administrar apropriadamente

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A I GREJA DE J ESUS C RISTO DOS S ANTOS DOS Ú LTIMOS D IAS S ISTEMA E DUCACIONAL DA I GREJA M ANUAL PARA OS L ÍDERES E P ROFESSORES DO SEI DMINISTRAR APROPRIADAMENTE A A

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Para Lideres e professores do SEI

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Page 1: Administrar Apropriadamente

A I G R E J A D E J E S U S C R I S T O D O S S A N T O S D O S Ú L T I M O S D I A SS I S T E M A E D U C A C I O N A L D A I G R E J A

M A N U A L P A R A O S L Í D E R E S E P R O F E S S O R E S D O S E I

DMINISTRARAPROPRIADAMENTEAA

Page 2: Administrar Apropriadamente

Preparado pelo Sistema Educacional da Igreja

Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

DMINISTRARAPROPRIADAMENTE

Manual para os Líderes e Professores do SEI

A

Page 3: Administrar Apropriadamente

Envie seus comentários e correções, incluindo erros tipográficos, para CES Editing, 50 E. North Temple Street, Floor 8,

Salt Lake City, UT 84150-2772 USA.

E-mail: [email protected]

© 2005 Intellectual Reserve, IncTodos os direitos reservados

Impresso no Brasil

Aprovação do inglês: 03/03Aprovação da tradução: 03/03

Tradução de Administering Appropriately:

A Handbook for CES Leaders and TeachersPortuguese

Page 4: Administrar Apropriadamente

Princípios de Administração no SistemaEducacional da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

Administrar Apropriadamente no Sistema Educacional da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Administrar Apropriadamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2O Objetivo da Educação Religiosa . . . . . . . . . . . . . . . . . 2O Compromisso dos Líderes e Professores do SEI . . . . 2Deveres e Responsabilidades Básicos . . . . . . . . . . . . . . 3

Auxiliar os Indivíduos, Famílias e Líderes do Sacerdócio . . . . . . . . . . . . . . . 4

Auxiliar os Indivíduos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4Auxiliar as Famílias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4Líderes do Sacerdócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5Auxiliar os Líderes do Sacerdócio . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Administrar Usando Princípios Verdadeiros . . . . . . . 8

Princípios Verdadeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8Aprender Princípios Verdadeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 8Aplicar Princípios Verdadeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Compreender as Designações, Programas e Materiais do SEI . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Designações do SEI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Programas do SEI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11Materiais do SEI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Desenvolver o Potencial Divino e Promover oCrescimento Profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Potencial Divino e Crescimento Profissional . . . . . . . 15Responsabilidade pelo Desenvolvimento Pessoal . . . . 15Pedir Ajuda a Outras Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Prestar Contas aos Líderes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Tornar-se um Líder com Atributos Cristãos . . . . . . 18

Liderança Baseada em Princípios Cristãos . . . . . . . . . 18Atributos da Liderança Baseada em Princípios Cristãos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Habilidades para Administrar Apropriadamenteno Sistema Educacional da Igreja . . . . . . . . . 21

Utilizar Conselhos e Comitês . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Utilizar Conselhos e Comitês no SEI . . . . . . . . . . . . . 22As Responsabilidades dos Líderes dos Conselhos eComitês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

As Responsabilidades dos Membros de um Conselho ou Comitê . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Administrar Informações, Programas e Recursos . . . 24

Administrar Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24Administrar os Programas do SEI . . . . . . . . . . . . . . . 24Administrar os Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Tomar Decisões Sábias e Oportunas . . . . . . . . . . . . 27

A Importância de Tomar Decisões Sábias e Oportunas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27Fontes de Auxílio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27Passos Fundamentais para Tomar Decisões Sábias e Oportunas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Delegar Responsabilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

Delegar Responsabilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Dar e Receber Designações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Passos para Delegar Responsabilidades com Eficácia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

Avaliar o Ensino e a Administração . . . . . . . . . . . . . 31

O que Avaliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31Como Avaliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31Treinamento para as Necessidades Identificadas . . . . . 32

Ministrar Treinamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

O Treinamento no Sistema Educacional da Igreja . . . 33Por que Dar Treinamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33O que Treinar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Como Treinar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Quem Deve Treinar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Avaliar o Impacto do Treinamento . . . . . . . . . . . . . . . 34Servir de Mentor para Outras Pessoas . . . . . . . . . . . . 34

Fazer Entrevistas e Aconselhar . . . . . . . . . . . . . . . . 36

Fazer Entrevistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Aconselhar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Princípios de Entrevistas e Aconselhamento Eficazes . . . 37

Apêndice: Alguns Deveres eResponsabilidades Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . 39

Viver o Evangelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Ensinar com Eficácia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Administrar Apropriadamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

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Sumário

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Princípios de Administração no Sistema Educacional da Igreja

A responsabilidade dos líderes e professores no Sistema Educacional da Igreja é viver o evangelho,ensinar com eficácia e administrar apropriadamente. Cada aspecto dessa responsabilidade é essen-cial para o cumprimento do objetivo da educação religiosa. Embora o ensino seja a função primor-dial das pessoas envolvidas no SEI, administrar apropriadamente é parte vital de todas asdesignações. O Élder Gordon B. Hinckley 1, na época membro do Quórum dos Doze Apóstolos, men-cionou a relação existente entre o ensino e a liderança ao declarar: “O ensino eficaz é a própriaessência da liderança da Igreja” (Conforme citado por Jeffrey R. Holland, A Liahona, julho de 1998,p. 28).

O propósito deste manual é salientar os princípios do evangelho essenciais para o cumprimento daresponsabilidade de administrar apropriadamente. A administração eficaz no SEI é governada porprincípios corretos. O Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos Doze Apóstolos, explicou: “Há princípiosdo evangelho por trás de cada fase da administração da Igreja” (“Princípios”, A Liahona, outubro de1985, 39). Os princípios do evangelho são imutáveis e podem aplicar-se a uma infinidade de circuns-tâncias. Por sua própria natureza, os princípios verdadeiros alargam a visão e estabelecem expectativasde desempenho ideal. Os princípios deste manual servem de padrões pelos quais os líderes e professo-res do SEI podem avaliar o desenvolvimento pessoal e o crescimento profissional.

Todos os que administram no SEI precisam avaliar periodicamente e aperfeiçoar sua capacidade,a despeito de seu nível de experiência. A influência do Espírito Santo é essencial em nosso empenhopara seguir o exemplo perfeito do Salvador.

Este manual se divide em duas seções: a primeira trata de princípios básicos de administração e asegunda aborda técnicas administrativas fundamentais. Embora nem todos os princípios e técnicasde administração sejam contemplados neste manual, os escolhidos são considerados essenciais parao cumprimento da responsabilidade de administrar apropriadamente.

Esta seção do manual voltará a atenção para as seis áreas de administração abaixo:

• Administrar de modo adequado no Sistema Educacional da Igreja.• Auxiliar os indivíduos, famílias e líderes do sacerdócio.• Administrar usando princípios verdadeiros.• Compreender as designações, programas e materiais do SEI.• Desenvolver o potencial divino e promover o crescimento profissional.• Tornar-se um líder com atributos cristãos.

Notas

1. “How to Be a Teacher When Your Role as a Leader Requires You to Teach”, Reunião de Liderança do Sacerdócio com asAutoridades Gerais, 5 de fevereiro de 1969.

1

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Administrar Apropriadamente no Sistema Educacional da Igreja

Se os líderes e professores administraremapropriadamente, cada dever administrativo serárealizado com o intuito de auxiliar o Pai Celestialem Sua grande obra de convidar todos a“[virem] a Cristo [e serem] aperfeiçoados nele”(Morôni 10:32; ver também D&C 20:59).

Administrar Apropriadamente

Administrar apropriadamente no SistemaEducacional da Igreja consiste em auxiliar oindivíduo, a família e os líderesdo sacerdócio no cumprimentoda missão da Igreja:

• Liderando segundo princípioscristãos (ver p. 18).

• Administrando de maneiracondizente com os princípiosdo evangelho e as normas doSEI (ver a p. 8).

• Adquirindo e utilizando técnicas administrati-vas essenciais (ver a p. 21).

• Administrando informações, programas erecursos (ver a p. 24).

Os líderes e professores do SEI prestam contasà Junta Educacional da Igreja por meio de líderesdesignados (ver a p. 5); também devem auxiliaros líderes do sacerdócio matriculando, ensinandoe servindo aos alunos nos programas aprovadosdo SEI.

Os deveres administrativos, se cumpridos demodo adequado, proporcionam maiores oportuni-dades de atender às necessidades e anseios daspessoas (ver Mosias 18:29). Cada dever adminis-trativo é realizado com o propósito espiritual deabençoar as pessoas. Liderar os funcionários eservir a eles, preparar orçamentos, preencher rela-tórios, cuidar de materiais e recursos da Igreja,garantir a segurança, supervisionar programas eparticipar de conselhos são todos deveres admi-nistrativos essenciais. Cada dever contribui demodo significativo para o cumprimento do obje-tivo da educação religiosa.

O Objetivo da Educação Religiosa

A missão de A Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias é auxiliar na obra denosso Pai Celestial de convidar todos a “[virem]a Cristo [e serem] aperfeiçoados nele” (Morôni10:32; ver também D&C 20:59). O objetivo daeducação religiosa decorre dessa missão.

O objetivo da educação religiosa no SistemaEducacional da Igreja é auxiliar o indivíduo,a família e os líderes do sacerdócio no cumpri-

mento da missão da Igreja:

1. Ensinando aos alunos oevangelho de Jesus Cristoconforme se encontra nasobras-padrão e nas palavrasdos profetas.

2. Ensinando os alunos porpreceito e exemplo a fim de que sejam incenti-vados, auxiliados e protegidos ao empenha-rem-se para viver o evangelho de Jesus Cristo.

3. Proporcionando um ambiente espiritual esocial para os alunos.

4. Preparando os jovens para servir com eficáciana Igreja.

O Compromisso dos Líderes e Professores do SEI

Para cumprirem o objetivo da educação reli-giosa, todos os líderes e professores do SEI assu-mem o compromisso de:

1. Viver o evangelho.

2. Ensinar com eficácia.

3. Administrar apropriadamente.

Todos os administradores do SEI também sãoprofessores e devem ensinar com eficácia tantopor preceito como exemplo. O Élder Gordon B.Hinckley, na época membro do Quórum dos DozeApóstolos, declarou: “O ensino eficaz é a própriaessência da liderança da Igreja. A vida eterna (...)virá somente à medida que o homem e a mulher

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Os deveres admi-nistrativos, secumpridos demodo adequado,proporcionammaiores oportuni-dades de atenderàs necessidades eanseios das pes-soas.

“Para que, pelatua administração,recebam a palavra”(D&C 90:9).

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forem ensinados com tal eficácia que mudem edisciplinem sua vida. Não se pode forçá-los aserem retos ou a entrarem no céu. Eles têm deser conduzidos, ou seja, ensinados”. (Conformecitado por Jeffrey R. Holland, A Liahona, julho de1998, p.28). Embora a função primordial do SEIseja o ensino, os líderes e professores tambémtêm responsabilidades administrativas e devemcumpri-las a contento.

Deveres e Responsabilidades Básicos

Cada aspecto do compromisso dos líderes eprofessores do SEI inclui o cumprimento dealguns deveres e responsabilidades básicos (ver oApêndice, pp. 39–40). Os deveres e responsabili-dades fundamentais esperados dos líderes e pro-fessores do SEI estão descritos neste manual e

em Ensinar o Evangelho: Um Manual paraProfessores e Líderes do SEI [2001] (34829 059).Esses manuais do SEI se baseiam em princípiosdo evangelho abordados nas obras-padrão e naspalavras dos profetas. Os deveres e responsabilida-des explicados nesses materiais formam a base deavaliação e treinamento no SEI. Os líderes e pro-fessores devem identificar e aplicar os princípiosdo evangelho ao esforçarem-se para atingir oobjetivo, honrar seu compromisso e cumprir seusdeveres e responsabilidades básicos.

Notas

1. Ver Ensinar o Evangelho: Um Manual paraProfessores e Líderes do SEI [2001] (34829059), pp. 6–9.

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P r i n c í p i o s d e A d m i n i s t r a ç ã o n o S i s t e m a E d u c a c i o n a l d a I g r e j a

Embora a funçãoprimordial do SEIseja o ensino, oslíderes e professo-res também têmresponsabilidadesadministrativas.

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Auxiliar os Indivíduos, Famílias e Líderes do Sacerdócio

O objetivo da educação religiosa no SistemaEducacional da Igreja é auxiliar os indivíduos,famílias e líderes do sacerdócio no cumprimentoda missão da Igreja. A eficácia de tal auxíliodepende da criação e manutenção de relaçõesadequadas com todos eles.

Auxiliar os Indivíduos

Ensinar aos alunos o evangelho de Jesus Cristo,conforme se encontra nas obras-padrão e naspalavras dos profetas, é a princi-pal maneira pela qual o SEIauxilia os indivíduos. Os profes-sores auxiliam as pessoas dandoum exemplo da prática dosprincípios do evangelho a fimde que sejam incentivadas, auxi-liadas e protegidas em seuempenho para viver o evange-lho de Jesus Cristo. Os professo-res também auxiliam osindivíduos ajudando-os a apren-der a ler e estudar as escriturassozinhos, a fim de que sintam oEspírito ao ensinarem-lhes asimportantes verdades do evan-gelho.1 Os professores devem também incentivar aspessoas a buscarem conselhos dos pais e líderes dosacerdócio.

O papel primordial dos líderes e professores doSEI é ensinar o evangelho usando os materiaiscurriculares aprovados, responder a perguntasrotineiras que surgirem naturalmente em sala deaula e incentivar os alunos a buscarem aconselha-mento, quando necessário, das fontes apropria-das. Além do mais, os líderes e professores devemestar preparados para dar informações e incentivoem oportunidades educacionais.

Muitas vezes, os alunos pedem conselhos aoslíderes e professores. Quando eles buscarem con-selhos de um líder ou professor do SEI no tocantea uma transgressão ou tentarem fazer o quepoderia ser considerado uma confissão, o líder ouprofessor deve incentivá-los a procurar o líderdeles do sacerdócio. Embora os professores

devam preocupar-se com os alunos e ser com-preensivos ao aconselharem-nos, nunca devemprocurar assumir o papel de pais, líderes do sacer-dócio ou consultores profissionais.

Quando os líderes e professores encontraremmomentos adequados para aconselhar os alunosindividualmente, devem ouvir a fim de com-preender, promover a auto-suficiência e empe-nhar-se para cumprir os mesmos objetivosdesejados ao ensinarem os alunos em grupo(ver as pp. 36–37).

Além de auxiliar os indiví-duos ensinando o evangelhode Jesus Cristo conforme seencontra nas obras-padrão enas palavras dos profetas, oslíderes e professores tambémajudam ao proporcionaremum ambiente no qual os alu-nos e professores possamaprender, interagir e ser edifi-cados juntos e ao prepararemos jovens para servir de modoeficaz na Igreja.2

É fundamental que os líde-res e professores do SEI

conheçam bem e sigam cuidadosamente as leislocais relativas às responsabilidades na denúnciade abuso e maus-tratos. As informações sobre amaneira de lidar com o abuso e denunciá-lodevem ser tratadas periodicamente nas reuniõesde treinamento.

Auxiliar as Famílias

Os pais, com o auxílio dos líderes da Igreja, sãoos principais responsáveis por ensinar aos filhoso evangelho de Jesus Cristo; supervisionar seudesenvolvimento social, relações interpessoais epadrões de vestuário e aparência; e responder asuas perguntas doutrinárias.

Os líderes e professores do SEI auxiliam asfamílias principalmente ao ensinarem aos alunoso evangelho de Jesus Cristo conforme apresen-tado nas obras-padrão e nas palavras dos profetas,ressaltando a importância doutrinária da família e

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Os líderes e pro-fessores devemser sensíveis àsresponsabilidadesdos alunos notocante à família,à Igreja, aos estu-dos e ao trabalho.

Ensinar aos alu-nos o evangelhode Jesus Cristoconforme seencontra nasobras-padrão enas palavras dosprofetas é a prin-cipal maneirapela qual o SEIauxilia os indiví-duos.

Embora os profes-sores devam preo-cupar-se com osalunos e ser com-preensivos aoaconselharem-nos, nunca devemprocurar assumiro papel de pais,líderes do sacer-dócio ou consulto-res profissionais.

O Élder Boyd K.Packer disse: “NaIgreja, devemos traba-lhar em equipe naeducação — (...) jun-tos como bois de umamesma parelha, lado alado, unidos”(Equally Yoked Together [discurso pro-ferido num seminário de representantesregionais, 3 de abril de 1975], p. 1).

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a elevada prioridade que deve ser concedida aosmembros da família e às atividades familiares. Aomarcarem as aulas e planejarem atividades, oslíderes e professores devem ser sensíveis às res-ponsabilidades dos alunos no tocante à família,à Igreja, aos estudos e ao trabalho.

Os líderes e professores do SEI devem abster-se de dar conselhos ou informações aos alunosque possam vir a ser interpretados como contrá-rios às diretrizes centradas no evangelho que osjovens receberam dos pais e líderes do sacerdócio.O Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos DozeApóstolos, ensinou que o “pai é responsável porpresidir a família” e que outras pessoas “nãodevem apressar-se para aconselhar [os filhos] eresolver todos os problemas. Envolvam [o pai].É o ministério dele” (Conference Report, abrilde 1978, p. 139; ou A Liahona, outubro de1978, p. 158).

Os líderes e professores também podem auxi-liar os pais comunicando-lhes informações perti-nentes ao desempenho de seu filho na sala deaula, como a freqüência, a pontualidade, ocomportamento, o progresso acadêmico e notas.Os líderes e professores do seminário devememitir periodicamente boletins de desempenho.Os líderes e professores do Instituto devem estardisponíveis e responder às perguntas e dúvidasdos pais. Além disso, a relação com os pais podeser fortalecida por meio de telefonemas, cartasou conversas ocasionais que expressem elogiosmerecidos.

Líderes do Sacerdócio

Todos os programas do Sistema Educacionalda Igreja funcionam sob a direção dos líderesdo sacerdócio. Os líderes do sacerdócio e líderesdo SEI (incluindo os representantes do SEI daestaca) têm várias responsabilidades ao trabalha-rem em conjunto para ministrar educação reli-giosa aos jovens e jovens adultos da Igreja.

A Junta Educacional da Igreja, composta pelaPrimeira Presidência e outras Autoridades Gerais elíderes da Igreja, supervisiona o funcionamento deseminários, institutos de religião, programas deeducação para adultos e de educação continuadae programas de ensino primário e secundário doSistema Educacional da Igreja. Para dar direçãoaos líderes do sacerdócio e aos funcionários do

SEI, a junta define os objetivos desses programase supervisiona o funcionamento dos seminários einstitutos de religião no mundo inteiro.

