ah - principal | 04 de junho de 2016

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Lajeado, fim de semana, 4 e 5 de junho de 2016. Ano 13 - Nº 1606 Avulso: R$ 3,50 Fechamento da edição: 19h Fim de semana no Vale: sol com poucas nuvens Mínima: 8°C - Máxima: 17°C TEMPO NO VALE Fundado em julho de 2002 SUINOFEST DE ENCANTADO HABITAÇÃO POPULAR Evento celebra raiz italiana Estrela sorteia 250 residências Conexão Página 8 Festa gastronômica diversifica atrações, mas mantém a relação com a imigração italiana. Suinofest começou nessa sexta e pretende su- perar 40 mil visitantes. Herton Metz é um dos morado- res contemplados com uma casa no Nova Morada. Direções clamam por ajuda para ter merenda escolar DOAÇÃO GARANTE MERENDA: em Marques de Souza, despensa da escola Henrique Geiss conta com alimentos produzidos por agricultores locais ESCASSEZ DE MERENDA C olégios estaduais dependem de doações da comu- nidade escolar para garantir o estoque de alimen- tos. Pais doam desde hortaliças, carne, arroz, ovos, feijão, até dinheiro. Além da falta de repasses do governo federal, a mudança no formato de compra dos produtos agravou a dificuldade em 18 municípios do Vale. Páginas 4 e 5 ANDERSON LOPES A crise econômica reduziu o número de empregos e provocou uma de- bandada de clientes dos planos privados de assistência médica. No ano passado, mais de 1,3 milhão de brasileiros abandonaram os convênios e passaram a depender do sistema público ou de atendimentos particu- lares. Na região, cerca de 2,2 mil pessoas deixaram de ser beneficiárias da Unimed. ASSISTÊNCIA PRIVADA Retração na economia prejudica planos de saúde Página 10 FÁBIO KUHN

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Page 1: AH - Principal | 04 de junho de 2016

Lajeado, fim de semana,4 e 5 de junho de 2016. Ano 13 - Nº 1606

Avulso: R$ 3,50

Fechamento da edição: 19h

Fim de semana no Vale: sol com poucas nuvens

Mínima: 8°C - Máxima: 17°C

TEMPONO VALE

Fundado em julho de 2002

SUINOFEST DE ENCANTADO

HABITAÇÃO POPULAR

Evento celebra raiz italiana

Estrela sorteia 250 residências

Conexão

Página 8

Festa gastronômica diversifica

atrações, mas mantém a relação

com a imigração italiana. Suinofest

começou nessa sexta e pretende su-

perar 40 mil visitantes.

Herton Metz é um dos morado-

res contemplados com uma casa

no Nova Morada.

Direções clamam por ajuda para ter merenda escolar

DOAÇÃO GARANTE MERENDA: em Marques de Souza, despensa da escola Henrique Geiss conta com alimentos produzidos por agricultores locais

ESCASSEZ DE MERENDA

Colégios estaduais dependem de doações da comu-

nidade escolar para garantir o estoque de alimen-

tos. Pais doam desde hortaliças, carne, arroz, ovos,

feijão, até dinheiro. Além da falta de repasses do governo

federal, a mudança no formato de compra dos produtos

agravou a dificuldade em 18 municípios do Vale.

Páginas 4 e 5

ANDERSON LOPES

A crise econômica reduziu o número de empregos e provocou uma de-

bandada de clientes dos planos privados de assistência médica. No ano

passado, mais de 1,3 milhão de brasileiros abandonaram os convênios

e passaram a depender do sistema público ou de atendimentos particu-

lares. Na região, cerca de 2,2 mil pessoas deixaram de ser beneficiárias

da Unimed.

ASSISTÊNCIA PRIVADA

Retração na economia prejudica planos de saúde

Página 10

FÁBIO KUHN

Page 2: AH - Principal | 04 de junho de 2016

2 A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

INDICADORES ECONÔMICOS

REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS

[email protected]

COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]

[email protected]@jornalahora.inf.br

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto

ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS

EXPEDIENTE

MOEDA COMPRA VENDA

Dólar Comercial 3,5235 3,5244

Dólar Turismo 3,4700 3,6800

Euro 4,0010 4,0018

Libra 5,1395 5,1414

Peso Argentino 0,2552 0,2553

Yen Jap. 0,0331 0,0331

ÍNDICE MÊSÍNDICE

MÊS (%)

ACUMU-LADO

ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 04/2016 0,57 3,56

IGP-DI (FGV) 04/2016 0,36 3,14

IGP-M (FGV) 04/2016 0,33 3,31

INPC (IBGE) 04/2016 0,64 3,58

INCC 04/2016 0,41 2,06

IPC-A (IBGE) 04/2016 0,61 3,25

BOLSAS DE VALORES

PONTOVARIAÇÃO

(%)FECHAMENTO

Ibovespa (BRA) 50620 1,47

cotação do dia anterior até 17h45min

Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10

S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42

Nasdaq (EUA) 4.771 0,39

DAX 30 (ALE) 10.208 0,03

Merval (EUA) 11.400 0,00

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 12009.8 cotação do dia 03/06/2016

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 50,04 em 03/06/2016

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)

MÊSÍNDICE

MÊS (%)ACUMULADO

ANO (%)

TJLP 7,5

Selic 14.25%(meta)

TR 05/16 0,1533 0,7303

CDI (Mensal) 04/16 1,0544 3,2513

Prime Rate 04/16 3.25 3,25 (Previsto)

Fed fund rate 04/16 0.50 0,25 (Previsto)

Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss

Diretor de Operações Fabricio de Almeida

Gilberto [email protected]

. Benjamin Constant, 1034/201

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Page 3: AH - Principal | 04 de junho de 2016

Opinião 3A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Concentração de pobrezaamplia desigualdade social

Adair [email protected]

Denominado de Novo Tempo, o projeto

habitacional no bairro Santo Antônio faz jus ao nome, mas não ao

mérito.”

Os projetos habitacio-nais populares no Brasil têm um viés, muitas vezes, popu-

lista e eleitoreiro. Nos ex-gover-nos de Paulo Maluf (PP), em São Paulo, por exemplo, os edifícios populares criaram bolsões de pobreza e criminalidade sem fronteiras. Milhares de famílias pobres aglomeradas no mesmo pátio, bairro, no mesmo conví-vio, muitas vezes sem a devida infraestrutura no entorno.

Em 1992, a nova diretriz urbanística do Es-tatuto da Cidade orientava para uma prática socialmente mais diversificada, justamente, para evitar bolsões de pobreza concentrados.

A dificuldade de acesso ou falta de con-vívio com culturas ou classes distintas da sociedade tende a forçar um padrão ainda menos privilegiado. Quando se tem acesso a ambientes com diversidade econômica, mo-delos e exemplos alternativos, nossa compre-ensão e cultura se expandem. Do contrário, quando “forçados” a conviver em ambiente mais restrito, nossas oportunidades de evo-lução diminuem. Não é a regra, necessaria-mente, mas o ambiente em que crescemos influi no nosso futuro.

Denominado de Novo Tempo, o projeto ha-bitacional no bairro Santo Antônio faz jus ao nome, mas não ao mérito.

Ainda que mais de 400 famílias terão mo-radia própria, o que é louvável, o projeto errou na sua concepção. Reunirá centenas de famílias com baixo poder aquisitivo em espaço apertado, sem a estrutura adequa-da em seu entorno.

Via de regra, o grau de escolaridade tam-

A polêmica envolvendo a Lei de Incen-

tivo à Cultura no Brasil é saudável, desde

que não adentre ao mérito exagerado do

que é ou não relevante. Fundamental é

considerar o aspecto social, econômico e

cultural da lei.

Há suspeitas de mau uso do recursos

em projetos no país. Brechas que abrem

margem para a malandragem devem

ser atacadas.

Aprimorar as ferramentas de contro-

le e fiscalização sobre a maquiagem ou

mesmo maximização dos resultados al-

cançados na hora da prestação de con-

tas é fundamental. A fiscalização mais

austera é benéfica e aumentará a credi-

bilidade da lei.

Na região, o jornal A Hora desen-

volveu dois projetos culturais, ambos

importantes para a democratização do

acesso à cultura. Movimentaram a eco-

nomia da cultura, geraram empregos

periódicos, oportunizaram artistas e a

formação de plateia. Em 2013, o Hora

dos Talentos integrou mais de 200 artis-

tas e, em 2015, o projeto dos corais trou-

xe à tona a necessidade de preservação

do canto coral no Vale do Taquari.

Outras entidades do Vale são proponen-

tes em ações culturais. Isso é positivo, pois

abre oportunidades aos artistas e público

locais, já que os grandes investimentos

ainda permanecem no eixo Rio, São Paulo

e Minas. No máximo, Porto Alegre se vale

dos incentivos fiscais de maior expressão.

Aqui no Vale estamos engatinhando.

Ainda assim, redobrar o cuidado e o

zelo pela transparência e correta apli-

cação dos recursos é vital para a manu-

tenção da lei.

bém é menor entre essa categoria social, o que denota, facilmente, compreender o grau de tensão e problemas que surgem nesse tipo de moradia concentrada.

