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Comutador de derivação em carga, tipo UCG com mecanismos de accionamento do motor, tipos BUE e BUL Guia de manutenção 1ZSE 5492-124 pt, Rev. 5

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Comutador de derivação em carga, tipo UCG com mecanismos de accionamento do motor, tipos BUE e BULGuia de manutenção

1ZSE 5492-124 pt, Rev. 5

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Este documento não pode ser copiado sem a nossa autorização escrita e o seu conteúdo não pode ser transmitido a terceiros nem ser utilizado para qualquer fim não

autorizado. Contravention will be prosecuted.

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Práticas recomendadasA ABB recomenda que os factores apresentados em seguida sejam cuidadosamente considerados nos trabalhos de manutenção efectuados em comutadores de derivação em carga.

Antes de iniciar qualquer trabalho, certifique-se de que o pessoal que executa o trabalho leu e compreendeu completamente os documentos relativos à manutenção fornecidos com a unidade.

Para evitar danificar a unidade, nunca exceda os limites operativos indicados nos documen-tos da entrega e nas placas sinaléticas.

Não altere ou modifique a unidade sem primeiro consultar a ABB.

Cumpra sempre os regulamentos locais e internacionais relativos às instalações eléctricas.

Utilize apenas peças de substituição e procedimentos autorizados pela fábrica.

AVISO, ATENÇÃO e NOTA

AVISO

Um AVISO fornece informações que se forem ignoradas podem causar ferimentos ou morte.

ATENÇÃO

ATENÇÃO fornece informações que se forem ignoradas podem causar danos no equipa-mento.

NOTA:Uma NOTA fornece informações adicionais para ajudar a efectuar o trabalho descrito.

Precauções de segurança

AVISO

Deverá ler-se e compreender-se completamente o Guia de Manutenção antes de se iniciar qualquer trabalho, e os procedimentos constantes deste documento deverão ser sempre seguidos.

Antes de efectuar qualquer trabalho no comutador de derivação em carga: Certifique-se de que o transformador está desligado e de que a ligação à terra foi feita correctamente. Obtenha um certificado assinado pelo técnico responsável.

Antes de efectuar qualquer trabalho no comutador de derivação em carga, regule o comutador LOCAL/REMOTE no mecanismo de accionamento do motor para a posição 0. É igualmente recomendado fechar a porta do mecanismo de accionamen-to do motor com um cadeado quando é efectuado trabalho no comutador de deriva-ção em carga. A chave deverá ser guardada pelo operador. Esta medida é para evitar o arranque inesperado do mecanismo de accionamento do motor.

Antes de iniciar qualquer trabalho no interior do mecanismo de accionamento do mo-tor, a alimentação auxiliar deve ser desligada. N.B. O motor, os contactores e o elemento de aquecimento podem ser alimentados por fontes separadas.

Ninguém deverá, em circunstância alguma, descer para a caixa do comutador. A limpeza da caixa do comutador deverá ser feita utilizando escovas e trapos e lavando com óleo.

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ATENÇÃO

Deverá ser dada aprovação para a inspecção bem como para operar o comutador de de-rivação em carga.

A ABB recomenda que sejam apenas técnicos de manutenção com formação dada pela ABB a efectuar a substituição de contactos.

Durante o serviço

AVISO

Os respiradouros (respiradouros de desidratação e respiradouros de um sentido) libertarão sempre pequenas quantidades de gases explosivos. Tome as devidas pre-cauções para que nunca haja chamas desprotegidas, superfícies quentes ou faíscas nas imediações dos respiradouros.

Se ocorrer uma avaria na alimentação de energia durante a operação, esta será ter-minada quando voltar a haver energia.

A manivela não pode ser inserida durante o funcionamento eléctrico.

Se o comutador de derivação em carga não estiver na posição exacta e a manivela for puxada para fora, o mecanismo de accionamento do motor arrancará, indo para a posição exacta se a alimentação estiver ligada.

ATENÇÃO

Após um disparo do relé de pressão, siga as instruções no capítulo “Relé de pressão” no Guia de Reparação.

Durante o manuseamento do óleo

AVISO

O óleo não usado dos transformadores é ligeiramente nocivo. Os fumos do óleo aquecido não utilizado podem irritar os órgãos respiratórios e a vista. Após contacto prolongado e repetido com o óleo do transformador, a pele fica muito seca. O óleo do comutador de derivação em carga usado proveniente das caixas dos comutadores e das caixas de comutadores contém substâncias nocivas. Os fumos são irritantes para os órgãos respiratórios e para a vista e inflamam-se facilmente. O óleo do trans-formador usado pode ser carcinogénico.

Evite, tanto quanto possível, o contacto com o óleo e utilize luvas de protecção es-tanques ao óleo sempre que manusear o óleo.

Primeiros socorros: Contacto com a pele: Lave as mãos. Utilize creme de corpo para combater a secura da pele. Na vista: Lave os olhos com água limpa. Ingestão: Beba água ou leite. Evite vomitar. Contacte um médico

Recolha o óleo usado em bidões de óleo.

Resíduos e limpeza: Devem ser absorvidos por um absorvedor. Trate-os como peri-gosos para o ambiente.

Em caso de incêndio: O incêndio deve ser apagado utilizando pó, espuma ou ácido carbónico.

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AVISO

Quando óleo que foi usado num compartimento de interruptor-selector é bombeado para fora, os tubos e mangueiras condutores que estão ligados à terra devem ser utilizados para evitar o risco de explosão devido aos gases produzidos pelos arcos durante o serviço.

O óleo que se encontra no compartimento do interruptor-selector pode estar quente. Tenha cuidado!

Há sempre uma almofada de gases explosivos na parte de cima da caixa do comu-tador. Durante a abertura da caixa ou drenagem da válvula, não pode haver chamas desprotegidas, superfícies quentes ou faíscas. Depois da tampa ser retirada, deixe o gás ventilar aproximadamente 15 m antes de iniciar qualquer trabalho.

Tenha cuidado ao risco de escorregamento provocado por derrames de óleo, por exemplo, quando trabalhar na tampa do transformador.

ATENÇÃO

Tome precauções para evitar a ingestão de ar húmido quando o óleo é drenado. Se o ar ambiente estiver húmido, o ar de entrada deverá passar através de um respiradouro desid-ratante com fluxo de ar lento para obter a desidratação adequada.

Não encha a caixa do comutador de derivação em carga com óleo se o depósito do trans-formador estiver sob vácuo e a caixa do comutador de derivação em carga não.

Não deite óleo no depósito do transformador se o comutador de derivação em carga estiver sob vácuo e o depósito do transformador não.

Deixe uma almofada de gás em cima do óleo na caixa do comutador.

Após o enchimento do óleo

ATENÇÃO

Não alimentar o transformador durante as três primeiras horas depois de atestar com óleo à pressão atmosférica. Este período de espera é necessário para as bolhas de ar desapare-cerem.

Montagem de juntas de vedação

ATENÇÃO

As superfícies vedantes e as juntas de vedação devem estar limpas e não devem apre-sentar danos. Pernos de aperto diametralmente opostos em juntas vedantes têm que ser apertados várias vezes alternadamente, começando com um binário de aperto baixo e acabando coo binário de aperto recomendado, conforme descrito na secção 1.3 Binário de aperto,neste guia.

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Índice1. Introdução ________________________________________________________9

1.1 Geral _________________________________________________________91.2 Programa de manutenção _______________________________________10

1.2.1 Inspecção _________________________________________________101.2.2 Reparação de fundo ________________________________________121.2.3 Substituição de contactos ___________________________________12

1.3 Binário de aperto _______________________________________________12

2. Inspecção ________________________________________________________132.1 Ferramentas e material necessários _______________________________132.2 Procedimento __________________________________________________13

3. Reparação de fundo ________________________________________________173.1 Ferramentas e material necessários _______________________________173.2 Procedimento __________________________________________________183.3 Preparativos ___________________________________________________18

3.3.1 Posição do comutador de derivação em carga __________________183.3.2 Desligar o transformador e respectiva ligação à terra _____________183.3.3 Volumes de óleo e alturas de elevação _________________________193.3.4 Jogo de peças sobressalentes recomendado ___________________19

3.4 Teste do óleo e drenagem do óleo _________________________________193.5 Levantamento e limpeza do comutador ______________________________ 21

3.5.1 Aparelho de elevação _______________________________________213.6 Limpeza _______________________________________________________22

3.6.1 Limpeza da caixa do comutador ______________________________223.6.2 Limpeza do filtro do óleo no tubo do conservador (se existir) ______23

3.7 Filtração do óleo ________________________________________________233.8 Verificação do respiradouro ______________________________________243.9 Verificação das posições dos contactos ____________________________243.10 Verificação do desgaste dos contactos ___________________________263.11 Verificação das resistências de transição __________________________263.12 Verificação antes do fecho ______________________________________273.13 Instalação do comutador _______________________________________273.14 Inspecção do relé de pressão ___________________________________29

3.14.1 Verificação do funcionamento do relé de pressão _______________293.14.2 Substituição do relé de pressão ______________________________29

3.15 Lubrificação do comutador de derivação em carga e do sistema do veio de transmissão _____________________________________________303.16 Verificação dos mecanismos de accionamento do motortipos BUE e BUL ___________________________________________________ 30

3.16.1 Protecção do motor ________________________________________333.16.2 Protecção para falha na ligação à terra (opção) _________________333.16.3 Contador _________________________________________________333.16.4 Aquecedor _______________________________________________333.16.5 Correia dentada ___________________________________________333.16.6 Ligações de cabos do motor ________________________________333.16.7 Travão de disco, BUE ______________________________________333.16.8 Travão para manutenção do contacto, BUE____________________343.16.9 Travão de disco, BUL ______________________________________353.16.10 Transmissor de posição e outros interruptores de posição, BUE _353.16.11 Transmissor de posição e outros interruptores de posição, BUL _363.16.12 Lubrificação, BUE ________________________________________363.16.13 Lubrificação, BUL ________________________________________36

3.17 Teste de funcionamento ________________________________________38

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3.18 Enchimento do óleo ____________________________________________383.18.1 Métodos e restrições de enchimento _________________________383.18.2 Antes de encher ___________________________________________393.18.3 Encher à pressão atmosférica _______________________________393.18.4 Nível do óleo ______________________________________________393.18.5 Reposição da almofada de gás ______________________________393.18.5.1 Procedimento ___________________________________________403.18.6 Período de espera _________________________________________41

3.19 Verificação da temporização dos contactos _______________________ 413.20 Colocação em funcionamento ___________________________________44

4. Substituição dos contactos __________________________________________454.1 Desmontagem dos quadros ______________________________________474.2 Desmontagem dos contactos principais móveis _____________________484.3 Desmontagem dos contactos de passagem móveis _________________504.4 Montar os contactos de passagem móveis _________________________514.5 Montagem dos contactos móveis principais ________________________524.6 Substituição dos contactos fixos principais _________________________534.7 Substituição dos contactos fixos de transição _______________________534.8 Monte os quadros com resistências de passagem e contactos fixos ___53

5. Especificação de materiais __________________________________________555.1 Geral _________________________________________________________555.2 Caixa do comutador ____________________________________________555.3 Comutador ____________________________________________________555.4 Selectores de derivações ________________________________________555.5 Condutores ____________________________________________________565.6 Mecanismo de engrenagem ______________________________________565.7 Sistemas de veio de transmissão __________________________________565.8 Mecanismo de accionamento do motor ____________________________56

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1. Introdução

1. Introdução

1.1 GeralA gama UC dos comutadores de derivação em carga fabricados pela ABB foi desenvolvida ao longo de vários anos para proporcionar o máximo de fiabilidade. A construção simples e robusta confere-lhe uma vida útil igual à vida útil do transformador. Os requisitos de manu-tenção são mínimos para um funcionamento sem problemas. As únicas peças que reque-rem manutenção são os contactos que podem precisar de ser substituídos durante a vida útil, o óleo de isolamento e o mecanismo de accionamento do motor.

