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ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL - JOINVILLE

GERNCIA DE EDUCAO - GERED

ESCOLA DE EDUCAO BSICA

MAESTRO FRANCISCO MANOEL DA SILVA

Rua XV de novembro, 8508 Bairro: Vila Nova Fone/Fax 47 3439-5422

Joinville/SC CEP: 89237-001.

Escola de Educao Bsica Maestro Manoel da Silva

Projeto Poltico Pedaggico

Joinville/SC

2011-2014

SUMRIO

PREFCIO

2

1 APRESENTAO

3

1.1 IDENTIFICAO DA UNIDADE ESCOLAR:

3

1.2 HISTRICO DA ESCOLA:

3

1.2.1 Bibliografia do patrono................................................................................................................3

1.3 DIAGNSTICO

4

1.3.1 Contexto da escola:

4

1.3.2 Situao fsica da escola:

4

1.3.3 Recursos materiais:

5

1.3.4 Recursos humanos:

5

1.3.5 Gesto da escola:

5

1.3.6 Organizao do ensino:

6

1.3.7 Relao entre a escola e a comunidade:

6

1.3.8 Currculo:

6

1.3.9 Rendimento escolar:

6

1.3.10 Com o so abordadas as questes:

8

2 DIMENSO FILOSFICA NORTEADORA DAS AES DA UNIDADE ESCOLAR

9

2.1 PROPOSTA FILOSFICA DA EDUCAO

9

2.1.1 Concepo de Mundo

10

2.1.2 Concepo de Homem

10

2.1.3 Concepo de Sociedade

10

2.1.4 Concepo de Escola

11

2.2 FUNO SOCIAL E PBLICA DA ESCOLA

11

3 DIMENSO PEDAGGICA

12

3.1 OBJETIVOS DA EDUCAO BSICA

12

3.1.1 Objetivos do Ensino Fundamental

12

3.1.2 Objetivos do Ensino Mdio

13

3.2 CURRCULO, CONCEITOS ESSENCIAIS

13

3.2.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental

13

3.2.2 Matriz Curricular do Ensino Mdio

16

3.2.3 Conceitos e contedos de 1 srie 5 srie.

17

3.2.4 Conceitos e contedos da 6 srie 9 srie

30

3.2.5 Matriz curricular para o Ensino Mdio

33

3.2.6 Temas Multidisciplinares

38

3.2.6.1 Programas e Projetos

38

3.3 METODOLOGIA

38

3.4 AVALIAO

39

3.4.1 Recuperao

42

3.4.2 Da Acelerao de Estudos

44

3.4.3 Do Avano nos Cursos ou Sries/Anos

45

3.4.4 Da Reviso de Resultados e dos Recursos e sua Tramitao 45

4 ADMINISTRATIVA ORGANIZAO DO ENSINO

47

4.1 CRITRIOS PARA ORGANIZAO DE CLASSE

47

4.2 NMEROS DE ALUNOS POR TURMA

47

4.3 CONSTITUIO E DESDOBRAMENTO DE TURMAS

47

4.4 MATRCULA

47

4.5 EFETIVAO DA MATRCULA

48

4.6 TRANSFERNCIA

48

4.7 ADAPTAO

48

4.8 EQUIVALNCIA E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

48

4.9 DISPENSA DE DISCIPLINA

49

4.10 CLASSIFICAO E RECLASSIFICAO

49

4.10.1 Classificao

49

4.10.2 Reclassificao

49

4.11 FREQNCIA

50

4.12 ORGANIZAO DOS TEMPOS ESCOLARES

50

4.13 ORGANIZAO DO COTIDIANO DO TRABALHO ESCOLAR HORRIO/CALENDRIO

50

4.13.1 Horrio de Funcionamento da Escola

50

4.13.2 Horrio de Distribuio das Aulas

51

4.14 CALENDRIO ESCOLAR

56

4.15 REGISTRO E EXPEDIO DE DOCUMENTOS ESCOLARES

58

4.16 LIVRO DIDTICO

58

4.17 TRANSPORTE ESCOLAR

58

4.18 MERENDA ESCOLAR

58

4.19 ENCAMINHAMENTOS

59

4.20 REA ADMINISTRATIVA DIREO

59

4.21 ASSISTENTE DE EDUCAO

60

4.22 ATAS AO COLEGIADA

60

4.23 REA PEDAGGICA

61

4.24 DA ORIENTAO EDUCACIONAL

62

4.25 DA SUPERVISO

62

4.26 A ADMINISTRAO ESCOLAR

63

4.27 ASSISTNCIA TCNICO-PEDAGGICA

64

4.28 ATRIBUIES PROFESSORES SALAS DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

64

4.29 DA DOCNCIA

65

4.30 CAPACITAO INTRA E EXTRACURRICULAR FORMAO CONTINUADA

65

4.31 ARTICULAO E PARCERIAS

66

4.32 ESPAO FSICO, INSTALAES E EQUIPAMENTOS

66

4.33 INSTALAES

66

4.34 EQUIPAMENTOS

67

4.35 RECURSOS HUMANOS

67

4.36 GESTO DE RECURSOS FINANCEIROS

70

4.36.1 Captao de Recursos

70

4.36.2 Aplicaes dos Recursos Financeiros

70

5 NORMAS E INSTRUMENTOS DE ORGANIZAO ADMINISTRATIVA E PEDAGGICA

71

5.1 DIREO

71

5.1.1 Compete ao Diretor

71

5.2 SERVIO TCNICO/PEDAGGICO (SUPERVISO ESCOLAR, ORIENTAO EDUCACIONAL, E ADMINISTRAO ESCOLAR).

72

5.2.1 Cabe aos especialistas

72

5.2.1.2 So atribuies do Supervisor Escolar, Orientador Educacional e Administrador Escolar

72

5.3 CORPO DOCENTE

73

5.3.1 Compete ao Corpo Docente:

73

5.4 RESPONSVEL PELA BIBLIOTECA 75

5.4.1 Compete ao Responsvel pela Biblioteca:

75

5.5 SERVIOS TCNICO ADMINISTRATIVOS

75

5.6 SECRETARIA

75

5.6.1 Compete ao Assistente de Educao (Secretria)

76

5.7 SERVIOS GERAIS E VIGIA

76

5.7.1 So atribuies do vigia

76

5.7.2 So atribuies do Agente de Servios Gerais

77

5.8 CORPO DISCENTE

77

5.8.1 Direitos Dos Alunos

77

5.8.2 So Deveres Dos Alunos

78

5.8.3 vedado ao aluno

79

5.8. 4 Encaminhamentos

80

5.9 CONSELHOS DE CLASSE

81

5.10 CONSELHO DELIBERATIVO

83

5.11 GRMIO ESTUDANTIL

83

5.12 ASSOCIAO DE PAIS E PROFESSORES

84

5.12.1 Constituem-se objetivos principais da A.P.P.:

84

5.13 ESTAGIRIOS

85

5.14 AVALIAO INSTITUCIONAL 85

6. CONSOLIDAO DO PROJETO POLTICO PEDAGGICO 87

REFERENCIAL TERICO

89

ANEXO (Anexo 1: FUNDAMENTAO LEGAL)

90

PREFCIO

As escolas brasileiras despertaram, nos ltimos anos, para a modernizao de suas estruturas. Uma revoluo no muito silenciosa vem ocorrendo e conceitos como qualidade total, tecnologia, atendimento personalizado, flexibilidade, modernizao e humanizao, esto na ordem do dia.

Dada a funo social da escola, sua vinculao com as questes sociais emergentes e com os valores democrticos, imprescindvel que esta tenha uma organizao que possibilite o desenvolvimento do trabalho educativo, de modo a pensar e articular sistematizadamente, de forma participativa e crtica, as possveis respostas, aos desafios do cotidiano de uma escola pblica.

Desse modo, a qualidade das aes fundamenta-se, obrigatoriamente, em um conjunto de princpios, normas e valores que passam a nortear a prtica das pessoas envolvidas na vida escolar. Assim, a clareza das finalidades, das metas e dos objetivos a serem traados ser o elemento definidor, a princpio, da qualidade se considerarmos o diagnstico, o qual aponta as necessidades e as prioridades a serem contempladas no desenvolvimento de cada etapa do processo educacional.

Como se deseja uma escola aberta, inclusiva e crtica onde se prioriza o trabalho coletivo, a elaborao do Projeto Poltico Pedaggico expressa o conhecimento, as vivncias e as experincias dos elementos, em interao, que compem a comunidade escolar: professores, alunos, pais, especialistas, direo e funcionrios.

Desta forma, este documento alm de representar o compromisso de um grupo com uma educao de qualidade, delineia o horizonte de uma caminhada. Em sua construo apontamos: a Concepo Filosfico-Pedaggica, a Organizao Escolar, a Organizao do Ensino, os Programas, os Projetos e os Planos.

Tambm, fundamentar suas aes nos princpios de: Democratizao do acesso e da permanncia do educando, no processo educativo regular; Gesto democrtica e compartilhada, respeitando, na unidade a diversidade; Autonomia e co-responsabilidade; Educao de qualidade; Organizao e intencionalidade; Abordagem curricular interdisciplinar; Valorizao dos recursos humanos; Otimizao dos recursos patrimoniais.

Idealizar o Projeto Poltico Pedaggico foi um desafio que mobilizou todo o Colgio. Por ser um projeto arrojado, traduzido em diretrizes pedaggicas comuns para nortear a ao educacional, exigiu participao e dinamismo de planejamento para que se tornasse um instrumento de referncia educacional da Escola e da realidade local.

O presente documento tem como objetivo subsidiar a organizao da prtica escolar, considerando que a educao bsica ganhou novo carter a partir da Lei n 9394/96 Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB) e da Lei Complementar n 170/98 Sistema Estadual de Educao.

Apresentamos, assim, uma linha de orientaes fundamentais para dirimir dvidas quanto ao tratamento a ser dispensado educao bsica.

Os assuntos aqui explicitados servem como contribuio e apoio para que a escola possa desenvolver, com maior propriedade, nos termos da lei e da prtica, a sua proposta pedaggica.

Finalmente, importante ressaltar que a idia da cidadania plena, preconizada pela legislao, deve estar inserida no mbito da organizao escolar e curricular, nas aes pedaggicas, na aprendizagem permanente. Este o papel de todas as instncias que tm a ao educativa como ocupao.

