tim-tim por tim-timmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00133.pdf · 2013-01-17 · podet-se-ia,...

4
:'. ^^^^^^ ^^^-^^ * ^^W ¦ ^^*»»^*^^1! mBSSíêê****' RED1CÇÍ0, iDMÜÍISTRAÇÍO E OFFICINAS JG^EraÇat da Independência—17 LADO AVENIDA 16 DE NOVEMBRO, EM BELÉM TELEPHONE 433 ESTADO DO PARÍ—ESTADOS UNIDOS DO BRASIL iSSIGHÃTÜHIS para ã Amazônia Semestre i6$ooo Anno 30S000 Pagamento, assim de assignaturas como de quaesquer publicações, adiantado. Absolutamente imparcial, a FOLHA 90 NORTE recebe e publica todos e quaesquer artigos, noticias e informações, comtanto que lançados em termos convenientes. ASSIGNATURAS PARA FORA DA AMAZÔNIA Semestre «o$ooo Anno 388000 NUMERO AVULSO DO DIA NUMERO ATRASADO . . . 120 RS. 500 » TERÇA-FEIRA, 12 de Maio de 1896" Morre no Rio o grando tribuno Evaristo da Veiga (1837) Anno ,Num. 133 Recebem-se publicações até ás 8 horas da noite. 08 PAPAGAIOS DE PAPEL e sua utilidade scientifica ; UMA SCIENCIA NOVA ^ (dr. l. caze) (conclusão) Um papagaio acabado de 6 pés nao deve pezar mais de 20 onças inglezas (a onça vale 28 grammas 3405). Estando construído o papagaio, nao ha mais que fazer senão empinal-o. O .processo é o mesmo que para o dragão de cauda. Desenrola-se, em um terreno es- colhido, duzentos metros de corda que dei- xa-se em terra com o papagaio que a ella está ligado. Toma-se na mao a corda pela ponta livre e corre-se. A's vezes é preciso correr durante muito tempo até que o pa- pagaio tenha attingido uma corrente atmos- pherica onde fique bem suspenso. Um dos perigos a temer é a ruptura da corda. Tam- bem, .convém escolhel-a bem solida, e so- bretudo amarral-a bem ao papagaio, no alto e em baixo da vareta vertical e no ponto de cruzamento: o papagaio estendido deve fa- zer um angulo de cerca de' vinte graus com o solo e a corda um angulo de 70 gráüs. Os papagaios com tandem offerecem um sport particularmente interessante sobretudo quan- do usa-se do Hàígrave (papagaios-em.forma de caixas). Acontece que os tandens escapam- se quando nao estão bem amarrados, e então vê-se-os passar no ar com uma--velocidede vertiginosa.Um tandem de 6 á 8 papagaios, de 6 pés cada um, exerce sobre a corda uma tensão equivalente..a um pêzo de trinta libras in- g!ezas(aJibra ingleza vale 453 grammas e meia), o que n3o quer dizer que um tandem assim construído possa sustentar um tal pezo. foder-se-hia entretanto estabelecer um 'tan- dem de papagaios assaz poderosos para fa-- zer subir, em: barquinha umaeronauta. Alem disto foi feita uma experiência a de se- tembrode 1895, najnglaterra, pelo capitão Baden Powell, que foi elevado a cem pés de alto, com uma corda de papagaios sus- ' tentando cinco grandes papagaios de forma hexagonal. Uma outra esperiencia do mes- mo gênero teve logar, feita por M. Hargrave em seus tandem-caixas, a 12 de novembro de 1894, pesando o apparelho inteiro' com a sede 208 libras. M, Eddy crê que seis de seus papagaios em forma de pássaro tendo cada um -20 pés de diâmetro podem fazer subir um homem com uma barquinha a uma centena de pés de altura, por um vento com velocidade constante de vinte milhas por hora. Chegamos aos usos sçientificos dos papa- gaios scientificamente construídos. Como o dissemos, M. Eddy'serve-se delles para suas experiências meterologicas adaptando aos aeroplanos thermometros antoenregislrado- res, quCTndicam a direcçao e as forças das correntes de ar. Estas experiências algumas veçes renovadas, levaram a estabelecer uma theoria importante, a saber que a aproxima- çao das ondas quentes ou frias se faz sentir nas camadas do ar acima da superfície da terra muitas horas antes de se o sentir na mesma superfície. Por conseqüência, os pa- pagaios poderiam servir para os prognósticos meteorológicos. M. Eddy construio, assim, papagaios lher- mometricos e pôde predizer, com segurança, qual será o tempo de um dia para outro. Uma outra constatação curiosa feita por M. Eddy, é que os ventos .da noite sao mais favoráveis ao lançamento dos papagaios. Para fazer certas experiências, allum ia-se o terreno com auxilio de lanternas. Foi demonstrado égualmente que a força do vento cresce em raz.ao directa de sua distancia á terra. Anemometros suspensos a' differentes intervallos acorda da duecçao, provaram que invariavelmente a pressão do vento augmenta com a altura. Emfim, con- statou-se que as nuvens-ahnunciam toda sua approximaçao pela velocidade crescente do vento. O. systema scientifico dos papagaios re- monta a 1890. M. Eddy envia agora tandens a alturas que nunca foram attingidas; isto é, a 5-5Q5 pés ou 1 milhão de altura. Estes tan- dens ficam no ar durante quinze horas. H 1, comprehende-se, um grande interesse em saber a que altura máxima pôde attingir um papagaio scientifico. M. Eddy prosegué acti- vãmente nas suas experiências neste sentidi >. Serve-se hoje, em lugar de uma corda de- canhamo, de um cabo de fios de seda, pre- parado especialmente pelo professor Lagney, do Smithsoniam Institution, e espera poder fazer subir estes papagaios até 3.200 a 3.300 metros de altura. A grande difiiculdade a vencer é a da tensão do papagaio sobre a corda. Esta tensão augmenta com a altura, e corresponderia, em uma légua dc altitude, a um pezo de 700 libras inglezas. Seria preciso para dirigir o papagaio.n'estas condições a força de doze homens pelo menos. Também o problema nao será resolvido senão quando puder-se substituir a mao do homem por uma machina, para as. manobras. M. Eddy lançou também'papagaios em tempo.de borrasca para renovar as experien- cias inteiramente fortuitas de Pranklin e sys- tematisal-as. Graças a estas experiências, des- cobrio uma lei até aqui, absolutamente con- testada; a saber que as nuvens descem algu- mas vezes até 600 metros de distancia da terra sem cahir em chuva. Pode-se assim de- terminar a aproximação dos nevoeiros, qua- tro ou cinco horas antes da sua descida. Os papagaios pluvios-copos sao construídos de papel oleado. Os mesmos apparelhos scientificos podem, como o tinha demonstrado Franklin, ser- vir' para arrancar o raio ao céu; mas aqui ainda M. Eddy obtém resultados muito mais concludentes. Reconheceu que ha no ar, «m todas as épocas do anno e em todos Os tem- pos, uma fonte nfto somente aburttatlie mas constantemente illimitada de electçiisijilade. A quatrocentos pés. de altura, obtèyfíum-i faisca. Alem disto constatou que 4 medida que augmenta a humidade do ar, deve-se procurar a faisca electrica mais alto. Está convencido de que poder-se-ia tirar cm gran- des quantidades a eleçtricidade das nuvens, fazendo subir ao ar grandes colleclores éup- portados por fortes tandens volantes, e de que seria possível trazer esta provisão para o solo por meio d'urn*systema de»ttansforma- dores que preveniria os perigos.'' Uma das applicações mais curiosas e majs úteis até aqui dos papagaios scientificos é seu uso na photographia e que data de um anno apenas. O primeiro papagaio photngrapho foi feito por M. Eddy a 30 de Maio de 1895, depois de muitos ensaios infructiferos. O ap-"' parelho photographico empregado pelo in- ventor foi um quadro de páu, que pudessr; conter uma câmara escura e terminado por um pedaço de páu, que permitte dispor o apparelho segundo um angulo qualquer. Toma-se o ponto antes de ligar o quadro á corda do papagaio, e com auxilio d'uma cor- da especial um pouco comprida, o papagaio vai ao ar fazer manobrar o apparelho, Está fora de duvida que os papagaios pres- tarao grandes serviços em tempo de guerra, para os exércitos, para os navios, pois podet-se-ia, com auxilio destes apparelhos de um gênero novo, obter da ponte d'um na- vio a photographia de todo o horizonte, e é fácil comprehender que vantagens traria tal processo, pois que indicaria a grandes dis- tancias a aproximação de cousas que nao poder-se-ia ainda ver com as lunetas mariti- mas ordinárias. Emfim, M. Eddy crê que poder-se-ia ap- pliçar estes papagaios scientificos aos bom- bardeios, fazendo subir a alturas determina- das pelo comprimento da corda, çarregamen- tos de dynamite fechados nas caixas, que se- riam lançados nas direcções previstas, e sobre pontos determinados por apparelhos fáceis de construir. Deve-se ao professor Woodbridge Davis, de New-York, que é ummathematico dis- tincto, a descoberta dos papagaios dírigiveis com auxilio de tres fios que permittem go- vernar o aeroplano fazendo-o ir á vontade para a direita, para a esquerda ou descer. Estes papagaios sao de forma hexagonal e e cobertos de seda lubrificada com óleo, fie- xiveis e facilmente transportaveis.Têm cauda. O professor Davis inventou também, mais recentemente uma boia dirigivel que tem por objecto diminuirmos perigos dos naufrágios. Ha alguns mezes, fez com M. Kelly, o ensaio desta boia e obteve os resultados mais ani- madores. As boias sao de duas espécies, am- bas destinadas a ser ligadas ao papagaio que deve arrastal-as sobre a agua emquanto está no ar. O modelo mais simples consiste em um longo tubo de páu de cerca de 3 polega- das de diâmetro, e tendo aproximadamente a forma d'um projectil de canhão, com um cone de metal arrastando atraz para dar so- lidez: usa-se delles quando o ventg sopra exactamente na direcçao em que quer-se en- viar uma mensagem ou levar um cabo em muitos casos, quando um navio é impellido sobre os rochedos, o vento sopra para a praia e por conseqüência, em similhante circum- stancia uma linha de papagaios transportaria- promptamente uma destas boias á terra com a mensagem que contem e com o cabo tao útil que vem em seguida. Nao contente com ter imaginado este apparelho, M. Davis procurou empregar os papagaios para o transporte d'um objecto d'um certo pezo, passando por cima d'agua em uma direcçao qualquer, sem preoecupar- se de onde sopra o vento. Depois de muitas reflexões e cálculos, achou o que chama-se hoje" a boia Davis, que tornou-se de uso ge- ral. Esta nova boia de 3 ou 4 pés de compri- do, é provida d'uma quilha de ferro, quesáe abaixo da armação de páu. Esta quilha man- tem a boia em uma direcçao dada e a esta- bilidade de posição é assegurada pelo guia ligado á corda da direcçao do papagaio. Cada boia é munida de 2 ou 3 destes c^m auxilio 'dos quaes, alongando-os ou encur- tando-os, pode-se fazer a boia formar mes- mo um angulo determinado com a corda' do paoagaio. M. Davis teve bom êxito em ás- rastar a'boia sobre a agua em differentes di- recções, no meio das maiores rajadas de vento, e nas condições em que ella pôde ser necessária para o- salvamento d'um naufra- gio. Está persuadido^de que cedo chegará a poder construir seu aparelho, de tal manei- ra, que usará delle para enviar da praia a uin navio, em aperto, viveres, cartas e rece- ber, vice-versa, mensagens expedidas por na- vios em perigo. De tudo o que precede póde-se concluir que os papagaios sao d'ora em diante cha- mados a representar um papel importante, e que este brinquedo* de crianças será breve- mente um dos mais úteis auxiliares da me- tereologia, da photographia, da sciencia, da estratégia, da navegação e terá um lugar importante na ütilisaçao das forças aéreas de que se tira, tao grande partido. - - O Collegio S.João, ela di- recção da professora d. Maria Luiza de Mello Pa- lha, mudou-se para o pre- dio n. 142 á rua Arcipres- fe Manoel Theodoro (un- figa Cruz das Almas) ao enfrar do largo da Pol- vora.(10 IMMIGRAÇAO Recebemos a seguinte carta do zeloso administrador do Otiteiro : SR. redactor.—Peço-vos que publiqueis em vosso conceituado jornal a carta que, a respeito do serviço da immigraçao, dirigi á redacção d'A Província do Pará, em data de 9 de Maio corrente. Por este obséquio ficar-vos-hei muitissimo grato.—;Joaquim fosi Ferreira de Mendonça. hospedaria de immigrantes—OUTEIRO, 9 de jiaio de 1896.—Sr. redactor d'«A Pro- viucia do Pará».—Tendo o escriptor da se- cçao Pela imprensa de vosso conceituado jor- nal dito que vae perdendo as ultimas esperanças a respeito do bom resultado da immigraçao extrangeira para ' este Estado, peço-vos que me permittaes declarar-vos nao haver motivo para deste modo pensar-se com relação ao serviço ultimamente iniciado, como bem se pôde provar com o movimento de immigrantes desta Hospedaria, onde tem sido recebidas 652 pessoas, sendo 93 portu- guezes em Setembro do anno passado e de Março ultimo 559 hespanhoes,<dos quaes 26 vindos da Ilha das Flores, por assim o ha-,, verem pedido ao sr. Presidente da Republi- ca, á vista das boas informaç0es*que tinham sobre sua collocaçao neste Estado.. E' certo que da primeira turma de 93 im- migrantes nao houve um em condições de empregar-se na agricultura, porém o mesmo nao se pôde dizer quanto aos hespanhoes, dos quaes grande parte seguio para os nu- cleos coloniaes de Monte-Alegre e Bragan- ça, tendo-se muitos outros empregado em estabelecimentos industriaes da capital e do interior, ou como creados em casas de fami- lias. Com a chegada das turmas de immigran- tes aífluem á Hospedaria senhoras e cava- lheiros á procura de creados e empregados, e é de notar-se a difiiculdade com que lutam para fazer um contracto, pois que, na maior parte, desejam os immigrantes seguir para os núcleos coloniaes. Este facto é bastante para demonstrar a boa escolha das pessoas introduzidas pelo respectivo contractante. Creio que com estas explicações desfarei no espirito do escriptor as duvidas ou receios de que parecia possuído. O que se torna preciso para que o serviço de immigraçao neste Estado seja cada vez mais completo, é que a imprensa paraense que tem sido orgao da propaganda dos gran- des commettimentos nao negue seus valiosos auxílios a um serviço tao bem iniciado pelo sr. dr. governador, e no qual tem o sr. dr. Henrique Santa Rosa empregado todooseu tino e actividade. Peço-vos que em vosso orgao deis publi- cidade a esta carta.—De v. exc.a, att." ven.llor cri.''0 obr.1'0.—Joaquim José Ferreira de Men- dança. A Sínger Vibrante díi dez contos do róis a qualquer das suas rivaes quo so apresento como igual 011 melhor, Navegação transatlântica 11 Em o nosso artigo anterior promettemos mostrar as vantagens que nos pode trazer uma navegação transatlântica, sendo o ser- viço feito por uma compínhia nacional ou extrangeira. E' do que vamos tratar. Antes, porém, disso fazermos, seja-nos per- mitiido algumas palavras que se prendem ao assumpto, como também a repetição de ou- trás, para melhor avivara memória do leitor. Pelo que temos ouvido de algumas pessoas com quem entretemos relações de amizade, com pezar nosso, sabemos que alguns nego- ciantes e capitalistas de nossa praça teem receio que uma tal navcgaçao,sendo feita com a bandeira nacional e com os nossos recur- sos, dentro de pouco tempo, tenha de nau- fragar, por ter de lutar com os vapores da Red Cross e da Booth Une, ainda mesmo com a subvenção que pretende dar o governo deste Estado para tal fim. Nao vemos razão para temores, por esse lado, pois, os proprietários desses vapores fa-' cilmente comprehenderao que lhes será mui- to difiicíl lutar com uma empreza que para as viagens que vae emprehender,—deixa nos cofres do Estado uma bôa parte da receita que tem de fazer, e isso por dez, se nao por mais annos. Sabemos que as Booth e Red Cross Line teem dado provas do seu poderio, fazendo retirar a competência das compa- nhias que teem procurado o nosso porto; po- rém, também nos devemos lembrar que as- sim teem ellas conseguido alguma cousa, por nao terem estas sido auxiliadas conveniente- mente. E demais: a navegação que advoga- mos, pode affectar os interesses das com- panhias, vapores que actualmente nos trazem communicações directas da parte norte da Europa, entre o nosso porto e o de Lisboa, nao ficando elles privados, como até hoje, de serem os portadores das mercado- rias que precisamos dos portos de sua sede e .outros que lhes ficam próximos. Também nos parece que poderão ser elles um pouco prejudicados nos fretes das mer- cadorias que importamos do sul da Europa e que sao embarcadas nos portos do Havre e Hamburgo, depois de atravessarem o con- tinente europêo,- fazendo enormes despezas por serem transportadas em caminhos de ferro para os portos onde teem de embarcar, com destino ao nosso. Porém, os pequenos prejuízos que apon- tamos e que possam ellas soffrer, e o serviço que nos teem prestado,—já nao estão com- pensados nos grandes interesses que ellas teem usufruído, ha cerca de quarenta an- nos?.... Se, portanto, ellas,por verem cerceada uma pequena parte de sua receita, quererem a luta'... que vengati! Está nos parecendo que, como nossos ami- gos de muitos annos, nao deixarão de fazer, em oceasiao opportuna, suas propostas para a navegação que precizamos, promettendo- nos um serviço baratissimo, se nao de giaça, e nós nao lhes diremos por mais esta vez: que vengan! Conhecemos suíficientemente (alem do que disseram outros) o modo de levar a effeito a navegação cm questão e, peles es- ludos que temos feitb, desde declaramos: nada se deve receiar do bom êxito da em- preza que, ainda repetimos, pode e deve ser realizada por nós. Agora, que mostramos o sufficiente para qúe nao haja receio da parte dos commer- ciantes e capitalistas do nosso Estado, no emprego de uma bôa parte de suas econo- mias, em uma navegação de tanto futuro para o mesmo Estado, como para áquelles que nella empregarem os seus capitães, va- mos tratar do principal objecto deste artigo, como 110 principio promettemos. Se a navegação que esperamos vêr reali- zada, fôr feita por qualquer companhia ex- trangeira, seja ella italiana, franceza, hespa- nhola ou allema, teremos nós um serviço de immigraçao monopolizado por qualquer dei- Ias, acontecendo, porém, o mesmo que nao vao muitos mezes aconteceu com o Estado de S. Paulo, que, segundo lemos em alguns jornaes do sul o governo daquelle Estado, querendo fazer parar a immigraçao italiana, por ser ella em grande numero,—foi for- çado, cm virtude da opposição que soffreu da imprensa da colônia italiana residente no referido Estado a innovar alguns contractos que tinha esse fim, ou fazer outros para a sua continuação, se bem que ao mesmo tem- po, em seguida, fizesse o contracto para a introducçao de immigrantes de outras na- cionalidades, para compensar. No que diz respeito aos gêneros que im- portamos, também teriam elles monopoliza- do, fazendo retirar do mercado, pois, sendo uma boa parte delle similar aos que pode- riamos importar da Itália, de França e de Portugal, seriam elles, repetimos, monopoli- zados pelas companhias dos .vapores que es- tivessem desempenhando o serviço da nave- gaçao, pois, como devemos lembrar-nos, cada uma puxaria a brazapaia a sua sardi- nha. . . E tudo que pôde acontecer nos vem á lembrança, por tratar-se de uma navegação directa a pardr de nosso porto, pois, se as- sim n3o fôr, será para nós uma nevegaçao para inglez ver, nao valendo a pena o sacri- ficio que fizer o governo deste Estado, por menor que seja, subvencionando semelhante navegação; e quanto ás difficuldades que encontrariam para embarcarem suas cargas nos diversos portos de escala, assim como recebimento de passageiros de e mesmo de proa, deixamos para as pessoas insuspei- tas que nos lêem, fazerem o seu juizo com imparcialidade. Sendo, porém, a navegação feita por va- pores nacionaes, c ainda mais com sede aqui, onde todos nós nos entendemos e falamos o mesmo idioma, fácil será" ao governo arre- mediar qualquer difiiculdade, que se apre- sente. I Concluindo o presente artigo, nos resta pedir desculpa aos leitores, por nao nos ter sido possível sé"rmos breve como desejava- mos, nas razões que damos para a preferen- cia de qualquer empreza nacional que quei- ra desempenhar o serviço da navegação, nao nos importando, porém, quem seja ella, uma vez que prove idoneidade. Julgamos ter com clareza manifestado o nosso mais ardente desejo. TIM-TIM POR TIM-TIM ²Então, seu Ulysses, por onde andou hontem que nao houve meio de pôr-lhe a vista ? Olhe que fez-me muita falta o cavaco de todos os dias. ²Estive, seu Lucas, em casa de mr.Jolm Huxley, aquelle velho inglez, de opulentas suissas brancas, calva Iuzidia e infalliveis cal- ças brancas e que dá-se ao luxo de ingerir diariamente de 18 a 24 botelhas da melhor beer que possuímos no nosso mercado. —E que fizeste ? —Ouvi miss Mary dizer com sentimento ao piano alguns nocturnos do favorito de Sand e depois ganhei uma partida de xa- drez ao velho gentleman. ²Fez, muita cousj». camarada; quanto a mim tive tres turras còm dois conduetores de bonds e escapei de ser mordido por um cao p'ras bandas do Umarisal. —Pois então agora que nos encontramos depois de tao longo dia de ausência, cava- queemos um pouco na fôrma do habitual costume. O que acha você de um certo sen- 'timento ahi que nutrem alguns indivíduos, classes mesmo inteiras, relativamente ao ex- trangeiro, apupando-o e repellindo-o sempre que pócle ? —Acho improcedente. Ao extrangeiro leal, amigo nosso, cheio de predilecçao pelas nos- sas cousas, cabe-nos abrir-lhes os braços o permittii-lhes tudo o quê lhes concedem as nossas leis, á sombra da paz, da liberdade, do trabalho e do respeito mutuo. Sahir dahi é auetorisar um juizo menos digno do nosso estado de civilisaçao, tao mal julgada ás ve- zes pelo proceder impensado daquelles mes- mos indivjduos e daquellas mesmas classes a que te referiste. —E ao extrangeiro desleal, ao que nos queira abocanhar, gozar as nossas riquezas, zarpar e ir proclamar fora os nossos vícios e defeitos ? —A esses então castiga-se, nao individu- alme.nte, isoladamente. Deixa-se a parte e fere-se. o todo. Por exemplo, porque a In- glaterra nos quer tirar a ilha da Trindade e a França o Amapá, nao segue-se dahi que se deva apedrejar e ultrajar a quanto inglez e francez se encontre cm nossa terra; naó. Nações que haurem de nós fabulosas som- mas propinadas pela corrente importadora que com ellas temos, a melhor vindicta a tomar-se é restringir essa corrente, e, soli- citando dos poderes competentes as mais detidas attenções para os seu3 produetos, principalmente os alimentícios e as bebidas, quasi todos falsificados em alta dose e aceu- sando a presença de matérias nocivas, de- precial-os justamente e impedir-lhes a pro- cura no nosso mercado. E' castigal-os, ferin- do-os na bolsa. Estou de accordo com você. Proceden- do assim, desaggravamos o nosso patriotismo e prestamos um real serviço a saúde publica, grandemente prejudicada com esses produ- ctos falsificados. Mas veja seu Ulysses quo coincidência, foi esse mais ou menos o as- sumpto da palestra que tive com mr. John Huxley que, por á coisa cheirar-lhe a cha- musco, somente concordou em parte com o que enunciei-lhe, que foi mutalis. mntandis, o que você acaba de me dizer. i.ucas & ulvsses. Fruclo «le Pifto Compra-se toda e qualquer quantidade ua Drogaria Nazareth, de A. de Magalhães & C». á Calçada do Collegio. Folhetim da Folha do Norte-12-5-98 (54 LOUIS ENAULT C3-.A. terceira parte VI (Continuação) Com que transporte de reconhecimento para Deus—e. para seu marido I—Olga bei- java essa bella fronte meio oceulta sobre os negros cabellos annellados e os primeiros louros escolares. Como censurava-se, n'esses momentos, de ter desconhecido tudo o que a vida tinha de bom para ella! Como es- qUccia bem tudo o que nao era o seu inte- rior, a sua casa, sua familia, seu marido, seus filhos ! Como pedia perdão a Deus do que chamava ella mesma os seus anno3 de in- gratidão ! Mas a fortuna inimiga nao eslava ainda fatigada; guardava-lhe ainda outros golpes, que queria dar no logar mais delicado e mais vulnerável de seu coração. Um dia o filho, cm seu recreio do colle- gio, armou qucrella com um dc seus cama- radas: vieram as mãos;-Paulowitch foi ornais forte; mas o inimigo, levantando-se todo machucado e pizado de sua derrota, quiz vingar-se com uma palavra: —Maldito bastardo! gritou a seu ven- Cedor. Paulowitch quiz de novo lançar-se sobre elle, e apartou os dous combatentes. Mas o filho de Olga era observador como sua m3e. Tinha súrprehérididq no rosto de seus companheiros, no momento cm que. foi-lhe dirigida a injuria, certos sorrisos maus, cer- tos olhares zomb.eleiios, de que nao com- prehendeu immediatamente o alcance, mas de que guardou o rcsentimeiito nao menos vivo e nao menos amargo do que do próprio 'insulto. Seus mestres, que o amavam, percebendo que elle estava triste, inquietaram-se e qui- zeram consolal-o. Elle, tao bom, tao doce de oídinario, nao lhes respondia senão com -palavras rudes. Tinha porventura, por uma espécie de in- tuiçao fatal, comprehendido de súbito o ai- cahce de uma expressão grosseira, de que ninguém tinha-se, sem duvida, servido nunca diante delle ? o insulto inesperado tinha che- gado.com um triste á—propósito, confirmar vagas observações que tinha feito em ou- trascircumstancias? ninguemsabel-o-iadizer. O que é muito certo, é que o dito, apezar de soar-lhe mal aos ouvidos, voltou mais de uma vez a seu pensamento, e que em logar de brincar, como d'antes, com essa confiança e esse abandono que sao ao mesmo tempo o encanto e a felicidade da infância, ficou quasi sempre só, pezaroso, vagamente in- quieto, e, ao mesmo tempo que se esforçava por nao deixar ver as suas preoecupações, attento em ler 110 rosto dos outros; como .si tivesse querido surpiehender-lhes o mais secreto sentimento. Uma tal condueta nao era, eu o sei, a de um menino: essas peque- nas creaturas tem por vezes uma susceptibi- lidade deveras estranha, e uma perspicácia que surprehende: de'lles pode-se esperar tudo. Quando no segundo domingo, Paulowitch veiu, conforme o costume, passar o dia em familia, Olga" achou-o pallido c muito mu- dado ! —Que tens, meu amor ! perguntou-lhe abraçando-o. —Maman, que quer dizer um bastardo ! respondeu elle dirigindo para ella seus gran- des olhos negros, cheios de inquietação o de suspeitas. —Desgraçado! disse a mae, que senliu-se empallidecer, n3o sirvas-te nunca dessas pa- lavras feias: nao sao feitas para tua_ bo.qui- nha cor de rosa. —Pois bem, maman, nao hei de repetir; mas dize-ine, entretanto, o que é isso ? Olga conhecia muito o caracter de seu filho para ignorar que nao teria razão com uma simples recusa de explicação: julgou que seria melhor responder-lhe, com mais ou menos franqueza, poróm, todavia, dc v.ra modo que elle se julgasse suíficientemente instruído e nao tivesse vontade de dirigir cm outras partes perguntas perigosas. —Bastardo, disse-lhe, é um pobre menino que nao tem mais pae, e que metem-n'o em uma grande casa para lhe ensinarem a tra- balhar e a ganhar a vida. —Mas então, retrucou elle, endireitando o seu pequenino talhe, eu nao sou um bas- tardo, eu ? —Tu ? meu anjo ! tu, o filho do príncipe Barinsky, tu, o amor de teu pae? Oh! quem pôde ter-te mctlido similhantes idéas na ca- beca. —Foi o pequeno Douchkine, n'outro dia, depois de eu tel-o batido... oh! hei de ba- tel-o ainda! —Não deve fazer isso, meu senhor: pois offendc a Deus e causa afilicçao a sua mae. —Então, que elle nao me chame mais bastardo ! n3o posso dizer-te em que cólera essa palavra mepoz Ifiquei invergonhado de- pois!... mas bati-o I —E' antes de bater, meu filho, que de- verias te envergonhar. —Mas!dize-me ainda, maman: porven- tina eu nao sou príncipe? —E's muito moço para isso ! quan lo se viu príncipe de dez annos ? seria bem ri- diculo. Serás príncipe mais tarde, quando fores grande e si te conduzires bem, se (bres bom-e honesto como teu pae. —Mas o pequeno Chérémétine e o pe- queno Ourouskouff, que nao s&o mais velhos que eu, disem que ajo príncipes porque, seus paes... —Ah! e que tens que elles sejam princi- pes ou nao sejam ! trabalha, tem juizo, ama teu pae c tua mae, tuas duas irmasinhas, e valerás tanto como todos 03 príncipes do mundo. ' —Mas, continuou Paulowitch com essa obstinação estranha que por vezes encon- tra-se cm certas crianças, eu poderia bem vos amar e ao mesmo tempo ser príncipe: isso nao impediria ... ao contrario I —Olil meu Deus! lias de sel-o, que o desejas tanto; mas isso depende do impera- dor: é elle que faz os príncipes; quando li- veres vinte annos, escrever-lhe-ás uma bella carta, irei eu mesmo levar-lh'a a Petersbuir- go... c h.is de ser príncipe... —Chérémétine e 'OurouskofV o s3o agora. A pobre Olga, que achava-se sem argu- mentos, nao ficou pouco satisfeita por ver entrar cm sua câmara a governante frdncèza com as suas duas (ilhinhas, que traziam uma feliz diversão á conversa, no "momento em que esta tornava-se difiicíl para ella e peri- gosa para a criança. Paulowitch poz-se a brincar com as duas irmasinhas, c nao pa- receu pensar no que o tinha tao fortemente preoecupado alguns momentos antes. Mas de quando em quando, lançava um olhar furtivo sobre sua mae, como si lhe quizesse surprehender um pensamento que ella es- condia-lhe. Olga nao poude eximir-se, em seguida a essa conversa, de uma secreta inquietação, que teve por primeiro effeito reavivar n'ella dores ma! apagadas. Parecia-lhe descobrir um germen de pezar que nao faria senão crescer e desenvolver-se na alma de seu fi- lho: reconhecia, por tel-o estudado em si mesma tanto como n'elle. essa natureza nl- tiva e terna, obstimada, perseverante, lú- vando tudo ao excesso, tristemente hábil em forjar infortúnios para si, e muitas vezes disposta a resentir-se mais amargamente que outra qualquer, dc quantos desgostos tra- zer-lhe-ia o commum destino humano. Nin- guem teria podido dizer que, no caso presente, a previdência de Olga estivesse em falta. Seu filho tinha na cabeça, com effeito, uma idéa fatal, cheia de perigos, c de que o cpraçilò de uma mae podia justamente alarmar-se. Paulowitch, apezar de sua apparcnte sub- missão, nao estava completamente satisfeito com as respostas que lhe tinham dado: adi- vinhara o embaraço de sua mae, e esse em- baraço tivera como resultado augmentar ain- da a curiosidade doentia e dolorosa que o atormentava. A partir desse momento, nao teve mais que uma preoccupaçao, mais que um cuidado, mais que um desejo: saber o que era verdadeiramente. Foi esse d'ahi avante o fim de toda a sua vida, c para attingil-o, de nada se descuidou. Com uma astucia o um espirito conseqüente nao próprio da sua idade, provocou seus collegas, armou laços aos mestres, adulou aos criados que o ado- ravam e que de bom grado teriam trahiclo o Tzar para scr-lhes agradáveis. A (seguir), ~-<rh. . .... ¦ t -. •;-. ,.,*. _.,„,.,, >. í^&sI!WK%1K2 •iwi ¦ jn: ¦*.¦;••.¦>•,,#, ; , V, , u,- v. v " ¦ i r~

