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DIREITO DO TRABALHO II Professor GILSON J. SIMIONI ATPS – ETAPA 3 AULA TEMA: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO ATPS – ETAPA 4 AULA TEMA: PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Alunos __________________________________ __________________________________ __________________________________ Renato Moura - RA xxxxxxxxxx

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DIREITO DO TRABALHO II

Professor

GILSON J. SIMIONI

ATPS – ETAPA 3AULA TEMA:

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO

ATPS – ETAPA 4AULA TEMA:

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

Alunos

__________________________________

__________________________________

__________________________________

Renato Moura - RA xxxxxxxxxx

PLT 491 – GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Manual de Direito do Trabalho.

5ª ed. São Paulo: Grupo Gen. 2012

São Caetano do Sul – São Paulo 04 de dezembro de 2014

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................03

1. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO................................................................04

1.1 Ministério Público do Trabalho.................................................................................05

1.2 A Integridade Física do Trabalhador.........................................................................06

1.2.1 Súmula 437 do TST ....................................................................................06

1.3 Normas – Segurança e Medicina do Trabalho...........................................................07

1.4 Equipamentos de Proteção X Direito de Insalubridade.............................................08

1.4.1 Adicional de Insalubridade......................................................................08

1.4.2 Súmula 289 do TST..................................................................................09

2. AÇÃO TRABALHISTA - PERÍCIA....................................................................................09

2.1 Insalubridade/Periculosidade ....................................................................................10

2.1.1 NR 15 - Anexo n.º 1 - Limites de Tolerância para Ruído Intermitente.....12

2.1.2 Quadro - Graus de Insalubridade................................................................12

2.2 Laudo Pericial – Decisão Judicial..............................................................................13

3. EMENTAS – ETAPA 3........................................................................................................13

PARTE 2

INÍCIO ETAPA 4.....................................................................................................................14

4 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA ........................................................................................14

4.1. Direitos Imprescritíveis............................................................................................15

5. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO............................................................................16

5.1. Condutas Antissindicais...........................................................................................17

5.2. Liberdade Sindical no Brasil....................................................................................17

5.3. Limites da Negociação Coletiva...............................................................................18

5.4. Direito de Greve.......................................................................................................18

5.4.1 Limites ao Direito de Greve ....................................................................19

6. EMENTAS – ETAPA 4........................................................................................................20

7. CONCLUSÃO......................................................................................................................21

8. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................22

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3

INTRODUÇÃO

Focalizamos nesta Etapa 3 uma área de suma importância para o trabalhador, trata-se da

Segurança e Medicina do Trabalho. Para tanto, como não poderia deixar de ser, discorremos

sobre as “Normas” que regem a proteção do trabalhador. Neste âmbito observamos os

equipamentos de proteção, bem como, verificamos os direitos do operário quanto ao item

insalubridade. Dentro dessa perspectiva observamos aspectos da “Integridade Física do

Trabalhador” e seu correspondente “Perigo manifesto de mal considerável”.

Reservamos também para a “Ação Trabalhista”, no que tange à necessidade dos

préstimos da “Pericia”, uma importante parcela do nosso estudo. Passamos pelo desgaste do

trabalhador quando este sofre direta ou indiretamente insalubridade no trabalho,

caracterizando ações nocivas à sua saúde física. E, vimos o adicional preceituado no art. 192

da CLT, de 10%, 20% ou de 40% do salário mínimo e determinado conforme o grau

verificado no ambiente. Também observamos o item periculosidade quando o indivíduo, em

sua atividade laboral, enfrenta perigos acima da normalidade costumeira, o que enseja um

adicional expresso em lei. Assim: o art. 193, § 1º, CLT, determina ao empregado um

adicional de 30% sobre o salário normal, isto é, sem quaisquer acréscimos.

Falamos ainda sobre a “Decisão Judicial”, quando o magistrado encontra-se diante do

“Laudo Pericial” e da direção tomada pelo Estado-Juiz em tais casos.

Finalizando a ETAPA 3 adicionamos duas “Ementas” para fixação da matéria em

abordada.

Ao adentrarmos na ETAPA 4, discorremos sobre “Prescrição e Decadência” no âmbito

trabalhista e também sobre os “Direitos Imprescritíveis”. A seguir evocamos o “Direito

Coletivo do Trabalho”, passando pelas “Condutas Antissindicais” e a “Liberdade Sindical”

em nosso país. Observamos os “Limites da Negociação Coletiva; Direito de Greve; Limites

ao Direito de Greve”. Por fim, anexamos à Etapa 4 duas “Ementas” pertinentes, objetivando

clarear o aprendizado.

1. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

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4

A redação em vigor atualmente é esta acima, conforme o que foi explicitado pela Lei

nº 6.514, de 12.12.1977. Anteriormente faziam menção à matéria como “segurança e higiene

do trabalho”, porém a mudança da nomenclatura para “SEGURANÇA E MEDICINA DO

TRABALHO” é apresentada como mais completa e adequada. Dessa forma que a vemos no

caput do capitulo V da CLT, bem como no art. 155 e seguintes.

O eminente autor Gustavo Felipe Barbosa Garcia, em seu livro Manual do Direito do

Trabalho, enfatiza que a Segurança e Medicina do Trabalho, é matéria de cunho

interdisciplinar e enfoca pontos do Direito Constitucional; Direito Ambiental; Direito da

Seguridade Social. O especialista insiste ainda que a Segurança e Medicina do Trabalho

adentra em matérias da própria Medicina; Psiquiatria; Psicologia; Engenharia. E nós, por

analogia, entendemos que vai ainda mais além, alcançando também outros ramos das ciências

como, por exemplo, a Sociologia, a Antropologia, a Preservação Ambiental, entre outras

mais.

