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ABORTAMENTO ABORTAMENTO Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Ernesto Antonio Figueiró-Filho

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Page 1: ABORTAMENTO Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho

ABORTAMENTOABORTAMENTO

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Faculdade de Medicina - FAMED

Departamento de Gineco-Obstetrícia

Ernesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-Filho

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Aborto como questãoAborto como questão de saúde pública de saúde pública

• ““A discriminação e os agravos à saúde A discriminação e os agravos à saúde

impostos às mulheres por razões impostos às mulheres por razões

culturais, legais e relegiosas que culturais, legais e relegiosas que

envolvem a questão do aborto, têm envolvem a questão do aborto, têm

contribuído para a precariedade da contribuído para a precariedade da

assistência e aumento da mortalidade e assistência e aumento da mortalidade e

morbidade por esta causa.”morbidade por esta causa.” Manual do MS, 2001Manual do MS, 2001

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Aborto como questão Aborto como questão de saúde públicade saúde pública

• 12,5% da mortalidade materna ocorrendo 12,5% da mortalidade materna ocorrendo

por complicações de abortopor complicações de aborto

• das 235.902 curetagens pós aborto das 235.902 curetagens pós aborto

realizadas em 1999, 22.5% eram de realizadas em 1999, 22.5% eram de

adolescentesadolescentes

• assistência ao aborto e pós aborto assistência ao aborto e pós aborto

precisa precisa ser melhoradaser melhoradaManual do MS, 2001Manual do MS, 2001

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PERCENTUAL DE MM SEGUNDO PRINCIPAIS CAUSASPERCENTUAL DE MM SEGUNDO PRINCIPAIS CAUSASPERCENTUAL DE MM SEGUNDO PRINCIPAIS CAUSASPERCENTUAL DE MM SEGUNDO PRINCIPAIS CAUSAS

MS, 1985; Pazero et al, 1998 e Parpinelli et al, 1999MS, 1985; Pazero et al, 1998 e Parpinelli et al, 1999MS, 1985; Pazero et al, 1998 e Parpinelli et al, 1999MS, 1985; Pazero et al, 1998 e Parpinelli et al, 1999

HipertensãoHipertensão

HemorragiaHemorragia

InfecçãoInfecção

AbortoAborto

IndiretasIndiretas

%%

00 1010 2020 3030 4040

Campinas 1992-94Campinas 1992-94

São Paulo 1996São Paulo 1996

Brasil 1985Brasil 1985

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Finalização da gestação Finalização da gestação

antes da 20ª semana (a antes da 20ª semana (a

partir da DUM) ou a partir da DUM) ou a

expulsão de concepto com expulsão de concepto com

menos de 500gmenos de 500g

Abortamento - definiçãoAbortamento - definiçãoOMS, 1977OMS, 1977

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Abortamento Abortamento EpidemiologiaEpidemiologia

• Incidência de difícil previsão (perdas Incidência de difícil previsão (perdas

antes do diagnóstico de gestação)antes do diagnóstico de gestação)

• estimativa aproximada de 15 a 20%estimativa aproximada de 15 a 20%• Pacientes com sgto vaginal no 1º trim, Pacientes com sgto vaginal no 1º trim,

45% evoluem para aborto 45% evoluem para aborto VINATIER et al., 1994VINATIER et al., 1994

• 75 a 80% ocorrem antes da 12ª sem75 a 80% ocorrem antes da 12ª sem

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Risco para abortamentoRisco para abortamento

• Menor se a última gestação foi parto Menor se a última gestação foi parto

a termo (3%)a termo (3%)

• primigestas (5 a 6%)primigestas (5 a 6%)

• última gestação terminada em aborto última gestação terminada em aborto

(17,5%)(17,5%)

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Abortos Abortos de 1º e 2º de 1º e 2º trimestretrimestre

Harlap et al., 1980Harlap et al., 1980

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Abortamento Abortamento Etiologia Etiologia

• Anomalias do produto da concepção Anomalias do produto da concepção - alterações cromossômicas- alterações cromossômicas

• causas maternas locaiscausas maternas locais

• causas maternas sistêmicascausas maternas sistêmicas

• traumas físicostraumas físicos

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Anomalias do produtoAnomalias do produto da concepção da concepção

