17ª estado de santa catarina 2ª sessão legislatura ... · mostrado, há uma obra chamada josé...

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17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA VERDE ANO LXI FLORIANÓPOLIS, 11 DE ABRIL DE 2012 NÚMERO 6.401 COMISSÕES PERMANENTES MESA Gelson Merisio PRESIDENTE Moacir Sopelsa 1º VICE-PRESIDENTE Nilson Gonçalves 2º VICE-PRESIDENTE Jailson Lima 1º SECRETÁRIO Reno Caramori 2º SECRETÁRIO Antonio Aguiar 3º SECRETÁRIO Ana Paula Lima 4ª SECRETÁRIA LIDERANÇA DO GOVERNO Elizeu Mattos PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Silvio Dreveck PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Manoel Mota PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO Líder: Darci de Matos PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Dirceu Dresch PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Dado Cherem PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO COMUNSTA DO BRASIL Líder: Ângela Albino PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Altair Guidi PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Romildo Titon - Presidente Adilor Guglielmi - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Serafim Venzon José Nei Alberton Ascari Dirceu Dresch Volnei Morastoni Sivio Dreveck Elizeu Mattos COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Valmir Comin - Presidente Manoel Mota - Vice-Presidente Angela Albino Jean Kuhlmann Mauro de Nadal Pe. Pedro Baldissera Marcos Vieira COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Adilor Guglielmi Altair Guidi José Milton Scheffer Darci de Matos Aldo Scnheider Manoel Mota Pe. Pedro Baldissera - Presidente COMISSÃO DE AGRICULTURA, E POLÍTICA RURAL Manoel Mota Narcizo Parisotto José Milton Scheffer Mauro de Nadal Dirceu Dresch Adilor Guglielmi José Nei Alberton Ascari COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Angela Albino Altair Guidi Silvio Dreveck Jorge Teixeira Elizeu Mattos Manoel Mota Marcos Vieira COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei Alberton Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Dado Cherem Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Angela Albino COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Gilmar Knaesel Sargento Amauri Soares Valmir Comin Manoel Mota Luciane Carminatti Neodi Saretta Darci de Matos - Vice-Presidente Aldo Schneider COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Gilmar Knaesel Sargento Amauri Soares Kennedy Nunes Marcos Vieira Mauricio Eskudlark Dirce Heiderscheidt Volnei Morastoni COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Carlos Chiodini Edison Andrino Dirceu Dresch Adilor Guglielmi COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Gilmar Knaesel Altair Guidi Valmir Comin Jorge Teixeira Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Neodi Saretta COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Jean Kuhlmann - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Pe. Pedro Baldissera Narcizo Parisotto Dieter Janssen Elizeu Mattos Carlos Chiodini Gilmar Knaesel Ismael dos Santos COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Dirce Heiderscheidt Dado Cherem Angela Albino Silvio Dreveck Ismael dos Santos Romildo Titon Luciane Carminatti COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Carlos Chiodini – Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Dieter Janssen Ismael dos Santos Mauro de Nadal Gilmar Knaesel COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Adilor Guglielmi - Presidente Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Kennedy Nunes Jorge Teixeira Elizeu Mattos Edison Andrino Neodi Saretta COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Manoel Mota - Vice-Presidente Silvio Dreveck José Nei Alberton Ascari Romildo Titon Pe. Pedro Baldissera Gilmar Knaesel COMISSÃO DE SAÚDE Serafim Venzon Sargento Amauri Soares Valmir Comin Dieter Janssen Carlos Chiodini Mauro de Nadal Volnei Morastoni COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Kennedy Nunes Manoel Mota Aldo Schneider Dirceu Dresch Angela Albino Mauricio Eskudlark Dado Cherem

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17ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA

2ª SessãoLegislativa

PALÁCIO BARRIGA VERDE

ANO LXI FLORIANÓPOLIS, 11 DE ABRIL DE 2012 NÚMERO 6.401

COMISSÕES PERMANENTESMESA

Gelson MerisioPRESIDENTE

Moacir Sopelsa1º VICE-PRESIDENTE

Nilson Gonçalves2º VICE-PRESIDENTE

Jailson Lima1º SECRETÁRIO

Reno Caramori2º SECRETÁRIO

Antonio Aguiar3º SECRETÁRIO

Ana Paula Lima4ª SECRETÁRIA

LIDERANÇA DO GOVERNOElizeu Mattos

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Silvio Dreveck

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Manoel Mota

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICOLíder: Darci de Matos

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Dirceu Dresch

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Dado Cherem

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO COMUNSTA DO BRASILLíder: Ângela Albino

PARTIDO POPULAR SOCIALISTALíder: Altair Guidi

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃOE JUSTIÇARomildo Titon - PresidenteAdilor Guglielmi - Vice-PresidenteSargento Amauri SoaresSerafim VenzonJosé Nei Alberton AscariDirceu DreschVolnei MorastoniSivio DreveckElizeu Mattos

COMISSÃO DE TRANSPORTES EDESENVOLVIMENTO URBANOValmir Comin - PresidenteManoel Mota - Vice-PresidenteAngela AlbinoJean KuhlmannMauro de NadalPe. Pedro BaldisseraMarcos Vieira

COMISSÃO DE PESCA EAQUICULTURAAdilor GuglielmiAltair GuidiJosé Milton SchefferDarci de MatosAldo ScnheiderManoel MotaPe. Pedro Baldissera - Presidente

COMISSÃO DE AGRICULTURA, EPOLÍTICA RURALManoel MotaNarcizo ParisottoJosé Milton SchefferMauro de NadalDirceu DreschAdilor GuglielmiJosé Nei Alberton Ascari

COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBLICOAngela AlbinoAltair GuidiSilvio DreveckJorge TeixeiraElizeu MattosManoel MotaMarcos Vieira

COMISSÃO DE DEFESA DOSDIREITOS DA PESSOA COMDEFICIÊNCIAJosé Nei Alberton Ascari - PresidenteJosé Milton Scheffer - Vice-PresidenteDado CheremLuciane CarminattiDirce HeiderscheidtCarlos ChiodiniAngela Albino

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃO

Marcos Vieira - PresidenteGilmar KnaeselSargento Amauri SoaresValmir CominManoel MotaLuciane CarminattiNeodi SarettaDarci de Matos - Vice-PresidenteAldo Schneider

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA

Gilmar KnaeselSargento Amauri SoaresKennedy NunesMarcos VieiraMauricio EskudlarkDirce HeiderscheidtVolnei Morastoni

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA,TECNOLOGIA , MINAS E ENERGIA

José Milton Scheffer - PresidenteAngela Albino - Vice-PresidenteJorge TeixeiraCarlos ChiodiniEdison AndrinoDirceu DreschAdilor Guglielmi

COMISSÃO DE TURISMO E MEIOAMBIENTE

Gilmar KnaeselAltair GuidiValmir CominJorge TeixeiraEdison AndrinoDirce HeiderscheidtNeodi Saretta

COMISSÃO DE ÉTICA E DECOROPARLAMENTAR

Jean Kuhlmann - PresidenteLuciane Carminatti - Vice-PresidentePe. Pedro BaldisseraNarcizo ParisottoDieter JanssenElizeu MattosCarlos ChiodiniGilmar KnaeselIsmael dos Santos

COMISSÃO DE DIREITOS EGARANTIAS FUNDAMENTAIS, DEAMPARO À FAMILIA E À MULHERDirce HeiderscheidtDado CheremAngela AlbinoSilvio DreveckIsmael dos SantosRomildo TitonLuciane Carminatti

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURAE DESPORTOCarlos Chiodini – PresidenteLuciane Carminatti - Vice-PresidenteSargento Amauri SoaresDieter JanssenIsmael dos SantosMauro de NadalGilmar Knaesel

COMISSÃO DE RELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DOMERCOSULAdilor Guglielmi - PresidenteNarcizo Parisotto - Vice-PresidenteKennedy NunesJorge TeixeiraElizeu MattosEdison AndrinoNeodi Saretta

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃOPARTICIPATIVAAngela Albino - PresidenteManoel Mota - Vice-PresidenteSilvio DreveckJosé Nei Alberton AscariRomildo TitonPe. Pedro BaldisseraGilmar Knaesel

COMISSÃO DE SAÚDESerafim VenzonSargento Amauri SoaresValmir CominDieter JanssenCarlos ChiodiniMauro de NadalVolnei Morastoni

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVILKennedy NunesManoel MotaAldo SchneiderDirceu DreschAngela AlbinoMauricio EskudlarkDado Cherem

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 11/04/2012

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela digitação e revisãodos atos da Mesa e publicaçõesdiversas, bem como editoração,diagramação e distribuição.Coordenador: Roberto Katumi Oda

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição e revisãodas atas das sessões ordinárias,especiais, solenes e extraordinárias.Coordenadora: Lenita WendhausenCavallazi

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neve s

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXINESTA EDIÇÃO: 24 PÁGINAS

TIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 010ª Sessão Especialrealizada em 03/04/2012, às 19Horas .........................................2Ata da 027ª Sessão Ordináriarealizada em 04/04/2012.............5

Atos da MesaAtos da Mesa DL ...................... 12

Publicações DiversasAudiência Pública..................... 12Ata de Comissão Permanente...19Aviso de Publicação ................. 19Extrato ..................................... 19Mensagem Governamental .......19Ofícios ..................................... 19Portarias................................... 19Projetos de Lei.......................... 21Projeto de Lei Complementar ....24

P L E N Á R I O

ATA DA 010ª SESSÃO ESPECIALDA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 03 DE ABRIL DE 2012, ÀS 19 HORASPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

HOMENAGEM AO CURSO DE DIREITO DA UNIVERSIDADE FEDERALDE SANTA CATARINA PELA PASSAGEM DOS SEUS 80 ANOS DE

FUNDAÇÃOPROPOSIÇÃO DO DEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI

SUMÁRIO Excelentíssimo senhor João dosPassos Martins Neto, procurador-geral doEstado, neste ato representando o governadorJoão Raimundo Colombo, de Santa Catarina;

Senhor Márcio Luiz Fogaça Vicari,presidente em exercício da Ordem dosAdvogados do Brasil, seccional de SantaCatarina.

DEPUTADO GELSON MERISIO - Destaca o papeldesempenhado pelo curso de Direito naformação e no aprimoramento das instituiçõespolíticas catarinenses. (Palmas) (Palmas)

Excelentíssima senhoradesembargadora Gisele Pereira Alexandrino,presidente do Tribunal Regional do Trabalho deSanta Catarina;

Prezado amigo, ex-presidente doTribunal de Justiça, desembargador Franciscode Oliveira Filho, a quem convido para compor amesa conosco e em seu nome homenageio oTribunal de Justiça de Santa Catarina.

PROFESSOR LUIZ HENRIQUE CADEMARTORI -Fala sobre a atuação da Fundação José ArthurBoiteux, da UFSC.PROFESSORA OLGA MARIA BOSCHI AGUIARDE OLIVEIRA - Faz um relato da criação docurso de Direito, lembrando as personalidadesque já passaram pela instituição e queocuparam lugar de destaque na sociedadebrasileira.

(Palmas)Senhora Maria Lúcia de Barros

Camargo, pró-reitora de Pós-Graduação e reitoraem exercício da Universidade Federal de SantaCatarina;

É um prazer tê-lo conosco,desembargador.

(Palmas)Prezado deputado José Nei Ascari,

proponente desta sessão especial, a quemconvido para conosco dividir a condução dostrabalhos.

(Palmas)DEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI - Agradece àUFSC o legado de cultura para a sociedadecatarinense e brasileira.

Excelentíssimo senhor CésarFilomeno Fontes, presidente do Tribunal deContas do Estado de Santa Catarina; Convido as excelentíssimas auto-

ridades e os demais presentes para ouvirmos ainterpretação do Hino Nacional pelo coral daAssembleia Legislativa, sob a regência domaestro Reginaldo da Silva.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão.

(Palmas)Senhora professora Olga Maria

Boschi Aguiar de Oliveira, diretora do Centro deCiências Jurídicas da Universidade Federal deSanta Catarina;

Convido os srs. deputados Darci deMatos e José Nei Ascari para recepcionarem asautoridades que farão parte da mesa diretiva.

(Procede-se à interpretação do hino.)(Palmas) (Palmas)

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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11/04/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 3

Destacamos presença das seguintesautoridades:

da faculdade, que está exposto no hall deentrada da UFSC.

em Direito do Centro de Ciências Jurídicas daUniversidade Federal de Santa Catarina.

Tenente-coronel Juarez Antônio Lima,neste ato representando o comandante daPolícia Militar de Santa Catarina;

Além desse documentário agoramostrado, há uma obra chamada José ArthurBoiteux, um intelectual em ação, editada pelaFunjab, cujo exemplar tenho a grata satisfaçãode presentear o presidente da Assembleia,deputado Gelson Merisio.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Senhor Ernani Bayer, secretário-

adjunto da Comunicação, ex- reitor da UFSC;Convido para receber a homenagem o

sr. professor Luiz Henrique Cademartori, nesteato representando a Fundação José ArthurBoiteux.

Senhor professor Luiz OtávioPimentel, coordenador do Programa de Pós-Graduação de Direito da Universidade Federalde Santa Catarina;

Quero destacar ainda que atualmentea fundação vem fazendo um trabalho de apoio àuniversidade e destaco a edição da revista docurso de pós-graduação de Direito da UFSC,considerado hoje o melhor do país juntamentecom o da USP e que tem o seguinte título:Sequências: estudos jurídicos e políticos. Todaa logística e preparação da revista são feitascom o apoio da fundação e é uma das revistasde maior tradição na pesquisa científica dopaís.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

Senhor professor Moacyr Motta daSilva do curso de Direito da UniversidadeFederal de Santa Catarina;

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

professor José Luiz Sobierajski, diretor deCiências Jurídicas de 1996.Senhor professor Antônio Carlos

Marini Garcia do curso de Direito da UFSC; (Procede-se à entrega dahomenagem.)Senhor Rafael Peteffi da Silva, diretor-

geral da Escola Superior de Advocacia daOrdem dos Advogados do Brasil, seccional deSanta Catarina, que coordena conosco umgrande projeto que objetiva consolidar as leiscatarinenses.

(Palmas)O cerimonial registra que também

seriam homenageadas as seguintespersonalidades: professores Hélio Barreto dosSantos, Rogério Stoeterau e Nilson BorgesFilho.

Além disso, a Funjab dá todo umsuporte operacional e logístico aos cursos depós-graduação e tem hoje um trabalho bastanteativo, inclusive com várias publicações que sãovinculadas a ela.

É tradição desta Casa que odeputado autor presida a sessão especial. Noentanto, fiz questão de abrir os trabalhos paraenfatizar de uma forma muito simbólica eemblemática a importância que tem para onosso estado a Universidade Federal de SantaCatarina, especialmente o curso de Direito.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoséNei Ascari) - Convido para fazer uso da palavraa professora doutora Olga Maria Boschi Aguiarde Oliveira, diretora do Centro de CiênciasJurídicas.

Então, apenas queria dizer algumaspalavras para destacar parte do seu trabalhofeito atualmente, já deixando essa obra comoum presente ao presidente da AssembleiaLegislativa. A SRA. OLGA MARIA BOSCHI AGUIAR

DE OLIVEIRA - Excelentíssimo senhor João dosPassos Martins, procurador-geral do estado,neste ato representando o governador doestado, João Raimundo Colombo;

Santa Catarina é um estadodiferenciado por natureza, pelo seu povo, pelasua formação e o curso de Direito, comabsoluta segurança, é um dos grandesresponsáveis pela construção do nosso estadodemocrático, pela construção dos principaislíderes que este estado já teve.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado José

Nei Ascari) - Muito obrigado pela homenagem. Professora Maria Lúcia de BarrosCamargo, neste ato representando o magníficoreitor da Universidade Federal de SantaCatarina, professor doutor Álvaro Toubes Prata;

Convido a mestre-de-cerimôniasJuliane Gonçalves Rocha para proceder ànominata dos homenageados.Por isso, esta sessão comemorativa

ao aniversário é também uma homenagem quese presta a todos aqueles que ao longo dahistória construíram este estado, que é umestado diferenciado no Brasil.

A SRA. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS(Juliane Gonçalves Rocha) - Neste momento, oPoder Legislativo catarinense prestahomenagem ao curso de Direito daUniversidade Federal de Santa Catarina,pioneira nas instituições de ensino superior emSanta Catarina, pela passagem dos seus 80anos pautados na defesa da democracia, daética e da ordem jurídica, permitindo arealização dos sonhos dos catari nenses.

Excelentíssimo senhor presidente daAssembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina, deputado Gelson Merisio;

Excelentíssimo senhor deputado JoséNei Ascari, autor do projeto que ensejou estasessão especial;

Por isso, respeitando a nossatradição, passo, neste momento, a conduçãodos trabalhos ao deputado José Nei Ascari, nãosem antes agradecer de forma muito sincera atodos os que compõem a mesa, às autoridadese às pessoas que aqui estão.

Excelentíssimos senhores deputadosestaduais e demais autoridades que compõemesta Mesa;

Ilustríssimos professores do curso degraduação e pós-graduação em Direito daUniversidade Federal de Santa Catarina;

A Assembleia Legislativa de SantaCatarina se orgulha de, ao longo do tempo, terna UFSC uma parceira efetiva, não apenasdesta Casa, mas do estado como um todo.

Convido o sr. deputado José NeiAscari para fazer a entrega da homenagem àsra. Olga Maria Boschi Aguiar de Oliveira,acompanhada da pró-reitora de pós-graduaçãoe reitora em exercício, sra. Maria Lúcia deBarros Camargo, neste ato representando ocurso de Direito da Universidade Federal deSanta Catarina.

Digníssimos servidores técnicos eadministrativos do Centro de Ciências Jurídicas;

Parabéns e uma grande sessão!Parabéns ao curso de Direito e que estejamosjuntos em outras iniciativas que com certeza odestino nos proporcionará.

Prezados acadêmicos do curso degraduação e pós-graduação do Centro deCiências Jurídicas;

Digníssimas autoridades do PoderJudiciário e do Ministério Público de SantaCatarina;

Muito obrigado! (Procede-se à entrega dahomenagem.)(Palmas)

(SEM REVISÃO DO ORADOR) (Palmas.) Prezados convidados, senhoras esenhores.O SR. PRESIDENTE (Deputado Darci

de Matos) - A seguir teremos a apresentação dodocumentário O Semeador de Ideias, produzidopelo cineasta Francisco Pereira, que retrataaspectos jurídicos da vida de José ArthurBoiteux, fundador da Faculdade de Direito.

Na sequência, o Poder Legislativopresta homenagem às personalidades einstituições que contribuíram nesses 80 anosde história.

(Passa a ler.)“É com muita alegria que hoje

estamos reunidos nesta Casa Legislativa paracomemorar os 80 anos de criação do curso deDireito da Universidade Federal de SantaCatarina.

Convido para receber a homenagem asra. Olga Maria Boschi Aguiar de Oliveira.

(Procede-se à exibição do vídeo.) (Procede-se à entrega dahomenagem.)(Palmas) Assim sendo, permitam-me lembrar

que o Instituto Politécnico de Florianópolis foi aprimeira instituição do ensino superior doestado de Santa Catarina, cuja fundaçãoocorreu no dia 13 de março de 1917, sob aliderança de José Arthur Boiteux.

Convido para fazer uso da palavra oprofessor Luiz Henrique Cademartori, vice-presidente da Fundação José Arthur Boiteux.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. Rodrigo Sartoti, neste ato representando oCentro Acadêmico XI de Fevereiro.O SR. PROFESSOR LUIZ HENRIQUE

CADEMARTORI -Primeiramente, quero agradecero convite, pois estou aqui representando aFundação José Arthur Boiteux e a nossapresidente atual, professora Leilana Zavarizi,que infelizmente não pôde comparecer.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) Durante o seu funcionamento

ofereceu vários cursos, dentre eles os deOdontologia, Farmácia, Engenharia, Geologia,Veterinária, Botânica, Agrimensura, Topografia,todos submetidos à fiscalização federal eestadual.

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. professor Carlos Danilo Moreira Pires, nesteato representando o Escritório Modelo deAssistência Jurídica.

Apenas gostaria de destacar, além doque já se falou acerca da importância dafundação, um projeto que foi executado pelaFunjab, sob a coordenação do professor LuizCarlos Cancellier de Olivo, chamado deMemórias de José Arthur Boiteux, financiadopela Fapesc e que teve como um dos seusprodutos a restauração do painel de fundadores

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

A ideia da Faculdade de Direito surgiuna reunião da Congregação do InstitutoPolitécnico, realizada no dia 21 de dezembro de1931, onde o desembargador e professor JoséArthur Boiteux apresentou a proposta decriação. Dessa maneira, o Instituto Politécnico

(Palmas)Convido para receber a homenagem o

sr. professor Luiz Otávio Pimentel, neste atorepresentando o Programa de Pós-Graduação

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 11/04/2012

serviu de berço para o nascimento daFaculdade de Direito de Santa Catarina,possibilitando a realização do sonho de tantosconterrâneos.

A primeira turma de bacharéis emDireito formada pela faculdade colou grau em27 de novembro de 1937, sendo a cerimôniapresidida pelo professor João Bayer Filho,diretor em exercício. O paraninfo escolhidopelos 19 formandos foi o professor Nereu deOliveira Ramos, que na ocasião exercia asfunções de interventor federal do estado deSanta Catarina.

Santos, que exercia a função de vice-diretor doCentro Socioeconômico.

A partir de 1988, o Programa deDoutorado em Direito inicia suas atividadesabrangendo as áreas de concentração emDireito do Estado e Filosofia do Direito e daPolítica.

No dia 11 de fevereiro de 1932,reuniram-se no salão nobre do InstitutoPolitécnico os seguintes pioneiros do ensinojurídico do estado de Santa Catarina: Atualmente, os Programas de

Mestrado e Doutorado em Direito do CCJ/UFSCpossuem três áreas de concentração e seislinhas de pesquisa. A excelência de seu corpodocente, principalmente no que se refere àprodução científica, à participação e produçãodos mestrandos e doutorandos, ao trabalhorealizado pela equipe da secretariaadministrativa e pela da coordenação da pós-graduação, tem contribuído e permitido seudestaque em nível nacional e internacional,como um dos mais importantes programas depós-graduação em Direito do país, sendo quena última avaliação trienal (2006-2008)realizada pela Capes, novamente recebeu oconceito seis de excelência e inserçãointernacional.

Adalberto Belisário Ramos; AffonsoGuilhermino Wanderley Júnior; Alfredo VonTrompowski; Américo da Silveira Nunes; AntônioBottini; Cid Campos; Edmundo Acácio SoaresMoreira; Érico Ennes Torres; Euclides deQueiroz Mesquita; Francisco Tavares da CunhaMello Sobrinho; Fúlvio Coriolano Aducci; GilCosta; Heitor Salomé Pereira; Henrique da SilvaFontes; Henrique Rupp Júnior; HeráclitoCarneiro Ribeiro; João Bayer Filho; José ArthurBoiteux; Nereu de Oliveira Ramos; Nery Kurtz;Othon da Gama Lobo D’Eça; Pedro de MouraFerro; Sálvio de Sá Gonzaga; Urbano MüllerSalles e Zulmiro Soncini.

A federalização da Faculdade deDireito se deu através de lei federal em 19 dedezembro de 1956, atribuindo-se ao TesouroNacional o encargo da folha de pagamento dopessoal. Em 1958, os professores daFaculdade de Direito, liderados pelo seu diretor,professor João Davi Ferreira Lima, instituíram aFundação José Arthur Boiteux - Funjab -, com afinalidade de promover o aperfeiçoamento dopessoal docente e estimular nos alunos oestudo aprofundado da Ciência do Direito. AFunjab funciona no Centro de Ciências Jurídicasda UFSC e na atualidade a presidência éexercida pela professora Leilane Maria Zavarizida Rosa e pelo vice-presidente, professor LuizHenrique Urqhart Cademartori.

Esses homens, em número de 25,são considerados os fundadores da Faculdadede Direito de Santa Catarina. Hoje a coordenação do Programa de

Pós-Graduação em Direito é exercida pelosprofessores doutores Luiz Otávio Pimentel eArno Dal Ri Júnior.

Na mesma sessão de fundação foi esco-lhida a diretoria provisória, tendo na presidênciaJosé Arthur Boiteux e como secretários EdmundoAcácio Soares Moreira e Heitor Salomé Pereira,que decidiram pela fundação de um curso jurídicoautônomo, sob a denominação de Faculdade deDireito de Santa Catarina.

O próximo passo seria a criação daUniversidade Federal de Santa Catarina. Oprofessor João Davi Ferreira Lima, diretor daFaculdade de Direito, foi o grande combatentedessa empreitada cívica em prol do ensino emterras catarinenses.

É importante também destacar queem 9 de julho de 1993 foi inaugurado eimplantado o fórum do norte da ilha, fruto deconvênio entre a UFSC e o Tribunal de Justiçade Santa Catarina. A implantação do projetoteve a participação decisiva do desembargadore professor Napoleão Xavier do Amarante e dochefe do departamento de Direito Processual ePrática Forense, professor Valdomiro Borini,sendo que nesse período o presidente doFundo de Reaparelhamento da Justiça era odesembargador e professor Francisco deOliveira Filho.

Em 1960, criou-se a UniversidadeFederal de Santa Catarina, que passou a incorporaras Faculdades de Direito, de Medicina, deFarmácia, de Odontologia, de Filosofia, de CiênciasEconômicas, de Engenharia Industrial e de ServiçoSocial, como agregada.

A sede da Faculdade de Direito foi entãoinstalada em três salas na rua Felipe Schmidt, nosegundo andar superior, na esquina com a praçaXV de Novembro e tinha como proprietário o dr.Mário de Carvalho Rocha, então juiz de direito dacomarca de São José. No local, por doação dofundador Othon da Gama d’Eça, foi colocada umagrande placa abrangendo as sacadas do espaçoalugado com a denominação de Faculdade deDireito de Santa Catarina.

Em 1961, aprovou-se o estatuto daUniversidade Federal de Santa Catarina e suaimplantação ocorreu em 12 de março de 1962,no campus universitário, situado no bairroTrindade. Entretanto, a Faculdade de Direito daUniversidade Federal de Santa Catarinacontinuou funcionando no mesmo prédio da ruaEsteves Júnior, n. 11.

Com o convênio firmado entre a UFSCe o Tribunal de Justiça/SC ficou mais acessívela participação dos alunos do curso degraduação em Direito do CCJ/UFSC nasaudiências, enquanto atividades vinculadas àcarga de estágio curricular, permitindo que ascausas ingressadas pela população carente,através do Escritório Modelo de AssistênciaJurídica, sejam julgadas no fórum do norte dailha. Atualmente, a coordenadoria do curso degraduação em Direito é exercida pelaprofessora e mestre em Direito Juliana Wülfing.

