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^^S^HMffl''^^ æ7- i"' '¦''•'.. y HEDICÇÀO, IDlINISTRiÇÍO E OFFICINAS 16—Praça da Independência—17 LADO DA AVENIDA DB NOVEMBRO, MU BKL8M TBLBPHONB 433 ( ' ESTUDO 00 PARA ESTADOS UNIDOS DO BRASIL ISSIGNITÜRIS FARÁ A AMAZÔNIA Semestre i6fooo Anno 30$ooo Pagamento, assim de assignaturas como de quaesquer publicações, adiantado. Absolutamente imparcial,, a TOLHI DO SORTE recebe e publica todos e quaesquer artigos, noticias e informações, comtanto que lançados em termos convenientes. ISSIGNITÜRIS PARA FORA DA AMAZONIA Semestre 20$ooo Anno 38.00a NUMERO AVULSO DO DIA NUMERO ATRASADO . . . 120 RS. 5OO . QUINTA-FEIRA, 13 de maio de 1897 Restauração do Pará (IB3S) —Exiincção da escravidão no Brasil Anno 2."Num. 498 Recebem-se publicações ate as 8 horas da noite. A FOLHA DO NORTE 6 o único jornal do norte do Brasil que estampa em suas edi- ções quotidianas as ultimas noticias dos acon- tecimentos da véspera, quer por via tolegra- phioa do paiz e do exterior, quer de suecesso iocal. 13 maio A Republica faz guardar o dia de hoje, a mais fulgente das datas suas precursoras, em commemoraçâo civica da mais alta valia. A emancipação do homem de côr apressou a liberdade politica da na- cionalidade commum e, assim, justo 6 que rememorando a conquista que a nação arrancara á regência imperial todos prestemos, com os júbilos pelo annivérsario que é, uma sincera ho- menagem á. democracia triumphante na brasilea Pátria. Em regosijo pela data de hoje, ás 2 horas da tarde haverá,'no theatro da Paz, importante malinée promo- vida pelo governo do Estado. —A's seis horas da manhã, ao 1 [2 dia e ás seis da tarde, na praça da Republica a intendencia interina fará queimar muitos foguetes e morteiros. Das 7 ás 9 da manhã uma banda de musica tocará varias peças. Das 5 ás 10 da noite duas bandas far-se-ão ouvir ainda nesse local nos coretos ahi existentes. . A's S horas da noite, em coreto le- vantado nessa mesma praça haverá um polyorama, terminando essa ex- hibição com a expedição de unia grande machina aerostatica. , Fogo de artificio, queimado mais tarde, finalisará os festejos da praça da Republica. A Artística Paraense festejará a data com uma missa, ás 8 horas da manhã, em SantAnna,—uma sessão magna no salão de honra do seu pre- dio e por essa occasião a installação do retrato do sr. Luiz da Cunha Car- valho e do quadro de honra com o nome dos sócios beneméritos. Haverá distribuição dos diplomas aoB sócios que não são contribuintes, falará o sr. dr. I. Moura, e distribuir- se-ão ingressos para, a malinée popu- lar e esmolas aos edgos e aleijados que se acharem presentes na sede so- ciai. Para o commercio vigora a postura municipal, do fechamento obrigatório. Milagre* ! Nao suo somente os santos que os fazem. As curas de mi lestias da pelle, feitas pelas Pilulas de Pião, constituem verdadeiros mi- lagres. Vendem se na DROGARIA NAZARETH 'TÓPICOS DO DIA A Carta do _?í_,ante-hontem estampada pela Folha encerra conceitos assás proveitosos, quiçá no que concerne á lavoura de cereaes. Toda a gente sabe que nós importamos o fei- j_o, o milho, o arroz etc, que nos chegam aqui por preços fabulosos. No emtanto,—solo fértil como o nosso que tudo produz, bem poderíamos ter aqui mesmo o nosso celeiro- Folgamos em assignalar que em futuro tao remoto, pela via de. prosperidade em que vao os núcleos coloniaes, o nosso mercado poderá expor ao consumo cereaes colhidos em nossas próprias regi.es agrico- Ias. Mas, repara com verdade Ferreira de Araújo, «infelizmente os colonos que planta- ram (milho e feij_">, em S. Paulo) dizem que utilisaram o que puderam para o seu consu- mo, que engordaram alguns porcos, deixa- ram perder-se o ie-t'\ pi rque nao puderam supportar o frete da estrada de ferro. E' que um sacco de milho, vindo do Rio da Pratai pagando fretes e direitos de entrada, chega a Santos, a S. Paulo, mais barato que vindo do interior do Estado.» Com esta mesma dificuldade temos que lutar, provavelmente, com relação aos dois núcleos maiginaes da estrada de ferro. Nào sabemos porque é grande a diíficuldade em obter-se transporte de cargas na ferro-via do Estado. Sabemos que no núcleo Jambú-assú inicia-se uma farta colheita de milho, plan- tado na extensão de dez kilometros, taes sao os lotes distribuídos aos colonos. Mas a difficuldade surge logo, no modo de tran- sportar esses productos para o mercado con- sumidor. O feijão está ali em via de colheita, bem como a batata e outros artigos—e nós bem desejáramos que a estrada de ferro es- tivesse apta a auxiliar os patiioticos desejos do sr. dr. Paes de Carvalho, que outros nao .ao senão os de continuar e fazer progredir a obra da colonisaçao, tao bellamente ini- ciada pelo sr. dr. Lauro Sodié. Da facilidade de transporte depende em grande parte o bom êxito da lavoura ribeiri- nha da estrada de f.rro. Conhecemos a somma de esforços empregados pelo sr. dr. Govemador para que a introducçao do bra- ço extrangeiro nas nossas' mattas um auspicioso resultado, transformando florestas virgens em campos feiteis de onde o enge- nho humano tiie sustento e riqueza; applau- dimol-o sempre, quando no empenho da fe- licidade de nossa terra nao enxerga sacrifi- cios nem trabalhas; por isso mesmo pedimos sua attenção para o transporte dos gêneros das colônias, removendo essa dificuldade que tanto atrophia a lavoura paulista. CALIllAN. Academia de Belias Irtes Musicas mandadas adoptar pelo maestro Carlos Gomes ven He a LIVRARIA CONTEMPORÂNEA A rua Conselheiro foão Alfredo n.° 20 (10 A "Singer Vibrante" ó a rainha de to- das as machinas de costura, por ser a mais durável, a mais simples e a mais silencio- sa; dã-se doz contos,de réis a quom pro- var que ha egual ou molhor. Únicos depósitos— rua Quinze de Novem- bro, n.40 e travossa da Vigia, casa Amaral do ,1. V. .'Oliveira & Comp. 0 inicio de um apostolado A Revue Russe traz, com a assignatura de M. OMannisof, um curioso e pouco co- nhecido episódio da vida do conde Leon Tolstoi, o magistrado esçriptor slavo. Esse episódio teve logar em 1866. Retirado havia muitos annos do exer- cito, o conde Tolstoi vivia então socega- damente em sua casa de campo de Jas- naia-Poniana, quando, certo dia, recebeu a visita de dois officiaes, cujo regimento es- tava de guarnição algumas léguas adeante. Esses officiaes, o tenente Stasoulevitch e o alferes Kolohaltzef vinham pedir ao es- criptor que prestasse o seu auxilio a um pobre soldado, Schibounine aceusado de ter levantado a mao sobre o seu capitão. Schibounine tinha vinte e quatro annos. Era o filho natural de um fidalgo, qüe o educara, porém, com muita pobreza e o abandonara completamente quando criança ainda. Sem preparo algum, um pouco simples de espirito, sem recursos pecuniários o pe- queno vagabundava pelas estradas da Rus- sia, até que emfiui, em 1862, engajara-se na qualidade de substituto num regimento de infanteria. Era de pequena estatura, soecado, com um grosso pescoço vermelho e cabellos ruivos. Muito fraco para manobrar com os seus companheiros, tinham-n'o empregado na escripta; e, quando em 1866, um novo capitão commandante chegou ao acampa- mento, Schibounine ficou especialmente en- carregado de lhe servir de secretario. Aconteceu, porém, que, desde o primei- ro dia, devido talvez á fealdade do joven soldado, o novo capitão embirrou com elle nunca perdendo a occasião de lh'o fazer sen- tir. Era um excellente cfficial, sahido um dos primeiros da escola do estado-maior, mas, de uma physionomia glacial, secco de coração. No exercito por ninguém era estimado nem pelos officiaes nem pelos soldados, sobretudo por Schibounine; sem attender á inferioridade intellectual do misero sol- dado, o capitão o sobrecarregava de tra- balho, obiigando-o a recopiar tres ou qua- tro vezes as mesmas cartas e os mesmos relatórios, sem outro motivo senão o de molestal-o, levando a sua perversidade até o ponto de o injuriar diariamente. Nos primeiros tempos o soldado conso- lou-se cima leitura do Evangelho, de quem nao se separava. Mais tarde esse constan- te martyrio se lhe afigurou tao horroroso que, para o esquecer, começou a embria- gar-se. O capitão, tendo-o notado e querendo corrigir Schibounine de tao perigoso vicio, mandou recolhel-o ao cárcere, onde o dei- xou durante quinze dias, curtindo o rigo- roso regimen de pao e água. No dia 6 de julho de 1866, sahindo da sua prisão, o soldado achou sobre a sua mesa de trabalho, um extenso relatório do capitão, com ordem de o copiar. Como tivesse sede mandou a ordenança á taberna e, dando-lhe dois rublos, mandou buscar aguardente. A ordenança voltou dentro em pouco, trazendo duas garrafas. Schibounine guardou uma dellas num canto da sala e depois começou a copiar o relatório, bebendo aos goles o conteúdo da outra. Eram quasi quatro horas quando o capi- tão-commandante chegou. Parecia estar de muito máo humor. Emquanto lia o relatório copiado pelo seu secretario, este para crear animo, levan- tou-se, foi ao legar onde oceultara a aguar- dente e absorveu u \ longo trago. Quando ia se sentar, o capitão enrugou o relatório nas mãos e l'ho lançou ao rosto, sem lhe dizer uma palavra. Schibounine nao poude conter a sua cólera. —Faço tudo quanto está ao meu alcance para contentar a v. exe. disse elle, e eu devo recomeçar o meu trabalho sem que me seja dada explicação alguma ou, como hoje, elle me é atirado, ao rosto. Porque procede as- sim v. exe. ? Porque me martyiisa ? Isso nao é correcto ! Permitta-me que ás manobras. Ou então mande-me para o presidio, prefiro tudo a essa perseguição sem tregoas! O capitão chamou um officiai inferior: —Esse homem está bebedo outra vez. Mettao no cárcere, e depois mande prepa- rar o açoite! E fez signal de retirar-se. Schibounine, porém, n3o se dava por satisfeito. No cor- redor, na escada e até no pateo continuava a sua interpellaçao : Porque me marlypsa v. exe. ? Finalmente, como o capitão nau lhe respondia nem sequer o olhava, elle o en- frentou e lhe pespegou uma bofetada que quasi o derrubou. Prisão, relatórios, e dias depois Schibounine devia se apresentar pe- rante o censelho de guerra. Nessa occasião é que os dois officiaes fo- ram a Jasnaia-Poliana, afim de expor a aven- tura ao conde Tolstoi e lhe pedir a sua pro- tecçao em favor do soldado. O conde Tolstoi immediatamente oíTere- ceu-se para advogar a causa do infeliz pe- rante o conselho de guerra.» Tinha esse direito, na qualidade de offi- ciai demissionário, e sua heroicidade prova- da em Sebastopol valera-lhe em todo o exer- cito, uma fama e uma consideração, que nao tinha ainda soff.ido a minima alteração. Foi deveras um grande acontecimento quando se soube que elle se propuzera para defender Schibounine e que seu pedido fora acceito. Não houve um officiai do regimento que nao quizesse assistir a esse memorável processo. A defeza do conde Tolstoi foi, aliás, no- tabilissima, conforme se pude ajuizar pela analyse de M. Ofsiannikof. Depois deaffic- mar o seu respeito pela disciplina, provou que o caso de Schibounine era excepcional: o desgraçado tinha agido em estado de em- briaguez e parecia, além disso, ser de intel- ligencia muito acanhada. Esse argumento de irresponsabilidade do condemnado levou-o em seguida a fallar da responsabilidade dos juizes e do pavoroso remorso que teriam mais tarde, se sobrevi- vesse uma duvida a respeito da equidade de uma sentença de morto, por elles proferida. Depois, gradativamrnte, ampliando as suas considerações, n ; cl vogado improvisado, lembrou aos juizes que Christo nos recom- mendava de não julgar. Terminou pedindo que, ao menos, fossem concedidas circumi- tancias attenuantes ao réo. Mas, indubitavelmente, os officiaes rus<03 não estavam ainda preparados para o lohlois- mo, pois que o desventurado Schibounine foi, apezar dessa eloqüente defeza condem- nado á morte e executado. Durante os poucos dias que separaram a condemnaçao da execução, não houve tes- temunho de sympathia e de admiração que nao fosse prestado a Schibounine pelos sol- dados e o povo, os únicos que o conde Tols- toi conseguira commover. Morto Schibou- nine o seu túmulo tornou-se um ponto de perigrinaçao. A autoridade militar foi obrigada a man- dar arrasar o túmulo e o transito foi rigoro- samente prohibido naquelle local. Tal foi, ha trinta annos a estréa do conde Tolstoi na carreira do apostolado. OS CELIBATARIOS _E1 REPRESSÃO Na Republica Argentina foi promul- gada uma lei que é destinada a impei- lir ao casamento os celibatarios d'este vasto paiz, onde a pipulaçao decresce sensivelmente. Esta lei é realmente severa, mas justificada, sob vários aspectos. Eis uma de suas disposições: Qualquer celibatario deve pagar umas tres libras por anno, ao Estado, a partir dos vinte annos até aos setenta e nove. O imposto para as mulheres será tanto maior quantas as vezes que ellas tenham sido pedidas e tenham recusado casar, sem mo- tivo plausível. NOTAS MEDICO-VETERÍNARÍAS CROÜP, GARROTILHO OU DIPHTERII Soro aiiti-.liphterieo (CONCLUSÃO) 'Dissemos hontem qne era mais prudente e mais seguro preparam _ o soro anti-diph- terico aqui, no laboratório da Junta de Hy- giene, para se acu .ir piomptamente a qual- quer caso dediptheria, e para nao corrermos o risco de injectar nas creanças ura liquido, que pode ter perdido as suas qualidades cu- rativas, ou ainda,—e peior—, ter adquirido algumas propriedades tóxicas; no primeiro caso, estaríamos prejudicando o tratament 1, confiados no medicamento inerte; e no segundo, poderíamos concorrer para abre- viar o praso fatal da doença, entoxicand 1 ainda mais o organismo. Dir-nos-ao que o soro anti-diphteric 1, como o sô:o anti-tetanico, a malleina, a tu- berculina, e outras lymphas, vem muito bem acondiecionado do Instituto Pasteur ou dn laboratório de N.card, e que o mesmo, ad- quirido periodicamente tem probabilidades de se encontrar em b^m estado de conserva- ção. Esta razão fallece, porém, quasi sem- pre :—nós próprio, quando director de cli- nica do hospital veterinatio de Lisboa, tive- mos muitas oceasiões de ver em que desas- tradas condiçOes vinham de Paris, do Insti- tuto Pasteur, a malleina e a tuberculina, aliás tao facilmente adulteraveis! As lym- phas vinham em vidros mal fechados com rolhas de cortiça, no meio da serradura em caixa de madeira ! Nao poucas vezes encon- ramos a tuberculina extravasada, e alguns vidros pelo meio!.. . Era tao pouca a confiança que nos inspi- ravam 03 productos bacteriológicos vindos pelo correio, que nunci os empregamos sem experiência previa in anima-vili. E, quando se tem tão pouco cuida.o com a malleina e a tuberculina, podu-se avaliar do escrúpulo com que hao de aviar encommendas do soro anti-diphterico. D'ahi a necessidade, aliás reconhecida em toda a pirte, de haver em cada paiz ou Es- tado uma secção bacteriológica para a pre-' paraçao do soro anti-diphteiico. Mas, que vem a ser este soro anti-diphterico, como se obtém e como actua, perguntarão os chefes de familia, e todos aquelles qne se inferes- sam pelo bem estar cia humanidade ? Vamos dar um 1 lig ira idéia d'isso. A causa do croup, giriolilhó ou diphleria é um micróbio, com a forma alongada, em brs- tonete, é um «bacillo», com o nome do seu descobridor, o sábio Loffler. Este bacillo, como todos 03 micróbios, cul tiva-se no laboratório, esegrega ahi,nomeio cultural, uma substancia tóxica, um veneno chamado toxina diphterica, de effeitos para- lysantes e rapidamente mortiferos. Dr. Roux, o benemérito discípulo de Pas- teur, descobrio que a acçao pathogenea, doentia, do bacillo de Loffler era devida á presença'd'essa toxina ou veneno. Cultivado aitificialmente o micróbio da diphteria, e extrahida em seguida da cultura, por filtcação, a parte liq lida, em que vae a toxina segiegada pel > bacillo, injecta-se esta repetidas vezes debaixo da pelle do cavallo ; d'essas injecções resulta que no organismo do cavallo, no seu sangue, se produz uma outra substancia, contra veneno, chamada anti-toxina, que tem a propriedade de neu- tralisar os effeitos nocivos da toxina diphte- rica; com essas ipjecções, repetidas com cri- terio, vae-se immunisando o cavallo, até elle ficar resistente á mais violenta cultura de di- phteria; quando chega a este ponto, sangra- se o animal opportunamente e por vezes re- petidas, para ihe extrahir durante alguns an- n:s o sangue em q ie está dissolvido o con- tra veneno, a precio ta anti-toxina. Colhido o sangue, separa-se osôo <u p ute liquida, do coagulo, e depois de provar em pequenos animaes de experiência, injecta-se aquelle, que é o .oro anti-diphterico», por via hy- podermica nas pessoas atacadas de diphte- ria. Estas injecções fazem-se nas ilhargas das creanças, na dose de 20 centímetros cúbicos por injecção, e em g.ral basta uma injecção, se o ataque de diphteria é incipiente. Eis, nas suas linhas geraes, o que é o soro anti-diphterico. Elle é efficaz em todos os casos ? Ainda se não logrou tal resultado. Antes da applicação do «soro», cuja des- coberta scientifica se deve ao dr. Behring, mas cuja vulgarisaçao chinica é de Roux, a mortandade das creanças dipthericas era su- perior a 50 por cento; depois, passou a ser, nos primeiros tempos da sua applicaçU ', da 24 por cento, conseguindo-se por ultimo descer a mortalidade a 16 por cento. Está averiguado que nos casos de iosuç- ceiso do tratamento pelo toro, a„ rnembra- nas diphterica. apresentara, além do bacillo de Loffler, grand : vatiedade de cocats (ini- crobios arredonda.o.s) e particularmente .3 estreptococus ou coecos em rosário. Attribu3-_e á associoção d'_stes estreptococos a causa da gravidade da doença e do dessnlace fatal. Amanha falaremos da intervenção do ve- terinario para a garantia do íô:o anti-diph- terico. Depois do que dissemo.3 a respeito do soro anti-diphterico e o processo por que so ob- tem, fácil é de ver que a principal condição para garantir a pureza do soro, é que o ca- vallo que fornece o sangue, depois de im-'-, munisado, esteja em plena saude. O inventor do sôio, dr. Behring, inte_.ro- gado sobre, seo tratamento nao prejudicaria a criança no futuro, ou se nao podia ter ou- tra ordem dc conseqüências no organismo, depois da cura d > croup, respondeu : «Nao, o suco nao contem nenhuma substancia pe- rigosa, mas pode ter conseqüências funestas, se o cavallo que o forneceu estava do.nte, ou se contem alguma impureza, devida á falta de cuidado com os instrumentos da operação,» etc. Não era necessário que o próprio inven- tor do tratamento se expressasse assim, por- quanto, é evidente que qualquer soro san- guineo pode ser pernicioso á nossa saude, desde que o animal quer o fornece esteja de posse de qualquer doença, quer estaseji sim- plesmcnte febril e banal, quer especifica ou contagiosa, de forma franca ou latente. Quan- do a doença do animal é febril e banal, for- mam-se as leucornainas, venenos elaborados pelas cellulas do organismo sob a acção da febre, e quo passam nc sangue, podendo ento- xicar as crianças a quem se injecta o soro ; quando a doença é especifica ou contagiosa, augmentam os perigos, por causa das toxinas segregadas pelos micróbios causadores da doença, e que se dissolvem no sangue, e ainda porque certos micróbios passam, elles mesmos, no sangue, e por conseguinte no soro. Dá-se este ultimo caso com o môrmo, por exemplo, cujo bacillo não poucas vezes tem sido encjntrado no sangue, podendo assim este liquido,por injecção hypodermica. trans- mittir o môrmo, como experimentalmente verificaram os professores Cadéac e Mallct. Ora, o cavallo é um animal sujeito a uma infinidade de doenças contagiosas, além do môrmo, taes como o carbúnculo, o tétano, a . tuberculose e o hordipox ou varíola eqüina, todas transmissíveis ao homem; por conse- guinte, o primeiro cuidado no fabrico do soro anti-diphterico deverá consistir era fa- zer examinar os animaes que o fornecem ou hao de fornecer diariamente por um medico- veterinário, ao qual não passe desapercebida qualquer perturbação que elles apresentem, assim na sua saude como nos seus hábitos e estado de nutrição. Os cavallos que se immunisam para fome- cer o soro teem de ficar sujeitos a um regi- men especial, offerecendo por isso certas dif- ferenças nos seus hábitos, ecettas alterações na sua physiologia. Se a diphteria é uma doença terrível, o . môrmo é muito peior, mais repugnante. Se se não garantir rigorosamente a saudo do ca- vallo fornecedor do hôro, correremos o risco de, ao passo que curamos o croup, inotular- mos na pobre criança o germeh do rró.iao ou carbúnculo, o que é muito peior I Está aqui o papel do vetetinatij, qu. uin t.:dos os tiabalhos experimentaes, bactecio- logic.s sobretudo, presta valiosos serviços á medicina humana, . CORRÊA MENDES, Folhetim da FOLHA 00 NORTE—13—5—97 * A KERMESSE REDEMPTORA (Realizada no Theatro-Circo, em 28 de setembro 1e 1887) Ao grito festival do coração do escravo, Mas esta murcha flor, mais este pobre bravo! I O scenatio mudou-se e o drama é outro agora! O látego cahio e o negro nao chora. O senhor nao diz: —Eu vou fazer a venda... Das crias é a melhor que tenho na fazenda. Esse nariz assim tao pequenino e chato E' signal que o moleque é séiio e bem pacato. Tem nove annos só, e Je que estatura! Examinaé. de peito a sua musculatuta... Aqui onde elle está de modos tão tranquillos, Carrega sem gemer uns vinte e cinco kilos. Nao demoreis, senhor, talvez eu me arrependa, Pois outro mais picço, o preço que eu pretenda. A mãe pôde fi -ar, è uma excellente ama, Elle nau a quer mais, ha muito que nao m.ma. E eu nao o vendo, não, pois em mui breves dias Bem pôde acerescentar o numero das crias, Sede com elle, peço, um pouco circumspecto, Pois julgo que o tratante é quasi que meu neto. Mandai-o para a escola, e logo mais o Abel Será, haveis de vêr, um esplendido fiel! Que intelligente olhar não tem este bregeiro! Ha tempos quiz comprai o um pérfido negreiro, Que gostou do rapaz tal como vós também, Mas eu que sei o pezo, o pezo que elle tem, O quanto será bom quando o fizer feitor, Desenganei de vez o astuto comprador. Creio que vou fazer bem desastrada venda... Emfim... levai o já, antes que me arrependa.— II Umas horas depois, emquanto o vil senhor Guardava do moleque em letras o valor, Da senzalla um gemido enorme se elevava, De lagrimas o chão immundo 3e orvalhava,.. Da scena vil restava raça malfadada 1) Um coração partido, uma alma esphacelada, Aos botes da agonia e aos furacões da dôr... No fél da desventura a mae pedia amor I III Bemdita sejas tu, ó doce Caridade! O' compassiva Mãe I ó Mae da Liberdade! Tu viste do paço ethéreo em que fulguras 'A gigantesca dôr das negras creaturas. Agora a escrava-m3e bemdiz-te suspirosa, A ti que distendeste o manto côr de rosa, O manto protector de deslumbrante btilho Na palha em que adormece o seu pequeno filho, Pois hoje nao se vende assim qualquer moleque Tal como nos hotéis um gordo beefsteak. A luz penetrou nas humidas senzallas, E tu o pobre ingênuo em cânticos embalas. S m I tu que n'esta terra, a rir, sempre modesta, Dás de hora em hora, entre o fulgor da festa, A' luz da consciência e aos golpes da Razão, A's armas,—um soldado! ás leis,—um cidadão I E pões no mesmo plano, entre explosões de bravos, O throno dos Sullõ.s e a enxerga dos escravos! IV Monarchas do chicote, ó Harris desgraçados, Chegou a vossa vez ! E como p'r'os forçados Levante-se p'ra vós, ó multidão canina, As armações da forca e mais a guilhotina 1 E d'entre o festival e luz d'este edifioio, A bruma do terror e a noite do supplicio. Caia depois por terra a vossa mao avára, Que nunca uma vez ao menos trepidara Em tirar, ao sonir d'uma ambição feiina, O seio maternal á bocea pequenina 1 Olhai.. estremecei, pois este festival E' para vós, vilQes, o negro tribunal, Onde será Juiz a vossa' vida inglória E o Carrasco, mais tarde, esse phantasma, a Historia I Quanta virgem nao foi depor a castidade Nas mãos de um Lovelace ou Çrésüs sem piedade, Dizendo o adeus extremo á quadra virginal, P'ra vos pagar, vilões, ex.cto o seu jornal! Quanta müe nao chorou em convulsões tamanhas, Ao ver sumir-se além o fi ho das entrannas, A soluçar de f_>me, a estremecer de frio, No fétido porão escuro de um navio ! E a vós nunca foi dado avaliar o quanto Regéla os seios d'alma o tormenloso pranto Da desgraçada es .rava, ao vêr do terreiro Sumir-se mar em fora o terno companheiro, O seu primeiro amor, o pae d'esse negrinho, Que a pobre traz ao collo e beija com carinho! P'ra vós é quasi nada o desespero ingente Que rala um velho pae, ura negro paciente, Em cujo brando olhar toda a bondade brilha, Oh! quando foi vendida a derradeira (ilha, E o triste a viu sumir-se, exhausto de chorar,. Nas frias vastidões... p'ra nunca mais voltar I Não quero vos punir pedindo á Divindade O fuzilar de um raio e a voz da tempestade, O remorso feroz do incendiador de Roma, —Exhausta meretriz de esbranq.içada coma Depois que quiz olhar n'um Ímpeto infernal, A' clara luz do sol, a entranha maternal'. Pois vói tereis um dia (e não será mui tarde!) O' Neros do azorragu", ó multidão cobarde, P'ra vossa recompensa e nossa maior gl «ia. - As maldições de Deus e os ponla-péi da Historia! JOÃU DEUS DO REGOi

