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Auditório do Banco de Portugal Lisboa, 18 de junho de 2013 A economia social, o emprego e o desenvolvimento local

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Auditório do Banco de PortugalLisboa, 18 de junho de 2013

A economia social, o emprego e o desenvolvimento local

1. Dados globais do FSE no QREN

2. Alguns resultados do FSE nas políticas públicas (2000-2012)

3. Prioridades nacionais para 2014-2020

4. Princípios de aplicação dos FEEI em Portugal

Agenda

1. Dados do FSE no QREN

1.1 Prioridades do FSE no QREN

Principal instrumento europeu ao serviço dos Estados-membrospara promover o emprego. Financia projetos locais, regionais ounacionais para:

• Apoiar a adaptabilidade dos trabalhadores;

• Melhorar o acesso ao emprego;

• Reforçar a aprendizagem ao longo da vida;

• Apoiar os grupos desfavorecidos para a obtenção de emprego.

1.2. Execução integrada dos Fundos

Evolução trimestral da taxa de execução por Fundos 2009-2012

Em PT, o FSE apresenta a taxa

de execução mais elevada e uma das melhores dos EM

2. Alguns resultados do FSE nas políticas públicas (2000-2012)

2.1 Taxa de abandono escolar precoce (%)

Reduziu-se em mais de 20% a taxa de abandono escolar precoce

2.2 Taxa de escolaridade de nível secundário dos jovens adultos 20-24 anos (%)

Aumentou-se em mais de 20% o n.º de jovens dos 20 aos 24 anos com nível secundário

2.3 Taxa de escolaridade de nível secundário da população adulta

25-64 anos (%)

Aumentou-se em mais de 15% o n.º de adultos entre os 25 e 64 anos com o nível secundário.Entre 2007 e 2012, cerca de 400 mil adultos obtiveram competências escolares e/ou profissionais

certificadas

2.4 Taxa de escolaridade de nível superior30-34 anos (%)

Aumentou-se em mais de 15% o nº de adultos entre os 30 e 34 anos com nível superior

2.

3. Prioridades nacionais para 2014-2020

3.1 Promover o Emprego

• Desenvolver condições para melhorar o acesso à qualificação e aoemprego (adequar a transição entre o sistema deeducação/formação e o mercado de trabalho);• Reforçar a eficácia, pertinência e operacionalização das políticasativas de emprego, em conjunto com as autarquias e instituiçõeslocais (parcerias locais e diálogo entre parceiros sociais);• Estimular a criação de emprego;• Combater o desemprego com formação e estágios paradesempregados, programas de inserção de desempregados, etc…

Fonte: Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2013, de 20 de maio

3.2 Investir no Capital Humano

• Aumentar o nível médio de qualificações nos diversos níveis deeducação, nomeadamente o básico, reforçar as viasprofissionalizantes (ensino dual e profissional) e alargar o universopotencial de candidatos ao ensino superior (ação social escolar paraalunos carenciados).• Melhorar a qualidade de aprendizagem nos diversos subsistemasde educação e formação e combater o insucesso e o abandonoescolar precoce.• Fortalecer o ajustamento entre qualificações produzidas eprocuradas pelo mercado de trabalho.

Fonte: Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2013, de 20 de maio

3.3 Promover a inclusão social

• Reforçar a intervenção precoce em áreas como a saúde e aeducação, em particular junto das crianças e consolidar a redeinstitucional e de respostas sociais, segundo a lógica de serviço deproximidade.• Facilitar o acesso dos grupos mais vulneráveis ao mercado detrabalho e/ou a atividades socialmente úteis.• Promover a autonomia das pessoas em situação devulnerabilidade social.• Promover a participação em atividades de voluntariadoenquanto fator de inserção social dos cidadãos.

Fonte: Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2013, de 20 de maio

Fonte: Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2013, de 20 de maio

OBJETIVOS FSE (no PNR)

INDICADORES META PT 2020

RESULTADOS 2011

ALGUNSCONSTRANGIMENTOS ATUAIS

Aumentar o emprego

Taxa de emprego (população 20-64

anos)75% 69,1%

Aumento do n.º de jovens sem emprego, desemprego em ativos

com mais qualificação, desemprego longa duração

Melhor e mais educação

Taxa de abandono escolar precoce 10% 23,2%

Elevados níveis de abandono escolar precoce e índices de

insucesso

% população com ensino superior ou equiparado entre

30-34 anos

40% 26,1%Nível médio de qualificações

ainda relativa/ baixo

Combater a pobreza e as

desigualdades sociais

Pessoas em risco de pobreza e exclusão

social (variação face a 2008)

- 200 mil

- 156 milIncidência da pobreza juvenil,vulnerabilidade dos agregados

com crianças

3.4 Algumas metas para 2020

75%

10%

40%

-200

mil

Meta

2020

2.

