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1 Boletim CONT-TRIB-JUR em 08.set.2014 “Em vez de distribuir cem maçãs é melhor plantar uma macieira.” (D. Rodhain) ICMS-MG: Isenção e Substituição Tributária às prestações de serviço de transporte de cargas 5 set 2014 - ICMS, IPI, ISS e Outros Por meio do Decreto nº 46.491/2014 - DOE de 05.09.2014, o Governador do Estado de Minas Gerais,, implementou alterações no RICMS/MG, no que tange às prestações de serviço de transporte de cargas, dentre as quais destacam-se as seguintes: a) foi incluído o item 211 ao Anexo I do RICMS/MG, o qual concede isenção de ICMS na prestação interestadual de serviço de transporte rodoviário de cargas mediante subcontratação, desde que o tomador do serviço seja transportador inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, e que a prestação contratada ou anteriormente subcontratada tenha iniciado no Estado de Minas Gerais. b) foi alterado o artigo 4º do Anexo XV do RICMS/MG, para estabelecer que o regime de substituição tributária nas prestações de serviço de transporte somente ocorrerá quando o transportador for autônomo ou inscrito em outra Unidade da Federação, hipótese em que a responsabilidade pelo recolhimento do imposto será do alienante ou remetente da mercadoria ou do bem inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS. Nota LegisWeb: As alterações são válidas a partir de 01.10.2014. Fonte: ICMS – Consultoria Muito prazer, sou o bloco K IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Boletim CONT-TRIB-JUR em 08.set.2014

“Em vez de distribuir cem maçãs é melhor plantar uma macieira.” (D. Rodhain)

ICMS-MG: Isenção e Substituição Tributária às prestações de serviço de transporte de cargas5 set 2014 - ICMS, IPI, ISS e Outros

Por meio do Decreto nº 46.491/2014 - DOE de 05.09.2014, o Governador do Estado de Minas Gerais,, implementou alterações no RICMS/MG, no que tange às prestações de serviço de transporte de cargas, dentre as quais destacam-se as seguintes:

a) foi incluído o item 211 ao Anexo I do RICMS/MG, o qual concede isenção de ICMS na prestação interestadual de serviço de transporte rodoviário de cargas mediante subcontratação, desde que o tomador do serviço seja transportador inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, e que a prestação contratada ou anteriormente subcontratada tenha iniciado no Estado de Minas Gerais.

b) foi alterado o artigo 4º do Anexo XV do RICMS/MG, para estabelecer que o regime de substituição tributária nas prestações de serviço de transporte somente ocorrerá quando o transportador for autônomo ou inscrito em outra Unidade da Federação, hipótese em que a responsabilidade pelo recolhimento do imposto será do alienante ou remetente da mercadoria ou do bem inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS.

Nota LegisWeb: As alterações são válidas a partir de 01.10.2014.

Fonte: ICMS – Consultoria

Muito prazer, sou o bloco K Postado por José Adriano em 4 setembro 2014 às 8:30 Exibir blog

A partir de janeiro de 2015, os contribuintes do ICMS deverão prestar informações relacionadas ao controle da produção e dos estoques no SPED Fiscal. Tal obrigação acessória, chamada de Bloco K, compreende informações relacionadas ao consumo específico padronizado, às perdas normais do processo produtivo e a substituição de insumos para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiros. A obrigação é válida para todos os contribuintes do ICMS, com exceção das empresas enquadradas no Simples Nacional.

O Bloco K, aliado às demais informações já prestadas pelo contribuinte por meio de outras obrigações acessórias que também fazem parte do SPED, será uma ferramenta muito importante para fiscalização.

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Ela conseguirá fechar o ciclo completo de operações da empresa, abrangendo toda a movimentação do estoque desde a aquisição da matéria-prima até a elaboração do produto final.

A abertura para o Fisco do processo produtivo das indústrias acrescenta mais um bloco de informações às obrigações fiscais digitais. Com a inclusão do Bloco K no SPED Fiscal, a Receita terá acesso aos detalhes do processo produtivo e à movimentação completa de cada item no estoque, possibilitando o cruzamento quantitativo dos saldos apurados eletronicamente com os informados pelas empresas em seus inventários. Deverão ser detalhadas as fichas técnicas dos produtos, as perdas ocorridas no processo produtivo, as ordens de produção, os insumos consumidos e a quantidade produzida, dentre outras informações.

Para a Receita Federal, o objetivo desse controle é acabar de vez com a emissão de notas fiscais com informações incorretas, como as subfaturadas ou espelhadas e as meia-notas, entre outras, assim como a manipulação dos estoques. 

Fonte: SESCON-RJhttp://www.sescon-rj.org.br/2008/inc/home_int.php?rt=2942

DCTF – Receita Federal cancela multas de janeiro a abril/2014 sem movimento

Receita Federal cancela multas da DCTF sem movimento do período de janeiro a abril/2014.

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postado 04/09/2014 11:19 - 2658 acessos

Ato Declaratório publicado hoje (04-9) pela Receita Federal cancelou os lançamentos relativos às multas aplicadas pela entrega de Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) , que não tinham débitos declarados, relativas aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2014.  O Ato Declaratório Executivo nº 5, normatizou o que a Receita Federal já havia divulgado em nota, que as multas indevidas seriam canceladas. Confira conteúdo do Ato Declaratório. 

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASILATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 5, DE 3 DE SETEMBRO DE 2014

DOU de 04-9-2014 

Cancela os lançamentos relativos às multas aplicadas pela entrega de Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) que não contenham débitos declarados, relativas aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2014. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.478, de 7 de julho de 2014, declara:

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 Art. 1º Ficam cancelados os lançamentos relativos às multas aplicadas pela entrega de Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) que não contenham débitos declarados, relativas aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2014, desde que transmitidas até o dia 8 de agosto de 2014. Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

Fonte: Siga o Fisco

Levantamento mostra que 95% das empresas erram no Sped3 set 2014 - ICMS, IPI, ISS e Outros

Diante da complexidade do sistema tributário brasileiro, estima-se que quase todas as empresas brasileiras enviam documentos eletrônicos com erros ao Fisco. Nas contas da SLM Advogados, seriam 95% das empresas. E as inconsistências não são poucas. Numa única declaração, o escritório chegou a encontrar 5.724 problemas. No caso, a multa estimada foi de R$ 20 milhões.Mas as multas podem ser salgadas para empresa mesmo com um número bem menor de erros. Em outro diagnóstico, a SLM identificou 15 inconsistências, mas estimou a multa em R$ 6 milhões. Num terceiro caso, um único erro, repetido 300 vezes, resultaria em auto de infração de R$ 600 mil. "Quer dizer, é difícil estimar [o valor]. A multa varia de acordo com a natureza da infração", diz a sócia do escritório, Ana Paula Lazzareschi de Mesquita.O grande volume de erros vem aparecendo na medida em que a fiscalização ficou mais rígida, com a implementação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), há cerca de quatro anos. Com isso, escritórios de advocacia que atuavam principalmente para recorrer dos autos de infração aplicados, passaram também a fazer um trabalho preventivo para as empresas.A SLM Advogados, por exemplo, presta consultoria jurídica no sentido de simular a autuação de um fiscal, medindo a probabilidade e valor das possíveis multas. Na medida em que o medo das autuações cresce, com o Sped, o volume de trabalho para os advogados também aumenta. Segundo a sócia da SLM, a demanda pelos serviços tributários expandiu cerca de 50% nos últimos 12 meses, o que resultou na contratação de oito funcionários.Ela ressalta que o trabalho dos escritórios de advocacia é complementar ao dos contadores. Em posse dos arquivos que seriam enviados ao Fisco, o escritório simula um auto de infração, como se fosse um fiscal. Após várias revisões com o contador da empresa, chega-se numa versão final."Nosso trabalho é ver o que o fiscal iria ver. Quer dizer, estamos antecipando o ciclo. Em vez de a empresa tomar o auto e ir atrás do advogado para recorrer, invertemos isso. Chegamos antes, para que não haja auto."

Milhões de regrasO motivo pelo qual os contadores não conseguem dar conta de preencher os arquivos eletrônicos que vão para a Receita é o número exorbitante de regras. "É humanamente impossível, para um contador, que toma conta da parte fiscal, incorporar todas as atualizações", diz a advogada.

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No banco de dados da Systax, empresa de tecnologia voltada para a área fiscal, há 1,6 milhão de regras. Contudo, o diretor da empresa, Fábio Rodrigues afirma que o número total de situações fiscais é ainda maior. Combinando as regras sobre base de cálculo com as de alíquotas, seriam 8,6 milhões de possibilidades reais.Após anos de pesquisa para consolidar o banco de dados tributário, ainda seria necessário fazer as atualizações diárias. Rodrigues diz que é preciso avaliar de 20 a 30 documentos fiscais por dia. Após filtrados, saem pelo menos dez novas regras diárias."Por isso dizemos para os clientes que não adianta colocar a culpa no contador. Ele precisaria ficar 20 dias por mês se atualizando. Não tem jeito", afirma Ana Paula Mesquita.

ArmadilhasSegundo Rodrigues, para acertar na declaração fiscal é preciso estar atento a uma série de ciladas tributárias. A Tabela do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), por exemplo, tem 10 mil itens. Mas nem todas as situações tributárias estariam inclusas. Segundo o diretor, seriam 60 mil situações, pelo menos.O mesmo acontece com a classificação dos itens pela Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Por usar o código correto, as empresas acreditam que não terão problemas com o Fisco. Mas segundo Rodrigues, esse entendimento é equivocado.Ele afirma que um pacote de açúcar de 1 kg, por exemplo, tem substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Quer dizer, como a indústria já paga o tributo por toda a cadeia, o varejo fica isento. Para o pacote de 5 kg, isso não ocorre - indústria e varejo recolhem ICMS separadamente. "Mas a NCM é a mesma para os dois pacotes".Outro exemplo citado por ele é o de ketchup. Na versão picante, o condimento recolhe certos tributos. Na versão normal, outros. "Então, apenas com a NCM, a empresa vai errar."A Lumen IT, de tecnologia da informação, é outra empresa cujo crescimento foi impulsionado pelo Sped. O programa de computador atua com o mesmo objetivo que o escritório de advocacia: identificar os erros nos arquivos de computador. "Com o software, encontramos erros de cadastro do produto, endereço de fornecedor, inscrição estadual, entre vários outros", diz o diretor comercial da empresa, Régis Lima.Apesar de a Lumen existir há 15 anos, as demandas do Sped (operacional desde 2009) já são o carro-chefe da empresa. Segundo Lima, sistema de computador já consegue corrigir 90% dos erros.

Fonte: DCI – SP

ECF - Receita muda declaração de IR e CSLL Postado por José Adriano em 5 setembro 2014 às 15:45 Exibir blog

A mudança não é nada cosmética

Embora só em julho de 2015 se dê a primeira entrega de dados da nova obrigação ECF, da Receita Federal, as empresas brasileiras devem desde já passar a coletar e organizar informações para satisfazer o Fisco. Isso se deve a uma particularidade da Escrituração Contábil Fiscal – ela é obrigatória a partir do atual “ano calendário”, isto é, se refere a negócios desenvolvidos pelas empresas em 2014.

Para as empresas que querem se antecipar ao prazo final de entrega, já preparando os dados e evitando retrabalho, a empresa Dzyon S/A acaba de incluir em seu sistema modular de ERP uma aplicação que

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automatiza a geração dos arquivos ECF exigidos pelo governo, e que afeta diretamente a declaração de imposto de renda e a apuração de lucro das pessoas jurídicas. “Aceleramos a inclusão do aplicativo para ajudar o pessoal de contabilidade das empresas a resolver com mais facilidade uma mudança que parece simples mas, na verdade, é bem complexa”, diz Francine Nonaka, CEO da Dzyon.

Segundo ela, o ECF não só substitui a atual DIPJ (Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica) como ainda exige preenchimento e controle de partes dos livros eletrônicos de apuração do lucro real e da base de cálculo para CSLL, respectivamente chamados de e-Lalur e e-Lacs. A mudança implica também em nova forma de preenchimento de fichas de informações econômicas e gerais das empresas. “Quem não cuidar do assunto agora”, diz Francine, “corre razoável risco de se perder no emaranhado burocrático e depois ter de refazer tudo. A mudança não é nada cosmética.”

Fonte: Jornal Contábil

http://www.contadores.cnt.br/portal/noticia.php?id=34071&Cat=1&...

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 111, DE 22 DE ABRIL DE 2014 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. REGIME DE COMPETÊNCIA. CANCELAMENTO DE NOTAS FISCAIS. NÃO REALIZAÇÃO DE RECEITAS. NÃO AUFERIMENTO DE RECEITA. VENDAS CANCELAD

Publicado por Jorge Campos em 3 setembro 2014 às 12:41 em LEGISLAÇÃO Exibir tópicos

Pessoal,

No mês de julho apresentei este tema para discussão nos comitês que coordeno e em alguns surgiram discussões, noutros o tema já era de conhecimento; com a discussão da retenção na fonte gerou uma interessante discussão, segue mais um tema.

abraços

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 111, DE 22 DE ABRIL DE 2014

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

EMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. REGIME DE COMPETÊNCIA. CANCELAMENTO DE NOTAS FISCAIS. NÃO REALIZAÇÃO DE RECEITAS. NÃO AUFERIMENTO DE RECEITA. VENDAS CANCELADAS.

O fato gerador da Cofins no regime de apuração não cumulativa é o auferimento de receitas pelas pessoas jurídicas, o que ocorre quando as receitas são consideradas realizadas. A receita é considerada realizada e, portanto, passível de registro pela Contabilidade, quando produtos ou serviços produzidos ou prestados pela entidade são transferidos para outra entidade ou pessoa física com a anuência destas e mediante pagamento ou compromisso de pagamento especificado perante a entidade produtora. No que diz respeito à prestação de serviços, no regime de competência, a receita é considerada realizada e, portanto, auferida quando um serviço é prestado com a anuência do tomador e com o compromisso contratual deste de pagar

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o preço acertado, sendo irrelevante, nesse caso, a ocorrência de sua efetiva quitação. Não integram a base de cálculo da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, as receitas referentes a vendas canceladas. No que diz respeito à prestação de serviços, vendas canceladas correspondem à anulação de valores registrados como receita bruta de serviços, fato que ocorre quando o contratante não concorda com o valor cobrado (no todo ou em parte), seja porque os serviços não foram prestados de acordo com o contrato, seja porque os serviços prestados, sem a sua anuência, não foram contratados, ou seja porque o valor cobrado não tem previsão contratual. 

Nesse caso a contratada não é detentora do direito de receber pagamento (no todo ou em parte) pelos serviços prestados. Consequentemente, ainda que ela registre esses valores como receita, eles não passam a assumir tal condição, já que não se consideram como receitas realizadas e, por conseguinte, como receitas auferidas. No regime de competência, o cancelamento de notas fiscais, seja no mês da prestação de serviço ou em outro mês qualquer, por si só, não afeta a ocorrência do fato gerador ou a apuração da base de cálculo da Cofins. Todavia, se as causas que motivarem tal cancelamento, configurarem vendas canceladas, o correspondente valor, registrado como receita de serviços, é passível de exclusão da base de cálculo dessa Contribuição no mês da devolução. DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa SRF nº 404, de 2004, arts. 3º e 4º, caput, e § 1º; Lei nº 6.404, de 1976, art. 187, § 1º, "a" e "b"; Instrução Normativa SRF nº 51, de 1978, item 4.1; Norma Brasileira de Contabilidade TG 30 - Receitas (com a redação dada pela Resolução CFC nº 1.412, de 2, de outubro de 2012), item 21.

FERNANDO MOMBELLI

Coordenador-Geral

Fique Sabendo: Lutadora Brasileira do UFC é ContabilistaAntes de se tornar lutadora a brasileira nunca tinha praticado qualquer arte marcial até três anos atrás e teve carreira meteórica no MMA.

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postado 29/08/2014 12:08 - 1122 acessos

Quem vê Bethe Correia indo para a sua terceira luta no UFC, com um cartel invicto de oito vitórias, dificilmente imagina que há três anos a brasileira nunca tinha praticado qualquer tipo de arte marcial. Formada em contabilidade e com uma rotina pacata morando no Rio Grande do Norte, a paraibana procurou uma academia de kung fu na época para entrar em forma e acabou participando de algumas competições amadoras de boxe chinês, antes de ser apresentada ao MMA e ver a sua vida dar uma reviravolta. Neste sábado, ela enfrenta a americana Shayna Baszler pelo card principal do UFC 177, em Sacramento, nos EUA.

- Eu faço parte dos chamados "fenômenos do esporte". Nunca tive vínculo nenhum com luta, trabalhava em outra área, me formei em contabilidade, não conhecia nada de arte marcial. Há três anos, se você me perguntasse o nome de um lutador eu diria Mike Tyson. Se você pedisse mais um, eu pensaria muito para dizer Popó. Não conhecia mais nenhum. Eu tinha já a personalidade de lutadora, pois sou competitiva e não gostava de perder, era brava, sempre fui muito instigada. Quando comecei a treinar, demonstrei uma

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agressividade acima do normal, mas não queria lutar artes marciais mistas, só queria aprender - contou em entrevista ao Combate.com.

Depois que passou a praticar MMA para aprender mais sobre o esporte, Bethe foi descoberta pelo peso-pena Patricio Pitbull enquanto treinava numa academia em Natal.

- Ele achou que eu tinha talento e me convidou para fazer um teste na Pitbull Brothers. No dia seguinte, apareci na academia, fiz um treino duro de MMA com os profissionais e já queria saber quando eu estrearia. Um mês depois, eles marcaram a minha estreia e, logo depois de lutar pela primeira vez, eu já decidi que era isso que queria fazer. Tive uma carreira muito precoce, muito relâmpago. A maioria das meninas nasce no tatame, treina há muito tempo, e no meu caso foi diferente. Tive sorte.

Quando eu tomei a decisão, as pessoas falavam de mim nos bares: 'Ah, sabe a Bethe? A louca quer ser lutadora'. E todo mundo ria. Meus amigos de faculdade diziam que a probabilidade de eu entrar no UFC um dia com a minha história e o meu tempo de carreira era de 1%" 

Quando decidiu abandonar a carreira anterior e virar lutadora de MMA, Bethe encontrou uma resistência muito forte por parte dos amigos e familiares:

- Deixar a sua vida toda para trás e começar uma vida nesse estilo é assustador para um pai. A criança nasce, e o sonho do pai é que sua filha seja bailarina, médica, advogada. A reação da minha família foi tudo isso que eu falei, só que pior, porque eu não estava começando a minha vida, eu já tinha uma vida. Eu trabalhei em banco, na Receita Federal, então as pessoas riam de mim, virei piada. Quando eu tomei a decisão, as pessoas falavam de mim nos bares: "Ah, sabe a Bethe? A louca quer ser lutadora". E todo mundo ria. Meus amigos de faculdade diziam que a probabilidade de eu entrar no UFC um dia com a minha história e o meu tempo de carreira era de 1%. Os mais otimistas diziam que era de 5%. Imagina qual foi a reação deles quando, de repente, com dois anos de treino e um ano como atleta profissional, fui chamada para a maior organização do mundo no esporte. Quantas brasileiras estão ai tentando há muito tempo e não conseguem chegar até aqui?.

