variação linguística e mudança linguística

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Variação Linguística e Mudança Linguística Seung Hwa Lee Introdução aos Estudos Linguísticos I Escrita A escrita é o processo de registro de caracteres através de um meio, com a intenção de formar palavras e/ou outras amplas construções de linguagem . 1) grafema 2) Sistema Pictórico; Pictograms indicating male and female toilets 3) Rebus: é tipo de escrita que tem representação figurativa não de significado, mas da parte da seqüência Sonora da palavra -> letras enigmáticas.

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Page 1: Variação Linguística e Mudança Linguística

Variação Linguística e Mudança Linguística

Seung Hwa LeeIntrodução aos Estudos Linguísticos I

EscritaA escrita é o processo de registro de caracteres através de um

meio, com a intenção de formar palavras e/ou outras amplas construções de linguagem.

1) grafema2) Sistema Pictórico; � � Pictograms indicating male and female toilets

3) Rebus: é tipo de escrita que tem representação figurativa não de significado, mas da parte da seqüência Sonora da palavra -> letras enigmáticas.

Page 2: Variação Linguística e Mudança Linguística

Escrita

Nomes Hangul Romanisation Ideograma Pronúncia

KoreaChinaJapan

HangukJunggukIlbon

Hagukdžuŋgukilbon

4) Sistema Alfabético: uma letra representa um tipo de som

Escrita� 5) Sistema logográfico: cada símbolo

representa uma palavra

Page 3: Variação Linguística e Mudança Linguística

6) Sistemasilábico

Escrita Cuneiforme

2000 A.C.

Sumérios (3500 a.c.)

Page 4: Variação Linguística e Mudança Linguística

História de alfabeto romano

Variação Linguística� A variação de uma língua é a forma pela

qual ela difere de outras formas da linguagem sistemática e coerentemente. Uma nação apresenta diversos traços de identificação, e um deles é a língua. Esta pode variar de acordo com alguns fatores, tais como o tempo, o espaço, o nível culturale a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente.

� Por que estudamos a variação?

Page 5: Variação Linguística e Mudança Linguística

Variação Linguística� Variação intra-individual: - variação pragmática(estilística) – fala formal/informal- variação livre: os dois ou mais sons ocorrem no

mesmo contexto sem modificar o significado � Variação inter-individual: - variação geográfica- variação sociolinguistica(idade, sexo, escolariadade,

classe social)- Variação histórica

Mudanças Linguísticas/Contatos Linguísticos

� Por que as línguas mudam?

� 1. Empréstimos: fenômeno linguístico muito comum(mutação externa)� 1) Empréstimos Lexicais, sintáticas(ver p. 187), fonológicas� a. lexical: the borrowing of words, i.e. the adoption of loan words such as “ballet” or “fiesta”;

there are also loan translations or “calques” such as “it goes without saying” from the French “il va sans dire”

� b. structural: the borrowing of phonological, morphological, or syntactic features -phonological: the borrowing of the sound in rouge or garage

� - morphological: the borrowing of -able from French � - syntactic: Asia Minor Greek adopted SOV order from contact with Turkish� 2) Intensidade de contato � Empréstimos lexicais requerem somente o contato de intensidade baixa� Empréstimos estruturais: intensidade alta, uma vez que o conhecimento do sistema e necessário

para ocorrer o empréstimo – pelo menos alguns falantes são bilíngües.� 3) o emprésimo não é nunca uma necessidade linguística, visto ser sempre possível ampliar

e modificar o uso das unidades lexicais existentes para fazer face às novas necessidades de comunicação => tradução de empréstimo: arranha-céu

� 4) necessidade de encontrar palavras para novos objetos, conceitos e lugares; influência cultural; fator prestígio

� Relação adstratal os empréstimos tendem a ser bidirecional� Relação super/substrato: o contato entre Espanhol (superstrato) e alguma nação indígena do

Brasil (substrato). Empréstimos: do superstrato para o substrato (embora os empréstimos podem ocorrer em ambas as direcoes).

� 5) quando se toma uma palavra por empréstimo é a mesma adaptada ao sistema fonológico da segunda língua, mas não sempre

� relação ao funcionamento das regras fonológicas: ex) turco

Page 6: Variação Linguística e Mudança Linguística

� 2. Mutação Interna: a aquisição e a perda de unidades lexicais: desuso� mudanças lexicais: invenção; combinações de unidades lexicais existentes; ampliar o

uso de um já existente� mudança fonológica/semântica/sintática/morfológica: often; nice: tolo silly: feliz

abençoado; up, down; ox vs. oxes/oxen� 3. Mudança de regras: regra de aceto latim vs. francês� 4. Evolução e Aquisição da linguagem: variação vs. mudança; apêndice

superficial(inovação) vs. reestruturação do sistema linguístico� /kit/ [kith] [kis] /l/ na posição final da sílaba� aprendizado imperfeito: forma marcada vs. forma não-marcada� 5. Nova visão dos Dialetos� A uniformidade subjacente dos dialetos: sistema vocálico entre português mineiro vs.

português baiano => dois dualetos da mesma língua podem diferir em aspectos muito impotantes, em termos de suas regras+

� Divergência resultando em dialetos distintos� 6. Convergência de linguas: contato extensivo ao longo prazo. As línguas

começam a compartilhar mais propriedades ate se unificarem. Albankian, Macedonain, Greek, Romanian, Bulgarian, and Serbo-Croatian.

� 7. Mudança de línguas – da língua menos prestigiada para mais prestigiada dos grupos dominantes sócio-economicamente.

� 8. Morte de línguas – a mudança de língua resultam em morte das línguas indigenasas speakers shift to a smaller set of languages spoken by socio-economically dominant groups.

Grimm´s Law1) As oclusivas sonoras aspiradas se tornam as oclusiva sonoras ou

as fricativas (como alofones)2) As oclusivas surdas mudam para as fricativas surdas.3) As oclusivas sonoras se tornam as oclusivas surdas.� bʰ > b > p > ɸ� dʰ > d > t > θ� gʰ > g > k > x

� gʷʰ > gʷ > kʷ > xʷObs) Veja também Grassman´s Law e Verner´s Law

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Exemplos extraídos de http://www.languagechange.net/germanic_shifts.pdf

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pidgins e crioulas

� 1) Pidgins: meio de comunicação para o comércio� a. misturas de línguas em contato� b. vocabulários são derivados de língua de superstrato� c. falantes de substrato adquire itens lexicais do que gramática ex) Tok Pisin

da Papua Nova Guiné

Tok Pisin English� dok Dog� pik Pig� Fis Fish� Baimbai by and by

� 2) propriedades gerais� a. fonologia: favorece as silabas mais simples CV or CVC� b. morfologia: falta de concordância � c. sintaxe ordem tendem a ser SVO preposição usada, falta

de artigos, etc.� d. semântica. Poucos vocabulários [wikup] significa ‘wake up’

e ‘get up’ dog baby => puppy� 3) Crioulas – linguagem natural ex) inglês Jamaicano Francês

Haitiano, etc.� Linguas africanas + ingles, português ou francês� Nativização: uma língua de ninguém é adquirida pelas crianças

como a língua materna.

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Caboverdiano