Ensina o mestre que na CRFB/88, o art. 7°, inciso XXII, determina o direito à redução

aos riscos da atividade laboral. Assim, distingue o direito à saúde, higiene e segurança.1

Na Constituição Federal de 1988, o art. inciso XXII, assegurou o direito de “redução

dos riscos relacionados ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança”.

No mesmo livro há uma citação de Arnaldo Süssekind, com a seguinte elocução:

O Tratado de Versalhes, de 1919, ao criar a Organização Internacional do Trabalho,

“incluiu na sua competência a proteção contra os acidentes de trabalho e as doenças

profissionais, cujos riscos devem ser eliminados, neutralizados ou reduzidos por

medidas apropriadas da engenharia de segurança e da medicina do trabalho”.2

Para prevenir ou minimizar os acidentes de trabalho em locais perigosos ou insalubres,

de acordo com a Norma Regulamentadora 1 - NR 1, no item 1.3 é competente a Secretaria

de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST como o órgão de âmbito nacional para coordenar,

orientar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas à segurança e medicina do

trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT,

o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos

preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho em todo o território

nacional, relacionados às empresas privadas e públicas, desde que regidos pela Consolidação

das Leis do Trabalho – CLT.

1 GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. Manual do Direito do Trabalho. 3ª. Ed. R. Janeiro. Grupo Gen, 2011, p 620

2 SÜSSEKIND, Arnaldo. Direito Internacional do Trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2000. p. 388.

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Na sequencia da instrução vemos que, à SSST compete ainda: conhecer, em última

instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados

Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e saúde no trabalho.

Já o item 1.4 aponta a Delegacia Regional do Trabalho - DRT, dentro dos limites de

sua jurisdição, como o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas

com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção dos

Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e

ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e

medicina do trabalho.3

1.1 Ministério Público do Trabalho

O Ministério Público do Trabalho faz parte do Ministério Público da União,

tendo competência e autonomia para intervir em casos relativos ao âmbito trabalhista.

Visitamos o site da “ouvidoria” do Ministério Público do Trabalho e de lá

transcrevemos apenas duas perguntas e suas respectivas respostas que, acreditamos,

esclarecerão alguns pontos nebulosos para a maioria do nosso público discente.

1) O que é o Ministério Público do Trabalho?

O Ministério Público do Trabalho, um dos ramos do Ministério Público da União,

é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,

incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos

interesses sociais e individuais indisponíveis no campo das relações de trabalho.

Atua extrajudicialmente e judicialmente, através de seus membros (os

Procuradores do Trabalho, os Procuradores Regionais do Trabalho e

Subprocuradores-Gerais do Trabalho).

2) O Ministério Público do Trabalho pode investigar toda e qualquer

irregularidade trabalhista?

O Ministério Público do Trabalho tem atribuição para atuar em situação de

desrespeito aos direitos difusos, coletivos, e individuais homogêneos de relevante

valor social, no campo das relações de trabalho.

Existem situações em que o Ministério Público do Trabalho atua na defesa de

direitos, mesmo individuais, como é o caso de ações necessárias à defesa dos

direitos e interesses dos menores, incapazes e índios, decorrentes das relações do

trabalho. Contudo, em geral, os interesses individuais disponíveis, como por

3 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr1.htm

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exemplo, interesses patrimoniais de pessoas capazes no campo das relações de

trabalho, não podem ser defendidos pelo Ministério Público do Trabalho.4

Desta forma, vemos que as normas trabalhistas estão inseridas na Constituição

Federal, na legislação infraconstitucional e em determinações da OIT - Organização

Internacional do Trabalho. Lembramos que, desta última agência citada, para que suas

decisões sejam aplicadas no Brasil é preciso que antes sejam ratificadas pelo

Congresso Nacional (art. 49, I, CF/88).5

1.2 A Integridade Física do Trabalhador

O objetivo dos legisladores em se tratando da integridade física do trabalhador,

como visto nas normas, sempre foi de promover a proteção deste, frente a avidez do

empregador. Assim, quando o art. 71 da CLT regulamenta os intervalos intrajornada

para descanso e alimentação está, acima de tudo, protegendo a saúde física e mental

dos operários dentro da atividade laboral. O mesmo sentido pode ser distinguido

quando verificamos os períodos de descanso interjornada preceituados nos arts. 66, 67,

CLT. Além destes podemos conferir outros, conforme as prerrogativas de cada

atividade, segundo a necessidade específica de ser preservada a saúde mental e física

do obreiro.

Portanto, vemos nestas exposições que, as normas protetoras da integridade

física do trabalhador são inderrogáveis, isto é, não se pode derrogar; não é passível de

anulação ou alteração pela vontade das partes, nem mesmo pela negociação coletiva.

Dessa forma, conferimos que a norma coletiva, ordinariamente, não pode extinguir ou encurtar o intervalo para descanso ou alimentação. Veja a OJ 342 (Orientação Jurisprudencial) observe que a referida OJ foi instrumento para o item II da Súmula abaixo:

1.2.1 Súmula 437 do TSTINTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012. I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho

4http://portal.mpt.gov.br/wps/portal/portal_do_mpt/servicos/ouvidoria/conteudo/!ut/p/c4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hH92BPJydDRwN3twAzA0-_MD9Tg6BQzzBLc_2CbEdFAP6c_s0!/?WCM_GLOBAL_CONTEXT=/wps/wcm/connect/mpt/portal+do+mpt/servicos/ouvidoria/duvidas+frequentes5 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10705862/inciso-i-do-artigo-49-da-constituicao-federal-de-1988

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(art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.  III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.6

1.3 Normas de Segurança e Medicina do Trabalho.....................Cabe simultaneamente ao empregador e ao empregado a observância das normas

existentes com relação à segurança e medicina do trabalho.

Isto posto, entende-se que as empresas tem a responsabilidade de:

a) atinar para o cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho;b) informar seus contratados, os meios pelos quais se minimize os acidentes do trabalho bem como as incidências das doenças oriundas da atividade;c) cumprir as determinações da Delegacia Regional do Trabalho;d) dar acesso e acolher as atividades fiscalizadoras dos órgãos competentes.

