volume 1 - pat 1 (143pg)

229
C A R I M E C A L Z A V A R A CADERNO DIDÁTICO CADERNO DIDÁTICO DE ACUPUNTURA DE ACUPUNTURA - Filosofia - Filosofia - Teoria - Teoria - Aplicação - Aplicação

Upload: hanna-cristina

Post on 14-Aug-2015

347 views

Category:

Documents


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

C A R I M E C A L Z A V A R A

CADERNO DIDÁTICO CADERNO DIDÁTICO DE ACUPUNTURADE ACUPUNTURA

- Filosofia- Filosofia- Teoria- Teoria

- Aplicação- Aplicação

B E L É M - 2 0 0 8

Page 2: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

TAO TE CHING - O Livro do Caminho e da Virtude - Lao TseTradução do Mestre Wu Jyn Cherng

Sociedade Taoísta do Brasil (http://www.taoismo.org.br)INTRODUÇÃO

O Tao Te Ching é um texto profundo e ao mesmo tempo simples porque apresenta por meio da linguagem aquilo que se experimenta na sua ausência. A profundidade é o próprio caminho do mistério, a experiência do sagrado que corresponde à vivência espiritual. A simplicidade, um dos três tesouros 1dos ensinamentos de Lao Tse, conduz à naturalidade que orienta o indivíduo no macrocosmo. Portanto, a leitura do Tao Te Ching implica um desafio: esvaziar-se e ser natural como a água que flui no vale. O desvendamento do texto deve fluir gradualmente, levando à contemplação de suas palavras. Se estas não parecem suficientemente claras, isso se deve ao fato de a sociedade contemporânea, na qual prolifera o pensamento, dificultar a ampliação da consciência. Nesse contexto, a contemplação já é por si um ato transgressor.

Esta tradução do Tao Te Ching, diretamente do chinês para o português, resgata a tradição taoísta e oferece a decifração necessária de conceitos fundamentais, respeitando a estrutura original do texto em chinês clássico em detrimento de frases mais convencionais em língua portuguesa. Desse modo, o leitor pode estabelecer nexos, coordenar e reconstituir relações entre os conceitos, traduzindo-os em experiências e proporcionando à leitura a suave alegria da vivência de um ensinamento.Reverenciado como escritura sagrada pelos mistérios que revela, o ensinamento contido neste livro corresponde a uma tradição que integra filosofia, ciência e religião à experiência.

1 Os três tesouros segundo a tradição taoísta são: humildade, simplicidade e afetividade.O termo taoísta é formado por dois ideogramas chineses: Tao que significa caminho, exprimindo a idéia de origem de todas as

coisas; e Diao que significa ensinamento. Portanto, taoísmo corresponde à tradição que vem do passado, que revela a origem. Por isso, o Caminho da Imortalidade , objetivo dos taoístas, é denominado Via do Retorno, indicando a volta ao princípio. Nesse caminho, a virtude se efetiva através da mediação de consciência e da compreensão dinâmica do universo para resgatar a ordem natural da vida. A escola taoísta tem como base o estudo de três obras, simbolizadas na imagem de uma árvore. A raiz é o I Ching – O Livro das Mutações, o tronco é o Tao Te Ching – Livro do Caminho e da Virtude e a flor é o Nan Hua Ching – O Livro da Flor do Sul. O Tao Te Ching é a estrutura central do taoísmo. Lao Tse revela um ensinamento que abrange o tempo infinito. Lao Tse corresponde à transmissão e conservação da tradição taoísta na imagem do mestre, manifestação do absoluto.

Segundo o cânon taoísta, Lao Tse nasceu na província de Na Hue, na cidade de Guo Yang, no 25º dia da segunda lua do ano Ken-Tzen da era Wu-Tin (no período entre 1324 – 1408 A.C.). As circunstâncias do seu nascimento foram extraordinárias. De acordo com a tradição, sua gestação demorou oitenta e um anos. Lao Tse foi concebido quando sua mãe engoliu uma pérola de luz, transformação da Transparência Sublime 2em sopro, através da essência do Sol. Seu pai era um famoso alquimista da dinastia San que ascencionou com mais de cem anos, envolvido pelos dragões celestiais. Sua mãe era considerada a encarnação do Sopro Yin do Céu-Anterior, sendo ao mesmo tempo sua mestra. Lao Tse nasceu do lado esquerdo das costelas da sagrada mãe, no jardim da família sob uma árvore de nome Li (ameixeira), com cabelos brancos e orelhas grandes. Por isso, recebeu o nome de Lao Tse (filho velho) e Li Er (orelha grande da ameixeira). Lao Tse tem também sentido de Senhor do Fim e do Princípio, já que velho representa o fim enquanto filho representa o início.

Sua juventude foi vivida no condado de K´u localizado entre Long San (Monte Dragão) e Guo Sue (Rio Guo). Quando o imperador tirano Zhou assumiu o poder, Lao Tse mudou-se para a região sul do Chi San, no território do Rei Wen, fundador da dinastia Chou. Foi convidado pelo rei Wen para ser responsável pela biblioteca real. Mais tarde, foi nomeado para o cargo de historiador real, permanecendo como tal até o 19º dia da quinta lua do 25º ano da era do rei Zhao, quando solicitou dispensa e retornou à sua terra natal, acompanhado do escudeiro Shü Jia. No mesmo ano, Lao Tse iniciou sua grande viagem para o ocidente, com intuito de chegar aos reinos da atual Índia, Afeganistão e Itália. Durante a viagem, permaneceu algum tempo na fronteira de Yü Men e aceitou o oficial-chefe da fronteira como discípulo. Ditou-lhe vários escritos, entre eles o Tao Te Ching. Muitos anos depois, teve sua ascensão no deserto de Gobi, durante a qual emanou raios de luz em cinco cores, transformando-se em corpo de luz dourada e desaparecendo no céu. Após sua ascensão, Lao Tse habitou o Tai Wei Gon (Palácio da Sublime Sutileza) do Céu-Anterior e dividiu seu corpo para retornar novamente à terra, encarnado como filho único do senhor Li Po Yang da província Shu.

Na sua nova jornada veio acompanhado do dragão azul do Imperador Celestial Chin Hua, transformado em carneiro azul. Depois de uma longa peregrinação, seu discípulo Yi Shi, o oficial da fronteira, foi atraído por um carneiro de pêlo azul dourado. Yi Shi encontrou, na aldeia da família Li, a nova encarnação de Lao Tse. Diante de seu discípulo, a criança Lao Tse, de três anos de idade, revelou sua verdadeira imagem. Seu corpo cresceu, transformando-se em luz dourada branca. Cercado de inúmeros imortais celestiais, Lao Tse pronunciou mais um ensinamento: o Tratado Maravilhoso do Princípio Solar do Tesouro do Espírito (Ling Bao Yuan Yang Miao Ching). Após concluir seu ensinamento, os duzentos membros da família Li ascencionaram seguidos por Lao Tse e Yi Shi. Isso aconteceu no dia 28 de abril de 1118 A.C.

2 A Transparência Sublime (Tai Chin): a Transparência de Jade (Yü Chin) e a Transparência Superior (São Chin) formam o conceito teológico de Absoluto taoísta.

Depois do segundo nascimento e ascensão, Lao Tse ainda retornou inúmeras vezes para transmitir os ensinamentos e para ordenar as novas tradições. Por isso, é chamado pelos taoístas como Sublime Patriarca do Caminho.Lao Tse propõe a apreensão do mistério: suas palavras superam a própria forma, o próprio texto. O desvendamento gradual do ensinamento, aqui oferecido, tenta trazer a apreensão daquilo que, para ele, constitui exatamente o indizível.

Wu Juh CherngCRÉDITOS:Wu Jyh Cherng – nascido em Taiwan – República da China, é Sacerdote Taoísta da Ordem Ortodoxa-Unitária. Especialista em ritos,

alquimia, I Ching e medicina Taoísta. Autor de Tai Chi Chuan – Alquimia dos Movimentos e I Ching – Alquimia dos números.http://www.taoismo.org.br

CAPÍTULO 1O caminho que pode ser expresso não é o Caminho constanteO nome que pode ser enunciado não é o Nome constanteSem-Nome é o princípio do céu e da terraCom-Nome é a mãe de dez mil coisasAssim, a constante não-aspiração3 é contemplar as Maravilhas4E a constante aspiração5 é contemplar o Orifício6Ambos são distintos em seus nomes mas têm a mesma origemO comum entre os dois se chama Mistério7O Mistério dos Mistérios é o Portal para todas as Maravilhas

3 Não-aspiração: significa a ausência de intenção.4 MIAO: Maravilha, significa as manifestações do Caminho.5 Aspiração: manutenção da vontade.6 CHIAO: tem dois sentidos, 1º) Luz, Claridade ou Cor Branca; 2º) Orifício, Cova ou Abertura.7 SHUEN: tem dois sentidos, 1º) Mistério; 2º) Cor Negra. SHUEN é a convergência e a anulação dos opostos.

1

Page 3: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

CAPÍTULO 2Quando os seres sob o céu reconhecem o belo como beloEntão isso já se tornou um malE reconhecendo o bem como bemEntão já não seria um bemA existência e a inexistência geram-se uma pela outraO difícil e o fácil completam-se um ao outroO longo e o curto estabelecem-se um pelo outroO alto e o baixo inclinam-se um pelo outroO som e a tonalidade são juntos um com o outro O antes e o depois seguem-se um ao outro PortantoO Homem Sagrado8 realiza a obra pela não-ação9E pratica o ensinamento através da não-palavra10Os dez mil seres fazem, mas não para se realizar Iniciam a realização mas não a possuem Concluem a obra sem se apegarE justamente por realizarem sem apegoNão passam

8 SEM ZEN: Homem Sagrado. Originado no conceito da sagração do homem, que tem sentido de união da Consciência Pura com a Vida Infinita.

9 WU WEI: Não-Ação; tem sentido de ação sem intenção.10 WU YEN: Não-Palavra; tem sentido de palavra sem intenção.

CAPÍTULO 3Não valorizando os tesouros, mantém-se o povo alheio à disputaNão enobrecendo a matéria de difícil aquisição, mantém-se o povo alheio à cobiçaNão admirando o que é desejável, mantém-se o coração alheio à desordemO Homem Sagrado governaEsvazia seu coração11Enche seu ventre12Enfraquece suas vontades13Robustece seus ossosMantém permanentemente o povo sem conhecimentos e desejos Faz com que os de conhecimento não se encorajem e não ajam Sendo assimNada fica sem governo

11 SHIN: Coração tem sentido de razão, emoção e intenção.12 FU: Ventre tem sentido de vitalidade.13 DZE: Vontades tem sentido de desejos.

CAPÍTULO 4O Caminho é o Vazio14E seu uso jamais o esgotaÉ imensuravelmente profundo e amplo, como a raiz dos dez mil seresCegando o corte Desatando o nó Harmonizando-se à luz Igualando-se à poeiraLímpido como a existência eternaNão sei de quem sou filhoVenho de antes do Rei Celeste15

14 CHUN: Vazio ou Harmonia. Vazio é a Natureza do Caminho; Harmonia é a Manifestação do Caminho.15 HSIAN TI: HSIAN significa Imagem ou Forma; TI significa Rei. “HSIAN TI” é o nome atribuído ao Rei Celeste – Deus Onipotente criador de

todas as formas.

CAPÍTULO 5O céu e a terra não são bondososTratam os dez mil seres como cães de palha16O Homem Sagrado não é bondosoTrata os homens como cães de palhaO espaço entre o céu e a terra assemelha-se a um foleÉ um vazio que não distorceSeu movimento é a contínua criaçãoO excesso de conhecimento conduz ao esgotamentoE não é melhor do que manter-se no centro17

16 DZOU GO: Cão de Palha representa no sacrifício o desapego do ser.17 CHUN: Centro, Meio ou Interior.

CAPÍTULO 6O Espírito do Vale18 nunca morreIsso se chama Orifício Misterioso19A porta do Orifício Misterioso é a raiz do céu e da terraSeja suave e constanteUsufruindo sem se apressar

18 GU SHIEN: GU significa Vale; SHEN significa Espírito. Espírito do Vale representa a Conciencia do Vazio.19 SHUEN SHUE: SHUE significa Orificio. Orificio Misterioso é o espaço onde o universo se cria e se destrói. É o SHUEN GUAN (Portal Negro)

da alquimia taoísta.

CAPÍTULO 7O céu é constante, a terra é duradouraO que permite a constância e a duração do céu e da terraÉ o não criar para siPor isso são constantes e duradouros

2

Page 4: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

AssimO Homem Sagrado deixa seu corpo para trás e o Corpo20 avançaAlém do corpo, o Corpo permaneceAtravés do não-corpo, conclui o Corpo

20 SZE: O Corpo aqui tem sentido de corpo espiritual.

CAPÍTULO 8A bondade sublime é como a água21A água, na sua bondade, beneficia os dez mil seres sem preferênciaPermanece nos lugares desprezados pelos outrosPor isso assemelha-se ao CaminhoViva com bondade na terraPense com bondade, como um lagoConviva com bondade, como irmãosFale com a bondade de quem tem palavraGoverne com a bondade de quem tem ordemRealize com a bondade de quem é capazAja com bondade todo o tempoNão dispute, assim não haverá rivalidade

21 SUE: Água. No I Ching, é o primeiro elemento da natureza, representa o princípio. Na alquimia taoísta corresponde ao Sopro Primordial.

CAPÍTULO 9O que é mantido cheio não permanece até o fimO que é intencionalmente polido não é um tesouro eternoUma sala cheia de ouro e jade é difícil de ser guardadaRiqueza e nobreza somadas à arrogânciaTrazem para si a própria culpaConcluir o nome, terminar a obra, retirar o corpoEste é o Caminho do Céu

CAPÍTULO 10Quem conduz a realização do corpo por abraçar a unidadePode tornar-se indivisívelQuem respira com pureza por alcançar a suavidadePode tornar-se criançaQuem purifica através do conhecimento do mistérioPode tornar-se imaculadoAme o povo e governe o reino através do não-conhecimento22Ilumine e clareie os quatro cantos através da não-açãoAbra e feche a porta do céu através da ação femininaO que gera e criaGera mas sem se apossarAge sem querer para siCultiva mas sem dominarChama-se Misteriosa Virtude23

22 WU DZE: Não-Conhecimento tem sentido de conhecimento sem engenhosidade e malícia.23 SHUEN TE: Misteriosa Virtude tem sentido de virtude oculta – um bem que ao é reconhecível pelos outros.

CAPÍTULO 11Trinta raios convergem ao vazio do centro da rodaAtravés dessa não-existênciaExiste a utilidade do veículoA argila é trabalhada na forma de vasosAtravés da não-existênciaExiste a utilidade do objetoPortas e janelas são abertas na construção da casaAtravés da não-existênciaExiste a utilidade da casaAssim, da existência vem o valorE da não-existência, a utilidade

CAPÍTULO 12As cinco cores tornam os olhos do homem cegosAs cinco notas tornam os ouvidos do homem surdosOs cinco sabores tornam a boca do homem insensível24Carreiras de caça no campo tornam o coração do homem enlouquecidoOs bens de difícil obtenção tornam a caminhada do homem prejudicadaPor isso, o Homem Sagrado se realiza pelo ventre e não pelo olhoAssim, afasta este e escolhe aquele

24 A relação entre cor, nota (musical) e sabor com os Cinco Movimentos: Madeira = Azul = Mi = ÁcidoFogo = Vermelho = Sol = AmargoTerra = Amarelo = Dó – Doce Metal = Branco = Ré = Picante Água = Preto = Lá = Salgado

CAPÍTULO 13O prestígio e a humilhação geram susto

3

Page 5: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

A nobreza e a grande preocupação situam-se no corpoO que são prestígio e humilhação? Prestígio é inferiorAo obtê-lo ficamos assustadosAo perdê-lo ficamos assustadosIsto é o que quer dizer “o prestígio e a humilhação geram susto”O que quer dizer “a nobreza e a grande preocupação situam-se no corpo” ?A razão de eu ter esta “grande preocupação” é ter um corpoSe não tivesse um corpoCom que teria que me preocupar?Por issoNobre é aquele que entrega o corpo ao mundoA este o mundo pode se entregar Quem ama faz do mundo o seu corpo Neste o mundo pode confiar

CAPÍTULO 14Aquilo que se olha e não se vê, chama-se invisívelAquilo que se escuta e não se ouve, chama-se inaudível Aquilo que se abraça e não se possui, chama-se impalpável Estes três não podem ser reveladosPor isso se fundem e se tornam umEnquanto superior não é luminosoEnquanto inferior não é vagoO Constante que não pode ser nomeadoÉ o retorno à não-existênciaÉ a expressão da não-expressãoÉ a imagem da não-existênciaA isso se chama indeterminadoEncarando-o, não se vê sua faceSeguindo-o, não se vê suas costasQuem mantém o Caminho Ancestral Poderá governar a existência presente Quem conhece o Princípio Ancestral Encontrará a ordem do Caminho

CAPÍTULO 15Os bons realizadores da antiguidade eram sutisMaravilhosos, misteriosos e despertadosEram profundos e não podiam ser compreendidosE justamente por não poderem ser compreendidosÉ preciso esforçar-se para ilustrá-losReceosos como quem atravessa um rio no inverno Cautelosos como quem teme seus vizinhos Reservados como o hóspedeSolúveis como o gelo fundente Genuínos como a madeira bruta Vazios como os valesEntorpecidos como as águas turvasO turvo, através da quietude, torna-se gradualmente límpidoO quieto, através do movimento, torna-se gradualmente criativoAquele que resguarda este Caminho não tem desejo de se enaltecerE justamente por não se enaltecer, mesmo envelhecido, pode voltar a criar

CAPÍTULO 16Alcançando o extremo vazio e permanecendo na quietude da extrema quietudeOs dez mil seres se manifestam simultaneamenteE, através disso, contemplamos o seu retorno25Apesar da diversidade dos seresCada um deles pode retornar a sua raiz O regresso à raiz se chama quietude Quietude se chama retornar a viver Retornar a viver se chama constânciaConhecer a constância se chama iluminaçãoDesconhecer a constância é a impropriedade que provoca o infortúnioQuem conhece a constância é abrangenteQuem é abrangente pode ser coletivoO coletivo tem o poder da criaçãoA criação tem o poder do céuO céu tem o poder do CaminhoO Caminho tem o poder do eternoAssim,Mesmo perdendo o corpo, não irá perecer

25 FU: Retorno – Hexagrama FU do I Ching, representa, no auge da quietude, o nascimento da atividade.

CAPÍTULO 17Do supremo, o inferior tem apenas ciência da existênciaDo estado que o sucede, intimidade ou admiraçãoDo estado seguinte, temor ou desprezoNão havendo suficiente confiança, surge a desconfiança Quem valoriza a palavra, realiza a obra sem deixar rastros Assim, o povo achará que surgiu por si, naturalmente

CAPÍTULO 18Quando se perde o Grande CaminhoSurgem a bondade e a justiça26Quando aparece a inteligênciaSurge a grande hipocrisiaQuando os seis parentes27 não estão em pazSurgem o amor filial e o amor paternalQuando há desordem e confusão no reinoSurge o patriota

26 São duas das cinco virtudes do taoísmo: bondade, justiça, sabedoria, polidez e fidelidade.

4

Page 6: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

27 Seis Parentes: mãe-filho representa a relação superior-inferior, irmão-irmão representa a relação em mesmo nível, marido-esposa representa a relação interno-externo.

CAPÍTULO 19Anule o sagrado e abandone a inteligênciaE o povo cem vezes se beneficiaráAnule a bondade e abandone a justiçaE o povo retornará ao amor filial e ao amor paternalAnule a engenhosidade e abandone o interesseE não haverá mais ladrões nem roubosSe estas três frases ditas não são o suficiente Então faça existir aquilo em que se possa confiar Encontrando e abraçando a simplicidade Reduzindo o egoísmo e diminuindo os desejos

CAPÍTULO 20No ensinamento pela supressão não há preocupaçõesEntre aceitar e repudiar qual a diferença? Entre apreciar e desprezar qual a distância?O que os homens temem, poderiam não temer? Abandone isso antes que se esgote!Os homens se agitam como um festejo na grande prisãoOu como subir à varanda na primaveraMeu corpo não tem expressãoComo uma criança antes de nascerComo a estrela Kuei28 que não tem onde se apoiarAs pessoas todas possuem em excessoSomente eu aparento estar perdendoSou como um ignorante que tem o coração puroOs medíocres vivem lúcidos Somente eu aparento estar confuso Os medíocres vivem lúcidos Somente eu estou introspectivoIndefinido como uma infinita noite silenciosaAs pessoas todas têm um egoSomente eu o ignoro considerando-o precárioO que quero que me distinga dos demaisÉ valorizar o alimentar-se da Mãe29

28 KUEI: Alfa da constelação Ursa Maior. Representa o Espírito Primordial dos seres.29 “Alimentar-se da Mãe” refere -se a alimentar-se daquilo que antecede tudo, é o Sopro Uno do Céu- Anterior da alquimia taoísta.

CAPÍTULO 21A abrangência da virtude do orifício30 é seguir apenas o CaminhoO Caminho, enquanto existência é indistinguível e indescritívelDentro do indistinguível e indescritível há uma existênciaDentro do indistinguível e indescritível há uma imagemE dentro dessa profunda obscuridade há uma essência31Essa essência é absolutamente autênticaE dentro dela há uma prova32Desde a antiguidade até hoje o seu nome nunca foi esquecidoE ele pode observar a beleza e a bondade de tudoComo posso saber a causa da beleza e da bondade de tudo?É através da prova

30 “Virtude do Orifício” - virtude do Vazio, da Não-Ação.31 CHIN: Essência do Universo Manifestado.32 HSIN: Prova; algo real e fiel à natureza do Camin ho.

CAPÍTULO 22Curvar-se permite a plenitudeSubmeter-se permite a retidão Esvaziar-se permite o preenchimento Romper permite a renovaçãoPossuir pouco permite a aquisiçãoPossuir muito permite a ganânciaPor isso, o Homem Sagrado abraça a unidadeTornando-a o modelo sob o céuNão julga por si, por isso é óbvioNão vê por si, por isso é resplandecenteNão se vangloria, por isso há realizaçãoNão se exalta, por isso cresceSó por não disputar, nada pode disputar com eleAntigamente se dizia: “Curvar-se permite a plenitude” Como poderiam ser palavras vazias?Assim, ao alcançar a plenitude encontra-se o retorno

CAPÍTULO 23Falar pouco é o naturalUm redemoinho não dura uma manhãUma rajada de chuva não dura um diaDe onde provêm essas coisas? Do céu e da terraSe nem o céu e a terra podem produzir coisas duráveisQuanto mais os seres humanos!Por isso, quem segue e realiza através do Caminho adquire o CaminhoQuem se iguala à Virtude adquire a VirtudeQuem se iguala à perda, perde o Caminho

5

Page 7: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Convicção insuficiente leva à não convicção

CAPÍTULO 24Quem respira apressado não duraQuem alarga os passos não caminhaQuem vê por si não se iluminaQuem aprova por si não resplandeceQuem se auto-enriquece não cria a obraQuem se exalta não cresceEsses, para o Caminho, são como os restos de alimento de uma oferendaCoisas desprezadas por todosPor isso, quem possui o Caminho não atua desse modo

CAPÍTULO 25Há algo completamente entorpecidoAnterior à criação do céu e da terraQuieto e êrmoIndependente e inalterávelMove-se em círculo e não se exaurePode-se considerá-lo a Mãe sob o céuEu não conheço seu nomeChamo-o de CaminhoEsforçando-me por denominá-lo, chamo-o de GrandeGrande significa IrIr significa DistanteDistante significa RetornarO Caminho é grandeO céu é grandeA terra é grandeO rei33 é grandeDentro do universo há quatro grandes, e o rei é um delesO homem se orienta pela terraA terra se orienta pelo céuO céu se orienta pelo CaminhoO Caminho se orienta por sua própria natureza

33 WANG: Rei-Celeste (Deus-onipotente); simboliza a Consciência Real que está em toda parte.

CAPÍTULO 26A ponderação torna enraizado o levianoA quietude torna governado o inquietoPor isso o Homem Superior34 termina o dia de caminhada sem se afastar da ponderaçãoe dos recursosEmbora existam maravilhas em perspectivaPermanece quieto e naturalmente transcendenteComo pode um senhor de dez mil veículos35 utilizar seu corpo levianamente sob o céu?Ao ser leviano, perderia a raizAo ser inquieto, perderia o governo

34 Djuen Tzé: Homem Superior –que possui virtude e poder.35 Na china corresponde ao senhor feudal; aquele que possui riqueza e responsabilidade.

CAPÍTULO 27A boa caminhada não deixa rastros ou pegadasA boa palavra não deixa imperfeição para críticasO bom cálculo não utiliza medida nem númeroA boa porta não necessita de ferrolho para ser fechadaE não pode ser abertaO bom nó não necessita de corda para ser atadoE não pode ser desatadoAssim, o Homem SagradoÉ constante e bondosoSalva os homens e não abandona os homensÉ constante e bondosoSalva coisas e não abandona coisasIsso se chama herdar a luzO homem bom é mestre daquele que não é bomO homem que não é bom é o recurso daquele que é bom Quem não valoriza seu mestre e quem não ama seu recurso Mesmo inteligente, permanece enormemente desorientadoA tudo isso denomina-se Maravilha Essencial

CAPÍTULO 28Conhecendo o masculino, resguardando o femininoSendo a ravina sob o céuSem se afastar da Virtude EternaRetornará a ser criança.Conhecendo o branco, resguardando o negroSendo o modelo sob o céuSem se enganar com a Virtude Eterna

6

Page 8: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Retornará à Extremidade-Inexistente36Conhecendo a glória, resguardando a humildadeSendo o vale sob o céuSendo o vale sob o céu, completará a Virtude EternaE retornará a ser madeira brutaA madeira bruta partida transforma-se em instrumentosE o Homem Sagrado utiliza-os através de um regenteIsto tudo é um grande corte sem incisão

36 WU DJI: Extremidade-Inexistente; termo originado do I Ching, é o estado anterior da criação do universo.

CAPÍTULO 29Para quem deseja possuir o mundo e age para issoVejo, não o conseguiráO mundo é um recipiente espiritualQue não se pode manipular Quem o manipula, destrói Quem o retém, perdePois as coisasCaminham ou acompanham Sopram quente ou sopram frio São rígidas ou flexíveisLigam-se ou rompem-sePor isso, o Homem SagradoElimina o excessoElimina a opulênciaElimina a complacência

CAPÍTULO 30Aquele que utiliza o Caminho para auxiliar o senhor dos homensNão utiliza a arma e a força, sob o céuPois esta atividade beneficia o revideOnde o exército se instala, surgem espinhos e ervas secasPor issoO homem bom é determinado, porém cautelosoNão utiliza a força para conquistarÉ determinado sem se orgulharÉ determinado sem se envaidecerÉ determinado sem se glorificarÉ determinado sem se tornar excessivoIsto é, determinado, porém sem se esforçarCoisas exuberantes dirigem-se à velhiceIsso se chama negar o CaminhoNegando o Caminho irá falecer cedo

CAPÍTULO 31As boas armasSão recipientes de desventuraOs seres as detestamPor issoOs que guardam o Caminho não as compartilhamO Homem Superior, na residência, honra o esquerdoNa utilização da arma honra o direitoA arma é o recipiente da desventuraNão é o recipiente do Homem SuperiorSeu uso é apenas para o inevitávelO superior é como uma chama serenaPor isso, não se maravilhaAo maravilhar-se certamente teria prazerTal prazer mata o homemAquele que tem prazer em matarNão pode triunfar sob o céuPor issoAssuntos venturosos valorizam o esquerdoAssuntos funestos valorizam o direitoSendo assimO general-auxiliar encontra-se à esquerdaO general-superior encontra-se à direita37Suas palavras são tratadas como rito fúnebreMatam muitas pessoasPor estas, chora-se de tristezaA guerra vencida é tratada como rito fúnebre

37 No simbolismo do I Ching, a direção norte está nas costas do homem enquanto a direção sul está na frente. Sendo assim, a direção à esquerda é leste, corre sponde à aurora, o lado da vida. A direção à direita é oeste, corresponde ao acaso, o lado da morte.

CAPÍTULO 32O Caminho é eterno e não tem nomeÉ genuíno e, embora pequeno,O mundo não tem coragem de dominá-loSe reis e príncipes pudessem preservá-loOs dez mil seres iriam por si próprios obedecerQuando o céu e a terra unem-se

7

Page 9: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Para escorrer o doce orvalhoO povo não pode interferir nisso, que por si é uniformeO princípio domina a existência e o nomeEntão o nome passa a existirE irá também saber cessarSabendo cessar não pereceráA relação do mundo com o CaminhoÉ como a dos riachos e valesCom os rios e mares

CAPÍTULO 33Quem conhece os homens é inteligenteQuem conhece a si mesmo é iluminadoVencer os homens é ter forçaQuem vence a si mesmo é forteQuem sabe contentar-se é ricoAgir fortemente é ter vontadeQuem não perde a sua residência, perduraQuem morre mas não perece, eterniza-se

CAPÍTULO 34O Grande Caminho é vastoPode ser encontrado na esquerda e na direitaOs dez mil seres dele dependem para viverE ele não os rechaçaConclui a obra sem mostrar a sua existênciaÉ o manto que cobre os dez mil seres, sem agir como senhorPodendo ser chamado de pequenoOs dez mil seres voltam para ele, sem que aja como senhorPodendo ser chamado de grande

Assim o Homem Sagrado nunca age como grandePor isso pode atingir sua grandeza

CAPÍTULO 35Conservando a Grande ImagemO mundo passaPassa sem danosCom tranqüilidade, serenidade e supremaciaA música e as iguariasParam o viajanteAs palavras que nascem do CaminhoSão insossas, carecem de saborOlhar não é suficiente para vê-lo Escutar não é suficiente para ouví-lo Usar não é suficiente para esgotá-lo

CAPÍTULO 37Para querer iniciar o recolhimentoÉ necessário consolidar a expansãoPara querer iniciar o enfraquecimentoÉ necessário consolidar o fortalecimentoPara querer iniciar o abandonoÉ necessário consolidar o amparoPara querer iniciar a subtraçãoÉ necessário consolidar o aumentoIsto se chama breve iluminação38O suave e o fraco vencem o rígido e o forteOs peixes não podem separar-se do lagoO reino que tem o instrumento afiadoNão pode colocá-lo à vista do homem

38 MING: iluminação, tem sentido de ampliação da consciência ou o enriquecimento de uma cultura.

CAPÍTULO 38O Caminho é uma constante não-açãoQue nada deixa por realizarSe reis e príncipes pudessem resguardá-loOs dez mil seres iriam se transformariam por siPorém, se na transformação despertassem desejosEu iria estabilizá-los através da simplicidade do sem-nomeA simplicidade do sem-nome também se inicia no não-desejoO não-desejo traz quietudeO céu e a terra, por si, estarão em retidão

CAPÍTULO 39A Virtude Superior não é virtudeAssim, possui a VirtudeA Virtude Inferior não perde a virtudeAssim, não possui a Virtude

8

Page 10: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

A Virtude Superior é não-açãoPois não utiliza açãoA Virtude Inferior é açãoQue faz uso da açãoA Bondade Superior é açãoPorém não utiliza a açãoA Justiça Superior é açãoQue faz uso da açãoA Suprema Polidez é ação que, se não obtém correspondência,repele usando o braço como reaçãoPor isso, à perda do Caminho segue-se então a VirtudeÀ perda da Virtude segue-se então a BondadeÀ perda da Bondade segue-se então a JustiçaÀ perda da Justiça segue-se então a PolidezAssim a Polidez é o empobrecimento da fidelidade e da confiançaÉ o princípio da confusãoAquele de conhecimentos avançadosComo a flor do CaminhoÉ o princípio da estupidezPor isso, o Grande HomemColoca-se no consistente e não coloca-se no rarefeitoHabita no Fruto e não habita na FlorPor isso, afasta esta e persiste naquele

CAPÍTULO 40Esses adquiriram o Um na antiguidade:O céu adquiriu o Um e tornou-se transparenteA terra adquiriu o Um e tornou-se tranqüilaO espírito adquiriu o Um e tornou-se despertoOs vales adquiriram o Um e tornaram-se opulentosOs dez mil seres adquiriram o Um e tornaram-se vivosOs príncipes e reis adquiriram o Um e tornaram-se o eixo do mundoEsses alcançaram a supremaciaO céu não se tornando transparente temerá rachar-se A terra não se tornando tranqüila temerá estremecer O espírito não se tornando desperto temerá exaurir-seOs vales não se tornando opulentos temerão secarOs dez mil seres não se tornando vivos temerão extinguir-seOs príncipes e os reis não se tornando nobres temerão a derrotaPor issoO nobre utiliza a humildade como princípioO alto utiliza o baixo como baseSendo assimOs príncipes e os reis denominam-se a si mesmos de órfãos, carentes e indignosIsto seria utilizar a humildade como princípio, não seria?Por isso, alcançar o valor é aproximar-se do não-elogioNão desejando o vulgar, como o jadeSendo simples como a pedra

CAPÍTULO 41O retorno é o movimento do CaminhoA suavidade é a atuação do CaminhoOs seres sob o céu nascem da existênciaE a existência nasce da não-existência

CAPÍTULO 42O homem superior ao ouvir sobre o CaminhoEsforça-se para poder realizá-loO homem mediano ao ouvir sobre o CaminhoÀs vezes o resguarda, às vezes o perdeO homem inferior ao ouvir sobre o CaminhoTrata-o às gargalhadasSe não fosse tratado às gargalhadasNão seria suficiente para ser o CaminhoPor isso, as seguintes palavras sugerem:A iluminação do Caminho é como se fosse a obscuridadeO avanço do Caminho é como se fosse o retrocessoAs planícies do Caminho são como se fossem iguaisA Virtude superior é como se fosse o comumA grande brancura é como se fosse o sujoA Virtude ampla é como se fosse insuficienteConstruir a Virtude é como se fosse roubarA consistência verdadeira é como se fosse o instávelO grande quadrado não tem ângulosO grande recipiente conclui-se tardeO grande som carece de ruídoA grande imagem não tem formaO Caminho é invisível e não tem nome

9

Page 11: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Assim, apenas o Caminho é bom em auxiliar e concluir

CAPÍTULO 43O Caminho gera o umO um gera o doisO dois gera o trêsO três gera os dez mil seresOs dez mil seres se cobrem com o obscuro e abraçam o claroE se harmonizam através do esplêndido sopro39O que os homens detestamSão os órfãos, os carentes e os indignosMas é assim que os reis e príncipes se denominamPor isso as coisasAo serem diminuídas, irão aumentarAumentadas, irão diminuirO que os homens ensinaram eu também ensino com o mesmo sentido: Os rígidos troncos não merecerão a sua morteEu irei utilizar isto como o pai do ensinamento

39 CHUN CHI: CHUN é explêndido, CHI é sopro. É a energia do Absoluto.

CAPÍTULO 44Sob o céuO mais suave cavalga sobre o mais duro sob o céuA não-existência pode penetrar no sem-espaçoPor isso conheço o benefício da não-açãoO ensinamento da não-palavraO benefício da não-açãoSob o céu, são poucos que os alcançam

CAPÍTULO 45A fama ou o corpo, o que mais se ama?O corpo ou a riqueza, o que vale mais? Ganhar ou perder, o que mais adoece?Por isso o excesso de desejo causará um grande desgasteE o excesso de acúmulos causará uma morte ricaQuem sabe se contentar não se humilha Quem sabe se conter não irá se exaurir Sendo assim, poderá viver longamente

CAPÍTULO 46A suprema conclusão parece incompletaSua utilização não danificaA suprema abundância parece vaziaSua utilização não esgotaA suprema retidão parece tortuosaA suprema habilidade parece canhestraA suprema eloqüência parece tartamudearO movimento vence o frioA quietude vence o calorA transparência e a quietude atuam governando sob o céu

CAPÍTULO 47Existindo o Caminho sob o céuConduzem-se os cavalos para estercarNão existindo o Caminho sob o céuArmam-se os cavalos para viver nas fronteirasNão há delito maior do que estimar os desejosNão há calamidade maior em não saber se contentarNão há erro maior do que desejar possuirPor isso, com a suficiência de quem sabe que é suficienteTerá sempre o suficiente

CAPÍTULO 48Sem sair da portaPode-se conhecer o mundoSem ver através da janelaPode-se conhecer o Caminho do céuQuanto mais longe saímosTanto menos conhecemosPor isso, o Homem Sagrado Conhece sem caminhar Reconhece sem verRealiza sem agir

CAPÍTULO 50A realização através dos estudos é expandir dia após diaA realização através do Caminho é simplificar dia após diaSimplificando e simplificando maisAté alcançar a não-açãoNa não-ação não há o que não possa ser feitoApoderar-se do mundo é permanecer através da não-atividade40Ao surgir a atividadeJá não é mais suficiente para apoderar-se do mundo

10

Page 12: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

40 WU SZE: não-atividade é atitude sem apego.

CAPÍTULO 51O Homem Sagrado não tem coraçãoToma o povo como seu coraçãoCom os bons faço o bemCom os que não são bons faço o bem tambémAdquirindo o bemCom os sinceros sou sinceroCom os que não são sinceros sou sincero tambémAdquirindo a sinceridadeO Homem Sagrado sob o céuAge cautelosamente fundindo os corações do mundoO povo todo com olhos e ouvidos atentosO Homem Sagrado os trata como crianças

CAPÍTULO 52Nascer na vida, entrar na morteDos que pertencem ao nascimento, entre dez, há trêsDos que pertencem à morte, entre dez há trêsDos homens vivosOs que se movem para a terra da morte, entre dez, há trêsE qual é a causa?Suas vidas são vividas em excessoOuvi dizer que o bom cultivador da vidaViaja pela terra e não se confronta com rinocerontes nem tigresE atravessa um exército sem armadura nem armasOs rinocerontes não têm onde enfiar o chifreOs tigres não têm onde cravar as garrasE as armas não têm onde alojar as lâminasE qual a causa?Nele não existe lugar para a morte

CAPÍTULO 53O Caminho geraA Virtude criaA matéria formaA conclusão completaPor isso os dez mil seres veneram o Caminho e estimam a VirtudeO Caminho é venerável, a Virtude é estimávelPois eles não segregam e são constantemente naturaisAssim, o Caminho gera, a Virtude criaFazem crescer, fazem nutrirFazem completar, fazem concluirFazem o sustento e fazem a coberturaGeram, porém não se apossam Agem, porém não retêm Cultivam, porém não controlamIsto chama-se Misteriosa Virtude

CAPÍTULO 54Sob o céu há um princípioQue age como mãe do mundoJá que existe a mãePode-se conhecer o filhoJá que se conhece o filho Volte a preservar a mãe AssimO fim do corpo não conduzirá à morteFechando a bocaTrancando a portaAté o fim do corpo, sem desgasteAbrindo a bocaFavorecendo a atividadeAté o fim do corpo, sem salvaçãoVer o pequeno se chama iluminaçãoUsar a suavidade se chama forçaUse de volta sua luz para voltar a iluminar-seAssim, não restará dano ao corpoIsto se chama herdar o constante

CAPÍTULO 55Torne-me naturalmente firme e possuidor do saberPercorrendo o Grande CaminhoTemendo apenas o desperdícioO Grande Caminho é bastante tranqüiloMas os homens gostam bastante de trilhasGoverno com excesso de degraus Campo com excesso de erva daninha Armazém com excesso de vazios Vestir bordados coloridosCarregar espada afiadaSatisfazer-se comendo e bebendoPossuir moedas e bens em excesso

11

Page 13: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Isto chama-se roubo e auto-encantamentoRoubo e auto-encantamento negam o Caminho

CAPÍTULO 56Bem plantado, não se desarraigaBem abraçado, não se apartaAssimFilhos e netos não cessam de cultuarRestaure seu corpoSua virtude será autênticaRestaure sua casaSua virtude será abundanteRestaure sua provínciaSua virtude será crescenteRestaure seu reino Sua virtude será farta Restaure seu mundoSua virtude será vastaAssim, através do corpo percebe-se o corpoAtravés da casa percebe-se a casaAtravés da província percebe-se a provínciaAtravés do reino percebe-se o reinoAtravés do mundo percebe-se o mundoComo posso saber da natureza do mundo? É através disso

CAPÍTULO 57Quem possui a Virtude em abundânciaÉ como um recém-nascidoOs insetos não o picamAs aves de rapina e os animais bravios não o agarramTem ossos leves e cartilagens maciasMas pegam com firmezaDesconhece a união de macho e fêmeaMas seu órgão se desperta, pela plenitude da essênciaGrita até o fim do diaMas não fica rouco, pela plenitude da harmoniaConhecer a harmonia chama-se constância Conhecer a constância chama-se iluminar Enriquecer a vida chama-se esclarecerE o coração que ordena o sopro chama-se forçaAs coisas no seu auge tornam-se velhasIsso chama-se negar o CaminhoNegando o Caminho, rapidamente falecem

CAPÍTULO 58O que é da compreensão não é a palavraO que é da palavra não é a compreensãoFechando a boca Trancando a porta Cegando o corte Desatando o nó Harmonizando-se à luz Igualando-se à poeiraIsto chama-se o Mistério Comum41Com o qualNão se pode encontrar aproximaçãoNão se pode encontrar afastamentoNão se pode encontrar benefício Não se pode encontrar malefício Não se pode encontrar valorizaçãoNão se pode encontrar desvalorizaçãoPor isso age como nobre sob o céu

41 SHUEN TON: O Mistério Comum; significa a união com o Todo.

CAPÍTULO 59Através da retidão organiza-se o reinoAtravés da singularidade dirige-se a guerra Através da não-atividade adquire-se o mundo Como posso saber da natureza do mundo?É através dissoMuitas restrições e omissões no mundo Tornam completamente pobre o povo Muitos instrumentos afiados entre o povoFazem crescer a confusão no reino e na família Muito conhecimento engenhoso entre o povo Faz crescer o surgimento de objetos estranhos Leis e coisas crescendo visivelmenteFazem surgir muitos ladrões e salteadoresPor isso o Homem Sagrado dizia:Eu não agindo, o povo se transformaEu sem atividade, o povo se enriqueceEu bem tranqüilo, o povo se retificaEu sem desejos, o povo se simplifica

CAPÍTULO 60Onde governa a tolerânciaO povo tem tranqüilidadeOnde governa a discriminaçãoO povo tem insatisfaçãoÉ na desgraça que se encontra a felicidade É na felicidade que se esconde a desgraça Quem é capaz de conhecer estes extremos?Na ausência de governoO governo passa a agir como estranhoA bondade passa a agir como maldadeA ilusão do homem tem seu dia consolidado longamente

12

Page 14: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Seja quadrado sem corte Seja honesto sem humilhar Seja reto sem abusoSeja luminoso sem ofuscar

CAPÍTULO 61Para reger o homem e servir o céuNada como ser o modelo Somente sendo o modelo Pode-se dominar cedoDominar cedo significa aumentar o acúmulo de VirtudeAumentando o acúmulo de VirtudeEntão não há o que não se possa vencerNão havendo o que não se possa vencerNão se conhece seu extremoPodendo conhecer seus extremosPode-se possuir o reinoPossuindo a mãe do reinoPode-se ser constanteIsto é uma raiz profunda e um pedúnculo sólidoÉ o Caminho da vida constante e visão duradoura

CAPÍTULO 62Governar um grande reino é como cozinhar um pequeno peixeAtuando sob o céu através do CaminhoSeus demônios não são despertadosNão que seus demônios não sejam despertadosSeu despertar não fere o homemNão apenas que seu despertar não fira o homem O Homem Sagrado também não fere o homem Sendo que os dois não se feremAssim suas Virtudes se unem e retornam

CAPÍTULO 63O grande reino é aquele corrente abaixoÉ um campo sob o céuNum campo sob o céuA fêmea sempre vence o macho através da quietudePor isso, o grande reino estando abaixo do pequeno reinoConquista o pequeno reinoO pequeno reino estando abaixo do grande reinoAbsorve o grande reinoAssimOu por estar abaixo para conquistarOu por estar abaixo para absorverO grande reino apenas deseja unir e cultivar os homensO pequeno reino apenas deseja integrar e servir aos homensCada um destes dois encontra o local para seu desejoPortanto, o grande deve estar abaixo

CAPÍTULO 64O Caminho é o segredo dos dez mil seresTesouro do homem benevolenteÉ o que o homem não-benevolente não guardaPalavras bonitas podem ser negociadasAtitudes reverentes podem aumentar um homemMesmo com a não-benevolência do homemComo se poderia abandoná-lo?Por isso, ergue-se o filho do céu42Ordenam-se o três duquesMesmo possuindo o jade de oferenda43, antes de quatro cavalos44Nada se compara a sentar e entrar no CaminhoPor que motivo antigamente se valorizava o Caminho? Não diziam que quem busca pode adquirir?Quem possui culpa pode ser absolvido?Por isso é valioso sob o céu

42 Os reis eram chamados de “Filhos do Céu”.43 É um objeto de arte antiga feito de jade, representa as jóias preciosas.44 Antigamente, os carros de quatro cavalos pertenciam aos nobres.

CAPÍTULO 65Ação através da não-açãoAtividade através da não-atividadeSabor através do não-saborGrande como pequeno, muito como poucoRetribuir injustiça através da Virtude Planejar o difícil a partir do fácil Realizar o grande a partir do pequenoSob o céuA difícil atividade se realiza certamente a partir da fácilA grande atividade se realiza certamente a partir da pequenaPromessas levianas certamente carecem de confiançaExcesso de facilidades certamente traz excesso de dificuldadesSendo assim,O Homem Sagrado assemelha-se ao difícilE, por isso, até o fim, não tem dificuldades

13

Page 15: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

CAPÍTULO 66O que tem paz é fácil de manterO que é anterior ao despertar é fácil de planejarO que é frágil é fácil de quebrarO que é pequeno é fácil de dissolverRealiza-se a partir da existênciaOrganiza-se a partir de antes da desordemUma árvore de grande abraço gera-se de uma fina mudaUma torre de nove andares levanta-se de um acúmulo de terraUma viagem de mil léguas inicia-se debaixo dos pésQuem age fracassaQuem se apega perdeAssim, o Homem Sagrado não age, por isso, não fracassaNão se apega, por isso não perdeOs homens, na realização das atividades Sempre fracassam em suas quase-conclusões Cautela tanto no fim como no princípioConduz à atividade sem fracassoAssim, o Homem Sagrado deseja através do não-desejoNão valoriza as coisas de difícil aquisiçãoAprende através do não-aprenderPossui o que ultrapassa todos os homensPara auxiliar a naturalidade dos dez mil seresE não encorajar a ação

CAPÍTULO 67Na antiguidade, os bons realizadores do CaminhoNão o utilizavam para esclarecer o povoUtilizavam-no para alegrá-loA dificuldade de se governar o povoÉ devida aos seus conhecimentosPor issoUtilizando o intelecto para governar o reinoTêm-se furtos no reinoNão utilizando o intelecto para governar o reinoTem-se Virtude no reinoAquele que conhece estes doisTambém se orienta por estes modelosO constante conhecimento de orientar-se por estes modelosChama-se Misteriosa VirtudeA Misteriosa Virtude é profunda e longa, inverso das coisasNaturalmente, após isso, alcança-se a grande fluência

CAPÍTULO 68O que pode tornar os rios e mares reis dos cem valesE saber situar-se embaixoPor isso podem ser os reis dos cem valesAssimO Homem Sagrado aspirando estar acima dos homensColoca suas palavras abaixo das deles Aspirando estar à frente dos homens Coloca seu corpo atrás dos delesPortantoSitua-se em cima mas seu povo não sente o pesoSitua-se à frente porém o povo não é lesadoAssim, o mundo alegra-se em exaltá-lo porém sem desgostoComo ele não disputaO mundo não pode disputar com ele

CAPÍTULO 69Sob o céu todos se consideram o grandeNão rio dissoO grande sendo grandePor isso não riSe risseHa muito teria se tornado pequenoEu tenho três tesourosQue valorizo e preservo:O primeiro chama-se afetividadeO segundo chama-se simplicidadeE o terceiro chama-seNão encorajar ser o dianteiro sob o céu45AssimAtravés da afetividade pode-se ter coragemAtravés da simplicidade pode-se ter amplitude Não encorajando ser o dianteiro sob o céu Pode-se concluir o instrumento do eternoHojeAbandonando a afetividade e tendo coragem Abandonando a simplicidade e tendo amplitude Abandonando o ulterior e tornando-se o dianteiro Isso é morrerAtravés da afetividade

14

Page 16: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Com a manifestação, é ordenada a retidãoCom o resguardo, é ordenada a duraçãoQuando o céu quer salvarUtiliza a afetividade como proteção

45 “Não encorajar a ser o dianteiro sob o céu” representa a humildade.

CAPÍTULO 70Na antiguidade, os bons praticantes de cavalheirismoNão eram belicososBons em guerrear, sem iraBons em vencer os inimigos, sem disputaBons em empregar os homens, agindo como o inferiorIsso se chama a virtude da não-disputaIsso se chama a força de empregar os homensIsso se chama a supremacia da união com o céu e a antiguidade

CAPÍTULO 71Sobre o uso da arma ha um provérbio“Não me encorajo a agir como anfitriãoPrefiro agir como hóspedeNão me encorajo em avançar uma polegadaPrefiro recuar um pé ”Isso se chama mover não movendoAgarrar não abraçandoDefender não lutandoEnfrentar sem inimizadeNão há desgraça maior do que humilhar o inimigoHumilhando o inimigo, entãoArriscamos perder nosso tesouroPor issoNo confronto onde as armas se igualamVence, então, o que está entristecido

CAPÍTULO 72Minha palavra é bastante fácil de compreenderBastante fácil de praticarMas, sob o céu, ninguém consegue compreendê-laNinguém consegue praticá-laPalavras têm uma origemAtos têm um regenteE somente através da não-compreensãoNão se tem a compreensão do egoAqueles que me compreendem são poucosAqueles que me seguem são nobresPor issoO Homem Sagrado se cobre com andrajos abraçando um jade

CAPÍTULO 73Saber do não-saber é sublimeNão saber do saber é doençaAssim, o Homem Sagrado não adoecePor considerar doença a doençaPor isso, não há doença

CAPÍTULO 74Quando o povo não tem medo do temívelEntão, o grande temor chegaNão estreite sua moradaNão despreze sua vidaPois somente não desprezandoPode-se tornar o não-apodrecidoPor isso, o Homem SagradoConhece a si mesmo mas não se evidenciaAma a si mesmo mas não se estimaE, assim, nega isto e admite aquilo

CAPÍTULO 75Quem tem coragem de ser valente terá a morteQuem tem coragem de ser cauteloso terá a vidaE esses dois são ora benéficos, ora maléficosQuando o céu repudiaQuem compreenderá a causa?O caminho do céuNão disputa mas é bom em vencerNão fala mas é bom em responder Não é invocado mas por si vem Não fala mas é bom em planejarA teia do céu é grandiosamente grandeLiga-se a tudo e de nada se perde

15

Page 17: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

CAPÍTULO 76O povo constante não teme a morteComo se pode intimidá-lo usando a morte?Se considero estranho esse constante que não teme a morteDevo, sinceramente, matarMesmo reconhecendo sua coragem?O Constante possui o encargo de matar e mataO homem que tomar o lugar no encargo de matarSerá como substituir grande lenhador ao serrarO homem que substituir o grande lenhador ao serrarRaramente não machucará a mão

CAPÍTULO 77A fome do homemÉ devida a seu superior alimentar-se de impostos em demasiaPor isso existe a fomeA difícil governabilidade de cem famíliasÉ devida a seu superior agir intencionalmentePor isso existe o desgovernoA fácil morte do povoÉ devida a viver-se uma vida de excessosPor isso existe a morte fácilAssim apenas aqueles que não utilizam a vida para agirSão bons em valorizar a vida

CAPÍTULO 78O homem ao nascer é tenro e brandoAo morrer é rígido e duroA erva, a madeira e os dez mil seres ao brotaremSão como a suave penugem do ventre do pássaroAo morrer são secos e murchosPor isso, os rígidos e duros são companheiros da morteOs tenros e brandos são companheiros da vidaSendo assimAs armas duras não vencemAs árvores duras são comunsPor isso, os rígidos e duros moram embaixoTenros e brandos situam-se em cima

CAPÍTULO 79O Caminho do Céu é como o retesar do arcoA parte superior abaixa, a parte inferior sobeA parte que possui sobra e diminuídaA parte não-suficiente é completadaO Caminho do Céu Diminui a sobra possuída Completa o não-suficienteMas o caminho do homem não se orienta assimDiminui do não-suficientePara oferecer ao que possui sobraMas quem pode possuir sobra para oferecer ao mundo? Somente aquele que possui o CaminhoPor isso, o Homem SagradoAge sem querer para siConclui a obra mas não se apegaE não deseja mostrar sua eminência

CAPÍTULO 80Sob o CéuNada é mais suave e brando que a águaNo entanto, para atacar o que é rígido e duroNada pode se adiantar a elaNada pode substituí-laAssimA suavidade vence a forçaO brando vence o duroSob o céuNão há quem não o saibaNão há quem possa praticá-loPor isso o Homem Sagrado disse: Aceitar as impurezas do reino Chama-se reger o cereal e a terra Aceitar as desventuras do reino Chama-se reinar sob o céuAs palavras corretas parecem contrárias

CAPÍTULO 81Ao se conciliar um grande rancorCertamente ainda se terá um resto de rancorEntão como se pode agir bem?Sendo assimO Homem Sagrado toma o Sinal Esquerdo46 e não critica as pessoas

16

Page 18: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Por isso, quem tem Virtude se orienta pelo sinalQuem não tem Virtude se orienta pelo vestígio Caminho do Céu não cria intimidadeMas acompanha sempre o homem bom

46 FU: sinal tem sentido de correspondência; esquerdo é o lado do coração. O Homem Sagrado se corresponde com o mundo através do coração.

CAPÍTULO 82Um pequeno reino de poucos habitantesMesmo que possua um utensílio para dezenas de centenas não o usaFaça o povo valorizar a morte e não viajar longePossuindo barcos e carruagens mas não tendo onde usá-losPossuindo armas e armaduras mas não tendo onde enfileirá-lasFaça o povo retornar aos nós em corda e ao seu usoEntão serão doces seus alimentosBelas suas roupas Pacíficas suas moradias Alegres seus costumesQue os reinos vizinhos estejam a vistaQue o som de galos e cachorros sejam ouvidosFaça o povo alcançar a velhice sem ter que ir e vir

CAPÍTULO 83Palavras confiáveis não são belasPalavras belas não são confiáveis Quem sabe não é abrangente Quem é abrangente não sabe Quem é bom não discuteQuem discute não é bomO Homem Sagrado não acumulaQuanto mais faz para os homens, mais temQuanto mais dá aos homens, mais aumentaO Caminho do Céu é favorecer e não prejudicarO Caminho do Homem Sagrado é fazer e não disputar

17

Page 19: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

I - INTRODUÇÃOEste curso de Acupuntura segue a orientação bibliográfica do livro Acupuntura clássica chinesa do Professor Tom Wen. Foram agregados à

bibliográfica base outros autores como Wolf Ulrich e Pedro Chan além de trabalhos publicados por acadêmicos e obras de divulgação de política de saúde pública.

Hoje, na China, são feitas cirurgias de extração de órgãos inteiros sem o uso algum de anestesia química; há somente a sedação por dispersão de energia de pontos específicos. Porém esses pontos estão muito profundos e não trataremos deles nesse curso. Ficaremos com os pontos mais superficiais.

Embora o ocidente tenha relutado em aceitar a acupuntura devido a inaplicabilidade do método cartesiano sobre ela, porém os resultados cabais da eficiência dessa técnica medica derrubaram todos os preconceitos metodológicos e hoje ela é especialidade médica de muitas universidades brasileiras e de todo mundo ocidental.

Devido a consideração dela como técnica terapêutica e não médica, a regulamentação profissional ainda carece de constituição sólida, por outro lado ela não fica adstrita ao pequeno círculo médico; isso permite que ela seja utilizada por muitas pessoas de forma barata.

Na china há milênios existem os chamados médicos de pés-no-chão, são profissionais com o conhecimento dos principais pontos que atendem a comunidade. Essa prática também é utilizada em Cuba e no Peru, países em que a acupuntura é largamente utilizada na rede de saúde pública.

1.1. ABORDAGEM HISTÓRICAA Acupuntura é o conjunto de conhecimentos teórico-empíricos da medicina chinesa tradicional que visa à terapia e à cura das doenças através

da aplicação de agulhas e de moxas, em pontos de sensibilidade e reflexo. Esta ciência surgiu na China em plena Idade da Pedra, isto é, há aproximadamente 4.500 anos. Porém, há pesquisadores que acreditam que a acupuntura foi criada dentro dos mosteiros tibetanos e posteriormente levada à China por monges. Sendo a acupuntura uma técnica que parte da concepção taoísta de realidade, e essa filosofia religiosa tenha seu surgimento no Tibet pelo chinês Lao-Tsé, essa corrente possui grande plausibilidade na sua assertiva. No entanto, apesar de sua antigüidade, continua evoluindo. Com o moderno avanço tecnológico, outros instrumentos e técnicas como o ultra-som, as radiações infravermelhas, o raio laser e outros equipamentos vieram enriquecer seus recursos fisioterápicos. As recentes pesquisas científicas muito têm contribuído para uma maior compreensão da Acupuntura. Além dos conceitos já bem conhecidos, existem mecanismos neurológicos e neuroendocrinológicos; a Acupuntura tem prova do ser eficaz em relação aos sistemas alérgico e imunológico.

Como já foi dito, apesar de ser uma ciência antiga, continua sendo um campo aberto à pesquisa e a novos conhecimentos. Assim, ao longo dos anos, tem havido muita inovação relacionada com seus princípios, meridianos e pontos. Os conhecimentos da Acupuntura foram transmitidos de geração em geração. No entanto, a maior parte de sua terminologia não se enquadra dentro da nomenclatura moderna, o que restringe sua plena aceitação nos meios científicos. As recentes pesquisas demonstram que as velhas fórmulas e princípios da Acupuntura não foram ainda superados. Desse modo, aqueles que a praticam devem compenetrar-se de sua importância, estudar profundamente seus ensinamentos e diretrizes; somente assimilando-os, poderão contribuir para a evolução dessa antiga arte de curar. De acordo com a medicina chinesa, o tratamento através da Acupuntura visa à normalização dos órgãos doentes por meio de um suporte funcional que exerce, assim, um efeito terapêutico.

Segundo a teoria da Acupuntura, todas as estruturas do organismo se encontram originalmente em equilíbrio pela atuação das energias Yin (negativas) e Yang (positivas). Por exemplo: pelo princípio de Yin e Yang podem-se explicar os fenômenos que ocorrem nos órgãos através dos conceitos de superficial e profundo, de excesso e deficiência, de calor e frio. Desse modo, se as energias Yin e Yang estiverem em perfeita harmonia, o organismo, certamente, estará com saúde. Por outro lado, um desequilíbrio gerará a doença. A arte da Acupuntura visa, através de sua técnica e procedimentos, a estimular os pontos reflexos que tenham a propriedade de restabelecer o equilíbrio, alcançando-se, assim, resultados terapêuticos.

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA ACUPUNTURA Segundo o Hwang Ti Nei Jing, escrito há cerca de 700 anos a.C., os chineses da Idade da Pedra descobriram que o aquecimento do corpo com

areia ou pedra quente aliviava as dores abdominais e articulares. Essa foi a origem da moxa.Em várias partes da China foram encontrados Zhem Shih — agulhas de pedra — que datam da Idade da Pedra. Essas agulhas diferem das de

costura e, por terem sido encontradas juntamente com outros instrumentos de cura, presume-se que a Acupuntura já era conhecida e praticada naquela época.

Não há documentos que indiquem precisamente como foi o desenvolvimento inicial da Acupuntura, mas sabe-se que, desde tempos remotos, esta era uma arte muito difundida entre os chineses. A evolução da humanidade trouxe o aperfeiçoamento dessa técnica. No início, como vimos, as agulhas eram de pedra; hoje são de ligas de prata, de ouro ou de aço inoxidável. Paralelamente, houve também um desenvolvimento no uso da moxa, que da utilização de plantas passou para o infravermelho, ultra-som, corrente elétrica e raio laser. Concomitantemente, a teoria foi evoluindo do "ponto isolado" para a "teoria dos meridianos" que liga os pontos aos órgãos. E esse processo continua atualmente com a descoberta de novos pontos. Historicamente, houve também uma expansão geográfica da Acupuntura que, da China, se difundiu por todo o Oriente (por exemplo, durante a Dinastia Tang, 400 d.C., ela chegou ao Japão) e, mais recentemente, por todo o mundo.

Atualmente, com o auxílio da moderna tecnologia, estão sendo feitas muitas pesquisas sobre a função e o mecanismo de ação da Acupuntura. Os novos conhecimentos nessa área esclareceram dúvidas no campo da eletroneurofisiologia, estimulando futuras pesquisas.

Documentos históricosCom base nos estudos arqueológicos, é possível ter-se uma noção do desenvolvimento desta ciência desde seus primórdios até nossa era.

Era do Imperador Amarelo (2704-2100 a.C.)Pelos escritos preservados em cascos de tartaruga, chegamos à conclusão de que, nessa época, a Acupuntura não só já possuía suas bases

como apresentava também um certo nível de desenvolvimento.

II. Dinastia Chia, Shang, Tsou (2100-1122 a.C.) e período Chuen Chiou Zhan Kuo (1122-221 a.C.)a) Formulação do princípio do Yin-Yang, da teoria dos cinco elementos e dos meridianos. No Hwang Ti Nei Jing encontramos:1. A descrição minuciosa dos meridianos, síndromes e tratamento das doenças.2. O número e o nome dos pontos dos meridianos.3. O estabelecimento da unidade-padrão de medida da superfície do corpo e a localização dos pontos.4. A descrição da modalidade e maneira de usar os nove tipos de agulhas, sua aplicação e os métodos de tonificação e dispersão.5. A indicação dos pontos importantes para cada tipo de doença, além dos pontos proibidos e fatais.

O Nan Jing, escrito por Pien Chueh, veio preencher as lacunas e deficiências do Hwang Ti Nei Jing. Outro livro, do qual se tem notícia, o Tsen Jing, foi perdido.

b) Evolução das agulhas.c) O famoso médico Pien Chueh descreveu a ressuscitação de uma pessoa considerada já morta, pela aplicação das agulhas.

III. Dinastias Chin, Han, Huei (221 a.C.-264 d.C.)a) Tsan Kung (180 a.C.) deixou 25 relatórios médicos contendo descrições sobre o uso das agulhas no tratamento das doenças. Além disso,

deu nome a vários pontos dos meridianos.

Page 20: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

b) Final da Dinastia Han.Chang Tsung Jing, livro que descreve o tratamento da malária pela Acupuntura, dando também uma noção da aplicação da moxa, além de citar o uso concomitante de ervas e de quimioterápicos.

c) Hua Tuo (141-203 d.C.), famoso cirurgião e acupunturista de sua época, aconselhava o uso de poucos pontos, isto é, somente dos essenciais.

d) Pei Wong descreve a pulsologia na aplicação da Acupuntura.

IV. Dinastias Tsin e Tang (265-959 d.C.)Difusão dos conhecimentos da Acupuntura para o exterior.a) Início da Dinastia Tsin. Huang Pu Yih escreveu o Jia Yih Jing que, firmando as bases da Acupuntura, equipara-se em valor ao livro de Ling

Shu.b) Início da Dinastia Tang. Sun Su Miao escreveu Chien Jin Fang e Chien Jin Yih Fang. c) Dinastia Tsin. Kou Hung escreveu o Zhou Hou Leh Jih Fang que, contendo descrições de vários métodos de aplicação de moxa, escreve

também sobre a experiência adquirida através dos tempos.d) Hou Chuen.e) Wang Chou.

V. Dinastia Sung (960-1279 d.C.)O rei Sung Jen Tsung, ficando gravemente doente, foi curado através da Acupuntura. Passou, então, a dar-lhe grande importância. Ordenou a

Wang Wei Yi, um médico famoso, que organizasse os escritos sobre esse assunto, avaliando seus valores, criando mapas e diagramas dos meridianos presentes no corpo humano. E mandou confeccionar estátuas de bronze com os pontos e trajetos dos meridianos.

a) Wang Wei escreveu Tong-Jen Shu-Xue Zhen Jiou Tu Jing. You Sun Jen escreveu Tong-Jeng Zhen Jiou Jing.b) Shi Fang Zih escreveu Min Tang Jiou Jing, somente sobre experiências da moxibustão. Sun Tseng Ho Kuan Shu, Shen Zih Tsung Lu e Zhen

Jiou Men explicam os tratamentos de Acupuntura com várias técnicas para diversas doenças.c) Wang Zhi Zhong escreveu Zhen Jiou Tsi Shen Jing, um livro muito prático.d) Sih Nien escreveu Pei Ji Jiou Fa falando sobre a utilização da moxa nas doenças agudas e de emergência.e) Sung Tou Chai escreveu o Pien Chue Chin Shu, reforçando a utilidade e os efeitos da moxibustão.

VI. Dinastia King e Yuan (1279-1365 d.C.)a) Hua Shou, também chamado Hua Po Jen, escreveu o Shi Sih Jing Fa Huei, desenhou mapas dos meridianos e os pontos.b) Tou Han Chiu escreveu Zhen Jiou Jih Nan, com poesias, explicando os mecanismos e as técnicas de Acupuntura.c) Lo Tien Yih escreveu Nei Shen Pao Jien, falando sobre os fluxos dos meridianos relacionados com o tratamento das doenças.d) Huang Kuo Ruei escreveu Pien Chue Shen Yin Zhen Jiou Yu Lung Jing, enfocando as experiências dos específicos tratamentos de

Acupuntura.e) Ho Juo Yu escreveu Zhe Wu Liou Zhu Zhen Jing, falando sobre seleção dos pontos nas diversas horas.f) Ma Tan Yang escreveu Tien Hsin Shi Ar Hsue, acentuando os efeitos dos doze pontos mais importantes.VII. Dinastia Ming (1366-1644 d.C.)a) Lee Shih Jen escreveu Chih Jing Pa Mai Kao, notando as aplicações dos meridianos extraordinários.b) Liu Tsuen escreveu Yi Jing Xiao Hsue, em forma de poemas.c) Kao Wu escreveu Zhen Jiou Ta Chuan, fruto da observação de muitas experiências, em poemas.d) Lee Tin escreveu Yi Hsue Ju Men, advogando o uso do menor número possível de agulhas (quatro no máximo).e) Yang Jih Zhou escreveu Zhen Jiou Ta Cheng, colecionando todas as teorias, métodos e experiências.VIII. Dinastia Chin (1649-1910 d.C.)a) Os médicos do Ministério da Saúde, na época do Imperador Quen Lung, escreveram Yi Tsung Jing Jien, Chin Pien Ko Tieh e Yang Ku Tu

Ming Wei etc., e colecionaram muitas teorias e experiências; foram escritos em forma de poemas.b) Fan Pei Lan escreveu Tai Yih Shen Zhen, notando os tratamentos combinados das ervas e moxibustão e selecionando pontos simples.c) Lee Xueh Tsuan escreveu Zhen Jiou Fung Yuan, que é muito semelhante ao Zhen Jiou Ta Cheng, mas apresenta urna organização muito

melhor.d) Os governantes dessa dinastia, que dominou a China por trezentos anos, baniram a prática da Acupuntura.

IX. Era atual (após 1911 d.C.)No nosso século, a Acupuntura, dotada de caráter experimental e científico, tem atingido novos níveis de conhecimentos e técnicas além do

reconhecimento mundial.

Vantagens e desvantagens da Acupuntura A Acupuntura é uma prática que se tornou popular desde os tempos antigos na China. Sua popularidade se conservou através dos tempos

devido à simplicidade de sua teoria, aplicação e aprendizagem. Podemos citar os seguintes tópicos como sendo os mais indicativos no que se refere à qualidade da Acupuntura:

1. Inúmeras possibilidades de aplicação.É útil em qualquer doença, não importando sua localização, oferecendo auxílio de uma maneira ou de outra em todas as faixas etárias e

independente mente do sexo, podendo ainda ser facilmente associada a outras modalidades terapêuticas. Mesmo em patologias cirúrgicas, a Acupuntura pode ser usada para melhorar o estado imunológico do paciente e apressar a recuperação no período pós-operatório.

2. Diminuição do uso de medicamentos.Atualmente, o uso de drogas está se tornando abusivo, com freqüentes intoxicações, sem que se consigam resultados terapêuticos ideais. A

Acupuntura regula o equilíbrio do organismo, melhorando a circulação sangüínea, aumentando a resistência corpórea e sendo capaz de mudar a constituição corporal; por isso, reduz ao mínimo a necessidade de drogas e aumenta a eficácia terapêutica. Além disso, constitui-se num tratamento mais econômico em relação ao tradicional método da alopatia.

3. Simplicidade da instrumentação necessária.Muitos equipamentos médicos são hoje difíceis de transportar. A Açupuntura utiliza materiais simples, de fácil transporte, principalmente em

algumas emergências, como o colapso, insolação ou angina pectoris. Num meio onde não há facilidades médicas é mais evidente sua utilidade.

4. Segurança no tratamento.A Acupuntura é uma prática extremamente segura, exigindo apenas uma eficiente esterilização das agulhas e um bom nível técnico do

terapeuta.

Page 21: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

5. Complementa as lacunas da medicina moderna.Apesar do constante progresso, a medicina moderna ainda não conseguiu resolver muitos dos problemas que atingem o ser humano, por

exemplo, doenças como as espondiloses, as periartrites degenerativas, as colagenoses e outras auto-imunes. Em muitas dessas patologias, a Acupuntura, isoladamente ou associada a drogas, obtém melhores resultados.

6. É método auxiliar no diagnóstico.Muitas doenças são difíceis de diagnosticar. A sensação proveniente da aplicação das agulhas pode denotar alterações neurológicas. A

localização do processo patológico pode também ser indicada pela resposta à estimulação de determinados pontos, o que auxilia o diagnóstico. Além do mais, se a doença é funcional, a Acupuntura, via de regra, traz melhoras evidentes, o que não ocorre se já houve lesão orgânica; neste caso ela serve como prova terapêutica.

7. Os aspectos desfavoráveis.Podemos citar dois aspectos básicos, que consideramos desfavoráveis à Acupuntura. Primeiro, o temor despertado pelas próprias agulhas. Por

isso, muitos outros métodos de estimulação têm sido desenvolvidos na esperança de substituir as agulhas, mas infelizmente ainda não se conseguiram os mesmos efeitos que as agulhas oferecem.

Em segundo lugar, a Acupuntura exige um longo período de tratamento, de perfeição e de maestria manual do terapeuta, o que requer longos anos de aprendizado.

Conceito sobre os mecanismos da AcupunturaO corpo humano é formado da união de células que dão origem aos tecidos ou órgãos; estes se associam entre si e colaboram para preservar

as funções de locomoção, digestão, defesa, respiração etc. As conexões entre os diversos sistemas fazem-se, de modo geral, pelo sistema nervoso, cujo centro é o cérebro, que controla e regula todas as funções. Assim, o organismo responde como um todo às alterações do meio.

Por exemplo, no calor, há vasodilatação, com aumento da sudorese na tentativa de diminuir a temperatura corpórea. No frio, ocorre o contrário, com vasoconstrição e economia do calor corporal. Se o frio é excessivo, verificam-se tremores, que se destinam a gerar mais calor e a manter a homestermia e as funções celulares normais.

Se a função do sistema nervoso é adequada, ela preserva a adaptação e a saúde do organismo. Se o organismo sofre alguma lesão, o sistema nervoso pode responder, atuando em vários níveis para contê-la. Por exemplo, se há invasão bacteriana com liberação de toxinas, o sistema nervoso, para prover, meios de eliminar as bactérias e suas toxinas, reage com hipertermias, leucocitose, aumento da secreção de muco, tosse, náuseas, vômito.

Sob a direção do sistema nervoso, o organismo é capaz de prover vários mecanismos de compensação. Assim, se o coração está doente, há má circulação. O sistema nervoso prove então alterações como a dilatação das coronárias, aumentando a pressão de O2 e a cardiomegalia. No caso dos rins, ocorre o mesmo: se um é deficiente, o outro se hipertrofia para compensar a queda da função.

Por isso, um sistema nervoso em boas condições é capaz de reagir a lesões com reações compensatórias capazes de devolver o estado de saúde ao organismo.

É claro que há outros fatores em jogo. O grau da lesão é importante.Além do mais, o sistema nervoso sofre influência do corpo como um todo. Se o corpo estiver enfraquecido, em estado depressivo, sofrendo

ansiedades etc., isso se refletirá negativamente sobre o sistema nervoso. Às vezes, as próprias reações de adaptação, quando exacerbadas, podem piorar o estado do doente. Por exemplo, na cólera, provocar a diarréia visa a eliminação dos patógenos; mas, se o processo for excessivo, poderá matar o paciente por desidratação. Ainda nas lesões articulares, se o espasmo muscular ao redor for demasiado, pode levar à isquemia e a um círculo inflamatório vicioso.

