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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................................ 3

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................................... 5

2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS (FCA) ............................................................ 6

3. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA FCA E DO CURSO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE ........................................................ 7

3.1. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA FCA .............................................................................................................................. 8

3.2. OBJETIVOS GERAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE DA FCA ................................................................................................. 8

3.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE DA FCA .......................................................................................... 9

4. IDENTIDADE DO CURSO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE ......................................................................................................... 9

5. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE DA FCA ................................................................................. 11

5.1. NÚCLEO GERAL COMUM - NGC ......................................................................................................................................... 12

5.2. NÚCLEO COMUM DA ÁREA DE SAÚDE .................................................................................................................................. 15

5.3. NÚCLEO ESPECÍFICO DO CURSO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE DA FCA: OS 4 EIXOS DO CURSO E SUAS RELAÇÕES COM A MATRIZ CURRICULAR . 16

5.4. Núcleo Regulamentar ................................................................................................................................................. 20

6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................................................................................................ 20

7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ..................................................................................................................................... 21

8. ESTRATÉGIA DE ENSINO ................................................................................................................................................. 22

8.1. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS GERAIS ....................................................................................................................................... 22

8.2. INFRAESTRUTURA DE ENSINO ................................................................................................................................................... 23

8.3 FERRAMENTAS INFORMATIZADAS: ENSINO ABERTO ...................................................................................................................... 25

8.4. PROGRAMAS DE ESTÁGIO DOCENTE E DE APOIO DIDÁTICO ............................................................................................................. 27

9. CURRÍCULO E ESTRUTURA DO CURSO .......................................................................................................................... 26

11. CORPO DOCENTE ESPECÍFICO DO CURSO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE .......................................................................... 26

12. ESTÁGIO PROFISSIONAL E ESTÁGIO SUPERVISIONADO ............................................................................................... 37

13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................................................................................................ 40

14. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ...................................................................... 41

14.1. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO ............................................................................................................ 42

14.2. AVALIAÇÃO DE DISCIPLINAS .............................................................................................................................................. 44

14.3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DE CURSOS ................................................................................................................................... 45

15. INTERNACIONALIZAÇÃO ............................................................................................................................................... 46

16. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................................................ 47

17. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES ................................................................................................................................. 48

17.1. ATENÇÃO AO DISCENTE ........................................................................................................................................................ 48

17.2. ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS......................................................................................................................................... 49

17.3. ACESSIBILIDADE .................................................................................................................................................................. 50

17.4. DIVERSIDADE E INCLUSÃO SOCIAL ........................................................................................................................................... 51

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................................................... 52

ANEXO I: EMENTAS DAS DISCIPLINAS ................................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

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APRESENTAÇÃO

O curso de Ciências do Esporte nasce junto à inovadora proposta de criação da Faculdade de

Ciências Aplicadas, cujo projeto pedagógico visa contribuir com a formação de profissionais de

excelência frente às exigências do século XXI, que demandam o desenvolvimento de competências

e habilidades a partir do cruzamento de áreas de conhecimento, possibilitando a construção de

sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto

interdisciplinar.

O curso de Ciências do Esporte está inserido no contexto geral da FCA (que contempla ainda

os cursos de Engenharia de Produção, Engenharia de Manufatura, Nutrição, Administração e

Administração Pública) e da própria UNICAMP, sendo aderente aos pressupostos institucionais desta

Universidade. Tal inserção é particularmente importante por indicar as inter-relações entre as

diferentes áreas do conhecimento que embasam o projeto pedagógico da FCA, assim como as

relações dinâmicas que se estabelecem entre as atividades de ensino de graduação e pós-

graduação, pesquisa e extensão na UNICAMP.

Em linhas gerais, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FCA são reflexo de

um esforço institucional de compreensão das exigências de conhecimento da sociedade

contemporânea, assim como dos novos formatos de disseminação e apreensão deste conhecimento,

com vistas à formação integral, sob princípios de ética e do exercício da cidadania e da liberdade.

Considerando as questões legais estabelecidas pelas diretrizes curriculares do MEC e as

possibilidades institucionais de implantação de projetos de cursos superiores inovadores, a FCA

estabelece os parâmetros orientadores para sua prática educativa. Tais parâmetros, brevemente

descritos a seguir, serão desenvolvidos com detalhes ao longo do presente documento.

Formação básica e geral dos alunos através de disciplinas das ciências sociais e humanas

(representadas pelo Núcleo Básico Comum), disciplinas da grande área da saúde e sua

articulação com o núcleo de disciplinas da área específica;

Inovações metodológicas que superem a fragmentação original do conhecimento, assim

como a reprodução do conhecimento, por meio da perspectiva da interdisciplinaridade;

Integração entre ensino, pesquisa e extensão;

Cursos norteados por perfis profissionais de excelência;

Atualização sistemática de currículo e de práticas pedagógicas;

Estágios e trabalhos de conclusão de curso que articulam teoria e prática;

Ênfase no processo de internacionalização de estudantes e docentes;

Emprego de sistemas permanentes de avaliação de cursos e disciplinas;

Criação, manutenção e atualização permanente de laboratórios de ensino, biblioteca, salas

de aula e áreas de convivência.

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1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOME DO CURSO: Ciências do Esporte

TÍTULO CONFERIDO: Bacharel Ciências do Esporte

PORTARIA DE RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO: Reconhecido pela Portaria CEE/GP n°

489 de 09/10/2012 e renovado pela Portaria CEE/GP n° 57 de 05/02/2015

TURNO: Integral

Manhã: Das 08h00 às 12h00 horas, de segunda a sábado.

Tarde: Das 14h00 às 18h00 horas, de segunda a sexta

CARGA HORÁRIA: 3525 horas (235 créditos)

DURAÇÃO: Mínima: 8 semestres; Máxima: 12 semestres

VAGAS: 60

FORMA DE INGRESSO: Vestibular Nacional

RELAÇÃO CANDIDATO VAGA:

Vestibular Nacional

Vagas Candidatos Relação C/V

2009 60 107 1,8

2010 60 319 5,3

2011 60 206 3,4

2012 60 286 4,8

2013 60 319 5,3

2014 60 482 8,0

2015 60 310 5,2

2016 60 610 10,2

2017 60 460 7,7

EQUIPE DE ELABORAÇÃO DA REFORMULAÇÃO 2017

MEMBROS DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

Prof. Dr. Luciano Allegretti Mercadante – Presidente do NDE

Prof. Dr. Alcides José Scaglia

Prof. Dr. Rafael de Brito Dias

Profa. Dra. Maria Cláudia G. de Oliveira Fusaro

Prof. Dr. Leandro Pereira de Moura

SITES INSTITUCIONAIS:

Universidade Estadual de Campinas: http://www.unicamp.br

Faculdade de Ciências Aplicadas: http://www.fca.unicamp.br

Curso de Ciências do Esporte:

http://www.fca.unicamp.br/portal/graduacao/cursos/integrais/ciencias-esporte.html

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2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS

(FCA)

No início dos anos 2000 a UNICAMP vinha vivenciado um processo de discussão sobre o

futuro da instituição e sobre a possibilidade de ampliação de vagas oferecidas à sociedade,

especialmente para os cursos de graduação. Nesse contexto, o Conselho Universitário da UNICAMP

(CONSU) criou, em setembro de 2003, um Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade de

implementação de um novo campus em uma área de aproximadamente 500 mil m2 de propriedade

da universidade desde os anos 1970 em Limeira, cidade vizinha. Esse Grupo de Trabalho

apresentou formalmente, em 20 de dezembro de 2005, a proposta de criação do novo campus ao

Conselho Universitário. A deliberação do CONSU aprovou a criação do campus, que foi denominado

Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), assim como os princípios, regras e orientações gerais para

sua implantação.

No novo campus, em consonância com as diretrizes gerais da Universidade, o ensino, a

pesquisa e a extensão deveriam ser os eixos fundamentais de ação. A vocação da FCA foi

originalmente ancorada na perspectiva da gestão e em seus desdobramentos e aplicações para

aspectos relacionados ao meio ambiente, produção, negócios e saúde. Os princípios metodológicos

fundamentais para a construção do projeto pedagógico da nova unidade seriam a

interdisciplinaridade e a integração das áreas de conhecimento. Dentre as diversas possibilidades

analisadas à época, oito cursos foram propostos e aprovados: Gestão do Agronegócio, Gestão de

Comércio Internacional, Gestão de Empresas, Gestão de Políticas Públicas, Engenharia de

Manufatura, Engenharia de Produção, Nutrição e Ciências do Esporte.

Nessa proposta, os cursos da FCA foram concebidos a partir de 3 núcleos distintos de

disciplinas:

o Núcleo Geral Comum (NGC), composto por disciplinas que são ministradas para os

8 cursos de graduação;

os Núcleos Comuns das Áreas, sendo que o núcleo de saúde oferece disciplinas

comuns aos cursos de Nutrição e Ciências do Esporte, o núcleo de engenharia oferece

disciplinas comuns aos cursos de Engenharia de Manufatura e Engenharia de Produção

e o núcleo da gestão, que oferece disciplinas comuns aos cursos de Gestão do

Agronegócio, Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas e Gestão de

Políticas Públicas;

e, por fim, os Núcleos de Formação Específica, compostos de disciplinas

características de cada um dos 8 cursos de graduação.

A originalidade da proposta da FCA e do campus está associada à sua perspectiva

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pedagógica de cunho interdisciplinar, à sua estrutura organizada por áreas (e não por

departamentos) e ao seu padrão arquitetônico e tecnológico inovador. Esse conceito exige também

um modelo gerencial adequado, que está sendo construído a partir da institucionalização do novo

campus e de um planejamento sistemático.

A FCA foi inaugurada em 2009 e recebeu o primeiro grupo de 480 alunos (60 ingressantes

em cada um dos cursos) com ingresso pelo vestibular nacional da UNICAMP. Os cursos de Gestão

passaram a funcionar no período noturno e os demais no período integral.

Em 2010, foram realizados os primeiros ajustes na grade curricular dos cursos de graduação

da FCA, buscando adequar e equilibrar conteúdos e distribuir e encadear melhor as disciplinas.

Desde então, as discussões entre o corpo docente e discente sobre a identidade e a organização

dos cursos, assim como sobre práticas pedagógicas adequadas para a proposta da FCA tem sido

permanentes, com a perspectiva de atualização sistemática dos currículos em direção a uma

formação de excelência.

Hoje, a FCA conta com 30 mil m2 construídos. Possui 95 docentes, 56 funcionários e cerca de

2532 alunos. Todos os docentes são contratados no regime de dedicação integral à docência e

pesquisa, no nível MS3, e ingressaram por concurso público. Entre o corpo de jovens professores, a

Unidade conta com 5 Livre-docentes e 3 Titulares. A FCA deverá admitir em 2016/17 mais sete

docentes, cujas vagas já foram garantidas pelo CONSU.

Em relação à Pós-Graduação, há quatro programas em andamento: o programa de mestrado

e doutorado em Ciências da Nutrição, Esporte e Metabolismo (CNEM), iniciado em 2011; o curso de

mestrado em Engenharia de Produção e Manufatura; o programa de mestrado e doutorado em

Política Científica e Tecnológica, em parceira com o Instituto de Geociências da UNICAMP, por meio

de credenciamento de docentes e de oferta de disciplinas pela FCA; o programa de Mestrado

Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; além de dois programas em parceria com a

FEF e IG. Há ainda a participação dos docentes da FCA no programa de mestrado e doutorado em

Educação Física da FEF UNICAMP, também com disciplinas oferecidas na FCA.

3. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA FCA E DO CURSO DE CIÊNCIAS DO

ESPORTE

A UNICAMP é uma Autarquia Especial do Governo do Estado de São Paulo, autônoma em

política educacional e subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a sua

operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente de dotação proveniente do

principal imposto estadual, o ICMS, além, é claro, de instituições nacionais e internacionais de

fomento. Dessa forma, a visão institucional propicia a orientação de uma missão institucional de

ensino, pesquisa e extensão pública que perpassa todas as dimensões e todas suas ações, em cada

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unidade e em cada projeto.

A seguir, são destacados os objetivos gerais e específicos da FCA e do Curso de Ciências do

Esporte da unidade de Limeira.

3.1. Objetivos Gerais e Específicos da FCA

Objetivos Gerais:

Desenvolver a educação com qualidade, autonomia do conhecimento e promoção da

cidadania;

Desenvolver conhecimento por meio da pesquisa e integrá-lo ao ensino;

Consolidar e desenvolver a extensão universitária e a cultura.

Objetivos Específicos:

Educar através de um projeto pedagógico integral que tem como base a

interdisciplinaridade dos diversos campos do saber;

Formar profissionais com qualidade humanista, técnica e científica e com capacidade de

reflexão crítica e de responsabilidade social e ambiental;

Estimular as atividades culturais, a aprendizagem e a reflexão permanente sobre os

produtos da cultura local, regional, nacional e global;

Promover, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, todas as formas de

conhecimento, com abertura às variadas concepções pedagógicas sempre privilegiando a

interdisciplinaridade e a ciência aplicada;

Desenvolver atividades educativas, culturais, humanistas, técnicas e científicas que

beneficiem efetivamente a comunidade onde se insere a FCA;

Promover o intercâmbio e a interação com outras instituições de educação, ciência,

cultura e arte.

3.2. Objetivos Gerais do curso de Ciências do Esporte da FCA

Por meio da organização de um modelo pedagógico capaz de adaptar-se à dinâmica das

demandas da sociedade, esse curso de graduação almeja ser uma etapa de formação

profissional que, partindo do princípio da indissociabilidade teoria-prática e da interação entre

pesquisa, ensino e extensão, desencadeie um processo de educação continuada no egresso,

objetivando formar profissionais capazes de:

atuar de maneira diferenciada no mercado de trabalho relacionado às ciências do esporte,

demonstrando habilidades e competências em que se entreveja um sólido alicerce teórico,

permeando toda sua prática profissional;

atuar na educação esportiva, do treinamento esportivo e da prática esportiva recreativa e

deliberada, observando sua capacidade direta e indireta de promover a qualidade de vida

e saúde;

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conhecer princípios da metodologia científica, possibilitando a leitura crítica e a produção

efetiva de pesquisas científicas, mesmo em nível de iniciação científica, que contribuam

para o avanço das ciências do esporte.

3.3. Objetivos específicos do curso de Ciências do Esporte da FCA

Como objetivos específicos, pretende-se:

formar o Bacharel em Ciências do Esporte para atuar em atividades de ações educativas

nas áreas das ciências do esporte, integrando e coordenando equipes de profissionais de

outras áreas tais como saúde e educação;

compreender a natureza biológica e a cultura humana das ciências do esporte nas suas

mais variadas dimensões;

atuar na proteção e promoção de qualidade de vida, por meio da construção e

disseminação de conhecimentos gerais e específicos adquiridos no desenrolar de todas

as disciplinas que perfazem sua formação, levando em consideração as possibilidades e

condições existentes de práticas esportivas (entendidas em seu conceito lato) no meio

ambiente e social de seu entorno;

compreender como se dá o processo de desenvolvimento, aprendizagem e

aperfeiçoamento nas mais diferentes etapas da vida, coadunando metodologias de ensino

de esportes coerentes e respeitosas às fases do desenvolvimento humano (infância,

juventude, adulta e velhice);

desenvolver metodologias que possibilitem que o aluno possa aprender a aprender,

contribuindo para a formação de alunos autônomos e capazes de construir conhecimentos

para o seu desenvolvimento profissional e, simultaneamente, da Educação Física/Esporte

em geral;

formar um profissional privilegiando o desenvolvimento de habilidades de raciocínio

crítico-reflexivo, atitude de pesquisa e de competências de natureza científica, técnico-

instrumental e didático-pedagógica;

incentivar e produzir o desenvolvimento de estudos

teórico-metodológicos e pesquisas empíricas, visando ao aprofundamento da discussão e

construção de novos conhecimentos no que tange as ciências do esporte, visando a

consolidação de um polo de estudos científicos de excelência em esportes na FCA.

4. IDENTIDADE DO CURSO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE

Segundo o artigo terceiro da resolução CNE/CES nº 07 de 2004, a Educação Física, como

uma área de conhecimento multidisciplinar e de intervenção acadêmico-profissional, tem como objeto

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de estudo o homem em movimento ou o movimento humano como expressão de sua cultura de

práticas corporais, principalmente nas situações históricas tematizadas nas manifestações de jogo,

esporte, ginástica, dança, luta, nas perspectivas da prevenção de problemas de agravo da saúde,

promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da reeducação

motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às

atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a

oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.

Ao longo dos anos na formação do profissional de Educação Física promovia-se uma

distinção entre o bacharel e o licenciado, porém esta distinção não ocorria no mercado de trabalho, já

que o licenciado em Educação Física poderia atuar profissionalmente em qualquer área (tanto na

educação formal quanto não formal, sendo absorvido por ambientes como academias, espaços de

recreação e treinamento desportivo em geral). Isso, na prática, ocasionava o fato de que os cursos,

apesar de formarem um licenciado, acabavam por tentar abranger todas as demais áreas,

propiciando a formação de um profissional generalista.

Com as mudanças na legislação das licenciaturas (Resoluções CNE/CES nº 1 e CNE/CES nº

2 de 2002) e também das diretrizes curriculares dos cursos de Bacharelado em Educação Física

(graduação em Educação Física, Resoluções CNE/CES nº 07 de 2004 e CNE/CES nº 04 de 2009),

houve a necessidade de se estabelecer mais claramente as distinções na formação do licenciado e

do bacharel, pois também no mercado de trabalho, devido a regulamentação da profissão e criação

de um Conselho Federal e outros Regionais, é permitido ao licenciado atuar apenas na educação

formal e o graduado (bacharel) nas demais áreas que não escolares (aulas formais de Educação

Física).

Esse projeto pedagógico, além de estar adequado a essa diferenciação, leva em

consideração as resoluções CNE/CES nº 07 de 2004 e CNE/CES nº 04 de 2009 para a graduação

(bacharelado) em Educação Física, as diretrizes curriculares nacionais da Educação Física, além, e

principalmente, as deliberações e os pareceres presentes na ata do CONSU de 15 de agosto de

2006, em sua 1a reunião extraordinária, quando tratou da aprovação dos projetos pedagógicos para

implementação dos cursos da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA – Campus Limeira).

O CONSU, principal colegiado da UNICAMP, de posse da autonomia que lhe é legalmente

conferida, aprovou a criação de um curso de Ciência do Esporte, que busca, segundo a página 112

do tomo I da ata desta reunião, seguir o percurso de formação do Bacharel em Educação Física,

porém com ênfase nas Ciências do Esporte.

Diferentemente do curso de Educação Física (FEF) da UNICAMP – campus Barão Geraldo -,

que optou por formar o licenciado em Educação Física e o Graduado em Educação Física (Bacharel

generalista), o curso de Ciência do Esporte da UNICAMP – Campus Limeira – se aproxima das

inovadoras propostas da USP (Universidade Estadual de São Paulo) e da UEL (Universidade

Estadual de Londrina) que também oferecem os três tipos de habilitação, todos incluídos na grande

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área do conhecimento Educação Física.

Essas propostas se alinham a tendência mundial de se enfatizar o esporte como centro

agregador de esforços de várias ciências, engendrando e imbricando um corpo de conhecimentos

que consubstanciam o curso de Ciência do Esporte, como já acontece, guardadas as peculiaridades,

em algumas universidades na Espanha, Alemanha, Canadá, Portugal e França.

Desse modo, tomando o esporte como principal objeto de estudo, o curso de Ciências do

Esporte da FCA/UNICAMP deve situar-se no estudo do esporte, tomado em seu sentido abrangente

e plural que se expressa na motricidade intencional do ser humano. Assim, orienta-se à

aprendizagem, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos conhecimentos específicos e

interdisciplinares necessários ao domínio científico e entendimento deste universo, vinculado a área

da saúde.

O curso de Ciências do Esporte, na Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP, se

aproxima do conceito de esporte (equivalente a desporto), definido por Jorge Olímpio Bento (2006,

p.3):

“O desporto é um constructo que se alicerça num entendimento plural, e num conceito

representativo, agregador, sintetizador e unificador de dimensões biológicas, físicas,

motoras, lúdicas, corporais, técnicas e táticas, culturais, mentais, espirituais,

psicológicas, sociais e afetivas. O ato desportivo tem implícito tudo isso, sem o esgotar.

Assim o desporto encerra um sentido abrangente e maior (...)”.

Nessa perspectiva se assume o esporte, a partir de um conceito lato, como seu principal

objeto de estudo, sem descaracterizar e/ou se contrapor a área da Educação Física e suas diretrizes

curriculares que definem as competências e habilidades básicas deste profissional, dentro do rol de

conhecimentos e possibilidades de intervenção profissional desta área (descritas pelos documentos

do sistema CONFEF/CREFs), como possibilidade de cabal aprofundamento nas dimensões da

prática de atividades físicas-recreativas-esportivas, do estudo científico e da formação acadêmico-

profissional e da intervenção acadêmico-profissional.

A perspectiva do esporte como principal objeto de estudo coaduna-se com as perspectivas,

pressupostos e princípios da área da saúde, assumindo o conceito de saúde da OMS, que já nos

idos dos anos 40, afirmava que "A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social,

e não meramente a ausência de doenças ou enfermidades", e também com as prerrogativas da

American College of Sports Medicine (ACSM), a qual, segundo estudos de Nieman (1999) define que

a aptidão física relacionada com a saúde seria "um estado caracterizado por uma capacidade de

realizar atividades diárias com vigor e uma demonstração de traços e capacidades que estão

associados com um menor risco de desenvolvimento prematuro de doenças hipocinéticas, ou seja,

aquelas associadas com a inatividade física”.

Ainda, segundo Nieman (1999), a saúde representa um estado dinâmico de bem-estar para

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aqueles que adquirem hábitos que promovem a saúde, diminuindo o risco de doenças prematuras e

morte, que convergem na diretriz central da OMS (1999), sugerindo que o indivíduo deve ser capaz

de identificar e realizar suas aspirações, de satisfazer suas necessidades e de mudar ou adaptar-se

ao meio ambiente.

Destarte, o conceito de saúde para esse projeto pedagógico é entendido na perspectiva

complexa, coadunando-se com o esporte e considerando que o estado de saúde envolve aspectos

objetivos e subjetivos que compõem o ser humano, considerando como objetivos tudo que se pode

medir/mensurar de forma direta ao avaliar um determinado fenômeno como subjetivos, os que não

podem ser mensurados diretamente após analise de determinado fenômeno.

Por fim, não menos importante, caracteriza-se como identidade desse curso a finalidade da

formação de um profissional capaz de suprir as demandas exigidas no mundo moderno

interdisciplinar cada vez mais sem fronteiras, em que a valorização profissional é vinculada a

velocidade com que se aperfeiçoam e propagam as informações circulantes, transformando-as em

conhecimento e aplicadas com sabedoria, daí a importância da compreensão do processo de

construção e difusão de conhecimentos inseridos em seu contexto social e cultural, bem como da

capacidade de estabelecer diálogo entre o esporte e as demais áreas de conhecimento e ação

profissional (MORIN, 2000; 2001).

Além disso, como meta ao curso de Ciências do Esporte, há que se buscar a capacidade de

desenvolver metodologias adequadas à utilização das tecnologias da informação e da comunicação

nas práticas educativas nas suas áreas de intervenção (na formação e posterior atuação

profissional), atendendo assim, as exigências das diretrizes curriculares 058/2004, que se valem do

relatório do Encontro Mundial de Educadores – o relatório Jack Dellors (2004) – em que o perfil do

graduado deve mudar, do antes propagado pela pedagogia tradicional conteudísta, para um

profissional que ao longo de sua formação saiba aprender a aprender, aprender a ser, aprender a

fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer.

De acordo com as definições das diretrizes curriculares nacionais de todas as áreas, não

cabe mais a um curso superior formar pessoas sem o desenvolvimento de competências para a

revisão crítica de conceitos e práticas de atuação. Nesse sentido, um curso superior deve inserir o

aluno no universo do mundo acadêmico e científico, formando um profissional capaz de revolucionar,

de forma criativa e responsável, o cenário atual. Essa é a perspectiva de abrangência deste projeto

pedagógico, garantindo a identidade do curso de Ciências do Esporte da Faculdade de Ciências

Aplicadas da UNICAMP – Campus Limeira.

5. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE DA FCA

O curso de Ciências do Esporte da FCA totaliza 3525 horas, com duração mínima de 8

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semestres e máxima de 12 semestres é composto por 235 créditos de 50 disciplinas obrigatórias e

28 créditos de disciplinas eletivas. Está orientado a partir de 4 núcleos distintos de disciplinas: (i) o

Núcleo Geral Comum (NGC); (ii) o Núcleo Comum da Área de Saúde; (iii) o Núcleo de Formação

Específica; (iv) e o Núcleo Regimentar. As disciplinas eletivas estão divididas em 8 créditos do

NGC, 10 créditos em disciplinas específicas de Ciências do Esporte CP, e 10 créditos de quaisquer

disciplinas da UNICAMP.

Na sequência, as diretrizes norteadoras e a organização de cada núcleo, interagindo e

coadunando no núcleo de formação específica, de modo a possibilitar entendimento do fluxograma

da matriz curricular, bem como o agrupamento das disciplinas específicas em 4 eixos estruturantes,

estão descritas.

5.1. Núcleo Geral Comum - NGC

“Os progressos das ciências nos últimos trinta anos derrubaram as barreiras que separavam as ciências básicas e demonstraram que matemática, física, química, biologia e ciências humanas são interdependentes e devem trabalhar em contínuo entrosamento.”(Vaz, 1963)

O chamado Ciclo Básico foi pensado pelo professor Zeferino Vaz, criador da Unicamp na

década de 1960, para ser o lugar no qual as ciências básicas experimentariam – no ensino e na

aprendizagem – a dissolução de suas fronteiras.

Zeferino acrescenta: “Chamei o arquiteto e disse: [...] você vai fazer qualquer coisa, contanto

que haja uma grande praça central de 300m de diâmetro e todas as grandes unidades construídas

perifericamente, todas convergindo para ela. [...] Eu quero uma universidade em que os professores

de Arte, de Estética, que integram o Centro de Epistemologia, se relacionem com o químico, o

matemático, o biólogo, o físico, para que se percam essas limitações de visão angular”.

No entanto, como lamentou o professor Fausto Castilho no fórum “Sabedoria Universitária: a

Unicamp Ouve seus Professores Eméritos”, ocorrido no final de 2009 na FCA, esta vocação da

Unicamp foi sendo colocada em segundo plano ao longo de sua história. A proposta inicial para a

Unicamp foi de uma universidade moderna, com um único ingresso que passaria pelos “estudos

gerais”. Segundo Castilho, “o aluno só poderia optar por uma graduação depois de dois anos; antes,

deveria estudar matemática, latim, artes e tomar conhecimento das tecnologias. A função da

universidade pública é formar um homem de ciência; médicos, advogados e engenheiros podem ser

formados por qualquer faculdade isolada”.

O projeto pedagógico da FCA retoma o tom dado no passado pelo prof. Zeferino: “formar um

cidadão/profissional, com visão humanística, consciente de sua responsabilidade social, com

competência técnico-científica voltada para a sociedade nas suas respectivas áreas, tanto do ponto

de vista ambiental, como tecnológico e socioeconômico”. A diferença é que hoje enfrentamos

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problemas que apenas se esboçavam na década de sessenta do século passado. O século XXI

inicia-se com uma questão urgente: trata-se, nas palavras do antropólogo Eduardo Viveiros de

Castro (2007), da “infinitude subjetiva do homem - seus desejos insaciáveis - em insolúvel

contradição com a finitude objetiva do ambiente”. Há na complexidade das questões fundamentais do

mundo contemporâneo uma exigência de se pensar epistemologicamente sobre o descompasso

entre a aceleração dos conhecimentos técnicos e científicos e as questões éticas, ambientais,

políticas, sociais, jurídicas e econômicas por eles suscitados.

O então Núcleo Básico Geral Comum da FCA – Hoje Núcleo Geral Comum – surge como

tentativa de resposta às questões do nosso tempo. Isso não é pouco. O NGC traz o caráter essencial

da FCA, com o objetivo de buscar uma formação humanística para criar um profissional capaz de

lidar com as múltiplas e rápidas transformações da realidade, consciente do seu papel social e apto a

intervir na sociedade para transformá-la de acordo com as necessidades do nosso tempo.

Assim, o NGC tem um papel central para a identidade dos cursos da FCA, por contribuir para

a construção do conhecimento através da contextualização, do saber longitudinal, e da

interdisciplinaridade, princípios caros à construção desta unidade. Constitui-se, portanto, como

elemento estratégico do princípio de interdisciplinaridade que norteia o projeto pedagógico da FCA É

composto por disciplinas contextualizadoras, de formação geral e instrumental, obrigatórias a todos

os cursos da faculdade.

Visando potencializar sua vocação e ampliar suas possibilidades enquanto núcleo formador

no ensino de graduação, o NGC oferece ao longo dos cursos de graduação da FCA, por meio de

suas disciplinas, uma grande amplitude de conhecimentos das ciências humanas e sociais, sempre

de forma integrada e articulada. Esta organização permite o contato gradativo dos alunos, bem como

seu aprofundamento, quando pertinente, em temas de seu interesse.

Todos os alunos devem cumprir 28 créditos entre disciplinas do NGC. Destes, 12 créditos

serão cumpridos nas disciplinas de fundamentos, que servem como disciplinas de entrada, no

sentido de construir e desenvolver o nexo das duas grandes linhas do NGC: ciências humanas e

ciências sociais aplicadas. Estas se desdobram em disciplinas básicas e daí para disciplinas

específicas.

As disciplinas de fundamentos (oferecidas em semestres ímpares) e algumas disciplinas

básicas (oferecidas em semestres pares) são obrigatórias para todos os cursos de graduação da

FCA . Já as demais disciplinas básicas e as disciplinas específicas (oferecidas em ambos os

semestres) são eletivas. Neste sentido, os alunos têm mobilidade e possibilidade de escolher o

melhor momento de fazer certas disciplinas de acordo com seus interesses. A figura abaixo

apresenta o fluxo de encadeamento das disciplinas do NGC na FCA (proposta aprovada em 2012 e

que estará vigente para todos os cursos da FCA nos catálogos de 2013).

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Figura 1: Encadeamento das disciplinas do NGC

5.2. Núcleo Comum da Área de Saúde

As disciplinas do Núcleo da Saúde englobam as áreas das Ciências Biológicas e de Saúde

Coletiva, fundamentando a formação específica dos Cursos de Nutrição e de Ciências do Esporte,

composto por 10 disciplinas, sendo 6 das Ciências Biológicas e 4 da Saúde Coletiva. O conjunto de

disciplinas das áreas oferecem conceitos, abordagens e instrumentos que preparam os estudantes

para a atuação profissional e que são desenvolvidos de forma a integrar os estudantes dos dois

cursos, promovendo o exercício da interdisciplinaridade.

A área das Ciências Biológicas proporciona o embasamento sobre o corpo humano –

especialmente em anatomia, fisiologia e bioquímica – necessário para a construção de

conhecimentos específicos da Nutrição e de Ciências do Esporte, focando sua relação com os

estados de saúde e a doença.

A área da Saúde Coletiva, por sua vez, enfatiza a promoção e prevenção da saúde de grupos

populacionais e sua contribuição no desenvolvimento da cidadania. Engloba: os processos históricos

e determinantes sociais do processo saúde-doença; políticas públicas; modelos assistenciais e

sistemas de saúde; trabalho e gestão em saúde, educação e comunicação em saúde; integralidade

no cuidado; trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar; epidemiologia e bioestatística;

bioética e metodologias de intervenção e produção do conhecimento em saúde. A seguir apresenta-

se a relação das disciplinas do Núcleo Comum da Área da Saúde:

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I. Ciências Biológicas

SL105 Biologia Celular e Molecular, 4 créditos

SL106 Anatomia e Histologia Aplicadas ao Esporte I, 2 créditos

SL108 Fisiologia Humana I, 4 créditos

SL206 Anatomia e Histologia Aplicadas ao Esporte II, 2 créditos

SL208 Fisiologia Humana II, 6 créditos

CP307 Bioquímica Metabólica 6

II. Saúde Coletiva

SL104 Saúde e Sociedade, 4 créditos

SL403 Saúde Coletiva e Epidemiologia, 4 créditos

SL209 Matemática para Ciências da Saúde, 2 créditos

SL303 Estatística e Bioestatística, 6 créditos

5.3. Núcleo específico do curso de Ciências do Esporte da FCA: os 4 eixos do curso

e suas relações com a matriz curricular

A resolução CNE/CES nº 07 de 2004, referente ao Bacharelado em Educação Física que

respalda este projeto pedagógico, discorre sobre a necessidade de o currículo conter uma vertente

destinada ao eixo de formação ampliada, a qual deve abranger as seguintes dimensões do

conhecimento:

a) Relação ser humano-sociedade

b) Biologia do corpo humano

c) Produção do conhecimento científico e tecnológico

As disciplinas responsáveis por discutir a relação do ser humano com a sociedade

concentram-se, não exclusivamente, mas na sua maioria, no Núcleo Geral Comum, NGC. As que

tratam de conhecimentos sobre a biologia geral do corpo humano são de responsabilidade da

vertente que compõe a área da saúde.

Já a dimensão de produção do conhecimento científico e tecnológico é de responsabilidade

das disciplinas de estágio supervisionado, práticas de pesquisa e que versam e organizam os

Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), disciplinas essas que, conectadas as outras disciplinas do

curso (incluindo as eletivas, por exemplo, que compõem as atividades complementares), asseguram

a indissociabilidade teoria-prática, articulando atividades de pesquisa e ensino.

Esta ênfase na indissociabilidade teoria-prática direciona-se ao próprio processo de produção

de conhecimento, a partir de diferentes estratégias de pesquisa, concebendo e conduzindo estudos

científicos de distintas naturezas na investigação do trinômio esporte-exercício-saúde, tomando a

perspectiva histórica da área e discutindo os pressupostos filosófico-epistemológicos subjacentes.

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Inclui a articulação de todos os eixos e módulos do curso e requer o planejamento, o

desenvolvimento e a divulgação de novos conhecimentos.

Desse modo, a Formação específica apresenta duas vertentes: (a) a primeira que garante a

especificidade da Educação Física (conhecimentos identificadores da área) -, distribui e organiza

parte das horas oferecidas pelo curso, em disciplinas que objetivam oferecer um conhecimento

específico comum à Educação Física; (b) já a segunda via configura-se em disciplinas que

possibilitam a aquisição de conhecimentos específicos exigidos e relacionados ao objeto de estudo

principal deste curso em que é o Esporte, entendido em sua dimensão ampliada.

Ainda no que diz respeito a formação específica, a resolução CNE/CES nº 07 de 2004 afirma

que esta abrange os conhecimentos identificadores da Educação Física os quais, em nosso projeto,

abrangem o binômio Educação Física/Esporte e devem contemplar as seguintes dimensões:

a) Culturais do movimento humano

b) Técnico-instrumental

c) Didático-pedagógico

Estas dimensões são contempladas em 32 disciplinas e são redistribuídas em 4 eixos, a

saber: Conhecimentos básicos da EF/Esporte; Esporte, Saúde e Lazer; Gestão do Esporte;

Conhecimentos específicos aplicados ao esporte. Os eixos e as respectivas disciplinas estão

ilustrados na Figura 1.

O Eixo Conhecimentos Básicos da EF/Esporte aglutina disciplinas identificadoras da grande

área Educação Física, no que tange os conhecimentos básicos, os quais assumem a função de

alicerces para todas as demais disciplinas específicas e aplicadas do curso de Ciências do Esporte.

No Eixo Esporte Saúde e Lazer estão reunidas as disciplinas imbricadas à área da saúde e

que têm por objetivo desenvolver conhecimentos que justifiquem o esporte como promotor de

qualidade de vida por meio da atenção à saúde e ao lazer, e por ter a atividade física contida em

todo seu desenvolvimento.

Quanto ao Eixo Gestão do Esporte, temos agrupadas disciplinas que procuram estudar as

políticas públicas e sua gestão, além da macro gestão esportiva e da micro gestão, entendida na

dimensão mais operacional. Este eixo, por ser inovador, tem objetivos explícitos de, por meio da

aproximação com os cursos de Gestão da FCA, formar gestores esportivos, principalmente neste

momento de preparação para os grandes eventos esportivos no Brasil, quanto a posteriori para

avaliar o impacto, bem como acertos e erros.

Por fim, o Eixo de Conhecimentos Específicos Aplicados ao Esporte, concentra suas ações

em reunir disciplinas que tratam de conhecimentos oriundos de estudos aplicados, objetivando a

construção de um sólido e coerente referencial metodológico que permita fundamentar práticas e

trabalhos de campo, essenciais para atuação profissional no mercado de trabalho esportivo.

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Todas as disciplinas de formação específica entrelaçadas pelos 4 eixos norteadores do curso

respeitam, portanto, a resolução CNE/CES nº 07 de 2004, quando esta destaca a necessidade de

uma organização curricular que atenda às 3 grandes dimensões que enfocam áreas especificas, tais

como: os relativos à cultura do movimento humano, os técnico-instrumentais e os didático-

pedagógicos.

É importante ressaltar que essas três grandes dimensões organizacionais de conhecimentos

não visam fragmentar e separar disciplinas neste projeto pedagógico, mas sim de forma complexa

entrelaçar conhecimentos, direcionar enfoques contextuais, de forma que uma disciplina possa ter

conteúdos, enfoques e locação em mais de um tema. Essas três dimensões têm então por objetivo

no projeto pedagógico organizar mais os contextos dos conteúdos do que propriamente separar

disciplinas. Entretanto, outro ponto de destaque, é que, ao mesmo tempo em que os temas

influenciam o enfoque contextual das disciplinas, devem convergir em discussões e ações

pedagógicas no sentido de atingir os objetivos gerais e específicos estabelecidos neste documento,

bem como contribuir para que se atinja o perfil do egresso desejado.

As dimensões didático-pedagógicas e as culturais do movimento humano devem

Figura 1: Eixos Norteadores do Núcleo Específico do Curso de Ciências de Esporte da FCA

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nortear as disciplinas, principalmente, mas não exclusivamente, dos eixos Conhecimentos

específicos aplicados ao esporte e Gestão do esporte e, em parte, do eixo Esporte, Saúde e

Lazer no sentido de oferecer aos alunos conhecimentos que sustentem a construção de

metodologias de ensino dos esportes, tendo em vista que todos esses conhecimentos devem

atender as necessidades e peculiaridades dos mais diferentes cenários educacionais. Um exemplo

de cenário refere-se a educação não-formal, ou seja, ao ensino dos esportes em ambientes não

formais (aulas de ensino dos esportes), ou mesmo no interior da escola (contra turno).

Portanto, as disciplinas que compõem o eixo pedagogia do esporte privilegiam a aquisição de

conhecimentos relativos ao como se ensina, tendo por base o “como” e “onde” se aprende. As

discussões metodológicas desenvolvidas devem focar na reflexão e compreensão dos alunos quanto

a necessidade de se rever as metodologias que se pautam, ainda, no tecnicismo, possibilitando a

superação do paradigma cartesiano/mecanicista; dando azo ao desenvolvimento e consolidação de

novas metodologias de ensino, que privilegiam a aprendizagem do jogo (esporte) pelo jogo, em

detrimento da centralização e fragmentação do aprendizado nas técnicas (logo, as disciplinas não

devem se ater em ensinar a fazer - jogar -, mas também a ensinar outros a fazer). Em outros termos,

o objetivo das disciplinas que enfocam este tema se encontra no processo de ensino-aprendizagem-

treinamento dos esportes (os conteúdos), engendrando uma proposta metodológica que transpassa

todas essas disciplinas e que possibilita que os alunos aprendam a ensinar, aperfeiçoar e treinar

todas as modalidades esportivas. Isto é possível em decorrência do aporte teórico-prático advindo

das novas tendências em pedagogia do esporte.

Importante destacar que esta abordagem não impede que se destaquem as especificidades

das modalidades, pois com disciplinas eletivas (na forma de tópicos especiais e/ou disciplinas em

outros cursos como exemplo o da FEF/UNICAMP) garantimos aos alunos interessados em diferentes

modalidades esportivas a formação específica, que manterá a mesma metodologia, porém ampliará

os conhecimentos no que tange a gestão de campo, ou seja, a formação de treinadores de

modalidades específicas.

Os temas com enfoque na dimensão técnico-instrumental, em consonância com as outras

duas dimensões, e a partir do desenvolvimento dos conteúdos específicos de suas disciplinas

(objetivos específicos), englobando (não totalmente) os eixos Conhecimentos básicos do Esporte

e, em parte, o Esporte, Saúde e Lazer, devem engendrar diretrizes norteadoras (objetivos gerais) na

perspectiva da construção de conhecimentos que possibilitem aos alunos serem gestores de saúde e

qualidade de vida por meio do esporte, nas diversas searas de atuação de um bacharel em Ciências

do Esporte. O egresso do curso que atuará no ensino não-formal e em outras áreas multidisciplinares

como as relacionadas a saúde, que fazem parte do cabedal de atividades vinculadas à Educação

Física/Esporte, segundo suas diretrizes curriculares, deverá zelar pela qualidade de vida de seus

alunos (na perspectiva de formar alunos autônomos), encontrando nessas disciplinas conhecimentos

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básicos específicos atrelados às áreas biológica/fisiológica e do lazer esportivo.

5.4. Núcleo regulamentar do curso de Ciências do Esporte da FCA

O Núcleo Regulamentar do curso é formado por 5 disciplinas com o objetivo de cumprirem as

determinações das diretrizes curriculares da área, e estão descritas a seguir.