O primeiro vestibular para o ingressona nova faculdade foi realizado em 11 de abrilde 1932, sendo habilitados 23 candidatos. Asaulas do primeiro ano da faculdade iniciaram nodia 3 de maio de 1932, sendo ministradas asseguintes disciplinas: Introdução à Ciência doDireito, pelo professor Pedro de Moura Ferro; eEconomia Política e Ciência das Finanças, peloprofessor Henrique da Silva Fontes. E assim aFaculdade de Direito começava a viver.

Cabe lembrar que a adaptação daestrutura administrativa e didática daUniversidade Federal de Santa Catarina teveque se adequar às disposições da reformauniversitária imposta pelo governo federal em1968, que resultaram na junção de váriasfaculdades, passando a de Direito a integrar oCentro Socioeconômico (CSE), juntamente coma Faculdade de Administração, de CiênciasEconômicas e Contábeis.

É importante destacar que a situaçãodos alunos da Faculdade de Direito de SantaCatarina possibilitou, em 2 de setembro de1932, a fundação de seu órgão representativo,que foi denominado de Centro Acadêmico XI deFevereiro - Caxif -, em homenagem à data defundação da faculdade.

O Escritório Modelo de AssistênciaJurídica funciona há mais de 30 anos, aliando aprática forense com a satisfação dos anseioscomunitários, no tocante ao acesso gratuito àJustiça, prestando assistência jurídica integralpara os moradores do município deFlorianópolis que sejam considerados carentesfinanceiramente.

Em 1973 foi criado o curso de pós-graduação em Direito, em nível de mestrado,com áreas de concentração em InstituiçõesJurídico-Políticas e Relações Internacionais. Oprofessor Acácio Garibaldi S. Thiago foi seuprimeiro coordenador.

Como forma de reconhecimento aosalunos que se destacavam, lembra RenatoBarbosa, um dos benfeitores da Faculdade deDireito de Santa Catarina, o cônsul CarlosRenaux instituiu no início da faculdade o prêmioanual para o melhor aluno em Legislação Sociale de Direito do Trabalho.

Em 1980 ocorreu a mudança daFaculdade de Direito da UFSC para o campusuniversitário no bairro Trindade, onde passou aocupar o espaço físico comum com os demaiscursos do Centro Socioeconômico.

Desde 2011, a coordenação doEmaj/UFSC é exercida pela professoraadvogada Vera Lúcia Teixeira e pelo advogado eservidor público federal Carlos Danilo MoreiraPires.

Em 1934, o governo do estadoadquiriu para a faculdade o prédio n. 11, da ruaEsteves Júnior, que tinha como proprietário ocapitão João Pedro de Oliveira Carvalho.Posteriormente, em 1935, a Faculdade deDireito de Santa Catarina foi reconhecida comoInstituto Estadual, época em que o governadordo estado era Nereu de Oliveira Ramos.

Em 1984, o Conselho Departamentaldo Centro Socioeconômico aprovou, porunanimidade, a criação do Centro de CiênciasJurídicas, com a anuência do ConselhoUniversitário da UFSC, que aceitou o parecerfavorável elaborado pelo professor OsvaldoFerreira de Mello.

Em dezembro de 1996, o Centro deCiências Jurídicas se transferiu para o bloco E,obtendo assim um espaço próprio, com áreaaproximada de 2.200m², que foi inaugurado emmarço de 1997, tendo como seu diretor oprofessor José Luis Sobieraskji.

Ainda dentro do plano de expansãoda UFSC, em maio de 2005 foram inauguradasas novas instalações do CCJ, mais modernas,com uma área de 2.300m², que oferece aosprofessores, aos servidores técnicosadministrativos, alunos e comunidade em geralum espaço mais adequado para o desenvol-vimento de todas as atividades acadêmicas eadministrativas.

Mais tarde, em 1986, com aassinatura da Portaria n. 261 pelo ministro daEducação, foi aprovada a alteração no estatutoda UFSC, criando-se o Centro de CiênciasJurídicas, nova denominação para a Faculdadede Direito, o que permitiu o desmembramentodesse curso (graduação e pós-graduação) dosdemais cursos do Centro Socioeconômico.

Em 1936, o prédio foi ampliado,construiu-se o gabinete médico-legal e maisduas salas de aula. Em 1948 e 1952 outrasampliações foram realizadas no prédio comsubsídios do governo do estado, e emnovembro de 1937, através do Decreto Federaln. 2.098, a Faculdade de Direito de SantaCatarina foi equiparada aos estabelecimentosfederais de ensino.

Assim, em 1986, assume a direçãodo CCJ/UFSC o professor Hélio Barreto dos

A chefia do departamento de Direitodesde 2011 é exercida pelo professor dr.

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11/04/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 5

Humberto Pereira Vecchio, tendo como vice-chefe o professor dr. Horário WanderleyRodrigues.

Ciências Jurídicas da Universidade Federal deSanta Catarina, quando completa 80 anos defundação continua a se destacar desde a épocade seus fundadores, pois tem trilhado combrilhantismo e sabedoria o caminho que atornou grandiosa, graças ao trabalho incansávelde todos os seus professores, funcionários eacadêmicos que sempre trabalharam e aindahoje continuam trabalhando para preservar ovalor moral e científico da nossa Faculdade deDireito, contribuindo com os seus estudos, coma pesquisa, com a extensão, tanto no ensinode graduação como no da pós-graduação, etambém no campo da cultura jurídica,vislumbrando a imensa responsabilidade detodos na sucessão de nossos antigos mestres,que deverão sempre ser lembrados pelassucessivas gerações catarinenses, pois nãopodemos olhar o futuro sem lembrar opassado.

apenas registrar que desde a fundação docurso, há 80 anos, quando lá se formaram osprimeiros 23 alunos, até hoje muitas pessoaspuderam, a partir da formação, cumprir muitobem o papel a que cada um se propôs.

Para mim, na qualidade de diretorado Centro de Ciências Jurídicas da UniversidadeFederal de Santa Catarina, é uma honra e umprivilégio poder fazer parte dessa história que,hoje, busca recordar e comemorar os 80 anosde criação do curso de Direito do Centro deCiências Jurídicas da Universidade Federal deSanta Catarina, ou seja, da nossa querida esaudosa faculdade.

Tivemos, inclusive, pelas observaçõesque temos aqui na mesa, um presidente daRepública, tamanha a importância do curso deDireito para a sociedade catarinense. É o únicodo estado que recebeu o selo de qualidade daOAB de Santa Catarina.

Portanto, parabéns à UFSC.Esperamos voltar aqui daqui a 20 anos paracomemorar o centenário desse importantecurso para toda Santa Catarina.

É importante destacar que a trajetóriadessa grande instituição de ensino superior estámarcada desde o seu início pelo idealismo, peladevoção à causa da instrução pública e peloespírito público de seus inesquecíveis fundadores.

A Presidência agradece a presençadas autoridades com assento à mesa e detodos que nos honraram com seu compareci-mento, convidando-os para um coquetel no halldeste Poder.

Deve-se aqui reafirmar o êxitoalcançado pelos ex-alunos da Faculdade deDireito, que abrangem os mais variadossegmentos da sociedade catarinense e doBrasil: na Presidência da República - pois odesembargador e professor Nereu de OliveiraRamos envergou a faixa de presidente daRepública de 11 de novembro de 1955 a 15 dejaneiro de 1956; na Magistratura; no MinistérioPúblico; no Senado Federal; no GovernoEstadual; na Câmara de Deputados; na Câmarade Vereadores; como presidente da Ordem dosAdvogados do Brasil, seccional de SC; nacátedra universitária; no funcionalismo; nojornalismo e em outras atividades.

Muito obrigada! Neste momento, teremos ainterpretação do Hino de Santa Catarina pelocoral da Assembleia Legislativa, sob a regênciado maestro Reginaldo da Silva.

(Palmas)(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado José

Nei Ascari) - A missão constitucional deParlamento é legislar, fiscalizar e, sobretudo,defender os interesses de Santa Catarina. Mastambém é nossa missão reconhecer feitosdessa importância.

(Procede-se à interpretação do hino.)(Palmas)Encerramos a presente sessão,

convocando outra, ordinária, para amanhã, àhora regimental, com a seguinte Ordem do Dia:matérias em condições regimentais de seremapreciadas pelo Plenário.

A importância do curso de Direito daUniversidade Federal de Santa Catarina foidetalhada pela dra. Olga Maria Boschi Aguiar deOliveira e por isso que não precisamos alongar-nos no destaque desse assunto. Mas quero

Está encerrada a sessão.Assim, a trajetória da Faculdade de

Direito de Santa Catarina, hoje Centro de

ATA DA 027ª SESSÃO ORDINÁRIADA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 04 DE ABRIL DE 2012PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Altair Guidi -Ana Paula Lima - Angela Albino - Antônio Aguiar -Carlos Chiodini - Dado Cherem - Darci de Matos- Dieter Jansen - Dirceu Dresch - Dóia Guglielmi -Edison Andrino - Elizeu Mattos - Gelson Merisio -Gilmar Knaesel - Ismael dos Santos - JeanKuhlmann - José Milton Scheffer - José NeiAscari - Kennedy Nunes - Luciane Carminatti -Manoel Mota - Maurício Eskudlark - NarcizoParisotto - Neodi Saretta - Nilson Gonçalves -Reno Caramori - Romildo Titon - SargentoAmauri Soares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck- Valmir Comin - Volnei Morastoni.

DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Defendea ação do policial de Santa Catarina contra acriminalidade.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH (pela ordem) -Refere-se às indicações de sua autoria.

A SRA. PRESIDENTE (Deputada AnaPaula Lima) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Partidos PolíticosDEPUTADO GILMAR KNAESEL - Informa reuniãotécnica da comissão de Segurança com apresença do Ministério Público; lamentaagressão sofrida pelo deputado Darci de Matos.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

DEPUTADO NEODI SARETTA - Lembra o Dia doJornalista e o Dia Mundial da Saúde.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos srs. deputados e deputadas.DEPUTADO RENO CARAMORI - Comemora orecebimento do prêmio Destaque 2012, conferidopelo grupo Cipa, de São Paulo, pelos 40 anos deluta em favor dos bombeiros voluntários em SC.

Passaremos às Breves Comunicações.Gostaria que o deputado Nilson

Gonçalves presidisse os trabalhos para queesta deputada possa fazer uso da palavra.SUMÁRIO DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Informa sua

participação no evento Jaguaruna sem drogas;deseja feliz Páscoa aos catari nenses.

Breves Comunicações O SR. PRESIDENTE (Deputado NilsonGonçalves) - Com a palavra a primeira oradorainscrita, sra. deputada Ana Paula Lima, por atédez minutos.

DEPUTADA ANA PAULA LIMA - Aborda osefeitos devastadores do crack nos usuários enas pessoas que se relacionam com eles.

DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Minimiza apolêmica sobre a não-doação, pela UFSC, de áreadestinada à duplicação de parte da rua AntônioEdu Vieira, em Florianópolis; elogia ações dogovernador; exalta a organização do 13º RodeioNacional e Internacional, em Maravilha.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Muito obrigado, sr. presidente, srs. deputados,cumprimento também os telespectadores daTVAL e os ouvintes da Rádio Alesc Digital.

DEPUTADO MANOEL MOTA (aparte) -Cumprimenta a deputada Ana Paula Lima pelaabordagem.DEPUTADO NEODI SARETTA (aparte) -Solidariza-se com as considerações dadeputada Ana Paula Lima.

DEPUTADO KENNEDY NUNES - Comenta projetode sua autoria que entrega laboratórios deinformática para entidades sociais.

O assunto, sr. presidente, que metraz à tribuna na tarde desta quarta-feira émanifestar minha indignação, piedade e revoltae a necessidade de atacar um grave problemasocial em parceria com a comunidade e asvárias esferas de governo.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH - Denunciaatentado contra estabelecimento comercial doex-deputado Francisco de Assis; lamenta aforça e a extensão da estiagem que assolavárias regiões catarinenses.

Ordem do DiaDEPUTADO DARCI DE MATOS (pela ordem) -Registra tentativa de agressão por parte decoronel do Corpo de Bombeiros Militar. Inicialmente iremos assistir a um

vídeo que vamos reproduzir agora, que é umapeça da campanha do ministério da Saúde quemostra os impactos sociais do uso do crack.

DEPUTADO ELIZEU MATTOS (pela ordem) -Mostra-se indignado com a tentativa deagressão a um parlamentar.

DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES -Elogia o Hospital Universitário que estárealizando cirurgias de implante coclear;destaca a participação do Ministério Público nadiscussão sobre as atribuições legais dosbombeiros militares, comunitários e voluntários.

DEPUTADO GILMAR KNAESEL (pela ordem) -Pede providências da Mesa Diretora contra oagressor do deputado Dirceu Matos.

(Procede-se à execução do vídeo.)Bom, senhoras e senhores, o meu

objetivo é chamar a atenção do quanto é grave

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 11/04/2012

e impactante na nossa sociedade o uso dessadroga, cujas consequências são devastadoras.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Concedo um aparte rapidamente ao deputadoManoel Mota.

que estamos passando mais uma vez no oestecatarinense, que é a estiagem. A cada dia quepassa a situação piora. A previsão não é nadaanimadora, a curto prazo, para termos chuva naregião. A situação é muito grave. Há municípiosque estão transportando toda a água para apopulação, como o caso de Pinhalzinho eoutros. Na cidade, inclusive, não existe maiságua.

Todos os dias e a toda hora aimprensa traz notícias sobre casosassustadores, chocantes relacionados ao usodo crack. Todos os dias vemos nas páginas dosjornais uma matéria sobre essa droga que estáacabando, primeiramente, com o indivíduo,depois com a família e agora, em grandeescala, com a sociedade.

O Sr. Deputado Manoel Mota - Querocumprimentar a deputada Ana Paula Lima edizer que o projeto de v.exa. que trata do crack.Entendi ser o projeto inconstitucional porquegera despesa. Pedi vistas do projeto, que é deuma importância tão grande que reconsidereiminha decisão e dei parecer favorável.Aprovamos na comissão e vamos aprová-lonesta Casa. Se o governo entender que devevetar, que mande um igualzinho para cá.

Além disso, há todas as perdas naagricultura. Os produtores perderam a safraprincipal e agora estão perdendo a safrinha,que foi plantada no mês de janeiro, ocasião emque choveu um pouco. Ontem tivemos apresença, na comissão de Defesa Civil destaCasa, do ex-senador Geraldo Althoff, secretárioda Defesa Civil, e também do secretário daAgricultura, deputado João Rodrigues. Durantea reunião falou-se que o risco na agriculturaestá em torno de 30%. É um alto risco!

Na cidade de Blumenau, poucos diasatrás, um neto matou o avô, e tudo indica quea violência foi causada pela dependência docrack. O sr. Alfredo José Gonçalves, um homemvaloroso, foi um dos fundadores do Partido dosTrabalhadores. Ele tinha 73 anos e convivia, háalgum tempo, com o drama da dependênciaquímica de seu neto. Ele me confidencioualgumas vezes sobre a problemática e falouque nunca havia sofrido tanto na vida. Infeliz-mente, dias atrás acabou sendo vítima docrack, não do neto, porque a droga transforma,destorce a personalidade do usuário.

Agora, precisamos chamar a atençãopara essa questão, porque o crack estádestruindo a nossa juventude. Por isso algumamedida precisa ser tomada, e este Parlamentoestá fazendo isso.

Quero cumprimentar v.exa. e dizerque o projeto é fundamental para chamar aatenção sobre o perigo que estamos passandoe a situação que está enfrentando a juventudeno estado e no Brasil.

A situação ficou muito preocupante,já que é a região de maior produção dealimentos do nosso estado e uma das maioresdo Brasil. Com esse nível de risco, a agriculturafamiliar não se sustenta. Por isso, temos quetrabalhar para que, de fato, o estado e a uniãocontribuam.

A imprensa fez questão de destacarnas matérias que se tratava, infelizmente, deum rapaz que fora adotado. Ora, senhoras esenhores, o destaque deveria ter sido dado àcausa, o crack, não ao fato de ele ser adotado.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Obrigada, deputado.

O Sr. Deputado Neodi Saretta - V.Exa.me concede um aparte?

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Concedo um aparte a v.exa.

Levantando os dados, srs. depu-tados, vimos que houve 10.800 comunicadosde perdas de agricultores, sendo que 2.253processos já foram pagos no âmbito daagricultura familiar. De indenizações forampagos R$ 15,461 milhões. De recursospróprios, R$ 3,278 milhões e de financia-mentos amortizados, R$ 1,183 milhão.

É urgente que haja políticas públicasque ajudem a sociedade a enfrentar esse graveproblema. O nosso mandato tem priorizado odebate com os demais setores. Jáapresentamos projetos de lei, realizamosseminários e audiências públicas sobre essetema; também realizamos visitas a cidadescomo São Bernardo do Campo, que é referênciano combate e na prevenção à droga.

O Sr. Deputado Neodi Saretta -Deputada, quero reforçar a importância doprojeto que v.exa. apresentou e que aprovamoshoje na comissão de Finanças e Tributação. Oprojeto destina parte da verba orçamentáriajustamente para as campanhas de esclareci-mento sobre os perigos do consumo do crack. Além disso, existem outros

programas e quero aproveitar para dizer quehouve um acordo com a união no sentido derepassar para o estado R$ 20 milhões, R$ 10milhões emergenciais, sendo que já foramliberados R$ 3,187 milhões. Na última quinta-feira o estado apresentou um plano de trabalhopara os recursos restantes, aproximadamenteR$ 6 milhões.

Parabéns a v.exa.Hoje mesmo, na comissão de

Constituição e Justiça, foi aprovado, srs. depu-tados, um projeto de autoria desta deputadadestinando recursos para tratamento eprevenção ao uso das drogas. Temos projetosque propõem que recursos do Fundo Socialsejam usados para o tratamento dedependentes químicos; também apresentamosum projeto de lei que propõe a destinação de,no mínimo, 10% dos recursos estaduais parapropaganda institucional, através decampanhas educativas e de prevenção ao usode drogas.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Muito obrigada! É tamanha a importância e agravidade do problema, que precisamos estarjuntos nessa luta...

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado Nilson

Gonçalves) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Dirceu Dresch, por até dezminutos.

Há ainda R$ 10 milhões para aperfuração de poços artesianos, um projetomais de longo prazo. O secretário, inclusive,garantiu-nos ontem que estão preparando aentrega do projeto em Brasília.O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH - Sr.

presidente, sras. deputadas, srs. deputados, queroregistrar a presença do grande prefeito de CoronelFreitas, sr. Mauri José Zucco, que está-nosprestigiando no dia de hoje.

Sr. presidente, entendemos quealgumas políticas são importantes. Tivemos umdebate na última quinta-feira com o ministroPepe Vargas, que ficou de dar um retorno napróxima semana sobre a pauta entreguejuntamente com os movimentos sociais.Esperamos que na semana que vem tenhamosalguma notícia sobre mais ajuda para osagricultores familiares.

Também apresentamos o projeto quedenomina o crack “pedra da morte”. Existemcampanhas em vários locais do país, a exemplo darealizada pela Ordem dos Advogados do Brasil doRio Grande do Sul. Ela mata, a pedra mata adignidade da pessoa, a convivência familiar, aspessoas que trabalham. A pedra mata e matou osr. Alfredo Gonçalves quando o neto cometeu umassassinato por causa da dela.

Sr. presidente, recebi agorainformações de Joinville, onde, por volta das3h, segundo a Polícia Militar que recebeu váriaschamadas de vizinhos, foi jogada uma bombano bar de um companheiro, o ex-deputadoFrancisco de Assis, que foi presidente daConurb. Felizmente ninguém foi ferido, pois eramadrugada e o bar estava fechado. É um fatoque precisa ser deplorado, pois não podemosadmitir esse tipo de ação em Santa Catarina,deputado Sargento Amauri Soares!

Srs. deputados, hoje estamosapresentando um requerimento solicitandoanistia para os agricultores inseridos noprograma Troca-Troca, já que o estado do RioGrande do Sul anistiou os agricultoresfamiliares. Está-se criando um programa derenda - em torno de R$ 40 milhões - para ajudaros agricultores familiares.

Por esse motivo, na questão dasdrogas e especificamente do crack, é precisofazer algo impactante, deputado Manoel Mota.É necessário um choque que dê resultado,como o que foi feito com o cigarro.

Uma pesquisa do ministério da Saúdedivulgada em 2011 concluiu que o tabagismocontinua em declínio no Brasil, ao contrário doconsumo de bebidas alcoólicas, que continuacrescendo cada vez mais. De acordo com apesquisa, o índice de tabagistas caiu de 16%entre os adultos, no ano de 2006, para 15%em 2010. Nesses quatro últimos anos, atendência de queda do percentual de adultosque fumam foi mantida, primeiro porque houveuma campanha maciça em cima dos fumantes,mostrando o quanto é prejudicial o uso docigarro.

Há poucos dias foi morto umvereador em Chapecó, e agora mais um fatoque deixa um companheiro inseguro, poispoderia ter sido atingido pela bomba em seuestabelecimento.

Entendemos que Santa Catarinaprecisa ampliar o seu volume de recursos.Segundo o que se apresentou ontem nacomissão, o estado até agora assumiu ocompromisso de alocar R$ 8 milhões, masachamos que é preciso ampliar esse valor. Eestamos propondo a criação de um programapara a construção de cisternas, sendo que ogoverno do estado precisa, no mínimo, isentardo ICMS os insumos dessas obras. Esse é umprograma importante para os agricultorespoderem armazenar água nas suaspropriedades.

Espero que não seja nenhumaperseguição ao companheiro, porque ontemainda estive com o vice-presidente do Tribunalde Justiça sobre a ação de uma empresa quecobra os estacionamentos.

Há vários problemas de insegurançana cidade em função de questões jurídicas queprecisam ser resolvidas. Refiro-me à falta depagamento dessa empresa para com aprefeitura, pois há dois anos vem-se negando apagar a prefeitura, a qual precisa receber osrecursos arrecadados no estaciona mento.

A mesma coisa tem que ser feita comrelação ao crack. As pessoas não se ligaram noprejuízo que está causando ao indivíduo, àfamília e à sociedade.

Hoje o estado participa pagandoparte dos juros dos recursos do Pronaf, masprecisa ir mais longe porque os agricultoresacabam financiando as instalações e as

O Sr. Deputado Manoel Mota - V.Exa.me concede um aparte?

Mas quero usar o meu tempo, sr.presidente, para falar sobre um problema sério

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cisternas e é preciso amenizar o impacto daestiagem.

parabenizar o dr. Cláudio Ikino, o professorFelipe e os todos profissionais que trabalhamnessa área do HU da Universidade Federal deSanta Catarina.

Todos os anos o Exército vai aosquartéis, à reserva de armamento, a umaformatura, à sala do comandante etc. Por queteríamos no estado de Santa Catarina umainstituição chamada Bombeiro Voluntário, emque nenhum órgão do estado pode fazer amesma fiscalização?

Nós estamos, sim, cobrando umaparticipação maior do estado. Santa Catarinateve uma perda enorme e o governo falar emmenos de R$ 10 milhões não é possível!

Mas quero repercutir aqui, sr.presidente e srs. deputados, o debate que fizemoshoje de manhã na comissão de Segurança Públicaacerca da questão Bombeiros Militares versusBombeiros Voluntários. É um debate já de seis ousete anos neste Poder, que não teve até hoje umasolução.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) Então, o que entendemos? Se o

Bombeiro Voluntário concordar com a possibi-lidade de ser fiscalizado, normatizado pelo entepúblico, que é o Bombeiro Militar, resolvemos oproblema e a proposta do Ministério Públicoaponta nessa direção.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NilsonGonçalves) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Sargento Amauri Soares, poraté dez minutos. A comissão de Segurança Pública

está fazendo esse debate há três semanas ena semana passada a procuradora de Justiça,dra. Walquíria Danielski, do Ministério Públicodo Estado de Santa Catarina, apresentou umaproposta, que hoje seria avaliada pelacomissão, após a oitiva das entidades einstituições da área.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, srs. deputados,servidores da Casa, público que nosacompanha pela TVAL e pela Rádio Alesc Digitalnesta tarde de quarta-feira.

Nós continuamos acreditando napossibilidade de construir esse consenso econtinuaremos aguardando, enquanto elesfazem as reuniões, nas próximas semanas.

Gostaria de trazer a prestação decontas de uma atividade pequena queajudamos a desenvolver aqui nos últimos anos.Há três anos trouxemos, inclusive para estatribuna, um debate e também encaminhamosuma moção aos ministérios da Saúde e daEducação, com vistas à instalação no HospitalUniversitário de Santa Catarina de umamodalidade de transplante auditivo, chamadade implante coclear, uma tecnologia norte-americana que não era utilizada neste estado,apenas alguns estados da federação.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

A reunião ocorreu na sala dascomissões, às 10h, e para surpresa de quasetodos, poucos gostaram da propostaapresentada pelo Ministério Público, a começarpelos representantes dos chamados BombeirosVoluntários, que disseram que não estavam deacordo com a proposta e que defendiam aaprovação da PEC n. 0001/2012, que tramitana comissão de Constituição e Justiça.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NilsonGonçalves) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Maurício Eskudlark, por atédez minutos.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, público que nos acompanha,quero saudar a colega Zelir, que faz uma visitaa esta Casa Legislativa, juntamente com afamília, e saudar todos que estão naAssembleia Legislativa.

Outras entidades se manifestaram,como os Bombeiros Comunitários, dizendo quea pauta não lhes interessava porque issoestaria resolvido com a legislação existente,que bastava que todos a cumprissem, comotambém a Constituição Federal, a Constituiçãode Santa Catarina e a lei federal queregulamenta os trabalhos e o serviço dovoluntariado, porque, segundo alegação doCorpo de Bombeiros Militar, ela não é cumpridapelos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina.Já o representante da OAB desaconselhou oencaminhamento da proposta, alegando queafetaria a Constituição Federal.

O Hospital da UFSC tinha todas ascondições de instalar esse serviço. Nósrecebemos em nosso gabinete, acompanhadodo professor Felipe, o dr. Cláudio Ikino, que éprofessor da UFSC, médico e trabalha noHospital Universitário, que é um hospitalescola.

Lemos hoje na manchete do DiárioCatarinense, deputado Dirceu Dresch, que umadelegacia de polícia em São José foi atacada! Acentral de polícia onde são feitos os BOs foivítima, na madrugada de ontem, de 25 tirosdisparados por marginais. Esse ataque não écontra uma delegacia de polícia apenas, écontra o estado, é contra a justiça, é contra ocidadão, e é importante que o estado dê umaresposta, coíba esses atos e receba efetiva-mente o apoio da sociedade.

