informe fisco n.º 65

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Gestão Fisco Consciente FISCO FENAFISCO FILIADO À INFORME EDIÇÃO 65 | NATAL/RN janeiro/fevereiro/março de 2010 | 1 Outra matéria Arrecadação do ICMS do Estado do RN - Março de 2010: R$ 206.260.726,00 IGP-DI - % mês - 0,6300 Selic Over - % mês - 0,988 Taxa de Juros de Longo Prazo (Ano) - 6,500 CDB Pré 60 dias - 8,660 Poupança/Mês - 0,5796 Índices Financeiros Pág. 7 Mais... Editorial Novos Filiados Pág 06 Pág. 2 Pág. 2 Diretoria do Sindifern participa de debates sobre Fisco Nacional, em Domingos Martins-ES. Pág 4 Participação Novo Convênio Pág. 7 Porte de Armas Pág. 3 Antiga discursão entra novamente em debate junto aos Auditores Fiscais Subsídio Pág. 3 Novas Carteiras Funcionais serão entregues em maio. Informes Jurídicos Pág. 8 Carteiras Funcionais Pág. 3 20% do Fisco/RN são Mulheres Pág. 8 Assembleia Geral Educação Fiscal Fisco do RN dá exemplo nas Escolas em Caicó Mulheres Pág. 7 Auditoras mostram organização e sensibilidade no trabalho fiscal Auditores Fiscais se unem em busca de seus interesses

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Informativo do Sindicato dos Auditores Fiscaisdo Rio Grande do Norte.

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Page 1: INFORME FISCO N.º 65

Gestão Fisco Consciente

FISCO FENAFISCO

FILIADO À

INFO

RM

EEDIÇÃO 65 | NATAL/RNjaneiro/fevereiro/março de 2010 | 1

Outra matéria

Arrecadação do ICMS do Estado do RN - Março de 2010: R$ 206.260.726,00IGP-DI - % mês - 0,6300Selic Over - % mês - 0,988Taxa de Juros de Longo Prazo (Ano) - 6,500 CDB Pré 60 dias - 8,660Poupança/Mês - 0,5796

Índices Financeiros

Pág. 7

Mais...

Editorial

Novos Filiados

Pág 06

Pág. 2

Pág. 2

Diretoria do Sindifern participa de debates sobre Fisco Nacional, em Domingos Martins-ES.

Pág 4

Participação

Novo Convênio Pág. 7

Porte de Armas

Pág. 3

Antiga discursão entra novamenteem debate junto aos Auditores Fiscais

Subsídio

Pág. 3

Novas Carteiras Funcionaisserão entregues em maio.

Informes JurídicosPág. 8

Carteiras Funcionais Pág. 3

20% do Fisco/RN são Mulheres

Pág. 8

Assembleia Geral

Educação FiscalFisco do RN dá exemplo nas Escolas em Caicó

Mulheres

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Auditoras mostram organizaçãoe sensibilidade no trabalho fiscal

Auditores Fiscais se unemem busca de seus interesses

Page 2: INFORME FISCO N.º 65

ExpedienteDIRETORIA EXECUTIVA

Titulares e suplentes respectivamente:

Marleide Carvalho de MacêdoPresidentePedro Lopes de Araújo NetoVice-presidente

Rivaldo José Menino Penha Dir.Formação Sind. e Relações Inter.

José Bilro MachadoDir. Financeiro

Alcides Pereira de CastroDir. Jurídicos e Assuntos Técnicos

Carlos Roberto de Fontes PereiraDir. Relações Parlamentares

Mara Lúcia da Silva Bezerra

José Juvenal de Macêdo

Dir. Aposentados e Pensionistas José Vieira de Figueiredo

Sebastião Antônio Seabra de Macêdo

Moisés Mattos da Conceição

Lúcio Roberto de Medeiros Pereira

Edílson de Oliveira Bezerra Júnior

Dir. Comunicação e Sócio-cultural

Genilde Lima Santos

CONSELHO FISCAL

1º Titular: Júlia Cirne 2º Titular: Margarida Célia3º Titular: Eliezer Cosme de Melo