1 APRESENTAO

1.1 IDENTIFICAO DA UNIDADE ESCOLAR:

Nome: Escola de Educao Bsica Maestro Francisco Manoel da Silva

Localizao: Rua XV de Novembro, 8508 Bairro Vila Nova Joinville SC CEP 89.237.001

Contatos: telefone 3439-5093 fax 3439-5422

E-mail: [email protected]

rgo mantenedor: Estado de Santa Catarina

Rede de Ensino: Pblica Estadual

Integrantes do grupo gestor:

Diretor: Oliva Terezinha Lopes

Assessor: Angelice de Arajo Kirchner

Assessor: Sharon Costa

Etapas da Educao Bsica: Ensino Fundamental e Mdio

Nmero de alunos por etapa:

Anos iniciais do Ensino Fundamental com 29 alunos

Anos finais do Ensino Fundamental com 208 alunos

Ensino Mdio com 605 alunos, dos quais 280 na 1 srie,

194 na 2 e 131 na 3 srie.

N. Total de alunos: 843.

1.2 HISTRICO DA ESCOLA:

A EEB Maestro Francisco Manoel da Silva foi criada em 1956, com a denominao de Escola Isolada Estadual, funcionando num terreno concedido por Afonso Baumer, na Estrada Blumenau, km 9.

No incio foi a prpria comunidade local que reformou uma casa antiga para transformar em sala de aula e a manteve funcionando.

Seis anos mais tarde houve a necessidade de construir uma nova escola, em local mais amplo e prprio. Assim foi comprado o terreno que hoje ocupamos e construdas duas salas (nmero 11 e 12) com a colaborao efetiva da comunidade.

Aps a construo recebeu a denominao de Escola Reunida Maestro Francisco Manoel da Silva, em homenagem ao compositor da msica do hino nacional brasileiro.

Em 1971 a escola foi ampliada e criada a quinta srie. Quatro anos depois a escola passou a denominar-se Escola Bsica Maestro Francisco Manoel da Silva e em 1974 formou-se a primeira turma de oitava srie.

Dado o efetivo envolvimento da comunidade a escola conseguiu transformar a ento Escola Bsica para Colgio Estadual, em 1986, com a implantao do segundo grau (ou ensino mdio) conforme a legislao vigente.

Em 1988 formaram-se as primeiras turmas do ensino mdio em dois cursos distintos: Tcnico em Contabilidade e Educao Geral.

A partir de 1997, por determinao da Secretaria Estadual de Educao, os cursos tcnicos passaram a ser ministrados em escolas especializadas e os colgios estaduais continuaram oferecendo apenas o curso de Educao Geral.

Atualmente atendemos o Ensino Fundamental e o Ensino Mdio que constituem as duas etapas do Ensino Bsico.

1.2.1 Biografia do Patrono:

Francisco Manuel da Silva (Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1795 Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 1865) foi um compositor, maestro e professor brasileiro. Foi aluno do padre Jos Maurcio Nunes Garcia, talvez o maior nome da msica colonial brasileira, e de Sigismund von Neukomm, aprendendo violino, violoncelo, rgo, piano e composio. Ainda um jovem escreveu um Te Deum para o ento prncipe Dom Pedro, que prometeu-lhe financiar seu aperfeioamento na Europa, mas no chegou a cumprir a promessa. Em vez disso, nomeou-o para a Capela Real, onde foi bastante ativo como diretor musical. Em 1833 fundou a Sociedade Beneficente Musical, que teve um papel importante na poca e funcionou at 1890. Contando com a simpatia do novo imperador Dom Pedro II, foi nomeado para o posto de compositor da Imperial Cmara em 1841 e no ano seguinte assumiu como mestre de capela. Talvez seu maior mrito seja a fundao do Conservatrio do Rio de Janeiro.Tambm foi regente do Teatro Lrico Fluminense, depois transformado na pera Nacional.

Faleceu com 70 anos de idade, cercado da admirao e respeito gerais. Seu corpo encontra-se sepultado no Cemitrio de So Francisco de Paula, no Catumbi, na cidade do Rio de Janeiro.

1.3 DIAGNSTICO

1.3.1 Contexto da escola:

O ambiente social, cultural e fsico em que a escola est inserida de um bairro em crescente desenvolvimento, bem servido de comrcios e servios. Uma populao trabalhadora, com lideranas comunitrias a partir das igrejas e associaes existentes.

A escola situa-se na via principal do bairro e sofre com o congestionamento do trnsito nas horas de pico. H mais cinco escolas de ensino fundamental na rea urbana, alm de vrias outras na rea rural que absorvem a clientela do ensino fundamental. A Escola Maestro a nica no bairro a oferecer o Ensino Mdio comunidade, tendo maior procura no turno matutino.

A situao socioeconmica e educacional da comunidade denota a renda mdia baixa, com bom nvel de escolaridade da maioria da populao.

Todos tm acesso aos bens de consumo, segundo as suas condies financeiras. Indstria e comrcio so os principais setores de atividade.

O acesso aos servios de sade e assistncia social so bastante precrios. Contamos apenas com um posto de sade e uma secretaria regional em horrio diurno, limitados em seu atendimento s necessidades da populao.

Analisando os dados dos relatrios emitidos pelo IPPUJ e SDR do bairro Vila Nova, pde-se constatar que a valorizao da instruo denota a busca constante de uma situao financeira mais favorvel e a expectativa de ascenso social, haja vista o consumismo marcante entre alunos. Esta cultura exige dos pais e ou responsveis uma jornada intensa de trabalho. Em conseqncia, os filhos administram sozinhos, a prpria vida, com acompanhamento insuficiente, refletindo em suas atitudes enquanto educandos.

1.3.2 Situao fsica da escola:

A E.E.B. Maestro Francisco Manoel da Silva est situada numa rea de 50 x 100m, conforme escritura n 20246 do cartrio Rodrigo Lobo, folhas 88, livro n 3, registrada sob n 18.968.

A rea construda comporta 13 salas de aula, um gabinete, depsito, cozinha, uma cantina, duas reas de recreio cobertas, uma sala de superviso, uma secretaria, uma biblioteca e cinco banheiros sanitrios (alunos, alunas, serventes, professores e professoras) e um ginsio de esportes, o qual teve obra concluda ao final do ano de 2010.

O estado fsico da escola est precrio, apresenta problemas na rede eltrica, j averiguados pela Secretaria Regional, a qual est tomando as devidas providncias. As janelas das salas de aula so de ferro e esto em processo de corroso, algumas no seguram os vidros.

A escola necessita de ambientes prprios para: biblioteca, auditrio, refeitrio, sala para atendimento dos Assistentes Tcnicos Pedaggicos.

Est cercada por muro, no entanto parte dele foi quebrado para possibilitar a construo do recm concludo ginsio de esportes.

1.3.3 Recursos materiais:

As salas de aula tm o mobilirio tradicional, o giz. Possui a sala informatizada, TV e vdeo e data-show. Mapas, laboratrio mvel e cmera fotogrfica digital. complementar

1.3.4-Recursos humanos:

A unidade escolar conta com uma equipe de cinquenta e duas pessoas, entre professores, gestores, assistentes de educao, assistentes tcnicos pedaggicos, uma supervisora escolar, vigia e serventes.

Nos ltimos cinco anos, muitos professores efetivos da escola se aposentaram, atualmente temos dois em processo de aposentadoria. Em conseqncia disto, temos muitos professores admitidos em carter temporrio, o que leva a uma rotatividade destes profissionais na escola. No quadro atual temos total ........ 21 professores contratados temporariamente, dos quais somente 11 so habilitados para as disciplinas que ministram aulas. Dos professores efetivos, apenas a professora das duas nicas turmas de sries iniciais no habilitada.

A equipe pedaggica e administrativa atuante composta por: Uma gestora, duas assessoras de direo, duas assistentes de educao, uma assistente tcnica pedaggica e trs professoras readaptadas.

Trabalhando em servios gerais h cinco serventes. Um vigia trabalha na segurana do perodo noturno.

Estes profissionais, cada qual em sua funo, so responsveis pelo funcionamento dirio de todos os setores da escola.

1.3.5 Gesto da escola:

A escola, fundamentada na legislao vigente, possui uma gesto democrtica. A APP e o Conselho Deliberativo participam ativamente do gerenciamento da escola: Reunies com as diretorias so feitas quinzenalmente, no primeiro bimestre de cada ano acontece uma assemblia com toda a comunidade escolar, os pais e professores so incentivados a tomar parte das decises cotidianas.

1.3.6 Organizao do ensino:

Seguimos todas as orientaes recebidas da SED em relao ao estatuto, regimento, matriz curricular, constituio de turmas e organizao geral do ensino.

1.3.7 Relao entre a escola e a comunidade:

A comunidade participa ativamente da escola. Os pais comparecem aos chamados da direo sempre que solicitados. Encaminhamos alunos para estgios e tambm recebemos e orientamos estagirios na rea da educao. A escola disponibiliza espao para reunies e eventos da comunidade, assim como empresta sem nus alguns equipamentos.

1.3.8 Currculo:

Seguimos a Proposta Curricular de Santa Catarina e as orientaes recebidas do rgo central. Utilizamos o material recebido atendendo as exigncias de atualizao constante. Procuramos trabalhar a interdisciplinaridade dos contedos didticos. Desenvolvemos projetos na rea de educao e preveno.

1.3.9 Rendimento escolar:

Em relao ao rendimento escolar dos ltimos cinco anos percebe-se, conforme grfico abaixo, que os maiores ndices de reprovao ocorreram nas 5as do Ensino Fundamental e nas 1as Sries do Ensino Mdio.

Reprovao e desistncia escolar

EEB Maestro Francisco Manoel da Silva nos ltimos cinco anos

Fonte: Sistema Srie 23 GERED

Alguns fatores contribuem negativamente no xito escolar dos alunos das 5as, entre eles temos:

dificuldade com mudana de contexto escolar: so oriundos, na grande maioria, das escolas multiseriadas do interior do municpio;

um professor para cada disciplina, muitos deles ACT: professores efetivos preferem trabalhar com as sries finais do Ensino Fundamental e com o Ensino Mdio;

fase de transio da infncia para a adolescncia;

pouca participao da famlia no seu cotidiano escolar: distncia da escola, trabalho, desinteresse.

