1460 jornal do vestibulando ensino, informaÇÃo e cultura o homem que sabia javanês – lima...

2
ENTREVISTA Tainah Moraes Schiavolin 1 CONTO O homem que sabia javanês – Lima Barreto 3 1460 JORNAL ETAPA – 2013 • DE 05/09 A 18/09 Jornal do Vestibulando ENSINO, INFORMAÇÃO E CULTURA ENTREVISTA “A lista saiu no dia do meu aniversário. Foi o melhor aniversário que já passei.” Tainah Moraes Schiavolin Em 2012: Etapa Em 2013: Direito – USP Tainah Moraes Schiavolin entrou na São Francisco. Ao terminar o Ensino Médio, prestou direto e ficou 16 pontos abaixo da nota de corte. Não sabia História e Geografia e tinha dificuldades em Matemática e Física. Recuperou-se no cursinho, e na Fuvest 2013 ficou 14 pontos acima do corte. Classificou-se na primeira metade dos aprovados para o curso de Direito. ENTRE PARÊNTESIS O tabuleiro 6 JV – Quando você decidiu seguir Direito? Tainah – Decidi no 2º ano do Ensino Médio, que cursei na Federal de São Paulo. Até então queria Medicina, mas vi que não era para mim. Tem de gostar muito para ir em frente. Minha mãe fez Di- reito e vivia me dizendo que eu ia gostar. Fui atrás, pesquisei, gostei, decidi por Direito. Na Federal, fez curso Técnico também? Fiz Técnico em Informática, programação de siste- mas. Nada a ver com Medicina ou Direito. Você prestou vestibular direto ao terminar o En- sino Médio? Prestei no final de 2011. Nem cheguei perto da 2ª fase da Fuvest. Por fazer o Técnico junto com o Ensino Médio, não tinha matérias como História e Geografia. Tive de aprender tudo no cursinho, no ano passado. Para 2013, além da Fuvest, quais vestibulares você prestou? Prestei Unesp, Mackenzie e PUC. Todos para Direito. Fui aprovada em todos. Com que expectativa você começou o ano aqui? Estava confiante? Iniciei acreditando que tudo ia dar certo, que eu ia me dedicar, ia estudar bastante. No começo estava bem confiante. Você conseguiu manter esse ânimo ao longo do ano? No meio do ano, várias vezes achei que não ia dar. As no- tas nos simulados foram caindo, quando deveriam es- tar aumentando. Nessas horas, conversava com meus amigos, com minha família, para buscar apoio. E eu não parava, continuava fazendo a minha parte, que era estu- dar e me dedicar. Eu fazia o máximo que podia. Como era seu método de estudos? Procurava prestar o máximo de atenção nas aulas e ano- tava tudo que o professor falava. Quando chegava em casa, eu estudava as matérias das seis aulas do dia e fa- zia os exercícios. Às vezes fazia um resumo maior, lia na apostila, consultava alguns livros. As matérias em que eu tinha mais dificuldade, Matemática, Física e até mesmo História e Geografia, que são específicas do terceiro dia da 2ª fase da Fuvest, eu estudava durante a semana e também no fim de semana. Você estudava no cursinho também? Não, ia para casa. Chegava em casa às 2 horas, estu- dava até 9, 9 e meia da noite. Direto? Parava para dar uma descansada, tomar banho, co- mer, essas coisas. Em que matérias você tinha mais defasagem? Geografia e História, que não tive no Ensino Médio. O que eu estudei de História e Geografia foi no Fun- damental. Em Matemática e Física eu tinha muita di- ficuldade. Em Redação também. Mas eu acreditava que era capaz, que se estudasse não teria problema para aprender. Tinha alguma matéria de que você não gostava e passou a ver de outra forma? Nunca gostei de Física, mas consegui entender mui- to bem a matéria. Os professores mostravam a Física de um jeito tranquilo. Você usava o Plantão de Dúvidas? Quando tinha dificuldade num exercício, eu recorria ao Plantão Virtual. Em todas as matérias. Mais em Exatas. Você disse que suas notas foram caindo nos si- mulados. Neles, quais eram os seus resultados? Comecei em C mais. Depois era só C menos. Isso nas questões com alternativas. No último simulado da Fuvest, minha nota foi 52. Fiquei muito preocu- pada. Nos simulados escritos eu ia bem, não tinha dificuldades. Sempre tirei C mais, do começo do ano até o final. Como você usava os simulados nos seus estudos? Eu via as questões que tinha errado e procurava refa- zer. Tentava resolver, perguntava para as pessoas que tinham acertado. Você leu as obras indicadas pela Fuvest como obrigatórias? Só não li Sentimento do mundo, de Carlos Drum- mond de Andrade. Li todas as outras. E fui a todas as palestras. POIS É, POESIA Castro Alves 8 SERVIÇO DE VESTIBULAR Inscrições 7 SOBRE AS PALAVRAS Misturar alhos com bugalhos 6 ARTIGO Coleta seletiva e reciclagem do lixo 5 ARTIGO Caminho inverso 7