Famílias que hoje vivem em bairros distin-tos e convivem com diferentes classes sociais possibilitam que seus filhos estudem com colegas de status econômico e cultural tam-bém distintos. Esse convívio plural em uma atmosfera social e economicamente diversa, que mistura classes e culturas, inevitavel-mente, cria terreno favorável para a evolução dos menos favorecidos.

Distribuir pequenos conjuntos habitacio-nais em diferentes regiões da cidade pode até

custar mais caro num primeiro momento. Mas, em médio prazo, se traduz em enormes ganhos so-ciais. Quem diz isso são especia-listas no assunto e que embasam a discussão sobre o tema.

Quando uma cidade concentra um grande número de famílias carentes em um bairro também carente, ela amplia a desigual-dade social. É exatamente o que reforça o projeto Novo Tempo.

A falta de visão do governo municipal de Lajeado ainda não é percep-tível aos olhos da maioria, nem mesmo dos futuros moradores. Entretanto, quando os conflitos eclodirão, a comunidade benefi-ciada e também a população em geral se darão conta de que faltou pensar melhor.

Infelizmente, será tarde e os reflexos da diminuição de ganho em qualidade de vida afetarão famílias humildes que ora comemoram a conquista.

Está feito. Fica a sugestão e, em bre-ve, a lição, de que o barato sai caro logo adiante. Aliás, se observados os números financeiros desse empreendimento, vere-mos que nem mesmo o fator da econo-mia fora atendido.

Eis o desafio: gestão pública precisa pen-sar, discutir e planejar demandas urgentes, mas com a visão no médio e longo prazos, atentando aos reflexos em todos os sentidos.

Não resta dúvida que o avanço social se amplia quando as comunidades populares ficam integradas aos moradores de bairros menos carentes. Isso evita a “marginaliza-ção” e abre oportunidades de emprego e, principalmente, de evolução cultural.

Fica a dica para os próximos projetos.

Lupa sobrea Rouanet

Page 4: AH - Principal | 04 de junho de 2016

4 A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Governos reduzem verbas e prejudicam escolas

CRISE NA EDUCAÇÃO

Vale do Taquari

A crise orçamentária enfrentada

pelos governos gera dificuldade

para cumprir com a obrigação

da merenda escolar. Direções

de escolas públicas clamam pela ajuda

da comunidade escolar para manter as

dispensas cheias. Em municípios como

Marques de Souza, Anta Gorda, Pro-gresso e Relvado, o cardápio depende

do complemento de doações feitas pela

comunidade escolar e produtores rurais.

Frutas e produtos cultivados nas pro-

priedades das famílias são encaminha-

dos conforme a demanda das escolas. Em

alguns casos, unidades de itens da cesta

básica, como arroz ou açúcar, são com-

pradas a mais e repassadas às cozinhas.

Na localidade de Tamanduá, Marques de

Souza, há pouco mais de um mês, pais or-

ganizaram um revezamento de doações.

O agricultor Alcir Grana, 44, integrou

o Conselho de Pais e Mestres da escola de

Ensino Fundamental Henrique Geiss por

cerca de quatro anos. Ele se disse surpreso

com o panorama apresentado pela dire-

ção da escola e relatado pelo filho. A situ-

ação tem se agravado desde o último ano,

diz, com a implantação de mudanças no

processo de compras dos alimentos.

Apesar de não haver registros de falta,

há relatos de limitação e dificuldades em

manter o cardápio, segundo ele. Grana

salienta o envolvimento comunitário na

rotina da escola e considera baixos os

valores repassados, em comparação com

anos anteriores. “Vinha verba que quase

sobrava para a merenda, mas com isto

que recebem não tem como preparar um

lanche. Teu filho vai na aula e tu nunca

vai virar as costas para a escola.”

Sem a ajuda da comunidade escolar, a

diretora Juracy da Silva projeta um pa-

norama mais difícil se comparado com o

Com pouco dinheiro para comprar itens da merenda escolar, direções são obrigadas a pedir

doações da comunidade. Famílias de agricultores repassam alimentos ou mandam dinheiro

para garantir os estoques nas cozinhas dos colégios.

atual. Sem receber recursos complemen-

tares da União desde maio, o colégio de-

pende de verba enviada pelo Estado, con-

siderada insuficiente. “Só com os recursos

que recebemos, R$ 0,30 por aluno, fica

complicado de manter. Eles vão ajudando

como podem.” A escola atende 55 alunos.

Menos dinheiroDesde a reunião sobre a dificuldade

para comprar merenda, a comunida-

de escolar antecipou as contribuições

antes feitas durante o ano. Apesar das

doações dos pais, o cardápio servido aos

alunos precisa ser adequado ao estoque

disponível.

No armário da escola, caixas de cereal

matinal se acumulam por falta de leite.

Nesta semana, doações garantiram o

abastecimento de feijão e açúcar. Para a

próxima, aguardam a chegada de ovos e

azeite. Para a diretora, essa limitação da

merenda é resultado da queda nos repas-

ses públicos.

Até o ano passado, considerando as

verbas encaminhadas pelo Estado e pela

União, a escola recebia em torno de R$

0,90 por aluno. Comparando o primeiro

semestre deste ano ao mesmo período de

2015, o envio do governo federal reduziu

de R$ 4 mil para pouco mais de R$ 1,3 mil.

Uma famíliae duas escolas

Da produção da família de Márcia Zan-

galli, 37, saem alimentos que ajudam a

compor os estoques das escolas dos filhos.

O menino, de 10 anos, estuda na Henrique

Geiss, em Marques de Souza, já a menina,

de 15, frequenta a Escola Estadual Bási-

ca São Francisco, em Progresso. A direção

dessa escola começou a solicitar ajuda

das famílias na semana passada.

Segundo ela, a família tem aproveitado

os pedidos indicados pelas escolas ou fi-

lhos para encaminhar hortaliças, carne,

além de massa, arroz e feijão. Antes da

solicitação de apoio, o cultivo era para

abastecer a demanda dos moradores, diz.

Ela costumava fornecer o excedente para

vizinhos e amigos.

Para Márcia, a prática é facilitada pela

rotina de produção agrícola das famí-

lias. Na avaliação dela, a situação tende

a demorar até ter uma melhora e isso

exige uma participação maior da comu-

Feijão doado por produtores auxilia no preparo da merenda em Tamanduá, Marques de Souza

ANDERSON LOPES

Page 5: AH - Principal | 04 de junho de 2016

5A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Reportagem: Marcelo Gouvêa

Em meio às dificuldades, o depósito de alimentos do Ins-tituto Estadual de Educação Pereira Coruja, em Taquari, foi alvo de dois furtos em menos de uma semana. O caso ocorreu no fim de maio e levou a um prejuízo supe-rior a R$ 1 mil.

Na primeira ação, entre o sábado, 14, e o domingo, 15, foram levados 20 quilos de queijo mussarela, 48 litros de leite, dez potes de margarina de 500 gramas, 50 pacotes de bolachas e dez quilos de peito de frango congelado. Durante a noite da quarta-feira, 18, os ban-didos levaram dois quilos de leite em pó, dez pacotes de macarrão, 14 quilos de peito de frango congelado e oito quilos de queijo mussarela.

FURTO DE MERENDA

nidade. “Achamos que não era tão grave

e, pelo o que se comenta, isso não deve

mudar logo.”

Dinheiro do CPM precisou ser antecipado

No caso das escolas de Ensino Funda-

mental Sagrado Coração de Jesus, de Anta

Gorda, e da José Plácido de Castro, de Rel-

vado, as direções promoveram um debate

com os pais logo no início do ano letivo. A

medida foi uma forma de antecipar pos-

síveis dificuldades nos meses seguintes.

Com a limitação de R$ 78 diários para

compra da merenda, os alimentos arre-

cadados na campanha da solidariedade

anual da Sagrado Coração de Jesus fo-

ram revertidos para a escola. Até esta

edição, eles costumavam encaminhar

os itens para o hospital ou famílias ca-

rentes do município. Na escola, estudam

260 crianças.

Para a diretora da José Plácido de Cas-

Silvana Ferronato

Diretora da escola José Plácido de Castro

As escolas sempre

dão um jeito. Com

esta colaboração da

comunidade temos

conseguido manter

a qualidade.

Diminuiu um pouco

a quantidade, mas

ninguém fica sem.”

tro, Silvana Ferronato, a participação dos

pais tem sido essencial para a manter a

rotina. De acordo com ela, diferentes mo-

bilizações têm ajudado na arrecadação

de alimentos. “As escolas sempre dão um

jeito. Com esta colaboração da comunida-

de temos conseguido manter a qualidade.

Diminuiu um pouco a quantidade, mas

ninguém fica sem.”

Segundo ela, além das doações das fa-

mílias, mobilizações desenvolvidas pelo

município têm colaborado com o abas-

tecimento da escola com 205 estudantes.

Durante as comemorações de aniversário

do município, um quilo de alimento foi

cobrado como ingresso em uma partida

de futebol. Toda a arrecadação foi reverti-

da para a escola.

