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1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

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Page 1: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

1

Qualidade de Software

CMMI

Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo

Recife

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Contatos Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Apelido: Alexandre Cordel E-mail/gtalk: [email protected]

[email protected] Site: http://www.alexandrecordel.com.br/fbv Celular: (81) 9801-1878

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Roteiro Histórico Introdução Representações Dimensões para Medição Exemplos Implantação em empresas Conclusões

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SoftwareCMM

SystemsSecurity

Engr CMM

SystemsEngrCMM

PeopleCMM

SECM

FAAiCMM

IPDCMM

SoftwareAcqCMM

EIA 731

• Diferentes estruturas, formatos, termos, maneiras de medir maturidade

• Causa confusão, especialmente quando mais de um modelo é utilizado

• Difícil de integrar num único programa de melhoria

Motivação Proliferação de Modelos e Padrões em diversas áreas

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Motivação O CMMI (Capability Maturity Model Integration) é um

modelo de referência que contém práticas (Genéricas ou Específicas) necessárias à maturidade em disciplinas específicas •Systems Engineering (SE);•Software Engineering (SW);•Integrated Product and Process Development (IPPD);

•Supplier Sourcing (SS). Desenvolvido pelo SEI (Software Engineering Institute) da

Universidade Carnegie Mellon CMMI é uma evolução do CMM e procura estabelecer um

modelo único para o processo de melhoria corporativo, integrando diferentes modelos e disciplinas.

Page 6: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

CMMI - Histórico Agosto 2000 – Versão 1.0 Março 2002 – Versão 1.1 Agosto 2006 – Versão 1.2 A versão atual do CMMI foi publicada em 27 de outubro

de 2010 – Versão 1.3

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CMMI Histórico Proposta de um modelo integrado que pode ser utilizado em

várias disciplinas;

Possui foco nas disciplinas de:•Desenvolvimento integrado do produto e processo

(usada junto com práticas de produção de um produto específico);

•Desenvolvimento de sistemas (desenvolvimento de sistemas como um todo, incluindo software ou não);

•Desenvolvimento de Software;•Subcontratação (aquisição de produtos de

fornecedores).

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Modelos CMMI 1.3 CMMI apresenta três modelos:

•CMMI for Development (CMMI-DEV), voltado ao processo de desenvolvimento de produtos e serviços.

•CMMI for Acquisition (CMMI-ACQ), voltado aos processos de aquisição e terceirização de bens e serviços.

•CMMI for Services (CMMI-SVC), voltado aos processos de empresas prestadoras de serviços.

Uma das premissas do modelo é "A qualidade é influenciada pelo processo“.

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Objetivos do CMMI Além da integração dos modelos e redução dos custos com

melhorias de processo, os seguintes objetivos também fazem parte do projeto CMMI:•Aumento do foco das atividades;•Integração dos processos existentes;•Eliminar inconsitências;•Reduzir duplicações; •Fornecer terminologia comum;•Assegurar consistência com a norma ISO 15504;•Flexibilidade e Extensão para outras disciplinas.

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Introdução Centenas de organizações do mundo inteiro estão

migrando seus esforços de melhoria de processos para o modelo integrado CMMI…

Até o final de 2002 cerca de 7000 pessoas realizaram o curso de Introdução ao CMMI ministrado pelo SEI e pelos seus parceiros autorizados;

O Brasil foi autorizado a ministrar esse treinamento desde junho de 2003.

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Introdução Até o ano de 2002: EUA tinham realizado 1,5 mil avaliações de CMMI Índia feito 153 Reino Unido 103 Brasil apenas 15 Em 2004 a TATA Consultancy Services (empresa indiana)

alcançou o nível 5 em todas as unidades da empresa, tendo sido avaliada inclusive a unidade brasileira (a primeira empresa presente no Brasil a receber o nível máximo na avaliação).

