geografia economica

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Rodrigo Rodrigues Lopes UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO GEOGRAFIA

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MULTINACIONAIS

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Page 1: Geografia economica

Rodrigo Rodrigues Lopes

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

GEOGRAFIA

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Geografia Econômica

Prof. Alba valeria

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As Multinacionais são indústrias que saem de um pólo industrial desenvolvido e migra para um país subdesenvolvido onde encontrará matéria prima em abundância, mão de obra barata, benefícios do governo local (como isenção de impostos, doação de um terreno, isenção de pequenas despesas, entre outros) e ampliação de um mercado consumidor. Atualmente são comuns Multinacionais não terem indústrias no país sede, tendo apenas uma central, mostrando que a estratégia de implantar industrias em países subdesenvolvidos é mais em conta do que manter uma industria nacional. Um exemplo desta estratégia é o caso dos tênis da marca Nike os quais é comum encontrar avisos “Made in Taiwan”, “Made in Brazil”, “Made in China” e é impossível encontrar um “Made in USA

MULTINACIONAIS

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MULTINACIONAIS

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LEGENDA DAS MULTINACIONAIS

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UNILEVER

PASSAGEM PELA HISTORIA DA EMPRESA

Fundada em 1929, pelo resultado da fusão da fábrica de sabão Lever Brothers, da Inglaterra com a fábrica de margarina Margarine Unie dos Países Baixos. Ambos se fundiram pelo uso compartido de azeite de palma tanto para o sabão, como para a margarina.Constitui hoje um enorme conglomerado de empresas, produzindo inúmeros produtos que vão desde o ramo alimentício até o da higiene e limpeza. Nos anos 1890, William Hesketh Lever, fundador da Lever Bros, concebeu suas idéias para o sabão Sunlight. A partir de 2000, a Gessy Lever, rebatizada Unilever, passa 2 anos a dedicar recursos para exercer responsabilidade social e ambiental.

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UNILEVER

PAISES EMERGENTES e a GLOBALIZAÇÃO

A Unilever está modificando sua estratégia para crescer mais depressa. Em vez de trabalhar mercados dentro dos conceitos de nações emergentes e maduras, decidiu segmentar as praças de atuação dentro de outros critérios, com análise microscópica dos países. A Unilever é dona de uma receita anual de € 39,8 bilhões e também se configura como a segunda maior anunciante do planeta, com mais de US$ 7 bilhões investidos em marketing ao ano no mundo, perdendo apenas para a Procter & Gamble. Faz parte da estratégia de marketing da Unilever dividir a equipe global em dois grandes grupos: os “brand development” (desenvolvimento de marca) e “brand builders” (construtores de marca).

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UNILEVER

No primeiro caso, as equipes espalhadas pelo mundo cuidam de questões como mudanças e inovação e campanhas corporativas e de marcas. São profissionais que “pensam” a empresa de maneira global.Já na área dos “construtores de marca”, o foco são ações locais, com o varejo e mídia regional, dentro da estratégia de “construir a marca” todos os dias. Essa é a forma que a Unilever tem se orientado nos últimos anos, já que as exigências dos consumidores crescem a cada dia Em um capítulo intitulado “Gerenciando marcas em mercados globais”, os autores mostra a trajetória de uma marca global, Unilever. Esta empresa é exemplo do incontável desafio que têm de enfrentar as empresas globais na hora de vender seus produtos e serviços por todo o mundo. As experiências desta empresa mostra também que a criação de marcas para os mercados globais é algo muito mais complexo e cheio de nuances do que deixa transparecer o retrato pintado por Levitt de uma marcha inexorável rumo à globalização. 

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UNILEVER

Na década de 90, a Unilever debatia-se sob o peso de mais de 1.600 marcas em mais de 50 países. As receitas inclinavam-se para um mesmo lado da balança — 3% das marcas eram responsáveis por 63% das receitas — e a empresa não crescia. Em 2002, a Unilever lançou um programa de redução do número de marcas para 400 consideradas “essenciais”, de modo que pudesse concentrar os recursos em uma quantidade menor de produtos. A empresa conciliou as estratégias de marca alocando as 400 em três categorias: marcas internacionais (como Dove e Lipton), marcas regionais (produtos servidos, em geral, acompanhados de pão, como o Flora, no Reino Unido, e Becel, na Alemanha), e marcas locais de presença marcante em alguns países específicos (como o molho de salada Wishbone, nos EUA, e o detergente Persil, na Inglaterra). 

