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FOTOS: VANOR CORREIA Nº144 Ano14 Julho/2009 JORNAL DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO PRODERJ – ASCPDERJ http://ascpderj.sites.uol.com.b r UNIMED Acompanhe a utilização e os gastos do Convênio. Pág 6 Internet Comunitária Serviço de ponta contrasta com a desvalorização dos trabalhadores. Pág 3 Em reunião com diretores da ASCPDERJ, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jorge Picciani, debateu a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) do Proderj. No encontro, Picciani expôs com clareza suas posições a respeito da situação. Disse que interpelaria sobre o assunto em reunião com o governador Sérgio Cabral Filho e a melhor maneira de como encaminhá-lo. Por outro lado, a ASCPDERJ explicou os motivos e as necessidades da readequação do Plano de Cargos da categoria. Mais informações, pág. 4 e 5 Assembléia Geral dia 27 de agosto no auditório do 23º andar do Banerjão Picciani negocia com os trabalhadores

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Page 1: 04409a

FOTOS: VANOR CORREIA

Nº144 Ano14 Julho/2009 – JORNAL DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO PRODERJ – ASCPDERJ – http://ascpderj.sites.uol.com.br

UNIMED

Acompanhe a

utilização e os

gastos do Convênio.

Pág 6

Internet Comunitária

Serviço de ponta

contrasta com a

desvalorização dos

trabalhadores.

Pág 3

Em reunião com diretores

da ASCPDERJ, o presidente da

Assembléia Legislativa, deputado Jorge Picciani,

debateu a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e

Salários (PCCS) do Proderj. No encontro, Picciani

expôs com clareza suas posições a respeito da

situação. Disse que interpelaria sobre o assunto

em reunião com o governador Sérgio Cabral Filho

e a melhor maneira de como encaminhá-lo. Por

outro lado, a ASCPDERJ explicou os motivos e as

necessidades da readequação do Plano de Cargos da

categoria. Mais informações, pág. 4 e 5

Assembléia Geral

dia 27 de agostono auditório do 23º andar do Banerjão

Picciani negocia com os trabalhadores

Page 2: 04409a

2 • Julho/2009 • J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J • Julho/2009 • 3

dades democráticas. Com isso, foram difundidas as principais

bandeiras do movimento, que tinha como objetivo não apenas a

Anistia aos perseguidos pela ditadura, mas também o fim dos

aparatos de repressão, como o DOPS, o SNI, e outros organismos

do gênero, defendendo a instalação de uma Assembléia Nacional

Constituinte e o fim da famigerada Lei de Segurança Nacional

(LSN). O movimento contou com a adesão de importantes enti-

dades classistas, como a Associação

Brasileira de Imprensa (ABI), a Ordem

dos Advogados do Brasil (OAB), a So-

ciedade Brasileira para o Progresso da

Ciência (SBPC), além do movimento

estudantil que já estava se organi-

zando na clandestinidade em 1976

e, especialmente, as greves no ABC

paulista, que marcaram a retomada

do movimento operário no país.

“e sonha, com a volta do irmão do Henfil,

com tanta gente que partiu, num rabo de foguete”

Os comitês foram se espalhando por

todo o país. Vários atos públicos e

manifestações ganharam as ruas, em-

balados pela música de João Bosco e

Aldir Blanc “O bêbado e o equilibrista”,

na voz de Elis Regina, pressionando

o governo a assinar a anistia ampla,

geral e irrestrita. Depois de muita

pressão, no dia 28 de agosto de 1979,

o general João Baptista Figueiredo

assinou a Lei de Anistia, de nº 6.683,

beneficiando 4.650 pessoas, entre presos e exilados políticos.

Mesmo não sendo uma anistia ampla, geral e irrestrita, e com as

manobras dos militares, que utilizaram a própria anistia para liberar

os torturados de qualquer punição, como aconteceram em outros

países da América latina, como Argentina, Chile e Uruguai, essa

foi, sem dúvida, uma grande conquista da democracia e da luta do

nosso povo naquele momento difícil da vida dos brasileiros.

Passados 30 anos da instituição da Anistia, muitos casos de

desaparecimento político ainda não foram esclarecidos para os

familiares e a sociedade. Com a criação da Secretaria Nacional

de Direitos Humanos, ligada ao Ministério da Justiça, que vem

desenvolvendo ações no sentido de combater abusos e o desres-

peito aos direitos humanos no país, o movimento dos familiares

de presos e mortos políticos pela ditadura cobra do governo a

abertura dos arquivos da ditadura e exige a punição aos tortura-

dores e o direito à memória e à verdade!