Responsabilidade da UniãoO coordenador administrativo e fi-

nanceiro da 3ª Coordenadoria de Regio-

nal de Educação, José Ambreu Diedrich

Márcia Zangalli envia itens cultivados na propriedade para ajudar a merenda da escola Henrique Geiss, de Marques de Souza, e José Plácido de Castro

MARCELO GOUVÊAelogia a iniciativa das famílias para

ajudar as escolas. De acordo com ele,

as instituições com até cem alunos re-

cebem, além do repasse tradicional, de

R$ 0,30 por aluno, um valor extra de R$

0,60. O recurso adicional, segundo ele,

está empenhado e deve ser pago na pró-

xima semana. O prazo é o mesmo esti-

mado para o depósito do valor relativo

ao Ensino Politécnico.

Segundo Diedrich, nas 18 escolas da

coordenadoria onde a merenda era mu-

nicipalizada estão em processo de adap-

tação. Ele afirma que, apesar de a 3ª CRE

ter tomado todas as medidas cabíveis

sobre o caso, exite a dependência do te-

souro para a liberação dos recursos e a

definição dos valores repassados é feita

por decreto. “Os valores da merenda, me-

nos o politécnico, são de responsabilida-

de do governo federal.”

Page 6: AH - Principal | 04 de junho de 2016

Política6 A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

SOLUÇÃO

Teutônia

O evento que reuniu 70

mil pessoas para come-

morar o aniversário de

35 anos da cidade foi

alvo de críticas na câmara de vere-

adores. Durante a sessão de quin-

ta-feira, Marcos Quadros (PSDB)

questionou o objetivo da festa, o

preço dos ingressos e o destino do

lucro. Também exigiu a prestação

de contas o mais rápido possível.

Em março, quando o Executivo

encaminhou projeto para firmar

convênio com a Câmara de In-

dústria, Comércio e Serviços (CIC),

para organizar o evento, o verea-

dor propôs emenda que destina-

ria R$ 20 mil oriundos da bilhete-

ria para o Hospital Ouro Branco

(HOB). A medida foi rejeitada. O

documento original que autori-

zava a administração municipal

a reverter R$ 172 mil e dispor dos

espaços públicos no Centro Admi-

nistrativo para a CIC teve aprova-

ção de dez vereadores. Quadros se

absteve da votação.

Apesar de afirmar que o even-

to tenha sido bem organizado, o

tucano acredita haver falhas no

objetivo principal. “Uma festa

Marcos Quadros considera que a comemoração de aniversário afasta público carente

Vereador critica gastos na Festa de Maio

particular não deve ocorrer nas

instalações do município. E tem

dinheiro público envolvido. No

momento que isso acontece, se

torna uma festa pública.”

Quadros ainda sugeriu que a

organização fosse delegada para

outra instituição. Segundo ele, a

incerteza para onde o lucro será

aplicado é a principal inquietação

da comunidade. Para ele, a presta-

ção de contas deve ser apresenta-

da logo, devido à insatisfação da

comunidade. “Torço para que com

isso saneie todas as dúvidas.”

A presidente da câmara, Mareli

Lerner Vogel (PP), rebateu as críti-

cas, destacando empresas e ações

que foram importantes para

eventos como o encontro da União

dos Vereadores Brasileiros (UVB)

que investiu R$ 5 mil na compra

de brindes. “A festa é mais da co-

munidade e do setor industrial,

comercial e agropecuário do que

da administração municipal. E é

muito bem organizada pela CIC.”

“Tudo tem seu preço”Raul Wolf, 45, publicou em sua

conta no Facebook a insatisfação

pelo valor do ingresso de R$ 40

cobrado na quinta-feira, após às

15 horas. A crítica atraiu mais de

300 internautas, além de comen-

tários. Para ele, na quarta-feira, a

entrada gratuita e, na sexta-feira,

o ingresso único a R$ 10 não fo-

ram suficientes, pois muitas pes-

soas trabalharam. “No sábado,

quando todos poderiam ir, depois

das 16h, cobraram R$ 40. Quem

trabalha em comércio, que fecha

às 18h, tinha que pagar a mais. Vi

famílias de Venâncio Aires, Co-

linas e Arroio do Meio indo em-

bora porque não sabiam”, relata.

A polêmica se tornou ainda

maior quando um funcionário da

CIC e integrante da comissão or-

ganizadora passou a responder os

comentários. O debate ficou am-

plo e gerou indignação.

Para Wolf, as críticas e suges-

tões deveriam ser acatadas e le-

vadas para a mesa de discussão

da organização e não ironizadas.

“Quando envolve dinheiro públi-

co, tenho o direito de criticar. A

crítica não é pessoal”, diz.

Para o vereador André Böhmer

(PT), o preço dos ingressos estava

justo e condizente com a realida-

de. “Tudo tem seu preço. Teve dias

com entrada gratuita, com entra-

da a R$ 10, e os grandes shows ti-

nham que custar mais”.

A CIC pondera, lembrando que

a venda dos ingressos iniciou com

antecedência e com valores mais

baixos. Os primeiros lotes foram

vendidos a R$ 25 cada.

SAIBA MAIS

Para a realização do evento bianual, a administra-ção municipal firma convê-nio com a CIC que tem os direitos sobre o título Festa de Maio. Além de investir R$ 172 mil para gastos com infraestrutura e logística, o município sede o Pavilhão Multiuso e as áreas ao redor

do Centro Administrativo. A contrapartida da CIC é

a organização, contratação dos shows e divulgação do aniversário da cidade. O contrato define que a presta-ção de contas deve ser apre-sentada até 31 de julho com direito à prorrogação de 30 dias mediante justificativa.

Críticas do vereador tucano sugerem mudanças no formato do Evento

MACIEL DELFINO

Estado

A Secretaria de Educação esgota-

rá todas as negociações com os in-

vasores de escolas públicas até esta

segunda-feira, 6. Caso nada fique

acordado e os estudantes não dei-

xem os colégios, o Estado e os pais

poderão entrar com ação judicial. O

secretário Luís Alcoba afirmou em

reunião nessa quinta-feira de ma-

nhã, 2, na Assembleia Legislativa,

que todas as medidas serão toma-

das para normalizar as rotinas das

instituições. O encontro foi resul-

tado da articulação dos deputados

Marcel van Hattem (PP) e Tiago Si-

mon (PMDB) com pais, professores e

alunos contrários às invasões.

Segundo Alcoba, nessa quarta-

-feira o Estado recebeu reivindi-

cações de mais de cem escolas:

“Qualquer tipo de movimento tem

uma razão: chamar a atenção da

sociedade. Mas, neste caso, temos

que garantir os direitos de todos.

Estávamos analisando a melhor

forma de intervir. Não descarta-

mos uma ação judicial para ga-

rantir o direito à educação. Até

esta sexta-feira iremos analisar to-

das as pautas das escolas. Não po-

demos passar de semana que vem

sem uma providência efetiva.”

Segundo o secretário, as solici-

tações são as mais diversas, mas

o principal é a reforma das estru-

turas físicas. “Temos condições

de fazer uma lista de reformas

e montar uma agenda para que

cada uma seja resolvida. Outra

medida que será tomada é a en-

trega de recursos diretamente aos

diretores. Serão entregues R$ 150

mil para que possam resolver o

que for de mais urgente a curto

prazo. Já o problema de defasagem

de professores nas instituições já

estamos resolvendo. No ano passa-

do, tivemos o afastamento de 6,3

mil professores pelos mais diversos

motivos. Entretanto, temos verbas

e estamos repondo todos os car-

gos”, garantiu Alcoba.

Conforme a conselheira da OAB/

RS, Maria Cristina Meneghini, pre-

sente na reunião, os membros vi-

sitaram as escolas para falar com

os estudantes: “Estes colégios es-

tão invadidos, este é o termo legal

para esta situação, não há dúvi-

das. O que podemos fazer como ór-

gão é acompanhar o cumprimento

de toda esta lista de reformas e ga-

rantir que sejam cumpridas.”

Segundo o advogado que tem

acompanhado as conversas en-

tre pais e autoridades, Ricardo

Gomes, o que está acontecendo

é uma tomada ideológica: “Não

temos nada a perder em mostrar

para a população que realmente

é um movimento partidário que

se apropriou da causa para usá-la

como um escudo.”

Estado ameaça entrar na Justiça para terminar com ocupações

Na segunda-feira deve ocorrer uma reunião na Casa Civil com os depu-tados Marcel van Hattem e Tiago Simon, o secretá-rio da Casa Civil, Márcio Biolchi, e a Secretaria de Educação. O Estado se comprometeu com diversas pautas, inclusive com au-tonomia financeira para as escolas. Se até o dia 6 não houver a desocupação, o Estado poderá entrar com pedido de reintegração de posse ou os pais podem pedir, em liminar, o direito de entrar nas escolas.

até agora não ouviu quem é contra

esses atos, ou seja, a grande maio-

ria dos estudantes. Acreditamos

que agora possamos estar próxi-

mos de uma solução.”