Fonte: SEI

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Introdução Entre abril de 2002 e junho de 2006 foram conduzidas 1581

avaliações em 1377 organizações. Segue abaixo o resultado obtido pelas empresas na avaliação

(resultados encaminhados para o SEI até 30 de junho de 2006):•18,2%: nível 5 (Optimizing); •4,4%: nível 4 (Quantitatively Managed); •33,8%: nível 3 (Defined); •33,3%: nível 2 (Managed); •1,9%: nível 1 (Initial); •8,4%: sem qualificação (Not Given).

Fonte: SEI

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Introdução No Brasil, as seguintes empresas conseguiram realizar a certificação até o final, ou seja, alcançaram o nível 5 do CMMI

(por ano da certificação):

2004 • TCS (TATA Consultancy Services) Brazil• BRQ

2005 • IBM Brazil• Stefanini IT Solutions • EDS - Electronic Data Systems

2006 • Politec

2007 • Ci&T • CPM Braxis

2009• Instituto Atlântico• BRQ IT Services

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Introdução É um modelo que descreve orientações para a

definição e implantação de processos:•“O que” X “Como”.•O modelo não descreve processo algum, são orientações definidas através das práticas especificadas;A

B

CD

Process

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Introdução Método de avaliação utilizado: SCAMPI

•SCAMPI (Standard CMMI Assessment Method for Process Improvement): Desenvolvido pelo Software Engineering Institute (SEI)

•Método que reune as melhores práticas do CBA-PI e SCE

- Métodos amplamente utilizados pelo SW-CMM e outros modelos de melhoria de processos

Existem cerca de 180 avaliadores SCAMPI no mundo:•Autorizados pelo SEI a realizar avaliações do CMMI.

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Representações Contínua

•Níveis de Capacidade•Agrupamento das Áreas de Processo por Categoria

•Avaliação da capacidade das Áreas de Processo

Por Estágios•Níveis de Maturidade•Agrupamento de Áreas de Processo por Nível•Avaliação da Organização como um todo

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RepresentaçõesRepresentação Continua Possibilita à organização utilizar a ordem de melhoria que melhor atende os objetivos de

negócio da empresa. É caracterizado por Níveis de Capacidade (Capability Levels):• Nível 0: Incompleto (Ad-hoc) • Nível 1: Executado (Definido) • Nível 2: Gerenciado / Gerido • Nível 3: Definido • Nível 4: Quantitativamente gerenciado / Gerido quantitativamente • Nível 5: Em otimização (ou Otimizado)

Representação Por Estágios Disponibiliza uma seqüência pré-determinada para melhoria baseada em estágios que não

deve ser desconsiderada, pois cada estágio serve de base para o próximo. É caracterizado por Níveis de Maturidade (Maturity Levels):

• Nível 1: Inicial (Ad-hoc) • Nível 2: Gerenciado / Gerido • Nível 3: Definido • Nível 4: Quantitativamente gerenciado / Gerido quantitativamente • Nível 5: Em otimização

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Por que duas representações?

Herança de Modelos•Software CMM – Staged•SECM – Continuous•IPD CMM – Hybrid

Proponentes de cada representação participaram do time de desenvolvimento do produto CMMI.

Escolher uma única abordagem para representação tornou-se “muito difícil”.

Ficou acordado que inicialmente seriam abordadas duas representações do modelo com conteúdos equivalentes.

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Áreas de Processo (KPA’s) O modelo CMMI v1.3(CMMI-DEV) contém 22 áreas de

processo, dividida em 4 níveis de maturidade:1. Análise Causal e Resolução 2. Gerência de Configuração 3. Análise de Decisão e Resolução 4. Gerenciamento Integrado de Projeto 5. Medição e Análise 6. Inovação Organizacional e Implantação 7. Definição de Processo Organizacional 8. Foco de Processo Organizacional 9. Desempenho de Processo Organizacional 10.Treinamento Organizacional 11.Monitoração e Controle de Projeto