1979 foi um ano marcado pela conquista da Anistia aos presos

políticos e exilados pela ditadura militar, instalada no Brasil em

1964. Foram 21 anos de ditadura e repressão política que se

abateram sobre o Brasil. Durante esses anos de escuridão, medo

e terror, milhares de brasileiros foram vítimas do autoritarismo e

impedidos de exercer atividades políticas. Foram 50 mil prisões

somente nos primeiros meses após o golpe de 31 de março de

1964; o número de torturados chegou a

20 mil, sendo 426 mortos e “desapareci-

dos” políticos; 10 mil cidadãos sofreram

inquéritos policial-militares, dentre os

quais 7.367 foram acusados formalmen-

te; 4 condenados à pena de morte, 130

banidos; 4.862 cassados e uma lista

gigantesca de exilados políticos.

Esse foi o resultado de um regime fora

da lei, que se implantou no país para impe-

dir o avanço e as melhorias das condições

de vida do povo brasileiro. O golpe militar

de 1964 ocorreu para barrar as reformas

de base que estavam sendo levadas

pelo governo do presidente João Goulart

(Jango), que contrariavam os interesses e

privilégios das classes dominantes.

Apesar do golpe fascista, a resistência

à ditadura foi grande, envolvendo os mais

amplos setores da sociedade e oposi-

tores do regime. A resistência política

cresceu com as manifestações estu-

dantis, principalmente em 1968. O auge

foi a resposta da sociedade à morte do

estudante Edson Luiz, que se mobilizou

em torno da Passeata dos Cem Mil, reunindo estudantes, traba-

lhadores, artistas, igrejas, no Centro do Rio de Janeiro. Também,

foram determinantes as greves operárias ocorridas em Osasco

(SP) e Contagem (MG). Após esses episódios, os militares endu-

receram e passaram a agir mais violentamente a qualquer ação

organizada de opositores e da esquerda. Em dezembro de 1969

foi editado o Ato Institucional Nº 5, o AI-5, considerado como um

golpe dentro do golpe. Esta medida correspondeu à radicalização

da repressão por parte do governo militar e foi a senha para a

implacável perseguição, tortura e prisõe.

Foi no início dos anos 70 que surgiu o movimento pela anistia

com a criação do Movimento Feminino pela Anistia. Em outubro de

1975, após a prisão e o assassinato do jornalista Vladimir Herzog,

em São Paulo, a luta pela anistia tomou contornos maiores. Em

1978, o surgimento no Rio de Janeiro do Comitê Brasileiro pela

Anistia representou mais um passo à frente na luta pelas liber-

Proderj

ASCPDERJ

Associação dos Servidores do Centro de Processamento de Dados do Estado do Rio de Janeiro

ENTIDADE DE UTILIDADE

PÚBLICA ESTADUAL

R. São Francisco Xavier, 524/2º

and. Maracanã – CEP 20.550-013

Tel: 2569-5480/2568-0341

[email protected]

[email protected]

Presidente:

LEILA DOS SANTOS

1º Vice-presidente:

JÚLIO CÉSAR FAUSTINO

2º Vice-presidente:

JOSÉ JOAQUIM P. DE C. A. NETO

1º Secretário:

ELIZABETH SILVA MARTINS

2º Secretário:

ULYSSES DE MELLO FILHO

1º Tesoureiro:

MARCOS VILLELA DE CASTRO

2º Tesoureiro:

ANTONIO A. ALMEIDA FILHO

Redação e Edição:

FERNANDO ALVES

DENISE MAIA

Diagramação

ESTOPIM COMUNICAÇÃO

2518-7715

Ilustração:

LATUFF

Fotolitos & Impressão:

GRAFNEWS

3852-7166

Na Internet

http://ascpderj.sites.uol.com.br/

Edição fechada em:21/08/2009

Editorial

Expediente

Uma poderosa arma de inclusão

O Centro de Internet

Comunitária (CIC)

é uma porta de

integração do cidadão

ao mundo digital

Um dos principais pilares nas úl-

timas campanhas eleitorais dos

candidatos à governador do esta-

do do Rio Janeiro, o Centro de Internet

Comunitária (CIC), que trabalha na

inclusão digital das camadas com mais

dificuldades de acesso à tecnologia da

população fluminense, já tem mais de

cinco anos e tem sido um ponto de des-

taque para o acesso livre de milhões

de pessoas ao mundo vir tual e aos

serviços oferecidos pelo Estado.

Atualmente são 43 municípios aten-

didos e mais 18 labo-

ratórios de inclusão

digital somente na

capital, num total de

81 inaugurados nes-

ses cinco anos de

criação até hoje. E

quem vai a um CIC

e vê o perfil de seus

freqüentadores sabe

que esse serviço é

de grande alcance social, visto que nos

tempos de modernização e avanços

tecnológicos a Internet consiste numa

ferramenta estratégica tanto para as

políticas de estado quanto para a vida

das pessoas.

