4º bimestre- penal

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Decadência Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, ... direito de ... queixa: ação privada representação: ação pena pública condicionada prazo (art. 103) regra geral: 6m termo inicial data da identificação do autor do crime (passa a correr o prazo quando o autor for identificado). ação penal privada subsidiária da pública→ se divide em três: ordinária, obs. Peremptório é o prazo fatal, se não exercer nesse prazo não pode exercer mais. legitimação ad causam (titular do direito) quando for privada quem tem titularidade é a vítima. vítima→ é titular de direito da causa mas só pode pedir em juízo através de um advogado. vítima morta ou ausente: (art. 100, § 1º)→ MORTA - parentes próximo pode prosseguir com a ação, conjunge, ascendente, descendente, irmão. Se não tiver nenhum desse fica impune. AUSENTE – deve ser declarada judicialmente. menor de 18 anos ou incapaz (art. 100, § 1º)→ os pais ou seu representante legal, se deixar de representação dentro de seis meses perde o prazo mas a vítima atingindo maior idade poderá entrar pois o prazo foi perdido para os pais mas não para o menor. 26/08/2015 CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE Obs.: quando só a defesa recorrer não pode corrigir a pena para pior (reformation in pejus) espécie Subespécie da pretensão punitiva como se não tivesse tido processo anterior à sentença (art. 109) (básica) não tem sentença sentença com t.j. para o MP (art. 110, § 1º) intercorrente retroativa

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Page 1: 4º Bimestre- Penal

Decadência Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, ...

direito de ... queixa: ação privada representação: ação pena pública condicionada

prazo (art. 103) regra geral: 6m termo inicial

data da identificação do autor do crime (passa a correr o prazo quando o autor for identificado). ação penal privada subsidiária da pública→ se divide em três: ordinária,

obs. Peremptório é o prazo fatal, se não exercer nesse prazo não pode exercer mais.

legitimação ad causam (titular do direito) quando for privada quem tem titularidade é a vítima. vítima→ é titular de direito da causa mas só pode pedir em juízo através de um advogado. vítima morta ou ausente: (art. 100, § 1º)→ MORTA - parentes próximo pode prosseguir com a ação, conjunge, ascendente, descendente, irmão. Se não tiver nenhum desse fica impune. AUSENTE – deve ser declarada judicialmente. menor de 18 anos ou incapaz (art. 100, § 1º)→ os pais ou seu representante legal, se deixar de representação dentro de seis meses perde o prazo mas a vítima atingindo maior idade poderá entrar pois o prazo foi perdido para os pais mas não para o menor.

26/08/2015CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE Obs.: quando só a defesa recorrer não pode corrigir a pena para pior (reformation in pejus)

espécie Subespécie

da pretensão punitivacomo se não tivesse tido processo

anterior à sentença(art. 109) (básica) não tem sentença

sentença com t.j. para o MP(art. 110, § 1º)

intercorrente

retroativa

da pretensão executóriasentença com t.j.(art. 110)

Prazos da prescrição básica

Pena Prazo

> 12 anos 20 anos> 8 12 anos 16 anos> 4 8 anos 12 anos> 2 4 anos 8 anos

= 1 2 anos 4 anos< 1 ano 3 anos

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fuga de preso, na execuçãoArt. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena.

Ex. um preso condenado com sentença transitado em julgado, se for condenado a 4 anos, a justiça tem 8 anos para capturar o réu, se ele cumprir 2 anos e fugir novamente pega os 2 anos restante e joga na tabela novamente, e terá 4 anos para prescrever, cada vez que for calculado volta a zero a prescrição.

Termo inicial do prazo da prescrição da ação penal (CP, art. 111) regra geral: dia em que o crime se consumou→ a data do ultimo dia de execução tentativa crimes permanentes→ cuja execução é a data permanente ex. manter droga na residência, durante o tempo

que esta droga estiver lá está cometendo o crime. Passa a correr o prazo no ultimo dia da execução crimes continuados→ irá contar o prazo de cada crime, se o réu comete três crimes em continuação sua

prescrição será contado em separado. crimes conexos→ são os crimes que tem ligação entre os fatos, sendo as mesmas provas e testemunhas,

assim a justiça manda julgar juntamente, e cada crime tem sua própria prescrição.