SL600 Introdução à Prática de Ciências, 4 créditos

CP707 Trabalho de Conclusão de Curso I, 4 créditos

CP807 Trabalho de Conclusão de Curso II, 4 créditos

CP705 Estágio em Ciências do Esporte I, 6 créditos

CP803 Estágio em Ciência do Esporte II, 8 créditos

5.5. Disciplinas eletivas do curso de Ciências do Esporte da FCA

Além dos 8 créditos em disciplinas do NGC, que são ligadas a formação humanista do futuro

profissional, 20 créditos de disciplinas eletivas irão compor sua formação, sendo 10 créditos

obrigatoriamente em disciplinas específicas das Ciências do Esporte, chamadas de disciplinas CP, e

10 créditos em quaisquer disciplinas da UNICAMP. Dois princípios regem o oferecimento de

disciplinas eletivas aos a alunos na sua formação profissional. Primeiro, a autonomia gerada quanto

a construção das especificidades do curso, permitindo que o aluno possa definir determinados

aprofundamentos em função das disciplinas escolhidas. Segundo, o aprofundamento em um

conjunto de modalidades esportivas e/ou conhecimentos diversos de escolha do aluno. A seguir são

apresentadas as disciplinas eletivas CP do catálogo 2017.

Laboratório de Biomecânica e Instrumentação Aplicada ao Esporte, 4 créditos

Tratamento Físico Personalizado, 4 créditos

Práticas em Laboratório de Fisiologia Aplicada ao Esporte, 3 créditos

Biologia Molecular do Exercício Físico na Obesidade e Diabetes, 4 créditos

Laboratório de Biologia Molecular do Exercício e Resistência à Insulina, 2 créditos

Aprofundamento em Esportes Individuais Combinados, 4 créditos

Programas de Esporte e Lazer no Setor Público e Privado, 4 créditos

Corpo, Saúde e Beleza, 4 créditos

Estudos Avançados Sobre Análise de Jogo Aplicados ao Esporte, 4 créditos

A Infância: Andar, Falar e Pensar, 2 créditos

O Inato e o Adquirido nas Condutas Motoras Esportivas, 2 créditos

Pedagogia do Futebol, 4 créditos

Treinador Desportivo, 4 créditos

Periodização Tática e Periodização de Jogo no Futebol, 4 créditos

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Pedagogia, Futebol e Complexidade, 2 créditos

Atletismo e Corridas Pedestres, 4 créditos

Ginásticas Desportivizadas, 4 créditos

Ginástica Geral, 4 créditos

Futsal, 4 créditos

Futebol de Campo, 4 créditos

Basquetebol, 4 créditos

Voleibol, 4 créditos

Handebol, 4 créditos

Natação, 4 créditos

Esportes com Raquete, 4 créditos

Treinamento Físico Personalizado, 4 créditos

A Influência do Exercício Físico no Sono e Distúrbios do Sono, 4 créditos

Fundamentos do Poker, 4 créditos

Estudos Avançados em Exercício Físico e Saúde, 4 créditos

Tênis de Mesa, 4 créditos

6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O futuro profissional será vinculado à área da saúde e atuará de forma integrada e

compartilhada na promoção, prevenção e recuperação da saúde no nível individual e coletivo; será

apto a realizar procedimentos específicos dentro de seu âmbito profissional; atender as pessoas e a

comunidade de forma integral, criando vínculos, identificando os riscos mais comuns e atuando na

promoção da qualidade de vida por meio da prática esportiva em suas múltiplas manifestações;

desenvolver consciência crítica geral e específica à sua vida profissional em relação aos contextos

social, político e histórico.

Portanto, como um especialista em esportes, os egressos deverão entender o esporte como

prática corporal (caracterizando a área de intervenção e aplicação), e como objeto de investigação

científica (caracterizando a área de pesquisa e conhecimento) nos domínios da pedagogia do

esporte, da metodologia e avaliação do treinamento esportivo até o alto rendimento, do esporte

participação (lazer e qualidade de vida), das práticas orientadas à promoção e reabilitação da saúde,

da fisiologia, da biomecânica e da bioquímica do esporte, da gestão esportiva e de eventos

esportivos, da psicologia do esporte, das políticas públicas esportivas e do esporte para pessoas

como necessidades especiais.

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7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

A formação do Bacharel em Ciências do Esporte deverá ser concebida, planejada,

operacionalizada e avaliada visando a aquisição e o desenvolvimento de competências e habilidades

especificas, que neste projeto pedagógico se guia pela resolução CNE/CES nº 07 de 2004:

Desse modo, ao final do curso o aluno deverá estar capacitado para:

Dominar os conhecimentos teóricos e práticos específicos ao Bacharel em Esporte advindos

das ciências afins, orientados por valores sociais, morais, éticos e estéticos próprios de uma

sociedade plural e democrática.

Pesquisar, conhecer, compreender, analisar e avaliar a realidade social para nela intervir

acadêmica e profissionalmente, por meio das manifestações e expressões do movimento

humano, com foco nas diferentes formas de manifestações do esporte, por exemplo, no

exercício físico sempre presente, na ginástica, no jogo, nas diferentes modalidades

esportivas, entre outras, visando a formação, a ampliação e o enriquecimento cultural da

sociedade, para aumentar as possibilidades de adoção de um estilo de vida fisicamente ativo

e saudável.

Intervir acadêmica e profissionalmente de forma deliberada, adequada e eticamente balizada

nos campos da prevenção de problemas de agravo da saúde; promoção, proteção e

reabilitação da saúde, da formação cultural-esportiva, da educação esportiva e da

reeducação de hábitos esportivos, do rendimento físico-esportivo, do lazer por meio do

esporte, da gestão esportiva e de empreendimentos que envolvem o esporte de maneira

geral, relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos

congêneres.

Participar, assessorar, coordenar, liderar e gerenciar equipes multiprofissionais para desenho

e implantação de políticas públicas e institucionais nos campos que se inter-relacionam com o

esporte, como os campos da saúde, do lazer, da educação, da segurança, do urbanismo, do

ambiente, da cultura, do trabalho, dentre outros.

Diagnosticar os interesses, as expectativas e as necessidades das pessoas (crianças, jovens,

adultos, idosos, pessoas portadoras de deficiências, de grupos e comunidades especiais) de

modo a planejar, prescrever, ensinar, orientar, assessorar, supervisionar, controlar e avaliar

projetos e programas esportivos que envolvam atividades físicas, recreativas, nas

perspectivas da prevenção, da promoção, da proteção e da reabilitação da saúde, da

formação cultural, da educação esportiva, do rendimento físico-esportivo, do lazer e de outros

campos congêneres.

Conhecer, dominar, produzir, selecionar, e avaliar os efeitos da aplicação de diferentes

técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e metodologias para a produção e a

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intervenção acadêmico-profissional nos campos de atuação que tangem o esporte.

Acompanhar as transformações acadêmico-científicas das ciências do esporte e da Educação

Física, além das áreas afins, mediante atualização permanente da literatura especializada.

Desenvolver pesquisas científicas que possibilitem o contínuo avanço das ciências do

esporte, na dimensão das pesquisas básicas e aplicadas, assim como no desenvolvimento

experimental e na transferência de conhecimento para a sociedade visando o

desenvolvimento de bens e serviços.

8. ESTRATÉGIA DE ENSINO

9.1. Princípios Metodológicos Gerais

Os docentes do curso de Ciências do Esporte são responsáveis pelo desenvolvimento didático-

metodológico de suas respectivas disciplinas. Entrementes, no desenvolvimento de sua pedagogia,

os docentes devem seguir algumas diretrizes comuns ao colegiado do curso.

São elas:

Possibilitar ao longo do desenvolvimento dos conteúdos específicos de cada disciplina a

ação-reflexão-ação, ou seja, aos alunos devem ser estimuladas reflexões/ações concretas

sobre o conteúdo explicitado, permitindo que não fique apenas à mercê de aulas expositivas,

e que por meio de atividades experimentais possam melhor se apropriar dos conhecimentos.

Portanto, nas aulas devem estar presentes a apresentação dos conteúdos, a elaboração

(análise), a verificação (síntese) e a apreciação (crítica);

As disciplinas que apresentam conteúdo prático explícito, mais diretamente as disciplinas de

pedagogia do esporte e metodologia de ensino/treinamento dos esportes (que seja na

iniciação, treinamento, prevenção/reabilitação ou prática deliberada), devem ter como

referencial epistemológico teorias que buscam romper com a abordagem tradicional de

ensino - em que a técnica tratada de forma descontextualizada fragmentava as metodologias

de ensino.

Portanto, devem se alicerçar nas teorias que priorizem o ensino da lógica organizacional do

jogo (jogo/esporte), valorizando o conhecimento tático além da técnica em si. Ou seja, mais

importante do que aprender gestos técnicos é compreender a organização estrutural do

jogo/esporte que exigirá determinadas condutas motoras abertas para o seu

desenvolvimento.;

Em todas as aulas, quer sejam eminentemente teóricas, teórico-práticas, ou mesmo em

projetos de atividades complementares e de extensão, aos alunos deve ser priorizada sua

formação como bacharel em ciências do Esporte, tendo por referência as competências e

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habilidades descritas neste projeto;

Em todas as disciplinas os alunos devem ser estimulados à pesquisa, leitura, produção de

textos, análise, reflexão, discussão e exposição de suas ideias;

Os professores serão estimulados, a todo o momento a fazer uso dos diversos espaços

disponíveis na instituição ou fora dela, explorando-os para aplicação dos referidos conteúdos

desenvolvidos no interior das disciplinas.

Portanto, a diretriz metodológica adotada pelo curso de Ciências do Esporte da Faculdade de

Ciências Aplicadas coaduna-se com os objetivos, competências e habilidades e o perfil do egresso

expostos neste documento, devendo buscar a formação de alunos/pesquisadores, autônomos e

críticos, que sejam capazes de atuar no mercado de trabalho e nas searas acadêmico-científicas de

maneira diferenciada e solidamente alicerçado por teorias científicas inovadoras.

9. INFRAESTRUTURA DE ENSINO DO CURSO

A FCA possui hoje uma infraestrutura de ensino que conta com 4 salas de aula com

capacidade para 60 alunos, 6 salas de aula com capacidade para 40 alunos, 2 anfiteatros com

capacidade para 120 alunos, 3 anfiteatros com capacidade para 90 alunos, 5 auditórios com

capacidade para 130 alunos, 1 auditório para eventos com capacidade de 130 lugares e 1 sala de

cinema com capacidade para 118 alunos. Esta situação permite uma organização bastante flexível,

com turmas de diferentes tamanhos e possibilidade de separação dos alunos em diferentes espaços

durante as aulas para execução de trabalhos e provas.

Todas as salas são equipadas com lousa, computador, projetor multimídia e tela para projeção

(de slides e vídeos) e ar condicionado. Além disso, a FCA conta com equipamentos de filmagem e

transmissão simultânea para casos de palestras que envolvam um número maior de alunos.

Além disso, os alunos contam com 03 salas de informática (02 com 42 computadores cada e

01 com 60 notebooks) e infraestrutura de impressão.

A FCA possui rede wireless de internet em toda a sua extensão, sendo possível aos alunos

conectarem-se mediante senha previamente distribuída. A comunidade utiliza softwares livres em

suas atividades, sendo que a área de informática busca alternativas gratuitas, sempre que aplicável,

para uso em disciplinas. Há também softwares proprietários, utilizados mediante a compra de

licenças.

A Biblioteca da FCA, oficialmente denominada “Biblioteca Prof. Daniel Hogan”, está cadastrada

no Conselho Regional de Biblioteconomia – 8ª Região, sob o nº 3869, em agosto de 2009. Ela

integra o Sistema de Bibliotecas da Unicamp – SBU. O compartilhamento de acervos entre as

Bibliotecas do SBU enriquece o acervo da Biblioteca FCA, tanto os acervos físicos e eletrônicos,

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quanto os serviços prestados à comunidade. Atualmente o Sistema de Bibliotecas da Unicamp é

composto de 29 Bibliotecas: 1 Biblioteca Central, 1 Biblioteca de Área; 20 Bibliotecas de Unidades de

Ensino e Pesquisa e 7 Bibliotecas vinculadas a outros órgãos, como Centros e Núcleos.

A SBU-FCA tem como objetivo dar suporte aos programas de ensino, pesquisa e extensão,

apoiar a definição da política de desenvolvimento dos diferentes acervos que compõem as

bibliotecas da Universidade, possibilitar à comunidade universitária e o acesso à informação

armazenada e gerada na UNICAMP e promover intercâmbio de experiências e acervos. Sua missão

é promover o acesso, a recuperação e a preservação da informação, para subsidiar o ensino, a

pesquisa e a extensão, contribuindo para a educação universitária e formação profissional do

indivíduo, de forma que o conhecimento adquirido possa ser aplicado no desenvolvimento da

sociedade.

A Biblioteca da FCA encontra-se em fase de implantação, tendo vocação para constituir-se

como uma das maiores do Sistema de Bibliotecas da Unicamp. É importante enfatizar que a

integração da Biblioteca da FCA ao SBU permite que os alunos do campus da FCA em Limeira

utilizem o acervo da Unicamp mediante empréstimos entre bibliotecas. Além dos livros, a Biblioteca

da FCA conta com publicações periódicas de interesse para os alunos e possui acesso para o

sistema de periódicos eletrônicos da CAPES, e-books, distintas bases de dados e para a biblioteca

digital (banco de dissertações e teses da Universidade). Os indicadores do SBU e da Biblioteca da

Faculdade Ciências Aplicadas, reproduzidos abaixo, demostram o nosso acervo, serviços, estrutura

física e recursos humanos (dados relativos ao final de 2015).

Usuário

Usuários Ativos SBU FCA

49.950 2.747

Acervo

Livros (Exemplares) SBU (impressos) FCA (impressos) E-books

1.065.672 20.721 338.506

Teses (Exemplares) Impresso Digitalizada OBS: Acesso em meio eletrônico via SBU, Unesp, Usp, BDTD, Portal Domínio Público, ...

854.662 1.189

Periódicos Títulos correntes impressos SBU FCA Títulos não correntes impressos SBU FCA Títulos em meio eletrônico

3.026 6 14.875 23

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SBU FCA OBS: Acesso a títulos em meio eletrônico via SBU, Portal Periódicos CAPES, BVS, ...

40.619 0

Materiais não convencionais SBU FCA

278.647 435

e-Bases de dados 549

Serviços

Circulação de materiais bibliográficos SBU FCA

20.3655 9.573

Comutação Bibliográfica Atendimento SBU FCA Solicitações SBU FCA

5.378 0 856 51

Empréstimo Entre Bibliotecas Atendimentos SBU FCA Solicitações SBU FCA

4.435 419 2.579 274

Alimentação de Base de Dados SBU

42.403

Capacitação de Usuários Usuários SBU FCA Horas capacitadas SBU FCA

7.008 366 981 97

Catalogação na Fonte SBU FCA

3.425 465

Preservação SBU FCA Higienização SBU FCA Encadernação SBU FCA Reparos SBU FCA Restauração SBU FCA

23.781 105 16.102 0 5.634 0 2.001 105 44 0

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Identificação de Raridades Avaliação de Coleções SBU FCA

250 0

Exposições Temáticas SBU FCA

23 2

Projetos SBU FCA

37 4

Estrutura Física

Área Construída (m²) SBU FCA

27.418 550

Acentos para estudos SBU FCA

1.886 60

Pontos de rede SBU FCA Rede sem fio

1.113 22 maior conexão

Microcomputadores SBU FCA

650 22

Recursos Humanos

Capital humano SBU FCA

338 13

Recursos Humanos

Atualmente, nas dependências da FCA já estão implementados 6 laboratórios específicos

do curso de Ciências do Esporte para o desenvolvimento de ensino/pesquisa, instalados em área de

cerca de 1000m2. O LEPE (Laboratório de Estudos em Pedagogia do Esporte), coordenado pelos

professores Alcides José Scaglia e Larissa Rafaela Galatti; o LABIN (Laboratório de Biomecânica e

Instrumentação) coordenado pelos professores Milton Shoiti Misuta e Luciano Allegretti Mercadante;

LAFAE (Laboratório de Fisiologia Aplicada ao Esporte) coordenado pelos professores Claudio

Gobatto e Fúlvia Manchado Gobatto; o LaBMEx (Laboratório de Biologia Molecular do Exercício)

coordenado pelos professores Eduardo Rochette Ropelle e José Rodrigo Pauli; LASEF (Laboratório

de Sono e Exercício Físico) coordenado pela professora Andrea Maculano Esteves; o LAPEGI

(Laboratório de Pesquisas e Experiências em Ginástica) coordenado pela professora Eliana de

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Toledo Ishibashi além de outros laboratórios da área da saúde básica.

Além da infraestrutura diretamente relacionada aos Cursos de Ciências do Esporte, cabe

esclarecer que a FCA possui ainda Laboratórios de Ensino e Pesquisa (que somam 7.137 m2) para

as áreas de Saúde (como laboratórios que envolvem anatomia, fisiologia, bioquímica) e Engenharia,

Restaurante Universitário (1.625m2), Quadras Poliesportivas, sendo 2 de vôlei e basquete e 2 de

handebol e futsal. E por fim, um convênio oficialmente assinado com a AABB (Associação Atlética

Banco do Brasil) para a realização das aulas práticas do curso de Ciências do Esporte enquanto não

ficam prontas as dependências e equipamentos esportivos na própria FCA.

Na AABB temos a disposição para ensino e também lazer esportivo dos alunos: um campo

de futebol oficial; três mini campos; 4 quadras de tênis; um salão para ginástica; uma piscina

semiolímpica; um ginásio poliesportivo coberto; uma sala de musculação.

9.1 Ferramentas informatizadas: Ensino Aberto

A UNICAMP conta atualmente com um ambiente de apoio ao processo ensino-

aprendizagem online, o Ensino Aberto e/ou Sistema Moodle, adotado pela Universidade nos seus

diversos cursos de Graduação e Pós-Graduação. Trata-se de uma ferramenta pedagógica on-line

para apoio das atividades didáticas, no intuito de criar um mecanismo de interação permanente entre

docentes e alunos.

Este ambiente possui ferramentas que permitem aos professores disponibilizar plano de

ensino, cronogramas de aula, material de apoio e lista de exercícios aos alunos, passar atividades a

serem desenvolvidas, esclarecer dúvidas por meio de correio eletrônico, receber trabalhos dos

estudantes, conhecer o perfil dos mesmos, disponibilizar resultados das avaliações etc. O sistema

pode ser acessado no endereço por docentes e alunos pelo endereço eletrônico

www.dac.UNICAMP.br/ea e tem se revelado uma ferramenta bastante vantajosa do ponto de vista da

organização da disciplina e da comunicação com os alunos.

9.2. Programas de estágio docente e de apoio didático

A UNICAMP possui hoje dois programas diretamente relacionados ao ensino de graduação:

o Programa de Estágio Docente (PED) e o Programa de Apoio Didático (PAD). O PED tem como

objetivo principal a preparação do aluno de pós-graduação (mestrado e doutorado) para atividades

de ensino de graduação. Assim, mediante remuneração específica (bolsas), estes alunos são

envolvidos em disciplinas de graduação, sob supervisão do docente responsável pela disciplina.

Ainda que primariamente voltada para o exercício da docência para a formação dos alunos de pós-

graduação, os recursos PED têm contribuído significativamente para o ensino de graduação, pois

atuam de forma complementar aos docentes responsáveis pela disciplina organizando aulas,

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exercícios, trabalhos, corrigindo as avaliações e prestando apoio aos alunos para dúvidas e

estratégias de estudo.

O PAD tem como objetivo envolver os alunos regularmente matriculadas na graduação da

Universidade em atividades de apoio ao ensino. Assim, os alunos previamente aprovados em

determinada disciplina podem atuar como “monitores”, auxiliando os docentes na organização do

material de aula, exercícios e seminários e também no apoio aos alunos para dúvidas e estratégias

de estudos.

1.1.1. CURRÍCULO E ESTRUTURA DO CURSO

O Quadro 1 apresenta a estrutura da proposta de cumprimento do currículo pleno do curso de

Ciências do Esporte da FCA. O detalhamento das ementas, objetivos e bibliografia das disciplinas

encontra-se no Anexo I.

Quadro 1: Organização curricular do Curso de Ciências do Esporte

CÓDIGO DISCIPLINA CRED

1º SEMESTRE

CP102 História da Educação Física e do Esporte 4

CP103 Metodologia de Treinamento das Ginásticas 4

CP202 Metodologia de Treinamento dos Esportes Individuais 4

CP203 Pedagogia do Jogo 4

NC103 Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea 6

SL104 Saúde e Sociedade 4

SL105 Biologia Celular e Molecular 4

SL106 Anatomia e Histologia Aplicadas ao Esporte I 2

Total de Créditos no Semestre 32

2º SEMESTRE

CP200 Fundamentos Metodológicos do Treinamento Desportivo 4

CP205 Temas Contemporâneos de Ginásticas 2

CP305 Pedagogia do Esporte 2

CP307 Bioquímica Metabólica 6

CP700 Socorros de Urgência 3

SL108 Fisiologia Humana I 4

SL206 Anatomia e Histologia Aplicadas ao Esporte II 2

SL209 Matemática para Ciências da Saúde 2

créditos eletivos 4

Total de Créditos no Semestre 29

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29

3º SEMESTRE

CP306 Psicologia da Aprendizagem Aplicada ao Esporte 4

CP409 Metodologia de Treinamento dos Esportes de Combate 4

NC301 Filosofia e Ciências Humanas 6

SL204 Cinesiologia I 4

SL208 Fisiologia Humana II 6

SL303 Estatística e Bioestatística 6

SL400 Crescimento e Desenvolvimento 4

Total de Créditos no Semestre 34

4º SEMESTRE

CP410 Fisiologia do Exercício 4

CP411 Fundamentos da Biomecânica 4

CP412 Metodologia de Treinamento dos Esportes Individuais Combinados 4

CP505 Metodologia de Treinamento dos Esportes Coletivos I 4

CP600 Políticas Públicas em Esporte 4

CP602 Avaliação em Ciências do Esporte 4

SL403 Saúde Coletiva e Epidemiologia 4

Total de Créditos no Semestre 28

5º SEMESTRE

CP506 Biologia Molecular do Exercício 4

CP507 Atividade Física e Esporte para Grupos Especiais 4

CP607 Avaliações Fisiológicas Aplicadas ao Esporte 4

CP702 Processo de Envelhecimento e Ciência do Esporte 4

NC400 Noções de Administração e Gestão 4

créditos eletivos 6

Total de Créditos no Semestre 26

6º SEMESTRE

CP404 Biomecânica Aplicada em Ciências do Esporte 4

CP502 Treinamento Desportivo e Rendimento 4

CP606 Fundamentos do Treinamento Resistido 2

CP608 Metodologia de Treinamento dos Esportes Coletivos II 4

CP609 Introdução aos Esportes Adaptados 4

NC100 Ética e Cidadania 4

SL600 Introdução à Prática de Ciências 4

Total de Créditos no Semestre 26

7º SEMESTRE

CP304 Psicologia no Esporte 4

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30

CP701 Esporte, Lazer e Sociedade 4

CP705 Estágio em Ciências do Esporte I 6

CP706 Esporte Adaptado 4

CP707 Trabalho de Conclusão de Curso I 4

créditos eletivos 12

Total de Créditos no Semestre 34

8º SEMESTRE

CP801 Organização e Gestão em Esporte 4

CP803 Estágio em Ciência do Esporte II 8

CP806 Metodologia de Treinamento dos Esportes Aquáticos 4

CP807 Trabalho de Conclusão de Curso II 4

créditos eletivos 6

Total de Créditos no Semestre 26

1.1.2. CORPO DOCENTE ESPECÍFICO DO CURSO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE

Apresentaremos a seguir o corpo docente específico atual do curso de Ciências do Esporte

Todos os demais professores da área da saúde e do NGC, se alternam no oferecimento das

disciplinas ao curso de Ciência do Esporte. Os nomes e currículo Lattes dos docentes da FCA

podem ser encontrados em http://www.fca.unicamp.br/portal/institucional/docentes.html.

Alcides José Scaglia (coordenador de graduação)

Licenciado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (1995), bacharel

em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (1995), mestre em Pedagogia do

Esporte pela Universidade Estadual de Campinas (1999) e doutor em Pedagogia do Movimento pela

Universidade Estadual de Campinas (2003). Tem experiência na área de Educação Física e

Esportes, desenvolvendo estudos, projetos e pesquisas nas áreas da: educação física escolar e

Pedagogia do Esporte, com ênfase em metodologia de ensino-treinamento dos jogos coletivos de

invasão, futebol da iniciação ao treinamento e pedagogia do jogo. Atualmente é docente na

Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) e coordenador do curso de Ciências do Esporte da

UNICAMP e responsável pelas pesquisas do LEPE (Laboratório de Estudos em Pedagogia do

Esporte).

Projetos de Pesquisa:

Conteúdo esportivo em projetos socioeducativos: indicadores do impacto do programa

segundo tempo

Mapeamento dos programas, projetos esportivos e de atividade física na cidade de Limeira -

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SP

Treinamento baseado em Jogo: Estudo comparativo da interferência de dois meios táticos no

rendimento de jogadores de futebol em jogos conceituais

Crescendo com as Lutas

Estudo sobre o processo organizacional sistêmico dos jogos coletivos de invasão.

Aprender a aprender futebol: a gestão do conhecimento sustentável

Andrea Maculano Esteves

Graduação em Educação Física (1999) e especialização em Esportes Adaptados (2000) pela

Universidade Federal de Uberlândia (2000). Mestrado em Psicobiologia (2003), doutorado em

Ciências (2007) e pós doutorado (2011) pela Universidade Federal de São Paulo. Atualmente é

professora da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) na Faculdade de Ciências Aplicadas

(FCA) e credenciada nos cursos de pós-graduação:1) Ciências da Nutrição e do Esporte e

Metabolismo na mesma instituição e 2) programa da FEF/UNICAMP na área de concentração

Atividade Física Adaptada. É coordenadora do Laboratório de Sono e Exercício Físico

(LASEF/FCA/UNICAMP) e tem experiência em pesquisa (básica e clínica), docência e extensão na

área de aspectos psicobiológicos, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos

seguintes temas: educação física adaptada, sono, distúrbios do sono, exercício físico e trabalho em

turno. É membro pesquisador da Academia Paralímpica Brasileira (APB).

Projetos de Pesquisa:

Distúrbios do movimento relacionados ao sono: Interfaces entre exercício físico e

metabolismo de ferro

Avaliação dos efeitos do exercício físico e da suplementação alimentar de ferro na atividade

locomotora de um modelo animal de Síndrome das Pernas Inquietas

Avaliação da influência do exercício físico na atividade locomotora e na pressão arterial em

um modelo animal de hipertensão

Claudio Alexandre Gobatto

Bolsista de Produtividade em Pesquisa CNPq – Nível 1ª – CA MS

Possui graduação em Licenciatura em Educação Física (1989) e especialização em

Desenvolvimento Humano e Motricidade (1991) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de

Mesquita Filho (UNESP Rio Claro). Concluiu Mestrado em Ciências Biológicas - Fisiologia (1993) e

Doutorado em Ciências Biológicas - Fisiologia (1997), ambos realizados na Universidade Estadual de

Campinas (UNICAMP). Obteve Livre-Docência em Bases Teórico-Práticas do Condicionamento

Físico em 2004 (UNESP). É Professor Titular da Universidade Estadual de Campinas (FCA-

UNICAMP), na área de Saúde e Esporte. Realizou Pós-Doutorado no Laboratório de Genética e

Genética Médica da Universidade de Wisconsin - Madison - EUA, com financiamento da FAPESP

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(2S-2015 a 1S-2016). Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia do Esforço e

Treinamento Desportivo, atuando principalmente nos seguintes temas: fisiologia do exercício e

treinamento físico em humanos e modelos animais, esporte, lactacidemia, espirometria, potência

crítica, avaliação fisiológica,

Projetos de Pesquisa:

Respostas moleculares frente à natação contínua e intervalada e à melatonina exógena em

ratos: sinalizadores celulares do metabolismo intermediário e de vias inflamatórias e de

estresse oxidativo.

Padronização e validação de testes aeróbios e anaeróbios em condições de campo e

laboratório, utilizando modelos livre, atado e semiatado, em corredores fundistas e velocistas.

Fisiologia aplicada ao rendimento esportivo

Eduardo Rochete Ropelle

Graduado em Educação Física pela PUC de Campinas (2002), especialista em Fisiologia do

Exercício FMU (2004), Mestrado em Clínica Médica (2007) e Doutorado em Fisiopatologia Médica

(2010) na FCM-UNICAMP. Pós-doutorado na FCM-UNICAMP. Professor (MS-3) do curso de

ciências do esporte da Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP. Professor credenciado do

programa de pós-graduação do curso de Ciências da Nutrição, Esporte e Metabolismo da FCA-

UNICAMP e do curso de clínica médica da FCM-UNICAMP. Pesquisador do Instituto Nacional de

Obesidade e Diabetes. Atua investigando os efeitos do exercício físico sobre os mecanismos de

resistência a insulina associados a obesidade, diabetes e envelhecimento.

Projetos de Pesquisa

Caracterização da proteína S1PR1 hipotalâmica no Controle da Ingestão Alimentar em

Roedores.

Caracterização da S-Nitrosação das proteínas IR, IRS-1 e da Akt no músculo esquelético em

modelo experimental de envelhecimento.

Vias de Sinalização da Insulina e da Leptina em Hipotálamo de Ratos com Síndrome

Anorexia-Caquexia: Papel da PTP1B, SHP2 e SOCS3.

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Obesidade e Diabetes

Eliana de Toledo Ishibashi

É formada em Licenciatura em Educação Física e Bacharel em Treinamento em Esportes pela

Faculdade de Educação Física - FEF/UNICAMP (1995), mestre em Educação Física pela

FEF/UNICAMP (1999 - orientação Dra. Vilma Lení Nista-Píccolo), e doutora em História pela PUCSP

(2010 - orientação Livre Docente Denise Bernuzzi de SantAnna). Durante parte do mestrado e parte

do doutorado foi bolsista do CNPq. Possui experiência em diferentes áreas da Educação Física, na

graduação e pós-graduação, com ênfase em: Ginástica (principalmente Ginástica Geral, Rítmica e de

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Academia), História (da Ginástica e Educação Física), e Educação Física escolar, tendo também

atuado e publicado na área do Folclore e do gerenciamento esportivo. Foi membro do Grupo

Ginástico UNICAMP (inclusive como coordenadora) de 1991 a 2006, representante da FEFISA,

METROCAMP e USJT na parceria internacional com a ISCA - International Sport and Culture

Association, e realizou projetos na área do esporte e do lazer em parceria com Prefeituras, clubes,

associações e entidades sociais (3o. setor). Durante a atuação profissional conheceu 18 países,

tendo participado de eventos e realizado intercâmbios na maior parte deles. Atualmente é co-líder do

Grupo de Pesquisa em Ginástica da USJT (Gímnica), membro do Grupo de Pesquisa em Ginástica

da FEF/UNICAMP, diretora da GÍMNICA - BIBLIOTECA VIRTUAL DE GINÁSTICA e diretora

presidente do Instituto SOS Pequeninos. Leciona na Universidade São Judas Tadeu - SP (na

Graduação e Pós-Graduação), onde também coordena o Grupo Ginástico.

Projetos de Pesquisa

Grupo de Pesquisa em Ginástica - GÍMNICA

Aspectos do treinamento desportivo de modalidades gímnicas

Aspectos pedagógicos e históricos dos esportes, em especial das manifestações ginásticas

A ginástica como um fenômeno cultural

História do Corpo e suas relações com a Educação Física

Grupo de Pesquisa em Ginástica Geral

Grupo Ginástico UNICAMP

Fúlvia de Barros Manchado Gobatto

Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – Nível 2, CA MS

Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001),

Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

(2004) e Doutora pela mesma instituição (2007). É Professora Associada (MS 5.1) do Curso de

Ciências do Esporte - FCA - UNICAMP e credenciada nos Programas de Pós-Graduação em

Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo - FCA - UNICAMP e Pós-Graduação em Educação

Física - FEF (orientadora em níveis de mestrado e doutorado em ambos os PPGs). Foi

coordenadora de Pesquisa da Faculdade de Ciências Aplicadas - FCA - UNICAMP de 2014 a 2015 e

realizou pesquisa no exterior no Department of Genetics - University of Wisconsin - Madison, no

período de agosto de 2015 a junho de 2016, com financiamento da FAPESP. Tem experiência na

área de Educação Física e Esportes, com ênfase em fisiologia do exercício, avaliação física e

treinamento físico e desportivo, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliações aeróbias e

anaeróbias, invasivas e não invasivas, aplicadas a humanos e a modelos experimentais e efeitos do

treinamento sobre parâmetros fisiológicos e de rendimento esportivo.

Projetos de Pesquisa:

Efeito de diferentes modelos de treinamento com cargas controladas sobre marcadores

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fisiológicos, expressões gênicas e conteúdos protéicos da HIF-1α, PGC-1α, MCT1 e MCT4:

Relações com o rendimento e a atividade espontânea de ratos nadadores;

Padronização de testes específicos livres e atados, para determinação de parâmetros

aeróbios e anaeróbios em canoagem slalom: Relações com a performance

Monitoramento de cargas de treinamento em ciclistas de alto rendimento durante um

macrociclo:relações com a performance, sistema imune e estados de humor

Protocolos de Avaliação Fisiológica e Treinamento Físico para Roedores

José Rodrigo Pauli

Professor do Curso de Ciências do Esporte e do Curso de Pós-Graduação (Strictu Sensu) em

Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo da Faculdade de Ciências Aplicadas - UNICAMP -

Limeira-SP. Professor do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Saúde (Strictu Sensu),

UNIFESP, Campus Baixada Santista-SP. Coord. do Laboratório de Fisiologia e Biologia Molecular do

Exercício - FCA - UNICAMP. Pesquisador do Inst. Nac. de Ciência e Tecnol. para o Estudo do

Diabetes e Obesidade. Pós-doutorado pela Faculdade de Ciência Médicas de Campinas, UNICAMP -

SP (2008). Doutor em Clínica Médica modalidades Aplicada e Básico-Experimental pela Faculdade

de Ciência Médicas de Campinas, UNICAMP - SP (2007). Mestre em Ciências da Motricidade pelo

Instituto de Biociências da UNESP-Rio Claro (2005). Graduado em Educação Física pela

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP-Rio Claro (2002). Área de atuação:

Fisiologia e Biologia Molecular do Exercício, Atividade Física para Grupos Especiais, Esporte e

Desempenho Humano.

Projetos de Pesquisa:

Efeitos do exercício físico sobre a via de sinalização da insulina e do IGF-1 no cérebro de

ratos diabéticos

Efeitos do exercício físico sobre o hipotálamo

Compostos Bioativos no Controle Central

Efeito do exercício físico resistido e do consumo máximo de oxigênio sobre parâmetros

antropométricos, funcionais e bioquímicos de indivíduos diabéticos do tipo 2

Papel do treinamento físico sobre mecanismos moleculares de resistência à insulina

Programa de exercícios físicos para diabéticos e hipertensos da cidade de Santos

Camundongos em overtraining: relações entre a produção de citocinas pró-inflamatórias e

o comprometimento das vias moleculares de sinalização da insulina.

Efeito do treinamento físico sobre a proteína TRB3 em tecido hepático de camundongos

diabéticos.

Leandro Pereira de Moura

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Docente MS-3.1 do Curso de Ciências do Esporte da Faculdade de Ciências Aplicadas -

UNICAMP - Limeira-SP e docente do PPG-Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo. Pós-

doutorado pela Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP (2016) em parceria com a Escola de

Saúde Pública de Harvard. Doutor em Ciências da Motricidade pelo Instituto de Biociências da

UNESP-Rio Claro/CAPES 6 (2015). Doutorado sanduíche na Harvard Medical School e Harvard

School of Public Health (2014). Mestre em Ciências da Motricidade pelo Instituto de Biociências da

UNESP-Rio Claro/CAPES 6 (2012). Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física pela

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP-Rio Claro (2010). Atualmente é

professor pesquisador nas seguintes universidades: Escola de Saúde Pública de Harvard (Harvard

School of Public Health - EUA), Escola de Medicina de Harvard (Harvard Medical School - EUA),

Faculdade de Farmácia e Ciências da Saúde de Massachusetts (Massachusetts College of

Pharmacy and Health Sciences (MCPHS) - EUA), Universidade de Copenhagen - Departamento de

Nutrição, Exercício e Esporte (University of Copenhagen - Department of Nutrition, Exercise and

Sports - Dinamarca), UNICAMP/Limeira, USP/Ribeirão Preto, UNIFESP/Santos e UNESP/Rio Claro.

Área de atuação: exercício físico, esporte e grupos especiais, nutrição aplicada ao exercício físico,

avaliações fisiológicas e biomoleculares em atletas de alto nível (Ciclismo e natação).

Projetos de Pesquisa:

Programa multiprofissional em saúde como estratégia não medicamentosa em obesos e

diabéticos do tipo 2: efeitos do treinamento físico e nutricional nos aspectos biológicos,

biomoleculares e psicossociais. (Projeto Jovem Pesquisador)

Physiological Role of ROCK1 on Glucose Homeostasis in humans and rodents.

WEIGHT, AEROBIC AND CONCURRENT TRAINING EFFECTS ON HEALTHY MEN

Respostas das proteínas das vias moleculares inflamatória, insulínica e hipertrófica ao

overreaching não funcional induzido pelo exercício físico realizado em esteira rolante em

declive, sem inclinação e em aclive em músculos esqueléticos de camundongos

TREINAMENTO DE FORÇA E ENDURANCE NAS VIAS DE CAPTAÇÃO DE GLICOSE

EM CAMUNDONGOS NOCAUTE HETEROZIGOTOS GLUT4.

Larissa Rafaela Galatti

Mestre e Doutora em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas

(FEF/UNICAMP).Pesquisadora do Grupo de Estudos em Pedagogia do Esporte (LEPE), docente do

Curso de Ciências do Esporte da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de

Campinas (FCA/UNICAMP) e do Programa de Pós Graduação em Educação Física da Faculdade de

Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (FEF/UNICAMP). Suas pesquisas são

centradas na Pedagogia do Esporte, em especial nas modalidades coletivas e no treinador esportivo.

É membro do Cômitê Científico do International Council for Coaching Excellence (ICCE) e da Nippon

Sport Science University Coach Developer Academy (NCDA).

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Projetos de Pesquisa:

Desenvolvimento Profissional de Treinadores de Jovens análise das ações formativas de

esportes de elite.

Pedagogia do Esporte e Futebol de Campo: processo de ensino-treino dos conteúdos

tático-técnicos.

Luciano Allegretti Mercadante (coordenador associado de graduação)

Graduado em Educação Física pela PUCCampinas (1982) e em Engenharia Química pela

UNICAMP(1985). Doutorado em Educação Motora (2002) e pós-doutorado em Biodinâmica do

Movimento Humano (2007), pela Faculdade de Educação Física da UNICAMP. Professor de

Educação Física no ensino básico por 11 anos, técnico de Basquetebol por 9 anos, professor no

ensino superior por 13 anos. Pesquisador no programa de pós-graduação stricto sensu em

Engenharia Biomédica, da Universidade de Mogi das Cruzes, avaliador de curso do SINAES-INEP-

MEC e membro do Conselho Municipal de Educação da Amparo. Pesquisador no Grupo de

Instrumentação para Biomecânica LIB-FEF-UNICAMP. Tem trabalhos publicados nas áreas da

Biomecânica e Educação. Atualmente é professor RDIDP na Faculdade de Ciências Aplicadas da

UNICAMP - Limeira e desenvolve projetos com biomecânica, basquetebol e tecnologia aplicada ao

esporte de alto rendimento.

Projetos de Pesquisa :

Análise biomecânica do basquetebol de alto nível.

Avaliação dos Sistemas Neuromuscular e Metabólico dos Árbitros de Basquetebol, em

diferentes momentos da temporada 2009-2010.

Milton Shoiti Misuta

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2002),

mestrado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2004) e doutorado em

Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2009). Atualmente é professor RDIDP na

Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP - Limeira. Tem experiência na área de Educação

Física, com ênfase em Biomecânica, atuando principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento

de metodologias em Biomecânica, Biomecânica aplicada ao Esporte, Desenvolvimento de sistemas

para análise de movimento, Visão computacional e processamento de imagens em Biomecânica.

Projetos de Pesquisa

Avaliação dos efeitos do treinamento nos sistemas neuromuscular e metabólico em atletas

de basquetebol, em diferentes etapas da periodização.

Análise Automática de Deslocamentos de Jogadores de Basquetebol.

Análise cinemática de atletas de atletismo de alto rendimento

Análise cinemática de jogadores de futebol de cinco.

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Análise cinemática de jogadores de rugby sobre rodas.

Análise cinemática de jogadores de futebol

8.2. ESTÁGIO PROFISSIONAL E ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A disciplina de estágio curricular supervisionado prevista para acontecer nos anos finais do curso

de Ciências do Esporte, constitui num processo de transição que procura ligar as lógicas da

educação profissional e do trabalho profissional, proporcionando ao estudante de graduação

oportunidade de demonstrar conhecimentos e habilidades adquiridas e, também, a adaptação aos

diferentes cenários de trabalho sob supervisão docente e de um profissional devidamente

credenciado da área.

O estágio é considerado um eixo central na formação do aluno, sendo através dele que o

profissional conhece os diferentes aspectos indispensáveis para a formação da construção da

identidade e saberes do cotidiano da profissão. Por isso, o objetivo do curso é conseguir, através do

estágio, capacitar o futuro profissional para atuar em diferentes áreas do conhecimento em Educação

Física e Esporte. Além da atividade de estágio, o aluno deverá frequentar 14 horas presenciais em 7

encontros com o(s) docentes(s) responsável(eis) pelas disciplinas de estágio, onde serão discutidos

a documentação necessária a ser preenchida e registrada via Sistema SAE UNICAMP, a conferência

das horas realizadas, as formas de registro, as relações pessoais no mercado de trabalho e a ética

profissional, conforme previsto no plano de ensino das disciplinas.

A seguir descrevem-se as normas de funcionamento do estágio do Curso de Ciências do

Esporte da FCA.

O estágio é ato educativo escolar, com finalidade de formação, supervisionada conjuntamente

pela UNICAMP e pela parte concedente de estágio, podendo ser curricular - de realização

obrigatória, ou não (extracurricular).

São considerados estágios curriculares ou obrigatórios aqueles previstos no Currículo Pleno do

curso, cuja carga horária é requisito para aprovação, integralização curricular e obtenção de diploma.

