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Mecanica dos Fluidos

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  • MEC2345Mecnica dos Fluidos IIMecnica dos Fluidos II

    20132013 2220132013--2 2 Departamento de Engenharia Mecnica

    Angela Ourivio Nieckelesala 163- L ramal 1182 e-mail: [email protected]

  • 2

  • O que um Fluido? um material em m estado tal q e se deforma contin amente q andoum estado tal que se deforma continuamente quando

    sujeito a ao de cargas anisotrpicas (tenses cisalhantes), por menor que seja a carga.

    Slidos oferecem resistncia a deformao. Apresentam deformao finita quando submetidos a esforos cisalhantes

    Slido: equilbrio esttico Lquido: equilbrio dinmico = deformao = taxa de deformao

    T i lh t F/ A G Fluidos Newtonianos:

    q q q

    3

    Tenso cisalhante: = F/ A = G G = mdulo de elasticidade

    Lei de Newton: = = d u / dy = viscosidade (propriedade do fluido)

  • Aplicaes Previses metereolgicas:

    Furaco Tornado

    Estruturas e prdios Gerao de eletricidade Estruturas e prdios Gerao de eletricidade(barragens)

    4

  • CAplicaesCarros

    Avies Barcos

    5

  • Esportes:

    bioengenharia :

    6

  • Resfriamento de tcomponentes

    eletrnicos:

    Poluio (atmosfrica/hdrica)

    7

  • Quais so os Fenmenos de TTransporte?

    Dinmica dos fluidos: transporte de quantidade de Dinmica dos fluidos: transporte de quantidade de movimento

    Transferncia de calor: transporte de energiaTransferncia de massa: transporte de massa de

    espcies qumicas

    Observao:1. Freqentemente ocorrem simultaneamente2 As equaes bsicas so muito semelhantes e as2. As equaes bsicas so muito semelhantes e as

    ferramentas matemticas para resolver problemas so similares, porque os mecanismos moleculares so diretamente relacionados.

    8

  • Equaes de Conservao da Mecnica

    Conservao de massa

    Conservao de quantidade movimento linearConservao de quantidade movimento linear

    (2. Lei de Newton)

    Conservao de quantidade de movimento angular

    Conservao de energia (1. Lei da termodinmica)

    9

  • Mecnica dos Fluidos utiliza experincias j ntamente com tcnicas analticas e comp tacionais najuntamente com tcnicas analticas e computacionais na resoluo dos problemas. Resolver um problema normalmente implica na determinao de campos de velocidade. Da obtm-se campos de presso, foras, etc.

    Experimentos so normalmente caros e demorados. PorExperimentos so normalmente caros e demorados. Por esta razo devem ser minimizados usando-se, sempre que possvel, solues analticas ou computacionais.

    Solues analticas nem sempre so possveis. Da a necessidade de simplificaes. necessrio ter um bom senso educado para cortar termos fazer hiptese etcsenso educado para cortar termos, fazer hiptese, etc.

    10

  • Propriedades dos Fluidos Matria formada por molculas em movimento, colidindo. As

    propriedades de matrias esto relacionadas com o comportamento molecular

    Presso (P): resultante da coliso das molculas com as paredes do recipiente

    PaN

    reaForaP

    2

    Densidade (): relaciona-se com a ocupao da matria

    mrea 2

    3mkgm

    Volume especfico (): relaciona-se com a ocupao da matria

    kgm1

    m

    3

    ocupao da matria

    Densidade relativa (d): razo entre a densidade d b i d id d d

    d

    11

    da substncia e a densidade da gua (adimensional)

    O2H

  • Fluidos Lquidos: fora coesiva entre molculas forte Lquidos: fora coesiva entre molculas forte.

    Possui superfcie livre

    Gases: fora coesiva entre molculas fraca.Ocupa todo recipiente.

    Temperatura (T): uma medida da energia cintica das molculas Medida relativa T (oC oF) ou absoluta T (K R)molculas. Medida relativa T (oC, oF) ou absoluta T (K, R) Igualdade de temperatura equilbrio trmico

    Viscosidade absoluta(): razo entre a tenso cisalhante() e a taxa de deformao ( )

    12 Viscosidade cinemtica ()

  • Para entender o comportamento da matria seria necessrio considerar cada molcula, conhecendo a hi t i d d l id d l d dhistria de cada uma, velocidade, acelerao e modos de iterao. Isto invivel sem um tratamento estatstico, devido ao elevado nmero de molculas.

