edição 247- jan/fev 2006

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PCV VOTADO À REVELIA DOS MÉDICOS PLANO DE CARREIRA E VENCIMENTOS DA SAÚDE É APROVADO SEM A PARTICIPAÇÃO DA CLASSE MÉDICA A aprovação do PCV causa revolta nos médicos catarinenses, que apesar de inúmeros apelos não foram chamados a participar da elaboração do Plano de Carreira e Vencimentos. Unidas, as entidades médicas conseguiram adiar a votação, provocaram uma audiência pública sobre a questão e fizeram um amplo trabalho junto aos deputados estaduais. Apesar do esforço, o PCV foi aprovado na Assembléia Legislativa no último dia 7 de fevereiro, sem atender aos pleitos da classe, desrespeitando os profissionais da medicina e colocan- do em risco a qualidade da saúde da população catarinense. Páginas 04 e 05

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PCV votado a revelia dos médicos

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PCV Votado à reVelia dos MédiCos

Plano de Carreira e VenCiMentos da saúde é aProVado

seM a PartiCiPação da Classe MédiCa

A aprovação do PCV causa revolta nos médicos catarinenses, que apesar de inúmeros apelos não foram chamados a participar da elaboração do Plano de Carreira e Vencimentos. Unidas, as entidades médicas conseguiram adiar a votação, provocaram uma audiência pública sobre a questão e fizeram um amplo trabalho junto aos deputados estaduais. Apesar do esforço, o PCV foi aprovado na Assembléia Legislativa no último dia 7 de fevereiro, sem atender aos pleitos da classe, desrespeitando os profissionais da medicina e colocan-

do em risco a qualidade da saúde da população catarinense.

Páginas 04 e 05

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Jornal da ACM�

ExpEdiEntEInformativo da Associação

Catarinense de Medicina – ACM Rodovia SC 401, Km 4,

Bairro Saco Grande - Florianópolis/SCFone/Fax (48) 3231-0300

DIRETORIAPresidente

Dr. Genoir Simoni Vice-Presidente

Dr. Aguinel José Bastian Júnior Secretária Geral

Dra. Ana Luiza de Lima Curi Hallal Diretor Financeiro

Dr. Ilnei Pereira Filho Diretor Administrativo

Dr. Urubatan Collaço AlbertonDiretor Científico

Dr. Armando José d’AcamporaDiretora de Publicações Científicas

Dra. Rosemeri Maurici da Silva Diretor de Patrimônio

Dr. Dorival Antônio Vitorello Diretor de Previdência e Assistência

Dr. Rafael Klee de VasconcelosDiretora de Defesa Profissional

Dra. Márcia Regina GhellarDiretor das Regionais

Dr. Hudson Gonçalves CarpesDiretora Sócio-Cultural

Dra. Rose Marie Müller LinharesDiretor de Esportes

Dr. Marcelo Fernando do NascimentoDiretor do Departamento de Convênios

Dr. Edson Carvalho de SouzaDiretora de Comunicação

Dra. Raquel Helena Berretta Silveira

VICE DISTRITAIS Sul – Dra. Mirna Iris Felippe ZillePlanalto – Dr. Osmar Guzatti Filho

Norte – Dr. Marcos Alexandre VieiraVale do Itajaí – Dr. Sérgio Marcos Meira

Centro-Oeste – Dr. Nilson Fernando DörlExtremo-Oeste – Dr. Luiz Fernando

Granzotto

DELEGADOS JUNTO À AMB Dr. Remaclo Fischer Júnior Dr. Murillo Ronald Capella

Dr. Viriato João Leal da Cunha Dr. Jorge Abi Saab NetoDr. Théo Fernando Bub

Dr. Luiz Carlos Espíndola Dr. Élcio Luiz Bonamigo

Dr. Hudson Gonçalves Carpes

EDIÇÃOTexto Final – Assessoria de Comunicação

Jornalistas Lena Obst (Reg. 6048 MT/RS)

Denise Christians (Reg 5698 MT/RS)Fotografia

Renato Gama Diagramação e Impressão

Gráfica e Editora Agnus LtdaTiragem

4.500 exemplares

Editorial

rEvolta“A ACM Está Mudando Por Você”. Nesta frase,

estampada na fachada de nossa sede, no site da As-sociação e nos nossos periódicos, estão embutidos anseios e propostas das mais variadas naturezas. Mudar, dentro do contexto de uma associação tão abrangente como a ACM, implica em agregar valor ao que já é bom e em atualizar a forma e os meios de defender os interesses do médico catarinense. E para corresponder a todos os interesses da classe médica devemos ser isentos, justos, de pensamento coletivo e agregador, além de apartidários. Com esses ideais em mente temos atividade diária nas lides políticas, sociais, trabalhistas, jurídicas e científicas que envolvem a medicina catarinense, o labor do médico no seu dia a dia, seus anseios de atualização técnico-científica, e as mais diversas fa-cetas com que se apresenta a pressão que o médico recebe da sociedade e dos governantes.

Iniciamos 2006 com muitas frentes de trabalho, algumas com especial abordagem associativa, como o projeto de INTE-RIORIZAÇÃO DA ACM, outras de cunho político e caráter emergencial na sua condução, como a defesa dos interesses do médi-co funcionário público do Estado, futura vítima de um Plano de Carreira e Vencimentos – PCV, con-duzido sem transparência pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e principal envolvido pelas mudanças propostas pelo Termo de Ajuste de Conduta – TAC apresentado pelo Ministé-rio Público, que tem como objeto os hospitais da rede pública.

Defendemos amplamente a legalidade e moralidade do trabalho médico, porém, o PCV é absolutamente injusto e inviabiliza a manutenção do trabalho médico de bom nível dentro das insti-tuições de saúde do Estado. Convidamos os colegas a acompanharem de perto esses pleitos.

O PCV, projeto de grande importância e so-licitação antiga da classe médica, nos é imposto de forma revoltante. A revolta reside não apenas no seu conteúdo, que literalmente joga a com-plexidade do trabalho médico na vala comum ao enquadrá-lo na categoria de “Técnico em Gestão e Promoção de Saúde”, mas também na sistemática esquiva de sua elaboração, onde a SES impediu as entidades médicas de participar do projeto desse importante documento. Apoiamos as conquistas que os demais servidores da saúde alcançaram, mas é flagrante a desproporção de ganhos da classe médica no PCV.

Não há a menor dúvida de que a complexidade do labor do médico e a enorme responsabilidade ética que carrega no exercício de sua profissão é ím-par dentre as demais que compõem uma unidade terciária de atendimento, como é o caso dos gran-des hospitais da SES. Vale a pergunta à população catarinense, objeto maior do nosso trabalho, se, no inquietante momento da doença, o cidadão prefere o médico ou o “Técnico em Gestão e Promoção de Saúde” na cabeceira de seu leito. Enquadramento semelhante sofreu a remuneração do médico nesse PCV. O tamanho da nossa responsabilidade e a iminente perda da qualidade decorrente da re-muneração vil não sensibiliza mais os gestores que agora delegam ao Ministério Público a viabilização da Saúde Pública Catarinense.

A dinâmica de defesa da CBHPM, implan-tada com grande esforço e elogiável trabalho da administração que nos precedeu, agora exige de nós a sua atualização em termos de valores e de

texto na medida em que a nova edição da mesma foi publicada. Na construção da CBHPM existe o inves-timento de mais de um mi-lhão de reais, dinheiro dos médicos de todo o Brasil. Não podemos retroceder nem nos valores e nem na filosofia dessa classificação, que marca uma nova era na forma de nortear valores do nosso trabalho. Novamente a MUDANÇA é a tônica nas nossas ações.