• Alterações cromossômicas são a Alterações cromossômicas são a principal causaprincipal causa

• Taxas de 30 a 50% de anormalidades Taxas de 30 a 50% de anormalidades estruturais em abortamento espontâneoestruturais em abortamento espontâneo

• trissomia autossômica é atrissomia autossômica é a mais frequentemais frequente• a origem do defeito é mais a origem do defeito é mais

frequentemente maternafrequentemente materna

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Frequência de Frequência de anomalias cromossômicasanomalias cromossômicas em abortos e óbitos fetais por cada em abortos e óbitos fetais por cada

trimestre comparados com nativivostrimestre comparados com nativivos

00

1010

2020

3030

4040

5050

6060

AbortosAbortos1ºtrim1ºtrim

AbortosAbortos2ºtrim2ºtrim

NatimortosNatimortos3ºtrim3ºtrim

NascidosNascidosvivosvivos

Warburton, 1980; Fantel, 1980Warburton, 1980; Fantel, 1980

5353

3636

550,60,6

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AbortamentoAbortamentoCausas maternas locaisCausas maternas locais

• Malformações uterinasMalformações uterinas• miomatosemiomatose• sinéquias uterinassinéquias uterinas• distopias uterinasdistopias uterinas• Insuficiência istmo cervicalInsuficiência istmo cervical

** geralmente abortos euplóides de ** geralmente abortos euplóides de 2º trim2º trim

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INSUFICIÊNCIA CERVICALINSUFICIÊNCIA CERVICALConceito “DinâmicoConceito “Dinâmico””

• modificações cervicais modificações cervicais progressivasprogressivas, de , de gravidade variável, que acarreta gravidade variável, que acarreta amadurecimento precoce do colo uterinoamadurecimento precoce do colo uterino

• O início e a velocidade de progressão das O início e a velocidade de progressão das modificações são modificações são variáveisvariáveis e estão e estão associadas a perdas gestacionais associadas a perdas gestacionais precoces e tardias, de precoces e tardias, de maneira repetidamaneira repetida

• Admite várias formas clínicasAdmite várias formas clínicas ““graus”graus”

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INSUFICIÊNCIA CERVICALINSUFICIÊNCIA CERVICALConceito ACOGConceito ACOG

1 - Esvaecimento Esvaecimento ouou dilatação prematura dilatação prematura do cérvix na ausência de trabalho de do cérvix na ausência de trabalho de parto, antes de 28 semanas de gestaçãoparto, antes de 28 semanas de gestação

2 - - Evidência sonográfica de Evidência sonográfica de “afunilamento” cervical em paciente “afunilamento” cervical em paciente com história prévia de parto no 2º Tcom história prévia de parto no 2º T

ACOG, 1997 (Int. J. Gynecol. Obst., 56, 298-299)ACOG, 1997 (Int. J. Gynecol. Obst., 56, 298-299)

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Graus de insuficiência cervicalGraus de insuficiência cervical

Passini, 2002Passini, 2002

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A competência cervical é A competência cervical é anatomicamente refletida pelo anatomicamente refletida pelo

comprimento cervicalcomprimento cervical e e fisiologicamente pela fisiologicamente pela duração duração

da gestaçãoda gestação

INSUFICIÊNCIA CERVICALINSUFICIÊNCIA CERVICAL

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INSUFICIÊNCIA CERVICALINSUFICIÊNCIA CERVICALDiagnóstico - Métodos AuxiliaresDiagnóstico - Métodos Auxiliares

Fora da gravidez:Fora da gravidez:

Teste da vela de HegarTeste da vela de Hegar

• Positivo se pérvio para vela nº 8Positivo se pérvio para vela nº 8

HisterografiaHisterografia

• O.I. O.I. 1 cm 1 cm

• Imagem em funilImagem em funil

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INSUFICIÊNCIA CERVICALDiagnóstico - Ultra-som

Encurtamento cervical < 40 mmEncurtamento cervical < 40 mmAfunilamento do OI > 10 mmAfunilamento do OI > 10 mm

Herniação de membranas > 6 mmHerniação de membranas > 6 mm

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14Nº mulheresNº mulheres

12

10

8

6

4

2

00 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68

800

700

600

500

400

300

200

100

0

Comprimento do colo (mm)Comprimento do colo (mm)