Professores e alunosPara Ana Maria Oliveira, profes-

sora da Escola Técnica Estadual

Senador Ernesto Dornelles – inva-

dida por cerca de dez alunos – as

instituições estão minadas e quem

é contrário ao movimento não tem

apoio: “Estamos realmente em uma

guerra política e, com todo o patru-

lhamento ideológico que existe, pre-

cisamos mostrar à sociedade o que

o Estado já fez pelas instituições.

De todos os professores do colégio,

apenas três apoiam as invasões. De

todos meus alunos, nenhum parti-

cipa ou concorda com isso. Então,

porque não estamos tendo aulas?”

O presidente do Grêmio Estu-

dantil do Ernesto Dornelles, Daniel

Ajala, afirma que a quase totalida-

de dos 750 alunos da escola quer

voltar a estudar. Por isso, ele segue

acompanhando todas as reuniões

para que o ensino deste ano letivo

não seja prejudicado: “A imprensa

Page 7: AH - Principal | 04 de junho de 2016

Política 7A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Vale do Taquari

A nova diretoria da Fe-

derasul vai buscar no

interior do estado os

líderes do setor empre-

sarial. A proposta foi apresenta-

da nessa sexta-feira, durante a

reunião da Associação Comercial

e Industrial do Vale do Taquari

(ACI). A estratégia do Movimento

Empresarial é realizar encontros

com as entidades das macroregi-

ões do estado.

Na avaliação dos líderes locais,

a eleição de Simone Leite para a

presidência da Federasul abriu

um espaço maior para os repre-

sentantes do interior. De acordo

com a vice-presidente da Assco-

ciação Comercial e Industrial de

Encantado (ACI-E), Renata Galiot-

to, a medida será fundamental

para que não se perca mais ta-

lentos. “Tem muitas pessoas que-

rendo participar, com vontade de

Federasul cria projeto para fortalecer participação de empresários pelo estado

Vale quer ser pioneiro na formação de líderes

mudança. Nosso desafio é buscar

essas pessoas para mudar o país.”

Os empresários destacaram a

necessidade de retomar o espa-

ço que estva ocupado por outros

setores. “Os sincatos vinham

brigando muito por seus ideiais

e isso se disseminou. Acredita-

mos que as entidades poderem

retomar o nosso espaço”, afirma

Renata.

De acordo com o vice-presiden-

te regional da Federasul, Verno

Arent, o Vale tem todas as con-

dições de ser o primeiro a aderir

a este projeto. “A ideia é sermos

os protagonistas e trazermos

para a região o primeiro encon-

tro das macroregiões.” Com isso,

Arent acredita que será possível

diagnosticar as reivindicações

comuns dos empresários da re-

gião. “Nós somos parte dos pro-

blemas que hoje temos na na-

ção, mas também temos que ser

parte da solução.”

Malha rodoviáriadeve ser a prioridade

A próxima bandeira a ser ado-

data pela Acic são os problemas

nas rodovias da região. A malha

rodoviária do Vale, tem sofrido

com a falta de investimento e de

recursos, tanto do Governo Esta-

dual quanto Federal.

Entre as reivindicações estão

da duplicação da ERS-130, entre

Arroio do Meio e Venãncio Aires.

Outro gargalo é o estacamento

das obras na BR-386.

Encontro entre empresários da CIC regional e da Federasul ocorreu nessa sexta-feira, durante a Suinofest de Encantado

EDUARDO AMARAL

Page 8: AH - Principal | 04 de junho de 2016

Cidades

A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 20168

LAJEADO – O Palácio Farroupilha,

em Porto Alegre, sedia, a partir das

14h de terça-feira, a homenagem

da Assembleia Legislativa à Socie-

dade Lajeadense de Atendimento

à Criança e Adolescente (Slan). A

proposta foi feita pelo deputado

Enio Bacci.

Assembleia homenageia a Slan

Estrela

Nas três décadas que tra-

balha como pedreiro,

Herton Metz, 52, aju-

dou a construir mais

de cem casas, mas não tinha uma

para ele. Agora, ganhou uma no

conjunto habitacional Nova Mo-

rada I e II, de Novo Paraíso. “De-

pois de construir tantas casas,

agora construíram uma para

mim”, festeja.

Mertz é um dos 250 beneficiados

do Programa Minha Casa, Minha

Vida. O sorteio para escolha das

unidades do Nova Morada I e 11

ocorreu nessa sexta-feira. Evento

foi realizado pelo administração

municipal com o apoio da Caixa

Econômica Federal e Conselho Mu-

nicipal de Habitação.

Quem também realiza o sonho

da casa própria é a diarista Jocé-

lia da Silva, 44. “Sempre quis ter

uma casa, mas não tinha condi-

ções para comprar”, frisa. Com a

nova moradia, estima poupar R$

350 no aluguel e pretende investir

o dinheiro na poupança. “Posso

guardar um dinheiro para o fu-

turo.”

Entre os 250 beneficiados, seis

são portadores de deficiência e

oito são idosos. Durante o sorteio,

eles tiveram preferência na esco-

lha das unidades. O processo obe-

dece a critérios nacionais e muni-

cipais do Programa Minha Casa,

Minha Vida, regido por portaria

Sorteio de 250 residências do conjunto Nova Morada ocorreu nessa sexta-feira

Famílias realizam o sonho da casa própria

Depois de ajudar a construir mais de cem casas, o pedreiro Herton Metz foi um dos contemplados pelo programa

FOTOS FÁBIO KUHN

do Ministério das Cidades.

As prestações das famílias deve-

rão ficar entre R$ 25 e R$ 80 men-

sais, não ultrapassando 10% da

renda familiar. O pagamento será

feito durante dez anos.

Herton Metz

Pedreiro

A assinatura do con-trato de implantação dos conjuntos habitacionais ocorreu em dezembro de 2013. Este é considerado o “grande marco” da administração municipal estrelense. O investimen-to no projeto é de R$ 21 milhões, com recursos próprios do município e do governo federal.

Para a finalizar o Nova Morada, faltam a ins-talação das calçadas, pintura e construção de uma estação de esgoto. Previsão do engenheiro Fernando Machado, 30, é que as obras terminem em agosto.

Após, o engenheiro prevê mais dois meses para serem finalizadas as “questões burocrá-ticas”. Até outubro, as famílias devem ocupar as residências. No futuro, Machado prevê a cons-trução de escolas infantis e centros de lazer.

INVESTIMENTO DER$ 21 MILHÕES

Depois de

construir tantas

casas, agora

construíram uma

para mim.”

Sorteio das 250 unidades do Nova Morada ocorreu nessa sexta-feira

Page 9: AH - Principal | 04 de junho de 2016

9A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Page 10: AH - Principal | 04 de junho de 2016

Cidades10 A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Vale do Taquari

O aumento do desempre-go e as dificuldades na economia nacional pro-vocam uma debanda-

da de clientes dos planos de saúde privados. No último ano, mais de 1,3 milhão de pessoas cancelaram as assistências médicas privadas e passaram a depender do siste-ma público ou de atendimentos particulares.

O momento de queda trouxe reflexos para a região. Em 2015, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP) fechou o ano com 234.675 beneficiários, cerca de 2,2 mil a menos na comparação com 2014. Em todo o RS, os planos pri-vados perderam mais de 36 mil clientes no último ano.

Conforme a Unimed-VTRP, as principais quedas ocorreram nas categorias empresariais, sindicais e de saúde ocupacional. Para a cooperativa, os resultados repre-

No ano passado, Unimed VTRP perdeu 2,2 mil clientes na comparação com 2014

Crise reduz adesão aos planos de saúde

sentam a queda na atividade eco-nômica e a diminuição dos postos de empregos.

No caso dos planos dos sindica-tos, a Unimed alega não comercia-lizar mais o produto, justificando a redução gradual no segmento. De acordo com a cooperativa, a queda nas outras duas categorias só não provocou maiores impac-tos devido ao aumento no número de beneficiários nos planos fami-liares e SOS Unimed.

Em meados do ano passado, a trabalhadora de uma padaria de Lajeado, Janice Kern, 38, can-celou os dois planos de saúde da qual era cliente e passou a depen-der exclusivamente do SUS. Além dela, outras cinco pessoas da fa-mília também abandonaram a assistência médica privada.

“Avaliamos que pagávamos muito por algo que não usáva-mos”, alega. Para ela, a diferença do atendimento por meio do pla-no e o do SUS é muito pequena e

não justifica a despesa. “Não tenho do que me queixar

do sistema público. Às vezes é melhor do que o plano”, relata. Conforme Janice, a qualidade do

SUS no município melhorou após a instalação da UPA.

SUS e convêniosNessa sexta-feira à tarde, 3, a

vendedora Liane Schmidt, 49, le-vou a filha Luane, 16, para aten-dimento na UPA. Beneficiária de plano de saúde sindical faz mais de 20 anos, Liane não abre mão do sistema público.

“Antes de acionar o plano, sem-pre procuramos os postos de saú-de”, afirma. Segundo ela, o moti-vo seria a gratuidade de remédios e exames por meio do SUS, que no convênio são pagos em separado. “Para mim vale a pena, porque o valor é baixo para as quatro pes-soas da minha família”, ressalta. Conforme Liane, uma das vanta-gens dos planos é a maior dispo-nibilidade de médicos e uma va-riedade maior de especialidades disponíveis.