Alguns fatores externos não têm importância em si, mas, ao provocarem respostas inadequadas, podem provocar o desenvolvimento da doença. Por exemplo, em pessoas alérgicas, graves crises podem ser desencadeadas por pequenas quantidades de antígenos externos. Muitas vezes, em certas patolo gias, não se compreende o mecanismo de ação do sistema nervoso. Isso se deve à carência de conhecimentos que a medicina demonstra acerca da plenitude de ação das células nervosas; por isso, é comum admitir-se que as células sempre são lesadas diretamente por agentes externos (químicos ou bacterianos). Essas noções são incompletas. A doença é o fruto da interação entre os agentes agressores e a resposta do organismo, comandada pelo sistema nervoso central; às vezes, a lesão do próprio sistema nervoso e seus mecanismos de reação podem piorar a doença. Com certa freqüência, quando a lesão é

suficientemente profunda, não se consegue o estado de equilíbrio e o paciente morre. A Acupuntura não está voltada diretamente para os agentes agressores externos e, por isso, seu tratamento não visa apenas a tratar o local

comprometido no corpo, mas age sobre todo o sistema nervoso, estimulando o mecanis mo de compensação e equilíbrio em todo o corpo, para com isso sanar a doença. Há muitas doenças que se originam a partir da má absorção de vitaminas e cuja causa é o distúrbio do sistema nervoso. Nesses casos de deficiência, pode-se obter bons resultados através da Acupuntura, dispensando-se o uso das vitaminas. O mesmo ocorre com outras doenças endócrinas, ocasião em que se conseguem muitos bons resultados com a Acupuntura sem o uso de hormônios exógenos.

Pesquisas recentes visam a entender o mecanismo de ação da Acupuntura:1. A Acupuntura altera a circulação sangüínea. A partir da estimulação de certos pontos, pode-se alterar a dinâmica da circulação regional

proveniente de microdilatações. Outros pontos promovem o relaxamento muscular, sanando o espasmo, diminuindo a inflamação e a dor.2. O estímulo de certos pontos promove a liberação de hormônios, como o cortisol e as endorfinas, promovendo a analgesia.3. A Acupuntura ajuda a aumentar a resistência do hospedeiro. Quando há agressão externa, alguns sistemas orgânicos são prejudicados. Há

uma regulação interna para oferecer resistência à doença. A Acupuntura exacerba estes mecanismos para que em menos tempo o equilíbrio e a saúde sejam restabelecidos. Muitas pesquisas revelam ser possível o estímulo do hipotálamo, da hipófise e de outras glândulas que atuam na recuperação.

4. A Acupuntura regula e normaliza as funções orgânicas. As diversas funçõesno homem são inter-relacionadas. Se há algum distúrbio alterando esse inter relacionamento, ocorre a manifestação de sintomas e a doença se estabelece. O estímulo pela Acupuntura pode dinamizar e restabelecer os relacionamentos anteriores e apressar a recuperação.

5. A Acupuntura promove o metabolismo. O metabolismo é fundamental namanutenção da vida. Em certas condições de doença, há alteração do metabolismo dos diversos órgãos, com conseqüente prostração e deficiência do organismo. A Acupuntura permite a recuperação desse metabolismo, importante no processo de cura.

ObservaçõesApesar de a Acupuntura produzir efeitos reais no tratamento de diversas doenças, e de seus processos terem sido esclarecidos pela pesquisa

atual, ela possui características próprias que diferem, em muitos aspectos, da medicina moderna. A primeira observação a este respeito refere-se à nomenclatura: as fórmulas e conceitos da Acupuntura, sobre as doenças, são inteiramente diferentes dos conceitos da medicina moderna, pois resultam de uma experiência milenar. Conseqüentemente, muitas pessoas acreditam que a Acupuntura não satisfaz as condições exigidas pela prática científica, visto que seus processos terapêuticos não são ainda totalmente compreendidos pela ciência atual. Esse fato tornou-a vítima da incredulidade por parte de muitos profissionais que, assim, lhe negam uma atenção e pesquisa mais profundas.

Em muitas sociedades, a falta de conhecimento sobre este assunto faz com que a Acupuntura seja exercida por leigos que escapam ao controle eincorporação dos órgãos oficiais das áreas de saúde. Por causa deste panorama, muitos médicos, por temerem ser apontados como charlatães, sentem-se constrangidos em buscar um intercâmbio de conhecimentos com os acupunturistas.

Page 22: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

- Pesquisas efetuadas neste último ano e que estudaram a atuação daneuroatividade do sistema nervoso na gênese das doenças, podem levar a uma melhor compreensão ou mesmo a certas reformulações nas bases teóricas da medicina moderna. Assim, a Acupuntura pode, no futuro, contribuir positivamente para a reestruturação de determinadas partes da medicina moderna. A Acupuntura é hoje amplamente aplicada em muitas enfermarias e temse demonstrado que em muitas patologias seu efeito terapêutico supera o uso de drogas ou de outras modalidades de terapias, enquanto em outras doenças'seus efeitos têm-se mostrado inferiores ao uso de drogas, à cirurgia e a outras formas de tratamento.

O princípio terapêutico consiste na escolha de um método eficaz, simples, que seja capaz de restaurar a saúde do paciente. A escolha da modalidade terapêutica dependerá da patologia em si e das condições apresentadas pelo paciente.

Há muitos acupunturistas leigos que, por desconhecerem os métodos terapêuticos da medicina moderna, ou por serem da opinião que a Acupuntura é capaz de tratar todos os tipos de doenças, prejudicam o paciente, privando-ode receber um tratamento mais adequado e específico.

Para que se possa tratar uma doença, é preciso saber chegar ao seu diagnóstico. O esquema terapêutico deve então ser arquitetado por um profissional médico competente, que localizará o controle e os cuidados durante o período do tratamento. Por exemplo, no caso de doenças dolorosas, o tratamento implica não só o controle da dor em si, mas também a busca e a cura de sua causa.

A Acupuntura é uma arte terapêutica que deve estar entre as primeiras indicações na terapêutica de muitas patologias e deve ser exercida por médicos especializados ou pessoal médico especialmente treinado.

1.2 Abordagem GeralProf. Alexander Raspa da SilvaA Medicina Tradicional Chinesa se baseia em conceitos Taoístas e energéticos, os quais enfocam o indivíduo como um todo e como parte

integrante do universo. Para ela, o indivíduo é constituído por um conjunto de energias, provenientes do céu e da terra, que fluem por todo do corpo, e que devem estar em constante equilíbrio; quando isso não ocorre, temos então a manifestação de Patologias.O terapêutica objetiva reestabelecer o fluxo da energia vital pelo organismo, e para isso, lança mão de vários recursos, tais como a acupuntura, a moxabustão, a farmacopéia, a dietética, o tai chi chuan, e o qi gong.

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é tão antiga quanto a humanidade. Pode-se dizer que ela existe desde quando o primeiro homem pressionou e massageou seu corpo instintivamente ao sentir dor.

O primeiro nome que a tradição guardou foi Fu Hi (2953 ac) fundador da civilização chinesa, ao qual foi atribuído a invenção da caça, e do cozimento dos alimentos. Atribui-se a ele a criação dos oito hexagramas do livro das mutações-I Ching.

Seu sucessor foi o Imperador Cheng Nong (2838 ac) o qual ensinou às pessoas plantas curativas e assinalou as tóxicas.Os conhecimentos foram transmitidos por meio oral até a dinastia Chou (1122 a 256 ac) quando do aparecimento do Huang Di Nei Jing Su

Wen. Não se sabe quem foi seu autor, mas supõe-se que tenha sido escrito por muitos médicos, cuja autoria fora atribuída ao legendário Imperador Huang Di . Esse livro contém toda base filosófica, ciência do diagnóstico e tratamento por meio de agulhas e moxa.

Quase toda MTC se baseia no Nei Jing, o qual desfruta de grande autoridade, pela riqueza de observações que contém seus ensinamentos sobre prevenção e tratamento de doenças. Quase todas obras posteriores foram inspiradas nesse livro.

Nesse mesmo período, o famoso médico Pien Chueh descreveu a ressuscitação de uma pessoa considerada morta, com o uso de agulhas.Numerosas passagens difíceis foram retomadas no Nin Jing, atribuído a Pienn Tsio (300 ou 500 ac).Outra bibliografia que resistiu ao tempo foi a de Chouen yu yi, contemporâneo de Pien Tsio. Ele soube diagnosticar especificamente uma

cirrose hepática, uma hérnia estrangulada, um ataque de gota, uma hemoptise justificando a terapêutica indicada em cada caso.No período de desunião (221 - 589) foi descrita a regra de diagnosepelo pulso radialNo início da dinastia Han, assinala-se a existência de uma mulher médica, e as primeiras mulheres médicas foram reconhecidas oficialmente no

início do século XIV da dinastia Yuan. Esse fato mostra-se de suma importância, uma vez que uma paciente do sexo feminino não podia despir-se diante de um médico. Normalmente, as chinesas utilizavam estátuas ou bonecas para indicar a ele o local onde sentiam dor.

Figura feminina utilizada para o diagnóstico. Por razões de pudor, as classes altas a usavam para indicar ao médico a localização de suas enfermidades.No final da dinastia Han, foi escrito Chang Tsung Jing, livro que descreve o tratamento da malária pela acupuntura, moxa, ervas e de

quimioterápicos.Na dinastia T'ang (sec. VII a VIII) a medicina atingiu seu apogeu, dividindo-se em quatro especialidades. Primeiro vinham os médicos e

pulsólogos que tratavam da medicina interna e externa, doenças pediátricas da boca, nariz e garganta. Depois vinham os acupuntores, seguidos dos massagistas, que também utilizavam técnicas respiratórias e de redução de fraturas; e por último, os geomancistas e mestres em sortilégios.

Na dinastia Sung (960 - 1279) o Rei Sung Jen Tsung foi curado pela acupuntura e passou a dar-lhe grande importância. Ordenou a um médico famoso, Wang Wei Yi, organizar escritos sobre o assunto, bem como mapas e diagramas dos meridianos. Instituiu a primeira faculdade de acupuntura e foi confeccionado estátuas de bronze para exame dos estudantes.

Na dinastia Ming (1368 - 1643 dc) foi publicado o Zhen Jiu Da Cheng (grande perfeição das agulhas e da moxa) escrito por Yang jizhou, que fornece resumos de todas as obras conhecidas, desde o Nei Jing até seu aparecimento.

Na dinastia Chin (l649 - l9l0 d.c.) Fan Pei Lan escreveu sobre tratamentos combinados das ervas e moxabustão e selecionando pontos simples. Os governantes desta dinastia baniram a pratica da acupuntura, a qual continuou a ser praticada clandestinamente.

A medicina ocidental provou sua eficiência em assuntos como epidemia e operações cirúrgicas, o que atraía os estudantes. As escolas de medicina tradicional foram aos poucos, sendo abandonadas, e após a revolução de 1912 só restavam 8. De 1945 a 1949 ocorreram lutas entre as duas forças que disputavam o poder político: Chiang Kai Shek (revolucionário) e Mao tse tung (comunista). Em primeiro de outubro de 1949 foi proclamada a República Popular da China sob a liderança de Mao Tsé.

No ano seguinte, desencadeou-se uma revolução sanitária pelo I congresso Panchinês dos trabalhos da saúde pública, onde preconizou-se a profilaxia, a atenção médica voltada principalmente a operários, camponeses e soldados, e ainda uma colaboração entre médicos de formação ocidental e oriental. Dessa maneira, a medicina tradicional era oficialmente reconhecida.

Com a china saneada, reorganizaram estudos médicos, construíram faculdades, escolas e colégios médicos nas grandes cidades, e Mao TSE definiu que a linha a ser seguida era a coexistência da medicina popular e a medicina moderna.

"Embora Mao tsé tenha promovido a associação da MTC com a medicina do oeste, a china atual não adimite os conceitos taoístas, que estão descritos nos textos clássicos sinomédicos, muito antigos, e no entanto, tão atuais ...." (Dulcetty).

Em l974, foi criado em Pequim um instituto de pesquisa científica em medicina tradicional, e até 1958 já haviam 27 institutos semelhantes com objetivo de determinar o valor da medicina popular através de métodos científicos modernos.

Page 23: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Em 1958 começou-se a praticar analgesia por acupuntura. Realizou-se a primeira amigdalectomia sob analgesia por acupuntura, com sucesso. O método extendeu-se para cirurgias bucais, tireoidectomia, herniorrafia, remoção de tumores cerebrais, cirurgias de tórax, abdomem, pelvis e extremidades. Os chineses surpreenderam o mundo ao mostratem pela TV um de seus compatriotas sorrindo sobre a mesa cirúrgica enquanto era submetido a uma gastrectomia através da analgesia acupuntural.

1.3 As teorias básicas da MTC1.3.1 DAO OU TAOTao é a realidade e a energia primordial do universo, o fundamento do ser e do não ser. Conforme escreveu Chuang tsé:"O Tao possui realidade e clareza, mas nenhuma ação ou forma.Pode ser transmitido, mas não recebido. Pode ser atingido, mas não visto.Existe por si e através de si. Existia antes do céu e da terra, na verdade, por toda a eternidade. Ele é a razão da divindade dos Deuses e da

criação do mundo. Está acima do zênite, mas não lhe é inferior. Embora mais velho do que o mais idoso, não é velho".Os chineses acreditavam na existência de uma realidade última que é subjacente e que unifica todas as coisas e fatos que observamos,

denominada de Tao.O Tao é o processo cósmico no qual se achavam envolvidas todas as coisas; o mundo é visto como um fluxo contínuo, uma mudança contínua.Existem padrões constantes nessas mudanças, que podem ser observados pelos homens. O sábio reconhece esses padrões e dirige suas

ações de acordo com eles. Assim, ele se torna "Uno com o Tao", vivendo em harmonia com a natureza e obtendo sucesso em tudo que realiza.Lao tsé ensina que Tao (cujo significado pode ser "caminho") não passa de um termo aceitável para o que fora melhor chamado "o Inominado".

Nada lhe predica sem comprometer sua integridade. Dizer que existe é excluir o que não existe, apesar de o vazio ser sua verdadeira natureza. As palavras limitam, e Tao não tem limites.

A característica principal do Tao é a natureza cíclica de seu movimento e sua mudança incessantes. Essa idéia é a que todos os acontecimentos na natureza apresentam padrões cíclicos de ida e vinda, de expansão e contração.

A idéia de padrões cíclicos no movimento do Tao recebeu uma estrutura precisa com a introdução dos opostos polares Yin e Yang. Todas manifestações do Tao são geradas pela interrelação dinâmica dessa duas forças polares.

1.3.2 ENERGIA QIHá milênios foi desenvolvido no Oriente, um sistema filosófico, cultural, religioso e científico, relacionando uma energia com todas as coisa e

especialmente com os seres vivos. Essa energia é conhecida como Ki no Japão, Qi na China, Prana na Índia e atualmente bioenergia no Ocidente.Os orientalistas que se referem aos escritos cosmológicos e filosóficos, traduzem Qi como sopro, o sopro original que originou Yin-Yang, mas

os acupuntores preferem utilizar a palavra "energia".Qi dá origem ao céu e a terra: os sopros ligeiros, mais Yang, sobem e formam o céu, enquanto os sopros pesados, mais Yin, descem e formam

a terra. Entre o céu e a terra se encontra o homem, com energia própria e submetido às leis do céu e da terra.

1.3.2.1. Os tipos de energia (QI)Apezar da energia Qi ser única, podemos classificá-la em 3 tipos, segundo suas funções:A energia ancestral, ou, Yuan Qi, nasce da união do óvulo com o espermatozóide e traz o código genético para cada ser. Ela decresce durante

a vida e seu esgotamento é responsável pela morte não acidental. Yuan Qi, se encontra principalmente na região inferior do abdomem, estando presente também em todas células do corpo.

A energia ancestral, após o nascimento, ainda precisa ser completada pelo Qi da nutrição.A energia da alimentação Yong Qi, é a energia essencial, proveniente do ar (Yeung Chi) e dos alimentos (Kou Chi).A energia defensiva, ou, Wei Chi, é responsável pela proteção e defesa do organismo, ou seja, imunidade.

1.3.2.2. O Triplo Aquecedor :O Triplo Aquecedor (T.A) ou Triplo Reaquecedor (T.R.) é conhecido também como três forneiros, três queimadores e três sedes de energia.Quanto ao T.A., devemos entender uma função tripla que inclui o sistema respiratório, digestivo e gênito-urinário.O T.A. tem por função manter a vida pela integração ao corpo humano da energia absorvida do ar e dos alimentos.O Yuan Qi passa pelo T.A., e em cada nível ( superior, médio e inferior), atravessa as vísceras (Zang Fú), provocando atividade funcional de

cada uma delas. Desse modo, permite a digestão, a assimilação, a distribuição e a excreção das águas e dos alimentos.A sede supeiror se situa no tórax acima do diafragma, e é responsável por assimilar a energia do ar; a sede média, se situa entre o diafragma e

o umbigo, e sua função é produzir energia a partir da absorção dos alimentos e eliminar resíduos da digestão para a sede inferior; a sede inferior se situa entre o umbigo e o púbis. É também conhecida como campo de cinábrio. É responsável pela reprodução, eliminação de resíduos e elaborar a energia defensiva Wei, além de conter a energia ancestral.

1.3.2.3 - As energias perversas :Cada estação do ano tem uma energia própria que lhe caracteriza e age predominantemente em cada uma das funções:No verão o calor ; na quinta estação a umidade ; no outono a secura; no inverno o frio e na primavera o vento. Sendo normais em suas

estações, estas energias são ditas "perversas" quando se manifestam em outra estação, porque afetam de maneira negativa as funções orgânicas, desequilibrando-as se a energia defensiva não estiver forte, provocando fenômenos Yang (excesso) quando atuam além da estação e fenômenos

Yin (insuficiência) quando aparecem atrasadas.

1.3.3 Teoria do Yin-YangA partir de uma energia única, temos uma diferenciação em duas energias: Yin e Yang, que são ao mesmo tempo opostas e complementares.

Assim, o cap. 42 do Tao Te King, descreve a criação do mundo:O Tao deu origem a um um deu origem a dois dois deu origem a três três deu origem aos 10.000 seres os 10.000 seres carregam o Yin nas

costas e abraçam Yang. O significado original das palavras Yin e Yang correspondia aos lados ensolarado e ensombrado , respectivamente de uma montanha. Todos os fenômenos da natureza são constituídos pelo movimento e transformação dos dois aspectos opostos do Yin e do Yang, como dia e noite, o tempo claro e o sombrio, o calor e o frio, a atividade e o repouso. A teoria do Yin e Yang classifica fenômenos e manifestações segundo vários critérios, dentre eles:

1) Conforme caracteres físicos Tudo que é animado, em movimento, exterior, ascendente, quente, luminoso, funcional, tudo que corresponde a ação é Yang. Tudo que está em repouso, tranquilo, interior, descendente, frio, sombrio, material, tudo que corresponde a uma substância (matéria) é Yin.

2 ) Conforme a natureza da manifestação. O céu está no alto, assim é Yang; a terra por estar embaixo é Yin. A água é de natureza fria, escorre, é Yin. O fogo é de natureza quente, suas chamas se elevam, é Yang.

3 ) Conforme as transformações. Em princípio, o Yang transforma-se em Qi, e o Yin torna-se forma e matéria.

O Fato de pertencer a Yin ou Yang é relativo, pois por um lado, Yin pode transformar-se em Yang, e vice-versa, e por outro lado, todos fenômenos podem se fragmentar em partes Yin e em partes Yang. Por exemplo, o dia é Yang, mas a manhã é Yang dentro de Yang, e a tarde é Yin dentro de Yang.

Page 24: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

A teoria Yin-Yang quando aplicada ao corpo humano, faz uma diferenciação entre órgãos (Zang) e vísceras (Fú) , sendo que os primeiros apresentam características Yin e os segundos, características Yang.

Segundo George Soulié de Mourant, as vísceras (Fú) cujo ideogramaChinês denota a idéia de "talher", são assim denominadas porque transformam em energia e sangue os materiais que recebem do exterior. O

fato de estarem em relação com o exterior e fabricarem energia, as caracteriza com sendo Yang. Já os órgãos (Zang) cujo ideograma representa "tesouro", presidem a purificação e circulação do sangue; apresentam características Yin, por controlar a vida interna (Yin) e o sangue (Yin).

Os órgãos são representados pelo pulmão, coração, fígado, baço-pâncreas, rim e circulação-sexualidade (o qual não é um órgão real, mas sim uma função que controla todas energias yin, além das funções circulatórias e gênito-urinárias).

As vísceras (Fú) são: estômago, intestino delgado, intestino grosso, vesícula biliar, rim e triplo aquecedor.Entendendo-se que a doença é resultado do desequilíbrio Yin-Yang, os métodos de acupuntura devem visar reestabelecer o equilíbrio entre os

dois elementos.As doenças que possuem características Yang são agitadas, fortes, quentes, secas, hiperfuncionantes e agudas. As que possuem

características Yin são calmas, fracas, frias, úmidas, hipofuncionantes e crônicas.

1.3.4. Teoria dos cinco elementosEssa teoria considera que a natureza é constituída de cinco elementos básicos: madeira, fogo, terra, metal e água, existindo entre eles uma

relação de interdependência e interrestrição gerrando assim um estado de constante movimento e mutação.Os elementos geram-se mutuamente na seguinte ordem: a madeira gera o fogo; o fogo gera a terra (sua combustão produz cinzas); a terra

gera o metal (estes nascem na terra); o metal gera água (quando se liquefaz); a água gera a madeira (pois a nutre); e a madeira gera o fogo (ao se queimar) fechando o ciclo, Ao elemento gerador, denominamos de "elemento mãe", e ao elemento gerado denominamos de "elemento filho". Por exemplo, a madeira é filha da água e mãe do fogo.

Esse constante movimento de geração levaria o universo a um desequilíbrio. Para frear esse processo, temos a lei da dominância agindo simultâneamente :

A madeira domina a terra (as raízes das àrvores a penetram); a terra domina a água (absorvendo-a); a água domina o fogo (apagando-o); o fogo domina o metal (fundindo-o); e o metal domina a madeira (a lâmina do machado abate a àrvore).

Em certos casos, pode aparecer o fenômeno da contra dominância, onde o dominado passa a dominar por uma deficiência do dominante, ou então, por um excesso do dominado o dominante passa a ser inibido.

Qualquer fenômeno, objeto, ou manifestação existente na natureza pode cair dentro da esfera de algum desses elementos. Assim, por exemplo, as estações, as cores, os tons musicais, os órgãos, os sabores, e outros.

Há mais de 2600 anos já haviam descrições da classificação dos órgãos segundo os cinco elementos, no Livro de Ouro do Imperador amarelo.Assim, o fígado pertence ao elemento madeira; o coração ao fogo; o baço-pâncreas pertence à terra; o metal ao pulmão e os rins à água. Desse

modo, o Qi dor rins alimenta o fígado (madeira); este estoca sangue para ajudar o coração (fogo); o calor do coração vai aquecer o baço-pâncreas o qual transforma a essência (energia) dos alimentos que vai encher o pulmão (metal). o Pulmão purifica auxiliando os Rins (água).

Os estados psíquicos também estão associados aos cinco elementos. Assim, a cólera (raiva) ao elemento madeira; a alegria ao fogo; a reflexão ao baço; a tristeza ao pulmão; e o medo aos rins.

1.3.5. Teoria dos meridianosCada função possui na superfície do corpo uma série de pontos, que ligados entre si, constituem os meridianos.O ideograma utilizado desde a antiguidade para designar essas linhas de pontos, está composto por elementos que dão a idéia de alinhamento,

e pronuncia-se "Tsing".George Soulié de Mourant, cita em seu livro texto as seguintes observações clínicas :1 ) Quando um órgão está alterado, existe uma série de pontos que se tornam sensíveis, e formam uma linha;2 ) Em pessoas sensíveis, a linha dos meridianos são dolorosas;3 ) Muitos doentes, no momento da picada da agulha, referem sentir uma sensação que segue uma linha e que coincide com o trajeto do

meridiano do ponto que fora picado.Os meridianos principais são em número de doze. São bilaterais e correspondem a função dos seis órgãos (Zang) e seis vísceras (Fú).Para cada membro superior existe três meridianos principais de natureza Yin e três de natureza Yang, o mesmo ocorrendo em relação ao

membro inferior, apresentando-se da seguinte maneira:Três (3) meridianos Yin do membro inferior : Baço-pâncreas, Fígado e Rim;Três (3) meridianos Yang do membro inferior : Estômago, Bexiga e Vesícula Biliar;Três (3) meridianos Yin do membro superior : Pulmão, Circulação-Sexo, e Coração;Três (3) meridianos Yang do membro superior : Intestino Grosso, Intestino Delgado, e Triplo aquecedor. As imagens mostradas agora serão estudadas de forma mais detida posteriormente.

1- Meridiano do Estomago

Page 25: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Meridiano do Estômago:Se origina lateralmente à asa do nariz, penetra pelo arco dentário superior e sai pela pálpebra inferior do olho, onde se localiza o primeiro ponto

desse meridiano. Desce pelo pelo ângulo da boca até a mandíbula. Um ramo sobe, passando pelo ângulo mandibular, arco zigomático na frente do ouvido , testa (osso frontal), até a implantação de cabelo. O ramo principal desce pelo lado antero-lateral do pescoço ao longo do lado medial do músculo esternocleidomastóideo até a fossa supraclavicular, onde se divide em dois ramos. Um superficial e outro profundo. O ramo profundo desce ao longo do esôfago, passa pelo diafragma até a região do estômago, e tem um ramo que o liga com o òrgão baço-pâncreas. O ramo superficial desce pela linha do mamilo, atravessa a lateral do músculo reto abdominal até a região inguinal, na lateral do osso púbico. Desce pela borda medial da artéria femural, seguindo pela região antero-lateral da coxa, desce pela borda lateral do músculo reto femural , passa lateralmente à patela, atingindo a face antero-lateral tibial, até o dorso do pé, entre os tendões do músculo extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos, passa entre o segundo e terceiro metatarso, chegando ao segundo artelho no ângulo ungueal externo.

2- Meridiano do Pulmão

Page 26: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Meridiano do pulmão:Inicia-se a uma distância abaixo da fossa subclavicular, desce ao longo da face Antero lateral do braço, face radial e palmar do antebraço,

passa sob a artéria radial, e termina no ângulo ungueal externo do polegar.

3- Meridiano do Intestino Grosso

Page 27: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Meridiano do intestino grosso :Inicia-se no leito ungueal externo do dedo indicador, sobe pelo dorso radial da mão, entre os músculos extensor longo e curto do polegar. Sobe

até o dorso lateral do cotovelo, continua no braço pela borda lateral do músculo bíceps braquial e tríceps braquial até o ombro. Segue para a região

Page 28: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

supraescapular, volta para a fossa supraclavicular, sobe pela borda lateral do músculo esternocleidomastóideo até a mandíbula, cruza o plano sagital mediano acima do lábio superior até o seu último ponto, que fica no cruzamento da linha inferior do nariz e da linha nasolabial.

4- Meridiano do Baço-Pâncreas

Meridiano do baço-pâncreas :Começa no ângulo ungueal interno do Hálux, sobe ao longo do lado medial do mesmo, primeiro metatarso, até o maléolo interno. Continua pela

borda póstero-medial da tíbia, passa pela face medial do joelho, e sobe pelo lado medial da coxa até a região da virílha, de onde percorre a região antero-lateral do abdomem e pela face lateral do tórax até o nível da axila.

5- Meridiano do Coração

Page 29: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Meridiano do coração:O ramo principal sai do coração e sobe pelo pulmão até o centro da fossa axilar onde situa-se o primeiro acuponto do meridiano. Desce na face

medial do braço, epicôndilo medial do cotovelo e pelo lado medial do músculo flexor ulnar do carpo. Passa pelo pulso entre o quarto e quinto metacarpo da mão e chega em seu último ponto, situado no ângulo ungueal externo do quinto dedo.

6- Meridiano do Intestino Delgado

Meridiano do Intestino delgado:Inicia-se no ângulo ungueal interno do quinto dedo, sobe pela face ulnar da

mão, punho, e antebraço. Passa pelo lado medial do olécrano, subindo pelo lado ulnar do músculo tríceps braquial até a borda póstero-lateral do ombro. Passa ao longo da escápula e cruza até a fossa supraclavicular, sobe o lado postero-lateral do músculo esternocleidomastoideo, vai até o ângulo lateral do olho, e termina na frente do ouvido,na depressão que se forma atrás da articulação têmporo-mandibular quando a boca está aberta.

7- Meridianos da Bexiga. (Aparecem como V pois é de vejiga do Espanhol)

Page 30: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Meridiano da bexiga:Inicia-se no ângulo medial dos olhos, sube pela região frontal, parietal e occipital do seguimento cefálico. Da nuca, ao nível da implantação dos

cabelos, se divide em dois ramos. Um desce ao longo dos músculos paravertebrais até a região sacro-ilíaca, musculatura glútea, por trás da coxa até a fossa poplítea. O outro desce pelo lado medial da escápula, até os glúteos, passa por trás da região trocanteriana e desce pelo músculo bíceps femural até a fossa poplítea, onde se une ao primeiro ramo. Desce a região posterior da perna pelo músculo gastrocnêmio, passa entre o tendão de aquiles e o maleolo externo, até a borda lateral do pé, terminando no ângulo ungueal externo do quinto dedo.

8- Meridiano do Rim

Page 31: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Meridiano dos rins:Nasce na planta do pé. Seu primeiro ponto fica psteriormente à articulação metatarso falangeana entre o segundo e terceiro metatarso, ascende

pelo lado ínfero-medial da cabeça do primeiro metatarso, seguindo pelo lado medial do osso cubóide, região póstero inferior do maleolo medial e ao longo da borda medial do músculo gastrocnêmio, na região póstero-medial do joelho e medialmente à coxa, ao longo dos músculos adutores e grácil, entra pela pélvis aparecendo novamente no abdomem, correndo ao longo da face medial do músculo reto abdominal, até o tórax, na depressão entre a clavícula e a primeira costela, lateralmente ao manúbrio do esterno.

9- Meridiano Mestre do Coração (Também é chamado Senhor do Coração)

Page 32: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Meridiano Senhor do Coração (Regente da sexualidade)Inicia-se no tórax, no quarto espaço intercostal, a uma polegada para o lado do mamilo, e três polegadas abaixo da linha axilar. Desce ao longo

da borda medial do músculo bíceps braquial, entre o meridiano principal do pulmão e o meridiano do coração, até a face medial do cotovelo. Continua entre os tendões dos músculos palmar longo e flexor radial do carpo. Na mão, ele passa entre o terceiro e quarto metacarpo e termina no terceiro dedo, no angulo unguela externo.

10- Meridiano do Triplo Aquecedor (TR)

Page 33: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Meridiano do triplo aquecedor -TA ou TR.

Page 34: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Esse meridiano começa no ângulo ungueal interno do quarto dedo da mão, sobe pela face dorsal da mão, entre o quarto e quinto metacarpo, passa pelo punho bem no centro do punho e do antebraço (entre os ossos rádio e ulna). Passa pelo olécrano, corta o tríceps posteriormente até a região posterior do ombro. Sobe pela região supraescapular e nuca, contorna posteriormente a região auricular e termina lateralmente ao supercílio, onde se liga ao meridiano da vesícula biliar.

11- Meridiano da Vesícula Biliar

Meridiano da vesícula biliar :Tem início a 0.5 polegada da borda lateral do ângulo externo do olho; passa a frente do ouvido pela lateral da extremidade cefálica, e desce

pela lateral do músculo trapézio até a região supraescapular. Segue para frente do ombro, lateralmente no tórax até o glúteo na região trocanteriana, onde se liga com o músculo da bexiga. Desce pela borda lateral da coxa, perna e face ântero-lateral do tornozelo até a face dorsal do pé, onde passa entre o quarto e quinto metatarso até o ângulo ungueal externo do quarto dedo. Há outro ramo que se separa no lado dorsal do pé, passa entre o primeiro e segundo metatarso até o ângulo ungueal lateral do hálux, onde se liga ao meridiano do fígado.

12- Meridiano do Fígado (Hígado no Espanhol)

Page 35: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Meridiano do Fígado:Tem início no ângulo ungueal interno do Hálux, sobe passando entre o primeiro e segundo metatarso. Passa a uma polegada a frente do

maléolo interno, na borda medial do tendão do músculo tibial anterior. Cruza o músculo baco pâncreas no ponto Bp6 e sobe pela face antero-medial da perna. Segue pelo lado medial do joelho e coxa para a região genital externa e supra púbica. Sobe pela lateral do abdomem até a reborda costal, na borda inferior do ponto final da décima primeira costela, e termina no espaço entre a sexta e sétima costela, na linha mamilar. Além dos meridianos principais o corpo humano possui outras vias que não apenas ligam aqueles a várias partes do corpo como também cobrem todas as áreas externas e internas por onde circulam as energias. São conhecidos como meridianos secundários, e se dividem em 4 tipos :

1 ) Meridianos extraordinários ou curiosos. Esses meridianos são assim chamados porque não têm comunicações especiais com as vísceras. Além disso, não há correspondência nem reunião entre eles, são forro na parte externa. É nisso que são diferentes dos meridianos regulares que cruzam e lhes pedem pontos. Estão agrupados em 4 meridianos Yang :

- Du Mai, Dai Mai, Yang Qiao Mai, Yang Wei Mai ; e 4 meridianos Yin :

- Ren Mai, Chong Mai, Yin Qiao Mai e Yin Wei Mai.Sua principal função é de reforçar os liames entre os

meridianos regulares, a fim de regularizar o Qi e o sangue. O excesso destes nos 12 meridianos principais se escoa e se concentra nos 8 meridianos extraordinários, onde é guardado como reserva para ser distribuído quando há insuficiência de Qi e de sangue nos Jing Mai. Cada um dos meridianos extraordinários (ou ainda "Vazos Maravilhosos") possui um ponto de comando situado num meridiano principal, da mesma forma que os outros pontos. Com excessão de Ren Mai e Du Mai, os meridianos extraordinários não possuem pontos próprios, sendo seus

trajetos constituídos por pontos dos meridianos principais. Os quatro vasos Yang atuam sobre as doenças externas e os quatro vasos Yin sobre as doenças internas. Os pontos de comando destes vasos servem para abrir um tratamento , conforme sua sintomatologia :

- Du Mai - "Vaso Governador" ( ID 3) - Nevralgias, distúrbios motores das extremidades, contraturas da nuca ou maxilares, tétano, olhos vermelhos, amigdalite, bruxismo, tosse com catarro, e surdez;

- Yang Qiao Mai - ( B 62) - contraturas em geral, hemiplegia, paralisia, afasia, dores da nuca e das costas, e lumbago;

- Yang Wei Mai - ( TR5 ) - esgotamento, expectoração de sangue, dores de cabeça, dores e doenças dos olhos e ouvidos, dor e edema do pescoço e da nuca, gânglios da nuca, abcessos na boca, dores nos molares inferiores, e artrite dos dedos ou artelhos;

- Dai Mai - (VB 41) - Todos os vazios (insuficiências) e esgotamentos, reumatismo articular agudo, artrite do calcanhar, vermelhidão e edema nos pulsos e/ou joelhos e/ou nos maléolos externos, paralisis flácida, tremores ou contraturas dos pés e das mãos, dores nas costas, ombros, braços oumembro inferior;

Page 36: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

- Yin Wei Mai - ( CS 6) - amnésia, fuga das palavras, ansiedade, distúrbios do cérebro, riso desordenado, epilepsia, indigestão, plenitudes internas, constipação espasmódica, hemorróidas;

- Chong Mai - ( BP 4 ) - dores precordiais, dor de estômago, aerogastria, aerocolia, soluços, febres palustres, icterícia de todos tipos;

- Ren Mai - "Vaso da Concepção" - ( P7 ) - doenças das vias respiratórias; coriza, espirros, bronquite, asma, ondas de calor, meningite nas crianças, diabetes, intoxicações alimentares e medo nas crianças;

- Yin Qiao Mai - ( R6 ) - espasmo da bexiga, urina espessa ou sanguinolenta, micção frequente, constipação nas mulheres, perda seminal, esgotamento dos idosos e das mulheres, aborto espontâneo, intoxicação nas mulheres, dores no ventre pós parto, e metrite.

2 ) Meridianos distintos (Jing Bie): São em número de 12, partem dos 12 meridianos principais e dependem deles. Têm ação importante, que consiste em ligar os meridianos principais aos órgãos internos.

3 ) Meridianos de ligação ou Luo Mai: Se dividem em dois tipos:

a ) as ramificaçõe mais grossas - Há no total 15 Bie Luo, sendo 12 meridianos principais, os meridianos Du Mai e Ren Mai, e o grande Luo do baço. O Bie Luo liga um meridiano Yin e um meridiano Yang;

b ) a circulação na superfície apela para ramificações cada vez menores dos Luo, chamadas Fu Luo e Yun Luo (Anexo 2). (Auteroche ET Navailh , 1986).

4 ) Meridianos tendino-musculares : Sua função principal é proteger o corpo das influências externas. Possuem a energia defensiva, que circula nos meridianos Yang de dia, e nos meridianos Yin à noite, obedecendo a seguinte ordem: B-VB-E-ID-TR-IG-BP-F-R-P-CS-C

Principais afecções provenientes do comprometimento destes meridianos :

- Reumatismo agudo, algias e contraturas, contusões, lesões musculares ou ligamentárias ;

- Neurites, mialgias, tendinites;- Afecções cutâneas;- Afecções cefálicas : nevralgias, paresias ou paralisias faciais,

tiques nervosos, rinites, sinusites, conjuntivites, afonia e catarros.

Sintomatologia :a ) Plenitude - hipersensibilidade, dor espontânea ou a

palpação superficial, rubor, calor, espasmos, contrações, edemas, formigamento,

b ) Insuficiência (ou vazio) - hipossensibilidade, frio, paresia ou paralisia motora, palidez dos tegumentos, atonia ou atrofia muscular, dor a palpação profunda.

1.3.5.1. A circulação energética nos meridianos A energia, após sua elaboração pelas 3 sedes (T.A.), surge

no circuito dos meridianos ao nível dos pulmões, e segue o seguinte trajeto : Dos pulmões a energia (Yong Qi e Yuan Qi) passa para o Intestino grosso, e deste seguindo para o estomago, baço-pâncreas, coração, intestino delgado, bexiga, rim, circulação-sexo, triplo aquecedor, vesícula biliar e finalmente para o fígado. Percorre este trajeto em 24 horas, demorando 2 horas em cada meridiano. Paralelamente, ocorre uma segunda circulação. Esta inicia-se às 3 horas da manhã ao nível do pulmão e continua nos 2 meridianos Du Mai e Ren Mai, onde também circula durante 24 horas. Ao estudar e observar o funcionamento dos meridianos e órgãos, verificou-se que eles possuem um aumento da atividade durante duas horas por dia, sendo possível comprová-la com o simples exame do pulso radial. Os horários de maior atividade são:

Pulmões - das 3 às 5 hsIntestino grosso - das 5 às 7 hsEstomago - das 7 às 9 hsBaço-pâncreas - das 9 às 11 hsCoração - das 11 às 13 hsIntestino delgado - das 13 às 15 hsBexiga - das 15 às 17 hsRim - das 17 às 19 hsCirculação-sexo - das 19 às 21 hsTriplo aquecedor - das 21 às 23 hsVesícula biliar - das 23 a 1 hFígado - da 1 às 3 hs

É interessante observarmos que os pacientes hepáticos e asmáticos por problemas de fígado, têm seus piores períodos entre uma e três da manhã, e para os cardiopatas, aproximadamente ao meio dia.

1.4. ACUPONTOS1.4.1. ConceitosO termo tradicional chinês que designa o ponto de acupuntura

é Xué Dáo. Xué tem significado de caverna, fossa, depressão; e Dáo significa a via, energia espiritual ou cósmica. Xué Dáo significa portanto, a "caverna do Dáo". Outro sinônimo para o acuponto é Qi Xué , ou seja, o ponto da energia vital, onde "mora o Qi".

Através do ponto ocorrem mudanças e transformações, ou trocas energéticas do homem com o céu e a terra. O dicionário da Medicina Tradicional Chinesa conceitua acuponto da seguinte maneira :

" São pontos situados na superfície do corpo onde o Qi dos órgãos internos e dos meridianos fluem" . Esse conceito é complementado em outro capítulo, pelo termo Dao Qi :

" Através da interconexão fisiológica entre órgãos e canais, mudanças patológicas dos órgãos podem se refletir nos pontos. Estes sítios de estimulação regulam o balanço do Qi (Yin/Yang) e sangue (Xué), desobstrue os canais e elimina fatores patógenos (ditos "energia perversa ou xié"), reforça a resistência orgânica e regula a insuficiência (Xu) e os excessos (Shi) ".

Soulié de Mourant cita alguns fatos observados :1) Alterações orgânicas ou funcionais despertam em certos

pontos da pele, uma sensibilidade dolorosa, a qual deixa de existir quando a patologia se resolve. Esses pontos são sempre os mesmos para cada moléstia;

2) Esses mesmos pontos, quando estimulados (via agulhas ou não), proporcionam um retorno a normalidade (temporária ou definitiva) do funcionamento do órgão correspondente.

O ponto de acupuntura apresenta uma ação local (na àrea proxima ao local do acuponto), a distância (ação sobre órgãos internos e no meridiano correspondente) e uma ação no psiquismo.

1.4.2. Métodos para localização dos acupontos :Existem vários métodos para localização dos pontos :a ) Polegada Chinesa, ou polegar, ou ainda Cun (lê-se Tsun).O Cun equivale à distância medida entre as duas pregas da

falange média do terceiro metacarpo do paciente; três Cun's equivale ao comprimento que vai da articulação interfalangeana média do dedo indicador ao dedo mínimo do paciente;

b ) Divisão do corpo em partes proporcionais. Por exemplo, o antebraço é dividido em doze partes (12 cun's); a distância entre dois mamilos é dividida em 8 partes. Esse é um método simples e preciso;

c ) Estruturas anatômicas. É bastante prática e exata para localizar os pontos.

Segundo G.S.de Mourant as descrições chinesas para localização dos pontos não são muito precisas, portanto acrescenta os seguintes ítens a serem observados na procura do ponto :

1 ) Todos pontos se encontram no fundo de pequenas cúpulas ou depressões, o que condiz com seu ideograma Xué (caverna, cavidade);

2 ) Com a pressão do dedo, o enfermo perceberá uma dor;3 ) A pele do ponto apresentará uma alteração, uma espécie

de rugosidade, a qual não se observa em suas adjacências. Essa alteração deve ser sentida pelo tato ;

4 ) As pessoas sensíveis perceberão uma resposta ao longo do meridiano, quando pressionado o ponto.

1.4.3. Nomenclatura :Cada ponto possui originalmente um nome em chinês, cada

qual com um significado especial. Entre eles,alguns nomes recordam a posição anatômica, por exemplo o ponto Hé-gu (Ro Kou) que significa "fundo do vale", porque se encontra no ângulo formado pelos dois primeiros metacarpos. Outros nomes, recordam a sua ação, por exemplo, o ponto Fou-Leóu, que significa "brotar de novo", porque estimula a secreção renal.

Outros nomes ainda, são dados pelo uso que se faz da região onde se encontram. Por exemplo, o ponto Chao Chang (Shao Shang) que significa "pequeno mercador" ou "pequeno comerciante" porque situa-se na falange distal do polegar, com o qual se faz o gesto que simboliza "quanto custa ?".

Em Tóquio, no ano de l995, aconteceu o I Congresso Mundial de Acupuntura, onde foi estabelecida uma nomenclatura internacinal para os acupontos. A partir de então, os pontos foram identificados pelo número da sequência no trajeto do respectivo meridiano, mais o nome ou abreviatura da função correspondente. Por exemplo, o IG 4 é o quarto ponto do meridiano do Intestino Grosso.

Page 37: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

1.4.4.1. Características HistológicasSegundo pesquizas de Niboyet e Rabischong sobre

levantamentos efetuados no coelho e no homem, o ponto de acupuntura tem uma estrutura histológica particular. Foi evidenciado, um adelgaçamento do epitélio, uma modificação nas fibras colágenas, o que explicaria o fato do ponto ser palpado sob forma de cúpula, a existência de redes vasculares espiraladas entrelaçadas por uma densa rede de fibras nervosas amielínicas de tipo colinérgicas. A penetração da agulha no acuponto, provoca por ação mecânica, um afastamento das fibras colágenas, o que explica a retenção da mesma no tecido, até o momento do relaxamento das fibras do tecido conjuntivo.

1.4.4.2. Características bioelétricasEm 1963, Niboyet em sua tese de ciências, demonstrou que a

resistência elétrica do acuponto é sempre inferior àquela da pele circunvizinha. A análise comparativa dos cortes histológicos feitos na pele de humanos, nos acupontos, após pesquisa bioelétrica mostrou duas vezes mais papilas dérmicas na região do ponto de acupuntura em relação à outras áreas. O aumento da densidade das papilas dérmicas com capilares e terminações nervosas sobre a região do ponto pode explicar o aumento da condutividade na pele.

1.4.5. ClassificaçãoExistem várias classificações para os acupontos, dependendo

da sua função energética. Assim sendo, podem ser classificados em pontos de comando, pontos dos cinco elementos ou pontos shu antigos, pontos especiais e pontos extra meridianos.

1.4.5.1.) Pontos de comando - são pontos capazes de modificar o comportamento do meridiano ou a função do órgão correspondente. São classificados em ponto de tonificação, sedação, fonte, passagem ou lo, assentimento e alarme.

1.4.5.1.1.) Ponto de tonificação : promove o aumento de energia no meridiano e estimula a função do órgão correspondente.

1.4.5.1.2.) Ponto de sedação : diminui o caudal de energia no meridiano e seda, acalma a função do órgão correspondente.

1.4.5.1.3.) Ponto fonte : é um ponto de função ambivalente, pois pode aumentar ou diminuir o caudal de energia do meridiano e a função do órgão correspondente, dependendo das necessidades que o organismo impõe.

1.4.5.1.4.) Ponto de passagem (ou Lo) : ponto de ligação de um meridiano principal com seu acoplado através de um meridiano secundário;

1.4.5.1.5.) Ponto de alarme (ou Mu) : são pontos que se situam na face anterior (ventral) do tronco e tornam-se dolorosos ou sensíveis quando houver afecção dos òrgãos internos;

1.4.5.1.6.) Ponto de assentimento (Yú) : são pontos que se localizam na face dorsal do corpo, sobre o ramo interno do meridiano da Bexiga. Atuam diretamento sobre os órgãos internos por intermédio do SNV.

1.4.5.2.I ) Pontos dos cinco elementos ou 66 pontos shu antigos :

Através desses pontos é possível transferir a energia de uma função (órgão-víscera) para outra. Estão situados nos membros superiores entre o cotovelo e a ponta dos dedos, e nos membros inferiores entre os joelhos e a ponta dos artelhos. Esses pontos surgiram da analogia feita entre o meridiano e à corrente de um rio, desde a nascente até sua foz, onde se misturam ao mar. São eles :

Ting : "poço; onde brota a água". Ficam situados nas extremidades dos dedos e dos artelhos;

Iong : "regato, pequeno filete de água". Localizam-se nas articulações falangeanas;

Iú : "riacho, pequeno rio". Estão situados nos metacarpos e metatarsos;

Iunn : "origem". Existem apenas para funções Yang. As funções Yin usam o ponto Iu;

King : "rio caudaloso". Situam-se nos punhos e tornozelos;Ho : "foz; ponto de encontro do rio com o mar". Localizam-se

na altura dos cotovelos e dos joelhos.Cada ponto shu corresponde a um

elemento. Assim, para as funções Yin/Yang temos:

YIN YANGTing madeira; metal;Iong fogo; água;Iú terra; madeira;

King metal; fogo;Ho água. terra;

Aplicando-se a regra mãe-filho, onde tonifica-se o elemento gerador e seda o elemento gerado, pode-se determinar o ponto de tonificação e de sedação para cada função.

Os 66 pontos shu antigos permitem intervir em função das estações climáticas do ano e de todos os ritmos que animam o cosmos.

Os principais pontos de tratamento da acupuntura sistêmica são aqueles que apresentam propriedades especiais curativas. Eles não existem isoladamente, mas dentro dos doze meridianos(Jing Luo) regulares e dos oito Jing Luo extras. Ao longo e fora dos meridianos localizam-se cerca de mil pontos chineses que quando estimulados podem tonificar ou sedar determinados órgãos e vísceras ou meridianos. Entre esses pontos há alguns com função específica e importante, denominados pontos de comando e divididos em várias categorias, sendo as mais importantes:

1. Pontos de Tonificação; 2. Pontos de Sedação; 3. Doze Pontos Yuan (Fonte); 4. Quinze Pontos LO (Conexão) ou saída de QI; 5. Doze Pontos de Assentimento Dorsal (Shu); 6. Doze Pontos de Assentimento Ventral (Mu) e 7. Dezesseis Pontos de Alarme XI (Fissura). 8. Pontos dos Cinco SHU Antigos (Jin, Ying, Shu, Jing e

Ho/He), que são 66 pontos determinados pelos cinco elementos, muito importantes para o equilíbrio da energia nos meridianos. Além destas categorias, há ainda muitos outros pontos importantes classificados em pontos dos cinco elementos, pontos fora do meridiano, pontos de reunião e pontos especiais. Os pontos de sedação são considerados os pontos Filhos com relação aos cinco elementos representados em cada Meridiano Regular e seu estímulo provoca a diminuição de energia nos meridionais e da função do órgão correspondente.

Regras de Tonificação e Sedação dos pontos dos cinco

elementos em cada meridiano: A tonificação da mãe tonifica o filho. A sedação do filho, seda a mãe. A tonificação do dominante acalma o

dominado.

1.5. DIAGNÓSTICO PELO PULSO RADIALDiagnóstico pelos PulsosOs chineses acreditam que o bom médico é aquele que evita o

surgimento de uma doença e o ruim é aquele que trata de sintomas da enfermidade que não foi capaz de prever.

Hoje em pleno séc. 2001 há muitos escritos sobre o que é a medicina tradicional chinesa (MTC). Acupuntura, massagem chinesa (Tuei Na), Fitoterapia, Moxas, Exercícios respiratórios (Tai Chi Chuan). São apenas alguns exemplos da forma como os orientais tratam suas enfermidades. Essa obra pretende tratar de como os chineses interpretam o estado de saúde de uma pessoa baseando-se na pulsologia (estudo dos pulsos). Esse não é o único método usado pela MTC, há também o exame dos olhos (muito difundido pelos médicos ocidentais), o exame da língua, do ânimo, da pele, etc... Como vimos os orientais possuem uma gama muito grande, simples e eficiente de diagnosticar as enfermidades. Porém trataremos da mais usual e eficiente; a pulsologia.

Chie Mai

Na antiga China não existiam os recursos tecnológicos de que dispomos hoje em dia. A falta de tecnologia fez com que homens inteligentes e observadores atentassem para os indícios da natureza. Ao longo de séculos essa obsevação sensível da natureza se acumulou num verdadeiro compendio de conhecimento do comportamento do corpo em interação com o meio. Para se ter uma noção das enfermidades sofridas pelos pacientes os interrogatórios erram imensos; envolviam desde a palpitação, o odor, o aspecto, a temperatura e principalmente a ENERGIA do paciente.

Pelo exame do pulso, o médico chinês constata toda perturbação do equilíbrio energético do indivíduo, o que lhe permite aplicar uma terapêutica eficaz que consiste em restabelecer o equilíbrio,

Page 38: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

trazendo ao organismo o elemento deficiente ou fazendo-o eliminar o excesso.

Os pulsos estão situados sobre a artéria radial, de ambos os lados, ao nível da apófise do rádio. (pontos P7, P8 e P9).

Entende-se por superficial o que se percebe com pressão leve do dedo no local indicado; nível médio se percebe com uma pressão pouco mais acentuada; profundo com forte pressão.

1.6. PRINCIPAIS REGRAS TERAPÊUTICAS1.6.1. ) Regra mãe e filho :Essa regra baseia-se no princípio de que o órgão que fornece

energia é denominado elemento mãe, e o órgão que recebe energia de elemento filho; ou ainda, o órgão (ou função) gerador é a mãe e o órgão gerado é o filho. Quando desejamos tonificar uma função , tonificamos o elemento mãe, e quando desejamos sedar uma função devemos sedar o filho. Assim sendo podemos utilizá-la de várias maneiras :

a ) Na grande circulação de energia.A energia flui sem cessar na seguinte ordem: Pulmão - intestino grosso - estômago - baço pâncreas - coração – intestino delgado - bexiga - rim - circulação sexo - triplo aquecedor - vesícula biliar e fígado. Assim sendo, para tonificarmos, por exemplo, o coração, teremos que tonificar o elemento mãe, que é o baço pâncreas.

b ) Nos pontos de um mesmo meridiano. (pontos shu). Cada ponto está relacionado a um elemento, como já foi descrito. Aplicando-se a regra mãe filho no meridiano do coração, por exemplo, poderemos sedá-lo usando o ponto Iú (filho), ou tonificá-lo usando o ponto ting (mãe).

c ) No ciclo de geração dos cinco elementos. Desse modo, se por exemplo, o coração está debilitado temos que tonificar sua mãe (fígado) e se está sobrecarregado devemos sedar seu filho (baço-pâncreas).

1.6.2. ) Regra meio-dia meia-noiteEssa regra se baseia na disposição dos órgãos e vísceras de

acordo com a direção da corrente de energia e com o horário de atividade máxima de cada órgão :

pulmão de 3 as 5 horas bexiga de 15 as 17 horasintestino grosso de 5 as 7 horas rim de 17 as 19 horasestomago de 7 as 9 horas Cs de 19 as 21 horasbaço-pâncreas de 9 as 11 horas Ta de 21 as 23 horascoração de 11 as 13 horas vesícula de 23 as 01 horasintestino delgado de 13 as 15 horas fígado de 01 as 03 horas

A tonificação de qualquer órgão provoca a sedação do órgão que se acha em oposição horária. O mesmo é válido para sedação. Assim, a tonificação do estômago provoca a sedação da função de circulação-sexo, ou ainda, a tonificação do cs provoca a sedação do estômago.

1.6.3. ) Regra esposo - esposa

Essa regra baseia-se na disposição pulsológica dos órgãos e vísceras:

PULSO DIREITO PULSO ESQUERDOint. delgado int. grossocoração pulmãovesícula biliar estômagofígado baço pâncreasbexiga triplo aquecedorrim circulação sexo

Os órgãos do pulso esquerdo correspondem ao esposo e os do pulso direito à esposa. O esposo domina a esposa. Assim, a tonificação do intestino delgado seda o intestino grosso.

1.6.4. Regra dos acopladosDispersa-se o ponto Lo do meridiano em excesso e tonifica-se

o ponto Iunn do meridiano acoplado em insuficiência.

1.7. MÉTODOS UTILIZADOS PELA MTC1.7.1. A AcupunturaA palavra acupuntura introduzida no Ocidente pelos jesuítas

ao retornarem da China, provém do latim, onde acus significa agulha e punctura, picar. Consiste portanto, em picar agulhas em pontos especiais da pele, a fim de se obter uma resposta terapêutica bem determinada.

Os chineses denominam esse método de Zhen Jiu, que significa agulha e fogo; ou seja, o uso de um recurso térmico, além da agulha, para estímulos dos pontos. Atualmente fala-se em moxabustão, que consiste na combustão de uma pequena quantidade de pó de artemísia vulgaris ou sinensis.

AS AGULHASNa idade da Pedra, espinhos de madeira, depois lascas de

ossos ou sílex afinados, eram utilizados para puncionar, tirar o pûs do abcesso, ou para fazer sangrias. Segundo a tradição as primeiras agulhas vinham do mar oriental e eram de pedra, longas e arredondadas, mas após 45 séculos foram substituídas por agulhas de metal. O imperador Huang Ti ordenou o emprego de agulhas metálicas, substituindo as de estiletes e de Jade. Os diferentes tipos de agulhas eram resultantes da necessidade de estímulos diferentes, quer em função da profundidade a que se deve enfiar a agulha, quer pelos efeitos que se deseja obter. De maneira geral temos três níveis de profundidade :

a )Superficial, atingindo a energia defensiva Oé e que corresponde ao céu ;

b ) Médio , relativo ao homem, nível síntese em que se aumenta ou diminui

a energia da função ;c ) Profundo, atingindo a energia nutridora Yong.

PULSO ESQUERDO PULSO DIREITO

Nível 1 (P9)superficial : Intestino delgado ................................Intestino Grossoprofundo: Coração .............................................Pulmões

Nível 2 (P8)superficial: Vesícula Biliar................................... Estômagoprofundo: Fígado .............................................. Baçomédio: ............................................................ Pâncreas

Nível 3 (P7)superficial: Bexiga ...............................................T.A.profundo: Rins .................................................... SC

Page 39: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

As agulhas são movimentadas e giradas pra obter-se a tonificação ou sedação.

Giros de 90° constantes (vai e volta) causam a tonificação. Giros de 180° constantes causam a dispersão da energia.

Movimentos de subida de descida rápidos e curtos servem com forma de tonificação do ponto, lentos e longos serve para dispersão (sedação).

A tradição chinesa apresentava 9 tipos de agulhas.São elas :1 ) Tsrann - "cabeça de flecha" - tem 3.73 cm - usada para

contatos rápidos e superficiais, sem penetrar na pele, com o objetivo de ativar no local a energia defensiva Oé;

2 ) Iuann - "agulha redonda" - tem 3,73 cm - não é propriamente uma agulha, pois sua extremidade tem forma de esfera, devendo ser de material dielétrico (marfim, osso, teflon entre outros). Serve para massagear o ponto quando a picada ou a moxa são proibidas e para crianças;

3 ) Ti - tem 8,15 cm - tem a ponta como um grão de milho, ou seja, sua ponta de 1 milímetro é encimada por uma bola que impede penetração maior. Tem por objetivo tirar apenas uma gota de sangue, ação que tonifica a energia defensiva Oé;

4 ) Fong - "agulha triangular" - tem 3,73 cm , com ponta talhada em três planos para fazer sangrar superficialmente, conseguindo um efeito dispersante, drenador;

5 ) Prae - "agulha sabre" - tem 8.39 cm, não é uma agulha e sim o bisturi, utilizada para abrir e drenar abcessos. Seu uso excepcional pelos acupunturistas tem o intuito de impedir que uma infecção produza repercurssões energéticas mais profundas;

6 ) Iuann li - "cabo redondo e ponta aguda" - tem 3.73 cm, é uma agulha curta de ponta muito fina, destinada a inserções superficiais em crianças ou em portadores de reumatismo agudo, quando a energia defensiva Oé é deficiente

7 ) Rao - tem 8.39 cm, seu comprimento permite penetrar na profundidade máxima do ponto, agindo na energia Yong (nutridora) e drenar as energias externas agressivas que penetram em profundidade. É muito fina e de grande flexibilidade ;

8 ) Tchrang - "agulha que faz saltar" - tem aproximadamente 16 cm ; utilizada nos pontos muitos profundos, por exemplo das coxas e nádegas dos obesos;

9 ) Rouo - "agulha de fogo" - tem 9.32 cm; é a única agulha de cobre vermelho (as demais são de aço), porque deve ser esquentada antes ou quando já está implantada no ponto. Sua ponta é alongada enquanto a das outras são talhadas. Sua aplicação é dolorosa mas de maior eficiência que as demais nos casos de problemas musculares, carência de energia e paralisia.

Quanto ao metal utilizado, nenhum texto chinês faz menção a agulhas de ouro ou de prata. Segundo Van nghi, os metais não tem nenhuma ação diferente sobre a intensidade do estímulo da agulha. Entretanto, George Soulié de Mourant afirma em seu tratado que a tradição oral chinesa confirma experiências feitas em paris : metais coloridos, cobre ou ouro são tonificantes, Yang, e metais brancos são dispersantes, Yin. Qualquer que seja a natureza do metal, é evidente que a escolha do ponto certo é o mais importante para o tratamento, sendo o restante de ação secundária, servindo apenas para reforçar a reação que é feita sempre no mesmo sentido e dependente basicamente da função do ponto estimulado. No primeiro quadro vemos a punção com

Page 40: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

auxilio do cateter ou mancal, no segundo vemos as diversas formas de aplicar as agulhas, cada ângulo possui sua finalidade específica. No terceiro quadrante vemos a punção de 5° a 15°.

1.7.2. MoxabustãoMoxabustão é a denominação dada à combustão de uma

pequena quantidade de pó de artemísia vulgaris ou sinensis, como forma de estímulo no ponto de acupuntura. Segundo o Nei King, "em todas afecções onde a acupuntura é contra indicada, é preciso usar moxas. A artemísia tem o poder de extrair a energia Yang do Yin ". As principais indicações para o uso da moxa são para crianças, velhos, e quando o doente estiver muito enfraquecido ou magro. As moxas podem ser usadas de duas maneiras : diretamente sobre o ponto ou indiretamente, colocando-se uma camadas de gengibre, sal ou alho entre a pele e a moxa. Para prepará-la, faz-se um pequeno cone com o pó de Artemísia (amassado com os dedos) que se coloca sobre o acuponto previamente umedecido com uma gota d'agua (para melhor fixar o cone). A seguir colocamos fogo no cone. Quando a combustão se aproxima da base o paciente percebe o ardor da queimadura e relata ao acupuntor. No ocidente evitamos provocar queimaduras, retirando-se então a moxa no momento em que se inicia uma sensação de calor intenso. No oriente porém, não é dado muita importância ao fato, o que geralmente provoca uma cauterização do ponto. Para tonificar-se um ponto, devemos deixar que a artemísia queime, e depois massageamos o ponto com o dedo. Para obter-se uma sedação, devemos soprar o fogo, para que a moxa queime rapidamente. Com relação ao número de aplicações por sessão, de 3 a 4 sedam , e de 7 a 10 tonificam.

1.7.3. Tai chi chuanA expressão Tai chi chuan, ou Tai Ji quan, significa

literalmente "boxe da suprema cumeeira". (Despeaux , 1981). O Tai chi chuan é uma expressão corporal e uma arte marcial que derivou do pensamento do Tao e tem seu trabalho interior e energético baseado nos conceitos e técnicas da alquimia interna Taoísta - Nei Tan. (Cheng , 1989). O Tai chi chuan se baseia na meditação taoísta e no I ching, o livro das mutações. "É dizer que Lao tsé e Confúcio deram as mãos". (Severino,1988). Definido modernamente como "a arte da meditação em movimento", os movimentos flexíveis e lentos do tai chi chuan promovem a harmonização das energias Yin e Yang através da coordenação entre a consciência do movimento e a respiração, libera tensões corporais, e seu efeito terapêutico se faz sentir sobre a saúde física e mental. (Despeaux 1981). Os movimentos do Tai Ji quan tem por base o círculo e o Yin-Yang por utilização; ou seja, em todo movimento, a alternância do yin e do yang passa a ser um círculo. Durante a prática, as mãos são a parte do corpo que mais descreve os círculos. Essa idéia também se encontra no deslocamento dos passos. A última postura da sequência de movimentos vai coincidir com o ponto de partida, simbolizando o retorno à origem. A idéia de círculo está ligada à de continuidade; os movimentos são encadeados e ligados sem interrupção. O princípio de um movimento é o fim do movimento precedente. (Despeux , 1981). A meditação e o tai chi chuan são técnicas específicas para obtenção de estados mentais tranquilos, que podem auxiliar na cura e prevenção de doenças. Os movimentos do tai chi chuan devem ser feitos com o corpo em equilíbrio e centralizado. Os autores classicos dizem que se a coluna estiver reta e centralizada, o Qi alcançará o topo da cabeça. Dessa forma o equilíbrio é mantido e as dores nas costas e as lesões aos membros podem ser evitadas. (Liu , 1986). O Tai chi chuan é na verdade a acupuntura em movimento. Originalmente eram praticados 108 movimentos que poderiam ser reduzidos a 60 como método síntese. Provavelmente cada movimento objetiva no físico estimular um ponto de acupuntura, sendo de observar que dividindo-se 108 por 12 (número de meridianos) obtém-se 9 como resultado, sendo esse o menor número de pontos de algumas funções (Coração e Cs). Podemos relacionar ainda, os 60 movimentos síntese com os pontos shu (5 pontos shu vezes 12 funções é igual a 60 ). ( Cordeiro , 1992).

1.7.4. Chi Kun ou Qi gongO Chi kun é derivado da alquimia taoísta e foi introduzido em

diversas artes marciais e na medicina oriental como prática preventiva e curativa. A palavra Chi significa sopro vital, ar, ou ainda energia. Kun significa exercício ou treinamento. Assim, Chi kun pode ser entendido como exercício respiratório e energético, ou seja, exercícios respiratórios que estimulam a estrutura energética. Com tal prática, desenvolve-se os centros, os canais (Jing luo) e o campo energético. Existem dois tipos básicos de Chi-kun, com diferentes finalidades :

a ) Chi kun para arte marcial - baseia-se no fortalecimento muscular e ósseo e no desenvolvimento do poder de concentração. Tem como objetivo o combate, desestabilizando a força e energia do adversário. Essas práticas nem sempre são benéficas ao corpo humano;

b ) Chi-kun terapêutico - tem a função de equilibrar corpo, mente e emoção. Qualquer distúrbio físico, pressão emocional ou mental causa a formação de congestionamentos energéticos. O Chi kun tem como objetivoprevinir e tratar tais desequilíbrios.

Existem duas técnicas básicas na prática do chi kun :1 ) Tu-na chi-kun : trata-se de exercícios respiratórios sem

grandes preocupações em relação aos canais de energia. Atua sobre os sistemas respiratório e digestivo, expelindo e absorvendo o ar do interior do corpo. Trabalha principalmente com os movimentos do diafragma e com a dilatação muscular do abdome, em conjunto com a respiração. Tem efeito de oxigenar, energizar e purificar todo o corpo, além de estimular uma maior capacidade respiratória e digestiva;

2 ) Tao in chi-kun : são exercícios que visam à manutenção, purificação e desbloqueio das energias nos canais de chi. Normalmente, não exige a manipulação de grandes quantidades de ar durante a respiração. Em geral, a canalização do chi é feita através de condução mental, massagem e de pancadas leves em partes do corpo. Ambas as formas (Tu na e Tao in) são utilizados nas práticas de apoio ao Tai chi chuan. O Qi é como a água, necessita de movimento, não pode ser bloqueado. Qualquer tentativa de restringir o movimento natural de renovação pode trazer o desequilíbrio do corpo e da mente. Por essa razão, o Qi gong (Chi-kun) tem o propósito de recuperar a naturalidade do corpo e não o de construir um corpo artificial. (Cheng , 1989).

1.7.5. DietéticaÉ uma das especialidades médicas das mais antigas na

China, a qual classifica os alimentos como Yang ou Yin, segundo sua cor, forma e teor de água. Os taoístas consideravam o regime alimentar muito importante para manutenção da saúde. (Beau , 1974). A energia dos alimentos, ou Kou chi, é um fator influente no ser humano, sob enfoque energético, físico e psíquico. Assim sendo, por intermédio da lei Yin-Yang e da lei dos 5 elementos é possível intervir nos desequilíbrios de maneira reguladora. Os cinco sabores e a correspondência que eles mantêm com os órgãos segundo a doutrina dos cinco elementos constituem o fundamento da dietética chinesa. Apresentamos abaixo, as correspondências dos sabores com os órgãos :

ELEMENTO ÓRGÃO/VÍSCERA SABORMadeira F / Vb ÁcidoFogo C / Id Amargo

Ta / CsMetal P / Ig PicanteTerra Bp / E DoceÁgua R / B Salgado

Em geral, o sabor correspondente do órgão tonifica se houver insuficiência da função. Se o órgão estiver em excesso o sabo correspondente agravará o quadro e também atacará o órgão dominado, segundo o ciclo de destruição (Ko). (Faubert et Crepon , 1990). Quando uma função está em excesso, os alimentos correspondente ao órgão dominado no ciclo Ko terão efeitos reguladores. Assim sendo teremos:

ÓRGÃO SABOR TONIFICANTE

SABOR SEDANTE

F, VB ACIDO DOCEC, ID AMARGO PICANTEBP, E DOCE SALGADOP, IG PICANTE ACIDOR, B SALGADO AMARGO

A menos que haja uma doença grave, não se deve suprimir completamente um sabor correspondente de um órgão. Um regime equilibrado, é aquele que garante uma parte igual para cada sabor. Segundo o So Ouenn (cap. V) o sabor dos alimentos é Yin e a energia Yang. Diz ainda, que alimentos de sabor forte são Yin, a que é menos forte é Yin no Yang. a energia que é forte é Yang; a energia menos forte é Yang no Yin. (Faubert et Crepon , 1990). O sabor picante, relacionado com os pulmões, e o sabor doce, portanto Yin de Yang. O sabor ácido, ligados ao fígado e amargo ligados ao coração, descem e vão para o Yin. São portanto Yin de Yin. O salgado é símbolo da nutrição Yang, pode é decomposto em dois sabores : amargo, portanto Yin, e picante,

Page 41: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

portanto Yang. Excessos de Yin são corrigidos pelo acréscimo de Yang, e excessos de Yang são corrigidos pelo acréscimo de Yin. (Faubert et Crepon).

1.7.6. A FarmacopéiaA farmacopéia chinesa tradicional repousa no trabalho de um

só homem que a ela consagrou 30 anos de sua vida : Li Che-tchen. A República Popular Chinesa rendeu-lhe uma homenagem excepcional em 1956, imprimindo um selo postal com sua efígie. Seu Compêndio Geral da Matéria Médica compreende 56 capítulos dos quais um é índice dos remédios e 3 estão reservados às ilustrações em número de 1.100. Cerca de 12 mil receitas e fórmulas estão consignadas nestra obra e muitas foram recolhidas ao longo de suas andanças pelo Império. Mil e setenta e quatro substâncias vegetais, 443 animais e 354 minerais são especialmente estudadas tendo sido tirado o restante de tratados semelhantes. As prescrições levam em conta a preponderância do Yin e do Yang e, através da ação de cada produto sobre os meridianos, a circulação de energia em relação às estações. Os chineses acreditavam que a natureza tivera o cuidado de chamar a atenção dos homens para os venenos e para os remédios que ela lhes pode proporcionar.

CURSO ANESTESIA Y ANALGESIA POR ACUPUNTURA

Introducción Fundamentación acupuntural. Dolor Endorfinas: opiáceos endógenos Observaciones sobre algunos receptores Anestesia cruzada morfina/aa Neurotransmisores centrales en analgesia por acupuntura Sustancias opiáceas (osl) y antiopiáceas, (aos), (equivalentes) Índice de tolerancia Efecto analgésico de la inyección salina en puntos de acupuntura Interacción en el tálamo de impulsos aferentes del punto de acupuntura y zona del dolor Práctica clínica sobre características de la AA Estudios previos para anestesia por acupuntura Anestesia acupuntural bajo la dirección de la teoría de la medicina tradicional china Implicación de la encefalina en el radioinmuno ensayo de la AA Ejemplo de procedimiento AA

INTRODUCCIÓN.-Para la realización del protocolo de investigación del Ensayo

Clínico titulado: "Efectividad, seguridad y coste, de la acupuntura, del método farmacológico habitual y del método recomendado por el Real Colegio de Médicos Generales de Inglaterra, en el tratamiento de la lumbalgia", a ejecutar en diferentes Centros de Salud públicos y con una muestra de 1380 pacientes, cuyo Investigador Principal es el autor de este texto, con los apoyos del Servicio de Planifcación e Investigación de la Consejería de Sanidad del Gobierno Canario, de la Unidad de Investigación del Hospital de la Candelaria de Santa Cruz de Tenerife y financiado por la Fundación Canaria de Investigación y Salud ( Ensayo Clínico que se realiza por primera vez), fue preciso llevar a cabo una revisión bibliográfica de los artículos recogidos en todas las bases de datos médica en los últimos 20 años, respecto a la técnica acupuntural. Se estudiaron unos 8.000 trabajos, de los que se seleccionaron por su importancia científica 433. Del detallado estudio de cada uno de ellos y como análisis global, se deduce, que, en la actualidad, la acupuntura tiene como finalidad fundamental, al menos en Occidente, el alivio, prevención o desaparición del dolor. Ello hace que este tema sea de especial importancia, y merezca una profundización particular.

FUNDAMENTACIÓN ACUPUNTURAL. DOLOR.-El dolor, representa la respuesta a un estímulo ofensivo sobre

la terminación nerviosa o la neurona receptora, expresándose en el hombre por una sensación desagradable a nivel del territorio excitado; pero este fenómeno doloroso lleva consigo, al propio tiempo, la puesta en marcha de un mecanismo de alerta con reacciones motoras sobre los sistemas neuromuscular y vegetativo. Por lo tanto, la expresión del dolor, es un complejo en el que van relacionados todos los sistemas neurofisiológicos, bioquímicos y psíquicos de nuestro organismo, dependiendo, bien de lesiones reticulares o corticales, bien de alteraciones funcionales o psíquicas.

La acupuntura funciona modificando la actividad de los sistemas implicados en el dolor, citados anteriormente.

Como ha quedado explicado anteriormente, existen unas relaciones intrínsecas entre la piel (puntos de acupuntura y otros) y el sistema nervioso y vascular, que como consecuencia de los estudios del autor respecto a sus investigaciones, por un lado, de 121 puntos de acupuntura en un cadáver que han mostrado definitivamente dichas implicaciones nerviosa y vascular, y por otro, a través de sus estudios embriológicos (Smith-Ágreda y Sergio Gutiérrez) por los que se demuestran como originarias de la misma capa ectodérmica, dichas relaciones. Otros puntos ubicados en el estrato espicular de la dermis, se generaron en la capa mesodérmica embrionaria. Los meridianos son líneas imaginarias (no objetivables anatomofisiológicamente) que relacionan por resonancia los puntos acupunturales de una misma especie en correspondencia con un específico tejido, y no como se creía hasta ahora por corrientes que circulaban por dichos canales. Los meridianos transversales tienen una relación con los metámeros correspondientes y los segmentos víscero-cutáneos conocidos, y se encuentran en íntima correlación con los "meridianos longitudinales y transversales" de la organización segmentaria del eje cerebro-espinal, y por tanto, con representación somatotópica en el córtex cerebral.