Upload: others

Post on 03-Mar-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: TIM-TIM POR TIM-TIMmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00133.pdf · 2013-01-17 · podet-se-ia, com auxilio destes apparelhos de um gênero novo, obter da ponte d'um na-vio a

'. ^^^^^^

^^^ -^^ * ^^W ¦ ^^*»» ^* ^^1!

mBSSíêê ****'

RED1CÇÍ0, iDMÜÍISTRAÇÍO E OFFICINASJG^EraÇat da Independência—17

LADO DÁ AVENIDA 16 DE NOVEMBRO, EM BELÉMTELEPHONE 433

ESTADO DO PARÍ—ESTADOS UNIDOS DO BRASIL

iSSIGHÃTÜHISpara ã Amazônia

Semestre i6$oooAnno 30S000Pagamento, assim de assignaturas como

de quaesquer publicações, adiantado.

Absolutamente imparcial, a FOLHA 90NORTE recebe e publica todos e quaesquerartigos, noticias e informações, comtanto

que lançados em termos convenientes.

ASSIGNATURASPARA FORA DA AMAZÔNIA

Semestre «o$oooAnno 388000

NUMERO AVULSO DO DIANUMERO ATRASADO . . .

120 RS.500 »

TERÇA-FEIRA, 12 de Maio de 1896"Morre no Rio o grando tribuno Evaristo da Veiga (1837)

Anno Num. 133Recebem-se publicações até ás 8 horas da noite.

08 PAPAGAIOS DE PAPELe sua utilidade scientifica

; UMA SCIENCIA NOVA

^ (dr. l. caze)

(conclusão)

Um papagaio acabado de 6 pés nao devepezar mais de 20 onças inglezas (a onça vale28 grammas 3405).

Estando construído o papagaio, nao hamais que fazer senão empinal-o.

O .processo é o mesmo que para o dragãode cauda. Desenrola-se, em um terreno es-colhido, duzentos metros de corda que dei-xa-se em terra com o papagaio que a ellaestá ligado. Toma-se na mao a corda pelaponta livre e corre-se. A's vezes é precisocorrer durante muito tempo até que o pa-pagaio tenha attingido uma corrente atmos-pherica onde fique bem suspenso. Um dosperigos a temer é a ruptura da corda. Tam-bem, .convém escolhel-a bem solida, e so-bretudo amarral-a bem ao papagaio, no altoe em baixo da vareta vertical e no ponto decruzamento: o papagaio estendido deve fa-zer um angulo de cerca de' vinte graus como solo e a corda um angulo de 70 gráüs. Ospapagaios com tandem offerecem um sportparticularmente interessante sobretudo quan-do usa-se do Hàígrave (papagaios-em.formade caixas). Acontece que os tandens escapam-se quando nao estão bem amarrados, e entãovê-se-os passar no ar com uma--velocidedevertiginosa. •

Um tandem de 6 á 8 papagaios, de 6 péscada um, exerce sobre a corda uma tensãoequivalente..a um pêzo de trinta libras in-g!ezas(aJibra ingleza vale 453 grammas emeia), o que n3o quer dizer que um tandemassim construído possa sustentar um tal pezo.foder-se-hia entretanto estabelecer um 'tan-dem de papagaios assaz poderosos para fa--zer subir, em: barquinha umaeronauta. Alemdisto foi feita uma experiência a iü de se-tembrode 1895, najnglaterra, pelo capitãoBaden Powell, que foi elevado a cem pésde alto, com uma corda de papagaios sus-' tentando cinco grandes papagaios de formahexagonal. Uma outra esperiencia do mes-mo gênero teve logar, feita por M. Hargraveem seus tandem-caixas, a 12 de novembrode 1894, pesando o apparelho inteiro' coma sede 208 libras. M, Eddy crê que seis deseus papagaios em forma de pássaro tendocada um -20 pés de diâmetro podem fazersubir um homem com uma barquinha a umacentena de pés de altura, por um vento comvelocidade constante de vinte milhas porhora.

Chegamos aos usos sçientificos dos papa-gaios scientificamente construídos. Como odissemos, M. Eddy'serve-se delles para suasexperiências meterologicas adaptando aosaeroplanos thermometros antoenregislrado-res, quCTndicam a direcçao e as forças dascorrentes de ar. Estas experiências algumasveçes renovadas, levaram a estabelecer umatheoria importante, a saber que a aproxima-çao das ondas quentes ou frias se faz sentirnas camadas do ar acima da superfície daterra muitas horas antes de se o sentir namesma superfície. Por conseqüência, os pa-pagaios poderiam servir para os prognósticosmeteorológicos.

M. Eddy construio, assim, papagaios lher-mometricos e pôde predizer, com segurança,qual será o tempo de um dia para outro.

Uma outra constatação curiosa feita porM. Eddy, é que os ventos .da noite sao maisfavoráveis ao lançamento dos papagaios.Para fazer certas experiências, allum ia-se oterreno com auxilio de lanternas.

Foi demonstrado égualmente que a forçado vento cresce em raz.ao directa de suadistancia á terra. Anemometros suspensos a'differentes intervallos acorda da duecçao,provaram que invariavelmente a pressão dovento augmenta com a altura. Emfim, con-statou-se que as nuvens-ahnunciam toda suaapproximaçao pela velocidade crescente dovento.

O. systema scientifico dos papagaios re-

monta a 1890. M. Eddy envia agora tandensa alturas que nunca foram attingidas; isto é,a 5-5Q5 pés ou 1 milhão de altura. Estes tan-dens ficam no ar durante quinze horas. H 1,comprehende-se, um grande interesse emsaber a que altura máxima pôde attingir umpapagaio scientifico. M. Eddy prosegué acti-vãmente nas suas experiências neste sentidi >.Serve-se hoje, em lugar de uma corda de-canhamo, de um cabo de fios de seda, pre-parado especialmente pelo professor Lagney,do Smithsoniam Institution, e espera poderfazer subir estes papagaios até 3.200 a 3.300metros de altura. A grande difiiculdade avencer é a da tensão do papagaio sobre acorda. Esta tensão augmenta com a altura, ecorresponderia, em uma légua dc altitude, aum pezo de 700 libras inglezas. Seria precisopara dirigir o papagaio.n'estas condições aforça de doze homens pelo menos. Tambémo problema nao será resolvido senão quandopuder-se substituir a mao do homem poruma machina, para as. manobras.

M. Eddy lançou também'papagaios emtempo.de borrasca para renovar as experien-cias inteiramente fortuitas de Pranklin e sys-tematisal-as. Graças a estas experiências, des-cobrio uma lei até aqui, absolutamente con-testada; a saber que as nuvens descem algu-mas vezes até 600 metros de distancia daterra sem cahir em chuva. Pode-se assim de-terminar a aproximação dos nevoeiros, qua-tro ou cinco horas antes da sua descida. Ospapagaios pluvios-copos sao construídos depapel oleado.

Os mesmos apparelhos scientificos podem,como o tinha já demonstrado Franklin, ser-vir' para arrancar o raio ao céu; mas aquiainda M. Eddy obtém resultados muito maisconcludentes. Reconheceu que ha no ar, «mtodas as épocas do anno e em todos Os tem-pos, uma fonte nfto somente aburttatlie masconstantemente illimitada de electçiisijilade.A quatrocentos pés. de altura, obtèyfíum-ifaisca. Alem disto constatou que 4 medidaque augmenta a humidade do ar, deve-seprocurar a faisca electrica mais alto. Estáconvencido de que poder-se-ia tirar cm gran-des quantidades a eleçtricidade das nuvens,fazendo subir ao ar grandes colleclores éup-portados por fortes tandens volantes, e deque seria possível trazer esta provisão para osolo por meio d'urn*systema de»ttansforma-dores que preveniria os perigos.''

Uma das applicações mais curiosas e majsúteis até aqui dos papagaios scientificos é seuuso na photographia e que data de um annoapenas. O primeiro papagaio photngraphofoi feito por M. Eddy a 30 de Maio de 1895,depois de muitos ensaios infructiferos. O ap-"'parelho photographico empregado pelo in-ventor foi um quadro de páu, que pudessr;conter uma câmara escura e terminado porum pedaço de páu, que permitte dispor oapparelho segundo um angulo qualquer.Toma-se o ponto antes de ligar o quadro ácorda do papagaio, e com auxilio d'uma cor-da especial um pouco comprida, o papagaiovai ao ar fazer manobrar o apparelho,

Está fora de duvida que os papagaios pres-tarao grandes serviços em tempo de guerra,já para os exércitos, já para os navios, poispodet-se-ia, com auxilio destes apparelhosde um gênero novo, obter da ponte d'um na-vio a photographia de todo o horizonte, e éfácil comprehender que vantagens traria talprocesso, pois que indicaria a grandes dis-tancias a aproximação de cousas que naopoder-se-ia ainda ver com as lunetas mariti-mas ordinárias.

