1a reunião temática do centro de open innovation - brasil: parceria universidade empresa

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1ª Reunião Temática Parceria Universidade-Empresa Data: 17/07/2009

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Apresentação utilizada para condução da 1a reunião temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade-Empresa.

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Page 1: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

1ª Reunião Temática

Parceria Universidade-Empresa

Data: 17/07/2009

Page 2: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Agenda

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Horário Atividade Apresentado por:

9h00 - 9h10 Apresentação geral Lucas Aquino

9h10 - 9h30 Apresentação Fapesp Cristina Theodore Assimakopoulos

9h30 - 09h50 Discussão

9h50 - 10h10 Experiência Agência de Inovação da UFSCar Ana Lúcia Vitale Torkomian

10h10 - 10h30 Experiência Agência de Inovação Inova Unicamp Roberto A. Lotufo

10h30 - 11h00 Discussão (com coffee-break)

11h00 - 11h20 Apresentação Anpei Gilson Manfio

11h20 - 11h40 Discussão

11h40 - 12h00 Experiência Omnisys Bruno Rondani

12h00 - 12h20 Discussão

12h20 - 12h30 Encerramento

Page 3: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Era do conhecimento

A “Era do Conhecimento”, já proclamada por DRUCKER (2002), colocadiversos desafios às novas estruturas das universidades e sua relaçãocom o meio. A necessidade de integração (da universidade) com asatividades produtivas constitui fator essencial na busca da formação dos“trabalhadores do conhecimento” e nas formas mais abertas com asquais as empresas estão se relacionando com a sociedade. Soma-se aisso a crescente mobilidade da mão-de-obra qualificada.

Etzkowitz (BRISOLLA, 1997) considera que a atual participação dauniversidade no desenvolvimento econômico, incorporando-o comofunção acadêmica, junto com o ensino e a pesquisa, constitui a SegundaRevolução Acadêmica, cuja palavra-chave é ‘capitalização doconhecimento’. A Primeira Revolução, ocorrida no final do século XIX,tornou a pesquisa uma função universitária, ao lado da tarefa tradicionaldo ensino.

3

Page 4: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Principais razões para a cooperação

1. Principais motivadores para a universidade

Realização da função social

Aumento do conhecimento prático sobre os problemas existentes

Incorporação de novas formações no processo de ensino e pesquisa

2. Principais motivadores para as empresas

Acesso a recursos humanos altamente especializados

Resolução de problemas técnicos

3. Principais barreiras para as parcerias

Burocracia da universidade afetando timing dos projetos

Duração muito longa de projetos

Diferença de nível de conhecimento entre as pessoas da universidade e da empresa envolvida na cooperação

4. Principais facilitadores para as parcerias

Fundos governamentais de apoio à pesquisa

Fonte: adaptado de SEGATTO-MENDES (2002)4

Page 5: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Principais desafios gerenciais

Compartilhar uma visão multidimensional e integrada da cooperaçãouniversidade-empresa, centrada no desenvolvimento de competênciashumanas;

Perceber com clareza as missões distintas, mas complementares, daempresa e da universidade no processo de inovação;

Desenvolver respostas inovativas às diversas necessidades decooperação empresa-universidade;

Capacitar para a gestão eficaz da cooperação universidade-empresa.

Fonte: PLONSKI (1999)

5

Page 6: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Referências

BRISOLLA, S. N., CORDER, S. M., & MELLO, D. L. Educação & Sociedade,ano XVIII, nº 61, 201, 1997.

DRUCKER, P.F. O Homem, Nobel, p. 15-23, 2002.

PLONSKI, G. A. Cooperação Universidade-Empresa: Um desafio gerencialcomplexo. Revista de Administração , v. 34, p. 46-55, 1999.

SEGATTO-MENDES, A. P.; SBRAGIA, R. O Processo de cooperaçãouniversidade-empresa em universidades brasileiras. São Paulo, v. 37, n.Número 4, p. 58-71, 2002.

