volume lvi jan fev 2016 -...

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Quer receber o Jornal eletronicamente? Envie um e-mail para [email protected] Boletim Informativo do CELO - Centro Espírita Luz do Oriente Endereço: SCRLN 714 Bloco “E” Loja 62 Asa Norte - Brasília - DF Sessões Públicas: Quintas-Feiras, às 19:30h 56ª Edição Jan-Fev de 2016 Publicação Bimestral Distribuição Gratuita Ano VI Estrela Ghía [email protected] Meu juramento para você Quando você estiver tris- te, vou secar suas lágri- mas. Quando você estiver com medo, eu lhe darei conforto. Quando você estiver pre- ocupado, vou dar-lhe esperança. Quando você estiver con- fuso, vou ajudá-lo a enxergar. E quando você está perdi- do... E não pode ver a luz, serei o seu farol... brilhando cada vez mais. Este é o Meu juramento... Prometo até o fim... Por que? Porque eu sou Seu amigo! Assinado: Deus Dois meni- nos cami- nhavam ao longo de uma estra- da, que se estendia através de um campo. À beira do ca- minho viram um casaco velho e um par de sapatos surrados. Ao longe vislumbraram o dono que trabalhava naquele campo. O rapaz mais novo sugeriu que eles escondessem os sa- patos, se escondessem eles mesmos, e ficassem ali observando a expres- são de surpresa do dono, quando re- tornasse. O menino mais velho achou que isso não seria tão bom. Ele disse que, pelo aspecto da roupa e dos sapatos, o dono deveria ser um homem muito pobre. Então, depois de falarem sobre o assunto, por sua sugestão, concluí- ram que tentariam outra experiência: ao invés de esconder os sapatos, iri- am colocar uma moeda de prata em cada um, e observar o que o dono fari- a quando descobrisse o dinheiro. E foi o que fizeram. Logo, o homem regressou do local onde trabalhava, colocou seu casaco, calçou um pé em um sapato, sentiu algo duro, levou-o para fora e encon- trou um dólar de prata. Maravilha e surpresa brilharam em seu rosto. Ele olhou para a moeda uma vez e ou- tra vez, virou-se e não conseguiu ver ninguém ali por perto. Em seguida, calçou o outro sapato. Para seu gran- de espanto, encontrou outra moeda de prata. Ele começou a chorar, ali, sen- tado sobre o campo. Em seguida ajoe- lhou-se, e ofereceu em voz alta uma oração de agradecimento, na qual fa- lou de sua esposa que estava doente e sem esperança, e sobre seus filhos, indefesos, sem comida. Fervorosamente, agradeceu a Deus por essa graça, vinda de mãos desco- nhecidas, e evocou as bênçãos dos céus sobre aqueles que lhe deram a ajuda de que precisava. Os meninos permaneceram escondidos até ele ir embora. Haviam presenciado toda a cena. Eles tinham sido tocados por sua ora- ção, e sentiram um calor dentro de seus corações. Enquanto saíam a pé pela estrada, disse um ao outro: En- tão, realmente, você não tem um bom sentimento no coração? * * * Haverá dia em que todos nós, sem exceção, entenderemos porque há apenas um caminho, o caminho do bem. Haverá dia em que apenas esse tipo de felicidade interior irá nos saciar, em que não mais buscaremos preen- cher os vazios da alma de outras for- mas. Haverá dia em que compreenderemos Jesus e Sua mensagem maior, resumi- da no amor, simplesmente no amor: a Deus, ao próximo e a nós mesmos. Enquanto esse dia não chega cabe- nos realizar as pequenas conquistas, dar os primeiros passos, viver as pri- meiras felicidades autênticas possí- veis na Terra. Percebamos em nosso coração o sen- timento que predomina quando pode- mos ser úteis a alguém, quando, de alguma forma, significamos algo na vida de outra pessoa. Analisemos esse sentimento, tente- mos compreender de onde ele vem, tentemos compreender de onde vem a alegria de ouvir um Você é muito im- portante para mim. O amor já está na Terra há muito tem- po. Não é segredo para ninguém. Não é propriedade dos sábios, dos doutos. Ele está aí, esperando por mim, espe- rando por você, esperando por nós. Redação do Momento Espírita, com base em trecho do discurso Lições que aprendi quando menino, do Rev. Gordon Hinckley, encontrado no site www.lds.org. Um Bom Sentimento no Coração Precisando Conversar? Disque 141 WWW.CVV.ORG.BR Brasília - (61) 3326-4111 Participe das nossas Visitas aos Idosos assistidos pelo CELO em Janeiro (30/01) e Fevereiro (27/02). Encontro no CELO às 08:30h (sábado). Contribua também oferecendo cestas básicas e fraldas geriátricas nos tamanhos G e M. Informações na recepção