La intervención en puntos de acupuntura, hace que los estímulos producidos controlen funciones elevadas de la corteza, de los diferentes niveles del tálamo, hipotálamo, cerebelo y haces espino-talámicos medulares y viceversa, (Alvarez Simó,1.976).

Actualmente, la técnica terapéutica de la acupuntura está estandarizada para algunas patologías, y ha demostrado un efecto analgésico en diferentes cuadros dolorosos, por ejemplo: BirchS,1996;Patel,1989;Reed,1996;Godfrey,1978;Johnson,1996;Kho,1991;Rozier,1974;Sodipo,1979;Stewart,1977;terRiet,1990;Kitade,1990;Kreitler,1987;Laporte,1981;Leckie,1986;Lee,1975;Lewith,1984;Man,1974;Melzack,1978;Raub,1973;Nash,1992;Richardson,1981;Bowsher,1973;Carlsson,1994;Chari,1989;Cheng,1973;Cioppa,1976;ClementJones,1980;Domzal,1980;Ekblom,1991;Ficher,1984;Frost,1976;Junnila,1982;Alavi,1996;Andersson,1975;Thomas,1992;Toomey,1977;Yuen,1976.

Los mecanismos de acción que se postulan para explicar su efecto analgésico son diversos. De ellos, destacan los modelos que defienden que la acupuntura actúa como desencadenante de señales nerviosas que bloquean la transmisión ascendente de los estímulos dolorosos, es decir, el impulso originado por la terapia acupuntural se comporta como un "modulador de la puerta de entrada" de los estímulos nociceptivos a nivel espinal (Melzack,1975; Mac Donal,1989), y el de la generación de sustancias del grupo mórfico o endorfinas y encefalinas endógenas.

Son variados los estudios clínicos que han mostrado el efecto beneficioso de la acupuntura en el tratamiento del dolor (MacDonal,1989;Melzack, 1975 y 1994). No obstante, la reproducción y generalización de estos resultados presenta dificultades derivadas, fundamentalmente, de la variabilidad de los diseños de los ensayos clínicos y otros estudios realizados, de la no estandarización de la técnica aplicada y de la dificultad de elaborar estudios a doble ciego, (MacDonal,1989). Así, si bien se ha observado un efecto beneficioso, éste ha sido en estudios cuyos diseños siguen el patrón de descripción y notificación de series de casos y comparación de técnicas de acupuntura entre sí, con o sin electroestimulación y/o señales nociceptivas de calor (Thomas y Lundberg,1994; Tongdao,1993 y Zhiliang y Hong,1994; Runshu,1993; Zhenzhi, 1993; Frank, 1997; Yahouay Xiufu, 1994 ; Shugui, 1992; Jingshan, 1993; Yuxi,Liying,Heping y Zhen,1993; Shoukang,1991 y 1992). MECANISMOS DE ACCIÓN DE LA ANALGESIA ACUPUNTURAL.-

Autor: Ph.D. Sergio A. R. Gutiérrez Morales - 1985Existen numerosos estudios de tratamientos acupunturales

frente a placebo (Anderson, Jamieson y Man, 1974; Lewith, Field y Machin, 1983; Lundeberg, 1984; Kreczi y Klingler, 1986; Langley, Sheppeard, Johnson y Wigley, 1984; Stern, Brown, Ulett y Sletten, 1977; Knox, Handfield-Jones y Shum, 1979; Berlin, Bartlett y Black, 1975;Thorsteinsson, Stonnington, Stillwell y Elveback, 1977), que demuestran los efectos analgésicos valiosos de la acupuntura.

Sin embargo, algunos de estos estudios consideran como placebos la utilización de puntos no acupunturales (Knox, Handfield-Jones y Shum, 1979), sin tener en cuenta que, si bien con la utilización de dichos puntos no se obtiene una eficacia estimable, no se puede decir que actúen como puros placebos ya que, en cualquier caso, producen estímulos nerviosos que pueden alterar las señales dolorosas, bloqueando de algún modo la transferencia ascendente de dichas señales.

Page 42: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Actualmente, no se dispone de ensayos clínicos aleatorizados que valoren la efectividad de la acupuntura frente a los tratamientos farmacológicos con analgésicos y/o antiinflamatorios no esteroideos y/o miorrelajantes u otros genéricos farmacológicos habituales en diferentes patologías que cursan con dolor; el citado en la introducción de este tema es el primero que se realiza a este nivel, y a ejecutar con fondos públicos.

ENDORFINAS: OPIÁCEOS ENDÓGENOS La palabra «opio», etimológicamente, proviene del griego

«opion» que significa «jugo de amapola». Desde épocas inmemoriales, el opio y sus derivados, tal como la morfina, se han utilizado en el control del dolor. Son los analgésicos «más potentes» que se conocen, siendo sus efectos fisiológicos notablemente aumentados por su producción de euforia, razón ésta por lo que son altamente adictivos. No se ha conseguido sintetizar una sustancia química que produzca los mismos efectos, pero que no cree adicción.

RECEPTORES ESPECÍFICOS DE OPIÁCEOSTodas las sustancias opiáceas, están químicamente

relacionadas, y tienen, por tanto, equivalencias en sus estructuras tridimensionales. Por ello, se sospecha que los opiáceos actúan sobre el cerebro, uniéndose a receptores específicos de membrana. El uso de derivados del opio marcados con isótopos radioactivos, permite demostrar la existencia de tales receptores. (Barnes, 1978). Estos receptores se sitúan, fundamentalmente, en la médula espinal, en el tronco cerebral y en regiones cerebrales en las que se supone que los movimientos y las emociones, son traducidos en acciones complejas, como la búsqueda de alimentos o de pareja. Cuando un opiáceo se une a una neurona que tiene su receptor, actúa como neuromodulador inhibidor, provocando una disminución en la producción de impulsos nerviosos neuronales. Estos receptores se encuentran no sólo en seres humanos, sino en todos las animales vertebrados en que se han investigado.

La pregunta es, ¿ por qué los cerebros de los vertebrados tienen receptores para los opiáceos ?

La respuesta parece lógica:Porque esos cerebros PRODUCEN OPIACEOS. Esta sorprendente respuesta, ha dado lugar a la búsqueda de

sustancias naturales que tengan actividad opiácea.

ENDORFINAS Y ENCEFALINASSe han aislado muchos opiáceos endógenos, que actúan

como neuromoduladores, y se les ha dado el nombre de ENDORFINAS. Existen dos grupos de endorfinas:

I. Uno, conocido como ENCEFALINAS, que están distribuidas por todo el sistema nervioso central y por la médula suprarenal. Se han identificado dos de ellas, como pentapéptidos, (péptidos de cinco aminoácidos). De acuerdo a las evidencias recientes, las dos encefalinas ( y ) se producen en múltiples copias en una única cadena de polipéptidos. (Curtis, 1992).

II. El otro grupo, está formado por ENDORFINAS que se producen primariamente por la glándula hipófisis y por otros tejidos. El factor hipotalámico desencadenante de la producción de endorfinas hipofisarias, es el «P. O. M. C. » o Preopio-Melano-Cortina, que se libera cuando hay albúminas heterólogas y desencadena el estrés. La más común de ellas, es la «BETA-ENDORFINA», que es sintetizada por una cadena peptídica larga, que también contiene ACTH, la hormona liberada por la hipófisis anterior y que estimula la corteza suprarrenal. Aunque existe mucha superposición en la estructura primaria de las distintas endorfinas, las relaciones funcionales entre ellas, todavía no se conocen. (Curtis, 1992). La investigación de las endorfinas es de sumo interés, ya que tienen que ver con dos importantes problemas médicos, como son, la drogadicción y el dolor, muchas veces interrelacionados.

Las endorfinas son analgésicos naturales muy potentes. Los individuos en situación de estrés, suelen informar que no

percibieron lo que después resultó ser, por ejemplo, una herida extremadamente dolorosa y por tanto, pudieron continuar viviendo en una situación que podía poner en peligro su vida.

El descubrimiento de que los macrófagos están entre los tipos celulares que tienen receptores de endorfinas, sugiere que estas sustancias desempeñan también un papel en la estimulación de las respuestas inmune e inflamatoria. La morfina, la heroína y otros opiáceos exógenos se combinan con los receptores de endorfinas, aliviando el estrés, levantando el ánimo y aplacando el dolor.Sin embargo, se ha propuesto la hipótesis de que éstos opiáceos externos, al actuar por «retroalimentación negativa», reducen la producción normal de

endorfinas, generando una «dependencia» siempre creciente, dando como resultado, la adicción a las drogas.

GRUPO MORFICO DE ENCEFALINAS Y ENDORFINAS:(A) tyr-gly-gly-phe-met Metionina-encefalina(B) tyr-gly-gly-phe-leu Leucina-encefalina(C) tyr-gly-gly-phe-met-thr-ser-glu-lys-ser-gln-thr--pro-leu-val-

thr-gln-gly-lys-his-ala-asn-lys-val-ile-ala-asn-lys-phe-leuBeta-endorfina Secuencias de aminoácidos de tres endorfinas.Los primeros cuatro aminoácidos de cada secuencia son

idénticos, y constituyen el «grupo mórfico», y si se destruye uno cualquiera de ellos, se pierde la capacidad analgésica.

ENDORFINAS Y DOLOR:El primero que demostró la conexión entre endorfinas y

acupuntura fue David Meyer, en 1974. Demostró que punzando el punto 4IG se inducía un cierto grado de analgesia en los dientes (28%), efecto que es completamente reversible por la naloxona. En el transcurso de las investigaciones realizadas por Bruce Pomeranz de la Univ. de Toronto, respecto a la aplicación en ratas de estímulos acupunturales, se descubrieron una serie de células específicas en el cerebro, que responden a los estímulos normales del dolor. La descarga de impulsos nerviosos de estas neuronas se vuelven más lentas durante la sesión de acupuntura. De estos estudios se desprende que la analgesia por acupuntura, AA, depende, entre otros, de dos mecanismos bien diferenciados, uno moderado por medio de las endorfinas y otro más profundo que deriva de la serotonina. Hosobuchi, de Japón, antes de tratar a los pacientes por acupuntura, les inyecta una forma procursora de serotonina, el aminoácido l-triptofano. Estos Pacientes desarrollan menos signos de tolerancia.

En animales, la inducción a la anestesia por inyección de morfina, aumenta por inyección de serotonina. Basados en estas investigaciones se puede llegar a la conclusión que la serotonina comparte con las endorfinas un papel importante en el control del dolor. Gintzler, de la Univ. de Columbia, descubrió que, en ratas, a partir del sexto día de preñadas, la placenta contiene la molécula precursora P. O. M. C. (preopio-melano-cortina), de la cual derivan la beta-endorfina, la met-encefalina y la ACTH. Las ratas preñadas están en un alto estado analgésico. La beta-endorfina y la met-encefalina están presentes en el tejido y sangre de la placenta, en niveles más altos de lo habitual durante el embarazo y el parto. Akil y Watson, de Nueva Carolina, tomaron diversas muestras de sangre a mujeres embarazadas y demostraron, igualmente, que la concentración de endorfinas es superior en ese estado que en las no gestantes.

MacLean, atribuye, como salto cualitativo importante en la transición evolutiva de reptiles a mamíferos, el desarrollo del aumento de la relación íntima madre-hijo, que está asociado al segundo avance de importancia en el desarrollo del cerebro: la aparición del sistema límbico. A partir de aquí, las endorfinas pasan a ocupar un nuevo papel, que ya no es sólo el de la supervivencia, sino que se centra en las conductas y relaciones sociales que conforman la esencia de la vida de los mamíferos.

De la bioquímica de la analgesia surge, a la vez, una bioquímica del refuerzo de las relaciones sociales.

ENDORFINAS Y ANALGESIA POR ACUPUNTURA, AADesde 1975, en el Laboratorio de investigación de Analgesia

por Acupuntura de la Facultad de Ciencia Médica Básica de Shanhai, China, y bajo la dirección del Prof. Zhang Anzhong, se estudian las «interrelaciones» entre las distintas endorfinas, (incluyendo partes de las estructuras de las mismas, conocidas como fracción «13» y fracción «29», en el estudio de estas sustancias por cromatografía), y la analgesia por acupuntura. La fracción «13» incluida en una columna sephadex en el vacío de 0. 8. 1. 2 no se inactiva mediante la quimotripsina. Los valores de referencia de esta fracción en cromatografía de placa fina, coincide con la leucina-encefálina. Basados en éstos resultados la «fracción 13» puede ser una encefalina o un compuesto relacionado. La «fraccion 29» fue separada de la columna sephadex G-10 en el volúmen evacuado de micción de 1. 8-2. 4.

Es fácilmente inactivada mediante la quimotripsina, y sus valores de referencia en cromatografía de la placa fina, son diferentes a las de la leucina-encefalina. Cuando fue procesado con el «dancy-Cl» y cromatografiado en la hoja de capa de poligamide, el cromatograma de las manchas fluorescentes, fueron distintas de las procesadas por los métodos de «dancyl leucinaencefalina» y «dancyl metionina-encefalina». En conejos, después de la inyección intraventriculolateral, se mostró un

Page 43: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

efecto analgésico reversible a la naloxona. Se están llevando a cabo, aún, estudios analíticos estructurales y purificantes de esta «fracción 29» de endorfina. En conejos conscientes, empleando la técnica de perfusión meter/sacar y el ensayo de aglutinación del receptor opiáceo, se observa la continua liberación de endorfina en algunos núcleos cerebrales.

Se descubre, que el nivel de endorfina, en el centro gris perfundido, aumenta considerablemente durante la AA, y el aumento de endorfina está bien correlacionado con el efecto analgésico de la acupuntura, (r= 0.706, p<0. 05). La liberación de endorfina también aumenta en el núcleo accumbens del área septal después de la AA. Este aumento no estuvo en correlación con el umbral de dolor. Durante la AA, las endorfinas en el núcleo caudado perfundido, también tienden a incrementarse, siendo la variación de este grupo relativamente amplia. No obstante, no es estadísticamente significativo. Durante la AA, tampoco se observan cambios sobresalientes de la liberación de endorfina en la amigdala. Las fracciones de endorfina que muestran cambios importantes durante la AA, son separadas por lavado, con prioridad a la cúspide de Na (0. 6 V+) cuando las perfusiones son cromatografiadas en la columna sephadex G-10, y al mismo tiempo, la leucina-encefalina es separada tras la cúspide de sol. (l. 3 V+), lo que determina que la fracción de endorfinas no es similar a la encefalina.

Se siguen investigando las propiedades químicas de este fracción.

OBSERVACIONES SOBRE ALGUNOS RECEPTORESLos efectos inhibitorios de la AA sobre las reacciones, tanto al

dolor somático, como al visceral, son antagonizadas, (parcial, pero notablemente), por la naloxona o la nalorfina (p<0. 005 y p<0. 025, respectivamente). Este antagonismo se demuestra:

1. Fisiológicamente, (potenciales evocados mediante estimulación de la pulpa dental pletismografia de impedancia, etc. );

2. Bioquímicamente, (cAMP contenido en el perfusado del núcleo caudal), y,

3. En la conducta, (dolometría, ionoforética de K+). Las microinyecciones de naloxona y p-cloramfetamina en el

área central gris, se utilizan para estudiar el papel de esta estructura en la AA. Los resultados son indicativos de que el sistema de endorfina y el sistema 5-HT en el centro gris, desempeñan funciones particularmente importantes en la AA. También se observa que el efecto analgésico de la Electroacupuntura, de moderada intensidad, con corriente estimulante de 7, 5 a 8 mA, es suficiente para ocasionar espasmos musculares, pero justa para mantener a los animales en estado de quietud. Se puede invertir con naloxona, (0. 4 mg/Kg i. v. ). Sin embargo, no lo logran corrientes estimulantes de 12. 5 mA, que ocasionan que los animales luchen entre sí. Las intensidades analgésicas de estas corrientes por EA, son equivalentes, pero sus reacciones a la naloxona son distintas, lo que sugiere que la analgesia producida mediante diferentes intensidades, responde, del mismo modo, a diferentes mecanismos. (Sergio Gutiérrez, 1987). Falta por comprobar las relaciones o comparaciones entre la AA y la analgesia bajo estrés.

El efecto analgésico de la AA en conejos con tolerancia a la morfina es similar al de animales de control. Esta AA se puede invertir por antagonistas opiáceos, tales como la levalorfa. Los conejos sometidos durante horas a acupuntura continua, muestran una notable disminución del efecto de la AA. Aproximadamente en el minuto 120, el umbral de dolor retrocede al nivel de la pre-acupuntura. La inyección de morfina de 5 mg/kg i. v. , produce aumento en el umbral de dolor. Las intensidades analgésicas de la morfina en estos animales, son similares a las de los no acupunturados.

ANESTESIA CRUZADA MORFINA/AALa utilidad nula de tolerancia cruzada entre la analgesia por

morfina y la AA, sugiere que los enfermos de dolor crónico, (habiendo establecido una tolerancia a las analgésicos narcóticos), pueden ser tratados por acupuntura para mitigarles el dolor. Estos resultados demuestran que el «sistema endorfina» forma parte en la analgesia por acupuntura de nivel presináptico de los receptores. Genera la máxima atención, entre otros, el centro gris mesencefálico de sustancia reticular. Las investigaciones demuestran que la liberación de endorfina está estrechamente relacionada con la AA. Como el centro gris de la sustancia reticular, también es un importante «repetidor» de la vía del dolor central, recibe una potencia convergente somatosensorial, pero somatotópicamente organizada. Después, restringe la potencia de los estímulos nocivos en el asta dorsal de la médula espinal, por conducto de una ruta «inhibitoria» descendente. Este mecanismo de «retroalimentación», es parte fundamental del mecanismo analgésico central.

Las señales acupunturales llegan al área gris central a través de la vía somatosensorial, las cuales «activan» el mecanismo central de analgesia. Sin embargo, las funciones del sistema endorfínico, son algo más que la mera analgesia, y el sistema analgésico central no conlleva solo endorfina, ya que la AA es un resultado compresivo de «multifactores» entre endorfinas y los componentes no endorfínicos, así como de otros neurotransmisores vinculados a la AA.

NEUROTRANSMISORES CENTRALES EN ANALGESIA POR ACUPUNTURA

La investigación se centró, siguiendo dos líneas, por metodología recíproca inversa:

l. ¿Tiene la acupuntura influencia directa en los cambios de los neurotransmisores centrales?, y,

2. ¿Un cambio en los neurotransmisores centrales influye en la analgesia por acupuntura?

La respuesta a cualquiera de estas dos consideraciones o hipótesis de trabajo, significaría una relación mutua y directa. Para valorar los efectos de la analgesia por acupuntura, AA, un equipo de investigación del Departamento de Anestesia por Acupuntura del Colegio Médico de Beijing, dirigido por Han Jisheng, estudiaron dos grupos de conejos y ratones, utilizando pruebas antinociceptivas de calor. Estudiaron la serotonina central, la acetilcolina central, las catecolaminas centrales y sustancias equivalentes a los opiáceos y antiopiáceos.

SEROTONINA, (5-HT): a) La denervación química de las fibras 5-HT ascendentes

mediante 5, 6 DHT en ratones, influye en la básica disminución del efecto de la AA .

b) El efecto de la AA, aumenta considerablemente por la inyección intramuscular de HTP, que como se sabe es el precursor de la 5-HT, elevando el contenido cerebral de esta última, en más del 100%.

Por lo tanto, la serotonina es un cimiento importante para la mediación de la AA.

ACETILCOLINA, (ACh):a) Se inyecta hemicolina (HC-3) en ratones, lo que impide el

efecto de la AA. Sin embargo, la administración de Cloruro de colina, precursor de la ACh, invierte parcialmente el efecto anterior.

b) De igual manera, en conejos, el efecto AA puede ser bloqueado en un porcentaje alto, por la administración de atropina, el antagonista de los receptores ACh de la muscarínica.

c) Al aplicar eserina, la actividad endógena de la ACh liberada, aumenta la AA.

Estos estudios sugieren que la ACh, también tiene su papel en la mediación de la AA.

CATECOLAMINAS, (Cas): Dopamina (DA): En conejos, la administración de apomorfina, agonista de los

receptores de DA, disminuye el efecto de la AA. Sin embargo, la inyección de droperidol, antagonista de los receptores de DA, potencia el efecto de la AA.

Norepinefrina, (NE): En ratas, la inyección de DOPS, (3, 4-Dihidroxifenilalanina),

precursor de la NE, en la administración de clonidine, agonista de los receptores centrales, interrumpe parcialmente el efecto de la AA. La administración de fentalamine, antagonista para los receptores ó la inyección intracerebral de 6-OHDA, potencian los efectos AA. Por estudios de inyección micromesoterápica, (métodos de infiltración mesoterápicos en cantidades microvolumétricas), se hace patente que la habénula, es una de las superficies donde los receptores, ejercen la influencia interruptora en los efectos de la AA. Por los resultados citados, se puede decir, que tanto la DA, (por el receptor DA), como la NE, (por su receptor), ejercen una consecuencia antagonista sobre AA. Los efectos de la acupuntura en la actividad de las neuronas NE, se estudia mediante la utilización de Electroacupuntura, EA, lo que da lugar a que el contenido de NE cerebral, disminuya. El estudio se efectuó utilizando distintos trenes de onda.

SUSTANCIAS OPIÁCEAS (OSL) Y ANTIOPIÁCEAS, (AOS), (Equivalentes):

La elevación del umbral de dolor en las ratas, inmediatamente después de la aplicación de la Electroacupuntura, EA, se acompaña de aumento de la actividad de sustancias opiáceas, OSL, (medida de ensayo radioreceptor), en algunas zonas cerebrales, como el telencéfalo y muy notoriamente, dentro de éste, en el septum-accumbens. Y desde

Page 44: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

luego, en el mesencéfalo, que parece ser el más implicado. Sin duda, la relación OSL con la AA, es proporcionalmente directa. La inyección de naloxona, antagonista opiáceo, en el ventrículo lateral ó en áreas cerebrales bilaterales, (tales como amígdala, accumbens, habénula en el conejo o en la habénula o accumbens en ratas), hace decrecer notablemente el efecto de la AA.

Se constata una interrelación compensatoria entre OSL y 5-HT, al reducir el contenido de 5-HT, al tiempo que se eleva la actividad de OSL. El bloqueo de los receptores opiáceos por administración i. v. de naloxona, se acompaña de la elevación en el contenido de 5-HT cerebral. Desde que el efecto de la AA, (y), está correlacionada con el contenido de 5-HT, (Xl), así como con el de la actividad OSL, (X2), se puede definir la interrelación mediante la siguiente fórmula:

Y = 0, 61X1 + 0, 48X2 - 62 (p<0. 001)De esta forma, la variación individual del efecto de AA, al

menos en animales, puede ser causado, parcialmente, por las diferencias en la reactividad de estos dos sistemas neuroquímicos. En las ratas, la Electroacupuntura prolongada, da como resultado una progresiva disminución del efecto de la AA, implicando a la vez, a la adaptación de la tolerancia a estos estímulos.

ÍNDICE DE TOLERANCIA Este mismo equipo de investigación estudió el índice de

tolerancia que las ratas muestran a la acupuntura, pudiendo ser equivalente a la de la «morfina endógena» e igualmente a la morfina exógena, (6 mg/Kg sc). Sospechando la posible existencia de alguna sustancia antiopiácea endógena, se extrajeron los encéfalos de las ratas, por el método de Ungar. La inyección i. v. del extracto de los encéfalos extraídos a ratas normales, mostró una actividad antagonista no solo a la AA, sino también a la analgasia por morfina. Estas estructuras químicas y su implicación fisiológica, están por investigar. En ratas, la inyección i. v. de monofosfato 3’5’AMP cíclico, cAMP, disminuye el efecto de la analgesia por morfina e igualmente de la AA.

Por el contrario, la inyección de citidín monofosfato, CMP, potencia la AA . Por lo tanto, los papeles desempeñados por los nucleótidos cíclicos, están relacionados, no solo con la morfina y OSL, sino también, con otros múltiples neurotransmisores. Es otro campo para una ulterior investigación.

Resumen: La aplicación de Técnicas acupunturales da lugar a que se

estimulen ó activen diferentes tipos de neuronas del S. N. C. y se liberen, al mismo tiempo, distintas clases de neurotransmisores. Algunos de ellos, como 5HT, ACh, OLS, NE-B, facilitan, cuando no potencian a la AA, mientras que otros, tales como DA, NE, AOS, la disminuyen. En cualquier caso, parece ser que el delicado y complejo balance de las bioquímicas del 5-HT y el OSL son la «clave» para el resultado de la AA.

EFECTO ANALGÉSICO DE LA INYECCIÓN SALINA EN PUNTOS DE ACUPUNTURA

La inyección de 0. 3 a 0. 5 ml. de suero salino al 0. 9% de ClNa, subcutánea, en puntos acupunturales del pabellón auricular, ofrece una magnífica posibilidad analgésica, vía refleja, de los tejidos involucrados. No se conocen con exactitud, los mecanismos que entran en la función de la analgesia por este medio.

Experiencia:La mejor experiencia se obtuvo con pacientes sometidos a

extracciones de muelas. Las inyecciones se aplican en las zonas 1 y 4, del pabellón auricular, para la anestesia de extracciones molares, así como en las zonas 6 y 9, indistintamente, pero solo como control. Igualmente, se inyectan los puntos de la glándula adrenal y el de la laringodental.

Pasados 10 ó 15 minutos de la inyección, los pacientes se quejan de entumecimiento local, de tumefacción y calor, pudiéndose llevar a cabo las operaciones. (Castriño y Sergio Gutiérrez). La frecuencia de analgesia de los distintos puntos fluctúan entre el 56, 7 y el 69, 4%. Al comparar los aspectos anestésicos por analgésicos y por inyección salina, se observa:

Que la frecuencia analgésica en el grupo de anestesia es del 81, 8% y del 65, 6% en el inyectado con solución salina. La diferencia es de importancia estadística, (p 0. 005). La frecuencia de analgesia de los inyectados con solución salina normal, en las zonas 1 y 4 que experimentan sensación de calor es del 81, 3%, y se reduce al 64, 6% para aquellos que no experimentan dicha sensación. Los efectos analgésicos de los inyectados con solución salina, que percibieron sensación de calor, es similar, a los que se inyectan con anestésicos, es decir, de un 81% aproximadamente. Los cambios de temperatura de la

piel de los inyectados con solución salina auricular en extracciones dentales, es el siguiente:Temperatura elevada, el 69%, lo que tiene una influencia decisiva a la hora de obtener los mejores resultados, lo que no ocurre en aquellos cuya temperatura es reducida o no sufre cambios.

INTERACCIÓN EN EL TÁLAMO DE IMPULSOS AFERENTES

DEL PUNTO DE ACUPUNTURA Y ZONA DEL DOLOREvidencias experimentales obtenidas de análisis de

microelectrodo con descargas nociceptivas de neuronas en el tálamo medial, potencian la hipótesis de que el núcleo parafascicular es esencialmente una estructura receptora de impulsos de dolor y el núcleo centromediano, (que recibe los impulsos aferentes del punto de acupuntura), puede servir como centro «modulador» del dolor. (Chang Hsiang Tong, Inst. de Fisiología de Shanghai). Las descargas nociceptivas de las neuronas parafasciculares pueden ser controladas mediante la activación de un punto de acupuntura, tendón de Aquiles o por estimulación eléctrica directa del núcleo centro mediano. La frecuencia de los pulsos utilizados fué en EA de 4 a 8 ciclos por segundo.

Las descargas nociceptivas se pueden detener por completo (aproximadamente en 100/110 mseg.), inmediatamente después del impulso estimulante, aplicando al núcleo centro mediano a una frecuencia menor. El desarrollo de ésta «inhibición temporal», necesita de un período de latencia de 15/20 mseg. Se supone, de este modo, que la elaboración y trasmisión del efecto restringente de las descargas nociceptivas de neuronas parafasciculares, se efectúa, mediante un circuito postencéfalo que componen el núcleo caudado y putamen como eslabones importantes. En el terreno teórico, se puede considerar que una lesión quirúrgica, estereotáxicamente situada en el núcleo centro mediano, es probablemente inefectiva, para mitigar el dolor rebelde.

ESTUDIO DEL PAPEL DE LOS NUCLEOS CAUDALES EN LA AA Sirve como estímulo nocivo la electroforesis de iones de K+

en la piel de la oreja de un conejo. La corriente eléctrica en mA que produce la reacción defensiva de la cabeza y de los miembros del animal, se toma como umbral de dolor. Este umbral se eleva considerablente cuando la parte dorsal de la cabeza del núcleo caudal se estimula mediante electrodos implantados permanentemente. (He Lienfang, Laboratorio de Investigaciones de AA, Beijing). En observaciones clínicas, se descubre que las estimulaciones caudales producen la mitigación del dolor rebelde, aun en casos de tumor maligno tardío. (Jiang Chenehuan, Hosp. Huashan de Shanghai). Las características de la analgesia ocasionadas por la estimulación del núcleo caudal, como mitigación del dolor, después de algún período de inducción, obtienen un efecto lejano, después del cese de la estimulación, tranquilidad y efecto analgésico ampliamente extendido sin topografía segmentaria clara; son similares a los de analgesia por acupuntura, por punción de puntos distales. Estudios posteriores en conejos, demuestran que la estimulación del núcleo caudal, puede aumentar el efecto de la analgesia por Electroacupuntura (EA), mientras que la lesión caudal lo atenúa.

Los potenciales evocados por la EA en puntos de correspondencia, tales como el IG4 y el E36 en el hombre, se pueden registrar en la cabeza del núcleo caudal en conejos, estando el centro de reacción en la parte dorsal del núcleo. (Xu Shaofeng, Facultad Ciencias Médicas Básicas de Shanghai). Al hacer pruebas en 110 núcleos caudales, activados espontáneamente, y registrados por micro y multimicropipetas, dan un resultado de 35 activados, 43 deprimidos y 32 sin efectos apreciables. De 50 unidades probadas mediante iontoforesis, se descubre que 39 son sensibles a la acetilcolina (ACh). La mayoría de las unidades sensibles a ACh muestran una reacción a la EA. De 77 unidades probadas mediante serotonina (5-HT), 27 son sensibles y la mayoría de estas unidades, sensibles a la 5-HT, muestran reacciones a la puntura. Igualmente, se ha descubierto en algunos experimentos, que unidades sensibles a la dopamina (DA), también arrastran reacciones a la EA. (Jiang Cheneuan, Hosp. Huashan de Shanghai).

Estos resultados son indicativos de que los impulsos aferentes originados en los puntos de punción, pueden alcanzar la cabeza del núcleo caudal , y modular la actividad de ACh , 5-HT y neuronas sensibles DA. Distintas observaciones clínicas demuestran que, durante la EA o estimulación del núcleo caudado para aliviar el dolor rebelde, el contenido de ACh en el fluído cerebro-espinal de los ventrículos laterales, aumenta a medida que la analgesia se instaura. (Jiang Cheneuan, Hosp. Huashan, Shanghai). El contenido de ACh en los ventrículos laterales perfundidos, aumenta simultáneamente con la elevación del umbral de dolor. Cuando se puncionan conejos, muestran entre ellos una asociación notable. La microinyección de escopolamina,

Page 45: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

bloqueadora colinérgica, en los núcleos caudados de los animales, reduce el umbral de dolor, aumentando el efecto de la puntura, y mostrando un bloqueo de varios grados.

Por tanto, un mecanismo colinérgico toma parte activa en la AA. Con técnicas de perfusión «meter/sacar» y análisis de la liga proteína competitiva de monofosfato (cAMP), de 3(3), 5(1), adenosina, se descubre que el nivel de cAMP en las perfusiones caudadas, disminuye simultáneamente con la elevación del umbral de dolor durante la EA: El efecto de la puntura se puede invertir mediante la administración i. v. de naloxona o microinyección en el centro gris.

Los resultados sugieren que, la estimulación que produce la analgesia puede resultar, en parte, de la liberación de endorfina en los sitios receptores-opiáceos y en áreas, tales como el centro gris. Por ello, se puede suponer, que, uno de los eslabones del S. N. C. importantes en la AA, es la modulación de la actividad neuronal y la activación del sistema colinérgico y endorfínico, mediante impulsos aferentes en los puntos de acupuntura que llevan al núcleo caudal. Estudios morfológicos realizados con la peroxidasa de rábano rojo (horse redish) retrógrada, y la técnica de degeneración de Nauta, revela interconexiones recíprocas entre el núcleo caudal y el tálamo medial, el caudado y el núcleo de rafe y el caudado y la sustancia negra.

EFICACIA ANALGÉSICA DE LA ACUPUNTURA DEL «CANAL DE LA VEJIGA» Y APLICACIÓN CLÍNICA DE ALGUNOS

ÍNDICES DEL DOLOREn práctica clínica, se utiliza el «Canal de la Vejiga», en el

que se sitúan los puntos de Asentimiento, pertenecientes al grupo de los «puntos de comando». Se determina el umbral de dolor de la AA de la piel, antes y después de la AA, basándose en las reacciones dolorosas, incluyendo el fruncir del ceño, las quejas y el cambios en el movimiento respiratorio. Se observa que, después de la AA, el umbral de dolor, (probado mediante iontoforesis de iones de K+ a través de la piel abdominal), se duplica, y, probado por presión en la piel, aumenta una quinta parte. En ambas pruebas, las diferencias en el umbral de dolor antes y después de la AA, son muy importantes. El efecto analgésico es satisfactorio en el 50% de enfermos. Se mantienen conscientes e inmóviles y con respiración reposada durante toda la intervención anestésica. El tiempo medio de fruncir el ceño, es de 35 segundos por hora en el curso de la operación. Y el tiempo de los quejidos es de solo 2 segundos. Este resultado indica que la AA del meridiano de la Vejiga, sí aumenta el umbral de dolor de la piel y reduce las reacciones dolorosas.

Comparando 5 casos de AA con 4 de anestesia epidural, para la misma operación, se demuestra que el tiempo de fruncir el ceño, en el primer grupo es mayor que en el del último, durante la apertura y cierre de la pared abdominal, pero, durante la exploración y estiramiento de la víscera, el tiempo de fruncir el ceño y el del quejido, es mucho menor que en el del grupo de la anestesia epidural. (Hu Sanjue y Fan Jinzhi, Dep. de Fisiología, Cuarto Colegio Médico Militar de Hunan). Comparando los índices de dolor, se descubre que, el fruncir el ceño, no solo está estrechamente relacionado con la sensación de dolor del enfermo, sino que está en concordancia con la clasificación clínica de la efectividad de la AA.

RELOJ DEL GESTOPor ello, el Departamento de Fisiología y de Física del Cuarto

Colegio Militar de Duon Xinmin, China, diseñó un aparato que se llama «reloj del gesto», para registros automáticos del tiempo de fruncimiento de las cejas, durante las operaciones, y se toma dichos tiempos como índice objetivo para valorar la efectividad de la AA. De acuerdo con estas experiencias, se ha propuesto el siguiente criterio, para valorar la eficacia de la AA en términos de «tiempo de fruncir el ceño»:

1. De 0 a 2 minutos por hora = Primer grado de Analgesia, 2. De 2 a 5 minutos por hora = Segundo grado de Analgesia, 3. De 5 a 10 minutos por hora = Tercer grado de Analgesia, y, 4. De 10 minutos en adelante = Cuarto grado de Analgesia.

PRÁCTICA CLÍNICA SOBRE CARACTERÍSTICAS DE LA AA I. La AA está muy relacionada: No sólo con la selección de los puntos a veces no

necesariamente específicos, sino además, con los parámetros utilizados en la manipulación.

Los puntos serán escogidos: 1. Puntos de acupuntura. 2. Por la distribución de los nervios. 3. Los puntos complementarios punzados a los lados de la

incisión, aumentarán el efecto de la AA. 4. La estimulación eléctrica de alta frecuencia ( 500 a 1. 000

Hz), se aplica en puntos del tronco cerebral, mientras que la

comprendida entre 30 y 150 Hz, (baja frecuencia), en puntos de las extremidades.

La intensidad de la estimulación debe ser tolerable para el enfermo, no produciéndole, en ningún caso, molestias.

II. Así mismo, la AA esta relacionada:1. Por la zona a operar, 2. Por el tipo de enfermo, 3. Por la manipulación quirúrgica, o modus operandi, 4. Los puntos tienen unas características relativas, por lo que

la AA inducida, puede ser limitada. III. Relación entre AA, tipicidad individual y característica de la

patología. 1. Estimación preoperatoria de la AA, estudiando la

plestimografía y el EEG (electroencefalograma), 2. En casos de emergencia o shock la AA suele ser muy

eficaz, 3. Se deberá tener en cuenta, el tiempo de retención de las

agujas. En operaciones cortas en el tiempo, se puede omitir esta

observación, pero no en intervenciones largas. 4. Se podrán tener en cuenta, además, datos facilitados por el

EEG, por el EMG, (electromiograma), contracción espasmódica muscular débil, respiración, pletismografía, reflejo galvánico de la piel, etc.

Los datos anteriores se deberán utilizar, objetivamente, como índices para el estudio de la AA.

RELACIÓN ENTRE LA VARIACIÓN INDIVIDUAL Y EL EFECTO DE LA AA

Predicción del efecto de la AAEl Departamento de Fisiología del Instituto de Ciencias

Médicas Básicas, de la Academia China de Ciencias Médicas, bajo la dirección de Xu Chengtao, hizo la siguiente investigación:

Con el fin de evaluar y predecir la variación individual relacionada con el efecto de la AA, observaron 106 casos de gastrectomía subtotal bajo esta anestesia, AA. La estimación preoperatoria la efectuaron teniendo en cuenta los índices dados por la clasificación sintomática de acuerdo a los métodos dialécticos de la Medicina Tradicional China, pletismograma digital, reflejo galvánico de la piel, temperatura de la piel digital, frecuencia cardíaca, umbrales de dolor y tolerancia al dolor, etc. También evaluaron los cambios en los índices ya citados, después del dolor, frío, estimulación por la luz de flash y la inducción por EA.

Descubrieron lo siguiente:I. El efecto de la AA fue bueno y excelente, en aquellos

enfermos cuya actividad simpática era estable, mientras reposaban. Por ejemplo, el número promedio de oscilaciones en el volumen del pulso digital en Grado I (n=44) fue de 3. 114 + 1. 921 veces, 5 minutos, l en contraste a 5. 729 + 3. 461 veces, 5 minutos, -l en enfermos de Grado II (n = 41), siendo la diferencia estadísticamente importante (p 0. 001).

II. La AA, resultó ser más efectiva, en aquellos enfermos que presentaron ligeros síntomas de dolor.

III. En aquellos enfermos que presentaron inhibición de actividad simpática durante la AA, se obtuvieron unos resultados buenos y excelentes.

IV. La AA, ha demostrado ser más eficaz, cuanto más alto sean los umbrales de dolor y de tolerancia al dolor.

V. En este grupo de enfermos estudiados, la AA resulta ser mejor en aquellos que presentan «deficiencia y frío del Bazo-Estómago» que en aquellos con «energía vital del Hígado atacando el Estómago», utilizando terminología y clasificación media china; 46 enfermos de los 81, corresponden al Grado I, 30 al Grado II y 5 al Grado III.

Con la ayuda de los citados índices, se puede predecir el efecto de la AA . Si se clasifican los resultados por «buenos» o «malos», la frecuencia de coincidencia de predicción es del 92%; si la clasificación es por Grados I, II, III y IV, resulta ser del 82%. La conclusión, por lo tanto, es que parece existir una relación indudable, entre la variación individual, especialmente las características funcionales del Sistema Nervioso Autónomo y el efecto de la AA. Con el fin de simplificar el procedimiento de predicción, facilitando su aplicación en clínicas, se debe emplear el «análisis multifactor» y el «análisis identificación», para descubrir mejores índices de predicción del efecto de la AA. En cualquier caso, los mejores son los aportados por el número de oscilaciones del volumen del pulso digital y el umbral de la tolerancia al dolor.

SECUENCIA CORRECTA PARA UTILIZACIÓN DE ANESTESIA POR ACUPUNTURA, AA

Page 46: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Primer paso:Pruebas preoperatorias de variabilidad individual anteriormente citadas.

Segundo paso: Escoger de entre varios grupos de puntos, el más adecuado.

Tercer paso:a) Disponer del doble número de instrumentos electrónicos

necesarios para la inducción a la anestesia, previendo un posible fallo de alguno de ellos.

b) Un osciloscopio que controle la forma de onda aplicada, y que compruebe permanentemente que no existe distorsión de la misma, así como un frecuencímetro que presente el número de impulsos "inyectados".

c) Idealmente, es necesario que por cada señal aplicada, exista un trazo diferente en el osciloscopio, de tal modo que cada impulso esté estrictamente controlado por su propio trazo, y que cada una de dichas señales emitan impulsos idénticos.

Cuarto paso: Al equipo quirúrgico, se le aleccionará sobre lo imprescindible que es, que la incisión NO CORTE BAJO NINGUN CONCEPTO la "conexión energética", ya sea entre puntos principales o colaterales, excepción hecha por la fuerza mayor de un acontecimiento imprevisto.

Quinto paso: Iniciación del proceso: 1. Ajustar la frecuencia entre los 30 y 50 Hz, excepto en zonas

craneales que será de 500/1000Hz. 2. Ir aumentando la intensidad de cada senal a cada par de

agujas (o el voltaje, dependiendo del instrumento empleado), gradualmente, evitando la adaptación del paciente y al máximo que permita su umbral de dolor y tolerancia. (Observar el quejido y el fruncido del ceño).

3. El tiempo empleado, depende de la profundidad deseada en la anestesia, pero que en general, no suele exceder de unos 20 y 30 minutos.

Sexto paso: Anestesia: 1. Aumentar la frecuencia desde 120 Hz hasta un máximo de

150 Hz. 2. Subir progresivamente la intensidad , al máximo que

permita la sensibilidad del enfermo. 3. En general, el tiempo empleado en este último paso es de

unos 30 minutos, y va a depender de la zona a anestesiar y de la profundidad deseada.

Séptimo paso:Mantenimiento de la sensación anestésica. 1. Bajar la intensidad de la corriente en unos 2/3,

aproximadamente, de la del paso anterior. 2. Disminuir la frecuencia a unos 50 Hz o ciclos por segundo. 3. El tiempo, viene determinado por las necesidades de la

operación.

GENERALES: I. Cada vez que disminuya la sensación anestésica, se

volverá a recorrer, sobre la marcha, el sexto paso, y se volverá, lo más pronto posible, al paso siguiente, es decir, al séptimo.

II. El tipo de onda, como queda dicho, es la conocida como «onda china», es decir, zona positiva es cuadrada y negativa, exponencial, aunque actualmente se investigan otras formas de onda. Se debe deshechar cualquier instrumento que no inyecte señales del tipo descrito.

III. Si los puntos utilizados en la anestesia son de Acupuntura, la sensación anestésica se extiende más allá de las necesidades del cirujano, y siempre siguiendo el recorrido de los puntos de un mismo grupo en cuestión. A esta manifestación se la conoce como «Fenómeno de sensación propagada a lo largo del meridiano, SPC».

IV. Una vez finalizada la operación, los instrumentos utilizados se CIERRAN o APAGAN ESPONTÁNEAMENTE, no disminuyendo gradualmente la intensidad.

V. Luego, y pasado algún tiempo, el paciente nota en el lado contralateral al anestesiado, una ligera sensación anestésica, que desaparecerá prontamente y debida a la información recibida a través del cuerpo calloso entre los hemisferios.

VI. Las agujas empleadas son exclusivamente de acero, especialmente las utilizadas en Electroacupuntura. Deben ser lo más largas que posibilite la incisión. Aquellas que bordean a la incesión prevista se implantan paralelamente a la epidermis.

VII. En caso de necesidad, se pueden utilizar instrumentos que generen frecuencias armónicas a las fundamentales, pero sus oscilaciones no deben superar las 500 por segundo.

VIII. Las características de los instrumentos han sido descritas anteriormente, respetándose sus parámetros, íntegramente.

IX. Para anestesiar zonas locales de pequeña extensión, se pueden utilizar puntos no acupunturales.

X. El par de agujas principales, se inserta paralelamente, a los lados y a lo largo de la incisión. En toda su longitud. Otro par, implantadas en los extremos de la misma, pero siempre, las agujas de cada par deben estar insertadas en sentido opuesto.

XI. Siempre hay que tener presente lo expresado en el capítulo anterior, con relación a la posible infiltración de sustancias químicas anestesiantes. En cualquier caso, se utilizan las mínimas dcantidades imprescindibles para conseguir el fin propuesto.

ESTUDIOS PREVIOS PARA ANESTESIA POR ACUPUNTURA

I. SELECCIÓN DE CASOS: 1. El enfermo debe ser mayor de 18 años de edad,

consciente, cooperador y carente de deficiencia mental obvia. 2. La lesión a operar se debe encontrar en una región

accesible sin excesivas dificultades. 3. Las lesiones operables incluyen toda clase de tumores

cerebrales, anomalías vasculares, abscesos cerebrales, algunas clases de aneurismas, hematomas intracraneales, subagudas y crónicas, así como lesiones de la bóveda y del cuero cabelludo, lesiones traumáticas, problemas orgánicos y viscerales, glandulares, etc. , y todas aquellas en que está indicado.

4. Quedan opcionalmente contraindicados, enfermos comatosos, sordomudos, los que sufren trastornos mentales o que no son cooperativos, aquellos con lesiones hondamente arraigadas o de amplia extensión, así como los que necesitan hipotermia y procedimientos hipotensivos

II. VARIABILIDAD INDIVIDUAL: 1. Algunos casos deben someterse a estudios preparativos,

incluyendo mediciones de umbral de dolor, tolerancia al dolor, frecuencia cardíaca, pletismografía, temperatura de la piel, reacción galvánica en la piel y reacción al dolor a la venopunción.

2. Exceptuando la reacción galvánica de la piel, los demás estudios se confirman como útiles para la predicción del éxito en las operaciones, siendo la frecuencia correlativa de aproximadamente 75%. Los resultados del estudio comprueban la variabilidad individual, que se debe probar preoperativamente.

III. ESPECIALIDAD DE PUNTOS DE ACUPUNTURA:No es un factor importante la punción de puntos de

especificidad selectiva. De hecho, se escogen distintos grupos específicos y no específicos; los resultados obtenidos, son similares. En cualquier caso, se escogen diferentes grupos, evaluando su eficacia y propiedades, preoperativamente, en cada Paciente.

IV. SELECCIÓN DE PARÁMETROS DE ESTIMULACIÓN:La intensidad de los estímulos siempre deben calibrarse por la

tolerancia del enfermo. Aun existiendo diversas Escuelas e Institutos y Hospitales, en

todo el mundo, donde se aplica anestesia por acupuntura, siguen habiendo pequeñas diferencias de matiz, en la ejecución de esta Técnica. En Occidente, (a pesar de su menor experiencia quirúrgica en AA), se recomiendan frecuencias de unos 30 a 150 Hz. En China, para la anestesia corporal, se emplean frecuencias de entre los 120 y los 400 ciclos por minuto. Para la auricular, recomiendan la comprendida entre los 500 y los 1. 000 ciclos por minuto. La variación de intensidad y frecuencia de estimulación durante distintas fases de la operación quirúrgica, puede promover efectividad y excluir adaptación.

Bastan de 20 a 30 minutos para inducir anestesia.

V. SEGURIDAD:1. En las operaciones efectuadas en estas condiciones de AA,

nunca se han comunicado casos de accidentes ocasionados por la misma. Las complicaciones postoperatorias disminuyen notablemente en comparación con las efectuadas bajo anestesia general. Por esa misma razón, la AA es el método indicado preferentemente para aquellos pacientes afectos de complicación cardíaca, pulmonar, hepática o renal, así como para ancianos y pacientes débiles y con ciertas precauciones bajo estado de shock.

2. La AA origina menos trastornos en las funciones fisiológicas. La presión arterial, frecuencia del pulso y de respiración, se mantienen generalmente estables durante la operación. Son imposibles con la AA casos de bradipnea, paro temporal de respiración o signos de lesión del tallo encefálico o del nervio craneal.

Page 47: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

3. Permite una oportuna verificación del procedimiento operatorio. Por ejemplo, en operaciones mayores de 3 cmtrs. de diámetro, el nervio facial se preserva en un 80% en operaciones con AA, mientras que solo es del 53, 3% en las efectuadas con anestesia general. Ello es atribuible al estado «consciente» del enfermo bajo anestesia AA, que permite un riguroso examen de la función del nervio facial durante el curso de la operación. Este hecho, es extrapolable a cualquier manipulación quirúrgica/anatómica, bajo la utilización de la AA.

VI. PROBLEMAS NO RESUELTOS Y SU MANEJO:1. Existe un cierto grado tras el cual persiste la AA incompleta.

Para reducir el dolor al mínimo, deben tomarse medidas adicionales, tales como 0. 1% de procaína infiltrada a lo largo de la línea de la incisión. Aplicación del estímulo a una frecuencia de 40 a 60 ciclos por minuto, (lo cual es discutible, pues otros autores aconsejan frecuencias comprendidas entre los 30 y 120 Hz) a los puntos de punción o administrar droperidol o haloperidol, además del empleo rutinario del dolantin.

2. En operaciones de fosa anterior, no es insólita la reacción a los estímulos sobre meninges y en el diafragma sella. Se obtiene un mejor control, puncionando el punto Neiguan (6VG), inyectar metoclopramidum, goteo intravenoso de nanitol al 20% e inyección intravenosa de atropina y droperidol, junto al manejo delicado de los tejidos de la cavidad craneana.

VII. BASES NEUROFIOSOLÓGICAS Y ASPECTO FISIOLÓGICO DE LA AA:

Utilizando inducción verbal y lectura de las escalas en una oscilografía, como estímulos sugestivos, se demuestra que, el poder perceptivo, no está relacionado con la eficacia de la AA. Durante las punciones para pruebas preparatorias, se observa que los cambios en la frecuencia del pulso y en la sensibilidad de la piel, están correlacionados, en grado sumo, con el estado psíquico del paciente. Con el fin de inquirir sobre el efecto analgésico de las punciones, se infiltra el campo operatorio con 0. 1% de procaína, se dan las dosis rutinarias de dolantín y se efectúa la craneotomía sin acupuntura. El resultado es, de 50, 49 fracasos. En otro grupo de 50 enfermos, en los que se emplea AA, pero sin infiltración de procaína, únicamente fracasan 4. En los casos en que se somete a análisis químicos el fluido cerebroespinal o liquor o L. C. R. , antes y después de la AA, se descubre que la sustancia semejante a la morfina, la endorfina, ha aumentado después del procedimiento.

ANESTESIA ACUPUNTURAL BAJO LA DIRECCIÓN DE LA TEORÍA DE LA MEDICINA TRADICIONAL CHINA.Teniendo en cuenta la Teoría de los Meridianos de la Mec.

Trad. China, y en caso de lobectomía pulmonar, se reduce el dolor mediante el empleo de los puntos, a lo largo de los Meridianos Yang. Se controla el aleteo mediastínico, empleando los puntos a lo largo de los Canales Yin del corazón, del pulmón, riñón, etc. Cooperan dos Hospitales en esta investigación, el del Tórax de Pekin y el de Huashan, chinos. Ensayaron la aplicación de la AA, en operaciones del corazón y del cerebro por el método de «selección de los puntos de acuerdo al trayecto de los Meridianos» y de la «manipulación de la acupuntura», consiguiendo resultados satisfactorios. Reciéntemente, debido a que existen «tres obstáculos» de la AA en las operaciones abdominales, en el Hospital Lung Hua, prosiguen las investigaciones en gastrectomía, por el principio de «dar tratamiento siguiendo el diagnóstico dialéctico reconocido» de la Mec. Trad. China. Los resultados clínicos de la AA en gastrectomía, son de un 93. 4% de éxitos, y de ellos, un 81%, satisfactorios.

LOS TRES OBSTÁCULOS:La AA sigue planteando problemas que parecen insolubles, y

que existen desde el principio de su utilización, a saber:1. Analgesia imcompleta. 2. Reacción indeseable a la tracción, y, 3. Relajación muscular abdominal insuficiente. Por esta razón, es recomendable la adopción de medidas

complementarias, incluyendo fármacos auxiliares, métodos de acupuntura electrónica perfeccionados y mejores técnicas quirúrgicas. A título de referencia, se dan a continuación unas prescripciones que pueden paliar de algún modo los problemas que ocasionan los «Tres obstáculos» en la AA.

1. Analgesia incompleta: a) Insertar subcutáneamente agujas de 10 cm a ambos lados

y en ambos extremos de la incisión. Transmitirles impulsos eléctricos de

alta frecuencia mientras se procede a la incisión y a la suturación de la piel.

b) Implantar las agujas-electrodos junto a las vértebras situadas a la altura de la víscera a operar, es decir, a nivel de segmento espinal. En gastrectomía, la implantación se efectúa en los puntos de la rama externa del meridiano de la Vejiga, a un T’sun del borde de la 9. ª y 10. ª vértebras.

c) En cirugía de la oreja, nariz, ojos y de las extremidades, es preferible utilizar puntos de los troncos nerviosos específicos y no los puntos de los meridianos correlacionados. Por ejemplo, en las operaciones extra e intraoculares, implantar agujas en la región temporal y en el orificio orbitario inferior; en operaciones de las extremidades superiores, implantarlas en el plexo braquial de la región axilar, y en las de extremidades inferiores en el hueco poplíteo o en la región inguinal.

d) Como tranquilizante y para inducir la analgesia, inyectar 10/15 mg de dolantina en los puntos somuns. (Existen dos puntos somuns, el 17TR y el 20VB).

e) Refuerza la AA, la inyección subcutánea de una solución salina normal (con 0, 5 mg de adrenalina por 10 ml de solución) alrededor de la zona de incisión.

f) Inyección de 10/20 mg de xilocaina en la raíz de la aurícula. g) En la tiroidectomía, insertar profundamente una aguja en el

punto 18IG y a partir de éste, insertar subcutáneamente otra aguja en dirección a la incisión. Las inserciones profundas tienen la finalidad de reducir el dolor debido a la tracción, mientras que las subcutáneas disminuyen el debido a la incisión.

h) Para reducir la reacción dolorosa de la piel, inyectar agua destilada en ambos extremos de la incisión y en el punto 25V, bilateralmente.

2. Reacción indeseable a la tracción: a) Inyectar 10 mg de dolantina y aplicar electroacupuntura en

los puntos 21V y 17V. b) Inyectar una mezcla de 15 mg de dolantina y 0, 3 mg de

escopolamina en el punto 36E, bilateralmente. c) Insertar agujas en los puntos auriculares, abdomen,

glándulas adrenales y Simpático. d) Tratar con electroacupuntura la raíz de la lengua y el punto

9CS. e) Manipular fuertemente la aguja insertada en el 36E. f) Inyectar 0, 3 mg de escopolamina en 6 ml de solución salina

normal en los puntos 21V, 23V y 17V, efectuando electroacupuntura en los mismos puntos.

g) Para combatir los dolores en el curso de la tracción y de la exploración abdominal, efectuar fuertes estímulos eléctricos en el punto 9CS.

h) Inyectar novocaína al 1% en la raíz del epiplón menor y en el plexo del nervio que alimenta el correspondiente órgano operado.

3. Relajación muscular abdominal insuficiente:a) Aplicar intensos estímulos eléctricos en el campo

operatorio y en el peritoneo. Los músculos excitados se inhiben y la tensión desaparece.

b) Aplicar impulsos eléctricos al peritoneo, fijando los electrodos en los puntos 17V, 21V y 23V.

c) Intensos estímulos eléctricos en los puntos 36E y 4E. d) Inserciones subcutáneas en ambos lados de la incisión,

con los electrodos colocados en los puntos situados a un T’sum por fuera del borde de la 2. ª y 3. ª vértebras lumbares.

e) Completar el tratamiento d), con la inserción de tres agujas alrededor del punto auricular TR.

f) Insertar agujas en los puntos auriculares del Simpático y punto de Relajación muscular (centro del triángulo formado por los puntos del Estómago, del Hígado y del Bazo).

g) En la apendicectomía puede practicarse electroacupuntura en ambos extremos de la incisión con las agujas alcanzando la superficie del peritoneo, pero sin perforarlo.

h) Electroacupuntura con estímulo de alta frecuencia del 8. º, 9. º, 10. º, 11. º y 12. º nervios intercostales.

i) Inyección de 0, 3 mg de escopolamina en el punto 23V, bilateralmente, y en el punto 21V.

j) Inyección intramuscular de 6 ml de glucosa al 50% y de 6 ml de bicarbonato de sodio al 4% en el sitio de la incisión. La inyección produce una fuerte e inmediata reacción, seguida de un largo período de relajación muscular.

EXPERIENCIA CLÍNICA I. Selección de casos:

Page 48: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Es necesaria una gran cooperación de los enfermos, debido a que bajo la Anestesia acupuntural, se encuentran en estado consciente. Debe dárseles amplias explicaciones con el fin de que se reduzca su tensión mental y su temor. Sin embargo, debe decírseles que durante el proceso se presentarán sensaciones de incomodidad y prepararlos mentalmente para soportarlas. De esta mentalización inicial, depende en gran medida el éxito final de la intervención. Por ejemplo, los resultados de la AA en casos de gastrectomía, la relación entre la cooperación de los enfermos y los resultados satisfactorios de la AA, son altamente significativos: x2 = 23. 15, p 0. 005

Como se ha observado anteriormente, en ocasiones, también se administran conjuntamente, drogas, moxibustión (prácticamente desaparecida en ésta práctica) y acupuntura clásica. A los enfermos con «deficiencia Yin y fuego ardiendo intensamente», se les da Ghizoma Coptidis, Rhizoma Pinelliae, etc. y se puncionan los puntos Neiguan, Zusanli, Taichong, para la digestión y sedación. El punto Fuliu para la transpiración excesiva, y el punto Hegu para la constipación, etc. Después de estos preparativos, se mejora la efectividad de la anestesia por Acupuntura, en enfermos con «deficiencia Yin».

II. SELECCIÓN DE PUNTOS Y SU MANIPULACIÓN:De acuerdo con la Teoría de los Cinco Elementos de la Med.

Trad. China, en gastrectomia, se escogen los puntos Zusanli, Gongsun y Teichong en los tres Meridianos de Estómago, Bazo/Páncreas e Hígado, como puntos principales. Las manipulaciones básicas son, «girar» y «alzar-insertar». En las distintas etapas de los procesos de las operaciones quirúrgicas, se emplean varios puntos y diferentes manipulaciones. Los distintos puntos se utilizan de acuerdo con la estimulación operatoria quirúrgica y con las reacciones del paciente. Las reacciones a las punciones se deben obtener al insertar la aguja. Durante los períodos de inducción, las agujas se «giran» en cada punto, 5 minutos antes de la incisión. La inserción de las agujas debe ser rápida y reforzada, tanto en el Zusanli como en el Gongsun.

En el preciso momento de la incisión de la piel, se aplica manipulación y estimulación, fuerte y rápidamente, especialmente el «alzar-insertar». Durante los períodos hemostáticos, se aplica manipulación lenta y suave. Durante la incisión del peritoneo, son acupunturados los puntos Taichong y Gongsun con rápida y ligera manipulación. Cuando la operación es en cavidad abdominal, con el fin de aliviar la tensión muscular abdominal, se emplea fundamentalmente el punto Gongsun. Cuando la reacción del enfermo es intensa al extraer las vísceras, se efectúan estímulos intensos a los puntos Taichong y Zusanli, para reducir la reacción.

Generalmente, es útil el alzar con ligereza y girar lentamente. Si el enfermo se mantiene tranquilo, durante la sutura visceral, se puede suspender la»manipulación», reteniendo las agujas en sus sitios. Antes de reexaminar y de cerrar el abdomen, deben girarse las agujas, así como al comenzar cada maniobra quirúrgica brusca. La punción de puntos de especificidad selectiva, no es un factor determinante para la inducción de la AA. De hecho, se han obtenido resultados similares, con distintos grupos específicos y no específicos . En cualquier caso, se escogen diferentes grupos, evaluando en cada paciente su eficacia y propiedades.

III. OTROS FACTORES QUE AFECTAN LOS RESULTADOS:Depende de que la operación quirúrgica sea ligera o

traumática; el físico de los enfermos, obesos o delgados; la constitución, fuerte o débil, así como las complicaciones en la región quirúrgica, pueden influir los resultados de la AA. En estos actos quirúrgicos se impone la presencia de un Acupuntor anestesista experimentado, que sea capaz de dominar estos detalles. (Ver capítulo correspondiente a las manipulaciones acupunturales).

IMPLICACIÓN DE LA ENCEFALINA EN EL RADIOINMUNO ENSAYO DE LA AA

Tanto la «reversión» de naloxona como las alteraciones del contenido total de endorfina (medidos mediante ensayo radioreceptor RRA), implica al papel de la endorfina en la AA. Como existen más de una clase de endorfinas, que difieren en la distribución y probable función, se hace necesario estudiar el papel de éstos péptidos separadamente. Por ello, se estudia por radioinmuno-ensayo (RIA) para la metionina-encefálica (MEK) y para la leucina-encefalina (LEK), que son , por otra parte, las principales endorfinas cerebrales. Bajo la dirección de Zuo Gang, el equipo del Instituto Médico de Sanghai, llevó a cabo esta investigación.

La dilución activa de antisuero es de 1:5, 000, reacción cruzada menos de 4%. La cantidad medible de MEK es de 130 pg. y de

18 pg. la de LEK. Las cantidades de encefalina, que alteran los contenidos cerebrales regionales tanto en el cerebro de los conejos como en el de las ratas son más altas en el striatum, en el hipotálamo y en el hipocampus. La LEK es más alta que la MEK en los conejos, pero en ratas, ocurre exactamente lo contrario. La acupuntura manual en los conejos y la Electroacupuntura en las ratas, inducen un aumento de encefalinas en el striatum ( p< 0. 001 ) y en el hipotálamo ( p< 0. 05 ), estadísticamente significativas. El incremento de la AA con aumento simultáneo de encefalinas en el striatum y en el hipotálamo, mediante bacitracina intraventricular, producen una rápida degradación de las encefalinas cerebrales. La corta duración de la AA en animales, se puede atribuir a la rápida destrucción de dichas sustancias.

Se emplea, para probar esta hipótesis, la peptidasa inhibidora de la bacitracina. (Yi Qingchen, Inst. Médico de Sanghai). En los conejos, una inyección intraventricular de bacitracina de 50 mg. no muestra efectos analgésicos, pero el efecto de la acupuntura manual se prolonga ampliamente. El umbral de dolor permanece alto durante 30/40 minutos, después de la extracción de las agujas, en tanto que en el grupo de la acupuntura salina, el umbral de dolor disminuye en ese lapso de tiempo. Las cantidades de bacitracina en el striatum, hipotálamo, son mucho más altas en la acupuntura salina y en el grupo de control. Esto resulta especialmente curioso en el striatum, donde los contenidos de encefalinas en el grupo de acupuntura-bacitracina, es 2/3 veces mayor que en el grupo de control de bacitracina.

La prolongación de la AA por bacitracina se antagoniza mediante la naloxona i. v. , lo que indica que el aumento se debe a las sustancias semejantes a la «morfina endógena». Estos experimentos explican, por primera vez, el retardo en la degradación y el papel de las encefalinas en la AA. Efectos del aislamiento quirúgico del hipotálamo basal en su contenido de MEK y AA:Como se demuestra en los experimentos citados anteriormente, las alteraciones de los contenidos de encefalinas, son sobresalientes en el striatum y en el hipotálamo durante la AA. Se han efectuado numerosísimos estudios en relación al papel que desempena el striatum en la AA. A este respecto, es comparativamente menor en el hipotálamo. (Zuo Gang, Yi Qingchen, Wu Shixiang, Wang Fans Heng, Inst. Stanley, etc. ). Investigaciones inmunocitoquímicas, muestran que los cuerpos de las células nerviosas que contienen beta-endorfina, residen, exclusivamente, en el hipotálamo; con el fin de estudiar el papel de las neuronas endorfinérgicas hipotalámicas en la AA, se emplea el bisturí de Halasz, para aislar el hipotálamo del resto del cerebro de las ratas. (Zuo Gang y equipo, Inst. Médico de Sanghai).

Las ratas se distribuyen en cinco grupos:1. De control;2. De aislamiento del hipotálamo; 3. Aislamiento del hipotálamo más acupuntura; 4. Operación fingida, y, 5. Operación fingida, más Electroacupuntura. Se pone de manifiesto que el aislamiento quirúrgico del

hipotálamo basal no afecta el contenido de MEK, lo que indica la presencia de neuronas encefalinérgicas locales dentro del hipotálamo basal y se atenúa el efecto analgésico, pero no se elimina, lo que sugiere una relación entre el hipotálamo y la AALa Electroacupuntura, no aumenta el contenido de MEK en el hipotálamo basal después del aislamiento, lo que indica que los impulsos nerviosos aferentes, son esenciales para la elevación del contenido de encefalinas, mediante la acupuntura.

NIVELES AUMENTADOS DE ENDORFINAS EN EL LCR CISTERNAL DEL CONEJO EN AA:

Para determinar si las endorfinas se liberan en el nivel supraespinal, se evalúan los contenidos del líquido céfalo-raquídeo cisternal, LCR, del total de endorfinas y dos encefalinas, mediante RRA y RIA, respectivamente. (Zu Gang y equipo, Inst. Médico de Sanghai). Los experimentos RRA consisten en 20 conejos distribuídos en grupos de:

1. Control; 2. Acupuntura eléctrica; 3. Acupuntura manual;4. Estimulación eléctrica del centro gris reticular. Después de las maniobras correspondientes y bajo anestesia

local, se recoge 1 ml. de LCR de cada conejo, mediante puntura cisternal y se somete a cromatografía de columna G-10 Sephadex. Se combinan y evalúan antes de la cúspide de la sol, y se designan como fracción I, y los otros, como fracción II. Las actividades semejantes a la morfina en la fracción I de la acupuntura manual o eléctrica y los grupos de estimulación cerebral son un 22%, 31% y 20% más altas que en el grupo de control. Los datos son más bien dispersos, y por lo tanto, sin ninguna

Page 49: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

importancia estadística. Los experimentos RIA consisten en 15 conejos divididos, igualmente, en:

1. Grupos de control;2. Bacitracina 50 mg. intraventricular, y, 3. Bacitracina 50 mg. intraventricular, más acupuntura

manual. Se emplea bacitracina para retardar la degradación

enzimática de la encefalina. La inyección de bacitracina, por sí sola, no tiene efectos

sobresalientes, pero la bacitracina más la acupuntura manual, aumenta enormemente los contenidos de encefalinas, siendo tres veces superior al de los grupos control. Los resultados son indicativos de que en estado de reposo, las neuronas encefalinérgicas, están en un nivel bajo de actividad, pero la estimulación acupuntural hace se activen grandemente. Se cree que la dispersión de los datos en los experimentos de RRA, son debidos a la inestabilidad de las encefalinas.

PARTICIPACIÓN DE LA INHIBICIÓN DESCENDENTE EN ANALGESIA POR ACUPUNTURA

La estimulación eléctrica de la médula espinal causa analgesia, que es mediatizada por un sistema inhibitorio descendente. La inhibición descendente está también involucrada en el efecto inhibitorio de la acupuntura en el reflejo viscerosomático. En conejos, después de transección espinal alta, se elimina el efecto inhibitorio causado por Electroacupuntura en los puntos de extremidades inferiores. La vía espinal descendente se localiza en el funículus o cordones dorsolaterales, cerca de los astas dorsales. El funiculus o cordón ventrolateral es la vía ascendente de las señales de la acupuntura. Después de la sección de este funiculus ventrolateral a nivel de D2/3, desaparece el efecto inhibitorio en la extremidad posterior tratada con Electroacupuntura. No obstante, aún persiste el efecto de la acupuntura en la extremidad anterior.

Para conseguir el efecto inhibitorio es necesaria la activación de algunas estructuras supraespinales, mediante señales de acupuntura vía funiculus ventrolateral. (Hu y Shen Eh, Inst. de Fisiología de Shanghai) Varias transecciones y lesiones cerebrales, muestran que la influencia inhibitoria descendente, se origina, principalmente, desde la formación reticular medial, incluyendo el núcleo rafe magnum. Inyecciones de 5, 6 dehydroxy trytamine en el ventrículo lateral o al núcleo rafe magnus, disminuyen considerablemente el efecto de la acupuntura. La sección del funiculus dorsolateral o una lesión situada en la formación medial reticular bulbar, disminuye el efecto inhibitorio de la Electroacupuntura, en los potenciales evocados esplénicamente en el córtex orbitario. Desde que el potencial evocado aparece, hasta que las fibras A = delta, en el nervio esplácnico son estimuladas, se determina que la trasmisión ascendente de dichos impulsos A = delta, se pueden bloquear parcialmente por los impulsos inhibitorios descendentes, inducidos por Electroacupuntura. En este hecho se basa la existencia de un circuito recurrente espinobulbo-espinal, subyacente al efecto inhibitorio de la acupuntura. Estimulando cualquier parte de este circuito, se puede evocar un potencial de la raíz dorsal (PRD), en el torácico (D2) o a nivel lumbar (L4-5).

Existe una correlación entre el curso temporal del PRD y la de la fase inhibitoria del viscerosomático o reflejo paradójico, condicionado, mediante el mismo estímulo que evocó el PRD. La longitud inalterada de las fibras aferentes involucradas en el potencial de raiz dorsal, es de 3 mm. aproximadamente, lo que sugiere una despolarización de las fibras mielinizadas. La inhibición presináptica, es un componente importante en el efecto inhibitorio descendente, inducido por la acupuntura.

OBSERVACIONES CLÍNICAS SOBRE EL AUMENTODE LOS EFECTOS ANALGÉSICOS CON HALOPERIDOL

BAJO AA En las tiroidectomías se hicieron dos grupos, similares en

sexo, edad y enfermedad, así como en la técnica y en la duración de la operación. En uno de ellos se utilizó, además de la AA, haloperidol (Grupo Haloperidol), (Luo Yi, Depto. Anestesia, Hosp. Distrito de Wuhu, Anhui). El «punto AA» escogido también es el mismo en todos los casos. En el «grupo del Haloperidol», el éxito es del 100% y la frecuencia de excelente del 90%, comparado con el 74% y 97%, respectivamente, en los pacientes del grupo de control. Estadísticamente, la diferencia es significativa ( p 0. 05 ). La frecuencia analgésica para la incisión de la piel y para la tracción de la glándula tiroides, es en ambos del 32%, en las primeras, y del 19% y 18%, en las últimas. También se observa una diferencia en la dosificación de lidocaína 2%, empleada durante la operación. En la primera es de 0. 09 ml. por hora, mientras que en la

última es de 0. 24 ml. Esto sugiere que el Haloperidol, tiene capacidad de aumentar el efecto de la AA.

EFECTOS DE LA ANESTESIA POR ACUPUNTURA CON DOLANTINA

En general, se administra dolantina O, 1-t. i. d. antes del día de la operación; tan solo unos cuantos enfermos reciben dolantina durante 2 a 3 días. Se agrega un 30% de glucosa en agua destilada (200 ml. ) y Mg 504, 2 a 3 gramos por infusión intravenosa, para un número dado de enfermos, durante el período de inducción de la AA.

EN OPERACIONES DEL CUELLO, CEREBRO, EXTREMIDADES U OJOS:

Se emplea dolantina y AA. Los resultados de la AA se califican como excelentes en el 93, 67%. En esta serie, la mayoría de las intervenciones son de tiroidectomía subtotal. Sin el empleo de dolantina, el resultado de la AA es del 75, 43%. Comparando los resultados de la AA en esta serie, con los de las series anteriores, son excelentes para la cirugía del cerebro, y aumenta del 53, 3% al 71, 4%. Para la cirugía de los ojos y menisectomía, los resultados son excelentes y buenos, con un aumento en 15, 8% y 12, 85%, respectivamente.

II. EN CASOS GENITOURINARIOS Y CIRUGÍA ABDOMINAL:

Se emplea dolantina glucosa hipertónica y Mg 504. El efecto analgésico es excelente o bueno en el 91, 07%, mejora la relajación muscular y disminuyen las náuseas y los reflejos de tracción.

III. SEGÚN EL ESTUDIO DE LA PRUEBA DE PREDICCIÓN:Antes de la operación, si los enfermos se encuentran

decaídos o temerosos, con pobre tolerancia a las punciones, con las palmas de las manos sudorosas después de las mismas o al principio de la estimulación eléctrica de los puntos, los resultados de la AA, suelen ser pobres. Este hecho evidencia que la dolantina puede mejorar el efecto analgésico de la AA. El mecanismo del efecto de la dolantina en la AA, está en duda, pero aún así, se sugiere la posibilidad de que esta sustancia puede deprimir, hasta cierto grado, la norepinefrina central, (Xu Qiming, Departamento de Anestesiología, Colegio Médico de Hunan).

INFLUENCIA DEL ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (INHIBIDOR DE LA BIOSÍNTESIS DE LA PROSTAGLANDINA), SOBRE EL EFECTO

ANALGÉSICO BAJO AA. Primer estudio: Se investiga el efecto de la aspirina, AAS,

(inhibidora de la biosíntesis de la prostaglandina), (Lu Zhongding, Dep. de Endocrinología del Hosp. Gral. PLA, China), sobre la analgesia por EA, sobre la piel humana, para lo cual se forman tres grupos de voluntarios sanos:1. Grupo de Aspirina; 2. Grupo control más EA, y, 3. Grupo Aspirina más EA, (los mismos sujetos que los del grupo b).