6

Page 7: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Apresentação FAPESP

Data: 17/07/2009

Page 8: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Centro de Open Innovation

Reunião temática

Parceria Universidade-Empresa

17/07/09

IBOPE – São PauloCristina Theodore Assimakopoulos

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

Page 9: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

9

Parceria para Inovação

Tecnológica: PITE

Lançado em 1995

Objetivo

Financiar projetos de pesquisa em

instituições acadêmicas ou institutos de

pesquisa, desenvolvidos em cooperação

com pesquisadores de centros de pesquisa

de empresas localizadas no Brasil ou no

exterior e co-financiados por estas

Page 10: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

10

Parceria para Inovação

Tecnológica: PITE

Parceria universidades/institutos -

empresas

Pesquisa desenvolvida em parceria;

Fapesp em de 20 a 70%financia a pesquisa na

universidade/instituto;

Empresa aporta contrapartida;

Apresentação de propostas

PITE Demanda espontânea (desde 1995)

PITE Convênio (desde 2006)

Page 11: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

11

PITE Convênio:

chamadas públicas conjuntas

Fapesp e a empresa lançam uma chamada

conjunta:

Temas propostos pela empresa;

P&D exploratório;

Comitê de orientação conjunto;

Mérito avaliado pela Fapesp;

Natura, Ouro Fino, Laboratórios Fleury, Oxiteno,

Microsoft Research, Telefonica, Dedini, PadTec,

Ci&T, Braskem.....

Page 12: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

12

PITE – ALGUMAS

CARACTERÍSTICAS

Parcerias em sua grande maioria entre pares que já seconheciam;

Com organizações públicas de um lado (95%) eempresas de grande porte de outro (67%);

O desenvolvimento dos projetos é em geralcompartilhado;

Os projetos PITE são em sua maioria originados nosbancos das universidades, ainda que 30% deles tenhamse originado nas empresas;

Page 13: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE AS

PARCERIAS UNIVERSIDADE

EMPRESA - EXPERIÊNCIAS

Page 14: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Universidade Como Fonte de Conhecimento

Importante fonte externa: o conhecimento gerado

pelas universidades representa fonte confiável para as

empresas, que, por meio deste, podem preencher

lacunas daquilo já conhecido por seus pesquisadores

internos, otimizando e acelerando o processo de

inovação interno, ou dar início à novas pesquisas que

atendam à demanda interna da empresa.

Para a ICT: parcerias são importantes oportunidades de

disseminar e de adquirir conhecimentos e informações.

Absorção e Implementação da tecnologia pelo Setor

Produtivo.

Page 15: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Articulação:

Universidade+Empresa+Governo,

“O sistema que se estabelece a partir desta

articulação tem como objetivo principal a

complementaridade entre os agentes, sendo a

função das universidades a produção do

conhecimento científico e tecnológico, o das

empresas o desenvolvimento da inovação e de

novas tecnologías e do governo a regulação do

fomento desta relação.”

Fonte: Marli Elizabeth Ritter dos Santos

Page 16: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

EMPRESAS UNIVERSIDADES OUTROS

EUA 80% 13% 7%

CORÉIA do

SUL77% 16% 7%

ALEMANHA 61% 24% 15%

RÚSSIA 51% 15% 34%

ESPANHA 32% 50% 18%

BRASIL 27% 66% 7%

ARGENTINA 12% 45% 43%

FONTE: REVISTA VEJA – 26 DE MARÇO DE

2008

Page 17: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Negociação das Cooperações

Universidade/Empresa

Questões Estruturais:

Nas Universidades: NITs – Núcleos de

Inovação Tecnológica nas universidades:

devem funcionar como interlocutores.

Nas Empresas: criação de cultura (busca de

fontes externas) e formação de

interlocutores (desmistificar a figura do

empresário insensível às questões

acadêmicas).

Page 18: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Negociação das Cooperações:

Questões Culturais:

Informalidade;

Publicações X Sigilo;

Titularidade;

Remuneração e Valoração;

Prestação de Serviços x CooperaçãoTecnológica;

Pesquisas de longo prazo;

Integração do corpo de P&D;

Tempo.....