A sua construção permite um excelente acesso a todas as peças, tornando a inspecção e a manutenção rápidas e simples.

O comutador de derivação em carga, tipo UCG, está alojado no depósito do transformador. O mecanismo de accionamento do motor está acoplado ao depósito do transformador e ligado ao comutador de derivação em carga por meio de veios de transmissão e uma engrenagem cónica, ver Fig. 1.

Capot e parafusos

Mecanismo de accionamentodo motor

Comutador de derivação em carga

Anel de protecção (quando a tensão simples suportada ao choque excede os 380 kV). (Não noselector de derivações tamanho C)

Fig. 1. Comutador de derivação em carga e mecanismo de accionamento do motor.

Relé de pressãoVeio de transmissão horizontale tubo de protecçãoEngrenagem

cónica

Veio de transmissão vertical e tubo de protecção

Manivela

Anéis de protecção (quando a tensão simples suportada ao choque excede os 380 kV)

Veio de isolamento

Caixa do comutador contendo o comutador

Condutores

Engrenagem cónica

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1. Introdução

A Fig. 2 mostra a disposição geral de um comutador de derivação em carga do tipo UC. Os principais componentes são o comutador accionado por molas e o selector de derivações com contactos deslizantes. Para efeitos de manutenção, eleva-se o comutador. Os contac-tos ficam então imediatamente acessíveis e podem ser inspeccionados quanto a desgaste. Os veios de transmissão não devem ser desmontados quando se eleva o comutador.

Normalmente não é necessária manutenção nas peças que funcionam dentro do óleo do depósito do transformador. No entanto, quando o comutador de derivação em carga tiver completado um milhão de funcionamentos, recomenda-se que se realize uma verificação do selector de derivações.

O comutador tem a sua própria caixa separada do óleo do transformador. Isto destina-se a evitar a contaminação do óleo do transformador já que o óleo do comutador se dete-riora devido às operações de comutação. O óleo tem que ser inspeccionado e filtrado a intervalos regulares por forma a manter a resistência dieléctrica adequada bem como para impedir o desgaste mecânico.

É necessário inspeccionar os contactos e limpar as peças de isolamento do comutador bem como limpar o interior da caixa a intervalos regulares.

Os principais componentes do comutador são:

■ Contactos fixos principais

■ Contactos móveis principais

■ Contactos fixos de transição

■ Contactos móveis de transição

■ Resistências de transição

■ Sistema de ligação poligonal accionado por molas

Para além da manutenção do comutador e da limpeza do óleo, o mecanismo de acciona-mento do motor deve ser inspeccionado e lubrificado.

O relé de pressão, o dispositivo que protege o transformador de danos devidos a pressão excessiva na caixa do comutador, também deve ser inspeccionado.

NOTA: Um comutador de derivação em carga de tipo UCG pode ser constituído por uma, duas ou três unidades comandadas pelo mesmo mecanismo de accionamento do motor. As instruções constantes deste guia referem-se a uma unidade. Se ex-istirem duas ou três unidades, todo o trabalho descrito deverá ser realizado em todas as unidades a menos que haja indicação em contrário. Se se elevar mais do que um comutador ao mesmo tempo, certifique-se de que, depois, é recolocado o comutador correcto na caixa certa (compare com os números de série, ver Fig. 2).

1.2 Programa de manutençãoA manutenção do comutador de derivação em carga é constituída por três passos principais:

■ Inspecção

■ Reparação de fundo

■ Substituição de contactos

1.2.1 InspecçãoNa chapa sinalética recomenda-se a “inspecção anual”. Isto diz sobretudo respeito ao mecanismo de accionamento do motor e refere-se a uma inspecção visual ao interior do compartimento do accionamento do motor para verificar se não há nada solto e se o aqu-ecedor está a funcionar.

No mecanismo do accionamento do motor, um contador regista cada operação do comu-tador de derivação. A leitura deste contador é feita durante a inspecção. Se for possível, o motor e o contador são testados pondo a funcionar um passo e depois retrocedendo.

Se o comutador de derivação em carga possuir o seu próprio conservador de óleo, o respiradouro e o indicador do nível do óleo são verificados de acordo com as instruções do fabricante do transformador.

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1. Introdução

Válvula inferior para processo de secagem

Relé de pressão

Secção superior

Anel de protecção 1)

Comutador

Contactos de ligação

Secção inferior

Válvula de óleoTampa

Disco de transmissão para o comutador

Cilindro isolante

Tubo de drenagem

Pinos-guia

Terminal de corrente

Resistências de transição

Contactos fixos e móveis

Engrenagem intermédia

Veio de isolamento

Engrenagem cónica

Indicador de posição

Fig. 2. Disposição geral do comutador de derivação em carga do tipo UC.

Terminal de ligação à terra

N.º de série

Caixa do comutador

N.º de série

Conexão flangeada para relé operado a gás

Anel de protecção 2)

Anel de protecção 1)

1) Apenas em tensão simples suportada ao choque de 650

KV e 1050 KV

2) Não existe no UCG de tipo curto

Selector de derivações

Contactos fixos de selecção fina

Contactos móveis de selecção fina

Pré-selector

Engrenagem Geneva

Colector

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A inspecção é efectuada enquanto o transformador está em serviço.

Se o comutador de derivação em carga estiver equipado com uma unidade de filtro de óleo da ABB, deverá ser inspeccionado uma vez por ano de acordo com o manual “Unidade de filtro do óleo para comutadores de derivação em carga”.

1.2.2 Reparação de fundoA vida útil dos contactos e a frequência de operações ou o tempo de funcionamento é que determinam os intervalos de tempo entre reparações de fundo.

O número de vezes que o comutador de derivação em carga funciona é registado por um contador, alojado no compartimento do mecanismo de accionamento do motor. O número de funcionamentos registado deve ser anotado em cada inspecção e reparação de fundo.

O comutador de derivação em carga deve, normalmente, ser submetido regularmente a uma reparação de fundo, a intervalos de 1/5 da vida útil calculada do contacto. As infor-mações relevantes encontram-se na chapa sinalética. Deste modo, pode acompanhar-se o desgaste do contacto e podem fazer-se os preparativos necessários para a substituição dos contactos.

Se as operações de comutação de derivações forem pouco frequentes e decorrer um pe-ríodo de tempo prolongado até o número de operações atingir 1/5 da vida útil do contacto, o intervalo entre reparações de fundo deverá ser limitado ao tempo indicado na chapa sinalética (normalmente 7 anos).

1.2.3 Substituição de contactosNa chapa sinalética do comutador de derivação em carga, está indicada a vida útil calculada do contacto dos contactos de interrupção no comutador, à carga especificada.

Os contactos suportarão um grande número de operações de comutação. Para transforma-dores de corrente normais, o número de operações do comutador é aproximadamente 20 por dia, o que significa que a substituição dos contactos não é, normalmente, necessária, ao longo da vida útil do transformador. (No caso de comutadores de derivação em carga em transformadores de forno, a frequência das operações pode ser consideravelmente mais elevada).

ATENÇÃO

O número de operações não pode, em caso algum, exceder as 500.000, devido ao en-fraquecimento da tensão das molas dos contactos.

1.3 Binário de apertoRecomendam-se os seguintes binários de aperto:

para uniões aparafusadas metálicas: M6, 10 Nm ±10 %

M8, 24,5 Nm ±10 %

M10, 49 Nm ±10 %

M12, 84 Nm ±10 %

para uniões aparafusadas não metálicas: M10, 9 Nm ±10 %

M12, 13 Nm ±10 %

M16, 22 Nm ±10 %

se não estiver indicado em contrário neste guia.

1. Introdução

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1. Introdução

2. InspecçãoA inspecção consiste essencialmente numa verificação visual do mecanismo de acciona-mento do motor e do conservador, uma vez por ano, enquanto o transformador está em serviço.

No mecanismo de accionamento do motor, os pontos a verificar são os seguintes:

■ Motor e contador

■ Aquecedor

■ O valor registado pelo contador

No conservador deve verificar-se o seguinte:

■ Nível do óleo

■ Respiradouro

2.1 Ferramentas e material necessáriosPara a inspecção é necessário o seguinte equipamento:

■ Jogo de chaves de parafusos

■ Caneta e bloco de notas

2.2 Procedimento

AVISO

Este trabalho tem que ser efectuado ao nível do chão visto que o transformador está energizado!

Os respiradouros e o tubo proveniente do conservador contêm gases explosivos. Não deverá haver chamas desprotegidas, superfícies quentes ou faíscas quando se desaperta o respiradouro.

ATENÇÃO

Deverá ser dada aprovação para a inspecção bem como para operar o comutador de de-rivação em carga.

1. Verifique os respiradouros, de acordo com as instruções para o transformador.

2. Verifique o nível do óleo no conservador para o comutador de derivação em carga. O nível do óleo deverá estar em conformidade com a documentação do transformador. Figs. 3 e 4.