Conforme o instituído no art. 157 da CLT.

Como visto acima, os empregadores têm suas obrigações. Entretanto, os empregados

também devem cumprir as suas responsabilidades com relação à Segurança e Medicina do

Trabalho. Este enfoque está especialmente normatizado pelo art. 158 da CLT.

Art. 158 - Cabe aos empregados: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; (Redaçãodada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1 977)

Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1 977)

Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.1 2.1977)

a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; (Incluída pela Lei nº 6.514, de22.1 2.1977)

b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.1 2.1977

1.4 Equipamentos de Proteção X Direito de Insalubridade6 http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_401_450.html#SUM-437

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Com a intenção de evitarem-se os acidentes de trabalho, bem como, a

ocorrência de doenças ocupacionais, o art. 158 da CLT preceitua a que os

empregados têm a obrigação de seguirem as instruções do empregador neste

sentido.

Com relação aos EPIs-Equipamentos de Proteção Individual, o

parágrafo único do artigo 158, citado acima, na alínea a) prescreve que: será ato

faltoso do empregado, não observar as instruções do empregador na forma do

item II do artigo anterior, e acrescenta na alínea b) que, da mesma forma, a

recusa injustificada para não usar os tais equipamentos de proteção fornecidos

pelo empregador.

Assim, entende-se a preocupação dos legisladores com o trabalhador, no

sentido de que ele tenha conhecimento das instruções passadas pelo empregador

ao que se refere ao uso dos EPIs.

Se ambos, tanto o empregador como também o empregado cumprirem as

normas legais, haverá sem dúvida diminuição dos acidentes de trabalho, e das

ocorrências de doenças ocupacionais. A precaução, seja no trabalho diário com

as máquinas e utensílios utilizados na atividade laboral, assim como, a

utilização correta dos EPIs para proteção contra os agentes químicos insalubres

ou relacionados à atividade perigosa, é uma obrigação normatizada destinada

aod dois agentes diretos do trabalho, ou seja, ao empregador e ao empregado.

Ainda com relação aos EPIs, vemos que o patrão é obrigado a fornecê-

los, entretanto, cabe ao empregado equipar-se dos mesmos durante a atividade

laboral segundo as instruções recebidas. Porém, ao empregador não só lhe cabe

a obrigatoriedade de fornecer os equipamentos, mas também está obrigado fazer

a exigência e a fiscalização do uso por parte do empregado.

1.4.1 Adicional de Insalubridade

O mero fornecimento dos EPIs e o cumprimento das normas por

parte do empregador não o isenta de pagamento do adicional de

insalubridade a que se refere a legislação. Assim, deve ser cumprido o

adicional de 40%, 20% e 10%, segundo a classificação nos graus

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máximo, médio e mínimo de insalubridade conforme o artigo 192 da

CLT.

Para elucidar questionamentos sobre o fornecimento de EPIs, o

TST – Tribunal Superior do Trabalho emitiu a seguinte súmula:

Súmula nº 289 do TST

INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.Precedente: IUJ-RR 4016/1986, Ac. TP 276/1988 - Min. Marco Aurélio Mendes de Farias Mello  DJ 29.04.1988 - Decisão unânimeHistórico:Redação original - Res. 22/1988, DJ 24, 25 e 28.03.1988Nº 289 Insalubridade – Adicional – Fornecimento do aparelho de proteção – Efeito.O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.

2. AÇÃO TRABALHISTA – PERÍCIADiante de ocorrência de ação trabalhista em que envolva questões de adicional por

insalubridade ou periculosidade, cabe ao juiz requisitar os préstimos de perito para proceder

os exames técnicos necessários. Se a parte não o requerer antecipadamente, o magistrado o

fará de ofício, isto é, de acordo com o seu entendimento sem a manifestação expressa dos

interessados, sob pena de nulidade processual.

Art. 195, § 2º, CLT - Arguida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).

Art. 794, CLT - Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.

Dessa maneira entende o eminente Juiz de Direito Mauro Schiavi, da 2ª. Região (São Paulo), em sua obra a seguir nominada, cujo preceito enfocando o assunto, transcrevemos a seguir:

A perícia no Processo do Trabalho pode ser realizada tanto na fase de conhecimento como na de execução. Na fase de conhecimento, são típicas as perícias de insalubridade, periculosidade, médica, grafotécnica e contábil. Na fase de execução, são típicas as perícias contábeis e de arbitramento.

Verificando a necessidade da perícia, o Juiz do Trabalho, de ofício, ou a requerimento da parte, a designará, nomeando perito de sua confiança, com conhecimento técnico sobre a questão, e fixará prazo razoável para entrega do laudo concluído.

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No prazo de cinco dias, as partes poderão apresentar quesitos a serem respondidos pelo perito, bem como nomear assistentes técnicos. Durante a diligência, poderão as partes apresentar quesitos complementares (art. 425 do CPC).7

2.1 Insalubridade/Periculosidade

O artigo 189 da CLT, nos possibilita o conhecimento conceitual legal

da “Insalubridade”, conforme disposto:

Art. 189, CLT. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Há entendimento de que “agentes nocivos” são aqueles que levam o

trabalhador a aquisição da chamada doença profissional como as

proporcionadas por agentes físicos: ruído, calor, radiações, frio, vibrações e

umidade, etc. Também as provocadas por agentes químicos: poeira, gases,

vapores, brumas e fumaças. Ainda discriminam os agentes biológicos: vírus

micro-organismos, fungos e bactérias.