4º Titular: Lucimar Bezerra Dubeux Dantas

Sindicato dos Auditores Fiscais do RNINDIFERNs 20

anos

itoreud s FA so isd c aot sia c di od Rni

NS

Alameda das Mansões, s/nº, CandeláriaNatal/RN Cep: 59064-740

Telefone: 84 3206.7788 www.sindifern.org.br

[email protected]

2

5º Titular: José Lindomar de Paiva Neto

1º Suplente: José Paulo Ferreira2º Suplente: Ricardo Luiz Matias Pinheiro3º Suplente: Luiz Eduardo do N. Farias

DELEGADOS SINDICAIS

Titulares e suplentes respectivamente:

Natal: Italo Cabral da Costa

Nova Cruz: Gilson Luiz da Silva

Currais Novos: Jader Maia

Macau: Antônio Alves

Caicó: Geraldo Dantas e Antônio Braga

Mossoró: José Tupinambá e Carlos Antônio

Pau dos Ferros: José Erasmo Fernandes

Secretaria Tributação: André Horta MeloCaraú: Marcos Antônio e José RinaldoAposentados e Pensionistas: Franciscodas Chagas

Anna Karinna CastroJornalista Responsável

www.escrita.jor.br

Editorial

EDIÇÃO 65 | janeiro/fevereiro/março de 2010 | NATAL/RN

Sindifern dá as boas vindas aos novos filiados

Filiados

O Sindifern saúda os novos filiados que chegam neste 1º trimestre do ano para participar da entidade que luta pelos seus direitos. Os novos associados são:

MANOEL LEANDRO DE LIMA JUNIORSERGIO DE SOUZA MEDEIROSANTONIO ALVES SEVERIANOWELSON PINHEIRO ROCHA

JOSE ERONIDES DE MACEDOLUIZ AUGUSTO DUTRA DA SILVAMANOEL VALDOMIRO FAGUNDES

Participação da diretoria do Sindifern na 131ª Reunião do Conselho Deliberativo,

na cidade Domingos Martins - Espirito Santo.

O ano de 2010 nos reserva grandes emoções e expectativas de vitórias. Não só pelo fato de que teremos este ano Copa do Mundo e Eleições, mas também por estarmos envolvidos em várias lutas e reivindicações em defesa da nossa categoria: o Fisco.

Só para citar algumas ações, o Sindifern está participando das discussões em torno da PEC 89 que trata do subteto e também envolvido na luta pela aprovação da PEC 555 que prevê o fim da taxação dos inativos e pensionistas. Esses dois projetos estão em tramitação no Congresso Nacional e merece toda a nossa atenção.

No âmbito local, a diretoria do sindicato está tentando negociar com o Governo a implantação das promoções, na tentativa de evitar mais uma demanda judicial. A idéia é marcar uma audiência com o governador Iberê Ferreira de Souza para pleitear esse direito.

Enfim são muitas ações, discutidas em assembléias, reuniões e no próprio dia-a-dia de trabalho do sindicato e que temos como missão informá-los através do nosso informativo, que traz nas próximas páginas diversas matérias sobre esses e outros temas do seu interesse.

Boa leitura!

Page 3: INFORME FISCO N.º 65

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Porte de armas para Auditores Fiscais: um velho problemaSEGURANÇA

A velha questão sobre o porte de armas para os auditores fiscais continua sem definição, embora os profissionais corram riscos diários, muitas vezes trabalhando em áreas de grande perigo e em regiões desabitadas. É fato que nos últimos 20 anos tenham sido registrados pelo menos 18 casos de assassinatos de fiscais e um número elevado de agressões e ameaças, muitas delas não levadas em conside-ração pelas autoridades. Isso mostra uma situação de total descaso. É o que apontam os dados do Fórum Nacional do Fisco no ano de 2008.

