8 - resistencia ao escoamento - esc uniforme
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regimes de escoamentoTRANSCRIPT
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RESISTNCIA AO ESCOAMENTO
ESCOAMENTO UNIFORME
Resistncia ao Escoamento
Resultante do atrito entre a gua e as superfcies de contato
Profundas discordncias entre os hidrulicos experimentais e os hidrodinmicos
Advento da Mecnica dos Fluidos no incio do Sculo XX
Conceito de camada limite
Ludwig Prandtl Teoria da camada limite, dcada de 1920
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Regio afastada do corpo slido onde o fluido suposto perfeito (U=cte., 0, esc. irrotacional) Teoria Hidrodinmica Clssica
Regio de pequena espessura, prxima ao corpo slido, onde a velocidade decresce, tendendo a
zero
A esta regio d-se o nome de Camada Limite
As perdas entre o fluido e o corpo ocorrem dentro dessa camada; fora dela o escoamento pode ser considerado sem atrito.
Camada Limite
0 subcamada laminar distribuio parablica da velocidade
0 subcamada turbulenta distribuio logartmica da velocidade
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Rugosidade e tipos de escoamento
liso ondulado rugoso
Perfis da superfcie do canal com kkc Escoamento Hidraulicamente Rugoso
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Diagrama de Moody Modificado : C versus Re
Regies: Hidrulicamente liso, transio e plenamente rugoso
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Tipos de escoamento rugoso
Escoamento com rugosidade isolada: vorticidade inteiramente dissipada no prprio elemento
Escoamento com rugosidade combinada:
influncia da vorticidade entre elementos distintos
Escoamento quase liso: fluxo passa sobre as
cristas dos elementos rugosos
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ANLISE GLOBAL DA RESISTNCIA AO ESCOAMENTO Escoamento uniforme: caso particular do escoamento variado
montante jusante x x + x y y + (dy/dx)x U U + (dU/dx) x
Foras atuantes: Presso:
yAF1 yAF 2 xdx
dyAF
3
Sendo y a altura do centride da rea de fluxo A e o peso especfico da gua
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Peso:
xsenAW
dx
dztgsen x
dx
dzAW
Atrito:
xPFf
0
0 : tenso de arraste
Resultante:
f321 FW)FF(FF
xPxdx
dzAx
dx
dyAyAyAF 0
A
P
dx
dz
dx
dyxAF 0
-
Com base na equao da Quantidade de Movimento: )( 1122
UUQF
Ux
dx
dUUAUF
A
P
dx
dz
dx
dyxAUx
dx
dUUAU 0
A
P
dx
dz
dx
dy
dx
dU
g
U 0
dx
dU
g
U
dx
dz
dx
dyRh0
g2
Uyz
dx
dR
2
h0
com
g2
Uyz
dx
dJ
2
JRh0
Sendo Rh o raio hidrulico e J a declividade da linha de energia.
-
Com base nos princpios de Anlise Dimensional, pode-se escrever:
220 U
gKUK
sendo K uma constante adimensional dependente de:
- nmero de Reynolds, rugosidade interna do canal e da geometria
2h U
gKJR
JR
K
gU h
Fazendo K
gC JRCU h
Coeficiente de Chzy
Frmula de
Chzy
JRCUh
(1718 1798)
Antoine de Chzy, engenheiro francs, desenvolveu seus estudos em 1768, quando projetava um canal no rio Yvette, prximo Paris
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C =(Re, rugosidade, geometria) similar a f
f bastante estudado condutos padronizados...