Desta maneira, conforme a natureza, o grau da intensidade, o tempo de

exposição ou outros fatores prejudiciais à saúde do operário ante ao agente

nocivo, há determinação para o adicional correspondente:

Art. 192, CLT. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

Por sua vez, o artigo 193 da CLT, nos trás a lume o conceito legal da

“Periculosidade”, para inflamáveis e explosivos conforme o preceito:

Art. 193, CLT. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

§ 1º. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

7 SCHIAVI, Mauro. Manual do Direito Processual do Trabalho. 3ª. Ed. São Paulo: LTr, 2010. p 627

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Atentando que, neste artigo da CLT verificam-se três determinantes que

identificam o preceito da periculosidade, a saber:

1. Contato com inflamáveis e explosivos;

2. Caráter permanente;

3. Condições de risco acentuado.

Assim, a “Portaria n. 3.214, NR-16” do Ministério do Trabalho

regulamentou as atividades pertinentes à denominação “Periculosidade”

quando o operário se envolve com inflamáveis e ou explosivos, bem como,

regula a permanência deste em áreas consideradas de risco ou perigosas.

A energia elétrica é outro agente de periculosidade; dessa forma a Lei

n. 7.369 determina um adicional de periculosidade. O Decreto n. 93.412, de

14.10.86, regulamentou as operações em periculosas e as áreas de risco nesta

atividade.

- O MTE-Ministério do Trabalho e Emprego, considerando a

periculosidade nas atividades laborais relacionadas às substâncias e locais

radioativos estabeleceu o adicional correspondente para radiações ionizantes e

substâncias radioativas: Portaria n. 3.393, de 17.12.87;

- Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013 - Atividades

perigosas em locais propensos a roubos ou outras espécies de violência em

atividades de segurança pessoal e patrimonial;

- Portaria MTE n.º 1.565, de 13 e outubro de 2014 - Atividades

perigosas por atividades laborais através de motocicleta (motoboys e outros).8

NR 15 – ANEXO N.º 1 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE9

NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL

8 http://www.periciatrabalhista.com.br/index.php/pericias/9 http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF2FA9E54BC6/nr_15_anexo1.pdf

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85868788899091929394959698100102104105106108110112114115

8 horas7 horas6 horas5 horas

4 horas e 30 minutos4 horas

3 horas e 30 minutos3 horas

2 horas e 40 minutos2 horas e 15 minutos

2 horas1 hora e 45 minutos1 hora e 15 minutos

1 hora45 minutos35 minutos30 minutos25 minutos20 minutos15 minutos10 minutos8 minutos7 minutos

QUADRO - GRAUS DE INSALUBRIDADE10

Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador Percentual1 Níveis de ruído continuo ou intermitente superior aos limites de tolerância

fixados no Quadro constante do Anexo 1 no item 6 do mesmo Anexo.20%

2 Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2.

20%

3 Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos limites detolerância fixados nos Quadros 1 e 2.

20%

4 (Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990)5 Níveis de radiações ionizantes com radioati,vidade superior aos

limites de tolerância fixados neste Anexo.40%

6 Ar comprimido. 40%7 Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em decorrência de

inspeção realizada no local de trabalho.20%

8 Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.

20%

9 Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada nolocal de trabalho.

20¨%

10 Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção realizadano local de trabalho.

20%

11 Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites detolerância fixados no Quadro 1.

10%, 20% e 40%

12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites detolerância fixados neste Anexo.

40%

13 Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradasinsalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho

10%, 20% e 40%

14 Agentes biológicos. 20% e 40%

2.2 Laudo Pericial – Decisão Judicial

O Laudo Pericial, como já visto acima, atende o disposto no Art.195, § 2º, CLT.

10 http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812DF396CA012E0017BB3208E8/NR-15%20%28atualizada_2011%29.pdf

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13

Por atribuição exclusiva do Juiz, será requisitado os préstimos de um perito quando a ação tratar de Insalubridade e ou Periculosidade.

O perito habilitado após a execução da sua incumbência emitirá laudo técnico que servirá de embasamento para a decisão do magistrado. Entretanto, de acordo com o Arts. 436, 437, CPC, o juiz decidamente não se obriga a decidir com base no laudo técnico. Isto pode ocorrer, uma vez que o próprio laudo, somado a outras provas produzidas e inseridas ao processo serve de suporte para fundamentar o seu julgamento de forma eficaz.

O conceito acima está de acordo com os preceitos legais:

Art. 436, CPC. O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos.

Art. 437, CPC. O juiz poderá determinar, de ofício ou à requerimento da parte a realização de nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida.

3. EMENTAS – ETAPA 3

TRT-6 - RECURSO ORDINARIO RO 33600322009506 PE 0033600-32.2009.5.06.0122 (TRT-6)Data de publicação: 23/07/2010

Ementa: DIREITO DO TRABALHO. PROCESSO DO TRABALHO. ADICIONAL DE

INSALUBRIDADE.JULGAMENTO CONTRÁRIO AO DO LAUDO PERICIAL. PROVA EM

SENTIDO CONTRÁRIO.Conquanto o Magistrado não esteja atrelado às conclusões do laudo pericial, para

refutá-las deve se basear em contraprova sólida, a qual lhe forneça o mínimo de convicção e certeza do

equívoco das conclusões do experto. Princípio do Livre Convencimento Motivado, art. 93 , IX , da Constituição

Federal .

TJ-SP - Apelação APL 00241064020098260348 SP 0024106-40.2009.8.26.0348

(TJ-SP)

Data de publicação: 30/07/2014

Ementa: ACIDENTÁRIO DOENÇA DO TRABALHO. Lesões no cotovelo direito.Laudo pericial produzido nos autos contrário ao parecer médico produzido na seara trabalhista. Prova técnica contraditória quanto ao nexo causal. Necessidade de realização de nova perícia ambiental e médica. Conversão do julgamento em diligência.

