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MANUAL TÉCNICO DE ENGENHARIA

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excelente manual para acompanhamento de obras

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  • MANUAL TCNICO

    DE

    ENGENHARIA

  • SUMRIO

    1 DEFINIES, 4

    2 DOCUMENTAO DE ENGEHARIA, 5

    2.1 FORNECIMENTO DA DOCUMENTAO, 5

    2.2 CONTEDO DA DOCUMENTAO, 5

    2.2.1 MAPA DA REGIO DO EMPREENDIMENTO, 5

    2.2.2 LEVANTAMENTO PLANIALTIMTRICO, 5

    2.2.3 RELATIO DE SONADAGEM, 5

    2.2.4 PROJETO DE LOTEAMENTO, 5

    2.2.5 PROJETO ARQUITETNICO, 6

    2.2.6 PROJETO URBANSTICO/IMPLANTAO, 6

    2.2.7 PLANTA COM MOBILIRIO PARA CADA TIPO DE UNIDADE LAYOUT, 6

    2.2.8 PROJETOS COMPLEMENTARES, 6

    2.2.9 PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA, 6

    2.2.10 PROJETO DE TERRAPLENAGEM, 7

    2.2.11 MEMORIAL DESCRITIVO, 7

    2.2.12 INCORPORAO IMOBILIRIA E QUADROS DA NBR 12.721, 7

    2.2.13 CERTIDO DE INTEIRO TEOR DA MATRCULA DO IMVEL NO REGISTRO IMOBILIRIOCOMPETENTE, 8

    2.2.14 TERMO DE OPO DE COMPRA E VENDA DO TERRENO, 8

    2.2.15 ATESTADO DE QUALIFICAO PBQP-H, 8

    2.2.16 ALVAR DE CONSTRUO OU DOCUMENTO EQUIVALENTE, 8

    2.2.17 CERTIDO DE REGISTRO E QUITAO DE PESSOA JURDICA DO CREA, 8

    2.2.18 ART DO RESPONSVEL TCNICO PELA CONSTRUO, 8

    2.2.19 ART DOS RESPONSVEIS TCNICOS PELOS PROJETOS, 8

    2.2.20 PROJETOS DE DETALHES CONSTRUTIVOS, 8

    2.2.21 RECEBIMENTO PELAS CONCESSIONRIAS, 9

    2.2.22 MANUAL DO PROPRIETRIO, 9

    2.2.23 COMENTRIOS FINAIS, 9

    3 PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA, 11

    3.1 INTRODUO, 11

    3.2 LOCAL DO EMPREENDIMENTO E INFRA-ESTRUTURA EXTERNA, 11

    3.2.2 LOCAIS QUE NO SO ACEITOS, 12

    3.3 RECOMENTAES PARA PROJETOS, 13

    3.3.1 CONCEPO DO PROJETO, 13

    3.3.2 REQUISITOS DE DESEMPENHO, 13

    3.3.3 ASPECTOS URBANSTICOS, 13

    3.4 ANLISE DO PROJETO, 13

    3.5 ANLISE DO MEMORIAL DESCRITIVO, 14

    3.5.1 CONCEPO DO MEMORIAL DESCRITIVO, 14

    3.5.2 PREENCHIMENTO DO MODELO FORNECIDO, 14

    3.5.3 ANALISANDO O MEMORIAL PROPOSTO, 14

    3.6 ANLISE DO ORAMENTO, 15

    3.6.1 PREENCHENDO O MODELO FORNECIDO, 15

    3.6.2 ANALISANDO O ORAMENTO PROPOSTO, 16

    3.6.3 RECOMENDAES ESPECFICAS, 16

    3.7 CRONOGRAMA, 16

    3.7.1 PREENCHENDO O MODELO FORNECIDO, 16

    3.7.2 RECOMENDAES ESPECFICAS, 16

    3.7.3 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO, 17

  • 3.8 QUADROS DA NBR 12.721, 18

    3.8.1 OBJETIVO DO DOCUMENTO, 18

    3.8.2 ANALISANDO AS INFORMAES DOS QUADROS, 18

    3.8.3 OBSERVAES QUANTO AOS CONCEITOS UTLIZADOS, 18

    3.8.4 OBSERVAO QUANTO AOS CONDOMNIOS HORIZONTAIS E VERTICAIS, 18

    3.8.5 OBSERVAO QUANTO AS VAGAS DE GARAGEM QUADROS I E II, 19

    3.8.6 OBSERVAO QUANTO A PONDERAO DE REA EQUIVALENTE QUADROS I E II, 19

    3.9 LICENCIAMENTO AMBIENTAL, 20

    3.9.1 OBJETIVO DO DOCUMENTO, 20

    3.9.2 ANALISANDO A CONFORMIDADO COM A LEGISLAO AMBIENTAL, 20

    3.9.3 CERTIDES/MANIFESTAES, 20

    3.10 FICHA RESUMO DO EMPREENDIMENTO FRE, 21

    3.10.1 OBJETIVO DO DOCUMENTO, 21

    3.10.2 ANALISANDO A FRE, 21

    3.10.3 PREENCHENDO A FRE, 21

    3.11 ANLISE TCNICA E MERCADOLGICA, 22

    3.12 EMPREENDIMENTO EM MDULOS, 24

    3.12.1 OBJETIVO, 24

    3.12.2 DOCUMENTAO COMPLEMENTAR PARA MODULAO, 25

    3.12.3 EXIGNCIAS PARA MODULAO EM EMPREENDIMENTOS VERTICAIS, 25

    3.12.4 EXIGNCIAS PARA MODULAO EM EMPREENDIMENTOS HORIZONTAIS, 26

    3.12.5 ANALISANDO EMPREENDIMENTOS COM MODULAO, 26

    3.12.6 CONSIDERAES FINAIS QUANTO AO USO DE MODULAO, 27

    4 ACOMPANHAMENTO DE OBRAS PROCEDIDO PELA CAIXA, 28

    4.1 OBJETIVO, 28

    4.2 ASPECTOS GERAIS, 28

    4.2.1 PERIODICIDADE DE LIBERAO DE RECURSOS, 28

    4.2.2 AGENDAMENTO DE VISITAS PARA MENSURAES, 29

    4.2.3 REMUNERAO DO SERVIO DE VISTORIA, 29

    4.2.4 RESPONSABILIDADE CIVIL SOBRE A OBRA, 29

    4.2.5 PLACA DE OBRA, 29

    4.3 CRITRIOS ADOTADOS PARA MENSURAO DE OBRAS, 29

    4.3.2 MENSURAO DE OBRA PRONTA X MENSURAO DE MATERIAL, 29

    4.3.3 ELEVADORES, 30

    4.4 ALTERAES DE PROJETO, DE ESPECIFICAES OU DE CRONOGRAMA, 30

    4.5 PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE SERVIOES EXECUTADOS PLS, 30

    4.5.1 OBJETIVO, 30

    4.5.2 PREENCHENDO A PLS, 31

    4.5.3 PRAZO PARA PREENCHIMENTO DA PLS, 31

    5 CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS DA CAIXA, ESPECFICAS PARA O ESTADO DE MINASGERAIS, 31

    5.1 DIFINIO GERAL, 31

    5.2 CASAS CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS PARA O PADRO BAIXA DE CONSTRUO, 32

    5.3 APARTAMENTOS CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS PARA O PADRO BAIXO DECONSTRUO, 32

    5.4 CASAS CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS PARA O PAR, PARA FAMLIAS AT 4 SM, 32

    5.5 APARTAMENTOS CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS PARA O PAR, PARA FAMLIAS AT 4SM, 32

    5.6 FLEXIBILIZAO PARA CASAS E APARTAMENTOS DE PADRO INFERIOR AO PADRO BAIXODE CONSTRUO, EXCETO PAR 4 SM, 32

    5.7 DIMENSES MNIMAS DE MOBILIRIO E CIRCULAO, 33

    6 INFORMAES COMPLEMENTARES, 33

    6.1 PBQP-H, 33

  • 6.1.1 HISTRICO, 33

    6.1.2 OBJETIVOS, 33

    6.1.3 PROJETOS QUE CONSTITUEM O PROGRAMA, 33

    6.1.4 PROJETOS DE IMPACTO IMEDIATO, 34

    6.1.5 SiQ, 35

    6.1.6 QUALIFICAO DE CONSTRUTORA NO SiQ, 35

    6.1.7 IMPACTO DO PBQP-H NOS FINANCIAMENTOS DA CAIXA, 35

    6.1.8 APOAIO DO SINDUSCON-MG AO PBQP-H, 36

    6.2 SISTEMAS CONSTRUTIVOS INOVADORES, 36

    6.2.1 CONSIDERAES INICIAIS, 36

    6.2.2 PROCEDIMENTOS, 36

    6.3 EDIFICAES ESTRUTURADAS EM AO, 37

    6.4 STEEL FRAMING, 37

    6.5 GESSO ACARTONADO, 38

    6.6 CONCRETO CELULAR, 38

    6.7 EDIFICAES EM ALVENARIA ESTRUTURAL, 38

    6.7.1 OBJETIVO, 38

    6.7.2 PROCEDIMENTOS, 38

    6.7.2.1 QUANTO AOS MATERIAIS E UNIDADES DE ALVENARIA, 38

    6.7.2.2 QUANTO A CAPACITAO TCNICA DA EMPRESA CONSTRUTORA/INCORPORADORA, 38

    6.7.2.3 QUANTO AOS PROJETOS, 39

    6.7.2.4 QUANTO AO CONTROLE TECNOLGICO DO PROCESSO DE PRODUO, 39

    6.7.3 CONCLUSO, 39

    6.8 SEGURANA E SADE NO TRABALHO, 40

    6.8.1 INTRODUO, 40

    6.8.2 NORMAS REGULAMENTADORAS MAIS IMPORTANTES, 40

    6.8.3 PROGRAMAS, 40

    6.8.4 OUTRAS NORMAS, 41

    7 ANEXO I RELAO DE DOCUMENTAO DE ENGENHARIA, 42

    8 ANEXO II RECOMENDAES PARA ELABORAO DO MEMORIAL DESCRITIVO DEHABITAO, EQUIPAMENTO COMUNITRIO OU DE USO COMUM, 44

    8.1 INFORMAO PRELIMINAR, 44

    8.2 ESTRUTURAO DOS INTENS, 44

    8.3 CABEALHO E ASSINATURAS, 45

    8.4 RECOMENDAES QUANTO AO CONTEDO, 45

    9 ANEXO III RECOMENDAES PARA ELABORAO DO MEMORIAL DESCRITIVO DE INFRA-ESTRUTURA, 62

    9.1 INFORMAO PRELIMINAR, 62

    9.2 ESTRUTURAO DOS INTENS, 62

    9.3 CABEALHO E ASSINATURAS, 63

    9.4 RECOMENDAES QUANTO AO CONTEDO, 63

    10 ANEXO IV CASAS CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS, 73

    11 ANEXO V APARTAMENTOS CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS, 78

    12 ANEXO VI CASAS PAR 4 SM CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS, 83

    13 ANEXO VII APARTAMENTOS PAR 4 SM CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS, 87

    14 ANEXO VIII DIMENSES MNIMAS DE MOBILIRIO E CIRCULAO, 92

    15 ANEXO IX CRITRIOS DE MENSURAO UTILIZADOS PELA CAIXA, 93

    16 ANEXO X PARMETROS PARA CLASSIFICAO DOS PADRES DE ACABAMENTO PARAEFEITO DE AVALIAO, 95

    17 ANEXO X ROTEIRO DE PONTUAO DE PROJETOS - APARTAMENTOS/CASAS, EXCETO PAR4 SM, 97

    18 AENXO XI MODELOS FORNECIDOS PELA CAIXA, 102

  • Manual Tcnico de Engenharia

    Definies

    Vigncia 01.10.2004 4

    1 DEFINIES

    1.1 Neste Manual so adotadas algumas definies, registradas neste captulo, possibilitandomelhor entendimento dos assuntos aqui abordados: Condomnio rea existente na malha urbana com acesso por arruamento pblico, onde