C Diversidade e variabilidade das grandezas envolvidas
Dificuldades de pesquisa em canais abertos
Relao de C e f fg8
C para condutos circulares
Anlise para pequenos condutos/canais, com rugosidades reduzidas
0
0kV
R R0 = Reynolds de arraste
= viscosidade cinemtica
k = comprimento de rugosidade caracterstico
Rugosidade da superfcie do canal
JgRV h0
0
V0 = velocidade de arraste
-
Escoamento Liso: R0 < 4
81
eR6,28C (Re < 105)
C
gRgC e
51,2
8log24 (Re> 105)
Escoamento em transio: bacos; Colebrook
fR
5,2
R12
klog2
g8
C
eh
Escoamento Rugoso: Nikuradse
k
R12log2
g8
C h
-
ESCOAMENTO UNIFORME
Escoamento uniforme: Intensa utilizao prtica
Facilidade de clculo
Aproximao pertinente em muitas situaes prticas
Caractersticas
Equilbrio entre as foras de
acelerao e de resistncia
Constncia dos parmetros
hidrulicos no espao e tempo
-
Premissas bsicas
Canal prismtico
Declividade constante
Rugosidade constante
Comprimento razovel
No interferncia das extremidades montante e jusante
-
g2
Uyz
dx
dJ
2
0
0
dx
dy
dx
dU
IJdx
dz
dx
dHJ IR
h
0
IRCU h sendo I a declividade do fundo do canal
Equilbrio das foras : 0F Profundidade Normal: yn
-
Definio do fator de resistncia:
Formulaes semi-empricas: Ganguillet, Kutter, Bazin, etc.
6/16/1 1
hh KRRn
C 2/13/22/12/16/1 11 I R
n I R R
n U hhh
Combinando com a Equao da Continuidade:
2/13/2 1
IARn
Q h
Robert Manning, engenheiro irlands (1816-1897)
Principal difusor da equao que leva seu nome, apresentada pela
primeira vez pelo engenheiro francs Philippe Gauckler em 1867
mesma poca de Manning, Strickler, na Suia, difunde na Europa Continental equao similar Coeficiente de Strickler : K = 1/n
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Clculo do escoamento uniforme
Aplicao da Frmula de Manning: Qn
AR Ih 1 2 3 1 2/ /
Verificao do funcionamento Clculo direto:
Variveis geomtricas (A e Rh) conhecidas clculo de Q, n, I Sees definidas geometricamente: tabelas e grficos
Sees complexas/irregulares: composio de reas e integrao
Exemplo
Um canal trapezoidal revestido com grama, com inclinao dos taludes de 1(V):2(H), base de 7,00 m e declividade de 0,06%,
apresenta um coeficiente de rugosidade de Manning de 0,025. Determinar a vazo transportada, em regime uniforme, sabendo-se
que nesta situao a profundidade normal 5,00 m
Soluo:
Para utilizar a Frmula de Manning, so conhecidos n = 0,025 e I = 0,0006 m/m;
Com yn = 5,00 m e z = 2,
Clculo das variveis geomtricas:
A = y ( b + zy ) = 5,00 x ( 7,00 + 2 x 5,00 ) = 85,00 m2
-
m 35,29 47,4 7 )5(y2 7 )z1( y2 b P 2/12/12
m 90,2 m35,29
m85 R
2
h
Assim, pode-se escrever:
s/m 170 )0006,0( x )90,2( x 85 x 025,0
1 Q 32/13/2
Dimensionamento Clculo indireto:
Problema de "dimensionamento hidrulico":
Variveis hidrulicas conhecidas clculo das variveis geomtricas
32
21
/h/
ARI
Qn
Curvas auxiliares para determinao das profundidades para canais de sees quaisquer
-
Grficos e tabelas auxiliares para sees parametrizveis
Exemplo
Um canal trapezoidal, com largura de base de 3m e taludes laterais 1:1, transporta l5 m3/s. Pede-se calcular a profundidade de
escoamento, sabendo-se que a rugosidade de 0,0l35 e a declividade de 0,005 m/m.
Soluo:
Para utilizar o grfico apresentado acima, calcula-se a seguinte expresso, que varivel de entrada, em abscissa, no grfico
auxiliar:
153,0 005,0x3
0135,0x15
Ib
nQ
2/13/82/13/8
Assim, pelo grfico, com z = 1,0, obtm-se:
m96,0ym00,3x32,0y32,0b/y
(Q.n)/(I1/2b8/3) ou (Q.n)/(I1/2D8/3)
-
Exemplo
Determinar a curva auxiliar de clculo (y x ARh2 3/
) para uma seo do canal do Ribeiro Arrudas, em Belo Horizonte, sabendo-se
que a declividade mdia neste trecho de 0,0026 m/m, sendo sua rugosidade avaliada em cerca de 0,022. Calcular a capacidade
mxima deste e a profundidade de escoamento para uma vazo de 600 m3/s.