A educadora física Ana Júlia Du-arte, 32, também opta por man-ter um plano de saúde e utilizar o sistema público. “Tenho convênio faz cinco anos, mas não abro mão do SUS, principalmente em casos de urgência e emergência.”

Segundo ela, o motivo seria a ausência de médicos privados ou conveniados disponíveis aos fins de semana e à noite. “São nesses períodos que costuma-mos ficar doentes e necessita-mos do serviço.”

Porém, Ana Júlia ressalta que, para alguns atendimentos, o convênio representa maior se-

gurança na comparação como o sistema público. Durante uma gravidez, pesquisou a diferença entre os dois serviços e achou mais vantajoso o atendimento por meio do plano.

Relata que o SUS oferece três ecografias, mas elas precisam ser realizadas fora da cidade. “Mesmo com o transporte da prefeitura, optei pelo médico conveniado. Além da comodi-dade, o plano inclui exames em todas as consultas.”

Aumento acima da inflação

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em até 13,57% o índice de reajuste a ser aplicado nos convênios. O aumen-to será referente ao período entre maio de 2016 e abril de 2017. O percentual é válido para planos contratados a partir de janeiro de 1999 e atinge cerca de 8,3 milhões de beneficiários o país.

O índice de reajuste pode ser aplicado somente a partir da data de aniversário de cada contrato. Se o mês de aniversário do contra-to é maio ou junho, será permiti-da cobrança retroativa. Deverão constar claramente no boleto de pagamento o índice de reajuste autorizado pela ANS, o número do ofício de autorização da agência, nome, código e número de regis-tro do plano, bem como o mês pre-visto para aplicação do próximo reajuste anual.

Liane, 49, levou a filha Luane, 16, para consultar na UPA. Mesmo tendo convênio, utiliza o sistema público como primeira opção

THIAGO MAURIQUE

Page 11: AH - Principal | 04 de junho de 2016

CidadesA HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016 11

Bom Retiro do Sul

A administração mu-

nicipal renovou dois

convênios totalizando

R$ 686,4 mil divididos

em oito parcelas com o Hospital

de Caridade Sant'Ana. O recurso

será investido na manutenção

do ambulatório e o atendimen-

to de urgência e emergência 24

horas.

Os projetos que definiram o

convênio foram votados e apro-

vados por unanimidade na câ-

mara de vereadores no dia 30 de

maio.

A administração aplicou R$ 168

mil no ambulatório, para ser in-

vestido na compra de insumos,

manutenção da infraestrutura e

cobrir os gastos dos mais de 1.500

procedimentos. Além disso, foram

destinados R$ 518,4 mil para o

plantão médico. O montante cus-

teia o quadro clínico.

Repasse total no ano ultrapassa R$ 686 mil. Pagamento será parcelado em 8 vezes

Município renova convênios com hospital

As consultas ocorrem com base

no protocolo de urgência e emer-

gência. Cada paciente é avaliado

por enfermeiros e depois recebe

classificação. O investimento da ad-

ministração prioriza os casos mais

graves ou com risco de morte.

A parceria iniciou em 2009 e

garante o atendimento 24 horas.

Conforme a diretora Simone Die-

drich, o serviço prestado é impor-

tante para a comunidade. “Não

tem como o município ficar sem

esse convênio. Apesar de não ter-

mos tantas especialidades, mui-

tas vidas foram salvas devido ao

primeiro atendimento feito no

pronto socorro.”

SAIBA MAIS

Em abril o hospital promoveu a venda de cachorro-quente para ar-recadar fundos. A unidade foi vendida a R$ 10 e todo lucro ficou na instituição. No total, foram comercia-lizados 1.600, gerando R$ 12 mil de lucro. Segundo a direção, a iniciativa tem o objetivo de arrecadar fundos para pagar alguns débitos menores ou com-plementar orçamento.

Além dessa promoção, o HCSA criou o Programa Amigos do Hospital, no qual os moradores con-tribuem com R$ 10, R$ 15 ou R$ 20 deduzidos direto da conta de energia elétrica. Em troca, recebem um cartão que garante descontos em rede de far-mácias e consultas. Hoje o programa conta com 700 associados. Por mês, são atendidos 1.299 pacientes.

Comunidade fez cachorro-quente para angariar recursos e ajudar a casa de saúde

ARQUIVO A HORA

Falta de incentivo barra investimento

Desde que o governo Sartori

assumiu, o Incentivo Hospita-

lar (Ihosp), referente a R$ 22 mil

mensais, foi cortado. O repasse

foi anunciado em outras gestões

com objetivo de complementar a

tabela do SUS, considerada defa-

sada. No entanto, o atual gover-

no deixou de financiar as insti-

tuições para agregar o valor ao

orçamento do Estado. Em 17 me-

ses, o hospital deixou de receber

R$ 374 mil.

Page 12: AH - Principal | 04 de junho de 2016

Cidades12 A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Vale do Taquari

O Sebrae quer transfor-

mar o Vale do Taquari

em um destino turís-

tico e para isso elabo-

rou um projeto que integra 67

empresas regionais. A proposta

foi apresentada para cerca de 20

prefeitos presentes na reunião

da Amvat realizada durante a

abertura da Suinofest, em En-

cantado.

As ações estão divididas em

quatro grandes grupos dividi-

dos por atividade e região. Estão

contemplados a realização de

eventos, como a própria Sui-

nofest, e roteiros turísticos. O

trabalho do Sebrae é qualificar

os empresários das cidades con-

templadas para que o turismo

seja ampliado para a região. As

atividades serão realizadas ao

longo de quatro anos, e o orça-

mento para 2016 é de R$ 216 mil.

Na avaliação do gestor de

Produtos, Comércio e Serviços

do Sebrae, Diego Zenkner, a re-

gião não está explorando seu

potencial turístico. “Existe um

movimento de roteiros, mas te-

mos que qualificar as empresas

para oferecer um serviço melhor

e podermos tornar o Vale como

destino turístico.”

Proposta foi apresentada em reunião da Amvat

Projeto do Sebrae foca turismo regional

Nas próximas semanas, inicia

uma nova etapa de qualificação

dos empresários que trabalham

com o setor.

Os valores necessários para

tornar o projeto realidade, ain-

da são, quase na totalidade,

exclusivos do próprio Sebrae e

de investimentos da iniciativa

privada. Porém, ao apresntar

as propostas, os representantes

da entidade deixaram claro a

necessidade de apoio do poder

público. Segundo eles, essa par-

ceria será fundamental nos pró-

ximos passos.

Deputado destaca neces-sidade de investimento nas pequenas empresas

Durante o encontro, o deputa-

do Tiago Simon (PMDB) ressaltou

a importância da pequena em-

presa para a economia do esta-

do e dos municípios. “Aqui no RS

66%b do emprego é gerado pelas

micro e pequenas empresas”,

ressaltou. Ao ser questionado

sobre as isenções às grandes

empresas, Simon garantiu que

os donos de pequenos negócios

ainda pagam menos impostos.

“Temos o Simples e, dependendo

do tamanho do negócio, o em-

presário sequer paga imposto.”

Eventos – Envolve

20 empresas de

Lajeado, Arroio do

Meio e demais ci-

dades próximas

G 3 – Participação

de empresas de

Sério, Progresso e

Boqueirão do Leão

Caminhos da

Forqueta – Roteiro

já explorado em Ar-

roio do Meio

Túneis Viadutos

– Desenvovido em

Vespasiano Corrêa,

Muçum, Encantado

e Nova Bréscia

Projetos já

existentes na região

EDUARDO AMARAL

Proposta apresentada aos prefeitos do Vale durante a Suinofest inclui participação de 67 empresas do setor na região

Page 13: AH - Principal | 04 de junho de 2016

Cidades 13A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Teutônia

O Corpo de Bombeiros Vo-

luntários (CBV) promo-

ve o 2º Seminário Téc-

nico de Teutônia, com o

tema “Acidente de trânsito, como

evitar? Qual a causa?” O encon-

tro ocorre no dia 25, no auditório

principal da Câmara de Indústria,

Comércio e Serviços (CIC). O in-

gresso custa R$ 15 e está à venda

na sede da corporação.

Para abordar o assunto, profis-

sionais de Eldorado do Sul, São Sebastião do Caí, Igrejinha e Picada Café foram convidados. O

objetivo do evento é engajar pro-

fissionais da saúde e técnicos em

Segurança do Trabalho no atendi-

mento e prevenção de acidentes

por meio de palestras.

A corporação quer criar a ideia

da direção defensiva na comuni-

dade. Para isso, busca expandir o

conhecimento das lideranças. Se-

gundo o presidente do CBV Marky-

Voluntários intensificam projeto de palestras para mudar conduta e reduzir acidentes

Seminário discute soluções para o trânsito

son Marques, todos os assuntos

serão abordados, desde a falta de

planejamento de trânsito até os

procedimentos para atendimen-

to em caso de urgência em uma

colisão.

Em 153 dias, aconteceram 182

acidentes dentro do perímetro

urbano, atendido pela Brigada

Militar. A maioria é atribuída ao

erro humano. Para reverter essa

estatística, o foco será no ensino.