Debates no Congresso Nacional e em sindicatos no Brasil sobre esse assunto são constantes, em busca de uma melhor definição. “O Sindifern demonstra estar atento aos direitos dos representantes do Fisco do RN e busca propor-cionar melhorias aos colegas auditores”, afirma a presidente do Sindifern, Marleide Macêdo.

Em julho de 2008, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado votou um projeto de lei que permite porte de arma para auditores e técnicos da Receita Federal, funcionários da perícia médica da Previdência Social, oficiais de Justiça e defensores públicos. No Rio Grande do Norte, os auditores fiscais do Fisco estadual, em entrevista ao portal Sindifern, se mostraram interessados na aplicação da medida nos postos de trabalho. Em 2009, a ex- secretária da Receita Federal, Lina Vieira, informou que o

EDIÇÃO 65 | janeiro/fevereiro/março de 2010 | NATAL/RN

Governo editaria a curto prazo um decreto resgatando a auto-rização do porte de arma para Auditores Fiscais durante as operações de combate ao contrabando.

Segundo o auditor Francisco Granja, que trabalha na 7ª URT, de Pau dos Ferros, o uso de armas serve para coibir ações de assaltantes que fre-qüentemente agem na região. “Sou a favor do uso de armas de fogo para a segurança dos colegas auditores”, afirma Granja. O auditor ainda informou que o

posto de Lagoa de Pedra é bem policiado, mas o mesmo não acontece com outros postos da região.

No posto de Serra Negra, na região Seridó do estado, por exemplo, a situação de risco é semelhante à apre-sentada na maioria dos postos. O auditor Marcos Vinícius Sande revela ter muito medo durante seus trabalhos de abordagens. “Sou favorável ao uso de armas de fogo, porque trabalhamos também à noite e não sabemos quem vamos encontrar nas

estradas”, ressalta o auditor.

O vice-presidente do Sindifern, Pedro Lopes, informa que o direito ao porte de armas deve ser concedido aos auditores fiscais. Além disso, reconhece a problemática enfrentada pelos fiscais lotados em postos distantes. “O trabalho do auditor dos postos de fiscalização é de grande risco e precisamos vencer o direito do acesso a arma de fogo, prevenindo problemas futuros”, ressalta Pedro Lopes.

Carteiras Funcionais subsidiadas pelo Sindifern serão entregues em maio

investimento

As novas carteiras funcionais dos auditores fiscais deverão ser entregues no mês de maio. Os documentos serão distribuídos diretamente pela Corregedoria da Secretaria Estadual de Tributação.

Este ano os filiados ao Sindifern receberam o benefício de pagar apenas 50% do valor das carteiras. O restante foi subsidiado pelo sindicato, com aprovação do Conselho Geral, atendendo requerimento da SET e pedido dos auditores de Turma de 2009.

O valor unitário foi de R$ 65,00, tendo sido o investimento do filiado de R$ 32,50. A nova carteira é semelhante à anterior, terá 2 brasões (1 externo e 1 interno) com o nome "Fisco Estadual", prensado no couro.

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Há pessoas afirmando por aí que a diferença entre as orações subordinadas adjetivas explicativas e as restritivas é a condição de que as primeiras figuram entre vírgulas, enquanto que as segundas, não.

O uso ou não de vírgula em tais circunstâncias fica em segundo plano, pois o que as diferencia em primeiríssimo lugar é a essencialidade ou não de elas figurarem ou não junto às suas orações principais.

Vamos supor que A quer informar a B que uma pessoa muito conhecida nos meios futebolísticos encontra-se em determinada cidade e, para tal fim, A se expressa assim: “Pelé, que é o Rei do Futebol, está em Natal – RN”. Vê-se de cara que a expressão “que é o Rei do Futebol” é uma oração explicativa, constando apenas como informe acessório que pode ser comple tamente suprimido do contexto sem nenhum prejuízo da informação, pois, no caso, todo mundo sabe quem é Pelé.

