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Isabella Souto Há pouco mais de três

anos em tramitação no Fó-rum de Belo Horizonte, o processo judicial envolven-do o incêndio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pode chegar ao fim ainda este ano. Já foram ouvidas 14 testemunhas da acusação e defesa, e basta agora o de-poimento do conselheiro An-tonio Carlos Andrada, para conclusão da fase de instru-ção – que é seguida do jul-gamento propriamente dito. Com prerrogativa de esco-lher dia, horário e local para depor, em função do cargo que ocupa, Andrada preferiu não comparecer à audiência marcada para ontem no iní-cio da tarde na 9ª Vara Cri-minal da capital.

Com a ausência do conselheiro, a juíza Neide da Silva Martins tomou o depoimento ontem apenas do ex-coordenador de segu-rança do TCE Paulo Afonso Miranda. Ele foi empossado para o cargo meses depois do incêndio no TCE e fez os contatos com o Corpo de Bombeiros do Distrito Fede-ral para a realização de um segundo laudo pericial sobre o incêndio – indicando cau-sas naturais e contradizendo o primeiro, que concluiu que teria havido uma ação crimi-nosa.

“Ele não soube esclare-cer qual material foi preser-vado nem o motivo para a re-alização da segunda perícia. Disse apenas que cumpriu ordens do então presidente do TCE, Simão Pedro de To-ledo”, afirmou o promotor Eduardo Nepomuceno, au-tor da ação ajuizada em se-tembro de 2007. O Ministé-rio Público não tem dúvidas

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Jair Amaral/EM/D.A press - 12/2/02

inCÊndio no tCe

Processo à beira do julgamentode que o incêndio que destruiu 3.117 proces-sos de naturezas diversas e 410 balancetes mensais foi criminoso. “As provas colhidas até agora reforçam a tese da acusação”, jus-tifica.

O incêndio ocorreu entre 11 e 12 abril de 2002 e, desde então, há um debate sobre a sua natureza: acidente ou queima de arqui-vo. Isso porque, entre os papéis queimados, estão prestações de contas de municípios mineiros e procedimentos – com provas ma-teriais e contábeis – que apuravam desvio de verbas públicas em órgãos estaduais.

A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público denunciou quatro servidores do tri-bunal – um deles falecido depois do início da ação judicial – pelos crimes de incêndio em edifício público, supressão de documen-

tos e formação de quadrilha. Na ação, o MP alega que os funcionários obedeceram a “ordens ilegais de superiores” para destruir processos e fiscalizações.

O processo não identifica os mandan-tes, mas aponta “indícios significativos” de participação do então presidente do tribunal, José Ferraz da Silva. Morto em 2004, houve a extinção da punibilidade em relação a ele. Segundo apurou o MP, poucos dias antes do incêndio, 800 processos que estavam no gabinete do conselheiro Ferraz foram leva-dos para a sala onde o incêndio começou. Os servidores denunciados eram, à época, diretor-geral, segurança, coordenador de se-gurança e funcionário da diretoria-geral do TCE. O conselheiro Antonio Andrada não foi localizado pela reportagem.

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o temPo - 1ª P. e P. 24 - 18.01.2011Fraude. Órgão estadual abriu sindicância para apurar esquema denunciado por O TEMPO

Detran suspende empresa acusada de vender diploma

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Cont... o temPo - P. 24 - 18.01.2011

Esquema. Fraude em Contret de Sabará foi flagrada pela reportagem, que recebeu oferta de R$ 540 a mais do valor do curso por menos aulas

SAMUEL AGUIAR - 13.1.2011

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Montes Claros fecha cerco a camelôs

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O embate judicial entre os expositores da feira de ar-tesanato da Afonso Pena e a Prefeitura de Belo Horizonte entra em um novo capítulo. O Executivo aguarda notificação da Justiça para explicar o edital que prevê a redistribuição das barracas - a associação dos feirantes impetrou um man-dado de segurança, na última sexta-feira, alegando a incons-titucionalidade do edital.

A procuradora geral adjunta do Executivo, Cristina For-

tini, confirma que a prefeitura está preparada, mas só dará explicações após ser notificada oficialmente. “Já esperáva-mos uma reação dos expositores, mas desconheço o con-teúdo da ação, pois, ainda, não recebemos nenhum tipo de notificação judicial”, afirmou.

Entre as reclamações da associação, está o fato de an-tigos feirantes poderem perder suas barracas. As inscrições para concorrer a um ponto terminam em 14 de fevereiro.

o temPo - P.27 - 18.01.2011 Feira Hippie

Prefeitura terá que se explicar sobre edital

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Carlos Calaes - Repór-ter

Duzentos e vinte e nove presos (cerca de 6%), de um total de 3.826 beneficiados com saída temporária de cinco dias, no período de 20 a 31 de dezembro passa-do, quebraram a confiança da Justiça e não retornaram para terminar de cumprir suas penas. Dos 229 presos que passaram à condição de foragidos, 73 já foram recap-turados, presos em flagrante, ou se apresentaram depois do prazo legal, perdendo o benefício.