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HEDICÇÀO, IDlINISTRiÇÍO E OFFICINAS16—Praça da Independência—17

LADO DA AVENIDA IÓ DB NOVEMBRO, MU BKL8MTBLBPHONB 433 (

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ESTUDO 00 PARA — ESTADOS UNIDOS DO BRASIL

ISSIGNITÜRISFARÁ A AMAZÔNIA

Semestre i6foooAnno 30$ooo

Pagamento, assim de assignaturas comode quaesquer publicações, adiantado.

Absolutamente imparcial,, a TOLHI DOSORTE recebe e publica todos e quaesquerartigos, noticias e informações, comtanto

que lançados em termos convenientes.

ISSIGNITÜRISPARA FORA DA AMAZONIA

Semestre 20$oooAnno 38.00a

NUMERO AVULSO DO DIANUMERO ATRASADO . . .

120 RS.5OO .

QUINTA-FEIRA, 13 de maio de 1897Restauração do Pará (IB3S) —Exiincção da escravidão no Brasil

Anno 2." Num. 498Recebem-se publicações ate as 8 horas da noite.

A FOLHA DO NORTE 6 o único jornal donorte do Brasil que estampa em suas edi-ções quotidianas as ultimas noticias dos acon-tecimentos da véspera, quer por via tolegra-phioa do paiz e do exterior, quer de suecessoiocal.

13 d© maio

A Republica faz guardar o dia dehoje, a mais fulgente das datas suasprecursoras, em commemoraçâo civicada mais alta valia.

A emancipação do homem de côrapressou a liberdade politica da na-cionalidade commum e, assim, justo 6que rememorando a conquista que anação arrancara á regência imperialtodos prestemos, com os júbilos peloannivérsario que é, uma sincera ho-menagem á. democracia triumphantena brasilea Pátria.

Em regosijo pela data de hoje, ás2 horas da tarde haverá,'no theatroda Paz, importante malinée promo-vida pelo governo do Estado.

—A's seis horas da manhã, ao 1 [2dia e ás seis da tarde, na praça daRepublica a intendencia interina faráqueimar muitos foguetes e morteiros.

Das 7 ás 9 da manhã uma bandade musica tocará varias peças.

Das 5 ás 10 da noite duas bandasfar-se-ão ouvir ainda nesse local noscoretos ahi existentes.. A's S horas da noite, em coreto le-vantado nessa mesma praça haveráum polyorama, terminando essa ex-hibição com a expedição de uniagrande machina aerostatica.

, Fogo de artificio, queimado maistarde, finalisará os festejos da praçada Republica.

A Artística Paraense festejará adata com uma missa, ás 8 horas damanhã, em SantAnna,—uma sessãomagna no salão de honra do seu pre-dio e por essa occasião a installaçãodo retrato do sr. Luiz da Cunha Car-valho e do quadro de honra com onome dos sócios beneméritos.

Haverá distribuição dos diplomasaoB sócios que não são contribuintes,falará o sr. dr. I. Moura, e distribuir-se-ão ingressos para, a malinée popu-lar e esmolas aos edgos e aleijadosque se acharem presentes na sede so-ciai.

Para o commercio vigora a posturamunicipal, do fechamento obrigatório.

Milagre* !

Nao suo somente os santos que os fazem.As curas de mi lestias da pelle, feitas pelasPilulas de Pião, constituem verdadeiros mi-lagres.

Vendem se naDROGARIA NAZARETH

'TÓPICOS DO DIA

A Carta do _?í_,ante-hontem estampada pelaFolha encerra conceitos assás proveitosos,quiçá no que concerne á lavoura de cereaes.Toda a gente sabe que nós importamos o fei-

j_o, o milho, o arroz etc, que nos chegamaqui por preços fabulosos. No emtanto,—solofértil como o nosso que tudo produz, bem

poderíamos ter aqui mesmo o nosso celeiro-Folgamos em assignalar que em futuro

tao remoto, pela via de. prosperidade em

que vao os núcleos coloniaes, já o nossomercado poderá expor ao consumo cereaescolhidos em nossas próprias regi.es agrico-Ias. Mas, repara com verdade Ferreira deAraújo, «infelizmente os colonos que planta-ram (milho e feij_">, em S. Paulo) dizem queutilisaram o que puderam para o seu consu-mo, que engordaram alguns porcos, deixa-ram perder-se o ie-t'\ pi rque nao puderamsupportar o frete da estrada de ferro. E' queum sacco de milho, vindo do Rio da Pratai

pagando fretes e direitos de entrada, chegaa Santos, a S. Paulo, mais barato que vindodo interior do Estado.»

Com esta mesma dificuldade temos quelutar, provavelmente, com relação aos doisnúcleos maiginaes da estrada de ferro. Nàosabemos porque é grande a diíficuldade emobter-se transporte de cargas na ferro-via doEstado. Sabemos que no núcleo Jambú-assúinicia-se uma farta colheita de milho, plan-tado na extensão de dez kilometros, taessao os lotes distribuídos aos colonos. Mas adifficuldade surge logo, no modo de tran-sportar esses productos para o mercado con-sumidor. O feijão está ali em via de colheita,bem como a batata e outros artigos—e nósbem desejáramos que a estrada de ferro es-tivesse apta a auxiliar os patiioticos desejosdo sr. dr. Paes de Carvalho, que outros nao.ao senão os de continuar e fazer progredira obra da colonisaçao, tao bellamente ini-ciada pelo sr. dr. Lauro Sodié.

Da facilidade de transporte depende emgrande parte o bom êxito da lavoura ribeiri-nha da estrada de f.rro. Conhecemos asomma de esforços empregados pelo sr. dr.Govemador para que a introducçao do bra-ço extrangeiro nas nossas' mattas dê umauspicioso resultado, transformando florestasvirgens em campos feiteis de onde o enge-nho humano tiie sustento e riqueza; applau-dimol-o sempre, quando no empenho da fe-licidade de nossa terra nao enxerga sacrifi-cios nem trabalhas; por isso mesmo pedimossua attenção para o transporte dos gênerosdas colônias, removendo essa dificuldade

que tanto atrophia a lavoura paulista.

CALIllAN.

Academia de Belias Irtes

Musicas mandadas adoptar pelo maestroCarlos Gomes ven He a

LIVRARIA CONTEMPORÂNEAA rua Conselheiro foão Alfredo n.° 20 (10

A "Singer Vibrante" ó a rainha de to-das as machinas de costura, por ser a maisdurável, a mais simples e a mais silencio-sa; dã-se doz contos,de réis a quom pro-var que ha egual ou molhor.

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0 inicio de um apostolado

A Revue Russe traz, com a assignaturade M. OMannisof, um curioso e pouco co-nhecido episódio da vida do conde LeonTolstoi, o magistrado esçriptor slavo.

Esse episódio teve logar em 1866.Retirado havia já muitos annos do exer-

cito, o conde Tolstoi vivia então socega-damente em sua casa de campo de Jas-naia-Poniana, quando, certo dia, recebeu avisita de dois officiaes, cujo regimento es-tava de guarnição algumas léguas adeante.

Esses officiaes, o tenente Stasoulevitch eo alferes Kolohaltzef vinham pedir ao es-criptor que prestasse o seu auxilio a umpobre soldado, Schibounine aceusado deter levantado a mao sobre o seu capitão.