Page 19: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

UNIVERSIDADES EMPRESAS

Formação de RH (pesquisa é meio) Geração de Produto

Pesquisa Básica (Principalmente) Pesquisa

Aplicada/desenvolvimento

Longo Prazo Curto Prazo

Liberdade para Escolha de Temas Mercado aponta rumos

Motivação Intelectual Estudos de Viabilidade, riscos,

potencialidades

Divulgação de Resultados Sigilo/Patentes

Processo Decisório Lento,

colegiado

Decisões Rápidas

Estrutura Complexa Estrutura mais hierarquizada

Equipes Departamentalizadas Equipes Multidisciplinares

Fonte: Stal e Souza Neto, Cooperação

Institucional Universidade-Empresa

Page 20: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

ALGUNS (dos muitos) CUIDADOS

Segurança Jurídica: ver se quem está assinando tem legitimidade;

A negociação não pode perder o foco em itens de menor importância (o processo por si só já é demorado);

Procurar obter informações sobre o trâmite interno da outra parte para melhor planejamento (conhecer para entender);

Propriedade Intelectual: sim, é essencial, mas não é tudo;

O pesquisador: ele não pode ter a sensação de que o Projeto será cancelado por questões negociais. Traz insegurança e prejudica as negociações. Respeitar o interlocutor nomeado.

Dentre outros..............

Page 21: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

A empresa não é

assim: O pesquisador

não é assim:

Page 22: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

OBRIGADA!!!

Cristina Theodore Assimakopoulos

[email protected]

011. 38384196

Page 23: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Experiência Agência de Inovação da Unicamp - Inova

Data: 17/07/2009

Page 24: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Experiência Inova Unicamp

Parcerias com Empresas

Roberto A LotufoReunião Open Innovation

SP, 17 de julho de 2009

Page 25: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Lei de Inovação

• Lei de Inovação (2004/2005) 5 anos

• Primeira lei de relacionamento Universidade

– Empresa

• Subvenção Econômica

• NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica)

criados nas ICT (Instituições de C&T)

• Fortec (mais de 100 NIT filiados)

Page 26: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

FORTEC –

Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia

• É um órgão de representação dos responsáveis

nas universidades e institutos de pesquisa pelo

gerenciamento das políticas de inovação e das

atividades relacionadas à propriedade

intelectual e à transferência de tecnologia (NIT).

• Criado em 1º de maio de 2006.

• Site: http://www.fortec-br.org

Page 27: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Missão da Universidade

• Disseminação aberta e livre do conhecimento

• Feita através de Ensino, Pesquisa e Extensão

• Visão recente: inovação e empreendedorismo como atividades dentro do contexto universitário e alinhada à missão educacional da universidade

Page 28: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

• Aumento do conhecimento na economia

• Aumento da interação universidade-empresa:

– Pesquisa colaborativa

– Licenciamento de Propriedade Intelectual

– Estágios em empresas

– Incubadoras de empresas

– Empresas start-up e spin-off

• Trazem novas oportunidades educacionais

para os alunos e a universidade

Inovação e Empreendedorismo

na Universidade

Page 29: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Agência de Inovação da Unicamp(órgão da Reitoria)

• Missão: Fortalecer as parcerias da Unicamp comempresas, órgãos de governo e demaisorganizações da sociedade, criandooportunidades para que as atividades de ensinoe pesquisa se beneficiem dessas interaçõescontribuindo para o desenvolvimento econômicoe social do País.

• Visão: “Ser reconhecida como centro de

competências para a transformação de

conhecimento em inovação gerando benefícios

para a Unicamp e a Sociedade.”

