vigilÂncia sindrÔmica monitorizaÇÃo da doenÇa diarrÉica aguda - mdda 20 de setembro de 2006...

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VIGILÂNCIA SINDRÔMICA MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARRÉICA AGUDA - MDDA 20 DE SETEMBRO DE 2006 – Reunião GTVE DIR Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Centro de Vigilância Centro de Vigilância Epidemiológica Epidemiológica Slides organizados por MARIA BERNADETE DE PAULA EDUARDO Slides organizados por MARIA BERNADETE DE PAULA EDUARDO

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Page 1: VIGILÂNCIA SINDRÔMICA MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARRÉICA AGUDA - MDDA 20 DE SETEMBRO DE 2006 – Reunião GTVE DIR Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica

VIGILÂNCIA SINDRÔMICAMONITORIZAÇÃO DA DOENÇA

DIARRÉICA AGUDA - MDDA

20 DE SETEMBRO DE 2006 – Reunião GTVE DIR

Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e AlimentarAlimentar

Centro de Vigilância Centro de Vigilância EpidemiológicaEpidemiológica

Slides organizados por MARIA BERNADETE DE PAULA EDUARDOSlides organizados por MARIA BERNADETE DE PAULA EDUARDO

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“... os plantonistas informam que nas três últimas semanas atendem em torno de 10 casos diários

de doenças diarréicas, envolvendo adultos e crianças”. “Ela (referência a um dos muitos

pacientes) chegou a perder três dias de trabalho por causa do problema ....” (além de

se referir aos transtornos que afetaram a saúde da paciente.)

”Deve haver alguma

cepa diferente de vírus

causador de diarréia em

circulação e acometendo

a família toda”.

“... rotavírus, atinge principalmente crianças. No entanto, este ano, talvez

em decorrência da introdução da vacina contra o rotavírus na

imunização de rotina para bebês, as doenças diarréicas estão afetando

mais adolescentes e adultos”.

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O QUE A VE TEM A RESPONDER?

• Qual a média semanal ou diária, nos meses anteriores, de casos atendidos pelo serviço/serviços sentinela?

• Houve aumento de casos na (s) semana (s) epidemiológica (s) em que se suspeita de surto?

• Em que proporções percentuais e incidência, a doença atinge os adultos e crianças, em suas respectivas faixas etárias?

• Houve mudança de faixa etária? e) Pode ser considerado um surto? f) Os casos podem ser devido a múltiplas fontes e/ou múltiplos agentes etiológicos?

• Como está avaliando o impacto da vacinação na redução da diarréia por rotavírus em sua região?

• Tem analisao as freqüências por faixa etária para identificar deslocamentos?

• Como identifica precocemente surtos/epidemias antes da imprensa?

• É rotavírus, norovírus, adenovírus ou outros enteropatógenos? Há cepa diferente de rotavírus circulando? (ETC.).

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Fontes de Dados – Sub-sistemas VE

Sistema de Vigilância de Surtos de

DTAAMDDAVigilância

Sindrômica da Diarréia

Vigilância Ativabaseada em laboratório

Vigilância deDoenças

Específicas

Monitoramento ambiental de patógenos

Cólera

Febre Tifóide

Hepatites A e E

Polio/PFA

Botulismo

DCJ

SHU

Outras

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Impacto das DTHAPirâmide de Incidência

Infecção na população

Doentes

Procura de serviços médicos

Coleta de amostras

Casos Confirmados

Notificação

Testes Laboratoriais

Vigilância Ativa Laboratório

Vigilância da Diarréia - MDDA

AIH

Inquéritos domicilares

DNC

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Monitorização da Doença Diarréica Aguda/Vigilância da Diarréia:

• Programa implantado em 23 Regionais de Saúde (DIR) e respectivos municípios - quase 600 municípios ao todo – alerta para surtos/epidemias – enfoque vigilância sindrômica e sentinela.