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UNILEVER

Apesar das experiências de empresa como a Unilever , a marca Global chegou para ficar, observam Reibstein e Day. Ao mesmo tempo, acrescentam os autores, é muito pouco provável “que um dia vejamos um mundo completamente dominado por marcas homogêneas, conforme a visão de Levitt”.

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3M COMPANY

PASSAGEM PELA HISTORIA DA EMPRESA

A 3M foi fundada em 1902 em Minnesota, região dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos por cinco empreendedores que se uniram para explorar minérios, um negócio promissor para abastecer a incipiente indústria americana no início do século XX. Mas o minério explorado se mostrou de pouco valor e a 3M transferiu-se para a cidade de Duluth em 1905, mudando seu foco inicial para concentrar suas atividades na fabricação de abrasivos.

No final dos anos 1920, a pedido de um cliente, Drew e sua equipe concebem outra nova solução para fechamento de embalagens: uma fita adesiva de celofane que, no Brasil, é popularmente chamada de "Durex", até hoje uma marca da 3M no Brasil.

Em 2008, a 3M fatura globalmente US$ 25,3 bilhões.

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3M COMPANY

Em 1982, David P. DREW, e depois internacional diretor de TI da 3M, começou a trabalhar em um projeto para padronizar as operações de TI da empresa ao redor do globo. Em 1988, quando Drew foi feito, a 3M havia uma infra-estrutura global, em vez de uma operação separada em cada uma das 63 nações em que manteve uma presença. 3M do projeto de globalização estava à frente de seu tempo. A empresa desenvolveu modelos para implementações globais que ainda são aplicáveis mais de uma década depois. Impressionante. Mas o que faz do projeto da 3M globalização 1982 verdadeiramente extraordinário é o fato de que ele foi lançado durante uma recessão econômica. Por nenhum esforço de imaginação foi em 1982 um bom ano. A taxa de desemprego média de 9,7 por cento, maior nível desde a Grande Depressão. Em novembro de 1982, a taxa de desemprego atingiu 10,8 por cento enorme. A taxa de inflação desse ano ficou pouco acima dos 6 por cento. (Compare esses números com os de 2000, que teve média de desemprego de 4 por cento e uma taxa de inflação de 3,4 por cento).

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3M COMPANY

Para a maioria das empresas, 1982 foi um momento de puxar para trás, sentar e marcar o tempo, enquanto estudava as manobras maquiavélicas de JR Ewing em Dallas. Para a 3M, que era hora de inovar. E 3M é ainda colhendo os benefícios. A abordagem baseada em modelo de gestão centralizada e desenvolveu-se então, tem ajudado a manter o seu quadro de funcionários de TI de baixo? Menor, na verdade, do que era no início dos anos 80. Segundo Drew, agora presidente da 3M vice de TI, o que permitiu à empresa a brisa através da escassez de pessoal de TI que as empresas prejudicadas na maior parte do boom da Internet. Na verdade, com um orçamento de TI é de 35 por cento maior do que era em 1982, a 3M emprega hoje 25 por cento menos profissionais de TI que ele fez depois. Como sabia que a 3M, a inovação é mais importante quando a economia está em baixo e para fora. Isso é quando uma empresa pode se separar do bloco. Em todos os bons tempos tem muitas idéias e dinheiro suficiente para financiar a maioria deles.

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3M COMPANY

Em más companhias vezes tem que escolher. E isso significa que eles têm de pensar analiticamente e criativa. É arriscado inovar quando os dólares orçados para os projetos são preciosos. Mas quando a recuperação dos mercados, aqueles que têm vindo a inovar o tempo todo estará à frente daqueles que não foram. Empresas com um histórico de inovação construíram lendas e grandes bases de receitas, capitalizando sobre as boas idéias em bons e maus momentos. Drew acredita que tempos econômicos difíceis são na verdade um incentivo à inovação. "Você é forçado a ser criativo e inovador, porque você tem menos recursos com a qual trabalhar", diz ele Pegue a fita Scotch. Os engenheiros da 3M desenvolveu e fita adesiva durante a maior crise de todos eles, a Grande Depressão. Corajosamente, 3M estabeleceu a sua Central Research Laboratory em 1937, a mais profunda depressão da depressão, apenas para que seus engenheiros e pesquisadores brincar com novos materiais.