Há possibilidade, conhecimento ecapacidade técnica por parte das equipesmédicas e do pessoal de enfermagem do HUpara fazer a instalação do implante coclear noestado de Santa Catarina. Inclusive, já existiaespaço físico reservado, mas era necessária aautorização do ministério da Saúde para queviesse a funcionar.

Mas a verdade é que a nossasegurança é a melhor do Brasil e tem dado aresposta quando ocorre esse tipo de ataquecontra a democracia, contra o cidadão, porque,imaginem v.exas., se o marginal não respeita ainstituição pública que pratica a segurança, quepratica a justiça e ataca uma delegacia depolícia, o fórum, o Ministério Público, os órgãosde todo o estado, ele não vai respeitar nunca acasa do cidadão, não vai ter o menor receio deatacar as pessoas, os cidadãos.

Em meu ponto de vista, o cerne daquestão é o fato de os chamados BombeirosVoluntários, em algumas cidades comoJoinville, Concórdia, Jaraguá do Sul, SãoFrancisco do Sul e Caçador - espero não estarcometendo injustiça - terem uma posição defundo filosófico, pois entendem que têm podercapaz de competir e equivaler ao poder doestado, de forma a não aceitar que o Corpo deBombeiros Militar entre no município para fazero trabalho que é de sua competência.

Faz algum tempo que está - já erapara eu ter feito este registro no ano passado,mas acabou passando por falta também detempo - sendo realizado esse serviço no HU.Então, as pessoas com problemas de audição,inclusive problemas agudos, pessoas que talveznunca tenham ouvido, podem fazer essacirurgia e ter a audição recuperada ouconstituída, no caso daqueles que nunca ativeram.

Verificamos pela imprensa tambémque a Deic, com muita eficiência, prendeu ossuspeitos de ataques a um caixa eletrônico nomunicípio de Luis Alves. Houve confronto, houvetroca de tiros, mas não houve nenhuma morte,felizmente. Um marginal ficou ferido, mas nãohouve mortos. Mas se não houver umaresposta da polícia, a sociedade vai ficar àmercê da criminalidade.

Diante disso, temos de fato umproblema, mas não terei tempo para aprofundaressa discussão, porque isso efetivamente afetaa organização do estado, afeta os princípiosconstitucionais vigentes e afeta os princípios deconteúdo filosófico em defesa do que deve sero estado numa sociedade como a nossa.

Isso está sendo realizado também noHospital Universitário, que é um hospital,evidentemente 100% público, talvez o únicohospital em que a pessoa chega e ninguém lhepergunta se tem documento, sem tem plano desaúde, de que cidade veio, em que posto desaúde se trata e nem de qual país veio. OHospital Universitário pede um documentosimplesmente para identificar a pessoa quedeu entrada.

A proposta do Ministério Público, daqual apenas fiz menção e não tentei reproduzir,diz mais ou menos o seguinte: os BombeirosVoluntários poderão, inclusive, fazer vistoriasnas edificações etc., por delegação do podermunicipal, mas o Corpo de Bombeiros Militartem o poder de fiscalização, de normatização ede autuação. Ou seja, a proposta do MinistérioPúblico, deputado Reno Caramori, é de que osBombeiros Voluntários podem até fiscalizar seconveniados, aceitando a normatização e afiscalização do estado, que seria feita peloCorpo de Bombeiros Militar.

Quero dizer isso para homenagear asegurança pública do estado de Santa Catarina,homenagear os policiais civis e militares,homenagear o delegado Cláudio Monteiro etoda a equipe da Deic pelo trabalho que têmfeito e pela resposta que têm dado à sociedadecatarinense.

Então, quero fazer o registro de queum hospital público está fazendo a cirurgia deimplante coclear para deficientes auditivos,uma tecnologia bastante avançada.

É muito bom falarmos aqui sobreesse assunto, porque quase sempre falamosaqui dos problemas do serviço público, agoraestamos falando das soluções no serviçopúblico. Por certo a fila é imensa, porque hámuitos deficientes auditivos no estado deSanta Catarina, mas vale a pena esperar.Evidentemente que outros hospitais e clínicastambém fazem outros implantes, mas esse érealizado apenas no Hospital Universitário, eeste Parlamento teve a oportunidade de aprovaruma moção no sentido de garantir esse serviçoà população catarinense.

Houve algumas críticas ao delegadoCláudio Monteiro, porque ele disse que osbandidos que viessem para o enfrentamento,para tirar a vida dos homens que fazem asegurança do nosso estado, aqui receberiam adevida resposta. E tem que ocorrer essasegurança, porque em São José dos Cedros, hápoucos dias, ocorreu uma explosão no Bancodo Brasil de madrugada, que destruiu todo oprédio. Isso já faz quase 60 dias. O local aindaestá interditado, porque foi uma explosão tãogrande que se aquele imóvel tivesse algum tipode residência anexa, como um edifício deapartamentos, poderia até ter ocorrido vítimasfatais.

Mas os Bombeiros Voluntários seinsurgiram contra isso, porque não querem serfiscalizados! E aí não dá para aprofundarmos odebate porque não pode existir nenhum órgãona sociedade brasileira que esteja livre defiscalização! A própria Polícia Militar e o Corpode Bombeiros Militar são fiscalizados! Eugostaria que existisse controle social sobretodas essas instituições, mas não é o queacontece.

Portanto, esta é uma prestação decontas e uma forma de agradecer o apoio e de

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 11/04/2012

Quero dizer isso porque lemos nacoluna do jornalista Moacir Pereira umamanifestação de reconhecimento pelo trabalhoda Segurança, pelo que os policiais estãofazendo. A matéria tem o título “Uma políciaeficiente”, e diz o seguinte:

catarinense ao trabalho firme e eficiente dopolicial no combate à criminalidade.

reunião, colocou o seu posicionamento, mas foiagredido moralmente por uma autoridademilitar. E não estou aqui antecipando, pois odeputado virá à tribuna e dirá o nome de quemo ofendeu moral e quase fisicamente. Dequalquer forma, isso não condiz com o espíritoque vivemos na Casa, com o espírito que devenortear o comportamento de todos. A demo-cracia permite que haja os pró e os contra, ecada um tem o direito de se manifestar. Masjamais alguém pode ser ofendido ou até, quemsabe, agredido por dizer o que pensa, por seposicionar.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Nilson

Gonçalves) - Passaremos ao horário reservadoaos Partidos Políticos. Hoje, quarta-feira, osprimeiros minutos são destinados ao PCdoB.

“Data para anotar e comemorar. Numsó dia, boas notícias na área da segurançapública e de combate à criminalidade. Começoucom a redução em 11,8% do número dehomicídios dolosos no primeiro semestre emtodo o estado. Seguiu com a prisão de umcasal de traficantes na ilha, flagrado por umcão farejador. Veio depois a informação de queo Deic havia apreendido um bandido com umasubmetralhadora na Rodoviária Rita Maria,depois do merecido destaque à prisão e mortede integrantes de uma quadrilha que explodiacaixas eletrônicos. E oxigenou a sensação desegurança do cidadão com duas fortesdeclarações de autoridades policiais.

(Pausa)Na ausência da representante do

PCdoB, passaremos ao horário reservado aoPSDB.

Com a palavra o deputado GilmarKnaesel, por até sete minutos. Então, deixo essa manifestação,

como presidente da comissão, a quem cabecoordenar os trabalhos. A reunião foi altamenteprodutiva e no final houve o encaminhamentode que haverá uma reunião técnica entre oMinistério Público, a Fecabom, a Associaçãodos Bombeiros Voluntários e o Corpo deBombeiros Militar na próxima semana, naquarta-feira, quando então, aí, sim, sairá umaproposta definitiva para encaminharmos àcomissão de Constituição e Justiça e termosesse assunto resolvido de forma definitiva parao bem de Santa Catarina, do Parlamento e dasinstituições.

O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL -Sr. presidente, sras. deputadas, srs. depu-tados, catarinenses que acompanham a nossasessão, como presidente da comissão deSegurança Pública coube-me a difícil missão deconduzir um requerimento do deputadoKennedy Nunes, aprovado por todos os srs.deputados, no sentido de antecipar o debate aum dos assuntos mais polêmicos nestemomento, nesta Casa, que envolve osBombeiros Voluntários e os BombeirosMilitares.

A primeira partiu do delegado-geral daPolícia Civil, Aldo Pinheiro d’Ávila, proclamandoque a prisão dos criminosos que atentaramcontra a delegacia de São José - a notadestoante do auspicioso noticiário - ‘eraquestão de honra para a polícia catarinense’.Fundamentou a procedente determinação comuma constatação realista: o atentado não foicontra a polícia, mas contra o cidadão.

A PEC n. 0001, que está tramitandona comissão de Constituição e Justiça, estácom o deputado José Nei Ascari para o seuparecer final. E queremos agradecer acompreensão da comissão de Justiça, atravésdo presidente Romildo Titon, por estaraguardando os encaminhamentos da comissãode Segurança no intuito de tentarmos construirum modelo que possa atender a ambas asinstituições, para que elas continuemprestando um grande serviço ao nosso estadoe aos cidadãos.

O Sr. Deputado Elizeu Mattos - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL -Ouço v.exa., que também participou da reunião.A segunda, ainda mais animadora à

população, veio do diretor-geral da Deic,delegado Cláudio Monteiro. Com voz firme eelogiável disposição no combate à bandidagem,mandou o forte recado: ’Se vierem para SantaCatarina, serão presos. Se vierem para oconfronto, serão mortos’.

O Sr. Deputado Elizeu Mattos -Deputado, sobre esse debate, gostaria desolicitar ao sr. presidente, deputado NilsonGonçalves, que concedesse um tempo maiorpara o debate, pois esse é um assunto sério.

Conversei há pouco com o deputadoSargento Amauri Soares e posso afirmar que noParlamento podemos discutir e esbravejar,tendo em vista a democracia. Eu, comoestudante, lutei pela democracia e defendi odebate das ideias, mas não a agressão física.Isso não existe! Este Poder deve serrespeitado! O respeito a esta Casa é o respeitoà democracia! Quando se falta com respeito aoParlamento, falta-se com o respeito à demo-cracia.

Para encerrar o dia com chave deouro, a manifestação de integral desolidariedade do Ministério Público Estadual atodo um esquema de segurança do estado.

Para esse debate, convidamos algunsórgãos e entidades, especialmente a secretariade Segurança Pública, o comando do Corpo deBombeiros Militar, a secretaria de Defesa Civil etambém a Procuradoria-Geral do Estado, que,lamentavelmente, não se fez presente.Convidamos também a Associação dosBombeiros Voluntários, a Fecabom e a OAB.

Era o que os catarinenses estavamprecisando ouvir. Os criminosos andamaudazes demais. Passaram dos limites. E nãoapenas em relação aos caixas de bancos, cujasexplosões espalham pânico em pequenascomunidades e grandes cidades. [...]”[sic] É claro que a participação do

Ministério Público é importante, e ouso dizerque, de forma histórica, participa na Casa deum debate, colocando-se à disposição paraauxiliar, dentro da sua visão, no sentido de quenão cometamos inconstitucionalidades eilegalidades e que possamos seguir com essemodelo que para todos é um modelodiferenciado e vencedor, por tantos bonsserviços que tem prestado, através do Corpo deBombeiros Militar, do Corpo de BombeirosVoluntários e do Corpo de BombeirosComunitários, em várias cidades do nossoestado.

Depois o jornalista Moacir Pereiratambém descreve os avanços na SegurançaPública, as operações vitoriosas no combate aocrime, os equipamentos que têm sidocomprados e, principalmente, a formação denovos policiais civis militares pelas duasacademias, o que é muito importante.

Eu sempre digo uma coisa, deputadoGilmar Knaesel: Parlamento fraco é democraciano buraco! Se houve um fato desses, ele deveser comunicado ao comando-geral. Esse deveser um fato isolado e não representa, emhipótese alguma, a Corporação dos BombeirosMilitares, porque eu a conheço. Agora, tem queser comunicado ao comando-geral e há neces-sidade de punição de quem praticou o ato! Hánecessidade de uma punição, sim, deputadoGilmar Knaesel, porque este Parlamento temque ser respeitado!

Então, esse registro é elogiávelporque o policial muitas vezes se senteoprimido. De um lado, a criminalidade, de outrolado, a sociedade cobrando respostas. Alémdisso, o policial precisa também de motivação,de palavras de apoio, de reconhecimento deque está fazendo aquilo que tem que ser feitono combate à criminalidade em nosso estado.O policial não pode sentir-se desprotegido, masmuitas vezes se sente. De um lado, a cobrançajusta da sociedade que quer segurança e deoutro, a falta de reconhecimento em suasações. Em outros momentos, quando precisaser mais enérgico na prisão de um marginal, éacusado de arbitrário, de usar indevidamente,de forma excessiva, a força.

Eu quero deixar bem claro issoporque defendo a democracia. Acho que estaCasa é a essência da democracia, e na horaem que começarem a faltar com respeito aoParlamento, aí a coisa começará a ficar feia e ademocracia começará a ficar fraca!

Mas é preciso ter definidasclaramente as suas atribuições, em busca, éclaro, da possibilidade de obterem recursospara atender às suas demandas, pois todossabem que não é possível desenvolver essetrabalho sem apoio e recursos públicos . O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL - Eu

vi a sinalização do deputado Sargento AmauriSoares, que é na mesma linha e acho que cabe aodeputado Darci de Matos vir a esta tribuna, e elevirá, fazer a denúncia oficial, formal.

Diante disso, quero agradecer aosdeputados da comissão, especialmente aodeputado Kennedy Nunes, que foi o autor dorequerimento, acompanhado pelos deputadosSargento Amauri Soares e Maurício Eskudlark,que são membros efetivos da comissão. Mashoje também estiveram presentes os depu-tados Neodi Saretta, Carlos Chiodini e AldoSchneider, que muito contribuíram.

Queremos lamentar esses fatosporque a criminalidade está solta, estádesrespeitando a lei, a ordem, o estado e,principalmente, o cidadão catarinense. Masdevemos elogiar os policiais tanto quando agede maneira firme e positiva contra o criminoso,como quando procede às necessáriasinvestigações. Quantas prisões já ocorreramnos últimos meses antes que ocorressem oscrimes, antes que quadrilhas assaltassembancos, explodissem caixas eletrônicos.

Eu sei que esse foi um fato isoladode uma pessoa que não representa acorporação, mas não podemos mais admitirque neste Parlamento, na nossa Casa, ondetodos são bem-vindos para participar dosdebates...Mas houve um fato lamentável, sr.

presidente, que quero aqui antecipar. Odeputado Darci de Matos não está presenteneste momento, mas ele me fez um relato doocorrido ainda há pouco. Isso não condiz com ademocracia e com o espírito construtivo dareunião. O deputado Darci de Matos, no seudireito livre de se manifestar, participou da

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Nilson

Gonçalves) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PMDB.

Por isso, srs. deputados, é neces-sário o reconhecimento e o apoio da sociedade

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(Pausa) ajudam nesse aspecto, como é o caso de umde autoria deste deputado, que instituiu aSemana Estadual de Prevenção e Combate àsHepatites. Essa é uma questão séria epreocupante em todo o Brasil, mas mais aindaem Santa Catarina, pois há regiões com altaincidência da doença, como é o caso do oeste,que se equipara à região amazônica em termosda incidência da hepatite B.

Com a palavra o sr. deputado RenoCaramori, por até sete minutos.Não havendo deputados do PMDB

que queiram fazer uso da palavra, os próximosminutos são destinados ao PT.

O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI -Sr. presidente, sras. deputadas e srs. depu-tados, cumprimento todos os nossosfuncionários que dão sustentação a esteParlamento, principalmente no horário desessão no plenário.

Com a palavra o sr. deputado NeodiSaretta, por até 11 minutos.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadase srs. assistentes, quero fazer o registro dapresença nesta sessão do presidente daCâmara de Vereadores de Concórdia, LeocirDomingo Zanella, que veio para uma importanteaudiência pública, hoje, sobre saúde, realizadanesta Assembleia Legislativa, através da nossacomissão de Saúde.

Sr. presidente, uso a tribuna nestedia um pouco acanhado, mas as coisas vãoacontecendo e devem ser registradas, atéporque quero dividir com os mais de 4.500bombeiros voluntários que atuam em SantaCatarina as honrarias que recebi em São Paulo,na noite de ontem.

Outro fato importante que nos fazrefletir nessa data é a questão desumana determos que submeter pacientes a fazerdeslocamentos, às vezes de 500km, parabuscar atendimento na capital, quando nassuas próprias regiões poderiam ser atendidosse os hospitais estivessem melhor equipados etivessem mais recursos.

É justamente sobre saúde, srs.presidente e srs. deputados, que gostaria defazer alguns comentários na fala desta tarde, jáque no próximo sábado, dia 7 de abril, écomemorado o Dia Mundial da Saúde. Esse éum tema importante e fundamental e achamosconveniente fazer alguns registros sobre esseassunto que temos abordado com certafrequência na Casa.

Esses mais de 4.500 bombeirosvoluntários têm, com certeza, um pedacinho daplaca que recebemos em São Paulo pelos maisde 40 anos de luta em favor dos BombeirosVoluntários e de todas as corporações debombeiros de Santa Catarina. Tenho certeza deque os bombeiros de Santa Catarina têm umaparte, meu líder Sílvio Dreveck, da placa querecebemos ontem, juntamente com outroscompanheiros, que passarei a nominar paraque fique registrado nos anais desta Casa.

Quero, portanto, neste espaço,reafirmar a opinião de que o Sistema Público deSaúde padece com a falta de recursos,incluindo a falta da estrutura mínima neces-sária para garantir a saúde. E é bom que sediga que quando falo em atendimento à saúde,refiro-me ao fato de que todas as esferas degoverno têm que estar em consonância, poissomente assim teremos perspectivas melhores.

Em primeiro lugar, quero discorrersobre o Dia Mundial da Saúde, que foi criadoem 1948 pela Organização Mundial da Saúde,em virtude da preocupação de seus integrantesde manter saudáveis as pessoas no mundo,bem como as alertar sobre os principaisproblemas que podem atingir a população.

Por fim, sr. presidente, façonovamente um apelo para que o percentual derecursos destinados à saúde em SantaCatarina seja revisado. Não é mais possívelcontinuar atuando em termos de saúde apenascom os recursos hoje destinados.

Essa homenagem é um trabalho dogrupo Cipa, de São Paulo, que há alguns anosvem pesquisando quem luta pela segurança notrabalho, contra incêndios, enfim, na segurançado cidadão.

Segundo a Organização Mundial daSaúde, ter saúde é garantir a condição de bem-estar das pessoas, envolvendo os aspectosfísico, mental e social em harmonia.

(Passa a ler.)Esta Casa, no ano passado, aprovou

o projeto Revigorar 3, e lá consta umdispositivo, articulado e discutido nesta Casa eencampado pelo governo, segundo o qual osrecursos arrecadados oriundos deveriam ir paraa saúde e não computados nos 12%constitucionais.

“Instituído em 2001, o Prêmio Destaquede Prevenção e Combate a Incêndio outorgadopela revista Incêndio tem como objetivohomenagear os que se destacaram na luta diáriaem prol do setor. Os vencedores são escolhidospor meio de votação, em três etapas.

Esse dia 7, sr. presidente e srs.deputados, não é apenas um dia a mais dessestantos comemorativos que temos, é, acima detudo, um momento de reflexão, análise ediscussão de como anda a saúde em SantaCatarina, quais as ações desencadeadas pelopoder público das três esferas, municipal,estadual e nacional, bem como a aplicação dosrecursos a ela destinados.

Na primeira etapa, os leitores darevista Incêndio e internautas indicam osnomes dos profissionais que se destacaramdurante o ano anterior à premiação. Essaescolha ocorre por meio de fichas encartadasna revista e também pela internet. Nesseespaço é montado o quadro de indicados.

Acho que essa foi uma iniciativaimportante, pois cerca de R$ 200 milhõesforam arrecadados para essa finalidade.Esperamos agora a sua efetiva aplicação, jáque, conforme demonstrado hoje, algumasquestões ainda estão pendentes, como é ocaso do mutirão das cirurgias eletivas, que foianunciado com muita pompa, mas que aindaencontra dificuldades na implementaçãocorreta, inclusive sob o ponto de vista dospagamentos.

Não é de hoje que temos defendidoque os recursos que atualmente são aplicadosna saúde de maneira geral não são suficientes,além do que nem sempre bem empregados. Háuma discussão sobre a elevação dospercentuais destinados à saúde. Aqui mesmo,em Santa Catarina, dos 12% destinados àsaúde, sabe-se que parte foi gasta comdespesas que não são classificadas comorelativas à saúde. E citamos como exemplo opagamento dos inativos, fato que esta Casacorrigiu aprovando uma emenda constitucionalproibindo essa prática.

Na segunda, os nomes são apresen-tados às entidades do setor, que selecionamdez profissionais. Na terceira e última etapa, osvencedores das edições anteriores escolhem osnomes que devem ser agraciados com apremiação.”Portanto, faço este registro para dizer

que no dia 7 de abril, data em que secomemora o Dia Mundial da Saúde, é omomento oportuno para refletir e buscaralternativas que possam melhorar a vida detodos os catarinenses.

Este deputado também fez partedessa escolha, juntamente com o sr. LuizCarlos Ducci, engenheiro especialista emprojetos de segurança contra incêndios emusinas de açúcar e álcool, na modalidade deSistema de Combate a Incêndio por Espuma. Éuma pessoa extraordinária, que tem umaexperiência muito grande.

Mas, sr. presidente e srs. deputados,queremos fazer outro registro, porque o dia 7de abril, que é sábado, não marca apenas o DiaMundial da Saúde, marca também o DiaNacional do Jornalista.

Existem também questõesrelacionadas ao financiamento da saúde. Há,inclusive, uma campanha no sentido demodificar uma lei recentemente aprovada noCongresso Nacional, que destina recursos paraa saúde: a regulamentação da Emenda n. 29,que frustrou as expectativas da maioria. Háainda a discussão feita pelos prestadores deserviço sobre a tabela do SUS, que se encontradefasada e que precisa, de forma imediata, sercorrigida.

Outro bombeiro voluntário agraciadofoi Jaime Júnior Moser, comandante do Corpode Bombeiros Civil Voluntário, formado paraatender aos municípios de Ascurra, Apiúna eRodeio, que é diretor-tesoureiro da Associaçãode Bombeiros Voluntários de Santa Catarina.

Assim, quero parabenizar todos osprofissionais e aqueles que futuramente serãoprofissionais dessa área, por essa importantedata, que está carregada de um simbolismonobre. Foi também agraciada com o mesmo

troféu Tânia Nunes, bombeira civil voluntária eeducadora, coordenadora do grupo deBombeiros Mirins do Corpo de BombeirosVoluntários de Jaraguá do Sul.

Portanto, o Dia Nacional do Jornalistaé comemorado no Brasil nessa data emhomenagem ao médico e jornalista - e vejamque coincidência - João Batista Líbero Badaró.

Fechar os olhos, por exemplo, paraos problemas recorrentes, como a falta deestrutura dos hospitais e de profissionaisespecializados em todas as regiões, principal-mente no interior, é regredir em tudo o que jáfoi feito em termos de saúde.

Por fim, sr. presidente e srs. depu-tados, como estamos na semana da Páscoa,quero desejar que essa data sirva para todoscomo um momento de reflexão sobre as açõesque temos que fazer no nosso dia a dia paramelhorarmos a vida do nosso povo.

Outro homenageado foi o dr. MoacirThomazzi, empresário, integrante daAssociação Comercial e Industrial de Joinville epresidente da Associação do Corpo deBombeiros Civil Voluntário daquele município,que tem conduzido os destinos da primeirainstituição do gênero de Santa Catarina e quetem mais de 120 anos.

Dizemos isso porque nós, ainda hoje,nessa audiência pública, presenciamos repre-sentantes de hospitais falando da dificuldadede manutenção dos seus serviços. Além doque, quando falamos em saúde, e esse é maisum motivo para refletirmos no dia 7 de abril,temos que pensar não somente na saúdecurativa, mas também nas ações preventivas.Nós já aprovamos projetos nesta Casa que

Uma boa Páscoa a todos!Muito obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR) Por isso, quero dividir com essas

pessoas e com os mais de 4.500 milbombeiros voluntários de Santa Catarina,deputado Silvio Dreveck, que prestam o seutrabalho em prol da sociedade catari nense.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NilsonGonçalves) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PP.

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Eu recebi o troféu das mãos do coroneldo Exército, dr. Paulo, conhecido em SantaCatarina, que preside as associações do gênero noBrasil. Portanto, foi uma cerimônia muitoconcorrida. E outras áreas foram premiadas, todasvoltadas à segurança, quer contra incêndio, querna prevenção de acidentes nos locais de trabalho.Enfim, foi uma homenagem muito bonita compessoas de todo o sul, São Paulo, Paraná, SantaCatarina, Rio Grande do Sul. Mas Santa Catarinafoi o estado mais representado, inclusive com umadelegação que foi formada por todos os maioresmunicípios do estado.

ressuscitou”. E essa é a proposta da mensagemde Páscoa do cristianismo, porque Cristo vive, enós temos esperanças, expectativas, horizontesnão apenas para essa vida, mas, sobretudo, paraa vida eterna.

Também quero registrar, e já faleiontem, a realização do 13º Rodeio Nacional eInternacional realizado em Maravilha, no CTG JucaRuivo, numa festa muito bonita. O CTG fez grandesinvestimentos naquele espaço e as empresas, asfamílias, enfim, todos se confraternizam.Por isso, aos srs. deputados, aos

nossos telespectadores, a todo o povo catarinenseuma feliz Páscoa e que de fato Cristo vivo possaestar presente em nossa caminhada, em nossabiografia.

Há os torneios de laço; para a gurizadahá os torneios de vaca parada, ocasião em que sevê a disciplina, o respeito das crianças durante acompetição, algo extremamente salutar.

Muito obrigado! Eu tenho dito que se a nossacomunidade convivesse com a organização, com orespeito que se encontra nesses eventos detradicionalismo no estado de Santa Catarina, asociedade melhor catarinense seria mais justa,seria melhor.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Nilson

Gonçalves) - Ainda dentro do horário destinado aosPartidos Políticos, o próximo espaço pertence aoPSD.

A ABVESC mandou o seu representante,que recebeu o prêmio em nome de MoacirThomazzi e lá elevamos em alto e bom som onome da Associação dos Bombeiros Voluntários deSanta Catarina que, inclusive, é muito conhecidaem São Paulo no setor de segurança, tanto éque...

Com a palavra o sr. deputado MaurícioEskudlark, por até dez minutos.

Parabenizo a patronagem do CTG JucaRuivo, o patrão Aldérico Biasi e todos os membrosda patronagem, pelo que fizeram e pelo exemplode evento, de organização e de participação.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Quero, inicialmente, agradecer aodeputado Ismael dos Santos e também ao nossopartido, de cujo horário estamos agora dispondo.

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

A RBS de Porto Alegre mostrou umareportagem sobre a força que o tradicionalismoestá ganhando novamente no sul do Brasil e oquanto isso contribui para uma melhor convivência.

(SEM REVISÃO DO ORADOR) Nós temos conversado um pouco,principalmente na comissão de Segurança Pública,sobre a questão da mobilidade urbana e estamosvendo uma verdadeira guerra contra a UniversidadeFederal de Santa Catarina pela doação de umaárea de 800m para a duplicação da rua Edu Vieirana capital. Como disseram alguns jornalistas, oscatarinenses têm que analisar friamente aquestão, porque não se pode jogar a populaçãocontra a UFSC, uma instituição que tanto tem feitopelo estado e pelo país.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NilsonGonçalves) - Parabéns, deputado Reno Caramori! Para finalizar, desejo a todas as famílias

uma feliz Páscoa, muita paz, muita alegria, muitaconfraternização em mais um momento pararepensarmos o nosso dia com muita alegria emuita fé em Deus.

Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PSD.

Com a palavra o sr. deputado Ismaeldos Santos, por até 14 minutos. Nada é por acaso nessa vida, tenho

essa filosofia. Deus sabe por quê. E muitas vezesteimamos, não sabendo o porquê de certos atos,de certos acontecimentos, mas no final acabamosreconhecendo e vendo que tudo que ocorre temum porquê, tem a mão de Deus.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS- Sr. presidente, srs. deputados, vou dividir o tempodo partido com o deputado Maurício Eskudlark.

Eu gostaria, inicialmente, de registrar asatisfação que tivemos, ontem, de participar comoconferencista na audiência pública Jaguaruna SemDrogas, organizada pela Câmara de Vereadoresdaquele município, através do seu presidente,vereador Alício da Cruz Bittencourt, com a presençado ex-deputado Vânio de Oliveira, nosso colega decaminhada, também com a presença dopalestrante Mark Kin, que veio da Coréia do Sul eestá fazendo um projeto pela região sul de SantaCatarina.

O deputado Edison Andrino, que já foiprefeito da capital e bem conhece esta terra, sabeque tem que haver um estudo mais complexo, atépela posição geográfica de Florianópolis, queenfrenta problema sério de mobilidade urbana. Aduplicação da rua pode resolver o congestiona-mento naqueles 800m, mas só vai jogá-lo maispara frente. Então, não adianta de nada!

Desejo uma feliz Páscoa a todos e queDeus abençoe todos os catarinenses!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Nilson

Gonçalves) - Ainda dentro do horário destinado aoPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PSD.Portanto, em vez de escolhermos a

UFSC como culpada ou para Cristo, como se diz,vamos buscá-la para parceira, através dos seusengenheiros, dos seus professores, dos seusespecialistas, dos seus doutores, para apoiar odesenvolvimento harmônico da capital e do trânsitode Florianópolis.

Com a palavra o sr. deputado KennedyNunes.

Levantamos algumas informações,fizemos uma radiografia também da questão docombate às drogas e da prevenção no sul doestado de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Sr. presidente, gostaria apenas de dizer queestou muito feliz porque neste domingo dePáscoa vamos poder fazer algo muitoimportante: vamos entregar, no município deXanxerê, um laboratório de informática no Larde Meninos da Igreja Batista. À tarde vamosestar, deputado Dado Cherem, na cidade de SulBrasil, inaugurando também um laboratório doprojeto Passaporte Digital. À noite estaremosem Palmitos entregando mais um laboratóriocom recursos do Fundo Social, um projeto quelançamos no ano passado.

O ex-deputado Vânio dos Santos foi umdos fundadores do Desafio Jovem de Criciúma,aliás, a primeira comunidade terapêutica de SantaCatarina está completando 27 anos.

Também gostaria de aproveitar o horáriodo nosso partido para registrar o reconhecimentoao governador Raimundo Colombo, que amanhãestará assinando alguns atos importantes naregião de Caçador, Joaçaba e Lages. Em Joaçaba,às 10h, assinará o projeto encaminhando aregularização das regiões metropolitanas doestado de Santa Catarina.

Tivemos a oportunidade de discutir, dedebater, com a presença do prefeito, dapromotoria, do delegado, dos servidores dasegurança pública, a questão das drogas no sul doestado, de forma específica no município deJaguaruna, com alguns encaminhamentos,anexando ao nosso relatório da Frente Parlamentarde Combate e Prevenção às Drogas.

Essa é uma vitória, deputado NeodiSaretta, das duas regiões que hoje se encontramem disparidade com referência às demais regiõesdo estado no que tange à distribuição de verbasque são específicas para regiões metropolitanas,das quais 94 municípios de Santa Catarina estãoexcluídos. Com o projeto do governador RaimundoColombo, teremos a criação da região doContestado, com 45 municípios, e da região doextremo oeste catarinense, com 49 municípios.

Conseguimos implementar no estado deSanta Catarina, sr. presidente, 49 laboratórios deinformática através de entidades assistenciais,culturais e associações de moradores, para darinclusão digital às pessoas principalmente naidade adulta e na terceira idade.

Antes de passar a palavra ao deputadoMaurício Eskudlark, quero cumprimentar osradiouvintes, os telespectadores, que estão navéspera de mais uma Páscoa, que é uma datamagna do cristianismo.

É um programa muito legal, que recebeuapoio do governo do estado e que foi concebido egerido pela minha equipe de mandato. Nósestaremos, portanto, entregando mais um labora-tório na cidade de Xanxerê, no domingo pelamanhã; à tarde, no município de Sul Brasil, e ànoite, na cidade de Palmitos, a fim de que maispessoas possam participar do mundo digital queestamos vivenciando. E como exemplo vejo odeputado Edison Andrino usando o seu smartfone.É muito legal, deputado, ver v.exa. dominando essatecnologia.

Acredito que não bastaria o Jesus Cristoter vindo à Terra, se não tivesse ocorrido aressurreição. E é isso que a Páscoa traduz, ouseja, a pessach dos hebreus, o transpor, o iradiante. Essa é a mensagem que a Páscoa nostraz.

Dessa forma, haverá igualdade ejustiça, por exemplo, no programa Minha Casa,Minha Vida, pois em todas as regiões doestado o cidadão terá o mesmo limite decrédito, o que entendo ser um avanço muitoimportante para o extremo oeste e para aregião do Contestado.

Lembro que há mais de duas décadastive a oportunidade de fazer uma aventura comalguns colegas, ocasião em que, com mochila nascostas, chegamos até Israel, até a Palestina.Lembro também que quando chegamos ao localonde os arqueólogos apontam como o prováveltúmulo de Jesus, uma das coisas que mechamaram a atenção, deputado Neodi Saretta, éque na entrada daquele túmulo não há mais umapedra, há uma porta de madeira com uma placacom a seguinte frase: “He is not here - He isrisen”, que quer dizer; “Ele não está aqui, Ele já

Essa solução foi provocada por estaCasa Legislativa. Aqui tramitou um projeto deautoria do deputado Gelson Merisio, nossopresidente, fazendo uma alteração nas regiõesmetropolitanas. O deputado Mauro de Nadalapresentou uma emenda. Nós fizemos umaemenda substitutiva global, que foi aprovada porunanimidade. À época houve o veto por vício deorigem, mas agora o Executivo apresentou projetoregularizando a situação.

Obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Nilson

Gonçalves) - Findo o horário reservado aos PartidosPolíticos, suspenderemos a presente sessão eretornaremos exatamente às 16h, para a Ordemdo Dia.

Está suspensa a sessão.

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11/04/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 1 1

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio)(Faz soar a campainha.) - Está reaberta asessão.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, de Finanças eTributação e de Saúde.

até agredi-lo fisicamente. É necessária umamedida exemplar, porque hoje foi com o deputadoDarci de Matos e amanhã poderá ser com qualquerum de nós. Não podemos admitir mais isso nesteParlamento, que é a Casa do Povo. Todos têm quesaber que aqui trabalham 40 deputados eleitospelo voto direto, que têm o direito de se manifestara favor ou contra qualquer matéria, porque isso fazparte da democracia. O deputado Darci de Matosse manifestou de forma muito correta, como é doseu perfil. Não podemos admitir que a pessoa queparticipa de uma audiência pública ofendaqualquer deputado. E houve até tentativa deagressão física, que não se consumou em virtudeda intervenção de algumas pessoas.

Passaremos à Ordem do Dia. Ao presente projeto foi apresentadaemenda substitutiva global a fls. 36 e 37.As mensagens de veto que

regimentalmente vieram para a pauta, novamenteserão retiradas, pois ainda estão pendentes daconstrução de acordo para a votação, o que deveráocorrer no máximo até a próxima semana. Casocontrário, vamos deliberar da mesma forma.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.

Discussão e votação em turno único doProjeto de Lei n. 0036/2012, de autoria dodeputado Joares Ponticelli, que declara de utilidadepública o Instituto Barriga-Verde, com sede nomunicípio de Taió.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado com o substitutivo global.O Sr. Deputado Darci de Matos - Pela ordem, sr.presidente.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Darci de Matos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Esta Presidência comunica queencaminhará aos destinatários, conformedetermina o art. 206 do Regimento Interno, asIndicações n.s 0131/2012; 132/2012 e0133/2012, de autoria do deputado DirceuDresch.

Em discussão. O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS - Sr.presidente, quero registrar que hoje pela manhã,na comissão de Segurança Pública, quase fuiagredido. Se não fossem os funcionários desteParlamento, o Neroci e o Garcia, eu teria sidoagredido por um tal de coronel Mauro, do Corpo deBombeiros Militar - e soube que ele já tem na suaficha uma agressão, inclusive, ao comandante.Além disso, tentou desarticular toda a pauta dareunião da comissão de Segurança Pública,interferindo e batendo boca com o nossopresidente, deputado Gilmar Knaesel.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação. O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Pela

ordem, sr. presidente.Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram. O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Dirceu Dresch.

Aprovado.Discussão e votação em turno único do

Projeto de Lei n. 0437/2011, de autoria dodeputado Volnei Morastoni, que declara deutilidade pública a Associação QuilombolaComunidade Morro do Boi, com sede no municípiode Balneário Camboriú.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH - Sr.presidente, quero apenas reforçar que osagricultores familiares do oeste atingidos pelaestiagem - e em todo o estado há municípiosentrando em estado de emergência - precisamde um programa arrojado de investimento para aconstrução de reservatórios de água. Estamospropondo que o estado, no mínimo, isente do ICMSos insumos para a construção.

Então, quero deixar registrada atentativa de agressão do coronel Mauro, do Corpode Bombeiros Militar de Santa Catarina. Sei que setrata de uma atitude isolada, porque a corporaçãoé decente, educada, preparada e respeita oParlamento catarinense.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Em discussão.(Pausa) O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Está feito o registro e a Casa tomará asmedidas oficiais cabíveis ao fato.

Como não podemos promover arenúncia de recursos, propusemos um projeto delei relativo tanto às cisternas, quanto ao Troca-Troca, já que os agricultores estão perdendotambém a safrinha.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação. O Sr. Deputado Elizeu Mattos - Pelaordem, sr. presidente. Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) -Com a palavra, pela ordem, o deputadoElizeu Mattos.

Obrigado!Aprovado. O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Esta Presidência comunica que defere deplano os Requerimentos n.s: 0297/2012 e0303/2012, de autoria da deputada LucianeCarminatti; 0298/2012, 0299/2012,0300/2012, 0301/2012 e 0302/2012, deautoria do deputado Nilson Gonçalves; 0304/2012e 0305/2012, de autoria do deputado AntônioAguiar; 0306/2012, de autoria do deputado JeanKuhlmann; e 0307/2012 e 0308/2012, deautoria do deputado Maurício Eskudlark.

Discussão e votação em turno único doProjeto de Lei n. 0516/2011, de autoria dadeputada Ana Paula Lima, que declara de utilidadepública a Associação dos Piscicultores de Rodeio.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS - Sr.presidente, na mesma linha, quero colocar que oato desse coronel não representa o compor-tamento da corporação. A corporação é séria,tranquila e orgulha o estado de Santa Catarina.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça e de Trabalho,Administração e Serviço Público. Mas esse fato é muito perigoso, sr.

presidente. Acho que a Mesa Diretora precisatomar uma posição, encaminhar uma manifestaçãode repúdio ao comando, senão daqui a poucoestaremos sujeitos a não poder expressar o quepensamos. Este é o Parlamento, onde se pratica ademocracia, onde as idéias são debatidas. Aquinão é um ringue e a Mesa, repito, precisa tomaruma posição clara sobre o acontecido.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão. Moção n. 0010/2012, de autoria dodeputado Antonio Aguiar, a ser enviada ao ministrodos Transportes, apelando pela construção deelevado no entroncamento das BR-116 e BR-280,no município de Mafra.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Discussão e votação em primeiro turno

o Projeto de Lei n. 0018/2012, de autoria dodeputado Carlos Chiodini, que institui o DiaEstadual do Manezinho no calendário oficial doestado de Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Estou absolutamente convencido de quefatos como esse não podem ocorrer,especialmente praticado por uma autoridadepolicial graduada. A Casa irá tomar todas asprovidências de forma oficial, inclusive com aabertura de inquérito administrativo. Não é possívelconvivermos com esse tipo de situação, até porqueé um precedente que não pode ser aberto, umavez que aqui várias matérias são deliberadas.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.Em discussão. Fim da matéria constante da pauta da

Ordem do Dia.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.O Sr. Deputado Gilmar Knaesel - Pela

ordem, sr. presidente.Passaremos à Explicação Pessoal.Não há oradores inscritos.

Em votação. O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Gilmar Knaesel.

Livre a palavra a todos os srs. depu-tados.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. (Pausa)Aprovado. O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL - Sr.

presidente, há pouco usei a tribuna lamentandoesse fato e solidarizando-me com o deputado Darcide Matos. Penso que essa é uma questão dos 40deputados, especialmente da Mesa Diretora e daPresidência. As pessoas vêm aqui para contribuir,para participar de forma aberta e democrática enão para xingar o deputado, ofender sua honra ou

Não havendo mais quem queira fazeruso da palavra, esta Presidência, antes de encerrara presente sessão, convoca outra, ordinária, paraterça-feira, às 10h, com a seguinte Ordem do Dia:matérias em condições regimentais de seremapreciadas pelo plenário.

Discussão e votação em primeiro turnodo Projeto de Lei n. 0031/2011, de autoria dodeputado Kennedy Nunes, que dispõe sobreprocedimentos para utilização de equipamentos eprodutos destinados à emissão de raio laser noestado de Santa Catarina e adota outrasprovidências.

Está encerrada a sessão.

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 11/04/201 2

A T O S D A M E S A

ATOS DA MESA DLATO DA MESA Nº 016-DL, de 2012

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, de acordo com o art. 50, do Regimento Interno, no uso desuas atribuiçõesATO DA MESA Nº 015-DL, de 2012CONCEDE autorização ao Senhor Deputado Elizeu Mattos paraausentar-se do País, no período de 29 de abril a 9 de maio do correnteano, para participar de evento e encontro nos Estados Unidos daAmérica.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA, deacordo com o art. 50, do Regimento Interno, no uso de suas atribuiçõesCONCEDE autorização ao Senhor Deputado Gilmar Knaesel para ausentar-sedo País, no período de 11 a 13 de abril do corrente ano, para participar deatividade da UPM na Cidade de Montevidéu, Uruguai. PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 11 de abril de 2012

Deputado Gelson Merisio - PresidentePALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 11 de abril de 2012Deputado Jailson Lima - 1º SecretárioDeputado Gelson Merisio - PresidenteDeputadoReno Caramori - 2º SecretárioDeputado Jailson Lima - 1º Secretário

*** X X X ***DeputadoReno Caramori - 2º Secretário*** X X X ***

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AUDIÊNCIA PÚBLICApresidente da Fiesc; Janete Albano Pazetto, representando à senhora EdnaBeltrame Gesser, Prefeita do Município de Dona Emma; Vereador JoãoCarlos Pereira Barros, do Município de Campo Belo do Sul; Sérgio Popper,vice-presidente do Sindicato dos Representantes Comerciais de SantaCatarina; Vereador Leonardo Garcia Heinzen, presidente da União dasCâmaras de Vereadores da Região Serrana de Santa Catarina; Tiago Silva,diretor executivo do Procon de Florianópolis; Vereador Thiago Costa,Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Rio Rufino; VereadorAdemir da Guia Martins, do Município de Campo Belo do Sul; VereadorEdemar Alberto Pletsch, do Município de Campo Belo do Sul; Vereador MaxBranco de Moraes, do Município de Campo Belo do Sul; e Vereador GianFrancesco Voltolini, Presidente da Câmara de Vereadores do Município deNova Trento. Prosseguindo a audiência pública, passou a palavra aos Depu-tados proponentes da audiência pública, iniciando pelo senhor DeputadoEstadual Joares Ponticelli, que saudou autoridades e demais presentes edisse que estava contente com a presença da Anatel na AssembleiaLegislativa, justificando ser difícil obter respostas da Agência Reguladora aosquestionamentos feitos pela Casa. Ato contínuo, lamentou a ausência demembros da diretoria da Anatel; informou que Santa Catarina não tinhaautonomia plena, pois se reportava ao Paraná; e pediu ao representante daAnatel que explicasse melhor a estrutura administrativa da Agência. Nasequência, contou que esteve em Pernambuco no início da semana, localonde o Judiciário estava começando a fazer o seu papel proibindo asempresas de venderem novas linhas se não houvesse a comprovação dodevido investimento; acrescentou que no dia anterior, na Assembleia doEspírito Santo, foi anunciada a CPI sobre a precariedade dos serviços detelefonia móvel; e falou que aquele era um problema enfrentado pelo Brasilinteiro e que seria aberto um espaço para a discussão do tema naConferência das Assembleias, em maio, na cidade de Natal, no Rio Grandedo Norte. Em seguida, lamentou novamente a ausência de algumconselheiro ou de diretores em nível nacional da Anatel e agradeceu, aindaassim, a presença do senhor Jonir Santos, gerente operacional substituto daAgência. Dito isso, comentou ter apresentado, em conjunto com o DeputadoSilvio Dreveck, o requerimento para promover a audiência pública a fim de sediscutir a precariedade dos serviços de telefonia, tendo em vista as queixasdiárias, já de domínio público. Ato contínuo, analisou que, atualmente, fazerou manter uma ligação telefônica estava virando praticamente caso desaúde pública, pois era difícil fazer uma ligação sem se chegar a umverdadeiro ataque de nervos, acrescentando que a situação piorava àmedida que se ia para o interior do Estado; e falou que reclamações sobreos serviços 3G eram constantes, assim como eram frequentes os apagõestelefônicos. Citou, ainda, o drama que era a tentativa de cancelamento deuma linha telefônica, analisando que comprar a linha era muito fácil, mascancelá-la era uma tarefa praticamente impossível e repleta de burocracia.Continuando seu pronunciamento, considerou tudo isso um desrespeito aoscidadãos e disse tratar-se de um problema generalizado que causavasensação de impotência nas pessoas. Posto isso, disse querer ouvirexplicações das empresas a respeito da queda na qualidade dos serviços detelefonia, bem como a respeito do problema da propaganda enganosa navenda da Internet de banda larga, explicando que se vendia uma velocidadeque, na realidade, não era ofertada ao cliente. Também mencionou quererouvir as empresas a respeito dos investimentos, se estavam sendo feitos eonde estavam sendo realizados, justificando não se obter resposta quandose pretendia buscar tais números. A seguir, falou que a Anatel havia sidoconstituída para fiscalizar, cobrar e punir, mas afirmou que as Agênciasbrasileiras estavam se tornando mais reais que o próprio rei, como era ocaso da ANTT na situação do contorno viário de Florianópolis e da própriaAnatel. Encerrando, disse que precisava haver, acima de tudo, mais respeito

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA PELA COMISSÃO DETRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO E PELA COMISSÃODE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕESINTERNACIONAIS E DO MERCOSUL PARA DEBATER A INEFICIÊNCIADO SERVIÇO PRESTADO PELAS EMPRESAS DE TELEFONIA MÓVEL NOESTADO DE SANTA CATARINA, REALIZADA NO DIA 28 DE MARÇO DE2012, ÀS 9H, NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA.Aos 28 dias do mês de março de 2012, às 9h, realizou-se no AuditórioDeputada Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa do Estado deSanta Catarina, audiência pública com o objetivo de debater a ineficiência doserviço prestado pelas empresas de telefonia móvel no Estado de SantaCatarina. A audiência foi requerida pelo Deputado Estadual Silvio Dreveck,Vice-Presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, epelo Deputado Estadual Joares Ponticelli, e presidida pelo DeputadoEstadual Elizeu Mattos, Presidente da Comissão de Trabalho, Administraçãoe Serviço Público, e pelo Deputado Estadual Dóia Guglielmi, Presidente daComissão de Relacionamento Institucional, Comunicação, RelaçõesInternacionais e do Mercosul. A senhora mestre de cerimônias, SoraiaBoabaid, deu início à audiência pública convidando para compor a mesa oDeputado Estadual Elizeu Mattos, Presidente da Comissão de Trabalho,Administração e Serviço Público; o Deputado Estadual Dóia Guglielmi,Presidente da Comissão de Relacionamento Institucional, Comunicação,Relações Internacionais e do Mercosul; o Deputado Estadual Silvio Dreveck;o Deputado Estadual Joares Ponticelli; e o Deputado Estadual José NeiAscari. Em seguida, passou a palavra ao senhor Presidente, DeputadoEstadual Elizeu Mattos, que afirmou que aquela não era a primeira reuniãode trabalho a respeito de telefonia e disse que em 28 de junho de 2007havia sido realizada uma grande audiência pública sobre o mesmo tema,tendo sido elaborada, na ocasião, a Carta de Santa Catarina, momento emque receberam algumas respostas da Anatel e das operadoras. Atocontínuo, comunicou a todos como seria o andamento da audiência,acrescentando que ele e o Deputado Estadual Dóia Guglielmi dividiriam apresidência dos trabalhos. Dito isso, convidou para fazerem parte da mesa osenhor Jonir Santos, gerente operacional substituto da Anatel, repre-sentando o senhor Estevão Hobold, da Anatel; o senhor Paulo AntonioLocatelli, Promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, repre-sentando o Dr. Lio Marcos Marin, Procurador-Geral de Justiça; a senhoraElizabete Luiza Fernandes, diretora executiva do Procon de Santa Catarina; osenhor Tony Hornes, diretor do Sindicato Nacional das Empresas deTelefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil); o senhorSérgio Alexandre Medeiros, presidente da Federação das Câmaras deDirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL-SC); o senhor Douglas GleenWarmling, Prefeito do Município de Siderópolis e presidente da FederaçãoCatarinense de Municípios (Fecam); a senhora Fabiana Torres Machado,gerente jurídica da Claro S/A, representando o senhor Carlos Zenteno de losSantos, presidente da Claro S/A; o senhor Gonzalo Charlier Pereira, diretorde Relações Institucionais com Estados e Municípios da Oi; o senhor DanielSilveira da Encarnação, diretor de Relações Institucionais da Vivo; e o senhorLeandro Guerra, diretor executivo de Assuntos Institucionais da TIM Brasil,representando o senhor Ari Boehme, diretor-superintendente da TIM Sul. Aseguir, o senhor presidente registrou a presença em audiência das seguintespessoas: Edgar Novuchuy Pereira Usuy, colaborador da Unidade de AssuntosTributários e Legislativos da Fiesc, substituindo o senhor Glauco José Côrte,

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11/04/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 1 3

às instituições constituídas e legítimas, como a Assembleia Legislativa, eafirmou que não havia, por parte da Anatel, respeito àquela Casa constituídalegitimamente pelo voto, conforme estabelecia o regime democráticobrasileiro. Na sequência, o senhor Presidente convidou para tomaremassento à mesa o Deputado Estadual Neodi Saretta e o senhor AdrianoTavares da Silva, representando a Comissão para Assuntos da Capital daOAB/SC. Ato contínuo, passou a palavra ao senhor Deputado Estadual SilvioDreveck, que cumprimentou os Parlamentares, as autoridades e os demaispresentes e agradeceu pela presença à Anatel e às operadoras de telefonia.A seguir, endossou as palavras do seu colega Deputado Joares Ponticelli eacrescentou indagações dirigidas à Anatel. Perguntou qual era a autonomiada Agência em Santa Catarina, interrogando se era autonomia financeira,administrativa ou de investimentos, e quais critérios de investimentosfuturos a Agência determinava para as operadoras. [Taquígrafa-Revisora:Carla Greco Granato.] Posto isso, comentou que algo estranho estavaacontecendo com o Estado de Santa Catarina e disse não saber se oscritérios utilizados eram a população, a quantidade, a qualidade, destacandoque o último critério não era o caso. A seguir, informou que principalmenteno interior dos Municípios não havia sinal, não havia determinação e que nãose sabia o porquê daquilo, e frisou que onde havia maior concentração depopulação, em alguns Municípios e na Capital, existia o problema dainterrupção, da falha e da má qualidade da telefonia. Na sequência,acrescentou que quando se precisava fazer uma reclamação através do callcenter ou um cancelamento da linha era melhor contratar alguém com CPF,porque além da falta de consideração o fato era que, fosse ele um executivoou um agricultor que estivesse no interior, muitas vezes a pessoa ficavamais de uma hora no telefone para não resolver o seu problema, avaliandoque aquilo era inadmissível. Ato contínuo, comentou que o Brasil vinha semodernizando e se atualizando, porém, reafirmou que nos dias atuais nãodaria para aceitar que as pessoas ficassem mais de hora para resolverem oseu problema, e observou que muitas vezes as pessoas acabavamdesistindo de esperar para serem atendidas e entravam na Justiça,avaliando que aquilo era um desrespeito e um desperdício de tempo. Diantedisso, manifestou acreditar que a Anatel tinha uma posição clara em relaçãoao que foi exposto, até porque a Agência fez as concessões, e reafirmou quedesejava saber quais eram os critérios adotados para investimentos emSanta Catarina e qual era a autonomia da Agência no Estado, se elareportava-se diretamente a Brasília ou estava subordinada a uma outrasuperintendência, ou algo do gênero, para que se pudesse dar umasatisfação à população catarinense. Por fim, agradeceu pela oportunidadede estar ali debatendo aquele assunto, a seu ver, da maior importância paraa população catarinense. Retomando a palavra, o senhor Presidente,Deputado Estadual Elizeu Mattos, manifestou o seu agrado a todos pelapresença dos Vereadores, uma vez que era na ponta que estouravam osproblemas e eles eram os melhores representantes da população porqueestavam mais próximos dela. Na sequência, registrou a presença doVereador Luiz Otávio Moretti Gamba, do Município de Bom Jardim da Serra;do Vereador José Odorico Munhoz, do Município de Campo Alegre; doVereador Edilson Pruckneski, do Município de Campo Alegre; da VereadoraAna Lucia Piski, do Município de Campo Alegre; do Vereador AndrigoBertotto, do Município de Macieira; do Vereador Almir José Rossi Arconti, doMunicípio de Macieira; do Vereador Idair Betinelli, do Município de Macieira;e do Vereador Luiz Camuzatto, do Município de Macieira. Feitos os registros,concedeu a palavra ao Deputado Estadual Neodi Saretta, que afirmou que jáfoi destacada a importância do tema e que ali estavam representantes quepoderiam trazer mais esclarecimento e ouvir a angústia da população catari-nense com relação à qualidade dos serviços prestados ao Estado de SantaCatarina especialmente pela telefonia. Como entendeu que a audiênciapública era mais para ouvir, o Parlamentar colocou-se à disposição naquiloque fosse possível contribuir e deixou o seu espaço de tempo para osconvidados fazerem as suas manifestações. Dando seguimento à audiência,o senhor Presidente concedeua palavra ao Deputado Estadual DóiaGuglielmi, Presidente da Comissão de Relacionamento Institucional,Comunicação, Relações Internacionais e do Mercosul, que, após oscumprimentos de praxe, disse que Santa Catarina tinha aproximadamentesete milhões de usuários, o que significava que 1,6% da população de SantaCatarina tinha uma linha telefônica móvel. A seguir, lamentou não haver emSanta Catarina superintendência da Anatel e declarou que as reclamaçõeseram feitas em um Estado vizinho para chegarem à diretoria da Agência,destacando que não tinha nada contra o Estado vizinho, porém, afirmou queera a Anatel que deveria fazer o atendimento, como outras agênciasreguladoras nacionais, já que era a sua atuação. Ato contínuo, comentou adificuldade em se entrar em contato com a Agência para que as empresaspudessem resolver os seus problemas. Prosseguindo, contou que naquelamanhã teve oportunidade de dar duas entrevistas a rádios do interior paraesclarecer a sociedade, por vinte minutos; que durante esse tempo as linhastelefônicas das emissoras ficaram congestionadas; e que foi constatado quenum levantamento feito no Procon do Estado a maior reclamação erarealmente contra as telefonias. Também contou que atualmente nãoprecisava ser maior de idade para comprar um aparelho com número, quebastava apenas o CPF, salientando que às vezes mesmo sem o CPF o menorconseguia comprar o aparelho e em questão de quatro minutos saía da lojaligando para o pai ou para mãe, para todo o Estado e todo o Brasil. Em

seguida, ponderou que não existia transparência nos telefones pré-pagos e,exemplificando, que o usuário colocava cinquenta reais de crédito, fazia umaligação de oito minutos e muitas vezes não vinha o saldo restante, sendoque no dia seguinte pela manhã não havia mais crédito. Ante o fatoapresentado, perguntou com quem o usuário poderia conversar para ter umaexplicação, destacando o fato de que para desativar a linha de telefone àsvezes tinha-se que ligar vinte vezes, com duração de meia hora cada ligação.Feito o registro, sugeriu a colocação, na menor cidade do interior do Estadode Santa Catarina, ou nas cidades-polo, ou que fosse estabelecido umcritério por número de habitantes, de um call center para atender o usuárionas suas reclamações, e que pudesse ser feito um protocolo e o usuárioresolvesse, até juridicamente, o seu problema, observando que aquilo nãoexistia atualmente. Ato contínuo, destacou ser um verdadeiro absurdo o sinaldas empresas de telefonia, pois muitas vezes não se conseguia concluiruma conversa de três minutos porque não havia condições de sinal, sendoque se tinha que buscar o raciocínio sobre em que ponto a conversa haviaparado. Na sequência, avaliou que os Deputados de Santa Catarina, quetem economia elevada, uma população ordeira e trabalhadora, nãoprecisavam ser dia a dia questionados; que a audiência pública era paraefetivamente se tomar algumas decisões; que as empresas, principalmentea Anatel, tinham que dar solução para o Estado de Santa Catarina, que eraum grande consumidor; e que quando se falava na concessão ou permissãotinha que se ter responsabilidade. Posto isso, disse ter visto, naquelasemana, alguns trabalhos feitos pelas empresas e constatado que elasrealmente cumpriam com todas as normas assinadas no contrato com aAnatel. Concluindo, ainda avaliou que a Anatel tinha que ser acionada paraque ela evoluísse e fizesse com que as empresas absorvessem todas asreclamações e também que a Anatel desse sustentação ao usuário para queele tivesse qualidade de serviço e pudesse consumir cada dia mais.Retomando a palavra, o senhor Presidente informou qual seria a sequênciadas falas, estabeleceu o critério de cinco minutos para cada orador e passoua palavra à senhora Elizabete Luiza Fernandes, diretora executiva doProcon de Santa Catarina, que cumprimentou todos presentes,especialmente o Tiago Silva, que fazia um trabalho incansável em relação àtelefonia móvel. A seguir, informou que preparou a apresentação em relaçãoao trabalho que se estava fazendo no Estado de Santa Catarina com osProcons municipais sobre a telefonia móvel. Iniciando a apresentação emPowerPoint, avaliou ser utopia não haver problema num País com 247,6milhões de linhas telefônicas para uma população brasileira de 190 milhões,pois era muita quantidade de aparelhos e muita abrangência. Ato contínuo,recordou o que foi colocado pelo Deputado Dóia de que só em Florianópolishavia aproximadamente sete milhões de usuários, ou seja, 1,6% dapopulação de Santa Catarina, e revelou que houve um crescimentoconstante de 19%, de fevereiro de 2011 para fevereiro de 2012. Dito isso,afirmou que havia reclamações ao Procon, observou o que foi colocado peloDeputado Joares Ponticelli sobre elas, informou que havia reclamaçõessobre as cobranças indevidas e a má qualidade do aparelho em si, deixandomuitos consumidores totalmente sem serviço, e chamou a atenção de quenão estava falando que o serviço caiu. Quanto à questão das vendasindevidas, comentou a existência de postos de vendas de operadoras quenão tinham abrangência na área, mas que estavam vendendo os aparelhos,e exemplificou a compra de uma telefonia móvel da Vivo em Içara, comocolocado pelo Deputado Dóía, sendo que aquela cidade era atendida pela Oi.Continuando, afirmou que também havia problemas no que dizia respeitoaos serviços 3G, à demora no atendimento dos call centeres e ao atendi-mento eletrônico, que era feito através de voz mecanizada. Com relação aodesligamento do aparelho e à troca de operadora, disse que havia a questãoda fidelidade, e recordou a primeira audiência sobre telefonia móvel, quandoestiveram presentes e disseram que venda casada, dentro das operadoras,havia mudado de nome para fidelidade, e falou que aquilo era um problemaque persistia há anos. Prosseguindo, afirmou que outra questão que erapreciso que eles resolvessem, e não somente a Anatel, era que nasagências reguladoras existiam os conselhos consultivos e neles não haviarepresentação dos consumidores, o que, a seu ver, era uma grande falha,destacando que havia representantes das empresas. Dito isso, chamouatenção de que quando se fazia qualquer mudança na legislação, nasresoluções e nas portarias os consumidores, que eram os usuários, os quepagavam a conta, ficavam sem voz porque não tinham acesso, não tinhamassentamento naqueles conselhos das agências reguladoras. Ante oexposto, sugeriu aos Deputados, que representavam o Estado de SantaCatarina e que tinham os seus colegas na Câmara Federal, uma repre-sentação dos órgãos de defesa do consumidor dentro dos conselhosconsultivos das agências reguladoras, a fim de que pudessem opinar ediscutir antes que as resoluções entrassem em vigência, para que o povosofrido não fosse mais prejudicado. Feitas essas colocações, passou amostrar alguns números levantados, por operadora, do ano de 2010 ao anode 2012, no que tangia ao atendimento, à reclamação e à resolutividade. Noque diz respeito ao atendimento, explicou o fato de que o consumidorchegava ao balcão, fazia a sua manifestação e, de imediato, a atendenteligava e procurava resolver o problema por telefone, e quando não conseguiaresolver o atendente era obrigado a abrir uma reclamação. Continuando,informou que, em 2010, as operadoras TIM, Claro, Vivo, Oi totalizaramquatro mil reclamações, com média de resolutividade de 95% a 97%. Em

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2011, constatou-se que as reclamações diminuíram um pouco, totalizando3.200, com resolutividade de 92% a 96%, o que demonstrou que começou aficar difícil resolver os problemas. A seguir, colocou que os números apresen-tados não refletiam o Estado de Santa Catarina. [Taquígrafa-Revisora: AnaRita M. de Souza.] Posto isso, afirmou que para se ter um diagnósticocorreto da ansiedade da população catarinense precisaria haver umlevantamento de todos os Procons municipais, mas que infelizmente sóhavia Procon em 64 dos 293 Municípios do Estado, e esclareceu a todosque os dados eram cadastrados através do Sistema Nacional de Defesa doConsumidor e somente Florianópolis detinha aquele sistema, auxiliando osconsumidores. Em função do que havia colocado e por 2012 ser anoeleitoral, apelou aos Deputados que elegessem Prefeitos comprometidos emimplantar o Procon municipal para que os cidadãos pudessem exercer a suacidadania no seu próprio Município. Na sequência, reiterou a sua colocaçãode que só se teria um diagnóstico do que representava a telefonia móvel e aqualidade do serviço no Estado de Santa Catarina quando se tivesseProcons municipais em todo o Estado. Ato contínuo, observou que mesmoexistindo somente 64 Procons municipais em 2011 foram realizadas quatrojornadas de encontro dos Procons, sendo que nas jornadas de Florianópolise de Chapecó conseguiu-se levar todo o pessoal da telefonia móvel quenaquela audiência se fazia presente, a fim de que os usuários das regiõespudessem colocar os seus questionamentos e ver resolvidos os seusproblemas. Em seguida, disse que o Procon estadual tem feito um trabalhoconstante no sentido de fazer com que a telefonia móvel atenda ao máximoa população, acabando com as reclamações, e afirmou que o ideal era nãoter nenhuma reclamação, mas que em um País com 247 milhões de linhastelefônicas seria impossível não ter reclamação. Continuando com a projeçãoem PowerPoint, mostrou um gráfico comparativo de atendimentos entretodas as operadoras, entre 2011 e 2010, um gráfico comparativo dereclamações e um quadro comparativo de resolutividade, demonstrando queem 2011 houve 94,28% de resolutividade e em 2010 houve 94,93%, eressaltou que, se não se tivesse trabalhado muito e pressionado asoperadoras a solucionar os vários problemas existentes, a população já teriadepredado os pontos de venda da telefonia móvel. Ato contínuo, disse quepara se conseguir um nível daqueles de resolutividade tinha-se que tomarmedidas extremas, como a do fechamento da TIM, mas que considerava queo importante não eram medidas como aquela e, sim, ter conscientizaçãosobre a necessidade de prestar um serviço de qualidade à população. Emseguida, informou que atualmente estava crescendo a reclamação emrelação aos aparelhos e não somente aos serviços, sendo necessário reveros acordos com os fornecedores de aparelhos, afirmando que aquele era umcaso muito sério, pois além de o consumidor ficar sem o sinal ficava tambémsem o aparelho. Concluindo, afirmou que pelo cadastro de reclamaçõesfundamentadas, publicado em 2011 no site do Procon/SC, as empresas detelefonia estavam em segundo lugar, sendo que o líder no ranking em nívelestadual e municipal eram as instituições financeiras, e deixou comosugestão, a exemplo do que estava ocorrendo naquela audiência paradiscutir telefonia móvel, um debate sobre as instituições financeiras.Retomando a palavra, o senhor Presidente, Deputado Estadual ElizeuMattos, solicitou aos oradores a manutenção do horário definido para quemaior número de pessoas pudesse se manifestar e fez contraponto àspalavras da senhora Elizabete Baesso, que disse que o Brasil tinha 247milhões de linhas telefônicas, afirmando que, se não tivesse capacidadepara dar qualidade na prestação do serviço, não poderia ter 247 milhões delinhas, e que isso não justificava a péssima qualidade do serviço. Emseguida, passou a palavra ao senhor Tiago Silva, diretor executivo doProcon de Florianópolis, por até cinco minutos, que cumprimentou todos ospresentes, agradeceu pelo apoio do Ministério Público e disse que estavamuito feliz por estar tendo a oportunidade de falar com a Anatel, que atéentão esteve surda e muda. Na sequência, afirmou que a telefonia emFlorianópolis passava por grande revolução, pois atualmente as pessoasadquiriam os aparelhos com grande facilidade, compravam chip a R$ 10,00em quiosques, mas que o problema estava no pós-venda, que nãofuncionava, e apresentou os números de uma lista das empresas que maisreceberam reclamação em 2011, iniciando com a telefonia TIM, com 1.199,seguido pela telefonia Oi, com 671, pela telefonia Claro, com 517, e pelaVivo, com 272, sendo que existe por parte de algumas telefonias ocompromisso de querer resolver o problema, mas por parte de outra não,salientando que o problema gravíssimo era da telefonia TIM. Dito isso,relembrou de que em maio do ano anterior tinha tomado a decisão desuspender a TIM de vender linhas telefônicas e Internet durante 48 horasapós constatar que não cumpria uma resolução da Anatel e disponibilizavaseis atendentes para a venda e somente um para o pós-venda, fazendo comque o consumidor esperasse horas para ser atendido no pós-venda, numaclara demonstração de que a prioridade era a venda. Em seguida, afirmounão entender por que a TIM tinha esse comportamento, por que tinha oprivilégio de não respeitar a consumidor, e abriu um parêntese para registrarpublicamente que havia chamado a Oi para conversar a respeito, queassinou um Termo de Ajustamento de Conduta se comprometendo a fazercom que o pós-venda funcionasse, o que estava acontecendo. Reportando-sea uma matéria do Portal Pampulha, veiculada no dia 16 de agosto de 2011,que dizia que a TIM havia feito a contratação do ex-Ministro Hélio Costa parao cargo de conselheiro, falou que havia passado a acreditar que a partir

daquele momento a TIM iria funcionar, afinal era o ex-Ministro que estavaassumindo, mas o que havia visto era que a situação tinha piorado. Atocontínuo, reiterou não entender o fato de a TIM não respeitar o consumidor,mesmo tendo conversado com aquela empresa várias vezes, e exemplificoucom o fato de que na semana anterior havia realizado uma audiência na qualuma consumidora tinha comprado um aparelho havia sessenta dias e atéaquele momento não o tinha recebido, obtendo como resposta do advogadoda TIM que simplesmente eles estavam com problema. Dirigindo-se aoadvogado, invocou o artigo 56 do Código e falou que, se eles não estavamdando conta dos consumidores atuais, não poderiam mais adquirir novosconsumidores. Isso posto, leu na íntegra o que saiu na revista Veja, nacoluna Holofote: “Servindo a Dois Senhores. Consultor da TIM e ex-ministrodas Comunicações, Hélio Costa tenta fazer de Marcelo Bechara o novopresidente da Agência Nacional de Telecomunicações. Bechara foi seuconsultor jurídico no Ministério e hoje é conselheiro da Agência. Costaconseguiu o apoio do PMDB, mas tem a oposição do atual Ministro, PauloBernardo, que trabalha para colocar Daniel Slaviero no cargo.” Logo após aleitura, afirmou que não seria preciso dizer muito, ou seja, ele era oconsultor e queria fazer de um conselheiro o presidente da Anatel,considerando que aquilo era caso de polícia, caso para Ministério Público, efinalizou dizendo que a Anatel precisava deixar de lado a hipocrisia e dizer sevoltaria a defender os consumidores ou assumiria de vez o papel que vinhaexercendo de defender as empresas. Retomando a palavra, o senhorPresidente disse que como o senhor Tiago Silva não havia utilizado todo oseu tempo o senhor Alisson Micoski, gerente do Consumidor do Procon deFlorianópolis, apresentaria um vídeo de 45 segundos que consistia numareportagem da Band divulgando imagens do conselheiro João Rezende, daAnatel, comemorando com executivos da NET um acordo para vetar qualquerregra que atrapalhasse os planos da empresa de expandir seus negócios,bem como de um encontro seu com um diretor da Oi também comemorandoa rápida aprovação do regime de urgência para a votação do PL 116, e que areportagem disse ainda que João Rezende, que já havia presidido umaempresa de telefonia, era conhecido na Anatel pelas relações próximas coma Oi e a NET. (Procede-se à apresentação do vídeo.) Após a apresentação dovídeo, o senhor Alisson Micoski, gerente do Consumidor do Procon deFlorianópolis, dirigiu-se ao Deputado Estadual Joares Ponticelli e disse quecomo o Parlamentar havia dito que era difícil falar com o diretor-presidenteda Anatel, que era aquele senhor da reportagem, talvez se conseguisse falarcom a NET e com a Oi para que se conseguisse falar com o diretor-presidente da Anatel. Retomando a palavra, o senhor Presidente agradeceua participação do Procon de Florianópolis e registrou a presença do VereadorAriovaldo Machado, de Bom Jardim da Serra, presidente licenciado daUveres, e do Vereador André Fretta May (Deka May), de Tubarão, registrandoque o mesmo tem tratado do assunto frequentemente na Câmara Municipalde Tubarão. Na sequência, passou a palavra ao senhor Sérgio AlexandreMedeiros, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas deSanta Catarina (FCDL), que cumprimentou todos os membros da mesa e osdemais participantes e disse que em nome dos lojistas catarinenses aentidade se fazia presente àquela audiência, uma entidade que estavapresente em 185 Municípios do Estado, para trazer a preocupação doslojistas quanto à telefonia fixa, à Internet e à telefonia móvel, e maisespecialmente em relação à Internet. Através de apresentação emPowerPoint, afirmou que tinham preocupação em função das exigências doFisco estadual ao varejo, e relacionou a emissão de nota fiscal eletrônica,cujos equipamentos têm que estar conectados à Internet para que se possaemitir a nota fiscal eletrônica; a TEF, que é a venda por cartão de crédito,cujo equipamento pode ser usado por linha discada, mas como não temuma velocidade muito grande, a Internet é a mais utilizada e os estabeleci-mentos são obrigados a utilizar esse sistema; e o PAF-ECF, sistemahomologado por todas as Secretarias de Fazenda, que gera diversosrelatórios no final do mês que o lojista tem que enviar à contabilidade,normalmente via Internet. Ato contínuo, ressaltou que apesar de toda atecnologia do Fisco existiam problemas em relação à abrangência dacobertura de Internet e, continuando com a sua apresentação emPowerPoint, afirmou que atualmente em Santa Catarina atuavam comInternet basicamente duas empresas, a Oi, presente em 100% dosMunicípios, mas que sua cobertura não era em 100% dos mesmos, e a GVT,presente em somente treze Municípios, e que algumas cidades possuíamoutros tipos de acesso à Internet, como via rádio, via NET, mas que aindaassim muitos Municípios não tinham a disponibilidade de Internet e deserviço para que o lojista pudesse cumprir com as suas obrigações. Emrelação à qualidade, reportou-se a uma notícia do Diário.com do ano anteriorque dizia que o Brasil era o 163º no ranking de velocidade média da Internete que Itapema, em Santa Catarina, tinha a segunda conexão média maislenta entre todas as cidades do mundo avaliadas, com 61 quilobytes porsegundo. Dito isso, afirmou que esse era um título nada honroso para oscatarinenses e que o Brasil ficava atrás de diversos países que não tinham odesenvolvimento e a capacidade que o Brasil tinha em tecnologia, retratandouma realidade que certamente prejudicava não só os comerciantes mas todaa população. Também disse que outro item preocupante era a questão dosuporte, cujo atendimento, quando feito, era normalmente via 0800, masque mesmo assim havia grande demora em resolver a situação, o que faziacom que o estabelecimento deixasse de faturar, deixasse de vender com

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cartão de crédito, deixasse de emitir nota fiscal. [Taquígrafa-Revisora:Siomara G. Videira.] Na sequência, comentou fato ocorrido em sua cidade,onde um caminhão alto acidentalmente arrancou os fios elétricos da Celesce os da rede telefônica, no caso da Oi, os quais ficaram rebentados por trêsdias, sendo que não havia com quem conversar a respeito no sentido de seresolver aquela situação, salientando que deveria ser instalado o atendi-mento físico para que fosse possível a solicitação de reparação.Continuando, disse que, visando melhorias, o Governo do Estado deveriaestimular a concorrência de mais empresas, além de criar novas opções deInternet, como a via energia, ou até mesmo utilizando a atual rede móvel,caso esta fosse melhorada e tivesse o valor da Internet compatibilizado.Finalizando, lembrou de que estava ali trazendo a preocupação dos lojistas,pois a situação era muito complicada, especialmente nos pequenosMunicípios do Estado. Retomando a palavra, o senhor Presidente, DeputadoEstadual Elizeu Mattos, passou a palavra ao senhor Douglas GleenWarmling, Prefeito do Município de Siderópolis e presidente da FederaçãoCatarinense de Municípios (Fecam), que afirmou que era muito fácil adquiriruma linha telefonia, porém os problemas começavam a aparecer quando ocidadão passava a ser um usuário do sistema de telefonia móvel. Emseguida, comentou que quando era criança, no Município de Siderópolis, eraum luxo uma família possuir uma linha telefônica em sua residência, masque nos dias atuais cada pessoa possuía uma ou até mesmo várias linhastelefônicas, transformando-se em um meio de comunicação importante e emum instrumento de trabalho presente em todas as esferas sociais. Dito isso,falando em nome da Fecam, agradeceu aos Deputados pela realizaçãodaquela audiência pública e salientou o fato de que os Prefeitos recebiamuma cobrança muito forte por parte da sociedade, pois esta queria ver osseus problemas resolvidos. Também disse que a Fecam não entendia oporquê de haver aquela distância tão grande entre as empresas de telefoniae os usuários, afirmando que o telefone móvel era um instrumentoimportantíssimo em diversas profissões, inclusive para o administradorpúblico, pois este poderia se deslocar pelos diversos pontos do Estado edos Municípios conversando com Prefeitos, Secretários e Vereadores,havendo o contado direto com os gestores de Santa Catarina. Ainda disseque esse contato direto não ocorria entre as empresas de telefonia e osseus usuários, afirmando que quando ligava para aquelas empresas ao invésde uma pessoa atender, era uma gravação que atendia às ligações, semsentimento, deixando as pessoas mais estressadas, pois o cidadão comumpagava caro pelos serviços de telefonia e era justamente quem mais sentiaos efeitos da má realização daqueles serviços, e falou que a telefonia celularhavia evoluído tecnologicamente, porém os serviços prestados careciam demelhorias. Continuando, afirmou que os Municípios catarinenses precisavaminstalar os seus Procons, dizendo que os Municípios ficavam com apenas12% da receita federal e lembrando de que a partir da Constituição de 1988praticamente foram municipalizados os serviços de educação, saúde,assistência social e lazer, o que onerou por demais os Municípios.Finalizando, pediu à sociedade civil e à classe política que se unissem poruma melhor distribuição da carga tributária, pois as receitas municipaisestavam comprometidas nos diversos programas que haviam sido criados aolongo do tempo, os quais os Municípios deveriam cumprir. Na sequência apalavra foi concedida ao senhor Adriano Tavares da Silva, representando aComissão para Assuntos da Capital da OAB/SC, que disse que a OABtrouxera três encaminhamentos a serem enviados ao representante daAnatel, quais sejam, o de conhecer quais exigências foram feitas pela Anatelàs concessionárias diante da situação caótica em que se encontra atelefonia de Santa Catarina; quais medidas foram promovidas pela Agência equais destas promoveram melhorias; e quais sanções já haviam sidoaplicadas em razão do descumprimento dos contratos de prestação deserviços e do abuso contra os direitos do consumidor. Em seguida, afirmouque aqueles encaminhamentos seguiam a orientação do Conselho Federal,que buscava informações a respeito da má qualidade da telefonia nacional,pois os problemas em relação à telefonia afrontavam não somente asociedade, mas todos os Poderes da esfera nacional. Citando como exemploo Poder Judiciário, comentou que em um único dia uma operadora detelefonia ingressara com 722 recursos ao Superior Tribunal de Justiça, econfessou ser praticamente impossível suprir a demanda de todos aquelesprocessos e depois enviá-los a Brasília. Segundo o orador, aquela situaçãotrazia morosidade ao Poder Judiciário, que poderia estar envolvido comquestões sociais mais relevantes, citando que o trabalho da Justiça, mesmocom as audiências realizadas pelos Procons estaduais e municipais e comos mutirões de reconciliação, ainda era pouco para se resolver aquelasituação, visto a enormidade da demanda. Posto isso, conclamou os colegasque atuavam nas assessorias jurídicas das empresas de telefonia para quetentassem acompanhar o entendimento consolidado nas instânciassuperiores, pois tais recursos protelatórios, litigâncias e multas cominatóriasprejudicavam o cidadão e toda a sociedade que dependia da máquina doPoder Judiciário. Encerrou informando que os encaminhamentos formuladospelo OAB seriam entregues à Anatel e disse que os encaminhamentosdaquela audiência pública serviriam de subsídio a uma futura ação civilpública a ser movida pela seccional catarinense. Retomando a palavra, osenhor Presidente passou a presidência dos trabalhos ao senhor DeputadoEstadual Dóia Guglielmi, que por sua vez concedeu a palavra ao senhorPaulo Antonio Locatelli, Promotor de Justiça do Ministério Público de

Santa Catarina, representando o senhor Lio Marcos Marin, Procurador-Geral de Justiça. Inicialmente, o orador afirmou que há muito tempo nãoparticipava de uma audiência pública na condição de Promotor de Justiça deDefesa do Consumidor de uma cidade - Florianópolis, no caso - e disse quepossuía atribuições em todo o Estado. Na sequência, teceu brevecomentário sobre a força das audiências públicas e citou 1996, ano em queparticipou de audiência na qual estava presente a Aneel, quando ocupava ocargo de Promotor de Justiça no Município de Xanxerê, na Defesa doConsumidor, dizendo que naquela época a sociedade e os políticosreclamavam da má qualidade do fornecimento de energia elétrica, fornecidospor uma cooperativa da região. Ato contínuo, afirmou que naquelaoportunidade a cooperação entre a agência reguladora e o MinistérioPúblico, reunidos naquela audiência pública, tinha resolvido o problema,havendo o encaminhamento dos fatos a Brasília e a posterior ação doPresidente da República. Posto isso, falou que esperava que o mesmoocorresse naquela audiência, dizendo que como Promotor de Justiça já tinhaconhecimento de outros inquéritos civis instaurados a respeito do tema datelefonia, e citando como exemplo a dificuldade de cancelamento de planos,o pós-venda, a falta de cobertura de sinais, as ofertas enganosas e ademora no conserto, além da falta de transparência na apresentação dasfaturas aos consumidores. Também disse que, para a sua surpresa, a OABplanejava uma ação civil pública, comentando que o Ministério Público deSanta Catarina já estava em contado com os Ministérios Públicos dediversos Estados brasileiros, como o de Alagoas, que haviam ajuizado açõessuspendendo a comercialização de linhas de telefonia celular. Na sequência,afirmou que o Código de Defesa do Consumidor falava que aquele tipo deserviço devia ser adequado, eficiente, seguro e contínuo, dizendo que adescontinuidade dos serviços de telefonia poderia gerar o surgimento deações judiciais por parte dos consumidores. Ainda disse que era necessáriohaver um diagnóstico claro da realidade, pois havia diversas apresentaçõesde demandas aos Procons estaduais e municipais em relação aos serviçosprestados pelas empresas de telefonia móvel, mas que existiam muitosusuários que ainda não haviam buscado os órgãos públicos - caso dosmunicípios pequenos onde não existiam Procon nem órgãos de defesa doconsumidor. Continuando, frisou a importância de reuniões como aquelaaudiência pública, pois estas coletavam elementos e incentivavam apopulação a exigirem seus direitos. Dito isso, afirmou que se, ao invés decasos isolados e pontuais, o problema fosse tratado com mais difusidade asempresas de telefonia ficariam sem seus argumentos e suas justificativas,demonstrando a existência do problema e a importância de uma solução aomesmo. Como representante do Ministério Público, ratificou os pleitosapresentados pela OAB e disse que já haviam sido requisitadas informaçõesque relatassem o que já fora investido, o que fora exigido e quais sanções játinham sido aplicadas pelo órgão regulador em relação às companhiastelefônicas, no sentido de poder municiar o inquérito civil e a futura ação civilpública com aqueles elementos que seriam coletados. [Taquígrafo-Revisor:Eduardo Delvalhas dos Santos.] Prosseguindo, fez menção à demandarecursal, anteriormente comentada, adicionando que era excessiva nascompanhias de telefonia; declarou que havia trabalhado no Juizado EspecialCível da Capital e que havia se assustado com o grande número dedemandas individuais, principalmente as de telefonia, que eram as campeãsna tentativa de resolução; e disse que no primeiro grau em todas asComarcas do Estado deveria haver milhares delas. Por fim, registrou aestimativa do Ministério Público quanto à parceira com a Anatel, colocou oMinistério à disposição de todos para o que fosse necessário e se despediu.A seguir, a palavra foi concedida ao senhor Sérgio Popper, do Sindicato dosRepresentantes Comerciais de Santa Catarina, que cumprimentou todos,falou que 42 mil representantes comerciais eram os responsáveis pelosucesso econômico em todos os recantos do Estado e criticou a telefoniacelular porque não estava deixando os negócios avançarem. Na sequência,ressaltou que todas as reclamações haviam sido elencadas e citou um casoocorrido em Blumenau, no qual o advogado do Sindicato estava com quatromil ações judiciais contra as agências de telefonia. Posto isso, deixouregistrado o seu protesto contra aquela situação e disse que não existiapossibilidade do matrimônio entre a Anatel e as empresas detelecomunicação continuar. Finalizando, pediu uma audiência pública comoaquela em Blumenau para que o tema fosse descentralizado e para quefosse feito um raio-x de toda a situação. Retomando a palavra, o senhorPresidente, Deputado Estadual Dóia Guglielmi, declarou que a sugestãohavia sido acatada e concedeu a palavra ao Vereador Gian FrancescoVoltolini, Presidente da Câmara Municipal de Nova Trento, que relatou serNova Trento a capital catarinense do turismo religioso, recebendo setentamil visitantes por mês, e que, quando havia uma ameaça de chuva, o sinalda telefonia caia. Dito isso, reclamou, pediu e apelou às companhiastelefônicas que olhassem com mais carinho para Santa Catarina. Por fim,comentou sobre o distrito de Claraíba, contando que a cidade tinha mais detrês mil habitantes, mais de vinte empresas, mas que não tinha sinal detelefonia, e por isso reforçou o pedido de que a companhia olhasse commais carinho para aquela região. Continuando, fez uso da palavra, oVereador Leonardo Garcia Heinzen, do Município de São José do Cerrito,que desejou bom-dia a todos e congratulou-se com o Presidente da Câmarade Nova Trento dizendo que a dificuldade de São José do Cerrito era desinal. A seguir, declarou que não sabia qual era o critério que as empresas

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de telefonia usavam na cobertura de sinal e pediu a ampliação do sinal datelefonia celular. Posto isso, disse que a região serrana havia sido contem-plada com o asfalto na BR-282, mas que a cidade esperava por maisinvestimentos, afirmando que em Salto dos Marianos moravam duas milpessoas sem sinal de cobertura de telefone. Em seguida, entregou umamoção de reivindicação de melhoria da qualidade de serviço de telefoniamóvel ao representante da Anatel de Santa Catarina, o senhor Jonir Santos,e finalizou parabenizando a Assembleia Legislativa pela realização daquelaaudiência pública. Fazendo uso da palavra, o senhor Zany Estael Leite,funcionário da Alesc, disse que estava aguardando aquela audiênciaansiosamente e perguntou se as operadoras tinham vergonha do mauserviço que prestavam à sociedade, protestando que o serviço tinha péssimaqualidade, não tinha sinal, nem atendimento. Acrescentou que o Proconmunicipal estava fazendo de tudo para atender todos, mas que demoravaseis meses para dar uma resposta. Finalizando, cumprimentou os Depu-tados pela iniciativa da audiência, pediu que audiências como aquela fossemfeitas em todo o Estado e propôs que o serviço de telefonia voltasse para ogoverno, defendendo que quando estava nas mãos do governo o serviço erade boa qualidade. Por sua vez, o Vereador Pedro Luiz Ostetto, do Municípiode Bom Jardim da Serra, disse que o Município estava atravessando umadificuldade muito grande porque o sinal da Vivo não pegava naquelalocalidade e comentou um acidente que havia ocorrido lá e que, por falta desinal, não fora possível avisar a quem de direito para socorrer as vítimas oumesmo os parentes e amigos. Encerrando, perguntou ao senhor SandroGuerra se existia algum planejamento de investimentos naquela região paraaumentar o sinal da Vivo. Na sequência, o senhor Alisson Micoski, gerentedo Procon de Florianópolis, disse que era natural de Porto União e que aquestão da telefonia móvel em Santa Catarina estava fora de controle eexternou sua felicidade ao saber que o Ministério Público e a OAB estavampensando em uma ação civil pública, porque os Procons estavam entulhadosde reclamações e, se em toda Santa Catarina tivesse Procon, asreclamações seriam contra a telefonia. Dito isso, lamentou a representaçãoda Agência Nacional, fundamentando que os catarinenses, principalmente osdo interior, não entendiam o porquê de um serviço tão oneroso ser depéssima qualidade. Em seguida, perguntou por que a Agência Nacional eraconivente com aqueles senhores que trimestralmente lucravam bilhões etrilhões de reais. Ato contínuo, informou que no Procon eram um pouco detudo, técnico em telecomunicações, psicólogo, e que as demandas que oParlamento recebia eram amenizadas no Procon. A título de contribuição àComissão, pediu que fizessem uma comissão especial para que a questãofosse aprofundada, destacando que não tinha visto ninguém da área técnicaque poderia ajudar a esclarecer o porquê da recepção do sinal serinsuficiente. A seguir, declarou que desde a criação da telefonia a legislaçãodizia que poderia haver compartilhamento de torres e opinou que a TIMpoderia alugar as torres da Oi e auxiliar no serviço, frisando que aquelaalternativa era possível e que deveriam ir atrás das informações. Quanto aoposto de atendimento no Município do interior, destacou que o serviço eraoneroso e perguntou o que a Anatel estava fazendo para oferecer o sinal datelefonia no interior. Posto isso, declarou que ficara absorto e irritado ao vero diretor-presidente da Anatel no vídeo. Quanto à Internet, disse que queriasaber a quantos gigabytes tinha direito e se a Anatel estava aprofundandoaquela questão. Dito isso, corroborou com o representante da OAB eperguntou qual era o volume de multas para as concessionárias.Encerrando, também perguntou se o excesso de demandas à telefonia nãoredundaria em litigância de má-fé e disse que gostaria de saber do currículoprofissional e político do gerente regional da Anatel. Fazendo uso da palavra,o Vereador André Fretta May, do Município de Tubarão, disse que oDeputado Joares, há três semanas, havia pedido uma modificação nalegislação municipal de Tubarão para que as empresas telefônicaspudessem ampliar a qualidade dos serviços e que em uma semana a leiestava sancionada a fim de que a comunidade de Tubarão pudesse sermelhor atendida. Também disse que o grande problema que via na telefoniaera que após a compra do produto o vínculo com a empresa não acabava,era permanente e dependente da qualidade dos serviços. Na sequência,expôs que era contrário à postura de ficar demonizando, reclamando,entrando com ações na Justiça, e disse que o empresário, quando era umapessoa educada, não precisava de que os clientes o cobrassem pelas suasatitudes. Posto isso, ressaltou que aquela era uma condição fundamental narelação comercial e que quando se vai atrás do direito lesado é porque oprejuízo já fora causado. [Taquígrafa-Revisora: Sabrina R. Schmitz.]Continuando, disse que a discussão que tinham com as empresastelefônicas era no sentido de saber o porquê de elas terem aquela atitude eque o Estado estabelecia tantos recuos e critérios em relação à cobrança eà sonegação de imposto, indagando por que se deixava aquilo acontecer epor que não se tinha um maior rigor e um recuo maior em relação à questão.Finalizou sugerindo a realização de uma audiência pública no Município deTubarão, e afirmou que quando foi desligar uma linha telefônica a senhoraque o atendeu tinha sido desrespeitosa, dizendo que se houvesse um postode atendimento em Tubarão ele teria ido lá dar uma sova nela. Ato contínuo,o Deputado Estadual Joares Ponticelli relatou o fato de que desde setembroestava-se abordando a questão quase que diariamente e que a OI, repre-sentada pelo senhor Gonçalo, foi a única empresa que tinha procurado erespeitado a Assembleia Legislativa e os seus Parlamentares. Em relação à

tecnologia 3G no Município de Tubarão, disse que o senhor Gonçalo havialhe informado que a empresa estava tendo dificuldades porque em Tubarãoexistia uma lei de mais de dez anos que era restritiva, pois limitava acolocação de antenas em um raio de trezentos metros. Também relatou tero Município de Criciúma reduzido àquela metragem porque conseguiu mudara lei para concretizar a nova realidade e para permitir novos investimentos.Ao final, leu uma informação da Vereadora Ana Lucia Piski, do Município deCampo Alegre, que o senhor Presidente da audiência, tinha acabado de lhepassar, de que naquele Município tinha um telefone público que atendiaquatro comunidades e que estava desativado há seis anos e não sabia maisa quem recorrer para reativar o telefone, disse que durante a Semana Santa,com muitas orações, conseguiriam fazer um milagre para que o telefonefosse reativado. Fazendo uso da palavra, o senhor Tony Hornes, diretor doSindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular ePessoal (SindiTelebrasil), desejou um bom-dia a todos e a todas e,utilizando-se de apresentação em PowerPoint, disse que o Sindicato repre-sentava 83 empresas, das quais 17 eram associadas. Ato contínuo,informando que prestavam serviços de telefonia fixa e móvel, destacou que atelefonia móvel passou de 7 milhões para mais de 242 milhões; quetambém houve crescimento na banda larga; e que eram 3 novas ativações acada 4 segundos. Na sequência, observou que somando todos os serviçosde telecomunicações tinha-se 314 milhões de quilômetros e que mais de2.600 Municípios tinham cobertura de banda larga móvel no País. Emseguida, expondo que a infraestrutra para realizar aqueles serviçosdemandava muitos investimentos, comentou haver mais de 200 milquilômetros de cabo de fibra óptica que suportam aqueles serviços no País.Ainda disse que desde a privatização as empresas investiram R$ 248bilhões, gerando 470 mil empregos diretos, e complementou que nosúltimos anos a maioria das vagas estava se direcionando para os callcenters. Posto isso, informou que se recolheu mais de 44 bilhões deimpostos por ano e que os fundos setoriais, o Fundo de Universalização deServiços de Telecomunicações (Fust), e as taxas de fiscalização, como aFistel, recolheram mais de R$ 50 bilhões. Prosseguindo, afirmou que amaioria das transações bancaria era realizada via Internet e informou que oBrasil era o quinto maior em número de usuários e um dos maiscompetitivos no setor, onde os principais players tinham uma visãoedificativa do mercado. Dito isso, falou que um dos principais pontos dosslides esclarecia vários questionamentos referentes ao atendimento, como oserviço regulado pela Agencia Nacional (Anatel), onde as empresasassinavam o termo de autorização pela concessão do serviço prestado noregime privado, acrescentando o fato de que um dos compromissosacordados estava relacionado à abrangência da cobertura, e esclareceu quepara um Município ser atendido pelo serviço móvel e pessoal a sua áreaurbana tinha que estar coberta com 80% da sede do Município. Tambéminformou que a telefonia móvel em Santa Catarina teve crescimento anual de15% e que o principal insumo de atendimento do serviço móvel pessoal eraa Estação Rádio Base (ERBs), que provia o sinal numa determinada área,complementando que a evolução do serviço e o aumento da demandaexigiam maior quantidade de antenas, Estações Rádio Base, e queatualmente tinha-se 53.458 Rádios Base. Continuando, afirmou que, mesmoaqueles Municípios que não tinham leis específicas com relação àsinstalações das Rádios Bases, alguns dependiam do processo de licencia-mento das Estações da Prefeitura e do Estado e, que, dependendo daPrefeitura ou do Município, o processo poderia demorar muito. Ante oexposto, disse que mesmo após os entraves da lei restritiva, a seremliberados, e do processo moroso de licenciamento das Estações erarealizado um comunicado às empresas, que tinham um processo interno eque dependiam de orçamento, de investimento e de planejamento naadequação das redes para melhorar a prestação do serviço. Quanto àsreclamações, expôs o fato de que o último relatório, de 2009/2010, doDepartamento de Defesa do Consumidor havia mostrado que o aparelhocelular tinha obtido o maior número de reclamações e explicou que aparelhocelular não era prestação de serviço de telecomunicações, acrescentandoser preciso separar o item prestação de serviços em relação à questão doaparelho celular. Ainda informou que a carga tributária encarecia os serviçosde telecomunicações em torno de 42% e que as questões do espectro eramfator limitador, que restringia com relação ao atendimento, complementandoque por aquele motivo solicitou-se novas faixas de frequência. Relatando queexistiam questões sobre a legislação dos direitos repassáveis e adequaçãoda legislação sobre a implantação das Estações Rádio Base, comunicou seestar implantando melhorias nos processos internos das empresas e queestavam iniciando a condução daquilo. Em seguida, registrou que se estavaaprimorando a qualidade dos serviços, a melhoria dos processos e aarticulação com o Poder Público e com todas as suas esferas. Respondendoao senhor Gian sobre a questão relacionada ao atendimento em Caraíba,disse que as quatro empresas que estavam na audiência iriam verificar apossibilidade de atender, mas que não era uma obrigação regulamentarbuscar uma oportunidade de negócio. Com relação à reclamação do senhorLeonardo Garcia sobre a dificuldade de sinal no interior de São José doCerrito, ressaltou que já tinha explicado a questão do atendimento e afirmouque a obrigação da cobertura era no distrito-sede do Município e que osdemais atendimentos eram de viabilidades técnicas e comerciais, bancadaspelas próprias empresas. Ainda informou que a demora emuma resposta de

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demanda precisaria ser denunciada, deveria ser vista e que deveriamreclamar ao Procon e à Anatel, porque pelo regulamento a resposta deveriasair até cinco dias úteis. Em relação à demanda do senhor Alisson Micoski,do Procon municipal, que tinha mostrado alguns itens que explicava porqueos serviços eram caros no País, destacou que era devido à compartilhaçãodas antenas, porque nem sempre o compartilhamento da estrutura de outraempresa era adequada, mas que os acordos de compartilhamento eramrealizados quando possíveis. Encerrando, reafirmou a necessidade daparceria do Poder Público e do Procon para otimizar os processos internos eoferecer um serviço de maior qualidade. [Taquígrafa-Revisora: Jacqueline deO. V. Bitencout.] Dando prosseguimento à audiência, o senhor Presidente,Deputado Estadual Elizeu Mattos, reassumiu a presidência dos trabalhos e,dirigindo-se ao senhor Tony Hornes, disse que a carga tributária no Brasilnão era privilégio somente das operadoras e que era para todo mundo.Também disse que entendeu que se usava o subterfúgio da lei municipal equestionou como era possível o Prefeito adivinhar que a lei municipalprejudicava a instalação, se ninguém fazia contato com o Município ou com aCâmara de Vereadores para alertar sobre a lei.Continuando, afirmou que apior resposta era a não resposta e que não se tinha com quem falar paraobter as respostas. Em seguida, registrou a importância de se ter umescritório das operadoras em pelo menos cada região do País, para, emcaso de problemas não resolvidos por telefone, ter-se um atendimento diretocom alguém, olhando olho no olho, para tentar resolver os problemas datelefonia. A seguir, teceu alguns comentários sobre a dificuldade que grandeparte das pessoas, dos 240 milhões de telefones habilitados, passava paradesativar um aparelho, sem conseguir isso, e contou que há quinze diasestava tentando a instalação da Internet na residência dele, mas queninguém aparecia para resolver o problema, apesar dos insistenteschamados pedindo a solução daquele problema. Ato contínuo, afirmou queos 240 milhões de telefones instalados deveriam receber atendimento dequalidade, mesmo que a capacidade fosse menor que 100 milhões.Finalizando, disse que aquela audiência pública era para obter respostasconcretas sobre o pacote oferecido ao cidadão. Dando seguimento àaudiência pública, passou a palavra ao senhor Jonir Santos, gerenteoperacional substituto da Anatel, representando o senhor Estevão Hobold,da Anatel, que, após os cumprimentos de praxe, agradeceu o convite e aoportunidade de a Anatel se manifestar. A seguir, disse que se manifestaria,em nome da Anatel, a respeito dos problemas em relação à prestação dosserviços de telecomunicação que aconteciam não só em Santa Catarina,mas em todo o Brasil. Sobre o questionamento feito no início quanto àunidade em Santa Catarina, explicou que era uma unidade operacional comrecurso bastante reduzido, que a estrutura dela era desde a criação daAgência, em 1997, e que estava passando por reestruturação, porque a suaatividade era enorme, observando que esperava que a partir daquelaaudiência pública tivesse alguma oportunidade de alteração. Dito isso,afirmou que a Anatel, administrativamente, se reportava a um escritórioregional no Paraná, em Curitiba, e que tecnicamente, para assunto deatendimento do usuário, o contato era direto com Brasília. Em seguida,registrou ser a Anatel uma agência nova e que estava fazendo o possível e oimpossível, com os poucos recursos disponíveis que lhe eram alocados, parafazer a regulamentação e a fiscalização dos serviços de telecomunicação eradiodifusão no País. Ato contínuo, ressaltou que a atividade era enorme,com poucos recursos e que, embora apresentassem vários slides cominformações de valores e de taxas arrecadadas, o que chegava para Anatelexecutar o trabalho dela era insuficiente para alcançar melhor qualidade noatendimento oferecido. Continuando, ressaltou que tanto os serviços fixosquanto os celulares e a banda larga estavam sendo constantementeatualizados e que a própria Anatel discutia com a sociedade as suasreivindicações, através de consulta pública, e que desde 1998 vinha-senorteando a qualidade e o atendimento do serviço de telecomunicação noBrasil. Na sequência, comparou a regulamentação bem estruturada datelefonia fixa com a dos celulares lançados há pouco tempo, que tiveramalguma coisa de regulamentação por volta do ano 2000, e que a partir de2004 as empresas passaram a cumprir metas e apresentar indicadores dequalidade. Também disse que a Anatel não estava do lado a, b ou c, e, sim,ao lado do Estado e da sociedade regulamentando e cobrando ocumprimento das obrigações por parte das empresas desde o início daexistência dela. Ainda ressaltou que a Anatel abriu centenas de processos, eque no caso dos celulares eram até milhares, contra as empresas pordescumprimentos do regulamento e das metas. Prosseguindo, informou quenaquilo que competia à Anatel, dentro do regulamento, ela estava fazendo,quer fosse quanto à produção, às fiscalizações, às autuações e à cobrançade sanções que eram constatadas no dia a dia da fiscalização, observandoque as empresas de telefonia celular foram autuadas em aproximadamenteR$ 150 milhões (de acordo com a gravidade da infração os valores eramgrandes no mercado onde elas atuavam). Também informou que, emboraem Santa Catarina o grupo de fiscais fosse pequeno, eles estavam atentosàs empresas para que elas cumprissem com as suas obrigações e que asreclamações feitas nas unidades eram encaminhadas para a Anatel e estacobrava das empresas, através de um restabelecimento com as empresas, aefetiva correção de algum problema. A seguir, afirmou que a grande maioriados problemas no atendimento era referente à cobrança e que mesmo coma fiscalização estava difícil de corrigir, por alguma razão, mas que

constantemente eram fiscalizados pelos setores de atendimento da Anatel,salientando a importância da ajuda dos órgãos de Defesa do Consumidor,tanto em nível estadual quanto municipal, com a prestação de excelentesserviços na grande maioria dos problemas não equacionados com asempresas, justamente porque a Anatel não tinha condições de estar emtodos os Municípios do Estado. Posto isso, disse que os regulamentos dequalidade de serviço prestado pela Anatel não eram fixos, que sofriamconstantes revisões, e que a consulta pública era aberta para a participaçãode todos que queriam fazer alguma reivindicação. Ato contínuo, declarouque, quanto ao serviço móvel de celular, a Agência havia feito um trabalhomuito forte verificando o que precisava alterar no regulamento e que secomeçou a cobrar a partir de 2004. Em seguida, acrescentou que nocomeço o celular era um “tijolo” e que a comunicação era somente voz, masque com o avanço da tecnologia deixou de ser somente voz e passou a terdados e imagens, deixando de ser apenas um celular e virando um aparelhomultimídia, e disse que devido a essas modificações a Agência elaborou umregulamento novo, em outubro do ano passado, com novos indicadores aserem cobrados das empresas para melhor qualidade da rede e davelocidade da transmissão de sinais e imagens dos aparelhos celulares. Issoposto, afirmou que a regulamentação também evoluiu, que a partir de abrildaquele ano as empresas passaram a cumprir novos indicadores e que aAnatel iria continuar fiscalizando se as empresas estavam se adequando ànova regulamentação. Continuando, ressaltou que não se tinha condições defiscalizar caso a caso todos os problemas, mas que a Anatel fazia umplanejamento sistêmico de ataque àqueles problemas, que quando ocorriadeterminado foco de problema na telefonia celular, na fixa, na multimídia ouna TV por assinatura tratava-se o assunto de forma global e que a empresaera autuada de acordo com as reclamações dos usuários à Anatel,observando que através do item regulamentar perseguia-se o cumprimentode determinada obrigação pela empresa. Assim sendo, quando a Anatel eraacionada, quer pelo centro de atendimento, por telefone, pela Internet, aovivo (o atendimento pessoalmente só poderia ser feito em Florianópolis), elaprontamente agia para resolver o problema. Prosseguindo, afirmou queatualmente houve um arrocho maior com os indicadores das obrigações dasempresas, dando um prazo para elas fazerem as suas adequações.Encerrando, disse que naquela audiência houve muitas reivindicações,muitas perguntas e que não conseguiria responder a todas, embora todastivessem fundamento, e que para as perguntas não respondidas a Anatelpoderia encaminhar as respostas por escrito aos Deputados. Retomando apalavra, o senhor Presidente, Deputado Estadual Elizeu Mattos, corroboroudizendo que todas as indagações seriam feitas por escrito e que gostariaque fossem respondidas da mesma forma, recebendo resposta positiva dosenhor Jonir Santos. Na sequência, fez o uso da palavra o senhor DeputadoJoares Ponticelli, que registrou a frustração dele com a ausência deinformação devido à limitação da unidade operacional de Santa Catarina,que tinha que se reportar ao Paraná, e disse que o melhor encaminhamentoera buscar as respostas com quem efetivamente pudesse responder e fazeracontecer, tendo em vista que não se estava recebendo as respostasesperadas. Ato contínuo, solicitou a disponibilização de um relatório dasatividades das unidades operacionais da Anatel em 2011, no decorrerdaquela semana, para que a Comissão pudesse iniciar a confrontação dasqueixas recebidas no dia a dia. Em seguida, afirmou que aparentementepara a Anatel estava tudo bem, mas que aquela não era a realidade que osParlamentares estavam ouvindo. Posto isso, ressaltou que era importante aComissão e a Alesc receberem um relatório completo com as informaçõesquanto às autuações que foram feitas, dizendo que assim poderia rever aopinião dele de que a Anatel não fazia nada, e que talvez faltasse divulgaçãodas ações desenvolvidas. A seguir, parafraseou a máxima da galinha e dapata, comparando que talvez eles estivessem trabalhando como a pata quepunha o ovo, não fazia propaganda do produto e ninguém o consumia, e agalinha que fazia propaganda do produto dela e era bem aceito no mercado.Assim sendo, disse que aquele era o sentimento dele e de muitas pessoasque estavam ali, porque não havia prestação de contas daquilo que era feito.Também disse que gostaria de saber quantos fiscais a Anatel tinha noEstado, momento em que recebeu como resposta do senhor Jonir Santosque eram doze fiscais para tudo que tinha que ser fiscalizado em serviços detelecomunicações e radiodifusão. Por sua vez, o senhor Deputado JoaresPonticelli replicou dizendo que a Casa não havia sido procurada para que aAnatel apontasse as limitações e as dificuldades que tinha para operar. Issoposto, houve uma troca de diálogo entre o Deputado Joares Ponticelli e osenhor Jonir Santos, tendo este último respondido que não sabia o porquêda falta de comunicação entre a Alesc e a Anatel; e comunicou que aAgência tinha um site onde tudo era publicado, inclusive as divulgaçõesanuais da Agência; e explicado que havia deficiência de orçamento parapagar algum tipo de mídia para fazer a divulgação do trabalho da Agência.Complementou que o site era uma maneira econômica de divulgar osrelatórios da superintendência, inclusive da radiofrequência e da fiscalização,e que nada obstava que apresentasse outras informações solicitadas.Prosseguindo, quanto à questão colocada de que ele era um mero gerenteoperacional da Agência, justificou que coincidentemente naquela data haviauma audiência marcada em Manaus, no Amazonas, desde o ano passado, eque para lá acorreu o presidente da Agência, alguns conselheiros,superintendentes, e que ele, quando soube daquela audiência, tomou as

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devidas providências para representá-los na presente audiência pública, jáque eles teriam dificuldade de deslocamento. A seguir, o Deputado EstadualJoares Ponticelli observou que aquele fato demonstrava a falta de prestígiodo Estado em relação à Agência, já que o Estado era uma unidadeoperacional e que, embora respeitasse o Estado do Amazonas, não entendiao porquê de toda a alta cúpula da Agência ir para Manaus e para SantaCatarina não ter ido ninguém com poder de decisão. Ato contínuo, disse queera um desabafo porque o Estado não tinha o reconhecimento da Agência.Isso posto, encaminhou como proposta que a Comissão de Trabalho,Administração e Serviço Público e a Comissão de RelacionamentoInstitucional, Comunicação, Relações Internacionais e do Mercosulcontinuassem trabalhando conjuntamente aquele assunto e que fosseconstituída uma comissão especial, composta de Deputados das duasComissões e de outros Parlamentares interessados no assunto, paratrabalhar a questão e encaminhá-la por escrito a quem tem poder de mandona Agência, os questionamentos que ainda não tiveram as devidasrespostas, e também com base no relatório que Anatel apresentar.Continuando, propôs que a Comissão descentralizasse o debate realizandoaudiências públicas em Blumenau, abrangendo a região do Vale, em Tubarãoou em Criciúma, que era a cidade-centro das três microrregiões do Sul, e emoutras regiões que tivessem interesse no assunto, observando que nãohavia necessidade de muitas audiências porque não adiantava falar muito efazer pouco ou dar poucas respostas e que as audiências permitiriam aparticipação de quem sentisse o problema na ponta. Posto isso, disse que,após a realização das audiências, seria feito um documento, a exemplo deoutros Estados, como uma radiografia apontando os problemas e exigindouma solução no menor prazo possível. Em seguida, ressaltou que era neces-sário que todo aquele trabalho contasse com a participação e a orientaçãoefetiva da OAB e do Ministério Público, uma vez que essas entidadesarticulavam apresentar uma ação civil pública em defesa do consumidor.Encerrando, disse que aquela era a sugestão dele, salvo melhor encaminha-mento. Retomando a palavra, o senhor Presidente, Deputado EstadualElizeu Mattos, consultou os demais Parlamentares presentes seconcordavam com o encaminhamento do Deputado Joares Ponticelli,momento em que o Deputado Silvio Dreveck usou a palavra para concordarcom o encaminhamento e pediu que fosse acrescentada ao documento queseria elaborado a indagação dele sobre qual o critério adotado pela Anatelpara investimento ou expansão no Estado de Santa Catarina, explicando quedizia aquilo porque Santa Catarina era um Estado diferenciado e que os seusMunicípios, apesar de pequenos na grande maioria, davam resposta aoEstado e ao Brasil, e tanto era verdade que o Estado estava nas dezprimeiras posições no ranking da economia brasileira. Ato contínuo, disseque era necessário saber se era a Agência que regulava as operadoras equal era o poder que ela tinha determinado pelo governo federal, que fez aconcessão e assinou os contratos. Observando que se tinha que saber oque estava estabelecido naqueles contratos e quais os critérios utilizadospara saber se as operadoras estavam cumprindo ou não os contratos,reiterou o encaminhamento feito quanto aos critérios para Santa Catarina noque tange a investimentos, expansão e o que estabeleciam os contratoscom as operadoras no Estado de Santa Catarina, lembrando que segundo amanifestação do Sindicato um dos critérios era que tinha que ter umacobertura de 80% da sede do Município. Retomando a palavra, o senhorPresidente, dirigiu-se ao Deputado Estadual Silvio Dreveck e ao DeputadoEstadual Dóia Guglielmi perguntando se eles concordavam com a criação dacomissão especial e com a descentralização das audiências públicas, rece-bendo como resposta deles que concordavam com isso, para assim daremuma resposta à sociedade. A seguir, reiterou os encaminhamentos, quaissejam, a criação de uma comissão especial, conjunta com a Comissão deTrabalho, Administração e Serviço Público e a Comissão de RelacionamentoInstitucional, Comunicação, Relações Internacionais e do Mercosul; arealização de audiências públicas descentralizadas; e que a Anatelencaminhe um relatório de atividades e de atuações. Ato contínuo, afirmouque, se a Anatel tinha 12 fiscais no Estado, os 40 Deputados Estaduais sesomariam a eles, totalizando 52 fiscais no Estado. Na sequência, dirigindo-se ao senhor Jonir, registrou que a ideia da Assembleia Legislativa era deajudar a Anatel, inclusive com o apoio do Ministério Público, da OAB, dosParlamentares, do Procon, para que se tivesse um serviço melhor no Estadode Santa Catarina. Dito isso, disse que as operadoras faziam um negóciocom o cliente e que o dever da Anatel e deles, enquanto representantes dopovo, era de fiscalizar e verificar se os serviços contratados com asoperadoras respondiam às expectativas dos clientes. Prosseguindo, solicitouao senhor Jonir Santos que informasse o endereço eletrônico da Anatel, onúmero do telefone, porque teriam 6.3 milhões fiscais na questão datelefonia em Santa Catarina. A seguir, o senhor Deputado Estadual DóiaGuglielmi usou a palavra para encaminhar uma proposta dele e do DeputadoEstadual Silvio Dreveck, qual seja, que nas maiores cidades tivesse um localfísico onde as pessoas pudessem se dirigir para registrar as suasreclamações. Assim sendo, o Deputado Estadual Silvio Dreveck corroboroucom o encaminhamento explicando que tinham a compreensão de que emtodos os Municípios não seria possível, mas acreditavam que emdeterminadas regiões era possível. Concluindo, disse que concordavaplenamente com os encaminhamentos. Retomando a palavra, o senhorPresidente, Deputado Estadual Elizeu Mattos, ressaltou que as

deliberações não eram de um único Parlamentar, e sim da AssembleiaLegislativa do Estado de Santa Catarina, a qual os Deputados repre-sentavam. Ato contínuo, afirmou que qualquer sonegação de informação eraà Assembleia Legislativa de Santa Catarina que se negava a informação. Nasequência, o senhor Jonir Santos pediu que as questões encaminhadas àAnatel fossem dirigidas ao Presidente da Agência, o senhor João Rezende,em Brasília, que tomaria as providências para responder as questões queforam apresentadas. A seguir, divulgou o site da Anatel, qualseja,www.anatel.gov.br, e disse que o endereço dela em Santa Catarina erana Rua Saldanha Marinho, 205, onde havia inclusive uma pequena Sala doCidadão para os atendimentos. Quanto à unidade deles em Santa Catarina,voltou a afirmar que eram agentes de fiscalização e era uma área de outorgade alguns serviços privados no Estado, e que a grande maioria dos assuntosde regulamentação, de sanção etc., estava fora de Santa Catarina, estavaem Brasília, explicando que a Anatel era um órgão federal e que a sede delaestava em Brasília. Prosseguindo, enfatizou que quanto à questão deinvestimento cabia informar que a Anatel não regulava os investimentos dasempresas, que ela regulava o atendimento; que obrigava as prestadoras deserviço a cumprirem determinadas metas, exemplificando a telefonia fixa,que o telefone tinha que ser instalado em sete dias. Na sequência, afirmouque a empresa tinha que investir, nos lugares definidos pelo Plano de Metas,o suficiente para fazer um bom atendimento. Dito isso, ressaltou que, tantono aspecto da telefonia fixa quanto no celular, a Anatel não obrigava asempresas a investirem, ela obrigava a atender, e explicou que atenderera habilitar linhas e prestar um serviço com qualidade, que aquela eraa obrigação que a Anatel perseguia e que não era de valor, deinvestimento. A seguir, o senhor Presidente, Deputado Estadual ElizeuMattos, frisou ao senhor Jonir Santos que ele representava a Anatelnaquela audiência e que os encaminhamentos daquela audiênciaseriam enviados a ele e não ao Presidente da Anatel. Assim sendo, osenhor Jonir Santos iria ficar responsável por responder aos questiona-mentos, tendo em vista que o Presidente da Anatel não estevepresente naquela audiência. Ainda informou que já havia pedido deaudiência pública para a região de Lages, de Blumenau e para Tubarãoou Criciúma, acrescentando que seria bom que elas fossem realizadasem parceria com a Câmara de Vereadores, o que facilitaria bastantepara os Parlamentares organizarem as audiências. Ato continuo,concedeu a palavra o Deputado Estadual Joares Ponticelli, queconcordou com o encaminhamento opinando que no sul do Estadoenvolveria 43 Câmaras de Vereadores, e solicitou o encaminhamentocom antecedência do calendário das audiências para a Anatel, a fim deque ela mandasse alguém com poder de decisão prestigiar asaudiências, e que o convite fosse enviado por AR (Aviso deRecebimento), para não ter a desculpa de que se perdeu. Em relação àquestão de investimento, ressaltou que a pergunta que havia feito eraóbvia, que achava que fazia parte da concepção da Anatel e que, se aprincipal atribuição dela era fiscalizar o cumprimento dos contratos, eraevidente que passava pelos investimentos que as empresas faziam,observando que não deveria estar acontecendo porque a qualidadeestava despencando dia a dia. Também ressaltou que era óbvio que oualguém estava falhando, ou a Anatel estava falhando na fiscalização documprimento dos contratos, ou as empresas estavam enganando,fazendo de conta que investiam e não investiam, e quem estavapagando a conta literalmente era o cidadão que pagava caro por umserviço de péssima qualidade. Encerrando, disse que entendia aresposta em relação aos investimentos e que ele só queria aquiloformalmente, por escrito, porque a queda da qualidade era demons-tração clara de que os investimentos não estavam acontecendo comodeveriam. Retomando a palavra, o senhor Presidente, DeputadoEstadual Elizeu Mattos, disse que a maior parte das questões osenhor Jonir Santos iria responder por escrito, que eles iriam fazer asindagações com perguntas simples e que esperavam que as respostasfossem por inteiro. A seguir, consultou se os representantes dasoperadoras queriam fazer uso da palavra, sendo que ninguémdemonstrou interesse em falar. Prosseguindo, registrou a presença dosenhor Francisco Cardoso Camargo Filho, diretor-presidente da AgênciaReguladora de Serviço Público de Santa Catarina, que estavaacompanhando a audiência pública. Encerrando, salientou a proposta ea vontade do Deputado Estadual Silvio Dreveck e do Deputado JoaresPonticelli, que eram os proponentes daquela reunião, de resolver oproblema da telefonia em Santa Catarina, e agradeceu à Comissão deRelacionamento Institucional, Comunicação, Relações Internacionais edo Mercosul, na pessoa do Deputado Estadual Dóia, e também àsassessorias das duas Comissões que acompanharam a audiência.Nada mais havendo a tratar, encerrou a presente audiência pública.[Taquígrafa-Revisora: Almerinda Lemos Thomé. ]

Deputado Estadual Elizeu MattosPresidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público

Deputado Estadual Dóia GuglielmiPresidente da Comissão de Relaciona mento Institucional,

Comunicação, Relações Internacionais e do Mercosul*** X X X ***

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ATA DE COMISSÃO PERMANENTEOBJETO: Termo aditivo que tem por finalidade reduzir o valor docontrato 067/2010 em 12,48% e reembolsar nos cofres da ALESC ovalor de R$ 4.920,00.FUNDAMENTO LEGAL: Artigos 57, 58 e 65 da Lei nº 8.666/93;Clausula Quarta, item 4.1 do Contrato Original; AutorizaçãoAdministrativa.

ATA DA QUARTA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO, REFERENTE À 1ª SESSÃOLEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA Florianópolis, 11 de abril de 2012.Às onze horas do dia três de abril do ano de dois mil e doze, sob apresidência do Deputado Elizeu Mattos, amparado do art. 123 do RegimentoInterno, foram abertos os trabalhos da Quarta Reunião Ordinária daComissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, referente à 1ªSessão Legislativa da 17ª Legislatura. Foi registrada a presença dosSenhores Deputados Elizeu Mattos, Silvio Dreveck, Manoel Mota e AngelaAlbino. Em seguida, leu o Ofício nº 041/12, do Deputado Altair Guidi,comunicando a sua ausência por estar em atividade parlamentar externa, noSul do Estado, e a justificativa de ausência do Deputado Ciro Roza, por estarem missão oficial na África, e Ofícios nºs 09/12, da Associação Catarinensede Professores - ACP - encaminhando reivindicações ao Governador doEstado, com relação ao Plano SC-Saúde; de nº 113/2012, da CâmaraMunicipal de Xanxerê, com Moção nº 7/2012, apelando para que sejaampliado o quadro técnico funcional da Epagri, visando disponibilizar serviçostécnicos suficientes aos agricultores familiares de Santa Catarina; 108/12,da Câmara Municipal de São Bento do Sul, com Moção nº 162/12, para queseja criada uma comissão de negociações da SC-Saúde - junto aosprofissionais da Saúde, laboratórios e empresas de imagem e RX, o maisurgente possível -, para retornar às condições do atendimento de antes de 1ºde fevereiro de 2012. Em seguida colocou em discussão e votação os PLsnºs 0010.3/12, Relator Deputado Manoel Mota; 0018.0/12, RelatoraDeputada Angela Albino; 0036.2/12, Relator Deputado Manoel Mota;0071.5/12, Relatora Deputada Angela Albino; 0437.4/11, RelatoraDeputada Angela Albino - todos com pareceres favoráveis, aprovados porunanimidade; e os Ofícios nºs 0010.0/12, Relator Deputado Silvio Dreveck;0553.3/11, Relatora Angela Albino; 0556.6/11, Relatora Angela Albino -todos os pareceres aprovados, por unanimidade; e os nºs 0003.0/2012,Relatora Angela Albino; 0009.6/2012, Relator Silvio Dreveck, 0364.0/2008,Relator Manoel Mota, 0461.0/11, Relator Altair Guidi; 0593.0/11 RelatorAltair Guidi; 0617.2/11, Relator Jorge Teixeira; 0626.3/11, Relator AltairGuidi e 0632.1/11, Relator Silvio Dreveck - todos com pareceres peloDiligenciamento - aprovados por unanimidade. O Presidente comunicou avisita do Secretário de Estado da Administração, Milton Martini, no próximodia 17 de abril deste ano, para explanar sobre o novo Plano de Saúde dosServidores Públicos - SC Saúde. Solicitou à Assessoria da Comissão queentrasse em contato com a Comissão de Direitos e Garantias Fundamentaise Amparo à Família e à Mulher, pois a mesma terá uma audiência pública dia12 com o mesmo tema para que seja feita uma Audiência em conjunto nodia 17, pois dia 12 de abril, segundo informações, o Secretário estará emviagem no exterior. Nada mais havendo a tratar o senhor Presidenteagradeceu a presença dos senhores Deputados e encerrou a presentereunião da qual, eu, Estela Maris Rossini, Chefe de Secretaria digitei apresente ata, que após ser lida e aprovada por todos os membros, seráassinada pelo senhor Presidente e, posteriormente, publicada no Diário daAssembleia Legislativa.

Deputado Gelson Merisio - Presidente da ALESCDenise Teresinha Almeida Marcon- Sócia Administradora

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MENSAGEM GOVERNAMENTAL

ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 544

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, PRESIDENTE,SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA DO ESTADOEm consonância com o disposto no art. 22 do Regimento

Interno da Assembleia Legislativa, apresento a Vossa Excelência aindicação do nome do senhor Deputado Edison Adrião Adrino de Oliveirapara ocupar a vaga de Líder de Governo da Assembleia Legislativa.

Florianópolis, 09 de abril de 2012JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoLido no ExpedienteSessão de 11/04/12ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVILDIRETORIA DE ASSUNTOS LEGISLATIVOSOFÍCIO Nº 1211/DIAL - GEMATFlorianópolis, 09 de abril de 2012Excelentíssimo SenhorGELSON MERÍSIOPresidente da Assembleia LegislativaNESTAReferência: Mensagem nº 544Senhor PresidenteEncaminho a Vossa Excelência a mensagem do senhor Governador doEstado acima referenciada, através da qual comunica essa CasaLegislativa a indicação do senhor Deputado Edison Adrião Andrino deOliveira para a vaga de Líder de Governo da Assembleia Legislativa.AtenciosamenteDERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃOSecretário de Estado da Casa Civil

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OFÍCIOS

OFÍCIO Nº 039/12Sala das Comissões, 03 de abril de 2012Of. nº 10/2012 Palmitos, 03 de abril de 2012Deputado Elizeu MattosEncaminha a documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública do Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais - Escola Especial Profª. Célia M.S. Lucca, de Palmitosreferente ao exercício de 2011.

Presidente*** X X X ***

AVISO DE PUBLICAÇÃOAlice Decker

DiretoraAVISO DE PUBLICAÇÃO Lido no Expediente

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, com sede narua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310 - Centro - Florianópolis/SC, CEP 88020-900,com base no art. 14, §2º, da Lei 12.232/10, convoca a todos osinteressados para a sessão pública que será realizada no dia 13/04/2012na Diretoria de Comunicação Social às 10h, com vistas à coleta de orça-mentos de serviços de produção de 1 VT 30”, edição e finalização, gravaçãode som (arranjo, edição, montagem e mixagem) de 01 VT 30” com 01locução e trilha composta + 01 spot 60” com 01 locução e mesma trilhacomposta do spot, que serão realizados por conta do contrato nº 094/11celebrado com a MARCCA Comunicação.

Sessão de 11/04/12

*** X X X ***OFÍCIO Nº 040/12

Florianópolis, 20 de março de 2012Encaminha a documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública do Associação Mantenedora do Apoio -AMA de Florianópolis referente ao exercício de 2011.

Cléa Sarda da CunhaPresidente

Lido no ExpedienteFlorianópolis, 11 de Abril de 2012. Sessão de 11/04/12

Thamy Soligo *** X X X ***Diretora de Comunicação Social

PORTARIAS*** X X X ***

EXTRATOPORTARIA Nº 688, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

EXTRATO Nº 043/2012REFERENTE: 03º Termo Aditivo de 15/03/2012, referente ao ContratoCL nº 067/2010, celebrado em 23/12/2010. RESOLVE:CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: Construtora Espaço Aberto Ltda.

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 11/04/201 2

RETIFICAR PARCIALMENTE a Portaria nº 329, de 06de março de 2012, nos seguintes termos:

PORTARIA Nº 694, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,Matr Nome do Servidor Qde

diasInício em Proc. nº

RESOLVE: com fundamento no art. 62, I, e art. 63, caput,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985,1457 Edson Jose de Souza 15 06/02/12 0495/12

CONCEDER LICENÇA para tratamento de saúde aosservidores abaixo relacionados:

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

Matr Nome do Servidor Qdedias

Início em Proc. nº*** X X X ***PORTARIA Nº 689, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

0633 LUIZ HENRIQUE BELLONI FARIA 45 23/02/12 0772/20121162 ANNA SORAYA BACHA 05 27/02/12 0773/20121006 IVAN DE ALMEIDA VIANNA 30 03/04/12 0775/2012RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

6315 PEDRO SQUIZATTO FERNANDES 20 27/03/12 0777/20120323 MARIA DO ROCIO BARRETO DA

SILVA30 01/03/12 0776/2012

Carlos Alberto de Lima SouzaNOMEAR JULIANA ARAUJO DE CARVALHO, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-42, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro doPessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de sua posse (GabDep Ciro Marcial Roza - Correia Pinto).

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 695, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, tendo em vista o queconsta do Processo nº 0780/2012,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***RESOLVE: com fundamento no art. 62, II, e art. 63,

caput, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembrode 1985,

PORTARIA Nº 690, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, CONCEDER LICENÇA por motivo de doença em pessoa da

família à servidora MARIA ANGELA DE ARAUJO BORTOLUZZI matrícula nº984, por 15 (quinze) dias, a contar de 01 de fevereiro de 2012.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***NOMEAR ALDINEIA GOMES RAUPP CANDIDO, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-47, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro doPessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de sua posse (GabDep Manoel Mota - Sombrio).

PORTARIA Nº 696, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, tendo em vista o queconsta do Processo nº 0778/2012,Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: com fundamento no art. 62, II, e art. 63,caput, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembrode 1985,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 691, de 11 de abril de 2012CONCEDER LICENÇA por motivo de doença em pessoa

da família ao servidor SERGIO NEY SANT’ANA DE OLIVEIRA, matrículanº 2122, por 11 (onze) dias, a contar de 20 de março de 2012.

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 697, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, tendo em vista o queconsta do Processo nº 0782/12,

NOMEAR BRUNO KOERICH DA SILVA, para exercer o cargode provimento em comissão de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-47,Atividade Administrativa Interna, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa, a contar da data de sua posse (Gab Dep Maurício Eskudlark).

RESOLVE: com fundamento no art. 62, II, e art. 63,caput, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembrode 1985,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***CONCEDER LICENÇA GESTAÇÃO à servidora PATRÍCIA

SCHNEIDER DE AMORIM, matrícula nº 6336, por 180 (cento e oitenta)dias, a contar de 02 de abril de 2012.

PORTARIA Nº 692, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor GeralRESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, em conformidadecom as Resoluções nºs 001 e 002/2006, e alterações,

*** X X X ***PORTARIA Nº 698, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

NOMEAR DENNYS PUPO DOS ANJOS, matrícula nº6927, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-01, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de suaposse (Gab Dep Aldo Schneider - Rio do Sul).Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

RESOLVE: com fundamento no art. 62, I, e art. 63 daLei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985,

PRORROGAR LICENÇA para tratamento de saúde dosservidores abaixo relacionados:

Matr Nome do Servidor Qdedias

Início em Proc. nº*** X X X ***

PORTARIA Nº 693, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

1917 LICIAMARA FARIA LAUS CAMPOS 30 19/03/12 0774/2012

1492 MARCO AURELIO RODRIGUESNORONHA

90 02/04/12 0779/2012RESOLVE:LOTAR o servidor ARGILIO MELLO ALVES, matrícula nº

1962, DL - CC - Comissão de Relacionamento Institucional, Comunicação,Relações Internacionais e do Mercosul, a partir de 10 de abril de 2012.

1606 ANA MARIA MAIA RAMOS 60 07/04/12 0781/2012

1848 IVAN ALTHOFF DE MEDEIROS 60 07/04/12 0783/2012

Carlos Alberto de Lima SouzaCarlos Alberto de Lima SouzaDiretor GeralDiretor Geral

*** X X X ****** X X X ***

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11/04/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 2 1

PORTARIA Nº 699, de 11 de abril de 2012 variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGPM/FGV, ou poríndice que vier a substituí-lo.O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e tendo em vista o queconsta do Processo nº 0576/2012,

Parágrafo único. Na dificuldade da compra do imóvel, ou porpreferência do sorteado, será disponibilizado o valor do prêmio em dinheiro.

Art. 4º Cabe a Secretaria de Estado da Fazenda a escolha dadata do sorteio.RESOLVE: com fundamento no art. 78 da Lei nº 6.745, de

28 de dezembro de 1985, na redação dada pelaLei Complementar nº 81, de 10 de março de1993, c/c a Lei Complementar nº 36, de 18 deabril de 1991, e a Lei Complementar nº 316, de28 de dezembro de 2005,

Art. 5º O Poder Executivo, no prazo de noventa dias,regulamentará a presente Lei.

Art, 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,

Deputado Jailson LimaCONCEDER a servidora ELIANE REGINA CORREA DE

MATTOS, matrícula nº 711, LICENÇA-PRÊMIO referente ao qüinqüêniocompreendido entre 02 de março de 2007 a 01 de março de 2012..

1º Secretário/ALESCLido no ExpedienteSessão de 11/04/12

Carlos Alberto de Lima Souza JUSTIFICATIVADiretor Geral Senhoras e Senhores Parlamentares,

*** X X X *** O presente Projeto de Lei visa alterar inserir campanha deincremento de arrecadação de ICMS e a fiscalização com sonegação eemissão de notas falsas no estado de Santa Catarina.

PORTARIA Nº 700, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

O aumento da arrecadação do Estado e o incentivo aocidadão no cumprimento do seu dever. Troque sua nota ou cupom fiscalpor ingressos, sorrisos, filmes e etc, são campanhas proferidas emvários estados brasileiros.

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor ALEXANDRE SCHENATTO,matrícula nº 6670, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-41, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 4 deabril de 2012 (Gab Dep Maurício Eskudlark).

Iniciativas como o presente Projeto de Lei são estímulos e acerteza de aumento de arreca dação de ICMS.

Pelo exposto, solicito a aprovação dos nobres Parlamentares,em prol do cidadão e desenvol vimento do nosso estado.

Carlos Alberto de Lima Souza *** X X X ***Diretor Geral PROJETO DE LEI Nº 132/12

*** X X X *** Acrescenta os §§ 4º e 5º ao art. 11 da Lei nº 5684,de 09 de maio de 1980, que dispõe sobre o serviçopúblico de transporte rodoviário intermunicipal depassageiros e adota outras providências.

PORTARIA Nº 701, de 11 de abril de 2012O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Art. 1º Acresce os §§ 4º e 5º ao art. 11 da Lei nº 5684, de

09 de maio de 1980, que dispõe sobre o serviço de transporterodoviário intermunicipal de passageiros, com a seguinte redação:

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

“Art. 11 (...)§ 4º O Aluno do ensino fundamental, médio e superior, de

instituições públicas e privadas, o Professor, o Especialista em AssuntosEducacionais, o Assistente de Educação e o Assistente Técnico-Pedagógico,pertencentes ao Quadro do Magistério Público Estadual, devidamentecredenciados, terão direito a desconto de 50% (cinqüenta por cento) nosdeslocamentos para participação em cursos ou palestras.”

NOMEAR GILBERTO JOAO MORSH, matrícula nº 6250,para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-17, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de suaposse (Gab Dep Carlos Chiodini - Jaraguá do Sul).

§ 5º Para a comprovação de participação de curso oupalestra o aluno ou professor apresentará a empresa transportadoradeclaração com dados pessoais e do curso da entidade de ensino.”

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.PORTARIA Nº 702, de 11 de abril de 2012Sala das Sessões,O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Deputado Jailson Lima1º Secretário/ALESC

Lido no ExpedienteRESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Sessão de 11/04/12JUSTIFICATIVA

Senhoras e Senhores Parlamentares,O Projeto de Lei apresentado visa facilitar a participação de

alunos e professores em cursos e palestras.NOMEAR ROBERTO BOHNENBERGER, matrícula nº

4819, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-03, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de suaposse (Gab Dep Padre Pedro Baldissera - Tangará).