    os lotes ou unidades e seus acessos internos esto em rea privada, estando sujeitos aoregulamento de normas firmadas na instituio e conveno do prprio condomnio,aprovados por meio de legislao pblica. Empreendimento entende-se por empreendimento, a execuo de obras sob a forma de

    condomnio ou loteamento, que tem seu inicio e sua concluso dotada de condies dehabitabilidade e segurana, independente de outras etapas a serem executadas namesma rea de abrangncia. Edificar um empreendimento significa executar, escriturar eentregar as unidades aos muturios em perfeitas condies de habitabilidade ,possibilitando a obteno do Habite-se total. Mdulo diviso terica do empreendimento, prevendo sua execuo em fases, podendo

    se referir a apenas um prdio/grupo de casas ou a vrios prdios/grupos de casas, comcustos e servios perfeitamente definidos para cada mdulo, tendo como objetivopossibilitar a comercializao parcial do empreendimento. A premissa para modulao aindependncia das fases de um mesmo empreendimento. Edificar um mdulo significaexecutar, escriturar e entregar as unidades aos muturios em perfeitas condies dehabitabilidade, possibilitando a obteno do Habite-se parcial sem riscos para o mduloem questo, com a possibilidade de continuidade na execuo das demais construes,sem transtornos para os muturios de cada mdulo concludo, decorrentes dodesenvolvimento das obras dos mdulos posteriores. Empreendimentos Horizontais Empreendimentos formados preponderantemente por

    edificaes para habitao permanente de no mximo 02 pavimentos, onde as unidadesautnomas so conjugadas horizontalmente. Empreendimentos Verticais Empreendimentos formados preponderantemente por

    edificaes para habitao permanente de mais de 02 pavimentos, onde as unidadesautnomas so conjugadas verticalmente. Equipamento de Uso Comum aqueles previstos para a rea interna do empreendimento

    destinados ao lazer, segurana e esporte, de uso exclusivo dos condminos. Equipamentos Comunitrios aqueles previstos para a rea do empreendimento ou do

    entorno por exigncia da legislao, destinados ao lazer, sade, educao, segurana, eesportes, de uso pblico. Loteamento rea existente na malha urbana, com arruamento em rea pblica, onde os

    lotes esto em rea privada e esto sujeitos exclusivamente ao regulamento das normaspblicas. Infra-estrutura Bsica a relativa a abastecimento de gua, sistema de esgoto, energia

    eltrica/iluminao pblica , passeios, meio-fio, drenagem pluvial, pavimentao, vias deacesso, transporte pblico e coleta de lixo. Infra-estrutura Externa No caso de condomnios e loteamentos no implantados, so as

    obras fora do limite da rea do terreno que permitem a formao do condomnio ou dagleba a ser transformada em loteamento ; no caso de loteamento j implantado, ou sejadotados de redes, so as obras fora do limite de cada um dos lotes. Vistoria Extra toda vistoria realizada por solicitao do contratado,alm daquelas

    previstas no cronograma aprovado pela CAIXA, seja para permitir liberao de parcelarelativa a um empreendimento ou para verificao de pendncias. SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil, sistema

    informatizado desenvolvido e mantido pela CAIXA

  • Manual Tcnico de Engenharia

    Anexo I Relao de Documentao de Engenharia

    Vigncia 01.10.2004 5

    2 DOCUMENTAO DE ENGENHARIA

    2.1 FORNECIMENTO DA DOCUMENTAO

    2.1.1 Todo o trabalho de anlise e acompanhamento de obras exercido pela CAIXA depende, paraalcanar seu objetivo, da apresentao correta da documentao pelo Proponente.

    2.1.2 Com o propsito que os documentos sejam apresentados de acordo com a efetivanecessidade de analis-los, a CAIXA exige a documentao de engenharia segundo fasesassim institudas: Realizao das anlises tcnicas At a contratao do empreendimento At a data do primeiro desembolso At o trmino da obra

    2.1.3 No Anexo I estabelecida a documentao para cada uma das fases acima informadas.

    2.2 CONTEDO DA DOCUMENTAO TCNICA

    2.2.1 MAPA DA REGIO DO EMPREENDIMENTO cpia da planta cadastral da cidade, restrito regio do empreendimento, em escala

    informada; em papel tamanho A4, preferencialmente; desenhar circunferncias centradas no empreendimento com raios mltiplos de 500 m; indicar em planta, utilizando legenda com numerao, a localizao de supermercado,

    hospital, escola, creche, rea de lazer, segurana pblica, comrcio de bairro, indstria,aeroporto, favela e edificaes ou ocorrncias que podem interferir no valor de venda dosimveis situados da regio; realar as principais vias de acesso; informar os seguintes servios existentes junto ao empreendimento: rede de gua, esgoto,

    drenagem, energia eltrica, iluminao pblica, guias, pavimentao, coleta de lixo etransporte coletivo.

    2.2.2 LEVANTAMENTO PLANIALTIMTRICO

    2.2.2.1 O projeto planialtimtrico deve conter restries de uso e edificaes existentes. Devem serindicadas tambm as cotas das vias lindeiras, divisas com terceiros e de cursos dgua emrelao ao terreno.Em terrenos planos dispensvel a altimetria, contudo os nveis deprojeto e as cotas do terreno natural devem ser indicados no projetourbanstico/implantao. obrigatrio o fornecimento de memorial descritivo dolevantamento planimtrico.

    2.2.3 RELATRIO DE SONDAGEM

    2.2.3.1 O relatrio de sondagem dever conter informaes preliminares que permitam a avaliaodas condies fsicas do terreno, conforme procedimentos mnimos previstos na NBR 8036.

    2.2.4 PROJETO DE LOTEAMENTO

    2.2.4.1 Devem ser identificados os lotes objeto de financiamento, com a informao das medidasdas testadas e reas dos lotes.

  • Manual Tcnico de Engenharia

    Anexo I Relao de Documentao de Engenharia

    Vigncia 01.10.2004 6

    2.2.5 PROJETO URBANSTICO/IMPLANTAO

    2.2.5.1 Deve complementar as informaes contidas no projeto arquitetnico, permitindo a inserodo entorno da(s) edificao(es) at as divisas que delimitam o lote, terreno ou gleba, ondese encontra o empreendimento, representando graficamente: arruamentos de acesso s edificaes, estacionamentos e garagens; implantao das unidades/edificaes; jardins, jardineiras e rvores existentes e a plantar; praas, parque infantil, caixas de areia, quadras de esportes, prgolas, passeios e bancos

    de jardim; rampas e meio-fios rebaixados para propiciar acessibilidade s pessoas portadoras de

    deficincia fsica ou com mobilidade reduzida; fechamento das divisas; escadas, acessos e rampas; sees transversais e longitudinais indicando as edificaes , arrimos, taludes, plats de

    assentamento, acessos e garagens, com cotas de nvel; localizao dos pontos de iluminao externos/postes; restries de uso, tais como: servides, reas de preservao ,reas non aedificandi,

    etc.

    2.2.5.2 O projeto urbanstico/implantao poder ser suprimido se as informaes a ele atribudasconstem do projeto arquitetnico.

    2.2.6 PROJETO ARQUITETNICO

    2.2.6.1 O projeto de arquitetura deve conter, no mnimo: planta de situao do terreno, cotando as distncias em relao s esquinas (amarraes)

    e contendo a orientao magntica; implantao das edificaes no terreno demonstrando os afastamentos e orientao

    magntica; planta dos pavimentos; planta de previso de ampliao para residncias trreas; detalhe executivo dos muros divisrios a serem edificados posteriormente pelos

    beneficirios, com identificao de materiais, no caso de loteamento; cortes transversais e longitudinais; fachadas; planta da garagem em escala e com locao de pilares, demonstrando comportar a

    quantidade de veculos e condies de manobra; planta da cobertura.

    2.2.7 PLANTA COM MOBILIRIO PARA CADA TIPO DE UNIDADE - LAYOUT

    2.2.7.1 Apresentar a sugesto de disposio do mobilirio utilizada para elaborao dos projetos,localizao das louas, bancadas, armrios de embutir e o sentido de abertura de folhas deportas e janelas, na mesma escala (planta da unidade e mobilirio), bem como localizaodos pontos de tomadas.

    2.2.8 PROJETOS COMPLEMENTARES

    fundaes, inclusive contenes ,se for o caso; estrutura; instalaes eltricas e telefnicas prediais(com pontos de utilizao compatveis com a

    planta de mobilirio); instalaes hidro-sanitrias prediais, inclusive de guas pluviais, compatveis com o

    projeto arquitetnico (shafts e prumadas devero ser indicados no projeto arquitetnico); instalao de gs, se for o caso; preveno e combate a incndios.

    2.2.9 PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA

    abastecimento de gua;

  • Manual Tcnico de Engenharia

    Anexo I Relao de Documentao de Engenharia

    Vigncia 01.10.2004 7

    esgotamento sanitrio (inclusive elevatrias, emissrios e ETE, se for o caso); pavimentao; drenagem de guas pluviais; energia eltrica; iluminao pblica; obras especiais (muros de arrimo, muros divisrios, gradis de proteo, etc.).

    2.2.9.1 Os projetos de rede de drenagem e esgotamento sanitrio devem conter curvas de nvel; cotas de caixa; bitolas e comprimento de tubos; detalhes de assentamento de tubos, de poos de visita, de caixas e de bocas de lobo.

    2.2.9.2 Quando previstas fossas e sumidouros devero ser apresentados os testes depermeabilidade do solo, comprovando a adequao da soluo proposta.

    2.2.9.3 Para os casos de abastecimento de gua por meio de poos artesianos, admitidos somentequando for a nica soluo tcnica possvel, dever ser comprovada a existncia de guapotvel, com vazo suficiente para abastecimento do empreendimento projetado, teste depotabilidade da gua, previso de tratamento adequado, no mnimo com desinfeco , eestimativa de vida til do poo. Dever ser apresentado licenciamento ambiental (Outorgade uso da gua).

    2.2.9.4 Na fase de anlise pode ser apresentado ante-projeto de infra-estrutura, desde quecontenha: largura das vias; traado das redes com dimetros e declividades; pontos de tomada de gua e lanamento final de esgoto; curvas de nvel.

    2.2.10 PROJETO DE TERRAPLENAGEM perfis dos trechos naturais de cada seo; indicao do greide das ruas e cotas das estacas na confluncia das vias; plats de assentamento das edificaes, com indicao das respectivas sees

    transversais e cotas de nvel, declividade de rampas, taludes e contenes.

    2.2.11 MEMORIAL DESCRITIVO

    2.2.11.1 A CAIXA oferece roteiro para elaborao do memorial descritivo fixando os itens e ocontedo desejvel, permitindo uma compatibilidade com os demais documentos deengenharia, especificao, oramento, cronograma e Planilha de Levantamento de Servios- PLS, modelos fornecidos em planilha eletrnica (Excel).

    2.2.11.2 O Proponente pode adotar um padro prprio, entretanto deve atender quanto aosmateriais, servios, recomendaes tcnicas e obras informados como obrigatrios nosroteiros propostos pela CAIXA, bem como seguir o padro de itens previstos para cada tipode memorial.

    2.2.11.3 O memorial elaborado deve estar compatvel com as Condies Mnimas e Exignciasestabelecidas no captulo 5 deste COE/MTE.

    2.2.11.4 So desenvolvidos roteiros de elaborao para os seguintes tipos de memoriais: Habitao ou equipamento comunitrio (Anexo II) Infra-estrutura (Anexo III)

    2.2.11.5 Os itens obrigatrios para elaborao de cada tipo de memorial descritivo constam doAnexos II e III.

    2.2.12 INCORPORAO IMOBILIRIA E QUADROS DA NBR 12.721

    2.2.12.1 Devem ser apresentadas minuta do Memorial de Incorporao e minuta da Conveno deCondomnio. Tratando-se de empreendimento no programa PAR dispensado o Memorialde Incorporao.