Page 30: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Serviços oferecidos pela Inova

• Ser interface entre a Universidade e Empresa

• Gerir e comercializar a Propriedade Industrial da Unicamp

• Negociar projetos colaborativos

• Informar sobre financiamento e incentivos fiscais

• Elaborar minutas de convênios e contratos

• Acompanhar a tramitação dos contratos

• Estimular a criação de novas empresas

• Apoiar o Parque Científico eTecnológico de Campinas

• Incentivar o Sistema Regional de Inovação

Page 31: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Inova em Números

Pesquisa Colaborativa 2004 2005 2006 2007 2008

Contratos de Convênios e Termos Aditivos

Assinados46 41 75 48 34

Valor dos Convênios e Termos Aditivos (R$

Milhão)6,6 9,0 11,6 8,0 7,6

Propriedade Intelectual

Comunicações de Invenção Nd 65 75 90 72

Patentes Depositadas (INPI) 51 65 54 51 51

Tecnologias Protegidas no Exterior (maioria

PCT)3 1 4 13 12

Depósitos Internacionais - 10 8 19 1

Contratos de Licenciamento 10 12 2 10 3

Royalties (R$ Mil) nd 65 212 304 301

Page 32: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Inova em Números

• Em 5 anos:

• 209 contratos e convênios

• 38 contratos de licenciamento de tecnologia

• 273 patentes depositadas no INPI

• 33 patentes depositadas no PCT (internacionais)

• 17 empresas graduadas da incubadora

• 30 milhões em projetos de pesquisa

Page 33: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Interação universidade-empresa

• Diferentes culturas e missões

– Universidade:

• disseminação e avanço do

conhecimento

– Empresa:

• Competitividade e sustentação

financeira

Page 34: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Gargalos Interação U-E

• sigilo

• tempo disponível

• pesquisar ensinando x pesquisar rápido

• natureza da pesquisa

–desenvolvimento, pq. aplicada e pq básica

Page 35: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Financiamento de Pesquisa nos

EUA

Page 36: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Extra Orçamentário Pesquisa (R$ milhões)

0

50

100

150

200

250

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Mil

lio

ns

Inst. Internacionais

Finep/Fundos

FAPESP

CNPq

CAPES

Empresas Privadas

Empresas Públicas

Orçamento Total da Unicamp em 2006 (ICMS): R$ 931,7 milhões

Fonte: Anuário de Pesquisa da Unicamp, PRP, 2006

Espaço para crescer

Evolução Distribuição Extra-

Orçamentária de Pesquisa na

Unicamp

Page 37: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Importância da Interação

Universidade – Empresa

• Contribuição para a universidade:

– Melhoria do ensino e da pesquisa

– Desafios trazidos pela Sociedade

– Influência nas emendas das disciplinas

e temas de pesquisa

– Experiência dos alunos

• Contribuição para a empresa:

– Acesso a tecnologia de ponta

– Identificação de talentos

Page 38: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Institucionalidade

• A Lei de Inovação

– Relacionamento Informal => Rel. Formal

– Regulados por instrumentos jurídicos

– Informalidade traz insegurança jurídica

• Pesquisador não é consultor independente

– Mantido pela instituição

Page 39: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Mito do Relacionamento U-E

• Projeto em parceria 100% financiado pela

empresa

– Base de conhecimento prévio

– Infra estrutura de equipamentos

– Custo de negociação/contratação

Page 40: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Pontos sensíveis na negociação

• Sigilo dos resultados

• Propriedade Intelectual dos resultados

• Repartição de benefícios

• Overhead (custos indiretos)

Page 41: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Titularidade da Propriedade

Intelectual

Lei da Inovação/Decreto• Art. 10. É facultado à ICT celebrar acordos de parceria para

realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo, com instituições públicas e privadas.

• …

• § 2o As partes deverão prever, em contrato, a titularidade da propriedade intelectual e a participação nos resultados da exploração das criações resultantes da parceria, assegurando aos signatários o direito ao licenciamento, observado o disposto nos §§ 2o e 3o do art. 6o deste Decreto.