Causas interruptivas da prescrição (Pg. 115 Fernando Capez)

Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se:I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa;O prazo de prescrição começa a contar na data da assinatura de recebimento da denúncia.II - pela pronúncia;*Obs.: pronuncia é o ato singular em que o juiz no caso de júri, em vez do juiz dar um a sentença condenatória ou absolvitória, da a pronúncia que leva o caso a júri popular sendo essa a pedido do ministério público.III - pela decisão confirmatória da pronúncia;Quando o juiz pronunciou o réu e ele recorreu contra a pronuncia e a TJ confirma a pronúncia.IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis;Obs.: publicação da sentença, é o ato em que o cartorário recebe e da o tronar público a sentença dada pelo juiz, então a prescrição dá se nesta data.

Os próximo os itens só depois que transitou em julgado. Os itens retro quando o processo ainda está em curso.V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena;É o caso do preso que foge, e cada vez que é recuperado começa a contar um novo prazo de prescrição.VI - pela reincidência.Só deixará de ser primário após a sentença com transito em julgado do primeiro crime, antes disso será considerado como tecnicamente primário.

Causas suspensivas do prazo prescricional questões prejudiciais (art. 116, inc. I);

se foi casado duas vezes e o juiz civil cancela o primeiro não terá crime, se não cancelar....... revelia ficta (CPP, art. 366)

após a publicação em edital, suspende se o processo pelo art.366 e também suspende se o prazo de prescrição.

causas suspensivas do prazo prescricional citação no estrangeiro (CPP, art. 368)

será citado por carta rogatória, e enquanto esta citação não é cumprida suspende-se o processo. suspensão do processo (Lei n.° 9.099/95, art. 89, § 6.°)

Page 3: 4º Bimestre- Penal

27/08/2015Causas suspensivas do prazo prescricional

Citação no estrangeiro (CPP, art. 368) Suspenção do processo (lei nº 9.099/95 art. 89 § 6º)

sustação de processo de parlamentar, por decisão da Casa Legislativa (CF, art. 53, § 5º) cumprimento de pena no estrangeiro (CP, art. 116, inc. II)→ se o individuo estiver cumprindo pena no

estrangeiro nesse tempo não corre prazo de prescrição.

execução: durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo (CP, art. 116, § ún.)→ inclusão no Refis (Lei n.º 10.684/03, art. 9o, § 1o)→ durante o tempo de refinanciamento das dividas

públicas o MP não pode também denunciá-lo, ficando suspenso o prazo prescricional. realização do processo administrativo fiscal → nesse período o ministério público não pode oferecer

denúncia, pois ainda não se sabe o valor da dívida, e nesse período fica suspenso o prazo prescricional, se o indivíduo pagar fica extinta a punibilidade.

redução dos prazos de prescrição (art. 115) réu < 21 anos, ao tempo do crime→ conta o prazo da prescrição pela metade réu > 70 anos, na data da sentença→

aumento do prazo, pela reincidênciaArt. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.

não-aplicação à prescrição da pretensão punitiva (STJ, Súmula 220) só se aplica na execuçãocrime continuado e concurso formal(crime continuado, sequencia de vários crimes)STF, Súmula 497 Quando se tratar de crime continuado, a prescrição regula-se pela pena imposta na sentença, não se computando o acréscimo decorrente da continuaçãoObs.: só se conta o tempo da pena na tabela para prescrição, sem calcular a os anos acrescido de um terço ou um sexto.

crimes imprescritíveis (CF, art. 5º) racismo (inc. XLII)→ as condutas de racismo. ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (inc.

XLIV)→ terrorismo para derrubar o governo.

Prescrição intercorrente e retroativa

Art. 110 § 1o  A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. 

FurtoArt. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

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Pena Prazo

> 12 anos 20 anos> 8 12 anos 16 anos> 4 8 anos 12 anos> 2 4 anos 8 anos

= 1 2 anos 4 anos< 1 ano 3 anos

Sem sentença a extinção é básica, após o recebimento da denúncia será dado uma sentença prescrição se houver passado o tempo.

Prescrição intercorrente é aquela que acontece quando tem uma sentença firma para apelação, jongando na tabela o tempo de punição e esse é o tempo que o TJ tem para julgar se não irá prescrever (prescrição intercorrente). Obs. Só vale se o MP não recorrer, se recorrer poderá aumentar a pena.

