PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | MAIO 2013

QComércio qualifica o varejo gaúcho

vitrinelojista

PERFIL DO DIRIGENTE - Santa Cruz do Sul (página 4)

(página 5)DEPOIMENTO QCOMÉRCIO

VAREJO PELO RS (página 6)

VAREJO REINVENTADO (página 14)

MICRO E PEQUENA EMPRESA (página 12)

Índice

QCOMÉRCIO 2013 (página 8)

EditorialO planejamento não sig-nifica um trabalho a mais para o gestor, mas sim uma ferramenta ad-ministrativa indispen-sável para a continuidade de sua existência. O tem-po levado para pensar como executar uma tare-fa da forma adequada, determinando um prazo inicial e final para sua re-alização, economiza mui-tos problemas no futuro. As situações imprevistas são as grandes inimigas de quem não se planeja, pois elas ocasionam o re-trabalho e o prejuízo de tempo. Por fim, a falta de preparação resulta no baixo rendimento do empreendimento e no avanço da forte concorrência.

Empreender é acreditar no sonho e nos objetivos, mas para ter sucesso, é necessário mais que apenas oferecer bons produtos ou prestar um ótimo atendi-mento: é imprescindível adotar a gestão estratégica no cotidiano da empresa.

Construir um referencial futuro a partir da percep-ção da realidade do negócio, avaliando os melhores caminhos a serem percorridos e antecipando os re-sultados esperados, é fundamental para não correr o risco de fechar as portas algum dia. O planejamento é o lado racional da ação e ao contrário do que se pensa, não é preciso ter um pós-doutorado em administra-ção para premeditar os rumos e processos que a equi-pe precisa tomar amanhã ou daqui a um mês.

Trata-se de uma questão de sobrevivência, que pode ser perfeitamente contemplada com um pouco de boa vontade por parte do gestor. Com o instrumento da tecnologia da informação, por exemplo, o Programa QComércio apresenta aos lojistas gaúchos o sistema SCOPI, que possibilita desenhar os cenários prováveis e prevenir os colaboradores, sanando problemas an-tes que a credibilidade e rendimento do empreendi-mento sofram danos que podem ameaçar seu desen-volvimento.

O grande líder deve buscar a saída mais simples e efi-ciente para impulsionar o rendimento de todos. Como isso será feito? Comece a planejar agora!

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS

FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SULRua Dr. Flores, 240 Cj 21 CEP 90020-120 | Porto Alegre-RS(51) 3213-1777www.fcdl-rs.com.brfcdl@fcdl-rs.com.br

PresidenteVitor Augusto Koch

1° Vice-Presidente Fernando Luis Palaoro

Vice-PresidenteFlávio Santo Dallasen

Vice-PresidenteMilton Araujo

1° Diretor SecretárioJorge Claudimir Prestes Lopes

2º Diretor SecretárioRemi Carasai

1º Diretor FinanceiroOlavo Aloisio Steffen

2º Diretor FinanceiroZenir Gross Kellermann

Presidente CDL Jovem RSMarcos Rogério Carbone

DIRETORIA EXECUTIVA

EdiçãoPlayPress Assessoria de Imprensa

Jornalista Responsável Marcelo Matusiak

ImpressãoIdeograf

Tiragem1 mil exemplares

EXPEDIENTE

PresidenteDaltro Viega da Rocha

Titular André Passini

TitularVandenir Antonio Miotti

SuplenteWalter Roberto Nickhorn

SuplenteRenato Spultaro Corso

CONSELHO FISCAL

PresidenteAirton Vitalico Giordani

Titular Milton Gossler

TitularOsmar Anildo Kerschner

SuplenteGlodomar Guitel

CONSELHO DE ÉTICA

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Perfil do Dirigente

Roni Schuh, presidente da CDL Santa Cruz do Sul

Nome: Roni Schuh

Idade: 46 anos

Local de nascimento: Santa Cruz do Sul

Hobby: Pescar

Ramo de atividade: Comércio de material de construção

Nome da empresa: Construmac

Cidade onde atua: Santa Cruz do Sul

Resumo da história da empresa: A empresa começou pequena, em 1994, com dois sócios e um funcionário. Hoje, temos duas lojas com vinte funcionários no total e atendemos toda região.