• § 3o A propriedade intelectual e a participação nos resultados referidas no § 2o serão asseguradas, desde que previsto no contrato, na proporção equivalente ao montante do valor agregado do conhecimento já existente no início da parceria e dos recursos humanos, financeiros e materiais alocados pelas partes contratantes.

Page 42: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Questão do overhead

Lei de Inovação/Decreto

Interpretação dúbia

• Art. 11. Os acordos, convênios e contratos firmados entre as ICT, as instituições de apoio, agências de fomento e as entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos voltadas para as atividades de pesquisa, cujo objeto seja compatível com os objetivos da Lei no 10.973, de 2004, poderão prever a destinação de até cinco por cento do valor total dos recursos financeiros destinados à execução do projeto, para cobertura de despesas operacionais e administrativas incorridas na execução destes acordos, convênios e contratos.

Page 43: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Desentendimentos sobre Overhead

• Alguns pesquisadores e empresas imaginam que se houvesse menos overhead, haveria mais verba para a pesquisa em si.

• Este conceito pode funcionar a curto prazo, entretanto a longo prazo, a universidade terá menos espaço para pesquisa, infra-estrutura de pesquisa e poderá ter que cortar custos.

Page 44: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Celebração Contratos e Convênios

• Documento formal

• Contratos e Convênios são assinados pelo Reitor e aprovados pelo Conselho Universitário– Aprovação por Colegiados

– Recomendação de órgãos técnicos

• Na Unicamp, estamos em processo de melhoria do processo de assinatura do convênio

Page 45: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Chances de Maior Sucesso

na Interação U-E

• Empresa ter departamento de P&D

• Relacionamento de confiança mútua

• Projetos de médio ou longo prazo

• Entendimento de cada parte:

– diferenças,

– similaridades e

– complementariedades

Page 46: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Inovação Aberta e interação U-E

• Oportunidade de criação de novos projetos e

novos negócios

• Empresa âncora no fomento da inovação

– Spin-out acadêmicos e empresariais

• Leis de incentivo:

– Informática

– Eficiência energética

– Petróleo

Page 47: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Reflexões

• Relacionamento Universidade Empresa é assunto

complexo e precisa ter seu entendimento aprofundado

• A universidade não deve confundir o seu papel com o

de empresas

• Entender e respeitar as diferenças entre a academia e

o mundo empresarial

• Pesquisa científica é baseada em publicações

• Precisamos maximizar a disseminação do

conhecimento e da tecnologia

Page 48: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

Apresentação Anpei

Data: 17/07/2009

Page 49: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

Experiência do Comitê

Temático “Promovendo a

Interação ICTs-Empresas”

Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras

Este material poderá ser reproduzido, desde que citada a fonte: Comitê ANPEI Promovendo a Interação ICTs-Empresas (2008). Experiência do Comitê Temático Promovendo a Interação ICTs-Empresas”. VIII Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, Belo Horizonte (MG).

ANPEI

Centro de Open Innovation - Brasil

17/jul/2009

Page 50: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

• criada em 1984

• associação de direito privado, sem fins lucrativos

• sede em São Paulo

• congrega empresas e instituições de setores variados

da economia, com foco na busca da competitividade

através da Inovação Tecnológica

Missão: estimular a Inovação Tecnológica

nas Empresas

Sobre a ANPEI - www.anpei.org.br

Page 51: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

Associados

38

107

55

44

127

63

46

14

8

68

49

18

8

75

58

21

8

87

64

25

8

97

79

31

6

116

96

38

6

140

0

20

40

60

80

100

120

140

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

EMPRESA INSTITUTO INDIVIDUAIS TOTAL

Page 52: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESASCOMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

Objetivos

• caracterizar as interações entre ICTs* e empresas

no país

• identificar as práticas, oportunidades e desafios às

interações

• consolidar e difundir macro-diretrizes para a

promoção da interação ICTs-Empresas

*ICT= Instituição de Ciência e Tecnologia

Comitê ANPEI Promovendo a Interação ICTs-Empresas

Page 53: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

pesquisa Interação ICT-Empresa (2008)

