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P A T O L O G I A D E E D I F Í C I O S PROJETOS ARQUITETURA FUNDAÇÕES ESTRUTURAL INSTALAÇÕES PLANEJAMENTO EXECUTIVO A MAIORIA DAS OCORRÊNCIAS DE PATOLOGIAS TEM SUA ORIGEM NA FASE DE PROJETO ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO PREVISÃO PARA CADA ETAPA DA MÃO DE OBRA E DO MATERIAL PREVISÃO DAS INTERFERÊNCIAS SISTEMAS CONSTRUTIVOS MATERIAIS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS FUNDAÇÕES ESTRUTURAS ACABAMENTOS INSTALAÇÕES ALVENARIA REVESTIMENTOS CONVENCIONAIS INOVADORES BÁSICOS E ESPECÍFICOS

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P A T O L O G I A D E E D I F Í C I O S

PROJETOSARQUITETURA

FUNDAÇÕES

ESTRUTURAL

INSTALAÇÕES

PLANEJAMENTO EXECUTIVO

A MAIORIA DAS OCORRÊNCIAS DE PATOLOGIAS TEM SUA ORIGEM NA FASE DE PROJETO

• ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO

• PREVISÃO PARA CADA ETAPA DA MÃO DE OBRA E DO MATERIAL

• PREVISÃO DAS INTERFERÊNCIAS

SISTEMAS CONSTRUTIVOS

MATERIAIS

PROCEDIMENTOS EXECUTIVOSFUNDAÇÕES

ESTRUTURAS

ACABAMENTOS

INSTALAÇÕES

ALVENARIAREVESTIMENTOS

CONVENCIONAISINOVADORES

BÁSICOS E ESPECÍFICOS

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Patologia das Construções

Ciência que busca de forma metodizada, estudar os defeitos dos materiais , dos

Introdução• Desenvolvimento dos componentes de alvenaria• Alvos ideais: Materiais leves / Resistentes / Duráveis / Baixo custo• Evolução das técnicas de projeto e execução de obra s ⇒⇒⇒⇒ problemas e falhas

Analogia com a medicina →→→→ Diagnóstico / Prognóstico / Terapia(causas) (avaliações) (tratamen to)

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Ciência que busca de forma metodizada, estudar os defeitos dos materiais , doscomponentes ou da edificação como um todo . Diagnosticando suas causas(origem ) e estabelecendo seus mecanismos de evolução ( mecanismos ), formasde manifestação ( sintomas ), medidas de prevenção e de recuperação.Divulgação dos casos de patologia

Ao contrário da medicina onde os casos e avanços na área eram r apidamentedivulgados, os casos de patologia das construções eram trat ados com muitareserva em razão dos vários fatores abaixo descriminados:

falhas projetos / erros de concepção / desconhecimento dos materiais

fiscalização deficiente serviços / desconhecimento das propriedades dos solos

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FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS As alvenarias apresentam bom comportamento às solic itações de compressão .

As solicitações de tração , flexão e cisalhamento são responsáveis pela quase totalidade dos casos de fissuração das alvenarias.

Outro fator →→→→ Utilização conjugada de materiais diferentes (resistência mecânica , módulo de elasticidade longitudinal , etc .)

Fatores que influenciam no comportamento mecânico d as alvenarias:• geometria / rugosidade superficial / porosidade do componente

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• geometria / rugosidade superficial / porosidade do componente• índice de retração / poder de aderência / poder de retenção de água• amarrações / cintamentos / disposição e tamanho das portas e janelas• enfraquecimentos provocados por tubulações embutida s / geometria dos edifícios

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FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS

Deformação transversal da argamassade assentamento e da eventualfissuração de blocos ou tijolos pôrflexão, faz com que as paredes , emtrechos contínuos, apresentem fissurastipicamente verticais.

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Considerável concentração de tensõesno contorno dos vãos, pela perturbaçãocausada no andamento das isostáticas.

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FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Cargas verticais concentradas sempre que não houveruma correta distribuição dos esforços, poderão ocorreresmagamentos localizados e formação de fissuras apartir do ponto de transmissão da carga

Comportamento das fundações é um dos fatores quemais afetam o desempenho das alvenarias: recalquesdiferenciados provenientes por falhas de projeto ,rebaixamento do lençol , falta de homogeneidade do

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rebaixamento do lençol , falta de homogeneidade dosolo ao longo da construção, etc..

