ae - ranking innovation 1000 - 2011

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B16 Negócios TERÇA-FEIRA, 25 DE OUTUBRO DE 2011 O ESTADO DE S. PAULO O mer cad o de lux o brasile iroé atra tivo , masnem tod as as mar- casque ten tamconqu ista r o con - sumido r de altopoderaquis itiv o têmsucesso.A Platin uss,inaugu- radaem 2008 pel o emp res ário brasile iro Natalin o BertinJunior, nãoresistiumais do quetrês ano s.O gru poimport ava os mo- delos daitalian a Pag ani a pr e- ços ent reR$ 4 mil ese R$10 mil hões–, da holand esaSpyker e da sue ca Koenigsegg(queofe- reci a vers ão a R$ 6 milhões). Semvendernada nosúltimos doisanos , o sho wro om na aven i- da Eur opafoi fechadoe abr iga ago ra loja de veíc ulo s blin dado s. Bertinmantémprojeto de cons - tru ir umesp ort ivo bra sil eiro , o Vora x, jun to como ex- eng enh ei- ro da Gene ralMotors , Fahres Ros sin . O modelofoi mos trad o no Sal ão do Aut omóvelde 201 0, complano s de umafábric a em Blu men au (SC), par a 2012. Brasil investe pouc o em ino vaç ão, apo nt a es tud o Est adã o PME Carol ina Dall’Ol io Fundada em 1947, a La Pastina nasce u e cresc eu como uma im- portadora de alimentos e bebi- das. Só em 1999 desembarcou tambémnovarejo,comaabertu- radaslojasdevinhosWorldWi- ne. Agora, a empresa acaba de darmaisumpassoemdireçãoao consumidor da classe A: com- prouasduasunidadesdaEnote- caFasanoefirmouparceriacom o grupopara outro s negó cios . Omercadosabiaqueafamília Fasano tinha a intenção de ven- der as lojas. “A Enoteca perten- cia única e exclu sivamente ao meupaiFabrizio,queoptoupor  vend ê-laspara esta r maispróxi- mo dos nossos novos hotéis", afirmaRogérioFasano,presiden- te do grupo. Muitos comprado- res já estavam de olho no negó- cio,principalmenteporqueaslo-  jas ficam em pontos nobres: a Rua Amauri, no bairro paulista- no do Itaim Bibi, e o shopping cariocaFashionMall. Diante de muitos concorren- tes, nada indicava que uma em- presademédioportecomoaLa Pastina levaria a melho Paracomeçar,aempresaseva- leu da experiência na importa- çãodealimentos.Porisso,como parte do acordo, propôs a cria- çãodeumalinhadeprodutosFa- sano. “Não vamos fabricar nada roya ltie s pelouso damarca.” Osprodutosserãoprioritaria- mente de origem italiana – em comum, as empresas têm o fato deseremadministradaspordes- cendentes de imigrantes. O pa- Com a parceria, a La Pastina também passa a importar os vi- nhos antes comprados com ex- clusividade pela Enoteca Fasa- no. E fica responsável por 50% da carta de bebidas dos restau-  Wine”. “Isso vale por 16 meses, depois nãosei se ficar emosape- nas com o nome World Wine”, afirma Celso. Montante. A La Pastina não re-  vela o valor do invest imento e o empresário Rogério Fasano não comenta a transação. Sem falar em cifras, Celso tenta apontar umarazãoparaqueonegóciote- nhaseconcretizado:“Foiimpor- tanteperceberqueoGrupoFasa- noestavaconcentradonaexpan- são dos restaurantes e hotéis.  Atentos a isso, montamos uma oferta mais completa”. Hoje, a família Fasano possui dezrestaurantesequatrohotéis –eatéofimde2014deveinaugu- raroutrostrês,quetambémabri- garão espaços gastronômico s.  