Vejamos agora este exemplo: “Os torcedores que portarem arma não terão acesso ao Estádio”. Aqui, a expressão “que portarem arma” é uma oração restritiva e como tal não pode, de maneira alguma, ser tirada da principal, pois, do

Vírgula nas orações adjetivas

artigo

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contrário, não somente os a rmados , mas qua i squer torcedores , ind i scr imina -damente, não teriam acesso ao local do jogo. Caramba! os jogadores iriam se exibir para quem? Outro exemplo desta classificação pode ser visto no inciso IV do art. 415 do Regulamento do ICMS (RN), que passo a t ranscrever parcialmente: “Será considerado inidôneo,..., o documento fiscal que... contiver rasura... que lhe prejudique a clareza” (destaque em negrito meu). Está claro aqui que não se trata de qualquer rasura, mas sim somente daquelas que prejudicam a clareza do documento. Se suprimida esta oração, até aquele costumeiro risco de conferência

(√), por exemplo, aposto de boa fé, poderia ser objeto de inidoneidade, dependendo de interpretação do aplicador do dispositivo.

Outra prova de que a vírgula não é a principal diferença entre as duas categorias é a de que podem ocorrer orações restritivas virguladas. Isto se dá pelo fato que denomino de conflito, digo melhor, de intercessão de regra gramatical, pois existe uma delas segundo a qual se usa vírgula para separar expressões de função s intá t ica igual . Exemplo: Compre i caderno , l áp i s , borracha e régua. Neste caso,

todas estas quatro últimas palavras são objeto direto do verbo comprar. Voltemos ao exemplo dos torcedores , adaptando-o a tal aspecto: “Os torcedores que portarem arma, que conduzirem bebida, que declararem intenção de praticar violência e que estiverem de roupa de banho não terão acesso

ao Estádio”. Pronto. Estamos diante de uma seqüência de orações adjet ivas onde a primeira e a segunda aparecem virguladas, mas, apesar disto, não deixam ser restritivas. Neste caso, para evitar equívoco de interpretação, pode-se trocar as vírgulas pelo conectivo “e” em todas as orações (polissíndeto).

Curioso é o fato de que uma mesma estrutura oracional explicativa pode passar a ser restritiva, dependendo das circunstâncias. Tal constatação lingüística se configura quando estão em citação dois ou mais sujeitos gramaticais de mesma denominação, porém de adjetivações diferentes. Voltemos ao exemplo “Pelé, que é o Rei do Futebol, está em Natal” e vamos supor que existe outro Pelé que é cognominado de Rei do Voleibol. Pode-se, então, dizer o seguinte, por exemplo: “Pelé que o Rei do Futebol está em Natal e Pelé que é o Rei do Voleibol está em Fortaleza. Aqui, nota-se, de imediato, que a oração “que é o Rei do Futebol”, antes exemplificada como explicativa, é agora restritiva, pois sua supressão tornará confuso o período gramatical. Aliás, suprimindo-se qualquer uma ou mais de uma ou todas num caso como este, se produzirá o mesmo resultado de obscuridade. Vejamos:

1ª Hipótese Pelé está em Natal e Pelé que o Rei do Futebol está em Fortaleza. Qual Pelé está em Natal? Sabe-se, mas por dedução.

2ª Hipótese Pelé que o Rei do Futebol está em Natal e Pelé está em Fortaleza. Qual Pelé está em Fortaleza? Sabe-se, mas por dedução também. 3ª Hipótese Pelé está em Natal e Pelé está em Fortaleza. Qual Pele está em Natal e qual está em Fortaleza? Não se sabe.

Com este pequeno comentário, espero contribuir para o estudo deste gênero de orações.

Dinarte Alves MartinsAuditor Fiscal

Sindifern participa da 52ª Reunião Ordinária do CD

conselho deliberativo

A presidente do Sindifern, Marleide Macêdo, participou da realização da 52º Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo, realizada, em Domingos Martins, no Aroso Paço Hotel, nos dias 7 e 8 de abril, atendendo a uma Convocação da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital – FENAFISCO.