3. Abra a porta do compartimento do mecanismo de accionamento do motor e rode o interruptor-selector para a posição LOCAL. Depois vire o interruptor de controlo para a posição RAISE (LOWER) (AUMENTAR (BAIXAR)).

4. Verifique se o motor funciona correctamente, se o indicador de posição aumenta (di-minui) um passo e se o contador avança um passo por cada operação. Registe o valor do contador. O contador mostra o número de vezes que o comutador de derivação em carga funcionou (o calendário para as reparações de fundo será determinado com a ajuda destas informação).

5. Vire o interruptor de controlo para a posição LOWER (RAISE) durante 1 a 2 segundos. Verifique se o motor também funciona correctamente nessa direcção, se o indicador de posição diminui (aumenta) um passo e se o contador avança mais um passo. Reinicial-ize os ponteiros.

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6. Verifique a paragem de emergência.

Dê um impulso RAISE ou LOWER e ao fim de cerca de um segundo, prima o botão de paragem de emergência. O funcionamento deverá ser interrompido. Reinicialize a paragem de emergência rodando o botão no sentido dos ponteiros do relógio e ligando o interruptor de protecção do motor. A operação iniciada deverá agora estar concluída. Volte a colocar na posição de serviço.

7. Verifique a protecção para falha na ligação à terra (opção).

Se o mecanismo de accionamento do motor estiver equipado com uma tomada, a protecção para falha na ligação à terra deverá ser testada premindo o botão de teste na tomada no BUE e premindo o botão de teste na protecção para falha na ligação à terra separada no BUL.

8. Desligue a alimentação auxiliar de entrada.

AVISO

Antes de iniciar qualquer trabalho no interior do mecanismo de accionamento do motor, a alimentação auxiliar deve ser desligada. N.B. O motor, os contactores e o elemento de aquecimento podem ser alimentados por fontes separadas.

9. Abra o painel de controlo.

10. Verifique, tocando com um dedo na placa de protecção, se o aquecedor esteve a funcionar.

11. Feche o painel de controlo e volte a ligar a alimentação auxiliar.

12. Conclua a inspecção rodando o interruptor para a posição REMOTE e fechando a porta do compartimento.

2. Inspecção

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1. Dispositivo de bloqueio preparado para cadeado2. Paragem de emergência3. (Opção) Interruptor para aquecedor suplementar4. Ventilador de ar5. Interruptor LOCAL/REMOTE6. Interruptor RAISE/LOWER7. Veio de saída8. Lâmpada (tomada de 40 W E27)9. Olhal de elevação.10. Contador11. Comutação de derivações no indicador de

progressão12. Indicador de posição com ponteiros para

posição máx. e mín.

13. Veio para manivela14. Aquecedor 50 W + 100 W opcional (por trás do

painel)15. (Opção) Tomada com protecção para falha na

ligação à terra16. Blocos de terminais (por trás do painel)17. Interruptor de protecção do motor18. (Opção) Termóstato ou higrostato para

aquecedor suplementar 100 W19. Interruptor para lâmpada accionado pela porta20. Manivela21. Manual do utilizador e diagrama de circuitos

Mecanismo de accionamento do motor, tipo BUE

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1. Indicador de posição com ponteiros para posição máx. e mín.

2. Comutação de derivações no indicador de progressão (Vermelho = em progressão, Branco = em posição)

3. Contador4. Veio de saída com metade de acoplamento de

orifícios múltiplos5. Veio para manivela6. Olhal de elevação.7. Dispositivo de bloqueio preparado para cadeado8. (Opção) Interruptores multi-posições9. (Opção) Amplificador de medição10. (Opção) Interruptor para aquecedor suplementar11. (Opção) Tomada

12. (Opção) protecção para falha na ligação à terra13. Paragem de emergência14. Interruptor RAISE/LOWER15. Interruptor LOCAL/REMOTE16. Interruptor de protecção do motor17. Ventilador de ar18. Interruptor para lâmpada accionado pela porta19. Blocos de terminais20. Lanterna de mão21. Aquecedor 50 W + 100 W opcional22. (Opção) Termóstato ou higrostato para

aquecedor suplementar 100 W23. Manual do utilizador e diagrama de circuitos24. Manivela

Mecanismo de accionamento do motor, tipo BUL

2. Inspecção

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3. Reparação de fundo

AVISO

Antes de efectuar qualquer trabalho no comutador de derivação em carga:Certifique-se de que o transformador está desligado e de que a ligação à terra foi feita correctamente. Obtenha um certificado assinado pelo técnico responsável.

3.1 Ferramentas e material necessáriosPara uma reparação de fundo é necessário o seguinte equipamento:

■ Ferramentas manuais normais (largura de chaves até 19 mm)

■ Jogo normal de chaves de combinação

■ Chave de tubos

■ Indicadores de espessura (0,40; 0,50; 1,20 mm)

■ Martelo pequeno

■ Paquímetro

■ Balança de mola (10 N)

■ Relógio (com ponteiro de segundos)

■ Lata de óleo

■ Ohmímetro (1-30 Ohm)

■ Bomba de ar com manómetro (0-200 kPa) e ligação a rosca macho R 1/8”.

■ Telfer (máquina elevatória)(com pelo menos 150 kg de força de elevação)

■ Barris vazios e limpos para óleo do transformador (conte com um máx. de 225 l para cada caixa de comutador)

■ Equipamento para drenagem e filtração do óleo com ligações

■ Equipamento de teste de acordo com a norma IEC 60156

■ Dois baldes (aproximadamente 10 l)

■ Trapos (que não deixem pêlo)

■ 50 l de óleo para transformador novo (classe II, de acordo com a norma IEC 60296)

■ Massa lubrificante (massa lubrificante sintética GULF-718 EP, Mobilgrease 28, massa lubrificante Shell-Aero 22 da Shell ou semelhante

■ Óleo (para rolamentos de esferas e de rolos simples)

■ Produto desengordurante

■ Luvas de protecção, à prova de óleo

■ Desenho das dimensões para o comutador de derivação em carga

■ Caneta e bloco de notas

■ Jogo de contactos sobressalentes (ver ”Lista de peças sobressalentes para UC”)

■ Calços de latão de acordo com a Fig. 9 (12 unidades)

■ O-ring novo para a tampa (435x8)

Para repor a almofada de gás. (secção 3.18.5): ■ Bomba de óleo pequena com ligação à válvula do óleo

■ Barril vazio e limpo para o óleo do transformador ( ~ 15 l)

■ Chave de caixa, (6 mm)

Para medir a temporização dos contactos, acrescentar este equipamento:

■ Ver secção 3.19

3. Reparação de fundo

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Para substituir os contactos (capítulo 4), acrescentar este equipamento:

■ Alicate universal

■ Chave de tubos

■ Mandril de 4 mm

■ Mandril de latão de 5 mm, 320 mm de comprimento

■ Régua de aço

■ Lima redonda

■ Chave dinamómetro (10 Nm)

■ Pedaço de madeira, 50 mm de espessura, 400 mm de comprimento

3.2 ProcedimentoO procedimento de reparação de fundo inclui os seguintes pontos:

■ Teste do óleo e drenagem do óleo

■ Levantamento e limpeza do comutador

■ Limpeza da caixa do comutador e do filtro do óleo (se existir)

■ Filtração do óleo

■ Inspecção dos respiradouros

■ Verificação das posições dos contactos

■ Verificação do desgaste dos contactos

■ Verificação das resistências de transição

■ Verificação antes de baixar o comutador

■ Baixar o comutador

■ Inspecção do relé de pressão

■ Lubrificação

■ Inspecção do mecanismo de accionamento do motor

■ Enchimento do óleo

■ Verificação da temporização do contacto

■ Colocação em funcionamento

3.3 Preparativos

NOTA: Se o comutador de derivação em carga for enchido com óleo à pressão at-mosférica, é necessário um período de espera de três horas antes de ligar a alimen-tação eléctrica. Para poupar o tempo de paragem do transformador, efectue todos os trabalhos no comutador de derivação em carga e o enchimento do óleo antes de iniciar a manutenção do mecanismo de accionamento do motor.

3.3.1 Posição do comutador de derivação em cargaTome nota da posição do comutador de derivação em carga para permitir o rearranque do transformador na posição de derivação correcta.

3.3.2 Desligar o transformador e respectiva ligação à terra

AVISO

Antes de iniciar qualquer trabalho no comutador de derivação em carga, o interruptor de protecção do motor e o interruptor LOCAL/REMOTE têm que ser regulados para 0.

Antes de efectuar qualquer trabalho no comutador de derivação em carga: certifique-se de que o transformador está desligado e de que a ligação à terra foi feita correctamente. Obtenha um certificado assinado pelo técnico responsável.

3. Reparação de fundo

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3. Reparação de fundo

3.3.3 Volumes de óleo e alturas de elevaçãoDeve ter pronto o número necessário de tambores para a recolha e filtração do óleo da caixa do comutador. Os tambores têm que ser cuidadosamente limpos e não conter água nen-huma. O óleo novo necessário deverá ser da Classe II, de acordo com IEC 60296.

Quantidade de óleo na caixa do comutador e altura de elevação para o comutador

UCG.. 380/... Aprox. 170 litros (altura de elevação 1,4 m)

UCG.. 650/... Aprox. 170 litros (altura de elevação 1,4 m)

UCG.. 1050/... Aprox. 205 litros (altura de elevação 1,7 m)

NOTA: O volume do conservador do óleo não está incluído.

Em alternativa, o óleo pode ser substituído por óleo novo e o óleo usado filtrado posterior-mente. Deverá ter pronta uma determinada quantidade de óleo, pelo menos 50 litros, para substituir o óleo eliminado e para limpeza.

ATENÇÃO

Não alimentar o transformador até ter atestado com óleo de acordo com a secção 3.18 “Enchimento do óleo” neste guia.

3.3.4 Jogo de peças sobressalentes recomendadoRecomenda-se que tenha disponível um jogo de contactos para o comutador durante a reparação, ver “Lista de peças sobressalentes” para encomendar.

3.4 Teste do óleo e drenagem do óleoA caixa do comutador está equipada com uma válvula de óleo colocada na secção supe-rior. Para informações sobre dimensões de ligações, consulte o desenho das dimensões para o comutador de derivação em carga.

AVISO

O óleo na caixa do comutador pode estar quente. Tenha cuidado!

Retire uma amostra do óleo da válvula de óleo e realize o teste de resistência dieléctrica, de acordo com a norma IEC 60156 (entre calotes esféricas, distância 2,5 mm). Este teste é realizado para decidir se o óleo pode ser filtrado ou tem que ser substituído.