São considerados estágios extracurriculares ou não obrigatórios aqueles desenvolvidos como

atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

O curso de Graduação em Ciências do Esporte da Faculdade de Ciências Aplicadas conta com

quatro (04) áreas de estágios curriculares, sendo o cumprimento de duas (02) obrigatórias, com

carga horária total de 210 horas (não sendo necessária a mudança de local do estágio e sim a

mudança de área), a saber:

I - Estágio em Esporte de Alto Rendimento

II – Estágio em Esporte, Saúde e Lazer

III – Estágio em Gestão do Esporte e Políticas Públicas

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IV – Estágio em Pesquisa Científica

O Currículo Pleno do Curso de Graduação em Ciência do Esporte conta em seu Núcleo

Comum com as disciplinas CP705 - Estágio em Ciências do Esporte I (7° semestre – 90 h) e CP803

Estágio em Ciências do Esporte II (8° semestre – 120 h), correspondentes às áreas de estágio

obrigatório.

A realização de estágio curricular obrigatório do curso de Ciências do Esporte apenas será

autorizado aos alunos que contarem, no momento da solicitação, com o Coeficiente de Progressão

maior ou igual a 0,5.

A realização de estágio extracurricular do curso de Ciências do Esporte apenas será

autorizada aos alunos que contarem, no momento da solicitação, com o Coeficiente de Progressão

maior ou igual a 0,4.

As atividades dos estágios curriculares obrigatórios se iniciarão a partir da efetivação da

matrícula na disciplina de estágio e confirmação de aceite pelo professor responsável da disciplina

de cada ano.

O estágio em Esporte de Alto Rendimento será realizado em Instituições e Centros

Esportivos, direcionados a grupos ou a um indivíduo, atleta ou paratleta, tendo como atividades:

I – Desenvolvimento e aplicação da pedagogia do esporte, da metodologia e avaliação do

treinamento esportivo;

II – Prescrição e periodização do treinamento físico;

III – Preparação física, técnica e tática.

O estágio em Esporte, Saúde e Lazer será realizado em Hospitais, Clínicas, Clubes, SPAs,

Unidade Básicas de Saúde, Ambulatórios, Unidades de Esporte, Recreação e Lazer das Prefeituras,

que desenvolvem atividades diversas em grupos ou de maneira individual com pessoas com ou sem

necessidades especiais. Este será constituído por três tipos fundamentais de atuação em saúde,

promoção, manutenção e recuperação da saúde.

Na atuação em promoção da saúde, o objetivo será de evitar que as doenças ocorram (por

exemplo, mudança do estilo de vida sedentário ou prática regular de exercícios físicos para

prevenção do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como obesidade, diabetes,

hipertensão, entre outras). Já a atuação com vista à manutenção da saúde, destina-se as ações

realizadas pelo Bacharel em Esporte que visam o controle da doença (por exemplo, exercícios físicos

regulares para o controle da glicemia em obesos com resistência à insulina no sentido de prevenir o

diabetes ou no indivíduo que foi diagnosticado recentemente como diabético). E por fim, na atuação

em recuperação da saúde o objetivo é atenuar ou retardar os agravos (co-morbidades) de uma

doença já instalada (por exemplo, exercícios físicos regulares para atenuar a progressão da

retinopatia ou problemas cardiovasculares em indivíduos diabéticos). Assim, as atividades a serem

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desenvolvidas nesse campo de estágio serão:

I – Práticas corporais alternativas, jogos, brincadeiras, esportes adaptados, com vista ao

desenvolvimento global do individuo;

II – Planejamento e desenvolvimento de atividades físicas e esporte no campo do lazer,

direcionado ao aspecto lúdico e da interação social;

III – Programas de promoção de saúde;

IV – Programas de manutenção da saúde (prevenção de doenças);

V – Programas de recuperação da saúde, atenuando ou retardando o progresso de doenças.

VI - Acompanhamento da rotina do profissional de Educação Física/Esporte nos hospitais,

ambulatórios, unidades de saúde, clínicas, SPAs, entre outros, na triagem de grupos de risco, leitura

de prontuários; anamnese; avaliação antropométrica; exame físico, análise de exames laboratoriais;

realização de diagnóstico de condicionamento físico e estágio maturacional; criação, organização e

estabelecimento de programas de exercícios físicos aos grupos e indivíduos portadores de doenças

agudas e crônicas, desenvolvimento de ações educacionais e de mudança de estilo de vida;

VII - Participação em visitas e reuniões multiprofissionais com elaboração e discussão de

casos clínicos em hospitais e unidades básicas de saúde ou outros centros de saúde.

O estágio em Gestão do Esporte e Políticas Públicas será realizado em centros esportivos,

clubes e secretarias de esporte, tendo como atividades:

I – Marketing Esportivo e Políticas Públicas de Esporte;

II – Políticas públicas em Esporte e Saúde;

III – Políticas públicas de formação de novos atletas.

O estágio em Pesquisa Científica poderá ser realizado tanto em Instituições de Ensino

Superior Públicas como Privadas e Centros de Pesquisa, devendo a área de escolha ter relação com

o projeto político pedagógico do curso de Bacharel em Esporte. A área de pesquisa poderá ser tanto

de característica aplicada como básica, porém, deverá se relacionar diretamente ou indiretamente

com a Educação Física/Esporte. Assim a aprovação da área do estágio em pesquisa acontecerá

mediante avaliação do professor responsável pela disciplina de estágios e em casos de dúvidas a

decisão a ser tomada acontecerá mediante reunião da comissão do curso (professores do curso em

Ciências do Esporte). Toda atividade de pesquisa deverá ter a orientação de um professor doutor, o

qual atestará sobre a participação e o tipo de atividade do aluno. Os discentes poderão realizar as

atividades de pesquisa científica através das seguintes atividades:

I – Práticas em ciência direcionadas à área de Educação Física e Esporte vinculado a um

laboratório de pesquisa;

II – Desenvolvimento de projeto de Iniciação Científica;

III – Pesquisas associadas a projetos de extensão.

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Os casos omissos serão tratados na Comissão de Graduação da Unidade, em consonância

com as disposições legais existentes na Universidade.

8.3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Visando a construção de um corpo de conhecimentos da intervenção na área de Ciências do

Esporte, resolveu-se adotar os Trabalhos de Conclusão do Curso (TCC) como componente

curricular, cujas temáticas deverão discorrer sobre as Ciências do Esporte em suas diversas formas

de apresentação e intervenção, podendo os temas emergirem de atividades realizadas pelos alunos

em diferentes linhas de atuação, tais como monitoria, iniciação científica, participação em atividades

de extensão, grupos de estudos e ações independentes, multi e interdisciplinares relacionadas à sua

formação acadêmica.

O Curso de Ciência do Esporte da FCA entende que o TCC deve se desenvolver em

Unidades Curriculares (UC) durante o curso, sendo que, no último ano esta UC deve

obrigatoriamente compor a matriz curricular. No curso de Ciências do Esporte, no sexto semestre,

está prevista a UC de Introdução à Prática de Ciências, na qual o aluno deverá apresentar como

componente curricular de avaliação um resumo de seu projeto de TCC, contendo nome do aluno,

nome e lotação do orientador, nome e lotação do co-orientador se houver, título do trabalho e resumo

estruturado com no máximo 500 palavras. Caso o desenvolvimento do TCC envolva situação

experimental com voluntários e/ou com animais de experimentação, protocolo específico deve ser

entregue juntamente com a submissão do estudo para apreciação de Comitê de Ética em Pesquisa

com Seres Humanos.

Além disso, o aluno deverá entregar no final da disciplina como componente curricular de

avaliação o seu projeto de TCC contendo: título, resumo, palavras chaves, introdução, revisão de

literatura, hipótese, justificativa, objetivos, materiais e métodos e bibliografia.

No 4º ano, a apresentação do TCC na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II, constará

como avaliação curricular da UC, quando o aluno deverá alcançar a nota mínima de 6,0 (seis) para

ser aprovado. Para integralizar esta UC, os alunos deverão apresentar um trabalho individual, na

forma de Monografia, conforme modelo disponibilizado pelos docentes do curso e também participar

da Avaliação Final, apresentando o trabalho desenvolvido de acordo com as normas definidas e

apresentadas no início da disciplina pelo professor responsável.

Os temas para o TCC poderão emergir de atividades prévias realizadas pelo aluno, tais como

monitoria, iniciação científica, bolsa trabalho e atividades de extensão universitária, entre outros.

Poderão ser orientadores de TCC todos os docentes devidamente vinculados e concursados da

UNICAMP. Docentes, alunos de pós-graduação e profissionais de outros campi e Instituições

poderão ser co-orientadores, a juízo do docente orientador do respectivo TCC. O número máximo de

trabalhos orientados será definido de acordo com critério adotado pelo próprio professor/orientador e

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aprovado pela comissão do curso.

Ressalta-se que o TCC deverá ser realizado de forma individual, e o aluno deve submeter o

tema de seu TCC ao orientador, que também é o professor responsável pelas disciplinas de Trabalho

de Conclusão de Curso I (CP707) e II (CP807), para verificação da pertinência na área de

conhecimento do curso. Em caso de dúvida quanto ao tema o professor decidirá pela aceitação ou

negação da proposta junto com os demais docentes. Ressalta-se que é imprescindível que o

trabalho a ser realizado pelo aluno tenha pertinência ao curso de Ciências do Esporte.

Na matriz curricular está prevista a carga horária de 60 horas da disciplina Introdução à

Prática de Ciências (3º ano), e de 60 horas das disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I e II (4°

ano), que serão distribuídas entre momentos coletivos presenciais e individuais com o professor

responsável por estas UCs (de acordo com o plano de ensino), bem como com o orientador. Quanto

à carga horária individual, o aluno e seu orientador deverão encaminhar à Coordenação de Curso,

um relatório parcial e uma declaração de horas cumpridas de orientação de TCC, que poderá

acontecer ao longo do curso. Esta carga horária será utilizada na disciplina de TCC do 4° ano.

Ao final da disciplina de TCC (4° ano) o aluno deverá entregar ao professor responsável pela

UC duas cópias da monografia devidamente impressas e encadernadas, sendo que, uma cópia será

entregue ao membro convidado da banca avaliadora e uma cópia ao orientador. Em caso de

reprovação na disciplina de Introdução à Prática de Ciências e TCC segundo os critérios de nota e

presença, o aluno deverá cursar novamente a disciplina, tendo que cumprir todas as exigências

previstas. A banca será formada por 2 membros, sendo um deles o orientador do trabalho, e o outro

poderá ser um docente do curso, aluno de pós-graduação da FCA ou membro externo formado na

área, a critério do orientador e coordenação do curso. A decisão final sobre o membro convidado da

banca, horário e local da apresentação ficará a critério da coordenação do curso. A nota da disciplina

será composta pela média da nota dada pelo membro da banca sobre o trabalho escrito,

apresentação e arguição, e nota dada pelo orientador referente a todo o processo de construção do

TCC.

2. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A avaliação no curso de Ciências do Esporte deve seguir as diretrizes estabelecidas pela

resolução 07/2004, em que:

“A avaliação deverá basear-se no domínio dos conteúdos e das experiências, com

vistas a garantir a qualidade da formação acadêmico-profissional, no sentido da

consecução das competências político-sociais, ético-morais, técnico-profissionais e

científicas. As metodologias e critérios empregados para o acompanhamento e

avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio projeto pedagógico do curso

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deverão estar em consonância com o sistema de avaliação e o contexto curricular

adotados pela Instituição de Ensino Superior.”

Nesta perspectiva a proposta de avaliação nas disciplinas dos cursos de Ciências do Esporte

se insere no marco da visão integral e interdisciplinar das estratégias de ensino. A redução das

barreiras entre as disciplinas e o emprego de metodologias de ensino que buscam consolidar esta

integração se complementam com avaliações que têm, antes de tudo, caráter processual e

integrador.

Além do sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem, esta seção abrange dois

outros processos de avaliação complementares ao primeiro e igualmente importantes para a

formação da identidade do curso e para a consolidação das práticas de ensino – a avaliação de

disciplinas e a avaliação Institucional.

2.1. Avaliação do processo de ensino-aprendizado

O sistema de avaliação da FCA é pautado pela integralidade e dinamismo. O primeiro ponto diz

respeito ao alinhamento com a proposta interdisciplinar do curso; o segundo refere-se ao caráter

processual e contínuo da avaliação, buscando sempre observar a evolução dos alunos em termos da

sua introjeção de teorias, modelos e procedimento de análise e de decisão.

A avaliação deve também apontar para a identificação das competências e habilidades

desenvolvidas em cada disciplina ou pelo conjunto delas, em sintonia com as propostas por este

projeto pedagógico, visando sempre a identificação de níveis de aprendizagem e conhecimento que

os alunos devem atingir em cada etapa do curso.

Os procedimentos de avaliação são adotados de forma a atender a concepção do curso em

oferecer formação de qualidade em várias dimensões. Isso faz com que o Curso de Ciências do

Esporte adote como perspectiva de avaliação a postura que privilegia a diversidade de formas e

métodos, sempre respeitando as normas do Regimento Geral da Graduação e do Regimento Geral

da UNICAMP no que tange os aspectos de ensino e em conformidade com o SINAES – Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior, junto ao qual a UNICAMP é credenciada.

De acordo com estes documentos, a avaliação de disciplinas será pautada nos aspectos de

assiduidade e eficiência nos estudos. A assiduidade e frequência as aulas e demais atividades

curriculares, permitidas aos matriculados na disciplina e/ou curso, é obrigatória, vedado o abono de

faltas, exceto nos casos previstos na legislação vigente e no referido Regimento. Independentemente

dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno que não obtenha frequência acima

de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades curriculares programadas para a

disciplina ou aquele não alcançar, em seu estudo, o mínimo de resultado tido como satisfatório .

Consideram-se atividades curriculares as preleções, exercícios, arguições, trabalhos práticos,

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atividades extraclasse (desde que documentadas), seminários, excursões, estágios, provas escritas

e orais previstas nos respectivos Planos de Ensino, aprovados pela Coordenação da Graduação.

Os critérios de rendimento escolar são estabelecidos pela Câmara de Ensino, Pesquisa e

Extensão, mediante parecer ou proposta da Comissão Central de Graduação. Desse modo, entende-

se que as atividades curriculares desenvolvidas no âmbito de cada disciplina deverão ser

compatíveis com o respectivo Plano de Ensino aprovado pela Coordenação do Curso.

O aproveitamento do aluno é avaliado durante o período letivo e eventual exame final,

expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), permitindo-se

seu fracionamento em uma casa decimal.

Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de

frequência dos alunos, devendo a Coordenação fiscalizar o cumprimento desta obrigação, tendo

autorização para intervir em caso de omissão.

É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, em trabalhos, avaliações ou demais atividades

avaliáveis, utilizar-se de meios ilícitos ou não autorizados pelo docente, sem prejuízo da aplicação de

sanções cabíveis por ato de improbidade.

A revisão de provas ocorrerá mediante a solicitação formal do aluno, via requerimento na

Diretoria de Ensino e observando-se as disposições específicas definidas em regulamentos da

UNICAMP. Para as provas substitutivas não se faz necessário solicitação formal, sendo esta uma

atribuição definida pelo docente, conforme os critérios previamente definidos e contidos no seu Plano

de Ensino e justificativas de ausências por parte dos alunos.

O Exame Final, quando previsto na disciplina, ocorrerá após a divulgação dos resultados do

rendimento escolar semestral apresentados pelo docente. Atendida, em qualquer caso, a frequência

acima de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas e demais atividades escolares programadas é

aprovado, independentemente de exame final, o aluno que obtiver média das notas dos exercícios

escolares realizados durante o semestre letivo não inferior a 5,0 (cinco) ou 7,0 (sete), conforme

opção do docente responsável.

É aprovado o aluno que obtiver média das notas dos exercícios escolares realizados durante o

semestre letivo, igual ou superior a 2,5 (dois e meio) e, submetendo-se a Exame Final, obtenha nota

igual ou superior a 5,0 (cinco) no cômputo da média, calculada a partir da nota do semestre letivo e

do Exame Final.

Apenas após a conclusão do Exame Final, cuja data é previamente definida e apresentada

pelo Calendário Escolar Letivo disponibilizado pela Diretoria Acadêmica da UNICAMP, é que será

feita a divulgação da nota final do aluno.

De acordo com o Regimento, no nível da graduação, “a verificação do rendimento na

perspectiva do curso é feita por meio de estágios, aulas práticas e quaisquer outros meios e formas

de treinamento em situação real (...)”.

No curso de Ciências do Esporte da FCA não se pretende avaliar só o conhecimento adquirido,

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mas a capacidade do aluno de acioná-lo e de buscar outros conhecimentos para realizar o que lhe é

proposto, utilizando-se para isso de avaliações contínuas, por disciplina, tais como: provas,

exercícios escritos, exposições orais, seminários, trabalhos baseados em pesquisas individuais e em

grupos; reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados em situação de

estágio, de elaboração de projetos envolvendo situações de aprendizagem ou problemas

identificados num contexto observado, de participação em atividades de simulação, dentre outras.

As dificuldades apresentadas pelos discentes durante o processo de ensino-aprendizagem

fornecerão indicativos para os professores fazerem revisão dos conteúdos, de forma concomitante

ou após encerramento do período letivo. Considera-se, deste modo, que a avaliação é processual e

contínua.

O aluno será avaliado pela participação efetiva nas atividades propostas, no envolvimento com

a rotina acadêmica, na contribuição com a reflexão teórico-conceitual presente nas discussões

coletivas, na averiguação das práticas, nas avaliações individuais escritas acerca dos conceitos

estudados e praticados ao longo do semestre (valor total 10,0).

Como mencionado anteriormente, se não atingir a nota mínima necessária, que é 5,0 (cinco) ou

7,0 (sete), conforme escolha do docente responsável, será submetido a Exame Final que ocorre

após a divulgação dos resultados finais do rendimento escolar semestral, estabelecido em calendário

letivo. A média aritmética entre a nota do exame e a nota obtida no semestre deverá ser 5,0 (cinco),

e caso isso não aconteça o aluno fica em regime de dependência na disciplina.

Todos os instrumentos e critérios de avaliação de cada disciplina devem constar dos

respectivos Planos de Ensino e serem explicitados aos discentes no início de cada período letivo.

2.2. Avaliação de disciplinas

A avaliação das disciplinas feita pelos estudantes é realizada por um questionário comum a

todas as disciplinas da FCA, implantado no segundo semestre de 2016. Este questionário é

respondido em sala de aula, sem a presença do docente da disciplina, aplicado pelos funcionários da

diretoria de ensino da FCA.

Os resultados serão contabilizados pelo COMVEST da UNICAMP e disponibilizados aos

docentes, que podem utilizá-los de forma complementar as auto-avaliações da disciplina para

reformular seus conteúdos e procedimentos didático-pedagógicos. Ademais, os resultados são

disponibilizados aos Coordenadores de Graduação, no intuito de analisar criticamente o material,

identificar pontos críticos e estabelecer ações de melhoria.

Além de questões específicas sobre as disciplinas (relacionadas a seguir), este instrumento

coleta informações sobre o perfil dos alunos e sobre a percepção deles sobre as condições de

oferecimento de seu curso (infraestrutura de ensino e serviços gerais da Universidade). Um

questionário similar é também disponibilizado aos docentes, como forma de promover a auto-

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avaliação e também a comparação entre as perspectivas dos docentes e alunos.

Seguem os principais critérios da avaliação de disciplinas:

Disponibilização do programa da disciplina (contendo objetivo, conteúdo programático,

cronograma, sistema de avaliação, bibliografia)

Cumprimento do programa da disciplina

Esclarecimento dos critérios e métodos de avaliação

Coerência entre os métodos de verificação/avaliação de aprendizagem e o conteúdo

programático e atividades desenvolvidas na disciplina

Disponibilização dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem em tempo

suficiente para o acompanhamento do desempenho

Discussão dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem

Planejamento de aulas

Estímulo a capacidade de reflexão crítica e de criatividade dos alunos na área de

conhecimento

Indicação de recursos extras de estudo, tais como bibliografia complementar, visitas de

campo, páginas da internet, etc.

Adequação da carga horária ao conteúdo programático

Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de

exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe etc.) e o número de

créditos da disciplina

Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de

exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe, etc.) e o número de

disciplinas do semestre

Frequência (e eventual reposição) de professores nas aulas

Cumprimento do horário de aula

Contribuição do estagiário PED na disciplina

Contribuição do monitor PAD na disciplina

Acompanhamento do estágio pelo professor

14.3. Avaliação Institucional de Cursos

A avaliação Institucional ocorre anualmente em todas as Unidades da UNICAMP. Ela ocorre

de forma presencial, em data prevista no Calendário Escolar disponibilizado pela Diretoria

Acadêmica. Para sua realização são reunidos estudantes e docentes visando refletir sobre o

conteúdo das disciplinas, sobre o desempenho docente e também sobre aspectos da estrutura e da

infraestrutura institucional, dentre outros considerados relevantes.

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No caso da FCA, a própria Unidade, com base em seu Planejamento Institucional, elabora

documento previamente estruturado, contendo os vários aspectos da avaliação. Este documento é

analisado com os alunos que apontam e levantam falhas e indicam soluções visando a melhoria do

curso. Seus resultados são apresentados por meio de relatório escrito e divulgado de forma impressa

ou por via eletrônica. Nesses eventos, procura-se sempre privilegiar as discussões em separado de

cada um dos Cursos de Graduação da Unidade.

A FCA considera que a Avaliação Institucional é um instrumento necessário e indispensável

para subsidiar e reorientar continuamente suas ações, a partir do autoconhecimento do modo de sua

inserção na sociedade e do significado de seu trabalho enquanto instituição de ensino, pesquisa e

extensão.

Parte da concepção de um projeto de avaliação institucional requer sua inserção na política

vigente para a educação, mas adaptado à situação específica da Instituição, com base na análise da

situação presente, do contexto sócio-político, do ambiente social que a cerca.

Nesse sentido, a avaliação institucional surge atrelada ao Planejamento Institucional e ao

Projeto Pedagógico da Unidade de maneira articulada e comprometida com o ensino, com pesquisa

e a extensão, constituindo-se de forma processual e com propósitos educativos e evolutivos.

A avaliação Institucional também se processa por meio da Ouvidoria da UNICAMP, com

regulamento próprio, visando propiciar a participação dos alunos, entre outros, no sentido de

promover melhorias no processo didático-pedagógico-educativo, por constituir-se em uma situação

que incentiva a postura crítico-participativa não só dos discentes e docentes, mas de toda a

comunidade interna e externa na busca de soluções para possíveis dificuldades detectadas nos

serviços educacionais e administrativos ofertados.

O processo avaliativo institucional contribui, portanto para o planejamento de ações que

provoquem melhoria e crescimento educacional, pedagógico, gerencial e intelectual de todos os

envolvidos, pois quando incentivados a pensar e analisar tudo o que está ocorrendo no curso e na

instituição, tornam-se parceiros fundamentais do processo e desenvolve-se o senso crítico e

autocrítico que os instiga a repensar a forma e a maneira de sua participação e atuação. Expressa-

se, dessa forma a auto-avaliação do curso a partir de uma visão de totalidade sobre os acertos e

desacertos do processo educativo e administrativo por parte dos alunos, docentes, coordenador,

funcionários e direção.

3. INTERNACIONALIZAÇÃO

Cabe destacar no âmbito do presente Projeto Pedagógico, o estímulo à internacionalização de

alunos e docentes dos Cursos de Ciências do Esporte da FCA. Hoje a UNICAMP possui inúmeros

estímulos para a internalização, organizada nas duas direções: saída de alunos e docentes para um

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período no exterior, assim como atração de alunos e docentes do exterior para um período na

Universidade. Estas relações tem sido estimuladas e intermediadas pela Coordenadoria de Relações

Internacionais (CORI), complementadas por ações mais isoladas de alunos e docentes. Trata-se de

uma estratégia reforçada pela própria internacionalização dos mercados e economia e também pelo

processo de Bolonha, que prevê unificação dos currículos, créditos multivalidados e a livre

mobilidade dos estudantes entre países. No Brasil, a evidência deste estímulo está na criação e

implantação do Programa Ciências Sem Fronteiras, do governo federal.

A FCA tem, neste contexto, estimulado a internacionalização, como elemento complementar ao

processo ensino aprendizado que vem sendo desenvolvido na Unidade. Entende-se que a

experiência internacional de alunos e docentes enriqueçam o processo vivenciado no âmbito da

Universidade, pelo contato com outros conteúdos, abordagens e ferramentas. Por outro lado, a

atração de alunos e docentes do exterior para o campus também enriquece o processo, estimulando

um maior número de pessoas a entrarem em contato com experiências diversas.

A ideia é consolidar este movimento de saída de alunos, mas também estimular a saída de

docentes (preferencialmente para pós doutoramento no exterior) e a vinda de alunos e docentes do

exterior. Para tal, a FCA tem estudado a possibilidade de oferecimento de disciplinas de graduação

em língua estrangeira (inglês e espanhol) e também a estruturação de um Escritório de Mobilidade

Internacional próprio, que possa atuar em complementação à CORI.

4. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Um elemento adicional de destaque refere-se a integração do ensino de graduação na

UNICAMP com atividades de pesquisa e extensão. Esta integração pode ocorrer de maneiras

diversas, mas tem como componentes principais a inserção dos estudantes em projetos de pesquisa

e extensão coordenados por docentes da Universidade, as atividades de iniciação científica e a

participação em eventos diversos. Ainda que de forma não obrigatória, tais possibilidades

enriquecem significativamente a vivência dos estudantes na instituição, contribuindo positivamente

para o ensino de graduação.

Em relação ao primeiro ponto – inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão

coordenados por docentes da Universidade – trata-se de uma prática bastante comum na

Universidade. Os alunos participam, nestes casos, como pesquisadores ou estagiários, em

atividades de distintas naturezas (projetos de pesquisa, apoio na organização de cursos de

especialização e eventos diversos, atividades comunitárias, consultorias etc.).

Sobre as atividades de iniciação científica, a UNICAMP possui um Programa de Bolsas

composto por três tipos de auxílios aos quais os alunos de graduação podem se candidatar:

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq; Programa de Bolsas de

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Iniciação Científica do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da UNICAMP e Programa Institucional

de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI/CNPq. Estes são

mecanismos institucionais que possibilitam aos estudantes a participação em atividades de pesquisa

durante a graduação. Além do Programa da UNICAMP, é facultado ao docente a iniciativa de

solicitar, junto com seu orientado de graduação, bolsa de iniciação científica em outra agência de

fomento, especialmente junto à Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo. Conforme

indicado no inicio deste documento, a FCA contou no ano de 2011 com 60 bolsas de iniciação

científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq.

De forma complementar, a FCA incentiva seus alunos a participarem do Congresso Anual de

Iniciação Científica da UNICAMP. O objetivo deste evento é abrir espaço para os estudantes

divulgarem sua produção científica e permitir troca de experiências entre os projetos desenvolvidos

na Instituição. As apresentações são destinadas a alunos de iniciação científica e regularmente

matriculados na graduação.

Por fim, cabe indicar que a UNICAMP incentiva à participação dos alunos em eventos (por

meio de divulgação tanto on-line como por meio de cartazes e distribuição de folders) de distintas

naturezas – cursos, palestras, encontros e seminários, realizados na FCA ou em outras Unidades da

UNICAMP ou mesmo em outras instituições.

A cada semestre a FCA, através dos seus docentes e grupos de pesquisa, organiza uma

programação cultural e científica que procura contemplar também assuntos pertinentes as disciplinas

que são ministradas, de maneira a aumentar o interesse do aluno e sua participação nos debates de

problemas atuais e contemporâneos. Muitos dos assuntos abordados são conteúdos transversais às

disciplinas que oportunizam o tratamento integrado por matérias e professores diferentes.

Especificamente no curso de Ciências do Esporte, as atividades práticas são o suporte para a

integração dos pilares ensino-pesquisa-extensão. Pode-se entender que o oferecimento de práticas

de diferentes tipos, escolas de esportes, atividade física para saúde, grupos de corridas, equipes de

alto rendimento, entre outras, podem ser oferecidas à comunidade interna e/ou externa, com

diferentes públicos, crianças, jovens, idosos, grupos especiais, atletas, etc., como extensão, podendo

dar suporte às disciplinas do curso, agregando valor à graduação, e permitir realização de pesquisas.

O curso caminha nesta direção com algumas atividades em funcionamento e seu crescimento

depende da construção do Centro Esportivo, já em elaboração do projeto descritivo, com previsão de

abertura da licitação para construção em março de 2017.

5. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES

17.1. Atenção ao Discente

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Os alunos são acompanhados intensivamente desde o seu ingresso na FCA, considerando

sempre as interfaces entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Coordenação de

Graduação (responsável pelos 6 Cursos de Graduação da Unidade), a Coordenação dos Cursos de

Ciências do Esporte e o conjunto dos docentes que participam dos cursos de Ciências do Esporte

oferecem sistematicamente horários de atendimento aos alunos, além de comunicação via e-mails e

redes sociais com grupos institucionais. Este atendimento visa discutir aspectos gerais da vida

acadêmica do aluno, especialmente relacionados com sua inserção nos cursos e seu

aproveitamento.

A Diretoria de Ensino, por sua vez, efetua o atendimento aos alunos sobre aspectos

regulamentares e processuais, apoiando-os na obtenção de informações, documentos e

comprovantes das suas atividades regulares da vida acadêmica. Tais informações podem também

ser acessadas pelos alunos pelo site da Diretoria Acadêmica da Universidade. Além disso, é por esta

interface que os alunos acessam suas notas, frequências, histórico escolar, efetuam matrícula e

consultam os plano de estudos a cada semestre. O intuito da FCA /UNICAMP é, cada vez mais,

atender melhor seus alunos para que seu tempo seja mais bem aproveitado na busca do

conhecimento.

Cabe enfatizar que além do apoio pedagógico, orientado ao acolhimento dos estudantes que

vêm em busca de orientação para a solução de seus problemas e dificuldades pessoais, tanto em

relação à integração na vida acadêmica, quanto a aspectos individuais de inserção no local e na

própria universidade, a UNICAMP oferece ao aluno uma ampla assistência, por meio do Serviço de

Apoio ao Estudante (SAE), que incorpora auxílios referentes à moradia, alimentação, transporte,

saúde, esporte, cultura e lazer, além de suportes como orientação nas áreas educacionais, jurídica e

de mercado de trabalho.

17.2. Acompanhamento de Egressos

Está prevista no planejamento da FCA o seguimento dos seus egressos em termos de

emprego e trajetória acadêmica. Tal ação tem como finalidade manter a comunicação com os ex-

alunos, atualizando o seu currículo e os dados das empresas e organizações aonde os mesmos se

encontrem inseridos.

Para viabilizar esta estratégia a partir de 2013 (ano de formação dos primeiros egressos) a

FCA estimula a adesão dos alunos no sistema Alumini da UNICAMP. Trata-se de uma rede social de

ex-alunos de toda a Universidade, que possibilita o acesso dos alunos, com vistas a analisar o

impacto de sua formação, assim como estabelecer um canal para sua participação em atividades no

campus (palestras, bancas, alavancagem de campo de estágio etc.).

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Além disso, o curso de Ciências do Esporte mantém um grupo em uma rede social,

denominado “alunos e ex-alunos do curso de Ciências do Esporte”, controlado pelo coordenador do

curso, onde são postados e discutidos diversos aspectos do mercado de trabalho da área. Por este

grupo, é feito um controle do número de egressos empregados. Até dezembro de 2015, todos os

alunos foram absorvidos pelo mercado ou ingressaram em programas de pós-graduação.

17.3. Acessibilidade

A preocupação da FCA com a questão da acessibilidade revela-se, antes de tudo, na

adequação de sua infraestrutura física. Sobre este ponto destacam-se: pisos táteis, rampas,

elevadores, banheiros e salas de aula adaptadas.

Ademais, a UNICAMP conta com um Laboratório de Acessibilidade, disponível para seus

alunos, cujo objetivo é proporcionar aos usuários com deficiência, na UNICAMP, um ambiente

adequado as suas necessidades educacionais especiais, garantindo-lhes o direito de realizar

estudos e pesquisas com maior autonomia e independência. O Laboratório, que funciona em um

espaço da Biblioteca Central da UNICAMP conta com uma sala de Acesso à Informação, para os

serviços bibliotecários e com um Laboratório de Apoio Didático, para elaboração e adaptação de

materiais especiais, avaliações e exames para o alfabeto braile. Para isso o Laboratório dispõe de

Tecnologias de Informação e Comunicação que viabilizam a inclusão de pessoas com deficiência na

vida acadêmica, facilitando o acesso à informação. Ainda que localizado no campus de Campinas, o

Laboratório está aberto para o apoio dos alunos de toda a UNICAMP.

No Laboratório são desenvolvidas atividades cujo enfoque é estimular a autonomia e a

independência acadêmica dos usuários, a produção de material adaptado, além do desenvolvimento

e utilização de softwares destinados a usuários com deficiências física e sensorial. Trata-se de um

projeto de natureza interdisciplinar, cuja amplitude e complexidade exigem a integração de áreas de

conhecimento da educação, da computação e atendimento educacional especializado, para a

planificação e execução de ações, cujo objetivo mais amplo é garantir aos alunos com deficiência o

direito de realizar seus estudos de nível superior em ambientes inclusivos de ensino e aprendizagem.

O público alvo do Laboratório são os alunos regulares e prospectivos, os professores do ensino

superior da UNICAMP e de outras IES.

Há também, no âmbito da Universidade, o oferecimento sistemático de curso da Língua

Brasileira de Sinais (libras) para alguns cursos. Recentemente, esta iniciativa foi ampliada aos

funcionários da UNICAMP, visando uma melhor prestação de serviços à comunidade.

Além da questão da infraestrutura e do acesso a informação, a FCA tem grande preocupação

com o deficiente em sala de aula. Para tal, sempre contando com o Serviço de Apoio ao Estudante,

os docentes são instruídos a adotarem algumas práticas, tais como:

Encaminhar com antecedência a bibliografia que será utilizada no curso ou disciplina

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ao Laboratório de Acessibilidade, para que o Laboratório providencie sua preparação

e adaptação, sendo ideal pelo menos uma semana antes da data de entrega do

material ao aluno.

O Professor ou os alunos devem oferecer cópia do material de projeções visuais

usados em sala (braile, ou ampliado ou de forma digital) podendo solicitar do

Laboratório a preparação do material;

Ler em voz alta as anotações da lousa;

Permitir que as aulas sejam gravadas;

O professor pode permitir durante as aulas o uso de equipamentos de apoio para

anotações (máquina Perquins, computadores);

O professor pode disponibilizar um horário extra para atendimento individual para tirar

dúvidas;

O professor pode permitir um tempo extra para realização das provas, se o aluno

assim precisar.

17.4. Diversidade e inclusão social

A UNICAMP tem dado grande importância à questão da diversidade e inclusão social de seus

alunos. Estas iniciativas estão essencialmente centradas na forma de acesso dos alunos à

UNICAMP, seja pelo Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social - PAAIS, seja pelo recém criado

Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS).

O PAAIS é o primeiro programa de ação afirmativa exclusivo para alunos de escolas públicas

implantado em uma universidade brasileira. Instituído em 2004, após aprovação no Conselho

Universitário da UNICAMP, o PAAIS visa estimular o ingresso de estudantes da rede pública na

UNICAMP ao mesmo tempo em que estimula a diversidade étnica e cultural. O aspecto mais

importante do PAAIS é a adição de pontos na nota final dos candidatos no vestibular. Podem

participar do PAAIS todos os estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em

escolas da rede pública brasileira de ensino. São consideradas escolas públicas apenas aquelas

mantidas pela administração municipal, estadual ou federal. A participação no programa é opcional e

deve ser indicada no formulário de inscrição no vestibular.

Os estudantes que optarem pelo PAAIS na inscrição para o vestibular receberão

automaticamente 30 pontos a mais na nota final, ou seja, após a segunda fase. Candidatos

autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas

terão, além dos 30 pontos adicionais, mais 10 pontos acrescidos à nota final.

Os cursos da FCA possui uma participação bem heterogênea de candidatos beneficiados pelo

PAAIS. Enquanto nos cursos de Ciências do Esporte e Administração a participação de candidatos

beneficiados é de 30% ou mais (mais do que a mediana da UNICAMP), nos demais cursos a

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participação é inferior à 25%.

Já o Programa de Formação Interdisciplinar Superior da UNICAMP (ProFIS) tem por objetivo

oferecer um curso de nível superior de educação geral, de caráter multidisciplinar. Busca-se criar um

curso piloto de formação geral com escopo de preparar profissionais de nível superior com

conhecimentos que vão além daqueles normalmente oferecidos em formações mais específicas e

profissionalizantes, como os cursos de graduação profissional. No final do curso, o aluno obtém um

certificado, podendo também continuar seus estudos no ensino superior ingressando num curso de

graduação regular da universidade.

Por se tratar de uma educação geral, o ProFIS representa uma inovação na política pública de

educação superior. O ProFIS é um programa que objetiva formar jovens com cultura ampla, visão

crítica, espírito científico, pensamento flexível e estejam preparados para o exercício da cidadania e

para o mundo do trabalho. Assim, as disciplinas básicas gerais visam expandir a o conhecimento nas

grandes áreas do conhecimento humano, a saber: as ciências humanas, as artes, ciências da

natureza, as ciências naturais, as ciências exatas e tecnológicas.

O ProFIS é um curso sequencial, de quatro semestres, oferecido em período integral. São

oferecidas disciplinas obrigatórias e eletivas por várias unidades da universidade (a FCA contribui

atualmente com o oferecimento de uma disciplina no ProFIS, na área de economia). O ingresso não

se dá por meio do vestibular, mas através da seleção dos melhores alunos de cada escola pública do

município de Campinas, de acordo com o desempenho no ENEM. Dessa forma, busca-se atrair para

a UNICAMP jovens que, de forma geral, se auto excluem de seu processo seletivo, explicitando um

caráter de inclusão social e aumento da equidade no ensino superior.

Após os dois anos no ProFIS, os alunos podem continuar seus estudos dentro da universidade

através do ingresso em um dos cursos de graduação profissional. Para tanto, o aluno deve escolher

as vagas oferecidas a partir do desempenho acadêmico mensurado pelo Coeficiente de Rendimento

nas disciplinas Obrigatórias (CRO). São oferecidas 120 vagas distribuídas em 61 dos 67 cursos

regulares da UNICAMP (a FCA oferece 1 vaga em cada um de seus cursos para alunos do ProFIS).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTILHO, F. (2009). O conceito de universidade no projeto da UNICAMP. Alexandre Guimarães

Tadeu de Soares (Organizador). Campinas: EdUNICAMP.

CONSU, Pauta da 1ª. sessão extraordinária, Vol. I e II, 15/08/2006. Disponível em

<http://www.sg.UNICAMP.br/pautas/pauta1extraconsu2006vol1.pdf> e <Volume

2: http://www.sg.UNICAMP.br/pautas/pauta1extraconsu2006vol2.pdf>.

VIVEIROS DE CASTRO, E. (2007). Diversidade Sócio-ambiental. Almanaque Brasil Sócio-

Ambiental. São Paulo: Instituto Socioambiental.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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BENTO, J. O. (2006). Pedagogia do desporto: definições, conceitos e orientações. In. TANI, G.

BENTO, J. O., PETERSEN, R. D. S., Pedagogia do Desporto. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan.

BRASIL, CNE/CES (2002). Resolução n. 01, Dispõe sobre as Diretrizes para os cursos de

Licenciatura.

BRASIL, CNE/CP (2002). Resolução n. 02 Dispõe sobre a carga horária dos cursos de Licenciatura.

BRASIL, CNE/CES (2004). Resolução n. 07 Diretrizes curricular para os cursos de Graduação em

Educação Física.

BRASIL, CNE/CES (2009). Resolução n. 04 Dispõe sobre a carga horária dos cursos de graduação

em Educação Física.

DELLORS, J. et. al. (2004). Educação um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da

Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2004.

MORIN, E. (2001). A ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

MORIN, E. (2000). Os setes saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez,

2000.

VAZ, Z. (1963). Resoluções 7/63. Arquivo Central do Sistema de Arquivos da Universidade Estadual

de Campinas. Mimeo.

CONSU, Ata da 1ª. sessão extraordinária, Vol. I e II, 15/08/2006. Disponível em

<http://www.sg.UNICAMP.br/pautas/ata1extra2006consu.pdf>.

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ANEXO I: EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE CIÊNCIAS DO

ESPORTE

As disciplinas a seguir são apresentadas por seus códigos, nomes e ementas.

As informações sobre os objetivos propostos e bibliografias são encontradas em

http://www.fca.unicamp.br/portal/graduacao/2014-05-20-17-38-39/programas.html. As

bibliografias básicas e complementares estão sendo revistas com previsão de término

em final de novembro de 2016.

CP014 - Laboratório de Biomecânica e Instrumentação Aplicada ao Esporte

Experimentos de avaliação e análise do movimento humano no contexto esportivo,

nas atividades físicas e das atividades da vida diária. Metodologia e instrumentação

para obtenção de variáveis biomecânicas. Utilização de técnicas para obtenção de

dados a partir de imagens. Processamento digital de imagens. Utilização de sistemas

informatizados e ferramentas matemáticas para análise do movimento humano.

Objetivos:

Compreender os fundamentos matemáticos e mecânicos como base para a

biomecânica aplicada ao esporte.

Aplicar conceitos matemáticos e mecânicos no movimento humano e no esporte.

Realizar experimentos para obtenção de variáveis biomecânicas.

Utilizar sistemas informatizados e ferramentas matemáticas para análise do

movimento humano

Propiciar o contato com os avanços científicos relativos à biomecânica aplicada ao

esporte.

Bibliografia:

Referências básicas:

McGINNIS, P. Biomecânica do Esporte e Exercício. Ed. Artmed. Porto Alegre,

2002.

Bibliografia complementar

Calculo com geometria analítica. C. H. Edwards, Jr., David E. Penney ;

traducao Alfredo Alves de Farias. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c1997-.