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FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Carregamentos desbalanceados no caso desapatas corridas ou vigas baldramesexcessivamente flexíveis que poderãoprovocar o surgimento de fissuras.

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Movimentações higroscópicas pelo fatodas alvenarias serem constituídas pôrmateriais porosos e absorvedores deágua. Essas movimentações ocorrerãosempre que houver uma aumento oudiminuição da umidade, provocandorespectivamente expansão e contraçãodas alvenarias.

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FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Retração por secagem

• Componentes de alvenaria constituídos por ligantes hidráu licos (cura mal feita),associada à própria retração de secagem da argamassa de asse ntamento podeprovocar fissuras (configuração tipicamente vertical).

• Retração de secagem de laje de concreto armado sujeitas à for te insolação podeprovocar fissuração, o encurtamento das lajes tenderá a pro vocar a rotação dasfiadas de blocos ou tijolos presentes na proximidade da laje .

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FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Movimentações térmicas

As movimentações térmicas podem gerar o surgimento de fissu ras, em tudoidênticas àquelas relatadas para os casos de movimentações higroscópicas eretração de secagem.

Sob o aspecto das movimentações térmicas, as fissuras mais s ignificativas serãoaquelas provocadas pela dilatação térmica de lajes de cober tura. No caso dainexistência de detalhes apropriados no encontro entre as p aredes e a laje decobertura (cintamento muito rígido ou sistema de apoio deslizante) .

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cobertura (cintamento muito rígido ou sistema de apoio deslizante) .

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FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Alvenarias de vedação destinadas a preencher os vãos das est ruturas pilar / laje, nãosão projetadas para resistirem à atuação de cargas verticai s, além daquelasprovenientes do peso próprio. A flexão de componentes estruturais presentes na basee no topo da parede de vedação pode solicitá-la de diferentes maneiras:

Caso A →→→→ deformações idênticas dos componentes estruturais s uperior e inferior, a parede é solicitada ao cisalhamento, desenvolvendo-se fissur as inclinadas nas proximidades dos cantos inferiores.Caso B →→→→ flecha do suporte maior que a flecha do componentes superior, ocorrem fissuras inclinadas nas proximidades dos cantos superiores d a parede e fissura horizontal nas proximidades de sua base.

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proximidades de sua base.Caso C →→→→ flecha do suporte menor que a flecha do componente superior, a parede trabalha como viga alta, ocorrendo fissuras características de fl exão, ou seja, fissura vertical no terço médio da parede e inclinadas nos cantos superiores.

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FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS

Em paredes de vedação com presençade aberturas em função sobretudo desua localização, também poderãoocorrer fissuras com diferentes formas.

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As flechas que se desenvolvem nas vigas ou lajes em balanço podem, da mesma maneira,

provocar o aparecimento de fissuras inclinadas nas alvenarias de vedação, nesse

caso, a fissuração novamente é acompanhada pôr destacamentos entre

alvenaria e a estrutura.

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FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS

Fissuras semelhantes àquelas que ocorremnos balanços da estrutura, motivadas emúltima instância pôr tensões de cisalhamentoou tração diagonal, são também provocadaspôr recalques diferenciados das fundações,nesse caso, todas as paredes que concorremno pilar que sofreu maior recalque deverãoapresentar fissuras inclinadas na direçãodesse pilar .

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desse pilar .

Em edifícios altos, com estrutura aparente de concreto armado, a

dilatação térmica da estrutura pode ser muito significativa no sentido da

altura do prédio, ocorrência de fissuras de cisalhamento localizadas

nos últimos pavimentos.

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FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Um dos problemas mais típicos acarretados pelasmovimentações higrotérmicas diferenciadas é odestacamento dos panos de vedação em relaçãoaso componentes estruturais o que ocorre commaior intensidade nos seguintes casos:

• estrutura de concreto aparente (maior absorçãode calor do concreto, maior dilatação da estrutura)

• inexistencia de detalhes construtivos adequados

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• inexistencia de detalhes construtivos adequadosna ligação estrutura / alvenaria (ferro de espera,telas metálicas, etc.)

