atps -todas etapa - teoria da contabilidade

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1 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – 2º SÉRIE DISCIPLINA: TEORIA DA CONTABILIDADE Artigo Acadêmico Teorias da Contabilidade Profa.: Ma. Juliana Leite Kirchner NOME DOS ALUNOS: PEDRO DE ALCÂNTARA E SILVA NETO – RA: 422650 ANDREA LAURA TAVARES – RA: 420712 WELINGTON OLIVEIR PEREIRA – RA: 431469 FRANCIANE ALVES FERREIRA – RA: 421643 JHON KENNEDY MARTINS COELHO – RA: 406523 MARA TEREZINHA LOPES SILVA – RA: 431447 MONTES CLAROS – MG, 21/11/2013.

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ATPS teoria da contabilidade

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CURSO DE ADMINISTRAO 2 SRIEDISCIPLINA: TEORIA DA CONTABILIDADE

Artigo Acadmico Teorias da ContabilidadeProfa.: Ma. Juliana Leite KirchnerNOME DOS ALUNOS:PEDRO DE ALCNTARA E SILVA NETO RA: 422650

ANDREA LAURA TAVARES RA: 420712

WELINGTON OLIVEIR PEREIRA RA: 431469FRANCIANE ALVES FERREIRA RA: 421643JHON KENNEDY MARTINS COELHO RA: 406523MARA TEREZINHA LOPES SILVA RA: 431447MONTES CLAROS MG, 21/11/2013.SUMARIO INTRODUO

PAG.03 ETAPA 01 PASSO 01 Objetivo da contabilidade

PAG.03 ETAPA 02 PASSO 01 - Conceitos Relevantes de Ativos, Goodwill,

receitas. Despesas, ganhos e perdas

PAG. 05

ETAPA 02 PASSO 02 - ATPS de teoria da contabilidade

PAG. 06

ETAPA 02 PASSO 03 - do Desafio ATPS da disciplina

Teoria da Contabilidade

PAG. 08

ETAPA 03 PASSO 02 Consulta ao Cadastro Geral

de Participantes do Mercado.

PAG. 10 ETAPA 03 PASSO 03 - relatrios contbeis

PAG. 16 ETAPA 04 PASSO 01 - A importncia das sociedades annimas no cenrio corporativo brasileiro.

PAG. 17

ETAPA 04 PASSO 03 - as principais diferenas entre os dados

da coluna inicial, em relao a empresas sociedades empresrias e sociedades annimas

PAG. 22

INTRODUOO presente estudo contm uma anlise superficial dos objetivos da contabilidade tradicional e da contabilidade tributria, no tendo portanto a pretenso de esgotar o tema. O seu objetivo caracterizar a Contabilidade Tradicional e a Contabilidade Tributria no Brasil bem como seus objetivos.

Atualmente, na busca do melhor resultado para suas organizaes, investidores e empresrios dispem de diversas alternativas para a aplicao de seus recursos excedentes.

Novos empreendimentos, aplicaes financeiras de longo prazo, investimentos em mercados de aes, dentre outros, so exemplos das inmeras alternativas de aplicao de seus ganhos.

Apesar da multiplicidade de alternativas apontadas, o desejo de empreender no pode ser confundido com uma mera aventura especulativa. Riscos de diversas naturezas envolvem os negcios empresariais tornando indispensvel um aprofundado estudo sobre o empreendimento que se colima realizar. Dentre os risco de maior magnitude, destaca-se a crescente e complexa carga tributria brasileira, atualmente a maior da Amrica Latina e a quinta maior do mundo. Nesse sentido, mister o desenvolvimento de estudos da carga tributria que envolve o negcio com o objetivo de minimizar o impacto tributrio sobre a operao (planejamento tributrio).

Para dar suporte ao implemento das aes elisivas, necessrio o desenvolvimento de um ambiente contbil pautado pela qualidade e celeridade nas informaes contbeis. Nesse diapaso, a contabilidade deve traduzir, com maior aproximao possvel, a realidade contbil e financeira da empresa.