Entre as pautas que foram deliberadas na Reunião estavam a aprovação das Contas do Exercício de 2009; ajustes necessários no orçamento de 2010; e adequações no Plano de Ação Política. Esse último tema estuda e analisa as diretrizes a serem seguidas pela categoria do Fisco no cenário nacional e estadual de 2010. ”Essa reunião foi extremamente positivas para o Fisco por que discutimos melhorias e projetos para nossa categoria”, destaca a Presidente do Sindicato.

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A Educação Fiscal como exercício de conscien-tização da sociedade brasileira. Este é o objetivo do Programa de Educação Fiscal que está sendo desenvolvido por auditores do RN em todo o Estado e que chegou às escolas da rede pública de ensino.

A idéia é contribuir para o desenvolvimento de cidadãos cada vez mais conscien-tes da importância de sua part icipação social , e do processo de arrecadação. Para isso, maneiras criativas estão sendo aplicadas em escolas, principalmente para alunos da rede pública. É o caso do projeto implantado na cidade de Caicó, por dois auditores fiscais e dois fazendários, que realizam esse trabalho educativo desde 2009, com d i reção do aud i tor Wellinton Leite.

Eles distribuem para os estudantes materiais pedagógicos sobre o Fisco e promovem palestras e gincanas. “As pessoas já estão se preocupando mais em exigir suas notas fiscais no momento de qualquer compra. Nosso objetivo é tornar mais moderna a sociedade no ponto de vista tributário e reduzir as desigualdades sociais, já que os comprovantes das notas podem ser trocados por apoio às entidades sociais”, explica a auditora fiscal Jucielly Lima, da 5ª URT.

O trabalho é baseado no Programa Nacional de Educação Fiscal PNEF, criado pelo Ministério da Fazenda, através da Secretaria da Receita Federal do Brasil, e pela Escola de Administração Fazendária (ESAF) juntamente com o Ministério da Educação,em parceria com as Secretarias de Fazenda e Educação dos Estados.

A p r e s i d e n t e d o Sindifern, Marleide Macêdo, diz que o Programa de Educação Fiscal é um incentivo. E isso só é possível com o trabalho árduo dos auditores. “O Auditor Fiscal tem uma função bastante importante nesse processo de arrecadação e conseqüen-

Auditores levam Educação Fiscal para as Escolas

Participação Social

EDIÇÃO 65 | janeiro/fevereiro/março de 2010 | NATAL/RN

temente de crescimento para todo o país. Afinal ele participa diretamente da fiscalização nos Estados”, ressalta a presidente.

No Rio Grande do Norte, os auditores fiscais desenvolvem ações para levar a Educação Fiscal a todos os lugares do Estado. Segundo o

coordenador de Educação Fiscal da Secretaria de Tributação, Fernando Pessoa, a SET trabalha com três segmentos diferentes, mas todos ligados à educação fiscal; o Trabalho com as escolas, a Nota Solidária e o Show de Notas. “O primeiro leva o assunto para ser debatido em sala de aula pelos professores

capacitados. Enquanto os demais distribuem brindes e prêmios para os contribuintes que pedem a nota fiscal, como o ingresso para cinemas, teatros, shows e carnavais fora de época em Natal e no interior,” ressalta Fernando Pessoa.

Page 6: INFORME FISCO N.º 65

6 EDIÇÃO 65 | janeiro/fevereiro/março de 2010 | NATAL/RN

Estamos atentos!pec 555

Auditores Fiscais se unem para buscar seus interesses em Assembléia Geral

ASSEMBLÉIA

Assuntos como o pro-cesso de implantação das promoções ocorridas em janeiro de 2010, contribuição sindical, PEC 555 e PEC 89 foram discutidos no mês de março, em Assembléia Geral Extraordiná-ria, no auditório do Sindifern. Cerca de 70 auditores fiscais do Estado participaram da reunião com o objetivo de discutir seus interesses junto à diretoria do sindicato. “É importante para a categoria participar de todas as assembléias que são convocadas, pois temos a pretensão de sugerir e acatar idéias favoráveis ao Fisco em geral”, afirma a presidente do

em geral”, afirma a presidente do Sindifern, Marleide Macêdo.