TRT-6 - RECURSO ORDINARIO RO 167500122008506 PE 0167500-12.2008.5.06.0231 (TRT-6)Data de publicação: 30/04/2010

Ementa: DIREITO DO TRABALHO. PROCESSO DO TRABALHO. ADICIONAL DE

INSALUBRIDADE.JULGAMENTO CONTRÁRIO AO DO LAUDO PERICIAL. PROVA EM

SENTIDO CONTRÁRIO.Conquanto o Magistrado não esteja atrelado às conclusões do laudo pericial, para

refutá-las deve se basear em contraprova sólida, a qual lhe forneça o mínimo de convicção e certeza do

equívoco das conclusões do experto. Princípio do Livre Convencimento Motivado, art. 93 IX da Constituição

Federal 

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14

DIREITO DO TRABALHO IIProfessor

GILSON J. SIMIONIETAPA 4Alunos:

RA 8042763888 - RA 2400004709 - RA 8419159698 RA 8484989583 - RA 8419159564 - RA 8042763890

4. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

Quando um direito subjetivo é violado, o seu titular, ou seja, aquele que foi

prejudicado, passa a ter a pretensão de exigir o cumprimento do dever jurídico de prestação,

de dar, fazer, não fazer ou pagar quantia. Porém, a legislação prevê prazos para que o titular

daquele direito subjetivo busque a “Tutela Jurisdicional”. Se isto o agente titular da pretensão

não fizer dentro do prazo legal estará caracterizada a prescrição por “decurso de prazo”.

A “Prescrição”, conforme leciona o mestre Gustavo Barbosa Garcia, torna ao direito

subjetivo a pretensão impossível de ser exigida de outrem, por inércia do seu titular.

Ensina o douto escritor que, a prescrição acaba penalizando por inércia o sujeito ativo

diante da sua pretensão ao sujeito passivo, naquilo que pretendia defender o seu direito.

A prescrição causa resultados no processo; proferida no andamento da ação, ajuizada

pelo pedido de satisfação do direito material que se acreditava infringido.11 Dessa forma há

resolução do mérito, pois o CPC, assim prescreve:

Art. 269, CPC. Haverá resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005).IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973).

A “Decadência” está inclusa no outro sentido dos direitos potestativos, isto é: direito

que não permite contestação, dependendo unicamente da vontade do agente titular.

Dessa forma, o sujeito passivo estaria condicionado a uma circunstância jurídica

diante da qual, não haveria força capaz de brecar o feito. A aplicabilidade do direito

potestativo sempre é delimitado por decurso de prazo legal que, sendo confirmado, produz a

decadência.

As ações que geram decadência apontam para a criação, modificação ou extinção da

relação jurídica, são as ações positivas ou as ações constitutivas negativas. Exemplificando: 1)

11 GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. op. cit. p. 657

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Inquérito para apuração de falta grave, com prazo de 30 dias. Art. 853 da CLT); 2) A

denominada “Ação Rescisória”. Art. 836, CLT.

O direito de propor ação rescisória se extingue em 2 (dois) anos, contados do trânsito

em julgado da decisão. Art. 495, CPC. Em consonância a Súmula 100, I, do TST determina:

“O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subsequente ao

trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não”. (ex-Súmula

nº 100 - alterada pela Res. 109/2001, DJ 20.04.01).12

4.1. Direitos Imprescritíveis

AOS MENORES DE IDADE:

Desde os preceitos exarados na Constituição Federal de 1988 conclui-se o

cuidado dos constituintes com relação à proteção aos menores de idade. Assim a

CF/88 preceitua:

Art. 228, CF. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

Este protecionismo pode também ser confirmado pelos atos dos legisladores da

CLT-Consolidação das Leis do Trabalho. Assim que, podemos verificar quanto a

“Imprescritibilidade” a que fazem jus os indivíduos com menos de dezoito anos de

idade: “Aos menores de idade não corre nenhum prazo prescricional”. Entretanto,

quando o(a) jovem tiver completado a idade de dezoito anos, tal pessoa poderá contar

o prazo prescricional bienal conforme a legislação. 

Art. 440, CLT. Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição.

AOS TRABALHADORES PARA FINS DE PROVA À PREVIDÊNCIA:

Veremos a seguir o que ordena a CLT com relação aos prazos prescricionais. Observe, entretanto, que o § 1º do Art. 11 da norma legal, “exclui” qualquer prazo para prescrição, quando se tratar de mera anotação na CTPS para fins de prova à Previdência Social.13

Art. 11 - O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: (Redação dada pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)

I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato; (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)

(Vide Emenda Constitucional nº 28 de 25.5.2000)II- em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o

trabalhador rural.(Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda

12 Revista do TRT/EMATRA - 1ª Região / Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, Escola de Magistratura da Justiça do Trabalho no Estado do Riode Janeiro. – n. 39 (jan./jun. 2005). – Rio de Janeiro : TRT 1ª Região: EMATRA/RJ, 2005, p. 8813 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/3184672/prescricao-e-o-pedido-de-reconhecimento-de-vinculo-empregaticio

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16

Constitucional nº 28 de 25.5.2000)§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por

objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social.(Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)

5. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

O Direito do Trabalho, como entendido pelos doutrinadores, se subdivide em “Teoria

Geral do Direito do Trabalho, Direito Individual do Trabalho e Direito Coletivo do Trabalho”.

Este entendimento deve-se apenas ao fato de que a cognição relacionada ao tema, apresenta-

se de mais fácil entendimento.

Desta maneira o Direito Tutelar do Trabalho trata dos preceitos que proporcionam a

proteção ao trabalhador, como as normas de Segurança e Medicina do Trabalho, jornada de

trabalho e repousos obrigatórios. É sabido que estas partes podem ser reguladas até onde são

permitidas pelo contrato de trabalho, por isso integram o Direito Individual do Trabalho.

Já o Direito Processual do Trabalho é um segmento do Direito Processual estando

dessa forma, fora do Direito do Trabalho.

Com foco no Direito Internacional do Trabalho, entendem os especialistas, que trata-

se de um dos ramos do Direito Internacional, não estando diretamente incluso no Direito do

Trabalho.

