cultura para inovação

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Cultura para Inovação VIII Semana de Pesquisa - SEMPESq Aracaju, Sergipe. Setembro de 200 Roberto Pachec Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento – UFS Departamento de Informática e Estatística - UFS Instituto Stel Florianópolis/SC/Brasi CULTURA PARA INOVAÇÃO

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Sistema Nacional de Inovação. Preocupações nacionais e regionais. O Papel dos atores de inovação. Instrumentos para inovação no Brasil. Seminário em 20/09/2006 - UFSE

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Page 1: Cultura para Inovação

Cultura para Inovação

VIII Semana de Pesquisa - SEMPESq

Aracaju, Sergipe. Setembro de 2006

Roberto Pacheco

Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento – UFSCDepartamento de Informática e Estatística - UFSC

Instituto StelaFlorianópolis/SC/Brasil

CULTURA PARA INOVAÇÃO

Page 2: Cultura para Inovação

Agenda

Sistema Nacional de Inovação

VIII Semana de Pesquisa - SEMPESq

O Papel dos Atores de Inovação

Instrumento para Inovação no Brasil

Universidades e Institutos de P&DEmpresasGoverno

Portal Inovação e sua relação com a Cultura pró-inovação

Modelos de Análise da Inovação

Preocupações Nacionais e RegionaisFórum Sul Público-Privado de Apoio à Inovação Tecnológica

Page 3: Cultura para Inovação

Roberto PachecoInstituto Stela EGC/UFSC INE/CTC/UFSC

INOVAÇÃO

Sistema Nacional de Inovação

Macroeconomic andregulatory context

Education andtraining system

Clu

ster

s of

indu

strie

s

Globalinnovation networks

Reg

iona

lin

nova

tion

syst

ems

National innovationsystem

Communicationinfrastructures

Factor marketconditions

Product marketconditions

COUNTRY PERFORMANCEGrowth, jobs, competitiveness

National innovation capacity

Knowledge generation, diffusion & use

Supportinginstitutions

Sciencesystem

Otherresearchbodies

Firm’scapabilities& networks

NIS – National Innovation System ModelFreeman, 1987. Lundvall, 1992 OECD, 1999.

1. Sistema Nacional de Inovação

VIII Semana de Pesquisa - SEMPESq

Page 4: Cultura para Inovação

Roberto PachecoInstituto Stela EGC/UFSC INE/CTC/UFSC

Quais são os atores e os fatores relacionados a

Inovação?

VIII Semana de Pesquisa - SEMPESq

1. Sistema Nacional de Inovação

Page 5: Cultura para Inovação

Hélice Tripla: Inovação = Governo+Empresa+Universidade

Universidade

.

.1 – visões da unidade instituição

. 2 – modelo geral e flexível da unidade instituição

. 3 – TI como apoio ao SNI (unidade institucional)

Governo

Empres

as

Redes tri-laterais e organizações híbridas

ETZKOWITZ & LEYDESDORFF, 1995

Na abordagem da Tríplice Hélice a inovação (e conseqüentemente, desenvolvimento econômico e social) de um País é resultado da sinergia entre três atores: GOVERNO, EMPRESAS e UNIVERSIDADES.

Economia baseada no conhecimento

Conhecimento

Economia

Geografia

Infra-estrutura de Conhecimento

PolíticaEconômica

Inovação

LEYDESDORFF & MEYER, 2003

Governo atua como o ator que propiciacondições favoráveis à inovação

Universidade atua na formação de recursos humanos qualificados e na geração de empresas spin-off

Empresa como locus da inovação e do desenvolvimento baseado em conhecimento.

Page 6: Cultura para Inovação

Inovação = G+E+U+RH+Infra+Mercado+Leis...