Os alunos das 1as Sries do Ensino Mdio so oriundos das vrias escolas municipais do bairro, inclusive dos supletivos. Na realidade dos alunos com baixo rendimento constata-se: desestabilizao pela mudana de contexto escolar, trabalhadores que no conseguem conciliar o estudo com trabalho, as famlias que no demonstram interesse pelo cotidiano escolar dos alunos, dificuldade de aprendizagem.

evaso escolar verificada nos cinco ltimos anos do Ensino Bsico outro fator preocupante para a escola. Atravs de relatos das famlias ou de colegas dos alunos desistentes conclui-se que os mesmos no conseguem conciliar o estudo com o trabalho, vindo a optar pelo segundo. Outros, tendo dificuldade de aprendizagem, ao completar a maior idade, optam pelos supletivos.

A escola promove constantemente reunies com a comunidade escolar a fim de discutir os problemas diagnosticados e propor sugestes para que haja um melhor desempenho dos alunos.

Na questo de rendimento escolar, importante ressaltar que nas avaliaes, a nvel nacional, o desempenho apresentado no IDEB pelos alunos do Ensino Fundamental desta unidade escolar, no est bom. Os resultados dos ltimos cinco anos, conforme tabela abaixo, revelam que houve um aumento na mdia dos alunos da 4 srie, porm a mdia dos alunos da 8 Srie foi muito baixa.

4 SRIE

8 SRIE

2005

2007

2009

2005

2007

2009

-

4,8

5,7

3,8

3,8

3,9

Poucos professores do Ensino Fundamental tm desenvolvido questes do IDEB com seus alunos, necessrio que a escola incentive-os de forma mais eficaz no preparo de seus alunos para tal avaliao.

J o resultado do Ensino Mdio no ENEM no ano 2009 regular, a mdia da prova foi de 505,9 e a mdia geral foi de 537,42. A escola, atravs dos professores, vem incentivando os alunos do Ensino Mdio a conquistar resultados melhores nesta avaliao, trabalhando com questes tiradas das provas dos anos anteriores, informando sobre as cotas para os alunos das escolas pblicas nas Universidades Federais, bem como, das bolsas de estudo oferecidas em muitas Universidades Particulares para os alunos com bom desempenho.

1.3.10 Como so abordadas as questes:

- Educao Sexual: Nas disciplinas de Biologia e Cincias e nos programas PREVIDA e O Carter Conta.

- Educao e Preveno: Em todas as disciplinas e nos projetos: Trnsito, Semana da Fsica, Bullying, Respeito diversidade.

- Educao e Tecnologia: Em todas as disciplinas, com agendamento do uso da sala informatizada e dos espaos para uso de data-show, TV e DVD. Fazemos tambm agendamento para uso da sala informatizada para alunos em contra-turno de suas aulas e pessoas da comunidade escolar. Vrios professores participam de cursos de capacitao promovidos pela gerncia e pelo NTE.

-Educao Ambiental: Nas disciplinas de Biologia, Cincias e Geografia e nos projetos envolvendo todas as disciplinas, como: gua Nossa, Consumo da Energia Eltrica, Proteo Natureza e outros.

- Educao Afrodescendente e indgena: Seguimos o plano nacional de implementao das diretrizes curriculares nacionais para educao das relaes etnicorraciais. Todas as disciplinas do currculo contemplam a temtica nos planejamentos de ensino.

2 DIMENSO FILOSFICA

2.1 PROPOSTA FILOSFICA DA ESCOLA

A escola fundamenta suas aes nos princpios de: Democratizao do acesso e da permanncia do educando, no processo educativo regular; Gesto democrtica e compartilhada, respeitando, na unidade a diversidade; Autonomia e co-responsabilidade; Educao de qualidade; Organizao e intencionalidade; Abordagem curricular interdisciplinar; Valorizao dos recursos humanos; Otimizao dos recursos patrimoniais.

De acordo com a Proposta Curricular de Santa Catarina o ser humano entendido como social e histrico. Os seres humanos fazem a histria, ao mesmo tempo que so determinados por ela. Somente a compreenso da histria como elaborao humana capaz de sustentar esse entendimento. O conhecimento produzido no decorrer do tempo um patrimnio coletivo, e por isso deve ser socializado. A socializao do conhecimento implica em garantir a todos o acesso educao.

Um indicativo da preocupao desta proposta curricular com a radicalidade do significado da socializao do conhecimento a abordagem do Servio de Apoio Pedaggico e da Educao Especial, uma vez que o corpo conceitual que lhe d sustentao no consegue admitir que no se trate da educao escolar das crianas e dos jovens com necessidades educativas especiais.

No se trata de negar a existncia, nem a importncia desses saberes, nem de considerar que o aluno chega escola sem saber nenhum. Nas diferentes reas do conhecimento, as crianas e os jovens j trazem conceitos elaborados a partir das relaes que estabelecem em seu meio extra-escolar, que no podem ser ignorados pela escola. Trata-se de lidar com esses saberes como ponto de partida e provocar o dilogo constante deles com os saberes cientficos.

Apenas oportunizar a informao cientfica, de forma dogmtica, acrescenta muito pouco ao preparo intelectual dos alunos, uma vez que as informaes cientficas, diante da dinamicidade da cincia, tornam-se rapidamente obsoletas. O que no se obsoletiza a maneira de pensar que permita a autonomia de cada um na compreenso do conhecimento e das informaes, na busca e na elaborao de novas informaes e de novos conhecimentos, uma vez que a elaborao de novos conhecimentos se d sempre a partir dos conhecimentos que algum j tem internalizados.

A socializao do conhecimento na perspectiva do universal implica em no se prender a conhecimentos localizados, nem abordagem localizada do conhecimento. Isto, no entanto, no significa uma postura de desprezo para com a realidade proximal dos alunos, apenas na necessidade de ir para alm dela, oportunizando ao aluno o entendimento de que o conhecimento tem caractersticas universais.

No que diz respeito a este assunto, a Proposta Curricular de Santa Catarina faz a opo pela concepo histrico-cultural de aprendizagem, tambm chamada scio-histrica ou sociointeracionista. Esta concepo, na sua origem, tem como preocupao a compreenso de como as interaes sociais agem na formao das funes psicolgicas superiores. Estas no so consideradas uma determinao biolgica. So resultado de um processo histrico e social.

Nesta perspectiva a criana (sujeito) e o conhecimento (objeto), se relacionam atravs da interao do social. No h, portanto, uma relao direta do conhecimento (como algo abstrato) com a criana. Isto equivale a afirmar que o conhecimento no existe sozinho.

Desse modo, a qualidade das aes fundamenta-se, obrigatoriamente, em um conjunto de princpios, normas e valores que passam a nortear a prtica das pessoas envolvidas na vida escolar. Assim, a clareza das finalidades, das metas e dos objetivos a serem traados ser o elemento definidor, a princpio, da qualidade se considerarmos o diagnstico, o qual aponta as necessidades e as prioridades a serem contempladas no desenvolvimento de cada etapa do processo educacional.

2.1.1 Concepo de Mundo

O homem hoje se situa num mundo marcado e determinado historicamente. Pesadas e complexas estruturas econmicas, sociais, polticas e religiosas esto profundamente enraizadas no contexto desta caminhada. Ao mesmo tempo, a realidade e a vida se vem envolvidas num processo de constante e intensa transformao. Contrastes profundos e conflitivos esto na ordem do dia.

Diariamente, vivenciamos, experimentamos, sofremos as conseqncias desta complexidade e somos profundamente afetados em nossa forma de ser e de viver.

Cabe comunidade escolar desafiar os alunos a conhecerem este mundo na sua diversidade e complexidade e compreenderem-se como seres econmicos, sociais, culturais e ticos, pois na tentativa de assumir a identidade de sujeitos da histria, necessrio agir no mundo e sobre o mundo e interagir com os outros em sociedade.

2.1.2 Concepo de Homem

Partimos do pressuposto que o homem um ser consciente, capaz de conhecer a realidade e, nela interagir e intervir.

luz deste entendimento, papel da escola viabilizar o processo de apropriao do conhecimento, criar condies de acesso e ampliar o espao para a participao do aluno, a fim de que ele se torne um cidado crtico, responsvel, consciente de seus direitos e deveres e comprometido com o social, ciente de seu papel histrico na construo e transformao da sociedade.

Faz-se necessrio ento, compreender o educando em sua totalidade, um ser humano dotado de cognio, emoo, movimentos e idias.

2.1.3 Concepo de Sociedade

A sociedade da ps-modernidade privilegia, como imagem ideal de homem e mulher, alguns princpios e valores que nos desafiam constantemente a repensar conceitos, normas e regulamentos.

Nesse sentido, cabe escola promover uma intensa discusso sobre estes novos paradigmas e uma efetiva mobilizao dos alunos atravs da incluso de temas que retratem estas novas concepes de mundo e das formas de represent-las, no currculo e nos contedos das disciplinas que o constituem. Esta atitude de abertura possibilitar aos educandos encontrar as alternativas para a reconstruo da sociedade, na tentativa de torn-la mais justa e mais democrtica, usando como instrumento de luta a conscincia poltica e social, os meios de acesso aos bens materiais e culturais, os quais devem ser distribudos igualitariamente.

2.1.4 Concepo de Escola

A Escola, instituio scio-cultural, tem a funo de favorecer o desenvolvimento de sujeitos pensantes, criativos, participativos, autnomos, crticos e transformadores, que exercitem a cidadania plena.

A partir deste entendimento, nossa escola tem, entre outras, a funo de colocar os seus educandos, nas melhores condies, para interagir coerentemente com as concepes de mundo, homem e sociedade, j definidas.

2.2 FUNO SOCIAL E PBLICA DA ESCOLA

A escola contribuir para que as relaes sociais sejam de igualdade, estimulando o aprendizado do dilogo, da construo, do trabalho e do entendimento comunitrio. Estar atenta s diferenas individuais, ao processo de desenvolvimento fsico, afetivo e emocional, prprio de cada sujeito-educando.

A comunidade escolar dever reconhecer, respeitar e conviver com as diferenas individuais de turmas, de faixas etrias, de papis, de funes, de idias. Isto requer novas posturas e atitudes de todos que participam do processo educativo, no espao institucional e comunitrio, como em outros espaos e contextos, nos intervalos, nas horas de lazer e em todas as situaes de convvio. Deve tambm incentivar as atividades curriculares que valorizam as iniciativas, os avanos individuais e o crescimento coletivo. Para a Unidade Escolar, estas so oportunidades inigualveis de construo de novas formas de convivncia, de permanente postura de respeito mtuo, na perspectiva de uma Escola Aberta e Inclusiva.

Cabe acrescentar que a escola concorrer para insero crtica do homem-educando no universo das relaes simblicas, favorecendo a produo e utilizao das mltiplas linguagens, das mltiplas formas de expresso e dos conhecimentos histricos, sociais, culturais, cientficos e tecnolgicos.