As enotecas nunca estiveram nofocodoplanodeexpansãodo grupo.Emcontrapartida,seade- quavamperfeitamenteàestraté- giadecrescimentodaLaPastina –quepretendeseaproximarca- da vez mais dos consumidores commaior pode r aqui sitivo. “Novarejo de luxo , a loca liza- çãoestratégicadopontodeven- da e a ambientação da loja são funda ment aispara o sucesso de umnegócio.Éaliqueaempresa temachancedeconquistarapre- ferência consumidor”, afirma GabrielaOtto,professoradaEs- cola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM),especializa- danomercadodeluxo. Celso sabe disso: “Entrar no  vare jo foi comofazer merg ulho . É um outro ambiente, com ou- Porisso, quis La Pastina se al ia ao Fasano para conqui star a cl asse A Rolls-Ro yc e e Mc La ren desembar ca m no Brasil As marcas britânic as terão represent ação oficial no País, para disput ar um mercado em asce nsão, que mo vimenta menos de 20 0 uni dades por ano JF DIORIO / AE CAUE MORENO Caderno: Umavez pormêsno Est adã o Na rádi o Esta dão ESPN: , 4ªe 6ª , se mp reàs 7h23 Na internet: www.estadaopme.com.br Mo del o de mai s deR$ 4 mi lh ões enc alh a e loj a fec ha Rober ta Scriva no Entre as mil empresas que mais investem em inovação no mun- do, só cinco são brasileiras. Dos US$ 550 bilhões investidos por todasessascompanhiasempes- quisa e desenvolvim ento (P&D) durante 2010 , a fatiadas empre - sas do Brasil representa apenas 0,38%(ouUS$2,1bilhões)doto- tal. As informações são do estu- do Innovation1000 de2011,divul- gado ontem pela consultoria Booz& Comp any. Petrobrás (que aparece na 119ª posição da listagem), Vale (133. º lugar), CPFL Energi a (705.º),Totvs(807.º)eEmbraer (924.º) são as cinco brasileiras que estão no ranking de 2010. E são as mesmas que estavam na listagemde2009. Emborarepresentemumaínfi- maparceladototalinvestidoem inovação no mundo, as compa- nhiasnacionaisaumentaramem média 10% o volume aplicado em inovação: de US$ 1,9 bilhão em2009paraUS$2,1bilhõesem 2010. O porcentual de aumento éumpoucomaisaltoqueoobser-  vado no mundo, de 9,3% tam-  bémde2009para2010. SegundoIvandeSouza,presi- dente da Booz & Company para a América Latina, “grande parte do crescimento em P&D pode ser atribuído ao fato de que as empresasestãotentandorecupe- raroatraso(ocasionadopelacri- sedofimde2008)”.Eledizisso ao citar que no mesmo ranking que avalia os investimentos em inov açãomas rela tivoa 2009, as empresasmostraramumaretra- çãode 3,5 % nototalapli cad o no seto r no decor rer do ano. As cinco mais. A empresa que mais investiu em inovação du- rante 2010 foi a Roche, do ram o farmacêutico.Nototal,acompa- nhiaaplicouUS$ 9,6bilhõe s em pesquisa e desenvolvimento. A Pfizer ficou em segundo lugar, seguidadaNovartis,Microsofte Merck,quedividiuaquintacolo- cação coma Toyota. Percepção. Em uma outra eta- pa da pesquisa da Booz & Com- pany, que pergunta a cerca de 600 executivos qual é, na opi- niãodeles,aempresamaisinova- doradomundo,aAppleficouem primeiro lugar – e pelo segundo ano consecutivo. Na sequência apareceoGoogleeoterceirolu- garficoucoma3M. Novidade. Ao compr ar a Enoteca Fasan o, CelsoLa Past ina conse