Ao contrário da maioria dos atletas, que se inicia no esporte através de algum tipo de arte marcial e acaba migrando para o MMA posteriormente, Bethe nunca se especializou em um tipo só de luta, o que possibilitou que ela pudesse se desenvolver no esporte de uma forma mais tranquila e rápida. A paraibana, no entanto, revela que a sua parte favorita do esporte é quando consegue conectar socos e chutes na adversária:

- Antigamente, a época do vale-tudo começou mais para provar qual era a melhor arte. Valia de tudo, mas cada um queria mostrar que o seu estilo era melhor, fosse ele boxe, muay thai, etc.. Hoje não, as academias abrem aulas de MMA, os adolescentes já começam praticando um pouco de tudo. Eu acho que faço parte dessa nova geração. Me adequo a todas as situações que o MMA exige, mas não tenho a arte em si. O que eu gosto mesmo é de meter a mão. Eu sou uma lutadora de sentir a mão entrar. Gosto disso, mão ou chute. Eu noto que eu me adapto melhor em pé, mas eu treino de tudo.

Orgulhosa de sua trajetória e das escolhas feitas até aqui, a lutadora diz ter se adaptado bem à realidade da nova carreira, mas confessa que um dos pontos negativos dessa fase tem sido a dificuldade de estabelecer relacionamentos amorosos duradouros:

- Não vou mentir, desde que comecei a lutar não tem um dia que eu vá dormir sem sentir dor em algum lugar. Todas as noites tem alguma coisa que dói. É  um novo estilo de vida, um novo tipo de convivência e de pessoas ao seu redor. Convivo a maior parte do tempo com homens, então até para me relacionar ou arrumar um namorado fica difícil. A minha prioridade é o meu treinamento e a minha evolução, e os

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homens geralmente não entendem. Perguntam: "Mas vai treinar de novo? Você já não treinou hoje?". São coisas que eles não conseguem absorver se não forem do esporte - finaliza.

Fonte: Canal Combate - Globo

Carf mantém autuação de R$ 4 bi contra CSN 4 de setembro de 2014 08:25

Por Laura Ignacio

Após um julgamento acirrado, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) manteve uma autuação bilionária da Receita Federal à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A empresa, segundo o Fisco, teria deixado de pagar Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativos aos ganhos reais obtidos com a venda de 40% da mineradora Namisa para um consórcio de investidores chineses e coreanos em 2008. A autuação original foi de aproximadamente R$ 6,3 bilhões. O valor, porém, foi reduzido para cerca de R$ 4 bilhões porque a cobrança da chamada multa qualificada de 150% foi revista para o percentual de 75%.

A decisão, da 1ª Turma da 4ª Câmara da 1ª Seção do Carf, foi proferida por voto de desempate. Dessa decisão ainda cabe recurso no próprio conselho.

Conforme o processo, a empresa teria realizado um planejamento tributário ilícito. Em 2008, a CSN informou ao mercado a venda de 40% do capital da Namisa por US$ 3,12 bilhões, mas na declaração do Imposto de Renda do período informou ter recebido R$ 87,56 milhões a título de receitas relativas a alienações de bens, receitas e investimentos relativos à venda da mineradora.

Segundo o relatório do Fisco, uma auditoria realizada na Namisa demonstrou que, para dissimular a venda e afastar a configuração de ganho de capital para a CSN, foi criada uma empresa veículo que nunca teria existido fisicamente. Essa empresa teria sido usada para transferir R$ 7,4 bilhões das empresas estrangeiras para a CSN.

Do total, R$ 86,56 milhões teriam sido transferidos diretamente da empresa veículo para a CSN pela venda da Namisa. Já R$ 7,28 bilhões teriam sido passados da empresa veículo para a própria Namisa como aporte de capital. No mesmo dia, porém, os R$ 7,28 bilhões teriam sido repassados da Namisa à CSN, como pagamento antecipado pela aquisição futura de minério de ferro. Sem a necessidade de apresentação de garantia ou seguro.

A multa qualificada foi derrubada porque os conselheiros consideraram que não houve intenção de fraude (produção de prova falsa ou ocultação do ocorrido).

A CSN informou que não se manifestará sobre a discussão. No processo, a companhia afirma que houve o fornecimento de minério de ferro e que ocorreu a prestação de serviços de logística. “A fiscalização apurou que simultaneamente ao contrato de compra e venda foram realizados contratos de fornecimento de minério de ferro da CSN à Namisa, que seriam, na verdade, o pagamento pela venda de capital da Namisa e sustentamos isso”, afirma o procurador da Fazenda Nacional Marco Aurélio Marques. “Comprovamos a inexistência do pagamento pelo minério. Ou a CSN teria vendido uma empresa de bilhões por milhões de reais”, diz.

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Como a Namisa incorporou a empresa veículo, o Fisco também autuou a empresa. Constatou que, nos três anos seguintes (2009, 2010 2011), a companhia teria reduzido seu lucro real – base de cálculo do IR e CSLL – para amortizar o ágio irregularmente constituído pela empresa veículo. A mesma Turma do Carf julgou o auto de infração aplicado contra a Namisa. Porém, em consequência do julgamento relativo à autuação da CSN, cancelaram o auto de infração.

O ágio – valor pago pela rentabilidade futura da empresa adquirida – seria a outra ponta da operação. Quem compra ou incorpora registra o ágio e pode amortizar esse valor para pagar menos IR e CSLL. “Argumentamos que a empresa veículo, constituída pelos investidores estrangeiros no Brasil, foi criada exclusivamente para a dedução desse ágio”, afirma Marques. Como entenderam que a venda do capital da Namisa realmente ocorreu, e por um valor bilionário, os conselheiros concluíram que essa empresa realmente existiu e aceitou a dedução do ágio.

Na “Rodada de Debates: Grandes Questões em Discussão no Carf”, realizada nesta semana em São Paulo, um dos temas discutidos foi o ágio decorrente de investimentos estrangeiros por meio de empresa veículo. “É comum no mercado que os estrangeiros façam investimentos via empresa veículo brasileira para ter mais segurança jurídica e poder amortizar o ágio”, diz a advogada Karem Jureidini Dias, conselheira do Carf e coordenadora do evento. “Se efetivamente ocorreu a aquisição, entre partes não relacionadas, o uso de empresa veículo é lícito”, afirma.

viaCarf mantém autuação de R$ 4 bi contra CSN | Valor Econômico.

Alterado o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital 1 set 2014 - ICMS, IPI, ISS e Outros

O Ato COTEPE/ICMS nº 49/14 (DOU de 01/09/2014) alterou o Ato COTEPE/ICMS nº 9/08, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital (EFD).

As alterações foram promovidas no item 3 - Referências para o Arquivo Digital, dando nova redação à Tabela Versão do Leiaute constante do item 3.1.1, ao Registro 0210 - Consumo Específico Padronizado e ao Bloco K - Controle da Produção e do Estoque, todos do Anexo Único do Ato COTEPE/ICMS nº 9/08.

Nota LegisWeb: Essas alterações produzem efeitos a partir de 01/11/2014.

Fonte: ICMS- LegisWeb

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Receita esclarece tributação de PLR 2 de setembro de 2014 08:41

Por Laura Ignacio

A Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) da Receita Federal decidiu que, se a empresa pagar Participação nos Lucros e Resultados (PLR) mais de uma vez, no curso de um mesmo ano, ainda que se trate de resultados apurados em períodos diferentes, o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) deve ser recalculado com base no valor total recebido pelo empregado.

O entendimento está na Solução de Consulta Cosit nº 229, publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União.

De acordo com a solução, para se fazer o novo cálculo com base no total da participação nos lucros recebido no ano-calendário, deve-se utilizar a tabela anual, deduzindo-se do Imposto de Renda apurado o valor retido anteriormente.

“Fica claro que, se o empregado receber a PLR em mais de uma parcela, o percentual de retenção do Imposto de Renda deverá considerar o montante resultante da soma desses valores”, afirma a advogada Bianca Xavier, do Siqueira Castro Advogados.

Se um empregado receber R$ 5 mil de PRL, segundo a regra de incidência estabelecida na Lei nº 12.832, de 2013, que alterou a Lei nº 10.101, de 2000, não haverá retenção de Imposto de Renda, pois estará isento. “Contudo, se este empregado receber outra parcela de R$ 5 mil no mesmo ano-calendário, conforme a solução de consulta, o pagamento da segunda parcela deverá levar em consideração a retenção sobre a base de R$ 10 mil e, por consequência, deverá haver a retenção de 15%”, afirma Bianca. A medida refere-se ao parágrafo 7º do artigo 3º da Lei nº 10.101.

A consulta estabelece, inclusive, que não importa que as parcelas estejam vinculadas a períodos distintos. Por exemplo, se uma parcela corresponde aos lucros de 2012 e outra ao de 2013. “Assim sendo, é importante que a empresa verifique o impacto tributário do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados de exercícios diferentes no mesmo ano”, diz a advogada.

viaReceita esclarece tributação de PLR | Valor Econômico.

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A ampliação do SPED em 2014 Postado por José Adriano em 2 setembro 2014 às 10:00 Exibir blog

Por Reinaldo Luiz Lunelli 

Pesquisas têm demonstrado que as empresas estão despreparadas para se adaptar ao módulo mais complexo do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) conhecido como eSocial, previsto para entrar em operação em abril deste ano. Entretanto, a falta de preparo para lidar com esta difícil ferramenta, atinge também órgãos do governo envolvidos no funcionamento da plataforma digital que vai reunir todas as informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de milhões de trabalhadores brasileiros.

Principais contatos das empresas com o fisco, os escritórios de contabilidade ainda não se prepararam para o eSocial. A pesquisa realizada pela Wolters Kluwer Prosoft com 1.416 empresas, sendo 1.310 da área contábil, mostra que 39% das companhias ainda não desenvolveram estudos ou estratégias para se adaptar à integração do envio das informações trabalhistas e previdenciárias ao governo.

Como se não bastasse o eSocial e a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), estão chegando ao ambiente do SPED, mais cinco documentos fiscais que agitarão o ambiente corporativo em 2014; são eles: Nota Fiscal eletrônica (NF-e) 3.10, Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor (NFC-e), Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) 2.0, Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) e Manifestação do Destinatário.

Para as empresas, estes novos documentos demandarão maiores investimentos em tecnologia da informação e em capacitação de mão de obra; para os profissionais, significa uma maior procura por treinamentos e para o governo, melhores ferramentas para controle e fiscalização.

É importante que escritórios e profissionais da contabilidade e das áreas tributárias busquem constantemente adaptar-se às novas regras fiscais. Apesar de, em repetidas vezes, os prazos serem estendidos, é necessário preparo e atualização constante visando a excelência dos serviços e o atendimento à legislação vigente.

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Site permite emitir e armazenar nota fiscal de graça5 set 2014 - ICMS, IPI, ISS e Outros

O projeto da NFe do Brasil estará disponível a partir do dia 30; portal faz parte da estratégia de crescimento do negócio

A NFe do Brasil anunciou o lançamento do Nota Grátis, um site para oempreendedor emitir nota fiscal e ainda controlar os documentos na nuvem sem pagar nada. A maioria das pequenas empresas usa o software da Secretaria da Fazenda para a emissão, mas o sistema permite apenas uma emissão por vez e só da máquina onde está instalado.

Antes, só os clientes da NFe do Brasil tinham acesso ao portal. Agora, uma parte das funcionalidades será gratuita a partir do dia 30. “Hoje, 80% das empresas que emitem nota fiscal utilizam o emissor da Secretaria da Fazenda. Nós já tínhamos um portal de emissão e resolvemos mudar a abordagem”, conta Marco Antônio Zanini, diretor da NFe do Brasil.

Segundo Zanini, entre as diferenças do sistema da empresa para o programa disponibilizado pela secretaria estão a possibilidade de emitir a nota em mais de um computador e por pessoas diferentes ao mesmo tempo sem afetar a numeração dos documentos e armazenar os dados na nuvem. 

Quem usar a versão gratuita pode emitir notas ilimitadas e o sistema vai armazenar os documentos por 30 dias, com a possibilidade de fazer o download para o computador neste período. Além disso, será possível fazer buscas nas notas por CNPJ, data ou número do documento. Quem quiser manter as notas na nuvem por 5 anos terá que aderir a um dos pacotes da empresa. 

O benefício para muitas empresas é também uma estratégia de crescimento da NFe do Brasil. “A gente percebeu que existe uma oportunidade de oferecer uma solução de nota, que não é mais o nosso core como modelo de negócio. Se eu conseguir fornecer uma solução profissional sem custo, amanhã esta empresa pode ser meu cliente em outros serviços”, conta. A expectativa é que 15 mil empresas usem o sistema nos primeiros meses.

Fonte: Exame.com

Advogados e corretores poderão aderir ao Simples Nacional ainda em 20144 set 2014 - IR / Contribuições

A Lei Complementar nº 147, publicada no Diário Oficial de 8 de agosto, introduziu alterações na Lei Complementar nº 123, de 2006, que instituiu o Simples Nacional.

Com as alterações, foram incluídas novas atividades neste regime diferenciado e simplificado de tributação. Algumas terão início de vigência ainda em 2014 e outras somente a partir de janeiro de 2015.

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Fisioterapia, corretagem de seguros, produção e comércio atacadista de refrigerantes e serviços advocatícios são algumas destas novas atividades.

Como regra geral, as novas atividades podem aderir ao Simples Nacional a partir de 1º de janeiro de 2015, porém há exceções. No caso das listadas acima, a opção pode ocorrer no ano-calendário de 2014, no momento de sua abertura.

Para isso, ela terá de ser aberta depois da regulamentação da Lei Complementar nº 147, de 2014, por parte do CGSN (Comitê Gestor do Simples Nacional).

Os Anexos da Lei Complementar nº 123, de 2006 para enquadramento da tributação são os seguintes:

Produção e Comércio Atacadista de Refrigerantes – Anexo I ou II Fisioterapia e Corretagem de Seguro – Anexo III Serviços Advocatícios – Anexo IV

São tributadas pelo Anexo VI da Lei Complementar nº 123, de 2006 as seguintes atividades:

medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; medicina veterinária; odontologia, psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; perícia, leilão e avaliação, auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; jornalismo e publicidade; agenciamento, exceto de mão de obra; outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V dessa Lei Complementar.

Fonte: uol

Regulamentação da nova Lei do Simples sai na segunda-feira5 set 2014 - Simples Nacional

A Receita Federal, que abriga o Comitê Gestor do Simples Nacional, publicará na próxima segunda-feira (8) a regulamentação da Lei n° 147, sancionada no início de agosto e que ampliou a gama de atividades que podem optar pelo regime diferenciado. Representantes do comitê gestor disseram à imprensa hoje (4) que a regulamentação vai esclarecer pontos da lei e detalhar os procedimentos para as empresas aderirem ao regime, que reduz a carga tributária e simplifica o recolhimento.

"O que [a regulamentação] traz é uma caracterização mais específica. Por exemplo, um item na lei diz que imóveis próprios tributados pelo ISS [Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza] podem optar pelo Simples Nacional. A regulamentação traz quais são esses imóveis próprios. Quadra de esporte, salão de festas", exemplificou Silas Santiago, secretário executivo do Comitê Gestor do Simples. De acordo com

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Santiago, o Diário Oficial da União trará parte da regulamentação da nova lei no início da próxima semana. Uma segunda parte ficou para ser publicada até o fim do ano.

As atividades incluídas pela legislação podem optar pelo Simples a partir de 1° de janeiro de 2015. As alterações incluíram todo o setor de serviços, listando atividades como fisioterapia, corretagem de seguros, serviço de transporte de passageiros, medicina, medicina veterinária, odontologia, psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, perícia, leilão, auditoria, economia, jornalismo, publicidade e outras. Também permitiram a adesão da indústria e comércio atacadista de refrigerantes. Atualmente, somente o comércio varejista tem a possibilidade de optar pelo Simples.

Ainda com relação ao setor de serviços, o limite de receita para exportações das empresas passará a abarcá-lo também. A partir de janeiro 2015, as empresas poderão auferir receita bruta anual de R$ 7,2 bilhões, sendo R$ 3,6 milhões no mercado interno e R$ 3,6 milhões em exportações de mercadorias e serviços.

A nova lei também faz mudanças na substituição tributária do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), isentando algumas atividades. Substituição tributária é a tributação concentrada em uma única etapa do processo produtivo, considerada onerosa aos pequenos empreendedores. As limitações na prática de substituição, no entanto, só entram em vigor em 2016.

Fonte: Agência Brasil

Supremo decide que IPI deve ser cobrado sobre valor final do produto5 set 2014 - ICMS, IPI, ISS e Outros

União queria cobrar preço de tabela, mesmo havendo desconto ao cliente.Para Supremo, imposto deve incidir sobre valor da transação.

O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira (4), por unanimidade, que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) deve incidir sobre o preço final dos produtos vendidos, já com eventuais descontos que tenham sido oferecidos ao consumidor.

O tribunal manteve decisão tomada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, contra a qual a Fazenda Nacional havia recorrido.

A intenção da União com o recurso ao STF era aumentar a arrecadação atual, cobrando IPI sobre o preço cheio dos produtos. Ou seja, defendia incluir na base de cálculo os chamados “descontos incondicionados”, concedidos pelo comércio ao consumidor para facilitar a venda dos produtos.

A ação julgada pelo Supremo foi movida pela empresa Adlin Plásticos, mas, como tem repercussão geral, afetará todos os demais processos que tratam do assunto. Cerca de 100 processos em todo o país estavam parados à espera desse julgamento e serão afetados pela decisão do STF.

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Atualmente, a União cobra o imposto do preço de tabela, e algumas empresas tentavam alterar a forma da cobrança na Justiça, obtendo decisões variadas dos tribunais regionais. O entendimento do STF poderá recair, por exemplo, sobre a venda de veículos.

Os carros possuem um preço de tabela nas concessionárias, mas normalmente são oferecidos descontos ao consumidor na hora da compra. Na nota fiscal, aparece o preço de tabela e o desconto concedido.

Para os ministros da Corte, o imposto deve ser cobrado sobre o valor final da transação e não o preço da tabela, o que, na prática, reduz o montante arrecadado pela União.

Além de reduzir a arrecadação da União com IPI, a decisão do Supremo poderá vir a diminuir o preço dos produtos para o consumidor, já que o desconto concedido pelas lojas não será tributado.

No julgamento, os ministros analisaram legislações sobre a incidência de tributos. O Código Tributário Nacional fala que a cobrança do imposto deve ser feita sobre o valor da “operação”.

Mas o artigo 14 da lei 4.502 de 1964 dizia que descontos, “ainda que incondicionados”, não poderiam ser deduzidos do valor da operação para efeito de cobrança de impostos.