Emfim, M. Eddy crê que poder-se-ia ap-pliçar estes papagaios scientificos aos bom-bardeios, fazendo subir a alturas determina-das pelo comprimento da corda, çarregamen-tos de dynamite fechados nas caixas, que se-riam lançados nas direcções previstas, e sobrepontos determinados por apparelhos fáceisde construir.

Deve-se ao professor Woodbridge Davis,de New-York, que é ummathematico dis-tincto, a descoberta dos papagaios dírigiveiscom auxilio de tres fios que permittem go-vernar o aeroplano fazendo-o ir á vontadepara a direita, para a esquerda ou descer.Estes papagaios sao de forma hexagonal ee cobertos de seda lubrificada com óleo, fie-xiveis e facilmente transportaveis.Têm cauda.O professor Davis inventou também, mais

recentemente uma boia dirigivel que tem porobjecto diminuirmos perigos dos naufrágios.Ha alguns mezes, fez com M. Kelly, o ensaiodesta boia e obteve os resultados mais ani-madores. As boias sao de duas espécies, am-bas destinadas a ser ligadas ao papagaio quedeve arrastal-as sobre a agua emquanto estáno ar. O modelo mais simples consiste emum longo tubo de páu de cerca de 3 polega-das de diâmetro, e tendo aproximadamentea forma d'um projectil de canhão, com umcone de metal arrastando atraz para dar so-lidez: usa-se delles quando o ventg sopraexactamente na direcçao em que quer-se en-viar uma mensagem ou levar um cabo emmuitos casos, quando um navio é impellidosobre os rochedos, o vento sopra para a praiae por conseqüência, em similhante circum-stancia uma linha de papagaios transportaria-promptamente uma destas boias á terra coma mensagem que contem e com o cabo taoútil que vem em seguida.

Nao contente com ter imaginado só esteapparelho, M. Davis procurou empregar ospapagaios para o transporte d'um objectod'um certo pezo, passando por cima d'aguaem uma direcçao qualquer, sem preoecupar-se de onde sopra o vento. Depois de muitasreflexões e cálculos, achou o que chama-sehoje" a boia Davis, que tornou-se de uso ge-ral. Esta nova boia de 3 ou 4 pés de compri-do, é provida d'uma quilha de ferro, quesáeabaixo da armação de páu. Esta quilha man-tem a boia em uma direcçao dada e a esta-bilidade de posição é assegurada pelo guialigado á corda da direcçao do papagaio.Cada boia é munida de 2 ou 3 destes c^mauxilio 'dos quaes, alongando-os ou encur-tando-os, pode-se fazer a boia formar mes-mo um angulo determinado com a corda' dopaoagaio. M. Davis teve bom êxito em ás-rastar a'boia sobre a agua em differentes di-recções, no meio das maiores rajadas devento, e nas condições em que ella pôde sernecessária para o- salvamento d'um naufra-gio. Está persuadido^de que cedo chegará apoder construir seu aparelho, de tal manei-ra, que usará delle para enviar da praia auin navio, em aperto, viveres, cartas e rece-ber, vice-versa, mensagens expedidas por na-vios em perigo.

De tudo o que precede póde-se concluirque os papagaios sao d'ora em diante cha-mados a representar um papel importante, eque este brinquedo* de crianças será breve-mente um dos mais úteis auxiliares da me-tereologia, da photographia, da sciencia, daestratégia, da navegação e terá um lugarimportante na ütilisaçao das forças aéreasde que já se tira, tao grande partido. -

- O Collegio S.João, ela di-recção da professora d.Maria Luiza de Mello Pa-lha, mudou-se para o pre-dio n. 142 á rua Arcipres-fe Manoel Theodoro (un-figa Cruz das Almas) aoenfrar do largo da Pol-vora. (10

IMMIGRAÇAO

Recebemos a seguinte carta do zelosoadministrador do Otiteiro :

SR. redactor.—Peço-vos que publiqueisem vosso conceituado jornal a carta que, arespeito do serviço da immigraçao, dirigi áredacção d'A Província do Pará, em data de9 de Maio corrente.

Por este obséquio ficar-vos-hei muitissimograto.—;Joaquim fosi Ferreira de Mendonça.

hospedaria de immigrantes—OUTEIRO,9 de jiaio de 1896.—Sr. redactor d'«A Pro-viucia do Pará».—Tendo o escriptor da se-cçao Pela imprensa de vosso conceituado jor-nal dito — que já vae perdendo as ultimasesperanças a respeito do bom resultado da

immigraçao extrangeira para ' este Estado,

peço-vos que me permittaes declarar-vos naohaver motivo para deste modo pensar-se comrelação ao serviço ultimamente iniciado,como bem se pôde provar com o movimentode immigrantes desta Hospedaria, onde temsido recebidas 652 pessoas, sendo 93 portu-guezes em Setembro do anno passado e deMarço ultimo 559 hespanhoes,<dos quaes 26vindos da Ilha das Flores, por assim o ha-,,verem pedido ao sr. Presidente da Republi-ca, á vista das boas informaç0es*que tinhamsobre sua collocaçao neste Estado..

E' certo que da primeira turma de 93 im-migrantes nao houve um só em condições deempregar-se na agricultura, porém o mesmonao se pôde dizer quanto aos hespanhoes,dos quaes grande parte seguio para os nu-cleos coloniaes de Monte-Alegre e Bragan-ça, tendo-se muitos outros empregado emestabelecimentos industriaes da capital e dointerior, ou como creados em casas de fami-lias.

Com a chegada das turmas de immigran-tes aífluem á Hospedaria senhoras e cava-lheiros á procura de creados e empregados,e é de notar-se a difiiculdade com que lutampara fazer um contracto, pois que, na maiorparte, desejam os immigrantes seguir para osnúcleos coloniaes.

Este facto é bastante para demonstrar aboa escolha das pessoas introduzidas pelorespectivo contractante.

Creio que com estas explicações desfareino espirito do escriptor as duvidas ou receiosde que parecia possuído.

O que se torna preciso para que o serviçode immigraçao neste Estado seja cada vezmais completo, é que a imprensa paraenseque tem sido orgao da propaganda dos gran-des commettimentos nao negue seus valiososauxílios a um serviço tao bem iniciado pelosr. dr. governador, e no qual tem o sr. dr.Henrique Santa Rosa empregado todooseutino e actividade.

Peço-vos que em vosso orgao deis publi-cidade a esta carta.—De v. exc.a, att." ven.llorcri.''0 obr.1'0.—Joaquim José Ferreira de Men-dança.

A Sínger Vibrante díi dezcontos do róis a qualquer das suas rivaesquo so apresento como igual 011 melhor,

Navegação transatlântica

11Em o nosso artigo anterior promettemos

mostrar as vantagens que nos pode trazeruma navegação transatlântica, sendo o ser-viço feito por uma compínhia nacional ouextrangeira. E' do que vamos tratar.

Antes, porém, disso fazermos, seja-nos per-mitiido algumas palavras que se prendem aoassumpto, como também a repetição de ou-trás, para melhor avivara memória do leitor.

Pelo que temos ouvido de algumas pessoascom quem entretemos relações de amizade,com pezar nosso, sabemos que alguns nego-ciantes e capitalistas de nossa praça teemreceio que uma tal navcgaçao,sendo feita coma bandeira nacional e com os nossos recur-sos, dentro de pouco tempo, tenha de nau-fragar, por ter de lutar com os vapores da RedCross e da Booth Une, ainda mesmo com asubvenção que pretende dar o governo desteEstado para tal fim.

Nao vemos razão para temores, por esselado, pois, os proprietários desses vapores fa-'cilmente comprehenderao que lhes será mui-to difiicíl lutar com uma empreza que paraas viagens que vae emprehender,—deixa noscofres do Estado uma bôa parte da receitaque tem de fazer, e isso por dez, se nao pormais annos. Sabemos que as Booth e RedCross Line teem dado provas do seu poderio,fazendo retirar a competência das compa-nhias que teem procurado o nosso porto; po-rém, também nos devemos lembrar que as-sim teem ellas conseguido alguma cousa, pornao terem estas sido auxiliadas conveniente-mente. E demais: a navegação que advoga-

mos, só pode affectar os interesses das com-panhias, oú vapores que actualmente nostrazem communicações directas da partenorte da Europa, entre o nosso porto e o deLisboa, nao ficando elles privados, como atéhoje, de serem os portadores das mercado-rias que precisamos dos portos de sua sedee .outros que lhes ficam próximos.

Também nos parece que poderão ser ellesum pouco prejudicados nos fretes das mer-cadorias que importamos do sul da Europae que sao embarcadas nos portos do Havree Hamburgo, depois de atravessarem o con-tinente europêo,- fazendo enormes despezaspor serem transportadas em caminhos deferro para os portos onde teem de embarcar,com destino ao nosso.

Porém, os pequenos prejuízos que apon-tamos e que possam ellas soffrer, e o serviçoque nos teem prestado,—já nao estão com-pensados nos grandes interesses que ellasteem usufruído, ha cerca de quarenta an-nos?....

Se, portanto, ellas,por verem cerceada umapequena parte de sua receita, quererem aluta'... que vengati!

Está nos parecendo que, como nossos ami-gos de muitos annos, nao deixarão de fazer,em oceasiao opportuna, suas propostas paraa navegação que precizamos, promettendo-nos um serviço baratissimo, se nao de giaça,e nós nao lhes diremos por mais esta vez:que vengan!

Conhecemos suíficientemente (alem doque já disseram outros) o modo de levar aeffeito a navegação cm questão e, peles es-ludos que temos feitb, desde já declaramos:nada se deve receiar do bom êxito da em-preza que, ainda repetimos, pode e deve serrealizada por nós.

Agora, que mostramos o sufficiente paraqúe nao haja receio da parte dos commer-ciantes e capitalistas do nosso Estado, noemprego de uma bôa parte de suas econo-mias, em uma navegação de tanto futuropara o mesmo Estado, como para áquellesque nella empregarem os seus capitães, va-mos tratar do principal objecto deste artigo,como 110 principio promettemos.

Se a navegação que esperamos vêr reali-zada, fôr feita por qualquer companhia ex-trangeira, seja ella italiana, franceza, hespa-nhola ou allema, teremos nós um serviço deimmigraçao monopolizado por qualquer dei-Ias, acontecendo, porém, o mesmo que naovao muitos mezes aconteceu com o Estadode S. Paulo, que, segundo lemos em algunsjornaes do sul o governo daquelle Estado,querendo fazer parar a immigraçao italiana,por já ser ella em grande numero,—foi for-çado, cm virtude da opposição que soffreuda imprensa da colônia italiana residente noreferido Estado a innovar alguns contractosque já tinha esse fim, ou fazer outros para asua continuação, se bem que ao mesmo tem-po, oü em seguida, fizesse o contracto paraa introducçao de immigrantes de outras na-cionalidades, para compensar.

No que diz respeito aos gêneros que im-portamos, também teriam elles monopoliza-do, fazendo retirar do mercado, pois, sendouma boa parte delle similar aos que pode-riamos importar da Itália, de França e dePortugal, seriam elles, repetimos, monopoli-zados pelas companhias dos .vapores que es-tivessem desempenhando o serviço da nave-gaçao, pois, como devemos lembrar-nos,cada uma puxaria a brazapaia a sua sardi-nha. . .

E tudo que pôde acontecer nos vem álembrança, por tratar-se de uma navegaçãodirecta a pardr de nosso porto, pois, se as-sim n3o fôr, será para nós uma nevegaçaopara inglez ver, nao valendo a pena o sacri-ficio que fizer o governo deste Estado, pormenor que seja, subvencionando semelhantenavegação; e quanto ás difficuldades queencontrariam para embarcarem suas cargasnos diversos portos de escala, assim comorecebimento de passageiros de ré e mesmode proa, deixamos para as pessoas insuspei-tas que nos lêem, fazerem o seu juizo comimparcialidade.

Sendo, porém, a navegação feita por va-pores nacionaes, c ainda mais com sede aqui,onde todos nós nos entendemos e falamos omesmo idioma, fácil será" ao governo arre-

mediar qualquer difiiculdade, que se apre-sente.

I Concluindo o presente artigo, só nos restapedir desculpa aos leitores, por nao nos tersido possível sé"rmos breve como desejava-mos, nas razões que damos para a preferen-cia de qualquer empreza nacional que quei-ra desempenhar o serviço da navegação, naonos importando, porém, quem seja ella, umavez que prove idoneidade.

Julgamos ter com clareza manifestado onosso mais ardente desejo.

TIM-TIM POR TIM-TIMEntão, seu Ulysses, por onde andou

hontem que nao houve meio de pôr-lhe avista ? Olhe que fez-me muita falta o cavacode todos os dias.

Estive, seu Lucas, em casa de mr.JolmHuxley, aquelle velho inglez, de opulentassuissas brancas, calva Iuzidia e infalliveis cal-ças brancas e que dá-se ao luxo de ingerirdiariamente de 18 a 24 botelhas da melhorbeer que possuímos no nosso mercado.—E que fizeste lá ?

—Ouvi miss Mary dizer com sentimentoao piano alguns nocturnos do favorito deSand e depois ganhei uma partida de xa-drez ao velho gentleman.Fez, muita cousj». camarada; quanto amim tive tres turras còm dois conduetores debonds e escapei de ser mordido por um caolá p'ras bandas do Umarisal.

—Pois então agora que nos encontramosdepois de tao longo dia de ausência, cava-queemos um pouco na fôrma do habitualcostume. O que acha você de um certo sen-'timento ahi que nutrem alguns indivíduos,classes mesmo inteiras, relativamente ao ex-trangeiro, apupando-o e repellindo-o sempreque pócle ?

—Acho improcedente. Ao extrangeiro leal,amigo nosso, cheio de predilecçao pelas nos-sas cousas, cabe-nos abrir-lhes os braços opermittii-lhes tudo o quê lhes concedem asnossas leis, á sombra da paz, da liberdade,do trabalho e do respeito mutuo. Sahir dahié auetorisar um juizo menos digno do nossoestado de civilisaçao, tao mal julgada ás ve-zes pelo proceder impensado daquelles mes-mos indivjduos e daquellas mesmas classes aque te referiste.

—E ao extrangeiro desleal, ao que nosqueira abocanhar, gozar as nossas riquezas,zarpar e ir proclamar lá fora os nossos víciose defeitos ?

—A esses então castiga-se, nao individu-alme.nte, isoladamente. Deixa-se a parte efere-se. o todo. Por exemplo, porque a In-glaterra nos quer tirar a ilha da Trindade ea França o Amapá, nao segue-se dahi quese deva apedrejar e ultrajar a quanto ingleze francez se encontre cm nossa terra; naó.Nações que haurem de nós fabulosas som-mas propinadas pela corrente importadoraque com ellas temos, a melhor vindicta atomar-se é restringir essa corrente, e, soli-citando dos poderes competentes as maisdetidas attenções para os seu3 produetos,principalmente os alimentícios e as bebidas,quasi todos falsificados em alta dose e aceu-sando a presença de matérias nocivas, de-precial-os justamente e impedir-lhes a pro-cura no nosso mercado. E' castigal-os, ferin-do-os na bolsa.

— Estou de accordo com você. Proceden-do assim, desaggravamos o nosso patriotismoe prestamos um real serviço a saúde publica,grandemente prejudicada com esses produ-ctos falsificados. Mas veja seu Ulysses quocoincidência, foi esse mais ou menos o as-sumpto da palestra que tive com mr. JohnHuxley que, por á coisa cheirar-lhe a cha-musco, somente concordou em parte com oque enunciei-lhe, que foi mutalis. mntandis, oque você acaba de me dizer.

i.ucas & ulvsses.

Fruclo «le PiftoCompra-se toda e qualquer quantidade ua

Drogaria Nazareth, de A. de Magalhães &C». á Calçada do Collegio.

Folhetim da Folha do Norte-12-5-98(54

LOUIS ENAULT

C3-.A.

terceira parte

VI

(Continuação)

Com que transporte de reconhecimentopara Deus—e. para seu marido I—Olga bei-java essa bella fronte meio oceulta sobre osnegros cabellos annellados e os primeiroslouros escolares. Como censurava-se, n'essesmomentos, de ter desconhecido tudo o quea vida tinha de bom para ella! Como es-qUccia bem tudo o que nao era o seu inte-rior, a sua casa, sua familia, seu marido, seusfilhos ! Como pedia perdão a Deus do quechamava ella mesma os seus anno3 de in-gratidão !

Mas a fortuna inimiga nao eslava aindafatigada; guardava-lhe ainda outros golpes,que queria dar no logar mais delicado emais vulnerável de seu coração.

Um dia o filho, cm seu recreio do colle-gio, armou qucrella com um dc seus cama-radas: vieram as mãos;-Paulowitch foi ornaisforte; mas o inimigo, levantando-se todomachucado e pizado de sua derrota, quizvingar-se com uma palavra:—Maldito bastardo! gritou a seu ven-Cedor.

Paulowitch quiz de novo lançar-se sobreelle, e apartou os dous combatentes. Mas ofilho de Olga era já observador como suam3e. Tinha súrprehérididq no rosto de seuscompanheiros, no momento cm que. foi-lhedirigida a injuria, certos sorrisos maus, cer-tos olhares zomb.eleiios, de que nao com-prehendeu immediatamente o alcance, masde que guardou o rcsentimeiito nao menosvivo e nao menos amargo do que do próprio'insulto.

Seus mestres, que o amavam, percebendoque elle estava triste, inquietaram-se e qui-zeram consolal-o.

Elle, tao bom, tao doce de oídinario, naolhes respondia senão com -palavras rudes.Tinha porventura, por uma espécie de in-tuiçao fatal, comprehendido de súbito o ai-cahce de uma expressão grosseira, de queninguém tinha-se, sem duvida, servido nuncadiante delle ? o insulto inesperado tinha che-gado.com um triste á—propósito, confirmarvagas observações que já tinha feito em ou-trascircumstancias? ninguemsabel-o-iadizer.O que é muito certo, é que o dito, apezarde soar-lhe mal aos ouvidos, voltou mais deuma vez a seu pensamento, e que em logar

de brincar, como d'antes, com essa confiançae esse abandono que sao ao mesmo tempoo encanto e a felicidade da infância, ficouquasi sempre só, pezaroso, vagamente in-quieto, e, ao mesmo tempo que se esforçavapor nao deixar ver as suas preoecupações,attento em ler 110 rosto dos outros; como .sitivesse querido surpiehender-lhes o maissecreto sentimento. Uma tal condueta naoera, eu o sei, a de um menino: essas peque-nas creaturas tem por vezes uma susceptibi-lidade deveras estranha, e uma perspicáciaque surprehende: de'lles pode-se esperartudo.

Quando no segundo domingo, Paulowitchveiu, conforme o costume, passar o dia emfamilia, Olga" achou-o pallido c muito mu-dado !

—Que tens, meu amor ! perguntou-lheabraçando-o.—Maman, que quer dizer um bastardo !

respondeu elle dirigindo para ella seus gran-des olhos negros, cheios de inquietação ode suspeitas.

—Desgraçado! disse a mae, que senliu-seempallidecer, n3o sirvas-te nunca dessas pa-lavras feias: nao sao feitas para tua_ bo.qui-nha cor de rosa.

—Pois bem, maman, nao hei de repetir;mas dize-ine, entretanto, o que é isso ?

Olga conhecia muito o caracter de seufilho para ignorar que nao teria razão comuma simples recusa de explicação: julgouque seria melhor responder-lhe, com maisou menos franqueza, poróm, todavia, dc v.ra

modo que elle se julgasse suíficientementeinstruído e nao tivesse vontade de dirigir cmoutras partes perguntas perigosas.—Bastardo, disse-lhe, é um pobre meninoque nao tem mais pae, e que metem-n'o emuma grande casa para lhe ensinarem a tra-balhar e a ganhar a vida.

—Mas então, retrucou elle, endireitandoo seu pequenino talhe, eu nao sou um bas-tardo, eu ?

—Tu ? meu anjo ! tu, o filho do príncipeBarinsky, tu, o amor de teu pae? Oh! quempôde ter-te mctlido similhantes idéas na ca-beca.

—Foi o pequeno Douchkine, n'outro dia,depois de eu tel-o batido... oh! hei de ba-tel-o ainda!

—Não deve fazer isso, meu senhor: poisoffendc a Deus e causa afilicçao a sua mae.

—Então, que elle nao me chame maisbastardo ! n3o posso dizer-te em que cóleraessa palavra mepoz Ifiquei invergonhado de-pois!... mas bati-o I

—E' antes de bater, meu filho, que de-verias te envergonhar.

—Mas!dize-me ainda, maman: porven-tina eu nao sou príncipe?—E's muito moço para isso ! quan lo jáse viu príncipe de dez annos ? seria bem ri-diculo. Serás príncipe mais tarde, quandofores grande e si te conduzires bem, se (bresbom-e honesto como teu pae.—Mas o pequeno Chérémétine e o pe-queno Ourouskouff, que nao s&o mais velhosque eu, disem que ajo príncipes porque, seus

paes...—Ah! e que tens que elles sejam princi-pes ou nao sejam ! trabalha, tem juizo, amateu pae c tua mae, tuas duas irmasinhas, evalerás tanto como todos 03 príncipes domundo. '

—Mas, continuou Paulowitch com essaobstinação estranha que por vezes encon-tra-se cm certas crianças, eu poderia bemvos amar e ao mesmo tempo ser príncipe:isso nao impediria ... ao contrario I

—Olil meu Deus! lias de sel-o, já que odesejas tanto; mas isso depende do impera-dor: é elle que faz os príncipes; quando li-veres vinte annos, escrever-lhe-ás uma bellacarta, irei eu mesmo levar-lh'a a Petersbuir-go... c h.is de ser príncipe...—Chérémétine e 'OurouskofV

já o s3oagora.

A pobre Olga, que achava-se já sem argu-mentos, nao ficou pouco satisfeita por verentrar cm sua câmara a governante frdncèzacom as suas duas (ilhinhas, que traziam umafeliz diversão á conversa, no "momento emque esta tornava-se difiicíl para ella e peri-gosa para a criança. Paulowitch poz-se abrincar com as duas irmasinhas, c nao pa-receu pensar no que o tinha tao fortementepreoecupado alguns momentos antes. Masde quando em quando, lançava um olharfurtivo sobre sua mae, como si lhe quizessesurprehender um pensamento que ella es-condia-lhe.

Olga nao poude eximir-se, em seguida aessa conversa, de uma secreta inquietação,

que teve por primeiro effeito reavivar n'elladores ma! apagadas. Parecia-lhe descobrirum germen de pezar que nao faria senãocrescer e desenvolver-se na alma de seu fi-lho: reconhecia, por tel-o estudado em simesma tanto como n'elle. essa natureza nl-tiva e terna, obstimada, perseverante, lú-vando já tudo ao excesso, tristemente hábilem forjar infortúnios para si, e muitas vezesdisposta a resentir-se mais amargamente queoutra qualquer, dc quantos desgostos tra-zer-lhe-ia o commum destino humano. Nin-guem teria podido dizer que, no caso presente,a previdência de Olga estivesse em falta. Seufilho tinha na cabeça, com effeito, uma idéafatal, cheia de perigos, c de que o cpraçilòde uma mae podia justamente alarmar-se.

Paulowitch, apezar de sua apparcnte sub-missão, nao estava completamente satisfeitocom as respostas que lhe tinham dado: adi-vinhara o embaraço de sua mae, e esse em-baraço tivera como resultado augmentar ain-da a curiosidade doentia e dolorosa que oatormentava. A partir desse momento, naoteve mais que uma preoccupaçao, mais queum cuidado, mais que um desejo: saber o queera verdadeiramente. Foi esse d'ahi avanteo fim de toda a sua vida, c para attingil-o,de nada se descuidou. Com uma astucia oum espirito conseqüente nao próprio da suaidade, provocou seus collegas, armou laçosaos mestres, adulou aos criados que o ado-ravam e que de bom grado teriam trahiclo oTzar para scr-lhes agradáveis.

A (seguir),~-<rh.

. .... ¦ t -. •;-. ,.,*. _.,„,.,, >. í^&sI!WK%1K2 •iwi ¦ jn: ¦*.¦;••.¦>•,,#, ; , V, , u,-v. v " ¦ i r~

Page 2: TIM-TIM POR TIM-TIMmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00133.pdf · 2013-01-17 · podet-se-ia, com auxilio destes apparelhos de um gênero novo, obter da ponte d'um na-vio a

- -J

SC*Folha do Norte-12 de Maio de 1896

Nossos telegrammasNoticias do paiz

'. Mio, IS üe símio.O acto do governo suspendendo

difierentes alumnos cíá Escola Poly-.technica irritou grandemente os alum-nos que," hoje promoveram distúrbiosdentro do edifício e no largo de S.Francisco de Paula, nas ruas Luiz deCamões e do Theatro, immechações(«'aquelle.

As aulas não funceionaram; no in-terior do estabelecimento era infernala gritaria, tendo os estudantes quebra-dò todos os moveis da Escola, inutili-zando grande numero de apparelhosempregados nos trabalhos práticos.

Procurando entrar no edifício, afimde abrir e dar sua aula o dr. WilliamRoberto Luta, lente de chimica indus-tiial, foi desacatado, tendo sido aggre-dido á mão armada por um troço dosestudantes rebellados.

A' hora em que teíegraphó, o edifi-cio. da Escola está completamente cer-cado pela policia, que tem as carabinasembaladas. Piquetes de cavallaria seestendem no largo de S. Francisco dePaula em frente á porta principal doedifício o nos fundos deste,

A insubordinação dos estudantes eos actos de selvagcria de hoje são acre-mente censurados pela população.

Os sócios deste Monte-pio subscrevemcom o mínimo de 50$ ao Tnaximo de 800$,e a pensão que legao é de 25 °[0 do capitalsubscripto, no fim de iim amto, clevando-segradualmente até prefazer 50 °[„, ao cabode 11 annos. ¦

As pensões iêm o caracter de subsidiopara alimentos, e nao podem ser penhora-das nem sobre ellas- podem ser feitas maistransacções. A distribuição da pensão pelasviuvas e filhos é feita segundo a disposiçãodo Código Civil Portuguez, relativamente aheranças; as viuvas só perdem a pensão cpn-trahindo novas nupeias, as filhas solteirasquando attingem a maioridade, se se n3oprovar demência ou completo alheiamentedas faculdades mentaes. Quando as pensOesdistribuídas aos filhos, cessão de ser pagaspor estes terem contrahido casamento ou te-rem attingido a maioridade, revertem emproveito das mais.

Os cargos da directoria do Monte-pio saoexercidos gratuitamente.

Os estatutos prohibem, em absoluto, tran-sacçOes a descoberto ou sob firmas, pormuito respeitáveis que estasfcejao.

Esta disposição ó cumprida com o maiscompleto rigor, e a isso deve o Monte-pio ográo de notável prosperidade a que chegoue que o colloca na primeira linha dos esta-belecimentos similares da Europa. í

AS BELtxEZASda Estrada de Ferro de Bragança

ECHOS E NOTICIAS

O governo, segundo affirma a im-prensa, já tem por liquidado, median-te pagamento, algumas indemnisaçõesreclamadas por italianos protegidospela respectiva legação.

Ante-hontem, á tarde, mais um desastreverificou-se na via-ferrea bragantina.

Os carros do trem de recreio, ao voltareste do Castanhal, chegando ao kilomelro72, chocaram-se pelo máo estado das linhas,partindo-se as correntes que as ligavam e álocomotiva. Esta seguio para a frente dei-xando os carros que, fora dos trilhos, preci-pitaram-se abaixo do aterro, ficando comple-tamente inutilisado o carro de l.a e extraor-dinariamente damnificado o de 2.a

Dous passageiros tinha o carro de 1.», um,empregado na Estrada e que contundio-se eferio-se, outro tuna senhora. '

Excusamq-nos de commentar o facto:—quem nao sabe que vergonheria é a nossaestrada de ferro?

Volve hoje "a nossas columnas o illustre-auetor dos artigos sobre—Navegação transa-'lanlica, a respeito dos quaes nos externamosna edição em que saiu a lume o artigo ini-ciai.

Além da consideração pessoal que nos'merece o articulista, como dissemus, deter-minante da inserção de seus escriptos naparte editorial da Folha, a .importância doassumpto, assàs interessante á industria detransportes em Bclem, e ao commercio em•geral, é outro titulo.que lhe dá direito a esselocal.

0_commandante c a Oificialidade cio vá-por inglez Fluminense, na ultima viagem queeste fez para Europa,"foram alvo em Lisboade inequívoca manifestação de regosijo eagradecimento por parte dos passageiros quedo Pará seguiram para aquella -capital, de-'terminada pelo fidalgo tratamento que lhesdispensaram na viagem, no trajecto d'esteaquelle porto.

A Singer Vibrante 6 a me-iliorniaeiiina de costura do mundo, por sor amais simples e silenciosa.

Revista de jornaes-

A PROVÍNCIA DO PARÁ.—Mota aFolha do Noite, foi, como sóe sempre acon-tecer ás segundas-feiras, o único jornal diárioque circulou hontem.

. Estampados* qs despachos telcgraphiçosexpedidos ante-hontem; o confrade passa asua habitual revista aos jornaes de domingo,após o que dá noticias sobre a próxima es-tuç.Io lyíica que vamos ter durante três me-y.cs.

Çuinparece.vem*seguida o chronista dosCOScmisntauios, registrando vários pedidos ereclamações.

Transcreve ainda o confrade uma longa.bòtiçiã sobre um novo e assombroso inventofeito cm Washington e que consiste n'um

.apparelho regisfrador, po: meio do qual po-deilvse apanhar os pensamentos.Estampa um despacho telegraphicò de

Aleiiiquiír, em que lhe communicam haverfaltecidò ali repentinamente o sr. João Pos-sidonio Marlinç... Cpck-Netto, sob o titulo Questões do dia.fez editar varias scenas familiares, e no ro-ilu-pé Mephisto di;: lisongeira e piedosamentes ibie Carlos Gomes, terminando com algunsc jimnejitarios a propósito do telegramma queinformou que o sr. ministro das relações ex-teiiores aguarda a reunião do Congresso paraapresentar o prótocollo da ilha da Trindade.

Gazetiiha regular.

CIRURGIÃO DENTISTA0 dr. P. DESERBELLES, coramunica ysua clientela quo o sou consultório está

aberto das 7 horas da manha ate 5 horasda tardo.

Rua Nova do SanfAnna, canto da tra-vessa S. Matheus, Io andar.

ESPECIALIDADE EM DENTADURAS (6

Jornalziiüio da Moda

O sr. Antônio Francisco Monteiro temcontractado casamento com a exma. sra. d.Cornelia Gonçalves de Almeida, gentilissimafilha do sr. Serafim Jorge d'AImeida.

Para o acto religioso, que se realisará a 3de junho, próximo, na capella episcopal, jàse acham distribuídos convites, pelos exras.pães da noiva, moça muito distineta, dignade todas as venturas.

POPULAR AGENCIA DE LOTERIAS

Legislativo municipalNao houve hontem sessão por falta de nu-

mero legal.Compareceram apenas ns srs. Lui:: Ben-

tes, Silva Aguiar, Moreira de Vasconcellos cCavalleirqde Macedo.

NTErPIO GERAL OE ÜSBOAestabeleci-e cujo (im

E' ura dos njais importantesmentos que existe em Portugal,principal é dar pensões ás viuvas e filhos deseus associados. A breve trecho se conver-teu em casa bancaria e o seu valor é fácilde verificar pelos resultados que apresenta.

O seu ultimo relatório refere-se ao annode 189.5. Neste anno o monte-pio empres-tou sobre penhores . 1.083 contos de réis,moeda portugueza, sobre 8.733 contratos.Na casa forte do monte-pio ficarão, era 31de'Dezembro; penhores'no valor de 2.632tontos. Na divida fluetuante portugueza temempregados 2.800 contos; em supprimentos

.(.aucionados á Carhara Municipal de Lis-boa; empregou 542 contos e o saldo credorem créditos çauçipnadps naquella mesmadata,, era de 130 contos..; O movimento da caixa econômica foi im-portaníissimo: houve 35.338 entradas; pa-"; garilo-se 4^991 saques, ficando o saldo no

f.fim do anno de 7745 contos.Para consolidação do capital, comprou o

Monte-pio titulos ho valor de 11 contos,restando a consolidar cerca de 736 contos'500 dos quaes estão provisoriamente collu-cados em bilhetes do thesouro.

Um dos .devedores do Monte-pio é aCompanhia' Real dos Caminhos de Ferro,que lhe deve 329 contos, cauciònados comtitulos provisórios da mesma companhia, quedepois furão convertidos em obrigações de

por cento, previlegiadas do 1" gráo, aopreço de 75S617.

O numero total de sócios, presentemente,(-. cie 4.977, trçs düsquaés sao fundadores.O Mõnte-pio paga 191.2228404 de pensõesa 2.564 pensionistas. A receita própria doMonte-pio, em 1805. foi de 453:8785580, eu fundo permanente eleva-se já

oj^:j4"?430, moeda portugueza.

Hoje, nesta importante Agencia pode-seconseguir as seguintes sortes grandes, nasloterias:

Rio-grandénse—4.* série do plano C.—Sorte 50:000:8000 por 5$ooo.

Queluz—2.1 série da 12 loteria—Sorte20:oooSooo por 48000.

A 5.1 série da 2* grande loteria de Que-luz corre iufallivelmente sexta-feira 15 docorrente. Sorte grande ioo:ooo)Sooo por 8?.

Na popular Agencia de Moura Ferro & C.asempie esplendidos números para escolha.

LOTERIA DE QUELUZ20:0004000

Hoje 12 corre a 2.a série da 12.» lo-teria de Queluz do importante plano de. . .20:ooo?ooo por 48000.

Sexta-feira 15 será extrahida a 5.a sérieda 2.a grande loteria da mesma empreza, doarrojado plano de 100:0008000, custandocada bilhete inteiro 8?ooo, «meios 48000 efracções 1S000.

Na popular agencia de Moura Ferro & Ca,ha sempre esplendidos números para esco-lha.

&3<Z*<2

Os cidadãos Raymundo Pereira da Silva eLuiz Apolinario de Almeida foram nomea-dos, aquelle para subprefeito do Mosqueiroe este para supplente da subprefeitura deBenevidcs.

Por andar vagando pelas ruas foi presoante-hontem, á noite, o individuo Manoeldos Santos.

De 1 de janeiro até hontem foram vacci-nadas, na repartição de saude publica, 806pessoas e pelos médicos incumbidos da vae-cinação externa. 1.245. Total, 2.051.

Ante-hontem, ao meio dia, travou-se derasoes, no largo da Pólvora, com diversosindivíduos, Manoel José Gomes, empregadono Chalet Mercado, tendo sido preso á or-dem do subprefeito da Trindade.

O carroceiro João Martins, hontem ás12 i(2 do dia, altercou no trapiche RedCross com o seu companheiro de nome JoséTavares da Silva, a quem esbofeteou, ferin-do-o no rosto.

Preso, foi conduzido á chefatüra de segu-rança.

No sabbado ultimo teve logar a installa-çao da luz electrica no corpo de cavallariado Estado.

A's 8 horas da noite de ante-hontem opratico do vapor Cidade do Pará, foi aggre-dido, na rua Padre Prudencio, esquina dado Riachuelo por dous indivíduos, que o es-pancaram, ferindo-o na 'região frontal.

Ao apitar, o aggredido puzeram-seem fugaos aggressores.

Dp Rio de Janeiro sahio ante-hontem comdestino aos portos do norte o vapor nacionalAlagoas, que aqui deverá chegar no dia 25do andante.

Para solcmnisar a data da abolição da es-cravatura no Brasil o Athcneu Commcrciatdará amanha uma soiree.

Procedente de Itaituba entrou hontem ovapor Imperatriz Thereza.

Do rio Purús aterrou hontem em nossoporto o vapor Mundurucús.

Durante algumas horas permaneceram semluz dous focos de arco voltaico, ante-hon-tem á noite, no largo de Palácio e bem as-sim diversas lâmpadas de luz incandescentedas ruas Padre Prudencio, Carlos Gomes,travessa do Espirito-Santo, travessa r;° deMarço e varias outras ruas da capital.

Sabbado ultimo, no Arsenal de Marinha,devido a um descuido .na oceasião em quetrabalhava, mao Amaral teve um dos bra-ços ferido pela pressão de uma machina emque trabalhava, r?

Conduzido a enfermaria!ahi foi medicado.

Foram detidos :A' ordem do dr. chefe de segurança, Ma-

noel Ribeiro de Miranda e José Antônio doNascimento, por desordens.

_ A' do subprefeito da Sé, Tertúliana Ma-ria de Nazarcth, por vagabundagem.

A' do de SanfAnna, Benedicto Antôniodos Santos, por desordens.

A' do da Trindade, Manoel dos Santos eManoel José Gomes, por embriaguez. ¦

A' do de Nazarcth, Cezar Manoeldesordens.

Embarcando hontem, ás 8 314 da noute,um passageiro no bond, chapa 18, da 3.a li-nha, ao ter de desembarcar pedio ao condu-ctor o troco da importância que lhe haviasido dada, no largo de Palácio, para descon-tar a passagem, tendo como resposta queesperasse, visto como elle conduetor nao ti-nha pressa.

E' por demais insólito o modo porque opessoal da Urbana, celebre pela já longaserie 'de desacatos a passageiros, trata áquel-les que vêem-se obrigados a transitar em bon-des d'aquella companhia, e que tem direito deser tratados com.a urbanidade de que saomerecedores.

• E' mais uma aggressao a aiuntar-se aonumero das que constantemente se dao pelopessoal da Urbana.

Nio veio consignado aos srs. VelhoteBrito & O1 o navio «Fritz Smit», ha dias en-trado em nosso porto, devendo os interessa-dos no carregamento daquelle navio dirigi-rem-se ao sr. Manoel Rodrigues Coimbra,conforme o annuncio que vae inserto no lo-cal competente.

No Aminindeuà, estrada de ferro de Bra-gança, o individuo Manoel Raymundo arma-do de uma faca aggrediu a Bernardino de tal,na própria casa deste. Diversas pessoas quealise reuniram obstaram a que o aggressorferisse a Bernardino, como pretendia.

*

_ Na mesma localidade, um grupo de indi-viduos tendo á frente, ao que nos informam,ura empregado da fabrica de papel, o donodo restaurante do logar e o cosinheiro deste,aggredio com rewolvers, Fuao Ângelo, que,em companhia de outros se achava em casade Matia Antonia, tomando parte rVumafesta.

O illustre dr. Ferreira Teixeira bem podiafazer transferir o destacamento do Marcopara Ananindeua, onde nao sao raros os fa-ctos como os que acabamos de referir.

Os srs. Bentes & Campos, que se achavamestabelecidos com escriptorio de commissõese consignações á travessa das Mercês, mu-daram-se para o Boulevard da Republica n.°40, esquina da travessa do Passinho.

Requerimentos despachados hontem pelaIntendencia:Alfredo Barros & C.«: Lavre-se portariade desapropriação.—A. J. Duarte Costa: Ao sr. engenheiro

para arbitrar a caução.—Antônio Mesquita; Feito o deposito e

pagos os foros, licenças de andaime e alinha-mento e emolumentos, deferido, indo á cora-missão arrumadora para dar alinhamento.—João Botelho de Moura Palha: A' Con-tadoria para o fira requerido.

—Francisco Verbicaro: A' commissão lan-çadora.jj

—José Moreira Machado: Paga a licençae direitos respectivos, passe-se alvará de li-cença e matricula.

—Eugênio Sabino Marques: Cumprindo oart.° 109 das posturas municipaes: Deferido.—Francisco da Silva Ciriaco e Pereita &Barros: Como requerem.

—Antônio Sabino de Oliveira: Indeferido,por nao ter o agriraensor concordado com opreço da transferencia.

—Araújo & Souza: Indeferido.—Manoel Dias: Indeferido por ser con-

trario ás posturas.

O sr. João Felippe, da Sociedade 31 deAgosto, comraunicou, na Vigia, ao pharma-ceütico Eustachio Hollanda, existirem emCavianna, fazenda Carmo, quatro rezes,obtidas por subscripções promovidas pelo sr.tenente-coronel Leitão Cacella, entre os ha-bitantes da visinhança daquella fazenda.

Estão sendo envidados esforços para obterotransporté das mesmas e dar-lhes o hunia-nitario fim que tiveram em vista os philan-trópicos subscriptores.

Passageiros vindos no vapor inglez Jotnn,procedente do Camocim :

r Manoel Florencio Baptista e sua esposa áré e 22 á proa.

NOTAS SPORTIVAS

resultado dos cinco pareôs

.nao

«Bo-Ar-

Idos para Manáos no vapor inglez Ililde-biand:

Luiz Cerisále, Francisco Joaquim Pereira,Charles A. Samford á ré e 1 de 3.1 classe.

Jocke.y-Club ParaenseA 2.a CORRIDA

MagnifiYa a tarde de ante-hontem, verda-deira tarde de verão formoso!Se a primeira corrida d'esta.nova épocano| deixou uma péssima impressão, esta se-

girada entremostrou-nos uni futuro sorriden-te e prospero para o Jockev-Club Numerosoconcurso d'espectadores obteve esta festasportiya, demonstrando-nos que o gosto poresta diversão, tao estimada e tao querida pe-Ias populações adiantadas, vae entrando tam-bem no paladar do publico paraense. Oxaláesse gosto perdure e progrida, coadjuvandoassim o publico a boa vontade de que seacham possuídos os actuaes directores de trioútil sociedade e seu gerente, na realisaçílo dolevantamento definitivo do sport hippico pa-raense. f

Vamos darrealisados.

t.°pateo—1.027 metros—«Támandaré», To-ckey Magalhães, 1." '

«Dollar» 2.0«Mikado» 3.0Tempo do percurso 79".Rateio de «Támandaré» 63,500.Neste, como em todos os mais pareôs,houve jogo era segundo.2.0 parco—1.100 metros—(«Tupá* e

reasn 1.050 metros)— *Petropoli-> (M.chanjo), i.°«Boreas» 2."«Tupá» parou.Tempo 76".Ganho por cabeça n'mu esplendido rasgo

d'entrada.Rateio de «Pétropòlis» 128500.' •j.° páreo—1.500 metros—«Recuerdo» (M.Archanjo), i.°«Floreta» 2.0Tempo 104".Rateio de «Recuerdo» S8000.Ganho com extrema facilidade, facilidade

esta que nos traz as seguintes considerações:Os 1.500 metros de hoje eqüivalem a 1.562metros da antiga medição e «Floreta» já ba-teu «Recuerdo» em 103 ip" no percurso de1.600 metros. Ha portanto uma differença decerca de 3 segundos era desabono desta car-reira de «Floreta», differença que só poderáser compensada ho handicap de peso a que«Recuerdo» terá de sujeitar-se.

4."pareô—1.100 metros-(«Condor» 1.080metros)—=Condor» (M.Joaquim), i.°

«Tupá» 2 °«Buenos-Aires» 3.0«Boreas» 4.0Este pareô, por effeito de innumeras sahi-

das provocadas pelos srs. jockeys foi de bemfunestas conseqüências. «Buenos-Aires», per-correndo cerca de 3.000 metros, ao entrar noensilhamento cahio, e suppomos mesmo quepara nunca mais se levantar. ' i

Sentimos deveras o acontecimento quetanto deve contrariar o illustre proprietáriode tao infeliz animal.Tempo do percurso 83".Rateio de «Condor - 498000.-5.0 pareô—1.100 metros—«D. Quixote» (M.

Joaquim), i.°«Tenor* 2.°«Lyrio» 3.0«Támandaré» 4."Tempo 83".Rateio de «D. Quixote» 358000.

O movimento da casa das apostas foi deRs. 4:0008000,

. No próximo domingo terá logar a 3.a cor-rida desta época.

Até breve, pois.jockey.

'"

PUBLICAÇÕES A PEDID0

Furto de gado em MarajóCom este titulo," ura indivíduo qualquer

publicou um montão de infâmias contra mimemeu irmão Feliciano, nòs Solicitados daProvíncia do Para, em datas do mez de fe-vereiro ultimo; e porque, desde esse tempotenho estado doente, *ao vim immediata-mente quebrar os dentes da'víbora,-qué, naotendo coragem para assumir publicaraenté!a>responsabilidade de taes infâmias, assígnou-Se—UMA VICTIMA,

Possuindo eu elementos sufHciçntes para,moralmente, liquidar o individuo que semasrarou cura esse pseüdonymo, emprazoao autor desse artigo, a vir, no terreno dahonra e com o devido càyalhcirismo, firmarcom o seu próprio nome o ardgo a que mereporto e que sahtu 50b o. titulo .de—furto •DE GADO EM' MARAJÓ; . - .

Eu fico najbrecha. '

Belém, u de'Maio de 1896.

Victorio Leão de Paula.

Agradecimento*'

O abaixo assignado, tendo de retirar-separa fora da cidade, antes de fazel-o vem ma-nifestar pela. imprensa os seu imraorredou-ro protesto da mais sincera gratidão ás fa-milias Araújo, Pereira,. Machado e Pinhopela solicitude com que cercaram-n'o, noperíodo de três mezes, em que terrível mo-lestia abrigou-a a .guardar ó leito da dor;destacando entretanto a Éxhv» ^|r* D. Joan-na F. d'01iveira Araújo e o honrado com-merciante Antônio E. Machado, a cujo cui-dado principalmente deve.o achar-se. hojerestabelecido.

A todos estes hypotheca a mais respeito-sa estima é os protestos de.que jamais olvi-dará tao desinteressado acolhimento.

Pará, 11 de Maio de 1896.

Antônio Fernandes de Farias.

Agressão e covardiaAO SR. DR. CltEKE DE SEGURANÇA

Achando-rae no. meu trabalho, ao chegarem minha casa na tarde de 8 do corrente,foi-me participado ó seguinte: Que pelas 4horas da dita tarde o official de justiça Octa-viano, a convite de seu cunhado RaymundoGaya, também official de-justiça, haviam for-çado o portão da casa de minha residência,com o fim- de espancarem a uma minha en-teada, e como encontrassem era casa somenteesta è-stia mae, dirigiram-lhe insultos que adecenciamanda calar. Depois de muitos in-sultos da parte desses^dois tipos, a dita mi-nha enteada e sua mae, com o fim d"e de sedefenderem- armaram-se de um rewolver.quefoi tomado por Qctaviano, auxiliado por seucunhado e um barbeko de nome Gabriel.

Levando este facto criminoso ao conheci-mento dos poderes competentes, espero se-jam dadas as providencias que o caso.exige,pois sem o que nao haverá mais garantianem em seu propio domicilio !

Foi grande o numero de pessoas que tes-temunharam este facto criminoso, de umgrupo de indivíduos aggredirem a duas srs."em sua própria casa, arrombando o portãopara este fim.

O facto deu-se na rua Padre Prudencio n.203.

Pará, 10 de 5—96. '

Francisco Antônio Ribeiro.

por

Loteria Rio-Grandense

50:'000S000

Foram postos em liberdade :Manoel dos Santos, Manoel José Gomes e

Cezar Manoel.

Na enfermaria da cadeia publica de SaoJosé, existem em tratomento 8 presos doen-tes.

. A cidade foi ante-hontem e hontem poli-ciada por 407 praças do Regimento Militardo Estado, sendo 315 de infantaria e 92 decavallaria.

A repartição de segurança expedio passa-porte a Carolina Alves da Costa Pinto, quese destina á Europa.

De Camocim com 21 dias de viagem,car-ga vários gêneros, consignado a Almeida Lo-bato &Ca, entrou hontem o vapor norueguezfotun.

A's 10 horas da manha de hontem, na es-trada de S. Jeronymo, encontrando-se Cv-rillo de tal com José do Carmo, travou-se derazões com este, ferindo-o com um forraaode que se achava armado, na cabeça, eva-dindo-se depois.

O paciente queixou-se ao subprefeito dodistricto.

Sahio hontem para Manáos o vapor inglezHildebrand, com carga de vários gêneros, con-signado a Booth & C*.

O correio do Estado oIa»:

—Pi*!ü vapor ojotumída tarde.

—rolo varor «Imperatriz There.ra»,Tr.ipicho Hypolito, Cametá, Mòcajubahoras da manhã.

—Polo vapor sOmem-, para S. Domingos da Bôa-Vista, S. Miguel do Guamá c Ourem, An 4 horas datarde.

—Pela lancha «Aurora Cametàense*, para Cametá,ás 4 horas da tarde.

pçilirá hoje as segiintcs ma-

para Camocim, as 2 horas

para Abaeté,: Baião, ás 8

PEITORAL DE CAMBARÁ

Damos em gegiiida era resumo a opinião de algunsdistrnctos médicos brasileiros e estrangeiros sobre o»¦ Peitoral de Cambará:

. .-. ctenho-o empregado sempre com muito bomresultado mis moléstias dos ergáos respiratórios e tema propriedade de ser um medicamento de sabor agra-davel. sendo bem tolerado pelas creanças, em cujasmoléstias ií do grande emeacia—Dr. José JoaquimPereira de Smza. * (Cidade de Bananal, cm S. Paulo).

cDia-popu-

íla expedição de malasnheiro -e o Mosqueiro.

Para aquelle ás 4 e para oste

todos os diaa paia o Pi*

3 t[3 da tarde.

Para Benevides, Santa Izabel, Apehú e Castanhalo pontos intermediários, bem como para Bemfica, viaBenevidcs, ha malas 3 vezes por semana.

As correspondências destinadas is malas acimaannuuciadas sorão recebidas do modo seguinte :

Cartas, cartas-bilhetes e bilhetes postaes com portessimples, ató meia hora antes da entrega das malas;depois deste praso cobrar-se-á o dobro da taxa or-dinaria estabelecida.

O3 jomaes, impressos, manuscriptos e amostras se-lâo recebidas ató uma hora antes da entrega das malas.

O porte duplo das cartas bilhetes o dos bilhetes pos-toes pôde ser completado por meio de selloa adhe-«vos (ordinários).

Rendas publicasRECEBEDORIA

Hcojc sera extrahida a 4." serie do pia-no C da loteria Rio-Grandense da sortegrande de 5o:ooo?ooo por 5ÍS000. Tambémcorre amanha a 2.* serie da r 2.» loteria deyueluz do prêmio de 20:0008000 por ,'^xxi

Sexta-feira r.5, vae correr infallivelmentea 5.» sene da 2.» grande loteria do importan-tissimo plano de cem contos de réis por 8$Nn popular Agencia de Moura Forró & C.1Sempre explendidos números a escolha.

A New-Home 0 a melhorclima conheoida para costura.

ma-

Deve sahir hoje á noitePolicarp, para Manáos.

o vapor.'inglez

Para Barbados sahe hoje a lancha Hilda.

De Manáos com 3 dias de viagem entrouo vapor inglez Vikeng.

O vapor inglez Fluminense trouxe de Li-verpool os seguintes passageiros :Mr. GeorgeDood Chantre'!, RudophOtho-

Ahlers, Abel Siqueira á rée ir á proa.De Liverpool com 15 dias de viagem, car-

ga vários gêneros, consignado a SinglèhurstBrocklehurst & Centrou hontem o Ivapor/•lummeme,

Do dia 1 a ç.Caixa crTectíva .

Depósitos:Bolsa ....Fundo escolar .Foro» do Vinheiro

INTENDENCIASD» Capital.Do Interior

i7o;629Í3i2

i:i87$8óo60ÇOOO-3S780

171:880^952

15:88714289:482$ÓOZ

15:370^030

63772'f5°987:5701980

ALFÂNDEGADe i° a 9 do correnteHontem

TotalEm igual data do 1895

Diferença para menos neste exercício . 43:8941837

cDIARIO DE, NOTICIAS- E OCAFÉ BEIRÃO

_ O jornal de grande circulação da Amazônia ono de Noticias, de 29 de Abril, referindo-se alar -dicor Beirão-, para sezões, diz o seguinte:

«Ninguém veja nas nossas palavras um vão trecla-me-.

A cousa mais seria para nós é a saude do povoque- alimenta o nosso modesto cDiario», alimentandotambém, com o seu suor, o thesomo publico dondesae o azeite puro lubrificar as molas do maclünismodo Estado.

A saude do povo, pois, nos inspira o maior iateres-se, sobretudo quando so trata d'aquelles cidadôes la-bonosos que, pelas ilhas e pelos sertões, vivem labu-(ando na extracção da borracha e em lucta gigantecom ;ls terrm-is scri>cs.

As pilulas de Capper, feto pieconisadas a principio,á se confessaram impotentos para combater o torri-re! mal,

Hoje, o único remédio com que se combate efficaz-mente as febres, é o «Licor do Café Beirão.

Milhares de individuos.l promptamente restabelecidoscom esse poderoso agente, tem vindo á imprensa es-pontaneamente confessar a sua gratidão e reconheci-mento.

Na pharmacia do seu inventor, nesta cidade, dizem-nos que a todo o momento indivíduos de todas as cias-ses sociaes não cessam de pedir este maravilhoso me-dicameuto.

Foi certamente uma lembrança feliz associar o qui-nino ao caf.i, esta bebida tão querida do nosso povo,c tão útil, por si só, d saude.Apressamo-nosi pois, em levar esta bôa noticia aointerior do Estado, para indicar aos que alli residem

um remédio tão facü do tomar, {ao barato e quepromptameute testitue a saude, tão preciosa a quem

(6—N

Popular Agencia de LoteriasLISTA GERAL dos prêmios da D 3.* LOTERIA

DA CAPITAL FEDERAL extrahida em 9 de Maiode 1896. 'NÚMEROS PRÊMIOS3?-56f 3o:ooo|ooo16116 ; • 4:oco$ooo.^il7} ' 3:ooofoco-<8-,° 2:ooojooo

3°'8t •••.....,'... i;oooíooo388!" _...'..' 1:000*000

PRÊMIOS DE 500J0002993. "351. 17393. 20512, 26917, 32955.

PRUMOS DE aoojooo99t, 3221, 3310, 4230, 4254, 5002, 7340, 7984, 8183,11981, 14785, 16778, 16941, 19275.20383,31730,34149.

PRÊMIOS DE lootooo3074. 5)32, 5701, 6263, 6333, S297, 9826, 12456,¦5474.15585.182x2,18308,19584, 2x705, 25093,26832.

35587. 36413. 36485, 36655. 37184, 38583, 38910.APPROXIMAÇÕES

30367 e 30369 16115 e 16117 • • 347/2 e 34774 -.

5845 e 5847 .......

30ofooozoofooo200(000200$000

De 30361De tímDe 34771De 5841

DEZENAS303701612034780

5850

20OJO00-loojoooloofoooloofooo

Todos os ns.TERMINAÇÕES

terminados em 8 ou 6 5$ooo.

Esta importante agencia recebo directamente os te.legrammas com o resumo das èitraccOes e sSo francoiao publico.

A veada de bilhetes em nossa agenda é franca.Os Agentes:

- Moura Ferro &* G»PARÁ

trabalha.

NEUROLOGIA

715:2925489681:3975052

A FOLHA DO NORTE d p único jornal donorte dò Brasil po estampa om suns odi-çõos Quotidianas as ultimas noticias dos acon-teciincntos da véspera, quer por via telogra-phica do paiz e do exterior, quer do suecessolocal, ? .

Noticia telegramma particular hontem re-cebido da Capital Federal haver-se finadoali a cxm.11 sr.J d. Maria Izabel da CunhaSampaio, mae do distineto sr. capitao-tetien-te Herculano Sampaio e ligada por laços deparentesco ao illustre sr. dr. Theotonio deBritto, nosso prezado collega da Republica.

Registramos com sincero pezar esse acon-tecimento lutuoso, enviando condolências atoda a illustre familia da morta.

Nosso digno amigo, sr. tenente-coronelCorroa Seixas, zeloso intendente municipalde Baião, acaba de ser ferido porcrudelissimogolpe nos seus mais caros aiTectos.

. Chega-nos a noticia de haver-se finadon'aquella cidade sua virtuosa c distincti->simaesposa, d. Maria da Gloria Corroa Seixas,cujo passamento profundamente nos com-pur.ge.

A New-Honie é a machina paracostura mais porfeMntàis segura e níaüeconômica. . '

MOFIBTA

Consta do presente inquérito policial queGeraldo Pinto de Mesquita foi physicamen-te oflendido, na tarde de 21 do corrente co-mo attesta o corpo de delicto de folhas xe4.

Inqueridas três testemunhas, verificou-seque tal offensa resultou de uma discussão,aggressao e lucta que o paciente teve comAntônio Anselmo de Oliveira e Horacio An-selmo de Oliveira,-

O offendido, sendo também interrogado,isso mesmo confirma, como se vê do autode perguntas. Sao testemunhas -que nao pu-deram ser inqueridas, por falta de tempoJosé Rodrigues de Carvalho e JoaquimErancisco dos Santos. E como no caso emquestão cabe o procedimento official da jus-tiça, o escrivão faça remessa destes autos áPromotoria Publica, por intetmedio do JuizSubstituto.

Villa de Itaituba, 25 de Janeiro de 1896.(Assignado).

Benevenulo Augusto Bezerra. (4ÍIORRIVEL TOSSE SECCA CURADA PELO

PEITORAL DE CAMBARÁ

Levo ao conhecimento do publico mais um triutn.pho alcançado pelo «Peitoral de Cambara, de SousaSoarct.

Minha esposa soffria ha dois annos de uma horríveltosse secca, com dores no peito, para a qual (oraminúteis todos, os remédios empregados. Induàdo oorum amigo a dar-lhe o «Peitoral de Cambará,, foram«o telue» os resultados colhidos que no 6m de umme* tive a satisfação de vt-I-a completamente curada.—Joaquim Alves Cavalcanti.—(firma reconhecida),Os ugentos, IWrigves, niignl $i Ç*. (,.

ar:,V*x ^»«

Page 3: TIM-TIM POR TIM-TIMmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00133.pdf · 2013-01-17 · podet-se-ia, com auxilio destes apparelhos de um gênero novo, obter da ponte d'um na-vio a

Folha do Norte-12 de Maio de 1896 3Protesto

GilBraz Alves, commerciante no districtode Igaràpé-miry,' protesta contra qualquervenda ou transferencia de cannaviaes quepossa ter feito ou venha fazer Luciano Bor-ges Machado nas terras de Manoel Pimen-tel, nas quaes trabalha.

; Faz este protesto para salvaguardar osseos direitos, visto elle ser seu devedor.

Igarapé-miry, 6 dé Maio de 1896.

Gil Braz Alves.

CASAS DE PRIMEIRA ORDEM

\...:. ATENCIÓNSufriendo d«l -estômago a tal extremo de devolver* todo Io ¦'¦ -júe comia y faltandomo ei poder digestivo

usé Ias «Pildoras Antidispepticas» dei dr. Hcinzclnianny con tanta felicidad quo estoy sana. No temiendo

-otros médios para agradecer mi felicidad vengo porIa prensa á llamar Ia atención do. los enfermos haciaIas cFildoras Antidispepticas» dei dr. Heinzelmann.

Clara Ana de Murillo, esposa dei sr. Alfredo S. deMuiillo. (21

OUTRA CURA DE ¦ AFFECÇÃO PULMONARCOM O PEITORAL DE CAMBARA

O sr. dr. Alfredo Mendes Ribeiro, capitão-medicodo exercito, fez a seguinte importante declaração ;

•sAttesto e juro era fé do meu gráo que tenho em-pregado cora resultados maravilhosos o t-Peitoral deCambará-*, do sr. Sousa Soares, em diversas affecyOesdas vias respiratórias, .sobresahíndo um caso de tu*berculose incipiente que foi radicalmente curada poreste|prepar.ado," cm d. Virgínia Maria Mendes, residentena Bahia, á rua S. Miguel, n. 4.6» »

Ostagenes, Rodirugesti Vidigal cV. C*, (ti

Curas milagrosas nointerior e alto Amazonas

Chegam constantemente ao nosso conhecimento noti-cias de curas milagrosas de febre* palustres, Ihflamma-cões-do fígado e baço e Ictericia, antigas e rebeldesa outros medicamentos, obtidos em todos os casos emque são experimentadas as Pílulas de São Raymundo,de Henrique Santos, approvadas pela Junta de Hygie-ne do Pará.

* .

Sendo verdadeiras e bem applicadas, as Pílulas deSão Raymundo curara sempre as sezões e nunca dei-xam inflámraação de fígado ou intestinos, como acon-tece com muitos medicamentos.

