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**»*» -4t «h V. -*"''L REDICÇlO, 1DMMSTRAÇÍ0 E OFFICINAS 16—Praça da Independência—17 LADO DA AVENIDA l6 DE NOVEMBRO, EM BELÉM TELEPHONE 433 'iSTADO 00 PARÁ—ESTUDOS UNIDOS 00 BRASIL ISSIG|ÍTpi-§jf: PARADA ^AMAZÔNIA Semestre . . .:. 16Í000 Anno . 3o$ooo Pagamento, assim de assignaturas como de quaesquer publicações, adiantado. Absolutamente imparcial, a FOLHA DO NORTE recebe e publica todos e quaesquer artigos, noticias e informações, comtanto que lançados em termos convenientes. ASSIGNATURAS PARA FORA DA AMAZÔNIA Semestre io$ooo Anno ....'.'. 388000 NUMERO AVULSO DO DIA NUMERO ATRASADO . . . 120 RS. 5OO » ' '"'* A'; '."¦<-'r. ¦:''¦.'¦"'!.¦¦:¦; A: Importação do Pará Póde-se resumir assim a importação pela nossa praça, feita de gêneros do Amazonas, no primeiro trimestre do corrente anno. /áTtt/Vtf-^Borracha fina, 702.735,5 kilos; entrefina, 87.512; sernamby. 154.687; cau- cho, 41,277; pirarucu 112.508; cacáo, 4.280; tabaco, 2.006; couros de boi, 120; "ditos de veado, 116; guaraná, 25 ; manteiga de tar- taruga, 1.650 libras; salsa, a., kilos; casta- nha, 88 hectolitros; cumaru, 4 kilos; oleo de copahyba, 678 litros; mexira 12 kilos. Fevereiro.—Borracha fina 733.339 kilos ; entrefina, 80.272 kilos; sernamby, 141.668 kilos; caucho, 33.095 kilos; pirarucu, 82.078 kilos; cacáo, 10.001 kilos; tabaco, 750 kilos; couros de boi, 18; couros de veado, 158- guaraná, 45 kilos;'manteiga de tartaruga, 1.170.libras; salsa, 55 kilos ; castanha 2.856 hectolitros; cumam, 18 kilos; oleo de copa- hyba, 980 litros; mexira, 972 kilos; abutuai 40 kilos.~ - Março.—Borracha fina, 385.234 kilos; en- trefina, 42.452 kilos; sernamby, 93.659,5 ki- los; pirarucu, 92.629 kilos; cacáo, 44.774 ki- los; tabaco, 305 kilos; couros de boi, 311; couros de veado, 648,5 kilos; guaraná, 629 kilos; manteiga de tartaruga, 2.200 libras salsa, 457 kilos;. castanhas, 4.269,5 hectoli- tros; cumaru, 20 kilos ; mexira, 737 kilos; vi- gotas, 24; taboas, 116,5 dúzias. O total da borracha foi: borracha fina 1.911.308/5 kilos; entrefina, 210.241 kilos! s :raamby, 390.014,5 kilos; caucho, 161,641 kilos. ' * - A New-Home 0 a machina para costura mais perfeita.mais segura o mais econômica. PELO EXTRANGEIRO POkíuoai.: .__.?-l_!Íl^:_: O Centenário Indiano—A Sociedade de Geographia de Lisboa tomou conhecimento de novas e importantes adhesões do estran- geiro, câmaras municipaes, associações com- merciaes, etc, devendo brevemente fazer-se a definitiva publicação programma. A commissão satisfez, os pedidos de informação ao governo para tratar de activar e regu- lar praticamente os trabalhos mais instantes. A Galliza acompanha Portugal na celebra- çao do 4.0 centenário do descobrimento da índia. Pelo menos a importante Revista Gal- lega, que se publica na Coruna, diz no seu numero de domingo ultimo o seguinte: «Estando proxinio a celebrar-se em Por- tugal o 4.0 centenário do descobrimento das índias nao deve passar inadvertida na Gal- liza esta cpramemoraçâo de uma das mais ¦brilhantes paginas de gloria da historia de nossos irmãos pela lingua, raça e costumes. «A Galliza, pois,' deve associar-se a Portu- gal na celebração de um feito tao glorioso e transcendente para a cultura e progresso dos povos modernos. «Como quer. que seja, nós, na medida de nossas humildes forças, fazemos o possivel para solemnisar dignamente a memória das emprezas da conquista, publicando trabalhos consagrados a ellas. As glorias de Portugal, como as de Hespanha, sao nossas glorias». Estas palavras da Revista Gallega devem ser agradáveis a todos os portuguezçs. Por isso as transcrevemos, enviando mo mesmo tempo a nossa saudação fraternal ao collega da Coruna.. ' O dr. Theophilo Braga, na Academia das Sciencias, referindo-se a publicação do pro- gramma do'centenário da descoberta da In- dia, notou que era como uma sineta cujo to- que acorda para o trabalho, sendo indispen- savel que a academia publique alguma obra ¦ commemorativa que seja um signal de vida. Rapidamente alludiu depois forma estheti- SABBADO, 25 de Abril de 1896 Morre Alvares de Azevedo, genial poeta (1802) Anno I Num. 116 Recebem-se publicações até ás 8 horas, da noite. ca de uma epopéia sobre a descoberta da índia sob o ponto de vista do seculò XIX. A convite do sr. vice-presidente ficou de, desenvolver-se esta-idé%ji' ¦acadêmica.•«*£?'*?»'¦''' As propostas defazendtyçNae-se accentuan- do uma opposiçao dec%ada contra as me- . didas fazenda apreserHSÍ&às ao parlamento pelo sr. Hintze Ribej&fejA Associação de Agricultura, onde predominam elementos conservadores e até alguns deputados da maioria parlamentar, iniciou uma discussão que se generalisou sobre as propostas de fa- zenda, sendo algumas condemnadas por ve- zes com violência. se installaram è funccionaram as seguin- tes commissões: Décima de juros—D. Luiz de Castro, Jo3o Achilles Ripamonti, dr. Da- niel dos Santos. Contribuição sumptuaria e rendas de casas: dr. Barros e Cunha, Borges de Souza e Fidelio de Freitas Branco. Com- missão das pautas: Visconde de Coruche, Júlio Borges e Almeida Araújo. Os pareceres, depois de elaborados, sao submettidos a uma assemblèa geral, extraor- dinaria, para depois se fazer uma represen- taçao ao parlamento contra as medidas de fazenda. Na discussão na generalidade atacaram vigorosamente as propostas do sr. ministro da fazenda os srs. D. José de Saldanha, Vis- conde de Coruche e Henrique Mendia. As commissões nomeadas vao propor emendas importantes aos projectos do sr. Hintze Ribeiro, por os considerarem alta- mente ruinosos para a economia rural do paiz. Os navios mercantes.—O illustre official da armada.sr. Amaro d'Azevedo Gomes, adqui- riu na Inglaterra um barco dc vela para navio-escola,—O Thcrmopyla—, por 1:800 li- bras, quantia que é extraordinariamente mo- dica, ainda que a embarcação necessite de- grandes reparos. 'Consta que o Theimopyla irá tal qual se encontra paia o Tejo, e que liào de ser (pi- tas as modificações necessárias. O sr. capitão tenente Amaro d'Azevedo Gomes comprou já, tambom, o transporte para carvão. E' um solido navio de ferro, classificado pelo Lloyd em i." classe, mas com a cstrella indicativa de que a couraça de ferro é superior ás condições nôrmaes. Sr. D. Joaquin de Araujo^-Madrid, 17 marzo 1896—Mi estimado amigo—Con gran retrazo he recebido ei ejemplar que ha te- ç^conferenpu*}- nido Ia bondad de destinar-me de su nota- ble composicion.—«A João de Deus». Esmuy hermosa, muy inspirada .y le felicito por ella cordialissimamente. Todo eso, y mas, me- rece êl ilustre poeta português que, dentro de Ia fraternidad que debe existir entre nosotros, podemos decir que ha perdido Ia península ibérica. Gradas mil por ei recuerdo con que me ha favorecido, y ya sabe cuanto le aprecia su afetuosissimo s. y amigo q. s. m. b.—Gaspar NuTies de Arce. Lourenço Marques.—O jornal inglez Review of Reviews escreve o seguinte sobre os pro- jectos da Inglaterra com respeito á bahia e caminho de ferro de Lourenço Marques :— «Quando o sr. Leyds, secretario do estado do Transvaal, partiu no outono passado para Berlim, dizia-se correntemente entre os boers que elle lavava 85:000 libras para pagaraen- to das passagens de 5:000 soldados allemaes cujo tempo de serviço tivesse findado e aos quaes seriam dados terrenos no Transvaal, para elles ficarem constituindo como que uma guarda pretoriana, prompta ao serviço do governo bôer contra" qualquer invasão dos inglezes. As restantes .50:000 libras eram, diz o mesmo jornal, para o dr. Leyds influenciar certos personagens em Lisboa, a fim de ficar assegurando ao "governo bôer a acquisiçao da influencia dominante no caminho de ferro de Lourenço Marques». A minha carteira O ALiUMISÍIUH Em 1883, ha treze annos apenas, o alumi- nium era um metal raro e que estava fora dos usos industriaes, c a sua producçao na America limitava-se á modesta importância dg 83 libras. 'As qualidades especiaes do metal nao tar- daram a ser conhecidas e por suecessivos aperfeiçoamentos chegou-se a poder obtel-o em condições econômicas que permittem a sua larga utilisaçao. Assim, em 1886, graças ao emprego do forno electrico de Cowles, a America produ- zia 3.000 toneladas de aluminium; no anno '¦*i" iR.gqp o cm 1888, 19.000 libras, _ /amellioiar as coiiülço( ducçao o novo processo electrolytico do Hall e em 1891 a producçao do aluminium ele- vava-se a 150.050 libras, e de 1892 a 1890 foi respectivamente de 259.885, 339629 e 550.000. Finalmente, para 1895 calcula-se a pro- ducçao do aluminium na America em 850 mil libras, calculando-se mais qne para o anno corrente a producçao seja de 6.000 li- . bras por dia. gra- O navio está em ej«:err6*q^u^*-W~°« d<VJ coO' conuoi vuçtló, niIo'iõiidt, .ia,— i.JnspGiiado" »-¦ 1 iVeiu logu^cfrnellioiar as condições Uejjtfc,-- nem salitre nem assucar, o que é, como se sabe, boa garantia. Tanto este barco, que tem o nome de Sir Tkomas Stephen como o Thermopyla vao ser chrismados, respectiva- mente, em Pedro d'Aicmquer o Pedro Nunes. Parece que estes navios se destinam ás carreiras do Brasil c da África. João de Deus.—Fernando Oliveira, actual- mente em Benguella, e o commerciante n'a- quella cidade africana, sr. Manuel Antônio da Costa Júnior, dirigiram aos habitantes d'ali e de Catumbella um convite para con- correrem com qualquer quantia para úma subscripçao que abriram, afim de se com- prar uma coroa de bronze, que será collo- cada no túmulo do grande poeta Jo3o de Deus, em nome d'aquelles habitantes. A idéa foi tao bem acceite pelo publico que todos subscreveram, começando pelo estimado governador do districto, sr. Fran- cisco de Paula Cid, patrício do saudoso poeta. Pelo yapor Loanda levou o sr. Eduardo Alexandre da Silva o produeto da subscrip- çao, que montou a 2008000 réis, moeda for- te, e a circular-convite que os iniciadores d'ella dirigiram aos habitantes de Benguella e Catumbella, documento que o dr. Maga- lhaes Lima, ficou encarregado de entregar á esposa de João de Deus, assim como tam- bem está incumbido pelos seus correligiona» rigs africanos da compra da coroa. . Esta será" de bronze ou outro metal e terá gravada esta inscripção: «A' memória do grande poeta João de Deus—Os habitantes de Benguella e Catumbella—1896*. —Nunes de Arce, o illustre ministro do gabinete de Sagasta e um dos chefes do partido liberal hespanhol, é hoje incontesta- velmente o primeiro poeta da Hespanha. Os. jornaes de Gênova inserem a seguinte carta pelo notabilissimo escriptor dirigida a Joaquim de Araújo, seu amigo desde ha muitos annos: EM SUMATRA Na Hollanda acabam de receber-se ves noticias do Extremo Oriente. O sultão Olmar, que se dava por aluado dos hollandezes, aproveitando-se da ausen- cia do general Deijkerhof, incitou outros che- fes indígenas de Sumatra a revoltarem-se contra a dominação eurepêa. Os insurrectos dispõem de numerosas for- ças e estão bem armados com espingardas modernas que lhes foram fornecidas pelos inglezes de Benang e de Singapura. Contam também como instruetores alguns europeus, desertores, do exercito colonial -hollandez. A' data das ultimas rfoticias, dois portos, hollandezes estavam cercados pelos insur- rectos, que tinhafn cortado as communica- ções telegraphicas entre essas e outras guar- nições. O general Walter vae» ser enviado de Haya^cora poderes discricionários. Entre- tanto às forças de guarniç3o cm Sumatra es- tao-se concentrado por Amdriens para acu- direm depois onde mais urgente fôr a sua acçao. Perfumaria*- D0S MKLIIORES AU. CTOKKS, EXTRACTOS, SAUONETES E UNDACUT1S (o Thesouro da Bellisa) E OBJECTOS PARA PRESENTES, SEMPRE NOVIDADES HA—LIVRARIA COMMER- CIAL. Oxalá nao morra . . . O telégrafo, com a rapidez da faisca ele- ctrica, anunciou-nos uma enfermidade dolo- rosa do*gloriosissimo maestro brasileiro Car- los Gomes, autor da Fosca e do Guarani. Diz-se que vai ser operado de um epithelio- ma na lingua, o qual parecia ter começado a minar ha pouco. Esta doença, conforme o diser dos Hipo- crates locaes, é delicada, desde que chegue a um certo grau de melindroso avanço. Pre- cisa ser atalhada a tempo, para nao se pro- pagar a gangrena ás adjacências correlati- vas. De modo que, se o mal alastrou, Carlos Gomes sofTrerá horrores e a divina arte de Beethoven e Verdi-perderá no insigne mães- tro, com a sua 4nutilisaçao física, um cultoi dos mais pujantes e inspirados. O Brasil ficará privado dos seus cantos ai- tisonantes, das suas composições magistraès, dos seus arroubos de eleito do Senhor! A Ita- lia, o ninho da Arte, chorará a retirada de um professpr primoroso, de um galhardo confrade dos seus notáveis compositores, de um homem requestado por dois mundos—a Europa e a America ! Oxalá se cure .. . Assisti em Lisboa, ha cerca de dois annos, á estrondosa manifestação que a fidalga pia- téa de S. Carlos fez ao ingente maestro. As senhoras, delirantes de enthusiasmo, agita- vam dos camarotes os niveos lenços, debru- çadas, engrinaldando-lhe a augusta fronte com as flores que bailavam nas suas bouton- nières relusentes. Os elegantes, arrebatados, corriam a abraçar o festejado. As majestades chamavam-no para o seu lado, afim de par- tilharem da justa apotheose dos ufanos es- pectadores. Passou-se uma noite divertida, respirando alegria por todos os poros. Todos rejubila- vam, quando o maestro Goula, director da orchestra, fez entoar a sinfonia do Guarani. Carlos Gomes,de olhos marejados pelas lagri- mas,a olímpica cabelleira a alvejar, agradecia a inesperada demonstração de aprece. O rç- gosijo duplicou. E íir—**yL'° <Iíh, ríe envolta cem v..>m;iÍ3 desinteressadas felicitações, estreitando-o num fraternal amplexo, o genial musico bra- sileiro recebia das mãos reaes uma condigna venera das .poucas que se teem ajustado em peitos pulsadores, os quaes inda nao ar- quejavam, doentes e febricitantes. Oxalá se cure ! . . . ¦> A gentil D.- Amélia impetrou ao talento musical de Carlos Gomes uma finesa, um obséquio- de pródigo, uma opera, para se faser ouvir por oceasião dos festejos come- morativos do quarto centenário da descober- ta do caminho marítimo para a índia. Escrevesse outro a letra, um portuguez, um directo descendente de.Vãsco da Gama, quiçá um -marinheiro, e elle comporia a mu- sica. Foi escolhido Lopes de Mendoii*a, o laureado dramaturgo, o vibrante patriota à'A Portuguesa, capitão tenente da armada. Apre- sentou O Gênio do Oriente e remeteu-Oj para a Itália, a Carlos Gomes. Estará prompta a opera ? A passagem per Lisboa teria em mira a sua entrega á donai- rosa rainha ? Traçaria já, em caracteres de Wagner, a homerica epopéia da remota In- dia ? Ou ainda nao concluiria o anceado trecho, novo florao da sua invejável coroa de Artista? Elle vem ao Pará.—Faço ardentes votos para que venha, afim de o contemplar na sua modéstia de gigante, no seu pedestal de jrlorificado, na sua altaneria de predestinado. Hei de admira-lo, aqui, junto de nós todos. Jornalzinho da Moda Faz hoje annos o conferente da Recebe- doria do Estadojoao Baptista Ribeiro Sea- bra, que por este motivo deve receber dos seus amigos muitas felicitações. ' * Faz annos hoje o estimaveí commerciante de Belém, sr. Aureliano Eirado, a quem por tal motivo saudámos. Os inglezes no Egypto Pela especial importância que a questão vae assumindo, interessando-se n'ella dia a dia mais todas as potências européias, damos mais larga nota das declarações officiaes do presidente do conselho e ministro dos estran- geiros da França, sobre a acçao da Inglaterra no Egypto. Eis as palavras do sr. Léòn Bougcois pe- rante a câmara : « O governo britannico nao recebeu nenhum mandato, nem da Europa nem da potência soberana no Egypto. «Comprehende-sé que uma situação tao anormal nao se pôde prolongar sem que origem a incidentes, por assim dizer periodi- cos, e que naturalmente porão em evidencia a questão do Egypto, creando para a Europa ura mal-estar sempre crescente ». E tendo feito a historia da guerra do Egy- pto e accentuadocomo os dçlegados francez e russo da commissão da divida protestaram contra a concessão de créditos para a expe- diçao de Dongola, o ministro francez conti- nuou, mostrando a gravidade da questão : « Quem pôde garantir que uma vez sobre- excitado o fanatismo dos derviches, essa ex- citação se nao propague entre o elemento musulmano, por modo a nio constituir um sério perigo para as potências europcies, cujas possessões se avisinham immediatamente o valle do Nilo, como d'uma maneira geral, para todas as regiões onde os musuhnanos exis- tem ?;> Todas estas potências, concluiu osr. Bour- Jjeojs, tfifitn commmn interesse en*. aue se n3o ¦ prosiga u'uin acto poiitico que pode 'om la^a resultados. E para isso, acerescentou ainda—a Fran- ça erapenhar-se-ha, contando com o leal e decidido apoio do governo russo, que quer assegurada a integridade do império otto- mano, que é uma efficaz garantia da mahu- tençao da paz na Europa. Oxalá nao morra B.-PEPINO. CURAI-VOS! - Purifica-se o sangue com as Pilulas de Pião.^ Poderoso depurativo vegetal da flora Brasileira. A' venda na Drogaria Nazareth, de A. de Magalhães & Ca. A seiencia e a reacçâo COLIGA PARLAMENTAR Céo todo azul, céo'de um grande e calo- rento dia ! Nem os alados garotos, que can- tam madrigaes e trovas á beira dos telha- dos, nem esses arriscavam uma nota. Aba*- fava. * E, apezar d'isso, andava mouro na costa ! Nao, perd.to, nem mouro nem costa. O que havia era um plano concebido, delinea- do, discutido, assentado ... ;—Fazer saltar o palácio do Govéi no 5 , —Nao. —Prohibir a venda de cockrtails ? !...-- Nao; também nao. —Levantar o preço dos ovos ?!!..;—Nao, nem n'isso se pensava. ?! Ora, acalme-se o leitor, que nilo lia moti- vos para suppôr tao grandes males. O caso é que havia o tal plano, mas nao plano sedicioso ou anarchista, carbbnrrio ou exterminador; nada, nao senhor. O plano era ... o... da ... o leitor... isto .. .a gente quando ... Oh, seu Lucas, qual era. o plano ? —Sim, é verdade, o plano era o seguinte : Visto que Taréco, um bicharoco pregui- coso e miador, andava a fazer fosqúínhas ao queijo e ao pao guardados no guarda-petis- cos os senhores ratos tóroarànvá peito pre- gar-lhe alguma. Ou pao ou queijo; que es- cplhessc e deixasse o resto aos outros... Mas como o Taréco nao se resolvia, se vao os ratos e cm congresso resolvem guerrear o valente Taréco. Arregimentaram-se; armas preparadas, re- luzentes ao sol cáustico d'esse. depois-do- meio-dia, fizeram finca-pé esperando o Ta- reco. Mas quando, como um heróe de mil pe- lejas, impávido, desabusado, Taréco com- pareceu e miou, a rataria aos pulinhòs fugio espavorida á pensar talvez que :—miou, c Barriga !— Pois, senhores ratos, nem Barriga nem nada Aquillo é homem p'ra agüentar tem- po; com o Taréco nao se brinca, e quem nao pode com o tempo nao inventa modas ! Chá dc baratas, -:antq remédio nara còli- -1, ¦ l Por esta vez ainda se Oi remodio rãs,l mas para outra, isso ha de fechar o tempo, e sae cousa, que juro eu ! Os leitores recordam-se decerto do nome d'esse cathedraticoexcluído da universidade de Barcelona, pela sua independência de idéas, pouco em harmonia com a rotina das universidades hespanholas, érh que o ele- mento orthodoxo tem ainda todo o predo- minio. A causa da sahida, honrõrissimá, do douto professor foi a maneira clara, concisa, bem deduzida e correcta com que Odon Buen fazia as suas prelecções sobre Historia Natural, procurando na seiencia, e na seiencia, as origens e as causas dos pheno- menos naturaes. Havia dessa obra natural a edição cha- mada universitária, a que nem todas as boi- sas podiam chegai; com o fim, pois, altamen- te sympáthico de a vulgarisar, acaba a im- portante casa editora de Manoel Soler, de Barcelona, de promover uma edição popular daquelle magnífico trabalho do sábio ca- thedratico, pondo assim sob a vista de toda a gente o grande pecúlio de conhecimentos, de saber e de erudição do seu esclarecido auetor.' E' realmente um bello serviço prestado á seiencia, e que deve ler grande êxito, atten- tas as condições de baratesa, que, para uma edição relativamente de luxo e magnífica- mente illustrada, a Historia Natural apre- senta: 4 reales cada fasciculo, de entre 64 a 80 paginas de in-40. grande, a 2 columnas em excellente papel e typo magnífico. Estão publicados 5 fasciculos. Aquelle La Fontaine era um grande ho« mem! O Congresso do "Pará reconhecendo-lhe as altas qualidades-rfepropheta pensa em erigir-lhe uma estatua," na qual figurará alta inscripção, n'umas das faces : «A' memória de La Fontaine» e em uma outra: «O Congresso do Pará reconhecido aos ensinamentos da fábula d'«os ratos que que» rem pôr um guiso no pescoço do gato», re- solve decretar o seu estudo obrigatório em todas as escolas». Para completar a descripçao da projecta- da estatua podemos acerescentar que La Fontaine terá na mao um exemplar das suas fábulas, em cuja capa lu-se o dito de um deputado retirante, hontem, depois da fuga : «.Rirá min que bian le ria derriè». Tal qual o outro—Hony soe de que mal a pause I ULYSSES. Em Marrocos A imprensa franceza moslra-se preoceu- pada com o facto da enviatura de uma em- baixada ingleza a Marrakesli. Snppõe-sc em França e parece que com bom fundamento, que essa cortezia dos inglezes para com o sultão nao é desinteressada, tendo por fim o renovamento de negociações para se ceie- brar um tratado de commercio, negociações que chegaram a citar adiantadas, mas que se suspenderam depois por inhabilHa- de do antigo ministro britannico, sir Charles Euan Srnhh. A este respeito a opinião òin França é para que se proceda accordo com a Hespanha, por fóuna a garantir-se ias duas nações os seus respectivos interessea em Marrocos. Folhetim da Folhado Norte-25-4-96 (37 LOUIS ENAULT ¦ ^;,yr'.*:V' ' ' -A ' TERCEIRA PARTE' (Continuação) « Por ordem de Monsenhor o arcebispo de KicíT, faz-se saber a quem competir que Mlle. Olga . Volguine—hoje noviça, sob.o nome dc irmã. S. Paulo no convento de Nossa Se- nhora do Terror, ria dita cidade,—está a pon- to de entrar em religião, e que sollicito, es- tando acabado o prazo de noviciado, o favor de pronunciar os votos perpetyps, na quarta- feira 15 do corrente mez. As pessoas que sou- berem de algum impedimento a seus votos sao convidadas, sob as penas mais severas, a fazel-as conhecer seja da Sra superiora do dito convento, seja no secretariado do dito Senhor. Arcebispo, sem o que passar-se-ha adeante, no dia indicado. «Kieff, 9 de outubro de 18 . . Se Barinsky nao estivesse cora o rosto vo'.« tado para a parede e completamente oceulto a seu amigo, este ter-se-hia verdadeiramen» te espantado da alteração angustiosa que, se operou sobre essa physionomia mobil e apai» xonada. O que elle teria podido distinguir logo*a principio teria sido a expressão de pro- funda dôr perante esse irrecusável testemu» nho dadeterminaçao irrevogavelmentetoma- da por Olga de separar-se d'clle para sempre, de tirar-lhe toda a esperança, e de pôr dc permeio entre elles o mais insuperável dos obstáculos; mas a essa dor misturou-se bem depressa um sentimento de cólera, muito pouco justificado sem duvida, mas que talvez nao podia surprehender muito a essa natu- reza inteira, absoluta e violenta. Queria mal a Olga por isso, ao convento, ao arcebispo, ás religiosas, a todo o mundo. Alem d'isso, nao foi esse senlo ífm accesso rápido e Paulo conseguia bem ficar senhor de si. Tudo o que Tomsky poude perceber em suas feições, quando elle voltou-se, foi somente a expKfes- sao de uma vontade fria c enérgica. Aca- bava, com eífeito, de tomar uma resolução suprema, e estava disposto a ficar fiel a ella, custasse o que custasse, a todo risco c a todo perigo. Deu uma nu>eda de ouro ao sacris- tao, deu o braço ao amigo, e entraram ara- bos para o hotel sem ter trocado uma única palavra. —Álea jacta est I disse emfim Barinsky fe- chando a porta ; vou representar -o quinto acto da minha tragédia: serás Pylades até o fim, e posso contar tque dar-me-bas replica á ultima tirada ? —Oh I se o duvidas, é bem inútil pergun- tal»o I nao me lias de crer mais porque te tenha dito sim. —Bem respondido I então : « Raptemos Hermiona ! s> —Isso é que 6 o difficil! —Sc o negocio fosse fácil, nao teria eu ne- cessidade de teu auxilio. . —Arriscamos muito ! —Vai-te embora; se teris medo ! —Nao I eu nao cheguei a tao longe para depois recuar ! —Ainda bem ! . . . —Quando e como ? —E' no que penso. Que dia é hoje ? —Sabbado. —Ella deve pronunciar os votos na quar- ta-feira . . . Quarta-feira, ella será sagrada para todo o mundo . . . rausmo para mim... Quarta-fejra, o ferro do arcebispo tocar-lhe- ha a cabeça ! Quarta-feira, o oleo santo un- gira suas mãos, seus lábios, sua fronte e seus olhos . . . Vês que é preciso que nós a ra- ptemos antes d'isso. Temos por nós quatro dias. —E' pouco I ' —E' muito, ao contrario, para quem sabe empregal-os ! Nao desejaria ter mais. O se- gredo seria mais difficil de guardar. Tomsky, imaginando sem duvida que, por nao estar enamorado, devia representar a ra- zao, tentou ainda pôr algumas objecções; mas seu amigo, sem dar-se ao trabalho de refutal-as, contentava-se cQtnresponder in- variavelmcntet « Eu quero, e isso ha de acontecer porque quero. Ha muito que eu soffro; ha muito que espero ! e que a fortuna decide-se a dar-me a desforra que me deve, aproveito- me d'ella. Dito isto, nao fallemos mais, e ceiemos alegremente! O principe pediu uma quantidade bem razoável,—isto é desrazoavel—de champa- gne gelado— o senhor sabe que é a nossa bebida favorita, ou antes a nossa única be- bida, de nós outros bárbaros—mas Tomsky conhecia sem duvida a capacidade de seu amigo, pois nao parecia espantar-se nada desta vida do que via beber, e, na verdade, quanto mais Barinsky bebia, mais parecia tornar-se calmo e frio. Esse diabo de homem nunca fazia nada como os outros !. Depois de cciar, Paulo mandou embora os criados. —Sou o principe Barinsky, disse-lhe, en- trando assim bruscamente na matéria; tenho necessidade do senhor está disposto a ser- vir-me ? —Com todas as minhas forças, respondeu este, que tinha aproveitado o tempo conver- sando com os criados dos dous senhores. —Está bem! é assim que gosto das pes- soas. E' preciso que possa contar com cilas —absolutamente—como ellas podem contar comigo. E' tudo ou nada! —Commigo, Ia de ser tudo, meu principe ! —Sabe de que trata ? —Mas ... creio que suspeito. —Eniao nao tenho nada que lhe çxpli- car : vamos ao facto I O senhor conhece ai- guem no convento ? —Certamente! —Quem ? —Antes de tudo o sacristao. —Vamos adeante ! é um tratante em quem nao confiaria; nao é um homem que pode- vender-se : é um ho.mem vendido, por qualquer pedaço de pao: nao tem nada dc melhor para me ofiérecer? Vejamos ! procu- re bem! —Ora essa! puxando bem, terá talvez a superiora.... —O maroto é inda mais fino do que eu julgava, á maneira de aparte; e, voltando-se para o hospedeiro, disse: —Nao, eu conheço essa religiosa; é uma santa mulher: está segura Jo céo; a terra nao a tenta. —O capcllao, então-! —Nem esse ainda. Deixe-se a Deus o que é de Deus. Preferiria uma pessoa livre dc to- do viiiGiilo religioso, o medico, por exemplo. —Máu ! essas senhoras n.1o adoecem se- nao para morrer, e ha mesmo algumas que moriem estando s3s ! O medico quasi que n3o vae, e n3o podia servir-nos de nada... Mas, penso n'isto, ha ainda o economo, que faz todos os negócios d'ellas, e que conhece perfeitamente a casa. Elle é primo afastado de minha mulher, e um de meus amigos, tem familia grande e pequeno ordenado . . . Mas é um homem honesto, e muito appli- cado a seus devores. Ahi o cstalajadciro levantou os olhos, co- mo para julgar do efleito de suas palavras, Mas Barinsky era impenetrável; elle conti* talou então com voz menos segura : —'Se a pessoa pela qual o senhor se in» teressa tivesse pronunciado seus votos, n3o havíamos de obter de rriodo^ algum o auxilio de Bòuturline, que é um hoirfcm devoto, nem mesmo que lhe offereccssemos a metade de todas as Russias. —Nao é o caso. A pessoa de que se traia ainda mio pronunciou os votos o é ainda se- nhora de si mesma.\ —Nesse caso, espero que o meu amigo nao-leiá objecçao . . . séria. —E, se ella as tiver, faremos por venccK as. Mas, como temos muito pouco tempo por nós, queria peidel-00 menos possivel. Quando poderemos ver o seu economo ? —Quando quizer . . . amanha de manha, por exemplo. —Porque amanha ? porque nao hoje ? porque nao agora ? Faça trazerem-nos chá, e niande-o chamar. Desejo que tudo seja concluído n'esta imite mesmo. —Vamos ! vejo bem que seria precise 1 sempre acabai fazehdo-lhe a vontade : p e- firo começar logo por- ahi. —E' mais simples, com efleito, disse o principe sorrindo. Os dous amigos ficaram sós. —Ah ! Tomsky, meu caro Tomskv! ex- clamou Paulo, apertando as duas mãos dc seu joven companheiro, então vou vel-a em- fim; achal-a-ei; hei de falar-lhe ... hei de. raptul-a ... ella será. minha! (A seguir) H i