As dificuldades financeiras impede a participação dos alunos eprofessores nos cursos e palestras fora do domicílio, em muitos casos desuma importância para o aperfeiçoamento profissional e ensino.

Pelo exposto, solicito a aprovação dos nobres Parlamentares,para que o amigo do estado receba o título de cidadão catari nense.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ****** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 133/12

PROJETOS DE LEI Fica assegurado a gratuidade dos transportescoletivos públicos intermunicipais às criançasmenores de 07 (sete) anos e adota outrasprovidências.PROJETO DE LEI Nº 131/12

Art. 1º Fica assegurado à gratuidade dos transportes públicosintermunicipais às crianças menores de 07 (sete) anos.

Fica Instituída a Campanha de Incentivo aarrecadação de ICMS denominada MinhaNota, Minha Casa, no estado de SantaCatarina e adota outras providências.

Parágrafo único: a dispensa de pagamento de passagem acriança, menor de 07 (sete) anos, que não ocupar, definitivamente, olugar de outro passageiro.Art. 1º Fica Instituída Campanha de Incentivo a Arrecadação de

ICMS, denominada Minha Nota Minha Casa, no estado de Santa Catarina. Art. 2º Para efeito de identificação, no ato da verificação daspassagens a pessoa acompanhante responsável apresentará documento deidentidade com foto e certidão de nascimento da criança.

Art. 2º O Poder Executivo disponibilizará no site da Secretáriade Estado da Fazenda programa de cadastro com login e senha doscontribuintes participantes. Art. 3º O Poder Executivo, no prazo de noventa dias,

regulamentará a presente Lei.Parágrafo único. O contribuinte participante registrará no campodisponível do site o nome completo, números do CPF e nota cupom fiscal, cadanúmero de nota gerará um número de participação, independente de valor, queserá informado pelo sistema ao participante ao termino de cada cadastro.

Art, 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,

Deputado Jailson LimaArt. 3º No final de cada ano, o Poder Executivo realizará

sorteio dos cadastrados e premiará o sorteado com uma casa ouapartamento na cidade do participante no valor de R$ 180.000,00(cento e oitenta mil reais), reajustada, anualmente, com base na

1º Secretário/ALESCLido no ExpedienteSessão de 11/04/12

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 11/04/201 2

JUSTIFICATIVA Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei que “Autoriza a aquisição de imóvel no Município deItajaí".

Senhoras e Senhores Parlamentares,O presente Projeto de Lei visa alterar a idade de 05 (cinco)

para 07 (sete) anos, a idade das crianças para o transporte gratuito.O Decreto Lei 12.601de 06 de novembro de 1980, artigo

132, que dispõe sobre o serviço público de transporte rodoviáriointermunicipal de passageiros, garante a passagem gratuita as criançasmenores de 05 (cinco) anos, no estado de Santa Catarina.

Florianópolis, 09 de abril de 2012JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoA Constituição Estadual, menciona que o estado prestará, em

cooperação com a União e com os municípios, assistência social, a quemnecessitar, artigo nº 157, inciso II, amparo a criança, porém, muitas vezesnos deparamos com pessoas carentes implorando as empresas paratransportarem suas crianças com isenção de passagens.

Lido no ExpedienteSessão de 11/04/12ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGABINETE DO SECRETÁRIO

Pelo exposto, solicito a aprovação dos nobres Parlamentares,em prol das crianças que são o futuro do nosso estado.

EM Nº 023/2012 Florianópolis-SC, 14 de fevereiro de 2012 Senhor Governador,

*** X X X *** Submeto à apreciação de Vossa Excelência o Projeto de Leique autoriza, por intermédio do Departamento de Infraestrutura -DEINFRA, a adquirir, por doação da Mitra Metropolitana deFlorianópolis, no Município de Itajaí, o imóvel com área de 34.640,14metros quadrados (trinta e quatro mil, seiscentos e quarenta metros equatorze decímentros quadrados), sem benfeitorias, a serdesmembrado de uma área maior matriculada sob o nº 29.935 no 1ºRegistro de Imóveis da Comarca de Itajaí.

PROJETO DE LEI Nº 134/12Altera a alínea “f” do inciso V do Art. 8º daLei nº 7.543, de 30 de dezembro de 1988,que institui o imposto sobre a propriedadede veículos automotores e dá outrasprovidências.

Art. 1º A alínea “f” do inciso V do art. 8º da Lei nº 7.543, de30 de dezembro de 1988, passa a vigorar com a seguinte redação: A aquisição do imóvel de que trata esta lei tem como objetivo

regularizar a extensão ocupada pelo leito da Rodovia Estadual SC - 486.“Art .............................................................................................................................................................................. Contudo, à consideração de Vossa Excelência.V ....................................................................................... Respeitosamente,.......................................................................................... Milton Martinif) de veículo terrestre, nacional ou estrangeiro, fabricado hámais de quinze anos;

Secretário de Estado da AdministraçãoPROJETO DE LEI Nº 135.4/2012

................................................................................. " (NR) Autoriza a aquisição de imóvel no Municípiode Itajaí.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Deputado Padre Pedro Baldissera O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Lido no Expediente Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Sessão de 11/04/12Justificativa Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado, por intermédio do

Departamento Estadual de Infraestrutura (DEINFRA), a adquirir, pordoação da Mitra Metropolitana de Florianópolis, no Município de Itajaí,o imóvel com área de 34.640,14 m² (trinta e quatro mil, seiscentos equarenta metros e quatorze decímetros quadrados), sem benfeitorias, aser desmembrado de uma área maior matriculada sob o nº 29.935 no1º Registro de Imóveis da Comarca de Itajaí.

Atualmente a Lei nº 7.543, de 30 de dezembro de 1988, queinstitui o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores,alterada pela Lei nº 10.048/95, isenta dos tributos apenas os veículosfabricados até 31 de dezembro de 1984. Antes da referida alteração,vigorava a isenção do IPVA “de veículo terrestre, nacional ouestrangeiro, com mais de 10 (dez) anos de fabricação”.

Em observância ao princípio da equidade e da razoabilidade,uma vez que outros Estados do Brasil contemplam os veículosfabricados há mais de quinze ou vinte anos com a isenção do ImpostoSobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, é que propomos apresente alteração à Lei que regula a matéria.

Art. 2º A aquisição do imóvel de que trata esta Lei tem comofinalidade regularizar a extensão ocupada pelo leito da RodoviaEstadual SC-486.

Art. 3º As despesas com a execução desta Lei correrão porconta do DEINFRA.

Deve-se mencionar que hoje em dia, com as facilitações para aaquisição de automóveis novos e semi novos, os proprietários de veículoscom mais de quinze anos, via de regra, são pessoas de menor poderaquisitivo e que utilizam principalmente seus carros como instrumento detrabalho na prestação de serviços às áreas da construção civil ealimentação, bem como na mobilidade de muitos agricultores, perfazendoum contingente de cidadãos que não podem adquirir carros mais novos,tendo o IPVA um peso significativo no orçamento familiar.

Art. 4º O Estado será representado no ato de aquisição pelotitular do DEINFRA ou por quem for legalmente constituído.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Florianópolis,

JOÃO RAIMUNDO COLOMBOGovernador do Estado

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 136/12

Com a isenção, ora pretendida, proprietários que possuemveículos fabricados entre 1985 e 1997, poderão investir na manutenção doveículo. Ressaltando que estes já poderiam estar usufruindo hoje dapretendida isenção, não fosse à alteração pouco razoável da legislaçãoefetuada em 1995, que equivocadamente acabou com a referência “númerode anos” - na contramão da legislação dos demais Estados da Federação -para a determinação de uma data, hoje absurdamente desatualizada, quelimita a isenção para veículos com mais de 27 anos, referência jamais usadapor outro estado.

Denomina Capital Catarinense da Cuca omunicípio de Arabutã.

Art. 1º O município de Arabutã fica denominado Capital Catari-nense da Cuca.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das SessõesDeputado Moacir Sopelsa

Lido no ExpedienteSessão de 11/04/12

Além de tudo, sendo o IPVA um imposto patrimonial, torna-setambém antieconômico a arrecadação do tributo desses veículos, cujovalor venal é muito baixo.

JUSTIFICATIVATrago à consideração deste Parlamento proposta de lei que

visa denominar o município de Arabutã como Capital Catarinense daCuca.Entendo, Senhores Deputados, que esta proposta ora

submetida à apreciação dos membros deste Parlamento, contribuirásignificativamente com o acesso de muitas famílias catarinenses aoconforto de um veículo mais conservado, resultando na melhoria daqualidade de vida.

A produção e o consumo de cuca artesanal sempre sefizeram presentes na vida do povo do Município de Arabutã, desde asua colonização em 1927, sendo na sua grande maioria imigrantesAlemães.

Portanto, estas são as razões pelas quais apresento apresente proposição, contando com o apoio dos ilustres Pares destaCasa Legislativa para a sua aprovação.

Hoje as cucas de Arabutã com suas receitas aprimoradas ediversificadas, atendem os mais diversos gostos e são reconhecidas eprocuradas por toda a região e grande parte do Estado de SantaCatarina e outros Estados, divulgando assim o nome do município deArabutã.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 135/12

ESTADO DE SANTA CATARINA Muitas famílias, hoje ainda, fazem suas cucas nos fornos debarro nas suas residências, preservando assim a tradição.GABINETE DO GOVERNADOR

MENSAGEM Nº 554 É em virtude de Arabutã ser realmente reconhecida por suatradicional cuca, por ela estar presente na vida do povo arabutanenseque viveu e vive, é que se deseja ver o município reconhecido comoCapital Catarinense da Cuca.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO

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11/04/2012 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 2 3

Registre-se, ainda, que, com o objetivo de manter a tradição edivulgar o município, no dia 12 de dezembro de 2010, instituiu-se o Diada Cuca, conforme a Lei municipal nº 604, de 19 de outubro de 2010.

para o funcionamento das empresas agroindustriais em períodos deestiagem prolongada.

Art. 2º Para o cumprimento do disposto nesta Lei as empresasagroindustriais instaladas no Estado de Santa Catarina que utilizam aprodução primária catarinense para beneficiamento e industrialização,deverão orientar e acompanhar o desenvolvimento de projetos de captação,reserva e distribuição de água nas propriedades rurais que produzammatéria prima para empresas através de contratos.

A denominação de Capital Catarinense da Cuca é um justoreconhecimento pela importância da Cuca para os munícipes deArabutã, o que desde já solicitamos aos nobres Pares.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 137/12

§ 1º A distribuição deverá ser destinada para consumohumano, animal e irrigação de plantações, principalmente nos períodosde estiagem.

Estabelece a proibição de edificação ou deinstalação de presídios em áreas quetenham em seu entorno construções e dáoutras providências. § 2º A parcela de participação das empresas agroindustriais

deverá observar critérios e limites a serem estabelecidos pelo PoderExecutivo, os quais observarão, entre outros aspectos, a capacidade finan-ceira das empresas, os produtos a serem utilizados, a potencialidade daprodução e comercialização e a carga tributária respectiva.

Art. 1º Fica proibida a edificação ou a instalação de presídiosem áreas que tenham em seu entorno qualquer espécie de construção.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei considera-seentorno a distância de cem metros a partir dos limites da áreareservada à unidade prisional. Art. 3º Os reservatórios terão capacidades compatíveis com

as normas vigentes.Art. 2º A proibição constante nesta Lei se aplica a partir dasua vigência, preservando as situações já consolidadas, sendo vedadastão somente novas construções no entorno.

Art. 4º Aplica-se o disposto no art. 1º, da Lei nº 14.740, de24 de junho de 2009, aos projetos abrangidos pela presente Lei,independentemente da decretação de situação de emergência em razãode estiagem.

Parágrafo único. O Poder Executivo promoverá política visandoà implantação gradativa de atendimento ao disposto nesta Lei a todosos presídios existentes no Estado de Santa Catarina. Art. 5º O Poder Executivo promoverá a regulamentação,

prevendo, além de outros critérios, as ações de incentivo a seremdesenvolvidas pelo Estado para execução desta Lei, as particularidadesdas áreas e regiões a serem abrangidas, incluindo as característicasem razão das dimensões dos imóveis, as condições de fiscalização eas sanções cabíveis em caso de descumprimento desta Lei, no prazode sessenta dias contados a partir da data de sua publicação.

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei noprazo de até noventa dias da data de sua publicação.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,Deputado Aldo Schneider

Lido no ExpedienteArt. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sessão de 11/04/12Sala das Sessões,JUSTIFICATIVADeputado Aldo SchneiderA proposição que ora apresentamos à consideração dos

eminentes Pares deste Parlamento visa dispor sobre a proibição deedificação ou de instalação de presídios em áreas que tenham em seuentorno construções e dá outras providências.

Lido no ExpedienteSessão de 11/04/12

JUSTIFICATIVAA proposição que ora apresentamos a este Parlamento tem a

intenção de estabelecer às empresas agroindustriais sediadas noEstado de Santa Catarina de apresentarem e concluírem projetos paraconstrução de reservatórios de água e dá outras providências.

Rotineiramente se verifica a edificação e a instalação depresídios em locais onde se encontram construções previamenteconsolidadas, emergindo na falta de segurança, além da imposição decarência de estrutura às famílias, impulsionando a desvalorização dosimóveis e a desmotivação de outras pessoas residirem nas imediações. As medidas até agora adotadas visando mitigar as consequências

da estiagem na atividade agropecuária, principalmente na região OesteCatarinense, em sua maioria são emergenciais e paliativas.

Por muitas ocasiões a imprensa e as autoridades promovemmanifestações no sentido da necessidade de ser impressa maiorsegurança ao setor. A população, de outro lado, não se comove com asconstantes alegações de que estar perto de uma cadeia “haverá maisviaturas e rondas”, até em face de que a história tem demonstrado aexistência de várias fugas e outros entraves que convergem em sentidocontrário.

Ocorre que as estiagens que incidem no sul do país vêm sendocada vez mais severas e prolongadas ao longo dos anos, provocando perdasda produção e da qualidade de vida no meio rural, causando enormesprejuízos econômicos, sociais e ambientais ao Estado.

Destarte, as séries históricas das perdas econômicas,sociais e ambientais demonstram a necessidade de ações quepermitam o armazenamento de água nos períodos normais de chuvapara utilização em épocas de estiagem. Nos últimos dez anos, apenasno ano de 2007 não foi constatado períodos de estiagem no EstadoCatarinense.

Com efeito, a sensibilidade das autoridades neste sentidodeve ser diretamente proporcional aos riscos, como as rebeliões, ademora compreensível no atendimento policial por equipes efetiva-mente treinadas para este tipo de situação (Batalhões de Choque),entre outras dificuldades, como as consequências da constantesuperlotação, que sempre é uma questão de tempo. Em face do fato em tela, estudos do CIRAM/EPAGRI indicam

diversas ações para mitigar os efeitos da estiagem nas atividadesagropecuárias na região Oeste de Santa Catarina, tais como:

Ocorre que a esses estabelecimentos ensejam disposição decada vez mais segurança e de sistematização de forma universal,possibilitando o treinamento de pessoal de forma igualitária paraatendimento das suas atividades e das suas situações desfavoráveis.

-Criação oficial de um grupo técnico para estudos e ações deprevenção contra estiagens em caráter permanente com o propósito dedefinir políticas públicas alinhadas com o governo nacional;Destarte, com o intuito de promover discussão, para

consequente regulamentação do tema pelo Poder Executivo, se tem porescopo instituir estas regras para maior defesa da sociedade e oaperfeiçoamento do sistema carcerário.

-Avaliação detalhada das séries históricas de perdaseconômicas, sociais e ambientais, identificando os locais e atividadesprodutivas mais prejudicadas, com o intuito de definir políticas deinvestimento;Portanto, a medida em tablado tem a ver com a capacidade

estatal de organizar o sistema. É preciso dotar os municípios de maiorinfraestrutura para tratar da matéria, parametrizando as atividades dosatores neste processo.

-Criação de linhas especiais de crédito, de incentivos fiscais emaior participação do Estado visando à construção de cisternas, acaptação e armazenamento de água das chuvas dos telhados de casa econstruções rurais;Pelos motivos acima, solicitamos aos nobres Pares desta

Casa o apoio para a aprovação deste projeto, que considero de grandeimportância para a população do Estado de Santa Catarina.

-Construção de açudes particulares e coletivos paraarmazenamento de água;

-Instalação de poços artesianos no Aqüífero Serra Geral eGuarani para suprimento do consumo humano e animal;

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 138/12

-Avaliar a disponibilidade hídrica da região Oeste Catarinenseconsiderando o nível das microbacias para a implantação de projetosde irrigação agrícola; e

Estabelece a obrigatoriedade às empresasagroindustriais sediadas no Estado deSanta Catarina de construírem e manteremsistemas de captação e armazenagem deágua para uso emergencial nos períodos deestiagem e dá outras providências.

-Incentivos governamentais para recuperação e manutençãodas matas ciliares e de proteção às fontes de água.

Portanto, a normatização que se pretende inserir no ordena-mento catarinense visa estabelecer a necessidade de urgentesmedidas de infraestrutura capazes de amenizar os desgastesverificados no setor, por intermédio de construção de reservatórios deágua, principalmente em épocas de estiagem.

Art. 1º Fica estabelecida a obrigatoriedade às empresasagroindustriais sediadas no Estado de Santa Catarina, para o desenvol-vimento das suas atividades, de construírem e manterem sistemas decaptação e armazenagem de água.

De outro lado, é imperiosa a responsabilidade desta Casa naadoção de medidas que venham desafogar o setor dessa constanteaflição, permitindo a garantia dos resultados da produção e o

Parágrafo único. Os sistemas de captação e armazenagem deágua previstos por esta Lei deverão obedecer a projetos técnicos apro-vados por órgãos competentes, com vistas a garantir a auto-suficiência

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Page 24: 17ª ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão Legislatura ... · mostrado, há uma obra chamada José Arthur Boiteux, um intelectual em ação, editada pela Funjab, cujo exemplar tenho

24 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.401 11/04/201 2

consequente sustento de milhares de pessoas, além de garantir oabastecimento.

Florianópolis, do Vale do Itajaí, do Alto Valedo Itajaí, do Norte/Nordeste Catarinense,de Lages, da Foz do Rio Itajaí, Carbonífera,de Tubarão e de Chapecó.

Assim, solicitamos aos Pares desta Casa a aprovação dainiciativa que ora apresentamos.

*** X X X *** O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

PROJETO DE LEI COMPLEMENTARFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

Art. 1º Ficam instituídas, nos termos do art. 114 daConstituição do Estado de Santa Catarina e da Lei Complementar nº104, de 04 de janeiro de 1994, as Regiões Metropolitanas do ExtremoOeste e do Contestado.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 010/12ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 555 Art. 2º A Lei Complementar nº 495, de 26 de janeiro de

2010, passa a vigorar com as seguintes alterações:EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO

“Institui as Regiões Metropolitanas de Florianópolis, do Valedo Itajaí, do Alto Vale do Itajaí, do Norte/Nordeste Catarinense, deLages, da Foz do Rio Itajaí, Carbonífera, de Tubarão, de Chapecó, doExtremo Oeste e do Contestado.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da, o projeto de lei complementar que “ Instituias Regiões Metropolitanas do Extremo Oeste e do Contestado e alteraa Lei Complementar nº 495, de 2010, que institui as RegiõesMetropolitanas de Florianópolis, do Vale do Iatajaí, do Alto Vale doItajaí, do Norte/Nordeste Catarinense, de Lages, da Foz do Rio Itajaí,Carbonífera, de Tubarão e de Chapecó.”.

Art. 1º Ficam instituídas, nos termos do art. 114 daConstituição do Estado de Santa Catarina e da Lei Complementar nº104, de 04 de janeiro de 1994, as Regiões Metropolitanas deFlorianópolis, do Vale do Itajaí, do Alto Vale do Itajaí, do Norte/NordesteCatarinense, de Lages, da Foz do Rio Itajaí, Carbonífera, de Tubarão, deChapecó, do Extremo Oeste e do Contestado.

Florianópolis, 09 de abril de 2012 Art. 2º As Regiões Metropolitanas de Florianópolis, do Vale doItajaí, do Alto Vale do Itajaí, do Norte/Nordeste Catarinense, de Lages,da Foz do Rio Itajaí, Carbonífera, de Tubarão, de Chapecó, do ExtremoOeste e do Contestado serão compostas por um núcleo metropolitano euma área de expansão metropolitana, tendo como sede, respectiva-mente, os Municípios de Florianópolis, Blumenau, Rio do Sul, Joinville,Lages, Itajaí, Criciúma, Tubarão, Chapecó, São Miguel do Oeste eJoaçaba.

JOÃO RAIMUNDO COLOMBOGovernador do Estado

Lido no ExpedienteSessão de 11/04/12ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTOGABINETE DO SECRETÁRIOEM Nº 014/2012 Florianópolis-SC, 3 de abril de 2012 ..........................................................................................A Sua Excelência o Senhor Art. 4º Incluem-se nas Áreas de Expansão Metropolitana de

Florianópolis, do Vale do Itajaí, do Alto Vale do Itajaí, do Norte/NordesteCatarinense, de Lages, da Foz do Rio Itajaí, Carbonífera, de Tubarão, deChapecó, do Extremo Oeste e do Contestado os Municípios que:

RAIMUNDO COLOMBOGovernador do Estado de Santa CatarinaCentro AdministrativoFlorianópolis - SC ..........................................................................................

Excelentíssimo Senhor Governador, Art. 11-A O Núcleo Metropolitano da Região Metropolitana deChapecó será integrado pelos Municípios de Águas de Chapecó, ÁguasFrias, Arvoredo, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Guatambu,Nova Erechim, Nova Itaberaba, Paial, Pinhalzinho, Planalto Alegre, SãoCarlos, Saudades, Seara, Xanxerê e Xaxim.

Submeto à elevada consideração de Vossa Excelência oanexo Projeto de Lei Complementar, cujo teor consiste em instituir asRegiões metropolitanas do Contestado e do Extremo- Oeste, conformefundamentação abaixo exposta.

Inicialmente, convém versar sobre a competência estadualpara implementação de regiões metropolitanas e requisitos mínimos aserem preenchidos para tanto, que estão contidos no texto daConstituição Federal (art. 25, caput e § 3), que permite aos Estadosinstituírem tais regiões, mediante lei complementar.

..........................................................................................Art. 12. Os Municípios criados em decorrência de

desmembramentos daqueles pertencentes às Regiões Metropolitanasde Florianópolis, do Vale do Itajaí, do Alto Vale do Itajaí, doNorte/Nordeste Catarinense, de Lages, da Foz do Rio Itajaí,Carbonífera, de Tubarão, de Chapecó, do Extremo Oeste e doContestado passarão também a integrá-las.” (NR)

" Art. 114. O Estado, para integrar a organização, oplanejamento e a execução das funções públicas de seu interesse e deMunicípios límítrofes do mesmo complexo geoconômico e social,poderá, mediante lei complementar, instituir:

Art. 3º A Lei Complementar nº 495, de 2010, passa a vigoraracrescida dos arts. 11-B e 11-C, com a seguinte redação:

I - regiões metrpolitanas “Art. 11-B O Núcleo Metropolitano da Região Metropolitana doExtremo Oeste será integrado pelos Municípios de Bandeirante, BarraBonita, Belmonte, Cunha Porã, Descanso, Dionísio Cerqueira, Flor doSertão, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste, Iraceminha,Itapiranga, Maravilha, Paraíso, Princesa, Romelândia, Santa Helena,São João do Oeste, São José do Cedro, São Miguel do Oeste eTunápolis.

II - ..."(grifos nossos)Quanto aos requisitos legais para a implantação das Regiões

Metropolitanas do Contestado e do Extremo-Oeste, verifica-se que, emobservância ao artigo supracitado, bem como nas condições citadas naLei Complementar Estadual 104/94 (a qual dispõe os pricípios daRegionalização do Estado), todos se tratam de critérios objetivos, aserem comprovados por parecer Prévio, exarado pela Secretaria doEstado do Planejamentos, por meio de sua Diretoria deDesenvolvimento das Cidades (anexos II e III).

Parágrafo único. A Área de Expansão Metropolitana da RegiãoMetropolitana do Extremo Oeste será integrada pelos Municípios deAbelardo Luz, Anchieta, Bom Jesus, Bom Jesus do Oeste, Caibi, CampoErê, Coronel Martins, Entre Rios, Formosa do Sul, Galvão, Ipuaçu, Irati,Jardinópolis, Modelo, Mondaí, Novo Horizonte, Ouro Verde, Palma Sola,Riqueza, Saltinho, Santa Terezinha do Progresso, Santiago do Sul, SãoBernardino, São Domingos, São Lourenço do Oeste, São Miguel da BoaVista e Tigrinhos.”

Importante mencionar que as providências e estudos para aimplantação das Regiões metropolitanas supracitadas, bem como seunome, nasceram da manifestação espontânea das regionais dasociedade, as quais culminaram em eventos em que as representaçõespolíticas dos municípios envolvidos instaram esta Secretaria de Estadoa manifestar-se sobre o tema.

Art. 11-C O Núcleo Metropolitano da Região Metropolitana doContestado será integrado pelos Municípios de Abdon Batista, ÁguaDoce, Alto Bela Vista, Arabutã, Arroio Trinta, Brunópolis, Caçador,Calmon, Campos Novos, Capinzal, Catanduvas, Celso Ramos,Concórdia, Erval Velho, Fraiburgo, Herval d’Oeste, Ibiam, Ibicaré,Iomerê, Ipira, Ipumirim, Irani, Jaborá, Joaçaba, Lacerdópolis, LebonRégis, Lindóia do Sul, Luzerna, Macieira, Matos Costa, Monte Carlos,Ouro, Peritiba, Pinheiro Preto, Piratuba, Presidente Castello Branco, Riodas Antas, Salto Veloso, Tangará, Timbó Grande, Treze Tílias, Vargem,Vargem Bonita, Videira e Zorteia.

Dessa forma, a fim de consolidar a articulação técnico -política necessária à harmonização entre as diretrizes governamentais eá sociedade, e de melhor desenvolver as políticas governamentais dedesenvolvimento para o Estado de Santa Catarina, conjuntamente comos entes municipais, submentemos a vossa apreciação, proposta deLei Complementar, nos termos sugeridos na minuta anexa.

RespeitosamenteFELIPE MELLO

Secretário do Planejamento Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de suapublicação.PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/010.9/2012

Institui as Regiões Metropolitanas doExtremo Oeste e do Contestado e altera aLei Complementar nº 495, de 2010, queinstitui as Regiões Metropolitanas de

Florianópolis,JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do Estado*** X X X ***

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