Prescrição retroativaQuando o juiz da a sentença e o MP não recorre, então o juiz tem que estar sempre estar ligado na pena mínima,

2000 2007 2013 Crime Rec. Denuncia sentença condenatória 07 anos 0 o prazo 02 anos

A prescrição retroativa só acontece entre o oferecimento da denuncia até a sentença.

16/09/2015

Prescrição

Data do crime Rec. Denúncia Sentença Acórdão

30/09/2015 4º BIMESTRE

CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

PerempçãoArt. 107 - Extingue-se a punibilidade: 

Page 5: 4º Bimestre- Penal

IV - pela prescrição, decadência ou perempção;CPPArt. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:casos

inércia do autor por mais de 30 d (inc. I) inércia dos sucessores por mais de 60 d (inc. II) não comparecimento a ato do processo (inc. III) falta de pedido expresso de condenação nas alegações finais (inc. III) extinção de pessoa jurídica querelante, sem sucessor (inc. IV)

Obs.: Querelante→ Ex. da Petrobras, que entra com uma ação, contra alguém por ter caluniado, e esta empresa venha a ser extinta, então se tem a extinção do processo por perempção de pessoa jurídica querelada.

PEREPÇÃO.No processo civil se perde por perempção por três negligência do autor. Como segunda espécie de defesa processual peremptória o art. 301, IV, do CPC indica o fenômeno da perempção, algo bastante raro na praxe forense. Segundo o art. 268, parágrafo único, do CPC inciso III do artigo anterior, não poderá intentar nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito., se o autor der causa, por três vezes, à extinção do processo pelo fundamento previsto no . Já no penal será por motivo de algum dos itens supra do art. 107 CPP.

V - pela renúncia do direito de queixa ou ...;

RenúnciaA renúncia é a desistência da ação no curso do processo penal privado pela vítima, o Ministério Público nunca poderá ser cancelado após ter dado inicio na ação penal.Art. 104 - O direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente. Parágrafo único - Importa renúncia tácita ao direito de queixa a prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime.Obs.: Queixa significa o direito de entrar com ação privada.Ação Penal Pública: Ministério público que entra com ação.Incondicionada:Não depende da vontade da vítima, a vítima não pode retirar a queixa e nem pedir para que seja investigado.Condicionada:

1- Representação da vítima2- Requisição do Ministro da Justiça

Ação penal Privada: A vítima que entra com a ação. 1- Comum: Só se investiga sob queixa da vítima. Neste caso se a vítima morrer outro interessado pode

poder para entrar com a ação.2- Subsidiária: só se entra com a ação, após esgotado o prazo pelo MP, réu solto 30dias e preso 10 dias,

existe exceção para estes prazos. Se o ministério público não se movimenta a vítima pode requer a entrada da ação.

3- Exclusiva: só a vítima pode pedir para entrar com ação, se a vítima morrer não poderá outro entrar com a ação, se isto acontecer o processo será extinto.

V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

Perdão do ofendido

Page 6: 4º Bimestre- Penal

Art. 105 - O perdão do ofendido, nos crimes em que somente se procede mediante queixa, obsta ao prosseguimento da ação.causa obstativa do prosseguimento da ação (CP, art. 105)

espécies: expresso ou tácito (CP, art. 106) multiplicidade de ofensores (CP, art. 106, inc. I multiplicidade de ofendidos (CP, art. 106, inc. II) bilateralidade (CP, art. 106, inc. III)

O perdão só terá efeito se a vítima aceitar o perdão, pois ela pode querer provar sua inocência. Já na renuncia não depende da concordância do agente (réu), pois a ação penal ainda não foi iniciada e o agente ainda não foi citada.

momento: até o trânsito em julgado (CP, art. 106, § 2º).O perdão pode ser concedido até antes da ação transitada em julgado.

O perdão é algo pessoal, se tiver duas vítimas uma poderá dar o perdão e a outra poderá continuar com a ação. Já se houver uma vítima e dois réus e se for perdoado um réu, esse perdão será estendido ao outro, é o principio da indivisibilidade do direito de ação privada.A renúncia e perdão só será na ação privada e não na ação pública.

RetrataçãoSe o réu for e se retratar poderá extinguir a punibilidade penal em casos que a lei permita, mas não na ação civil a vítima ainda assim poderá requer reparação.VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;casos

Falso testemunhoArt. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.§ 2º O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.