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Page 1: V. -*''• L - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00116.pdf · Lourenço Marques.—O jornal inglez Review of Reviews escreve o seguinte sobre os pro-jectos da Inglaterra

**»*» -4t

«h V. -*"'' • LREDICÇlO, 1DMMSTRAÇÍ0 E OFFICINAS

16—Praça da Independência—17LADO DA AVENIDA l6 DE NOVEMBRO, EM BELÉM

TELEPHONE 433'iSTADO 00 PARÁ—ESTUDOS UNIDOS 00 BRASIL

ISSIG|ÍTpi-§jf:PARADA ^AMAZÔNIA

Semestre . . .:. 16Í000Anno . 3o$oooPagamento, assim de assignaturas como

de quaesquer publicações, adiantado.

Absolutamente imparcial, a FOLHA DONORTE recebe e publica todos e quaesquerartigos, noticias e informações, comtantoque lançados em termos convenientes.

ASSIGNATURASPARA FORA DA AMAZÔNIA

Semestre io$oooAnno ....'.'. 388000

NUMERO AVULSO DO DIANUMERO ATRASADO . . .

120 RS.5OO »

' '"'* A';

'."¦<-'r. ¦:''¦.'¦"'!.¦¦:¦; A:

Importação do Pará

Póde-se resumir assim a importação pelanossa praça, feita de gêneros do Amazonas,no primeiro trimestre do corrente anno.

/áTtt/Vtf-^Borracha fina, 702.735,5 kilos;entrefina, 87.512; sernamby. 154.687; cau-cho, 41,277; pirarucu 112.508; cacáo, 4.280;tabaco, 2.006; couros de boi, 120; "ditos deveado, 116; guaraná, 25 ; manteiga de tar-taruga, 1.650 libras; salsa, a., kilos; casta-nha, 88 hectolitros; cumaru, 4 kilos; oleo decopahyba, 678 litros; mexira 12 kilos.

Fevereiro.—Borracha fina 733.339 kilos ;entrefina, 80.272 kilos; sernamby, 141.668kilos; caucho, 33.095 kilos; pirarucu, 82.078kilos; cacáo, 10.001 kilos; tabaco, 750 kilos;couros de boi, 18; couros de veado, 158-guaraná, 45 kilos;'manteiga de tartaruga,1.170.libras; salsa, 55 kilos ; castanha 2.856hectolitros; cumam, 18 kilos; oleo de copa-hyba, 980 litros; mexira, 972 kilos; abutuai40 kilos. — ~ -

Março.—Borracha fina, 385.234 kilos; en-trefina, 42.452 kilos; sernamby, 93.659,5 ki-los; pirarucu, 92.629 kilos; cacáo, 44.774 ki-los; tabaco, 305 kilos; couros de boi, 311;couros de veado, 648,5 kilos; guaraná, 629kilos; manteiga de tartaruga, 2.200 librassalsa, 457 kilos;. castanhas, 4.269,5 hectoli-tros; cumaru, 20 kilos ; mexira, 737 kilos; vi-gotas, 24; taboas, 116,5 dúzias.

O total da borracha foi: borracha fina1.911.308/5 kilos; entrefina, 210.241 kilos!s :raamby, 390.014,5 kilos; caucho, 161,641kilos. ' * - •

A New-Home 0 a machina paracostura mais perfeita.mais segura o maiseconômica.

PELO EXTRANGEIROPOkíuoai.: ._ _.?-l_!Íl^:_:O Centenário Indiano—A Sociedade de

Geographia de Lisboa tomou conhecimentode novas e importantes adhesões do estran-geiro, câmaras municipaes, associações com-merciaes, etc, devendo brevemente fazer-sea definitiva publicação dò programma. Acommissão satisfez, os pedidos de informaçãoao governo para sé tratar de activar e regu-lar praticamente os trabalhos mais instantes.

A Galliza acompanha Portugal na celebra-çao do 4.0 centenário do descobrimento daíndia. Pelo menos a importante Revista Gal-lega, que se publica na Coruna, diz no seunumero de domingo ultimo o seguinte:

«Estando proxinio a celebrar-se em Por-tugal o 4.0 centenário do descobrimento dasíndias nao deve passar inadvertida na Gal-liza esta cpramemoraçâo de uma das mais¦brilhantes

paginas de gloria da historia denossos irmãos pela lingua, raça e costumes.

«A Galliza, pois,' deve associar-se a Portu-gal na celebração de um feito tao glorioso etranscendente para a cultura e progresso dospovos modernos.

«Como quer. que seja, nós, na medida denossas humildes forças, fazemos o possivelpara solemnisar dignamente a memória dasemprezas da conquista, publicando trabalhosconsagrados a ellas. As glorias de Portugal,como as de Hespanha, sao nossas glorias».

Estas palavras da Revista Gallega devemser agradáveis a todos os portuguezçs. Porisso as transcrevemos, enviando mo mesmotempo a nossa saudação fraternal ao collegada Coruna. . '

O dr. Theophilo Braga, na Academia dasSciencias, referindo-se a publicação do pro-gramma do'centenário da descoberta da In-dia, notou que era como uma sineta cujo to-que acorda para o trabalho, sendo indispen-savel que a academia publique alguma obra

¦ commemorativa que seja um signal de vida.Rapidamente alludiu depois .á forma estheti-

SABBADO, 25 de Abril de 1896Morre Alvares de Azevedo, genial poeta (1802)

Anno I Num. 116Recebem-se publicações até ás 8 horas, da noite.

ca de uma epopéia sobre a descoberta daíndia sob o ponto de vista do seculò XIX.

A convite do sr. vice-presidente ficou de,desenvolver-se esta-idé%ji'

¦acadêmica. •«*£?'*?»'¦'''As propostas defazendtyçNae-se accentuan-

do uma opposiçao dec%ada contra as me-. didas dé fazenda apreserHSÍ&às ao parlamentopelo sr. Hintze Ribej&fejA Associação deAgricultura, onde predominam elementosconservadores e até alguns deputados damaioria parlamentar, já iniciou uma discussãoque se generalisou sobre as propostas de fa-zenda, sendo algumas condemnadas por ve-zes com violência.

Já se installaram è funccionaram as seguin-tes commissões: Décima de juros—D. Luizde Castro, Jo3o Achilles Ripamonti, dr. Da-niel dos Santos. Contribuição sumptuaria erendas de casas: dr. Barros e Cunha, Borgesde Souza e Fidelio de Freitas Branco. Com-missão das pautas: Visconde de Coruche,Júlio Borges e Almeida Araújo.

Os pareceres, depois de elaborados, saosubmettidos a uma assemblèa geral, extraor-dinaria, para depois se fazer uma represen-taçao ao parlamento contra as medidas defazenda.

Na discussão na generalidade atacaramvigorosamente as propostas do sr. ministroda fazenda os srs. D. José de Saldanha, Vis-conde de Coruche e Henrique Mendia.

As commissões nomeadas vao proporemendas importantes aos projectos do sr.Hintze Ribeiro, por os considerarem alta-mente ruinosos para a economia rural dopaiz.

Os navios mercantes.—O illustre official daarmada.sr. Amaro d'Azevedo Gomes, adqui-riu na Inglaterra um barco dc vela paranavio-escola,—O Thcrmopyla—, por 1:800 li-bras, quantia que é extraordinariamente mo-dica, ainda que a embarcação necessite de-grandes reparos.'Consta

que o Theimopyla irá tal qual seencontra paia o Tejo, e que liào de ser (pi-tas as modificações necessárias.

O sr. capitão tenente Amaro d'AzevedoGomes comprou já, tambom, o transportepara carvão. E' um solido navio de ferro,classificado pelo Lloyd em i." classe, mascom a cstrella indicativa de que a couraça deferro é superior ás condições nôrmaes.

Sr. D. Joaquin de Araujo^-Madrid, 17marzo 1896—Mi estimado amigo—Con granretrazo he recebido ei ejemplar que ha te-

ç^conferenpu*}- nido Ia bondad de destinar-me de su nota-ble composicion.—«A João de Deus». Esmuyhermosa, muy inspirada .y le felicito por ellacordialissimamente. Todo eso, y mas, me-rece êl ilustre poeta português que, dentrode Ia fraternidad que debe existir entrenosotros, podemos decir que ha perdido Iapenínsula ibérica.

Gradas mil por ei recuerdo con que me hafavorecido, y ya sabe cuanto le aprecia suafetuosissimo s. y amigo q. s. m. b.—GasparNuTies de Arce.

Lourenço Marques.—O jornal inglez Reviewof Reviews escreve o seguinte sobre os pro-jectos da Inglaterra com respeito á bahia ecaminho de ferro de Lourenço Marques :—«Quando o sr. Leyds, secretario do estadodo Transvaal, partiu no outono passado paraBerlim, dizia-se correntemente entre os boersque elle lavava 85:000 libras para pagaraen-to das passagens de 5:000 soldados allemaescujo tempo de serviço tivesse findado e aosquaes seriam dados terrenos no Transvaal,para elles ficarem constituindo como queuma guarda pretoriana, prompta ao serviçodo governo bôer contra" qualquer invasãodos inglezes.

As restantes .50:000 libras eram, diz omesmo jornal, para o dr. Leyds influenciarcertos personagens em Lisboa, a fim de ficarassegurando ao "governo bôer a acquisiçaoda influencia dominante no caminho deferro de Lourenço Marques».

A minha carteira

O ALiUMISÍIUH

Em 1883, ha treze annos apenas, o alumi-nium era um metal raro e que estava forados usos industriaes, c a sua producçao naAmerica limitava-se á modesta importânciadg 83 libras.'As qualidades especiaes do metal nao tar-daram a ser conhecidas e por suecessivosaperfeiçoamentos chegou-se a poder obtel-oem condições econômicas que permittem asua larga utilisaçao.

Assim, em 1886, graças ao emprego doforno electrico de Cowles, a America produ-zia já 3.000 toneladas de aluminium; no anno'¦*i" iR.gqp o cm 1888, 19.000 libras,

_ /amellioiar as coiiülço(ducçao o novo processo electrolytico do Halle em 1891 a producçao do aluminium ele-vava-se a 150.050 libras, e de 1892 a 1890foi respectivamente de 259.885, 339629 e550.000.

Finalmente, para 1895 calcula-se a pro-ducçao do aluminium na America em 850mil libras, calculando-se mais qne para oanno corrente a producçao seja de 6.000 li-

. bras por dia.

gra-

O navio está em ej«:err6*q^u^*-W~°« d<VJ coO'conuoi vuçtló, niIo'iõiidt, .ia,— i.JnspGiiado" »-¦ 1 iVeiu logu^cfrnellioiar as condições Uejjtfc,--nem salitre nem assucar, o que é, como sesabe, boa garantia. Tanto este barco, quetem o nome de Sir Tkomas Stephen como oThermopyla vao ser chrismados, respectiva-mente, em Pedro d'Aicmquer o Pedro Nunes.

Parece que estes navios se destinam áscarreiras do Brasil c da África.

João de Deus.—Fernando Oliveira, actual-mente em Benguella, e o commerciante n'a-quella cidade africana, sr. Manuel Antônioda Costa Júnior, dirigiram aos habitantesd'ali e de Catumbella um convite para con-correrem com qualquer quantia para úmasubscripçao que abriram, afim de se com-prar uma coroa de bronze, que será collo-cada no túmulo do grande poeta Jo3o deDeus, em nome d'aquelles habitantes.

A idéa foi tao bem acceite pelo publicoque todos subscreveram, começando peloestimado governador do districto, sr. Fran-cisco de Paula Cid, patrício do saudosopoeta.

Pelo yapor Loanda levou o sr. EduardoAlexandre da Silva o produeto da subscrip-çao, que montou a 2008000 réis, moeda for-te, e a circular-convite que os iniciadoresd'ella dirigiram aos habitantes de Benguellae Catumbella, documento que o dr. Maga-lhaes Lima, ficou encarregado de entregar áesposa de João de Deus, assim como tam-bem está incumbido pelos seus correligiona»rigs africanos da compra da coroa.. Esta será" de bronze ou outro metal e terágravada esta inscripção: «A' memória dogrande poeta João de Deus—Os habitantesde Benguella e Catumbella—1896*.

—Nunes de Arce, o illustre ministro dogabinete de Sagasta e um dos chefes dopartido liberal hespanhol, é hoje incontesta-velmente o primeiro poeta da Hespanha.Os. jornaes de Gênova inserem a seguintecarta pelo notabilissimo escriptor dirigida aJoaquim de Araújo, seu amigo desde hamuitos annos:

EM SUMATRANa Hollanda acabam de receber-se

ves noticias do Extremo Oriente.O sultão Olmar, que se dava por aluado

dos hollandezes, aproveitando-se da ausen-cia do general Deijkerhof, incitou outros che-fes indígenas de Sumatra a revoltarem-secontra a dominação eurepêa.

Os insurrectos dispõem de numerosas for-ças e estão bem armados com espingardasmodernas que • lhes foram fornecidas pelosinglezes de Benang e de Singapura. Contamtambém como instruetores alguns europeus,desertores, do exercito colonial -hollandez.

A' data das ultimas rfoticias, dois portos,hollandezes estavam cercados pelos insur-rectos, que tinhafn cortado as communica-ções telegraphicas entre essas e outras guar-nições.

O general Walter vae» ser enviado deHaya^cora poderes discricionários. Entre-tanto às forças de guarniç3o cm Sumatra es-tao-se concentrado por Amdriens para acu-direm depois onde mais urgente fôr a suaacçao.

Perfumaria*- D0S MKLIIORES AU.CTOKKS, EXTRACTOS, SAUONETES E UNDACUT1S (oThesouro da Bellisa) E OBJECTOS PARA PRESENTES,

SEMPRE NOVIDADES HA—LIVRARIA COMMER-CIAL.

Oxalá nao morra . . .

O telégrafo, com a rapidez da faisca ele-ctrica, anunciou-nos uma enfermidade dolo-rosa do*gloriosissimo maestro brasileiro Car-los Gomes, autor da Fosca e do Guarani.Diz-se que vai ser operado de um epithelio-ma na lingua, o qual parecia ter começadoa minar ha pouco.

Esta doença, conforme o diser dos Hipo-crates locaes, é delicada, desde que cheguea um certo grau de melindroso avanço. Pre-cisa ser atalhada a tempo, para nao se pro-pagar a gangrena ás adjacências correlati-vas.

De modo que, se o mal alastrou, CarlosGomes sofTrerá horrores e a divina arte deBeethoven e Verdi-perderá no insigne mães-tro, com a sua 4nutilisaçao física, um cultoidos mais pujantes e inspirados.

O Brasil ficará privado dos seus cantos ai-tisonantes, das suas composições magistraès,dos seus arroubos de eleito do Senhor! A Ita-lia, o ninho da Arte, chorará a retirada deum professpr primoroso, de um galhardoconfrade dos seus notáveis compositores, deum homem requestado por dois mundos—aEuropa e a America !

Oxalá se cure .. .

Assisti em Lisboa, ha cerca de dois annos,á estrondosa manifestação que a fidalga pia-téa de S. Carlos fez ao ingente maestro. Assenhoras, delirantes de enthusiasmo, agita-vam dos camarotes os niveos lenços, debru-çadas, engrinaldando-lhe a augusta frontecom as flores que bailavam nas suas bouton-nières relusentes. Os elegantes, arrebatados,corriam a abraçar o festejado. As majestadeschamavam-no para o seu lado, afim de par-tilharem da justa apotheose dos ufanos es-pectadores.

Passou-se uma noite divertida, respirandoalegria por todos os poros. Todos rejubila-vam, quando o maestro Goula, director daorchestra, fez entoar a sinfonia do Guarani.Carlos Gomes,de olhos marejados pelas lagri-mas,a olímpica cabelleira a alvejar, agradeciaa inesperada demonstração de aprece. O rç-gosijo duplicou.

E íir—**yL'° <Iíh, ríe envolta cem v..>m;iÍ3desinteressadas felicitações, estreitando-onum fraternal amplexo, o genial musico bra-sileiro recebia das mãos reaes uma condignavenera — das .poucas que se teem ajustadoem peitos pulsadores, os quaes inda nao ar-quejavam, doentes e febricitantes.

Oxalá se cure ! . . . ¦>

A gentil D.- Amélia impetrou ao talentomusical de Carlos Gomes uma finesa, umobséquio- de pródigo, — uma opera, para sefaser ouvir por oceasião dos festejos come-morativos do quarto centenário da descober-ta do caminho marítimo para a índia.

Escrevesse outro a letra, um portuguez,um directo descendente de.Vãsco da Gama,quiçá um -marinheiro, e elle comporia a mu-sica. Foi escolhido Lopes de Mendoii*a, olaureado dramaturgo, o vibrante patriota à'APortuguesa, capitão tenente da armada. Apre-sentou O Gênio do Oriente e remeteu-Oj paraa Itália, a Carlos Gomes.

Estará prompta a opera ? A passagem perLisboa teria em mira a sua entrega á donai-rosa rainha ? Traçaria já, em caracteres deWagner, a homerica epopéia da remota In-dia ? Ou ainda nao concluiria o anceadotrecho, novo florao da sua invejável coroade Artista?

Elle vem ao Pará.—Faço ardentes votospara que venha, afim de o contemplar nasua modéstia de gigante, no seu pedestal dejrlorificado, na sua altaneria de predestinado.Hei de admira-lo, aqui, junto de nós todos.

Jornalzinho da Moda

Faz hoje annos o conferente da Recebe-doria do Estadojoao Baptista Ribeiro Sea-bra, que por este motivo deve receber dosseus amigos muitas felicitações. '

*Faz annos hoje o estimaveí commerciante

de Belém, sr. Aureliano Eirado, a quem portal motivo saudámos.

Os inglezes no Egypto

Pela especial importância que a questãovae assumindo, interessando-se n'ella dia adia mais todas as potências européias, damosmais larga nota das declarações officiaes dopresidente do conselho e ministro dos estran-geiros da França, sobre a acçao da Inglaterrano Egypto.

Eis as palavras do sr. Léòn Bougcois pe-rante a câmara : « O governo britannico naorecebeu nenhum mandato, nem da Europanem da potência soberana no Egypto.• «Comprehende-sé que uma situação taoanormal nao se pôde prolongar sem que dêorigem a incidentes, por assim dizer periodi-cos, e que naturalmente porão em evidenciaa questão do Egypto, creando para a Europaura mal-estar sempre crescente ».

E tendo feito a historia da guerra do Egy-pto e accentuadocomo os dçlegados franceze russo da commissão da divida protestaramcontra a concessão de créditos para a expe-diçao de Dongola, o ministro francez conti-nuou, mostrando a gravidade da questão :

« Quem pôde garantir que uma vez sobre-excitado o fanatismo dos derviches, essa ex-citação se nao propague entre o elementomusulmano, por modo a nio só constituir umsério perigo para as potências europcies, cujaspossessões se avisinham immediatamente ovalle do Nilo, como d'uma maneira geral, paratodas as regiões onde os musuhnanos exis-tem ?;>

Todas estas potências, concluiu osr. Bour-Jjeojs, tfifitn commmn interesse en*. aue se n3o¦ prosiga u'uin acto poiitico que pode 'om la^aresultados.

E para isso, acerescentou ainda—a Fran-ça erapenhar-se-ha, contando com o leal edecidido apoio do governo russo, que querassegurada a integridade do império otto-mano, que é uma efficaz garantia da mahu-tençao da paz na Europa.

Oxalá nao morraB.-PEPINO.

CURAI-VOS! -Purifica-se o sangue com as Pilulas de

Pião.^ Poderoso depurativo vegetal da floraBrasileira.

A' venda na Drogaria Nazareth, de A. deMagalhães & Ca.

A seiencia e a reacçâo

COLIGA PARLAMENTARCéo todo azul, céo'de um grande e calo-rento dia ! Nem os alados garotos, que can-tam madrigaes e trovas á beira dos telha-

dos, nem esses arriscavam uma nota. Aba*-fava.* E, apezar d'isso, andava mouro na costa !

Nao, perd.to, nem mouro nem costa. Oque havia era um plano concebido, delinea-do, discutido, assentado ...

