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Mini Currículo

• Advogado desde Fev/1984;• Professor Universitário desde Ago/1985;• Professor na UNILINS desde jan/1991;• Assessor Jurídico da FPTE desde mar/ 2002.• Professor na Faculdade de Tecnologia de Lins –

FATEC, desde fev/2010.

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Objetivos• Gerais

– A disciplina objetiva permitir ao aluno o acesso à linguagem jurídica , bem como ter uma noção abrangente sobre o arcabouço legislativo referente à vida empresarial.

• Específicos– Prover os alunos de conhecimentos práticos e teóricos da

legislação pátria a respeito do Direito Empresarial, nutrindo-os de instrumentais básicos para a atuação profissional.

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Referências Bibliográficas• BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil, in

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm

• BRASIL.Código Civil, in http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm

• RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Empresarial Esquematizado. Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método, 2010.

• RIZZATTO NUNES, Luiz Antonio. Curso de Direito do Consumidor. São Paulo, Ed. Saraiva.2004

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Podemos afirmar que a SUSTENTABILIDADE é a capacidade que a pessoas ou um grupo de pessoas, ou a comunidade, bem como as empresas e as demais organizações produtivas, têm de minimizar ou reduzir os impactos de sua atuação no ambiente em que estão inseridas, possibilitando a continuidade da sua atuação e a vida com qualidade.

Fotos Se - Fotografo: Joannis Mihailhttp://www.fotossaopaulo.com.br/fotos-de-sao-paulo/se.html

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Relações Jurídicas na/da Empresa

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EMPRESAEMPRESADIREITO

TRIBUTÁRIO

DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITO DO

CONSUMIDOR

DIREITO DOCONSUMIDOR

DIREITO DOTRABALHO

DIREITO EMPRESARIAL

DIREITO EMPRESARIAL PROTEÇÃO

NOME, MARCAS E PATENTES

PROTEÇÃONOME, MARCAS

E PATENTES

DIREITOAMBIENTAL

DIREITOAMBIENTAL

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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990

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Art. 1°. O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.

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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - art. 1º

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

a) As normas do CDC são imutáveis e por isso não se alteram por vontade dos contratantes;

b) Inviolabilidade do micro sistema consumerista;c) Superioridade da Lei 8.078/90, como norma

principiológica, quando em conflito com outras legislações.

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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - ART. 2º

Consumidor é :

Toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - ART. 2º

Também são consideradosConsumidores:

Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.

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COTRIM
massa falida, ao espólio, herança vacante e jacente e sociedades irregulares e o condomínio edilício.
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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

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Art. 3°. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

§ 1°. Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

§ 2°. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

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Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:

I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

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Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:

V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;IX - (Vetado); X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

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Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço

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Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

§ 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

I - sua apresentação;II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;III - a época em que foi colocado em circulação.

§ 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.

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Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço

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§ 3°. O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:

I - que não colocou o produto no mercado;II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:

I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.

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CONTRATOSCONTRATOS ( Lei nº 10.406/02)

“ Contrato é o acordo de vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial”

(Maria Helena Diniz)

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II. Requisito de ordem especial :

O consenso mútuo é o elemento formador do contrato.

Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.

Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

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Assim, as partes são livres, em princípio, para (i) escolher com quem vão manter relações contratuais, (ii) delimitar o que vai ser objeto da relação contratual e (iii) fixar o conteúdo dessa mesma relação.

André Luiz Santa Cruz Ramos

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III. Requisitos de ordem geral para a validade dos contratos :

a. Capacidade das partesa.1. pessoa físicaa.2. pessoa jurídica

- Capacidade jurídica- Capacidade financeira

- Capacidade técnica

b. Objeto lícito

c. Forma prescrita ou não defesa em leic.1. Por escrito ( público ou particular)c.2. Verbal

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PRINCÍPIOS GERAIS DOS CONTRATOS:PRINCÍPIOS GERAIS DOS CONTRATOS:

1.Princípio da AUTONOMIA DA VONTADE;

2.Princípio do CONSENSUALISMO;

3.Princípio da RELATIVIDADE – 3.1. Teoria da

APARÊNCIA;

4.Princípio da FORÇA OBRIGATÓRIA – 4.1.

Teoria da IMPREVISÃO;

5.Princípio da BOA-FÉ.

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FUNÇÃO SOCIAL:

a) Função social da propriedade “stricto sensu” :Código CivilArt. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa,

e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.

§ 1º O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.

b) Função social dos contratosCódigo CivilArt. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da

função social do contrato.

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Rescisão Contratual

ResoluçãoResolução - inadimplemento;

ResiliçãResiliçãoo - - vontade das partes;

ExtinçãoExtinção - execução do objeto.