Dopositarios : srs. B. A. Antunes Sc C.\—Pará eManáos.

m-

A BELLEZA DA PELLE

A belleza da pelle e*a conservação da juventudesão fáceis, de obter-se como uso da «LINDACUTISs.E' o melhor leite antephelico do toucador. Amada aepidemia; tira sardas e manchas * cura bortueja, co*michão, vermelhidão,- etc. ii

CASI TUBERCULOSOLa fama universal que acredita Ias «Piltíoras Ex-

pectorantes* dei dr. Heinzelmann fue confirmada pormim curandome de una tos quo me afligia ya muchosmezes. Estaba casí tuberculoso curando principio tomarIas «Pildoras Expectorantcs.» dei dr. Heinzelmann ycon un solo frasco me curo por completo.

Deseando ei bierT de todos y con toda seguridadrecomiendo Ias ePildoras Expectorantess dnl dr. Hein-zelmann como eficaces para corabatír cualquier tos.

Cc# gratitud me subscrivo.- Carlos R. Fernandes, negociante. (22

Cou vem que todos leiam!!Attosto que tendo sido por Vezes atacado de rheu-

matismo acompanhado de dores terríveis que me im-pediam de trabalhar, recorri, a conselho, ao Licor deMururi preparado pelos srs. Elpidio da Costa & C",e um só vidro bastou para curar-me em poucos dias.

Depois que tomei o prodigioso Licor de MururiElpidio nunca mais fui acommettidp do terrível rheu.matismo que de tempos a tempos mer reapparecia.

Pari, 8 de Fevereiro de 1896, '.Antônio. Pereira Duarte.—(Assignatura reconhecida

pelo tabelliào Gama.) (1

...Mais perderei sem o CaféBeirão

clllni. sr. Marciano Beirão.—Pará—Não posso dei-«ar ficar em sileucio o grande resultado que recebi doweu milagroso Café Beirão, o qual passo a expor.

«Estando cu e minha familia toda soffrenda ha me-zes dti febres de máo caracter, biliosas e typhícas, dasquaes' perdi mãí,\ sogra e duas primas, mais perderiase não lançasse mão do seu - milagroso Café Beirãopara as febres, o qtial em 3

'dias fex desapparecer asfebres que doze pessoas de áminha familia soffriara eno oitavo dia algumas já trabalhavam nã lavoura, bor-racha, lenha etc, por is5o"-reconhecendo.rae tão satis-feito por J achar-me eu e minha familia radicalmentecurado cotn o seu-incomparavel Café Beirão, eis por-que dirijò-lhe estas a qual desejo que seja levada aoconhecimento do publico para salvar muitos enfermosque ainda ignoram o milagre do seu Café Beirão,—Sou com muita estima, de v. s. crd.—Lázaro CaetanoCorria. ¦'-

«Acary, no rio Guamá, 27 du Julho de 1890.<.Bdem do Pari, 4 de Agosto do 189Õ». (6—P

FELIZ DESCOBERTAPará, 19 de junho de 1895

SH.3. RODRIGUES, VIDIGAL & COMP.

Soffrendo do umas rebeldes'sesoes ha muito» meiese lendo nos jornaes diários, desta capital, os annun-cios do Licor Paraense, resolvi-me a tomar e acceitarum vidro que me foi offerecido por um amigo.

Em 3 dias as febres foram completamento combati-das e sinto até restabelecerem-se as minhas forças.

Peço-lhes permissão para felicitai-os- por tio felizdescorberta e~ consintam que me assigne-¦ * De Vcms. Am". Ob".

Luiz Santiago da Silva, {2---»»»¦*•¦ ¦ *-*» * mmmmmm—

Vengo 6r expressar calurosaraente mi agradecimientopor ei buen exito que he obtenido curandome de gra-ve enferrnedad dei estômago, coiazon e intestinos, conei uso de ias «Pildoras Antidispepticas» dei dr. Heiri*zelmann.. Mc cncúentro ahora ruerte y con buena sa-lud y puedo trabajar sin obstáculo. Tanto mas felizme considero cuanto que todos los médicos consultadosdurante ocho aiios no han podido curarme, ní aliviar-mo. * £

Recomiendo pues, Ias Pildoras dei dr. HoinzcltaannA todos los enfermos.' Adelaida O. foglry (Mudísta).

(Firma legalizada), Atcstiguan está cura los drs. JosóParkee f Carlos J. PcHol. (23

MAIS UMA CURATELO LICOR D'EUCALYPIOS ELPIDIO

Attesto que o <¦'Licor d'Eucalypto3EIpidiot,fluodcÍameu filho Alberto, que já tinha febre ha muitos diase ficou bom com poucas dozes que tomou."

Por ser verdade passo este attestado em que mea?signo.

Ilhas dos Bragas, 5 de .Março de 1896, AlexandreJoêé Pinto.-—(Está reconhecida a assignatura pelo ta*bcllião Chermout). (7

BLENOL Específico das} inílainmaçfteflc corrimentos das mucosas, re-

centes ou chronioos. nos homens ou nas senhoras.—¦ ¦ ia 11 nmiif in

MUY IMPORTANTE!Era iusoportablo mi vidacn perpetuo martírio, de-

btdo á mis frecuentes jaquecas y Colores neuralgicos.Ynutiles fneran Ias innumcrablei tentativas~de sistemascurativos á quo me someti pues mis males pareci an notener remédio. Hasta ei memorable dia que um buenamigo me hizo (irobai Ias ya famosas «Pildoras An*tidispepticas», dei dr. Heinzelmann,'

Declaro que á Ia mitad dei segundo frasquito, yanote una disntínuciiSn á mis agudos dolores, y diez diasdespues me sentia completamente curado. (24

Angel Lorenzo Itarbieri.———-»*. ¦

Uín rápido resultadoflllra. sr. Beirão. — Bolem.—Cumprindo um dever

sagrado, venho agradecer-lhe o gracioso obséquio quegentilmente me fez dc um vidro do poderoso especifi-co dc sua invenção e manipulação—Café Beirão—con*tra sezões, moléstias de que me achava atacado hamuitas semanas, usando até então de outros medica-mentos sem proveito; ccitifico a v. s. que comecei a to-mar do seu licor no dia 15 do corrente, mesmo jácom forte accesso de febre, porém no-dia seguinte, 16,não me voltou; continuei nesse dia a* tomar o seu re-médio e com grando satisfação minha, não mais re*pcliram os accessoi, e hoje,-18, acho-me restabelecidodc tâo incommoda enfermidade. A vista deste rapi-do resultado que obtive pelo emprego do seu mara*vultoso preparado n.ío me resta duvida nenhuma emaconselhal-o aos quo soflrcm de tao perniciosa enfer-midade. E desta pôde vi s. fazer o uzo que lhe aprou*ver. Sou com subida estima e consideração.—Do v. 3.attentO creado venerador—koaquim Francisco de Aze-petta, escrivão do vapor Xingu*

íBclptn do Pari, ifl dp Abril do 1890», li—?

.-.-u,.™. «•-»»-¦.-»

Estabelecimentos comnierciaes e indiis-triaes do Bolem, quo mais se íòcoramondam,pela excelloncia do sons produetos:

PAPELARIA, TYPOGRAPHIA o BNOA-DERMÍlÂO./dé Alfredo Silva & (V, 12,largo das Mercês.

LIVRARIA COMMEROIAL, de J. P». dosSantos & C", 10, rua Cons. João Alfredo.

LIVRARIA MARANHENSE, do A. Fa-cióla, rua. Consolhoiro Joílo Alfredo.

LIVRARIA MODERNA, de Pereira & Sü-va, 80, rua Conselheiro João Alfredo.

LABORATÓRIO DOS PREPARADOS doElpidio da Costa & C.a, 19, -travessa dasMercês.

PHARMACIA CÉSAR SANTOS, de CésarSantos &X*, 31, rua dc Santo Antônio,

DROGARIA BEIRÃO, de Carvalho, Leito& C.*\ rua Conselheiro João Alfredo.

DROGARIA NAZÁRETH, de A. de Ma-galhães & C.a, calcada do Oollogio e traves-sa Marquez de Pombal.'

DROGARIA de Rodrigues, Vidigal & 0.»,travessa Marquez de Pombal.

AGENCIA DOS PREPARADOS PHARMA-0EUTIC0S de Henrique Santos, na LivrariaCommercial, rua Conselheiro João Alfredo.

AGENCIA DE LOTERIAS-Moura Ferro& O.11, rua Conselheiro João Alfredo.

CENTRO* COMMERCIAL PARAENSE, deMoreira dos Santos & 0.*, 8wrua 15 de Novembro, e FILIAL, 69, rua Conselhoiro JoãoAlfredo.' . .

OBRAS DE MARMORE-J. S, Ribeiro &C.a, 88, rua da Industria.

SALÃO CUNHA, de Cunha & Cunha, 71,rua Conselheiro João Alfredo.

PERFUMARIAS DMABiTT.-Agostinhoda Silva & C.a, rua Cons. João Alfredo..

. SEGUROS DE VIDA—A "Sul America".Agonto Carlos do La-Rocque, 30, rua da In-dustria.

MACHINAS DE SINGER.—J. V.d'01ivei-ra, rua 15 de Novembro,' 40, e rim Dr. Mal-cher,

FORMOSA PARAENSE, armàzénrdè fa-zendas, modas o miudezas, de Corrêa de Mi-randa & C.-\ 67, rua Cons. João Alfredo.

EDITAES

O Dr. Antônio Clemcntino Accioli Lins, Juiz de Di-reito da-Provedoria e Resíduos, da comarca de Be-lera etc.Faço saber aos que o presente virem, que, em vir*

tudo de requerimento de D. Maria C. Guimarães eApolinaria de Freitas, únicas herdeiras da Suada Do-mingas Chrtstina de Freitas, representadas por seosprocuradores legalmente çqnstftuidos, irão depois daaudioncia deste juiso, no,dia 15 do corrente (6" feira!ás 10 horas da manha, n'a' salla da 3" vara, no Pa-laceto do Estado, em I* e ultima praça publica devenda e arrematação, sob pregão do Porteiro dos au-djtorios, para pagamento de dividas passivas e facili*dade da partilha os immovcis deixados pela mesmafinada, seguintes :

Immovcis

Vm terreno edificado a Estrada dc S. Jeronymopróximo 1 estação do Bonds Paraense n. 14Ü comportão e gradil de ferro, contendo casa com sala dojantar na frente, puchada, correder, fechada a vene-sianas, tres quartos, cosinha, dispensa, sentiaa, todaassoalhada do acapú, coberta do telhas, ares dc per-nas mancas e ripas, paredes as da frente de tijollos eas divisórias do tabique, mede de fronte—17 m. e 15c. e 87 ra. de fundos avaliada por 15,000:000.

Ura terreno á Travessa Angustura; Lote D medindo28b.de frente 032 1*2 ditas de fundos conluiando comoLote de Apolinaria de Freitas,avaliado por 840.000.

Os bens acima serão imprGUjrtvolmente vendidos nareferida praça do dia 15, depois da audiência, a quemmais der ou maior lance oflerocer sobre as avaliaçõese quando por qualquer circumstancia não tenha logara arrematação nesse dia ficará a mesma para a pri-melra audiência.quo se seguir.

O arrematante pagará á banca o preço da arreraa-taçáo, ou dará fiador- idôneo na forma da Lei, ficaa*do também obrigado ao pagamento de todos os di*rcitos de compra o venda, que s.lo cisa, laudemio, odominio uttl, por inteiro e custa? do todo o processa*do da mesma arrematação. E para que chegue aoconhecimento de todos, mandou o Juiz passar o pie*sente para ser affisade no logar do costume e ex*trahir do mesmo duas copias de igual teor, para seruma pablicada na imprensa c outra junta aos autos.Belém 8 de Maio de 1896. Eu Odorico Epamiuondasde Lima serventuário privativo do Juiso o escrevi osubscrevi—í(assignado) Antônio Clemcntino AccioliLins. (Estava devidamente sellado). (o

BorrachaMercado completamente paralysado pelafalta de supprimento das Ilhas. Com a alça

do cambio cotamos nominalmente 63450 é35250. De Itaituba chegaram 10 toneladaspara as quaes nao constam offertas.

VAPORES A ENTRAROMdcnse, da Europa .-..*•-Oriente, de ManausS. Salvador do Manaus.....Obidcnse de ManausGrattjense, do CearáParaense, dc New-York. . ... . .Lanfranc, de ManausPlaneta, do sul ..,,,., ,Cearense, da EuropaOrigcn, da EuropaAlagoas, do SulSoòralense, do No w-York ....Fluminense, do ManausPlaneta,, de ManausHiídebrand, de Manaus . ... . ,

«4

17171721

25

262727

Mudança do CorreioFaço publico que, em virtude de ordem da directo-

ria geral dos Correios, tem de ser transferida a repar-tição do Corrnio deste Estado do prédio em que func*ciona para outro com búas accommodações o que es*teja situado no bairro commercial.

A acquisiçfio do prédio ser.l feita mediante con-tracto firmado nesta Administração, e portanto os srs.proprietários de edifícios nas condiçOes indicadas po*derão dirigir*se a esta Repartição durante as horas doexpediente, afim de tratarem a respeito.

Administração dos Correios do Pará, cm 7 de maiode 1806.

O administrador, G. Antônio dos Reis,

A legitima New-Home só se vendono CENTRO COMMERCIAL PARAENSE,do Moreira dos Santos & Comp., ÚNICOSagentes, rua lõ de Novembro, n. 8.

Boletim (o Cominercio11 de .maio de 1896.

Mercado de CambioOs bancos no Rio abriram a Q n\i6 mer-

cado muito firme, sacando mais tarde a9 314. 9 i.3|i6 e 9 7*8, fechando o mercadoa esta taxa, com tendência ainda a subir.Papel particular era offerecido francamentea 9 I5;i6 os bancos nao mostrando empenhoein comprar a esta taxa.

Aqui os bancos affixaram a tabeliã de9 5(8, e houve papel bancário durante o diaa 9ii[i6, 9314, 913116697-8. Em papelpatticular houve tran-iacções a 9314, 9 13116e 97*3, fechando o mercado com compra-dores ;i 9 13116 para pequenas quantias paraa primeira ma'*-

*f****<

VAPORES A SAHIRFluminense, para Manaus t.}.Oriente, para Manaus ^ . • ¦ • -5S. Salvador, para o Sul *j6Obidcnse, para Manaus 16Granjense, para New-York 19Lanfranc, para Europa 20Paraense, para Europa. . . 20Cearense, para Maranhão e Ceará .'. . , .24Orígen, para Manaus . ,'¦¦'¦..- -á -.'..', ..27Planeta, para o sul 27Fluminense, para New-York 28Soòralense, para Manaus 28Hiídebrand, para, Europa . . . .t, . .30

Banco do ParáBoletim da semana de n a 16 de Maio de i$ç6

DESCONTOS DE LETRASAtó 4 mezes 8 "|, ao annoDe 4 a 6 «.,.-..,, 9 °*0 » «De 6 a 8 io "i, » r.

DINHEIRO A TREMIOPor 6 mezes 3 "[o ao annoPor 12 & 4 "U « «

CONTAS CORRENTES »Com retiradas livres 2 "[, ao armo

CRÉDITOSAbre créditos em conta corrente, sob caução de

letras da praça, acçilcs de Bancos e Companhias, detitulos da divida publica geral e do Estado, gênerosdepositados na Alfândega ou armazéns alfandegadose sob garantia de hypotheca em predioe urbanos si*tuados nesta Cidade.

SAQUESSaca sobre Londres, Paris, Hamburgo, Lisboa, Porto

e todas as cidades e villas de Portugal, Hespanha,Itália, Rio de Janeiro. Maranhão, Ceará, Pernambucoe^New-York. *

^ Emitte conta6 do credito sobre as praças acima, as*srm como cffectua pagamentos por telegramma.

Compra e vende apólices geraes e do Estado.Directores de serviço,

Bernardo Ferreira d' Oliveira.Albino José Cordeiro.O secretario,

Manoel Augusto Marques.

• Banco Morte do BrasilSemana de a a 16 de Maio de :Sç6

OPERAÇÕESRecebo dinheiro a prêmio por letras,., a praw fixo

ou em conta corrente, ¦ com retiradas livres.Desconta letras e faz cauções sobre titulos devida-

mente garantidos.Organisa emprezas e estabelecimentos industriaes.E faz todas as operações autorisadas por lei.

DESCONTOSAte 4 me^ea de praso .... 8 °*0 ao anno

» 6^ ¦» . » t> , . . f. 9 °*0 *-, »

DINHEIRO À PRÊMIO U

6 mezes de praso 4 % ao anno**".'¦'» »'-¦ 5 °[o » »

CONTAS CORRENTESCom retiradas livres 2 % ao annoCom aviso de 30 dias .... 3 'i v »

SAQUESSaca constantemente sobre Maranhão, Ceará, Per*

nambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Londres, Paru,Lisboa, Porto, cidades e villas de Portugal.

Director gerente,João Baptista de Britto Pereira.

Director de semana,Antônio José de Pinho,

O presidente,Dr. José Paes dc Carvalho,

Pará, 11 de Maio dc 1896.

Banco Commercialdo Pará

Capital 4.ooo:ooo$« §Fundo de reserva 627:0985020

Semana de u a ry dc maio de i8t)6TAXA DE DESCONTOS

Letras ate 4 meses de praso . . 8 °/0 ao anno« de 4 até 6 mezes ... 9 "/„ % «

1 oOPERAÇÕES

Empresta dinheiro sob garantia de letras da praça,apólices da divida publica Federaes ou Estaduaes.acções de Bancos e Companhias que tenham cotaçãoreal, debentures de sociedades anonymas, letras hypo-thecarias, etc.

Abro contas coirentes garantidas por titulos ou hy.pothecas de prédios urbanos situados n'esta capital, ofaz tedas as operações quo forem potmittidas por lei.concernentes ao Commercio bancário.

DINHEIRO A PRÊMIORecebe dinheiro a praso fixo por letra,

até 6 mezes % ao annoc 12 •* . .." 'j q «

CONTAS CORRENTESRecebe dinheiro em conta corrente com retiradas

livros, no juro de 2 % ao anno.TÍTULOS DE CREDITO E COBRANÇA

Compra e vende apólices Federaes e Estaduaes in-clusive todos os titulos de cotação real e encarrega-se da compra e venda dos mesmos, cobrança de le-trás por q de 3.0*, dividendo e quaesquer outros va-lores, fazendo remessa em dinheiro ou saques.. •

SAQUES E CARTAS DE CREDITOEmitte cartas de créditos sobre Londres, Paris,

Hamburgo, Lisboa, Porto o saca sobre as mesmaspraças, assim como spbre o Rio do Janeiro, Bahia,Pernambuco, Ceará, Maranhão, todas as cidades ovillas do Portugal o sobre New-York.

Effeetua pagamentos por telegrammaSELLOS

São pagos pelo Banco os dos saques quo devem seisoltados no acto.

Directores do serviço :José Antônio de Pinlto.José Càsimiro Brazil Montenegro.

O Dircctor-sectetario:Manoel Pereira Dias,

Pará, 11 do Maio de 1896.

PautaDE II A

semanal17 DE MAIO

6S5706)557°3S550

Jt % s^òre gomttta elástica:Borracha fina kilo ,EntrefinaDita sernamby, idem'1 Vo *?í« couros dc gada vaceum e sebo animal:Couros verdes, salgados, do boi, bons, k8o S240Dito do refugo, idem $120Dito seccojjalgado, bom £320

« '- « c refugo, um $róoIdem secco espichado, bom .... 3S000Idem, idem, rdem de refugo, um . . 1^500Sebo animal, kilo $$$ró % sobre castanha:Castanha da terra, hectolitro I4$333Dita sapucaya 35S00010 "lv sobre pellesPelles de veado, boas 1S000Idem de veado, refugo $9*oS % i°bre cumaru,Cumaru bom (bagai), kilu a$oooDito inferior, dito. , 1S000/ "/, sobre diversos gêneros.Grudo dc gurijuba 2JÍ800Dito de outroí peires *, tfaoo/'•/0 sobre cacáoCacto bom ^aoDito inforior , . . £550

Gêneros importadosDo rio Acará, entrou a lancha Rio Acará,

com o seguinte:608 alqeires farinha, 29 ditos arroz, 16

couros veado, 405 hectolitros castanha, 190Tigotas, 4 vigas, 476 kilos tabaco, 65.5 dúzia*taboa*,

A canoa Zilda, de Cametá, com :931 Kilos cacáo, 390 ditos sernamby, 70ditos sabão, 15 latas azeite, 4 couros veado.