Desde quando é ligado ao movimento cedelista: 6 anos

Cargos que já ocupou: Diretor comercial e vice-presidente CDL Santa Cruz

Quantos associados a sua CDL possui: 312 associados

Um fato marcante de sua gestão: Participar da organização da campanha de agasalho de Santa Cruz do Sul

Quais os principais planos de sua gestão: Aumentar o número de lojas associadas e fazer o comércio se desenvolver, melhorar, apri-morar e qualificar as vendas.

Como vê a evolução do comércio varejista: A cidade é muito sa-zonal, pois depende da agricultura. Se a safra do fumo é boa, a econo-mia vai melhor.

O que ainda pode melhorar no setor: Redução de impostos

Uma virtude de sua cidade/região: Ser acolhedora e limpa

Um problema a ser solucionado na cidade/região: Falta de diversi-ficação industrial

Uma mensagem sua aos varejistas, clientes e sociedade: Para quem está no setor varejista minha dica é nunca desistir, pois é uma área complicada e, por isso, precisa-se de persistência, inovação para buscar qualidade para aperfeiçoar.

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“A qualidade é de extrema importância

para nós, e, por isso, buscamos cada vez

mais conhecer a tecnologia que nos faci-

lite lidar e organizar as ideias para chegar

ao objetivo desejado O sistema Scopi nos

ajudou informatizando, diminuindo os

papéis e aumentando a troca de conheci-

mento entre a equipe”

Estela Maris Meurer Heiderich

– Proprietária da Fazendo

Onda

“Vínhamos organizando a empresa para aprimorar a qualidade, porém era feito por um sistema informal. O QComércio veio colaborar para a quali-ficação das formas administrativas da

empresa, sistematizando o nosso trabalho”

Adriana Kayser – administradora da Auto Shopping Sinos

QComércio

Pelo RS

Posse da diretoria da CDL de Igrejinha e Três Coroas conta com prestígio de mais de 200 pessoas

A cerimônia de posse da diretoria executiva da CDL de Igrejinha e Três Coroas serviu não somente para empos-sar o presidente reeleito da entidade, Libório Inácio Wer-lang, mas também para reafirmar o grande progresso que o varejo local obteve em dois anos de mandato. O evento contou com a participação de mais de 200 pes-soas.

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As parcerias que esta CDL tem assumido, realmente impulsionam o comércio de Igrejinha e Três Coroas.

presidente da FCDL-RS, Vitor Koch“- Quero agradecer a todos pela confiança atribuída a mim por mais dois anos e lhes dizer que teremos muito trabalho pela frente. Nós teremos a missão de con-duzir esta entidade séria com uma credibilidade mui-to grande. Eu acredito que cada empreendimento só dará certo se nós fizermos a nossa parte corretamente - disse Libório.

O presidente da CDL ressaltou os frutos da constante parceria com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas - FCDL-RS e comemorou a recen-te conquista do Certificado Digital. O serviço permite ao lojista possuir uma identidade virtual, que viabiliza

“

a realização de transações online de forma segura e com plena garantia jurídica.

O evento contou com a presença do presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch. Na ocasião, o líder va-rejista ressaltou a importância da evolução da CDL local nos últimos anos e alertou para a importância da manutenção da qualidade do empreendedoris-mo, através do programa QComércio.

- É uma alegria participar desta cerimônia. As parce-rias que esta CDL tem assumido, realmente impulsio-nam o comércio de Igrejinha e Três Coroas. Quando eu assumi esta entidade, em 1997, tínhamos pouco mais de 50 sócios. Hoje temos duas sedes, duas es-colas que educam as crianças e cerca de 560 sócios. Quero fazer o agradecimento a vocês por apoiarem esta diretoria - exalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Koch.

A solenidade ainda contou com a presença do pre-feito de Igrejinha, Joel Leandro Wilhelm e da repre-sentante da prefeitura de Três Coroas, Marisa de Rosa Azevedo. A atividade foi realizada na noite de 24 de abril, na Associação 12 de Janeiro, em Três Coroas.

Pelo RS

Evento em Gramado apresenta ideias para desenvolvimento do varejo

Com a presença de aproximadamente 200 lojistas e representantes de CDLs da região da serra gaúcha a FCDL-RS apresentou lições de empreendedorismo e da importância da preocupação com a Qualidade.

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, apresen-tou em palestra chamada Gestão Empresarial, exem-plos do ganho de produtividade a partir do processo de planejamento e visão de longo prazo.