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Áreas de Processo (KPA’s)12.Planejamento de Projeto 13.Garantia da Qualidade de Processo e Produto 14.Integração de Produto 15.Gerenciamento Quantitativo de Projeto 16.Gerenciamento de Requisitos 17.Desenvolvimento de Requisitos 18.Gerenciamento de Riscos 19.Gerenciamento de Acordo com Fornecedor 20.Solução Técnica 21.Validação 22.Verificação

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Abrangência do CMMI O ®CMMI é um modelo de referência muito difundido

e utilizado por empresas nos cinco continentes. Em relatório de maturidade publicado pelo SEI em

setembro de 2010, existiam aproximadamente 4,9 mil organizações no mundo formalmente avaliadas em algum nível de maturidade do CMMI.

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Comparando as Representações

Staged

ML 1

ML2ML3

ML4

ML5

. . .para um conjunto de áreasde processo estabelecidas pela organização.

PA PA

Proc

ess

Area

Ca

pabi

lity

0

1 2

3

4

5

PA

Continuous

. . .para uma única área de processo ou um conjunto de áreas de processo.

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Representações - Vantagens Contínua

•Fornece maior flexibilidade focando em áreas de processo específicas de acordo com metas e objetivos de negócio

•Permite a comparação de áreas de processo entre diferentes organizações

•Estrutura familiar para aqueles que estão migrando da comunidade de engenharia de sistemas

•Foco bem definido nos riscos especificos de cada área de processo

•Estrutura compatível com o padrão ISO/IEC 15504

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Representações - Vantagens Por estágios:

•Fornece uma rota de implementação através de:- grupos de área de processo- implementação em sequência- cada nível funciona como a fundação para o próximo nível

•Estrutura familiar para aqueles que estão migrando do SW-CMM

•Habilidade de gerenciar processos através da organização

•Atribui uma nota de classificação do nível de maturidade em que a organização se encontra através dos resultados das avaliações:

- permitindo dessa forma a comparação de forma direta entre as organizações

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Componentes do Modelo Os componentes do modelo são os mesmos para a representação contínua e

por estágios São eles:

•áreas de processo;•metas específicas;•práticas específicas;•metas genéricas;•práticas genéricas;•produtos de trabalho típicos;•sub-práticas;•amplificações de disciplinas;•elaboração de práticas genéricas e referências.

Page 26: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Dimensões para Medição do Processo de Melhoria Níveis de Capacidade (representação contínua)

•Um nível de capacidade é um plano bem definido que descreve a capacidade de uma área de processo.

•Existem seis níveis de capacidade.•Cada nível representa uma camada na base para a melhoria contínua do processo.

•Assim, níveis de capacidade são cumulativos, ou seja, um nível de capacidade mais alto inclui os atributos dos níveis mais baixos.

Page 27: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Dimensões para Medição da Melhoria do Processo

5 Optimizing

4 Quantitatively Managed

3 Defined

2 Managed

1 Performed

0 Incomplete

Níveis de Capacidade

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Dimensões para Medição da Melhoria do Processo Níveis de Maturidade (representação por estágio)

•Um nível de maturidade é um plano bem definido de um caminho para tornar a organização mais madura.

•Existem cinco níveis de maturidade.•Cada nível representa uma camada na base para a melhoria contínua do processo.

Page 29: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Processo imprevisível, pouco controlado

Processo caracterizado para projetos e frequentemente reativo

Processo proativo e caracterizado para a organização

Processo medido e controlado

Foco na melhoria do processo

QuantitativelyManaged

Performed

Managed

Defined

1

2

3

4

5 Optimizing

Níveis de Maturidade

Dimensões para Medição da Melhoria do Processo

Page 30: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Áreas de Processo (KPA’s) -Representação Contínua

Page 31: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Áreas de Processo (KPA’s) -Representação por Estágios

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Metas e Práticas - Específicas e Genéricas Metas Específicas e Práticas Específicas

•aplicam-se a uma Área de Processo particular

•relacionadas à dimensão do processo

Metas Genéricas e Práticas Genéricas• relacionadas à dimensão da capacidade ou maturidade

• aplicam-se a todas as áreas de processo.