O vapor Imperatriz Thereza, de Itaituba,com:

17983 kilos cacáo, 7726 ditos borrachafina, 1791 ditos sernamby, 3180 ditos peixe,57 ditos salsa, 24 couros, oleo 4 latas, 2 ca-vallos, 85 rezes.

O,vapor Ajudante, do Amapá :213,5 borracha entre-fina, 42,5 ditos ser-

namby, 24 couros veado.

A canoa Janóca, de Quatipurú, com :192 alqueires farinha, 112 kilos tabaco, 3

porcos, 76 bicos criação.

A canoa Santa Cruz, de Vizeii, com :697 alqueires farinha, 157 bicos criação,

1 sacca milho, 5 jabotis, 17 porcos, 35,5 ki-los couros veado, 28 ditos tabaco, 82 bicoscriação.

A canoa Olinda, de Bragança, com:278 alqueires farinha, 1176 kilos tabaco.

O vapor Mundurucús, do Rio Purús, com:.598 kilos borracha entre-fina, 171 ditos

sernamby, 25 couros veado, 1500 kilos peixe.O barco Defensor, de Cametá, com :421 kilos cacáo, 108 ditos borracha,

latas azeite.

Declarações e avisos

Banco do ParáASSEMDLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA

j" convocaçãoNão so tendo reunido ainda hoje numero legal de

accionistas para constituir, assemblóa. do novo os con-voco para a sessão extraordinária que t.-ra logar sab-bado, 16 de maio vindouro, no edifício do Manco,para ser discutida o votada uma proposta da directo-ria sobre augmento do capital e reforma dos C6tatu-tos.

Sendo esta a terceira convocação, a assemblóa de-liberara seja qual for a soturna do capital representa-do pelos accionistas presentes, de conformidade cóm o§ 1° do art. 131 do dec. n. ^34 de 4 de julho do1891.

Para, 30 de abril de 1896.(assignado) Clemcntino José Lisboa, presidente da

assemblóa geral.

20

A lancha Alcobaça, de Cametá, com :4 kilos borracha, 1296 ditos sernamby,

1711 ditos couro, 2 alqueires farinha, 2 cou-ros veado.

O vapor Paes de Carvalho, do rio Madeiracom :

91313 kilos borracha fina, 15727 ditossernamby, 34 saccas café; transito da Bahia:135 kilos borracha fina, 10 couros veado,cabotagem.

O barco S. Miguel, de Bragança, com:. 949 alqueires farinha, 2912 kilos tabaco,2i bicos criação, 35 kilos grude, 7 courosveado, 30 saccas feijão.

A SINGER VIBRANTE foi conssiderada polo jury da Exposição de Chicagoa rainha de todas as inachinas de costura.

Farrapose papeis velhos

COMPRA-SE QUALQUER QUANTIDAOE, PAGANDO AVISTA, NO DEPOSITO'DA FABRICA DE PAPEL

PARAENSE, A ESTRADA DE S. JOSÉ N. 65.Tabeliã de preços

Farrapos só brancos, escolhidos dc algodãoe linho, sem bot*5es,'e algodão cm rama

^ limpo, kilo 200 rs.Farrapos ou saccos servidos do cal, milho

e outros, kilo . I00 ,Farrapos ou sarrapilhcira (cstopllha) em sae-

cos sem gordura j^q «Farrapos uu estopilha servida de caine secea

(seccos) kilo jo ,Cabos e cordas velhas de linho (sem alça-

trao) kilo íoo 1Troncos c folhas de bananeira bem seccas

e abertos, líílo , 6o «Bagaço de canna de assucar (secc») do cn-

genhos a vapor, kilo 8o cPapel branco escolhido de aparas de ofRci-., nas, kilo . . , . loo

«Papel velho sortido em cores; de jornal o

outros impressos, papellao e cartão empedaços, kilo 6a oEslopa de castanheiro, entrecaaca de tauary e ou-

trás matérias primas, fibrosas, terão preços relativos ásua riqueaa Industrial.

OBSERVAÇÕESTodos os artigos que contiverem residuoa de borracha,

alcatrao, botües e colchetes dc ferro, serão excluídosno peso.

O gerentu :..--. Serafim Ferreira de Oliveira, (20

AVISOS MARÍTIMOS

Vapores de A, Berneaud & Comp.LINHA DO RIO PURÜS

KIO MACHADOSSahirá para o Rio Purús até a Docca do Pauhiny,

havendo agua, na noute de 12 do corrente, recebendocarga até o dia li, no trapicho Central, onde serádado o expediente.

Passagens até as 5 horas da tarde do dia da sabidano escriptorio do A. Bcrncaud & C*.

MYEGÂÇIO PARA iS ILHASEm virtude do contracto provisório celebrado com

o governo do Estado, levamos ao conhecimento dopublico que o serviço combinado das linhas de Chavese Cajary com a de Canaticú, Mazagilo, Periá e Mu-tuacA será feito da maneira seguinte:

LINHA DE CHAVESSabidas em 3 e 18 de cada mez locando nos se-

guintes pontos :Ponta de Pedras, Curralinho, Rio Canaticú até Ara-

maquiry, Oeiras, Breves,- Costa do Jacaré e Jaburu,Mututy, Affu.i, Boa Vista da Serraria, Chaves, SãoJoaquim, Charapurú e pontos intermediários que nãoconstam do contrasto.

LINHA DO CAJARYSabidas em 5 e 20 de cada mez tocando nos sc-

guintes pontos:Curialinho, Periá, Mutuaca, B. das Sardinhas, F.

Grande de Breves, Melgaço, Portei, Sant'Anna daCompanhia, Carumu-iniry, Maracú, Ilha do Major,Bacmiá Preto, Ccrctama, Jaburu, Turó. Mazagilo, Ma-rac-i. Ajuruchy, Aruani, Cajary c pontos interme-diários que nio constam do contracto.

Manteiga "Esbensen"Eu por este certifico que o estabelecimen-

fo do sr. P. F. Esbensen, em Copenhagen,onde se faz o serviço de enlatar e encaixotara manteiga, tem estado sob minha inspccçSodesde o dia l.° dc maio de 1894 até hoje,durante cujo tempo tenho tomado muitasamostras de manteiga para analysar, quer to-mando a manteiga das latas já encaixotadas,quer tomando-a da massa depositada nosarmazéns, antes de enlatada.

Devo mencionar que sempre tenho tidoentrada livre em todas as partes dos deposi-tos e armazéns do sr. P. F. Esbensen.

Declaro mais que nunca achei no seu estabe-lecimento manteiga contendo margarina, nemgordura estranha de qualquer qualidade, po-rém, ao contrario, todas as amostras provamserABSOLUTAMENTE PURA

A SUA MANTEIGA!!Declaro também que nunca encontrei ali

a presença de preservativos estranhos.Laboratório chimico-analytico, em Cope-

nhagen, 18 de dezembro de 1895.TAssignado] V. Stein, professor-director do

Laboratório do Governo Dinãmarqucz, paraanalysar alimentos,. (10.

m

BANCO COMMERCIAL DO PARÁTERCEIRA EMISSÃO

3* chamadaConvidamos os srs. accionistas a reslbarcm a 5* en-

trada de 20 % das suas acçOes do 1 á 30 de agostopróximo futuro, de conformidade com o diiposto naultima parte do art." 6° dos estatutos, na thesourariado Banco, durante as horas do expediente.

Pará, 4 dc abril do 1896.—M. J. Rebello JúniorManoel Pereira Dias.

Aos srs. funccionarios públicosAvisa-se quo a Sociedada de Credito Popular, ces-

sionaria do Banco dos Funccionarios Públicos, continuaa adiantar os respectivos ordenados sem fiador, comaccôrdo reciproco aos srs. magistrados quer federaes,quer estadoaes, professores omci.ms e mais emprega-dos effcctivos, aposentados tanto da capital, como dointerior do Estado. Expediente o informações todosos dias úteis das 9 horas da manha ás 3 da tardo,

(58

Ao commercioJoão Pires Teixeira, único responsável da filma

commercial que u'esta praça gira na razão de PiresTeixeira & C.*, declara qüe cotistituio sem procura*res para tratarem de todas as transacçOes relativas ádita firma, aos srs. JoSo E. Salvador, Carlos AntônioGomes e Manoel Luiz Gonçalves, pela ordem des-cripta.

Pará, 11 de Maio do 1896. (3

João Pires Teixeira,

AVISOS ESPECIAES

Casa e terrenosArrenda-se ou vende-se uma casa construída de ma-

detrás reacs, toda soalhada, com armação do loja ebalaio, ponte, banheiro, etc, excellcnte ponto paracommercio; tem uma posse de terrenos que mede umquarto dc legoa do frente e outro tanto dc fundos,tendo noa terrenos muito bom seringal, sita no rioja*burú, 1° districto de Breves, em frente ao rio Tucupy.A tratar nVsta capital com Silva Monde» Sc C", cal-cada do Collegio, n, 7, ou no rio Jaburu com o pro-prietario, no lugar denominado «Olaria». (8

PAVÃOOA CASA N. 73. Travessa de S. Matheus entro as

ruas Nova de Sant'Anua o Lauro Sodré, fugiu hon-tem pelas ro horas da manhã um pavão muito man-30. Seguiu para o lado da rua Lauro Sodré (vulgodas Flores). A pessoa que cavalhoirosamente o trouxerá casa acima indicada será generosamente gratifi-cada. fe

,*f. ¦

Mata-PragaConvidamos o respeitável Pu-

co da Capital e do interior, na-cional e extrangeiro, pobre e rico,a regosijar-se e dançar d'alegria,porque — TODOS HÃO DEMORRER:

Carapanás, mosquitos, piuns,pulgas, percevejós, batatas etc,graças ao celebie exterminado! -MATA-PRAGA.

Compterr*. experimentem, everão que o njàta-prága é, defacto, o melhor insecticina atéhoje descoberto!

Ao MATA-PRAGA!!A' venda por grosso no Labo-

latorio chimico e phármaceuticode Grumbancher & C.1 e a reta-lho em todas as phaimacias edrogarias acreditadas.

MudançaBentes & Campos, mudaram o seu vsciiptorio e

armazém para Boulevard da Republica n. 40, esquinada travessa Campos Salles.

Ao Commercio e em especialidade aos seus fregue-zes fazem este aviso, pondo-lhes igualmcnto ao co-nhecimento de que as condições favoráveis do seu ar-mnzem perraittem aos mesmos de servil-os o melhorpossível.

Pará, ti de Maio de 1806. te

-A.0 commercioNo escriptorio do agente Adolpho informa-se quemmuito necessita de um emprego; ò pessoa de bôa con-

dueta o tem pratica de qualquer ramo commercial,prefere serviço do escriptorio. Quem precisar queiradirijir-se ao dito escriptorio, á rua 13 de Maio. n.67 A.

Aluga-se uma, bastante vasta, com algu-ma mobília, por quatro mezes, somente. Parainformações com o sr. Motta, no cartório deTheodosio Chermont. (2

ATTENÇÃOVende-se ou aluga-se uma posse de 53estiadas de seringueiras, com barracão co-

berto de telha próprio para commercio, de-vidamente demarcado e legalisado, denomi-nado «Nazáreth» e situado no Rio Preto dòBuiussú de Breves.

A tratar com M. M. da Silva & C.a á rua13 de Maio ns. 7 c 4. (3

ATTENÇÃOA DS SRS. CONSUMIDORES

Henrique* & Cj."ÁRXIÁZEM DE VINHOS

E-ta casa fundada em 1891, é uma dasmais acreditadas no norte do Brazil, atten-dendo a que os nossos vinhos sao sempre pu-ro.s c de superior qualidade.Por isso chamamos a attenção dos srs.consumidores, na certeza de caie ficarão pie-'namente convencidos da veracidade do queafirmamos.Sao os vinhos a especialidade d'esta casa,

que, fazendo abastecimento exlusivo de pro-duetos genuinamente portuguezes, offerece amais subida garantia da sua pureza aos con-sumidores, a quem se procura embahir, in-culcando-lhes como taes, produetos hespa-nhoes eminentemente contrafeitos, que con-stituem o mais criminoso attentado contra ssaúde publica pelos ingredientes nocivos quecontéem, fazendo dc sua ingestão um peii-go latente, que convém evitar a todo custo.- Contra a grande quantidade * dessa per-niciosa droga, que com rotulo de vinho CoUlares, e de outras procedências portuguesas,teem ganho furos de cidade no mercado pa-raense, é indeclinável dever de humanidadeprevenir os incautos, que seduzidos pela in-ferioridade de preço, silo victimas de suainexperiência, elegendo-os para sou consti-mo com grande risco da saúde e da vida.

Acabam de chegar-nos novas remessas dasconhecidas marcas—Rato—Felizardo—An-gelo—Teixeita, 13 R e Virgem.

VENDEM-SE A PREÇOS RAZOÁVEIS NOS AR-&IAZENS DE H ENRIQUES E & COMP. {50

Trav. 7 de Setembro u. 4»I I

Real cognac "Macieira"Único que' tem a mais alta re-

putaçSo no mundo inteiro, potn.1o conter ingredientes nocivosá saúde.

O mais generoso de todos osque vêem ao mercado.

Único * que obteve a medalhade ouro na Exposição de Parisde 1889.

A mais alta recompensa con-cedida ás aguardentes.

Vende-se a preços baratissi-mos em casa dos únicos impor-tadores.

HENRIQUES & C." (50

CosinheiraPrecisa-se de uma, de qualquer na-

ciónalidade ou côr, preferindose quemore em casa dos patrOes, á estradade S. Jeronymo n. 100.

E' para familia de 2 pessoas.

JÜCKEY-CLUB_ PARAENSEExpediente

O gereate d'esta Sociedade será encontrado no ca-criptorio, a rua da Industria, 56, sobrado, todos osdias úteis das i ás 5 horaa, excepto nas vésperas decorridas, onde se conservará das 9 ás ti horas e da*2 ás 4 horas. Dentro d'estes Iapsc/s estará 1 disposi-cio dos sis. que tenham a tratar di assumpto» concer.nentes aos fins e interesses da Sociedade.

O escriptorio, no entretanto,das 7 ás n horas da manhã o <

JPar.i, z de Maio do 1896.J D, Barreira,

so conservará abertoda t is 5 da tarde.

Offieiaes defunileiroTreciza-se de alguns, que sejam per-

feitos em todas as obras, com espeçm-lidade em balais.

Travessa 7 de Setembro, n. 23.Manoel Antônio de Pinho & £?.*¦'

Navio "Fritz Smith'*Proviho-3o aos srs. recebedores de carga

vinda por esto navio, que qüoni estó en-'carregado de todo o serviço da descarga domesmo, 6 o sr, Manoel Rodrigues Coimbra,despachante da Alfândega, com quem poderao so entender. (3

Mezas ElásticasDe 4, 6, 8 e IO taboas: elásticas ingleza*,

feitas em cedro, a preços commodoa.Vendem-se na

CADEIRA DOURADATrav. Campos Salles (Passinho) a. 22

Para viagemCadeiras de lona, tapete o palhinha, sois modelos e

preços diversos na CADEIRACampos Salles -Tassinho) 22,

DOURADA, á travessa

Para casalLindas camas, de fabrico europeu, pata casal, loih

esplendidas telas de n-.ctal galvanisado: despacharam-so, o estão expostas noa salScs da CADEIRA DOL'.RADA, travessa Campos Sallcd, 2a,

Camas de FerroPARA CREANÇAS

com colchlo elástico, a preços muitos tedu-zidos. Ditas de ditas de lastro de palha.Na Cadeira DouradaTravessa Campos Salles (Passinho) n. 2g

Mobílias douradascompletas, de lindos e variados gostos, apreços módicos; despacharam GuilhermeGuimarães & C.*, á Travessa Cam-ms Salles,Q. 22.

piifiis de mmFABRICA NACIONAL-. CRUZEIRO

Rio cio Janeiro

UNiCOS AGENTES NESTA CIDADEPaclieco Borges & O».

47—RUA QUINZE DE NOVEMBRO—17

DEPOSITO PERMANENTE - Preços m\ constância(2

—Sti'

m

:3*

Page 4: TIM-TIM POR TIM-TIMmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00133.pdf · 2013-01-17 · podet-se-ia, com auxilio destes apparelhos de um gênero novo, obter da ponte d'um na-vio a

4

m

%

Fo!ha do Hoir*te—12 de ilaio dc 1896

HOJEE9_ da6533ís casa a rua

Y^ã&idadeEXCELLENTE EMPREGO DE CAPITAL

O proposto tio agente Ferreira da Silva venderá uniabonita casa, á rua da Trinriadh, bôa cònstrucçãò commagníficos commodqs para familia e um bonito sotão,pateo, ngiia encíuiudã, poço, toda pintada e reforma-

INFORMAÇÕES ÚTEIS

da de novo.Rende actual monte 200 mil réis mensnes.-

horas.-A'3 4

De moveis de familiaRua da Industria; n. Co, o proposto do agonte OU-

veira, devidamente nVitotisado, verijení cm leilão, osseguintes nrpvóis; mobilia Jo jrrainrrul.i, espalhos corrimolduras domadas, camlioiros de sala, vasos dó por-cellana, cabidos, armário do cedro, muitas arandellascom candiciros, seis barupiinhas do cedro, cinco dúziasde cadeiras amoiicanas, oito candiciros elochicos, bi-lheira do cedro, lavatorio do forro e pertences, seispoltronas do moyno, tres moxos austtiacos, seis bancossofAs, . quatro dúzias do copos c cálices diversos, tape-tes, escarradeiras e muitos outros objectos que estarãopresentes'no acto do K-ilão, destacando-se uma mígni-fica mobília dt& jacaiamlá composta do 1 sofií, 2 ca-detrás do balanço, 2 poltronas, 18 cadeiras simples, 2consolos o 1 jardineira com pedra.

Venda positiva.—A's 2 horas.

De dois magníficos pre-diòs térreos. *BJ0M EMPREGO DE CAPITALO agente Costa Tíomfíca, com escriptorio á travessa

Campos Salles, n. 20. tckphone n; 228, venderá emleilão, em frente ás mesmas, para liquidar, 2 casas

. térreas de construcçíiò moderna, com confortáveis apo-sen tos para fumiiia, sitas á rua dos Tamoyos, n. 20 osendo próximas á* travessa dos Juninas j cujos prédiosestão sempre bem alugados e dão bons rendimentosao capital empregado.

A' venda so fará om um so lute ou aicUlho.Venda fiança.—A's .| i|2 horas. -

_>e um iMauo_ ínute terreno(Borh emprego ile oapitai)

O preposto do agente Ktirtadodiará venda hoje ás4 horas da tardo do uni magnífico e bom localisqdpterreno sito á travessa Benjamin Constant antiga daPJinceza canto da rua dr. Moraes.

X. ¦ A venda sorá feita em loto de 3 braças para cimaa vontade dos compradores.—Afs 4 horas.

De um terreno da Compa-nhia do GazQuinta-feira, 14

Em sua agencia á travessa Campos Salles, n. 20, oagente Costa Bemfiea, autorisado pelo gerente dacompanhia de illuminaçáo a Gaz Paraense, venderá cmleilão, ó terreno situado no Cacoãlinho, com frófitè parao rio Guajará, onde podo sec construído um trapichepara embarque o desembarque, modo 250 braças detento v 260 ditas do fundos, cm cujo terreno tem 200és do seringueiras o cacocirbsi

Venda franca.—A's 2' horas,

NOTA: os srs. pretendentes poderão ver a planta[uo' para. esse íim acha-se no escriptorio do anmm-.¦.ianLe. **

IsmgsoHante leilão^defisnoweis

PREVÊ MENTEÀo arraial do Nazarethj polo preposto do agente

Korteira da Silva, moveis finos de luxo,—A's 2 horas.

O BAGHÍREL VIRGINIO AMÉRICO SANTApro]iõe-se"a Ieccioüai' em sua

casa; em coílégios ou em casas parti-culares as seguintes matérias:—por-tuc/ücz, arithinelica e álgebra.