Mecanica Vetorial para engenheiros. Beer, Johnston e Eisenberg. Sao Paulo,

Mc Graw Hill, vol 1 e 2, 7ªed, 2006;

Kinematics of human motion Vladimir M. Zatsiorsky, Human kinetics, 1998;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

55

Physics in biology and medicine. Paul Davidovits. Prentice-Hall, 1975;

Vector analysis: an introduction to vector-methods and their various

applications to physics and mathematics. Joseph George Coffin. 2ed, New York: J.

Wiley.

CP015 - Tratamento Físico Personalizado

Introdução ao treinamento físico personalizado. Planejamento, organização e

adequação de programas de treinamento físico personalizado com diversos objetivos.

Estratégias de divulgação, marketing pessoal e estímulos relacionados à aderência e

adesão ao programa. Estruturação, implementação do treinamento e avaliações ao

longo das etapas previamente planejadas. Reajustes necessários para a continuidade

do programa de treinamento personalizado.

Objetivos:

Contextualizar as atividades desenvolvidas por profissionais envolvidos com o

treinamento físico personalizado;

Discutir informações e materiais para estruturação e organização do treinamento

físico personalizado;

Estudar estratégias que possibilitem a adesão e aderência a programas de

treinamento físico individualizado;

Instruir os alunos com atividades teórico-práticas para que, após a organização e

planejamento de treinamento físico personalizado, ocorra a implementação do

Programa com sucesso;

Instrumentalizar os discentes com materiais de avaliações em diversos espectros

diagnósticos e de acompanhamento do Programa;

Estudar estratégias de manutenção e readequação do treinamento após tempo

previsto.

Bibliografia:

Referências básicas:

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes

de esforço e sua prescrição. (8ª. ed.). São Paulo: Guanabara Koogan, 2010.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Recursos do ACMS para

o personal trainer.(3ª. ed). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

WEINECK, J. Treinamento Ideal (9ª. ed.).. São Paulo: Manole, 2003.

Bibliografia Complementar:

BOMPA, T. O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. (4ª ed) São

Paulo: Phorte, 2002. GOBBI, S., VILLAR, R.; ZAGO, A.S. Bases Teórico-práticas do

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condicionamento físico: Educação física no ensino superior. (1a ed) Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005.

NEDER, J.A.; NERY, L.E. Fisiologia clínica do exercício: Teoria e prática. (1ª. ed.).

São Paulo: Artes Médicas, 2003.

NEGRÃO, C.E.; BARRETO, A.C.P. Cardiologia do Exercício. Do atleta ao

cardiopata. (3ª. ed.). São Paulo: Manole, 2010.

WILMORE, J.; COSTILL, D.; KENNEDY, L. Fisiologia do Esporte e do Exercício

(4ª.ed.). São Paulo: Manole, 2009.

AZEVEDO, L. F., MATTOS, L. D. N. J., BRUM, P. C., PERLINGEIRO, P.,

ROSENBLATT, D., NEGRÃO, C. E.. Características cardíacas e metabólicas de

corredores de longa distância do Ambulatório de Cardiologia do Esporte e Exercício de

um Hospital Terciário. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 88, p. 17-25, 2007.

BOTTARO, M., MARTINS, B., VELOSO, J., BARROS J. F. Efeitos do intervalo de

recuperação entre séries de exercícios resistidos no hormônio do crescimento em

mulheres jovens. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 14, p. 171-175, 2008.

BRAGA, L., MELLO, M.A.R., MANCHADO, F.B., GOBATTO, C.A., Exercício

contínuo e intermitente: Efeitos do treinamento e do destreinamento sobre o peso

corporal e metabolismo muscular de ratos obesos. Revista Portuguesa de Ciências do

Desporto, v.6, p. 160-169, 2006.

FORJAZ, C.L.M., ALVES, L.L . Influência da Intensidade e do Volume do

Treinamento Aeróbio na Redução da Pressão Arterial de Hipertensos. Revista

Brasileira de Ciência e Movimento, v. 15, p. 115-122, 2008.

FOSCHINI, D., ARAÚJO, R. C., BACURAU, R.F.P., PIANO, A., ALMEIDA, S.,

CARNIER, J., ROSA, T.D.S., MELLO, M.T., TUFIK, S., DÂMASO, A.R. Treatment of

Obese Adolescents: The Influence of Periodization Models and ACE Genotype.

Obesity (Silver Spring, Md.), v. 18, p. 766-772, 2009.

FOSS, E.L.; MATHEWS, D.K. Bases fisiológicas da educação física e do desporto.

(6a ed). Rio de Janeiro: Interamericana, 2000.

GOULART, L.F., DIAS, R.M.R., ALTIMARI, L.R. Variação do equilíbrio muscular

durante uma temporada em jogadores de futebol categoria sub-20. Revista Brasileira

de Medicina do Esporte, v.14, p.17-17-24, 2008.

LAMAS, L., DREZNER, R., TRICOLI, V., UGRINOWITSCH, C. Efeito de dois

métodos de treinamento no desenvolvimento da força máxima e da potência muscular

de membros inferiores. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 22, p. 235-

245, 2008

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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MAUGHAN, R.; GLEESON, M.; GREEBHAFF, P.L. Bioquímica do exercício e

treinamento (1ª.ed.). São Paulo: Manole, 2000.

McARDLE, W.D. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano.

(6a ed) Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

MELTON DI, DAIL TK, KATULA JA, MUSTIAN KM. The current state of personal

training: managers' perspectives. v. 24, p. 3173-9, 2010.

CP016 - Práticas em Laboratório de Fisiologia Aplicada ao Esporte

Realização de práticas e controles de experimentos em fisiologia do exercício aplicada

ao esporte. Discussão crítica dos resultados e dos procedimentos de avaliação e

controle do exercício, rotineiramente observados no esporte de alto nível ou mesmo na

clínica médica especializada.

Objetivos:

Propiciar aos alunos condições de experimentar situações práticas de controle e

realização de procedimentos laboratoriais envolvendo a fisiologia do exercício;

Fornecer subsídios teórico-práticos para a realização de avaliações fisiológicas

aeróbias e anaeróbias aplicadas ao esporte;

Discutir, em termos práticos, os cuidados quando da realização de avaliações

fisiológicas realizadas em laboratório.

Bibliografia Básica:

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual de pesquisa das diretrizes

do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. (7ª. ed.). São Paulo: Manole,

2007.

McARDLE, W.D. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano.

(6a ed) Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

POWERS, S. K.& HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao

condicionamento e desempenho (6a ed.). São Paulo: Manole, 2009.

Bibliografia Complementar:

AZEVEDO, L. F., MATTOS, L. D. N. J., BRUM, P. C., PERLINGEIRO, P.,

ROSENBLATT, D., NEGRÃO, C. E. Características cardíacas e metabólicas de

corredores de longa distância do Ambulatório de Cardiologia do Esporte e Exercício de

um Hospital Terciário. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 88, p. 17-25, 2007.

DOMINGUES, G.B.L., GALLANI, M.C., GOBATTO, C.A., MIURA, C.T.P.,

RODRIGUES, R.C.M., MYERS, J. Adaptação cultural de instrumento para avaliação

da capacidade física em cardiopatas. Revista de Saúde FOSS, E.L.; MATHEWS,

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D.K. Bases fisiológicas da educação física e do desporto. (6a ed). Rio de Janeiro:

Interamericana, 2000.

GOBATTO, C.A., PAPOTI, M., MARTINS, L.E.B., CUNHA, S.A. The physiology

applied to high performance swimming: the anaerobic and aerobic evaluation. In:

ORDÓÑES, FJ., PEREZ, S.E.A., ROSETY, I., GOBATTO, C.A., FORNIELES, G.,

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de Publicaciones de La Universidad de Cádiz. Cádiz-ES, 2011. 135-144p.

LIMA, M. C. S., RIBEIRO, L. F. P., PAPOTI, M., SANTIAGO, P. R. P., CUNHA, S.

A., MARTINS, L. E. B., GOBATTO, C. A. A Semi-Tethered Test for Power Assessment

in Running. International Journal of Sports Medicine. , v.32, p.529 - 534, 2011.

MAUGHAN, R.; GLEESON, M.; GREEBHAFF, P.L. Bioquímica do exercício e

treinamento (1ª.ed.). São Paulo: Manole, 2000.

NEDER, J.A.; NERY, L.E. Fisiologia clínica do exercício: Teoria e prática. (1ª. ed.).

São Paulo: Artes Médicas, 2003.

NEGRÃO, C.E.; BARRETO, A.C.P. Cardiologia do Exercício. Do atleta ao

cardiopata. (3ª. ed.). São Paulo: Manole, 2010.

ORDÓÑES, FJ., PEREZ, S.E.A., ROSETY, I., GOBATTO, C.A., FORNIELES, G.,

CAMACHO-MOLINA, A., GARCÍAGOMES, N., ROSETY, M.A., ROSETY-

RODRÍGUEZ, M. Iberoamerican advances in research on exercise and health. Servicio

de Publicaciones de La Universidad de Cádiz. Cádiz-ES, 2011.

PAPOTI, M., VITÓRIO, R., CUNHA, S.A., DE ARAUJO, G.G., SILVA, A.S.R.,

SANTHIAGO, V., MARTINS, L.E.B., GOBATTO, C. A. Determination of force

corresponding to maximal lactate steady state in tethered swimming. International

Journal of Exercise Science. , v.2, p.269 - 279, 2009

RIBEIRO, L.F.P., GONÇALVES, C.G.S., KATER, D.P., LIMA, M.C.S., GOBATTO,

C.A. Influence of recovery manipulation after hyperlactemia induction on the lactate

minimum intensity. European Journal of Applied Physiology. , v.105, p.159 - 165, 2009.

ROBERGS, R.A.; ROBERT, S. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício

para a aptidão, desempenho e saúde (1ª. ed.). São Paulo: Phorte Editora, 2002

WILMORE, J.; COSTILL, D.; KENNEDY, L. Fisiologia do Esporte e do Exercício

(4ª.ed.). São Paulo: Manole, 2009.

WEINECK, J. Treinamento Ideal. São Paulo: Manole, 1999, 740 p.

WEINECK, J. Biologia do Esporte. (7a ed). Manole: São Paulo, 2005.

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59

ZAGATTO, A., MIRANDA, M. F., GOBATTO, C. A. Critical Power Concept Adapted

for the Specific Table Tennis Test: Comparisons Between Exhaustion Criteria,

Mathematical Modeling, and Correlation with Gas

CP017 - Biologia Molecular do Exercício Físico na Obesidade e Diabetes

Adaptações fisiológicas e moleculares do exercício físico agudo e crônico na

obesidade e diabetes.

Objetivos:

Abordar o tema obesidade e diabetes numa perspectiva fisiológica e molecular,

revelando a tendência promissora do uso da biologia molecular na identificação de

alvos terapêuticos para o controle dessas doenças, que se tornaram um problema de

saúde pública mundial;

Explorar os mecanismos moleculares envolvidos na prevenção e no tratamento da

obesidade e do diabetes em resposta ao exercício físico.

Bibliografia:

Referências básicas:

DÂMASO, E. Obesidade. Editora Guanabara Koogan. 2010.

HAWLEY, J.A.; ZIERATH, J.R. Physical Activity and type 2 diabetes. Human

Kinetics, 2008.

SAAD, M.J.A.; MACIEL, R.M.B.; MENDONÇA, B.B. Endocrinologia. Atheneu, 2007.

PITHON-CURI, T.C. Fisiologia do Exercício. Guanabara Koogan, 2013.

Artigos de periódicos relacionados à biologia celular e molecular do exercício físico

Referências Complementares:

Artigos científicos publicados em periódicos especializados nesta área.

CP018 - Laboratório de Biologia Molecular do Exercício e Resistência à Insulina

Estudo das metodologias e ferramentas utilizadas na pesquisa experimental em

biologia molecular do exercício físico.

Objetivos:

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o conhecimento

teórico e prático dos instrumentos utilizados em laboratório de biologia molecular

aplicado ao estudo dos efeitos do exercício físico sobre mecanismos de resistência à

insulina

Bibliografia:

Referências básicas:

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

60

DE OLIVEIRA AZEVEDO, M.; FELIPE, M.S.S.; BRIGIDO, M.M. et al. Técnicas

básicas em biologia molecular. Editora UNB, 2003.

ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RATT, M.; ROBERTO, K.; WATSON, J.

Biologia molecular da célula. Ed. Artes Médicas, 1ª Edição, 1997.

CP019 - Aprofundamento em Esportes Individuais Combinados

Aplicação da metodologia de ensino das modalidades individuais em ambiente de

incerteza com o meio (ex. corrida de aventura) e nas modalidades individuais em meio

estável, com presença de adversários e mediante utilização de um objeto de

intermediação. Estudo e aplicação dos aspectos relacionados à estrutura e lógica

interna destas modalidades individuais.

Objetivos:

Aprofundamento na vivência e na consolidação das competências necessárias ao

ensino dos jogos esportivos individuais combinados.

Reflexão e aprofundamento na vivência sobre o comportamento no esporte

individual combinados.

Compreensão e aprofundamento sobre os aspectos relacionados ao ensino dos

jogos esportivos individuais combinados.

Propiciar o contato com os avanços científicos relativos aos esportes individuais

combinados.

Bibliografia:

Referências básicas:

GONZALEZ, F. J. Sistema de classificação de esportes com base nos critérios:

cooperação, interação com o adversário, ambiente, desempenho comparado e

objetivos táticos da ação. Lecturas: Educación Física y Deportes.

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 71 - Abril de

2004.

LANZ, R., A pedagogia waldorf. Caminho para um ensino mais humano.

Antroposófica, 2005.

MORIN, E. A cabeça bem feita. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

MUNSTER, M. A.V. Esportes na natureza e deficiência visual: uma abordagem

pedagógica. Tese de doutorado, Unicamp, 2004.

PAES, R.R., BALBINO, H.F. Pedagogia do Esporte: contextos e perspectivas, Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

PARLEBAS, P. Juego deporte y sociedad. Léxico de praxiología motriz. Barcelona:

Paidotribo, 2001.

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61

RIBAS, J. F. M. (org). Jogos e esportes: fundamentos e reflexões da Praxiologia

Motriz. Santa Maria: Ed. Da UFSM, 2008.

STEINER, R., Andar, falar, pensar. Antroposófica, 8ª. ed., 2007.

Referências Complementares:

HERNÁNDEZ, J. et. all. ¿Taxonomía de las actividades o de las situaciones

motrices?. Lecturas: Educación Física y Deportes. http://www.efdeportes.com/ Revista

Digital Año 4. Nº 13. Buenos Aires, Marzo 1999.

MURCIA, J.A.M. Aprendizagem através do jogo. ArtMed, 2005.

CP020 - Programas de Esporte e Lazer no Setor Público e Privado

Estudos e reflexões acerca da gestão pública e privada, e dos programas voltados ao

esporte e ao lazer, a partir de alguns contextos sociais como: repartições e secretarias

públicas, clubes, associações, hotéis e academias. Organização e planejamento de

projetos/programas nestes contextos.

Objetivos:

Esta disciplina tem como objetivo trazer maior densidade aos estudos, às vivências e à

proposição de projetos e programas de esporte e lazer , entendendo que ambos estão,

na maioria das vezes, imbricados no campo da práxis. Identificar as características de

diferentes contextos sociais e a partir desta análise diagnóstica propor projetos e

programas para o democratização do esporte e do lazer, na perspectiva da formação

humana, da autonomia e da cidadania.

Bibliografia:

Referências básicas:

ISAYAMA,H. F. et all. (orgs). Gestão de políticas de esporte e lazer experiências,

inovações, potencialidades e desafios. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

MARCELLINO, N.C.; ZINGONI, P.; PINTO, L.M.S.M. Como fazer projetos de lazer:

elaboração, execução e avaliação. Campinas: Papirus, 2007.

MAZZEI, L.C. e BASTOS, F. C. Gestão do esporte no Brasil desafios e

perspectivas. São Paulo: Ícone, 2012.

Referências Complementares:

ALMEIDA, Marco e GUTIERREZ, Gustavo. Políticas Públicas de lazer e qualidade

de vida. In: VILARTA Roberto (Org). Qualidade de vida e políticas públicas. Campinas:

IPES editorial, 2004.

BRACHT, V. As Ciências do Esporte no Brasil . In: As Ciências do esporte no

Brasil. Coautoria deAmarílio Ferreira Neto, Silvana Vilodre Goellner, Valter Bracht.

Campinas, SP: Autores Associados, 1995.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

62

______. Sociologia Crítica do Esporte uma introdução. Ijuí: Unijuí, 2011.

DIECKERT, Jürgen. Peculiaridade e autonomia do esporte de lazer. In: ESPORTE

de lazer: tarefa echance para todos. Coautoria de Jurgen Dieckert. Rio de Janeiro: Ao

Livro Tecnico, 1984.

MARCELINNO, N. C. L. Lazer: formação e atuação profissional. Campinas: Papirus,

1995.

________. Pedagogia da Animação. 2a. ed. Campinas: Papirus, 2005.

________. (org) Repertório de atividades por fases da vida. Campinas: Papirus,

2006.

______. Políticas públicas de Lazer. Campinas: Alínea, 2008.

PINTO, Leila M.S.M.; BURGOS, Miria.(Org.). Dimensões políticas de lazer: políticas

participativas de lazer. v.7. Brasília,:UFMG/UNISESI, 2006.

RIBEIRO, O.C. e MONTANARI, F.L. Lazer em Cruzeiros Marítimos. Jundiaí:

Fontoura, 2012.

SILVA, Débora A. M. Colônia de Férias Temática: fundamentando a ação a partir

das contribuições de Paulo Freire. 231 fls. 2008. Dissertação (Mestrado em Educação

Física). Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Faculdade de Ciências

da Saúde da UNIMEP. Piracicaba, 2008.

_______. (org). Experiências com o lazer em colônias de ferias. Campinas: Alínea,

2012.

CP021 - Corpo, Saúde e Beleza

Análise das concepções de corpo, saúde e beleza ao longo do tempo até a

contemporaneidade, e seus diálogos com o esporte.

Objetivos:

Almeja-se com esta disciplina a provocação de reflexões e debates sobre os

conceitos, as concepções, os padrões (historicamente e culturalmente construídos) e

os mitos contidos nos temas corpo, saúde e beleza nabcontemporaneidade. A partir

disso, estabelecer relações destes com o esporte e a atividade física, a partir de uma

perspectiva critico-reflexiva, utilizando-se de exemplos (atuais e do passado).

Bibliografia:

Referências básicas:

CARVALHO, Y. M. O mito da atividade física e saúde. 3a. ed. São Paulo: Hucitec,

2001.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir nascimento da prisão. 31ª. ed. Petrópolis:

Vozes, 1987.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

63

FRAGA, A. B. Exercício da informação governo dos corpos no mercado da vida

ativa. Porto Alegre: UFRGS, 2005.

ORTEGA, F. O corpo incerto corporeidade, tecnologias médicas e cultura

contemporânea. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.

SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado reflexões acerca da gestação de um novo

arquétipo de felicidade. Campinas: Autores Associados; Florianópolis: UFSC, 2001.

Coleção Educação Física e Esportes.

Referências Complementares:

CASTRO, A. L. Culto ao corpo e sociedade mídia, estilos de vida e cultura de

consumo. 2a. ed. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2007.

CHAVES, S. F. No labirinto dos espelhos o corpo e os esteróides anabolizantes.

Niterói: Nitpress, 2009.

CODO, W. e SENNE, W. A. O que é Corpo(latria). 4ª. reimpressão. São Paulo:

Brasiliense: 2004.

CORBIN, A.; COURTINE, J. J.; VIGARELLO, G. História do corpo Da renascença

às luzes. Trad. Lúcia M. E. Orth. Revisão de tradução Ephraim Ferreira Alves.

Petrópolis: Vozes, 2008. Volume 1.

_______. História do corpo Da revolução à grande guerra. Trad. Lúcia M. E. Orth.

Revisão de tradução Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 2008. Volume 2.

_______. História do corpo Da revolução à grande guerra. Trad. Lúcia M. E. Orth.

Revisão de tradução Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 2008. Volume 3.

COURTINE, J. J. Os Stakhanovistas do narcisismo: body building e puritanismo

ostentatório na cultura Americana do corpo. In: SANT’ANNA, D. B. (org.). Políticas do

Corpo. 1a. reimpressão. São Paulo: EstaçãovLiberdade, 1995.

DANTAS, Eduardo Ribeiro. A produção biopolítica do corpo saudável Mídia e

subjetividade na cultura do excesso e da moderação. 2007. 207f. Tese (Tese de

Doutorado), Faculdade de Educação, Centro de Ciências Sociais Aplicadas,

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal: 2007.

ESTEVÃO, Adriana e BAGRICHEVSKY, Marcos. Cultura da Corpolatria e body-

building: notas para reflexão. In: REVISTA MACKENZIE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E

ESPORTE, São Paulo: Editora Mackenzie. v.3, ano 3, p.13-25, 2004.

FREIRE, J.B. Body Stupid. Texto disponível no portal www.decorpointeiro.com.br

(divulgado em 24 de fevereiro de 2003)

GOMES, P. S. e SANTOS, T. M. Por que as pessoas procuram uma academia? In:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ACADEMIAS. Revista da ACAD. Rio de Janeiro:

Walprint, 2007. jan/fev 2007. no. 40. 32p. 10-11

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

64

CP022 - Estudos Avançados Sobre Análise de Jogo Aplicados ao Esporte

Estudo dos métodos, ferramentas computacionais e variáveis utilizadas no

planejamento do treinamento e controle de informações do jogo. Acompanhamento de

equipe de alto rendimento, coleta e análise de dados em jogos e treinamento.

Objetivos:

Conhecer os conceitos sobre tratamento da informação em modalidades coletivas

de alto rendimento.

Conhecer e operar os métodos, ferramentas computacionais e variáveis utilizadas

no controle de variáveisem modalidades coletivas de alto rendimento;

Participar de coleta de dados e realizar análises com equipe de alto rendimento.

Bibliografia:

Referências básicas:

GARGANTA, Julio. Tendências da análise do desempenho tático em esportes

coletivos: bridging the gap between research, training and competitionfazendo a ponte

entre investigação, formação e competição.

http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rpcd/v9n1/v9n1a08.pdf

SANTOS, Reginaldo. Introdução ao Matlab.

http://www.mat.ufmg.br/~regi/topicos/intmatl.pdf. 2009.

SILVA, Roseli; GAMBOA, Ulisses; MARCHESINI, Gabriel; MACIEL, Vladimir.

Tratamento de Dados Quantitativos.

http://meusite.mackenzie.com.br/vladimir/mono/tratamento_dados.pdf. 2012

SOARES, Vinícius de Oliveira Viana; GRECO, Pablo Juan. A ANÁLISE TÉCNICA-

TÁTICA NOS ESPORTES COLETIVOS: “POR QUE, “O QUÊ”, E “COMO”. Revista

Mackenzie de Educação Física e Esporte – Volume 9, número 2, 2010.

CP023 - A Infância: Andar, Falar e Pensar

Estudo dos aspectos que envolvem a natureza humana individual na infância e a

influência na adolescência e vida adulta. O significado do andar, falar e pensar e a

relação existente entre estes três aspectos e o esporte. A importância da educação

como alicerce na formação da criança considerando o ambiente ao seu redor e o

significado das atividades motoras para uma educação corporalmente sadia.

Objetivos:

Identificar e compreender as fases da vida;

Compreender a relação dos processos andar, falar e pensar na infância e a

influência na adolescência e na vida adulta;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

65

Compreender e refletir sobre a importância da educação como alicerce na formação

da criança;

Compreender e refletir sobre a criança na atividade física e no esporte.

Bibliografia:

Heydebrand, C. von. Natureza anímica da criança. 5ª. ed São Paulo: Antroposófica,

2011.

Konig, K. Os três primeiros anos da criança: a conquista do andar, do fala e do

pensar. 2ª. ed São Paulo: Antroposófica, 2009.Lievegoed, B.C.J. Desvendando o

crescimento: as fases evolutivas da infância e da adolescência. São Paulo:

Antroposófica, 2007.

Lievegoed, B.C.J. Fases da vida: crises e desenvolvimento da individualidade. São

Steiner, R. A arte de educar baseada na compreensão do ser humano. 1ª. ed São

Paulo: Federação das Escolas Waldorf no Brasil, 2005.

Steiner, R. Andar, falar, pensar. A atividade lúdica. 4ª. ed. São Paulo: Antroposófica.

2007.

Steiner, R. A arte da educação I. São Paulo: Antroposófica, 2007. São Paulo:

Antroposófica, 2007.

Steiner, R. A educação prática do pensamento. São Paulo: Antroposófica, 2010.

CP024 - O Inato e o Adquirido nas Condutas Motoras Esportivas

As teorias inatistas, as teorias empiristas, as teorias construtivistas. Perspectivas

biológicas e perspectivas culturais no ambiente esportivo. Questões relativas à

aprendizagem e a detecção do talento esportivo.

Objetivos:

Compreender as relações que se estabelecem entre o inato e o adquirido nas

condutas motoras esportivas, a partir da inteligência para jogar;

Definir o que é talento esportivo e quanto deste é inato, adquirido e, principalmente,

como gerenciar ambientes de aprendizagem no desenvolvimento de metodologias de

ensino-aprendizagen-treinamento nos esportes individuais e coletivos, as quais

possibilitem a formação do jogador inteligente.

Bibliografia:

MARINA, J. A. Teoria da inteligência criadora . Rio de Janeiro: Guarda Chuva,

2009.

EIGEN, M. E WINCKER, R. O jogo: as leis naturais que regulam o acaso. Lisboa:

Gradiva, 1989.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

66

FREIRE, J.B. De corpo e alma: o discurso da motricidade. São Paulo: Summus,

1991.

FREIRE, J.B. O jogo: entre o riso e o choro. Campinas: Autores Associados, 2001.

FREIRE, J. B., LISBOA, A. M. A inteligência em jogo no contexto da educação física

escolar. In: Motriz, Rio Claro, v.11, n.2, p.121-130, mai./ago.2005.

PIAGET, J. E CHOMSKY, N. Teorias da linguagem, teorias da aprendizagem.

Lisboa: Edições 70, 1987.

GEHLEN, A. El hombre. Salamanca, Espanha: Sígueme, 1987.

JACQUARD, A. A herança da liberdade: da animalidade à humanitude. Lisboa: Dom

Quixote, 1988.

GOULD, S.J. A falsa medida do homem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

MORIN, E. O método I. Lisboa: Europa-América, sem data.

MORIN, E. O método III. Lisboa: Europa-América, sem data.

MORIN, E. O método 5. Porto Alegre: Sulina, 2002.

SCAGLIA, A. J. O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos de bola com

os pés. São Paulo, Phorte, 2011.

CP025 - Pedagogia do Futebol

A pedagogia da rua. Os princípios pedagógicos e as condutas pedagógicas do

professor de futebol. A metodologia de ensino do futebol baseada em jogos. A

organização e planejamento do processo de iniciação ao futebol a partir do

estabelecimento de um currículo de formação.

Objetivos:

Apresentar aos alunos as mais recentes e inovadoras teorias que dizem respeito à

pedagogia do futebol, criando com elas um suporte para a vivência prática de como

ensinar futebol (ou qualquer outra modalidade que dele se derive). Portanto, ao final

deste curso teórico-prático, o aluno terá instrumentos teórico, que explicam porque

fazer, e exemplos práticos, que mostram como fazer, visando o enriquecimento e

construção de sua futura prática profissional.

Bibliografia:

Referências básicas:

SCAGLIA, A. J. O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos de bola

com os pés. São Paulo, Phorte, 2011.

TEOLDO, I. GARGANTA, J., GUILHERME, J. “Para um futebol jogado com

ideias”. Curitiba: Ed. Appris, 2015

FREIRE, J. B. Pedagogia do Futebol. Campinas: Autores Associados, 2003.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

67

Referências Complementares:

TOLEDO, L. H. No país do futebol . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

FREIRE, J. B. Esporte educacional. In BARBIERI, C. A. S. (et.al.) (Orgs.) Esporte

educacional: uma proposta renovada. Recife: Universidade de Pernambuco/UPE-

ESEF MEE/INDESP, 1996.

FREIRE, J. B. Pedagogia do esporte. In MOREIRA, W.W., SIMÕES, R. (orgs.)

Fenômeno esportivo no início de um novo milênio. Piracicaba: Unimep, 2000.

SCAGLIA, A. J. O Futebol que se aprende e o Futebol que se ensina . Campinas:

FEF-UNICAMP, 1999. (Dissertação de Mestrado)

CARRAVETTA, E. O jogador de futebol: técnicas, treinamento e rendimento . Porto

Alegre: Mercado Aberto, 2001.

REBELO, A., TORRES, S. CBF - NIKE: as investigações da CPI do futebol . São

Paulo: Casa Amarela, 2001.

CP026 - Treinador Desportivo

O treinador desportivo como gestor de campo e líder de equipe. Suas principais

características e funções. Os diferentes perfis de liderança e a gestão de grupos

heterogêneos. A gestão de pessoas nos esportes individuais e coletivos. O

planejamento e logística de equipes.

Objetivos:

Compreender todas as funções do treinador desportivo evidenciando competências

e habilidades na gestão de pessoas/atletas tanto em modalidades individuais quanto

coletivas;

Identificar perfis de liderança a partir das teorias que discorrem sobre o tema e

investigar os treinadores de sucesso nas diferentes modalidades esportivas.

Bibliografia:

Referências básicas:

BRASIL, Vinicius Zeilmann et al. A TRAJETÓRIA DE VIDA DO TREINADOR

ESPORTIVO: AS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM EM CONTEXTO INFORMAL.

Movimento (ESEF/UFRGS), v. 21, n. 3, p. 815-829, 2015.

CÔTÉ, Jean; GILBERT, Wade. An integrative definition of coaching

effectiveness and expertise. International journal of sports science and coaching, v. 4,

n. 3, p. 307-323, 2009.

GALATTI, Larissa Rafaela et al. Coaches’ perceptions of youth players’

development in a professional soccer club in Brazil: paradoxes between the game and

those who play. Sports Coaching Review, p. 1-12, 2016.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

68

Bibliografia Complementar

JACKSON, P., DELEHANTY, H. “Cestas sagradas”. Rio de Janeiro: Rocco,

1997.

GALATTI, L.R.: Pedagogia do esporte: o livro didático como mediador no

processo de ensino e aprendizagem dos jogos esportivos coletivos, 2006. Dissertação

(Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade

Estadual de Campinas, Campinas, 2006.

GALATTI, L. R.. Esporte e clube sócio-esportivo: percurso, contextos e

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(Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade

Estadual de Campinas, Campinas, 2010. Disponível em:

<http://cutter.unicamp.br/document/?code=000770298>. Acesso em: 24 de fev. de

2013

GALATTI, L. R.; FERREIRA, H.B..; SILVA, Y.P.G.; PAES, R.R. Pedagogia do

Esporte: procedimentos pedagógicos aplicados aos jogos esportivos coletivos. Revista

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GALATTI, L.R., PAES, R.R., DARIDO, S.C. Pedagogia do Esporte: livro

didático aplicado aos Jogos Esportivos Coletivos. Motriz: Revista de Educação Física,

v.16, p.751 - 761, 2010.

GALATTI, L. R., REVERDITO, R. S., SCAGLIA, A. J., PAES, R. R., SEOANE,

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coletivos. Revista da Educação Física/UEM, 25(1). 2014.

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http://journals.humankinetics.com/ISCJ?

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1997.

JACKSON, P.; DELEHANTY, H. Onze Anéis. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.

MILISTETD, Michel et al. Coaching and Coach Education in Brazil. 2014.

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formação e investigação. Florianópolis, SC: UDESC, 2013.

RAMOS, V.; SAAD, M.; MILISTETD, M. (Org.). Jogos Desportivos Coletivos:

investigação e prática pedagógica. 1ed.Florianópolis: Tribo da Ilha, 2013, v. , p. 81-

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WOODEN, J.; JAMISON, S. Jogando para Vencer. Rio de Janeiro: Sextante,

2010.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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CP027 - Periodização Tática e Periodização de Jogo no Futebol

Estudos sobre os princípios norteadores da periodização tática e da periodização de

jogo. O processo de elaboração da periodização de jogo a partir das matrizes de jogos

e da lógica do jogo de futebol.

Objetivos:

Possibilitar que os alunos possam compreender os princípios e pressupostos de

aplicação da periodização tática;

Entender as bases da proposta da periodização de jogo;

Elaborar uma periodização para uma equipe de futebol de alto rendimento.

Bibliografia:

Referências básicas:

SCAGLIA, A. J. O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos de bola com

os pés. São Paulo, Phorte, 2011.

PIVETTI, B. M. Periodização Tática: o futebol-arte alicerçado em critérios . São

Paulo: Phorte, 2012.

CASTELO, J. F. F. Fútbol: estructura y dinâmica Del juego . Espanha: INDE, 1999.

GRÉHAIGNE, J. F. La organizacion del juego em fútbol . Barcelona: INDE, 2001.

GOMES, M. S. O desenvolvimento do jogar, segundo a periodização tática .

Portugal: MC Sports, 2008.

CP028 - Pedagogia, Futebol e Complexidade

O pensamento complexo e seus reflexos nas teorias pedagógicas e nas metodologias

de ensino e treinamento. O futebol enquanto uma manifestação de jogo. O jogo como

um sistema complexo. O processo organizacional sistêmico do futebol como o

princípio da periodização de jogo.

Objetivos:

Compreender o paradigma emergente e suas consequências nas diferentes áreas

do conhecimento, em especial na pedagogia;

Identificar os princípios da teoria sistêmica, ecológica e da complexidade, de modo a

facilitar o entendimento do processo organizacional sistêmico do Futebol, entendido

enquanto manifestação de jogo.

Bibliografia:

Referências básicas:

DAMÁSIO, A. O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano . São Paulo:

Companhia das Letras, 1996.

Page 70: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

70

DURAND, D. A sistêmica . Lisboa: Dinalivros, 1979.

EIGEN, M. E WINCKER, R. O jogo: as leis naturais que regulam o acaso. Lisboa:

Gradiva, 1989.

FREIRE, J.B. De corpo e alma: o discurso da motricidade. São Paulo: Summus,

1991.

FREIRE, J.B. O jogo: entre o riso e o choro. Campinas: Autores Associados, 2001.

GARGANTA, J. GREHAIGNE, J. F. Abordagem sistêmica do jogo de futebol: moda

ou necessidade? . Movimento, ano V, n. 10, 1999.

GLEICK, J. Caos: a construção de uma nova ciência . Lisboa: Gradiva, 1989.

KOLLER, S. H. (Org.) Ecologia do desenvolvimento humano . São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2004.

MATURANA, H., VARELLA, F. J. A árvore do conhecimento: as bases biológicas

da compreensão humana . São Paulo: Palas Athenas, 2001.

MORIN, E. O método 5. Porto Alegre: Sulina, 2002.

MORIN, E. O método I. Lisboa: Europa-América, sem data.

MORIN, E. O método III. Lisboa: Europa-América, sem data.

SCAGLIA, A. J. O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos de bola com

os pés. São Paulo, Phorte, 2011.

CP029 - Atletismo e Corridas Pedestres

Aprofundamento aos estudos do Atletismo, enfocando a regulamentação e as técnicas

de cada prova, suas concepções de treinamento, bem como de seus aspectos

organizacionais. Estudos sobre as corridas pedestres.

Objetivos:

Discutir as características das provas do atletismo na iniciação esportiva, no lazer e

no alto rendimento, relacionando com as qualidades físicas envolvidas;

Conhecer os aspectos básicos das regras do atletismo e a sua arbitragem;

Conhecer e vivenciar as provas masculinas e femininas, com seus respectivos

equipamentos oficiais

Estudar e desenvolver um projeto envolvendo competições e atletismo e provas de

corridas de rua.

Bibliografia:

Referências básicas:

MATHIESEN, S. Q. (org). Atletismo se aprende na escola. Jundiaí: Fontoura, 2005.

FERNANDES, J. L. Atletismo, os saltos: técnica, iniciação e treinamento.

EPU/EDUSP, 2003.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

71

FERNANDES, J. L. Atletismo, lançamentos e arremessos: técnica, iniciação e

treinamento. EPU/EDUSP, 2003.

RONDO JUNIOR, W. O atleta do século XXI. São Paulo: Gaia, 2000.

MALINA, R. M., BOUCHARD, C. Atividade física do atleta jovem. São Paulo: Roca,

2002.

Referências Complementares:

FROMETA, E. R. Guia metodológico de exercícios em atletismo. Artmed, 2003.

Site da Confederação Brasileira de Atletismo - CBAt: http://www.cbat.org.br

CP030 - Ginásticas Desportivizadas

Práxis de algumas modalidades gímnicas (desportivizadas), como a Ginástica Rítmica,

Ginástica Artística, Ginástica de Trampolim e Ginástica Acrobática, abordando

aspectos relacionados às especificidades técnicas, a projetos de inserção da

modalidade em diferentes contextos, ao seu desenvolvimento (historicamente

construído na sociedade e nas organizações esportivas) e à periodização para o alto

rendimento.

Objetivos:

Objetiva-se na disciplina uma maior aproximação do aluno à algumas modalidades

gímnicas, numa práxis pedagógica, instrumentalizando-o para o desenvolvimento de

aulas, treinos, festivais, competições, projetos e pesquisas. Almeja-se também a

análise de processos de iniciação esportiva e treinamento, em diferentes contextos,

incitando uma reflexão crítica acerca do mesmo, numa perspectiva propositiva.

Bibliografia:

Referências básicas:

BROCHADO, F.A. & BROCHADO, M. M.V. Fundamentos de Ginástica Artística e de

Trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

LAFFRANCHI, Bárbara. Treinamento Aplicado à Ginástica Rítmica. Curitiba:

UNOPAR, 2001.

NUNOMURA, M; NISTA-PICCOLO, V.L. Compreendendo a Ginástica Artística. São

Paulo: Phorte, 2004.

Referências Complementares:

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE GINÁSTICA. COMITÊ INTERNACIONAL DE

GINÁSTICA RÍTMICA DESPORTIVA. Código de Pontuação de la Gimnasia Rítmica.

s.L.p. Federação Internacional de Ginástica, 2010.

_______. COMITÊ INTERNACIONAL DE GINÁSTICA ARTÍSTICA. Código de

Pontuação de la Gimnasia Artística. s.L.p. Federação Internacional de Ginástica, 2010.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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FÉDÉRATION INTERNATIONALE DE GYMNASTIQUE - FIG. Figuras. Disponível

em: <http://www.figgymnastics.com>. Acesso em: 01 jul. 2011.

________. Código de pontuação da ginástica acrobática 2005-2008. Disponível em:

<http://www.figgymnastics.com/doc/code-acro-0705-ezip>. Acesso em: 30 set. 2005.

MENDIZÁBAL, Suzana, MENDIZÁBAL, Isabel. Iniciación a la Gimnasia Ritmica

Deportiva. Madrid: Gymnos, 1985.

MERIDA, F. V. Reflexões sobre a pedagogia da ginástica acrobática. São Paulo,

2008. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade São Judas Tadeu,

São Paulo, 2008b.

PEREGORT, Anna Barta e DELGADO, Conxita Duran. 1000 Ejercicios y juegos de

Gimnasia Rítmica Deportiva. Barcelona: Paidotribo, 1997.

PEREIRA, Sissi Martins . Ginástica Rítmica Desportiva Aprendendo passo a

passo. Rio de Janeiro: Shape, 1999.

POL, D. O. C.; STEIGLEDER, F; DORNELLES, A. S. N.; PADILHA, J. C. N.

Trampolim Acrobático: um pouco de história e de competição. Revista Digital

EFDeportes, Buenos Aires, ano 11, n. 98, 2006. Disponível em:

<http://www.efdeportes.com/efd98/tramp.htm>. Acesso em: 02 mar. 2008.

PÚBLIO, N.S. Evolução histórica da ginástica olímpica. Guarulhos: Phorte, 1998.

SANTOS, C. R. Gymnica: 1000 exercícios: ginástica olímpica, trampolim acrobático,

mini-trampolim, acrobática. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

SIERRA PALMEIRO, E. e BOBO ARCE, M. Adestramento da flexibilidade na

Ximnasia Ritmica Deportiva. La Coruña: VI Congresso de Educación Física e Ciencias

do Deporte dos Países de Língua Portuguesa, 1998.

VELARDI, Marília. Ginástica Rítmica: a necessidade de novos modelos

pedagógicos. In: NISTA-PÍCCOLO, Vilma Lení (org). Pedagogia dos Esportes.

Campinas: Papirus, 1998. cap.2, p.13 a 34.

CP031 - Ginástica Geral

Práxis das especificidades da Ginástica Geral, compreendendo-a dentro do contexto

da qualidade de vida e do movimento EPT (resignificado), como uma prática gímnica

que valoriza sobremaneira a formação humana, a vivência de valores sociais e a

autonomia. Elaboração de projetos e aulas adequados ao perfil do contexto social no

qual será inserida.

Objetivos:

Objetiva-se na disciplina o maior aprofundamento da Ginástica Geral (GG) ou

Ginástica para Todos (GPT), compreendendo-a como uma tendência na atualidade,

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

73

no contexto da saúde, da valorização da formação humana, da inclusão social, da

democratização do esporte (EPT), dentre outros aspectos. Orientação e construção

coletiva de aulas, treinos, festivais, projetos e pesquisas. Almeja-se também a análise

de processos de difusão e inserção desta prática em diferentes contextos sociais,

numa perspectiva analítica e propositiva.

Bibliografia:

Referências básicas:

PAOLIELLO, Elizabeth (org). Ginástica Geral: reflexões e propostas. São Paulo:

Phorte, 2008.

SANTOS, José C. Eustáquio e SANTOS, Nadja G. Marques. Ginástica Geral:

elaboração de coreografias e organização de festivais. Jundiaí: Fontoura, 2001.

SOUZA, Elizabeth Paoliello Machado. Ginástica Geral: um campo de conhecimento

da Educação Física. 1997. 163f.Tese (Tese de Doutorado), Faculdade de Educação

Física, Universidade Estadual de Campinas. Campinas: 1997.

Referências Complementares:

BERTOLINI, Cláudia Mara. Ginástica Geral na Escola: uma proposta pedagógica

desenvolvida na rede estadual de ensino. 2005. 142f.Tese (Dissertação de Mestrado)

Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas. Campinas: 2005.