Sistema Educacional e de Treinamento

Clusters de Indústrias

Rede de Inovação Global

Sist. Reg. de Inovação

Sistema Nacionalde Inovação

Infra-estruturas de comunicação

Fatores condicionantes de mercado

Produtos condicionantes de mercado

DESEMPENHO DO PAÍSCrescimento, criação de emprego, competitividade

Capacidade Nacional de Inovação

Geração, difusão e uso do conhecimento

Instituições de Apoio

SistemaCientífico

Grupos de Pesquisa

Contexto macro-econômico e regulatório

Empresas (competências internas e redes externas)

Segundo a Visão Sistêmica inovação é resultado da interação de um conjunto heterogêneo de instituições sob condições econômicas, legais, de infra-estrutura e comerciais.

NIS – National Innovation System ModelFreeman, 1987. Lundvall, 1992 OECD, 1999.

Page 7: Cultura para Inovação

O que os Modelos de Análise da Inovação nos mostram

As condicionantes para Inovação em um País são responsabilidades compartilhadas por múltiplos atores. A ausência ou ineficácia de um dos atores implica na incapacidade

de todos em gerar uma economia do conhecimento adequada e as condições para geração de riqueza da nação.

O tempo para a construção nacional de um ambiente propício é inversamente proporcional à capacidade inovativa Especialmente se o objetivo é a inovação em nível global

Agosto de 2006

A Cultura necessária à Inovação é multi-setorial, multi-institucional e multidisciplinar.

A Cultura pode criar condições para que cada responsável coloque o tema da inovação em sua agenda

Page 8: Cultura para Inovação

INOVAÇÃO

Fórum Sul Público-Privado de Apoio à Inovação Tecnológica

Roberto PachecoInstituto Stela EGC/UFSC INE/CTC/UFSC

VIII Semana de Pesquisa - SEMPESq

2. Preocupações Nacionais e Regionais

Page 9: Cultura para Inovação

Florianópolis, 27 e 28 de março de 2006 35 apresentadores e especialistas em inovação

70 representantes Setor empresarial

192 representantes Setor acadêmico e tecnológico

44 representantes do Governo federal, do RS, SC e PR

248 inscritos

553 internautas

Fórum Público-Privado de Apoio à inovação Tecnológica – Região Sul

Page 10: Cultura para Inovação

Porque inovação é catalisadora para a geração de melhores salários, de maiores e melhores exportações e para o crescimento sustentável das empresas

Porque inovação é promotora de empregos

Porque inovação melhora o nível de renda da sociedade

Para podermos alcançar efetivamente um lugar entre as nações desenvolvidas (especialmente nos tempos da sociedade do conhecimento)

POR QUE PRECISAMOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA ?

Page 11: Cultura para Inovação

DIVULGAÇÃO INSTRUMENTOS

DE INOVAÇÃO

NOVOSATORES

DA CADEIADE INOVAÇÃO

CULTURAPRÓ

INOVAÇÃO

Objetivos do Fórum Sul

Page 12: Cultura para Inovação

Divulgação dos Instrumentos pró Inovação Novo Marco Regulatório

Lei de Inovação. Lei do Bem. Lei de Informática Política Industrial e de Comércio Exterior Fomento, Incentivos e Subsídios

MCTMinistério da Ciência e Tecnologia

MDICMinistério da Indústria e Comércio

CNPqConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

FINEPFinanciadora de Estudos e Projetos

BNDESBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

ABDIAgência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

INMETROInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

Houve avanços (nos dois últimos governos)

O novo marco regulatório é favorável

Há espaço para muito mais avanço Compras do governo Incentivos fiscais (2º OCDE) Juros mais favoráveis à P&D Compra do governo (diminuição

de risco)

Preocupações Regulamentações da lei de

inovação Previsão orçamentária para

subvenção econômica a P&D nas empresas

Principais Conclusões do Fórum

Apresentações

Page 13: Cultura para Inovação

Os Novos Atores na Cadeia de Inovação Agências, observatórios ou Institutos de Inovação

Como conectar oferta de competências em C&T e as Oportunidades em Inovação

MCTMinistério da Ciência e Tecnologia

FIEPFederação das Indústrias do Estado do Paraná

UFRGSUniversidade Federal do Rio Grandedo Sul

SapiensSapiens Parque

IEL/SCInstituto Euvaldo Lodi

FOPROPFórum de Pró-reitores de pesquisa e pós-graduação do Sul

IFMInstituto Fábrica do Milênio

Apresentações Agências de inovação exercem papel fundamental na aproximação de ofertas e demandas.