No recurso apresentado ao STF, a Fazenda Nacional alegava que essa Lei Ordinária é válida e determina a cobrança do IPI sobre o preço de tabela. No entanto, o tribunal entendeu que apenas uma lei complementar poderia exigir a inclusão dos descontos na base de cálculo do IPI. As leis complementares exigem um rito mais complexo de aprovação no Congresso Nacional do que as leis ordinárias.

Fonte: G1

Fazenda não vai recorrer de veto a IPI sobre desconto 4 de setembro de 2014 21:25

O Ministério da Fazenda informou, por meio da assessoria de imprensa, que a “União não irá recorrer da decisão” tomada nesta quinta-feira, 04, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra um pleito da pasta. A Corte rejeitou recurso do ministério que pedia inclusão de valor de descontos em cobrança de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

A decisão do tribunal, por unanimidade, definiu que os descontos incondicionados (concedidos por vendedores sobre o valor de um produto na hora da compra) não integram a base de cálculo do IPI. A Fazenda pretendia que o valor fosse incluído no cálculo do imposto, podendo efetuar a cobrança sobre o valor total da mercadoria e não sobre o valor efetivamente apurado na venda do produto. Essa decisão, segundo fontes da área econômica, não tem impacto fiscal relevante.

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Receita vai regulamentar itens da lei do Simples 4 de setembro de 2014 22:15

Todas as atividades intelectuais serão tributadas com alíquotas entre 16,93% e 22,45%.  A Receita Federal e o Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) informaram nesta quinta-feira, 04, que divulgarão uma regulamentação para itens da lei do Simples Nacional na próxima segunda-feira.

Eles reforçaram que a indústria e o comércio atacadista de refrigerantes, assim como outros setores, vão poder optar pelo Simples Nacional e que todas as atividades intelectuais serão tributadas com alíquotas entre 16,93% e 22,45%.

Silas Santiago, secretário executivo do CGSN, e Luiz Tavares Pereira, representante dos Estados no Comitê Gestor, explicaram ainda que até 2014 o limite extra para exportação era só para mercadoria e que a partir de agora vale também para serviços.

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SIGILO BANCÁRIO: Alterado Decreto que regula a quebra do sigilo bancário pela Receita Federal5 set 2014 - IR / Contribuições

O Decreto nº 8.303/2014 - DOU 1 de 05.09.2014, alterou o Decreto nº 3.724/2001, que regulamenta o art. 6º da Lei Complementar nº 105/2001, relativamente a requisição, acesso e uso, pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), de informações referentes a operações e serviços das instituições financeiras e das entidades a elas equiparadas.

Fonte: IR - Consultoria

Governo simplifica uso do drawback suspensão 4 de setembro de 2014 22:38

A partir de agora, as empresas que utilizam a modalidade suspensão do drawback poderão substituir os insumos adquiridos por mercadorias equivalentes compradas sem o benefício para comprovação das exportações vinculadas ao regime. A permissão elimina a obrigação de controles segregados de estoques físicos por parte das empresas beneficiárias e reduz custos de acesso à desoneração.

“Esta medida visa facilitar o uso do drawback sem alterar o controle e a fiscalização do regime. Trata-se do primeiro passo do processo de reforma do drawback, após consulta e intenso diálogo com os usuários e em atendimento ao pleito feito por eles”, explicou o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, que destacou ainda a

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importância do incentivo. “Para cada dólar importado ao amparo do regime, as empresas brasileiras exportam seis dólares. Este dado por si só mostra a importância do drawback para a agregação de valor e a competitividade exportadora brasileira”, comentou.

Por meio do drawback suspensão, as aquisições de insumos, sejam importados ou nacionais, a serem empregados na industrialização de produtos de exportação se dão com a suspensão de tributos – II, IPI, PIS/COFINS e ICMS (na importação). Com a exportação do produto final, a suspensão se converte em isenção. Por evitar o pagamento de tributos que depois geram direito a créditos, o drawback preserva, desta forma, o caixa das empresas.

Em 2013, o mecanismo apoiou exportações que somam um montante superior a US$ 50 bilhões e, de janeiro a julho deste ano, já se contabiliza mais de US$ 30 bilhões em vendas externas beneficiadas. Aproximadamente 75% dos produtos exportados ao amparo do regime são industrializados. A utilização entre diversos setores manufatureiros também corresponde a mais da metade do volume exportado, como, por exemplo: automóveis (67,24%), produtos químicos inorgânicos (69,46%), veículos de carga (61,77%), pneumáticos e câmaras de ar (59,65%) e tratores (77,80%).

A aplicação da medida, regulamentada pela publicação de hoje no Diário Oficial da União da Portaria Conjunta n° 1.618 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do  MDIC e da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), retroage a edição da Medida Provisória nº 497/2010.

Outra flexibilidade concedida aos usuários foi a possibilidade de vincular as exportações aos atos concessórios do drawback após o embarque das mercadorias. Com essa mudança, simplifica-se o cumprimento de obrigação pelas empresas, sem que isso implique perda do necessário controle governamental sobre o regime.

Há ainda novidade relacionada aos laudos técnicos que descrevem os processos produtivos de exportação e que atestam a relação quantitativa entre insumos e produtos que os compõem. Com objetivo de reduzir os custos para confecção destes documentos e agilizar o exame deles pelo governo, a Secex passou a admitir que um mesmo documento ampare a análise de distintos atos concessórios de uma empresa e que um laudo técnico setorial sirva como base para análise de diferentes beneficiários.

viaComércio Exterior » Notícias: Governo simplifica uso do drawback suspensão – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Nova regra para ressarcimento de créditos da Receita FederalO que consta nessa Portaria é aplicável às solicitações relativas aos créditos realizados a partir de 10 de outubro de 2013.

 No dia 27 de agosto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o novo procedimento especial instituído pelo Ministério da Fazenda em relação ao ressarcimento de crédito de contribuição para o PIS/Pasep, de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

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De acordo com a publicação, essa medida tem validade para os créditos citados que, ao fim de cada trimestre do calendário anual, não tenham sido usados para reduzir do valor das contribuições que deverão ser recolhidas, vindas de outras operações do mercado interno, ou então não tenham sido indenizados por meio de débitos vencidos ou próprios, relacionados a tributos com administração da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), sempre em consonância com a legislação específica correspondente à matéria.

A Receita Federal do Brasil tem como dever, no máximo até 60 dias a partir da data do pedido de ressarcimento dos créditos, realizar o pagamento de 70% do valor contestado por pessoa jurídica que cumpra as condições de regularidade fiscal para o fornecimento de certidão (seja negativa ou positiva); não tenha passado pelo regime especial, nos últimos 36 meses, de fiscalização correspondente ao art. 33 da Lei nº 9.430; tenha Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), inscrito há pelo menos 24 meses; esteja obrigada a Escrituração Fiscal Digital e Escrituração Contábil Digital; tenha patrimônio líquido de, no mínimo, R$ 20.000.000,00; tenha colhido receita mínima de R$ 100.000.000,00 no ano anterior ao pedido; e a soma das solicitações de ressarcimento não pode ultrapassar 30% do patrimônio líquido.  

A aplicação do procedimento especial pela Receita Federal do Brasil dar-se-á mediante observação do cronograma de liberação de recursos estipulado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

O que consta nessa Portaria é aplicável às solicitações relativas aos créditos realizados a partir de 10 de outubro de 2013.

Os pedidos realizados até 10 de agosto de 2014 possuem como prazo para ressarcimento 60 dias contados da publicação da Portaria.

Link: http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/4634.html Fonte: Jornal Contábil

Projeto que regulamenta ISS pode afetar pequenas cidadesAbnor Gondim

Proposta em tramitação no Congresso que pretende acabar com a guerra fiscal em torno da concessão de incentivos fiscais do ISS (Imposto Sobre Serviços) pode favorecer municípios mais ricos, a exemplo de São Paulo, e prejudicar a arrecadação até dos estados. A prefeitura paulista e de outras capitais querem a aprovação imediata da proposta.Trata-se do Projeto de Lei Complementar (PLP) 366/13, do Senado, que proíbe os municípios e o Distrito Federal de conceder renúncia do ISS abaixo da alíquota de 2%. Em caso de desobediência, os gestores públicos poderão ser processados por improbidade administrativa, com perda da função e dos direitos políticos de cinco a oito anos e multa de até três vezes o valor do benefício.Relator da matéria, o deputado Guilherme Campos (PSD-SP) espera entregar até início de outubro o relatório, com a expectativa de fazer uma proposta justa, após realizar audiências públicas com diversos segmentos."Quero apresentar um relatório que chegue o mais próximo possível daquilo que o empreendedor, estado e município precisam e, por isso, vou tentar aparar todas as áreas de

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conflito", afirmou Guilherme Campos ao DCI, após audiência pública realizada anteontem na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados.Segundo Campos, a intenção de realizar audiências é dar a oportunidade a vários setores que se sentiram excluídos do projeto de apresentar suas razões para serem inclusas no relatório. "A ausência de uma legislação clara faz alguns pagarem tanto ISS, quanto ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços]", disse Campos.Preocupação em relação ao favorecimento de municípios mais ricos foi manifestada pelo deputado federal Júlio César (PSD-PI), que já foi prefeito de Guadalupe-PI no período de 1977 a 1985 e 1989 a 1991. E também por representante dos secretários estaduais de Fazenda por temer que o ISS invada atividades ora tributadas pelo ICMS, principal tributo estadual.Ao DCI, o parlamentar afirmou que é preciso ter muita atenção à redação do texto, para que não apenas os municípios do Estado de São Paulo sejam beneficiados. Isso porque uma das questões é definir claramente se empresas de tecnologia devem pagar ISS.Segundo Júlio César, o fato de São Paulo abrigar a maior parte das empresas de tecnologia faz com que o tributo fique somente na capital e não seja repassada aos demais estados e municípios brasileiros."Deve ser feita uma proposta que acabe, de fato, com a guerra fiscal de forma justa e eficaz, sem desfavorecer ninguém", afirmou.Em audiência pública sobre o tema realizada na Câmara, o secretário municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico de São Paulo e representante da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Marcos Cruz, afirmou que as mudanças têm impactos positivos."A lei traz uma justiça de descentralização da tributação. Sua aprovação trará benefícios imediatos aos municípios, eliminando 'áreas nebulosas' entre a incidência de ISS e ICMS". No entanto, defendeu a aprovação imediata do projeto, sem qualquer alteração, visto que uma mudança na Câmara "atrasaria a tramitação". "Nós temos que entregar essa futura lei aos municípios de todo o País", afirmou.A proposta ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação, de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguir para votação em plenário.

Apoio das capitaisParticiparam da audiência pública, presidentes e dirigentes de entidades que representam os municípios brasileiros.Os principais pontos destacados pelos debatedores foram a disputa fiscal entre estados e municípios, a zona de incidência do ISS nos novos serviços de tecnologia e informática e a inclusão ou não de uma nova redação ao texto original.Entidades que representam os municípios não chegaram a um acordo quanto ao texto. A dúvida consiste em alterar o texto aprovado no Senado ou inserir modificações, o que faz com que a proposta precise ser votada novamente no Senado.O presidente da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf) e secretário Municipal da Fazenda de Cuiabá (MT), Guilherme Müller, defendeu a aprovação imediata do projeto, sem qualquer alteração. "A Abrasf é plenamente favorável ao texto atual, pois o projeto tem capacidade de reduzir a guerra fiscal. Nesse momento não devemos prolongar a discussão, o que não significa que não podemos contribuir para realizar alguns ajustes", enfatizou.

Reação dos estadosJá o representante do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e atual secretário da Fazenda do Estado de Alagoas, Maurício Acioli Toledo, se posicionou contrário à aprovação da redação da proposta. "São necessárias algumas alterações para que o texto do projeto diferencie, de forma clara, o que é produto e serviço", declarou.

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Fonte: DCI – SP

IASB traça cenário das IFRS para os próximos anos

Postado por José Adriano em 3 setembro 2014 às 14:00 Exibir blog

Por Roberta Mello

As Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS, na sigla em inglês), emitidas pelo Comitê Internacional de Contabilidade (IASB), constituem uma fonte de referência para as práticas contábeis mundiais. Pelo fato de representarem um conjunto de normas constantemente atualizadas com as exigências do mercado mundial, elas têm sido adotadas, em diversos países, como é o caso do Brasil.

As regras e rotinas se atualizam em ritmo frenético. Para estar sempre de acordo com o prazo, o ideal é acompanhar as novas formulações desde a concepção, participar de audiências públicas e estudar os instrumentos antes mesmo de se tornarem obrigatórios, buscando uma adequação gradativa dentro da firma de auditoria.

Amaro Gomes, que integra o International Accounting Standards Board (IASB), apresentou as novidades da entidade no que se refere às IFRS. Entre os destaques, está a IFRS9, aplicável no Brasil a partir de 2018 e que deve substituir o Instrumento Financeiro IAS 39. Gomes lamentou a impossibilidade de as empresas optarem pela adoção antecipada do novo instrumento e lançou o desafio de aplicar o IAS 39 tendo em vista o IFRS9, mais completo.

Além desta, o IFRS15 - Revenue from Contracts with Customers (Receitas de Contratos com Clientes, em tradução livre) está em fase de elaboração e inova ao introduzir o conceito de controle sob a ótica do cliente. “Ele consolida o que tínhamos no IFRS14 e deve afetar principalmente as empresas de telefonia móvel”, explica o representante do IASB. O IFRS15 deve entrar em vigor a partir de 2017.

A vice-presidente técnica do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Veronica Souto Maior, destaca que os auditores devem ir além de buscar adequar-se às novidades nas normas publicadas pelo órgão internacional. Uma oportunidade está na atenção às Pequenas e Médias Empresas (PMEs). “Alguns países do mundo adotaram as normas apenas para companhias abertas. No entanto, o ambiente brasileiro é diferente”.

O crescimento da valorização do auditor comprova sua credibilidade no mercado nacional. A obrigatoriedade da educação continuada e o ambiente competitivo contribuem para isso. Estar de acordo com as normas internacionais em um País com uma estrutura tributária complexa parece difícil. Mas, como diz o coordenador do Comitê de Normas de Auditoria do Ibracon, Claudio Longo, “as discussões sobre os métodos já passaram. O que é necessário fazer agora é pensar em como cuidar dessas mudanças”.

Link: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=171794Fonte: Jornal do Comércio

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Acabei de saber que há uma Execução Fiscal contra mim. O que devo fazer? 4 de setembro de 2014 16:49

Publicado por Flavia Gallucci

E agora calma, porque o mundo não acabou e nem vai acabar. Sem dúvida de que é uma notícia muito desagradável, principalmente se não se sabia sequer da existência desse débito. Então vamos lá, bem devagar, apresentar o que ocorre com bastante frequência, no dia a dia.

A legislação tributária brasileira é enorme e, muitas vezes, complexa, inclusive para os próprios profissionais que com ela lidam. Por isso, e por outros motivos, é muito comum ocorrerem equívocos, por parte do contribuinte, quando do ato de declarar e pagar o seu Imposto de Renda.

O Imposto de Renda é um tributo que incide sobre a renda (rendimentos como o salário dos empregados, recebimento pelas consultas por médicos e etc) e sobre os proventos (todos os acréscimos no patrimônio do contribuinte diferente da renda, como por exemplo, a diferença positiva entre o valor de um imóvel vendido e o valor quando da compra do mesmo imóvel).

Assim, toda entrada positiva e todo acréscimo na situação econômica – financeira do contribuinte, a princípio, ou seja, como regra, é sim objeto do imposto de renda.

Entretanto, como toda regra tem lá suas exceções, a própria norma legal prevê algumas hipóteses de não pagamento do imposto de renda, como, por exemplo, nos casos dos contribuintes isentos, e dos rendimentos provenientes de ganhos com poupança.

Por ser o Imposto de Renda da espécie de tributo de lançamento por homologação, tem o contribuinte o dever de:

(1) ele mesmo apurar o quanto deve pagar desse imposto e

(2) efetivamente pagá-lo.

E, partindo-se da regra, ou seja, salvo as exceções previstas em lei, tem anualmente o contribuinte, dentro de um prazo pré-fixado, o dever (obrigação acessória) de apresentar à Receita Federal do Brasil sua declaração de Imposto de Renda.

Pois bem, se a Receita Federal vislumbra a possibilidade ou entende que o contribuinte não apurou, não pagou ou não declarou de forma devida seu Imposto de Renda, ela envia uma comunicação a esse mesmo contribuinte para que sejam prestadas informações e/ ou apresentadas documentações. É a malha fiscal notificada da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física, popularmente chamada de “Malha Fina”.

Essa história de “malha”, basicamente, pode ter dois desfechos:

(1) a Receita conclui que o contribuinte está correto e pronto, ponto final;

(2) a Receita entende que o contribuinte estava equivocado. E, diante de tal compreensão por parte do Fisco, o contribuinte pode optar por:

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(2.1) aceitar o pensamento da Receita, pagar o que é tido por ela como devido à vista ou por parcelamento, este último quando previsto;

(2.2) oferecer as defesas elencadas na legislação, para que a Receita “reanalise” o caso. Em havendo decisão final administrativa a favor do contribuinte, pronto… Final feliz para a história.

Mas se a decisão administrativa for contrária ao contribuinte, este tem a opção de pagar à vista ou por parcelamento, se permitido em lei, o que a Receita define como sendo o seu crédito ou socorre-se do Poder Judiciário a fim de uma solução definitiva para a lide.

Quanto ao caminho de uma demanda judicial, tal assunto, até por questão de espaço, só poderá ser tratado em outro post (até lá, em breve). Então, limitemo-nos aos possíveis desfechos na esfera administrativa da malha.

Se a conclusão administrativa derradeira for pela existência de um débito tributário não devidamente cumprido, ocorre a constituição definitiva do crédito tributário o qual, se não pago ou devidamente regularizado via parcelamento, é enviado pela Receita Federal à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, para que este órgão realize a sua cobrança na Justiça por intermédio da Execução Fiscal.

Pronto… Chegamos-se ao título desse post: a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional ajuíza uma cobrança do tal crédito (Execução Fiscal) que se, inicialmente aceita pelo Juiz, vai implicar na determinação da citação (comunicação inaugural) do executado.

E quem é esse executado? Ah… Exatamente aquele contribuinte que tinha um débito com a Receita proveniente da ausência ou de equívocos na Declaração de Imposto de Renda.

Ai meu Deus. Pois é… Ai meu Deus mesmo… Mas sem pânico. O ideal para quem é citado de uma execução fiscal é procurar um advogado especializado no assunto.

Esse profissional deverá verificar se já há a possibilidade de uma defesa prévia. Em havendo, deverá oferecê-la.