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Quer receber o Jornal eletronicamente? Envie um e-mail para [email protected]

Boletim Informativo do CELO - Centro Espírita Luz do Oriente Endereço: SCRLN 714 Bloco “E” Loja 62 Asa Norte - Brasília - DF • Sessões Públicas: Quintas-Feiras, às 19:30h

56ª Edição Jan-Fev de 2016 Publicação Bimestral Distribuição Gratuita Ano VI

Estrela Ghía [email protected]

Meu juramento para você

Quando você estiver tris-te, vou secar suas lágri-

mas.

Quando você estiver com medo, eu lhe darei

conforto.

Quando você estiver pre-ocupado, vou dar-lhe

esperança.

Quando você estiver con-fuso, vou ajudá-lo a

enxergar.

E quando você está perdi-do... E não pode ver a luz,

serei o seu farol...

brilhando cada vez mais.

Este é o Meu juramento... Prometo até o fim...

Por que? Porque eu sou Seu amigo!

Assinado: Deus

Dois meni-nos cami-nhavam ao longo de uma estra-da, que se e s t e n d i a

através de um campo. À beira do ca-minho viram um casaco velho e um par de sapatos surrados. Ao longe vislumbraram o dono que trabalhava naquele campo. O rapaz mais novo sugeriu que eles escondessem os sa-patos, se escondessem eles mesmos, e ficassem ali observando a expres-são de surpresa do dono, quando re-tornasse.

O menino mais velho achou que isso não seria tão bom. Ele disse que, pelo aspecto da roupa e dos sapatos, o dono deveria ser um homem muito pobre. Então, depois de falarem sobre o assunto, por sua sugestão, concluí-ram que tentariam outra experiência: ao invés de esconder os sapatos, iri-am colocar uma moeda de prata em cada um, e observar o que o dono fari-a quando descobrisse o dinheiro. E foi o que fizeram.

Logo, o homem regressou do local onde trabalhava, colocou seu casaco, calçou um pé em um sapato, sentiu algo duro, levou-o para fora e encon-trou um dólar de prata. Maravilha e surpresa brilharam em seu rosto.

Ele olhou para a moeda uma vez e ou-tra vez, virou-se e não conseguiu ver ninguém ali por perto. Em seguida, calçou o outro sapato. Para seu gran-de espanto, encontrou outra moeda de prata. Ele começou a chorar, ali, sen-tado sobre o campo. Em seguida ajoe-lhou-se, e ofereceu em voz alta uma oração de agradecimento, na qual fa-lou de sua esposa que estava doente e sem esperança, e sobre seus filhos, indefesos, sem comida.

Fervorosamente, agradeceu a Deus por essa graça, vinda de mãos desco-nhecidas, e evocou as bênçãos dos céus sobre aqueles que lhe deram a

ajuda de que precisava. Os meninos permaneceram escondidos até ele ir embora. Haviam presenciado toda a cena.

Eles tinham sido tocados por sua ora-ção, e sentiram um calor dentro de seus corações. Enquanto saíam a pé pela estrada, disse um ao outro: En-tão, realmente, você não tem um bom sentimento no coração?

* * * Haverá dia em que todos nós, sem exceção, entenderemos porque há apenas um caminho, o caminho do bem.

Haverá dia em que apenas esse tipo de felicidade interior irá nos saciar, em que não mais buscaremos preen-cher os vazios da alma de outras for-mas.

Haverá dia em que compreenderemos Jesus e Sua mensagem maior, resumi-da no amor, simplesmente no amor: a Deus, ao próximo e a nós mesmos.

Enquanto esse dia não chega cabe-nos realizar as pequenas conquistas, dar os primeiros passos, viver as pri-meiras felicidades autênticas possí-veis na Terra.

Percebamos em nosso coração o sen-timento que predomina quando pode-mos ser úteis a alguém, quando, de alguma forma, significamos algo na vida de outra pessoa.

Analisemos esse sentimento, tente-mos compreender de onde ele vem, tentemos compreender de onde vem a alegria de ouvir um Você é muito im-portante para mim.

O amor já está na Terra há muito tem-po. Não é segredo para ninguém. Não é propriedade dos sábios, dos doutos. Ele está aí, esperando por mim, espe-rando por você, esperando por nós. Redação do Momento Espírita, com base em trecho do discurso Lições que aprendi quando menino, do Rev. Gordon Hinckley,

encontrado no site www.lds.org.