O programa internet comunitária vai

além da infra-estrutura de computadores

e do espaço físico utilizado nos locais

onde funciona. Paralelo a acessibilidade

digital, que também possui servidores

para atender deficientes visuais, os

CIC’s oferecem treinamentos gratuitos

de inclusão digital, acesso em banda

larga e conecta o usuário à diversos

outros serviços do governo, como ins-

crição em concursos públicos, segunda

via de contas de energia, água ou tele-

fone, declaração de isenção do Imposto

de Renda, agendamento de serviços

do INSS, entre outros, num total que

engloba mais de 230 serviços da rede

de governo. Todos esses serviços são

monitorados pelos técnicos da Gerência

de Inclusão Digital (GID), da Diretoria de

Suporte Técnico (DST) do Proderj.

Pela importância dos CICs na vida da

população, principalmente, daquelas

localizadas em comunidades caren-

tes, nas periferias das cidades e em

cidades distantes dos grandes centros

urbanos, o atendimento e as condições

desses Centros devem ser as melhores

possíveis.

Entretanto, ainda há muitos desafios

a serem vencidas.

Vencer os desafi osO primeiro desafio é técnico. Com

o sucateamento sofrido pelo Proderj

nos últimos quinze anos, somado ao

pouco investimento do governo nesse

período no conhecimento acumulado

pelos profissionais da autarquia, essa

situação alargou ainda mais a distância

das condições de trabalho a que estão

submetidos os trabalhadores daquelas

oferecidas pelos mais modernos cen-

tros tecnológicos no Brasil e no mundo.

O sucateamento, retirou vários serviços

da autarquia e os

pulverizou, nos diver-

sos órgãos da admi-

nistração estadual,

ou os entregou nas

mãos de empresas

privadas, através de

terceirizações dentro

das próprias estrutu-

ras governamentais.

Todos os setores do

Proderj foram atingidos por essa política

que vem sendo implementada desde o

início dos anos 90.

O CIC é mais um serviço realizado pelo

Proderj que traz grandes benefícios à

população, por sua capacidade de dar

possibilidade de acesso às novas tecno-

logias, merece mais investimentos.

Requalifi cação é urgente!Apesar dessas limitações e dificuldades, o resultado dos serviços e a qualida-

de técnica desenvolvida pelos profissionais do Proderj ainda é grande. No caso

dos CIC’s, é necessário investimento em equipamentos mais modernos e em

quantidade que garanta o funcionamento mais estável dos atuais centros.

O principal desafio está na parte dos recursos humanos. E a maior carên-

cia é a requalificação de seus quadros técnicos, que precisam responder e

acompanhar as novas linguagens e tecnologias para atender as demandas que

aparecem em cada CIC, além de dominar o Linux, sistema operacional utilizado.

Juntamente com os profissionais do Proderj, atuam estagiários da parceria com

o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), que são supervisionados pelo

pessoal do Proderj. Mas as restrições imposta ela nova Lei de Estágios e a

necessidade real da presença de um técnico da área de suporte da autarquia

é uma das maiores dificuldades. Pois a quantidade de profissionais alocados

na gerência é insuficiente para o crescimento que os CIC’s obtiveram nos cinco

anos de sua existência.

O resultado é uma conseqüente perda de memória, com a aposentadoria de

servidores, que já não se sentem motivados por conta dos baixos salários, e a

não renovação do quadro técnico, o que invialiliza a transformação do projeto

numa ponta de lança para a ampla inclusão digital da população.

Os profissionais da área já alertaram a direção do Proderj sobre a possível

perda na qualidade do serviço, pedindo providências, mas até agora, não ouve

resposta nem atenção para que futuras lacunas sejam resolvidas para que o

projeto não venha a ser inviabilizado.

2010 é ano de campanha eleitoral e, mais uma vez, não faltarão candidatos

nessas eleições que tentarão utilizar a implantação dos CIC’s como suas

realizações. Essa atitude é muito oportunista, principalmente, quando são os

trabalhadores do Proderj que desenvolvem e executam os serviços, garantin-

do o funcionamento e a qualidade dos atuais Centros. Resta saber se haverá

preocupação em manter e melhorar os CIC’s.

No dia 19 de agosto, no auditório

do 11º andar do Banerjão, foi reali-

zada a Assembléia Estatutária que

tratou da alteração do Estatuto da

ASCPDERJ visando a contribuição do

associado aposentado. A principal

motivação para esta mudança no

Estatuto foi a redução de receita

diante da política de arrocho salarial

dos Governos Garotinho’s e o atual,

da falta de empenho das direções

que se sucedem desde 2002 na não

renovação dos quadros do Proderj e

da prerrogativa do atual Estatuto em

isentar o aposentado da contribuição

associativa que diante, deste mas-

sacre a que são submetidos, muitos

são obrigados a se beneficiar deste

dispositivo. A discussão tomou um

peculiar rumo por conta de argumen-

tações em favor dos associados que

já usufruem da isenção do pagamento

de mensalidade.