Em âmbito local, cada seminário e instituto dereligião funciona sob a direção de um presidentede estaca designado. O presidente de estaca dirigeos programas de seminário e instituto em sua áreade jurisdição segundo as normas e as necessidadeslocais. A presidência da estaca incentiva e moni-tora a participação no seminário e no instituto dosmembros da estaca que devem integrar esses pro-gramas. Se um seminário servir a mais de umaestaca, a Presidência de Área designa um presi-dente de estaca para ser o encarregado da juntaeducacional local do SEI. Se um instituto servir amais de uma estaca, a Presidência de Área designaum presidente de estaca como encarregado doconselho consultivo do instituto de religião.

Todos os bispos e seus conselheiros incenti-vam pessoalmente todos os jovens de 14 a 18anos ou matriculados na escola secundária a par-ticiparem do seminário e todos os universitáriosde 18 a 30 anos a participarem do instituto. Osjovens adultos que não forem estudantes, masque residirem nas imediações de uma sede de ins-tituto, também podem ser convidados a participardo instituto.

Especificamente, os líderes locais do sacerdó-cio têm as responsabilidades a seguir:3

• Identificar todos os jovens e jovens adultos quedevam participar dos programas de seminárioou instituto de religião.

• Desempenhar um papel ativo para incentivartodos os jovens e jovens adultos a matricula-rem-se em programas do SEI e depois monito-rar essas inscrições.

• Recomendar professores, líderes e líderesestudantis do SEI e assegurar-se de que sejamdignos.

• Certificar-se da dignidade dos alunos que seformarem no seminário ou instituto.

• Presidir as cerimônias de formatura.

• Inserir regularmente temas do SEI na agendadas reuniões de liderança.

• Apoiar a educação religiosa dos jovens e jovensadultos e incentivar outros líderes do sacerdó-cio e das auxiliares a fazerem o mesmo.

P r i n c í p i o s d e A d m i n i s t r a ç ã o n o S i s t e m a E d u c a c i o n a l d a I g r e j a

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Os líderes e pro-fessores tambémpodem auxiliar ospais comuni-cando-lhes infor-maçõespertinentes sobreo desempenho deseu filho na salade aula.

Todos os progra-mas do SistemaEducacional daIgreja funcionamsob a direção doslíderes do sacer-dócio.

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Auxiliar os Líderes do Sacerdócio

Os líderes do SEI em todos os níveis devemestar preparados para fornecer as informações emateriais necessários para auxiliar os líderes dosacerdócio no que diz respeito aos programas doSEI. As normas dos programas do SEI encontram-se no Manual de Diretrizes do SEI para Fora dosEstados Unidos e Canadá [2001] e no Manual deInstruções da Igreja, Volume 1: Presidências deEstaca e Bispados ([1998], pp. 113–118). Todosos contatos com os líderes do sacerdócio iniciadospelos líderes e professores do SEI devem ser feitoscom o desejo genuíno de auxiliar aqueles que pre-sidem e de dirigir os programas do SEI na área.Em geral, esse auxílio se dá por meios adequadosde comunicação, respeitando o tempo dos líderes,fazendo relatórios breves e precisos e dando ênfaseàs necessidades das pessoas.

Para auxiliar os líderes do sacerdócio, os líderesdo SEI têm as seguintes responsabilidades:

• Consultar os líderes do sacerdócio para quedecidam juntos que tipo de programas do SEIdevem ser oferecidos.

• Passar as informações relativas às matrículas eformaturas aos respectivos líderes do sacerdócio.

• Designar e desobrigar os professores e líderesvoluntários do SEI, após consulta aos respecti-vos líderes locais do sacerdócio.

• Fornecer treinamento em serviço para osoutros professores e líderes do SEI.

• Conseguir a aprovação do presidente de estacadesignado para todas as atividades dos progra-mas do SEI.

• Fazer um orçamento dos custos dos progra-mas de seminário e instituto e efetuar os paga-mentos, incluindo os prédios do SEI, osmateriais didáticos e os equipamentos necessá-rios para locais utilizados pelo SEI.

Os líderes do sacerdócio de cada estaca devemcontar com um representante local do SEI daestaca com o qual devem coordenar todos os pro-gramas. Os representantes do SEI da estaca cos-tumam ser o principal contato entre o SEI e oslíderes locais do sacerdócio. Devem manter con-tato próximo com os líderes do sacerdócio. Osrepresentantes do SEI da estaca em geral são pro-fessores ou líderes empregados. Os diretores de

seminário e instituto dividem a responsabilidadecom esses representantes do SEI da estaca deauxiliar os líderes locais do sacerdócio.

Nas áreas onde o seminário está totalmentedesvinculado do sistema escolar, esse represen-tante em geral é o coordenador do SEI. Nas áreasonde várias estacas são servidas por um seminá-rio ou instituto, depois de consultar o diretor doseminário ou instituto, o diretor de área do SEIdeve designar um representante para cada estaca.É essencial que os representantes do SEI daestaca sejam escolhidos e treinados cuidadosa-mente. Em geral, funcionários com menos de umano de serviço não devem ser designados comorepresentantes do SEI da estaca.

O representante do SEI da estaca tem três fun-ções primordiais:

1. Estabelecer uma excelente relação de traba-lho com os líderes do sacerdócio da estacadesignada.

2. Ajudar os líderes do sacerdócio a identificar eincentivar todos os jovens e jovens adultos quedevam participar dos programas de seminárioe instituto de religião.4

3. Fornecer informações relativas a todos os pro-gramas do SEI — regularmente e conformelhe for solicitado.

Para cumprir essas três funções, os represen-tantes do SEI da estaca têm as seguintes respon-sabilidades:

• Trabalhar em estreita cooperação com os líde-res locais do sacerdócio para garantir que osprogramas de ensino religioso estejam funcio-nando a contento em âmbito local.

• Auxiliar os líderes locais do sacerdócio na ela-boração de listagens precisas e completas dealunos do seminário e instituto.

• Auxiliar os líderes locais do sacerdócio a matri-cular os jovens e jovens adultos nas classes doseminário e instituto.

• Informar os líderes do sacerdócio sobre osjovens matriculados e não matriculados, prin-cipalmente no início de cada semestre.

• Manter os líderes do sacerdócio informados dafreqüência e das perspectivas de formatura dosalunos.

A d m i n i s t r a r A p r o p r i a d a m e n t e : M a n u a l p a r a o s L í d e r e s e P r o f e s s o r e s d o S E I

6

Os diretores deseminário e insti-tuto dividem aresponsabilidadecom esses repre-sentantes do SEIda estaca de auxi-liar os lídereslocais do sacerdó-cio.

Os líderes dosacerdócio decada estacadevem contarcom um represen-tante local do SEIda estaca com oqual devem coor-denar todos osprogramas.

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• Manter os representantes do SEI na junta edu-cacional local do SEI (em geral o diretor deseminário com mais tempo de casa) e no con-selho consultivo do instituto de religião (emgeral o diretor do instituto) informados sobreassuntos importantes.

• Quando convidados, assistir à reunião localda junta educacional do SEI e do conselhoconsultivo do instituto de religião.

• Quando convidados, assistir a reuniões de lide-rança da estaca cuja agenda contenha assuntosdo SEI.

• Verificar quais alunos preencheram os requisi-tos para a formatura e, sob a direção dos líde-res locais do sacerdócio, auxiliar noplanejamento e realização de cerimônias deformatura.

• Ajudar a identificar professores voluntários empotencial para o seminário e o instituto etomar as providências necessárias para suadesignação e treinamento pelos respectivoslíderes do SEI.

• Fornecer aos líderes do sacerdócio informaçõesrelativas a todos os programas do SEI (ver pp.11–12), incluindo os programas do seminário e

instituto de religião, os programas do SEI paraadultos e de educação continuada, o FundoPerpétuo de Educação (onde estiver implemen-tado), as universidades e faculdades da Igreja,o programa de alfabetização da Igreja e progra-mas para alunos com necessidades especiais.

• Transmitir aos funcionários administrativos doSEI todas as informações, sugestões e dúvidasdos líderes locais do sacerdócio sobre os pro-gramas do SEI.

Notas

1. Ver Ensinar o Evangelho: Um Manual paraProfessores e Líderes do SEI [2001], p. 32.

2. Ver Ensinar o Evangelho: Um Manual paraProfessores e Líderes do SEI, [2001] (34829059) pp. 4–6.

3. Ver também Manual de Instruções da Igreja,Volume 1: Presidências de Estaca e Bispados(1998), pp. 113–118.

4. Ver CES Policy Manual, AdministrationPolicies: Seminary: Encouraging SeminaryEnrollment; Administration Policies: Instituteof Religion: Encouraging Institute of ReligionEnrollment.

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Administrar Usando Princípios Verdadeiros

A administração no Sistema Educacional daIgreja é adequada quando se baseia em princí-pios encontrados nas obras-padrão e nas pala-vras dos profetas.

Princípios Verdadeiros

Os princípios do evangelho, conforme ensina-dos nas obras-padrão e pelos profetas, são imutá-veis e aplicam-se a todas a culturas e épocas.A administração adequada baseia-se neles. OÉlder Richard G. Scott, do Quórum dos DozeApóstolos, explicou: “Os princípios são verdadesconcentradas, prontas para serem utilizada semuma grande variedade de circunstâncias. Umprincípio verdadeiro torna as decisões mais clarasmesmo nas situações mais confusas e desconcer-tantes. Vale a pena o esforço de organizar emsimples declarações de princí-pio a verdade que reunimos.”(Conference Report, outubrode 1993, p. 117; ou A Liahona,janeiro de 1994, p.93).

À medida que os programasdo SEI são estabelecidos emmuitas nações e culturas, sãodelegadas designações adminis-trivas a um número cada vezmaior de líderes e professores.Os costumes e tradições sãoimportantes para muitas pessoas. Contudo,quando um costume ou tradição estiver em desa-cordo com os princípios do evangelho, deve-seabandoná-lo.1

O Presidente Spencer W. Kimball ensinou:“Jesus agia de acordo com uma base de princípiosou verdades fixos, em vez de elaborá-los no meiodo caminho. Assim, Seu estilo de liderança eranão apenas correto, mas também constante”(“Jesus: O Líder Perfeito”, A Liahona, agosto de1983, p. 8).

O Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos DozeApóstolos, ensinou: “Os procedimentos, progra-mas, normas administrativas e até mesmo algunspadrões organizacionais estão sujeitos a altera-ções. (...) Contudo, os princípios e as doutrinas

nunca mudam”. (“Princípios”, A Liahona, outu-bro de 1985, p. 39).

A seguinte frase inspirada do Profeta JosephSmith aplica-se também aos líderes do SEI:“Ensino-lhes princípios corretos e eles governama si mesmos”. (Citado por John Taylor, “TheOrganization of the Church”, Millennial Star,15 de novembro de 1851, p. 339.)

O Élder Boyd K. Packer também ensinou:

“A doutrina verdadeira, quando compreendida,modifica atitudes e comportamentos.

O estudo das doutrinas do evangelho melho-rará o comportamento mais rápido do que o meroestudo do comportamento” (Conference Report,outubro de 1986, p. 20; ou A Liahona, janeiro de1987, p. 18).

Quando identificam neces-sidades, os líderes fornecem oauxílio necessário às pessoassob sua direção ao praticareme ensinarem doutrinas e prin-cípios correlatos.

Aprender PrincípiosVerdadeiros

O Élder Richard G. Scottaconselhou-nos: “Ao buscaremconhecimento espiritual, bus-

quem princípios. Dissociem-nos cuidadosamentedos detalhes usados para explicá-los”. (ConferenceReport, outubro de 1993, p. 117; ou A Liahona,janeiro de 1994, p. 93). Aprender e aplicar prin-cípios verdadeiros nem sempre é um processofácil. Exige que exerçamos fé e coloquemos àprova a palavra de Deus (ver Alma 32:27).

Os princípios do evangelho podem ser aprendi-dos por meio da comunicação direta com nossoPai Celestial em oração e pelo estudo das obras-padrão e das palavras dos profetas. Há princípioscontidos também nos manuais do SEI e emoutros materiais produzidos pela Igreja. As pes-soas também podem aprender princípios verda-deiros por meio de suas próprias experiências aoviverem o evangelho, observarem os outros eserem ensinados por líderes e professores. Os

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“Um princípioverdadeiro tornaas decisões maisclaras mesmo nassituações maisconfusas e des-concertantes.”(Richard G.Scott)

“Ensino-lhesprincípios corre-tos e eles gover-nam a simesmos.”(Joseph Smith)

O Élder Boyd K.Packer ensinou: “Háprincípios do evange-lho por trás de cadafase da administraçãoda Igreja”(“Princípios”, A Liahona, janeiro de1987, p. 18).

“Se o Senhorrevelar uma dou-trina, devemosprocurar apren-der seus princí-pios eempenhar-nospara aplicá-losem nossa vida.”(Bruce R.McConkie)

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princípios verdadeiros encontram-se nas obras-padrão e nas palavras dos profetas.

Aplicar Princípios Verdadeiros

O Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dosDoze Apóstolos, ensinou que “se o Senhor revelaruma doutrina, devemos procurar aprender seusprincípios e empenhar-nos para aplicá-los emnossa vida” (A New Witness for the Articles ofFaith [1985], p. 492). À medida que aprenderemprincípios corretos, as pessoas serão motivadas eguiadas pelo Espírito Santo para aplicarem-nos. Ofato de ponderar quais doutrinas e princípios seaplicam a determinada situação, ajuda as pessoastanto a governar sua própria vida como tomardecisões administrativas sábias. Por exemplo, aodelegar designações, um líder deve pensar emdoutrinas ou princípios como a diversidade dedons, a responsabilidade individual e o incentivoao crescimento por meio da participação.

Embora o SEI forneça certas normas e proce-dimentos, não tenta ditar regras ou normas paracada pormenor. Os líderes e professores devemexaminar as doutrinas e princípios ligados adeterminada questão e então aplicá-los ao tomaruma decisão ou resolver um problema.2

Mesmo quando uma norma determina algoexplicitamente ou quando um programa está emvigor, é importante compreender as doutrinas eprincípios correlatos a fim de que a norma sejaaplicada de modo adequado ou o programa sejaadministrado a contento. O Bispo Glenn L. Pace,na época conselheiro no Bispado Presidente, lem-brou-nos:

“Por melhores que sejam os vários programasda Igreja, eles encerram um perigo em potencial.Se não tivermos cuidado, corremos o risco deenvolver-nos tanto no plano a ponto de esquecer-mos os princípios. Podemos cair na armadilha deconfundir tradições com princípios e programascom seus objetivos.

Os programas seguidos cegamente nos levama uma disciplina de fazer o bem, mas os princí-pios compreendidos e praticados apropriadamentenos induzem à disposição para fazer o bem”(Conference Report, abril de 1986, pp. 28–29;ou A Liahona, julho de 1986, pp 22; 23).

Mesmo quando os líderes e professores com-preendem e seguem o que está estabelecido,haverá ocasiões para exceções em práticas, progra-mas, procedimentos, normas e padrões organiza-cionais do SEI. Nas situações em que for precisoabrir exceções, as doutrinas e princípios do evan-gelho devem guiar as decisões. Antes de fazeremadaptações, os líderes e professores devem consul-tar os líderes e conselhos do SEI (ver a p. 22) e oslíderes locais do sacerdócio (ver a p. 5).

Notas

1. Ver Richard G. Scott, em A Liahona, julho de1998, p.95)

2. Ver CES Policy Manual: U.S. and Canada[2001], Administration Policies: Safety, Health,and Environment; Human Resource Policies:General CES Employee Policies: Integrity onthe Job.

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Os líderes e pro-fessores devemexaminar as dou-trinas e princípiosligados a determi-nada questão eentão aplicá-losao tomar umadecisão ou resol-ver um problema.

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Compreender as Designações, Programas e Materiais do SEI

Compreender as designações, programas emateriais do SEI aumentará nossa eficácia aofazermos a obra do Senhor no SistemaEducacional da Igreja.

Designações do SEI

O Senhor declarou por meiodo Profeta Joseph Smith:“Portanto agora todo homemaprenda seu dever e a agir noofício para o qual for designadocom toda toda diligência” (D&C107:99). Os líderes e professoresdo SEI devem compreendersuas designações específicase como elas se relacionam aoutras pessoas e designações.

Para ajudá-los a aprenderseus deveres específicos, o SEIfornece aos líderes e professo-res manuais, livros, guias etreinamentos em serviço. Éessencial estudar esses mate-riais, participar das reuniões detreinamento e conversar comos supervisores. Os líderes eprofessores devem tambémponderar e orar acerca de suas responsabilidades.

As designações do SEI incluem:

• Administrador do Sistema Educacionalda Igreja — Ensino Religioso e EnsinoPrimário e Secundário. Sob a direção daJunta Educacional da Igreja, os programas deensino religioso, primário e secundário daIgreja são supervisionados pelo administradordo SEI. Sob sua direção, representantes do SEIem tempo integral (como administradoresassistentes, diretores de área e coordenadores)são designados para ministrar treinamento emtodo o mundo. O administrador é apoiado porum administrador associado, que supervisionaem âmbito geral e coordena.

• Administradores assistentes. Trabalhandosob a direção do Administrador do SistemaEducacional da Igreja — Ensino Religioso

e Ensino Primário eSecundário, cada adminis-trador assistente recebe adesignação de responsabili-dades relativas a certosprogramas, funcionáriose instalações do SEI. Elecoordena questões do SEIcom líderes do sacerdócioe representantes de outrosdepartamentos da Igreja.

• Diretores de área.Trabalhando sob a direçãode um administrador assis-tente, cada diretor de área éresponsável pelos progra-mas, funcionários e instala-ções do SEI em sua área.Ele coordena assuntos doSEI com líderes do sacerdó-cio de estaca e da área ecom representantes deoutros departamentos daIgreja. Sob a direção dodiretor de área, muitas loca

lidades também possuem diretores de paísque são designados para exercer liderança empaíses específicos dentro de uma área.

• Coordenadores. Trabalhando sob a direção deum diretor de área, cada coordenador adminis-tra vários programas do SEI. Ele designa edesobriga professores e líderes voluntários doseminário e instituto, conforme recomendadose aprovados pelos líderes do sacerdócio deestaca e ala. Ele treina, auxilia e visita profes-sores e líderes, fazendo avaliações e servindocomo mentor. Alguns coordenadores tambémdão aulas no instituto, dirigem programas deinstituto, fazem treinamentos ou servem comorepresentante do SEI da estaca.

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“Portanto agoratodo homemaprenda seu devere a agir no ofíciopara o qual fordesignado comtoda diligência”(D&C 107:99).

Para ajudá-losa aprender seusdeveres específi-cos, o SEI forneceaos líderes e pro-fessores manuais,livros, guias etreinamentos emserviço.