guiuexpandir sua redeWorld Winepara ponto s estr atégi cos Presença. Müller -Öt vösao ladodoGhost,de R$2 mil hões P&D Estratégia Impor tador a de médi o por tecompro u as duas enotecas da marca e se prepa ra para criarlinha de produ tos Fasa no Cleid e Silva O seleto grupo de marcas que oferecem carros a preços aci- ma de R$ 1 milhão ganhará dois novos membros. A britâ- nicaRolls-Royce,umadaspre- feri dasentrechefesdeestado, memb rosda real ezae estrelas de cinema de várias partes do mundo chega ao Brasil para disputar um mercado de me- nos de 200 automóveis por ano, mas em ascensão. Outra britânica,a McLaren,também estáprest es a entr arno País . Éaprimeiravezqueacentená- ria Rolls-Royce terá representa- ção oficial na América do Sul.  Além do Brasil, será inaugurada umarevendanoChile.NoPaís,a fabri cantealemãBMW, donada marca desde 1998, escolheu o grupoVia Italia,importador ofi- cial da Ferrari, Maserati e Lam-  borghini, para distribuir tam-  bémos mode losda marc a brit â- nic a a par tirde março. “Minhaintençãoeratervindo paraoBrasilantes,massóagora conseguimos co ncretizar o pro-  jeto”, diz o presidente mundial da Rolls-Roy ce, Torsten Müller- Ötvös.Eleressaltaocrescimen- to da economia brasileira, que tem alçado número maior de consumidores para a classe de elevado poder aquisitivo. “Aqui no Brasil todo s ossegment os de luxo estão crescendo, das joias aosrelógio s e heli cópt eros.” Inicialmente, a marca espera  vender entre 10 e 15 modelos Rolls-Roy ce por ano no País. O modelo mais em conta, o Ghost –mostradoontememSãoPaulo –,vaicustarentreR$2milhõese R$ 2,2 milhões. O mais caro, o Phantomconversível,apartirde R$ 2,9 milhões ou R$ 3 milhões, informaFranciscoLongo,presi- dente da Via Italia. Nos EUA, o Gho st cust a US$300 mil. Os preços, segundo Longo, já incluemaaltade30pontospor- centuais do Imposto sobre Pro- duto s Indus tria liza dos (IPI) pa- ra carro s impo rtados queentra- rá em vigor em meados de de- zembro.Senãofosseamudança naalíquota,ospreçosseriamem média 20% mais baixos. Longo abrirá uma loja da marca na re- giãodaavenidaEuropa,nacapi- tal paulista, onde estão as de- maisrevend as do segm ento. Puro prazer. Para Longo, a alta do IPI atrapalha o mercado de luxoporalgumtempo,mas,pas- sad o o susto,eleacreditaqueos consumidores “acabam se aco- modando”.NavisãodeMüller,o clien te não compr a um Rolls- Royce“porqueprecisadeumcar- ro,mas porpuro praze r”. JáaMcLareninicialmenteche- garáaomercadopormeiodogru- po independente Mejestik, por cerca de R$ 2 milhões. A loja na avenidaEuropajátemencomen- das,informa Jay Hall iden.Hoje, amarcatemcapacidadeparapro- duz ir1 milunid ade s aoano.  A Rolls-Roy ce vende no mun- do todo 3 mil carros ao ano. No Brasil,vaiconcorrercomFerrari (modelosdeR$1,35milhãoaR$ 2,5 milhões), Lamborghini (R$ 1,3 milhão a R$ 1,5 milhão), As- tonMartin(R$1,35milhão),Ben- tley(R$1,3milhão),Porsche(R$ 1,1milhão)e McLaren.Segundo Longo, as marcas Ferrari, Lam-  borghini e Maserati vão vender 100unidadesesteano. US$ 550 bi foio apo rtedas milempres as mai s inovado rasem 2010 CELS O LA PAST INA DONODA IMPO RTADOR A “Pa fech óci