;—Fazer saltar o palácio do Govéi no 5 ,—Nao.—Prohibir a venda de cockrtails ? !...--

Nao; também nao.—Levantar o preço dos ovos ?!!..;—Nao,

nem n'isso se pensava.— ?!Ora, acalme-se o leitor, que nilo lia moti-vos para suppôr tao grandes males.O caso é que havia o tal plano, mas nao

plano sedicioso ou anarchista, carbbnrrioou exterminador; nada, nao senhor.

O plano era ... o... da ... o leitor... isto.. .a gente quando ... Oh, seu Lucas, qualera. o plano ?

—Sim, é verdade, o plano era o seguinte :Visto que Taréco, um bicharoco pregui-

coso e miador, andava a fazer fosqúínhas aoqueijo e ao pao guardados no guarda-petis-cos os senhores ratos tóroarànvá peito pre-gar-lhe alguma. Ou pao ou queijo; que es-cplhessc e deixasse o resto aos outros...

Mas como o Taréco nao se resolvia, láse vao os ratos e cm congresso resolvemguerrear o valente Taréco.

Arregimentaram-se; armas preparadas, re-luzentes ao sol cáustico d'esse. depois-do-meio-dia, fizeram finca-pé esperando o Ta-reco.

Mas quando, como um heróe de mil pe-lejas, impávido, desabusado, Taréco com-pareceu e miou, a rataria aos pulinhòs fugioespavorida á pensar talvez que :—miou, cBarriga !—

Pois, senhores ratos, nem Barriga nemnada Aquillo é homem p'ra agüentar tem-po; com o Taréco nao se brinca, e quemnao pode com o tempo nao inventa modas !

Chá dc baratas, -:antq remédio nara còli--1 , ¦ l

Por esta vez ainda se Oi remodio ™ rãs,lmas para outra, isso ha de fechar o tempo, esae cousa, que juro eu !

Os leitores recordam-se decerto do nomed'esse cathedraticoexcluído da universidadede Barcelona, pela sua independência deidéas, pouco em harmonia com a rotina dasuniversidades hespanholas, érh que o ele-mento orthodoxo tem ainda todo o predo-minio. A causa da sahida, honrõrissimá, dodouto professor foi a maneira clara, concisa,bem deduzida e correcta com que OdonBuen fazia as suas prelecções sobre HistoriaNatural, procurando na seiencia, e só naseiencia, as origens e as causas dos pheno-menos naturaes.

Havia dessa obra natural a edição cha-mada universitária, a que nem todas as boi-sas podiam chegai; com o fim, pois, altamen-te sympáthico de a vulgarisar, acaba a im-portante casa editora de Manoel Soler, deBarcelona, de promover uma edição populardaquelle magnífico trabalho do sábio ca-thedratico, pondo assim sob a vista de todaa gente o grande pecúlio de conhecimentos,de saber e de erudição do seu esclarecidoauetor.'

E' realmente um bello serviço prestado áseiencia, e que deve ler grande êxito, atten-tas as condições de baratesa, que, para umaedição relativamente de luxo e magnífica-mente illustrada, a Historia Natural apre-senta: 4 reales cada fasciculo, de entre 64a 80 paginas de in-40. grande, a 2 columnasem excellente papel e typo magnífico.

Estão já publicados 5 fasciculos.

Aquelle La Fontaine era um grande ho«mem!

O Congresso do "Pará reconhecendo-lheas altas qualidades-rfepropheta pensa emerigir-lhe uma estatua," na qual figurará altainscripção, n'umas das faces :

«A' memória de La Fontaine» e em umaoutra:

«O Congresso do Pará reconhecido aosensinamentos da fábula d'«os ratos que que»rem pôr um guiso no pescoço do gato», re-solve decretar o seu estudo obrigatório emtodas as escolas».

Para completar a descripçao da projecta-da estatua podemos acerescentar que LaFontaine terá na mao um exemplar das suasfábulas, em cuja capa lu-se o dito de umdeputado retirante, hontem, depois da fuga :«.Rirá min que bian le ria derriè». Tal qual ooutro—Hony soe de que mal a pause I

ULYSSES.

Em Marrocos

A imprensa franceza moslra-se preoceu-pada com o facto da enviatura de uma em-baixada ingleza a Marrakesli. Snppõe-sc emFrança e parece que com bom fundamento,que essa cortezia dos inglezes para com osultão nao é desinteressada, tendo por fim orenovamento de negociações para se ceie-brar um tratado de commercio, negociaçõesque já chegaram a citar adiantadas, masque se suspenderam depois por inhabilHa-de do antigo ministro britannico, sir CharlesEuan Srnhh. A este respeito a opinião òinFrança é para que se proceda dé accordocom a Hespanha, por fóuna a garantir-se iasduas nações os seus respectivos interesseaem Marrocos.

Folhetim da Folhado Norte-25-4-96(37

LOUIS ENAULT

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TERCEIRA PARTE'

(Continuação)« Por ordem de Monsenhor o arcebispo de

KicíT, faz-se saber a quem competir que Mlle.Olga . Volguine—hoje noviça, sob.o nomedc irmã. S. Paulo no convento de Nossa Se-nhora do Terror, ria dita cidade,—está a pon-to de entrar em religião, e que sollicito, es-tando acabado o prazo de noviciado, o favorde pronunciar os votos perpetyps, na quarta-feira 15 do corrente mez. As pessoas que sou-berem de algum impedimento a seus votossao convidadas, sob as penas mais severas, afazel-as conhecer seja da Sra superiora dodito convento, seja no secretariado do ditoSenhor. Arcebispo, sem o que passar-se-haadeante, no dia indicado.

«Kieff, 9 de outubro de 18 . . .»Se Barinsky nao estivesse cora o rosto vo'.«

tado para a parede e completamente oceultoa seu amigo, este ter-se-hia verdadeiramen»te espantado da alteração angustiosa que, seoperou sobre essa physionomia mobil e apai»xonada. O que elle teria podido distinguirlogo*a principio teria sido a expressão de pro-funda dôr perante esse irrecusável testemu»nho dadeterminaçao irrevogavelmentetoma-da por Olga de separar-se d'clle para sempre,de tirar-lhe toda a esperança, e de pôr dcpermeio entre elles o mais insuperável dosobstáculos; mas a essa dor misturou-se bemdepressa um sentimento de cólera, muitopouco justificado sem duvida, mas que talveznao podia surprehender muito a essa natu-reza inteira, absoluta e violenta. Queria mala Olga por isso, ao convento, ao arcebispo,ás religiosas, a todo o mundo. Alem d'isso,nao foi esse senlo ífm accesso rápido e Pauloconseguia bem ficar senhor de si. Tudo oque Tomsky poude perceber em suas feições,quando elle voltou-se, foi somente a expKfes-sao de uma vontade fria c enérgica. Aca-bava, com eífeito, de tomar uma resoluçãosuprema, e estava disposto a ficar fiel a ella,custasse o que custasse, a todo risco c a todoperigo. Deu uma nu>eda de ouro ao sacris-tao, deu o braço ao amigo, e entraram ara-bos para o hotel sem ter trocado uma únicapalavra.—Álea jacta est I disse emfim Barinsky fe-chando a porta ; vou representar -o quintoacto da minha tragédia: serás Pylades até ofim, e posso contar tque dar-me-bas replicaá ultima tirada ?

—Oh I se o duvidas, é bem inútil pergun-tal»o I nao me lias de crer mais só porque tetenha dito sim.

—Bem respondido I então : « RaptemosHermiona ! s>

—Isso é que 6 o difficil!—Sc o negocio fosse fácil, nao teria eu ne-

cessidade de teu auxilio.. —Arriscamos muito !

—Vai-te embora; se teris medo !—Nao I eu nao cheguei a tao longe paradepois recuar !—Ainda bem ! . . .—Quando e como ?—E' no que penso. Que dia é hoje ?—Sabbado.—Ella deve pronunciar os votos na quar-ta-feira . . . Quarta-feira, ella será sagrada

para todo o mundo . . . rausmo para mim...Quarta-fejra, o ferro do arcebispo tocar-lhe-ha a cabeça ! Quarta-feira, o oleo santo un-gira suas mãos, seus lábios, sua fronte e seusolhos . . . Vês que é preciso que nós a ra-ptemos antes d'isso. Temos por nós quatrodias.

—E' pouco I' —E' muito, ao contrario, para quem sabeempregal-os ! Nao desejaria ter mais. O se-gredo seria mais difficil de guardar. •

Tomsky, imaginando sem duvida que, pornao estar enamorado, devia representar a ra-zao, tentou ainda pôr algumas objecções;mas seu amigo, sem dar-se ao trabalho derefutal-as, contentava-se cQtnresponder in-variavelmcntet

« Eu quero, e isso ha de acontecer porquequero. Ha muito já que eu soffro; ha muitoque espero ! e já que a fortuna decide-se adar-me a desforra que me deve, aproveito-me d'ella. Dito isto, nao fallemos mais, eceiemos alegremente!

O principe pediu uma quantidade bemrazoável,—isto é desrazoavel—de champa-gne gelado— o senhor sabe que é a nossabebida favorita, ou antes a nossa única be-bida, de nós outros bárbaros—mas Tomskyconhecia sem duvida a capacidade de seuamigo, pois nao parecia espantar-se nadadesta vida do que via beber, e, na verdade,quanto mais Barinsky bebia, mais pareciatornar-se calmo e frio. Esse diabo de homemnunca fazia nada como os outros !.

Depois de cciar, Paulo mandou emboraos criados.

—Sou o principe Barinsky, disse-lhe, en-trando assim bruscamente na matéria; tenhonecessidade do senhor :¦ está disposto a ser-vir-me ?

—Com todas as minhas forças, respondeueste, que tinha aproveitado o tempo conver-sando com os criados dos dous senhores.

—Está bem! é assim que gosto das pes-soas. E' preciso que possa contar com cilas—absolutamente—como ellas podem contarcomigo. E' tudo ou nada!

—Commigo, Ia de ser tudo, meu principe !—Sabe de que trata ?—Mas ... creio que suspeito.—Eniao nao tenho nada que lhe çxpli-

car : vamos ao facto I O senhor conhece ai-guem no convento ?

—Certamente!—Quem ?—Antes de tudo o sacristao.—Vamos adeante ! é um tratante em quemnao confiaria; nao é um homem que pode-rá vender-se : é um ho.mem vendido, por

qualquer pedaço de pao: nao tem nada dcmelhor para me ofiérecer? Vejamos ! procu-re bem!

—Ora essa! puxando bem, terá talvez asuperiora....

—O maroto é inda mais fino do que eujulgava, á maneira de aparte; e, voltando-separa o hospedeiro, disse:

—Nao, eu conheço essa religiosa; é umasanta mulher: está segura Jo céo; a terranao a tenta.

—O capcllao, então-!—Nem esse ainda. Deixe-se a Deus o que é

de Deus. Preferiria uma pessoa livre dc to-do viiiGiilo religioso, o medico, por exemplo.—Máu ! essas senhoras n.1o adoecem se-nao para morrer, e ha mesmo algumas quemoriem estando s3s ! O medico quasi quelá n3o vae, e n3o podia servir-nos de nada...Mas, penso n'isto, ha ainda o economo, quefaz todos os negócios d'ellas, e que conheceperfeitamente a casa. Elle é primo afastadode minha mulher, e um de meus amigos,tem familia grande e pequeno ordenado . . .Mas é um homem honesto, e muito appli-cado a seus devores.

Ahi o cstalajadciro levantou os olhos, co-

mo para julgar do efleito de suas palavras,Mas Barinsky era impenetrável; elle conti*talou então com voz menos segura :

—'Se a pessoa pela qual o senhor se in»teressa já tivesse pronunciado seus votos,n3o havíamos de obter de rriodo^ algum oauxilio de Bòuturline, que é um hoirfcmdevoto, nem mesmo que lhe offereccssemosa metade de todas as Russias.

—Nao é o caso. A pessoa de que se traiaainda mio pronunciou os votos o é ainda se-nhora de si mesma. \

—Nesse caso, espero que o meu amigonao-leiá objecçao . . . séria.

—E, se ella as tiver, faremos por venccKas. Mas, como temos muito pouco tempopor nós, queria peidel-00 menos possivel.Quando poderemos ver o seu economo ?

—Quando quizer . . . amanha de manha,por exemplo.

—Porque amanha ? porque nao hoje ?porque nao agora ? Faça trazerem-nos chá,e niande-o chamar. Desejo que tudo sejaconcluído n'esta imite mesmo.

—Vamos ! vejo bem que seria precise 1sempre acabai fazehdo-lhe a vontade : p e-firo começar logo por- ahi.

—E' mais simples, com efleito, disse oprincipe sorrindo.

Os dous amigos ficaram sós.—Ah ! Tomsky, meu caro Tomskv! ex-clamou Paulo, apertando as duas mãos dcseu joven companheiro, então vou vel-a em-fim; achal-a-ei; hei de falar-lhe ... hei de.raptul-a ... ella será. minha! (A seguir)

H i

Page 2: V. -*''• L - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00116.pdf · Lourenço Marques.—O jornal inglez Review of Reviews escreve o seguinte sobre os pro-jectos da Inglaterra

*"">.<;

â Folha do Norte -25 de Abril de 1896*teí

Os leitores da «Folha»são testimunhas dos es-forços nunca poupados eda boa vontade sempremanifesta pelos quaesprocuramos servil-os acontento, dando-lhesn'es£a columna as noti-cias telegraphicas de in-teresse actual quotidia-namente.

Nem sempre, porém,como algumas vezes haacontecido, o telegraphocorresponde aos nossosdesejos e aos sacrifíciosqué fazemos para mantercerta a correspondênciado dia, ministrando ao pu-blico paraense os últimosinformes sobre factos demaior importância succe-didos no paiz e no extran-geiro. E' assim que hojeainda uma vez, e diga-mol-o por todas as que defuturo se reproduzam,vemo-nos privados donosso serviço telegraphi-co, se bem que o hajamosesperado até a meia noi-te. o que forçosamente édevido ás irregularidadesdas communicações daestação central do Rio esuas intermediárias paraBelém, senão a defeitosdas linhas, incidentes detodo naturaes e inevita-veis.

¦si i RiasEstá sanccionada a seguinte lei que tomou o n. 375 :

O Grongresso do Estado decreta e cu saneciono a seguinte lei:Art. i0.— As tabellas A e B da lei n. 118, de 8 de abril de 1893,

ficam substituídas pelas annexas.Art. 2".—Fica extensiva a todas as industrias ou profissões, cujo

pagamento de imposto deve ser feito no acto do lançamento, a pro-videncia do § unico do art. 39 do Regulamento de 18 de Julhc de1893. , -

Art. 3."—Ficam eliminadas as palavras eproporetonaes, do art. 4.0da lei n. 118, de 8 de Abril de 1893 e art. 4.0 do Regulamento de18 de Julho do mesmo^anno.

§ Unico.—Não gosarao da reducção de que trata o art. 4.° dacitada lei e Reg. de 1893 as casas de commercio situadas fora das.

povoações, os vapores e canoas empregadas no commercio de rega-tão, os escrivães, exceptuando os de policia de localidades que naosejam a capital do Estado e os labelliaes nas comarcas do interior.

Art. 4."—Quando um mesmo indivíduo exercer duas profissõespagará a taxa da mais tributada.

Art. 5."—Fica revogado o § i.° art. 1 ida lei n. 118, de 8 deAbril de 1893 e 'quaesquer disposições em contrario.

Mando, portanto, que seja cumprida fielmente a presente lei.

Revista de jornaes

Sao as seguintes as disposições da lei n. 118, de 8 de Abril de1893 e do Reg. de 18 de Julho desse anno :

—$ unico do ait. 39 do Reg. de 18 de Julho de 1893. «Nas ci-dades e villas do interior se fará com este edital a publicação dolançamento.»' —Art. 4." da lei n. 118, de' 8 de Abril de 1893. «As taxas fixas e

proporcionaes constantes das tabellas annexas A e B, serão cobra-das integralmente na capital, pelos dois terços nas outras cidades,pela metade nas villas e povoações, nao computadas nos cálculosas fracções de mil réis.

—0 art, 4.0 do Reg. de 18 de Julho tle 1893 reproduz essa dis-

posição.—§ i." do art. 11 da lei 11. 118, de 8 de Abril de 1893. «Da dis-posição que diz:—«quando o collectado exercer no mesmo estabe-lecimento diflerentes industrias, pagará a t?xa fixa e a proporcionalda mais tributada»—se exceptuam as industrids e profissões da ta-bella B, cujas taxas serão cobradas independente de qualquer outradisposição.»

Tabeliã BDAS INDUSTRIAS E PROFISSÕES TAXADAS POR- TARIFA ESPECIAL

(Para a tabeliã A ver a edição da FOLHA, de hontem)

IMPOSTOS CUMULATIVOS

À PROVÍNCIA DO PA RÂ de hontemcciin justo motivo extranhá o apaixonadopronunciamento do Diário de Noticias emrelação aos ministros Bernardo Vasques eCarlos de Carvalho. E fal-o com razão. Esteó ;i primeira figura do ministério, já pelo la-lento já pelo caracter; aquelle militar com ahiticla coniprehensao dos scos deveresservelealmente à Republica com a mesma dedi-cação, hoje, com que a servio na propagan-da e 110 Rio Grande vae para quatro annos.

Km sen serviço telegraphico refere estareleito presido»!e ria Pui-aliyba. o dr. GamaMello, 11111 cidadão digno do lugar <ju^oceufinr põí íiiCíiios litulos; e no noticiário,que

'Carlos Gomes vem, apenas cm cónv.i-les-ençii, para o Pará.

0 raio X é unia traducçao que occupa ai-gu nas columnas do contemporâneo, que edi-tou Iclegrainma dando como apocryphas asprimeiras noticias que recebeu e estampasobre a autonomia de Cuba.