O Élder Joseph B.Wirthlin ensinou:“Considerai cadadesignação comouma bênção, pormenor ou mais roti-neira que possaparecer. Cumpri-ada melhor formapossível, procurandosempre ir além dorequerido ou espe-rado. Reconhecei queestais agindo emnome do Senhor”.(Conference Report, outubro de1988, p. 44; ou A Liahona, janeirode 1989, p. 37.)

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• Supervisores de estaca. Sob a direção de umcoordenador, muitas localidades também têmsupervisores de estaca, que não são funcioná-rios de tempo integral, mas são designadospara exercer liderança em estacas específicasdentro de uma área. Um supervisor de estacapode auxiliar em tarefas administrativas, comoindicar professores, realizar treinamentos emserviço, observar classes, auxiliar no planeja-mento e execução de cerimônias de formaturae preencher relatórios e registros.

• Diretores de instituto. Os institutos de reli-gião são supervisionados por um diretor deinstituto, que é responsável diante do diretorde área e os líderes do sacerdócio de ala eestaca pelos programas, funcionários e insta-lações do instituto. As responsabilidades deum diretor do instituto incluem dar aulas noinstituto, supervisionar a instrução em salade aula e o treinamento didático, administraro Fundo Perpétuo de Educação (quandoimplementado), criar um ambiente social eespiritual adequado no instituto, desenvolverum relacionamento de trabalho harmoniosocom a instituição educacional próxima, fazeravaliações, preparar e usar relatórios e regis-tros, supervisionar finanças, cuidar de instala-ções, promover a segurança e supervisionaros funcionários.

• Diretores de seminário. Os programas deseminário vinculados à grade escolar dos alu-nos são supervisionados por diretores de semi-nário que são responsáveis perante o diretorde área e líderes do sacerdócio de estaca e alapelos programas, funcionários e instalações doseminário. Além de supervisionar os progra-mas e funcionários do SEI, suas responsabili-dades incluem dar aulas de seminário,supervisionar a instrução em sala de aula eo treinamento didático, criar um ambientesocial e espiritual adequado no seminário,desenvolver um relacionamento de trabalhoharmonioso com as instituições educacionaispróximas, fazer avaliações, preparar e usarrelatórios e registros, supervisionar as finanças,cuidar das instalações, promover a segurançae supervisionar os funcionários.

• Professores. Além de lecionar, cada professorrealiza tarefas administrativas e de liderança

conforme designadas por seu supervisor,como dar notas aos alunos, preencher relatórioscom precisão e dentro dos prazos e cuidarbem dos recursos e bens da Igreja (ver Ensinaro Evangelho: Um Manual para Professores eLíderes do SEI [2001] (34829 059), pp. 7–9.)Os professores também podem ser convidadosa auxiliar nos treinamentos em serviço ou aaconselhar alunos indicados para designaçõesde liderança.

• Missionários. Um missionário com uma desig-nação no SEI pode ser chamado para servir emvárias funções mencionadas anteriormente.Em geral, os missionários servem como coor-denadores ou apóiam os programas do insti-tuto sob a direção de um diretor de instituto(ver as descrições acima).

• Secretários. Um secretário presta um auxíliovital em quase todos os deveres administrati-vos ligados a cada designação do SEI. Apóiaprincipalmente os professores e líderes do SEIna administração de informações, programase recursos (ver as pp. 24–25).

• Representantes do SEI da estaca. Além dadesignação de líder ou professor, alguns funcio-nários do SEI servem também como represen-tantes do SEI da estaca. Os representantes deestaca em geral são o principal contato entre oSEI e os líderes locais do sacerdócio. Nas áreasem que não há o seminário vinculado ao sis-tema escolar, esse representante em geral é ocoordenador. Nas áreas em que várias estacassão servidas por um seminário ou instituto, osdiretores do seminário e do instituto dividem ecoordenam com os representantes de estaca aresponsabilidade de auxiliar os líderes locais dosacerdócio (ver as pp. 5–7).

Programas do SEI

Os programas do Sistema Educacional daIgreja incluem:

• Universidades e faculdades da Igreja. As uni-versidades e faculdades pertencentes à Igreja,como a Universidade Brigham Young, aUniversidade Brigham Young — Idaho, aUniversidade Brigham Young — Havaí e oLDS Business College operam sob a direçãodos Conselhos de Administração da Igreja.

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• Escolas primárias e secundárias. O SistemaEducacional da Igreja mantém algumas esco-las primárias e secundárias operadas por fun-cionários, voluntários e missionários da Igreja.Nessas escolas, os alunos recebem ensinotanto secular quanto religioso.

• Institutos de religião. Os programas do insti-tuto destinam-se a universitários e seus pré-dios ficam perto de faculdades e universidades.Os jovens adultos de 18 a 30 anos que residemnas imediações de um programa do institutosão convidados a participar. Em muitos insti-tutos de religião, organizações estudantis —como a Associação Masculina do Instituto e aAssociação Feminina do Instituto2 — são insti-tuídas e funcionam sob a direção do conselhoconsultivo do instituto de religião local.

• Seminário. Os programas de seminário — sejaintegrados na grade escolar, realizados duranteo dia, no início da manhã ou no lar — desti-nam-se aos jovens de 14 a 18 anos ou matri-culados na escola secundária.

• Fundo Perpétuo de Educação. Sob a direçãodos líderes do sacerdócio e em conjunto comoutros departamentos da Igreja, os líderes eprofessores do SEI ajudam a administrar oFundo Perpétuo de Educação. Nas áreas emque o Fundo Perpétuo de Educação estiverimplementado, os líderes e professores do SEIfornecem informações e auxílio aos alunos quepreencherem os requisitos para esse programa.

• Educação continuada. Nos Estados Unidos eCanadá, a educação continuada do SEI é umrecurso que permite aos membros e aos líderesdo sacerdócio proporcionar oportunidades deensino religioso aos jovens e membros adultosda Igreja. A educação continuada do SEI patro-cina programas como Conheça Sua Religião,Semana da Educação, Dia da Educação,Especialmente para a Juventude, aulas dereligião para adultos e outros cursos para asfamílias, jovens e eventos relacionados àsescrituras. Esses programas são administradosprincipalmente pela Divisão de EducaçãoContinuada da Universidade Brigham Young.Os fundos do dízimo não são usados para via-bilizar os programas de educação continuada.Os participantes pagam uma taxa de inscrição,o que torna esses programas autofinanciados.

Os representantes do SEI de estaca forneceminformações aos líderes do sacerdócio notocante a todos os programas de educaçãocontinuada do SEI. Fora de Idaho e Utah, oscoordenadores do SEI administram cursos dereligião para adultos em sua área e ajudam oslíderes do sacerdócio a compreendê-los, orga-nizá-los e mantê-los. Nesses casos, os coorde-nadores do SEI assumem a responsabilidadepor processar os relatórios, registros e taxasligados às aulas de religião para adultos. Emgeral, esses cursos são para as pessoas com 31anos ou mais que não sejam estudantes uni-versitários e para não-estudantes casados dequalquer idade.

• Alfabetização no evangelho. O programa dealfabetização no evangelho é um esforço con-tínuo para ajudar as pessoas a aprenderem aler e escrever a fim de poderem compreendermelhor o evangelho e participarem de todosos aspectos da prática do evangelho. Quandoo presidente da estaca lhe pedir, o represen-tante do SEI da estaca faz treinamentos dealfabetização e fornece materiais às líderes daSociedade de Socorro da estaca que supervi-sionam o programa.

• Necessidades especiais. Necessidades especiaisé um termo geral usado para identificar alunoscom deficiências intelectuais, emocionais oufísicas.3 Em localidades com alta concentraçãode santos dos últimos dias, o diretor de área,ao consultar o administrador assistente, podeindicar consultores para auxiliar os alunoscom necessidades especiais. Esses consultores,em geral são funcionários em tempo integraldo SEI ou voluntários que tenham recebidotreinamento ou tenham experiência naeducação de excepcionais.

Os líderes do SEI em todos os níveis devemestar preparados para fornecer as informações,materiais e treinamentos necessários para auxiliaros professores, alunos, pais e líderes do sacerdó-cio no que diz respeito aos programas do SEI. Asnormas relativas a cada programa do SEI estãocontidas no CES Policy Manual: U.S. andCanada [2001].

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Os líderes do SEIem todos osníveis devemestar preparadospara fornecer asinformações,materiais e trei-namentos neces-sários paraauxiliar os profes-sores, alunos,pais e líderes dosacerdócio.

Os líderes e pro-fessores do SEIdevem estudar eseguir as infor-mações contidasnesses materiaisa fim de cumpri-rem seus deverese responsabilida-des com eficácia.

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Materiais do SEI

Todos os que tiverem uma designação no SEIdevem receber os materiais necessários e ser trei-nados para usarem-nos. Antes da publicação,os materiais do SEI são examinados peloDepartamento de Correlação da Igreja para garan-tir a pureza doutrinária e evitar a duplicação des-necessária de programas e materiais.4 Essesmateriais correlacionados estão alistados noscatálogos e manuais do SEI e da Igreja.

Os princípios, normas, procedimentos e dire-trizes para os programas do SEI encontram-senos livros, manuais, guias e outras correspondên-cias do SEI. Os líderes e professores do SEIdevem estudar e seguir as informações contidasnesses materiais a fim de cumprirem seus deverese responsabilidades com eficácia. A relação entreos livros, manuais, guias e correspondências estáindicada nas ilustrações a seguir:

Os seguintes materiais são úteis para adminis-trar apropriadamente no SEI:

• Livros. Os livros a seguir estão entre osdocumentos fundamentais para definir oobjetivo do SEI e a responsabilidade dos pro-fessores e líderes. Ressaltam os princípios edoutrinas do evangelho relativos ao objetivoe compromisso do SEI.

• Ensinar o Evangelho: Um Manual paraProfessores e Líderes do SEI [2001](34829 059)

• Este volume, Administrar Apropriadamente:Manual para os Líderes e Professores doSEI [2003] (35953 059)

• A Seção 12, “Sistema Educacional da Igreja”,do Manual de Instruções da Igreja, Volume1: Presidências de Estaca e Bispados ([1998],pp. 113–118; disponível também em CESPolicy Manual: U.S. and Canada, pp. 71–80)

• Manuais. Os manuais do SEI ajudam a definirnormas, identificar princípios importantes aserem realçados e sugerir atividades de ensinoou treinamento. Baseiam-se nos princípios edoutrinas ensinados nos livros mencionadosacima. Alguns dos principais manuais do SEIincluem os seguintes:

• O Manual de Diretrizes do SEI para Forados Estados Unidos e Canadá [2001] e CESPolicy Manual: U.S. and Canada, que tra-zem normas que garantem um método uni-forme de funcionamento.

• Os manuais do professor do seminário citamprincípios a serem identificados e sugerematividades de ensino para ajudar os professo-res a preparar aulas para o seminário.

• Os manuais do aluno de seminário trazemgráficos de leitura, introdução aos capítulosou seções das escrituras, auxílios para acompreensão das escrituras, perguntas eatividades para ajudar os alunos a descobrir,ponderar e aplicar os princípios do evange-lho contidos nas escrituras.

• Os manuais do professor e do aluno do ins-tituto trazem o contexto histórico, comen-tários dos profetas, princípios a seremidentificados e atividades de ensino sugeri-das para os cursos aprovados do instituto.

• Ensinar o Evangelho: Um Recurso deTreinamento do SEI para Aperfeiçoamentodo Ensino (35306 059), que faz parte dopacote de aperfeiçoamento didático, é ummanual de treinamento que auxilia os líde-res em serviço.

• Guias. Vários guias trazem sugestões práticasespecíficas para ajudar os líderes e professoresa implementar as informações contidas nosmanuais. Seguem alguns exemplos de guiasdo SEI:

• Guia para a Realização de Cerimôniasde Boa Qualidade nas Formaturas doSeminário [2001] (32372 059)

• Disabilities Guide [2001] (35257)

LIVROSPrincípios e doutrinas

MANUAISNormas e idéias de ensino outreinamento

GUIASProcedimentos e implementação

CORRESPONDÊNCIASClassificação e motivação

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Page 19: Administrar Apropriadamente

• Institute of Religion Guide: U.S. andCanada [2001] (34550)

• Early-Morning Seminary Guide: U.S. andCanada [2001] (35959)

• Home-Study Seminary Guide: U.S. andCanada [2001] (35960)

• Institute Men’s Association Guide [2001](35249)

• Institute Women’s Association Guide [2001](35250)

• Outras correspondências. A administração doSEI utiliza o informativo Coordinator, memo-randos e outras correspondências para veicularinformações, anúncios, solicitações, artigosmotivadores e esclarecimentos de normas,conforme a necessidade.

Além dos materiais impressos, o SEI elaboraprodutos audiovisuais e eletrônicos, como osseguintes:

• Apresentações em vídeo ou DVD que servemde suporte para as aulas do seminário.

• O CES Teacher Resource CD (CD de Recursospara o Professor do SEI – 22018) fornece aosprofessores e líderes formulários eletrônicosconsultáveis retirados de manuais, livros eguias do seminário e instituto.

• A versão eletrônica de materiais e treinamen-tos do SEI, bem como suporte técnico, estãodisponíveis no site www.ldsces.org para oacesso de líderes e professores.

Notas

1. Ver também CES Policy Manual: U.S. andCanada, Administration Policies: Seminary;Administration Policies: Institute of Religion.

2. Ver Institute Men’s Association Guide eInstitute Women’s Association Guide.

3. Ver Disability Guide [2001].

4. Ver CES Policy Manual: U.S. and Canada,Administration Policies: Curriculum.

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Desenvolver o Potencial Divino e Promover o Crescimento Profissional

Cada filho do Pai Celestial é responsável porseu empenho e progresso no desenvolvimentode seu potencial divino e devem fazê-lo aumen-tando o desempenho, adquirindo conhecimento,melhorando a atitude e fortalecendo o caráter.

Potencial Divino e CrescimentoProfissional

Todas as pessoas são filhas do Pai Celestial etêm o potencial de tornarem-se como Ele. (VerAtos 17:29; Efésios 4:6; Hebreus 12:9.) O grandeplano de felicidade ensina quetodos são de imenso valor (verD&C 18:10), têm o Espírito deCristo para distinguir o bem domal (ver Morôni 7:16), sãolivres para escolher entre ocerto e o errado (ver 2 Néfi2:27) e que o propósito de Deusno plano é proporcionar alegriaa Seus filhos (ver 2 Néfi 2:25).Compreender o grande planode felicidade ajuda as pessoas adesenvolverem seu potencialdivino e promoverem o cresci-mento profissional. A com-preensão do valor e potencialdivino de cada alma ajuda os líderes e professoresa guiarem as pessoas a Jesus Cristo.

O Élder Boyd K. Packer, do Quórum dosDoze Apóstolos, fez a seguinte pergunta sobre anecessidade de analisarmos e melhorarmos nósmesmos como professores: “Que estudo maisprofundo podemos realizar do que analisar nossosideais, metas e métodos e compará-los com os deJesus Cristo?” (Teach Ye Diligently, ed. rev.[1991], p. 22.) Todas as avaliações e treinamentosdo SEI devem, em última análise, ajudar as pes-soas a “[virem] a Cristo [e serem aperfeiçoadas]nele”. (Morôni 10:32; ver também D&C 20:59.)As avaliações e o treinamento são essenciais nodesenvolvimento pessoal e crescimento profissio-nal para os líderes e professores do SEI.

Responsabilidade pelo DesenvolvimentoPessoal

Cada indivíduo é responsável perante Deuspelo esforço e progresso que fará no desenvolvi-mento pessoal. O Élder Neal A. Maxwell, doQuórum dos Doze Apóstolos, observou:

“Mesmo não cometendo transgressões muitograves, podemos desenvolver um sentimento deauto-satisfação, ao invés de procurarmos melhorar.(...) Considerando a relevância do arrependimentocomo um princípio de progresso para todos, não

é de admirar que o Senhortenha afirmado a seus servos,inúmeras vezes, que a coisamais valiosa seria pregar o arre-pendimento a esta geração!”(Conference Report, outubrode 1991, 42; ou A Liahona,janeiro de 1992, p. 35.)

A doutrina da responsabili-dade ressalta que as pessoasdevem aprender suas obriga-ções, agir em suas designaçõescom toda a diligência, aperfei-çoar seus talentos e tentaradquirir outros dons. (Ver

D&C 107:99; ver também D&C 82:18.)Responderemos por nossas palavras, obras e pen-samentos. (Ver Alma 12:14.) Ao achegarmo-nosdo Pai Celestial por meio de Jesus Cristo, tor-namo-nos mais semelhantes ao Salvador emconhecimento, desempenho, atitude e caráter.

O Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos DozeApóstolos, ensinou: “Aqueles que plantaram a boapalavra de Deus e serviram fielmente despertaramem si invariavelmente um grande desejo de autoa-perfeiçoamento.” (Education for Real Life [serãodo SEI para jovens adultos, 6 de maio de 2001],p. 2). O desenvolvimento pessoal é resultado doaprendizado e aplicação dos princípios do evange-lho, da aquisição de habilidades desejáveis, dareflexão sobre designações atuais e da implemen-tação de novas idéias.

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O Senhor prometeu:“E se os homens vie-rem a mim, mostrar-lhes-ei sua fraqueza.(...) Então fareicom que as coisasfracas se tornemfortes para eles” (Éter 12:27).

Compreender ogrande plano defelicidade ajudaas pessoas adesenvolveremseu potencialdivino e promove-rem o crescimentoprofissional.

Todas as avalia-ções e treinamen-tos do SEI devem,em última aná-lise, ajudar aspessoas a“[virem] a Cristo[e serem aperfei-çoadas] nele”(Morôni 10:32).

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Como membros da Igreja, os líderes e profes-sores do SEI mantêm com o Senhor uma relaçãode convênio. Isso inclui a disposição de servir aDeus, obedecer a Seus mandamentos, sacrificartudo o que possuem pela causa da verdade e con-sagrar seu tempo, talentos e recursos para edificaro reino de Deus na Terra. Além disso, os funcio-nários do SEI têm uma obrigação contratual coma Igreja e com o Sistema Educacional da Igreja.Parte dessa obrigação contratual e profissional édesenvolver-se profissionalmente tornando-semelhores professores e líderes, empenhando-separa alcançar o objetivo do ensino religioso ehonrar seu compromisso seguindo as normas ediretrizes estabelecidas pela Junta Educacional daIgreja. (ver “Líderes do Sacerdócio”, p. 5.)

Ao desempenharem bem seus deveres e respon-sabilidades básicos no SEI, as pessoas cumpremseu compromisso e atingem o objetivo do ensinoreligioso. Os deveres e responsabilidades básicossão identificados pelos líderes da Igreja e do SEI econstam dos materiais do SEI, como este manuale Ensinar o Evangelho: Um Manual paraProfessores e Líderes do SEI [2001] (34829 059).(ver o Apêndice, pp. 39–40.) Com base nas necessi-dades locais identificadas e na direção dos lídereslocais do sacerdócio, os líderes do SEI podem defi-nir ainda mais os deveres e os níveis de desempe-nho esperados das pessoas sob sua direção.