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3M COMPANY

Até o final dos anos 30, o laboratório não só chegar a novos adesivos e materiais abrasivos? Produtos principais da empresa? Mas também materiais reflexivos que fez sinais da estrada e as marcações mais fácil de ver na noite escura e tempestuosa. Ao longo do tempo, a 3M transformou essas inovações em bilhões de dólares em vendas. A idéia de que uma economia ruim, é um convite para inovar é agora uma crença 3M do núcleo. Como 2001 começou, e todos os principais indicadores econômicos continuou apontando para o sul, W. James McNerney Jr., que se tornou CEO da 3M, em janeiro passado, lançou um conjunto de iniciativas em conjunto chamado de Aceleração. O plano de responsabilidade se move para o desenvolvimento do produto fora das unidades de negócio da empresa individual e de volta para a sede da empresa para que a própria corporação pode entrar com dólares, quando a unidade não tem orçamento para apoiar um projeto inovador.

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3M COMPANY

Com esse nível de comprometimento dos executivos, Drew está afundando seus recursos em novos projetos, tais como ferramentas de engenharia colaborativa, e corte em programas de espera, tais como suporte ao usuário interno. Drew diz que conseguiu pacificar os seus utilizadores através da criação de um data warehouse que lhes dá acesso a informações, como onde encontrar uma lista de contas a receber para gerar um relatório, que eles têm usado para chamar um profissional de TI para desenterrar. E ele diz que seu departamento tem realmente reduzir os custos com a instalação da nova tecnologia. A fim de fazer qualquer dessas coisas, Drew diz, é fundamental ter um mandato de cima para colocar a inovação mais a conveniência do usuário.

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VOLKSVAGEN

PASSAGEM PELA HISTORIA DA EMPRESA

Década de 30, século XX, Alemanha. A Volkswagen iniciou o seu percurso na década de 1930, na Alemanha, com o projeto de construção do automóvel Käfer, que ficaria conhecido como Carocha.  A primeira fábrica, chamava-se  KdF-Stadt (atual Wolfsburg), e só tinha produzido algumas unidades durante a Segunda Guerra Mundial, iniciou-se em 1939. Como conseqüência da guerra, a sua produção foi adaptada para veículos militares, como o jipe Kübelwagen,o modelo anfíbio Schwimmwagen e o Kommandeurwagen.1945 - Um Futuro Incerto O carro e a cidade mudaram os nomes da época da Segunda Guerra Mundial para, respectivamente, Volkswagen e Wolfsburg.

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VOLKSVAGEN

Enquanto isto, a produção crescia. Como ainda era incerto o futuro da fábrica, a mesma foi oferecida a representantes de empresas automobilísticas britânicas, americanas e francesas. Todos a rejeitaram.Após 1948, a Volkswagen tornou-se um importante elemento simbólico e econômico da recuperação da Alemanha Ocidental. Heinrich Nordhoff (1899-1968), ex-gerente da área de caminhões da Opel, foi chamado para dirigir a fábrica naquele ano.  Além da introdução do veículo comercial "VW tipo 2" (conhecido como Kombi) em  versões de passageiros, furgão e camioneta, e do desportivo Karmann Ghia, Nordhoff seguiu a política de modelo único até pouco antes de sua morte em 1968.A produção do "tipo 1", o  Carocha, cresceu enormemente ao longo dos anos em todo mundo, tendo atingido 1 milhão de veículos em 1954.