O DIÁRIO DE NOTÍCIAS, inimigo ve-lho do dr. |ulio de Càstilhos, ainda hontemo chama «ívrannete», «Caim do Rio Grande»e mais nao sabemos o quê.

Ora, é preciso dizer-se que incapaz, pes-soalmente, de fazer mal a uma mosca, talqual lá se diz, o sr. dr. Caslilhos como go-verno por certo não se metteo a dominar arevolução por gosto. E maldito devera elleser, antes, si consentisse em queoRio Grandese transformasse, por fraqueza sua, no almeja-do ponto de apoio para os devaneios isabe-listas. Demos tempo ao tempo e muitos dosscos aetnaes inimigos, porque só o conhe-cem atravez dos dizeres da'imprensa mara-gata (o termo, como o empregamos, não en-volve affrpnia), hão de fazer justiça ao dis-tinetissimo republicano para o qual a presi-dencia do Rio Grande mais de espinhos quede rosas ha sido.

A propósito do segundo livro do sr. Ra-mos Pinheiro, mais um critico, Quintiliano,apparece no Diário. Não temos paixão na es-pede e sobre ella só registramos, sem airière-pensei a abservaçao de que as ultimas chu-vas não teem sido de todo desaproveitadas.O sr. Vilhena Alves, que é veterano na ma-teria, de parte, veio, apoz ellas, um enxa-me . . .

Uma publicação incdiclorial do Diáriolembra ao sr. dr. Sodré que o mesmo Con-gresso que já rejeitou dois pedidos de privi-legio para fabrica de cerveja, um dos quaesneste anno, acaba de votar um idêntico.

Si for iassim ...

0 Jornal dos jornaes abre a edição da RE-1'Uiii.icA que trouxe, alein delle, variado einteressante noticiário de Belém, do Estadoc do Exterior.

No Boletim da Intendem ia abre-se concor-remia, até 23 de Julho, para .a construcçaode 11111 mausòléo a erigir, em um dos cemi-terios desta capital, á memória do generalparaense Hilário Guijão. fi obra está orça-du em 30 contos.

Café mOldO, doces, sorve-te, caldo de canna; todos os dias no

E.Hlaiuiiicí.

Advogados, médicos e engenheiros civis ....Agente ou ajudante de conectorAgente, director, gerente ou- superintendente de

banco ou sociedade bancaria, quando remune-rados "

Idem, idem, de outra companhia ou sociedade ano-nyma, idem

Agentes ou cbnsignatarios de navios de vela ou avapor

ÁgrimensorAjudante de despachante da Recebedoria do Esta-do ' ' '

Idem, de outra qualquer repartição aduaneira. . .Alvarenga ¦ ¦ •Architecto ou contractador de obrasAvaliador ou balanceadorAguardente, licores, vinhos, ou qualquer outra bebi-

ila espirituosa (mercador por grosso ou importa-dorde) . . .'

Bebidas alcoólicas (casa que vender a retalho) . .Calçado extrangeiro (casas que venderem) quando

a venda de calçado ruão for especialidade de seu00|nmercio . . .-..'¦'. vi__, ...

'. .... ,; . __

508000(10S000

1508000

1008000

1008000308000

•25S00025S00015080001008000408000

500800020S000

608000

Carro de aluguel,Casas de commercio fora dos. limites das cidades,

villas e freguezias •Idem de commercio situadas no littoral da capi-

tal, com communicaçao para o mar.. ....Idem de empréstimo e exclusivamente sobre pe-

nhores:Com capital de 500:0008000. .... T ... .Idem, idem, até 1.000:0008000D'ahi em diante por 500:00080000 ou fracçao de

quinhentos contos de réis • • •Casas bancarias, companhias anonyinas que tiverem

sua sede n'este Estado : Quando o capital reali-sado não exceda de 500:0008000 ,

Com capital até 1.000:0008000.D'ahi pnra cima por cada mil contos mais. . . ..Catraias, pago no acto do lançamentoDentista sem estabelecimentoDespachante da Recebedoria do Estado. . . . .Idem, de qualquer outra repartição aduaneira . .Carro.ças . . . . . . . . . . . . • *.• •Corredor Casas bancarias, companhias anonymas ou socieda-

des, emprezas, agencias de companhias, inclusi-ve as de seguros, que tiverem sua sede no ex-trangeiro . . . , • •

Idem, idem, idem, com sede nos Estados da União.Companhias ou sociedades anonymas, especialmen-

te para seguros,*íçom sede neste Estado. . . .Companhias ou agencias de Companhias de nave-

gaçao, com sede uo extrangeiroIdem, idem, idem, com sede nos Estados da União.

Caixeiro viajante (pago no acto do lançamento) . .Deposito de sabão fabricado fora deste Estado . .Drogas ou medicamento (casas qué venderem exce-

pto nos lugares onde nao houver pharmacia) .Escrivão, na capital, exceptuando os de policia . .Idem, em rtutras localidades, idemEstivadorGado vaceum (marchante ou mercador de) . . .Gado cavallar ou muar (mercador de)Guardas-livrosHypodromoInterprete do commercioJoalheiro ambulante, pago no acto dó lançamento .Kerosene a retalho (casa que vender)LeiloeiroLivros em branco casas que venderem, exceptuando

as officinas de encadernação ...'....Loja ambulante, pago no acto do lançamento . .Loteria (casa ou pessoa, que vender bilhetes de). .Mascate de fasendas,' roupas feitas ou calçado im-

portado, idem, idenv-ífi .'Idem, de miudezas, idem, idem -. .Negociantes ambulantes, pago o imposto no acto dolançamento

Parteira Pedreira (emprezario de)Piano (afinadof com estabelecimento)Rebocador Rcgatao (embarcação a vapor até 50 tonelladas de

carga) pago no acto do lançamentoIdem (canoa de) idem, idem v .Idem (de mais de 50 tonelladas) idem, idem. . .Roupa feita no extrangeiro (casa que importa para

vender quando a venda de roupa nao fôr espe-cialidade de seu commercio)

SaveirosSolicitador. Tabelliao na capitalIdem, nas comarcas do interior ........Trapiches ou pontes onde atracarem os vapores para

carga e descarga de mercadorias no interior, fa-sendo d'isto ramo de negocio

Trapiche ou ponte, metro corrente, no littoral da ca-pitai

40S000

1208000

1:0008000

2508000.5008000

2508000

25080005008000250S0002080004080005080005080002080001708000X

Legislação do EstadoLEI N. 379 DE 23 nEAnRIL DE 1896

Estabelece o pessoal dor Bibliotheca Publica e marca osrespecliz'os vencimentos.O Congrego Üo Estado decretou e cu saneciono a

seguinte lei :Art. 1."—O pessoal da Bibliotheca Publica obede*

cera ao Bcguinto quadro e perceberá os «vencimentosda tabeliã nnnexa.

Um Director.Um Amanuonse,Um porteiro.Tres serventes,Art. 2"—Revogam-se as disposições em contrario.Palácio do Governo do Estado do Para, 23 de

Abril do 1896, 8° da Republica,LAURO SODRÈ.

O secretario, Manoel Baena.

10:00080005:0008000

1:0008000

5:0008000koooSooo

1:00080001:0008000

608000508000108000608000608000

• 608000408000

1208000408000

2408000208000

3508000

50S0001008000

10:0008000

2008000308000

300S000408000608000308000

1208000

20080001508000500S000

20S000608000308000

1208000258000

Os ordenados annuacs sao.Director 6,ooo$oooAraanuense 3,000^000 %Porteiro 1.200S000Servente, cada um 900JP000 '

LOTERIA FEDERAL

50:000*000Corre hoje a F 2." loteria da Capital Fe-

deral do importante plano de 50:0008000,'custando cada bilhete inteiro 68000 e frac-ções 18200. Também será extrahida a C 47loteria de - Pernambuco da sorte grande de15:0008000 por 3§poo.

Terça-feira, 2„8y*vae correr a 8.a série da10.a loteria de Queluz do soberbo prêmio de50:0008000 por 58000.

Na popular Agencia de Moura Ferro &Ca, sempre esplendidos números á escolha.

GAZETILHA DO INTERIOR

CURUÇÁ :

A população da cidade de Curuçá é de1426 habitantes,dos quaes 712 do sexomas-culino e 714 do femenino.

—Consorciaram-se no dia 18 do correnteo sr. Chrispiniano Alves de Campos e aexma. sra. d. Maria Dantas de Sousa.

—Os trabalhos da estrada de rodagem dapovoação do Abbade á cidade estão muitoadiantados.

—Em uma das noites da semana passadadesertaram dois soldados do destacamentodesta cidade. Ghamam-se elles João Her-culano e João Pedro, segundo ouvimos dizer.

—Falleceu no dia 14 o sr. Mathias RamosFerreira Bentes.

30S000

208000

Palácio do Governo do Estado do Pará, 22 de Abril de 1896.

LAURO SODRÉ.

O secretario—Manoel Baena.

O "CERRA A VELHA" PARISIENSE

Uma correspondência de Paris noticia emdetalhes as festas da mi-carime, neste anno.

Rcproduzimol-a para confronto entre cs-sas e as antigas, conhecidas em Portugal e110 Brasil pelo nome de cerra a velha,

Esta espécie de ressurreição do carnavalem plena quaresma (pois que effectua-se naquinta-feira da terceira semana da quaresma)data de tempos remotos.

Assim a descreve a alludida conespon-dencia.;

Correram este anno com extraordináriobrilho as festas da ini-caiime. Tivemos emvez de um unico e simples cortejo, tres. Odas lavadeiras, o dos estudantes (que se uniuao primeiro nos grandes boulevards) e o davache ettragce em Montmartre.

Não vimos a cavalgada dos lavadouros edo bairro latino, porque fomos a Moritmai-tre ver a exhibiçao exótica e pittoresca diri-gida por Willettc e Goudeau, auxiliados pe-los poetas e artistas do Chal-Noir e Quatr-z'aris,

A vachalcade, isto é, o cortejo da vache en-rageeapenas percorreu alinha dos boiilcváidsexteriores, desde a praça de Clichy a Calli-gnancourt, isto é, as ruas e boulevards, quecercam a bulte gloriosa, centro da alegria eda bohcmia onde o sacie-coettr disputa a pri-inasia ao Mouliit de Ia Gale/te e onde Salis eBruant dominam em triumphadores.

O cortejo da vachalcade compunha-se dedezenas de carros allegoricos, de uma phan-tasia mirabolcsca e archi fim de século, ob-tendo um suecesso de risota extraordinário;o que era de esperar dada a imaginação dopintor amado de pierrot e columbina, o phan-tasioso Willette

Eis o resumo do cortejo : o carro da poc-sia, o do Moulin de Ia Galette, o do Chat-Noir, o da miséria, o da praça Pigolle, o dasnaturesas mortas, o dos anti-proprietarios, odos saerc-coeurs, a savoyarde, a belle e'loile, odos pintores pointillistas, a charrette dos con-demnados á morte (proprietários, malsins,editores, etc), e fechando esta procissão desurpresas e de allusões facetas, o carro davache enragee com uma vacca quasi na pelfee no osso, de cartão, em attitude de marrar,què-duas gentis parisienses, gênero 1830,seguravam pelos chifres.

No carro da poesia, guiado por Apollo,iam trinta e tantos modelos de Montmartree poetas authenticos dedilhando lyras, cava-quinhos e bandolins.

Havia grupos d'um cômico extraordinário,como da belle éloile, um pobre diabo dormin-do debaixo de uma ponte e o grupo das ca-sas de prego, que despertou gargalhadas ge-raes.

Emquanto desfilava nas alturas de Mont-martre o cortejo dos modelos, pintores e ale-gres bohemios, nos grandes boulevards cen-traes da Magdalena á praça da Republicamais de meio milhão de espectadores sau-dava com .enthusiasticas salvas de palmas osoberbo e deslumbrante cortejo dos estudan-tes c lavadeiras, cerca de 80 carros allegori-cos, 300 cavalleiros o 900 personagens, comcostumes históricos e fatos de phantasia,desde a demi-viérge até o generafissimo dopríncipe Carnaval, acompanhado de luzidoestado-maior.

A rainha das rainhas, mademoiscllc Hcn-riette Dufouloy, no meio da sua corte, ia noalto de um troika russo, puxado a tres pare-lhas soberbas, com arreios riquíssimos. Ocarro do bairro latiuo reproduzindo a fonteSaint-Michel, produzia um bello effeito de-corativo e foi o unico que resistiu á chuva.Porque, oh ! desolação !—por volta das 3horas, quando o cortejo passava no PorteSaint-Denis, os choviscos tránsformarani-senuma batega violenta, que deixou estudantese lavadeiras a escorrer. Muitas demi-vierges.com os seus maillols-roses, abandonaram ocòftojo e fugiram para os cafés próximos,cabriolando sobre o povo.

Meia hora depois a chuva abrandou, maso cortejo estava já bastante desorganisadoquando chegou ao Hotel tle Ville, onde osestudantes cancanisaram com as deini-viergcs

quâ'ifeTõícamente tii-.l-.am restsf' ~3->o tem-,poral, umas 50 ou 60.

A' tarde, foi o palhaço, o principe Carna-vai, queimado na praça de Sorbonne, aosom da niusicata, vivorio, can-can e dançasde roda.

Nos boulevards e no quartiei a animaçãoera enorme. No entretanto menor do que napassada terça-feira do carnaval. Os bailes demascaras estiveram concorridissimos.

A esquadra hespanhola.

Nos arsenaes hespanhoes de Carraco, Fer-rol e Cartagena estão se acabando os cou-raçados Princeza das Asturias, Cardcnal Cis-ncivs e Calaluna.

Os tres barcos sao de igual typo. Medemioóm de comprimento, i8m,55 de largo e1 im,30 de pontal. Teem o deslocamento de7.000 toneladas.

As machinas sao da força de 15.000 ca-vallos e o raio de acçao dos navios é de9.700 milhas a velocidade normal. A veloci-dade máxima para esses couraçados estácalculada em 20,5 milhas.

O armamento de cada barco é de 2 ca-nhòes Hontoria, de 24 centímetros; 10 de14 centímetros; 8 canhões revolver de 57,Nordcnfcldt; 2 metralhadoras'de um; 2 de7m e 8 ;tubos de lançamento de torpedos.

Cadamens.

JORNAL DO POVO E O CAFÉ; BEIRAOj

«O povo deve ter muito em vista que as copiasnunca ti*m o merecimento do original, e quo so oCaff. Beirilo n capaz do debelar as febres som acar-retar outras complicações orgânicas tão funestas, comoa inflamação do fígado, dos rins, do baço, dos intes-tinos, etc, etc.

«Na verdade, parece uma inspiração do cóu estesanto remédio; pois e possível que a soiedeia se con-centrasse no Café Beirão, para produzir uma tal ma-ravilha, quando á sabido que notáveis pessoas torafeito pululas contra sezões e que só conseguem cs-tragar o organismo dos infelizes doentes seu» lhes tiraras febres.

«Gloria ao Rei Popular!»• (Jornal do Povo, de l/dc junbo dn 1890).(2—N

barco será tripulado por 597 ho-

LIÇQESINHAS DE PORTUGUEZ

SU1'1'IX0— POSEIXO

O meu artigo sobre este assumpto nao éa expressão de uma opinião firmada, sim deuma dúvida. Basta ver que, 110 principio, eudigo: aparece-me que foi mal organisado ovocábulo suffixo... ». E n0 'im: «Neste sen-tido corrigirei as minhas granimaticas si ellastiverem uma nova edição. Salvo si pessoaauetorisada me demonstrar que "Sttb-> tambémpôde significar « depois de».

O meu intento foi chamar sobre o caso aattençao dos entendidos.

Em A Província do Pará apparcceu umartigo do sr. Arthur Vianna, no qual s. s. fazaquella demonstração.

Bem elaborado como se acha esse artigo,si excep'tuannos aquelle «axioma» que pre-cisor. tle ser demonstrado, nada mais teriaeu a dizer sobre o assumpto, se nao fosseuma reflexão que me assalta o espirito a res-peito justamente das diversas significaçõesde sttb e de outros prefixos.' «O sentido primitivo de sttb na composi-çao—diz o erudito dr. Antônio José de Sousado seu Tratado de prctixossda lingua latina—indica que alguma cousa acha-se compre-hendida, posta debaixo ou no meio de umobjecio... Depois,'sttb denota... subordina-ção hiérarchica... Esta accepçao trouxe ade substituição, succussAo.»

O mesmo ensina Leoni no Gênio da iin-gua porlugticza.

Ora, sueceder é vir depois. Esta idéa de de-pois traz a de — ao lado.

De modo que, por uma evolução aliásdesconnexa, a palavra que significava pri-mitivámente embaixo, segnilica também hojeao iodo, depois. Si se tratasse de geometria,diríamos que esse vocábulo, tendo partido

de um ponto üuüiiiiioiicumieiència, descrocrevêra um quadrante.

Não seria, pois, para admirar que maistarde, continuando a evolução, fosse descri-pto outro quadrante, e o vocábulo viesse ater significação opposta á primeira: nestecaso, sttb significaria também em cima de.

E nem se diga que é irrealisavel esta hy-pothese, pois ja está realisada. .

A preposição ante, por exemplo, significaatraz e adiante. Em ante-hontem, a preposi-çao ante significa tempo anterior, isto é, que

.ficou atras em relação ao dia de hoje. Poremnaexpressao «rt«/eorei», ante significa logarposterior, situação fronteira, adiante.

E é assim que os pólos se abraçam—comoarrojadamente disse Castro Alves.