Dentre as frentes de trabalho na defesa da CBHPM destacamos o posicionamento da ACM, como parte do COSE-

MESC, pela extinção das bandas redutoras aplicadas à Classificação em Santa Catarina, haja vista a destacada condição sócio-cultural do nosso Estado dentro do contexto brasileiro. Merece menção também a adoção da CBHPM por parte do recém nascido “Santa Catarina Saúde” – novo plano de saúde dos servidores do Estado de Santa Catarina. Nosso Estado se destaca do restante do Brasil com esse fato.

Mas reclamar não nos basta. Diante de tantas frentes de batalha em prol da dignidade do pro-fissional médico, conclamamos a todos. A ACM é a casa do médico. O trabalho das Entidades de Classe só resulta consistente se respaldado pela mobilização de todos.

Dr. Aguinel J. Bastian Jr. Vice-Presidente

Jornal da ACM�

“a aCM, o ConsElho rEgional

dE MEdiCina E o sindiCatodos MédiCos, quE CoMpõEM o

ConsElho supErior das EntidadEs

MédiCas – CosEMEsC,rEprEsEntaM a ClassE

MédiCaCoM lEgitiMidadE

inContEstE”

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aprovada proposta dE rEajustE da unidas

No último dia 15 de fevereiro, reu-nidos em Assembléia Geral, os médicos catarinenses aprovaram o reajuste nos pagamentos de honorários médicos proposto pelo grupo UNIDAS (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde), que passa a remunerar a con-sulta a R$ 37,00 a partir de 01 de março de 2006. O reajuste foi resultado de um intenso processo de negociação, iniciado em outubro de 2005, pela Comissão Estadual de Implantação da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Honorários Médicos), que recebeu um voto de confiança dos profissionais presentes à Assembléia na aprovação dos novos valores a serem pagos pelos planos de saúde que integram o referido grupo. A Comissão Estadual comprometeu-se com a classe a reiniciar as conversações com a UNIDAS daqui a 90 dias, como forma de

obter novas melhorias na remuneração já a partir de outubro deste ano, quando com-pleta dois anos de implantação da CBHPM pelas empresas de autogestão.

O desafio maior da Comissão da

CBHPM a partir de agora é conseguir equiparar os reajustes concedidos à con-sulta aos da UCO (Unidade de Custo Operacional), garantindo os princípios que regem a Classificação.

assEMbléia gEral dE MédiCos

Médicos de diversas Regionais compareceram à convocação das entidades, demonstrando destacada conscientização sobre as lutas da classe e aproximação com a Casa do Médico Catarinense. A Diretoria da ACM espera que as divergências de opiniões, características da democracia, não tenham prejudicado o efetivo processo de união da classe médica de Santa Catarina,

objetivo maior de todo o trabalho realizado pelo COSEMESC, que reconhece e valoriza a participação de cada médico em atividade no estado. Nesse sentido, faz um agradecimento especial aos colegas das Regionais, pela presença e pela valiosa contribuição que vêm dando às ações em defesa da medicina.

gEap tErá atEndiMEnto paralisado

Proposta aprovada pela Assembléia:* Consulta: R$ 37,00, com vigência a partir de 01/03/2006.* Portes da CBHPM: Reajuste de 1,5% sobre os valores nominais atualmente praticados, com vigência a partir de 01/03/2006.* UCO: reajuste de 1%, com vigência a partir de 01/03/2006.

Outra importante decisão aprovada pela Assembléia Geral de Médicos foi a de paralisação do atendimento aos usu-ários do GEAP a partir do dia 3 de abril de 2006, caso o plano não venha a aderir a proposta do grupo UNIDAS, do qual a empresa faz parte. O prazo de 45 dias

antes do início da paralisação deve-se ao período necessário para a comunicação da decisão ao GEAP e a seus clientes, assim como os devidos encaminhamen-tos de ordem jurídica. Como o GEAP nega-se a assinar a proposta feita pela Unidas, não resta às entidades médicas

outra alternativa senão encaminhar junto à classe um movimento de paralisação do atendimento. Caso o GEAP reveja sua posição e aceite os termos do acor-do firmado com a UNIDAS, a decisão da Assembléia fica automaticamente suspensa.

taCs Estadual E MuniCipaisO segundo item da pauta da Assem-

bléia Geral do dia 15 de fevereiro foi o TAC – Termo de Ajustamento de Con-dutas em andamento na Secretaria de Estado da Saúde (veja matéria na página 06), para o qual as entidades médicas já apresentaram suas propostas. A íntegra da análise do TAC e das propostas apresen-

tadas pelos médicos podem ser acessadas através dos sites das entidades:

www.acm.org.brwww.cremesc.org.brwww.simesc.org.brO COSEMESC estadual aproveitou o

momento para alertar aos membros dos COSEMESCs regionais que os Termos

de Ajustamento de Condutas em anda-mento junto às Prefeituras Municipais merecem atenção especial da categoria, respeitando as peculiaridades de cada local. O Conselho Superior das Entida-des Médicas coloca-se à disposição para auxiliar as entidades regionais nesse sentido.

AssembléiA GerAl teve AmplA e importAnte pArticipAção dos coleGAs dAs reGionAis médicAs

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plano dE CarrEira E vEnCiMEntos da saúdE dEsrEspEita a ClassE MédiCa CatarinEnsE

No último dia 07 de fevereiro foi apro-vado, pela Assembléia Legislativa, o PCV – Plano de Carreira e Vencimentos dos pro-fissionais da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O Projeto de Lei votado representa um verdadeiro desrespeito à classe médica e pode gerar sérios problemas para o aten-dimento da população que busca assistên-cia na rede pública. As entidades médicas catarinenses, que em momento algum foram chamadas a participar da elaboração do PCV – apesar de inúmeras solicitações dos seus dirigentes – uniram-se num grande esforço na defesa dos profissionais da medicina e conseguiram adiar a votação do Projeto por duas vezes. Uma Audiência Pública para debater sobre o PCV também foi realizada em resposta à ação dos mem-bros do COSEMESC (Conselho Superior das Entidades Médicas), que através dos seus representantes mantiveram contatos com Deputados Estaduais, de todas as bancadas.

Apesar de todo o empe-nho, as principais solicita-ções dos médicos foram recusadas. Num flagrante descompromisso com a classe, todas as reivindi-cações de melhorias na re-muneração foram negadas, sob a justificativa de falta de recursos do Governo do Estado. Assim, o médico catarinense, que no Plano de Carreira e Vencimentos é designado Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, passa a ter como piso salarial o valor de R$ 1.200,00, muito aquém das necessidades dos profissionais e da complexidade da atividade que exercem.

Por tudo isso, é importante que a catego-ria continue mobilizada e que participe dos debates promovidos pelas suas entidades,

na busca de soluções às distorções geradas pelo PCV. É imprescindível que o assunto seja discutido nas unidades hospitalares e que as sugestões da classe sejam encami-nhadas para as entidades representativas, que promoverão uma grande Assembléia Geral para definir a estratégia de ação a partir de agora.

MElhorias rEivindiCadasPrincipais Problemas do PCV Reivindicação do COSEMESC O Piso Salarial proposto aos médicos é de R$ 1.200,00, por 20 horas semanais, enquanto a Federação Nacional de Médicos (FENAM) preconiza um piso de R$ 3.350,00.

- Gratificação de Atividade Médica, devida a todos os médicos contratados, ativos e inativos, no percentual de 200%, no nível 13, referência A. - Gratificação de Atividade Médica em áreas críticas (emergências, UTICentro Cirúrgico), no percentual de 50%, no nível 13, referência A. - Manter o horário de Sobreaviso em tempo integral (incluindo das 7 às 19h, de 2ª a 6ª-feira).

O nível de gratificação é inadequado, na medida em que não valoriza devidamente a especialização dos médicos.

- Pagamento de adicional de pós-graduação de 20% para os servidores com pós em nível de especialização e de 30% com pós em especialização em mais de uma especialidade médica.

