0 piiblicador-maraiilieiiise, folha diária, é propriedade...

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P, Luiz.—Saldado 21 de Janeiro tíc 1803. NOMERO m mWwÊ Wa\W U ____H _j.__.___l I ^____H^Bb i^I^h H s^HDKil [^sfl Eãfli s^B9 mbi I hs.5s^Hi^iflBwttil ^9 bc-m s^Hís^H s^sk Kl ^H ff-M tüalbh h| ^^h ******* flflB ASSIGNATUHAS. CAPITAL. Por anno._ 1G$000 Por semest. 8$5(I0 Portrimest. 4$800 0 Piiblicador-Maraiilieiiise, folha diária, é propriedade de I. J. Ferreira. N-óilo se pnMu-íio os actos ofliciacs por um contracto com o governo. As nssig-iuitimis são pagas ndiant.ulas:—nbi-cm-.-u em qui-lquei' dia, © liiiniisã» em Março, ."unho, Setembro c Dezembro. Sttbsereve-se no escriptorio da typógkapliia, Lai'A'0 de Palácio ir, 3, AjiSI6NATÜ'fiA'S. lNTERÍOIfc. Por anno.. 18$000 Por'semest. 0$000 Por trimest 5&000 PARTE OFFICIAL. GOVERNO .DA PROVÍNCIA, Expediente do dia 1G de Janeiro. —Ao Exm. presidente da provincia do ' Piaühy.-r Accuso o recebimento do ollicio, que \f;Éxc; fe -.ervio dirigir-me em data j de o do corrente, acompanhado da dous I exemplares do relatorio.por V. Exc. apre- I aentadÓ á assomblé* legislativa de.-sa pro- j vincia, [Sor oceasião da abertura de s-ua j «casilo ordinária do anno próximo lindo. | —Ao Dr. inspector da instrueção publi- I ca.—Havendo fallecido no dia de de- I eembro ulti»no o delegado da instrueção j publica da villa de S. Jocé de Mattões pa- dreTheophilo Francisco Gonçalves, segui»- do me participou a câmara municipal da niÉsma villa, cumpre que Vmc. proponha pes.-ôa idônea que o substitua. —Opportunamente serão presentes á as- semblca legislativa provincial o balanço dn receita e despeza da câmara municipal da villa da Chapada no anno (ihaneeiro de 1801-1862, e bem assim o respectivo orça- mento para o de 18G3-1804, os quaes vie- rão onnoxos ao oílicio da mesma câmara, datado de 4 de novembro do anno passado. —Accusando o recebimento do ollicio da câmara municipal da Chapada de 30 de outubro do onno passado, tenho a declarar- lhe que se conseguir colher alguns dos ob- jectos de que tracta ti circular desta presi- dencia, de 17 de Março do dito anno, mio deve remettel-cs, mas sim conserval-os até que pelo governo imperial sejão auc- torisadas as despezas do transporte, como determinou o aviso do ministério do im- perio de 31 de janeiro antecedente e con- íorme íi mesma câmara se disse na inen- cionada circular de 17 do março. Accuso o recebimento do ollicio, que em 5 do corrente mo dirigio a mesa do col- legio eleitor-íl da cidade de Caxias, acom- punhado da copia authentica da neta da apuração da eleição, a que alli se proce- deo, para preenchimento das duas vagas, que se derão na assemblea legislativa pro- vincial pelo fallecimento do Dr. .José Ma- ria Ribeiro Paruguassúe padre Alexandre da Silva Mourão. —Foi-me presente o ollicio,que medi- rigio a mesa do collegio elcitoml da villa do Corontá em 7 do corrente, acompanha- do da copia authentica da acta da eleição, a que ahi se procedeo para deputados á assemblea legislativa provincial, que tem de preencher as vagas deixadas pulo Dr. José Maria Ribeiro Par.iguassú e padre Alexandre da Silva Mourão. —Accusando o recebimento do ollicio da câmara municipal da cidade da Caro- lina datado de 1) de outubro ultimo, em que representa sobre a absoluta necessi- dade de estarem presentes na respectiva câmara o juiz municipal c o juiz de direi- to, tenho em resposta a declarará mesma câmara que seguio para ahi o juiz de direito bacharel Manoel Janscn Ferreira, .ultimamente removido da comarca de Al- cantara, e bem assim que ao juiz numioi- pai e d'orph3os nomeado bacharel Scveri- íio Dias Carneiro se expedio ordem pa- ra ir entrar em exercicio. tPQZM FOLHETIM. 0 PRATO DE ARROZ DOCE (* ROMANCE POR A. A. TEIXEIRA DE VASCONCELLOS NATURAL DO PORTO. CAPITULO. XI. Às secretarias de estudo. (Continuação.) Kão 8C enganava inteiramente João da Silvei- í» com o caracter (ías filhas. D. Anna era comp elle D- ft°8a herdara as boas qualidades da niâi. Confessar tudo á filln* mais nova era çonvcisar comsigo mesmo. Revela-lo a D. Rosa era ver diante desi a sombra da' mulher, de quem abre- viára a existência e pedir-llic perdão e miscricor- dia. com- osto receio corava da viciosa vergo- nliã, que é causa de mil desastres neste mundo. Quantos erros se coininettem para desculpar ou encobrir outros, que facilmente serião rcmi-loã, se fossem lealmente confessadosi! Ur--ia. éomtudò,,ii necessidade de ir dar parto do acontecido a Josó Alves, e João da Silveira- continuava limpando o suor do semblante a es- quina d»rua nova de Santo Antônio. Ah o veio encontrar um- mensageiro da junto, «pie, por or- dem do Passos (Jos6);, o andava procurando ua cidado para que lhe fosse faltar á Casa Pm. . No mar do enredos e de receios cm que so v.a soçobrando, foi o recado do José Passos uma ta- ~~(* Vide n. 17, —Ao gerente interino da companhia de navegaçãoa vapor uo Maranhão.—Puroon- tado ioininterioda guerra mande Vmc. dar passagem até Caxias, no 1." vapor que para i.lli partir, ao coronel Franuhco Xa- vier Turres, que tem de ir iiispocoiunnr o corpo degtiariiiçãodi» provincia do Piaühy, e bem as.-iui aos tenentes do 5." batalhão de infantaria Francisco Marianno de Se- queira c Joaquim José do Magalhães, «pie compõem o respectivo estado maior. Ao juiz de direito interino do Rosa- í io. —Com o seu ollicio de 0 do corrente ru- cebi o rnappa dos jurados ultimamente qualificados nos dous termos «lessii comarca. —Ao juiz de direito do Itapecurú-mi- rim.—Accuso o recebimento do ollicio que Vn.c. me dirigio a 10 do correi) te, acom pa- nliando o miippa dos juizo-. de faòto ul ti— niamcntc qualilicadus nos dous termos des- sa comarca. —Ao juiz de direito da Chapada.-— Ac- ouso o recebimento do s«-u ollicio de 8 de Dezembro ultimo, cobrindo a relação no- minai dos jurados qualificados o anuo pus- sado rio termo da Chapada, —Ao juiz de direito da comarca do Al- to-Mearim.—Fico inteirado, pelo seu ofli- cio de 12 do corrente de que, por não ter Vmc. podido, em conseqüência de moles- tia ir proceder á revisão dos jurados no termo do Coroatá, incuiiibio dessa diligcn- cia, na ferina da lei, o respectivo juiz mu- nicipal. —Ao inspector da thesouraria de fazei*.» dn. -Transmitto a V.S. o ollicio junto, que dirigio-mc o alferes coiumiindaiite do dos- tucamento da Chapada cm dita de (i de dezembro ultimo, alim de quo V. S tome na devida cons"dernção o «[ne expõe elle acerca do collector da mesma villa R'iy- mundo Tavares Bastos. —Ao mesmo.--Tendo o bacharel Fer- nando Alves de Carvalho, segundo mo f-z constar por oílicio de 29 de dezembro ulti- mo, entrado nessa data no exercicio do cargo de juiz municipal e de orphãos de Pastos Bons, no qual foi reconduzido pelo governo imperial, passando logo a oecupar o lugar de juiz de diroito interino da co- maroa;assiin o comiiiunico a V, S. para seu conhecimento. —Ao mesmo.—Conforme pede V. S. cm seu ollicio, n. 8, de hontem, devolvo-lho o processo junto, quo acompanhou o seu de 10 de Junho do anno passado o pelo qual concedi licença a Delfim da Silva Guima- rães c sua mulher D. Maria José de Jeztis ficai Guimarães pura venderem a José Loureiiço de Souza Renda um terreno de marinha que possuião na muda Ponte das Pedras. —Ao mesmo.—Tendo o coronel Fran- cisco Xavier Torres do seguir para a pro- vincia do Piaühy, alim de iospeccioriar o respectivo corpo de j-uaniição, levando em sua companhia os tenentes do ú." batalhão do infantaria Francisco Mariano de Siquei- ra e Joaquim Josó de Magalhães que ser- vem o primeiro de seu secretario e o se- gundo do seu ajudante d'ordons, haja V. S. de dar suas ordens, para que á vista das guias que lhe forem apresentadas pólos mesmos pllioiaes passadas na provincia do Ceará, lhes sejão p-gos os vencimentos do corrente mez, dando-se-lhes novas guias; boa de salvação quo, ao menos por algum tempo, o arredava da proceda. Para os ânimos débeis é de grande apreço quanto podo retardar o iilstau- to supremo em quo doveiu manifestar resolução o coragem João da Silveira caminhou logo para a junta, contente do «pie lhe interrompessem a jornada e desprendido (!o3 pesares quo o oppri- mião, como se Josó Alves estivesse enterrado, o olle c I). Anna. repartissem entre si os avultados cabodacs do velho. Occupava a junta provisória, eni nome da na. ção c da rainha, a casa do quartel general c o edi- jicio da Casa Pia, sem desalojar as repartições do govorno civil. Em um quarto do pavimento infe- rior giiria o honrado J. P. do Barros Lima o the- souro revolucionário. No quavtetgonbral havia uma sai.* destinada para as sessões da junta, po- rem o caracter pouco solemne de José Passos tá- ria com que depois da partida do conde das An- tas se reunisse o governo a cada passo, no vão da jahella mais próxima ou em qualquer das secre- tarias de estado. Andava unida á vico-presjilcncia a pasta dos negócios da fazenda o a dos negócios estrangei- ros, c ambas estas secretarias de estado se aloja vão mui conimodamento cm um quarto com duas me/.as. .para o qual so entrava por uma salota. Na mesa principalfuuccionava de ministro o vice- presidente da junta. Na outra servia de oííicial maior e suppria o pessoal de duas secretarias do estado ura matteebo chamado Fevereiro, qute, du- rante o govorno da junta, foi o dócil Pr. Josó de Richclicu portuense._ _, Que mo perdoe o ministro de Luiz XIII c o- vi-- ca-presidente da' junta. A ambos bílendi nesta comparação Nem KichoMou tinha todas as qua- Iidades do Josó Passos, ucni este poecava pcíoii na intelligencia de que osobrcdíto coronel continua a consignar nesta capital todo o soldo para alimento de sua f.milia. GutiimiinicOu-se ao coronel Francisco Xavier Torres. —Ao inspector do thesouro provincial. —Mande Vmc. pagar a inclusa folha dos vencimentos das praças da e.-quadra de pudestres desta capital de 1 u 15 «lo cor- rente mez, na importadeiade 83$413 reis. Ao capitão de fragata cominandante da, corvfta União.—Fique V. S. nu intelli- "cncia «leque deve seguir pura a corte na primeira oppoi Umidade o recruta vindo da Parnahiba, com destino a armada, Manoel da Co.-ta Azevedo, que inundei conservar a bordo d'éssa corveta por ollicio do 21 de novembro ultimo. —Ao presidente do conselho ndiniuis- trntivo.—Etn vi.sta do (pie representa o te-' iientc-coroiiel conimandaute do 5." bnta* | Ihão do infantaria o informa Vmc. em seu i ollicio n. 1080, de hontem, tenho resolvido (pie ilo fardamento que se está promptili- cuido para o mesmo 5" batalhão sejão preparados para as praças do artilharia ad- didos á aquelle bitiilhão os trinta e tres bonets c trinta e tres sobrecasas que, por equivoco forão englobados no fardamento de 18G1, pertencente an mesmo batalhão. O que communico a Vmc. para seu co- nheciniento e execução. Ao encarregado dos armazéns de ar- tigos bollicos.—Pique Vmc. na intolligen- cia de que as oontasdos objectos, compra- dos e recolhidos aos armazéns áseu cargo, devem .ser entregues aos respectivos torne- cedores, com os cei liliciidos de Vmc., alim de requererem elles o seu pagamento na lliesouraria de fazenda. Communicou-se ao inspector da thesou- rari-i. voluntário, na forma do que dispõe o res-; pictivo regulamento, e do que lhe foi ob- servado por ollicio circular n. 1714 du 11 de dezembro. Expediente Militar. Dia 1-1 de .Janeiro Ollicio—Ao comii.aiidaiile do 5." bata- Ihão de infantaria: para informar, a vi-ta das declarações feitas pelos olliciaes do es- tadu-maior no quartel, relativamente ao pão distribuído ás praças do mesmo bata- I ihão, para o almoço de liontein,c de outros dias, su tal fornecimento acha-se nas con- dicções do contracto. Idem—Ao mesmo: mandando verificar praça de voluntário nesse bitalhãocom destino ao I" de infantaria, e direito ao prêmio e mais vantagens por lei concedi- dos, em Guilherme Joaquim da Silva San- tos, apresentado pelo encarregado do re- crutamento e engajamento paru o exercito nesta capital: visto ter sido julgado apto para todo o serviço nainspecção de saúde de hontem datada, cujo termo se lhe te- mette. Idem—Ao commandante da força des- tacada na comarca da Chapada, enoarre- gado do alistamento para a companhia de aprendizes marinheiros desta provincia: doclaraudo-llie, em referencia ao menor Antônio Dellino pelo mesmo remettido na qualidade de recrutado para essa compa- nhia, que por sua conta correrão todas as despezas feitas com o transporte do dito menor, visto que tal alistamento deve ser deleites daquelle.grande homem, Mas o Fr. José português, era tão leal como o amigo de lticlio- liou. Era um segundo Lciclerc du írcinblay. li, por isso,.manteflWiv^Thase, «pie mo escorregou dos bicos da pentitt.V **»' Era pobre de mobília a secretaria da fazenda e dus negócios estrangeiros, m-is veio o tompo a mostrar quão honrada fora sempre esta pobreza. Ali se reunião'todos os dias os tres rüprestmtar.- tes do movimento permanente da riqueza: o ad- ministrador da alfândega, quo representava a producção, Barros Lima, chefe da contadoria, quo representava a distribuição, o Josó Passos, que representava o consumo. Nestas conterei*-1 cias, o joven Fevereiro cocliaa cadeira eni quo se sentava e suína para o corredor ondo abiiiidayão os patriotas em cata de novidades. Na saleta estava sempre um homem que aceu- mulava; as funeções do porteiro, contimwe cor- reio das duas secretarias, e que. alem disso, era ordenança paizana do vice-presidente da junta. Cliamavu-so Forro, se a niinha*ii*enioria me não illude, c era da tempera quo indicava o nome no serviço que lhe fora destinado. Ao lado dn sccretarii do José Piipsos estava a dos negócios dn marinha, quo dirigia o membro da jimta Justino Ferreira Pinto Busto, tendo a ser- vir-lho de Fevorcbo um manecho do Porto, que veio a morrer do febre climática em Li.inda,qua- tro ou seis .vimos depois Tainbem cabia cm dous quartos a secretaria, c daquelle estreito recinto se preparou' a expo licção do Sctul.nl o a esqua- dra o.n que o condo das Antas foi prisioneiro dos inglczes. Estava defronto'«secretariada guorra, cujo mi- llfetro era Francisco do Paula Lobo do Ávila odi- redor um uilkiul duappellicl.-dc Buça, Occupava 1)111* MAllaNilÁÇ), 24 DE JANElltO LE 18CÍ). Vapor do Sul. Pelo vapor Apa, entrado esta manhã, recebemos cai tas e jornaes da, corte, doa ! quaes vemos que as noticias de mais im- portancii» são as oceorrencias desagrada- veis que se derão entre o nosso governo e o ministro da Inglaterra na corte. A cir- cular dirigida pelo Sr. '«residente do con- selho aos presidentes das provincias em se- guida publicada, e os artigos publicados pelo Jornal do Commercio, também trniis- ciiptos abaixo, dão noticia completa desta questão. PAUTE OFFICIAL. IMinisterio <!o Império. ruiísinuNciA no conselho. Circular aos presidentes das províncias. —llio de Janeiro.—Presidência do conse- Iho de ii.ini-.tros, em 8de Janeiro de 1SG3. lllm. e Exm. Sr.—Nos números do Dia- rio üfjicutl «pie remetto a V.Exc, lera V. Exc. as ultimas notas trocados entre o mi- nisterio dos negócios estrangeiros e a lega- ção britaniiicn nesta corte acerca das quês- tões que esta suscitou por oceasião do nau- lVugio da barca ingleza Prince of Witles na praia do Albardâo da provincia do Uio Grande do Sul, e da prisão do capellãn e dos dous olliciaes da fragata Forte, eileo- tuada pelo destacamento policial do morro da Tijuca nesta cidade. A legação britannica pedio no governo brasileiro tuna iudeiimisiiçflo pelos roubos que allcgava terem sido commettidos na carga e bi.gagetis que se achavam a bordo da dita barca, c umn satisfação pela prizão dos referidos capellão e olliciaes, tnáostra- tos e insultos que dizia lhe terem s-ido lei- tos por aquelle destacamento, o pelas aato^ ridades policiuc». O goveino imperial, conscío dos seus deveres, e não descobrindo fundamento para semelhantes pedidos, negou-se a sa- tisfaze-las. Esta denegação deu lugar a que a legação britannica dirigisse cm õ do me/, passmlo tres notas ao ministério dos negócios estrangeiros nas quaes insistindo nos seus pedidos, requistava uma resposta definitiva ato o dia 20do mea passado. Não apresentando a-legação britannica nestas notas melhores fundamentos para os pedidos que fazia, o governo imperial, em nota de 29, insistiu n.i sua anterior re- cusa, depois de fazer uma resenha des fac- tos oceorridos e verificados nas diligen- cias a que procederam ns authoridades do paiz, das providencias tomadas pelo mesmo governo, e das explicações dadas a lega- ção britannica: e devolvendo a solução de- linitiva das duas questões ao governo hri- tannico, com o qual se entenderia porin- termedio da legação imperial em Londres, firmou as seguintes conclusões: maior cspu(.ò,por-_uc também crão minores (Miuiito importantes os negócios que por ella corrião cn- tão Dcspendii- das armas a scgi.raiiçi d,i liber- dade. As secretarias do reino, cm que era minis- tro o júrisconsulto Antônio Luiz de Scahra, o u dns justiças, que estavn á cargo do talentoso riil- vogado Sobiistíão do Almeida e Brito, tinhão sido alojadas em quartos pertencentes ás repartições do governo civil. No corredor «Ia esquerda do edifício, entre aa secretarias da fazenda, da marinha; e da guerra, viifucavão os patriotas para saberem novidades, os pretendentes para alcançarem ao monos u pro- mossa do um emprego, c os recem-chegados com forças populares ou ei comn.issões de serviç.. O' celebro corredor servia do govae3 naquelhv univer- sidade política. Passavão por ali rapidamente os membro-} da .junta, não som frateri.isi.rtsmcom- ns patriotas o sem lhes darem «ma novidade qualquer, ainda quo nãfffosse verdadeira, A's vezes assomava Pus- sos (José) á port:. da sua secretaria. Os curiosi 3 acudião a cercá-lo, o, so não urgiu o serviço, o bondoso vice-presidente passava uma Loa hora a patulear com os súbditòs da junta, ora excitando- lhes 03 ânimos para a «Jcfesa enérgica da cnusn.ora tempornndo as iras qne concití.ra ollo próprio cm conversação anterior. Tran3inittii.-so logo oos grupos qúc se rouniSo defronte da Ci.sa Pia o no largo da Batalha a me- nor palavra de José Passos, c di.li do boca cm Iwca corria a cidade inteira até ás casas, ondo so haviã'0 refugiado da fúria popular alguns dos com- panheiros do nobre duque da 'Perceira. Deus sa- bo como chegavão desfiguradas as palavras do' Passos (José)' o invertidas pcíit imaginação dos (pie as narra vão, ou mui entendidas por quem não Quanto a ]'." qtlcsfão:' Que não podia nemdeviii o governo de Sua Miigesta-de o Impei ador neceder uo priucipiodo respoii*iibilidiide que se Ibe at- tribuia, e contra o qual alta c cathegorica- mente protestava. Que recusnva-se peremptoriamoote a consentir e a intervir na proposta liqüida- ção das perdas si ffi-idiia pelos donos da barca naufragndu, e da indemnifiição que se exigia pelos siVppestos assassinios. Que se fosse obrigado a ceder a força ne*t'i questão pecuniária, pagaria, pYo.es- tando tainbem contra a violência que se lhe lizjsse, a somina que legação britan-, nica, ou o governo inglez quizesse. Qu .nto a 2.* questão: ('ue o governo imperial coiíscio de* quo as autoridades policiiies não tinham falta» do As nttençõus devidas á marinha britan- nica, no procedimento que tiveram com tres indivíduos vestidos a paisana, que re- ousaram declarar seus nomes e qualidades, não podia nem devia igualmente satisfazei* as exigências do nltimatitm da legação hri- fannica; e por muito que deplorasse os ma- les que desta sua deliberação pudessem re- íüíta»', julgava preferível e mais honroso softrelvos do que siiciiíícar o decoro e a di* gnidade naeiwnal. A estas notas seguiram-se as de o0' e 81 de dp-íeinbro o 1." do corrente mez, indi- - caindo afinal a legação britannica o alvitre de se decidirem' as questões por meio de um arbitramento. O governo imperial julgou coníenicnto não resolver sobre este alvitre, sem pri- meiro ouvir o conselho de estado; e dando dif-to conhecimento & legação britannicii. em nota de 2 deste mez, perguiatoíi-4hese o arbitramento coiripreliendia ambas aa questões,ou unicamente a da prisão do ca- pellãoedos ofliciaesda fragata Forte. Com a resposta da legação britannica, de se sujeitarem ao arbitramento nmbus as questões, f/i ouvido o conselho de estado.e de conformidade com o seu parecer resol- veu S. M. o Imperador que ee dirigisse á mesma legação a nota de õ, que foi logo respondida. O governo imperial aceitou o nrbitra» mento somente parará segunda das referi» das questões, resíiilviincíó todavia o direito c a obrigação do governo de ÍVzer executar ;\h leis do paiz, e exigio antes de Tudo -pie cessassem ns represálias, e se relaxassem as presas feitas por ordem do almirante in- glez!. Annuindo a legação írritannica a estes finaes decisões, vio o governo imperial ter- minada áquella desagradável emergência, sem a menor quebra da dignidade o da hon- ra do Brasil, pelas quaes é o primeiro res- pousa vel. O mesmo governo confia que os senti- meutos patrióticos que se tem manifesta- do no povo desta capital, sem distineção de posições sociaes e opiniões políticas, *te- rão éeho nas provincias do império,, e que os habitantes dellas se unirão como- um s6 corpo, e rodeiarão o augusto throno de S. M. o Imperador, sempre que se tratar do decoro e dignidade da nação brasileira. Por ultimo o governo rmperiul ha por muito recominendar a V. Exc. o emprego dos meios convenientes, para que não haja estiva acostumado á plirase artificiosamente con- fusa do vice-presi.tci.tc da junta. João da Silveira Penascosa atravessou 03 gru- pos da rua som poderresistirá vaidade do annun- ciar quo oi.irinndílra cliamar jVsó Passos entrou pela esciula «lo quartel general, o, rompendo com difficnliínde pela multidão que atulhava o corredor foi encontrar o Vice-presidente a conversar a pn- ridnde com nm patriota, que ífto viera propor iinv. dynnstia nova pnrrv substituir a da Sra, D, Sliiria —Meu José Passos, dizia ô tal homem dtf esta* do, sem isto não vaio barco á vela. - Pois sim, pois sim, ínerf aftiigio. Eu te- nílo cinco memoriacs para rei. Mande o seu o se- «tteniliilo na oceasião competento. (*) E com isto- voltoú-lheas costas,-passou o braço cm torno da. cinta de Joào da Silveira o levott-o atravcüdo corredor pnra; a ríaía das conferências da junta, murmurando os palavras saeramentaes: meu patriota,' meu patriota. -^Grande negocioé este para que o Passos mo queira follnr tão secrctnmente I Eis-mo nqui de repente transformodo em liofabilidado ! Pensava «íoão da Silveira, seguindo a direcção quo lhe da- va José Passos.- AfinuI acharão-me prestimo. -^-Quo quererá a junta fnzor dosto pedaço'da asno do Penascosa'/ perguntava um patiiota a outro,, vendo passar os dous. Tão diverso é quasi sempre o concoito alheio dd. opinião que cada uui muito complacefttementc fuz de s'. (Continua.) (!) É' histórico. \.\\A-:r:À:fi^.-S' W hÍl