Entretanto, se for concluído que não cabe essa tal defesa prévia, chamada de Exceção de Pré Executividade, há duas opções:

(1) pagamento à vista ou por parcelamento, se possíveis ao estado econômico/ financeiro do contribuinte e o último, se previsto em regra legal. O pagamento total à vista faz com que a dívida e a execução fiscal se extingam e… Ponto final. Já o parcelamento, por sua vez, “congela” a cobrança da dívida e suspende a execução fiscal, enquanto ele estiver sendo honrado. Uma vez totalmente quitado, a dívida e a execução fiscal se extingam. Entretanto, o não pagamento devido das parcelas reaviva a dívida e a execução fiscal;

Quanto ao parcelamento há de ser destacado que, além de interromper a contagem do prazo de prescrição, nos termos do art. 174, IV, do Código Tributário Nacional, em regra ele também implica em uma confissão irretratável e irrevogável por parte do contribuinte de que deve aquela dívida naquele valor. Na prática isso quer dizer que no caso de o parcelamento não ser totalmente honrado e ser dada continuidade à execução, o contribuinte tem a sua possibilidade de teses de defesas praticamente eliminadas. Pelo menos, é esse o entendimento da Receita e da Procuradoria, posição esta muitas vezes acatada pelos Magistrados. Entretanto, muitos tributaristas defendem que, em relação a determinadas questões, como as da decadência e prescrição, fica sim mantida a possibilidade de defesa, mesmo diante da confissão.

(2) oferecimento de um bem a penhora, se houver, para o exercício do direito de defesa por meio de uma Ação denominada de Embargos à Execução Fiscal, prevista na Lei 6.830/1980. Ou seja, se não couber a

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defesa via Exceção de Pré Executividade, se o contribuinte não pagar, não aderir a um parcelamento ou não honrar este último, há a opção de oferecimento de bem, como dinheiro, carro, imóvel, etc, para ser penhorado, a fim de que seja viável a apresentação de uma outra defesa chamada de “Embargos do Executado”.

Detalhe, a opção pelo oferecimento dos Embargos depende, dentre outros, de haver a presença de um mínimo de fundamentos fáticos e/ou jurídicos de defesa, a fim de não se correr o risco de se configurar uma ação temerária ou de má fé.

Aqui dois assuntos merecem destaque:

(a) Bem à penhora: nem todos os bens podem ser penhorados, como é o caso dos vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, os ganhos de trabalhador autônomo; dos honorários de profissional liberal; da quantia depositada em caderneta de poupança; dos móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; dos vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão (ver art. 649 do Código de Processo Civil, Lei 5.869/73); o bem de família, etc.

(b) Penhora On LIne: é a grande “vedete” das atuais execuções. Ela tem sido cada vez mais requerida pela Receita/Procuradoria nas Execuções Fiscais, assim como cada vez mais deferida pelo Judiciário. Por ela o juiz, diretamente por um sistema chamado Bacen-Jud, indisponibiliza os numerários do contribuinte executado presentes nas suas contas bancárias, até o limite do valor atualizado da dívida. Mas mesmo aqui há bens que não podem ser objetos de penhora, no caso on line, como. Os salários e as aposentadorias.

Voltando ao assunto principal, se o contribuinte executado não tiver bens a ser oferecidos à penhora, deve comunicar isso o Juiz, principalmente em se tratando do imóvel considerado bem de família ou de salários ou pensões depositados em banco. O Magistrado, diante dessa informação do contribuinte executado, em regra, determina/ oportuniza a manifestação Receita/Procuradoria.

Bom, o fato é o seguinte, se o contribuinte prestou a informação correta sobre a inexistência de bens penhoráveis, eventual pedido de penhora por parte da Receita Federal deverá ser negado pelo juiz e, no caso de penhora indevida, deverá a mesma ser imediatamente levantada. Entretanto, se a comunicação do contribuinte sobre não ter bens para penhora não representar a realidade dos fatos e em tendo o Judiciário essa informação, haverá e serão válidos sim os procedimentos de penhora.

Mas, retornando para a situação de quem realmente não tem bens ou se os que ele tem não são passíveis de penhora, o caso se enquadra na hipótese prevista no artigo 40 da Lei de Execução Fiscal (Lei 6.830/80), o qual determina que:

(a) não sendo encontrados “bens sobre os quais possa recair a penhora”, o “Juiz suspenderá o curso da execução”;

(b) se decorrer mais um ano sem que seja localizado os tais bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos da Execução Fiscal. Tais autos ficarão arquivados pelo prazo de cinco anos;

(c) se dentro desse período quinquenal de arquivamento forem eventualmente encontrados bens passíveis de penhora, os autos deverão ser desarquivados e a execução fiscal deverá ter prosseguimento;

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(d) entretanto, se após transcorridos esses 05 anos sem que sejam encontrados os bens em questão, ocorrerá a chamada “prescrição intercorrente”, ou seja, o débito tributário e a sua respectiva execução fiscal se extinguem e… Ponto final.

Veja julgamento do STJ a respeito:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE EVENTUAL CULPA DO PODER JUDICIÁRIO. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 40 DA LEI 6.830/80.1. É certo que, nos termos da Súmula 106/STJ, “proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência”. Contudo, no caso, depreende-se dos autos que não há nenhum elemento que comprove a inércia do Poder Judiciário, no que se refere à ausência de citação. Ressalte-se que a via eleita não admite a dilação probatória. 2. Nos termos da Súmula 314/STJ, “em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente”. A orientação das Turmas que integram a Primeira Seção desta Corte firmou-se no sentido de que o prazo da prescrição intercorrente se inicia após um ano da suspensão da execução fiscal quando não localizados bens penhoráveis do devedor, conforme dispõe a Súmula 314/STJ, de modo que o arquivamento do feito se opera de forma automática após o transcurso de um ano. 3. Agravo regimental não provido.

Contabilidade como arma estratégica Postado por José Adriano em 4 setembro 2014 às 11:00 Exibir blog

Por Ivan Hussni

Além de uma obrigação, a contabilidade é uma importante ferramenta de gestão

Você já deve ter ouvido falar de algum dono de micro ou pequeno negócio descuidado com a contabilidade da empresa. É o caso, por exemplo, do sujeito que mantém um acompanhamento precário dessa área, mistura as finanças pessoais com o dinheiro do caixa e não sabe dizer exatamente quanto gasta nem quanto ganha. As contas assumem ares nebulosos, situação que pode comprometer o futuro do empreendimento.

Além de uma obrigação, a contabilidade é uma importante ferramenta de gestão. Por mais que o empreendedor tenha de se desdobrar na administração, nunca deve menosprezar esse aspecto e tratá-lo como mero procedimento burocrático. Trata-se de um controle que vai além do registro de entradas e saídas de recursos e impostos a pagar. Representa um retrato da saúde financeira do negócio.

A análise contábil atenta permite conhecer a fundo custos e rentabilidade, identificar onde estão as despesas, onde há margem para cortes e oportunidades de investimento, além de ajudar a se precaver de surpresas.

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Por meio dela é possível antever situações, sejam positivas ou negativas, e direcionar as medidas a serem tomadas. Daí sua importância estratégica.

Porém, se diante de tudo isso aquele empreendedor do qual falamos no início não se deu por vencido da necessidade de manter uma boa escrituração contábil, talvez o gerente do banco o convença: ela será fundamental para comprovar a quantas anda o negócio na hora de pedir financiamento. Nenhum banco empresta dinheiro sem avaliar a capacidade de o cliente pagar e só uma contabilidade ordenada pode mostrar isso.

A contabilidade serve ainda para comprovar a todos os sócios a realidade patrimonial da empresa e dirimir eventuais dúvidas entre eles.

Nesse contexto, o contabilista se transforma no braço direito do empresário. Ele atua como um verdadeiro parceiro, organizando as informações, orientando e evitando que a empresa cometa erros nesse campo capazes de prejudicá-la com o Fisco.

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O auditor independente 4 de setembro de 2014 08:12

José Osvaldo Bozzo é advogado, tributarista e sócio da MJC Consultores. Iniciou carreira na PwC. Foi sócio da KPMG e professor na USP/MBA de Ribeirão Preto

Tema de relevância atualmente em vários veículos de comunicação, a questão da responsabilidade do auditor frente a determinadas situações ocasionadas por fraudes ou corrupção não identificadas nos exames realizados pelas empresas de auditoria, torna-se cada vez mais urgente.De imediato, já me vem uma antiga frase – auditor não é “polícia” – e, como tal, não tem poder e, muito menos, autonomia legal e ética para se pautar em questões desta natureza. No entanto, se o profissional se deparar com uma situação de fraude, irá primeiro se certificar daquele procedimento, e, posteriormente, divulgar a quem interesse.Um profissional independente – a responsabilidade do auditor independente está voltada aos usuários em geral, e este encargo se baseia estritamente nas demonstrações financeiras divulgadas, dentro da mais absoluta imparcialidade, e mais do que isso, de acordo com os princípios de contabilidade. Aliás, todas as normas e regulamentos divulgados por órgãos reguladores passam, de imediato, a fazer parte daqueles princípios.Portanto, uma das funções do auditor, é a de detectar falhas nos sistemas, além de alertar seu cliente quanto à manutenção desses sistemas. É fundamental que os procedimentos adotados pelo auditor, quando descobertas situações de não conformidades, sejam revelados ao cliente de maneira preventiva.Quando ocorrem erros – é possível que ocorram, no exercício de algum trabalho de auditoria erros, falhas, omissões e/ou dolo quanto à emissão do parecer de auditoria. Porém, isso não é contumaz, até porque as responsabilidades dos auditores são extremamente rigorosas e as consequências podem ser drásticas. Por isso, é fundamental que o auditor tenha em mãos a carta de representação da administração no planejamento dos trabalhos a fim de identificar qualquer fraude e/ou erro que tenham sido detectados.Responsabilidades – o que de fato se pretende neste artigo é traçar uma linha mestra de responsabilidade

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a que o auditor está sujeito. Isso deve estar pautado, como já dissemos, na mais absoluta transparência da profissão e dos exames realizados pelas empresas que atuam neste ramo.Temos que discernir de forma objetiva o que efetivamente significa o ato que se originou de fraude ou erro. Parece-nos que a grande distinção está na intenção. Uma coisa é o fato intencional e a outra não. Porém, ambas as situações poderão trazer significativos impactos nas demonstrações financeiras. Frise-se. A fraude se constitui de um fato conceitual estritamente legal, ou seja, dentro de parâmetros jurídicos e como tal, apesar de o profissional de auditoria poder desconfiar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu, por uma simples razão. Esta detecção de procedimentos fraudulentos deve estar sob a responsabilidade dos gestores da empresa. Seja pela sua governança, seja pela alta administração.Identificar problemas? – é humanamente e “quase” impossível, mesmo com todas as ferramentas que os auditores dispõem para efetuar seus exames, identificar eventual dolo. Esse é um grande dilema dos auditores, o fato de haver a possibilidade de não ser identificada uma distorção no balanço, decorrente de fraude, haja vista esquemas extremamente elaborados, complicados e cuidadosamente aparelhados, destinados a ocultá-la. Como? Simples. Falsificação de documentos, eliminação de registro de operações que deveriam estar contabilizadas e não estão, e vice-versa, além de informações propositalmente feitas de falsas aparências ao auditor, dentre outras.Há certo desconforto por parte das empresas de auditoria, e penso que, de certa forma, tenham razão. Ainda não existem “claramente” definidos em nossa legislação as verdadeiras responsabilidades legais do auditor.Até onde caberá a ele provar que sua idoneidade profissional, diante de um trabalho realizado, seguiu rigorosamente todas as normas, diretrizes e padrões internacionais.A grande questão que persiste é que fica muito confortável a determinados órgãos reguladores da profissão impor sansões àquela empresa que adotou todas as diretrizes estabelecidas anteriormente, sem que o auditor possa, por muitas vezes, se manifestar. Até arresto de bens de empresas de auditorias tem ocorrido recentemente. Fato é que as classes que representam os auditores devem se manifestar, como já estão fazendo, e colocar um ponto final nesta questão.

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Crédito de ICMS de NF inidônea virou Súmula 509 do STJ

Postado por José Adriano em 4 setembro 2014 às 8:00 Exibir blog

Por Roberto Rodrigues de Morais

Depois de décadas de discussão e tendência pró-contribuinte o Egrégio Superior Tribunal de Justiça sedimentou a Jurisprudência sobre o creditamento do ICMS pela aquisição de mercadorias que, a posteriori, tiveram as respectivas Notas Fiscais consideradas inidôneas pelo Fisco estadual, e que contribuintes de boa-fé aproveitaram quando da compra das referidas mercadorias.

O tema foi sumulado, ganhando o número 509 de súmula do STJ. Eis o teor do texto aprovado pela Corte Superior:

"É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a veracidade da compra e venda".

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Portanto, a prova da compra e venda, corroborada com documentação - por exemplo - idônea que prova o pagamento das operações acobertadas pelas notas fiscais, posteriormente consideradas inidôneas pelo fisco, é necessária para que os creditamentos do ICMS estejam de acordo com o teor da Súmula 509 do STJ.

Já em abril de 2010 a 1ª Seção do STJ pacificou o entendimento daquela Corte em relação

"à possibilidade do uso de créditos do ICMS decorrentes de operações de compra de mercadorias cujas notas fiscais foram declaradas posteriormente inidôneas pelo Fisco - as chamadas notas frias. No julgamento de um recurso repetitivo, proposto pelo Estado de Minas, a Corte definiu que a empresa tem direito ao crédito do imposto ao demonstrar apenas que a operação de fato ocorreu e que o cadastro do vendedor da mercadoria estava regular no Sistema Integrado de Informações Sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (Sintegra) na época da aquisição. A controvérsia é responsável por inúmeros processos administrativos e judiciais propostos pelas empresas que contestam a exigência do Fisco da "devolução" dos créditos já aproveitados nas situações em que foi constatada a existência de notas frias".

Entendemos que, para evidenciar que o contribuinte agiu de boa-fé, em casos análogos, basta provar que realmente houve o negócio, com a comprovação do pagamento da operação comercial que precedeu o aproveitamento do ICMS oriundo da nota fiscal considerada - posteriormente - inidônea pelo Fisco.

Saliente-se que, quando uma empresa adquire mercadorias, os itens do negócio que interessam às partes são: a mercadoria, o preço e as condições da entrega daquilo que foi adquirido, assim como o cumprimento das cláusulas ajustadas pelas partes envolvidas na transação comercial.

A praxe comercial, na compra à vista, é o comerciante receber a mercadoria e fazer o pagamento no ato da entrega. O adquirente da mercadoria, de posse da nota fiscal de compra, credita-se do ICMS, nos termos do RICMS de seu estado.

Quem está no mercado vê a confiança crescer entre comprador e vendedor, diante de reiterados negócios, cumpridos as obrigações comerciais, não havendo motivos para existir desconfiança.

Portanto, no dia a dia da vida comercial somente se exigem referências comerciais de quem queira comprar a prazo. Ao contrário, não se exige o mesmo para o vendedor de mercadorias, uma vez que somente o estado tem o poder coercitivo, para averiguar - entre outros - a vida de quem vende mercadorias. Não pode o contribuinte comprador "entrar" na empresa vendedora e vasculhar sua situação enquanto contribuinte de tributos e contribuições.

Tanto na esfera administrativa como na judicial o entendimento no sentido de se aproveitar o ICMS, de nota fiscal considerada inidônea, vem desde a década de 1980, conforme se verifica pelo teor das ementas aqui colecionadas.

Em Minas Gerais, no próprio Colendo Conselho de Contribuintes, houve o seguinte julgado, conforme Ementa verbis: (1).

"CRÉDITO DE ICM - Arguição de Aproveitamento Indevido:Evidenciada a aquisição regular das mercadorias, é lícito ao contribuinte aproveitar os créditos destacados nas Notas Fiscais sem que para isso tenha que demonstrar o cumprimento das obrigações fiscais do remetente, que, se descumpridas, não o foram com o seu consentimento.Impugnação julgada PROCEDENTE. Decisão Unânime."

No mesmo sentido o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro teve entendimento idêntico, conforme se vê da EMENTA do ACÓRDÃO (2):

"ICM - VENDA COM NOTAS FISCAIS INIDÔNEAS - OPERAÇÃO IRREGULAR ANTERIOR - AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO.Não responde o comerciante pelo não recolhimento do tributo, na operação anterior, por quem lhe vendeu a mercadoria com NOTAS FISCAIS inidôneas, salvo se demonstrada a sua participação na fraude fiscal. Deu-se provimento ao apelo para julgar procedente a ação anulatória de lançamento fiscal".

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Uma década após podemos ver Egrégio Superior Tribunal de Justiça, cuja EMENTA decidindo, também, favoravelmente ao contribuinte, pela EMENTA que transcrevemos (3):

"EMENTATributário. Execução Fiscal. ICMS. Infração Tributária. Autuação. Quebra do Diferimento. Comprador Irregular - Documentação Inidônea. Vendedor de Boa-Fé.1 - Não pode o vendedor, que realizou a transação de boa-fé, emitindo nota fiscal de produtor para fazer acompanhar a mercadoria, ser responsabilizado se, à época da transação, o comprador mostrou-se regularmente cadastrado, emitindo nota fiscal correspondente à entrada da mercadoria em seu estabelecimento, sendo somente posteriormente constatada a inidoneidade na sua constituição.2 - Recurso improvido.Ministro Milton Luiz Pereira - Presidente Ministro José Delgado - Relator."

Apesar do julgado exarado há mais de 11 anos, o STJ manteve-se silente, não trazendo a paz jurídica através de sua 1ª Seção, continuando a oferecer às partes envolvidas - Fisco x contribuintes - várias oportunidades para manterem o embate, prejudicando as partes menores que, diante de várias anistias fiscais oferecidas pelos Estados, foram induzidas ao pagamento do que entendiam indevidos ao longo desse lapso temporal.

Ora, se o contribuinte vendedor emitiu as notas fiscais a que está obrigado e com observância de todos os requisitos exigidos pela legislação pertinente, e se as vias das notas fiscais assim emitidas foram entregues normalmente aos destinatários, podemos afirmar que foram cumpridos os deveres instrumentais a que se submetem, em matéria de emissão de notas fiscais.

Além do mais, os deveres relativos à emissão e recepção de documentos fiscais comportam exame não só do emitente como também daquelas obrigações atribuídas ao comprador, além dos Fiscais de plantão nos Postos de Fiscalização, quando do trânsito em rodovias, pela obrigação de aferirem os veículos que por ali transitam com mercadorias. Têm-se então a presunção de legalidade da documentação a favor do adquirente, com possibilidade do creditamento do ICMS contido no documento fiscal.

Assim, do ponto de vista do recebedor da mercadoria, os deveres para com o Fisco resumem-se em receber documentos apenas na forma prevista na norma jurídica inserida no RICMS de seu Estado. Se o documento recebido satisfaz integralmente os requisitos da legislação, não é o recebedor responsável por eventuais descompassos entre a realidade e a declaração de fatos, entre os quais não teve qualquer participação. Tampouco tem o dever jurídico de conhecer, assim como o dever de diligência.

É certo afirmar que não é do comprador a obrigação quanto à veracidade dos fatos declarados pelo vendedor, uma vez quer sequer tem condições dos mesmos de ter conhecimento.