Cria a figura do médico urgencista, não reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como especialidade.

- Retirar o médico urgencista dentre as competências explicitadas pelo Quadro de Pessoal, por falta de regulamentação. SOLICITAÇÃO ACATADA

Permite que profissionais não médicos pratiquem a Acupuntura, especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.

- Retirar a Acupuntura entre as competências de profissionais não médicos. SOLICITAÇÃO ACATADA.

Não prevê representação médica na Comissão Paritária do Plano de Carreira e Vencimentos.

- Incluir a representação dos médicos na Comissão Paritária, para que possa acompanhar o processo de implantação e regulamentação do PCVSOLICITAÇÃO ACATADA. - Retirar texto que exclui o médico com regime de trabalho de 40 horas semanais.

diriGentes dA Acm e dAs demAis entidAdes médicAs pArticipArAm dA AudiênciA públicA reAlizAdA sobre o pcv

assEMbléia gEral sobrE pCv

diA 04 de Abril de 200620 horAs - sede dA Acm

suA pArticipAção é FundAmentAl !

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Mobilização polítiCa das EntidadEs MédiCas tEnta rEvErtEr as distorçõEs do pCv

A Diretoria da ACM e as demais entidades médicas que compõem o COSEMESC realizaram inúmeras ações na tentativa de reverter as distorções existentes no Plano de Carreira e Venci-mentos dos servidores da SES.

• Desde que iniciaram as discus-sões sobre o PCV, as entidades médicas solicitaram sua representação na elabora-ção do Plano, assim como o conhecimento do teor das definições contidas no Projeto de Lei a ser votado. No entanto, numa atitude descabida, a Secretaria de Estado da Saúde negou estes direitos aos médi-cos.

• Ao tomarem conhecimento do teor do PCV e também de que o Projeto de Lei do plano ia ser votado pela Assem-bléia Legislativa, durante a convocação especial dos Deputados Estaduais, no início do ano de 2006, as entidades médicas elaboraram um documento posicionando-se contra alguns artigos do PCV, apresentando as principais reivindicações da classe. O documento foi entregue aos Deputados Estaduais e Líderes de Bancadas dos Partidos na Assembléia Legislativa de Santa Catarina (ALESC).

• O Presidente da ACM, Dr. Genoir Simoni, reuniu-se individu-almente com diversos parlamentares catarinenses, assim como os Presidentes do CREMESC, Dr. Wilmar Gerent, e do Sindicato dos Médicos, Dr. Cyro Soncini. A Diretoria da ACM também participou de inúmeros outros contatos políticos, em parceria com os dirigentes que com-põem o COSEMESC, destacando-se as audiências com os deputados estaduais

João Henrique Blasi (líder do Governo na Assembléia e relator do Projeto do PCV), Jorge Mello, Antônio Ceron e Antônio Aguiar.

• Na tentativa de sensibilizar os Deputados Estaduais, as entidades mé-dicas provocaram uma Audiência Pública sobre o PCV, com a presença das princi-pais lideranças das bancadas estaduais e dos Presidentes das Comissões da Assem-bléia Legislativa de Santa Catarina.

médicos reAlizArAm Forte Ação junto Aos deputAdos estAduAis, entre eles o líder do Governo nA AssembléiA leGislAtivA, joão henrique blAsi, numA AudiênciA que resultou nA convocAção dA AudiênciA

públicA sobre o pcv

“Os médicos não querem privilégios ou regalias, mas tratamento justo com as funções exercidas. De parte do poder público há que se exigir

discernimento e competência na formulação de políticas de saúde, o que neces-sariamente inclui uma política correta de valorização de seus Recursos Huma-

nos. Neste contexto, não há como desconsideraro médico como peça fundamental da assistência de saúde à população”.

Trecho do documento do COSEMESC entregue aos deputados estaduais

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Ministério públiCo ExigE tErMo dE ajustaMEnto

dE Conduta da sECrEtariadE Estado da saúdE

Médicos apresentampropostas ao TAC

A Associação Catarinense de Medicina vem atuando ao lado do CREMESC e do SIMESC numa ação especial referente ao TAC – Termo de Ajustamento de Conduta promovido pelo Ministério Público de San-ta Catarina (MP), que determina uma série de alterações por parte da Secretaria de Es-tado da Saúde (SES), atingindo de maneira direta a atividade médica e a assistência médico-hospitalar da população catarinen-se. A partir de reuniões com os gestores da SES, os dirigentes das entidades médicas obtiveram um adiamento na assinatura do documento. Neste período, os membros do COSEMESC avaliaram todos os itens do TAC, elaboraram e entregaram à Secretaria importantes propostas de mudanças no teor do Termo de Ajuste, já que da forma como está tornará inviável a manutenção da quali-dade do atendimento prestado à sociedade. O TAC apresentado pelo Ministério Pú-blico à Secretaria representa mudanças de grande impacto, incluindo questões como carga-horária, pagamento do Pró-Labore, contrato de serviço junto a médicos e hos-

pitais, atendimento de convênios privados na rede pública, entre outras.

As propostas formuladas e apresentadas pela Diretoria da ACM à SES, avaliam como justo e legítimo o objetivo do MP na defesa do cumprimento legal das nor-mativas de vínculo funcional dos médicos com o Serviço Público. No entanto, o do-cumento da ACM adverte: não foi realizado estudo de viabilização prática dos termos apresentados no TAC que, por mais que se considere indiscutível no seu aspecto legal, necessita de uma estratégia muito bem ela-borada de implantação para não inviabilizar, a curto prazo, a complexa situação da saúde pública no Estado. “Ressaltamos que a questão TEMPO é da maior importância na dinâmica do que o Estado está por acordar com o Ministério Público. Nesse sentido, apelamos às autoridades envolvidas mais empenho no estudo ESTRATÉGICO de implantação dessas mudanças. Não defendemos, em nenhuma hipótese, a ilegalidade em qualquer nível, mas enten-demos que a preocupação SOCIAL deve preponderar para que as medidas a serem adotadas sejam efetivas, de bom senso e duradouras”.

entidAdes médicAs solicitArAm o AdiAmento dA AssinAturA do tAc pelos Gestores dA secretAriA de estAdo dA sAúde, com quem As liderAnçAs dA clAsse estiverAm

reunidAs por diversAs vezes pArA discutir o Assunto

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MEdiCina CatarinEnsE dE lutoFaleceu no último dia 03 de fevereiro

o médico e ex-Presidente da ACM (Ges-tão 1983 a 1985) Dr. Norberto dos Anjos Alves Ferreira, formado em medicina pela Universidade Federal de Santa Ca-tarina, em 1969, com especialização em Neurocirurgia, cursada em Montevidéu, Uruguai. Foi Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPESC), representante do Ministério da Saúde em Santa Catarina, represen-tante do Estado junto à Federação dos Médicos do Brasil, além de ter exerci-do outros cargos científicos ligados à Neurocirurgia. Foi Diretor Técnico do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José, e Diretor Clínico do Hospital Celso Ramos, na capital, onde deixou as marcas da dedicação e da seriedade de suas ações.

Como Presidente da Associação Cata-rinense de Medicina foi um dos grandes incentivadores do relacionamento mais

estreito com as Regionais Médicas da entidade, em todo estado. Nesse senti-do, realizou diversos encontros com as lideranças médicas municipais e ampliou sobremaneira a interação da entidade associativa estadual com suas represen-tações regionais, nas ações científicas, de defesa de classe e nos eventos sócio-cul-turais. Entre as obras de sua gestão, des-taca-se a construção dos primeiros cinco apartamentos, na sede social da ACM, em Florianópolis, para a hospedagem dos médicos associados das Regionais, con-quista que até hoje beneficia inúmeros colegas que utilizam os apartamentos e as cabanas para o descanso das férias de verão e também quando vêm à capital participar de cursos e congressos. Além disso, o ex-Presidente também foi o responsável pela instalação do campo de futebol da sede social da entidade, um dos grandes fatores de congregação dos médicos catarinenses.