A resistência dieléctrica do óleo não deve ser inferior a 120 kV/cm para um comutador de derivação em carga em serviço.

NOTA: Quando retirar a amostra de óleo, drene primeiro algum óleo para dentro dum balde para limpar a válvula.

Se o conservador do óleo no comutador de derivação em carga for comum com o conser-vador do óleo do depósito do transformador, feche a válvula na ligação do tubo ao conser-vador do óleo e abra a válvula do óleo. Ao fim de algum tempo, abra a válvula de descarga de ar. Ver Fig. 22.

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3. Reparação de fundo

NOTA: Se o comutador de derivação em carga estiver equipado com uma unidade de filtro de óleo da ABB para filtração contínua do óleo e esta for mantida e operada de acordo com as nossas instruções, a drenagem e a filtração não serão necessárias, desde que a resistência dieléctrica seja, pelo menos 160kV/cm (IEC 60156).

NOTA: Há um orifício na parte superior do tubo de drenagem para evitar que fique ar preso no tubo quando se faz o enchimento com óleo. O ar aspirado através deste tubo ao drenar pode perturbar o funcionamento de alguns tipos de bombas. Neste caso, drene o óleo utilizando antes uma mangueira.

ATENÇÃO

Nunca bloqueie o orifício no tubo de drenagem!

Use o equipamento de filtração ou a bomba para drenar o óleo do comutador de derivação em carga para dentro de tambores de óleo cuidadosamente limpos. Ligue a bomba à válvula do óleo e drene o óleo da caixa do comutador e do conservador. A drenagem pode ser feita rapidamente se se utilizar o equipamento de filtração e, ao mesmo tempo, se filtrar toda a quantidade de óleo de uma só vez. Retire a tampa da caixa do comutador enquanto faz a drenagem.

AVISO

Há sempre uma almofada de gases explosivos na parte de cima da caixa do comu-tador. Durante a abertura da caixa ou drenagem da válvula, não pode haver chamas desprotegidas, superfícies quentes ou faíscas. Depois da tampa ser retirada, deixe o gás ventilar aproximadamente 15 m antes de iniciar qualquer trabalho.

Quando óleo que foi usado numa caixa de comutador é bombeado para fora, os tu-bos e mangueiras condutores que estão ligados à terra devem ser utilizados para evi-tar o risco de explosão devido aos gases produzidos pelos arcos durante o serviço.

Drene o resto do óleo que ficou no fundo da caixa utilizando uma mangueira.

Fig. 5. Comutador, disposição geral

Molas tampão

Tirante

Acoplamento com pino de transmissão

Pinos-guia

Contactos de ligação auto-acoplantes

Anel de protecção (apenas para tensões simples suportadas ao choque superiores a 380 kV). (Não no UCG curto com as resistências de transmissão horizontais.)

Dispositivo de elevação

Olhal de elevação

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3.5 Levantamento e limpeza do comutadorO peso do comutador é aproximadamente 90 kg.

Levante parcialmente o comutador para o poder lavar com óleo. Depois de uma lavagem cuidadosa, levante o comutador da caixa e limpe com trapos. Levante de acordo com a Fig. 7.

NOTA: Se o comutador de derivação em carga estiver equipado com uma unidade de filtro de óleo da ABB para filtração contínua do óleo e esta for mantida e operada de acordo com as nossas instruções, a lavagem e secagem do comutador não são necessárias.

ATENÇÃO

Para levantar o comutador, use um telfer (máquina elevatória) operado manualmente para evitar danificar o comutador. Certifique-se de que a extremidade do tirante ou respectivo acoplamento é mantida afastada do rebordo interior da flange.

3.5.1 Aparelho de elevaçãoO comutador (massa de aproximadamente 90 kg) pode ser levantado e retirado da caixa por meio de um telfer (máquina elevatória). Como suporte para o telfer, recomendamos a utilização de um aparelho semelhante ao ilustrado na Fig. 6. Instale os apoios na flange da secção superior depois de retirada a tampa, ver Fig. 7.

AVISO

Certifique-se de que o aparelho está devidamente fixado à flange da tampa antes de proceder ao levantamento do comutador.

3. Reparação de fundo

Apoio (2x)

10

Ø15 (2x)

Ø10

7040

305

>5

65Ø30

90

50

2500

125

Barra

453

Ø56/48600

Ø15 (2x)

Fig. 6. Aparelho de elevação

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3.6 Limpeza

3.6.1 Limpeza da caixa do comutadorLimpe as paredes internas da caixa utilizando uma escova de nylon e depois lave com óleo. Drene o óleo. Seque o fundo e as paredes internas com trapos.

NOTA: Se o comutador de derivação em carga estiver equipado com uma unidade de filtro de óleo da ABB para filtração contínua do óleo e esta for mantida e operada de acordo com as nossas instruções, a limpeza do comutador não é necessária.

AVISO

Ninguém deverá, em circunstância alguma, descer para a caixa do comutador. A limpeza da caixa do comutador deverá ser feita utilizando escovas e trapos e lavando com óleo.

Drene completamente a caixa utilizando uma mangueira antes de proceder ao enchimento com óleo.

3. Reparação de fundo

Fig. 7. Disposição para a elevação

Apoio

Barra

Telfer operado manualmente

Olhal de elevação

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3.6.2 Limpeza do filtro do óleo no tubo do conservador (se existir)A caixa do comutador e o conservador do óleo estão ligados por um tubo. O óleo do co-mutador é contaminado devido aos arcos voltaicos que ocorrem durante o funcionamento dos contactos. No caso de um conservador comum ao transformador, o óleo impuro da caixa do comutador deve ser impedido de entrar no conservador do óleo. Para tal, está montado um filtro de óleo no tubo.

O filtro, que está montado num tubo flangeado na parte superior da caixa do comutador, é aparafusado pelo lado de dentro. Pode ser desaparafusado facilmente para inspecção e limpeza.

O filtro do óleo não precisa de ser substituído nem limpo de outra forma que não seja a lavagem com óleo.

3. Reparação de fundo

3.7 Filtração do óleoO óleo drenado deve ser filtrado até estar limpo e ter readquirido a alta resistência dieléc-trica necessária. O valor de decomposição para óleo purificado deve ser pelo menos 160 kV/cm de acordo com a norma IEC 60156.

Para verificar o resultado da filtração, retire uma amostra para teste depois de se ter enchi-do o comutador de derivação em carga com óleo.

NOTA: Se o comutador de derivação em carga estiver equipado com uma unidade de filtro de óleo da ABB para filtração contínua do óleo e esta for mantida e operada de acordo com as nossas instruções, não é necessária qualquer outra filtração do óleo. Retire apenas uma amostra e meça a resistência dieléctrica do óleo, ver secção “Teste do óleo e drenagem do óleo” neste guia.

Elemento do filtroCaixaParafusos

Fig. 8. Pormenores do filtro do óleo

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3.8 Verificação do respiradouroVerifique o respiradouro, de acordo com as instruções do fabricante do transformador.

AVISO

Os respiradouros e o tubo proveniente do conservador contêm gases explosivos. Não deverá haver chamas desprotegidas, superfícies quentes ou faíscas quando se desaperta o respiradouro.

3.9 Verificação das posições dos contactosAs partes dos contactos fixos e os contactos móveis que estão exposto a arcos voltaicos durante o funcionamento têm pontas de cobre-tungsténio.

Numa posição de derivação, os contactos de comutação móveis principais e os contactos de comutação fixos principais devem ter um afastamento de pelo menos 0,5 mm conforme mostra a Fig. 9.

Para verificar a distância de ambos os lados do comutador, este tem que accionado. Accione-o rodando o acoplamento com uma chave de tubos, ver Fig. 5. Anote a posição do comutador antes do accionamento.

AVISO

Tenha cuidado para não se ferir nos dedos quando accionar o comutador. Podem ocorrer salpicos de óleo, especialmente na direcção do movimento.

Se o afastamento for demasiado pequeno, ajuste instalando um calço de latão entre o quadro e a barra de corrente. Os calços estão incluídos no jogo de peças sobressalentes. As dimensões dos calços também são ilustradas na Fig. 9. Accione o comutador para o lado oposto quando for montar os calços.

Accione o comutador de novo para o primeiro lado e volte a verificar o afastamento. Se ainda for demasiado pequeno, coloque mais um calço e volte a testar.

ATENÇÃO

Nunca monte mais do que três calços por cima uns dos outros.

Certifique-se de que todas as anilhas e parafusos são recolocados e apertados. Prossiga do outro lado do comutador. Depois de terminar, accione o comutador de novo para a posição em que estava antes do primeiro accionamento.

A Fig. 9 mostra os condutores de corrente através do contacto fixo principal e a peça de cobre do contacto móvel.

A Fig. 10 mostra as pontas de cobre-tungsténio do contacto de transição a tocarem uma na outra numa posição de derivação.

Certifique-se de que todas as ligações flexíveis, molas de accionamento, molas de contacto e todos os contactos de ligação estão em bom estado. Certifique-se de que nenhum perno se soltou.

3. Reparação de fundo

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3. Reparação de fundo

Peça de cobre

Contacto de comutaçãoprincipal móvel

0,5 - 2 mm

20

14

14

Ø6,4

26

Contacto de comutação principal fixo

Contacto fixoprincipal

Contacto móvel principal

Espessura 1 mmBarra de corrente

Quadro

Fig. 9. Afastamento dos contactos fixos e móveis

Fig. 10. Contactos de transição

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3. Reparação de fundo

3.10 Verificação do desgaste dos contactosO sistema de contacto é constituído por contactos fixos e móveis.

Verifique o grau de queima de contacto nos contactos de interrupção

Para um contacto novo com pontas de cobre-tungsténio (Fig. 11), a espessura em (A) e (B) é 5,5 mm na extremidade superior do contacto. Na extremidade inferior, a espessura é 3 mm.

Calcule o grau de queima do contacto e registe para permitir a comparação com o estado na próxima reparação de fundo. Não lime nem alise as superfícies de contacto queimadas e corroídas.

Um contacto com uma ponta de cobre-tungsténio (Fig. 11) deve ser substituído quando a espessura em (A) e (B) na extremidade superior do contacto for aproximadamente 0,5 mm. (A espessura na extremidade superior e inferior da ponta será aproximadamente a mesma quando estiverem próximo do limite para substituição).

Substitua também os contactos que veja que se vão desgastar antes da próxima reparação de fundo.