Portanto, o contribuinte comprador não é substituto do Fisco, como bem asseverou o brilhante autor Celso Antônio Bandeira de Melo, que o recebedor de documento fiscal não é substituto do Fisco (4):

"Deveras, sua função não é a de um investigador, nem a de um fiscal da Receita, nem a de um detetive, mas a de um comerciante que deve, perante o fisco, colher os dados que outrem está obrigado a lhe fornecer.Aliás, o contribuinte, deste modo, apodera-se de elementos que necessitará perante o fisco e com ele colabora, por esta via, mas não se inverte sua posição. É dizer: não se transmuda primacialmente em servidor do Estado e secundariamente em comerciante, cuja atividade negocial apareceria ao ensejo de estar colaborando com o fisco. Meridiamente, a situação é inversa.De resto, na posição de recebedor de informações de outrem, o contribuinte não tem de fato os dados concernentes à terceiro, à vida fiscal intestina da outra parte, precisamente por estarem em pauta fatos alheios. Nem tem, de direito, obrigação de conhecê-los, que, se os tivesse, seria despicienda a imposição do dever de reclamá-los da outra parte.Menos ainda tem, de direito, a obrigação de pôr-se a questionar ou investigar a correção substancial do dever alheio. Faltam-lhe condições objetivas e falta-lhe título jurídico para tanto, quando exercita o poder-dever de reclamar da outra parte o cumprimento da obrigação de exibir o documento ou fornecer a declaração previstos no art. 20 do Regulamento do ICM.Uma vez atendida pela outra parte aquilo que, segundo a ordem jurídica, pode e deve exigir, está encerrado o papel que lhe quadra quando exercita essa posição.Daí que o fisco nada mais pode pretender dele senão o que os preceitos de direito lhe impõem".

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No julgamento da 1ª Seção do STJ, o Ministro relator do julgado concluiu que "cabe ao comprador de boa-fé exigir, no momento da celebração do negócio jurídico, a documentação que comprove a regularidade do vendedor," cuja verificação de idoneidade incumbe ao Fisco, razão pela qual não incide o artigo 136 do CTN, segundo o qual, salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato".

O ministro negou provimento ao recurso especial, que, por tratar-se de recurso representativo da controvérsia, irá balizar os demais entendimentos relativos à questão.

Eis como ficou a EMENTA do aresto in comento (5):

"EMENTA PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ARTIGO 543-C, DO CPC. TRIBUTÁRIO. CRÉDITOS DE ICMS. APROVEITAMENTO (PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE). NOTAS FISCAIS POSTERIORMENTE DECLARADAS INIDÔNEAS. ADQUIRENTE DE BOA-FÉ. 1. O comerciante de boa-fé que adquire mercadoria, cuja nota fiscal (emitida pela empresa vendedora) posteriormente seja declarada inidônea, pode engendrar o aproveitamento do crédito do ICMS pelo princípio da não-cumulatividade, uma vez demonstrada a veracidade da compra e venda efetuada, porquanto o ato declaratório da inidoneidade somente produz efeitos a partir de sua publicação (Precedentes das Turmas de Direito Público: EDcl nos EDcl no REsp 623.335/PR, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, julgado em 11.03.2008, DJe 10.04.2008; REsp 737.135/MG, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 14.08.2007, DJ 23.08.2007; REsp 623.335/PR, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, julgado em 07.08.2007, DJ 10.09.2007; REsp 246.134/MG, Rel. Ministro João Otávio de Noronha, Segunda Turma, julgado em 06.12.2005, DJ 13.03.2006; REsp 556.850/MG, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 19.04.2005, DJ 23.05.2005; REsp 176.270/MG, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 27.03.2001, DJ 04.06.2001; REsp 112.313/SP, Rel. Ministro Francisco Peçanha Martins, Segunda Turma, julgado em 16.11.1999, DJ 17.12.1999; REsp 196.581/MG, Rel. Ministro Garcia Vieira, Primeira Turma, julgado em 04.03.1999, DJ 03.05.1999; e REsp 89.706/SP, Rel. Ministro Ari Pargendler, Segunda Turma, julgado em 24.03.1998, DJ 06.04.1998). 2. A responsabilidade do adquirente de boa-fé reside na exigência, no momento da celebração do negócio jurídico, da documentação pertinente à assunção da regularidade do alienante, cuja verificação de idoneidade incumbe ao Fisco, razão pela qual não incide, à espécie, o artigo 136, do CTN, segundo o qual "salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato" (norma aplicável, in casu, ao alienante). 3. In casu, o Tribunal de origem consignou que: (...) os demais atos de declaração de inidoneidade foram publicados após a realização das operações (f. 272/282), sendo que as notas fiscais declaradas inidôneas têm aparência de regularidade, havendo o destaque do ICMS devido, tendo sido escrituradas no livro de registro de entradas (f. 35/162). No que toca à prova do pagamento, há, nos autos, comprovantes de pagamento às empresas cujas notas fiscais foram declaradas inidôneas (f. 163, 182, 183, 191, 204), sendo a matéria incontroversa, como admite o fisco e entende o Conselho de Contribuintes.4. A boa-fé do adquirente em relação às notas fiscais declaradas inidôneas após a celebração do negócio jurídico (o qual fora efetivamente realizado), uma vez caracterizada, legitima o aproveitamento dos créditos de ICMS. 5. O óbice da Súmula 7/STJ não incide à espécie, uma vez que a insurgência especial fazendária reside na tese de que o reconhecimento, na seara administrativa, da inidoneidade das notas fiscais opera efeitos ex tunc, o que afastaria a boa-fé do terceiro adquirente, máxime tendo em vista o teor do artigo 136, do CTN. 6. Recurso especial desprovido. Acórdão submetido ao regime do artigo 543-C, do CPC, e da Resolução STJ 08/2008."

Optamos por não discorrer sobre o princípio da não cumulatividade por entender tratar-se de matéria amplamente debatida pelos eminentes doutrinadores.

Para os operadores do direito com demandas semelhantes, vale conferir o inteiro teor do Acórdão, no rodapé deste texto (6).

Em 2012 entrou em recurso repetitivo, portanto, pondo fim à polêmica tese: Recurso Especial nº 1.148.444/MG (7), para finalmente se transformar na súmula nº 509 do STJ (8).

Concluindo, o tema sumulado pelo colendo Superior Tribunal de Justiça, finalmente, trouxe segurança jurídica para o tema.

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NOTAS

(1) Acórdão de nº. 7.166/87 - 3ª Câmara de Julgamento - "in" MG, parte I, de 14.08.87, pg. 1.

(2) TJ/RJ - Ac. 2ª Câm. Cível. Reg. em 24.04.90. AP. 3.802/89 - Rel. Des. Thiago Ribas - AÇOUGUE RAMOSITA LTDA X Est. RJ, "in" ADV/COAD, Nº. 50.772, BOL. 37/90 - Jurisprudência.

(3) RECURSO ESPECIAL nº. 191529/SP (98/0075535-7)- D.J.U, 1, de 22.03.99, pg. 99.

(4) RDTributário, jan/ju-79, pg. 63.

(5) Resp 1.148.444 - DJ: 27/04/2010 - MINISTRO LUIZ FUX Relator

(6) O Inteiro Teor do Acórdão, no LINK https://ww2.stj.jus.br/revistaeletron

(7) Recurso Especial nº 1148444/MG.

(8)http://www.stj.gov.br/SCON/sumulas/toc.jsp?tipo_visualizacao=null&a...

BIBLIOGRAFIA

BALEEIRO, Aliomar, Comentários ao Código Tributário Nacional.

COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Não cumulatividade tributária. In: MACHADO, Hugo de Brito (Coord.). Não cumulatividade tributária. São Paulo: Dialética; Fortaleza: ICET, 2009. cap. 14, p. 449-482.

COIMBRA, J. R. Feijó, DEFESAS FISCAIS, Doutrina, Legislação e Jurisprudência, Ed. Hemus Editora Ltda.

COIMBRA, Feijó, A DEFESA DO CONTRIBUINTE na Área Administrativa e Judicial, Editora Destaque.

PAULSEN, Leandro - Direito Tributário, Livraria do Advogado Editora, Porto Alegre, 2000.

VIEIRA, Salomão, DEFESAS FISCAIS no Administrativo e Judiciário, VELLENICH Editora.

http://www.fiscosoft.com.br/main_index.php?home=home_artigos&m=_&nx_=&viewid=306027&o=4

Fim da cobrança de ISS em franquias parece estar cada vez mais próximo

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O Brasil é o único país que considera royalties um serviço, e por isso cobra o ISSQN (Imposto sobre serviço de qualquer natureza) nos contratos de franquia. Publicado por Studio Fiscal - 5 dias atrás

O Brasil é o único país que considera royalties um serviço, e por isso cobra o ISSQN (Imposto sobre serviço de qualquer natureza) nos contratos de franquia. Porém, como veremos a seguir isso parece estar próximo do fim.

Por exemplo, o TJ/SP tem tido um entendimento sólido sobre o tema. Isto é, a carga tributária no contrato de franquias não representa a contraprestação por efetiva prestação de serviços.

Diante disso, há o Recurso Extraordinário nº. 603.136 que pode colocar termo nessa questão. Interposto pela Venbo Comércio de Alimentos Ltda. Ante ao Município do Rio de Janeiro encontra subsídios no artigo 156, inciso III, da Constituição Federal, alegando sua violação.

De acordo com o Recorrente, não incidência do ISS sobre os contratos de franquia, haja vista o fato da atividade-fim não ser prestação de serviço, enquanto a atividade-meio prestada pelo franqueador não pode ser objeto de tributação em separado, com a desfiguração do tipo contratual.

O relator do RE, ministro Gilmar Mendes, verificou que, de acordo com jurisprudência da Corte, a incidência do ISS em contratos de franquia não está embasada na Constituição Federal, mas tão somente em legislação infraconstitucional.

Com isso, o relator manifestou-se pela existência de repercussão geral e foi acompanhado por unanimidade. Porém, o recurso ainda concluso desde maio de 2013 com o ministro relator, e sem data para ser julgado.

Caso seja decidida a não incidência do ISS em contratos de franquia, há a expectativa de uma maior popularidade do segmento no Brasil. Isso porque o ISS, cuja alíquota pode chegar aos 5%, variando muito por se tratar de tributo municipal. E muitas vezes essa porcentagem pode ser uma fatia considerável no faturamento da rede, desanimando assim o franqueado de adquirir o modelo de negócios.

Fonte: Blog Studio Fiscal

Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) - Acesso aos serviços - Roteiro de Procedimentos

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Sumário

IntroduçãoI - ConceitoII - Acesso ao e-CACIII - Código de acessoIV - Opções de acesso aos serviçosV - Definições para o processo de certificado digitalVI - UsuáriosVII - ResponsabilidadeVIII - Não emissão e revogação dos certificadosIX - Livre acessoX - Autoridades CertificadorasXI - Atribuições das CertificadorasXII - Responsabilidade da Autoridade CertificadoraXIII - Encerramento de atividades ou cancelamento da habilitaçãoXIV - Competência da Autoridade CertificadoraXV - Autoridade de registro da RFBXVI - Questões judiciaisXVII - Inclusão de novos serviçosXVIII - ProcuraçãoXVIII.1 - Prazo de validade da procuraçãoXVIII.2 - Emissão da procuraçãoXVIII.3 - Cancelamento da procuraçãoXIX - Certificado digital para envio de declaraçõesXX - Decisões administrativas

Introdução

O Centro Virtual de Atendimento da Secretaria da Receita Federal do Brasil - e-CAC, foi criado com o objetivo de proporcionar aos contribuintes que dispõem de Certificado digital atendimento de forma interativa, por intermédio da Internet.

É disponibilizado por meio e-CAC o acesso a uma série de serviços. Alguns desses serviços podem ser acessados mediante a utilização de um "código de acesso", que pode ser obtido por meio do próprio site da RFB. Outros, por sua vez, requerem a utilização de certificação digital.

Para acesso a alguns desses serviços faz-se necessário que o contribuinte possua certificado digital da RFB, e-CPF ou e-CNPJ, ou ainda qualquer certificado de pessoa jurídica ou física emitido no âmbito da infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira ICP-Brasil, que atendam as condições para emissão e manutenção desses certificados.

O certificado é um documento eletrônico que identifica as pessoas físicas e as pessoas jurídicas na Internet.

A Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010, consolida as normas relativas à utilização de tecnologia de certificação digital no âmbito da Receita Federal visando a autenticidade dos emissores e destinatários dos documentos eletrônicos, com segurança quanto a sua privacidade e inviolabilidade.

Consoante artigo 3º-A do Decreto nº 3.996 de 2001, na redação que lhe foi dada pelo art. 1º do Decreto 4.414/2002, as aplicações e demais programas utilizados no âmbito da Administração Pública Federal direta e indireta que admitirem o uso de certificado digital de um determinado tipo contemplado pela ICP-Brasil devem aceitar qualquer certificado de mesmo tipo, ou com requisitos de segurança mais rigorosos, emitido por qualquer AC integrante da ICP-Brasil.

I - Conceito

O Centro Virtual de Atendimento da Secretaria da Receita Federal do Brasil (e-CAC) tem como objetivo propiciar o atendimento de forma interativa, por intermédio da Internet, no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br.

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O acesso aos serviços disponibilizados pelo e-CAC é efetivado mediante a utilização de certificado digital válido, que não tenha sido revogado e que ainda esteja dentro de seu prazo de validade.

O certificado digital é um arquivo eletrônico que identifica quem é seu titular, pessoa física ou jurídica, ou seja, é um documento de identidade.

Quando são realizadas transações, de forma presencial, muitas vezes é solicitada uma identificação, por meio de um registro que comprove a identidade. Na internet, como as transações são feitas de forma eletrônica o certificado digital surge como forma de garantir a identidade das partes envolvidas.

Fundamentação: art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

II - Acesso ao e-CAC

O acesso ao e-CAC será efetivado pelo próprio contribuinte, mediante a utilização de:

a) certificados digitais válidos emitidos por Autoridades Certificadoras integrantes da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil): e-CPF, e-PF, e-CNPJ ou e-PJ, observado o disposto no art. 1º do Decreto 4.414/2002; e

O referido artigo dispõe: "As aplicações e demais programas utilizados no âmbito da Administração Pública Federal direta e indireta que admitirem o uso de certificado digital de um determinado tipo contemplado pela ICP-Brasil devem aceitar qualquer certificado de mesmo tipo, ou com requisitos de segurança mais rigorosos, emitido por qualquer AC integrante da ICP-Brasil."

b) código de acesso gerado na página da RFB, na Internet.

No caso de utilização de certificado digital, o acesso ao e-CAC poderá ser feito, também:

a) por procurador legalmente habilitado em procuração eletrônica outorgada pelo contribuinte;

b) pelo representante da empresa responsável perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);

c) pela matriz, no caso de filial; e

d) pela sucessora, no caso de sucedida.

Fundamentação: § 1º do art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

III - Código de acesso

O código de acesso poderá ser gerado por contribuintes pessoas físicas ou pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) que não estiverem obrigados a apresentar declarações ou demonstrativos com utilização de certificado digital, mediante a informação dos seguintes dados:

a) pessoa física:

a.1) número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);

a.2) data de nascimento;

a.3) números dos recibos de entrega das declarações do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) apresentadas nos 2 (dois) últimos exercícios;

b) pessoa jurídica:

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b.1) número de inscrição no CNPJ; e

b.2) dados ou documentos do representante da empresa, responsável perante o CNPJ:

b.2.1) número do CPF;

b.2.2) data de nascimento;

b.2.3) números dos recibos de entrega das declarações do IRPF apresentadas nos 2 (dois) últimos exercícios.

Caso não conste apresentação dessas declarações, não será permitida a utilização do e-CAC se, no momento do acesso:

a) os dados contidos no certificado digital ou utilizados para gerar o código de acesso forem divergentes dos dados existentes nos cadastros da RFB;

b) a inscrição no CPF do contribuinte pessoa física ou do representante da pessoa jurídica, responsável perante o CNPJ, for inválida ou se encontrar na situação cadastral cancelada ou nula; ou

c) a inscrição no CNPJ for inválida ou se encontrar na situação cadastral inapta, baixada, nula ou suspensa.

Fundamentação: §§ 3º e 4º do art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.255/2012.

IV - Opções de acesso aos serviços

No e-CAC estão disponíveis as seguintes opções de acesso aos serviços:

a) por meio de certificado digital ou código de acesso, os serviços elencados no Anexo I da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010:

Agendamento de Atendimento PF e PJ

Permite à pessoa física ou jurídica efetuar o agendamento de alguns serviços em diversas Unidades de Atendimento da RFB.

Alteração de dados bancários para restituição e ressarcimento

PF e PJ

Permite à pessoa física ou jurídica a alteração de dados bancários para restituição e ressarcimento. (Ato Declaratório Executivo COREC nº 1/2013)

Caixa Postal -Mensagens Informativas

PF e PJ

Possibilita o recebimento de mensagens enviadas pela RFB. As mensagens podem ser genéricas, cujo conteúdo é de interesse da RFB divulgar, ou pessoais, isto é, direcionadas diretamente ao detentor da Caixa Postal.

Cadastro CPF - Comprovante de Inscrição no CPF

PF Possibilita a impressão do Comprovante de Inscrição no CPF.

Comunicação para Compensação de Ofício

PF e PJ

Permite à pessoa física ou jurídica o acesso à informação de comunicação para compensação de ofício. (Ato Declaratório Executivo COREC nº 2/2013)

Declarações IRPF - Extrato PF Possibilita ao contribuinte a verificação da situação de processamento do IRPF.

Declarações IRPF-2ª via do recibo de entrega

PF Possibilita ao contribuinte a emissão da 2ª (segunda) via do recibo de entrega da declaração.

Dívida Ativa da União -PGFN PF e PJ

Permite a consulta de débitos inscritos na Dívida Ativa da União, emissão de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para pagamento ou o parcelamento da dívida. Possibilita também requisitar a retirada do nome da Lista de Devedores e consultar histórico do andamento do requerimento.

Geração de Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS)

PJ Possibilita à pessoa jurídica o pagamento da parcela mínima relativa ao parcelamento de débitos apurados no Simples Nacional e parcelados de acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.229/2011. (Ato Declaratório Executivo CODAC nº 7/2013)

Opções da Lei nº 11.941/2009 PF e PJ

Permite à pessoa física ou à pessoa jurídica que optou pelas modalidades de parcelamento e pagamento à vista da Lei nº 11.941/2009, impressão de Darf para pagamentos das prestações no caso de parcelamento, acompanhar a situação dos pedidos, emitir recibos de adesão, consultar deferimento do requerimento de adesão.

Situação Fiscal PF Este serviço possibilita ao contribuinte verificar sua situação fiscal perante a RFB e a Procuradoria-Geral da

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e PJ

Fazenda Nacional (PGFN). Ao utilizar este serviço, o contribuinte pessoa física ou jurídica, poderá verificar detalhadamente sua situação fiscal, por meio da exibição de seus dados cadastrais e de suas obrigações acessórias, bem como as orientações de como efetuar a auto-regularização para sanar suas pendências apuradas nos sistemas de controle da RFB e da PGFN, caso existam.

Empresa Cidadã - Adesão PJ Permite a adesão ao Programa Empresa Cidadã.