    Na maioria das aplicaes da engenharia, desejamos estudar uma quantidade de volume de fluido contendo um grande nmero de molculas hiptese do contnuo: admite-se que osnmero de molculas hiptese do contnuo: admite se que os fluidos so meios contnuos, esquecendo-se da sua estrutura molecular.

    Para demonstrar o conceito do contnuo, considere a propriedade densidade:

    m/

    Molecular Continuo ex: densidade: (x,y,z,t) = lim m/

    dd*

    13d

    d*

  • A hiptese do contnuo falha quando as dimenses envolvidas forem da ordem do caminho mdio livre entre colises moleculares: Distncia mdia entre colises de molculas do ar nas CNTP:

    1 6 x 10-5 cm 1, 6 x 10 cm ex. arraste em satlites. A Teoria cintica dos gases trata desta rea.

    Conceito do contnuo est associado com o conceito de fcampo, i.e., todas as grandezas so definidas no espao e

    no tempo: Ex: V(r,t); P(r,t); etc. O vetor posio r pode ser escrito em diferentes sistemas de p p

    coordenadas: Cartesiano: Cilndrico:

    zyx ezeyexr r

    zr ezerr )(r Cilndrico:

    Esfrico: zr )(

    ),(r rerr No importa qual a partcula que est no ponto

    em um determinado instante de tempo mas sim

    14

    em um determinado instante de tempo, mas sim em que condies a partcula que passar pelo ponto naquele instante possui.

  • Sistema versus Volume de Controle Sistema

    massa constante Volume de controle

    regio fixa do espao

    Fronteira do sistema

    Fronteira do volume de controle

    15

  • Tcnicas Bsicas de Anlise Formulao Integral: equaes de conservao so

    aplicadas a um volume de controle finito menor esforo; resultados globais menor esforo; resultados globais. tima ferramenta quando se deseja valores mdios e globais. No fornece detalhes do escoamento.

    l f d t i d b bj t exemplo: fora de arraste agindo sobre um objeto

    Formulao Diferencial: equaes de conservao so Formulao Diferencial: equaes de conservao so aplicadas a um volume de controle infinitesimal

    maior esforo; resultados pontuais.solues detalhadas porm complicadas solues detalhadas, porm complicadas

    exemplo: distribuio de presso ao longo da superfcie de um objeto

    16

  • Mtodo Lagrangeano versus EulerianoMt d L i A d Mtodo Lagrangiano: As equaes de conservao so aplicadas a um sistema arbitrrio, o qual pode ser infinitesimal ou finito. A varivel fsica descrita para um determinada partcula A varivel independente um rtulo da partcula, como por

    exemplo a coordenada da partcula em um determinadoexemplo, a coordenada da partcula em um determinado instante de tempo: a posio da partcula P em t = 0

    Esta funo descreve como a funo da partcula P varia com o tempo

    Pr

    ),( trP

    partcula P varia com o tempo Ex: policial seguindo carro

    17

  • Mtodo Lagrangeano versus Euleriano

    Mtodo Euleriano: As equaes de conservao so Mtodo Euleriano: As equaes de conservao so aplicadas a um volume de controle arbitrrio, o qual pode ser infinitesimal ou finito A varivel fsica descrita em relao a um ponto do espao Para cada instante t, a partcula em uma partcula

    diferenter

    a posio da partcula P em t Esta funo descreve a funo na posio

    da partcula P em funo do tempo

    r

    ),( tr da partcula P em funo do tempo

    Ex: controlador de trfego

    Vamos utilizar a formulaoVamos utilizar a formulao Euleriana, juntamente com o conceito de campo, i.e., todas as propriedades so definidas

    18

    em funo de sua localizao no espao e no tempo

  • ),,,( tzyx Descrio Euleriana Derivada total de uma grandeza (presso, temperatura,

    velocidade, etc) descreve como a grandeza varia segundo o movimento (= como varia com o tempo para uma determinada partcula(= como varia com o tempo para uma determinada partcula

    tdzd

    ztddy

    ytddx

    xtddt

    ttdd

    wvu

    particula tdztdytdxtdttd

    D

    ocomvariaodetaxaocomvariaodetaxa

    wz

    vy

    uxttD

    D

    )(.)(

    convectivavariaopartculadamovaodevidotempoocomvariaodetaxa

    fixaposiotempoocomvariaodetaxa

    19

  • Vetor Velocidade:

    iii

    iizyx eueueueueueweveuV 332211

    Produto escalar entre vetores:

    iiijjijijijjii BABAeeBAeBeABA

    Operador gradiente:

    iiijjijijijjii BABAeeBAeBeABA

    ii x

    ex

    ex

    ex

    e

    3

    32

    21

    1grad

    Operador Divergente:ijj AAA

    20ii

    iji

    jji

    i

    jjj

    ii xx

    eex

    Aex

    eAA div

  • DD Derivada Material

    Deseja-se medir variao da presso com o tempo, em trs situaes diferentes:

    ii x

    uttD

    DouVttD

    D

    j p p ,

    1 - Estao Metereolgica p=p(t) dpdtpt

    2 - Avio com velocidade V u i v j w ka a a a

    Va

    dpdt

    pt

    dtdt

    px

    dxdt

    py

    dydt

    pz

    dzdt

    pt

    px u

    py v

    pz wa a a

    3 - Balo sem propulso, se deslocando com a velocidade do ar, do fluido, com velocidade

    V u i v j w k

    21

    dpdt

    pt

    dtdt

    px

    dxdt

    py

    dydt

    pz

    dzdt

    pt

    px u

    py v

    pz w

    pt V p

    D pD t

  • Fluidos em Movimento O escoamento dos fluidos determinado a partir do

    conhecimento da velocidade em cada ponto do escoamento isto a partir do campo das diversas

    Tipos de Campos:

    escoamento, isto , a partir do campo das diversas grandezas relevantes.

    Tipos de Campos: Campo escalar:

    massa especfica: (r ,t); temperatura: T(r ,t); presso p(r ,t)

    Campo vetorial: velocidade: V(r ,t); acelerao: a(r ,t); fora F(r ,t) velocidade: V(r ,t); acelerao: a(r ,t); fora F(r ,t)

    Campo Tensorial: t ( t) di t d l id d V( t)

    22

    tenso: (r ,t); gradiente de velocidade: V(r ,t); taxa de deformao D(r ,t)

  • Tipos de Escoamento Regime permanente:

    V = V(r ); isto ( ) / t = 0

    Regime transiente: V=V(r ,t) Caso geral: ( ) / t 0

    Escoamento uniforme: a velocidade a mesma em qualquer ponto do escoamento

    Escoamento no uniforme: a velocidade varia de ponto para ponto do escoamento

    23

    varia de ponto para ponto do escoamento

  • Dimenso Uni-dimensional: v depende somente de uma Uni-dimensional: v depende somente de uma

    coordenada espacial

    Bi-dimensional: v depende somente de duas coordenadas espaciais

    Tri-dimensional: v depende das trs coordenadas espaciais, caso geral.

  • Fluido perfeito, sem viscosidade: Fluido perfeito, sem viscosidade: 0 ( )0

    Fluido viscoso : 0

    Caracterizao dos Fluidos quanto ao seu comportamento sob esforos normais compressivos: Compressveis: quando h variao aprecivel de volumes Compressveis: quando h variao aprecivel de volumes

    devido compresso. Gases em geral se comportam assim. constante (M>0,3), onde M= V/c o nmero de Mach; c = velocidade do somMach; c = velocidade do som

    Incompressveis: quando a variao do volume pequena para grandes compresses. A maioria dos lquidos se

    t d t f t t25

    comporta desta forma. constante

  • Regime de Escoamento:

    Escoamento laminar: movimento regular

    Escoamento Turbulento: aparecem turbilhes no escoamento, causando um movimento de mistura. O turbilhamento provoca um regime no permanente Porm o tempo caracterstico depermanente. Porm o tempo caracterstico de flutuao turbulenta < < escala de tempo que define o regime permanente ou transiente

    Se o escoamento laminar, eventuais perturbaes sero amortecidas e desaparecero a o tec das e desapa ece o(Fig. a). Durante a transio, picos espordicos de turbulncia surgiro (Fig. b). Durante o regime turbulento o escoamento

    26

    regime turbulento, o escoamento flutuar continuamente (Fig. c).

  • Experincia de ReynoldsLaminar:filamento de corante no se misturase mistura

    Turbulento: o corante mistura rapidamenterapidamente

    O escoamento turbulento ocorre a altas velocidades Aocorre a altas velocidades. A transio caracterizada pelo no. de Reynolds

    DVRe

    Reynolds altos esc turbulento27

    Reynolds altos esc. turbulento Reynolds baixo esc. laminar

  • Vetor tenso O vetor tenso tn a fora de contato por

    unidade de rea que um material dentro de (t) faz no material fora de (t).