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VOLKSVAGEN

A Volkswagen expandiu sua linha de produtos em 1967 com a introdução de vários modelos "tipo 3", os quais eram essencialmente variações de desenho de carrocerias ("hatch", três volumes) baseados na plataforma mecânica do "tipo 1".Em 1964 deu-se a aquisição da Audi/Auto-Union pelo grupo VOLKSWAGEN. A Audi possuía os conhecimentos tecnológicos sobre tração dianteira e motores refrigerados a água dos quais a Volkswagen necessitava para produzir um sucessor do "tipo 1". A influência da Audi abriu caminho para uma nova geração de automóveis: Polo, Golf e Passat.A produção do Käfer na fábrica de Wolfsburg cessou em 1974, sendo substituído pelo Golf. Era um veículo totalmente diferente de seu predecessor, tanto na mecânica quanto no desenho, com as suas linhas retas desenhadas pelo designer italiano Giorgetto Giugiaro. A produção do Käfer continuou em fábricas alemãs de menores dimensões até 1978, porém a maior parte da produção foi deslocada para o Brasil e México. 

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VOLKSVAGEN

Entende-se por globalização a abertura das economias e das fronteiras, em resultado do enorme crescimento das trocas internacionais de mercadorias, da circulação de pessoas, do aumento do conhecimento e da informação proporcionados quer pelo desenvolvimento dos transportes e das comunicações, quer pela crescente abertura das fronteiras ao comércio internacionalA globalização enquanto fenômeno teve inicio na época dos descobrimentos, desenvolveu-se a partir da revolução industrial, teve um aumento significativo após a segunda guerra mundial e principalmente como resultado da revolução tecnológica. Este fenômeno afeta todas as áreas da sociedade, principalmente, a comunicação, o comércio internacional, e liberdade de movimentos. A Volkswagen é um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo, com sede mundial na cidade de Wolfsburg, Alemanha.

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VOLKSVAGEN

A origem da empresa remonta á década de 1930, na Alemanha Nazista e ao projeto de construção do automóvel que em Portugal ficou conhecido por carochaO desejo do ditador, Hitler era o de um automóvel barato que qualquer pessoa tivesse acesso, desde que as diretrizes do partido nazista fossem respeitadas. O engenheiro encarregue de desenvolver o modelo foi Ferdinand Porsche.A fábrica implantada numa cidade que foi criada em torno da mesma é conhecida atualmente por Wolfsburg, tendo produzido algumas unidades, quando a segunda guerra mundial se iniciou em 1939, como consequência a sua produção foi adaptada para veículos militares.No período pós guerra com a fábrica e produção afetada pelos bombardeamentos, a empresa viveu momentos de incerteza, tendo-lhe valido a administração britânica, gestor daquele sector.

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VOLKSVAGEN

Após 1948 a Volkswagen tornou-se um importante um elemento simbólico e econômico, da recuperação da Alemanha Ocidental, tendo dado inicio a globalização da marca. A produção do “tipo 1”, nome oficial do “carocha” cresceu enormemente ao longo dos anos em todo o mundo Por volta de 1973 eram produzidos 16 milhões de unidades a nível mundial. A produção da carocha continuou em fábricas menores na Alemanha, mas o grosso da produção foi deslocado para o Brasil e México em busca de mão-de-obra barata.Recentemente surgiu no mercado um parente mais sofisticado da carocha, o Bentley.Em 2003, a última carocha foi produzido no México atingido o total de 21.529464 de unidades em todo o mundo. O grupo Volkswagen além da marca também possui as marcas Audi, Bentley, Bugatti, Lamborghini, Seat, Coda, Aston Martin e Volkswagen caminhões.

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VOLKSVAGEN

A influência da aquisição da Audi abre caminho a uma nova geração de Volkswagen, o pólo, golfe, passat.Uma das maiores fábricas da Volkswagen situa-se no nosso país, em Palmela, conhecida por autoeuropa, o que corresponde a milhares de empregos, representando 10% das exportações portuguesas.Atualmente a VW autoeuropa fabrica três carros, Volkswagen Sharan, Seat Alhambra e Ford Galaxy, cuja produção é 99,5 % para exportação. A autoeuropa, em Palmela, está a competir com fábricas do grupo Volkswagen em Espanha para ganhar a produção do novo mini-carro Up, veículo que deverá ter motores híbridos e elétricosArgumentos muito saudáveis nos tempos que correm, onde a preocupação ambiental e a poupança de combustível pesam muito na escolha das viaturas.