RR

de

pa

rto

pré

te

rmo

RR

de

pa

rto

pré

te

rmo

Distribuição das gestações de acordo com o comprimento Distribuição das gestações de acordo com o comprimento cervical (24sem, trans-vaginal) e o risco relativo de parto cervical (24sem, trans-vaginal) e o risco relativo de parto

pré-termo espontâneo antes de 35sempré-termo espontâneo antes de 35sem

IAMS e cols., 1996 [NEJM, 334(9): 567-572]IAMS e cols., 1996 [NEJM, 334(9): 567-572]

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INSUFICIÊNCIA CERVICALINSUFICIÊNCIA CERVICALTratamento Cirúrgico - CirclagemTratamento Cirúrgico - Circlagem

• PALMER, 1948PALMER, 1948

• LASH, 1950LASH, 1950

• SHIRODKAR, 1955SHIRODKAR, 1955

• McDONALD, 1957McDONALD, 1957

• AQUINO SALES, 1960AQUINO SALES, 1960

• ABDOMINAIS, 1965ABDOMINAIS, 1965

• ESPINOSA-FLORES, 1966ESPINOSA-FLORES, 1966

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CirclagemCirclagempela técnica de pela técnica de Espinosa-FloresEspinosa-Flores

Espinosa-Flores, CEspinosa-Flores, C. Treatment of cervical . Treatment of cervical isthmic incompetence during pregnancy, with isthmic incompetence during pregnancy, with simple transcardinal ligation of the cervix. simple transcardinal ligation of the cervix. Personal technic.Personal technic.

Ginecol. Obstet. Mex., 21: 403-409, 1966Ginecol. Obstet. Mex., 21: 403-409, 1966..

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Visualização ultra-sonográfica do colo uterino após Visualização ultra-sonográfica do colo uterino após circlagem segundo a técnica de McDonaldcirclagem segundo a técnica de McDonald

FUNAI e cols., 1999, Obst. Gynecol., 94: 117-119FUNAI e cols., 1999, Obst. Gynecol., 94: 117-119

LarguraLargurado funildo funil

Comp.Comp.do funildo funil

Cérvix Cérvix sup.sup.

Cérvix Cérvix inf.inf.

SUTURASUTURA

GUZMAN e cols, 1996, AJOG, 175(2): 471-476GUZMAN e cols, 1996, AJOG, 175(2): 471-476

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ALTHUISIUS e cols., 1999 (AJOG, 180(2): 366-370)ALTHUISIUS e cols., 1999 (AJOG, 180(2): 366-370)

US transvaginal do mesmo cérvix uterino, US transvaginal do mesmo cérvix uterino, demonstrando o efeito da circlagem terapêutica demonstrando o efeito da circlagem terapêutica

no comprimento cervical.no comprimento cervical.

Pré = 8mmPré = 8mm Pós = 32mmPós = 32mm

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AbortamentoAbortamentoCausas maternas sistêmicasCausas maternas sistêmicas

• Endocrinopatias Endocrinopatias • insuficiência lúteainsuficiência lútea• drogas e fatores ambientaisdrogas e fatores ambientais• desnutriçãodesnutrição• infecçõesinfecções• doenças debilitantesdoenças debilitantes• causa imunológicacausa imunológica

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• TabacoTabacoaumento de risco de 1,2 para cada 10 cigarros/dia aumento de risco de 1,2 para cada 10 cigarros/dia (Armstrong et (Armstrong et

al., 1992)al., 1992)

• ÁlcoolÁlcoolaumento de aborto e MF quando usado até 8sem aumento de aborto e MF quando usado até 8sem (Floyd et al., (Floyd et al.,

1999);1999); mesmo com consumo “moderado” mesmo com consumo “moderado” (Kline et al., 1992)(Kline et al., 1992)

• Cafeína Cafeína apenas em doses muito altasapenas em doses muito altas ((Klebanoff et al.,1999Klebanoff et al.,1999))

• Radiação Radiação associação reconhecidaassociação reconhecida

• NutriçãoNutrição sem associação definida sem associação definida

Causas maternas sistêmicasCausas maternas sistêmicasdrogas e fatores ambientaisdrogas e fatores ambientais

