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Análise de artigos políticos e desportivosTRANSCRIPT
INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA
SUPERIOR DE ARTES APLICADAS LICENCIATURA EM MÚSICA
NUNO MIGUEL DOMINGUES FONSECA DE FREITAS – 32011170
JOSÉ LUIS THEMUDO BARATA – 32011299
MARIA JOSÉ LEMOS MENDONÇA MOREIRA DA FONSECA -‐ 32011018
TRABALHO REALIZADO PARA A UNIDADE CURRICULAR DE:
Produção e análise textuais I
SOB ORIENTAÇÃO DA PROFESSOR JOÃO MACHADO 3 DE DEZEMBRO DE 2013
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‘DENTRO DA AMAZON’ A maior empresa retalhista do mundo
A Amazon, fundada há 15 anos por Jeff Bezos, permite a qualquer um de nós
estar muito confortavelmente sentado no sofá em casa e comprar qualquer coisa
desde, livros ou cds até pneus para o carro bastando para isso clicar numa série de
teclas no computador. É uma empresa importante para a economia mundial e, dá
emprego a muitas pessoas, não só a pessoas que trabalham nos armazéns, mas a
também a todas as pessoas que fazem a entrega dos produtos por todo o mundo e
um motor muito relevante de distribuição de bens pelos cinco continentes.
Jeff Bezos é mais um caso de alguém que enriqueceu com a sociedade de
consumo que foi vindo a ser instaurada nos últimos anos. Como acontece com
outras pessoas que estão no ranking dos mais ricos do mundo, Bezos põe a empresa
à frente dos seus funcionários, sendo estes sujeitos a fiscalizações e controles muito
apertados.
Todas as comodidades inerentes ao uso da Amazon também alimentam a
sociedade de consumo, podendo assim as pessoas comprar tudo aquilo querem sem
terem que gastar energia e tempo a vaguear pelas lojas.
A meu ver, há ainda um aspecto importante a considerar: a invenção dos
cartões de multibanco ou de crédito. É muito mais fácil para uma pessoa fazer um
pagamento de uma quantia relativamente elevada com um cartão de plástico do que
com dinheiro na mão.
Quem criou os pagamentos online e os cartões sabia que estava também a
lidar com a parte psicológica do ser humano.
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Vendem fruta feia
Na União Europeia, 30% dos alimentos produzidos vão para o lixo por não
serem esteticamente apelativos para o consumidor. Este tipo de regras, impostas
pelas grandes superfícies, fazem com que haja um enorme desperdício de frutas e
legumes.
As grandes superfícies estão, no fundo, a alimentar um tipo de sociedade que
sobrevaloriza o aspecto visual e estético e que acha que tudo o que tem um aspecto
menos aliciante e cativante é de fraca qualidade. Este é um dos aspectos mais
negativos da sociedade em que vivemos hoje em dia – sociedade de consumo.
Este tipo de políticas levadas a cabo pelas grandes superfícies fazem com que
haja um enorme desperdício de alimentos, daí a criação de cooperativas de consumo
que comercializam estes produtos.
Em Lisboa já funcionam estas cooperativas que, uma vez por semana,
recolhem dos produtores os alimentos com formas ‘imperfeitas’ e as vendem. A crise
económica em que o país ( e a Europa!) se encontram faz com que estas
cooperativas tenham cada vez mais clientes ,isto porque, praticam preços mais
baixos.
Estas medidas de criação de associações e cooperativas privadas, para a
comercialização de destes produtos, são de extrema importância porque podem vir
a recuperar o comércio tradicional nos bairros das cidades portugueses, que tem
vindo a desaparecer graças ás grandes superfícies.
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‘Cronómetro da Vida, A Biologia explica’
A questão da eterna juventude pode ter, em breve, uma resposta. Todas as
histórias fictícias que conhecemos sobre o elixir da juventude e da pedra filosofal
podem estar mais perto de ser reais. A longevidade do ser humano e a nossa
capacidade para a contrariar ou controlar tem vindo a ser estudada desde há muito
tempo.