As dimensões indicadas acima são válidas tanto para os contactos principais como para os de transição. Para substituição dos contactos, consulte o capitulo 4 “Substituição dos contactos”.

3.11 Verificação das resistências de transiçãoA medição é realizada no lado com os contactos abertos. Ligue um cabo entre o ohmí-metro e um contacto principal fixo e o outro cabo a um contacto fixo de transição. Meça a resistência.

Meça a resistência de cada ramificação de resistência no comutador aberto.

Accione o comutador para o outro lado conforme descrito na secção 3.9 e meça a resistên-cia com os contactos abertos.

Verifique se as resistências não estão danificadas e compare com o valor na chapa sinalé-tica. Os valores não podem diferir em mais de 10 %.

Verifique se nada se soltou. Accione o comutador novamente para a posição anterior.

BA

Fig. 11. Limites de tolerância para erosão dos contactos

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3. Reparação de fundo

3.12 Verificação antes do fechoAntes de instalar o comutador, certifique-se de que não são deixados na caixa do comuta-dor quaisquer objectos estranhos, ferramentas, fios, trapos, etc.

3.13 Instalação do comutador

ATENÇÃO

Verifique os números de série para ter a certeza de que o comutador está montado na caixa correcta, ver Fig. 2.

Certifique-se de que a caixa do comutador está limpa e seca e de que não ficaram objectos estranhos (ferramentas etc.) na caixa.

Desça o comutador para dentro da respectiva caixa com muito cuidado de forma a que nem o comutador nem a caixa sejam danificados.

O comutador UCG está equipado com uma ranhura guia que encaixa no tubo de drenagem do óleo na caixa do comutador, ver Figs. 12 e 13.

Rode o comutador de forma a que a ranhura-guia em forma de semi-círculo fique alinhada com o tubo de drenagem do óleo, ver Figs. 12 e 13.

Ao baixar o comutador, verifique visualmente se os seus contactos de ligação estão alinha-dos com os contactos na parede do cilindro.

Para ter a certeza de que o pino do comutador engatou no disco de acoplamento, efectue pelo menos três operações de mudança de derivações num sentido. Ouve-se um som distinto quando o comutador actua, o que indica que o pino de transmissão do comutador foi ligado.

Se não ouvir qualquer som, o comutador poderá precisar de ser pressionado para baixo enquanto está a operar o accionamento do motor.

Efectue mais três operações no mesmo sentido ao mesmo tempo que pressiona o comuta-dor para baixo.

A parte superior do dispositivo de elevação do comutador deve estar abaixo do nível da superfície maquinada em relação à cobertura quando descida para a sua posição final. Apenas as molas do dispositivo de elevação devem estar acima deste nível.

Se pretender fazer uma verificação da temporização dos contactos, efectue-a de acordo com a secção 3.19 antes de montar a tampa.

Insira um O-ring novo para a tampa na flange superior. Monte a tampa do comutador de derivação em carga. Vire a tampa de forma a que o pino-guia na caixa fique virado para o orifício-guia na tampa. (A cobertura tem que ser pressionada para baixo para se sobrepor à força de mola das molas que mantêm o comutador preso sob pressão ao lugar). Insira os parafusos e as anilhas aperte-os.

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fm_00223

TC_00285TC_00284

3. Reparação de fundo

Disco de acoplamento

Fig. 13. UCG Caixa do comutador, vista de cima

Fig. 12. Comutador

Anel de protecção (quando a tensão simples suportada ao choque é superior a 380 kV (não na versão abreviada do UCG)

Contactos de ligação

Pino de transmissão

Tirante

Pino-guia

Pino-guia

Número de série(no lado oposto ao do comutador)

Dispositivo de elevação

Molas

Olhal de levantamento

Orifícios para pinos-guia

Pinos-guia

Ranhura para o tubo de drenagem do óleo

Ranhura para a barra-guia

Tubo de drenagem do óleo

Entalhe para o pino-guia

A A

A–A,

UCG

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TC_00264

3. Reparação de fundo

3.14 Inspecção do relé de pressão

3.14.1 Verificação do funcionamento do relé de pressão1. Coloque a pega da válvula na posição de teste conforme indicado na placa informativa.

2. Ligue a bomba de ar e o manómetro à derivação de teste no relé de pressão. (Rosca R 1/8”).

3. Aumente a pressão até o relé de pressão disparar os disjuntores do transformador.

4. Leia a pressão no manómetro e compare novamente com a pressão indicada na placa informativa. O desvio máx. permitido é de ± 10 %. Se o desvio for maior, o relé de pressão deverá ser substituído.

5. Verifique se o sinal de alarme desaparece quando a pressão é libertada.

6. Depois de terminar a verificação, volte a colocar a pega da válvula na posição de ser-viço.

3.14.2 Substituição do relé de pressãoSe for necessária a substituição do relé de pressão, esta deve ser executada de acordo com as instruções em 1ZSE 5492-129, Guia de reparação para Comutadores de derivação em carga tipos UC.

Pega da válvula(na posição de serviço)

Placa informativa

Acoplamento rápido

Derivação de teste (R 1/8”)

Fig. 14. Relé de pressão.

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3.15 Lubrificação do comutador de derivação em carga e do sistema do veio de transmissãoAs engrenagens cónicas vêm lubrificadas aquando do seu fornecimento e o mesmo tipo de massa lubrificante é utilizado para os acoplamentos do sistema do veio exterior.

Para aceder aos acoplamentos, desaperte a braçadeiras de mangueira e junte os tubos de protecção. Para aceder às engrenagens cónicas, desmonte as tampas.

AVISO

A engrenagem cónica contém engrenagens móveis. Tenha cuidado!

Veios rotativos. Tenha cuidado!

Inspeccione e lubrifique com massa, se for necessário. Os tipos de massa lubrificante re-comendados são massa lubrificante sintética GULF-718 EP, Mobilgrease 28, massa lubrifi-cante Shell-Aero 22 da Shell ou semelhante.

Volte a montar as tampas (certifique-se de que as juntas de vedação estão nos devidos lugares).

3.16 Verificação dos mecanismos de accionamento do motor tipos BUE e BULO mecanismo de accionamento do motor deve ser inspeccionado e lubrificado ao mesmo tempo que o comutador de derivação em carga.

A reparação de fundo inclui os seguintes pontos:

Antes de desligar a alimentação eléctrica: ■ Funcionamento da protecção do motor

■ Protecção para falha na ligação à terra (opção)

■ Funcionamento do contador

Depois de desligar a alimentação eléctrica: ■ Funcionamento do aquecedor

■ Correia dentada

■ Ligações dos cabos

■ Funcionamento do travão de disco

■ Transmissor de posição e outros comutadores de posição

■ Lubrificação

Volte a ligar a alimentação eléctrica e execute os testes de funcionamento de acordo com a secção 3.17.

3. Reparação de fundo

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fm_00137

3. Reparação de fundo

Fig. 15. Mecanismo de accionamento do motor, tipo BUE

Transmissor de posição

Chapa de contacto

Travão

Cavilha

Veio de apoio

Manter contacto

Disco de travão

Bloco do travão

Travão para manter o contacto

Prato excêntrico

Motor

Correia dentada

Sistema de braço

Rolo de transmissão

Veio de uma volta

Roda Geneva

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fm_00231

3. Reparação de fundo

Fig. 16. Mecanismo de accionamento do motor, tipo BUL

Contador de funcionamento

Rolete

EntalhePrato excêntrico

Braço do travão

Disco de travão

Interruptores multi-posições

Disjuntor de segurança

Suporte

Roda Geneva

(Massa lubrificante)

(Massa lubrificante)

Correia dentada

(Massa lubrificante)

Parafuso de afinação

Manter contacto

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3. Reparação de fundo

3.16.1 Protecção do motorO funcionamento do interruptor de protecção do motor é verificado. Para os motores CA trifásicos, um dos fusíveis de fase é retirado e o tempo de funcionamento do interruptor de protecção do motor é verificado através de uma operação RAISE ou LOWER. O interruptor de protecção do motor deverá disparar ao fim de 60 segundos a uma regulação de cor-rente igual à corrente nominal do motor à tensão actual.

AVISO

A tensão de alimentação do motor é perigosa.

Se o interruptor de protecção do motor não disparar nos 60 segundos seguintes, desligue a alimentação e ajuste a regulação. Repita o teste quando o motor estiver frio.

Os interruptores de protecção do motor para motores CC e para motores CA monofásicos não são testados.

3.16.2 Protecção para falha na ligação à terra (opção)Se o mecanismo de accionamento do motor estiver equipado com uma tomada, a pro-tecção para falha na ligação à terra deverá ser testada premindo o botão de teste na tomada. (No tipo BUL, a protecção para falha na ligação à terra está separada da tomada e o botão está no relé).

3.16.3 ContadorVerifique se o contador está a funcionar nas operações RAISE e LOWER.

Verifique se o indicador de posição aumenta (diminui) um passo e se o contador avança um passo por cada operação. Registe o valor dos contadores. O contador indica o número de vezes que o comutador de derivação em carga funcionou.

3.16.4 Aquecedor

AVISO

Antes de iniciar qualquer trabalho no interior do mecanismo de accionamento do motor, a alimentação auxiliar deve ser desligada. N.B. O motor, os contactores e o elemento de aquecimento podem ser alimentados por fontes separadas.

Verifique, tocando com um dedo, se o elemento de aquecimento esteve a funcionar.

3.16.5 Correia dentadaVerifique se a correia dentada tem tensão suficiente. Se for necessário aplicar mais tensão, ajuste o apoio do motor. A tensão da correia pode ser verificada por uma balança de mola fixada à correia a meio caminho entre as polias. A uma carga de 10 N, a correia deve ceder cerca de 5 mm no tipo BUE e a uma carga de 6 N, a correia deve ceder cerca de 2 mm no tipo BUL.

3.16.6 Ligações de cabos do motorVerifique se todas as ligações de cabos ao alcance estão bem fixas.

3.16.7 Travão de disco, BUELimpe o disco do travão para retirar toda a massa lubrificante.

A energia cinética no motor e nas rodas dentadas deverá ser absorvida pelo travão e o mecanismo de accionamento do motor deverá parar como ilustrado na Fig. 17, com uma tolerância de ± 25 graus, conforme medido no disco do travão (± 25 graus medidos na manivela), ver Fig. 17.