Por esta razão, desisto completamente dadenominação de posfixo (post-fixo), paraque algum malicioso nao venha a dizer maistarde que posfixo significa fixo antes e naofixo depois.

Por esta razão somente, e nao por causado uso e dos clássicos, que, d'envolta comas cousas boas, têm consagrado muita cousaruim.

Exemplos nao faltam.** *Receba o sr. Arthur Vianna os meus einv

boras pelo seu bonito artigo. S. S. mostrouque é um moço estudioso e um espiritorecto.

Assim é que todos deviam fazer, e n3ocriticar por traz «los reposteiros.

Quem sabe a matéria, faz como 9 sr. Vi-anna: fala, e convence.

VILHENA ALVES.

L.6IT.6 1T6SCO, contendo osmelhores agentes de nutrição.'.. .Vende-se no

È6iam!n«tl

ECHOS E NOTICIAS

Terça-feira será inspeccionado o sr. pro-fessor Octavio Olympio da Rocha Pires,are-quisição do sr. director da Instrucçao Pu-blica.

Saiu hontem para o Maranhão o vaporna-cional Occidente, carga.de vários gêneros, con-signado a José de Sa Pinheiro Braga.'

Hontem foi inspeccionado; o sr. Joaquimda Silva Moura Júnior Chefe de secçao daSecretaria do Governo.

Deve amanhecerhVijeém nossoporto,pro-cedente de Manáos, o vapor nacional Espiii-to- Santo.

O sr. dr. Governador proferiu este despa-cho nos autos de discriminação de terrasven-didas a Ignacio Rodrigues.,"dos Santos, con-'tra a qual recoire Manoel A. das Neves :

• « Vistos e examinados os presentes, autosde discriminação de terras, situadas no mu-nicipio de Quatipurú, denominada «IlhaGrande.do Arapirãnga», pertencente a Igna-cio Rodrigues dos Santos, por titulo, de com-pra concedido pela Repartição deObrásPu-blicas, Terras e Colonisação, contra o qualrecorre Manoel A. das Neves :

Considerando que as terras dé que se tratapertenciam-ao Estado, por se .acharem de- '

volutas ;Que a escriptura particular de venda feita .

ao recorrente por André Antonio Corrêa,nao pôde ser acceita como provi de direito,visto como este não podia dispor de ura bem .que nao lhe pertencia: •

Nego provimento £ ao recurso, interposto,para manter a decisão do director da Re-partição de'Obras Publicas, Terras eCoIoni--saçao, que approvòu a mencionada. discri-minaçao.» .

Foi mandado submetter a ihspecçao.desaúde o bacharel Jorge yictorFerreira Lopes •Netto, juiz de direito de Igarapé Miry, afim

'

de obter tres mezes de licença, requerida aosr. dr. Governador do Estado.

O menor José Gualdino Ramos, filho deRosa Maria da Conceição, foi mandado ad*mittir no Instituto Paraense.

O major Antonio da Costa Rodrigues .foinomeado para o cargo rje supplente da pre-feitura de Bragança.

As bellezas do systema...Na Câmara de Deputados foi hontem

adiada, por cinco dias, a discussão do pro-jecto de incompatibilidades eleitoraes.

A maioria dos votos que na véspera fize-ra entrar na ordem dos trabalhos aquelleprojecto quer que o assumpto seja mais re-tardado.

Findos os cinco dias, dizem alguns depu-tados, novo adiamento será pedido, masdessa vez negado, aflirma a bancada esquerda.

Muito parecido tudo isto com o accordoitalo-brasileiro, commentam os entendidos.

Recolheo-se. hontem pela manha á sua re-sidencia, ligeiramente enfermo, o sr. dr.Theotonio de Britto.

/• ,- .O sr. dr. governador do Estado ordenou

hontem á repartição de Obras Publicas quefaça quanto antes os reparos indispensáveisna ponte de desembarque do Mosqueiro.

Da Europa chegou hontem, para a Ama-san.Campnny mais um novo paquete—O Prit-dente de Moraes.

Termina hoje o praso para o recebimen»to de propostas á compra do vapor Amazo-uiaT do Lloy Brasileiro.

SOCIALISMO NA HOLLANDA

Em Maestricht, Hollanda, a questão socialestá tomando um caracter bastante grave.

Nas fabricas da região empregam-se mi-lhares de operários. São quasi todos sócia-listas e anti-catholicos e por sua parte o ele-mento burguez da cidade é na grande maio-ria profundamente religioso.

Dalii uma divergência profunda entre ope-rarios e patrões e uma seqüência de grives,algumas das quaes teem sido sériissiinas,pois o elemento operário de Maestricht émuito unido, para o que immenso tem con-tribuido a insistente e bem dirigida propa-ganda do jornal socialista Volkstribiinn, ha-bilmente dirigido pelosar. Vliegen, um dosmais auetorisados chefes do novo partidosocialista, dissidente do antigo partido deDomela-Nieuwenbrys.

Agora e desesperando de todo e qualquercousa conseguirem do elemento operário nosentido de o encaminhar ao menos para osocialismo catholico, os burguezes de Mães-tricht fundaram por sua vez um jornal depropaganda contra os socialistas, o Limbur-gct Kocriei, á frente de cuja redacçao estáum dos mais afamados escriptores do parti-do catholico.

PEITORAL DE CAMBARA

«...k muito importante a nua preparação * PEITORALDE CAMUARÀ, -não st'» pela efficacia de seus resultadosÒm moléstias do peito, como também pelo agradávelsabor, «uo não faz i.pugar o doente umais delicadodo palndar.—Dr. J. Lassala. (Porto Rico (Antílhas)

. . . -gosa propriedades emollicntes e facilita a ox-pretoraçãu e o considero como cxcellente meio paraaiiivíar e curar a tosse, quando ó couvciiicQtcmcntoprcscriiitu.-»- ItapitocaY». (Motas).

Ficou hontem inaugurado o serviço tele-

graphico para Soure.Logo pela manha o director da Folha re-

cebeu o seguinte despacho :«dr. enéas martins, Pará.—Vosso nome

aqui vivamente acclamado pelo povo, por oc-casiab de ser inaugurado a linha telegraphi-ca. Parabéns. Congratulações.— Vigário Crol-lei*.

—No correr do dia muitos outros despa-chos telegraphicos de autoridades publicas edas pessoas mais gradas da cidade troü\e-ram-nos também mostras do contentamento

qué entre os sourenses reina pela inaugura-

çao do inapreciavel melhoramento de quehoje estão de posse. .i

Deo fundo hontem em Belém, ás 9 ho-ras da noite, o paquete Brasil, do Lloyd.

Trouxe á ré os seguintes passageiros : Ar-chibald Campbell, sua senhora e 3 filhos,Bento Leite Chermont, d. Catharina Cher-mont, 2 filhas e I creada, Paulino Go'mesda Rocha, dr. Miguel Pernambuco Filho, Al-berto Hechsher, irmãs Rachel Gioja e Ma-xima Martins, d. Julia M. da Conceição, Sa-lustianó José da Silva, João Baptista Rodri-gues, dr. Manoel Agapito Ferreira, sua se-nhora e 1 filho, Oscar Harschetz, Fernando.Ferreira Rarrios, Alberto Frend, Hemcteriode Menezes, Taciano Maurillo Torres e suasenhora, dr. Hosannah de Oliveira, suâ se-nhora e 3 filhos, d. Felismina Nina, AntônioM. Corrêa, Antonio C. Hollanda, João A.Baker e sua cunhada, d. Maria Graça daCosta, João B. de Abreu, João F. da Silva,Luiz Andrade, Manoel Cavalcante da Silva,dr. Antonio Oliveira Ramos, João GonçalvesBandeira e sua senhora, Luiz A. Franco Car-valho, capitão José Custodio e sua senhora,dr. Diomedes Machado, Francisco Corrêade Mello, Manoel R. da Silva, d. Rita Du-tra de Oliveira ei creada, Manoel'-, Fer-reira da Silva, Enéas Miranda e sua filha,José Maria Filho, d. Anna Coqueiro Guima-r3es, d. Philomena Coqueiro, d. Anna Lobão,d. Maria Lobão, Francisco Rocha, AntonioFerreira de Sousa, José Corrêa Pacheco,Bento José de Araújo, Antonio F. Carvalhal,Ezequiel Salles e 2 irmãs, Antonio AraújoTrindade, José dos Santos Sampaio, Apoio-nia Costa da Silva, Filomeno Bezerra e 1 so-brinho, José Ferreira da Silva, F. Rosa Fer-reira, Leonardo José da Silva, Amancio Pa-cifico Marques, F. J. Henworth, d: Michael-Ia Faciola, A. Faciola, J. F. Salgado Guima-raes, coronel Thaumaturgo de Azevedo. '

Vieram 644 passageiros á proa e para Ma-naus seguem, em transito, 306.

João Antonio Carradas, teve licença daIntendencia, para talhar carnes verdes, nocorrente anno.

Telegramma do sr. Percorio Corrêa, dignoe zeloso intendente de Breves, ao directorda Folha, annunciou hontem a inauguraçãodo cabo fluvial para aquelle prospero muni-cipio.

Na loja maçonica Aurora, haverá hoje ánoite sessão magna de iniciação.

Na Companhia de Seguros Paraense, ha-verá hoje á I hora da'tarde, reunião de as-sembléa geral, para discussão da reforma deseus estatutos.

No primeiro paquete a zarpar para a Eu-ropa deve tomar passagem o illustre sr. dr,Franz Neugebauer.

Victor Hugo Pamphilo Garcia foi nomea-do professor interino da escola elementar deJubim, no districto clè Soure.

Para adjunta interina da 4* escola do 4°districto da capital, d. Maria Augusta Mo-reira. ,!'

. Está nomeado professor interino da escolaelementar de Pracahuba-Grande em S, Se-bastião da .Bôa-Vista, Olinthp Maciel Tei-xeira. '

A licença anteriormente concedida á ad-junta do Collegio do Amparo, Maria Miner-vina Paes de Andrade, foi prorogada por 2 .mezes.

A professora de Carananduba, d. MariaAmélia Pordeus Ventura pediu e conseguiudo

"Governo do Estado 60 dias de licença,

com ordenado.

O Thesouro despachou as petições de Ma-noel Hypolito do .Valle.—Aguarde a toma-da das contas.

—Maria Porto Monteiro Prata.—Comorequer.

—Junta consultiva ^da fabrica de papelparaense.—A' contadoria.

Ao collector de Soure determinou o The-souro que desconte mensalmente das por-centagens que receber o sello a que estáobrigado, em virtude da sua nomeação.

Os srs. Alfredo Silva & C.a, que eram es-tabelecidos com officinas typographicas, deencadernação e papelaria no pavimento ter-reo do edifício da repartição d.e SegurançaPublica, e mudaram-se ultimamente para-a

. praça do Visconde do Rio Branco, já entre-garam ao Thesouro [as chaves d'aquelles bai-

.XOS. "

Na repartição de saúde terrestre foramhontem vaccinadas cinco pessoas.

Chegou hontem do Recife o sr. dr. Per-nambüco Filho.

Noticia telegráphica do Rio annuncia ha-ver sido approvado plenamente no i.° annodo curso de engenharia civil o nosso estima-vel e distineto conterrâneo Joaquim de SousaFranco Valente.

Do Rio chegou hontem o estimavel cora*merciante, sr. Alberto Frend,

Page 3: V. -*''• L - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00116.pdf · Lourenço Marques.—O jornal inglez Review of Reviews escreve o seguinte sobre os pro-jectos da Inglaterra

Folha do Norte-25 de Abril de 1896 3

• . 0 Governo do Estado mandou que o The-zouro pague a Alberto Motta & Ca a súbvèn-çao a que estes teem direito pela navegaçãodos rios Jary e Xingu, feita era Março, pre-' terito.

Hontem foi visitado pelos gatunos o tra-piche dasub-gerencia do Lloyd Brazileiro,de onde conduziram algumas arrobas de ta-báco e mercadorias no valor approximadode i:ooo§ooo.

Compareceu aò local, o sr. prefeito BritoInglez, que procedeu a corpo de delicto. .

Julgam-se terem elles penetrado pelo soa-lho... -• ¦'•'.¦¦.'

Sessão magna de'iniciação hoje á noite, naloja maçonica Renascença.

Ás 9 horas da manha de hoje, terá Jogaro alinhamentode um terreno, sito atravessaQuintino Bocayuva, da propriedade de An-tonio Fernandes Teixeira. .

. O -vapor inglez Cametaense partiu ante»hontem do Ceará, ás 2 horas da tarde comdestino a este porto, conforme telegrammareçjebido pelo sr. administrador dos correios.

. A Intendencia Municipal despachou osrequerimentos de Arminio Adolpho de Pon-te e Sousa.—Lavre-se termo com ãs forma-lidades legaes.

—Mathias Pinheiro.—Ao sr. engenheiro. para arbitrar a caução.

—Azevedo* Sá & C.a, J. Carlos de Aze-vedo Sá e Joaquim Ferreira da Silva Bran-co.— Como requerem.

—Pedro Ferrewa de Brito e Anna Brigidade Siqueira Rocha.—Cumprindo o art 103das posturas, deferido.

—Amphiloquio Guilhou de. Oliveira eAgostinho Pereira da Silva.—Certifique-se.

Passageiros vindos no vapor nacional Oc-cidente de Manáos:

Raymundo Vieira Nina, sua senhora, 2filhos e uma criada, José Figueiredo, á ré, 9de terceira classe e 30 em transito para Ma-ranhão.

Veio no vapor inglez Cyril de LiverpcolMr. A. Burteigh, a ré.

ÉntrOu hontem o vapor nacional Occidentevindo de Manáos com 3 dias de viagem,carga vários gêneros, consignado a José deSá Pinheiro Braga.

O Correio (Teste Estado expedirá hoje as seguintesmalas:

Pelo paquete Rio Branco para Iquitos e Mandos,ás 6 horas da manhií.

Pelo vapor Acata para Bi e ves, Gurupá, Almeirim,Prainha, Monte-Alegre, Santarém, Alemquer, Óbidos,Oriximiná, Faro, Santa Julia, Parintins, Barreirínha,Mauès, recebendo correspondências avulsas para Ca-coál-Graude, I ago do Jacaré, Taboal, Boca do CumI*nan c Lago Apehú, as 8 horas da manhã.

Pelo vapor nacional Republica para Abaeté, Curra*Unho e Affua, ás 4 horas da tarde.

Pelo vapor D. Pedro -?.° para Muaná, S. Sebastiãoda Bôa*Vista," Curralinho, Breves, Mapua,. Furo doBreu, Anajás, Mazagão, Macapá c Affuá, ás 4 horasda tarde.

Pcfo vapor inglez Lanfranc para Manáos, ás 5 ho*ras da tarde.

Pelo vapor peruano Huascar para Manáos e Iqui-tos", recebendo correspondência avulsa para o Rio Ja*vary, ás 4 horas da tarde.

Pelo vapor São Domingos para Ourem ás 10 horasda manha. * *

Ha expedição de malas todos os dias pata o Pi*nheiro e o Mosqueiro, EJ

Para aquelle ás 4 e para este ás 3 i[2 da tarde.

. Para Benevides, Santa Izabel, Apehú e Castanhal6 pontos intermediários, bem como para Bemfica, viaBenevides, ha malas.3 vezes por semana,** *

As correspondências destinadas ás malas acimaannunciadas serão recebidas do modo seguinte;'Cartas, cartas-bilhetes e bilhetes postaes com portessimples, ato meia hora antes da entrega das malas;depois deste praso cobrar*se-á o dobro da taxa ¦ or*dinaria estabelecida.

. Os jornaes, impressos, manuscrlptos e amostras se*rato recebidas ató uma hora antes da entrega das malas..'Á * *

- O porte duplo das cartas bilhetes e dos bilhetes pos*taes pôde ser completado por meio de sellos adhe-•Iros (ordinários).

Relidas publicasRECEBEDORIA

Do dia ia 23: ' "

Caixa EffectivB ........ 203:660*063Depósitos :

Bolsa 114821989Fundo Escolar 150Í000Foros do Pinheiro ....... 145670

• 205:307*722

Da Capital.Do Interior

INTENDENCIAS

ALFÂNDEGA

De 1 ató 23 do corrente,Hontem ,

4I1448$33630:472*103

7H920J439

1.099:901144762:190^683

. . I.l62:o92Ji30. . 1.085:197)5722

TotalEm igual data do 1895,

Differença para menos neste exercício* 76:8941408

A legitima New-Home só se vendeno-CENTRO COMERCIAL PARAENSE,de Moreira dos Santosfc Comp., ÚNICOSagentes, rua 15 de Novembro, n. 8.

NOTAS ARTÍSTICASRepete-se hoje o Sal e Pimenta, a magni-

fica revista de Sousa Bastos.Palmyra Bastos cantará novas copias na

parte do Carro do Jacintho, Joaquim Silva farásurpresas £ Alfredo Carvalho far-nos-á gar-galhar a bandeiras despregadas com as suasbellas pilhérias.

Previnam-se a tempo os que ainda nao vi-ram a excellente peça, que vae em recita ex-traordinaria.

A companhia Sousa Bastos realisárá bre-vemente uma festa de homenagem a CarlosGomes,

Falta marcar a peça quet-subirá á scena eo dia do espectaculo. En'âo falaremos lar-gamente sobre este merecidissimo preito aoillustre maestro brasileiro, que se acha en-fermo na capital lusitana.