Na ocasião, foi questio-nada a situação da PEC 89 que estabelece o teto único nacional. A diretoria explicou que a PEC 89 está em andamento na Câmara em Brasília e que convocou alguns auditores para explicar e facilitar a tramitação do processo junto aos deputados do RN. “É importante mobilizar todas as camadas políticas do Estado, por isso que nos deslocamos para Brasília. O cenário nacional encontra-se mais favorável ao Fisco do que o

estadual, já que o RN está num momento delicado e precisa diminuir os gastos.” Ressalta a presidente.

A PEC 555, que está relacionada à previdência dos inativos e pensionistas, também está em andamento na Câmara, tendo sido aprovados vários requerimentos com pedido de discussão e audiência pública.

O tema mais discutido na assembléia foram as últimas promoções da categoria, em virtude do parecer emitido, agora em março, pela Control – Controladoria Geral do Estado, indeferindo o pedido de implan-tação, em virtude da extra-polação, pelo RN, do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal . Ficou decidido que será agendada, em breve, uma reunião com o governador do Estado, Iberê Ferreira de Souza, para reforçar o pedido de implantação e obter uma posição do novo governo em relação a

esse assunto.

Também foi delibera-do que a categoria estará em assembléia permanente até que seja dada resposta a um pedido administrativo que será enviado à Secretaria de Tributação e de Administração, solicitando a implantação das promoções. O resultado deste pedido norteará as futuras atitudes da categoria que optou por não recorrer ao Judiciário neste momento, até que se avalie a melhor estratégia de atuação. “Mas mesmo assim, o Sindifern deixa à disposição o setor jurídico, caso algum auditor julgue ser esta a melhor decisão”, comenta o vice-presidente do Sindifern, Pedro Lopes.

A p r e s i d e n t e d o Sindifern aproveitou a oportu-nidade para divulgar e convidar todos os auditores para o evento mais importante de debates sobre o Fisco Nacional, o XV Conafisco, que será realizado em Santa Catarina, no período de 28 de novembro a 5 de dezembro.

A PEC 555/2006 que rege o fim da cobrança de contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas do serviço público, instituída pela Emenda Constitucional 41/2003 continua em andamento no C o n g r e s s o N a c i o n a l . A Proposta, que revoga o artigo 4º da Emenda 41 foi apresentada pelo deputado Carlos Mota (PSB/MG) em co-autoria com outros deputados, corrige uma injustiça imposta pela contro-versa Reforma da Previdência.

Agora em abril, a PEC mostrou movimentação no que se refere a inúmeras aprovações de requerimentos do Deputado Federal Luiz Alberto (PT-Bahia), para realização de aud iênc i a pub l i c a a s e r organizada pela Comissão Especial que subsidia os debates sobre o assunto. A Comissão de análise foi formada no último mês de março por solicitação do vice presidente da República, José de Alencar, que esteve reunido no Palácio do Planalto

com representantes do Sindilegis – Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal, do Tribunal de Contas da União, e a inda r epre sen t an t e s de entidades de servidores públicos.

O Sindicato está atento a todas as movimentações das preposições relacionadas à PEC 555. Sabemos o quanto a aprovação desse Projeto é importante para os aposentados

e pensionistas, por isso a luta continua", ressalta a Presidente do Sindifern, Marleide de Macedo.

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7EDIÇÃO 65 | janeiro/fevereiro/março de 2010 | NATAL/RN

A mulher e o Fisco do RNHOMENAGEM

Estamos vivendo a r e v o l u ç ã o f e m i n i n a . A s representantes do chamado sexo frág i l es tão es tudando e trabalhando mais e melhor. Se adaptam, com facilidade, às grandes transformações de um mundo globalizado.