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3.16.8 Travão para manutenção do contacto, BUEVerifique se o travão para manutenção do contacto impede o sistema do braço no veio de manutenção de contacto de oscilar para além da sua posição normal quando o rolo no braço de transmissão de movimenta solto do prato excêntrico, ver Fig. 15. No final da ope-ração, os contactos para accionamento na direcção oposta não se movimentarão quando o sistema do braço oscilar de volta para a sua posição normal.

A oscilação não permitida deverá ser impedida aumentando a força de travagem, isto é, apertando o perno da mola.

Uma força de mola crescente afinada no travão faz com que o braço de manutenção de contacto oscile para trás com uma velocidade diferentes e o travão para o contacto de manutenção tem que ser afinado.

3. Reparação de fundo

Marca vermelha ±25° da marcana pastilha do travão

Disco de travão

Marca vermelha

Pastilhas de travão

Porcas de afinação

Fig. 17. Afinação do travão, tipo BUE

Esta pode ser ajustada apertando ambos os pernos de mola no travão. Utilizando a mani-vela, accione o mecanismo de accionamento do motor até o travão estar completamente aberto. Neste ponto, o comprimento das molas não pode ser inferior a 35 mm. Se o travão ainda não funcionar com esse comprimento da mola, é porque entrou óleo ou massa lubrifi-cante nos revestimentos dos travões que, assim, precisam de ser limpos.

Limpe da seguinte maneira:

Usando umas pinças, retire as cavilhas que seguram os veios de apoio nos blocos do travão, ver Fig. 15. Depois retire o veio e os blocos do travão. Limpe os revestimentos do travão nos dois blocos do travão com um produto desengordurante.

Quando voltar a instalar o travão, verifique se o disco do travão está completamente limpo de massa lubrificante. Ajuste a força do mola do travão até o mecanismo de accionamento do motor parar dentro das tolerâncias indicadas acima.

ATENÇÃO

Se o accionamento do travão ainda não parar depois do travão ter sido ajustado para um comprimento de mola de 35 mm quando o travão está completamente aberto, contacte a ABB para aconselhamento.

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3. Reparação de fundo

Contra-porca

Braço do travão

Rolo no braço do travãono centro do entalheno prato excêntrico

Prato excêntrico

Parafuso de afinação

Min 15 mm

Disco de travão

Fig. 18. Afinação do travão, tipo BUL

3.16.9 Travão de disco, BULPonha o mecanismo de accionamento do motor a funcionar e verifique se o centro do en-talhe no prato excêntrico pára dentro duma distância de ± 2 mm do centro do rolo no braço do travão, ver Fig. 18. Se não parar dentro das tolerâncias, ajuste a força de travagem com o parafuso de afinação na extremidade inferior do braço do travão. Afrouxe a contra-porca. Apertar o parafuso (no sentido dos ponteiros do relógio) antecipa a paragem e desapertar o parafuso (sentido contrário ao dos ponteiros do relógio) atrasa a paragem. Aperte a contra-porca após a afinação.

ATENÇÃO

Se o accionamento do motor ainda não parar depois do travão ter sido ajustado para um mín. de 15 mm de acordo com a Fig. 18, contacte a ABB para aconselhamento.

3.16.10 Transmissor de posição e outros interruptores de posição, BUELimpe as chapas e braços de contacto (Fig. 18) de pó e sujidade com um pano seco.

Verifique e ajuste a resistência dos contactos móveis nos interruptores multi-posições. O contacto móvel deverá ter em todas as posições uma folga de 0,4–1,2 mm entre a porca e o braço de contacto. O ajuste é feito com as porcas no contacto (Fig. 19).

Chapa de contacto

Braço de contacto

Roda Geneva

0,6 mm+0,6

-0,2

Braço de contacto

Vista A – A

Contacto móvel

Contacto fixo

Fig. 19. Folga do braço de contacto

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Fig. 20. Transmissor de posição, verificação

3.16.12 Lubrificação, BUEVer Fig. 21.

Os pontos dos rolamentos dos blocos do travão e as ligações devem ser lubrificados mo-deradamente com óleo. (Utilize óleo para rolamentos de esferas e de rolos simples.)

As engrenagens de dentes direitos, a roda Geneva com o fim de curso, os pratos excêntri-cos e a barra de cames são ligeiramente lubrificados, quando necessário, com o mesmo tipo de massa que o sistema do veio.

Outros pontos dos rolamentos não precisam de lubrificação.

NOTA: Proteja o disco do travão e os revestimentos do travão contra os lubrificantes. Limpe o excesso de lubrificante.

Volte a ligar a alimentação.

3.16.13 Lubrificação, BULEm condições de trabalho normais, a lubrificação não é necessária. Todos os rolamentos de esferas têm vedantes de borracha e estão permanentemente lubrificados. Todos os pratos excêntricos e algumas engrenagens são feitas de material auto-lubrificante.

Se necessário, as engrenagens cónicas para a manivela, as rodas Geneva e as engrena-gens cónicas para o indicador de posição podem ser moderadamente lubrificadas com a mesma massa do sistema do veio. (Massa lubrificante sintética GULF-718 EP, Mobil-grease 28, massa lubrificante Shell-Aero 22 da Shell ou semelhante Ver Fig. 16.

Volte a ligar a alimentação.

3. Reparação de fundo

3.16.11 Transmissor de posição e outros interruptores de posição, BULVerifique se o contacto funciona em todas as posições tanto nas operações de RAISE (au-mentar) como LOWER (baixar).

Não deverá ser feito qualquer ajuste dos contactos. Para a substituição de um comutador de posição, consulte 1ZSE 5492-129, Guia de reparação, Comutadores de derivação em carga, tipos UC.

Se houver muito pó, este pode ser retirado das placas de circuitos e das tampas transpa-rentes com um aspirador, sem desmontar o interruptor multi-posições.

Tampa transparente

Placa de circuitosBraço de contacto

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3. Reparação de fundo

Massa lubrificante Massa lubrificante

Óleo

NOTA: A engrenagem cónica pequena para o veio do indica-dor de posição deve ser lubrifi-cada.

Massa lubrificante

Massa lubrificante

Massa lubrificante

Óleo

Fig. 21. Pontos de lubrificação, BUE

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3.17 Teste de funcionamentoAccione o mecanismo de accionamento do motor, primeiro manualmente e depois electri-camente, entre as posições limite. Verifique os fins de curso accionando o comutador de derivação em carga para uma das posições extremas. Quando se tenta operá-lo electrica-mente para além da posição final, o motor não deverá arrancar. Verifique a paragem final mecânica utilizando a manivela para o fazer ir além da posição final. Ao fim de algumas vol-tas na manivela, deve ser parado mecanicamente. Utilize a manivela para voltar a colocá-lo na posição final (quando a bandeira indicadora está posicionada no meio (BUE) e quando a bandeira indicadora está branca (BUL)). Accione o comutador de derivação em carga elec-tricamente até à outra posição extrema e repita o procedimento de teste acima indicado.

Dê um impulso RAISE ou LOWER e ao fim de cerca de um segundo, prima o botão de paragem de emergência. O funcionamento deverá ser interrompido. Reinicialize a paragem de emergência rodando o botão no sentido dos ponteiros do relógio e ligando o interruptor de protecção do motor. A operação iniciada deverá agora estar concluída.

Verifique a protecção de passagem com o funcionamento passo-a-passo desactivado. Isto faz-se retirando primeiro a ligação entre os terminais X4:1 e X4:2 e mantendo, depois, o comutador RAISE/LOWER activado. O mecanismo de accionamento do motor deverá parar antes da quarta operação estar concluída. A verificação tem que ser feita a, pelo menos, cinco passos da posição extrema. Após o teste, reinicialize o relé temporizador colocando o comutador LOCAL/REMOTE em = e depois para trás. Regule novamente o interruptor de protecção do motor para ON. Volte a fazer a ligação entre X4:1 e X4:2.

Verifique o relé passo a passo mantendo o interruptor RAISE/LOWER activado em RAISE. O comutador de derivação em carga só executará um passo. Repita a verificação em LO-WER.

Verifique o funcionamento do transmissor de posição e de outros interruptores multi-po-sições em todas as posições.

3.18 Enchimento do óleoSe se realizar a verificação da temporização dos contactos, ver secção 3.19, antes de verifi-car, encha a caixa do comutador com óleo até aos contactos de interrupção principais fixos utilizando o método mais simples possível. Encha completamente com óleo de acordo com as instruções abaixo, depois de verificar a temporização dos contactos.

3.18.1 Métodos e restrições de enchimentoO enchimento do óleo pode ser efectuado à pressão atmosférica ou sob vácuo. A parede entre a caixa do comutador e o depósito do transformador foi concebida para suportar vácuo num lado e pressão atmosférica no outro. Não é permitido ter vácuo num lado e a pressão de uma coluna de óleo no outro lado.

Após a manutenção, o óleo é normalmente enchido à pressão atmosférica Este procedi-mento é descrito na secção 3.18.3. Se for fazer o enchimento sob vácuo, consulte 1ZSE 5492-116 Guia de instalação e de primeira colocação em funcionamento para UCG e UCL.

Depois de encher com óleo, uma almofada de gás deverá permanecer na parte de cima do óleo na caixa do comutador.

A ligação ao conservador do óleo foi concebida para proporcionar automaticamente uma almofada de gás quando se enche à pressão atmosférica.

NOTA: Se se encher a caixa do comutador com óleo novo, especialmente, óleo des-gaseificado, e o número de operações for baixo, a almofada de gás pode dissolver-se no óleo. O nível de óleo no conservador de óleo deve ser verificado ao fim de um mês em serviço e se o nível do óleo for mais baixo do que depois do enchimento do óleo, (corrigido para diferenças de temperatura), a almofada de gás deve ser reposta de acordo com a secção 6.5 ”Reposição da almofada de gás” neste guia.

3. Reparação de fundo

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3. Reparação de fundo

3.18.2 Antes de encher

NOTA:O enchimento do óleo pode ser efectuado de diferentes maneiras dependendo do que for conveniente e desde que as regras acima mencionadas sejam seguidas e o comutador de derivação em carga seja enchido com óleo até ao nível correcto com a almofada de gás na parte de cima. O método a seguir é recomendado e se for rigorosamente cumprido, os limites de pressão não são excedidos e os níveis de óleo e almofadas de gás estarão correctos. Se o comutador de derivação em carga for constituído por mais do que uma unidade, encha uma de cada vez.