Exemplos de incentivo a redes e a observatórios dão prova da relevância desses atores

Para implantarem os NITs, conforme previsto na Lei de Inovação, as ICTs encontram como obstáculos:

Falta de cultura à propriedade intelectual

Falta de recursos humanos qualificados Novos custos com descontinuidade

financeira Desconexão com as políticas de

fomento

Principais Conclusões do Fórum

Page 14: Cultura para Inovação

Necessidade de Cultura Pró-Inovação Inovação para o meio acadêmico Inovação para o setor de governo ligado a C&T Inovação para o pequeno e médio empresário

Fernando GalembeckUNICAMP

CNPqConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CAPESCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

ANPROTECAssociação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores

ABDIAgência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

Apresentações Deve-se extinguir o falso antagonismo entre pesquisa básica e pesquisa aplicada.

Planos institucional de carreira acadêmica e avaliação da pós-graduação devem incluir excelência tecnológica e incentivar cooperação com empresa

Há expectativas multi-setoriais GOVERNOS: definição de prioridades, investir com

efetividade (e.g.: editais que promovam redes U-E) EMPRESAS: ver inovação como fator de

competitividade; inserção em estratégia nacional – Nas PMEs: inovação ocorre apenas quando inserida na estratégia operacional

UNIVERSIDADES: formar pessoas com compreensão da sociedade do conhecimento: reconheçam inovação como fator estratégico

INSTITUTOS DE TECNOLOGIA: aproximação entre conhecimento (ICTs) e riqueza (empresas+mercado)

Principais Conclusões do Fórum

Page 15: Cultura para Inovação

Pesquisadores no Mundo: Onde estão eles?

João Oliveira

IFM

É necessário acelerar a aproximação entre Pesquisa e Inovação.

Page 16: Cultura para Inovação

Mundo AcadêmicoMundo AcadêmicoLiberdade acadêmica

reconhecimentoHonorífico

Longo prazoCooperativoPublicações

Dinheiro PoderCurto PrazoSecretorCompetitivoTenso

Acrobacia?Acrobacia?

Mundo ComercialMundo ComercialJoão Oliveira

IFM

Page 17: Cultura para Inovação

8765

56760

12336

74565

48588

16106

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

Empresas Universidades Institutos

To

tal

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cien

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ng

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eiro

sBrasil

Corea

Quanto nos falta no Brasil?Quanto nos falta no Brasil?

Fonte: Cruz, 2000

“Common Knowledge”

No Brasil 2/3 dos doutores estão nas universidades e menos de 1/3 nas empresas. Nos países desenvolvidos a proporção é inversa.

Page 18: Cultura para Inovação

20536

3171

14591

671 1029

3104

0

5000

10000

15000

20000

25000

Empresas Universidades Institutos

Pes

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cien

tist

as

Brasil

Corea

Quanto nos falta no Brasil?Quanto nos falta no Brasil?

“Hidden Knowledge”

Mesmo no ambiente universitário estamos abaixo do que já se conseguiu nos países que priorizaram educação. Perdemos não somente em patentes, mas também na proporção de artigos indexados.

Page 19: Cultura para Inovação

Roberto PachecoInstituto Stela EGC/UFSC INE/CTC/UFSC

Quais são as responsabilidades dos atores

de Inovação?

VIII Semana de Pesquisa - SEMPESq

3. O Papel dos atores de Inovação

Page 20: Cultura para Inovação

RESPONSABILIDADES DOGOVERNO

Marco regulatório favorávelRegulação da cooperação U-E; Regulação da Propriedade Intelectual; Regulação das Compras do Governo; Regulação para Benefícios Fiscais e Incentivo à Pesquisa.

Condições macro-econômicas favoráveisJuros que estimulem a produção e o investimento em pesquisa e inovação (atratividade e risco).

Ser inovador em sua própria esferaTransparência nos investimentos, qualidade nos serviços à sociedade.

Compromisso com o longo prazo Os fatores da inovação exigem condições estruturais que são conquistas de médio e longo prazo. Governantes, legisladores e magistrados precisam compreender seu papel no zelo às diretrizes e políticas de Estado (não de governo).

Agosto de 2006

Page 21: Cultura para Inovação

RESPONSABILIDADES DOGOVERNO – Agências de Fomento e de Formação de Recursos Humanos em C&T

Valorização da Formação TecnológicaBolsas, Incentivos e Políticas de criação de cursos, Criação de um agenda nacional (ex: Cursos Tecnológicos, Iniciativa Nacional em Inovação).

Incentivo à Cooperação entre Múltiplos AtoresFinanciamento a projetos U-E; Incentivo ao intercâmbio de conhecimento;

Avaliação Condizente à dinâmica da InovaçãoArtigos são muito relevantes, mas não podem ser o único (e, em muitos casos, nem mesmo o principal) fator de diferenciação da qualidade dos processos de formação e geração de conhecimento em pesquisa.

Ação articulada Definição de prioridades de País e ação específica que se articule com o objetivo maior da geração de condições favoráveis à Inovação.

Agosto de 2006

Page 22: Cultura para Inovação

RESPONSABILIDADES DOSETOR EMPRESARIAL

Visão e compreensão sobre o que é inovaçãoIdentificar serviços, produtos ou processos que podem ser melhorados (ou criados), de forma a gerar mais mercado ou mais produtividade à empresa.

Identificar fontes de conhecimento Articular com outros atores (especialmente universidades e institutos de P&D) é a prática internacional para empresas inovadoras em nível global. O Brasil ainda tem como principal fonte de informações à inovação o fornecedor (PINTEC)

Exercer autocrítica e crítica à Rede Regional de InovaçãoA empresa tem diretrizes que visem a inovação? A empresa tem-se articulado em seu setor para pressionar por melhores políticas e práticas à inovação?

Agosto de 2006

Page 23: Cultura para Inovação

RESPONSABILIDADES DA UNIVERSIDADE

Quanto à Formação Formar profissionais com visão multidisciplinar

com capacidade de identificar oportunidades de criação e compreensão do papel do empreendedor na transformação de idéias em riquezas.

Exercer autocrítica e crítica constante à estrutura curricular de seus cursos e estabelecer uma visão clara para sua comunidade (docente e discente) sobre como cada profissional que forma contribuirá na construção de uma sociedade próspera.

Compreender (e exercer) o papel do educadorna criação de meios propícios à sociedade do conhecimento.

Inserir atividades curriculares à Inovação para a criação, invenção e para o empreender.

Agosto de 2006

Page 24: Cultura para Inovação

RESPONSABILIDADES DA UNIVERSIDADE Quanto à Pesquisa

Compreender o papel da Ciência na Rede de InovaçãoPara inovação não há “pesquisa básica” e “pesquisa aplicada” e sim “pesquisa boa” e “pesquisa inócua”

Ter visão clara de seu papel na rede de inovaçãoQue conhecimentos geramos? O que objetivamos? De que forma o que objetivamos contribui ao sistema nacional (ou regional) de inovação?

Exercer autocrítica e crítica constante à estratégia de pesquisa“Publish or Perish” deveria ser “Produce or Perish”, ou seja, além de artigos a pesquisa deve visar o registro da produção intelectual, deve incentivar os projetos tecnológicos, deve valorizar a produção tecnológica.

Articular suas ações com a sociedade Criar ambientes em que discentes e pesquisadores compartilhem e recebam conhecimentos com outros atores da rede de inovação. Programas de cooperação com empresas.

Criar Políticas e Diretrizes InstitucionaisPolítica de propriedade intelectual, de apoio a inventores, de contratos com empresas, de estágios de estudantes, de networking institucional (feiras, eventos, etc.).

Agosto de 2006

Page 25: Cultura para Inovação

RESPONSABILIDADES DA UNIVERSIDADE Quanto à Extensão

Ter clareza no que é (e no que não é) atividade de extensãoex: estender atividades junto à sociedade, via prestação de serviços, visando revisão continuada de seus conhecimentos, criação de espaço de vivência prática para alunos e professores, contribuição à sociedade, entre outros.

Estabelecer meios de ligá-la ao processo de inovaçãoQue ações de extensão podem gerar empreendimentos? Quais são as diretrizes institucionais sobre a atividade de extensão exercida por docentes e por discentes?

Exercer autocrítica e crítica à visão que se tem de extensãoQual é a legislação? O que ela visa? Por que não se pode fazer no Brasil o que países desenvolvidos fizeram (e.g., fundações, incubadoras, .

Articular suas ações com a sociedade Programas de cooperação com empresas; Programas de extensão social (também podem e devem ser inovadores).

Criar Políticas e Diretrizes InstitucionaisPolítica de criação de empresas de base tecnológica, Diretrizes institucionais que incentivem o docente a criar oportunidades de extensão, acompanhamento das ações dos demais atores de inovação.

Agosto de 2006

Page 26: Cultura para Inovação

RESPONSABILIDADES DA UNIVERSIDADE

Agosto de 2006 Leitura para Reflexão

Page 27: Cultura para Inovação

RESPONSABILIDADES DA UNIVERSIDADE

Agosto de 2006 O Brasil está conseguindo criar essa cultura nas universidades?

Recentemente, em São Paulo, numa seleção com 1000 candidatos, 2 conseguiram vaga, com demanda de 14 vagas.

Os candidatos erram muito em português, Escrevem mal (“seje”, “menos”, “vc, mim ir”, “mim fazer”, “vou ir”...), Não conseguem fazer contas como 1/8 + 3/5 + 10%, Pecam em lógica, não conseguindo entender o próximo número de uma

seqüência como 1, 1, 2, 3, 5, __. Não possuem domínio de idioma No nível técnico, foram um desastre. Recém-formados das faculdades não

conseguem acertar uma única questão sobre os assuntos abordados

http://www.meiobit.com/arq/008286.html

Page 28: Cultura para Inovação

Roberto PachecoInstituto Stela EGC/UFSC INE/CTC/UFSC

Instrumento de Apoio à Cooperação entre a Comunidade Técnico-Científica e o setor

Empresarial

www.portalinovacao.mct.gov.br

Agenda

VIII Semana de Pesquisa - SEMPESq

Page 29: Cultura para Inovação

Lei e Decreto de Inovação(2004 e 2005)

– Estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo

– Visa à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento industrial.

– Decreto de regulamentação(11/10/2005)

Demanda pelo Portal Gênese. Iniciativa do MCT: tornar nacional a experiência

da Bahia com o projeto INVENTEC.

Demanda. O MCT solicitou ao CGEE a concepção de um instrumento de apoio à cooperação Universidade-Empresa, no âmbito da Lei de Inovação.

Antecedentes

Page 30: Cultura para Inovação

Plataforma Lattes – http://lattes.cnpq.br(CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)

Arquitetura de Sistemas de Informação em Ciência, Tecnologia e Inovação, composta por 140 componentes tecnológicos.

Fontes de Competências para o Portal– 780 mil currículos

– 20 mil grupos de P&D

– Atualização contínua:• 5 mil atualizações de CVs por dia• 30 mil acessos diários à Plataforma• 14,2 milhões de acessos em 5 anos• Utilização organizacional em dezenas de

instituições de Ensino e Pesquisa

Padronização e interoperabilidade

Arquitetura eGov

Reconhecimento

Acordo

Antecedentes (eGov)

Page 31: Cultura para Inovação

Rede ScienTI

Reference International standards

Methodology

eGov Architecture

International Network

ScienTI systems

ScienTI standards

Web services models

ScienTI Network – ScienTI Network – www.scienti.net International Network on Information Sources and Knowledge International Network on Information Sources and Knowledge for the Management of Science, Technology and Innovationfor the Management of Science, Technology and Innovation

ONCYTs OICYTs GDIs

Page 32: Cultura para Inovação

©

Arquitetura eGov do Portal Inovação

Projetos Realizados com base na Arquitetura

Desafio para o Instituto StelaParceria Público-Privada

O Instituto Stela é uma instituição sem fins de lucro que tem como missão aplicar a engenharia do conhecimento em projetos que levem ao desenvolvimento social e organizacional no Brasil.