El umbral y la tolerancia al dolor se miden sobre la piel con estímulos eléctricos de onda cuadrada, aplicados en el punto localizado en el 1/3 superior de la línea entre el xifoide y el ombligo. Se aplicó EA (pulsos eléctricos contínuos con una frecuencia de 1. 5 Hz.) al punto Zusanli, bilateralmente. El resultado indica que 1. 5 gramos de Aspirina sola, no eleva el umbral de dolor ni el de tolerancia, dentro de los 60 minutos después de su administración oral. Sin embargo, aumenta considerablemente el efecto de la analgesia por EA, que se acompaña, a su vez, por un prolongado efecto secundario (p 0. 01 ). Las diferencias en el umbral de la tolerancia al dolor entre los grupos 3 y 2, son altamente importantes (p 0. 001) al minuto treinta del restablecimiento, es decir, 120 minutos después de administrada la Aspirina. Segundo estudio: Para investigar el efecto de la AAS, sobre la AA, se efectuaron distintas observaciones sobre dos grupos operados de ligadura tubaria y algunas otras operaciones:

1. Grupo Aspirina, ASS más EA, y, 2. Grupo control más EA. Los resultados, sin género de dudas, indican que, l. 5 gramos

de ASS, administrados al enfermo 60 minutos antes de ser operado, es decir, 20 minutos antes de la aplicación de la EA, aumenta la efectividad de la anestesia por EA, muy notablemente, (p 0. 001). Los citados resultados son interesantes, en vista de que aumenta la tolerancia al dolor, que es característico de la AA y la actividad analgésica periférica de las drogas semejentes a la AAS, que se puede explicar en términos de la remoción de la actividad sensibilizante del dolor de PGs endógenas, liberados cerca de los extremos del nervio aferente. (Ma Kuirong, Hosp. Gral. PLA, China). Se sugiere así que, PGs ( o su

Page 50: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

precursor ), probablemente sea uno de los factores humorales involucrados en la regulación de la analgesia por acupuntura, AA, bajo la integración del SNC. Tercer estudio: En otra serie de trabajos sobre pacientes sanos, (Wang Yingyun, Inst. de Zoología de la Academia China), se comprobó que 1. 5 qramos de AAS sola, no produjo cambios notables en el umbral de tolerancia del dolor y el umbral de dolor probado de 1 a 2 horas después de administrada la droga. Sin embargo, la ingestión de la misma cantidad de AAS seguida de 30 minutos de EA, origina una considerable elevación de ambos umbrales, especialmente, el de tolerancia al dolor. La analgesia, persiste aún por 30 minutos después de extraídas las agujas. Esto indica que la AAS por sí solo no eleva el umbral del dolor de la piel humana, pero sí aumenta la analgesia por acupuntura. Se ha observado el efecto de la AAS sobre la AA para ligadura tubaria, para ligadura alta de la vena safena, para cirugía tiroidea, para reparación de la hernia inguinal y para la apendicectomía. La analgesia siempre es mejor en el grupo de AAS, con un alto porcenteje de grado I y II. Está aún por investigar si la prostaglandina está o no involucrada en la AA.

APLICACIÓN DE LA AA EN OPERACIONES DE QUEMADURAS GRAVES

La Anestesia por acupuntura, AA, es siempre deseable en los casos de quemados graves, cuando la anestesia por drogas o por acupuntura ordinaria, no es aconsejable. Se han estudiado, en el Departamento de Quemados de Shin Kwang, China, 12 casos, de los que 3 fueron por quemaduras graves por electricidad, con más de un 10% de quemaduras de tercer y cuarto grado; los otros 9 casos, fueron quemaduras por calor, con una zona total quemada de un 40 a un 96% y desde un 15 a un 90% de quemaduras de tercer grado, (el más grave tenía una zona total quemada de 96% y quemaduras de tercer grado en el 90%). Todos estaban complicados con quemaduras del conducto respiratorio, de gravedad variada. Las operaciones de escisión tangencial de la escara del tronco, o de las extremidades, el desbridamiento, el injerto de piel y la amputación, se efectuaron, en un período de 3 a 22 días, después de ocasionadas las heridas.

La anestesia consistió en acupuntura del cuero cabelludo, más estimulación sincrónica local como auxiliar. Al mismo tiempo, se empleó, en casos individuales, acupuntura ordinaria, acupuntura auricular o estimulación de los troncos nerviosos. El estímulo eléctrico para los puntos de acupuntura, lo produjo un aparato de los comúnmente utilizados en electroacupuntura. Las frecuencias empleadas oscilaron entre los 200 y los 1. 200 ciclos/minuto. La intensidad de estas pulsaciones se decidió por la adaptación a la tolerancia de los enfermos. La medicación preoperatoria, generalmente incluyó, dolantina, fenergan, flufenacina y fentanil. El tiempo operatorio usual fue de 1 a 2 horas, excepto en dos casos que fue de 3 horas. Los enfermos pueden adoptar cualquier postura durante la operación, por ejemplo, la escisión tangencial de una escara se efectúa estando el enfermo en posición prona. Se emplea el torniquete en operaciones de las extremidades; la mayoría de enfermos lo toleran bien, siempre que no exceda de una hora, tras la cual comienzan a inquietarse. Todas las operaciones fueron un éxito. La mayoría de los pacientes no se encuentran en ayunas antes de la operación. Durante éstas, se les administra pequeñas cantidades de líquidos por vía oral, y alimentos inmediatamente después de la operación. La infusión administrada durante la operación, es proporcional a la pérdida por hemorragia operatoria, al metabolismo y a la exudación de la herida. En 2 de los 12 casos, que fueron los más graves, la mayor parte de la escara se extirpó sin daño, en varias sesiones, dentro de un lapsus de tiempo de entre 5 y 7 días después de causadas las heridas, bajo AA en el cuero cabelludo y se elimina la herida superficial.

El restablecimiento de estos dos enfermos, está, sin duda, relacionado con la aplicación de la AA en el cuero cabelludo.

En un total de 23 operaciones, efectuadas en los 12 casos, bajo AA en las condiciones citadas, en 13 se obtuvieron resultados excelentes, 4 fallaron, y en el resto, fueron buenos. No hubo casos de muerte. El tiempo de inducción de la AA no muestra influencia en el efecto AA (p 0. 05). No se descubrió una relación entre la duración operatoria (un promedio de 3 minutos) y el efecto AA. Este efecto AA en grado I y II es del 81. 58% y en grado III y IV del 18. 42%. En el 3, 3% ocurrieron complicaciones.

ODONTALGIAS Y AAPor la reducción del tiempo en la inducción, el efecto de la AA,

no siempre varía. En el caso de las odontalgias actualmente se investiga la posibilidad de encontrar un punto de acupuntura, que sea capaz de facilitar la AA, para la extracción de molares inferiores (habitualmente se utiliza el cuarto cuadrante auricular).En cualquier caso, antes de que el

efecto de la AA sea llevado a un nivel más alto, su empleo selectivo en inflamaciones agudas, en dientes impactados y en los no esenciales, se debe tratar con cuidado. A pesar de ello, la experiencia clínica de los autores muestran que el resultado obtenido en la resolución rápida de las odontalgias es de un 96%.El aparato empleado fue el modelo CDMI-II, propio para anestesia. Salvo en casos muy específicos, tales como dolores rebeldes o imposibilidad inmediata de acudir a un especialista, el Biomédico se abstendrá de efectuar un tratamiento sintomático, sin la advertencia previa, de que debe ir a un estomatólogo u odontólogo lo antes posible. Se hace preciso hacer ver al paciente, que el que ya no sienta dolor, no implica de ninguna manera que su diente o muela está curada.

EXPERIENCIAS EN CESÁREAS EFECTUADAS BAJO AABajo la supervisión de Shijun, Li Shutang y Li Ying, del

Departamento de Anestesia, Ginecología y Obstetricia de Nanjing, se efectuaron 421 cesáreas baja AA. Se prestó especial atención a los efectos sobre la respiración, la circulación, a la contracción uterina y al movimiento del feto. La frecuencia de éxitos fue del 96, 4% y la de excelentes del 83%. Se escogieron dos grupos, uno de 326 y otro de 95 pacientes.

Para el grupo mayor, se escogieron los puntos 6BP, 39V y los cercanos a la incisión; para el otro grupo, se utilizaron los puntos 26VG, 24VC y los próximos a la incisión. Durante el curso de las operaciones, la presión sanguínea, la frecuencia del pulso, el color de la piel y la contracción uterina, fueron normales. No hubo depresión respiratoria. En 33 pacientes con hemorragia antepartum no ocurrió shock. En 30 pacientes con complicaciones cardio respiratorias, no se presentó depresión de esta función. En ninguna paciente hubo cambios repentinos de los valores hemodinámicos. Las operaciones se realizaron con éxito. En el postpartum hubieron muy pocos cateterismos urinarios, la ambulación temprana facilitó el rápido restablecimiento de la función intestinal y de la ingesta de alimentos. Todo ello, aceleró la pronta recuperación de las pacientes. De los 421 recién nacidos, con excepción de 10 nonatos vivos, 143 padecieron asfixia blanca o azul, 85 tuvieron complicaciones por asfixia intrauterina y 58, por cicatriz uterina, por adherencia del tejido pélvico o por tener la cabeza fetal excesivamente baja.

A pesar de estas complicaciones, los 411 bebés nacieron vivos y saludables. La AA genera menos interferencia fisiológica en el cuerpo de la madre (lo mismo ocurre en el niño), conserva estable la respiración y la circulación, asegurando así un adecuado suministro de oxígeno y de sangre al feto. Para aumentar la seguridad al feto, se debe emplear la dolantina solo en el período postpartum y empleando simultáneamente inhalaciones de oxígeno.

A pesar de que la AA es segura, efectiva, acompañada de un restablecimiento uniforme y una alta tasa de supervivencia de los recién nacidos por cesárea, se recomienda infiltración intradermal de pequeñas cantidades de anestesia local a lo largo de la línea de incisión, siendo además preferible, en aquellas pacientes en estado de agitación o en casos críticos de toxemia gravídica severa o amenaza de ruptura del útero, sobre todo cuando hay escacez de tiempo para la inducción, con el fin de disminuir la estimulación y facilitar una operación rápida.

ESTUDIO CLÍNICO DE EXTRACCIONES DENTALES MEDIANTE ANESTESIA POR ACUPUNTURA

Se describen una serie de casos en los que se aplica la anestesia por acupuntura, AA, no habiendo recibido inyecciones de anestésicos, antes, ni durante la operación. Se emplean solo cinco puntos «AA», en la región máxilo facial, es decir, el 7E, el 5 F. M. y el 33 F. M. en la mandíbula superior, y los puntos 6E y 5E en la mandíbula inferior. En todos los casos, se emplearon un punto principal y uno adyacente, que se conectaron al polo positivo y al negativo, respectivamente. Los parámetros utilizados en el instrumento de electroacupuntura, son los siguientes:

Frecuencia: 60 Hz. Forma de onda: «Onda china», positiva cuadrada y negativa

exponencial. Duración de los impulsos: 80 mseg. Intensidad máxima: 12. 5 mA. Voltaje: 0 a 120 V variación lineal. Estadísticamente se comprueba que el punto de acupuntura

43VB, tiene un menor efecto, en los casos en que se aplicó a menores de 15 años. En los tratamientos ortopédicos de protésis y dientes mal colocados, la AA muestra un buen efecto; sin embargo, es pobre, en el tratamiento de dientes implantados o no esenciales. La ubicación del diente tratado ha llegado a tener influencia sobre el efecto AA. En

Page 51: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

general, es superior en el anterior que en el posterior, e igualmente es mejor en el maxilar superior que en el inferior. En cualquier caso, parece haber mayor eficacia en la región molar.

APLICACIÓN DE LA AA EN OPERACIONES DE ANIMALES DOMÉSTICOS

De una serie de operaciones bajo control estricto, efectuadas por el Instituto Veterinario PLA de Inv. y Prevención de Enfermedades de Beijing, tanto en la cabeza, como en cuello, pecho, abdomen, nalgas, periné (en las vacas, cerdos y perros), y efectuadas bajo Anestesia acupuntural, y mediante punciones en los puntos Qiangfeng, Sanyangluo Yeyan, todas tuvieron éxito, excepto el 1, 8%. El Sistema Nervioso desempeña un importante papel. Los resultados demuestran que la AA produce el efecto esperado sólo cuando se mantienen intactas la estructura y la función del tejido nervioso bajo el punto de punción.

INDUCCIÓN ANESTÉSICA EN ANIMALESEl tiempo de inducción no es el factor principal. En los casos

en que la estimulación es muy débil no se puede inducir la analgesia, sea cual fuese el tiempo de inducción. Sin embargo, la intensidad de la estimulación debe estar dentro de cierto límite. Este límite viene dado por los parámetros siguientes:

Instrumento a utilizar:Intensidad: entre 4 y 8 mA (en animales medianos). Debe ser la máxima posible, entendiendo por ella, signos tales como el «fruncido del ceño», o el movimiento reflejo de las extremidades.

Tiempo de inducción: entre 20 y 40 minutos, Frecuencia: comprendida entre la inicial de unos 30 Hz, hasta

los 120 Hz de mantenimiento de la anestesia. Si la fuerza de la estimulación es demasiado intensa, se reduce el efecto analgésico. Puntos nasales de anestesia (ver Técnica de acupuntura: puntos nasales). Existen tres líneas verticales imaginarias situados en la nariz, que contienen 15 pares de puntos y 8 unilaterales y que están correlacionados con los órganos y vísceras. Cualquiera de ellos, punzado junto con el punto nasal del Pulmón, es capaz de inducir anestesia en el órgano o tejido relacionado con dicho punto.

Canal nasal n. º l: es la línea media que partiendo de la frente llega a la punta de la nariz, diviéndola en dos partes iguales. Sobre esta línea se sitúan los 8 puntos distintos. En la punta de la nariz, a los lados, se sitúan los puntos de ovarios y testículos.

A partir de la frente y en este canal se sitúan los siguientes puntos: Cabeza y cara, garganta, Pulmón, Corazón, Hígado, Bazo, Riñón y zona genital.

Canal nasal n. º 2: Se sitúa bilateralmente a lo largo del hueso nasal hasta el ala de la fosa nasal. Contiene los siguientes puntos: Oreja, Vesícula biliar, Estómago, Intestino delgado, Intestino grueso y Vejiga.

Canal nasal n. º 3: Parte del extremo interior de las cejas, bilateralmente, su trayecto es el del surco nasal hasta la zona exterior de la fosa nasal. En esta línea están situados los siguientes puntos: Tórax, Seno, Cuello, espalda, Columnalumbar, Miembros superiores, Ingle, Rodilla, piesy dedos del pie. La estimulación de los puntos escogidos, así como el obligatorio del punto del Pulmón, puede ser manual o por electroacupuntura, pero siempre, debe ser en tonificación fuerte. Estos puntos nasales se deben punzar, siempre que las condiciones quirúrgicas lo permitan.

EJEMPLO DE PROCEDIMIENTO AA VERTEBROCTOMÍA: PUNTOS DE ACUPUNTURA CORPORAL:

4IG, 5TR, ambos bilaterales, a ambos lados de la incisión, usualmente dos puntos sobre el "meridiano" del Vaso Gobernador, justo por debajo y por encima de la incisión.

PUNTOS AURICULARES: Inserción en el punto Shen-men dirigida hacia el punto del Simpático, punto de las vértebras torácicas o de las vértebras lumbares, punto del pulmón, punto del riñón.

DROGAS ADYUVANTES: 1. Inyección intravenosa de 75 mg de dolantina al prepararse

la piel para la incisión, añadiendo 25 mg durante la manipulación y la separación de las vértebras, o,

2. 0, 1 mg de luminal sódico por vía intramuscular una hora antes de la incisión, sin adyuvante durante la incisión, o,

3. 0, l mg de luminal sódico dos horas antes de la incisión y 50 mg de dolantina por vía intravenosa, 15 minutos antes de la incisión.

Page 52: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Autor: Ph. D. Sergio A. R. Gutiérrez Morales Med. Bioenergética - Epidemiólogo

Os 5 elementos são: MADEIRA FOGO TERRA METAL ÁGUA INTERAÇÃO DO HOMEM COM A NATUREZA

CICLO DE EXCESSO DE TRABALHO CICLO DE GERAÇÃO e CONTROLE* CICLO DE CONTRA-DOMINÂNCIA - CORRELAÇÃO MADEIRA FOGO TERRA METAL ÁGUA

ÓRGÃO Fígado Coração Baço Pulmão Rim VÍSCERA Vesícula I. Delgado Estômago I. Grosso Bexiga SENTIDO Visão/Olhos Fala/Língua Gustação/Boca Olfato Audição TECIDO Tendão Vaso Músculo Pele Osso SENTIMENTO Cólera Alegria Reflexão Tristeza Medo RUÍDO Grito Riso Canto Pranto Suspiro ODOR Rançoso Queimado Perfumado Peixe Pútrido COR Verde Vermelho Amarelo Branco Escuro/Preto SABOR Azedo/Ácido Amargo Doce Picante Salgado DIREÇÃO Leste Sul Centro Oeste Norte ESTAÇÃO Primavera Verão Canícula Outono Inverno CLIMA Vento Calor Umidade Secura Frio

5 ElementosEphraim Ferreira Medeiros

ÁGUA•O primeiro dos 5 Elementos – Água – pode ser entendido como uma energia condensada e relativamente estática (yin fase) refletindo a dormência do Inverno e a noite. Embora Água represente um “flutuante” estado de descanso, ele contém em si o potencial do cresci-mento e da regeneração. É por este motivo associado como a verdadeira origem da vida – com a força procriadora e o desejo da sobrevivência.

•MADEIRA •O segundo Elemento – Madeira – é indicativo da energia em ascensão e aceleração (yang fase), como um senso de despertar que vem com a Primavera e a manhã. Neste estágio de transformação, as forças contidas e latentes da Água são incitadas e ganham direção. O Elemento Madeira é freqüentemente associado com movimento e evolução.

•FOGO •O Elemento seguinte é o Fogo – símbolo da energia mais expansiva e radiante, de yang no seu auge. Ele é o Elemento do Verão e do meio dia. Fogo toma a urgência do movimento da Madeira e a evolui, dando-lhe a razão de ser – um senso de ideal. Por ser uma energia muito refinada e sensitiva, ele á associada com a atenção consciente e a auto-identidade.

•TERRA•O Fogo é seguido pelo Elemento Terra – energia em seu estágio yin descendente, num movimento generalizado em direção à forma

materializada. Terra é predominante no Verão tardio e no início do Outono, “a estação da rica produtividade” e durante a tarde. Ele toma o ideal inerente do Fogo tornando-o real, impregnando a intenção com a concretização, o espírito com a forma corporal.

•METAL•O quinto e último Elemento é o Metal – energia em coligação e sintetização da fase yin de transformação. Metal toma a natureza formativa de Terra e a refina, adicionando ordem e definição. A estação de Metal é Outono e a noite, período de aquiescência e reflexão. O Elemento Metal é também associado com a urgência de integração e a necessidade de manter distância.

•Os Cinco Elementos não são nem isolados e nem sólidos. Eles são fases de um processo energético contínuo que podemos observar potencialmente em todos os aspectos da vida. A ordem em que foram apresentados ilustra bem o movimento natural do yin para o yang e vice-versa. Isto se refere ao Ciclo de Criação. Os Elementos sucessivos nutrem-se mutuamente, enquanto os relacionamentos intermediários impõem restrição e constrição e trabalham para prevenir desequilíbrios. O Ciclo de Controle, entretanto, também tem o potencial mutuamente destrutivo. Por exemplo, se Água é abundante, o Fogo pode ser extinto; se Madeira cresce abundante, esgota os nutrientes da Terra. Com relação ao corpo e a mente, o Qi patológico freqüentemente segue o Ciclo de Controle, progressivamente de um órgão para o outro ao longo do qual, finalmente, torna-se um Ciclo de Destruição.

•Ciclo de Geração (Ciclo Shen)• Em uma análise simples de evolução onde depois do nascimento vem a infância, a adolescência, a maturidade e a velhice respectivamente, fica

Page 53: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

fácil de se entender que um elemento gera o outro e conseqüentemente é gerado. Portanto Madeira gera Fogo que gera Terra que gera Metal que gera Água que gera madeira reiniciando o ciclo. Desta forma dizemos que Madeira é mãe de Fogo e filha de Água surgindo aí a Regra Mãe-Filho, muito importante na seleção dos pontos. A tonificação da Mãe gera a tonificação do Filho e a sedação do Filho gera a sedação da Mãe. Ex: A tonificação do Metal leva à tonificação da Água. A sedação do Fogo leva à sedação da Madeira. Ciclo Shen Ciclo Ko

•Ciclo Ko•Ciclo de Controle (Ciclo Ko)• O ciclo de controle também conhecido como ciclo de dominação é a maneira pela qual a manifestação (energia) é contida. Se houvesse apenas geração, a energia (manifestação) poderia chegar a níveis incontroláveis, impossíveis de serem sustentados. A seqüência de controle assegura que um equilíbrio seja mantido entre os Cinco Elementos, corresponde ao mecanismo de Feed Back. Assim temos Madeira controla a Terra que controla a Água que controla o Fogo que controla o Metal que controla a Madeira fechando o ciclo. •Os relacionamentos de geração e controle mútuos entre os Elementos são um bom modelo de alguns processos auto-reguladores de equilíbrio que podem ser encontrados na Natureza e no organismo.

•Contradominância •Existe também a relação onde o elemento dominado passa a se rebelar contra o dominador, onde teremos a Madeira lesando Metal, Metal lesando Fogo, Fogo lesando Água, Água lesando Terra, Terra lesando Madeira. Está é uma relação anormal, patológica, diferente do Ciclo Shen e Ko.ÁGUA – o Inverno, os Rins e a Vontade•O Elemento Água representa a energia Qi em seu estado mais consolidado e essencial. Como a semente de uma planta ele contem em si o potencial do desenvolvimento e da continuidade da vida. •Do ponto de vista arquetípico, seu principal propósito é ser e permanecer, como o instinto de sobrevivência, o desejo.•Os principais órgãos associados ao Elemento Água são os Rins. “Os Rins chamam à vida o que está dormente e selado; eles são os órgãos naturais de abastecimento e o local onde as secreções estão contidas.” ( O Livro do Imperador Amarelo )

•Os Rins, além disso, abrigam o aspecto da psique conhecido como a Vontade (Zhi) – o “espírito” do qual extraímos a força de vontade, o vigor e a sede de viver. •Sabedoria é a mais alta expressão do Elemento Água. A Sabedoria nasce da Mente que possui um firme fundamento – o resultado da Vontade (Zhi) que é profundamente arraigado e serenamente criterioso.

MADEIRA – a Primavera, o Fígado e a Alma Etérea•O elemento Madeira representa a energia Qi que se expande e ascende como o broto de uma planta, incorpora o crescimento ativo. Nesta fase, a força vital latente em Água está desperta e toma direção; a Vontade (Zhi) dos Rins é canalizado com um senso de propósito.•O elemento Madeira na natureza está aparente não somente na chegada da Primavera, mas também no processo global da evolução. Supervisionando os ciclos e os ritmos do corpo, ele governa nossa necessidade de desenvolvimento e a capacidade de adaptação. Num nível básico, o elemento Madeira está, portanto, relacionado com o Movimento – com motivação, crescimento e com o harmonioso fluxo da vida.•O principal órgão do elemento Madeira é o Fígado. •“O Fígado tem a função de um líder militar que se destaca em seu planejamento estratégico... ele é a residência da alma ou a parte espiritual do homem.” (O livro do imperador amarelo).•Assim como os Rins abrigam a Vontade (Zhi), o Fígado prove residência da Alma Etérea (Hun) – o sutil e expansivo aspecto da psique que relaciona a mente individual com a Mente Universal. A fonte de nossos sonhos e visões, nós obtemos da Alma Etérea o senso de propósito e a direção na vida. •A Alma Etérea (Hun) providencia à mente com o movimento e com adaptabilidade, permitindo a ambos a capacidade da instropecção e com o poder de projetá-lo ao exterior. Assim, como o Fígado, ele possui a função reguladora auxiliando a manter o equilíbrio emocional freando os extremos de excitação e de inércia. Como fundação da Alma Etérea, o Fígado é chamado de “órgão de resolução” – o armazém do propósito, da decisão e da coragem. Ele é o planejador, o organizador e aventureiro dentro de todos nós.

FOGO – o Verão, o Coração e a Mente•O elemento FOGO é a expressão da energia Qi em sua máxima exuberância e como a flor, protótipo do esplendor, da atração e auto-realização. •Enquanto o elemento Água é a fonte de nossa direção básica, canalizada e direcionada pela Madeira, o elemento Fogo providencia um “sentido do senso” de ideal – um meio de reconhecimento que verdadeiramente nos satisfaz. Sem isso, podemos ter energia e propósito, mas faltará o auto-entendimento para o sucesso em encontrar alegria.•O órgão central do elemento Fogo é o Coração. “O Coração é como o ministro do rei que se destaca pela argúcia e entendimento... é a base da vida e a causa versatilidade das faculdades espirituais.” (O livro do imperador amarelo)•Além de seu papel de circular e “governar” o sangue, o Coração é a residência da Mente (Shen) – da supra-consciência em todas as formas. Dirigindo a função do pensar, do sentir, da memória e da imaginação, o Shen é o foco de toda atividade mental e a fonte da auto-consciência.•Como a fonte da harmonia emocional, é também através do Coração que experienciamos o calor me a ternura. Como o coração tem sido sempre um símbolo de amor, assim, de acordo com a Medicina Oriental ele é o órgão do amor e da afeição – como o receptor e o doador da amabilidade emocional.

•A maioria dos problemas psicológicos implicará, subseqüentemente, pelo menos em alguns níveis, um desequilíbrio dentro do elemento Fogo.•O entusiasmo e a espontaneidade que reflete o Coração em harmonia pode tornar-se, quando sob estresse, uma sensação de nervosismo e agitação. Além disso, a natural sensitividade e a paixão do elemento Fogo, caso ele se incendeie fora de controle, pode resultar em um indivíduo que facilmente torna-se super-excitado e rapidamente ofensivo. A exaustão nervosa e a insônia são freqüentemente as conseqüências.•O amor é a máxima expressão do elemento Fogo. O verdadeiro amor irradia-se do centro do nosso ser e tem a qualidade de um abraço ou sorriso.• O amor possui o poder de restaurar a fé e a harmonia e tem sido o ensinamento fundamental de muitos mestres espirituais

TERRA – o Verão tardio, o Baço-Pâncreas e o Intelecto•O elemento Terra representa a energia Qi num modo formativo e de concretização e diz respeito à geração e a manutenção da forma física. Como os frutos de uma planta, o elemento Terra incorpora nutrição e abundância, o amadurecimento da força da vida dentro do palpável e sustentável. •Ele é apoiado nesse processo pelo poder de absorver e transformar, e associado no nível mental com o aprender, o pensar e à análise. De acordo com o Ciclo de Criação dos Cinco Elementos, o elemento Terra segue-se ao Fogo – refletindo seu papel de prover a Mente (Shen) com a capacidade de concretizar os pensamentos.•Os órgãos associados com o elemento Terra são o Baço-Pâncreas e o Estômago. “Esses órgãos influenciam os lábios e a forma da carne e dos músculos. O sabor relacionado com esses órgãos é o doce e a cor, o amarelo.” (O livro do imperador amarelo).•Dos cinco “espíritos”, o Baço abriga o Intelecto (Yi), o aspecto da psique responsável pelo pensamento, concentração, estudo e memorização. Assim como os órgãos do elemento Terra supervisionam a digestão dos alimentos, o Intelecto relaciona-se com a absorção e análise das idéias e das informações. •Essencialmente nutridor, no nível emocional, o elemento Terra está associado com afeto, apoio, simpatia e questões de confiança e comunidade..

METAL – o Outono, os Pulmões e a Alma Corpórea•O elemento Metal representa o intercâmbio e a síntese da energia Qi. As funções das folhas de uma planta dão um bom exemplo dessa atividade, incorporando, como exercem esse processo de transpiração e fotossíntese – o intercâmbio de gases vitais e a transmutação da luz solar em energia nutritiva. •Como elemento da troca dinâmica e da interação – e da extração da energia do ambiente – Metal está também relacionado com o conceito de limite. Ele é a “pele” física e metafórica através da qual nós acolhemos e liberamos.•Os principais órgãos do elemento Metal são os Pulmões. “Os Pulmões são a origem da respiração e a residência do espírito animal ou alma inferior. Os Pulmões influenciam os pêlos do corpo e tem efeito sobre a pele.” (O livro do imperador amarelo).

Page 54: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

•Como órgãos centrais da respiração, os Pulmões são ditos como “governo” do Qi, inalando o “Qi puro” do ar e exalando o “Qi sujo” do metabolismo. Eles são responsáveis, além disso, pela síntese do Qi nutritivo e defensivo formado pela fusão do Qi do ar e dos alimentos.

•O papel do Qi nutritivo é sustentar e nutrir e é distribuído pelos Pulmões por todo os órgãos do corpo (via meridianos); o Qi defensivo é espalhado pela periferia do corpo para protegê-lo da invasão dos agentes patogênicos.•Os Pulmões são cruciais, portanto, para assegurar a vitalidade do corpo e da mente. •Enquanto o Fígado é dito como a casa da Alma Etérea (Hun), os Pulmões dão residência à Alma Corpórea (Po). O Po é o aspecto corporal ou animal da alma humana e forma o físico, a contraparte mais yin do Hun. •A Alma Corpórea é primariamente instintiva e sensorial por natureza e nos dá a capacidade para as sensações físicas e ao toque, bem como para o paladar, o olfato, visão e a audição. Ele também proporciona um sexto sentido como o dos animais que auxilia a realizar, num nível sutil, a função protetora do elemento Metal.•Vivendo como ele faz no presente, a Alma Corpórea é afetada, em particular, por sentimentos de lástima, remorso e a persistente sensação de perda. Essas emoções, por sua vez, podem obstruir a ordenada função rítmica dos Pulmões de “tomar” e “soltar”, refletindo uma inabilidade psicológica para a aceitação e renúncia integral. A Alma Corpórea que está contraída pela persistente sensação de pesar pode resultar em fadiga crônica e dificuldades respiratórias.•Em geral, o elemento Metal em harmonia promove a ordem, a comunicação e a positividade; enquanto que sob stress pode resultar em constrangimento, retração e pessimismo.

Page 55: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Na Deficiência De Um Elemento - Tonificar A Mãe

Excesso De Um Elemento - Sedar O Filho

Page 56: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 57: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

ACAPUNTURA ABDOMINALCAPÍTULO I

Segundo INADA, a acupuntura baseada no sistema BA gua ou oito trigamas básicos do Rei Weng e Duque Chow, se revela muito eficaz para tratamento das doenças crônicas e síndromes de deficiência. Segundo INADA, para certas doenças crônicas que não respondem à outras técnicas de Acupuntura deveria ser experimentado a técnica da Acupuntura abdominal. Segundo INADA, o tratamento pela acupuntura abdominal pelo método do Ba-guá oferece grande vantagem e facilidade, pois utiliza poucos acupontos, é uma técnica indolor e de respostas de curto prazo e que pode ser utilizada em combinação com outras técnicas ou micro-sistemas da Acupuntura. Essa forma de Acupuntura se diferencia ao que se comumente observa na prática da Acupuntura tradicional, tanto no seu diagnóstico, tratamento, bem como sua dinâmica. Segundo DAN, para que se possa melhor compreender a Acupuntura Abdominal baseada no Ba guá, deve-se transportar as 8 direções cardinais do Ba guá sobre o Abdome . (fig 1.1)

Page 58: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Fig. 1.1 As oito direções cardinais do Ba guá sobre o abdome. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão,2003.

Segundo DAN, o ponto onde ocorre o cruzamento das oito direções cardinais deve coincidir com o umbigo exatamente sobre o acupunto VC 8 (shenque). O fogo (Li) coincide com o VC 12 (Zhongwan), a água (Kan) com o VC 4 (Guanyuan), o trovão (Zhen) com o BP 15 (Dahen) direito, o lago 9Dui) com o BP 15 (Dahen) do lado esquerdo, o vento (Xun) com o E 24 (Huaroumen) direito, a terra 9Kun) com o E 24 (Huaroumen) esquerdo, a montanha (Gen) com o E 26 (Wailing), direito e o céu (Qian) com o E 26 (Wailing) esquerdo. 1.1 SELEÇÃO DE PONTOS PARA O TRATAMENTO O tratameno pela Acupuntura abdominal, pela técnica do Ba guá é feita pela colocação de agulhas ao longo do abdome. Segundo INADA há duas maneiras para se proceder na escolha dos acupontos para o tratamento: Baseada na Localização da doença; Segundo INADA, deve-se observar o desenho do Ba guá e selecionar os acupontos de acordo com a localização da doença. Segundo INADA, para o tratamento de doenças relacionadas à cabeça, o acuponto VC 12 deve ser escolhido. De acordo com INADA, deve-se selecionar o acuponto VC 4 e acupontos ao redor e próximos para tratar doenças relacionadas aos Rins, Bexiga, Útero e Ovários. Segundo INADA para o tratamento de doenças dos membros superiores deve-se selecionar o acuponto E 24 direito ou esquerdo e os acupontos situados ao redor ou próximos este, sendo agudo, a escolha poderá ser homolateralmente, sendo uma doença de curso crônico a escolha ser bilateralmente. Segundo INADA, para doenças do membro inferior, deve-se selecionar o acuponto E 26 direito ou esquerdo e os acupontos situados ao redor ou próximos a esse dependendo do lado afetado. Baseada na Teoria do Zang-fu;

Segundo DAN, devemos selecionar os acupontos VC 12, VC 10, VC 6, VC 4, R 17 e R 13, para tratar doenças do Baço e Rins. Segundo Dan, para as doenças do Baço pode-se selecionar o acuponto BP 15. 1.2 MÉTODOS DE AGULHAMENTO Agulhamentos 3 estrelas; ( fig 1.2)

Fig. 1.2 Método do agulhamento das três estrelas, em sequência. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão,2003.

Segundo INADA, esta técnica é utilizada para as doenças que afetam uma grande extensão dos membors, como uma Braquialgia. Por meio deste método de agulhamento, escolhe-se o acuponto referente á patologia ou local da doença, insere-se 3 agulhas em sequência, em diagonal,sendo a primeira no acuponto de referência para a patologia e as demais em diagonal em relação à primeira. Segundo INADA, quanto maior for a extensão da dor ou sua irradiaçã, maior será a distãncia das 3 agulhas.

• Agulhamento em flor de ameixeira; (fig 1.3)

Fig 1.3 Método de agulhamento em flor de ameixeira. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão,2003.Segundo DAN, este método de agulhamento é utlizado para as doenças de curso crônico. Segundo INADA, escolhe-se o acuponto de acordo

com a área afetada,Insere-se uma agulha no acuponto de escolha e ao redor desse acuponto inserir mais 4 agulhas em forma de cruz, sendo que as 5 agulhas representariam as cinco partes da flor da ameixeira. Agulhamento triangular ; (fig 1.4)

Page 59: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Fig. 1.4 Método de agulhamento triangular. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão, 2003. Segundo DAN, as agulhas devem ser inseridas perpendicularmente à superfície do abdome e podem ser utilizadas até nos níveis de profundidade, superficial, média e profunda. Segundo INADA, neste tipo de agulhamento não há necessidade de realizar qualquer tipo de manipulação das agulhas. 1.3 PRECAUÇÕES E CUIDADOS Segundo INADA, deve-se observar algumas precauções e cuidados para a realização da técnica de acupuntura abdominal pelo Ba guá, que são elas:

1. limpeza das mãos do terapeuta com água e sabão; 2. limpeza da superfície do abdome com alcóol etílico a 70 gl; 3. profundidade da agulha deve ser em torno de 1 cun, variando de pessoa para pessoa, devendo ter cuidado para não atingir a cavidade

peritoneal; 4. a inserção das agulhas deve ser perpendicular à superfície do abdome, sendo que a agulha penetra verticalmente; 5. a penetração da agulha deve ser indolor; 6. a seleção do acuponto deverá ser precisa; 7. o tempo de permanência da agulha deve ser de aproximadamente de 30 minutos; 8. não se deve manipular a agulha para a se obter a sensação de agulhamento; 9. não utilizar eletroestimulação;

1.4 TRATAMENTO Segundo Inada, o tratamento pela acupuntura no Abdome oferece grande vantagem e facilidade, pois utilizaria de poucos acupontos. Na verdade, o tratamento utilizando a técnica do Ba-guá se utliza da combinação de acupontos para tratamento de diversas patologias. Dan, W. Cita 4 tipos de combinações de acupontos: • Combinação Céu-Terra: segudo Dan, W. Utlizaria os acupontos VC 12 ( Zhongwan) e VC 4 (Guanyuan), combinação básica, tonifica, Segundo Dan, W. As energias adquirida e ancestral, O Baço e os Rins. • Combinação Céu-Terra reforçada: Segundo Dan, W. Utiliza os acupontos VC 12 (Zhongwan), VC 10 (Xiawan), VC 6 (Qihai) e VC 4 (Guanyuan), segundo Dan, W. E Inada, T. Essa combinação é basicamente igual à anterior, porém, segundo Inada, T. A adição dos acupontos VC 10 (Xiawan) e VC 6 (Qihai), potencializaria os acupontos VC 12 (Zhongwan) e VC 4 (Guanyuan), respcetivamente. Segundo Inada, T e Dan, W. Essa combinação tonifica o Baço e os Rins e é mais indicada para síndromes de deficiência como sequelas de AVC. • Combinação dos quatro portões do abdome: Segundo Dan, W. Se compões dos acupontos, E 24 (Huaroumen) e E 26 (Wailing), direito e esquerdo, respectivamente. Segundo Dan, W. Essa combinação remove a estagnação de Qi e Xue, Sendo, segundo Inada, T. muito indicada pra o tratamento das síndromes Bi dos membros superiores e inferiores, sequelas de acidente vascular e outras síndromes parestésics e paréticas. • Combinação de acupontos bilateralmente: Segundo Dan,W. Se compões dos acupontos BP 15 (Daheng) bilateralmente, E 25 (Tianshu), bilateralmente e E 26 9Wailing) bilateralmente. Segundo Inada, T e Dan, W. Essa combinação permitiria regular o QI do Baço e dispersar a umidade, bem como é indicada para tratar os distúrbios do sistema digestório e tratamento de Síndromes BI. CAPITULO II DIAGNÓSTICO EM ACUPUNTURA ABDOMINAL, BASEADA NO HO-TU 2.1 Introdução

Segundo INADA, No Japão, o desenvolvimento do método de palpação do abdome treve inicio no século XVII e tem proporcionado, o longo desses séculos, elementos muito úteis para diagnosticar as enfermidades dos orgão e das vísceras. De acordo com INADA , desde essa época, numerosos praticantes de Acupuntura produziram diversas cartografias (mapas) abdominais baseadas nos clássicos e de acordo com suas expererências clínicas . O grande número de cartografias surgidas e as variaações, certamente, dificultam a escolha da melhor. O diagnóstico e tratamento usando o abdome através do Ho-Tu é, talvez o mais antigo mapa abdominal que existe e é baseado no Nan Ching. (fig 2.1)

Fig. 2.1 Mapa Abdominal do Nan Ching: 1. Água (Rim); 2. Fogo (Coração); 3. Madeira (Fígado); 4.Metal (Pulmão); e 5. Terra (Baço). INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão, 2003.

A base para esse mapa foi os cinco movimentos clássicos chineses, porém, nesse mapa, Segundo INADA, o movimento Metal ficaria no lado

direito e a madeira, no lado esquerdo do abdome. Segundo GARDNER, a Terra fica no centro, o que estaria de acordo com o HO-TU, o mapa do rio HO, que deu origem à teoria dos cinco movimentos ou 5 fases. (Fig 2.2)

Page 60: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Fig 2.2 Ho-Tu (Mapa do rio Ho). INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão,2003. Segundo INADA, pela visão dos antigos, o umbigo é o centro do universo e esse centro está representado pelo movimento Terra e pela teoria dos cinco movimentos, pelo Baço e Estômago. A área do umbigo funciona como um microssistema que serve para diagnostico e tratamento. No centro do abdome, encontra-se a cicatriz umbilical e corresponde, Segundo YAMAMURA, ao acuponto VC 8 (shenque, que significa Palácio da Alma), no qual, segundo INADA, é proibida a inserção de agulhas, sendo porém permitida a utilização de Moxabustão indireta em condições específicas, como colapso, diarréia aguda, perda da consciência, síndromes de deficiência. Segundo GARDNER, o microssistema do umbigo é capaz de revelar diversos distúrbios oculotos que podem ser desvendados com inspeção e palpação.

Segundo INADA, a Medicina Oriental Japonesa, aprecia o umbigo como primeira cicatriz da vida e como toda cicatriz pode restringir o fluxo de Qi e de sangue para vários órgãos e canais. De acordo com GARDNER, como todas as cicatrizes, o umbigo deve ser palpado pára determinar o nível de envolvimento no bloqueio do fluxo de Qi. Se o umbigo serve para diagnosticar as doenças, é importante conhecer as características de um umbigo normal que indicariam saúde. Segundo GARDNER, o umbigo de uma pessoa saudável deve ser profundo, não são muito grande e nem pequeno, não deve ser plano ou raso, nem protuso, deve ser centralizado, sobre a linha mediana, com boa conformação, com o tecido a sua volta forte e resistente, borda sem reentrâncias ou endentações, depressões ou colapsos.

2.2 DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da Acupuntura pelo abdome, baseada no HO-TU se faz através da palpação do abdome. Segundo INADA, No Japão, o desenvolvimento do método de palpação do abdome teve inicio no século XVII e, tem proporcionado, o longo desses séculos, elementos muito úteis para diagnosticar as enfermidades dos órgãos e das vísceras. A palpação, segundo INADA, deve ser inciada superficialmente usando os três dedos da mão direita (indicador, médio e anelar) e, em seguida,deve ser realizada profundamente. Segundo INADA, os locais a serem palpados são o centro do abdome, que representa o Baço, acima do umbigo, o Coração, abaixo do umbigo, o Rim, o lado direito do umbigo, o Pulmão e o lado esquerdo do umbigo, o Fígado. (fig 2.3)

Fig 2.3 Diagnóstico em Acupuntura abdominal baseada no Ho-Tu: 1. Rim; 2. Coração; 3. Fígado; 4. Pulmão; e Umbigo-Baço. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão,2003.

Segundo SUSSMAN, Okabe e Kinoshita desenvolveram um mapa de diagnóstico baseado no HO-TU, porém, a periferia, logo acima do umbigo, representa o Estômago e a área do Coração fica mais acima. (fig 2.4)

Page 61: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Fig 2.4 Diagnóstico abdominal de Okabe e Kinoshita: 1. Rim; @. Coração; 3. Fígado; 4. Pulmão; 5. Estômago; e Umbigo-Baço. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão,2003.

Segundo SUSSMAN, emboras hajam variações nas cartografias abdominais, os sinais para identificar execesso e deficiência são os mesmos. De acordo com INADA, SUSSMAN, GARDNER,seriam sinais de excesso: Parede abdominal tensa, elástica e dolorosa à palpação superficial. E, pele quente. De acordo com INADA, SUSSMAN, GARDNER, seriam sinais de deficiência: Parede abdominal flácida, pouca elasticidade e dor à palpação aliviada por massagens. E, pele fria.

Ainda dentro do diagnóstico, há uma atenção muito grande á inspeção do umbigo, já que, segundo INADA, o umbigo é o centro do Universo. Segundo Inada a depressão na borda do umbigo indica síndrome de deficiência. Segundo INADA, uma depressão localizada na borda superior do umbigo indica deficiência de Qi do Baço. Segundo INADA a depressão na borda lateral esuerda do umbigo indica deficiência de sangue do Fígado e a depressão na borda lateral direita do umbigo indica deficiência de Qi do Pulmão. Segundo INADA, uma depressão na borda inferior do umbigo é devida à deficiência de Qi do Rim. Segundo GARDNER, a presença de edema abaixo do umbigo pode ser devida à deficiência de Yang do Rim com retenção de umidade. Segundo INADA, ocasionalmente, o edema pode estar presente no lado direito do umbigo indicando deficiência de Qi do Pulmão. Segundo GARDNER, uma pulsação relativamente cheia, ao redor do umbigo é normal, porém, uma pulsação sobre o umbigo é anormal.

Segundo INADA, Uma pulsação vazia ou ausente indica deficiência de Qi do Baço, se a pulsação for cheia e muito forte, batendo ao redor do umbigo, deve-se suspeitar da existência de aneurisma da aorta abdominal. Segundo GARDNER, um umbigo normal é intruso, uma protusão indica a deficiência de Qi do Baço e, clinicamente, segundo INADA, significa deficiência de imunidade. Segundo INADA, umumbigo muito largo também significa deficiência da imunidade. Segundo INADA, um umbigo muito pequeno, estreito e longo, indica diminuição do fluxo de Qi no Pulmão ao aquecedor inferior. Segundo INADA, um umbigo muito raso indica deficiência de vitalidade ou deficiência de Qi dos Rins. Segundo INADA, um umbigo descentralizado indica deficiência de Qi dos Rins. Segundo GARDNER, áreas sensíveis ao redor do umbigo com desconforto e dor à palpação indica a presença de problemas internos afetando os órgãos e vísceras.

2.3 Tratamento : Gardner cita 2 métodos de tratamento usando o Umbigo:

2.3.1 Modalidade Chinesa que realiza a Moxabustão sobre o Umbigo. Segundo Gardener, a Moxabustão deverá ser indireta com bastão de Artemisia Vulgaris, ou com a colocação de sal no umbigo ou com a

colocação da Moxabustão sobre fatia de gengibre, ou ainda a utilização de Ventosa sobre o umbigo. Porém, nehum dos autores cita em qual momento deverá ser essa modalidade utilizada e nem quais síndromes ela atuaria melhor.

2.3.2 Modalidade Japonesa que utiliza os Acupontos R 6 (Zhaohai) ,R 7 (Fuliu) e R 3 (Taixi) . Segundo Gardner-Abbate, esses acupontos seriam indicados para tratamento de tonificação para pacientes com deficiência de Qi do Pulmão,

Baço e Rins. Com sintomas de fadiga e fraqueza. Segundo Inada, T. Além desses acupontos, cita que se pode realizar agulhamento em oito direções cardinais, em oito acupontos encontrados ao redor do umbigo, que corresponderiam a oito direções cardinais e, segundo Inada, T. Estimularia as funções dos oitos Canais Extraordinários. Segundo Inada, T. Esses acupontos ao redor do umbigo estão loclizados a 1 cun do centro do umbigo. Segundo inada, T. Deve-se inserir as agulhas com um ãngulo de 15 a 45 °, em direção ao centro do umbigo, a uma profundidade de 0,5 a 1 cun. Segundo Gardner, não se deve manipular as agulhas como em outros métodos para obtenção do Qi. (fig 2.5)

fig 2.5 Agulhamento em oito direções cardinais em volta do Umbigo.

CAPÍTULO III ACUPUNTURA ABDOMINAL PELA PERCUSSÃO DE ACUPONTOS DO ABDOMEN COM MARTELO DE MADEIRA E

AGULHA GROSSA. 3.1 – DEFINIÇÃO E HISTÓRIA Segundo Kobayashi, o uso de martelo de madeira e agulhas grossas começou sendo usado no Japão no século XVI. Naquela época, um acupunturista da corte imperial, Mubun Ryu, desenvolveu um mapa de diagnóstico abdominal. (fig 3.1)

Page 62: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Fig 3.1 Mapa de diagnóstico abdominal de Mubun Ryu. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão, 2003.

Ele usou uma agulha grossa de ouro, que era colocada sobre o acuponto a ser tratado, no abdome e com a outra mão, segurava um martelo de madeira, ele batia ou percutia diversas vezes a extremidade superior da agulha grossa de ouro, sem, no entanto, perfurar ou causar dor ou lesão na pele. (Fig. 3.2).

Fig 3.2 A utilização de pino de ouro e martelo de madeira. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão,2003.

Segundo Manaka, essa técnica seria ideal para tratar pacientes que tem medo e pavor das agulhas e poderia ser utilizada pelo próprio paciente, tão fácil é a técnica, ou por alguém da família, em casa diariamente. Manaka testou o uso de

diversos tipos de martelos de madeira e agulhas grossas, e no intuito de diminuir o forte impacto do martelo de madeira sobre a agulha, passou a forrar a cabeça do martelo com um couro fino. Segundo Inada, Manaka ao contrário de Mubun Ryu, que tratava apenas o abdome, entendeu a técnica para o corpo inteiro e estabeleceu que em casos mais específicos, o tratamento com o martelo de madeira e agulha grossa ou pino de ouro, seria feito de acordo com a freqüência dos canais de energia. Essas freqüências foram calculadas com o auxílio de um metrônomo, que é na verdade um instrumento para marcar o grau de celeridade do movimento musical, sem, no entanto explicar de que forma se utilizou desse aparelho. Manaka criou uma tabela onde cada órgão ou víscera deverá ser percutido um número de vezes especificado. Kobayashi apresentou uma técnica simples e eficaz para o tratamento pela percussão dos acupontos do abdome. A técnica apresentada por Kobayashi toma como base o mapa utilizado e desenvolvido por Mubun Ryu, porém ele projeta um homúnculo no seu interior. (fig 3.3)

Fig 3.3 Homúnculo no interior do mapa abdominal de Mubun Ryu: C= Coração; BP= Baço-Pâncreas; P= Pulmão; E= Estômago; VB= Vesícula Biliar; F= Fígado; R= Rim; B= Bexiga. INADA, T. Técnicas simples que completam a a acupuntura e a moxabustão, 2003.

A técnica descrita por Kobayashi facilita ainda mais o tratamento, pois se o paciente apresentar queixas localizadas na cabeça, deve-se percutir

os acupontos situados na área correspondente ao coração no mapa utilizado de Mubun Ryu. Em outro exemplo da facilidade dessa técnica, se o paciente apresentar queixas de dor no ombro, deverá ser percutido os acupontos situados nas áreas do baço e do pulmão, no mapa de Mubun Ryu. Segundo

Page 63: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Kobayashi, essa técnica permite inclusive a inserção de agulhas no acupontos localizados no abdome, em tonificação ou sedação, de acordo com o diagnóstico. 3.2 - DIAGNÓSTICO O diagnóstico através da acupuntura abdominal pela percussão segundo Inoda, consiste na palpação superficial e em seguida profunda do abdome. Além disso, tanto Inoda quanto Manaka, quanto Kobayashi, além da palpação do abdome, completam o diagnóstico através da pulsologia radial, inspeção de língua e anamnese. Segundo Inada, se durante a palpação superficial se sentir alguma depressão na parede abdominal, o diagnóstico será de deficiência do órgão da área correspondente, de acordo com o mapa de Kobayashi. A presença de flacidez à palpação profunda sem resistência, segundo Inada, aponta para uma deficiência.

Segundo Inada, Kobayashi e Dan, se durante à palpação superficial for sentida uma elevação ou uma nodulação, o diagnóstico será o de excesso. Ainda segundo Inada, Kobayashi e Dan, durante a palpação profunda, se observar uma flacidez sem resistência, o diagnóstico será de deficiência. De acordo com Inada, se a pele do abdome estiver fria, pode ser causada por deficiência de yang ou função de frio externo. Segundo Dan, se a pele está quente, pode ser devido à deficiência de yin com exacerbação de yang, ou excesso de calor por função de calor externo. Segundo Inada, os locais a serem percutidos com martelo de madeira e pino de metal tornam-se sensíveis à palpação quando alguma parte do corpo ou órgão correspondente ao referido acuponto estiver em desequilíbrio. Na prática, nem sempre o local a ser percutido corresponde exatamente ao acuponto. Para obter êxito no tratamento, deve-se palpar e encontrar o ponto sensível nas imediações dos acupontos. 3.3 – LOCALIZAÇÃO DOS ACUPONTOS DO ABDOME E SUAS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS. Os acupontos serão divididos de acordo com o mapa de Mubun Ryu e sua modificação desenvolvida por Kobayashi. O mapa criado por Ryu divide o abdome em órgãos e vísceras e o mapa de Kobayashi projeta nada mais do que um homúnculo sobre o mapa de Ryu. Quando se falar em um determinado órgão, na verdade se fala na sua localização dentro do abdome, segundo o mapa de Ryu, não tendo sua localização e trajeto dentro dos canais e colaterais da acupuntura tradicional.

É correto lembrar que todas as técnicas da acupuntura abdominal são na verdade micro sistemas, assim como a Koryo, acupuntura coreana que utiliza a mão para tratamento, a acupuntura chinesa que projeta um homúnculo sobre o pavilhão auricular. 3.3.1 – CORAÇÃO Acuponto Vc15 (Jiuwei) (Figura 3.4) - segundo Yamamura, localiza-se na linha média na parede abdominal, logo abaixo do apêndice xifóide. Acuponto Vc14 (Juque) (Figura 3.4) - segundo Yamamura, localiza-se na linha mediana da parede abdominal a 1 cun abaixo do VC15.

Segundo Inada, esses dois acupontos seriam para tratamento de doenças localizadas na cabeça, como cefaléias, sinusites. 3.3.2 – ESTÔMAGO Acuponto Vc12 (Zhongwan) (Figura 3.4) - segundo Yamamura, localiza-se na linha mediana da parede anterior do abdome, 4 cun acima do umbigo, no ponto médio entre a articulação xifoesternal e o umbigo.

Segundo Cricenti, alguns acupunturistas localizam este acuponto entre o ponto do processo xifóide e o umbigo. Segundo Inada, esse acuponto seria para o tratamento de enfermidades do próprio estômago e também por ser a maior área no mapa abdominal de Mubun Ryu, é a mais importante e serve para tratar todas as doenças do aquecedor médio e parte do aquecedor superior. Segundo Inada e Kobayashi e Dan citam outros acupontos localizados na área do estômago no mapa abdominal de Ryu, como podendo ser tratado para afecções do estômago e aquecedor médio e superior como o VC13 (shangwan), VC11C (jianli), VC10 (xiawan), VC9 (shuifen), R17 (Shangqu), R18 (Shiguan) e R20 (Tong Gu). 3.3.3 – INTESTINO GROSSO Acuponto E25 (Tianshu) Do Lado Esquerdo (Figura 3.4) - segundo Yamamura, localiza-se a 2 cun lateralmente e à esquerda da linha mediana, no nível do umbigo. Segundo Inada, Kobayashi e Manaka, esse acuponto serve para tratamento de aerofagia, constipação intestinal, diarréia, etc.

Inada cita que os acupontos E26 (Wailing), do lado esquerdo e o acuponto E24 (Heraroumen), localizados respectivamente, acima e abaixo do acuponto E25 (Tianshu), também podem ser percutidos. 3.3.4 – INTESTINO DELGADO Acuponto E25 (Tianshu) Do Lado Direiro (Figura 3.4) -segundo Inada, Kobayashi, Dan e Manaka, esse acuponto serve para o tratamento de doenças do intestino delagado. Inada cita o tratamento da úlcera duodenal como exemplo. 3.3.5 – RIM Acuponto E27 (Daju) (Figura 3.4) - segundo Yamamura localiza-se a 2 cun abaixo do umbigo e a 2 cun lateralmente à linha mediana, no nível do VC5 (Shaimen).

Acuponto E 28 (Shuidao) (Figura 3.4) - segundo Yamamura localiza-se a 3 cun abaixo do umbigo e a 2 cun lateralmente à linha mediana, no nível do VC4 ( Guanyuan).

Segundo Inada, esses acupontos são indicados para tratar dismenorréias, distúrbios auditivos, dor de garganta, lombalgias, menopausas e problemas renais. 3.3.6 – BEXIGA Vc3 (Zhongji) (Figura 3.4) - de acordo com Yamamura localiza-se na linha mediana da parede abdominal, a 5 cun abaixo do umbigo.

Vc4 (Guanyuan) (Figura 3.4) - segundo Yamamura, localiza-se na linha mediana da parede abdominal, a 3 cun abaixo do umbigo. De acordo com Inada, Kobayashi, Dan e Manaka, esses dois acupontos servem para tratar cistite, cólica menstrual, disúria e dores abaixo do

ventre. 3.3.7 – TRIPLO AQUECEDOR Vc8 (Shenque) (Figura 3.4) - segundo Yamamura localiza-se no centro do abdome. Segundo Gardner, a medicina oriental japonesa aprecia o umbigo como a primeira cicatriz da vida e dá maior atenção ao mesmo, pois se sabe que a energia essencial à vida, recebida da mãe, durante a vida uterina entrava pelo cordão umbilical.

Segundo Inada, esse acuponto serve para o equilíbrio geral do corpo e representa o triplo aquecedor, podendo se realizar moxabustão indireta em casos de colapso, deficiência extrema de yang, yin, qi e xue.

3.3.8 – PULMÃO F14 (Qi Men) ( Figura 3.5) - segundo Yamamura localiza-se na parede anterior do tórax, no sexto espaço intercostal e no nível da linha mediana, a 4 cun laterais à linha mediana.

Vb24 (Riyue) (Figura 3.5) - segundo Yamamura localiza-se na parede anterior do tórax no sétimo espaço intercostal e no nível da linha mamilar. De acordo com Inada, Kobayashi, Dan e Manaka, esses acupontos servem para o tratamento de asma, bronquite e dores nos braços.

Page 64: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Fig 3.4 Localização anatômica dos acupontos. INADA, T. Técnicas simples que completam a a acupuntura e a moxabustão, 2003. 3.3.9 – FÍGADO Acuponto F13 (Zhangmen) (Figura 3.5) - segundo Yamamura localiza-se na parede antero-lateral do abdome, junto à margem inferior da décima primeira costela, com o cotovelo fletido em um ângulo de 90º, lateralmente ao tronco, o acuponto situa-se no nível do olecrano.

Acuponto Vb29 (Juliao) (Figura 3.6) - segundo Yamamura, localiza-se na região antero-lateral da coxa, no ponto médio da linha que une a espinha ilíaca antero-superior com a parte mais saliente do trocanter maior do fêmur.

Segundo Inada, esses acupontos servem para o tratamento de dor nos joelhos, artrose de joelhos, dor nas pernas, dores lombares localizadas lateralmente, síndrome de

3.3.10 – BAÇO Acuponto E19 (Burong) (Figura 3.7) - segundo Yamamura localiza-se junto a reborda costal a 2 cun laterais a linha mediana e no nível do

VC14 (Juque), a 6 cun acima do umbigo. Acuponto E20 (Chengman) (Figura 3.7) - segundo Yamamura localiza-se a 5 cun acima do umbigo e a2 cun laterais à linha mediana, no nível

do VC13 (Shangwan).

Segundo Inada, Kobayashi e Dan, esses acupontos servem para tratar contraturas dos músculos da região cervical, diarréia, dor na região cervical, lassidão, liturgia e má digestão.

Fig 3.5 Localização anatômica dos acupontos. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão,2003.

Page 65: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Fig 3.6 Localização anatômica dos acupontos. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão, 2003.

Figura 3.7 Localização anatômica dos acupontos. INADA, T. Técnicas simples que completam a acupuntura e a moxabustão, 2003. CONCLUSÃO

Durante esse trabalho monográfico de revisão de literatura, pude concluir que, apesar de ser uma técnica de diagnóstico e tratamento simples e eficaz, a acupuntura abdominal carece de mais pesquisa e literatura, apesar de ser uma técnica com registro que datam da Dinastia Han (206 a.C. –220), ainda assim pouco se tem falado, descrito sobre esse microsistema. Através dos poucos trabalhos e de acompanhamento da técnica que era feita no consultóiro do Dr Tetsuo Inada, percebi se tratar de uma forma de Acupuntura extremamente eficaz, ora apenas ela como forma de tratamento, ora auxiliando a acupuntura tradicional. Concluo o presente trabalho sabendo que o uso da Acupuntura abdominal pode ser de grande auxílio no dia-a-dia, do profissional que trabalha com Acupuntura, em diversar patologias, encurtando o tempo de tratamento, possibilitando ao paciente, uma pronta melhora, que afinal, é e deveria ser a principal meta de qualquer terapeuta.

Rinofaciopuntura (Er Zhen Llao Fo)INTRODUCCIÓNComo la aurículopuntura, la manopuntura o la podopuntura, la rinofaciopuntura forma parte integrante de la acupuntura. Los microsistemas,

englobados en un concepto holístico de interrelación de las partes en el conjunto, no se pueden denominar reflexologías (más que como un aspecto comparativo), puesto que no guardan relación neurológica por mucho que diversos autores lo pretendan justificar. La rinofaciopuntura forma parte de los microsistemas acupun-turales, respondiendo al antiguo concepto filosófico chino de las analogías entre el macrouniverso y el microuniverso. Todo lo que existe, está formado por la misma sustancia y sometido a las mismas leyes; el hombre tiene en sí mismo la información de la totalidad del universo y a su vez, cada una de las partes del hombre, lleva la información y la totalidad del mismo (igual que cada célula humana lleva la información total en los 46 cromosomas). Desde este punto de vista clásico podemos encuadrar estas disciplinas dentro del marco teórico de la bioenergética. Como microsistema práctico, la rinofaciopuntura tiene una doble vertiente:

Por una parte es una técnica diagnóstica, que utiliza los cambios de coloración cutánea para ubicar las alteraciones patológicas, y de otro lado es una técnica terapéutica con aplicaciones útiles y usada especialmente en hipoalgesia y tabaquismo. Según el Diccionario Ilustrado de Acupuntura China la FACIO-PUNTURA se clasifica en Mian Zhen Ma Zui (Anestesia por Acupuntura Facial) o Mian Zhen Liao Fa (Terapia de Acupuntura Facial).

La RINOPUNTURA se clasifica con el término Bi Zhen Liao Fa (Terapia de Acupuntura en la nariz) y cuyas definiciones completas trascribimos:- Mian Zhen Ma Zhui: Zhen = Acupuntura, Mian = Cara y Ma Zui = Anestesia. Anestesia por acupuntura facial. Una forma de anestesia por

acupuntura en la que se punzan ciertos puntos sobre la cara para producir analgesia en áreas asociadas en cualquier otro lugar del cuerpo. Ya que la Medicina Tradicional China sostiene que el Pulmón controla la piel y el Corazón controla la conciencia, se seleccionan puntos del Pulmón y el Corazón

Page 66: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

sobre la cara para reducir el dolor durante la invasión de la piel y para producir sedación durante la cirugía. Ver "Terapia de acupuntura facial" (Mian Zhen Liao Fa) y "Anestesia por acupuntura" (Zhen Ci Ma Zui).

-Mian Zhen Liao Fa: Liao Fa = Terapia.Terapia de acupuntura facial. Técnica desarrollada recientemente en la que se punzan puntos específicos de la cara para tratar desórdenes en

cualquier otro lugar del cuerpo. Se han encontrado correspondencias entre estos puntos de la cara y partes específicas del cuerpo (Pivote Milagroso). En el procedimiento se emplean agujas capilares de pequeño calibre para evitar hemorragias o dolor indebido. Después de la inserción y logro de la sensación de punzado, las agujas se retienen de 10 a 30 minutos y se las gira una o dos veces. Puede utilizarse también un encarnamiento (semipermanentes) de la aguja, en ciertas enfermedades crónicas.

-Bi Zhen Liao Fa: Bi = Nariz.Terapia de acupuntura en la nariz. Terapia desarrollada recientemente en la que se punzan ciertos puntos de la nariz para conseguir un efecto

terapéutico en cualquier otro lugar del cuerpo. En este método se utilizan agujas de 0'5 cm. de un calibre 30-32; la inserción se realiza a una profundidad de 0, l cm. evitando dañar el cartílago y en un ángulo de 15 a 20 grados; las agujas se giran ligeramente para alcanzar la sensación de punzado y entonces se retienen de 10 a 20 minutos. La nomenclatura actual de los puntos de la nariz y las indicaciones asociadas no están totalmente unificadas.

RELACIONES ENERGÉTICAS DE LA CARA CON LOS "KING LUO" DEL CUERPOA) La cara es el lugar donde se reflejan los signos patológicos.Según Nei Jing Su Wenn (Cap. 49), la cara es el lugar que refleja los signos

patológicos de los "5 órganos, de las 6 entrañas y de los 4 miembros". "Los cinco colores del rostro se manifiestan en las zonas de reflexión de la cara en relación estrecha con las enfermedades". Es por ello por lo que es preciso:

examinar el color superficial (Phu) o profundo (Tram) para conocer localización externa o interna de la enfermedad,examinar el color fresco o deslucido para reconocer la benignidad o gravedad de la enfermedad,examinar el color que "se desparrama"(Phan Tan) o que "se reúne" (Tap Trung) para conocer la evolución de la enfer medad que "se aleja" o

que se "acerca",distinguir el color por su localización arriba o abajo para conocer el asiento de la enfermedad.Estos fenómenos de reflexión fisicopatológicos, constituyen un aspecto importante de la teoría de los "King Luo": examinar los reflejos en el

exterior para apreciar el estado energético de los órganos situados en el interior (Biao-Li).

B) La cara es el lugar de pasaje de los "King Luo". Según Nei Jing Su Wenn (Cap. 4), cráneo y cara son partes importantes del cuerpo donde pasan y vuelven a pasar todos los "King Luo": "Los 12 King Mu (Vasos Meridianos o Meridianos Principales) y los 365 Luo (pequeños vasos emanados de los 365 puntos) conducen la energía y la sangre hacia la cara para terminar en los orificios. Es así que el "Tong Qi" (energía vital) sube a la cara y gana la nariz para darnos el olfato... ".Entre los doce Meridianos Principales, además de los 3 Yang del pie y de la mano que distribuyen su energía hacia el cráneo y la cara, están: El Tsou Shao Yin (C), que envía sus vasos al cuello y a la garganta y lengua para ponerse en relación con los órganos visuales.

El Zu Jué Yin (H. ), que atraviesa el seno maxilar para comu nicar con los ojos, sube a la frente y a la cima del cráneo para unirse con el Dumai en el punto 20 DM (Baihui). Desde los ojos, envía un vaso hacia el interior del ángulo maxilar para contornear los labios y ganar la cara.

El Tsou Tai Yin (P. ) envía su energía a vías respiratorias altas.Los 12 Meridianos Distintos, cuya función es repartir la energía por todo el organismo, constituyen el sistema de relación "exterior-interior"

(Biao-Li), "órgano-viscera" (Tzang-Fu).Los Meridianos Distintos del "interior-exterior" se reúnen de dos en dos para subir a la cara y al cráneo (ventanas del cielo). Los 8 Vasos

Reguladores llegan al cráneo, el Dumai "llega a la frente y desciende a lo largo de la cresta de la nariz"; el Renmai "atraviesa la cara y penetra profundamente en los ojos"; el Tchong-mai, además de sus relaciones con el Renmai recorriendo la cara y penetrando en los ojos, tiene además "el papel de inhibir los Yang y de reunir el Thin (energía pura) a fin de reforzar las relaciones del cráneo y de la cara con todo el cuerpo", etc. En suma, la cara tiene relaciones energéticas muy importantes con los órganos, las visceras y los cuatro miembros por intermedio del sistema circulatorio de los "King Luo" y de la Sangre-Energía. Es por lo que:

-las modificaciones fisiopatológicas de los órganos y de las visceras pueden influir sobre zonas reactivas determinadas de la cara, -la puntura de estas zonas puede tener efectos sobre los órganos o visceras correspondientes.

C) La nariz está en relación con el cuerpo y el cerebro. Para los antiguos, la nariz se llamaba "Ming Doung" (vía luminosa).- Nei Jing Ling Tsrou: "Los cinco colores del rostro están determinados en el Ming Doung". "En el centro de la cara, Ming Doung, está el lugar

donde se reúnen todos los vasos energético-sanguíneos del cuerpo... El orificio es el lugar de pasaje de la energía del pulmón. Desde aquí sube al cerebro y vuelve a descender a los pulmones".

- Nei Jing Su Wenn: "Los cinco órganos entran en el Ming Doung y se concentran en la zona del "corazón" y del "pulmón".- Dong Vien Thap Thu de la época de los Yuan, 1279-1368: "Hablar de los orificios es hablar de los pulmones (energía); hablar del mecanismo

funcional, es hablar del corazón (san gre)".Su Wenn, representa los cinco órganos en la cara, siendo el centro o nariz el BP, la hemicara derecha el R, la izquierda el H., la frente el C. y el

mentón el R. El Lin Shu y el Da Cheng desarrollan una distribución muy similar a la que exponemos en este estudio. A partir de estos documentos se han podido demostrar las relaciones entre ciertas zonas nasales correspondientes al corazón y a los pulmones y las relaciones del corazón y de los riñones con el cerebro. Experiencias clínicas que se han ido realizando en el curso de los siglos y resultados recientes obtenidos por los chinos han contribuido a sancionar su uso terapéutico y constituyen un gran avance para la terapia acupuntural.

LOCALIZACIÓN DE LOS PUNTOS FACIALESNei Jing Ling Tsrou (Cap. 49) menciona con detalle las zonas reaccionales de la cara. Sin embargo, el estilo tan particular de esta época (2. 000

años A. C. ), obliga a unos comentarios, a fin de explicar aspectos que podrían parecer oscuros para los no iniciados. Así, a propósito de la descripción de la línea media de la frente y de la nariz con sus zonas reaccionales, textualmente se lee:

"Dinh", es el cráneo y la cara."Por debajo de Quyet", está la garganta."En el medio de Quyet", están los pulmones."Por debajo", está el corazón."Directamente por debajo", está el hígado."A la izquierda del hígado", está la vesícula biliar."Por debajo", está el riñón... "En la investigación de la localización de los puntos de la cara, es preciso, primeramente, estudiar y profundizar las descripciones antiguas de

antes de la experimentación clínica.

El cuadro 1, a continuación, nos da la localización de los 24 puntos faciales:Zona mediana "fronto-naso-labial": 7 puntos.Zona para-mediana "naso-óculo-bucal": 4 puntos.Zona malar: 5 puntos.

Page 67: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Zona maxilar: 8 puntos.

LOCALIZACIÓN Y NUMERACIÓN DE LOS PUNTOS FACIALES (LAMINA I)Zona Mediana "Fronto Naso Labial":

Pf. Cráneo-Cara. Situado en la unión "1/3 superior-1/3 medio" de la línea media de la frente, que se extiende del Yin tang (3 PC entre las dos cejas) al cuero cabelludo.Pf. Garganta. Situado en la unión "1/3 medio-1/3 inferior" de la línea media de la frente, es decir, en el medio de la línea que separa el punto "cráneo-cara" (1 Pf. ) del punto "pulmón" (3 Pf. ).Pf. Pulmón o Yintang (Trazo de la frente). Situado en el medio de la línea que separa las dos cejas (Yintang = 3 PC).Pf. Corazón o Son Can (Pie de la montaña). Situado en la cima de la "V" de la escotadura nasal del frontal, mirando desde el ángulo interior del ojo.Pf. Hígado. Situado justo por debajo de la parte más eleva da de los huesos propios de la nariz, es decir, en la intersección de la línea media de la nariz y de la línea horizontal que une los dos pómulos, es decir, a media distancia entre la escotadura nasal del frontal donde se encuentra el punto "Corazón" (4 Pf. ) y el lóbulo de la nariz donde se encuentra el punto "Riñón" (6 Pf. )Pf. (Bis) Bazo-Páncreas. Ligeramente por encima del 6 Pf.Pf. Riñón o Suliao (25 DM). Situado en el medio del borde superior del lóbulo de la nariz.Pf. Útero-Vejiga o Renzhong (26 DM). Situado en el medio del 1/3 superior del sillón naso-labial.

Zona Paramediana "Naso Oculo Bucal":Pf. Vesícula biliar. Situado en la intersección de la vertical que pasa por el Jingming (1 V) y de la horizontal que pasa por el punto "Hígado" (5 Pf. ), es decir, en el borde inferoex- terno de los huesos propios de la nariz.Pf. Estómago. Situado por encima del medio del ala de la nariz, en la intersección de la vertical que pasa por el Jing ming (1 V) y de la horizontal que pasa por el punto "Riñón" (6 Pf. ), es decir, por debajo del punto "Vesícula Biliar" (8 Pf. ).10 Pf. Seno o Jingming (1 V). Situado ligeramente por encima de la extremidad del ángulo interno del ojo, en un hueco.11 Pf. Cara interna del muslo o Dicang (4 E). Situado a 2/3 de distancia de la comisura labial, en el eje vertical de la pupila.

Zona Malar:Pf. Intestino Delgado. Situado en borde interno del hueso malar, al mismo nivel que el punto "Hígado" (5 Pf. ) y el punto "Vesícula Biliar" (8 Pf. ).Pf. Intestino Grueso o Futu (18 IG). Situado sobre el borde inferior del hueso malar, a nivel de la vertical que pasa por el punto Yuwei 7 PC (a 1/10 de distancia del ángulo externo del ojo y a 4/10 de distancia por dentro del 1 VB) situado en el ángulo externo del ojo.Pf. Hombro. Situado a 0'5 T'sun por encima del preceden te, en un hueco sensible a la palpación, es decir, en la escota dura órbito-malar.Pf. Brazo. Situado sobre el borde superior del arco cigomático, es decir, por detrás del punto "hombro" (14 Pf. ).Pf. Mano. Situado sobre el borde inferior del arco rigomático, es decir, por debajo del punto "hombro" (14 Pf. ).

Zona Maxilar.Pf. Riñón (* ). Situado en la zona maxilar, en la intersección de la horizontal que pasa por el ala de la nariz y de la vertical que pasa por el punto Taiyang (9 PC. que está situado entre la extremidad externa de la ceja a 1 distancia del ángulo externo del ojo, en un hueco).Pf. Ombligo. Situado aproximadamente 0'7 cm. por deba jo del punto precedente (17 Pf. ) sobre la misma vertical que pasa por el punto Taiyang (9 PC).Pf. Lomos o Tinggong (19 ID). Situado por delante y por debajo del trago, justo en la articulación témporo-maxilar.20 Pf. Nalgas. Situado en la unión del 1/3 superior-1/3 medio de la línea que une el lóbulo de la oreja al ángulo del maxilar inferior.Pf. Rodilla. Situado en la unión 1 /3 medio-1 /3 inferior de la línea que une el lóbulo de la oreja al ángulo del maxilar infe rior, es decir, por debajo del precedente (20 Pf. ).Pf. Rótula o Jiache (6 E). Situado directamente por encima del ángulo del maxilar inferior, en un hueco.Pf. Pierna. Situado aproximadamente 1 T'sun por delante del ángulo del maxilar inferior, sobre el borde superior del hueso.24 Pf. Pie. Situado delante del punto precedente (23 Pf. ), sobre la vertical que pasa por el ángulo exterior del ojo, sobre el borde superior del maxilar inferior.

LOCALIZACIÓN DE LOS PUNTOS NASALES Extraído del Nei King Tsrou (Cap. 49):"El Ming Doung (nariz) es un hueso sobreelevado, igual y derecho. Los cinco órganos se encuentran en su línea media, las seis visceras en las

líneas para-medial". A partir de esta citación se reconocen sobre cada lado de la nariz tres líneas:- La línea media: 10 puntos en total: 8 puntos exclusivamente mediales, y un punto bilateral, el 9 Pr. (son 2 puntos 9 Pr) muy próximos a la línea

media.La línea paramedial: 5 puntos bilaterales.La línea naso-facial: 9 puntos bilaterales.Son en total 24 puntos nasales (10 puntos medios y 14 puntos bilaterales), entre los cuales algunos tienen la misma localización que los de la

cara (Ver cuadro 2).

LOCALIZACIÓN Y NUMERACIÓN DE LOS PUNTOS NASALES (LAMINA 2)Zona línea mediana.

Pr. Cráneo-cara. Ver 1 Pf.Pr. Garganta. Ver 2 Pf.Pr. Pulmón. Ver 3 Pf.Pr. Corazón. Ver 4 Pf.Pr. Hígado. Ver 5 Pf.Pr. Bazo. Ver 6 Pf (Bis).Pr. Riñón, situado en la punta de la nariz.Pr. Aparato Genital Externo. Situado en la base de la punta de la nariz, encima del Renzhong (26 DM)= 7 PfPr. Ovario-Testículo. Situado al lado de la punta de la nariz, es decir, al lado del punto "Riñón" (7 Pr. ).

Zona paramediana.Pr. Vesícula biliar. Ver 8 Pf.Pr. Estómago. Ver 9 Pf.Pr. Intestino Delgado. Situado en el 1 /3 superior del ala de la nariz, es decir, debajo del punto "Estómago" (11 Pr).Pr. Intestino Grueso. Situado en medio del ala de la nariz, debajo del punto "Intestino Delgado" (12 Pr. )Pr. Vejiga. Situado en el borde terminal del ala de la nariz, debajo del punto "Intestino Grueso" (13 Pr. ).

Zona Nasofacial.Pr. Oreja. Situado en la extremidad interna de la ceja.

Page 68: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Pr. Pecho. Situado debajo del precedente, sobre la órbita.Pr. Senos. Situado debajo del Jingming (1 V).Pr. Nuca-Espalda. Situado debajo del Jingming (1 V).Pr. Lomos. Situado por fuera del punto "Vesícula Biliar" (10Pr) debajo y por fuera del punto "Nuca-Espalda" (18Pr).Pr. Miembros Superiores. Situado por fuera del punto "Estómago" (11 Pr. ), por debajo y por fuera del punto "Lomos" (19 Pr. ).Pr. Cadera-Nalgas. Situado por fuera de la zona superior del ala de la nariz, por debajo y por fuera del punto "Miembros Superiores" (20 Pr. ).Pr. Rodilla-Pierna. Situado por fuera de la zona media del ala de la nariz, por debajo del punto "Cadera-Nalgas" (21Pr. ).Pr. Pie-Dedos del Pie. Situado por fuera de la zona inferior de ala de la nariz, por debajo del punto "Rodilla-Pierna"(22 Pr. ).

PRINCIPIOS DE ELECCIÓN DE LOS PUNTOS RINOFACIALESLa representación tópica nasofacial puede ser utilizada con fines diagnósticos o terapéuticos.Desde el punto de vista diagnóstico se podrán estudiar las modificaciones cromáticas y los puntos doloroso espontáneos o a la palpación.Sólo las modificaciones cromáticas de la cara, muy localizadas y que interesan una de las zonas de la nasofaciopuntura, representan un valor

semiológico. Esta modificación puede tomar dos aspectos: transitorio: se trata de modificaciones que afectan única mente la coloración cutánea, y entran en el cuadro del estudio de los "tintes" de la medicina tradicional oriental, duradero: se trata entonces de lesiones cutáneas puntiformes (angiomas, nevus,. ), cuya localización sobre un punto particular de la cara puede indicar la existencia de un fenó meno patológico crónico o de una cicatriz, a nivel del órga no correspondiente.

Los puntos dolorosos espontáneos o provocados pueden tener un valor orientador, pero deben ser confrontados con otros datos del examen clínico. La búsqueda de estos puntos dolorosos se hará, esencialmente, con una punta roma, porque la intensidad del dolor desencadenado parece ser un criterio fundamental.

La sensibilidad de la zona reaccional, puede detectarse fácilmente, sea con el mango de la aguja, sea con un aparato de detección de puntos (la intensidad varía entre 130-180 m/A). Los puntos buscados son siempre dolorosos (sensación de picor o de quemadura).

A)Elecc¡ón de los puntos faciales:Se basa en la psicopatología energética de los órganos, de las visceras y de los miembros. Ejemplos:- el punto "Corazón" (4 Pf.) se elige para tratar las enfermedades de corazón.- el punto "Estómago" (9 Pf) para la enfermedad del estómago.Así, en anestesiología, el punto elegido debe de responder, no solamente a la

zona de intervención, sino además a la de las relaciones energéticas correspondientes a los órganos y visceras. Ejemplos:- el punto "Ombligo" (18 Pf.) debe ser elegido en todas las intervenciones abdominales.- el punto "Intestino Grueso" (13 Pf.) en las apendicectomias. Los puntos elegidos guardan relacciones psico-energéticas sobre los órganos

considerados. Este método de búsqueda de puntos es necesario tanto en terapéutica como en anestesiología. Ejemplos: Según la noción "Pulmón rige la piel y los pelos", el punto "Pulmón" (3 Pf.) está indicado en el tratamiento de las afecciones de la piel y en las interveciones quirúrgicas, en el momento de la incisión cutánea.

Según la noción "Riñón rige los huesos y los cabellos", el punto "Riñón" (17 Pf.) está indicado en el tratamiento de las enfermedades óseas y en las intervenciones de los huesos.

Según la noción "Corazón rige el mental", el punto "Corazón" (4 Pf.) está indicado en el tratamiento de las enfermedades mentales y en las intervenciones quirúrgicas a causa de sus efectos tranquilizantes.

Luego la elección de los puntos faciales consiste en tomar siempre dos puntos: "Pulmón (3 Pf.) y "Corazón" (4 Pf.), a los cuales son asociados 1 ó 2 puntos correspondientes a la intervención considerada.

He aquí algunos ejemplos de la elección de puntos faciales en anestesiología (Cuadro 3).

Gastrectomía:- Puntos principales: 3 Pf. Pulmón, 4 Pf. Corazón y 9 Pf.Estómago- Punto asociado: 6 Pf.Colecistectomía:- Puntos principales: 3 Pf. Pulmón, 4 Pf. Corazón y 8 Pf. Vesícula Biliar.Punto asociado: 5 Pf. Hígado Apendicectomía:Puntos principales: 3 Pf. Pulmón, 4 Pf. Corazón y 13 Pf.

Intestino Grueso.- Puntos asociados: 9 Pf. Estómago o bien 18 Pf. Ombligo.Histerectomía o anexectomía:- Puntos principales: 3 Pf. Pulmón, 4 Pf. Corazón, 7 Pf. Útero y 17 Pf. Riñón.- Puntos asociados: 9 Pf. Estómago o bien 18 Pf. Ombligo. Cura de hernia inguinal:- Puntos principales: 3 Pf. Pulmón, 4 Pf. Corazón y 18 Pf. Ombligo.- Punto asociado: 11 Pf. Ingle-muslo. Osteosintesis:Puntos principales: 3 Pf. Pulmón, 4 Pf. Corazón. 11 Pf. Ingle-muslo y 17 Pf. Riñón.Punto adociado: 8 Pf. Vesícula biliar.

B) Elección de los puntos nasales:La elección de los puntos nasales es muy parecida a la de los puntos faciales. Consiste en tomar siempre dos puntos: "Oreja" (15 Pr.) y

"Pulmón" (3 Pr.), a los cuales se asocian uno o dos puntos en función de la intervención. Se emplea el punto "Oreja" (15 Pr.) en lugar del punto "Corazón" (4 Pr.), porque el punto "Oreja" corresponde a la energía pura de todos los órganos conservados en los riñones (oreja). Algunos ejemplos de elección de puntos nasales están resumidos en la tabla IV (documento del Hospital Popular del distrito de Hoai Am Giang Tó):

Cirugía torácica: Resección mediastínica. Pericardiotomía. Ligadura de los vasos intratorácicos.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 14 Pr. Oreja y 4 Pr. Corazón. Electropuntura más Aurículopuntura.

Cirugía abdominal: Gastrectomía. Sutura de una perforación de úlcera gastro-duodenal.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja y 11 Pr. Estómago. Electropuntura más Somatopuntura. Esplenectomía.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja, 11 Pr, Estómago y 6 Pr.

Bazo. Electropuntura más Somatopuntura. Colecistectomía.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja, 11 Pr. Estómago y 10 Pr. Besícula Viliar. Electropuntura más Somatopuntura.

Plastia intestinal (oclusión). Apendicectomía.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja, 12 Pr. I.D. y 13 Pr. I.G.. Electropuntura más Somatopuntura.

Cirugía pelviana: Hernioplastia. Histerectomía. Salpingoplastia. Ovariectomía.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja, 8 Pr. Aparato Genital Externo y 9 Pr. Ovario. Electropuntura más Aurículopuntu-ra o Somatopuntura. Cistotomía. Ureterotomía.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja, 8 Pr. Aparato Genital Externo y 14 Pr. Vejiga. Electropuntura más Aurículopuntu-ra o Somatopuntura. Prolapso vaginal. Ligadura del conducto deferente.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja, 8 Pr. Aparato Genital Externo y 9 Pr. Testículo. Electropuntura más Aurículopun-tura o Somatopuntura.

Page 69: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Cirugía del miembro superior e inferior: Reducción de una fractura del fémur.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja y 21 Pr. Cadera-muslo. Electropuntura más Aurículopuntura o Somatopuntura. Reducción quirúrgica de una luxación del codo. Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja y 20 Pr. Miembro Superior. Electropuntura más Aurículopuntura o Somatopuntura.

Ablacción de una exóstosis de la tibia.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja y 22 Pr. Rodilla-pierna. Electropuntura más Aurículopuntura o Somatopuntura.

Intervenciones diversas: Ablacción de un quiste adiposo de la región cervico-dorsalPuntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja, 18 Pr. Nuca-Espalda. Electropuntura más Auriculopuntura o Somatopuntura. Exploración de un tumor del esófago.Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja, 16 Pr. Pecho y 4 Pr. Corazón. Electropuntura más Aurículopuntura o Somatopuntura. Tratamiento de las fístulas por excisión:Puntos: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja, 12 Pr. I.D. y 13 Pr.I.G. Electropuntura más Aurículopuntura o Somatopuntura.

C) Discusión sobre el empleo de los puntos rinofaciales en anestesiología:Parece a primera vista que existe una diversidad en la elección de los puntos para una misma intervención. Por ejemplo, para una gastrectomía,

se pueden emplear:los puntos faciales: 3 Pf. Pulmón, 4 Pf. Corazón y 9 . Estómago.los puntos nasales: 3 Pr. Pulmón, 15 Pr. Oreja y 11 Pr. Estómago. De donde la diferencia entre estas dos técnicas, está en la elección entre los

puntos "Corazón" y "Oreja".De hecho esta duplicidad no es más que aparente, pues el conocimiento de la psicología energética nos conduce a preferir según el terreno un

método u otro. En efecto:El punto "Corazón" = Mental = tranquilizante, debe estar indicado en toda intervención en sujetos con un componen te de ansiedad añadido.El punto "Oreja" = energía pura de los riñones = voluntad concentración de las energías puras de los cinco órganos (mar de todas las energías

Tinh) con la del corazón. Debe estar indicada en sujetos de constitución más frágil y "sin voluntad".

METODOLOGÍAUtilizar agujas ns 28/30, de 0'5 a 1'5 cm.Sobre la nariz, la puntura debe ser superficial, sin alcanzar el hueso o el cartílago. A nivel del ala de la nariz se puede facilitar la búsqueda y la

puntura introduciendo el pulpejo del dedo auricular en el orificio nasal. La implantación de la aguja será diferente según las líneas:en la línea media, la puntura es oblicua, de arriba a abajo, y vertical para los puntos Riñón y órganos genitales externos;en la línea intermedia se puntura oblicuamente, en ángulo de 40e, hacia abajo y hacia el lado opuesto;en la línea externa, las agujas se implantan oblicuamente hacia abajo, en dirección al surco nasolabial.Sobre la cara, la puntura puede ser más profunda, como en la acupuntura tradicional. Se utiliza con frecuencia la técnica de la "transfixión": la

aguja, una vez implantada perpendicularmente, a través del plano cutáneo, es inclinada e introducida paralelamente a la superficie de la piel, en dirección a otro punto: por ejemplo, del punto Pulmón al punto Corazón. Las técnicas de manipulación de las agujas son las mismas que en acupuntura y deben ocasionar la aparición del "Te Chi". Las agujas deben permanecer colocadas alrededor de 10 a 20 minutos. En terapéutica, dejar las agujas durante 10 a 30 seg. y esperar el "Taé Tsri" (aflujo de la energía). Después de la llegada de ésta, girar las agujas cada 5 minutos. En general efectuar un tratamiento de 10 sesiones a razón de una por día o cada dos días. Dejar descansar al enfermo durante una semana, después volver con un segundo tratamiento.

En anestesiología, las agujas deben ser giradas manualmente de forma ininterrumpida durante la intervención, o bien por un aparato eléctrico especial (estimulador). Aumentar la intensidad gradualmente de 0'002 a 0'005 A.

Precauciones a tener en cuenta: Desinfectar las zonas a punturar, como es habitual ; No punturar las cicatrices para evitar dolores o hemorragias ; En caso de utilizar aparatos de detección de puntos en las zonas húmedas, tales como las alas de la nariz, conchas auriculares, etc., deben ser desecadas para no perturbar la medición ; Vista la delgadez de la zona cutánea de la nariz, no emplear agujas demasiado largas y evitar la puntura vertical ; Vista la sensibilidad particular de la piel de la nariz y de la cara, y a fin de procurar el mayor confort para el enfermo, la puntura de un punto debe ser precisa, única y poco profunda ; Así mismo, no debe girarse la aguja demasiado deprisa.

CONCLUSIÓNEs un método terapéutico y analgésico que enriquece la MTC. Deriva de experiencias acumuladas desde siglos y merece todavía desarrollos

más profundos. Sin embargo, queremos insistir sobre el hecho de que ha hecho toda una vocación terapéutica, conclusión lógica de las ideas desarrolladas a través del conocimiento y la práctica clínica. En fin, en todos los ramas terapêuticas, no es más que un simple efecto de la teoría de los "King Luo" y de las teorías energéticas (Yin-Yang, 5 Movimientos, Sangre-Energía); por consiguiente, no es más que una de las numerosas ramas de la Acupuntura y no debe ser practicada sin tener un conocimiento de la medicina "energética" china.

Page 70: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 71: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

PODOPUNTURA TRADICIONAL (Zu Simo Zhen Liao Fa)

INTRODUCCIÓNLa podopuntura y la reflexología del pie son sistemas de representación de las diferentes partes del organismo a nivel del pie, y parecen tener

un origen antiguo. Se han propuesto varias hipótesis tanto en Oriente, como en Occidente y en los Estados Unidos. Esta representación tradicional es utilizada con un fin diagnóstico y terapéutico, y entra así en el cuadro de los microsistemas y de la reflexoterapia. Después de haber considerado las diferentes cartografías, intentaremos extraer una síntesis que proponemos a continuación.

CARTOGRAFÍA DESCRIPTIVA, METODOLOGÍA E INDICACIONESI. CARA PLANTAR (LÁMINA III) lPd.

Localización: en el punto medio de la línea que une los maléolos interno y externo.Puntura: perpendicular u oblicua inferior hacia la base, de 0'5 a1 cm. de profundidad.Indicaciones terapéuticas: neurastenia, histeria, insomnio, trastornos mentales e hipotensión. 2Pd.

Localización: a 5 distancias del borde posterior del talón y a 1 distancia por fuera de la línea media plantar.Puntura: Perpendicular u oblicua hacia dentro (medial), de 0'5 a 1 cm. de profundidad.Indicaciones terapéuticas: neurastenia, histeria, insomnio y trastornos mentales. 3Pd.

Localización: a 4 distancias del borde posterior del talón y a 1'5 distancias por fuera de la línea media plantar.Puntura: perpendicular u oblicua inferior (hacia abajo), de 1 a 1'5 cm. de profundidad.Indicaciones teprapéuticas: ciática, lumbalgias, dolores de la nalga y muslo, cruralgias. 4Pd.

Localización: sobre la línea media plantar, a 5 distancias del borde posterior del talón.Puntura: perpendicular u oblicua de 0'5 a 1 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: insomnio, ictericia, asma, tos, alteraciones funcionales del cerebro. 5Pd.

Localización: a 5 distancias del borde posterior del talón y a 1 distancia por dentro de la línea media plantar.Puntura: perpendicular u oblicua hacia abajo, de 1 a 1'5 cm. De profundidad.Indicaciones terapéuticas: disentería y diarrea. 6Pd.

Localización: a 1 Cun distal al punto 5 Pd.Puntura: perpendicular u oblicua hacia abajo, de 1 a 1'5 cm. De profundidad.Indicaciones terapéuticas: disnea y diarrea. 7Pd.

Localización: en el espacio entre el 3Q y 4S metatarsianos, a 3 distancias por debajo de la articulación .Puntura: perpendicular u oblicua hacia dentro, a 1'5 cm. de profundidad.Indicaciones terapéuticas: dolor abdominal, vómitos, diarrea, dis-menorrea, patología gastrointestinal y algomenorreas. 8Pd.

Localización: en la intersección entre la línea que pasa entre el ls y 2° dedo y la V del pie (Intersección eminencias musculares de los dedos del pie).Puntura: perpendicular a 1 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: vómito, diarrea, gastroespasmo y gastralgias agudas o crónicas. 9Pd.

Localización: a 3 Cun proximal a la articulación metatarso-falán-gica o base del 4Q dedo del pie, por fuera del punto 7 Pd. Puntura: perpendicular o ublícua inferior (hacia abajo), de 0'5 a 1 cm. de profundidad.Indicaciones terapéuticas: ciática, urticaria, escapulalgia y dolores del hombro. 10 Pd.

Page 72: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Localización: a 1 Cun proximal a la articulación metatarso-falángica o base del 5Q dedo del pie.Puntura: perpendicular u oblicua inferior (hacia abajo), de 0'5 a 1 cm. de profundidad.Indicaciones terapéuticas: odontalgia. 11 Pd.

Localización: en el centro de la línea metatarso-falángica del 5Q dedo del pie.Puntura: perpendicular u oblicua inferior (hacia abajo), a 0'5 cm. de profundidad.

Capítulo II Podopuntura tradicionalIndicaciones terapéuticas: enuresis, poliuria y cistitis.12 Pd.Localización: a 1 Cun proximal al espacio que separa el ls y 2e dedo del pie.Puntura: perpendicular de 0'5 a 1 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: odontalgia. 13 Pd.

Localización: sobre la línea media plantar, 1 cm. distal del borde posterior del talón.Puntura: perpendicular de 0'5 a 1'5 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: resfriado común, cefalea, sinusitis, rinitis y patología del maxilar superior.14Pd.

Localización: a 1 Cun medial al punto 1 Pd.Puntura: perpendicular u oblicua de 0'5 a 1'5 cm. de profundidad.Indicaciones terapéuticas: neuralgia de trigémino.15Pd.39

Localización: a 1 Cun proximal al punto 3 Pd.Puntura: perpendicular a 0'5 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: neuralgia intercostal y algias y patología torácica.

// CARA DORSAL (LÁMINA IV) 16 Pd.Localización: en dos depresiones bilaterales situadas a 0'5 distancias a cada lado y por debajo del punto Jiexi (41

E). Puntura: oblicua hacia arriba de 0'5 a 1 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: dolor de la pierna, lumbalgia y calambres de la pantorrilla.17Pd.Localización: a 2'5 Cun distal al Jiexi (41 E) por debajo del mismo. Puntura: perpendicular a 0'5 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: angina de pecho, asma, tos y gripe.18Pd.Localización: a 3 Cun proximal al espacio que separa el 2Q y 32 dedo del pie, es decir, a 0'5 distancias por debajo del 17 Pd. Puntura: perpendicular u oblicua superior (hacia arriba de 1 a 2 cm. de profundidad)Indicaciones terapéuticas: vómitos, diarrea, patología gastrointestinal, gripe y úlcera gástrica.19Pd.

Localización: equidistante entre el Zulinqi (41 VB) y Diwuhui (42 VB). Puntura: perpendicular u oblicua de 0'5 a 1 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: ciática, parotiditis, otitis y amigdalitis.

Lección Ia Los Microsistemas/// CARA LATERO INTERNA Y EXTERNA (LAMINA V) 27 Pd.

Localización: en la cara interna del pie, en un hueco inmediatamente por encima del tubérculo del escafoides. Puntura: vertical a 0'5 distancias.Indicaciones terapéuticas: hipertensión, patología auricular y amigdalitis.28 Pd.

Localización: en la depresión inferior y posterior al hueso esca-foides.Puntura: perpendicular a 1 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: dismenorrea, hemorragia uterina, leucorrea, dolor abdominal, metrorragia funcional, anexitis y algo-menorrea.29Pd.

Localización: a 2 Cun por debajo del maleólo interno.Puntura: inserción perpendicular u horizontal de 1 a 2 cm de profundidad.

Indicaciones terapéuticas: metrorragia.30Pd.Localización: en el punto medio entre el Taibai (3 BP) y el Gong-sun (4 BP).Puntura: horizontal de 1 a 2 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: epilepsia, histeria, neurastenia, trastornos mentales y locura.31Pd.

Localización: a 1 Cun por encima del punto Kunlun (60 V). Puntura: horizontal u oblicua superior (hacia arriba) de 1 a 2 cm. de profundidad. Indicaciones terapéuticas: ciática, cefalea y dolor abdominal.

TERAPÉUTICAEl principio de elección de los puntos de la manopuntura y la podopuntura está generalmente basado sobre el método llamado "al opuesto"

(Mau Thichi), que consiste en utilizar uno o varios puntos del lado opuesto al lugar de la enfermedad. Así, los puntos "fuera de los meridianos" (puntos "curioso" o "recientes") de la mano izquierda o del pie izquierdo tratan las enfermedades que residen a la derecha y viceversa. Su Wen (Cap. 6): "La energía perversa reside en los "Gran Luo" (Dai Lac Luo Mu: meridianos secundarios). La de la izquierda se vuelve a juntar a la derecha; la de la derecha se vuelve a juntar a la izquierda. Evoluciona siguiendo el sistema de los "Luo Mu" y no penetra en los "King Mu" (meridianos principales).

"Siguiendo los meridianos secundarios, se reparte por las cuatro extremidades (Tu Mat)".Los "Luo Mu" son pues vías de transmisión y centro de pasaje de la energía en el mantenimiento del equilibrio "izquierda-derecha". Evitan la

contaminación cuando la energía de los meridianos principales (King Mu) se opone a la agresión de la energía perversa. Por ello en las enfermedades de "Luo Mu" es preciso utilizar los puntos formados por vasos secundarios (puntos "fuera de los meridianos" que comprenden los puntos Ting, primeros puntos Shu-anti-guos) a nivel del pie o de la mano del lado opueso al lado enfermo. Para la manopuntura, se pueden utilizar varios a la vez teniendo las mismas acciones terapéuticas o acciones terapéuticas asociadas; según la sintomatología.

Ejemplos:- en amigdalitis: 13 Mn en - punto del occipital 16 Mn en - punto de la faringe 20 Mn - punto de la amígdala- en caso de fiebre con cefalea frontal: 11 Mn - punto antipirético 7 Mn - punto del frontal Ejemplos en podopuntura:

Los puntos 1 Pd., 2 Pd. y 30 Pd. se utilizan en el tratamiento de estados depresivos.Los puntos 1 Pd., 2 Pd., 24 Pd., 25 Pd. y 26 Pd. se utilizan en el síndrome depresivo con cefaleas.

METODOLOGÍAUtilizar agujas nQ 28/30; de 0'5 cm. de longitud.Desinfectar las zonas a punturar. Emplear la técnica de puntura vertical u oblicua, generalmente de 3 a 5 mm. de profundidad. La estimulación

debe ser mediana o fuerte. Dejar las agujas durante 5 a 10 minutos. En manopuntura, la puntura de los puntos "2 Mn" (punto lumbar) debe ser oblicua de

Page 73: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

0'5 a 0'8 mm. y orientada hacia el centro de la palma de la mano. La aguja, inclinada a 15° ó 30e, debe tocar el tendón de los dedos. En el tratamiento de la región lumbar o de las regiones articulares, emplear simultáneamente la acupuntura (dejando la aguja en su sitio) y la manopuntura en lugar doloroso. En el tratamiento de los dolores, girar la aguja de 1 a 3 minutos. En ciertos casos, dejar más tiempo la aguja en su sitio o emplear el método de "prender la aguja sobre la piel" o aguja semipermanente. La electropuntura está indicada en los casos que necesitan una estimulación continua y prolongada. En ciertos sujetos, la manopuntura y la podopuntura puede provocar reacciones dolorosas sobre el punto. Es preciso advertirlo. Procurar no dañar el periostio con la puntura oblicua.

CONCLUSIÓNEl reparto de los King Mu (meridianos principales) y de los Luo Mu (meridianos secundario) permiten definir la elección de los puntos situados

entre el codo y los dedos, entre la rodilla y los dedos del pie (puntos Shu-antiguos), y en particular los de los puntos de la mano y el pie. Esta es una regla terapéutica fundamental, "Tipo-Origen" (Tieu Ban). La manopuntura y la podopuntura representan dos ejemplos de aplicación del método denominado "puntura al opuesto".

As figuras à seugir mostram:

LÁMINA ///PUNTOS DE PIE (PD.) CARA PLANTAR

LÁMINA IVPUNTOS DE PIE (PD.)

Page 74: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 75: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

CRANEOPUNTURA (Tou Zhen Liao Fa)

Page 76: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

INTRODUCCIÓNLa craneopuntura es un método recientemente descubierto por nuestros colegas chinos que consiste en implantar agujas sobre zonas bien

determinadas del cráneo con el fin de obtener efectos terapéuticos. La craneopuntura difiere del resto de los microsistemas o reflexologías en la organización tópica diferente y la no posibilidad de realizaciones diagnósticas. Nuestro estudio se limita a describir:

le Las zonas del cráneo (Anatomía descriptiva).2e Protocolos terapéuticos, metodología.3S La cartografía.

7* ESTUDIO ANATÓMICO DE LAS ZONAS CRANEOPUNTURALES.La división del cráneo en zonas punturales se hace trazando sobre él dos líneas de referencia:Una línea media antero-posterior, que une el 17 DM (Naohu) sobre la base de la protuberancia occipital externa con el punto 3 PC (Jintang)

situado entre las cejas (de inión a nasión).Una línea media infero-superior que une 20 DM (Dumai) con el punto 18 ID (Quanliao).Es a partir de estas dos líneas desde donde se determinan las diferentes zonas en craneopuntura.Describimos sucesivamente 19 zonas:Cr. -La zona motriz (y zona del lenguaje "I")Cr. -La zona sensitiva.Cr. -La zona de la corea y los temblores.Cr. -La zona de la vaso-motricidad.Cr. -La zona vestíbulo-coclear.Cr. -La zona del lenguaje "II".Cr. -La zona del lenguaje "III".Cr. -La zona psico-motriz.Cr. -La zona sensitivo-motriz del pie.Cr. -La zona de la visión.Cr. -La zona del equilibrio.Cr. -La zona del estómago.Cr. -La zona hepato-biliar.Cr. -La zona del tórax.Cr. -La zona génito-urinaria.Cr. -La zona del intestino.Cr. -La zona naso-gloso-faríngea.Cr. -La zona psicoafectiva.Cr. -La zona de las enfermedades mentales.

1 Cr. - Zona MotrizA) Localización: Va desde el nacimiento del cabello hasta el Dumai 0,5 cm. por detrás de la línea 18 ID.- 20 DM. Esta zona motriz está dividida

en tres segmentos:- El 1 /5 superior corresponde al segmento motor del miembro inferior.Los 2/5 medios corresponden al segmento motor del miembro superior.Los 2/5 inferiores corresponden al segmento motor de la cara y del lenguaje (zona del lenguaje "I").

B) Acción:Segmento superior, trastornos motores del miembro inferior del lado opuesto y del troncoSegmento medio, igual que en el miembro superior del lado opuesto.Segmento inferior, parálisis facial de origen central del lado opuesto, afasia motriz, ptialismo y anartria.

2 Cr. - Zona Sensitiva A)Localización: La zona sensitiva es paralela a la zona motriz (Z.I.), a 1'5 cm.por detrás de ella. Como la precedente está dividida en tres segmentos:El 1/5 superior corresponde al segmento sensitivo del miembro inferior y del tronco.Los 2/5 medios corresponden al segmento sensitivo del miembro superior.Los 2/5 inferiores corresponden al segmento sensitivo de la cara.

B) Acción:Segmento superior: dolores, trastornos sensitivos de la cintura hasta el pie del lado opuesto, así como dolores en nuca y cuello.Segmento medio: dolores, parestesias y entumecimiento de la extremidad superior del lado opuesto.Segmento inferior: tratamiento de la sensación de entumecimiento o acorchamiento de la hemicara opuesta, así como hemicránea, artritis

témporo-mandibular, odontalgias y neuralgias faciales.

3 Cr. - Zona de control de los temblores y coreaA) Localización: Paralela a la zona del área motora y 1'5 cm. por delante de ella.B) Acción: Tratamiento de la corea y los temblores de forma bilateral.

4 Cr. - Zona Vaso-MotrizA) Localización: Paralela a la zona de la corea y de los temblores (Zona 3), a 1'5 cm. por delante de ella.B) Acción: Edema de miembros, consecutiva a una parálisis de origen cerebral.

Para el Instituto de Medicina China de Shangai: anasarca de origen central e hipertensión. Esta zona está dividida en dos segmentos:Segmento superior: edema del miembro inferior del lado opuesto.Segmento inferior: edema del miembro superior del lado opuesto.Los 2 segmentos: tratamiento de la hipertensión arterial.

5 Cr. - Zona Vestíbulo-CoclearA) Localización: Esta zona es una línea horizontal de 4 cm., situada 1'5 cm. sobre la cima de la oreja, 2 cm. por delante y 2 por detrás del eje de la misma.B) Acción:

- Vértigos, síndrome de Meniére y acúfenos

6 Cr. - Zona del Lenguaje "II"

Page 77: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

A) Localización: Se encuentra 2 cm. por debajo de la parte postero-inferior de la protuberancia parietal, sobre una línea de 3 cm. paralela a la línea media antero-posterior, a 3 cm. de ella.B) Acción:

- Afasia motriz y alexia.

7 Cr. - Zona del Lenguaje "III"A) Localización: Cubre una longitud de 4 cm. a partir del medio de la zona del vértigo y de la audición. Es, pues, la continuación de esta última.B) Acción:

- Afasia sensorial

8 Cr. - Zona PsicomotrizA) Localización: A partir de la protuberancia parietal, se traza una línea vertical y dos líneas oblicuas formando un ángulo de 40s hacia delante y 40e hacia atrás. Las tres líneas, de 3 cm. cada una, constituyen esta zona.B) Acción:

- Afasia sensorial

9 Cr. - Zona Sensitivo-Motriz del pieA) Localización: Cubre una longitud de 4 cm., paralela a la línea media antero-posterior, a 1 cm. de ella. Se extiende 1 cm. por delante del 20 DM (Baihui) y 3 cm. por detrás.B) Acción: Dolor, entumecimiento o parálisis del miembro inferior del lado opuesto. Lumbalgias; Diabetes insípida; Enuresis; Prolapso uterino; Paraplejía; Edemas periféricos del miembro inferior

10 Cr. - Zona de la visiónA) Localización: Como base en la línea horizontal de la protuberancia occipital [17 DM (Naohu)], trazar dos líneas verticales a 1 cm. a ambos lados de la línea media (DM.) y de 4 cm. de altura.B) Acción:

- Alteraciones de la visión de origen cortical

11 Cr. - Zona del equilibrioA) Localización: Sobre la misma horizontal citada anteriormente 3'5 cm. a cada lado del DM., trazar dos líneas verticales de 4 cm. en sentido descendente.B) Acción:

-Alteraciones del equilibrio de origen cerebeloso.

12 Cr. - Zona de EstómagoA) Localización: Del centro de la pupila, se traza una vertical paralela a la línea media anteroposterior hasta la línea natural de los cabellos. La zona buscada es la prolongación en 2 cm. de ésta.B) Acción: Si la línea natural de los cabellos no está bien definida, puede ser limitada a 6 cm. por encima del 6 PC. (centro de la ceja).

- Dolores de la parte superior del estómago.

13 Cr. - Zona Hepato-BiliarA) Localización: De la zona de estómago (Zona 12), llevar una línea vertical de 2 cm. hacia abajo.B) Acción: Patología hepato-biliar. Para el Instituto de Medicina China de Shangai: dolores de epigastrio y de hipocondrio y patología hepática crónica.

14 Cr. - Zona de TóraxA) Localización: Está constituida por una línea de 4 cm. (2 cm. por encima y por debajo del límite natural de los cabellos), situada equidistante entre la zona de estómago (Zona 12) y la línea media anteroposterior (DM.).

B) Acción: Disnea, tos y asma; Enfermedades del TR. superior (cardiorespiratorias); Taquicardia paroxística

15 Cr. - Zona genitourinarioA) Localización: Constituida por una línea de 2 cm., trazada hacia arriba a partir de la línea natural de los cabellos coincidiendo con el 8 E (Touwei) y simétrica a la zona de tórax (Zona 14) con respecto a la zona de estómago (Zona 12).B) Acción:

- Metrorragia funcional.- Prolapso uterino (asociar con la puntura de la zona sensitivo-motriz del pie o Zona 9).

16 Cr. - Zona de IntestinoA) Localización: Prolongación hacia la frente de la rama genitourinario (Zona 15), a partir del 8 E (Touwei) y con 2 cm.. de longitud.B) Acción:

- Patología intestinal.17 Cr. - Zona Naso-Gloso-FaringeaA) Localización: Línea media anteroposterior con una longitud de 4 cm., 2 cm. por abajo y 2 cm. por arriba del límite natural de los cabellos.B) Acción:

- Patología de la nariz, garganta y boca.

18 Cr. - Zona Psico-AfectivaA) Localización: Es una línea paralela a la línea media a 2 cm. por fuera de ella, equidistante entre la zona de la vasomotricidad (Zona 4) y la del tórax (Zona 14).B) Acción:

- Enfermedades mentales.19 Cr. - Zona de las Enfermedades MentalesA) Localización: Está formada por una línea media posterior que va de la protuberancia occipital a la apófisis espinosa de la segunda vértebra cervical.B) Acción:

- Enfermedades mentales.

2S PROTOCOLOS TERAPÉUTICOS Y METODOLOGÍAElección de agujas: Se emplean agujas n2 26/28 de 2'5 a 3 cm. de longitud.

Page 78: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Posición del enfermo: Depende de la patología de la zona a punturar, es decir, el enfermo debe estar: sentado; acostado sobre la espalda o lateralmente.

Lateralidad: En neurología se utiliza normalmente la puntura al lado opuesto, pero la mayoría de las veces debe ser bilateral con el fin de estimular las estructuras no lesionadas y activar los circuitos contraía terales.

Método: Comporta varias etapas: determinar las zonas a punturar según el diagnóstico; desinfectar las zonas a punturar, como es habitual. no emplear la técnica "puntura por picamiento", sino únicamente la técnica de "agujas cruzadas" o puntura con dosmanos". La eficacia del tratamiento depende de la manera de manipular las agujas. La estimulación comporta dos fases:

- La primera fase consiste en girar la aguja 200 veces por minuto y simultáneamente se efectúan movimientos de "va y viene". Dura alrededor de 1 ó 2 minutos, después descansar de 5 a 10 minutos.

- La segunda fase consiste en repetir de nuevo el mismo estímulo y retirar la aguja tapando el poro con los dedos evitando "la fuga" energética y sanguínea.

La manipulación de las agujas, según el método tradicional descrito, implica una gran práctica manual, difícil de desarrollar por el acupuntor occidental por lo que proponemos el siguiente método descrito por Van Nghi y que hemos utilizado habitual-mente:

- Puntura trasfixiante con un ángulo de 15S sobre el cuero cabelludo y las agujas enfrentadas sin tocarse, haciendo arco en el centro de la linea elegida.

- Electroestimulación siguiendo las siguientes pautas:-Frecuencia entre 5 y 7 Htz.-Intensidad, la máxima soportable por el paciente-Onda tipo china.-Tiemporl' de estímulo, 4' de descansoY de estímulo, 4' de descanso1' de estímulo, 4' de descanso1' de estímulo, extracción de agujas, tapando poroDuración del tratamiento:En general, dos tratamientos son suficientes:- 10 sesiones, a razón de una por día, constituyendo el primer tratamiento. Dejar descansar al enfermo durante 3 ó 4 días, después repetir el

tratamiento.Eí "mal de la acupuntura":La estimulación de las agujas puede ser responsable de efectos secundarios conocidos como "mal de la acupuntura", caracteriza-

Diversas sensaciones craneopunturalesEn el curso de la craneopuntura aparecen a menudo reacciones de: calor; picor; entumecimientoNo obstante, señalamos que: Numerosos son los enfermos que sienten ante la puntura ciertas sensaciones de origen patológico (miedo,

contractura,). Estas sensaciones regresan frecuentemente, desapareciendo en el curso de la sesión. La craneopuntura da, igualmente, buenos resultados en los enfermos desprovistos de estas sensaciones.

Valoración de las sensaciones craneopunturales:miembro colateral +++miembro homolateral +todo el cuerpo: sensación de calor +-regiones limitadas del cuerpo (articulaciones, músculos), sensaciones de entumecimiento +- "King Luo": sensación de hormigueo rodeando generalmente una zona en mantel, de 1'5 a 4 cm., a veces irradiado a lo largo de uno o varios

meridianos ++Duración de las sensaciones: La aparición de estas sensaciones es variable de algunos segundos a tres minutos después de la colocación de

las agujas, a veces horas después de la puntura (generalmente en las parálisis de origne hemorrágico), e incluso días, en algunos casos.Indicaciones: La craneopuntura está principalmente indicada en parálisis, entumecimiento y afasia de origen cerebral. Además se utiliza en el

tratamiento de algunas enfermedades frecuentes en la clínica, tales como vértigo, dolores de la región lumbar y en las piernas, enuresis, etc. En la actualidad se utiliza e investiga la anestesia craneopuntu-ral, en intervenciones quirúrgicas, aunque aún no tenemos mucha información al respecto.

Precauciones: No es aconsejable aplicar craneopuntura en los pacientes que han sufrido hemorragia cerebral, hasta que no se normalicensus constantes vitales. No es conveniente realizar craneopuntura en los pacientes que tienen complicaciones, tales como fiebre alta o insuficiencia cardiaca. La craneopuntura suele causar hemorragia, por lo que, después de retirada la aguja hay que presionar el punto para que no sangre y, además, es muy importante una esterilización estricta para evitar riesgos de infecciones. Hay que observar al paciente para evitar el desmayo, que se puede producir a causa de los giros de la aguja, o el estímulo intenso.

3° CARTOGRAFÍASLas diversas cartografías descritas, guardan una cierta correspondencia con las estructuras anatómicas.la zona motriz corresponde a la circunvolución frontal ascendente y la división en cinco segmentos, mientras que la distribución en 1/5 superior,

2/5 medios y 2/5 inferiores se corresponden bien con la representación somatotópica descrita clásicamente (Homúnculo de Penfield),la zona sensitiva se proyecta sobre la circunvolución parietal ascendente (áreas 3,1 y 2 de Broadmann),la zona del control de los movimientos involuntarios está en relación con las circunvoluciones frontales y corresponde, en parte, a las áreas 6 y

8, áreas de la coordinación motriz,la zona del vértigo y de la audición y la zona del lenguaje III están a nivel de la circunvolución temporal superior, y la zona del lenguaje II está en

relación con el "planum temporale" posterior,la zona sensitivomotriz corresponde al lóbulo occipital,las zonas psicomotrices y las del lenguaje I corresponden a la encrucijada temporo-parieto-occipital (áreas 39 y 40),la zona de la visión está en relación con el polo occipital,la zona del equilibrio corresponde al cerebelo,las zonas anteriores (tórax, aparato genital y abdomen, y las zonas psicomotrices extraordinarias) corresponden al lóbulo prefrontal.Se puede pensar que las zonas frontales no corresponden a estructuras anatómicas, pero sí a los Recalentadores superior, medio e inferior de

la Medicina Tradicional Oriental. La mayoría de los autores, incluido el Standard Nomenclature of Scalp Acupunture, publicado por la O.M.S., tras la Conferencia de Tokio en 1.984, indican catorce zonas de craneopuntura. Las primeras referencias cartográficas fueron descritas por Chiao Shunt Fa y los primeros informes clínicos fueron publicados en 1.971 por el Hospital Municipal de Chung Hsin.

Tchen Keou Hoc del Instituto de Medicina China de Shangai, en su trabajo sobre estudios de Acupuntura, publicado en 1974, en ediciones "higiene del pueblo", indica estas 15 zonas. Sin embargo, dos años antes, Vien Nao, profesor del Instituto de M.T.Ch. de Ho-Bac, en su libro Patología

Page 79: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Cerebral B., describe las zonas 16,17,18 y 19. La enciclopedia de "Tratado de Acupuntura" de Editorial Alhambra, traducida por Yang Ming De, cita 13 zonas. Van Nghi con criterio acertado, bajo nuestro punto de vista, describe las 19 zonas en sus trabajos y nosotros seguimos su pauta tantas veces debatida y modificada como tantas, al final, aceptada. Adjuntamos, de todas formas, al final del tema, la nomenclatura standarizada a fin de que nuestros alumnos tengan dicha información.

As figuras à seguir mostram:LÁMINA V - CRANEOPUNTURA VISTA LATERALLÁMINA VI - CRANEOPUNTURA VISTA POSTERIORLAMINA VIl - CRANEOPUNTURA VISTA ANTERIORLÁMINA VIII - Scalp Acupuncture Unes MS1-MS2-MS3 and MS4 (Anterior Viev/)LAMINA IX - Scalp Acupuncture Une MS5 (Vértex VíewJLÁMINA X - Scalp Acupuncture Une MS6 and MS7 (Lateral Vievs)LÁMINA XI - Scalp Acupuncture Une MS8-MS9-MS10 and MSI 7 (Lateral WewjLÁMINA XII - Scalp Acupuncture Une MS12-MS13 and MSI4 (Back Wew)iÁMINA XIII - Scalp acupuncture Unes MS6, NÍS7, NiS8, MS9, MSI O and MSI I Superímposed on functional zones of the brainLÁMINA XIV - Scalp acupuncture Unes MS12, MS13 and MSI4 Superimposed on funtional zones of the brain

Page 80: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 81: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 82: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 83: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 84: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

MANOPUNTURA (Tou Simo Zhen Liao Fa)INTRODUCCIÓN

Los puntos de la mano en M.T.Ch. entran a formar parte importante de los microsistemas clásicos, dado que ésta representa el apéndice a través del cual se manifiesta el sentido táctil (Corazón) y el sentimiento (M. de Corazón). Son la comunicación con el mundo físico (dar y tomar - sentir y transmitir). De ella parte la energía de C. y MC. a través de sus puntos transmisores [8 MC (Laogong) y 8 C (Shaofu)], como fuentes de las que brota la energía vital. Tienen una acción específica sobre determinadas enfermedades, síntomas, órganos o regiones anatómicas. Los puntos de la mano no tienen tonificación ni dispersión, su puntura es indiferente, es decir, perpendicular a la piel del plano donde se encuentra. Según Nguyen Van Nghi, siempre que se pueda, debe realizarse "puntura al opuesto", y si no es posible, puntura bilateral. Los puntos de manopuntura son 28. Su nomenclatura actual es un número ordinario seguido de las letras MN. Para su estudio, dividiremos la mano en cara dorsal y cara palmar.

CARA DORSAL Tiene 18 puntos, del 1 MN al 18 MN.Para su mejor memorización dividiremos la cara dorsal en cinco zonas. A cada punto añadiremos el ordinal de la zona en números romanos,

seguidamente pondremos el ordinal del eje formado por la cadena ósea de los dedos y finalmente añadiremos la situación: interna, externa o media. También le añadiremos el nQ del punto según Nguyen Van Nghi, que consta de un número ordinal seguido de las letras V.N.

Zonas de la cara dorsal La dividimos en cinco sectores:Zona I - Zona carpo-metacarpianaZona II - Zona metacarpo-falángicaZona III - Zona interfalángica-proximalZona IV - Zona interfalángica distalZona V - Zona ungueal

Localización de los puntos por zonas- Zona I - 3 puntos, del 1 MN al 3 MN

MN: I-4Q-Interno (1 V.N.)MN: I-3e-Interno y I-4S-Externo (2 V.N.)MN: I-3e-Externo (18 V.N.)

- Zona II - 7 puntos, del 4 MN al 10 MNMN: II-5B-Interno (14 V.N.)MN: II-4s-Interno (15 V.N.)MN: II-3Q-Interno (16 V.N.)MN: II-2s-Interno (17 V.N.)MN: II-lB-Interno (4 V.N.)MN: Il-12-Externo (3 V.N.)

10 MN:II-2Q-Externo (7 V.N.)- Zona III - 6 puntos, del 11 MN al 16 MN

N: III-5B-Interno (13 V.N.)MN: III-4Q-Interno (9 V.N.)MN: III-lQ-Interno (5 V.N.)MN: III-2B-Externo (7 V.N.)MN: III-3s-Externo (8 V.N)MN: III-5a-Externo (12 V.N.)

- Zona IV - Un punto, el 17 MN17 MN: IV-3B Mitad (10 V.N.)

- Zona V - Un punto, el 18 MN18 MN: V-3Q-Externo

CARA PALMARConsta de 10 puntos, que van del 19 MN al 28 MN. Para su estudio, seguiremos el mismo método que en la cara dorsal, es decir, la división por

zonas y por ejes articulares. Zonas de la cara palmar Hay 5 zonas, distribuidas de la misma manera que en la cara dorsal. Localización de los puntos por zonas

- Zona I - 5 puntos, del 19 MN al 23 MNMN: I-ls-Externo (19 V.N.)MN: I-ls-Interno (20 V.N.)MN: I-3S-Interno (27 V.N.)MN: I-3B-Interno (26 V.N.)MN: I-32-Interno (4 V.N.)

- Zona II - 2 puntos, del 24 MN al 25 MN24 MN: II-4Q-Externo (24 V.N.)25 MN: II-2s-Interno (21 V.N.)

- Zona III -1 punto, el 26 MN26 MN: IV-5Q-Central (25 V.N.)

- Zona IV -1 punto, el 27 MN27 MN: IV-3Q-Central (22 V.N.)

- Zona V -1 punto, el 28 MN28 MN: V-3e-Central

LOCALIZACIÓN ANATÓMICA DE LOS PUNTOS DE MANOPUTURA1 MN: Punto Antihipotensor I-4S-Int. (1 V.N.)

Ubicación: En la tabaquera antómica del TR., en la mitad de la cara dorsal de la muñeca.Utilización: Hipotensión.

2 MN: Punto lumbar y del pie I-3B-Int. y I-4S-Ext. (2 V.N.)Ubicación: A1 1/2 T'sun de la línea de la muñeca, al lado de los tendones extensores del dedo índice y del dedo anular, entre el 5S y 4a metacarpiano, y entre el 2S y 3S metacarpiano de la cara dorsal. Es un punto doble, es decir, hay 2 MN en cada mano.Utilización: Punto importante en lumbalgias, dolores de muslo y nalga, perturbaciones estáticas del raquis lumbar, dolores abdominales, dolor del pie, punto eficaz en los esguinces.

3 MN: Punto Laogong externo I-3Q-Ext. (18 V.N.)

Page 85: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Ubicación: Sobre la cara dorsal de la mano, en el 3S espacio intermetacarpiano, en el medio de la línea vertical, que baja a la extremidad del 3Q metacarpiano (Hueso Grande). Este punto está situado justo en el lado opuesto al Laogong (8 MC).Utilización: Diarrea, dolor abdominal, adormecimiento de los dedos, debilidad de la muñeca y dolor del dorso de la mano.

4 MN: Punto vertebral II-5s-Int. (14 V.N.)Ubicación: Sobre la cara lateral de la articulación metacarpofalángi-ca del dedo meñique, en la línea de cambio de coloración la piel. Utilización: Alteraciones de la estática de la columna vertebral, hernia discal, coxidinia y obstrucción nasal.

5 MN: Punto ciática II-4Q-Int. (15 V.N.)Ubicación: Sobre la cara interna de la articulación metacarpo-falángica del dedo anular, cara dorsal de la mano. Utilización: Ciática, algia coxo-femoral y dolor de nalgas.

6 MN: Punto faringe II-3e-Int. (16 V.N.)Ubicación: Sobre la cara dorsal de la mano, en el borde lateral interno de la articulación metacarpo-falángica, del dedo medio. Utilización: Amigdalitis aguda, patología de garganta, odontalgia y neuralgia trigeminal.

7 MN: Punto del cuello y de la nuca II-2Q-Int. (17 V.N.)Ubicación: Sobre la cara dorsal de la mano, en el borde interno de la articulación metacarpo-falángica del índice.Utilización: Perturbaciones estáticas del raquis cervical y tortícolis.

8 MN: Punto torácico II-ls-Int. (4 V.N.)Ubicación: Sobre el borde interno de la articulación metacarpo-falángica del pulgar, en la cara dorsal.Utilización: Algias torácicas de la región lumbo-abdominal, con irradiación torácica, diarrea y locura.

9 MN: Punto maleolar II-lQ-Ext. (3 V.N.)Ubicación: Sobre el borde externo del pulgar, a nivel de la articulación metacarpo-falángica Utilización: Dolor de la garganta del pie y dolor maleolar.

10 MN: Punto hombro II-2s-Ext. (6 V.N.)Ubicación: Sobre el borde externo de la articulación metacarpo-falángica del dedo índice, al lado del Meridiano Principal de IG. Utilización: Hombro doloroso con movimientos limitados y periartritis de hombro.

11 MN: Punto occipital III-5s-Int. (13 V.N.)Ubicación: Sobre la cara interna de la articulación interfalángica proximal del 5Q dedo.Utilización: Cefalea occipital, amigdalitis aguda, braquialgia y neuralgia facial.

12 MN: Punto cima III-4s-Int. (9 V.N.)Ubicación: Sobre la cara interna lateral de la articulación interfalángica proximal del dedo anular.Utilización: Hemicránea, dolor torácico y costal, dolor de la región hepató-esplénica y dolor vesicular.

13 MN: Punto ocular III-le-Int. (5 V.N.)Ubicación: Sobre el borde de la articulación interfalángica del pulgar, es decir, al lado opuesto al meridiano de P.Utilización: Dolor ocular, conjuntivitis aguda, afecciones agudas de córnea y glaucoma.

14 MN: Punto frente III-2Q-Ext. (7 V.N.)Ubicación: Sobre el borde externo de la articulación interfalángica proximal del dedo índice, al lado del meridiano de IG. Utilización: Cefalea frontal, espasmos gástricos, patología gastrointestinal, apendicitis, esguince de tobillo, esguince de la rodilla y de las articulaciones de los dedos de los pies.

15 MN: Punto del vértex III-3s-Ext. (8 V.N.)Ubicación: Sobre la cara lateral de la articulación interfalángica proximal del dedo medio.Utilización: Cefalea de origen nervioso y cefalea de vértex.

16 MN: Punto de reunión de los Yin II-5Q-Ext. (12 V.N.)Ubicación: Sobre la cara lateral externa de la articulación proximal del dedo meñique. Utilización: Dolor perineal.

17 MN: Punto medio de los grandes IV-3e-Medio (10 V.N.)Ubicación: En la cara dorsal de la mano, en mitad de la interlínea de la articulación interfalángica distal del dedo medio. Utilización: Eructos frecuentes, odontalgias, "locura debido al Feng" y gastralgia.

18 MN: Punto antipirético V-3Q-Ext. (11 V.M.)Ubicación: En el ángulo ungueal externo del dedo medio.Utilización: Erupción febril.

19 MN: Punto del paludismo I-ls-Ext. (19 V.N.)Ubicación: En la cara palmar de la mano, a nivel de la articulación carpo-metacarpiana del pulgar, es decir, en el borde externo de la eminencia

tenar. Utilización: Paludismo.20 MN: Punto de la amigdala I-ls-Ext. (20 V.N.)

Ubicación: En medio de la eminencia tenar, en medio del lado lateral interno del le metacarpiano.Utilización: Amigdalitis y patología de la garganta.

21 MN: Punto gastrointestinal I-3Q-Ext. (27 V.N.)Ubicación: Situado en la mitad de la vertical del 8 MC (Laogong) al 7 MC (Daling).Utilización: Gastroenteritis crónica, úlcera gástrica y alteraciones digestivas.

22 MN: Punto anticonvulsivo I-3a-Ext. (26 V.N.)Ubicación: En la palma de la mano, justo en la unión de la eminencia tenar e hipotenar. A 2/3 del 7 MC (Daling) y del 21 MN, en la vertical del 8 MC (Laogong). Utilización: Convulsiones febriles.

23 MN: Punto de talón I-3S- (28 V.N.)Ubicación: Situado a 1 /3 de distancias, entre el 7 MC (Daling) y el 21 MN.Utilización: Talalgia.

24 MN: Punto de la odontalgia II-4e-Ext. (24 V.N.)Ubicación: Cara palmar, parte externa de la Ia articulación del 4S dedo.Utilización: Odontalgia.

25 MN: Punto de la tos y del asma II-2e-Int. (21 V.N.)Ubicación: Cara palmar, en el borde interno de la Ia articulación del 2° dedo .Utilización: Patología de los bronquios, asma, cefalea y tos.

26 MN: Punto de la polaquiuria III-5Q-Centro (25 V.N.)Ubicación: En la cara palmar de la mano, en la mitad de la interlínea articular de la interfalángica proximal del dedo meñique. Utilización: Enuresis y polaquiuria.

As figuras à seguir mostram: LÁMINA XV - MANOPUNTURA (MN.) CARA DORSAL

Page 86: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 87: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

MANOPU LA OREJAAuriculoterapia tradicional y auriculodiagnosisINTRODUÇÃO PRÁTICA À AURICULOTERAPIA

Wu Tou KwangO médico francês Paulo Nogier é o pai da Auriculoterapia e da Auriculomedicina. Sistematizou o mapa auricular e descobriu o RAC. Pesquisou

orelhas durante dezenas de anos e fez o mapa mais completo e anatômico. Para facilitar aos principiantes, recomendou que estudem inicialmente estes 30 pontos mais importantes, com efeitos terapêuticos múltiplos. Ele sugeriu esquemas de tratamento baseados nestes 30 pontos. A sequência dos números dos pontos de cada tratamento se inicia com os mais úteis. É claro que não é necessário utilizar todos os pontos indicados, nem apenas os pontos indicados. Tenho observado ao longo de vários livros do próprio Nogier, que ele mudava a localização de alguns pontos, explicava de forma confusa ou incompleta determinados tópicos, era um péssimo desenhista e quando entra em Auriculomedicina, é um horror! Penso que os gênios são assim mesmo. Ainda bem que Julian Kenyon e Raphael Nogier conseguiram esclarecer algumas dificuldades. Neste capítulo, procurei melhorar o texto do Nogier, corrigindo algumas localizações ou comentando algumas indicações. Podem observar pelas indicações dos pontos abaixo que cada um apresenta vários efeitos, portanto, o nome de cada ponto é apenas uma referência ao efeito predominante. Podem observar também que alguns pontos são muito utilizados, por exemplo, 21, 1 e 26. A todo ponto na face anterior da orelha corresponde um ponto com efeitos comparáveis na face posterior, recebendo em geral o mesmo nome, entretanto, o anterior tem ações mais sensoriais, e o posterior, tende mais para efeitos motores. Quero relembrar a vocês os seguintes critérios, segundo a ordem de prioridade, na utilização destes esquemas:

1) Utilizar os pontos doloridos, mesmo fora dos esquemas propostos; 2) Dos esquemas abaixo, utilizar os pontos mais sensíveis; 3) Caso precisar de mais pontos, utilizar os pontos que alterem os pulsos arteriais;

4) Caso ainda faltem pontos, utilizar os pontos que tenham correspondência com as queixas do paciente. Para facilitar a localização dos pontos do lóbulo, resolvi adotar neste mapa francês a mesma divisão do lóbulo do mapa chinês, isto é: o lóbulo é dividido em 9 secções da seguinte forma: primeiro, traçar uma linha horizontal sob a borda da cartilagem da incisura intertragiana, depois traçar 2 linhas horizontais abaixo da primeira linha, de modo a dividir o lóbulo em 3 zonas transversais de mesma largura; dividir a segunda linha em 3 partes iguais e traçar 2 linhas verticais obtendo assim as secções, numeradas de 1 a 9 de cima para baixo, e de frente para trás.

OLHO - OlhoA localização deste ponto não é precisa. Corresponde ao centro do arco que forma a borda do lóbulo, frequentemente sobre uma prega que atravessa o lóbulo de cima para baixo, da frente para trás.O nome Olho aqui se refere não só ao olho órgão sensorial, como também ao olho da mente. Nogier considera este ponto Mestre do Psiquismo.Trata alterações oculares como conjuntivite, estrabismo eproblemas de convergência. Além disto, melhora as neuroses principalmene aquelas com perturbações visuais, por exemplo, claustrofobia, hidrofobia, vertigem das alturas e cinetoses.Olho externo e retina: 1, 13Cristalino: 1, 5, 6, 25Dor ocular: 1, 20, 21, 24, 25Glaucoma: 1, 29, 21, 24Inflamação, alergia: 1, 24Tecido, proliferação: 1, 19Problemas de visão: 1, 13, 17Ação secundária: equilíbrio vago-simpático, sono e distoniaEstado depressivo: 1, 2, 5, 7, 8, 9, 17, 11, 21, 25, 27Angústia: 1, 6, 9, 21, 26Sono: 1, 27, 30, 26

OLFATIVO - Nariz, afetividadeNa secção 4ª do lóbulo, 1mm posterior à inserção do lóbulo na face.Agressividade e alterações de sexualidade.Nogier localiza neste ponto o núcleo do nervo olfativo. Usa-se também para tabagismo. Afecções nasais e rinite: 2, 1, 5, 7, 8 9 Afetividade: 2, 1, 5, 7, 8, 9 Ação secundária: fígado e alergia Alergia: 2, 24, 15, 30, 16, 17, 20, 15, 26, 28 Fígado: 2, 11, 9

MAXILAR - Dentes No fim da fossa escafóide, ao nível do limite entre antihélice e antitragus. Problemas dos dentes ou dos focos dentários, de oclusão, da ATM e da região escápulo-umeral. Maxilar, dentes e ATM: 3, 1, 11, 17, 19, 20 Ação secundária: membro superior, bexiga, libido e extremidades Cervicobraquialgia: 3, 23, 16, 20, 21, 25, 28, 30 Libido: 3, 16 Bexiga: 3, 12, 2, 1, 6, 9, 15, 19 Extremidades: 3, 16, 1, 20, 21, 24, 28

PULMÃO -Respiratório No centro da área mais profunda da hemiconcha inferior. Respiratório: 4, 6, 15, 19, 1, 21, 26 Ação secundária: controle nervoso Controle e vontade: 4, 18, 5 Angústia, medo, ansidedade: 4, 6, 9, 15, 21, 1, 19, 24, 26

AUDITIVO - Nervo auditivo ou vestibulo-coclear No ápice do tragus. Nogier coloca aí o núcleo do VIII nervo craniano, o vestíbulococlear, responsável pela audição e equilíbrio do corpo. Audição: 5, 14, 3, 20, 21, 24, 25, 26 Ação secundária: afetividade, metabolismo celular Tecido, desorganização: 5, 19, 24, 15

ESTÔMAGO -Estômago Sobre a raiz da hélice, a meio caminho entre o ponto Zero e a parede da antihélice. Trata problemas de estômago, de lateralidade em destros forçados, e controla obesidade (contrai o estômago diminuindo a fome). Estômago: 6, 15, 1, 9, 19, 21 Ação secundária: vísceras abdominais, emotividade Angústia: 6, 1, 4, 9, 15, 21, 19, 24 Metabolismo visceral: 6, 26 Dor visceral: 6, 21, 24, 9, 15, 19, 26

. GARGANTA - Garganta Na incisura supratragiana, entre o ponto Zero e o meato acústico externo. Este ponto está na mesma zona onde estão os pontos da Boca e Clítoris (Glande). É um ponto para aumentar o libido e a potência sexual. É útil associar o ponto da Pineal. Garganta: 7, 12, 1, 6, 9, 21, 24, 26 Ação secundária: genitais, energia, afetividade Atividade, dinamismo, fadiga, stress: 7, 8, 14, 17, 26, 29 Órgãos genitais externos: 7, 18, 1, 16, 21, 24, 25, 26 Afetividade, obsessão: 7, 1, 8, 9, 24, 26, 29, 2, 5, 19

GÔNADAS -Genitais Na face interna do ramo ascendente da hélice, ao nível da junção entre o 1/3 inferior e médio de uma reta traçada entre Zero e a extremidade anterior da hemiconcha superior. Testículos, ovários: 8, 17, 29, 26 Ação secundária: afetividade e distonia Vagotonia: 8, 15, 30 Afetividade: 8, 2, 29, 1, 5, 7, 9, 19, 26 Atividade, dinamismo, fadiga, stress: 8, 7, 14, 17, 26, 29

BAÇO-PÂNCREAS - Baço, pâncreas exócrino Na orelha esquerda, no local do encontro do prolongamento da borda superior da raiz da hélice com a antihélice. Pancreatites, distúrbios nas crianças por ingestão excessiva de açúcar (transtornos de conduta -desatenção -ou de tônus muscular, tosse crônica, asma), obesidade por má alimentação Baço, pâncreas exócrino: 9, 6, 15 Ação secundária: equilíbrio vago-simpático, afetividade Vago-simpático, angústia: 9, 1, 6, 4, 15, 21, 19, 24, 26 Afetividade, obsessão: 9, 2, 1, 5, 7, 8, 24, 29, 19, 26

CORAÇÃO - Coração Considerando o segmento correspondente à coluna dorsal, o ponto do coração fica um pouco atrás da 4ª vértebra dorsal. Sensitivo: 10, 16, 20, 24, 28, 1, 21, 25, 26 Motor: 10, 28, 19, 26 Ação secundária: nervo vago Vagotonia: 10, 1,4

BILIAR - Fígado, vesícula Na hemiconcha superior, em nível do intestino delgado. Hipocinesia vesicular, constipação Pelo fato de contrair a vesícula, não se deve usar em calculose biliar. Fígado, vesícula: 11, 2, 9, 19, 21, 24, 26 Ação secundária: estado psíquico Caráter: 11, 17, 24, 27, 20, 21, 25, 26

RETO - Hemorróidas Na orelha direita, na extremidade ântero-superior da hemiconcha superior, no encontro entre o ramo inferior da antihélice e a porção ascendente da hélice. Hemorróidas e cóccix: 12, 3, 13, 6, 9, 15, 21, 24, 25, 26 Ação secundária: garganta, intestino, bexiga, psiquismo Garganta: 12, 1, 6, 7, 9, 21, 24, 26 Bexiga, intestino: 12, 1, 6, 9, 15, 19, 26 Complexos infantis e psicanalíticos: 12, 7, 15, 29, 1

CIÁTICO - Lombar e ciático Na borda da ramo inferior da antihélice, um pouco antes da antihélice ser coberta pela porção ascendente da hélice. Trata lombociatalgia e disfunções oculares. Dor ciática: 13, 14, 22, 24, 25, 28, 1, 16, 20, 21, 26 Motricidade alterada pela ciática: 13, 14, 22, 28, 30, 19 Lombalgia, coccidínia: 13, 22, 1, 16, 20, 21, 14, 26 Ação secundária: olhos Olhos: 13, 1, 2, 27

JOELHO - Joelho No centro da fossa triangular. Joelho, dor: 14, 20, 22, 1, 16, 21, 24, 25, 26, 28 Joelho, motricidade: 14, 13, 22, 19 Ação secundária: distonia, audição Atividade, dinamismo, crescimento: 14, 7, 17, 8, 26, 29 Audição: 14, 3, 20, 21, 24, 25

RIM - Rim O ponto do rim está situado no eixo da fosso triangular, coberto pelo rebordo da fossa triangular. A representação do rim na verdade é linear, começa no joelho da hélice, corre sob o rebordo do pavilhão da orelha, e termina no tubérculo de Darwin.

Rim: 15, 1, 3, 8, 16, 20, 21, 24, 25, 26, 28 Ação secundária: vago-simpático, psiquismo, metabolismo Vagotonia: 15, 8, 30 Tecido, desorganização: 15, 5, 19, 24 Complexos infantis, psicanálise: 15, 7, 12, 29

Page 88: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

TRIGÊMEO -Sistema nervoso, mesoderma,comportamentoA representação é linear sobre a borda do lóbulo. O ponto principal está sobre a reta definida pelos pontos 21 e 27. O limite superior da linha está sobre a reta 21 e 28. o limite inferior, na linha 21 e 29.Trata nevralgia do trigêmeo, ATM, é importante para todos os vícios.Trigêmeo, nevralgia: 16, 28, 1, 20, 25Acne: 16, 27, 20, 24, 26Circulação, sensibilidade, fadiga: 16, 28, 21, 24, 1, 25Impulsividade, apetite descontrolado (desejos, sexo, alimento, álcool, droga, fumo): 16, 17, 18, 21, 27, 1, 20, 26

AGRESSIVIDADE -Comportamento, distonia, genitais, cauda equinaNa 1ª secção do lóbulo, numa depressão localizada a 3-4mm da inserção do lóbulo na face.Usa-se em tabagismo e impotênciaAgressividade, irritabilidade, cólera, nervosismo, ciúme: 17,26, 1, 2, 21, 24, 25Fadiga, infecções repetidas: 17, 7, 8, 14, 15Cauda equina: 17, 23, 16, 21, 14, 25, 26

TRAGUS - Distonia e controle, genitais externosRecebe também o nome de O'. Sobre a face externa do tragus, localiza-se no meio do sulco que se forma ao ser levantado o tragus. Corresponde ao corpo caloso, que interliga oshemisférios cerebrais, atua então nos problemas de lateralidade, de sono e de memória, e nos distúrbios funcionais.Vontade e desequilíbrio energético: 18, 4, 5Genitais externos: 18, 7, 29

PELE -Pele, sistema reticular, vago-simpático, comportamento A 0,5cm da borda posterior do tragus, ao nível do centro do meato acústico externo. Pele: 19, 5, 15, 24, 26 Reticular, desorganização celular: 19, 5, 15, 24, 26 Angústia: 19, 15, 1, 6, 9, 21, 24, 26 Agitação: 19, 14, 30, 26

OMBRO - OmbroNa fossa escafóide, uns 3mm acima do limite entre antihélice e antitragus.Provavelmente é um ponto para reduzir o libido sexual.Sensibilidade alterada no ombro: 20, 23, 16, 21, 24, 25, 1, 28Movimento alterado no ombro: 20, 19, 28

ZERO - OrelhaNo fim da raiz da hélice, na transição onde a hélice começa a se elevar para sair da concha. Neste local existe uma angulação da cartilagem formando um sulco que pode ser descoberto ao passar a unha transversalmente à hélice.Ponto central da orelha, é o mais importante na escola francesa, corresponde ao centro do sistema nervoso parassimpático.Nogier divide a orelha em metâmeros correspondentes aos metâmeros do corpo traçando linhas partindo deste ponto epassando pelas vértebras representadas na antihélice.É um ponto sensível em todos os indivíduos. A picada deste ponto regula orelha hiper ou hipossensível. Serve também para o ajuste dos detectores eletrônicos.Sensibilidade da orelha (menos do tragus) e do corpo: 21, 24, 20, 25 MEMBRO INFERIOR - Membro inferior1mm acima de Zero, sobre o eixo da porção ascendente da hélice.Controla a sensibilidade e a motricidade dos membrosinferiores.Sensibilidade: 22, 25, 1, 3, 13, 14, 16, 20, 21, 24, 26, 28Motricidade: 22, 13, 14, 19, 26, 28, 30

MEMBRO SUPERIOR - Membro superior2mm acima e adiante do ponto 22, no eixo da porçãoascendente da hélice, abaixo do cruzamento do ramo inferior da antihélice com a borda superior da porção ascendente da hélice.Controla a sensibilidade dos membros superiores.Sensibilidade: 23, 21, 28, 1, 3, 16, 19, 20, 24, 26, 28

ALERGIA - Alergia, metabolismo celular, afetividade No ponto mais alto do pavilhão auricular, na borda da hélice, pode ser atingido por cima ou por baixo da hélice. Além das indicações acima, pode ser indicado quando sentir pulso tipo alérgico no RAC (quebrado e duro). Alergia: 24, 8, 15, 16, 30, 17, 20, 21, 25, 26 Celular, desorganização: 24, 5, 19, 15, 26 Afetividade: 24, 2, 5, 1, 7, 8, 9, 26

DARWIN - Hipersensibilidade de mesoderma e ectoderma Na hélice, na borda posterior do tubérculo de Darwin. Afecções dolorosas das estruturas de origem mesodérmica (aparelho locomotor, sistema vascular) e ectodérmica (pele e sistema nervoso). Membros, dor: 25, 16, 20, 28

SÍNTESE -Reações psíquicas em geral, distúrbios sensorial ou motor Atrás do pavilhão auricular, numa depressão no encontro da extremidade inferior do sulco da inserção da parte cartilaginosa da orelha sobre o mastóide, e da extremidade superior do sulco da inserção do lóbulo no pescoço. Audição, metabolismo celular: 26, 5, 14, 3, 20, 21, 24, 25 Celular, desorganização: 26, 5, 19, 15, 24

CEREBRAL - Caráter, psiquismo, tálamo Na linha que sai do ápice do antitragus e termina na concha. Problemas nervosos ligados ao caráter, mas não relacionados a afetividade: 27, 17, 26 Complexos infantis, psicanalíticos: 27, 7, 12, 15, 29, 1

OCIPITAL - Mesoderma No sulco que marca o encontro entre antihélice e antitragus, um pouco mais para antitragus. Alterações sensoriais ou motoras das estruturas de origem mesodérmica, isto é, problemas de ossos, músculos, tendões, articulações e vasos. Sensibilidade: 28, 16, 1, 25, 26 Motricidade: 28, 19, 26

GENITAL - Genitais externos, distonia, olho . Na extremidade anterior do antitragus, sobre sua superfície externa. Imaginando a antihélice como corpo de uma serpente, o antitragus sendo a cabeça, o ponto Mestre Genital corresponderia ao olho. Nogier afirma que na verdade são dois pontos, só que muito próximos entre si. Considerando a região em torno da incisura intertragiana como hipófise, corresponde ao ponto da hipófise que libera as gondotrofinas. Genitais externos: 29, 7, 18, 1, 16, 21, 24, 26 Fadiga: 29, 7, 8, 14, 17, 24, 26 Olhos (glaucoma principalmente): 29, 1, 21, 24 30. MEDULAR - Sistema nervoso periférico Na borda da cauda da hélice, no cruzamento com um raio partindo de Zero e passando pelo ponto do ombro. Indicado para problemas da medula espinhal e dos nervos periféricos como nevralgia e herpes zoster. Medula, cornos posteriores e anteriores: 30, 19, 26 Simpático e parassimpático: 30, 16, 20, 21, 24, 25, 26 Simpático: 30, 3 Parassimpático: 30, 8, 15

FÍGADO Na orelha direita, no local do encontro do prolongamento da borda superior da raiz da hélice com a antihélice. Fadiga, nervosismo, menstruação irregular, alergia, intolerância alimentar, bloqueios de lateralidade após hepatite viral.

TÁLAMOPonto central da linha divisória entre antitragus e concha.O tálamo é o responsável pelo controle das informaçõessensoriais do corpo exceto olfação.Dores unilaterais do corpo, herpes zoster, problemas dememória, transtornos emocionais principalmente o medo,alterações afetivas interferindo na sociabilidade ou nademonstração dos sentimentos.

ZERO POSTERIOR Na mesma posição que o ponto Zero, só que na superfície posterior da orelha. Obesidade com fome compulsiva.PINEAL Na extremidade inferior do tragus, abaixo do nível do adrenal e acima da entrada da incisura intertragiana, logo adiante da cartilagem

que forma a incisura; considerando o eixo da incisura intertragiana, o pineal está em local simétrico em relação ao ponto de agressividade. Controle cronológico das atividades do organismo, ritmos do corpo, melatonina, jet lag.

HIERARQUIZAÇÃO Nogier considera que existe uma hierarquia entre as ações dos pontos e é importante na hora do tratamento, localizar todos os pontos úteis e ordená-los segundo a amplitude de suas ações, e estimulá -los dependendo de suas estratégias terapêuticas. Há 3 situações: 1) Harmônica -Caso encontrar um ponto alterado X, pode traçar um raio partindo do Zero, passando pelo ponto X, até a borda da orelha onde obterá um ponto A cuja ação é mais ampla do que o ponto X. Caso houver vários pontos alterados, mas todos alinhados sobre uma reta passando pelo Zero, é interessante a determinação de um ponto A na borda usando um raio partindo de Zero, passando por todos os pontos. A estimulação dos pontos Zero e A pode ser suficiente para resolver os desequilíbrios de todos eles. 2) Não Harmônica -Havendo diversos pontos alterados e alinhados sobre uma reta não passando pelo ponto Zero, é possível encontrar um ponto que forme ângulos de 30º com tais pontos alterados incluindo o Zero, este novo ponto pode resolver os desequilíbrios de todos eles. Tomem o seguinte exemplo, considerem os pontos alterados W, X eY, procure encontrar um ponto A de modo que os ângulos WAX, XAY e YA0 tenham 30º, assim evitará espetar tantos pontos. 3) Angular -Caso houver um ponto alterado X, ao traçar um raio partindo do Zero passando pelo ponto X, até a borda da orelha, obterá um ponto A; daqui pode traçar 2 retas, 1 acima e outra abaixo do raio Zero-A mas formando ângulo de 30º; nos locais onde estas retas cruzarem com a borda do pavillhão auricular, obterá os pontos B e C, que podem ser úteis nos tratamentos.

/ INTRODUCCIÓNCuatrocientos años A.C., los libros de Medicina China, ya consideraban la oreja no como un simple apéndice, sino como una conexión con todo

el sistema energético humano. Tanto los seis meridianos Yang, como los seis meridianos Yin, tienen conexión con la oreja, a través, fundamentalmente, de los Vasos Reguladores. Hace milenios que la Medicina China usa la oreja como base para el diagnóstico de inflamaciones en órganos diversos y como terapia de amplia difusión. Según la teoría Jing-Qi-Shen, los sentidos y sus órganos dependen del Qi y del Shen de los órganos y por tanto, están relacionados entre sí a través de: los sistemas Zang-Fu (órgano-viscera), Biao-Li (interior-exterior) y Sheng-Ke (ley de la endógeno-penta-cordinación). Todo ello dentro del concepto holístico de interelación de las partes en el conjunto. Y así, el Qi-Shen del H. rige los ojos y la vista, el de BP. los labios y el gusto, el de P. la nariz y el olfato, el de C. la lengua, la pala bra, el tacto y el de R. la oreja y la audición. Por tanto, en todos los sentidos y sus órganos se proyectan las alteraciones del equilibrio energético, las disfunciones orgánico-viscerales y las alteraciones fisiológicas que puedan producirse en toda la economía energético-químico-física del organismo. Y así, una alteración gástrica, por ejemplo una úlcera, se manifestará con la aparición de puntos reactivos o barosensibles en la oreja, la nariz o los labios, alteraciones morfológicas de la lengua y cromáticas a nivel del iris. De todos ellos el más

Page 89: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

objetivable será el que corresponde a R. (oreja); pues sabemos que este movimiento es el almacén energético humano a través del cual se armonizan todos los sistemas a partir del Tchongmai. Ello da origen a la Auriculodiagnosis y Auriculoterapia, como técnicas más usuales dentro del campo de la reflexología holística. Los campesinos chinos, mediante punción del lóbulo de la oreja, o extrayendo sangre de la vena que corre por detrás del pabellón de la oreja, podían curar el dolor o la irritación de los ojos y con masaje en el lóbulo curaban el dolor de cabeza, etc.

ff GENERALIDADES- Manifestación:: La alteración orgánica, desde la fase de desequilibrio energético, hasta la lesional orgánica, pasando por la funcional, se

observa en la oreja por las siguientes manifestaciones zonales: baja resistencia al paso de la corriente eléctrica ; dolor a la palpación ; mayor afluencia de sangre ; cambio de color ; pequeñas erupciones o ampollas.

- Diagnóstico y tratamiento: De acuerdo a la manifestación se fundamenta el diagnóstico y el tratamiento.A) El diagnóstico a través de los siguientes métodos:

Detección eléctrica a través del principio de disminución de la resistencia al paso de corriente de bajo voltaje en los puntos reactivos.Detección sensitiva (signo de guiño) en base al principio tradicional de plenitud=dolor.Detección visual (luz dorsal) debido a que la plenitud de energía produce incremento de vascularización.

B) El tratamiento a través de los siguientes métodos: estimulando con la aguja el punto correspondiente, dejando la aguja, semillas o bolas imantadas, un cierto tiempo (semipermanentes), mediante electro-estimulación, inyectando algunos líquidos, con calor a través de la aguja, mediante moxibustión del punto, cauterización del punto

- Ventajas terapéuticas. La auriculoterapia tradicional aporta al terapeuta las siguientes ventajas: Fácil aprendizaje ; Tratamiento rápido y eficaz ; Fácil manejo ; Económico y práctico ; Ausencia de efectos secundarios ; Como diagnóstico ; Complemento muy activo en la somatopuntura ; Como técnica anestésica.

- Campo de aplicación: Los resultados obtenidos con auriculoterapia son, por lo general, mejores que con acupuntura en problemas neurológicos y endocrinos. Es a menudo útil combinar ambas técnicas si la respuesta es inadecuada con un sólo método. Nosotros consideramos, en términos generales, la aurículopuntura, como la técnica complementaria más eficaz de la somatopuntura.

/// METODOLOGÍAProtocolo: Es fundamental que el pabellón auricular esté limpio y libre de cuerpos extraños que pudieran interferir en el barrido de localización,

si se usara el método electrónico. Es indispensable conocer la ubicación aproximada de los puntos, de acuerdo a una cartografía anatómica que se asemeja a un feto invertido. Hecho el diagnóstico, debe de saber cual o cuales son los puntos que se deberán de utilizar para obtener el éxito deseado a fin de evitar la excesiva manipulación que pudiera producir una reacción que induzca al falseo diagnóstico.

Profundidad: Depende de la intensidad del estímulo. No atravesar el cartílago. Si se aplica correctamente, el enfermo debe sentir una sensación de abrasamiento, calor, frío o presión, sensaciones que nos demuestran que el tratamiento está bien encaminado. Cuando el enfermo note esto se debe de girar la aguja de 120s a 18CP. El estímulo, también depende del grosor de la aguja.

Contraindicaciones: Mujeres embarazadas ; Pacientes anérgicos, excesivamente delgados o depauperados ; Cuando hay inflamación del pabellón.

Lateralidad: Oreja dominante (test del aplauso) o bien bilateral en caso de no evolucionar favorablemente. Profilaxis: - Utilizar siempre material esterilizado y desechable ; - El cartílago es relativamente vascular y cualquier daño o infección puede tener

serias consecuencias, por ello se recomiendan las semillas o las bolitas imantadas.Tiempo: - Las agujas después de la inserción son dejadas unos 20 ó 30 minutos, si se desea puede usarse electro-estimulación. La

estimulación manual intensa o basculante puede causar traumatismos en el cartílago. También se utilizan frecuentemente las agujas semipermanentes entre sesiones de acupuntura o en periodos de tiempo entre 2 y 10 días.

Referencia en la localización electrónica: Si utilizamos el detector electrónico (como el método más objetivo) consideramos como puntos de máximo potencial: el 95.PA (Riñón) y el 55.PA (Segmen); todo aquel punto o área que supere ese nivel se considera reactivo o barosensible.

Sesiones: El tratamiento se realizará diariamente o cada dos días, durante 7 ó 10 días. Se dará un descanso de 5 a 7 días, después de los cuales se examinará al paciente.

Criterios básicos en la selección de puntos: Cualquier tratamiento de aurículo tradicional, conlleva la implantación del punto 55 P.A. (Shenmen). Esto se explica por que su puntura actúa sobre el posible componente psíquico o emocional de la alteración o disfunción.

Por U.E. afectada. Ejemplo: - área de IG. en estreñimiento... - área de P. en bronquitis...3. Por U.E. acoplada. Ejemplo: - área de P. en estreñimiento... - área de IG. en bronquitis...4. Por función afectada. Ejemplo: - puntos hipotensores en hipertensión... punto del hambre en polifagia u obesidad.5. En función del área de dominio en los cinco movimientos. Ejemplo: - zona de H. en enfermedades de ojos, uñas o tejido tendinoso o

muscular. - área de P. en rinitis, derma topa tías...6. Puntos específicos en relación con la patología. Ejemplo: punto de ascitis en edemas y ascitis. zona de BP. en la diabetes ; zona de muro y

antemuro en endocrinopatías.7. Puntos claramente reactivos, aunque no evidencien una relación directa con la patología a tratar. Inspección visual (quistes, manchas,

vascularizaciones). Dolor a la palpación. Electro-permeables en el barrido.

ALGUNAS OBSERVACIONES DE INTERÉS TERAPÉUTICO- El lado predominante se detecta con el test "del aplauso", la mano activa o golpeante en el aplauso se corresponde con la oreja a tratar.- Los puntos 73, 74, 75 (Amígdalas 1, 2 y 3) además de sobre las amígdalas potencian las zonas de proyección del tercio superior, medio e

inferior, mejorando el estímulo de los puntos situados en su área.- Los puntos 68, 69 y 70 no tienen nada que ver con el 90 P.A. tienen acción similar a los anteriores.- Las 6 hélices 72 P.A. tienen una acción local en hélix y gotera, aunque hay teorías modernas que pueden relacionarlas con la piel.- 76 y 77 se relacionan con la raíz Yang del hígado, mientras 97 se relaciona con la raíz Yin de H.El punto útero en los varones representa la vesícula seminal.El área de pulmón por debajo de C. representa su lado.El Páncreas está a la izquierda y VB. a la derecha, en la misma situación.- Las áreas dorsales superior, media e inferior son usadas en patología vertebral, en sus respectivos niveles.- Área 6: oido interno. Es útil en el tratamiento de enfermedades de ese área. Por lo tanto puede ser usada en vértigo, cinetosis,

náuseas y vómitos del embarazo. Una aguja fija en este área, es muy útil en tales problemas.- Zona pómulo: útil en parálisis facial, neuralgia de trigémino y sinusitis maxilar.- La prominencia del hélix en la zona correspondiente a las dos horas aproximadamente, en la oreja izquierda, puede ser usada para

tratar trastornos de órganos internos, como punto home-ostático.- La unión en la convergencia de dos líneas tangentes a los lados de la unión de la fosa navicular con las raíces de antihélix, nos

localiza el punto "calor". Este se usa en el tratamiento de enfermedades febriles. Es particularmente efectivo en la fiebre de los niños y adolescentes.- Puntos endocrinos. Este área es muy útil cuando el paciente ha sido sometido a medicación por un largo periodo de tiempo y antes

de comenzar el tratamiento con acupuntura. Estos puntos son particularmente útiles para superar los efectos de prolongadas terapias con esferoides y sus efectos secundarios.

Page 90: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

IV DESCRIPCIÓN ANATÓMICA DE LOS I10 PUNTOS AURICULARES E INDICACIÓN TERAPÉUTICAZONA 1 – LÓBULO - Al trazar una línea horizontal y tangente a la incisura intertrágica, se obtiene un área que se puede dividir teóricamente en

nueve cuadrantes.I.PA (Anestesia extracción dentaria del maxilar inferior)

Localización: en el centro del primer cuadrante. Indicaciones: anestésico y analgésico dentario.

2.PA (Cielo de la boca palatino o paladar) Localización: en el ángulo postero-inferior del 2S cuadrante. Indicaciones: en procesos de referencia, afecciones del seno maxilar, lesiones traumáticas, estomatitis, odontalgias. Se utiliza en neuralgias del trigémino.

3.PA (Suelo del paladar). Localización: en el ángulo ántero-superior del 2° cuadrante. Indicaciones: en procesos del área referida y en neuralgia del trigémino.

4.PA (Lengua). Localización: en el centro del 2e cuadrante.Indicaciones: analgésico y antiflogístico de este órgano, procesos faríngeos, amigdalinos y laríngeos. Estomatitis.

4.PA (Olfato)Locaización: en el centro de la horizontal superior del 2- cuadrante. Indicaciones: alteraciones olfativas.

5.PA (Maxilar superior)Localización: en el centro del 3S cuadrante.Indicaciones: Neuralgia del trigémino, sinnusitis, odontalgias del maxilar superior, estomatitis, traumatismos. Alteraciones dermatológicas: acné juvenil, etc.

6.PA (Maxilar inferior)Localización: en el centro de la horizontal superior del 3S cuadrante.Indicaciones: neuralgia del trigémino, odontalgias correspon-dientes.Dermopatías regionales: acné juvenil, etc. Estomatitis.

7.PA (Anestesia extracción dentaria del maxilar superior) Localización: en el centro del 4Q cuadrante. Indicaciones: anestésico y analgésico dentario del maxilar superior.

7a. (Neurastenia)Localización: en el ángulo antero-inferior del 4S cuadrante. Indicaciones: Neurastenia, ansiedad. Indicado en neuralgias de trigémino.

8.PA (Ojo)Localización: en el centro del 5Q cuadrante.Indicaciones: en procesos oculares: conjuntivitis, orzuelo, chala-zión, queratitis. Complementario para el tratamiento de la patología de agudeza visual.

9.PA (Oído interno)Localización: en el centro del 6Q cuadrante.Indicaciones: acúfenos, hipoacusia de conducción y de percepción y en general problemas auditivos.

]0.PA (Amígdalas)Localización: en el centro del 8S cuadrante. Indicaciones: amigdalitis, faringitis, etc.

11.PA (Pómulo)Localización: zona comprendida entre los cuadrantes 5a y 6Q. Indicaciones: neuralgia del trigémino, tics y parálisis facial, lesiones dermatológicas regionales: acné juvenil, etc.

ZONA II – TRAGO - Está delimitada por unos puntos que coinciden con el cambio de la curva de relieve del cartílago facial de la oreja, que pasa de ser cóncava a convexa. Entre estos puntos se traza una línea imaginaria que significaría la base de un triángulo equilátero. El vértice superior de este triángulo (el más cercano a la cara) sería el punto 14 PA.

12.PA (Cima del trago o conjunto nasal)Localización: en el borde superior del trago, inmediatamente debajo del surco superior.Indicaciones: es un punto complementario como analgésico y antiinflamatorio nasal.

13.PA (Suprarrenales)*Localización: en el extremo inferior del borde libre del trago, en el muro o pared del trago.Indicaciones: es un punto muy importante por su efecto corticoi-de aplicable en múltiples procesos. Es vasodilatador y vasoconstrictor. Asociado con otros puntos es eficaz en las crisis asmáticas, dolores artríticos, en las neuralgias y dolores en general. En dermatitis y procesos reumáticos en general.

14.PA (Nariz externa)Localización: en el centro del surco anterior del trago, en el vértice de un triángulo isósceles que forma con los puntos 12.PA (cima del trago) y 13.PA (suprarrenales).Indicaciones: en los procesos locales; asociado con el 33.PA (fren-te). Entre los puntos 12.PA y 14.PA se traza una línea imaginaria que al dividirse en 3 partes iguales define 2 puntos: 15.PA y 17.PA. Igualmente se produce entre los puntos 13.PA y 14.PA para darnos otros dos puntos: 16.PA y 18.PA.

15.PA (Faringe, laringe)Localización: dividiendo el lado superior del triángulo recién mencionado (ver punto 14.PA) en tres partes iguales, este punto es el más próximo al 12.PA.Indicaciones: laringitis y laringitis aguda y crónica edema de úvula, paladar blando y velo del paladar.

16.PA (Mucosa nasal, cara interna de la nariz) Localización: frente al 15.PA, en la línea inferior del mismo triángulo. A igual distancia del 13.PA (suprarrenales) y el 18.PA (punto del hambre).

* Todas las áreas que hagan referencia al sistema endocrino se ubican a nivel de la pared (muro o antemuro).Indicaciones: en las rinosinnusitis; al igual que el punto 14.PA (nariz externa) se combina con el 33.PA (frente) en la anosmia así como con el 4a (olfato).

16a. (Neuralgias)Localización: en el centro de una línea que va de 15.PA (faringe, laringe) al 16.PA (mucosa nasal). Indicaciones: punto complementario en la neuralgia facial.

I7.PA (Punto de la sed)Localización: en el centro de una línea que va de 15.PA (faringe, laringe) al 14.PA (nariz, pirámide nasal). Indicaciones: asociado al 18.PA (hambre) en obesidad.

18.PA (Punto del hambre)Localización: próximo al extremo de la cisura intertrágica. Indicaciones: asociado al 17.PA (sed) en la obesidad y en la buli-mia.

19.PA (Hipotensor)Localización: próximo al extremo de la cisura intertrágica.

Page 91: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Indicaciones: hipertensión junto con el 59.PA.

ZONA III - RAÍZ SUPERIOR DEL TRAGO - Región situada entre el punto 12.PA y la raíz de hélix.20.PA (Oído externo)

Localización: en la porción anterior del surco, justo en el vértice entre el trago y la rama ascendente del hélix. Indicaciones: acúfenos, hipoacusía de conducción. Procesos de la oreja y del conducto auditivo externo.

21.PA (Cardiorregulador) Localización: entre los punto 12.PA y 20,PA. Indicaciones: tonificante y regulador cardiaco.

ZONA IV - RAÍZ INFERIOR DEL TRAGO O CISURA INTERTRAGICA - Semicírculo comprendido entre el 13.PA y el 36.PA.22.PA (Paratiroides)

Localización: en el cuadrante anterior del muro.Indicaciones: en trastornos hormonales y metabólicos, alergia, asma, bronquitis, dermatopatías, enfermedades ginecológicas y del tracto urogenital, inflamaciones articulares. Actúa como analgésico y antiflogístico asociado al 13.PA (suprarrenales) y 45.PA (tiroides).

23.PA (Ovario)Localización: en el cuadrante posterior del muro. Indicaciones: en los trastornos ginecológicos y dísfunciones sexuales de la mujer.

24.PA (Ojos nBl y n°-2)Localización: puntos anterior (homolateral) y posterior (contra-lateral) en el cruce de las prolongaciones del trago y antitrago hacia abajo con la tangente a la cisura intertrágica. Indicaciones: en la disminución de la agudeza visual asociada con el 8.PA.

ZONA V – ANTITRAGO - El antitrago se divide en tres segmentos: radio anterior (ángulo convexo), radio posterior (ángulo cóncavo) y meseta (entre ambos radios). Se trazan dos líneas paralelas siguiendo el relieve del antitrago a unos 3 mm. de separación. A esta líneas las denominamos "a" y "b". También se trazan tres rectas imaginarias llamadas "A", "B" y "C", colocadas de la siguiente manera: la línea "B" es la perpendicular al centro de la meseta, la línea "A" pasa por el punto de máxima curvatura del radio anterior y la línea "C" por el de máxima curvatura del radio posterior, cruzándose las tres con relieve, línea "a" y "b",

25.PA (Odontalgia)Localización: en la región de la concha un poco por encima del 26a.Indicaciones: dolores dentarios.

26.PA (Cerebro, tronco encefálico)Localización: en el cruce del relieve con "C" en el antemuro o pared del antitrago.Indicaciones: enfermedades neurológicas y psíquicas, lesiones post-traumáticas y secuelas de meningitis. En China se aplica en esquizofrenia, miastenia, ataxia cerebelosa. Actúa sobre trastornos hipofisiarios. Artritis y astrosis.

26a. (Tálamo)Localización: en el antemuro entre el 25.PA (cerebro) y 28.PA (hipófisis).Indicaciones: como analgésico general.

27.PA (Faringe, laringe y odontalgia)Localización: en el cruce de "C" con "a". Indicaciones: de su referencia.

28.PA (Hipófisis)Localización: en el antemuro en el cruce de "B" con relieve. Indicaciones: regulador de esta glándula, alergia, temblor y convulsiones.

28.a (Subcortex)Localización: entre el 28.PA (hipófisis) y 31.PA (parótida) Indicaciones: complemento del 35.PA (córtex)

29.PA (Antiasmático)Localización: en el cruce de "B", con "a".Indicaciones: actúa regularizando el centro respiratorio, es antitusivo y antiasmático. También es eficaz en el prurito y en la sensación de ahogo.

30.PA (Occipital)Localización: en el cruce de "B" con "b".Indicaciones: dolores de la región occipital y de la nuca, antiflogístico, en neurastenia, tos, asma, prurito, convulsiones y temblor.

31.PA (Parótida, glándulas salivares)Localización: en el antemuro en el cruce de "A" con relieve. Indicaciones: además de actuar sobre estas glándulas, es eficaz por su acción antipruriginosa, asociado el punto 71 .PA (urticaria).

32.PA (Vértex)Localización: en el cruce de "A" con "a". Indicaciones: cefaleas de la región parietal o del vértex.

33.PA (Sien)Localización: en el cruce de "A" y "b".Indicaciones: hemicráneas, jaquecas o migrañas, somnolencia, lesiones de la oreja y oído externo, acúfenos e hipoacúsias de conducción.

34.PA (Frente)Localización: en la línea "b" por delante del 33.PA (Sien).Indicaciones: comprende frente y nariz. Cefaleas frontales, sin-nusitis e insomnio.

35.PA (Córtex)Localización: en el antemuro por delante del 31.PA (Parótida). Indicaciones: armoniza los estados de ánimo, acción reguladora de la circulación. Tranquilizante.

36.PA (Testículos)Localización: en el antemuro entre el 35.PA (Córtex) y el 23.PA (Ovario).Indicaciones: orquitis, impotencia masculina y procesos testicu-lares.

ZONA VI - CUERPO DEL ANTIÉLIX O ESPINA DE LA OREJA - En el cuerpo del antíhélix se describen 2 áreas alargadas, formando una especie de cintillas: una anterior y otra posterior. El área anterior se corresponde teóricamente con el vaso de la Concepción (Renmai) y el área posterior se corresponde con el vaso de la Gobernación (Dumai).

37.PA (Vértebras cervicales)Localización: segmento inferior proporcional de la cintilla del Dumai.

Page 92: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Indicaciones: asociado con el 41 .PA (cuello) es muy importante para el tratamiento de las cervicalgias, cervicobraquialgias y síndrome de túnel carpiano. A veces se asocia con el 106 (espalda superior).

38.PA (Sacro-coxis)Localización: segmento superior proporcional de la cintilla del Dumai, próximo al vértice de la foseta navicular. Indicaciones: además de ser indispensable en el lumbago y lum-bociática es uno de los puntos más importantes para el tratamiento de las hemorroides, en el quiste sacrocoxígeo y en procesos dolorosos y dermatológicos de referencia.

39.PA (Vértebras dorsales)Localización: segmento proporcional a la cintilla del Dumai. Indicaciones: en las dorsalgias y procesos de referencia.

40.PA (Vértebras lumbares)Localización: segmento proporcional de la cintilla del Dumai. Indicaciones: en lumbago, lumbociática y procesos su referencia.

AUPA (Cuello)Localización: en la cintilla del Renmai en el segmento inferior correspondiente.Indicaciones: las mismas que el 37.PA (cervicales) al que se asocia generalmente.

42.PA (Tórax)Localización: en la cintilla del Renmai por encima del anterior. Indicaciones: en procesos costales, intercostales y mamarios [en este último caso asociado al 44.PA (mamas)].

43.PA (Abdomen)Localización: en la cintilla del Renmai por encima del anterior hasta el eje de la raíz inferior del antihélix. Indicaciones: en procesos abdominales: ascitis, distensión, peritonitis, etc.

44.PA (Glándulas mamarias)Localización: zona de la pared del antihélix anterior al 42.PA (Tórax). Indicaciones: procesos mamarios.

45.PA (Glándulas tiroides)Localización: zona de la pared del antihélix anterior al 41 .PA (Cuello) Indicaciones: procesos en relación con su acción endrocrina en combinación con 22.PA (Paratiroides).

ZONA Vil - RAÍZ SUPERIOR DEL ANTIHÉLIX - Parte de antihélix. Se traza una línea imaginaria comprendida entre la foseta navicular y la escafa y que va desde la zona del sacro-coxis 38.PA hasta la unión con el hélix y que divida longitudinalmente en dos partes iguales esta zona. Se hace lo mismo en la raíz inferior del hélix. Las dos líneas imaginarias se cortan en el coxis (punto 45.PA).

46.PA (Talón)Localización: a la misma altura que el 47.PA pero sobre el borde posterior.Indicaciones: procesos del talón y del tobillo.

47.PA (Dedos del pie)Localización: en el vértice de unión del hélix y antihélix por encima de la fosa navicular. Indicaciones: procesos en relación con los dedos del pie.

48.PA (Tobillo)Localización: en el vértice inferior de un triángulo isósceles que forma con los puntos 46.PA (dedos del pie) y 47.PA (talón). Indicaciones: procesos regionales.

49.PA (Rodilla)Localización: es el punto ubicado en el centro de esta rama. Indicaciones: procesos regionales.

5O.PA (Cadera)Localización: debajo del 49 (rodilla) un poco por encima del vértice de la fosita navicular zona próxima a coxis 28.PA y lumbal-gia 54.PA.Indicaciones: en los procesos de cadera asociado al 57.PA (articulación coxofemoral).

ZONA VIII - RAÍZ INFERIOR DELANTIHÉUX51 .PA (Punto del simpático o del sistema neurovegetativo)

Localización: en la intersección del hélix con la rama inferior del antihélix.Indicaciones: en procesos gastrointestinales, respiratorios, ginecológicos y de las vías urinarias. Es vasodilatador y eficaz en las arritmias. Analgésico en las úlceras y en la litiasis renal y vesicular. Regulariza los desequilibrios neurovegetativos.

52.PA (Ciatalgia)Localización: aproximadamente en el centro de la rama horizontal. Indicaciones: ciática, lumbago y lumbociática.

53.PA (Lumbago)Localización: un poco delante del 38.PA (sacrocoxis), formando un triángulo equilátero con el anterior y el 56.PA (Pelvis). Indicaciones: lumbalgias y lumbociática.

54.PA (Nalga o cara posterior del muslo)Localización: por delante del anterior; forma un triángulo equilátero con los puntos 52.PA (ciática) y 57.PA (articulación coxo-femoral). Indicaciones: en los procesos regionales y en la ciática.

ZONA VIIIZONA IX - FOSETA NAVICULAR - Zona deprimida comprendida entre las dos raíces del antihélix. Trazamos una línea horizontal imaginaria que

divida la foseta en dos partes iguales y dos líneas perpendiculares a ella. Queda dividida en seis cuadrantes.55.PA (Shenmen o puerta de la energía mental)

Localización: un poco por encima del eje horizontal en línea perpendicular posterior.Indicaciones: punto base en el tratamiento de auriculoterapia, pues armoniza y actúa sobre el posible componente psíquico de cualquier alteración, independientemente de la aplicación en disturbios emocionales.

56.PA (Cavidad pelviana, cuello uterino) Localización: todo el ángulo inferior de la foseta.Indicaciones: en los procesos pélvicos (vejiga, recto, etc.) y ginecológicos.

57.PA (Articulación coxofemoral)Localización: en la mitad del segmento inferior del eje posterior. Forma un triángulo equilátero con los puntos 52.PA (ciática) y 53.PA (nalga). Indicaciones: en los procesos patológicos de esta articulación.

58.PA (Útero)Localización: área central anterior próxima al hélix.

Page 93: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Indicaciones: impotencia masculina y femenina. Trastornos ginecológicos. Dismenorrea.59.PA (Punto hipotensor)

Localización: en la mitad del segmento superior del eje perpendicular anterior. Indicaciones: hipertensión arterial junto con 19.PA.

60.PA (Punto hepatitis)Localización: en el cruce del eje longitudinal y trasversal anterior. Indicaciones: en procesos hepáticos.

61.PA (Punto del asma)Localización: en la mitad del segmento inferior del eje trasversal anterior. Indicaciones: en el tratamiento del asma.

ZONA IXZONA X - ESCAFA O GOTERA DEL HÉLIX - Parte de la oreja comprendida entre el hélix y antehélix que se corresponde con el miembro

superior. Los puntos 62.PA y 63.PA son los que delimitan el miembro superior. Entre ellos, aproximadamente equidistantes entre sí, y de abajo hacia arriba se encuentran: 64.PA, 65.PA, 66.PAy 67.PA.

62.PA (Mano y dedos)Localización: en la parte más elevada, algo por encima del tubérculo de Darwin. Indicaciones: según referencias.

63.PA (Clavícula)Localización: en la parte inferior, a la altura del 100.PA (corazón). Indicaciones: en procesos regionales. Se asocia a los puntos 64 (escápulo-humeral), 65 (hombro).

64.PA (Articulación escápulo-humeral)Localización: entre 63.PA y 65.PA., más próximo al primero. 65.PA (Hombro)Localización: a la altura de la hélice tercera [72.PA(3)]. 66.PA (Codo)Localización: en la horizontal de punta del coxis (38.PA) Indicaciones: en los procesos de referencia.

67.PA (Muñeca)Localización: a la altura aproximadamente del radio de la hélice primera [72.PA(1)]. Indicaciones: afecciones regionales.

68.PA (Apéndice 1)Localización: en el vértice antero-superior. Indicaciones: asociado al 73.PA (amígdalas 1) refuerza la acción de los puntos del tercio superior de la oreja.

69.PA (Apéndice 2)Localización: próximo al antehélix, a la altura del 40.PA (columna lumbar) y del hombro 65.PA.Indicaciones: asociado al 74.PA (amígdalas 2) refuerza la acción de los puntos del tercio medio de la oreja.

70.PA (Apéndice 3)Localización: próximo al hélix, a la altura de cervicales. Indicaciones: asociado al 75.PA (amígdalas 3) refuerza la acción de los puntos del tercio inferior de la oreja.

7}.PA (Urticaria)Localización: es una zona del canal próxima a la rama vertical, entre los puntos 62.PA (manos) y 67. (muñeca) delimitado por el tubérculo de Darwin.Indicaciones: de efecto sedante en la urticaria asociado al punto 31.PA (parótida) y a los punto regionales.

ZONAXZONA XI – HÉLIX - Parte de la oreja en forma de hélice que delimita su contorno externo.72.PA (Hélice 1,2, 3, 4,5 y 6)

Localización: a lo largo del hélix entre el tubérculo de Darwín y el punto inferior del lóbulo, separado entre sí por distancias iguales.Indicaciones: son eficaces para el tratamiento de procesos de la oreja del sector que les corresponde también como puntos de refuerzo asociados a los puntos amígdalas y apéndice. Modernas experiencias los relacionan con la piel.

73.PA (Amígdalas 1) Localización: por encima del 68.PA (apéndice 1).74.PA (Amígdalas 2)

Localización: a la altura del 69.PA (apéndice 2).75.PA (Amígdalas 3)

Localización: a la altura del 70.PA (apéndice 3)76.PA (Hígado "Yang" 1) Localización: a la altura del 62 (dedos).77.PA (Hígado "Yang" 2)

Localización: a la altura del 67 (muñeca).Indicaciones: ambos son útiles en alteraciones tísulares bajo el dominio del hígado energético: tendones, músculos, uñas, y ojos.

78.PA (Cima de la oreja)Localización: es el punto más alto del pabellón auricular. Indicaciones: asociado a los puntos 55.PA (energía mental) y 7a.(neurastenia) tiene una importante acción tranquilizante. Según Nogier actúa en alergias.

79.PA (Genitales externos femeninos y vulva)Localización: a la altura del centro de la foseta navicular, enfrente del 58.PA (útero).Indicaciones: actúa en genitales externos femeninos. En la impotencia masculina asociarlo con 58.PA (útero), 32 (testículos) y 79.PAbis.

79a (Genitales externos masculinos y femeninos) Localización: a la altura del 51.PA (simpático). Indicaciones: ambivalente tanto en procesos masculinos como en femeninos en relación con el área indicada.

8O.PA (Genitales externos masculinos y uretra)Localización: a la altura del área 93.PA (próstata). Indicaciones: incontinencia de orina en ambos sexos. En trastornos de las vías urinarias, prostatitis, etc.

81.PA(Recto)Localización: a la altura del 91 .PA (intestino grueso). Indicaciones: asociarlo al 91.PA (intestino grueso) en hemorroides y procesos de referencia.

ZONA XIZONA XII - RAÍZ DEL HÉLIX - Parte del hélix que se introduce en la concha.82.PA (Diafragma)

Localización: a igual distancia entre el 81 .PA (recto) y el 83.PA (plexo solar). Corresponde al punto 0 de Nogier.

Page 94: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Indicaciones: en espasmos de diafragma y de estómago. Hipo. En enfermedades sanguíneas. Como hemostático.83.PA (Plexo solar)

Localización: en el nacimiento de la raíz.Indicaciones: es, importante en los procesos gastrointestinales, asociado al 98.PA (bazo). Regulador neurovegetativo.

ZONA XIIZONA XIII - ALREDEDOR DE LA RAÍZ DEL HÉLIX - Se traza una línea imaginaria que divide la concha en dos partes, una próxima a la raíz del

hélix y otra más externa que formarán las hemiconchas: Cimba (superior) y Cava (inferior). Todos los puntos se encuentran equidistantes entre sí, siguiendo una ordenación contraria a las agujas del reloj. Como regla nemotécnica: desde que entra el alimento 84.PA (boca) hasta que sale 81.PA (recto).

84.PA (Boca)Localización: por encima y detrás del conducto auditivo externo y debajo del 81 .PA (recto). Indicaciones: en procesos de la región y en neuralgias del trigémino.

85.PA (Esófago)Localización: entre los puntos 84.Pa (boca) y 86.PA (cardias). Indicaciones: en procesos regionales. Náuseas y vómitos.

86.PA (Cardias)Localización: debajo del punto 83.PA (punto del plexo) entre los puntos 85.PA (esófago) y 87.PA (estómago). Indicaciones: las mismas que el anterior y en la dispepsia.

87.PA (Estómago)Localización: abrazando el origen de la raíz del hélix, área con forma arriñonada.Indicaciones: en los procesos gastroduodenales. En obesidad y anorexia. En neurastenia.

88.PA (Duodeno)Localización: encima de la raíz del hélix, en oposición al 86.PA (cardias).Indicaciones: las mismas que el anterior.

89.PA (Intestino delgado)Localización: encima de la raíz del hélix, en oposición al 85.PA (esófago). Indicaciones: en procesos gastrointestinales.

90.PA (Apéndice vermiforme)Localización: en el centro y encima de la raíz de hélix. Indicaciones: en apendicitis asociado a los punto 68.PA, 69.PA y 70.PA (apéndice 1, 2 y 3).

9I.PA (Intestino grueso)Localización: en oposición al 84.PA (boca) y a nivel del 81 .PA (recto).Indicaciones: dispepsia, constipación y diarrea. En megacolon y hemorroides.

ZONA XIIIZONA XIV - CONCHA CIMBA - Hemiconcha superior por encima de la zona XIII.92.PA (Vejiga)

Localización: encima del 91 .PA (intestino grueso); entre el 93.PA (próstata) y 94.PA (uréter).Indicaciones: Incontinencia de orina, edemas de origen diverso, trastornos urogenitales, lumbago, prostatitís y lumbociática.

93.PA (Próstata)Localización: por delante del 92.PA (vejiga) y cerca de la porción ascendente del hélix a nivel del 80.PA (útero).Indicaciones: en los procesos prostéticos y en la incontinencia de orina.

94.PA (Uréter)Localización: entre el 92.PA (vejiga) y el 95.PA (riñón) Indicaciones: en los procesos urogenitales.

95.PA (Riñón)Localización: debajo de la raíz del hélix. En el centro de la concha superior a la altura del 100.PA (corazón) (eje Shaoyín). Indicaciones: en los procesos urogenitales. En afecciones óseas y articulares. En enfermedades del oído. Aparato reproductor. Alopecia.

96.PA (Páncreas y vías biliares)Localización: entre el 95.PA (riñón) y el 97.PA (hígado). Indicaciones: en enfermedades de la vesícula biliar y vías biliares. En trastornos digestivos, pancreatitis y diabetes.

97.PA (Hígado)Localización: entre el 96.PA (vías biliares) y el 98.PA (bazo). Indicaciones: en las hepatopatías y trastornos digestivos. Enfermedades de los ojos. En la nefritis aguda, insuficiencia renal. Miopatías.

98.PA (Bazo)Localización: detrás del 87.PA (estómago).Indicaciones: en todo tratamiento del aparato digestivo, nefritis aguda, insuficiencia renal, miopatías, mialgias, hemopatías, anemia,.etc.

99.PA (Ascitis)Localización: entre los puntos 88.PA (duodeno), 89.PA (intestino delgado), 95.PA (riñón) y 96.PA (páncreas y vías biliares). Indicaciones: en la cirrosis hepática, ascitis.

ZONA XIVZONA XV - CONCHA CAVA - Hemiconcha inferior por debajo de la Zona XIII100.PA (Corazón)

Localización: en el centro de la concha inferior. Indicaciones: Insuficiencia cardiaca, arritmia, hiper o hipotensión, depresión, distimia, en el insomnio, etc.

101.PA (Pulmón)Localización: rodea al punto 100.PA (corazón) . Es una franja de la concha inferior alargada por encima y por debajo del 100.PA (corazón).Indicaciones: en afecciones pulmonares, asma, bronquitis y en afecciones de la piel y mucosas. Laringitis.

102.PA (Bronquios)Localización: por detrás del 101 .PA hacia el conducto auditivo. Indicaciones: asociado a los dos anteriores en los procesos bron-copulmonares. En las traqueítis y laringitis.

103.PA (Tráquea)Localización: por detrás del 100.PA hacia el conducto auditivo. Indicaciones: asociado siempre al 101 .PA (pulmón) y 103.PA (bronquios).

104.PA (Triple recalentadorXSanjiao)Localización: cerca del surco intertrágico, debajo del 103.PA (bronquios).Indicaciones: puede usarse en enfermedades digestivas, respiratorias, genitales y cardiovasculares.

Page 95: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

ZONA XVZONA XVI - DORSO DEL PABELLÓN - Los puntos se sitúan en del resto del pabellón.105.PA (Hipotensor)

Localización: en el tercio superior, sobre el hélix próximo al ángulo que forma con el dorso del pabellón. Indicaciones: en la hipertensión arterial. Debe aplicarse mediante transfixión.

106.PA (Espalda superior)Localización: en el tercio superior del dorso, cerca del ángulo que forma con el hélix.Indicaciones: en procesos dolorosos de la región. Se complementaría con el 37 (columna cervical).

107.PA (Espalda inferior)Localización: en el tercio inferior del dorso, cerca del ángulo que forma con el hélix.Indicaciones: en procesos dolorosos de la región. Se complementa con el 40 (columna lumbar).

\OZ.?k (Espalda media)Localización: en la región central del dorso, cerca del ángulo que forma con el hélix.Indicaciones: en procesos dolorosos de la región. Es complementario del 39 (columna dorsal).

ZONA XVII - MEATO ACÚSTICO Área de la concha hacia oído medio.109.PA (Abdomen inferior)

Localización: situado en el extremo superior de la entrada al conducto.Indicaciones: en los procesos infraumbilicales complementado con el 43.PA (abdomen).

110.PA (Abdomen superior)Localización: situado en el extremo inferior entrada al conducto. Indicaciones: en los procesos supraumbilicales. Se complementado con el 43.PA (abdomen).

ZONA XVII - VI ÍNDICE TERAPÉUTICO GENERAL - Enfermedades infecciosas; digestivas; respiratorias; cardiovasculares; genitourinarias; endocrinianas ; reumáticas; neuro-psiquiátricas;

Afecciones ginecológica ; Oftalmología ; Otorrinolaringología ; Odonto-Estomatología ; Dermatología ; Enfermedades diversas

Page 96: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

ENFERMEDADES INFECCIOSASNOMBRE PUNTOS PRINCIPALES PUNTOS COMPLEMENTARIOSGripe 16 P.A. (Nariz interna)

13 P.A. (suprarrenal)34 P.A. (Córtex)29 P.A. (Occipucio) 33 P.A. (Frente) 01 P.A. (Pulmón)

Varicela 101 P.A. (Pulmón) 29 P.A. (Occipucio)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

22 P.A. (Hormona) 13 P.A. (Glándula suprarrenal)

Parótidas 30 P.A. (Glándulas salivares) 22 P.A. (Hormona)11 P.A. (Pómulo)

Hepatitis Infecciosa (aguda y crónica)

97 P.A. (Hígado) 51 P.A. (Punto del simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental)58 P.A. (Bazo)

71 y 72 P.A. (Hígado "Yang")

Tosferina P.A. (Pulmón)P.A. (Bronquios)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

51 P.A. (Punto del simpático) 29 P.A. (Occipucio) 13 P.A. (Glándulas suprarrenales) 31 P.A. (Calmar el asma)

Disentería Bacilar 91 P.A. (Intestino grueso)89 P.A. (Intestino delgado)81 P.A. (Recto)

55 P.A. (Puerta de la energía mental)13 P.A. (Glándulas suprarrenales)29 P.A. (Occipucio)

Tuberculosis Pulmonar 101 P.A. (Pulmones)42 P.A. (pecho)13 P.A. (Glándulas suprarrenales)

34 P.A. (Córtex) 104 P.A. (Tr. Calent.) 22 P.A. (Hormonas)

Paludismo 34 P.A. (Córtex) 22 P.A. (Hormona)

13 P.A. (Glándulas suprarrenales)P.A. (Hígado)P.A. (Bazo)

Gastritis (aguda o crónica) 87 P.A. (Estómago) 51 P.A. (P. Simpático) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)

98 P.A. (Bazo) 43 P.A. (Abdomen)

Ulcera de Estómago 87 P.A. (Estómago) 51 P.A. (P. Simpático)5 P.A. (Puerta de la energía mental)

34 P.A. (Córtex)

Dispepsia 89 P.A. (Intestino delgado)87 P.A. (Estómago)96 P.A. (Páncreas -V.B.)

91 P.A. (Intestino grueso)104 P.A. (Tri. calent.)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Náuseas y vómitos 51 P.A. (P. Simpático)98 P.A. (Bazo)87 P.A. (Estómago)29 P.A. (Occipucio)51 P.A. (P. Simpático)

35 P.A. (Tubo digest.)34 P.A. (Dermis)

Diarrea 91 P.A. (Intestino grueso)89 P.A. (Intestino delgado)51 P.A. (P. Simpático)

81 P.A. (Recto)98 P.A. (Bazo)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Estreñimiento 91 P.A. (Intestino grueso)81 P.A. (Recto)

51 P.A. (P. Simpático)34 P.A. (Córtex)

Edema 89 P.A. (Intestino delgado)91 P.A. (Intestino grueso)87 P.A. (Estómago)

43 P.A. (Abdomen)104 P.A. (Tri. calent.)51 P.A. (P. Simpático)

Colitis Espasmódica 89 P.A. (Intestino delgado) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)110 P.A. (Abdomen Inf.) 109 P.A. (Abdomen Sup.)51 P.A. (P. Simpático)

Apendicitis (aguda o crónica) P.A. (Apéndice)P.A. (Intestino grueso) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)

51 P.A. (P. Simpático)

Litiasis Biliar 96 P.A. (Vesícula biliar)51 P.A. (P. Simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

97 P.A. (Hígado)88 P.A. (Duodeno)

Ascaridosis Coledociana 96 P.A. (Vesícula biliar)51 P.A. (P. Simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

97 P.A. (Hígado)88 P.A. (Duodeno)

Colecistitis P.A. (Vesícula biliar)22 P.A. (Hormona)P.A. (Hígado))

51 P.A. (P. Simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental

Hernia 109 P.A. (Bajo vientre) 34 P.A. (Córtex) 22 P.A. (Hormona)

Fisura Anal 81 P.A. (Recto) 91 P.A. (Intest. grueso)

Page 97: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

55 P.A. (Puerta de la energía 98 P.A. (Bazo) mental)Prolapso Rectal 81 P.A. (Recto)

91 P.A. (Intestino grueso) 34 P.A. (Córtex)98 P.A. (Bazo)

Hemorroides 81 P.A. (Recto)91 P.A. (Intestino grueso)13 P.A. (Cápsulas suprarrenales)

34 P.A. (Córtex)98 P.A. (Bazo)

Pancreatitis 96 P.A. (Vesícula biliar zona pancreática)22 P.A. (Hormona)

51 P.A. (P. Simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

íleo Paralítico 91 P.A. (Intestino grueso) 89 P.A. (Intestino delgado) 51 P.A. (P. Simpático)

35 P.A. (Dermis) 43 P.A. (Abdomen)

Megacolon 91 P.A. (Intestino grueso) 81 P.A. (Recto) 89 P.A. (Intestino delgado)

51 P.A. (P. simpático) 83 P.A. (Punto rama) 34 P.A. (Córtex)

Bronquitis 102 P.A. (Bronquios)55 P.A. (Puerta de la energía mental)31 P.A. (Calmar el asma)13 P.A. (Glándulas suprarrenales)

29 P.A. (Occipucio)51 P.A. (P. simpático)

Neumonía 101 P.A. (Pulmones)42 P.A. (Pecho)13 P.A. (Glándulas suprarren.)

55 P.A. (Puerta de energía mental)34 P.A. (Córtex) 22 P.A. (Hormona)

Asma 51 P.A. (P. Simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental)31 P.A. (Calmar el asma)13 P.A. (Glándulas suprarrenales)101 P.A. (Pulmones)

101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)60 P.A. (P. del asma)29 P.A. (Occipucio)

Enfisema 102 P.A. (Bronquios) 13 P.A. (Glándulas Suprarrenales) 51 P.A. (P. simpático) 55 P.A. (Puerta de la energía mental) 31 P.A. (Calmar el asma)

Pleuritis 101 P.A. (Pulmones)42 P.A. (Pecho)13 P.A. (Glándulas suprarrenales)

22 P.A. (Hormona)104 P.A. (Tri. Calent.)34 P.A. (Córtex)

Tos 55 P.A. (Puerta de la energía mental)31 P.A. (Calmar el asma)13 P.A. (Glándulas suprarrenales)

29 P.A. (Occipucio)101 P.A. (Pulmones)

Disnea 55 P.A. (Puerta de la energía mental)100 P.A. (Corazón)

29 P.A. (Occipucio)101 P.A. (Pulmones) 42 P.A. (Pecho)

Algias Torácicas Escoger los puntos según la localización del dolor, después añadir:55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Pleuritis 101 P.A. (Pulmón)P.A. (Espalda superior) 108 P.A. (Espalda media)

P.A. (Espalda inferior) 22 P.A. (hormona)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Miocarditis 100 P.A. (Corazón)89 P.A. (Intestino delgado)51 P.A. (P. simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

29 P.A. (Occipucio)

Cardiopatía Reumática (Thap Tim; Humedad-corazón)

100 P.A. (Corazón)22 P.A. (Hormona)51 P.A. (P. simpático)

55 P.A. (Puerta de la energía mental)34 P.A. (Córtex)89 P.A. (Intestino delgado)

Arritmias 100 P.A. (Corazón)51 P.A. (P. simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

34 P.A. (Córtex)

Hipertensión 59 P.A. (Bajar la tensión)51 P.A. (P. simpático)

55 P.A. (Puerta de la energía mental) 100 P.A. (Corazón)105 P.A. (Sangrar para bajar la tensión)

Hipotensión 51 P.A. (P. simpático) 100 P.A. (Corazón)13 P.A. (Cápsulas suprarrenales)

Bradicardia (pulso lento) 51 P.A. (P. simpático)100 P.A. (Corazón)95 P.A. (Riñones)13 P.A. (Cápsulas suprarrenales)

22 P.A. (Hormona)34 P.A. (Córtex)29 P.A. (Occipucio)97 P.A. (Hígado)

Arteritis, Flebitis 51 P.A. (P. simpático)95 P.A. (Riñones)13 P.A. (Cápsulas suprarrenales)

97 P.A. (Hígado)29 P.A. (Occipucio)22 P.A. (Hormona)98 P.A. (Bazo) 100 P.A. (Corazón)

Page 98: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Problemas Circulatorios Buscar los correspondientes a las zonas enfermas y añadir:22 P.A. (Hormona)13 P.A. (Cápsulas suprarrenales)

Anemia hiposideremica P.A. (Hígado)P.A. (Bazo)82 P.A. (Diafragma)

89 P.A. (Intest. delgado) 22 P.A. (Hormona)87 P.A. (Estómago)

Colapso Circulatorio 95 P.A. (Riñones)P.A. (Hígado)P.A. (Bazo)100 P.A. (Corazón)

51 P.A. (P. simpático)13 P.A. (Cápsulas suprarrenales)22 P.A. (Hormona)

Nefritis Aguda 95 P.A. (Riñones)92 P.A. (Vejiga)51 P.A. (P. simpático)97 P.A. (Hígado)

13 P.A. (Capsulas Suprarrenales)98 P.A. (Bazo)22 P.A. (Hormona)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Nefrosis 99 P.A. (Ascitis) 13 P.A. (Capsulas Suprarrenales) 95 P.A. (Riñones)

Insuficiencia Renal 95 P.A. (Riñones)92 P.A. (Vejiga)51 P.A. (P. simpático)

13 P.A. (Capsulas Suprarrenales)29 P.A. (Occipucio)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Hematuria 95 P.A. (Riñones) 82 P.A. (Diafragma)13 P.A. (Capsulas Suprarrenales)

92 P.A. (Vejiga) 97 P.A. (Hígado)

Oligura 92 P.A. (Vejiga)95 P.A. (Riñones)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

80 P.A. (Uretra)79 P.A. (Aparato genital ext.)

Retención 95 P.A. (Riñones)92 P.A. (Vejiga)

51 P.A. (P. simpático)79 P.A. (Aparato genital externo)

Enuresis 92 P.A. (Vejiga)28 P.A. (Hipófisis)83 P.A. (Branquias de la oreja)

29 P.A. (Occipucio)5 P.A. (Riñones)

Impotencia 58 P.A. (Útero)79 P.A. (Aparato genital externo)32 P.A. (Testículos)

13 P.A. (Capsulas Suprarrenales)95 P.A. (Riñones)

Eyaculación Precoz 58 P.A. (Útero)79 P.A. (Aparato genital externo)32 P.A. (Testículos)

22 P.A. (Hormona)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Orquitis 32 P.A. (Testículos)22 P.A. (Hormona)

13 P.A. (Capsulas Suprarrenales) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)79 P.A. (Aparato genital externo)

Epididimitis 32 P.A. (Testículos)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

79 P.A. (Aparato genital externo) 22 P.A. (Hormona)57 P.A. (Articulación coxofemoral)13 P.A. (Capsulas Suprarrenales)

Prostatitis 93 P.A. (Próstata) 22 P.A. (Hormona)

29 P.A. (Occipucio) 92 P.A. (Vejiga)95 P.A. (Riñones)

Litiasis Renal 95 P.A. (Riñones)94 P.A. (Uretra)51 P.A. (P. simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

34 P.A. (Córtex)

Litiasis Uretral P.A. (Uretra)P.A. (Riñones)

51 P.A. (P. simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Cistitis 92 P.A. (Vejiga)95 P.A. (Riñones)

13 P.A. (Capsulas Suprarrenales) 51 P.A. (R simpático) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)29 P.A. (Occipucio)

Mixedema 45 P.A. (Tiroide)22 P.A. (Hormona)

28 P.A. (Hipófisis)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Enfermedad de Basedow 45 P.A. (Tiroide)22 P.A. (Hormona)28 P.A. (Hipófisis)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

37 P.A. (Vértebra cervical)

Diabetes 28 P.A. (Hipófisis)22 P.A. (Hormona)51 P.A. (P. simpático)

55 P.A. (Puerta de la energía mental)95 P.A. (Riñones)92 P.A. (Vejiga)

Disfuncionamiento Endocrino 22 P.A. (Hormona)28 P.A. (Hipófisis)34 P.A. (Córtex)

32 P.A. (Testículos)23 P.A. (Ovarios)95 P.A. (Riñones)

Page 99: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Obesidad 55 P.A. (Puerta de la energía mental) P.A. (Sed)P.A. (Hambre) 84 P.A. (Boca)

7a P.A. (Neurastenia) 78 P.A. (Sedante) 45 P.A. (Tiróide)22 P.A. (Hormona) 28 P.A. (Hipófisis) 51 P.A. (P. simpático) 95 P.A. (Riñones)

Tortícolis 37 P.A. (Vértebra cervical)41 P.A. (Cuello)

55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Problemas de la Estática Vertebral Buscar los puntos de la zona correspondiente y añadir:22 P.A. (Hormona)13 P.A. (Capsulas Suprarrenales) 34 P.A. (Córtex)

55 P.A. (Puerta de la energía mental)95 P.A. (Riñones)

Periartritis Escapulo-Humeral P.A. (Articulación escapo-humeral) P.A. (Hombro)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

63 P.A. (Clavícula)13 P.A. (Capsulas suprarrenales)

Fracturas y Rupturas Tendinosas Buscar los puntos de la zona correspondiente y añadir:55 P.A. (Puerta de la energía mental)95 P.A. (Riñones)34 P.A. (Córtex)

13 P.A. (Capsulas Suprarrenales)

Luxación Puntos de la zona correspondiente y:13 P.A. (Capsulas Suprarrenales) 34 P.A. (Córtex)

22 P.A. (Hormona)Osteofitosis Puntos de la zona correspondiente y:

95 P.A. (Riñones)22 P.A. (Hormona)

29 P.A. (Occipucio)13 P.A. (Capsulas Suprarrenales)

Poliartritis Reumatoide y los puntos de la zona correspondiente55 P.A. (Puerta de la energía mental)95 P.A. (Riñones)22 P.A. (Hormona)29 P.A. (Occipucio)

34 P.A. (Córtex)

Crujidos Articulares Puntos de la zona correspondiente y:22 P.A. (Hormona)13 P.A. (Capsulas Suprarrenales) 34 P.A. (Córtex)

95 P.A. (Riñones)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Osteopatías Metabólicas Puntos de la zona correspondiente y:22 P.A. (Hormona)13 P.A. (Capsulas Suprarrenales)34 P.A. (Córtex)

55 P.A. (Puerta de la energía mental)95 P.A. (Riñones)

Neuralgia del Trigémino 11 P.A. (Pómulos)P.A. (Mandíbula sup.)P.A. (Mandíbula inf.)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

20 P.A. (Oreja ext.) 29 P.A. (Occipucio)

Parálisis Fácil 11 P.A. (Pómulos)29 P.A. (Occipucio)8 P.A. (Ojo)o 24 P.A. y 24 P.A. 2 (Ojo 1 y 2)

5 P.A. (Mandíb. sup.)6 P.A. (Mandíb. inf.)

Tics de la cara y del cuello 11 P.A. (Pómulos)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

P.A. (Córtex)P.A. (Sien)

Cinetosis 95 P.A. (Riñones)55 P.A. (Puerta de la energía mental)9 P.A. (Oreja interna)

87 P.A. (Estómago)* 34 P.A. (Córtex)

Neuralgias Intercostales 42 P.A. (Pecho) 29 P.A. (Occipucio)Ciatalgia 52 P.A. (Ciática)

53 P.A. (Nalga)29 P.A. (Occipucio)

13 P.A. (Capsulas suprarrenales) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Neuralgias Difusas Puntos de la zona correspondiente y:52 P.A. (Ciática) 13 P.A. (Capsulas suprarrenales)

22 P.A. (Hormona)Esclerosis Lateral Amiotrófica 95 P.A. (Riñones) 22 P.A. (Hormona)

25 P.A. (Cerebro) 29 P.A. (Occipucio) 104 P.A. (Triple calentador)

Problema del Equilibrio 25 P.A. (Cerebro)29 P.A. (Occipucio)

55 P.A. (Puerta de la energía mental) 37 P.A. (Vértebras cervicales)95 P.A. (Riñones)

Epilepsia 55 P.A. (Puerta de la energía mental) 34 P.A. (Córtex)

Page 100: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

95 P.A. (Riñones)100 P.A. (Corazón)87 P.A. (Estómago)

Secuelas Encefálicas 95 P.A. (Riñones)25 P.A. (Cerebro)29 P.A. (Occipucio)55 P.A. (Puerta de la energía mental)100 P.A. (Corazón)

7 P.A. (Estómago)34 P.A. (Córtex)

Parálisis Infantil Puntos de la zona correspondiente y:55 P.A. (Puerta de la energía mental)13 P.A. (Capsulas suprarrenales)22 P.A. (Hormona)

34 P.A. (Córtex)

Secuelas de Ictus Puntos de la zona correspondiente y:55 P.A. (Puerta de la energía mental)13 P.A. (Capsulas suprarrenales) 22 P.A. (Hormona)

34 P.A. (Córtex)29 P.A. (Occipucio)

Anemia 95 P.A. (Riñones)29 P.A. (Occipucio)25 P.A. (Cerebro) 34 P.A. (Córtex)

22 P.A. (Hormona)33 P.A. (Frente)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Cefaleas 35 P.A. (Sien)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

95 P.A. (Riñones) 34 P.A. (Córtex)

Hipersudación 15 P.A. (Faringe)101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)

29 P.A. (Occipucio)13 P.A. (Capsulas suprarrenales)

Migrañas 29 P.A. (Occipucio)33 P.A. (Frente)

55 P.A. (Puerta de la energía mental)34 P.A. (Córtex)

Insomnio y sueños 55 P.A. (Puerta de la energía mental) 100 P.A. (Corazón) 95 P.A. (Riñones) 29 P.A. (Occipucio)

Neurastenia 100 P.A. (Corazón)95 P.A. (Riñones)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

29 P.A. (Occipucio)87 P.A. (Estómago)

Histeria 100 P.A. (Corazón)95 P.A. (Riñones)55 P.A. (Puerta de la energía mental)25 P.A. (Cerebro)29 P.A. (Occipucio)87 P.A. (Estómago)

34 P.A. (Córtex)

Parálisis Histérica 34 P.A. (Córtex)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

29 P.A. (Occipucio)100 P.A. (Corazón)

Afonía Histérica P.A. (Hipófisis)P.A. (Occipucio) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)

95 P.A. (Riñones) 4 P.A. (Córtex)100 P.A. (Corazón)

Esquizofrenia 95 P.A. (Riñones)55 P.A. (Puerta de la energía mental)29 P.A. (Occipucio)100 P.A. (Corazón)87 P.A. (Estómago)25 P.A. (Cerebro)

34 P.A. (Córtex)

Alucinaciones 95 P.A. (Riñones) 97 P.A. (Hígado) 8 P.A. (Ojo) 29 P.A. (Occipucio)

Tabaquismo 55 P.A. (Puerta de la energía mental)7a P.A. (Neurastesia)78 P.A. (Punto alergia)51 P.A. (P. Simpático)101 P.A. (Pulmones)103 P.A. (Tráqueas)

42 P.A. (Tórax)84 P.A. (Boca)33 P.A. (Frente)14 P.A. (Nariz)16 P.A. (Mucosa nasal)5 P.A. (Maxiliar superior)82 P.A. (Diafragma)

Insomnio Pesadilla 100 P.A. (Corazón) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)

29 P.A. (Occipucio)95 P.A. (Riñones)

Drogadicción 55 P.A. (Puerta de la energía mental) 101 P.A. (Pulmones)

7a P.A. (Neurastesia) 78 P.A. (Punto alergia)82 P.A. (Diafragma)

Algomenorrea 58 P.A. (Útero)22 P.A. (Hormona)

51 P.A. (P. Simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Amenorrea 58 P.A. (Útero)P.A. (Hormona)P.A. (Ovario)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

95 P.A. (Riñones)

Leucorrea 58 P.A. (Útero) 23 P.A. (Ovario) 22 P.A. (Hormona)

Page 101: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Endotnetritis 58 P.A. (Útero)23 P.A. (Ovario) 13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

22 P.A. (Hormona)

Metrorragia 58 P.A. (Útero) 28 P.A. (Hipófisis)22 P.A. (Hormona)P.A. (Hígado)P.A. (Bazo)95 P.A. (Riñones)

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

Prolapso 58 P.A. (Útero) 34 P.A. (Córtex)

73 P.A. (Ap. genital externo)

Cervicitis 58 P.A. (Útero)23 P.A. (Ovario)

22 P.A. (Hormona)56 P.A. (Cuello del útero)

Anexitis 23 P.A. (Ovario) 29 P.A. (Occipucio) 43 P.A. (Abdomen)

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales) 22 P.A. (Hormona) 55 P.A. (Puerta de la energía mental) 58 P.A. (Útero) 13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)34 P.A. (Córtex)

Dolores Uterinos Postparto 58 P.A. (Útero) 51 P.A. (P. simpático)55 P.A. (Puerta de la energía mental) 34 P.A. (Córtex) 56 P.A. (Pelvis)

29 P.A. (Occipucio)98 P.A. (Bazo)34 P.A. (Córtex)

Prurito 79 P.A. (Aparato general externo) no dejar la aguja colocada29 P.A. (Occipucio)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

5 P.A. (Puerta de la energía mental)101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)

Dismenorrea 58 P.A. (Útero)95 P.A. (Riñones)22 P.A. (Hormona)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

34 P.A. (Córtex)51 P.A. (P. simpático)43 P.A. (Abdomen)

Conjuntivitis primaveral 8 P.A. (Ojo) P.A. (Hígado)P.A. (Bazo)

Conjuntivitis aguda 8 P.A. (Ojo) 97 P.A. (Hígado)Conjuntivitis alérgica 8 P.A. (Ojo) 97 P.A. (Hígado)

29 P.A. (Occipucio) 22 P.A. (Hormona)

Conjuntivitis Gonococica 8 P.A. (Ojo) 97 P.A. (Hígado)Afecciones oculares debidas a las radiaciones

95 P.A. (Riñones) 55 P.A. (Puerta de la energía mental) 97 P.A. (Hígado) 8 P.A. (Ojo)

Glaucoma 95 P.A. (Riñones) 97 P.A. (Hígado) 24 P.A. (Ojo 1 y ojo 2) 8 P.A. (Ojo)

Afecciones del nervio óptico 95 P.A. (Riñones) 97 P.A. (Hígado) 8 P.A. (Ojo)

Hemeralopía 97 P.A. (Hígado) 24 P.A. (Ojo 2) 8 P.A. (Ojo)Miopía 97 P.A. (Hígado) 95 P.A. (Riñones)

8 P.A. (Ojo) 24 P.A. (Ojo 2)

Estrabismo 95 P.A. (Riñones) 97 P.A. (Hígado) 8 P.A. (Ojo) 24 P.A. (Ojo 2) 29 P.A. (Occipucio)

Diplopía 95 P.A. (Riñones) 97 P.A. (Hígado) 24 P.A. (Ojo 2) 8 P.A. (Ojo)

Cataratas, astigmatismo 95 P.A. (Riñones) 97 P.A. (Hígado) 8 P.A. (Ojo) 24 P.A. (Ojo 1 y ojo 2)

Zumbidos 95 P.A. (Riñones) 29 P.A. (Occipucio) 16 P.A. (Nariz interna) 20 P.A. (Nariz externa)

Hipoacusia 95 P.A. (Riñones) 29 P.A. (Occipucio) 16 P.A. (Nariz interna) 20 P.A. (Nariz externa)

Absceso de la oreja externa 95 P.A. (Riñones) 16 P.A. (Nariz interna)22 P.A. (Hormonal)

Rinitis simple 16 P.A. (Nariz interna)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

33 P.A. (Frente)101 P.A. (Pulmones)

Page 102: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Rinorrea 16 P.A. (Nariz interna) 13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)33 P.A. (Frente)

Rinitis alérgica 16 P.A. (Nariz interna)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

33 P.A. (Frente)22 P.A. (Hormonal)

Epistaxis 16 P.A. (Nariz interna) 13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)33 P.A. (Frente)

Ulceraciones de la Mucosa Nasal 16 P.A. (Nariz interna)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

33 P.A. (Frente)101 P.A. (Pulmones)

Afecciones de la Mucosa Nasal 16 P.A. (Nariz interna) 13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)33 P.A. (Frente)

Laringitis Crónica 15 P.A. (Garganta)P.A. (Corazón)

P.A. (Pulmones)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Afecciones Crónicas de la Faringe 15 P.A. (Garganta)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

100 P.A. (Corazón) 22 P.A. (Hormona)

Afonía 15 P.A. (Garganta)P.A. (Corazón)

P.A. (Pulmones)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Amigdalitis 10 P.A. (Amígdalas) 72 P.A. (Hélice 1/6) 15 P.A. (Garganta)

Acufenos 15 P.A. (Garganta)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

Afecciones del velo del paladar 9 P.A. (Oído interno) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)7a P.A. (Neurastenia)29 P.A. (Occipucio)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

20 P.A. (Oído externo) 95 P.A. (Riñón)

Disfonia 15 P.A. (Garganta) 4 P.A. (Lengua)55 P.A. (Puerta de la energía mental)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)29 P.A. (Occipucio)34 P.A. (Córtex)22 P.A. (Hormona)101 P.A. (Pulmones)27 P.A. (Faringe)

41 P.A. (Cuello)

Estomatitis 101 P.A. (Pulmones) P.A. (Maxiliar superior)P.A. (Maxiliar inferior)P.A. (Suelo de la boca)P.A. (Bóveda palatina)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

84 P.A. (Boca)

Faringitis crónica y amigdalitis 15 P.A. (Garganta) 55 P.A. (Puerta de la energía mental) 10 P.A. (Amígdalas)27 P.A. (Faringe, laringe)

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales) 29 P.A. (Occipucio) 34 P.A. (Córtex) 22 P.A. (Hormona)84 P.A. (Boca)

Otitis Externa y media 95 P.A. (Riñones) 13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales) P.A. (Córtex) P.A. (Sien)

9 P.A. (Oído interno) 20 P.A. (Oído externo)29 P.A. (Occipucio)22 P.A. (Hormona)

Rinofima 14 P.A. (Nariz) 101 P.A. (Pulmones)95 P.A. (Riñones)55 P.A. (Puerta de la energía mental)22 P.A. (Hormona)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

33 P.A. (Frente)29 P.A. (Occipucio)

Sinusitis 101 P.A. (Pulmones) 14 P.A. (Nariz)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

16 P.A. (Mucosa nasal) 33 P.A. (Frente) 5 P.A. (Maxiliar superior) 2 P.A. (Paladar22 P.A. (Hormona)

Odontalgia P.A. (Maxiliar superior) P.A. (Maxiliar inferior)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

26 P.A. (Punto odontálgico)27 P.A. (Garganta, dientes)

Caries dental P.A. (Maxiliar superior) P.A. (Maxiliar inferior)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

27 P.A. (Garganta, dientes)26 P.A. (Punto odontálgico)

Paradentosis P.A. (Maxiliar superior) P.A. (Maxiliar inferior)

95 P.A. (Riñones)84 P.A. (Boca)

Page 103: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)Retraso de Erupción dentaria P.A. (Maxiliar superior)

P.A. (Maxiliar inferior)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

26 P.A. (Punto odontálgico)

Paradentosis 95 P.A. (Riñones)P.A. (Maxiliar superior)P.A. (Maxiliar inferior)

29 P.A. (Occipucio)

Ulceración bucal 84 P.A. (Boca)22 P.A. (Hormona)

55 P.A. (Puerta de la energía mental)4 P.A. (Lengua)

Glositis 84 P.A. (Boca)22 P.A. (Hormona)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

98 P.A. (Bazo)29 P.A. (Occipucio)

Afecciones de la lengua 4 P.A. (Lengua) 84 P.A. (Boca) 22 P.A. (Hormona) 100 P.A. (Corazón)

Prurito Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)

29 P.A. (Occipucio)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

Sabañones Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:55 P.A. (Puerta de la energía mental)29 P.A. (Occipucio)

98 P.A. (Bazo)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

Eccema 101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)29 P.A. (Occipucio)

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)91 P.A. (Intestino grueso)

Eccema infantil Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:101 P.A. (Pulmones) 22 P.A. (Hormona)

29 P.A. (Occipucio)Dermitis alérgica Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:

101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)

29 P.A. (Occipucio)13 P.A. (Cápsulas suprarrenales)

Urticaria 101 P.A. (Pulmones)55 P.A. (Puerta de la energía mental)22 P.A. (Hormona)

29 P.A. (Occipucio)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

Prurito 55 P.A. (Puerta de la energía mental)101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)

29 P.A. (Occipucio) 13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

Dermatosis Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)

29 P.A. (Occipucio)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

Paquidermia 101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)29 P.A. (Occipucio)

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)P.A. (Hígado)P.A. (Bazo)28 P.A. (Hipófisis)

Seborrea 101 P.A. (Pulmones) 29 P.A. (Occipucio)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

22 P.A. (Hormona) 98 P.A. (Bazo)

Vitíligo Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)

29 P.A. (Occipucio)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

Alopecia Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:95 P.A. (Riñones) 101 P.A. (Pulmones)

22 P.A. (Hormona)Nariz Roja Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:

14 P.A. (Nariz externa)101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)

95 P.A. (Riñones)13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)

Dermatosis Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:55 P.A. (Puerta de la energía mental) 29 P.A. (Occipucio)

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)Afecciones del tejido conjuntivo Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)Llagas infectadas Escoger los puntos correspondientes a la zona atacada y:

101 P.A. (Pulmones)22 P.A. (Hormona)29 P.A. (Occipucio)

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)55 P.A. (Puerta de la energía mental)

Insolación 29 P.A. (Occipucio) 34 P.A. (Córtex)

Page 104: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

100 P.A. (Corazón) 13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales)Vértigos 13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales) 29 P.A. (Occipucio)

100 P.A. (Corazón)Alcoholismo 29 P.A. (Occipucio) P.A. (Frente)

P.A. (Córtex)Mareos de mar 29 P.A. (Occipucio) 87 P.A. (Estómago)Edemas Idiopáticos 95 P.A. (Riñones) 92 P.A. (Vejiga)

100 P.A. (Corazón) 95 P.A. (Hígado) 51 P.A. (P. simpático) 22 P.A. (Hormona)

Fiebre sin causa determinada 78 P.A. (Alergias) 55 P.A. (Puerta de la energía mental)

13 P.A. (Cápsulas Suprarrenales) 22 P.A. (Hormona) 95 P.A. (Hígado)98 P.A. (Bazo)

Adenopatía 22 P.A. (Articulación del fémur) 29 P.A. (Occipucio) 22 P.A. (Hormona)

MASSAGEM AURICULARWu Tou Kwang

Através das massagens auriculares podemos realizar tratamento de pontos, de placas ou tratamento global. Os instrumentos utilizados podem ser os dedos, bastão de vidro, a extremidade com borracha de um lápis, ou brunidor de ouro com uma cabeça de ágata polida. A estimulação de pontos auriculares já é conhecida. Vamos analisar os efeitos da estimulação da placa auricular G, isto é, o lóbulo da orelha. A placa G corresponde à área psíquica, de projeção cortical, manifesta alterações emocionais, psíquicas ou espirituais. O ponto mestre da placa G é o ponto Mestre Sensorial ou ponto do Olho. No lóbulo, experimentalmente, Nogier descobriu que a massagem descendente na face externa e ascendente na face mastoidiana provoca uma ação sobre o estado geral.O caso clínico descrito pertence ao livro "Introduction Pratique a l'Auriculotherapie". Uma senhora de 32 anos, na véspera de sua partida para África, veio procurar-me para acalmar seus nervos. Está assustada com a idéia de passar 3 anos no mato, longe dos médicos especialistas. O que fazer? Não havia tempo hábil para realizar um tratamento completo. Não havia possibilidade de realizar trabalhos higiênicos, dietéticos, psicoterápicos ou reflexoterápicos na África. Lembrei-me de que a massagem dos lóbulos é capaz de aliviar enxaquecas oftálmicas e também problemas nervosos, deilhe o conselho de massagear os lóbulos 3 minutos a cada 10 dias. Sendo ela destra, deve estimular a face externa do lóbulo direito no sentido descendente com o indicador e a face mastoidiana no sentido ascendente com o polegar, para aumentar a energia consciente. Enquanto que no lóbulo esquerdo, para acalmar o excesso de imaginação, estimulação ascendente da face externa e descendente da face mastoidiana. Alguns anos depois, voltou-me tal paciente dizendo que já viajou diversas vezes para África e inclusive já estivera em caçadas de elefantes. Perguntei-lhe o motivo do retorno. Ela respondeu que queria saber se poderia espaçar as massagens e modificar sua duração. Pensei por instantes se a paciente estava mentalmente desequilibrada ou estava gozando da minha cara. Confesso que jamais esperava tal sucesso nas massagens.O tratamento global do pavilhão equivale a um verdadeiro tratamento do estado geral. Trata-se o terreno do paciente de forma eletiva sobre seus componentes neurovegetativos.No tratamento global da orelha, empregam-se a massagem ou a magnetoterapia. A massagem de efeitos psíquicos mais nítidos ‚ uma terapia extremamente segura e eficaz, das reações profundas e duráveis. A técnica consiste em massagear no sentido indicado, começa com leve intensidade, aumentar progressivamente, depois diminuir gradativamente até parar.

a) Massagens Longitudinais - realiza-se junto ou sob a hélice, e sobre a descida da antihélice. Mobiliza a energia simpática. No sentido do lóbulo ou do antitragus para aumentar a simpaticotonia. No sentido oposto para diminuir a simpaticotonia, ou seja, obter efeito simpaticolítico.

b) Massagens Radiais - realiza-se na concha tomando por referência o ponto Zero. Mobiliza a energia parassimpática. A massagem centrífuga a partir do ponto Zero entrega energia aos gânglios viscerais parassimpáticos e aumenta a parassimpaticotonia. A massagem centrípeta ser portanto parassimpaticolítica.

c) Massagens Circulares - altera quantitativamente o nível neurovegetativo da orelha estimulada. A massagem circum-auricular, com descendente anterior ao nível do tragus, ou seja, do ponto Reacional para o ponto da Pineal, é tonificante. A massagem circular, de sentido ascendente no tragus é dispersante.

d) Massagens Transversais o tragus representa as comissuras inter-hemisféricas. Os dois hemisférios cerebrais devem trabalhar harmoniosamente, embora deva haver certa hierarquização entre os 2 tragus. A massagem transversal póstero-anterior do tragus aumenta a dominância. A massagem ântero-posterior dispersa, diminui a dominância.Combinando as massagens longitudinais e radiais, atuamos sobre o tônus simpático ou parassimpático seletivamente. A massagem circular tem a função de aumentar ou diminuir a energia global do paciente e pode ser acrescentada às massagens longitudinais e radiais.