Os líderes dão ênfase aos princípios do evange-lho relacionados aos deveres e responsabilidadesbásicos. As pessoas devem tomar iniciativa aoaplicarem às designações atuais os princípiosabordados nos manuais do SEI. O Élder GordonB. Hinckley, na época membro do Quórum dosDoze Apóstolos, fez a seguinte exortação: “Esperoque todos procurem desenvolver técnicas e habili-dades com as quais farão uma contribuição para omundo em que vivem”. (Conference Report, abrilde 1967, p. 53)

Pedir Ajuda a Outras Pessoas

Pedir ajuda a outras pessoas e prestar contasaos líderes é essencial para o desenvolvimento pes-soal. Como a responsabilidade principal pelodesenvolvimento pessoal cabe ao indivíduo, oslíderes e professores devem avaliar periodicamenteseu próprio progresso. (Ver “Avaliar o Ensino e aAdministração”, pp. 31–32.) O Apóstolo Paulo

aconselhou-nos: “Examinai-vos a vós mesmos”.(II Coríntios 13:5) Embora os líderes do SEIdevam prestar auxílio, os líderes e professorestambém devem tomar a iniciativa ao pedir auxíliobuscando aconselhamento, treinamento e feed-back. Os líderes do sacerdócio, colegas e supervi-sores do SEI, alunos, a família e outras pessoastambém podem ser convidados a fazer avaliaçõese treinamentos. Algumas das formas de buscarauxílio de outras pessoas incluem:

• Treinamento em serviço. O diretor de área, osupervisor, o líder em serviço e o conselho detreinamento local da pessoa podem ser convi-dados a direcionar o treinamento em serviçoàs áreas de necessidade indicadas por ela. Alémdisso, o SEI realiza conferências de desenvolvi-mento pessoal, oficinas, seminários e cursos.

• Observações. O supervisor ou os colegas deuma pessoa devem ser convidados a observarsua maneira de ensinar ou liderar a fim de darfeedback e incentivo. As observações dos alu-nos também devem ser solicitadas de váriasformas. Os professores e líderes tambémdevem planejar observar as pessoas, permi-tindo-lhes aprender e adquirir o conhecimentonecessário e as habilidades relevantes à suasdesignações.

• Instrumentos formais de avaliação. O supervi-sor, os colegas e os alunos de uma pessoadevem ser convidados a dar feedback por meiode instrumentos formais de avaliação.

• Entrevistas. Os supervisores devem ser convi-dados a fazer avaliações de desempenho ououtras entrevistas de progresso para traçarmetas, fazer planos, receber relatórios de ava-liações e examinar o progresso com as pessoas.

• Mentores e colegas. Todos os líderes e profes-sores do SEI têm a oportunidade de receberauxílio de colegas que lhes servirão de mento-res. Em determinados casos no SEI, os profes-sores em perspectiva ou recém-chamadosrecebem por designação um mentor escolhidoentre seus colegas. (Ver a p. 34.) Os mentoresdesignados e outros colegas dão aos novatosavaliações informais, treinamento e apoio. Osmentores podem contribuir com sua sabedoriapessoal, experiências e idéias, examinar asmetas e o progresso, dar feedback adequado

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Os líderes dosacerdócio, cole-gas e superviso-res do SEI,alunos, a famíliae outras pessoastambém podemser convidados afazer avaliações etreinamentos.

A responsabili-dade principalpelo desenvolvi-mento pessoalcabe ao indivíduo.

Ao desempenha-rem bem seusdeveres e respon-sabilidades bási-cos no SEI, aspessoas cumpremseu compromissoe atingem o obje-tivo do ensinoreligioso.

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e permitir que os novatos observem suamaneira de liderar ou ensinar.

Prestar Contas aos Líderes

Cada líder e professor do SEI deve buscaroportunidade de prestar contas a seu líder e rece-ber conselhos dele. Quando as pessoas prestamcontas sobre os programas e designações do SEIque lhes foram confiados, devem abordar seu

crescimento profissional e desenvolvimentopessoal, quando for o caso. Podem mencionaráreas identificadas para o aperfeiçoamento ehumildemente pedir ajuda, instrução e conselhossobre planos para maior crescimento e desenvol-vimento. Para os líderes e professores do SEI,prestar contas é uma parte importante do desen-volvimento rumo ao potencial divino e a promoçãodo crescimento profissional.

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Cada líder e pro-fessor do SEIdeve buscaroportunidade deprestar contas aseu líder e rece-ber conselhosdele.

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Tornar-se um Líder com Atributos Cristãos

Aqueles que tentam conduzir as pessoas aCristo devem empenhar-se para seguir o exem-plo de liderança perfeita do Salvador.

Liderança Baseada em PrincípiosCristãos

A fim de tornarmo-nos líderes com atributoscristãos, devemos buscar edesenvolver o dom da adminis-tração. (ver D&C 46:15.)Começamos a cultivar esse domanalisando nós mesmos e pro-curando maneiras de melhorar.A vida e os ensinamentos deJesus Cristo constituem umexemplo incomparável de lide-rança. Ao estudarmos a vida eos ensinamentos do Salvador, éaconselhável examinarmos Seuexemplo como líder.

O Salvador indagou certavez: “Que tipo de homens [emulheres] devereis ser? Emverdade vos digo que devereisser como eu sou”. (3 Néfi27:27) Poderíamos fazer aseguinte pergunta: “Que tipode líderes devemos ser?” Ao estudarmos a vida doSenhor, é proveitoso fazermos perguntas como:

• Que qualidades o Senhor demonstrou comolíder?

• Como essas qualidades de liderança influencia-ram as pessoas a quem Ele liderou?

• De que forma posso aplicar essas qualidadesde liderança ao administrar de modo maisadequado?

O primeiro passo no processo de tornarmo-noslíderes com atributos cristãos é aceitar Cristocomo o ideal — o único ser perfeito que já passoupela Terra. Em seguida, devemos ter o desejo detornarmo-nos como Ele. Alma ensinou que Deus“concede aos homens segundo os seus desejos”.(Alma 29:4) Por fim, devemos tentar imitar ocaráter do Salvador. O Presidente David O. McKayensinou: “Ao escolhermos [Cristo] como nosso

ideal, criamos dentro de nós mesmos o desejode ser como Ele”. (Man May Know for Himself:Teachings of President David O. McKay, comp.Clare Middlemiss (1967), p. 408)

Atributos da Liderança Baseada emPrincípios Cristãos

As escrituras ensinam osatributos da liderança baseadaem princípios cristãos.Doutrina e Convênios 4:6identifica alguns dos atributosdo caráter divino do Salvador:“Lembrai-vos da fé, da virtude,do conhecimento, da tempe-rança, da paciência, da bon-dade fraternal, da piedade, dacaridade, da humildade, dadiligência”. No tocante a essesatributos citados na seção 4, oPresidente Ezra Taft Bensondisse: “Essas são as virtudesque devemos imitar. Esse é ocaráter cristão”. (ConferenceReport, outubro de 1983, p.61; ou A Liahona, janeiro de1984, pp. 73–74). Além disso,

os profetas desta dispensação ensinaram e segui-ram a liderança de Jesus Cristo. Podemos apren-der muito sobre a forma de liderar do Salvadorestudando a vida e os ensinamentos dos profetas.Os princípios tratados neste manual partem dapremissa de que no SEI todos os líderes e profes-sores estão empenhando-se para imitar o caráterdivino do Salvador.

O Presidente Spencer W. Kimball ensinou queo Salvador “incorpora todas as virtudes e atribu-tos de que falam as escrituras” (“Jesus: O LíderPerfeito”, A Liahona, agosto de 1983, p. 11). OPresidente Kimball ressaltou alguns atributos deliderança que o Salvador demonstrou com perfei-ção. (Ver “Jesus: The Perfect Leader”):

• “Jesus agia com base em princípios ou verda-des fixos, em vez de inventar as regras no meiodo caminho.” (p. 5; ver João 5:19; 8:28; 12:49.)

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O Presidente SpencerW. Kimball ensinou:“Teremos muita difi-culdade para ser líde-res eficazes a menosque reconheçamos arealidade do líderperfeito, Jesus Cristo,e permitamosque Ele seja a luzque ilumina nossocaminho!”(“Jesus: O Líder Perfeito”,A Liahona, agosto de 1983, p. 11)

O primeiro passono processo detornarmo-noslíderes com atri-butos cristãos éaceitar Cristocomo o ideal — oúnico ser perfeitoque já passoupela Terra.

Os profetas destadispensação ensi-naram e segui-ram a liderançade Jesus Cristo.

A vida e os ensi-namentos deJesus Cristo cons-tituem um exem-plo incomparávelde liderança.

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• “Ele andava e trabalhava com aqueles a quemdevia servir” (p. 8; ver 1 Néfi 11:31; Mateus9:11–13; Marcos 10:13–16.)

• “Jesus era um líder que sabia ouvir.” (p. 8;ver D&C 67:1; Marcos 5:35–36.)

• “Jesus era um líder paciente, sereno e amo-roso.” (p. 8; ver João 21:15–17; Jacó 5:46–47;3 Néfi 10:3–6.)

• “Jesus amava Seus seguidores, podia serfranco com eles.” (p. 8; ver D&C 3:1–10; 95:1;Lucas 22:31–32.)

• “A liderança de Jesus salientava a importânciade ter discernimento em relação às pessoas,sem procurar controlá-las.” (p. 9; ver D&C121:37, 39; Moisés 3:16–17; João 8:1–9.)

• “Ele encarregava [Seus discípulos] de coisasimportantes e específicas para que se desenvol-vessem.” (p. 9; ver Mateus 26:17–19; João21:4–6; D&C 95:13–17.)

• “Jesus não tinha medo de ser exigente com osque liderava.” (p. 9; ver Mateus 5:48;19:16–21; 1 Néfi 17:8.)

• “Jesus acreditava em Seus seguidores, nãoapenas pelo que eram, mas pelo que poderiamtornar-se.” (p. 9; ver João 1:35–42; D&C78:17–18; Moisés 6:31–32.)

• “Jesus dava verdades e designações às pessoasde acordo com a capacidade delas.” (p. 9; verD&C 1:24; 19:21–22; 110:11–16; Josué 5:12.)

• “Jesus ensinou que temos de prestar contas.(...) O bom líder lembra-se de que é responsá-vel perante Deus, bem como perante aqueles aquem lidera.” (p. 10; ver João 17:12; Jacó 1:19;Ezequiel 33:2–6; 34:2–6.)

• “Jesus ensinou-nos também como é impor-tante usarmos nosso tempo com sabedoria.”(p. 6; ver Marcos 1:35; Lucas 10:38–42;Eclesiastes 3:1–8; D&C 60:13.)

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Habilidades para Administrar Apropriadamente no Sistema Educacional da Igreja

A administração numa organização é uma tarefa complexa. Um simples sumário dos livros dosmuitos especialistas nos métodos e técnicas administrativos preencheria vários volumes. As técnicase habilidades abordadas nesta seção são consideradas essenciais para administrar apropriadamenteno Sistema Educacional da Igreja. Os líderes e professores dominarão mais facilmente as técnicase habilidades administrativas ao aplicarem os princípios do evangelho correlatos e atenderem àsnecessidades e anseios das pessoas. (Ver Mosias 18:29.) Sem aplicar os princípios do evangelho,nem mesmo os líderes mais habilidosos terão êxito.

Esta seção do manual aborda sete habilidades administrativas fundamentais:

• Utilizar conselhos e comitês.• Administrar informações, programas e recursos.• Tomar decisões sábias e oportunas.• Delegar responsabilidades.• Avaliar o ensino e a administração.• Ministrar treinamento.• Fazer entrevistas e aconselhar.

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Utilizar Conselhos e Comitês

Por meio de conselhos e comitês no SistemaEducacional da Igreja, podem-se tomar decisõese fazer planos para atingir os objetivos do ensinoreligioso em todo o mundo.

Utilizar Conselhos e Comitês no SEI

Desde o princípio, Deus estabeleceu conselhos(ver D&C 121:32) com o propósito de “levar aefeito a imortalidade e vida eterna do homem”.(Moisés 1:39.) O Senhor não revelou todos osdetalhes sobre como foram realizados esses con-selhos, mas as escrituras ensinam vários princí-pios que se aplicam aos conselhos da Igreja.

Na Igreja do Senhor, há con-selhos organizados em todos osníveis. O Presidente Stephen L.Richards ensinou: “Não creioser possível para nenhumaorganização ter êxito na Igreja(...) sem adotar o padrão dogoverno de nossa Igreja (...),[que] é dirigida por meio deconselhos”. (Conference Report,outubro de 1953, p. 86.)

No Sistema Educacionalda Igreja, um conselho é umgrupo de pessoas organizadasem torno de um líder que temautoridade para tomar decisões.Em geral, os conselhos têmresponsabilidades específicas,como treinar funcionários, criarprogramas ou dar orientação às pessoas. Essesconselhos desempenham um papel importantena administração do SEI.1

Semelhantes aos conselhos, os comitês são cria-dos para fazer recomendações e fornecer subsídiospara ajudar os líderes a tomarem decisões. Pode-setambém organizar um comitê para cumprir tarefase realizar o trabalho de líderes e conselhos.

Entre outras coisas, os conselhos e comitêsidentificam cuidadosamente e priorizam necessi-dades, analisam pendências, sugerem soluçõespossíveis, planejam programas e eventos estrate-gicamente, coordenam e marcam atividades.

Os benefícios do uso de conselhos e comitêsincluem os seguintes:

• Promover a tomada de decisões sábias combase na força, sabedoria, talento e experiênciacombinados de todos os membros do conselho.

• Expandir a visão e a motivação.

• Promover maior harmonia e cooperação naimplementação das decisões.

• Preparar as pessoas para futuras responsabili-dades de liderança.

Os conselhos e comitês ajudam a cumprir a ins-trução divina de resolver problemas e buscar solu-ções à maneira do Senhor. (Ver Êxodo 18:18–22.)

As Responsabilidadesdos Líderes dosConselhos e Comitês

O sucesso dos conselhos ecomitês depende de como oslíderes e membros cumpri-rem seu papel. Os líderes dosconselhos e comitês devemestar dispostos a levar ques-tões ou perguntas ao grupopara receber ajuda na deter-minação de resoluções. OÉlder M. Russell Ballard, doQuórum dos Doze Apóstolos,explicou que “os melhoreslíderes não são os que traba-lham até a exaustão ten-

tando fazer tudo sozinhos; são aqueles queseguem o plano de Deus e se aconselham comseus conselhos”. (Counseling with Our Councils[1997], p. 20.)

Quando os conselhos e comitês se reúnem,compete ao líder traçar os objetivos, as questõesou as tarefas a serem tratados. Deve haver umaprioridade nos itens examinados. Seguir umaagenda também pode ser útil para evitar os efeitosde uma administração ineficaz do tempo. Serámais fácil abordar determinados problemas se elesforem formulados como perguntas que o conse-lho ou comitê tentará responder.

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O Presidente StephenL. Richards, antigomembro da PrimeiraPresidência, disse:“Se vocês deliberaremem conselho como seespera que o façam,Deus lhes concederásoluções aos proble-mas que surgirem em seu caminho”.(A Liahona, janeiro de 1994, p. 82).

Os conselhos ecomitês ajudama cumprir a ins-trução divina deresolver proble-mas e buscarsoluções àmaneira doSenhor.

Os comitês sãoorganizados parafazer recomenda-ções e fornecersubsídios paraajudar os líderes atomarem decisões.

Um conselho éum grupo de pes-soas organizadasem torno de umlíder que temautoridade paratomar decisões.

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Os líderes devem incentivar um clima de aber-tura nas reuniões, dando a todos a oportunidadede fazer perguntas, externar preocupações e ofe-recer sugestões. O líder deve incentivar os mem-bros relutantes a fazerem essas contribuições.Também é importante que o líder se certifique deque todas as opiniões sejam valorizadas e rece-bam a devida atenção. Depois de debater porum tempo razoável, o líder deve chegar a umadecisão. Em geral, o líder do conselho ou comitêpede um voto de apoio ou acordo.

As Responsabilidades dos Membros deum Conselho ou Comitê

Ao selecionarem os membros de um conselhoou comitê, os líderes se beneficiarão ao contaremcom diversidade na idade, experiência, habilidadee perspectiva dos participantes. Se houver diversi-dade no conselho ou comitê, existirá uma com-preensão mais ampla dos assuntos em questão.Como parte de um conselho ou comitê, o líder ecada membro podem preparar-se para tratar dosassuntos em pauta ponderando as escrituras e aspalavras dos profetas, refletindo sobre experiênciassimilares no passado e orando para pedir orienta-ção. As soluções sugeridas devem basear-se nosprincípios do evangelho. Se os membros se prepa-rarem apropriadamente, os conselhos e comitêspodem ser um ambiente em que reinará a unidadee todos participarão para levar o trabalho adiante.

Espera-se dos membros de um conselho ecomitê que externem suas idéias e sentimentos eque também ouçam os dos demais. (Ver D&C88:122.) Nos estágios iniciais das discussões, nãoé necessário que todos estejam de acordo. O ÉlderDallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos,disse que os líderes da Igreja “nem sempre estãode acordo, mas sempre em harmonia. (...) Oslíderes lidam com suas diferenças de opinião àmaneira do Senhor, com respeito mútuo e semcontendas”. (The Lord’s Way [1991], p. 150)

Ouvir para compreender é importante para queos conselhos e comitês funcionem com eficácia.

Como regra geral, os membros devem ouvir pelomenos tanto quanto falam. O Élder M. RussellBallard observou: “Este é o milagre dos conselhosda Igreja: ouvir uns aos outros e ouvir oEspírito!” (Conference Report, abril de 1994, p.34; ou A Liahona, julho de 1994, p. 30).

O trabalho entre os membros de um conselhoou comitê deve ser realizado “com persuasão,com longanimidade, com brandura e mansidão ecom amor não fingido; com bondade e conheci-mento puro”. (D&C 121:41–42.) Os membros doconselho devem lembrar-se de que estão lá paraservir e fortalecer os demais.

O Élder M. Russell Ballard ensinou: “Quandofazemos um esforço conjunto, criamos umasinergia espiritual que acarreta uma maior eficá-cia ou sucesso como conseqüência da ação oucooperação combinada. E o resultado vai além dasoma das partes individuais”. (Conference Report,outubro de 1993, p. 103; ou A Liahona, janeirode 1994, p. 83). Quando os princípios de um con-selho eficaz são respeitados, torna-se possívelseguir avante em união sob a direção do Espírito.Pode-se chegar mais facilmente a planos e deci-sões que recebam o apoio de todo o conselho oucomitê. (Ver D&C 107:27–31.)