O Portal Inovação é um dos resultados desse trabalho.

Page 33: Cultura para Inovação

Cooperação Institucional. O processo de concepção e desenvolvimento contou com importantes colaborações institucionais.

CNPqConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

FINEPFinanciadora de Estudos e Projetos

SEBRAEServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

CNIConfederação Nacional da Indústria

IEL Instituto Euvaldo Lodi

ANPEIAssociação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras

NAENúcleo de Assuntos Estratégicos – Presidência da República

FOPROPFórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação

INMETROInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

ABDIAgência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

Projeto compartilhado e cooperado

Page 34: Cultura para Inovação

• O Portal Inovação é um serviço de governo eletrônico para promoção de inovação.

O que é o Portal Inovação?

Números do Desenvolvimento7 meses de desenvolvimento5 meses de manutenção55 profissionais176.918 linhas de código (385 MBytes)

Arquitetura Tecnológica20 Projetos49 Produtos40 previsíveis nos projetos contratados9 inovações e necessidades

emergentes45,5 GBytes de bases de dados

Projeto 2005

Instituto Stela

Instrumentos e Arquitetura Tecnológica

MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia

– Para tal, permite a cooperação via Web, com ambientes e sistemas personalizados para os usuários da cadeia de inovação.

Page 35: Cultura para Inovação

O que é o Portal Inovação?

Conteúdo

Instrumentos à InovaçãoDiretrizes de propriedade intelectualNITs, Modelos de contrato e programas

Marco RegulatórioLegislação e políticas nacionais e internacionais em inovação

Fomento e ApoioFontes de financiamento e apoio a C&T e empresas

BibliotecaLinks para artigos, teses, eventos e bibliotecas em inovação.

Page 36: Cultura para Inovação

Diretório deFavoritos

O que é o Portal Inovação?

• O Portal apóia diferentes processos da rede de inovação.

Localização

Busca por Competências

Busca porOportunidades

Busca por competênciaspor especialistas, grupos ou empresas

Busca por oportunidades de cooperação por demandas em capacitação de pessoal, capacitação tecnológica, apoio à exportação ou à substituição de importados.

Favoritos Itens podem ser guardados em Diretórios privativos de empresas e especialistas.

Page 37: Cultura para Inovação

O que é o Portal Inovação?

• O Portal apóia diferentes processos da rede de inovação.

Contato

Interação

Ambiente de Mensagensentre especialistase empresas.

O Portal Inovação permite que os usuários entrem em contato com facilidade com outros usuários.

Empresas podem encaminhar propostas para especialistas (ou a empresas) em áreas em que desejam cooperação.

Da mesma forma, especialistas podem enviar mensagens a empresas que declararam demandas em cujas áreas o especialista (ou outra empresa) pode contribuir.

Page 38: Cultura para Inovação

O que é o Portal Inovação?

• O Portal apóia diferentes processos da rede de inovação.

Planejamento

Indicadores estratégicossobre especialistas quetrabalham ou quetrabalharam para a empresa

Ferramentas de Redes Sociais para análise derelacionamentos na produção de conhecimento e inovação.

Produção automática detextos analíticos sobre oprocesso de cooperação.

O Portal oferece a especialistas, empresas, ICTIs e organizações de apoio à inovação sistemas de informação e de conhecimento para o apoio estratégico à decisão.

Especialistas podem conhecer a dinâmica de seus relacionamentos na produção de conhecimento.

Empresas podem conhecer indicadores estratégicos sobre funcionários e colaboradores.

Organizações de apoio e ICTIs podem conhecer a dinâmica da cooperação envolvendo seus afiliados.

Page 39: Cultura para Inovação

Espaço de Interação

infraestrutura

Currículos

Formando as Fontes e Sistemas de Informação...