• Características da vigilância sindrômica: – 1) Gerar sinais/alertas (Aumento da freqüência/mudança de faixa

etária/gravidade dos casos – vista pelas mudanças no plano de tratamento)

– 2) Dados devem ser automatizados– 3) Comparações em tempo real/quase real– 4) Análise/investigação (vocação investigacional)

• Objetivo da Vigilância sindrômica: a identificação precoce de surtos/epidemia a partir do aumento de casos da síndrome clínica e/ou de outras alterações. Aplica-se mais fortemente para a identificação de casos disseminados em toda comunidade/município/regiões, podendo identificar também surtos não notificados em espaços fechados como creches, escolas e orfanatos.

• Cerca de 400 mil casos de doença diarréica aguda foram registrados pelo sistema no ano de 2005.

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Monitorização da Doença Diarréica Aguda/Vigilância da Diarréia

• Unidade sentinela – representativa do atendimento à doença diarréica aguda (camadas sociais, área geográfica)– Como saber? - estudo de demanda

• Parâmetro do MS – 1unidade/30 mil habitantes• Regularidade no registro e envio dos dados• Continuidade da vigilância/permanência da Unidade• Análise permanente dos dados – construção da

curva temporal (incidência, proporção/coeficientes nas faixas etárias, tratamento aplicado; média de casos/SE/Mês/Ano).

• Investigação de possíveis surtos nas alterações identificadas

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Como se identifica um surto?

Protótipo tradicional de surto

• Casos agrupados em tempo e espaço

• Alimento ou evento comum

• Resulta de um erro na manipulação do alimento

• Investigação no local – SVE DTHA

Protótipo novo de surto

• Parecem ser casos isolados, dispersos

• A priori, não há uma fonte comum evidente

• Pode ser devido à água, alimentos ou outras fontes

• Registro da Síndrome Diarréica (Vigilância Sindrômica - MDDA)

• Registro de Diagnóstico Laboratorial (Vigilância Ativa)

• Investigações especiais – estudos de caso-controle e outros

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Cenário Tradicional

• Festa na igreja– Salmonella Enteritidis

(maionese caseira)

• Aniversário do CVE– St. aureus e B. cereus

(torta e salpicão de frango)

• Almoço de domingo – C. perfringens (frango

assado)

Cenário novo

• S. Newport em mangas de Petrolina-PE, exportadas para o USA

• S. Montevideo em chocolates da Europa

• Diphyllobotrium latum em São Paulo, em sushi/sashimis de salmão importado do Chile

• Cyclospora em General Salgado (MDDA)

• Surtos em Avaré (MDDA)

Identificando surtos

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MDDA em Avaré – 2003

0

1020

30

40

5060

70

8090

100

110

120130

140

150

160170

180

190200

210

220

230240

250

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52

Semana Epidemiológica

20 semanas com registro

119 casos

6 casos/SE

Fonte: DDTHA/CVE

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0102030405060708090

100110120130140150160170180190200210220230240250

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51

Semana Epidemiológica

mer

o d

e C

aso

s

MDDA em Avaré - 2004

2218 casos registrados/ano

42 casos/SE

Fonte: DDTHA/CVE

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MDDA em Avaré - 2005

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

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170

180

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200

210

220

230

240

250

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51

Semana Epidemiológica

mero

de C

aso

s

3635 casos/Ano - 12 Unid. Sent.

70/SE

6 casos/US/SE

Fonte: DDTHA/CVE

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0

20

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60

80

100

120

140

160

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Semana Epidemiológica

mero

de C

aso

s

MDDA 2005 PrS 2005 Outras US 2005 Casos Esperados

MDDA em Avaré – 2005: Estudo no PS

Fonte: César MLV. MDDA em Avaré (Dissertação de Mestrado FSP/EPISUS SP)

Quantos surtos foram identificados a partir dos casos monitorados?

1 surto de rotavírus na cidade; 1 intoxicação alimentar intra-domiciliar e 2 surtos de parasitas (Giardia e Cryptosporidium) em creche e orfanato.