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8/3/2019 AE - Ranking Innovation 1000 - 2011

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B16 Negócios TERÇA-FEIRA, 25 DE OUTUBRO DE 2011 O ESTADO DE S. PAULO

● Omercado de luxo brasileiroé

atrativo, masnem todas asmar-

casque tentamconquistar o con-

sumidor de altopoderaquisitivo

têmsucesso.A Platinuss,inaugu-

radaem 2008 pelo empresário

brasileiro Natalino BertinJunior,

nãoresistiumais doquetrês

anos.O grupoimportavaosmo-

delos daitaliana Pagani – a pre-

ços entreR$ 4milhõese R$10

milhões–, daholandesaSpyker

e dasuecaKoenigsegg(que ofe-

recia versãoa R$ 6milhões).

Semvendernada nosúltimos

doisanos, o showroomnaaveni-

daEuropafoi fechadoe abriga

agora loja de veículos blindados.

Bertinmantémprojetode cons-

truir umesportivo brasileiro, o

Vorax, junto como ex-engenhei-

ro daGeneralMotors, Fahres

Rossin. Omodelofoi mostrado

noSalão doAutomóvelde 2010,

complanos de umafábrica em

Blumenau (SC), para 2012.

Brasil investe pouco eminovação,aponta estudo

EstadãoPME

CarolinaDall’Olio

Fundada em 1947, a La Pastinanasceu e cresceu como uma im-portadora de alimentos e bebi-das. Só em 1999 desembarcoutambémnovarejo,comaabertu-radaslojasdevinhosWorldWi-ne. Agora, a empresa acaba dedarmaisumpassoemdireçãoaoconsumidor da classe A: com-prouasduasunidadesdaEnote-caFasanoefirmouparceriacomo grupopara outros negócios.

OmercadosabiaqueafamíliaFasano tinha a intenção de ven-der as lojas. “A Enoteca perten-

cia única e exclusivamente aomeupaiFabrizio,queoptoupor vendê-laspara estar maispróxi-mo dos nossos novos hotéis",afirmaRogérioFasano,presiden-te do grupo. Muitos comprado-res já estavam de olho no negó-cio,principalmenteporqueaslo-

  jas ficam em pontos nobres: aRua Amauri, no bairro paulista-no do Itaim Bibi, e o shoppingcariocaFashionMall.

Diante de muitos concorren-tes, nada indicava que uma em-presademédioportecomoaLaPastina levaria a melhor nas ne-gociações. “Soubemos ofereceroutrasvantagensaoGrupoFasa-no, e não apenas um bom preçopelas lojas”, justifica Celso LaPastina,dono da importadora.

Paracomeçar,aempresaseva-leu da experiência na importa-çãodealimentos.Porisso,comoparte do acordo, propôs a cria-çãodeumalinhadeprodutosFa-sano. “Não vamos fabricar nadano Brasil”, reforça Celso. “Sere-mos responsáveis por selecio-nar alimentos de qualidade, im-portá-los e distribuí-los aquicomagrifeFasano.Epagaremos

royalties pelouso da marca.”Osprodutosserãoprioritaria-

mente de origem italiana – emcomum, as empresas têm o fatodeseremadministradaspordes-cendentes de imigrantes. O pa-netone Fasano, anterior a esseprojeto,continuaránomercado.Masjáem2012haveráoutroslan-çamentos. “Devemos começarpelos azeites”,informaCelso.

Com a parceria, a La Pastinatambém passa a importar os vi-nhos antes comprados com ex-clusividade pela Enoteca Fasa-no. E fica responsável por 50%da carta de bebidas dos restau-rantes e hotéis do grupo.

Outra cláusula do contratoprevêaindaquealogomarcadasenotecas possa ser substituídapela inscrição “Fasano-World

 Wine”. “Isso vale por 16 meses,depois nãosei se ficaremosape-nas com o nome World Wine”,afirmaCelso.

Montante. A La Pastina não re- vela o valordo investimento e oempresário Rogério Fasano nãocomenta a transação. Sem falar

em cifras, Celso tenta apontarumarazãoparaqueonegóciote-nhaseconcretizado:“Foiimpor-tanteperceberqueoGrupoFasa-noestavaconcentradonaexpan-são dos restaurantes e hotéis.

 Atentos a isso, montamos umaofertamais completa”.

Hoje, a família Fasano possuidezrestaurantesequatrohotéis–eatéofimde2014deveinaugu-raroutrostrês,quetambémabri-garão espaços gastronômicos.