Schibounine tinha vinte e quatro annos.Era o filho natural de um fidalgo, qüe

o educara, porém, com muita pobreza e oabandonara completamente quando criançaainda.

Sem preparo algum, um pouco simplesde espirito, sem recursos pecuniários o pe-queno vagabundava pelas estradas da Rus-sia, até que emfiui, em 1862, engajara-sena qualidade de substituto num regimentode infanteria.

Era de pequena estatura, soecado, comum grosso pescoço vermelho e cabellosruivos.

Muito fraco para manobrar com os seuscompanheiros, tinham-n'o empregado naescripta; e, quando em 1866, um novocapitão commandante chegou ao acampa-mento, Schibounine ficou especialmente en-carregado de lhe servir de secretario.

Aconteceu, porém, que, desde o primei-ro dia, devido talvez á fealdade do jovensoldado, o novo capitão embirrou com ellenunca perdendo a occasião de lh'o fazer sen-tir.

Era um excellente cfficial, sahido umdos primeiros da escola do estado-maior,mas, de uma physionomia glacial, secco decoração.

No exercito por ninguém era estimadonem pelos officiaes nem pelos soldados,sobretudo por Schibounine; sem attenderá inferioridade intellectual do misero sol-dado, o capitão o sobrecarregava de tra-balho, obiigando-o a recopiar tres ou qua-tro vezes as mesmas cartas e os mesmosrelatórios, sem outro motivo senão o demolestal-o, levando a sua perversidade atéo ponto de o injuriar diariamente.

Nos primeiros tempos o soldado conso-lou-se cima leitura do Evangelho, de quemnao se separava. Mais tarde esse constan-te martyrio se lhe afigurou tao horrorosoque, para o esquecer, começou a embria-gar-se.

O capitão, tendo-o notado e querendocorrigir Schibounine de tao perigoso vicio,mandou recolhel-o ao cárcere, onde o dei-xou durante quinze dias, curtindo o rigo-roso regimen de pao e água.

No dia 6 de julho de 1866, sahindo dasua prisão, o soldado achou sobre a suamesa de trabalho, um extenso relatório docapitão, com ordem de o copiar.

Como tivesse sede mandou a ordenançaá taberna e, dando-lhe dois rublos, mandoubuscar aguardente.

A ordenança voltou dentro em pouco,trazendo duas garrafas.

Schibounine guardou uma dellas numcanto da sala e depois começou a copiar orelatório, bebendo aos goles o conteúdo daoutra.

Eram quasi quatro horas quando o capi-tão-commandante chegou. Parecia estar demuito máo humor.

Emquanto lia o relatório copiado peloseu secretario, este para crear animo, levan-tou-se, foi ao legar onde oceultara a aguar-dente e absorveu u \ longo trago. Quandoia se sentar, o capitão enrugou o relatórionas mãos e l'ho lançou ao rosto, sem lhedizer uma palavra. Schibounine nao poudeconter a sua cólera.

—Faço tudo quanto está ao meu alcancepara contentar a v. exe. disse elle, e eu devorecomeçar o meu trabalho sem que me sejadada explicação alguma ou, como hoje, elle

me é atirado, ao rosto. Porque procede as-sim v. exe. ? Porque me martyiisa ?

Isso nao é correcto ! Permitta-me que váás manobras. Ou então mande-me para opresidio, prefiro tudo a essa perseguição semtregoas!

O capitão chamou um officiai inferior:—Esse homem está bebedo outra vez.

Mettao no cárcere, e depois mande prepa-rar o açoite!

E fez signal de retirar-se. Schibounine,porém, n3o se dava por satisfeito. No cor-redor, na escada e até no pateo continuavaa sua interpellaçao : Porque me marlypsa v.exe. ? Finalmente, como o capitão nau lherespondia nem sequer o olhava, elle o en-frentou e lhe pespegou uma bofetada quequasi o derrubou. Prisão, relatórios, e diasdepois Schibounine devia se apresentar pe-rante o censelho de guerra.

Nessa occasião é que os dois officiaes fo-ram a Jasnaia-Poliana, afim de expor a aven-tura ao conde Tolstoi e lhe pedir a sua pro-tecçao em favor do soldado.

O conde Tolstoi immediatamente oíTere-ceu-se para advogar a causa do infeliz pe-rante o conselho de guerra.»

Tinha esse direito, na qualidade de offi-ciai demissionário, e sua heroicidade prova-da em Sebastopol valera-lhe em todo o exer-cito, uma fama e uma consideração, que naotinha ainda soff.ido a minima alteração.

Foi deveras um grande acontecimentoquando se soube que elle se propuzera paradefender Schibounine e que seu pedido foraacceito.

Não houve um só officiai do regimentoque nao quizesse assistir a esse memorávelprocesso.

A defeza do conde Tolstoi foi, aliás, no-tabilissima, conforme se pude ajuizar pelaanalyse de M. Ofsiannikof. Depois deaffic-mar o seu respeito pela disciplina, provouque o caso de Schibounine era excepcional:o desgraçado tinha agido em estado de em-briaguez e parecia, além disso, ser de intel-ligencia muito acanhada.

Esse argumento de irresponsabilidade docondemnado levou-o em seguida a fallar daresponsabilidade dos juizes e do pavorosoremorso que teriam mais tarde, se sobrevi-vesse uma duvida a respeito da equidade deuma sentença de morto, por elles proferida.

Depois, gradativamrnte, ampliando assuas considerações, n ; cl vogado improvisado,lembrou aos juizes que Christo nos recom-mendava de não julgar. Terminou pedindoque, ao menos, fossem concedidas circumi-tancias attenuantes ao réo.

Mas, indubitavelmente, os officiaes rus<03não estavam ainda preparados para o lohlois-mo, pois que o desventurado Schibouninefoi, apezar dessa eloqüente defeza condem-nado á morte e executado.

Durante os poucos dias que separaram acondemnaçao da execução, não houve tes-temunho de sympathia e de admiração quenao fosse prestado a Schibounine pelos sol-dados e o povo, os únicos que o conde Tols-toi conseguira commover. Morto Schibou-nine o seu túmulo tornou-se um ponto deperigrinaçao.

A autoridade militar foi obrigada a man-dar arrasar o túmulo e o transito foi rigoro-samente prohibido naquelle local.

Tal foi, ha trinta annos a estréa do condeTolstoi na carreira do apostolado.

OS CELIBATARIOS

_E1 DÊ REPRESSÃO

Na Republica Argentina foi promul-gada uma lei que é destinada a impei-lir ao casamento os celibatarios d'estevasto paiz, onde a pipulaçao decrescesensivelmente. Esta lei é realmente severa,mas justificada, sob vários aspectos.

Eis uma de suas disposições:Qualquer celibatario deve pagar umas

tres libras por anno, ao Estado, a partirdos vinte annos até aos setenta e nove. Oimposto para as mulheres será tanto maiorquantas as vezes que ellas tenham sidopedidas e tenham recusado casar, sem mo-tivo plausível.

NOTAS MEDICO-VETERÍNARÍAS

CROÜP, GARROTILHO OU DIPHTERII

Soro aiiti-.liphterieo(CONCLUSÃO)

'Dissemos hontem qne era mais prudentee mais seguro preparam _ o soro anti-diph-terico aqui, no laboratório da Junta de Hy-giene, para se acu .ir piomptamente a qual-quer caso dediptheria, e para nao corrermoso risco de injectar nas creanças ura liquido,que pode ter perdido as suas qualidades cu-rativas, ou ainda,—e peior—, ter adquiridoalgumas propriedades tóxicas; no primeirocaso, estaríamos prejudicando o tratament 1,confiados no medicamento já inerte; e nosegundo, poderíamos concorrer para abre-viar o praso fatal da doença, entoxicand 1ainda mais o organismo.

• Dir-nos-ao que o soro anti-diphteric 1,como o sô:o anti-tetanico, a malleina, a tu-berculina, e outras lymphas, vem muito bemacondiecionado do Instituto Pasteur ou dnlaboratório de N.card, e que o mesmo, ad-quirido periodicamente tem probabilidadesde se encontrar em b^m estado de conserva-ção. Esta razão fallece, porém, quasi sem-pre :—nós próprio, quando director de cli-nica do hospital veterinatio de Lisboa, tive-mos muitas oceasiões de ver em que desas-tradas condiçOes vinham de Paris, do Insti-tuto Pasteur, a malleina e a tuberculina,aliás tao facilmente adulteraveis! As lym-phas vinham em vidros mal fechados comrolhas de cortiça, no meio da serradura emcaixa de madeira ! Nao poucas vezes encon-ramos a tuberculina extravasada, e algunsvidros pelo meio!.. .

Era tao pouca a confiança que nos inspi-ravam 03 productos bacteriológicos vindospelo correio, que nunci os empregamos semexperiência previa in anima-vili. E, quandose tem tão pouco cuida.o com a malleina ea tuberculina, podu-se avaliar do escrúpulocom que hao de aviar encommendas do soroanti-diphterico.

D'ahi a necessidade, aliás reconhecida emtoda a pirte, de haver em cada paiz ou Es-tado uma secção bacteriológica para a pre-'paraçao do soro anti-diphteiico. Mas, quevem a ser este soro anti-diphterico, como seobtém e como actua, perguntarão os chefesde familia, e todos aquelles qne se inferes-sam pelo bem estar cia humanidade ?

Vamos dar um 1 lig ira idéia d'isso.A causa do croup, giriolilhó ou diphleria é

um micróbio, com a forma alongada, em brs-tonete, é um «bacillo», com o nome do seudescobridor, o sábio Loffler.

Este bacillo, como todos 03 micróbios, cul •tiva-se no laboratório, esegrega ahi,nomeiocultural, uma substancia tóxica, um venenochamado toxina diphterica, de effeitos para-lysantes e rapidamente mortiferos.

Dr. Roux, o benemérito discípulo de Pas-teur, descobrio que a acçao pathogenea,doentia, do bacillo de Loffler era devida ápresença'd'essa toxina ou veneno.

Cultivado aitificialmente o micróbio dadiphteria, e extrahida em seguida da cultura,por filtcação, a parte liq lida, em que vae atoxina segiegada pel > bacillo, injecta-se estarepetidas vezes debaixo da pelle do cavallo ;d'essas injecções resulta que no organismodo cavallo, no seu sangue, se produz umaoutra substancia, contra veneno, chamadaanti-toxina, que tem a propriedade de neu-tralisar os effeitos nocivos da toxina diphte-rica; com essas ipjecções, repetidas com cri-terio, vae-se immunisando o cavallo, até elleficar resistente á mais violenta cultura de di-phteria; quando chega a este ponto, sangra-se o animal opportunamente e por vezes re-petidas, para ihe extrahir durante alguns an-n:s o sangue em q ie está dissolvido o con-tra veneno, a precio ta anti-toxina. Colhido osangue, separa-se osôo <u p ute liquida, docoagulo, e depois de provar em pequenosanimaes de experiência, injecta-se aquelle,que é o .oro anti-diphterico», por via hy-podermica nas pessoas atacadas de diphte-ria.

Estas injecções fazem-se nas ilhargas das

creanças, na dose de 20 centímetros cúbicospor injecção, e em g.ral basta uma injecção,se o ataque de diphteria é incipiente.

Eis, nas suas linhas geraes, o que é o soroanti-diphterico. Elle é efficaz em todos oscasos ? Ainda se não logrou tal resultado.

Antes da applicação do «soro», cuja des-coberta scientifica se deve ao dr. Behring,mas cuja vulgarisaçao chinica é de Roux, amortandade das creanças dipthericas era su-perior a 50 por cento; depois, passou a ser,nos primeiros tempos da sua applicaçU ', da24 por cento, conseguindo-se por ultimodescer a mortalidade a 16 por cento.

Está averiguado que nos casos de iosuç-ceiso do tratamento pelo toro, a„ rnembra-nas diphterica. apresentara, além do bacillode Loffler, grand : vatiedade de cocats (ini-crobios arredonda.o.s) e particularmente .3estreptococus ou coecos em rosário. Attribu3-_eá associoção d'_stes estreptococos a causa dagravidade da doença e do dessnlace fatal.

Amanha falaremos da intervenção do ve-terinario para a garantia do íô:o anti-diph-terico.

Depois do que dissemo.3 a respeito do soroanti-diphterico e o processo por que so ob-tem, fácil é de ver que a principal condiçãopara garantir a pureza do soro, é que o ca-vallo que fornece o sangue, depois de im-'-,munisado, esteja em plena saude.

O inventor do sôio, dr. Behring, inte_.ro-gado sobre, seo tratamento nao prejudicariaa criança no futuro, ou se nao podia ter ou-tra ordem dc conseqüências no organismo,depois da cura d > croup, respondeu : «Nao,o suco nao contem nenhuma substancia pe-rigosa, mas pode ter conseqüências funestas,se o cavallo que o forneceu estava do.nte,ou se contem alguma impureza, devida áfalta de cuidado com os instrumentos daoperação,» etc.

Não era necessário que o próprio inven-tor do tratamento se expressasse assim, por-quanto, é evidente que qualquer soro san-guineo pode ser pernicioso á nossa saude,desde que o animal quer o fornece esteja deposse de qualquer doença, quer estaseji sim-plesmcnte febril e banal, quer especifica oucontagiosa, de forma franca ou latente. Quan-do a doença do animal é febril e banal, for-mam-se as leucornainas, venenos elaboradospelas cellulas do organismo sob a acção dafebre, e quo passam nc sangue, podendo ento-xicar as crianças a quem se injecta o soro ;quando a doença é especifica ou contagiosa,augmentam os perigos, por causa das toxinassegregadas pelos micróbios causadores dadoença, e que se dissolvem no sangue, eainda porque certos micróbios passam, ellesmesmos, no sangue, e por conseguinte nosoro.

Dá-se este ultimo caso com o môrmo, porexemplo, cujo bacillo não poucas vezes temsido encjntrado no sangue, podendo assimeste liquido,por injecção hypodermica. trans-mittir o môrmo, como experimentalmenteverificaram os professores Cadéac e Mallct.

Ora, o cavallo é um animal sujeito a umainfinidade de doenças contagiosas, além domôrmo, taes como o carbúnculo, o tétano, a .tuberculose e o hordipox ou varíola eqüina,todas transmissíveis ao homem; por conse-guinte, o primeiro cuidado no fabrico dosoro anti-diphterico deverá consistir era fa-zer examinar os animaes que o fornecem ouhao de fornecer diariamente por um medico-veterinário, ao qual não passe desapercebidaqualquer perturbação que elles apresentem,assim na sua saude como nos seus hábitos eestado de nutrição.

Os cavallos que se immunisam para fome-cer o soro teem de ficar sujeitos a um regi-men especial, offerecendo por isso certas dif-ferenças nos seus hábitos, ecettas alteraçõesna sua physiologia.

Se a diphteria é uma doença terrível, o .môrmo é muito peior, mais repugnante. Sese não garantir rigorosamente a saudo do ca-vallo fornecedor do hôro, correremos o riscode, ao passo que curamos o croup, inotular-mos na pobre criança o germeh do rró.iaoou carbúnculo, o que é muito peior I

Está aqui o papel do vetetinatij, qu. uint.:dos os tiabalhos experimentaes, bactecio-logic.s sobretudo, presta valiosos serviços ámedicina humana,

. CORRÊA MENDES,

Folhetim da FOLHA 00 NORTE—13—5—97*

A KERMESSE REDEMPTORA

(Realizada no Theatro-Circo, em 28 de setembro 1e 1887)

Ao grito festival do coração do escravo,Mas esta murcha flor, mais este pobre bravo!

I

O scenatio mudou-se e o drama é outro agora!O látego cahio e o negro já nao chora.O senhor já nao diz:

—Eu vou fazer a venda...Das crias é a melhor que tenho na fazenda.Esse nariz assim tao pequenino e chatoE' signal que o moleque é séiio e bem pacato.Tem nove annos só, e vê Je que estatura!Examinaé. de peito a sua musculatuta...Aqui onde elle está de modos tão tranquillos,Carrega sem gemer uns vinte e cinco kilos.Nao demoreis, senhor, talvez eu me arrependa,Pois outro dá mais picço, o preço que eu pretenda.A mãe pôde fi -ar, è uma excellente ama,Elle nau a quer mais, ha muito que nao m.ma.E eu nao o vendo, não, pois em mui breves diasBem pôde acerescentar o numero das crias,

Sede com elle, peço, um pouco circumspecto,Pois julgo que o tratante é quasi que meu neto.Mandai-o para a escola, e logo mais o AbelSerá, haveis de vêr, um esplendido fiel!Que intelligente olhar não tem este bregeiro!Ha tempos quiz comprai o um pérfido negreiro,Que gostou do rapaz tal como vós também,Mas eu que sei o pezo, o pezo que elle tem,O quanto será bom quando o fizer feitor,Desenganei de vez o astuto comprador.

Creio que vou fazer bem desastrada venda...Emfim... levai o já, antes que me arrependa.—

II

Umas horas depois, emquanto o vil senhorGuardava do moleque em letras o valor,Da senzalla um gemido enorme se elevava,De lagrimas o chão immundo 3e orvalhava,..

Da scena vil restava (ó raça malfadada 1)Um coração partido, uma alma esphacelada,Aos botes da agonia e aos furacões da dôr...