O secretário de Estado da Defesa Social, Lafayette Andrada, avaliou os núme-ros como “positivos”. “De quase 4 mil presos que saí-ram, mais de 90% retorna-ram espontaneamente, pro-va do bom funcionamento do sistema penitenciário em Minas”, disse.

Para o presidente da Co-missão de Assuntos Prisio-nais da OAB-MG, Adilson Rocha, a estimativa padrão de não cumprimento de re-torno de presos é em torno de 5%. As causas, segundo Rocha, podem ser problemas familiares e ameaças internas sofridas pelos detentos.

O benefício da saída temporária é previsto nos artigos 122 a 125 da Lei de Execução Penal (LEP), Lei 7.210, de 11 de julho de 1984, e concedido a presos e presas condenados que apresentaram bom compor-tamento. A autorização da saída temporária é do juiz da

Vara de Execuções Crimi-nais da Comarca.

A saída temporária não se trata de indulto (perdão da pena), mas de uma con-cessão de ausência do pre-sídio autorizada pela Justiça de 35 dias ao ano, divididos em sete saídas, cada uma de cinco dias, que o condenado que apresente bom compor-tamento tem direito por lei.

A LEP prevê três situa-ções para que o detento obte-nha a saída temporária: visi-ta à família; frequentar curso supletivo profissionalizante, do segundo grau ou superior; e participação em atividades que facilite a reinserção e re-torno ao convívio social.

Nas três situações, a concessão da autorização depende de três requisitos essenciais: bom comporta-mento; cumprimento de pelo menos um sexto da pena, se o condenado for primário, ou de um quarto da pena se for reincidente, além da compa-tibilidade do benefício com os objetivos da pena. Presos condenados a penas em regi-me fechado não têm direito a esse benefício.

No entanto, antes da con-cessão da autorização para saída temporária, o juiz da Vara de Execuções Criminais (VEC) da Comarca faz uma consulta à administração da unidade prisional ou alber-gue a respeito da conveniên-cia do pedido. Um promotor de Justiça, que representa o Ministério Público do Es-tado, também é consultado pelo juiz para que avalie o

histórico do detento e emita um parecer sobre a conces-são ou não do benefício.

Desta forma, após rela-tório da administração que ateste bom comportamento do detento e parecer favo-rável do Ministério Público, o juiz decide pela concessão da saída temporária de cinco dias.

A concessão das saídas temporárias são atribuições exclusivas dos juízes das VECs das Comarcas do Es-tado. A unidade prisional recebe a relação dos presos beneficiados para que a deci-são seja cumprida. As saídas temporárias são concedidas durante todo o ano. A última semana de dezembro é o pe-ríodo mais cobiçado.

O preso que recebeu a autorização para deixar a unidade prisional no dia 20, deveria retornar no dia 25. Caso contrário, ele teria 48 horas para justificar sua ausência. Se o detento não retornou nem justificou a ausência, passou a ser consi-derado fugitivo pela Justiça. No mesmo período do ano passado, 3.350 presos que cumpriam pena em regime semi-aberto, nas então 107 instituições penitenciárias e albergues, sob responsa-bilidade da Subsecretaria da Administração Prisional (Suapi) de Minas Gerais, subordinada à Seds, tiveram direito a uma saída temporá-ria de cinco dias. A Seds não informou quantos dos presos não retornaram no ano pas-sado.

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Em Minas, 6% dos presos ainda não voltaram para cadeiaEm Minas, mais de 200 presos beneficiados com saída temporária no final de 2009, não retornaram

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Thobias Almeida Na maior apreensão de drogas sintéticas feita em Minas Gerais,

a Polícia Federal flagrou dois homens com cerca de 15 mil pontos de ácido lisérgico (LSD). Os envolvidos são um piloto de avião, de 51 anos, que desembarcou no aeroporto de Confins na noite de do-mingo, e um universitário, de 25. Eles se encontraram em um quarto de hotel no Centro de Belo Horizonte, quando foram surpreendidos pelos agentes federais. Segundo a PF, o LSD seria comercializado em boates e festas rave da capital. O valor se aproxima dos R$ 600 mil. O aviador declarou viver em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Já o estudante de administração de empresas é morador do Bairro Funcio-nários, na Região Centro-Sul da capital.