BUENO, Thaís Franco. Ginástica de grande área: uma realidade possível no

contexto escolar. 2004. 130f. Tese (Dissertação de Mestrado), Faculdade de

Educação Física, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2004.

ENCONTRO DE GINÁSTICA GERAL, 1., Campinas, 1996. Coletânea: textos e

sínteses do I e II Encontro de Ginástica Geral. Campinas: Gráfica Central da Unicamp,

1997.

FORUM INTERNACIONAL DE GINÁSTICA GERAL; (1.:2001:Campinas, SP). Anais

do Fórum Internacional de Ginástica Geral/ editado por Elizabeth Paoliello Machado de

Souza e Eliana Ayoub. Campinas: SESC:Faculdade de Educação Física

UNCAIMP:2001.

___________. (2.:2003:Campinas, SP). Anais do II Fórum Internacional de

Ginástica Geral/ editado por Elizabeth Paoliello Machado de Souza, Eliana Ayoub e

Eliana de Toledo. Campinas: SESC:Faculdade de Educação Física UNICAMP:2003.

___________. (3.:2005:Campinas, SP). Anais do III Fórum Internacional de

Ginástica Geral/ editado por Elizabeth Paoliello Machado de Souza, Eliana Ayoub e

Eliana de Toledo. Campinas: SESC:Faculdade de Educação Física UNICAMP:2005.

Page 74: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

74

___________. (4.:2007:Campinas, SP). Anais do IV Fórum Internacional de

Ginástica Geral/ editado por ilvana Venâncio, Eliana Ayoub, Elizabeth Paoliello e

Eliana de Toledo. Campinas: SESC:Faculdade de Educação Física UNICAMP:2007.

___________. (5.:2010:Campinas, SP). Anais do III Fórum Internacional de

Ginástica Geral/ editado por Eliana de Toledo, Eliana Ayoub e Elizabeth Paoliello.

Campinas: SESC:Faculdade de Educação Física UNICAMP:2010.

MARTINS, Maria Teresa Bragantino. Ginástica Geral: uma prática pedagógica na

Faculdade de Educação Física de Santo André. 2001. 98f. Tese (Dissertação de

Mestrado), Faculdade de Educação, Centro Universitário Salesiano. São Paulo:2001.

SANTOS, José C. Eustáquio e SANTOS, Nadja G. Marques. História da Ginástica

Geral no Brasil. Rio de Janeiro: J.C.E. dos Santos, 1999.

__________. Ginástica Geral: elaboração de coreografias e organização de

festivais. Jundiaí: Fontoura, 2001.

STANQUEVICH, Patrícia. Possibilidades do corpo na Ginástica Geral a partir do

discurso dos envolvidos. 2004. 103f. Tese (Dissertação de Mestrado), Faculdade de

Ciências da Saúde, Universidade Metodista de Piracicaba. Piracicaba, 2004.

TOLEDO, Eliana. Proposta de conteúdos para a Ginástica Escolar: um paralelo com

a teoria de Coll. 1999. 162f. Tese (Dissertação de Mestrado), Faculdade de Educação

Física, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 1999.

_______. A nomeação das formações coreográficas: praticidade e significados. In:

FORUM INTERNACIONAL DE GINÁSTICA GERAL; (1.:2001:Campinas, SP). Anais

do Fórum Internacional de Ginástica Geral/ editado por Elizabeth Paoliello Machado de

Souza e Eliana Ayoub. Campinas: SESC:Faculdade de Educação Física

UNCAIMP:2005. p.99-102.

CP032 - Futsal

Estudo e prática dos aspectos técnicos, táticos e físicos do Futsal, e reflexão sobre

planejamento, organização e execução de programas de iniciação, especialização e

treinamento.

Objetivos:

Apresentar aos alunos as mais recentes e inovadoras teorias que dizem respeito à

pedagogia do futsal, criando com elas um suporte para a vivência prática de como

ensinar futsal (ou qualquer outra modalidade que dele se derive). Portanto, ao final

deste curso teórico-prático, o aluno terá instrumentos teórico, que explicam porque

fazer, e exemplos práticos, que mostram como fazer, visando o enriquecimento e

construção de sua futura prática

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

75

profissional.

Bibliografia:

Referências básicas:

SANTANA, W. C. Futsal: metodologia da participação. Londrina: ed Lido, 1997.

SANTANA, W. C. Futsal: apontamentos pedagógicos na iniciação e na

especialização . Campinas: Autores Associados, 2004.

SCAGLIA, A. J. O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos de bola com

os pés. São Paulo, Phorte, 2011.

FREIRE, J. B. Pedagogia do Futebol. Londrina: Ed. Midiograf, 1998.

REVERDITO, R. S., SCAGLIA, A. J. Pedagogia do esporte: jogos coletivos de

invasão. São Paulo: Phorte, 2009.

Referências Complementares:

FREIRE, J. B. Esporte educacional. In BARBIERI, C. A. S. (et.al.) (Orgs.) Esporte

educacional: uma proposta renovada. Recife: Universidade de Pernambuco/UPE-

ESEF MEE/INDESP, 1996.

FREIRE, J. B. Pedagogia do esporte. In MOREIRA, W.W., SIMÕES, R. (orgs.)

Fenômeno esportivo no início de um novo milênio. Piracicaba: Unimep, 2000.

SCAGLIA, A. J. Escola de futebol: uma prática pedagógica. In NISTA PICCOLO, V.

Pedagogia dos esportes. Campinas: Papirus, 1999.

SCAGLIA, A. J. O Futebol que se aprende e o Futebol que se ensina . Campinas:

FEF-UNICAMP, 1999. (Dissertação de Mestrado)

CP033 - Futebol de Campo

Estudo e prática dos aspectos técnicos, táticos e físicos do Futebol, e reflexão sobre

planejamento, organização e execução de programas de iniciação, especialização e

treinamento.

Objetivos:

Propiciar aos alunos a aquisição de conhecimentos sobre aspectos técnicos, táticos e

físicos do futebol de campo. Além disso, a disciplina objetiva oferecer conhecimento

sobre planejamento, organização e execução de programas direcionados ao

futebolista no processo de especialização e alto rendimento.

Bibliografia:

Referências básicas:

GOMES, A.C.; DE SOUZA, J. Futebol: treinamento desportivo de alto rendimento

BOMPA, T. A Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 4. Edição. São

Paulo, Ed. Phorte, 2002.

Page 76: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

76

BOMPA, T. Treinando atletas de desporto coletivo. São Paulo: Phorte, 2005.

CP034 - Basquetebol

Estudo e prática dos aspectos técnicos, táticos e físicos do basquetebol, e reflexão

sobre planejamento, organização e execução de programas de iniciação,

especialização e treinamento.

Objetivos:

Possibilitar ao discente aprofundar-se nos conhecimentos relacionados à pedagogia

do esporte com foco na modalidade basquetebol, tornando-os aptos a atuar na

iniciação, especialização e treinamento da modalidade;

Promover a discussão metodológica acerca do treinamento do basquetebol, fazendo

com que o discente esteja apto a organizar, sistematizar, aplicar e avaliar

procedimentos pedagógicos em processos de inicialização, especialização e

treinamento;

Conhecer a regulamentação e os aspectos organizacionais do basquetebol;

Vivenciar a modalidade e a organização de festival.

Bibliografia:

Referências básicas:

FERREIRA, A.E.X.; ROSE JUNIOR, D. de. Basquetebol: técnicas e táticas uma

abordagem didáticopedagógica. São Paulo: EPV, 2003.

PAES, R.R.; MONTAGNER, P.C.; FERREIRA, H.B. Iniciação e treinamento em

basquetebol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Referências Complementares:

DAIUTO, M. Basquetebol: origem e evolução. 6ª ed. São Paulo: IGLU, 1991.

DE ROSE JR., D.; TRICOLI, V. (orgs). Basquetebol: uma visão integrada entre

ciência e prática. Barueri: Manole, 2005.

GALATTI, L.R.; PAES, R.R. Pedagogia do Esporte: iniciação em basquetebol.

Hortolândia: IASP-UNASP, 2007.

OLIVEIRA, V.; OLIVEIRA, P.R.; PAES, R.R. Preparação física no basquetebol: da

iniciação à especialização. Londrina: Midiograf, 2004.

PAES, R.R.; BALBINO, H.F. Pedagogia do Esporte: contextos e perspectivas. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

CP035 - Voleibol

Page 77: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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Estudo e prática dos aspectos técnicos, táticos e físicos do Voleibol, e reflexão sobre

planejamento, organização e execução de programas de iniciação, especialização e

treinamento.

Objetivos:

Conhecer as regras da modalidade e os elementos essenciais para sua prática,

Conhecer, aplicar e desenvolver em diferentes níveis de praticantes os fundamentos

do jogo,

Conhecer os sistemas táticos do jogo e sua evolução,

Entender as diferenças básicas do jogo em quadra com as demais interações

desportivas e recreacionais (Vôlei de praia, campo reduzido, jogo adaptado),

Organizar competições e ter noções de arbitragem,

Analisar teórica e tecnicamente uma partida de voleibol,

Programar sessões de treinamento para o alto rendimento.

Bibliografia:

Referências básicas:

ARRUDA, M., HESPANHOL, J.E., Saltos Verticais. São Paulo, Phorte Editora, 2008.

BARBANTI, V.J. Teoria e Prática do Treinamento Esportivo. Edgard Blucher, São

Paulo, 1979.

BIZZOCCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição - 3ª edição. São

Paulo, Manole, 2008.

BOJIKIAN, J.C.M. Ensinando voleibol. São Paulo, 2ª ed. Phorte, 2003.

BOMPA, T.O. A Periodização No Treinamento Esportivo. Barueri: Manole, 2001.

BORSARI, J.R. e SILVA, J.B. Volibol. Fundamentos-aulas-circuitos-exercícios e

adaptações. São Paulo, São Paulo Editora, 1972.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL. Novas regras oficiais da FIVB

(2009-2012). http://www.cbv.com.br/cbv2008/cobrav/regras.asp. 2012.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL. Regras oficiais de voleibol de praia

2X2. http://www.cbv.com.br/cbv2008/cobrav/regras.asp. 2012.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL. Regras oficiais de voleibol de praia

4x4. http://www.cbv.com.br/cbv2008/cobrav/regras.asp. 2012.

KRAEMER, W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Porto Alegre:

Artmed, 1999.

MULLER, A.J. VOLEIBOL DESENVOLVIMENTO DE JOGADORES. São Paulo,

Visual Books Editora, 2009

SHONDELL, D. e REYNAUD, C. A Bíblia Do Treinador De Voleibol. São Paulo,

ARTMED, 2005.

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SUVOROV, Y.P. e GRISHIN, O.N. Voleibol Iniciação vol.1. Rio de Janeiro, 5ª

ed.,Sprint, 2004

ZAKHAROV, A. Ciência do Treinamento Desportivo. Rio de Janeiro, Palestra Sport,

2003.

ZATSIORSKY, V.M. Biomecânica no Esporte: Performance do Desempenho e

Prevenção de Lesão. Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 2000.

CP036 - Handebol

Estudo e prática dos aspectos técnicos, táticos e físicos do Handebol, e reflexão sobre

planejamento, organização e execução de programas de iniciação, especialização e

treinamento.

Objetivos:

Possibilitar ao discente aprofundar-se nos conhecimentos relacionados à pedagogia

do esporte com foco na modalidade Handebol, tornando-os aptos a atuar nesta

modalidade em nível de especialização e treinamento;

Promover a discussão metodológica acerca do treinamento do handebol, fazendo

com que o discente esteja apto a organizar, sistematizar, aplicar e avaliar

procedimentos pedagógicos em processos de especialização e treinamento de alto

rendimento;

Conhecer a regulamentação e os aspectos organizacionais do handebol.

Bibliografia:

BAYER, C. O ensino dos desportos coletivos. Lisboa: Dina livros, 1994.

DAOLIO. J. Jogos esportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos

técnicos modelo pendular a partir das idéias de Claude Bayer. Revista Brasileira de

Ciência e Movimento, Brasília v.10, n.4, p.99-104, Outubro. 2002.

FREITAS, F. B. P. Concepção dos Treinadores Acerca da Lógica Interna e

Funcional do Jogo de Andebol. Estudo Aplicado na Liga Profissional de Andebol

Português. 2005. 225 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Ciências do Desporto

e de Educação Física. Porto . 2005.

GARGANTA, J. Para uma Teoria dos Jogos Desportivos Coletivos. In. Graça, A. &

Oliveira, J. (Eds.). O Ensino dos Jogos Desportivos. Centro de Estudos dos Jogos

Desportivos. FCDEF-UP. Porto. Portugal, 1995.

GRECO, P. J.; BENDA, R. N. Iniciação Esportiva Universal I: da aprendizagem

motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: Ed. UFMG. 1998.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

79

KNIJNIK, J. D. Conceitos básicos para a elaboração de estratégias de ensino e

aprendizagem na iniciação à prática do handebol. In: Revista Ludens – Ciências do

Desporto, p. 75-81, Lisboa, 2004.

____________. Handebol: Agôn: O espírito do esporte. Odysseus, 2009.

LEONARDO, L.; REVERDITO, R.S.; SCAGLIA, A.J. O ensino dos esportes

coletivos: metodologia pautada na família dos jogos. In: Motriz, Rio Claro, v.15 n.2

p.236-246, abr./jun. 2009.

REVERDITTO, R. S.; SCAGLIA, A. J. Pedagogia do Esporte: Jogos Coletivos de

Invasão. São Paulo: Phorte, 2009.

TEODORESCU, L. Problemas de Teoria e Metodologia nos Jogos Desportivos.

Lisboa: Livros Horizontes,

1984.

CP037 - Natação

Estudo e prática dos aspectos técnicos e físicos da Natação, e reflexão sobre

planejamento, organização e execução de programas de iniciação, especialização e

treinamento.

Objetivos:

Dotar o futuro profissional de conhecimentos para planejar, organizar e executar

programas de prática de natação esportiva formal e esportiva competitiva, através do

estudo dos instrumentos, das estratégias e dos meios para seu desenvolvimento;

Possibilitar o domínio dos conhecimentos práticos e teóricos dos movimentos

formais e específicos do Treinamento da natação.

Bibliografia:

ARAÚJO JUNIOR, Bráulio. Natação: saber fazer ou saber fazendo? Campinas,

EDUNICAMP, 1993.

BAUM, Glenda. Aquaeróbica: manual de treinamento. São Paulo, Manole, 2000.

BECKER, Bruce E. & COLE, Andrew J. Terapia aquática moderna. São Paulo,

Manole, 2000.

CAVALARI, Thais A. Projeto Aprender a Nadar: Vivenciando o conhecimento

Compromisso com a Extensão. Campinas, 1998. 37 p. Monografia de conclusão de

curso em Bacharel em Treinamento em Esportes. Faculdade de Educação Física

Unicamp.

CATTEAU, Raymond & GAROFF, Gerard. O ensino da natação. 3. ed., São Paulo,

Manole, 1990.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

80

DAMASCENO, Leonardo G. Natação, psicomotricidade e desenvolvimento. Brasília,

Secretaria dos Desportos da Presidência da República, 1992.

MACHADO, David C. Metodologia da natação. 2. ed., São Paulo, EPU, 1978.

MAGLISCHO, Ernest W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo, Manole, 1999.

PALMER, Mervin L. A ciência do ensino da natação. São Paulo, Manole, 1990.

RAPOSO, Antonio Jacinto Vasconcelos. O ensino da natação. 2. ed., Lisboa, ISEF,

1981.

SKINNER, Alison T. & THOMSOM, Ann M. Duffield: exercícios na água. 3. ed., São

Paulo, Manole, 1985.

VELASCO, Cacilda G. Natação segundo a psicomotricidade. Rio de Janeiro,Sprint,

1994.

CP038 - Esportes com Raquete

Estudo e prática dos aspectos técnicos, táticos e físicos das modalidades com

raquete, e reflexão sobre planejamento, organização e execução de programas de

iniciação, especialização e treinamento.

Objetivos:

1. Oportunizar a vivência e consolidação das competências necessárias ao ensino

dos esportes de raquete.

2. Refletir e vivenciar sobre o comportamento nos esportes de raquete.

3. compreensão e vivência dos aspectos relacionados ao ensino dos esportes de

raquete.

4. Propiciar o contato com os avanços científicos relativos aos esportes de raquete.

Bibliografia:

Referências básicas:

RIBAS, J. F. M. (org). Jogos e esportes: fundamentos e reflexões da

Praxiologia Motriz. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2008.

Bibliografia complementar

GALLWEY, W. T. O jogo interior de tênis. São Paulo: Textonovo, 1996.

BALBINOTTI, C. e colaboradores. O ensino do tênis: novas perspectivas de

aprendizagem. Porto Alegre, RS: Artmed, 2009.

CP039 - Treinamento Físico Personalizado

Introdução ao treinamento físico personalizado. Planejamento, organização e

adequação de programas de treinamento físico personalizado com diversos objetivos.

Estratégias de divulgação, marketing pessoal e estímulos relacionados à aderência e

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

81

adesão ao programa. Estruturação, implementação do treinamento e avaliações ao

longo das etapas previamente planejadas. Reajustes necessários para a continuidade

do programa de treinamento personalizado.

Objetivos:

Contextualizar as atividades desenvolvidas por profissionais envolvidos com o

treinamento físico personalizado;

Discutir informações e materiais para estruturação e organização do treinamento

físico personalizado;

Estudar estratégias que possibilitem a adesão e aderência a programas de

treinamento físico individualizado;

Instruir os alunos com atividades teórico-práticas para que, após a organização e

planejamento de treinamento físico personalizado, ocorra a implementação do

Programa com sucesso;

Instrumentalizar os discentes com materiais de avaliações em diversos espectros

diagnósticos e de acompanhamento do Programa;

Estudar estratégias de manutenção e readequação do treinamento após tempo

previsto.

Bibliografia:

Referências básicas:

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes

de esforço e sua prescrição.(8ª. ed.). São Paulo: Guanabara Koogan, 2010.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Recursos do ACMS para

o personal trainer.(3ª. ed). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

BOMPA, T. O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. (4ª ed) São

Paulo: Phorte, 2002.

GOBBI, S., VILLAR, R.; ZAGO, A.S. Bases Teórico-práticas do condicionamento

físico: Educação física no ensino superior. (1a ed) Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005.

NEDER, J.A.; NERY, L.E. Fisiologia clínica do exercício: Teoria e prática. (1ª. ed.).

São Paulo: Artes Médicas, 2003.

NEGRÃO, C.E.; BARRETO, A.C.P. Cardiologia do Exercício. Do atleta ao

cardiopata. (3ª. ed.). São Paulo: Manole, 2010.

WILMORE, J.; COSTILL, D.; KENNEDY, L. Fisiologia do Esporte e do Exercício

(4ª.ed.). São Paulo: Manole, 2009.

WEINECK, J. Treinamento Ideal (9ª. ed.).. São Paulo: Manole, 2003.

Referências Complementares:

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

82

FOSS, E.L.; MATHEWS, D.K. Bases fisiológicas da educação física e do desporto.

(6a ed). Rio de Janeiro: Interamericana, 2000.

MAUGHAN, R.; GLEESON, M.; GREEBHAFF, P.L. Bioquímica do exercício e

treinamento (1ª.ed.). São Paulo: Manole, 2000.

McARDLE, W.D. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano.

(6a ed) Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

POWERS, S. K.& HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao

condicionamento e desempenho (6a ed.). São Paulo: Manole, 2009.

ROBERGS, R.A.; ROBERT, S. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício

para a aptidão, desempenho e saúde (1ª. ed.). São Paulo: Phorte Editora, 2002.

CP040 - A Influência do Exercício Físico no Sono e Distúrbios do Sono

Estudo dos principais conceitos sobre sono e distúrbios do sono, por meio da análise

da literatura acerca dos aspectos fisiológicos e comportamentais. Abordagem de

questões relacionadas à influência do exercício físico no padrão de sono e nos

distúrbios de sono em diferentes faixas etárias e populações.

Objetivos:

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o conhecimento das

principais características do padrão de sono normal e dos distúrbios do sono e

apresentar a influência do exercício físico nestas condições.

Bibliografia:

Tufik S. Medicina e Biologia do Sono. 1ª edição. Manole, 2008.

Mello MT, Tufik S. Atividade Física, exercício físico e aspectos psicobiológicos.

1ª edição. Guanabara Koogan, 2004.

Marco Tulio de Mello. (Org.). Psicobiologia do Exercício. 1ed.São Paulo:

Atheneu, 2013, v. 1.

CP041 - Fundamentos do Poker

Modalidades de poker e seus mitos. Regras do Poker Texas Hold'em e

desenvolvimento do jogo como esporte. Fundamentos matemáticos do poker:

probabilidades, valor esperado, odds, odds implícitos, equilíbrio de Nash no poker,

variância e gerenciamento de risco. Fundamentos estratégicos do poker: posição,

classificação de mãos, análise do flop, blefe, slow-play, sobrevivência x eliminação,

gerenciamento de bankroll e aspectos avançados do jogo.

Objetivos:

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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Compreender o poker como um jogo de estratégia baseado em tomadas de

decisão.

Estudar os principais fundamentos matemáticos que estão na base das decisões no

jogo de poker e suas aplicações em situações cotidianas fora do jogo.

Discutir o desenvolvimento do poker como esporte no Brasil e no mundo.

Bibliografia:

Referências básicas:

Introdução à Estatística. Prem S. Mann. Editora LTC. 5ª edição.

The mathematics of poker. Bill Chen e Jerrod Ankenman. ConJeiCo LLC, Pitsburg,

2006.

Referências Complementares:

Notas de aula: MIT 15.S50 - Dimitris Bertsimas e Will Ma. MIT, Boston, 2013.

Disponível online em: http://web.mit.edu/willma/www/2013mit15s50.html

The Science of Poker. Mahmood N. Mahmood. High Stakes, Londres, 2006.

Super System. Doyle Brunson s. B&G Publishing Co, 2002.

CP042 - Estudos Avançados em Exercício Físico e Saúde

Estudo da epidemiologia, etiopatogênese, fisiopatologia, biologia molecular e

estratégias interdisciplinares, com ênfase na prescrição do exercício físico para a

prevenção e o tratamento das doenças crônicas.

Objetivos:

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o conhecimento dos

efeitos do exercício e do treinamento físico na prevenção e tratamento das doenças

crônicas.

Bibliografia:

Referências básicas:

DÂMASO, A.; TOCK, L. Obesidade: perguntas e respostas. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005.

DÂMASO, A. Obesidade. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

BERNE, R.M; LEVY, M.N. Fisiologia. 4ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2000.

COLBERG, S. Atividade física e diabetes. Tradução: Maria de Lourdes Giannini.

Barueri: Manole, 2003.

NEGRÃO, C.E.; BARRETTO, A.C.P. Cardiologia do exercício: do atleta ao

cardiopata. 2ª edição, Barueri: Manole, 2005.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

84

TARANTINO, A.B. Doenças pulmonares. 6ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2008.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Pesquisas do ACSM para a

fisiologia do exercício clínico: afecções musculoesqueléticas, neuromusculares,

neoplásicas, imunológicas e hematológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Cintra DE, Ropelle ER, Pauli JR. Obesidade e Diabetes: Fisiopatologia e

Sinalização Celular, Sarvier, 2011.

Referências Complementares:

www.abeso.org.br/links.htm - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e

da Síndrome Metabólica.

www.iotf.org - Força Tarefa Internacional de Obesidade.

www.iaso.org - International Association for the Study of Obesity.

www.iaso.org/oonet/easo - European Association for the Study of Obesity.

www.naaso.org - North American Association for the Study of Obesity.

www.obesityresearch.org - Obesity Research.

http://portal.saude.gov.br/saude - Portal do Ministério da Saúde.

www.sbfis.org.br – Sociedade Brasileira de Fisiologia.

http://ajpgi.physiology.org - Gastrointestinal and Liver Physiology.

http://ajpheart.physiology.org - Heart and Circulatory Physiology.

www.diabetes.org.br – Sociedade Brasileira de Diabetes

www.adj.org.br - Associação de Diabetes Juvenil, de São Paulo.

www.diabetesvoice.org - A Diabetes Voice Online é uma publicação da International

Diabetes Federation (IDF).

www.idf.org - International Diabetes Federation.

www.icdrs.org.br - Instituto da Criança com Diabetes.

www.diabetic-foot-consensus.com: Grupo Internacional de Estudos sobre o pé

diabético.

www.ispad.org.br - International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes.

www.fenad.org.br - Federação Nacional de Associações de Pacientes Diabéticos.

www.jdf.org - A Juvenile Diabetes Foundation.

www.diabeteschile.cl - A Fundação de Diabetes Juvenil do Chile.

www.anad.org.br - A Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD).

www.who.int - Dados completíssimos sobre pesquisas, descrições e ocorrência de

diabetes e uma

infinidade de outras doenças em todo mundo.

www.joslin.harvard.edu/index.htm - Joslin Diabetes Center.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

85

www.portaldoenvelhecimento.net/links/links.htm - Portal do Envelhecimento.

www.sbfis.org.br – Sociedade Brasileira de Fisiologia.

www.nature.com – Revista Científica Nature.

CP043 - Tênis de Mesa

Evolução do tênis de mesa, suas regras e campeonatos atuais. Estilos de jogo e os

aspectos técnicos, táticos, fisiológicos e psicológicos desta modalidade esportiva.

Planejamento de treinos da iniciação ao alto nível e a organização de eventos

envolvendo o tênis de mesa.

Objetivos:

Compreender a evolução do tênis de mesa, suas regras e campeonatos atuais

nacionais e internacionais;

Discutir e vivenciar as diferentes empunhaduras, estilos de jogo bem como os

fundamentos/técnicas e os aspectos táticos e psicológicos do jogo de tênis de mesa;

Determinar as demandas fisiológicas desta prática esportiva, bem como vivenciar

formas de avaliar tais demandas por meio de protocolos específicos para o tênis de

mesa;

Planejar e prescrever programas de treinos desde iniciantes até atletas de alto nível;

Planejar, organizar um campeonato de tênis de mesa.

Bibliografia:

Referências básicas:

JORDÁN, O.R.C., LÓPEZ, L.M.G., DEL CAMPO, D.G.D., DÍAZ, S.V., RUBIO,

R.M.A. Iniciación a los deportes de raqueta. La enzenãnza de los deportes de red y

muro desde um enfoque constructivista. Editorial Paidotribo.1ª ed., 2007

MARINOVIC, W.; IIZUKA, C.A.; NAGAOKA, K.T. Tênis de mesa: teoria e prática.

São Paulo: Phorte Editora, 2006, 240 p.

WARGAS, P.E. Tênis de mesa: importantes considerações para a iniciação e o

treinamento de alto nível. Dissertação (Mestrado em Educação Física). Faculdade de

Educação Física. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2002.

Referências Complementares:

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TÊNIS DE MESA.(CBTM) Disponível em

http://www.cbtm.org.br/. Acesso em novembro de 2016

IIZUKA, C. A. et al. Controle da ansiedade em mesa-tenistas e a sua relação com o

desempenho esportivo. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 4, n. 4,

2009.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

86

KONDRIC, M. ; ZAGATTO, A.M. ; SEKULIĆ, D. The physiological demands of table

tennis: A Review. Journal of Sports Science and Medicine, v. 12, p. 362-370, 2013.

LIMA, F. V.; SAMULSKI, D.; PORTO, V.L.H. Estratégias não sistemáticas de"

coping" em situações críticas de jogo no tênis de mesa. Revista Brasileira de

Educação Física e Esporte, v. 18, n. 4, p. 363-375, 2004.

MOTTA, M. C. ; BELLI, T. ; SOATI, K. C. ; MISUTA, M. S. ; GALATTI, L. R. .

Pedagogia do Esporte e Iniciação Esportiva Tardia: Ensino-treino de habilidade

motoras básicas do tênis de mesa por meio de jogos. In: Anais do 5. Congresso

Internacional dos Jogos Desportivos, Belo Horizonte, MG, 2015, p. 283-288.

RAAB, M.; MASTERS, R. S . W.; MAXWELL, J. P. Improving the ‘how’ and ‘what’

decisions of elite table tennis players. Human Movement Science. 24: 326-344; 2005.

RIBEIRO, R. A. ; BELLI, T. ; CASTRO, L. B. ; GALATTI, L. R. ; MISUTA, M. S.

Pedagogia do Esporte e ensino treino do saque do tênis de mesa baseado em

evidências científicas. In: Anais do 5. Congresso Internacional dos Jogos Desportivos,

Belo Horizonte, MG, 2015. p. 623-628.

CP102 - História da Educação Física e do Esporte

Análise reflexiva sobre o conhecimento do processo histórico constitutivo das Ciências

do Esporte, compreendendo-se os contextos sócioculturais, econômicos e políticos

geradores de demandas sócioindividuais e interpretativas das produções teórico-

metodológicas desta especialidade como ciência.

Objetivos:

Compreender o processo histórico da Educação Física e do Esporte enquanto

Ciência e Profissão

Discutir o papel social do profissional das Ciências do Esporte como promotor da

saúde e a demanda atual da atividade física e do esporte nas suas diferentes

dimensões.

Conhecer o processo evolutivo da profissão de educador físico, da sua

regulamentação, e os conceitos principais da área e o mercado de trabalho.

Compreender as características do curso de graduação em Ciências do Esporte,

estudando aspectos como a estrutura, ensino, pesquisa e extensão.

Bibliografia:

Referências básicas:

BRASIL. Congresso Federal. Lei nº 9.696 de 1º de setembro de 1998. D.O.U.

nº. 168 de 02/09/98.

Page 87: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

87

BRASIL. Congresso Federal. Lei Federal nº9.615/98 de 24 março de 1998.

D.O.U. nº.81 de 25/03/98.

GALATTI, L. R.. Esporte e clube sócio-esportivo: percurso, contextos e

perspectivas a partir de estudo de caso em clube esportivo espanhol. 2010. 305f. Tese

(Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade

Estadual de Campinas, Campinas, 2010.

LIMA, M.A.; MARTINS, C.J.; CAPRARO, A.M. Olimpíadas Modernas: a história

de uma tradição inventada. Revista Pensar a Prática (online), vol.12, n.1, 2009. p. 1-

11.

MOREIRA, W. W. (Org.). Educação física e esportes: perspectivas para o

século XXI. Campinas:Papirus,1992.

Complementar:

Betti, M. Educação Física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.

Castellani Filho, L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta.

Campinas: Papirus, 1988.

Galatti, L. R., Reverdito, R. S., Scaglia, A. J., Paes, R. R., Seoane, A. M.

Pedagogia do esporte: tensão na ciência e o ensino dos jogos esportivos coletivos.

Revista da Educação Física/UEM, 25(1). 2014.

Marinho, I.P. Introdução ao estudo da filosofia da Educação Física e dos

Desportos. Brasília: Horizonte, 1984.

Tubino, M.J.G. O esporte no Brasil do período colonial aos nossos dias. São

Paulo, Ibrasa, 1996.

TUBINO, M. As teorias da educação física e do esporte. São Paulo: Manole,

2002.

Medina, J.P. Educação Física cuida do corpo e ... mente. Campinas: Papirus,

1983.

Ramos, J.J. Os exercícios físicos na história e na arte: do homem primitivo aos

nossos dias. São Paulo: Ibrasa, 1982.

Soares, C. Educação Física: raízes européias e Brasil. Campinas. Autores

Associados, 2003.

CP103 - Metodologia de Treinamento das Ginásticas

Estudos teórico-práticos relativos à pedagogia do esporte, que permitam abordar e

desenvolver procedimentos metodológicos para aprendizagem das ginásticas.

Conhecimento e entendimento acerca das possibilidades de intervenção do

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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profissional no universo da ginástica (no ensino não formal), abordando também seu

diálogo com os debates contemporâneos (corpo, saúde, beleza, entre outros).

Objetivos:

Propiciar o contato com aspectos teóricos e práticos que caracterizam o fenômeno

“ginástica” na cultura corporal.

Bibliografia:

Referências básicas:

AYOUB, Eliana. Ginástica Geral e Educação Física Escolar. 2ª. ed.

Campinas: Editora Unicamp, 2008.

TOLEDO, Eliana; SILVA, Paula Cristina Costa. (orgs). Democratizando o

ensino da Ginástica – estudos e exemplos de sua implantação em diferentes

contextos sociais. Várzea Paulista: Fontoura, 2013.

SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: Raízes Européias e Brasil.

Campinas: Autores Associados, 1994.

Referências Complementares:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo:

Cortez, 1992.

LANGLADE, A. e LANGLADE, N. Teoria General de la Gimnasia. Buenos Aires:

Stadium, 1970.

MATTHIESSEN, S. Q. e LORENZETTO, L. A. Práticas Corporais Alternativas. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Coleção Educação Física no Ensino Superior.

PAOLIELLO, E. (org). Ginástica Geral: experiências e reflexões. Barueri: Phorte,

2008.

PAOLIELLO, E. e TOLEDO, E (orgs). Possibilidades da Ginástica Rítmica. Barueri:

Phorte, 2010.

SOUZA, E. P.M. Ginástica Geral: um campo de conhecimento da Educação Física.

1997. 163f.Tese (Doutorado em Educação Física), Faculdade de Educação Física,

Universidade Estadual de Campinas, Campinas: 1997.

TOLEDO, Eliana. Proposta de conteúdos para a Ginástica Escolar: um paralelo com

a teoria de Coll. 1999. 162f. Dissertação (Mestrado em Educação Física), Faculdade

de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1999.

TOLEDO, E. e PIRES, F.R. Sorria! Marketing e consumo dos programas de

ginástica de academia. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS DO ESPORTE,

Campinas, SP: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, Co-edição Autores

Associados. v.29, n.3, p.41-56, maio. 2008.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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CP200 - Fundamentos Metodológicos do Treinamento Desportivo

Conceituações e estrutura do treinamento desportivo. Princípios do Treinamento.

Meios e Métodos do Treinamento. Caracterização das capacidades físicas. Etapas de

preparação desportiva de muitos anos.

Objetivos:

Contextualizar a estrutura do treinamento desportivo, considerando as diversas

preparações necessárias ao esporte e as evoluções históricas nessa temática;

Estudar os princípios do treinamento e sua importância nos âmbitos do

condicionamento físico e do treinamento desportivo;

Compreender as etapas de formação do atleta;

Discutir acerca dos meios e métodos de treinamento e suas relações com a etapa

de formação do atleta e do não atleta;

Elencar as capacidades físicas básicas e coordenativas utilizada no esporte e os

meios e métodos mais adequados o treinamento dessas capacidades em diferentes

vertentes.

Bibliografia Básica:

BOMPA, T. O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo:

Phorte, 2002, 4.ed. 424p.

GOBBI, S., VILLAR, R.; ZAGO, A.S. Bases Teórico-práticas do condicionamento

físico: Educação física no ensino superior. (1a ed) Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005.

WEINECK, J. Treinamento Ideal. São Paulo: Manole, 2003.

Bibliografia Complementar:

BARBANTI. V.J. Teoria e prática do treinamento Desportivo. São Paulo: Bruncher,

1997.

CUNHA, R., MARTORELLI, A., CARREGARO, R., BOTTARO, M. Treinamento

isocinético de curto prazo promove aumento da força muscular em indivíduos jovens.

Motriz (Online), v. 17, p. 138-144, 2011

FOSS, E.L.; MATHEWS, D.K. Bases fisiológicas da educação física e do desporto.

(6a ed). Rio de Janeiro: Interamericana, 2000.

McARDLE, W.D. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano.

(6a ed) Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

ROBERGS, R.A.; ROBERT, S. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício

para a aptidão, desempenho e saúde (1ª. ed.). São Paulo: Phorte Editora, 2002

. WILMORE, J.; COSTILL, D.; KENNEDY, L. Fisiologia do Esporte e do Exercício

(4ª.ed.). São Paulo: Manole, 2009.

Page 90: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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ZAKHAROV, A. A Ciência do treinamento desportivo: aspectos teóricos e práticos

da preparação desportiva. Rio de Janeiro: Palestra Sport, 1992, 2º ed., 330

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual de pesquisa das diretrizes

do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. (7ª. ed.). São Paulo: Manole,

2007.

Artigos científicos relevantes e atuais sobre o tema, publicados em periódicos

CP202 - Metodologia de Treinamento dos Esportes Individuais

Estudos teóricos-práticos relativos à pedagogia do esporte, que permitam abordar e

desenvolver procedimentos metodológicos para aprendizagem, sobretudo, dos

esportes em que há predomínio dos movimentos de corridas, saltos, lançamentos e

arremessos com implementos específicos e alternativos. Estudo das combinações de

movimentos (andar, marchar, correr, saltar, lançar e arremessar), sempre

contextualizando-os no Atletismo, triatlon, provas pedestres, entre outras derivações.

Introdução a organização de competições pedagógicas.

Objetivos:

Conhecer as metodologias pedagógicas aplicadas aos movimentos de correr,

saltar, lançar e arremessar;

Discutir os aspectos da pedagogia do esporte relacionados às características

das provas do atletismo na iniciação esportiva e no lazer, relacionando com as

qualidades físicas envolvidas;

Conhecer os aspectos básicos da iniciação às provas do atletismo;

Realizar evento de iniciação.

Bibliografia:

Referências básicas:

REVERDITO, R. S.; SCAGLIA, A. J.; MONTAGNER, P. C. Pedagogia do

Esporte: aspectos conceituais da competição e estudos aplicados. São Paulo: Phorte,

2012.

MATHIESEN, S. Q. (org). Atletismo se aprende na escola. Jundiaí: Fontoura,

2005.

SCAGLIA, A. J. As novas tendências em Pedagogia do Esporte. In BALBINO,

H. Pedagogia do Esporte. São Paulo: SESC, 2012.

CP203 - Pedagogia do Jogo

A teoria do jogo e suas múltiplas abordagens. O ato de jogar e sua relação com o

desenvolvimento e aprendizagem. Estudo do jogo na pedagogia. O jogo no processo

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de construção da cultura lúdica infantil. O jogo e nas novas tendências pedagogia do

esporte.

Objetivos:

Possibilitar aos alunos uma visão crítica sobre o tema jogo, a partir de estudos sobre

este fenômeno em áreas como a sociologia, a psicologia da aprendizagem, a

educação, coadunando em reflexões na Educação Física e Pedagogia do Esporte,

superando o discurso de senso-comum, compreendendo o jogo enquanto produto e

processo cultural, e perspectivando subsídios que justifiquem uma metodologia

pautada no jogo para o ensino e aperfeiçoamento esportivo.

Bibliografia:

Referências básicas:

FREIRE, J. B. O jogo: entre o riso e o choro. Campinas: Autores Associados,

2002

HUIZINGA, J. Homo ludens. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999.

FREIRE, J. B., VENÂNCIO, S. “O jogo dentro e fora da escola”. Campinas:

Autores Associados, 2005.

CP204 - Tópicos de Pesquisa em Ciências do Esporte

Aprofundamento dos fundamentos da Metodologia Científica. Métodos e técnicas de

pesquisa nas diferentes áreas de pesquisa em Ciências do Esporte. A comunicação

entre orientados/orientadores. Normas para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. O

pré-projeto de pesquisa. O Projeto de Pesquisa. O Experimento. A organização de

texto científico (Normas ABNT). A divulgação dos dados obtidos em revistas com

seletivo corpo editorial.

Objetivos:

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o desenvolvimento

do pensamento reflexivo, crítico e investigativo sobre as ciências e produção científica;

Capacitar o aluno para o planejamento e execução da pesquisa científica;

Conhecer e correlacionar os fundamentos, os métodos e as técnicas de análise

presentes na produção do conhecimento científico;

Despertar no aluno a curiosidade e incentivá-lo a participar de projetos de pesquisa,

introduzindo-o no universo da produção do conhecimento científico;

Aprofundar o conhecimento e proporcionar ao aluno a aprendizagem de técnicas e

métodos científicos e estímulo ao desenvolvimento do pensar cientificamente e da

criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto com problemas de

pesquisa;

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Inserir o aluno e futuro profissional em pesquisa, oferecendo subsídios para ampliar

seus conhecimentos, legitimar e defender o saber específico das Ciências do Esporte,

com consequente aplicabilidade na sua prática e nas suas relações com os diversos

segmentos sociais e com as questões inerentes ao processo atividade física, esporte,

saúde e lazer;

Conhecer instrumentos e desenvolver habilidades para a compreensão e utilização

do conhecimento

científico, através dos métodos e técnicas de pesquisa na área de Ciências do

Esporte;

Elaborar e desenvolver pesquisas e trabalhos científicos obedecendo às orientações

e normas vigentes nas Instituições de Ensino e Pesquisa no Brasil e na Associação

Brasileira de Normas Técnicas;

Conhecer, analisar, refletir e discutir os passos do processo de pesquisa em

progressão lógica e sistemática, bem como as questões éticas e legais que envolvem

as pesquisas com seres humanos, animais, esporte e saúde.

Bibliografia:

Referências básicas:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e

Documentação referências. NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.

LEOPARDI, Maria Tereza. Metodologia da pesquisa na saúde. Santa Maria: Pallotti,

2001.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 5. ed. São

Paulo: Atlas, 2001.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e

criatividade. Petrópolis: Vozes 2001.

Referências Complementares:

SEVERINO, S. A. Metodologia do Trabalho Científico. 21. ed. São Paulo: Cortez,

2001.

TRIVIÑOS, A. N. da S. Bases teóricas metodológicas da pesquisa qualitativa em

ciências sociais: idéias gerais para a elaboração de um projeto de pesquisa. Porto

Alegre: Ritter dos Reis. 2001.

BOAVENTURA, Edivaldo M.. Como ordenar as idéias. 5. ed. São Paulo: Ática,

1997. 59 p.

CHASSOT, Áttico. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

280 p.

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CP205 - Temas Contemporâneos de Ginásticas

Debates sobre as tendências e os dilemas vividos nas manifestações ginásticas na

contemporaneidade, em diferentes contextos de intervenção profissional.