  • Manual Tcnico de Engenharia

    Anexo I Relao de Documentao de Engenharia

    Vigncia 01.10.2004 8

    2.2.12.1.1 Caso a incorporao j esteja registrada, apresentar Certido Imobiliria contendo o registroda mesma.

    2.2.12.2 No documento apresentado deve constar a discriminao das partes de propriedadeexclusiva e das partes de condomnio, com especificao das reas, fraes ideais econfrontaes.

    2.2.12.3 O Registro da Incorporao deve preceder o incio das vendas.

    2.2.12.4 Os quadros de I a VIII da NBR 12.721 podem ser apresentados em forma de minuta,quandoa incorporao ainda no estiver registrada.

    2.2.12.5 Para os empreendimentos do PAR no necessria a apresentao dos quadros III e IVda NBR 12.721.

    2.2.13 CERTIDO DE INTEIRO TEOR DA MATRCULA DO IMVEL NO REGISTRO IMOBILIRIOCOMPETENTE

    2.2.13.1 Havendo averbao de restrio de uso, tais como servides, rea non aedificandi, seuslocais devem estar perfeitamente demarcados nos projetos.

    2.2.14 TERMO DE OPO DE COMPRA E VENDA DO TERRENO

    2.2.14.1 Deve conter: identificao das partes, caracterizao do objeto, definio de valor, formade pagamento e prazo de validade.

    2.2.14.2 No caso do PAR existe minuta padro do Termo de Opo de Compra e Venda do terreno(Modelo J)

    2.2.15 ATESTADO DE QUALIFICAO PBQP-H

    2.2.15.1 A construtora dever apresentar o nvel A, conforme Acordo Setorial Estadual firmadoentre a CAIXA e SINDUSCON - MG, devendo o atestado de qualificao estar dentro doseu prazo de validade.

    2.2.16 ALVAR DE CONSTRUO OU DOCUMENTO EQUIVALENTE

    2.2.16.1 Poder ser emitido em nome de terceiros. No caso do PAR dever ser alterado para onome do Fundo de Arrendamento Residencial FAR, quando da solicitao da Certido deBaixa e Habite-se.

    2.2.17 CERTIDO DE REGISTRO E QUITAO DE PESSOA JURDICA DO CREA

    2.2.17.1 Deve constar os responsveis tcnicos da Construtora, citados no Alvar e na ART deexecuo da obra.

    2.2.18 ART DO RESPONSVEL TCNICO PELA CONSTRUO

    2.2.18.1 Emitida em nome da Construtora, citando tambm o nome do Responsvel Tcnico pelaobra. No caso do PAR as ART devem ser emitidas em nome do FAR.

    2.2.18.2 Este Responsvel Tcnico pela Obra deve constar na Certido do CREA citada no itemanterior.

    2.2.19 ART DOS RESPONSVEIS TCNICOS PELOS PROJETOS

    2.2.19.1 Todos os projetos e demais atividades tcnicas elaboradas para o planejamento doempreendimento devem constar em ART emitidas por seus autores.

    2.2.20 PROJETOS DE DETALHES CONSTRUTIVOS

    2.2.20.1 A CAIXA solicita a apresentao de detalhes construtivos que se faam necessrios aoperfeito entendimento das especificaes/projetos e execuo correta da obra.

    2.2.20.2 O conjunto de projetos de detalhes construtivos inclui ,entre outros, projetos de:

    Impermeabilizao, no caso de utilizao de mantas; Alvenaria (Planta das duas primeiras fiadas no caso de alvenaria estrutural);

  • Manual Tcnico de Engenharia

    Anexo I Relao de Documentao de Engenharia

    Vigncia 01.10.2004 9

    Detalhes executivos do projeto hidrulico indicando as interferncias com o projetoestrutural, no caso de alvenaria estrutural; Pavimentao, definindo a pavimentao de todas as reas fora da projeo da

    edificao; Esquadrias(esquema de funcionamento/abertura); Fachadas (pingadeiras e juntas de dilatao); Contenes, escada, acessos, alvenaria estrutural, etc.

    2.2.21 RECEBIMENTO PELAS CONCESSIONRIAS

    2.2.21.1 necessrio a apresentao de termo de recebimento ou atestado de conformidade deexecuo da infra-estrutura emitido pelas Concessionrias de gua, esgoto e energia, bemcomo de telefone no caso do PAR.Para o programa PAR, tambm dever ser emitido peloCorpo de Bombeiros, no caso de prdios, o Certificado de Liberao Final das obras.

    2.2.22 MANUAL DO PROPRIETRIO

    2.2.22.1 Este documento deve ser disponibilizado aos muturios ou arrendatrios ao final daconstruo, com uma cpia para arquivo na CAIXA.

    2.2.22.2 A elaborao e entrega do Manual deve seguir as orientaes contidas na Norma Brasileira NBR 14.037/98.

    2.2.22.3 A elaborao do Manual de operao, uso e manuteno da edificao uma obrigao doresponsvel pela produo da edificao.

    2.2.22.4 O responsvel pela produo da edificao deve entregar formalmente ao primeiroproprietrio um exemplar do Manual

    2.2.22.5 Em edificaes condominiais, alm do Manual do Proprietrio, devem ser fornecidos aosndico, os seguintes documentos: cpia de todos os projetos aprovados (prefeitura, bombeiros, etc.); cpia dos projetos como construdos ( as built); termos de garantia de materiais, mquinas e equipamentos; manual de uso e manuteno das mquinas e equipamentos; cpia da Conveno de Condomnio; cpia do Memorial de Incorporao.

    2.2.23 COMENTRIOS FINAIS

    2.2.23.1 O Projeto de implantao/urbanstico deve contemplar os complementos externos, taiscomo piscina, guarita, play-ground, quadras, quiosques, salo de festas, etc., indicados empelo menos uma das pranchas relativas a habitao, implantao, urbanizao oupaisagismo.

    2.2.23.2 Equipamentos de Uso Comum, devem ser objeto de projeto especfico.

    2.2.23.3 Todos os projetos - urbanstico, arquitetnico, infra e complementares, podem serapresentados para anlise sem aprovao nos rgos Pblicos, contudo devem estaraprovados at a contratao.

    2.2.23.4 As alteraes dos projetos, que porventura venham a ocorrer durante a aprovao, devemser comunicadas tempestivamente CAIXA, e podem ensejar nova anlise ou parecercomplementar.

    2.2.23.5 Devem ser apresentadas, juntamente com os projetos urbanstico/implantao, asinformaes bsicas para elaborao de projetos, fornecidas pela municipalidade.

    2.2.23.6 Para Equipamentos Comunitrios, verificar condies de dimensionamento, operao emanuteno pela Prefeitura.

    2.2.23.7 Todos os documentos devem estar coerentes entre si, datados e assinados sobidentificao, tanto pelo representante legal do Proponente como pela Construtora.

    2.2.23.8 Acessibilidade

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    2.2.23.8.1 Para fins de atendimento Lei Federal n 10.098 de 19 /12/ 2000 (D.O. de 19/12/2000) ,aos parmetros construtivos da NBR 9050/1994, Lei Federal n 10.741 de 01/10/2003(especifica para atendimento ao idoso) e posturas municipais, devem ser observados nosprojetos os critrios de desenho universal que possibilitem a acessibilidade para idosos,portadores de deficincia ou com mobilidade reduzida s unidades habitacionais ereas/equipamentos de uso comum nos empreendimentos.

    2.2.23.8.2 Dever ser observado:

    Sinalizao dos equipamentos Eliminao de barreiras em passeios, vias de acesso e reas de uso comum Eliminao sistemtica de desnveis Especificao de pisos e materiais de revestimento que garantam segurana de uso ,

    especialmente em reas molhadas

    Previso de corrimos, guarda-corpos e barras de apoio em reas de risco Observao de medidas bsicas de alcance a equipamentos fixos O projeto arquitetnico dever prever caixa destinada a instalao de futuro elevador,no

    caso de edificaes de mais de dois pavimentos, de acordo com posturas municipais.

    Percurso acessvel para pedestre por meio de rampa, com declividade mxima de8,33%, que una as unidades habitacionais com a testada do lote e com as dependnciasde uso comum, inclusive estacionamentos.

    2.2.23.8.3 Alternativamente adaptao de toda a rea de estacionamento declividade mximapermitida em reas de uso comum, podero ser adotados os seguintes procedimentos:

    Adaptao parcial das vagas de estacionamento do empreendimento aos portadoresde deficincia ou mobilidade reduzida, inclusive dimenses mnimas (3,50 x 4,50 m)e sinalizao das vagas, na seguinte proporo:

    (a)- at 100 unidades - 1 vaga (b)- acima de 100 unidades - 1% das vagas

    Soluo de interligao das vagas adaptadas s unidades habitacionais por meios derampa com declividade mxima de 8,33%

    Adoo de rampa para restante do estacionamento com declividade mxima de 10%.2.2.23.8.4 Para empreendimentos do PAR sero exigidas, em qualquer situao, vagas de

    estacionamento para portadoras de deficincia ou de mobilidade reduzida, na mesmaproporo citada no item anterior.

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    3 PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA

    3.1 INTRODUO

    3.1.1 A anlise da CAIXA abrange desde a concepo do produto at sua viabilidademercadolgica, sem perder de vista princpios norteadores , como:

    A SATISFAO DO CLIENTE; O RESPEITO AO MEIO- AMBIENTE; A GARANTIA DO FINANCIAMENTO; MANUTENO DO EMPREENDIMENTO

    3.2 LOCAL DO EMPREENDIMENTO E INFRA-ESTRUTURA EXTERNA

    3.2.1 Quanto ao local do empreendimento e infra-estrutura externa verifica-se:

    insero na malha urbana com entorno efetivamente ocupado e consolido a harmonia entre o empreendimento e a regio na qual est inserido a existncia no entorno de infra-estrutura bsica, em padro equivalente a bairros formais

    predominantes no municpio, ocupados com populao que tenha renda compatvel a dopblico alvo do empreendimento em anlise as condies de atendimento da demanda, a ser gerada pelo empreendimento, junto a

    prefeitura e s concessionrias de servios como gua, esgoto, e energia eltrica a localizao e o porte compatveis ao acesso e atendimento dos equipamentos

    comunitrios pblicos e servios como escolas, hospitais, creches, lazer, transportecoletivo, coleta de lixo, etc. aos futuros moradores a proximidade e capacidade de atendimento dos equipamentos comerciais como padarias,

    aougues, farmcias, mercearias, etc. ocupao do terreno e a existncia de servides a existncia de empreendimentos concorrentes a existncia de empreendimentos problema no entorno, tais como obras paralisadas,

    invadidas, com dificuldades de comercializao, entre outros, e sua influncia noempreendimento em anlise a existncia de outros empreendimentos construdos, em construo ou a construir, na

    mesma regio de abrangncia, em contigidade ao empreendimento sob anlise, e suainfluncia sobre o mesmo

    3.2.1.1 Em decorrncia dessas verificaes necessrias, obrigatria a apresentao deDeclaraes de Viabilidade de Atendimento das Concessionrias de Energia, gua eEsgoto.

    3.2.1.2 Cada Concessionria poder utilizar modelos prprios, desde que informem a capacidadede atendimento imediato demanda do empreendimento. Caso haja necessidade de obrascomplementares, devero ser informados o custo e o prazo de execuo, bem como se onus ser da Concessionria ou do interessado.

    3.2.1.3 Busca-se identificar a existncia e a influncia de condies desvalorizantes , tais como: As condies topogrficas e geolgicas da rea, bem como acidentes geogrficos que

    possam indicar a possibilidade de riscos ambientais, a estabilidade do empreendimento eelevao do custo das obras Implantao inadequada proximidade com sub-habitaes precariedade de transporte coletivo limtrofe com cursos de gua sem obras de urbanizao e saneamento

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    proximidade a lixo, lagoa de tratamento, matadouro, fbrica poluente ou de ndiceselevados de rudos, etc. proximidade de edificaes destinadas a penitenciria, presdios, delegacias, etc. plos pioneiros de urbanizao como ilhas urbanas descontnuas da malha urbana Acesso com riscos aos usurios, como travessias de vias expressas, rodovias, ferrovias,

    etc.