O primeiro ponto aprovado foi a retira-

da do período que torna o aposentado

isento da contribuição e o impede

de participar da formação de chapa

para as eleições da ASCPDERJ. Após

o registro em Cartório da Ata desta

Assembléia os aposentados poderão

fazer parte de chapa e concorrer às

eleições.

O segundo ponto debatido foi em rela-

ção à contribuição do aposentado. Den-

tre as propostas apresentadas, foram

4 encaminhadas à mesa, a vencedora,

cuja redação será incluída no artigo 12o

do Estatuto, mantém a concessão de

isenção para os associados aposen-

tados com mais de 70 anos de idade,

para os associados aposentados há

mais de 10 anos e para os associados

aposentados por invalidez.

Outra proposta surgida foi a de forma-

lizar a contribuição voluntária de parte

dos associados aposentados, sem a

qual a arrecadação seria ainda menor.

Esta última também deverá fazer parte

do Estatuto.

Devido ao grande debate ocorrido e o

avançar da hora, a proposta do núme-

ro de aposentados na formação das

chapas para as eleições da ASCPDERJ

não foi discutida e ficará a critério de

Regulamentação do Processo Eleitoral

por ocasião das eleições.

As deliberações ocorridas nesta

Assembléia serão amplamente divul-

gadas para que se possa coletar as

assinaturas de pelo menos dois terços

dos associados e, com isso, registrar

em Cartório para que tais mudanças

passem a valer.

ASCPDERJ

Deliberações de assembléia estatutária

Page 3: 04409a

J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S ECampanha Salarial 2009 R V I D O R E S D O P R O D E R J • Julho/2009

FOTOS: VANOR CORREIA

Reforço da CUT e do Sindpd

A direção estadual da Central

Única dos Trabalhadores (CUT),

através de seu diretor Lima, e o

Sindpd, vão buscar intermediar

uma audiência com o secretário

Régis Fichtner. O presidente

Paulo Coelho afirmou, insistente-

mente, nas mesas de negociação

com a ASCPDERJ que esperava

o melhor momento para falar

com o secretário Régis, mas a

CUT informou que esse tema já

é do conhecimento da secreta-

ria. Isso prova, mais uma vez,

que a direção do Proderj está

empurrando com a barriga essas

negociações.

É importante ressaltar que a en-

trada da CUT e do Sindpd nessas

negociações pode fortalecer em

muito a luta dos trabalhadores

do Proderj. Vai ser um passo

importante para as negociações

e vai obrigar o Sr. Paulo Coelho

a aparecer e sair desse papel

ridículo de se esconder dos tra-

balhadores.

Após reunião com o deputado Jorge Picciani, Presidente da Alerj, trabalhadores vãão intensificar as mobilizações para que negociações sejam agilizadas pelo Proderj

É hora de garantir a revisão do Plano de Cargos

Uma audiência entre o presidente

da Assembléia Legislativa do

Rio de Janeiro (Alerj), deputado

Jorge Picciani, e diretores da

ASCPDERJ, abriu novas possibilidades

nas negociações sobre a revisão do

Plano de Cargos, Carreiras e Salários

(PCCS) dos trabalhadores do Proderj e a

readequação da tabela de vencimentos

aos valores de mercado.

Na reunião, Picciani foi claro quanto

à situação financeira do Estado, que,

segundo ele, está passando por dificul-

dades por causa da crise econômica,

mas afirmou que a pauta de alteração

do Plano de Cargos pode ser encami-

nhada ao plenário do legislativo para

efetivação das adequações feitas pelos

trabalhadores da autarquia. Também,

esteve em debate a plena aplicação do

PCCS e necessidade de uma solução

imediata da situação, já que todos os

procedimentos foram tomados pelos

trabalhadores em relação ao tempo

para encaminh ar à direção do Proderj,

mas a direção não cumpriu nenhum dos

prazos que havia se comprometido com

os trabalhadores.

A busca de espaço na Alerj é mais

uma forma de encontrar a solução

para um problema que já se arrasta

há bastante tempo, sem nenhuma

resposta concreta por parte da direção

do Proderj.

Em outro momento de dificuldades,

foi na Alerj que os trabalhadores do

Proderj encontraram eco às suas rei-

vindicações. E o atual presidente Jorge

Picciani mais uma vez abriu espaço

para que os trabalhadores possam

encaminhar através do legislativo sua

pauta de reivindicações.

Picciani, por seu lado, disse que

conversaria com o governador Sérgio

Cabral Filho sobre a situação.

Paulo Coelho foge dos trabalhadores

Com essas iniciativas, a direção da AS-

CPDERJ pretende fazer com que a direção

da Autarquia cumpra o que prometeu aos

servidores, já que o presidente do Pro-

derj, Paulo Coelho, está há dois meses

sem se comunicar com a representação

dos trabalhadores. Nem mesmo para fes-

ta do Proderj a ASCPDERJ foi chamada,

uma atitude, no mínimo, deselegante e

que jamais deixou de ser praticada na

autarquia, em nenhum momento de sua

história das relações dos trabalhadores

com a direção.

O presidente Paulo Coelho age como

uma verdadeira Rainha da Inglaterra,

não responde aos ofícios, não marca as

reuniões para negociação, não recebe

os trabalhadores. Que papelão!!!

Nesse período, Paulo Coelho recebeu

em suas mãos a planilha sistematizada

com a cesta de empresas da Abep,

mas até agora não informou à

ASCPDERJ os resultados dessa

pesquisa. Parece que a direção

do Proderj não tem nenhuma

responsabilidade com as nego-

ciações da pauta dos servido-

res. Paulo Coelho pode até não

querer, mas é obrigado a sentar à

mesa de negociações.

Essa postura de descaso é uma

maldade com os trabalhado-

res, já que a direção garantiu

o aumento de seus salários,

mas ignora a necessidade de

reajuste para os trabalhado-

res. Pior ainda é agir com to-

tal indiferença com relação à

proposta de revisão do Pla-

no de Cargos. Depois não

adianta ficar contrariado, se

colocando como vítima, por

conta das críticas realizadas

pelos trabalhadores por causa de

sua postura omissa.

Diante desses fatos, não resta

alternativa aos trabalhadores senão

ir à luta, com mobilização e muito

barulho. Não adianta

o corpo funcional fi-

car esperando cair

alguma coisa do céu,

porque isso não vai

acontecer. O único ca-

minho é unir as forças

e lutar, pois a cada mês

que passa, o governo

vai ganhando tempo, no

intuito de jogar essa de-

cisão para o ano que vem,

que é um ano elei-

toral, e levar os

trabalhadores à

ter que aceitar qual-

quer coisa do governo.

Uma assembléia está marcada para

o dia 27 de agosto, com o objetivo de

radicalizar as mobilizações para enfren-

tar a morosidade e pressionar a direção

a apresentar os resultados da planilha

da cesta de empresas e se posicionar

de forma contundente em relação às

propostas apresentadas pela direção

da ASCPDERJ.

As reuniões de mobilização e prepa-

ração da assembléia já estão aconte-

cendo, como as realizadas no

Banerjão e na UERJ. A partici-

pação do corpo funcional é

grande, com muita dispo-

sição vem respondendo

positivamente ao chama-

do da ASCPDERJ.

FOTOS: VANOR CORREIA

FOTOS: VANOR CORREIAFOTOS: RAFAEL WALLACE

Presidente da ALERJ, deputado Jorge Picciani, durante pronunciamento no Plenário da Assembléia

Manifestação em frente ao Palácio Guanabara pela aplicação integral do PCCS ALERJ foi palco de Audiência Pública para apurar as terceirizações realizadas no Proderj

Servidores comparecem em massa a uma das Audiências Públicas convocadas pela Assembléia Legislativa

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6 • Julho/2009 • J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J • Julho/2009 • 7

EspecialGeral

América Latina debate a crise mundialCompet.

DespesasOutras Despesas

Usuários Contra Prestação

Serviço Local Intercâmbio Ativos Sinistrados Emitida Recebida

Abril/2009

Consultas 37.680,00 23.212,25 OPME 26.314,00

1982 1059 570.915,38 570.138,85

Serviço 72.075,35 90.268,51 Reembolso 3.303,60

Trat.Med. 21.141,01 1.077,75 NAC 0,00

Guias 90.983,91 48.009,48 Oncologia 0,00

Total 221.880,27 162.567,99 Diversas 0,00

221.880,27 162.567,99

Total 29.617,60

TOTAL 29.617,60 570.915,38 570.138,85

Compet.Despesas

Outras DespesasUsuários Contra Prestação

Serviço Local Intercâmbio Ativos Sinistrados Emitida Recebida

Maio/2009

Consultas 29.950,00 44.060,33 OPME 23.654,96

1978 1.138 571.674,82 568.091,30

Serviço 85.834,79 70.718,17 Reembolso 6.147,60

Trat.Med. 18.558,32 1.948,19 NAC 0,00

Guias 24.519,18 83.143,75 Oncologia 0,00

Total 158.862,29 199.870,44 Diversas 0,00

158.862,29 199.870,44

Total 29.802,56

TOTAL 29.802,56 571.674,82 568.091,30

Compet.Despesas

Outras DespesasUsuários Contra Prestação

Serviço Local Intercâmbio Ativos Sinistrados Emitida Recebida

Junho/2009

Consultas 33.984,00 32.119,93 OPME 154.034,13

1985 1.151 570.042,26 546.827,14

Serviço 78.950,79 96.796,07 Reembolso 6.356,22

Trat.Med. 37.689,64 1.784,51 NAC 0,00

Guias 79.428,67 288.245,97 Oncologia 0,00

Total 230.053,10 418.946,48 Diversas 0,00

230.053,10 418.946,48

Total 160.390,36

TOTAL 160.390,36 570.042,26 546.827,14

Total de Receitas: R$ 570.915,38

Total de Despesas: R$ 414.065,86

Saldo: R$ 156.849,52

Utilização por área:

Na rede local:

R$ 221.880,27 53.59%

Intercâmbio:

R$ 162.567,99 39.26%

Outras despesas:

R$ 29.617,60 7.15%

Total: R$ 414.065,86

Índice de Sinistralidade: 72,53%

Total de Receitas: R$ 571.674,82

Total de Despesas: R$ 388.535,29

Saldo: R$ 183.139,53

Utilização por área:

Na rede local:

R$ 158.862,29 40.89%

Intercâmbio:

R$ 199.870,44 51.44%

Outras despesas:

R$ 29.802,56 7.67%

Total: R$ 388.535,29

Índice de Sinistralidade: 67,96%

Total de Receitas: R$ 570.042,26

Total de Despesas: R$ 809.389,93

Saldo: R$ -239.347,67

Utilização por área:

Na rede local:

R$ 230.053,10 28.42%

Intercâmbio:

R$ 418.946,48 51.76%

Outras despesas:

R$ 160.390,35 19.82%

Total: R$ 809.389,93

Índice de Sinistralidade: 141,99%

Unimed

Acompanhe o Relatório de Sinistalidade / Convênio 3056

DisponibilidadeO mandado de segurança so-

bre a disponibilidade ocorrida

em 1996 chegou ao Proderj

para revisão dos valores mês

a mês, conforme divulgado.

Devido ao volume de cálculos,

o Proderj solicitou mais prazo

para o TJ.

Atualmente está aguardando

o retorno; entretanto o RH

do Proderj dedicou especial

empenho e já concluiu todos

os cálculos. Fará a juntada de

todo este material tão logo o

processo retorne ao Proderj.

Após o retorno ao TJ será en-

caminhado ao advogado para

o cálculo atuarial.

Os servidores devem continu-

ar acompanhando o processo

e seguir as orientações do

departamento jurídico.

Rioprevidência e adicionaisO Judiciário tem fome de

que?

Algumas situações que ocor-

rem com processos judiciais,

apesar de estarem previstas

no Código de Processo Civil,

são absurdas na ótica do

trabalhador que depende da

Justiça para fazer valer seus

direitos. Em um dos proces-

sos sobre o Rioprevidência o

juiz entendeu ser necessário

desmembrar o grupo de in-

teressados em dois grupos

menores, o que determinou

o ajuizamento de outro pro-

cesso para o segundo grupo.

Ambos os grupos tiveram ga-

nho de causa, como tem sido,

mas o segundo teve o valor a

pagar reduzido devido a data

do novo ajuizamento baseado

no período prescricional de

5 anos.

Nos processos sobre os

adicionais, alguns associados

pediram gratuidade que foi ne-

gada; foi pedido o pagamento

das custas ao final do proces-

so e novamente foi negado.

Uma associada não tinha

condições de pagar e requereu

o arquivamento.

Mesmo assim o juiz determi-

nou o pagamento das custas

relativas ao TJ. Em um outro

caso um juiz contestou o do-

cumento expedido pelo Proderj

reconhecendo a dívida. Em ou-

tro, foi dado ganho de causa,

mas com redução de valores

devido a data de ajuizamento,

mesmo estando dentro do

prazo prescricional. Assim

caminha a humanidade.

ASCPDERJ 2 X 0 O SOMBRAUm associado utilizou os

serviços de uma advogada, à

época contratada pela Ascp-

derj, para mover ação sobre

desvio de função. O associado

requereu o substabelecimento

para outra advogada de sua

escolha, que nada fez em

relação ao processo, não lo-

grando êxito. Este associado,

então, moveu ação por danos

morais e materiais contra a

Ascpderj como contratante

dos serviços advocatícios à

época, alegando que o pro-

cesso sobre desvio de função

ainda estava sob o patrocínio

da advogada anterior. Atu-

almente a ação cível, sob o

número 2009.001.35942,

tem como parecer a negação

ao provimento. Vale destacar

o cumprimento de prazos por

parte da advogada contrata-

da da Ascpderj, exposto pelo

parecer.

A Justiça reconhece respon-

sabilidades quando uma insti-

tuição contrata serviços que

podem produzir algum dano;

entretanto, esta vitória se de-

veu à torpe percepção de que

a Ascpderj deva ser respon-

sabilizada pelas lambanças

de uma advogada que alegou

não saber que um processo foi

substabelecido para ela.

A ação em segunda instância

foi acompanhada pelo atual

escritório contratado pela As-

sociação.

Felizmente, a decisão judicial

foi mais uma vez a de não reco-

nhecer esse absurdo. É mais

uma derrota do oportunismo.

INFORME JURÍDICO

AUniversidade Central do Equador sediou o XIII

Seminário Internacional “Problemas da Revo-

lução na América Latina”, que ocorreu de 13 a

17 de julho, em Quito, com o tema “A resposta dos

trabalhadores e dos povos frente à crise mundial do

capitalismo”.

Estiveram presentes representantes de movimentos

sociais, organizações populares, estudantis e sindi-

cais da maioria dos países do continente, com des-

taque para Venezuela, Bolívia e Cuba, que debateram

a situação política na América Latina e o crescimento

das lutas populares diante da aplicação do projeto

neoliberal na região.

Um dos temas mais enfatizados foram as ações

do governo dos Estados Unidos de apostar no dese-

quilíbrio entre os países da região, principalmente

após o anúncio do acordo entre o governo da Casa

Branca com o governo do presidente Álvaro Uribe, da

Colômbia, para a instalação de sete bases militares

em território colombiano. Situação que tem aumen-

tado as tensões entre os países da América do Sul

e se transformou numa das grandes preocupações

dos governos da região. Essa situação foi um dos

debates principais dos participantes do Seminário.

Qual é o objetivo de instalar sete bases militares em

apenas um país?

Além disso, temas que envolvem a discussão de

entidades e sindicatos de qual a melhor estratégia

dos trabalhadores para enfrentar a crise econômica

capitalista, originada nos países centrais da econo-

mia mundial, como Estados Unidos, União Européia,

Japão, foram debatidos.

Sobre a crise mundial a conclusão do Seminário

foi de que a crise geral do sistema capitalista deve

ser utilizada pelos trabalhadores e pelos movimen-

tos de esquerda como fator de unidade dos povos

latino-americanos e do mundo contra as políticas de

dominação econômica, militar e territorial dos países

imperialistas frente aos países em desenvolvimento,

considerando que o sistema capitalista já se mos-

trou incapaz de solucionar os graves problemas da

humanidade. Trata-se, na verdade, de “uma crise de

superprodução de bens de consumo, em contraste

ao baixo poder econômico da massa trabalhadora.

Sua causa é a contradição entre o caráter social da

produção e a apropriação privada dos bens e riquezas

produzidas”, expõe a declaração final aprovada pelos

participantes do Seminário.

Nesse sentido, os presentes no encontro defenderam

como alternativa de saída para um modelo mais humano

e justo, que supere a exploração imposta pelas classes

dominantes, o socialismo e uma relação econômica

soberana, de igualdade e respeito entre os países.

O documento apresenta ainda “esta crise” como

“a mais profunda da história do capitalismo, só

comparável á de 1929, que levou a Segunda Guerra

Mundial”.

A realidade mostra que o alcance dessa crise atin-

ge não apenas o sistema financeiro internacional,

como também as diversas áreas da economia, com

enormes impactos ambientais, crise institucional,

crise nas relações de trabalho e produção, crise nas

áreas sociais, e o mais grave: uma crise que joga

os países ricos no abismo, colocando para estes a

adoção de uma política mais agressiva no campo

militar, pela necessidade dos mesmos em obter as

matérias primas, que são encontradas em abundân-

cia nos chamados países em desenvolvimento e que

levarão a cabo políticas para monopolizar as riquezas

de outras nações. Alguns recursos estratégicos serão

alvos dos monopólios internacionais, como energia e

água, essenciais para o desenvolvimento de qualquer

país. Tudo por causa do lucro e da ganância.

Uma das principais alternativas apresentadas no Se-

minário foi a de integração latino-americana dos povos

através da Alternativa Bolivariana para as Américas,

antigo sonho do libertador Simon Bolívar, de Tiraden-

tes, de Solano López, de José Marti, e outros heróis

dos povos da América Latina. A atual crise serve na

verdade como uma grande oportunidade para que os

trabalhadores afirmem seus direitos e não permitam

que lhes sejam retirados por empresas e governos

neoliberais.

Do ponto de vista político, os participantes do Semi-

nário condenaram os golpes militares em Honduras e

no Haiti, em que seus presidentes foram seqüestra-

dos por militares, com o apoio da CIA e do governo

dos Estados Unidos. Além disso, a tentativa de gol-

pes contras os governos da Venezuela a da Bolívia,

fazem recordar as ditaduras militares que vitimaram

milhares de intelectuais, estudantes e trabalhadores

do campo e das cidades em grande parte dos países

do continente.