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• Maturação endometrial insuficiente Maturação endometrial insuficiente JONES, 1949JONES, 1949

• Prevalência: 5,1 a 60% Prevalência: 5,1 a 60% DUDLEY & BRANCH, 1989DUDLEY & BRANCH, 1989

• Critérios para diagnósticoCritérios para diagnóstico

Curva de temperatura basalCurva de temperatura basal

Progesterona séricaProgesterona sérica

Biópsia de endométrio Biópsia de endométrio LENTON et al., 1984LENTON et al., 1984

Causas maternas sistêmicasCausas maternas sistêmicasInsuficiência lúteaInsuficiência lútea

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• HipotireoidismoHipotireoidismoAcs antireoideanosAcs antireoideanos aumentam aumentam a ocorrência de abortos a ocorrência de abortos

independente do hipotireoidismoindependente do hipotireoidismo(Dayan & Daniesl,1996)(Dayan & Daniesl,1996)

Mulheres com aborto recorrente Mulheres com aborto recorrente semsem incidência aumentada de Acs incidência aumentada de Acs

antitireoideanos comparadas com controles normaisantitireoideanos comparadas com controles normais(Esplin et al., (Esplin et al.,

1998)1998)

• Diabetes MellitusDiabetes MellitusMF congênitas e abortos com incidência aumentada em mulheres MF congênitas e abortos com incidência aumentada em mulheres

com diabetes insulino dependentecom diabetes insulino dependente não não controlado controlado (Greene et al., (Greene et al.,

1999; Dorman et al., 1999)1999; Dorman et al., 1999)

Causas maternas sistêmicasCausas maternas sistêmicasOutras endocrinopatiasOutras endocrinopatias

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• SífilisSífilis

• Herpes simplesHerpes simples

• HIVHIV

• Estreptococo grupo BEstreptococo grupo B

Causas maternas sistêmicasCausas maternas sistêmicasInfecçõesInfecções

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Causas maternas sistêmicasFator imunológico

• Alo-imuneAlo-imune OBER OBER et al.et al., 1999, 1999

• Auto-imuneAuto-imune

trombofilias adquiridastrombofilias adquiridas

trombofilias hereditáriastrombofilias hereditárias

* AER - 3 ou mais abortos espontâneos e sucessivos* AER - 3 ou mais abortos espontâneos e sucessivos

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• Trombofilia AdquiridaTrombofilia AdquiridaAnticorpo anticardiolipinaAnticorpo anticardiolipina

Anticoagulante lúpicoAnticoagulante lúpico

• Trombofilia HereditáriaTrombofilia HereditáriaDeficiência proteínas C, S e ATIIIDeficiência proteínas C, S e ATIII

Fator V de LeidenFator V de Leiden

Mutação G20210A no gene da protrombinaMutação G20210A no gene da protrombina

Mutação C677T no gene da MTHFRMutação C677T no gene da MTHFR

Fator auto-imuneFator auto-imune

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FXIIFXIIPré-calicreínaPré-calicreínaCininógenoCininógeno

FXIaFXIa FXIaFXIa

FIXFIX FIXaFIXa

FVIIIFVIII FVIIIaFVIIIa FVIIIFVIII

FXFX FXaFXa

FVaFVa FViFViFVFV

ProtrombinaProtrombina TrombinaTrombina

FibrinogênioFibrinogênio FibrinaFibrina

Fator tecidualFator tecidual

FVIIFVIIFVIIaFVIIa

+

Proteína SProteína S

Proteína CProteína C

TrombomodulinaTrombomodulina

Proteína C aProteína C aProtrombinase

COAGULAÇÃOCOAGULAÇÃO

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COMPLICAÇÕES MATERNAS E FETAIS COMPLICAÇÕES MATERNAS E FETAIS ASSOCIADAS COM TROMBOFILIAASSOCIADAS COM TROMBOFILIA

TrombofiliaTrombofilia AbortoAborto Acom. fetalAcom. fetal PréeclâmpsiaPréeclâmpsia

Def. anti trombina IIIDef. anti trombina III PossívelPossível DefinidoDefinido PossívelPossível