O volume descoberto em uma única tacada ultrapassa todas as apreensões de LSD registradas pela PF em 2009 e 2010, quando foram tirados de circulação 6.394 pontos no estado, de acordo com números do órgão. As 14.860 unidades de domingo, se multiplica-das pelo valor final de venda, cuja média é de R$ 40 – o preço varia conforme a quantidade adquirida, de R$ 30 a R$ 50 –, equivaleriam a cerca de R$ 595 mil.

Segundo o delegado federal Bruno Zampier, a apreensão tam-bém foi uma das maiores do país. O policial diz que outros integrantes do grupo não foram identificados. “Nós não tínhamos conhecimento sobre esses traficantes. Por enquanto, chegamos apenas aos dois que foram presos”, afirma. PISTAS

A operação foi planejada a partir de informações colhidas pela PF sobre um traficante, com idade aparente de 50 anos, que desem-barcaria no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, com grande quantidade de LSD. O homem re-gressava de Amsterdã, na Holanda, um dos maiores produtores mun-diais da droga. Uma vez identificado o suspeito, os agentes o moni-

toraram até um hotel na região da rodoviária, onde houve o encontro com o universitário. Os dois deixaram o local e retornaram sem fazer contato com outros suspeitos.

Os agentes fizeram a abordagem dentro do quarto, onde os 14.860 pontos de LSD estavam armazenados na mochila que perten-ceria ao estudante. As cartelas de papel picotadas, meio usado para co-mercializar a droga, estavam embaladas em envelopes de alumínio e fizeram o percurso desde a Europa no fundo falso de uma mala. “Eles embalam o material dessa forma para despistar os aparelhos de raios X e conservar as propriedades da droga”, explica o delegado.

Bruno Zampier relata que o tráfico de drogas sintéticas aumenta ano a ano e que o perfil dos traficantes é o mesmo: jovens de classe média que vendem as substâncias em festas noturnas, geralmente em-baladas por música eletrônica, aliciados justamente por ter acesso a pontos estratégicos para revenda dos entorpecentes. O policial chama a atenção para o perfil diferenciado deste tipo de traficante. “Não é qualquer um que vai à Europa comprar LSD”, observa o policial.

Ele conta que o piloto teve gastos consideráveis na viagem, constatação feita a partir dos recibos encontrados com ele. “Provavel-mente, ele foi comprar a droga para alguém e ganharia uma porcenta-gem”, supõe o delegado. O homem detido confirmou que já viveu na Europa. O endereço informado por ele nos hotéis do Velho Continente foi Guarapari, no Espírito Santo.

Os presos foram encaminhados para a Penitenciária Nelson Hungria, onde ficarão à disposição da Justiça Federal. Eles respon-derão por tráfico internacional de drogas, cujas penas variam entre cinco e 15 anos de reclusão, podendo ainda ser aumentadas devido à proveniência internacional da droga.

Na tarde de ontem, a PF prendeu outro universitário por tráfico. O jovem, de 21 anos, foi detido no Bairro Sagrada Família, na Região Leste da capital, com um quilo de haxixe.

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Minas faz a maior apreensão de LSD

Pedro Rocha Franco e Pedro Ferreira Um pega acabou em morte, em Governador Valadares, no Vale

do Rio Doce. Um motociclista cruzava uma rua no Bairro Lourdes, quando foi atingido por um dos veículos envolvidos. Segundo tes-temunhas, por volta das 21h de domingo, os condutores dos carros ocupavam as duas pistas da Rua Pedro Lessa. Gilvan Oliveira de Araújo, de 45 anos, foi arremessado sobre um dos carros. O caro-na, Genival Oliveira dos Santos, de 49, foi encaminhado ao hospital com cortes na cabeça, escoriações na perna esquerda e fratura no tornozelo esquerdo, sendo atendido e liberado na manhã de ontem.

A Delegacia Regional de Governador Valadares instaurou in-quérito para apurar as circunstâncias da morte. De acordo com o bo-letim de ocorrência da PM, uma Parati e um Gol “trafegavam em alta velocidade”, sentido Centro. O primeiro na contramão, e o outro, na pista da direita, quando a Parati atingiu a Honda Titan. Segundo o delegado Jéferson Botelho, a questão central é investigar se se trata-va de um racha, fato considerado por ele “gravíssimo”.

O motorista do Gol fugiu. Ele não foi identificado. O da Parati, de 21 anos, esperou atendimento médico e a chegada da polícia. Ele foi ouvido e liberado. Não havia sinais de embriaguez. “Amanhã (hoje), testemunhas devem ser ouvidas para relatar o que se passou e esclarecer a ocorrência”, diz o delegado. Laudos técnicos dos peritos devem ser concluídos em até 30 dias. noVe moRtos

Nas rodovias federais, quatro desastres provocaram nove mor-tes, três delas na BR-116, em Catuji, no Vale do Mucuri, num choque entre um Palio e um Ecosport, de São Paulo, causado por uma ultra-

passagem em local proibido. Na BR-381, duas pessoas morreram e duas ficaram feridas em

acidente na tarde de ontem, em de São Joaquim de Bicas, na Grande BH. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, uma carreta estava para-da no acostamento e dois caminhões e quatro carros não consegui-ram frear, batendo em sequência.

Eliane Torres Souza de Lima, de 47 anos, e Lúcia Maria da Sil-va, de 65, ocupantes de um Corsa, morreram. O trânsito ficou restrito a uma pista no sentido São Paulo/BH.

Em Araguari, no Triângulo Mineiro, batida de três carros e três caminhões matou duas pessoas e feriu 25. Na ponte sobre o Rio Jordão, no km 28 da BR-050, o motorista de um Peugeot 206 tentou ultrapassar uma carreta, mas bateu em um caminhão. Washington Homero Bernardes Coelho, de 42 anos, e o pai, Osmar Bernardes Coelho, de 72, ocupantes do carro, morreram no local.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, veículos que vinham atrás se envolveram no acidente, que fechou a rodovia por pelo me-nos cinco horas nos dois sentidos.

Na noite de domingo, dois passageiros de um ônibus morreram e cinco ficaram feridos, em acidente na BR-040, em Sete Lagoas, Região Central. O veículo, com 49 passageiros, seguia de São Paulo para São Francisco, no Norte de Minas, e bateu na traseira de uma carreta.

Pela manhã, um caminhão de Perdões, com 15 mil litros de diesel, pegou fogo depois de tombar numa canaleta do km 526 da BR-381, em Igarapé, na Grande BH, bloqueando a rodovia das 9h15 às 11h15. O motorista teve lesões leves.

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Pega mata um e motorista foge

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Luciano Coelho, Michelle Portela, Julio Cesar Lima, Elder Ogliari e Marcelo Portela

A Ordem dos Advogados do Brasil vai contestar no Supremo Tribunal Federal a constitucionalidade das aposentadorias vitalí-cias concedidas a ex-governadores. O benefício “fere o princípio da moralidade e quebra a isonomia entre os cidadãos brasileiros”, disse o presidente da entidade, Ophir Cavalcanti.

Desde dezembro, três ex-governadores obtiveram a aposenta-doria, segundo reportagem publicada ontem pelo jornal O Globo: Roberto Requião (PMDB), do Paraná, Ana Júlia Carepa (PT), do Pará, e Leonel Pavan (PSDB), de Santa Catarina.

A tucana Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul, e o peeme-debista Orlando Pessuti, que governou o Paraná por apenas dez meses, já solicitaram o benefício. Partiu do Ministério Público do Paraná, no final do ano passado, uma ação direta de inconstitu-cionalidade contra o pagamento dos subsídios vitalícios a ex-go-vernadores. Além de Requião, Álvaro Dias e Jaime Lerner foram contemplados. O STF ainda não se pronunciou sobre o caso.

Prática generalizada. O benefício que a OAB considera um privilégio indevido é pago em diversos Estados. Os contribuintes gaúchos arcam com R$ 265 mil por mês para sustentar oito ex-governadores, entre eles Pedro Simon (PMDB) e Alceu Collares (PDT), além de três viúvas pensionistas.

Em Minas Gerais, as aposentadorias vitalícias são previstas na legislação, mas o governo não revela que as recebe sem auto-rização de cada beneficiário. Há seis ex-governadores ainda vivos e que teriam direito ao benefício: Rondon Pacheco, Francelino Pereira, Hélio Garcia, Newton Cardoso, Eduardo Azeredo, Itamar Franco e Aécio Neves. Também podem requerer o pagamento as viúvas de ex-governadores, além de filhas solteiras ou filhas cujos maridos morreram.

Na Paraíba, oito ex-governadores recebem cerca de R$ 18,3 mil, valor que equivale ao do salário atual do governador Ricardo Coutinho (PSB). Além deles, seis ex-primeiras-damas também re-cebem pensão.

O atual prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, ainda rece-be pensão vitalícia como ex-governador do Amazonas, no valor de R$ 20,2 mil, mas a concessão do benefício está sendo questionada em processo do Tribunal de Contas do Estado encaminhada para o Ministério Público Federal. O ex-governador Vivaldo Frota tam-bém está aposentado, apesar de ter ocupado o cargo por menos de um ano.

No Piauí, pelo menos dez ex-governadores, viúvas ou paren-tes recebem pensão desde a década de 70, mas uma mudança na legislação impediu a entrada de novos beneficiários no sistema de 1997.

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OAB vai ao STF contra privilégio a ex-governadorEntidade vai questionar constitucionalidade de aposentadorias vitalícias

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