Os destacamentos entre alvenarias eestruturas, também podem ser causados pelaretração de secagem de blocos mal curados,adicionando-se a ela o abatimento plástico daargamassa de assentamento (peso próprio daparede recém-construída e sua posteriorretração pôr secagem).

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INTRODUÇÃO À PATOLOGIA DAS ARGAMASSAS

Pode-se observar nas edificações os seguintes fenômenos pr ejudiciais aosaspecto estético de paredes e tetos:• pintura se encontra parcialmente ou totalmente fissurada, descolando da

argamassa do revestimento• existe formação de manchas de umidade com desenvolvimento d e bolor• existe formação de eflorescência na superfície da tinta• a argamassa descola inteiramente da alvenaria, em placas co mpactas ou

por desagregação completa .

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por desagregação completa .• a superfície do revestimento apresenta fissuras de conform ação variada• a superfície do revestimento apresenta vesículas com desco lamento da

pintura• o reboco endurecido empola progressivamente descolando o e mboço

POSSÍVEIS CAUSAS• fatores externos ao revestimento• má aplicação do revestimento

• tipo e qualidade dos materiais utilizados no preparo da argam assa• mau proporcionamento da argamassa (traço inadequado).

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QUALIDADE DOS MATERIAIS

AGREGADOS

A areia natural é a mais utilizada (quartzosa) , porém possui impurezasprejudiciais tais como: a mica , aglomerados argilosos , concreçõesferruginosas , matéria orgânica , etc.

A mica por cristalizar-se em forma de placas prejudica a aderênciada argamassa à base.

O aglomerados argilosos e a matéria orgânica provocam reações

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O aglomerados argilosos e a matéria orgânica provocam reaçõesexpansivas e, como conseqüência, resultam em fissurações d aargamassa.

No caso das concreções ferruginosas , estas podem resultar naformação de vesículas, que são pontos ferruginosos e escuro s naargamassa.

O excesso de finos do agregado (acima de 60%) leva a um consumomaior de água de amassamento e conseqüente retração por secagem .Dessa maneira, resulta em aparecimento das microfissuras em forma demapa e bastante acentuado nas fachadas ensolaradas.

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QUALIDADE DOS MATERIAIS

AGLOMERANTES

GESSONão existe tradição de utilização de gesso em argamassas

CIMENTO

Não existe inconveniente quanto ao tipo de cimento , porém qu anto àsua finura , que regulará os níveis de retração por secagem .

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CAL

Após sua fabricação, caso exista óxido de cálcio livre na forma de grãosgrossos a expansão não pode ser absorvida pelos vazios existentes naargamassa e o efeito é o de formação de vesículas.

Quando a hidratação do óxido de magnésio é muito mais lenta , essa sedá simultaneamente à carbonatação, como conseqüência o rev estimentoendurecido empola gradativamente , descolando-se do emboço.

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TRAÇO DA ARGAMASSA

ARGAMASSA DE CIMENTOSão ricas em cimento (>1:3) e, portanto, passíveis de retração edescolamento , mesmo aplicadas em camadas de alguns milímetros.Contribuem para esta patologia a aplicação sobre base absor vente(utilização de aditivos podem evitar este problema) .

ARGAMASSA DE CIMENTO - CALPara que o emboço seja suficientemente elástico deve conter cal ecimento em proporções adequadas . Observa -se fissuramento e

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Para que o emboço seja suficientemente elástico deve conter cal ecimento em proporções adequadas . Observa -se fissuramento edescolamento quando esta camada é excessivamente rica em cimento .

ARGAMASSA DE CALExiste uma diferença do grau de carbonatação entre a superfí cie decontato com o ar e a de contato com a base, pôr essa razão o emboçopara espessuras acima de 1 cm é indicada a utilização da argamassa decimento e cal .Uma argamassa magra (>1:16) tem porosidade favorável à carbonatação,mas não tem resistência suficiente para manter-se aderente ao emboçoou à alvenaria, resultando em descolamento acompanhado dedesagregação.

