ah - principal | 31 de maio de 2016
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Lajeado, terça-feira,31 de maio de 2016Ano 13 - Nº 1602
Avulso: R$ 2,00
Fechamento da edição: 21h
Fundado em julho de 2002
Proposta atingiria faixas do
programa destinadas à popu-
lação de baixa renda. Se confir-
mada, mudança inviabilizará
construção de loteamentos se-
melhantes ao Novo Tempo, em
Lajeado, e Nova Morada, em
Estrela.
MINHA CASA MINHA VIDA
Cortes ameaçam subsídios
Página 7
PROJETO CONTROVERSO
Páginas 4 e 5
De 15 vereadores, 11 querem manter salários para 2017
ANDERSON LOPES
A Comissão de Finanças e Orçamento do Legisla-
tivo de Lajeado inicia discussões para o projeto
de reajuste aos vencimentos dos parlamentares.
A maioria dos vereadores defende a manutenção
do valor de R$ 6,9 mil mensal para a próxima legislatura.
O projeto precisa ser encaminhado no terceiro trimestre
deste ano. Desde 2004, os reajustes anuais aprovados resul-
taram um aumento de 323% no salário dos 15 parlamenta-
res. Percentual está bem acima do dissídio do funcionalis-
mo público no mesmo período.
GRIPE A: Lajeado disponibilizou ontem mil doses para o público fora do grupo de risco. Em poucas horas, a remessa havia esgotado. No RS, campa-
nha de imunização alcançou 90% do público-alvo. Número de mortes no estado chega a 72
Sol com poucas nuvens
Mínima: 12°C - Máxima: 18ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
Dono da melhor campa-
nha, o Copalto foi soberano no
amador de Roca Sales e confir-
mou o título ao vencer o Espe-
rança por 2 a 0.
AMADOR DE ROCA SALES
Copalto encerra jejum de24 anos
Esporte
Estado parcela salários pela quarta vez seguida
Festa de Maio recebe 70 mil visitantes em 5 dias
Mesmo sem bloqueio da União, governo pagará salários em duas
vezes. Parcela de R$ 3 mil será depositada hoje. Página 6
CRISE NAS FINANÇAS PÚBLICAS TEUTÔNIA
FÁBIO KUHN
Evento em homenagem aos 35 anos do município foi encerrado no do-
mingo. Shows, culinária e exposição foram as atrações. Página 10
Público lota posto em busca de vacina
Página 8
Opinião2 A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 20162
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,5780 3,5786
Dólar Turismo 3,5400 3,7400
Euro 3,9861 3,9868
Libra 5,2651 5,2682
Peso Argentino 0,2580 0,2590
Yen Jap. 0,0324 0,0324
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 04/2016 0,57 3,56
IGP-DI (FGV) 04/2016 0,36 3,14
IGP-M (FGV) 04/2016 0,33 3,31
INPC (IBGE) 04/2016 0,64 3,58
INCC 04/2016 0,41 2,06
IPC-A (IBGE) 04/2016 0,61 3,25
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 48964 -0,18
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.529 0,65
DAX 30 (ALE) 10.286 0,13
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1213.8 cotação do dia 30/05/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 49,32 em 30/05/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,1533 0,7303
CDI (Mensal) 04/16 1,0544 3,2513
Prime Rate 04/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 04/16 0.50 0,25 (Previsto)
Editorial
As decisões políticas se distanciam cada vez mais das necessidades da população. Ontem,
o governo Sartori parcelou os salários do funcionalismo. Em âmbito federal, vemos o presiden-te interino Michel Temer assumir a possibilidade de cortes no Pro-grama Minha Casa Minha Vida. Na aldeia do Vale, Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores de Lajeado estuda aumentar o próprio salário para R$ 9,4 mil.
Cada decisão tem sua peculiari-dade, mas se unem na antipatia frente à opinião pública. No RS, a crise financeira paralisa o Pirati-ni. Nesse ínterim, fica o questio-namento: se reduziu o custo da máquina pública? As contrata-ções de empresas terceirizadas? Nomeação de cargos comissiona-dos? Bem menos do que deveria.
A crise financeira não é culpa da população, muito menos do funcionalismo. Mas são justa-mente os trabalhadores os mais prejudicados pela ausência do Es-tado. Como resposta, vemos cada vez mais manifestações tomando as ruas gaúchas. Professores em greve desde o dia 14 de maio e sem qualquer possibilidade de ver as reivindicações atendidas.
No fim do ano passado, os deputados estaduais aprovaram
em busca de novos ares para a política nacional só serviu para aprofundar a sensação de impuni-dade para criminosos do colari-nho branco. A cada dia, o país vê atônito gravações e denúncias de agentes políticos do primeiro escalão de Temer envolvidos em esquemas ilegais. Já foram divul-gadas conversas de Romero Jucá, Renan Calheiros, de José Sarney e, mais recente, do ministro da Transparência, Fabiano Silveira. Tramoias com um fim muito claro, salvar aliados e queimar os adversários.
Peculiar também são os dis-cursos. Temer, durante a posse, garantiu em cadeia nacional manter, em um primeiro esforço, os programas sociais. Passadas as primeiras semanas como presi-dente, um dos legados positivos deixado pelo PT, o Minha Casa Minha Vida, sofre um desmonte.
Cortes no financiamento para a compra da casa própria não prejudicam só as famílias com renda de até R$ 3,6 mil. Abarcam também as empreiteiras, os tra-balhadores da construção civil, as finanças municipais e o comércio. Uma vez que o subsídio é cortado, para conseguir a aprovação para a compra da casa própria, a famí-lia terá de ter dinheiro na mão.
Dentro das decisões para fazer a economia voltar a crescer, abrir
O poder público insiste
em contrariar a sociedademão do programa habitacional parece ter uma motivação ideoló-gica, e não para conter despesas. O governo Temer, que chegou a reduzir o número de ministérios, algo que influencia pouca na relação dos gastos com a máquina pública, ajusta investimentos em políticas necessárias, sem rever a engrenagem política. Mantêm-se os cargos para apadrinhados po-líticos, o cabide para os partidos aliados e as relações espúrias que alimentam o poder.
No Vale, a sociedade reage ao iminente aumento projetado para o salários dos vereadores. Fala-se de R4 6 para R$ 9,4, “Um tapa na cara”, como classificam cidadãos nas redes sociais, após reporta-gem publicada pelo A Hora no fim de semana.
No momento em que a socieda-de brasileira clama por exemplos capazes de devolver esperança e repor credibilidade sobre a classe política, acumulam-se casos com sentido oposto.
A pressão popular formada contra a proposta dos vereadores deve fazer os parlamentares desis-tirem da ideia. Não há qualquer justificativa contundente capaz de convencer o povo lajeadense de que o salário de vereador está defasado ou que mereça ser leva-do para R$ 9,4 mil. Que tenham o mínimo de bom senso.
aumento no ICMS. A alegação do governador era que isso seria fundamental para evitar novos parcelamentos para o funcionalis-mo. Passados cinco meses do ano, o aumento de imposto tanto não trouxe o resultado esperado como também resultou em queda no consumo. Um erro cabal que onera todos os gaúchos.
Saindo das fronteiras do RS, nos deparamos com uma situação tanto ou mais preocupante em Brasília. Todo o movimento feito para tirar Dilma Rousseff do poder
Na rede Comentários postados na página do facebook e no site do Jornal A Hora. Participe e deixe sua opinião.
Espero que em outubro as pessoas se lembrem disso e votem pela renovação dos vereadores e manutenção apenas daqueles pouquíssimos que realmente fazem algo pelo povo que os elegeu!! Quem vier me pedir voto esse ano vai levar aquele corridão!!!
Núbia Schmitt Hamester
Sem comentários, e eu batendo de porta em porta pra ver se consigo pelo menos um salário mínimo.
Miriam Steyer
Tem que varrer todos estes políticos na próxima eleição...renovar já a câmara.
Cesar Bittencourt
Ta sobrando grana pra isso, mas faltam vagas em creches, limpe-za das ruas ta um caos, Câmara deveria é baixar seu orçamento.
Henrique Fröhlich
Não voto em nenhum. Vamos renovar todos os vereadores.É nas urnas que podemos mudar.
Alexandre Petter
Isto vai ser um tapa na cara da sociedade. Que país é este? Já ganham muito bem.
Aí pega pessoas que estudam
anos e anos e estão com dificul-dade de achar emprego. Este país precisa de uma limpa.
Gimas Lusa, engenheiro civil
Sobre a coluna
de Adair Weiss
Opinião 3A HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 2016
Eles não se atreveriam...
Adair [email protected]
A intenção é um atentado ao bom
senso e ao espírito público, e um
profundo desrespeito aos demais
trabalhadores
Vítima da insensatez e falta
de vergonha de seus parlamentares, a
população de Estrela gasta mais de R$ 1 milhão todos os anos, para custear
13 vereadores
Fiquei pasmo, nessa sexta--feira à tarde, ao saber que na câmara de La-
jeado existe um movi-mento para elevar o salário dos vereadores para R$ 9,4 mil. Minha imediata reação: eles não se atre-veriam..! Afinal, hoje ganham R$ 6,9 mil, mais 13º salário.
Entretanto, ao me aprofundar, infelizmente, constatei que a mera suspeita consistia em uma intenção já avançada na cabeça de alguns vereadores. Ainda que, sorrateiramente, legisladores pe-rambulam nos gabinetes para ob-terem apoio à proposta que define o ganho da próxima legislatura.
Embora seja difícil de acreditar que, em plena cruzada contra os exageros e esquemas de corrup-ção no país, bem na frente de nos-so nariz, existe um escancarado movimento para elevar o salário da câmara em quase 40%.
Não se trata apenas de um des-prezível atrevimento. A intenção é um atentado ao bom senso e ao espírito público, e um profundo desrespeito aos demais trabalha-dores.
Em 2012, A Hora combateu um abusivo aumento pretendido pela legislatura na época. As críticas da imprensa e da sociedade foram ignoradas. Depois, nas urnas, a renovação na casa foi quase ge-ral. Parece que a lição do passado não foi suficiente. Querem repetir a aberração.
Já bastam as trapalhadas no governo municipal de Lajeado. E nem elas são justificativa para
avançar na proposta indecente no Legislativo. Aliás, deveriam inspi-rar o contrário.
Muito menos podemos nos comparar com a lamentável ati-tude dos vereadores de Estrela. O aumento abusivo ( R$ 6,6 mil) aprovado pela câmara custará
Alinhados
Comprar para morar
O investidor deixou de ser maioria na construção civil. Uma mostra é o condomínio de luxo da Imojel, em Conven-tos. No BlumenPark, de quase cem lotes vendidos, 98% foram para quem pretende morar no local.
O produto é dos que mais vende na incorporadora. A equi-pe comercial credita ao fatores segurança e exclusividade do projeto a principal alavanca de vendas.
A propósito, a estrutura mais pesada do condomínio está em fase de finalização. O ajardinamento e obras de uso cole-tivo integram a tapa complementar que adentrará em 2017.
Na foto, o pórtico, que também serve de prédio administra-tivo do complexo, está em fase de acabamento, assim como o muro ao redor e a pavimentação das principais vias.
A reunião da CIC Vale do Taqua-ri, em Teutônia, nessa quarta-fei-ra, serviu para unificar o discurso de líderes regionais em torno dos desafios energéticos. As manifes-tações de representantes de enti-dades como Amvat, Codevat, Co-deter e das próprias associações comerciais presentes ao encontro denotam o grau de aliança da so-ciedade organizada sobre o tema.
Políticos e líderes empresariais se mostram afinados na defesa da instalação de novas hidrelétricas
no Vale, capazes de potencializar o PIB regional. O diagnóstico e as ações desenvolvidas até aqui es-tão levantadas na revista especial editada pelo A Hora e entregue aos empresários e leitores nesta semana.
No próximo encontro, em En-
cantado, a CIC-VT ampliará as discussões de mais uma bandeira: o Vale de Alimentos.
Segundo o presidente, Ito La-nius, a AgroInd tem muito a evo-luir e com a participação regional.
caro aos estrelenses. Vítima da insensatez e falta de vergonha de seus parlamentares, a população de Estrela gasta mais de R$ 1 mi-lhão todos os anos para custear 13 vereadores, sem contar os as-sessores.
Defendo salários melhores para secretários municipais, pois de-vem atuar como gestores execu-tivos. Isso possibilita atrair pro-fissionais mais qualificados às secretarias, algo hoje em falta.
Por outro lado, o mesmo não vale ao Legislativo. Não é o sa-lário que define a qualidade dos vereadores. Não fosse isso, as le-gislaturas qualificadas e quase voluntárias do passado não te-riam existido.
Num hipotético aumento, o único defensável é o número de representantes, pois democratiza o acesso da sociedade ao Legisla-tivo. De resto, não podemos incor-rer no erro de consolidar o cargo da vereança como uma profissão. Jamais pode ser um negócio para meia dúzia amparada por um sis-tema viciado de reeleição para se perpetuar no cargo.
Os lajeadenses, os estrelenses e os demais brasileiros não aguen-tam sustentar a malandragem e os malfeitos dos políticos deso-nestos. Exatamente: desonestos são aqueles que não honram seu papel de defender os princípios da coisa pública. Engordar os pró-prios salários com tamanha insa-nidade é algo muito triste para quem assiste a uma economia debilitada como a nossa.
Política
A HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE MAIO DE 20166
ESTADO – O governador em exercício José Paulo Cairoli, solicitou ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a prorrogação dos contratos de crédito e a abertura de novas linhas de financia-mento para os produtores gaúchos. Maggi disse
que a situação será analisada “caso a caso”. O ministro afirmou, durante a solenidade de aber-tura da 19ª Feira Nacional do Arroz (Fenarroz), que manteve contato com o superintendente do Banco do Brasil e recebeu sinal verde.
Cairoli pede prorrogação de contratos
Lajeado
A Comissão de Finan-ças e Orçamento da câmara discute proje-to para alteração dos
vencimentos de agentes públicos. A proposta, que valerá para a próxima legislatura, precisa ser encaminhada ao plenário para votação até o terceiro trimestre e prevê reajustes salariais para par-lamentares, prefeito, vice e secre-tários municipais. Os vereadores divergem sobre valores.
Hoje, cada parlamentar lajea-dense recebe R$ 6,9 mil mensais, além do 13º. Eles também têm dois assessores cada, com salários de R$ 3 mil e R$ 4 mil. Já o presidente tem direito a uma verba de representa-ção, aumentando para R$ 8,1 mil os vencimentos. Segundo infor-mações, as primeiras discussões envolvendo membros da comissão analisam a possibilidade de reajus-tar para até R$ 9,4 mil os valores pagos aos legisladores por mês.
Integrante da comissão, o vere-ador Waldir Gisch (PP) não con-firma o valor de R$ 9,4 mil, mas defende uma valorização salarial aos parlamentares. “Todo mundo acha que político ganha muito, mas quando precisam sempre nos procuram”, comenta.
Ainda, de acordo com o pro-gressista, os vereadores de Laje-ado não gastam com diárias ou verbas adicionais. “Vou a Porto
Alegre com meu próprio dinhei-
Comissão prepara texto para propor aumento nos vencimentos dos cargos políticos
Câmara estuda salário de R$ 9,4 mil
ro. Em outras câmaras menores da região, eles viajam muito para Brasília, por exemplo. Aqui, não fomos uma vez sequer para lá.” Gisch observa ainda para as responsabilidades da função. “Sempre nos solicitam para qual-quer problema.”
Outro integrante da comissão de finanças, o vereador Ildo Salvi (REDE) se posiciona contrário ao reajuste salarial dos parlamen-tares. “Eu sou contra aumento para vereador. Hoje estamos ga-nhando bem. Mas sei que tem al-guns aqui querendo o reajuste. A discussão está em aberto.” Salvi também é contrário ao aumento de salário do prefeito, que hoje re-cebe R$ 21,6 mil bruto.
De acordo com o presidente da câmara, Heitor Hoppe (PT), o momento econômico do municí-pio e do país é impróprio para aprovação de reajuste salarial para os vereadores. “Hoje, diante da nossa situação, eu seria con-tra um aumento de salário para os parlamentatres. Essa é minha posição pessoal. Por mim, man-temos os mesmos valores para a próxima legislatura.”
ONG pede reduçãoA ONG Cidadão Convicto deve
encaminhar à câmara, nas pró-ximas semanas, uma proposta
de projeto de lei de iniciativa popular para reduzir os salários dos 15 vereadores. O documento já conta com mais de mil assi-naturas só pela internet, dis-ponível on-line no site Petição Pública.
O projeto sugere equiparar os valores com os dos professores municipais que cumprem 20 horas de trabalho por semana. A nova legislação valeria a par-tir de 1º de janeiro de 2016. A ONG é formada por advogados, médicos, comerciantes e ex-fun-cionários públicos. Em Lajeado, a proposta popular necessita de pelo menos 2,8 mil assinaturas, equivalente a 5% dos eleitores da cidade.
Presidente é contra aumento
Salvi e Gisch discordam sobre o aumento sala-rial dos vereadores, mas concordam – assim como o presidente, Heitor Hoppe – com uma maior valoriza-ção dos secretários muni-cipais. Hoje, eles recebem R$ 8,5 mil bruto todos os meses. “Tenho a convicção de que esses valores estão defasados”, comenta o representante do partido REDE Solidariedade.
Para o progressista, o valor pago aos secretários municipais precisa ser suficiente para atrair bons profissionais. “Em uma disputa com a iniciativa pri-vada, fica difícil convencer um bom gestor a deixá-la para receber pouco como secretário municipal. São muitas responsabilidades”, reitera Gisch.
De acordo com informa-ções extraoficiais, a Co-missão de Finanças estaria avaliando a possibilidade de aumentar para cerca de R$ 12 mil a remuneração mensal dos 14 secretários municipais. Já em relação ao salário do prefeito, as primeiras sugestões prevêm um aumento para R$ 24 mil a partir de 2017.
SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
Parlamentares divergem sobre a proposta de aumento salarial. Hoje, cada vereador recebe R$ 6,9 mil mensais
RODRIGO MARTINI
Sobre “Câmara estuda
salário de R$ 9,4 mil”
Não há qualquer justificativa
contundente capaz de convencer o povo lajeadense de que o salário de vereador
está defasado ou que mereça ser levado
para R$ 9,4 mil. Que tenham o mínimo
de bom senso.
Opinião 3A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016
Claiton [email protected]
A força da cultura organizacional
F oco de estudo e pesqui-sa, nos últimos anos, tem sido o comporta-mento humano. Em-
presas investem muito para entender como a eficiência, a motivação, o modo de agir, de falar, de escrever, as atitudes de um funcionário são influen-ciadas pela cultura organiza-cional. Uma boa cultura orga-nizacional pode transformar o espírito da empresa, como tam-bém pode tornar um ambiente de trabalho mais focado e pro-dutivo.
Ela reúne hábitos, comporta-mentos, crenças, valores éticos e morais, as políticas internas e externas de uma organiza-ção. É a cultura organizacional que vai desenvolver diretrizes para uma empresa de sucesso, a começar pela forma como os funcionários vão enxergar o ne-gócio e agir dentro dele. Quem investe em uma gestão de pes-soas e uma cultura corporati-va de qualidade acaba gerando maior satisfação entre os clien-tes e obtendo maior lucro em seu negócio.
Influência na imagem da organização
É importante que a organi-zação deixe claro quais são os valores, visões e ideias em que acredita. Se alguns funcioná-rios não estiverem focados à cultura organizacional, podem acabar tendo comportamentos incompatíveis com o que a em-presa deseja transmitir. O fun-cionário desalinhado pode cau-sar uma imagem negativa do negócio. Por isso, a cultura deve estar presente e visível no dia a dia da organização, envolvendo todos os seus setores.
Algumas ações simples podem ser úteis na integração de um novo funcionário, por exemplo, como a entrega do manual de
cultura da organização. Ativida-des periódicas como afixar ban-ners na recepção, informativos nos murais, encontros periódi-cos e transparência nas mídias e intranet da organização são for-mas de disseminar a cultura e devem ser acessíveis e aplicáveis a todos, do executivo ao faxinei-ro, para que realmente “vistam a camisa”. Dessa forma, é enco-rajado um ambiente de trabalho mais harmonioso, em que todos sabem onde estão trabalhando e onde podem chegar.
Por outro lado, se essa po-lítica organizacional não for clara, seja por um linguajar de difícil compreensão ou por não ser divulgada adequadamente,
pria estrutura organizacional. Quando falamos de mudança cultural, não estamos apenas citando de onde a empresa sur-giu e a cultura local em que está inserida, mas também da cultura das pessoas que lá tra-balham, diferenciando-as por raças, religiões, conceitos, edu-cação, dentre outras.
Para conseguir vencer essas barreiras, as organizações pre-cisam contar com uma lideran-ça forte e que é exercida para obter o melhor desempenho dos envolvidos. A presença do líder deve ser plena: física, espiritu-al, emocional e intelectualmen-te. O líder guia, critica, nutre, rejeita, testa e educa. Abraham
Lincoln ensina que “a maior ha-bilidade de um líder é desenvol-ver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”
Planejamento,
criatividade e inovação
A cultura organizacional in-fluencia direta e indiretamente nos comportamentos, na moti-vação, na produtividade do tra-balho e também na satisfação das pessoas envolvidas com a organização. Cada funcionário responderá de uma maneira em relação à cultura.
Para que uma mudança acon-teça, as pessoas precisam estar sensibilizadas. Uma mudança bem planejada tem o objetivo de preparar a organização como um todo. Esse planejamento também contempla o mapea-mento dos riscos e os cuidados que a mudança pode causar na estrutura da organização. Dessa forma, podemos avaliar que as mudanças, apesar de muitas vezes assustarem a to-dos, devem ser encaradas como um novo desafio profissional e como busca de melhores cami-nhos e sucesso da organização.
O estímulo ao processo criati-vo de inovação é condição ideal para que as empresas se adap-tem e sobrevivam ao cenário atual. A valorização da criativi-dade e da inovação, aplicada ao negócio, deve partir da motiva-ção constante em gerir e incre-mentar novas ideias.
Uma empresa com os valores bem definidos e compartilhados aumenta o impacto positivo da liderança em relação ao com-portamento dos funcionários. Uma cultura organizacional eficiente transforma o ambien-te de uma empresa, trazendo mais objetividade, produtivi-dade e sintonia entre todos os envolvidos.
passará a se tornar um obstá-culo para o desenvolvimento do negócio. Se não for revista, é possível que ela resulte descon-forto e falta de sinergia entre os colaboradores, podendo acarre-tar gastos e perdas com pessoal, baixa produtividade e efeitos negativos junto aos clientes.
Características da mudança cultural
Para conseguir sobreviver, as empresas se unem, fazem aquisições, trazem inovações que levam a uma série de mu-danças, que podem representar uma ameaça aos valores inter-nos dos funcionários e à pró-
Quando falamos de mudança cultural, não estamos apenas
citando de onde a empresa surgiu e a cultura local em que está
inserida, mas também da cultura das pessoas que lá trabalham [...].”
4 A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016
Maioria quer mantersalários para 2017
Comissão de Finanças estuda projeto de lei para reajuste nos vencimentos dos agentes públicos. Asprimeiras conversas extraoficiais falam em aumento para R$ 9,4 mil, representando cerca de 35% a mais em relação ao valor atual. No entanto, maioria dos 15 vereadores diz ser contrária a qualquer acréscimo
para a próxima legislatura. Desde 2004, salário aumentou 323%
LEGISLATIVO DE LAJEADO
Lajeado
O pagamento de salários
a vereadores começou
em 1977. Antes, só par-
lamentares das capitais
recebiam subsídios mensais. Na-
quele ano, o então presidente da
República, o general Ernesto Gei-
sel, sancionou decreto estendendo
o benefício para as demais cidades.
A medida, que teria sido tomada
para amenizar o fechamento do
Congresso por meio do AI-5, gera
polêmica até hoje.
Em Lajeado, desde 2004, quando
os vereadores recebiam R$ 2,1 mil
mensais, o vencimento deles au-
mentou 323%, chegando aos atu-
ais R$ 6,9 mil por mês.
O maior acréscimo foi aprovado
pela câmara em 2008, chegando
a 55% de aumento. O valor pulou
de R$ 2,9 mil para R$ 4,6 mil. Na-
quele ano, o reajuste do dissídio –
referente aos vencimentos de todo
Heitor HoppePresidente da câmara
Creio que uma
redução de 20%
ou 30% seria
viável. Só não
dá para baixar
a R$ 1 mil ou R$
1,5 mil”
quadro do funcionalismo público
municipal – foi inferior a 6%.
Em 2016, os vereadores vão en-
caminhar, no terceiro trimestre,
uma proposta para definir os
vencimentos da próxima legisla-
tura. Membro da Comissão de Fi-
nanças e Orçamento da Câmara,
Ildo Salvi (REDE) confirma ter sido
procurado por colega da base da
oposição lhe sugerindo reajuste
para R$ 9,4 mil. Ele reitera não se
tratar de proposta oficial, e se po-
siciona contrário ao valor.
Presidente da comissão, Waldir
Gisch (PP) não confirma o valor de
R$ 9,4 mil, mas volta a ressaltar
a necessidade de mudanças. Cita
como exemplo o município de Es-
trela, cuja população não chega
à metade de Lajeado, e onde os
vencimentos dos vereadores são
próximos aos dos lajeadenses –
R$ 6,6 contra R$ 6,9 mil. Para ele,
é preciso maior valorização dos
parlamentares.
“Não há qualquer valor definido.
Ainda estamos analisando”, sus-
tenta Gisch. Ainda de acordo com
o presidente da Comissão de Finan-
ças, a lei permite que cada verea-
dor receba 40% dos vencimentos
de um deputado estadual, cujo
salário hoje é de R$ 25,3 mil. Com
isso, os parlamentares poderiam
ganhar até R$ 10,1 mil. “Mas não é
preciso chegar a isso”, garante.
Maioria é contra o aumentoEntre os 15 vereadores lajeaden-
ses, 11 se posicionaram contra
qualquer acréscimo salarial. Só
dois declararam apoio a uma pos-
sível proposta de aumento. Além
de Gisch, Círio Schneider (PP) tam-
bém se manifestou favorável ao
reajuste. “Desde que seja algo pou-
co significativo. De acordo com os
índices de inflação, por exemplo.”
Eloede Conzatti (PT), não soube
precisar se é contrária ou favo-
rável. Diz apenas que consultará
a bancada do partido antes de
qualquer decisão. “Não tomarei ne-
nhuma decisão antes de consultar
minha base e a nossa bancada”,
reitera. Sérgio Kniphoff, líder da
bancada petista, foi o único a não
responder à reportagem.
Só três apoiariamuma redução
Apenas três parlamentares
demonstram apoio a um pos-
De 2004 até 2016, os aumentos dos vencimentos para os parlamentares lajeadenses alcançam um percentual
AUMENTOS NOS ÚLTIMOS ANOS
Ano SalárioAumento em relação
ano anterior
2004 R$ 2,1 MIL --
2005 R$ 2,4 MIL 11,90%
2006 R$ 2,6 MIL 9,00%
2007 R$ 2,8 MIL 8,00%
2008 R$ 2,9 MIL 5,00%
2009 R$ 4,6 MIL 55,60%
2010 R$ 4,8 MIL 5,00%
2011 R$ 5,2 MIL 7,00%
2012 R$ 5,5 MIL 6,50%
2013 R$ 5,7 MIL 2,80%
2014 R$ 6 MIL 6,00%
2015 R$ 6,4 MIL 6,00%
2016 R$ 6,9 MIL 8,00%
Vereadores se posicionam sobre o aumento
5A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016
Reportagem: Rodrigo Martini
Ildo Salvi (REDE) Lorival Silveira (PP) Sérgio Kniphoff (PT) Sérgio Rambo (PT) Waldir Gisch (PP)
Heitor Hoppe (PT)Eloede Conzatti (PT)Élio do Posto (PT)Djalmo da Rosa (PDMB)Delmar Portz (PSDB)
Círio Schneider (PP)Carlos Ranzi (PMDB)Carlos Kaiser (PP)Antonio Schefer (PMDB)Adi Cerutti (PMDB)
para 3,4 mil.
Sérgio Rambo e Heitor Hoppe,
ambos do PT, também se posi-
cionaram favoráveis à redução.
“Todo vereador recebe muito
bem. Mas, nesse momento de
crise financeira, seria uma for-
ma de contribuirmos. Depende
da proposta”, diz Rambo. Hoppe
vai na mesma linha. “Creio que
uma redução de 20% ou 30% se-
ria viável. Só não dá para baixar
a R$ 1 mil ou R$ 1,5 mil.”
Mais assessores em 2006Há dez anos, um projeto de
resolução criou 11 novos cargos
na câmara. A lei permitiu a to-
dos os vereadores a contratação
de um segundo assessor, o di-
retor parlamentar, cujo salário
atual é de R$ 4 mil. Só Eloede
Conzatti (PT) votou contra essa
proposição. Lorival Silveira (PP)
e Waldir Gisch (PP) se abstive-
ram. O restante foi favorável.
Naquela sessão, Antônio Sche-
ffer e Paulo Dörr alegaram “tirar
dinheiro do bolso” para pagar
assessores. Schefer. Questionado
em reportagem divulgada na-
quela semana, o hoje suplente
de vereador, Ernani Teixeira, afir-
mou que o projeto possibilitaria
a inclusão dos “cupinchas” no
quadro funcional.
Polêmicas em 2009Há sete anos, a câmara foi alvo de
protestos da comunidade e de ação
do Ministério Público (MP) de Lajea-
do. Tudo em função de reajustes sa-
larias e demais pagamentos extras
aprovados pelos próprios legislado-
res. O primeiro imbróglio envolvia
o aumento de 55% aprovado em
2008. Um abaixo-assinado chegou a
ser produzido para tentar reverter –
sem sucesso – essa situação.
No dia 13 de maio de 2009 a Jus-
tiça deferiu liminar que pedia o
ressarcimento de valores recebidos
indevidamente pelos vereadores
durante a legislatura de 2005 a
2008, como o 13º salário e verba de
representação.
O objetivo, além de condenar os
requeridos à devolução ao erário
dos valores recebidos, foi declarar
a inconstitucionalidade de artigos
da Lei Municipal que tratam sobre
esses vencimentos. Todos os titu-
lares e suplentes que receberam
naquele período tiveram que de-
volver dinheiro.
Curiosidades• De 2004 a 2016, os aumentos
chegaram a 323%;
• Se entre 2004 e 2016, os salários ti-
vessem sido reajustados de acordo
com o concedido aos servidores, o
aumento teria sido de 234% e os
vereadores receberiam R$ 5 mil;
• Se entre 2004 e 2016, os salá-
rios tivessem sido reajusta-
dos de acordo com a inflação
(IPCA), o aumento seria de
202% no período e os vereado-
res receberiam 4,3 mil.
RODRIGO MARTINI
até 2016, os aumentos dos vencimentos para os parlamentares lajeadenses alcançam um percentual de 323%. Novo texto tramita
sível projeto de diminuição sa-
larial. Antônio Schefer (PMDB)
é um deles. Em setembro de
2015, ele chegou a encaminhar
requerimento – rejeitado pela
maioria – sugerindo a redução
de 50% nos valores. Com isso,
o vencimento mensal baixaria
A favor: Contra: Não sabe/não respondeu:
Política
Projeto do Executivo enfrenta resistênciaESTADO – Com o teatro Dante Barone,
da Assembleia Legislativa, lotado,
manifestantes se mostraram contrári-
os ao projeto que permite ao governo
qualificar como organizações sociais
pessoas jurídicas de direito privado,
sem fins lucrativos. O debate ocorreu
durante audiência pública, na qual os
presentes se mostravam preocupados
com a possibilidade de privatização
de serviços públicos caso a proposta
seja aprovada.
A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 20166
Estado
A Secretaria da Fazenda
(Sefaz) confirmou on-
tem o quarto parcela-
mento consecutivo do
salário dos servidores do Execu-
tivo. Dessa vez o pagamento será
feito em duas etapas, sendo que o
primeiro depósito ocorre hoje. Se-
rão creditadas duas faixas, uma
de R$ 3 mil e outra de R$ 500, ga-
rantindo o pagamento integral
a 73% dos servidores e 84% dos
professores.
A expectativa do Executivo é
depositar a segunda parcela do
salário até o dia 13 de junho. A
entrada de recursos provenien-
tes do ICMS é o que garantirá a
quitação dos vencimentos. Além
disso, a liminar do STF, que im-
pede a União de reter os repasses
ou bloquear as contas do Esta-
do caso não pague a dívida, foi
decisiva para viabilizar o paga-
mento.
Esta é a maior parcela paga
pelo governo desde que os ven-
cimentos dos servidores come-
çaram a ser pagos de forma
Governo confirma novo parcelamentoPrimeira parcela será paga hoje, restante deve depositado até o dia 13 de junho
escalonada, ainda em 2015. De
acordo com os números da Fa-
zenda, a folha salarial fechou o
mês de maio com R$ 1,4 bilhão.
Parcelamentosgeram greve
O novo parcelamento marca
também a terceira semana con-
No dia em que anunciava novo atraso, secretário Giovani Feltes (e) se reuniu com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha
EDUARDO AIACHE/ CASA CIVIL PR
secutiva de greve do magistério.
Os professores estão paralisados
desde o dia 13 de maio, e exigem
que o governo deixe de atrasar os
salários. Além disso, o magistério
quer reajuste salarial de pelo me-
nos 8,13%, mesmo valor concedi-
do aos servidores do Judiciário,
Ministério Público e Defensoria
Pública.
Além de encarar a greve do
magistério, Sartori ainda terá de
gerir a provável saída de Vieira
da Cunha da Secretaria da Educa-
ção. O pedetista anunciou ontem
que pretende concorrer à prefei-
tura de Porto Alegre pelo PDT.
Cunha fez parte da cota pessoal
do governador durante a forma-
ção do secretariado.
Feltes tem semana de reuniões em Brasília
Durante o dia de ontem, o Se-
cretário da Fazenda, Giovane
Feltes, esteve reunido com o co-
lega de partido e agora minis-
tro-chefe da Casa Civil, Eliseu
Padilha. O principal tema da
reunião foi a renegociação da
dívida do RS. O ministro prome-
teu intermediar um encontro
entre o secretário e o interino
do Planejamento, Dyogo Olivei-
ra.
Hoje, Feltes se encontra com
a bancada gaúcha da Câmara
dos Deputados. A reunião mais
importante da semana é com o
secretário-executivo do Ministé-
rio da Fazenda, Tarcísio Godoy.
O encontro deve servir como
preparação para a reunião com
o ministro da Fazenda, Henri-
que Meirelles, que está à frente
da equipe econômica do gover-
no interino de Michel Temer.
Mesmo sem qualquer resulta-
do prático, o assessor de Feltes
se mostrou satisfeito com os en-
contros.
País
O PDT começou a decidir on-
tem o futuro dos parlamentares
favoráveis ao prosseguimento
do impeachment de Dilma Rous-
seff. Os primeiros julgamentos
foram dos deputados federais
que contrariam a orientação
do partido. O PDT decidiu pela
expulsão do gaúcho Giovane
Cherini.
Além de Cherini, foram julga-
dos Sérgio Vidigal (ES), Flávia
Morais (GO), Mário Heringer
(MG), Subtenente Gonzaga (MG)
e Hissa Abrahão (AM). No entan-
to, apenas o gaúcho foi expulso,
enquanto os demais foram sus-
pensos por 40 dias.
Para justificar a expulsão de
apenas um dos deputados, a exe-
cutiva do PDT argumentou que
Cherini fez campanha em favor
do prosseguimento do processo.
Os próximos a serem julgados
são os senadores Lasier Martins
(RS) e Acir Gurgacz (RO).
Nestes últimos meses, Lasier
e o presidente nacional da le-
genda, Carlos Lupi, trocaram
acusações nas redes sociais e na
imprensa. Para defender suas
posições, ambos citaram o fun-
dador do PDT, Leonel Brizola.
A tensão entre os dois ocorre
desde que o comunicador in-
gressou no partido para concor-
rer ao Senado. Sem ver o clima
entre os dois amenizado, cresce
a tendência de expulsão de La-
sier, o que faria com que o PDT/
RS fique sem o primeiro senador
eleito pelo partido no estado
desde Alberto Pasqualini.
PDT expulsa Giovane Cherini por votar pelo impeachment
País
Um dia após ter conversas em
que criticava a Operação Lava -Jato
divulgadas, o ministro da Trans-
parência, Fiscalização e Controle,
Fabiano Silveira, pediu demissão.
A saída foi informada no fim da
tarde, em telefonema feito ao presi-
dente interino, Michel Temer.
Nas conversas divulgadas, o
agora ex-ministro, além de criti-
car a operação, orienta a defesa
de investigados em esquema de
desvios de recursos na Petrobras.
Entre os aconselhados, está o pre-
sidente do Senado, Renan Calhei-
ros (PMDB-AL).
A saída de Silveira veio em
um dia tenso, com protestos or-
ganizados pelos servidores da
extinta Controladoria-Geral da
União (CGU).
As conversas entre Sérgio Ma-
chado e membros da cúpula do
PMDB começaram a vir à tona há
uma semana, quando o jornal Fo-
lha de S. Paulo publicou trechos de
áudios em poder da Procuradoria-
-Geral da República (PGR).
Ministro de Temerrenuncia após grampo
Cidades 7A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016
SAIBA MAIS
Vale do Taquari
As restrições no orçamen-to da União fazem o governo interino rever despesas. Uma das pro-
postas do pacote de ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Henrique Meireles, seria uma redu-ção drástica no Minha Casa Minha Vida, com o corte de subsídios para as famílias mais pobres.
A informação foi divulgada pelo jornal O Globo na sexta-feira, 28, após reunião entre Meireles e empresários do setor de constru-ção civil, mas não foi confirmada pela União. O governo teria in-tenção de rever todo o programa, inclusive com mudança no nome, considerado uma das marcas da gestão petista.
Diante do déficit de R$ 170 bi-lhões previsto no orçamento, a Fa-zenda pretende impedir a destina-ção de verbas do Tesouro Nacional, até o momento repassadas ao pro-grama a fundo perdido. Em 2015, foram empregados R$ 11,8 bilhões do Tesouro em subsídios do Minha Casa Minha Vida.
Se for colocada em prática, a me-dida inviabilizará a construção de conjuntos habitacionais populares semelhantes ao Residencial Novo Tempo, em Lajeado, e ao Nova Mo-rada, em Estrela. Como estão em andamento, os projetos, que juntos beneficiariam 698 famílias, não devem ser afetados.
Porém, o corte atingiria projeto da administração de Lajeado de construir outro loteamento por meio do programa. Conforme a Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sthas), o go-verno procura terreno adequado para um conjunto com, no míni-mo, cem unidades habitacionais.
Para o diretor de construção do Sinduscom-VT, Jairo Valandro, a
União deve cortar subsídio habitacionalMedida afetaria benefício às famílias de baixa renda do Minha Casa Minha Vida
mudança, se confirmada, trará consequências ao setor. Porém, ressalta que o sindicato aguarda um pronunciamento oficial para se posicionar sobre o tema. “Tem muita conversa de bastidores, mas nada concreto.”
Segundo Valandro, as restrições nas faixas com menor renda afe-tariam mais os projetos do poder público do que os empreendimen-tos privados.
Mudança de vidaDe acordo com a assistente social
do município de Estrela, Tatiane Pereira de Oliveira, as faixas sub-sidiadas do Programa Minha Casa Minha Vida possibilitam melhorar a qualidade de vida da população de baixa renda. Técnica respon-sável pelo conjunto habitacional Nova Morada, acredita que o corte nos recursos seria um retrocesso.
“É a chance que essas famílias têm de concretizar o sonho da casa própria”, avalia. Segundo ela, a maior parte dos beneficia-dos vive de favor, em locais insa-lubres, áreas de risco ou precisa
pagar aluguéis caros. “Em Estrela, algumas pesso-
as com renda mensal de R$ 800 pagam até R$ 600 por mês para moradia, por isso, têm dificuldade para se manter”, ressalta. Para a assistente social, além de assegu-rar a habitação própria, o progra-ma também garante infraestrutu-ra antes inexistente. Segundo ela, o país passa por um momento im-portante de análise do programa. “Quero acreditar que o governo vai repensar o programa para depois ampliá-lo.”
Redução sistemáticaNa prática, o crescente déficit
fiscal obrigou a União a reduzir os subsídios já durante o governo Dilma. Na primeira fase, o percen-tual empregado equivalia a 25% do volume contratado. O índice foi reduzido para 17,5% na segun-da fase e para 10% na terceira, anunciada neste ano.
Além do Tesouro, os investimen-
Se for confirmada, medida inviabiliza conjuntos habitacionais semelhantes ao Novo Tempo, construído em Lajeado
THIAGO MAURIQUE
tos no setor são complementados com verbas do FGTS. Entre 2015 e 2016, o governo transferiu R$ 8,2
bilhões do Fundo para pagar obras atrasadas desde a primeira fase do programa.
Tatiane de Oliveira
Assistente social de Estrela
Quero acreditar que o governo vai
repensar o programa para
depois ampliá-lo
O Minha Casa Minha Vida é dividido em três categorias, sepa-radas de acordo com a renda familiar. Caso sejam confirmados, os cortes afetarão as faixas 1 e 2, cujos financiamentos recebem subsídios com recursos do Tesouro Nacional.
Faixa 1
Inclui empreendimentos habitacionais destinados às famílias com renda mensal bruta de até R$ 1,8 mil. Os valores dos imó-veis variam de acordo com a localidade e o subsídio do governo pode chegar a até 90% do total. Pagamento ocorre em até 120 prestações mensais, com valor máximo R$ 270.
Faixa 2
Destinado a famílias com renda mensal de até R$ 3,6 mil, tem subsídios que variam de acordo com os rendimentos e saldo do FGTS do beneficiário. Abatimento pode chegar a R$ 27,5 mil, e financiamento tem taxas que variam de 5,5% a 7% de juros ao ano.
Faixa 3
Para famílias com renda bruta mensal entre R$ 3,6 mil e R$ 6,5 mil, não tem subsídios e oferece taxas de até 8,16% ao ano.
Cidades8 A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016
PANORAMA ESTADUAL
Vale do Taquari
Municípios que cumpriram a meta de vacinação contra a gripe nos
grupos de risco passaram a ofe-recer doses excedentes para as demais pessoas interessadas. A medida gerou procura intensa durante a manhã de ontem, em Lajeado. Até a metade da tarde, todas as 1,4 mil unidades dis-poníveis foram aplicadas no Posto de Saúde do centro.
O anúncio da medida alterou a rotina de famílias em busca da vacina. Morador do Jardim do Cedro, Luís Vaz, 40, foi até a escola do sobrinho, Gabriel, 10, para levá-lo ao posto e fazer a imunização. É a primeira vez que Vaz participa da mobiliza-ção contra a gripe.
Para ele, o modelo de vaci-nação mais amplo deveria ser adotado desde o início da cam-panha, como forma de evitar mortes e a proliferação da do-ença. “Eles poderiam se organi-zar melhor. Muitos que gosta-riam de ser vacinados acabam ficando sem por falta de doses ou de tempo.”
Morador do bairro Conven-tos, Gênito Fagundes, 54, tem opinião semelhante. Por não fazer parte dos grupos de risco, há seis anos ele fica atento à abertura da vacinação para o público em geral.
Também moradores do bair-ro Conventos, Eduardo Schee-ren, 39, e Graciele Klunck, 29,
Oferta de vacinas gera filas em LajeadoApós atingir meta nos grupos de risco, município cedeu doses às demais pessoas
decidiram imunizar toda a fa-mília. O filho de 2 anos foi va-cinado por fazer parte dos gru-pos de risco. Mesmo com idade acima do previsto na campa-nha, a filha, de 10, recebeu a dose já no início da imuniza-ção.Para isso, o casal recorreu a um laudo médico atestando o tratamento da menina contra bronquite.
Medida isoladaSegundo o responsável pela
16ª CRS, Vitor Hugo Gerhardt, a decisão de abrir a vacinação para populações fora dos gru-
pos de risco é tomada pelas se-cretarias municipais. A orien-tação, afirma, é para que elas disponibilizem as vacinas após atingirem a imunização de 80% dos grupos de risco, além de professores e policiais.
Lajeado foi uma das 32 cida-des entre as 37 de abrangência da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) a atingirem o mínimo de 80% de aplicação da vacina em grupos de risco.
Meta não alcançadaPelos dados do Ministério da
Saúde, até ontem à tarde, For-
Conforme dados do Boletim Semanal de Vigi-lância da Influenza, neste ano foram 384 casos da doença e 72 mortes ligadas à gripe no estado. Ao todo, 71 mortes foram atribuídas ao vírus H1n1 e uma a uma classificação não subtipada da influen-za A. Do total de 2.018 notificações de casos sus-peitos feitas à Secretaria Estadual da Saúde, 709
ainda aguardam investi-gação. Dessas, 11 resulta-ram em mortes.
O relatório indica dois casos da doença em Arroio do Meio, mesmo número de ocorrências de Lajeado e de Teutônia. Boqueirão do Leão, Roca Sales e Santa Clara do Sul têm um caso registrado cada. Nenhuma morte pela influenza foi registra-da na região.
Todas as 1,4 mil unidades disponíveis foram aplicadas ontem. Espera média nas filas foi de uma hora
ANDERSON LOPES
quetinha apresentava o ín-dice mais baixo de vacinação dos grupos de risco na área de abrangência da 16ª CRS.
A meta também não foi atingida em Imigrante, que alcançou 68,52% de imuni-zação, Travesseiro, com 70,29%, Marques de Souza, com 71,74%, e Paverama, com 75,66%.
Gerhardt minimiza os resul-tados negativos. Ele atribui o descumprimento da meta a di-ficuldades particulares dos mu-nicípios e ressalta a marca de 90% de vacinação dos grupos prioritários no estado.
Os números do RS foram apresentados ontem pelo secre-tário de Saúde, João Gabbardo. Ele classificou a campanha como um sucesso e elogiou o planejamento adotado por não ter ocorrido “crise nem desa-bastecimento de doses.”
Estrela
A população tem até o dia 30 de junho para realizar o recadastra-mento do cartão do SUS. Ele pode ser feito na Secretaria da Saúde com a apresentação do documen-to de identidade, CPF e compro-vante de residência. Se não tiver
comprovante de endereço, o ci-dadão deve portar o contrato de aluguel ou declaração registrada em cartório.
Para menores de 16 anos, deve ser apresentada certidão de nasci-mento e comprovante de endereço em nome dos pais. O horário de atendimento para recadastrar o
cartão SUS é das 8h às 11h e das 13h30min às 16h.
Os atendimentos especiais pre-vistos para os dias 4, em Costão, e 18 de junho, em Delfina, foram cancelados. Dessa forma, todos os usuários que ainda não fizeram o recadastramento devem se dirigir à secretaria.
Recadastramento cartão do SUS segue na Secretaria de Saúde
Cidades 9A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016
Santa Clara do Sul
As matrículas para o En-
sino de Jovens e Adul-
tos (EJA) para Ensino
Médio iniciam hoje.
Os interessados precisam apre-
sentar RG, CPF, comprovante de
residência, histórico escolar ou
atestado de escolaridade e uma
foto 3X4 até a Escola Municipal
Professor Sereno Afonso Heisler, a
partir das 13h.
A documentação dos estudan-
tes será avaliada no ato da ma-
trícula. Assim, eles são encami-
nhados para a série que devem
cursar.
O poder público investiu cerca
R$ 100 mil para implementar o
curso na cidade. Apesar de ocor-
rer em uma escola pública, terá
Curso será oferecido no colégio professor Sereno Afonso Heisler
Escola abre hoje inscrições para a primeira turma do EJA
um custo aproximado de R$ 150
mensais para o estudante. Os
valores incluem, além das aulas,
o material didático e o acesso
às plataformas de Ensino a Dis-
tância (EAD). Os cursos, que são
ministrados por professores do
colégio Definitivo, têm aulas pre-
senciais uma vez por semana,
sempre à noite.
Segundo os diretores do Defi-
nitivo, as matrículas são aceitas
durante todo o ano letivo. Isso
porque os alunos podem se ins-
crever tanto no curso completo,
de três anos, quanto estudar ape-
nas as matérias que faltam para
concluir o Ensino Médio.
Aulas devem iniciar na segunda quinzena de junho
A data de início das aulas
deve ser definida na reunião que
ocorre hoje entre a diretora do
Definitivo, Ana Reis, e represen-
tantes da Secretaria Municipal
de Educação.
Para Ana, a implementação do
EJA na cidade é uma conquista
para a instituição que poderá
chegar a mais regiões do estado.
Ela ainda salienta a importân-
cia do curso para a comunidade.
“Nós estamos satisfeitos por po-
der oferecer às pessoas a possibi-
lidade de conquistar um sonho.”
Segundo a diretora, o menor
período de um aluno é de seis
meses. Isso para aqueles que só
tenham de cursar uma matéria
específica. Quem cursar os três
anos do Ensino Médio terá aulas
por cerca de 15 meses. Os estu-
dantes que se matricularem hoje
têm até o dia 10 de junho para
pagar a primeira parcela.
Quando: iniciam hoje, a partir das 13h, na escola Sereno Afonso Heisler
Documentos: RG, CPF, comprovante de residên-cia, histórico escolar ou atestado de escolaridade e uma foto 3X4
Pagamento: alunos têm até 10 de junho para pagar a primeira parcela do curso
MATRÍCULAS
Lajeado
A Secretaria de Agricultura
e Urbanismo (Saurb) informa
que, até o dia 3 de junho, será
recolhido o lixo verde nos
bairros São Cristóvão e Uni-
versitário. Entre os dias 23 e
27 de maio, foram recolhidas
27 cargas no bairro Moinhos,
14 no São Cristóvão e quatro
no Planalto.
O material verde, prove-
niente de roçadas, ajardina-
mentos e podas de árvores,
é recolhido diariamente no
município. Porém, os entu-
lhos não são responsabilida-
de do poder público. Nesse
caso, a recomendação é que
o munícipe contrate o serviço
de tele-entulho. O depósito de
entulhos em áreas públicas é
proibido.
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A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016Cidades10
A Hora – O que a festa deste ano apresentou de diferente em relação a 2014?
Renato Schefler – A área coberta para os shows foi a grande novidade. Além disso, a praça de alimenta-ção foi duplamente coberta. Antes era um lado só. O espaço para o público tam-bém foi ampliado. Na área de alimentação, tivemos 27 unidades que ofertaram cardápio variado.
Em número de visitan-
tes, como a CIC avalia a 35ª Festa de Maio?
Schefler – A meta era chegar a 90 mil pessoas, mas conseguimos 70 mil. O domingo foi um dia atípico pela instabilidade no tem-po, mesmo assim, o público respondeu e compareceu no fim de tarde.
Qual objetivo do evento em período de turbulên-cia política e econômica?
Schefler – A festa por si só já é uma tradição, é comemorar os 35 anos do
município. Um evento desse não é só para expositor, mas para o município. Ele gera um movimento perfei-to. Não é só internamente no parque, mas em postos de combustíveis, hotéis e restaurantes. Traz movimen-to para a economia, não só para expositores. Atrai pessoas para conhecer a região turística. Realmente a festa não é só para expo-sitores, mas para movimen-tar a cidade.
Uma das críticas da co-munidade foi o valor dos ingressos (R$ 40 depois das 15h e 16h em dois dias). Como a organiza-ção determinou os preços dos ingressos?
Schefler – Os valores dos ingressos levam em conta a estrutura e os shows. Teve um aumento significativo dos ingressos de 2014 para 2016. No entanto, desde o lançamento da festa em janeiro, tivemos o primeiro lote vendido a R$ 25 até março. Tivemos oportuni-dade de adquirir ingresso a
R$ 30 e R$ 35 antecipado. Somente na hora era R$ 40. Até um dia antes do show, tinha ingressos a R$ 35 nos pontos de venda.
Das 10 horas às 15h, era R$ 10. Na quinta-feira, a entrada foi gratuita. O show do Reação em Cadeia na sexta-feira teve ingresso único de R$ 10. No sábado, das 10h às 16h, era R$ 10. No domin-go, era R$ 8 o dia inteiro. Então, teve momentos em que os ingressos eram mui-to acessíveis.
O que deve mudar para 2018?
Schefler – Vamos fazer um rescaldo, começar a ver as situações da feira. No ponto teste fazemos avalia-ções e críticas. Projetamos o que pode ser melhorado, para que possamos corrigir e melhorar o que não ficou interessante. Teremos que divulgar melhor os valores de ingresso para 2018. A partir de hoje, começamos a trabalhar para a próxima edição.
Festa de Maio atrai cerca de 70 mil em cinco diasGastronomia, exposição e shows foram a tônica
Teutônia
O aniversário de eman-
cipação atraiu 70 mil
pessoas em cinco dias
de comemoração. A 35ª
Festa de Maio iniciou no dia 25 e
encerrou no domingo com a Festa
da Família.
O paladar também foi agu-
çado com o restaurante ofi-
cial da festa que apresentou
aos visitantes o prato típico, o
schweinbraten. Além disso, 27
unidades na praça de alimenta-
ção garantiram a diversidade
no fast-food. A feira comercial,
industrial e de serviços reuniu
mais de 200 expositores, geran-
do negócios para empresários
da cidade e região.
Desde a divulgação da festa
em janeiro, a organização des-
tacou a necessidade de movi-
mentar a economia regional
por meio da inovação. Para o
presidente da CIC, Renato Sche-
fler, a alternativa deu certo.
“Com os expositores que conver-
sei, tive resposta positiva, fica-
ram muito satisfeitos. Fizeram
vendas diretas e conseguiram
prospectar, divulgar produtos e
serviços.”
A festa não é só para expositores,mas para movimentar a cidade
Público lotou arena de shows para ver o comediante Paulinho Mixaria
DIVULGAÇÃO
CidadesA HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016 11
Cruzeiro do Sul
A empresa 4D Constru-
ções trabalha, desde a
semana passada, na
obra da Escola Munici-
pal de Educação Infantil do bairro
São Rafael. Iniciados em 2003, du-
rante o governo do prefeito Silton
Erico Weiand, os trabalhos foram
paralisadas devido a problemas
burocráticos.
O prédio de 150 metros quadra-
dos está localizado ao lado do CTG
Pagos de São Rafael, às margens
da RSC-453. Os profissionais reali-
zam melhorias no telhado, aces-
sos, pintura, instalação de sanitá-
rios, portas e vidros.