No fél da desventura a mae pedia amor I

III

Bemdita sejas tu, ó doce Caridade!O' compassiva Mãe I ó Mae da Liberdade!Tu viste lá do paço ethéreo em que fulguras'A gigantesca dôr das negras creaturas.

Agora a escrava-m3e bemdiz-te suspirosa,A ti que distendeste o manto côr de rosa,O manto protector de deslumbrante btilhoNa palha em que adormece o seu pequeno filho,Pois hoje nao se vende assim qualquer molequeTal como nos hotéis um gordo beefsteak.A luz já penetrou nas humidas senzallas,E tu o pobre ingênuo em cânticos embalas.S m I tu que n'esta terra, a rir, sempre modesta,Dás de hora em hora, entre o fulgor da festa,A' luz da consciência e aos golpes da Razão,A's armas,—um soldado! ás leis,—um cidadão IE pões no mesmo plano, entre explosões de bravos,O throno dos Sullõ.s e a enxerga dos escravos!

IV . .- _.'

¦

Monarchas do chicote, ó Harris desgraçados,Chegou a vossa vez ! E como p'r'os forçadosLevante-se p'ra vós, ó multidão canina,As armações da forca e mais a guilhotina 1E d'entre o festival e luz d'este edifioio,A bruma do terror e a noite do supplicio.Caia depois por terra a vossa mao avára,Que nunca uma só vez ao menos trepidaraEm tirar, ao sonir d'uma ambição feiina,O seio maternal á bocea pequenina 1Olhai.. estremecei, pois este festivalE' para vós, vilQes, o negro tribunal,Onde será Juiz a vossa' vida inglóriaE o Carrasco, mais tarde, esse phantasma, a Historia I

Quanta virgem nao foi depor a castidadeNas mãos de um Lovelace ou Çrésüs sem piedade,Dizendo o adeus extremo á quadra virginal,P'ra vos pagar, vilões, ex.cto o seu jornal!Quanta müe nao chorou em convulsões tamanhas,Ao ver sumir-se além o fi ho das entrannas,A soluçar de f_>me, a estremecer de frio,No fétido porão escuro de um navio !E a vós nunca foi dado avaliar o quantoRegéla os seios d'alma o tormenloso prantoDa desgraçada es .rava, ao vêr lá do terreiroSumir-se mar em fora o terno companheiro,O seu primeiro amor, o pae d'esse negrinho,Que a pobre traz ao collo e beija com carinho!P'ra vós é quasi nada o desespero ingenteQue rala um velho pae, ura negro paciente,Em cujo brando olhar toda a bondade brilha,Oh! quando foi vendida a derradeira (ilha,E o triste a viu sumir-se, exhausto de chorar,.Nas frias vastidões... p'ra nunca mais voltar I

Não quero vos punir pedindo á DivindadeO fuzilar de um raio e a voz da tempestade,O remorso feroz do incendiador de Roma,—Exhausta meretriz de esbranq.içada coma —Depois que quiz olhar n'um Ímpeto infernal,A' clara luz do sol, a entranha maternal'.Pois vói tereis um dia (e não será mui tarde!)O' Neros do azorragu", ó multidão cobarde,P'ra vossa recompensa e nossa maior gl «ia. -As maldições de Deus e os ponla-péi da Historia!

JOÃU Dü DEUS DO REGOi

Folha do Norte— 13 de maio de 1897

So w teiegranasNoticias do paiz

Rio, 11 de maio. (Recebidoshonlem.)

A Câmara de Deputados votou hojeos pareceres reconhecendo deputadospor Pernambuco os srs. Moreira Al-ves e João de Siqueira.

Completou-se hoje a eleição dascomtnissões permanentes da Câmara.

Ficaram assim constituídas :Pensões e contas:— Matta Bacel-

lar, do Pará; Casimiro Rocha, de S.Paulo; Júlio Veríssimo, do Rio; Pe-reira de Lyra, de Pernambuco; Ma-noel Caetano, da Bahia; Pedro Borges,do Ceará; Plínio Casado, do Rio Grau-de do Sul; Xavier da Silveira, deMatto Grosso; Alfredo Pinto, de Mi-nas.

Obras publicas e colonização: —Aristides Galvão, da Bahia; VictorinoPaula Ramos, de Santa Catharina;Tiinothco da Costa, da Capital Fede-ral; Cornelio da Fonseca, de Peruam-buco; Vespasiano Albuquerque, doRio Grande do Sul; Mello Rego, deMatto Grosso; Urbano Gouveia, deGoyaz; Cupertino de Siqueira, de Mi-nas; e Fernandes Prestes, de S. Paulo.

Redacção :—Júlio de Mello Filho,de Pernambuco; padre Mourão, doMaranhão; Oliveira Braga, de SãoPaulo.

Diplomacia e tratados:—IrineuMachado, da Capital Federal, UrbanoMarcondes, do Rio; Eduardo Ramos,da Baliin; Lamenha Lins, do Paraná;Urbano Santos, do Maranhão.

Orçamento:—João Lopes,do Cea-rá; Belisario Augusto, do Rio; Alcin-do Guanabara, da Capital Federal;Serzedello Corrêa, do Pará; CoelhoCintra, de Pernambuco, Augusto Se-vero, do Rio Grande do Norte; Fran-cisco Veiga, de Minas; Lauro Muller,de Santa Catharina e Cassiano do Nas-cimento, do Rio Grande do Sul.

D.i commissâo de orçamento da ul-tima, sessão só não foi reeleito o sr.Augusto Montenegro, substituído ago-ra pelo sr. Francisco Veiga.

Rio, 12. (A's3 da tarde)

Sobre esta capital tem desabadodesde hontem á noite tremendissimotemporal, em violentas bategas succes-sivas, inundando muitas ruas, invadin-do grande numero de casas.

Devido âs inundações tem sido in-terrorapido em vários logares o tran-S'to dos bonds, por longo espaço, en'outras tem sido muito difficil, cau-sando grandes damnos rnateriaes.

Na bahia . sensível o numero dedeauBtres, dos quaes ainda não foipossível obter pormenores.

Dos bairros da cidade aquelle doqual já constam mais accidentes ê Sau-ta Thereza, onde o desabamento deprédios ascende a numero iiicalcula-vel, tendo produzido mortes.

Muitos aunos ha que não se dáu'es-ta capital inundação igual aquella queactualmente se observa.

Realisou-se hontem á noite o baileofferecido no palácio Itamaraty pelogoverno aos chilenos.

A festa, que terminou lmje ás 6horas da manhã, correu _j,uimadissima.

Enorme concorrência acudio aosvastos salões do palácio não obstantea violência da chuva que cahia sobrea cidade.