O Direito da Previdência Social ou Seguridade Social diz-se também, à parte do

Direito do Trabalho, porque trata de disciplinas mais atípicas.

Entretanto a Teoria Geral do Direito do Trabalho junta os assuntos relacionados à

autonomia, aspectos jurídicos, vistas, explanações, correlação e funcionamento da matéria.

Para tratar da relação individual de trabalho temos o Direito Individual do Trabalho

visto como imprescindível que abrange todos os aspectos do vínculo empregatício.

Vemos agora o Direito Coletivo do Trabalho, como parte que trata especialmente das

relações coletivas de trabalho, focalizando com especial interesse o vínculo com as entidades

sindicais, bem como as negociações coletivas, as normas pertinentes e a representação dos

trabalhadores na empresa, bem como, os conflitos coletivos. Trata também esta matéria sobre

todos os aspectos relacionados à greve, pois é claro, não existe greve se não for de forma

coletiva.14

5.1. Condutas Antissindicais

Ocorre que a ânsia do lucro daqueles que detém o poder econômico, tanto no

Brasil como em todo o mundo, se voltam contra os direitos trabalhistas adquiridos à

14 GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. op. cit. p. 6

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17

duras penas através dos anos. Assim, boicotam com ataques e tentam criminalizar os

atos sindicais cerceando liberdade da organização dos trabalhadores. Neste prisma se

verifica o aumento do exercício antissindical nas empresas privadas e publicas

boicotando o pleno exercício dos sindicatos com a imposição de limites de atuação

direta e indiretamente.

Dessa forma, se confere as Práticas Antissindicais (PAS), pois evitam a

atuação dos sindicatos na defesa dos trabalhadores naquilo que se relaciona aos seus

legítimos interesses.

As PAS, dessa maneira, registra um histórico de atrocidades e desmandos

ilegais e de crimes: Ameaças e morte de dirigentes e integrantes sindicais; Demissões

de dirigentes sindicais por parte dos empregadores; Restrições às negociações

coletivas; Interesse de patrões para que seus empregados não se sindicalizem ou já

forem sindicalizados, que se desmembrem do quadro da agremiação; impedimento

para que os empregados se reúnam na empresa em local predeterminado; Impedimento

para que dirigente sindical adentre no interior da empresa.15

5.2 Liberdade Sindical no Brasil

Os trabalhadores que imigraram para o nosso país no fim do século XIX e

início do século XX trouxeram consigo o embrião da formação dos atuais

“sindicatos”. A classe laboriosa começou a se organizar com o objetivo proteger os

seus iguais diante da ganância dos exploradores que exigiam entre 12 a 15 horas por

dia de trabalho. Podemos citar como exemplo a Sociedade de Oficiais e Empregados

da Marinha (1833), Sociedade de Auxílio-Mútuo dos Empregados da Alfândega

(1838), Sociedade de Bem-Estar dos Cocheiros (1856) e Associação de Auxílio-

Mútuo dos Empregados da Tipografia Nacional (1873). 

Ainda no Brasil império, sabemos que D. Pedro II teve que mostrar sua

habilidade para equacionar interesses de trabalhadores, industriais e artesãos. Naquela

época e logo após a República (1889), foram criadas as “ligas operárias”.

Os primeiros ajuntamentos de trabalhadores foram verificados primeiramente

no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foram constatadas agremiações no Rio Grande do

Sul, formadas em sua maioria por imigrantes vindos da Europa. 

15 http://www.anffasindical.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4220:escravidao-e-praticas-antissindicais&catid=36&Itemid=213

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18

Entre os precursores dos sindicalistas, se juntaram anarquistas e outros que

manifestavam interesses diversos aos da proteção ao trabalhador. Mesmo assim,

conseguiram lograr êxito, os essencialmente voltados ao objetivo da proteção ao

operariado. Dessa forma, não sem dificuldades por todos os lados, os interesses

sindicais no país alcançaram avanços e prerrogativas legais, especialmente após o

advento da CRFB de 1988.16

5.3 Limites da Negociação Coletiva

A Constituição de 1988 preconizou a negociação coletiva e indica a

flexibilização nos pontos de vista do trabalhismo. Tal prerrogativa tem o objetivo de

desencadear a diminuição ou a reestruturação das negociações coletivas ou autônomas,

dos direitos trabalhistas em vigor e busca, em suma, a conservação dos empregos em

períodos de crise econômica, a qual, de outra forma levaria a inviabilização da

empresa.

Contudo a negociação engloba aquelas parcelas enraizadas no sedimento do

interesse público, por comporem base civilizatória mínima. Como já dissemos acima,

foram alcançados à duras penas pela sociedade. Assim sendo, não admite ter

diminuídas suas conquistas em quaisquer frações econômicas profissionais. De outra

maneira a dignidade da pessoa humana seria violada pelo referencial e a valorização

mínima aceitável ao trabalho (arts. 1º, III e 170, caput, CF/88). Desta maneira, como

exemplo entre outros, podemos citar limites à negociação: “Períodos de descanso

obrigatórios; Anotação na CTPS; Salário mínimo; Normas – Segurança e Medicina do

Trabalho”.17

5.4 Direito de Greve

A definição do direito de greve é preceituado na Lei 7.783/1989, em seu art. 2.°, ali

pode-se delimitar o quando a greve é legal e quando não. Assim , o exercício deste dispositivo

será considerado legal quando houver “a suspensão coletiva, temporária e pacifica, total ou

parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador”.

A greve, finaliza o contrato de trabalho, porque ocorre uma “cessação coletiva do

trabalho” (art. 3.° da Lei 7.783/1989), mas, como vemos, temporariamente.

Por isso o parágrafo único, do art. 7.°, da Lei de Greve, confirma ser, “vedada a

rescisão do contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores

16 http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_sindical17 http://www.justicaemfoco.com.br/desc-noticia.php?id=73637

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19

substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9.° e 14” da referida Lei

7.783/1989 evitando-se prejuízos irreparáveis e quando houver abusos).