Vários sindicatos, além da ASCPDERJ, deram apoio

à delegação brasileira presente no Equador. O diretor

da ASCPDERJ, Marcos Villela, foi um dos integrantes

da delegação brasileira, tendo participação ativa no

seminário, levando aos representantes dos demais

países a mensagem dos trabalhadores brasileiros.

A ASCPDERJ está programando um debate sobre os

temas do Seminário, com ênfase na realidade e na

luta dos trabalhadores da América Latina.

“uma crise de superprodução de

bens de consumo, em contraste

ao baixo poder econômico da

massa trabalhadora. Sua causa é a

contradição entre o caráter social da

produção e a apropriação privada dos

bens e riquezas produzidas”

Trecho da Declaração Final do Seminário

Manifestações pelas ruas do Centro Histórico de Quito Marcos Villela, diretor da ASCEPDERJ, fala sobre o Brasil

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8 • Julho/2009 • J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J

Cultura

A exposição Ar tevida Brasileira,

uma reunião dos trabalhos

mais significativos de diversos

artistas populares brasileiros,

acontece na Galeria Cândido Portinari

da UERJ, a partir do dia 18 de agosto

de 2009, terça-feira, às 19h. A mostra

é uma homenagem ao centenário do

nascimento de Vitalino Pereira dos San-

tos (Mestre Vitalino, 1909-1963).

Mestre Vitalino: Vida e ObraVitalino Pereira dos Santos, nascido em

1909, no Distrito de Ribeira dos Campos,

nos arredores da cidade de Caruaru,

aprendeu a lidar com o barro graças a

sua mãe, uma artesã de panelas de

barro. Aos seis anos, o pequeno Vitalino

já confeccionava pequenos bonequinhos

com o barro que sobrava das panelas e

ia vendê-los na feira de Caruaru.

Com o passar do tempo, aquela

brincadeira de criança que até então

resultava em bichinhos como cavalos,

bodes e vacas de cerâmica, deu lugar

a outros personagens. Vitalino passou

a retratar em suas obras, o homem

do agreste nordestino, o vaqueiro, o

agricultor, os retirantes etc , em cenas

de seu cotidiano rural.

Os trabalhos de Mestre Vitalino, que

antes eram vendidos livremente nas fei-

ras de Pernambuco, foram mostrados

pela primeira vez no Rio de Janeiro em

1947. “Mestre Vitalino foi o primeiro ci-

dadão dos estratos populares de nossa

sociedade a ser reconhecido como um

artista popular”, afirma Ricardo Gomes

Lima, curador da exposição.

A ExposiçãoA exposição é sobre o mundo da arte

e contará com 25 artistas populares

integrantes desse universo que se for-

mou a partir do surgimento e do legado

de Mestre Vitalino. Os artistas que

compõem a mostra são de diferentes

pontos do país, como Amazonas, Ce-

ará, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí,

Paraná, Rio de Janeiro, Alagoas e Rio

Grande do Norte, entre outros.

As técnicas utilizadas são variadas,

bem como as matérias-primas de sua

confecção. Serão expostas obras feitas

desde finais do século 19 até produ-

ções mais contemporâneas, como

esculturas em madeira, modelagem,

argila, sucata, assemblages e pinturas.

Os temas passeiam pela imaginária

sacra católica e afro-brasileira, figu-

ras de animais, festas, formas fan-

tásticas e humanas,

carrancas, mitolo-

gias, crenças popu-

lares e cenas do

cotidiano rural.

Uma das surpre-

sas é um Boi de

argila original do

próprio Mestre

Vitalino. O acer-

vo per tence a

colecionadores

que resolveram

compar ti lhar

com o público

mais amplo a fruição desses objetos.

“‘Artevida’ é uma brincadeira com a

palavra ‘atrevida’. É uma palavra que

aponta para o caráter transgressor

da arte popular. Ao mesmo tempo a

palavra ‘ar tevida’ aponta para

a continuidade entre a arte

e a vida, característica

presente no campo do

fazer popular, pois a arte

popular não tem compro-

misso com escolas ou ten-

dências artísticas, mas

sim com a verdade

da vida de cada

ar tista que a ela

se dedica”, explica

Ricardo Lima, cura-

dor, sobre o título

da exposição.

Exposição Artevida BrasileiraHomenagem ao artista popular na galeria Cândido Portinari da UERJ

formas fan-

,

UERJ/SR-3/Decult apresentam:

ARTEVIDA BRASILEIRA

Local: Galeria Cândido Portinari / UERJ

Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã

Tel.: (21) 2334-0728 / 0114

Inauguração: 18 de agosto à 02 de outubro

de segunda a sexta, das 9h às 20h

ENTRADA FRANCA

Exposição Artevida Brasileira