Page 33: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Exemplo: Meta Específica e Prática Específica Meta Específica (da AP Gerenciamento de Requisitos)

•Requisitos são mantidos e refletem-se cuidadosamente nos planos de projeto, atividades e produtos.

Prática Específica (da AP Gerenciamento de Requisitos)•Manter rastreabilidade entre requisitos e fontes de requisitos.

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Exemplo: Meta Genérica e Prática Genérica Meta Genérica (do Nível 2 de Capacidade ou

Maturidade)• Institucionalizar um processo gerenciado.

Prática Genérica (do Nível 2 de Capacidade ou Maturidade)• Estabelecer uma política organizacional.

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Nível 5: Otimizando

Área de Processo 1 … Área de Processo n

Meta Específica

1

Prática Específica

1

Prática Específica

n

Meta Específica

n

Meta Genérica

1

Meta Genérica

2

Meta Genérica

4

Meta Genérica

3

Meta Genérica

5

Práticas Genéricas

Nível 1

Práticas Genéricas

Nível 2

Práticas Genéricas

Nível 3

Práticas Genéricas

Nível 4

Práticas Genéricas

Nível 5

Nível 0: Incompleto

Nível 1: Executado

Nível 2: Gerenciado

Nível 3: Definido

Estrutura do CMMI -Representação Contínua

Nível 4: Gerenciado Quantitativamente

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Nível de Maturidade

Área de Processo Área de Processo Área de Processo

Metas Genéricas Metas Específicas

Compromissopara Executar

Habilidade para executar

Implementação direta Verificação

Características Comuns

Práticas Genéricas

Práticas Específicas

Estrutura do CMMI -Representação por Estágios

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Equivalência entre as Representações

Page 38: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Experiência de Implantação do CMMI em

Pequenas Empresas

Page 39: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Contexto do Projeto 10 empresas forma selecionadas para implantação do CMMI staged nível

2, num período de 20 meses Organização patrocinadora: Softex

•As empresas selecionadas faziam também uma pequena contribuição

Organizações executoras•CESAR•Qualiti•ISD Brasil

Início: Março de 2004 Finalização prevista: Novembro de 2005 Finalização real: Abril de 2006

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Etapas do Projeto Diagnóstico Inicial

•Levantamento do estado atual de cada empresa•Necessário para a aglutinação das empresas em três grupos (cada grupo supervisionado por um consultor - 2 do CESAR e 1 da Qualiti)

Definição dos Processos•Treinamentos e Workshops (CMMI e Áreas de Processo)

•Consultorias de acompanhamento (CESAR e Qualiti)•Escrita dos processos (pelas próprias empresas)•Consultoria de Direcionamento (ISD Brasil)

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Etapas do Projeto (cont.) Institucionalização

•Aplicação dos processos em projetos-piloto

•Ajustes nos processos Pré-avaliação

•Simulação de uma avaliação formal a ser conduzida pelo CESAR e pela Qualiti

•Após a pré-avaliação, cada empresa ficaria responsável por viabilizar financeiramente a sua avaliação formal

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Etapas do Projeto (cont.) Diagnóstico Inicial

•Realizado em março de 2004 Definição dos Processos

•Finalizado em Dezembro de 2004•Durante esta etapa, 5 empresas desistiram do projeto (motivo: dificuldade com processo e custo)

Institucionalização•Iniciada em Março de 2005•Execução de Projetos-piloto

Pré-avaliação•Realizada em 3 empresas em abril de 2006

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Ranking Mundial Certificações CMMI 2006/2012 1o. EUA :: 1247

2o. Índia :: 3873o. China :: 2434o. Japão :: 1495o. França :: 1426o. Reino Unido :: 1397o. Canadá :: 798o. Coréia do Sul :: 759o. Alemanha :: 6210o. Austrália :: 3611o. Itália :: 3312o. Israel :: 3013o. Brasil :: 28

2012: http://www.blogcmmi.com.br/qualidade/resumo-da-maturidade-de-software-no-mundo-com-cmmi

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Top 10 das Instituições com CMMI 2009

Page 45: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Ranking Mundial Certificações CMMI 2011 Os países com maior número de organizações avaliadas são:

•1º EUA (1719);•2º China (1475);•3º Índia (576);•4º Japão (324);•5º Espanha (198);•6º França (183);•7º Korea (176). •O Brasil encontra-se no 8º lugar neste ranking, com um total de 167 organizações avaliadas.

