viabilidade tecnico-economica de sistemas de cogeracao

44
VIABILIDADE TÉCNICO- ECONÔMICA DE SISTEMAS DE COGERAÇÃO PARA ATENDER DEMANDAS DE ELETRICIDADE, CALOR E FRIO EM APLICAÇÕES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE Aluno: Leandro da Silva Sales Orientador: Ricardo Dias Martins de Carvalho Co-orientador: Osvaldo José Venturini 20/09/2006

Upload: cromeroluna8307

Post on 20-Jun-2015

391 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE SISTEMAS DE COGERAÇÃO PARA ATENDER

DEMANDAS DE ELETRICIDADE, CALOR E FRIO EM

APLICAÇÕES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE

Aluno: Leandro da Silva Sales

Orientador: Ricardo Dias Martins de Carvalho

Co-orientador: Osvaldo José Venturini20/09/2006

Page 2: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

Sumário1. Estrutura da Tese

2. Definição de Cogeração

3. Objetivos da Tese

4. Sistemas de Cogeração

5. Parâmetros de Desempenho de Sistemas de Cogeração

6. Refrigeração por Absorção

7. Cogeração em Sistemas Isolados

8. Conclusões

Page 3: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

1. Estrutura da Tese1. Introdução (objetivos e cogeração no Brasil)

2. Aspectos Técnicos de Sistemas de Cogeração

• Eficiências, emissões e custos.

• Principais configurações e critérios de seleção.

• Sistemas de refrigeração por absorção.

3. Análise Econômica de Sistemas de Cogeração

• Custos de produção de energia elétrica e gelo.

• TR, TIR, VAU, VPL.

4. Otimização aplicada a Sistemas de Cogeração

5. Utilização de Sistemas de Cogeração na Amazônia

6. Conclusões

Page 4: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

1. Definição de CogeraçãoÉ a geração simultânea de energia elétrica ou mecânica e calor útil (calor de processo e/ou frio) a partir da queima de um mesmo combustível.

Vantagem: uso mais eficiente da energia do combustível devido ao aproveitamento da energia térmica necessariamente rejeitada no ciclo de potência.

Page 5: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

2. Objetivos da TeseEstudo, do ponto de vista técnico e econômico, da aplicação de TG, Microturbinas, MCI e resfriadores por absorção para a produção de eletricidade e calor e/ou frio.

Para quê? Selecionar a tecnologia e a configuração adequada para atender determinada demanda energética.

Como? Fazendo a análise econômica das configurações possíveis: custo de geração, economia de energia primária, TR, TIR, etc.

Page 6: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

2. Objetivos da TeseEscolhida a melhor configuração, qual a estratégia de operação da planta? Ou seja: paridade elétrica, térmica ou despacho econômico (gerar e vender excedentes)?

A solução não é simples, exigindo estudos de otimização.

Page 7: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

3. Sistemas de Cogeração

Figura 1: Cogeração com turbina a gás e ciclos de absorção.

Page 8: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

3. Sistemas de Cogeração

Figura 2: Cogeração com MCI (Cruz, 2004).

Page 9: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

4. Parâmetros de Desempenho de Sistemas de Cogeração

Eficiência global de cogeração:

u

el

QW

PCImQW

c

ueCHP &

&& +=η

Economia de combustível:

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

η+

ηβ

η

+β−=

QWCHP

1

11EC

Page 10: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

4. Parâmetros de Desempenho de Sistemas de Cogeração

• Termelétrica convencional:

el

FE0036,0EPη

=

• Sistema de cogeração:

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛β

=11FE0036,0EP

CHP comb

uelCHP Q

QW +=η

Emissão de poluentes:

Page 11: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

5. Refrigeração por Absorção

Figura 3: Principais componentes de um ciclo de absorção.

Page 12: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

5. Refrigeração por absorção

• Vantagens: utiliza energia térmica; baixo consumo de energia elétrica (0,01 a 0,04 kW/TR).

• Desvantagens: são maiores e mais pesados que os chillers de compressão; elevado custo inicial (3 vezes o custo do chiller de compressão).