    3.2.2 LOCAIS QUE NO SO ACEITOS periferia em rea de expanso/periferia fora da rea de expanso Localizao ruim (reflexo das condies de infra-estrutura e equipamentos comunitrios) Com transporte coletivo deficiente Com infra-estrutura junto ao empreendimento atendendo precariamente (gua ou esgoto

    ou energia eltrica) Com qualquer item de infra-estrutura junto ao empreendimento ou equipamento

    comunitrio no entorno no disponvel e necessrio Com o conjunto de equipamentos comunitrios no entorno insuficiente ou inexistente Onde existe fator natural desvalorizante, caso a soluo de preveno proposta no seja

    tecnicamente adequada para mitigar os riscos existentes Regio com valorizao imobiliria decrescente concomitantemente com a estimativa de

    baixa liquidez do mercado imobilirio alagadios ou sujeitos a inundao aterrados com material nocivo sade pblica onde as condies geolgicas no permitam suporte a edificaes destinados a preservao ambiental sob a influncia de empreendimento considerado pela CAIXA de difcil comercializao ,

    sujeito a invaso , com alto ndice de inadimplncia ou que apresente concorrnciaprejudicial ao empreendimento proposto.

    3.2.2.1 Importante: A prioridade da CAIXA para locais dotados de infra-estrutura. Para propostas nas modalidades Imvel na planta a infra-estrutura externa pode ser

    executada com recursos prprios do empreendedor ou do poder pblico, antes deefetuada a contratao com os beneficirios. Admite-se, ainda, sua execuoconcomitante ao empreendimento/mdulo, desde que os recursos financeiros necessrios concluso das obras sejam comprovados pela anlise de risco da CAIXA no caso deexecuo pelo empreendedor ou mediante lei autorizativa no caso de execuo pelopoder pblico. No caso do PAR, a infra-estrutura externa, com custos no incidentes, a ser efetuada

    pelo proponente, poder ser executada em paralelo com as obras do empreendimento,desde que os recursos necessrios sejam depositados sob bloqueio, na CAIXA, aps averificao da capacidade financeira da empresa arcar com estes investimentos. Osrecursos sero desbloqueados medida que as obras forem executadas. Caso a infra-estrutura externa seja executada concomitante ao empreendimento devero serapresentados projetos aprovados ou comprovantes de aprovao pelas concessionriasde gua, esgoto e energia eltrica, custos das obras e respectivos cronogramas fsico-financeiros. Todos os itens que compem a infra-estrutura interna dos empreendimentos so

    financiveis. Para empreendimentos do PAR, sob regime de loteamento, admite-se a contratao da

    operao somente aps a concluso da infra-estrutura interna necessria. Para os empreendimentos viabilizados por meio de parcerias com o Estado e Municpio os

    recursos necessrios a execuo de obras de infra-estrutura interna, quando doadas,devero estar vinculados ao contrato e depositados na CAIXA at a data da contratao,sob bloqueio , sendo liberados de acordo com a execuo das obras.

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    3.3 RECOMENDAES PARA PROJETO

    3.3.1 CONCEPO DO PROJETO

    3.3.1.1 O projeto deve adotar solues arquitetnicas e urbansticas que busquem traduzir emespaos as necessidades vivenciais do homem ao qual se destina, propiciando-lhe umabrigo seguro, saudvel, duradouro, e ainda, compatvel com sua condio social,econmica e cultural.

    3.3.1.2 A elaborao do projeto o meio mais eficaz e barato de identificar problemas, antecipar eaperfeioar as solues a serem adotadas, ou seja, a forma mais econmica de prevenirpatologias ou situaes inadequadas s condies e necessidade do futuro morador.

    3.3.1.3 Para concepo do projeto convm identificar, preliminarmente, as necessidades eexpectativas do usurio alvo, quanto edificao em termos de tipologia, desempenho,custos e condies a que esta ser submetida.

    3.2.3 REQUISITOS DE DESEMPENHO

    3.3.2.1 Quanto a segurana: Estrutural Contra incndio No uso e operao

    3.3.2.2 Quanto a habitabilidade: Estanqeidade Conforto trmico, acstico e lumnico Ventilao e insolao Funcionalidade e acessibilidade Durabilidade e facilidade de manuteno

    3.3.3 ASPECTOS URBANSTICOS

    3.3.3.1 Alm desses requisitos especficos para o produto ou para a soluo arquitetnica, tambmdevem ser considerados aspectos urbansticos, tais como: Respeito ao meio-ambiente - adequada coleta e disposio de resduos (esgoto e lixo);

    adequado direcionamento de guas pluviais e fluviais, e respeito fauna e flora nativos. Harmonia com o entorno - compatibilidade do projeto com as condies locais, de forma a

    valorizar o contexto urbano e ou reduo do impacto do mesmo na vizinhana. Harmonia interna - adequado dimensionamento de vias de circulao e reas verdes;

    tratamento de fachadas e muros (detalhes construtivos e uso de cores); paisagismo depraas e jardins; espaos para lazer.

    3.4 ANLISE DO PROJETO

    3.4.1 A anlise da CAIXA tende a valorizar solues arquitetnicas e urbansticas que no visemsomente atender s condies mnimas estabelecidas pelos rgos pblicos.

    3.4.2 As solues adotadas na concepo arquitetnica e urbanstica do empreendimento,observadas pela CAIXA levam em considerao o valor do empreendimento e o pblico alvoprevisto, sendo principalmente verificados os itens quanto ao: traado da malha viria em relao topografia existente, declividades e integrao das

    ruas com o entorno dimensionamento das vias de circulao de veculos e pedestres, quadras e lotes traado de redes de drenagem, gua, esgoto, energia e iluminao destino final de guas pluviais e esgoto/tratamento, bem como coleta de resduos slidos movimento de terra e necessidade de obras de conteno

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    partido adotado para as unidades habitacionais, considerada a implantao, as tipologias,as condies de insolao e de ventilao, as dimenses, os acabamentos, as ampliaese a possibilidade de modulao do empreendimento.

    3.5 ANLISE DO MEMORIAL DESCRITIVO

    3.5.1 CONCEPO DO MEMORIAL DESCRITIVO

    3.5.1.1 O Memorial Descritivo define, em forma dissertativa, os materiais, equipamentos e tcnicasde execuo a serem utilizados na obra, caracterizando previamente como ficar aconstruo aps concluda, sendo portanto parte integrante do conjunto de peas grficas edocumentos de projeto.

    3.5.2 PREENCHENDO O MODELO FORNECIDO

    3.5.2.1 Para facilitar o atendimento das exigncias estabelecidas pela CAIXA devem ser utilizadosos roteiros padronizados: Memorial Descritivo Habitao Memorial Descritivo Equipamentos de uso comum, quando o empreendimento contemplar

    tal interveno (Anexo II) Memorial Descritivo Equipamentos Comunitrios, quando o empreendimento contemplar

    tal interveno (Anexo II) Memorial Descritivo - Infra-Estrutura (Anexo III) Memorial Descritivo - Infra-Estrutura no incidente, quando existir, inclusive se executada

    com recursos de outras fontes (Anexo III)

    3.5.2.2 Esses roteiros estabelecem uma seqncia de elaborao do memorial, com informaesquanto a exigncias e sugestes da CAIXA.

    3.5.3 ANALISANDO O MEMORIAL PROPOSTO

    3.5.3.1 O Memorial Descritivo apresentado CAIXA deve estar coerente com as informaesapresentadas prefeitura e material publicitrio utilizado nas vendas (divulgado em stand),bem como com a documentao apresentada para registro no cartrio de imveis (quadrosda NBR 12.721).

    3.5.3.2 No admitida a utilizao dos termos SIMILAR, EQUIVALENTE, DE MESMOPADRO,SEMELHANTE, ou de outros que tenham o mesmo sentido, podendo serespecificada at 3 marcas/modelos, com desempenho tcnico equivalente, resultando emmesmo padro de qualidade.

    3.5.3.2.1 Se o desempenho tcnico no for equivalente dever ser empregado na obra, sempre, omaterial de melhor desempenho tcnico

    3.5.3.3 A partir da comparao do Memorial proposto com as tipologias existentes no SINAPI realizado o enquadramento do padro de acabamento.

    3.5.3.3.1 As informaes do SINAPI podem ser obtidas nos sites da CAIXA - www.caixa.gov.br, doIBGE www.sidra.ibge.gov.br ou do GOVERNO FEDERAL www.obrasnet.gov.br

    3.5.3.4 O conceito de qualidade de obra deve ser entendido como resultado da boa tcnica deexecuo, devendo estar presente em todos os servios independentemente do padro deacabamento ou tipo de material utilizado.

    3.5.3.5 Os materiais especificados devem atender a um padro de qualidade que confira s obrascondies de habitabilidade, garantindo vida til adequada e minimizando os custos demanuteno.

    3.5.3.6 Todos os materiais especificados devero ser certificados e em conformidade com osAcordos Setoriais vigentes para a indstria da construo acordados no ProgramaBrasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat PBQP H.

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    3.5.3.7 Qualquer alterao nas especificaes, aps a contratao do empreendimento, deve serpreviamente comunicada por escrito CAIXA, observado o tempo hbil para anlise,estando sua aplicao condicionada aprovao pela rea de engenharia da CAIXA e aaceitao por parte dos proprietrios, no caso de imveis comercializados.

    3.5.3.7.1 O proponente deve apresentar justificativas para a alterao requerida, sendo, tambm,avaliada a necessidade de apresentao de oramento comparativo.

    3.5.3.8 Devem ser especificados materiais de longa durabilidade, principalmente, nos acabamentosde reas internas de uso comum e reas externas .

    3.5.3.9 A cada item do oramento dever corresponder, obrigatoriamente, um item no memorial, deforma que todos os materiais e servios orados devem estar perfeitamente descritos,facilitando a anlise dos empreendimentos e posterior acompanhamento das obras.

    3.5.3.10 Todas as pginas devero ser, obrigatoriamente, rubricadas e ao final, datadas e assinadaspelo responsvel tcnico do proponente.

    3.6 ANLISE DO ORAMENTO

    3.6.1 PREENCHENDO O MODELO FORNECIDO

    3.6.1.1 Para facilitar o atendimento das exigncias estabelecidas pela CAIXA devem ser utilizadosos modelos padronizados (Modelo E): oramento - habitao oramento equipamentos de uso comum, quando o empreendimento contemplar tal

    interveno oramento - equipamentos comunitrios, quando o empreendimento contemplar tal

    interveno oramento global - equipamentos de uso comum e equipamentos comunitrios, quando o

    empreendimento contemplar tal interveno oramento - infra-estrutura oramento - infra-estrutura no incidente, quando existir, inclusive se executada com

    recursos de outras fontes

    3.6.1.2 Nos modelos, fornecidos em forma de planilha, devem ser preenchidos os camposreferentes aos quantitativos e custos por servio, sendo gerados automaticamente: o oramento discriminativo a folha oramento resumo o cronograma fsico-financeiro (coluna de valores dos itens).

    3.6.1.3 No preenchimento do oramento discriminativo os valores devem estar sem BDI.

    3.6.1.3.1 O BDI deve ter seu percentual informado em campo especfico, no ltimo item dooramento, assim, automaticamente o ORAMENTO RESUMO ser gerado com o BDIincluso.

    3.6.1.4 Para o item "Servios Preliminares e Gerais" o mximo aceito 6% do total da obra, sendoadmitido at 60% deste item para Servios tcnicos.