Fase I: mapeamento, organização do conhecimento e aprendizados (2008-2009)

Fase II: redação de um “guia de boas-práticas” para interação ICT-empresas no Brasil (2009-2010)

Ações do Comitê

Page 54: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

• respondentes

• ICTs: 92 (mapeamento do FORTEC)

• Empresas: 22 (mapeamento da ANPEI)

• aspectos avaliados

• tipo, intensidade e impacto da interação

• estruturas organizacionais e funções existentes

• facilitadores e barreiras à interação

• gestão da interação – políticas e práticas

• partilha e uso dos resultados (propriedade

intelectual, royalties, etc.)

Pesquisa ICT-Empresa 2008

Page 55: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

Principais destaques da pesquisa

• interação de P&D predominante das empresas ocorre com

entidades públicas (2005-2007)

• 159 projetos com ICTs

• 60 projetos com CTs privados

• concentração em projetos de até R$ 100 mil (2005-2007)

• fonte dos recursos para projetos de P&D em parceria

• antes da Lei de Inovação: apenas empresa (16) / com

recursos FINEP (10)

• pós-Lei de Inovação: apenas empresa (14) / com

recursos FINEP (14)

• pouco se comenta sobre a remuneração da interação

• 1 declara valor fixo

• 2 declaram pagamento de royalties

Page 56: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

Principais destaques da pesquisa

• ponto de entrada na ICT ainda é confuso

1º em acesso Pró-Reitoria de Pesquisa

2º em acesso NIT

3º em acesso Fundações

4º em acesso Departamento (risco +)

5º em acesso Pesquisadores (risco ++)

• principais dificuldades à interação

1º falta de flexibilidade das áreas jurídicas dos ICTs e das

empresas durante as negociações

2º dificuldade da obtenção de recursos públicos para

financiamento de projetos de interação

3º falta de estruturas organizacionais nas ICT´s e nas

empresas para conduzir o processo de interação de P&D

Page 57: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

• empresas e ICT´s precisam estabelecer políticas formais

para interação

• questão da propriedade intelectual continua crítica

(cultura Brasil?)

• 32% das empresas respondentes partilham a

propriedade intelectual dos desenvolvimentos realizados

Principais destaques da pesquisa

50% das empresas têm política para a interação

18% têm política de propriedade intelectual

32% têm política para remuneração/partilha dos

ganhos obtidos na interação

Page 58: 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

Elementos que restringem a interação (declarações)

“... Burocracia; time-to-market; visão preconceituosa em relação às indústrias”

“... Falta maturidade coorporativa; incertezas nas Leis de Inovação”

“... Alguns grupos de pesquisa possuem mentalidade puramente acadêmica; falta mentalidade de aplicação real dos resultados obtidos; não há empreendedorismo e inovação; P&D não é fonte principal de renda”

“... Burocracia das agências reguladoras e instituições; falta qualidade das instalações das instituições; sobrecarga de trabalho”

“... Burocracia; custo de equipamentos elevado (impostos); lentidão CONEP e ANVISA; material para pesquisa é tratado como um acordo comercial”

“... Dificuldade, por parte da universidade, em entender e negociar projetos que possam gerar patentes; desconhecem os trâmites legais; parte dos profissionais das universidades ainda resistem à idéia de a uma maior proximidade com a empresa; barreira cultural ainda é grande”

Principais destaques da pesquisa

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COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

Por que interagir?