A lembrança de Sousa Bastos avulta comoum testimunho de reconhecimento ao povoque tao bem o acolheu sempre. N

NOTAS" SPORTIVAS

Jockey-Club *

Continuo a arrumar que o sr. dr. Baena émuito capaz do levantamento do turf pa-raense, mas também continuo a affirmar quenao se deixe embalar com cantos de sereiamanhosa que só lhe podem trazer obstacu-los á sua obra de progresso sportivo.

A sereia nunca lhe falará com a franqueza

que nós lhe falamns, e quando s. s. lhe saiada graça, verá que inimiga tem á perna.

*Vamos repisar ainda sobre óforfail do ca-

vallo «Recuerdo», que seu proprietário aceu-sa de estar em perfeito estado de saude, e aindaeste anno disposto a fazer boa figura no pradoparaense, tudo devido ao ensino que seu pro-prietario tem dado a seus empregados.

Tratando-se de um- pareô de 1.609 me"tros, cuja distancia o mesmo animal ganhoucarregando 67 kilos, porque razão o mesmofoi retirado carregando o top-weight data-bella 65 kilos ? As manobras sportivas, ape-sar de no.vel no túrf, nao nos passam desa-percebidas, o que nos falta é audácia para aspormos em pratica. Nem tudo é para todos.

* *Revendo os nossos jornaes decorridas, do

Rio, averiguamos que a égua «Florêta» na-quella capital foi sempre considerada comovagabunda, sendo batida por muitos animaesde meio-sangue.

Ora, aqui no Pará, ella tem tantas victoriassobre «Recuerdo», quantas este tem sobreella, com a attenuante para «Florêta» dostempos, que valem tudo em assumpto de cor-iida. .

Conclus.lo : Em nossas notas anterioresonde escrevemos que «Recuerdo» era umbacamarte, leia-se, um bacamartão.

Para os pobres de espirito é o reino do cèq.* *

Deve por estes dias ser publicado o pro-jecto para a corrida de 3 de Maio próximo.

O jockey Coimbra foi despedido da Cou-delaria Porvir, sendo substituído pelo jockeyMagalhães.

Fala-se por ahi com muita insistência numcavallo que Balbino Moreira remetteu doCeará, e que é de Pernambuco. O sr. JavmeAbreu que é entendido na matéria poderá di-zer alguma cousa a respeito ?

JOCKEY.

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FORMOSA PARAENSE, armazém do fa-zondas, modas o miudezas, de Corrêa do Mi-randa & 0a, 67, rua Cons. João Alfredo.

PUBLICAÇÕES A PEDIDO

Marcos de BritoHoje o grande dia, em que solemnisas teo

anniversario natahcio, acceita as nossas sin-ceras e cordiaes felicitações.

Brasilino.Lcocadio.

Paulo.

Purgações antigas ourecentes

Está provado por grande numero dc experiênciasquo o único remedio que deve ser usado para estas.doenças 6 o Blenol, e interna c externamenteO Blettol è um verdadeiro especifico das doenças dasmucosas, nos homens ou nas senhoras, e o único quetem merecido ser adoptado pelas summídades médicas,nflo só por ser completamente inoíTensívo, como pelascuras maravilhosas que tem produzido.

" ASYPHILIS•Salteis quanto são perigosas e incoinmodas as docn*

ças Byphiliticas? Se quizerdes cvilál-as, 6 íacüimo, por**que nenhuma doença contagiosa se traminttte ou re-produz, se dentro do 6 ou 8 horas se molhar o logardo contacto com uraa água que tem o nome do Se*guro da Saude.

TOSSE IJERTI>ÍAZ CURADA PELO PEITORALDE CAMBARA'

Ha dois annos era porsoguido por unia tosse, orasceca, ora acompanhada do catharro, quo mo aíflgiadia e noite, nao colhendo rcsulUdo com u uso- de di*versos medicamentos, resolvi tomar o Peitoral de Cam-bard, de Sousa Soares e apenas com 3 frascos fiqueicompletamente resbeleeido.—Manoel A. Porte, (fhmjreconhecida).

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4291, 6761, 13424, I7300, 26455, «7996. 28438,29930, 30610, 32338, 34033, 36202, 39858, 44344,56911, 58300.

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«LICOR PARAENSE»Snr, Rodrigues, Vidigal 6- C\ Uni amigo meu

vendo que inutilmente cu tinha tomado todos os pre*parados annuitcíados com pomposos reclames, parame debellar umas terríveis febres palustres dc que ti»nha sido acomctüdo ha mezes, aconselhou-me o seuprodigioso LICOR PARAENSE contra febres, queme restabeleceu milagrosamente ficando cu completa*mente curado, tendo apenas tomado um só vidro.

A' vista dos milagrosos effeitos do LICOR PARA-ENSE, aconselhei-o a cinco pessoas todas atacadasde febres caezõese todas devem ao LICOR PARAENSEa saude c a vida, pois ficaram promptamente cura*das. Podeis ufanar-vos, Snr. Rodrigues, Vidigal & C.\por tao sublime descoberta; pois que hoje na Villa dcPonta dc Pedras, onde resido, só c- aclamado comoverdadeiro remédio para fcbies e sezões o vosso LI*COR PARAENSE . . .

Sou de V.Ponta dc Pedras, 28 de Março de 1896.

* Evaristo da Silva Monteiro*Firma reconhecida.

Surprehendente!

EDITAES

Boletim do Commercio

«Srs. M. Beirao.& C.*—Bolòiií do Pnrd.—TenSofeito uso do seu preparado—Café Beirâo—para curar-me dc umas sezões rebeldes dc que me achava acom-mettido ha muitos dias, e extraordinário o effeito queme produzio restabclccendo-mc de prompto dessa hor-ri vel enfermidade. Outras pessoas que soffríam de fe*bres intermittentes colheram também immediato resul-tado satisfatório, pelo que vos digneis acceitar os nos*sos humildes votos dc gratidão pela saude que nosfoi restituida com o uso de seu preparado—o legitimo—CAFÉ BEIRÂO. De v. s. átt" aA'—Francisco An-tonio Tavares, residente no sítio Bom Jardim, villadc Anajás, districto de Mocoõcs.

«Em 13 dc.Julho de 1890». (3—P

AFFECÇAO PULMONAR CURADA PELOPEITORAI DE CAMBARA'

Cumpro o grato dever do declarar que minha cu*nhada D. Leonidia Vaíle, acommettida de uma af-fcecão pulmonar incipiente, diagnosticada por djver-sos clinicos,dcpois do ter tomado muitos remédios semproveito, curou-se radicalmente com o uso do Peito-ral dc Cambará, de Sousa Soares. —Pilcno Gonçalvesde Medeiros (Firma reconhecida).

Os agentes, Rodrigues, Vidigal t&* Ca. (2

NÃO HA MAIS RHÊÜMATISMO !!!

Belcm, 15 de fevereiro do 1896.—Sr. Elpidio R. daCosta.— Amigo c senhor. .

Tenho immcusa satisfação em communicar-vos que.soffrcndo dc um pertinaz c incommodo rhcumaüsmoque, ha 2 annos, me perseguia atrozmente c já deses-perado dc conseguir ao menos algumas melhoras ameus males, experimentei o vosso Licor de Morureque, com surpreza minha e dc minha familia, curou-me cm poucos dias, tendo cu tomado somente o con*toúdo dc um frasco,

E quando acontece apparccer-mc algum pequenoindicio dessa fatal moléstia, com algumas dozes a querecorro, encontro o immediato alivio que tão salutarremedio proporciono.

E' por esse motivo que vos faço esta e também paraagradecer o felicitar-vos por tão grande quanto felizdescoberta, t •

Sou com estima e muita consideração dc vtnce.—Am°. obr°. c cr0, grato.—Raymundo Augusto deSousa, pratico da costa. .

(Assignatura reconhecida pelo tabcllião Chermont.

(4

PinheÍro( 20 de Fevereiro de 1896.lllm, cidadão sr, Elpidio da Costa,

Cumprimento*vos respeitosamente desejando*vos e áexm* familia, os melhores bens da vida.

Perraitti-mc a liberdade que tomo em dirigir-vos apresente, que tem por fim não só patentear-vos a gra-tidão de que me acho possuído pelos vossos serviçoscuidadosamente dispensados a meu innocente filhiuhoJosó, durante quatro dias que guardou o leito, aca-brunhado pela forte febre e tympanite de que fotac com mettido ; como também para attestar-vos que ovosso «Licor d'Aucalyptos Elpidio»*, é, incontestável-mente, um prompto debellador dc tão temível mal.

Acceitac os meus cordiaes agradecimentos e dis-ponde de quem com satisfação assigna*se vosso, Am".Respeitador Agradecido, *fosé Agostinho Pereira Dal-tro,—(Está reconhecida a assignatura pelo tabclliãoGama.; (4

O Doutor Bruno Jansc» Pereira,- Juiz dc Direito deOrphãos da comarca de Belcm, capital do Estadodo Pará, etc.

Faço saber aos que o presente edital virem, que arequerimento do dona Virgínia dc Farias Alves daCunha, invcntarlanto dos bens de seu casal por fallcci-.mento do seu marido Josó Soeiio Alves da Cunha,Irá á ptaça, á porta da sala das audiências no pala-cete do Estado, ás 11 horas da manhã dos dias 23e 30 do corrente c 7 do maio vindouro, o terrenosito á travessa D. Romualdo Antônio do Seixas, me-dindo 6,mu6|dc frente 6i,mo6dc fundo-;'confinando deum lado com D. Agostíului Carolina Ferreira Duarte,o com outras de herdeiros do coronel Francisco Ray-mundo Corrêa de Farias, pertencente ao seu casal,avaliado por 8oo$ooo.

A arrematação terá lugar iiupreterivelmentc depoisda audiência do 7 de maio vindouro por quem maiorlanço offerecer sobic as referida avalição, sendo quena falta de audiência n*esse dia será na 1." do juizoque sueceder-se.

O arrematante pagará A banca o produeto da ar-remataçáo e bem assim por inteiro os direitos esta-duaes o municipaes de compra o venda e custas doJuiso com o processo da mesma. E para constar sepassou o presente o mais dois do igual thçor que seráum publicado pela imprensa o outro affíxado no lugardo costume. Dado e passado om Belém do Pará, aos20 dias de Abril de 1896. Eu Aniceto F. da GamaMalchcr, escrivão do Orphüot o escrevi.— Bruno Jau-WlPvçira,

24 de abril de 18%.

¦Mercado de CambioOs bancos abriram no Rio a 9 7|i6afrou-

xando o mercado para 9 3J8 a como fechousem tendência para alta.

Aqui' o mercado abrio a 9 3[8, recusandoos bancos mais tarde sacar acima de 9 5116;Em papel particular houve transacçOes a 93I8, 9 ii]32, 9 5116. A' ultima hora haviavendedores a 9 11132 e compradores a 9 318.

BorrachaContinua o mercado sem novos suppri-

mentos das Ilhas, regulando as cotações no-minaes 6.50013.300 e 6.55013.350.

Nao constam transacçOes em borracha doSertão, se bem que manifestem os possuído-res vontade de dispor d'ella, Sm vista dabaixa de cambio.*» ___^^

VAPORES A ENTRAREspirilo-Sauto, de Manáos, 26Dunstan, de Manáos, 26Gregory, do Ncw-York, 27Santarense, de Manáos, a ....... 27

VAPORES A SAHIRBrazlV para Manáos, t . 27Espirito-Sanlo, para o Sul, 27Lanfranc, para Manáos, 26Dunstan, para New-York, 29Santarém, para Europa, 30

EXPORTAÇÃO DOS MUNICÍPIOSO município dc Almeirim, seguido notas officiaes,

exportou durante os inezca do Janeiro o Fevereiro,para esta praça os seguintes gêneros:

BORRACHA COUROSJaneiro ...... 36820 12Fevereiro , 25124 8Total , . 61944 20

e papeis velhosCOMPRA-SE QUALQUER QUANTIDADE, PAGANDO A

VISTA, NO DEPOSITO DA FABRICA DE PAPELPARAENSE, A ESTRADA DE S. JOSÉ N. 85.

Tabeliã de preçosFarrapos só brancos, escolhidos de algodão

e Hnho, sem botões, e algodáo em ramalimpo, kilo 200 rs.

Farrapos ou saccos servidos de cal, milhoe outros, kilo 100 «

Farrapos ou sarrapilhcira (estopillia) em sac-cos sem gordura 140 «

Farrapos ou estopillia servida dc caine secca(seccos) kilo 70 «

Cabos e cordas velhas do Hnho (sem alça-trão) kilo 100 «

Troncos e folhas de bananeira bem seccase abertos, kilo 60 «

Bagaço de canna de assucar (secea) de cn-genhos a vapor, kilo 80 *

Papel branco escolhido de aparas de ornei-nas, kilo 100 «

Papel velho sortido cm cores; do jornal ooutros impressos, papellao e cartão empedaços, kilo 60 «Estopa dc castanheiro, entrecasca de tauary e ou-

trás matérias primas, fibrosas, terão preços relativos ásua riquesa industrial.

OBSERVAÇÕESTodos os artigos que contiverem resíduos de borracha,

alcatrão, botões c colchetes dc ferro, scráo excluídosno peso,

O gerente :Serafim Peneira de Oliveira. (24

AVISOS MARÍTIMOS"

Vapores de A. Berneaud & Comp.N1YEG1ÇI0 PiRi 1S ILHAS

Em virtude do contracto provisório celebrado como governo do Estado, levamos ao conhecimento dopublico que o serviço combinado das linhas dc Ch9v*ese Cajary com a de Canatícú, Mazagão, Periá e Mu-tuacá será feito da. maneira seguinte :

LINHA DE CHAVESSabidas cm 3 e 18 de cada mez tocando nos se-

guintes pontos:Ponta dc Pedras, Curralinho, Rio Canatícú até Ara-

maquiry, Oeiras, Breves, Costa do Jacaré e faburú,Mututy, Affuá, Bôa Vista da Serraria, Chaves, SâoJoaquim, Charapurú c pontos intermediários que nãoconstam do contracto.

LINHA DO CAJARYSabidas cm s e 20 de cada mez tocando nos se-

guintes pontos :Curralinho, .Pcril, Mutuaca, B. das Sardinhas, F.

Grande de Breves, Melgaço, Portei, Saut'Anna daCompanhia, Carumu-miry, Maracú, Ilha do Major,Baquiá Preto, Cerctama, Jaburu, Turíi. Mazagão, Ma-racá, Ajuruchy, Aruans, Cajary e pontos iuterme-diários que não constam do contracto.

Viagem ao rio Madeira«BOTELHO»

Sahirá este paquete no dia 2 dc Maio ás 9 horasda manhã, recebendo carga até o dia 29 do corrente,no trapiche Central, onde será dado o expediente,

Passagens ató ás 5 horas da tarde da véspera dasahida, no escriptorio dc A. Berneaud & C.\

«RIO PAUHINY»Este vapor sahirá para o rio Juruá no dia 25 do

corrente, recebendo somente passageiios para os quaesdispõe de cxcllcntes accommodaçôcs.

Pereira, Irmão &• Comp,

Auiazon Steam NuvigatlouCompany, Limited

VIAGEM A IQUITOSO vapor «Rio Branco», sahirá para Iquitos no dia

25 do corrente, ás 9 horas da manhã, fechando oexpediente na tnrdc da vespeta.

VIAGEM AO JAVAUYO vapor « Lauro Sodré 3, sahirá para o rio Javary

c portos dc baixo, com o resto da carga que ficar do«Rio Branco», logo depois da sahida deste vapor.

Banteigá" EsbensenEu por este certifico que o estabelecimen-

fo do sr. P. F. Esbensen, em Copenhagen,onde se faz o serviço de enlatar e encaixotara manteiga, tem estado sob minha inspecçaodesde o dia l.° de maio de 1894 até hoje,durante cujo tempo tenho tomado muitasamostras de manteiga para analysar, quer to-mando a manteiga das latas já encaixotadas,quer tomando-a da massa depositada nosarmazéns, antes de enlatada.

Devo mencionar que sempre tenho tidoentrada livre em todas as partes dos deposi-tos e armazéns do sr. P. F. Esbensen.

Declaro mais que nunca achei ne seu tstaòe-

lecimenlo manteiga contendo margarina, nemgordura estranha de qualquer qualidade, po.-rém, ao contrario, todas as amostras provamserABSOLUTAMENTE PURA

A SUA MANTEIGA !!Declaro também que-nimca encontrei ali

a presença de preservativos estranhos.Laboratório chimico-analytico, cm Cope-

nhagen, 18 de dezembro de 189,5.[Assignado] V. Stein, profofisor-diiei.tor do

Laboratório do Governo Diriarnarquçz, paraanalysar alimentos. (22

Declarações e avisos

Ãug.'. e Ben.\ Loj.\ Cap.\ RenascençaScss.*. inagn.*, de ihic.*. o filiaç.*. sabbado, 25 do

corrente.Pedc-se o compareci mento dc todos os RResp.';

II.*. do Quard.*. bem assim de todos os MMãç.% RRg.\para maior brilhantismo do acto.

Pará, 23 do abril do 1896, E.\-V.\, RocambolcGr.'. 17/. secret*.

Banco de Belém do ParáConvidamos os srs. subscriptores da 2* emissão de

capital deste Banco a virem fazer a primeira entradade 10 °*0 do valor de suas acções do dia 27 do cor-rente em diante, durante as horas do expediente.