Page 105: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

ZONA VI

ZONA VII

ZONA VIII

ZONA XIV

ZONA XVI

ZONA XVII

ZONA XV

ZONA IXZONA X

ZONA II

ZONA I

ZONA III

Page 106: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 107: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 108: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 109: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

PUNTOS CURIOSOS P¡ng Wa¡ Ji Xue)INTRODUCCIÓNCon respecto a los puntos curiosos, observamos que su aplicación es generalmente local, aunque muchos de ellos tienen acción sobre

determinadas patologías con las que, a priori, no guardan relación aparente. Sin embargo su acción "a distancia" tendrá una respuesta en relación con vías próximas principales o secundarias que responden a esa función; en todo caso sus aplicaciones terapéuticas están experimentadas y comprobadas en el terreno práctico, y así, hay acupuntores que en sus deducciones para obtener la fórmula acu-puntural de tratamiento, incluyen puntos curiosos o puntos fuera de meridiano. Esta práctica es útil, por lo que conviene el estudio de los mismos o al menos conocer su existencia a fin de poder utilizarlos en un momento determinado. Observamos en el capítulo de puntos curiosos (PC) que los situados en tronco, van a responder a acciones terapéuticas muy relacionadas con los puntos Mu y los Shu del dorso que responden de una manera directa a órganos y visceras. La teoría energética nos indica que estos puntos pueden ser los llamados "flores Mu" o "flores Shu", esto es, ramificaciones próximas al Mu y al Shu del dorso, que ya sabemos, responden a la función Yin y Yang de las doce unidades energéticas. De ello se deduce su gran utilidad en patologías de origen orgánico y visceral. Referenciamos con un asterisco los puntos que coinciden con la "standard nomenclature of extra points" aceptada por la reunión técnica auspiciada por la O.M.S. en Hong Kong en 1.985 y publicada por la Oficina del Pacífico Oeste de dicha organización. Así mismo referenciamos con negrita los puntos que consideramos, bajo nuestro punto de vista, como los más constatados en la práctica clínica. Existen diversas nomenclaturas referentes al tema de puntos curiosos o extrameridianos; nosotros, como en otras ocasiones, constatamos las opiniones más autorizadas, pero seguimos, ante cualquier divergencia, la línea de Van Nghi, sobre todo cuando, como en este caso, su exposición cartográfica es mucho más amplia y documentada que el resto. Son 171 y se encuentran situados fuera de los Meridianos, habiéndose clasificado según su emplazamiento y región, en los siguientes grupos:

f. REGIÓN DE CABEZA Y CUELLO - del 1 al 31 PC.* 1 PC. Sishencong (TU THAN THONG) Reunión de los cuatro dioses. Ex-HNl. Son puntos muy importantes en el tratamiento de las

enfermedades mentales, por ejemplo: en el caso de esquizofrenia, moxándolos junto con el 20 DM (Baihui). Se moxan también en hemorroides. Son muy útiles en estados depresivos y cefaleas de vértex. Método: La aguja se introduce convergiendo hacia el 20 DM (Baihui), inclinada unos 30s.Ubicación: En realidad se trata del conjuto de 4 puntos situados en forma de cruz a 1 distancia del 20 DM (Baihui). Utilización: Migraña, deslumbramiento, vértigos, epilepsia y enfermedades mentales.

2 PC. Ezhong (NGACH TRUNG) Mitad de la frente. Método: La aguja se introduce oblicuamente. Cuando hay un exceso de actividad mental, se nota cierta "tensión en este punto".Ubicación: Se encuentra en la mitad de la frente, en la línea media anterior (Dumai), a dos distancias del Yintang (3 PC). Utilización: Afecciones de la pupila, deslumbramiento, vértigo, debilidad visual, vómitos, incluso los del embarazo y afecciones parpebrales.

* 3 PC. Yintang (INN TRANG) Trazo de la frente. EX-HN3.Ubicación: En la mitad de la línea que une las extremidades internas de las cejas,o bien en la mitad de la línea que une los puntos 2V (Zanzhu).Utilización: Cefalea frontal, deslumbramiento, vértigo, afecciones de nariz y de ojos, hipertensión (hacer sangrar), epilepsia infantil; se utiliza en

sofocos menopaúsicos, junto con el 9 PC (Taiyang) y el 23 DM (Shangxing), los cuales controlan el "calor" a nivel de la cabeza. Se utilizan en tristeza, debido a que este punto es concentración de la energía del P. (quinta-esencia del P) cuya patología Shen es la "tristeza". En el caso de que el paciente esté sometido a una depresión nerviosa, se encontrará triste, por ello es necesario punturar dicho punto. Método: De forma transfixiante del 3 PC (Yintang) al 4 PC (Shan-gen).

4 PC. Shangen (SON CAN) Pie de la montaña. Ubicación: En la mitad de la línea que une las comisuras internas de los ojos, o también, en la mitad de la línea que une los dos puntos 1 V (Jingming), en el arranque o base de la nariz. Utilización: Cefalea, vértigo, hipertensión, en el caso de la "hipertensión craneal" hay que hacer sangrar dicho punto, enfermedades mentales. Es el punto de reunión de la energía del corazón (quinta-esencia del corazón), por lo tanto, cuando existen enfermedades mentales hay que hacer una puntura trasfixiante, dirigiéndose la aguja desde el 3 PC (Yintang) al 4 PC {Shangen). Método: La aguja se introduce oblicuamente.

5 PC. Touquangming (DAU QUANG MING) Extremidad de la luz. Ubicación: Ligeramente encima del punto Yuyai (6 PC), 3 Fen. Utilización: Afecciones de párpados, miopía, glaucoma, afecciones de la pupila y parálisis del ojo por atrofia del nervio óptico. Método: La aguja se intruce oblicuamente. Observación: Este punto, nos va a servir de guia para calcular las zonas de craneopuntura, al trazar una línea que vaya desde él hasta el 17 DM (Naohu).

* 6 PC. Yuyao (NGU YEU) Dorso del pescado. EX-HN4.Ubicación: En el medio de la ceja en la vertical del iris, cuando se mira de frente.Utilización: Pterigion, cataratas, afecciones de las pupilas, parálisis facial (a veces la parálisis facial provoca una caida de los párpados que se puede tratar con este punto), parálisis oftálmica (afecciones del nervio óptico) y neuralgia facial. Método: La aguja se introduce oblicuamente. Existe una puntura, de aguja larga, en la que, con el paciente echado y en posición supina, se introduce la aguja en el centro de ceja (justo por encima de la pupila cuando el paciente mira al frente) en dirección horizontal hasta llegar al .2 V (Zanzhu). El paciente notará cansancio, adormecimiento e hinchazón en la zona. La aguja se deberá manipular con gran prudencia.

7 PC. Yuwei (NGU VI) Cola del pescado.Ubicación: Se encuentra en la comisura externa de los párpados, entre dicha comisura y el 1 VB (Tongziliao). Utilización: Afecciones oftálmicas, parálisis facial y neuralgia facial, glaucoma y ptosis parpebral. Método: La aguja se introduce oblicuamente.

* 8 PC. Qiuhou (CAUHAU) Detrás del ojo. EX-HN7. Método: La aguja se orientará hacia el ángulo externo del ojo, de 5/10 a 15/10 de distancia.Ubicación: En la horizontal del 1 E (Chengqi) y 0'5 distancias hacia fuera.Utilización: Migraña, deslumbramiento, vértigo, epilepsia, enfermedades mentales, ojo rojo, inflamado y doloroso, lagrimeo provocado por el viento perverso, hemeralopía, nube cor-neana y neuralgia oftálmica.

* 9 PC. Taiyang (TAI YANG) Gran Yang. EX-HN5. La aguja se retira suavemente, con rotaciones mientras se presionan los alrededores del lugar de la punción, siendo un indicio positivo la sensación de cansancio por parte del paciente. .Ubicación: En la región temporal, en el centro de la sien, en una depresión y sobre la arteria temporal, encontrándose entre el 1 VB (Tongziliao) y el límite de la patilla de los cabellos. Utilización: Cefalea (hemicránea), afecciones oculares (conjuntivitis aguda, enfermedades oftálmicas, etc.), neuralgia del trigémino, odontalgia, parálisis facial, artritis temporomandibular, migraña, trismus y astenia de masticación. Método: La aguja se introduce oblicuamente. En la técnica de la aguja larga, con el paciente echado en posición supina, se introduce lentamente la aguja hacia atrás y abajo pasando por el arco cigomático hasta el punto 7 E (Xiaguan). Al ser punción curva, conviene manipular la aguja con fuerza, así como debe de prevenirse la ruptura capilar, para evitar el hematoma subcutáneo.

* 10 PC. Erjian (NHI TIEM) Punto de la oreja. EX-HN6. Método: La aguja se introduce con el paciente sentado y la oreja doblada hacia delante, oblicuamente de 1/10 a 2 distancias o punteando con la aguja, para hacer sangrar.Ubicación: El punto más alto del pabellón auricular. Doblar la oreja hacia adelante para localizar el punto que se corresponde con el 78 PA.Utilización: Pterigion, tracoma, glaucoma, conjuntivitis, amigdalitis aguda y prurito nervioso.

11 PC. Lungxue (LUNG HUYET) Punto que se muda. Método: La aguja se introduce en puntura vertical de 1 /5 a 2 distancias.Ubicación: En la mitad de la línea que une los puntos: 19 ID (Tinggong) y 21 TR (Ertnen).Utilización: Sordera.

12 PC. Hujingmai (HAU TINH MACH) Punto venoso post-auricular. Método: La aguja se introduce de forma que se haga sangrar.

Page 110: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Ubicación: Detrás de la oreja, sobre la cara posterior del pabellón auricular, sobre cada una de las tres venillas (conjunto de pequeñas venillas que forman un punto curioso). Se encuentra justo al lado de la zona del 105 PA.Utilización: Conjuntivitis, todas las dermatosis e hipertiroidismo.

* 13 PC. Yiming (E MINH) Cuidar la luz. EX-HN14.Ubicación: Sobre el borde inferior de la mastoides, en la punta del mismo, encontrándose a 5 Fen detrás de la insercción del lóbulo de la oreja,

entre los puntos 17 TR (Yifeng) por delante y el 12 VB (Wangu) por detrás.Utilización: Tiene la misma acción que el 20 VB (Fengchi), trata la miopía, insomnio, hemicránea, neurosis y "viento interno". Método: La aguja

se introduce verticalmente.* 14 PC. Shangyingxiang (THUONG NGHINHHUONG) Encima del 20IG (Yingxiang). EX-HN8. Método: La aguja se introduce oblicua, de 1 a 2

cm. (3/10a5/10 distancias), en dirección al 20 IG (Yingxiang), llegando casi al mismo. En la técnica de "aguja larga" el paciente debe de estar echado en posición supina. Se introduce la aguja en el 20 IG (Yingxiang), atravesando hasta llegar al 14 PC (Shangyinxiang). La profundidad es de 1 a 2 Fen, el paciente puede sentir la sensación de cansancio.Ubicación: A media distancia debajo del ángulo interno del ojo o del 1 V (Jingming), se encuentra en la misma altura que el 8 PC (Qiuhou).Utilización: Rinitis (alérgica, hipertrófica), sinusitis (crónica, alérgica), pólipos nasales, afecciones de pupilas, afecciones de los párpados y anosmia. En caso de anosmia crónica hay que usar el 20 IG (Yingxiang) y el 14 PC (Shangyingxiang), debiéndose utilizar exactamente sobre la base del hueso de la nariz, aproximadamente a media distancia del 1 V (fingming) justamente en la base del hueso.

15 PC. Jiabi (GIAP TI) Primero y segundos celestes. Método: La aguja se introduce oblicua de2/10a3/10de distancias.Ubicación: Situado debajo del anterior, aunque no en la misma vertical, para localizarlo, buscar la unión del cartílago y el hueso nasal.Utilización: Rinitis alérgica, anosmia y abscesos nasales. Punto antitabaco.

16 PC. Biliu (TY LUU) Derrame nasal. Método: La aguja se introduce oblicua, de 3/10 a 5/10 de distancia.Ubicación: En la mitad del ala de la nariz.Utilización: Rinitis alérgica crónica, rinorrea, obstrucción nasal y perturbaciones del olfato.

17 PC. Sanxiao (TAN TIU) Risa forzada. Método: La aguja se introduce 3/10 a 5/10 de distancia.Ubicación: En la mitad del surco nasogeniano, fuera y debajo delUtilización: Rinitis aguda, obstrucción nasal, absceso nasal, parálisis facial, tics de la cara [en caso de tics de los párpados, utilizar aguja transfixiante entre 5 PC (Touquangming) y 6 PC (Yuyao)], es un punto fundamental para los tics nerviosos; acción antinicotínica.

18 PC. Heliao (HAILIEU) Hueso malar. Método: La aguja se introduce oblicua, de 2/10 a 3/10 de distancia.Ubicación: En la intersección de la línea vertical del 4 E (Dicang) y de la horizontal que pasa por el 24 RM (Chengjiang). Utilización: Pulpitis dental [en cualquier caso de caries dental, tenemos que punturar el 18 PC, (Heliao) si es de maxilar superior, añadiremos el 7 E (Xiaguan); y si es de maxilar inferior, añadiremos el 6 E (Jiache); Podemos añadir craneopuntura del lado opuesto y el 4 IG (Hegu). También puntura transfixiante del 4 E (Dicang ) al 6 E (Jiache) y 19 PC (Dihe), punta del mentón], parálisis facial (en caso de desviación leve de la boca) y absceso alrededor de la boca.

19 PC. Dihe (DÍA HOP) Reunión de la tierra. Método: La aguja se introduce oblicua de2/10a3/10de distancia.Ubicación: Punto más alto del hueso del mentón. Situado justo en la punta del mentón. No coincide con el 24 RM (Chengjiang). Utilización: Neuralgias faciales, dermatosis de la cara y odontalgias del maxilar inferior, mientras que la del maxilar superior, debemos tratarla con los puntos que se encuentran en el maxilar superior, el 26 DM (Renzhong) y 20 IG (Yingxiang). Debemos de punturar los puntos que se encuentran más próximos o encima del diente careado y luego el 7 P (Lieque) y 4 IG (Hegu).

* 20 PC. Jimjinyuye (KIM TAN NGOC DICH) Metal jade. EX-HN12 y 13. Método: La aguja se introduce con una puntura ligera, dejar sangrar un poco. Para hacer sangrar dicho punto se ha de hacer con la aguja triangular.Ubicación: En la cara inferior de la lengua, sobre las venas sublinguales (raninas), cada una de las cuales tiene un punto curioso 20 PC. El punto de la izquierda se llama "Kim Tan" (metal) y el punto de la derecha se llama "Ngoc Dich" (jade). Utilización: Absceso de la boca y de la lengua, afonía y amigdalitis.

21 PC. Shanglianquan (THUONG LIEM TUYEN) Enzima del 23 RM (Lianquan). Método: La aguja se introduce oblicua, orientada hacia la base de la lengua de 1'5 a 2 distancias. Levantar el cuello para punturar.Ubicación: A1 distancia por encima del punto 23 RM (Lianquan), hallándose éste por encima del cartílago tiroides, en un hueco.Utilización: Sialorrea, endurecimiento de la lengua, alteraciones de la fonación, disartria y mudez.

22 PCWaijimjin-Waiyuye (NGOAI KIN DICHMetal y jade del exterior.Ubicación: A 0'3 distancias por fuera y por encima del 23 RM (Lianquan). Reciben diferente denominación según donde se encuentren: Derecha, se llama Ngoai Ngoc Dich Izquierda, se llama Ngoai Kim TanUtilización: Sialorrea, afecciones de la boca, afonía y mudez. Método: La aguja se introduce oblicua en dirección de la base de la lengua, de 1'5 a 2 distancias.

23 PC. Hongyin (HONG AM) Demasiado agua. Método: La aguja se introduce verticalmente, de3/10a5/10de distancia.Ubicación: Sobre la línea horizontal del 23 RM (Lianquan) a media distancia de éste.Utilización: Amigdalitis y mudez.

24 PC. Panglianquan (BANG LIEM TYEN) Al lado del 23 PC (Hong yin).Ubicación: En la mitad de la línea que une el 23 RM (Lianquan) y el borde anterior del músculo esternocleidomastoideo. Utilización: Inflamación o hinchazón de la lengua y mudez. Método: La aguja se introduce verticalmente del 1 al'5 distancias.

25 PC. Yaxue (A HUYET) Punto mudo. Método: La aguja se introduce en los puntos anteriores vertical-mente de 1 a 1'5 distancias, teniendo precaución de no tocar la arteria. Para los puntos posteriores punturar verticalmente de 1 a 1'5 distancias.Ubicación: Existen cuatro puntos, dos en la cara anterior del cuello y dos en la cara posterior. Los puntos anteriores se encuentran entre el 9 E (Renyin) y el 18 IG (Futu), ligeramente por fuera, justo en el lugar donde se siente latir la arteria carótida. Los puntos posteriores, a 2/5 distancias encima del punto 20 VB (Fengchi) y en la misma horizontal hacia dentro y a 1 distancia del 13 PC (Yimimg). Estos puntos son bilaterales.Utilización: Sordera y mudez.

26 PC. Biandao (BIEN TAO) Amígdalas. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1 a 1'5 distancias, no debiendo tocar la vena.Ubicación: Sobre el borde inferior del ángulo del maxilar inferior, justo delante de la vena yugular muy próxima al 17 ID (Tianrong).Utilización: Amigdalitis.

27 PC.Luojing (LAC CANH) Descenso a los largo del cuello. Ubicación: Sobre el borde posterior del músculo esternocleido- mastoideo en el tercio superior, en la horizontal que pasa por el

26 PC (Biantao), detrás del mismo, en el borde anterior del fascículo esternocleidomastoideo. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.Utilización: Tortícolis, especialmente la tortícolis congénita. En este caso se puntura con una pequeña aguja y muy superficialmente, además se da un pequeño masaje en dicho punto.

28 PC. Fengyan (PHONG NHAN) Viento y piedras. Método: La aguja se introduce verticalmente, de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 1/4 de distancia, detrás y debajo del 13 PC (Yitnimg).Utilización: Enfermedades mentales, histeria, neurastenia, cefaleas de origen nervioso, acto sexual imperfecto (agotamiento), acúfenos e insomnio. En estos dos últimos casos, se realizan punturas transfisiantes con el 28 PC (Fengyan) y el 25 PC (Yaxué), también con el 13 PC (Yimimg).

29 PC. Xinshi (TAN THUC) Nueva experiencia.

Page 111: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Ubicación: A 1'5 distancias por fuera y bajo la tercera vértebra cervical, así como debajo y anterior al 21 VB (Jianjig) a la misma altura de la apófisis.Utilización: Rigidez de nuca, dolores de garganta, cefalea occipital, dolores en hombros y espalda y amigdalitis. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.

30 PC. Bailao (BACH LAO) Cien trabajos. Método: La aguja se introduce verticalmente de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: A 2 distancias por encima y a 1 distancia por fuera del punto 14 DM (Dazhui), en el espacio comprendido entre 6-y 7- vertebras cervicales.Utilización: Tos, tortícolis y prevención de la fiebre puerperal cuando la mujer vaya a dar a luz.

31 PC. Chonggu (SUNG COT) Hueso ancestral. Ubicación: Situado justo por debajo de la 6a vértebra cervical y al lado del 29 PC (Xinshi), casi en la misma horizontal, aunque un poquito por debajo de él.Utilización: Gripe, malaria, rigidez y dolores de nuca y cuello, neumonia, epilepsia, náuseas y traqueitis. Método: La aguja se introduce oblicuamente de 0'5 a 1 distancia.

II. REGIÓN DE TÓRAX Y ABDOMEN II : del 32 al 50 PC.32 PC. Chixue (XICH HUYET) Punto rojo.

Ubicación: A 1 distancia horizontalmente y por fuera del punto 21 RM (Xuanji) localizado en la base del esternón. Utilización: Asma, tos, pleuritis y neuralgias intercostales. Método: La aguja se introduce oblicuamente de 0'5 a 1 distancia.

33 PC. Tanchuan (DAM XUYEN) Disnea y catarro.Ubicación: A 1'8 distancias horizontalmente y por fuera del 16 E (Yingchuang). Se encuentra en la misma horizontal del 18 RM (Yutang), 24 R (Lingxu) y 16 E (Yingchuang). Utilización: Traqueitis, dolor torácico, asma y enfisema pulmonar.

34 PC. Longhe (LONG HAM) Mentón de dragón.Ubicación: A 1'5 distancias verticalmente por encima del punto

15 RM (fiuwei) Método: La aguja se introduce de 3/10 a 5/10 distancia y de forma oblicua.Utilización: Gastralgia y dolor en el pecho.

35 PC. Zuoyi-Youyi (TA NGHIHUU NGHI) Convenir a izquierda, convenir a derecha. Método: La aguja se introduce oblicua de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: Situado en la misma vertical que el 33 PC (Tanchuan), en la misma horizontal del 18 E (Rugen) y a 1 distancia por fuera de éste.Utilización: Mastitis, pleuritis, neuralgia intercostal y cardiopatia.

36 PC. Maihua (MAIHOA) Flor de ciruelo. Método: Aumentar el apetito: la puntura se hará con las agujas perpendiculares al cuerpo o dirigiéndolas hacia arriba y estimulando las agujas. Disminución del apetito: la puntura se hará en dirección contraria a la anterior. La introducción de la aguja será de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: Alrededor del punto 12 RM (Zhongwan) a 1 /2 distancia por fuera, por arriba y por abajo de él. Estos cinco puntos (4 curiosos 36 PC) y el 12 RM reciben el nombre de Flor de Ciruelo.Utilización: Caquexia, gastralgia, úlcera duodenal y en general molestias o alteraciones gastrointestinales.

37 PC. Shicang (THUC THUONG) Almacén alimentario. Ubicación: Situado en la horizontal de 12 RM (Zhongwan), a 3 distancias de él.Utilización: Ulcera gástrica y duodenal, anorexia, hemorragia gástrica y en general molestias gastrointestinales. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1 '5 a 2 distancias.

38 PC. Shiguan (THUC QUAN) Puerta de los alimentos.Ubicación: Entre los M.P.de R. y E., a 1 distancia del 11 RM (Jian-li).Utilización: Gastritis, úlcera de estómago y duodeno, eructos frecuentes, enteritis y en general molestias gastroduodenales. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.

39 PC. Hunshe (HON SA) Casa del aparecido. Método: No punturar, únicamente moxar.Ubicación: A1 distancia en dirección horizontal del punto 8 RM (Shenque), entre el meridiano de R. y E.Utilización: Disenteria, enteritis, enterocolitis, úlcera gastroduodenal y en general molestias gastrointestinales.

40 PC. Hangwen (HOANH VAN) Línea horizontal.Ubicación: Entre el meridiano de E. y de BP. a 1/5 distancias horizontalmente y hacia dentro del 15 BP (Daheng). Utilización: Fuerte transpiración, y fatiga de los cuatro miembros (laxitud). Método: No punturar, solamente moxar.

41 PC. Qizhong (KHI TRUNG) Energía central.Ubicación: Entre el meridiano de R. y E. a 1'5 distancias horizontalmente del punto 6 RM (Qihai).Utilización: Abdominalgia, aerocolia, borborigmos y anemia. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.

42 PC. Jingzhong (KING TRUNG) Meridiano central. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: Entre el meridiano de E. y BP. a 3 distancias horizontalmente del 6 RM (Qihai).Utilización: Rentención de la orina, estreñimiento, dismenorrea y enteritis.

43 PC. Waisiman (NGOAI TU MAN) Fuera del punto 14 R (Siman). Método: No punturar, únicamente moxar.Ubicación: Entre el meridiano de E. y R. horizontalmente: a 1 distancia del punto 14 R (Siman) y a 0'5 distancias verticalmente por debajo del 41 PC (Qizhong), y a 3 distancias del borde del pubis.Utilización: Dismenorrea.

44 PC. Jueyun (TUYET DUNG) Aborto.Ubicación: Sobre el meridiano Renmai a 3 distancias vertical-mente debajo del 5 RM (Shimen).Utilización: Esterilidad cuando no hay ningún impedimento fisiológico y diarrea infantil, se añade 7 RM (Yinjiao) y 4 RM (Guanyuan). Método: No punturar, solamente moxar.

45 PC. Yijing (DI TINH) Espermatorrea. Método: La aguja se introduce oblicua, de 1'5 a 2 distancias. Primero se puntura y después se moxa.Ubicación: A 1 distancia horizontalmente del punto 4 RM (Guanyuan)Utilización: Espermatorrea,eyaculación precoz, impotencia (parálisis del Yang) y eczema de las bolsas escrotales y vulva.

46 PC. Qimen (KHIMON) Puerta de la energía. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: Entre el meridiano de BP. y E., a 3 distancias horizontalmente del punto 4 RM (Guanyuan). Utilización: Hemorragia (metrorragia), epilepsia, esterilidad, orquitis y cistitis. Según Van Nghi, el 46 PC drch. tonifica el Riñón Yang y el izq. el Riñón Yin.

47 PC. Weibao (DUY BAO) Membrana conectadora. Método: La aguja se introduce oblicuamente siguiendo el pliegue inguinal hacia los genitales de 2 a 3 distancias (unos 3 cm.). La sensación corre en dirección de estos últimos. Moxar 10 conos o 15 minutos con el cigarrillo de moxa.Ubicación: Entre el meridiano de BP. y VB. y a 6 distancias horizontalmente del punto 4 RM (Guanyuan), en un hueco.Utilización: Ptosis (prolapso) uterino y vesical.

48 PC. Changyi (TRUONG DI) Residuo intestinal.Ubicación: A 2 y media distancias horizontalmente del punto 3 RM (Zhongji), entre el M.P. de E. y BP.Utilización: Estreñimiento, orquitis, dolores en el pene y clítoris, ovaritis, leucorrea y como analgésico en la "circuncisión". Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.

* 49 PC. Zigong (TU CUNG) Útero (TZU KUNG) Matriz. EX-CA1 Ubicación: A 3 distancias horizontalmente del punto 3 RM (Zhongji) sobre el meridiano del H., y anatómicamente en la línea alba a 1 Tsun por encima de la sínfisis del pubis. Utilización: Ptosis uterina, dismenorrea, endometritis, esterilidad (combinar esta punción con la del B.) y metrorragia. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.

Page 112: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

50 PC. Tingtou.Ubicación: A 0'5 distancias por debajo del 12 R (Dahe) en la vertical.Utilización: Prolapso uterino. Método: Puntura vertical.

Los Puntos Toracoabdominales son muy utilizados en anestesia. El profesor Van Nghi prefiere comenzar el tratamiento utilizando puntos curiosos y seguir después con los meridianos principales; por ejemplo para el tratamiento de la esterilidad a parte del 7 RM (Yinjiao), y otros, se pueden utilizar en primera instancia los puntos curiosos como el 44 PC (Jueyun), 46 PC (Qimen) y 49 PC (Zigong), pudiéndose hacer una puntura trans-fisiante con ellos.

III. REGIÓN DE ESPALDA Y COSTADO (BEIBU XUE): del 51 al 85 PC.51 PC. Chuanxi (XUYEN TUC) Disnea. Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancia, en ángulo recto de 6 a 10 mm. Moxar de 3 a 5 conos o 5

minutos con el cigarro de moxa.Ubicación: Horizontalmente a 1 distancia del punto 14 DM (Daz-hui) sobre el músculo espinal.Utilización: Punto antitabaco, disnea, urticaria y asma. En China en caso de "asma" tratan con moxa el 14 DM (Dazhui). En Occidente ponemos dos agujas en 51 PC (Chuanxi) y las giramos tonificándolas. Para "dispersar con moxa" hay que hacer una pequeña quemadura, una pequeña ampolla, como en occidente no se puede hacer este método, se preguntará al paciente cuando se siente sensación de calor y se levantará la moxa, separándola de la piel.

52 PC. Baizhongfeng (BACH CHUNG PHONG) Centena de especies de viento. Método: La aguja se introduce verticalmente de 0'5 a 1 distancia, es decir, punturar en ángulo recto de 6 a 10 mm. Moxar de 3 a 5 conos o 5 minutos con el cigarrillo de moxa.Ubicación: Situado entre el meridiano del ID. y el TR., a 2'3 distancias horizontalmente del punto 14 DM (Dazhui). Utilización: Urticaria, que junto con el anterior, forman los puntos "antiurticaria" y antiasma.

Para la M.T.Ch. todas las "alergias" están provocadas por una "insuficiencia de la energía Wei" y por una "insuficiencia de sangre y energía". En todo caso de urticaria hay que punturar el 10 BP. (Xuehai) debido a que es el "mar de la sangre". Antitabaco, asma y apoplejía, producida por el "ataque directo del viento en el meridiano de la V". Siempre en la "apoplejía" hay que tratar con el 52 PC. La zona del 11 V (Dazhu) y 12 V (Fengmen) reciben el nombre de "zona del viento".

53 PC. Bahua (BAT HOA) Ocho flores. Método: La aguja se introduce de 0'5 a 2 distancia. Mejor moxar que punturar ya que en dichos casos suele haber insuficiencia del Yang.Ubicación: Tomar un hilo de metal cuya longitud sea la distancia entre los dos pezones (8 distancias aprox.), suprimir un cuarto (2 distancias aprox.). Con los 3/4 restantes hacer un triángulo equilátero. La cima de este triángulo será aplicada sobre el punto 14 DM (Dazhui). Los otros dos ángulos del triángulo determinan los puntos buscados. A continuación se aplica la cima del triángulo en medio de los puntos ya determinados. Los otros ángulos, determinan dos nuevos puntos. Volvemos a hacer el mismo procedimiento hasta encontrar otros dos puntos dando lugar a "las ocho flores". Para hallar dichos puntos se puede también proceder del modo siguiente: mediante un hilo se mide la longitud del cuello tomando como base el 23 RM (Lianquan). La mitad de la longitud encontrada se divide en tres partes. Los puntos divisorios corresponderán a un triángulo equilátero de base inferior. Cada vértice del triángulo, o mejor dicho, los extremos de la base del triángulo corresponderán a un punto curioso. Posteriormente se repite el mismo triángulo hasta un total de 4 tomando como referencia el 14 DM (Dazhui).Utilización: Asma, bronquitis, tuberculosis pulmonar, mal estado general, todas las enfermedades graves, adelgazamiento, sudores y artralgia.

54 PC. Jiujia (CU GIAC) Largo saliente o Gran punto sensible. Método: La aguja se introduce oblicuamente, de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: En el borde superior del omóplato, del lado interno, ligeramente por encima, entre los meridianos de ID. y TR. Utilización: Dolores en el omóplato e histeria.

55 PC. Liaosen (VO DANH) Sin nombre.Ubicación: Justo por debajo de la apófisis espinosa de la segunda vértebra dorsal. Utilización: Enfermedades mentales. Método: La aguja se introduce oblicuamente de 0'5 a 1 distancia.

56 PC. Zhouzhu (TRU TRAC) Al lado de la columna. Método: La aguja se introduce oblicua de 0'5 a 1 distancia. En los puntos curiosos situados en el Dumai es mejor aplicar masaje que punturarUbicación: Entre el DM. y la primera rama de la V., debajo del 54 PC (Jiujia), a 1/5 distancia horizontal de la apófisis espinosa de la 3a vértebra dorsal.Utilización: Neumonia, traqueitis crónica y dolores en el pecho, abdomen, espalda y región lumbar.

57 PC. Juqueshu (CU KUYER DU) Gran vacío del punto Shu. Método: La aguja se introduce oblicua, de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: Justo por debajo de la apófisis espinosa de la 4a vértebra dorsal, en un hueco.Utilización: Traqueitis, asma, neurastenia, neuralgia intercostal y cardiopatia.

58 PC. Liangyan (LUONG NHAM) Medida del ojo.Ubicación: A 1'5 distancias de la apófisis espinosa de la 6a vértebra dorsal, horizontalmente. Justo en la mitad de la línea que une los puntos Shu del Cv 15 V (Xinshu), y el Shu de Rm., 16 V (Dushu). Utilización: Conjuntivitis y úlcera de córnea. Método: Termogenoterapia (moxa) sobre el lado enfermo.

59 PC. Qichuan (KHIXUYEN) Asma.Ubicación: A 2 distancias horizontalmente de la 7a vértebra dorsal, parte más saliente.Utilización: Asma, traqueitis, pleuritis y palpitaciones cardiacas. Método: La aguja se introduce oblicua de 0'5 a 1 distancia.

60 PC. Yinkou (NGAN KHAU) Boca de plata.Ubicación: Trazando una línea horizontal desde la 7a dorsal hacia el homóplato, encontramos el punto en el ángulo inferior del homóplato.Utilización: Hemoptisis, neuralgia intercostal, neumonía y pleuritis. Método: La aguja se introduce oblicua de 0'5 a 1 distancia.

61 PC. Bazhuixia (BAT TRUNG HA) Encima de la 8a vértebra dorsal.Ubicación: Justo encima de la apófisis espinosa de la 8a vértebradorsal, en un hueco.Utilización: Escalofríos y fiebre (paludismo) y glucosuria. Se utiliza con buenos resultados en caso de diabetes. Método: La aguja se introduce oblicua de 0'5 a 1 distancia.

62 PC. Yishu (DI DU) Punto del bazo.Ubicación: A 1'5 distancias horizontalmente de la apófisis espinosa de la 8a vértebra dorsal.Utilización: Glucosuria, pleuritis, traqueitis, náuseas y vómitos, dolor abdominal y neuralgia intercostal. Método: La aguja se introduce oblicuamente de 0'5 a 1 distancia.

63 PC. Shubian (KHU BIEN) Ángulo de la ceja.Ubicación: A nivel de la 10a vértebra dorsal y a 1 distancia horizontalmente de su apófisis espinosa.Utilización: Hepatitis, ictericia, todas las afecciones que se correspondan con la VB. y pleuritis. Método: La aguja se introduce oblicua de 0'5 a 1 distancia.

64 PC. Zhuoyu (TROC DUC) Agujero de la piscina.Ubicación: Entre la Ia y 2a rama del meridiano de la V., en la horizontal del 63 PC (Shubian) y a 2'5 distancias horizontalmente de la apófisis espinosa de la 10a vértebra dorsal. Utilización: Afecciones del H. y VB., anorexia, pleuritis e histeria. En Medicina China, cuando se habla de "enfermedad del H. y VB." inmediatamente se relaciona con una alteración mental porque el H. y la VB. tiene "el fuego ministerial" y ese fuego está relacionado con las enfermedades mentales. También el MC. Tiene fuego ministerial y está relacionado con las alteraciones del "mental". Cuando se habla de H. y VB., deberemos de pensar siempre en C. y MC, en su aspecto psíquico. Normalmente el H. está siempre regularizado por el R., porque el agua va a estimular al H. para frenar al fuego. Normalmente el R. agua, inhibe el "fuego ministerial" del MC. El R. (Yin) es agua e inhibe al C. para mantener el equilibrio del fuego Imperial. En caso de insuficiencia

Page 113: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

renal el agua no puede inhibir al fuego imperial, con lo que el "fuego" sube al cerebro, pudiendo aparecer alteraciones mentales. Método: La aguja se introduce oblicua de 0'5 a 1 distancia.

65 PC. Jiagu (TIEP COT) Reducción de la fractura. Método: La aguja se introduce oblicua a 0'5 distancias.Ubicación: Por debajo de la apófisis espinosa de la 12a vértebra dorsal, en un hueco.Utilización: Es un punto "pediátrico", ptosis anal, molestias gastrointestinales, gastralgia, enterocolitis y epilepsia.

* 66 PC. Pigen (BI CAN) Paíz de las curvas. EX-B4. Ubicación: A 3'5 distancias en línea horizontal de la apófisis espinosa de la Ia vértebra lumbar.Utilización: Afecciones gástricas, lumbalgia y esplenomegalia (inflamación del bazo). Para el profesor Van Nghi, antes de exti-par el bazo hay que intentar tratarlo con acupuntura. Según él, no es una enfermedad, sino un "almacenamiento de sustancias energéticas nutritivas". Entonces hay que activar la circulación de la energía y el bazo disminuye. Los alimentos llegan al estómago y hay una transformación alimenticia en energía que se dirige al bazo, el cual la metaboliza y distribuye, si su función queda inhibida habrá un cúmulo que provocará su inflamación. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1 a 1'5 distancias.

67 PC. Xuechou (HUYET SAU) Tristeza de origen sanguíneo.Ubicación: Por encima de la apófisis espinosa de la 2a vértebra lumbar.Utilización: Melena, epistaxis, hemoptisis, esputos sanguinolentos y hematemesis. Método: Únicamente moxar.

68 PC. Changfen (TRUONG PHONG) Viento de los intestinos.Ubicación: A1 distancia horizontalmente de la apófisis espinosa de la 2a vértebra lumbar.

Utilización: Todas las plenitudes de órganos y entrañas, hemorroides, molestias digestivas, enuresis, espermatorrea y leucorrea, polidipsisa infantil, hepatitis, plenitud de la sangre y de la energía e ictericia. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1 a 1'5 distancias.

69 PC. Jijupikuai (TICH TU BI KHOI) Colección de las masas curvas.Ubicación: A 4 distancias horizontalmente de la 2a vértebra lumbar, por fuera del meridiano de V.Utilización: Hepatomegalia, esplenomegalia, ovaritis, esperma-torrea, prostatitis, enterocolitis, polidipsia y en general molestias gastrointestinales. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1 a 1'5 distancias.

70 PC. Zhuzhang (TRUC TRUONG) Caña de bambú.Ubicación: Por encima de la apófisis espinosa de la 3a vértebra lumbar.Utilización: Inflamación del ombligo en los niños, melenas, ano-rexia, enterocolitis, ptosis anal, hemorroides, lumbalgia, tuberculosis intestinal, meningitis y mielitis. Método: Termogenoterapia (moxar).

71 PC. Xiajishu (HA CUD DU) Punto Shu de debajo de la escalera.Ubicación: Justo por debajo de la apófisis de la 3a vértebra lumbar, en un hueco.Utilización: Afecciones del bajo vientre, lumbalgias, cistitis, hemorroides, prostatitis y en general las enfermedades pelvianas. Método: La aguja se introduce oblicuamente de 0'5 a 1 distancias.

11 PC. Huqimen (HAY KY MON) Detrás de la puerta curiosa. Ubicación: Sobre la parte posterosuperior de la cresta iliaca. Para encontrar este punto, se traza una línea imaginaria que una el trocante mayor, 30 VB (Huantiao), con la punta del coxis, 1 DM (Changqiang); se traza una línea vertical por su centro, encontrándose el punto donde esta recta corta la cresta iliaca. Utilización: Lumbociática, muy importante en tratamiento de ciática, y distocia fetal. Método: La aguja se introduce verticalmente de 2 a 3 distancias.

* 73 PC. Yaoyi (YUE NGHI) Convenir a la cintura. EX-B6. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 3 distancias horizontalmente de la 4a vértebra lumbar. Utilización: Metrorragia, lumbociática, afecciones ginecológicas y enfermedades del aparato urinario.

* 74 PC. Yaoyan (YUE MHAM) Ojo de la cintura. EX-B7. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 3'8 distancias horizontalmente por debajo de la 4a vértebra lumbar. Entre la 4a vértebra lumbar y la cresta iliaca. Utilización: Lumbalgia, orquitis y afecciones ginecológicas.

* 75 PC. Shiqizhuixia (THAP THAT TRUNG HA) Por encima de la 7a vértebra. EX-B8. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: Justo por debajo de la apófisis espinosa de la 5a vértebra lumbar, en un hueco.Utilización: Lumbalgia, dolor del pie, parálisis de los miembros inferiores y afecciones ginecológicas.

76 PC. Zhongkong (TRUNG KONG) Vacío del interior o del centro. Método: La aguja se introduce verticalmente de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 3'5 distancias horizontalmente bajo la apófisis espinosa de la 5- vértebra lumbar.Utilización: Lumbalgia.

77 PC. Yaogan (YEU CAN) Raíz de la cintura. Método: Moxibustión.Ubicación: Sobre la rama externa del meridiano de V. y a 3 distancias horizontalmente de la apófisis de la Ia vértebra sacra. Utilización: Todas las enfermedades de los miembros inferiores y de la articulación sacro-iliaca.

78 PC. Couyi (CUU KY) Rama reservada al pichón. Método: Moxibustión.Ubicación: Bajo la apófisis de la Ia vértebra sacra, en un hueco. Utilización: Metrorragia y dismenorrea..

* 79 PC. Yaoqi (YUE KI) Punto curioso de la cintura. EX-B9. Método: La aguja se introduce oblicuamente, de abajo hacia arriba, de 1 a 2 distancias.Ubicación: Bajo la apófisis de la 2a vértebra sacra, en un hueco. Se encuentra sobre el meridiano del DM. Utilización: Epilepsia.

80 PC. Xiazhui (HA TRUY) Baja vértebra. Método: La aguja se introduce oblicuamente, de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: Bajo la apófisis de la 3a vértebra sacra, en un hueco, sobre el meridiano de DM.Utilización: Hemorroides, polaquiuria, dismenorrea y enterocolitis.

81 PC. Yutian (NGOC DIEN) Campo de Jade. Método: La aguja se introduce oblicuamente de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: Inmediatamente por debajo de la 4a vértebra sacra.Utilización: Lumbalgia, dolores en la sacro (sacralgia) y distocia fetal.

82 PC. Pinxueling (BAN HUYET LINH) Excelente para la anemia.Ubicación: Sobre la apófisis espinosa de la 5a vértebra sacra, por debajo del punto 81 PC (Yutian).Utilización: Dolores en el sacro (sacralgia), distocia y lumbalgia. Método: La aguja se introduce oblicuamente de 0'5 a 1 distancia.

83 PC. Tunzhong (DIEN TRUNG) Mitad de la nalga. Método: La aguja se introduce verticalmente de 2 a 3 distancias.Ubicación: En la cima del triángulo equilátero que se forma por la unión del trocánter mayor con el isquión, teniendo por lado esta línea.Utilización: Ciática, parálisis del miembro inferior, urticaria de la región lumbar y muslos y pies fríos.

84 PC. Huanzhong (HOAN TRUNG) Centro del círculo. Método: La aguja se introduce verticalmente de 2 a 3 distancias.Ubicación: Por encima de la articulación coxofemoral, en mitad de la línea que une los puntos 30 VB (Huantiao) y 2 DM (Yaos- hu).Utilización: Ciática, lumbalgia y dolores en el pie o miembros inferiores.

* 85 PC. Huatuojiaji (HOA DA - GIAP TICH) Puntos dorsales de Houa To. EX-B2. Método: Puntura vertical o termogenoterapia. El número de puntos a tratar varía según la enfermedad. Siendo posible utilizar una aguja para tocar varios puntos simultáneamente (puntura oblicua o trasfixiante). Es posible también emplear la técnica "Flor de Ciruelo" con el martillo de 7 puntas. La técnica con agujas trasfixiantes en electroestimulación dispersante, es

Page 114: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

muy interesante en el tratamiento de las algias del raquis. También es interesante su acción como apoyo a la terapia basada en los Shu del dorso o puntos de asentimiento, con los cuales se relaciona, según la teoría de las "flores" de la rama Yang de los órganos o visceras. Estos puntos pertenecen al Luo del Dumai.Ubicación: A 1/2 distancia horizontalmente de la extremidad inferior de la apófisis espinosa de cada vértebra dorsal y lumbar. Son 34 puntos, 17 a cada lado del Dumai. Utilización: Tuberculosis, asma, afecciones intestinales, afecciones hepáticas y biliares, afecciones urogenitales, neurastenia, lumbalgias, parálisis de los miembros, mal estado general, adelgazamiento, hipersudoración y dolor articular.

IV. REGIÓN DE MIEMBROS SUPERIORES (SHANGZHI XUE) Y MANO: del 86 al 129 PC.* 86 PC. Shixuan (THAP TUYEN) Diez anuncios. También se llama SAPSUN.EX-UE11. Método: Punturar y hacer sangrar. Punzar con la mano

en supinación, usando la aguja triangular para hacer sangrar. Se eligen sólo 2 ó 3 puntos para cada tratamiento. Son puntos de reanimación. Si punturamos un sólo punto, el efecto terapéutico es completamente diferente.Ubicación: En la extremidad (punta del pulpejo de cada dedo) a O'l distancias por debajo de la uña.Utilización: Coma, insomnio, convulsiones infantiles, histeria, epilepsia y pérdidas repentinas de conciencia.

87 PC. Muzhijian (MAU CHI TIEM) Extremidad del pulgar.Ubicación: En la extremidad del pulgar a O'l distancias por debajo de la uña. Este punto está clasificado ente los 10 anuncios [86 PC (Shixuan)].Utilización: Edema al lado del SAP SUN del pulgar. Método: Puntura ligera de O'l a 0'2 distancias.

88 PC. Xiaozhijian (TIEU CHI TIEM) Extremidad del lado meñique. Método: La aguja se introduce ligeramente de O'l a 0'2 distancias.Ubicación: En el exterior del meñique a O'l distancias por debajo de la uña. Este punto pertenece a los 10 anuncios [86 PC. (Shi-zuan)].Utilización: Ictericia y tosferina.

89 PC. Fengquan (FONG QUAN) Puerta del viento. Método: La aguja se introduce ligeramente y se hace sangrar.Ubicación: En la cara palmar, en la mitad de la Ia articulación del 2S dedo.Utilización: Convulsiones infantiles y enuresis infantil.

90 PC.Jiudianfeng (CUU DIIEN FONG) "Kao" en la epilepsia. Método: Aplicación de Kaos (moxa).Ubicación: En la cara palmar, en mitad de la 2a articulación del 3sdedo.Utilización: Epilepsia.

91 PC. Muzhijuehengwen (MAU CHI TIET HOANH VAN) Dispersar la juntura del pulgar. Método: Aplicación de Kaos (moxa).Ubicación: En la cara palmar, sobre la extremidad interna de la línea interfalángica del pulgar.Utilización: Pterigion.

92 PC. Fangyan (PHUONG NHAN) Ojo del tifón. Método: La aguja se introduce ligeramente de O'l a 0'2 distancias.Ubicación: En el borde externo, donde se encuentra la unión de las líneas interfalángicas, palmar y dorsal del dedo pulgar, próximo al 91 PC (Muzhijuehengwen).Utilización: No se ve claro a la caida del día (hemeralopía) y contracción de los cinco dedos.

93 PC. Mingyan (MINH NHAN) Ojo claro. Método: La aguja se introduce ligeramente, de O'l a 0'2 distancias.Ubicación: En la cara palmar del pulgar en su extremidad interna interfalángica, opuesto al 91 PC (Muzhijuehengwen), esto es, hacia el 2S dedo.Utilización: Membrana blanca cubriendo la córnea, amigdalitis y molestias digestivas en los niños.

* 94 PC. Sifung (TUPHUNG) Cuatro costuras. EX-UE10. Método: La aguja se introduce ligera, haciendo salir un poco de líquido amarillo claro. Punturar 1 ó 2 de ellos en cada mano, superficialmente con la aguja triangular, para luego exprimir una gotita del líquido.Ubicación: Son un conjunto de cuatro puntos en cada mano. En la cara palmar, en la mitad de las primeras líneas interfalángi-cas del segundo, tercero, cuarto y quinto dedo. Utilización: Problemas digestivos en el niño, puntos pediátricos, adelgazamiento en el niño y tosferina.

95 PC. Shouzhongping (THU TRUNG BINH) Parte media y central de la mano. Método: La aguja se introduce verticalmente, de 0'2 a 0'3 distancias.Ubicación: En la cara palmar, en la mitad de la línea metacarpo-falángica del tercer dedo. Utilización: Afecciones bucales y aftas.

96 PC. Panglaogong (BANG "LAO CUNG") Al lado del punto 8 MC (Laogong). Método: La aguja se introduce verticalmente de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: En la cara palmar a 1'5 cm. del punto 8 MC (Laogong) del lado del radio.Utilización: Amigdalitis, dolor en el raquis, hipo, odontalgia y parestesia de los dedos.

97 PC. Neiyangchi (NOIDUONG TRI) 4 TR (Yangchi) interno. Método: La aguja se introduce verticalmente de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: En la cara palmar a 1 distancia del centro de la línea de la muñeca, es decir, en el opuesto y a 1 distancia por debajo del punto 4 TR (Yangchi) situado en la cara dorsal de la mano, sobre el M.P. de MC.Utilización: Grietas de la lengua o llagas de la lengua, amigdalitis, afecciones bucales, convulsiones infantiles y dermatosis de las manos.

98 PC. Banmen (BAN MON) Puerta de servicio. Método: La aguja se introduce verticalmente de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: En la cara palmar a 1 distancia del punto 10 P (Yuji), hacia eminencia tenar.Utilización: Amigdalitis, disnea, algias de la mano y odontalgia.

99 PC. Sanshang (LAM THUONG) Tres mercaderes. Método: Punturar y hacer sangrar.Ubicación: Como su nombre indica, está compuesto de 3 puntos que son:

-Viejo mercader (LAO THUONG), que está situado a O'l distancias del ángulo ungueal externo del pulgar. -Mercader entre dos edades (TRUNG THUONG), que se encuentra situado a O'l distancias de la uña sobre la mitad del dorso del pulgar.-Joven mercader (THIEU THUONG), que es precisamente el 11 P (Shaoshang).

Utilización: Gripe, garganta inflamada y dolorosa, afecciones salivares y congestión cerebral.* 100 PC. Dagukong (DAICOT JHONG) Vacío del gran hueso. EX- UE5. Método: Aplicación de Kaos.

Ubicación: En la cara dorsal, en medio de la línea interfalángica del pulgar.Utilización: Enfermedades oculares.

* 101 PC. Zhongkui (TRUNG KHOI) Medio de los grandes. EX-UE4.Ubicación: En la cara dorsal, en mitad de la línea interfalángica distal del tercer dedo. Utilización: Odontalgia, gastralgia y espasmo esofágico y alteraciones mentales por el Feng. Método: Aplicación de Kaos.

* 102 PC. Xiaogukong (TIEU COT KHONG) Vacío del pequeño hueso. EX-UE6.Ubicación: Sobre la cara dorsal, en mitad de la línea interfalángica distal del quinto dedo.Utilización: Afecciones oculares, sordera y dolores en los dedos. Método: Aplicación de Kaos.

103 PC. Yiachianmen (NHAT PHIEN MON) Primera puerta de la torre.Ubicación: Sobre la cara dorsal, en mitad del lugar que separa las bases del segundo y tercer dedo, espacio interdigital. En el límite de separación de las dos pieles.Utilización: Afecciones oculares, ezcema de miembros superiores y fiebre sin sudores. Método: La aguja se introduce oblicuamente de 0'3 a 0'5 distancias.

104 PC. Erchianmen (NHI PHIEN MON) Segunda puerta de la torre. Método: La aguja se introduce oblicuamente de 0'3 a 0'5 distancias.

Page 115: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Ubicación: Sobre la cara dorsal, en mitad del lugar que separa las bases del tercer y cuarto dedo (en el espacio interdigital del tercer y cuarto dedo), en el límite de separación de las dos pieles. Utilización: Gastralgia crónica, afecciones oculares, ezcema y prurito de los miembros inferiores.

105 PC. Xiaoshixie (TIEU CHI TIET) Dispersar el dedo meñique. Método: Aplicación de Kaos (moxa).Ubicación: Sobre la cara dorsal, en el punto más alto situado en la articulación metacarpo-falángica del meñique.Utilización: Gastralgia crónica y afecciones bucales.

106 PC. Quanjian (QUYEN LIEM) Autoridad e integridad, punto más alto de la mano.Ubicación: En la cara dorsal en el punto más saliente de la extremidad superior del tercer metacarpo (articulación matecarpofa-lángica).Utilización: Afecciones oculares. Método: Aplicación de Kaos (moxa).

* 107 PC. Baxie (BAT TA) Ocho demonios. EX-UE9.Ubicación: En la cara dorsal, entre las articulaciones metacarpo-falángicas (espacios interdigitales). En la mitad de la distancia existente entre el pliegue de flexión interdigital y la línea de unión de la parte más saliente de los "nudillos", cabeza distal de los metacarpianos. En cuanto al correspondiente a 1Q y 2e dedos, estará a 1/2 distancias de la membraba interdigital. Utilización: Artitris de los dedos, hinchazón del dorso de la mano, entumecimiento y dolor de los dedos, cefalea, odontalgia, mordedura de serpiente (sangrado rápido e inmediato), hormigueo y contractura de los dedos, dolor ocular. Método: La aguja se introduce oblicuamente de 0'5 a 1 distancia, otros punturan perpendicularmente de 2 a 3 mm. Puntura ligera y hacer sangrar punteando con la aguja triangular.

108 PC. Luozhen (LAC TRAM) Almohada que se extravia. Método: Puntura vertical u oblicua de 0'5 a 1 distancia. Otros autores dicen que se debe punturar para hacer sangrar.Ubicación: Sobre la cara dorsal, entre el segundo y tercer metacarpo, en la depresión formada en los espacios de las cabezas distales, en la línea de los "nudillos".Utilización: Tortícolis, dolores en los hombros, dolor en los brazos, dolor abdominales y gastralgia.

* 109 PC. Wailaogong (NGOAI LAO CUNG) Enfrente del 8 MC (Laogong). EX-UE8. Método: La aguja se introduce verticalmente de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: Sobre la cara dorsal en el espacio intermetacarpiano, 2a y 3S, en mitad de la línea vertical que va de la muñeca a la extremidad superior del tercer metacarpiano, encontrándose opuesto al 8 MC (Laogong).Utilización: Entumecimiento de los dedos, debilidad de la muñeca, inflamación y dolor en el dorso de la mano, gastroenteritis, ezcema del dorso de la mano y afecciones auriculares.

110 K.JWeiling (UY LINH) Majestuoso y sagrado. Método: La aguja se introduce verticalmente de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: Sobre la cara dorsal de la mano, entre los meridianos de IG. y TR., en la mitad del ángulo proximal formado por el segundo y tercer metacarpiano.Utilización: Convulsiones infantiles, cefalea, ojo rojo, zumbidos (acúfenos) e inflamación del dorso de la mano.

111 PC. Jingling (TINH LINH) Puro y sagrado. Método: Puntura vertical de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: En la cara dorsal de la mano, en la línea del 110 PC (Weiling) y entre los meridianos de ID. y TR., en el ángulo proximal formado por el tercero y cuarto metacarpianos. Utilización: Convulsiones infantiles, cefalea, ojo rojo, zumbidos (acúfenos) e inflamación del dorso de la mano.

112 PC. Shoujinmen (THU KIM MON) Puerta de oro de la mano. Método: Puntura vertical de 0'5 a 1'5 distancias.Ubicación: En la cara anterior del antebrazo a 3'5 distancias de la línea de flexión de la muñeca, es decir, al'5 distancias del 6 MC (Neiguan), entre los tendones mayor y menor. Utilización: Adenitis cervical.

113 PC. Dingshu (DINH DU) Shu del ántrax. Método: Puntura vertical de 0'5 a 1'5 distancias.Ubicación: En la cara anterior del antebrazo, a 4 distancias del punto 7 C (Shenmen).Utilización: Ántrax, accesos axilares y furunculosis.

* 114 PC. Erbai (NHI BACH) Dos blancos. EX-UE2. Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancia en cada punto.Ubicación: Es un conjunto de 2 puntos en cada brazo, formando un solo punto, debiendo de punturarse conjuntamente. Se encuentran en la cara anterior del antebrazo, a 4 distancias de la mitad de la línea de la muñeca, a 2 distancias del 6 MC (Neiguan). Uno se encuentra entre los dos tendones del palmar menor y del palmar mayor, el otro se encuentra por fuera del tendón, del lado radial.Utilización: Hemorroides en general, neuritis del antebrazo y ptosis anal.

115 PC. Bizhong (TY TRUNG) Mitad del antebrazo. Método: Puntura vertical y profunda hasta la cara opuesta del antebrazo.Ubicación: Se encuentra en la cara anterior del antebrazo, a mitad de la línea que une la muñeca y el codo, entre el cubito y radio. Utilización: Parálisis y contracturas del miembro superior, neuritis de la cara anterior del antebrazo e histeria.

116 PC. Zexia (TRACH HA) El estanque de debajo. Método: Puntura vertical de 1 a 1'5 distancias.Ubicación: En la cara anterior del antebrazo, a 2 distancias debajo del punto 5 P (Chize), sobre el M.P. de P. Utilización: Odontalgia, neuritis de la cara anterior del antebrazo, forunculosis del miembro superior y hemorroides.

117 PC.JZeqian (TRACH TIEN) El estanque de delante. Método: Puntura vertical de 1 a 1'5 distancias.Ubicación: En la cara anterior del antebrazo, a 1 distancia por fuera del 5 P (Chize) y 1'5 distancias hacia el lado cubital.Utilización: Hipertiroidismo, entumecimiento y dolor del miembro superior, contractura y entumecimiento del antebrazo y contractura del codo.

* 118 PC. Zhongquan (TRUNG TUYEN) Fuente central. EX-UE3. Ubicación: Sobre la cara posterior del antebrazo, en la muñeca, entre los puntos 5 IG (Yangxi) y 4 TR (Yangchi). Utilización: Dolor y opresión torácica, gastralgia, pterigion, reumatismo de la articulación de la muñeca, histeria y enfermedades de los ojos. Método: Puntura vertical de 0'3 a 0'5 distancias.

119 PC. Cunping (THON BINH) Una distancia del vaso. Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancias.Ubicación: Sobre la cara posterior del antebrazo, a 1 distancia por encima del punto precedente , 118 PC (Zhongguan).Utilización: Shock mental e insuficiencia cardiaca.

120 PC. Xiawenliu (HA ON LUU) Corriente caliente de abajoUbicación: Sobre la cara posterior del antebrazo, sobre el meridiano de IG., a 2 distancias de la cabeza del radio, a nivel del 5 TR (Waiguan).Utilización: Odontalgia en el maxilar inferior. Método: Puntura vertical de 0'2 a 0'3 distancias.

121 PC. Chinao (XICH NAO) Interior del radio. Método: Puntura vertical y profunda hasta la cara opuesta del antebrazo.Ubicación: En la cara posterior del antebrazo, a 6 distancias de la línea de la muñeca y a 1 distancia por debajo del 9 TR (Sidu), entre el radio y cubito.Utilización: Enfermedades mentales y parálisis del miembro superior.

122 PC. Quyangwei (XHUAT DUONG UY) Cura de la impotencia funcional. Método: Puntura vertical de 0'2 a 0'3 distancias.Ubicación: En un hueco, ligeramente por fuera de la extremidad externa del codo, cuando éste se encuentra doblado, sobre el M.P. de IG., a 0'5 distancias por debajo del 11 IG (Quchi). Utilización: Enfermedades mentales y locales.

123 PC. Sanchi (TAM TRI) Tres mares. Método: Puntura vertical a 0'5 distancias.Ubicación: Como su nombre indica está compuesto por dos puntos PC. y el propio 11 IG (Quchi), estos son: Chang Tcheu o Thuong Tri (Sanchi-Mar superior). Situado a 1 distancia por encima del 11 IG (Quchi) en el trayecto del M.P. delG. Sha Tcheu o Ha Tri (Xiachi-Mar inferior). Situado a 1 distancia por debajo del 11 IG (Quchi) en el trayecto del M.P. de IG. Kou Tcheu (Quchi-Mar del medio), que se corresponde conel 11 IG (Quchi).Utilización: Dolor en el codo, parálisis del miembro superior y rinitis.

Page 116: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

124 PC. Zhoushu (TRUU DU) Punto Shu del codo. Método: Puntura vertical de 0'2 a 0'3 distancias.Ubicación: En la parte posterior del codo, en la punta del olécranon, entre la cabeza del radio y del húmero.Utilización: Dolores en la articulación del codo y periartritis del hombro.

125 PC. Yeling (DICH LINH) Maravillosa axila. Método: Para punturar este punto, hacer estirar el brazo del enfermo, será punto doloroso a la palpación. Puntura vertical de 2 a 3 distancias.Ubicación: En el ángulo del tórax y brazo. Delante de la axila, a 0'5 distancias por encima de la extremidad anterior del pliegue de la axila.Utilización: Enfermedades mentales y dolor en el hombro.

126 PC.Tianling (THIEN LINH) Maravilla celeste. Método: Para punturar este punto hacer estirar el brazo. Puntura ligeramente hacia el exterior del hombro, de 2 a 3 distancias.Ubicación: A 0'5 distancias hacia el tórax, por fuera de la línea formada por la extremidad del pliegue de la axila y a 1 distancia por encima de la misma.Utilización: Enfermedades mentales, periartritis del hombro con bloqueo del mismo (cuando no se puede levantar el brazo).

127 PC. Jianyu (KIEN DU) Punto Shu del hombro.Ubicación: En mitad de la línea que une los puntos 15 IG (Jianyu) y el 2 P (Yunmen). Método: Puntura vertical de 0'2 a 0'3 distancias. Otra técnica: una puntura de 1 a 2 cm. en los tres puntos y en ángulo recto, o bien, moxar con 10 conos o 15 minutos con puro de moxa.Utilización: Lumbodática, hipotensión y en periartritis escápu-lo-humeral, utilizar estos tres: 127 PC. (Jianyu)-128 PCXYuqian)-15 IG (Jianyu), junto con el 9 ID (Jianzheri).

128 PC. Yuqian (NGUNG TIEN) Delante del tubérculo del hueco.Ubicación: Situado entre el punto curioso precedente, 127 PC (Jianyu) y el 15 IG (Jianyu), en un hueco.Ubicación: Periartritis del hombro y dolores en los hombros. Método: Puntura vertical de 1 a 1'5 distancias.

129 PC. Houye (HAU DICH) Detrás de la axila. Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: Justo en la extremidad posterior del pliegue de la axila.Utilización: El brazo no puede ser elevado, adenitis cervical y amigdalitis.

V. REGIÓN DEL MIEMBRO INFERIOR (XIAZHI XUE) Y PIE: del 130 al 171 PC.130 PC. Lineiting (LY NOI DINH) Bajo el Neiting, 44 E. Método: Puntura vertical de 0'3 a 0'5 distancias.

Ubicación: En la planta del pie, en un hueco, en mitad del espacio que separa el segundo y tercer metatarsiano, a 1 distancia por debajo de la línea meta tarso falángica.Utilización: Artritis de los dedos del pie, convulsiones infantiles de origen hipocalcémico y epilepsia.

131 PC. Muzhüihengwen (MAU CHI LY HOANH VAN) Línea transversal bajo el 1er dedo. Método: Puntura vertical de 0'2 a 0'3 distancias.Ubicación: En la planta del pie, en la mitad de la línea metatarso falángica del 1er dedo.Utilización: Orquitis y algias plantares del dedo.

132 PC.Qianhouyinzhu (TIEN HAU AN CHAU) Perlas escondidas delante y detrás.Ubicación: Son dos puntos que se encuentran en la planta del pie:

- el primer punto está a 0'5 distancias delante del 1 R (Yong- quan),- el segundo está a 0'5 distancias detrás del 1 R (Yongquan).

Utilización: Dermatosis del pie, contractura del miembro inferior, dolor en la planta del pie, palpitaciones, hipertensión arterial e hipocalcemia infantil.

133 PC. Zuxin (TUC TAM) Mitad del pie. Método: Puntura vertical de 0'5 a O'l distancias.Ubicación: En la planta del pie a 1 distancia del 1 R (Yongquan). Utilización: Metromenorragias, cefaleas y contracciones uterinas en el embarazo gemelar.

134 PC. Shimian (THAT MÍEN) Insomnio.Ubicación: En la planta del pie, justo en mitad y por debajo del talón.Utilización: Insomnio y talalgia.Método: Puntura vertical de O'l a 0'2 distancias.

135 PC. Xiaozhijian (TIEU CHI TIEM) Extremo del dedo pequeño del pie. Método: Puntura vertical de O'l a 0'2 distancias.Ubicación: En la extremidad del quinto dedo a O'l distancias bajo la uña, al lado del 67 V (Zhiyin).Utilización: Parto difícil (distocia), cefalea y vértigo.

136 PC. Muzhiheng-Lisanmao (MAU CHI HOANG LY TAM MAO) Tres pelos de la línea transversal del 1er dedo del pie. Método: Puntura vertical de 0'2 a 0'3 distancias.Ubicación: Sobre la cara dorsal del 1er dedo del pie, de O'l a 0'2 distancias del centro de la línea interfalángica, hacia el 1 BP (Yinbai).Utilización: Epíxtasis, gastralgia y orquitis.

* 137 PC. Bafeng (BAT FONG) Ocho vientos. EX-LE10. Método: Puntura vertical de 0'2 a 0'3 distancias, o punzar de 6 a 10 mm. hacia el talón. Moxar 5 conos o 5 minutos con el cigarro de moxa.Ubicación: En el espacio metatarsofalángico, en los espacios interdigitales, en la cara anterior del pie. Con el pie apoyado sobre la planta, se encuentra el punto en la terminación de cada surco interdigital. Cada pie tiene cuatro puntos, lo que hace un total de ocho vientos, entre los cuales se encuentra: 44 E (Nei-ting), 2 H (Xingjian) y 43 VB (Xiaxi), situación similar a los 8 diablos en la mano.Utilización: Cefalea, odontalgia, reglas irregulares, fiebre y escalofríos, inflamación de los dedos de los pies, edema del pie y afecciones de los dedos del pie (dolor,contractura y parestesia)

138 PC. Nuxi (NU TAT) Rodilla de la mujer. Método: Puntura vertical de 0'2 a 0'3 distancias.Ubicación: En la cara posterior del pie, en la intersección del tendón de aquiles, en la cara posterior del calcáneo. Utilización: Gingivitis y periodontitis supurativa.

139 PC. Quanshengzu (TUYEN SINH TUC) Fuente de primavera que engendra el pie. Método: Prevenir al paciente que la punción es dolorosa. Punzar con el paciente de pie, apoyando los brazos sobre una mesa. Se introduce la aguja oblicuamente hacia arriba hasta la profundidad de 3-4 cm. y se estimula suavemente. Mientras el acupun-tor manipula la aguja, el paciente flexiona y extiende alternativamente su columna vertebral. La sensación se propaga hacia el muslo o la cintura. El paciente se sentirá inmediatamente aliviado. Posteriormente se retira la aguja. Hacer acostar al paciente y proceder a aplicar la acupuntura en los puntos 3 ID (Houxi) y 62 V (Shenmai). Contraindicaciones: No usarlo en personas debilitadas, pusilánimes o con sintoma-tología leve.Ubicación: En la cara posterior del pie, en el talón, sobre el tendón de aquiles, en el borde superior del as trágalo, o a 3 T'sun por encima del borde del calcáneo por encima del 138 PC (Nuxi).Utilización: Lumbalgia aguda con pronunciada contractura muscular, lumbociática, parto difícil, náuseas y eructos agrios.

140 PC. Taiyinqiao (THAIAM KIEU) El gran Yinqiao. Método: Puntura vertical de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: En la cara interna del pie, justo por debajo del maleólo interno, en un hueco, a 0'3 distancias encima del 6 R (Zhao-hai).Utilización: Dicho punto es muy importante por tratar las afecciones ginecológicas, como: reglas irregulares, metrorragias, leucorreas, dismenorreas, esterilidad, dolor pelviano, ptosis uterina, etc. Dolores en el bajo vientre, dolor en el ojo, odontalgia y lumbociática.

141 PC. Xiakunlun (HA CON LON) Bajo el 60 V (Kunlun).Ubicación: En la cara externa del pie, a 1 distancia por debajo del punto 60 V (Kunlun).Utilización: Lumbalgia, dolor en el pie y hemiplejía. Método: Puntura vertical de 0'3 a 0'5 distancias.

Page 117: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

* 142 PC. Lanwei (LAN VI) Apéndice. EX-LE7. Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias. Puntura en forma perpendicular de 2 a 3 cm. Moxar de 5 a 10 conos o de 10 a 20 minutos.Ubicación: En la cara antero externa de la pierna, a 2 distancias por debajo del 36 E (Zusanli). Según algunos autores, se localiza únicamente en la derecha, a 5 T'sun por debajo de la rótula, en una pequeña depresión ubicada a 1 T'sun de distancia por fuera del borde anterior de la tibia. En la apendicitis, este punto está a 2 T'sun debajo y ligeramente anterior al 36 E (Zusanli) con el cual, habitualmente, se combina para el tratamiento de la apendicitis.Utilización: Apendicitis aguda o crónica, debilidad de la pierna y pequeñas parálisis. Se utiliza en el diagnóstico del abdomen agudo puesto que se vuelve extremadamente doloroso ante esta patología.

PC. Zuzhongping (TUC TRUNG BING) Parte media del pie. Método: Puntura vertical de 3 a 4 distancias.Ubicación: A1 distancia por debajo del 36 E (Zusanli).Utilización: Enfermedades mentales, apendicitis y colitis.

PC. Xixia (TATHA) Bajo la rodilla. Método: Aplicación de Kaos.Ubicación: En el borde inferior de la rótula, sobre el tendón rotuliano.Utilización: Periostitis tibial, calambres de la pierna y espasmos gemelares.

* 145 PC. Xiyan (TAT NHAN) El ojo de la rodilla.EX-LE4. Método: Puntura oblicua de 07 a 1 distancia, o bien punturar transversalmente de un punto a otro, con una sola aguja. Nota aclaratoria: Existe una serie de equívocos, en lo que se refiere a la situación de estos puntos, pero la opinión más generalizada es que el 145 PC.externo coincide con el 35 E (Dubi). Otros textos, describen otros 2 ojos de la rodilla, por encima de la rótula, simétricos a los anteriores; la experimentación con los 4 ojos ha sido positiva.Ubicación: A nivel de la interlínea articular de la rodilla, en los dos huecos debajo de la rótula, con el paciente sentado en una silla, a ambos lados del tendón rotuliano. Es un conjunto de dos puntos, coincidiendo el punto situado en el hueco externo con el punto 35 E (Dubi). Utilización: Artritis y artrosis de la rodilla, epigastralgia y gonalgia de la artrosis, impotencia funcional de la rodilla. Hay que hacer una puntura transfixiante en ambos puntos. Cada uno en dirección a su homólogo.

* 146 PC. Neihuaijian (NOI LO TIEN) Extremidad de la sección interna. EX-LE8.Ubicación: En el punto más saliente del maleólo interno. Utilización: Odontalgia, amigdalitis, contractura en la cara interna de la pierna y edema de la pierna.

147 PC. Zhizhuanjin(TRI CHUYEN CAN) Tratar la dislocación Método: Se aplicarán moxas.Ubicación: En mitad del borde superior del maleólo interno.Utilización: Espasmo gemelar, calambres y contractura del miembro inferior, edema de la pierna y artralgia.

148 PC. Shaoyangwei (THIEU DUONG DUY) Pequeño Yang Wei. Método: Puntura oblicua de 0'5 a 1 distancia. En la cara externa encontramos otros cuatro puntos de situación análoga a los puntos 140,146,147 y 148, que se encuentran en una línea. Punturamos los cuatros puntos internos cuando el pie se encuentra torcido hacia el interior. Se punturan los cuatro puntos externos cuando el pie se dobla hacia el exterior. Si se punturan separadamente el efecto terapéutico es diferente.Ubicación: A 1'5 distancias encima del 146 PC (Neihuaijian).Utilización: Ezcema agudo o crónico de la pierna. En la unión de los tres troncos de la circulación Yin inferior, existe una tendencia al rascado, que provoca un ezcema difícil de tratar. Dicho ezcema es frecuente en el sexo femenino. Hipoestesia del miembro inferior.

149 PC. Chengming (THUA MENH) Obedecer las órdenes. Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 3 distancias por encima del 3 R (Taixi).Utilización: Edema del miembro inferior, epilepsia y enfermedades mentales.

150 PC. Jiaoyi (GIA NGHIA) Buenas maneras.Ubicación: A 5 distancias de la cresta del maleólo interno o del 146 PC (Neihuaijian).Utilización: Reglas irregulares, leucorrea, dolor en el bajo vientre y anuria. Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.

* 151 PC. Waihuaijian (NAGOAI LO TIEN) Extremidad de la sección externa. EX-LE9. Método: Punturar y hacer sangrar.Ubicación: En la parte más saliente del maleólo externo. Utilización: Odontalgias, amigdalitis y contracturas del miembro inferior.

* 152 PC. Dannangxue (DOM NANG DIEN) Punto de la VB. EX-LE6. Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias.Ubicación: A 1'5 distancias por debajo del punto 34 VB (Yan-glingquan).Utilización: Afecciones agudas o crónicas de la VB, litiasis biliar, colecistitis y parálisis en miembros inferiores.

153 PC. Linghou (LANG HAU) Detrás de la tumba. Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias.Ubicación: En un hueco, por debajo de la cabeza del peroné, en su borde posterior. Este punto se encuentra en la línea del 34 VB (Yanglingquan), a 1 distancia posterior a él.Utilización: Parálisis del miembro inferior y afecciones de la articulación de la rodilla.

154 PC. Linghouxia (LANG HAU HA). Bajo el 153 PC (Linghou). Método: Puntura vertical de 1 a 1'5 distancias.Ubicación: A 0'5 distancias debajo del 153 PC (Linghou).Utilización: Afecciones de la rodilla y ciática.