EmpresasOfertantes

Experiências em cooperação

Capacitação de Pessoal

Capacitação Tecnológica

Importações substituíveis

Apoio à Exportação

OFERTAS DE COMPETÊNCIAS

Especialistas s/ Cv

Currículos

Ofertas

OPORTUNIDADES DE COOPERAÇÃO

Demandas

AmbienteEspecialista

AmbienteEmpresa

Grupos

Page 40: Cultura para Inovação

Utilizando e Ampliando as Fontes de Informação

DIRETÓRIO DE COMPETÊNCIAS

Espaço de Interação

AmbienteICTI

AmbienteOrganizações Apoio

AmbienteEmpresa

OPORTUNIDADES

AmbienteEspecialista

infraestruturaCurrículo

s

Grupos EmpresasOfertantes

Especialistas s/ Cv

Currículosinfraestrutura

Currículos

Grupos EmpresasOfertantes

Especialistas s/ Cv

Currículos Experiências em cooperação

Capacitação de Pessoal

Capacitação Tecnológica

Importações substituíveis

Apoio à Exportação

PROPOSTAS DE COOPERAÇÃO

RESPOSTAS

FAVORITOSCOMPETÊNCIAS

OPORTUNIDADES

COOPERAÇÃO

Propostas

Respostas

Busca por CompetênciasBusca porOportunidades

Page 41: Cultura para Inovação

AmbienteEmpresa

• Indicadoresde Utilização(Fontes disponíveis, usuários)

• SistemaEmpresa(Identificação e Demandas)

• Buscas porCompetências (Favoritos)(Especialistas, Grupos e Empresas)

• Buscas porOportunidades (Favoritos)(Demandas empresariais)

• Interações(Propostas e Respostas)

• InformaçõesEstratégicas(Inteligência Competitiva)

O que o Portal Oferece para Empresas?

Page 42: Cultura para Inovação

Ambiente Empresa

AmbienteEmpresa

Page 43: Cultura para Inovação

Buscas por Competências

Page 44: Cultura para Inovação

Buscas por Competências

Page 45: Cultura para Inovação

VERIFICANDO PERFIL DO ESPECIALISTA

Buscas por Competências

Page 46: Cultura para Inovação

Buscas por Competências

Page 47: Cultura para Inovação

SALVANDO OS ESPECIALISTAS EM “FAVORITOS” PARA FUTURA COOPERAÇÃO.

Buscas por Competências

Page 48: Cultura para Inovação

Prezado Especialista,

Estivemos consultando o Portal Inovação e verificamos sua experiência em temas de nosso interesse para uma possível cooperação visando capacitação. Assim, gostaríamos de verificar a possibilidade de realizarmos uma reunião

Guardando os Favoritos e Fazendo Contato...

Page 49: Cultura para Inovação

• Sistemas de Conhecimentoextraem informações sobre especialistas e grupos que mencionam a empresa.

Informações Estratégicas às Empresas

Page 50: Cultura para Inovação

Experiências em cooperação

Capacitação de Pessoal

Capacitação Tecnológica

Importações substituíveis

Apoio à Exportação

AmbienteEmpresa

Sistema Empresa (Demandas)

Page 51: Cultura para Inovação

Roberto PachecoInstituto Stela EGC/UFSC INE/CTC/UFSC

PORTAL INOVAÇÃO

O que está disponível para as Universidades e Instituições de

Pesquisa?

Page 52: Cultura para Inovação

NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica

O Art. 16 da Lei de Inovação estabelece que “a ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, próprio ou em associação com outras ICT, com a finalidade de gerir sua política de inovação”.

Competências de um NIT:

Page 53: Cultura para Inovação

Competências do NIT

A transferência de tecnologia entre comunidade de C&T e empresas tem implicações quanto à propriedade intelectual de criações, invenções e inovações. Quando a ICTI mantém escritório que auxilia no estabelecimento de convênios e na aproximação de especialistas e empresários para o desenvolvimento de projetos conjuntos, poderá informar no Portal Inovação por meio de módulo do Ambiente ICTI

Page 54: Cultura para Inovação

Divulgação das Políticas da ICTI

As informações registradas pelas ICTIs serão publicadas no Portal Inovação

Page 55: Cultura para Inovação

Acordos e Convênios

Com base no Art. 17 da Lei de Inovação, criou-se módulo específico para que a ICTI possa declarar os contratos de licenciamento ou de transferência de tecnologia firmados.