CP304 - Psicologia no Esporte

Fundamentos teóricos da Psicologia no esporte. Estudos dos conceitos básicos e

fenômenos da psicologia nas atividades físicas. A relação mente/corpo e fatores de

bem-estar e saúde mental. Formação da personalidade. Normal e patológico. Estudo

da relação entre as dimensões psicológicas (motivação, ansiedade, tendências,

hábitos, vontade, estresse, dependências, agressividade, reações afetivas e auto-

imagem) e a prática de atividades específicas. Compulsão. Perdas.

Objetivos

Conhecer as contribuições que a psicologia pode oferecer às Ciências do

esporte.

Identificar e compreender as relações entre a psicologia e a pratica de

atividades físicas.

Conhecer os diferentes processos mentais que interferem no esporte e na

atividade física, com a finalidade de oferecer instrumentos que contribuam com a

atuação do profissional de Ciências do Esporte.

Bibliografia:

Osorio L. C. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era.

Porto Alegre:Artmed, 2003.

Samulski, D. Psicologia do esporte: conceitos e novas perspectivas. 2 ed.

Barueri,SP: Manole, 2009.

Weinberg, R. S. e Gould, D. Fundamentos de Psicologia do Esporte e

Exercício. 4a.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia Complementar:

Barlow, D. H.; Durand, M. R. Psicopatologia: Uma abordagem integrada. São

Paulo: Cengage Learning, 2011.

Buriti, M. de A. Psicologia do esporte. Campinas, SP: Editora Alínea, 2009

Campos, R. H. F. de. (org.). Psicologia social Comunitária: da solidariedade à

autonomia. Petrópolis, RJ: Editora Vozes. 2006.

Cruz, M. (Compilador) Tiempo de subjetividad. Barcelona, Buenos Aires,

México:Paidós, [1999].

Figueiredo, L. C. Modos de subjetivação no Brasil e outros escritos. São Paulo:

editora Escuta. 1995.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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Fiorini, H. J., Teoria e Técnicas de Psicoterapias - Editora Martins Fontes, 1ª

Edição 2004.

Glassman, W. E. e Hadad, M. Psicologia abordagens atuais. Porto Alegre:

artmed, 2006.

Guenther, Z. C. Educando o ser Humano: Uma abordagem da psicologia

humanista. Campinas São Paulo: Mercado das letras, Lavras, MG: Universidade

Federal de Lavras, 1997.

Jacob-Vilela, A.M. e Mancebo, D. Psicologia Social. Abordagens Sócio-

históricas e Desafios Contemporâneos. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999.

Moreno, J. L. Psicoterapia de grupo e Psicodrama. Campinas/SP:Editora Psy.

1993.

Oliveira, A.(org.). Memória cognição e comportamento. São paulo: casa do

psicólogo. 2007.

Orlick, T. Em busca da excelência. Porto Alegre. Artmed. 2009.

Papalia, D. E. et al. Desenvolvimento Humano. 10ª. Ed. São Paulo : Mc Graw

Hill, 2009.

Rogers, C. R. e Kinget, G. M. Psicoterapia e Relações Humanas. Vol 1, Belo

Horizonte; Interlivros, 1975.

Rogers, C. R. Grupos de Encontro. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Rubio K. Psicologia do Esporte: Interfaces, Pesquisas e Intervenção. São

Paulo: Casa do Psicólogo. 2000

Serrão, M. Aprendendo a ser e conviver. 2 ed. São paulo:FTD, 1999.

Tatagiba, M. C. Vivendo e aprendendo com grupos: uma metodologia

construtivista de dinâmica de grupo. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

Vigostky, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

Weil, P. e Tompakow, R. O corpo Fala: a Linguagem silenciosa da

comunicação não-verbal. Petrópolis, RJ. : Vozes. 1986.

CP305 - Pedagogia do Esporte

As relações entre a pedagogia e o esporte. O conceito de pedagogia do esporte. As

bases de fundamentação das novas tendências em pedagogia do esporte.

Objetivos

A partir do conceito de pedagogia e as abordagens do processo de ensino com suas

respectivas influências teóricas, compreender suas relações com o esporte, e a

construção do conceito de pedagogia do esporte, emergindo as bases de

fundamentação das novas tendências em pedagogia do esporte.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

95

Bibliografia:

Referências básicas:

MOREIRA, W. W, PICCOLO-NISTA, V. N. “Educação Física e Esporte no

século XXI”. Campinas: Papirus, 2016.

FREIRE, P. “Pedagogia da autonomia”. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU,

1986.

CP306 - Psicologia da Aprendizagem Aplicada ao Esporte

Principais teorias da aprendizagem. Teoria cognitiva, psicogenética e sociocultural. O

processo de ensino aprendizagem. Mecanismos psicológicos da aprendizagem.

Objetivos:

Conhecer os fundamentos teóricos e filosóficos da psicologia da aprendizagem com

a finalidade de compreender os processos de aprendizagem humana;

Conhecer as principais teorias da aprendizagem e a sua influência nos modelos da

aprendizagem.

Bibliografia:

Referências básicas:

Lefrançois, Guy R. Teorias da aprendizagem. São Paulo Cengage Learning.

2008.

Moreira, M. A. Teorias de Aprendizagem. EPU, 1999.

Piletti, N. Rossato, S.M. Psicologia da aprendizagem da teoria do

condicionamento ao construtivismo. Editora Contexto. 2011.

Referências Complementares:

Amatuzzi, M. M. Por uma psicologia humana. Campinas-SP: Editora Alínea,

2008.

Bracht, V. A constituição das teorias pedagógicas da educação física.

Cadernos cedes, ano XIX, no. 48. Agosto de 1999.

Freire, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.

29ed. São paulo: Paz e Terra, 2004.

Freitas, M. de A. Vygotsky e Bakhtin Psicologia e Educação: um intertexto. São

Paulo: Ática, 1995.

Goulart, Í. B. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações à

prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2000.

Guenther, Z. C. Educando o ser Humano: Uma abordagem da psicologia

humanista. Campinas São Paulo: Mercado das letras, Lavras, MG: Universidade

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

96

Federal de Lavras, 1997.

La Rosa, J. (org.) Psicologia e educação. O significado de aprender. 6 ed.

Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

La Taille, Y. de; Oliveira, M. K. de; Dantas, H. Piaget, Vigotsky, Wallon: Teorias

psicogenéticas em discussão. 17Ed. São Paulo: Summus, 1992.

Leontiev, A. N. Artigo de introdução sobre o trabalho criativo de L. S. Vigotski.

In: VIGOTSKI, L. S. Teoria e método em psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Maturana, H.; Nisis, S. Formación Humana y Capacitación. UNICEF –

DOLMEN ENSAYO. Chile. 1997.

Pelizzari, A.; Krielgl, M. de L.; Baron, M. P.; Finck, N. T. L.; Dorocinski, S. I.

Teoria da aprendizagem significativa segundo AUSUBEL. Ver. PEC, Curitiva. V.2, n.1,

p.37-42, jul. 2001-jul. 2002

Piaget, J. O nascimento da inteligência na criança. 4ed. Rio de Janeiro: LTC,

1987.

Rogers, C. R. e Kinget, G. M. Psicoterapia e Relações Humanas. Vol 1, Belo

Horizonte; Interlivros, 1975.

Rogers, C. R. Grupos de Encontro. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Skinner, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes,

1985.

Smolka, A. L. B. (org.) Centenário de nascimento de Piaget, Freinet, Vygotsky e

Jakobson. Faculdade de Educação/UNICAMP. 1998.

Vigotsky, L.S. Psicologia Pedagógica. Porto Alegre. Artmed. 2003.

Vigotsky, L.S. E Cole, M. A formação social da mente: o desenvolvimento dos

processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

CP307 - Bioquímica Metabólica

Equilíbrio ácido-base; Estrutura e Metabolismo de Carboidratos (Glicólise,

fermentação, glicogenólise, glicogênese, gliconeogênese); Estrutura e Metabolismo de

Lipídeos (Oxidação e síntese de ácidos graxos e triacilgliceróis); Estrutura e

Metabolismo de Aminoácidos e Proteínas (Síntese de aminoácidos e Ciclo da uréia);

Ciclo de Krebs; Cadeia respiratória; Maquinaria Antioxidante. Integração metabólica.

Objetivos:

Promover, por meio do estudo das alterações moleculares, o entendimento dos

conceitos aplicados de bioquímica;

Conhecer a estrutura dos principais constituintes celulares (carboidratos, lipídios e

proteínas) e as vias de degradação e síntese dos diferentes nutrientes na célula.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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Identificar vias metabólicas responsáveis pela produção de energia para a célula e

como estas vias se relacionam através da integração metabólica;

Criar situações onde o aluno possa coletar informações na observância dos

diversos processos metabólicos, para poder entender as implicações clínicas e

funcionais dos seus desvios, especialmente voltadas para a área do esporte.

Bibliografia:

Referências básicas:

Nelson, D. L., Cox, M. Princípios de Bioquímica de Lehninger – 4a., 5a. ou

6a.ed. Sarvier.

Marzzoco, A., Torres, B. B. Bioquímica Básica. – 3a. ou 4a. ed. Guanabara

Koogan.

Champe, P. C., Harvey, R. A. Bioquímica Ilustrada. – 4a. ou 5a. ed. Artmed.

CP404 Biomecânica Aplicada em Ciências do Esporte

Estudo e aplicação da metodologia e instrumentação para biomecânica voltadas à

análise do movimento humano no contexto esportivo, nas atividades físicas e das

atividades da vida diária.

Objetivos

Conhecer os conceitos mecânicos aplicados à movimentação do corpo humano;

Conhecer e utilizar os modelos do corpo nas análises da movimentação do corpo

humano;

Realizar análises biomecânicas de atividades físicas e desportivas.

Bibliografia básica

McGINNIS, P. Biomecânica do Esporte e Exercício. Ed. Artmed. Porto Alegre, 2002. Bibliografia complementar

HALL, Susan. Biomecânica Básica. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,

2009.

ZATSIORSKY, Vladmir, Biomecânica no Esporte. Performance do Desempenho e

Prevenção de Lesão. Ed. Guanabara Koogan, 1998.

CP409 - Metodologia de Treinamento dos Esportes de Combate

Estudos teórico-práticos relativos à pedagogia do esporte, que permitam abordar e

desenvolver procedimentos metodológicos para aprendizagem dos esportes de

combate. A origem comum das artes marciais. As lutas orientais. As lutas ocidentais. A

capoeira. O multiculturalismo e os esportes de combate. A esportivização e

espetacularização das lutas.

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Objetivos:

Oportunizar a consolidação das competências necessárias à compreensão crítica

do universo das Lutas ao longo dos tempos históricos.

Conhecer e vivenciar as diferentes manifestações de lutas orientais, ocidentais e,

em especial, a capoeira.

Desenvolver estudos em Lutas a partir dos conceitos das novas tendências em

pedagogia do esporte, os quais possibilitam estruturar uma metodologia para o ensino

das lutas.

Bibliografia:

Referências básicas:

BREDA, M., GALATTI, L., SCAGLIA, A. J., PAES, R. Pedagogia do esporte aplicada

às lutas. São Paulo: Phorte, 2009.

REID,H;CROUCHER,M. O caminho do guerreiro, o paradoxo das artes marciais.

São Paulo: CULTRIX, 2004.

Referências Complementares:

BRUNHS, H.T. Futebol, carnaval e capoeira. Entre as gingas do corpo brasileiro.

Campinas. 2001.

CAPRA, F. O tao da Física. São Paulo: Cultrix, 2006.

STANDEFER, R.LEDWAB,L. Um caminho de paz: um guia das tradições das artes

marciais para os jovens. São Paulo:CULTRIX,2001.

SOARES, CARLOS EUGENIO L. A Capoeira Escrava: e Outras Tradições Rebeldes

1808-1850. 2 ed.

Campinas: UNICAMP, 2004.

TZU, S. “A arte da guerra”. São Paulo: Martin Claret, 2004.

TSÉ, L. Tao te ching. São Paulo: Martin Claret, 2003.

I CHING: o livro das mutações. Rio de Janeiro: Rocco, 2002

CP410 - Fisiologia do Exercício

Estudo da fisiologia do exercício. Ajustes e adaptações fisiológicas dos sistemas

orgânicos em resposta ao exercício e ao treinamento físico.

Objetivos:

Propiciar aos alunos a aquisição de conhecimentos básicos sobre a fisiologia do

exercício. Propiciar a aquisição de conhecimentos sobre o papel dos principais

sistemas do corpo na manutenção da homeostase do organismo durante o esforço

físico. Além disso, proporcionar informações sobre as principais alterações fisiológicas

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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em resposta ao treinamento físico em condições normais e em condições extremas

como calor frio e altitude.

Bibliografia:

Referências básicas:

FOX, E. L. e MATHEWS, D. K. Bases fisiológicas da educação Física e dos

desportos. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

MCARDLE, W D; KATCH, F I; KATCH, V L. Fisiologia do Exercício. 5a ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

POWERS, S.K. e HOWLEY, E.T. Fisiologia do Exercício – Teoria e Aplicação ao

Condicionamento e ao Desempenho. 3 ed. São Paulo: Manole, 2000.

WILMORE J. e COSTIL W. Fisiologia do Exercício e Esporte. São Paulo: Manole,

2001.

GUYTON, A. C. Tratado se Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2001.

CP411 - Fundamentos da Biomecânica

Estudo do movimento do corpo humano nas atividades físicas e esportivas a partir dos

conceitos mecânicos básicos. Análises dos movimentos a partir de variáveis obtidas

por cinemetria, dinamometria, antropometria e eletromiografia.

Objetivos:

1. Conhecer os conceitos mecânicos aplicados à movimentação do corpo humano;

2. Conhecer e utilizar os modelos do corpo nas análises da movimentação do corpo

humano;

3. Conhecer e aplicar as metodologias de análises biomecânicas nas atividades físicas

e desportivas.

Bibliografia:

Referências básicas:

HALL, Susan. Biomecânica Básica. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1991.

McGINNIS, P. Biomecânica do Esporte e Exercício. Ed. Artmed. Porto Alegre, 2002.

ZATSIORSKY, Vladmir, Biomecânica no Esporte. Performance do Desempenho e

Prevenção de Lesão. Ed. Guanabara Koogan, 1998. Referências Complementares:

Complementar:

CARR, Gerry. Biomecânica dos Esportes. Editora Manole. São Paulo. 1998.

HAY, James, Biomecânica das técnicas esportivas. Interamericana, 1981.

HOCHMUTH, G, Biomecânica de los movimientos esportivos. Ed. Ruan S. A.,

Madrid, 1973.

WIRHED, R. Atlas de Anatomia do movimento. Editora Manole. São Paulo. 1986.

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CP412 - Metodologia de Treinamento dos Esportes Individuais Combinados

Estudos teórico-práticos relativos à pedagogia do esporte, que permitam abordar e

desenvolver procedimentos metodológicos para aprendizagem dos esportes

combinados, nas modalidades individuais em ambiente de incerteza com o meio e nas

modalidades individuais em meio estável, com presença de adversários e mediante

utilização de um objeto de intermediação. Estudo dos aspectos relacionados à

estrutura e lógica interna destas modalidades individuais.

Objetivos:

Oportunizar a vivência e consolidação das competências necessárias ao

ensino dos esportes de raquete.

Refletir e vivenciar sobre o comportamento nos esportes de raquete.

compreensão e vivência dos aspectos relacionados ao ensino dos esportes de

raquete.

Propiciar o contato com os avanços científicos relativos aos esportes de

raquete.

Bibliografia:

Referências básicas:

MORIN, E. A cabeça bem feita. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

STEINER, R., Andar, falar, pensar. Antroposófica, 8ª. ed., 2007.

Bibliografia complementar

GONZALEZ, F. J. Sistema de classificação de esportes com base nos critérios:

cooperação, interação com o adversário, ambiente, desempenho comparado e

objetivos táticos da ação. Lecturas: Educación Física y Deportes.

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 71 - Abril de

2004.

PAES, R.R., BALBINO, H.F. Pedagogia do Esporte: contextos e perspectivas,

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

MUNSTER, M. A.V. Esportes na natureza e deficiência visual: uma abordagem

pedagógica. Tese de doutorado, Unicamp, 2004.

LANZ, R., A pedagogia waldorf. Caminho para um ensino mais humano.

Antroposófica, 2005.

PARLEBAS, P. Juego deporte y sociedad. Léxico de praxiología motriz.

Barcelona: Paidotribo, 2001.

CP502 - Treinamento Desportivo e Rendimento

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

101

Estudo dos desportos de acordo com a característica das ações motoras, dos meios e

métodos de treinamento, das capacidades motoras e sua relação com o princípio da

especificidade. Modelos de estruturação e periodização do treinamento desportivo.

Planejamento, diagnóstico, programação e execução de treinamento em Ciência do

Esporte. Preparação do desempenho.

Objetivos:

Conhecer os principais métodos e técnicas de treinamento para o melhor

desempenho físico possível nas capacidades físicas mais importantes para a ótima

performance esportiva;

Essas capacidades selecionadas para a disciplina são a aeróbia, anaeróbia, força

(máxima, potência, resistência de força), velocidade, flexibilidade coordenação motora

e equilíbrio;

Entender que as cargas de treinamento físico para cada uma das capacidades

estudadas devem ser individualizadas, e saber como prescrevê-las, corroborando

assim com o atual entendimento científico do papel do treinador físico desportivo;

Dessa maneira, contextualizar criticamente as atividades desenvolvidas por

profissionais envolvidos com o treinamento físico esportivo;

Conhecer os diferentes métodos de periodização do treinamento físico, clássico e

contemporâneo, estabelecendo interesses desprovidos de modismos ou

inconsistências científicas

Saber periodizar, baseados em objetivos, treinamentos desportivos para qualquer

modalidade esportiva, dentro de um ciclo semestral, anual ou olímpico.

Bibliografia:

Referências básicas:

BOMPA, T. O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo:

Phorte, 2002, 4.ed. 424p.

WEINECK, J. Biologia do Esporte. (7a ed). Manole: São Paulo, 2005.

WEINECK, J. Treinamento Ideal. Manole: São Paulo, 2003.

Referências Complementares:

MATVEEV, L.P. Preparação Desportiva. Londrina: Centro de Informações

Desportivas, 1996.

NEGRÃO, C.E.; BARRETO, A.C.P. Cardiologia do exercício. Do atleta ao

cardiopata. (3ª. ed.). São Paulo: Manole, 2010

ZAKHAROV, A. A Ciência do treinamento desportivo: aspectos teóricos e práticos

da preparação desportiva. Rio de Janeiro: Palestra Sport, 1992, 2º ed., 330

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

102

WILMORE, J.; COSTILL, D.; KENNEDY, L. Fisiologia do Esporte e do Exercício

(4ª.ed.). São Paulo: Manole, 2009.

ZAKHAROV, A. A Ciência do treinamento desportivo: aspectos teóricos e práticos

da preparação desportiva. Rio de Janeiro: Palestra Sport, 1992, 2º ed., 330.

ZATSIORSKY, V.M. Biomecânica no Esporte Performance do Desempenho e

Prevenção de Lesão. (1ª. ed.). Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2004.

Referências Complementares:

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual de pesquisa das diretrizes

do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. (7ª. ed.). São Paulo: Manole,

2007.

de ROSE, D. (Org). Modalidades Esportivas Coletivas. 1 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

GOBBI, S., VILLAR, R.; ZAGO, A.S. Bases Teórico-práticas do condicionamento

físico: Educação física no ensino superior. (1a ed) Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005.

GOMES, A. C. Treinamento Desportivo: estrutura e periodização. Porto Alegre:

Artmed, 2002.

NEDER, J.A.; NERY, L.E. Fisiologia clínica do exercício: teoria e prática. (1ª. ed.).

São Paulo: Artes Médicas, 2003.

CP505 - Metodologia de Treinamento dos Esportes Coletivos I

Estudos teórico-práticos relativos à pedagogia do esporte, que permitam abordar e

desenvolver procedimentos metodológicos para aprendizagem dos esportes coletivos

no proceso de iniciação, tendo por referências as competências essenciais dos jogos

coletivos, suas características gerais e o desenvolvimento das habilidades abertas em

contexto de jogo.

Objetivos:

Apresentar aos alunos as mais recentes e inovadoras teorias que dizem respeito à

pedagogia dos esportes coletivos no processo de iniciação, criando com elas um

suporte para a experiência de prática pedagógica referente a como se ensinar

jogos/esportes coletivos a partir das semelhanças existente entre uma infinidade de

jogos coletivos. Portanto, ao final deste curso teórico-prático, o aluno terá instrumentos

teóricos que explicam porque fazer (construção de uma metodologia), e exemplos

práticos, que mostram como fazer (intervenções pedagógicas conscientes e dirigidas

pelo método), visando ao enriquecimento e construção de sua futura prática

profissional no que tange sua atuação na iniciação esportiva.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

103

Bibliografia:

NISTA-PICCOLO, V., TOLEDO, E. Abordagens pedagógicas no esporte:

modalidades convencionais e não convencionais. Campinas: Papirus, 2014.

REVERDITO, R.S., SCAGLIA, A.J. “Pedagogia do esporte: jogos coletivos de

invasão”. São Paulo: Phorte, 2009.

TAVARES, F. (organizador) “Jogos desportivos coletivos: ensinar a jogar”.

Porto: ed. Porto, 2013.

CP506 - Biologia Molecular do Exercício

Conceitos básicos e atuais em biologia molecular do exercício. Adaptações

moleculares ao exercício agudo e ao treinamento.

Objetivos:

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o conhecimento das

adaptações fisiológicas e moleculares do organismo em resposta ao exercício físico

agudo e crônico.

Bibliografia:

Alberts B, Bray D, Lewis J, Ratt M, Roberto K, Watson J. Biologia molecular da

célula. Ed. Artes Médicas, 1ª Edição, 1997.

Cintra DE, Ropelle ER, Pauli JR. Obesidade e Diabetes. Fisiopatologia e

Sinalização Celular. Ed. Sarvier, 1° Edição, 2011.

Artigos de periódicos relacionados à biologia celular e molecular do exercício físico.

CP507 - Atividade Física e Esporte para Grupos Especiais

Estudo das diferentes alterações no corpo humano relacionadas às populações

especiais (gestantes, obesos, cardiopatas, hipertensos, diabéticos, etc.) para

promoção, manutenção e recuperação da saúde através do exercício físico e do

esporte.

Objetivos:

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o conhecimento dos

efeitos do exercício e do treinamento físico na promoção, manutenção e recuperação

da saúde em indivíduos e populações especiais (obesos, diabéticos, hipertensos,

cardiopatas, asmáticos, osteoporóticos, gestantes, etc.).

Bibliografia:

Referências básicas:

Cintra DE, Ropelle ER, Pauli JR. Obesidade e Diabetes. Fisiopatologia e

Sinalização Celular. Ed. Sarvier, 1° Edição, 2011.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

104

Vaisberg MR, Rosa FBPC, Mello MT. O exercício como terapia na prática médica.

São Paulo: Artes Médicas, 2005.

American College of Sports Medicine. Programa de condicionamento físico da

ACSM. [Tradução de: ACSM fitness book]. 2ª edição, São Paulo: Manole, c1999.

Negrão CE, Barretto ACP. Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. 2ª

edição, Barueri: Manole, 2005.

American College of Sports Medicine. Pesquisas do ACSM para a fisiologia do

exercício clínico: afecções musculoesqueléticas, neuromusculares, neoplásicas,

imunológicas e hematológicas. [ACSM's resources for clinical exercise physiology:

musculoskeletal, neuromuscular, neoplastic, immunologic, and hematologic

conditions]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

American College of Sports Medicine. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço

e sua prescrição. 7ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Colberg S. Atividade física e diabetes. Tradução: Maria de Lourdes Giannini.

Barueri: Manole, 2003.

CP600 - Políticas Públicas em Esporte

Análise das políticas públicas em Esporte, nos seus mais diversos níveis (municipal,

estadual e federal), ao longo do tempo, e seus impactos nas concepções e nos

processos de democratização do esporte.

objetivos

Propiciar o contato e reflexão sobre os diferentes conceitos, concepções e

aspectos históricos da política;

Compreender as dinâmicas sociais que envolvem, e por vezes determinam, o

exercício (ou não) das políticas;

Favorecer a compreensão da administração pública como forma de melhoria e

acesso aos direitos da educação, esporte e lazer no país;

Compreender as políticas públicas na área da educação que influenciam e são

influenciadas pela legislação vigente;

Conhecer e analisar as políticas públicas em esporte e lazer, e seus

respectivos programas, projetos, formas de debate; em diferentes níveis (municipal,

estadual e federal);

Entender as implicações políticas que cerceiam os diferentes contextos da

prática do esporte e do lazer, bem como a concepção, organização e aplicabilidade

das políticas de atendimento;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

105

Estimular reflexões sobre a realidade de inserção profissional, identificando

caminhos para uma intervenção no campo das políticas públicas;

Estabelecer propostas de políticas públicas para o desenvolvimento do esporte,

pré e pós os mega eventos esportivos (especialmente os que serão sediados no Brasil

nesta década do esporte);

Estabelecer propostas de políticas públicas na área do Lazer, em diferentes

dimensões;

Facilitar a compreensão de uma intervenção consciente, crítica e criativa na

realidade profissional.

Bibliografia:

Referências básicas:

ISAYAMA,H. F. et all. (orgs). Gestão de políticas de esporte e lazer –

experiências, inovações, potencialidades e desafios. Belo Horizonte:

Editora UFMG, 2011.

MEZZADRI, F. M. Políticas Públicas e Esporte. Várzea Paulista: Editora

Fontoura, 2014.

MAZZEI, L.C. e BASTOS, F. C. Gestão do esporte no Brasil –

desafios e perspectivas. São Paulo: Ícone, 2012.

CP602 - Avaliação em Ciências do Esporte

Estudo dos testes, medidas, avaliações e análise de dados em Ciências do Esporte,

em suas diferentes manifestações. Métodos de avaliação diversificados, desde

utilizados em diagnóstico até envolvidos com a prescrição de intensidade de exercício.

Avaliações das capacidades físicas em diversas faixas etárias e condições esportivas.

Objetivos

Contextualizar a avaliação esportiva em suas diversas dimensões;

Discutir critérios e parâmetros gerais em medidas e avaliação no esporte;

Estudar as aplicações práticas da estatística em ciências do esporte;

Analisar métodos de avaliação da composição corporal;

Discutir métodos de avaliação das capacidades condicionantes resistência,

força e velocidade;

Estudar os métodos de avaliação das capacidades coordenativas flexibilidade,

coordenação e equilíbrio;

Fornecer subsídios para a seleção de melhores avaliações direcionadas a

modalidades esportivas específicas e/ou grupos diferenciados em ciências do esporte.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

106

Bibliografia:

Referências básicas:

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual de pesquisa das

diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. (7ª. ed.). São Paulo:

Manole, 2007.

GOBBI, S., VILLAR, R.; ZAGO, A.S. Bases Teórico-práticas do

condicionamento físico: Educação física no ensino superior. (1a ed) Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005.

KISS MAPDM. Esporte e exercício: Avaliação e Prescrição. São Paulo: Editora

Roca Ltda., 2003.

Referências Complementares:

COSTA, R F da Composição Corporal: Teoria e Prática da Avaliação. São Paulo:

Manole, 2005.

FONTOURA AS; FORMENTIN CM; ABECH EA. Guia Prático de Avaliação Física:

Uma abordagem didática, abrangente e atualizada. São Paulo: Editora Phorte Ltda.,

2008.

GUEDES DP; GUEDES JERP. Manual Prático para Avaliação Física. São Paulo:

Editora Manole Ltda., 2006.

HEYWARD, V H; STOLARCZYK, L M Avaliação da Composição Corporal Aplicada.

São Paulo: Manole, 2005.

MARINS, J C B. Avaliação e Prescrição de Atividade Física: guia prático. Rio de

Janeiro: Shape Ed., 1996.

MONTEIRO, Walace D. Manual para Avaliação e Prescrição de Condicionamento

Físico. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

ROCHA, P E. C. Medidas e Avaliação em Ciências do Esporte. 4ª ed. Rio de

Janeiro: Sprint, 2000.

TRITSCHLER, K A. Medida e Avaliação em Educação Física e Esportes de Barrow

& McGee. São Paulo: Manole, 2003.

Artigos científicos atuais

CP605 - Introdução aos Estudos Adaptados

Estudo dos conceitos de Esporte Adaptado. Fundamentos e características das

deficiências sensoriais, físicas e cognitivas. Considerações históricas e sociais dos

esportes adaptados e o impacto na organização do esporte nacional.

Objetivos

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

107

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o

conhecimento das características das deficiências sensoriais, físicas e cognitivas das

pessoas e suas relações no exercício físico e estabelecer parâmetros para a

formalização de um programa de Esporte Adaptado;

Compreender criticamente, a partir do conceito que fundamenta o esporte

adaptado, seu estágio atual e impacto na organização do esporte nacional.

Bibliografia:

Referências básicas:

Castro EM. Atividade Física Adaptada. São Paulo, Editora Tecmed, 2008.

Duarte E, Lima SMT. Atividade Física para Pessoas com Necessidades

Especiais: Experiências e Intervenções Pedagógicas. 1ª edição, Guanabara Koogan,

2003.

Gosgatti MG, Costa RF. Atividade Física Adaptada. 1ª edição. Barueri, Sp.

Editora Manole, 2005.

CP606 - Fundamentos do Treinamento Resistido

Estudo teórico-prático dos fundamentos básicos do treinamento resistido. Estudo das

adaptações fisiológicas e metabólicas que ocorrem no corpo humano em resposta ao

exercício físico resistido crônico e agudo. Elaboração de programas de exercício físico

resistido.

Objetivos:

Propiciar aos alunos a aquisição de conhecimentos sobre os princípios do

treinamento resistido;

Propiciar a aquisição de conhecimentos sobre os efeitos agudos e crônicos do

exercício resistido sobre o metabolismo muscular;

Proporcionar informações sobre a elaboração de programas específicos de

exercício físico resistido.

Bibliografia:

Referências básicas:

Everett Aaberg. Conceitos e técnicas para o treinamento resistido, 2002

Carmelo Bosco. A força muscular: Aspectos fisiológicos e aplicações práticas, 2007.

Paulo Gentil. Bases científicas do treinamento de hipertrofia, 2006.

Waldemar Marques Guimarães Neto. Diário prático do treino com peso, 2009.

Jim Stoppani. Enciclopédia de musculação e força, 2008.

Frederic Delavier. Guia dos movimentos de musculação: abordagem anatômica.

4ªed. 2006.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

108

CP607 - Avaliações Fisiológicas Aplicadas ao Esporte

Variáveis fisiológicas e determinação da intensidade de esforço por meio de

avaliações aplicadas ao esporte. Estrutura das avaliações embasadas em respostas

fisiológicas e adequações ao esporte em suas diversas vertentes, tais como etapas de

treinamento a longo prazo, fases da periodização e objetivos diferenciados.

Compreensão correta dos resultados fornecidos por avaliações fisiológicas em

ciências do esporte.

Objetivos:

Elencar as principais variáveis fisiológicas adotadas na avaliação esportiva;

Compreender a importância das avaliações fisiológicas em ciências do esporte,

especialmente por estarem relacionadas à determinação das reais e individuais

intensidades de esforço no processo de treinamento físico;

Caracterizar diferentes testes fisiológicos que podem ser adotados para a avaliação

de desportistas;

Discutir acerca das informações geradas por cada procedimento de avaliação, bem

como os significados,

interpretação e aplicação desses dados ao monitoramento do treinamento desportivo;

Avaliar respostas fisiológicas em modelos competitivos em provas e jogos oficiais ou

simulados.

Bibliografia:

Referências básicas:

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual de pesquisa das diretrizes

do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. (7ª. ed.). São Paulo: Manole,

2007.

KISS, M.A.P.D.(Org.). Esporte e Exercício - Avaliação e Prescrição. 1 ed. São

Paulo: Roca, 2003.

NEDER, J.A.; NERY, L.E. Fisiologia clínica do exercício: Teoria e prática. (1ª. ed.).

São Paulo: Artes Médicas, 2003.

Referências Complementares:

BILLAT, V.L.; SIVERENT, P.; PY, G.; KORALLSZTEIN, J-P.; MERCIER, J. The

concept of maximal lactate steady state: a bridge between biochemistry, physiology

and sport science. Sports Med, v.33, p.407-26, 2003.

NEGRÃO, C.E.; BARRETO, A.C.P. Cardiologia do Exercício. Do atleta ao

cardiopata. (3ª. ed.). São Paulo: Manole, 2010.

Page 109: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

109

ORDOÑEZ, F.J.; PEREZ, S.E.A.; ROSSETY, I.; GOBATTO, C.A.; FORNIELES, G.;

CAMACHO MOLINA, A.; GARCÍAGÓMES, N.; ROSSETY, M.A.; ROSSETY-

RODRÍGUES, M.; DÍAZ-ORDOÑEZ, A.J. Iberoamerican advances in research on

exercise and health. 1.ed. Cádiz – España: Servicio de Publicaciones de la

Universidad de Cádiz, 2011, v.1, 150p.

POWERS, S. K.& HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao

condicionamento e desempenho (6a ed.). São Paulo: Manole, 2009.

WILMORE, J.; COSTILL, D.; KENNEDY, L. Fisiologia do Esporte e do Exercício

(4ª.ed.). São Paulo: Manole, 2009.

Referências Complementares:

BENEKE, T. Maximal lactate steady state concentration (MLSS): experimental and

modelling approaches. European Journal of Applied Physiology. v.88, p.361-9, 2003.

Artigos científicos atuais

CP608 - Metodologia de Treinamento dos Esportes Coletivos II

Estudos teórico-práticos relativos à pedagogia do esporte, que permitam abordar e

desenvolver procedimentos metodológicos para aprendizagem, aperfeiçoamento e

treinamento dos esportes coletivos no processo de especialização tendo por

referências as competências essenciais dos jogos coletivos e suas manifestações

específicas em contexto de jogo.

Objetivos:

A partir dos conhecimentos desenvolvidos na disciplina Metodologia de treinamento

dos esportes coletivos I, avançar sobre a investigação do método. Ou seja, como as

novas tendências em pedagogia do esporte tem se debruçado a pesquisar sobre

temas que mantêm relações diretas e indiretas com o método, como por exemplo, as

tomadas de decisão, as conscientização da ação, a inteligência tática, a análise de

jogo e especificamente a questões relativas à periodização tática, integrada e de jogo,

a partir de modelos de jogos, os quais possibilitam a configuração de currículos para a

formação, tanto na especialização como na iniciação.

Bibliografia:

Referências básicas:

ARAÚJO, D. “A auto-organização da acção tática”. Revista Portuguesa de

Ciências do Desporto (online), vol 3. N. 3,87-93, 2003.

Page 110: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

110

GALATTI, Larissa. Rafaela, et al. Pedagogia do Esporte: tensão na ciência e o

ensino dos Jogos Esportivos Coletivos. Revista da Educação Física, Maringá, v. 25, n.

1, p.153 - 162 , 2014

LEONARDO, L.; SCAGLIA, A. J.; REVERDITO, R. S. O ensino dos esportes

coletivos: metodologia pautada na família dos jogos. Motriz (onlline), Rio Claro, v. 15,

n. 2, p. 236-246, 2009.

PEREZ MORALES, J.C., GRECO, P.J. “A influência de diferentes metodologias

de ensino-aprendizagem treinamento no basquetebol sobre o nível de conhecimento

tático processual”. Revista Brasileira Educação Física e Esportes, São Paulo, v. 21, n.

4, 291-299, 2007.

REVERDITO, R. S.; SCAGLIA, A. J. A gestão do processo organizacional do

jogo: uma proposta metocológica para o ensino dos jogos coletivos. Motriz, Rio Claro,

v. 13, n. 1, p. 51-00, 2007.

SCAGLIA, A.J. “O futebol e as brincadeiras de bola”. São Paulo: Phorte, 2011.

Bibliografia complementar

BAYER, C. “O ensino dos desportos colectivos”. Lisboa: Dinalivro, 1994.

BERTALANFFY, L. V. “Teoria Geral dos Sistemas”. 2 ed. Petrópolis: Ed.

Vozes, 2006.

BAKER, Joseph; CÔTÉ, Jean; ABERNETHY, Bruce. Sport-specific practice and

the development of expert decision-making in team ball sports. Journal of applied sport

psychology, v. 15, n. 1, p. 12-25, 2003.

BETTEGA, Otávio et al. Formação de Jogadores de Futebol: princípios e

pressupostos para a composição de uma proposta pedagógica. Movimento (Porto

Alegre. Online), 2015b.

BETTEGA, Otávio et al. Pedagogia do Esporte e Futsal: pressupostos e

princípios para a iniciação esportiva dos cinco aos oito anos. Pensar a Prática, v. 18,

n. 2, 2015a.

BRIDGE, Matthew W; TOMS, Martin R. The specializing or sampling debate: a

retrospective analysis of adolescent sports participation in the UK. Journal of Sports

Sciences, v. 31, n. 1, p. 87-96, 2013.

FREIRE, João Batista Pedagogia do futebol. Campinas: Autores Associados,

2006.

GRECO, Pablo Juan (Org.). Iniciação Esportiva Universal: metodologia da

iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

111

HORNIG, Manuel; AUST, Friedhelm; GÜLLICH, Arne. Practice and play in the

development of German top-level professional football players. European Journal of

Sport Science, advance online publication, 2014.

GALATTI, L.R.: Pedagogia do esporte: o livro didático como mediador no

processo de ensino e aprendizagem dos jogos esportivos coletivos, 2006. Dissertação

(Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade

Estadual de Campinas, Campinas, 2006.

GALATTI, L. R.. Esporte e clube sócio-esportivo: percurso, contextos e

perspectivas a partir de estudo de caso em clube esportivo espanhol. 2010. 305f. Tese

(Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade

Estadual de Campinas, Campinas, 2010. Disponível em:

<http://cutter.unicamp.br/document/?code=000770298>. Acesso em: 24 de fev. de

2013

GALATTI, L. R. ; FERREIRA, H. B. ; MACHADO, G. V. ; SCAGLIA, A. ; Paes,

R. R. . Pedagogia do Esporte: a diversidade na iniciação em basquetebol. In: RAMOS,

V.; SAAD, M.; MILISTETD, M. (Org.). Jogos Desportivos Coletivos: investigação e

prática pedagógica. 1ed.Florianópolis: Tribo da Ilha, 2013, v. , p. 81-104.

GALATTI, L. R.; FERREIRA, H.B..; SILVA, Y.P.G.; PAES, R.R. Pedagogia do

Esporte: procedimentos pedagógicos aplicados aos jogos esportivos coletivos. Revista

Conexões, Campinas, v. 6, n. especial, 2008. p. 404-415.

GALATTI, L.R., PAES, R.R., DARIDO, S.C. Pedagogia do Esporte: livro

didático aplicado aos Jogos Esportivos Coletivos. Motriz: Revista de Educação Física,

v.16, p.751 - 761, 2010.

GALATTI, L. R., REVERDITO, R. S., SCAGLIA, A. J., PAES, R. R., SEOANE,

A. M. Pedagogia do esporte: tensão na ciência e o ensino dos jogos esportivos

coletivos. Revista da Educação Física/UEM, 25(1). 2014.

GALATTI, L.R.; SERRANO, P.; MONTERO, A.; PAES,R.R. Pedagogia do

Esporte e Basquetebol: aspectos metodológicos para o desenvolvimento motor e

técnico do atleta em formação. Arquivos em Movimento (UFRJ. Online), v. 8, p. 79-93,

2012.

GRECO, P. J. et al. Iniciação Esportiva Universal – Volume 2. Belo Horizonte:

Editora Universitária – UFMG, 1998

MACHADO, G.V.; GALATTI, L.R.; PAES, R.R. seleção de Conteúdos e

Procedimentos Pedagógicos para o Ensino do Esporte em Projetos Sociais: reflexões

a partir dos jogos esportivos coletivos. Motrivivência (Florianópolis), v. XXIX, p. 164-

173, 2012.

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112

MACHADO, Gisele Viola; GALATTI, Larissa Rafaela; PAES, Roberto

Rodrigues. PEDAGOGIA DO ESPORTE E PROJETOS SOCIAIS: INTERLOCUÇÕES

SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA. Movimento (ESEF/UFRGS), v. 21, n. 2, p. 405-

418, 2015.

NASCIMENTO, J.V.; RAMOS, V; TAVARES, F. (Eds.). Jogos desportivos:

formação e investigação. Florianópolis, SC: UDESC, 2013.

PAES, R. e BALBINO, H.: A Pedagogia do Esporte: Contextos e Perspectivas.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, p: 1-22.

PAES, R. R., BALBINO, H. F. A pedagogia do esporte e o jogos coletivos. Cap.

5, p. 73 – 83. In: DE ROSE, D. et al. Esporte na Infância e Adolescência: uma

abordagem multidisciplinar. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

RAMOS, V.; SAAD, M.; MILISTETD, M. (Org.). Jogos Desportivos Coletivos:

investigação e prática pedagógica. 1ed.Florianópolis: Tribo da Ilha, 2013, v. , p. 81-

104.

REVERDITO, R. S., SCAGLIA, A. J. “Pedagogia do esporte: jogos coletivos de

invasão”. São Paulo: Phorte, 2009.

REVERDITO, R.; SCAGLIA, A. J.; PAES, R. R. Pedagogia do esporte:

panorama e análise conceitual das principais abordagens. Motriz, Rio Claro, v. 15, n.

3, p. 600-610, 2009.

SCAGLIA, Alcides José et al. O ensino dos jogos esportivos coletivos: as

competências essenciais e a lógica do jogo em meio ao processo organizacional

sistêmico. Revista Movimento, Porto Alegre, v.19, n.4, p.227-249, 2013.

SCAGLIA, J; REVERDITO, R.; GALATTI, L.R. Ambiente de jogo e ambiente de

aprendizagem no processo de ensino dos jogos esportivos coletivos: desafios no

ensino e na aprendizagem dos jogos esportivos coletivos. In: NASCIMENTO, J.V.;

RAMOS, V; TAVARES, F. (Eds.). Jogos desportivos: formação e investigação.