Foi grandemente elogiado um bellodiscurso; cuidadosamente elaborado,

~~~rrorqnTtrTj~dr:--pradeiTt~Tde-Moraes sa u-dou a futurosa nação da costa do Pa-cifico meridional.

Estavam presentes os ministros daMarinha, do Interior e da Fazenda.

Causou desagradável impressão omodo de expressar-se do ministro ar-gentino que, levantando uma saudação,por oceasião dos comprimentos nobuffet, deixou escapar algumas allu-sles itrlireetas e menos justas aoChile.

Tomou posse hoje, no Senado, osr. Gonçalves Ferreira, de Pernambu-co, ex-ministro do Interior.

BOLETIM PARLAMENTAR

SenadoFunecionou hontem esta casa do Con-

gresso.Nada de notável no expediente.O sr. barão de Marajó apresentou um

projecto mandando desapropriar o prédiode madeiia contiguo ao da Recebedoria.

O sr. Fulgencio Simões apresentou umrequerimento, que foi approvado, pedindoao governo a prorogação da actual sessãodo Congresso até 31 do coirente.

Na ordem do dia foram approvados :parecer contrario ao requerimento da pro-fessora d. Constância-da Costa Pinto Nu-nes, pedindo seja reconsiderado o projectodo Senado que diminue os vencimentosdos professores elementares e S* discussãodo projecto que autoiisa a innovar o con-tracto para a navegação de Belém a Cu-ruça, incluindo-se os portos de Marapanim,Cintra, Santarém Novo, Bragança e Vi-gia.

Marcou-se o seguinte para a ordem dodia de amanhã :

3." discussão dos projectos :dando novo regulamento ao ensino pu-

blico do Estado; eequiparando os vencimentos do chefe de

machinas de Utinga aos do chefe de secçâode registro na repartição das Águas deBelém.

Café Po pulai*100:000$0<>0

Neste imp tlanle estabelecimento, duM ura Feiro & C ¦, c 'm 128 code-se < onse-guir a g ande somma de 100 0008 na W 1 Ialuteiia lederal. a coner s.bbado 15 J gnnnpenas 40 mil bilhetes. No rue mo estabele-uiriitstit*! ha constantemente deposito da cha-mt sdepiimeira qualidade, da fabiica del),innemann & C.a, dá Bahia. 'lambem in-contraião melhor tabaco migado e cigarrosde diversas marca9,

OamaraFunecionou hontem esta casa do Congres-

so, com a presença de 22 deputados, sub apresidência do sr. Cypriano Santos.

Na primeira parte procedense-á votaçãodas matérias adiadas na sessão anterior, sen-do regeitado o requerimento do sr. FirmoBraga, para entrar em discussão o projecton. 28, do Senado, independente do parecerda commissâo e approvadas as demais.

Subiram á saneção os projectos 20 e 26,do Senado, este sobre a abertura de 2 estra-das e aquelle, revogando a lei n. 393 de 29de abril de 1896.

Na 2." parte da ordem do dia, foram ap-provadas as seguintes matérias, havendo pe-quena discussão sobre o prrjecto n. 16 J3,do Senado, combatido pelo sr. A Watrin edefendido pelos srs. Chermont e Saimento.

Em i.a discussão o projecto n. 16 B. doSenado, elevando a 15. contos de réis, asub-vençao para a navegação em lancha a vapor,entre a cidade de Sintarem e as cachoeiiasdo Tapajós;

em 2a discussão os de números;38, do Senado, autorisando o governador

a mandar passar para a caixa de depósitosa quantia de 10 contos durante os exerci-cicio.s vindouros até a data do 4.0 centena-rio do descobrimento do Brasil, para com-memorar essa data;

41, da mesma câmara, fixando o numerode vegaes que devem compor os ConselhosMunicipaes de accordo com o recencea-mento de 1895, e

655, d'esta Câmara, concedendo privile-gio por 10 annos a Eduardo Balby, paraabrir uma estrada á margem direila do To-cantins, e

660, d'esta mesma, autorisando o Gover-nador a entrar em negociações com a In-tendência Municipal de Belém, afim de quea Muhelle Sansebastiano seja concedido oaugmento de 40 contos de leis, que pedepara ultimar o monumento da Republica;

em 3.a discussão o de n. 659, d'esta Ca-mara, autoiisando o Governador a mandarproceder a limpeza e escavação do furo Ma-racanã, na comarca de Cintra.

—Oidem do dia para 14 :Discussão especial dos prejectos 622 e 567

emendados no Senado;i.a discussão do piojecto n. 665, conce-

dendo licença de 8 mezes á professora d.Maria Amélia Ferreira Cattete;

2.a dita dos de ns. 663, modificações á leijudiciaria;

39, do Senado, aotoiisando o o pagamen-to ao arrematante da ponte de Curuçã, porexcesso de obras; e

16 B, do Senado, navegação entte Alem-quer e o alto Tapajós.

Loteria Federal20:000$000

_A.ma___liãCorre a importante loteria federal do

plano Y 11a de 15 contos por 3800., obilhete inteiro. Esta lotei ia deu para esteEstado a somma de 3 contos de iéis naultima extracção em diversos prêmios, eforam vendidos esses prêmios pelo agenteFialho em sua agencia.

.Sabbado 15 do corrente, coire a grandede 100 contos por 128000 o bilhete. Estasloterias estão em franca venda na agenciaFialh}, ao laigo das Mercêi, em frente aojardim.

A'*, mãe.Em proveito das mães de familia, declaro

que, tendo sido accommettidos de coquelu-che dous dos meus netinhos, e,'nao colhen-do melhoras com o tratamento medico, dei-lhes o Peitoral de Cambará, de Souza Soa-res, e com quatro frascos deste efficaz reme-dio ficaram completamente restabelecidos.—Maria José Rodrigues Barcellos. (Firma re-conhecida)

Ultimo grito da sciencia!

DESCOBERTA GIGINTESC1FIM DO SÉCULO!

Assahy QuinadoApprovado e auto ri na da a venda p- la exma

Junta de Higiene e re-gistrado na m eietissuna Junta Commercial

Tratamento BCguro das sezões, febres dequalq ei caracter; nevralgias

áo fundo palustre e Ínfl<immaçõr3 do figadoe do baço o.nau^utivas ao impaludismo

O Assahy QuiNAno nâuii é umanti-febiil de primeira ordem, como tambem é oúnico preparado queé manipulado cum pro-d"t-,to da flora paia-.nsc o amazonense, ruzÜnp-.rquc deve s.r usado de pioferencia a uutio qualquer.

Labnrato.in e deposito :—Pharmacia edrogaria S. Matheus; ph-«.ni_;it ia á estradade Nazan th. n 133 e drogaria á travessaS Matheus, n 46, de

FRANCISCO XIMRNKS&O.*

GUARDAS INFIÉIS DA ALFÂNDEGA

Contrabando aduaneiroHontem âs 4 horas da manha, achan-

do-se Franiisco de Souza e o seu compa-nheiro José Rodrigues Vianna Filho, sol-dadr.s do 2." corpo de infanteria, de patrlt-lha â íli-i conego Siqueira Mendes. >iramquando se appreximavam do porto d.i Car-mo, parar uma lancha, da qual, moment.sdepois, segui) para terra uma cano, tripo-lada por varias pessoas, que a'esta desem-barcaram no refeiido p-rto vatir s objeclis.

Suspeitando de que se tratava de um cii-me, foram Souza e seu companheiro ao en-contro das pessoas que haviam desembar-cado da referida canoa.

Ao diiigir-lhes a palavra, os soldados no-taram que aquelles individuos ficaram gran-demente pertutbados, pelo que foi-lhes da-da logo voz de prisão.

Esses individuos eram Aniceto Rodriguesdo Espirito-Sinto, guarda da Alfândega, eBernardino Marques de Souza, marinheiroda lancha «Castro e Silva» d'aquella repar-tição.

Foram immediatamente conduzidos á es-ação policial e bem assim as mercadorias

que comsigo levavam.Ahi foram apresentados ás 5 horas da

manhã ao subprefeito capitão Mattos, que,sendo chamado, acudira promptamente.

Aniceto Espirito-Santo e Bernardino Sou-sa confessaram que áquellas mercadoriasforam por elles subtrahidas de uma alvaren-ga que se achava atracada á ponte metali-ca da Alfândega, tendo sido cúmplices nessedelicto o machinista, o foguista e o mestreda lancha «Castro e Silva».

O sr. subprefeito capitão Mattos fez lavraros respectivos autos de Hagrancia e appre-hensao, sendo o guarda e o marinheiro ie-colhidos ao xadrrz da estação policial, deonde foram ás 10 horas da manha transfe-ridos para a cadeia de S. José.

O guarda Aniceto achava-se no serviçoda ronda do quadio.

Foram estas as mercadorias roubadas :197 terçados americanos.51 girrafas çom vinho «Collares».1 caixa com maizena.

O guarda Aniceto, inquerido pelo subpre-feito capitão Mattos, declarou :

Que como guarda da Alfândega entroude ronda no poito á meia noite, conforme odetalhe do serviço;

que na oceasião de encetar a referida ron-da fora convidado pelo mestre da lancha«Castro e Silva» para fazer o serviço na lan-cha e não no escaler;

que acceitando elle Aniceto o convite,passou para a lancha e ahi chegando foraconvidado pelo mestre da mesma, que co-nhece por Joao de tal, para subtrahir algu-mas mercadorias existentes na alvarengaencostada na ponte da Alfândega, afim deas venderem, dividindo depois o productoentre elle Aniceto, o mestre e o marinheiroda mesma lancha Bernardino Marques deS.usa;

que ás 2 horas da madrugada mais oumenos seguio a lancha ao encontro da alva-renga;

queali saltando Bernatdino, acompanha-do de um foguista e do machinista dalancha «Castio e Silva», arrombaram umagiande caixa e d'ella tiraram as mercadoriasque ali se achavam, seguindo todos c mellas na mesma lancha até o porto do Carmo,onde desembarcaram ás 5 hoias da manhade hontem ;

que na oceasiao em que procuravam guar-dar as ditas mercadorias em casa de umapreta velha de nome Maria, conhecida d'elleAniceto, foram presos pela patiulha que ossurprehendera, fazendo-os apresentar á au-toridade que o estava inquerindo.

Bernardino Marques de Souza declarouconfirmar tudo quanto declarara o gUaidaAniceto Espirito-Santo.

j O. autos de inqueiitos policiaes relativosa este crime serão remeltidos amanhã aojuiz substituto do l.° districto.

jf.

Foram tambem detidos o mestre e o fo-gui.ta da lancha «Castro e Silva».

*A inspectoria da Alfândega solicitou da

chefia de segurança publica as necessáriasordens, afim de ser franqueada a entradana cadeia de S José ao chefe ínterim da I.»secçâo d'aquella repartição José Rubim deCarvalho Guimarae., que tem de int-.rrogaro guarda e o marinheiro.

Jornalzinho da moda

«O COMMERCIAL» E O CAFÉBEIRÃO

«Chamamos a attenção dos nossos estima veis agen-tes e leitores para o annuncio da 4' pagina dos pre-parados chimicos do pharmacoutico Marciano Beirão,os quaes neste Estado tem obtido resultados vantajo-sos, quando applicados ás febres endêmicas.

(O Commercial de 23 de Maio do 1890.) (8—N

A benemérita Associação Dramática, Re-creativa e Bsneficente, abritá hrje á noiteos seus salõ is para uma reunião dansanteem commemoração á gloriosa data de 13 demaio.

A digna directoria d'esta Associação pe-de-n i.s para fazermos lembrar aos convida-dos a hora marcada nos convites para come-ço ria festa. •

Damos cm sfguida o bello pr gramma dosaiau :

i.a Valsa—Sonhos de Veneza.1 a P..lk.—Violou.

a Quad.—Aida* Valia—Lisboeta.

2.a Pulka—Bucayuva.Schotinh— As Médicas.2.» Quad.—Nini.3-a Valsa—R.iju-mão..3a Pulka-Chut de lin.

" Quad.—Cusmoiama." Valsa—Os Elegantes.

Mazu.ka— Maria.4." Q.iad.—Pontos nos ii.5.a VaUa—Mimi Bilontra.4 a Polka—Aonde vaes ?

A elegantíssima e prospera sociedade«.p-irt Club do Pará», qu. já tem seus credi-U-s filmados no meio paraense, a fim de so-lemni-ar o dia de h< je, 1 fferecerá a seus asso ciados um dinei-conceit, que sabemos serámagnífico, pelo delicado menu que foi orga-nisado, assim como é exeellente o program-ma da orchestra a executar-se

Auguramos st L-cta concurrencia ao «Spoit»,hoje.

Festeja h je o seu anniversario natalicio odistincto moço sr. Manoel Faiia Batbosa,digno presidente da sociedade litteraria Or-dem e Progiesso.

Felicitamol o.

Heróes da RepublicaTem s sobre a banca um quadro bellissi-

mo sob o ponto de vista do amor cívico: éuma cópia, mandada tirar pelo sr. Raymun-do L. Bittencourt, proprietário da LivrariaBittencourt, de uma pagina de honra do D.Quixote, pagina viva e emocionante, em queo talento de Ângelo Agostini fixou as figurassympathicas dos bravos qu", em amor á Re-publica, deixaram a vida em Canudos.

D 1 grupo de cfliciaes d:stacam-se os co-roneis Moreira César e Tamarindo, domi-nando todos scenas de combate, uma dasquaes iepie-enta a morte do capitão Saio-mâo, que perdeu a vida, quando em férvidoenthusiasmo de soldad. valoroso defendiau-na peça de artilharia, cobiçada pelos fana-ticos ronselhti istas.

CANIVETES, tesou as, navalhas e afia-d'.es. .

Pl.qiiEts finos, pitrir-s, cachimb-is. bolsaspara fumo e caiteiias, vende a PeifumariaUniversal, a preços vantaj sos.

-RUA DE SANTO ANT0MI0 - (to

Aos sr.s. 111 edi con

Na Livaria Commeicial vende se o DIA-Rio DA clinica, livro de grande utilidade áclasse medica.—Rua Conselheiro Joao Al-jcedo num. 12. (5

João Alves de Frei tas «& C.sacam eonstantomonte sobre Lisboa, Portoe mais cidades, villas e aldoias do Portugal,assim como Hespanha e Itália. OUerocoinvantagens, Rua Quinze do Novembro, n. 6.

ECHOS E NOTICIAS

Parece que os commerciantes, que dis-cutem a violenta extorsão sob a capa dedireitos de conservas de carne, estão maispeito que longe de uma victoria honrosae justa.

Ouvimos hontem que a Ligure Brazi-liana e*tá a concluir negociações com oAmazonaspara fazer ir, mediante subven-ção especial, seus vapores, da linha decontiacto com o Paia, até Manáos.

Manoel dos Santos Brigido pediu aogoverno a concessão do ptaso de 2 annospara explorar jazidas de mineraes na seirado Paranaquara, no districto da Piainha,comarca de Monte-Alegre.

Fui ind f rido o requetimento em qued. Joanna Augusta Rodrigues, professorainterina da esc.la de Cintia, pediu justi-ficação das faltas que de a de 1 de feve-reiio a 30 de abril, tempo esse em queesteve nesta capital, aguardando o despa-cho de urna petição em que tequeieu suatffectivida.e naquella cadeira,

TRIBUNAL DO JURY:

Para a 3 a sessão d'este anno a realisar-sea 16 de Junho vindouro, foram hontem sor-teadns os s» guintes cidadãos :

Sé:—Antonio Eloy da Cunha e Mello,Antonio Emiliano Teixeira de Mattos, An-tonin do Nasoimento Figueira, Alcino Du-arte Valente, FianceUino LoDes de Azevedo,Felippe de Oliveira Conduiú, Gervasio Pro-tasio Bentes, Honorio José dos Santos Filho,Honoiio José dns Santos Sobrinho, JoaoJosé de Paiva, João Rodrigues de AlmeidaCastro, Jnao Victor Gonçalves Campos eMariano Deimeval Pereira Freitas.

Sant'Anna :—Januário Napoleão Nunesde Moraes, J ão Abelaido da Silva,|José M.Cardoso Filho, José Dias Pereira, JuvenalTavares Valente do Couto, Mathias Botelhode Macedo Amorim, Narciso Augusto deL-ao, Raymundo de Almeida Tiindade,Riymundo Alves, Severino Ferreira de Al-meula e Tito Franco Gomes de Oliveira.

Trindade :—Affonso Chrysostomo de Al-meida, Antonio Vieira Teixeira Valino, Er-nestino Juliano Toscano Damasceno, Fran-cisco Pinto de Almeida, Joaquim Castro deOliveiia Sintos e dr. Mariano Ayres deSou«a.

Naza-elh:—Anezio da Costa Santos, Car-los de L1-R0 que, Carl s da Serra Fieire, dr.Firmo Eusebio Dias Cardoso, HildebrandoPoifirio da Costa, João Baptista Beck-ian,José Ignacio C-.elh -, José Leite Chermont,Manoel Antonio das Neves e dr. OlympioLeite Chermont.

Fonm temettidas ao Thesouro as pres-tações de contas das obras do InstitutoG, mu i-uUiiicuuri e no.puai de isoiamen-"to, sendo a primeira na importância de59:9768100, aceusando um saldo a favor d 1Thesouro de 608483 e a segunda na im-poitancia de 40:1408580, aceusando tam-bem um saldo a favor do Thes-uro de548580.

O vapor portuguez «D. Amélia, em via-gem de Manáos para Liverpoi 1, com es-calas pelo Pará, Madeira, Lisboa e Porto,passou hontem á tarde em Santarém, an-corará hoja á tarde em Belém, seguindo namanha de sabbado, impteterivelmente, paraaquelles poitos.

Requeira ao congresso legislativo do Es-tado,—foi o despacho que o governo exarouna petição em que Manoel Francisco Bar-reiios Lim^i professor de Anajís, requereuum anno de Ucença t.era vei.cimentos, emproitg.ção.

TRIBUNAL CORRECCIONAL '.

Paraa sessHo do dia 1,5 lotam h ,ntemsorteados 1 s seguintes vogaes :

Sé. —Dc. Diogo de H'illand.1 Lima.S'tit'Anua.— Luiz Fúvtado de Mendonça.Nzitelh. — Felippe La Rorque, JiVme

Brir i 1 da Costa, Man' ei José da Costa, Joãode La Rncque, Alberto da Silva Leite Ju-nior e José Narciso dos Santos Perto.

O dr Augusto O yrnpio, r» meado Di-re.t r Geial da Instiu.çâo Publica, assu-mio hontem o exercício deste cargo,

Por decreto de ante-hontem foi demittidoa bem da disciplina e moralidade do regi-mento militar do Estado o alferes do corpode cavallaria Joao Maranhão de Sousa Fran-

O presidente do Tiibunal Superior de Jus-tiça pedio ao governo mande conceder umapassagem até Mazagão ao dr. Antonio Cice-ro Fernandes Bello, juiz de direito d'essacomarca, o qual aqui se acha tendo chagadode Macapá, onde foi presidir o jury.

Ao Tribunal Superior de Justiça coramu-nicou o juiz de direito da comarca da Ca-choeira que, pelo tribunal correccional (d'a-quella comi rea) installado e encerrado nodia 19 d.j mez findo, foi apiesentado, pre-paiad 1 e julgado um processo de cuja deci-são interpoz recurso o promotor publico.

Foi hontem interrogado perante a i.apre-feitura o carpina Gregorio Ferreira Dias,autor do bárbaro espancamento do menorAntonio Mendes Ferreira, caso esse quenoticiamos hontem.