1. ampliar a capacidade de inovação das empresas

agregando conhecimentos complementares

2. promover pesquisas aplicadas que agregam valor às

empresas

3. contribuir com a geração do conhecimento científico e

tecnológico

4. compartilhar recursos e minimizar riscos

5. alavancar fontes adicionais de fomento à inovação

6. formar recursos humanos de excelência para as ICTs e

para as empresas

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Fase IInteração ICT-Empresa: passo-a-passo

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Tipos de Interação e Instrumentos

Licenciamento de tecnologia: (contrato)

• Patente• com ou sem desenvolvimento complementar

• Know-how• com desenvolvimento complementar

FOCO TECNOLÓGICO

• Consultoria (caracterização e diagnóstico) (contrato)

• Prestação de Serviço Tecnológico (ensaios, testes)

FOCO EM CAPACITAÇÃO

Projetos e programas conjuntos de P&D (convênio)

• Geração potencial de• patente (co-titularidade)• know-how (solução)

• Cursos e treinamentos• Iniciação científica, Mestrado, Doutorados e Pós-doc

(conveniados ou não)

• Patrocínios a eventos, workshops, etc.• Projetos culturais (Lei Rouanet) e de esportes (Lei de

Incentivo ao Esporte)• Doação de recursos para infra-estrutura na ICT

(construção de laboratórios, equipamentos, etc.)

OUTROS

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INTERAÇÃO ICT e EMPRESA: Passo-a-passo

Desenvolvimento de Interesse

Negociação

Planejamento, Execução e

Controle do Programa

Análise e Autoconhecimento

Encerramento do Programa e

Aprendizado

1 2 3 4 5 6

1

2

3

4

5

6 Manutenção da Parceria

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COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

ANÁLISE E

AUTOCONHECIMENTO

Diretrizes de sucesso:

1. Definir e entender a estratégia tecnológica da empresa alinhada à

estratégia do negócio

2. Identificar as áreas de competência e grau de excelência da ICT

3. Identificar os recursos, estruturas, processos e interlocutores voltados

à interação ICT – empresa

4. Desenvolver modelos para a análise de ganhos obtidos pela inserção

de novas tecnologias

5. Entender e respeitar as diferenças de cultura, valores e missão das

partes

• ICT: formar profissionais, gerar e difundir conhecimento

• Empresa: gerar inovações em produtos, serviços e negócios

6. Entender o impacto e oportunidades das políticas governamentais

1

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DESENVOLVIMENTO

DE INTERESSE

1. Desenvolver mecanismos ativos de prospecção e divulgação

de ofertas e demandas tecnológicas

2. Mapear e analisar a compatibilidade de competências e

recursos disponíveis nos potenciais parceiros

3. Identificar as políticas e interlocutores para a interação entre

a ICT e a empresa

4. Identificar e alinhar as demandas e restrições dos projetos

de parceria, incluindo grau de sigilo

2

Diretrizes de sucesso:

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NEGOCIAÇÃO

1. Definir times integrados de negociação, com participação de

pesquisadores (aspecto técnico), assessores jurídicos (legal)

e gestores de inovação (articulação)

2. Conhecer os marcos regulatórios brasileiros e explicitar as

normas e os trâmites internos das organizações

• Direito Administrativo e Privado

• Regulamentação setorial e internacional

• Políticas de incentivo

3. Alinhar conceitos, definir o tipo de interação e o modelo

contratual

• Termo de Sigilo/Confidencialidade

• Contratos de Licenciamento, Serviço e Consultoria

• Convênio de Pesquisa e Desenvolvimento

• Termos Aditivos e outros

3

Premissa: Ganha - GanhaDiretrizes de sucesso:

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(1/2)

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NEGOCIAÇÃO

4. Elaborar esboço do projeto de interação

5. Estabelecer instrumentos jurídicos, com atenção para

cláusulas de sigilo, macro-etapas, propriedade intelectual,

exploração dos resultados, remuneração e rescisão

6. Contemplar os ganhos intangíveis da interação

7. Entender o papel das Fundações de Apoio, NITs ou outros

órgãos como intervenientes administrativos e financeiros

8. Entender o papel e exigências das agências de fomento

(BNDES, FAPs, FINEP)

3

Diretrizes de sucesso:

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(2/2)