ManiFEsto das EntidadEs MédiCas naCionais

dr. norberto dos Anjos Alves FerreirA, ex-presidente dA AssociAção cAtArinense de medicinA

e 36 Anos de dedicAção à medicinA

O Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira vêm a público condenar proposta apresentada por empresas de planos de saúde, ao Ministério da Saúde, de reduzir o leque de serviços, para baixar eventuais custos. As entidades médicas são contrárias à flexibilização, assim como condenam veementemente outra sugestão das intermediadoras de saúde: a de acabar com a obrigatoriedade de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) nos casos em que usuários utilizam a rede pública para serviços garantidos em contrato.

Empresas de planos de saúde já contabilizam uma dívida milionária com o SUS, o que é inadmissível, especialmente tendo em vista que tais recursos deveriam ser empregados para melhorar o atendimento aos 140 milhões de brasileiros que recorrem ao Sistema Único de Saúde.

Registramos, por fim, que a busca pelo oferecimento de pla-nos mais acessíveis é um dever de todos os agentes do setor. No entanto, não pode ferir direitos adquiridos nem atentar contra o atendimento integral; e muito menos ser usada para maquiar tentativas que visam meramente reduzir custos.

O direito à saúde constitucionalmente assegurado como fun-damental é dever do Estado, portanto, serviço público essencial, facultado à iniciativa privada; o que equivale dizer: não se trata de atividade meramente comercial, em busca de lucro.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

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parCEria aCM-MEdEx gEra bEnEFíCiosaos assoCiados na CoMpra dE MEdiCaMEntos

A partir deste mês de fevereiro a ACM ga-nha uma parceira de peso: a empresa ME-DEX Medicamentos Express, que passa a oferecer serviços em comércio varejista de medicamentos para associados e funcio-nários da ACM, concedendo descontos de pelo menos 20%, com prazo de pagamento de até 30 dias sob garantia de cheque. O convênio entre as partes ainda contempla a instalação de um posto de atendimento da MEDEX nas dependências da ACM, para desenvolver atividades como captação de novos associados, atualização cadastral e reativação de sócios. Para o médico associado, as vantagens vão além dos descontos e incluem medica-mentos com preço de fábrica para médicos aposentados (conforme lista e negociação com os laboratórios), assim como a entrega gratuita, em domicílio ou consultório e clínica, nas cidades de Florianópolis, Vale do Itajaí , Blumenau e Joinville.

A Medex é considerada a maior delivery de medicamentos do Brasil. De acordo com o Presidente da empresa, Alvacir dos Santos Batista, a filosofia do trabalho da Medex consiste no respeito irrestrito à decisão médica quanto à prescrição e a forte parceria com os maiores laboratórios farmacêuticos do Brasil e do mundo, pos-sibilitando oferecer preços mais acessíveis aos medicamentos. “Nós entendemos que o diagnóstico e a recomendação de tratamento é atribuição exclusiva, e in-transferível, do médico. Com essa filosofia, sempre que possível estreitamos nosso relacionamento com a classe médica, que passou a reconhecer a contribuição ética que a Medex estava trazendo para o merca-do. A parceria que ora firmamos, portanto, vem selar este relacionamento e ampliar sua repercussão”.A empresa tem uma equipe de 5 repre-sentantes em Santa Catarina, que realiza

visitas mensais aos médicos de Florianópo-lis, Joinville e Blumenau, levando sempre novidades e informações atualizadas de preços praticados pela Medex. A empresa opera com uma estrutura de Call Center superior a 150 posições de atendimento, com mais de 200 atendentes, que rece-bem, em média, sete mil ligações diárias, e cerca de cinco mil pedidos entregues por dia. Ao todo, são mais de 400 mil clientes cadastrados e mais de 9 mil itens comercia-lizados. Para atender a toda esta demanda, a empresa conta com mais de 750 colabora-dores e 600 empresas conveniadas.A Medex atende todo o estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No territó-rio catarinense, a empresa tem tele-entrega em Florianópolis, São José, Biguaçu, Cri-ciúma, Palhoça, Indaial, Gaspar, Brusque, Balneário Camboriú, Joinville e Jaraguá do Sul. No restante do estado a entrega é feita via Sedex.

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Regional Médicade Balneário Camboriú

Um dos principais projetos da Regional Médica de Balneário Camboriú é aumentar seu número de sócios e unir mais os médicos através de confraternizações, palestras e sim-pósios. “Para isto, precisamos conscientizar os colegas a respeito do valor da ACM, pois poucos deles sabem usufruir do potencial de nossa Associação. É importante não esque-cer da política na medicina, da necessidade política da saúde”, comenta o Presidente da Regional, Dr. Valdir Celio Klein.Sua idéia é trabalhar corpo a corpo para que cada associado traga mais um sócio para a ACM. “Somos um pouco de peixe e índio, somos atraídos por comida e brindes, então vamos buscar oferecer o congraçamento para atrairmos novos sócios”.

Associação Médicade Blumenau

“O desafio maior que a Diretoria da Associa-ção Médica de Blumenau – AMB se propõe é unir a classe médica em torno de um objetivo maior, ou seja, a valorização de nossa profis-

são, com plena consciência de seus direitos e deveres. O fortalecimento do apoio e parceria com a ACM com incremento de atividades de cunho científico e de direito é o que pos-sibilitará alcançarmos tal meta”, afirma a nova Presidente da Associação, Dra. Elizabete Ternes Pereira. “Estamos nos mobilizando para a regularização dos aspectos legais e tra-balhistas pendentes e para a reforma da sede, transformando-a em espaço também para as outras associações médicas de especialidades ou de classe”.

Associação Brusquensede Medicina

O trabalho da nova Diretoria iniciou com uma pesquisa de recadastramento e reconheci-mento do perfil de interesses dos associados, para determinar os rumos das ações da ABM conforme as prioridades elencadas por seu quadro social. Atualmente, com a participação de diversos colegas nas atividades dos três hospitais da cidade de Brusque, os dirigen-tes da entidade vêm trabalhando para uma progressiva aproximação dos profissionais, com auxílio do Sindicato e da Unimed do município, principalmente nos aspectos

técnico-científico e sócio-cultural. As festivi-dades conjuntas são uma prática habitual que vão continuar a ser estimuladas e ampliadas sob forma de representatividade política em defesa dos interesses legítimos da categoria em favor da boa prática médica, além do apri-moramento profissional, com o agendamento de eventos científicos regulares.

Regional Médica de Itajaí

O grande desafio da Regional Médica de Itajaí é promover a reforma estatutária da en-tidade, o que já vem sendo encaminhado pela atual gestão. O principal projeto é regularizar a situação de um terreno de propriedade da Regional, hoje numa área bastante valorizada, para a construção da sede da entidade. A partir destas duas ações, a nova Diretoria fará uma campanha para captar novos sócios através de uma maior integração com os médicos da região. Segundo o Presidente da Associação, Dr. Cincinato Kikuchi Silva, é “preciso traba-lhar primeiramente para unir mais os médicos de nossa região para depois fazer o papel de facilitador da integração junto à Associação Catarinense de Medicina”..

dEstaquE da Edição

reGionAl médicA de bAlneário cAmboriú presidente: dr. vAldir celio Klein

rEgionais MédiCas aprEsEntaM suas novas dirEtorias

As Regionais Médicas da ACM empossaram suas novas gestões a partir de outubro do ano passado, quando também a Diretoria da Associação Catarinense de Medicina foi renovada, através de processo eleitoral. Nesta primeira edição do Jornal ACM em 2006, a ent idade médica

associativa estadual reafirma a valorização das ações desenvolvidas por suas representações regionais e cede um espaço especial para apresentar, aos médicos de toda Santa Catarina, os novos dirigentes das entidades, suas propostas e desafios.