Gregorio não neg.i o facto; declara, todavia, que o castigo nao fora applicado porello, mas por um outro seu discípulo, a quemdera ordem para tal;

Admira-se de o terem incommodado,porquanto trata-se de um castigo muito mo-derado, apenas algumas dúzias de bolos,que, na sua opinião, «nao matam ninguém».

Gtegorio ê homem de cerca de 45 annos,pai do, de modos lhanos e insinuantes.

Fez as declarações sem se perturbar, cal-mamente, dando a entender que como mes-tre do menor assistia-lhe o direito «de fazeraté mais do que fez».

O sr. i.° prefeito, depois de ouvil-o, man-d, u-o embora, visto nao ter-se. dado ílagran-cia, e vai p:oseguir nas deligencias que emtal caso aconselha a lei.

Por se achar inegular, o dr. chefe de se-gurança devolveu ao. administrador da ca-deia de S. José, deixando de providenciar aiespeito, a conta petlencente á Iavadeira deroupa da enfermaria d'aquel e estabeleci-mento.

Ao commandante do regimento militar doEstado foi hontem remettida a quantia de2580.0. indemnisaça-j do sabre da praçaDado Deodato de Oliveiia, que o ioutilisoupor oceasião de effectuar a piisâo do indivi-duo Antonio Lopes.

A policia vai appreheaderuns bilhetes queestão' circulando n'esta capital, muito seme-lhantes aos dos bonds, com o valor declara-do de 200 íéis e tendo escriptas em umadas faces as seguintes palavras :—Queira v.exe. acceitar até que lhe forneça troco.

Pela commissâo municipal de Belém estãoconvidados os eleitores do 2.° districto d'es-ta capital para uma reunião que se realisaráhoje ás 7 horas da noite, na casa do sr. Ge-mino Lima, á rua Lauro Sodré, canto datraves.a Benjamin Constant, afim de serelei-ta a commissâo parcial do mesmo districto.

O Conselho E-colar de Curuçá nomeouo cidadão Antônio Vieira Ferreira Valinopara reger interinamente a escola de Pontade Ramos, sendo esta nomeação appro-vada pelo Director Geral da InstrucçãoPublica, nos termos do Regulamento emvigor.

De accordo com o artigo 26 do contractoque o bacharel Bernardino Paiva assignouno Thesouro para creação e manutenção doExternato Santareno, as aulas de3te, sob adirecçao d'aquelle bacharel, foram abertasem 2 do mez findo.

O dr. Barjona de Miranda, tendo deixadoo cargo de director geial interino da Instru-cção publica, reas.umio já o de director daEscola Normal,

O requeiimento de José Dias Aracaty,carcereiro da cadeia de Abaeté, em que pe-de providencias para receber teus venci-mentos pela collectoria dessa cidade, foi en-caminhado ao governo do Estado,

Antonio Carlos de Alcântara e ManoelCarneiro de Sou<a foram exonerados doscargos de subprefeito e supplente de Salva-terra, sendo nomeados para substituil-os oscidadãos João Praxedes de Farias, subpre-feito, e Manoel Pedro de Sousa, supplente.

No ho.«pital de isolamento á travessa Ba-rão de Mamoré falleceu ante-hontem ás 9horas da noite, de vaiiola c influente, Ray-munda Ribeiro de Araújo, de 60 annos deidade, maranhense, parda, casada.

Amanhã ás 10 horas do dia será inspec-cionado, para effeito ds licença, ni reparti-çao do serviço sanitaiio. o juiz de dire to dePonta de Pedras, dr. Joao B iptista de Mi-randa.

Aos i.° e 2.0 prefeitos, para que tenhame.vtes inteiro conhecimento da hoia, e lugarem que permanecem os delegados sanitáriosdo i.°, 2.0, 3 o e 4.0 distiictos d'esta capital,remeteu hontem o dr. chefe de s^^uiançacopia do officio do inspector sanitati', con-ten .0 e.sas indicações.

A' vista d'istoé piovavel que ago-a torne-se mais regular o serviço da verificação de

qae—e. •competir

Continuando o abuso de estacionaremcarroças de foima que dêem as pontas dosvaiaes das mesmas para o lado o por ondepassam os bonds, nas ruas que são ser-vidas por esses vehiculos, o dr. chefe desegurança recommendou hontem ao i.° pre-feito que faça executar fielmente a dispo-sição do art. 16 do Regulamento de Ve-hiculos em vigor.

M'rece boas palavras o acto de s. exe,por isso que mais de um facto lamentáveltem se dado n'esta capital, devido a se-melhante pratica abusiva.

Amigo intimo e dedicado de José tal,o Isaae Alves da Silva, hontem, em frenteao trapiche da «Amazon Company», sobformidável aguaceiro em pleno meio dia,entendeu que o melhor meio de dar aquelleuma prova do seu affe.to, era convidal-opara tambem ingerir alguns copitos, ficarcomo elle estava.

José, prevendo que muito longe nao po-deria ir com tal companhia, recusou-se aacreder ao convite, formalmente.

Isaac exaspercu-se e quiz fazer, uma vi-sita ás bitaculas do amigo.

Este bota a bocca no mundo, compa-rece por milagre a patiulha e lá foi o Isaacsestar no xadiez da estação p licial.

Na estrada de S. J: ao, hontem ao meiodi:', Fuão Curuba (!). armado de uma grossabengala, aggredio a Ildefonso Patinho, car-voeiro do vapor «Brito», ficando levementeferido na cabeça.- Cuiuba evadio-se, indo o piciente quei-xar-se ao subprefeito de Nazareth, queprocede nas respectivas dilgencias legaes.

Hoje ás 7 horas da manha celebram-sena egreja de S. Anna suff.agios por almaalma de Agostinho Pereira de OliveiraBastos.

Em commemoiaçao ao commeltimentoque o dia de hoje assignala, promove ánoite brilhante festival entre os seus mem-bros a popular sociedade «Estrellas doOriente».

Na egreja de S. Anna solemnes suffra-gios serão celebrados amanhã ás 6 i|2 ho-ras do dia, por alma do commendadorFrancisco Augusto de Araújo Vianna, falle-cüo em Lisboa, no dia 8 do corrente.

Foi concedida licença de sessenta dias,na forma da lei, dará tratar de sua saúde,ao lente de portuguez do Instituto LauroSodré, Augusto Ramos Pinheiro.

E-n reunião de hontem, a Executiva ea commissâo municipal do partido repu-blicano de Belém, escolheram candidatosa vogaes os" srs. Antonio Jo;ú de Pinho, Sa-bino H. da Luz e Ji sé Ant.nb Nunes.

E' possivel que o paitido pleteie o lo-gar do terço com quarto candidato quenesse caso será um capitalista muito afor-tunado pelo menos no nome.

Para sbustituir o sr. Joaquim G. G. Vi-anna, na commissâo que vae a Philadel-phia pela praça do Pa'á, f ,i nomeado osr. João Moreira Costa.,

A rfieiHfiHonie . a machina paracostura mais perfeita, mais segura e maiseconômica

Muito possivel é que, antes de julho, osr. dr. Diogo Hollanda esteja eleito paraoccupar uma curul a que só se pôde che-gar depois de 30 annos,

Hoje ás 4 hoias da tarde haverá sessãode assembléa geral dos membros da So-ciedade Recreativa e Theatral Luz eUnião,

Amanlu haverá sessão de finanças na1 ji nuçonica Harmonia e Fraternidade.

A junta do Thesouro receberá propostasno dia 20 do corrente, ao meio da, paraa venda de dois muares da Comp .nhia deBombeiros, que se acham inutilisados parao seiviço da mesma, os quaes podem serexaminados no quaitel dos Bombeiros, árua Coronel Joao Di- g\

As propostas devem ser apresentadas emcartas fechadas,

Eduardo Balby, concessionário da aber-tura da estrada entre os rios Capim e Gu-rupy, para a introducçao ^e gado bovinoneste Estado, emvirtndi: 1I.1 lei n. 183 de18 de junho de 1894, peno que por equi-dade lhe seja entregue a quantia de5:0008000, que ex vi do artigo 10 da ditalei recolheo ao Thesouro por oceasiao daassignatura de seu contracto.

N_ dia 20 do coirente a Junta do The-souro receberá propostas ao meio dia, parao fornecimento de 50 pares de botinas decoiro de bezerro, para pagamento do ulti-mo quaterno d'este anno, ás praças daCompanhia de Bombeios.

As propostas devem ser apresentadasem cartas fechadas e acompanhadas daprova do proponente haver pago os im-

tos de industria e pn flssSto no oorrenteaquelles ddegad s sanitaiios

Tendo seguido para Abaeté o preso dejustiça Mariano BaptistaSatdinha, o dr. che-fe de segurança solicitou a3 inspector doThesouro providencias para serem as suasdiárias pagas pela c .llrcto.ia d'aquelle lo-cal.

Idêntico pedi.'o foi feito por s. exe. quan-to aos presos de justiça Napoleão Manoelde S usa e Juão Cai los da Silva, que foramtransferidos para a cadeia de Itaituba.

A' ordem do i.° prefeito f i hor tem re-colhido á estação de policia, de onde seiátransferido para o asylo de alienados, oindivíduo Manoel L.iz Bentes, que, soffrendo das faculdades mentaes, fora encon-trado a praticar desatinos na trave:sa 2 deDezembro.

A Taneredo J sé Ferreira, f.i Ivntemconcedida por nie-nag.m, durante 54 horas,o X'diez da rua senador Manoel Barata,afiii do ruitir uma rarraspana mulo ia-soavrl eom que xndava a peitu bar a p; zbi:c lira do distiic.o do sr. subprefeitoNu es.

E-teve li ntem de pennane-cia na es-taçio dc p licia o sr subpr.feit > da Tri.i-dade. '

E' hoje sub.tituido pel > sr. sub.mfeitod. Nazareih.

Na enf-imaru da cadeia de S. J __é c •>-tinuam em tiatamento 5 presos,

jpastoexercício.

O dr. Joaquim Rodiigues de Sousa Fi-lho váe receber a quantia de 1081X10, pa-gamento de dois fasciculos da Ia cader-neta da sua obra «Repertório Jurídico Ci-vil», correndo tal despeza p. .r enta daveiba consignada no ait. 3, § 0° do orça-mento em vigor.

Ao Dire tor Geral da E.titistica recom-mendou-se que envie cm urgência aogo-verno um quadro demonstraliv > dos gene-ros txtrangeiios imp rtados nos ult.moscinco annos.

O Thes.uro vae p:gar ao comman-dante do aviso «Berjamin Constant», aquantia de 773S5000, do ranch > f.irneddopara o mesmo av.so pelos commerciantesA, Mendes & Ca, quando seguio em c m-misfão para Port. de Moz e M e.juba.

Ao D.. C.ementí S a es vae o Thesou-ro entie-gar a quantia de 585S000. para pa-gamenti) do p-ssul da li .spital de vaiio-losiii, re'at'vo ai mez de abri findo, da•,ual djveá elle prestar couta opp rtuna-me.i e.

An Mi Oiestp, ariemat.níe da constru-cção da ponte e trup che de II ituba, re-ciam u perante o governo contra o pro-ç.cliiierit.1 dos oimm.ndante.s d s vapores

<h C riipiiihi.i Amaiso <as que fazem esra-I por aquella villa, que nao têoi querido

| ..«aspoitar mateiiaes para as ditas obras.

Folha do Horte-!3 de maio de 1897

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Grandes ârmazens do LEÃO da ÂMERO M_fV_IOR ESTABELECIMENTO DO BRASIL!!

onde o publico encontra de tudo quanto precisa e mais barato!!Proprietários—MOURISGA, BARROS & DELFIM—Rua de Santo Antônio, n. 39—PARÁ Marca registrada

Na sessão do conselho da Repartição deObras Publicas, Terras e Colonisaçâo, reali-sada hontem, foi presente uma petição deFrancisco Franco Rodrigues, que contractoua construcção de uma ponte e trapiche, emCametá, em frente da matriz, pedindo fossea obra recebida.

A' vista da informação do sr. engenheiro,dr. Bento Miranda, que notou vários defei-tos no trabalho sujeito á sua competente fis-calisaçâo, resolveu o conselho receber pro-visoriamente à ponte e o trapiche, impondo-se ao constructor a obrigação dé sanar, den-tro do praso para o recebimento definitivo,as faltas apontadas.

O horário para as viagens do Mosqueiroe Pinheiro é hoje o dos domingos.

A' vista da ultima informação, atten-dido,—foi o despacho lançado pelo dr.inspector do serviço sanitário do Estado,na petição em que João Faria Damascenopedio dispensa da multa que lhe foi im-posta por e-sa inspectoria, e bem assim,práso para concluir os conceitos que lheforam determinados pela referida repar-tição.

Os professores Tertuliano Rodrigues eGeienaldo Antonio dos Santos foram in-speccionadoí na repartição do serviço sa-nitario, para effeito de licença, sendo re-mettido hontem ao director geial da in-strucçao publica o resultado da inspecção.

O juiz de direito do 3 ° districto dará au-diencia amanha ás 10 horas do dia no pala-cete do Estado.

Vaiios moradores da travessa de S. Pedropediram ao governo para que mande canali-sar apua ali.

Vai informar a respeito a Inspectoria dasÁguas de Belém.

A José de Sá Pinheiro Braga, agente daCompanhia de Navegação a Vapor do Ma-ranhão, vai o Thesouro pagar 2:3168000proveniente de passagens por elle dadas nosvapores da referida Companhia para o nu-cleo colonial Benjamin Constant, no periodode agosto a dezembro do anno findo.

Diversos commerciantes e ai tistas deAbaeté pediram ao governo modificação doimposto que lhes foi lançado pela Intenden-cia d'ali.

Foi indeferido o requerimento em queJacob Gonçalves, collector de Melgaçn, pe-dio entrega de 300S que pagou ás praçasque ali se achavam guardando Um preso,tendo sido esse o dinheiro retirado da col-lectoria.

¦ Huje havei á sessão da irmandade de San-tft Rita de Cássia, no lugar e hora do cos-tüme.

Y\ Francellino João de Aguiar, Anna RamosÇolglianichy, Maria Romana da Conceiçãojfjoãp Cancio da Silva Paraense e mais iópessoas requereram ante-hontem lotes deterrenos no Pinheiro.

. As suas petiçõss foram ao director da Re-partição de Obras Publicas para informar.

Manoel de Lima Castro, exonerado a pe-dido do cargo de capitão do Corpo de Ca-vallaria, pediu ao governo que, por equida-de, lhe seja dispensada a divida que temcom o Thesouro na impoitancia de 1678930,afim de ter jú. ao3 vencimentos que em vir-tude do regimento d'aquelle Corpo lhe com-petem, de I a 10 deste mez.

Na eitação da Amazon Telegraph Com-pany acham-se retidos 2 tíleg-amma-», umde Soure para Gonç-ilv^', cnsi de M. M. daSilva & C.a e outro de Baves, para Silsa.

Ao bacharel Mimei Caeano C irrêij juizsubstituto de Alemquer, foram, conformerequereu, ju-tificadás as faltas que no exer-cido do seu ca>go deu de 25 de março a IIde abril.

A Domingos José da Costa vai ser paga asubvenção a que tem direito no mez deabril, cumo contractante da navegação dosrios Inhangapy, Bujaiú, Guamá, Irituia eCairary.

Ângelo de Sousa Pinheiro vai recebar noThesuuro a importância de 235800 j, prove-nip"»* He 1 selimque forneceu á Companhiade Bombeiros.

Logo que haja vaga será admittido noInstituto Lauro Sodié o menor Euclydes Do-mingues da Cunha, filho de Joaquina Mariada Conceição.

Vai Ser ratificada .-'posse da nm¦ ter-rn-inno Pinheiro, lote n 9, 7.0 quarteirão, quecoube a dona Ma ia Francisca do Cout 3Nobre, por morle de seu marido Gentil Au-gusto da Silva N.b.e.

O Senado pedio hontem prorogação dassessOes do Congresso até o dia 31 de maio.

Feita ella pelo governo a se-isão consumi-rá, este anno, quat o mezes.

E' a maior que temos tido.

A Sociedade Aitistica Paraense nomeouumacjmmiss.o qus deve rep-essntal-a nafestividade com que a Santa Casa da Mise-ricordii solemnisa a entrega da medalha deouro ao seub nemerito associado, dr. Paes deCarvaUí \ composta dos srs J. O Pereira deM- ll-i, Fábio Campos e Barros da Mata,sendo o primeiro relator e orador por paiteda mesma.

Escrevem-nos, pedindo nos que da poli.iapartam providencias, no sentido de ieptimiros excessos de um indivíduo, que, dadj áembriaguez, diariamente attenta contra amoral e a segurança publica, postado na mer-cearia Regeneiador, ao largo de S. José.

E' conhecido por Chegadinho, tem o nomede João, e constitue uma ameaça latente áordem e á moralidade publica,

Por falta de numero não heuve honiemsessão na Junta Commercial.

PELO FURUM 1

Subiram, em recurso, para o Tribunal Su-•perior de Justiça os autos crimes de feri-mentos leves em queé a autora a justiça pu-blica e réos Manoel Guedes da Silva Her-nani (alferes do i.° corpo de infantaria),Joaquim Cabral e Luiz Pereira da Silva.

*Foi inquerida a testemunha Cícero Ribei-

ro de Brito no processo crime de tentativade morte em que são aceusados Idalino daCosta Chaves, Manoel da Costa Chaves,Raymundo Agnello Pastana e RaymundoFonte da Silva.

Pelo dr. 2.0 promotor publico foi denun-ciado João Benedicto dos Santos por crimede ferimentos leves, feitos em José Nunes.

Prove o que allega, foi o despacho lança-do ante-hontem na petição em que a Com-panhia Oriental de Immigraçao e Commer-cio, contractante do serviço de immigraçaojaponeza, requereu prorogação, até 31 dedezembro, do praso estabelecido pela clau-sula 30a do seu contracto para dar começoaquella introducção, visto o governo japo-nez nao haver ainda declarado franca a im-mig:ação dos seus governados, o que somen-te se dará depois da chegada do ministrobrasileiro ao Japão.

F..i ao inspector do Thesouro paia infor-mar a petição em qu. João José de Paiva pe-dio ao governo pagamento de 1:0788848, aque se julga com direito de 1 a 4 de feve-reiro como ajudante do núcleo colonial Ben-jamin Constant e como director interino domesmo de 5 d'essc mez a 14 de abril findo.

Sabbado 15 do corrente deve effectuar-se na repartição dos Correios d'este Esta-do o concurso annunciado para preenchi-mento de um logar de praticante da mes-ma repartição.

Já está nomeada a mesa examinadora,que ficou composta dos seguintes empre-gados:

Piesidente, o chefe do secção actual-mente servindo de contador, Francisco Ne-pomueeno Júnior.

Examinadores :De arithmetica, o chefe de secção An-

tonio E. da C. e Mello.De francez, o 2° official Acrisio Arsenio

da Motta.De geographia, o 30 dito Joaquim Fran-

cisco Pimentel Júnior.De portuguez, o praticante Arthur de Sá

Pacheco.Secretario, o pratcante Renato Savenay