3.18.3 Encher à pressão atmosféricaVer Fig. 22.

1. Feche a válvula de libertação do ar.

2. Abra a válvula do conservador, se existir.

3. Desmonte o respiradouro no conservador para o comutador de derivação em carga.

4. Bombeie óleo para a caixa do comutador através da válvula do óleo (dimensões das ligações, ver o desenho das dimensões para o comutador de derivação em carga). Continue até o conservador ser enchido para o nível correcto à temperatura real. Con-sulte também a secção 3.18.4. Se houver mais do que uma unidade ligada ao mesmo conservador, encha-as todas até o indicador do nível do óleo começar a mexer-se e encha até ao nível correcto quando encher a última unidade.

5. Feche a válvula do óleo e desligue a bomba.

6. Volte a montar o respiradouro. Certifique-se de que a ligação para o respiradouro está devidamente selada.

3.18.4 Nível do óleoPara um nível de óleo correcto no conservador do óleo, consulte a documentação do trans-formador.

3.18.5 Reposição da almofada de gásVerifique o nível do óleo no conservador de óleo um mês depois de atestar. Se o nível de óleo for mais baixo agora do que quando terminou o enchimento do óleo (corrigir para diferenças de temperatura!) e se não se registarem quaisquer fugas, a almofada de gás foi dissolvida no óleo e tem de ser reposta.

O procedimento abaixo é utilizado para comutadores de derivação em carga sem unidade de filtro de óleo para filtração de óleo contínua. No caso de o comutador de derivação em carga estar equipado com uma unidade de filtro de óleo para filtração de óleo contínua da ABB, e se estiver instalada de acordo com as nossas recomendações, siga as instruções em ”Unidade de filtro de óleo para comutadores de derivação em carga, manual” para repo-sição da almofada de gás.

No caso do comutador de derivação em carga ser constituído por mais do que uma uni-dade, faça a reposição numa unidade de cada vez.

AVISO

O óleo na caixa do comutador pode estar quente. Tenha cuidado!

Antes de efectuar qualquer trabalho no comutador de derivação em carga: Certifique-se de que o transformador está desligado e que a ligação à terra foi feita correctamente. Obtenha um certificado assinado do técnico responsável.

ATENÇÃO

A utilização do comutador de derivação em carga com uma almofada de gás demasiado pequena ou inexistente, pode fazer disparar o relé de pressão.

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3. Reparação de fundo

3.18.5.1 Procedimento1. Feche a válvula no tubo para o conservador.

2. Ligue a bomba do óleo à válvula de óleo. (Para mais informações sobre dimensões de ligações, consulte o desenho das dimensões para o comutador de derivação em carga), ver Fig. 22.

3. Abra a válvula de óleo e a válvula de libertação de ar.

4. Ponha a bomba do óleo a funcionar e drene aproximadamente 15 litros de óleo para dentro dum recipiente limpo e seco.

5. Feche a válvula de libertação do ar.

6. Feche a válvula do óleo e desligue a bomba.

7. Ligue o lado de saída da bomba à válvula de óleo.

8. Abra a válvula de óleo.

9. Abra a válvula no tubo para o conservador!10. Volte a bombear os 15 litros de óleo drenado para dentro da caixa do comutador.

11. Feche a válvula do óleo e desligue a bomba.

12. O nível no conservador de óleo e almofada de gás são agora repostos.

Se o comutador de derivação em carga for constituído por mais do que uma unidade, pros-siga com a seguinte até a última ter sido reposta.

ATENÇÃO

Evite efectuar a reposição em tempo húmido uma vez que entrará humidade para dentro da caixa do comutador. Se a reposição tiver de ser feita neste tempo, o ar de entrada tem de ser desidratado e o óleo drenado deve ser protegido da água.

Fig. 22. Válvula de libertação de ar (a posição pode ser noutra flange vertical)

Válvula de libertação do ar

Válvula de óleo

Válvula de óleo

Chave de bocascom 6 mm de largura

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3.18.6 Período de espera

ATENÇÃO

Não alimentar o transformador durante as três primeiras horas depois de atestar com óleo à pressão atmosférica. Este período de espera é necessário para permitir que as bolhas de ar desapareçam.

3.19 Verificação da temporização dos contactosVerificar a temporização dos contactos é uma boa maneira de verificar o estado do comu-tador de derivação em carga mas não é necessário verificar a temporização dos contactos em todas as reparações de fundo. Recomenda-se que seja realizada após cada 500.000 operações.

O teste requer:

■ Duas lâmpadas indicadoras (lâmpadas de descarga luminescente para que a magne-tização do transformador seja a mínima possível) n

■ Cabos necessários

■ Dois cabos ou barras isolados rígidos

AVISO

Nunca force a passagem de corrente CC através dos enrolamentos do transformador.

Os cabos (ou barras) isolados são utilizados para fazer a ligação aos braços de contacto móveis do selector de derivações através dos contactos de ligação do comutador (Podem ser feitos de um tubo isolante com um cabo dentro.)

Ligue as lâmpadas como indicado na Fig. 23.

Os contactos do comutador são designados como indicado na Fig. 24.

Determine se os contactos x ou v estão fechados, ver Fig. 24. No diagrama da tempori-zação dos contactos para o comutador de derivação em carga poderá encontrar a posição correspondente. Ver as Figs. 25 e 26.

A caixa do comutador deverá ser cheia com óleo de transformador até aos contactos prin-cipais fixos para assegurar o funcionamento correcto dos amortecedores de óleo durante o funcionamento do comutador, ver secção 3.18.

Em caso de funcionamentos repetidos na mesma direcção os braços selectores V e H funcionam vez sim vez não. Quando a direcção de funcionamento é invertida, os braços de contacto ficarão em repouso durante o primeiro funcionamento. Nesse caso o acciona-mento é efectuado apenas por meio do comutador.

NOTA: ao realizar um teste, o accionamento tem que ser feito na mesma direcção que o accionamento anterior.

O teste deve ser feito nas três fases e deve ser executado da seguinte maneira:

Encontre a posição exacta do comutador de derivação em carga ajustando o disco do travão como se indica nas Figs. 17 e 18.

1. Tome nota do número de voltas completas e partes de volta na manivela, durante um accionamento manual lento.

2. Note quando cada braço do selector de derivações faz a ligação e a ruptura (a luz cor-respondente apaga ou acende).

3. Note quando o comutador comuta (ouve-se um som distinto).

3. Reparação de fundo

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3. Reparação de fundo

Fig. 23. Ligação da lâmpada indicadora durante o teste de temporização dos contactos

Contactos xContactos v

y u

Fig. 24. A marca da saída do comutador

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Depois disto, compare as operações com o diagrama de temporização dos contactos ap-licável ao comutador de derivação em carga nas Figs. 25 e 26.

Uma operação corresponde a 25 voltas da manivela do mecanismo de accionamento do motor, tipo BUE e 15 voltas no BUL.

Retire o equipamento para a medição do tempo de contacto.

Monte a tampa da caixa do comutador, de acordo com a secção 3.13.

Conclua o enchimento de óleo de acordo com a secção 3.18.

ATENÇÃO

Se o resultado se situar para além dos limites estabelecidos, contacte a ABB.

NOTA: O comutador deve ter comutado antes de ter terminado a 20ª volta com a manivela.

3. Reparação de fundo

Voltas da manivela do mecanismo

PosiçãoMín. 3 voltasPosiçãoMín. 3 voltasPosição

–—— Contacto fechado

Fig. 25. Exemplo de diagrama de temporização dos contactos, BUE

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Mín. 2 voltas

Voltas da manivela do mecanismo

PosiçãoMín. 2 voltasPosição

3. Reparação de fundo

H

x

u

V

V

y

–—— Contacto fechado

3.20 Colocação em funcionamentoAccione o comutador de derivação em carga para a posição anotada na secção 3.3.1. Coloque o comutador LOCAL/REMOTE em REMOTE. Volte a regular os ponteiros. Cer-tifique-se de que não ficaram ferramentas nem objectos estranho no compartimento do mecanismo de accionamento do motor. Feche a porta. Certifique-se de que nada é deixado na tampa do transformador.

Assine o protocolo de revisão e entregue-o ao técnico encarregado e informe que o comu-tador de derivação em carga está pronto a receber alimentação eléctrica.

Posição

Fig. 26. Exemplo de diagrama de temporização dos contactos, BUL

NOTA: O comutador deve ter comutado antes de ter terminado a 120ª volta com a manivela.

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4. Substituição dos contactos

ATENÇÃO

A ABB recomenda que sejam apenas técnicos de manutenção autorizados pela ABB a efectuar a substituição dos contactos.

Substitua, conforme necessário, os contactos principais de corte e os contactos de pas-sagem gastos. (Não é necessário substituir os contactos principais de corte e os contactos principais de passagem se, por exemplo, apenas os contactos principais de corte estiverem gastos).

ATENÇÃO

Os contactos fixos e os contactos móveis correspondentes devem sempre ser substituídos ao mesmo tempo.

Substitua também os contactos que veja que se vão desgastar antes da próxima reparação de fundo.

A substituição dos contactos é descrita nas secções seguintes.

4. Substituição dos contactos

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4. Substituição dos contactos

Fig. 27. Comutador, construção dos contactos

Contactos principais de corte fixos

Arruelaelásticacónica

Anilha de chapa

Anilha de chapa Ligação para aresistência de passagem

Porca

Pino-guia

Contacto principal de corte móvel

Contacto de passagem fixo

Arruela elásticacónica

Contacto de passagemmóvel

Arruela elásticacónica

Anilha de chapa

Anilha de segurança 1)

Contacto de passagem fixo

1) Montados na vertical em alguns tipos

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4.1 Desmontagem dos quadrosDesmonte os quadros da estrutura retirando os seis parafusos e as anilhas de segurança de cada quadro (Fig. 28).

Puncione os pinos-guia com um mandril de 4 mm. Note que os pinos-guia estão colocados num sítio elevado num dos quadros e em baixo no outro para que os quadros não sejam reversíveis.

Ao montar, utilize anilhas de segurança e pinos-guia novos.

Levante os quadros pelo olhal de elevação, ver Fig. 7, com os contactos fixos e as resistên-cias de passagem, do mecanismo de contacto (Fig. 29). Os quadros, que são feitos de material isolante, devem ser limpos com trapos.

4. Substituição dos contactos

Anilha desegurança

Pino-guia

Parafuso

Quadro

Fig. 28. Substituição dos contactos, desmontagem dos quadros

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4. Substituição dos contactos

4.2 Desmontagem dos contactos principais móveisDesmonte os contactos principais móveis de acordo com as Figs. 30 e 31. Retire os troços de abrir, as anilhas e as molas em ambas as extremidades dos veios 1 a 3. Há um veio para cada par de contactos.