MÉDICOSDR. FIRMO BRAGA, medico especialista om par-tos o moléstias da mulher,. Residência — rua do Santo

Antônio, 60. Telophono 270. Consultas das 9 \\z ásro ij2 na Pharmacia Minerva. "

DR. SILVA ROSADO, medico o operador.- Re-silencia — Ir. do São Mathcus, n. 177. Telophono 1522.

DR. HENRIQUE MENDES com pratica nos hos-pitacs do Paris, Vionna o Berlim.—Especialista ommoléstias dos olhos, da garganta, nariz o ouvidos.Consultas das 2 112 as 4 ip'.da tarde, .i rua Trezedo Maio n. 115, (altos da pharmacia Minerva). Cha-mados por escripto. Telephone 1582. Residência, Es-trada de Nazareth n. 37»

DR.JOSE RIBEIRO—Medico o Fharmaccutico—Consultas todos os dias úteis das 10 ás 12, na Phar-cia Maravilha—á travessa 7 do setembro, carrto darua 13 do maio—Residência: rua dos Mártires n.° 7

DR. MECENAS SALLES. Especialidade:partos omoléstias de mulheres. Consultórios — Drogaria Naza,reth, .do 1 ás 3 horas da tardo, e Pharmacia Galeno-das 8 ás 9 horas da manhã. Telophono, .1565. Resr-dencia—estrada Genoralissimo Deodoro, _&&}•

DR. PEREIRA DE BARROS, medico «^operadorEspecialidade : partos o moléstias das vias genito-uri-nar ias. Dá consultrrs na' Plrarnracia SanfAnna, das 7ás 8 horas do dia e em sua residência, do meio diffá 1 hora da Urdo, onde recebo chamados a qualquerhora. Telophono n. 212. ~ &

DR. LUCIANO CASTRO, medico o. operador.—Especialidade—Partos o moléstias do senhoras.— Con-sultorio—Rua de Santo Antônio, n.° 31, i,° andar,das 2'ás 3 horas. — Residência — Rua 13 do Maio n.°62.—Chamados por escripto.

DR. CLEMENTE SOARES, medico o operador.—Consultas : pharmacia Sánl/Anna, das 12 ás 2 horasda tarde. Residência, travessa da Estrella, num. ií.—Chamados por escripto.

DR. LIMA GUIMARÃES, operador o parteiro.—Consultas todos os dias: das 6 ás 8 horas da ma-nha em sua residene j das 3 ás 4 da tarde, na Phar-macia SanfAnna, ao largo do mesmo nome.

Especialidade": Partos, moléstias do senhoras, (parao quo recebeu os mais aperfeiçoados apparelhos) 9febres.

Residêncian. 15S5.

-Largo do Nazareth n. 8 Telophono

DO PORTOP.1J!0_1_IROCHA€M1!-

MARCA REGISTRADA

Chegou nova remessa d'este delicioso ep'ceioso vinho, indispensável AOS CONVA-LESCÊN'1'E SC a todas as pessoas <]itc necessi-tam de restaurar as Jorras.

Este vinho c dc grande nlilijade, comoes/á cvidenlissiinaincnlc demonstrado peloseu extraordinário consumo, C4DA VEZ.MAIS CRESCENTE,

- ÚNICO DEPOSITO\0 ARMAZÉM DE

Araújo <& Comp:Rua 15 de Novembro, n. 73. (2;

DR. BAPTISTA DUARTE—Medico o Operador—Especialista cm moléstias do croanças, afíecções cu-taneas e syphilis.—Consultas ri pharnracia Serafim doAlmeida á Avenida 16 do Novembro.—Residência—Travessa do S. Mathcus B B.

DR. MARIANO D'AGUIAR.—Medico.—Do voltado sua viagem ao sul, acha-se no exercido do suaprofissão.

Rèiüteiicia—Rua 28 do Setembro, n. 138, Tcleplro-no n. 2022.

ADVOGADOSENEAS MARTINS, attondo ia pessoas quo para.os misteres de sua profrssSo o procurarem, no escri-•ptorio da 1'ollia, todos os dias—d:rs 10 ás 4 da tarde.

ALFREDO SQTJSA tem a sua banca do advoga-do no escriptorio da redacção d'esta folha, á praça daIndependência rr°. ifi, ondo pode ser procurado das8 horas da manhã ás 5 da tarde.

ELADIO UMA.—escriptorio á rua 13 do Maion." 76, nos altos do cartório do sr. tabelliao Gama,das 9 horas da manhíi ás 4 da tardo.

DR. THEOTON10 DE BROTO—E' encontradoem seu escriptorio á ma Conselheiro João Alfredo,nos altos da Livraria Clássica,

T_£___e_ ATRO _D_A. _F»_A.ZEmpreza Fernandes, Pinto & Comp.

—Cíl>M!BAr¥raA SOUSA EBASTOS—do Theatro da Trindade do-Lisboa, de quo faz parto a l.a actriz—PALMYRA BASTOS

Regente da orchestra o maestro portuguez—P„ STICHINIHOJE! Tc^-çà-leira, 3U3 HOJE!

-ira r:~ *"¦«*¦¦

; lêeciííi extraorcBisaari»Segunda representação dn comedia;burlesca em 3 actos, original de B/andou

2/ionmz e M. Ordonneáu, versão livre de Alvarenga Fonseca

A'.MADRINHA DE CHARLEY*\', "...«*• EPOCHA—ATCUALIDADEA acçao f)ass;i-se em OxIbrd-IiVgíatcrra—durantê-âs festas annivcrsaiias da fundação' 'da Universidade.

Acto l.-Mo.s aposento» «le«JàJcc. *Acto 2.°~Mo «Bartljm «Ia Uni^érsitíacle.

Aeío 8.*—__m casa do procurador ftpeUig-ue.,Mi^e-ei:_-sòei_e do actor Ooaqiiim Silva

Principia ás 8 1/2, em ponto.ísáfeÉ* .'•'¦w^-H ^*

"r^*""-"íispectacaaSos todas ás hbites

Os bilhetes podem ser procurados na agencia de J. Forro & C.a (Very-Well) á travessaCampos Salles'n. 11

Depois do espectaculo haverá bonds para todas as linhas.O distineto scnngrapho Alfredo dc Carvalha está concluindo os importantes scenariosda celebre revista—Tim-Tim por Tim-'J'im.

„V-'. m íís£-f -'**¦?•

Sexta-feira—beneficio da actriz PAéMIR^íBASTCfe.—Bilhetes á venda no veey-well.

como commerciai, m8—RUA QUINZE DE NOVEMBRO-

D'_8_•8

ÚNICA agencia das ínaravilliosas macliinas para costuraNEW-HOME! MEW-HOME! NEW-HÔIVIE!

As mais suaves, mais eeonoinieas e" mais perfeitasDiploma de honra na Exposição de Anvers de 1895

-ij

MARAVILHA- | , -

-DO SÉCULO! | • ,

l HB98H!T^_9

ao—-1otB_K2 Hc^__^_ '^^BSgSEtt i|Í__iA >

_. jL áSfWf >¦ f\ /J\WI »I I v_^n_A_H ^_£i m %_y^^Vlrir_B__M-_l >—*

M_-_-/1_w' "_MlÍK_^^^gr>»^_^_l

r A

MACHINA

SEM RIVAL!

jSI. "SUL, __^__3^_C_P__£=?._í:o___l."jg

CompanliiaBmsteaèSeOTos sob a Vida

PEDRO EAIÜ1. — Escriiitoiio il ru.i CorrscllroiroJoiro Allretlo n. 6r, r.y andar (rrltos da Livraria Çlas-sica.J E' erreorrtrado das 9 da manhã ris 4 da tarde.

TUIOTHEO TEIXEIRA—De volta do sua viagemao Coari, reabriu seu cscriplorios de advogada noprédio n. 83 A rua Conscllr'crro-João Alfredo, antigoescriptorio do dr. Sá e Souza? onde continua A dis-pqsjvílo dos seus amigos o clierrtes para es misteresdo sua profissão, todos os dias das 8 horas danha, as 4 horas da tarde. Residência travessaBorboz-i n. çu. Telephone do escriptoria n. io.

MOURA TALHA.—E' encontrado cm seu escri-ptorro, á nra Conselheiro João Alfredo, nos altos daLivraria CUi&sica,

Capital . . .Sedo social

JRs. '5.000:000$JRio de J^aj-eirò

^E' a Conypanliia que aos seus segurados <|3érecé%s*nieis vantajost/bori^ções, d'entre quantas são até hoje- conHeoidís. Recomnienda-se a leitura doprospecto é das tabellas.

A apólice de accuntulaçno de lucros ê a mais liberal. poeliVel. lítô^solErerestricções era conseqüência da oecupação e da residência 'do

segurado;Garante o pagamento • do seguro, seja qual fôrf a caussâ- 'dó, fallecir^ento

ou este-se dê em serviço de guerra, ou em duellõ,ôu goí- qtialquer^utfa causa.Escriptorio Central da. Companhia, prédio á rua do^ÓuvidbWi.0 56" e

Quitanda n.° 66 ... " '?v "•¦ -,

io d^ Janeiro_ Í DffiECTOK^ERAL:

#"' A.

ma-liuy

GAAIA MALCHER.—Escriptorio á rua João Al-fredo, n. 78—(Urrtrada pela Alfaiataria), telephone n.

Cartões de visitae«ai íodoa «« geaseros

NA

PAPELARIA SILVALARGO DAS MERCÊS, 12

26

DR. GUILHERME MELLO, errearrega-sc de todosos assumptos relativos a sua profissão—Residência áPraça da Republica n, 6;

O DESEMBARGADOR ERNESTO CHAVES, eo DR .AMÉRICO CHAVES têm irrstallado seu escripto-rio de advocacia á rua r3 do Maio. n.° 35. r.° andar.

A. DarlotJ. WallersleinA. Sanchez

J. Sanchez.

DIRKCTORESI

CONSELHO fsical:

A. HasselmannCh. J. QuincyII. J. Reeves.

Porque os seus matérias sao ile primeira ordem, e o trabalho que produzem.SEGURO, RÃJPIDÒ e PERFEITO

''

Niiigiiem compre iíiacliiiía para custiiía sem ver c examinar a ÍÍEW-IIOMEA MELHOR IVaACHgRlA 00 FAIJIIDO

PEDIDOS E INFORMAÇÕES .MoreirstóqsSantos & Ca.

8—EUA QUINZE DE NOVEMBRO—8^T.... A melhor Macliina do Mundo :54 PRIMEIROS p|fÉ5JÂLCAJARAi.NA' EXPOSIÇÃO DE CHICAGO

''-*0iêi%t

DR. ARTHUR PORTO, escriptorio á rua JoãoAlfredo n. 78. (Entrada pela alfaiataria). Telephono 262.

ALVARES DA COSTA.—Tem o seu cscriptoriolírua 13 de Maio u. 75.—Rusidench á rua Lauro So-dré 'u 173.—Telephone n. 394.'

O TENE..-ÍE-CORONEL DINIZ BOTELHO, ha-bilitado, pelo Supremo Tribunal de Justiça, para ad-vogar nas comarcas de Cintra, Curuçá e Vigia, on-carrega-so de qualquer causa, tanto eivei como crirni-nal, o acecita convites para isso na Cidado de Ma-rapanim, ondo reside.

Chapas de espeíhomadradas para toilette, o

de 40 cm. a i"'iDitas dò crystal ovaes

lavatonos aPREÇOS REDUZLDOS

nn armazém dc moveis deAlbrao Francisco Pereira _ Comp.

Travessa Fructuoso Guimarães n, 35Entro as ruas JSTova o 13 do Jlaio

Armazém de Moveiscora officina de raarcineiro

ALBINO FRANCISCO PEREIRA&Cá íravpssa Fríictiioso GtiinmiTics, 3õ, ontro

ns nuis Nova ò 13 do MaioRecebem micorirracndas para cçmstfucçSo de tudo

tendente a esta arlo, assim como para casas de com-niercio, executam cora a maior brevidade, grades ocarteiras, para'escriptorio tudo conr perfeição o scgíi-anca.

ENGENHEIROSITraueisco iSoloiiSan,

ENGENHEIRO CIVILEncarrega-se da execução rle todo e qualquer tra-

balho relativo á sua profissão, com especialidade deprojectos completos de construcções civis, do accordoconr todas as exigências da Municipalidade.

Encontrado diariamente-na Intendencia Municipaldo 1 ás 3 horas da tardo o em srra residência, a Es-trada de Nazareth, n. i, das 4 da tarde em diaruc.

Dr. Sancho de Barros Pimentel, Dr. Nuno de Andrade,e Dr. Oito Raulino.

Para mais informações, dirigir-se a

CARLOS DE LA-ROCQUESO—5SUA ©A 5JÍI>UST»IA—3©

CAIXA POSTAL — IOI TELEPHONE- ¦1696

(II

-O»Officina de Mármore de J.l Ribeiro&Gomp.

RITA DA INDUSTRIA, 88—PARÁN'csla importante oíRciná se fazem todas

e quaesquer obras fanebres oa pòrlicàes,como sejam:jazigos para familias, maúsuléòs, túmulos,

campas, estatuas, bustos, emblemas; brazpes,pias baplisrnacs, altares para igrejas, urnas,para ossadas, banheiros, chafarizes, consoles,toilettes, lavalorios, aparadores c placas paracscriplorios.

Soleiras, degraus, mozaicos, azuleijos, gessopara csluquc,portacs,sacadas, encornijanien-tos, balrmslres para platibandas e forraçõescompletas para casas. u-,

RUA DA INDUSTRIA, 88-___R_

SERINGAÊSVendem-se dois siluadosno rioCharapucú.Para informações, em casa de Viuva Eira-

do & Filho, n. bo, rua 13 dc Maio, em Be-lem. (7

DENTISTAS

GABINETE CIRU8G1C0 DENTÁRIODO

DR. A. C. GONÇALVESRua do Conselheiro João Alfredo, n, 22, i.°Consultas das 7 da manha ás 4 da tarde.Todos os trabalhos feitos n'este Gabinete

sao garantidos.

Cadeiras

DESCOBERTA GIGANTESCA— SE3I QUININA —

O LICOR D'EUCAI-YPTOS ELPIDIO(O MATA FEBBE»)

E o especifico mais poderoso c seguro contra toda a sorte do FEBRES inclusive

FEBRE AMARELLATodas as KEURES benignas ou rebeldes cedem prompta o forçosamente ao emprego do prodigioso

LICOR (FEUCAUPTOS ELPIDIO

¦(=3

O)

r-1O

T_CDOa>

mP.

co

mD)

O3

00X>

m

(O mata febres)nos curas espantosas pelo n

O LICOR cTEUCALYPTOS ELPIDIO^¦wírramí"'

"°5S" P°'lc,r <livor!i?3 nttcst;lllos' corrfirnrando-nos curas espantosas pelo nosso - LICORd JiUnALiPJOS — aos quaes daremos brevemente publicidade. X "

é o mais estrondoso sucçesso do fim do século, porqrro 6 um goipé de morto dado contra as febres om ecralvalVrvi,daVde,uma?n,aü,ra':>

"" '" Vk'r" d° ^uúi^°~UCU/{ 'fEUCALYPOS ELPwfÒ-

ZcolÍcS^LICOR (ifCALYPOS ELPIDIO — (Sem quiiiina)

Por serem as melhores, mais simples e mais silen-ciosas de todas as machinas«"V IBHAN TEJ"

Dii-se dez contos de réis a quem provar que ha machina igual ou melhorque esta, tanto em material como em simplicidade.

Únicos agentes : •

J. V. D'OLSVESRA à COMP.Rua do Dr. E&alcSier, canto da travessa da Rosa

. FILIALRua 15 de Novembro, n. 40, entre as trav. de S. Matheuse 7 de Setembro

Osassa _^._o__._3,_í'gaJl ,

Approvailo pela Jiinctn de flvgicnefederal c estadual do í\.rí» üli. lli. dn íírazi!

ss a^^erseanascom asserrto de madeira, palhinha e balanço; a preçossem competência, só no armazém de moveis, do Ãl-bino 'Francisco Pereira & O, á travessa FructuosoGurrnarãcs, n. 35, arrtiga das Mercês, entre as ruasNova o r3 du Maio,

Figuras de biscuite outros objectos para adorno e presén-tes; collecçao variadissirná,

PAPEJ.AIilA SILVAI.AKOO DAS MERCÊS, 12

.1 garantia segura da* vossa vidaO /./COR d'EUC.

bres 6 o NON 1'JLUS ULTRA !O J ICOR ,l'Pnr,irvp-rn?^~r'nVn',,f^

aOS h°"0'iBa ° 'P9"gPsdas'rnorÜforns

FEÍlRES PALUSTRES |u ±íÇR«ÊiffVÇALyPTOS ELPIDIO deve, portanto, ser o vosso rada mcçum—, porerao para fe-

0 LIGOU d'_:U'G^LYPTOS ELPIDIO(já por alguns chamado o mata febres) acha-se ri venda em todas as pharmacias d'esto Estado o no deposito do

3E_1^3>lca.lo» c3.e_ OosrfcEii «§c O.»Travessa Dr. Fructuoso Guimarães, vujtjo das Mercês, n. 10 -

SPH__m_s_B_i_sn____sí_rj!fe'íi£ TivrMEDALHA DC OURO

g Depôs_BB36E_B_5_I_5_?:'^

?E_~~T.'i_~ ^_^^f_CTgBBMBMi^_MKPa_a3^a-_-_-_B^MI_-BtàMEDALHA OS OURO K

to^^ TlfMIÍ 13?* f'j

DE *-' 43 H<H? !'j

&3ÍP^

FERRO E YÍBÜRNCM ÜWWB_ Rsparador cia toías as eiifc!:ni.!ade3

do DTERO e das cblcro-aneinias.rosultantqp dis dítawtaics t'{Bto trjjío.A' vencia em iodar, 03 Phiayaárj. s o Oregmiü clu rcmúo

_?2kSS5KlS~3^^s^^sm^m^^siss^-ês^s&siim

DoMEDALHA DC OURO

0_13t- E_'^7-_._3C3>Os srs. proprietários dc sities e terrenos pantarrosos,infamados do febres paludosas, p.',dr-n, em ponto tem-

po tornal-bs saudáveis c aprazíveis, mcdianle a pe-.•prena qunptía de ,|?ooo, preço de um pacote do'se-rnerrtes dc 1'UCAI.YPTUS GLÓBULOS, que se verr-de rra Cadeira Dourada, a travessa Canrpos Salles(Pn88iuho)t*n. 22.

Kstá reconhecido pela sciencia quo, com uma plan-acuo- dc roo pés dc «ucalvptus, «c cerca o sanifrrauma .-troa dc mil metros quadrados, tornando a saiu-bm o hábilavel.Tudo isto por 4^000 !

CAFÉ' QUINADO CAFFERANA E JURUBEBADO

Pharmaceutico EHonteiro

^Prodigioso remédio para curar febres intermittentes—Sexôes—inflama-ção do fígado e baço, inchação e fraqueza de pernas etc. .

Única agencia no Para'PHARmACIA OEZAfS SANTOS

31 — Rua de Santo Antônio — 11

Approvado pela.Junctade Hygiene federal e estadual do Pará

EE. UU. do Brazil.,

Deainfoctante e saneador dos aposentos. ""*""Composto de accordo com os preceitos do notavôl hygienista Dr R. KOCK.

A' venda em todas as Pharmacias e Drogarias do EstadoDopòslto : ELPIDIO I>A COSTA & O», PARA'.

____B_______»__a_______a__BH

MEDALHA OC OURO [^

ò I

_3Wl« JLlfr.-s_-_.T__- ¦¦_r_ra__-ay-_ —g

MEOALHA OC OURO

PARIS 1051 !

' MCOALItA 01 OUROA|iprnvailo ii:la.li;u,:l- ilctfyyfrcéfeder.-;]ceslailnnl do ('..lit í;ü. IlVdo ürazil.

^ ^ \ODOREro Qçextrâcto de kogubirà elpid:o

Èmpi-egado contra : ^ro Engorgitamcato. lywiphatismo e atíecçSes pulmonareü

A' veada em toda; a3 Plwrmachia o D orjrrr/os du TítaíoDeposito : ELPIDIO DA CQ8T.À «Ss Ca. r»AItA'.

¦¦______¦_¦_¦ 11 ¦ .f iij.i_. .i»_a_«__i_.'-j__- ______sa__2_x-___ ü^„-c.-.

I um íl Ihm*U Mlllij] RI.,:IIOS iipo ttei puna) é o remédio solerilliO ml é lilJ..^..

~ -VÍ