Pará, 11 de abril de 1896.Os directores :

Viéconde de S. Domingos.José Marques Braga.José Augusto Corrêa.Joaquim Taveira Lobato,Joaquim Antônio de Amorim, (2

Banco do ParáASSEMBLÉA QEKAr. EXTRAORDINÁRIA

2* convocaçãoNão se tendo reunido hoje numero legal do accio-

nistas para constituir assembléa, novamente os convidopara a sessão extraordinária quo deverá realisar-se nodia 30 do corrente mez, á uma hora da tarde, noedifício do Banco, para o fim de discutir-se o votar-sea proposta da directoria para augmento do capital ereforma dos estatutos.

Para que validanumtc possa constituir-se a assem-bléa, é precisa a presença de dois terços, pelo menos,do capita] do Banco.

Pará, 15 dc abril de 1896.(Assignado) Clementina José Lisboa, prcsideiito da

assembléa geral.

los srs. funecionarios públicosAvisa-se que a Socicdada de Credito Popular, ces*

sionaria do Banco dos Funecionarios Públicos, contínuaa adiantar os respectivos ordenados sem fiador, comaccordo reciproco aos srs. magistrados quer fcderáes,quer estadoaes, professores officiaes o mais emprega-dos cffectivos, aposentados tanto da capital, como dointerior do Estado. Expediente e informações todosos dias úteis das 9 horas da manhã ás 3 da tarde*.

(69

AO COMMERCIODeparando hoje nos jornaes diários, sob a epigra-

phe supra, com uma declaração assignada por CastroMarques & C", scientificando ao Commercio d'estapraça, de quo mo acho desligado d1aquclla firma des-de i,° de Janeiro do corrente anno, apresso-me aprotestar contra semelhante declaração, que é pura-mente falsa, pois que ainda faço parte da menciona-da firma, em que tenho meu capital o lucros, nãohavendo o menor accordo sobre a minha .retirada dasociedade, da qual não mo desligarei sem quo. sojapreviamonto embolsado das importâncias que n'clíatenho até o presente.

Como quer que soja, sou forçado em face de taldeclaração, á constituir procurador judicial para de-fender os meus direitos perante os Trlbunacs, o quefaço n'csta data..

Pará, 22 de Abril de 1896,Antônio Marques. {3

Companhia Cerâmica (em liquidação)São convidados os credores da Fabrica Cerâmica

para, desta data até 30 do corrente mez d'abril, apre-sentarem as suas contas á commissao liquidadora, afim de serem conferidas.

Pará, 11 de abril dc 1896. (3O secretario. Albino José Cordeiro,

AVISOS ESPECIAES

HUGHES& CABRALW—Travessa Campos Salles—14

Acha-se em exposição em nosso escripto-rio e mais rica e completa collecçao que temvindo ao Pará, de artigos e novidades deVienna, Paris, Bohemia e outros centros ma-nufactureiros da Europa.

Temos secçao de bijouteria, vidros, arma-rinho, modas, chapellaria, camisaria, pape-laria, tecidos, estufadores, ferragens, confec-ções, roupa branca, brinquedos, relojoaria,sapataria, tabacaria, perfumarias, chapeosde chuva e uma infinidade de objectos dephantasia do mais apurado gosto.

Agora, que é epocha própria de se fazerencommendas para a tradicional festa deNazareth, convidamos ao commercio e aosnossos amigos para nos honrarem com suasvisitas e ordens, que acceitaremos agradeci-dos.

Expediente das 7 horas da manha, ás 6da tarde.

Pará, 20 de"abril de 1896.Hughes 6» Cabral. (2

COGNACTAMAREZda Quinta da Campina .

Escola Pratica d'Agricultura dc Faro''(AKOARVE)

Este delicioso cognac feito no Algarve doálcool da uva conhecida pelo nome «Tama-rez», é o melhor de Portugal, pela sua suavi-dade e aroma inapreciaveis.

Aos srs. entendedores pedimos se dignemconfrontar este produeto com os seus simila-res estrangeiros.

Esta inimitável marca acha-se á venda nosprincipaes armazéns de estivas d'esta praça,o s3o seus únicos concessionáriosMEHÉRES & C. DO PORTO

Seringaes para arrendarArrendam-se seringaes nas condições que

convierem aos trabalhadores, até fim desteanno, em logares sadios e abundantes decaça e marisco.

A tratar com o dono neste logar.Bocea do Mapuá, 24 de Abril de 1806. (3

Camas de FerroPARA CREANÇAS

com colchüo elástico, a preços muitos redu-zidos. Ditas de ditas de lastro tle palha.

Na Cadeira DouradaTravessa Campos Salles (Passinho) n. 22

A.TTE-1STÇAOAntônio G. Lopes, previne aos seus nu-

morosos fregueses c amigos, que mudou oseu estabelecimento de barbeiro, para a rua13 de Maio n. 120, entre a rua da Trindadec largo da Misericórdia. (5

(unr"E 0 SEU POPULAR ARMAZÉM DE FAZEHDAS. MODAS, CHAPEOS,

MIUDEZAS E ARTIGOS DE NOVIDADES

V.' um ítltiísladíi eloqüente dc quanto podo o tra*ballio, .illiniln .', poréevcnmça e í vonlailc <lo corri",-ponclor :is justai pxifjcncias dn publico <1l\i!;i procres-sivn o lioll.i ciilarln hõlilmnciuo.

Çãila íinuo que sf: passa, que são outros tantos dovlctoiia o experiência,

E' URfl TRIUKSPg-20quo cabalmente compensa os seus iiifatirravois próprio-Lírios dos labores incessantes de todos os dias, dan-do-lhes ao mesmo tempo forças c coragem para, demelhoramento em melhoramento, condu/íl-a ao íhve-javel pâ do prosperidade em qne se acha

SEM TEMER COMPETÊNCIAS,porque todos estão convictos do que cm nenhumaparto serão tão—BF.M SERVIDpS—cóinq na

A Formosa Paraensequo tem atrais dc si

32 AHKOS PE EXISTÊNCIA,durante os quaes firmou no espirito puhlicó a convir.*ção da seriedade c lealdade de todas as suas transa-ções.

Com as ultimas reformas realizadas nenfe importanteestabelecimento por seus incansáveis proprietários, po*dc-se dizer quo presentemente este

EMPÓRIO DO LUXO E DA ELEGÂNCIAcorrespondo mais do que nunca á bclleza do seunome e

<1 sympatliia, áj)i'è(lilecçíto o.ao alto apreçode sua enorme freguezía, cujos favores e confiançaretrlbue com a serie dc melhoramentos que vae dia adia introduzindo. Para isso

A Formosa Paraensecorrespondo-se directamente com as mais acreditadascasas das primeiras capitães da Europa, da Americac do sul do Brazil, onde imperam estupendos pro-gressos industriaes. Modelou a sua organização pola.dos primeiros estabelecimentos de seu gênero e, ba*scada na sua divisa de

VENDER COM POUCO LUCRO,PARA VENDER MUITO,

tem operado toda a somma de progredimento de qtif»todos são testimunhas, conseguindo desse modo servirao publico

COMO NENHUMA OUTRA 1Ostentar em suas prateleiras

OS MELHORES PRODUCTOS OA ARTE!Vender por preço módico o qvio

EM OUTRA QÜAÍ.OUER I'ARTIi COM DIFÍICULDApRPODÉR-SÊ-iÀ CONSEGUIR COM SOMMAS

EXORMTANTES IAcceitar sem constrangimento toda o qualquer ine-r*

cadoria vendida, (pie não fôr mais barata do que òmoutra qualquer parte, dovplvcndo*sn um seguida odinheiro !

I FORMOSA PARAENSE(': finalmente hoje um verdadeiro

EI.-l)(«KAliO

pelos primores qne soube acumular nas sua?; vitrinas,resplandecentes dc todas as maravilhas do

Luxo, da Mótla o da ElogaiioiaA FORMOSA PARAENSE

CORRÊA DE MTHANDA & C.aRua Conselheiro Joííò Alfredo, n. 67; esquina da

travessa S. Matheus*.TIlEI.EPItONE N. 28(1 (2-

Cartões de visitaem Iodos os gesneròs

NA

PAPELARIA SILVALARGO DAS MERCÊS, 12

0 BACHAREL VIR&IN10 AMÉRICO SANTAROSA propõe-se a leccionar cm suacasa, em cóllegios ou em casas parti-ciliares as seguintes matérias:—por-txuftiez, arithmelica e álgebra.

Sementes novasDo alface, repolho, " tronchuda, nabos, pimentas,

chicória, rabanetes, salsa, abóbora branca, pepinos rae«lão, tomates, coentro, melancia romana, feijão prioce*za, couve Auvergne etc. etc.

Na Cadeira dourada, travessa Campos Salles (1'aa- *nho) 22.

Mobílias douradascompletas, de lindos e variados gostos, apreços módicos; despacharam GuilhermeGuimarães & C.*, á Travessa Campos Salles,n. 22.

Officina de Mármore de J. S. Ribeiro & Comp.RUA DA INDUSTRIA, 88—PARÁ

N'esta importante officina se fazem todase quaesquer obras fúnebres oa porticaes,como sejam:

Jazigos para famílias, mausuléos, túmulos,campas, estatuas, bustos, emblemas, brazões,pias baptismaes, altares para igrejas, urnas,para ossadas, banheiros, chafarizes, consoles,toilettes, lavatorios, aparadores e placas paraescriptorios. *

Solciras, degraus, mozaicos, azuleijos, gessopara cstuque,portaes, sacadas, encornijamen-tos, balaustres para platibanclas e forraçõescompletas para casas. • (63

RUA DA INDUSTRIA, 88—PARÁ

Casas á vendaESTY1.0 MODERNO CONSTRUCÇÃO BOA

Vende.-ío duas, magníficas, de elitylo modem o obôa construcçílO) com rcgitlarcs commodos o bom qum*tal. Trata-se cora d corretor FURTADO, ao boüle>vard da Republica, n. 39, (r

Ctirnm-se tod;'s asmoléstias com Coitasde Lourdés,jivcparãdodo pharmaceutico J.

Eiras, e appròvado pelo instituto sanitáriofederal.

Depósitos:—Capital Federal, Silva Gomes& C.a, rua de S. Pedro, 22, drogaria Sul-Americana; Pará, no «Laboratoiio do CaféNavegantes», rua 15 du Novenibrò, 56.

Mezas ElásticasDe 4, 6, 8 e 10 taboas: elásticas ingleza.'1,'

feitas em cedro, a preços commodos.Vendem-se i:a

CADETRA DOURADA

Trav. Campos Sallcs (Passinlio) 11.22Armazém de Moveis

com officina de marcineiroDE

ALBIKO FRANCISCO PEBEÍRA&C.íl travessa Practuoso Guiniamca, 35; entro

as ruas Nova*'Ó 13Ale MiiioReceberá cncommciidas para rr,nstrv.c;."io Ao. tudo

tendente a esta arte, assim como para «was de ronvmerdo, executam com n m.iior brevidade, rjradra ocarteiras, para csrriptoiio tudo com pèrfelçAo o jepM.rança, *

*¦>. ¦'>t04

Page 4: V. -*''• L - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00116.pdf · Lourenço Marques.—O jornal inglez Review of Reviews escreve o seguinte sobre os pro-jectos da Inglaterra

FeSha do Norie-~25 de Abril de 1896

HOJEDe tabaco e farinha

Pelo agente Lopes Pereira no tiapicho da Sub-Ge-ordem do sr. Eduardo F. Oliveira—A'srencia por

8 horas.

De tabaco e farinhaPelo preposto do*'agente Augusto Santos no trapi-

che da Sub-Gerencia por ordem do sr. Eduardo.F.Oliveira—A's 8 horas.

AMANHÃDE UM BURRO E UMA CARROÇA

Em frento ao trapiche do Commercio, o agontoSousa venderá em leilão, um burro e uma carroça,cuja venda será effectuada em um só loto.

Venda positiva.—A's 9 horas.

DA TORRAÇÃO DE CAFR PAPAGAIOO agente Antônio Sousa, por nutorisaçao judicial,

venderá em leiláo, no maior lanre, a torfaçao de caféPapagaio, á travessa Io do Março, com todos os seusmoveis, utensílios o excellentes machinas a vapor paratorrar cáfó e ndgar tabaco.

Venda positiva.—Afs 5 horas.

DE UMA GRANDE PARTIDA DE SOLLAPelo [jreposto do agente Furtado, no armazém dos

srs. Aranjo, Vianna & Cunha, a rua Nova de Sant'-Anna.—A's 9 horas.

DO PRÉDIO COM FRENTE DE AZULEJO, SITOÁ RUA DO ALJUBE, N. 15

O proposto do agente Augusto Santos, autorisadopelo proprietário, venderá em leiláo, positivamente oprédio acima dito, contendo sala, alcova, varanda, 3espaçosos qnaitos na puchada, cosi nha, agua encana-da e grande quintal.

Venda positiva.—A's 5 horas.

DE UMA COCIIEIRA E ROCINHA, A RUAJOÃO UAI.IVY

O proposto do agente Peneira da Silva vóridórauma cocheira com rocinha de capina ai, com todas ashemfeitorifts e garantia, tendo egualmente um canocom um boi.

Venda positiva.—As 2 horas.

DE UMA PARTIDA DE ALFAFANo trapiche da Sub-Gerencia do Lloyd Brasileiro,

o proposto do agento Oliveira venderá em leiláo, umapartida de 800 fardos de alfafa, por conta de quempertencer.—A'n 8 horas.

De dois importantes lotes de vaccascom e sem cria

SEGUNDA FEIRA 27A' estrada da independência n. 47, o agente Lo-

pia Pereira venderá em leiláo no dia acima indicadodois lotes do vaccas, sendo 6 com crias. 4 vaccas somri ias, o 4 grandes vitellas. O proprietário apresentaráa freguesia ao comprador—A's 2 horas.

Importante leilão de moveis, louças,cristacs <L um piano

TERÇA FEIRA 28Na residência do Htm.0 sr. commandante Joaquim An*

tonio Esteyes, á rua Nova do SanfAnna. 0 prepostoagente Ferreira da Silva nuctorísado por este cava-lhetrò venderá os seus magníficos movoís, (pie constamde rica mobilia de mogno, camas para casados c sol-teiros, guardas vestidos com espelho e sem o mesmo,commodas, moveis diversos de varanda, cadeiras avul-sas, toilet, lavatorios, ^artigos diversos de uso domos-tico, louças, cristãos, trens de cosinha, miudezas oum bom piano.

Vendas francas—A's 2 horas.1

DE UM PRÉDIO DE CANTO OCCUPADO PORUM ESTABELECIMENTO COMMERCIAL

TERÇA-FEIRA 28O agente Souza auetorisado pelo proprietário para

venda em leilão do prédio do canto oecupado por umataberna sita a rua Alcypreste Manool Theodoro, an-tiga (Cruz das Almas) canto da rua S. José do Bai-lique. Venda positiva.—A's 8 1(2 horas.

De dois prédios térreosSEXTA FEIRA i.° DE MAIO

O agente Costa Bemfiea venderá em leiláo posili-vãmente dois excellentes prédios térreos sitos á tuados Tamoyos n. 20 o outro sem numero tendo ambosconfortáveis aeotnmudaçíics para familia—A;s 4 t|2horas.

BREVEMENTEÍ.BtWDi: LEILÃO

DE ¦

Ricos moveis de familiaNA PRÓXIMA SEMANA

Por conta de uma familia serão vendidos om leiláo,pelo agente Sousa, ricos o soberbos moveis, quoguaruecem residência dc pessoas de tratamento,

Vol* para crer« Vidn os annuncios da véspera e avulsos do dia do lei-Ido.

Dá-se informações na agencia Furtado, á rua 13 doMaio, 11. 73, telephone. li. 2.|.|.

Leilões PermanenlesTODAS AS SEGUNDAS E QUINTAS- FEIlíAS

DIAS ÚTEIS' A 1 HORA DA TARDENA AGENCIA FURTADO

A rua 13 nrc MAIO N. 78Esta antiga e cònceitpada AGENCIA de

leilões e corretagem, conhecida e recom-mendavel em todo o

HOBTE E SUL DA REPUBLICARecebe em seus armazéns, para serem

vendidos em leilão:inoveis, mercadorias, iniu-dezas, jóias, brilhantes,líiobilias de familiar,que se retira para fora do ESTADO, eencarrega-se de fezer leilões em casas parti-ciliares, liquidar estabelecimentos commer-ciaçs, vender, em leilão casas, terrenos pre-dios animaes e etc. etc.

Promptidão em pagamentos serviçoexacto, prompto e descripçao absoluta.

AttençaoAgencia FURTADO é no prédio

n.° 73. do meio (le.siiiigiiu.o-se poruma placa e uma bandeira no andarsuperior.

Torre de MalakoffJÍOVIDAWKN

Acha-se ch» exposição neste bem conhecido e acre-ditado estabelecimento, um grande, bonito e variadosortimento de fôrmas e chapúos de ([talha, própriospara senhoras e meninas; grande variedade em brin-quedos, objectos de fantasia, mobílias, lavatorios, ces-tas de todas as qualidades e para liquidar um lote dcmorim inglez especial, com grande reducçáo cm preço.

La-Rocque &

PARÁComp.

40$000 réis de gratificaçãoDo hotel 'Internacional » fugiu, no sabbado da so-

mana passada, um cfio grande e pelludo de um.pcllocòr do chocolate, tendo o peito e as patas dianteirasde cOr branca; quem o achar c levabo ao dito hotel,íerá (gratificado cora'quarenta mil réis pelo propricta-rio do animal. (7

INFORMAÇÕES ÚTEIS

MÉDICOS

DR. FIRMO BRAGA, medico especialista em par-tos o moléstias da mulher. Residência—rua do SantoAntônio, .60. Telephono 270. Consultas das 9 xia ás10 i|2 na Pharmacia Minerva.

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