Page 13: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

5. Refrigeração por absorção• Principais ciclos: H2O-LiBr e NH3-H2O.

• H2O-LiBr: água é o refrigerante, portanto trabalha com pressões baixas para que ocorra evaporação da água a baixas temperaturas (Tmín= 3,7°C; P=6 mmHg).

• NH3-H2O: amônia é o refrigerante; é utilizado quando se requer frio a baixa temperatura (refrigeração de alimentos e produção de gelo).

Page 14: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

5.1. Refrigeração Solar

Figura 4: Refrigeração por absorção.

Page 15: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

5.1. Refrigeração Solar• Qual a área de coletores necessária para

atender a demanda de água quente no resfriador por absorção?

• Qual a melhor relação Vs/Ac?

• É viável economicamente?

Page 16: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

5.1. Refrigeração Solar

ccu IAQ η=

( ) ⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛ −−=

ITT

UFF ainLRRc ταη

( ) ( )[ ]asold,ssLusp

old,snew,s TTUAQQ)cM(

tTT −−−+=Δ

g

LQQ

f =

Page 17: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

5.2. Análise Econômica

S21F1 CPLfCPLCS −=

-50000

-40000

-30000

-20000

-10000

0

10000

20000

30000

40000

0 100 200 300 400 500 600 700

Collector area [m2]

Life

cyc

le s

olar

sav

ings

[R$]

2000 liters2500 liters3000 liters3500 liters4000 liters5700 liters7000 liters

Figura 5: LCS em função da área de coletores para cada volume de reservatório.

Page 18: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

5.2. Análise Econômica

Tabela 1:Valor presente de três sistemas analisados.

PWMPWOICLCC ++=

( )( )∑

=

+

+=

N

1jj

1j

d1i1opPWO ( )

( )∑=

+

+=

N

1jj

1j

d1

i1mPWM

IC [R$] PWO [R$] PWM [R$] LCC [R$]

System I 93,410.00 301,236.65 21,522.22 416,168.87

System II 161,462.72 213,787.84 21,522.22 396,772.78

System III 36,855.00 174,936.93 21,522.22 233,314.15

Page 19: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6. Cogeração em Sistemas Isolados• Considerou-se o sistema isolado do

Amazonas, onde a energia elétrica é muito cara devido ao alto custo do combustível, requerendo subsídios governamentais (CCC).

• Pesca: importante atividade econômica da região amazônica.

• A produção pesqueira está sujeita a perdas devido à falta de câmaras de armazenamento e gelo para conservação de peixes.

Page 20: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6. Cogeração em Sistemas Isolados• Grande necessidade de gelo e energia

elétrica cara. Por que não usar cogeração com refrigeração por absorção? É viável economicamente?

• Para atender o crescente mercado de energia elétrica no Amazonas, está sendo construído o gasoduto Coari-Manaus, que irá aproveitar o gás natural da bacia do rio Solimões. (397 km; 10,5 milhões m3/dia; conclusão em 2008).

Page 21: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6. Cogeração em Sistemas Isolados

Energia Elétrica Produção de Gelo Localidade Pico

[kW] Vendida

[kWh/ano] Gerada

[kWh/ano] GeneradaVendida

Câmaras Frias [TR] ⎥⎦

⎤⎢⎣⎡diaton [TR]

Careiro-Castanho 1.309 3.461.078 6.028.911 0,574 17,6 6 15,3

Coari 3.906 13.824.211 21.377.500 0,647 80,9 9 22,9 Codajás 1.280 4.158.887 6.805.873 0,611 32,5 11 28,0 Iranduba 5.170 14.863.243 24.273.965 0,545 1.113,4 65 165,2

Manacapuru 8.107 25.677.386 45.921.425 0,559 748,4 121,6 309,0

Demanda em Iranduba:

• Energia elétrica: 37,38 GWh/ano.

• Capacidade frigorífica: 1.278,6 TR.

Tabela 2: Energia elétrica e demanda frigorífica em algumas localidades.

Fonte: Adaptado de Cruz (2004).