Florianópolis, SC: UDESC, 2013. p. 133-170

SILVA, R. M. P., GALATTI, L. R., & PAES, R. R. Pedagogia do esporte e

iniciação esportiva tardia: perspectivas a partir da modalidade basquetebol. Pensar a

Prática; v. 13, n. 1, 2010.

SOBERLAK, Peter; CÔTÉ, Jean. The developmental activities of elite ice

hockey players. Journal of Applied Sport Psychology, v. 15, n. 1, p. 41-49, 2003.

TRAVASSOS, Bruno. et al. Performance analysis in team sports: advances

from an Ecological Dynamics approach. International Journal of Performance Analysis

in Sport, v. 13, p.83-95, 2013.

Page 113: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

113

CP609 - Introdução aos Esportes Adaptados

Estudo dos conceitos de Esporte Adaptado. Fundamentos e características das

deficiências sensoriais, físicas e cognitivas. Considerações históricas e sociais dos

esportes adaptados e o impacto na organização do esporte nacional.

Objetivos:

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o conhecimento das

características das deficiências sensoriais, físicas e cognitivas das pessoas e suas

relações no exercício físico e estabelecer parâmetros para a formalização de um

programa de Esporte Adaptado;

Compreender criticamente, a partir do conceito que fundamenta o esporte adaptado,

seu estágio atual e impacto na organização do esporte nacional.

Bibliografia:

Referências básicas:

CASTRO, E. M. Atividade Física Adaptada. São Paulo, SP Editora Tecmedd, 2008.

DUARTE, E.; LIMA, S. M. T. Atividade Física para Pessoas com Necessidades

Especiais: Experiências e Intervenções Pedagógicas. 1ª edição. Guanabara Koogan,

2003.

GOSGATTI, M. G.; COSTA, R. F. Atividade Física Adaptada. 1ª edição. Barueri, SP:

Editora Manole, 2005.

MELO, M. T.; OLIVEIRA FILHO, C. W. Esporte Paralímpico. 1ª Edição. Atheneu,

2012.

Sites: www.cpb.org.br (Comitê Paralímpico Brasileiro); www.paralimpic.org (Comitê

Paralímpico Internacional); [email protected] (Sociedade Brasileira de Atividade

Motora Adaptada).

VANLANDEWJICK, Y. C.; THOMPSON, W. R. The Paralympic Athlete. Wiley-

Blackwell, 2011.

WINNICK, J. P. Educação Física e Esportes Adaptados. 3ª edição. Manole, 2003.

CP700 - Socorros de Urgência

Reconhecimento da situação de emergência, prioridade e condutas a serem tomadas.

Prevenção de acidentes. Primeiros Socorros em lesões mais frequentes e naquelas

relacionadas às práticas de atividades físicas. Atuação do Profissional de Educação

Física como educador na prática de primeiro socorrista.

Objetivos:

Oportunizar a vivência e consolidação das competências necessárias ao exercício

de socorros e urgência;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

114

Desenvolver estratégias e planejamentos nas ações de socorros e urgência;

Identificar e avaliar os tipos de lesões.

Bibliografia:

Referências básicas:

Flegel M. Primeiros socorros no esporte. São Paulo: Manole, 2002.

Hafen B, Karren K, Frandsen K. Primeiros socorros para estudantes. 7ª edição.

São Paulo Manole .

Pinto ZA. O livro de primeiros Socorros. São Paulo. Melhoramentos, 2007.

CP701 - Esporte, Lazer e Sociedade

Análise acerca dos papéis do esporte e do lazer no desenvolvimento da sociedade ao

longo do tempo e na contemporaneidade, especialmente em alguns marcos históricos,

estabelecendo relações com os aspectos culturais e educacionais, com vistas a uma

transformação da realidade.

Objetivos:

A disciplina possui como objetivo geral a compreensão do aluno acerca dos papéis do

esporte e do lazer na sociedade, ao longo dos tempos (desde a Antiguidade até a

atualidade), em diferentes culturas, especialmente na brasileira. Neste contexto,

possui como objetivos específicos abordar: os aspectos históricos acerca da origem do

esporte e do lazer, apresentando seus conceitos e concepções; as relações entre

esporte e lazer; as relações do esporte e do lazer com grandes movimentos sociais

(políticos, econômicos, culturais etc); debates contemporâneos acerca das dimensões

sociais do esporte e do lazer; o esporte e o lazer e uma possível transformação do

indivíduo e da sociedade; dentre outros.

Bibliografia:

Referências básicas:

BETTI, M. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.

BRACHT, V. Sociologia crítica do esporte. Ijuí: UNIJUI, 2003.

MARCELLINO, N.C. Lazer e Esporte. Campinas: Autores Associados, 2001.

MOREIRA, V.W (org.), Educação Física & Esportes: Perspectivas para o

século XXI. 15 ed. Campinas: Papirus, 2008.

CP702 - Processo de Envelhecimento e Ciência do Esporte

Estudo do processo de envelhecimento. Estudo do exercício físico e das

manifestações esportivas relacionados ao processo de envelhecimento.

Objetivos:

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

115

Propiciar aos alunos a aquisição de conhecimentos básicos sobre o envelhecimento

humano no âmbito esportivo;

Entender as questões biopsicossociais que envolvem o envelhecimento;

Identificar as principais adaptações fisiológicas inerentes ao envelhecimento;

Aprender quais as principais doenças crônicas não-transmissíveis acometem os

idosos e entender os efeitos preventivos e terapêuticos do exercício físico sobre essas

doenças;

Aprender os efeitos do envelhecimento sobre o desempenho físico;

Conhecer as principais adaptações nos esportes para os idosos.

Bibliografia:

Referências básicas:

AIRES, M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 4ª edição 2012.

FARINATTI, P. T. V. Envelhecimento promoção da saúde e exercício. Manole, 2008.

FREITAS, E. V. Atividade física no idoso. In: Freitas, E.V. et al. Tratado de Geriatria

e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002.

POLLOCK, M.; WILMORE, M. Exercícios na Saúde e na Doença. Rio de Janeiro:

Medsi, 1993.

GOBBI, S; VILLAR, R; ZAGO, A S. Educação Física no Ensino Superior - Base

Teórico - Práticas do Condicionamento Físico. Guanabara Koogan, 2004.

Artigos científicos publicados recentemente em periódicos especializados nesta

área.

Referências complementares:

Artigos científicos publicados recentemente em periódicos especializados nesta

área.

CP705 - Estágio em Ciências do Esporte I

Atividades de estágio que propiciem ao profissional em formação o contato com

experiências, práticas e conhecimentos próprios ao campo profissional.

Objetivos:

Oferecer oportunidade de conhecimento e prática de atividades profissionais da

Educação Física em seus diferentes cenários com pessoas e/ou populações normais

ou com necessidades especiais, nas diferentes etapas do ciclo vital.

Bibliografia:

www.confef.org.br

www.fiepbrasil.org

http://www.soleis.adv.br/codigoeticaeducacaofisica.htm

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

116

CP706 - Esporte Adaptado

Estudo das modalidades esportivas adaptadas (histórico e evolução). Avaliação

funcional do esporte adaptado. Regulamento e pontuação nas várias modalidades. A

organização do Esporte Paraolímpico. Modalidade de Esporte Paraolímpico.

Objetivos:

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o conhecimento do

esporte adaptado e das características do atleta, apresentando as principais

modalidades esportivas, bem como realidade nacional e internacional do desporto

paralímpico.

Bibliografia:

Referências básicas:

De Mello MT. Avaliação clínica e da aptidão física dos atletas paraolímpicos

brasileiros: conceitos, métodos e resultados. Atheneu, 2004.

Marco Tulio de Mello e Ciro W de Oliveira Filho. Esporte Paralímpico. 1ª

edição, Atheneu, 2012.

Gorla JI, Oliveira LZ, Campana MB. Teste e avaliação em esporte adaptado.

Editora Phorte, 2009.

CP707 - Trabalho de Conclusão de Curso I

Supervisão do desenvolvimento dos trabalhos monográficos de conclusão de curso,

ofertando suporte aos docentes e discentes. Orientações para a composição do

trabalho monográfico, em seus diferentes aspectos: formatação, normalização (ABNT),

estrutura, metodologia da pesquisa, coesão textual e fundamentação acadêmico-

científica. Finalização do trabalho e dos textos e execução das bancas de defesa

pública dos trabalhos monográficos.

Objetivos:

Ofertar suporte para os alunos na confecção do trabalho monográfico em diferentes

aspectos: formatação, normalização (ABNT), estrutura, metodologia da pesquisa,

coesão textual e fundamentação acadêmico-científica ;

Colaborar com o orientador no processo de orientação do TCC;

Auxiliar na relação orientando e orientador, para o cumprimento das exigências

institucionais do TCC e da disciplina;

Organizar e divulgar o processo de defesa pública dos trabalhos monográficos

(bancas de TCC).

Bibliografia:

Page 117: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

117

Referências básicas:

BERNARDES, M.E.M.; JOVANOVIC, M.L. A produção de relatórios de pesquisa –

redação e normalização. Jundiaí: Fontoura, 2005.

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

________. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia cientifica. 6. Ed.

São Paulo: Atlas, 2009.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23a. ed. São Paulo: Cortez,

2007.

UNIVERSIDADE Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Aplicadas.

Comissão da Biblioteca Prof. Dr. Daniel Joseph Hogan. Normas para elaboração dos

trabalhos de conclusão de cursos. Limeira: [s.n.], 2013. Disponível em

<http://www.fca.unicamp.br/biblioteca>. Acesso em: 23 abril 2013.

CP800 - Atividade Física e Esporte para Grupos Diferenciados

Estudo das concepções e procedimentos para o desenvolvimento de programas de

atividades físicas e de Esporte para grupos diferenciados, tais como: gestantes,

obesos, cardiopatas, hipertensos e diabéticos.

Objetivos:

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o conhecimento dos

efeitos do exercício e do treinamento físico na promoção, manutenção e recuperação

da saúde em indivíduos e populações especiais (obesos, diabéticos, hipertensos,

cardiopatas, asmáticos, osteoporóticos, gestantes, etc.).

Bibliografia:

Referências básicas:

Linda M. Lemura; Serge P. Von Duvillard. Fisiologia do Exercício Clínico - Aplicação

e Princípios Fisiológicos. Ed. Guanabara Koogan, 1° edição, 2004.

Vaisberg MR, Rosa FBPC, Mello MT. O exercício como terapia na prática médica.

São Paulo: Artes Médicas, 2005.

Negrão CE, Barretto ACP. Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. 3ª

edição, Barueri: Manole, 2009.

American College of Sports Medicine. Pesquisas do ACSM para a fisiologia do

exercício clínico: afecções musculoesqueléticas, neuromusculares, neoplásicas,

imunológicas e hematológicas. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2002.

Colberg S. Atividade física e diabetes. Tradução: Maria de Lourdes Giannini.

Barueri: Manole, 2003.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

118

Periódicos em bases de dados científicas.

CP801 - Organização e Gestão em Esporte

Estudo da administração, gestão e do planejamento das estruturas e sistemas

esportistas. Introdução aos estudos de economia e esporte.

CP803 - Estágio em Ciência do Esporte II

Atividades de estágio que propiciem ao profissional em formação o contato com

experiências, práticas e conhecimentos próprios ao campo profissional.

Objetivos:

Oferecer oportunidade de conhecimento e prática de atividades profissionais da

Educação Física em seus diferentes cenários com pessoas e/ou populações normais

ou com necessidades especiais, nas diferentes etapas do ciclo vital.

Bibliografia:

www.confef.org.br

www.fiepbrasil.org

http://www.soleis.adv.br/codigoeticaeducacaofisica.htm

CP806 - Metodologia de Treinamento dos Esportes Aquáticos

Estudos teórico-práticos relativos à pedagogia do esporte, que permitam abordar e

desenvolver procedimentos metodológicos para aprendizagem dos esportes aquáticos

no processo de iniciação, com ênfase na natação.

Objetivos:

Possibilitar o acesso a conhecimentos teórico-práticos relativos à pedagogia e a

pedagogia dos esportes de modo geral, que permitam contextualizar, compreender e

desenvolver procedimentos metodológicos facilitadores da aprendizagem, com ênfase

nos esportes aquáticos, entendendo o esporte enquanto manifestação de jogo e

expressão da cultura, objetivando superar a metodologia tecnicista e visão

estereotipada o processo de iniciação esportiva e adaptação ao meio líquido;

Capacitar os alunos a desenvolver programas de aprendizagem do nadar;

Dar conhecimento que possibilitem o entendimento da natação e do nadar numa

perspectiva da aprendizagem das diversas formas de manifestação do ser humano no

meio aquático através do nadar.

Bibliografia:

Referências básicas:

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

119

ANDRIES JUNIOR, O., Modelamento Corporal e Repressão Vital: Visão Crítica de

um Ex-atleta em Natação. Piracicaba, Dissertação de Mestrado em Fisiologia da

Educação - Faculdade de Educação, UNIMEP, 1991.

ANDRIES JUNIOR, O. Nadar: O Modo de Ver e Viver a Água. Campinas, Tese de

Doutorado, Faculdade de Educação Física, UNICAMP, 1998.

ANDRIES JUNIOR, O., WASSAL, R. P., DURAN, M. Natação Animal: Aprendendo a

Nadar com os Animais. São Paulo, Manole, 2002.

BROWN, P., História da Vida Privada: O Império Romano. Antiguidade tardia - V.I.

São Paulo, Companhia das Letras, 1995.

CATTAEAU, R. GAROFF, G. O., O Ensino da Natação. São Paulo, 1990.

DAMASCENO, L. G. Natação Pscicomotricidade e Desenvolvimento. Brasília, D.F.,

1992.

GOMES, W. D. F. Natação: Uma Alternativa Metodológica. Rio de Janeiro, Sprint,

1995.

PALMER, M. A Ciência do Ensino da Natação. São Paulo, Manole, 1990.

R. KAN-ICHI SATO CENI, Vida na Água. São Paulo, Pioneira, 1993.

Referências Complementares:

VELASCO, C., Natação Segundo a Psicomotricidade. Rio de Janeiro, Sprint, 1994.

HUIZINGA, J. , Homo Ludens: o Jogo como Elemento da Cultura. São Paulo,

Perspectiva, EDUSP,1971.

MARCELLINO, N. C., Pedagogia da animação. Campinas, Papirus, 1990.

PEREIRA, M. D., Brincando com a Água: a Aprendizagem da Natação. In: NISTA-

PICCOLO, V. L. (ORG.), Pedagogia dos Esportes. Campinas, Papirus, p. 35-54, 1999.

CP807 - Trabalho de Conclusão de Curso II

Supervisão do desenvolvimento dos trabalhos monográficos de conclusão de curso,

ofertando suporte aos docentes e discentes. Orientações para a composição do

trabalho monográfico, em seus diferentes aspectos: formatação, normalização (ABNT),

estrutura, metodologia da pesquisa, coesão textual e fundamentação acadêmico-

científica. Finalização do trabalho e dos textos e execução das bancas de defesa

pública dos trabalhos monográficos.

Objetivos:

Ofertar suporte para os alunos na confecção do trabalho monográfico em diferentes

aspectos: formatação, normalização (ABNT), estrutura, metodologia da pesquisa,

coesão textual e fundamentação acadêmico-científica ;

Colaborar com o orientador no processo de orientação do TCC;

Page 120: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

120

Auxiliar na relação orientando e orientador, para o cumprimento das exigências

institucionais do TCC e da disciplina;

Organizar e divulgar o processo de defesa pública dos trabalhos monográficos

(bancas de TCC).

Bibliografia:

Referências básicas:

BERNARDES, M.E.M.; JOVANOVIC, M.L. A produção de relatórios de pesquisa –

redação e normalização. Jundiaí: Fontoura, 2005.

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

________. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia cientifica. 6. Ed.

São Paulo: Atlas, 2009.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23a. ed. São Paulo: Cortez,

2007.

UNIVERSIDADE Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Aplicadas.

Comissão da Biblioteca Prof. Dr. Daniel Joseph Hogan. Normas para elaboração dos

trabalhos de conclusão de cursos. Limeira: [s.n.], 2013. Disponível em

<http://www.fca.unicamp.br/biblioteca>. Acesso em: 23 abril 2013.

SL104 - Saúde e Sociedade

Relação saúde e sociedade nos diferentes momentos históricos. Práticas de saúde

como construção social. Racionalidades terapêuticas. Corporeidade. Relações entre o

processo saúde-doença e as determinações socioculturais. Identidade e prática dos

profissionais de saúde. Aspectos de promoção e prevenção em saúde. Demanda,

necessidade de saúde e intervenção social.

Objetivos:

Apresentar o sujeito nas varias dimensões no processo saúde-doença, a

corporeidade nas construções sócio-culturais e as racionalidades terapêuticas.

Estimular a capacidade crítica dos estudantes através do estudo das determinações

sociais do processo saúde-doença.

Refletir sobre o direito á Saúde, o bem maior da Vida e da Saúde.

Estudar os conceitos de promoção, prevenção em saúde, demanda, necessidade de

saúde e intervenção social.

Colaborar na construção da identidade de profissional de saúde.

Realizar intervenção pedagógica com o tema Dengue, no campus da FCA.

Bibliografia:

Page 121: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

121

Barata, R. Desigualdades sociais e saúde. In. Tratado de Saúde Coletiva, Ed.

Hucitec e Ed.Fiocruz, São Paulo-Rio de Janeiro, 2006.

Bertazzo,I e Inês Bogéa. Espaço e corpo: guia de re-educação do movimento.Ed.

SESC,SP,2004.

Brasil. Ministério da Saúde-www.saude.gov.br

Breilh, J. e Granda, E. Saúde na sociedade, Ed. Cortez, São Paulo, 1989.

Buss, P.M. Promoção de saúde e qualidade de vida. Ciências e Saúde

Coletiva,2000,v5,n1,p 163-177.

Buss, P.M. Saúde e qualidade de vida. In: Costa, N.R.Ribeiro, JM(ORG.) Política de

Saúde e inovação: uma agenda para os anos 90.Rio de Janeiro.ENSP,P.173-

188,1997.

Canguilhem,G. O normal e o patológico, 2 ed., Ed. Florence Universitária, Rio de

Janeiro, 1982.

Luz, M.T Novos saberes e práticas em Saúde Coletiva, Ed. Hucitec, São Paulo,

2003.

Scliar, M Do mágico ao Social, Ed. L & PM, São Paulo, 1987.

SL105 - Biologia Celular e Molecular

Organização molecular da célula. Estrutura e função do núcleo. Estudo dos processos

de replicação, transcrição e tradução. Aspectos estruturais e funcionais das

biomembranas. Interações celulares, citoesqueleto e transporte. Conhecimentos

básicos da estrutura e função celular e das principais organelas citoplasmáticas. Ciclo

e morte celular.

Objetivos:

Ministrar conceitos básicos e aplicados de Biologia Molecular e Celular.

Bibliografia:

Referências básicas:

Alberts & Cols, Biologia molecular da célula – 5.ed. Artmed.

Referências Complementares:

Artigos científicos em língua portuguesa ou inglesa a serem apresentados durante o

curso.

SL106 - Anatomia e Histologia Aplicadas ao Esporte I

Estudo integrado de anatomia e histologia humana, abordando do ponto de vista

estrutural o sistema nervoso central e periférico, órgãos dos sentidos com ênfase aos

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

122

relacionados à visão e equilíbrio, neuromuscular, ósseo e articular. Planos de

construção do corpo humano e nomenclatura anatômica.

Objetivos:

Identificar, nomear e descrever as estruturas do corpo humano;

Correlacionar a função e forma dos órgãos humanos;

Dominar a linguagem técnica anatômica;

No âmbito da Histologia, o aluno deverá identificar, caracterizar e classificar os

tecidos e órgãos que constituem o corpo humano.

Bibliografia:

Referências básicas:

SOBOTTA, J.; PUTZ, R.; PABST, R. (ed.); PUTZ, R. (Coaut. de). Atlas de anatomia

humana. 22. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c2006. 1 e 2 v.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. (Coaut. de). Anatomia humana sistêmica e

segmentar. 3. ed. rev. São Paulo, SP: Atheneu, 2011. 757 p.

KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia.

Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, c2004. 654p.

SL108 - Fisiologia Humana I

Estudo da fisiologia humana do sistema nervoso e a sua relação com os diferentes

sistemas orgânicos. Estudo da fisiologia do sistema músculo-esquelético. Introdução

aos conceitos gerais de homeostasia e bioeletrogênese.

SL204 - Cinesiologia I

Estudo dos diversos movimentos do corpo humano com ênfase na estrutura e funções

das articulações e grupos musculares.

Objetivos:

Conhecer as estruturas internas responsáveis pela movimentação dos segmentos

corporais e as propriedades mecânicas dos ossos, músculos e articulações;

Compreender e aplicar os conceitos e nomenclaturas da movimentação dos

segmentos;

Realizar avaliações de técnicas esportivas.

Bibliografia:

Referências básicas:

BANKOFF, A DALLA PRIA. Morfologia e Cinesiologia aplicada ao movimento

Humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

123

KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular. São Paulo: Panamericana, 2007. Vol 1.

Membros Superiores, Vol 2. Membros Inferiores, Vol 3. Coluna Vertebral.

RASCH, P. Cinesiologia e Anatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2008.

Referências Complementares:

CARNAVAL, P. E. Cinesiologia aplicada aos esportes. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

HALL, S.J. Biomecânica Básica. Manole, 2009.

KENDALL, F. P. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole, 1990.

OKUNO E. FRATIN L. Desvendando a Física do corpo humano: Biomecanica. São

Paulo: Manole, 2003.

WIRHED, R. Atlas de anatomia do movimento. Manole,1986.

SL205 - Saúde Coletiva

Campo e história da Saúde Coletiva. Políticas e modelos assistenciais. SUS e ações

de saúde. Saúde da Família. Planejamento em Saúde. Interdisciplinaridade no

trabalho em saúde. Produção de serviços de saúde, formação de pessoal de saúde e

estrutura social. Possibilidades de intervenção.

Objetivos:

Iniciar a compreensão do trabalho coletivo em saúde e identificação dos estudantes

enquanto profissionais de saúde;

Estimular a capacidade crítica dos estudantes sobre seu agir profissional e sobre a

humanização, qualificação dos serviços de saúde e os direitos à Saúde;

Apresentar a História da Saúde Coletiva;

Refletir sobre as Políticas e Modelos Assistenciais de Saúde;

Caracterizar o campo da Saúde Coletiva enquanto processo coletivo de construção

e espaço de produção do saber, práticas e integralidade do cuidado;

Compreender o sujeito nas varias dimensões no processo saúde-doença e

necessidades de Saúde;

Refletir sobre as possibilidades de intervenções na comunidade.

Bibliografia:

Referências básicas:

BOFF, L. Saber Cuidar: Ética do Humano. Petrópolis, RJ: VOZES. 1999.

CAMPOS, G.W.S. e GUERRERO, A.V.P. Manual de práticas de Atenção Básica –

Saúde Ampliada e Compartilhada. São Paulo: HUCITEC. 2008.

CAMPOS, G.W.S. Et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC e Rio de

Janeiro: Fio Cruz. 2006.

Page 124: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

124

CANESQUI, A. M. Dilemas e Desafios Ciências Sociais na Saúde Coletiva. São

Paulo: HUCITEC e Rio de Janeiro: ABRASCO. 1995.

CZRESNIA, D. e FREITAS, C.M. Promoção da Saúde. Conceitos, reflexões,

tendências. Rio de Janeiro: ABDR/ Fio cruz. 2003.

DESLANDES, S. F. (Org.). Humanização dos Cuidados em Saúde: conceitos,

dilemas e práticas. Rio de Janeiro: FIOCRUZ. 2006.

FILHO, C. B. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Ática. 2004.

GATTÁS, M. L. B. Interdisciplinariedade: Formação e Ação na Área de Saúde.

Ribeirão Preto: Holos editora. 2006.

LUZ, M. L. Novos Saberes e Praticas em Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC.

2003.

MATURANA, H. E NISIS, S. Formación Humana y Capacitación. Santiago – Chile:

Dolmen Ediciones S.A. 1997.

MINISTERIO DA SAÚDE. Saúde da Família no Brasil. Brasília – DF. 2006.

PINHEIRO, R. MATTOS, R. (orgs) Cuidado as fronteiras da Integralidade. Rio de

Janeiro : IMS-UERJABRASCO. 2004.

PINHEIRO, R. MATTOS, R. (orgs) Os sentidos da Integralidade na atenção e no

cuidado à saúde. Rio de Janeiro : IMS-UERJ-ABRASCO. 2001.

PINHEIRO, R. MATTOS, R. (orgs) Razões Públicas para a Integralidade em Saúde:

o cuidado como valor. Rio de Janeiro : CEPESC- IMS-UERJ-ABRASCO. 2007.

PINHEIRO, R. MATTOS, R. (orgs)A Construção da Integralidade: cotidiano, saberes

e práticas em saúde. Rio de Janeiro : IMS-UERJ-ABRASCO. 2003.

ROSEN, G. Uma História da Saúde Pública. Editora UNESP, São Paulo:HUCITEC,

Rio e Janeiro: ABRASCO. 1994.

SONTAG, S. A Doença como Metáfora. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984.

STARFIELD, B. Atenção Primaria. Brasília – DF UNESCO. Ministério da Saúde.

2002.

Referências Complementares:

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Coletânea de normas

para o controle social no SUS. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007.

COHN, A e ELIAS, P.E. Saúde no Brasil: Políticas e Organização de Serviços. São

Paulo: Cortez : CEDEC. 2001.

DONNANGELO, M.C.F Saúde e Sociedade. São Paulo: Pioneira. 1977.

LELOUP, J.Y. e BOFF, L. Terapeutas do Deserto. Petrópolis, RJ: VOZES. 1997.

MERHY, E.E, et all. O Trabalho em Saúde: olhando e experienciando o SUS no

cotidiano. São Paulo: HUCITEC. 2003.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

125

PINHEIRO, R. MATTOS, R. (orgs) Construção social da demanda: Direito a saúde,

trabalho em equipe, partiicpação e espaços públicos. Rio de Janeiro : IMSUERJ-

ABRASCO. 2005.

QUEIROZ, D. T., VALL, J. SOUZA, Â M. A. & VIEIRA. N. F. C.. Observação

participante na pesquisa qualitativa: conceitos e aplicações na área da saúde. R.

Enfermagem. UERJ, Rio de Janeiro, 2007 abr/jun; 15(2):276-83. Disponível em:

http://www.facenf.uerj.br/v15n2/v15n2a19.pdf. Acesso em 01/09/2010.

Rezende, S.C., Barros, M. E. e Ferigato, S. (orgs.) Conexões: saúde coletiva e

políticas da subjetividade

VALLADARES, Licia. Os dez mandamentos da observação participante. Rev. bras.

Ci. Soc., São Paulo, v. 22, n.63,Feb. 2007 . Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

69092007000100012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 01 Aug. 2010.

VILELA, E. M. E MENDES, I.J. M. Entre Einstein e Newton: desmedicalizando o

conceito de saúde. Ribeirão preto: Holos, 2002.

SL206 - Anatomia e Histologia Aplicadas ao Esporte II

Estudo integrado de anatomia e histologia, fornecendo os conceitos necessários para

a identificação e localização e constituição dos órgãos e tecidos que constituem o

corpo humano, dando subsídios para entender os processos fisiológicos

desempenhados pelo corpo humano.

Objetivos:

Identificar, nomear e descrever as estruturas do corpo humano;

Correlacionar a função e forma dos órgãos humanos;

Dominar a linguagem técnica anatômica;

No âmbito da Histologia, o aluno deverá identificar, caracterizar e classificar os

tecidos e órgãos que constituem o corpo humano.

Bibliografia:

Referências básicas:

SOBOTTA, J.; PUTZ, R.; PABST, R. (ed.); PUTZ, R. (Coaut. de). Atlas de anatomia

humana. 22. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c2006. 1 e 2 v.

KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia.

Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, c2004. 654p.

SL208 - Fisiologia Humana II

Page 126: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

126

Estudo de fisiologia humana, abordando do ponto de vista funcional os sistemas

cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, endócrino e reprodutor.

Bibliografia Básica:

Fisiologia Básica – 1. Ed, Rui Curi, Joaquim Procópio, Guanabara Koogan,

2009.

Princípios de Anatomia e Fisiologia 9. Ed, Gerard J. Tortora Snadra R

Grabowski, Guanabara Koogan 2002.

Tratado de fisiologia medica 12. ed. Guyton, Arthur C., Guanabara Koogan,

2011.

SL209 - Matemática para Ciências da Saúde

Funções de uma variável. Aspectos gráficos de funções. Introdução às funções

vetoriais. Noções de derivada e integral. Aplicações de funções em problemas práticos

da Nutrição e Ciências do Esporte. Introdução à probabilidade e suas aplicações em

saúde.

SL303 - Estatística e Bioestatística

Estatística descritiva, probabilidade, variáveis aleatórias, distribuição de frequências,

distribuições discretas e contínuas, medidas de tendência central, medidas de

dispersão, análise de variância, inferência estatística, distribuição gráfica, gráficos de

controle, intervalos de confiança, amostragens e testes de hipóteses, regressão e

correlação.

Objetivos:

Apresentar os elementos básicos da estatística descritiva e da estatística inferencial

com ênfase em aplicações associadas às ciências do esporte e à nutrição.

Bibliografia:

M. Pagano e K. Gauvreau, Princípios de bioestatística, Cengage, 2004.

P. S. Mann, Introdução à Estatística, LTC, 2006.

SL400 - Crescimento e Desenvolvimento

Estudo dos aspectos que envolvem o crescimento e o desenvolvimento nas fases da

vida (infância, adolescência e vida adulta), e da influência e importância da atividade

física e esporte em cada uma destas fases.

Objetivos:

Identificar as variações associadas à idade e ao gênero sexual no crescimento

Identificar a variação associada à idade e ao gênero sexual no desempenho

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

127

Propiciar a compreensão sobre a maturação biológica

Identificar e avaliar os fatores de regulação e influência

Compreender e refletir sobre a criança na atividade física e no esporte: aplicações

Bibliografia:

Referências básicas:

Haywood, Kathleen M. e Getchell, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da

vida. 3 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2004.

Bibliografia complementar

Payne, Gregory V. e Issacs, Larry D. Desenvolvimento motor humano. Uma

abordagem vitalícia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara & Koogan, 2007.

Malina, R., Bouchard, C. Atividade física do atleta jovem: do crescimento à

maturação. 1 ed. São Paulo: Roca, 2002.

SL403 - Saúde Coletiva e Epidemiologia

Campo e história da Saúde Coletiva. Interdisciplinaridade no trabalho em saúde

Políticas e modelos assistenciais. SUS e ações de saúde. Saúde da Família e a

Ciências do Esporte. Intervenção em saúde. Introdução à Epidemiologia. Medidas de

frequência de doenças e indicadores de saúde. Desenhos de estudos

epidemiológicos.

SL600 - Introdução à Prática de Ciências

Introdução ao pensamento crítico sobre as ciências e ao pensamento científico.

Desenvolvimento da mentalidade investigativa e planejamento da pesquisa.

Apresentar normas para elaboração do trabalho de conclusão de curso. Revisar e

discutir o projeto de pesquisa realizado.

Objetivos:

Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o desenvolvimento

do pensamento reflexivo, crítico e investigativo sobre as ciências e produção científica;

Capacitar o aluno para o planejamento e execução da pesquisa científica;

Despertar no aluno a curiosidade e incentivá-lo a participar de projetos de pesquisa,

introduzindo-o no universo da produção do conhecimento científico;

Proporcionar ao aluno a aprendizagem de técnicas e métodos científicos e estímulo

ao desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das

condições criadas pelo confronto com problemas de pesquisa;

Inserir o aluno e futuro profissional em pesquisa, oferecendo subsídios para ampliar

seus conhecimentos, legitimar e defender o saber específico das Ciências do Esporte,

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

128

com consequente aplicabilidade na sua prática e nas suas relações com os diversos

segmentos sociais e com as questões inerentes ao processo atividade física, esporte,

saúde e lazer;

Conhecer instrumentos e desenvolver habilidades para a compreensão e utilização

do conhecimento científico, através dos métodos e técnicas de pesquisa na área de

Ciências do Esporte;

Conhecer, analisar, refletir e discutir os passos do processo de pesquisa em

progressão lógica e sistemática, bem como as questões éticas e legais que envolvem

as pesquisas com seres humanos, animais, esporte e saúde;

Informar os alunos sobe normas e procedimentos para a realização do trabalho de

conclusão de curso (TCC).

Bibliografia:

Referências básicas:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e

Documentação – referências. NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.

LEOPARDI, Maria Tereza. Metodologia da pesquisa na saúde. Santa Maria: Pallotti,

2001.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 5. ed. São

Paulo: Atlas, 2001.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e

criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.

Referências Complementares:

APPOLINÁRIO, F. Metodologia da Ciência: Filosofia e Prática da Pesquisa. 2

edição. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e

documentação — Trabalhos acadêmicos

— Apresentação – referências. NBR 14724. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

DE MEIS, L. Ciência, educação e o conflito humano-tecnológico. 3ª edição. São

Paulo: Senac, 2008.

GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 edição, São Paulo: Atlas. 2010.

SEVERINO, S. A. Metodologia do Trabalho Científico. 21. ed. São Paulo: Cortez,

2001.

TRIVIÑOS, A. N. da S. Bases teóricas metodológicas da pesquisa qualitativa em

ciências sociais: idéias gerais para a elaboração de um projeto de pesquisa. Porto

Alegre: Ritter dos Reis. 2001.

Page 129: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

129

NC009 - Argumentação e Falácias

O pensamento crítico. O poder da lógica e da argumentação. O papel da razão e a

possibilidade de constituir critérios de bons e maus argumentos. A estrutura dos

argumentos e como evitar maus argumentos. Tipos de falácias.

Objetivos:

Iniciar o estudante no estudo dos argumentos e do pensamento racional, através das

noções de argumentação, de pensamento crítico e do contraexemplo de argumentos

falaciosos.

Bibliografia:

Referências básicas:

CARNIELLI, Walter & EPSTEIN, Richard. Pensamento Crítico. O Poder da Lógica e

da Argumentação. São Paulo: Editora Rideel, 2009.

MCINERNY, D. Q. Being Logical: A Guide to Good Thinking. New York: Random

House, 2004.

NC010 - Cinema e Percepção Pública da Ciência

O cinema como arte do motor: a imagem tempo e o tempo imagem; a politização da

ciência no cinema; a ficção científica no cinema e suas metáforas. A divulgação

científica através do cinema: os conceitos científicos subjacentes às obras

cinematográficas. Documentários: contribuições e problemas na esfera da percepção

pública da ciência. A máquina a vapor e o conceito de energia. A teoria da

Relatividade na percepção do senso comum. A metafísica na obra de Newton.

Tecnociência e sociedade: a genética e o futuro do humano.

Objetivos:

Divulgar conceitos científicos e a história da ciência através do cinema. Levar os

estudantes à reflexão sobre as implicações entre tecnociência e sociedade, política e

economia, não apenas através da análise de filmes, mas principalmente a partir das

afecções possibilitadas pela arte cinematográfica. Estabelecer relações entre tópicos

da histórica da ciência e da história do cinema através de filmes contemporâneos, de

arte, clássicos e documentários selecionados.

Bibliografia:

Referências básicas:

BENJAMIN, Walter (1985). Walter Benjamim. Obras escolhidas (Magia e técnica,

arte e política). São Paulo, Editora Brasiliense.

BERGSON, Henri (2005). A Evolução Criadora. São Paulo, WMF Martins Fontes.

GROYS ,Boris. Iconoclastic Delight. Tradução de Diego Vicentin.

Page 130: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

130

DEBORD, Guy (1997). A Sociedade do espetáculo. São Paulo, Editora Contraponto.

DELEUZE, Gilles (2005). Cinema – II. A imagem tempo. São Paulo, Editora

Brasiliense.

EINSTEIN, Albert (1999). A Teoria da Relatividade Especial e Geral. Rio de Janeiro,

Contraponto.

FERREIRA, Pedro; BARRETO, Marcio. Fotografia, cinema e velocidade. Revista

Comciência, edição numero 93, campinas, 10 nov. 2007.

FORATO, Thaís Cyrino de Mello (2006). Isaac Newton, as Profecias Bíblicas e a

Existência de Deus.In Estudos de História e Filosofia das Ciências. Cibelle Silva (org.).

São Paulo, Livraria da Física Editora.

MARTINS, Roberto de Andrade (2006). A Maçã de Newton: História, Lendas e

Tolices. In Estudos de História e Filosofia das Ciências. Cibelle Silva (org.). São Paulo,

Livraria da Física Editora.

NEWTON, Isaac. (1987). Principios matemáticos de la filosofía natural. Madrid,

Alianza Editorial.

____________(1990). Princípios Matemáticos da Filosofia Natural. São Paulo,

EDUSP.

____________ (1996). Óptica. São Paulo, EDUSP.

NIETZSCHE, Friedrich (1998). Assim falou Zaratustra. São Paulo, Companhia das

Letras.

VIRILIO, Paul (1993). Guerra e Cinema. São Paulo, Editora Página Aberta.

SANTOS, Laymert Garcia dos (2003). Politizar as novas tecnologias. São Paulo,

Editora 34.

SCHENBERG, Mario (1993). Pensando a Física. São Paulo, Brasiliense.

SCHWARTZ, Vanessa R. (2004). O cinema e a invenção da vida moderna. São

Paulo, Cosac Naify.

TARKOVSKI, Andrei (1990). Esculpir o tempo. São Paulo, Martins Fontes.

TOLMASQUIM, Alfredo (2003). Einstein, o viajante da Relatividade na América do

Sul. Rio de Janeiro, Vieira & Lent.

YATES, Frances (1987). Girodano Bruno e a Tradição Hermética. São Paulo,

Cultrix.

YOSHIDA, Kiju (2003). O Anticinema de Yasujiro Ozu. São Paulo, Cosac Naify.

Filmografia:

Vénus noire (Vênus negra). França, 2011. Abdellatif Kechiche.

Melancholia (Melancolia). Dinamarca/França/Alemanha/Suécia/Itália, 2011. Lars

Von Trier.

Page 131: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

131

Existenz (idem). Canadá, 1999. David Cronenberg.

Out fo the present (idem). Alemanha, 1999. Andrei Ujica.

The Thin Red Line (Além da linha vermelha). Estados Unidos, 1998. Terrence

Malick.

Gattaca (Gattaca). EUA, 1997. Andrew Niccol.

Contact (Contato). EUA, 1997. Robert Zemeckis.

Arbeiter verlassen die Fabrik (A saída dos operários da fábrica). Alemanha, 1995.

Harun Farocki.

Architektur des Untergangs (Arquitetura da destruição). Alemanha, 1989. Peter

Cohen.

Der Himmel über Berlin (Asas do desejo). Alemanha Ocidental/França, 1987. Wim

Wenders.

Wie man sieht (Como se pode ver). Alemanha Ocidental, 1985. Harum Farocki.

Mer dare (O Nosso século). Armênia, 1983. Artavazd Pelechian.

Giordano Bruno (Giordano Bruno). Itália, 1973. Giuliano Montaldo.

Solyaris (Solaris). URSS, 1972. Andrei Tarkovsky.

Nicht löschbares Feuer (Fogo que não se apaga). Alemanha Ocidental, 1969. Harun

Farocki.

2001: A Space Odyssey (2001 - Uma Odisseia no Espaço). EUA, 1968. Stanley

Kubrick.

Dr. Strangelove (Dr. Fantástico). EUA, 1964. Stanley Kubrick.

Ohayo (Bom dia). Japão, 1959. Yasujiro Ozu.

Det sjunde inseglet (O Sétimo Selo). Suécia, 1956. Ingmar Bergman.

La règle du jeu (A regra do jogo). França, 1939. Jean Renoir.

NC011 - Introdução à História das Ciências Humanas e Naturais

História da Ciência retratada nas artes visuais e na divulgação científica. Tecnociência,

capital e política: a máquina a vapor e os conceitos de energia e de entropia no bojo

da revolução industrial. A Teoria da Relatividade e a Mecânica Quântica sob o olhar

das Ciências Humanas. A relevância da metafísica na obra de Newton. A genética e o

futuro do humano numa sociedade de homens, animais, plantas e máquinas. As

fronteiras disciplinares no ensino de ciências da natureza e de ciências humanas.

Objetivos:

Promover o diálogo entre as ciências naturais e as ciências humanas. Reconhecer a

artificialidade de fronteiras entre as construídas nos planos epistemológico, político,

linguístico e pedagógico entre as ciências duras e as humanas.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

132

Bibliografia:

Referências básicas:

BENJAMIN, Walter (1985). Walter Benjamim. Obras escolhidas (Magia e técnica,

arte e política). São

Paulo, Editora Brasiliense.

BERGSON, Henri (2005). A Evolução Criadora. São Paulo, WMF Martins Fontes.

DEBORD, Guy (1997). A Sociedade do espetáculo. São Paulo, Editora Contraponto.

EINSTEIN, Albert (1999). A Teoria da Relatividade Especial e Geral. Rio de Janeiro,

Contraponto.

FERREIRA, Pedro; BARRETO, Marcio. Fotografia, cinema e velocidade. Revista

Comciência, edição numero 93, campinas, 10 nov. 2007.

FORATO, Thaís Cyrino de Mello (2006). Isaac Newton, as Profecias Bíblicas e a

Existência de Deus.In Estudos de História e Filosofia das Ciências. Cibelle Silva (org.).

São Paulo, Livraria da Física Editora.

MARTINS, Roberto de Andrade (2006). A Maçã de Newton: História, Lendas e

Tolices. In Estudos de História e Filosofia das Ciências. Cibelle Silva (org.). São Paulo,

Livraria da Física Editora.

NEWTON, Isaac. (1987). Principios matemáticos de la filosofía natural. Madrid,

Alianza Editorial.

____________(1990). Princípios Matemáticos da Filosofia Natural. São Paulo,

EDUSP.

____________ (1996). Óptica. São Paulo, EDUSP.

NIETZSCHE, Friedrich (1998). Assim falou Zaratustra. São Paulo, Companhia das

Letras.

VIRILIO, Paul (1993). Guerra e Cinema. São Paulo, Editora Página Aberta.