Page 46: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Fonte: SEI

Page 47: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Fonte: SEI

Page 48: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Certificações CMMI ao longo dos Anos

Fonte: SEI

Page 49: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Top 10 CMMI 5

Fonte: SEI

Page 50: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Empresas CMMI Nível 2 - Brasil

7COMm SP 2005 Alstom Transportes SP 2002 AMS Tecnologia SP 2004 Atech Tecnologias Críticas SP 2003 Atos Origin SP 2004 ATT/PS Informática MG 2009 Avansys Tecnologia BA 2009 Brasília DF 2003 BRQ SP 2004 BSI Tecnologia PR 2004 C.E.S.A.R PE 2003 Cetil Sistemas de Informática SC 2009 Citibank SP 2003 Claro SP 2010 Complex SP 2009 CPM SC 2005 CPM SP 2005 CPqD SP 2003 Credicard SP 1998 CTIS DF 2005

CTIS PR 2007DB1 Informática PR 2010DBServer RS 2009DBC Company RS 2010Dell RS 2003Digistar RS 2010Disoft SP 2003DRM SP 2005DTS Latin America SP 2003e-Dablio RJ 2003Embraer SP 2006FITec PE 2005Fortaleza CE 2003Foursys Projetos e Sistemas SP 2010Gad’Brivia RS 2010G&P – Gennari & Peartree SP 2003General Motors SP 2005Getronics SP 2005GSW SP 2008GVDASA Informatica RS 2009

HP SP 2005ilegra RS 2009Inatel MG 2003Infoserver SP 2004Inovare Tecnologia PR 2010Instituto Atlântico CE 2003Interact Solutions RS 2009Itaú SP 2005Itautec SP 2008IVIA CE 2008MJV Tecnologia RJ 2009MSA Informática MG 2005Nec do Brasil SP 2003Pitang High Performance RS 2009Prime Informática SP 2005Procwork SP 2005Phoebus PB 2010Recife PE 2002Red & White IT Solutions GO 2009Relacional - 2006

Relacional Consultoria RJ 2005Santander Banespa SP 2005SERPRO Salvador BA 2003Sigma Dataserv Informatica PR 2010Sistran SP 2009Spress Informática S/A MG 2005Stefanini SP 2002Suntech SC 2009T-Systems SP 2005Teclógica Serviços em Informática SC 2009Tele Design SP 2002Telefonica Pesquisa e Desenvolvimento SP 2007Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento SP 2008TSE DF 2005Unitech BA 2005Vixteam ES 2006Vorlans - 2007ZCR Informática BA 2006ZCR Informática BA 2009

Fonte: Blog CMMI

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Empresas CMMI Nível 3 - Brasil

7COMm SP 2008Accenture SP 2005Accenture Brazil SP 2009Accenture Delivery Center SP 2004Atos Origin SP 2007B2Br – Business to Business Informática DF 2008BSI Tecnologia PR 2010C.E.S.A.R – Recife Center PE 2007Cinq Technologies PR 2009CI&T SP 2004CITS – Centro Internacional de Tecnologia de Software PR 2009

CPqD SP 2009CWI Software Ltda RS 2009DATUM RS 2009DBA Engenharia de Sistemas RJ 2001e-Core RS 2009EDS SP 2001Ericsson SP 2001Hold SP 2009IBM Fábrica de Software SP 2003Inovare PR 2010Instituto Atlantico CE 2006