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MODO INADEQUADO DE APLICAÇÃOADERENCIA À BASEA aderência se dá pela penetração da nata do aglomerante nos poros dabase e endurecimento subsequente. Pode apresentar problema deaderência uma camada aplicada sobre outra impregnada de um produtoorgânico ( desmoldante, produto hidrofugante ).

ESPESSURA DO REVESTIMENTODe acordo com a norma NBR 7200 (ABNT) a espessura do emboço nãodeverá ultrapassar 2 cm. Observou -se descolamento de revestimento de

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deverá ultrapassar 2 cm. Observou -se descolamento de revestimento deteto com emboço com até 5 cm, este fato agravado pôr um traço ri co emcimento não deixa o revestimento acompanhar a movimentação daestrutura resultando em descolamento .

APLICAÇÃO DA ARGAMASSANas argamassas de cimento deve-se observar o tempo de secage m dacamada inferior antes da aplicação da camada superior, caso contrário aretração que acompanha a camada inferior gera fissuras na ca madasuperior (forma de mapa).Quando o endurecimento do reboco é deficiente e, numa infiltraçãoeventual de umidade , os hidróxidos são carreados para a superfície,resultando numa eflorescência abundante .

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TIPO DE PINTURA

As tintas à oleo, ou à base de borracha clorada e epóxi, formam umacamada impermeável que dificulta a difusão do ar atmosférico através daargamassa de revestimento. Caso uma pintura seja aplicadaprematuramente (inferior a 6 meses), o grau de carbonatação atingidonão será suficiente para garantir a resistência suficiente (50%)resultando em descolamento .E caso a pintura impermeabilizante seja aplicada antes da sec agem doreboco ou da alvenaria a umidade acumulada na interface forma

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reboco ou da alvenaria a umidade acumulada na interface formavesículas .

UMIDADE

A infiltração de água através de alicerces, lajes de cobertu ras malimpermeabilizadas ou argamassas de assentamento magras, ma nifesta-se pôr manchas de umidade ( acompanhadas ou não pôr eflorescência ).

Existem condições especiais que favorecem a proliferação d os fungosna superfície do revestimento: pouca ventilação, aumento d etemperatura e, principalmente, umidade ( presença de água ).

PATOLOGIA DAS ARGAMASSAS : CAUSAS EXTERNAS

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UMIDADE (continuação )

A eflorescência é constituída de compostos inorgânicos solúveis,presentes nas argamassas de assentamento, de revestimento ou nopróprio elemento e alvenaria e que foram conduzidos à superf ícieatravés da umidade.

CAUSAS EXTERNAS (cont.)

EXPANSÃO DA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO

A expansão ocorre predominantemente no sentido vertical e pode ser

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A expansão ocorre predominantemente no sentido vertical e pode seridentificada por fissuras horizontais no revestimento, pode serprovocada pôr reações químicas entre os constituintes dessaargamassa ou mesmo entre compostos do cimento e dos elemento s dealvenaria.

MOVIMENTAÇÃO HIGROTÉRMICA DO COMPONENTE

Formação de fissuras geométricas , em revestimento de muro,contornando o componente de alvenaria (bloco, tijolo, etc.). Porlocalizarem-se na metade inferior do muro, a umidade constan tepromovida pelo canteiro deve ter favorecido a movimentaçãohigrotérmica do componente.

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FOTOS CASOS

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Vesícula Fissura em mapa Descolamento (aderência)

Descolamento (carbonatação)

Umidade (empolamento) Umidade (bolor)

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CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS

O controle baseado na norma da ABNT indicam as tolerâncias da sdimensões, medidas e agrupados em faixas chamadas bitola.

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS

RESISTÊNCIA MECÃNICA

Depende da sua espessura e da sua absorção de água, sendo tant omaior quanto mais baixa a absorção . Constitui uma característica

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maior quanto mais baixa a absorção . Constitui uma característicaimportante no caso dos pisos submetidos às cargas.

RESISTENCIA AO IMPACTOCapacidade da placa receber impactos, em caso de queda de obj etospontiagudos e/ou pesados.

RESISTENCIA À COMPRESSÃOCapacidade da placa receber carga.