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A favor de Portugal pesam os custos de produção mais baixos. Já para Espanha pode abonar a pressão social dos despedimentos iminentes, devido às quebras de produção, geradas pela crise financeira e econômica.Com vista a reduzir o impacto da crise, que se traduz na diminuição das encomendas, a empresa pretende aumentar as vendas para o mercado português e está à conquista do mercado sul-americano.Pode ser encarado como um voto de confiança na sua fábrica em Portugal e na indústria automóvel de componentes, levando a que ambas possam crescer e competir nos mercados globais.Como aspecto positivo da globalização temos a facilidade com que as inovações circulam entre países e continentes e também o acesso rápido à informação e aos bens. No aspecto negativo pode-se entender como a perda de parte da soberania dos estados devido à influência das grandes organizações, no sentido de se alterarem

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determinadas leis e costumes para benesse das mesmas a troco de novos investimentos. A grande velocidade com que tudo circula torna difícil de haver controlo nos bens e pessoas, aumentando também o volume e velocidade como os recursos vão sendo transacionadas. Quando existem episódios de grande instabilidade econômica, como acontece nos dias de hoje, seja em que parte do globo, rapidamente atinge outros países, cada vez mais dependentes uns dos outros, ninguém está imune às grandes alterações, sejam positivas ou negativas.Os efeitos na industria e no mercado de trabalho são evidentes com recurso a países com mão-de-obra mais barata para execução de serviços que não seja necessária mão-de-obra especializada, seja para criar um único produto, ou onde cada empresa cria uma parte, ou o mesmo produto em vários países, para redução de custos e ganhar vantagem em certos mercados.

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A crise acelera as fusões e aquisições no sector automóvel levando a Volkswagen a aumentar a sua participação na lucrativa Porsche, a par disso a participação da Volkswagen nos EUA, maior foco da crise não é significativa..   A fusão da Porsche com a Volkswagen é um dos mais importantes movimentos da indústria automobilística. Agora, o novo grupo alemão torna-se o grande rival da japonesa Toyota. Imagine-se um mundo com mais de 6 bilhões de pessoas e 600 marcas de automóveis. Como efeito da crise e pela primeira vez em 25 anos, a Volkswagen, maior fabricante de automóveis da Europa, suspendeu a sua produção durante cinco dias, afetando 61 mil de seus 92 mil funcionários das diversas fábricas na Alemanha.Outra maneira de reagir à crise global foi um severo corte de pessoal. Todos os 16,5 mil trabalhadores temporários que a empresa ainda mantinha até o final de 2008 foram dispensados.

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VOLKSVAGEN

Contudo, no momento estariam seguros os empregos do pessoal efetivo da maior construtora de automóveis da Europa.A autoeuropa tem vindo a reduzir a sua produção nos últimos anos, caindo 12,3% nos primeiros cinco meses deste ano, face a igual período de 2008.Produzido desde 2006 em Palmela, o Volkswagen Eos não escapou às oscilações do mercado e descida de produção.Quando tudo apontava para a dispensa de 250 trabalhadores na seqüência do chumbo dos trabalhadores do pré-acordo com a empresa, a administração da unidade da Volkswagen em Palmela decidiu para já a manutenção de dois turnos e um lay-off de 10 dias, e havendo necessidade de paragens na produção, permite-se substituir o lay-off por downdays.Apesar de tudo a fábrica de Palmela vai produzir até ao final do ano um total de quatro mil carros, monovolumes e o desportivo Scirocco, na maior parte destinados ao mercado alemão.

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VOLKSVAGEN

É uma decisão muito positiva, que surge na seqüência do aumento de produção previsto no plano qüinqüenal da Volkswagen a nível mundial, e que acaba com o espectro do lay-off para os trabalhadores até ao final de 2009.No entanto, devido á sua forte presença em mercados emergentes como a China, a Rússia, Leste europeu e América do sul, a companhia conseguiu compensar a queda nas vendas na Europa e na América do Norte, através da iniciativa de atuar nos mercados emergentes, a VW encontra-se menos susceptível do que os concorrentes á retracção das vendas em outras regiões.Cada construtora define suas próprias estratégias para conquistar consumidores e garantir uma posição de destaque no concorrido mercado global.