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ASSIGNATUHAS.

CAPITAL.Por anno._ 1G$000Por semest. 8$5(I0Portrimest. 4$800

0 Piiblicador-Maraiilieiiise, folha diária, é propriedade de I. J. Ferreira.N-óilo se pnMu-íio os actos ofliciacs por um contracto com o governo.

As nssig-iuitimis são pagas ndiant.ulas:—nbi-cm-.-u em qui-lquei' dia, © liiiniisã» em Março, ."unho, Setembro c Dezembro.

Sttbsereve-se no escriptorio da typógkapliia, Lai'A'0 de Palácio ir, 3,

AjiSI6NATÜ'fiA'S.

lNTERÍOIfc.Por anno.. 18$000Por'semest. 0$000Por trimest 5&000

PARTE OFFICIAL.GOVERNO .DA PROVÍNCIA,

Expediente do dia 1G de Janeiro.—Ao Exm. presidente da provincia do '

Piaühy.-r Accuso o recebimento do ollicio,que \f;Éxc; fe -.ervio dirigir-me em data jde o do corrente, acompanhado da dous Iexemplares do relatorio.por V. Exc. apre- IaentadÓ á assomblé* legislativa de.-sa pro- jvincia, [Sor oceasião da abertura de s-ua j«casilo ordinária do anno próximo lindo. |

—Ao Dr. inspector da instrueção publi- Ica.—Havendo fallecido no dia lõ de de- Ieembro ulti»no o delegado da instrueção jpublica da villa de S. Jocé de Mattões pa-dreTheophilo Francisco Gonçalves, segui»-do me participou a câmara municipal daniÉsma villa, cumpre que Vmc. proponhapes.-ôa idônea que o substitua.

—Opportunamente serão presentes á as-semblca legislativa provincial o balançodn receita e despeza da câmara municipalda villa da Chapada no anno (ihaneeiro de1801-1862, e bem assim o respectivo orça-mento para o de 18G3-1804, os quaes vie-rão onnoxos ao oílicio da mesma câmara,datado de 4 de novembro do anno passado.

—Accusando o recebimento do ollicioda câmara municipal da Chapada de 30 deoutubro do onno passado, tenho a declarar-lhe que se conseguir colher alguns dos ob-jectos de que tracta ti circular desta presi-dencia, de 17 de Março do dito anno, miodeve remettel-cs, mas sim conserval-os láaté que pelo governo imperial sejão auc-torisadas as despezas do transporte, comodeterminou o aviso do ministério do im-perio de 31 de janeiro antecedente e con-íorme íi mesma câmara se disse na inen-cionada circular de 17 do março.

— Accuso o recebimento do ollicio, queem 5 do corrente mo dirigio a mesa do col-legio eleitor-íl da cidade de Caxias, acom-

punhado da copia authentica da neta daapuração da eleição, a que alli se proce-deo, para preenchimento das duas vagas,

que se derão na assemblea legislativa pro-vincial pelo fallecimento do Dr. .José Ma-ria Ribeiro Paruguassúe padre Alexandreda Silva Mourão.

—Foi-me presente o ollicio,que medi-rigio a mesa do collegio elcitoml da villado Corontá em 7 do corrente, acompanha-do da copia authentica da acta da eleição,a que ahi se procedeo para deputados áassemblea legislativa provincial, que temde preencher as vagas deixadas pulo Dr.José Maria Ribeiro Par.iguassú e padreAlexandre da Silva Mourão.

—Accusando o recebimento do ollicioda câmara municipal da cidade da Caro-lina datado de 1) de outubro ultimo, em

que representa sobre a absoluta necessi-dade de estarem presentes na respectivacâmara o juiz municipal c o juiz de direi-to, tenho em resposta a declarará mesmacâmara que já seguio para ahi o juiz dedireito bacharel Manoel Janscn Ferreira,.ultimamente removido da comarca de Al-cantara, e bem assim que ao juiz numioi-

pai e d'orph3os nomeado bacharel Scveri-íio Dias Carneiro já se expedio ordem pa-ra ir entrar em exercicio.tPQZM

FOLHETIM.0 PRATO DE ARROZ DOCE (*

ROMANCE POR

A. A. TEIXEIRA DE VASCONCELLOSNATURAL DO PORTO.

CAPITULO. XI.Às secretarias de estudo.

(Continuação.)Kão 8C enganava inteiramente João da Silvei-

í» com o caracter (ías filhas. D. Anna era compelle D- ft°8a herdara as boas qualidades da niâi.Confessar tudo á filln* mais nova era çonvcisarcomsigo mesmo. Revela-lo a D. Rosa era verdiante desi a sombra da' mulher, de quem abre-viára a existência e pedir-llic perdão e miscricor-dia. Só com- osto receio corava da viciosa vergo-nliã, que é causa de mil desastres neste mundo.Quantos erros se coininettem para desculpar ouencobrir outros, que facilmente serião rcmi-loã, sefossem lealmente confessadosi!

Ur--ia. éomtudò,,ii necessidade de ir dar partodo acontecido a Josó Alves, e João da Silveira-continuava limpando o suor do semblante a es-

quina d»rua nova de Santo Antônio. Ah o veioencontrar um- mensageiro da junto, «pie, por or-dem do Passos (Jos6);, o andava procurando uacidado para que lhe fosse faltar á Casa Pm. .

No mar do enredos e de receios cm que so v.asoçobrando, foi o recado do José Passos uma ta-~~(*

Vide n. 17,

—Ao gerente interino da companhia denavegaçãoa vapor uo Maranhão.—Puroon-tado ioininterioda guerra mande Vmc. darpassagem até Caxias, no 1." vapor quepara i.lli partir, ao coronel Franuhco Xa-vier Turres, que tem de ir iiispocoiunnr ocorpo degtiariiiçãodi» provincia do Piaühy,e bem as.-iui aos tenentes do 5." batalhãode infantaria Francisco Marianno de Se-queira c Joaquim José do Magalhães, «piecompõem o respectivo estado maior.

— Ao juiz de direito interino do Rosa-í io. —Com o seu ollicio de 0 do corrente ru-cebi o rnappa dos jurados ultimamentequalificados nos dous termos «lessii comarca.

—Ao juiz de direito do Itapecurú-mi-rim.—Accuso o recebimento do ollicio queVn.c. me dirigio a 10 do correi) te, acom pa-nliando o miippa dos juizo-. de faòto ul ti—niamcntc qualilicadus nos dous termos des-sa comarca.

—Ao juiz de direito da Chapada.-— Ac-ouso o recebimento do s«-u ollicio de 8 deDezembro ultimo, cobrindo a relação no-minai dos jurados qualificados o anuo pus-sado rio termo da Chapada,

—Ao juiz de direito da comarca do Al-to-Mearim.—Fico inteirado, pelo seu ofli-cio de 12 do corrente de que, por não terVmc. podido, em conseqüência de moles-tia ir proceder á revisão dos jurados notermo do Coroatá, incuiiibio dessa diligcn-cia, na ferina da lei, o respectivo juiz mu-nicipal.

—Ao inspector da thesouraria de fazei*.»dn. -Transmitto a V.S. o ollicio junto, quedirigio-mc o alferes coiumiindaiite do dos-tucamento da Chapada cm dita de (i dedezembro ultimo, alim de quo V. S tomena devida cons"dernção o «[ne expõe elleacerca do collector da mesma villa R'iy-mundo Tavares Bastos.

—Ao mesmo.--Tendo o bacharel Fer-nando Alves de Carvalho, segundo mo f-zconstar por oílicio de 29 de dezembro ulti-mo, entrado nessa data no exercicio docargo de juiz municipal e de orphãos dePastos Bons, no qual foi reconduzido pelogoverno imperial, passando logo a oecuparo lugar de juiz de diroito interino da co-maroa;assiin o comiiiunico a V, S. para seuconhecimento.

—Ao mesmo.—Conforme pede V. S. cmseu ollicio, n. 8, de hontem, devolvo-lho oprocesso junto, quo acompanhou o seu de10 de Junho do anno passado o pelo qualconcedi licença a Delfim da Silva Guima-rães c sua mulher D. Maria José de Jeztisficai Guimarães pura venderem a JoséLoureiiço de Souza Renda um terreno demarinha que possuião na muda Ponte dasPedras.

—Ao mesmo.—Tendo o coronel Fran-cisco Xavier Torres do seguir para a pro-vincia do Piaühy, alim de iospeccioriar orespectivo corpo de j-uaniição, levando emsua companhia os tenentes do ú." batalhãodo infantaria Francisco Mariano de Siquei-ra e Joaquim Josó de Magalhães que ser-vem o primeiro de seu secretario e o se-gundo do seu ajudante d'ordons, haja V.S. de dar suas ordens, para que á vista dasguias que lhe forem apresentadas pólosmesmos pllioiaes passadas na provincia doCeará, lhes sejão p-gos os vencimentos docorrente mez, dando-se-lhes novas guias;

boa de salvação quo, ao menos por algum tempo,o arredava da proceda. Para os ânimos débeis éde grande apreço quanto podo retardar o iilstau-to supremo em quo doveiu manifestar resoluçãoo coragem João da Silveira caminhou logo paraa junta, contente do «pie lhe interrompessem ajornada e desprendido (!o3 pesares quo o oppri-mião, como se Josó Alves já estivesse enterrado,o olle c I). Anna. repartissem entre si os avultadoscabodacs do velho.

Occupava a junta provisória, eni nome da na.ção c da rainha, a casa do quartel general c o edi-jicio da Casa Pia, sem desalojar as repartições dogovorno civil. Em um quarto do pavimento infe-rior giiria o honrado J. P. do Barros Lima o the-souro revolucionário. No quavtetgonbral haviauma sai.* destinada para as sessões da junta, po-rem o caracter pouco solemne de José Passos tá-ria com que depois da partida do conde das An-tas se reunisse o governo a cada passo, no vão dajahella mais próxima ou em qualquer das secre-tarias de estado.

Andava unida á vico-presjilcncia a pasta dosnegócios da fazenda o a dos negócios estrangei-ros, c ambas estas secretarias de estado se alojavão mui conimodamento cm um quarto com duasme/.as. .para o qual so entrava por uma salota. Namesa principalfuuccionava de ministro o vice-presidente da junta. Na outra servia de oííicialmaior e suppria o pessoal de duas secretarias doestado ura matteebo chamado Fevereiro, qute, du-rante o govorno da junta, foi o dócil Pr. Josó deRichclicu portuense. _ _,

Que mo perdoe o ministro de Luiz XIII c o- vi--ca-presidente da' junta. A ambos bílendi nestacomparação Nem KichoMou tinha todas as qua-Iidades do Josó Passos, ucni este poecava pcíoii

na intelligencia de que osobrcdíto coronelcontinua a consignar nesta capital todo osoldo para alimento de sua f.milia.

GutiimiinicOu-se ao coronel FranciscoXavier Torres.

—Ao inspector do thesouro provincial.—Mande Vmc. pagar a inclusa folha dosvencimentos das praças da e.-quadra depudestres desta capital de 1 u 15 «lo cor-rente mez, na importadeiade 83$413 reis.

— Ao capitão de fragata cominandanteda, corvfta União.—Fique V. S. nu intelli-"cncia «leque deve seguir pura a corte naprimeira oppoi Umidade o recruta vindo daParnahiba, com destino a armada, Manoelda Co.-ta Azevedo, que inundei conservara bordo d'éssa corveta por ollicio do 21 denovembro ultimo.

—Ao presidente do conselho ndiniuis-trntivo.—Etn vi.sta do (pie representa o te-'iientc-coroiiel conimandaute do 5." bnta*

| Ihão do infantaria o informa Vmc. em seui ollicio n. 1080, de hontem, tenho resolvido

(pie ilo fardamento que se está promptili-cuido para o mesmo 5" batalhão sejãopreparados para as praças do artilharia ad-didos á aquelle bitiilhão os trinta e tresbonets c trinta e tres sobrecasas que, porequivoco forão englobados no fardamentode 18G1, pertencente an mesmo batalhão.

O que communico a Vmc. para seu co-nheciniento e execução.

— Ao encarregado dos armazéns de ar-tigos bollicos.—Pique Vmc. na intolligen-cia de que as oontasdos objectos, compra-dos e recolhidos aos armazéns áseu cargo,devem .ser entregues aos respectivos torne-cedores, com os cei liliciidos de Vmc., alimde requererem elles o seu pagamento nalliesouraria de fazenda.

Communicou-se ao inspector da thesou-rari-i.

voluntário, na forma do que dispõe o res-;pictivo regulamento, e do que lhe foi ob-servado por ollicio circular n. 1714 du 11de dezembro.

Expediente Militar.Dia 1-1 de .Janeiro

Ollicio—Ao comii.aiidaiile do 5." bata-Ihão de infantaria: para informar, a vi-tadas declarações feitas pelos olliciaes do es-tadu-maior no quartel, relativamente aopão distribuído ás praças do mesmo bata-

I ihão, para o almoço de liontein,c de outrosdias, su tal fornecimento acha-se nas con-dicções do contracto.

Idem—Ao mesmo: mandando verificarpraça de voluntário nesse bitalhãocomdestino ao I" de infantaria, e direito aoprêmio e mais vantagens por lei concedi-dos, em Guilherme Joaquim da Silva San-tos, apresentado pelo encarregado do re-crutamento e engajamento paru o exercitonesta capital: visto ter sido julgado aptopara todo o serviço nainspecção de saúdede hontem datada, cujo termo se lhe te-mette.

Idem—Ao commandante da força des-tacada na comarca da Chapada, enoarre-gado do alistamento para a companhia deaprendizes marinheiros desta provincia:doclaraudo-llie, em referencia ao menorAntônio Dellino pelo mesmo remettido naqualidade de recrutado para essa compa-nhia, que por sua conta correrão todas asdespezas feitas com o transporte do ditomenor, visto que tal alistamento deve ser

deleites daquelle.grande homem, Mas o Fr. Joséportuguês, era tão leal como o amigo de lticlio-liou. Era um segundo Lciclerc du írcinblay. li,por isso,.manteflWiv^Thase, «pie mo escorregoudos bicos da pentitt.V

**»'Era pobre de mobília a secretaria da fazenda

e dus negócios estrangeiros, m-is veio o tompo amostrar quão honrada fora sempre esta pobreza.Ali se reunião'todos os dias os tres rüprestmtar.-tes do movimento permanente da riqueza: o ad-ministrador da alfândega, quo representava aproducção, Barros Lima, chefe da contadoria,quo representava a distribuição, o Josó Passos,que representava o consumo. Nestas conterei*-1cias, o joven Fevereiro cocliaa cadeira eni quo sesentava e suína para o corredor ondo abiiiidayãoos patriotas em cata de novidades.

Na saleta estava sempre um homem que aceu-mulava; as funeções do porteiro, contimwe cor-reio das duas secretarias, e que. alem disso, eraordenança paizana do vice-presidente da junta.Cliamavu-so Forro, se a niinha*ii*enioria me nãoillude, c era da tempera quo indicava o nome noserviço que lhe fora destinado.

Ao lado dn sccretarii do José Piipsos estava ados negócios dn marinha, quo dirigia o membro dajimta Justino Ferreira Pinto Busto, tendo a ser-vir-lho de Fevorcbo um manecho do Porto, queveio a morrer do febre climática em Li.inda,qua-tro ou seis .vimos depois Tainbem cabia cm dousquartos a secretaria, c daquelle estreito recintose preparou' a expo licção do Sctul.nl o a esqua-dra o.n que o condo das Antas foi prisioneiro dosinglczes.

Estava defronto'«secretariada guorra, cujo mi-llfetro era Francisco do Paula Lobo do Ávila odi-redor um uilkiul duappellicl.-dc Buça, Occupava

1)111*

MAllaNilÁÇ), 24 DE JANElltO LE 18CÍ).

Vapor do Sul.Pelo vapor Apa, entrado esta manhã,

recebemos cai tas e jornaes da, corte, doa !quaes vemos que as noticias de mais im-portancii» são as oceorrencias desagrada-veis que se derão entre o nosso governo eo ministro da Inglaterra na corte. A cir-cular dirigida pelo Sr. '«residente do con-selho aos presidentes das provincias em se-guida publicada, e os artigos publicadospelo Jornal do Commercio, também trniis-ciiptos abaixo, dão noticia completa destaquestão.

PAUTE OFFICIAL.IMinisterio <!o Império.ruiísinuNciA no conselho.

Circular aos presidentes das províncias.—llio de Janeiro.—Presidência do conse-Iho de ii.ini-.tros, em 8de Janeiro de 1SG3.

lllm. e Exm. Sr.—Nos números do Dia-rio üfjicutl «pie remetto a V.Exc, lera V.Exc. as ultimas notas trocados entre o mi-nisterio dos negócios estrangeiros e a lega-ção britaniiicn nesta corte acerca das quês-tões que esta suscitou por oceasião do nau-lVugio da barca ingleza Prince of Witlesna praia do Albardâo da provincia do UioGrande do Sul, e da prisão do capellãn edos dous olliciaes da fragata Forte, eileo-tuada pelo destacamento policial do morroda Tijuca nesta cidade.

A legação britannica pedio no governobrasileiro tuna iudeiimisiiçflo pelos roubosque allcgava terem sido commettidos nacarga e bi.gagetis que se achavam a bordoda dita barca, c umn satisfação pela prizãodos referidos capellão e olliciaes, tnáostra-tos e insultos que dizia lhe terem s-ido lei-tos por aquelle destacamento, o pelas aato^ridades policiuc».

O goveino imperial, conscío dos seusdeveres, e não descobrindo fundamentopara semelhantes pedidos, negou-se a sa-tisfaze-las. Esta denegação deu lugar aque a legação britannica dirigisse cm õ dome/, passmlo tres notas ao ministério dosnegócios estrangeiros nas quaes insistindonos seus pedidos, requistava uma respostadefinitiva ato o dia 20do mea passado.

Não apresentando a-legação britannicanestas notas melhores fundamentos para ospedidos que fazia, o governo imperial, emnota de 29, insistiu n.i sua anterior re-cusa, depois de fazer uma resenha des fac-tos oceorridos e verificados nas diligen-cias a que procederam ns authoridades dopaiz, das providencias tomadas pelo mesmogoverno, e das explicações dadas a lega-ção britannica: e devolvendo a solução de-linitiva das duas questões ao governo hri-tannico, com o qual se entenderia porin-termedio da legação imperial em Londres,firmou as seguintes conclusões:

maior cspu(.ò,por-_uc também crão minores (Miuiitoimportantes os negócios que por ella corrião cn-tão Dcspendii- das armas a scgi.raiiçi d,i liber-dade. As secretarias do reino, cm que era minis-tro o júrisconsulto Antônio Luiz de Scahra, o udns justiças, que estavn á cargo do talentoso riil-vogado Sobiistíão do Almeida e Brito, tinhão sidoalojadas em quartos pertencentes ás repartiçõesdo governo civil.

No corredor «Ia esquerda do edifício, entre aasecretarias da fazenda, da marinha; e da guerra,viifucavão os patriotas para saberem novidades,os pretendentes para alcançarem ao monos u pro-mossa do um emprego, c os recem-chegados comforças populares ou ei • comn.issões de serviç.. O'celebro corredor servia do govae3 naquelhv univer-sidade política.

Passavão por ali rapidamente os membro-} da.junta, não som frateri.isi.rtsmcom- ns patriotas osem lhes darem «ma novidade qualquer, aindaquo nãfffosse verdadeira, A's vezes assomava Pus-sos (José) á port:. da sua secretaria. Os curiosi 3acudião a cercá-lo, o, so não urgiu o serviço, obondoso vice-presidente passava uma Loa hora apatulear com os súbditòs da junta, ora excitando-lhes 03 ânimos para a «Jcfesa enérgica da cnusn.oratempornndo as iras qne concití.ra ollo próprio cmconversação anterior.

Tran3inittii.-so logo oos grupos qúc se rouniSodefronte da Ci.sa Pia o no largo da Batalha a me-nor palavra de José Passos, c di.li do boca cmIwca corria a cidade inteira até ás casas, ondo sohaviã'0 refugiado da fúria popular alguns dos com-panheiros do nobre duque da 'Perceira. Deus sa-bo como lá chegavão desfiguradas as palavras do'Passos (José)' o invertidas pcíit imaginação dos(pie as narra vão, ou mui entendidas por quem não

Quanto a ]'." qtlcsfão:'Que não podia nemdeviii o governo de

Sua Miigesta-de o Impei ador neceder uopriucipiodo respoii*iibilidiide que se Ibe at-tribuia, e contra o qual alta c cathegorica-mente protestava.

Que recusnva-se peremptoriamoote aconsentir e a intervir na proposta liqüida-ção das perdas si ffi-idiia pelos donos dabarca naufragndu, e da indemnifiição quese exigia pelos siVppestos assassinios.

Que se fosse obrigado a ceder a forçane*t'i questão pecuniária, pagaria, pYo.es-tando tainbem contra a violência que selhe lizjsse, a somina que i» legação britan-,nica, ou o governo inglez quizesse.

Qu .nto a 2.* questão:('ue o governo imperial coiíscio de* quo

as autoridades policiiies não tinham falta»do As nttençõus devidas á marinha britan-nica, no procedimento que tiveram comtres indivíduos vestidos a paisana, que re-ousaram declarar seus nomes e qualidades,não podia nem devia igualmente satisfazei*as exigências do nltimatitm da legação hri-fannica; e por muito que deplorasse os ma-les que desta sua deliberação pudessem re-íüíta»', julgava preferível e mais honrososoftrelvos do que siiciiíícar o decoro e a di*gnidade naeiwnal.

A estas notas seguiram-se as de o0' e 81de dp-íeinbro o 1." do corrente mez, indi- -caindo afinal a legação britannica o alvitrede se decidirem' as questões por meio deum arbitramento.

O governo imperial julgou coníenicntonão resolver sobre este alvitre, sem pri-meiro ouvir o conselho de estado; e dandodif-to conhecimento & legação britannicii.em nota de 2 deste mez, perguiatoíi-4heseo arbitramento coiripreliendia ambas aaquestões,ou unicamente a da prisão do ca-pellãoedos ofliciaesda fragata Forte.