A greve abrange um conflito coletivo, que devia ter sua solução por meio da

negociação coletiva dando origem a convenção ou acordo coletivo, como não foi possível

pacificamente houve a greve, mas, esta pode seguir o mesmo caminho que inicialmente

deveria ter sido seguido. Eclodirá adiante para a arbitragem (art. 114, § 1.°, da CF/1988) ou

mesmo dissídio coletivo (art. 114, § 3.°, da CF/1988, com redação determinada pela EC

45/2004).

Art. 7.°, caput, da Lei 7.783/1989: “Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais durante o período ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitrai ou decisão da Justiça do Trabalho”.

A greve é um dispositivo legal com parâmetros a ser observados pelas partes

envolvidas no conflito. Não ocorrendo tais obediências haverá, por fim, o julgamento pelo

órgão competente.18

5.4.1 Limites do Direito de Greve

A greve é um direito e por ser um direito implica também em obrigações. E

como o título deste subitem expressa, tem limites. Assim, os principais protagonistas

no teatro da greve, que são os trabalhadores, devem atentar para os limites impostos

pela legislação para que transponham tais divisas e permaneçam na legalidade.

As normas que regulam o direito de greve citam os piquetes violentos e a

destruição dos bens da empresa como violação ao direito de greve.

Convém observar que as limitações não diminuem o direito dos trabalhadores

insatisfeitos por um ou mais motivos, apenas como mediada reguladora protege a

sociedade contra abusos e prejuízos que poderiam advir elementos até estranhos ao

movimento. Por outro lado, possibilita a punição por eventuais abusos cometidos no

transcorrer de uma greve que deveria ter seguido a regulamentação legal. É bom que

se frise que aquele ou aqueles que praticarem abusos, mesmo no transcurso da greve

podem ser responsabilizados não só no âmbito trabalhista, mas também na esfera cível

e criminal.

Dispõe o artigo 14 da Lei 7783/89, que o “lock out" (locução inglesa) locaute é

vedado, isto é, ao empregador é proibido fechar a empresa ou impedir o trabalhador de

laborar. Por outro lado, a mesma lei preconiza que todos os trabalhadores devem

encerrar a greve no momento em que houver a celebração de acordo ou convenção

18 GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. op. cit. p. 310

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20

coletiva de trabalho e que os empregados devem encerrar imediatamente o movimento

grevista quando da celebração do acordo ou convenção coletiva de trabalho, após a

decisão da judicial relacionada com a paralisação.19

Cumpre-nos afirmar que, a greve é um instrumento legal e uma ferramenta que

deve ser resguardada não só pela coletividade trabalhista, mas também por cada

individuo de “per si”, pois a sua regulamentação custou não pouco esforço de muitos

que já se foram. Dessa forma, convém que todos se coadunem à legislação, mas que,

busquem preservá-la de todos os abusos e intenções em minorar os seus efeitos.

6. EMENTAS – ETAPA 4TRT-15 - RECURSO ORDINÁRIO EM PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO RO 164 SP

000164/2002 (TRT-15)

Data de publicação: 14/01/2002

Ementa: GREVE NÃO DECLARADA ABUSIVA. OMISSÃO DA SENTENÇA NORMATIVA QUANTO AO PAGAMENTO DE DIAS PARADOS. PRETENSÃO DEDUZIDA EM DISSÍDIO INDIVIDUAL. INVIABILIDADE Sendo a sentença normativa omissa, presume-se não abusiva a greve. E, ainda, omissa quanto ao pagamento dos dias parados, questão esta a ser resolvida exclusivamente em sede de acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho em dissídio coletivo (art. 7º da Lei 7.783 /89), é absolutamente inviável o seu pleito em sede de...TST - RECURSO ORDINARIO RO 2027900302009502 2027900-30.2009.5.02.0000 (TST)

Data de publicação: 17/05/2013Ementa: PRELIMINAR DE NULIDADE ARGUIDA EM CONTRARRAZÕES. DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE. FALTA DE COMUM ACORDO. A jurisprudência desta Corte é firme ao estabelecer que apenas nos dissídios coletivos econômicos, instaurados sem greve, deve ser observado o pressuposto processual do comum acordo, fixado pela Emenda Constitucional nº 45 /2004, no § 2º do art. 114 da Constituição . Preliminar rejeitada. RECURSO ORDINÁRIO DA SUSCITANTE. EXERCÍCIO DO DIREITO CONSTITUCIONAL DE GREVE MOTIVADO PELO DECUMPRIMENTO DE NORMA COLETIVA VIGENTE. NÃO ABUSIVIDADE. Não deve ser reformada a decisão do Regional, que declarou o movimento não abusivo, sob o fundamento de que o exercício do direito fundamental de greve foi motivado pelo descumprimento de norma coletiva vigente, ao teor do art. 14 , parágrafo único , I , da Lei nº 7.783 /89. ESTABILIDADE PROVISÓRIA DE 60 (SESSENTA) DIAS. Declarada não abusiva a greve, em razão de ter sido motivada por descumprimento de norma coletiva vigente, a jurisprudência predominante desta Corte é no sentido de manter a garantia contra dispensa arbitrária, a fim de coibir e desestimular as condutas antissindicais e garantir efetividade ao exercício do direito fundamental de greve. Recurso ordinário a que se nega provimento. RECURSO ADESIVO DO SUSCITADO. Nos dissídios coletivos, a parte vencida responde pelo pagamento das custas (art. 789 , § 4º , CLT ). Recurso adesivo provido.TST - RECURSO DE REVISTA RR 4969822519985025555 496982-25.1998.5.02.5555 (TST)Data de publicação: 01/11/2012

Ementa: GREVE DECLARADA ABUSIVA. descontos nas férias e no prêmio-assiduidade. 1. O exercício do direito

de greve, muito embora esteja assegurado constitucionalmente, somente faculta ao empregador reconhecer os dias de

paralisação como faltas injustificadas, quando não for declarado abusivo tal exercício. Uma vez reconhecida a abusividade

da greve, é facultado ao empregador deixar de efetuar o pagamento relativo aos salários dos dias de paralisação e deduzir

esse lapso do período aquisitivo ao direito de férias. 2. Recurso de revista conhecido, mas desprovido.