Art. 17. A ICT (..) manterá o MCT informado quanto:À política de propriedade intelectual da instituição.(a) Às criações desenvolvidas no âmbito da instituição.(b) Às proteções requeridas e concedidas; e(c) Aos contratos de licenciamento ou de transferência de

tecnologia firmados.

Page 56: Cultura para Inovação

Informações Estratégicas

1. Encontram Oportunidades de Cooperação2. Interagem com Demais Usuários do Portal3. Atualizam Informações da ICTI4. Divulgam diretrizes institucionais em Inovação

5. Acessam Informações Estratégicas

Page 57: Cultura para Inovação

Informações Estratégicas para os Especialistas

• RelacionamentosSociaisRedes de colaboração do especialista

Page 58: Cultura para Inovação

Informações Estratégicas às ICTIs

Perfil de especialistas e grupos de pesquisa da ICTI

Interesse das empresas

Perfil das demandas empresariais

Perfil da cooperação existente e potencial à ICTI

Page 59: Cultura para Inovação

Perspectivas 2006 – Mapas de Conhecimento

Page 60: Cultura para Inovação

Perspectivas 2006 – Mapas de Conhecimento

Page 61: Cultura para Inovação

Perspectivas 2006: Mapas de Conhecimento

Page 62: Cultura para Inovação

CONSOLIDAÇÃOAções de P&D para produção de novos instrumentos para empresas, especialistas, grupos de P&D, ICTIs, Organizações de apoio à inovação e à gestão do Portal.

Fase 2006-2007

INTEROPERABILIDADE COM FONTES DE INFORMAÇÃOAções de P&D para a produção de instrumentos de interoperabilidade com fontes de informação em inovação e desenvolvimento de projetos específicos de interoperabilidade (e.g., RedeComp/CNI e DPP/FINEP):

RECORTES TEMÁTICOS EM INOVAÇÃOAções de P&D que permitam criar recortes temáticos ou setoriais sobre o Portal Inovação, de forma a estabelecer espaços específicos de cooperação e promoção da inovação e desenvolvimento de recortes específicos (Portal Inovação Amazônia)

Page 63: Cultura para Inovação

Roberto PachecoInstituto Stela EGC/UFSC INE/CTC/UFSC

CONCLUSÕES

Macroeconomic andregulatory context

Education andtraining system

Clu

ster

s of

indu

strie

s

Globalinnovation networks

Reg

iona

lin

nova

tion

syst

ems

National innovationsystem

Communicationinfrastructures

Factor marketconditions

Product marketconditions

COUNTRY PERFORMANCEGrowth, jobs, competitiveness

National innovation capacity

Knowledge generation, diffusion & use

Supportinginstitutions

Sciencesystem

Otherresearchbodies

Firm’scapabilities& networks

Conclusões

VIII Semana de Pesquisa - SEMPESq

Page 64: Cultura para Inovação

Roberto PachecoInstituto Stela EGC/UFSC INE/CTC/UFSC

CONCLUSÕES

O Brasil tem hoje um cenário mais favorável à inovação do que há alguns anos. Lei de Inovação PITCE Incentivos

Há espaços para melhorias cenário macroeconômico Compras de governo (redução de risco)

Page 65: Cultura para Inovação

Roberto PachecoInstituto Stela EGC/UFSC INE/CTC/UFSC

CONCLUSÕES

Cresce a conscientização dos atores nacionais sobre o papel da Inovação na riqueza das nações.

Há ainda um amplo espaço a percorrer para o Brasil ocupe o espaço de que necessita no cenário internacional de inovação.

Cultura favorável é mais efetiva do que leis!

Page 66: Cultura para Inovação

Cultura para Inovação

VIII Semana de Pesquisa - SEMPESq

Setembro de 2006

Aracaju, 20 de Setembro de 2006

Roberto PachecoInstituto Stela EGC/UFSC INE/CTC/UFSC

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MUITO OBRIGADO!