    3.6.1.5 O custo de projetos deve estar includo em Servios Preliminares, Subitem Serviostcnicos.

    3.6.1.6 O uso de valores como verba deve ser restrito.

    3.6.1.7 Os quantitativos e custos unitrios devem espelhar o real levantamento dosservios/preos.

    3.6.1.8 Os equipamentos de uso comum, localizados na projeo de prdios tero seus custosincludos no oramento de habitao.

    3.6.1.9 Importante elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para cada unidade

    ou bloco tipo

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    elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo global de todas asunidades (o cronograma de habitao deve ser gerado deste oramento) elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para cada tipo de

    equipamentos de uso comum (salo de festas, guarita, piscina, etc.), quando houver econstiturem unidades fora do corpo dos blocos, independente do nmero de blocos elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para

    equipamentos comunitrios, quando o empreendimento contemplar tal interveno. elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo Global para

    equipamentos de uso comum ou equipamentos comunitrios, quando o empreendimentocontemplar tais intervenes. elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para infra-

    estrutura interna ao empreendimento. elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para infra-

    estrutura no incidente, quando existir, inclusive se executada com recursos de outrasfontes.

    3.6.2 ANALISANDO O ORAMENTO PROPOSTO

    3.6.2.1 A anlise da CAIXA afere o indicador de custo unitrio de construo por metro quadrado(R$/m2) do empreendimento, comparando-o com os ndices de custos fornecidos para oprojeto padro SINAPI escolhido para a regio, admitindo, quando no houver referncia noSINAPI e desde que devidamente justificado, a utilizao de outra fonte, preferencialmentepublicada por entidade oficial, ou custos praticados na regio.

    3.6.2.1.1 verificada, tambm, a incidncia do percentual de cada servio em relao ao custo totalda obra.

    3.6.2.1.2 Secundariamente, afere o indicador do custo por servio, que aferido por comparaocom:

    sistema de custos do SINAPI custos praticados na regio

    3.6.3 RECOMENDAES ESPECFICAS

    3.6.3.1 Para construo em mdulos, vide informaes complementares no itemEMPREENDIMENTOS EM MDULO

    3.6.3.2 Os itens Servios Preliminares e Outros constam nos 2 modelos(Habitao/Equipamento Comunitrio e Infra-Estrutura), contudo os valores devem serpreenchidos em apenas um dos modelos, para no causar duplicidade.

    3.7 CRONOGRAMA

    3.7.1 PREENCHENDO O MODELO FORNECIDO

    3.7.1.1 Para facilitar o atendimento das exigncias estabelecidas pela CAIXA devem ser utilizadosos modelos padronizados (Modelo E): cronograma fsico-financeiro - habitao cronograma fsico-financeiro - equipamentos de uso comum, quando o empreendimento

    contemplar tal interveno. cronograma fsico-financeiro - equipamentos comunitrios, quando o empreendimento

    contemplar tal interveno. cronograma fsico-financeiro - infra-estrutura cronograma fsico-financeiro - infra-estrutura no incidente, quando existir, inclusive se

    executada com recursos de outras fontes. cronograma fsico-financeiro global equipamentos de uso comum ou equipamentos

    comunitrios, quando o empreendimento contemplar tais intervenes. cronograma fsico-financeiro global (servios incidentes).

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    cronograma fsico-financeiro - global (servios incidentes e no incidentes), quandoexistir, inclusive se executada com recursos de outras fontes.

    3.7.1.2 A coluna valor dos servios do Cronograma preenchida automaticamente a partir dolanamento dos quantitativos e custos unitrios no Oramento Discriminativo.

    3.7.1.3 No Cronograma deve ser lanada a distribuio dos servios ao longo dos meses,representada pela porcentagem para cada ms, e os demais dados so preenchidosautomaticamente, a partir da planilha do Oramento Resumo.

    3.7.1.3.1 Quando houver servios j realizados, devem ser lanados na coluna Executado.

    3.7.1.4 Devem ser elaborados cronogramas: de Habitao para cada bloco tipo (somente para empreendimentos verticais) de Habitao global, gerado a partir da planilha do Oramento Resumo Habitao global para Equipamento de uso comum e/ou equipamento comunitrio (quando houver) para Infra-estrutura incidente para infra-estrutura no incidente (quando houver) global resultante da soma dos cronogramas habitao global, equipamento comunitrio e

    Infra-estrutura (custos incidentes) global resultante da soma dos cronogramas habitao global, equipamento comunitrio e

    Infra-estrutura ( custos incidentes e no incidentes), quando houver.

    3.7.1.1.1 O Cronograma Global ser o utilizado pela CAIXA para orientar o desembolso de recursos,e aferir o andamento da obra.

    3.7.1.5 A ltima parcela do Cronograma Global no pode ser inferior a 5%.

    3.7.2 ANALISANDO O CRONOGRAMA PROPOSTO

    3.7.2.1 Tem por objetivo programar o desenvolvimento da obra ao longo do prazo de construo,traduzindo a evoluo fsica da obra em recursos financeiros.

    3.7.2.2 A anlise da CAIXA observa prioritariamente a coerncia da distribuio dos servios aolongo do tempo, ou seja, a seqncia lgica de servios de acordo com as etapas de obra,bem como os servios programados, coerncia do prazo com o porte e tipo doempreendimento e cumprimento dos percentuais operacionais, citados anteriormente.

    3.7.2.3 Nas obras em andamento durante o perodo de anlise/contratao, para efeito deenquadramento nos limites dos programas habitacionais, o percentual executado deobras/servios corresponde ao resultado da primeira verificao efetuada pelo profissionalda CAIXA aps o recebimento da proposta para anlise.

    3.7.3 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

    3.7.3.1 No deve ser confundido o Cronograma Fsico-Financeiro de Obra, modelos fornecidospela CAIXA para preenchimento pelas Construtoras, com o Cronograma de Desembolsoutilizado pela CAIXA para liberao das parcelas do financiamento.

    Cronograma Fsico-Financeiro de Obra Cronograma de Desembolsoelaborado pela Construtora elaborado pela CAIXAcontempla o custo total de construohabitao, equipamento comunitrio, infra)

    contempla: terreno, construo, despesas diversase lucro

    elaborado em funo da evoluo fsica daobra

    decorrente do cronograma de obra conjugado comas regras do programa

    no demonstra a utilizao de recursosprprios, financiamento e FGTS

    demonstra a utilizao de recursos prprios,financiamento e FGTS

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    3.8 QUADROS DA NBR 12.721

    3.8.1 OBJETIVO DO DOCUMENTO

    3.8.1.1 Os quadros da NBR 12.721 foram introduzidos pela lei federal 4591/64 (Lei deIncorporaes), sendo exigidos nos empreendimentos que constituam condomnio.

    3.8.1.2 Os quadros so parte integrante do Memorial de Incorporao.

    3.8.1.3 Os quadros tm por objetivo: definir a rea de cada unidade (privativa, comum e total) definir o coeficiente de proporcionalidade, que normalmente (no obrigatoriamente)

    adotado como frao ideal apresentar uma estimativa de custo do empreendimento com base no Custo Unitrio

    Bsico do SINDUSCON - MG, exceto para o programa PAR caracterizar o produto atravs da especificao de acabamento dos materiais de piso,

    parede e teto, bem como da especificao dos equipamentos (elevadores, bombas, etc.).

    3.8.2 ANALISANDO AS INFORMAES DOS QUADROS

    3.8.2.1 A anlise da CAIXA verifica a: perfeita individualizao da rea das unidades autnomas (quadros I e II) e sua coerncia

    com o projeto arquitetnico concordncia entre as reas constantes no Memorial de Incorporao ou Conveno de

    Condomnio com os Quadros I e II da NBR 12721 concordncia entre o enquadramento das vagas de garagem nos Quadros I e II - com a

    descrio constante no Memorial de Incorporao ou Conveno de Condomnio concordncia entre o especificado no memorial descritivo e no projeto com os quadros V,

    VI, VII e VIII A ponderao adotada para a obteno da rea equivalente de construo.

    3.8.3 OBSERVAES QUANTO AOS CONCEITOS UTILIZADOS

    3.8.3.1 O conceito de rea equivalente ligado ao custo, estando definido em norma como reafictcia que, ao custo unitrio bsico, tenha o mesmo valor construtivo que o efetivamenteestimado para a rea coberta padro correspondente.

    3.8.3.1.1 O conceito de equivalncia est, portanto, vinculado ao custo unitrio bsico e estevinculado ao projeto padro.

    3.8.3.2 O coeficiente de proporcionalidade obtido atravs de clculo no Quadro II, j as fraesideais so arbitradas pelo Incorporador e definidas no memorial de incorporao/convenode condomnio, e constituem uma fico legal, definindo direitos de propriedade do terreno.

    3.8.3.2.1 Nas edificaes mistas (comercial e residencial), a diferena entre a frao ideal e ocoeficiente de proporcionalidade pode ficar bastante evidenciada devido a valorizao dotrreo em relao aos andares superiores.

    3.8.4 OBSERVAO QUANTO AOS CONDOMNIOS HORIZONTAIS E VERTICAIS

    3.8.4.1 No Condomnio Vertical calcula-se um coeficiente de proporcionalidade em funo dasreas de construo que normalmente adotado como Frao Ideal;

    3.8.4.2 No Condomnio Horizontal, em virtude da atribuio de reas privativas descobertas,quando houver, o coeficiente de proporcionalidade adotado como frao ideal dever ser osomatrio do coeficiente de proporcionalidade calculado para a unidade com o coeficientede proporcionalidade calculado para a rea privativa descoberta.

    3.8.4.3 Devem ser elaborados os documentos rotineiros de Incorporao: Memorial de Incorporao( exceto no PAR) Conveno de Condomnio

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    Quadros da NBR 12721.

    3.8.4.4 Na elaborao do Memorial de Incorporao transcrever dos quadros as informaes aseguir sobre a Unidade Autnoma.

    3.8.4.4.1 Quanto ao terreno de cada unidade: rea de utilizao exclusiva (privativa) rea de utilizao no exclusiva (uso comum) rea total de terreno da unidade autnoma e o percentual de Frao Ideal.

    3.8.4.4.2 Quanto edificao: rea real privativa rea real de uso comum rea real total

    3.8.5 OBSERVAO QUANTO AS VAGAS DE GARAGEM - QUADROS I E II

    3.8.5.1 As vagas de garagem podem ser classificadas em: vinculadas unidade desvinculadas da unidade

    3.8.5.2 As vagas vinculadas unidade so preenchidas na mesma linha das unidades, sendo aunidade autnoma constituda pelo conjunto unidade/vaga, necessitam de apenas umamatrcula no Cartrio de Registro de Imveis para o conjunto unidade e vaga.

    3.8.5.3 As vagas desvinculadas da unidade, tambm chamadas de vagas autnomas ou vagasextras, so preenchidas em linha diferente das unidades e necessitam de matrculasindependentes no Cartrio de Registro de Imveis, uma para a unidade e outra para a vagade garagem.

    3.8.5.4 Vagas presas devero ser evitadas, sendo que sua aceitao ser funo do padroconstrutivo e localizao do empreendimento, permitindo-se no mximo 1 vaga presa,desde que seus proprietrios residam no mesmo pavimento. Em caso de duas ou maisvagas de garagem vinculadas a uma unidade autnoma, estas podem estar presas entre si.Para o programa PAR somente sero aceitas vagas livres .

    3.8.6 OBSERVAO QUANTO A PONDERAO DE REA EQUIVALENTE QUADROS I E II

    3.8.6.1 Visando padronizao, as anlises da CAIXA adotam no clculo da rea Equivalente osvalores tabelados abaixo.

    3.8.6.1.1 reas Cobertas Pavimento tipo ou outra coberta padro 1,00 Pilotis, cmodos para abrigo de caixa dgua 0,50 Garagem no pilotis ou em pavimento com cobertura 0,50 Garagem no subsolo, em pavimento coberto:

    1 subsolo 0,502 subsolo 0,85com mais de 2 subsolos 1,00(considera-se a mdia ponderada, de forma a utilizar um nicopeso para todos os subsolos, sendo que tais pesos supemsubsolo com escavao total do pavimento, pintura de paredese tetos, pintura de faixas no piso e barra lisa de 1 m nasparedes) Varanda aberta 0,50 Varanda fechada com caixilho 1,00 Guaritas e salo de festas 1,00 Cmodo de lixo(abrigo para resduos slidos)com pisos eparedes impermeveis 0,50 Cmodo de lixo (abrigo para resduos slidos)com piso emcermica e paredes em azulejo 1,00 rea de servios de casas (externa) 0,25

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    3.8.6.1.2 Descobertas: Terrao, trreo sobre laje fora da projeo da edificao 0,25 Pavimentadas sobre solo natural, estacionamento, jardins e reas no tratadas, piscinas,

    quadras, etc. 0,00 Estacionamento com vagas vinculadas e reas privativas sobre solo natural 0,25

    3.8.6.1.3 Consideraes finais

    3.8.6.1.3.1 Em casos de equvoco nas reas Reais e equivalentes exigida a alterao dos Quadrosjunto ao Registro de Imveis.

    3.8.6.1.3.2 Na montagem dos quadros da NBR 12721, o Proponente deve atentar para a noduplicidade de custos, ou seja, o custo das reas externas descobertas deve serconsiderado uma nica vez atravs: da rea Equivalente nos Quadros I e II do oramento no Quadro III.

    3.8.6.1.3.3 Adotar coeficientes por similaridade para os casos no citados.

    3.8.6.1.3.4 As reas correspondentes aos vazios dos shafts e poos dos elevadores no devero serconsideradas.

    3.8.6.1.3.5 No caso de alvenaria estrutural deve-se destacar, no quadro V, a necessidade deautorizao prvia do projetista da estrutura e/ou da empresa incorporadora para que sefaam modificaes/intervenes nas paredes. Esta informao tambm deve constar nomemorial de incorporao do empreendimento que ser registrado em cartrio.

    3.9 LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    3.9.1 OBJETIVO DO DOCUMENTO

    3.9.1.1 Atender s legislaes federal, estadual e municipal quanto a ocupao do solo e impactosno meio ambiente conforme os procedimentos estabelecidos pela Resoluo n 237, de19/12/1997 do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.

    3.9.2 ANALISANDO A CONFORMIDADE COM A LEGISLAO AMBIENTAL

    3.9.2.1 Deve ser apresentada a manifestao relativa interveno proposta sempre que o rgoambiental competente assim o exigir.

    3.9.2.3 Compete ao rgo Ambiental Estadual ou Federal a expedio da licena respectiva,podendo ser aceita a manifestao expedida por rgo Municipal deste que comprovadaque essa atribuio lhe foi delegada por instrumento ou convnio.

    3.9.3 CERTIDES/MANIFESTAES

    3.9.3.1 O licenciamento ambiental , quando exigvel, pode ser obtido/apresentado ao longo detoda a tramitao do processo correspondente, devendo, entretanto, compor o elenco dedocumentos necessrios assinatura do contrato de concesso do financiamento.

    3.9.3.2 Ser exigida a Licena Ambiental nos termos definidos na legislao pertinente,resumidamente , nos casos abaixo: Empreendimentos, definido atualmente pela DN COPAM 036/99 como parcelamento de

    solo urbano para fins exclusivamente residencial com rea acima de 25 ha; Empreendimentos que demandem obras especiais para esgotamento/ tratamento de

    esgotos e abastecimento/ tratamento de gua e drenagem, conforme resoluo CONAMA01/86, DN COPAM 01/90 e atualizaes(DN COPAM 36/99); Empreendimentos que se localizem em municpios com legislao ambiental especfica; Empreendimentos que se localizem nas proximidades de reas de interesse ambiental,

    conforme legislao pertinente dos rgos ambientais federais, estaduais e municipais.

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    Outros empreendimentos nos quais, na anlise do projeto, seja constatada alguma dvidasobre o impacto ambiental e/ ou de vizinhana ocasionado quando da sua implantao

    3.9.3.2.1 No caso de empreendimentos com necessidade de licenciamento ambiental, e com obra jiniciada, deve ser apresentada, para procedimentos de anlise , a Licena Prvia e Licenade Instalao , que se definem conforme Resoluo CONAMA 237/97:

    Licena Prvia Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimentoou atividade aprovando sua localizao e concepo, atestando a viabilidadeambiental e estabelecendo os requisitos bsicos e condicionantes a serem atendidosnas prximas fases se sua implementao.

    Licena de Instalao -Autoriza a instalao do empreendimento ou atividade deacordo com as especificaes constantes dos planos, programas e projetosaprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, daqual constituem motivo determinante.

    3.9.3.2.2 Caso o empreendimento tenha sido iniciado sem as devidas licenas ambientais dever serprovidenciado sua regularizao junto aos rgos ambientais competentes, de forma aproceder o licenciamento ambiental corretivo.

    3.9.3.2.3 A CAIXA tem procurado, nas situaes em que o licenciamento ambiental exigvel,entendimentos com os rgos Pblicos, responsveis pelo assunto, como forma deviabilizar procedimentos simplificados para esse fim, no caso de empreendimentos depequeno potencial de impacto ambiental como previstos na Resoluo CONAMA 237/97.

    3.9.3.3 IMPORTANTE

    3.9.3.3.1 O projeto de esgotamento sanitrio dever observar os padres de lanamento previstos naDN 10/86 do COPAM.

    3.10 FICHA RESUMO DO EMPREENDIMENTO FRE

    3.10.1 OBJETIVO DO DOCUMENTO

    3.10.1.1 Descrever resumidamente o pleito do proponente quanto ao empreendimento a serfinanciado.

    3.10.1.2 Informa as caractersticas do empreendimento e da regio, os custos para produo osvalores de venda propostos para a comercializao das unidades habitacionais e sobre ovalor de financiamento pretendido.

    3.10.2 ANALISANDO A FRE

    3.10.2.1 Considerando ser um documento informativo preliminar, cujos dados, via de regra, soalterveis durante a anlise do Empreendimento, a CAIXA limita-se a conferir se os dadoslanados na FRE esto coerentes com os demais documentos do processo.

    3.10.3 PREENCHENDO A FRE

    3.10.3.1 Utilizar o modelo padronizado CAIXA -FRE (Modelo C) - PAR ou (Modelo D) - Imvel naPlanta

    3.10.3.2 As informaes da FRE devem estar compatveis com os demais documentos: Projeto,Memorial, Cronograma, Opo de Compra e Venda e Oramento.

    3.10.3.3 Importante - Instrues para preenchimento do item CARACTERSTICAS DA REGIO daFRE: Por infra-estrutura entenda-se: rede de gua, esgoto, energia, telefone, iluminao

    pblica, pavimentao, guias e sarjetas, gs canalizado e guas pluviais. Por servios pblicos e equipamentos comunitrios entenda-se: escola, creche,

    sade pblica, comrcio, segurana pblica e lazer. Por infra-estrutura junto ao empreendimento entenda-se:

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    disponvel - atendendo satisfatoriamente : quando a rede (ou a pavimentao) estiverem pelo menos uma das testadas do empreendimento, sem necessidade de extenso,apresentando dimensionamento e capacidade suficientes e acesso vivel, jconsiderando a nova demanda gerada pelo empreendimento.

    disponvel atendendo precariamente : quando estiver em pelo menos uma dastestadas e no tiver dimensionamento suficiente e acesso vivel para atender aoempreendimento;

    no disponvel : quando no estiver em pelo menos uma das testadas doempreendimento.

    Observaes:a) Mesmo que o Proponente ou as Concessionrias comprometam-se a atender futuramente

    ao empreendimento (at a concluso das obras), esta condio no deve ser consideradano preenchimento da FRE.

    Por servios pblicos e equipamentos comunitrios no entorno entenda-se: disponvel - atendendo satisfatoriamente : quando verificado que, nos bairros do entorno,

    o servio em questo (escola, creche, sade, comrcio, segurana e lazer) ter condio deabsorver a nova demanda gerada pelo empreendimento;

    disponvel atendendo precariamente : quando verificado que, nos bairros do entorno, oservio esteja saturado, ou no haja atendimento regular ;

    no disponvel : quando no houver o servio nos bairros do entorno.

    Por infra-estrutura no empreendimento entenda-se:

    servio j existente : quando as ruas internas j dispuserem de rede (ou pavimentao,guia, ...), com capacidade suficiente e j interligadas na rede da concessionria;

    servio a executar : quando as ruas internas no dispuserem de rede (ou pavimentao,guia, ...), ou as mesmas no tiverem capacidade suficiente, ou no estivereminterligadas rede da concessionria.

    servio no necessrio : pode ser preenchido somente para: gs canalizado (quandohouver distribuidoras de gs)

    Os campos relativos a servios pblicos e equipamentos comunitrios noempreendimento, no devem ser preenchidos, por estarem contemplados nascondies do entorno. Apenas o campo referente a lazer deve ser preenchido tanto noentorno como no empreendimento.

    3.11 ANLISE TCNICA E MERCADOLGICA

    3.11.1 A Viabilidade Tcnica e Mercadolgica a sntese de todas as anlises de engenharia aque submetido o empreendimento.

    3.11.2 A Viabilidade Tcnica compreende: o correto preenchimento de cada documento apresentado; o atendimento s condies estabelecidas pela CAIXA; a compatibilidade entre os diversos documentos tcnicos; a compatibilidade entre os documentos e a realidade do terreno in loco; a funcionalidade e adequabilidade do projeto com a regio e com o pblico alvo; a compatibilidade dos projetos e memoriais aos custos propostos, garantindo a

    exequibilidade do empreendimento; a compatibilidade entre prazo e evoluo mensal da obra com o porte do

    empreendimento; o atendimento s normas de incorporao (quando condomnios); atendimento legislao ambiental; a condio de habitabilidade do produto.

    3.11.2.1 Alm destas aferies, na anlise tcnica estima-se o Custo Total do empreendimento.

    3.11.3 A Viabilidade Mercadolgica compreende:

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    pesquisa do valor de mercado para pagamento vista para uma unidade isolada, como sepronta estivesse; aferio do valor do terreno; aferio do valor de aluguel de unidades assemelhadas; considerao sobre a retrao do valor de mercado em funo do porte do

    empreendimento; considerao sobre o comportamento do mercado imobilirio, para o tipo e porte de

    empreendimento, na regio; existncia de fatores que possam comprometer a comercializao das unidades.

    3.11.4 Atravs de metodologia especfica arbitra-se o Valor de Avaliao das Unidades doEmpreendimento.

    3.11.5 A Viabilidade Tcnica e Mercadolgica - Concluso:

    3.11.5.1 O resultado da anlise de engenharia pela CAIXA culmina com a concluso: recomenda ouno o empreendimento:

    3.11.5.2 Para o empreendimento ser recomendado, alm da considerao de outras situaesespecficas que tambm possam influir na deciso tcnica, devero ser obrigatoriamenteatendidos:

    O nmero mximo de unidades do empreendimento deve ser 500 (necessria pontuaoda proposta para classificar a qualidade do projeto, exceto PAR 4SM)

    O nmero mximo de unidades do empreendimento somado aos seus contguos, deverestar compreendido entre 501 e 1500 (necessrio atendimento de pr-requisitos epontuao da proposta para classificar o projeto, visando atenuar os efeitos negativosinerentes a empreendimentos com elevado nmero de unidades)

    Localizao do empreendimento na malha urbana, no admitidos terrenos em periferiaem rea de expanso ou fora desta

    Terreno bem localizado Transporte coletivo suficiente Infra-estrutura junto ao empreendimento atendendo satisfatoriamente (gua, esgoto e

    energia eltrica)

    Disponibilidade de todos os item de infra-estrutura junto ao empreendimento eequipamentos comunitrios no seu entorno, suficientes para atender a demanda

    Inexistncia de fatores naturais desvalorizantes ou apresentao de soluestecnicamente adequadas para mitigar os riscos existentes

    Boa qualidade do projeto Inexistncia de expressiva rea ociosa de terreno no empreendimento (PAR) No ocorrncia simultnea de quadro de desvalorizao imobiliria na regio e de baixa

    liquidez do mercado imobilirio

    Inexistncia de concorrncia com empreendimentos similares na regio, com prejuzo aoempreendimento proposto

    Custo de produo do empreendimento inferior ao valor de venda proposto ou ao valorde avaliao, prevalecendo para comparao o menor entre os valores. No caso doPAR, para localidades em que o custo de produo seja superior ao da avaliao daCAIXA, constituindo uma peculiaridade de mercado poder ser utilizado,alternativamente ao valor de avaliao, o valor da taxa de arrendamento da unidadehabitacional que deve apresentar, no mximo, 80% do valor de locao praticado nalocalidade, para unidades de mesmo padro construtivo.