Parcelamento de débitos do Simples Nacional

PJ Permite a solicitação de parcelamento para os débitos apurados em conformidade com o Simples Nacional. (Ato Declaratório Executivo CODAC nº 98/2011)

PER/DCOMP - Autorregularização

PF e PJ

Permite à pessoa física ou jurídica o acesso à Consulta de Análise Preliminar do PER/DCOMP - Autorregularização. (Ato Declaratório Executivo COREC nº 4/2013)

Consulta da 2ª via de Notificação de Lançamento (NL) ou de Auto de Infração

PF e PJ

Possibilita ao contribuinte a consulta da 2ª via de Notificação de Lançamento (NL) ou de Auto de Infração (AI) referente às Multas por Atraso na Entrega da Declaração, Demonstrativo ou Escrituração Digital (Maed). (Ato Declaratório Executivo CODAC nº 58/2013)

b) exclusivamente por meio de certificado digital, os serviços elencados no Anexo II da referida Instrução:

NOME DO SISTEMA Tipo de Contribuinte

DESCRIÇÃO

Cópia de Declaração PF e PJ Este serviço possibilita ao contribuinte certificado recuperar cópia do arquivo de declaração transmitida à RFB, via Receitanet, dos últimos anos dos impostos IRPF, IRRF, ITR e IRPJ e da DCTF. As pessoas físicas possuidoras de certificado digital poderão obter cópia de suas declarações de IRPF, Dirf e de ITR. As pessoas jurídicas poderão obter cópia de suas declarações de ITR, DIRF, DIPJ ou PJ Simplificada, e DCTF, conforme o caso.

Pagamento - Consulta Comprovante de Arrecadação

PF e PJ Este serviço possibilita ao contribuinte certificado solicitar a emissão de comprovantes de arrecadação de pagamentos, realizados através de Darf ou de Documento de Arrecadação do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Darf-Simples), e de depósitos realizados em Depósitos Judiciais ou Extrajudiciais à Ordem e à Disposição da Autoridade Judicial ou Administrativa Competente (DJE).

Pagamento - Retificação de Documento de Arrecadação (Redarf)

PF e PJ Este serviço possibilita ao contribuinte certificado retificar erros cometidos no preenchimento de Darf ou de Darf-Simples.

Contribuinte Diferenciado PJ Opção restrita às pessoas jurídicas sujeitas ao Acompanhamento Econômico-Tributário Diferenciado, instituído pela RFB. Possibilita o cadastramento dos responsáveis pela prestação das informações que forem solicitadas pela RFB, no âmbito do referido acompanhamento

Parcelamento de Débitos PF e PJ Permite ao contribuinte certificado realizar pedido de parcelamento pela Internet.

Sistema de Medição de Vazão PJ Este serviço possibilita ao estabelecimento industrial envasador comunicar à RFB a interrupção da transmissão de dados do Sistema de Medição de Vazão - SMV.

Sief Cobrança -Intimações PJ Possibilita a consulta às intimações relativas à DCTF e seus anexos com opção de impressão de Darf.

Recob - Regime Especial de Apuração e Pagamento da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS

PJ Aplicativo de opção pelo Regime Especial de Apuração e Pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre Combustíveis e Bebidas (Recob), de que tratam o art. 52 da Lei nº 10.833/ 2003, o art. 23 da Lei nº 10.865/2004, e o art. 4º da Lei nº 11.116/2005.

Declarações -DIRPF PF Permite que o contribuinte visualize a relação de suas últimas declarações IRPF entregues.

Declarações -DIRF PF e PJ Permite que o contribuinte visualize a relação de suas últimas declarações DIRF entregues.

Declarações -DIPJ/PJ Simplificada

PJ Permite que o contribuinte visualize a relação de suas últimas declarações DIPJ entregues.

Declarações -DCTF PJ Permite que o contribuinte visualize a relação de suas últimas declarações DCTF entregues.

Cadastro CPF -Consulta PF Possibilita às pessoas físicas consultar seus dados cadastrais, atualizar seu endereço e complementar dados que, porventura, estejam incompletos no C P F.

Cadastro CPF -Complementar Dados

PF Possibilita às pessoas físicas consultar seus dados cadastrais, atualizar seu endereço e complementar dados que, porventura, estejam incompletos no C P F.

Cadastro CPF -Alterar Endereço

PF Possibilita às pessoas físicas consultar seus dados cadastrais, atualizar seu endereço e complementar dados que, porventura, estejam incompletos no C P F.

Declarações IRPF -Retificadora On Line

PF Permite o preenchimento e a entrega da Declaração IRPF "Retificadora On Line".

Cadastro CNPJ PJ Possibilita às pessoas jurídicas consultar e emitir o comprovante de inscrição e de situação cadastral de sua empresa.

Fontes Pagadoras PF e PJ Possibilita às pessoas físicas e jurídicas consultar e imprimir informações de rendimentos

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apresentadas por suas fontes pagadoras na e - DIRF.

Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica - Inativas 2007 a 2010

PJ Permite o preenchimento da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica.

PERD/COMP: Consulta Processamento, Despacho Decisório e Intimação

PF e PJ Permite às pessoas físicas ou jurídicas visualizar via web o detalhamento, impressão de 2ª (segunda) via e detalhamento da compensação, valores devedores e emissão de Darf do despacho decisório. Consultar aos PER/DCOMP com intimação emitida eletronicamente, para emissão da 2ª via e informações complementares.

Processos Digitais PF e PJ Permite ao contribuinte consultar seus processos administrativos criados EM MEIO DIGITAL na RFB, no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) e na PGFN. O inteiro teor dos processos digitalizados só podem ser acessados pelo contribuinte que tiver preenchido o Termo de Opção por Domicílio Tributário Eletrônico, disponível no link Caixa Postal, e por meio de certificado digital.

Simples Nacional -Acompanhamento da Solicitação de Opção pelo SIMEI.

PJ Permite o acompanhamento da solicitação de opção pelo SIMEI.

Simples Nacional - Acompanhamento Opção.

PJ Permite o acompanhamento da opção pelo Simples Nacional.

Simples Nacional - Agendamento da opção pelo Simples Nacional.

PJ Permite o agendamento da opção pelo Simples Nacional.

Simples Nacional - Cancelamento da Solicitação de Opção pelo SIMEI.

PJ Permite o cancelamento da solicitação de opção pelo SIMEI.

Simples Nacional - Cancelamento da Solicitação de Opção pelo Simples

PJ Permite o cancelamento da solicitação de opção pelo Simples.

Simples Nacional - Cancelamento do agendamento da opção pelo Simples

PJ Permite o cancelamento do agendamento da opção pelo Simples Nacional.

Simples Nacional - Cancelar Migração

PJ Permite o cancelamento da migração.

Simples Nacional - Consulta de Declaração Transmitida

PJ Permite a consulta de declaração transmitida.

Simples Nacional - Consulta débitos após regularização

PJ Permite a consulta débitos após regularização.

Simples Nacional -Consulta Débitos Sivex

PJ Permite a consulta Débitos Sivex.

Simples Nacional - Consulta Migração

PJ Permite a consulta a migração.

Simples Nacional - Declaração Anual do Simples Nacional

PJ Permite o preenchimento da Declaração Anual do Simples Nacional.

Simples Nacional - Exclusão do Simples Nacional

PJ Permite a exclusão do Simples Nacional.

Simples Nacional -Gerador de Documento de Arrecadação

PJ Permite a geração do Documento de Arrecadação.

Simples Nacional - Opção pelo Regime de Apuração de Receitas

PJ Permite a opção pelo Regime de Apuração de Receitas.

Simples Nacional - Solicitação de Opção

PJ Permite a Solicitação de Opção.

Simples Nacional - Solicitação de Opção pelo SIMEI

PJ Permite a Solicitação de Opção pelo SIMEI.

Caixa Postal -Mensagens de Comunicado de Ato Oficial

PF e PJ Possibilita o recebimento de mensagens enviadas pela RFB. As mensagens podem ser genéricas, cujo conteúdo é de interesse da RFB divulgar, ou pessoais, isto é, direcionadas diretamente ao detentor da Caixa Postal.

Caixa Postal - Termo de Opção pelo Domicílio Tributário Eletrônico

PF e PJ Este serviço possibilita optar pelo recebimento ou cancelamento de comunicações de atos oficiais por meio eletrônico através do sistema Caixa Postal.

Procurações Eletrônicas PF e PJ Este serviço possibilita ao contribuinte delegar a terceiros a possibilidade de utilizar, por meio de certificado digital válido, alguns serviços eletrônicos disponibilizados pela RFB, mediante o

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estabelecimento prévio de procuração eletrônica.

HSPED -Habilitação de Usuários no SPED

PF Aplicação exclusiva para entes conveniados. Permite habilitação de usuários externos nos sistemas do SPED.

Opção Convênio ITR PJ Este serviço permite aos Municípios e ao Distrito Federal manifestar a opção pela celebração de convênio com a União para exercer as atribuições de fiscalização, lançamento de ofício e cobrança do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), conforme disposto no art. 10 do Decreto nº 6.433/2008.

Termo de Opção pelo Regime Especial de Tributação de Bebidas Frias - REFRI

PJ Aplicativo para opção pelo Regime Especial de Tributação das Bebidas Frias (Refri) de que trata o art. 58-J da Lei nº 10.833/2003.

Opção pelo Recebimento de legislação diária do Sijut

PF e PJ Permite consultar os atos de interesse tributário federal publicados no Diário Oficial da União a partir de 1990, podendo ser acessado no menu Legislação do sítio da RFB na Web.

Infojud PF Permite a emissão de cópia de declaração. Aplicação disponível apenas para juízes.

Consulta Download SPED PJ Permite ao contribuinte PJ certificado consultar os download dos arquivos SPED realizados pelos Auditores-Fiscais relativos as suas empresas.

Siscoserv PF e PJ Permite que o contribuinte preste informações relativas às suas transações com residentes ou domiciliados no exterior que compreendam serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados. (Instrução Normativa RFB nº 1.281/2012)

Consulta de comprovantes de pagamento - DARF e DJE

PF e PJ Permite que o contribuinte realize mediante a utilização de certificados digitais válidos, emitidos por Autoridades Certificadoras integrantes da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, ou por código de acesso gerado na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB. (Ato Declaratório Executivo CODAC nº 26/2014).

Fundamentação: art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

V - Definições para o processo de certificado digital

O processo de certificação digital fundamentar-se-á nos seguintes conceitos:

a) documento eletrônico: aquele cujas informações são armazenadas exclusivamente em meios eletrônicos;

b) certificados digitais e-CPF e e-CNPJ: documentos eletrônicos de identidade emitidos por Autoridade Certificadora credenciada pela Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil (AC-Raiz) e habilitada pela Autoridade Certificadora da Secretaria da Receita Federal do Brasil (AC-RFB), que certificam a autenticidade dos emissores e destinatários dos documentos e dados que trafegam em uma rede de comunicação, bem como assegura sua privacidade e inviolabilidade;

c) assinatura digital: processo eletrônico de assinatura, baseado em sistema criptográfico assimétrico, que permite ao usuário usar sua chave privada para declarar a autoria de documento eletrônico a ser entregue à RFB, garantindo a integridade de seu conteúdo;

d) Autoridade Certificadora da Secretaria da Receita Federal do Brasil (AC-RFB): entidade integrante da ICP-Brasil em nível imediatamente subsequente à AC-Raiz, responsável pela assinatura dos certificados das Autoridades Certificadoras Habilitadas;

e) Autoridade Certificadora Habilitada: entidade integrante da ICP-Brasil em nível imediatamente subsequente ao da AC-RFB, habilitada pela Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação (Cotec), em nome da RFB, responsável pela emissão e administração dos certificados digitais e-CPF e e-CNPJ;

f) Autoridade de Registro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (AR-RFB): entidade operacionalmente vinculada à ACRFB, responsável pela confirmação da identidade dos solicitantes de credenciamento e habilitação como Autoridades Certificadoras integrantes da ICP-Brasil, em nível imediatamente subsequente ao da AC-RFB;

g) Autoridades de registro: entidades operacionalmente vinculadas a uma Autoridade Certificadora Habilitada, responsável pela confirmação da identidade dos solicitantes dos certificados e-CPF e e-CNPJ;

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h) usuário: pessoa física ou jurídica, titular de certificado digital e-CPF ou e-CNPJ, respectivamente, bem como de qualquer outro certificado digital emitido por Autoridade Certificadora não habilitada pela RFB e credenciada pela ICP-Brasil.

Fundamentação: art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

VI - Usuários

Os usuários obterão os certificados e-CPF e e-CNPJ junto a qualquer Autoridade Certificadora Habilitada, mediante solicitação realizada por intermédio da Internet.

A lista de Autoridades Certificadoras Habilitadas e seus respectivos endereços na Internet estarão disponíveis no sítio da RFB, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br

A identificação dos usuários é realizada mediante seu comparecimento a uma das autoridades de registro vinculadas à autoridade Certificadora Habilitada escolhida para emissão do certificado.

O custo do processo de emissão do certificado é de responsabilidade do usuário.

Fundamentação: art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

VII - Responsabilidade

O titular do código de acesso ou do certificado e-CPF ou e-CNPJ, bem como o seu procurador, é responsável por todos os atos praticados perante a RFB com a utilização do referido código ou do certificado e sua correspondente chave privada, devendo adotar as medidas necessárias para garantir a confidencialidade desse código e da chave, e requerer, imediatamente, ao emitente a revogação de seu código ou certificado, em caso de comprometimento de sua segurança.

É obrigatório o uso de senha para proteção da chave privativa do titular do certificado e-CPF ou e-CNPJ.

Fundamentação: art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

VIII - Não emissão e revogação dos certificados

Não poderão ser emitidos certificados:

a) e-CPF, para as pessoas físicas cuja situação cadastral, perante o CPF, esteja enquadrada na condição de cancelada ou nula;

b) e-CNPJ, para as pessoas jurídicas cuja situação cadastral, perante o CNPJ, esteja enquadrada na condição de suspensa, inapta, baixada ou nula.

Deverão ser revogados os certificados e-CPF das pessoas físicas cuja situação cadastral, perante o CPF, seja alterada para a condição de cancelada ou nula.

Também deverão ser revogados os certificados e-CNPJ das pessoas jurídicas cuja situação cadastral, perante o CNPJ, seja alterada para a condição de inapta, baixada ou nula.

A Cotec pode celebrar, em nome da RFB, convênio com as Autoridades Certificadoras a serem habilitadas mediante o qual será verificado o atendimento às condições para emissão de certificados e-CPF e e-CNPJ.

Fundamentação: art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

IX - Livre acesso IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Os usuários titulares de certificados e-CPF ou e-CNPJ terão, observado perfil pré-estabelecido, livre acesso ao e-CAC.

Os usuários titulares de outros certificados digitais, independentemente do seu reconhecimento, não poderão ter acesso ao e-CAC nos casos de pessoas físicas cuja situação cadastral, perante o CPF, esteja enquadrada na condição de cancelada ou nula, ou para as pessoas jurídicas cuja situação cadastral, perante o CNPJ, esteja enquadrada na condição de suspensa, inapta, baixada ou nula.

A RFB procederá à prévia verificação da situação cadastral do usuário.

Fundamentação: art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

X - Autoridades Certificadoras

A RFB habilitará, por intermédio da AC-RFB, no âmbito da ICP-Brasil, as Autoridades Certificadoras que emitirão os certificados e-CPF e e-CNPJ.

Poderá ser autorizada a emitir os certificados digitais e-CPF e e-CNPJ, na condição de Autoridade Certificadora Habilitada pela AC-RFB, a pessoa jurídica que:

a) estiver inscrita no CNPJ na condição ativa, nas hipóteses previstas na Instrução Normativa RFB nº 1.470/2014;

A inscrição no CNPJ é enquadrada como ativa, quando o estabelecimento não se enquadrar nas situações cadastrais de condição: suspensa, inapta, baixada ou nula.

b) atender a todos os requisitos estabelecidos para o credenciamento de Autoridades Certificadoras no âmbito da ICP-Brasil;

c) implementar os procedimentos de validação dos dados fornecidos pelo usuário junto ao CPF e CNPJ.

A documentação comprobatória do atendimento das condições para o credenciamento da Autoridade Certificadora junto à ICP-Brasil, e habilitação junto à RFB deve ser protocolizada na Cotec.

Fundamentação: arts. 8º e 9º da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

XI - Atribuições das Autoridades Certificadoras

São atribuições das Autoridades Certificadoras Habilitadas:

a) emitir e revogar certificados e-CPF e e-CNPJ;

b) notificar, com antecedência mínima de 1 (um) mês, o vencimento dos certificados e-CPF e e-CNPJ;

c) adotar as medidas necessárias para garantir a confidencialidade de sua chave privativa, devendo solicitar imediatamente à AC-RFB a revogação do seu certificado, em caso de comprometimento de sua segurança;

d) manter, na Internet, de forma permanente, lista para acesso público contendo informação dos certificados e-CPF e e-CNPJ revogados;

e) disponibilizar para a RFB, com atualização diária, lista contendo os certificados emitidos e sua respectiva situação;

f) exigir dos usuários exclusivamente informações indispensáveis à efetivação do processo de certificação, vedada sua divulgação ou cessão, a qualquer título ou forma, a terceiros;

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g) disponibilizar, na Internet, sua Declaração de Práticas de Certificação (DPC) e a Política de Certificados (PC) e-CPF e e-CNPJ implementada, aprovadas pela Cotec, observada a legislação aplicável;

h) disponibilizar, na Internet, mecanismo que permita aos usuários verificar a correta instalação dos certificados em seus equipamentos;

i) contratar auditoria independente com a finalidade de verificar, a cada 12 (doze) meses, o correto exercício das atividades de Autoridade Certificadora Habilitada;

O resultado da auditoria deverá ser encaminhado à Cotec.

j) informar, imediatamente, à RFB todas as revogações de certificados efetuadas.

Caso as obrigações previstas neste tópico não sejam cumpridas, a habilitação da Autoridade Certificadora será cancelada pela Cotec.

Fundamentação: art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

XII - Responsabilidade da autoridade certificadora

A Autoridade Certificadora responderá por perdas e danos sofridos pelos usuários ou por terceiros, em consequência do não-cumprimento de suas obrigações ou da divulgação ou cessão de informações, bem como pelos prejuízos oriundos da emissão ou revogação indevidas, ou ainda da não-revogação, em prazo hábil, de certificados.

Fundamentação: art. 11 da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

XIII - Encerramento de atividades ou cancelamento da habilitação

Quando do encerramento das atividades ou do cancelamento da habilitação da Autoridade Certificadora, todos os certificados por ela emitidos perderão sua validade e não serão aceitos para acesso aos serviços disponibilizados pela RFB, devendo toda a documentação referente ao processo de emissão de e-CPF e e-CNPJ ser imediatamente entregue à RFB.

A RFB poderá autorizar nova emissão dos certificados por outra Autoridade Certificadora Habilitada, devendo, neste caso, ser transferida para esta toda a documentação referente à administração dos certificados e-CPF e e- CNPJ.