Um Bom Sentimento no Coração

Precisando Conversar? Disque 141

WWW.CVV.ORG.BR Brasília - (61) 3326-4111

Participe das nossas Visitas aos Idosos assistidos

pelo CELO em Janeiro (30/01) e Fevereiro (27/02).

Encontro no CELO às 08:30h (sábado).

Contribua também oferecendo cestas básicas e fraldas geriátricas nos tamanhos G e M.

Informações na recepção

Para você ganhar um belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido), para você ganhar um ano não apenas pinta-do de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;

novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra biri-ta, não precisa expedir nem receber mensa-gens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-

las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça en-tre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começan-do pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê- lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

CELO - CENTRO ESPÍRITA LUZ DO ORIENTE

Fundado em 03 de abril de 1989, o CELO é uma casa Espírita, sem fins lucrativos, voltada ao estudo, divulga-ção e exercício da caridade e fraternidade, tendo como base a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec. Seu objetivo é fornecer os meios básicos a todas as pessoas interessadas na evolução do espírito e que este-jam em busca de consolo e reforma íntima. Todos os nossos tratamentos são GRATUITOS.

• Título: CAMINHO, VERDADE E VIDA • Autor: Francisco Cândido Xavier (Médium) & Emmanuel (Espírito) • Editora: FEB • Número de páginas: 393

Integram esta coleção os livros Caminho, verdade e vida; Pão nosso; Vinha de luz; Fonte viva e Ceifa de luz, todos eles da autoria espiritual de Emmanuel, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier. Neles, o autor comenta ensinamentos do Evangelho de forma original e atraente, ensinando-nos não apenas a compreender a

doutrina cristã, mas a praticá-la em todos os momentos da vida. Encerram um verdadeiro convite ao trabalho nobre e dignifi-cante, inspirado nos ensinos da Boa Nova. Emmanuel, orientador espiritual de Chico Xavier, instrui e encanta, edifica e consola na sua linguagem singela e arrebatadora, mansa e persuasiva, plena de espiritualidade e beleza. A coleção Fonte viva constitui valiosa fonte auxiliar de esclarecimento nos estudos dos textos evangélicos e instrumento essencial para aperfeiçoarmos os nossos sentimentos, afinando-nos com as lições de humildade e amor ministradas e exemplificadas por Jesus. Ensina-nos a encontrar a paz na luta construtiva, o repouso no trabalho edificante, o socorro na dificuldade e o bem nos supostos males da vida.

“Você é uma centelha da Chama Eterna. Você pode ocultar a centelha, mas jamais poderá destruí-la”. Paramahansa Yogananda

Para Saber Mais...

RECEITA DE ANO NOVO

O CÉU E O INFERNO - A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO II - TEMOR DA MORTE - POR QUE OS ESPÍRITAS NÃO TEMEM A MORTE

Página 2 Página 2

10. — A Doutrina Espírita transforma completamente a pers-pectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Er-gueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o desco-briram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação; aí os vemos em todos os graus da escala espiri-tual, em todas as rases da felicidade e da desgraça, assistin-do, enfim, a todas as peripécias da vida de além-túmulo. Eis aí por que os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra. Já não é só a esperança, mas a certeza que os confor-ta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores condições e aguardam-na com a mesma confi-ança com que aguardariam o despontar do Sol após uma noite de tempestade. Os motivos dessa confiança decorrem,

outrossim, dos fatos testemunhados e da concordância des-ses fatos com a lógica, com a justiça e bondade de Deus, correspondendo às íntimas aspirações da Humanidade. Para os espíritas, a alma não é uma abstração; ela tem um corpo etéreo que a define ao pensamento, o que muito é para fixar as idéias sobre a sua individualidade, aptidões e percep-ções. A lembrança dos que nos são caros repousa sobre al-guma coisa de real. Não se nos apresentam mais como cha-mas fugitivas que nada falam ao pensamento, porém sob uma forma concreta que antes no-los mostra como seres vi-ventes. Além disso, em vez de perdidos nas profundezas do Espaço, estão ao redor de nós; o mundo corporal e o mundo espiritual identificam-se em perpétuas relações, assistindo-se mutuamente. Não mais permissível sendo a dúvida sobre o futuro, desaparece o temor da morte; encara-se a sua aproxi-mação a sangue-frio, como quem aguarda a libertação pela porta da vida e não do nada.