Calúnia e difamação, no CPArt. 143. O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

01/10/2015Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

Casos de perdão judicial no CPSão perdões dados pelos juízes em alguns dos casos infra citados.

Parto suposto por motivo nobre (art. 242, § único.) .Parto suposto quando uma mulher se faz passar se passava pela moça que estava grávida, assumindo o filho da solteira, nesse caso era para salvar a moral da mulher solteira.

restituição do incapaz subtraído intacto (art. 249, § 2º).Se um menor que era levado, em alguns casos para abuso sexual e este fosse devolvido sem ter tido esse contado também poderia ser perdoado pelo juiz.

supressão ou redução de contribuição social previdenciária cujo valor é inferior ao mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais, se o agente for primário e de bons antecedentes (art. 337-A, §2º).

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homicídio ou lesão corporal culposa se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária (art. 121, § 5º, art. 129, § 8º).Ex. um motorista que fura um sinal vermelho e sua mulher acaba morrendo e seus filhos com lesões corporais, o motorista irá responder por crime culposo, mas poderá ser concedido o perdão pelo sofrimento que está passando esse indivíduo.

calote em restaurante, hotel ou meio de transporte (art. 176, § único). injúria provocada ou em retorsão imediata (art. 140, § 1º). pagamento da contribuição social previdenciária apropriada, antes de oferecida a denúncia, se o

agente for primário e de bons antecedentes (art. 168-A, § 3º). apropriação de contribuição previdenciária de valor inferior ao mínimo para o ajuizamento de

execução fiscal (art. 168-A, § 3º).Outros casos de perdão judicial réu colaborador primário (Lei n.º 9.807/99, art. 13).

Delação premiada. Lei de entorpecentes: réu colaborador (Lei n.º 11.343/06).

PENASEspécies de penas:Art. 32 AS penas são:

I. Privativas de liberdade;a. Reclusão e detenção (CP) – crimes. Se for reclusão poderá iniciar em qualquer do meios

infra citados, se for detenção irá iniciar no regime fechado.Art. 33 CP.

i. Regime fechado.ii. Semiaberto.

iii. Aberto.b. Prisão simples (LCP, art. 6º) – contravenções penais (inflação de menor potencial ofensivo).Nestes casos será beneficiado com a suspenção condicional, extinguindo a punibilidade com penas alternativas, com multa pecuniária e prestação de serviços.

II. Restritivas de direito; art. 43III. De multa.

Obs. Não há tipo penal nenhum que puna diretamente com penas restritivas de direito. Primeiro deverá ser punido com restritivo de liberdade para ser convertido em restritivo de direito, em alguns casos não cabe essa conversão, e se o apenado não cumprir a pena de restritiva de direito terá que cumprir a pena restritiva de liberdade.

Critérios para a fixação do regime inicial.Art. 59 (art. 33, §3º)Obrigatoriedade d regime fechado (art. 33, § 3º) – se a pena for maior que 08 (oito) anos deverá iniciar no regime fechado. Se a pena for menor que 04 (quatro) anos irá aberto. Se for maior que 04 e menor que 08 será no regime semiaberto.

FechadoArt. 34

SemiabertoArt. 35

AbertoArt. 36

Local Penitenciaria Colônia agrícola, industrial ou similar.

Casa de albergue

Atividade Trabalha no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno

Trabalho em comum durante o período diurno, isolamento durante o repouso noturno.

Liberdade durante o dia; recolhimento noturno e nos finais de semana.

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Trabalho externo

Serviços ou obras públicas Admissível sim

Estudo externo Frequência a cursos supletivos profissionalizantes, de sim instrução de segundo grau ou superior.

sim

07/10/2015

Espécies de penasArt. 32.  As penas são:I - privativas de liberdade;- Reclusão e detenção (CP)→ se for mais grave reclusão, se for menos grave detenção, a diferença é a forma de cumprimento. - Prisão Simples (LCP, art. 6º)→II - restritivas de direitos;III - de multa.

EspéciesReclusão e detenção (CP)Prisão simples (LCP, art. 6º)

Diferença entre reclusão e detenção (art. 33).