Fundamentação: art. 12 da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

XIV - Competência da Autoridade Certificadora

A RFB atuará como AC-RFB - Autoridade Certificadora da Receita Federal do Brasil, por intermédio da Cotec, a quem compete:

a) gerenciar o processo de emissão e uso dos certificados digitais da RFB;

b) analisar as solicitações de credenciamento e habilitação;

c) autorizar as Autoridades Certificadoras a assinar os certificados e-CPF e e-CNPJ por elas emitidos, no âmbito da ICP Brasil;

d) emitir certificados para as Autoridades Certificadoras credenciadas pela ICP-Brasil e habilitadas pela RFB;

e) revogar os certificados das Autoridades Certificadoras credenciadas pela ICP-Brasil e habilitadas pela RFB que deixarem de cumprir os requisitos estabelecidos;

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f) manter, na Internet, de forma permanente, lista para acesso público, assinada e atualizada, contendo informação de certificados emitidos e revogados de Autoridades Certificadoras Habilitadas;

g) elaborar toda a documentação técnica necessária à operação da AC-RFB;

h) auditar, periodicamente, as atividades das Autoridades Certificadoras Habilitadas;

i) analisar os relatórios de auditorias executadas por empresas de auditoria independente nas Autoridades Certificadoras Habilitadas;

j) notificar o vencimento do certificado da Autoridade Certificadora credenciada pela ICP-Brasil e habilitadas pela Cotec, com uma antecedência mínima de 13 (treze) meses;

k) identificar e registrar todas as ações executadas pela AC-RFB;

l) publicar os certificados emitidos para as Autoridades Certificadoras Habilitadas no Diário Oficial da União;

m) arquivar toda a documentação referente ao processo de credenciamento e habilitação de Autoridades Certificadoras, bem como as solicitações de emissão e revogação de certificados.

Fundamentação: art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

XV - Autoridade de registro da RFB

A RFB atuará como AR-RFB (Autoridade de Registro da Receita Federal do Brasil) por intermédio da Cotec, a quem compete:

a) receber, validar e encaminhar para AC-RFB as solicitações de emissão e revogação de certificados digitais para as Autoridades Certificadoras Habilitadas;

b) confirmar a identidade dos solicitantes de emissão e revogação de certificados digitais para as Autoridades Certificadoras Habilitadas pela AC-RFB e armazenar a documentação de identificação recebida;

c) informar aos solicitantes a emissão ou a revogação de seus certificados;

d) disponibilizar os certificados emitidos pela AC-RFB aos respectivos solicitantes;

e) identificar e registrar todas as ações executadas pela ARRFB.

Fundamentação: art. 14 da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

XVI - Questões judiciais

Na resolução de quaisquer questões judiciais entre as Autoridades Certificadoras Habilitadas pela RFB e os usuários dos certificados e-CPF e e-CNPJ, fica estabelecido como foro a cidade brasileira onde se localiza a Autoridade Certificadora.

Fundamentação: art. 16 da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

XVII - Inclusão de novos serviços

A inclusão de novos serviços no e-CAC, para acesso através de código de acesso, será efetivada mediante Ato Declaratório da Coordenação-Geral responsável pelo serviço.

O Ato Declaratório deve ser precedido de:

a) consulta à Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) sobre a classificação da informação, e IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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b) parecer da Coordenação-Geral de Auditoria Interna (Audit) sobre a análise de riscos institucionais.

A Cotec poderá expedir normas complementares.

Fundamentação: art. 17 da Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010.

XVIII - Procuração

As pessoas físicas ou jurídicas poderão outorgar poderes à pessoa física ou jurídica, por intermédio de procuração, para utilização, em nome do outorgante, mediante certificado digital, dos serviços disponíveis no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

A Instrução Normativa RFB nº 944/2009, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.146/2011, abordou os aspectos relacionados à procuração (prazo de validade, vedação ao substabelecimento, forma de emissão, validação, bem como o arquivamento dos documentos apresentados.

Fundamentação: "caput" do art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 944/2009.

XVIII.1 - Prazo de validade da procuração

A procuração será emitida com prazo de validade de 5 (cinco) anos, salvo se for fixado prazo menor pelo outorgante.

É vedado o substabelecimento da procuração.

Fundamentação: §§ 1º e 2º do art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 944/2009.

XVIII.2 - Emissão da procuração

A procuração será emitida, exclusivamente, a partir do aplicativo disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br e conterá a hora, a data de emissão e o código de controle a ser utilizado no processo de validação da procuração em unidade de atendimento da RFB.

Tal procuração emitida por meio do aplicativo deverá ser impressa e assinada perante servidor da RFB:

a) pelo responsável da empresa perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), no caso de Pessoa Jurídica;

b) pelo próprio contribuinte, no caso de Pessoa Física; ou

c) por procurador constituído por procuração pública específica com poderes próprios para a realização da outorga.

Nos casos em que não seja possível o comparecimento do outorgante perante servidor da RFB para assinatura é admitida a apresentação de procuração com firma reconhecida.

Para produzir efeitos junto ao e-CAC, a procuração deverá ser incluída no Sistema de Procurações Eletrônicas do e-CAC, mediante validação a ser efetuada em uma unidade de atendimento da RFB, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de sua emissão.

Para validação, deverão ser entregues a procuração original e cópias autenticadas dos documentos de identificação do outorgante e do outorgado, sendo que a autenticação das cópias também poderá ser efetuada pela própria unidade de atendimento da RFB, mediante apresentação dos documentos originais.

Para fins de auditoria, os documentos apresentados deverão ser arquivados na unidade de atendimento

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onde foram validados.

Fundamentação: art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 944/2009.

XVIII.3 - Cancelamento da procuração

O cancelamento da procuração poderá ser feito por meio do aplicativo disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br ou em uma unidade de atendimento da RFB.

Fundamentação: art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 944/2009.

XIX - Certificado digital para envio das declarações

É obrigatória a assinatura digital efetivada mediante utilização de certificado digital válido, para a apresentação, por todas as pessoas jurídicas, exceto as optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), das declarações e dos demonstrativos a seguir relacionados (Instrução Normativa RFB nº 969/2009, art. 1º, com as alterações promovidas pela Instrução Normativa RFB nº 995/2010, art. 1º, pela Instrução Normativa RFB nº 1.036/2010, art. 1º, e pela Instrução Normativa RFB nº 1.075/2010, art. 1º):

a) Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) relativa a fatos geradores ocorridos a partir de maio/2010;

b) Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativa a fatos geradores ocorridos a partir de maio/2010;

c) Declaração de Informações Econômico-Fiscais das Pessoas Jurídicas (DIPJ) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do ano-calendário de 2009;

d) Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações (Derex) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do ano-calendário de 2009;

e) Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários (Dprev) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do ano calendário 2009;

f) Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS-Pasep e Cofins (DCIDE-Combustível) relativa a fatos geradores ocorridos a partir de julho/2010;

g) Declaração Especial de Informações Fiscais relativa à Tributação das Bebidas (DIF Bebidas) relativa a fatos geradores ocorridos a partir de junho/2010;

h) Demonstrativo de Notas Fiscais (DNF) relativa a fatos geradores ocorridos a partir de junho/2010;

i) Declaração Especial de Informações relativas ao Controle do Papel Imune (DIF Papel Imune) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do 1º semestre de 2010;

j) Escrituração Contábil Digital (ECD) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do ano-calendário 2009;

k) Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do ano calendário de 2010;

l) Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do ano calendário de 2010;

m) Declaração de Benefícios Fiscais (DBF) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do ano calendário de 2010;

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n) Declaração de Rendimentos Pagos a Consultores por Organismos Internacionais (Derc) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do ano calendário de 2010;

o) Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do 2º trimestre de 2010;

p) Declaração de Operações com Cartão de Crédito (Dcred) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do 1º semestre de 2010;

q) Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (Dimof) relativa a fatos geradores ocorridos a partir do 1º semestre de 2010; e

r) Declaração de Transferência de Titularidade de Ações (DTTA) para fatos geradores ocorridos a partir do 1º semestre de 2010;

s) Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed), a ser apresentada a partir do ano-calendário de 2011, contendo informações reerentes ao ano calendário de 2010.

Fundamentação: art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 969/2009.

XX - Decisões Administrativas

A seguir, são transcritas algumas decisões de consulta, para melhor compreensão do assunto:

a) "SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 55 de 25 de Fevereiro de 2010 ASSUNTO: Obrigações Acessórias EMENTA: A procuração eletrônica possibilita a outorga de poderes para utilização, em nome do outorgante, mediante certificado digital, de todos os serviços disponíveis no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), incluindo, também, a Escrituração Fiscal Digital (EFD)".b) "SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 55 de 07 de Marco de 2005 ASSUNTO: Obrigações Acessórias EMENTA: CERTIFICAÇÃO DIGITAL - O cadastramento eletrônico de procurações, para os efeitos de assinatura digital mediante a utilização de certificação digital (Receita 222) já se encontra disponível na Internet e deverá ser efetuado por Certificado de digital válido, emitido por autoridade Certificadora Integrante da Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP Brasil".

RS - Bloco K - EFD ICMS/IPI: Entenda como está a obrigatoriedade do Bloco K no Rio Grande do Sul

Postado por José Adriano em 4 setembro 2014 às 13:00 Exibir blog

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Por Mauro Negruni

Mauro Negruni “A questão central para compreensão do tema é o entendimento das competências desta obrigatoriedade”

Diante de vários questionamentos de nossos leitores, o Blog do Mauro Negruni, cumprindo sua missão na profusão de conhecimento e informação atualizadíssima sobre os projetos do Sistema Público de Escrituração Digital, produziu este post com o objetivo de esclarecer e informar seus fiéis leitores acerca da situação da obrigatoriedade do Bloco K (Livro de Registro e Controle da Produção e Estoque – RCPE) no estado do Rio Grande do Sul, onde já há definição explícita.

A questão central para compreensão do tema é o entendimento das competências desta obrigatoriedade. O CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), por meio do AJUSTE SINIEF 10/14, determinou a obrigatoriedade para dois grupos de contribuintes a partir de 2015 e 2016 respectivamente, conforme segue abaixo:

Cláusula primeira -  Fica alterado o § 7º da cláusula terceira doAjuste SINIEF 02/09, de 03 de abril de 2009, com a redação que se segue:

“§ 7º A escrituração do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque, pelos contribuintes a ela obrigados nos termos do § 4º do art. 63 do Convênio S/N, de 15 de dezembro de 1970, será obrigatória na EFD a partir de:

I – 1º de janeiro de 2015, para os contribuintes relacionados em protocolo ICMS celebrado entre as administrações tributárias das unidades federadas e a RFB;

II – 1º de janeiro de 2016, para os demais contribuintes.”.

A determinação de cada um desses dois grupos de contribuintes é competência de cada estado. Em sintonia com a Receita Federal do Brasil, o estado do Rio Grande do Sul, através da INSTRUÇÃO NORMATIVA RE Nº 047/14, determinou o seguinte sobre esta obrigatoriedade:

Introduz alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98.

1. No Capítulo LI do Título I, é dada nova redação a alínea “g” do item 1.3, conforme segue:

“g) livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, a partir de 1º de janeiro de 2016, para os contribuintes com atividade econômica industrial ou equiparada a industrial.”

Portanto, no estado do Rio Grande do Sul, até o presente momento, foi determinado que o calendário  iniciar-se-á em Janeiro de 2016 para as empresas que executem atividades econômicas industriais ou equiparadas a industriais. Esta definição apresenta lastro legal no AJUSTE SINIEF 10/14 (Competência do CONFAZ) e naINSTRUÇÃO NORMATIVA RE Nº 047/14 (Competência ESTADUAL).

Já em outros estados federados tem-se a expectativa de publicação das listas, por UF, dos contribuintes obrigados a partir de Janeiro de 2015. Especula-se que essas publicações aconteçam em tempo hábil para adaptação das rotinas de informação do SPED.

Os estados que já manifestaram-se, ainda que alterem suas posições, são:

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Estado

Legislação Calendário Obrigados

CE Decreto nº 31.534/2014 2015 Indústria ou equiparada.2016 Demais Contribuintes.

SP Portaria CAT 147/2009 2015 Indústria ou equiparada.Portaria CAT 29/2014

RS IN nº 047/2014 2016 Indústria ou equiparada.

É preciso atentar para situações específicas, tais como Pernambuco e o Distrito Federal, além de considerar que os estados tomarão decisões em consonância com a esfera federal.

http://www.mauronegruni.com.br/2014/08/22/efd-icmsipi-entenda-como-...

Por que as novidades do SPED são tão impactantes?

Postado por José Adriano em 5 setembro 2014 às 8:00 Exibir blog

Por Luiz Carlos Gewehr

Para garantir aderência operacional ao cenário evolutivo do SPED, é imprescindível que o mapeamento de processos e sistemas esteja internalizado à cultura organizacional e seja constantemente incentivado.

O objetivo da implementação de um sistema deve estar bem claro: melhorar a qualidade dos resultados e gerar mais agilidade, por meio de soluções tecnológicas atualizadas. Tão logo os processos, entregáveis e outros sistemas envolvidos estejam mapeados, a substituição se torna algo relativamente simples, normalmente. Os retornos positivos de produtividade e segurança operacional, óbvio, serão percebido depois do investimento para implementação.

Para as obrigatoriedades do SPED, segue-se este mesmo paradigma. Afinal, para operar, uma empresa precisa de uma gama de processos em funcionamento. Esses processos de negócio da empresa devem estar alinhados com os regramentos legais. Antes de serem internalizados num sistema de gestão eles devem estar mapeados.

Conhecer os regramentos legais do negócio é e sempre foi uma obrigação do empresário. Internalizá-los à operação da organização também.

Apenas diante ao início do eSocial que as organizações começaram a se mobilizar para rever os seus processos de RH. Acredito sim que o custo Brasil é alto, mas processos eficientes e mapeados facilitam o

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funcionamento da organização, promovem a ética e a aderência à legislação, além de simplificar muito a modernização dos sistemas, como quando foi exigido pelas novas demandas do SPED.

Para exemplificar algo comum que vejo acontecendo na prática: o evento S2600 (Trabalhador Sem Vínculo de Emprego). O caso mais cotidiano nas empresas é o dos estagiários. Normalmente, eles não eram geridos ou até mesmo registrados nos sistemas das organizações. Nem mesmo o processo de pagamento era gerido, solicitando que terceiros mantivessem uma informação que é da empresa.

E agora? Como ficaria esta questão no momento em que as empresas deverão enviar estas informações a partir de sua assinatura eletrônica? Seria necessário um projeto governamental solicitar informações que a empresa deveria manter registrada (e assinada) internamente?

Se sua empresa ainda não possui a cultura de mapear seus processos, nunca é tarde para começar, há empresas, como a Decision IT, especializadas em diagnosticar a situação dos projetos do SPED. Através do mapeamento dos processos e sistemas da organização, é realizada uma análise minuciosa de conformidades ao SPED, demonstrando no que a empresa está ou não aderente às exigências do projeto estatal. Servirá como ótimo ponto de partida para implementação de ações corretivas no ambiente da empresa.

Além disso, é recomendável desenvolver sua equipe para sempre buscar a compreensão dos requisitos do projeto SPED. Com essa iniciativa, as ações na renovação dos processos serão cada vez mais assertivas, ou seja, quando for necessário modernizar seus sistemas e processos, não haverá “dor de cabeça”, mas sim conformidade e segurança operacional, diminuindo significativamente o trabalho e os custos com correções e retificações.

Fonte: Decision IT

http://www.mauronegruni.com.br/2014/08/25/por-que-as-novidades-do-s...

NFC-e - A escrituração de Nota Fiscal Consumidor na EFD-Contribuições

Postado por José Adriano em 5 setembro 2014 às 9:00 Exibir blog

Por Mauro Negruni

Considerando a previsão de liberação de nova versão do PVA (2.09) ainda em setembro/2014, para a recepção receitas documentadas por notas fiscais eletrônicas de operações com os consumidores finais,

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cabe compartilhar informações e salientar instruções de preenchimento no intuito de melhor orientar aos operadores do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED na EFD Contribuições. O modelo de documento fiscal 65, a partir da referida versão, conforme Guia Prático (atualização 30/06/2014), deverá ser assentada no registro C100 e C175.

Decorrerá desta situação a escrituração, em grande volume, de documentos fiscais que atualmente não estão escriturados de forma analítica no livro digital. Atualmente, a escrituração de NFC-e é realizada de forma consolidada em C180 (convertendo o modelo de documento, excepcionalmente para 55), conforme instruções e orientações no Guia Prático e sítio do SPED na Web. A preocupação com o volume é relevante, afinal para grandes varejistas a quantidade de documentos fiscais emitidos para vendas aos consumidores é significativa, usualmente supera-se a casa dos milhões de documentos emitidos por mês.

A expectativa de geração de livros digitais acima do limite de quatro Gigabytes – atual limite da própria ECD – será considerado pelos gestores do SPED.  Ainda sem instrução objetiva no Guia Prático, especula-se, que será flexibilizada a escrituração em C180 – com volumes significativamente menores – para os contribuintes com grandes volumes (acima do limite de 4 GB) terem recepcionados os valores consolidados em C180, porém mantendo o código de modelo 65.

Desta forma, se adotada a sistemática descrita acima, estará a coordenação da Escrituração das Contribuições Sociais (EFD Contribuições) mais uma vez sendo sensível às necessidades de mercado e ao mesmo tempo atendendo os interesses do órgão fiscalizador (Receita Federal do Brasil). Não haverá prejuízo de apuração e controle por conta da escrituração consolidada, afinal, os valores declarados serão totalmente auditáveis entre a base de notas fiscais eletrônicas e os livros digitais no SPED.

Fonte: Decision IT

http://www.mauronegruni.com.br/2014/08/29/a-escrituracao-de-nota-fi...

Fazenda recorrerá contra decisão do STJ que isentou lucro de controlada 3 de setembro de 2014 08:17

Por Beatriz Olivon

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que livrou a Vale da tributação sobre o lucro de controladas no exterior. A decisão foi tomada após o STJ rejeitar os embargos de declaração propostos pela PGFN.

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A Fazenda Nacional aguarda a publicação do acórdão e a intimação para entrar com recurso extraordinário no STF, segundo o coordenador-geral da representação judicial da PGFN, João Batista de Figueiredo. “Entendemos que há um campo muito fértil para o recurso extraordinário no Supremo”, afirma.

A decisão da 1ª Turma do STJ contra os embargos de declaração foi unânime. Os ministros Sérgio Kukina e Ari Pargendler votaram com o relator, Napoleão Nunes Maia Filho. Estava impedido o ministro Benedito Gonçalves.

Os embargos foram apresentados em junho. Em abril, a 1ª Turma havia entendido, por três votos a um, que não incide Imposto de Renda e CSLL sobre o lucro de controladas situadas em países com os quais o Brasil firmou tratados para evitar a bitributação sobre a renda. No caso da Vale, localizadas na Bélgica, Dinamarca e Luxemburgo.