Depois que os membros do conselho oucomitê externarem seus pensamentos e senti-mentos e ouvirem para compreender, o líder doconselho ou comitê toma uma decisão. Uma veztomada a decisão, todos os membros do conselhoou comitê devem apoiá-la de boa vontade empalavras e atos.

Notas

1. Ver CES Policy Manual: U.S. and Canada[2001], Administration Policies: Seminary:Seminary Operations; AdministrationPolicies: Institute of Religion: Institute ofReligion Advisory Council; Institute ofReligion Operations.

H a b i l i d a d e s p a r a A d m i n i s t r a r A p r o p r i a d a m e n t e n o S i s t e m a E d u c a c i o n a l d a I g r e j a

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Os líderes devemincentivar umclima de aber-tura nas reuniõespermitindo quetodos tenham aoportunidade defazer perguntas,externar preo-cupações e ofere-cer sugestões.

Uma vez tomadaa decisão, todosos membros doconselho oucomitê devemapoiá-la de boavontade em pala-vras e atos.

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Administrar Informações, Programas e Recursos

Ao administrarem informações, programas erecursos, os líderes do Sistema Educacional daIgreja ajudam a atender às necessidades e aben-çoar a vida dos alunos individualmente, dasfamílias, dos líderes do sacerdócio e dos demaislíderes e professores do SEI.

A administração eficaz é o uso sábio de meiospara atingir um objetivo. Oslíderes administram informa-ções, programas e recursospara ajudar a atender a necessi-dades. Em última análise, todosos esforços de administraçãono SEI devem abençoar a vidados alunos individualmente,das famílias, dos líderes dosacerdócio ou de outros líderese professores do SEI.

Administrar Informações

Os líderes e professoresadministram informações comeficácia quando reúnem, orga-nizam, analisam, comunicam eusam informações para tomardecisões sábias. Em geral, asinformações são administradaspor meio de relatórios, registrose outras correspondências.1

Parte do trabalho de reunir informações úteisé verificar que sejam precisas e oportunas. O valorde qualquer informação depende do fato de sercorreta. Antes de passá-la aos líderes, a pessoaque a transmite deve confirmar sua precisão.

Para garantir que os relatórios e registrossejam organizados da forma mais útil e uniforme,o SEI fornece o formato e os formulários para amaioria dos relatórios e registros.

Os líderes e professores analisam as informa-ções para tomar decisões adequadas. Podem-seusar informações para analisar o seguinte:

• As tendências e projeções de matrículase freqüência;

• Necessidades e problemas de alocação defuncionários;

• Tendências e projeções de gastos;

• O sucesso de programas;

• A aquisição, manutenção e uso de instalações,equipamentos, materiais e outros recursos.

Uma vez reunidas, organi-zadas e analisadas, os líderes eprofessores do SEI precisamcomunicar essas informaçõesàs pessoas em questão. Oslíderes do SEI devem ter ocuidado de manter o caráterconfidencial desejado aotransmitirem informações eas decisões ligadas a elas.

O uso preciso e oportunodas informações ajuda os líde-res e professores a tomaremdecisões sábias em seu empe-nho para alcançarem o obje-tivo do ensino religioso. Oslíderes e professores devembuscar o auxílio do Senhor aoexaminarem as necessidades ea maneira de prestar assistên-cia. É importante recordar quenos relatórios de matrícula doSEI cada número e estatística

representam um filho de nosso Pai Celestial.Morôni ensinou que depois que as pessoas erambatizadas, “seus nomes eram registrados, paraque fossem lembrados e nutridos pela boa palavrade Deus”. (Morôni 6:4.) Os relatórios corretos aju-dam a identificar as pessoas que precisem deatenção especial.

Administrar os Programas do SEI

Os programas do SEI têm o objetivo de ajudara Igreja a cumprir sua missão; portanto, devemser desenvolvidos com sabedoria e uma perspec-tiva a longo prazo. Os líderes capazes ajudam ainstilar e manter a visão do potencial de um pro-grama. O Senhor revelou por meio do ProfetaJoseph Smith que o evangelho rolaria “até os

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Em última aná-lise, todos osesforços de admi-nistração no SEIdevem abençoar avida dos alunosindividualmente,das famílias, doslíderes do sacer-dócio ou de outroslíderes e professo-res do SEI.

Em geral, asinformações sãoadministradaspor meio de rela-tórios, registros eoutras correspon-dências.

A JuntaEducacional daIgreja determinouque onde querque a Igreja che-gue, os progra-mas do SEI virãologo atrás.

O Presidente SpencerW. Kimball lembrou-nos: “Queixamo-nossempre das estatísti-cas e relatórios, masse pararmos parapensar, precisamosdos relatórios. Docontrário, como nósmesmos poderemossaber o que estáacontecendo e terciência do progressoalcançado?”(The Teachings of Spencer W.Kimball, ed. Edward L. Kimball[1982], p. 489.)

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confins da Terra, (...) até encher toda a Terra”.(D&C 65:2.) A Junta Educacional da Igreja deter-minou que onde quer que a Igreja chegue, osprogramas do SEI virão logo atrás.

Os líderes têm o dever de administrar com efi-cácia todos os programas do Sistema Educacionalda Igreja em sua área de responsabilidade. (Ver aspp. 11–12.) Esses programas devem funcionar deacordo com as normas, diretrizes e procedimentosestabelecidos. Os programas do SEI devem sermantidos em sua simplicidade original a fim defacilitar a compreensão e a administração. O obje-tivo principal dos programas do SEI deve ser oensino religioso.

O planejamento para os programas do SEIexige a previsão contínua das necessidades futu-ras. Em parte, isso se faz com o uso das infor-mações obtidas dos relatórios e registros. Anteciparcom objetividade as necessidades futuras ajudao sacerdócio e os líderes do SEI quando elesprocuram oferecer aos alunos em perspectivamaiores oportunidades de ensino religioso dequalidade durante a semana. Ajuda também oslíderes a identificar os locais, funcionários efinanciamento necessários.

Administrar os Recursos

O mais importante recurso no SistemaEducacional da Igreja são as pessoas.2 Administraros recursos humanos inclui o empenho para tor-narmo-nos líderes dotados de atributos cristãos(ver as pp. 18–19), promovermos o crescimentoprofissional (ver a p. 15), usarmos conselhos ecomitês (ver a p. 22), tomarmos decisões sábias eoportunas (ver as pp. 27–28), delegarmos respon-sabilidades (ver as pp. 29–30), avaliarmos o ensinoe a administração (ver as pp. 31–32), ministrar-mos treinamento (ver as pp. 33–34) entrevistar-mos e aconselharmos (ver as pp. 36–37).

Além de administrar os recursos humanos, oslíderes e professores também devem administrarcom sabedoria outros recursos, como os prédios,as propriedades, os equipamentos, os suprimen-tos, os currículos e outros materiais. Os líderes eprofessores devem lembrar-se da natureza sagradados fundos do dízimo, que são a fonte dos orça-mentos e recursos do SEI. O Presidente GordonB. Hinckley observou: “Guardo no móvel atrásde minha mesa a moedinha da viúva (...) como

lembrete constante da santidade dos fundos comos quais trabalhamos. (...) Eles devem ser usadoscom cuidado e prudência para os propósitos doSenhor”. (Conference Report, outubro de 1996,69; ou A Liahona, janeiro de 1997, pp. 57–58).Os fundos do dízimo são alocados ao SEI pelaJunta Educacional da Igreja para fortalecer osparticipantes dos programas do SEI.

Para utilizar e administrar melhor os recursosda Igreja, o SEI trabalha em conjunto com outrasorganizações da Igreja. Um exemplo é o fato deos líderes do SEI serem incentivados a fazer usoconjunto de instalações e propriedades entre oSEI e outras organizações da Igreja. Os líderes doSEI são designados como agentes de edifício paraos locais ligados aos programas do SEI que elessupervisionam. Os agentes de edifício trabalhamcom os grupos locais de patrimônio e outros líde-res do SEI para supervisionar a limpeza, jardina-gem, serviços públicos, manutenção e consertode locais e para determinar as respectivas neces-sidades orçamentárias. O Departamento dePatrimônio da Igreja fornece ao SEI instalações emantém-nas num nível de qualidade aprovadopelo SEI. O Departamento de Patrimônio pro-grama os projetos de modo a reduzir ao mínimoa interrupção das atividades do SEI.

Os locais onde se realizam os programas doSEI permitem aos santos serem nutridos pelapalavra de Deus e participar de outras atividadessalutares. Deve-se ter o devido cuidado com essasinstalações.3 O Presidente Gordon B. Hinckleyensinou: “Onde quer se situe um de nossosprédios, ele deve dizer às pessoas que passam:‘O povo que se reúne aqui é um povo que acre-dita no asseio, ordem, beleza e respeitabilidade’”.(Conference Report, setembro – outubro de 1995,p. 74; ou A Liahona, janeiro de 1996, p. 63).Os líderes e professores demonstram, por preceitoe exemplo, gratidão e respeito pelos prédios epropriedades dedicados.

Além disso, os líderes devem conhecer e usarativamente princípios de segurança no local de tra-balho. Devem também ter ciência das reações ade-quadas em caso de emergência. (ver EmergencyResponse Guide [2000]). Os treinamentos de segu-rança e emergência são ministrados por meio doslíderes locais do SEI.

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Os líderes e pro-fessores devemlembrar-se danatureza sagradados fundos dodízimo, que são afonte dos orça-mentos e recursosdo SEI.

O planejamentopara os progra-mas do SEI exigea previsão contí-nua das necessi-dades futuras.

Os líderes e pro-fessores demons-tram, por preceitoe exemplo, grati-dão e respeitopelos prédios epropriedadesdedicados.

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O SEI fornece vários equipamentos e supri-mentos. Os equipamentos devem ser usados paraos fins aprovados, manuseados com cuidado eprecisam receber manutenção regularmente. Ossuprimentos devem ser estocados apropriadamentee atualizados.

O Sistema Educacional da Igreja fornecemateriais curriculares e outros para auxiliaros professores. Os líderes devem incentivaros professores a tirar o máximo proveito dosmateriais aprovados.

Notas

1. Ver CES Policy Manual: U.S. and Canada[2001], Administration Policies: Enrollmentand Completion Reports.

2. Ver CES Policy Manual: U.S. and Canada,Human Resource Policies.

3. Ver CES Policy Manual: U.S. and Canada,Administration Policies: Physical Facilities andReal Estate.

4. Ver CES Policy Manual: U.S. and Canada,Administration Policies: Safety, Health, andEnvironment.

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Tomar Decisões Sábias e Oportunas

Ao compreenderem os princípios do evangelhorelacionados a determinada decisão, buscareminspiração, receberem conselhos de fontes úteis eseguirem alguns passos fundamentais na tomadade decisões, os líderes e professores farão esco-lhas em harmonia com os propósitos do Senhor.

A Importância deTomar DecisõesSábias e Oportunas

Tomar decisões sábias e opor-tunas é uma das coisas maisimportantes que podemos fazer.As más decisões inibem o pro-gresso. Os líderes do SEI depa-ram-se com muitas situaçõesque exigem decisões sábias: con-tratações, alocação de pessoal,avaliações de desempenho,desenvolvimento de programas,treinamentos, currículos, orça-mentos, matrículas, desen-volvimento e manutenção deinstalações e aquisição de pro-priedades. Essas decisões afetamo SEI, a Igreja e a vida das pes-soas. As decisões sábias devem basear-se nosprincípios do evangelho. Portanto, é essencialcompreender os princípios do evangelho ligados adeterminada decisão. Os líderes do SEI devem com-preender as fontes de auxílio e alguns passos funda-mentais no processo de tomar decisões sábias.

Fontes de Auxílio

Ao prepararem-se para tomar decisões impor-tantes, os líderes do SEI devem buscar inspiraçãoe conselhos nas seguintes fontes:

• O Espírito Santo. Os líderes do SEI devemaconselhar-se com o Senhor em tudo o quefizerem, e Ele os dirigirá para o bem. (VerAlma 37:37.) Aqueles que chegarem “com con-fiança ao trono da graça” alcançarão “miseri-córdia e [acharão] graça, a fim de [serem]ajudados em tempo oportuno”. (Hebreus 4:16.)Morôni ensinou: “Pelo poder do Espírito Santo

podeis saber a verdade de todas as coisas”.(Morôni 10:5.)

• As escrituras. Para compreender os princípiosdo evangelho é importante entender as escri-turas. “Banqueteai-vos com as palavras deCristo; pois eis que as palavras de Cristo vos

dirão todas as coisas quedeveis fazer.” (2 Néfi 32:3.)

• As palavras dos profetas.Além das obras-padrão, oslíderes devem buscar conse-lhos nas palavras dos profe-tas conforme proferidas nasconferências e publicaçõesda Igreja.

• A Junta Educacional daIgreja. Todos os progra-mas do SEI funcionamsob a direção da JuntaEducacional da Igreja.(Ver a p. 5.) Os líderes eprofessores do SEI devemfamiliarizar-se com osconselhos da junta. Seusconselhos são transmitidosaos líderes do SEI em

manuais da Igreja e do SEI, livros, guiase correspondências. (Ver pp. 12–14.)1

• Líderes do sacerdócio. Os líderes locais dosacerdócio servem como membros da juntaeducacional local. (Ver a p. 5.) São designadoslíderes do sacerdócio para liderar a junta edu-cacional local e o conselho consultivo do insti-tuto de religião. Os líderes do sacerdócio dãoconselhos e orientação nas decisões relativasaos programas do SEI.

• Líderes, conselhos e colegas do SEI. Cadalíder e professor do SEI tem um supervisorimediato para aconselhar-se. Convém tambémsaber o que outros líderes, conselhos e colegasdo SEI fizeram ao tomar decisões em questõessemelhantes. (Ver “Utilizar Conselhos eComitês”, p. 22.)

• Livros, manuais, guias e correspondências.Os líderes do SEI deparam-se com muitas

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É essencialcompreender osprincípios doevangelho ligadosa determinadadecisão.

Os líderes do SEIdevem aconse-lhar-se com oSenhor em tudoo que fizerem,e Ele os dirigirápara o bem. (VerAlma 37:37.)

O Presidente EzraTaft Benson ensinou:“As decisões sábiassão os propulsoresdo progresso. São ostijolos que edificam avida. As decisões sãoos ingredientes dosucesso. Para as pes-soas e instituições,elas marcam o cami-nho do progresso”.(God, Family, Country: Our ThreeGreat Loyalties (1974), p. 143.)

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situações que já surgiram no passado.Circunstâncias anteriores influenciaram asnormas e procedimentos. É útil consultar asinstruções e normas atuais no processo decisó-rio. (Ver “Materiais do SEI”, pp. 12–14.)

Passos Fundamentaispara Tomar DecisõesSábias e Oportunas

Seguem abaixo alguns pas-sos fundamentais para tomardecisões com sabedoria e demodo oportuno:

1. Definir e compreender oproblema com clareza.Entender o problema comnitidez aumenta a probabili-dade de implementação desoluções adequadas. Os líde-res devem refletir sobre per-guntas como as seguintes:

• Qual é a questão fundamental a ser decidida?

• Trata-se de um problema real ou há umaquestão mais profunda como causa doproblema?

• Quem será afetado?

• Quando a questão precisa ser solucionada?

• Por que a resolver?

• O que será preciso para resolvê-la?

• Que experiências anteriores são semelhan-tes e devem ser examinadas?

• Há problemas adicionais ligados à soluçãoem vista?

2. Reunir e analisar fatos. É importante para oslíderes reunir, analisar e priorizar as informa-ções relativas a qualquer situação. (Ver“Administrar Informações”, p. 24.) Muitasvezes, as decisões ruins são o fruto de umacoleta insuficiente de dados ou de uma visãolimitada do problema.

3. Avaliar soluções possíveis. Em geral, há váriassoluções para um problema. O líder deve exa-minar com cuidado os pontos fortes e fracosdas soluções viáveis antes de se decidir por umcurso de ação.

4. Tomar a decisão de modo oportuno. Todasas decisões devem ser tomadas em espírito deoração, buscando-se a vontade de nosso PaiCelestial. O Presidente Ezra Taft Benson, aoservir como presidente do Quórum dos Doze

Apóstolos, aconselhou osmembros da Igreja: “Asdecisões devem ser toma-das de modo oportuno.Às vezes, a ausência dedecisão num ponto repre-senta na verdade uma deci-são na direção contrária.Precisamos decidir-nos. (...)

(...) Obtenham os fatos,estejam cientes dos princí-pios básicos e pesem asconseqüências. Em seguida,tomem a decisão!” (God,Family, Country, pp.147–148.)

5. Pôr a decisão em prática com planos e desig-nações. As decisões precisam ser implementa-das. Para terem valor, necessitam passar deplanos a resultados. Isso se faz quando se iden-tifica um plano de ação, distribuem-se designa-ções específicas e delegam-se responsabilidadesde modo adequado a outras pessoas. (Ver“Delegar Responsabilidades”, p. 29.)

6. Comunicar-se com as pessoas afetadas. Asdecisões, planos, designações e responsabilida-des devem ser comunicados a todas as pessoasenvolvidas.

7. Fazer o acompanhamento e reavaliar.O acompanhamento é essencial para garantirque a decisão esteja sendo implementada damaneira adequada. Se as circunstâncias muda-rem, em determinado momento será precisoreexaminar e reiniciar o processo decisório.

Notas

1. Ver também o Manual de Instruções da Igreja,Volume 1: Presidências de Estaca e Bispados(1998), pp. 113–118.

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Entender o pro-blema com niti-dez aumenta aprobabilidade deimplementaçãode soluções ade-quadas.

O acompanha-mento é essencialpara garantir quea decisão estejasendo implemen-tada da maneiraadequada.

O Presidente EzraTaft Benson disse:“As decisões devemser tomadas de modooportuno. Às vezes, aausência de decisãonum ponto representana verdade uma deci-são na direção con-trária”.(God, Family, Country, p. 135.)

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Delegar Responsabilidades

Quando os líderes e professores delegam res-ponsabilidades com sabedoria valendo-se dascapacidades e recursos das pessoas, racionali-zam seus esforços, tecem relacionamentos deconfiança e criam oportunidades de crescimento,liderança e motivação.

Delegar Responsabilidades

A delegação sábia de responsabilidades é essen-cial para administrar com eficácia no SistemaEducacional da Igreja. Jetroadvertiu Moisés, dizendo-lheque “desfaleceria” se não dele-gasse responsabilidades a“homens capazes”. (Ver Êxodo18:13–27.) Muito antes de seumartírio, o Profeta Josephcomeçou a preparar diligente-mente os homens que conti-nuariam a liderar a Igrejadepois que ele não estivessemais em seu meio, delegando-lhes responsabilidades.