Destarte, o objetivo desse trabalho apenas alertar para a importncia da contabilidade (fiscal e escritural) no processo decisrio de novos investimentos, bem como na maximizao da gesto financeira das pessoas jurdicas.

ETAPA 01 PASSO 01 - Objetivo da Contabilidade.Alguns pensadores da cincia contbil indicam que o principal objetivo da contabilidade fornecer informaes estruturadas atravs de informes contbeis de qualidade e que permitam ao usurio tomar decises gerenciais. No entanto, penso que este conceito incompleto, levando em conta que os informes gerados pelo profissional contbil sero apenas uma forma de fornecer os dados necessrios para que o usurio, seja qual for seu objetivo, tome a melhor deciso possvel.

Assim, o objetivo central da contabilidade precisa ser a plena satisfao das necessidades de cada grupo principal de usurios, a avaliao da situao econmica e financeira da entidade, num sentido esttico, bem como fazer inferncias sobre suas tendncias futuras. Em ambas as avaliaes, todavia, as demonstraes contbeis constituiro elemento necessrio, mas no suficiente.

Os objetivos da Contabilidade, portanto, devem ser aderentes quilo que o usurio considera como elementos importantes para seu processo decisrio. No ter qualquer sentido ou razo se a contabilidade for uma disciplina "neutra", que se contente apenas em perseguir sem questionar uma verdade literal.

O completo xito de seu objetivo s ser atingido quanto houver suficiente nfase evidenciao e ao princpio da primazia da essncia sobre a forma. No basta registrar as operaes da forma como os documentos se apresentam, mas sim refletindo o que efetivamente representa aquela operao.

Uma forma prtica de verificar se a contabilidade est alcanando seus objetivos, conforme inicialmente enunciado, pesquisar qual o grau de utilizao de demonstraes contbeis por parte de grupos de usurios para os quais, primordialmente, se credita que as demonstraes contbeis devessem ser de grande utilidade. Por exemplo: analistas de investimentos, para aconselhamentos sobre compras ou no de aes de determinadas companhias.

Obviamente estes tm utilizado cada vez mais as demonstraes contbeis, e por j possurem conhecimento tcnico aliado larga viso de negcios que, cada vez mais, precisam de informaes complementares para auxili-los.

Um grande avano neste sentido foi a obrigatoriedade de incluso das notas explicativas em todos os informes publicados (mesmo que apenas no livro dirio), independentemente do porte ou regime tributrio adotado pela entidade. Mas certo que somente isto no suprir todas as lacunas necessrias; e a que est o verdadeiro papel do profissional contbil. Gerar relatrios complementares e efetivamente auxiliar no processo de construo da melhor deciso sobre qual for o aspecto necessrio.

Acredito sim, que o contabilista deveria sentar ao lado de investidores, bancrios e empresrios no momento em que se pensa sobre qual a melhor estratgia a ser adotada, pois ele tem informaes privilegiadas e satisfatrias para detalhar aspectos passados e provises futuras sobre a situao patrimonial e financeira das empresas. Claro que para isto tambm necessrio que o contabilista atue firmemente na constante atualizao e na busca incessante da qualidade total.

Desta forma, em meu entender, quando falamos em objetivo da contabilidade, a gerao de informaes de qualidade meio; e a plena satisfao do usurio no processo decisrio fim.

A Contabilidade tem o patrimnio das empresas como seu objeto de estudo e o seu objetivo revelar como se encontra e quais os fatores que proporcionaram mutaes ao mesmo, fornecendo assim, informaes teis tomada de decises. Nos Estados Unidos por exemplo, as informaes contbeis so produzidas principalmente para os pequenos e mdios investidores, enquanto que no Brasil so destinadas principalmente ao Fisco, no havendo muita transparncia nos demonstrativos contbeis.