Def. de Proteína CDef. de Proteína C PossívelPossível DefinidoDefinido PossívelPossível

Def. de Proteína SDef. de Proteína S PossívelPossível DefinidoDefinido PossívelPossível

Mut. Fator V LeidenMut. Fator V Leiden DefinidoDefinido DefinidoDefinido DefinidoDefinido

HiperhomocisteinemiaHiperhomocisteinemia PossívelPossível PossívelPossível PossívelPossível

Blumenfeld & Brenner, 1999Blumenfeld & Brenner, 1999

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Anticorpo anticardiolipinaAnticorpo anticardiolipina

• 28% em mulheres com AER 28% em mulheres com AER KANERIA &VISHWANATHAN, 1999KANERIA &VISHWANATHAN, 1999

• Forte correlação com trombose e AERForte correlação com trombose e AER HARRIS et al., 1986HARRIS et al., 1986

• IgG - maior risco para abortoIgG - maior risco para aborto HARRIS, 1987HARRIS, 1987

2-glicoproteína I 2-glicoproteína I GALLI et al., 1990GALLI et al., 1990

• História familiar História familiar WEBER et al., 2000WEBER et al., 2000

Trombofilia adquirida

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Anticoagulante lúpicoAnticoagulante lúpico

• Liga-se aos fosfolípides da protrombinaseLiga-se aos fosfolípides da protrombinaseFEINSTEIN, 1985FEINSTEIN, 1985

• Predisposição a tromboembolismoPredisposição a tromboembolismoLOCKSHIN et al., 1990LOCKSHIN et al., 1990

• Forte associação com AERForte associação com AER

• Complicações gestacionais (perda Complicações gestacionais (perda gestacional recorrente, RCIU, gestacional recorrente, RCIU, prematuridade) prematuridade)

GLEICHER & FRIBERG, 1985; TRIPLETTt, 1992GLEICHER & FRIBERG, 1985; TRIPLETTt, 1992

Trombofilia adquiridaTrombofilia adquirida

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SÍNDROME ANTIFOSFOLÍPIDESÍNDROME ANTIFOSFOLÍPIDE

Anticoagulante lúpicoAnticoagulante lúpico

““imunoglobulina que interfere com um imunoglobulina que interfere com um ou mais testes de coagulação ou mais testes de coagulação fosfolípide-dependentes, como o TTPA e fosfolípide-dependentes, como o TTPA e o TP”o TP”

(FEINSTEIN & RAPAPORT, 1972)(FEINSTEIN & RAPAPORT, 1972)

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TratamentoTratamento

• Estudo piloto multicêntricoEstudo piloto multicêntrico

Heparina + AASHeparina + AAS + Ig humana + Ig humana IVIV

Heparina + AASHeparina + AAS + placebo + placebo

• Sem diferença resultados Sem diferença resultados gestacionais gestacionais

(BRANCH et al., 2000)(BRANCH et al., 2000)

SÍNDROME ANTIFOSFOLÍPIDESÍNDROME ANTIFOSFOLÍPIDE

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Causas maternas sistêmicasFator Alo - imune

OBER et al., 1999OBER et al., 1999• Anormalidade que impede a mãe de desenvolver respostas Anormalidade que impede a mãe de desenvolver respostas

imunológicas essenciais à sobrevivência do concepto geneticamente imunológicas essenciais à sobrevivência do concepto geneticamente

estranhoestranho

• NormalmenteNormalmente existe, no soro materno, anticorpos contra existe, no soro materno, anticorpos contra

componentes paternos do ovo, especificamente direcionados contra componentes paternos do ovo, especificamente direcionados contra

alguns antígenos HLA paternosalguns antígenos HLA paternos

• ausência desses anticorpos em mulheres com AER ausência desses anticorpos em mulheres com AER

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Causas maternas sistêmicasFator Alo - imune

DiagnósticoDiagnóstico

• Prova cruzada (cross-match): ausência de Prova cruzada (cross-match): ausência de

anticorpos anti-HLA paternos no soro da pacienteanticorpos anti-HLA paternos no soro da paciente

• Tipagem HLATipagem HLA

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Causas maternas sistêmicasFator Alo - imune