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General Salgado – Surto de Cyclospora

Tendência da MDDA

MDDA, Gal Salgado, 2000 a 2004

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Surto

Fonte: DDTHA/CVE

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Tendência da MDDA

Diarréia MDDA em GS - 2005-2006*

0102030405060708090

SE

Ca

so

s

Casos Média

Fonte: DDTHA/CVE

* 2006 = Dados até SE 33

Avaliação possível na Unidade Sentinela:

1) Comparar Média de Casos Semanais para cada mês = Total de casos no mês X

Total de SE do mês X

2) Ex. de “Observação Visual Rápida” :

Em 2005: Da SE 1 a 40 = média de 5 casos por SE; na SE 41 = 35 casos (pico)

Em 2006: Da SE 1 a 29 = média de 5 casos por SE; na SE 33 = 80 casos (pico)

3) Comparar alterações nas faixas etárias, no plano de tratamento;

4) Agrupar os dados por endereço/bairro

5) Investigar/Registrar vínculos entre os casos (caso semelhante no domicílio, trabalho, escola/creche, etc., no mesmo período) (2 casos ou mais = surto)

6) Contatar a VE local

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Tendência da MDDACasos de Diarréia e Média/SE MDDA - Limeira, Ano 2000

050

100150200250300350400450500550600650700

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51

SE

me

ro d

e C

as

os

Casos Média

Fonte: MDDA/DDTHA/CVE

Média de 100 a 150 casos por SE

Pico na SE 14 e 15

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Tendência da MDDACasos de Diarréia e Média/SE MDDA - Limeira,

2001

050

100150200250300350400450500550600650700

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51

SE

me

ro d

e C

as

os

Casos Média

Fonte: MDDA/DDTHA/CVE

Média = cerca de 200 casos/SE (> que a do ano anterior)

Picos na SE 9 e nas SE 23 a 41

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Tendência da MDDA

Casos de Diarréia e Média/SE MDDA, Limeira 2002

050

100150200250300350400450500550600650700

SE

me

ro d

e C

as

os

Casos Média

Fonte: MDDA/DDTHA/CVE

Média = cerca de 150 casos

Picos = SE 8, 13, 48, 49

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Tendência da MDDA

Casos de Diarréia e Média/SE MDDA - Limeira 2003

050

100150200250300350400450500550600650700

SE

me

ro d

e C

as

os

Casos Média

Fonte: MDDA/DDTHA/CVE

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Tendência da MDDACasos de Diarréia e Média/SE MDDA - Limeira 2004

050

100150200250300350400450500550600650700

SE

me

ro d

e C

as

os

Casos Média

Fonte: MDDA/DDTHA/CVE

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Tendência da MDDA

Casos de Diarréia e Média/SE MDDA - Limeira, 2005

050

100150200250300350400450500550600650700

SE

me

ro d

e C

as

os

Casos Média

Fonte: MDDA/DDTHA/CVE

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Tendência da MDDA

Casos de Diarréia e Média/SE MDDA - Limeira 2006*

050

100150200250300350400450500550600650700

1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52

SE

me

ro d

e C

as

os

Casos Média

Fonte: MDDA/DDTHA/CVE(*) 2006 – até 12/08

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Tendência da MDDA

Diagrama de Controle da Diarréia com casos de 2000 a 2005 e casos por SE, Limeira 2006*

050

100150200250300350400450500550600650700

SE

me

ro d

e C

as

os

Valor Inferior Mediana dos Casos/SE/Ano Valor Superior Casos 2006

Análises de aumento de casos na VE Município, Regional e CVE

Diagrama de controle: média ou mediana dos valores registrados por SE entre os anos de 2000 a 2005

Ex. Média da SE1 = [SE12000 + SE12001 + ..... + SE12005]/6 (no. anos do período selecionado), Média da SE2... Etc.

Ex. Mediana dos valores registrados SE entre os anos de 2000 a 2005 = [Mediana SE1], Mediana da SE2, etc..

Limite inferior = desprezar o menor valor (extremo) e asume o valor vizinho;

Limite superior = desprezar o maior valor (extremo) e assume o valor vizinho.

Ex. SE 1 (de 2000 a 2005) em ordem crescente 34; 73; 77; 193; 239 e 253

Mediana SE1 = 142 [(77 +193)/2] (nesse casos a série é de números pares)

Análises de outras variáveis: mudanças (%) das freqüências de casos, faixa etária e plano de tratamento, coef. incidência (Geral e Faixa etária), etc..