Com a resposta da legação britannica,de se sujeitarem ao arbitramento nmbus asquestões, f/i ouvido o conselho de estado.ede conformidade com o seu parecer resol-veu S. M. o Imperador que ee dirigisse ámesma legação a nota de õ, que foi logorespondida.

O governo imperial aceitou o nrbitra»mento somente parará segunda das referi»das questões, resíiilviincíó todavia o direitoc a obrigação do governo de ÍVzer executar;\h leis do paiz, e exigio antes de Tudo -piecessassem ns represálias, e se relaxassemas presas feitas por ordem do almirante in-glez!.

Annuindo a legação írritannica a estesfinaes decisões, vio o governo imperial ter-minada áquella desagradável emergência,sem a menor quebra da dignidade o da hon-ra do Brasil, pelas quaes é o primeiro res-pousa vel.

O mesmo governo confia que os senti-meutos patrióticos que se tem manifesta-do no povo desta capital, sem distineçãode posições sociaes e opiniões políticas,

*te-

rão éeho nas provincias do império,, e queos habitantes dellas se unirão como- um s6corpo, e rodeiarão o augusto throno de S.M. o Imperador, sempre que se tratar dodecoro e dignidade da nação brasileira.

Por ultimo o governo rmperiul ha pormuito recominendar a V. Exc. o empregodos meios convenientes, para que não haja

estiva acostumado á plirase artificiosamente con-fusa do vice-presi.tci.tc da junta.

João da Silveira Penascosa atravessou 03 gru-pos da rua som poderresistirá vaidade do annun-ciar quo oi.irinndílra cliamar jVsó Passos entroupela esciula «lo quartel general, o, rompendo comdifficnliínde pela multidão que atulhava o corredorfoi encontrar o Vice-presidente a conversar a pn-ridnde com nm patriota, que ífto viera proporiinv. dynnstia nova pnrrv substituir a da Sra, D,Sliiria fí

—Meu José Passos, dizia ô tal homem dtf esta*do, sem isto não vaio barco á vela.

- Pois sim, pois sim, ínerf aftiigio. Eu já te-nílo cinco memoriacs para rei. Mande o seu o se-rá «tteniliilo na oceasião competento. (*)E com isto- voltoú-lheas costas,-passou o braçocm torno da. cinta de Joào da Silveira o levott-oatravcüdo corredor pnra; a ríaía das conferênciasda junta, murmurando os palavras saeramentaes:meu patriota,' meu patriota.-^Grande negocioé este para que o Passos moqueira follnr tão secrctnmente I Eis-mo nqui derepente transformodo em liofabilidado ! Pensava«íoão da Silveira, seguindo a direcção quo lhe da-va José Passos.- AfinuI acharão-me prestimo.-^-Quo quererá a junta fnzor dosto pedaço'daasno do Penascosa'/ perguntava um patiiota aoutro,, vendo passar os dous.

Tão diverso é quasi sempre o concoito alheio dd.opinião que cada uui muito complacefttementc fuzde s'.

(Continua.)

(!) É' histórico.

\.\\A-:r:À:fi^.-S' WÍl

PUBLíCAnOR MARAiMiI-NSE.se

nessa provincia a menor álte.riiçfin na vir-detn publicn, nem it mnis leve oífensa homdireitosdos subditos britnnnicos nella resi-dentes.

O Brasil deve toda a protecção nos estran-geiros; e será elevado no credito, de que jágoza, de naçílo civilisada, se no meio da ef-Íerve8cencia e excito çao que no espirito pu-Blico tem causado os acontecimentos a queme refiro, os subditos britnimioos nao sof-frerem p menor damno em euas pe-sons ebens, causada por vindictaa e desforços in-dividuaes.

Deus guarde a V. Exc.—Mun/uc- dcOlinda.—Si: presidente da provincia de...

Jfio de Janeiro, 30 dc Dezembro.Ha dins circulam boatos de graves desin-

telligenoias entre o governo imperial e alegnçSo britaiinioá. Esses boatos tomaramhonten* maior vulto, eom a noticia publi-cada de se hnver exigido do nosso governouma resposta peremptória e dentro do umprazo fatal.

Era natural a nnxiedade publica em taescircuinistancias; e, pois, procurámos infor-rnar-nos do que havia de certo a este res-peito. Náo precedemos no intuito de sutis-Inzer uma mera curiosidade, mus sim mo-vidas pelo desejo de contribuir com o lios.-ofraco contingente, para desvanecer as exa-geradas conjecturas ou infundadas verso-*,e evitar, se e possível, um rompimentodas relações amigáveis que tanto convémao Brasil como á Inglaterra.

Tudoquauto nos foi possível colher é que•aleg*.çâobritannica,apezarda longa e bemdeduzida contestação do governo imperial,entre outras reclamações, se mostra por de-mais exigente íi respeito de dous factos,um de data já antiga, outro recente. O pri-meiro destes factos é o do navio inglezPrincc of Wulcs, naufragado na costa doRio Grande do Sul; o segundo é a prir-ão,que oceorrera em um dns arrabaldes destacidade (na serrada Tijuca), de alguns oifi-ciaes da marinha ingleza que por alli pas*iscavam.

Temos sempre acompanhado com algu-¦ ma attençilo os mais importantes de nossos

negócios exteriores; e náo vendo no passa.-do precedentes que podessem hojeju-tiliciiro rompimento que se anhunuiti como pro-vavel, custava-nos n crer que os netos doilíustrado representante de Sun Magnata-de Britânica tomassem o caracter que selhes attribuia.

Ainda hoje duvidamos que as cousas te-nhain chegado a ponto tão lamentável; du-vidtunos que especialmente pelos dous fac-tos ã que acima alludimos, ambos inteira-mente casunes, independentes da vontadee previsão do governo imperial, assa/, ex-pficados e per sua natureza de pequenaimportância, se perturbem gravemente nsftoas relações entre o Brasil o a Gríu-Bre-tanha.

Sabemos que ás vezes circumstáncins depouca monta, excitando o amor próprio dudous governos ou de seus representantes,elevam á altura de um wisiís bclli o queem si mesmo náo passado questões tri vincano coiumercio das nações. Mas também sa-bemosque no século eínque vivemos essesmal entendidos pontos de honra nao silocomo outr'óra antepostos aos grandes inte-resses socines; eque é timbre dos governoscivilisados resolverem «ssitas dilliuuldadespelos meios que a razão calina, o respeitoreciproco e a justiça universal aconselhame glorificam.

Esperamos, portanto (dizemo-lo com in-tima persuasão), que a prudência do nossogoverno e do representante da grande na-çüo amiga de quem se trata, ha de dissi-par ns sinistras versões que correm hadias, e que tão desagradável mente temimpressionado o publico dn nossa pacificacapital. O Brasil o a Grãá-Bretanha es-tão ligados por sentimentos o interessesque nao podem ser tio facilmente sacrili-eádos.

-Tudo induz a crer que as desintelli-gencias entre o governo hnpeiial ea lega-ção ingleza,ás quaes hontem nos referimos,serão ajustadas sem se sahir das vias di-plomaticas.

Apezar da resposta do nosso ministro dcestrangeiros náo satisfazer ás exigênciasapresentadas em nome do governo inglezpelo Sr. Christie, náo pedio este senhor osseus passaportes, permanece na sua resi-dencia, e temos motivos para esperar quehavendo de parte a parte alguma prudon-cia, tudo se concluirá amigavelmente.

E essa prudência mXo faltará por certo.Ogoverno imperial condesoenderá até ondeo permittirem a dignidade da nação e osbrios de um novo independente, e a Ingln-terra n3o pôde querer humilhar-nos semproveito nem gloria; o seu actual represeu-tante bem o conhece.

Tudo o commercio inglez nesta praçafaz votos por que se náo perturbam as re-lações amigtveis fundadas em mutuo inte-resse, que com iminen-ia vantagem paraambos, existem entre as duas nações; e oSr. Christie, censcio da grave responsabi-lidade que sobre elle pesa, dará a mais be-nigna interpretação ás instrucçôes do seugoverno, quaesquo r que ellas sejam. Nes-tascircumstnncias, náo podendo deixar dehaver de um lado e de outro a melhor vou-tade de se aproximarem eentenderem, jul-gamos que os ânimos, um momento sobre*saltados por versões assustadoras, mas porora destituídas de fundamento, bem podem~ aquietar-se, seguros de que nenhum actode violência virá perturbar a paz ea tran-quillidadeque desfruetamos,

O dia de hontem nada adiantou defini-

¦BB"

ti va men te quanto ás desagradáveis quês-toes suscitadas entre a legaçSo inglez. nes-ta corte e o governo imperial.

Depois das notas diplomáticas que lion-tem publicamos, foram expedidas as se-guintes:

llio de Janeiro, 31 «ledcz-unfoirode 1SG2.—Snr. marquez.—Tive noticia de um dis-curso feito hoje na praçi do comtnercioperante numeroso concurso de negociantespelo ministro das obras publicas,; ceuunèr-cio e agricultura, e inlbrinam-me haverelle declarado que o meu ullimnliim diri-gido a V. Exc. so lui recebido *»>ta manhã,tendo aliás sido conhecido desde hontempelo corpo, do commercio.

Diligenciei averiguar a exactidão deslainformarão, e tenho todas as razões, piraacredita-la exaeta.

E' provável que oSr.Siniinbú eeu divir

ctoSiihform'U'ònòinéd'òs,naviò8 capturados,seus donoseconsignatarios, naturezae im-portancia do respectivo narregamento, por-tos de sua procedência, circuinstaneins queprecederam á captura, lugar em que estase effectuqu, e tudo mais quanto seja pre-ciso para habilitar o governo imperial apromover a indemnisação devida aos res-pectivos interessados.—A S. Exc. o Sr.José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho.—Deus guarde a V. Exc-João Lins Vi-eira Catisansáo de Sinimbú."

O Sr. presidente da commissáo respon-deu o seguinte:

"Illm. e Exm. Sr.—Foi presente á com-missão da praça do còminereio o ollicio queV. Exc. dirigio no seu presidente, parn en-trar em indagações á respeito da capturade navios cnm a bandeira nacional; num-prindoá mesma com missão respondei- que

jamos ti respeito da significação da pulavra j vai ja cuidar em verificar a verdade deulUilialum. Entendo eu que as minhas notas do dia 5 continham o meu «//íwmíImh».ou antes e do governo de S. M. Britânica.A 22 informei a V. Exc. qua eu tinha ins-trucçòes para.no caso de s«*r recusada umasatisfação, dirigir-me ao almirante. A '29recebi ti reeus» definitiva que V. Exc f- 3

taes fuctos para communicar a V. ExcDeus guarde a V. Exc—Sala das ses

soes da commissão da praça do commercio

de ondo se reunia conselho de ministros.Oadis d.- povo frémente de entlmsiasmocercaram logo o carro imperial rompendoem vivas e ucclainnções, e dando o mngni-fico ospe.ctacülp de uin povo que na liora daaíllicçã.» se njunta eiíi tomo do elinfe, emcujas nulos põe osseusde-tinos. Sua Ma-gestade apuou-se á poria do seu pnço, einostrando-se cominovido fullou ao njunta-mento que enchia o ntrio.

As palavras do Imperador furam—queera elle primeiro que tudo Brasileiro, o co-motiilmaisdoque ninguém empenhado emmanter illcsas a dignidade o honra da na-ção: e que assim como elle confiava no en-tbusiasmo do seu privo, confiasse o povonelle e no seu governo, que ia proeeder.co-mo as circuinstâncias requeriam, mas demodo que não fossa aviltado o nome deBrasileiros de que todos nos ufanamos,

Estas palavras foram acolhidas com no-vos vivas subidos de todos os corações, eem quanto esteve reunido o conselho va-rios discursos se proferiram entre a multi-

8 dè janeiro de 1808.—Jo.-é Joaquim de j dfto que cercava o palácio , sendo os maisLima o Silva."

Reuniram-se hontem, ás 11 horas damanhã, no ministério da agricultura e-sob

de toda e qualquer salislaç-ii*», excepto sob J ,a presidência do Sr. ministro dos negóciosá cotteçSó da luiea, e a uiiuliu ultima notadatada de bintt-tti, qne foi eattregac emcasa de V". Exc, ás nove horas da manha"de hoji, era uin-i simples resposta ásü» de29, e uma declaração da naUuvza precisadas medidas que o almirante tomaria emconseqüência tia mesma recu-a.

Esta ultima nota que o Snr. Sinimbúchama, pcrtiiittti-se-iu» dizer inexteta-mente, um ullitnuliim, não era segununen-te conhecida desde hoiitcm pelo corpo docpmmercio, num ate esto momento é partaalguma delia conhecida senão do mim «* demeu seei etário. Não ficou ella concluídasenão ás 10 horas da noute passada. Co-piou-a então o meu secretario. Sobre abon,a de um ministro inglez, e tle mn cava-lheiroiugiezdeclaroaV.Exc. qoe: ninguémestranho á leg-tção ingh-za conhecia nempodia conhecer liontCtn ou mesmo hojequalquer parte dessa nota; e estou ou toque o Sr. Sinimbú sentirá haver dado u-ma informação errônea írum niomcni** dj>grande excitaçãu, e ter feit.» perante umareunião excit.d-t, uma declaração calcula,da para pn-judicar-uia ni opinião publica.

Cmsta-m-,* qoe o Sr, Siuirabú manifes-tara a iutenyão que o governo te-m de pu-blicar amanhã toda a correspondência, eespero que não a-jpellarei debaldc para »justiçi de V. Exc, pedindo que esla cartaseja incluída na dita publicação. Apro-veito etc, etc—(Assignado) HI D. Chris-tic.

A' S. Exc. o marquez de Abnntes.—Ministério dos negócios estrangeiros.

llio de Janeiro, 1." de janeiro de IStiS,—Secção central. — Accuso recebida a notaque, com data de hontem dirigiu-ma o Sr.William Dongal Christie, enviado extra-ordinário eministro plcnipotenciarío de S.M. Britannica, tendo por objecto explicaro sentido de algumas palavras que lheconstou haverem sido proferidas na praga

I do commercio pelo Snr. ministro da agri-J cultura, commercio e obras publicas, em re-j lação ao tdliiiitittim dirigido ao governo im-| peritd pela nota datada th* 31 do mez lindo.j Foi o Snr. Christie informado de qua oI Sr. ministro do commercio, na breve alio-! cnção que pronunciou na praça, considu-j rava como tdtiiimtinn da legação de S. M.! Britannica a nota de oO do mez lindo,quan-I do esse itltitiutliini, segundo o Sr. Christiej declara, já existia nas três notas do dia õ.I Ponderando ao Sr. Christie que á res-\ peito do que disse na praça o Sr. ministroi dõ commercio, o governo imperial só temj conhecimento do que se acha publicado noj Dittrh 0[}iciiilAü hoje jC-ílie-use outresimí preveni-lo de que, de conformidade com

os seus desejos, seiã transeiipta no mesmo'< Diário a nota a que responde cunjunuta-. mente com esta.

Reitero ao Sr. Christie as expressõesda minha alta consideração.—Alargues dnAbrnnles.—Au Sr.William Dongal Christie.

Alem destas notas expedio o Sr.Christieoutra em data de hontem, pedindo ao go-verno imperial ttlgtitnas explicações.

Ao co3snlttdo inglez foi igualmente di-rigida a declaração seguinte:

llio de Janeiro, 1." de Janeiro de 1SG3.—Ilecotninendo-vos que faç-iis publico quese qualquer navio apressado por ordem donlmirante Warren contiver propriedadepertencente a pessoas que não forem subili.tos brasileiros, o mesmo nlaiirante, devida-monte provada a nacionalidade dosproprie-tarios, lactlitará por todos os meios ao seoalcance a entrega dessa propriedade a seusdonos sem demcia alguma que possa serevitada.