    A dependncia de t em n pode ser obtida atravs de um

    de (t) faz no material fora de (t). Hiptese de Cauchy: tn = tn (n)

    A dependncia de tn em n pode ser obtida atravs de um balano de foras em um tetraedro com a altura h 0.

    00 )e(nt)e(nt)e(ntt zzyyxxn dAdAdAdAF

    Da 3. Lei de Newton

    zzyyxxn

    ntez

    ento

    ntzzyyxx tt;tt;tt ey

    28

    ento netetetn)e(nt)e(nt)e(ntt zzyyxxzzyyxxn ex

  • Tensor tenso o tensor tenso: yyxx etetet o tensor tenso: Note que:

    zzyyxx etetet

    ]t[ee]t[ee]t[eet

    ]t[ee]t[ee]t[eet xzzxyyxxxx

    ez tz

    Ento substituindo as tenses nos planos perpendiculares]t[ee]t[ee]t[eet

    ]t[ee]t[ee]t[eet

    zzzzyyzxxz

    yzzyyyyxxyey

    ex

    Ento substituindo as tenses nos planos perpendiculares as direes x, y e z, tem-se

    ]t[eee]t[eee]t[eee xzzxxyyxxxxx e

    ]t[eee]t[eee]t[eee

    ]t[eee]t[eee]t[eee

    zzzzzyyzzxxz

    yzzyyyyyyxxy

    yy

    tzt-x

    ty

    ez

    yy

    yzyyyxxzxyxxtetetetetete

    t-ztx

    t-y ey

    ex A matriz

    29

    zzzyzx

    yzyyyxtetete

    x

  • Tensor tenso Definindo etc;te;te;te xzxzxyxyxxxx Definindo o tensor tenso :

    xzxyxx

    etc;te;te;te xzxzxyxyxxxx

    Substituindo as tenses nos planos perpendiculares as

    zzzyzx

    yzyyyx

    Substituindo as tenses nos planos perpendiculares as direes x, y e z, tem-se

    yyy

    1 subscrito indica a superfciedo cubo na qual a tenso atua

    yxyzxydo cubo na qual a tenso atua,

    enquanto que o 2 ndice indica a direo da tenso

    xx

    xxz

    zx

    zy

    30

    z

    zz zx

  • Fluido em repouso:Compresso isotrpica:

    I PPP

    PP

    100010001

    000000

    I t i id tid d

    P 10000y

    I a matriz identidade, que tambm pode ser representada pelo Pzz

    Pyy

    operador delta de kronecker Pxx Pxx

    x

    zji

    jiseij

    0

    1

    31

    Pyy Pzz jise 0

  • Fluido em movimento:S t di i l P d t tSurge uma tenso adicional: P onde o tensor extra-tenso (tenso de tenses viscosas)

    xzxyxx

    zzzyzx

    zyyyyx

    y

    yyyy P y

    zzzyzx

    yxyx yzyz

    xyxy xxxx P

    xP

    xzxz

    yy

    zxzx

    zyzy

    32

    z

    zzzz P zxzx

  • Gradiente de Velocidade: vE d d t iEm coordenadas cartesianas: dr = ex dx + ey dy + ez dz e v = ex u + ey v + ez w

    d d

    xw

    xv

    xu

    x

    d v = d r v

    wvuyw

    yv

    yuwvu

    yVV

    grad

    zzzz

    vvvzu

    yu

    xu

    V T)(grad

    ;

    010

    001I ij

    33

    zw

    yw

    xw

    zyx 100j

  • Taxa de Deformao: D

    21

    21

    TT VVVVV )()(

    evorticidaddeformao

    detaxa

    1Taxa de deformao

    TVV )(D 21

    11

    vwvvuzu

    xw

    yu

    xv

    xu

    1121

    21

    D

    Diagonal: taxa de deformao linear do elemento de fluido

    wwvwu

    zyyxy11

    22D elemento de fluido

    Fora da diagonal: taxa d d f l

    34

    zyzxz 22 de deformao angular

    do elemento de fluido

  • Taxa de deformao angular:tdtd

    =du t=(u/y)yt

    yx

    yx

    Duv

    ytdu

    xtdv

    2

    li

    tantan

    =dv t

    u (y)

    yxy

    tyx Dyxt

    20

    lim =(v/x)xtv (x)

    Taxa de deformao linear:xx x

    tdu u (y)=dv t =(v/y)yt

    ( )

    xxxx

    txx Dx

    ut

    x

    0lim =du t=(u/x)xt

    v (y)

    u (x)Taxa de deformao volumtrica:

    35

    Vzw

    yv

    xu

    zzyyxx

  • Vorticidade: W 11 TT

    evorticidaddeformao

    detaxa21

    21

    TT VVVVV )()(

    Vorticidade

    deformao

    TVV )(W 21

    02

    1210

    zu

    xw

    yu

    xv

    0

    00

    210

    21

    xy

    xz

    yz

    zv

    yw

    xv

    yu

    y

    W

    0021

    21 xy

    yw

    zv

    xw

    zu

    36

    x, y e z so taxas de rotao mdias (velocidades angulares) = ex x+ ey y+ ez z vetor vorticidade

  • Taxa de rotao:tdtd 11

    yx

    yx

    Wvu

    ytdu

    xtdv

    1

    21

    21

    li

    tantan

    zyxy

    tyx Wxyt

    20lim

    =du t=(u/y)ytu (y)

    =-dv tv (x)

    dv t=-(v/x)xt

    37

  • VVa tV

    tDVD

    Acelerao:acelerao aceleraolocal temporal convectiva

    ueuVVD kkk

    kki

    kkik

    ukk

    kkj

    ijiktu

    kkj

    jiiteu

    tV

    tDVD

    euu

    ueueea

    eux

    ueeux

    eeuVVa

    k

    kkk

    )()(

    iki

    ikiktkk x

    uux

    eueea

    kajaiaakwjviuV zyx ,Em coordenadas cartesianas:

    zu

    yu

    xu

    tu

    tu

    tDuD

    x wvuuVa

    y ej

    ej ei

    zv

    yv

    xv

    tv

    tv

    tDvD

    y wvuvVa

    y j iei

    x

    38zw

    yw

    xw

    tw

    tw

    tDwD

    z wvuwVa

  • VVa tV

    tDVD

    Acelerao:

    ik

    kiik

    kiktu

    kk xe

    uuxu

    eueea k

    Em coordenadas cilndricas:

    iiy er

    e e er

    zzrr

    zzrreaeaeaaeueueuV

    ,

    2

    r

    x

    r

    uuuuuVa z

    uzr

    ur

    urt

    urt

    utD

    uDr

    rrrrrr2

    ruu

    uuuuVa rzu

    zru

    ru

    rtu

    tu

    tDuD

    uuuuuuD

    39

    zu

    zru

    ru

    rtu

    ztu

    tDuD

    zzzzzzz uuuuVa

  • Exerccio. Um corpo com rotao de corpo rgido, possui vetorvelocidade angular w = ez. Determine o tensor taxa dedeformao angular e linear.

    O vetor velocidade v = r e ux = v ex ; uy = v ey ; uz = v ez =0sabe-se queex = er cos - e sin logo ux = - r sen = - yey = er sen + e cos logo uy = + r cos = xy r g y

    0021

    yzxzxy xv

    yu ;

    2 xy

    00

    zzyyxxz

    wyv

    xu ;v

    y

    O resultado indica tensor extra-tenso nulo para um fluido com rotao de corpo rgido

    40

    p g

  • Exerccio: Considere o escoamento unidimensional, permanente, incompressvel, atravs do duto plano e convergente mostrado. O p , p gcampo de velocidade dado porDetermine o componente x da acelerao de uma partcula movendo-se no campo de escoamento.

    iLxVV

    )]/([ 11

    p

    y

    V VVa t

    VtDVD

    zzyyxx eaeaeaa

    X2=L

    xV

    regime permanente: 0tV

    0 zyxx aaeaa ;1-D:X1=0

    0zyxx aaeaa ;1-D:

    xu

    xzu

    yu

    xu

    tDuD

    x uawvuuVa

    LV

    LxVax 11 1

    41

  • Lei de Newton de viscosidadeO t t i l t d d f dO tensor extra proporcional a taxa de deformao do

    elemento de fluido (deformao linear, angular e taxa de compresso ou expanso):p p )

    ID V

    322

    onde Viscosidade:

    TVV )(D

    21

    : primeiro coeficiente de viscosidade molecular, viscosidade absoluta ou viscosidade dinmica

    2/3 : segundo coeficiente de viscosidade 2/3 : segundo coeficiente de viscosidade : para escoamento de fluido incompressvel

    : viscosidade global

    42

    em geral para escoamentos compressveis, com exceo de escoamento com ondas de choque e exploses

  • Viscosidade Absoluta relacionada com a transferncia de quantidade de relacionada com a transferncia de quantidade de movimento a nvel molecular

    U id d P k /( ) P( i ) /( )Unidades: Pa s = kg/(ms); P(poise)= g/(cm s)

    gases: variao da viscosidade com a temperatura gpequena

    Para gases com baixa densidade, pode-se mostrar que

    onde V a velocidade caracterstica das molculas, e o caminho mdio livre entre colises A viscosidade

    V

    o caminho mdio livre entre colises. A viscosidade cresce com a temperatura

    Lquidos: em geral viscosidade decresce com o aumento

    T

    43

    Lquidos: em geral viscosidade decresce com o aumento da temperatura )/(exp TBA

  • Validade da Lei de Newton para viscosidade

    Materiais que obedecem a Lei de Newton da viscosidade so chamados de fluidos Newtonianos

    G li i l d i hGases, gua, glicerina, querosene, leo de cozinha, etc.

    Lquidos com micro estruturas complexas no obedecem a Lquidos com micro-estruturas complexas no obedecem a Lei de Newton da viscosidade e so chamados de fluidos no-Newtonianos

    Solues polimtricas, cristais lquidos, emulses, suspenses, etc.

    44

  • Viscosidade de suspenses e emulses suspenso: um sistema com duas fases, onde a fase contnua lquida e a fase dispersa slida

    emulso: um sistema com duas fases, onde ambas as fases contnua e dispersa so lquidas

    Espuma: um sistema com duas fases, onde a fase contnua lquida e a fase dispersa gasosa

    Em alguns processos possvel considerar que emulses e suspenses so fluidos Newtonianos, com uma viscosidade efetiva ef, a qual depende da frao de volume da fase, definida como

    dispersafasedavolume

    45

    totalvolumedispersafasedavolume

  • Fluidos No-Newtonianos: Modelos Newtonianos GeneralizadosNewtonianos Generalizados

    D)( 2 D 2Newtoniano: Newtoniano Generalizado: 1 1Taxa de

    Fluido Power-Law:

    Tv)(vD 21 D:D

    21Taxa de deformao: magnitude de D:

    1 nm )( Fluido Power Law: Fluido de Bingham e Herschel-Bulkley : s existe escoamento se a tenso for superior a tenso limite ( =yield stress)

    m )(

    )()()( Tse oo

    escoamento se a tenso for superior a tenso limite (o yield stress). Para o fluido de Bingham, n=1

    1 nm )(

    Fluido de Carreau:

    )( Tse o 02121 /)(])([

    no

    46

    o o: viscosidade para taxa de cisalhamento nula: viscosidade para taxa de cisalhamento infinita

    : parmetro com unidade de tempo

  • Exerccio. Considere o escoamento entre duas placas paralelas,estacionrias, separadas pela distncia 2 h. O escoamento ocorre devido adif d A d d did ti d li h d t ddiferena de presso. A coordenada y medida a partir da linha de centro doespao entre elas. O campo de velocidade dado por u = umax [ 1- (y/h)2].Avalie as taxas de deformao linear e angular. Determine a tensocisalhante na placa em y = h e y = - h. Obtenha uma expresso para ap y y p pvorticidade, . Determine o local onde a vorticidade mxima.

    v = u ex u= umax [ 1- (y/h)2] ; v = w = 0

    021

    2

    yzxzxyh

    yuxv

    yu ;maxdeformao angular:

    00 wvu 00 zzyyxxzyx ;vdeformao linear:

    2h

    yuxyxy max tenso cisalhante 2h

    yh

    uhyxy

    max)( ny

    47

    y x

    hu

    hyxymax)(

    y x

    n

  • Exerccio. Considere o escoamento entre duas placas paralelas,estacionrias, separadas pela distncia 2 h. O escoamento ocorre devido adif d A d d did ti d li h d t ddiferena de presso. A coordenada y medida a partir da linha de centro doespao entre elas. O campo de velocidade dado por u = umax [ 1- (y/h)2].Avalie as taxas de deformao linear e angular. Determine a tensocisalhante na placa em y = h e y = - h. Obtenha uma expresso para ap y y p pvorticidade, . Determine o local onde a vorticidade mxima.

    = ex x+ ey y+ ez zvorticidade

    021

    2

    yxzh

    yuyu

    xv ;max

    x x y y z z

    2 2 hyx

    mxima nas paredes: em y=h e y=-h p y y

    48