Delegar responsabilidadesajuda os líderes a racionalizar seus esforços.Embora o ato de delegar exija inicialmente maisinvestimento de tempo por parte do líder, a longoprazo é algo que tende a economizar tempo.Delegar também ajuda os líderes a tirar proveitodas capacidades e recursos das pessoas e a reco-nhecer o valor delas. Ajuda a criar relacionamen-tos de confiança entre os líderes e a pessoa querecebe a designação. Delegar responsabilidadesajuda as pessoas a terem a oportunidade de cres-cer por meio da participação, a desenvolverem-separa liderança no futuro e a motivarem-nas emsuas designações.

Dar e Receber Designações

O Élder James E. Faust, na época membrodo Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou: “Umdos primeiros princípios que precisamos ter emmente é que o trabalho do Senhor segue avantepor meio de designações. Os líderes recebem edão designações. Essa é uma parte importante

do princípio necessário de delegar”. (ConferenceReport, outubro de 1980, p. 50; ou Ensign,novembro de 1980, p. 34)

Ao distribuírem designações, os líderes devemprimeiramente determinar em espírito de oraçãoo que vão designar e a quem. Os líderes tambémdevem determinar a melhor maneira de delegaras designações e como fazer o acompanhamentocom eficácia. Assim como o aprendizado do evan-gelho, a delegação sábia exige uma preparação emespírito de oração e orientação espiritual da parte

de quem faz e de quem recebea designação.

No SEI, os líderes podemdelegar os seguintes tipos dedesignação:

• Auxiliar os líderes dosacerdócio.

• Fazer entrevistas parareunir informações paraas decisões de alocação de pessoal.

• Administrar programas.

• Promover as matrículas e a conclusão doscursos.

• Aconselhar os líderes estudantis.

• Servir de mentores para outras pessoas.

• Fazer treinamentos em serviço.

• Fazer avaliações.

• Preparar registros e relatórios.

• Providenciar a manutenção das instalações.

Passos para Delegar Responsabilidadescom Eficácia

A delegação eficaz inclui os seguintes passosbásicos:

1. Explicar bem a designação antes de fazê-la.A fim de darem às pessoas a liberdade paracrescer e tomar suas próprias decisões, os líderesdevem fazer designações que venham a produzirresultados específicos e atingíveis. Ao prepara-rem-se para explicar uma designação, os líderes

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Delegar respon-sabilidadesajuda os líderesa racionalizarseus esforços.

A delegação sábiaexige uma prepa-ração em espíritode oração e orien-tação espiritual daparte de quem faze de quem recebea designação.

O Presidente EzraTaft Benson disse:Jesus “deixou-nos umexemplo magistral deboa administraçãopor meio da delega-ção adequada”.(God, Family, Country: Our ThreeGreat Loyalties (1974), p. 135)

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devem perguntar a si mesmos: “Quais sãoos resultados esperados?” ou “O que deveacontecer?” ou “Que padrão de desempenhoé esperado?” Devem também indagar a simesmos: “Qual é a designação a ser cumprida?”e “Que recursos podem ajudar a pessoa a realizara tarefa?”

2. Determinar em espírito de oração quemdeve receber a designação. Cada membro dogrupo deve receber designações e oportuni-dades. As pessoas podem beneficiar-se emseu crescimento profissional por meio dessasdesignações. Da mesma forma, dar designa-ções a pessoas com talentos, experiências oucapacidades especiais pode ser algo positivopara todo o grupo.

3. Comunicar-se com a pessoa para explicar adesignação e seu propósito. Ao dar uma desig-nação, o líder deve certificar-se de que a pessoacompreenda a designação, seu propósito, osrecursos disponíveis que podem ser úteis e oprazo a ser respeitado. Em seguida, o líder deveverificar se restam dúvidas sobre a designação eperguntar à pessoa se ela está disposta a aceitara tarefa conforme explicada. Se possível, émelhor permitir que a pessoa ajude a desenvol-ver os planos específicos para cumprir a desig-nação. Ela deve ser incentivada a determinar

em espírito de oração a melhor maneira dealcançar os resultados desejados. Finalmente,a pessoa que receber as designações deve certi-ficar-se de compreender claramente as tarefas,o que se espera dela e qual é o prazo ou outroslimites para a execução. Ela deve continuar apedir esclarecimentos ao líder até compreendera designação.

4. Permitir que a pessoa cumpra a designação.A pessoa deve ter liberdade de tomar iniciativapara cumprir a designação. Os líderes devemestar sempre disponíveis, prestar auxílio e darconselhos e incentivo conforme a necessidade,mas não devem interferir.

5. Pedir periodicamente à pessoa que faça umrelato do andamento da designação. Os líde-res devem pedir periodicamente à pessoa quefaça um relato de seu trabalho no cumpri-mento da designação. Eles devem estar dis-postos a aceitar o melhor que a pessoa puderfazer. Devem externar gratidão genuína eprestar uma atenção especial a tudo de bomque tiver sido feito. Devem ajudar a pessoa asentir-se à vontade para fazer perguntas. Senecessário, o líder deve ajudar a esclarecer asexpectativas e redirecionar ou renovar os esfor-ços para o cumprimento da designação.

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O líder devecertificar-sede que a pessoacompreenda adesignação, seupropósito, osrecursos disponí-veis que podemser úteis e oprazo a serrespeitado.

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Avaliar o Ensino e a Administração

A avaliação pessoal e profissional do conheci-mento, desempenho, atitudes e caráter incentivao desenvolvimento que levará as pessoas a atin-girem seu potencial divino e promoverá o cresci-mento profissional.

A avaliação é o processo de apreciação combase em padrões. Inclui medir os conhecimentos(a compreensão), o desempenho (os atos), asatitudes (sentimentos) ou o caráter (atributos)comparando-se o que se espera com o que efeti-vamente se alcançou. No que diz respeito aoevangelho, a avaliação faz parte do processo dedesenvolvimento do potencial divino. Todas aspessoas devem avaliar regular-mente o próprio progresso noempenho para tornarem-semais semelhantes ao Salvador.

A avaliação também é essen-cial para desenvolver o profis-sionalismo nas designações doSEI. As avaliações para os líde-res e professores do SEI estãocentradas em deveres e respon-sabilidades básicos relacionadosa viver o evangelho, ensinarcom eficácia e administrarapropriadamente.1

Os líderes e professoresdevem avaliar continuamentesua própria maneira de viver oevangelho. Os líderes do sacer-dócio possuem as chaves parajulgar a prática do evangelho.Anualmente, certificam-se da dignidade dos pro-fessores de tempo integral. Os líderes do SEI ava-liam a prática do evangelho dos funcionáriosapenas no que diz respeito diretamente a suasdesignações profissionais.

Os líderes do SEI ajudam as pessoas principal-mente avaliando sua eficácia no ensino e em suamaneira de administrar. A avaliação tambémajuda os líderes a tomarem decisões em áreascomo as contratações, a alocação do pessoal e odesenvolvimento de programas. Em última aná-lise, a avaliação no SEI ajuda a identificar até que

ponto o objetivo do ensino religioso está sendoalcançado.

O Que Avaliar

As avaliações devem centrar-se nos deveres eresponsabilidades básicos dos líderes e professoresdo SEI conforme ensinados nas obras-padrão, naspalavras dos profetas e nos materiais do SEI. Osdeveres e responsabilidades básicos para o ensinoeficaz são abordados em Ensinar o Evangelho: UmManual para Professores e Líderes do SEI [2001](34829 059). Deveres e responsabilidades seme-lhantes para administrar apropriadamente sãocitados neste manual. Os princípios e técnicas

salientados nesses manuaisconstituem a base de avaliaçãono ensino e na administração.(Ver Apêndice, pp. 39–40.)

Como Avaliar

A avaliação dos líderes eprofessores pode ser realizadapor meio do discernimentoespiritual, das observaçõesem sala de aula, de avaliaçõesformais, de instrumentosespecíficos, de conversasinformais e entrevistas. Aação conjunta de todos essesmeios permite às pessoas eseus líderes ter ciência dospontos fortes e das áreas queprecisam ser melhoradas.

Os instrumentos de avaliação formal sãofornecidos aos líderes e professores do SEI paramedir o progresso alcançado no cumprimentodos deveres e responsabilidades básicos. Os líderesque utilizarem instrumentos de avaliação formaldevem ter cuidado para que esses instrumentossejam administrados com justiça. Ao interpreta-rem os resultados de tais medidas, devem tam-bém ser sensíveis às limitações inerentes aosinstrumentos.

Algumas áreas de avaliação são mais facilmentemensuráveis do que outras, como a matrícula,

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As avaliaçõesdevem centrar-senos deveres e res-ponsabilidadesbásicos dos líde-res e professoresdo SEI.

A avaliação fazparte do processode desenvolvi-mento do poten-cial divino e éessencial paradesenvolver oprofissionalismonas designaçõesdo SEI.

Uma das medidasde avaliação é acomparação entreo que se espera eo que se realizade fato.

O Élder Joseph B.Wirthlin ensinou: “Asexperiências mortaisdão-nos a oportuni-dade de avaliar o queestamos fazendo comnossa vida. Ajudam-nos a disciplinarnossa alma e fortale-cer nosso caráter,preparando-nos paraa entrevista final”.(A Liahona, julho de 1997, p. 17).

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a freqüência às aulas e a conclusão do curso; aprecisão e a pontualidade de um professor aopreencher os relatórios; ou a aquisição oportunade materiais e suprimentos operacionais por partede um líder. Muitos outros deveres e responsabili-dades importantes são mais difíceis de medir,como a disposição de um aluno de viver o que lheé ensinado, a eficácia de um professor ao ensinarpelo Espírito ou a empatia de um líder por aque-les a quem serve. Assim, além das medidas for-mais, as avaliações no SEI se dão muitas vezespor meio de conversas informais. Essas conversaspodem ser com líderes do sacerdócio, colegas esupervisores do SEI, alunos ou com os pais, côn-juge e familiares da pessoa.

Nessas situações informais entre uma pessoa eseu líder, o líder deve ouvir com cuidado e sensi-bilidade. Os líderes devem elogiar as pessoas porseus pontos fortes e oferecer incentivo em áreasem que for preciso melhorar, edificando assim aspessoas lideradas. Quando necessário, os líderesdevem aconselhar as pessoas — com bondade,mas de modo direto — no que está impedindosua eficácia. (Ver D&C 121:43; Provérbios 6:23.)É útil fazer elogios por escrito, bem como a indi-cação de áreas nas quais podem aperfeiçoar-se.Ao receberem relatos de designações, os líderestambém devem pedir feedback relativo aos pon-tos em que podem melhorar sua liderança. Alémdos momentos programados de prestação de con-tas das designações, os líderes devem estar aber-tos a oportunidades para que as pessoas sob suaresponsabilidade lhes peçam conselhos.

Ponderar e buscar o discernimento espiritualsão medidas de suma importância na avaliação denosso próprio ensino e administração. O Senhordisse: “E se os homens vierem a mim, mostrar-lhes-ei sua fraqueza”. Depois que o Senhor mostraàs pessoas seus pontos fracos, a fé e a humildadepermitem ao Senhor fazer “com que as coisas fra-cas se tornem fortes para eles”. (Éter 12:27)

Ao avaliarmos o conhecimento, o desempe-nho, a atitude ou o caráter de uma pessoa, deve-mos seguir princípios que edifiquem. As pessoasque realizarem as avaliações devem adotar princí-pios como criar relacionamentos de amor e con-fiança (ver Mosias 23:14–15), recordar o valor dasalmas (ver D&C 18:10–16), falar a verdade comamor (ver Efésios 4:15–16), procurar fortalecer os

outros (ver D&C 108:7; Lucas 22:32) e servir comcompaixão (ver Judas 1:22). Ao fazermos avalia-ções, devemos ter cuidado para não nos deixar-mos influenciar por preferências ou preconceitospessoais, pela tendência de sempre procurar defei-tos, pelas comparações desnecessárias com outraspessoas e por qualquer forma de orgulho.

À medida que as pessoas se empenham parapromover o crescimento pessoal e desenvolverseu potencial divino, as avaliações ajudam a escla-recer os padrões, identificar os pontos fortes e asmudanças necessárias e dar um feedback edifi-cante. (Ver Alma 34:33; D&C 82:18.)

A comunicação e o acompanhamento são maiseficazes quando tanto as avaliações formaisquanto informais são documentadas. Umadocumentação precisa pode ser fornecida pormeio dos resultados de instrumentos formais,relatórios preenchidos, anotações feitas duranteobservações ou outras correspondências. Se pos-sível, as informações reunidas por meio das ava-liações devem ser passadas à pessoa que estásendo avaliada. A documentação detalhada dodesempenho dos funcionários costuma ser exi-gida pela lei para proteger tanto o empregadocomo o empregador.

Treinamento para as NecessidadesIdentificadas

Para que a avaliação produza o máximo debenefícios, os líderes devem buscar e ofereceroportunidades de treinamento condizentes a fimde ajudar as pessoas em seu desenvolvimento.Depois que as pessoas participarem do treina-mento, deve ser feita uma nova avaliação baseadanos objetivos propostos para medir o impacto dotreinamento. Os indivíduos e seus líderes devemfazer um acompanhamento da avaliação pararesponder a perguntas do tipo:

• Que impacto o treinamento teve noconhecimento, desempenho, atitude ecaráter da pessoa?

• De que forma o treinamento influencioua maneira de viver, ensinar e administrarda pessoa?

• Até que ponto a pessoa está preparada paracumprir os deveres ou responsabilidadesabordados no treinamento?

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A comunicação eo acompanha-mento são maiseficazes quandotanto as avalia-ções formaisquanto informaissão documenta-das.

Para que a ava-liação produza omáximo de bene-fícios, os líderesdevem buscar efornecer oportuni-dades de treina-mentocondizentes a fimde ajudar as pes-soas em seudesenvolvimento.

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Ministrar Treinamento

Quando os líderes e professores fazem treina-mentos que abordam princípios corretos e técni-cas fundamentais, ajudam as pessoas a seremmais eficazes ao convidarem todos a “[virem]a Cristo [e serem aperfeiçoadas] nele”. (Morôni10:32; ver também D&C 20:59.)

O Treinamento no Sistema Educacionalda Igreja

Embora o ensino e o treina-mento tenham muito emcomum e freqüentemente essestermos sejam usados com razãocomo sinônimos, o treinamentoem geral diz respeito a instru-ções que vão além da aquisiçãode conhecimento, mas envol-vem também o aperfeiçoamentodas capacidades. O treinamentono Sistema Educacional daIgreja tem por objetivo melho-rar a capacidade das pessoasaplicarem princípios corretos eusarem técnicas fundamentais.Treinar com freqüência inclui aprática de exercícios que ajudem a confirmar ograu de domínio de algo num conjunto de cir-cunstâncias. Exercícios práticos também ajudamas pessoas a receber feedback esclarecedor e pla-nejar meios de aplicar os princípios e empregar astécnicas.

Por que Dar Treinamento

Os treinamentos ajudam os líderes e professo-res do Sistema Educacional da Igreja a promove-rem o crescimento profissional e desenvolveremseu potencial divino. O treinamento no SEI ajudaos líderes e professores a compreenderem melhore cumprirem o objetivo do ensino religioso, hon-rarem seu compromisso de viver o evangelho,ensinar com eficácia e administrar apropriada-mente. (Ver a p. 2.) O treinamento também éuma fonte de reciclagem e motivação, ajudandoa promover contatos para cooperação.1

O Que Treinar

Quando as pessoas, líderes e conselhosprepararem treinamentos, devem primeiramentedecidir quais princípios e técnicas devem serabordados, com base em avaliações. As decisõessobre o treinamento são determinadas por meiodo discernimento espiritual, das observações emsala de aula, avaliações formais, de conversasinformais, relatórios de designações, diretrizes

administrativas e necessidadesmencionadas. (Ver “Avaliar oEnsino e a Administração”,pp. 31–32.)

Uma maneira de decidirqual treinamento é necessárioé analisar as três partes docompromisso: viver o evange-lho, ensinar com eficácia eadministrar apropriadamente.Os líderes podem identificaráreas para o treinamento aocompararem o desempenhoesperado com o desempenhoreal para cada aspecto da res-ponsabilidade.

O treinamento em cada uma dessas áreas sebaseia no que é ressaltado nas obras-padrão, pelaJunta Educacional da Igreja e outros líderes daIgreja (ver “Líderes do Sacerdócio”, p. 5), pelaadministração do SEI e nos materiais do SEI,como manuais, guias e outras correspondências.

Os treinamentos no SEI estão centrados nosprincípios, doutrinas, habilidades e técnicas rela-cionados ao objetivo, compromisso e deveres eresponsabilidades básicos. (Ver o Apêndice, pp.39–40.) Ocasionalmente, os treinamentos ofere-cem aprimoramento em outras áreas de interesse.

Como Treinar

Depois de decidirem quais princípios ou técni-cas serão abordados nos treinamentos, as pessoas,líderes e conselhos precisam determinar amaneira de ministrar o treinamento com eficácia.Todos os treinamentos devem ser realizados emharmonia com os princípios do evangelho sob a

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Quando as pes-soas, líderes econselhos prepa-rarem treinamen-tos, devemprimeiramentedecidir quais prin-cípios e técnicasdevem ser abor-dados, com baseem avaliações.

Depois de decidi-rem quais princí-pios ou técnicasserão abordadosnos treinamentos,as pessoas, líde-res e conselhosprecisam deter-minar a maneirade ministrar otreinamentocom eficácia.

Uma maneira dedecidir qual trei-namento é neces-sário é analisaras três partes docompromisso:viver o evangelho,ensinar com eficá-cia e administrarapropriadamente.

O Élder Henry B.Eyring disse: “Se(...) não forneceramnenhum treinamentonem verificaram se otreinamento foi sufi-ciente, vocês falha-ram para com eles epara com o Senhor”.(A Liahona, julho de 2000, p.81)

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influência do Espírito Santo. Os treinamentosdevem incentivar as pessoas a aplicarem os prin-cípios em sua vida pessoal e dar oportunidade deprestar contas.

Abordar princípios ou doutrinas com eficáciano treinamento inclui elementos como definir,ilustrar, analisar, aplicar e relatar o progresso.Abordar técnicas ou práticas no treinamentoinclui definir, dar exemplos, praticar, darfeedback, fazer a relação com sua designaçãoe prestar contas do progresso alcançado.

Em geral, os treinamentos são mais eficazesquando várias ilustrações ou abordagens sãodemonstradas para que as pessoas tenham a liber-dade de aplicar o princípio ou técnicas de acordocom sua personalidade e circunstâncias. Quando olíder ilustra um princípio ou dá o exemplo de umatécnica, geralmente apresenta uma aplicação oumétodo específico. Quando é sugerida apenas umailustração ou modelo, o treinamento pode dar aimpressão de endossar a abordagem como a únicaforma de aplicar um princípio ou usar uma técnica.

O treinamento deve basear-se em princípios. OPresidente Boyd K. Packer, presidente interino doQuórum dos Doze Apóstolos, ensinou: “Princípioé uma verdade permanente, uma lei, uma regraque adotamos para guiar-nos na tomada de deci-sões. Em geral, os princípios não são esmiuçados.Isso nos deixa livres para encontrar nosso cami-nho tendo como âncora uma verdade, um princí-pio imutável”. (Conference Report, abril de 1996,22; ou A Liahona, julho de 1996, p. 18).