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VOLKSVAGEN

A globalização enquanto fenômeno permitiu e permite aos produtos e às pessoas um mais fácil e rápido acesso aos mercados, por outro lado torna cada vez mais os países muito dependentes uns dos outros, podendo existir nalguns casos uma certa perda de identidade nacional, e no caso de episódios de crise como a atual os efeitos percorrem rapidamente o globo, levando as empresas a procurar mão-de-obra barata noutros países e por vezes continentes como modo de controlar custos.

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WAL * MART

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TETRA PAK

O Fundador     A história da Tetra Pak tem início quando seu fundador, o sueco Dr. Ruben Rausing, na época cursando a universidade de Harvard (EUA), descobriu as lojas de auto-serviço. Ruben Rausing achou que a novidade americana iria, em breve, se espalhar pela Europa. As empresas, então, precisariam de embalagens práticas para acondicionar e preservar os alimentos, muitos até então vendidos à granel. Nascia a primeira embalagem da Tetra Pak. A Empresa    Em 1951, já de volta à Suécia, Dr. Ruben Rausing idealizou a embalagem, em formato de tetraedro (quatro faces, triangular, com base horizontal). Um ano depois, em 1952, a empresa já comercializava sua primeira máquina de embalagens cartonadas.

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TETRA PAK

O creme de leite foi o primeiro produto a ser embalado pela Tetra Pak. Três anos depois as embalagens da Tetra Pak começaram a acondicionar leite pasteurizado. A embalagem tipo longa vida, no entanto, seria criada apenas em 1961. Foi neste ano que Dr. Ruben Rausing uniu os conceitos de ultrapasteurização e embalagem asséptica, criando a embalagem que protegeria o leite, sem necessidade de conservantes e refrigeração. Expansão    A empresa expandiu suas atividades na década de 90, adquirindo a Alfa Laval, um dos maiores fornecedores mundiais de equipamentos e plantas para a indústria alimentícia. A Tetra Pak passou a oferecer a seus clientes sistemas completos integrando as linhas de processamento, envase e distribuição de produtos.

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TETRA PAK

Atualmente    Hoje, a Tetra Pak está presente em mais de 165 países - é uma organização global que produz sistemas integrados para processamento, envase, distribuição e embalagens cartonadas para alimentos como leite e derivados, sucos, chás, derivados de tomate, cremes, molhos e outros.

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TETRA PAK

O presidente mundial da Tetra Pak é a imagem da globalização. Seu nome, Nick Sreiber, soa vagamente germânico, mas o comandante da gigante sueca das embalagens longa-vida é um argentino, filho de pai russo e mãe escocesa. Apesar do sangue portenho, Shreiber não esconde que sua menina dos olhos no continente é cada vez mais verde-amarela. Em sua visita de dois dias a São Paulo, na semana passada, o executivo anunciou à revista ISTOÉ DINHEIRO que, a partir de setembro, uma reorganização geográfica da companhia colocará o País à frente de toda a região das Américas ao sul do México. Consolidado como terceiro maior mercado da Tetra Pak no mundo, o Brasil deve aproximar-se do centro decisório do grupo e beneficiar-se mais rapidamente das inovações desenvolvidas no quartel-general de Lund, na Suécia - como a caixinha longa-vida para alimentos sólidos que estreou com sucesso nas gôndolas

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TETRA PAK

européias e, segundo Shreiber, terá uma "posição de liderança" no portfólio de produtos da empresa dentro de 10 anos.

Por 52 anos, desde a invenção da embalagem cartonada em formato de tetraedro que deu origem ao popular "leite em caixinha", a Tetra Pak foi uma companhia especializada em soluções para o envase de líquidos. Agora, o leque se abriu. "Acabamos de lançar na Europa a embalagem Tetra Recart, para sólidos", diz Shreiber, exibindo uma caixinha de legumes da marca francesa Bonduelle. O grupo sueco vem investindo faz tempo na pulverização de sua carteira de clientes e comprovou, com o escândalo da Parmalat, as vantagens de não depender de poucos compradores. "Eles sempre foram um grande cliente, mas quando a crise estourou respondiam por menos de 3% de nosso faturamento", observa o executivo.