- Precisamos aprender a planejar e não ter apenas a visão de curto prazo. Ainda é comum o desconhecimento das ferramentas simples de gestão, como a análise SWOT que é muito fácil de ser feita, mas é preciso sair da opera-ção diária. É indispensável incorporar a visão de futuro no dia-a-dia da organização - explicou Koch.

A padronização nos processos dentro de uma empresa também foi lembrada como uma ferramenta importante para o desenvolvimento econômico. Para isso o varejo do Rio Grande do Sul conta com o Programa QComércio que dispõe de uma série de instrumentos que ajudam o empresário a controlar a produtividade e o cumprimen-to de tarefas.

- Muitas vezes não entendemos de nosso negócio, o que não poderia acontecer. Isso ocorre porque somos focados na operação e, muitas vezes, não olhamos para o mercado de modo que possamos entender como ele está se comportando - completou.

Ex-presidente Lula fala sobre desenvolvimento internacional em encontro do Conselhão

Ideias para o fortalecimento das relações internacionais foram o tema central da reunião do Conselho de Desen-volvimento Econômico e Social (CDES-RS), que contou com a presença do ex-presidente da República, Luis Iná-cio Lula da Silva. O encontro aconteceu no Palácio Pira-tini e reuniu centenas de integrantes do “Conselhão”.

- Estamos perseguindo o caminho do desenvolvimento para crescer no mesmo ritmo do Brasil. O Rio Grande do Sul se abriu para o mundo, se prepara e quer mais in-vestimento e conhecimento técnico e tecnológico. De-vemos, para isso, estar abertos para o mundo em uma ação global - discursou o presidente do CDES-RS, Mar-celo Danéris.

Na sua manifestação o ex-presidente Lula falou sobre programas como o PAC, o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida que impulsionaram o desenvolvimento econômico do Brasil. - Isso tudo foi importante, mas o maior legado não foi isso, mas sim a relação que estabelecemos com a socie-dade, permitindo que todos pudessem participar das decisões que o governo tem de tomar, porque o Estado é de todos e não de um governo ou de uma pessoa - disse Lula.

Integrante do Conselho, o presidente da FCDL-RS e do Sebrae-RS, Vitor Augusto Koch, acompanhou o debate de olho nas iniciativas que impactam as políticas inter-nacionais.

- São fundamentais ações de incentivo ao desenvolvi-mento da micro e pequena empresa, especialmente, para que elas tenham capacidade não só de abrir as por-tas para o mercado internacional, mas também para en-frentar a concorrência estrangeira - afirmou o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Capa

QComércio projeta adesão de 300 empresas no RSA Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS projeta adesão de 300 empre-sas no programa QComércio para 2013. O programa consiste desenvolver os conceitos da Qualidade den-tro de cada empresa, baseado no uso da ferramenta de gestão Scopi. Através do software, cada empreendedor consegue estabelecer prazos, controlar metas e acom-panhar o andamento de diversas ações. Para a pro-prietária da academia Fazendo Onda, de Igrejinha, Estela Maris Meurer Heiderich, o programa foi bem recebido e está proporcionado resultados efetivos.

- A Qualidade é de extrema importância para nós, e, por isso, buscamos cada vez mais conhecer a tecnologia que nos facilite lidar e organizar as idéias para chegar ao

objetivo desejado. Quando aderimos ao programa, já vínhamos fazendo todos os princípios para implementar esta característica, só faltava nos organizarmos. Nesse sentido, o sistema operacional, Scopi, nos ajudou infor-matizando, diminuindo os papéis e aumentando a troca de conhecimento - explica Estela.

O QComércio começou em 2011 com 37 empresas certi-ficadas na modalidade “Bronze”. No segundo ano, parte dos empreendedores alcançaram a segunda fase do projeto chegando a 16 certificados na categoria “Prata”. Além disso, outras 239 empresas receberam o certifica-do na categoria “Bronze”. O programa se baseia nos cri-térios da excelência da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

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Parceira do Programa é vencedora do Prêmio Nacional de Inovação

Um dos pilares de inovação do Programa QComércio, promovido pela FCDL-RS é o SCOPI: um software de planejamento estratégico, gerenciamento de projetos, processos e indicadores que é disponibilizado aos lojis-tas gaúchos pela TCA Informática. A empresa, através de seu produto diferenciado, venceu o Prêmio Nacio-nal de Inovação, na categoria Agente Local de Inovação (ALI).

O SCOPI, oferecido aos participantes do QComércio, ar-mazena todos os planos de ação da empresa, especial-mente os estratégicos, onde se encontram sistematiza-dos com justificativas, responsáveis e as datas previstas para serem realizados. Quando as ações do plano estão atrasadas, o sistema emite avisos por e-mail para o re-sponsável da ação e seu coordenador. De acordo com o diretor da TCA, Marcos Kayser, o serviço é voltado pensando no desenvolvimento estratégico do micro e pequeno empreendedor.

- Uma pequena empresa pode ter uma gestão de grande, ganhando competividade e qualidade - des-taca Marcos.

A 13ª edição da maior feira de negócios da região da fronteira, a Fenegócios, realizada entre os dias 2 e 5 de maio, encerrou com balanço positivo. Além da oportuni-dade de negócios nos setores de pecuária, agricultura, indústria, comércio, instituições de ensino e pesquisa, turismo e serviços, os quatro dias de evento serviram para debate de temas importantes. O evento foi real-izado no Parque de Exposições Lauro Dornelles, em Ale-grete (RS).

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, participou da cerimônia de abertura. O secretário do Gabinete dos Prefeitos e das Relações Federativas, Afonso Motta, representou o Governo do Estado. Esti-veram presentes também os deputados Adão Vilaverde e Frederico Antunes.

O presidente do Centro Empresarial, Deonir Martini, recebeu a todos com alegria, esbanjando confiança no futuro da feira. Os prefeitos de Uruguaiana, Luiz Au-gusto Schneider, e de São Francisco, Horácio Brasil, tam-bém compareceram, reforçando o caráter regional da Fenegócios. Nos discursos o tema central foi a elevada carga de tributos que penaliza os empresários.

A programação do evento foi repleta de atrações. Logo no primeiro dia, foi realizada uma Sessão da Câmara de Vereadores no Salão de Eventos Ibirapuitã. Um seminário promovido pela Unipampa abordou o tema da eficiência energética. O Sebrae-RS promoveu rodada de negócios. O espaço acolheu ainda uma feira de carros usados, feira de artesanato, entre outras atividades.

Feira multisetorial na Fronteira Oeste reúne milhares de pessoas

FCDL-RS

FCDL-RS

De acordo com os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, cinco em cada dez gaúchos na faixa de 30 a 50 anos estão com registro na base de dados como inadimplentes. Quando se trata dos jovens, três a cada dez estão com os nomes negativados. No entanto, os números mostram que 42% dos consumidores endi-vidados voltam às lojas em até 30 dias depois da notifi-cação da dívida para quitar o débito.

- Cerca de 60% das pessoas que estão registradas no SPC pagam suas contas atrasadas em até três meses depois da notificação. A situação está mudando aos poucos, porém não é a desejada - salienta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Também foi divulgado um aumento de 20% nas in-clusões e 18% nas consultas em março em comparação a fevereiro. Porém, 20,5% das pessoas inadimplentes qui-

taram suas dívidas no mesmo período comparado.

O SPC Brasil também realizou um levantamento de da-dos sobre o varejo nacional, que constatou a preferência pelas parcelas do cartão de crédito. Em 2012, esta opção sofreu um aumento de adoção estimado em 50%, em comparação com o ano anterior.

Cinco em cada dez gaúchos de 30 a 50 anos estão endividados

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Em busca de melhores condições para o pequeno co-merciante, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojis-tas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS está intensificando a luta pela correção de injustiças causada pela substi-tuição tributária. O assunto esteve em pauta, recente-mente, em reunião com a Frente Parlamentar das Micro

e Pequenas Empresas (FPMPE) da Assembleia Legisla-tiva do Rio Grande do Sul.

- A substituição tributária, através das margens de valor agregado distorcidas, está aniquilando vantagens que eram para ser um tratamento desigual entre os desiguais - comentou o presidente da FCDL-RS e do Sebrae-RS, Vi-tor Augusto Koch.

O objetivo é, através de um esforço com uma rede de parlamentares gaúchos, propor o encaminhamento de uma solução junto ao governo do Estado definindo parâmetros para cobrança do diferencial de alíquotas para as micro e pequenas empresas. Outras ações avali-adas pelo grupo são: reativação do fórum permanente das micro e pequenas empresas no Rio Grande do Sul e a adequação da legislação da substituição tributária com o intuito de preservar o tratamento diferencial para micro e pequenas empresas.

