a voz do trab certo

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INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE CAXIAS N º 28 l FEVEREIRO/2013 Governo Leo Coutinho prevê reajuste de 7,97% aos professores R eajuste salarial acima de 10% com dispersão de acordo o plano de carreira, retroativo a janeiro/2013, com a garantia de revisão salarial em ju- lho/2013 conforme a projeção e o desem- penho financeiro das receitas públicas, é o que propõe a Direção do Sindicato em contraponto à previsão mixuruca de 7,97% de reajuste do Governo Leo Coutinho que não atende as necessidades básicas dos trabalhadores da Educação. Ninguém ensina nem aprende com fome, do jeito que está é que não dá! Os sa- lários dos trabalhadores (professores) mu- nicipais da Educação são tão baixos que qualquer reajuste abaixo do projetado na tabela ao lado precisa ser rechaçado pela ca- tegoria. A proposta do SINTRAP é a partir das condições reais de vida. Como mos- tra a tabela da Cesta Básica que leva em consideração somente alimentação, um salário inferior a R$ 1.100,00 inviabili- za a própria vida do professor. Se com- pararmos com a tabela dos salários dos cargos dos agentes políticos da Admi- nistração e Legislativo municipais, ve- remos que a proposta dos professores está longe de atender suas necessidades básicas. O que mais inviabiliza um salário digno para os trabalhadores da Educação (os professores) é o inchaço da Folha de Pagamento da Educação, se não moralizar com a retirada de gafanhotos, dos que não trabalham, dos apadrinhados políticos (ca- bos eleitorais), infiltrados nos milhares de contratados, fica difícil conceder um rea- Você trabalha e eles luxam A tabela mostra a diferença salarial entre os trabalhadores da educação (professores) e os que dormem em berço esplêndido. É fácil todos compreenderem que são os trabalhadores da educa- ção que garantem os salários de todos, pois se o traba- lhador (professor) ganhasse conforme sua formação e sua jornada de trabalho, com certeza seus vencimen- tos seriam maiores do que muitos desses que estão na tabela. Como é de conhecimento de todos, entre os que estão na tabela somente os trabalhadores (pro- fessores) para receberem seus salários têm horário obrigatório de chegada e saída em seu lugar de tra- balho, se faltarem terão que apresentarem um ates- tado médico, ou fazerem reposição de aulas aos sábados, caso contrário têm um dia de trabalho des- contado em seu salário, trabalha durante toda hora do expediente, da hora que chega a hora que sai. Na realização do seu trabalho acumula doenças como pressão alta, labirintite, depressão, bursite, hér- nia de disco, diabetes, e outras doenças, e quando recebe seu salário não dá para a sua manutenção e da sua família. Pior é quando se aposenta, seu sa- lário é reduzido em 35% a 40%, o que não garantia uma vida decente, agora mal permite que o traba- lhador sobreviva. Direção sindical acha insuficiente. Assembleia na sexta, 22/02, às 17h no Sindicato juste satisfatório aos trabalhadores, assim como fica difícil imaginar um Governo sé- rio, que se diferencie dos anteriores, que go- Fonte: Jornal Pequeno - coluna “Caxias em off” - 25/01/2013 VEJA TABELA DE 10% DE REAJUSTE SALARIAL COM DISPERSÃO verne respeitando a legalidade, a moralida- de, a transparência e a eficiência do serviço público.

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Page 1: A voz do trab certo

InformatIvo do SIndIcato doS trabalhadoreS PúblIcoS munIcIPaIS de caxIaS nº 28 l fevereIro/2013

Governo Leo Coutinho prevê reajuste de 7,97% aos professores

Reajuste salarial acima de 10% com dispersão de acordo o plano de carreira, retroativo a janeiro/2013,

com a garantia de revisão salarial em ju-lho/2013 conforme a projeção e o desem-penho financeiro das receitas públicas, é o que propõe a direção do Sindicato em contraponto à previsão mixuruca de 7,97% de reajuste do Governo leo coutinho que não atende as necessidades básicas dos trabalhadores da Educação.

Ninguém ensina nem aprende com fome, do jeito que está é que não dá! Os sa-lários dos trabalhadores (professores) mu-nicipais da Educação são tão baixos que qualquer reajuste abaixo do projetado na tabela ao lado precisa ser rechaçado pela ca-tegoria.

A proposta do SINTRAP é a partir das condições reais de vida. Como mos-tra a tabela da Cesta Básica que leva em consideração somente alimentação, um salário inferior a R$ 1.100,00 inviabili-za a própria vida do professor. Se com-pararmos com a tabela dos salários dos cargos dos agentes políticos da Admi-nistração e Legislativo municipais, ve-remos que a proposta dos professores está longe de atender suas necessidades básicas.

O que mais inviabiliza um salário digno para os trabalhadores da Educação (os professores) é o inchaço da Folha de Pagamento da educação, se não moralizar com a retirada de gafanhotos, dos que não trabalham, dos apadrinhados políticos (ca-bos eleitorais), infiltrados nos milhares de contratados, fica difícil conceder um rea-

Você trabalha e eles luxam A tabela mostra a diferença salarial entre os

trabalhadores da educação (professores) e os que dormem em berço esplêndido. É fácil todos compreenderem que são os trabalhadores da educa-ção que garantem os salários de todos, pois se o traba-lhador (professor) ganhasse conforme sua formação e sua jornada de trabalho, com certeza seus vencimen-tos seriam maiores do que muitos desses que estão na tabela.

Como é de conhecimento de todos, entre os que estão na tabela somente os trabalhadores (pro-fessores) para receberem seus salários têm horário obrigatório de chegada e saída em seu lugar de tra-balho, se faltarem terão que apresentarem um ates-tado médico, ou fazerem reposição de aulas aos

sábados, caso contrário têm um dia de trabalho des-contado em seu salário, trabalha durante toda hora do expediente, da hora que chega a hora que sai.

Na realização do seu trabalho acumula doenças como pressão alta, labirintite, depressão, bursite, hér-

nia de disco, diabetes, e outras doenças, e quando recebe seu salário não dá para a sua manutenção e da sua família. Pior é quando se aposenta, seu sa-lário é reduzido em 35% a 40%, o que não garantia uma vida decente, agora mal permite que o traba-lhador sobreviva.

Direção sindical acha insuficiente. Assembleia na sexta, 22/02, às 17h no Sindicato

juste satisfatório aos trabalhadores, assim como fica difícil imaginar um Governo sé-rio, que se diferencie dos anteriores, que go-

Fonte: Jornal Pequeno - coluna “Caxias em off” - 25/01/2013

veJa tabela de 10% de reaJuSte SalarIal com dISPerSÃo

verne respeitando a legalidade, a moralida-de, a transparência e a eficiência do serviço público.

Page 2: A voz do trab certo

Informativo SINTRAP

Na forma capitalista de produzir a vida, nós

trabalhadores para satisfa-zermos nossas necessidades básicas como comer, beber, vestir e morar precisamos trocar nossa força de traba-lho por um salário. Todavia, esse salário que consegui-mos através do suor de nos-so trabalho, cada vez mais se torna insuficiente para com-prar sequer os produtos que fazem parte de nossa cha-mada cesta básica.

A tabela apresentada pe-los trabalhadores (profes-sores) públicos municipais prova isso de forma dura e cruel, sem qualquer ilusão. Seus salários estão longe de permitirem a vida dos tra-balhadores com um mínimo de dignidade. Os produtos relacionados são o básico do básico. Na relação não foram incluídos os gastos com Edu-cação, Saúde, Lazer e Vestu-ário. Esta situação coloca os

trabalhadores (professores) numa condição literal de es-cravos, mesmo sendo estes que trabalham para garantir salários a todos na educação, pois são esses trabalhadores que estão no chão da fábrica (escolas) com os alunos e os recursos aos entes federados são repassados pelo número de alunos.

Não obstante, no ou-tro polo dessa situação, encontram-se os agentes administrativos do estado Burguês, com salários que garantem condições de vida farta. Ver tabela que um reajuste salarial de 10% com dispersão ainda não dá para atender sequer a alimentação, higiene e mo-radia do professor.

Essa relação explicita em si as contradições da forma capitalista que foi construí-da historicamente e que his-toricamente será superada.

cuSto da ceSta bÁSIca

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O Capital em sua avidez para sugar até a última gota de vida do trabalhador para aumentar sua acumulação, cria diversas formas de extração de mais trabalho (as horas de trabalho que o trabalha-dor dá de graça para o capitalista).

As chamadas metas de produ-ção que hoje estão na moda, são tão antigas quanto o capital, são formas criadas por ele e como cria-ções suas sofrem, também, as me-tamorfoses na aparência. As metas são novas formas do salário por peça - meio eficaz de garantir o máximo de produtividade com o mínimo de custo - se expressar, ou seja, antiga forma de extrair mais valia com nova roupagem.

Marx, em sua análise da so-ciedade burguesa, observa que a condição para existência do Ca-pital é se produzir e reproduzir em todas as dimensões da vida. Assim, os serviços públicos são espaços para atender essas ne-cessidades. E o salário por peça aparece sob a doce ilusão dos bô-nus (produtividade).

O verdadeiro conteúdo da po-lítica dos bônus é reduzir ao má-ximo os recursos da educação com salário e liberar ao máximo também, a parte com infraestru-tura, também que é necessário. O problema é que essa liberação de recursos não é para garantir con-

dições de trabalho e aprendizagem minimamente humanas, mas para o lucro dos capitalistas que fatiam entre si esses recursos.

A política dos bônus além do fator econômico que se opera por negação de reajuste salarial, tem uma ação ainda mais efetiva para a burguesia. O principal efeito dessa ação é a desmobilização da luta dos trabalhadores da educação. Como nesta forma o jeito que o profes-sor tem para garantir o tal bônus é atingindo as metas estabelecidas pelo Governo, passa a agir dentro de um isolamento buscando as tais competências que lhe são introje-tadas de forma apelativa à emoção para responsabilizar o professor pelas condições degradantes da educação. Além de acirrar a con-corrência entre os professores, ca-racterística motora do Capital.

E o ganho real dos trabalha-dores (professores) com a políti-ca dos Bônus? Morte prematura! Pois acumulam várias doenças fí-sicas pela jornada extenuantes de trabalho, e inclusive psicológicas, pois acreditam que as responsabi-lidades pela superação da situação são suas e não vêem possibilidades de superá-las (por que essas con-dições não são para ser superadas, mas mantidas e reproduzidas), acabando assim, quando mínimo, adquirindo uma depressão.

mais produtividade, mais exploração

Page 3: A voz do trab certo

Informativo SINTRAP

Estação de tratamento de águado Engenho D’agua foi pro brejoFoi grande o alarido no dia

08/02/2013 no povoado Engenho D’água para a inauguração da Estação de Tratamento de Água (ETA), o Prefeito, a ex-primeira dama, vereadores governistas e mais umas trezentas pesso-as transportadas em ônibus e em outras conduções de vários povoados e da sede do Muni-cípio faziam parte da comiti-va. Eram bispo, diáconos, pá-rocos e muitas lideranças, que “acompanhavam” as autorida-des e observavam atentamente a obra inaugurada. Dentre os eloquentes discursos profe-ridos na oportunidade pelas autoridades, se ouviu alguém falar “nesta obra os homens trabalharam diuturnamente para entregar dentro do prazo e com redução de gastos”.

Não tardou para que a fala

referente à redução de gastos se confirmasse. A parede que de-veria reter água para ser tratada, por ser mal construída, possi-velmente com material de péssi-ma qualidade, não suportando a força da água caiu em menos de 10 horas de funcionamento. O prejuízo estimado aos cofres pú-blicos, municipal e federal, foi de R$ 1 milhão (Jornal Pequeno, edição 24.308, sábado, dia 16 de fevereiro/2013). Os moradores do povoado Engenho D’água ao mesmo tempo em que viram realizar seus sonhos de ter água potável, viram a utopia ir junto com a lama.

O Ministério Público continu-ará inerte como tem se mantido até agora, mesmo com enxurra-da de evidências de irregulari-dades e indício de desvios dos recursos públicos?

O PCCS do Magistério Públi-co Municipal foi promulgado em 2000 pelo então Prefeito Hé-lio Queiroz.

No início de 2001, sofre seu primeiro golpe. A prefeita Már-cia Marinho faz alterações reti-rando direitos e rebaixando os salários dos trabalhadores da educação: alterou jornada de trabalho, retirou os anuênios e incentivos de sala de aula.

De lá para cá os direitos mais importantes que foram mantidos, como exemplo o do reajuste salarial com dispersão entre as classes, nunca foram respeitados.

Assim só permitiremos al-terações se for para retornar os

alterações no Plano de carreira somentese for para conquistar outros direitos

direitos retirados e conquistar outros direitos.

O Plano de Cargos, Carreira e Salários, uma exigência do Mi-nistério da Educação, é a Lei que rege o funcionamento da vida do trabalhador do início da car-reira até a aposentadoria. Nele estão contidas as determinações das progressões, promoções e dispersão salarial, fatores que disciplinam a valorização dos professores de acordo com a ti-tulação e tempo de serviço.

Após 13 anos engavetado, a categoria tem propostas para retornar os direitos roubados formalmente, assegurar os que restaram e ampliar para novos direitos necessários.

O Concurso público é a for-ma exigida para a admissão no serviço público. Em Caxias há 7 anos que não acontece esta determinação constitucional e a contratação por apadrinha-mento é a regra. Esta prática foi denunciada pelo SINTRAP em suas atividades de protesto e muitas vezes pelo Jornal “A Voz do Trabalhador”. Fechando o cerco de denúncias dessa irregu-laridade o Sindicato entrou em 2011 com representação contra o ex-prefeito Humberto Coutinho no Ministério Público. Infeliz-mente até o momento não fomos informados de nenhuma ação desse órgão.

Na cidade a especulação é que este ano será realizado con-curso. Também é especulado que serão oferecidas 400 vagas para professor. Então como ex-plicar os 708 contratos na folha de pagamento de Outubro/2012, fora os contratos para os efetivos realizarem a segunda jornada?

Se a demanda do município é deste contingente, o governo confirma as denúncias do SIN-TRAP acerca do inchaço da folha de pagamento da Educação com contratos desnecessário para o município, claro. Mas bastante úteis para os “currais” eleitorais.

Concurso público gera falsas expectativasO mais grave ainda é que o con-curso acontecerá apenas para Professor e Secretário Escolar. E como ficam os outros cargos? A prática continuará a mesma? Contrato por QI (quem indica).

O Sindicato sempre questio-nou o número exorbitante de contratos que a Prefeitura realiza todo ano, inclusive foi também uma suspeita de irregularidades dos auditores da CGU quando analisaram a prestação de contas de outubro de 2011. Essas con-tratações desnecessárias além de serem ilegais e imorais, incha a folha de pagamento e inviabiliza um reajuste descente aos traba-lhadores públicos municipais.

Um governo minima-mente sério precisa superar o ví-cio dos contratos. A determina-ção constitucional que disciplina a admissão de trabalhadores no serviço público somente por meio de concurso já tem mais de meio século, mas os gover-nos continuam agir por seu livre arbítrio. Em Caxias, ao que tudo indica é que a Constituição con-tinuará a ser desrespeitada, haja vista, as condições do concurso anunciado. Não podia ser dife-rente, Léo Coutinho sabe muito bem as condições nas quais foi eleito.

O SINTRAP vem fazendo de-núncias sistemáticas sobre as con-dições precárias dos serviços de saúde em Caxias, onde os funcio-nários da saúde são diariamente submetidos a condições de traba-lho desumanas e a longas jornadas que exaure sua capacidade física e mental. Além disso, faltam me-dicamentos e equipamentos para os serviços nos Postos de Saúde, os consultórios dentários não fun-cionam há meses, até a energia da Secretaria Municipal de Saúde foi cortada por falta de pagamento, isso sem mencionar as condições físicas do Hospital Geral que se encontra em estado deplorável como paredes sujas, piso quebra-do, camas enferrujadas e quebra-das, falta de água, pias danificadas e baratas disputando espaço com os pacientes.

Além deste lamentável qua-dro, recentemente um médico do Hospital Geral foi preso por negar atendimento a um paciente. Com esse estado de precarização da saúde surge um questionamento: se porventura o médico se negou fazer o atendimento devido ao hospital não oferecer as condições necessárias, por que então ao in-vés de fazer as denúncias preferiu abandonar seu posto de trabalho, correndo o risco de ser preso, como aconteceu?

Essa situação deplorável que a saúde se encontra é revoltan-

Colapso na Saúde em Caxias te diante dos R$ 400. 000. 000,00 (quatrocentos milhões de reais) que o governo Humberto Couti-nho recebeu durante oito anos de mandato.

Na atual gestão o Prefeito de Caxias demitiu inúmeros funcio-nários da saúde além de atrasar sa-lários e contratou seguranças par-ticular, por quê? Seria para evitar que os guardas municipais pren-dessem mais médicos que se recu-sam a atender a população e assim ocultar os problemas que assolam a saúde? Entretanto, apesar de o governo Coutinho tentar camuflar tal situação durante os oito anos de mandato ela está se tornando insustentável e assim como uma bomba relógio está preste explodir, pois a população não suporta mais esse descaso.

Há dias em que os pacientes fi-cam esperando horas por atendi-mento e não consegue por falta de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Um desses dias ocor-reu em 11/02/2013 onde o médico que estava de plantão até às 19h foi embora e o outro chegou às 20h, enquanto isso, os pacientes per-maneceram agonizando, gemendo de dores sem receber atendimen-to. Mas os seguranças contratados passavam a cada cinco minutos com cassetete nas mãos, seria para intimidar os acompanhantes das pessoas doentes que começavam a questionar a falta de médico?

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Page 4: A voz do trab certo

Informativo SINTRAP

Jornalista/Diagramador: Giovani Castro - Contatos: (86) 8817-6606 / 9473-7039 - E-mail: [email protected]

• Acrísio Mota • Amparo Pereira • Silvana Moura • Nazaré Lima• Conceição Dias • Carla de Nazaré • Suiany Freitas • Sônia Moura

• Jesus Santana • Arimatéia Rocha

Chargistas: Lutércio - Contatos: (99) 3521-5327 / 8168-7550E-mail: [email protected]

e x p

e d i e

n t e

Ex-vereador Ironaldo Alencar é condenado e por issorecebe como prêmio a Secretaria Municipal de Assuntos Institucionais. Veja matéria da condenação no blog abaixo

domInGo, 25 de novembro de 2012caxias: tce condena ex-vereador Ironaldo alencar

a devolver quase R$ 1 milhão ao Erário Público

Do Blog Djalma Rodrigues

Ironaldo terá que devolver quase aos cofres públicos R$ 1 milhão

Em sessão realizada na quarta--feira 21 de Novembro, o Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE), rejeitou a prestação de con-tas do ex-presidente da Câmara Municipal da cidade de Caxias,

Ironaldo José Bezerra de Alencar, condenando-o ainda à devolução de R$ 863.611,72, por emissão de notas fiscais frias, de pagamento dos subsídios dos vereadores aci-ma dos limites constitucionais e despesas indevidas.

Os conselheiros imputaram ainda ao ex-presidente da Câmara, multa de 10% sobre o débito, no valor de R$ 86.361,17, multa de R$ 10.000,00 sobre demais falhas na prestação de contas, além de mul-ta de 30% sobre os vencimentos do gestor no valor de R$ 36.600,00 e multa de R$ 1.200,00. Por conta disso, o ex-gestor legislativo deve-rá devolver ao erário o valor total de R$ 997.772,89.

Esses foram alguns dos motivos que impediram Ironaldo Alencar a se candidatar em 2012. Pelo visto é revelado o mistério do enriqueci-mento dos Alencar.

mIStÉrIoAlguém sabe o que um Secre-

tário de Assuntos Institucionais faz?Recebe salário de marajá

sem fazer nada? Participa do fatiamento

dos recursos entre os indivíduos do grupo político de plantão? Encontra as manobras

para justificar os desvios dos re-cursos públicos? Faz o processo de alicia-

mento entre o Legislativo e o Executivo?

Se você sabe o mistério...? Marque a alternativa correta!

dInheIro voandoA Prefeitura de Caxias pa-

gou em 2012 R$ 299.990,00 por implantação de um sistema de informatização das escolas mu-nicipais, isto é, implantar bole-tins eletrônicos, ficha de matrí-culas e outros. O problema é que a prestação do serviço até o momento é desconhecido, em nenhuma escola foi encon-trado. O mais grave é que este tipo de programa o governo fe-deral já disponibiliza gratuita-mente para as escolas públicas. Assim, o que se pode inferir é que este é mais um recurso que desceu pelo ralo!

É dIfÍcIl, maS Pode acre-dItar

Em 2012 apareceu na presta-ção de contas do FUNDEB um veículo de um certo vereador alugado para transportar aluno do Teso Duro à Escola Coelho Neto, recebe mensalmente R$ 40.600,00. Esta é uma das justi-ficativas do vereador ter cedido sua cadeira para assumir Secre-taria. Léo Coutinho manterá o esquema?!

aluGuel a PreÇo de ouro Como os representantes de

professores no CONFUNDEB questionaram o valor exorbitan-te pago em aluguel para a escola Caxiense, R$ 15.364,84 por mês, a tática da Ex-Secretária foi divi-dir o pagamento em turno ma-tutino e vespertino. Não colou! Basta somar os dois turnos que o valor é o mesmo.

o entra e SaI de verea-doreS na SecretarIa de educaÇÃo

Ganha um doce quem adivi-nhar o que fazem os Vereadores na Secretaria de Educação? É um

entra e sai danado. Será se é para garantir contratação de veículos de seus laranjas como transporte escolar? Será se é para garantir contratação de seus cabos eleito-rais? Será se é para manter casas alugadas como escolas?

Duvido se é para reivindicar aumento para os trabalhadores da educação (professores), du-vido se é para exigir melhora da merenda escolar e do trans-porte escolar, duvido se é para exigir a redução de alunos por sala de aula, duvido se es-tão interessados nas metas do PNE – Plano Nacional de Edu-cação!!!!!!!

Saúde de caxIaSOs serviços da saúde de Ca-

xias chegou ao colapso, ao ponto de um médico ter sido preso por não atender paciente no Hospi-tal Geral. Faltam medicamentos e equipamentos para os serviços nos Postos de Saúde, têm con-sultórios dentários que há seis meses não funcionam, o Hos-pital O Dia está de porta batida literalmente para a população, ora se até a energia da Secretaria Municipal de saúde foi cortada por falta de pagamento e água no Hospital Geral, imagine o restante!

tranSPorte eScolarOs serviços de transporte es-

colar de Caxias têm sido instru-mento dos mais espúrios negó-cios entre os membros do grupo Coutinho. A parte do grupo que controla o transporte escolar re-cebeu vultosas quantias por ser-viços que não custaram sequer a metade do recebido. Só para exemplificar, a empresa A.V. SOARES do vereador Adelmo Soares recebia R$ 4.600,00 men-sais por um ônibus que trans-portava alunos do Conjunto Eugênio Coutinho para a escola Coelho Neto.

ISonomIaSe a prefeitura paga para uma

dezena de professores Classe “E” salários entre R$ 3.653,43 e R$ 5.656,81 com apenas uma matrícula!, então é legítima a ação do Sindicato em organizar a luta para um reajuste salarial da categoria nestas proporções. O Sindicato está no caminho certo em buscar as melhorias de vida e as condições de trabalho para os trabalhadores da Edu-cação.

c h a m a d I n h a S4

Foi publicado na coluna de Jotônio Viana, Jornal Pe-queno 14/02/2013, palavras de contestação do ex-prefeito Humberto Coutinho sobre as demissões do pessoal da Se-cretaria de Saúde pelo sobri-nho, o prefeito Léo Coutinho. Em suas palavras, de acordo com a coluna, HC afirma que não teria havido cortes, mas correções nas distorções, pois havia ‘muita gente que não trabalhava que acumulava funções’ “sem as exercer de fato, o que estaria onerando a folha”. Se não fosse trágico seria cômico, HC só descobrir isso agora! Toda aquela gente que não trabalhava e onerava a folha estava lá há 8 anos, ou

seja, todo o governo de Hum-berto Coutinho.

Foi com a manutenção daquela que HC formou seu exercito de eleitores e elegeu seu sobrinho Léo. Agora de-pois das eleições é preciso fazer cortes com ar de admi-ração. Observa-se que o tra-balhador serve como massa de manobra para os interesses eleitoreiros dos grupos polí-ticos, não importa a estabili-dade (concurso) desses traba-lhadores, a sua necessidade e de sua família todos os dias, é jogado fora e usado ao bem querer desses que querem a todo custo manter-se no con-trole das verbas públicas do município de Caxias.

HC confirma excesso de contratados