NOTA: Repare que a extremidade exterior da fase exterior tem anilhas de diâmetro maior, ver Fig. 30.

Faça o mesmo para os contactos do lado oposto.

Puxe para fora o veio 1. Tenha cuidado com as anilhas de prata. Faça o mesmo com o veio 3. Puncione o veio 2 do meio com um mandril de latão de 5 mm. O veio 2 tem depois que ser passado através dos orifícios para os veios 1 e 3 e aí permanecer até os novos contactos estarem montados.

Repita o procedimento para os contactos do outro lado.

Fig. 29. Substituição dos contactos, elevação e remoção dos quadros

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Fig. 31. Substituição dos contactos, puxar o veio para fora

Veio 3Veio 2

Contacto

Veio 1

Fig. 30. Substituição dos contactos, retirar os troços de abrir

4. Substituição dos contactos

Contacto

Veio 1

Anilha comdiâmetro maior

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4. Substituição dos contactos

4.3 Desmontagem dos contactos de passagem móveisA desmontagem dos contactos de passagem móveis deve ser feita de acordo com as Figs. 32 e 33.

Os contactos de passagem são seguros por um veio 4 comum que atravessa todos os contactos.

O veio 4 é travado com dois troços de abrir (Fig. 33). Retire os troços de abrir e puncione o veio com um mandril de latão de 5 mm e tenha cuidado com as molas, as anilhas e os contactos quando puxar o mandril para fora.

As molas na Fig 33, vista A – A, soltam-se da seguinte maneira:

Puncione o pino de segurança numa extremidade do pino com um mandril de 2 mm. Depois, o suporte da mola pode ser solto e os contactos com as molas retirados. Tenha cuidado com o pino.

Repita o procedimento acima do outro lado do comutador.

Veio 4

Fig. 32. Substituição dos contactos, contactos de passagem móveis

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4. Substituição dos contactos

4.4 Montar os contactos de passagem móveisMonte os contactos de passagem móveis de acordo com a Fig. 33.

Um contacto de substituição é constituído por um contacto com uma mola montada.

Puncione o veio através do primeiro orifício do rolamento e coloque um contacto, mola, anilha isolante e outro contacto no veio à medida que este vai sendo puncionado continua-mente. Depois prossiga com a fase seguinte. Por fim, bloqueie com troços de abrir novos. Monte as molas por meio do pino e pinos de segurança novos.

Prossiga do outro lado do comutador. Coloque uma régua nos revestimentos dos contactos de passagem. Nenhum revestimento deve estar a mais de 1 mm da régua.

Se tal acontecer, ajuste estes contactos mais próximo do quadro esmerilando o material na superfície do contacto que está encostada ao veio de paragem.

Depois de todos os contactos de passagem estarem montados, dos dois lados, certifique-se de que os contactos se movimentam facilmente nos apoios e que as molas estão a funcionar.

Veio

Troços de abrir

Pino

Pino de segurança

Mola

Contacto

Vista A - A

A

A

Mola

Anilha(isolante)

Fig. 33. Construção dos contactos de passagem

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4. Substituição dos contactos

4.5 Montagem dos contactos móveis principaisA Fig. 34 mostra como montar os contactos principais móveis.

As anilhas e as molas devem ser colocadas como mostra a Fig. 34.

Os contactos têm pontas de cobre-tungsténio. As anilhas e as molas devem ser colocadas como mostra a Fig. 34.

ATENÇÃO

A extremidade exterior das fases mais para fora devem ter anilhas com um diâmetro maior, (Ø=25 mm) ver Fig. 34.

A Fig. 34, vista A – A mostra o contacto de substituição que consiste em dois contactos com uma mola montada, montada na ligação de corrente em ponte.

Comece pela fase do meio. Coloque o contacto e as anilhas de prata no veio e puncione o veio para dentro para o orifício do rolamento com um mandril de 5 mm. Coloque a anilha de prata e o contacto seguintes em posição e puncione para dentro do veio. Monte as anilhas, as molas e os troços de abrir de acordo com a Fig. 34.

Prossiga com as fases exteriores. Coloque a anilha de prata mais para fora e o contacto no veio e puncione o veio para dentro do orifício do rolamento. Coloque a anilha de prata e o contacto seguintes em posição e puncione o veio para dentro. Monte as anilhas, as molas e os troços de abrir como ilustrado na Fig. 34. Verifique, relativamente à Fig. 34, se todos os detalhes ilustrados estão correctamente montados.

Coloque uma régua nos revestimentos dos contactos móveis principais. Nenhum revesti-mento deve estar a mais de 1 mm da régua.

Se tal acontecer, ajuste estes contactos para mais próximo do quadro esmerilando o mate-rial na superfície do contacto que está encostada ao veio de paragem.

Execute o mesmo procedimento do outro lado do comutador.

Anilha de aço

Anilha isolante

Troço de abrir

Anilhas de prata

Mola

A

A

ContactoContacto

Vista A - A

Mola

Anilha com diâmetro maior

Fig. 34. Contactos móveis principais com pontas de cobre-tungsténio, anilhas e molas

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4. Substituição dos contactos

4.6 Substituição dos contactos fixos principaisDesaperte os contactos principais fixos, ver Fig. 27. Monte contactos novos. Use anilhas de mola cónicas e porcas de segurança novas.

Coloque as anilhas como ilustrado na Fig 27. Pressione os contactos contra o respectivo suporte quando apertar os parafusos. Binário de aperto aproximadamente 10 Nm, (não é crítico).

NOTA: A extremidade cónica da porca deve ficar virada para cima.

4.7 Substituição dos contactos fixos de transiçãoDesaperte o parafuso e a porca que seguram a ligação para as resistências de passagem.

Desaperte o contacto de passagem fixo. Monte contactos novos.

Coloque anilhas novas como ilustrado na Fig. 27. Use anilhas de segurança novas. Aperte os parafusos, binário de aperto aproximadamente 10 Nm.

Monte a ligação para as resistências de passagem como indicado na Fig. 27. Binário de aperto aproximadamente 1 Nm. Use anilhas de mola cónicas e porcas de segurança novas.

NOTA: A extremidade cónica da porca deve ficar virada para cima.

4.8 Monte os quadros com resistências de passagem e contactos fixosPara montar o mecanismo e os quadros com resistências de passagem e contactos fixos, faça o seguinte:

Quando os quadros são descidos, coloque um lado do mecanismo sobre uma peça de madeira de aproximadamente 50 mm de altura para afastar os contactos fixos e móveis uns dos outros (Fig. 35).

Os quadros devem ser fixos com pinos-guia novos (4 x 30 mm, pino direito do tipo de mola, ranhurado). Oriente inserindo um mandril de 6 mm num orifício de parafuso adjacente. Coloque e aperte todos os parafusos. Fixe os parafusos com anilhas de segurança novas (Fig. 28). As anilhas de chapa devem ficar mais próximas do quadro.

Verifique se os revestimentos dos contactos principais fixos estão alinhados com os re-vestimentos dos contactos principais móveis. Se não estiverem, desaperte ligeiramente as porcas e ajuste os contactos principais

fixos. Aperte as porcas. Verifique (e ajuste, se necessário) o alinhamento dos contactos de passagem conforme descrito para os contactos principais. Aperte os parafusos e trave as anilhas de segurança.

Prossiga do outro lado do comutador, começando por o accionar para o outro lado con-forme descrito na secção 3.9.

AVISO

Tenha cuidado para não se ferir nos dedos quando accionar o comutador.

Verifique (e ajuste, se necessário) o comutador de acordo com a secção 3.9. Accione-o e verifique se o movimento do contacto é correcto. Volte a montar o comutador na caixa de acordo com a secção 3.13.

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4. Substituição dos contactos

Contacto principalmóvel

Contacto principal fixo

Peça demadeira

Fig. 35. Substituição dos contactos, montagem dos quadros

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5. Especificação de materiais

5.1 GeralPara a eliminação deste produto, recomendamos que sejam cumpridas as regulamen-tações ambientais de cada país. Por questões ambientais, são especificados os materiais utilizados.

5.2 Caixa do comutador

Material Quantidade aprox.

Aço 15 kg

Alumínio 75 kg

Cobre e ligas 5 kg

Resina epoxi 35 kg

Óleo do transformador 150–200 kg

5.3 Comutador

Material Quantidade aprox.

Aço 25 kg

Cobre e ligas 10 kg

Prata 25 g

Tungsténio 0–1 kg

Resina de poliéster 20 kg

Presspan 1 kg

Fio da resistência (sobretudo ligas de cobre e níquel com pequenas quantidades de alumínio e manganês)

5-50 kg

5.4 Selectores de derivações

Selector de derivações I: Selector de derivações C:

Material Quantidade aprox. Material Quantidade aprox.

Aço 50 kg Aço 5 kg

Cobre e ligas 25 kg Alumínio 15 kg

Prata 0–100 kg Cobre e ligas 20 kg

Laminado de resina fenólica

20 kg Prata 70 kg

Resina de poliéster 1 kg Resina de poliéster 5 kg

Resina epoxi 15 kg

Tap selector III:

Material Quantidade aprox.

Aço 10 kg

Alumínio 40 kg

Cobre e ligas 50 kg

Prata 10 kg

Resina de poliéster 10 kg

Resina epoxi 20 kg

5. Especificação de materiais

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5. Especificação de materiais

5.5 Condutores

Material Quantidade aprox.

Cobre 5–10 kg

Celulose

5.6 Mecanismo de engrenagem

Material Quantidade aprox.

Aço 15 kg

Cobre e ligas 5 kg

5.7 Sistemas de veio de transmissão

Material Quantidade aprox.

Aço 8 kg

Alumínio 2 kg

Latão 2 kg

Polietileno 2 kg

5.8 Mecanismo de accionamento do motor

BUE BUL

Material Quantidade aprox. Quantidade aprox.

Aço 100–120 kg 55 kg

Cobre e ligas 5–10 kg 5 kg

Alumínio e ligas – 10 kg

Prata 10 kg 10 kg

Plástico:

poliamida de polietileno x x

clorsulfonado com MoS2 x x

laminado de resina fenólica x

poliéster x x

PVC x x

plástico carbonado x x

Borrachas:

borracha de nitrilo x x

borracha de flúor x x

ATENÇÃO

Os materiais indicados na tabela acima sem qualquer especificação de quantidade são in-cluídos porque podem causar problemas de poluição durante a retirada de funcionamento, mesmo nas pequenas quantidades utilizadas.

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