Ferreira.

Na qualidade de 30 supplente assumioo cargo de juiz subst:tuto do 30 districtodesta capital o cidadão Francisco Xavierde Lacerda.

O dr. Muniz Fiúza, medico transferio asua residência da travessa de S. Matheusn. 155 para a estrada conselheiro Furtadon. 71, em frente ao Colyseu Paraense.

AS FESTAS DEHOIE:A praça da Republica (largo da Polvo-

ra), ornamentada a capacho é o pontodestinado aos festejos p- pulares.

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Réis 786:3958446S. E. O.

m. A. Guimarães moreira—Guarda-livros.

CORREIO DA FOLHA

N'essa praça, tanto ás 6 horas da ma-nhã, como ao meio dia e ás 6 da tarde,haveiá salvas de morteiros e f guetes.

Uma banda de mu ica do RegimentoMilitar do Estado ixvutará, das 7 ás 9da manhã, postada no elegante coreto queali demora, bellas peças de selecto reper-torio. *

A's 2 horas da tarde terá lugar noTheatro da Paz tu plendida matinée popu •lar, promovida pe;o gov.rno do Estado.

Mais duas bandas de musica do Regi-mento Militar do Eita Io, uma dellas desobre um coreto ex re-iiim-;ntj construídoe decorado, farão desde ás 5 da tarde atéás 11 da noite as delicias dos freqüenta-dores da avenida da praça, pondo umanota c-iptivante e oncantadora em todosos festejos. *

N'um di s coretos da praça será exhi-bido ás 8 horas da n oite magnifico polyo-rama.

*

Em seguida uma grande machina aeros-tática, com as cores nacionaes e sob a de-nominação de 13 de Maio, fenderá os ares.

Poiá termo ái festas ura brilhante f'gode artificio que será queimado á meianoite. *

A Sociedade Beneficente Artistica Pa-raen-e, também comme.or.i a g ande datamandando celebrar no templo de Sant'An-na uma missa solemne, após a qu ti reali-sara uma sessão magna, sendo orador offi-ciai o dr. Ignacio Moura.

Finda essa solemnidade distribuirá es-molas aos pobres cegos e' aleijados que seacharem presentes.

Para e-se acto esiao convidadas todasas autoridades civis e militares do Estado,associações beneficentes, recreativas, litte-rarias, etc.

Dcpis ds encerrada a sessão serão dis-tribuidos aos sócios que tiverem compare-cid) bilhetes de ingresso para a matin/epopular, a realisar-se ás 2 h-ras da tardeno theatio da Paz, e que foi pelo Gover-nador do Estado c 11'eiecida á Sociedade.

A' noite illuminirão a Intendencia, oCongresso e o palacio do governo.

A New-Home ô a melhor ma-china conbeoida para costura.

v(caixa postal n. 498)

Zilio.—Silo de ura antigo advogado do Belom, Aredacção escreverá no fim, especialmente sobre o pro*cesso a iniciar.

Uma das victimas.—Nao è correcto, n3o, senhor.Dizem nos quo todos os dias em que elle vem Á au-diencia sae do Fórum para o hotel o almoça, em fa-ttulia, e pag-a tudo no fim. Quem podia dizer se isso6 regular o o commandante do Regimento.

Commcrcianti—Está em mãos. Dentro em poucosdias o sr. verá a reforma. E ha do gostar.

Armando —Repita-lhe, armando-ae da devida cora-gom, o verso do outro :

Quando d cosi, va tosto allor. . ,

Um interessado.—Não tsmos conhecimento d'aquilloque o sr deseja sabor.

Amigo bancado.—Teria graça quo segu!ssem:s osteus conselho 1. Em tempo, o patrão responderá porBudo; não tenha medo.

NEUROLOGIA

No cemitério de Santa Izabel foram inhu-mados os cadáveres dè:

Felisbella, 4 mezes, paraense, branca; en-terite aguda.

—Lise, 7 mezes, paraense, branca; im-paludismo.—Uma criança do sexo feminino, preta;nasceu morta.

COLUMNA MONARCHICA

BELÉM, 12 DE MAIO DE 1897.

Examine-se e compare se o projecto deorçamento da leceita, actualmente votadopelo Congresso para o exercicio financeirode 1897-98, com o orçamento vigente de-cretado na lei 449 de 1896.

Renda ordinária : »Pelo projecto .... 14.930 contos'Actual - / 12 638 '«Augmento 2.292 «Este augmento, que é devido á novos im-

postos ou á aggravação dos actuaes, é quasitodo supportado pela exportação, isto é, re-cahe sobre a producçao !

E' o inverso do que praticam os paizes ci-vilisados, principalmente a Inglaterra, hojeexageradamente imitada pelos Estados Uni-dos da America do Norte.

E' o inverso do systema proteccionista;não protege, onera.

Conhecem todos, que o Brasil precisa debraços para exploração e valorisaçâo desuas immensas iiquesas, animando e desen-volvendo a producçao, a industria, e o com-mercio,

O Congresso, votando novos ou aggravan-do os impostos para augmentar a despesa, e

que a sua previdência pode presumir, cahiosobre a producçao para arrancar-lhe 1 9 ocontos de réis na exportação.

E' a protecção do Urso do fabulista.

A gomma elástica suppcrta quasi todopezo.

Beneficiada—pagará 30 °|0.Seja qual fôr a sua qualidade —pagará 22 °[0Grave erro econômico; porque o b >m

senso, o mais simples critério, e os princípiosmais iudimentaes da producçao, distribui-ção, e consumo da riquesa, deviam aconse-lhar, por exemplo, que a gomma elásticabeneficiada pagasse menor imposto, afim deque a borracha fosse constantemente bene-ficiada, visto como tanto melhor fôr o pro-dueto, tanto maior a súa valorisaçâo, tantomaior a sua procura, tanto mais ceita a suapreferencia nos mercados consumidores.

Quem ignora as deploráveis consequen-cias de ter sido tão mal reputado o noísocacáo por não ser beneficiado ? Não está s.óna quantidade, e sim também na qualidadedo produeto, a base segura da sua preferen-cia.

O Congiesso commetteo o erro econômicode matar esta aspiração na borracha.

Não é tudo.

Na matéria tributável cumpre ter sempreem vista a sua influencia social.

A gomma elástica tem sido o grande fa-

ctor da exploração de todos cs nossos gran-des e pequenos rios, produsindo o enormedesenvolvimento da navegação á vapor, aúnica apropriada á extensão do grande valledo Amazonas; e o desenvolvimento destanavegação traz incalculáveis benefícios quefomentam a riquesa publica e particular.

A gomma elástica, pela sua abundânciae valorisaçâo tem estabelecido para a Ama-zonia uma conente natural de immigraçao,que nada tem custado e só aproveitado ásfinanças do Estado.

Este facto tem uma dupla vantagem,A população que para nói emigra deve

desfalcar os respectivos Estados; serão es-tes, nao os da Amazonia que recebem osimmigrantes, 03 que terão de resolver oproblema da immigraçao para elles.

Esta corrente de braços vem facilitar osmeios de adquiril-os cada vez mais nume-rosos desde que se abandone o preceden-te, que no passado tão mal provara de to-mar o governo á si o que deve ser dei-xado á iniciativa particular, isto é, o con-tracto de immigrantes europeos, cuja ac-quisição pôde servir principalmente paranos trazer a maioria de inválidos, e, o queé^ mais deplorável, fenicanos, petroleiros, eréos de policia, arrebanhados nas ruas dascidades europeas.

A experiência tem mostrado, que a so-luçâo do problema do augmento da nossapopulação está nas medidas indirectas, deque n'outra opportunidade fallarei.

A corrente da immigraçao nacional, es-pontanea como é, augmenta as rendas pu-blicas de mil modos; deve portanto dei-xar margem também para os lucros dosexploradores da gomma elástica, o que nãosó fará crescera mesma immigraçao, comoprovocará também a estrangeira, esponta-nea e livre.

Mas quem não sabe quanto custa ac-tualmente a vida dos extractadoies de bor-racha n'esses longínquos seitões amazoni-cos?

Que lucros podem elles auferir hoje, quetudo está caríssimo para todos, e muitomais caro ainda para elles, vendo augmen-tar os impostos sobre o gênero do seu fa-digoso trabalho ?

A borracha é a nossa vaquinha de leite;é rematada loucura pensar, que não podemos esteriliral-a.

A elevada tributação, que ella supporta,traz como conseqüência a desordenada ex-tracção do precioso leite para compensaros impostos.

E' diser, que as aivoies sao brutalmen-te maltratadas, prejudicando-lhes a seiva,de modo que o exagerado imposto é oincentivo da ex?gerada extracção, e estao caminho aberto para a esterilisação degrandes florestas de gomma elástica.

Tributar somente com a mira de au-gmentir a renda, sem ter em considera-ção a influencia do imposto no reino eco-noraico, é acabar pir obter iesultados rui-nosos, de que seião culpados os improvi-sados financeiros, que actualmente íbgel-Iam o Brasil.

TITO FRANCO.

PUBLICAÇÕES A PEDIDO

MISSA

jji- Maria Neves, Valdomira Neves,SJ—| p/Joanna Guedes e Theophilo Gue-

des, filhos d'aquella que entre osvivos chamou-se Raymunda Rosa

y de Góes, tendo de mandar rezaruma missa pelo descanso eterno de suaalma, no sabbado 15 do conente, ás 6 i|2horas da manhã, na igreja de Sdnl'Annaconvidam todos os seus parentes e ami&ospara assistirem a esse acto religioso.

Pará, 12 de maio de 1896.————___¦-•«_?»—_____——-

A TODO AQUELLE QUE SOFFRER DAMESMA MOLÉSTIA

Eu Antonio Lorea de Aguiar, advogado, certifico,om testemunho do gratidão ao dr Heinzelmann e omhonra á justiça, que, durante um, tempo para mim per-durável, padeci do uma tosso quo impedia deitar-modurante noites consecutivas, o a maior parte dos diasde tr.balho impossibilitado de dedicar-mo a essa oe-cupaçãj.

Muitíssimo g(i5tei o mais ainda íoíTri com o trata-mento dos grandes médicos ; porém, depois ''c obser-var a intermitteucta de minha melhora e convencer-medo que esta não augmentava porque o meu estado eragravo, a ponto do considerar-me um ioutil, o acaso f-2-mo conhecer as Pilulas Ezpectorantes do dr Heinzel-mann, com as quaes consegui recobrar minha saúdepor completo,

Antônio Lorea dc Aguiar. {\\

FELIZ DESCOBERTAA DO «LICOR PARAENSE»Srs. Rodrigues Vidiga, &• Comp.

Soffrendo de umas rebeldes sezOes hamuitos mezes e lendo nos jornaes diáriosdesta capital, os annuncios do Licor Paraense,resolvi-me a tomar e acceitar um vidro queme foi offerecido por um amigo.

Em 3 dias as febres foram completamentecombatidas e sinto até restabelecerem-se asminhas forças.

Peço-lhes permissão para íelicital-os portão feliz descoberta e consintam que me as-sigue.

De Vemc. Am." ob.°Pará, 1) de Junho de 1891.— Luiz San/ia-

go da Silva. (Firma reconhecida).

FRAQUEZÂVULMONARe terrivel tosse, dia e noite, acompanhadade febre, se ffreu o sr. J ao Mendes FerreiraBorges, da estação da Piedade. Curado como alcatrAo e jatahy, de Honorio doPiado. (5

Únicos depositários no Pará,—DrogariaNazareth, de A. DE MAGALHÃES & COMP.

lBeitoraI «Ie CambaráBRILHANTES CURAS DE BRONCHITE

Victima durante 30 annos de uma aca-brunhadora bronchite, para a qual foramimproficuos todos os recursos empregados, oSr. Joao Coelho de Queiroz curou-se radi-calmente com o uso do Peitoral de Camba-rá, de Souza Soares.

—A Exm.a esposa do Sr. Joaquim SoaresGomes, vice-cônsul de Portugal e França emParanaguá, padecendo durante muitos me-zes de uma bronchite do peor caracter, res-tabeleceu-se completamente com o uso ape-nas de quatro frascos, tendo antes tomadoinutilmente cerca de cincoenta outros reme-dios!

—Dous frascos apenas restabeleceram oSr. commendador Antonio Mendes Ferreirade uma grav.e bronchite.

—Em casa do commerciante Sr. ManoelVirissimo da Costa, uma criança, atacada degravíssima bronchite capillar, salvou-se como uso de tres frascos.

—O Sr. tenente-coronel Silvino Ribeiro,atormentado durante 4 annos poi uma ter-rivel bronchite, apenas com 6 frascos resta-beleceu-se completamente.

—Em menos de tres dias de uso, o Sr.major honorário Francisto Gonçalves Pirescurou-se de uma forte bronchite.

—Dous filhos do commerciante Sr. JoséDomingues de Jesus Braz, que padeciam hamuitos mezes de uma desesperadora bron-chite, rebelde a todos os remédios empre-gados, curaram-se radicalmente em menosde um mez.

— ¦ m m mstmsmmm-.ST em ao menos um allivio

dllm. sr.—E' com summo prazer quo tomo a liber-dade do enviar-lhe estas linhas, para mostrar-lhe omeu reconhecimento e gratidão.«Accommettido, ha mais de 5 mezes, do terrivelflagello.—As Sezões—sem quo houvesse um remédioque ao menos desse um allivio aos meus soffrimentos,pudo restabelecer-me em raiínha saudo, num só dia,assim posso dizer, usando do Licor do Café QuinadoBeirão.

tBastou um só vidro para a cura radical, e o tenho10 co mm end ado a muitas pessoas atacadas desso mal,que fazendo uso uso delle, tôin ficado immediatamen-te curadas.

«Sao bem merecidos os nomes do — Remédio Santo,roí dos remédios, inspiração do cóu, etc, e sirva maisesta de testemunho verdadeiro de que nao ha outromedicamento melhor do que elle.

c V. S; podo utilisar-se desta para o que ella serve.Sou do V. S. Cr.° Att," Obr.'—Joaquim Porfirio daCosta.

«Igarapó-assú, 5 do Agosto do 1800». (5—P——•__¦_»-•«?»____———.

A TINCTURA PRECIOSA é uma bellapreparação ama go-aromatica, que corrigeos defeitos do estômago e.>tr.gido e dissipao mau hálito produzido pelas digestõesdifficeis. (6

MATA-PRAGAConvidamos o respeitável publico

da capital e do interior, narional e es-trangdro, pob e <? i o, a regosijar seedançar d'alegria, puiquc— TyDÒS HÃODE MORRER:

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(68

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mido e inimitável coipo de bombeiros e nacorrectissima brigada policial, está adoptadoe é usado em grande escala o alcatrão ejatahv, do pharmaceutico Hcnoiio do Pra-do, remédio certo contra tosses, bronchite»,asthma e rouquidão. (4

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Do uma debilidade quo já mortífícava-me e que pre-duzia-me outras moléstias, curei-me em pouco tempocom o exclusivo uso das Pilulas Fo ruginosas do dr.Heinzelmann,

Armiuda Oliver de Alvrar. (zo(Firma reconhecida).

Novos MedicamentosDo pharmacoutico Joao Canteira

Approvados pela exma. Junta de Hygienedo Pará

PEITORAL CALMANTE CANTEIRA.—Efficazno tratamento das affecçôes dos órgãos res-piratorios, taes como : Tosses, bronchites,pneu-monia, asthma, etc.

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O DR. LOPO DINIZtravessa do Ouvidor n. 40, receita o alcaJtrao e jatahy e faz uso em sua própriacasa. h.

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HENRIQUE E. N. SANTOSpitarmaceutico pela Universidade

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gentil menina Maria, filha dilecta do sr.Francisco de Salles Ferreira Ruas, de S. Do-mingos, rua Gragoatá n. 59 Curou-se com oALCATRAO E JATAHY Prado. (2

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mudou-se temporariamente para a tra-vessa Sete de Setembro n. GS, entre arua Nova de SanfAnna e o largo doQuartel. (5

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LICOR-PARAEHSE ó o único infallivel na cura das febres e sezões

r<

Folha do Norte —13 de maio de 1897

Boletim io Commercio12 de maio de 1897.

Jvffercn.,.0 do cambioOi bancos no Rio abriram a 723132

baixand > logo a 711116 con ervando-seesta taxa até ás 3 horas, quando baixaramoutra vez a 7 5|8 a cuja taxa sacaram todos os bancos.

Aqui abriram os bahcns a 7 5[S dandoíg.i t m .seguiria 7 1 i'|i6 até dopóii cie meio

dia, quando *icu-aiam sacar a mais de 7

1132.Em papel particular houve pequenas

tra'ii-a--çõe.s a 7 23132 e 7 Ii|l6, havendocompradores a esta taxa á u tima hora.

Borracli»Continoa a borracha das Ilhas a ser co-

tada nominalmente a 88300 e 48100.Pira a do Sertão constou um t offsrta de

98200 e 58700, estando alguns c mpr..do-res leli.ados.

O «João Alfredo» entiou de Iqnitos átarde, cm 64 toneladas d<; caucho e 2ditas de b ura¦ h.i, cam g-.rn.fMUo esse quefiei por vend-.r.

A carga que d'..qui e de Maná s levapata New Yo k o »Cáinei'êii"3i», a sair ama-nha pela manha, ê de 318 toneladas.

Movimento da 15oi*aDia 12, até ás 3 horas da taidt.Corretor Oliveira.

VENDAS:

36 apólices ao poitador, da divida fede-ral do Brasil, do valor de 1:0008000 e ju-ros de 5 n[o ao anno, (do empréstimo de1895), a 9608.

Conetor Guedes da Costa.VENDAS:

100 acções do B:mco N jite do B:a-il.a 1048.

20 ditas da Companhia Protectora daIndustria Pastòiil, a 608

40 ditas do Banco de B:lem, a 107S.Corretor Furtado.

VENDAS:

80 acções do Banco de Belém de 1008,a 1098

20 ditas Norte do Banco do Brasil de1008, a 103 8.

Jf fer cado de fundosULTIMAS VKNI1AS l)K TÍTULOS, F.KKKCTUADAS NRSTA

PRAÇA ATfi 5 DK MAIO DK 1897Bancos:

Cominiircial .lo Par/, r," o 2/ onirnSo integ. 145*»°°°« c « 3' omissão com 6o *[„ 95$000

do Pará, 1.*, 2.'o 3." onúí-são integialisada I55$oao4." omit-sác com 50 °i„. . . 90Í000

do Ilolom do Pari. i " omissão Intogralisada 104Í000c « 2 ' omis^io com 85 "\.. 84Í000

Norto do Brasi), 1.* emi-mo k-3$oooc c . 2." emissão cnm 60 *|. 60Í000

Crodito Popular, i ', 2 * c 3/ omissão iojÍocoCompanhias de Seguros :

Par.ionso, integral.nada issS-ooCommorcial, « r,|. $ou<iSegurança, a 170^000Loaldado, com 51 "| üofoooAmazônia, com 40 °i lonfioooPruvidonto, 40 "|, Bofwo

Companhias :Protectora dl Industria Pastoril. . . fqSoooUrbana do listrada dc Porro Paraonso 80)00,ockiiy-Cluh tWaouao ....... 50Í1000

Fabricas :do Papel Paraonso Sem vonda3