Iudicibus leciona que: ... o estabelecimento dos objetivos da contabilidade pode ser feito na base de duas abordagens distintas: ou consideramos que o objetivo da contabilidade fornecer aos usurios, independentemente de sua natureza, um conjunto bsico de informaes que, presumivelmente, deveria atender igualmente bem a todos os tipos de usurios, ou a contabilidade deveria ser capaz e responsvel pela a apresentao de cadastros de informaes totalmente diferenciados, para cada tipo de usurio.

O dever de demonstrar a situao do patrimnio e o resultado do exerccio de forma clara e precisa, e rigorosamente de acordo com os conceitos, princpios e normas bsicas da contabilidade. O resultado apurado deve ser economicamente exato.

O objetivo bsico dos demonstrativos financeiros prover informao til para a tomada de decises econmicas.

ETAPA 2 PASSO 01 - Conceitos Relevantes de Ativos, Goodwill, receitas. Despesas, ganhos e perdasO estudo da Teoria Contbil importante no apenas para pesquisadores e acadmicos, mas tambm para aqueles cuja atuao profissional encontra-se relacionada contabilidade.

Para compreendermos um pouco de contabilidade, devemos primeiramente, entender os conceitos de Ativo, Passivo, Goodwill, Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas, analisando como suas caractersticas so essenciais para o desenvolvimento da Teoria Contbil e como suas tcnicas contbeis e mensurao contribui para a melhoria da gesto de empresas. O domnio da mensurao apropriada do valor econmico de ativos, passivos, patrimnio liquido, despesas, receitas, perdas e ganho tornam-se cruciais, demandando a necessidade de estimular a pesquisas na busca de metodologias de mensurao de ativo e passivo que possam fornecer um valor mais aproximado da realidade do patrimnio de uma entidade.

O conceito de ativo ainda se encontra em discusso. Ativo pode ser definido como o conjunto de bens e direitos de uma entidade ou empresa. O estudo do conceito de Ativo essencial para Contabilidade, pois, dentre outros fatores, importante para a definio de receita, despesa, passivo, perdas e ganhos. Hendriksen e Van Breda (2007) afirmam que, os ativos so, na sua essncia, reservas de benefcios futuros provveis, que so obtidos ou controlados por uma entidade em consequncia de transaes ou eventos passados. Para alguns autores os ativos so recursos controlados pela empresa e capazes de gerar benefcios futuros (entradas de caixa ou reduo de sadas de caixa). Assim, pode ser considerado um ativo, todo e qualquer elemento com ou sem natureza fsica, que seja controlado pela empresa e que ela proporciona a possibilidade de obteno de fluxos de caixa.Um domnio apropriado dos conceitos bsicos da Contabilidade e uma anlise das suas

Caractersticas so essenciais para o desenvolvimento da Teoria Contbil. O processo de tomada de decises financeiras exige o conhecimento de valores econmicos adequados, o que se torna cada vez mais demandado pelos usurios da Contabilidade. O crescente nmero de investigaes empricas na rea contbil vem instigando o desenvolvimento terico do papel que a Contabilidade exerce na sociedade e nas organizaes. Este trabalho, portanto, buscou aferir a compreenso de alguns termos explorados no contexto da disciplina Teoria da Contabilidade, tais como ativos, passivos, goodwill, receitas, despesas, ganhos e perdas. Examinou-se uma amostra composta por 591 alunos matriculados em Cursos de Cincias Contbeis que j haviam frequentado a disciplina Teoria da Contabilidade em instituies de ensino superior localizada na cidade de Salvador (Ba). Os procedimentos quantitativos envolveram trs fases distintas: (a) anlise descritiva da amostra e das respostas; (b) anlise da associao com o teste do qui-quadrado entre respostas e tipo de IES ou formao do docente e com o teste t para comparar as mdias dos diferentes grupos; (c) analise de regresso buscando explicar a mdia geral da compreenso dos conceitos com base no tipo de IES e titulao do docente. A anlise dos resultados atravs de uma regresso logstica indica que a relao desempenho do discente e titulao do docente mais significativa que a relao desempenho do discente e tipo da IES, contudo, de forma geral, conceitos superficiais sobre os tpicos tratados nesse trabalho foram citados em todos os nveis. Os resultados evidenciaram, em geral, falhas na compreenso de conceitos contbeis relevantes para a formao do aluno, refletindo majoritariamente uma viso superada ou, no mnimo, conservadora. Quando comparados por tipo de instituio de ensino, os resultados indicam que estudantes de instituies pblicas possuem melhor domnio dos conceitos considerados neste estudo. A compreenso melhora um pouco mais quando a titulao do docente evolui de especialista para mestre e deste para doutor. Conclui-se, pois, pela necessidade de se investir na formao dos docentes que respondem para conduo da disciplina Teoria da Contabilidade, estimulando o ingresso dos mesmos em Cursos de Ps-Graduao stricto sensu 2.ETAPA 2 PASSO 02 - Atps de teoria da contabilidade