Podemos encarar esta descoberta de duas formas:
1º -‐ A manipulação do tamanho dos telómeros poderia, em teoria, impedir o
envelhecimento e as pessoas ficariam eternamente jovens. Poderia também
controlar a quantidade e o tipo de doenças que o ser humano tinha, já que os
cientistas concluíram que pessoas com telómeros mais curtos têm mais doenças,
entre elas o cancro.
2º -‐ Ao tomarmos conhecimento de como funcionam e reagem os telómeros
podemos alterar o nosso estilo de vida de maneira a que a redução do seu tamanho
seja o mais lenta possível. Gostar do que se faz, praticar desporto, ou praticar
actividades onde se aprende a relaxar e fortalecer o corpo ( yoga, por exº.)
contribuem para o aumento do tamanho dos telómeros.
Ser feliz e gostar do que se faz acaba por ser o melhor conselho que se pode
dar ás pessoas.
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Deveríamos parar de comer carne?
Penso que inicialmente o escritor apresenta muito bem as implicações que o
consumo de carne tem: questões económicas, ambientais, éticas, culturais,
fisiológicas, filosóficas, históricas e religiosas. No entanto, há algumas conclussões e
informações que não são totalmente verídicas.
No artigo o autor descreve alguns cientistas que dizem que o consumo de
carne não está interligado com o cancro. Mas segundo o estudo Nurses Health Study
realizado por Walter Willet em 1990, é provado que o consumo de carne em excesso
está interligado com o aparecimento de doenças cancerígenas. Outras entidades
americanas como o relatório produzido pelo American Institute for Cancer Research
e pelo World Cancer Research Fund, corroboram esta mesma afirmação. Também é
verdade que existem muitas pessoas que sempre comeram carne toda a vida e
nunca tiveram nenhum problema grave de saúde.
O autor afirma também que as dietas nos países gelados como a Escócia e a
Finlândia não são boas para a saúde. O índice de ataques cardíacos nesses países é
muito alto ,assim como, o consumo de tabaco. Nesses países, como o clima é mais
severo, não há condições para a população produzir vegetais em grandes
quantidades (grande parte são importados), logo o consumo de carne é maior.
Também num clima mais severo a gordura animal é mais necessária, por outro lado
o Homem não sobreviveria nessas condições.
Na minha opinião, o consumo de carne em grandes quantidades só é
justificável em climas mais severos porque como é lógico não vamos pôr um
esquimó a comer legominosas e vegetais verdes. Num clima desses ninguém
sobreveviria sem gosdura animal. Também acho que as doenças cancerígenas são
consequência não só do consumo execivo de carne vermelha, mas também dos
pesticidas na comida e na roupa, da comida industrializada cheia de conservantes,
do sedentarismo e da qualidade de vida das pessoas.
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Descoberta no leite humano uma proteína capaz de neutralizar o VIH.
Ao ler este artigo, concluí uma vez mais que não há nada melhor para um
bebé do que o leite da própria mãe. O leite materno é dos alimentos mais completos
que um bebé pode ter, não só por ter anticorpos e outros nutrientes, mas por ser
totalmente pensado para cada bebé. Cada leite materno é único, daí que muitas
vezes os leite artificial feito em laboratório não seja o melhor por não ser tão
completo como o leite materno. Será que muitas doenças que os bebés têm serão
consequência do tipo de leite que ingerem? Costuma-‐se dizer que somos os que
comemos, desta maneira também podemos aplicar esta situação ao ser humano
adulto. Será que afinal o leite de vaca é bom para o ser humano? Deveríamos
continuar a beber leite de um animal que tem necessidades completamente
diferentes de nós? Mais nenhum outro animal o faz. Porque é que nós o fazemos?
O leite materno é diferente consoante o estilo de vida das mães. Logo se uma
mãe tiver uma má alimentação ou se fumar, isso terá repercussões na saúde do
bebé, tanto na fase de gestação como na fase de amamentação.