Varejo do RS trabalha por melhores condições para MPE

FCDL-RS

Considerado como a visão de futuro para a Receita Federal o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) foi tema de encontro inédito, em abril, em Porto Alegre. A tecnologia proporciona redução de burocracia, ganho de tempo e mais rigor no controle de informações fiscais das empresas. O evento foi uma realização é da Decision IT e tem apoio da FCDL-RS. Empresários, pesquisadores, estudantes e profissionais das áreas contábil, fiscal e tributária puderam conhecer detalhes de como funcio-na o SPED e a evolução no controle de tributos.

Hoje existem redundâncias em algumas declarações que as empresas fornecem pelo SPED e pelos meios tradicio-nais. A intenção da Receita Federal é eliminar essas in-formações em médio e curto prazo. O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, graduado em Ciências Contá-beis pela UFRGS e em Direito pela PUC-RS e professor da Escola Superior de Administração Fazendária, Iágaro Martins, comentou que uma mudança importante será a eliminação da Declaração de Informações Econômicas Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), considerada a maior de-claração do país para empresas.

- A partir de janeiro do ano que vem as empresas já não mais precisarão guardar essas informações para uma DIPJ porque vamos captar a informação através da con-tabilidade das empresas - completou Iágaro.

A aplicação do SPED não diminui diretamente a sonega-ção, mas permite uma melhor organização do trabalho para a Receita Federal.

- A decisão de sonegar está no indivíduo e não no siste-ma. O SPED beneficia a Receita Federal porque os fiscais deixam de atuar em relação ao erro, captando a informa-ção direto da empresa e focam na fiscalização que passa a ser a prioridade - completa.

O especialista comentou também a tendência de utiliza-ção do SPED para lojistas de pequeno e médio porte.

- A expectativa é que as empresas de lucro presumido migrem também para o uso pleno do SPED. Para em-presas do Simples ou Empreendedor Individual que são pequenas em termos de volume, mas grandes em ter-

mos de quantidade, a tendência é o uso de formulários on-line que serão enviados - explicou.

O advogado e contabilista, professor de pós-graduação, pesquisador e autor de diversos livros em matéria tribu-tária, Fábio Rodrigues, abordou o PIS e COFINS, que es-tão entre os tributos mais onerosos para as empresas representando mais de 30% da arrecadação da Receita Federal.

- Um erro muito comum é tentar entender a obrigação acessória sem entender o tributo. É importante saber como está a apuração do imposto de PIS e Cofins na em-presa antes de mais nada – afirmou.

Entre as novidades que o palestrante abordou esteve a Escrituração Fiscal Digital (EFD), que já vinha sendo co-brada de empresas de lucro real desde o ano passado e a partir desse ano alcança também empresas de lucro presumido.

- Uma das novidades, que é boa para as empresas, é a dispensa em relação aos meses que o empreendimento não teve receitas nem operações geradoras de crédito. Nesse caso, a empresa não tem obrigação de prestar contas. O DACON continua obrigatório para empresas de lucro real, porém as empresas de lucro presumido foram dispensadas em relação à obrigação - completou.

Menos burocracia e mais controle fiscal para empresas

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FCDL-RS

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Uma loja que vende mais quando está fechada do que aberta. Um software que permite ao consumidor de casa experimentar uma roupa ou óculos. A possibilidade de criarmos um refrigerante ao nosso gosto e, até, imprimir em casa, a ferramenta que estávamos precisando. Para adaptação ao mundo digital não é preciso aprender algo, e sim esquecer tudo. Esse foi um dos ensinamentos do 81º Seminário Nacional de SPCs que aconteceu em abril.

O evento, que ocorreu em Brasília, contou com a partici-pação de representantes do movimento lojista de diver-sos estados brasileiros. A Federação das Câmaras de Di-rigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS esteve presente com uma delegação liderada pelo presidente, Vitor Augusto Koch, que incluiu também diretores da entidade que representa o varejo no RS e também presi-dentes e executivos de CDLs do interior e da região met-ropolitana.

O assunto inovação foi abordado na palestra de abertura do palestrante e executivo, Walter Longo.