Dessa forma, estes pressupostos traduziro os princpios que sustentaro a construo de uma realidade possvel e desejvel pela comunidade escolar; a capacitao dos educandos para descobrirem suas potencialidades, darem sentido as suas vidas e vida da escola; de conhecerem e de desvendarem o mundo, alm do pleno exerccio de sua cidadania.

3 - DIMENSO PEDAGGICA

3.1 OBJETIVOS DA EDUCAO BSICA

A educao bsica visa assegurar a todos os brasileiros a formao comum indispensvel para o exerccio da cidadania, educao infantil, ensino fundamental e ensino mdio, fornecendo-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. So dois os principais documentos norteadores da educao bsica: a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB), Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e o Plano Nacional de Educao (PNE), Lei n 10.172/2001, regidos, naturalmente, pela Constituio da Repblica Federativa do Brasil.

Criar as condies possveis para educar, com qualidade, visando o desenvolvimento pleno do educando e de suas potencialidades para que seja um cidado livre, responsvel e competente em um mundo em constante transformao.

Nesta perspectiva a escola deve:

perceber o ser humano em suas mltiplas dimenses;

observar os tempos e os ritmos diferentes;

ver o desenvolvimento humano como um processo contnuo;

construir e reconstruir o conhecimento, processualmente e continuamente;

abordar o conhecimento em uma perspectiva de totalidade;

promover uma gesto participativa, compartilhada e que tenha como referncia a elaborao coletiva do Projeto Poltico-Pedaggico, contemplando a ampliao do Ensino Fundamental e Ensino Mdio;

buscar a diversidade metodolgica e a avaliao diagnstica, processual e formativa;

promover uma aprendizagem inclusiva, em que o aluno, dentro da escola, aprenda de fato.

O coletivo da Unidade Escolar entende que a Educao Bsica uma etapa de interveno educativa intencional e se constitui como processo de integrao de crianas, jovens e adultos no mundo cultural de seu tempo e de seu espao. Alm da integrao vida social e cultural, abrange a construo de competncias e habilidades cognitivas e atitudinais para responder aos desafios de um novo estgio da evoluo humana.

Nesse sentido, a Unidade Escolar, fundamentada resoluo n 4 de 13 de julho de 2010, do Conselho Nacional de Educao, visa atingir seguintes objetivos:

3.1.1 Objetivos do Ensino Fundamental

A escola, fundamentada na lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, tem como objetivos no Ensino Fundamental:

a) desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios bsicos o pleno domnio da leitura, da escrita e do clculo;

b) alfabetizar, ao longo dos 3 (trs) primeiros anos;

c) levar a compreenso do ambiente natural e social, do sistema poltico, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

d) desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisio de conhecimentos e habilidades e a formao de atitudes e valores;

e) fortalecer os vnculos de famlia, dos laos de solidariedade humana e de respeito recproco em que se assenta a vida social.

3.1.2 Objetivos do Ensino Mdio

Assim como no Ensino Fundamental, tambm para o Ensino Mdio a escola orinta-se na lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, para traar seus os objetivos, sendo eles:

a. consolidar e o aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

b. preparao para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condies de ocupao ou aperfeioamento posteriores;

c. aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formao tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crtico;

d. compreender os fundamentos cientfico-tecnolgicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prtica, no ensino de cada disciplina.

3.2 - CURRCULO, CONCEITOS ESSENCIAIS

O currculo da Educao Bsica, em sua constituio, respeitar os princpios da educao nacional e o estabelecido como base comum. Quanto s concepes filosficas e pedaggicas adotar os eixos norteadores da Proposta Curricular de Santa Catarina. Os contedos, objeto de conhecimento, sero os universalmente produzidos e sistematizados. Os programas de ensino-aprendizagem, planos e projetos sero elaborados a partir do contexto dos educandos de forma a convergir interesses, necessidades e expectativas dos mesmos. Temas emergentes relacionados complexidade da vida social, como por exemplo, tica, pluralidade cultural, educao sexual, trabalho e consumo, ecologia e sade tambm sero objeto de estudo. Desta forma procurar-se- garantir a apropriao progressiva dos conceitos cientficos essenciais expressos no documento DIRETRIZES 3/ SC/ 2001, que constitui o processo pedaggico de construo das competncias e habilidades do cidado catarinense, sujeito de sua histria e da histria da sociedade.

3.2.1 - Matriz Curricular do Ensino Fundamental

No quadro 1, Mara Vanelli, da Secretria de Assuntos Municipais da CNTE, mostra claramente o processo gradativo de eliminao das sries do Ensino Fundamental dos oito anos e o avano das sries do Ensino Fundamental dos 9 anos. Em 2014 a matriz 990 estar completamente extinta. O currculo dos quatro anos finais das duas matrizes o mesmo, sendo que uma matriz substitui gradativamente a outra.

QUADRO 1 - TABELA ENSINO FUNDAMENTAL 8 ANOS / 9 ANOS

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

14

15

16

17

E

F

8

9

8

9

8

9

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9

8

9

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9

9

9

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9

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

3

3

3

3

3

3

3

3

3

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

5

5

5

5

5

5

5

5

5

5

5

6

6

6

6

6

6

6

6

6

6

6

7

7

7

7

7

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7

7

7

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7

8

8

8

8

8

8

8

8

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8

9

9

9

E

M

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

2

2

2

2

2

2

2

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2

2

3

3

3

3

3

3

3

3

3

3

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

14

15

16

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9

8

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8

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9

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9

9

9

9

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

3

3

3

3

3

3

3

3

3

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

5

5

5

5

5

5

5

5

5

5

5

6

6

6

6

6

6

6

6

6

6

6

7

7

7

7

7

7

7

7

7

7

7

8

8

8

8

8

8

8

8

8

8

8

9

9

9

E

M

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

3

3

3

3

3

3

3

3

Mara Vanelli Secretria de Assuntos Municipais da CNTE

QUADRO 2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos.

Nmero Mnimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias Nmero Mnimo de Semanas letivas: 40 Nmero de dias semanais de efetivo trabalho : 05 (*) Durao hora/aula: 45 minutos 5 horas dirias (4 horas) Carga Horria anual para os alunos: 800 horasCdigo/ Matriz no SERIE 1180 (Anos Iniciais) 1181 (Anos Finais)

BASE

COMUM

DISCIPLINAS (Aulas Semanais)

ANOS INICIAIS

ANOS FINAIS

1 srie

2 srie

3 srie

4 srie

5 srie

6 srie

7 srie

8 srie

9 srie

Lngua Portuguesa

X

X

X

X

X

04

04

04

04

Matemtica

X

X

X

X

X

04

04

04

04

Cincias

X

X

X

X

X

03

03

03

03

Histria

X

X

X

X

X

03

03

03

03

Geografia

X

X

X

X

X

03

03

03

03

Educao Fsica

03

03

03

03

03

03

03

03

03

Arte

02

02

02

02

02

02

02

02

02

Ensino Religioso

X

X

X

X

X

01

01

01

01

PARTE DIVERSIFICADA

Lngua Estrangeira

02

03

03

03

03

TOTAL SEMANAL

20

20

20

20

20

26

26

26

26

Na Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos, de 1 a 5 srie (Anos Iniciais) no consta diviso de carga horria, pois o professor desenvolve atividades com os conceitos das disciplinas da Base Comum. Nas disciplinas de Educao Fsica e Arte sero ministradas, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1 a 5 srie), por professores das disciplinas citadas, com carga horria semanal de 03 (trs) aulas de educao fsica e 02 (duas) de Arte.

(*) A durao da hora/aula de 45 minutos e mais 15 minutos de recreio monitorado, com controle de freqncia e sob a responsabilidade direta do corpo docente;

Na Parte Diversificada ser oferecida a partir da 5 srie dos Anos Iniciais a disciplina Lngua Estrangeira.

A Lngua Estrangeira (Ingls, Espanhol, Francs, Italiano e Alemo) ser oferecida de acordo com a opo da unidade escolar.

A escola poder oferecer a segunda Lngua Estrangeira, de forma optativa e em perodo extraclasse, se a mesma, no seu quadro funcional, tiver professor habilitado, efetivo e com carga horria disponvel.

A escola organizar o horrio para a oferta do Ensino Religioso, conforme Lei n 9.475/97, garantindo, a matrcula facultativa aos alunos e, Decreto n 3.882/05.

OBS: Em 2011 a matriz curricular 990 para os ltimos trs anos, ainda existentes, do Ensino Fundamental de 8 anos igual a matriz curricular 1181 dos trs ltimos anos do Ensino Fundamental de 9 anos.

3.2.2 Matriz Curricular do Ensino Mdio

QUADRO 3 Matriz Curricular do Ensino Mdio Diurno

Matriz Curricular do Curso de Ensino Mdio Educao Geral

Nmero de mnimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias

Nmero de semanas letivas: 40 semanas

Nmero de dias semanais de efetivo trabalho: 05 dias

Durao hora/aula: 45 minutos

Carga horria anual para os alunos: 800 horas

Cdigo/Matriz no SERIE 2910: Diurno

REAS DO CONHECIMENTO

DISCIPLINAS

SRIES

CARGA HORRIA TOTAL

1

2

3

Linguagens

Cdigos

e suas

Tecnologias

Lingua Portuguesa e Literatura

03

03

03

288

Lingua Estrangeira Moderna

02

02

02

192

Artes

02

01

02

160

Educao Fsica

02

02

02

192

Subtotal

09

08

09

832

Cincias da Natureza, Matemtica e suas tecnologias

Qumica

02

02

02

192

Fsica

02

02

02

192

Biologia

02

02

02

192

Matemtica

03

03

03

288

Subtotal

09

09

09

864

Cincias Humanas e Suas tecnologias

Geografia

02

02

02

192

Historia

02

02

02

192

Filosofia

01

02

02

160

Sociologia

02

02

01

160

Subtotal

07

08

07

704

Totais Semanais

25

25

25

2400

QUADRO 4 Matriz Curricular do Ensino Mdio Noturno

Matriz Curricular do Curso de Ensino Mdio Educao Geral

Nmero de mnimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias

Nmero de semanas letivas: 48 semanas

Nmero de dias semanais de efetivo trabalho: 05 dias

Durao hora/aula: 40 minutos

Carga horria anual para os alunos: 800 horas

Cdigo/Matriz no SERIE 2910: Noturno

REAS DO CONHECIMENTO

DISCIPLINAS

SRIES

CARGA HORRIA TOTAL

1

2

3

Linguagens

Cdigos

e suas

Tecnologias

Lingua Portuguesa e Literatura

03

03

03

288

Lingua Estrangeira Moderna

02

02

02

192

Artes

02

01

02

160

Educao Fsica

02

02

02

192

Subtotal

09

08

09

832

Cincias da Natureza, Matemtica e suas tecnologias

Qumica

02

02

02

192

Fsica

02

02

02

192

Biologia

02

02

02

192

Matemtica

03

03

03

288

Subtotal

09

09

09

864

Cincias Humanas e Suas tecnologias

Geografia

02

02

02

192

Historia

02

02

02

192

Filosofia

01

02

02

160

Sociologia

02

02

01

160

Subtotal

07

08

07

704

Totais Semanais

25

25

25

2400

3.2.3 Conceitos e contedos de 1 srie 5 srie.

Viver, conviver e inserir-se na sociedade contempornea, centrada, cada vez mais na escrita, faz-se necessrio ir alm da apropriao do cdigo escrito. Torna-se imperioso exercer prticas sociais de leitura e escrita que emergem como exigncia, dos diferentes segmentos da sociedade. Nesse sentido, toma corpo e espao, na escola, a proposta de educar letrando, tendo como pano de fundo a abordagem interdisciplinar considerando que, em uma sociedade letrada, a cultura marcada pela diversidade de linguagens.