Debentures :da mesma Fabrica Som vendasda Urbana 102Í000

Letras hyf>othecarias;do juros do 7 "1. 03Í000do juros do 5 "I gofooo

Apólices:Divida Publica Geral do 5 '| 960Í000

c « Estado 6 °[ noiojooo« a « 5 "|. , . ¦ gSofooo

O mercado fechou hontem, havendoApólices : Comprads,

Divida Publica Gorai 5 "|. 960$a . Estado 6 •), 1005$« « « 5 *|. 955»

Bancos:Commercial do Pará, integr. 145*5

c c 60 "i, 95»do Fará, intogr, ,

lom dividendo 15SÍ« 30 *|. 90Í

de Bolem do Pará. Integr. 104ÍMl « « «5*|. 83*Norte do Brasil, integr 103Í

60 "1.Credito Popular, integr. , • .

Companhias:Frotectora da I. Pastoril. . .Urbana de E do V. ParaenseJockey-Club Paraense » , . *

Companhias de. Seguros:ParaenseCommorcia 1 ,,,,*••• * »Segurança. ..........Loaldado. ...... .1 * < *Amazônia .*•••• 1 ».. «Previdente, ... ... ... 1

Debentures:da Urbana ....... 1 1 tFabrica dePapel

Fabricas:Fabrica de Papel Paraense . •

Letras hypothccarias:de juros do 7 "1

de |uros dj s*I. ••••>•¦

boi103$

59$8o|45»

>57Í140»«70»80»

100»80)

100»

100»65»

offertns do:Vendeds

965$1010$960'

I47Í90».

lònf9*1

107I85»

105»6.1

105»

60»85»50»

160»15"»175»85»

105»M

102»8JÍ

48»

1080Í30

VAPORES A ENTRARMadeirense, da EuropaSalinas, do PernambucoDona Anwha, do ManáosJoão Al/' e:do, do IquitosEspirito*Santo, de ManáosJaboatão do MandosCabreil, do Maranhão o escalasIracema do MaranhãoMaranhão, do MandosPernambuco, do SulDomfmò do N-w-YorltAugusline; de ManáosPólyàárp d* ManáosCearense, da EurocaBúiçotiçãi dn SulSobralense. da KuropaOlinda. ílo SulPernambuco de Man'osO- ig*n, de MantosÀUcè. do SulTherezina de New-YorkBrasil; d . Sul

VAPORES A SAHIR

Santarém, para ManáosEsfiirifo-Santo, pnra o SulHddebran l, para ManáosDona Amélia, para a EuropaCamePense. para Ncw-YoikSalinas, para ManosJaboatão, para o RcrifoMadeirense, para MunaisAfntanhão, para o Sulí ab'oi para Maran* fl-» o «""¦calasPernambuco p-r-i M-*ii..<'SAugud-ne, pura a Eu. opaDmmnic. pnri ManáosJoào Alfredo, pira Iiputos *Palycatp, para New-YoiltCeatense. para Maranhão c CoaráOlinda, para ManáosB*aga*iça, para ManáosPernambuco para o SulSobralense, para ManáosOrigen. para a EuropaAUcé, para o Sul

hojehojehojolli.jOla je

15rfi1617«7'7'719

21J4272727283'

hojeh jeh jo•414¦415t61718iH20)30 x23242525252728303>

AVISOS M^-RPlia"'ÒS

Amazon Stoam Navigation Company. Limitei!

LINHAS DO ARAGU'R\', AM \I'A li CirKIIÇA.

De nh il a junho do crrinto ;.nn- ns sáli d 1 d< sv* pi ires p-«ri as linhs d 1 Agüáafy íVm ipi *¦ .'um-çá, terão lugar nus dias abaix.. ilni-.l.nid s:

Sahttttí etit itteiihAmnpá

CuruçáArntriiaryCuiuç-áAmap s -

Pari. if; de março do 1897

Srihtit-rS ,-tti iiinlfi

7

6

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Declarações e avisos

Sociedade de Soccorros.Ilimitados

AVISO

T)a ordem do sr prosidcnle da directoria d^esta so-cieda**!'*, aviso aos srs. sócios que falleceu cm 30 do«bril findo, o nosso consocio Od rico Mendes Viannao qun so está procedendo á cobrança do Tronco deBent-fivencia do accordo com o membro a* do art.11.

Outrosim. cnvila-se a sr" d. Melania Narclza dosSantís 11 h«bili ai-so n*> forma do art 15 doa nossosestatutos, no intuito de tocebor o que por direito lhecouber.

Pará, 5—5—97.Joaquim Cavalléro da Silva,

1" secretario, (>

ALEANDEGA

VIAGFM A IQUITOS

O vapor «ílarcfllo-i.-) snguo para Iquit >s o esi.-Iii5,entrando ni Java-y. no di 1 16 do c >rr«*nte.

Kecob.i t da o qualquer qluil dallo du c.ugi i.t1 aant" Vü»pPM da pa-t-d-i.

RED CROSS LIME

VAPOR «CAMETENSE»Segui para Nfw-Vork via Iíubados no di t 13 à°

coneuttí rcebend.' malis e passageiros até ás 8 Imiasdu manha

Singtehúril, Broc.ktehurst *- Comp.

VAPOR «GILBERTO»Sairi para o. Xingíi. Jary o mau poitos de crcala

na noite de 16 do corrente."Recebe catgano Trapicho Belém, ató o dia 15 ao

meio dia.Passagens o encorom:ndas na véspera do dia dn

sahida, no escript irio de A J, de Sousa & C *

Alberto Motta &. CS

Noliciiis 1'iaritiiiia.sEntraram hontem:«Madeirenst» da Europa; «Silinas» do Sul

e «João Alficdc» de Iquitos.—Continua esptrudo:«D. Amélia» de Ma'áos.—E' esperado hoje:«Espirito-Santo» de Manáos.—Honlcm fairam:«Origen» para Manáos; «Barcellos» para

Iquitos e «Orieite» para Manács.—Saem hoje :«D. Amélia» para a Europ-»; «Espirito-

Santo» para o Sal e «Cumei'ense» paraNew-Yo.k.

—Sae amanha :«Salinas» para Manáoí.

MalaMO Correio^oipodiiá as seguintes malas:

hoje:Pelo vapor «Camel'onsÓ!> para Darbalos o New-

York, ás 8 horas da manhã.Pelo vapor .Santarém, para Iticoatiara, U.ucará.

Süícs o Manáos. ás mo unas horas.Pelo vapor «Espirio-Santo» para Maranhão. Piau-

hy, Pamahyba, Amarravão Ceará, Nat.l Parahybado Noite, 1'enamhuci ALfiõ-s, Dahia Sergipe. Vi-ctoria, S P.ulo e Rio de Jsnoiro, ás 3 hiras datardo.

É

O porto duplo das cartaa bilhetes cr dos bilhetes pos-taes podo ser completado por meio de sellos adho¦ivoa (ordinários).

*Tara Henevidns, Santa Izabel, Apohii o Castanhal

e pontoü iiitcraiediarics, bem como para Bemfica, viaBenevides. ha malas 3 vezes por semana.

Ato o dia 11 do corrento mez,Hojo ,,....¦•¦

¦foUl ... 1 1 > 1 • •

6io:55( $8568i:tJ93*3''9

703í535Í»65

Aug.". e Ben.v Loj.-. Cap.-.Renascença

Sfss.' esp • do julgam.', sabbado 22 do corrente,ás ho ns o no logar do costume.

Pfde-.-.o o comijarecimento dos RResp.1 Ilr. . doQuad.-. o do todos rs MMaç '. URog. . tendo cm at-tençíío a 3 " pa te do ait. 30 da Lei Pen.il

Or.-. do Pará—6 de m io do 1897 IE •. V.'.)

Erastothenes, gr,'. 17, secret.'.

Sub.-. Cap.-. RenascençaDo ordem do nosso Sai.*. Most.'. convido a todos

os pperf *. CZnv . d,-sto Quid • p.tra a sess.' deposse que terá luga- domingo 16 d) correntá ás 8horas da manhã nu lugar d> costum"!

Pará, 11 do nnio de 1897 (E *, V,'.

Fernandes Thomas, g \ 33 '.

Gr. secret*.

Associação Dramática,Recreativa e Beneficente

De ordem da directoria scientifico aos srs. associa-dos q-ie em a noite de 1 3 do cerrenti se roalisaráuma r«u ião dansante principiando ás 8 horas.

Lembro as d^p-siçõos dos aits 33, 35 e n 2 do118 de nossos estatutos

Ing essus em mao do sr, thesaureii >, das 7 ás 10da noite no edifício social

Belein, ia do maio de 1897.

Manoel de Oliveira Pantoja,i" secretario. (r

Aos credores de J. intimes & C."Os abaixo a»s'gnaíos. syndi*os da massa fallida de

J. Antunes Sc C", convidun os credores da mesma avirem rec-ber o único dividendo de 9 ira °f0 ds seuscréditos class-ficados Poga-so na .Livraria Universal»de Tavares Car ioso & C".

-P.rá, 7 do maio-do 1S97.

Alf edo FreitasTavares Cardoso Or C' (2

Club EuterpeDe ordom do sr. Pr'sidente interino, faço sciente

aos srs. secios d'o&to Club, que a segunda partida docorrente anno se reallsará a 15 do corrente, sendolngrcso o r-cibo d'estem<z, que deverá s r entregueÁ entrada, ao porteiro.

Pará, 10 de Mulo de 1897.Arthur Mendes,

2.° secretario. 13

Sport-ClubDe ordem do sr. presidente, convoco soa srs so-

rios dJeste club para uirti reun'ao de assemblóa g«-ral na noite do * 7 do corrente, afim de tratar-se deeleger novos funcciunaiios.

Paia, 12 do maio ;de 1897.O z" secretario da ass mbléa-geral, Beiijomim La-ntarão Í5

M. G d'Oliyeir.i M reira & C" doclarim ao com-mercio quo nada devom a pes oa alguma; entretanto,so nlguera se julgtr s«u credor, qu*ir» ap esentac suascontas no praso do • ito diís <t contar desta data, paratioiem conforMíis o pagis

Pará, 12 de roaij do 1797.

M. G. d'Oliveira Moreira &• C* (5

Companhia do Seguros tio Vida—UNIÃOPARAENSE

O B-»»*..;o d- Pará. competentomente autorisido pe*los orgar.Isadores d'aquell i Companhia, convid i oasrs, subsetiptores das respoctivas acçfles a fizerem ai.' entrada do io °j0 do valor das mosmrs. nos dias15 a 22 do coiieate mez, ái hoias do expediente d'e*j-te Banco.

P.rá, 12 de maio do 1897.

Pilo Danço do Par! :—Evaristo S. d'Avellar, socrctaiio, (8

A.O commercioT. ndo fali cido om Lisboa nosso socii Franc seo

Aug sto de Araújo Vianna. entra n sta data no s\firma em liquidação, do cujo addi ivo usaremos.

Pará, 10 de maio do 1897.

Araújo V.anna &* Cunha, cm UtiuidaçS) (3

VAPOR «PARAENSE»Seguirá no dia 20 para o tio Juruá. ató onde es.

tiver navegável, esto exccllento vapci, ülumhado alun électrica o que dispõe de coníoitiveis accommodações paia passageiros.

Recebo c.rgi no trapicho Auxiliar; passagens eexpediente no dh da sahija no escriptorio do

M-llo & C

Vapores de J. 11. Aiidresen, SucccssoresPORTO

DONA AMÉLIAO vap--r «D. Amélia*) sairá iu prctcriv.l-nento sab*

bado 15, do n anhr.Cs passageiros devem estar a bo*do á3 8 da ma-

nhaDi-iiz Memls âr C", consignatarios (2

jfi*í-«mt*<fi

Tei'L*éiioVer.de se um magnífico terreno com uma

puchada dentro, sito á travessa de S. Ma-theus n. 186 entie as ruas dos Paiiquis eMunduiu. in.

A tratrir com n r-rrntnr Oliveira. (8

austríacas para varanda, de encosto simples,de encosto de palha e estampadas, delindis-simo etleito, grande variedade de modelos,a preços diversos, na Cadtira Dourada, á tra-vessa Campos Salles (Passinho), n. 22.

INQUESTIONAVELMENTE

Prmieira 3VIo^olx±i3.sai c3Ló 3^<i:xxia.ca.«o ! !

1 í H ü II' w4/K whíWliWWmÊJf^n \íê/f

\\l ....líü

Num. Num. SS. Pai'a ti*al>alhai* com o pé e á mão !

Eitu mucliina é inestimável pu-.i fumilias que costumam pas*ar o v rã > uo ca:upi ou nis praias. Póle serpreparada ii'um minuti, cuid in ostra a gravura num. 2, poden-lo por esta fónna sei- facilmente trans porta velcomo bag-igem.

Para casa é um movei gracioso e elegante!

Linha do iffiadeira

«RIO PURÚS»Sah'rá no dia 2» do coirento ás 9 hora*, da manhã

recebendo carga também pira Manáos ató o dia 20no traphichc Central onde será dado o expediente.

Passagens ató ás 8 hora? da manhã do dia da sa-hida n-j escriptorio dos consignatarios.

«RIO MACHADOS»Sahi á no dia 22 do corrente *5s 9 horas da ma-

nhã, leiebondo também carga para Manáos ató o dia20 no trapiche Central on-ie será dado o expediente.

Passagens ató ás 8 horas' da manhã do dia dasabida no escriptorio dos consignatarios,

A, Berneaud 9r> Con.p.

SeringalNo lugar «Laguna do Nobre., no rio La-

guna, arrenda-se seringal sem condição, com-2 a 4 annos de descanço e em lotes de íoestradas para cima.

Trata-se aqui com Thomé de Viihena& C* e no «Laguna do Nobre» com o pro-prietario.

Pará, 30 de Novembro de i8q6.

RefmadoresNa «Fabrica União» á travessa f de Se-

tembro ns 54 a 58, piecisa-se de refina-dores hábeis.

Paga-se -bom ordenado. (5

CosinlieiraPiecisa-se d'uma; a tratar na avenida

16 r.'e Novtmbro n. 64. (2

VEIS3"DE-SEDuas carrcç.is com dois animaes, barracas

e capinz.il.Trata-se com Maximiano F. Lopes, ao

la-go de N zaieth p. 30, em frente á sacris-tia da igreja. (6

Sementes de hortaliçaCOUVES

Manteiga, repôlh.), h^spanhola, murciana, tronchu-da o lumbaxda; alface, fava, ervilha n xa, dita branca. feijão do Coimbra o mant*-iga, abóbora, melão,rabanetes, salsa de diveisas qualidades, cebola garra-íal.c muitas filtras que so acham á venda no grandearmazém de m- veis 'e Albino Francisco Pereira &Comp. á travessa Fiuctuoso Guimarães n. 50, entreas ruas Nova do Sant'Anna'e Treze do Mai).

DEPOSITO DÃS PÍLULASDO

Dr. Cypriano SantosCONTHA SKZÕÜS

E INFLAMMAÇÕES DO FÍGADO

DROGARUDOPOVOI—RUA CONS. JOJO ALFRKDO—I

E. II. DO 8RSZIL—PÂfií

Dhalias dobradasCINCO VARIEDADES

No grando armazom de moveis, do Albino Francís-co Pereira & Comp., á travessa Fructuoso Guimarães.n. 50, eatie as ruas Nova de Sant'Anua e Treze deMaio.

A UNIVERSAL

TST EW-HÜM E

IVum. 2

A POPULAR

NEW-HOME

Num. 2

Num. 8Siá cVaqui em diante substituída pela «Ne\v41ome> num. 11, como mostra a gravura num. 3, pelo mes-

mo preço, com mesa expansiva e gaveta ao lado !

Ningii-tin compre macinha piãra eôs^ns^a sem visitar oCENTRO COMMERCIAL PARAENSE

NUM- 8—RUA QUEN/.li £ü NOVEMBRO -NUM. S

LOJA FILIALNUM. 69—RUA CONSELHEIRO JOÃO ALFREDO-NUM. 69

D-1'vend-t-s": o mysterio que estai duas letras encerram; p.-oclame-e alto e bomsom o COGN/IC TAMAREZ, das p meos, se nao o único cognac feito de virho, quese apresenta h '2 no-i mercad s da Aoierica e da África.

Fabricado na Escila OíTiial de Agricultura de Faro (Pürtugi!); e ti ando o nomeda uva eipecial que o produz, o Cognac T imarez, apenas lançado aó me cado na Eu-ropa, teve tal aci.eita;ao, prov, cando por i-no tantos despeitos, que mi-.receu ás giamiescasas comme.-ciaes de França uma campanha formidável, mirante a desacredi ar o' co-

gn, c p irtuguez qu-. lhes fazia terrível competência no preço e nas qualidade-i.Os cuncesti narios da marca «Clemente Menéres e C.°», acceitando o combate no

campo da sciencia medica e chimica, fez analysar o Cognac Tamarf t pelos chimicos emédicos mai-t abalisados de Purtugal, cujns opiniões colleccionadas em folheto lhes deram completa victoria.

Emquanto a maioria dos cognaes espalhados pela America tem effeit.is prejudi-ciaes á saúde, pelos alcooes t xicos que contêm, paiticularmento o álcool amyhco ;—emquanto as drogas que por ali se vendem com o nome de cognac nao sao m^is do

qutj misturas de alcooes de cereaes, batatas ou beterrabis : o Cognac Tomares,— escre-ve o rtistmcto nirdico dr. Affonso Cordeiro,—• uma bebida alcoólica honestamente prepa-rada com o álcool ETHILICO (viNICo), extrahido, segundo as regras da sciencia, de umavariedade de uva cultivada no Algarve.

O eminente agrônomo e chimic \ sr. R-bello da Silva, director do LaboratórioChimico do Instituto d'Agrom mia e Veterinária, diz acerca da analyse que fez do Co-

gnac T marez :« Es e c. gnac contém 1

« Alço- 1 absoluto determinado directamente no liquido, em v.lume . . 54,4 P- c.«Idem, no liquídsi dislilladi, em volunae 55° P-. Ç-,«Extracto secco a 100°, 8 gr 850 pir litio

« E-te alcorl é de muito bôa qualidade. No extracto secco nao encontrei sub-« stancia nenhuma que possa ser considerada pt judicial á saúde. »

Sâ'> e^as as melhores rec^mmendaçoas que pode ter o Cognac Tamarez, de quesao únicos c hcéssintiàricis Menéies e C.°, do Porto, que têm aqui como seu r«-pie

sentante Tose Constante.c m escri itoiio á rua Conselheiro J.ai Alfrtdo 54, l.° andar.Experimentem o cognac tamarez, e verAo que não querem mais outra

qualquer marca de cogna.c (5

Jockey-Ciub Paraense

PROJECTO TARA A

íi. corrida ordináriaDA PRESENTE ESTAÇÃO, A REALIZAR-SE NO

de maio de I897Domingo,

COMPANHIA EXPLORADORADE

Pi*oductos calcai*cosPERNAMBUCO

No vapor «Guajará chegou um avultado carrogamento de cal de1" QUALrDADK.

Vende-se a preços reduzidos e Eaz-se vantagens para lotes grandesA tratar com os agentes

E. PINTO ALVES et C."

12-TRAVESSA SETE DE SETEMBRO —14 (?

TISANA BALSAMICA PINTO

A GRANDE RESTAURAUORA DO SANGUE

Approvaün ptíla inspectoria de ílygione do Pára

Remédio infallivel contra a nyphilus, anemia, gonorrhéeui, emjrigense rheumalismo. _

Preço de um vidro .¦''*.' Gí?000A' venda em todas as pharmacias e drogarias da capital.

Deposito geral;—Livkakia Maranhense, de A. Faciola. (Li

i.° pareô—ANIMAÇÃO—1070 metrosPrêmio 2008000

( Este pareô jà se acha encerrado com osanimaes «Dollar», «Clyde» e «Guapo», adiadoda 2." corrida. )

2.0pareo-THEODOSIO CHERMONT-1200 metros, Prêmio 2508000

Para os animaes que disputaram o pareôde idêntico titulo na 2." con ida.

3.0 pareô—IMPRENSA DE BELÉM—1100 metros. Piemio 300S000

Para o? animaes que disput iram o pareôcoronel Watrin da 2.a corrida e para cu-tros de qualquer paiz que ainda nao corre-ram no prado paraense.

4.° pareo-DR. MARTINS ITNHEIRO-1100 metros. Piemio 200S000

Para animai da Amazônia e Ceará.

5.° pai eo-INTERNACIONAL—1300 mts.Prêmio 3008000

Para os animaes que disputaram e nao ga«nharam o pareô fôlego da 2 * corrida, ex-cepçâo des inscriptos no pareô coronel'watrin do mesmo programma, e para ou-tros que ainda nao correram no piado pa-f^Pir**** „_

6.° pareô-AMAZÔNIA E CEARA-107Ó nut.os.

Para animaes pungas do Pará, Amazonase Ceará que ainda nao tenham corrido.

7.0 pareô—CONC:LIAÇÂO-1800 metros(harvlicap de prso

entre 52 a 58 kilos) Piemio 4008000

Para animaes de qual ;Uer pa z.

Observações: -Dos sete p.irens descdritos,cinco somente serão os apruvtitad s, a juisoda directoria.

Para a realisaçao d >s pareôs basta a ins-cripçSo de tiez animaes em oda um.

A inscripçao encerrar-se-á áa 8 horas danoite de sabbado. 15 do com nte mez. Roga-se aos srj. pr. pãetarios o aeu compareci-mento com a devida antecedência, pois quea urna se á abeita âqualla hora p ecisa, naose acceitando accordos extra.

Pará, 11 de maio de 1897.

D. Barreira, director-secretario.

EIÇOESO professor Viihena Alves propõe-

se a leccionar Portuguez e 1." anno deFrancez, em casas particulares, ou na-asa de sua residência á travessa Douade Dezemhro n.° 72; awim como ocurso primário, couiplutu.

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