Sou vesso humilde e obediente servo.—IV. D. Christie.—Sr. Iloilceouibe, cônsulinterino de S. M. Britânica.

—Etn data de hontem foi dirigido ao Sr.veador presidente da commissão direc torada prae.» do commercio, pelo ministériodns negócios da agricultura, couunercio eobras publicas, o ofiicio seguinte:

" Noticiando o telegrapho do morro deCastelío ter sido apresado hontem, ãs duashoras e meia da tarde, um patacho nacio-cal que se dirigia a este porto, por ura dosvapores de guerra da marinha ingleza; re-ferindo os jornaes de.»ta manhã a capturatambém de uma stimaca na altura de CaboFrio, cumpre que V. Exc, pelos meios aseu alcance, prucedaãs necessárias indaga-ções, não só para verificara verdade des>.esfactos, eomòUtiibeui, no caso de serem exa*

j estrangeiros, varias secções do cou-ellio| de estado, para considerar a questão pèn* ;I dente com a legnção ingleza, e hoje á mes- ,I ma hora deve reunir-se pari igual lim o j'¦

conselho de estudo pleno. Deus illiuniuo |; o nosso governo e os seus conselheiros, por* (; que a situaçíío é gravissiuift.j Hontem tornou a entrar nestn porto o

j vapor de guerra inglez Slnniiboly, dovse .i inaudito cruzeiro em que á vista da nossa '

| barra, se dá caça ás embarcações que arvo- ,,/rain o pavilhão nacionul. Trouxe a seu

! bordo duze pessoas pertencentes ti* embar- ¦| ciiçõjs até tigora apresndiisquo lienram na \i ilha das Palmas, mettidas n'uina nngrn,í cuja sabida ó guardada pelo outio vapor ji vapor Cuiicvv, jI Estas embarcações tão:

O vapor Faitdlybti, que vinha de Ubn- ii tubi cnm cale e forno. Pertence no Snr. j| Josc Cornelio dns Siuilos, dc-ta praça. O !I patacho Chaves/, que vinha^eBenevcnte !i com madeira, calo e milho. Pertenceu :! Sra. D. Clara Maria Ferreira, da mesma |j villa. Asuinaca Áurea, que vinliadaVic- j

toria, com café, consignada no Sr. Domin- i{ gos Lourenço Gomes de Carvalho, nesta ;I praça. O pulhabote 7W»/n v Uni dc Oa- ;

j lubio, sabido deste porto no dia 23 pnra o jí llio de S. João con, vários gêneros. Este :j bai co perdeu uma borda e rendou o mas- Ji trodotraqnete nbalrõando com um dos va- j! pores apresadores. As-nmaca òcnkuratlo |- Carmo, snhida deste porto no dia 2, com .! sal. i

Ahi lica registrado este negro nttontado ;| que não carece de coiiiinentari.is,iH'iu os que-

: remos nós laser, aguardando a resolução que í| o governo vai tomar. E breve deve ella ser, tomada. A nnxiedade com que a espera

a população, ja profundamente indignada, ¦redobrou naturalmente couioconlieciinon-to destes ultrngesá vista de um dos mes-mes navios que acabava de coiiiiii«'tte--los.

TJm sentimento utiico animo hoje todos osBrasileiros: repilla-se cum dignidade e fir-meza o baldão que nos arieineçaiii, e con-sorvemos o nosso nome honrado csciiptoentro os das nações livres.

—Continua a questão ingleza a trazerdesnsoceg.idi» a cidade. O dia do hontempassou-se agitado, mas felizmente sem ac-to algum que desltistrasse a dignidade deum povo que, ainda mesmo atrozmente of-íondido etn seus brios, não esquece o quedeve ti si mesmo e ao nome que tem de na-ção eivilisada.

Logo de manhã compactas massas popu-lares se apinhavam nas imuiediações dapraça do commercio, e vários negociantesrequereram á com missão da mosina praçaque promovesse uma reunião para dirigirao governo um veto de adhesão, nianifes-tando ao mesmo tempo a esperança ü° quefosse dignamente repellida uma afrontaque a todos dóo tão profundamente.

Eis aqui o requerimento:" Snr. presidente e mais membros da

commissão da praça.—Em presença dagra-ve conjunetura em que nos achamos, ocomineicio de.-ta praça tem obrigação deemittir fiancamente o seu pensamento,quenão pode ser outiosenãoo pensamento ge-ral de indignação contra a exigência ini-qua, e de ndhesão plena ao procedimentodo governo imperial, reoommendavel pelaenergiii e lucidez com que tem defendido aboa causa d i razão o da justiça. Saiba ogoverno imperial que o commercio destapraça não recuai á diante de sacrifício ai-guni para que se mantenha a honra doBrasil, felizmente consorciada com a dele-za dos princípios de justiça." Para este lim, os abaixo assignados re-querem a VV. SS. que hajam de convocarcom toda a urgência unia reunião do corpocomniercial.

Na mesma ocçasião dirigio o Sr. Tlieo-pliiloOttoni algumas palavras nos circiiins-tantes , procurando serenar os ânimos econcluindo por um viva ao imperador.

Um numeroso concurso de povo, cujonobre enthusiastno carece antes de ser mo-derado e bem dirigido*do^que estimulado,íiíUuio também á câmara municipal a nlis-tar-se como voluntários. O Sr. ministroda agricultura appareceu em dillerentespontas da cidade , sendo em toda a partens suas trunqtiillisadoras palavras escuta-das com respeito e confiança.

Pelas (5 horas da tarde nppareocn S. II.o Imperador dirigindo-se uo paço da cidu-

notáveis os pronunciados pelos Srs. dezem-bargador Alexandre Joaquim de Siqueira

João Cnlos de Souza Ferreira.O governo dirigio no Sr. Christie uma

nota coniinuniciuido-lho a sua resoluçãotomada de accórdo com o conselho de es-tado que de innnhiT se reunira em sessãoplena. Ató ás 2 horas da madrugada es-teveS.M.oLno pnço da cidade com os seusministros, «guardando a resposta do ininis-tro inglez, retirando-se então entre os vi-vim enthusiasticos do povo, que a tão a-vançada hora da noite guarnecia o largo,esperando a sabida doinonarchn para dar-lhe mais e-te testemunho de dedicação olealdade.

Alé ás o e meia horas dn manhã, em qnoescrevemos, nenhuma respeita veio dn le-giição ingleza. Hoje provavelmente fica-rá definida a questão.

Consta-nos que o Sr.conselheiro inspeo-tor interino da alfândega da cóile coiimiI-toti no governo imperial sobre se, avistadas disposições do regulamento das nlliin-degis, lhe era licito desde já permittir ocommercio e navegação de cnbot-igem aosbarcos cstrniigeiros,indcpendenteinentt! deurdem expressa do mesmo governo; ou so,devendo este, segundo a disposição do art.33 da lei n. 027 de 17 de setembro delSõI,dar aquella faculdade quando de outro nto-do não poder salvara propriedade dos sub-ditos do império em emergências como aein que nos achamos, lhe cumpria esperarpor aquella expre.-sa determinação.

Os empregados da alfândega da córtf,querendo concorrer para minorar ivs dilli-cuidados do governo em presença dos actosde aggressão a que teem dado lugar as re- jclamações feitas pela legição inglez-,, que Inecessariamente devem purnlysar o movi- imento do commercio diminuir a renda pu- jblica, olíereceram contribuir para es cofres |do estado com o valor de 10 por cento dos [seus vencimentos, deduvido no neto de se-rem-lhes estes pagos mensalmente, em '

quanto durar o actual estado de cousas.

Informam-nos também que o Sr. Anto-nio Gonçalves de Moraes oiterooeu ao go-verno imperial a quantia de 5:000$ paraas despezas extraordinárias da crise queatravessamos.

Por aviso datado de hontem, ordenou S.Exc. o Sr. ministro da justiça no juiz daprimeira vara comniercial da corte que,com urgência e com ns solemnidades re-queridas pelo direito, interrogue nos passa-

i geiros a pessoas da tripohtção dos barcos! brasileiros apresados e detidos por navios

dugueira inglezes, sohre o lugar em quei foram npresades, tratamento que recebe-

; rám antes e depois do tipresanit-nto, des-1 tino dado aos papeis de bordo, cartas, etc,\ as-sim como sobre quaesquer outros factos! para que fiquem bem conhecidos e averi-I guados.

Communicam-nos a següitito noticia so-I breo npresionamuntodo vapor Pardlvijha.j " O vapor Purtdiijba sábio de Ubatuba; no dia 2 do corrente, e seu carregamento¦ constava de 012 saccos com eufé, pesando! 2,-19.1 arrobas e 18 libras, l,lü0 rolos de iu-| mo e 10 jacazeom toucinho.

" No dia .", pelas 8 horas da mnnhã, emI frente no Sacco da Çunratiba, atravessou-j lhe na proa um vnpor de guerra inglez ei deu-lho um tiro. Parando o Partdiybit,• de bordo do inglez veio um escaler comj força comniandiida por offiçinl, o qual inti*! mou no commandante do Parahyba queI voltasse pnrn o Sacco das Palmos, em ilhaj Grande. Exigio todoa os papeis e livros| de bordo, emmassou-ose lacrou-os. Em! vista da ultimação, segnio o Parahyba pa-1 ra o lugar designado, indo a seu bordo a

:. força ingleza. O commnndunte do Para-; liyba conservou-se a bordo, cnm intenção

de não abandona-lo, salvo cedendo a umaviolência,

A's 11 horap, ao baixar S. M. o impera-dor ti cnpella imperial, afim d<? assistir áfesta de lieis, foi ncompanhado no sou tra-jecto pelas ncelamnções do povo, que pn-reciá; conjurarenm denodo a crise, reuniu-do-se espontaneamente ao redor dothrono,o provando a sim ndhesão ao soberano quetão bem comprehende os deveres inheren-tes no seu alto cargo.

A's 2 horas da tarde o povo quo se a-olíava reunido rio largo do Pnço, anciosopor conhecer a solução das questões pen»dentes, encarregou de ir, pedi-la a S. Mi oimperador uma commi.-sfto composta doaSrs. Dr, Fernando Sebastião Dias da Mot-ta, commendador José Antônio Vaz doEspirito Santo e Dr. José Caetano dos San-tos.

Tendo sido recebida, voltou n enmmis-são, e o Sr. Dr, Dias da Motta declarouque S. M. respondera, que, como •horinr-cha constitucional, náo era a elle", mas aochefe do gabinete, que o povo devia diii-gir-se.

Accreseentou o Sr, Dr. Dias da Mottaque então procurara o Sr. presidente doconselho, e que este lhe annunoiara quens presas brasileiras iam ser restituidas,tendo mantido o governo, na solução dasquestões do din, os brios e a dignidade danação brasileira.

Pedio, por fim, o orador ao povo que foconservasse calmo em suas manifestações.

Houve então uma grande deinóiif-traçãopopular dentro do saguão do pnço, pedin-<Jo a multidão n presença do imperadorentre vivas enthusiasticos.

S. M. accedeu mais de uma vez a essedesejo, e em unanimes saudações recebeuuma nova prova do nmor e dedicação doseu povo.

Até a noute manteve-se a multidão aoredor do paço, onde o imperador se cou-servou eom ti liimilia imperial e ouvio en-tie outras felicitações, n que lhe trouxe u-ma commissão especial em nome dos habi-tantos de Niutheroy.

Em todo esse movimento n população,apezar do animada de vivoseutiiiicnto,náoultrapassou os limites da ordem; fui ener-gien, mas não manchou com excestosapu-reza de suas mnhi festa ções,

A' tarde snhiram os vapores de guerrainglezes StiteMÜé para a Bahia, D.irlwcllpara o Rio-Grande do Sul, a Slrotttbuli pa-ra n enseada das Pl.lmas, levando a ordemda eutivg-» das presas, que u 11 i estavamguardadas pelo Cariar, devendo seguirdepois pnra Pernambuco.

Milhares de pessoas, com uma banda demusica á frente,aindii á noute percorreramvarias ruas da cidade entoando fervorososvivas á nação, ao imperador e an povo.

A' hora em que escrevemos (11 da nou-te) recebemos h oomniunionçao seguinte:

" Nilo ó ainda possível dar publicidadeas notas qno se trocaram entre o Snr, mi-nistro dos negocies estrangeiros e alga-çío britannica no dia 5 do corrente a res-peito do arbitra mento suggerido pelo Snr.Christie para julgar ns duas questões quoderam origem ao conílicto com a referidalegação. Os ajustes dependem de uma con»

| dição essencial, quo é a restituição daspresas feitas pelos navios de guerra ingle-ze.*; e emquanto estas não forem relaxa-das, não se podem considerar definitivos osmesmos «justes; o governo imperial dura.publicidade as notas T[ue se seguiram as ul •tiina.s publicadas logo que essa condiçãoesteja satisfeita.

" 0 Sr. Ghiistie ofticiou iio governo im-pprinl que cessavam ns represálias, e que,tendo requisitado do almirante War-ren a relaxação das presas, nesse sentidoforam as ordens expedidas iinmediiitamen»te."

Communicam-nos em data de hontemo seguinte:

" 0 corpo acadêmico civil da escola cen-trai, reunido com o de medicina desta cór-te, por concordância unanime, reunio-sehoje ás 9 horas dodia na escola central.

" Alistados ambos com. a melhor ordempossível, dirigiram-se a dous de fundo domesmo modo para a casado Sr. conselhei*ro Munoel Felisárdo de Souza e Mello, a-fim da entn-garem-lhe um requerimentoem que pediam licença e autorisação paraa formatura de um corpo acadêmico.

"Não tendo porém encontrado S. Exc,em casa dirigiram-se ao paço imperial &-fim do fallarem com o Sr. ministro da guer-ru ou com sua, magestade imperial.

" Chegados ahi, depois de algum tempo,foi e Sr. Antônio Cavalcanti de Souza IU-poso, como órgão de seuscollegns, aoompa-nhiido dos Srs Joaquim Sddanhu Mari-nho Filho e Ca li vio Filho, á presença doSr. ministro da guerra e dirigio—lhe a se-guinte allocução entregnndo-lhe o reque*rimento abaixo que devia ficar nas mãosdo primeiro cotumandiuito da escola cen-trai:" Illm. e Exm. Sr. ministro da guerra.-—Os nlnmnos civis da escola central e os dade medicina desta corte acham-se reuni-dos neste paço; eu, seu fraco órgão, pecou" O proprietário do vapor Parahyba \ V. Exc. alguns momentos de attenção. (SExc. respondeu que acenderia com prazere satisfação.)

" ílojo em assemblén, delib"ramos (br-mar um corpo acadêmico para defender ahonra e dignidade ultrajadas de nossa na-çSoi em virtude porém do regulamento querege o corpo de que faço parte julgamosdever ir pedir licença e autorisação nonos-«o primeiro cotn mandante: não achando-oporém em casa vimos a V. Exc. para quenão só nos conceda o quo pedimos, cotrjü

lUXiliiilVrllOS." '• •

protestou permite o juiz do commercio, epedio que fosse o seu protesto intimado aocônsul de S. M. Britannica."

—Annunciou-se hontem ."uo tinham ti-do solução pacifica as questões suscitadasentre o governo imperial e a legação in-gleza nesta oort<'.

Durante toda a manhã de hontem revo-lou-se a impaciência com que a popula-ção esperava por um desfecho que terim-nhsse a situação anormal e desagradávelem que nos achava mus, su digne

PUBLICADOR MARANHENSE.usiujíxux-j-an-a^aams-ma

" Eis o requerimento:" lllm. e Exm. Sr. cotnnvindante da es-

cola central Manoel Felizardo do Souza eMello.—Nós, o.s ahunnoH civis iiii escolacentral, reunido-, com os de medicina desta,corte, em assenibléu, deliberamos hoje for-mar um corpo acadêmico jriri. dèfòKn dithonra e dignidade de nossa nação; por isso,e em virtude do rióíso regula mento', vimospedir a V. Exc. niio mj conceda-nos lioen-ça do organisa-loem nossa academia, coirioiiuxiliur-iios^olo quo esperamos.—ll.M.—•Por todos os meus òollegus, Antônio Ca-valcanli de Souza Raposo."

