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Comportamento & Saúde 3 Júlio César Cerqueira Psicólogo Clínico (CRP 29.457) Consultório: Praça Getúlio Vargas, 176 - Ed. Executive Center, sala 605. Telefones: (22) 2522-3709 e 9233-7441 - Terapia Cognitivo-Comportamental dos transtornos de ansiedade - Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), - Fobias, Pânico, Depressão - Problemas de aprendizagem na adolescência - Transtornos sexuais masculinos e femininos Um estudo publicado em junho no British Journal of Cancer indica que os vegetarianos correm menos risco de desenvolverem câncer. De acordo com os especialistas da Cancer Research UK, no Reino Unido, a opção pelos ve- getais, abandonando o consumo de car- nes vermelhas, reduz em 12% os ris- cos de desenvolver câncer de qualquer tipo, e pode reduzir em até 45% as chances de tipos específicos. Os resultados foram baseados na análise de 61 mil pessoas – 32,4 mil comedores de carne; 8,5 mil que não comiam carne, mas ingeriam Vegetarianismo pode proteger contra o câncer peixes; e 20,6 mil vegetarianos – monitoradas por até 12 anos, que registrou 3350 casos de câncer. Entre esses, 2204 casos ocorreram entre aqueles que comiam carnes vermelhas (6,8%), 317 ocorreram naqueles que consumiam peixe (3,7%) no lugar da carne, e 829 foram registrados nos vegetarianos (4%). De acordo com os autores, os efeitos protetores do vegetarianismo e do consumo de peixe no lugar da carne vermelha eram maiores para cânceres do sangue, como leucemia, mieloma e linfoma. Os pesquisadores acreditam que esses efeitos da dieta no risco de câncer podem ocorrer devido aos altos níveis de vitaminas antioxidantes encontradas em frutas, verduras, legumes, grãos e sementes, que podem ter propriedades anticâncer. Além disso, os vegetarianos evitariam a exposição a conservantes, como nitritos, comumente utilizados em produtos de origem animal. Homens que são mais fisicamente ativos parecem ter uma visão mais otimista da vida, segundo estudo finlandês recentemente pu- blicado na revista científica BMC Public Health. E, segundo os pesquisadores, a falta de espe- rança pode aumentar o efeito do sedentarismo na doença cardíaca e no risco de morte. Os especialistas do Hospital Universitário Kuopio, na Finlândia, entrevistaram mais de 2,4 mil homens com idades entre 42 e 60 anos sobre seu humor e nível de atividades físicas e os avaliaram quando ao condicionamento físico. E as análises indicaram que aqueles que gastavam menos de uma hora por semana fazendo exercícios físicos de moderados a vigorosos eram 37% mais propensos a se sentirem sem esperança, comparados àqueles que se exercitavam pelo menos 2,5 horas semanais. Os participantes que apresentaram mais altos níveis de desesperança tinham “características mais pronunciadas” de síndrome metabólica, um conjunto de sintomas que aumentam os riscos de doença cardíaca e diabetes tipo 2. Eles também eram menos ativos e estavam em pior forma física. E os exercícios vigorosos se mostraram mais eficazes para reduzir esse sentimento negativo. De acordo com os pesquisadores, mesmo considerando depressão, idade, tabagismo, status socioeconômico e outros fatores relevantes, a relação entre os níveis de atividade física e o sentimento de esperança permanecia considerável. Porém, análises mais profundas mostraram que a depressão seria um fator responsável pela relação. Eles destacam que “as descobertas atuais sugerem que a desesperança e a depressão são sobrepostas, mas entidades distintas”. E os resultados indicam que ser ativo pode ajudar a “melhorar ou proteger contra sentimentos de desespero” mesmo se não houver melhora no condicionamento físico. Atividades físicas podem reduzir falta de esperança Ter um propósito na vida está as- sociado a menores taxas de mortalidade entre os idosos, segundo estudo da Uni- versidade Rush, nos EUA. “Um propósito na vida reflete a tendência de aferir signifi- cado das experiências de vida e ser focado e planejado”, destacou a pesquisadora Pa- tricia A. Boyle. A análise de mais de 1,2 mil idosos que não tinham demência indicou que aqueles que relatavam terem propósitos maiores na vida tinham a metade do risco de morte, comparados aos voluntários com menos propósitos. E os resultados persistiam após os pesquisadores considerarem renda, sintomas depressivos, incapacidade, neuroticismo e número de condições médicas. Segundo os autores, a mortalidade foi mais significativamente associada a três itens do questionário de propósito na vida, que mediu a concordância dos participantes às seguintes questões: “algumas vezes, sinto como se eu já tivesse feito tudo que há a fazer na vida”; “eu costumava propor metas para mim mesmo, mas que agora parecem perda de tempo”; “minhas atividades diárias frequentemente parecem triviais e sem importância para mim”. “Estamos animados com essas descobertas, porque sugere que fatores positivos, como ter um senso de propósito na vida, são importantes contribuintes para a saúde”, destacaram os autores. Porém os pesquisadores admitem que mais estudos são necessários para avaliar se outras características demográficas podem modificar a relação entre propósitos de vida e mortalidade e para observar se isso pode ser modificado. Pessoas com maiores propósitos na vida vivem mais Nova Friburgo tem uma nova clínica de vacinação Vacina não é coisa só para crianças. Novas vacinas vêm sendo desenvolvidas e disponibilizadas para a população, vacinas que simplesmente não existiam quando os adolescentes e adultos de hoje eram crian- ças. As doenças infecciosas são respon- sáveis pela interrupção de projetos de vida e podem deixar seqüelas. Procure se informar a respeito das vacinas que deve fazer e da ameaça que as doenças infecciosas repre- sentam para a sua saúde. Algumas vacinas disponíveis: Hepatite A: é uma doença endêmica, uma doença aguda do fígado causada por Vírus, transmitido através de contato pessoal ou objeto contaminado com fezes de uma pes- soa e através da ingestão de alimentos e bebidas contaminadas pelo vírus. Síndrome da Rubéola Congênita : (compli- cações fetais na gestante que pega a Rubé- ola) pode ser evitada pela vacinação. V aricela (cat apora) : é indicada para adoles- centes e adultos não vacinados e sem regis- tro da doença Pneumocócica 23 valente : é indicada para todo indivíduo com condições que aumentam o risco da doença (pneumonia), como porta- dores de doenças cardiovasculares, pulmo- nares e renais crônicas, e pessoas com dia- betes mellitus, cirrose, alcoólatras e imunocomprometidos). Haemophilus : é indicada para adultos acima de 50 anos e pessoas com condições espe- ciais (como anemia falciforme e imunocomprometidas) também apresentam risco aumentado de desenvolverem pneumo- nia por Hib. Existem 2 vacinas contra doenças sexual- mente transmissíveis: a Hepatite B e a infec- ção pelo HPV. A Hepatite B é recomendada para todas as idades e previne contra o cân- cer hepático. A vacina contra o HPV previne as verrugas genitais e o câncer no colo do útero. Todas estas vacinas podem ser encontra- das em Nova Friburgo, na Clínica de V aci- nação Profilaxis, no endereço abaixo:

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Page 1: Vegetarianismo pode proteger Pessoas com maiores contra o ...pag.03).pdf · metabólica, um conjunto de sintomas que aumentam os riscos de doença cardíaca e diabetes tipo 2. Eles

Comportamento & Saúde 3

Júlio César CerqueiraPsicólogo Clínico (CRP 29.457)

Consultório: Praça Getúlio Vargas, 176 - Ed. Executive Center, sala 605.Telefones: (22) 2522-3709 e 9233-7441

- Terapia Cognitivo-Comportamental dos transtornos de ansiedade - Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC),

- Fobias, Pânico, Depressão- Problemas de aprendizagem na adolescência- Transtornos sexuais masculinos e femininos

Um estudo publicado em junhono British Journal of Cancer indica queos vegetarianos correm menos risco dedesenvolverem câncer. De acordo comos especialistas da Cancer ResearchUK, no Reino Unido, a opção pelos ve-getais, abandonando o consumo de car-nes vermelhas, reduz em 12% os ris-cos de desenvolver câncer de qualquertipo, e pode reduzir em até 45% aschances de tipos específicos.

Os resultados foram baseadosna análise de 61 mil pessoas – 32,4mil comedores de carne; 8,5 mil quenão comiam carne, mas ingeriam

Vegetarianismo pode protegercontra o câncer

peixes; e 20,6 mil vegetarianos –monitoradas por até 12 anos, queregistrou 3350 casos de câncer. Entreesses, 2204 casos ocorreram entreaqueles que comiam carnes vermelhas(6,8%), 317 ocorreram naqueles queconsumiam peixe (3,7%) no lugar dacarne, e 829 foram registrados nosvegetarianos (4%).

De acordo com os autores, osefeitos protetores do vegetarianismo edo consumo de peixe no lugar da carnevermelha eram maiores para cânceresdo sangue, como leucemia, mieloma elinfoma.Os pesquisadores acreditam que essesefeitos da dieta no risco de câncerpodem ocorrer devido aos altos níveisde vitaminas antioxidantes encontradasem frutas, verduras, legumes, grãos esementes, que podem ter propriedadesanticâncer. Além disso, os vegetarianosevitariam a exposição a conservantes,como nitritos, comumente utilizados emprodutos de origem animal.

Homens que são mais fisicamenteativos parecem ter uma visão mais otimista davida, segundo estudo finlandês recentemente pu-blicado na revista científica BMC Public Health.E, segundo os pesquisadores, a falta de espe-rança pode aumentar o efeito do sedentarismona doença cardíaca e no risco de morte.