OBER et al., 1999OBER et al., 1999

TratamentoTratamentoInduzir as mulheres que não apresentam aloanticorpos antipaternos Induzir as mulheres que não apresentam aloanticorpos antipaternos

a desenvolvê-los através de imunizações com concentrados de a desenvolvê-los através de imunizações com concentrados de linfócitos paternoslinfócitos paternos

• Imunização com linfócitos paternos (ID)Imunização com linfócitos paternos (ID)

Antes da gestação (marido, doador)Antes da gestação (marido, doador)

Durante a gestação (6, 12, 18, 24 semanas)Durante a gestação (6, 12, 18, 24 semanas)

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DIAGNÓSTICO EM MULHERES NORMAIS E DIAGNÓSTICO EM MULHERES NORMAIS E EM MULHERES COM PERDA RECORRENTEEM MULHERES COM PERDA RECORRENTE

DiagnósticoDiagnóstico Normal (%)Normal (%) Perda recorrente (%)Perda recorrente (%)

Genético (parental)Genético (parental) 0,20,2 2,52,5

EndocrinológicoEndocrinológico 3-83-8 5-295-29

AnatômicoAnatômico 5-155-15 1-281-28

ImunológicoImunológico 1-31-3 6-656-65

IdiopáticoIdiopático -- 15-5015-50

Modificado de: Coulam, 1995; Harger, 1983; Makino, 1992; Stray-Pedersen, 1984; Tho, 1979Modificado de: Coulam, 1995; Harger, 1983; Makino, 1992; Stray-Pedersen, 1984; Tho, 1979

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Abortamento Formas clínicas

• EvitávelEvitável

• InevitávelInevitável

• IncompletoIncompleto

• retidoretido

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AbortamentoAbortamentoFormas clínicasFormas clínicas

EvitávelEvitável• sangramento genital de pequena sangramento genital de pequena

intensidadeintensidade

• Orifício interno fechadoOrifício interno fechado

• Conduta: repouso, analgésicos Conduta: repouso, analgésicos

• checar sorologias e TSchecar sorologias e TS

• ecografia com boa “vitalidade” do ecografia com boa “vitalidade” do embriãoembrião

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AbortamentoAbortamentoFormas clínicasFormas clínicas

Inevitável e incompletoInevitável e incompleto• perda sanguínea maior com eliminação de perda sanguínea maior com eliminação de

coáguloscoágulos

• orifício cervical abertoorifício cervical aberto

• conteúdo ovular pode se exteriorizar pelo canalconteúdo ovular pode se exteriorizar pelo canal

• necessidade de procedimentos invasivos (ctg, necessidade de procedimentos invasivos (ctg, misoprostol, etc)misoprostol, etc)

anembrionadoanembrionado

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AbortamentoAbortamentoFormas clínicasFormas clínicas

RetidoRetido• Pode não se precedido de ameaça de abortoPode não se precedido de ameaça de aborto• regressão dos sinais e sintomas de gravidezregressão dos sinais e sintomas de gravidez• orifício cervical fechadoorifício cervical fechado• geralmente sem hemorragiageralmente sem hemorragia• necessidade de procedimentos invasivosnecessidade de procedimentos invasivos

***Atenção para distúrbios de coagulação***Atenção para distúrbios de coagulação

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AbortamentoAbortamentoFormas clínicasFormas clínicas

InfectadoInfectado• ocorre após manipulaçãoocorre após manipulação• infecções polimicrobianas - bactérias da flora infecções polimicrobianas - bactérias da flora

vaginal - anaeróbios e coliformesvaginal - anaeróbios e coliformes• quadro grave com hemorragia severa com quadro grave com hemorragia severa com

coagulopatia, bacteremia, choque séptico e coagulopatia, bacteremia, choque séptico e insuficiência renalinsuficiência renal

• tratamento com esvaziamento uterino, tratamento com esvaziamento uterino, antibióticoterapia alargada e suporte de terapia antibióticoterapia alargada e suporte de terapia intensivaintensiva

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Procedimentos técnicos Procedimentos técnicos de assistência ao abortode assistência ao aborto

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Procedimentos técnicos

• Técnicas cirúrgicasTécnicas cirúrgicas

curetagem com/sem dilatação cervicalcuretagem com/sem dilatação cervical

aspiraçãoaspiração

• Técnicas mecânicas/ farmacológicasTécnicas mecânicas/ farmacológicas

laminárialaminária

FoleyFoley

prostaglandinasprostaglandinas

antiprogesteronaantiprogesteronaCombinação deCombinação de

métodosmétodos

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Curetagem uterina com dilatação de canal

Complicações aumentam após 1º trimestreComplicações aumentam após 1º trimestre

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• Laminária

• Sonda foley

Métodos mecânicos de preparo de colo

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• Prostaglandinas

Mecanismo de ação (uso local)Mecanismo de ação (uso local)

• dissociação das fibras colágenasdissociação das fibras colágenas

• aumento do conteúdo de água submucosaaumento do conteúdo de água submucosa

• estimula a atividade uterina (preparo de colo e estimula a atividade uterina (preparo de colo e

indução de trabalho de abortamento)indução de trabalho de abortamento)

Rayburn et al., 1994Rayburn et al., 1994

Métodos farmacológicosMétodos farmacológicos

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PROSTAGLANDINA E1PROSTAGLANDINA E1 MISOPROSTOLMISOPROSTOL

• PGEPGE1 1 metil-análoga metil-análoga

• Sintetizada para substituir a PGESintetizada para substituir a PGE11

natural natural

• Inibe síntese da secreção ácida Inibe síntese da secreção ácida

da mucosa gástricada mucosa gástrica

• Estimula a atividade uterinaEstimula a atividade uterina

• rever dose a depender da IGrever dose a depender da IG

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EtiologiaEtiologia

Condução Condução do casodo caso

Atenção Atenção pós abortopós aborto

Atenção a paciente com aborto

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Atenção pós abortoAtenção pós aborto

• Checagem de sorologias e Checagem de sorologias e

DST associadasDST associadas

• Checagem de tipagem Checagem de tipagem

sanguínea e prevenção da sanguínea e prevenção da

sensibilização Rhsensibilização Rh

• Orientação de anticoncepçãoOrientação de anticoncepção

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Conduta pós abortoConduta pós abortoProfilaxia da sensibilização RhProfilaxia da sensibilização Rh

• Aplicar Aplicar imunoglobulina anti Dimunoglobulina anti D em em pacientes Rh negativas submetidas a pacientes Rh negativas submetidas a curetagens pós aborto, curetagens pós aborto, preferencialmente o mais precoce preferencialmente o mais precoce possívelpossível

• Dose?Dose?

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CONDUTA PARA IDENTIFICAÇÃO DE SÍFILISCONDUTA PARA IDENTIFICAÇÃO DE SÍFILISNA GESTAÇÃO NA GESTAÇÃO

• SOROLOGIA PARA SÍFILIS SOROLOGIA PARA SÍFILIS

(VDRL E TPHA OU FTA-ABS)(VDRL E TPHA OU FTA-ABS)

NO INÍCIO DO NO INÍCIO DO PRÉ-NATAL E PRÉ-NATAL E

DO 3º TRIMESTRE DO 3º TRIMESTRE

• SOROLOGIA PARA SÍFILIS SOROLOGIA PARA SÍFILIS

NA NA ADMISSÃO PARA PARTO ADMISSÃO PARA PARTO

OUOU ABORTOABORTO

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CONDUTA APÓS IDENTIFICAÇÃO DE CONDUTA APÓS IDENTIFICAÇÃO DE GESTANTE COM SÍFILISGESTANTE COM SÍFILIS

• Tratamento Tratamento imediatoimediato e adequado à fase clínica e adequado à fase clínica

• Tratar parceiroTratar parceiro

• Realizar seguimento sorológico Realizar seguimento sorológico mensalmensal

• Pesquisar Pesquisar outras DST outras DST (HBV, HIV, HCV)(HBV, HIV, HCV)

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Orientação de contracepção

““As medidas necessárias à As medidas necessárias à redução da gravidez não redução da gravidez não planejada ou indesejada incluem planejada ou indesejada incluem orientações seguras de orientações seguras de anticoncepção no período pós anticoncepção no período pós aborto “aborto “

Ministério da Saúde, 2001Ministério da Saúde, 2001

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