EXERCCIOS DE FIXAO:

1) O Patrimnio representado por:a. Bensb. Bens e obrigaesc. Ativo e patrimnio lquidod. Ativo + passivo + patrimnio lquido

e. Direitos + obrigaesRESPOSTA CORRETA LETRA - D2) As "Aplicaes" de uma Empresa fazem parte:a. Do ativob. Do passivoc. Do patrimnio lquidod. Das obrigaese. N.D.A.RESPOSTA CORRETA LETRA - A3) (AFTN/85) Assinale a alternativa que indica situao patrimonial inconcebvel:a. Situao Lquida igual ao Ativo.b. Situao Lquida maior que o Ativo.c. Situao Lquida menor do que o Ativo.d. Situao Lquida maior do que o Passivo Exigvel.e. Situao Lquida menor do que o Passivo Exigvel.RESPOSTA CORRETA LETRA B.4) (FTE-MG/93) A representao grfica dos estados patrimoniais que indica a existncia de "Passivo a Descoberto" :a. Passivo + Patrimnio Lquido = Ativo.b. Passivo = Ativo + Patrimnio Lquido.c. Passivo = zero e Ativo = Patrimnio Lquido.d. Passivo = Patrimnio Lquido e Ativo = zero.e. Passivo < ou = zero e Ativo > Patrimnio Lquido.RESPOSTA CORRETA LETRA B.5) (FTE-MG/93) A empresa Cascata comprou uma mquina por R$ 350.000 em cinco prestaes iguais, sendo uma entrada no ato da compra e quatro pagamentos mensais. Aps a contabilizao da operao, o patrimnio da empresa sofreu a seguinte alterao:a. diminuiu o Ativo em R$ 70.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000.b. aumentou o Ativo em R$ 280.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000.c. aumentou o Ativo em R$ 280.000 e aumentou o Passivo em R$ 350.000.d. aumentou o Ativo em R$ 350.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000.e. aumentou o Ativo em R$ 350.000 e aumentou o Passivo em R$ 350.000.RESPOSTA CORRETA LETRA B.

ETAPA 02 PASSO 03 - do Desafio ATPS da disciplina Teoria da Contabilidade

ETAPA 03 PASSO 02 Consulta ao Cadastro Geral de Participantes do Mercado.CEMIG DISTRIBUIO S/A

Denominao Comercial:CEMIG DISTRIBUIO S/A

Endereo:Av. Barbacena, 1200 17 andar, ala A1

Bairro:Santo Agostinho

Cidade:BELO HORIZONTE

UF:MG

CEP:30190-924

DDD:031

TEL:3506-5024

FAX:3506-5025

CNPJ:06.981.180/0001.16

Data de Registro:25/09/2006

Cdigo CVM:20303

Diretor de relaes com investidores:LUIZ FERNANDO ROLLA

Endereo (Diretor):AV. BARBACENA, 1200 18 ANDARSANTO AGOSTINHO

UF (Diretor):MG

CEP (Diretor):30190-131

DDD (Diretor):31

TEL (Diretor):3506-4903

FAX (Diretor):3506-4969

E-Mail (Diretor):[email protected]

Mercado:BOLSA

Atividade:ENERGIA ELTRICA

Auditor:DELOITTE TOUCHE TOHMATSU AUDITORES INDEPENDENTES

CGC do Auditor:49.928.567/0001.11

Controle Acionrio:ESTATAL

Situao:FASE OPERACIONAL

Data Situao:25/09/2006

Categoria de Registro:Categoria B

Data Incio na Categoria:01/01/2010

USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS SA

Denominao Comercial:USIMINAS

Endereo:Rua Professor Jos Vieira de Mendona, 3011 .

Bairro:Engenho Nogueira

Cidade:BELO HORIZONTE

UF:MG

CEP:31310-260

DDD:31

TEL:3499-8000

FAX:3499-8771

CNPJ:60.894.730/0001.05

Data de Registro:11/04/1994

Cdigo CVM:14320

Diretor de relaes com investidores:RONALD SECKELMANN

Endereo (Diretor):R PROF JOS VIEIRA DE MENDONA 3.011ENGENHO NOGUEIRA

UF (Diretor):MG

CEP (Diretor):31310-260

DDD (Diretor):31

TEL (Diretor):3499-8775

FAX (Diretor):3499-8771

E-Mail (Diretor):[email protected]

Mercado:BOLSA

Atividade:METALURGIA E SIDERURGIA

Auditor:PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES

CGC do Auditor:61.562.112/0001.20

Controle Acionrio:PRIVADO

Situao:FASE OPERACIONAL

Data Situao:11/04/1994

Categoria de Registro:Categoria A

Data Incio na Categoria:01/01/2010

LIGAS DE ALUMINIO SA LIASA

Denominao Comercial:LIASA

Endereo:AV. DR. JOS PATRUS DE SOUSA, 1.000

Bairro:DIST.INDUSTRIAL

Cidade:PIRAPORA

UF:MG

CEP:39270-000

DDD:38

TEL:3749-6700

FAX:3741-2740

CNPJ:17.221.771/0001.01

Data de Registro:20/10/1977

Cdigo CVM:8028

Diretor de relaes com investidores:EDUARDO CARAM PATRUS

Endereo (Diretor):AV. DO CONTORNO, 1977 FLORESTA

UF (Diretor):MG

CEP (Diretor):30110-070

DDD (Diretor):31

TEL (Diretor):3249-2000

FAX (Diretor):3249-2050

E-Mail (Diretor):[email protected]

Mercado:BOLSA

Atividade:METALURGIA E SIDERURGIA

Auditor:SOLTZ MATTOSO & MENDES AUD INDEP

CGC do Auditor:18.692.848/0001.94

Controle Acionrio:PRIVADO

Situao:CANCELADA

Data Situao:03/07/2003

ETAPA 03 PASSO 03 - relatrios contbeis- CEMIG-D

ETAPA 04 PASSO 01 - A importncia das sociedades annimas no cenrio corporativo brasileiro.O Direito Empresarial Brasileiro, nas duas ltimas dcadas, vem tornando-se o centro das atenes dos pesquisadores, principalmente quando a questo a ser tratada, o fenmeno das empresas nacionais. Juristas, economistas e outros campos de pesquisas, tentam descrever, atravs de anlises de grande complexidade, como as empresas brasileiras conseguem sobreviver num pas onde h pouco estmulo governamental e excesso de burocracia.

Dentro dos meios empresariais, um instituto societrio tem se desenvolvido surpreendentemente, conseguindo por meio de estratgias inteligentes superar as barreiras econmicas e legislativas, sendo considerada uma espcie de termmetro dos negcios, obtendo destaque no cenrio interno. Este instituto a Sociedade Annima, cuja origem est enraizada em solo brasileiro desde os tempos da colonizao.

Realizando uma anlise legislativa desde a poca Imperial, denota-se que a Sociedade Annima (S.A.) em cada momento histrico, alm de representar a rea comercial, foi tambm reflexo dos distintos interesses das fraes polticas. Em primeiro plano, sob o ngulo internacional, elas foram criadas visando aperfeioar o mtodo de \colonizao das regies descobertas. Logo aps, vieram dois movimentos que trouxeram consequncias marcantes para a histria mundial, enfim, a Revoluo Francesa que tinha como temas liberdade, igualdade e fraternidade e 4 Posteriormente a Revoluo Industrial. As modificaes doutrinrias e ideolgicas propostas por esses dois eventos influenciaram fortemente as novas concepes adotadas pela legislao deste tipo societrio na poca, passando o interesse econmico a prevalecer. Atualmente, o mundo est vivenciando o processo de globalizao, onde a principal diretriz a tentativa de interligar potencialmente todos os continentes, planejando melhores circunstncias econmicas, constitucionais, polticas, dentre outros.

O Brasil, recentemente, vem conquistando a preferncia dos investidores externos. Esta tendncia fruto de uma lei societria equilibrada, com respaldo na Constituio Federal de 1988, art. 172, que busca conceder segurana jurdica para que esse fluxo ocorra com maior frequncia. Porm, para que esse movimento intensifique-se e no seja apenas algo transeunte, o aspecto legislativo deve estar sempre em evoluo, acompanhando as manifestaes dos mercados internacionais e, fundamentalmente, fornecendo as condies necessrias para que os tribunais julguem com celeridade os litgios oriundos da Lei das Sociedades por Aes (LSA).

Portanto, alm de visar e ajudar os investimentos estrangeiros no pas, o Estado deve tornar mais eficaz o princpio fundamental constitucional de garantir o desenvolvimento nacional, cooperando com os grupos financeiros nacionais, atravs de incentivos, privilgios e condies favorveis para que mais sociedades por aes surjam.

A importncia da sociedade annima e que se algum que no dispe de recursos bsicos para fundar uma empresa pode se juntar com outra pessoa fsica e formar uma pessoa jurdica e comear a explorar algum objetivo econmico em comum, segundo o cdigo civil da uma noo de o que seria uma sociedade Art.981. celebram contratos de sociedade as pessoa que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou servios, para o exerccio da atividade econmica e a partilha, entre si, dos resultados, mas os scios no necessariamente empresrios da empresa ele s so donos da empresa, que tambm tem bens distintos, mas se essa pessoa jurdica cair em inadimplncia os scios tero de arcar com divida, mas s necessrio executar os bens dos scios quando os bens da empresa no so suficientes para quitar as dividas.

Na sociedade annima os scios no preciso de se conhecer pessoalmente por que esse tipo de sociedade se participa por meio de aes e os acionistas que tem menor poder de opinar sobre as decises tomadas em relao empresa so chamados de scio minoritrio e os que retm as maiores partes das aes da empresa so chamados de scios majoritrios, as sociedades annimas podem ser classificadas como abertas ou fechadas sendo, abertas: aquelas que permitem a negociaes de aes na bolsa de valores, e as fechadas que no emitem aes negociveis nesse mercado.

A ao uma frao do capital social da empresa, e essa pode ter valores diferenciados, valor nominal, valor patrimonial, valor de negociao, valor econmico, e preo de emisso. Valor nominal evita que investidores mais antigos tenham prejuzo por que as aes no podem serem vendidas abaixo do valor nominal das anteriores para que no ocorra a o fenmeno econmico da diluio. Este acontece quando so emitidas mais aes de uma sociedade empresria por valor inferior ao seu valorObjetivos

Demonstrar a eficincia da Lei das Sociedades Annimas no Brasil, e os reflexos da poltica internacional no campo jurdico brasileiro;

Realizar uma anlise histrico-legislativa, demonstrando os princpios que norteavam-na desde sua criao no continente europeu, at os dias de hoje;

Analisar os institutos jurdicos presentes nesta lei, traando um paralelo com a eficcia destes perante o mercado financeiro;

Demonstrar que a setorizao proposta pela legislao capaz de desenvolver vrios segmentos de nossa conjuntura estrutural nacional; Metodologia

Os mtodos cientficos utilizados foram: o dedutivo e o comparativo. O estudo realizado procurou abordar a trajetria de evoluo das Sociedades Annimas, demonstrando suas funes, mudanas e conquistas ao longo dos sculos. Destarte, foi analisada a influncia dos grandes movimentos histricos, como a Revoluo Francesa e Industrial, na conjuntura estrutural deste tipo societrio, mas tambm, a presena destas no mercado nacional e internacional, no sculo XXI.

Desenvolvimento

Descrever tipos societrios uma tarefa complexa, principalmente quando se refere sociedade por aes, pois esta apresenta diversos aspectos que merecem anlise. Quando estamos realizando um estudo sobre S.A., possvel observar que esta encontra-se presente em grande parte do mundo e que cada pas procura realizar a adaptao legislativa necessria, objetivando atingir a eficincia jurdica para colaborar com seus respectivos mercados.

Tamanha estrutura e diversificao legislativa, leva-nos a crer que a S.A. um modelo societrio recente, entretanto, encontra-se indcios histricos sobre sua existncia desde o sculo XVII.

No sculo XVII, duas doutrinas norteavam os pensamentos das grandes potncias europeias, logo, o ato de colonizar outros continentes e a poltica econmica mercantilista. Mas, para que tais ideias gerassem retorno, era necessria a existncia de uma estrutura capacitada para coordenar e colaborar com a aplicao dessas doutrinas. Tendo em vista a inteno de explorar reas do continente americano e africano e a necessidade de possuir grandes capitais financeiros, ocorreu ento a parceria entre Estado e a iniciativa privada, resultando na formao da sociedade annima. Esta foi o grande meio encontrado para realizar tamanhas faanhas. A primeira sociedade annima surgiu em 1602, na Holanda. Sem demora, outras surgiram em Portugal, Frana e Inglaterra. O interessante observar que todas essas surgiram com os mesmos objetivos, ou seja, explorar novas reas. Com a unio entre Estado e a iniciativa privada, estas sociedades eram consideradas sociedades de economia mista, demonstrando forte acmulo de capital. Na realidade, mesmo existindo esta parceria, os interesses pblicos predominavam nas decises.

No sculo XVIII, ocorreu o inverso. Os princpios da Revoluo Francesa liberdade, igualdade e fraternidade foram inseridos nas concepes deste tipo societrio, o que acarretou numa sria consequncia, a tentativa de desfazimento da parceria acima mencionada. Tal tentativa foi consumada, e o resultado alcanado foi negativo, surgindo inmeros casos de abusos e fraudes. E assim, o Estado voltou a se manifestar, principalmente na constituio das sociedades.

Com o avano histrico, ao longo do sculo XIX, com nfase no pice da Revoluo Industrial, a principal mudana encontrada estava relacionada mudana da estrutura financeira delas. Houve uma acumulao grandiosa de capital, resultando no aumento e solidificao das estruturas macro societria.

O principal momento delas na histria mundial foi no ano de 1867, quando a lei francesa concedeu a elas plena autonomia. Essa lei dizia que se os princpios exigidos para a constituio societria fossem cumpridos, elas estariam em pleno direito de dar incio ao funcionamento. Tal fundamentao encontra-se presente no direito societrio at os dias de hoje.

Anlise histrica e panormica no Brasil A Lei 6.404/76 aparenta ser um conjunto de normas jurdicas recente, porm desde a poca imperial a sociedade annima estava presente no territrio e no Direito brasileiro. Em linhas gerais, encontra-se a seguinte ordem cronolgica legislativa: o Decreto n. 434, de 4 de julho de 1891, a Lei 4.728, de 14 de julho de 1965 e logo aps a Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

Mister se faz lembrar que nas ltimas dcadas, vrios fenmenos surgiram em escala mundial, na qual os efeitos gerados trouxeram consequncias para o ordenamento legislativo brasileiro. Em princpio, a lei das sociedades por aes iria ser regulamentada no Cdigo Civil, porm uma incerteza econmica e a tendncia de enfraquecimento da empresa brasileira mudaram o destino desta na dcada de 70. No governo de Ernesto Geisel, a poltica nacional implantada no apresentava uma estrutura avanada para competir com o movimento mundial que acontecia no mundo. Esse movimento, chamado por alguns cientistas de fenmeno, a globalizao. Presente at hoje em nosso cotidiano, a globalizao se mostrou forte desde sua constituio e o Brasil no apresentou condies para acompanhar tal fluxo e o resultado disso, foi uma crise interna das empresas. Em sntese, esse fenmeno colaborou muito para a instabilidade do mercado interno, pois foi atravs dele que comeou uma movimentao intensa de empresas multinacionais no territrio brasileiro, deixando as empresas estatais em situao difcil.

Com essas circunstncias ocorrendo, e a empresa nacional perdendo as foras, fruto da falta de respaldo jurdico e econmico, o governo observou a necessidade de adotar uma postura, pois o quadro encontrado era instvel. E assim, a lei da sociedade annima foi criada, com a inteno de oferecer segurana jurdica a empresa privada nacional. Tamanha era a preocupao com a situao encontrada no Brasil, principalmente em aspecto financeiro, que o rgo responsvel pela criao e superviso da lei foi o Ministrio Econmico.

Na dcada de 80, uma nova doutrina comeava a atrair o foco dos pases desenvolvidos. Chamada de neoliberalismo, tal doutrina foi criada aps a Segunda Guerra Mundial, por Hayek e Friedman e tinha como o centro das anlises o Estado de Bem-Estar Social. Como exemplos de polticas que a utilizaram, pode-se citar os governos de Margareth Tatcher na Inglaterra e o de Regan nos Estados Unidos da Amrica, que criaram uma espcie de projeto neoliberal para implementar as concepes neoliberalistas. Nota-se, portanto, uma crise interna profunda, cujo reflexo resultado de uma m gesto governamental, tendo como principais fatos, a ruptura do Modelo de Substituio de Importao (MSI) e uma distino quanto aos rumos traados pela economia. Essas condies eram timas e aparentemente suficientes para se implantar novas determinaes, mas alguns aspectos colaboravam com a averso de se colocar em prtica o projeto neoliberal.

O incio dos anos 80 no Brasil foi marcado por fortes acontecimentos. Em diversos setores modificaes ocorriam e por isso, o nosso pas foi o ltimo da Amrica Latina a aderir o projeto neoliberal. Na verdade, esse projeto tinha seus princpios elaborados, porm ele dependia da formao interna do pas para proliferar. Fazendo as interpretaes necessrias para se compreender o caso concreto, observa-se neste contexto uma poltica maniquesta, onde de um lado estava o interesse em sanar imediatamente o problema, incentivando a implantao do projeto e de outro lado, a inteno de manter aquela situao e atrasar o avano econmico, atravs de intensa atividade poltica e dificultando a coordenao dos distintos interesses das diversas fraes do capital. Contudo, como a situao estava ficando insustentvel, o projeto comeou a ser executado e tinha em pauta as seguintes metas:

[] reforma do sistema financeiro, subordinando-o ao financiamento do desenvolvimento; controle pblico das empresas estatais, preservando a capacidade produtiva dos setores estratgicos fundamentais (insumos bsicos, energia, petroqumica, minerao e telecomunicaes), cujo desempenho eficiente fundamental para expanso do parque industrial brasileiro e fechando as estatais deficitrias; uma poltica industrial que privilegiasse os setores capazes de irradiar novas tecnologias e permitisse avanar no processo de substituio de importaes; uma poltica de investimentos estatais que maximizasse a gerao de empregos; e uma nova atitude na renegociao da dvida externa.ETAPA 04 PASSO 03 - as principais diferenas entre os dados da coluna

inicial, em relao a empresas sociedades empresrias e sociedades annimas REFERENCIAS BIBLIOGRAFIAS UTILIZADAS:

ABN AMRO REAL S/A. ABN AMRO no mundo. Disponvel em: . Acesso em: 10 nov. 2007, 19:58:12.

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