Critérios para a fixação do regime inicialArt. 59 (art. 33, § 3°)Obrigatoriedade do fechado (art. 33, § 3°)

Progressividade e regressividade dos regimes

Art. 33, § 2° + LEP, art. 112 1/6 Bom comportamento

OBS. Se um indivíduo comete um homicídio, é condenado a 9 anos, ele irá cumprir inicialmente no regime fechado, irá cumprir 1,5 no fechado e irá progredir para o semiaberto, cumprirá mais 1/6 que irá dar 1,3 anos e progredirá novamente indo para o aberto e posteriormente passará para o condicional. Tudo irá depender de seu bom comportamento, também podendo regredir se continuar descumprindo. Para progressão devera seguir o escalão de progressão, já na regressão poderá passar do aberto direto para o fechado de cometer novo crime.

Crime contra a Administração PúblicaArt. 33§ 4º O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais.

Ingresso no regime abertoArt. 114. Somente poderá ingressar no regime aberto o condenado que:I - estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente;

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II - apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos exames a que foi submetido, fundados indícios de que irá ajustar-se, com autodisciplina e senso de responsabilidade, ao novo regime.

Execução de pena (Lei 7.210/84) lei de execução penal Mulheres e maiores de 60 anos (art. 82) Preso provisório e preso condenado (art. 84) Preso primário e preso reincidente (art. 84, § 1°) Preso “que, ao tempo do fato, era funcionário da Administração da Justiça Criminal” (art. 84, § 1°)

Prisão cautelar são três espécies:1. Prisão em flagrante→ inquérito policial, o juiz analisará se é necessário o individuo ficar preso.2. Prisão provisória→ art. 312 CPP3. Prisão temporária→ Inquérito policial.

Dentro da penitenciária é determinado que houvesse separação entre para os condenados:Maiores de 60 aos; pela fragilidade de defesa.Réu primário; por ser leigos no crime (à priori)Reincidente; por ser experiente em crimes e evitar que instrua os primários.E por sexo. Para não haver abuso e fragilidade no caso do sexo feminino.

Nas alas de detenção provisória deve haver separação entre:Sela especial para presos com cursos superiores;Professores;Vereadores etc.

Funcionário da Administração da Justiça Criminal, sendo juízes, promotores, policiais, delegados etc. estes devem ter privilégio e cumprirem suas penas quando condenados em alas separadas, pelo fato em tese de terem atuados contra muitos dos presos que se encontram cumprido penas no mesmo local, para preservar a integridade física do servidor da administração pública.

Direitos do preso Trabalho do preso

DetraçãoArt. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior.

Obs. Detração é quando o réu ficou um período preso provisoriamente (prisão flagrante, cautelar, provisória ou processual) e após sair a condenação definitiva pega-se o tempo que irá cumprir a condenação e desconta o tempo que ficou preso provisoriamente.

EspéciesArt. 43. As penas restritivas de direitos são:Obs. Evitar que pessoas com penas pequenas sejam levado à penitenciaria, e se contaminem com o crime.I) prestação pecuniária: à vítima ou entidades: II) perda de bens e valores ao Fundo PenitenciárioIV) prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicasV) interdição temporária de direitos

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Ex. cometeu um crime de transito o juiz poderá suspender o direito dele de dirigir por um determinado tempo, é um a punição com ligação com o crime cometido.VI) limitação de fim de semana

08/10/2015PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOAutonomia e substitutividade

Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando ...

Requisitos legais Crime doloso não-violento: PPL < 4 anos (i)→ o juiz substitui a pena por penas restritivas de direito,

prestação de serviços a comunidade etc. Crime culposo: qualquer pena (i) Primariedade em crime doloso (ii)→ Se cometer um novo crime antes da data da sentença transitada

em jugado. Ex. data da sentença condenatória transitada em julgado 2013 e a data do novo fato criminoso em 2012, foi cometido outro fato antes da sentença.

Reincidência (§ 3.°)→ o reincidente não pode ter o benefício das penas alternativas. Outros requisitos (iii)

Substituição de penas (art. 44, § 2.°) 1a: multa ou PRD→ se for até 01 anos, poderá ser feito so com uma multa ou uma das penas

restritivas de direitos. 1a: PRD e multa, ou 2PRD→ se for maior que 01 ano e até 04 anos será com outras punições

restritivas de direito.