Page 22: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.1. Potencial de Refrigeração e Produção de Gelo

• Paridade elétrica: o calor é produzido como conseqüência da geração de energia elétrica.

• Potencial de refrigeração: uevap QCOPQ =

• Produção de gelo:

)]T0(ch)0T(c[FPQ

mfice,psliwater,p

evapice −++−

=

Page 23: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.2 Custo de Geração de Energia Elétrica

eltM&OM&OcombcombEEEE WZPWFEEcPWFEEcPWFEEc =−−

( )( )∑

=

+

+=

n

1kk

1k

j1f1PWF HRpc combcomb =

( )eePWF

eePWFcPWFcZc

EE

M&OM&OcombcombtEE

++=

RECEITAS – DESPESAS = INVESTIMENTO:

Page 24: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.2 Custo de Geração de Energia Elétrica

Tributo ou Contribuição

Natureza Jurídica Alíquota Incidência / Base de Cálculo

IR Imposto

15%, mais 10%

Adicional de Imposto de

Renda

Lucro – O Adicional de Imposto de Renda (10%) é devido sobre a parcela do lucro que exceder R$ 240.000,00 ao

ano

CSLL Contribuição 9% Lucro

PIS Contribuição 1,65% Receita

COFINS Contribuição 7,6% Receita

TFSEE Contribuição 0,5% Receita

ICMS Imposto Até 30% Valor da comercialização dos serviços

CPMF Contribuição 0,35% Movimentação Financeira

RGR Contribuição 2,5 a 3%2,5% do Ativo Reversível limitado a 3% da receita. A TFSEE é deduzida do valor

apurado da RGR

Tabela 3: Tributos incidentes sobre a geração termelétrica.

Page 25: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.2 Custo de Geração de Energia Elétrica

DZIICSLLIRPWFeecPWFeecPWFeec tfatCOF/PISM&OM&OcombcombEEEE −=−−−−−−

( ) ( )( )( ) eePWFALALALAL1

eeALAL1PWFcPWFcZPWFAL1c

EEfatCOF/PISCSLLIR

CSLLIRM&OM&OcombcombtZDEE

t

−−−−

−−++−=

( )eePWFcPWFcPWFcALIR M&OM&OcombcombEEEEIR −−=

( )eePWFcPWFcPWFcALCSLL M&OM&OcombcombEEEECSLL −−=

eePWFcALI EEEECOF/PISCOF/PIS =

eePWFcALI EEEEfatfat = tztD PWFZALD =

Page 26: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.3 Custo de Produção de Gelo

evapcM&OiceM&Oiceiceice qZPWFMcPWFMc =−

iceice

M&OiceM&Oevapcice MPWF

PWFMcqZc

+=

( ) ( )( ) iceicefatCOF/PISCSLLIR

CSLLIRM&OiceM&OevapcZDice MPWFALALALAL1

ALAL1PWFMcqZPWFAL1c c

−−−−

−−+−=

DqZIICSLLIRPWFMcPWFMc evapcfatCOF/PISM&OiceM&Oiceiceice −=−−−−−

Page 27: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.4 Tempo de Retorno do Investimento na Planta de Cogeração

( ) ⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛++

×

⎪⎪

⎪⎪

⎪⎪

⎪⎪

+

+

⎥⎦

⎤⎢⎣

⎡−⎟⎟

⎞⎜⎜⎝

⎛++

=

j1f1

11

j1L

1j1f1C

Nliq log

log

( ) TtribtribTRTliq CLALRAL1L −−−=

( ) TTTRTtrib DCRAL1L −−−=

Page 28: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.4 Cogeração com TG e Ciclo por Absorção

Figura 6:Cogeração com Kawasaki M7A-02; 6,955 MW; 27%.

Page 29: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.4 Cogeração com TG e Ciclo por AbsorçãoTabela 4: Simulação da turbina a gás e chiller de absorção.