Soluo:
Para y entre 0 e 1,5m
12,92AR21,21m;P;15,75mA1,5my
60,6x0,5050,01AR0,50m;/21,1050,01A/PR21,10m;P;10,50mA1,0my
2/3h
2
2/32/3hh
2
Para y entre 1,5 e 5,0 m
56,297AR;m21,3100,1021,21P;m75,12075,1500,105Am5,6y
31,261AR;m21,3000,921,21P;m25,11075,1550,94Am6y
33,192AR;m21,2800,721,21P;m25,8975,1550,73Am5y
17,129AR;m21,2600,521,21P;m25,6875,1550,52Am4y
79,73AR;m21,2400,321,21P;m25,4775,1550,31Am3y
34,29AR;m21,2200,121,21P;m25,2675,1550,10Am2y
3/2h
2
3/2h
2
3/2h
2
3/2h
2
3/2h
2
3/2h
2
Sabe-se que Qn/i0,5 = ARh2/3. A segunda coluna da tabela auxiliar mostrada a seguir , portanto, tambm igual Qn/i0,5. Caso se
divida os valores da 2 coluna por (n/i0,5), ter-se-o os valores de Q mostrados na 3 coluna. No presente exemplo, n=0,022 e
-
i=0,0026. Portanto, n/i0,5 = 0,022/0,00260,5 = 0,4315. Desta forma, se os valores da 2 coluna da tabela-auxiliar forem divididos
por 0,4315, ter-se-o as vazes, em funo de y, constituintes do grfico mostrado a seguir.
y ARh2/3 Q (m3/s)
0 0 0
1,0 6,60 15,30
1,5 12,92 29,95
2,0 29,34 68,00
3,0 73,79 171,03
4,0 129,17 299,38
5,0 192,33 445,77
6,0 261,31 605,65
6,5 297,36 689,20
Assim, a capacidade de vazo mxima do canal de cerca de 689m3/s.
O grfico de y em funo de Q mostrado anteriormente permite concluir que o nvel de gua no canal para a vazo de 600 m3/s
de, aproximadamente, 5,9 m. Neste caso, ter-se- uma borda livre de 0,60m.
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
0 100 200 300 400 500 600 700 800
y (
m)
Q (m3/s)
-
Instabilidade do Escoamento Uniforme
Velocidades e declividades elevadas formao de roll waves
Nmero de Verdenikov (Chow, 1959):
UV
Ux
w
-
x : expoente de Rh (utilizando Manning, x =2/3)
Vw: velocidade absoluta das perturbaes
Vw-U: celeridade das perturbaes (C)
: fator de forma dA
dPRh1
= 1 para canais largos
= 0 para canais muito estreitos
rF3
2
< 1 Escoamento uniforme estvel
1 Formao de ondas
-
Exemplo
Verificar se haver formao de ondas num canal retangular, com 5,0 m de largura, declividade longitudinal de 2%, e coeficiente
de Manning de 0,013, quando transportar 10m3/s.
Soluo:
Clculo da profundidade normal
,0130 02,0x5
013,0x10
Ib
nQ
2/13/82/13/8
Assim, pelo grfico, com z=0, obtm-se
m38,0ym0,5x075,0y06,0b/y
U=Q/A=10,0/(5,0.0,38)=5,3 m/s
7,238,081,9
3,5
gy
UFr
Como b muito maior que y (b/y=13,2), o canal pode ser considerado largo e, portanto, =1
8,17,213
2F
3
2r
Como > 1, haver formao de ondas.
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O COEFICIENTE DE RUGOSIDADE DE MANNING
Dificuldades para determinao do coeficiente de rugosidade:
Variabilidade de superfcies de atrito
Influncia de fatores no-explicitos (turbulncia?)