Na perspectiva da Proposta Curricular de Santa Catarina (2005 p. 28) compreender o sentido dessas diferentes linguagens nas prticas sociais condio para o desenvolvimento do exerccio da cidadania [...] e a escola, constitui-se o lcus propcio esta interao, residindo a, o desafio de compreender as questes tericas na direo de uma prtica pedaggica fundamentada na concepo histrico-cultural, uma vez que seu contedo a lngua em uso e os gneros discursivos, ento, como o objeto do processo de ensino e de aprendizagem. Reafirmando-se a concepo histrico-cultural,

... as demandas de leitura e escrita, com as quais as crianas se deparam no seu cotidiano, requerem conhecimentos especficos da lngua portuguesa e das demais linguagens que ampliam as funes psicolgicas superiores, dando condies para o aprendizado, no s da lngua escrita, como tambm das diferentes formas de representao (na matemtica, na geografia, na histria, nas cincias e nas artes) (PROPOSTA CURRICULAR ,SC p. 41).

Portanto, na organizao do planejamento do processo de ensino e de aprendizagem, a proposio de atividades de aprendizagem rompe com a linearidade e a fragmentao do conhecimento, e privilegia a abordagem interdisciplinar, para garantir, as relaes possveis ente as diferentes reas do saber e, as respectivas disciplinas, que fundamentam e constituem a matriz curricular de referncia.

Ainda, cabe ressaltar que, para no perder de vista a identidade definidora da educao da Rede Pblica Estadual, a Proposta Curricular de Santa Catarina e as produes dela decorrentes, so consideradas como mapas que possibilitam, alm de traar a rota, vislumbrar os pontos de ancoragem, respeitados os princpios da educao nacional e o estabelecido como base comum e as devidas adaptaes para as crianas deficientes includas no ensino regular.

Alfabetizao/ Letramento - Lngua Portuguesa e Lngua Estrangeira

A partir do exposto, a alfabetizao compreendida como uma atividade na qual interagem constantemente diferentes sujeitos [...] e, na interdiscursividade, com a apropriao de diferentes linguagens produzidas culturalmente, o que contribui para o letramento da sociedade (SILVA, 2001). E a aprendizagem em geral e de uma lngua, em particular a lngua portuguesa, s pode ser entendida em uma relao que mediada pelo social, no caso da escolarizao, pelos educadores e educandos, enfatizando os seguintes eixos organizadores: Fala/ Escuta Leitura/Escritura Anlise Lingstica -Texto, Textualidade e Intertextualidade - Dialogia, Discurso, Polissemia e Polifonia.

A funo da Lngua Estrangeira no currculo, alm de sua funo social, amplia o universo cultural do educando, tornando-o autor, critico e capaz de interagir em uma sociedade letrada, medida que constri sua identidade, mediatizada pela leitura de mundo e pelo acesso s diferentes culturas. Como na Lngua Portuguesa so eixos organizadores: Fala/ Escuta Leitura/Escritura Anlise Lingstica - Texto, Textualidade e Intertextualidade, Dialogia, Discurso, Polissemia e Polifonia.

Linguagem Matemtica

A proposio que se possa transformar o ensino de matemtica em educao matemtica. Educao Matemtica entendida como uma postura poltico-ideolgica de quem se prope a ensinar matemtica. Nessa perspectiva, as competncias e habilidades serem desenvolvidas esto agrupadas em trs eixos: leitura e representao; organizao; investigao, resoluo e contextualizao. Sero tratados os seguintes conceitos, alm de situaes problema e a produo histrico-cultural, Nmero, Medidas, lgebra, Geometria e Estatstica.

Linguagem das Cincias

A cincia no apenas um produto da natureza, mas como conhecimento o resultado da elaborao humana e seu ensino constitui-se, enquanto processo de alfabetizao cientfica e tecnolgica, em constante elaborao, na possibilidade de estabelecer conexes com os fenmenos naturais e socioculturais para fazer a leitura crtica mais elaborada da natureza e da sociedade. Os contedos a serem tratados devem assegurar as relaes entre representao e comunicao, investigao, compreenso e a contextualizao dos conceitos essenciais, conectados com a pesquisa, enquanto princpio cientfico e educativo. Os eixos de onde fluem os conceitos essenciais da dimenso relacionais fsico-qumico-biolgico e humanos so os seguintes: Meio Bitico e Abitico; Desenvolvimento Sustentvel; Ciclo da Matria e da Energia; os Fenmenos Fsico-Qumicos; Sade; Tecnologia e Sociedade.

Linguagem Histrica

Os contedos da disciplina de Histria devem possibilitar o entendimento da sociedade em suas diversidades histrico- culturais, nas dimenses macro-meso-estruturais e cotidianas. As relaes estabelecidas com as demais reas do currculo favorecem a reavaliao dos valores do mundo contemporneo, redimensionando o presente em processos contnuos. Como sujeitos da prpria histria os alunos devem apropriar-se dos conceitos de Tempo, Temporalidade, Tempo/Espao, Cultura, Memria, Identidade, Ideologia, Imaginrio, Relaes Sociais, Relaes de Poder e Relaes Sociais de Produo, inclusive da Cultura Afrodescendente e Indgena.

Linguagem Geogrfica

Considerando que vivemos em um mundo sem fronteiras com acirramento de diferenas socioeconmicas, polticas e religiosas, o ensino e a aprendizagem da Geografia esto centrados na trade habitante/identidade /lugar, no espao cotidiano do aluno sem, no entanto, desconsiderar o conhecimento geogrfico, enquanto cincia. Para contribuir na formao do aluno como cidado contempla: Espao Geogrfico, Espao Produzido, Espao Representado, Espao/Tempo, Paisagem, Territrio, lugar, Sociedade, Regio e Meio Ambiente.

Educao Fsica

Compreendendo a corporeidade e o movimento, presentes em todos os momentos da vida, a Educao Fsica deve garantir ao aluno a apropriao de conhecimentos e habilidades, que transformados em competncias, possibilite interagir no mundo. Os contedos decorrentes dos conceitos cientficos essenciais esto organizados de acordo com o nvel de complexidade, idade e reais necessidades dos alunos. Desta forma, Corporeidade e Movimento so os dois grandes eixos em torno dos quais o jogo, a ginstica, a dana e o esporte sero tratados. Ainda, dentro do princpio da interdisciplinaridade, sero evidenciados: tempo e espao, relaes socioculturais e relaes com a natureza.

Arte

O aprendizado da Arte, como fonte geradora de conhecimento enfoca o campo terico especfico das representaes visuais, cnicas, musicais e multimeios com seus signos, smbolos e cdigos fundadores do pensamento artstico e da apreciao esttica. Para que o educando possa compreender os diferentes processos de construo das mltiplas linguagens, num contexto histrico-social, sero oportunizadas e vivenciadas significativamente: A Histria da Arte, A Produo Artstica e Cultural, A Esttica e a Leitura, incluindo-se as da Cultura Afrodescendente e Indgena.

Ensino Religioso

O Ensino Religioso, integrante do Currculo do Ensino Fundamental, tem como compromisso o estudo do desejo de transcendncia do ser humano, das suas comunidades e da sua histria. Portanto, o conhecimento a ser disponibilizado aos alunos constitui-se da leitura do fenmeno religioso, presente em todas as culturas, explicitado nas tradies religiosas. Esta triangulao compreende as relaes entre: ser humano, e conhecimento revelado; conhecimento elaborado e diversidade de prticas e os caminhos de reintegrao.

luz deste entendimento e, trazendo tona, tambm, a reflexo sobre a conquista ao direito da criana educao, faz-se necessrio apontar o papel e o lugar da infncia, no contexto pedaggico institucional onde se oportuniza, pela linguagem: o conhecimento do mundo natural e social; a construo de sua identidade e autonomia; experincias e vivncias significativas e a explorao de todas as possibilidades ldicas.

Apresenta-se a seguir, a construo de quadros de referncia, como norte, para a elaborao dos planos de ensino/aprendizagem, pelos educadores, contemplando os nveis de apropriao dos contedos conceituais, procedimentais e atitudinais das disciplinas da matriz curricular do Ensino Fundamental, Sries Iniciais (1 a 5) e a descrio do que se espera ao longo do processo, como tambm, uma legenda representando a adequao, conforme a complexidade destes conceitos e contedos articulados a serem tratados nas sries referidas. Na legenda est explcito que a proposta caracteriza-se pela integrao e aprofundamento dos conhecimentos construdos e apropriados ao longo de cada srie. Recomenda-se a cada etapa a retomada, o trabalho sistemtico para a ampliao e a possvel consolidao dos conhecimentos essenciais insero social e a progresso no processo de escolarizao e a devida ateno aos descritores, em anexo, visando o processo de avaliao.

LEGENDA*

I

Introduzir

Introduzir os contedos articulados aos conceitos essenciais, a partir do repertrio da criana.

R

Retomar

A cada etapa necessrio adotar procedimentos de reviso dos conceitos, que se julga, j apropriados, para dar continuidade ao processo de aprendizagem..

TS

Trabalhar Sistematicamente

Ordenar as atividades de aprendizagem que contemplem todas as indicaes de apropriao nos quadros de referncia, ampliando o significado do conceito.

C

Consolidar

Firmar as competncias e as habilidades construdas..

* De acordo com o Caderno 1 Pr-letramento, MEC/Brasil, 2007, p. 15.

QUADRO 1 - LINGUAGEM ORAL E ESCRITA (Lngua Materna e Estrangeira)

CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS

CONTEDOS

1

2

3

4

5

A ESCRITA ENQUANTO CONJUNTO DE SIMBOLOS

- Histria da escrita e seus modos de produo

A Escrita Alfabtica e Outras Formas de Escrita

Distines entre Letras, Nmeros, Desenhos e Smbolos.

O Alfabeto (Com Seus Vrios Estilos de Letras)

- O Traado das Letras

- Espaamento entre as Palavras

- Alinhamento da Escrita (da Esquerda para a Direita, de cima para Baixo)

Sinais de Pontuao e Diacrticos.

- Valorizao e utilizao da escrita como forma de expresso e representao de idias, sentimentos, experincias, opinies e de circulao na sociedade.

I

RTS

TS

C

C

O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA GRFICO DA LNGUA PORTUGUESA

- Alfabeto: diferentes tipos de letras, vogais e consoantes

- Configurao grfica

- Sons e Letras

A Distino entre Vogal e Consoante

- Os Nomes das Letras

- Os Valores Sonoros Das Letras

- A Noo de Slaba

As Relaes entre Som/Fonema e Letra (valores funcionais das letras: regularidade e irregularidades ortogrficas).

- Compreenso e conhecimento dos valores funcionais das letras e das regularidade e irregularidades ortogrficas.

- Apropriao das regras de correspondncia entre fonemas e grafemas.

I

R

TS

TS

C

A ESCRITA ENQUANTO FORMA DE INTERAO

Funes sociais da escrita, modos de circulao e produo

Funes Sociais da Escrita: registro de fatos e idias, organizao, orientao, informao..

Modos de Produo e de Circulao da Escrita na Sociedade: a) materiais de escrita (papel, lpis, caneta, computador, celular..) b) gneros discursivos variados: observao e manuseio (de

gneros adequados srie: jornais, revistas, livros, rtulos, embalagens, cantigas de roda, parlendas, poemas, rimas...)

- Compreenso e valorizao dos usos sociais da escrita.

- Apropriao do sistema de escrita e de leitura.

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LEITURA

Gneros Textuais Contexto dos textos

- Leitura de Variados Gneros (adequados s sries): observao do objetivo do texto, do portador (ilustrao), da autoria, do contedo (compreenso)

O Texto e sua Intertextualidade: relao com outros textos.

- Gosto e interesse pela leitura, pelos livros e materiais escritos.

- Apreciao de obras autores, espaos de leitura, localizao de pontos de acesso pblico e privado aos textos impressos (bibliotecas) e pontos de compra (livraria, bancas, etc.).

- Ampliao do vocabulrio, ao domnio progressivo das estruturas sintticas da lngua escrita e do aumento do conhecimento de mundo.

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CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS

CONTEDOS

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PRODUO ESCRITA

Produo de Gneros textuais

em diferentes suportes

- Morfologia

- Sintaxe

-Concordncia

- Pontuao

-Acentuao

- Metfora

- Anfora

- Vocativo

- Produo Coletiva, Orientada e/ou Espontnea de Variados Gneros: bilhete, lista, estampa parlendas, adivinhas, avisos, convites, slogan, cartes, histrias em quadrinhos, resumo, autobiografias,...

- Planejamento da Escrita: observao do destinatrio, do contedo, da estrutura e avaliao de sua prpria produo. Sinais de Pontuao: ponto final, ponto de interrogao, ponto de exclamao, vrgula e travesso.

- Letras Maisculas e Minsculas (nomes prprios e incio de frases);

- Concordncia Nominal (masculino e feminino,

singular e plural);

- Concordncia Verbal (singular e plural, tempo verbal);

- Acentuao Grfica.

- Abreviaruras

- Uso Expressivo dos Recursos Lingsticos.

- Atividades de planejar, escrever, revisar (reler cuidadosamente, ortografia, pontuao, acentuao, concordncia, coerncia e coeso), avaliar (julgar se est bom ou no) e reelaborar (alterar, reescrever) os prprios textos, em duplas,

pela turma, com o apoio do professor.

- Atividades de reelaborao.

- Compreenso e valorizao dos usos

sociais da escrita.

- Apropriao do sistema de escrita.

- Compreenso de que a variao lingstica acontece no apenas na fala, mas tambm na escrita. E uma dessas variedades, a que tem maior prestgio social, a lngua padro escrita ou norma culta.

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ORALIDADE

Discurso, argumentao, contra-argumentao e escuta atenta.

- Adequao da Linguagem ao Propsito de Manifestao.

- Regras de Compartilhamento do Espao Escolar: Ouvir e Falar. Leitura Dramatizada (Onomatopia, Aliterao...)

- Apresentao Estruturada de Pequenas Pesquisas;

- Manifestao de Argumentos.

- Participao das interaes cotidianas em sala de aula, respondendo s questes propostas pelo (a) professor(a) , com e pelos colegas.

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QUADRO 2 LINGUAGEM MATEMTICA

CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS CONTEDOS

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5

NMERO

- Histria dos nmeros

-Nmeros naturais

- Nmeros racionais

Construo histrico-cultural

Contagem dos elementos de colees indicando o resultado por meio de escrita numrica

- Sistema de numerao decimal (unidade, dezena e centena)

- Leitura, escrita, comparao e ordenao de nmeros naturais.

- Reta numrica

- Compor e decompor os numerais

- Valor posicional ( absoluto e relativo)

- Antecessor e sucessor

- Ordem crescente e decrescente

- Nmeros pares e mpares

- Nmeros Ordinais

- Dzia e meia Dzia

- Nmeros Romanos

- Fraes: ordinria e decimal ( MMC, MDC)

- Fatos bsicos

- Adio, subtrao, multiplicao e diviso (conceito, propriedade, simbologia e nomenclatura)

- Mltiplos de um nmero (dobro, metade, triplo...)

- Situaes-problema envolvendo as quatro operaes e a operao inversa ( prova real)

- Operaes: Pontenciao e Raiz quadrada

- Clculo mental

- Sistema monetrio brasileiro

- Proporcionalidade (comparao de grandezas)

- Expresses numricas

- Utilizao de conceitos e contedos da linguagem matemtica para a resoluo de situaes do contexto social.

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CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS

CONTEDOS

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MEDIDAS

Espao/tempo

- Medidas de Tempo

- Calendrio (dia, semana, ms e ano)

- Relgio (Hora e minuto)

- Medida de Comprimento

- Medidas no convencionais (passos, palmo...)

- Medida convencional (metro)

- Instrumentos de medida

- Medida de massa

- Medidas no convencionais (colher, xcara)

- Medida convencional (grama, quilograma)

- Comparao de grandezas

. Medida de capacidade (volume)

- Medida de temperatura

- Interpretao da linguagem matemtica, estabelecendo relaes com as demais reas do conhecimento.

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LGEBRA

Clculo numrico

Fatorao.

- Seqncias

- Relaes e funes

- Expresses numricas

-Fatorao

- Equao

- Interpretao, abstrao e generalizao para a resoluo de situaes problema.

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GEOMETRIA

- Elementos e formas do desenho geomtrico.

- Noes primitivas de geometria: ponto, reta e

Plano.

- Tipos de linhas e classificao dos ngulos.

- Explorao e classificao dos slidos

Geomtricos no plano.

- Identificao de figuras planas e tridimensionais

- Poliedros e corpos redondos (planificaes)

- Observao e relao das formas na natureza e nas criaes humanas.

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ESTATSTICA

Tabelas

Grficos

- Levantamento de informaes

- Estimativas

- Construo, interpretao e leitura de tabelas e grficos

- Sistematizao e anlise de dados.

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QUADRO 3: LINGUAGEM DAS CINCIAS NATURAIS

CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS

CONTEDOS

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UNIVERSO

Origem e Evoluo

Apresentao das Teorias da origem e evoluo do universo.

- Compreenso e interpretao de fatos, leis e princpios.

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MEIO BITICO E ABITICO

gua

Ar

Solo

Seres Vivos

- O AMBIENTE: elementos bsicos (seres e objetos)

- CICLO NA NATUREZA (chuva, evaporao, geada)

- Diferentes Tipos, Utilizao Responsvel e Preservao

RISCOS DE DESMATAMENTO (mata ciliar, eroso, assoreamento das nascentes)

EXISTNCIA E IMPORTNCIAQUALIDADE

DIVERSIDADE (abordagem de conceitos bsicos de dois reinos animal e vegetal)

ESTRUTURAS E PRINCIPAIS FUNES

TIPOS E CARACTERSTICAS: vegetal (ornamentais, comestveis, txicas) animal (domsticos)

CICLO VITAL: O HOMEM COMO SER VIVO

descobertas sobre o corpo; conhecimento de si; higiene e sade

- Valorizao da vida

- Conscincia da importncia do ambiente, situando-se como agente interador e construtor de sua histria e da biodiversidade .

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DESENVOVIMENTO SUSTENTVEL

Ecossistema

Preservao

Degradao

Recuperao Ambiental

Interao dos meios: bitico e abitico

-Destinao de dejetos

-Proteo de mananciais, jazidas, reservas, fauna e flora

-Procedimentos de proteo e recuperao

( tratados, agendas...)

-Alternativas para o uso racional dos recursos naturais

- Mudana de atitude que promova a sustentabilidade.

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CICLO DA

MATRIA E ENERGIA

Explorao

Produo

Utilizao

RELAO ENTRE OS SERES

- Cadeia Alimentar

- Hbitos Alimentares

TRANSFORMAO DA MATRIA EM ENERGIA

- Mecanismos de produo e absoro de energia

- Aproveitamento racional da energia do carvo, vento, petrleo, gs natural, sol, gua...

- Utilizao racional da energia como garantia de qualidade de vida.

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CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS CONTEDOS

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FENMENOS FSICOS

Fatores climticos

FENMENOS ATMOSFRICOS (nuvem, trovo, chuva, tempestade, inundao, eroso, vento, ciclone...)

- Diferenciao de fenmenos naturais de fenmenos causados pelo homem.

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FENMENOS QUMICOS

Substncias e Misturas

AO DA NATUREZA E DO HOMEM: APLICAES E CONSEQUNCIAS

- Apodrecimento

- Fermentao

- Decomposio

- Ferrugem

- Incorporao de procedimentos e valores associados prtica cientfica.