EspéciesArt. 43. As penas restritivas de direitos são: Prestação pecuniária À vítima ou entidades Valor: 1–360 Salário Mínimo (art. 45, § 1.°)

Perda de bens e valores ao Funpen

Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas (art. 46)→ este dtipo de pena é para condenada com maior de seis meses de pena. Para calcular as horas de prestação de serviço pega a pena do indivíduo e calcula em dias e converte os dias em horas assim se tem a quantidade de hora a ser cumpridas.

Pena > 6m 1h/dia de condenação

Interdição temporária de direitos (art. 47) Cargo etc. Profissão regulamentada etc. Cnh Lugares Concursos

correlação da pena com o fato incs. I–III (art. 56 e 57)→ suspende da função do exercício com correlação com se exercício, ex. pediatra que abusa de uma criança, o juiz suspenderá sua licença de exercer a função médica.

Page 11: 4º Bimestre- Penal

Limitação de fim de semana (art. 48) 5h sábados e domingos

Duração (art. 55) Reconversão→ quando não cumpre a pena alternativa, reconverte em penas restritivo de liberdade.

descumprimento das condições (art. 44, § 4.°) reincidência (art. 44, § 5.°)

A multa (art. 49) Limite do número de dias-multa: 10–360→ o juiz irá adotar os critérios das circunstancias

judiciais para chegar aos dias multas. Limite do valor de cada dia-multa: 1/30 sm–5sm→ divide o salário por 30 para obter o valor do

dia multa e multiplica pela quantidade de salário que ele recebe. Critérios de fixação da pena Casos especiais de aumento→ quando a pessoa tem um poder aquisitivo muito alto se adota

outros meios de multa. Não-pagamento da multa (art. 51)

PENAS Privativa de liberdade:

a. Reclusãob. detençãoc. prisão

Multas:

14/10/2015Sentença condenatória – Aplicação da penaFase (método Trifásico) art. 68 CP.1ª circunstâncias judiciais (CP, art. 59)2ª circunstâncias agravantes e atenuantes (CP, arts. 61, 62, 65 e 66)3ª causas de aumento ou de diminuição (parte geral ou especial do CP)Itens básicos a ser analisados pelo juiz para dar a sentença.Art. 59 CPCulpabilidadeAntecedentesOs motivos (do crime)Circunstancias Consequências

Na primeira fase a pena não pode ficar a baixo da mínima e nem acima da pena máxima.Circunstâncias agravantesArt. 61. - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:I - a reincidência; (quando o cidadão pratica um crime depois pratica o segundo crime, será considerado reincidente após a sentença condenatória julgado transitado em julgado). II - ter o agente cometido o crime: a) por motivo fútil ou torpe;b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;

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c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade;g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;h) contra criança, velho, enfermo ou mulher grávida;i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;l) em estado de embriaguez preordenada.

Agravantes no caso de concurso de pessoasArt. 62. - A pena será ainda agravada em relação ao agente que:I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes;II - coage ou induz outrem à execução material do crime;III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade pessoal;IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.

Circunstâncias atenuantesArt. 65. - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença;II - o desconhecimento da lei; (inescusável)III - ter o agente:a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou.

Art. 66. - A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em lei.

Concurso de circunstâncias agravantes e atenuantesArt. 67. - No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência.Exemplos de causa de aumento de pena no código penal. (terceira fase)Parte geral.

1. art. 29 § 2º2. Art. 70 (concurso formal)3. Art. 71 (crime continuado)

Parte especial4. 121 § 4º (homicídio culposo)

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Diminuição de pena1. Art. 14 II paragrafo único2. Art. 21 3. Art. 29 § 1º

Parte especial4. Art. 121 § 1º

Regime inicial do cumprimento da pena (CP, art. 59, inc. III)Multa (número de dias e valor)Multa substitutiva (CP, art. 60, § 2°)

Sursis penal (CP, art. 77)

sursis regular sursis etário (maior de 70 anos)

pena 2a 4a

prazo de suspensão 2-4a 4-6a

Requisitos Impossibilidade de aplicação de Pena Restritiva Direito (PRD) Primariedade em crime doloso Outros requisitos

Obs.: sursis : (suspenção)1 – Penal – art. 77 CP2 - Processual : 2.1 art. 366 CPP→ quando não localiza o réu cita-se por edital. O defensor deverá apresentar defesa, não apresentando irá suspender o processo. Réu revel citado por edital.2.2 art. 89 Lei 9.099/95→ se tiver em caso de pena mínima não maior de 1 ano, o promotor oferece uma suspensão de 2 até 4 anos se o réu aceitar suspende se o processo.