“Os bombeiros chegam depois que

o fato aconteceu, então nos resta

fazer o atendimento, mas, quan-

do levamos o assunto às escolas,

levamos a prevenção mais rápido,

antes que algo ocorra.”

Por meio do Projeto Salvar implantado em escolas, os voluntários atendem 194 crianças da região. A meta do grupo é chegar a 500 estu-dantes até o fim do ano. Para isso, os mesmos profissionais que socorrem vítimas realizam manutenção e limpeza dos veículos.

O trabalho diferenciado está nas escolas de Educa-ção Infantil Azaléia do bairro Teutônia, e Cirandinha, em Canabarro. A educação no trânsito inicia desde os 4 anos de forma lúdica e linguagem que os alunos possam com-preender. Segundo Marques, eles devem ter em si a respon-sabilidade de saber que den-tro do carro o lugar de criança é na cadeirinha. “Ensinamos desde cedo que os pais devem usar cinto de segurança, que não podem andar de moto

sem capacete e eles já estão cobrando em casa.”

O CBV também elabora projeto em parceria com a administração municipal para promover palestras com a terceira idade e moradores do interior. Embora não sejam os principais envolvidos nos acidentes, têm vícios de con-duta executados dentro das propriedades.

Para Marques, pelo fato de não haver fluxo intenso e fiscalização, os agricultores dirigem sem cinto de seguran-ça, sem capacete e descalços. A falta de especialização ou orientações sobre direção em máquinas agrícolas é outra preocupação da corpora-ção. “A dificuldade é que têm costumes domésticos do interior que são trazidos para a cidade. Temos que mudar essa mentalidade.”

EDUCAÇÃO PARA TODAS AS IDADES

Área urbana de Teutônia tem um dos maiores índices de acidentabilidade do Vale

MACIEL DELFINO

Page 14: AH - Principal | 04 de junho de 2016

PolíciaIncêndio destrói chalé no Camping do Pretto

ENCANTADO – O Corpo de Bombeiros comba-

teu um incêndio em um chalé de madeira no

Camping do Pretto. O sinistro aconteceu por

volta da 0h25min, nas margens da ERS-332,

em Linha Jacaré. Quando chegaram ao local, o

fogo tinha consumido a maior parte da estru-

tura e do mobiliário da moradia. Cerca de três

mil litro de água foram usados para conter as

chamas e impedir que o fogo atingisse outros

chalés. Não havia ninguém no local.

A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 201614

Lajeado

A Polícia Civil descobriu

uma casa que servia

de base para quadri-

lha nessa sexta-feira

à tarde, 3. Localizado na rua

Eleolino Domingos Zagonel, no

bairro Jardim do Cedro, o local

abrigava armas, toucas ninjas,

além de um carro de luxo e pro-

dutos roubados.

De acordo com o delegado Ju-

liano Stobbe, a residência foi

encontrada após a denúncia

de movimentação suspeita. Ao

chegar ao endereço, os policiais

avistaram um homem que fu-

giu do local ao perceber a apro-

ximação dos agentes.

Na casa, foram apreendidos

dois revólveres calibres 38 e 32,

uma pistola .380, uma espingar-

da calibre 20 munições, jaquetas

de couro, toucas ninja, coletes

balísticos e um rádio transmis-

sor ligado na frequência da Bri-

gada Militar.

Na garagem da residência,

estava um automóvel Audi Q3

roubado em Garibaldi. O veí-

culo, de cor original branca, foi

pintado com spray pelos crimi-

nosos e estaria sendo usado em

assaltos na região.

Ainda foram apreendidas qua-

tro sacolas com joias e semijoias,

provavelmente roubadas em

Guaporé, dois televisores, duas

caixas amplificadas, uma saco-

la com bebidas alcoólicas, um

playstation 3 e uma guitarra.

A polícia segue com as investi-

gações para prender a quadrilha

e entrará em contato com dele-

gacias de municípios próximos

para localizar as vítimas dos

roubos. O homem que estava em

frente à casa foi identificado e é

conhecido no meio policial.

Casa no Jardim do Cedro abrigava armas, um carro e outros produtos roubados

Polícia localiza esconderijo de quadrilha

Agentes também encontraram coletes balísticos e um rádio transmissor ligado na frequência da Brigada Militar

THIAGO MAURIQUE

Vale do Taquari

Agentes do setor de investigação

da DP de Lajeado apreenderam

cerca de dez quilos de maconha e

350 gramas de cocaína durante o

cumprimento de mandado de bus-

ca e apreensão nessa sexta-feira de

manhã, 3.

A droga estava acondicionada

em uma residência na rua Rai-

mundo Schmitt, bairro Carneiros.

Ao todo, 14 tijolos de maconha,

três trouxas de cocaína e uma ba-

lança de precisão foram encontra-

dos no local. A droga está avaliada

em cerca de R$ 30 mil, de acordo

com a polícia. Nenhuma pessoa foi

encontrada na casa.

Um homem foi preso por tráfico

de drogas durante ação em Fazen-

da Vilanova. Após realização de

PC encontra maconha e cocaína em dois municípios

vistoria ambiental em uma empresa

no centro, policiais suspeitaram da

atitude do homem e realizaram a

abordagem.

No local foram apreendidas 127

gramas de maconha, 36 porções de

cocaína e duas munições calibre 38.

O suspeito foi autuado em flagrante.

Mais de 10 quilos de drogas estavam

em uma casa no bairro Carneiros

THIAGO MAURIQUE

Vale do Taquari

Um automóvel Fiesta com pla-

cas clonadas foi recuperado pela

Polícia Rodoviária Federal nessa

sexta-feira de manhã, 3, em Ta-

baí. O carro foi parado em fisca-

lização no km 385 da BR-386.

Durante averiguação, os poli-

ciais constataram que as placas

do automóvel se referiam a um

veículo roubado há cerca de três

meses em Porto Alegre. Mora-

dor de Triunfo, o condutor alega

que recebeu o Fiesta como paga-

mento de uma dívida.

O homem foi encaminhado

para Delegacia de Polícia de La-

jeado, onde pagou fiança. Ele

responderá em liberdade pelo

crime de receptação.

PRF recupera veículo roubado

Placas do Fiesta foram copiadas de um veículo roubado em Porto Alegre

PRF/DIVULGAÇÃO

Page 15: AH - Principal | 04 de junho de 2016

Série Ouro

ASTF disputa o primeiro clássicoPartida contra a Assaf ocorre em Santa Cruz do Sul na segunda-feira, às 20h

A HORA · FIM DE SEMANA,

4 E 5 DE JUNHO DE 2016

PATROCÍNIO:

A Associação Teutônia

Futsal (ASTF) busca

nesta segunda-feira

a primeira vitória no

Estadual Série Ouro de Futsal. A

partida diante da lanterna Assaf

ocorre às 20h, no Ginásio Polies-

portivo, em Santa Cruz do Sul.

Depois de sofrer duas goleadas,

para AGF e ADS, o time de Teutô-

nia quer o êxito para espantar

a crise e entrar na zona de clas-

sificação à segunda fase. Para o

confronto, o treinador Christian

Carniel tem o desfalque do fixo

Karoki, expulso no último jogo. Ni-

colas segue no time titular. O pro-

vável grupo que inicia a partida

é: Lucas Bastian, Nicolas, Dionízio,

Lelê e Biel.

Apesar de ter levado 11 gols em

dois jogos, Carniel acredita que os

erros cometidos nos últimos jogos

não voltarão a acontecer. Ele sa-

lienta que a situação delicada em

que a equipe se encontra não pode

ser levada para a partida, em vir-

tude de a Assaf ser um adversário

direto na briga por uma vaga à

próxima fase. “Não podemos es-

quecer tudo que foi feito e mudar

muita coisa, temos que aprimo-

Sábado20h – Juventude x Cachoeira Futsal

20h – Assoeva x Atlântico20h – ADS x AGFSegunda-feira

20h – Assaf x ASTF20h15min – Assoeva x Atlântico

Quarta-feira20h – Alaf x BGF

rar, acreditar pois o campeonato

está apenas começando.”

O adversário também vem de

duas goleadas. Perdeu na estreia

por 5 a 0 para a ADS, em Sanan-

duva, e nessa quinta-feira, jogan-

do em Santa Cruz do Sul, perdeu

por 6 a 0. O destaque do time do

Vale do Rio Pardo é o goleiro Bazí-

lio, ex-atleta da Assoeva.

JOGOS

CLASSIFICAÇÃO

Chave AACBF – 7 pontosJuventude – 7 pontosAES – 6 pontosBGF – 3 pontosAlaf – 3 pontosAsif – 3 pontosCachoeira Futsal – Sem pontuar

Chave BAtlântico – 9 pontosAssoeva – 6 pontosADS/ATF – 6 pontosAGF – 6 pontosAmérica – Sem pontuarASTF – Sem pontuarAssaf – Sem pontuar

Nos últimos clássicos disputados entre as equipes, a ASTF levou a melhor

EZEQUIEL NEITZKE

Page 16: AH - Principal | 04 de junho de 2016

16 A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Hora de conhecermais dois campeõesSe o tempo permitir, duas competições municipais definem os vence-

dores neste fim de semana – amador de Progresso e Taça da Amizade.