Upload: others

Post on 15-Oct-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1460 Jornal do Vestibulando ENSINO, INFORMAÇÃO E CULTURA O homem que sabia javanês – Lima Barreto 3 1460 JORNAL ETAPA – 2013 • DE 05/09 A 18/09 Jornal do Vestibulando ENSINO,

ENTREVISTA

Tainah Moraes Schiavolin 1

CONTOO homem que sabia javanês – Lima

Barreto 3

1460

JORNAL ETAPA – 2013 • DE 05/09 A 18/09

Jornal do VestibulandoENSINO, INFORMAÇÃO E CULTURA

ENTREVISTA

“A lista saiu no dia do meu aniversário. Foi o

melhor aniversário que já passei.”

Tainah Moraes Schiavolin

Em 2012: Etapa

Em 2013: Direito – USP

Tainah Moraes Schiavolin entrou na São Francisco. Ao terminar

o Ensino Médio, prestou direto e ficou 16 pontos abaixo da nota

de corte. Não sabia História e Geografia e tinha dificuldades

em Matemática e Física. Recuperou-se no cursinho, e na

Fuvest 2013 ficou 14 pontos acima do corte. Classificou-se

na primeira metade dos aprovados para o curso de Direito.

ENTRE PARÊNTESIS

O tabuleiro 6

JV – Quando você decidiu seguir Direito?

Tainah – Decidi no 2º ano do Ensino Médio, que cursei na Federal de São Paulo. Até então queria Medicina, mas vi que não era para mim. Tem de gostar muito para ir em frente. Minha mãe fez Di-reito e vivia me dizendo que eu ia gostar. Fui atrás, pesquisei, gostei, decidi por Direito.

Na Federal, fez curso Técnico também?

Fiz Técnico em Informática, programação de siste-mas. Nada a ver com Medicina ou Direito.

Você prestou vestibular direto ao terminar o En-

sino Médio?

Prestei no final de 2011. Nem cheguei perto da 2ª fase da Fuvest. Por fazer o Técnico junto com o Ensino Médio, não tinha matérias como História e Geografia. Tive de aprender tudo no cursinho, no ano passado.

Para 2013, além da Fuvest, quais vestibulares

você prestou?

Prestei Unesp, Mackenzie e PUC. Todos para Direito. Fui aprovada em todos.

Com que expectativa você começou o ano aqui?

Estava confiante?

Iniciei acreditando que tudo ia dar certo, que eu ia me dedicar, ia estudar bastante. No começo estava bem confiante.

Você conseguiu manter esse ânimo ao longo do

ano?

No meio do ano, várias vezes achei que não ia dar. As no-tas nos simulados foram caindo, quando deveriam es-tar aumentando. Nessas horas, conversava com meusamigos, com minha família, para buscar apoio. E eu não parava, continuava fazendo a minha parte, que era estu-dar e me dedicar. Eu fazia o máximo que podia.

Como era seu método de estudos?

Procurava prestar o máximo de atenção nas aulas e ano-tava tudo que o professor falava. Quando chegava em casa, eu estudava as matérias das seis aulas do dia e fa-zia os exercícios. Às vezes fazia um resumo maior, lia na apostila, consultava alguns livros. As matérias em que eu tinha mais dificuldade, Matemática, Física e até mesmo História e Geografia, que são específicas do terceiro dia da 2ª fase da Fuvest, eu estudava durante a semana e também no fim de semana.

Você estudava no cursinho também?

Não, ia para casa. Chegava em casa às 2 horas, estu-dava até 9, 9 e meia da noite.

Direto?

Parava para dar uma descansada, tomar banho, co-mer, essas coisas.

Em que matérias você tinha mais defasagem?

Geografia e História, que não tive no Ensino Médio. O que eu estudei de História e Geografia foi no Fun-damental. Em Matemática e Física eu tinha muita di-ficuldade. Em Redação também. Mas eu acreditava

que era capaz, que se estudasse não teria problema para aprender.

Tinha alguma matéria de que você não gostava e

passou a ver de outra forma?

Nunca gostei de Física, mas consegui entender mui-to bem a matéria. Os professores mostravam a Física de um jeito tranquilo.

Você usava o Plantão de Dúvidas?

Quando tinha dificuldade num exercício, eu recorria ao Plantão Virtual. Em todas as matérias. Mais em Exatas.

Você disse que suas notas foram caindo nos si-

mulados. Neles, quais eram os seus resultados?

Comecei em C mais. Depois era só C menos. Isso nas questões com alternativas. No último simulado da Fuvest, minha nota foi 52. Fiquei muito preocu-pada. Nos simulados escritos eu ia bem, não tinha dificuldades. Sempre tirei C mais, do começo do ano até o final.

Como você usava os simulados nos seus estudos?

Eu via as questões que tinha errado e procurava refa-zer. Tentava resolver, perguntava para as pessoas que tinham acertado.

Você leu as obras indicadas pela Fuvest como

obrigatórias?

Só não li Sentimento do mundo,  de Carlos Drum-mond de Andrade. Li todas as outras. E fui a todas as palestras.

POIS É, POESIA

Castro Alves 8

SERVIÇO DE VESTIBULAR

Inscrições 7

SOBRE AS PALAVRAS

Misturar alhos com bugalhos 6

ARTIGO

Coleta seletiva e reciclagem do lixo 5ARTIGO

Caminho inverso 7

Page 2: 1460 Jornal do Vestibulando ENSINO, INFORMAÇÃO E CULTURA O homem que sabia javanês – Lima Barreto 3 1460 JORNAL ETAPA – 2013 • DE 05/09 A 18/09 Jornal do Vestibulando ENSINO,

ENTREVISTA2

Jornal ETAPA, editado por Etapa Ensino e Cultura

REDAÇÃO: Rua Vergueiro, 1 987 – CEP 04101-000 – Paraíso – São Paulo – SP

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Egle M. Gallian – M.T. 15343Jornal do Vestibulando

Qual a diferença da palestra sobre uma obra que

você leu, de outra sobre um livro que você não leu?

Na obra que não leu, você fica meio perdido no come-ço, mas ao longo da palestra consegue captar as men-sagens dos professores, consegue entender. E sai até com uma boa noção do livro. Claro que não é a mesma coisa do livro que você leu. Você já leu, a professora aprofunda tudo que você viu, então fica bem mais fácil. As palestras são excelentes, ajudam muito no entendi-mento do livro. Tem coisas que você lê e não vê, e eles te mostram. “Nossa, tinha isso no livro e não percebi”.

O que você fez nas férias?

Estudei durante os 15 dias. Estudei menos, umas três, quatro horas por dia. Às vezes estudava com a televisão ligada, dava uma distraída. Mas estudei.

Quais dificuldades você enfrentou no ano passado?

O cansaço mesmo, a dificuldade de ficar o dia inteiro estudando e de conviver com a pressão – “o vestibular está chegando, tenho de passar, quero passar”. Mas eu tinha de aceitar que o cansaço e a pressão faziam parte. Os professores dão apoio e ajudaram bastante.

Você prestou quatro vestibulares, passou em todos

e escolheu a USP. Qual era sua segunda opção?

Ia fazer PUC.

Em relação à Fuvest, qual era sua maior preocu-

pação: a 1ª ou a 2ª fase?

A minha primeira preocupação era a 1ª fase. Fiz tudo o que achava que era suficiente para ir para a 2ª fase. Depois eu me concentrei na 2ª fase.

Na 1ª fase da Fuvest, qual foi sua pontuação?

Com o bônus fui para 71. No ano anterior eu tinha conseguido só 43 pontos.

O que achou de ficar 14 pontos acima da nota

de corte de Direito [57 pontos]?

Quando verifiquei meus acertos e vi minha pontua-ção, fiquei surpresa. Eu tinha achado a 1ª fase muito difícil e, ao terminar a prova, saí arrasada, achando que não tinha passado.

Você disse que fez 52 pontos no último simu-

lado da Fuvest. Na prova, fez 65. A que atribui

essa diferença?

Acho que os simulados do Etapa são bem difíceis.

Mudou alguma coisa no seu estudo da 1ª para

a 2ª fase?

Deixei de fazer testes, só exercitei questões escritas. Também li o livro de resumos das obras indicadas pela Fuvest e fiz todos os exercícios, porque teria de respon-der de forma dissertativa. Para a 1ª fase eu tinha lido os resumos das palestras, achava que era suficiente. Na 1ª fase, não sei, as alternativas às vezes até ajudam. Você lê a pergunta e fala: “Não entendi”. Mas aí você olha as alternativas, lembra do que estudou e consegue responder. Agora, na dissertativa você é que tem de responder tudo. Tinha de saber as coisas muito mais aprofundadas para a 2ª fase do que para a 1ª.

E nas outras matérias, você priorizou as do ter-

ceiro dia da 2ª fase?

Nos fins de semana, sim. Durante a semana estuda-va todas por igual. Anotava de novo toda a matéria nas aulas de revisão. Buscava todo o meu material do primeiro semestre e começo do segundo, relia tudo e fazia os exercícios.

Na 2ª fase da Fuvest, no primeiro dia, a prova é

de Português e Redação. Como foi?

Não fiquei muito feliz, mas tirei 60 na Redação e 60 também nas questões.

No segundo dia é a prova geral, com questões so-

bre História, Geografia, Matemática, Física, Quí-

mica, Biologia e Inglês. Que nota você conseguiu?

Fiquei com 75. Achei o segundo dia mais tranquilo, menos difícil que o primeiro.

O terceiro dia, das matérias prioritárias para os

candidatos ao curso de Direito, era com ques-

tões de Matemática, História e Geografia. São

três matérias em que você tinha mais dificulda-

de desde o início. Como se saiu?

Tirei 50. Meu maior medo no terceiro dia era Mate-mática, mas no fim Matemática foi mais fácil para mim do que História e Geografia. Em História e Geo-grafia não era dificuldade, era mais uma defasagem.

Alguma surpresa na 2ª fase?

Minha surpresa foi com Matemática. Achava que iria mal e fui bem. De todas as questões, errei só uma.

Na escala de zero a 1 000, qual foi sua pontua-

ção?

680, já com o bônus.

Sua classificação na São Francisco?

200 e alguma coisa. Foi bem na metade dos 460 aprovados.

Nos outros vestibulares, como você se classifi-

cou?

Na Unesp, acho que foi 21º, alguma coisa assim. No Mackenzie passei em 7º. Na PUC, não lembro.

Como ficou sabendo de sua aprovação na

Fuvest?

Estava em casa, sozinha, atualizando a página na In-ternet sem parar. Aí apareceu a lista da Fuvest, esta-va convocada para a primeira matrícula. Liguei para minha mãe, fui correndo para a casa dos meus avós, fiquei chorando. Comemorei um pouco e aí veio a dúvida: será que olhei direito? Voltei para casa, olhei de novo, estava lá: USP São Paulo, matutino.

O que você sentiu?

Uma alegria indescritível. Você vê que o esforço do ano inteiro foi compensado. E aí você vê a família toda feliz, todo mundo feliz. A lista saiu no dia do meu aniversário. Nem lembrava do meu aniversário, ficou em segundo plano. Foi o melhor aniversário que já passei.

Como foi a recepção aos calouros na São Fran-

cisco?

Foi muito legal. A recepção é muito tranquila, eles não fazem nada que você não queira. Cheguei um pouquinho tarde, mas eles me pintaram, foi um dia de diversão, todo mundo comemorando. Alguns pais entraram na brincadeira.

O que achou desse primeiro contato com a fa-

culdade?

Eu me apaixonei, achei maravilhoso. Achei tudo lindo, as arcadas, os vitrais. Em cada lugarzinho a que ia, um veterano falava: “Deixa eu te contar porque tem isto aqui”. E eles contavam as histórias. Sensacional.

Que matérias você teve no primeiro semestre?

Tive Direito Constitucional, Penal, Civil, Economia Política, Introdução ao Estudo de Direito, Teoria Ge-ral do Estado, Direito Romano.

Qual foi a mais pesada?

Economia Política.

De qual você gostou mais?

Gostei bastante de três: Direito Constitucional, Di-reito Civil e Direito Romano.

Além das aulas, você está participando de algu-

ma atividade?

Na São Francisco tem muitas atividades, mas ain-da não participo. Tem o DJ, Departamento Jurídico. Tem debates, tem os esportes, tem iniciação cien-tífica, tem o trabalho de ajuda a presidiários, tem vários trabalhos. Muita coisa mesmo. Você chega e nem sabe o que fazer.

Você está pensando em participar de algum

grupo?

Penso em participar do DJ, mas não agora. Mais para frente.

O que você destaca na São Francisco?

Eu estou amando a faculdade. O ambiente é agra-dável. É cheio de histórias, você vê juristas e pensa: “Nossa, estou estudando na mesma faculdade que eles”. É um ambiente cheio de pessoas que marca-ram. Isso é muito legal.

E da estrutura?

É uma faculdade com uma estrutura muito antiga, mas acaba dando um charme. No fim fica tudo óti-mo. Uma coisa que me surpreendeu, as carteiras são tábuas, pedaços de madeira que a gente coloca para escrever em cima. E tem gente que fala: “Nos-sa, por que não põem uma carteira decente?”. Acho a tábua muito legal, é uma tradição da faculdade. Tem umas coisas bem diferentes.

Você tem ideia da especialidade que vai seguir

em Direito?

Ainda não. Tem muita coisa em Direito que ainda não vi. Por enquanto, gosto bastante de Civil. Mas ainda falta muito para aprender e para decidir.

Qual é a sua motivação para seguir na carreira?

Se não fosse Direito, acho que não teria outra coisa para fazer. Ele me motiva porque é o que gosto.

Como você avalia o ano passado?

Foi uma luta, mas valeu muito a pena. Tive um aprendizado gigantesco, não só de matérias, mas em maturidade de vida. Houve um crescimento pessoal.

O que você diria a quem vai prestar vestibular

este ano?

Acho que tem de manter o foco, acreditar, aceitar que o cansaço faz parte e continuar dando o máxi-mo, que vai dar certo.