28/10/2015Sentença condenatória aplicação da pena.LIBERDADE CONDICIONAL CP, ART. 83Quando o indivíduo terá direito a liberdade condicionalRéu primário 1/3Réu reincidente ½Crime hediondo 2/3Reincidente crime hediondo – nunca

Liberdade condicional.Casos de revogação, reincidência art. 86Facultativa art. 87- descumprimento das obrigações constantes da sentença- reincidência por crime ou contravenções, a pena que não seja privativa de liberdade art. 87.

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Liberdade provisória, direito constitucional, se não houver nenhum dos três requisitos da prisão preventiva, ai só resta ao juiz decretar a liberdade provisória.

Efeito da sentença penal condenatóriaEfeitos automáticos CP art. 91Dever de indenização inc. IPerda de bens inc. II- adquiridos como proveito do crime→ dinheiro adquirido com tráfego não é possível devolver então será depositado num fundo especifico, se for bens materiais de furto esses bens será devolvido a vítima.- instrumento (ilícitos) do crime→ armas, máquinas de falsificar dinheiro, um veículo mesmo sendo utilizado para cometer um crime não será confiscado. As exceções são em veículos utilizados no trafico de drogas será perdido, crime ambiental também poderá ser confiscado um caminhão, trator que são utilizados nesses crimes.

Provas da existe do crimeProvas da autoria do crimeAí se da a condenação

Efeitos não automáticos da sentença condenatória CP, art. 92.- perda de cargo, função pública ou mandato eletivo (servidor público).Pena maior ou igual um ano. Pode perder o cargo: crimes praticados com abuso do poder.Ou pena maior de anos, nos demais casos. - Incapacidade para o exercício do pátrio poder etc.- Inabilitação para dirigir veículo,

CC art. 935.CPC. Art. 386

29/10/2015JUIZADOS CRIMINAIS ESPECIAIS (LEI 9.099/95)

Infrações de menor potencial ofensivo (art. 61) Contravenções penais→ prisão simples Crimes com pena máxima não superior a dois anos

Cômputo da pena Causas de aumento: concurso formal, concurso material e crime continuado (STF, 723; STJ, 243) Causas de diminuição

Aplicação Disposições penais

Foro especialJúriJustiça eleitoral

X Justiça militar (art. 90-a)→ não se aplica a lei 9.099/95 Rito sumaríssimo

transação penal composição civil

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partes MP x autor do fato vítima x autor do fato

efeitos penais do acordo • multa• prestação de serviço

extinção de punibilidade

direito de ação civil sim extinção

possibilidade de novo acordo não, só depois de 5 anos (novo) sem restrições (sempre que quiser)

confissão de culpa não não

maus antecedentes não não

TRANSAÇÃO PENAL (ART. 76)Art. 76. Havendo representação (vítima) ou tratando-se de crime de

ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

Recusa do MP quanto ao oferecimento da proposta Efeitos do descumprimento

SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (LEI 9.099/95, ART. 89) Aplicação

Pena mínima igual ou inferior a um ano Qualquer juízo

Prazo da suspensão: de 2 a 4 anos Não se discute a culpabilidade Requisitos da suspensão

Agente não condenado por outro crime Nem respondendo a processo por outro crime Culpabilidade, antecedentes, conduta social e personalidade favoráveis Motivos e circunstâncias favoráveis

Condições da suspensão (art. 89, § 1º) Reparação do dano Proibição de frequentar determinados lugares Proibição de ausentar-se da comarca Comparecimento mensal ao juízo Outras condições

04/11/2015COMPETÊNCIA CRIMINAL DOS TRFs (CF, art. 108, I, a)O país é dividido em regiões de justiça federal, e cada estado representa uma seção.No caso de procuradoria cada estado representa uma seção e cada município onde a justiça federal tem sede considera-se uma sub-seção.

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERALConstituição federal (art. 109).Competência genérica: inc. IVCompetência: Crimes políticos, V – X

Crimes federais são aqueles que afetam bens, serviços e interesses (interesse específico) da união.

Competência Específica da justiça federal.