AssociAção médicA de blumenAu

presidente: drA. elizAbete ternes pereirA

AssociAção brusquense de medicinA presidente: dr. jonAs KrischKe sebAstiAny

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Jornal da ACM10

Associação Médicade Caçador

A Associação Médica de Caçador foi fundada há 35 anos e teve sua nova Diretoria empossada em 22 de outubro de 2005. O clínico geral Nelson Dallagnol de Souza passou a presidência da entidade para a oftalmologista Maria Lúcia Bertolini, que tem grandes desafios pela frente: fortalecer, defender e amparar a classe médica. A AMC pretende promover atividades de cunho social, cultural e científico, atuando de forma decisiva na defesa da classe médica, uma das principais bandeiras da entidade. Ampliar o número de sócios e realizar um intenso trabalho de entrosamento com outras entidades também faz parte das metas da nova diretoria, sobretudo divulgando o nome da instituição. “Temos a missão de manter a solidariedade entre os sócios, respeitando os verdadeiros princípios da ética profissional, estimulando ao estudo e divulgação da medicina em todos os seus ramos”, declara a presidente. A Associação também quer estar mais presente nos eventos da ACM, participan-do de palestras e cursos que venham aperfeiçoar ainda mais a classe médica. Dessa maneira, estará trabalhando no sentido de contar com o apoio da Associação Catarinense de Medicina para a realização de eventos e ações designadas à comunidade e aos médicos locais.

Associação MédicaOeste Catarinense – Chapecó

“Entre os projetos, desafios e planos para a nossa Regional destacam-se: promover even-

tos científicos com mais freqüência, para que possamos proporcionar maior crescimento profissional junto aos médicos da região; lutar para que, junto com a ACM, possamos realizar o 1º Congresso Médico do Oeste; melhorar as condições de nossa sede social, para que ela seja realmente um lugar de confraternização dos colegas; aumentar o número de associados, para que tenhamos uma maior representativi-dade; participar das discussões por melhores remunerações do trabalho médico; e ter um jornal informativo bimestral”, declara o novo Presidente da Associação Médica Oeste Catarinense, Dr. Sandro Montemezzo. “É necessária a realização de eventos e jornadas científicas no Oeste”

Regional Médica Dr. Osvaldo de Oliveira – Canoinhas

Acompanhar o plano de saúde pública do mu-nicípio para que a classe médica tome conhe-cimento da sua situação para buscar implantar melhorias no sistema e ter um representante no Conselho Municipal de Saúde. Estes são alguns dos projetos para a gestão da nova diretoria da Regional Médica Dr. Osvaldo de Oliveira, de Canoinhas . Além disso, a direção da entidade quer dar continuidade na promo-ção de palestras para manter a classe atualizada e, sempre que possível, esclarecer e informar a sociedade sobre questões de saúde na impren-sa. Também será intensificada a integração entre os médicos que representam a Regional na ACM, no CREMESC e no Sindicato, para manter uma total representatividade. “Sou favorável à formação da Ordem dos Médicos, para que um só órgão nos represente”, afirma o Presidente da entidade, Dr. Antonio Vasco Magalhães.

Regional Médicadas Fronteiras

São Miguel do Oeste

A Regional Médica das Fronteiras, a exemplo das esferas nacional e estadual, também contou com chapa única na eleição de sua nova Dire-toria, tendo sido eleita com 100% dos votos, o que denota a aprovação do trabalho realizado anteriormente, pois a atual administração é composta por grande maioria de participantes da gestão passada. “Este fato orienta-nos a manter o rumo tomado até então, com a disposição de reeditar o já tradicional baile do médico e, como diferencial, promover um evento festivo para o primeiro semestre deste ano, direcionado exclusivamente à classe mé-dica”, avisa o Presidente da entidade, Dr. José Maurício Budant. “Estamos também empe-nhados em melhorar a sintonia entre Regional, ACM e AMB, a fim de traçarmos objetivos comuns a serem obtidos através da sinergia das entidades. O planejamento das ações futuras de nossas associações deve perceber novos focos de interesse dos associados para serem transformados em metas, unindo a classe e valorizando seus órgãos associativos”.

rEgionais MédiCas

AssociAção médicA de cAçAdor presidente: drA. mAriA lúciA bertolini

reGionAl médicA

dr. osvAldo de oliveirA – cAnoinhAs

presidente: dr. Antonio vAsco mAGAlhães

reGionAl médicA dAs FronteirAs

são miGuel do oeste presidente: dr. josé mAurício budAnt

AssociAção médicA oeste cAtArinense – chApecó presidente: dr. sAndro montemezzo

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rEgionais MédiCas

Regional do Alto Uruguai Concórdia

Os principais projetos para o triênio 2005/2008 da Regional do Alto Uruguai são apoiar a Comissão de Convênios na negociação dos contratos médicos com os planos de saúde; consolidar a CBHPM em todos os convênios médicos da região, com diminuição progressiva do fator redutor de 20%, estabelecido no mo-mento da implantação; estimular o programa de educação continuada com aulas e palestras mensais; realizar eventos sociais e esportivos para promover a integração da classe e esti-mular os médicos, o hospital São Francisco e a comunidade em geral para a implantação de serviços de diagnóstico e terapia ainda não existentes na região. Para o Presidente da entidade, Dr. Luiz Fernando Bernardi, entre os desafios está a necessidade de aumentar o quadro de associados da ACM e estimular a classe médica a manter-se mobilizada em defesa da honra e da dignidade da profissão; mobilizar e conscientizar os médicos de seu direito a uma justa remuneração e o seu dever de exercer a medicina nos mais altos padrões éticos e morais. “Junto à ACM procuraremos manter abertos todos os canais de comunicação para estimular a integração dos médicos de

Santa Catarina e buscar apoio para realização de eventos científicos regionais”.

Regional Médica da ZonaCarbonífera – Criciúma

As atividades técnicas vão ganhar destaque, em 2006, na Regional Médica da Zona Carbonífera - RMZC. Eventos de grande porte, como a Jornada de Medicina Ambulatorial, terão con-tinuidade, além da realização de novos eventos já em preparação. Serão priorizadas também as parcerias com a Unimed, a Unicred, a Prefei-tura Municipal, o CRM e o Sindicato Médico, com a meta do crescimento para o profissional médico. Os pleitos pela valorização da categoria, a defesa do Ato Médico e da CBHPM receberão a devida atenção da Regional. De acordo com o novo Presidente da entidade, Dr Ricardo Martins, “uma categoria unida é uma categoria for-te. Trabalhar essa união, visando o fortalecimento de toda a classe, tem sido

o trabalho diário da Regional. Nos últimos anos, as diretorias de nossa entidade têm tido cada vez mais a preocupação em unir e elevar a categoria, pois todos sabemos das perdas e retrocessos a que o profissional médico vem sendo submetido”.

Associação Médica da SerraLages

A nova Diretoria da Regional Médica da Serra é presidida pelo Dr. Christian Luís Schenkel de Aquino, que tomou posse no dia 14 de outubro, juntamente com a comemoração do Dia do Médico e o lançamento da terceira edição da Revista Médica da Serra. Após a posse, foram realizados vários encontros com os novos dirigentes e uma assembléia para revisão do estatuto. Além disso, já foram pro-movidas reunião científica sobre fibromialgia e uma discussão sobre os problemas com AIHs (Autorizações de Internações Hospitalares) em Lages, com a presença das direções dos hospitais, da Secretário Municipal de Saúde e da diretora geral da Secretaria de Estado da Saúde, Carmem Zanotto. As atividades de 2005 encerraram com o Natal da Família Mé-dica, com almoço, música, atividades infantis e entrega de presentes pelo Papai Noel. Para 2006, a nova Diretoria já está programando atividades científicas, associativas e sociais.

reGionAl do Alto uruGuAi – concórdiA

presidente: dr. luiz FernAndo bernArdi

AssociAção médicA dA serrA – lAGes novA Gestão dA Ams

reGionAl médicA

dA zonA cArboníFerA – criciúmA

presidente: dr. ricArdo mArtins

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Associação MédicaJaraguá do Sul

A atual Diretoria da Associação Médica de Jaraguá do Sul quer promover uma maior integração entre a AMJS e a Associação Catari-nense de Medicina – ACM. Além disso, já tem pautadas as suas demais prioridades: reunir cada vez mais a classe médica; rever o Estatuto da entidade; estimular associados à participação maior nos Corpos Clínicos; mobilizar os depar-tamentos dentro de seus objetivos; estimular a formação do conselho consultivo; realizar ações para melhorar a imagem do médico; entender o que buscam os médicos da região e o que a comunidade espera da entidade.