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QUADRO 4: LINGUAGEM GEOGRFICA

CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS

CONTEDOS

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ESPAO GEOGRFICO

Local

Comunitrio

Municipal

Estadual

(Territorial)

Interao: habitante, identidade e lugar.

- Eu e o Outro

- Grupos familiares e sociais

Grupos sociais

Espaos: Escola e Famlia, Comunidade, Bairro, Municpio e Estado (organizao, populao e modos de vida).

- Reconhecimento e insero no espao geogrfico.

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ESPAO PRODUZIDO

Economia

Cultura

Organizao Social

- Espaos: a casa, a rua, a escola, a comunidade o bairro, o municpio e o Estado (quem vive nestes lugares, quais so os grupos...).

- Diferenas sociais e econmicas (como so as condies do lugar em que vive; meio urbano ou rural; infra-estrutura; tipos de moradia; formas de lazer, condies de vida lazer...; consumo, situao ambiental...).

- Compreenso e interao no espao vivido e produzido, local e regional.

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ESPAO REPRESENTADO

Cartografia

Topografia

- Direes cardeais: localizao no espao; ocupao; pontos de referncia; itinerrio, percurso, trajeto; representao: rua, escola, moradia, bairro, municpio, Estado...

- Cartografia ( roteiro, mapa, escala, legenda...)

- Topografia - acidentes geogrficos: semelhanas e diferenas.

- Linguagem Cartogrfica e Topogrfica (desenho e fotografia)

- Conhecimento e movimentao no espao.

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CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS

CONTEDOS

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ESPAO E TEMPO

Lugar

Paisagem

Sociedade

Territrio

- Transformaes sofridas ao longo do tempo (homem/natureza) trajetria e constituio do lugar, do bairro, do municpio, do estado...

- Paisagem natural e paisagem cultural (hbitos, meios de produo, papel do trabalho...)

- O espao vivido (condies sociais e econmicas, sade, saneamento, educao, habitao, transporte, vias pblicas).

- Perceber-se como ser humano, inserido em um espao, agente transformador de sua histria.

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MEIO AMBIENTE

Recursos renovveis e no renovveis

Relao homem/ natureza a dimenso tica do cuidar e preservar formas no predatria.

- Organizao e participao em propostas de preservao do meio.

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QUADRO 5: LINGUAGEM HISTRICA

CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS

CONTEDOS

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IDENTIDADE

MEMRIA

Auto-identificao

Valores

Mentalidades

Identificao de: Relaes, papis, funes de grupos e instituies

(origens, gnero, costumes e transformaes).

- Diferentes instituies, profisses, diviso de trabalho

- Narrativa como referncia e resgate histrico.

- Fontes orais e escritas

- Compreenso do seu papel como sujeito histrico e a construo de sua identidade pessoal e social.

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IMAGINRIO

- Mitos

Crenas, Lendas, Manifestaes e Religiosidade.

- Valorizao da herana cultural.

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TEMPO e ESPAO

Cronologia

Tempo Histrico, Circular e Diacrnico

Espao vivido e produzido

Medio do tempo

- Diferentes medidas de tempo

- Vivncias em diferentes momentos e espaos pblicos e privados.

- Tempos desconhecidos (passado/ presente).

- Fontes Documentais

- Interlocuo entre as dimenses dos simultneos tempos histricos.

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CULTURA E RELAES SOCIAIS

Organizao da Sociedade e Relaes Sociais

Transformaes e significados das sociedades

( formas de organizao, governo, cdigos, normas...)

Produes e expresses culturais

Manifestaes, conflitos sociais e relaes de classe e gnero.

- Contextualizao dos acontecimentos na dinmica das relaes sociais e aplicao no seu cotidiano.

Entendimento do uso da tecnologia como mediadora das relaes sociais.

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QUADRO 6 - LINGUAGEM DA ARTE

CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS

CONTEDOS

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PRODUO ARTSTICA E CULTURAL

(Construo Potica)

Som

Forma

Cor

Gesto

- Criao de formas artsticas por meio de poticas pessoais.

- Utilizao de tcnicas, procedimentos e de elementos da expresso visual, gestual e/ou sonora.

O corpo e suas relaes com o espao

- Percepo dos sentidos

- Experimentao por meio de objetos artsticos tridimensionais e bidimensionais.

Auto-retratos.

- Elaborao esttica e valorizao dos aspectos tcnicos, expressivos e culturais.

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PROCESSOS DE LEITURA SENSVEL

(Apreciao)

Produes Artsticas

- Relaes com o trabalho de arte produzido por si, por seu grupo e por outros.

Contato sensvel, reconhecimento e anlise de formas presentes na natureza e nas diversas culturas, formas de documentao, preservao e divulgao.

- Ampliao e compartilhamento de experincia esttica.

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CONTEXTUALIZAO CULTURAL.

(Relaes no tempo e no espao)

Gneros e estilos

- Explorao do ambiente histrico-artstico-cultural

Identificao de Gneros Artsticos, de Produtores em diferentes pocas e culturas: aspectos das vidas e alguns produtos artsticos.

- Interao com os conhecimentos artsticos produzidos pela humanidade

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Observao: esta proposta exige que o educador faa a articulao das Linguagens da Arte.

As artes visuais, alm das formas tradicionais (pintura, escultura, desenho, gravura, arquitetura, artefato, desenho industrial), incluem outras modalidades que resultam dos avanos tecnolgicos e transformaes estticas a partir da modernidade (fotografia, artes grficas, cinema, televiso, vdeo, computao e performance).

A dana, como compreenso da estrutura e do funcionamento corporal e da investigao do movimento humano, deve contemplar: a percepo do espao, peso e tempo; a integrao e expresso tanto individual quanto coletiva; o reconhecimento de ritmos corporais e externos; explorar o espao e a imaginao e inventar seqncias de movimento.

Composies, improvisaes e interpretaes so os produtos da msica e todos eles tm sua importncia, mediante o acesso a obras significativas, em atividades de apreciao, produo e contextualizao.

O teatro tem como fundamento a experincia de vida: idias, conhecimentos e sentimentos (corpo, fala, gesto, expresso e comunicao). A sua ao se realiza na ordenao de atividades individuais e grupais.

QUADRO 7 - LINGUAGEM DO CORPO

CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS CONTEDOS

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CORPOREIDADE

Esquema corporal, estrutura, coordenao e equilbrio

- Percepo do prprio corpo a partir do conhecimento elementar da estrutura muscular e ssea envolvidas no movimento, alteraes que ocorrem durante as atividades, hbitos posturais e alimentares.

- Compreenso da presena no mundo, via corpo (sente, pensa, age, expressa-se e humaniza-se na relao com o outro).

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MOVIMENTO

Corpo e Espao

Movimentos Naturais e Dirigidos

- Anlise dos prprios movimentos no tempo e no espao: o sentar, o andar, o correr, o saltar, os deslocamentos, a velocidade, posturas adequadas para diferentes tarefas e diferentes situaes.

- Construo sociocultural da atitude corporal, dos gestos e da postura.

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JOGO/ BRINQUEDO

Recreativos

Cooperativos

Pr-desportivos

- Jogos motores, de faz-de-conta(papis sociais e interao com objetos), tradicionais (pular corda, amarelinha, pio, pipa, esconde-esconde, me-de-rua) de construo( tabuleiro como dama, xadrez, domin, loto, trilha), pr-desportivos (pique-bandeira, queimada, gol-a-gol, rebatida, drible) dramatizaes...

- Participao em atividades de carter ldico, participativo, cooperativo, divertido, festivo, prazeroso

dentro de limites de tempo e de espao, valendo-se das habilidades adquiridas.

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GINSTICA

Ginstica

Artstica e Rtmica

- Aerbica manuteno e recuperao da sade.

Formativa preparao para esporte e dana (exerccios naturais e artificiais).

Olmpica com matrias e aparelhos especficos.

Rtmica linguagem gestual e expresso corporal e coreografias.

- Conhecimento sobre o corpo, preparao, manuteno e ou recuperao da sade, recreao e sociabilidade.

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DANA

Folclricas

Regionais

Clssicas

Modernas

- Brinquedos cantados, cantigas de roda, danas folclricas, populares, urbanas, danas eruditas e atividades rtmicas.

- Percepo do espao, integrao e expresso tanto individual quanto coletiva, reconhecimento de ritmos corporais.

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ESPORTE

Atletismo

Futsal

Futebol

Tnis de Mesa

Voleibol

Basquetebol

- Corridas, saltos, arremesso,

Fundamentos (educativos) do handebol, futebol, basquetebol, voleibol, tnis de mesa...

- Apreciao e contextualizao das prticas vividas em funo do contexto scio-histrico.

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QUADRO 8 - ENSINO RELIGIOSO TRADIES E PRTICAS RELIGIOSAS ( VIVNCIAS)

CONHECIMENTO

PROCEDIMENTOS

ATITUDES

SRIES

CONCEITOS CONTEDOS

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FENMENO RELIGIOSO

Ser Humano

Alteridade e Valores

Estudo do conjunto de cada Tradio Religiosa.

- O Eu. - Eu sou eu com o outro. - Eu e o outro eu, somos ns. - Eu e o Outro Eu.

- Os valores aproximam.

- Os smbolos religiosos so significativos e necessrios para as tradies religiosas se expressarem.

- Os smbolos religiosos intensificam a relao com o Transcendente.

- Relacionamento com o outro, respeitando a alteridade.

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CULTURA

Diversidade das

Prticas

Rituais

Smbolos

Espiritualidade

- A descrio de prticas e rituais religiosos significantes, elaborados pelos diferentes grupos religiosos.

- Os smbolos religiosos na vida das pessoas, na famlia, comunidade

- Os smbolos religiosos do idia do Transcendente.

- Os acontecimentos religiosos so fatos marcantes.

- Acontecimentos religiosos so a origem de mitos e segredos sagrados.

- Os acontecimentos religiosos aproximam.

- Compreenso e respeito diversidade de prticas religiosas.

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TRADIES RELIGIOSAS (TR)

Conhecimento

Elaborado

Transcendncia

Estrutura

Ideologia

Caminhos de

reintegrao

Narrativas sagradas

- A descrio das representaes do Transcendente nas TR: Exegese e Teologia.

- A evoluo dos conhecimentos e das estruturas religiosas no decorrer dos tempos (Histria, Tradies Religiosas).

- A funo poltica das ideologias religiosas (Sociologia e TR)

- A idia do Transcendente se constri de diversas maneiras.