- A democratização do conhecimento vai trazer uma mu-dança brutal em nossa sociedade. Hoje qualquer pessoa em qualquer ponto do planeta tem o conhecimento. O mundo está mudando com o universo digital. Nós nos tornamos oniscientes, onipotentes e onipresentes. A pergunta que fica é se estamos aproveitando esses su-per poderes? - provocou.

O varejo pode ser considerado como um dos segmen-tos que mais sente essa transformação. A loja não é mais apenas a estrutura física e a personalização está cada vez mais em alta. Entre os exemplos estão uma companhia aérea que permite ao consumidor ver e escolher quem estará no assento ao lado, ou aplicativos de Facebook que permitem escolher a roupa na sua própria imagem.

O E-commerce também foi apontado com um caminho sem volta. No Brasil as vendas pela internet cresceram 21,9% em 2012 alcançando US$ 18, 7 bilhões. Essa tec-nologia proporciona ao lojista um basta na chamada frustração da compra.

- Hoje o cliente chega na loja e vê que não tem o produ-to. O vendedor faz a compra pela internet e consegue,

em muitos casos, fazer o produto chegar na casa do con-sumidor antes mesmo dele retornar para casa - afirmou o palestrante.

A revolução tecnológica permite situações, antes impen-sáveis, como de uma loja que colocou em suas portas imagens em QR Code que direcionam ao site permitindo a compra on-line quando o estabelecimento está fecha-do. A fachada virou atração e a empresa passou a vender mais quando está fechada do que quando está aberta.

O modelo do SPC também vive essa revolução.

- Se antes o SPC perseguia os “bandidos” o futuro será perseguir os “mocinhos” com a reinvenção dos sistemas de bancos de dados e a evolução do cadastro positivo - explicou o palestrante.

Também foram debatidos ainda temas como segmen-tação para prospecção de mercado, com a palestrante Sílvia Cravo e Marketing de Relacionamento, com Otávio Dias. A programação continuou com a realização do Prê-mio Mérito Lojista Nacional à noite e na sexta-feira com atividades. Na grade de sexta-feira estiveram incluídos assuntos como loja virtual, cases de sucesso, produtos SPC e Cadastro Positivo.

Varejo reinventado e adaptado à nova realidade mundial

Agenda FCDL-RS

Quais os motivos para o cheque ser devolvido que podem ser registrados no SPC? Os motivos para um cheque ser devolvido são chama-dos de alíneas. Cheques que podem ser registrados no SPC são das alíneas 12, 13, 14 e 21. O motivo 12 é quando o documento que representa uma ordem de pagamento está sem fundos. O 13 é quando a conta foi encerrada. A prática espúria, que consiste na emissão de mais de três cheques sem fundos no mes-mo dia, é classificado como o motivo 14. Já o último motivo da lista ocorre quando o documento é susta-do, ou seja, revogado. Quando o consumidor cancela a compra, ele está dando uma contra ordem, desde que não tenha havido desacordo comercial entre as partes e que não haja boletim de ocorrência policial. No caso de cheques de terceiros, ao se verificar uma das ocorrências acima citadas, pode ser registrado no SPC o emissor do cheque e o cliente que pagou ao as-sociado com aquele cheque. Para tanto, é necessário constarem no verso do cheque os dados pessoais do remetente e assinatura do mesmo.

Qual o prazo para realizar registro de consumi-dores inadimplentes na base de dados do SPC?? Não há prazo mínimo para realizar o registro, porém o prazo máximo para registro é antes de completar cin-co anos da data de vencimento da compra.

Quem não pode ser registrado no SPC?As pessoas que não podem ser registradas no SPC são: menores de 18 anos na data da compra (exceto emancipado maior de 16 anos); avalista ou fiador sem o devedor principal; cônjuge do devedor principal; cônjuge do avalista ou fiador; diretores, sócios ou acionistas de Pessoa Jurídica; avalistas ou fiadores de pessoa jurídica, mesmo sendo Pessoa Física; pessoa que não assinou o cheque, no caso de conta conjunta.

Dúvidas

DATA PROGRAMA LOCAL18 e 19de julho Conexsul Garibaldi / RS

23de outubro 43º Seminário Estadual de SPC Porto Alegre / RS

24de outubro 44ª Convenção Estadual Lojista Porto Alegre / RS

26 e 27de outubro

XIV Encontro Latino Americano de Lideres São Paulo / SP

05 de dezembro Prêmio Mérito Lojista Porto Alegre / RS

@sebraers Sebrae RS (Oficial)