" S. Exo. dignou-se respondei' poucomais ou menos nos seguintes termos:

" Para um acto tSo brioso e heróico nãoprecisa o corpo acadêmico de nm i licençado governarem tSo pouco dirigir-se peiusciinaes que em outra occasiilo líie seria ne*cessario percorrer." Pelo governo de S. M. agradeço e-teneto de patriotismo memorável de Ulo dis-linetosjovens, e concedo-lhes como maiorprazer o qua pedem, nSo obstante estarquasi concluída a nossa questão sem n me-nor qiubrade nossa honra o dignidade.

" Tendo o Sr. Antônio Raposo obtido oque desejava, em frente de seus collcgasexpoz o que de 8. Exc. ouvira, e foi uiiani-memeiite applaudido.

" Amanha, haverá nova reunião ás 9 ho-ras da manhila na escola central, para aqual suo convidados os aluirmos de todasas academias do império."

—Foi hontem aberta uma subseripi-fioníim de se mandar lazer um quadro com osretratos de S. M. o imperador, edos niem-bròs do actual gabinete, queserácollouiidolia praça do comrneroio e dedicado ao diade hontem.

O resultado dessa suhscripçílo, que C a-genciada pelo Sr. Luiz Gomes de lMello,«e-rã depositado na casa bancaria dos Snrs.Bahia. & InnSo.

— Hontem á tarde entrou em nosso por-to o vapor Paruliybtt, unia das presas rela-xadas em virtude do accordo.

Pessoa que fallou a bordo com o capitíSodo Paraltijba referio-nos que o vapor deguerra inglez Slrombolichegou limitem pe-ías 3 horas da madrugada ó enseada dasPnlinas, c alli reçobüii os inglízes qne cs-tavam nos navios apresiiilds, deixando es-tes livres, e seguindo pouco dopois com oCurlew para os destinos já conhecidos.

Consta-nos, porem, que dos outros na-vios apresndos mio puderam seguir por fil-ta de vento favorável os quo se acham emestado du navegar, equeo patacho Chavesf, a o patacho Trinta c um de outubro só

podeam vir a reboque, que seria converti-ente facutar-lbes.o primeiro por esta»- comngua aberta, c o segundo em conseqüênciadas avalias que sòffreu quando foi ubalroa»do.

Ao saber da chegada do Pimigybn., af-íluio o povo no largo do Paço, festejou essefacto com jub-losas demonstrações,e di vi-dido depois mu grupos, mais ou menos nu-merosos, aind i á noite se oecupava comvivo interesso da matéria do dia.

Um desses grupos, precedido de umabanda de musica, percorreu algumas ruasda cidade, encontrando na população sig-nificativiis manifestações de adliesílo ao en-tlnjsiasmo com que demonstrava o seu pa-triotismo.

Consta-nos que os religiosos Carmelitasdesta corte, e por intermédio do seu pro»cura dor,, ofereceram ao governo imperial,dirigindo-se ao Sr. marquez de Olinda, a

quantia de 10:.0Ü0$ÜÜU para auxilio dasdespezas que fossem necessárias paia ga-rantia e segurança da dignidade nacional.

Hontem ás 5 horas da tarde foram rece-bidas por S. M. o Imperador no paço dacidade as commissões das câmaras muni-cipaos da corte e de Nitherohy que em no-me das respectivas freguezias o foram fo-licitar pelo desenlacedas questões suscita-das com a legnçíío inglez \.

Ao chegar Sua MtVgestade no paço comsua augusta familia, foi saudado eiithusias-ticainente pelo povo, que estava reunido*iaquellasimrnedia(,ões.

O Sr. commendador José João da Cu-nhaTelles presidente da câmara tuuuici-

pai da corte, apresentou a Sua Magestadoiv seguinte felicitação;

"Senhor! A câmara municipal da mui-to leal e heróica cidade de S. Sebastião doHio de Janeiro tem a honra de, cuiigratu-lundn-se com V. M. Imperial, expor ossentimentos de gratidão dos céus muniei-

pes ao governo de V. M. Imperial pelo mo-do honroso e digno porque fez terminar a

questão suscitada pela legaçáo ingleza.'•" .».' Assim como a câmara municipal da ca-

pitai do império estava promptaa solicitardos seus concidadãos os sacrifícios que exi-,

giram, sem duvida, as criticas circumstiin-cias por que passamos, se a honra nacionalos reclaniíisse, do mesmo modo se apressaa dar um testemunho do seu reconheci-mento por ver mantida a paz sem quebrado decoro nacional. A' energia e prudtn-cja do patriótico governo de V. M. Impei-rial se deve táo feliz resultado. Pérmitta

y. M. Imperial que, beijando a augustainflo de Y. M. Imperial, a câmara muniei-

paí da muito leal e heróica .cidado de S.Sebastião do Rio de Janeiro ainda uma vezmanifeste os seus sinceros sentimentosde adhesao e respeito á pessoa de V. M.Imperial. • • i o i t" Paço da câmara municipal, » cio .Ja-neiro de 18f3o.—./osé«/üí7o(/ít Cunha Tei-

les, presidente. "

Sua Magestade respondeu o seguinte:•' Já o disse, mas teiijio prazer em rcpU*

ti-lo: a naçíío brasileira niio põdc contra-lii.r divida com o seu imperador. Na horadas provociH;õi'S, contem os Brasileirossempre comigo, o dí-pois, desejo como re-compensa, ainda achar-me nomeio dclli-s,formando todos nós uma só familia, tro-enr-mos nossas expressões do alieotuosojúbilo. "

A' commissflo da câmara municipal deNitherohy respondeu Sua Miigiistade:

" Sou Brasil-in-; poí tanto t-stou certo dequo o.s Brasileiros sempre me acompanha-nlo, qiiaiulo se tratar de defender a honrae a dignidade íiacinnnli "

"—Km data do hontem (S) dirigio a ca-mara da curte aos Fluminenses a felicita-(;ão seguinte :

" Fluminenses! — A câmara municipaldesta muito leal e heróica cidade do Hiodo Janeiro vem congratular-se coinvoscodo procedimento digno e exemplar que lia-veis manifestado nestes últimos dias, du-rante a questão nnglõ-brtisilei.rii,

" A historia de todos os tempos o de to-dos os povos mostra que nunca é fraca aniçao que, tendo consciência da sua digni-dade, acha-se sustentada pelo anior deseus filhos; e vós doutos testemunho deqne o Brasil é forte, porque ao redor docentro onde fulgura o seu excelso defensui-perpetuo gravita o sentimento nobre dopatriotismo dos Brasileiros.

" Fluminenses! Nem o enthusiasmo que

m

vos animava, num a dór, que coiüViingiiivossos corações duranlo as ultimas oceur-rendas, vos levou uimó momento a mareai-o biilho de vossa gloria, com um neto me-

e heróica cid..id«-; vossanos digno denta leumoderação, vossa moralidade, estiveram na jaltura do patriotismo que demoiu-trastc-, (

j e os povos mais oivillisailos do inundo iu-j vcjiiião o procedimento que tivo»tes.| " A câmara municipal se desvanece de! ser representante de tão digno povo, o fui-j ga de ter esta occasiilo de ccmgratular-sci com elle, o dar-lhe o parabém pelo niiigni-| lico exemplo dos dias •!, ;", o (i de janeiro,I que a historia registrará sem duvida emI paginas douradas.

'• Viva a religião calholica apostólica romana."VivaS. M Imperial o Sr. D. Podro 11.•; Viva a liiiiiili:i Ijnporial!i Viva a independência nacional.-: Viva o povo Fluminense."Paço da câmara municipal, em 8 de

janeiro de ISGo.—José João daCuiihu Tei-les, presidente.—Dr. Roberto Jorge Uad-dock Lobo.—Dr. Jo.-i: Mariano da CostaVelho.—Dr. José "vTaiiano

daSilvu.—Juro-nymo Josó de Mesquita.—Dt-. AdulphoBezerra do Menezes—Dr. Enincisco doMenezes Dias da Cruz.—Josó Lopes Porei*ia Bahia,—Dr. José Joaquim Monteiro dosSantos.—Luiz Joaquim de Qouvéa, seere-tario.

" Os empregados da •! a diretoria da se-cretaria da guerra, recobedoria do muni-cipioe os du thesouro, com excepçíto dosda thesouraria geral, acabam de tomarexpoutaneamente uma resolução pátrio-tica.

" Por unanime accordo, fundaram umaassociação intitulada—Sociedade P.itrioti-ca União e Perseverança—com o (im de,por meiode uniu contribuição inensiil,còin-prurem armamento para o exercito e ma-riulia nacional.

" Honra sumamente a seus autores essaidéa um que se revela tão alto e aci isoladopatriotismo.

—Alem destas noticins o que do maisimportância encontramos õ o seguinte:

—No dia 2 do corrento tomou conta docommando da força naval surta na corte,o chefe de divisão Jesuino Lamego Costa,accumulando o lugar que já servia.

—A' 12 devia sahir da curte, com desti-no ao Maranhão, tocando em Pernambuco,o brigue de guerra MaruiJião e ali estacio-nar, substituindo o navio cheio, curvetaUnião, quo tem baixa do serviço.

"Somos informados que Sua Magestadeo Imperador, do accordo com Sua Manes-tade a Imperatriz, delibera ram mio lixarsua residência de verão, no corrente anuo,om Petropolis, emquanto não forem defini-ti vãmente terminadas em Londres as ne-gociações a que deram causa as questõessuscitadas pela legação britaiiniüi. nesta,corte.

" — Ante hontem (8) foi vista uma notafalsa do banco, do valor do 20§000 rs,, ehontem rccoulieceu-se que havia sidolau-cada na circulação uma quantidade dellas.As notas íàlsilicadus são da 2." serie, e todosas que foram vistas tiniu, m as assignaturasdos ex-directores A. Gomes Netto ú es-querda, e Josó de Araujo Coelho á direita,grosseiramente imitadas. Quanto ao trabalho lithografico, é de uma extrema seme-lhançi, menos no emblema representandoubihia do Rio de Janeiro, quo u inoonv.eto.

" Prestando nttenção a outras círculos-tauciaSi, as pessoas praticas percebe 1'icil-mente a falsiíicução,

Sergipe. — Achava-se designado o dia25 do corrente para a eleição de um do|iu-tüd.i provincial, em substituição do falle-cido Dr. Nobre de Castro.

Alttqôus. — Houve na capital um incen-dio, que podia ter conseqüências terríveis,nos niattos próximos ao phai-ol e casa dapólvora, sendo extineto sem graves pre-juizos,

— As noticias estrangeiras,as quaes nãosâo da maior importância , daremos cmum dos números seguintes.

Transcrevendo hontem um artigo do Cons- i/i/ii.ciontd,i\uü precedia á outo dá CouliçOo, |tivemos .somente cm vista apresentar aosolhos do publico a virulência oom que os jórfãos dos partidos da proviucia, se tico» ;mettein, ["ra assim (loiuniistrnniiiM a ne- {cessidade que leu, ò governo de procurar ;conservar-se fora da ncçiTo imniodiiita dos .mesmos ph tidos, nlini de poder f.zei* ai- |^iim liem á provincia. Declaramos poremque laineiitiunos e reprovamos ns qualifica-ções injustas com que os niesníos partidos |so atacam, porque a verdade ó quo em to- ;dos elles ha homens bons, honestos e liou- jrados.

Cosiíliclo cnü'c o nosso Groycvno c aIcírução E?riíiinica.—Cliainamdsa iitteií*ção publica para os factos, que acabamde ter lugar na curte, enlre a legação iugleza e o nosso governo o quo constam dacircular dirigida pelo Governo Imperial aospresidentes de provincia que hoje publica-mos, e das notas trocadas entre o mesmogoverno e o ministro inglez, residente nacorto, que íicilo de rcmLsi pura segunda-feira.

Quando appárece uni oonlliotode.-ti or-dom, o espiritu brasileiro não deve deixarde pôr a um lado as inimis.ide.s e ódios pro-v.-nientos das lutas políticas internas, parafazer valer o seu patriotismo, sempre po-rem com a calma,prudência e ciicumspec-ção qne tanto o distinguem.

í E' louvável o procedimento da parto dóGoverno Imperial que mais uniu vi-z pro-vou o interesso que toma pela honra na-cinnal.

Sam também dignos da maior admira-ção e louvor as nianifestiições unanimoude adliesílo que a população da capital doImpuiio, deo a causa du governo o de.ro-provação aos actos de violência da legaçãoBritânica.

Podemos assegurar que, se for pre-ciso, os Maranhenses erguer—se-liíTu comoum só homem para sustentar e defenderahonra de seu paiz ultrajado.

ciando esse facto, aproveitou o ensejo deassacar balilõesn S.Ex.llvui^quentlo ns me-rece. S Ex.ltvirí" sempre desc-joso do difundir as sciencins, cuidou logo, que aqui che-gou, de criar uni pequeno i-cminaiiój vistoque o que temos não satisfaz,por suas pou-cas lioòmífiódncOes, as necessidades do bis-*pádo,por isso aproveitou pai te do conventodasMan és paia osse lim uoni?ando paralc-var a elíeito esse seo caiido.-o pensamentouma CQuiinissílo, que uo cumprimento dosseus devores nflo recua um só passos dis-po-la, a tudo Roffror, ainda as maiores ca-liíinniiiH, acoinpanhaiii sempre S.Ex.ltvuV*seo mui digno o virtuoso Prelado, nas suasattribulações, e desgostos. Quando aindaD. Abbade no convento dos Bmitos, no Riode Janeiro, a cuja ordem pertenceu S. Ex.Ilviii." criou um externato, onde tantosjovens ião bebar a instrucção. S.Ex Itvm",quiz pois continuar sua tarefa começada nacorte; quiz proseguir no s-.-u pcnsainentomui querido — instruir—subia, c sagradamissilo; e é por esta mesma causa que solfi eaqui S. Ex. Itvm1.—cinta a crer. 0 Após-tolo da soiencia por querer plantar nestuterra a arvoro du soiencia, e instrucção, cu-jos ÍVuctos são táo saborosos, é aa amidono poste dos insultos,voii)it'ido por umjor-nal! fíisuin fençalis! Mas S.Ex.llvm*,coi.n-penetrado da sua missão divina—ama eperdoa—ao seu calumniador, camo outr'o-ra os Santos Ma-.-tyres, entre as torturasdos neus niaityrios, jimploravão á Deus operdão para seus algozes.

Prosíga pois, Exm. Sr., quo receberá deDeus a benção, dos homens o uinor, e dapátria a gratidão,

A'. X.

Estatística (lacidatk-No di »)¦)l-oliuiii.—"Mo dia SJ,, loi reO"iiiiui) a ca-

tleia o 'Jí," cadete Augustu Alexandrino Pe-reira, para cumprir a pena de seis mezesde prizão simples u multa correpondente nmetade do tempo, quo 1 lio foi impu.-ta pelojury da ca pitai.

S-.-guio para a villa d<«, Cliapula alim deresponder ao jury o prezo «FuSÓ Antônio deSonsa.

A illuminaçíío da cidade cousctvou-seboii,

Maindoiir» ".mlíltco.—No dia 22 ina»turão-se 2(í rezes.

oüiüo-».—Cadáveres sepultados no eeiui-terio da Santa Casa da Misericórdia!

Janriiio.23—Júlio Jocondo Saraiva da Silva, pre-

sode justiça, Maranhão,51 unnos, liy-dropesin.

—Antônio Mariano Velloso, filho de Es-collastica Velloso, Viana, 12 annos,moléstia interior.

As Fastíllías VcriiiifHSas tle Kemp.São por sem duvida alguma, inlinita-

mente mais eficazes e úteis do que todos osmais remédios perigosos o traiiseabiindosque existem para a expulsão das lombri-gis. Elhisnãosómenteexiiellemcdistroeniossos eucoininodos parasyt.is, mas tombemremovem as inucosidades em que elles seengendrão, impedindo por esta forma a suaívpioducç.ão. Ainda não se encontra um sócaso em que cilas tenháo deixado de pro-duzir o desejado eíleitG d'uina maneira sa-lisfactoria. Em virtude de so acharemexemptos de in«j;redientes irritantes nãocausão cilas dór ou incommodo do qualiua-tle alguma e por moio da suaacçãu balsa-micii suavizão o ventre o deixào no estadode iimiisalubridado perfeita.

As crianças as confundem facilmentecom outros confeitos ordinários em razãoda sua iippaioticiae sabor e gostão dellastanto quanto goslilo de próprios doces. A'venda em iodas as botinas elojis de dro-líns.gm^-n^-iu-j vmrjian^zsb-^i-s— -mm nw, •niínttmmmíMSSiax

Do Pernambuco—An/j-olo Jarmondo Castro Al-bui]uorqup, Quintiliono Bernardo Henrique, An-innii) Martins Machado o 1 i-Bornvo, Puulino Ro-iilrigueü da Carvnlhno 1 rscrnvn, Subino Leito Ri-b-.'ir!», José F.'1'i'oiru da Silva Júnior, sua senhora,tinia piimii, 1 filho o 1 criada, 1 dizortor.

ALFÂNDEGA DO MAllANIíAO.J^xportação.

Manifesto do vapor brasileiro —Apa—entradaluja 24, ctut.iifi: a Manoú A. do.t Santos.Hio—2 caixão com rapC, a Moreira da Silva,

Irmão & C.ditas c >m dito, a Jofio G. Guimarães & C.

20 latas du fumo, 1 cuixa, a JoeéDuriiingi.oa daSilva G.moe.

caixas, o A. J. Gmçalvós du Pioclin.Bahia—1 caixa, a Maneei A. de Pinho.

dita, u Nina Silva & Carvalho.1 barrica, á ordem.1 sueca, a C. C da Silva Roso.1'crnainlíi.co—105 burricas cjm bacuHin*),

G cuixup, á ordem.

THESOURO riiOVINCIAIi,1'aulii semanal.

As?iiciir, l/* qualidade—arroba ..'. 8*fp2002" ".,... 2$G,00

" 3,a " .... 2*50004." " .... 1§;Õ00

Agnanlento re.-tilln, canada 300caxiiça, " ., 250

Gêneros de proditççilo vindos do interior daprovíncia, em 23 de Janeiro,Hiato —Fama —vindo do Tuiy.

GG saccas do rilgodiiò' 125bar,iciis com assucar,7 Ihiitíh o 2 i»arrafõ.'s com a^iáte, 4 (ãpas com n-*rf.inrdoiito, 8 cavernas, 19 couro?, 3 alqueires dpfeijão, 10 arrobas do bu.»;o de peixe, lü páos la-»Viud.is, 9 ilnuini de taboas.

T«;.iriic—Desterro— vindo de Foricutriiia.oouros, 100 ulquoiroo de milho, 4 porcos.

11 ito- S.int'Ant'ini'j-vindo do Fiiisico.500 telhnn,

Gabarrn —Jovcn— vinda de Caxias.23t) saccai «'o iil^odSo, 57 couros, 50 vaquetou,

Gabarra—SónfAritoiiin—yimía de Caxias.118 suecas do ulgidão, 420 couros, 100 arrobas

de fumo de corda.Bote—ll.ihianr-—vindo do Piranhenga.

120 alqueires do cal.H to— li .a Viug?m—vindo da Boa-Vista.

20 alqueires do cid.Boto—Cabouclo—vindo doPliisieo.

50 alqueires de cal.luarilé—'Joiistancia—vindo d« Genipnhulia."12 arrobas do carne do poioo. Í12 arrobas doca-

ma;Õ0S| 120 nl.pieiros do farinha,G2camniões, 120alqueireu ile furiiiha, 32 arrobas de peixe seceo, 3ulqucircs do tapincu.

^IQVIMEiNl^FrOJíTO, 2Entrada hoje 24-.

Rio c escalas, 13 dias o 12 horas. — Voporbrasileiro—Ano— comin. Alcanforado, trip. 50p«'i's., tona. 750, com paBBagoiros, consig. a Mu-noel Aiitjiiio dos Santos.

Fi .Hiimcmrxx %l \s,

—*--t^^-

Ninguém deve ser responsável pelosactos e feitos d'outrein,—No jornal Porto-Livre numero GG,om um artigo as-ignaibpor um anli-kypocrUti^eíorio S. Es. Itvm. |VOtilittindo-so contra elle todo o fui de que Iestá clieio o c:raoiIo desse uiili-kijpocrUu,unicamente poi quo leo neste jornal a trans- Icripoão de uma noticia dada no Jornal do ;Iteoife, em a qual muito se louvava S. Ex.Itvm. pela iden, de, aproveitando parte doconvento das Mercêz, abi fazer utn peque-no seminário a suti custa, dia o autor dessanoticia. Que culpa tem S. Exc. Itvm. deque alguém, menos bem informado, lancemão da penna para narrar factos do quemio tem pleno conhecimento 1 Quererá oãnti-liypocrita inorepar S, Exc Itvm. porisso? Accu/.a-o de não ter de pronipto es-clarecido a verdade como so esta uecessi-tasse de luz allieia para fulgnrar, esque-cendo-se elle quo a missilo de um bispo, 0muito diversa da do escriptor publico, quea todos os momentos ó obrigado a sahir aocatnpodas discussões'?! parece-nos qne as-siinaconteceo. Os netos do governo doExm,mui digno bispo diocesano ate agora nãotem dado direito a ninguém de o censura-rem, corno fez o anti bypocrita, Saiba maiseste, que não será com suas allusões tãovagas,e leves como suas palavras, que con-seguirá fizer a menor mossa na reputaçãode honestidade, virtudes, e sabedoria, qae,tão c merecidamenfce tfoza S.Ex.B vin." e não6 com acobertada! injurias que conseguirádesnaturar os factos, porquanto a verdadesempre brilhará; e S. .Ex Itvm," convencidode quo caminha nu vereda dn honra,edeseusdevores, nflo vacillará uin só momento etiiproseguir n'ella Quando o jornalismo de-seja adquirir os foros du um imparcial cen-sor, denuncia os factos com verdade, oo gualdi*, pela providencia de quem ú com-petente,para depois censurar legalmente, seelle não deo nenhumas.

Se o Porto Livre tiygsse apenas denun-ciado o escândalo de se ter tornado o cor-po da igreja do convento de Santo Antônioom urnniüeui du saccas naufragadas, 0 aguar-dasse pelas providencias de S.Eí^.lí vm.', ti-11 lia cumprido o seu dever; iiiasntlu,i]'j,HU'l=

Maranhão 24 de Janeiro de 1803,I'cl —Apa—tntrado hoje, rcctbemon ns no-

tieiao Ci.mnioieiaoa quo publieaicmos 2." Mr».O camliii r. hre Londres em Pernambuco fiouvi»

a 27 3|4 e 28, o o algodão de 20$ a 21 $-500/Na Europa o mercado do assacar tinha esfriado.

ü vapor—Apa—ac^uc para o Taiá hoje ás 8horas da noute.

—A barca—r-Mw.ml BouEtead—seguo para Li-vorpanl no dia 27.

—O va|inr—BindatC—seguo para Alcântara nodia 25 á., 7 horas da manhã.

A liurctt—Sarpcdui— tc^uo para Liverpoolno dia 29..

A galera — AnnoLongtcn—segue pnra Liver-pool no dia oi.

-—O briguo-CBCUna —Oi a ciosa— seguo paraPernambuco no .'ia 1." du Fevereiro.

A barca—Catolina—segue para o Porto no diao de JjVvcrciio.

—A barca—Feliz Unia'—>egae para Lisboao porto no dia •' de Fevereiro.

—A barca—Kloiir du Pata— Bt-guc para o Ila-vre no dia 5 de Fevereiro.

ItcJH.iinen.oa.Alfiindeei» de 2 a 22 92,,*)47§182

HBgl I Ul OU I W ^HtOÊimmmtmmMmmm-UWSmfm%WB--m%W-mmmt

Pqvtp roíTi-mpivíil IlilílUliLSUSf,1 (IÚ. il\J \JVllUll\jl Vltlli gr*|f»mgm»*e^^

Idem 23.—

Thesouro prov, de 2 a 22Liem em 2il

98,031^501

3o,084.§í342,75Õ§10-Í

o3.-ia9S538

Oscilucfte.fi dns luares.No ííiíi 25.

Pniia-mar—As 11 horas e 48 m. da muiliii,lí.iixa-niar—As li horas dn tunlo.

NodiiiSíí.Praia-mar—As 12 horas ill, in. da dia.Baixii-mar—As ü horas -i8 m. da taide.

lMrecíores da caixa.Malaquiai Antônio Wwiçalvc?.Luiz da ltoeha Santos.

¦.MrycSí.ires do bnnco.José Antônio de Mattos Froitiis.1'riiiicisco Pereira «Ia. Silva Novaca.

Dinheiro emírado.— No vnpoi—Ap-i—hoje 24.

Dj ltio.50,000.«i000—a Moon i"*» C.

S SSliftOOO—a Viuva o fillinfl de José Pedro3 3Õ2$4eO~a NaelT ij» Nadlcr.l.rlOOíSOOO—i Jofé .). L'jpo3 da Silva.8,3008000-á i.f.lflm,U.O0O$0UO-a Rodrigo M. doa Sjiüos.

77,G88§1G0—Total.

MOVIMENTO DE TASSAGEI^OS.Entrados.

—No vapor — Apa—hoje 24.]),, i;i—Mfi-rea Framiíc. Oo^lho il» Fouza,

Pr. Joacpiiiu üj.-jüs de *ávú'í«i 1 iiiliò o 1 ciit-lr.

— 0 conselheiro José JoaquimRodrigues Lopes, capitão de nur o guerra JosóSeguinliiiü de Gomonsoro, tenente curonel JNoí-boi to Augusto Lopes (ausentes) Luiz Josú Joa*quim Rodrigues Lopes, D. Maria Joaquina Lopes,c Victor Anibal do Mattos agradeucm cordial-nicnte a tod.s as pessoas quo so dignarão acom-paiihar ao ultimo jazigo, a sua muito prezadamãi, sogra o avó D. Brigida Roza Lopes; c do no-vo oonvidão para assistir á missa do sétimo diu,quo se hade celebrar no dia 20 do corrcnte(segun-da-feira), pelas 7 horas da manhã na igreja de N.S. do Rozario, c desde já agradecem tão assigna-lado obzequio.

D. Maria Francison Pereira Damos Lima íi Fi*lhnp, eummamonte penborados, para cora todas 08pessoa, quo po dignarão acompanhar ao ultimojasigo or rest.s mortaes, de seu esposo o poi, JoãoJosé do Lim-; piotestão-Ihes seu3 eternos agra-deciinento", por semelhante obséquio,c rogâo maiaaos feus amigos o do finado a graça (^assistirema missa do sétimo dia quo teia lugir no conventodn Carmo, «s G horas da manhã do segunda-feira20 docurente. Maranhão23 «le Janeiro de 1863.eEm^-wmB&^B^&^-w&mammWm

— Mordia Giacuma, tetira-so para fura do im-perio, (1

Joaquim Coelho Fragoso,compra acções do Rjno dn Maranhão.

O mesmo vende ncçò?sda companhia do NavQ-gnção a vapor do Maranhão.

—Manoel Pinto Teixeiiíilílo agrulccoa todas aa pess-as que tiveram a bon-dade de acompanhar, eua 22 do c-irrenti?, o enterro«ie fiia inncconto filha Amélia, o pede desculpapor não f «zr.l -o pessorlmentc c mo lhe cumpria;

Maranhão 24 de J niro do 18G3.

WR»DE

i t ti tws9 â 11 m

'¦¦¦•¦'';

Preparão-se para o carnaval pro-ximo, imii

*~**-

DE MASCARAS Vque serão annunciados conyenieiiteiiieute.

Aos amadores desto interoseanto divertimentoilo do já so prtvine , para que oe preparem comtcuipu a gosarciu dua |<rua«.-rü3 cariiiivale6Çji»,. . :

:¦:,¦¦ ,.-¦ :¦¦ ¦¦¦'<¦¦-.

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.¦-.¦¦-,-: -.--¦::'¦¦¦¦:¦¦ ..-¦; ¦

. ¦•;¦¦ »•¦; ;.

V

PUBLICADOR MARANHENSE.

a^_reJlI®MBffllBfcontinuão a lecciunar dczenho e

pintura, em casas particularese na sua,

RÍIA 00 SOL 1.33.—MUDANÇA.—

O torneiro Frederic üelhafin, mu-dou sua officina da rua da Paz para n do Gizn. 27. junto ao armazém doa Srs. Serra Lima tfcC.\ O annuncianto está ahi ecropre prompto areceber toda e qualquer encommenda—a perfeiçãoem suas obras já está patento o alem disso é omais rasoavel pousivol noa prcçis.

—Quem tiver e quizer alugaruma rapariga de 12 a 14 annos deidade, dirija-se a esta typographiaque achará com quem tratar,BW^Tüdo é bom, bem leito e

barato,Excellentes dcoes seccos, finos osortid)", tam-

bem do calda de todas na qualidades, e* c< midaspura fora —Na caso n. 10 da Travessa do Sinei-ro, {calçada que desce para a praça do novomercado) mora Joeó Martins do Lemoe,. continuaa oncorregar-so do almoço o jantar diurio parafera, e meemo assignantea para comerem na ditacasa cm meza redonda.Prepara-se qualquer nessa para Jau-

turca goamlcs, comidas para sities <$•, assim maispicsuntos do fiambre, arroz doce, creme, pastelão,pão-de-lóa f,fo e do manteiga, pudins de pào, debatatas o de laranja?, torta do queij", pasteis donatta tfc. i$\ Tudo caia muito acocio, prompti-dão e commodo picço.

Lamarão Innãps & C,Vendem no seu armazém na rua

do Trapiche, o seguinte!Borracha para cabacinhas.lia pé de LisboaAzeite doce em barri*.Louzas para ladrilho.Baeta em pessas.Taboas do cedro do Pará.Ditas d'acapú.

*«fl_JS_y_i_-ia«*Í>_l Queijos frescosdo São Bento, chegados hoje, vendem-sn no ar-raazem do José Antônio do Mattos i*j* Irmão, naPraça do Commercio.

Borracha¦&» a 1$000 ^3®

FreguezoB, a pechincha chegou o so vendo narua da Palma

Casa n, 47.Pelo diminuto preço de mil róis por libra do su-

perior borracha, para fazer cabacinhas,porem ptevinc-so quo só se vendo

pão inteiro;"

Meniação,Rua de Nazareth n, ^f

Nesta officina prouiptifícâo-sc com rapidez oesmero, quaesquer obras, como sejão : livros ombranco,para escripturaçõop; meias encadernações,encadernações inteiras, cm couro, pnnno, marro-quim ou velludc, o tudo o mais tendente á arte deencadernar, por preços os mais razoáveis posai-veis.

—Em casa de Lopes de Souza,Teixeira ¦.$• Kcgn, comprâo-ee escravos do 12 a20 annos de idade, e pagâo-sc bem.

Cambraias finas pre-tas para luto,

Vende-se ás varas á (J-10 na loja da rua doGiz n. 30, sendo ú, dinheiro a vista.