Discretamente, como convém numa revolução desta natureza, e com muita tenaci-dade, as mulheres no mundo ocidental vão ocupando, lenta e sistematicamente, as posições, profissões e cargos, antes reservado apenas aos homens.

E é nesse mundo em constantes transformações que mergulhamos, pois a mulher é considerada um ser especial no mundo todo e, sendo assim, descobrimos um pouco mais do universo das auditoras fiscais do nosso estado.

O trabalho das audito-ras fiscais do estado do Rio Grande do Norte é voltado para o cumprimento das obrigações tributárias pelos contribuintes. A auditoria visa uma árdua fiscali-zação dos planejamentos tributá-rios com qualidade e eficiência do controle dos impostos.

A história da mulher no Sindifern está intimamente ligada ao advento da Constitui-ção Federal de 1988 que trouxe uma nova regulamentação aos sindicatos. No início do ano de 1989 foi criada uma comissão para regulamentar o sindicato dos auditores fiscais do RN – Sindifern, até sua fundação oficial em 17 de fevereiro de 1989. A força feminina já se mostrava atuante nesse período, pois a presidência do sindicato contou com a administração de uma mulher, Lílian Xavier de Araújo, que conduziu a institui-ção durante t rês meses , marcando época na história do Fisco potiguar.

Atualmente, o Sindifern é presidido também por uma mulher, Marleide Macêdo, dessa vez eleita pelo voto direto da categoria. O Sindifern hoje conta com 930 auditores fiscais filiados, dos quais 260 são mulheres, divididas em 104 pensionistas e 156 auditoras na ativa e aposentadas. Em 2009,

O Sindifern firmou mais um convênio que irá proporcionar aos nossos colegas auditores uma melhor qualidade de vida.

A parceria dessa vez é com o Espaço Bio Saúde, uma clínica que agrega variadas práticas de fisioterapia realizadas em diversas partes do mundo.

A Bio Saúde oferece serviços como acupuntura, fisioterapia respiratória, fonoaudiologia, pilates, psicologia, terapia manual (drenagem linfática e liberação miofacial ), entre outros benefícios, para se ter uma vida mais saudável.

Para os filiados ao Sindifern será oferecido o desconto de 20% no Pilates e de 10% nos demais serviços.

Para mais informações acesse o link Convênios - Saúde e Bem Estar, do Portal Sindifern, ou ligue 3082 1255.

Nova parceria do SINDIFERN garante serviços de saúdeCONVÊNIO

teve início essa administração vencedora, que vem trabalhando satisfatoriamente. “O nosso compromisso é com a defesa, a manutenção e a conquista dos direitos da nossa categoria.” Ressalta Marleide. E quando o assunto são os postos fiscais, as mulheres do Fisco dão mostras de sua força, apesar das adversidades. “Eu

adoro minha profissão, porque não há diferença no nosso trabalho para o dos homens, temos tratamentos, carga horária e prestamos serviços igual-mente”, comenta a fiscal lotada na 3ª URT, em Currais Novos, Ana Paula Cerquinho.

Esses exemplos de força caracterizam de maneira real o trabalho das mulheres

auditoras, que por sinal é também reconhecido pela categoria masculina do Fisco do RN. “É muito interessante o trabalho das mulheres, elas são o rgan i zadas e t em ma i s sensibilidade”, conclui o auditor e coordenador da CAT – Coordenadoria de Tributação, Américo Nobre.

Page 8: INFORME FISCO N.º 65

EDIÇÃO 65 | janeiro/fevereiro/março de 2010 | NATAL/RN8

Informes Jurídicos

Assessoria Jurídica do sindifern - Monte de Hollanda Advocaciatiago Fernandes de Souza

Auditoras ocupam 20% das vagas do Fisco/RNMULHER

Mulheres demonstram organização e coragem na fiscalização tributária

Elas conseguem exer-cer funções de mães, esposas e profissionais com muita compe-tência, por isso cada vez mais as mulheres estão ocupando espa-ços, especialmente no mercado de trabalho e até em postos que tradicionalmente eram mais procurados por homens. Na atividade fiscal a realidade não é diferente. Embora o número de mulheres ocupando postos de fiscalização tributária no RN ainda seja inferior aos homens, elas (20% do total do fisco) mostram que vieram pra ficar.