Determinao direta do coeficiente de rugosidade
determinao das cotas de fundo e das caractersticas hidrulicas em duas sees (1 e 2) distintas, separadas pela distncia x;
determinao das velocidades mdias de escoamento nas duas sees;
aplicao da Equao de Bernoulli entre as duas sees, permitindo a determinao da declividade
da linha de energia:
x
g
Uyz
g
Uyz
J
22
22
22
21
11
clculo de n mdio pela aplicao da frmula de Manning utilizando as caractersticas mdias entre as duas sees:
U
JRn
2/13/2
h
-
Fixao do coeficiente de rugosidade Estimativa a partir da granulometria do leito
Leitos planos, sem transporte slido:
6/1
90038,0 dn (Meyer-Peter e Muller, 1948) d90: dimetro da peneira (m) com 90% dos gros passando
Canais revestidos: Henderson (1966)
61
5028,3 dCn m
d50: dimetro da peneira (m) com 90% passando
Cm: 0,034 a 0,039
Canais gramados: Kouwen at al.(1969 e 1980)
4,04,1
61
3048,0log97,19
3048,0
IRC
Rn
h
h
C: Coeficiente relativo ao tipo de grama e altura de corte, variando de 15,8 a 37,7 (Akan, 2006)
-
Estimativa atravs de incrementao
Mtodo Cowan n = (n0 + n1 + n2 + n3 + n4) m5
- n0: valor bsico para um canal retilneo, uniforme e com superfcies planas, de acordo com o
material associado superfcie de contato; - n1: correspondente s irregularidades, tais como eroses, assoreamentos, salincias e
depresses na superfcie, etc.
- n2: correspondente freqncia de ocorrncia de variaes de forma, conforme as possibilidades
de causar perturbaes no fluxo
- n3: correspondente presena de obstrues, como mataces, troncos, etc.
- n4: baseado na influncia da vegetao no escoamento, segundo o tipo, densidade e altura da
vegetao
- m5: baseado no grau de meandrizao do curso dgua
-
Condies do canal Valores
n0 Solo 0,020
Rocha 0,025
Material envolvido Pedregulho fino
Pedregulho grado
0,024
0,028
n1 Liso 0,000
Pequeno 0,005 Grau de irregularidade Moderado
Severo
0,010
0,020
n2 Gradual 0,000
Variaes da seo transversal Alternncias ocasionais
Alternncias freqentes
0,005
0,010 0,015
n3 Desprezvel 0,000
Pequeno 0,010 0,015 Efeito de obstrues Aprecivel
Severo
0,020 0,030 0,040 0,060
n4 Baixa 0,005 0,010
Mdia 0,010 0,025 Vegetao Alta 0,025 0,050
Muito alta 0,050 0,100
m5 Pequeno 1,000
Grau de meandrizao Aprecivel
Severo
1,150
1,300
-
Estimativa do coeficiente de rugosidade atravs de tabelas Coeficientes de rugosidade para canais artificiais
Revestimento Rugosidade
mnima usual mxima
Concreto pr-moldado 0,011 0,013 0,015
Concreto com acabamento 0,013 0,015 0,018
Concreto sem acabamento 0,014 0,017 0,020
Concreto projetado 0,018 0,020 0,022
Gabies 0,022 0,030 0,035
Espcies vegetais 0,025 0,035 0,070
Ao 0,010 0,012 0,014
Ferro fundido 0,011 0,014 0,016
Ao corrugado 0,019 0,022 0,028
Solo sem revestimento 0,016 0,023 0,028
Rocha sem revestimento 0,025 0,035 0,040
-
Coeficientes de rugosidade para canais naturais Tipo Caractersticas Rugosidade
mnima usual mxima
Canais de pequeno porte em
plancie (B < 30 m)
Limpos 0,025 0,033 0,045
Trechos lentos 0,050 0,070 0,080
Canais de pequeno porte em
montanhas (B < 30 m)
Leito desobstrudo 0,030 0,040 0,050
Leito com mataces 0,040 0,050 0,070
Canais de grande porte (B > 30 m)
Sees regulares 0,025 - 0,060
Sees irregulares 0,035 - 0,100
Plancies de inundao
Pastagens 0,025 0,030 0,035
Culturas 0,020 0,040 0,050
Vegetao Densa 0,045 0,070 0,160
-
Estimativa atravs de analogia com canais existentes
Identificao do curso dgua em estudo com curso dgua existente, para o qual o coeficiente de rugosidade foi determinado
uso de coletneas de fotos com coeficiente de rugosidade medidos (French, Chow, etc.)
http://wwwrcamnl.wr.usgs.gov/sws/fieldmethods/Indirects/nvalues/index.htm 0,018
0,018
-
0,018
0,018
0,020
0,029
0,030
0,035
0,110
0,125
0,150
-
Coeficientes de rugosidade para sees simples com rugosidade varivel
- Rugosidade varivel ao longo do permetro molhado
- Seo analisada como um todo
Coeficiente de rugosidade global:
3/2
m
1i
2/3
ii
P
nP
n
-
Exemplo
Calcular o coeficiente de rugosidade global para uma canalizao com seo transversal constituda parcialmente com gabies
(n = 0,030) e solo com revestimento vegetal (n = 0,040).