 As enotecas nunca estiveramnofocodoplanodeexpansãodogrupo.Emcontrapartida,seade-quavamperfeitamenteàestraté-giadecrescimentodaLaPastina–quepretendeseaproximarca-da vez mais dos consumidores

commaior poder aquisitivo.“Novarejo de luxo, a localiza-çãoestratégicadopontodeven-da e a ambientação da loja sãofundamentaispara o sucesso deumnegócio.Éaliqueaempresatemachancedeconquistarapre-ferência consumidor”, afirmaGabrielaOtto,professoradaEs-cola Superior de Propaganda eMarketing (ESPM),especializa-danomercadodeluxo.

Celso sabe disso: “Entrar no varejo foi comofazer mergulho.É um outro ambiente, com ou-trasregras. Porisso, quisemosorespaldo de uma marca forte eprocuramosumparceiroquepu-dessenosajudarasuperaradifi-culdade de encontrar pontosmuito bem localizados”.

LaPastina se alia aoFasano para conquistar a classeA

Rolls-Royce eMcLarendesembarcamnoBrasilAs marcas britânicas terão representação oficial no País, para disputar ummercado em ascensão, que movimenta menos de 200 unidades por ano

JF DIORIO / AE

CAUE MORENO

Caderno:Umavez pormêsno Estadão

Narádio EstadãoESPN:2ª, 4ªe 6ª, sempreàs 7h23

Na internet:www.estadaopme.com.br

ModelodemaisdeR$4milhõesencalhae loja fecha

Roberta Scrivano

Entre as mil empresas que mais

investem em inovação no mun-do, só cinco são brasileiras. DosUS$ 550 bilhões investidos portodasessascompanhiasempes-quisae desenvolvimento (P&D)durante 2010, a fatiadas empre-

sas do Brasil representa apenas0,38%(ouUS$2,1bilhões)doto-tal. As informações são do estu-

doInnovation1000

de2011,divul-gado ontem pela consultoriaBooz& Company.

Petrobrás (que aparece na119ª posição da listagem), Vale(133.º lugar), CPFL Energia

(705.º),Totvs(807.º)eEmbraer(924.º) são as cinco brasileirasque estão no ranking de 2010. Esão as mesmas que estavam nalistagemde2009.

Emborarepresentemumaínfi-maparceladototalinvestidoeminovação no mundo, as compa-nhiasnacionaisaumentaramem

média 10% o volume aplicadoem inovação: de US$ 1,9 bilhãoem2009paraUS$2,1bilhõesem2010. O porcentual de aumentoéumpoucomaisaltoqueoobser-

 vado no mundo, de 9,3% tam-

 bémde2009para2010.

SegundoIvandeSouza,presi-dente da Booz & Company paraa América Latina, “grande partedo crescimento em P&D podeser atribuído ao fato de que asempresasestãotentandorecupe-

raroatraso(ocasionadopelacri-sedofimde2008)”.Eledizissoao citar que no mesmo rankingque avalia os investimentos eminovaçãomas relativoa 2009, asempresasmostraramumaretra-çãode 3,5% nototalaplicado nosetor no decorrer do ano.

As cinco mais.

A empresa quemais investiu em inovação du-rante 2010 foi a Roche, do ramofarmacêutico.Nototal,acompa-nhiaaplicouUS$ 9,6bilhões empesquisa e desenvolvimento. A 

Pfizer ficou em segundo lugar,seguidadaNovartis,MicrosofteMerck,quedividiuaquintacolo-cação coma Toyota.

Percepção. Em uma outra eta-pa da pesquisa da Booz & Com-pany, que pergunta a cerca de600 executivos qual é, na opi-

niãodeles,aempresamaisinova-doradomundo,aAppleficouemprimeiro lugar – e pelo segundoano consecutivo. Na sequênciaapareceoGoogleeoterceirolu-garficoucoma3M.

