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A tua história é poderosa. Conta-a. Já me ouviste dizer em artigos anteriores que todos temos uma história e que a podemos usar para ganhar dinheiro. Mas então como? Escrevo um livro com a minha história e tento vendê-lo? Será que alguém o iria ler? Não me parece, a minha história não dava um filme. Algumas pessoas têm histórias que davam filmes, mas tenho de concordar que a maioria não tem. A minha não dava. Mas vamos ver como podemos transformar uma história “normal”… Num filme. Mas, se trabalhas em multinível, ou com sistemas de afiliados e queres atrair pessoas para a tua equipa, podes usar a tua história. Eu não sei qual é a tua história, mas sei que ela é poderosa. Conta-a. Mas conta-a de modo a conseguires envolver as pessoas com ela, emocionalmente. Há muitas pessoas que se vão identificar com a tua história, porque tiveram os mesmos problemas que tu tens e vão ouvir como tu fizeste para os resolver. Isto não quer dizer que estejam dispostas a fazer o mesmo que tu fizeste. Muitas vezes nós pensamos que explicando às pessoas, com números claros, o que podemos ganhar com determinado negócio é que fará as pessoas tomarem acção. E então passamos uma ou duas horas a explicar o plano de compensação da nossa empresa. Nada mais errado. Se queremos que as pessoas passem à acção temos de

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A tua história é poderosa. Conta-a. Já me ouviste dizer em artigos anteriores que todos temos uma história e que a podemos usar para ganhar dinheiro. Mas então como? Escrevo um livro com a minha história e tento vendê-lo? Será que alguém o iria ler? Não me parece, a minha história não dava um filme. Algumas pessoas têm histórias que davam filmes, mas tenho de concordar que a maioria não tem. A minha não dava. Mas vamos ver como podemos transformar uma história “normal”… Num filme.

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A tua história é poderosa. Conta-a. Já me ouviste dizer em artigos anteriores que todos temos uma história e que a podemos usar para ganhar dinheiro. Mas então como? Escrevo um livro com a minha história e tento vendê-lo? Será que alguém o iria ler? Não me parece, a minha história não dava um filme. Algumas pessoas têm histórias que davam filmes, mas tenho de concordar que a maioria não tem. A minha não dava. Mas vamos ver como podemos transformar uma história “normal”… Num filme.

Mas, se trabalhas em multinível, ou com sistemas de afiliados e queres atrair pessoas para a tua equipa, podes usar a tua história. Eu não sei qual é a tua história, mas sei que ela é poderosa. Conta-a. Mas conta-a de modo a conseguires envolver as pessoas com ela, emocionalmente.

Há muitas pessoas que se vão identificar com a tua história, porque tiveram os mesmos problemas que tu tens e vão ouvir como tu fizeste para os resolver. Isto não quer dizer que estejam dispostas a fazer o mesmo que tu fizeste.

Muitas vezes nós pensamos que explicando às pessoas, com números claros, o que podemos ganhar com determinado negócio é que fará as pessoas tomarem acção. E então passamos uma ou duas horas a explicar o plano de compensação da nossa empresa.

Nada mais errado. Se queremos que as pessoas passem à acção temos de

apelar às suas emoções.Mas não somos nós afinal seres adultos e racionais? No entanto, as histórias bem contadas e com a dose certa de emoção têm mais impacto em nós que os dados racionais mais fundamentados.

É que nós “temos dois cérebros”. O “racional” e o “primitivo”. Quando assistimos a um filme, por exemplo, o cérebro racional tem consciência que aquilo é tudo ficção, o herói não morreu realmente, o bébé não perdeu os pais. No entanto, o maestro, o cérebro primitivo não distingue entre a realidade e uma história bem contada. Ele liberta então uma série de hormonas que fazem as lágrimas escorrerem-nos pela cara abaixo, mãos húmidas, aumento do ritmo cardíaco… E é este cérebro primitivo que se preocupa com a nossa sobrevivência e o nosso bem estar. Em última instância, é ele que toma as decisões.

E as boas histórias têm mais impacto no cérebro primitivo do que os dados puramente racionais.Por isso, para criar uma boa história, é necessário:

1. Criar impressões sensoriais, que utilizem os canais visual, auditivo e cinestésico (comunicação através da acção corporal), para que o cérebro primitivo acredite que o que está a ver e a ouvir acontceu mesmo. Se estiveres a contar a tua história, os facto são verdadeiros, aconteceu mesmo.

2. Relacionar a história contada com o universo do teu público. Para o público que se identifica com a tua história, esta relação está feita.

3. Fazer com que a história tenha um corpo, um fio condutor e um fim. O cérebro primitivo sente-se mais confortável com conceitos concretos, sem dúvidas, como: ganhar mais dinheiro, em vez de situação económica evolutiva. feito em 24 horas, em vez de assim que for possível…

No próximo artigo vamos dar exemplos de como podes usar estes 3 tópicos.

Até la, pensa em episódios da tua história onde possas adicionar emoção, ou humor e não te esqueças que não podes deixar pontas no ar, o esqueleto, tem de ser, por exemplo: eu estava mal porque ganhava pouco dinheiro e trabalhava muito, cheguei a um ponto em que disse basta, abracei este projecto e foi o melhor que me aconteceu na vida. Agora ganho mais dinheiro e tenho tempo para a minha família e para os meus amigos. Este é apenas um exemplo de uma situação, há muitos outros.

Mas nunca te esqueças, a tua história é poderosa. Conta-a.

Fica bem

Luis Costa