Previsão é que o trabalho seja
concluído na primeira metade de
junho. Após, será feita a compra
dos materiais escolares para a
escola infantil. Conforme o secre-
tário da Administração, Leandro
Johner, o investimento municipal
ultrapassa os R$ 120 mil.
A estrutura deverá estar apta
a receber estudantes até o mês
de julho. Conta com quatro sa-
las de aula, refeitório, cozinha,
lavanderia, dispensa, banheiros
e secretaria.
Johner destaca que a Secre-
taria de Educação trabalha na
estruturação do quadro de servi-
dores para o novo educandário.
“Em agosto queremos que a esco-
la esteja em pleno funcionamen-
to”, prevê.
Reivindicação antiga da comunidade
O novo educandário terá ca-
pacidade para atender 50 alu-
nos de São Rafael, 25 de Julho,
Boa Esperança, Picada Aurora,
Augusta e Canarinho. Hoje, as
crianças dessas comunidades
precisam se deslocar até a esco-
la infantil do centro.
Segundo a secretária da Educa-
ção, Cultura e Esporte, Aline Inês
Dullius, a construção da creche é
um pedido antigo dos moradores.
Com o prédio em funcionamento,
ela acredita que não haverá mais
lista de espera para vagas na edu-
cação infantil municipal.
Esta será a sexta escola infantil
da cidade. Em 2015, o Executivo
inaugurou um educandário no
Loteamento Popular, bairro Vila
Rosa. O investimento passou de
R$ 1 milhão. Conforme dados do
ano passado, 328 crianças são
atendidas na Educação Infantil e
601 no Ensino Fundamental.
Escola em São Rafael atenderá até 50 crianças
Construção de creche reinicia após 13 anos
Obra ocorre desde a semana passada. Investimento do Executivo passa de R$ 120 mil. Reabertura pode ser em agosto
FÁBIO KUHN
País
O Ministério da Educação (MEC)
publicou novas diretrizes para to-
dos os cursos superiores de licen-
ciatura. As medidas devem ser
implementadas até 2017 na Uni-
vates e inclui formação focada em
assuntos políticos, como direitos
humanos, diversidade cultural e
gênero, além de exigir, no mínimo,
3.200 horas e formação inicial em
oito semestres.
Na Univates, foi realizado um
fórum específico para reunir pro-
fessores que integram o Núcleo
Docente Estruturante (NDE) dos
cursos de licenciatura. A intenção
foi promover estudo sobre a nova
resolução, com vistas à construção
de uma proposta institucional.
Este é o segundo semestre de
discussão e os encontros ocorrem
quinzenalmente. "O fórum tem o
propósito de discutir internamente
políticas de formação de profes-
sores e alinhá-las com o Plano de
Desenvolvimento Institucional",
afirma o coordenador pedagógico
do Centro de Ciências Humanas e
Sociais (CCHS), Tiago Weizenmann.
A mudança busca reforçar que
o estudante da licenciatura tenha
garantidas, ao longo de toda sua
formação, experiências e práti-
cas para o exercício da docência.
A demanda nacional valerá para
acadêmicos que ingressarão em
2017B. "A mudança é positiva pe-
los valores que a diretriz traz. A
norma garante formação huma-
nística a professores, pessoas que
trabalharão com educação, e é im-
portante que haja algumas preocu-
pações comuns", afirma a diretora
do CCHS, Fernanda Brod.
MEC institui novas diretrizes para licenciaturas
Lajeado
Estão abertas as inscrições do
processo seletivo da Fundação
Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV)
para a Unidade de Pronto Aten-
dimento (UPA). Estão disponíveis
vagas para 15 funções, com salá-
rios que variam de R$ 1,2 mil até
R$ 8,1 mil mensais, e cargas ho-
rárias de 12 à 40 horas semanais.
Interessados em se candidatar
tem até o dia 5 de junho para fa-
zer a inscrição no endereço http://
www.fhgv.com.br/home/inscri-
cao-processo-seletivo-023-2016.
O edital está publicado no site da
instituição e afixado nos murais
da UPA.
Em abril a unidade realizou
6.741 atendimentos. O número é
49,8% acima do registrado em ja-
neiro. Do total, 72,8% foram para
pacientes com mais de 12 anos.
A unidade funciona 24 horas por
dia de forma ininterrupta.
UPA abre inscrições para processo seletivo
Polícia12 A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016
Estrela
O caminhoneiro Márcio
José Eckert, 32, está na
UTI do Hospital Bruno
Born (HBB), em Lajea-
do. Conforme o boletim médico,
as condições de saúde dele são es-
táveis e não corre risco de morte.
O homem foi vítima de tentativa
de homicídio na madrugada dessa
segunda-feira. O motorista foi en-
contrado desacordado pelo Corpo
de Bombeiros de Estrela, dentro da
carreta com placas de Bento Gon-
çalves, à beira da BR-386, no km
356, próximo à estrada Transan-
tarita.
A vítima estava com várias per-
furações no peito e nas pernas. A
guarnição foi chamada por volta
de 1h50min. O homem teria sido
esfaqueado ainda em Lajeado,
mas conseguiu trafegar com o ve-
ículo até Estrela.
Segundo os bombeiros, Eckert
partiu de Santo Cristo em di-
reção à Região Metropolitana. A
polícia não sabe se foi uma ten-
tativa de assalto ou de homicídio.
Vítima teria fugido de um assalto na BR-386
Motorista esfaqueado está internado na UTI
Vale do Taquari
A Polícia Rodoviária Federal (PRF)
recuperou ontem, na BR-386, em Ta-
baí, um Spacefox que havia sido rou-
bado em Mato Leitão, no dia 9, em
um assalto à residência. A informa-
ção chegou depois que moradores da
região notaram o veículo abandona-
do em uma estrada vicinal. A PRF
encontrou o automóvel na entrada
de acesso a uma propriedade. Ao
consultarem a placa, verificaram se
tratar de um veículo roubado. O caso
foi registrado na Delegacia de Polícia
de Tabaí.
PRF recupera veículo
furtado em Mato Leitão
Lajeado
Uma mulher foi detida na ma-
drugada dessa segunda-feira sus-
peita de agredir a própria filha,
uma menina de 1 ano e 4 meses.
Segundo a Brigada Militar, ao che-
gar ao local, os policiais encontra-
ram a agressora transtornada e
imobilizada por um vizinho.
Para conseguir conter a mãe,
os policiais militares precisaram
usar gás de pimenta e algemá-
-la. O caso aconteceu na rua Jú-
lio May, próximo à sede da BM. A
criança foi atendida pelo Samu e
encaminhada ao Hospital Bruno
Born. No fim da tarde de ontem, já
não havia registro da criança no
HBB.
A mãe da criança foi impedida
de prosseguir com a agressão por
vizinhos, que também chamaram
a polícia. Segundo a BM, não há
registro de prisão da mulher.
O caso deve ficar sob a respon-
sabilidade da Delegacia da Mu-
lher, no entanto, a Polícia Civil
ainda não recebeu a ocorrência.
As investigações não conseguiram
apontar ainda a motivação da
mulher para cometer a agressão.
Mãe espanca bebê de 1 ano e 4 meses
Agentes encontraram o Spacefox às margens da BR-386 no município de Tabaí
DIVULGAÇÃO/PRF
Lajeado
Um homem de 73 anos foi as-
saltado por uma mulher para
o qual deu carona, na manhã
de domingo. O caso ocorreu por
volta das 10h30min. O idoso
saiu de uma agência bancária
no centro e se dirigiu até o car-
ro quando foi interpelado pela
mulher, que perguntou para
onde ele iria.
Ao responder que se dirigia ao
Jardim do Cedro, ela pediu uma
carona até o bairro Conservas.
Como estava chovendo, a víti-
ma aceitou fazer o transporte.
Perto da Praça do Bananeiro,
a mulher anunciou o assalto,
fazendo menção de estar ar-
mada. O idoso entregou R$ 250
em dinheiro e dois cheques em
branco, ela fugiu a pé e não foi
mais encontrada.
Mulher pede carona eassalta idoso
Pouso Novo
Um homem foi esfaqueado e
duas mulheres ficaram feridas
durante uma briga familiar. A
confusão aconteceu por volta das
18h30min de domingo e envolveu
uma mulher de 48 anos e o namo-
rado, de 58, a filha da mulher, de
19, e genro, também de 19.
O rapaz teria atacado o ho-
mem com uma faca. Na confu-
são, a sogra e a namorada do
agressor também se feriram.
Briga familiardeixa três feridos
Alviazul vence Rio Grande por 2 a 0Agora, equipe enfrenta o Aimoré, de São Leopoldo, nas quartas de final
Estadual de Juniores
A HORA · TERÇA-FEIRA,
31 DE MAIO DE 2016
PATROCÍNIO:
Ao contrário da equipe
profissional que foi re-
baixada no Gauchão,
a categoria júnior
mostrou bom futebol e se classi-
ficou à próxima fase do Estadu-
al. No próximo sábado, a equipe
enfrenta o Aimoré, na Arena Al-
viazul.
Mesmo com seis desfalques, o
time do Vale do Taquari venceu
por 2 a 0 o Rio Grande, em Rio
Grande, pela última rodada
da fase classificatória. Os gols
foram de Lelinho e Luca Giova-
nella.