Encantado e Marques de Souza iniciam a disputa da final

Cruzeiro e Flamengodisputam a 26ª taça

A decisão do Campeonato Municipal de Progresso ocorre neste sábado, às 15h30min, em Xaxim. Antes, Cruzeiro e Inter-nacional de Campo Branco dis-putam uma vaga à final pela categoria veterano.

No primeiro jogo, no sábado passado, o Flamengo A venceu por 3 a 1. Agora está a um empa-te de conquistar a quinta taça. Como não existe a vantagem do saldo de gols, o Cruzeiro preci-sa de uma vitória simples para levar a decisão aos pênaltis. O Flamengo terminou a primeira fase com a melhor colocação.

Final em Progresso inicia às

15h30min

Lourenço, o “Rocha”, acredita na força de vontade dos jogadores para levantar a taça.

Para ele, faltou atenção dos jogadores no primeiro jogo e agora, com o retorno de alguns atletas que estiveram fora, a equipe reverterá o resultado. “Conversamos durante a sema-na, sabemos das qualidades do adversário, mas se não errar-mos ganharemos esse título.” O comandante terá o retorno do volante Fernando. Em con-trapartida, o volante Vermelho, suspenso, está fora.

Ecas em vantagemnas duas categorias

A decisão da Taça da Amizade – competição que integra Coli-

nas, Imigrante, Poço das An-

tas e Westfália – ocorre neste domingo. A partir das 13h30min, Ecas e Juventude decidem quem fica com a taça na categoria as-

pirante. Às 15h30min, as mes-mas equipes se enfrentam pela categoria titular. Nos dois casos, o Ecas tem a vantagem do em-pate. O jogo ocorre em Linha Ber-lim, Westfália. Até o momento, os clubes se enfrentaram duas vezes. Um empate na primeira fase em 1 a 1 e vitória na partida de ida da final por 1 a 0.

Para o confronto, o Ecas não conta com o lateral-esquerdo Uéslei Steffens, suspenso. Em contrapartida, o time do técnico Zico tem o retorno do zagueiro Alan Webers. Em sua trajetória na competição, o Ecas foi vice em duas oportunidades e campeão na edição passada. Precisando reverter o placar para levar a de-cisão aos pênaltis, o Juventude, do treinador Valdair Kliks, apos-ta em Joceir Florencio, artilheiro da competição com 24 gols. Na categoria aspirante, as mesmas equipes fazem a final. Na primei-ro jogo, o Ecas venceu por 1 a 0.

Nas quartas de final, eliminou o Gaúcho e na semi venceu o Flamengo B. Mesmo sendo o favorito e tendo as vantagens, o treinador Valmor Batistti, o “Jundiá”, prevê um jogo difícil. “A vantagem existe na teoria, temos que fazer valer dentro de campo.” O comandante espera que a equipe repita o empenho e a seriedade do primeiro jogo. O único desfalque para o confron-to é o coringa Adriano Martini, suspenso.

Já o Cruzeiro é o atual bicam-peão. Eliminou o Corinthians, de São Luiz, nas quartas e nas semifinais. Precisando da vi-tória, para decidir o título nas penalidades, o treinador Rogério

Flamengo A está a um empate de conquistar o pentacampeonato municipal de Progresso. Partida será em Xaxim Juventude inicia em casa a disputa pelo título em Marques de Souza

FELIPE NEITZKE

EZEQUIEL NEITZKE

Estádio das Cabriúvas recebe a primeira partida da final do Amador de Encantado. Decisão inicia às 15h

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JOGOS DO FIM DE SEMANA

Taça da Amizade – Final/jogo de voltaLinha Berlim/Westfália – Juventude x Ecas

Marques de Souza – Final/jogo de idaLinha Orlando – Juventude x Ser Picada Flor

Encantado – Final/jogo de idaCabriúvas – Tele Entulho/Metalúrgica Planalto x CAN

Teutônia – Semifinal/jogo de idaLinha Catarina – Ouro Verde x Atlético Gaúcho (aspirante)Linha Germano – Ribeirense x Juventude (aspirante)Linha Catarina – Catarinense x Ouro Verde (titular)Linha Germano – União x Juventude (titular)

Boqueirão do Leão – Semifinal/jogo da ida

Linha Data – Esportivo x IndependenteLajeado – Semifinal/jogo da idaIgrejinha – Guarani x InternacionalCampestre – União Campestre x União Carneiros

Cruzeiro do Sul – Semifinal/jogo da idaBom Fim – Bom Fim x XV de Novembro (veterano)Bom Fim – Bom Fim x XV de Novembro (aspirante)Bom Fim – Bom Fim x Tamoio (titular)Picada Aurora – 22 de Novembro x Canarinho (veterano)Picada Aurora – 22 de Novembro x Canarinho (aspirante)Picada Aurora – 25 de Julho x Canarinho (titular)

Bom Retiro do Sul – Última rodadaSaca Rolha – Palmeiras x FlorianoRochedo – Aecosajo x Grêmio

A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016 17

Reportagem: Ezequiel Neitzke

Teutônia define os

finalistas neste domingo

Juventude buscao bicampeonato

Atual campeão, o Juventude inicia no domingo a disputa pelo bicampeonato. A partida ocor-re às 15h, em Linha Orlando. A equipe treinada por Marcelo Stoll tem todos os atletas à disposição. Adversário da final, o Ser Picada Flor busca o segundo troféu – a única conquista foi em 2000. Para a partida, o treinador João Jung tem dúvidas. O centroavante e artilheiro do municipal Junior Si-monetti se recupera de lesão e não sabe se joga. O zagueiro Luciano Brandt saiu lesionado na partida da semifinal e preocupa o coman-dante.

CAN e Tele Entulhodisputam final

O Clube Atlético Navegantes enfrenta neste domingo o time do Tele Entulho/Metalúrgica Planal-to, que terá o mando de campo na partida de ida. O jogo ocorre a partir das 15h, no Estádio das Ca-briúvas. O valor do ingresso é de R$ 5. A competição é organizada pela Associação Cultural Encan-tado com apoio da Secretaria da Juventude, Desporto e Turismo e Loja Via Esporte.

Teutônia conheceos finalistas

Neste domingo, a cidade conhe-cerá as duas equipes finalistas. Na Linha Catarina, o Catarinense precisa ganhar do Ouro Verde, no tempo normal e nas penalidades,

para chegar à final. Mesma situ-ação do Juventude no duelo con-tra o União. Ouro Verde e União jogam pelo empate.

Na categoria aspirante, Ouro Verde e Juventude também têm a vantagem do empate. Atlético Gaúcho necessita vencer o Ouro

Verde no tempo normal e nos pê-naltis. Já o Ribeirense precisa ape-nas de um êxito nos 90 minutos, pois na partida de ida empatou em 0 a 0 com o Juventude.

Iniciam as semifinais da Copa Gastão Valandro

As semifinais do amador de Lajeado iniciam neste domingo com jogo entre Guarani e Interna-cional. A partida ocorre no bairro Igrejinha a partir das 13h30min (aspirante) e 15h30min (titular). O outro jogo entre União Campestre e União Carneiros ocorre no bair-ro Campestre. União Carneiros e Internacional têm a vantagem de jogar por dois empates na catego-ria titular. Na aspirante, a van-tagem é do Guarani e do União Campestre

Semifinais ocorremno domingoAs semifinais do municipal de

Cruzeiro do Sul iniciam neste do-mingo com jogos em Picada Auro-ra e em Bom Fim. Dono da melhor campanha na categoria titular, o

Bom Fim joga por dois empates diante do Tamoio. Em Picada Au-rora, ocorre o clássico das divisas com o Canarinho, de São Bento. Os jogos iniciam às 10h, na categoria veterano, 13h30min, na aspiran-te, e 15h30min na titular.

Última rodadada primeira fase

A derradeira rodada da primei-ra fase do amador de Bom Retiro do Sul define quem será o último classificado nas duas categorias. Na aspirante, o Grêmio precisa

vencer o já classificado Aecosajo e torcer por um tropeço do Pal-meiras para se classificar.

Na titular, Grêmio e Aecosajo fa-zem confronto direto pela última vaga. Com 6 pontos, o Grêmio tem a vantagem do empate, já a Aeco-sajo, com 4 pontos, necessita ven-cer. Na outra partida, o Palmeiras enfrenta o Floriano.

O líder da categoria é o Rudibar com 22 pontos, seguido de Floria-no (12), Palmeiras (8), Grêmio (6) e Aecosajo (4). Na aspirante, o Flo-riano lidera com 16 pontos, Aeco-sajo e Rudibar (15), Palmeiras (4) e Grêmio (2).