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PLANEJAMENTO,

EXECUÇÃO E CONTROLE

DO PROGRAMA

1. Detalhar as equipes técnicas e administrativas para execução

e controle do projeto

• Plano de trabalho detalhado e pontos de controle

• Matriz de autoridades e responsabilidades

• Capacitação em gestão de projetos - suporte aos pesquisadores

2. Definir e implementar o modelo de governança do projeto

• Acompanhamento periódico e indicadores de performance

• Formalização de mudanças - ajuste do contrato

• Participação dos gestores de inovação (NIT - Núcleo de Inovação

Tecnológica - e empresa) em reuniões-chave do time de projeto

• Rigor no controle fiscal e financeiro (pontos críticos em projetos com

incentivo fiscal e subvenção)

• Atenção à proteção dos resultados (patentes)

4

Diretrizes de sucesso:

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ENCERRAMENTO DO

PROGRAMA E

APRENDIZADOS

1. Emitir relatório final do projeto

• Balanço do realizado vs. planejado

• Produção decorrente do projeto: publicações, pedidos de patente,

prêmios, etc.

2. Compilar e disseminar as lições aprendidas

• Dimensão técnica, gerencial, financeira

• Envolvimento dos gestores de inovação (empresa e NIT) e time do

projeto

3. Implementar ações de reconhecimento

• Valorização da interação e dos resultados na ICT e na empresa

• Publicação conjunta de cases e artigos técnicos/científicos

• Manutenção de canal aberto para novas parcerias

• Absorção dos recursos humanos capacitados na interação

5

Diretrizes de sucesso:

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COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

MANUTENÇÃO

DA PARCERIA

1. Manter canais de relacionamento entre a empresa e ICT

• Comunicação freqüente de ofertas e demandas - intercâmbio de

informações e intenções futuras em P&D, análise contínua de

oportunidades para novos projetos

2. Ferramentas de gestão do conhecimento

• Documentação dos resultados de parcerias realizadas

• Prospecção de novas oportunidades

3. Intercâmbio e recrutamento de pesquisadores e alunos

• Maior vivência de profissionais da empresa na ICT e dos

pesquisadores da ICT na empresa

• Maior entendimento das culturas e fortalecimento da relação de

confiança

4. Entender empresas e ICTs como parceiros estratégicos para

inovação tecnológica

• Sinergia de competências e otimização de ativos de pesquisa

6

Diretrizes de sucesso:

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pesquisa Interação ICT-Empresa (2008)

Fase I: organização do conhecimento eaprendizados (2008-2009)

• Fase II: redação de um “guia de boas-práticas” para interação ICT-empresas noBrasil• capítulos referenciados• orientações práticas e modelos• versão impressa e digital (pdf/site ANPEI)

Próximos passos

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COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS

COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESA

Naldo Medeiros Dantas - Coordenador 2007-2009

Gilson Manfio - Coordenador 2009-2010

Empresas e Instituições que contribuiram/acompanharam Fases I e II

ANPEIARACRUZBRASKEM S.A.C.E.S.A.R.CITS - Centro Internacional de Tecnologia de SoftwareELETROBRAS/EletronorteEMBRAEREMGPRON - Empresa Gerencial de Projetos NavaisFAI - Faculdade de Administração e InformáticaFAPESPFORTECINATEL - Instituto Nacional de Telecomunicações

Contatos: [email protected] / [email protected]

INMETROINOVARESInstituto Inovação S.A.M.Tuccori Inovação Tecnológica Ltda.Merck Sharp & DohmeMunteNatura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda.NITRIOPETROBRAS - CENPESPieraccianiPirelli Pneus Ltda.PUC-RS - ETT (Escritório de Transferência de Tecnologia)Quattor

SabóSerasa ExperianTECPAR - Instituto de Tecnologia do ParanáUFMGUFSCAR - Agência de InovaçãoUNICAMP - INOVAUNIFACSUSP - Agência Inova USPV&MVale - Companhia Vale do Rio DoceVenturus - Centro de Inovação TecnológicaVLADOS

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Próximos passos

Agenda

Levantamento de temas de interesse para as próximasreuniões

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Contato: Natasha CanutoMarketing e Comunicaçã[email protected] (Novo)