Novidade.Aocomprar a EnotecaFasano, CelsoLa Pastina conseguiuexpandir sua redeWorldWinepara pontos estratégicos

Presença.Müller-Ötvösao lado doGhost,de R$2 milhões

●P&D

●Estratégia

Importadora de médioporte comprou as duasenotecas da marca e se

prepara paracriarlinhade produtos Fasano

Cleide Silva

O seleto grupo de marcas queoferecem carros a preços aci-ma de R$ 1 milhão ganharádois novos membros. A britâ-nicaRolls-Royce,umadaspre-feridasentrechefes deestado,membrosda realezae estrelasde cinema de várias partes domundo chega ao Brasil paradisputar um mercado de me-nos de 200 automóveis porano, mas em ascensão. Outrabritânica,a McLaren,tambémestáprestes a entrarno País.

Éaprimeiravezqueacentená-ria Rolls-Royce terá representa-ção oficial na América do Sul.

 Além do Brasil, será inauguradaumarevendanoChile.NoPaís,afabricantealemãBMW, donadamarca desde 1998, escolheu ogrupoVia Italia, importador ofi-cial da Ferrari, Maserati e Lam-

 borghini, para distribuir tam- bémos modelosda marca britâ-

nica a partirde março.“Minhaintençãoeratervindo

paraoBrasilantes,massóagoraconseguimos concretizar o pro-

 jeto”, diz o presidente mundialda Rolls-Royce, TorstenMüller-Ötvös.Eleressaltaocrescimen-

to da economia brasileira, quetem alçado número maior deconsumidores para a classe deelevado poder aquisitivo. “Aquino Brasil todos ossegmentos deluxo estão crescendo, das joiasaosrelógios e helicópteros.”

Inicialmente, a marca espera vender entre 10 e 15 modelosRolls-Royce por ano no País. Omodelo mais em conta, o Ghost–mostradoontememSãoPaulo–,vaicustarentreR$2milhõeseR$ 2,2 milhões. O mais caro, oPhantomconversível,apartirdeR$ 2,9 milhões ou R$ 3 milhões,informaFranciscoLongo,presi-dente da Via Italia. Nos EUA, oGhost custa US$300 mil.

Os preços, segundo Longo, já incluemaaltade30pontospor-centuais do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados (IPI) pa-ra carros importados queentra-rá em vigor em meados de de-zembro.Senãofosseamudançanaalíquota,ospreçosseriamemmédia 20% mais baixos. Longoabrirá uma loja da marca na re-giãodaavenidaEuropa,nacapi-tal paulista, onde estão as de-maisrevendas do segmento.

Puro prazer. Para Longo, a altado IPI atrapalha o mercado deluxoporalgumtempo,mas,pas-sado o susto,eleacredita queosconsumidores “acabam se aco-modando”.NavisãodeMüller,ocliente não compra um Rolls-

Royce“porqueprecisadeumcar-ro,mas porpuro prazer”.JáaMcLareninicialmenteche-

garáaomercadopormeiodogru-po independente Mejestik, porcerca de R$ 2 milhões. A loja naavenidaEuropajátemencomen-das,informa Jay Halliden.Hoje,

amarcatemcapacidadeparapro-duzir1 milunidades aoano.

 A Rolls-Royce vende no mun-do todo 3 mil carros ao ano. NoBrasil,vaiconcorrercomFerrari(modelosdeR$1,35milhãoaR$2,5 milhões), Lamborghini (R$

1,3 milhão a R$ 1,5 milhão), As-tonMartin(R$1,35milhão),Ben-tley(R$1,3milhão),Porsche(R$1,1milhão)e McLaren.SegundoLongo, as marcas Ferrari, Lam-

 borghini e Maserati vão vender100unidadesesteano.

US$ 550 bifoio aportedas milempresas

mais inovadorasem 2010

CELSOLAPASTINADONODA IMPORTADORA

“Para fechar o negócio,

soubemosofereceroutras

vantagensao GrupoFasano, e

nãoapenasum bompreço

pelaslojas”