Instituto de Pesquisas Eldorado SP 2005Itaú SP 2007Itatec SP 2010Kaizen Consultoria e Serviços SP 2008Motorola SP 2001NTConsult RS 2009Politec SP 2005Qualitas SP 2006Senior Sistemas SC 2008Serasa SP 2008

Sofhar Gestão e Tecnologia PR 2009Spress Informática S/A MG 2007Stefanini SP 2003Synapsis Brasil Ltda RJ 2009T-Systems do Brasil SP 2009TIVIT SP 2007Tlantic SI RS 2009Triad System SP 2009Unisys Corporation SP 2009Xerox do Brasil ES 1997

Fonte: Blog CMMI

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Empresas CMMI Nível 4 - Brasil Ci&T SP 2006 EDS RJ 2003

Fonte: Blog CMMI

Page 53: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Empresas CMMI Nível 5 - Brasil Accenture SP 2005 BRQ SP 2006 Ci&T SP 2007 CPM Braxis BA 2007 e 2010 EDS SP 2006 EDS SP 2008 IBM RJ 2005 Instituto Atlantico CE 2009 Politec DF 2006 Spread Systems – MSA-Infor Unit MG 2010 Stefanini SP 2005 Tata Consultancy Services DF 2004 Unisys MG 2005

Fonte: Blog CMMI

Page 54: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Empresas Certificadoras No Brasil existem 2 empresas certificadoras:

•ISD Brasil•Procesix

Fonte: SEI

Page 55: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Empresas Certificadoras No Brasil existem 2 empresas certificadoras:

•Empresas certificadas até maio/2014

•Em 2011

Fonte: SEI

Page 56: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Dados Interessantes Mais de 70% das certificações CMMI reportadas nos

EUA vão para organizações que trabalham para o governo ou para os militares.

Fora dos EUA, quase 90% concentram-se em trabalhos internos ou comerciais.

Mais de 20% das organizações certificadas CMM possuem entre 101 e 200 empregados.

E 46% delas atuam na área de serviços, contra 24% na indústria.

Page 57: 1 Qualidade de Software CMMI Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife

Conclusões O CMMI é considerado o futuro da melhoria de

processos:•Diversas pesquisas têm corroborado essa premissa.

É mais abrangente, engloba diversas disciplinas em um único modelo, com uma única estrutura, metodologia comum, nomenclatura padrão…•Pode ser utilizado no desenvolvimento de produtos, serviços e manutenção.

Reune melhores práticas de outros modelos.

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Conclusões Visto que ainda está em uso há muito pouco tempo, ainda são

poucas as experiências relatadas que desmonstram o retorno no investimento realizado e benefícios quantificáveis do uso do CMMI

No entanto…•Os diversos benefícios relatados através da implantação do SW-CMM podem ser considerados para o CMMI, umas vez que praticamente todos os conceitos foram mantidos no projeto CMMI

A participação na implantação do CMMI em pequenas empresas tem sido bastante gratificante (estamos aprendendo muito) e desafiadora (como tornar a implantação simples e barata?)

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Literatura CMMI

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Referências Gerold Keefer, Hanna Lubecka, The CMMI in 45 Minutes, Dec. 2001 CMMI Product Development Team, CMMI for Systems Engineering and

Software Engineering – Continuous Representation, Version 1.1. CMU/SEI-2002-TR-001, Dec. 2001.

CMMI Product Development Team, CMMI for Systems Engineering and Software Engineering – Staged Representation, Version 1.1. CMU/SEI-2002-TR-001, Dec. 2001.

Dennis A. Ahern, Aaron Clouse, Richard Turner, CMMI Distilled. Addinson-Wesley, 2001.

Upgrading from SW-CMM to CMMI. Software Engineering Institute, The Road to CMMI. Mary Beth Chrissis, Mike Konrad, Sandy Shrum, CMMI Guidelines for

Process Integration and Product Improvement, Addinson-Wesley, 2003. www.sucesues.org.br/eventos/57/cmm.pdf http://www.process-strategies.com/105.htm