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Tendência da MDDA

Diagrama de Controle (Mediana 2000-2005) - Casos de Diarréia MDDA, Limeira 2006*

050

100150200250300350400450500550600650700

SE

me

ro d

e C

as

os

Mediana dos Casos/SE/Ano Casos 2006

1) Está ocorrendo uma epidemia em 2006 em Limeira?

2) Ou aumentou o número das Unidades Sentinela no Sistema?

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0

2

4

6

8

10

12

Mês do Diagnóstico Laboratorial

No

. C

as

os

Casos de Difilobotríase Estado de São Paulo, 2004-2005 (N

= 54)

Baseline = 2 casos não autóctones de 1998 a 2003

Vigilância Ativa de Laboratório

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Como investigar os picos de diarréia (ou de patógenos), ou outras alterações

observadas?Missão das Equipes de VE • Estudo descritivo:

– Analisar os gráficos e comparar as médias de casos diárias, semanais, mensais, com períodos anteriores (total, por Unidade Sentinela, etc.) – Houve aumento? É um possível surto?

– Calcular as incidências, os percentuais por faixa etária, totais, etc..– Analisar os dados por ruas, bairros e municipio (tentar localizar possíveis focos de

casos)– Analisar dados de laboratório para verificar se houve aumento de algum

enteropatógeno (apoio da Vigilância Ativa). Comparar a tendência de laboratório com a da MDDA

– Coletar amostras de fezes dos casos e de outros casos identificados a partir dessas informações

– Entrevistar/Aplicar questionários nos casos das SE de pico para identificação de possíveis fontes comuns entre eles (Definições de caso – tempo, lugar e pessoa) e vínculos com outros casos

• Estudo analítico– Escolher o tipo de estudo: caso-controle ou coorte– Selecionar os controles (definição de “controle”) – Entrevistar/Aplicar questionários nos controles (não-doentes expostos às mesmas

condições)– Analisar os dados – OR ou RR, taxas, etc..– Concluir/Tomar medidas adicionais/enviar relatório aos níveis de VE/Devolver a

informação para a(s) Unidade (s) Sentinela

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Questionário 1. Dados de Identificação (Caso e Controle)2. Sinais e sintomas (Caso)3. Tratamento/Exames (Caso – agrupar os casos por agente

etiológico e critério clínico-epidemiológico)4. Fatores de Risco no Domicílio (Caso e Controle)

1. Outros doentes na família2. Vizinho doente3. Colegas de escola/creche/trabalho doentes4. Pessoas que adoeceram após contato com o caso

5. Outros Fatores de Risco (Caso e Controle)1. Viagens/Festas2. Consumo de verduras, Leite, Água3. Características do sistema de abastecimento de água e esgoto4. Condições sanitárias do local5. Contato com animais6. Consumo de alimentos

6. Caso primário ou secundário (Caso)

Processar e analisar os dados – ações

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DECISÃO

VIGILÂNCIA SINDRÔMICA DA DIARRÉIA

VE Regional

DDTHA/CVE

ASSESSORIAS TÉCNICAS

ANÁLISES

INVESTIGAÇÃO

AÇÕES CONJUNTAS

SVS/SVS

Unidade Sentinela

VE Município

Identifica mudanças (aumento da média de atendimento diária/semanal, faixa etária, etc..

Investiga

Coleta exames

Toma decisões

(A)

(A)

(A)

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Identificação precoce de surtos;

Conhecimento da freqüência da diarréia;

Identificação das fontes de transmissão por investigações/estudos epidemiológicos.

Conclusões

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Bibliografia para Recordar Mais!• Pereira, Maurício Gomes. Epidemiologia – Teoria e Prática.

Ed. Guanabara/Koogan. Rio de Janeiro: 1995 (Cap. 11 em especial)

• CDC/USA. Framework for Evaluating Public Health Surveillance Systems for Early Detection of Outbreak. MMWR 2004;53(RR05):1-11. Disponível no site: http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/rr5305a1.htm

• Cooper DL, Verlander NQ et al. Can syndromic surveillance data detect local outbreaks of communicable disease? A model using historical cryptosporidiosis outbreak. Epidemiol Infect 2006;134(1):13-20.

• César MLV. MDDA em Avaré. (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Saúde Pública. São Paulo, Set 2006.OBRIGA

DA!