Carga[%]

Wel[kW]

Operação[hr/ano]

Tgas[°C]

qevap[TR]

Mice[ton/hr]

cEE[U$/MWh]

cice[U$/ton]

N[anos]

100 6,088 394,20 540,4 1985,8 48,84

80 4,871 6.669,98 490,2 1710,9 42,08

50 3,044 819,82 410,6 1290,2 31,73

98,91 18,11 2,89

Page 30: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.4 Cogeração com TG e Ciclo por Absorção

Figura 7: Análise de sensibilidade para o custo de geração e comercialização da energia elétrica.

85

90

95

100

105

110

-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20

Variação [%]

Cus

to d

a en

ergi

a el

étric

a [U

S$/M

Wh]

CombustívelJurosInvestimentoICMS

Page 31: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.4 Cogeração com TG e Ciclo por Absorção

Figura 8: Análise de sensibilidade para o custo de produção e comercialização do gelo.

14

15

16

17

18

-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20

Variação [%]

Cus

to d

o ge

lo [U

S$/to

n]

Tempo de operaçãoCo&mInvestimentoJurosICMS

Page 32: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.4 Cogeração com TG e Ciclo por Absorção• Com a turbina operando a 64% de sua potência

nominal, obtém-se uma capacidade frigorífica de 1.278 TR, capaz de suprir as câmaras frias e toda a produção de gelo em Iranduba-AM.

• Eficiência global de cogeração: 83%

Chiller[TR]

Produção de Gelo[ton/dia]

cice[US$/ton]

N[anos]

165,2 65,0 16,01 10,96

Tabela 5: Simulação para atender a demanda em Iranduba.

Page 33: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.4 Cogeração com TG e Ciclo por Absorção

0

10

20

30

40

50

60

70

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Produção de gelo [ton/h]

Tem

po d

e re

torn

o [a

nos]

ICMSel=0%

ICMSel=5%

ICMSel=10%

ICMSel=17%

Figura 9: Tempo de retorno em função da produção de gelo e do ICMS da energia elétrica.

Page 34: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.4 Cogeração com TG e Ciclo por Absorção

Figura 10: Tempo de retorno em função da variação do preço de venda do gelo e da energia elétrica.

5

10

15

20

25

30

-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20

Variação [%]

Tem

po d

e re

torn

o [a

nos]

Preço da energia elétricaPreço do gelo

Page 35: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.5 Cogeração com MCI e Ciclo por Absorção

Figura 11: Cogeração com MCI Cummins KTA50; 1,22 MW; 43,6%.

Page 36: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.5 Cogeração com MCI e Ciclo por Absorção

MCI: Cummins KTA50; 1,22 MW; 43,6%.

• 5 motores para atender Iranduba-AM.

Cada motor:

• Gases de escape: capacidade frigorífica para câmaras frias (71,5 TR).

• Água de refrigeração: gelo (35,4 ton/dia).

Eficiência global de cogeração: 72%

Page 37: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.5 Cogeração com MCI e Ciclo por Absorção

Subsídio CCC:

• TEH = US$ 19,18/MWh (R$ 42,19/MWh).

• Pcomb=US$ 0,83/litro (R$ 1,83/litro).

• cesp=0,2409 litros/MWh.

• V=US$ 162,69/MWh.

( )TEHpC1000KEV combesp −=

Page 38: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

6.5 Cogeração com MCI e Ciclo por Absorção

0

50

100

150

200

250

300

350

400

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

ICMS [%]

Cus

to d

a en

ergi

a el

étric

a [U

S$/M

Wh]

Sem subsídio

Com subsídio

Figura 12: Custo da energia fornecida em função da alíquota de ICMS.

Page 39: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

7. Otimização Aplicada à Cogeração

Problema: estabelecida a melhor configuração da central de cogeração para atender as demandas energéticas, qual a estratégia ótima de operação?

Ou seja: Quanto de energia deve ser gerada, comprada ou vendida a fim de que se tenha o menor custo de produção energética para atender as demandas de energia elétrica, calor e frio?

Page 40: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

7. Otimização Aplicada à Cogeração

Figura 13: Fluxo energético em um sistema de cogeração.

Page 41: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

7. Conclusões• Modelagem dos custos de produção e

comercialização de energia elétrica e gelo, incluindo impostos e contribuições.