O treinamento nos princípios e técnicas dá-seem âmbito individual, local, de área e no sistemainteiro. Para funcionarem estrategicamente, osplanos de treinamento devem ser comunicadoscom regularidade entre os vários níveis.

Quem Deve Treinar

Em última análise, as pessoas são responsáveispor seu próprio crescimento profissional e desen-volvimento pessoal. Os líderes e professorespodem ajudá-las ministrando treinamento emreuniões em serviço e conversas informais.

Os líderes do SEI têm o dever de supervisionar otreinamento das pessoas sob sua responsabilidade.Em geral, são auxiliados por outras pessoas sob sua

liderança, que fazem avaliações, estudam temas econcebem ou apresentam os treinamentos.

O administrador do SEI e os administradoresassistentes supervisionam o treinamento noSistema Educacional da Igreja. São auxiliados poroutros funcionários administrativos que desempe-nham um papel central.

Os diretores de área supervisionam o treina-mento em sua área. Avaliam as necessidades, pla-nejam e dirigem o treinamento com o auxílio dosconselhos de treinamento, diretores de seminário einstituto, coordenadores e supervisores de estaca.

Sob a direção do diretor de área, os diretoresde instituto e seminário e os coordenadoresavaliam as necessidades e supervisionam otreinamento para as pessoas sob sua liderança.Recebem o auxílio dos líderes em serviço, super-visores de estaca, comitês e mentores que plane-jam e administram o treinamento no nível dainstituição, do grupo e individualmente.

Avaliar o Impacto do Treinamento

Para que seja completo, os líderes e professoresdevem avaliar se o treinamento cumpriu os obje-tivos ou metas propostos. Se o treinamento tivero intuito, por exemplo, de ajudar os professores adirigir melhor as discussões em classe, uma ava-liação desse resultado desejado deve ser realizadadepois do treinamento. Da mesma forma, se otreinamento visar a ajudar os professores e líderesa promoverem a matrícula e a formatura dos alu-nos, esse resultado deve ser avaliado. Dependendodo alcance e da formalidade do treinamento, essasavaliações podem ser feitas de várias formas.Avaliar o impacto do treinamento é um passoimprescindível no ciclo de treinamento.

Servir de Mentor para Outras Pessoas

Em alguns casos, designa-se um mentor paraajudar a treinar os professores em perspectiva ourecém-contratados.2 Os líderes do SEI escolhemmentores que são um exemplo dos valores daorganização e devem auxiliá-los em seus deveres.Esses mentores devem tomar a iniciativa ao auxi-liar as pessoas a quem servem. Em última análise,o mentor influencia não apenas o professor, mastambém seus alunos atuais e futuros.

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34

Os mentoresdevem buscaroportunidades deincentivar, elo-giar, questionar eexpor seus pontosde vista.

Para que sejacompleto, os líde-res e professoresdevem avaliar seo treinamentocumpriu os objeti-vos ou metas pro-postos.

Sob a direção dodiretor de área,os diretores deinstituto e semi-nário e os coorde-nadores avaliamas necessidades esupervisionam otreinamento paraas pessoas sobsua liderança.

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Os mentores reúnem-se com as pessoas sobsua responsabilidade regularmente para examinaras metas e o progresso. Se possível, revezam-sena observação do ensino nas salas de aula. Sefor o caso, o mentor pode apresentar o professore seu cônjuge aos líderes locais do sacerdócio.Os mentores devem buscar oportunidades deincentivar, elogiar, questionar e expor seuspontos de vista. Às vezes, o mentor julgaráadequado fazer correções, mostrando ao mesmotempo amor e preocupação pelo desenvolvimentopessoal do outro. O trabalho do mentor terámaior chance de sucesso se houver entre oscolegas uma relação de amor e confiança.

Notas

1. Ver Employee Guide [2001], p. 21.

2. Ver Neal A. Maxwell, Jesus, the PerfectMentor (Serão do SEI para jovens adultos,6 de fevereiro de 2000); CES Policy Manual:U.S. and Canada, Human Resource Policies:Professional Development Opportunities: CESApprenticeship.

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Fazer Entrevistas e Aconselhar

Quando os princípios de entrevistas e aconse-lhamentos eficazes são seguidos, o resultado éuma maior edificação, motivação e comunicação.

Quando são aplicados os princípios dasentrevistas e aconselhamentos eficazes, podem-se colher muitos frutospositivos de interações tantoformais quanto informais.1 Asentrevistas formais e pessoaissão realizadas por líderes doSEI com outros líderes e pro-fessores sob sua liderança.Além disso, os líderes e profes-sores com freqüência conver-sam informalmente em muitassituações. Nessas comunica-ções formais e informais, emgeral acontece alguma formade aconselhamento.

Fazer Entrevistas

No SEI, as entrevistas for-mais ajudam tanto os líderescomo os professores a promo-verem o crescimento profissio-nal, o desenvolvimentopessoal, o andamento dos programas e a melhorado ensino do evangelho.2 As entrevistas dão aoslíderes e professores a oportunidade de examinarseus pontos fortes e as áreas em que é precisomelhorar.

Estão relacionadas abaixo algumas das entre-vistas formais usadas no Sistema Educacional daIgreja:

• Prestação de contas de designações ouprogramas

• Entrevistas com missionários que tenhamuma designação no SEI

• Entrevistas de alocação

• Avaliações de desempenho

• Entrevistas de período probatório ouadvertência

• Entrevistas de desligamento

As entrevistas de avaliação de desempenho sãorealizadas pelo menos uma vez por ano com cadalíder, professor e secretário. No início de cada anoletivo, o supervisor deve explicar aos funcionárioso processo de avaliação. As entrevistas de avalia-ção devem centrar-se nos deveres e responsabili-

dades básicos relacionados aocompromisso do SEI.

Os líderes e professores sãoconvidados regularmente aprestar contas de seu desen-volvimento pessoal e profis-sional e do andamento dosprogramas que eles supervi-sionam aos líderes de suasdesignações (ver “PrestarContas aos Líderes”, p. 17).

O diretor de área ou seurepresentante deve entrevistarregularmente os missionáriosdesignados ao SEI e examinarseu trabalho, atender a suasnecessidades, continuar seutreinamento, incentivá-los eexternar gratidão.

Aconselhar

Durante as entrevistas formais e em outrascomunicações informais, os líderes e professoresdo SEI devem aconselhar-se mutuamente sobre oensino eficaz e a administração adequada. A fimde aconselharmos as pessoas com eficácia, preci-samos primeiramente ouvir com atenção e depoisrefletir cuidadosamente sobre qualquer conselhoou recomendação antes de os dar. Os líderesdevem ser sensíveis e reconhecer que as pessoaspodem mostrar-se relutantes em falar com liber-dade por causa da posição deles. Quando a pessoaque recebe os conselhos sente que os motivos dooutro são o amor e desejo sincero de ajudar, émais provável que os conselhos sejam bem recebi-dos e aplicados.

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O Presidente N. EldonTanner, antigo conse-lheiro na PrimeiraPresidência, disse: “Éimportante que as pes-soas que entrevistamospercebam que (...) asamamos (...) e esta-mos interessados emseu bem-estar e emajudá-las a ter êxitona vida”(Conference Report, setembro—outubrode 1978, p. 59; ou A Liahona, abril de1979, p. 61).

As entrevistas deavaliação devemcentrar-se nosdeveres e res-ponsabilidadesbásicos ligadosao compromissodo SEI.

A fim de aconse-lharmos com efi-cácia as pessoas,precisamos pri-meiramente ouvircom atenção edepois refletircuidadosamentesobre qualquerconselho ou reco-mendação antesde os dar.

As entrevistas for-mais ajudamtanto os líderescomo os professo-res a promoveremo crescimentoprofissional, odesenvolvimentopessoal, o anda-mento dos progra-mas e a melhorado ensino doevangelho.

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Princípios de Entrevistas eAconselhamento Eficazes

Entre os muitos princípios e técnicas significa-tivos de entrevistas e conselhos eficazes, os quese seguem são particularmente importantes paraos líderes e professores do SEI: preparar-se espiri-tualmente, ouvir para compreender, promover aauto-suficiência, elogiar, corrigir e guardar sigilo.

1. Preparar-se espiritualmente. Como em todosos aspectos da obra do Senhor, fazer entrevis-tas e aconselhar são atividades mais bem-suce-didas quando ambos osparticipantes se prepararamespiritualmente.

2. Ouvir. Para fazer entrevistase aconselhar é necessárioser um bom ouvinte. Asentrevistas não devem serdominadas pelos comentáriosdo líder, mas devem daramplas oportunidades à pessoa entrevistada ouaconselhada para externar seus sentimentos,fazer observações e mencionar suas metas.Pode-se alcançar isso fazendo-se perguntasadequadas e depois ouvindo para compreender.Fazer entrevistas e aconselhar com eficáciapodem gerar um aumento tanto na qualidadecomo na quantidade das comunicações futurasentre as pessoas envolvidas.

3. Promover a auto-suficiência. Cada pessoa é aprincipal responsável por sua própria eficáciae aperfeiçoamento. Os líderes, professores ealunos devem tentar identificar seus própriospontos que precisem de melhora, em vez deesperarem que sejam apontados pelos líderes.Devem também esgotar os recursos pessoaisantes de pedirem ajuda alheia. O Élder Boyd K.Packer, do Quórum dos Doze Apóstolos, dissecerta vez: “A meu ver, um sistema de esmolaemocional pode ser tão perigoso quanto umsistema de esmola material, e podemos ficartão dependentes que esperaremos sempre quea Igreja faça tudo por nós”. (“Self-Reliance”,Ensign, agosto de 1975, p. 86)

Embora os líderes e professores do SEI rece-bam muito treinamento em serviço emâmbito local, de área e geral, devem “ocupar-se

zelosamente numa boa causa e fazer muitascoisas de sua livre e espontânea vontade erealizar muita retidão.

Pois neles está o poder e nisso são seus pró-prios árbitros”. (D&C 58:27–28.)

4. Elogiar e corrigir. A expressão genuína e espe-cífica de gratidão pela pessoa que está sendoentrevistada pelo líder, deve fazer parte de qual-quer entrevista ou oportunidade de aconselha-mento. O Presidente Gordon B. Hinckley disse:

“Em vez de fazermoscomentários mordazes deuns para os outros, será quepoderíamos cultivar a artede elogiar, fortalecer eincentivar? (...)

Cada um de nós recebeu aresponsabilidade divina de(...) carregar os fardos unsdos outros, fortalecer-nos

mutuamente, incentivar uns aos outros (...) eressaltar o que é bom. Não há nenhuma pes-soa que não esteja sujeita a ficar deprimidapor um lado ou edificar-se por outro devidoaos comentários das pessoas a sua volta.”(Standing for Something: Ten NeglectedVirtues That Will Heal Our Hearts and Homes[2000], pp. 104–105.)

O Senhor aconselhou-nos: “Fortalece teusirmãos em todas as tuas conversas”. (D&C108:7) O Élder Neal A. Maxwell, do Quórumdos Doze Apóstolos, disse: “Devemos, portanto,sem ser artificiais, fazer regularmente elogiosmerecidos e específicos”. (All These ThingsShall Give Thee Experience [1979], p. 78.)

Tão importante quanto fazer elogios é corrigirquando necessário e talvez até mesmorepreender. Para corrigir sem ofender é pre-ciso que o entrevistador não apenas diga averdade, mas que o faça “com amor”. (Efésios4:15) A correção deve ser oportuna e especí-fica. (Ver D&C 121:43.) Deixar de fazer as cor-reções necessárias não constitui umamanifestação de amor; tais correções exigemcoragem moral. Quando correções necessáriasnão são feitas, o SEI, a pessoa e os alunos aca-bam por sofrer as conseqüências.

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Deixar de fazeras correçõesnecessárias nãoconstitui umamanifestaçãode amor.

Os líderes, profes-sores e alunosdevem tentaridentificar seuspróprios pontosque precisem demelhora, em vezde esperarem quesejam apontadospelos líderes.

O Senhor aconse-lhou-nos: “Fortaleceteus irmãos em todasas tuas conversas”.(D&C 108:7.)

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5. Guardar sigilo. No decorrer de entrevistas ecomunicações informais, os líderes e profes-sores do SEI tomam conhecimento de muitasquestões tanto importantes quanto pessoais.Quando os líderes tomam ciência de taisassuntos em seu trabalho na Igreja, sãoobrigados por seu chamado a manter seu cará-ter confidencial. Os líderes e professores doSEI são igualmente obrigados a guardar sigilodessas informações, relatando-as somente àspessoas que necessitarem conhecê-las e apenasdepois de receberem permissão para isso. Acapacidade de guardar sigilo é essencial parao sucesso do Sistema Educacional da Igreja.Violar a confiança de outrem nesses assuntosresulta em sérios danos para os relacionamen-tos e para nosso trabalho.

Os líderes e professores do SEI devem seguircuidadosamente as leis locais relativas às res-ponsabilidades na denúncia de abuso e maus-tratos. As informações sobre como lidar como abuso e maus-tratos e denunciá-los devemser abordadas periodicamente nas reuniõesem serviço.

Notas

1. Ver Employee Guide [2001], p. 4.

2. Ver CES Policy Manual: U.S. and Canada[2001], Human Resource Policies: Full-TimeTeachers and Administrators: Requirementsfor Employment; Human Resource Policies:Full-Time Teachers and Administrators:Annual Performance Appraisal; HumanResource Policies: Secretaries: AnnualPerformance Interview.

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Apêndice: Alguns Deveres e Responsabilidades Básicos

O objetivo do ensino religioso no Sistema Educacional da Igreja é auxiliar o indivíduo, a família eos líderes do sacerdócio a cumprirem a missão da Igreja, que é convidar todos “a [virem] a Cristo [eserem] aperfeiçoados nele”. (Morôni 10:32; ver também D&C 20:59.) Para alcançarem esse objetivo,os líderes e professores do SEI assumem o compromisso de viver o evangelho, ensinar com eficácia eadministrar apropriadamente.1 Os treinamentos e avaliações no SEI abordam os deveres e responsa-bilidades básicos ligados às três primeiras partes desse compromisso. Cada pessoa deve identificar einteriorizar muitos princípios do evangelho ao empenhar-se para cumprir essa obrigação. Alguns dosdeveres e responsabilidades mais básicos para cada parte do compromisso estão discutidos abaixo.

Viver o Evangelho

Seguem abaixo alguns dos deveres e responsa-bilidades básicos dos líderes e professores, con-forme ressaltados pelos líderes da Igreja e do SEIno tocante a viver o evangelho:

• Amar o Senhor e o próximo.

• Viver dignos e buscar a companhia doEspírito Santo.

• Ser dignos de uma recomendação para otemplo e possuí-la.

• Aprender e viver os princípios e doutrinas doevangelho conforme delineados nas obras-padrão e nas palavras dos profetas.

• Manter a honestidade e a integridade.

• Nutrir os relacionamentos familiares.

• Manter relacionamentos adequados com aspessoas.

• Propiciar um ambiente livre do espírito de con-tenda, competição, críticas ou reclamações.

• Aceitar e magnificar chamados na Igreja.

• Cumprir todas as obrigações financeiras.

• Seguir os conselhos dos líderes da Igreja relati-vos a viver o evangelho.

Ensinar com Eficácia

Seguem alguns dos deveres e responsabilida-des para ensinar com eficácia, ressaltados emEnsinar o Evangelho: Um Manual paraProfessores e Líderes do SEI [2001] (34829 059):

• Ensinar o evangelho pelo Espírito de modo aedificar. (Ver o manual, p. 2.)

• Ensinar aos alunos o evangelho de Jesus Cristoconforme se encontra nas obras-padrão e naspalavras dos profetas. (Ver o manual, pp. 3–5.)

• Manter a pureza doutrinária. (Ver o manual,p. 4.)

• Ensinar os alunos por preceito e exemplo.(Ver o manual, p. 5.)

• Criar um ambiente espiritual e social favorável.(Ver o manual, p. 5.)

• Preparar os jovens para servirem com eficáciana Igreja. (Ver o manual, pp. 5–6.)

• Convidar o Espírito durante a preparaçãoe a apresentação da aula. (Ver o manual,pp. 12–13.)

• Ajudar os alunos a aceitarem seu papel noaprendizado do evangelho estimulando a pron-tidão, mantendo a participação e auxiliandocom a aplicação. (Ver o manual, pp. 13–15.)

• Ajudar os alunos com limitações ou deficiên-cias. (Ver o manual, p. 15.)

• Decidir de modo eficaz o que e como ensinar.(Ver o manual, pp. 20–23.)

• Estabelecer e manter um ambiente adequadopara o aprendizado. (Ver o manual, pp. 24–28.)

• Adquirir e usar com eficácia técnicas de estudoe ensino. (Ver o manual, pp. 32–43.)

• Ajudar os alunos a adquirirem e usarem comeficácia técnicas de estudo das escrituras ememorizarem passagens importantes. (Ver omanual, pp. 32–35.)

• Testificar dos princípios e doutrinas do evange-lho. (Ver o manual, p. 34.)

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• Seguir e incentivar as pessoas a seguirem osconselhos dos líderes da Igreja e do SEI rela-cionados ao ensino eficaz.

Administrar Apropriadamente

Seguem abaixo alguns deveres e responsabili-dades básicos para a administração ressaltadosneste manual:

• Ajudar as pessoas, famílias e líderes do sacer-dócio a cumprirem a missão da Igreja. (Ver aspp. 4–7.)

• Auxiliar na matrícula dos alunos e incentivá-los a concluírem o curso. (Ver a p. 6.)

• Administrar usando princípios verdadeiros.(Ver as pp. 8–9.)

• Compreender as designações, programas, nor-mas e materiais do SEI. (Ver as pp. 10–14.)

• Desenvolver o potencial divino e promover ocrescimento profissional. (Ver as pp. 15–17.)

• Exercer liderança baseada em princípioscristãos. (Ver as pp. 18–19.)

• Usar conselhos e comitês com eficácia na lide-rança do SEI. (Ver as pp. 22–23.)

• Administrar informações, programas e recursos.(Ver as pp. 24–25.)

• Tomar decisões sábias e oportunas. (Ver as pp. 27–28.)

• Delegar responsabilidades com sabedoria.(Ver as pp. 29–30.)

• Avaliar o ensino e a administração. (Ver as pp.31–32.)

• Dar treinamento. (Ver as pp. 33–34.)

• Fazer entrevistas e aconselhar de modo ade-quado. (Ver as pp. 36–38.)

• Acompanhar e auxiliar outras pessoas no cum-primento dos conselhos da Igreja e dos líderesdo SEI relativos a administrar apropriadamente.