A descoberta desta proteína, poderá ser útil não só para mostrar às pessoas
que o leite materno é muito melhor do que o leite artificial de farmácia, mas também
para mais tarde vir ajudar cientistas e médicos a compreender melhor a inibição ou
até mesmo o combate/cura do vírus VIH. Será que outros leites maternos de outros
animais como a vaca, a ovelha e a cabra também terão essa proteína?
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Para o ministro Luís Marques Guedes, esta postura de Blatter foi “triste e ofensiva
para o Cristiano e para os amantes, em todo o mundo e, particularmente, em
Portugal, do espetacular futebol que ele tão bem joga”
O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes,
expressou hoje o “total repúdio” pela “triste figura” do presidente da FIFA, Joseph
Blatter, nas declarações sobre o futebolista Cristiano Ronaldo. “Todos podemos ter
momentos infelizes em que nos sai uma palavra, uma frase ou um comentário que
mais tarde, com outra ponderação, gostávamos de não ter dito. A pantomima que o
senhor Blatter encenou sobre o Cristiano Ronaldo não foi um momento desses, foi
uma triste figura”, pode ler-‐se na mensagem assinada pelo governante enviada à
agência Lusa.
O presidente da FIFA, que entretanto pediu desculpas a Ronaldo e à comunidade do
futebol português, assumiu, na passada sexta-‐feira, na Oxford Union Society, em
Inglaterra, que a título pessoal prefere Messi a Cristiano Ronaldo, chegando mesmo
a levantar-‐se e a tentar imitar o português.
"O outro [Cristiano Ronaldo] é como um comandante em campo", referiu o
presidente de FIFA, enquanto simulava um soldado a marchar e perante os risos da
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plateia, acrescentando que "um [Ronaldo] gasta mais em cabeleireiro do que o outro
[Messi]". Para o ministro Luís Marques Guedes, esta postura de Blatter foi “triste e
ofensiva para o Cristiano e para os amantes, em todo o mundo e, particularmente,
em Portugal, do espetacular futebol que ele tão bem joga”.
“Revejo-‐me integralmente na manifestação de incredulidade e indignação com que a
Federação Portuguesa de Futebol de imediato reagiu, embora me pareça uma perda
de tempo pedir explicações sobre o sentido daquilo que todos vimos e que, sem
reservas, merece o nosso total repúdio. O Cristiano é credor da justa admiração de
milhões em todo o mundo e motivo de orgulho para nós, portugueses”, acrescentou
Marques Guedes. O governante conclui a sua mensagem expressando a
“incondicional solidariedade” para com o “capitão” da seleção portuguesa e
avançado do Real Madrid.
Dois modos de ver a mesma garrafa: meia cheia ou meia vazia?
O aforisma é conhecido, e no tom anedótico em que é usado descreve uma realidade
que deve estar sempre presente ao analisar qualquer situação: os diferente smodos
de a analisar
1. A indignação dos portugueses faz sentido, para quem o futebol e os seus
expoentes são um doa maiores lenitivos dum dia a dia difícil e de pouca
esperança. Esqueceu-‐se o presidente da FIFA que as verdadeiras estrelas do
futebol são eles (os Ronaldos e os Messis) e são ainda estas estrelas quem
confere importância aos cargos ocupados por pessoas como ele Joseph Blatter.
Infelizmente Joseph Blatter é um triste retrato do baixo nível de alguns dos mais
altos dirigentes Europeus... com os resultados que estamos a comprovar.
A questão porém é que o que terá doído à maioria dos indignados não foi o facto
destes comentários terem sido proferidos por quem não o deveria fazer em
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função do cargo que ocupa, obviamente sem ter medido as consequências das
suas irreflectidas brincadeiras em publico. O que doeu à maioria foi a influência
que as declarações podem ter tido na decisão dum outro jogo ligado ao futebol: a
eleição do melhor futebolista do mundo.