Sociedade Joinvilensede Medicina

A atual administração da Sociedade Joinvilense de Medicina (SJM) terá muito trabalho para o cumprimento de três missões que a Diretoria considera essenciais. A primeira delas consti-tui-se no fortalecimento da classe, através da efetiva reunificação das entidades médicas

que atuam na região de Joinville. Outra proposta já em andamento é a elaboração de um calendário de atividades forte para a enti-dade, envolvendo a realização de campanhas sociais e o incremento da área científica, com a oferta de cursos, seminários e até apoio na organização de jornadas médicas. Por último, a entidade quer cumprir seu papel na prestação de serviços aos médicos. Como novidades da gestão, destacam-se o Portal da SJM, o envio de um boletim eletrônico semanal com as principais notícias de interesse da categoria, a revitalização do Clube de Campo e a busca de um envolvimento maior da entidade com a comunidade. “Queremos união através da par-ticipação integral do médico associada e para isso vamos ouvi-lo, saber de suas expectativas e necessidades. Não estamos nos referindo ao passado, mas ao futuro, pois sabemos que as lutas da classe foram importantes, mas agora queremos estabelecer um novo ciclo de relacionamento, onde além das grandes lutas nacionais, possamos cuidar bem das questões locais e regionais”, afirma o Presidente, Dr. Conrado Hoffmann.

Associação Médicada Região da Amurel – Laguna

Este é o segundo triênio da Dra. Sildja Correa Silvestre à frente da presidência da Regional Médica da AMUREL. “Pretendemos manter uma maior integração entre nossos associados promovendo tanto debates médicos como encontros festivos. Em 2005, comemoramos o Dia do Médico com um jantar no Laguna Tourist Hotel. Nosso maior desafio durante esta gestão é a busca de fundos para a cons-trução de uma sede própria, que irá facilitar a realização de encontros científicos, assim como

as reuniões sociais. Uma sede própria virá nos proporcionar melhor e maior infraestrutura na associação, o que, com certeza incentivará um incremento no número de sócios da nossa Regional”.

Regional Médicade Tubarão

O novo Presidente da Regional Médica de Tubarão é o Dr. Lawrence de Luca Dias, for-mado pela Universidade Federal de Pelotas, em 1995, que atua nas áreas de clínica média e geriatria. “Temos os seguintes objetivos em 2006: atuar na integração dos médicos da Regional; incentivar as atividades científicas dentro e fora da região;organizar atividades culturais e esportivas; assegurar os direitos na atividade profissional dos médicos”.

Alto Vale do Itajaí Rio do Sul

De acordo com o novo Presidente da Regional, Dr. Fábio Rech da Costa, o projeto da Associa-ção consiste no desafio de reestruturar a ACM Alto Vale, com a integração de novos colegas e a reintegração de antigos associados. “Também

rEgionais MédiCas

AssociAção médicA dA reGião dA Amurel – lAGunA

presidente: drA. sildjA correA silvestre

reGionAl médicA de tubArão

presidente: dr. lAwrence de lucA diAs

Alto vAle do itAjAí – rio do sul

presidente: dr. Fábio rech dA costA

sociedAde joinvilense de medicinA

presidente: dr. conrAdo r. hoFFmAnn

AssociAção médicA jArAGuá do sul

presidente: dr. jeAn beno schreiner lucht

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buscamos promover o desenvolvimento cientí-fico através de reuniões e seminários, ampliar a biblioteca virtual com a assinatura de periódi-cos de alto nível (NEJM e JAMA) e iniciar um jornal de publicação trimestral com informa-ções da Regional, com conteúdo científico para leigos, sobre aspectos preventivos de doenças, o qual irá circular em clínicas da cidade para a educação da população. Procuraremos integrar a Regional à ACM com a promoção de eventos para usufruir da infra-estrutura disponível e promover a discussão contínua de elaboração de metas conjuntas a fim de engrandecer a ACM como um todo”.

Regional Médicade Videira/Fraiburgo

“Contamos com poucos colegas associados, sendo um dos nossos objetivos tornar atraente a participação com a ACM. Para tal, precisarmos ter mais proximidade e parceria. Pretendemos também ter um retorno financeiro maior para as afiliadas regionais, assim como utilizar o nome da ACM para valorizar as atividades médicas junto às comunidades locais, além de buscar divulgação na imprensa da Associação e de colegas sócios, sob forma de orientação à sociedade”, afirma a Presidente da entidade Dra. Tânia Maria de Oliveira, de Fraiburgo, que atua ao lado do Dr. Marcelo Andreani,

de Videira. Coordenado pelos sócios, junto com todos os segmentos, a entidade quer criar um programa de prevenção de violência, em todos os seus âmbitos e melhorar ainda mais o intercâmbio, amizade e relacionamento entre os colegas.

Sociedade Médicado Alto Irani – Xanxerê

“O principal projeto na nossa gestão é a recu-perar os sócios, tanto os antigos, que por vários motivos deixaram a Associação, como os novos colegas que passaram a atuar na nossa Regio-nal. O principal desafio é continuar mantendo o bom entrosamento entre as três entidades médicas da região (ACM, CREMESC e SIMESC), parceria esta que já é antiga, além de procurar sempre estar ao lado da categoria em todos os momentos em que ela necessitar de representação de classe. A nossa Sociedade sempre teve um bom relacionamento com a ACM, que nunca nos faltou com apoio e orientação, quando necessário. Ainda não temos sede própria, mas mantemos parceria com a Regional do Sindicato e com a nossa cooperativa local, a Unimed Alto Irani, que possuem sede própria e nos emprestam o espaço físico, além de apoio operacional, para as nossas ações”.

Associação Médica Celso EmílioTagliari – São Bento do Sul

O médico Marcus Maluf assumiu a Presidência da Associação Médica Celso Emílio Tagliari – AMCET decidido a incrementar as atividades na região. “Estamos ainda no primeiro passo, que é identificar todos os associados, pagantes ou não, e aumentar substancialmente este quadro, pois ao meu ver está muito reduzido, tendo em vista que a nossa Regional abrange os municípios de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho”. Para o dirigente, os projetos futuros incluem incrementar e expan-dir a atuação da AMCET através de eventos técnico-científicos, culturais e de lazer entre os associados, isto com uma maior integração entre a Regional e a ACM. “Informatização adequada para estreitar o relacionamento com os associados, com a ACM e com outras instituições visando intercâmbios diversos, estão entre os nossos planos, além da transpa-rência na gestão, com o nosso compromisso de manter os associados sempre informados de nossas ações, dando um retorno aos colegas do investimento realizado, embora pequeno monetariamente, e justificando seu custo”.

rEgionais MédiCas

reGionAl médicA de videirA/FrAiburGo presidente: drA. tâniA mAriA de oliveirA

sociedAde médicA do Alto irAni – xAnxerê

presidente: dr. cláudio Antoni briese

AssociAção médicA celso emílio

tAGliAri – são bento do sul

presidente: dr. mArcus mAluF

Todas as novas Diretorias das Regionais Médicas foram procuradas para a divulgação de suas ações no Jornal da ACM. Aquelas que, por ventura, não tenham podido enviar

material para esta edição, poderão fazê-lo no próximo número do informativo.