155 PC. Xiwai (TAT NAGOAI) Cara externa de la rodilla.Ubicación: En la extremidad externa del pliegue de la rodilla, ligeramente por delante del punto 39 V (Waiyang).Utilización: Dolores articulares de la rodilla y ezcema del miembro inferior.

* 156 PC. Heding (HAC DINH) Corona de la cima. EX-LE2. Método: Puntura vertical u oblicua de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: En mitad del borde superior de la rótula, en un hueco. Para buscar el punto, deberemos de hacer doblar la rodilla del paciente.Utilización: Dolor en la articulación de la rodilla, parálisis del miembro inferior y ezcema.

* 157 PC. Kuangu (KHOAN COT) Ilion. EX-LE1. Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A izquierda y derecha del punto 34 E (Xialiao), a 1'5 T'sun de éste.Utilización: Gonalgia y talalgia.

158 PC. Shenxi (THAN HE) Sistema renal. Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 1 distancia por debajo del 32 E (Futu). Utilización: Diabetes.

159 PC. Quantu (QUAN THO) Puerta de la conejera. Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: En la cara anterior de la rodilla, a 1/5 distancias entre el 32 E (Ciliao) y el 31 E (Shangliao).Utilización: Dolor en el muslo, cruralgia, secuelas poliomelíticas, gastralgia y enterocolitis.

160 PC. Liaoliao (LIEU LIEU) Extendido y vacío. Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: En la cara interna de la rodilla, sobre la parte más saliente del cóndilo del fémur.Utilización: Reglas irregulares, metrorragia y ezcema en la cara interna del miembro inferior.

161 PC. Dalun (DM LUÁN) Gran cambio. Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias.Ubicación: Sobre el borde superior interno del fémur a 1 distancia del 160 PC (Liaoliao). Utilización: Gonalgia y fiebre puerperal.

162 PC. Zuming (TUC MINH) Pie brillante. Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias.Ubicación: En la cara interna del muslo a 2 distancias por encima del punto 161 PC (Dalun).

Page 118: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Utilización: Gonalgia y fiebre puerperal. 163 PC. Baichongwo (BACH TRUNG OA) Hogar microbiano. Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias.

Ubicación: Cara interna del muslo, a 1 distancia por encima del punto 10 BP.Utilización: Urticaria y ezcema.

164 PC. Zulua (TUC LA) Pie en cesta. Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias.Ubicación: En la cara interna del muslo a 3 distancias del 161 PC (Dalun).Utilización: Fiebre puerperal, reglas irregulares, gonalgia y calambres y contractura en el miembro inferior.

165 PC. Changgu (THANH COT) Hueso formado. Método: Puntura ligera y hacer sangrar.Ubicación: En la cara externa de la rodilla, sobre la protuberancia más saliente del cóndilo del fémur. Utilización: Lumbalgia y gonalgia.

166-167-168 PC. Yinwei (AM UY) Equilibrio del Yin. Método: Puntura vertical de 3 a 4 distancias.Ubicación: Se distinguen tres puntos Yinwei. Los puntos Yinwei 166,167 y 168 se encuentran situados a 1,2 y 3 distancias respectivamente por encima de la extremidad externa del pliegue de la rodilla.Utilización: Enfermedades mentales y parálisis histérica.

169 PC. Silian (TU LIEN) Cuatro conexiones. Método: Puntura vertical de 3 a 4 distancias.Ubicación: A 4 distancias por encima de la extremidad del pliegue de la rodilla.Utilización: Enfermedades mentales, histeria y parálisis de miembros inferiores.

170 PC. Wuling (NGU LINH) Cinco maravillas. Método: Puntura vertical de 3 a 4 distancias.Ubicación: A 5 distancias por encima de la extremidad del pliegue de la rodilla.Utilización: Enfermedades mentales, histeria y parálisis de miembros inferiores.

171 PC. Lingbao (LINH BAO) Tesoro sagrado. Método: Puntura vertical de 3 a 4 distancias.Ubicación: A 6 distancias por encima del pliegue de la rodilla. Utilización: Enfermedades mentales, histeria y parálisis de miembros inferiores.

LÁMINA XX - PUNTOS CURIOSOS (PC.) DE TÓRAX Y ABDOMENLÁMINA XXV - PUNTOS CURIOSOS DE MIEMBROS INFERIORES, CARA ANTERIORLÁMINA XXVI - PUNTOS CURIOSOS DE MIEMBROS INFERIORES, CARA LATERALLÁMINA XXVII - PUNTOS CURIOSOS DIVERSOS

Page 119: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 120: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 121: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 122: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

LÂMINA XXI – Puntos Curiosos de Espalda Y Costados

Page 123: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

LÂMINA XXII – Puntos Curiosos de Miembros

Superiores Cara Palmar

Page 124: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

LÂMINA XXIII – PUntos Curiosos de Miembros Superiores Cara Dorsal

Page 125: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

LÂMINA XXIV – Puntos Curiosos de MIembros Inferiores Cara Posterior

Page 126: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 127: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

PUNTOS NUEVOS (P N.¡(Jing Wai J¡ Xuej

Page 128: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

INTRODUCCIÓNComplementando el capítulo anterior, pasamos a describir una serie de puntos expuestos por el Dr. Van Nghi y que en número de 110 son la

recopilación de puntos recientemente descubiertos en la práctica clínica. Los dividimos al igual que los PC. en:/. REGIÓN DE CABEZA Y CUELLO: del 1 PN. al 35 PN.1 PN. Shangjingming (THUONG TINH MINH) Jingming superior. * Del l PN al ll PN siguen. Método: Puntura trasfisiante de 1 a 1'5 distancias

siguiendo el borde orbital en dirección a la comisura interna del ojo.Ubicación: 0'2 distancias (2 Fen) por encima del 1 V (Jingming)* reborde orbitario, ver láminas alUtilización: Vista turbia, lagrimeo, nube corneal, estrabismo y atrofia del nervio óptico.

2 PN. Xiajingming (HA TINH MINH) Jingming inferior Método: Ver Shangjingming (1 PN).Ubicación: A 0'2 distancias por debajo del punto 1 V (Jingming).Utilización: Ver Shangjingming (1 PN).

3 PN. Jiangming (KIEN MINH) Luz deslumbrante Método: Puntura oblicua a lo largo del borde orbitario,de 1 a V5 distancias.Ubicación: A 0'2 distancias por debajo del Xiajingming (2 PN).Utilización: Atrofia del nervio óptico, retinitis pigmentaria, estrabismo, hemeralopía y dacriocistitis.

4 PN. Jiangming I (KIEN MINH I) Luz deslumbrante nsl Método: Ver Jiangming (3 PN).Ubicación: En medio del Jiangming (3 PN) y el Chengqi (1 E).Utilización: Pterigion y úlcera o edema de la córnea.

5 PN. Jiangming II (KIEN MINH II)Luz deslumbrante ns2 Método: Ver Jiangming (3 PN).Ubicación: En el medio del punto Qiuhou (8 PC) y el Chengqi (1 E).Utilización: Nube de córnea, atrofia del nervio óptico, retinocoroiditis, dacriocistitis.

PN. Jiangming III (KIEN MINH III) Luz deslumbrante ne3 Método: Puntura oblicua hacia la orilla de 1 a 1'5 distancias.Ubicación: En un hueco, a 0'3 distancias fuera y encima del Qiuhou (8 PC) y a 0'2 distancias por debajo del Yuwei (7 PC).Utilización: Estrabismo interno y atrofia del nervio óptico.

PN. Jiangming IV (KIEN MINH IV) Luz deslumbrante ne4 Método: Con el ojo fijo hacia abajo, punturar siguiendo el borde del orbital hacia la comisura del ojo, de 0'75 a 1 distancia.Ubicación: A 0'3 distancias por encima del Shangjingming (1 PN), en la comisura supero-interna del orbital.Utilización: Miopía, glaucoma e iritis.

8 PN. Shangming (THUONG MINH) Luz superior Método: Puntura oblicua de 1 a 1'5 distancias, a lo largo del borde superior del orbital hacia la comisura del ojo.Ubicación: A 0'2 distancias debajo del 6 PC, o por debajo del reborde orbitarioUtilización: Debilidad de la vista, miopia, hipermetropía, leucoma y atrofia del nervio óptico.

9 PN. Zengming I (TANG MING I) Luz aumentada nsl Método: Ver Shangming (8 PN).Ubicación: A 0'2 distancias adentro del Shangming (8 PN).Utilización: Nube córnea, pterigion y miopia.

PN. Zengming II (TANG MING II) Luz aumentada ns2Ubicación: A 0'2 distancias, fuera del Shangming (8 PN).Utilización y Método: Ver Shangming (8 PN).

PN. Waiming (NGOAI MING II) Luz externaUbicación: A 0'3 distancias encima de la comisura externa del ojo. Utilización y Método: Ver Shanming (8 PN).

12 PN. Bicong (TY THONG) Nariz obstruida Método: Puntura oblicua de 0'3 a 0'6 distancias, orientada hacia la parte superior de la nariz. Posibilidad de puntura trasfixiante hacia el Yingxiang (20 IG).Ubicación: En un hueco, al lado inferior de los huesos nasales, es decir, en el borde superior del surco buco-nasal, encima y dentro del Yingxiang (20 IG).Utilización: Afección de la nariz, obstrucción nasal y absceso nasal.

13 PN. Tingxué (THINH HUYET) Punto del oido *. * Del 13 PN al 29 PN es región Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias con la boca ligeramente abierta.Ubicación: A media distancia del Tinggong (19 ID) y del Tinghui periauricular (2 VB).Utilización: Sordera y mudez.

14 PN. Tingling (THINH LINH) Excelente oido Método: Con la boca abierta, puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A media distancia del Tingxué (13 PC) y del Tinghui (2 VB)Utilización: Acúfenos, mudez y sordera.

15 PN. Tinggong (THINH CONG) Oido recuperado. Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 0'2 distancias, debajo del Tinghui (2VB).Utilización: Sordera y mudez.

16 PN. Tingmin (THINH MAN) Predisposición a la escucha. Método: Puntura vertical de 1 a 1'5 distancias.Ubicación: Sobre la parte inferior del surco formado por el lóbulo auricular y la rama montante del maxilar inferior.Utilización: Sordera.

17 PN. Shangergen (THUONG NHI CAN) Raíz superior de la oreja. Método: Puntura oblicua de arriba abajo a 0'5 distancias.Ubicación: Sobre el surco formado por la hélice del pabellón de la oreja y el hueso temporal.Utilización: Hemiplejia y esclerosis lateral amiotrófica (E.L.A.).

18 PN. Houtinggong (HAU THINH CONG) Tinggong (19 ID) posterior Método: Puntura oblicua, de 0'5 a 1 distancias, orientada hacia delante y abajo.Ubicación: Con la oreja plegada hacia adelante, aparece una masa tendinosa sobre el círculo formado por la base de la oreja. El punto se sitúa justamente en el hueco por debajo de esta masa. Está al mismo nivel que el Tinggong (19 ID) situado delante de la oreja.Utilización: Sordera.

19 PN. Houtingxué (HAU THING HUYET) Punto posterior del oido Método: Puntura oblicua, orientada hacia delante y abajo, de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: En el medio entre el Houtinggong (18 PN) y el Hoting-hui (20 PN); al mismo nivel que el Tingxué (13 PN) situado delante de la oreja.Utilización: Sordera.

20 PN. Houtinghui (HAU THINH HOI) Tinghui (2 VB) posterior Método: Puntura oblicua orientada hacia adelante, de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: Detrás de la oreja, a 0'5 distancias debajo del Yifeng (17 TR).Utilización: Acúfenos, sordera y mudez.

21 PN. Hougong (HAU CONG) Comunicación posterior Método: Puntura oblicua de 0'3 a 0'5 distancias, orientada hacia la mitad de los huesos de la nariz.Ubicación: Al medio entre el Shangergen (17 PN) et el Houtiang-gong (18 PN). El punto está situado debajo de la masa tendinosa, en una depresión.Utilización: Sordera.

22 PN. Chiqian (TRI TIEN) Delante de la laguna Método: Puntura oblicua, orientada hacia el Yifeng (17 TR) de 1 a 2'5 distancias.

Page 129: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Ubicación: A 5 distancias delante del Fengchi (20 VB).Utilización: Sordera.

PN. Yimingxia (E MINH HA) Debajo del Yiming (13 PC) Método: Puntura oblicua orientada hacia el punto Houtinghui (20 PN).Ubicación: A 0'5 distancias debajo del Yiming (13 PC).Utilización: Disminución de agudeza visual y sordera.

PN. Tianting (THIEN THINH) Oido celeste Método: Puntura vertical a 1'5 distancias.Ubicación: A 0'5 distancias debajo del "Anmian ne2" (28 PN)Utilización: Sordera.

25 PN. Qianzhengxué(KIEN CHINH HUYEN) Punto de corrección Método: Puntura oblicua orientada hacia delante, de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: A 0'5 distancias delante de la raíz del lóbulo de la oreja.Utilización: Parálisis facial y afecciones bucales.

26 PN. Yanchi (NHAN TRI) Laguna peligrosa Método: Puntura vertical u oblicua orientada hacia atrás, a 2 distancias.Ubicación: Detrás de la oreja, en el punto de unión entre el saliente superior del hueso mastoideo y la línea del cuero cabelludo. Utilización: Glaucoma, vértigo e hipertensión arterial.

27 PN. Anmian I (AN MÍEN I) Sueño calmado nsl Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: En el medio entre el Yifeng (17 TR) y el Yiming (13 PC) Utilización: Insomnio, migraña, glaucoma y esquizofrenia.

28 PN. Anmian II (AN MÍEN II) Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A media distancia de Fengchi (20 VB) y de Yíming (13 PC). Utilización: Insomnio, angustia, esquizofrenia, histeria e hipertensión arterial.

29 PN. Xingfen (HUNG PHAN) Estimulación-Excitación Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 0'5 distancias debajo de Anmian ns2 (28 PN).Utilización: Somnolencia.

30 PN. Ronghou (DUNG HAU) Detrás del Tianrong (17 ID) - Del 30 PN al 34 PN es región. Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: En la intersección entre la horizontal de la mandíbu la y la vertical del 21 TR, 19 ID y 2 VB. Utilización: Odontalgia, sordera y cefalea.

31 PN. Qiangyin (CUONG AM) Voz poderosa Método: Puntura vertical orientada a la raíz de la lengua, a 1'5 distancias.Ubicación: A 2 distancias fuera del 23 RM, detrás y encima del 9 E. Utilización: Afonía, afasia y afección de las cuerdas bucales.

32 PN. Zhenyin (TANG AM) Voz aumentada Método: Horizontal de 1 a 1'5 distancias hacia el 23 RM. Cuidado con la carótida.Ubicación: En medio de la línea contigua al ángulo del maxilar inferior y de la nuez, delante del músculo esternocleidomastoideo. Utilización: Afonía.

33 PN. Xiafutu (HA PHO DOT) Futu (18 IG) inferior Método: Puntura oblicua hacia el Futu (18 IG), de 0'2 a 0'5 distancias.Ubicación: A 0'5 distancias por debajo del Futu (18 IG) del cuello.

Utilización: Parálisis, y temblor del miembro inferior. Método: Puntura vertical u oblicua, orientada hacia le Enmian ns2 (28 PN), de 1'5 a 2 distancias.

34 PN. Jingzhong (CANH TRUNG) Medio del cuelloUbicación: A dos distancias por debajo del Anmian ns2 (28 PN), en el borde posterior del músculo esternocleidomastoideo. Utilización: Contractura cervical.

35 PN. Jianei (GIAP NOI) Dentro de la mejilla Método: Puntura oblicua en dirección a la oreja, de 0'5 a 1 distancias.Ubicación: En la cara interna de la mejilla, en frente del primer premolar superior.Utilización: Sordera, parálisis facial y ulceración de la encía.

//. REGIÓN DE TÓRAX Y ABDOMEN II: del 36 PN. al 41 PN.PN. Shuishang (THUY THUONG) Encima del Shuifen (9 RM) Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.

Ubicación: A 0'5 distancias encima del punto Shuifen (9 RM).Utilización: Hiperclorhidria e hinchazón abdominal.

PN. Weilé (VINHAC) Felicidad del estómago Método: Puntura vertical de 1 a 1'4 distancias.Ubicación: A 4 distancias fuera y a 0'2 distancias encima del punto Shuifen (9 RM).Utilización: Gastralgia y ptosis gástrica.

38 PN. Zhixié (CHITA) Antidiarreico Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 2'5 distancias debajo del ombligo.Utilización: Enterocolitis, ascaridiasis intestinal, retención urinaria y enuresis.

39 PN. Tituo (DE THAE) Puerta de apoyo Método: Puntura vertical, de 0'8 a 1 espacios.Ubicación: A 4 distancias fuera del punto Guanyuan (4 RM). Utilización: Prolapso uterino, dolor pelviano y hernia.

40 PN. Chongjian (XUNG GIAN) Entre las corrientes Método: Puntura vertical de 1 a 2'5 distancias.Ubicación: A 3 distancias fuera del punto Qugu (2 RM).Utilización: Prolapso uterino.

41 PN. Shuxi (THUHE) Pista de sonrisas Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias.Ubicación: En el pliegue de la ingle, a 0'5 distancias por fuera de la arteria femoral.Utilización: Dificultades en la extensión de la pierna.

III. REGIÓN DORSAL: del 42 PN. al 59 PN.42 PN. Liu Jingshui Pang (LÚE CANH TRUY BANG) Al lado de la 6- vértebra cervical Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancia.

Ubicación: A 0'5 distancias fuera de la apófisis espinosa de la 6ª vértebra cervical.Utilización: Rinitis y anosmia.

43 PN. Xuéya Dian (HUYET AP DIEM) Punto de tensión arterial Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancias.Ubicación: A 2 distancias fuera de la apófisis espinosa de la 6- vértebra cervical.Utilización: Hiper e hipotensión arterial.

44 PN. Qi Jingshui Pang (THAT CANH TRUY BANG) Al lado de la 7- vértebra cervical Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: A 0'5 distancias fuera de la apófisis espinosa de la 7- vértebra cervical.Utilización: Afecciones de la garganta y amigdalitis aguda o crónica.

45 PN. Dingchuan (DINH XUYEN) Detener el asma Método: Puntura vertical u oblicua a 1 distancia aproximadamente.Ubicación: A 0'5 distancias fuera del punto Dazhui (14 DM). Utilización: Asma bronquial, urticaria y parestesia de los miembros superiores.

46 PN. Wai Dingchuan (NGOAI DINH XUYEN) Fuera del Dingchuan (45 PN) Método: Puntura oblicua de 0'5 a 1 distancias.

Page 130: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Ubicación: A 1'5 distancias fuera del Dazhui (14 DM). Utilización: Asma y afecciones bronquiales.

47 PN. Jiéhé Xué (KET HACH HUYET) Punto de adenitis Método: Puntura vertical, de 0'5 a 0'8 distancias.Ubicación: A 3'5 distancias fuera del punto Dazhui (14 DM).Utilización: Tuberculosis pulmonar.

48 PN. Weiré Xué (VINHIET HUYET) Punto del calor de estómago Métedo: Puntura oblicua de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: A 0'5 distancias fuera y debajo de la 4 vértebra dorsal.Utilización: Gingivitis y gastralgia.

49 PN. Jiantong Dian (KIEN THONG DIEM) Punto doloroso del hombro Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: Al medio del borde externo del omóplato. Utilización: Dolor de hombro y parálisis del miembro superior.

50 PN. Zhongchuan (TRUNG XUYEN) Punto específico del asma Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancia. Punto clasificado entre los Huatojiaji (85 PC).Ubicación: En el borde externo de la apófisis espinosa de la 5ª dorsal. Utilización: Asma, afecciones de bronquios y neuralgia intercostal.

51 PN. Piréxué (TY NHIET HUYET) Punto de calor del Bazo. Método: Puntura oblicua, de 0'5 a 1 distancias.Ubicación: A 0'5 distancias fuera y debajo de la apófisis espinosa de la 6a vértebra dorsal. Punto clasificado entre los Huatojia-ji (85 PC).Utilización: Trastornos gastrointestinales, esplenomegalia y pancreatitis.

52 PN. Shenréxué (THAN NHIET HUYET) Punto de calor de los riñones Método: Puntura oblicua de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: A 0'5 distancias fuera y debajo de la apófisis espinosa de la 7S vértebra dorsal. Punto clasificado entre los Huatojiaji (85 PC). Utilización: Nefritis.

PN. Jianming V (KIEN MINH NGU) Luz deslumbrante ns5 Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancias.Ubicación: A V5 distancias fuera de la apófisis espinosa de la 9ª vértebra dorsal y a 0'5 distancias debajo del Ganshu (18 V).Utilización: Atrofia del nervio óptico, cataratas y rinitis.

PN. Kuishang Xué (KHUAY THUONG) Punto de úlcera Puntura oblicua de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: A 2 distancias fuera del punto Weicang (50 V), escedir, a 5 distancias fuera de la apófisis espinosa de la 12a vértebra dorsal.Utilización: Ulcera de estómago.Método:

55 PN. Weishu II (VITHU) Bienestar gástrico Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 0'4 distancias fuera y debajo de la apófisis espinosa de la 2a vértebra lumbar. Utilización: Gastralgia y espasmo gástrico.

56 PN. Shenji (THAN TICH) Espina renal Método: Puntura vertical de 1'5 a 2 distancias.Ubicación: A 5 distancias fuera y debajo de la apófisis espinosa de la 2a vértebra lumbar.Utilización: Lumbalgia y parálisis de los miembros inferiores.

57 PN. Tiao Yué (KHIEN DUOC) Saltar y brincar Método: Puntura vertical de 1 a 1'5 distancias.Ubicación: A 2 distancias debajo de la espina iliaca postero-susperior.Utilización: Parálisis infantil. Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias.

58 PN. Zuogu (TOA COT) Hueso asentadoUbicación: En el medio de la línea que une el trocánter mayor y la punta del coxis.Utilización: Lumbociática y parálisis del miembro inferior.

59 PN. Pangqiang (BANG CUONG) Al lado del Changqiang (1 DM Método: Puntura oblicua hacia lo alto, de 3 a 4 distancias.Ubicación: A 1'5 distancias fuera del punto Changqiang (1 DM).Utilización: Prolapso anal y prolapso uterino.

N. REGIÓN DE MIEMBROS SUPERIORES: del 60 PN. al 74 PN60 PN. Yatong (NHA THONG) Dolor dental Método: Puntura vertical a 0'5 distancias.

Ubicación: En la palma de la mano, entre el 3Q y la 4S metacarpio, 1 distancia por detrás del surco interdigital.Utilización: Odontalgia.

61 PN. Nuemen (NGUOC MON) Puerta del paludismo Método: Puntura oblicua de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: En el dorso de la mano, entre el 3a y el 4a metacarpio, en el espacio interfalángico, delante del punto Baxie (107 PC).Utilización: Paludismo y enfermedades oculares.

62 PN. Luolingwu (LAC LINH GU) Media distancia del Luozhen (108 PC) Método: Puntura oblicua, de 0'5 a 1 distancia.Ubicación: En dorso de la mano, a 0'5 distancias encima del luozheng (108 PC)Utilización: Hipertensión, espasmo gástrico y tortícolis.

63 PN. Shang Houxi (THUONG HAU KHE) Houxi (3 ID) superior Método: Puntura vertical de 1 a 1'5 distanciasUbicación: En el medio entre le Houxi (3 ID) y el Wangu (4 ID) de la mano. Utilización: Sordera, mudez y parestesia de los dedos.

PN. Xishang (KHICH THUONG) Ximen (4 MC) superior Método: Puntura vertical de 1 a 1'5 distancias.Ubicación: A 3 distancias encima del Ximen (4 MC).Utilización: Galactorrea, pleuritis y cardiopatia.

PN. Luoschang (LAE THUONG) Luo superior Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 3 distancias encima del Waiguan (5 TR).Utilización: Sordera, parálisis del miembro superior y artralgia.

PN. Yingxia (UNG HA) Debajo del águila (Olécranon) Método: Puntura vertical de 1 a 1'5 distancias.Ubicación: A 3 distancias debajo de la punta de Olécranon, entre el radio y el cubito.Utilización: Sordera y parálisis del miembro superior.

67 PN. Niusshang Xué (NUU THUONG HUYET) Punto de la tor- cedura Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias. Mover fuertemente la aguja mientras que el paciente gira sin parar la región lumbar.Ubicación: En el 1/4 superior de la línea que une el Quchi (11IG) y el Yangchi (4 TR).Utilización: Lumbalgia.

68 PN. Guangzhong (QUANG TRUNG) Centro de la barrera Método: Puntura vertical de 1 a 3 distancias.Ubicación: A 2'5 distancias por debajo del Tianquan (2 MC)Utilización: Parálisis del miembro inferior, bloqueo del hombro y debilidad de la muñeca.

69 PN. Jubi (CU TY) Levantar el brazo Método: Puntura vertical de 1 a 3 distancias.Ubicación: A 2 distancias debajo del Taijian (70 PN). Utilización: Secuelas de parálisis infantil.

70 PN. Taijian (DAI KIEN) Levantar el hombro Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 1'5 distancias por debajo del Acromion.

Page 131: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Utilización: Secuelas de parálisis infantil. 71 PN. Yun Shang (UNG THUONG) Encima del águila (Olécranon) Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.

Ubicación: A 4 distancias encima del vértice del Olécranon. Utilización: Secuelas de parálisis infantil.

72 PN. Jianming (KIEN MINH) Ver claro Método: Puntura oblicua, de abajo arriba, de 1 a 2 distancias.Ubicación: En la cara postero-externa del brazo, en el vértice del triángulo formado por los músculos de éste.Utilización: Enfermedades oculares y secuelas de parálisis de los miembros superiores.

73 PN. Rushang (NHU THUONG) Flexibilidad superior Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: En la cara postero-externa del brazo, en el centro del triángulo formado por los músculos de éste.Utilización: Secuelas de parálisis del miembro superior.

74 PN. Sanjian (TAM KIEN) Tres Jian Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias. Punturar antes el Jianyu (15 IG) después los otros Jian o bien el Jianqian y el Jianhou con una sola aguja.Ubicación: Como su nombre indica, este punto se compone en realidad de tres puntos:

Kien Nghun (Jianyu -15 IG)Kien Tien (Jiangian o Jian anterior), situado a 1 distancia encima del extremo anterior del pliegue de la axila.Kien Hau (Jianhou o Jian posterior), situado a 0'5 distancias encima del extremo posterior del pliegue de la axila.

Utilización: Periartritis escápulo-humeral, bloqueo de hombro y parálisis del miembro superior (al lado del hombro).

V. REGIÓN DE MIEMBROS INFERIORES V: del 75 PN. al 110 PN75 PN. Zhiping (CHIBINH) A nivel de los dedos del pie Método: Puntura oblicua de 0'3 a 0'5 distancias.

Ubicación: En el medio de la interlínea articular metatarso-falángica de los 5 dedos de los pies.Utilización: Secuelas de parálisis infantil.

76 PN. Banggu (BANG COC) Al lado del valle Método: Puntura oblicua de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: A 1 distancia encima de la parte superior del surco interdigital que separa el 3S y 4Q dedo del pie. Utilización: Secuelas de parálisis infantil.

77 PN. Ganping (CAN BINH) A nivel del talón Método: Puntura vertical de 0'3 a 0'5 distancias.Ubicación: En el medio del tendón de Aquiles, en la línea que une los maléolos.Utilización: Secuelas de parálisis infantil.

78 PN. Naoqing (NAO THANH) Cerebro claro Método: Puntura vertical de 0'5 a 0'8 distancias.Ubicación: A 2 distancias encima del fiexi (41 E) en el borde externo del extremo inferior de la tibia.Utilización: Somnolencia, vértigo, amnesia y secuelas de parálisis infantil.

79 PN. Jingxia (KINH HA) Debajo de la pantorrilla Método: Puntura vertical de 0'5 a Y5 distancias.Ubicación: A 3 distancias encima del Jiexi (41 E) y a 1 distancia fuera del borde externo del extremo de la tibia (al lado del peroné). Utilización: Secuelas de parálisis infantil, parálisis del miembro inferior y hundimiento de la bóveda plantar.

80 PN. Wanli (VAN LI) Diez mil Li Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias.Ubicación: A 3 distancias del Waihuaijian (151 PC), es decir, a 0'5 distancias debajo del Zusanli (36 E).Utilización: Hemeralopia, atrofia del nervio óptico y afecciones gastrointestinales.

81 PN. Liwai (LY NGOAI) Fuera del Zusanli (36 E) Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 1 distancia fuera del Zusanli (36 E).Utilización: Secuelas de parálisis infantil y contractura muscular de la pierna.

82 PN. Lishang (LY THUONG) Encima del Zusanli(36 E) Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 1 distancia encima del Zusanli (36 E).Utilización: Secuelas de parálisis infantil.

83 PN. Luodi (LAC DÍA) Camino hacia la Tierra Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 9'5 distancias debajo del punto medio de hueco popliteo Weizhong (40 V), es decir, a 1 distancia debajo del Chengshang (57 V).Utilización: Secuelas de parálisis infantil.

PN. Jiuwai Tan (CU NGOAIPHIEN) Volver hacia fuera Método: Puntura vertical de 0'8 a 1'5 distancias.Ubicación: A 1 distancia dentro del Chengshan (57 V).Utilización: Secuelas de parálisis infantil y pie valgo.

PN. Jiunei Fan (CU NOI PHIEN) Volver hacia dentro Método: Puntura vertical de 0'5 a 1'5 distancias.Ubicación: A 1 distancia fuera del Chengshan (57 V).Utilización: Secuelas de parálisis infantil y pie valgo.

PN. Chengjian (THUA GIAN) Soportar el medio Método: Puntura vertical, de 2 a 3 distancias.Ubicación: En el medio de la línea que une el Chengshan (57 V) y el Chengjin (56 V).Utilización: Secuelas de parálisis infantil y acción sobre los órganos.

87 PN. Shangxi (THUONG KHE) Taixi (3 R) superior Método: Puntura vertical de 0'5 a 1 distancias.Ubicación: A 0'5 distancias encima del Taixi (3 R).Utilización: Pie valgo.

88 PN. Ganyan (CAN VIEM) Afecciones hepáticas Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 2 distancias encima del extremo maleolar interno. Utilización: Hepatitis, enuresis y algomenorrea.

PN. Juiwai Fan I (CU NGOAI PHIEN I) Volver fuera nel Método: Puntura vertical del al distancias.Ubicación: A 0'5 distancias debajo del Sanyinjiao (6 BP).Utilización: Secuelas de parálisis infantil y pie valgo.

PN. Dijian (DÍA KIEN) Salud terrestre Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A1 distancia debajo del Diji (8 BP).Utilización: Secuelas de parálisis infantil y pie valgo.

PN. Zuyi Gong (TUE ICH THONG) Corriente útil al pie Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 3 distancias debajo de la cabeza del peroné.Utilización: Sordera y ascaridiasis biliar.

92 PN. Lingxia (LANG HA) Debajo de la tumba Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 2 distancias debajo del Yanglingquan (34 VB).Utilización: Sordera, afecciones de la vesícula biliar y ascaridiosis biliar.

93 PN. Jianxi (KIEN TAT) Rodilla fuerte Método: Puntura vertical u oblicua de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 3 distancias encima del borde superior de la rótula.Utilización: Gonartritis y parálisis del miembro inferior.

94 PN. Siqiang (TU CUONG) Cuatro fuerzas Método: Puntura vertical de 2 a 2'5 distancias.

Page 132: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Ubicación: A 4 distancias encima de la mitad del borde superior de la rótula.Utilización: Parálisis del miembro inferior.

95 PN. Jixia (KY HA) Debajo del Jimen (11 BP) Método: Puntura vertical de 2 a 2'5 distancias.Ubicación: A 2 distancias debajo del Jimen (11 BP).Utilización: Parálisis del miembro inferior y cuando la pierna no puede mantenerse levantada.

96 PN. Xin Futu (TAN PHUC THO) Nuevo "conejo acurrucado o en cuclillas" Método: Puntura vertical de 2 a 3 distancias.Ubicación: A 0'5 distancias fuera del Futu (32 E) del muslo. Utilización: Afección de la rodilla y parálisis del miembro inferior

97 PN. Qian Fengshi (TIEN PHONG THI) Fengshi (31 VB) anterior Método: Puntura vertical de 1 a 3 distancias.Ubicación: A 2 distancias delante del Fengshi (31 VB).Utilización: Parálisis del miembro inferior y cuando la pierna no puede mantenerse levantada.

98 PN. Meibu (MAI BO) Paso lento Método: Puntura vertical de 1 a 3 distancias.Ubicación: A 2'5 distancias encima del Biguan (31 E). Utilización: Secuelas de la parálisis infantil (polio).

99 PN. Jiaoling (KIEU LINH) Curación milagrosa Método: Puntura vertical de 1 a 3 distancias.Ubicación: A 2 distancias debajo del Zuwuli (10 H).Utilización: Hemiplejia y secuelas de parálisis infantil (polio).

100 PN. Weishang (UY THUONG) Encima del Weizhong (40 V) Método: Puntura vertical de 1 a 3 distancias.Ubicación: A 2 distancias encima del Weizhong (40 V). Utilización: Secuelas de la parálisis infantil (polio) y dolores de pierna.

PN. Zhui (TRUE LAP) Postura derecha Método: Puntura vertical de 1 a 3 distancias.Ubicación: A 4'5 distancias encima del Weizhong (40 V).Utilización: Secuelas de parálisis infantil (polio).

PN. Wai Zhui (NGOAI TRUC LAP) Zhui (101 PN) externo Método: Puntura vertical de 1 a 3 distancias.Ubicación: A 1'5 distancias fuera del Weizhong (40 V).Utilización: Secuelas de parálisis infantil (polio).

103 PN. Yinshang (AN THUONG) Encima del Yinmen (37 V) Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 2 distancias encima del Yinmen (37 V).Utilización: Dolores del maleólo externo, lumbalgia, cervicalgia y otalgia.

PN. Yinkang (AM CANG) Tensión del Yin • Método: Putura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 1'5 distancias por dentro del Chengfu (36 V).Utilización: Secuelas de parálisis infantil y ciática.

PN. Hou Xuehai (HAU HUYET HAI) Xuehai (10 BP) posterior Método: Puntura vertical de 1 a 3 distancias.Ubicación: A 1'5 distancias atrás del Xuehai (10 BP).Utilización: Secuelas de hemiplejia y pie valgo.

106 PN. Jiejian (GIAI TIEN) Deshacer el cincel Método: Puntura vertical de 1 a 3 distancias.Ubicación: A 4 distancias encima del Hou Xuehai (105 PN). Utilización: Secuelas de hemiplejia y pie valgo.

107 PN. Hou Yangguan (HAU DUONG QUAN) Yangguan (33 VB) posterior Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 1 distancia atrás del Yangguan (33 VB). Utilización: Gonalgia y parálisis del miembro inferior.

108 PN. Shang Yangguan (THOUNG DUONG QUAN) Yangguan (33 VB) superior Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 1 distancia encima del Yangguan (33 VB). Utilización: Secuelas de parálisis e hipoestesia del miembro inferior.

109 PN. Shang Fengshi (THUONG FONG THI) Fengshi (31 VB) superior Método: Puntura vertical de 1 a 2 distancias.Ubicación: A 2 distancias encima del Fengshi (31 VB). Utilización: Coxalgia y secuelas de parálisis.

110 PN. Qianjian (TIEN TIEN) Andar y avanzar Método: Puntura vertical de 1'5 a 2'5 distancias.Ubicación: A 2'5 distancias encima del Fengshi (31 VB).Utilización: Secuelas de parálisis infantil y hemiplejia.

As figuras à seguir mostram:LÁMINA XXX - PUNTOS NUEVOS DE CABEZA (VISTA LATERAL)LÁMINA XXXI - PUNTOS NUEVOS DEL CUELLOLÁMINA XXXII - PUNTOS NUEVOS DE TÓRAX Y ABDOMENLÁMINA XXXIII - PUNTOS NUEVOS DE LA ESPALDA Y COSTADOSLÁMINA XXVIII - PUNTOS NUEVOS DE CABEZA (VISTA FRONTAL)LÁMINA XXVIX - PUNTOS NUEVOS DE CABEZA (VISTA DORSAL)

Page 133: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

LÂMINA XXXIV – Puntos Neuovos Del MIembro Superior Cara Palamar

Page 134: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

LÂMINA XXXV – Puntos Nuevos Del mimembro superior Cara Dorsal

Page 135: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

LÂMINA XXXVI – Putnos Neuvos de Mimebros Inferiores Cara Posteror

Page 136: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

LÂMINA XXXVII – Puntos Neuvos de MImebros Inferiores Cara Anterior

Page 137: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

LÂMINA XXXVIII –Puntos Nuevos de Mimebros Inferiores Cara Lateral

Page 138: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 139: Volume 1 - Pat 1 (143pg)
Page 140: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

MERIDIANOS TENDINOM USCULARES (J¡ng¡¡)INTRODUCCIÓNLos Jingji (Tendinosmusculares) son vías derivativas de los Jing-mai (Canales Principales) lo mismo que los vasos Jingluo (Trasversales y

Longitudinales) y los Jingbie (Distintos). Se requiere estudiarles por separado, ya que se diferencian del resto, tanto en su recorrido, profundidad de circulación y sintomatología, como en su tratamiento. Tienen como función básica mantener la homeostasia energética, irradiando a través de los micro-canalillos Sun-Luo (colaterales de cuarta magnitud) el denominado halo radiactivo o flujo energético (energía Wei). Los agentes bioenergéticos exógenos

Page 141: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

de tipo climatológico como son el frío, calor, viento, humedad y sequedad; las radiaciones electromagnéticas solares y terrestres, en fin, todos los influjos a los que estamos expuestos como entes vitales, son factores de estímulo que deben ser adaptados a la circunstancia vital propia, neutralizando su excesiva influencia. Si estos agentes son muy intensos, de tal forma que superen la capacidad de neutralización, se denominan energías perversas o factor patógeno externo (Waixie) con capacidad para desencadenar trastornos energéticos, afectando a la unidad energética, tanto visceral como orgánica, provocando diversas alteraciones, según se desarrolló en el capítulo sobre el proceso de penetración de la energía perversa en el Tomo I (Fundamentos de Bioenergética), y los síndromes del factor climatológico y de planos en el Tomo II (Fisiopatología y Tratamiento).

CARACTERÍSTICASA) Aunque los Meridianos Tendinomusculares (M.T.M.) tienen contacto con puntos pertenecientes a los M. Principales, podemos observar, si

analizamos su recorrido, que a partir del P.P.M.D. (gran articulación) transitan por espacios no energetizados por otros canales. De ahí que al actuar sobre algunos puntos de los canales principales se puede influir sobre zonas que no tienen aparente relación con él. En general, los M.T.M. se dirigen al tórax, espalda y cabeza, pasando antes por las articulaciones de la muñeca, codo y hombro (Yang-Yin de la mano) y las del tobillo, rodilla y cadera (Yang-Yin del pie).

B) Los M.T.M. no se ajustan a las reglas de trasmisión energética de un canal Yin a otro Yang. No existe cambio de polaridad.M.T.M. de P. - Tsou Tai Yin fingjiM.T.M. de MC- Tsou Jué Yin JingjiM.T.M. de C. - Tsou Shao Yin JingjiZONAS DE REUNIÓNPara diagnosticar si la afección corresponde a un desequilibrio en el M.T.M., es necesario conocer su recorrido, pero también es importante el

conocimiento de las zonas de reunión. Los tres M.T.M. Yin del miembro superior se anostomosan en el 22 VB (Yuanye) penetrando posteriormente en el tórax y ramificándose a nivel de los músculos torácicos. Si este punto es doloroso espontáneamente o a la palpación, sospecharemos una afección de estos M.T.M.

Diagnóstico diferencial:T.M. de P. - dolor subaxilar irradiado a pecho, hombro y región súbelavicular, acompañado de opresión y ansiedad.T.M. de MC. - dolor subaxilar, irradiado a pecho y a costado con opresión.T.M. de C. - dolor subaxilar, acompañado de dolores en vientre, ombligo y zona esternal con sensación de opresión. Los M.T.M. Yang del miembro superior, se anostomosan en el 13 VB (Benshen), irradiándose a nivel de la zona fronto-parietal, produciendo

migrañas.Si esta zona es dolorosa a la palpación o espontáneamente, podremos sospechar una alteración de estos M.T.M. Diagnóstico diferencial:T.M. de ID. - dolor migrañoso, irradiado o acompañado de dolor en hombro, cuello, oreja, ángulo externo del ojo y maxilar inferior.T.M. de TR. - dolor migrañoso, acompañado de algia en hombro, cuello, ángulo externo del ojo y sensación de contractura lingual. T.M. de IG. -

dolor migrañoso, acompañado de sensación de contractura del pómulo, dolor que contornea la frente en forma de arco, se irradia hasta el maxilar inferior del lado contrario.

Los M.T.M. Yang del miembro inferior se anostomosan en el borde superior del hueso malar, 18 ID (Quanliao), irradiándose a la cara. Si existe neuralgia facial podemos sospechar una alteración energética de alguno de estos M.T.M. Diagnóstico diferencial:

M.T. de V. - neuralgia facial que se irradia hasta el ángulo interno del ojo.M.T. de VB. - neuralgia facial siguiendo un trayecto descendente, desde la articulación temporo-fronto-parietal hasta la mandíbula, pasando por

la zona temporal e incluso afectando el ángulo externo del ojo.M.T. de E. - neuralgia facial, afecta a los labios, a la nariz, reborde ciliar o reborde inferior de la arcada orbitaria.Los M.T.M. Yin del miembro inferior se anostomosan sobre la zona pubiana en los puntos 2 RM (Qugu) y 3 RM (Zhongji) ramificándose en la

musculatura de la zona abdominal y subtorácica. Diagnóstico diferencial:M.T. de R. - dolor en bajo vientre con irradiación a la zona renal. M.T. de H. - dolor en bajo vientre irradiado a costillas flotantes. M.T. de BP. -

dolor en bajo vientre irradiado al ombligo y pecho. En base a lo anterior, es obvio que para diagnosticar si un determinado dolor está en relación con un M.T.M. debemos de considerar la relación del mismo en su punto de runión y con su recorrido.:

Ejemplo: hemicránea que se inicia en la zona fronto-temporo-parietal con extensión hacia sien y pómulo, con el punto 18 ID (Quanliao) doloroso; podemos sospechar que existe una afectación en uno de los 3 T.M.T. Yang del pie; observando los recorridos de los mismos vemos que existe una más directa relación con el M.T.M. de VB.

RESUMENPor los M.T.M. circular Wei, energía defensiva.Dada su función de defender y proteger, han de tener una estructura sumamente ramificada, constituyendo una densa red protectora (vasitos

Sun-Luo). Debido a su existencia, podemos explicar el efecto terapéutico de ciertos puntos en afecciones que se manifiesten fuera de las zonas de acción de los M. Principales. Son vasos que salen de los puntos Jing-pozo, no penetran en órganos ni en visceras, ni guardan relación inmediata o directa con ellos. Como su nombre indica, interesan a músculos y tendones; van desde el periostio hasta la epidermis, constituyendo una estrucutra tridimensional y una densa red donde se anostomosan unos con otros, permitiendo energetizar hasta la última célula y liberando el Wei que forma el halo radioactivo. Siguen el trayecto del M.Principal al cual pertenecen hasta el P.P.M.D. Posteriormente hay trayectos que no guardan relación con el recorrido de su M.P. Siempre tienen su origen en la punta de los dedos en los puntos Jing-pozo y son siempre centrípetos o vías de retorno del halo inductivo. Pasan por las articulaciones (muñeca, codo, hombro, tobillo, rodilla y cadera), haciéndose mucho más densos en relación con los puntos barreras: Jing-Rio, He y P.P.M.D. Su plenitud puede evidenciar un vacío del M.P. de acuerdo a la ecuación de vía secundaria en plenitud (Shi) = vía principal en vacío (Xw).

10) Siguen ritmos estacionarios y diarios particulares o macrorritmos, incrementando o disminuyendo paulatinamente su actividad de acuerdo al horario solar y la estación del año, siendo más activos, por tanto, en verano y al mediodía. Es por ello que el invierno y la noche sean periodos de mayor riesgo en la penetración del Liuqi o factor epidémico cósmico (climatología). El 80% de toda patología energética se inicia con una alteración de estos meridianos, pues según la medicina vitalista el factor cósmico es el desencadenante de la mayor parte de los procesos mórbidos, pasando de un estado latente o de predisposición a un estado de disfunción, en combinación con otros factores Xie (patógenos). Las afecciones externas, cada día tienen más importancia debido a la agresividad del medio que favorece la penetración de las noxas externas pudiendo afectarse la energía Rong y desencadenar un cuadro interno y la aparición de procesos infecciosos, inflamatorios, etc.

13) Los 3 T.M. Yang mano se unen en el 13 VB (Benshen). Los 3 T.M. Yin mano se unen en el 22 VB (Yuanye). Los 3 T.M. Yang pie se unen en el 18 ID (Quanliao). Los 3 T.M. Yin del pie se unen en el 2 RM (Qugu), 3 RM (Zhongji).

TRATAMIENTOLao Tse manifestaba, retomando las remotas tradiciones orientales, que la vida parte del Principio Único origen de materia y energía (P.U.)

según la siguiente secuencia: EL UNO GENERA EL DOS, EL DOS GENERA EL TRES Y EL TRES GENERA LOS 10.000 SERES. Este principio da cuerpo a lo que los vitalistas consideramos la piedra angular, a través del cual podemos desarrollar filosófica y científicamente las Leyes Universales que originan la existencia del ser humano y consecuentemente las medidas precisas que permitan una armónica relación entre ellos. El UNO tiene la propiedad de Bipolarizarse, esto es: manifestarse (positivo - yang - calor) o permanecer latente (negativo - yin - no calor o frío), generando el DOS. La Bipolarización conlleva la Dinamización o TRES (movimiento y alternancia). Consecuentemente a la Bipolarización y la Dinamización se produce la Transformación o los 10.000 SERES; esto es, las infinitas formas en que el UNO puede transformarse o concretizarse o alquimizarse en materia. Si esta concrección mantiene la homeostasia con el UNO y su evolución, hablamos de seres vitales; si no sería una concrección no vital. Existen entes vitales-no vitales que se denominan Liuqi (factor epidémico cósmico) y que en nuestra cultura podrían corresponder con el concepto de virus (Liuyin). Por ello el ser humano está

Page 142: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

sometido a las manifestaciones del DOS (calor-frío), del TRES (viento) y de los 10.000 SERES (sequedad y humedad), producidas por las secuencias TÉRMICA-DINÁMICA-HÍDRICA o las CINCO ENERGÍAS DEL COSMOS (Waixie).

En base a ello, las cinco energías cósmicas pueden provocar disturbios o desequilibrios, convirtiéndose en "perversas" de acuerdo a:le - vacío de Wei o disminución de la energía antipatógena.2S - grado de intensidad o incremento del factor climatológico.32 - tiempo de exposición.4S- predisposición o debilidad del sistema por causas genéticas, traumáticas, dietéticas o emocionales.

El organismo de todo ente vital, reacciona ante cualquier tipo de estímulo manteniendo una homeostasia o equilibrio, dentro de unos márgenes de tolerancia, en relación, como hemos dicho, con la intensidad del estímulo y el tiempo de exposición. Si el factor de estímulo es intenso y persistente, se puede producir, en mayor o menor grado, de acuerdo también a la capacidad antipatógena del individuo, un síndrome de plenitud (Shi) según el principio básico de:

Energía Esencial (Zhengqi) + Energía Perversa (Xieqi)Plenitud (Shi).Ahora bien, la plenitud conlleva una deuda en el sistema principal ya que la reacción energética es a base de Zheng (energía esencial) que

como sabemos es la unión de las energías heredadas y adquiridas (Zhong + Qi + Tinh + Wei) aunque lógicamente la vanguardia energética sea la Wei (primera linea de actuación). Excepto la vía principal y su Luo trasversal, que portan energía Rong, y la T.M. que porta Wei, el resto del sistema es mixto; por lo cual ante un gasto importante de Wei se origina una insuficiencia general dando lugar a una de las ecuaciones básicas en bioenergética: Vía Colateral en Plenitud (Shi) Sistema Principal en vacío (Xm). Por último, es preciso considerar otra ecuación fundamental expresada por el término:

Plenitud = Dolor.Estas tres ecuaciones justifican el método de tratamiento general de los Meridianos Tendinomusculares.

TRATAMIENTO GENERALHay que considerar tres fases: tratamiento local (rama), tratamiento a distancia (raíz) y tratamiento complementario. TRATAMIENTO LOCAL (RAMA)A la hora de realizar un tratamiento local de tendinomusculares hay que tener en cuenta dos premisas importantes y en función de ellas

desarrollar la fórmula y el método de tratamiento: ubicación del área afectada de acuerdo al plano energético y características del dolor.UBICACIÓN DEL ÁREA AFECTADAEl dolor, entumecimiento, parestesia, etc., de cualquier área física, está en relación anatómica de proximidad con un plano energético, más

específicamente con una de las dos ramas de dicho plano (la del brazo Tsou o la de la pierna Zu) y aún más específicamente con el M.T.M. correspondiente. Hay que tener en cuenta que el M.T.M., en algunos casos, su recorrido fuera de las extremidades difiere del M.P., sobre todo los tres Yang Zu (V., VB. y E.).

Por ejemplo: un hombro doloroso puede, a pesar de que aparentemente esté afectado todo él, tener un epicentro álgico, a través del cual y en razón de la intensidad de la alteración, se produzcan radiaciones que afecten a toda la articulación. Es preciso ubicar este centro doloroso o punto A'shi que generalmente coincidirá con los puntos denominados de asentimiento del hombro y que vienen a ser los P.P.M.D. (Puntos de Partida del Meridiano Distinto). Una vez ubicado este punto o puntos mediante la palpación ya podemos determinar el M.T.M. correspondiente. Si se sitúa en el área anterior, el M.T.M. elegido para el tratamiento será el Tsou Yang Ming (IG.), si fuese latero externo el Tsou Shao Yang (TR.) y posterior el Tsou Tai Yang (ID.). Puede ocurrir que estén afectados dos o los tres planos en cuyo caso el tratamiento será asociado, añadiéndose además el punto de reunión. Realizamos el mismo razonamiento para la articulación de la cadera. En las articulaciones medias: codos, rodillas, tobillos y muñecas, hay que considerar también los planos Yin, por ejemplo, en una gonalgia con afectación de cara interna de rodilla que podría responder a los tres Yin Zu (BP, H. y R.) o un dolor de la cara palmar de la muñeca que puede responder a los tres Yin Tsou (P., MC. y C).Precisamente en las articulaciones de las extremidades se sitúan los puntos barrera descritos en el proceso de penetración de la energía perversa en el primer tomo y que recordamos: lQEn las articulaciones de muñeca y tobillo se sitúa la segunda barrera dispersante de los puntos Jing-rio. 2sEn las articulaciones de codo y rodilla se sitúa la tercera barrera dispersante de los puntos He. 3sEn las articulaciones de hombro y cadera se sitúa la cuarta barrera dispersante de los puntos P.P.M.D. Muchos autores denomina a estos puntos como puntos de asentimiento de dichas articulaciones.

CARACTERÍSTICAS DEL DOLORDentro de la dialéctica Yang-Yin el dolor puede clasificarse en tres tipos básicos:- Algia Yang.- Algia Yin.- Algia Yang dentro de Yin.1 -Algia YangEn términos generales el algia Yang se corresponde con el dolor agudo, reciente, de tipo traumático o por excesiva reactividad orgánica ante un

factor patógeno, apareciendo signos de plenitud locales con inflamación, rubor, hiperemia e hipertermia. En este caso el tratamiento irá dirigido a neutralizar el Yang, aportando Yin, esto es, dispersando, inmovilizando, extrayendo (ventosas, microsangrado, etc.) y enfriando. Si se utilizara electrodispersión, el método a aplicar sería como explicamos en los siguientes ejemplos ilustrativos:

Ejemplo: hombro doloroso agudo con zona reactiva dolorosa a la palpación (A'shi) en área anterior de la articulación acromio-cla-vicular (15 IG - Jianyu) - Bi o Pei de tipo Yang en punto de partida del M.D. del Tsou Yang Ming.

b) Los polos se enfrentan convergiendo hacia el área A'shi sin llegar a tocarse las agujas.

Hombro doloroso agudo zona Yang-minga) Las agujas se insertarán según el método de trasfixión, haciendo arco hacia el epicentro doloroso.

Page 143: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

c) Los parámetros a ajustar son:Tipo de onda: china (semionda cuadrada positiva y semion-da exponencial negativa).Frecuencia: alrededor de 60 Hz.Tiempo: 20 minutos, mínimo.Ritmo: continuo.Intensidad: alta (la que soporte el paciente).Cambio de polos: nunca se efectuará, aunque el paciente no note ninguna sensación hacia la mitad de la sesión.

2-Algia YinGeneralmente consecuente a un algia Yang indebidamente tratada; se corresponde con dolor menos agudo pero persistente y en relación

generalmente con un cambio climatológico o un esfuerzo. También puede ser originada por un vacío de la energía esencial o antipatógena o por un excesivo y persistente uso articular, muscular o tendinoso. Es lo que en acupuntura denominamos recuerdo traumático o "cicatriz energética" y que ha sido consecuencia de un traumatismo o desgaste y/o un proceso de plenitud persistente. En el primer caso no se ha completado el proceso de autorreparación con secuelas que afectarán a partes blandas: vasos, músculos, tendones, etc., y por ello no son diagnosticables radiológicamente, pero implican un terreno propicio para la obstrucción energética y el dolor por plenitud. En el segundo caso el bloqueo energético indebidamente tratado provocará microlesiones físicas en zonas limítrofes. Ello origina la denominada cicatriz energética o fuqi local, esto es, un área propicia a la plenitud en cuanto exista una contienda entre el Xieqi (energía perversa) y el Zhenqi (energía esencial). Hay que tener en cuenta que la plenitud energética provoca un estancamiento y consecuentemente la energía y la sangre no circulan adecuadamente produciéndose la lesión tisular. Recordar que el "Qi es el comandante del Xue, si el Qi circula el Xue circula". Como en el caso anterior estas lesiones son difíciles de diagnosticar por medios radiológicos porque no afectan, en principio, al sistema óseo, ni a grandes áreas de otros tejidos, son microlesiones sutiles pero suficientes para provocar un terreno debilitado y propicio a la alteración ante cualquier agente patógeno externo, sobre todo de tipo climatológico. En este caso el tratamiento se basará en neutralizar el Yin dando Yang, esto es, tonificar, rehabilitar, movilizar y dar calor (moxi-bustión). Si se utiliza electroestimulación el método será el siguiente:

a) La puntura será profunda interesando a la propia articulación, de acuerdo al grado de cronicidad de la lesión y dirigida hacia el epicentro doloroso.

Es recomendable efectuar moxibustión simultánea a la sesión de electro. Tonificamos bien según se explica en el esquema, estoes, insertando

una rodaja de puro de moxa en el mango de la aguja o a través de otros métodos similares. La disposición de los polos será haciendo arco hacia el epicentro doloroso por planos superior-inferior. Se pondrán los polos Yang (+) en el plano proximal y los Yin en el distal.

d) Los parámetros a ajustar son:Tipo de onda: china.Frecuencia: 0'5 -1 ó 2 Hz.

Page 144: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

Tiempo: de 20 a 30 minutos.Ritmo: discontinuo (tren de ondas y pausa).Intensidad: media.Cambio de polos: a media sesión.

3 - Algia Yang dentro de YinSe corresponde con los brotes álgidos agudos en los procesos crónicos. En estos casos hay que dar prioridad al dolor en una primera fase,

tratándola como si fuera un algia Yang (dispersión). En un segunda fase, una vez remitido el dolor, se efectuará el tratamiento como si fuera un algia Yin (tonificación-moxibustión).

TRATAMIENTO A DISTANCIA (RAÍZ)Se fundamenta en el hecho de que para mantener la actividad homeostática adecuada es preciso estimular los mecanismos de producción

endógenos que suministren la energía precisa. Dichos mecanismos están constituidos por el sistema Zang-Fu (órganos-visceras) que son los encargados de generar las energías nutricias y defensivas. Ahora bien, para que el sistema Zang-Fu funcione correctamente precisa un adecuado estímulo energético que permita su activación o dinamismo y también un equilibrio en relación con el resto del sistema (órgano o viscera acoplada y ciclos de asistencia y control). La activación energética que permite al órgano o viscera realizar sus funciones bioquímicas y físicas es aportada fundamentalmente por el Meridiano Principal correspondiente. Se deduce pues que para mantener una buena actividad defensiva es preciso que las "fábricas orgánicas" estén suficientemente activas o dinámicas. Un ejemplo fácil de entender es que de poco valdría un acumulo de soldados defendiendo una frontera sino les suministraran armas y alimento desde la retaguardia. Cualquier contienda que se quiera sostener o vencer precisa de aportes constantes que permitan su mantenimiento (logística). Por tanto, la base principal para conseguir, no sólo una acción paliativa local por dispersión en el caso agudo o estimulación en el crónico, sería el mantener activo el meridiano afectado. Ya hemos visto que en las alteraciones de los colaterales la vía principal tiende al vacío (los recursos se destinan a la urgencia de la contienda). Por tanto, se propone el siguiente método en el tratamiento de las alteraciones de los tendinomusculares y que nosotros hemos experimentado con éxito:

7e Punturar el punto jing-pozo (Jing) del M.P. que recorra el área afectada.Dicha acción se justifica por varios motivos, entre los que destacamos:- El punto Jing- pozo (Ting) es el punto de conexión del M.P. con el M.T.M. y según vimos, la única puerta de entrada de factor patógeno

climatológico al M.T.M. Su puntura cierra la puerta a la penetración del mismo (proceso exógeno). -En el punto Jing-pozo se produce el cambio de polaridad, su puntura atrae más activamente las energías de su acoplado (proceso endógeno o subcutáneo). Recordad que a los dedos llega un Yang y parte su Yin acoplado o viceversa según sea centrípeto o centrífugo. Por ejemplo llega pulmón (11 P -Shaoshang) y sale intestino grueso (1 IG -Shangyang) o llega vejiga (67 V - Zhiyin) y sale riñón (IR- Yongquan). -La puntura o estímulo del punto Jing-pozo provoca un incremento de la energía defensiva en dicha área (efecto de las puntas) y por tanto un aumento de la actividad de la primera barrera neutralizante.

2° Efectuar técnica Yuan-Luo de meridiano principal correspondiente con su acoplado.Con dicha técnica lo que se pretende es abundar en el concepto anterior de activar la vía principal a través de aportes provinien-tes de su

acoplado. Cuando punturamos el punto Yuan (en los M.Yang) o el Shu-Yuan (en los Yin) lo que hacemos es predisponer al meridiano para que se muestre como aceptor de aportes (ver capítulo de Luos-tra-versales). La puntura del Luo del acoplado pone en fase o comunicación directa (acción de vaso comunicante) dicho meridiano con su acoplado, trasvasando la energía de uno a otro hasta su equilibrio. Esta técnica estará contraindicada cuando a nivel del punto Yuan o Shu-Yuan exista plenitud por energía perversa en algias Yang, pues ello permitirá a dicha energía coger la vía principal directamente sin pasar por la acción neutralizante y derivativa del tendinomuscular y Luo traversal. Ello conllevaría la alteración del M.Distinto o si es intensa, la alteración de la viscera o incluso la del órgano correspondiente.

3° Tonificar el M. Principal correspondiente.Esta técnica es obvia en base al argumento expuesto, pues se trata de activar el ciclo de asistencia a través del punto correspondiente al

órgano o viscera madre (punto de tonificación); en este caso como en el anterior, debemos de evitar su manipulación si la lesión está próxima.

TRATAMIENTOS COMPLEMENTARIOSLo descrito sería el tratamiento básico de tipo raíz pero aún se pueden hacer otras consideraciones que podrían favorecer el tratamiento en

casos más específicos. Dichos supuestos sería: 7° Puntura de punto de reunión del terceto de Meridianos Tendinomusculares. Se aplica cuando existe alteración de más de un meridiano ten-

dinomuscular en una determinada área, por ejemplo codo doloroso que afecte a olecranón o epitrocla y epicóndilo, se punturaría el punto 13 VB (Benshen) como complemento al tratamiento anterior.

2° Puntura de punto neutralizante en caso de manifiesta incidencia de un factor climatológico. Cuando una determinada energía cósmica excite o incremente la plenitud reactiva de una manera persistente es conveniente estimular el punto que neutralice dicha energía a nivel del meridiano principal. Debe de tenerse en cuenta que el frío y el calor se neutralizan, al igual que la humedad y la sequedad y que el fuego y el viento.

Los cinco punto "Shu antiguos" de cualquier meridiano son aceptores individuales de cada una de las cinco energías y así: en los Yin:Jing-pozo (Ting) es viento, Rong (Iong) es calor-fuego, Shu (lu) es humedad, Jing-rio (King) es sequedad, He (Ho) es frío, en los Yang:Jing-pozo (Ting) es sequedad, Rong (Iong) es frío, Shu (lu) es viento, Jing-rio (King) es calor-fuego, He (Ho) es humedad.

32 Técnica Nudo-raíz, aceleración-arrastre. Utilizable en aquellos casos rebeldes y como posibilidad de efectuar descongestión del plano. La técnica, ya descrita en el Tomo I, consiste:

1Q -Estimular el punto fuego de la Ia rama del plano en sentido favorable.2S -Punturar (aguja larga) el punto de arrastre (último del plano), siempre un punto Jing-pozo.3Q -Punturar nudo de plano; nudos de nudos: 9 PC (Taiyang), 8VB (Shuaigu) y 8 E (Touwei) y por último el nudo general 20 VG (Baihui).4S -Punturar puntos A'shi.5Q -Extraer el punto fuego y punturar el punto agua en la 1- rama del plano en sentido favorable.4° Punturar el opuesto.Aunque este método está indicado en las alteraciones de los M.Distintos en algunas ocasiones es útil la dispersión por puntura simple de la

zona Rama contralateral (no dolorosa). Ello se puede justificar por el hecho de que en algunas ocasiones pueda estar afectado el conjunto de colaterales.53 Puntura del punto Luo de Meridiano principal que recorre el área afectada. Por la misma razón que lo dicho anteriormente.

Page 145: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

EJEMPLOS PRÁCTICOSA) Gonalgia crónica en la cara antero-interna de la articulación, sensible al frío.

Síndrome Bi frío del M.T.M. de BP. (Zu Tai Yin Jingji) a nivel del punto He.1. TRATAMIENTO RAMA

Según lo explicado en el apartado correspondiente y que en esencia es:Puntura profunda con moxibustión asociada.Electroestimulación según parámetros descritos.

2. TRATAMIENTO RAÍZPunto jing-pozo del M.P. de BP. -1 BP (Yinbai).Punto Shu-Yuan del M.P. de BP. - 3 BP (Taibai).Punto Luo del acoplado M.P. de E. - 40 E (Fenglong).Punto de tonificación del M.P. de BP. - 2 BP (Dadu).

3. TRATAMIENTO COMPLEMENTARIO3.1. Moxación del punto calor del BP. 2 BP (Dadu). Si el dolor afectara a toda la cara interna:3.2.Punto de reunión de los tres T.M.M. Yin del pie 2 RM (Qugu) y alternaríamos el tratamiento raíz de BP. a H., e incluso a R si el dolor se

extendiera a hueco poplíteo.

B) Epicondilitis por sobreesfuerzo articular (codo de tenis) sensible a la humedad. Alteración de M.T.M. de IG. (Tsou Yang Ming Jingji) en zona He, reactivo a la humedad (Shi-Shi).

1. TRATAMIENTO RAMA1.1.Puntura profunda con ligera moxibustión (alteración de área poco profunda).1.2. Electroestimulación según parámetros descritos.2. TRATAMIENTO RAÍZ

Punto Jing-pozo del M.P. de IG. -1 IG (Shangyang).Punto Yuan del M.P. de IG. - 4 IG (Hegu).Punto Euo del M.P. de P. 7 P (Liequé)

2.4.Punto de tonificación del M.P. de IG -11 IG (Quchi) próximo al epicóndilo, se tratará conjuntamente con los punto A'shi en el tratamiento de Rama.

3. TRATAMIENTO COMPLEMENTARIO3.1. Estimular punto sequedad de IG. -1 IG (Shangyang). 3.2.Si el dolor se irradiara hacia olécranon o epitróclea (trayectos de TR. e ID.) se acompañaría de la puntura de punto de reunión de los Jingji

Yang Tsou 13 VB (Benshen).

Page 146: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

138

LAMINA XXXIX - M.T.M. de P. (TSOU TAIYIN JINGJI)P. - SINTOMATOLOGIA

-Dolor del primer dedo de la mano y en todo el recorrido del M.T.M.

-Opresión del pecho, con dolores que van desde el cuello hasta la cara anterior del hombro.

Page 147: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

139

LÂM

INA

XL –

M.T

.M. d

e IG

. (TS

OU

YANG

MIN

G J

ING

JI)

IG. -

SIN

TOM

ATO

LOG

IA-D

olor

del

seg

undo

ded

o de

la m

ano,

que

pue

de a

scen

der a

lo la

rgo

del r

ecor

rido

del T

.M.

-El d

eseq

uilib

rio d

e es

te T

.M. s

uele

dar

luga

r a d

iagn

óstic

os e

quivo

cado

s, y

a qu

e en

su

reco

rrido

por

la e

spal

da e

l dol

or p

uede

par

ecer

una

afe

cció

n de

om

ópla

to.

-En

otro

s ca

sos

cuan

do lo

s sí

ntom

as a

pare

cen

en la

s ce

rvica

les

infe

riore

s, d

ebid

o a

la u

nión

de

este

can

al c

on e

l pun

to 1

4 VG

(Daz

hui),

pue

de p

ensa

rse

en u

na c

ervic

algi

a. -T

ambi

én p

uede

par

ecer

un

ataq

ue

de e

nerg

ía p

erve

rsa

al T

.M. d

eV.

-Com

o po

dem

os a

prec

iar,

el re

corri

do e

nerg

ético

de

este

T.M

. disc

urre

tam

bién

sob

re e

l lad

o co

ntra

late

ral,

por l

o qu

e no

es

de e

stra

-ñar

que

una

neu

ralg

ia fa

cial e

n el

lado

izqu

ierd

o, p

or e

jem

plo,

pud

iera

pr

oven

ir de

la ra

ma

T.M

. del

lado

der

echo

.

Page 148: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

140LAM

INA

XXXI

X - M

.T.M

. de

P. (T

SOU

TAIY

IN J

ING

JI)

P. -

SINT

OM

ATO

LOG

IA-D

olor

del

prim

er d

edo

de la

man

o y

en to

do e

l rec

orrid

o de

l M.T

.M.

-Opr

esió

n de

l pec

ho, c

on d

olor

es q

ue v

an d

esde

el c

uello

has

ta la

car

a an

terio

r del

hom

bro.

LAM

INA

XXXI

X - M

.T.M

. de

P. (T

SOU

TAIY

IN J

ING

JI)

P. -

SINT

OM

ATO

LOG

IA-D

olor

del

prim

er d

edo

de la

man

o y

en to

do e

l rec

orrid

o de

l M.T

.M.

-Opr

esió

n de

l pec

ho, c

on d

olor

es q

ue v

an d

esde

el c

uello

has

ta la

car

a an

terio

r del

hom

bro.

LÁMINA XU - M.T.M. de E. (ZU YANGMING JINGJI)E. - SINTOMATOLOGIA

-Contractura del segundo dedo del pie que se puede extender al tercero y al cuarto.

-Dolor de la cara anterior de la pierna, en la zona del músculo extensor largo de los dedos, tibial anterior, vasto externo y sartorio; el dolor de estos músculos es contractural. -Dolor de los músculos del abdomen, bajo vientre y pectorales, por la misma causa que los anteriores.

-Parálisis de la cara, con boca deformada por la falta de tono de los músculos faciales; pudiendo llegar a los ojos en casos extremos, dejando los párpados caidos por falta de fuerza en el obli-cular de los párpados.

-Dolor en la zona de las primeras vértebras [11 VG (Shendao)] dorsales.

Page 149: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

141

LÁM

INA

XUI -

M.T

.M. d

e BP

. (ZU

TAI

YIN

JING

JI)

BP. -

SIN

TOM

ATO

LOG

IA-C

ontra

ctur

a de

l prim

er d

edo

del p

ie, c

on p

osib

ilidad

de

que

se ir

radi

e ha

sta

la c

ara

inte

rna

de la

rodi

lla (c

óndi

lo in

tern

o), p

asan

do, a

ntes

, por

el m

aleó

lo in

tern

o.-D

olor

en

la c

ara

inte

rna

del m

uslo

, lle

gand

o a

vece

s ha

sta

la z

ona

peria

nal.

-Dol

or e

n ba

jo v

ient

re, a

gudi

zánd

ose

a la

pal

pació

n e

irrad

iánd

ose,

en

algu

nas

ocas

ione

s, a

la z

ona

verte

bral

a n

ivel d

orsa

l [11

DM

(She

ndao

)]. -D

olor

es g

enita

les.

-Dol

ores

en

abdo

men

y p

echo

.

Page 150: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

142

LÁM

INA

XUII

- M.T

.M. d

e C.

(TSO

U SH

AOYI

N JI

NGJI

)C.

- SI

NTO

MAT

OLO

GIA

-Dol

or a

lo la

rgo

del r

ecor

rido

del c

anal

. Est

e do

lor q

ue s

olam

ente

pro

viene

del

reco

rrido

sup

erfic

ial d

el c

anal

de

T.M

., no

s of

rece

los

sínt

omas

de

infa

rto; e

s pe

ligro

so, p

or ta

nto,

con

fund

ir, p

or e

sa s

imilit

ud, u

n ca

so d

e in

farto

con

un

dese

quilib

rio d

el c

anal

T.M

. Es

prec

iso h

acer

un

diag

nóst

ico

dife

renc

ial.

LAM

INA

XLIV

- M

.T.M

. de

ID. (

TSO

U TA

IYAN

G J

ING

JI)

ID. -

SIN

TOM

ATO

LOG

IA -D

olor

del

qui

nto

dedo

de

la m

ano.

-Dol

or d

e la

car

a in

tern

a de

l bra

zo h

asta

la z

ona

ante

rior d

el h

ombr

o.-D

olor

del

hom

bro,

om

ópla

to y

cue

llo. -

Dolo

res

de o

idos

, a v

eces

con

pér

dida

de

audi

ción.

-Dol

or d

e la

zon

a de

l max

ilar i

nfer

ior,

en c

asos

, irra

diad

o a

la p

arte

sup

ero-

late

ral d

el h

ueso

fron

tal.

Page 151: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

143

LÁMINA XLV - M.T.M. de V. (ZU TAIYANG JINGJI)

V. - SINTOMATOLOGIA-Hinchazón dolorosa del 5º dedo

del pie. Dolor de la cara externa de la pierna y del cuello, que es preciso diferenciar de las lesiones óseas o de menisco.

-Dolor en la cara posterior del hombro, dolor de hombro en forma de hombrera.

-Dolor de cabeza, siguiendo el recorrido del M.T.M

Page 152: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

144

LÁMINA XLVI - M.T.M. de R. (ZU SHAOYIN JINGJI)

R. - SINTOMATOLOGIA-Dolor de la base del pie, flexor

corto de los dedos y/o abductor del primer dedo.

-Dolor de la cara interna de la pierna, zona del flexor largo de los dedos, soleo, gemelo interno, semimembranoso y recto interno.

Puede haber dolores del bajo vientre que irradien al coxis o también en la espalda, parecidos a los producidos por los trastornos de la columna, pero en este caso paralelos a ellos, es decir, a lo largo de los músculos dorsales anchos y trapecio.

Page 153: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

145

LÁM

INA

XLVI

I - M

.T.M

. de

MC.

(TSO

U JU

EYIN

JIN

GJI

)M

C. -

SINT

OM

ATO

LOG

IA-D

olor

en

todo

el r

ecor

rido

del c

anal

. -Do

lore

s en

la a

xila

y el

tóra

x, c

asi s

iem

pre

unid

os. C

uand

o af

ecta

sol

o al

tóra

x, la

sen

sació

n es

de

opre

sión.

Cua

ndo

hay

opre

sión

en e

l pec

ho s

uele

irra

diar

se

al e

stóm

ago

y al

cos

tado

izqu

ierd

o, z

ona

del b

azo.

Page 154: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

146

LÁM

INA

XLVI

II - M

.T.M

. de

TR. (

TSO

U SH

AOYA

NG J

ING

JI)

TR. -

SIN

TOM

ATO

LOG

IA -D

olor

del

cua

rto d

edo

de la

man

o. -P

uede

hab

er d

olor

es a

lo la

rgo

del r

ecor

rido

del c

anal

. -Di

ficul

tad

de m

over

el b

razo

, en

parti

cula

r al l

evan

tarlo

. -Im

posib

ilidad

de

gira

r el

cuel

lo. C

uand

o el

des

equi

librio

es

impo

rtant

e, e

xiste

dol

or o

cula

r que

pue

de ir

radi

ase

a la

sie

n.

LÁM

INA

XLIX

- M

.T.M

. de

VB. (

ZU S

HAO

YANG

JIN

GJI

)VB

. - S

INTO

MAT

OLI

GIA

-Dol

or e

n el

4S

dedo

del

pie

, en

la c

ara

late

ro-e

xter

na d

e la

pie

rna,

rodi

lla c

on d

ificul

tad

de fl

exió

n.-D

olor

cos

tal d

esde

la lí

nea

mam

ilar h

asta

los

mús

culo

s do

rsal

es (p

arril

la c

osta

l). -D

olor

es d

e ca

beza

cen

trado

s en

zon

a te

mpo

ral.

Page 155: Volume 1 - Pat 1 (143pg)

147