4. Princípios de aplicação dos FundosEuropeus Estruturais e de Investimento(FEEI) em Portugal

4.1 Nova estrutura operacional dos FEEIProgramas Operacionais 2014-2020

TEMÁTICOS

PO COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃOPO INCLUSÃO SOCIAL E EMPREGOPO CAPITAL HUMANOPO SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS

REGIONAIS DOCONTINENTE

PO REGIONAL DO NORTE PO REGIONAL DO CENTROPO REGIONAL DE LISBOAPO REGIONAL DO ALENTEJOPO REGIONAL DO ALGARVE

REGIÕES AUTÓNOMAS PO Regional Açores (FEDER e FSE)PO Regional da Madeira (FEDER e FSE)

Assistência Técnica PO Assistência Técnica (FEDER e FSE)

Desenvolvimento RuralPO Desenvolvimento Rural ContinentePO Desenvolvimento Rural AçoresPO Desenvolvimento Rural Madeira

Pescas e Mar PO Pescas e Mar

Fonte: Pressupostos do Acordo de Parceria, Resolução do Conselho Ministro n.º 33/2013

4.2 Linhas de reorientação da programação estrutural

• A programação e aplicação dos fundos deve ser centrada emresultados;

• Os fundos devem ser, preferencialmente, mobilizados sob aforma de fundos reembolsáveis;

• Aposta na simplificação dos procedimentos de aplicação;

• Reforço da articulação entre fontes de financiamentonacionais e comunitárias;

• Reforço na coordenação e integração entre fundoscomunitários (projetos plurifundo).

Fonte: Pressupostos do Acordo de Parceria, Resolução do Conselho Ministro n.º 33/2013

4.3 Aposta na simplificação e flexibilidade

• Maior focalização nos resultados e menos no processo;

• Opções de simplificação ao nível dos custos:

1. Financiamento por taxa fixa (flat rate): custos calculados pela aplicação dedeterminada % a uma ou várias categorias de custos.

2. Custos unitários: custos calculados com base em tabelas normalizadas de custosunitários definidos pelos EM .

3. Montantes fixos (lump sums): destinados a cobrir a totalidade ou parte doscustos de uma operação, até ao limite de 100.000€ de contribuição pública poroperação.

Obrigatoriedade de aplicação de custos simplificados nos projetos do FSE até 50.000€

4.4 Aposta nas abordagens integradas de desenvolvimento territorial

• Investimento Territorial Integrado (ITI)

• Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC)

• Ações Integradas de Desenvolvimento Urbano Sustentável(AIDUS)

Estes 2 instrumentos permitem mobilizar, em simultâneo e de forma coordenada, financiamento dediversos fundos, eixos prioritários e PO a favor da prossecução de uma estratégia territorial coerente

As AIDUS pretendem estruturar operações fundamentadas e especificadas em estratégias dedesenvolvimento urbano, envolvendo investimentos de diversos fundos comunitários (FEDER, FC e FSE)

4.5 Aposta do FSE na inovação social e na cooperação transnacional

• Reforço dos apoios à inovação social e à cooperaçãotransnacional em todos os domínios abrangidos pelo FSE;

• Apoio à cooperação transnacional com o objetivo de promover aaprendizagem mutua e reforçando as eficácia das políticas;

• No FSE, os eixos prioritários dedicados a estas áreas podem ter uma taxa de cofinanciamento maior (n.º 2 do art.º 11 do R FSE);

4.6 Aposta do FSE no princípio da Parceria

• Reforço do trabalho em parceria, com a atribuição de um volumeadequado de recursos FSE a ações de capacitação institucional, àcriação de redes e ao fortalecimento de diálogo social

• Envolvimento dos parceiros sociais e ONGs relevantes naconceção e execução dos programas (a participação dosparceiros é orientada pelo Código Europeu de Conduta)

4.7 Aposta do FSE em políticas de igualdade de género e não discriminação

• Abordagem específica: Ações especificamente dirigidas àpromoção da igualdade de género e não discriminação (atravésde prioridades de investimento dedicadas)

• Abordagem transversal: integração do princípio da igualdadede género e não discriminação em todas as políticas

Muito obrigada