Notas

1. Ver Ensinar o Evangelho: Um Manual paraProfessores do SEI [2001] (34829 059), pp. 3–4.

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Índice

AAbuso e maus-tratos, denunciar, 4, 38Acompanhamento, 28, 32Aconselhamento. Ver também entrevistas

as pessoas devem seguir o que ouvem no, 37com os conselhos, 22com os líderes do sacerdócio, 4–5, 8, 10, 27com os líderes do SEI, 6, 9–10, 17, 36eficaz, princípios do, 36–38incentivar a auto-suficiência no, 36para os alunos, 4–5seu papel na administração de recursos, 25seu papel no processo decisório, 27

Administrar apropriadamentetécnicas essenciais, 21usar princípios verdadeiros, 1, 8vital em todas as designações, 1

Administrador de Ensino Religioso e Ensino Primário eSecundário, 10

Administradores. Ver também assistentes, administradoresa dignidade dos, 31supervisionam o treinamento no SEI, 34

Administrativos, deveresos secretários são essenciais para os, 11são uma bênção, 10

Adultos, aulas de religião para, 12Agentes de edifício, 25

custos dos programas do SEI, 6decisões dos líderes relativas aos, 27fontes de recursos, 25preparar, 2

Alfabetização, programa de, 7, 12Alunos em perspectiva, listagens de, 6, 25Área, presidência de, 5Assistentes, administradores

correspondências do Coordinator, 13designações e responsabilidades, 10

Autoridades Gerais, 5Avaliações

delegar a designação para as, 29documentação das, 32incentivam o desenvolvimento e o crescimento, 31padrões, princípios, métodos, 31–32treinamento relacionado às, 32uso e acompanhamento, 32

BBallard, Russell M., 23Benson, Ezra Taft, 18, 27–29

Bispo, papel do, nos programas do SEI, 5Brigham Young, Universidade, 11

CComportamento, a doutrina modifica o, 8Compromisso dos líderes e professores do SEI

a Junta Educacional da Igreja aprovou o, 16inclui deveres e responsabilidades, 3, 39influencia o treinamento, 33

Comunicaçãoao delegar, 30com os líderes do sacerdócio, 5da Junta Educacional da Igreja, 27de decisões, 28de informações pertinentes, 5nas avaliações, 32nas entrevistas, 37no treinamento, 34sigilo na, 24

Conheça Sua Religião, 12Conselhos, Comitês

deveres administrativos, 2, 21–22na tomada de decisões, 22recomendações dos, 22

Contratual, relação, 16Convênio, relação de, 16Coordenadores

auxiliam no treinamento, 10deveres e responsabilidades dos, 10missionários do SEI como, 11

Corrigir, 36–37Cristo. Ver Jesus CristoCurrículo. Ver Materiais do SEI

DDecisões

administrar informações para tomar, 21, 24administrar recursos, 24–25avaliação das, 31de alocação de pessoal, 27, 29de treinamento, 33delegar responsabilidades, 29esclarecidas por princípios, 8os conselhos e comitês tomam, 22–23técnica administrativa, 21

Delegara responsabilidade de, 29a tomada de decisões, 28

A p ê n d i c e : A l g u n s D e v e r e s e R e s p o n s a b i l i d a d e s B á s i c o s

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Page 47: Administrar Apropriadamente

como técnica administrativa, 29–30nos recursos humanos, 25

Desenvolvimento pessoalas entrevistas auxiliam no, 36avaliação e treinamento essenciais para o, 15os líderes e professores avaliam o, 16papel do mentor no, 34pelo aprendizado, 15prestar contas é essencial para o, 17responsabilidade pelo, 16, 34

Designaçõescompreender as, 10dar e receber, 29materiais e treinamento, 12

Designarconsultores de necessidades especiais, 12depois da recomendação dos líderes do sacerdócio, 5o diretor do país, 10professores, 10representantes de estaca do SEI, 11supervisores de estaca, 10um presidente de estaca como encarregado, 5voluntários, 10

Deveres e responsabilidadesas entrevistas baseiam-se nos, 36as entrevistas de avaliação estão centradas nos, 36e o compromisso do SEI, 16identificados, 16medidas de avaliação, 31os treinamentos abordam os, 32princípios do evangelho relativos aos, 16

Diretor de áreadesigna o representante de estaca do SEI, 6designa os consultores para necessidades especiais, 12designado para uma área geográfica, 10dirige as avaliações, 34dirige os treinamentos em serviço, 16, 34entrevista os missionários do SEI, 36trabalha sob a direção de um administrador assistente, 10

Doutrinaa pureza da, 12, 39da responsabilidade, 15nos manuais, 13o treinamento deve centrar-se na, 33procurar aprender a, 8seu estudo melhora o comportamento, 8

EEducação, Semana da, 12Educação continuada, 12Elogiar ao fazer entrevistas e aconselhar, 36Ensinar

as escrituras, 18com eficácia, 1–3, 33, 39decidir o que e como, 39pelo Espírito, 39por preceito e exemplo, 39princípios corretos, 8segundo o currículo aprovado, 4

Ensinoaperfeiçoamento por meio de entrevistas, 36aspecto na administração dos recursos humanos, 25auxilia os líderes locais do sacerdócio, 2avaliação do, 31–32é a essência da liderança, 1, 3função primordial do SEI, 3idéias para o, 15–16materiais para o, 6, 25pacote de aperfeiçoamento didático, 13objetivo do ensino religioso, 2observação em sala de aula, 34os líderes oferecem auxílio pelo, 8os mentores observam o, 34

Entrevistascom missionários do SEI, 36corrigir nas, 37de avaliação, 32de desempenho anual, 36delegar, 29externar gratidão nas, 37formais, aconselhamento nas, 36formais, tipos de, 36normas de recursos humanos relativas às, 38os supervisores realizam, 16ouvir durante as, 37para o crescimento profissional, 36pontos fortes e necessidades, 36preparação para, 36–37princípios das, 36–37promovem a comunicação, 37sigilo nas, 37–38visão geral, 36

Escrituras. Ver obras-padrãoEspecialmente para a Juventude, 12Espírito Santo

ao delegar, 29avaliação do ensino pelo, 31–32buscar a companhia do, 39ensinar o evangelho pelo, 39no treinamento, 33nos conselhos, 23para seguir o exemplo de Jesus Cristo, 1Sua influência é essencial, 1

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Espiritualdiscernimento, 31–32preparação espiritual nas entrevistas, 36–37

Eyring, Henry B., 15, 33

FFamília

os deveres administrativos procuram abençoar a, 24princípio administrativo para auxiliar a, 2, 39seminários sobre a, 12

Faust, James E., 29Fundo Perpétuo de Educação

descrição do, 12papel do diretor do instituto no, 11papel do representante de estaca no, 7

GGuias

conselhos nos, 27os líderes têm, 10, 12–13procedimentos alistados nos, 12

HHinckley, Gordon B., 1, 3, 16, 25, 37

IInformações

administrar, 24as correspondências trazem, 13aos líderes do sacerdócio, 5–6, 12–13, 24aos pais, 4–5comunicar, 24confidenciais, 4, 38educacionais, 4na tomada de decisões, 24nos materiais do SEI, 12–13passadas à administração, 6por meio de avaliações, 24precisas e oportunas, 24registros e correspondências, 24úteis no planejamento, 24

Instituto, diretores doajudam com o treinamento, 33auxiliam os líderes do sacerdócio, 6, 11–12avaliam as necessidades, 33designam representantes de estaca, 6devem estar disponíveis para os pais, 4dirigem os missionários, 12responsabilidades dos, 11

Instituto de religiãoa Junta Educacional da Igreja supervisiona o, 4, 27ambiente do, 11

conselho consultivo do, 5–6, 12formatura, 5Fundo Perpétuo de Educação, 12missionários chamados para dar apoio ao, 11o presidente da estaca dirige o, 5orçamento para o, 5organizações estudantis no, 12os coordenadores dirigem o, 10papel do representante de estaca no, 6participantes do, 5supervisão do, 10

JJesus Cristo

a obra de, por meio de designações, 29agir em nome de, 1ao deixar de ministrar treinamento falhamos para com, 33as escrituras ensinam os atributos de, 18–19atributos de, 15–16, 18–19atributos de liderança de, 8, 18–19banquetear-se com as palavras de, 27buscar a direção de, 8, 39como modelo para delegar, 29como modelo para ensinar, 15como modelo para liderar, 18–19compreender a, aumenta nossa eficácia, 8–9conselhos pré-mortais, 22decisões em harmonia com os ensinamentos de, 15desejo de ser como, 15ensinar o evangelho de, 18–19guiar as pessoas a, 4, 15, 18o dízimo usado para os propósitos de, 25organizou os conselhos da Igreja, 22os profetas seguem o modelo de liderança de, 18relação de convênio com, 16resolver problemas à maneira de, 18revela doutrinas, 8seguir o exemplo de liderança de, 15, 18Seus ensinamentos constituem um discurso de liderança, 19tornar-se semelhante a, 15, 18vir a, 15, 33–39viver o evangelho de, 2, 39

Junta Educacionalconhecer as diretrizes da, 27dirige o crescimento do SEI, 24o papel da, no treinamento, 33os professores e líderes devem prestar contas à, 2relacionamento contratual com a, 16supervisiona os programas do SEI, 10

KKimball, Spencer W., 8, 18, 24

A p ê n d i c e : A l g u n s D e v e r e s e R e s p o n s a b i l i d a d e s B á s i c o s

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LLiderança

feedback relativo à, 32geográfica, 10o ensino como essência da, 1preparar as pessoas para a, 22

Liderança baseada em princípios cristãospara cumprir a missão da Igreja, 2princípio administrativo da, 18

Livros do SEIAdministrar Apropriadamente, 1–2, 13, 40baseiam-se em princípios das escrituras, 2, 18, 39Ensinar o Evangelho, 3, 7, 11, 13, 16, 38–40em formato eletrônico, 14Manual de Instruções da Igreja, Volume 1, 5, 7, 13, 28o SEI fornece-os para os treinamentos, 10, 33relação com outros materiais, 13usados na tomada de decisões, 25, 27–28usados nas avaliações e treinamentos, 15–16, 21, 31–33

MManuais do SEI. Ver também Materiais do SEI

ajudam a definir as normas, 13ajudam no aprendizado de deveres específicos, 10CES Policy Manual, 12–13consultar, ao tomar decisões, 27–28exemplos de, 13o treinamento baseado em áreas ressaltadas nos, 33

Materiais do SEIaudiovisuais, 14baseados nas doutrinas, 13em formato eletrônico, 14examinados pelo Departamento de Correlação da Igreja, 13trazem atividades de ensino, 13

Maxwell, Neal A., 15, 37McConkie, Bruce R., 8McKay, David O., 18Mentor

auxiliado pelos supervisores, 34de modo formal e informal, 16designação de, 29deve dar incentivo e expor seus pontos de vista, 34em relacionamentos de amor e confiança, 34faz avaliações, treinamentos e dá suporte, 16, 34para professores recém-contratados, 16, 34

Missionários designados para o SEIchamados para servir em várias funções, 11os líderes do SEI devem entrevistar os, 36

Missão da Igrejaadministrar apropriadamente ajuda a cumprir a, 2o objetivo do ensino religioso e a, 2, 4o SEI ajuda a cumprir a, 39

NNecessidades especiais

definir e reconhecer, 12fornecer informações sobre, 7

OOaks, Dallin H., 23Objetivos

a avaliação ajuda a atingir os, 31as informações ajudam nas decisões que visam a, 24da educação religiosa, 2, 4, 16, 39do aconselhamento, 4dos programas do SEI criados pela Junta Educacional, 5os conselhos devem definir seus, 22relação com os programas, 8relacionados ao compromisso do SEI, 15treinamento para compreender e alcançar, 33

Obras-padrãoa administração baseia-se nos princípios das, 8–9as responsabilidades de avaliação ensinadas nas, 31ensinam a liderança com base em princípios cristãos, 18manuais baseados nas, 3os líderes buscam conselhos nas, 27seus princípios aplicam-se a todas as culturas, 8

Observaçõesavaliar, 31em sala de aula, 11fazer nas entrevistas, 37supervisor e aluno, 16

PPace, Glen L., 9Packer, Boyd K., 1, 4–5, 8, 15, 34, 37Pais

incentivar a obediência aos, 5incentivar os alunos a aconselharem-se com os, 4informações pertinentes para os, 5são os principais responsáveis pelo ensino, 4

Patrimônio, administração dodelegar designações para a, 29ensinar o respeito pela, 25líderes responsáveis pela, 10tomar decisões sobre a, 27

Perfeiçãode Cristo, 8, 18na liderança do Salvador, 18do Salvador, seguir o exemplo de, 1

Planejamentoa tomada de decisões e o, 28as entrevistas podem ser usadas para o, 22atividades de, 4

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das cerimônias de formatura, 6, 11o papel dos conselhos no, 22–23recordar princípios ao fazer o, 9seu papel ao delegar, 30treinamento de, 33–34

Plano de felicidadeensinamentos de Deus relativos ao, 15uso dos conselhos para alcançar os propósitos do, 23

Potencialdivino, 15, 17, 31–34

Presidente de estaca. Ver também Sacerdócio, líderes dodirige os programas locais do SEI, 5

Prestação de contasaos líderes do sacerdócio, 5boletins emitidos periodicamente, 5de designações em entrevistas, 36essencial para administrar informações, 24essencial para o desenvolvimento pessoal, 16–17ao Salvador por Seus seguidores, 24parte da avaliação, 32–33parte do treinamento, 33–34

Princípiosbásicos, ressaltar os, 28cristãos de liderança, 18–19de administração, 1, 8de delegação, 29do evangelho, decisões baseadas nos, 27do evangelho, manuais baseados nos, 3, 8ensinar e treinar, 33identificar e aplicar, 3, 8–9os professores devem viver os, 4resultados de aplicar os, 15de segurança no local de trabalho, 25usados nas avaliações, 31–33verdadeiros, administrar usando, 8

Professoresa relação contratual dos, 16aconselham-se mutuamente, 36administram informações para a tomada de decisões, 24administram recursos, 25auxiliam os líderes do sacerdócio, 6avaliação dos, 31avaliam o progresso periodicamente, 16buscam o aperfeiçoamento, 37buscam orientação, examinam as necessidades ao oferecerem

auxílio, 24compreender o potencial divino dos, 15delegam responsabilididades, 29devem compreender as designações, 10deveres e responsabilidades dos, 3, 11entrevistas com os líderes, 36

meditam e oram sobre sua responsabilidade, 10nas entrevistas e aconselhamento, 36–37o compromisso dos, 1–2prestam contas à Junta Educacional, 2prestam contas das designações e desenvolvimento, 36prestam contas do desenvolvimento e do crescimento, 36servem como representantes de estaca do SEI, 6sua relação de convênio com o Senhor, 16tomam decisões, 24tomam iniciativa ao buscarem ajuda, 16treinamento dos, 33–34

Profissional, crescimentoas entrevistas auxiliam no, 36avaliar o, 31–32por meio da delegação e das designações, 29–30promover o, 33–34

Programasadministrar os, 24–25aprovação do sacerdócio para os, 5compreender os, 10–12decidir quais oferecer, 5–6, 27delegar as responsabilidades pelos, 29dirigidos pelos líderes do sacerdócio, 5participantes dos, 5prestar contas dos, 17, 36sujeitos aos princípios estabelecidos, 8–9

RRecursos

a responsabilidade dos professores de cuidar dos, 25administrar os, 24–25delegar com sabedoria, 29fornecer, para realizar designações, 30os humanos são os mais importantes, 25pessoais, ao resolver problemas, 37utilizar os, das pessoas, 29

Representantes de estaca do SEIcoordenam os programas, 6designados pelo diretor de área, 6fornecem informações sobre os programas, 12fornecem materiais e treinamentos de alfabetização, 12os coordenadores podem servir como, 11responsabilidades dos, 6, 11trabalham com os líderes do, 6

Responsabilidadea doutrina da, 8, 15na aplicação de princípios, 9os líderes cristãos esperam, 17para com a Junta Educacional da Igreja, 2para com Deus, 19para o crescimento e o desenvolvimento, 15

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prestação de contas como parte do desenvolvimentoe crescimento, 17

seu papel no treinamento, 33Responsabilidades

do administrador, 10do administrador assistente, 10do coordenador, 10do diretor de área, 10do diretor do instituto, 11do diretor do seminário, 11do professor, 11dos representantes de estaca do SEI, 11do supervisor da estaca, 10–11dos líderes do sacerdócio nos programas do SEI, 5dos secretários, 11no auxílio aos líderes do sacerdócio, 4–6no desenvolvimento pessoal, 15nos programas de educação continuada, 12para administrar os programas do SEI, 24–25

Richards, Stephen L., 22

SSacerdócio, líderes do

a Junta Educacional dá diretrizes aos, 5a relação do administrador assistente com os, 10a relação do coordenador com os, 10a relação do diretor de área com os, 10a relação do diretor do seminário com os, 11a responsabilidade de auxiliar os, 2, 4–6ao adaptar normas, aconselhar-se com os, 6os programas funcionam sob a direção dos, 7, 27suas responsabilidades ligadas aos programas do SEI, 5, 27

Scott, Richard G., 8Secretários

avaliação de desempenho dos, 36prestam um auxílio vital, 11

Segurança, 2, 11, 25Seminário

a Junta Educacional supervisiona o, 5boletins de desempenho, 5diário, 12diretor do, 11dirigido pelos líderes locais do sacerdócio, 5do lar, 12formatura do, 6, 10–11listas de estudantes em perspectiva, 6matrícula no, 6participação no, 6professor do, 11vinculado ao sistema escolar, 12

Sigiloao transmitir informações, 24responsabilidade dos líderes da Igreja quanto ao, 37

Smith, Joseph, 8, 10, 24Supervisor de estaca, 10–11

TTanner, N. Eldon, 36Treinamento

conselho de, 22de missionários, 36de professores voluntários, 6de segurança, 25decisões relativas ao, 27deveres e responsabilidades de, 3, 39–40dos representantes de estaca, 6em programas de necessidades especiais, 12materiais fornecidos para auxiliar no, 13–14o papel do líder do SEI no, 11o papel de mentor e colega no, 16relação com a avaliação, 15técnicas administrativas de, 33–34

Treinamento em serviçoajudar as pessoas fazendo, 33–34auxiliar os líderes do sacerdócio ministrando, 5, 33–34delegar designações para o, 29Ensinar o Evangelho ajuda no, 13os coordenadores podem dirigir o, 10os professores podem ajudar no, 11os supervisores de estaca podem ministrar, 10voltado para áreas onde há necessidade, 16

UUniversidades e faculdades, 11Uso conjunto de prédios e propriedades, 25

VVoluntários

consultores para alunos com necessidades especiais, 12designação de, 6os representantes de estaca ajudam a identificar, 6seu papel nas escolas da Igreja, 11

WWirthlin, Joseph B., 10, 31

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