Linha Data sedia rodadaA comunidade de Linha Data,

Boqueirão do Leão, sedia a pri-meira rodada da semifinal do amador. Na categoria aspirante, o Esportivo recebe o São Roque a partir das 13h30min. O con-fronto principal é entre Espor-tivo e Independente. No dia 12, na sede, o Grêmio 5 de Junho enfrenta o São Brás nas duas ca-tegorias. Os jogos de volta ocor-rem nos dias 19 e 26.Ouro Verde joga pela igualdade para chegar de novo à decisão em Teutônia

União Carneiros, do técnico Sírio, joga por dois empates no amador de Lajeado

das Cabriúvas recebe a primeira partida da final do Amador de Encantado. Decisão inicia às 15h

GISELE FERABOLIFÁBIO KUHN

FÁBIO KUHN

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18 A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Internacional

Fabinho melhora e viaja para SalvadorAtleta será reavaliado e pode enfrentar o Vitória pela sexta rodada do Brasileirão

JOGOS

O treino realizado nessa

sexta-feira de manhã

rendeu uma boa notí-

cia para Argel Fucks, o

volante Fabinho apresentou boa

recuperação e correu no Centro

de Treinamentos do Parque Gi-

gante ao lado de Marquinhos –

que se recupera de uma entorse

no tornozelo direito. O jogador

viajou com o restante do grupo

para Salvador e será submetido

a um teste antes do confronto

contra o Vitória neste domingo,

às 16h, no Barradão.

Fabinho sentiu problemas no

tornozelo e joelho esquerdos du-

rante a vitória por 1 a 0 sobre o

Atlético-PR nessa quarta-feira.

Chegou a deixar o Beira-Rio de

muletas, mas o exame não apon-

tou lesão. Caso seja vetado pelo de-

partamento médico, Anselmo é o

principal candidato a substitui-lo.

Em campo, Argel não deu indí-

cios da formação que mandará a

campo contra o Vitória. O técnico

dividiu o grupo em quatro equi-

pes, que se enfrentavam de duas

em duas em metade do campo.

A provável formação tem: Dani-

lo Fernandes, William, Paulão, Er-

nando, Artur, Fernando Bob, Fabi-

nho (Anselmo), Gustavo Ferrareis,

Andrigo, Eduardo Sasha e Vitinho.

O Colorado lidera o certame

com 13 pontos. Para manter o

topo da tabela, o time busca su-

perar o Vitória.

Série ASábado 16h – Atlético-PR x Santa Cruz20h30min – Corinthians x Coritiba20h30min – Chapecoense x FluminenseDomingo11h – Santos x Botafogo11h – América-MG x Figueirense16h – Vitória x Internacional16h – Flamengo x Palmeiras16h – Grêmio x Ponte Preta16h – Sport x Atlético-MG18h30min – Cruzeiro x São Paulo

Convocado pela Seleção Brasi-

leira, o volante Walace desfalca

o Grêmio nas próximas partidas

do Brasileirão. Neste domingo, a

equipe enfrenta a Ponte Preta,

na Arena, às 16h. Ingressos po-

dem ser adquiridos pelo www.

arenapoa.com.br e também nas

bilheterias da Arena.

O técnico Roger Machado tem

dúvida entre Edinho e Rami-

ro. Além de Walace, não terá

Fabinho correu ao redor do gramado e pode atuar na partida deste domingo

Edinho e Ramiro disputam a vaga de Walace

Marcelo Grohe, Bolaños, Fred,

Wesley, Wallace Oliveira e Hen-

rique Almeida. O provável time

que enfrenta a Ponte Preta deve

ter: Bruno Grassi, Edilson, Pe-

dro Geromel, Wallace (Bressan),

Marcelo Hermes, Edinho (Rami-

ro), Maicon, Giuliano, Douglas,

Everton e Luan.

Adversário do Tricolor, a Pon-

te Preta vem de vitória sobre o

América-MG por 2 a 1. A equipe

Edinho (foto) disputa com Ramiro uma vaga no time titular contra a Ponte Preta

CLASSIFICAÇÃOSÉRIE A

Equipes PG

1º – Internacional 13

2º – Grêmio 10

3º – Corinthians 10

4º – Flamengo 10

5º – Palmeiras 9

6º – Chapecoense 9

7º – Santa Cruz 8

8º – Fluminense 8

9º – São Paulo 7

10º – Ponte Preta 7

11º – Figueirense 6

12º – Atlético-MG 6

13º – Vitória 5

14º – Cruzeiro 5

15º – Santos 4

16º – Botafogo 4

17º – Coritiba 4

18º – Sport 4

19º – Atlético-PR 4

20º – América-MG 2

tem no elenco jogadores com

passagem pelo Grêmio como os

zagueiros Kadu e Fábio Ferreira.

O provável time titular deve ter:

João Carlos, Jefferson, Kadu, Fá-

bio Ferreira, Reinaldo, João Vitor,

Renê Júnior, Cristian, Clayson,

Felipe Azevedo e Roger.

Promoção nos ingressosA direção informa que crian-

ças de 3 a 11 anos têm a van-

tagem de ingresso a R$ 10 em

todos os setores, exceto para

arquibancada Norte e torcida

adversária. Sócios com cadei-

ra podem adquirir um ingres-

so para acompanhante a R$ 20

(válido no mesmo setor do sócio

Cadeira) e camarotes comparti-

lhados seguem com valores pro-

mocionais de R$ 280 por pessoa

– valor que vale para os jogos do

Campeonato Brasileiro.

FOTOS DIVULGAÇÃO

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19A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016

Informe www.ctclajeado.com.brww

Líderes encaramos lanternas na

rodada de sábado

Restam mais três ro-dadas até o fim da fase de grupos da quarta divisão da

Copa CTC/Espaço3 Arquitetu-ra. Neste sábado, as equipes jogam mais quatro partidas a partir das 12h15min.

Destaque da rodada é o con-fronto entre o líder contra o lanterna (veja tabela de jogos no boxe). Com 13 pontos em seis jogos e a melhor campa-nha da divisão, o Supérfluos joga contra o Aliança – time que ainda não pontuou e tem um saldo de dez gols negativos.

Nove equipes disputam a quarta divisão. Dessas, oito se classificam às quartas de final, programadas para o pri-meiro sábado de agosto.

Na primeira divisão, o vice--líder, Dream Time, joga contra o último colocado Tocafogo. O Dream Team tem 15 pontos, um a menos que o dono da ponta da tabela Rebordose. Tocafogo busca os primeiros

CLASSIFICAÇÃO

Primeira divisão Pontos Disciplina

1° Rebordose 16 340

2° Dream Team 15 360

3° Galera 14 300

4° Banguzinho 11 160

5° C. Mirim D 10 200

6° C. Mirim/Charrua 10 250

7° EPTG 10 300

8° Donos da Bola 9 310

9° Aliança 7 180

10° Falcatrua 3 180

11° C. Mirim/Arco Gás 1 270

12° Tocafogo 0 200

Segunda divisão

1° Smurfs 19 200

2° Amnésia 18 60

3° Maragatos 14 430

4° Hangover 12 310

5° Exxtra Classe 11 300

6° DKI FC 10 260

7° Sodabeb 10 320

8° Executivos 8 360

9° 100 Pressão 7 390

10° Metralhas 6 310

11° Ghost 4 380

12° Bitterflex 1 320

Terceira divisão

1° Galera 13 120

2° Lesionados 11 140

3° Pampero 10 180

4° C. Mirim D/Physalis 10 180

5° C. Mirim 9 250

6° Four 7 240

7° S.O.S 7 240

8° C. Mirim D 5 60

9° No Migué 5 210

10° Descontrole 4 40

11° ADL 1411 3 140

12° Toca Água 3 200

Quarta divisão

1° Supérfluos 13 400

2° Pumas 12 160

3° B.E.C 12 400

4° Dream Team 9 140

5° Canhão 9 340

6° Kuasenada 6 240

7° Baile de Monique 5 140

8° Pampero 4 340

9° Aliança 0 400

pontos.Ainda faltam cinco rodadas na

primeira fase da elite. Após, as equipes serão divididas em dois grupos. Os seis primeiros coloca-dos jogam a Série Ouro e os seis últimos disputam a Prata.

Pela terceira divisão, serão dis-putadas seis partidas neste sába-do. Às 15h15min, o líder Galera joga contra o quarto colocado Coroas Mirim D/Clínica Physalis. A diferença entre as duas equipes é de 3 pontos.

RODADA DESTE SÁBADO

Primeira divisão (campo C)12h15min – Tocafogo x Dream Team13h15min – Galera x EPTG14h15min – C. Mirim/Charrua x C. Mirim/Arco Gás15h15min – Falcatrua x Donos da Bola16h15min – Rebordose x Banguzinho 17h15min – Aliança x C. Mirim D

Terceira divisão (campo A)12h15min – Toca Água x No Migué 13h15min – ADL 1411 x Descontrole14h15min – Lesionados x Four15h15min – Galera x C. Mirim D/Physalis 16h15min – Pampero x S.O.S17h15min – C. Mirim D x Coroas Mirim

Quarta divisão (campo B)12h15min – Kuasenada x Baile de Monique13h15min – Dream Team x Pumas 14h15min – Aliança x Supérfluos15h15min – Canhão x Pampero

Equipes da quarta divisão jogam quatro partidas neste sábado. Faltam mais três rodadas na fase de grupos

FÁBIO KUHN

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Lajeado,fim de semana, 4 e 5 de junho de 2016

Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]