“É muito interessante o trabalho das mulheres, elas são organizadas e tem mais sensibi-lidade” comenta o auditor e coordenador da CAT – Coorde-nadoria de Tributação da Secre-taria do RN, Américo Nobre.

Organizadas, sensíveis e corajosas. Quando o assunto é fiscalização nos postos pelo interior do Estado e nas frontei-ras, mesmo sendo um trabalho

arriscado devido ao velho problema sobre porte de armas, as mulheres do Fisco dão mostras de sua força, apesar das adversidades. “Eu adoro minha profissão e não vejo diferença no nosso trabalho para o dos homens, temos tratamentos, carga horária e prestamos serviços igualmente”, comenta a fiscal lotada na 3ª URT, em Currais Novos, Ana Paula Cerquinho.

Segundo o Sindicato dos Auditores Fiscais do RN, o Fisco do RN é composto hoje por 930 auditores fiscais filiados, dos quais 107 são mulheres auditoras na ativa e 56 são aposentadas.

O próprio Sindifern também é presidido por uma mulher: Marleide Macêdo, eleita pelo voto direto da categoria. Função que ela exerce com muita responsabilidade e dedica-ção, mas como toda mulher moderna e atuante não relaxa das

atividades do cotidiano em família. Quem confirma é o próprio marido de Marleide. “Minha esposa exerce muito bem, em todos os sentidos, as diversas atividades diárias com seu jeito dinâmico e guerreiro. É uma esposa exemplar, uma mãe dedicada e uma profissional reconhecida”, afirma Eraldo Batista Rangel, esposo da presi-dente do Sindifern, Marleide

Macêdo.

A competência dessas mulheres auditoras tem contri-buído para o desenvolvimento do Estado. O Fisco RN tem conseguido bater sucessivos recordes de arrecadação, garan-tindo recursos para os cofres públicos.

No mês de dezembro do ano pretérito a assessoria jurídica do SINDIFERN ingressou com diversas ações de cobrança contra do Estado, postulando o pagamento em favor dos auditores filiados que possuíam vantagens inscritas em restos a pagar no ano de 2004, referentes a verbas de natureza salarial não adimplidas neste período. Atualmente os processos, em tramitação nas diversas varas da Fazenda Pública da Comarca de Natal, estão recebendo as manifestações de defesa do Estado, sendo interessante anotar que em algum deles a procuradoria não tem apontado resistência ao pagamento dos valores reclamados.

Restos a pagar Restos a pagar - Novas Ações

No início desse ano o SINDIFERN fez o levantamento daqueles auditores filiados que possuem verbas salariais inscritas em restos a pagar, referentes ao ano de 2005 a 2008. A relação foi lida por duas vezes em assembléias realizadas no mês de março. Para que as ações sejam impetradas, ou mesmo para verificar se o nome do servidor se encontra na lisa, necessário se faz que o filiado compareça ao sindicato, oportunidade na qual poderá assinar a procuração na assessoria jurídica.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte reconheceu em sede de Mandado de Segurança impetrado pela assessoria jurídica do SINDIFERN o direito de um auditor fiscal perceber o abono de permanência, com base nas disposições do §5º, artigo 2º, da Emenda Constitucional n.° 41/03. O servidor já no ano de 2005 tinha realizado requerimento administrativo, informando que na oportunidade já reunia os requisitos necessários para a percepção da verba indenizatória. Entretanto a administração arquivou o processo sem qualquer motivação, levando o auditor a socorrer-se da via judiciária através do Mandado de Segurança, onde foi deferida a ordem para determinar ao IPERN a implantação do benefício do abono de que trata o art. 40, § 19 da Constituição Federal na remuneração do impetrante, a partir da data do julgamento.

Abono de permanência