RESISTENCIA À FLEXÃO (dois tipos)1 - Intrínseca ao material (módulo de resistência à flexão)2 - É a carga de ruptura da placa que depende da resistência int rínseca do

material e da espessura da placa

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

RESISTÊNCIA MECÃNICA (continuação)•

RESISTENCIA À ABRASÃO : Oposição ao desgaste superficial do esmalte das placascausado pelo movimento das pessoas e/ou objetos.

Existem dois métodos de avaliação da resistência à abrasão:

1 - Superficial : produtos esmaltadosUtilização de um aparelho que provoca a abrasão sup erficial pôr meio de esferas de aço e materiais abrasivos.

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2 - Profunda : produtos não esmaltadosMedição do volume do material removido em profundid ade da placa, quando submetido à ação de um disco rotativo e um material abrasivo específico.

PEI 0

PEI 1

PEI 2

PEI 3

PEI

-

baixo

médio

médio alto

TRÁFEGO PROVÁVEIS LOCAIS DE USO

paredes (desaconselhável para pisos)

banheiros residenciais, quartos de dormir, etc.

cômodos sem portas para o exterior e banheiros

cozinhas, corredores, halls, sacadas e quintais

PEI 4

PEI 5

alto

altíssimolojas, bares, bancos, restaurantes, hospitais, hotéis

áreas públicas, shoppings, aeroportos, padarias

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

RESISTÊNCIA MECÃNICA (continuação)•

RESISTENCIA À GRETAGEM :

São fissuras na espessura como um fio de cabelo sobre a superf ície esmaltada, noformato circular, espiral ou como uma teia de aranha.

Em laboratório submete-se a placa cerâmica a uma pressão de v apor de 5 atm(atmosfera) pôr um período de duas horas. Representa um ensaio acelerado quereproduz a expansão pôr umidade que a placa assentada sofrer á ao longo dos anos.

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RESISTENCIA AO CHOQUE TÉRMICO :

Característica que indica se a placa cerâmica é cap az de resistir às variações bruscas de temperatura sem apresentar danos.

RESISTENCIA AO GELO

Aplicadas em locais sujeitos à temperaturas inferiores a ze ro grau Celsius, as placasdestinadas a terraços, fachadas e sacadas em cidades de clim a frio e em câmarasfrigoríficas.

O dano provocado deve-se ao fato da água congelada nos poros d a placa cerâmicaaumentar de volume e, conseqüentemente, danificá-la. Os materiais com baixaabsorção de água são mais resistentes ao gelo e, portanto, ma is adequados aosambientes acima citados.

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

RESISTÊNCIA MECÃNICA (continuação)•RESISTENCIA AO ATAQUE QUÍMICO E ÀS MANCHAS :Capacidade que a superfície da placa tem de não alterar sua ap arência quando emcontato com determinados produtos químicos ou agentes manc hantes. O resultadodo ensaio possibilita a classificação da placa cerâmica em u ma faixa de resistênciapara cada agente manchante ou produto químico especificado pela norma.

Classificação em ordem decrescente de resistência:

Química

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Classe 5

Classe 4

Classe 3

Classe 2

Manchamáxima facilidade de remoção de mancha

mancha removível c/ produto de limpeza fraco

mancha removível c/ produto de limpeza forte

mancha removível c/ ácido clorídrico / acetona

Classe 1 impossibilidade de remoção da mancha

Classe A

Classe B

Classe C

Químicaótima resistência a produtos químicos

ligeira alteração de aspecto

alteração de aspecto bem definida

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

DILATAÇÃO

Precisam ser absorvidas pelas juntas largas e com rejuntame nto flexível,podem ser de dois tipos:reversíveis : por variação de temperaturairreversíveis : pela expansão de umidade

DILATAÇÃO TÉRMICA :•

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Esta dilatação é medida através de um equipamento de precisã o sendoque o seu resultado representa o quanto o material aumenta em relação aotamanho inicial após ser submetido a um aquecimento até umadeterminada temperatura.DILATAÇÃO PELA EXPANSÃO POR UMIDADE

É um fator crítico em ambientes úmidos, tais como piscina, fa chadas,saunas, estações de metrô, etc. Podendo ser uma das causas doestufamento e da gretagem .

Esta dilatação é uma media expressa em mm/m e deve ser muito ba ixaquando a moagem , a queima e a formulação da placa cerâmica forem bemfeitas.