Parte da questão já foi analisada pelo Supremo, por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) ajuizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No começo do ano, os ministros declararam a constitucionalidade da tributação do lucro de controladas em paraíso fiscal. Porém, segundo advogados, não foi decidido se o lucro de controladas fora de paraíso fiscal é tributável na apuração. A Receita interpretou de forma diferente, de que houve votos suficientes pela tributação.

Nos embargos, a Fazenda Nacional questiona a decisão do STJ. “De forma explícita, curvou-se [o STJ] às decisões do STF e, ao mesmo tempo, não as aplicou em sua inteireza, socorrendo-se de suposta ilegalidade do artigo 7º da IN [Instrução Normativa] 213, de 2001, no ponto que prevê a tributação pelo método de equivalência patrimonial”.

 

Além disso, para a PGFN, a solução adotada pelo STJ violou o princípio constitucional tributário da isonomia em relação ao investidor nacional e ao tratamento já conferido às filiais e sucursais no exterior.

Para o advogado Eduardo Salusse, do Salusse Marangoni Advogados, apesar do assunto tributação de controladas já ter passado pelo Supremo, “não significa que o processo que está no STJ será apreciado da mesma forma”. “A tendência seria seguir a linha da decisão na Adin, de que caberia cobrança para controladas. Mas um precedente deve ser visto com ressalvas.”

De acordo com Salusse, se o recurso extraordinário levar ao Supremo elementos que diferenciem o caso da situação julgada, será possível uma nova apreciação da matéria.

Por meio de nota, a Vale informou que aguardará a publicação do acórdão para avaliar os próximos passos no Judiciário.

viaFazenda recorrerá contra decisão do STJ que isentou lucro de controlada | Valor Econômico.

5 dicas de governança para pequenas empresas Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:04 hs.04/09/2014 - É importante que o espírito empreendedor dê um pouco mais de espaço ao espírito gestor

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Escrito por Alexandre Caseira, da Endeavor

É natural que um empreendedor, ao iniciar seu negócio, não dê muita atenção à cultura de processos da empresa. Afinal, ele é aventureiro, está assumindo riscos e precisa se preocupar com seus resultados. Engana-se quem pensa que governança é problema apenas de grandes empresas. Dar atenção a essas práticas desde cedo faz bastante diferença no crescimento sustentável das pequenas e médias.

É importante que o espírito empreendedor dê um pouco mais de espaço ao espírito gestor, quando o negócio começa a rodar. Uma governança bem feita oferece agilidade, transparência e melhor fluxo de informação a todas as partes interessadas, o que influencia diretamente na produtividade dos funcionários.

Confira algumas práticas de governança mínimas para garantir o crescimento saudável de sua empresa.

1. Defina um tomador de decisões principal e outros para assuntos específicos

Vamos supor que sua empresa tem mais de um sócio - e se ainda não tiver, que um investidor um dia entre como sócio. Quando duas ou mais opiniões divergem, o que acontece? É recomendável que esteja decidido, entre todos, quem deve bater o martelo.

Discordâncias, quando passam de um limite saudável, podem chegar a paralisar uma empresa. Se isso ocorre, ela pode perder tempo de mercado e, consequentemente, vantagem competitiva.

Cabe ao presidente confiar e dar poder suficiente a cada diretor para que eles sejam as autoridades em suas áreas. Uma empresa pode ter vários diretores e nenhum CEO. Nesse caso, para evitar grandes impasses, uma das saídas possíveis é ter um conselho com presidência rotativa.

2. Estabeleça uma estrutura hierárquica coerente

É comum que um funcionário exerça mais de um tipo de função em times distintos.

Ao receber demandas de vários lados, a capacidade de entrega desse funcionário é potencialmente comprometida. Deve ficar claro quem é seu líder direto, a quem ele deve se reportar, para que possa alinhar suas atividades e definir prioridades.

3. Agende reuniões periódicas

Não faz sentido ter os itens acima sob controle se o reporte de acontecimentos da empresa não é feito com certa frequência, em momentos formais. Dentro da governança, vale definir quais reuniões, com que periodicidade e quem participa de cada uma. Elas devem ser registradas em atas claras e estabelecer responsáveis finais para fazer o acompanhamento e cobrança do que foi discutido.

4. Mantenha documentos e registros organizados

Quanto mais sua empresa cresce, mais dados ela processa e mais ela terá que prestar contas. Organizar quais relatórios precisam ser elaborados, por quem, para quem e em que datas, pode poupar bastante dor de cabeça.

Uma auditoria sem ressalvas, por exemplo, facilita obtenção de bons acordos de crédito bancário. Manter a casa arrumada é importante para crescer de forma sustentável, no entanto, não é necessário colocar processos demais em empresas de pequeno porte. O empreendedor deve se perguntar sobre a relevância de cada documento, ou o resultado é uma pilha de relatórios que ninguém lê.

5. Forme um conselho consultivo

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Não confunda com conselho administrativo. Desde sempre, vale a pena o empreendedor ter mentores. Se rodear de gente experiente, que já passou pelos desafios que você passa, é mais valioso que muito aporte de capital. Por isso, é aconselhável combinar com um grupo fixo, geralmente de 2 a 4 pessoas com diferentes perfis, quem participa dessas reuniões, com que frequência, e que informações devem ser compartilhadas.

Alexandre Caseira é coordenador responsável pela Endeavor Rio de Janeiro.

Editado por Priscila ZuiniFonte: EXAME.com

Arquivamento de informações é o próximo passo do cenário fiscal brasileiro 2 de setembro de 2014 08:21

por José Freire Neto

O arquivamento fiscal é uma funcionalidade que deverá estar presente na maioria das organizações em um curto período de tempo. Por que essa afirmação é válida? Na realidade fiscal brasileira, os órgãos do governo exigem que as empresas entreguem vários tipos de obrigações, como a Nota Fiscal eletrônica, SPED, entre outras. Essas obrigações devem ser armazenadas por um determinado período de tempo, que é variável de acordo com a exigência legal e pode sofrer um processo de auditoria pelo governo no decorrer de, pelo menos, cinco anos após entrega.

Hoje, a maioria das empresas não arquivam seus dados fiscais e, por isso, são penalizadas em vários aspectos, como no aumento do TCO (Total Cost of Ownership) – que nada mais é que uma estimativa financeira para avaliar os custos de um bem, por exemplo, no desempenho da aplicação e no tempo de execução de atividades administrativas da aplicação, entre outros aspectos. Mas, se as empresas não tem o hábito de arquivar, o que elas fazem com as informações fiscais? Simplesmente mantêm os dados no ambiente produtivo ou em alguns casos duplicam este ambiente, elevando assim o custo de manutenção da aplicação.

Como podemos resolver os problemas supracitados acima: TCO, performance, e tempo de execução de atividades administrativas na aplicação? Você pode ter pensado: fácil, implementamos uma ferramenta de arquivamento de mercado. Porém, o caminho não é tão fácil quanto aparenta. Para ilustrar melhor o cenário: quando ocorre o processo de auditoria do governo nas obrigações, essas devem ser entregues para o auditor no último layout disponibilizado pelo governo, ou seja, é preciso reprocessar a obrigação e entregar para o auditor no tempo determinado.

Em cenário factível para questão de arquivamento, uma empresa fez um arquivamento de um dado do ano de 2009 e, agora, em 2014, ela está sob auditoria do governo federal de uma obrigação X. Entretanto, o layout desta obrigação foi modificado algumas vezes entre 2009 e 2014. Ou seja, existem modificações em programas e nos atributos do banco de dados. Para que se possa gerar a obrigação no modelo atual, os dados de 2009 devem estar compatíveis com a base de dados atual (2014) e os programas que geram a obrigação também deverão conter essas informações.

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Em breve pesquisa sobre as aplicações de arquivamento de mercado, constata-se que há algumas disponíveis no mercado. Normalmente, essas soluções funcionam da seguinte forma: os dados selecionados são armazenados em um outro banco de dados ou em file system. O detalhe deste arquivamento é que os dados ficam congelados, ou seja, todas as alterações sofridas no ambiente não serão refletidas no arquivamento.

Com isso, temos um problema: se esse dado do arquivo vier a sofrer auditoria, como é possível atualizar a informação com todas as mudanças ocorridas na sua base de dados entre o período Z de tempo? Outra pergunta pertinente neste ponto é: qual a garantia que o dado armazenado será restaurado com sucesso e se conseguirá atualizar os atributos de banco de dados?

Resumindo, a quantidade de alterações realizadas nas aplicações no decorrer de períodos é algo recorrente, por isso é preciso que as áreas de Pesquisa e Desenvolvimento das companhias de TI ajudem a comunidade fiscal na questão do arquivamento dos dados, pois o armazenamento destas informações no ambiente produtivo traz consequências negativas para o negócio fiscal como um todo.

*José Freire Neto é gerente de pesquisa e desenvolvimento da Divisão de Aplicativos da Sonda IT, maior companhia latino-americana de Tecnologia da Informação.

viaArquivamento de informações é o próximo passo do cenário fiscal brasileiro – Big Data.

Simples dispensa CND para baixar empresa, mas pressiona sócios 2 de setembro de 2014 09:37

Por   Tadeu Rover   e   Livia Scocuglia

A recente lei que ampliou a aplicabilidade do Simples — a Lei Complementar 147/2014 — estabeleceu a dispensa da apresentação das certidões negativas de débitos tributários, trabalhistas e previdenciários para a baixa das sociedades.

Para especialistas, a novidade pode ser entendida como um avanço, pois reduz o prazo para se encerrar uma empresa. De acordo com Paulo Yamaguchi, do Tess Advogados, a lei estabelece expressamente a responsabilidade solidária dos sócios e administradores pelos débitos remanescentes, caso a baixa seja feita sem as certidões negativas. A baixa da sociedade não impede posterior cobrança ou lançamento de tributos e penas contra seus sócios ou administradores.

Segundo Yamaguchi, essa desburocratização, na sua essência, não muda com relação à prática que já é adotada pelo Fisco, que inclui sócios, administradores e até procuradores das sócias estrangeiras para recuperação dos créditos.

Por outro lado, ele defende que impor a responsabilidade solidária aos sócios e administradores por débitos da sociedade, inclusive daqueles lançados ou cobrados após a baixa, pede maior debate, pois, na sua essência, as dívidas são da empresa, não da pessoa física do sócio ou administrador. Mas, na forma do novo dispositivo legal, as autoridades fiscais somente acatam o encerramento com a efetiva garantia de

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que haverá alguém para garantir o débito — que pode nem mesmo ter sido lançado ainda. “O assunto ainda está pendente de regulamentação e veremos, na prática, como as juntas comerciais e as autoridades fiscais tratarão do assunto”, explica.

Ronaldo Vasconcelos, sócio do escritório Lucon Advogados, afirma que a dispensa da apresentação das certidões negativas para a baixa definitiva das sociedades traz avanço às relações das microempresas e empresas de pequeno porte. De acordo com ele, além de reduzir o prazo para seu encerramento — representando nítido progresso diante da burocracia que as empresas ordinariamente encontram —, colabora com a diminuição do número de CNPJ’s inativos.

“Destaca-se, inclusive, que a referida Lei Complementar traz outras discussões acerca dos aspectos de crise das empresas, tais como a criação de nova classe de credores voltada à proteção das microempresas e empresas de pequeno porte e a inclusão dos créditos desses tipos de sociedades com privilégio especial na falência, entre outros”, complementa.

O tributarista Marcos Canassa Stábile, do Innocenti Advogados Associados, também destaca a agilidade que a medida trará. “Haverá redução temporal e burocrática, que normalmente se percebe no momento de encerramento da empresa. Portanto, a baixa acontecerá com maior agilidade”, diz.

Favorável à dispensa de certidões, José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro, presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), afirma que a medida não causa nenhum prejuízo para os credores, já que o Fisco poderá executar e inscrever os sócios na dívida ativa, evitando um desperdício de tempo e dinheiro na manutenção de empresas desativadas que somente acumulam ônus. “Ademais, é extremamente salutar possibilitar que o empresário tenha uma nova chance, na hipótese de um empreendimento mal sucedido, para que possa ter êxito num novo negócio, o que possibilitará pagar os antigos credores, e promover o desenvolvimento”.

viaConJur – Simples dispensa CND para baixar empresa, mas pressiona sócios.

Auditoria - Novo relatório destaca opinião de profissional

Postado por José Adriano em 3 setembro 2014 às 13:00 Exibir blog

Por Roberta Mello

Contrariando a máxima de que os contadores são indivíduos preocupados exclusivamente com números, esses profissionais estão se envolvendo mais na gestão empresarial e, no caso dos auditores, com as

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necessidades das empresas contratantes e das instituições de crédito. Resultado disso, por exemplo, são as recentes mudanças no Relatório de Auditoria. Mais direto ao ponto, ele começará pelo campo opinativo e refletirá a valorização do seu ponto de vista no mercado atual.

Até 2009, ano em que o País adotou a Resolução 1.231/2009 do CFC – normas sobre os objetivos gerais do auditor independente -, o relatório continha três parágrafos bastante sucintos. Depois da sua implantação até agora, o relatório passou a contar com mais elementos, entre eles Introdução, Relatório da Administração, Relatório do Auditor e Opinião.

O Novo Relatório do Auditor Independente, em fase avançada de discussão na International Federation of Accountants (Ifac), propõe que se comece pela Opinião do Auditor e a descrição do que foi examinado, com o detalhamento do que serviu como base para a formação dos pareceres do profissional. Outra grande novidade é a descrição dos assuntos-chave da auditoria, como, por exemplo, áreas de risco significativo, áreas em que o auditor teve dificuldade e circunstâncias que exigiam mudanças.

Segundo o membro do International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB) e da Comissão Nacional de Normas Técnicas do Ibracon, Valdir Coscodai, os auditores terão também que opinar sobre a capacidade de continuidade operacional da empresa – o chamado going concern. “O Novo Relatório de Auditoria manterá a natureza binária da opinião do auditor, contudo, o mercado vem exigindo a complementação com descrições mais específicas”, explica Coscodai.

O coordenador do Comitê de Normas de Auditoria do Ibracon, Claudio Longo, adverte ainda que o relatório passará a conter, obrigatoriamente, a identificação do responsável pelo documento, ou seja, um dos sócios da firma de auditoria. “Para nós brasileiros, esse não será um problema. Mas, em outros países, é comum que um funcionário assine em nome da empresa”, conta Longo. As novas normas devem ser finalizadas ainda em 2014. A previsão é que o processo de implantação seja finalizado em 2016.

http://www.contadores.cnt.br/portal/noticia.php?id=34042&Cat=1&...

MP 651 deverá ampliar a desoneração em folhaA ideia é que a pessoa possa autorizar, no contrato de financiamento, a recuperação imediata do bem financiado em caso de inadimplência.

Mesmo com um cenário de dificuldades fiscais e com a arrecadação de tributos em queda, o Congresso Nacional pode vir a aprovar novas medidas de renúncia fiscal e deixar a conta para o próximo governo. O relator da Medida Provisória 651, deputado Newton Lima Neto (PT-SP), antecipou que deve incluir em seu relatório emendas passando de 56 para 68 o número de setores com direito a desoneração da folha de salários e deve ampliar a alíquota máxima para o Reintegra, programa que devolve tributos sobre o valor das exportações de manufaturados.

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Lima Neto anunciou que também deve reabrir o prazo para adesão ao Refis - programa de parcelamento de débitos tributários com a Receita - em condições mais favoráveis do que as incluídas no último Refis, cujo prazo de adesão venceu no dia 25 de agosto. 

Outra emenda tratará das regras que facilitam a retomada de bens móveis, como veículos, tratores e motocicletas. Essa medida foi anunciada pelo governo há duas semanas dentro de um pacote para estimular o crédito no País. 

A ideia é que a pessoa possa autorizar, no contrato de financiamento, a recuperação imediata do bem financiado em caso de inadimplência. A mudança também fixará a responsabilidade do devedor pelo pagamento de tributos, multas e taxas incidentes sobre o bem alienado. Essa é uma reivindicação antiga dos bancos para facilitar o financiamento de automóveis.

O deputado sinalizou ainda que poderá incluir na medida provisória outros assuntos que não fazem parte do texto original. A comissão especial que analisa a MP 651 fez ontem a última audiência pública para discutir o texto da medida. Lima Neto informou que seu relatório será divulgado no dia 6 de outubro para que possa ser votado na comissão no dia seguinte. 

A MP perde a validade no dia 6 de novembro. Por isso, o presidente da Comissão, Romero Jucá (PMDB-RR), lembrou da importância de votar a medida entre o primeiro e segundo turno das eleições.

Para evitar que a matéria não seja votada na comissão por falta de quórum, Jucá usou um artifício legislativo. Em vez de encerrar a sessão de hoje, apenas a suspendeu para dar continuidade no dia 7 de outubro. Dessa forma, mantém o quórum da sessão original. O relator disse que ainda não decidiu qual o novo teto que fixará para o Reintegra. 

A MP prevê a devolução de 0,1% a 3% do valor exportado em manufaturados. “Estamos discutindo qual seria o percentual mais adequado”, afirmou. O presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, pediu, durante a audiência pública, que a alíquota máxima suba para 6%. “Eliminaria todos os resíduos tributários. Esse é o nível de impostos na nossa cadeia não reembolsáveis”, argumentou.

Pastoriza defendeu também a reabertura do Refis sem a exigência de uma entrada de até 20%, como a do último programa ou o parcelamento dessa parte inicial em até 60 meses. As novas condições do Refis, segundo o relator, estão sendo negociadas com o Ministério da Fazenda. 

O representante da Abiquim, Marcelo Vieira, apoiou a reabertura do Refis e pediu a concessão de descontos em caso de antecipação de pagamentos das parcelas. Ele solicitou ainda a inclusão de uma emenda na MP que permita que as empresas tenham direito ao Reintegra mesmo utilizando um percentual maior de insumos importados na fabricação dos seus produtos. Para ter direito ao Reintegra, a empresa hoje pode usar no máximo 40% de importados. A Abiquim defende a ampliação para 60%.

A MP 651 também regulamenta a isenção de ganhos de capital até 2023 com ações de emissão majoritariamente primária de pequenas e médias empresas. Prorroga a vigência do incentivo tributário dado às debêntures de infraestrutura ou incentivadas até 31 de dezembro do próximo ano e define a tributação das chamadas ETFs - Fundos de Investimento de Renda Fixa com cotas negociadas em bolsas de valores e mercados de balcão organizado.

O relator sinalizou que haverá “aperfeiçoamentos” nesses pontos de interesse do mercado de capital. Rodolfo Zabisky, do Brasil+Competitivo, pediu a inclusão de quatro emendas, entre elas a que estende a isenção de Imposto de Renda sobre ganho de capital a todos os investidores em ações de pequenas e médias empresas e não apenas pessoas físicas. Ele quer que o benefício também seja aplicado sobre ações preferenciais e não apenas para as ordinárias. Zabisky ainda defendeu a ampliação do fim da obrigação de

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publicação dos balanços das empresas em jornais para todas as companhias listadas em bolsa e não apenas pequenas e médias.

Link: http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-News/4633.html Fonte: Jornal Contábil e JCRS

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