5Para cabacinhas—veude-so no armazém de JoséAntônio de Mattos iJ* Irmão, na Praça do Com-mercio."'"'"flilMl

>¦*** :

^^!

(m\ /a (o) (3m (9-

. NOVA PADARIA.Na padaria da iua da Estrella, caza n. 55, fron-teira h geredeia da companhia de vapores ilu Ma-

rui.lião, encontrar-se-ha constantemente

pães de diversas qualidades, e maisgenoros de padaria, tudo preparai); cnm a melhorfarinha e perfeição no trabalho, sendo os pães do

tamanho avultado.Ieiíiiiíizer alugar"

uma excüllente cosinhoira, dir-ju—eo -A casa da ruadas Vi.lns, n 41.

W 9^ rM "^

iSTTara apurar dinheiro, vende a preços muito rasoaveis um

grande sortimento das seguintes fazendas -

e^oc^oPanno de linho infestado com largura suflicien-

te para lcnçocs — brim transado branco do linhopara calças de homem—dito dito dito do cor para,dito dito — esguiões, irlandas c bretanhas de li-nho—cambraias brancas li/.us do algodão finas—chitas, cassas e organdiz finos, fraiicezes, estam-pades om padrões bonitos—gangas francezas docoros— pannos pretos francez finos — caseiniruspretas de cordão c assetinada—ditas de cores mes-chulas do seda muito bonitas —ditas em cortesparu calças — inerinós pretos t.cc dos em padrõesbelíssimos o próprios para fitos c uiplotos do ho-mem, meninos tfc &— lustrim preta fim c saijãodito dito—elefantes do varias qualidades c nio-rim finos -meias finíssimas para homem, senho-ran, meninos o meninas — candelabros do'cristalpara 4 luzes—harmônicas do 1 o 2 ordens de to-cias—camisas brancas para homem—ceroulas dolinho para dito—espelhos grandes dourados parasalas o quartos — cintos «Io soda bordados muito

I bonitos o modernos para senhoras o meninas —: chapeos do palha enfeitados, modernos, para se-' nhoràs o meninas —chalés c cappns de renda pre-; ta, imitação de guipuz para senhoras, bons o bo-; nitos —pentes de tartaruga para trança de senho-' ras, bonitos o modernos—maquinas para fazer ei-| garros com os tubos de papel próprio — jarros oj baeus de porcellana—aparelhos de dita paru chá,; dourados—setim preto da china, do lane algodão: —cortes do seda de cores, rioos para vestido do

senhoras—chapeos do pello finos para liomem, dosuperior qualidade c modernos— toucados do to-das as qualidades para senhoras e meninas—cha-peos de sol paru homem—ditos de dito para se-nhoràs—ditos do dito para mulatas—vestimentasde varias qualidades bonitas o gostos modernospara crianças—botinas pura homom—ditas parasenhoras—ditas para, meninos—tapetes cnm fran-jas ricas para sofaz—tapete om possas para for-rar salas tfc tfc tfc—perfumaria de todas us quali-

COLLEGIODE

N. S. DA CONCEIÇÃO.Rua da Estrella n, 28,

A di rect.ra destoe llcgioprovirie aos pais de fa-milia,que tendo mudado este estabelecimento parao sobrado n. 23 da rua da Estrella, continna u ad-mittir pelos preços mais rasoaveis, pensionistasinterna?, semi-internas, e externas, bem comoraenios de 5 a 8 annos do idade, pura o quo «n-contrurãu ali acoommodaçõcs ruaij vastas c hygi-•onicas.

No mc3mo collegio continua a lcccionar-sc lei-tura, calligraphia, grammatica da lingna porta-3uczi, ruilimentos de aritlimctica, doutrina ehris-tu, civilidade, rudimentos do geographia, e grata-tnatica dns línguas franceza o inglezn.

Aquelles pais quo se quizorem utiliear- do seusserviços, queirão entender-se com a mesma dito-ctora dosobredito collegio.

Domingas de Paula o Siloa,Dircctoia.

Àímanak de lembranças brasileirascoordenadas e escriptas pelo

Dr. César A, Marques.Para 1868,

Vciidc-sc a 2$ carta exemplarNA

Botiea de Marques & Filho e noarmasem do Sr, Narciso José

da Costa &C, ao lado do theatro,ni

»Vvw: . .jl .»•;*•¦•¦ •,«/ -**-**ix

RAPE1E ÍÍSIlllA.Vende-se excellente Rape de Lisboa no

estabelecimento da rua Egypto, canto doPalmeira, que desce para o Ribeirão, tantoem libra, como a retalho. E' recentementechegado. S. Luiz, 7 de Janeiro de 1SG3.

fi§ê^* Antônio José Maia, Ir-mão ,J* O.' comprão uma escrava moça, sadia o dobons costumo!1.

Léon TÍiouverez.N, 10—Rua Grande—N, 10,

Faz saberão respeitável publico «IoMaranhão que ello acaba de receber um grandesortimento de relógios americanos, quo venderácomo costuma, por prtço razoável.

Se encontrará também no mosmo C9tubrlccimcn-to pêndulas de Pariz, e rei >gios do nl^ibeira deouro, e do prata do muito bna qualidade.

N. II. Tortos estes artigo-, mencionalios serão garantidos por dous nnnos.

m Firas

o sobrado n. 21 da rua Formosa, por 6:500^1000rs.; quem o pretender poderá examinai o e enten-der-se com a proprietária que nelle mota.

—Ãutraii Engelhard& C. saecão sobre Pa-ris e Londres.

Venda de casas,Vend«m-8C aa duv.s casas da rua da Paz.ns. 32

e 34. Br-n»'o uma térrea e outra do sobrado. Quemas pretender dirija-se á den. 34, quo achará comquem tratar.

Jl1No armazém de Guilherme Pereiraliamos tfc C", fronteiro ao theatro—S. Luiz—achâo-sc á venda as seguintes qualidades do bu-periores charutos:

Apnros,

vasiveis.cias,

Regalia Imperial,Do muito ucrcditnrto fabricante rtc

So fffflMHSo

—BORRACHA.—

LegislaçãO* io.Bento José Antunes, vende o pri-

meiro volume da legislação do imperio,(colk-cçãodoNabuco)del802al822.

Garante-se a boa qualidade,Navalhas finas para barba, cada estojo com 2

pelo diminuto prtto de C$000 na Ir ja nova do fJa:roteiro, largo do Carmo.

Rape de Lisboa,Vende-se o chegado do Pará,no

escriptorio de Lamarão Irmãos &C,p,ruadoTrapi'

Ia á venda na quitanda deJ sé Narciso da Silva Tavatos na rua Grande,casa n. 43, borracha para cabacinhas preço 1$200a libra.

—0 solicitador Bento José An-tunes diz quem vende a legislação do império, doaannos de 1845 a 1848, encadernadas o dos annoado 1840,1850 e 1852, om broxura. O mesmo estáencarregado de vender uma carteira para escreveruma pe soa, em bim estado e com o competentemocho coberto do solio; assim como a historia darevolução franceza por Thiers, dita do Napoleão.

RUA DOS BARBEIROS N, 1, | _TWi/o TtoiriflllirVendc-sc muito barato o seguinte: ** ai VlOV Utt>I I ItjUll.

GAIOLAS.No leilão do Bruco vende se lindas gaiolas pa-

ra pássaros grandos o pequenos. A' cilas antesqoe se acabem.

Borracha para cabaci-nhas.

Vendem Lamarão Irmãos & IV, a1.200 reis a libra,

-..- :, ...''tiè• •¦[•¦*•¦',¦

:\.

Vendc-sc muito barato o seguinteSellina inglezcsmuitobonsode diferentes preços

Arreios para carro com metal omarello,Sulla inglcza própria para arreios o calçado.

Garrafas com graxa para arreios.Um carrinho de 2 rodas cm muito bom ostado.

Rua da Estrella n, 5,No armazém do Joáo Martins Marque?, tem

grando sortimento do charutos Suspiros muitobons em meias caixinhas, vindos da B jhia nltima-mente, c vendo-se barato.

Tijolos, telhas e louça.Noarmazem na rua da Fonte das Pedras tom

íetnp tijolos pira ladrilho, ditos paia alvenariaincln roo para poço, telhas o louça sendo: potes,quasivnhos, bilhas, polinhas, guarda pós para ja.r-din', jarras, copos de barro branco queesfiiâomuito a agaa. Tudo é do muito boa qualidade ose vende o mais barato possível tanto em retalhocomo em porção, pedida dois dias antes para viremda olaria do rio das Bicas. Os tijolos para poçosão grandes e grossos o na qualidade não deixãoa desejar.

Vão vor eom dinheiro freguczes qneneceisaria-mente comprarão, pois de igual qualidade por mo-nos dinheiro não b«j pede achar.

HC MS

o-oc/^odados; extrnetos, (1'os, pomadns, opilaes, poz doarroz cosmoticos.sabões tfc—escovas para facto,ca-bello o dentes — balões pura senhoras e meninas—linha para redes, do todas ns cores—cupas ecasacas do seda preta para senhoras e meninas—miintclctes do soda preta c de cores para se-nhora -gravatas de varias cores para homem,senhoras, meninos e meninas — adereços de ourobonitos pnra senhoras o mpostos de broches o ro-sotas—chaves de dito para relógios-papeis pin-tadoso dourados para forrar casas—copos decris-tal para água, vinho, licores »fc tfc-pulseiras douradas muito bonitas e de siuidalo para senhoras cmeninas-garrafas do vidro paru vinho, aguu tfc.tfc.—Travessas de borracha para senhoras o mciii-nus—E muitos outros objectos que deixíto-sc deenumerar.

Jchogado ii'esto ultimo navio francez, offerece norespeitável publico um grande e riquíssimo sorti-mento de flores, Bcmcntes de fliros, de hortaliças,lnrangeiras salutares o parreiras surtidas. Quemd'ellaB precizar, podo na procurar na loja por baixodo sobrado do Exm. Sr. Senador Ângelo CarlosMuniz, rua Grande. Maranhão 15 do Janeiro de1863.

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Deposito de rendas delinho,

próprias pára todas os misteres tem sempre em—grande porção—c per preços muito razoáveis, tanto em sua rasa

rua do Na.arcth n. 24, como em seu estabcle-cimento commercial, rua do Trapiche,

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Sondo boas leiteiras, comprão-sc duas teurinas,ou mesmo algumas ds terra, com tanto que tenhâoacria pequena. Paru informações nesta typogra-phia.

-BORRACHA-PARA

CABACINHAS,amais euperiorquo tom vindoa este mercado, vendo

Pereira & Irmãono seu estabelecimento por baixo do-Club.

-JOZE JOAQUIM SOARES,com loja im rua do S "1, acaba do desp ichur umbom sortimento do papel para forro do salla, assimcomo coreaduras encarnadas o que vende muito cmconta. 'Também vendo merinó preto do superiorqualidade c outros muitos objectos próprios dcetoestabelecimento.

BOM Cl TIO.Yendo-po um bom sitio, denomnudn S. Bcnc-

dicto, no diptricto do Baconga: tern grande porçãode terras for teia, um bello riacho de água perenne,grande caza de vivenda coberta de tolha, ranchospara escravos, caza de forno com suas pertenças,HccesBorios de lavoura, um grando casco para pes-caria arvores fiucliferas, & tfc. Nesta typ. se dizquem o vende.

Ven Ia de casa barata,Vendo-so muito em conta uma morada de caza,

construída da pedra e cal na rua da Paz n. (*4j—quem a pretender dirija-se a rua do Santa Annan. 49

CAL&...1. -••?

Joaquim Joiè Maia da Silva, no seo armazémno edifício da companhia Confiança Haranhenie n.38, rua do Trapiche, vende cal empaneirada damuito boa qualidade e preço commodo.

QUITANDA.Pnçi-se a dinheiro ou a preso a quitanda da rim

Formt-za n 7 —nos baixos do sobrado do Illm. Sr.tenente coronel Victor Baima ; quom a preteiderdirija-se a.uiesma caza

UM-DE PORTA-PARA O ANNO DE

Achfio-sc a venda nesta typogra-phia c na do Progresso,

-Um citio-

MANOEL ANTÔNIO DE PINHO."—Francisco da Costa Rodrigues

mudou o seu escriptorio para ob baixos da caza daSra. D. Anna Martins, na rua Formosa, onde con-tinua a receber encomendas de cal, terra ve _elhae foguetes do todas os qualidades.

Jornal das Famílias,Publicação illustrada,

Lillcraria, Artística c Recreativa §\O Jornal das Famílias sahe uma V(z por mez,

com 32 paginas de impressão, formato eleganteNo fim do anno terão os aasignantes, alem de

um elegante volume do 384 paginas de littoraturaamena o instruetiva, entre as quaos algumas il-lustradas, muitas gravuras sobre aço, desenhos áaquarella colorido), ditos de trabalhos de crochet,lan e bordados; moldes do enfeites para senhoras,figurinos o peças do musica inedictao, ete.

As aBsignaturas fazem-se por um anno a contarde Janeiro a Dezembro, na livraria e papelaria de

CAEL0S SEIDL.—36 Rua de Nazareth 36-"liilSl

DE IIILPÍÉITLenda—romance por Saint-Germain,

Um nítido volume por 1$>500 reis.Esta publicação é o 1." numero do Museu lilte-

rario, collecção acurada do romance!», cantos, his-torias, biographias, poesias tfc, tanto do autores na-cionaes como estrangeiros, 6 um romance mui bemescolhido, e escripto em estylo elegante:

Vende-so na livraria do Carlos Seidl, rua doNiiznroth, n. 36.

Onde recebe-se assignatura para o Museu Ul-lerurio, sendo por trimestre, ou trez volumes 3$

Por semestre 6§" anno 12$Na mesma loja ha á venda a excellente obra:

Gollecçílo d'apontamentos jurídicossobre

As procurações extrajudiciaes.r-or

JOSÉ' MARIA TRINDADE.Picço

no igaratú do Furo-com 00 braças do fient.-, oo fundo ipie so neliar alé as terras de São Rcquo,ten>ioõ0 coqueiros, alguns arvoredos, oboa baixa,místico por um lodo cora o de J. F. do Sampaio,e por outro com o da Viuva de Franci&Jo Ribeiro.Trata-se d. venda com Pedro Nolasco da CostaFraga, no becco do Scaninaiio.

LATAS com 1 libra de massa detomates de superi' r qualidade.

DITAS com 1 o 2 libras de marmelada nova mui-to boa: existem á venda pnr diminuto preço noarmazém de João Martins Marque?.

RUA DA ESTRELLA N. 6.

MIM! I m mmdo

Xt_ AT-IEUS C SOUTOFronteira ao jfâT THEATRO

Vendem-se os aflamudosAPRASIVE1S—YPIRANGOS,

REGALIA IMPERIAL,snimoi.da muito acreditada fabrica

de

S. ____LFLORENCIO DIAS DE CAllVALHO.

GRANDE SORTIMENTO DE

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Manoel Rodrigues Ferreira Ju-mor, tem adoboa de soque nos seus terre-nos hindo para o GaviSo. Quem precisardirija-se a Agostinho Lourenço Gonçalvesque os vende, pofitos nas obras por poucodinheiro.^^raiMipiL;cirurgião dentista, achando-se nesta capital, dovolta do Pará, offerece de novo seu prestimo ao il-lustrado publico maranhense, para tudo o qoe fôrconcernento a sua arte. Tira dentes seta dor (omelhor do todos os systemas), extrae raízes, e faztoda a sorte do operações. Chumba os dentes fu-rados, com toda a perfeição; limpa 09 dentes ca-riados. n coloca dentes artificiaes. Tem excellen-te clixir para a conservação e fortalecimento dosdentes o qual vende por preço commodo. Pode serprocurado, a qualquer hora na rua Grande n. 25—sua residência—o presta-se a qualquer chamado.Maranlião-Typ. Cuust. de I. J. F«rreira.--Í8C3

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