Soluo:
Associado rugosidade com n=0,030, tem-se a rea retangular central, com 11,00 m de largura e 2,00 m de altura. Assim, o
permetro molhado associado :
P1 = 2,00 m + 11,00 m + 2,00 m = 15,00 m.
Associado rugosidade com n=0,040, tem-se as duas reas triangulares laterais, com 3,00 m de largura e 1,50 m de altura. Assim,
o permetro molhado :
P2 = 2 x (3,002 + 1,502)1/2 = 6,71 m.
Resolvendo atravs da equao
3/2m
1i
2/3
ii
P
nP
n
o coeficiente de rugosidade global n :
n = [(0,0303/2 x 15,00 + 0,0403/2 x 6,71) / (15,00 + 6,71)]2/3 = 0,033
-
Coeficiente de rugosidade para sees compostas
- Rugosidade varivel ao longo do permetro molhado
- Sees compostas necessidade de subdiviso
Clculo do Coeficiente de rugosidade equivalente:
Metodologia do U.S. Corps of Engineers:
n
n A
A
i i
i
m
1
-
- delimitao arbitrria das reas associadas atravs de verticais
Exemplo
Calcular o coeficiente de rugosidade equivalente para o crrego Ressaca, em Belo Horizonte, cuja seo transversal mostrada
a seguir.
Soluo:
Com base na equao n
n A
A
i i
i
m
1 tem-se:
2/5,1x0,3x25,3x11
2/5,1x0,3x040,0x25,3x0,11x030,0n
n = 0,031
-
Clculo da vazo atravs do Fator de Conduo:
- diviso da seo composta em diversas subsees - clculo do Fator de Conduo para cada subseo:
KA
nP
5 3
2 3
/
/
- vazo associada a cada subseo:
Q = K I1/2
- vazo total: soma das vazes associadas cada subseo
- Clculo dos coeficientes de Coriolis e Boussinesq:
A
K
K
A
ii
m
i
mii
m1
2
1 1
3
1
3
21
A
K
K
A
i
i
m
i
mii
m1
1 1
2
1
2
1
-
Exemplo
Sabendo-se que o canal fluvial descrito esquematicamente na figura, apresenta uma declividade de 0,002 m/m, pede-se calcular a
vazo transportada, estimando-se o valor da rugosidade equivalente pelo processo do U. S. Corps of Engineers.
Soluo:
Com base na equao KA
nP
5 3
2 3
/
/ tem-se:
A1=(10x5)/2 = 25 m2 m18,11510P 221 0,1219
80,035.11,1
52K
2/3
5/3
1
A2=15x5 = 75 m2 m15P2 6,8762
0,025.15
57K
2/3
5/3
2
A3=(5+10)x5/2 = 37,5 m2 m07,755P 223 5,3797
0,030.7,07
5,37K
2/3
5/3
3
A4=20x10= 200,0 m2 m0,20P4 3,23172
0,040.20,0
0,200K
2/3
5/3
4
-
A5=A3 = 37,5 m2 m07,7PP 35 5,3797
0,030.7,07
5,37K
2/3
5/3
5
A6=10x5 = 50 m2 m10P6 8,5841
0,025.10
50K
2/3
5/3
6
A7=(5x5)/2 = 12,5 m2 m07,755PP 2237 0,522
0,035.7,07
5,12K7
2/3
5/3
47112,70,5228,58415,37973,231725,37976,87620,1219K
Utilizando a equao Q = K I1/2 obtm-se a vazo transportada:
Q = 47112,7x(0,002)1/2 = 2106,9 m3/s
Unidades do coeficiente de rugosidade de Manning
Adimensional
[L1/6]
[TL-1/3] Frmula de Manning dimensionalmente homognea