SANTOS, Laymert Garcia dos (2003). Politizar as novas tecnologias. São Paulo,

Editora 34.

SCHENBERG, Mario (1993). Pensando a Física. São Paulo, Brasiliense.

SCHWARTZ, Vanessa R. (2004). O cinema e a invenção da vida moderna. São

Paulo, Cosac Naify.

TARKOVSKI, Andrei (1990). Esculpir o tempo. São Paulo, Martins Fontes.

TOLMASQUIM, Alfredo (2003). Einstein, o viajante da Relatividade na América do

Sul. Rio de Janeiro, Vieira & Lent.

YATES, Frances (1987). Girodano Bruno e a Tradição Hermética. São Paulo,

Cultrix.

YOSHIDA, Kiju (2003). O Anticinema de Yasujiro Ozu. São Paulo, Cosac Naify.

Page 133: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

133

NC012 - Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia

A trajetória do campos dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia. Ciência e

tecnologia como construções sociais. Mudança tecnológica e mudança social: críticas

às concepções deterministas. O pensamento latino-americano em ciência, tecnologia

e sociedade. Política científica e tecnológica. C&T e dinâmicas de inclusão/exclusão

social. C&T, poder, democracia e cidadania. Temas contemporâneos nos estudos

sociais da ciência e tecnologia.

Objetivos:

A partir de uma perspectiva interdisciplinar, o curso tem como objetivo central oferecer

elementos teóricometodológicos que capacitem os alunos a compreenderem as

dinâmicas complexas que compõem a complexa relação ciência-tecnologia-sociedade.

Bibliografia:

Referências básicas:

BUSH, V. Science: the endless frontier. A Report to the President by Vannevar

Bush, Director of the Office of Scientific Research and Development, July 1945.

COLLINS, H.; PINCH, T. O golem à solta: o que você deveria saber sobre

tecnologia. Belo Horizonte: Fabrefactum Editora, 2010. Caps. 2 e 5.

COLLINS, H.; PINCH, T. O golem: o que você deveria saber sobre ciência. São

Paulo: Editora Unesp, 2000. Caps. 2 e 6.

DAGNINO, R. Ciência e tecnologia no Brasil: o processo decisório e a comunidade

de pesquisa. Campinas: Editora da Unicamp, 2007. Cap. 4.

DAGNINO, R.; THOMAS, H.; DAVYT GARCÍA, A. (1996) El pensamiento en ciencia,

tecnología y sociedad en latinoamérica: una interpretación política de su trayectoria.

Redes, vol. 3, nº 7, 1996.

ELLUL, J. Technology and democracy. In: WINNER, L. (ed.) Democracy in a

technological society. Dordrecht, Holanda: Kluwer Academic Publishers, 1992.

KREIMER, P. & THOMAS, H. “Un poco de reflexividad o ¿de dónde venimos?

Estudios sociales de la ciencia y la tecnología en América Latina”. In KREIMER, P.;

THOMAS, H.; ROSSINI, P; LALOUF, A. (eds.). Producción y uso social de

conocimientos: estudios de sociología de la ciencia y la tecnología en América Latina.

Buenos Aires: Universidad Nacional de Quilmes Editorial, 2004.

LÓPEZ CEREZO, J. A. “Ciência, Tecnologia e Sociedade: o Estado da Arte na

Europa e nos Estados Unidos”. In: SANTOS, L. W. E OUTROS (orgs.) Ciência,

Tecnologia e Sociedade: o Desafio da Interação. Londrina: IAPAR, 2004.

Page 134: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

134

WINNER, L. La balena y el reactor - una búsqueda de los limites en la era de la alta

tecnología. Barcelona: Gedisa, 1987. Cap. 2.

Referências complementares:

ALBUQUERQUE, M. C. Novos paradigmas no Semi-Árido Brasileiro: a experiência

da ASA na construção de novas modalidades de políticas públicas. In: MORAIS, L. &

BORGES, A. (orgs.) Novos paradigmas de produção e consumo: experiências

inovadoras. São Paulo: Instituto POLIS, 2010.

BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no

século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. Introdução.

COLLINS, H. The Third Wave of Science Studies: Studies of Expertise and

Experience. Social Studies of Science, vol. 32, nº 2, Abril de 2002, pp. 235–296.

HERRERA, A. Los determinantes sociales de la política científica en América Latina

– política científica explícita y política científica implícita. Desarrollo Económico, vol.

13, nº 49, 1973.

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 7.ª ed. São Paulo:

Perspectiva, 2003. Caps. 1 e 5.

LATOUR, B.; WOOLGAR, S. A Vida de Laboratório: A produção dos fatos

científicos. Rio de Janeiro. Relume Dumará. 1997. Cap. 1.

LEITE LOPES, J. Ciência e libertação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

NC013 - Fenomenologia, Ciência e Geografia

Introdução ao pensamento fenomenológico. O estudo do mundo da vida. Implicações

e aplicações da fenomenologia nas ciências. Existencialismo e espacialidade humana.

Humanismo e cultura. Modernidade, fenomenologia e pós-fenomenologia.

Geograficidade, espacialidade e geografia humanista.

Objetivos:

Introduzir o pensamento fenomenológico, seus fundamentos e interfaces;

Problematizar as repercussões da fenomenologia na ciência e no pensamento

contemporâneo, em suas relações com o existencialismo, o humanismo e a

espacialidade;

Promover a reflexão sobre a modernidade e a geograficidade de processos,

fenômenos e problemas contemporâneos, tanto em sentido teórico quanto aplicado.

Bibliografia:

Referências básicas:

ALES BELLO, Angela. Fenomenologia e ciências humanas. Bauru: Edusc, 2004.

Page 135: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

135

BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade.

Petrópolis: Vozes, 1994.

DARDEL, Eric. O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo:

Perspectiva, 2011.

DARTIGUES, André. O que é fenomenologia? São Paulo: Moraes, 1992.

HEIDEGGER, Martin. Carta sobre o humanismo. São Paulo: Moraes, 1991.

HUSSERL, Edmund. A ideia de fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1986.

MAFFESOLI, Michel. Elogio da razão sensível. Petrópolis: Vozes, 2005.

SARAMAGO, Ligia. A topologia do ser: lugar, espaço e linguagem no pensamento

de Martin Heidegger. Rio de Janeiro: Loyola, 2008.

SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Petrópolis: Vozes, 2010.

SCHUTZ, Alfred. Fenomenologia e relações sociais. Petrópolis: Vozes, 2009.

Referências Complementares:

ALES BELLO, Angela. A fenomenologia do ser humano. Bauru: Edusc, 2000.

ALES BELLO, Angela. Introdução à fenomenologia. Bauru: Edusc, 2006.

HEIDEGGER, Martin. O ser e o nada. Petrópolis: Vozes, 2001.

HOLZER, Werther. A construção de uma outra ontologia geográfica: a contribuição

de Heidegger. Geografia, Rio Claro, v. 35, p. 241-251, 2010.

MARANDOLA JR., Eduardo. Heidegger e o pensamento fenomenológico em

Geografia: sobre os modos geográficos de existência. Geografia, v. 37, p. 81-94, 2012.

MARANDOLA JR., Eduardo. Arqueologia fenomenológica: em busca da

experiência. Terra Livre, v. 2, n. 25, p. 67-79, 2005.

MERLEAY-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins

Fontes, 1971.

SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica.

Petrópolis: Vozes, 2011.

NC014 - Filosofia Política e Administração

Filosofia política como fundamento da Administração; decisão política e decisão

administrativa; Estado e sociedade civil; tecnocracia e democracia; políticas públicas e

empresariais; cidadania, direitos e deveres; história da filosofia política e da

Administração.

Objetivos:

Desenvolver a reflexão filosófica em torno dos problemas fundamentais e dos

modelos teóricoargumentativos do pensamento político de Aristóteles e de Maquiavel,

tendo em vista a fundamentação do poder político e do Estado;

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Introduzir os principais modelos teóricos do contratualismo político na modernidade

e à sua crítica;

Analisar a construção conceitual argumentativa da teoria rawlsiana da justiça.

Bibliografia:

Referências básicas:

ARISTÓTELES. Política. 3a ed. Trad. de Mário da G. Kury. Brasília: Edunb, 1997.

HOBBES, Thomas. De Cive. Elementos filosóficos a respeito do cidadão. Tradução

de Ingeborg Soler. Petrópolis: Vozes, 1993.

LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo Civil. Petrópolis: Vozes, 1994.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato Social. São Paulo: Hemus, sd

RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. Trad. Almiro Pisetta e Lenita M. R. Esteves.

São Paulo: Martins Fontes, 1997.

_______. Justiça como eqüidade: uma concepção política, não metafísica. Lua

Nova, n. 25, p. 25-59, 1992.

_______. O Liberalismo Político. 2 ed. Trad. Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo:

Ática, 2000.

MAQUIAVEL, Nicolau. Príncipe. Trad. de Maria Júlia Goldwasser. São Paulo:

Martins Fontes, 1998.

Referências Complementares:

BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política. Trad. de Daniela B. Versiani. Rio de

Janeiro: Campus, 2000.

NC015 - Gramática da Psicanálise

O pensamento de Freud e de Lacan compreendidos como solução a problemas

epistemológicos da psicologia. Psicologia abstrata e psicologia concreta. Conceito de

linguagem em Freud e em Lacan. Psicanálise e linguagem.

Objetivos:

Retomar os conceitos psicanalíticos de Freud e de Lacan pelo ponto de vista da

crítica da linguagem.

Relativizar e problematizar os fundamentos linguísticos articulados tanto por Freud

quanto por Lacan na constituição das suas respectivas teorias e conceitos.

Indicar possíveis soluções linguísticas para a regra fundamental da psicanálise.

Bibliografia:

Referências básicas:

FREUD, Sigmund. “As Neuropsicoses de Defesa”. In: ____ Obras Completas. Rio

de Janeiro: Imago, 1996,Vol. III, p.51-72.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

137

____. “A Interpretação dos Sonhos”. In: ____ Obras Completas. Rio de Janeiro:

Imago, 1996, Vol. V.

____. “O Inconsciente”. In: ____ Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1996,

Vol. XIV, pp. 165-209.

LACAN, Jacques. “A Instância da Letra no Inconsciente ou a Razão Desde Freud”.

In: Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998, pp. 496-533.

___. O Seminário, Livro VII, A Ética da Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.

___. O Seminário, Livro XI, Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise. Rio

de Janeiro: Zahar, 1979.

___. O Seminário, Livro XVII,O Avesso da Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1992.

POLITZER, Georges. Crítica dos Fundamentos da Psicologia. A Psicologia e a

Psicanálise. Piracicada: Editora da Unimep, 1998.

NC016 - Aplicações em Ciências Humanas e Sociais

Abordagens, estratégias e instrumentos de coleta e de análise das ciências sociais de

uma perspectiva conceitual e aplicada. Aplicações e limites das abordagens

quantitativas e qualitativas. O papel das metodologias na disciplinarização das

ciências sociais e humanas. Métodos e a construção dos objetos de estudo.

Experimentação em ciências sociais aplicadas.

Objetivos:

Oferecer uma visão geral sobre os métodos das ciências sociais e humanas de tal

modo que, dado um objeto de estudo, o aluno saiba escolher entre o(s) método(s)

mais adequados.

Bibliografia:

Referências básicas:

BECKER, H. S. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo, HUCITEC,

1994.

DEMO, P. Metodologia Científica em Ciências Sociais. Editora Atlas, 1995.

WEBER, M. Metodologia das Ciências Sociais, parte 1 e 2. São Paulo: Cortez;

Campinas: EDUNICAMP, 1992.

Referências Complementares:

ALEXANDER, Jeffrey. A importância dos clássicos. In: GIDDENS, Anthony e

TURNER, Jonathan (eds). Teoria Social Hoje. São Paulo: Editora UNESP, 1999.

BABBIE, E. Métodos de Pesquisa de Survey. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.

BACHELARD, G. A Formação do Espírito Científico: Contribuição para uma

psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

138

BRANDÃO, C. R. Pesquisa Participante. São Paulo, Brasiliense, 1984.

COUTINHO, C.P. Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas:

Teoria e Prática. Editora: Almedina. 2.ª Edição. 2014

CRESWELL, J. W.; CLARK, V. L. Designing and Conducting Mixed Methods

Research. SAGE. 2011. 488p. (Capítulo 1 e Capítulo 3)

DA MATTA, R.. O ofício do Etnólogo. Ou como ter “anthrropological blues”. IN

Edson Nunes (org). A Aventura Sociológica.

DENZIN, N.K. & LINCOLN, Yvonna S. Introdução – A disciplina e a prática da

pesquisa qualitativa. In: DENZIN, Norman K. et al. O Planejamento da Pesquisa

Qualitativa: Teorias e abordagens. 2a. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

JANNUZZI, P. Indicadores sociais no Brasil; conceitos, fontes de dados e

aplicações. 3ª ed. Campinas: Alínea, 2006.

LAPERRIÈRE, Anne. Os critérios de cientificidade dos métodos qualitativos. In:

POUPART, Jean et al. A pesquisa qualitativa: Enfoques epistemológicos e

metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008

LAVILLE, Christian & DIONNE, Jean. A Construção do Saber: Manual de

Metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artes Médicas; Belo

Horizonte: Editora UFMG, 1999

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª.ed.

São Paulo : Atlas. 2003.

QUIVY, R. e CHAMPENHOUDT, L. Manual de Investigação em Ciências Sociais,

Lisboa: Gradiva, 1992

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências na transição para

uma ciência pós-moderna. Estud. av. 1988, vol.2, n.2, pp. 46-71.

NC017 - Urbanização e Dinâmicas de Uso e Cobertura de Terra

As transformações no meio rural no Brasil desde a metade do século XX até os dias

atuais: seus condicionantes, efeitos e modelos explicativos. A urbanização no mais

amplo quadro das dinâmicas de uso e cobertura da terra. Redistribuição e mobilidade

da população associáveis as mudanças no uso e na cobertura da terra.

Objetivos:

Oferecer uma visão geral sobre o processo de urbanização, particularmente o

verificado no Brasil, discutindo suas implicações na cidade e no campo;

Discutir problemas e questões contemporâneas relacionados aos processos de

mudança no uso e na cobertura da terra, inclusive a formação e as características de

nossas cidades.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

139

Bibliografia:

Referências básicas:

MARANDOLA JR., E. J. (Org.) ; D'ANTONA, Álvaro de O. (Org.) ; Ojima, R. (Org.) .

População, ambiente e desenvolvimento. Campinas: NEPO-Unicamp / UNFPA, 2011.

192 p.

VEIGA, J. E. Cidades Imaginárias: o Brasil é menos urbano que se calcula. São

Paulo: Editora Autores Associados, 2001.

SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Edusp, 2005.

BECKER, B. “Geopolítica da Amazônia”, em Estudos Avançados, vol. 19, núm. 53,

São Paulo: IEA/USP, 2005.

NC018 - Teorias e Aplicações de Epistemologias Espaciais

Papel do espaço nas ciências humanas e sociais. Espaço e tempo, geografia e

história. Teorias, noções e epistemologias espaciais. Aplicações e contextos de

abordagens espaciais. Escalas espaço-temporais. Paisagem. Lugar. Território.

Região. Modernidade líquida e nova espacialidades.

Objetivos:

Problematizar o papel do espaço nas ciências humanas e sociais aplicadas, de uma

perspectiva interdisciplinar;

Discutir perspectivas de compreensão do espaço e suas epistemologias, orientado à

discussão de questões contemporâneas, permitindo a contextualização de problemas

teóricos e aplicados em diferentes setores.

Bibliografia:

Referências básicas:

BAUMAN, Z. Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

BADIE, B. O fim dos territórios. Lisboa: Piaget, 1997.

BESSE, J. M. Ver a terra: seis ensaios sobre geografia e paisagem. São Paulo:

Perspectiva, 2006.

BOLLNOW, O. F. O homem e o espaço. Curitiba: Ed.UFPR, 2008.

CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Atica, 2007.

DE CERTEAU, M. A invenção do cotidiano (v.1 e 2). Petrópolis: Vozes, 2000.

GIDDENS, A. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.

LEFEBVRE, H. A revolução urbana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.

MASSEY, D. Pelo espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

140

SANTOS, M. A Natureza do Espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo:

Hucitec, 1996.

SOJA, E. Geografias pós-modernas: pela reafirmação do espaço na teoria social

crítica. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

TUAN, Y. F. Espaço e lugar: a perspective da experiência. São Paulo: Difel, 1983.

Referências Complementares:

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

CASTELLO, L. A percepção do lugar. Porto Alegre: Livraria do Arquiteto, 2007.

DARDEL, E. O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo:

Perspectiva, 2011

GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Ed. UNESP, 1992.

GOTTIDIENER, M. A produção social do espaço urbano. São Paulo: Edusp, 1997.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à

multierritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand, 2004.

HISSA, C. E. A mobilidade das fronteiras. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.

MAFFESOLI, M. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1999.

MAFFESOLI, M. Notas sobre a pós-modernidade: o lugar faz o elo. Rio de Janeiro:

Atlântica, 2004.

MARGATO, I.; GOMES, R. C. (orgs.) Espécies de espaço: territorialidades,

literatura, mídia. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008.

MORÁN, E. Ecologia humana das populações da Amazônia. Petrópolis: Vozes,

1990.

NC019 - Sociedade da Informação

Sociedade da informação e economia do conhecimento. Cibercultura. Fluxos de

informação. Convergência digital. Internet e movimentos sociais. Inclusão/exclusão

diital. Governo eletrônico e governança eletrônica. Organizações em rede. Redes

sociais.

Objetivos:

A partir de uma perspectiva interdisciplinar, o curso pretende discutir as dinâmicas

recentes no âmbito do que se convencionou chamar “Sociedade da Informação”.

Espera-se que o curso ofereça elementos que permitam que os alunos possam avaliar

criticamente o significado dessas dinâmicas e seus efeitos sobre a economia, a

política e a cultura.

Bibliografia:

Referências básicas:

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

141

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, São Paulo, 1999.

Cap. 1.

LASTRES, M. H.; FERRAZ, J. C. Economia da Informação, do Conhecimento e do

Aprendizado. In: LASTRES, M. H.; ALBAGLI, S. (orgs.) Informação e Globalização na

Era do Conhecimento. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999.

LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

PERSEGONA, M. A utilização da tecnologia de informação pelas políticas públicas

do governo: e-gov como um instrumento de democratização da informação.

Dissertação de Mestrado. Brasília: UNB, 2005.

Referências Complementares:

BUSTAMANTE, Javier Los nuevos derechos humanos: gobierno eletrónico e

informática comunitaria. Enl@ce: Revista Venezoelana de Información, Tecnología y

Conocimiento, vol. 4, n° 2, 2007.

CARR, N. IT doesn’t matter. Harvard Business Review, 2003.

DONOVAN, T. Replay: The History of Video Games. Sussex: Yellow Ant, 2010.

GABRIEL, M. C. Oráculos digitais. Rio de Janeiro: FILE Symposium 2006.

JUUL, Jesper (2001) Games telling stories? A brief note on games and narratives.

Game Studies, vol. 1, n° 1.

KUMAR, K. From Post-Industrial to Post-Modern Society: new theories of the

contemporary world. Oxford: Blackwell Publishers, 2005. Introdução.

METCALFE, R. Why IT matters. Technological Review (MIT), 2004.

MORAES, G. Telecomunicações e poder global dos EUA. In: FIORI, J. L. (Org.) O

poder Americano. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2004.

NITSCHE, M. Video game spaces: Image, play, and structure in 3D game worlds.

Cambridge, MA: The MIT Press, 2008. Cap. 1.

WOOLGAR, S. Configuring the user. In: LAW, J. A sociology of monsters: essays on

power, technology and domination. Londres: Routledge, 1991.

NC020 - O Utilitarismo e seus Críticos

Análise das principais contribuições do pensamento utilitarista, notadamente aquelas

sustentadas por John Stuart Mill: Princípio da Liberdade e Príncipio da Utilidade e suas

aplicações no horizonte da ética e da política. Investigação sobre a pertinência das

críticas contemporâneas sobre a capacidade do utilitarismo em prover uma

contribuição significativa no campo da ética.

Objetivos:

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

142

Introduzir as contribuições dos utilitaristas clássicos e apresentar o seu

desenvolvimento na filosofia contemporânea;

Analisar alguns conceitos e problemas fundamentais do pensamento utilitarista;

Investigar as possibilidades de aplicação do consequencialismo utilitarista ao campo

da ética, do direito e da política, procurando compreender o utilitarismo como um

corpo teórico capaz de fornecer subsídios para a resolução de controvérsias nestas

áreas;

Discutir o papel das instituições na organização e aplicação da justiça política.

Bibliografia:

Referências básicas:

BERMUDO, J.M. Eficacia y justicia. Posibilidad de un utilitarismo moral. Barcelona:

Horsori, 1992.

CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.) Utilitarismo em foco: um encontro

com seus proponentes e críticos. Florianópolis: EDUFSC, 2007.

CRISP, Roger. Mill on Utilitarianism. London, New York: Routledge, 2004.

MILL, John Stuart Mill. A Liberdade/Utilitarismo. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

PELUSO, Luis Alberto (Org.). Ética & Utilitarismo. Campinas: Alínea, 1998.

RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

SKORUPSKI, J. The Cambridge companion to Mill. Cambridge University Press,

1998.

Referências Complementares:

BENTHAM, J. An Introduction to the Principles of Morals and Legislation. London:

The Athlone Press, 1970.

GOODIN, Robert E. Utilitarianism as public philosophy. Cambridge: Cambridge

University Press, 1995.

HART, H.L.A. Direito, Liberdade, Moralidade. Trad. De Gérson Pereira dos Santos.

Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris Editor, 1987.

KYMLICKA, Will. Filosofia política contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MILL, John Stuart Mill. Capítulos sobre o socialismo. São Paulo: Fundação Perseu

Abramo, 2001.

OLIVEIRA, Manfredo A. de (Org.) Correntes Fundamentais da Ética

Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.

SINGER, Peter. Ética Prática. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

SMART, J.J. & WILLIAMS, Bernard. Utilitarianism for & against. Cambridge:

Cambridge University Press, 24th Printing, 2005.

Page 143: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

143

SIMÕES, Mauro Cardoso. John Stuart Mill & A Liberdade. RJ: Jorge Zahar Editor,

2008.

VITA, Álvaro de. A justiça igualitária e seus críticos. São Paulo: EDUNESP, 2000.

NC100 - Ética e Cidadania

Reflexão teórico-crítica da ética, da moral e da cidadania no mundo contemporâneo;

origens da ética; a relação entre a moral e a ética; os costumes, os hábitos, as

virtudes; direito e deveres cidadãos; o cuidado como elemento norteador da cidadania;

respeito, alteridade; o público e o privado; as políticas públicas; cidadania e

convivência social; inclusão social; indivíduo e coletividade; subjetividade. Flagelos

sociais (fome, desemprego, violência, entre outros). Movimentos e intervenções

sociais. Bioética.

Objetivos:

Introduzir aos estudantes os temas da ética contemporânea, com ênfase na

aquisição de habilidades reflexivas e argumentativas condizentes com a livre

autoexpressão enquanto cidadão;

Discutir os problemas e conceitos fundamentais da ética e da cidadania de modo a

permitir ao estudante uma assimilação e aplicação autocrítica desses conhecimentos

na sua própria vida pessoal e profissional;

Estimular a reflexão independente, o livre pensar, e o respeito e a tolerância por

opiniões e perspectivas contrárias.

Bibliografia:

Referências básicas:

SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética, 2ª ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,

1983.

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo caminho, 11ª ed., RJ:

Civilização Brasileira, 2008.

DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de Papel. A infância, a adolescência e os

direitos humanos no Brasil, SP: Ática, 2008.

Referências Complementares:

BERLIN, Isaiah, Sir. Dois conceitos de liberdade. In: ____. Estudos sobre a

humanidade: uma antologia de ensaios. Trad. Rosaura Eichenberg. São Paulo:

Companhia das Letras, 2002.

EDMUNDSON, William A. Uma introdução aos direitos. Trad. de Evandro Ferreira e

Silva. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a serio. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Page 144: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

144

FEINBERG, Joel. Filosofia Social. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.

LYONS, David. As regras morais e a ética. Campinas: Papirus, 1990.

RACHELS, James. Os elementos de filosofia moral. São Paulo: Manole, 2006.

SEN, Amartya. Sobre ética e economia. trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo:

Companhia das Letras, 1999.

SINGER, Peter. Ética Prática. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

NC101 - Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo

As mudanças socioculturais nos séculos XX e XXI. Modernidade e pós-modernidade;

globalização; nação, estado e mercado; indivíduo e individualismo; o dogma do

progresso e a sociedade de risco; as redes na "Idade Mídia".

Objetivos:

Apresentar e debater algumas das principais mudanças sociais, culturais e políticas

ocorridas ao longo do século XX e no início do século XXI, de modo a fornecer

elementos para que os alunos possam confrontar diferentes interpretações acerca

desses processos;

Estimular a percepção dos alunos da sociedade à sua volta, de modo que estes

possam, por meio da observação, identificar processos, mudanças, tendências e

contradições atuais de uma perspectiva sociocultural;

Espera-se que os alunos possam, ao final do curso, aplicar os conteúdos discutidos

para interpretar de forma crítica sua posição na sociedade contemporânea.

Bibliografia:

Referências básicas:

ANDERSON, B. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras,

2008. Caps. 1 e 2.

BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Zahar,

1999. Cap. 5.

BAUMAN, Z. O Mal estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

Caps. 1, 2 e 3.

CARDOSO DE MELLO, J. M. & NOVAIS, F. A. Capitalismo tardio e sociabilidade

moderna. In: SCHWARCZ, L.

M. (org.) História da vida privada no Brasil vol. 4: contrastes da intimidade

contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Cap. 1 e

Conclusão

DAMATTA, R. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco. Cap. 1.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

145

KUMAR, K. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o

mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Zahar.

NISBET, R. História da idéia de progresso. Brasília: Editora da UNB, 1985.

Introdução, Caps. 8 e 9.

SOUSA SANTOS, B. Os processos da globalização. In: SOUSA SANTOS, B. (org.)

A globalização e as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez Editora, 2002.

Referências Complementares:

ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. A indústria cultural: O esclarecimento como

mistificação das massas. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: J. Zahar Ed.,

1999.

ANDERSON, P. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, E. & GENTILI, P. (orgs.)

Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1995

BERGER, P. L. & HUNTINGTON, S. P. (orgs.) Muitas globalizações: diversidade

cultural no mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora Record, 2004.

BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1986.

BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no

século XX. LTC Editora, 1987.

DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. São Paulo: Contraponto, 1997.

ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 1994.

GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.

GIDDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

NC102 - Língua, Linguagem e Discurso

O funcionamento da língua: morfologia e síntese; relações de sentido; referência,

predicação e determinação. Discurso e texto: historicidade e sentido; procedimentos

de textualidade; sentido do texto. Argumentação: relações de argumentação;

construção da argumentação. O discurso da ciência: funcionamento linguístico;

descrição; argumentação; demonstração.

Objetivos:

Despertar no estudante uma consciência dialógica e crítica da ciência mediante um

primeiro contato com dois dos principais autores da filosofia da linguagem. Entrarão

em jogo noções básicas de linguagem como signo, sentido e referência, gramática,

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

146

discurso e ideologia, colocadas em relação com a produção e o sentido da ciência.

Estimular a produção de textos.

Bibliografia:

BAKHTIN, Mikhail (1986). Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Michel

Lahud & Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec.

BENJAMIN, Walter (1985). Walter Benjamim. Obras escolhidas (Magia e técnica,

arte e política). São Paulo, Editora Brasiliense.

BENVENISTE, É. A linguagem e a experiência humana. In: Problemas de

Linguística Geral II. Campinas: Pontes, 1989.

___________. Comunicação animal e linguagem humana. In: Problemas de

Linguística Geral I. Campinas: Pontes, 2005.

BERGSON, Henri. (1999). Matéria e Memória. São Paulo, Martins Fontes.

________(2001). A Evolução Criadora. Lisboa, Edições 70.

BERGSON, Henri (2005). A Evolução Criadora. São Paulo, WMF Martins Fontes.

CHALMERS, Alan (1993). O que é ciência, afinal? Tradução de Raul Fiker. São

Paulo: Brasiliense.

DEBORD, Guy (1997). A Sociedade do espetáculo. São Paulo, Editora Contraponto.

DELEUZE, Gilles (2005). Cinema – II. A imagem tempo. São Paulo, Editora

Brasiliense.

FIORIN, José Luiz. Introdução ao pensamento de Baktin. São Paulo: Ática, 2008.

______________. Polifonia textual e Discursiva. In: Dialogismo, Polifonia,

Intertextualidade: em torno de Baktin. FIORIN, J.L. & Barros, D.L.P. (orgs.). São Paulo:

Editora da Universidade de São Paulo, 1999.

GROYS Boris. Iconoclastic Delight. Tradução de Diego Vicentin.

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Lopes dos Santos. 3a. ed. São Paulo: Edusp.

NC103 - Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea

A sociedade contemporânea, seus fundamentos históricos, sociais e culturais e suas

problemáticas latentes. Fundamentos da modernidade e modernidade líquida.

Relações entre ciência, natureza e sociedade. Tecnologia, comunicação e

conhecimento. Questões ambientais, políticas, econômicas e culturais da

contemporaneidade.

Objetivos:

A partir de uma perspectiva interdisciplinar, o curso tem como objetivo principal discutir

conceitos e referenciais buscando apresentar elementos que capacitem os alunos a

compreenderem os significados e a refletirem sobre as dinâmicas cada vez mais

complexas que se manifestam no âmbito da interação entre natureza, sociedade,

cultura, ciência, tecnologia, política, economia, etc.

Bibliografia:

Referências básicas:

GIDDENS, A. Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. Rio

de Janeiro: Editora Record. 2007.

GONÇALVES, C. W. O desafio ambiental: os porquês da desordem global. Rio de

Janeiro: Editora Record. 2004.

VIRILIO, P. A arte do motor. São Paulo: Estação Liberdade. 1996.

NC200 - Epistemologia e Filosofia da Ciência

Introdução à filosofia e à epistemologia das ciências naturais. Ruptura e continuidade

na história da ciência. A ciência moderna e suas raízes epistemológicas. A cultura e a

produção do conhecimento. Os rumos da tecnociência contemporânea e de suas

relações com a sociedade, com a política e com a economia.

Objetivos:

À luz da Filosofia e da História da Ciência, levar o aluno à percepção do modo como

a ciência participa de um mundo contemporâneo no qual as fronteiras entre natureza e

cultura são cada vez menos nítidas;

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

148

Apresentar a evolução do método científico, suas contradições e êxitos ao longo da

história e levantar questões de ordem epistemológica inerentes às ciências da

natureza e às ciências humanas;

Situar o aluno na via de duplo sentido entre a ciência pura e a ciência aplicada;

Problematizar as noções de progresso, limites e alcance da ciência, considerando-a

enquanto uma das formas de conhecimento.

Bibliografia:

Referências básicas:

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica. In: ______.

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aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006. p.24-40.

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Referências Complementares:

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

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Filmes:

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Cinema Aspirinas e Urubus. Brasil, 2005. Marcelo Gomes.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

152

NC201 - Meio Ambiente e Sociedade

Interpretar, de forma integrada e interdisciplinar, a relação entre fenômenos naturais,

estruturas sociais, agentes e organizações indutoras de mudanças que acarretam

degradação ao meio ambiente. Identificar os elos entre a natureza e políticas públicas,

gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental.

Compreender e debater sobre as mudanças de paradigmas da sociedade e do

conhecimento que acarretam, na atualidade, o conceito e as estratégias de

sustentabilidade.

Objetivos:

Contextualizar os alunos, apresentando-lhe acontecimentos, discussões e conceitos

que permitam entender a emergência das questões ambientais dentro e fora do meio

acadêmico, nas últimas décadas;

Ao enfatizar os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica,

desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental, dar condições para que os

alunos possam perceber, de forma integrada, interdisciplinar, e multiescalar, a

reciprocidade das relações entre fenômenos naturais, estruturas sociais, agentes e

organizações indutores de mudanças ambientais;

Debater sobre as mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento,

buscando perceber criticamente o conceito e as estratégias de sustentabilidade.

Bibliografia:

ACSELRAD, H. Conflitos Ambientais no Brasil. Relume Dumara.

ACSELRAD, H.; HERCULANO, S.; PÁDUA, J. A. Justiça ambiental e cidadania. Rio

de Janeiro: Relume Dumará, 2004.

BRANCO, S. M. Ecossistêmica: uma abordagem integrada dos problemas do meio

ambiente. São Paulo: Edgar Blucher, 1999.

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desafios da teoria social. Ambient. soc. 2003, vol.5, n.2, pp. 147-164. ISSN 1414-

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BRUSEKE, Franz Josef. Risco e contingência. Rev. bras. Ci. Soc. 2007, vol.22,

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CAMPOS, M. D. Fazer o tempo versus o fazer do tempo. Ciência e Ambiente (8).

1994. 8 – 33.

CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São

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CAVALCANTI, C. (Org). Desenvolvimento e Natureza: estudo para uma sociedade

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

153

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso

futuro comum. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1991.

DIEGUES, A. C. S. O Mito Moderno da Natureza Intocada: Populações Tradicionais

em Unidades de Conservação. São Paulo: Editora Hucitec. 1996.

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GUATTARI, F. As três ecológicas. Campinas: Papirus Editora, 1990.

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ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro. Campinas: Nepo/Unfpa, 2007,

v. , p. 1-25

NC202 - Sociedade e Ambiente

As relações recíprocas, e em distintas escalas, entre fenômenos naturais, estruturas

sociais, agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais. Os elos entre

natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e

demografia ambiental. As mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento

que acarretam, na atualidade, os conceitos e as estratégias de sustentabilidade.

Objetivos:

Contextualizar, apresentando aos alunos os acontecimentos, discussões e

conceitos que permitam entender a emergência das questões ambientais dentro e fora

do meio acadêmico, nas últimas décadas;

Enfatizar os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica,

desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental, dando condições para que os

alunos possam perceber, de forma integrada, interdisciplinar, e multiescalar, a

Page 154: Versão1 2017 (27102016) - FCA Unicamp · sólidos e inovadores saberes contextualizados e, por conseguinte, aplicáveis em um contexto interdisciplinar. O curso de Ciências do Esporte

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

154

reciprocidade das relações entre fenômenos naturais, estruturas sociais, agentes e

organizações indutoras de mudanças ambientais;

Debater sobre as mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento,

buscando perceber criticamente o conceito e as estratégias de sustentabilidade.

Bibliografia:

Referências básicas:

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futuro comum. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1991.

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TREVISIOL, J. A. Educação Ambiental Em Uma Sociedade De Risco. UNOES

NC300 - Práticas Sociais nas Organizações

Conceito de organização. Tipos de organizações. Instituições e organizações.

Racionalidade burocrática, indivíduos e grupos. Conflito e relações de poder. Cultura

organizacional. Dinâmica das organizações: continuidade ruptura.

Objetivos:

Construir coletivamente conceitos fundamentais do comportamento organizacional;

Compreender a dinâmica das organizações e sua relação com o ambiente

institucional e com o comportamento individual e de grupos;

Analisar criticamente casos reais a partir dos conceitos discutidos nas aulas.

Bibliografia:

Referências básicas:

ALCADIPANI, R. & CRUBELATTE, J. M. “Cultura organizacional: generalizações

improváveis e conceituações imprecisas”. Revista de Administração de Empresas, vol.

43, nº 2, 2003.

CHANDLER Jr., A. Ensaios para uma teoria histórica da grande empresa.

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CHANLAT, J. F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São

Paulo: Editora Atlas, 1996.

GALBRAITH, J. K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Pioneira, 1983. Capítulos 6

a 8.

GARCIA, J. O negócio do social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

HEIDEMANN, F. & KISSLER, L. “Governança pública: novo modelo regulatório para

as relações Estado, mercado e sociedade?”. Revista de Administração Pública, vol.

40, nº 3, 2006.

MOTTA, F. C. & PEREIRA, L. C. Introdução à organização burocrática. São Paulo:

Editora Brasiliense, 1981. Caps.1e 2.

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RIFKIN, J. O fim dos empregos: o contínuo crescimento do desemprego em todo o

mundo. São Paulo: M. Books, 2004. Caps. 9 e 10.

SCHUMPETER, J. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril

Cultural, 1985. Caps. 1 e 2.

SCHUMPETER, J. Capitalismo, socialismo e democracia. São Paulo: Abril Cultural,

1985. Caps. 7 e 8.

SENNET, R. A corrosão do caráter. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2009. Caps. 1 e 2.

WEBER, M. Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneira,

1981. Cap. 2.

WEBER, M. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva.

Brasília: UnB, 1994. Cap. 3.

Referências Complementares:

BERGAMINI, C.W. Motivação: mitos, crenças e mal-entendidos. Revista de

Administração de Empresas, v. 30, n.2, p.23-34, 1990.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede – Volume 1. Trad. Roneide Venancio Majer.

São Paulo: Paz e Terra,

2006. Capítulo 3 – A empresa em rede: a cultura, as instituições e as organizações da

economia informacional (p. 217-254).

CHANLAT, J.F. Por uma antropologia da condição humana nas organizações. In:

Chanlat, J.F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Volume I. 3ª

Ed. São Paulo: Atlas, p. 21-45, 1996.

DEJOURS, C.; DESSORS, D.; DESRLAUX, F. Por um trabalho, fator de equilíbrio.

Revista de Administração de Empresas, v. 33, n. 3, p. 98-104, 1993.

FLEURY, M.T.L. Diversidade Cultural: experiências de empresas brasileiras. Revista

de Administração de Empresas, v. 4, n. 3, p. 18-25, 2000.

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. 11ª ed., Rio de Janeiro: Graal, 1997. Capítulo

XI: Genealogia e poder (p. 94-100).

MORGAN, G. Imagens da Organização. Trad. Cecília W. Bergamini e Roberto

Coda. São Paulo: Editora Atlas, 1996. Capítulos 5 e 6.

ROGERS, C. R. Sobre o poder pessoal. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Capitulo

5 - Política de Administração (p. 103 – 119).

SCOTT, W.R.; DAVIS, G.F. Organizations and Organizing: rational, natural, and

open system perspectives. Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall. Capítulo 10 –

Organizations of the Environment (p. 258-277).

NC301 - Filosofia e Ciências Humanas

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

160

Introdução ao pensamento humanista, em uma perspectiva filosófica. O sentido de

natureza e da condição humana. Estética, ética e subjetividade. Relações entre arte e

ciência: literatura, música e cinema. O sujeito no mundo contemporâneo.

Objetivos:

Introduzir o estudante ao conhecimento das formas de pensamento do pensamento

em geral e em particular, através de uma variedade de temas e de aplicações, que

tem por finalidade despertar curiosidades e perguntas, gerar dúvidas, provocar

críticas, avaliar soluções, bem como reconhecer compromissos metafísicos tácitos e

possíveis decisões a respeito deles.

Bibliografia:

Referências básicas:

AGOSTINHO (2006). A Cidade de Deus. Tradução de Oscar Paes Leme. Bragança

Paulista: Editora Universitária São Francisco.

ARISTÓTELES (1940). A Ética de Nicômaco. Tradução de Cássio M. Fonseca. São

Paulo: Athena.

____ (1979). Metafísica. In: Coleção Os Pensadores, Vol. II. São Paulo: Abril

Cultural, 1979.

DESCARTES, Renée (2002). Discurso do Método. Para Bem Conduzir a Própria

Razão e Procurar a Verdade nas Ciências. Tradução de Thereza Christina Stummer.

São Paulo: Paulus.

HOBBES, Thomas (1983). A Natureza Humana. Tradução de João Aloisio Lopes.

Lisboa: Imprensa Nacional.

____ (1992). Do Cidadão. Tradução de Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Martins

Fontes.

HUME, David (2009). Tratado da Natureza Humana. Tradução de Déborah

Danowski. São Paulo: EDUNESP.

____ (2011). Investigação Sobre o Entendimento Humano. Tradução de Alexandre

Amaral Rodrigues. São Paulo: Hedra.

FREGE, Gottlob (1978). Lógica e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Ed. Cultrix.

FREUD, Sigmund (1988). A Interpretação dos Sonhos. Tradução de Walderedo

Ismael de Oliveira. Rio de Janeiro: Imago.

KANT, Immanuel (1989). Crítica da Razão Pura. Tradução de Manuela Pinto dos

Santos eAlexandre Fradique Morujão. Lisboa: Calouste Gulbenkian.

PLATÃO (1993). A República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa:

Calouste Gulbenkian.

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências do Esporte Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

161

WITTGENSTEIN, Ludwig (2001). Tractatus Logico-Philosophicus. Tradução de Luiz

Henrique Lopes dos Santos. São Paulo: Edusp.

____ (2005). Investigações Filosóficas. Tradução de Marcos Montagnoli. Rio de

Janeiro: Editora Vozes. Referências Complementares:

FIGUEIREDO, Vinicius (org.) (2013). Filosofia: Temas e Percursos. São Paulo:

Berlendis & Vertecchia Editores.

NC501 - Metodologia de Projeto

Planejamento e missão de um projeto. Geração de soluções: necessidades,

especificações, criação e avaliação. Projeto preliminar: arquitetura, modelagem e

otimização. Projeto detalhado: documentação técnica. Testes de desempenho e

mercado. Ferramentas para o desenvolvimento de produtos: QFD, métodos para a

criatividade, métodos para seleção de soluções. Desenvolvimento de Projetos por

Área.

NC502 - Lógica

Introdução ao estudo da moderna lógica: funções proposicionais, quantificação, função

de verdade, verdade lógica, modelo, linguagem formal e método axiomático.

Objetivos:

Iniciar o estudante nos símbolos formais da lógica clássica e nas regras de cálculo de

proposições e de quantificação.

Bibliografia:

Referências básicas:

ALLEN, Colin & HAND, Michael. Logic Primer. Cambridge: The MIT Press, 2001.

MORTARI, Cezar. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora da Unesp, 2001.

SIDER, Theodore. Logic for Philosophy. London: Oxford University Prress, 2010