• Estudo de alguns casos mostra que a carga tributária, principalmente o ICMS, encarece muito a energia,.

• O conhecimento das parcelas que compõem o custo total da energia permite fazer sugestões para incentivar a cogeração. Ex.: ICMS reduzido durante a recuperação do capital; isenção de IPI e taxa de importação.

Page 42: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

7. ConclusõesContribuições:

• Com base em informações dispersas na literatura, foi simulada a operação de um sistema de cogeração na Amazônia (dados reais de Iranduba foram usados). Foi possível avaliar a viabilidade técnica e econômica de um empreendimento deste tipo nessa região.

• Estabelecer, através de métodos de otimização, estratégias ótimas de operação de demandas de eletricidade, calor e frio.

Page 43: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

7. Bibliografia• Álvares, S. G., Trepp, Ch., 1987, Simulation of a Solar Driven Aqua-Ammonia

Absorption Refrigeration System — Part 2: Viability for Mild Cooling at Remote Brazilian Dairy Farms, International Journal of Refrigeration, 10, 70-76.

• Bulgan, A. T., 1997, Use of Low Temperature Energy Sources in Aqua-Ammonia Absorption Refrigeration Systems, Energy Conversion Management, 38, 1431-1438.

• Cartaxo, E. F., Nebra, S. A., Cruz R. W., 2001, Performance diagnosis of northern diesel electric power plants, Proceedings of the 16th Brazilian Congress of Mechanical Engineering (COBEM).

• Colonna, P., Gabrielli, S., 2003, Industrial Trigeneration Using Ammonia-Water Absorption Refrigeration Systems (AAR), Applied Thermal Engineering, 23, 381-386.

• CEAM - Companhia Energética do Amazonas, 2000, Relatório de Faturamento Consolidado por Agência, DOT/DFC/CEAM, 356 p, Manaus, Brasil.

• Correia, J. C., 2005, Atendimento Energético a Pequenas Comunidades Isoladas: Barreiras e Possibilidades, T&C Amazônia, Ano III, Número 6, pp. 30-35.

• Costa, E. C., 1982. Refrigeração, Editora Edgard Blücher. 3th Ed., São Paulo, Brazil.

• Cruz, R. W. A., 2004, Avaliação da Introdução da Cogeração no Sistema Autônomo do Interior do Estado do Amazonas, Ph.D. Thesis, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brazil.

• Cycle-Tempo, 2006, http://www.cycle-tempo.nl/

Page 44: Viabilidade Tecnico-economica de Sistemas de Cogeracao

7. Bibliografia• Domingues, P. C. M., 2003, A Interconexão Elétrica dos Sistemas Isolados da

Amazônia ao Sistema Interligado Nacional, Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção.

• Frota, W. M., 2005, Melhorias Estruturais de Suprimento para os Sistemas Elétricos Isolados de Manaus e Macapá, T&C Amazônia, Ano III, Número 6, pp. 23-29.

• Goulart, S.V.G., Lamberts, R., Firmino, S., 1998, Dados Climáticos de 14 Cidades Brasileiras –Para Projeto e Avaliação de Sistemas de Ar Condicionado, Coleção ABRAVA, RPA Editorial Ltda..

• Grossman, G., 2002, Solar-Powered Systems For Cooling, Dehumidification And Air-Conditioning, Solar Energy, 72, 53-62.

• Heliodinâmica, 2006, http://www.heliodinamica.com.br/

• Nanni, S., 2005, Biomassa é Fonte Alternativa de Energia Promissora na Amazônia, T&C Amazônia, Ano III, Número 6, pp. 5-8.

• RADIASOL, 2002, Radiation Computation Routine, Laboratório de Energia Solar, Grupo de Estudos Térmicos e Energéticos (GESTE), Univ. Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Brasil.

• Sales, L. S., Carvalho, R. D. M., Venturini, O. J., 2005, Modeling and Simulation of a Solar-Powered Absorption Cooling Systems Located in Southeast Brazil, Proceedings of the 18th Brazilian Congress of Mechanical Engineering (COBEM).