2. Independentemente do exposto, a questão é se não será igualmente pouco
adequado a um porta voz da Presidência do Concelho de Ministros ter tomado
oficialmente a atitude a que aluda a notícia seleccionada? Não teria sido
suficiente o protesto lavrado pelas entidades do futebol, do Presidente da
Federação a treinadores, jogadores, dirigentes de clubes, etc. Acreditamos que o
Estado Português está (deve estar) acima deste tipo de contendas, a menos que
queira por esta via apaziguar a ira dos seus conterrâneos, amortizando assim
alguma da antipatia que tem capitalizado pelas razões que se conhecem,
independetemente do coeficiente de distribuição das culpas entre governo e
Troika, por aquilo que estamos a passar. Mas não será também baixar o nível da
Presidência do Concelho de Ministros, ou aceitamos que se tratou duma ofensa a
uma causa nacional?
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A Católica Global School of Law, Escola de Direito da Universidade Católica, entrou
pelo quarto ano consecutivo nos rankings do Financial Times através dos seus
mestrados em Direito (LLM).
O Ranking do Financial Times, que reúne as melhores ofertas desta área de todo o
planeta, integra apenas 15 escolas da Europa Continental.
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Comentário
Ou como os extremos se tendem a tocar
Elite é um francesismo que significa os melhores de entre os melhores, um grupo
seleccionado. A Enciclopédia e o Dicionário da Porto-‐Editora define-‐a como uma
“minoria prestigiada constituída por aqueles que são considerados superiores” ou
então como “o que há de melhor numa sociedade ou num determinado grupo”. 1Logo,
por definição, uma elite não é a maioria. E por isso desperta invejas, sentimento que
encontra terreno fértil no modo de ser português. Só que as elites são
indispensáveis a um país e um motivo de orgulho para ele, naturalmente que não o
único nem tão pouco o mais importante desses motivos
A notícia escolhida vem tão a propósito deste conceito, como as muitas notícias de
sentido oposto que têm vindo a lume nos últimos dias, que dão conta das muitas
críticas que se tem seguido à divulgação dos rankings das escolas públicas e
privadas e da carência do seu significado.
Na vida, sobretudo nas argumentações, discussões e análises a problemas,
confunde-‐se veracidade de factos aduzidos em certas críticas, com o sentido que
essas mesmas críticas fazem ou não. É nesse pecadilho que incorrem, quanto a nós,
as críticas de sentido politizante sobre os “rankings” das escolas. Segundo estes
críticos, estes rankings não traduzem apenas a qualidade das escolas. Quanto a nós
isso é mais que verdade, é óbvio. Clamam ainda que traduzem o nível sócio-‐
económico-‐cultural dos alunos e dos pais, e que resultam de não serem apenas as
famílias a escolher as escolas para os seus filhos, mas também estas a escolher os
seus alunos. Também isto é verdade indiscutível. E então, acrescentamos nós?
Alguém duvida que para se chegar à elite do que quer que seja é necessária uma
constelação de factores de natureza diferente, que têm a ver com o indivíduo e com
1 elite In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-11-17]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/elite>.
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o treino ou ensino que recebeu? Não será que muitos desses críticos vibram ou
assistem a espectáculos dos nossos artistas de elite? Que aceitam pacificamente que
todos têm o direito ao desporto mas nem todos podem ser campeões ou jogar numa
primeira divisão, vibrando com os êxitos das elites desportivas? Com o ensino
passa-‐se exactamente o mesmo. Porque haveria de ser diferente desta lei universal
da vida?
Só que toda a crítica acerca do tema contamina-‐se de azedume quando as elites têm
a ver com realidades sócio-‐económicas à partida. Que o diga a moda “voyeurista” em
que vivemos, para continuar com os galicismos, do crescendo de vendas da chamada
imprensa “cor de rosa”. Não é esse a mais acintosa ostentação de desigualdades
sócio-‐económicas, e com muito menos valor intrínseco do que a evolução das elites
intelectuais e profissionais dum povo? É que deve começar por ser nessas elites que
as sociedades se revêem. Que pelo vistos são alvo de reconhecimento internacional,
por acaso por um jornal que pertence à elite da imprensa economia mundial.