19 http://www.justicaemfoco.com.br/desc-noticia.php?id=73637

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TST - RECURSO ORDINARIO EM DISSIDIO COLETIVO RODC 9304400602003502 9304400-60.2003.5.02.0900 (TST)

Data de publicação: 14/10/2005

Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM DISSÍDIO COLETIVO.TRANSPORTES COLETIVOS. GREVE DECLARADA ABUSIVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ÓRGÃO GESTOR. O descumprimento de preceitos da Lei de Greve - ausência de comunicação da greve, com antecedência de 72 horas, e precipitação do movimento grevista, quando ainda não caracterizada a mora salarial - que ensejou a declaração  de abusividade do movimento, conforme o entendimento esposado pelo Regional, não induz e nem exclui o nexo de responsabilidade objetiva do Órgão Gestor, em face dos fatos relatados no contraditório.Recurso a que se nega provimento.

7. CONCLUSÃO

Tratamos neste opúsculo fatos pertinentes a “Segurança e Medicina do Trabalho”.

Vimos, ainda que resumidamente, aspectos da proteção que deve ser dirigida à atividade

laboral com o objetivo de manter um ambiente seguro e saudável ao trabalhador. Neste

prisma, abordamos sobre os órgãos, aos quais, compete a fiscalização para que as normas

sejam cumpridas. Assim, destacamos em primeiro plano a própria Delegacia Regional do

Trabalho, subordinada à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego; esta,

subordinada diretamente ao MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.

O art. 626 e § Un. da CLT determina que a fiscalização das normas deve ser procedida

pelos agentes fiscalizadores do Instituto do Seguro Social, atual INSS, através das diretrizes

do MTE. Ocorre que, por dispositivo legal os integrantes do Ministério Público do Trabalho,

também tem atuação paralela nesta prerrogativa, entretanto, o escopo será o mesmo: a

segurança e a medicina do trabalho.

Abordamos também sobre aspectos da “Perícia” quando da aplicação desta à “Ação

Trabalhista”. Verificamos que o Julgador, por dispositivo legal, não tem a obrigatoriedade de

seguir o resultado do laudo pericial.

Na etapa 4 da nossa atividade falamos sobre Prescrição e Decadência, enfocamos as

diferenças entre ambas embora o final delas se dê pelo mesmo dispositivo: decurso de prazo.

Tratamos do Direito Coletivo do trabalho e das Atividades ligadas aos Sindicatos e

nesta abrangência vimos sobre os Limites da Negociação e do Direito de Greve, bem como as

normas que regem os limites a este Direito.

 8. Referências Bibliográficas

1. GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. Manual de Direito Processual do Trabalho. 3ª. Ed. R. Janeiro. Grupo Gen., p 620

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22

2. SÜSSEKIND, Arnaldo. Direito Internacional do Trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2000. p 398

3. http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr1.htm - acessado por Renato Moura em 12/11/2014

4. http://portal.mpt.gov.br/wps/portal/portal_do_mpt/servicos/ouvidoria/conteudo/!ut/p/c4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hH92BPJydDRwN3twAzA0-_MD9Tg6BQzzBLc_2CbEdFAP6c_s0!/?WCM_GLOBAL_CONTEXT=/wps/wcm/connect/mpt/portal+do+mpt/servicos/ouvidoria/duvidas+frequentes - Acessado por Renato Moura em 12/11/2014

5. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10705862/inciso-i-do-artigo-49-da-constituicao-federal-de-1988Acessado por Renato Moura em 12/11/2014

6. http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_401_450.html#SUM-437Acessado por Renato Moura em 12/11/2014

7. SCHIAVI, Mauro. Manual do Direito Processual do Trabalho. 3ª. Ed. São Paulo: LTr, 2010. p 627

8. http://www.periciatrabalhista.com.br/index.php/pericias/ Acessado por Renato Moura em 14/11/2014

9. http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF2FA9E54BC6/nr_15_anexo1.pdf Acessado por Renato Moura em 15/11/2014

10. http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812DF396CA012E0017BB3208E8/NR15%20%28atualizada_2011%29.pdf - Acessado por Renato Moura em 14/11/2014

11. GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. op. cit. p. 657

12. Revista do TRT/EMATRA - 1ª Região / Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, Escola de Magistratura da Justiça do Trabalho no Estado do Riode Janeiro. – n. 39 (jan./jun. 2005). – Rio de Janeiro : TRT 1ª Região: EMATRA/RJ, 2005, p. 8Acessado por Renato Moura em 15/11/2014

13. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/3184672/prescricao-e-o-pedido-de-reconhecimento-de-vinculo-empregaticio Acessado por Renato Moura em 15/11/2014

14. GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. op. cit. p. 6

15. http://www.anffasindical.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4220:escravidao-e-praticas-antissindicais&catid=36&Itemid=213 - Acessado por Renato Moura em 15/11/2014

16. http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_sindical - Acessado por Renato Moura em 16/11/2014

17. http://www.justicaemfoco.com.br/desc-noticia.php?id=73637 Acessado por Renato Moura em 16/11/2014

18. GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. op. cit. p. 310

19. http://www.justicaemfoco.com.br/desc-noticia.php?id=73637 Acessado por Renato Moura em 16/11/2014

Comerás o teu pão com o suor do teu rosto (Gênesis 3.19ª).

Se alguém não quiser trabalhar, este também não coma (2 Tessalonicenses 3.10b).