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Carnaval inFantil rEúnE os pEquEnos FoliõEs na sEdE da aCM

A sede social da ACM abre as suas portas para receber um público dife-renciado na tarde da terça-feira que

encerra o Carnaval 2006. A partir das 16 horas do dia 28 de fevereiro começa o embalo do 11º Baile de Carnaval Infan-

til da Associação Catarinense de Medicina, que promete não deixar ninguém parado. O Baile terá música ao vivo e serviço de bar especial para a criançada, que só vai encerrar a festa às 20 horas.

A dica é levar o “baixi-nho” com uma fantasia bem à vontade, para que o calor não impeça de aproveitar todos os momentos da folia. Além dis-so, é só preparar a serpentina e o confete. A entrada do Baile é “free” e a diversão garantida.

Não deixe de participar !

EvEnto

Enquanto as crianças sE divErtEm no salão social, os adultos podEm aprovEitar o banho dE piscina

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enquAnto os Adultos colocAvAm A conversA em diA, As criAnçAs se divertiAm com os

recreAcionistAs nA piscinA

aCM abrE o vErão 2006A festa de lançamento do Verão 2006 aconteceu

na sede social da ACM, em Florianópolis, com uma programação que não só refrescou o calor da tempo-rada como também garantiu seu lugar no calendário social dos médicos de Santa Catarina. Desfile de modas, show de dança, música ao vivo e competições esportivas, regadas com chope gelado e uma costela assada em fogo de chão foram as atrações da festa promovida pela Associação Catarinense de Medicina, que aconteceu no dia 11 de dezembro. O evento foi preparado especialmente para os associados ACM, familiares e amigos, embalados pelo som de Deco Dalponte e sua Banda e pela animação de todos.

Durante o evento, o Presidente da ACM, Dr. Genoir Simoni, agradeceu a presença dos associados, prestigiando a programação, e aproveitou o momento também para apresentar os membros da nova Dire-toria da entidade. “A promoção desta festa é uma demonstração de que o congraçamento dos médicos é uma das prioridades da atual gestão da nossa enti-dade associativa, que quer contar com a participação dos seus sócios em todos os seus eventos. A ACM é a casa do médico catarinense”.

Entre as presenças da festa, destacaram-se os Presidentes das Cooperativas Médicas da Grande Florianópolis, Unimed e Unicred, que colaboraram para a realização da programação. “Esta é mais uma excelente iniciativa da nossa Associação, no sentido de revitalizar a ACM, congregar seus associados e familiares. Assim, a belíssima infraestrutura da sede pode mais uma vez agregar os médicos catarinenses. Certamente a iniciativa vai colher bons frutos”, elo-giou o Presidente da Unicred, Dr. Jorge Abi Saab Neto. Já o Presidente da Unimed da capital, Dr. Edevard Araújo enfatizou a criatividade e até mesmo a ousadia da festa promovida pela ACM. “Lançar um evento deste porte evidencia, mais uma vez, a constante preocupação da nossa ACM em integrar o médico cada vez mais à entidade associativa. Para isso, não há maneira melhor do que reunir as pessoas em torno de um ambiente descontraído, num verda-deiro congraçamento da classe. Parabéns à Diretoria que idealizou e organizou a encontro”.

vErão na aCM

os AssociAdos compArecerAm Ao evento que Abriu A temporAdA de verão nA ilhA, prestiGiAndo A proGrAmAção especiAlmente

prepArAdA, inclusive com A vendA de cAmisetAs que colorirAm AindA mAis A cAsA do médico cAtArinense

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EvEnto MarCa o iníCio do 1º CirCuito dE tênis dE vErão na aCM

Na festa promovida pela As-sociação Catarinense de Medicina para a abertura da temporada de calor 2006, foram iniciadas também as disputas do 1º Circuito Unimed de Tênis de Verão da ACM, pro-movido pela entidade em parceria com a Unimed Florianópolis. O Circuito é destinado a médicos associados e dependentes. A com-petição é coordenada pelo profes-sor de Tênis de Campo Fernando

Di Bernardi, que iniciou junto à entidade médica um trabalho de Tênis Social e Tênis de Competi-ção, com a meta de proporcionar aos atletas da modalidade uma maior qualidade de vida.

A segunda etapa do Circuito aconteceu nos dias 13,14 e 15 de janeiro. Já a terceira etapa ocorreu nos dias 4 e 5 de fevereiro, com a final da competição marcada para os dias 3 e 4 de março.

vErão na aCM

ChurrasCo CaMpEiro Foi o prato prinCipal

As costelas assadas no mais tradicional estilo gaúcho, em fogo de chão, foi o cardápio principal da Festa do Verão ACM, que espalhou por toda a sede social da entidade o cheiro da água na boca. O prato foi preparado por especialistas e foi mais uma das razões para o sucesso do evento promovido pela ACM, que já tem suas próximas edições garantidas.

quAdrA de tênis dA sede dA Acm, em FloriAnópolis, Foi pAlco do 1º circuito de tênis de verão dA entidAde

dEsFilE dE Moda Foi uMa das novidadEs da FEsta

Entre as novidades preparadas para o evento, destacaram-se os desfiles de moda, iniciados com a apresentação das peças da designer blumenauense Monica Linz, com moda praia, íntima, casual e festa, incluindo criações da também designer Daniela Cristina Müller, sob a coordenação de Rolf Geske. Seis modelos desfilaram ao redor da piscina, apresentando a coleção de banho da Cia Marítima, trajes para dormir e a tendência para o verão 2006, tanto em roupas para a balada, como para festas. Por fim, as modelos da Loja Mar&ella, de Florianópolis, desfilaram a sua coleção de verão.

o churrAsco Foi AssAdo em FoGo de chão, GArAntindo um sAbor todo especiAl à cArne

As modelos desFilArAm em voltA dA piscinA, AGrAdAndo As mulheres que compArecerAm à FestA

grupo EspECial dE ConsórCioDurante o evento de Verão da Asso-

ciação Catarinense de Medicina, a empresa Hoepcke – Administradora de Consórcios, concessionária da marca Chevrolet, marcou presença criando um grupo especial de 60 meses para 120 pessoas, entre todos os presentes, com algumas vantagens: 10%

de taxa de administração (a normal é de 15% a 18%), sem fundo de reserva, sem taxa de adesão, seguro de vida opcional, crédito corrigido após a contemplação, o lance pode ser descontado do crédito, entre outras. A primeira assembléia está prevista para fevereiro, quando será sorteado um

vale compras no valor de R$ 5 mil. Men-salmente serão liberados dois veículos: um por lance e um por sorteio. A data, horário e local da Assembléia será comunicada previamente.

Contatos poderão ser feitos através dos telefones (48) 3225-6924 e 3322-2958.