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    3.11.5.3 A anlise da Engenharia representa uma das etapas do processo de contratao, ou seja,ultrapassar esta etapa no assegura a realizao/concretizao do negcio, pois outrasreas da CAIXA devem sinalizar positivamente para que seja finalmente contratado oempreendimento, como exemplo a rea de Risco de Crdito deve aprovar a sadefinanceira da Construtora e a Agncia deve aprovar a capacidade financeira dospromitentes compradores.

    3.11.5.4 Importante

    3.11.5.4.1 vedada a concesso de financiamento para aquisio/construo de unidade residencialvinculada a empreendimento habitacional, atravs de carta de crdito individual, quando forverificado pela engenharia da CAIXA, tratar-se de unidade integrante de empreendimentoconsiderado invivel em anlise tcnica anterior.

    3.11.5.4.1.1 No caso de empreendimento novo, produzido com recursos do empreendedor, caso hajainteresse da comercializao das unidades concludas, atravs de carta de crditoindividual, e exista oito ou mais unidades a comercializar, a engenharia da CAIXAproceder anlise simplificada devendo o projeto atender as principais exigncias do MTE,principalmente quanto ao processo construtivo, nmero de unidades, caractersticas edimenses dos cmodos, vagas de garagem, etc. Sero financiadas unidades localizadasno quinto pavimento se as posturas municipais permitirem.

    Relao da documentao a ser apresentada: Matrcula atualizada do imvel Minuta ou conveno de condomnio Quadros I, II, V a VIII da NBR 12721 Memorial descritivo (sucinto) se no constar dos quadros da NBR 12721 Projeto de arquitetura aprovado (completo) Certido de Baixa e Habite-se Atestado de qualificao da construtora/ incorporadora no PBQP-H no nvel

    previsto no Acordo Setorial Estadual firmado entre CAIXA e SINDUSCON MG

    ART do responsvel tcnico pela construo.

    3.12 EMPREENDIMENTO EM MDULOS

    3.12.1 OBJETIVO

    3.12.1.1 A CAIXA possibilita a apresentao de empreendimentos em mdulos nos programas deImvel na Planta, para os quais a anlise leva em conta alguns aspectos especficos.

    3.12.1.2 O objetivo bsico de desmembrar um empreendimento em mdulos possibilitar acomercializao parcial do empreendimento, propiciando o alongamento de prazos,reduo da aplicao de recursos prprios, reduo de riscos, facilitando a viabilizao donegcio.

    3.12.1.3 Contudo, uma modulao sem planejamento pode apresentar inconvenientes como: infra-estrutura provisria, servios complementares (piscinas, play-ground, quadras, etc.)executados parcialmente, transtorno aos moradores decorrente do desenvolvimento dasobras posteriores, etc..

    3.12.1.3.1 E ainda, mdulos muito pequenos podem no gerar receita suficiente para cobrir os custoscom infra, complementos e equipamentos.

    3.12.1.4 Visando minimizar os inconvenientes, a CAIXA impe exigncias para modulao,apresentadas a seguir.

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    3.12.2 DOCUMENTAO COMPLEMENTAR PARA MODULAO

    3.12.2.1 Alm da documentao do empreendimento indicada no Anexo I, deve ser apresentadadocumentao especfica para o mdulo e modulao proposta: FRE (Ficha Resumo do Empreendimento) relacionada ao mdulo; projetos (para o caso de loteamento) 2 vias extras da planta de loteamento, iluminando

    os lotes que compem o mdulo, iluminando tambm a rea de lazer, complementos eequipamentos comunitrios que sero executados junto com o mdulo projetos (para o caso de condomnio fechado vertical e horizontal) 2 vias extras da

    planta de implantao, iluminando os prdios que compem o mdulo, indicando ondeser executada a diviso fsica (tapumes), indicando os acessos de moradores e doprosseguimento das obras das prximas etapas, alm de salientar-se a rea comum ecomplementos que sero executados nesta fase projetos (infra-estrutura) via extra dos projetos de infra-estrutura, iluminando os

    trechos de infra a executar oramento discriminativo e folha resumo referente habitao das edificaes

    integrantes do mdulo; oramento discriminativo e folha resumo referente aos equipamentos de uso comum ou

    equipamentos comunitrios integrantes do mdulo; oramento discriminativo e folha resumo referente infra-estrutura necessria ao

    mdulo; cronograma fsico-financeiro da habitao relacionada ao mdulo; cronograma fsico-financeiro dos equipamentos de uso comum e/ou comunitrios

    relacionados ao mdulo; cronograma fsico-financeiro da infra-estrutura relacionada ao mdulo; cronograma fsico-financeiro global relacionado ao mdulo.

    3.12.2.2 Todos os documentos devero estar coerentes entre si, datados e assinados sobreidentificao, tanto pelo Proponente quanto pela Construtora.

    3.12.2.3 Deve ser anotada em todas as folhas dos documentos a identificao do mdulo objeto deanlise.

    3.12.3 EXIGNCIAS PARA MODULAO EM EMPREENDIMENTOS VERTICAIS

    3.12.3.1 Mdulo mnimo: um bloco, desde que: no apresente paredes geminadas tenha valor de mercado igual ou superior ao seu custo (terreno, habitao, complementos,

    equipamentos, infra e outras despesas), observando que no mdulo inicial o custo deinfra, complementos e equipamentos, normalmente no proporcional apenas sunidades do mdulo esteja previsto um acesso independente para o 1 mdulo e para os demais, de acordo

    com o planejamento para cada etapa, permitindo condies de circulao para pedestrese veculos compatvel com o fluxo e proteo para execuo das obras dos mdulossubseqentes.

    3.12.3.2 Infra-estrutura mnima: aquela necessria a plena condio de habitabilidade para o 1

    mdulo ou a cada novo mdulo devem ser executadas junto com o 1o mdulo: entrada de gua, caixa dgua de

    abastecimento geral, cabine primria, entrada de telefonia, sada de esgoto e sada dedrenagem acesso virio e passeios para pedestres para o 1o mdulo e subsequentes, bem como a

    construo de tapumes devem ser executados garantindo perfeitas condies de uso paraos futuros moradores.

    3.12.3.3 Servios complementares e equipamentos comunitrios mnimos: devem ser definidos demodo a assegurar, desde o 1 mdulo utilizao de equipamentos de uso comum, taiscomo: piscinas, play-ground, churrasqueira, quadra esportiva, guarita, muros, salo defestas, etc. Todos os equipamentos previstos inicialmente, devem estar concludos porocasio da concluso do primeiro mdulo.

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    3.12.3.3.1 Admite-se, a critrio da Engenharia da CAIXA, a execuo parcial dos equipamentos deuso comum ou equipamentos comunitrios, no primeiro mdulo, apenas nos casos deduplicidade para um mesmo tipo de equipamento, desde que devidamente dimensionadospara o nmero de unidades projetadas no mdulo.

    3.12.3.4 Vagas de garagem e pavimentao, devem ser executadas: pelo menos a quantidade de vagas necessrias ao mdulo, ou seja, proporcional ao total

    previsto para o empreendimento pavimentao dos acessos e das circulaes necessrios ao mdulo ou mdulos

    executados.

    3.12.4 EXIGNCIAS PARA MODULAO EM EMPREENDIMENTOS HORIZONTAIS

    3.12.4.1 Mdulo mnimo em empreendimentos horizontais: no caso de loteamento 2 casas no caso de condomnio quantidade que permita isolamento das unidades sem

    interferncia das obras dos mdulos subsequentes (critrio estabelecido pela engenhariada CAIXA).

    3.12.4.1.1 Esse mdulo mnimo deve ter valor de mercado igual ou superior ao seu custo (terreno,habitao, complementos, equipamentos, infra e outras despesas).

    3.12.4.1.2 No caso de mdulo inicial o custo de infra, complementos e equipamentos, normalmente no proporcional apenas s unidades do mdulo.

    3.12.4.2 Infra-estrutura mnima: aquela que permita plena condio de habitabilidade ao mdulo: devem ser executados junto com o 1o mdulo a caixa dgua geral, os coletores-tronco de

    esgoto, emissrios, ETE e sadas de drenagem o sistema de drenagem deve ser projetado de forma a impedir que a pavimentao do

    mdulo, as reas institucionais e as reas de lazer/verdes venham a ser danificadas para o caso de condomnio, os tapumes de delimitao do mdulo e o acesso

    independente para os mdulos subsequentes devero ser executados junto com o 1o

    mdulo.

    3.12.4.3 Servios complementares e equipamentos comunitrios mnimos: devem ser definidos demodo a assegurar, desde o 1 mdulo utilizao de equipamentos de uso comum, taiscomo: piscinas, play-ground, churrasqueira, quadra esportiva, guarita, muros, salo defestas, etc. Todos os equipamentos previstos inicialmente, devem estar concludos porocasio da concluso do primeiro mdulo.

    3.12.4.4 Admite-se, a critrio da Engenharia da CAIXA, a execuo parcial dos equipamentos deuso comum ou equipamentos comunitrios no primeiro mdulo, apenas nos casos deduplicidade para um mesmo tipo de equipamento, desde que devidamente dimensionadospara o nmero de unidades projetadas no mdulo.

    3.12.4.5 Pavimentao - executada junto com o 1o mdulo: o acesso, o contorno dos complementosexternos, o contorno dos equipamentos comunitrios e o contorno de reas verdes/lazer.

    3.12.4.5.1 No caso de condomnio, deve ser previsto um acesso, independente e devidamenteprotegido para realizao das obras dos mdulos subsequentes.

    3.12.5 ANALISANDO EMPREENDIMENTOS COM MODULAO

    3.12.5.1 verificado se: a documentao apresentada permite caracterizar todo o empreendimento, e tambm, se

    est suficientemente identificado o mdulo a executar foram atendidas as orientaes anteriores quanto ao mdulo mnimo, infra-estrutura,

    servios complementares, garagem e pavimentao o custo de infra-estrutura, complementos e habitao, referentes ao mdulo em questo,

    pode ser absorvido pelo valor de venda das unidades que o compe. No existem paredes geminadas em edificaes a serem construdas em mdulos

    distintos

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    3.12.6 CONSIDERAES FINAIS QUANTO AO USO DE MODULAO

    3.12.6.1 Durante a fase de anlise inicial de engenharia, no h necessidade de se definir amodulao pretendida, tendo em vista o empreendimento ser obrigatoriamente analisadocomo um todo. Aps a contratao pela CAIXA e a conseqente obteno da Carta deCrdito do Financiamento, o proponente pode optar pela contratao de forma modular,apresentando assim os documentos relativos ao mdulo.

    3.12.6.2 A anlise de viabilidade feita de maneira integral, ou seja, o empreendimento analisado como um todo. Portanto, ao aprovar um empreendimento, esto automaticamenteaprovados todos os mdulos futuros (respeitando o prazo de validade do laudo de anlisedo empreendimento ou de avaliao).

    3.12.6.3 A avaliao do impacto do empreendimento na capacidade financeira da empresarealizada pela rea gestora de risco de crdito da CAIXA (GIRIS) , pode ser de formaintegral ou modular. No caso da empresa optar pela anlise integral e obter resultadodesfavorvel na anlise, a mesma pode ser realizada mdulo a mdulo, passando acontratao a acontecer de forma modular.

    3.12.6.4 Deve-se priorizar a construo de forma que as contrataes/financiamentos iniciaisprivilegiem as edificaes melhor localizadas no terreno objeto da operao.

    3.12.6.5 No caso de loteamento, o mdulo deve, preferencialmente, ser definido por quadra,concentrando a ocupao em lotes vizinhos na mesma quadra.

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    4 ACOMPANHAMENTO DE OBRAS PROCEDIDO PELA CAIXA

    4.1 OBJETIVO

    4.1.1 O objetivo do acompanhamento de obra verificar o cumprimento do contrato assinado entreo Proponente e a CAIXA para realizao do empreendimento, sob o ponto de vista deengenharia.

    4.1.2 O engenheiro ou arquiteto da CAIXA realiza visita ao empreendimento para verificar aevoluo da obra sob a ptica de garantia do financiamento, destacando-se: a confirmao dos percentuais de obra do perodo, apontados na PLS pela Construtora ou

    Entidade Organizadora o cumprimento do prazo de obra o cumprimento dos projetos e memorial descritivo

    4.1.3 A responsabilidade por verificar a qualidade de execuo do produto e o cumprimentodiariamente dos projetos e dos memoriais descritivos atividade inerente ao Proponente ouEntidade Organizadora.

    4.1.4 A CAIXA no mantm engenheiro ou arquiteto diariamente na obra, no permitindo quepossa se responsabilizar pela fiscalizao da execuo dos servios e aplicao dosdiversos materiais.

    4.1.5 A verificao pela CAIXA do desempenho da construtora ou da qualidade da obra estrelacionada a fatores que possam vir a comprometer a garantia financeira no emprstimoconcedido.

    4.1.6 Entretanto, agregando efetividade ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade doHabitat PBQP H, o engenheiro ou arquiteto da CAIXA, dever informar, quando davistoria, o desempenho tcnico alcanado pela empresa construtora no empreendimento,visando o acompanhamento do nvel de certificao alcanada no PBQP-H pela construtora.

    4.1.7 Ser exigido do Construtor o emprego de materiais certificados e em conformidade com osAcordos Setoriais vigentes para a indstria da construo acordados no PBQP -H.

    4.1.7.1 Caso seja constatado o emprego de materiais no conformes na obra, esses devero sersubstitudos, independente do servio correspondente j ter sido executado parcial ouintegralmente, ensejando no refazimento com o emprego de materiais em conformidade,obrigatoriamente.

    4.1.8 As no conformidades em servios e/ou materiais empregados, sero comunicadas aoRepresentante local do programa no Estado, o qual acionar a Comisso Nacional do SIQpara a adoo das providncias pertinentes.

    4.2 ASPECTOS GERAIS

    4.2.1 PERIODICIDADE DE LIBERAO DE RECURSOS

    4.2.1.1 estabelecida no contrato com a CAIXA.

    4.2.1.2 As liberaes so, normalmente, mensais, na data de aniversrio do contrato.

    4.2.1.3 Como as liberaes so precedidas de visitas de engenheiros da CAIXA, as mediesocorrem tambm mensalmente, entre 3 a 5 dias teis antes do aniversrio do contrato.

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    4.2.2 AGENDAMENTO DE VISITAS PARA MENSURAES

    4.2.2.1 O dia da visita obra, a ser realizada em horrio comercial, dever ser comunicado aoconstrutor.

    4.2.3 REMUNERAO DO SERVIO DE VISTORIA

    4.2.3.1 A taxa pelo acompanhamento de obra est includa na taxa de servio debitada pelaCAIXA, considerando uma vistoria por ms.

    4.2.3.2 Havendo solicitao extra de servio de engenharia (mudana de cronograma, deespecificao, medio) ser procedida cobrana de taxa de servio pela CAIXA.

    4.2.4 RESPONSABILIDADE CIVIL SOBRE A OBRA

    4.2.4.1 A responsabilidade tcnica sobre a obra da Construtora.

    4.2.4.2 Os responsveis pela fiscalizao so: o Proponente e os Proprietrios.

    4.2.5 PLACA DE OBRA

    4.2.5.1 Os empreendimentos contratados devero ter placa de obra da CAIXA.

    4.2.5.2 Os desembolsos do financiamento esto condicionados verificao pela Engenharia daCAIXA do cumprimento desta exigncia.

    4.2.5.3 A placa de obra da CAIXA deve ser afixada em lugar visvel, em posio de destaque, nodevendo ser menor que a maior placa afixada, exceto no caso de placas promocionais.

    4.2.5.4 A CAIXA fornece orientaes quanto a confeco das placas, considerando o programaonde foi enquadrado o financiamento concedido, indicando o contedo, as medidas oupropores, o material, a pintura, as cores e as tonalidades a serem utilizadas. Asorientaes podem ser obtidas no site da CAIXA www.caixa.gov.br

    4.3 CRITRIOS ADOTADOS PARA MENSURAO DE OBRAS

    4.3.1 INTRODUO

    4.3.1.1 Para que a engenharia da CAIXA elabore o relatrio de acompanhamento de obra (RAE) necessria a apresentao da planilha de levantamento de servios (PLS).

    4.3.1.2 Quando da realizao da mensurao, se verificar dvida ou omisso quanto a valor deservios no Oramento, a engenharia da CAIXA pode arbitrar o valor do servio.

    4.3.1.3 Neste caso so utilizados os critrios constantes do Anexo IX.

    4.3.2 MENSURAO DE OBRA PRONTA X MENSURAO DE MATERIAL

    4.3.2.1 Somente so objeto de mensurao os materiais j aplicados e equipamentos instalados.No so medidos servios que no apresentem aproveitamento efetivo, tais como locaoda obra, escavaes de valas e apiloamento de fundo, montagem e desmontagem deformas ,etc., condio que deve ser observada na definio dos eventos da PLS.

    4.3.2.2 No podem ser objeto de mensurao os materiais estocados em canteiro, mesmo aquelescomprados e com nota fiscal com destinao para obra do material relacionado.

    4.3.2.3 Tambm, no so objeto de mensurao:

    servios mal executados

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    servios executados em desacordo com a ordem seqencial habitual, que estejamprejudicando o processo construtivo adotado

    executados em desacordo com os projetos e/ou memoriais descritivos contratuais no certificados ou no conformes com os Acordos Setoriais vigentes para a industria da

    construo para o programa PBQP - H.

    servios no constantes da PLS no perodo de medio, mesmo que verificada suaexecuo por ocasio da vistoria, no sero considerados no RAE.

    4.3.2.4 Excepcionalmente, os elevadores podem ser objeto de liberao mediante nota fiscal,conforme abaixo.

    4.3.3 ELEVADORES

    4.3.3.1 Podem ser considerados na mensurao desde que solicitado pelo proponente, mediante aapresentao do contrato de fornecimento dos elevadores e contra a apresentao de cpiada fatura mensal quitada, limitado a 50% do elevador orado. A partir da somente cominstalao fsica executada, conforme distribuio sugerida no ANEXO IX.

    4.4 ALTERAES DE PROJETO, DE ESPECIFICAES OU DE CRONOGRAMA

    4.4.1 Na fase de acompanhamento de obras, caso seja verificada a necessidade de alterao dequalquer documento tcnico, essas alteraes podem ser processadas, devendo serpreviamente comunicadas por escrito CAIXA, ficando sua aplicao condicionada anlisee aprovao por parte da CAIXA e a aceitao por parte dos proprietrios, no caso deimveis comercializados.

    4.4.1.1 O proponente dever apresentar justificativas para a alterao requerida, sendo tambm,avaliada a necessidade de apresentao de oramento comparativo e outros documentos.

    4.4.1.2 No caso de prorrogao de prazo contratual, a CAIXA analisa as justificativas apresentadaspela construtora, podendo ser aceita caso exista motivos impeditivos de fora maior ou porfatores climticos, devidamente comprovados ou de conhecimento pblico.

    4.5 PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE SERVIOS EXECUTADOS PLS

    4.5.1 OBJETIVO

    4.5.1.1 A PLS tem por objetivo demonstrar a evoluo fsico-financeira da obra, em formulriopadronizado, identificando a etapa e o local onde foi realizado cada servio ou evento.

    4.5.1.1.1 Convencionou-se chamar por servios aqueles itens discriminados no oramento e poreventos as etapas de execuo de um servio devidamente caracterizados, de forma quesejam mensurados somente quando estiverem totalmente concludos.

    4.5.1.2 Os servios e eventos lanados na PLS devem corresponder queles efetivamenteexecutados no dia do levantamento efetuado pelo proponente.

    4.5.1.3 Os modelos das PLS j contemplam a decomposio dos servios em evento, porm,podem ser adaptados a realidade de cada obra.

    4.5.1.4 Havendo divergncias entre os dados constantes na PLS fornecida pela Construtora e osdados levantados pela CAIXA na mensurao da obra para a elaborao do RAE, hnecessidade de reviso da PLS e/ou RAE, permitindo coerncia entre as informaesexistentes nos 2 documentos. As inconsistncias verificadas nas PLS devem serretificadas, pela Construtora, at a prxima visita tcnica da CAIXA.

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    4.5.2 PREENCHENDO A PLS

    4.5.2.1 A utilizao dos formulrios padro fornecidos pela CAIXA obrigatria, sendo permitido Construtora solicitar a utilizao de modelo prprio.

    4.5.2.2 Sendo autorizada pela CAIXA, a PLS fornecida deve contemplar as mesmas informaesdo modelo fornecido pela CAIXA.

    4.5.2.3 Esta estruturao inicial ou definio da matriz da PLS dever ser analisada pela CAIXAantes da 1a mensurao.

    4.5.2.4 Os formulrios CAIXA (Modelo F) esto separados em: PLS - HABITAO; PLS - EQUIPAMENTOS COMUNITRIOS; PLS - INFRA-ESTRUTURA.

    4.5.2.5 O arquivo que contm todos os modelos acima informados, assim como o Oramento eCronogramas, foi desenvolvido em planilha Excel, facilitando o preenchimento e asadaptaes necessrias a cada tipo de empreendimento.

    4.5.2.6 As instrues para elaborao ou preenchimento da PLS constam do Anexo XII (emarquivo magntico fornecido pela CAIXA).

    4.5.2.7 A PLS deve ser assinada pelo responsvel tcnico da Construtora e EntidadeOrganizadora declarando que todos os servios e materiais na obra obedecem s NormasBrasileiras da ABNT, so certificados e em conformidade com os Acordos Setoriaisvigentes para a indstria da construo, acordados no PBQP-H ,e esto de acordo com osprojetos, especificaes e memoriais descritivos aceitos pela CAIXA.

    4.5.3 PRAZO PARA PREENCHIMENTO DA PLS

    4.5.3.1 Para a primeira mensurao, com antecedncia mnima de 15 dias da data prevista paraliberao dos recursos (aniversrio do contrato), deve ser encaminhada para anlise daCAIXA a matriz da PLS .

    4.5.3.2 A confeco da PLS obrigatria para todos os empreendimentos e deve ser entregue nasagncias da CAIXA, com antecedncia de 5 dias teis do aniversrio do contrato.

    5 CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS DA CAIXA ESPECFICAS PARA O ESTADO DEMINAS GERAIS

    5.1 DEFINIO GERAL

    5.1.1 O conceito de condio mnima adotado pela CAIXA no deve ser confundido com o conceitode habitabilidade mnima .

    5.1.2 Observa-se que as Condies Mnimas da CAIXA variam em funo da regio, do pblicoalvo e do programa habitacional.

    5.1.3 Havendo divergncias entre as condies mnimas da CAIXA e da Legislao Local, seratendida a de maior exigncia.

    5.1.4 Para empreendimentos dirigidos para pblico mais carente, as condies mnimas da CAIXApodem ser flexibilizadas objetivando ampliar o alcance social. Estas situaes seroestudadas caso a caso.