O Lajeadense terminou a pri-
meira fase na sexta colocação
com 19 pontos. Venceu cinco
jogos, empatou quatro e perdeu
três. Tem a segunda melhor de-
fesa, com nove gols sofridos,
atrás apenas do Internacional.
O ataque é o sétimo mais positi-
vo, com 16 gols.
Além de Lajeadense 2 a 0 Rio
Grande, a rodada teve Grêmio 4
a 6 Juventude, Apafut 1 a 3 In-
ternacional, Veranópolis 3 a 0
Cruzeiro, Santa Rosa 0 a 4 Aimo-
ré e Osoriense 1 a 2 Passo Fundo.
A classificação é: Internacio-
nal e Juventude (33 pontos), Ai-
moré (24), Cruzeiro (20), Grêmio
e Lajeadense (19). Santa Rosa
(18), Passo Fundo (16), Veranó-
polis (15), Apafut (11), Novo Ho-
rizonte (10), Osoriense (6) e Rio
Grande (1).
Além de Laje-adense versus Aimoré, a fase terá Passo Fundo ver-sus Internacional, Santa Rosa versus Juventude e Grêmio versus Cruzeiro.
QUARTAS
DE FINAL
Luca Giovanella marcou um dos gols da vitória do Lajeadense sobre o Rio Grande
EZEQUIEL NEITZKE
Marques de Souza
Com o apoio da torcida e pre-
cisando vencer o Guarani B para
levar o jogo à prorrogação, o Ser
Ser Picada Flor é o segundo time finalistaPicada Flor abriu o placar aos
15 minutos do primeiro tempo,
quando Lucas Merlo cruzou e Alex
Colares completou para as redes.
O resultado permaneceu até o fim
da partida.
Na prorrogação, o Guarani ne-
cessitava da vitória, enquanto
para os donos da casa o empate
bastava. Aos 9 minutos da segun-
da etapa, Anderson Giovanella, o
“Tucho”, ficou com a bola dentro
da área e marcou para o Guarani
B, mas a comemoração não durou
muito. No lance seguinte, Gilmar
Giongo encontrou Jusso Bazzo,
que tocou na saída do goleiro Pau-
linho Schena. O gol confirmou a
classificação da Ser Picada Flor
para a final.
A decisão inicia no próximo do-
mingo, em Linha Orlando. Por ter
melhor campanha, o Ser Picada
Flor joga por dois empates.
Ser Picada Flor necessitou da prorro-
gação para avançar à decisão
EZEQUIEL NEITZKE
14 A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016
Amador Roca Sales
Copalto quebra jejum de 24 anos sem títulosEquipe derrotou o Esperança nas duas partidas finais e levantou a taça da edição 2016
Dono da melhor campa-nha, defesa menos va-zado e melhor ataque, o Grêmio Esportivo
Copalto foi soberano na edição 2016 do Campeonato Amador de Roca Sales. No domingo, a agremiação do bairro Dois Laje-ados confirmou o favoritismo ao vencer o Esperança, de Fazenda Lohmanm, por 2 a 0 e se sagrar campeã municipal.
Mesmo com a vantagem do empate, foi o Copalto quem criou as melhores chances no primeiro tempo da partida decisiva. Aos 40 minutos, conseguiu abrir o placar em cobrança de falta de Matheus Klak.
Na etapa complementar, a situação do Copalto melhorou ainda mais após a expulsão do volante do Esperança, Leomir Heller. Ele levou o segundo ama-relo depois de impedir um con-tra-ataque.
Quem aproveitou a desvan-tagem numérica do adversário foi o atacante Deivid Martins, o “Didi”. Após uma tabela perfeita com Gustavo Zanck, aos 20 mi-nutos, ele ficou de frente para a goleira e ampliou a vantagem do Copalto para 2 a 0.
Sem forças, o Esperança não conseguiu reagir e viu de ca-marote a festa da torcida do Copalto ao final do confronto. A equipe de Dois Lajeados voltou a gritar “é campeão” após 24 anos sem títulos.
“É maravilhoso levantar uma taça novamente. Nós batemos na trave muitas vezes. No ano passa-do, ficamos em segundo. Mas ago-ra podemos comemorar. Todos que estão aqui merecem esse títu-lo,” enfatizou o técnico e presiden-te da equipe, Marciano Guarnieri durante a comemoração.
Para ele, a união dos jogadores foi fundamental para o térmi-no do jejum. “Esse time é quase como uma família.”
Além da taça de campeão, o Copalto ficou com três prêmios individuais. Botafogo foi a equi-pe mais disciplinada (veja no boxe Destaques).
Destaques
Disciplina – Botafogo Goleiro menos
vazado – Welington Ferrari (Copalto)
Goleador – Luiz de Freitas (Copalto)Craque – Luiz de Freitas (Copalto)
Terceiro lugar fica com o Botafogo
Antes do confronto final, Bota-fogo e Concórdia empataram em 3 a 3 na disputa do terceiro lugar. Como havia vencido o primeiro jogo por 1 a 0, o Botafogo ficou com as medalhas de bronze.
Durante a partida, o Botafogo saiu na frente com gols de Gidião e Isaf. Concórdia chegou a empa-tar em 2 a 2 com gols de Gustavo e Ronaldo, mas Gidião fez o terceiro do Botafogo e Ronaldo empatou para o Concórdia.
Wellington Ferrari, Dou-glas Martins, Germano Horst, Max Amorin, Tiago Palosk, Andrei Guvel, Matheus Klak, Ricardo Broncca, Luiz Freitas, Gus-tavo Zanck, Deivid Mar-tins, Jhone Silva, Valmor Bernardes, Samuel Prado, Henrique Caio, Jardel Silva, Adilson Host, Michel Souza, Daniel Belelvi, Luan Henrique e Igor Feliceti
PLANTEL
CAMPEÃO
No domingo, torcedores, comissão técnica e jogadores do Copalto voltaram a gritar “é campeão”. Equipe não conquistava títulos há mais de duas décadas
Capitão do Copalto, Luiz de Freitas foi o goleador e craque da edição 2016
Colegas abraçam Deivid Martins, autor do segundo gol do Copalto aos 20 minutos
FOTOS FÁBIO KUHN
15A HORA · TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2016
Quatro equipes fazem a festa em Travesseiro
Futsal
Laranja Mecânica derrotou o Renegados do força livre
As finais do Campeona-
to Municipal de Futsal
de Travesseiro foram
disputadas nesse sába-
do. A competição contou com 18
equipes divididas em quatro ca-
tegorias. O certame, promovido
pela Liga Travesseirense de Fute-
bol Amador (Litrafa) com apoio
da administração municipal e do
Sicredi, integrou 18 equipes em
quatro categorias.
O primeiro time a comemorar
foi o Mercenários que precisou
da prorrogação para vencer o De-
simpedidos pela categoria sub-16.
Mesma situação do Madeireira
Travesseiro, que superou o São
João/Barra do Fão somente no
tempo extra.
Na categoria feminino, a Ami-
gas do Neu não tomou conheci-
mento do atual campeão Tá Tran-
quilo, Tá Favorável e no primeiro
tempo já vencia por 3 a 0. Na se-
gunda etapa, a supremacia conti-
nuou e a Amigas do Neu faturou o
título ao vencer por 5 a 3.
Pela força livre, o Laranja Mecâ-
nica conquistou a primeira taça
de campeão municipal ao derro-
tar o Renegados por 3 a 2.
PREMIADOS
Força livre
Campeão: Laranja Mecânica
Vice-campeão: Renegados
Terceiro lugar: Amigos do Neu
Quarto lugar: Cairu
Disciplina: O que Importa é o que Interessa A
Artilheiro: Maicon Arnhold (Laranja Mecânica)
Goleiro menos vazado: Igor Hofle (Amigos do Neu)
Prêmio participação: O que Importa é o que Interessa
“A”, Barra do Fão/São João, O que Importa é o que
Interessa “B”, Bonde do Tigrão e Macuco City
Feminino
Campeão: Amigas do Neu
Vice-campeão: Tá Tranquilo, Tá Favorável
Terceiro lugar: Jucatra
Disciplina: Jucatra
Artilheiro: Vanessa Ahne (Jucatra)
Goleiro menos vazado: Bruna Schmitz (Jucatra)
Veterano
Campeão: Madeireira Travesseiro
Vice-campeão: São João/Barra do Fão
Terceiro lugar: Cairu
Disciplina: São João/Barra do Fão
Artilheiro: Dilson Giebmeier (São João/Barra do Fão)
Goleiro menos vazado: Fernando Lansing (Madeireira
Travesseiro)
Sub-16
Campeão: Mercenários
Vice-campeão: Desempedidos
Terceiro lugar: Os Indecisos
Artilheiro: Ismael de Freitas (Desempedidos)
Goleiro menos vazado: Bruno Hendges (Desempedidos)
Time da sede,
Laranja Mecânica
ficou com o título
da força livre
Com goleada, Amigas do Neu conquistou a categoria femininaMercenários ganhou a taça da sub-16 na prorrogaçãoMadeireira Travesseiro ficou com o título e goleiro menos vazado
FOTOS EZEQUIEL NEITZKE
Lajeado,terça-feira, 31 de maiode 2016
Jornalismo /redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]