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agEnda da dirEtoria aCM

OUTUBRO/2005 Dia 03Primeira reunião da Diretoria Eleita para o triênio 2005/2008Dia 04Audiência Pública na ALESC, referente ao Plano Santa Catarina Saúde, que substituirá o plano do IPESC Dia 05Reunião do Departamento Científico da ACMReunião da Comissão Pró-Implantação da CBHPMDia 11Reunião da Comissão Pró-Implantação da CBHPM, no SIMESCDia 19Reunião com a CASSI, sobre a CBHPMReunião da Comissão Pró-Implantação da CBHPM, com representante do DIEESEDias 20 e 21XVI Congresso Catarinense de MedicinaDia 21Solenidade de Posse da Diretoria Eleita da ACMDia 28Solenidade de Posse da Diretoria da Asso-ciação Médica Brasileira NOVEMBRO/2005 Dia 24Presença de Dr. Aguinel Bastian Júnior - Vice-Presidente da ACM, na mesa diretiva da abertura do I Congresso Medicina da FamíliaDia 28Reunião da Diretoria da ACM com os estudantes de medicina da UFSC, 12ª faseAlmoço da Diretoria da ACM com a UnimedReunião Geral de Diretoria da ACM Dia 30Reunião do COSEMESC, na ACM Assembléia da Unimed Florianópolis, na ACM

DEZEMBRO/2005 Dia 05Reunião com o ex-Senador e médico Geraldo Althoff, na ACM

Reunião da Diretoria da ACM, com a Unimed, na ACMDia 06 Reunião com o Grupo UNIDAS, referente CBHPM e contratualizaçãoDia 08Reunião com a equipe da OCEANO eventos, empresa organizadora do XVI Congresso Catari-nense de Medicina, para avaliação do evento Dia 11Abertura do Verão na ACMFormatura do Curso de Medicina da UNIVALI, em Itajaí

JANEIRO/2006Dia 18Reunião do COSEMESC e da Comissão de Implantação da CBHPM, na ACM

Dia 23Reunião de Diretoria Plena da ACMDia 25Reunião na Secretaria de Estado da Saúde, refe-rente TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público Dia 27Formatura da Primeira Turma do Programa de Psiquiatria do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina Posse Diretoria Colégio de Cirurgiões Dia 28

Formatura da Residência Médica da Maternidade Carmela Dutra Dia 30Audiência com o Deputado João Henrique Blasi, sobre o PCV – Plano de Cargos e Vencimentos da SES Lançamento do Plano Santa Catarina Saúde

FEVEREIRO/2006Dia 01Inauguração da Unidade de Ortopedia do Hospi-tal Infantil Joana de Gusmão Reunião do COSEMESC com a Diretora da SES, Carmem Zanotto Reunião do COSEMESC, no SIMESCReunião da Comissão da CBHPM, na ACMDia 02Reunião do Departamento Científico da ACM

Dia 06Reunião com a Comissão de Educação Superior do Conselho Estadual de Edu-caçãoDia 08Reunião do COSEMESC, na ACMDia 15Assembléia Geral de Médicos, na ACM Dia 17Reunião do Conselho Deliberativo da AMB em Minas GeraisReunião da Comissão Nacional de Implantação da CBHPM, em Belo Hori-zonte, onde a ACM esteve representada pelo Dr. Edson Carvalho de Souza - Di-retor do Departamento de ConvêniosReunião no Gabinete do Secretário de

Estado da Saúde, junto com SIMESC e CRE-MESC, referente ao TAC

Importante saber:

• O Expediente regular da Diretoria da ACM é todas as segundas-feiras, após as 19 horas, e às quintas-feiras, das 11h às 14h, salvo a realização de outras reuniões.• Todas as quartas-feiras há reunião da Comissão Pró-Implantação da CBHPM.

A partir da presente edição do Jornal ACM, passa a ser divulgada aos médicos catarinenses a AGENDA DA DIRETORIA, com o intuito de permitir uma total transparência das ações da gestão da entidade associativa. O objetivo desta nova seção do informativo da ACM é ainda o de manter o médico de Santa Catarina permanentemente

informado sobre as principais ações desenvolvidas em sua defesa, que muito necessitam de sua participação e opinião.Iniciamos, a seguir, um relato das principais atividades da Diretoria ACM desde outubro de 2005, quando efetivamente a atual gestão da entidade assumiu suas funções.

dr. Genoir simoni, presidente dA Acm, e A secretáriA AdjuntA dA ses, cArmem zAnotto

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Jornal da ACM�0 CrôniCa MédiCa

dor, o “quinto sinal vital” (?)

O Dr. Acir Rachid, emérito professor da Faculdade de Medicina da Universi-dade Federal do Paraná, costumava dizer já nos idos de sessenta, que caberia um prêmio Nobel a quem inventasse um engenho que permitisse medir a dor. Tal instrumento deleitaria sobretudo os peri-tos, para os quais dor, com muita razão, não tem o mesmo sentido que para o clínico.

O neurólogo Álvaro da Lima Costa afirmou que “a dor é uma opinião e, como tal, impregnada de elementos subjetivos, emoções e vivências.”

Dor, entidade subjetiva por exce-lência, antes de ser combatida, precisa ser corretamente avaliada: trata-se de dor “amiga”? Aquela cientifica um sofri-mento estrutural, para que se evite danos maiores, ou seria uma dor desvirtuada, pervertida, decorrente de disfunção ou destruição tecidual (como a dor de certos tumores malignos, como a hiperpatia talâmica, ou a distrofia simpático reflexa, por exemplo)?

Em medicina, avaliar a dor que o paciente sente é das tarefas mais difíceis; mesmo quem conta com longo tempo de exercício profissional, de “janela”, pode vez por outra se enganar, ou ser engana-do. Alguns, pelo que pode se concluir de certos atestados que concedem, parecem não aprender nunca esta difícil arte.

Ao se deparar com a queixa de dor, há que se avaliar múltiplos fatores: postura, atitude, expressão facial, timbre e tom de voz; há que se considerar tudo o que se sabe do paciente, sua maneira de referir-se a temas das mais diversas naturezas, considerar sua personalidade enfim. Há estóicos que subestimam dores das mais atrozes. Menos raros são os queixosos de dor “insuportável” e “direta” feita com a maior cara dura, como se estivessem

falando do tempo.Mas aleluia: surge um movimento pre-

tendendo transformar o manuseio da dor em especialidade. (já existe o precedente de especialidade médica que se ocupa apenas de um sintoma).Como se possível fosse ressecar do corpo da medicina este sintoma universal. Pior; se por um lado pretendem mistificar a dor, como se ela já não fosse mítica o suficiente, por outro,

pretendem delegar esta tarefa – mais esta – à enfermagem. Sim, por muito hospital “de ponta”, a enfermagem já circula portando em seu bolso de lapela um “al-giômetro”. Trata-se de prosaica regüinha, num lado numerado de um a dez, onde numa extremidade consta “sem dor” e noutra “insuportável”; o cinco mediano equivale, claro, a “moderado”. Que não se subestime o aparato, que é versátil tendo

em sua face oposta recurso que permite medir a dor de crianças ou menos dotados: seis carinhas expressam um dégradé entre o pleno sorriso (nenhuma) até o insupor-tável representado por uma fácies muito azeda. Assim equipada, a enfermagem e auxiliares estaria capacitada a colher o que resolveram chamar de “quinto sinal vital” para registro ao lado dos tradicionais sinais vitais na papeleta. (escrevo aqui sem qualquer dor, portanto sem apresentar este tal de “quinto sinal”, mas penso estar vivo! Mais um complicador, introduzido pela nova “especialidade”)

Por ocasião de sua visita, bastará o “especialista em dor” olhar a quantas anda a cotação do “quinto sinal vital” para confortavelmente emitir sua abalizada orientação sem precisar olhar o paciente. Se o doente for um enrustido e ladino morfinômano ou uma “písica” carente, alegando dores insuportáveis, ambos receberão o analgésico mais poderoso da casa. As “fibromialgicas”, que em geral se declaram martirizadas por dores inimagi-náveis, também se regozijarão.

Em dias da “medicina baseada em evidencias” (outra constatação que alguns fizerem só recentemente), sair por aí medindo dor com uma regüinha é algo no mínimo temerário e paradoxal.

Imagino que dificilmente o Dr. Ra-chid – que ainda clinica - concederia um Nobel ao inventor do tal “dolorímetro” e muito menos andaria com a engenhoca em seu bolso; Ele não pagaria um mico destes!

Cezar ZilligCRM-SC 2125 - NeurocirurgiaHospital Santa CatarinaBlumenau