- O Transcendente UM S com diferentes nomes.

- As prticas religiosas e a relao com o Transcendente.

- As prticas religiosas e as representaes do Transcendente.

- As representaes do Transcendente: valor supremo do povo.

- As expresses da relao com o Transcendente.

- Os significados do Transcendente na vida.

- A construo da idia do Transcendente no tempo e espao.

Conhecimento dos mitos e histrias dos textos e das tradies orais de corporalidade e ancestralidade.

- A descrio do contexto scio-poltico religioso significante em algumas TR na redao final dos textos sagrados/tradies orais de corporalidade e

ancestralidade.

- A anlise e hermenutica dos mitos e histrias, dos textos sagrados e tradies orais de corporalidade e ancestralidade..

- Grandes acontecimentos so guardados na memria.

- Grandes acontecimentos so celebrados.

- Celebraes tornam-se prticas religiosas.

- As celebraes e prticas religiosas so diferentes entre si.

- Os mitos e segredos sagrados na histria dos povos.

- Palavra sagrada para os povos.

- Valor da palavra sagrada para os povos.

A construo das verdades dos discursos religiosos

- O sistema de valores determinando atitudes e comportamentos em vista de objetivos religiosos.

- Percepo de que as representaes do transcendente de cada tradio religiosa constituem o valor supremo de cada povo.

Reflexo sobre o sentido dos valores como causa e conseqncia do fenmeno religioso.

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3.2.4 Conceitos e contedos da 6 srie 9 srie

Lngua Portuguesa e Literatura:

A disciplina de lngua portuguesa trabalha com as diversas formas de falar, de escutar, de ler e de escrever a lngua que circula em nossa sociedade. A linguagem como meio privilegiado de acesso aos conhecimentos produzidos pela humanidade. Trabalha tambm com a ampliao da capacidade de compreender e usar a lngua com pessoas mais prximas, de forma informal ou em situaes mais formais, interpretando-a e avaliando-a criticamente e ainda, o trabalho com a literatura enquanto fonte de conhecimento, informao e ampliao do horizonte cultural.

Apropriao da Linguagem oral e escrita por meio de atividades reais e significativas pelas quais os educandos possam interagir com diferentes conhecimentos mediados pelo professor, contribuindo para o processo de letramento, tendo como eixos norteadores Fala/Escuta Leitura/Escritura Anlise Lingstica -Texto, Textualidade e Intertextualidade Dialgica, Discurso, Polissemia e Polifonia.

Prtica de fala e escuta: Discusses orais sobre textos. Dilogos lidos e produzidos. Escuta ativa de textos pela participao em dilogos. Atividades de prtica oral. Prticas de leitura e escrita: leitura e produo de diferentes textos.

Matemtica:

A proposio que se possa transformar o ensino de matemtica em educao matemtica. Educao Matemtica entendida como uma postura poltico-ideolgica de quem se prope a ensinar matemtica. Nessa perspectiva, as competncias e habilidades serem desenvolvidas esto agrupadas em trs eixos: leitura e representao; organizao; investigao e resoluo e contextualizao, sendo o tratamento interdisciplinar.

Sero tratados os seguintes conceitos, alm de situaes problema e a produo histrico-cultural, de Nmero, Medidas, lgebra, Geometria e Estatstica.

Ensina-se educao matemtica buscando-se elementos tericos e conceitos nos diversos campos da cincia. A sistematizao dos conceitos ocorre quando se fizer necessria e existirem condies favorveis para isso, sendo fundamental que se conhea a natureza e os significados scio-culturais e cientficos das idias matemticas permitindo assim, ao professor, vislumbrar a funo social de cada contedo matemtico.

Conceitos trabalhados:

Nmeros (nmeros racionais, irracionais reais e complexos)

Anlise combinatria

Geometria (produo histrico-cultural, geometria analtica)

Trigonometria (produo histrico-cultural, relaes e funes trigonomtricas)

Estatstica e probabilidade (produo histrico-cultural, leitura, interpretao e construo de tabelas e grficos, parmetros estatsticos).

Cincias: Como a cincia no apenas um produto da natureza, mas como conhecimento, resultado de elaborao humana, seu ensino constitui-se, enquanto processo de alfabetizao cientfica e tecnolgica em constante elaborao, na possibilidade de estabelecer conexes com os fenmenos naturais e socioculturais e fazer leitura crtica mais elaborada da0 natureza e da sociedade.

luz deste entendimento, os contedos a serem tratados devem assegurar as relaes entre representao e comunicao, investigao, compreenso e a contextualizao dos conceitos essenciais, conectados com a pesquisa, enquanto princpio cientfico e educativo.

Os eixos de onde fluem os conceitos essenciais da dimenso relacional fsico-qumico-biolgico e humano so os seguintes: Meio Bitico e Abitico; Desenvolvimento Sustentvel; Ciclo da Matria e da Energia; os Fenmenos Fsico-Qumicos; Sade; Tecnologia e Sociedade.

Conceitos bsicos da cincia relacionados aos seres vivos e sua interdependncia com o meio bitico e abitico, com nfase na espcie humana, desenvolvendo aspectos relacionados sexualidade, preservao, sade e qualidade de vida e preservao e utilizao racional dos recursos renovveis e no renovveis da natureza, tendo em vista o desenvolvimento tecnolgico, econmico e social sustentvel. Estuda-se ainda os diferentes ecossistemas e as cadeias alimentares e os aspectos relacionados anatomia e fisiologia dos seres vivos.

Histria: Os contedos da disciplina de Histria devem possibilitar o entendimento da sociedade em suas diversidades histricoculturais, nas dimenses macro-estruturais e cotidianas. Nas relaes estabelecidas com as demais reas do currculo, favorece a reavaliao dos valores do mundo contemporneo, redimensionando o presente em processos contnuos. Como sujeitos da prpria histria os alunos devem apropriar-se dos conceitos de Tempo, Temporalidade, Tempo/Espao, Cultura, Memria, Identidade, Ideologia, Imaginrio, Relaes Sociais, Relaes de Poder e Relaes Sociais de Produo, destacando-se a Cultura Afrodescendente e Indgena.Conhecimentos e conceitos produzidos historicamente pela humanidade, presentes nos vrios temas/contedos que compem a Histria de Santa Catarina, Histria do Brasil, Histria da Amrica, Histria Geral da Antiguidade Ocidental, do Egito e da Mesopotmia. Dentre os conceitos trabalhados destacam-se: Tempo e Espao, Imaginrio, Memria, Identidade, Relaes Sociais, Poltica, Ideologia, Economia, Cultura, Cotidiano, Gnero e Religiosidade.

Geografia: Considerando que ns vivemos em um mundo sem fronteiras com acirramento de diferenas socioeconmicas, polticas e religiosas, a aprendizagem da Geografia de estar centrada no espao cotidiano do aluno, sem desconsiderar o conhecimento geogrfico, enquanto cincia. Tendo como referncia a abordagem interdisciplinar, contempla: Espao Geogrfico, Espao produzido, Espao Representado, Espao/Tempo, Paisagem, Territrio, lugar, Sociedade, Regio e Meio Ambiente.

Conceitos essenciais: espao geogrfico, lugar, paisagem, territrio e regio. Contedos desenvolvidos: Economia e sociedade-desigualdades mundiais; Tecnologia e ambiente-ocupao do espao; Preservao/conservao ambiental; Conflitos sociais; diversidade tnica e religiosa. Os contedos devem ser precedidos pela alfabetizao cartogrfica, bem como devem empregar a escala geogrfica de anlise, que corresponde relao local-global-local. Proposio de aes protagonistas dos alunos, na resoluo dos problemas identificados no meio em que vivem.

Educao Fsica: Educao do corpo e do movimento humano, por meio dos conceitos e prticas: ginstica, jogo, dana, esporte, dentro das diversas formas em que se apresentam quer no mbito individual quer no coletivo, desenvolvendo nos educandos competncias fsico motoras, scio-afetivas e percepto-cognitivas propiciando a aquisio de hbitos de vida saudvel que orientam para uma boa qualidade de vida, uma conscincia mais participativa e cooperativa, portanto cidad.

Compreendendo a corporeidade e o movimento, presentes em todos os momentos da vida, a disciplina de Educao Fsica deve garantir ao aluno a apropriao de conhecimentos e habilidades, que transformados em competncias, possibilite interagir no mundo. Os contedos decorrentes dos conceitos cientficos essenciais esto organizados de acordo com o nvel de complexidade, idade e reais necessidades dos alunos. Desta forma, CORPOREIDADE e MOVIMENTO so os dois grandes eixos em torno dos quais o jogo, a ginstica, a dana e o esporte sero tratados. Ainda, dentro do princpio da totalidade, sero evidenciados: tempo e espao, relaes socioculturais e relaes com a natureza.

Lngua Inglesa: A funo da Lngua Estrangeira no currculo, alm de sua funo social, amplia o universo cultural do educando, tornando-o autor, critico e capaz de interagir em uma sociedade letrada, medida que constri sua identidade, mediatizada pela leitura de mundo e pelo acesso s diferentes culturas.

Como na Lngua Portuguesa so eixos norteadores: Fala/ Escuta Leitura/Escritura Anlise Lingstica Texto, Textualidade e Intertextualidade, Dialogia, Discurso, Polissemia e Polifonia.

Arte: O aprendizado da Arte, como fonte geradora de conhecimento enfoca o campo terico especfico das representaes visuais, cnicas, musicais e multimeios com seus signos, smbolos e cdigos fundadores do pensamento artstico e da apreciao esttica.Para que o educando possa compreender os diferentes processos de construo das mltiplas linguagens, num contexto histrico-social, sero oportunizadas e vivenciadas significativamente: A Histria da Arte, A Produo Artstica e Cultural, A Esttica e a Leitura, destacando-se a Cultura Afrodescendente e Indgena.

Conhecimentos artsticos e estticos produzidos historicamente e em produo pela humanidade. Conceitos de som, forma, cor, gesto, movimento, espao e tempo nas modalidades artsticas: msica, artes visuais, teatro, articulados nos processos de contextualizao, produo artstica e leitura da obra de arte.

Ensino Religioso: Consoante com a Proposta Curricular de Santa Catarina, o Ensino Religioso como disciplina integrante do Currculo do Ensino Fundamental, tem como compromisso o estudo do desejo de transcendncia do ser humano, das suas comunidades e da sua histria. Portanto, o conhecimento a ser disponibilizado aos alunos constitui-se da leitura do fenmeno rel