Os especialistas do HospitalUniversitário Kuopio, na Finlândia, entrevistarammais de 2,4 mil homens com idades entre 42 e60 anos sobre seu humor e nível de atividadesfísicas e os avaliaram quando aocondicionamento físico. E as análises indicaramque aqueles que gastavam menos de uma horapor semana fazendo exercícios físicos demoderados a vigorosos eram 37% maispropensos a se sentirem sem esperança,

comparados àqueles que se exercitavam pelomenos 2,5 horas semanais.

Os participantes que apresentarammais altos níveis de desesperança tinham“características mais pronunciadas” de síndromemetabólica, um conjunto de sintomas queaumentam os riscos de doença cardíaca ediabetes tipo 2. Eles também eram menos ativose estavam em pior forma física. E os exercíciosvigorosos se mostraram mais eficazes parareduzir esse sentimento negativo.

De acordo com os pesquisadores,mesmo considerando depressão, idade,tabagismo, status socioeconômico e outrosfatores relevantes, a relação entre os níveis deatividade física e o sentimento de esperançapermanecia considerável. Porém, análises maisprofundas mostraram que a depressão seria umfator responsável pela relação.

Eles destacam que “as descobertasatuais sugerem que a desesperança e adepressão são sobrepostas, mas entidadesdistintas”. E os resultados indicam que ser ativopode ajudar a “melhorar ou proteger contrasentimentos de desespero” mesmo se não houvermelhora no condicionamento físico.

Atividades físicas podemreduzir falta de esperança

Ter um propósito na vida está as-sociado a menores taxas de mortalidadeentre os idosos, segundo estudo da Uni-versidade Rush, nos EUA. “Um propósitona vida reflete a tendência de aferir signifi-cado das experiências de vida e ser focadoe planejado”, destacou a pesquisadora Pa-tricia A. Boyle.

A análise de mais de 1,2 milidosos que não tinham demência indicouque aqueles que relatavam terempropósitos maiores na vida tinham a metadedo risco de morte, comparados aosvoluntários com menos propósitos. E osresultados persistiam após os

pesquisadores considerarem renda,sintomas depressivos, incapacidade,neuroticismo e número de condiçõesmédicas.

Segundo os autores, a mortalidadefoi mais significativamente associada a trêsitens do questionário de propósito na vida,que mediu a concordância dos participantesàs seguintes questões: “algumas vezes,sinto como se eu já tivesse feito tudo quehá a fazer na vida”; “eu costumava propormetas para mim mesmo, mas que agoraparecem perda de tempo”; “minhasatividades diárias frequentemente parecemtriviais e sem importância para mim”.

“Estamos animados com essasdescobertas, porque sugere que fatorespositivos, como ter um senso de propósitona vida, são importantes contribuintes paraa saúde”, destacaram os autores. Porémos pesquisadores admitem que maisestudos são necessários para avaliar seoutras características demográficas podemmodificar a relação entre propósitos de vidae mortalidade e para observar se isso podeser modificado.

Pessoas com maiorespropósitos na vida vivem mais

Nova Friburgo tem uma novaclínica de vacinação

Vacina não é coisa só para crianças.Novas vacinas vêm sendo desenvolvidas edisponibilizadas para a população, vacinasque simplesmente não existiam quando osadolescentes e adultos de hoje eram crian-ças. As doenças infecciosas são respon-sáveis pela interrupção de projetos de vida epodem deixar seqüelas. Procure se informara respeito das vacinas que deve fazer e daameaça que as doenças infecciosas repre-sentam para a sua saúde.

Algumas vacinas disponíveis:

Hepatite A: é uma doença endêmica, umadoença aguda do fígado causada por Vírus,transmitido através de contato pessoal ouobjeto contaminado com fezes de uma pes-soa e através da ingestão de alimentos ebebidas contaminadas pelo vírus.

Síndrome da Rubéola Congênita: (compli-cações fetais na gestante que pega a Rubé-ola) pode ser evitada pela vacinação.

Varicela (catapora): é indicada para adoles-centes e adultos não vacinados e sem regis-

tro da doença

Pneumocócica 23 valente: é indicada paratodo indivíduo com condições que aumentamo risco da doença (pneumonia), como porta-dores de doenças cardiovasculares, pulmo-nares e renais crônicas, e pessoas com dia-betes mellitus, cirrose, alcoólatras eimunocomprometidos).

Haemophilus: é indicada para adultos acimade 50 anos e pessoas com condições espe-ciais (como anemia falciforme eimunocomprometidas) também apresentamrisco aumentado de desenvolverem pneumo-nia por Hib.

Existem 2 vacinas contra doenças sexual-mente transmissíveis: a Hepatite B e a infec-ção pelo HPV. A Hepatite B é recomendadapara todas as idades e previne contra o cân-cer hepático. A vacina contra o HPV previne asverrugas genitais e o câncer no colo do útero.

Todas estas vacinas podem ser encontra-das em Nova Friburgo, na Clínica de Vaci-nação Profilaxis, no endereço abaixo: