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HEDICÇlO.JDMINISTMÇÂO E OFFICIMS '. 16—Praça da Independência—17 LADO. AVENIDA l6 DE NOVEMDRO, EM DELEM _..:, . ¦,'.., ' 'TELEPHONE 433 ESTADO DO PARÍ—ESTADOS UNIDOS 00 BRAZIL ASSI.GNATURAS PARA A AMAZÔNIA Semestre 168000 Anno 308000 "?agan-ien'io;-assiirr' de- assigriàKirãs como de quaesquer publicações, adiantado. Absolutamente imparcial, a FOLHA DO NORTE recebe e publica todos e quaesquer artigos, ..pfíGias^iLmformnçnfis,-^!^^ que lançados em termos convenientes. ASSÍGNATÜMS' PARA FO.RA DA AMAZÔNIA Semestre, ; . . 20S000 AnÇá- 388000 NUMERO AVULSO DO DIA NUMERO ATRAZADO . . . 120 RS. 500 » :1lmapá Correm desde alguns dias em Be- . lerri noticias algo alarmantes sobre - succéssos occorridos em Cayena. Qué o consulado brazileiro, alli, es- tn-va cercado por tropas regulares fran- cézas, afim de evitar um desacato por parte" dos negros—-foi a mais grave versão que ouvimos. Ao que 'ge. diz J»mbem, a exaspe- ração. dos cayanezes, naturalmente phantastica, ê determinada por factos recentes no Carswene. A 'serem estes i-eaes, os crioulos en- tendem que nós,, braziíeiros, nos de- .-vemos deixar despojar do que é nos- so, assim como quem não tem sangue nas veias. Carecem, comtudo, de cunho offi- ciai essas; noticias, que bein desejamos não se confirmem. QUARTA-FEIRA, 26 de Fevereiro de 1896 ~ Inaugura-se no Moianlião o pliarpl do S.JIíireos (1887) Anno I lum. 57 0 MOVÍÉNTOí FEMINISTA ÀCTJIAL - As^questÒes que agitam este fiiial de secu- Io sao -tantas e táo variadas, que para as- sumptos diferentes é solicitada a altençao dos observadores. No velho e novo mundo as mulheres agi- tam-se, querem a emancipação política, que- rem a liberdade individual. Repugna-lhes o papel de tuteladas a qué até aqui têm estado reduzidas, e a sua grande ambição é. au- gmeritarèm a confusão, o gachís, a anarchia mental, da triste hora presente com mais em- maranhada confusão, com um gachis mais completo, com uma piais pronunciada anar-- chia. F. " j_ Ora, para os espíritos bastante desengana- jxba-da vida, para saberem que nella nao ha nada absoluto, esta questão tem duas faces Üistinctas que cumpre analysar lucidamente. Nada mais justo da parte do sexo feminino . tío que a sua aspiração á liberdade e mesmo á facilidade de conquistar pelo trabalho a independência, e pela destruição de um pre- fxmceitó -absurdo, a dignidade da sua inlel- igencia e alforria da sua longa escravidão, que deixe de ser excepcional e.por isso mes- pio quasiiridicula a situação da" mulher que se mantém dignamente por um trabalho in- jellectual de qualquer ordem e que assim como ha liberdade para uma mulher cavar (como nas terras do nosso Minho (carregar a cabeça com pesos medonhos (como nas ~aldêas é até nas cidades do Douro) fazer idênticos serviços brutaes (como em toda a parte do mundo) haja liberdade para a mu- iher escrever, esculpir, pintar, compor musi- ca, exercer 'emfim qualquer arte ou qualquer profissão que a ponha ao abrigo da miséria —quem ha ahi que o conteste e que o con- trarie ? Infelizmente uma . educação de séculos, deficientissima, tem conservado o cérebro feminino em tâo completa inacçao,.que é mais que provável que, durante muitos secu- ainda, a mulher oecupe em todas estas *'*-Vr -' Và.emancipando do preconceito secirr»Mvq>v!eí a seqüestra de toda a actividade mental. O facto de-nao ter ainda existido uma grande pensadora como Kunt ou Hegel ou Spihosa, umá*grande esculptora como Phi- dias ou Miguel Ângelo ou Jéan Gougon ou Rodin; uma grande pintora como Raphael ou Rémbrandt ou Vellásquez ou Dclacroise, :uma ppe.tisa como Hugo ou Mtisset, uma compositora como Moaart, o facto emfim de n3o existir em ramo algum da arte, antiga ou moderna, uma única mulher que possa collocar-se a par dos artistas de outro sexo, quo representam a suprema altura a que gênio humano é licito ascender, se prova muito em favor da incapacidade physiologi- ca da mulher para lutar com o homem na esphera em que elle tem incontcstavelmente reinado, prova nao menoá o axioma scienti- fico de que lodo o órgão que se não exercita se atrophia fatalmente. Nao é realmente esta fácil objecçao que pôde ou deve demover a mulher do propo- sito de trabalhar, de trabalhar muito até con- seguir, nao direi igualar, o que considero im- possível, mas aproximar-se do homem na perfeição da arte, ou na grandeza da inspi- ração. Tudo o que seja, porém, sahir deste cam- po para querer ser política, para se intro- metter na governaçao dos Estados, para aug- mentar a triste desordem moderna com os impulsos do seu capricho, ou com as súbitas resoluções dos seus nervos doentes, parece- me, além de perigoso antipathico e anti-na- tura!, Tem sido possível ao homem modificar até certo ponto, bem restricto ainda assim, as condições exteriores do globo que habi- tamos. A arte, o engenho, a sciencia, a in- dustria têm supprimido as distancias,"furado as montanhas,„cortado os isthmos, ligado os mares, aproxiinàdô^õ^rcÕTttftWrrteí^.ai(ej»do. a influencia doSrçlu^^^ito(.:íemfipi'^dW m&kS^^BS^M^^Jp^.^ ° gios cuja descrip'r^^^||b*íài'siB;,çíujaprofe^ cia havia de paréèe&iàiiçiiàj á: forca de hrw possível, aos que a ouvissemhasecurcJsrOTS o que tem podido fazer o homem que altere de um modo sensível as condições- physicas do seu próprio organismo ? Nada. Absolutamente nada.- Elle conti- núa a ser o escravo dos seus próprios nervos, o submisso instrumento.de fatalidades orga- nicas em qué a sua vontade nao intervém, a victima de um- determinismo phvsiologico que elle tenta em vão modificar. Uma alteração invisível no sjsthcma ecl- lular tao complicado e milagroso de que elle é o produeto produz nellea loucura, o gênio, o crime, a demência, a paralysia de todos os membros, mil desordens, niil phc- nomenos extraímos que a sciencia analysa, classifica, sujeita a uma variada noinencla- tura mas nâo pôde explicar nem determi- nar nem evitar. Como hade pois harmoni- sar-se a natureza feminina tão mais frágil, tao. inais sujeita ás influencias externas, tao mais suggestiyisável, tao mais variável, nos phenoinenos de que c o theatro constante, como ha-de ella pois hármonisar-sé cornas condições exteriores dessa vida de activida- de, de trabalho, de lueta, a que à convidam conselheiros tresloucados ? A verdadeira mulher ê profundamente accessivel ás emoções de ternura, de en- thusiusmo, da piedade; sao-lhe fáceis e na- turaes os impulsos súbitos de que a breve trecho se arrepende; o equilíbrio "entre a vontade, a razão e o sentimento é nella rarissimo; oscilla como um delicado pendu- lp a todas as influencias, a sua fraquesa or- ganica, irreductivel c fatal. coiidemna-a a' ser um objecto querido, venerado, mas fra- gil que a mao forte do seu companheiro na- tural, deve resguardar eternamente de todo o altricto mais duro, de toda a influencia perniciosa, de todo o contacto brutal. Sempre que a mulher desobedece ás leis eternas que a condicionam ou se preverte, ou se Uans.forma; degenera em todo o caso. Nao deve ella sentir-se humilhada da partilha natural e social que lhe coube em sorte, nem tao pouco acceitár como ver- dadeirà a sentença que a condemna á.infc- rioridadesem apello. Que a mulher nao ó inferior ao homem mas é clifferente ao homem, prova-o a sua acçao domestica e social, prova-o sensibilida;l.oa vibrante, a energia e a. desa das, 8ua8,uíàcu!dadgs:_sénl ;itta-&3rçfi;!da .teiMstgnpjajr rcúHniá,'à:gráça .especiai. iírh'•túcírr qn<eíéir, ,*ou-pr Ninguém escreve cartas comparáveis ás cartas femininas, o.estylo epistolar é o seu triumpho. Porque ? Porque é o único em em que ella pôde revelar-se como é, sem artifícios e sem requebros, sem véos con- convencionaes e sem receios hypocritas. No romance, a mulher revela qualidades que se nao confundem com as do homem, Ceorges Élliot, Ceorges Sand, Mis. Humphry Ward e algumas mais conseguiram mostrar ao muncío que esse campo, ao menos, se a pai- ma ainda pertence ao homem ha esperan- ças justificadas de q.re elle venha a ser igua- lado senão vencido. a $m dflicà-: jo,sup«yi« 4 m>-. A mulher pôde exercer no seu tempo uma influencia enorme; que ella comprehenda a sua missão, e as tristezas que revestem esla hora de civilisaçao humana, dissipar-se-hi- am pouco a pouco, desvendando um hori- sonte mais limitado e puro do que esse que hoje avistamos. II A decadência da familia ó visível em toda a parte. Desde as camadas populares até ás mais altas eminências da vida social, a .familia degenera da sua primitiva organisa- çao, perde a unidade, a cohesao-e a força, como que se dissolve lamentavelmente. Diversas sao ao causas que concorrem para este facto que é singularmente deplo- ravel. Pertencem algumas dessas causas á ordem política, e econômica, mas pertencem outras e ' as principaes a uma ordem puramente moral. A mulher tem nessas causas grande cul- pa. E' um bom serviço a prestar-lhe e in- dicarlh'as ao menos. Mesmo aquclla que nao aspira a emanei- ^par-se. politicamente, tem da sua missão na ,.fi^jr^afw^1n^r^-e*radissima.. ;,-,XIwas,' as "caisirIuraèrcÈSBs, "annullam-se; Mdi^^viçíeirámefite siia prdfiríà^nãiyir dualidade, limitern-se a gpyeftar;máloulbém o menage e a^'eFá~s?trinrjdb-üma^êlic^éti-!^ cia dividida entre deveres a que nao .'sabem dar poesia e frioleiras que a ninguém a pro- veitam. Vestem-se e despem-se, indagam anciosamente as modas, seguem-nas com exagero, e sem critica, tratam dos filhos sem *s educarem, e do marido sem se interessa- rem no que elle pensa ou pratica. Julgam-se sem direito algum para intervir nos negócios, nas preoecupações, nos pensa- mentos íntimos do homem a quem pertencem e que lhes pertence. Comquanto que a mesa esteja servida a horas, o fato bem cuidado, a vida material emfim corrcclamente organisa- da, o mais, segundo ellas, esta fora da sua alçada especial. O marido nao se atreve a confiar a uma mulher, segundo este typo, infelizmente bem gencralisudo, nem as suas lutas, nem as suas airibulações, nem os escrúpulos da sua con- Sciencia, riem" as hMitáçõcrs'"dá"sua vontade ,• A mulher é neste caso unia companheira subalterna a quem toda a vida moral de seu marido está vedada como um terreno defeso. O que significa esta união sem alma, esta associação sem vontade e sem consciência commum ? Como é que uma mulher que te- nha esta noção da vida do sentimento e da vida do dever pôde contribuir para a feliei- dade interior do seu lar ? que fogo pôde ahi arder que aqueça o coração dos filhos e os deixe eternamente nostálgicos do Éden em que a primeira parte da vida lhes correu ? Em contraste—terrivel contraste—com es- tas ha as mulheres que em tudo se intromet- tem que em tudo tentam dominar, que levam o marido á transigência que degenera em cobaídia, á docilidade que a poucos passos se transforma em humilhação. Se o marido é político aconselham-lhe toda a casta de^ traiisacçõcs commodas eaitfmjc_a dignidade lhe naufraga, se é banqueijpsü(:--"--£j arrojós e as temcridadesJ^'m=jf^;sossQbra!,: uma fortuna, se é artislajiiMfSm-^'ÍJi nalisar-se até estar aoiii' do gosto que pagaf/ídõvj^ó^qúe^ pularidadcsJa.céter^"-: :.:i^>'••**' A sua<.arjgt»ãda ,vis8jâ',jjflo'' lhes permitte vêr_ \^a^^aYo\csiu\0m Verdadeiro da di- gníd^aé intransigente^ do escrúpulo financei- ro;jbv[; díl,probidade intellectual, querem o suCcèss.d'*fripido que é o único que se lhes ft§pGbr'é em que acreditam. ^Conheço muitas individualidades dislin- ctas que neste pendor funesto têm escorre- gado a todos os abysmos. O orgulho de assegurarem a sua própria integridade moral, a independência do seu entendimento e da sua vontade, leva outras mulheres a desprezarem, por assim dizer, o sexo masculino, a nao lhe reconhecerem a superioridade nem a energia nem as facul- dades moraes e intellectuaes em que elle é verdadeiramente superior., D'aqui a eterna lucta, a eterna divergência, de que os filhos sao viçtimas, a guerra no in- terior da familia, a peior a mais deplorável das guerras. E, no entanto, se a persistência que a mu- lher sabe pôr em cousas friyolas, em çpusas Recebem-se publicações ate' ás 8 horas da noite; oa-; absurdas ou em cousas nocivas ao seu bem eao dos seus fosse posta ao serviço desta di- yiiia causa da familia, que bellas conquistas ella nao alcançaria em pouco tempo! Nem emancipada como a querem os advo- gados da igualdade dos sexos, nem submissa escrava como a desejam ainda tantos espiri- tos obsecados e tantas intelligencias reaccio- nariás. A mulher nao é inferior ao homem, é dif- forente do homem, e, portanto, seu inclispen- savel complemento, na natureza, na socieda- de e na familia. O typo superior da humanidade nao é o homem nem tao pouco a mulher, é o sêr du- pio que a mulher e o homem constituem, unindo-se. Mentem os detractoresimplacáveis e men- tem os interessados lisongeiros da fraqueza feminina;assim como mentemas apostólicas hysteriéás de uma emancipação e de uma re- voluçaò impossíveis. O futuro nao nos guar- da tal a mulher política, a mulher mascu/i/ii- sada ! Nilo digo que muitas profissões, que hoje sao vedadas á mulher ou de que ella vagarosamente vái tentando apossar-se, nao sejao mais tarde communs aos dous sexos que hoje se combatem, mas nao hesito em ,affirmar que a familia ou tem de desappare- pejj,o quetseria o fim.dp-estado: dvilisadoi ájfpe ascendemos.,ousé':Ha'âé'apériêiçoànpéT! djvisao- racional das attribuiçOes e' dos tra|j^p 4fl&«^.fitr4Bde^ lher pôde e deve exercer j5èr'dcr-sC^'ri-'com'-'' pletamente no dia em que ella quizer disptr. tar ao homem as qualidades que delia- o dif- ferenciao. Na divina trindade que o casa. mento representa—o esposo, a esposa, o fi. lho—entidade única com attributos diversos, a missão da mulher é profícua se fôr sü- bordinada. Q que lhe falta a elle é ella qúe possuo. Dfl acçao de um, do sentir de outro, se fôrma a virtude.educadora de que o filho será alimentado e nutrido. O homem tem a intelligeneia que racioci- na; a mulher a intelligeneia que sente. A influencia que ambos exercem pôde ser efficaz se fôr simultânea e harmônica. Na educação dos fi!hos,-na administsaçaò exterior dos meios, na applicação internadus rend imeh tos, na conservação dos amigos com- rtíuíiíl na felicidade moro.! -c-rciaterial do lar doméstico, ambos têm igual partilha com a diflerença que um'nâo pôde fazer o que faz o outro, que isolados nada conseguiriao, quo unidos possuem uma força e uma virtude in- venciveis. Será necessário menos intelligeneia á mu- JlieTclo que ao homem para cumprir a parte ^qtiena missão commum lhe ineumbe? N;1o, de certo. O que ella precisa, porém, de ter c uma intelligeneia diversa da que elle tem. -A natureza, grande mestra, se nos a ouvisse- mos e lhe obedecêssemos, assim o deter- minou dotando o cérebro e a sensibilidade da mulher de predicados e faculdades tão differéntes daquelles que deu ao homem. Se a mulher, em vez cie pen*r na ridícula chirnera de uma emancipação e de uma in- ue.BS8Slent;i;l a que seoppõem a physiologia, fypsyçhologia o a historia, pensasse a serio , ló:p'rbblema da sua educação moral; se ella, ido^desuniao, que lavra na'familia e a j8Heraç3l«Cque.- ameaça ..dis.splyels^aui- 'z&SÃtàetter hpmbrôs â'emprega' swgjptca .do,;a"salvar?se\\e^iai féV^ediildo aPpiroí "prias fonpàs,-àtlátysan'doa,própria intènigér,». cia tão subtil. mailca\?cl C' délrcáda, ;ernpré-í gando no bem a energia que emprega em frivolidades inúteis, ella quizesse cumprir a missão que em uma sociedade bem organi- sada lhe está entregue, que passo enorme nao seria este no caminho do progresso mo- ral do mundo ! dade ou do pensamento, é um espectaculo que revolta aquellas dentre as mulheres que reservao como um thesouro sagrado todos os divinos pudores do seu sexo. Liboa, 28 de Janeiro de i8y6: MARIA AMALIA VAZ DE CARVALHO. AS FERAS KU&MtgAS FILHO VINGADOR ;-- BOLETIM DO CONGRESSO O SEÜAOO Sessão morta e pequena, apezar de haver estado em discussão a org.-misaçao judicia- ria, que o sr. Théotonio de Britto esforça-se por ver substituindo a mistura de grclos que, a respeito, possuímos no Estado, Depois do expediente, em que figuraram o privilegio ao dr. Bolonha, remettido pela Câmara; a communicaçao da saneçao da lei n- 330 (que a Folha dco) e um pedido do sr. Raul Gomes, foram apresentadas—reda- cção definitiva para o ivnjecto sobre pre- mios aos agricultores e parecer favorável ao projecto sobre auxilio para cadeia,e,quaítéi'.J ', .na Cachoeira.. ,'¦.- ..; .'•* '*"" ": '':''""' - '*-¦**"* ^ÍCbfno é preciso Justificar esse p sèmelhiuii ||®i ? <iue âll4=i Custará um pouc o,' o sr. Ful4 ^'^^èq^^afòrmaçíiW'áb góvêíholj- rWqulirifò "se tem gasto com a Penitencia- ia, o Amparo, o Instituto e o Outeiro. E' para argumentar com os gastos da capital, naturalmente. Mas é tão fraco o argumen- to . . . Antes disso, o mesmo sr. Fulgencio, de quem na ultima sessão disse o sr. Amaria- jás que «cedo propõe a passagem da capital liara Alemquer.i depositou sobre a mesa doús projectos: s. exc" quer Io que se vote 10 contos reis pa.ia impressão e reimpres- sao de livros escolares, 2a que se faça entre nós um asylo,de mendicidade. Quanto a este, muito bem, para livrar-nos do repellente espectaculo que todos os dias se nos áutolliá á vista. Com tanto que n'elle nao haja tanta físcalisação como ha no de Tocunduba. F-icaram votados muitos artigos da Refpr- -Jiidft"iã"riã é iKáís^üma-cinr.sma dcpfoje- ctos sem importância:—todos sangram o Thesouro para auxílios aos municípios auto- nomos, cuja renda não chega para' cousas essenciacs. Mas é necessário que ella tenha estes pen- ¦samentos beiii presentes! Nem escrava in- consciente, nem escrava revoltada. Compa- nheira do homem e sua igual, mas nao sua imitaclòra servil. Completundo-o na família, não usurpando-lhe direitos que lhe perten- cem nem exercendo sem autoridade deveres que eile cumpre naturalmente. Que a bon- dade do coração seja aos olhos delia mais valiosa que a vaidade do espirito, que ella seja terna, dedicada e boa, tudo o mais lhe será dado par sincroit; como na Biblia se diz. A natureza disse formalmente á mulher : se mãi, para isso te criei, A mãi disputando na praça publica ao marido, ao filho, os lu- gares, as profissões^os triumphos da activi- Devido a algumas coisas um tanto desça- belladas esteve mais animada que de cos- tuine. Depois de lido o expediente c approvados alguns pareceres,o sr. Adriano Miranda apre- sentou um projecto approvando o acto do governo ampliando o plano da Exposição. Foiappwviidd uma infinidade de proje- ctos, tendo sido regeitado o que tratava da ponte em T3ck[a- Vista: A ordem'do dia para hoje vae nos Echos. Ânalgesiio e anestliesicoem partos A Republica, de Porto Alegre, assim des- creve a seguinte e horrível sécna de sangue' que nao tem muitas semelhantes na historia dos crimes:" « Em um dos primeiros dias d'este mez deu-se no Passo de Samborjá urna horrível scena de sangues,d'ess.isque felizmente raras vezes oceorrem. O pròtogdriista da sangrenta tragédia foi um correntino immigrado e a causa motora parece ter sido, pelo que nos informam, um accesso de loucura, pois é inconcebível tan- ta perversidade expontânea. O correntino, que aliás tinha um genio motejador, achava-se n'aquelle dia em casa - de ünofre Proença, com quem nao tinha prevenção- alguma. Brincava com uma criança, e como se uma subida exitàçaò o accommettcsse, co- meçou a maltratar o innocente. Onofrc foi em auxilio da victima, admoestando o. algaz.po.--;» Io seu brutal. .procedimentoi..'^e.ii^v«ltaisé"'[.'.- p, ppssesspt lançátnío dè" uma faca com á'.-'"' quálrperáégúihdd Ortólre, pròstra-ò.Mm&ü;,' .aç$ .gplpèflídevm^i fac^ tf, E-eòrfío se h"dlUicinação do sangue o alie- nasse de todo, volta á casa da victima, onde, encontrando unicamente uma velhinha inpf- fénsivá, arranca-lhe também a vida com a mesma arma! Açodem ao conflicto dous visinhos, os srs. Emilianode Andrade e Emílio Nogueira, que sao feramente recebidos pelo assassino, e nova lucta é travada, na qual càhe mor- talúierite ferido Emílio Nogueira, escapando Emiliano de ser igualmente victimado. Ainda a fera humana se estava cevando no cadáver de Ernilio, quando um menino filho de Onofre, que chegara ao theatro dos crimes, vendo o seu pai morto em um esten- dal de viçtimas esangue, arrebata-se de tan- Ia indignação e, avançando sobre o tnons- tro, o entontece com uma pancada na cabe- ça e crava-lhe a faca nas entranhas, a mes- ma com que fora.victimado seu pai. L.-iA.jrçifdÀtína, especialmente a cirrrugia.tem /ei.td-ípjpgressíis que--reiiimbram. A ièhtmlherapia cm mceficina parece fa- d.-ida^ a resolver grandes problemas, ehap estará longe o tempo em que o cancro, a Vir- bcrcn!ose,clc.,úeixQm de ser moléstias eminen- temente mortaes. Na cirrurgia moderna, tiram-se laryngcs, faz-se resecção de estômago, abre-se o ven- tre quasi com a mesma simplicidade com que se corta uma unha. Na obstetrícia, os vícios de bacia ja dei- xarárri de ter o duplo perigo para o organis- mo materno ou fetal, pois a symphysiotgmia tesolvc esse problema. Agora é o Dr. Rodrigues dos Santos, do Rio, que tem em ensaios um novo anáígèsi- co e anesthesico local, que diminue conside- ravelmente a dor da parturiÇão, sem os pe- rigos da çhloroformisaçáo, mesmo à Ia reine. As c@ieicidencias Ainda a propósito do naufrágio da LAURO SODRÉ Um curioso qualquer, naturalmente oppo- sicipnista, mas apreciador do por1"1 Jn"»""1 Tavares, dirigio a este uir?({p!egíarnmaj no dia anniversario da grande Constituição, concebido n'es,tes termos: —«Poeta,-1411c funesto acontecimento, com relação arí Goyennador do Pará, você no naufrágio da lancha TSaiiiõ Sodrc? Naó pre- vê, n'cste desastre, o aniquillamcnto da no- meada tao proclamada do primeiro governa- dor constitucional do Pará ? Nao acha que, no fim de seu período governamental, elle se oceultará em sombras espessas ? E quanto ao facto de se terem salvo ape- nas 4 tripolantes d'essa embarcação, que re- presenta a administração de Lauro Sodré, que presentimento você tem a este resncL._ .-teiiL— ._._ "'~~ Juvenal Tavares respondeu pela lancha Tiicitnar/, do mesmo dia, nas seguintes qua- dras, com o seuestylo simples e espirito fino: «IN VINO VERITAS Estou comendo um pato de tücupy; res- pondo em verso: Quanto ao naufrágio: Esíamineí. unicõ q«e ser freqüentado pelas Exms. familias. pode Quando, com luz fulgurante, ¦' _ o sol se otufa no mar, nao naufraga; vae, ovante, . n'outro hemispherio brilhar. -.- Quanto ao homens salvos: Quando desce, apedrejado Por abyssinios cruéis, O sol vê-se abençoado Por quatro amigos lieis.» Folhetim da Fplha do Norte-26—2—98 (3c HECTOaMALOT fflàÊ&'..'¦¦ f—- ' ."" '*-",:'. SECU.S"; ii-íi PAKIT vir (Continuação) Giegando ao quarto andar bateu na porta do lado esquerdo conforme lhe recommcn- dára o porteiro, mas foi a porta do lado di- reito que se abrio; Byasson levantou a cabe- ça admirado e vio ainda um rosto de mulher que se escondeu e a porta fechou-se. Momentos depois, a porta do lado esquer- do abrio-se c Leão ao avistar Byasson re- cuou'.: —Sou talvez indiscreto... —Qh! nSo, tenho muito prazer em vel-o. Byasson entrou e ficou surprehendido de ver a casa tao mi. desta; nada lembrava que houvesse ulli uma mulhe r e muito principal- mente uma mulher como Cara. —Meti "filho, disse elle, creio que adivi- nha? que a rainha visita nao 6 so para ter o prazer de te aportar a mão; sabes que te vi crescer, estimo-te como se fosses meu fi- lho e venho aqui para to falar seriamente. Acabo de deixar teus pães doidos de dor, chorando como se estivesses morto, ao sa- -bereniciuc-te-nuidavas da..ca&ivd.'cllcs. . '—Quem me maio1 ,'¦¦¦¦/., "—E quem os jcvou.ap. do-üír-ipr rb?.'.W'eHte*. mo-Tios de rocriiníhVçôés, não viru ::qui.pi'.'"v .iasp, ç.çpriio não Citou' á miiilia vón^ãe, disse Byíièspn. iuthandó dcdconfiado para-as .p^uilas,.peço-!.e„uvU5j.1(;aia3 Um iustante.paia 'crtüv.èrsaruiíísVi'vontade: ,'.^ . -;''/ ; ' Leão íiu'-/itei.ià,j-iiiUí5ÍibXl*lué ifixaríai dè. livros, I¦ ' -f. \ —Queria acabar a minha mudança... —Só te peço uma hora, negarás esse pe- dido ao teu velho amigo? _. í—E onde quer que varhòs? —Spcéga, não te preparo uma surpresa, vamos para minha ca.~a onde poderemos conversar á vorrtade com us ryrtas fechadas. —Estou ás suas ordens, ^tíço-lhe dois mi- nutos para me preparar para sair. ¦ Passou para o quarto fechando a porta atraz de si; mas nao se demorou dois ny'' tos, voltou no fim de um quarto d'ho't. . Byasson morava perto e levaram muito tempo a chegar a casa dVilc. Pelo caminho falaram de coisas insignifi- cantes e"mais de uma vez Le3o deixou parar a" -conversa como quem cbti seriamente prcòçciipádp; o quarto d'hora que levara «a preparur-se» mudara-lhe as disposições com cjue recebera o amigo, via.-sc alli a mão de. Cara; Byasson, coniprchendéu isso pei feita- mente, mas preferio lular mesmo n'cslas con- dii;õcs_clcsfavoraveis do cjue cm casa d'ejja I sabendo que ella o císciuavã e Oódenoo úr.-- I*ié"'rf,mpi",l-(i no mc.ipea.Tp,;V!e.ci»ÍYt.-.',, Ln:: ye-< dBfúçebtr LcíSo no í-,: cs,.ripl,u- rio.fel-o .iunir'"p«iâ-.;ci:se<i quarto oríilo.jiio- güéní os iriain»:ómiuó.dárb'onde.n.aò reÈ^iírija ouvidos'irillúcieUw;.'. .'..-.",/ -. ¦'.'"'-;,':¦-.;{•; - .0 quarto.e-fíi um lúgílr sègurp 111:1- estava ,l|ú}vJcJtí^; d:úrna ír.fínidáríé d<- ccitas aiirauis aqui e alli 11'uma'IjelIadcsóiclenT, que foi preciso esperar um pouco para arranjar duas cadeiras. No sopliá estava um quadro acabado de fresco e no qual nao se podia tocar; pelas cadeiras havia estatuetas de bronze, marfins, montes do gravuras, rolos de-tapetes, brpca- dos de seda, esperando a casa de campo que o seu senhor e dono tencionava construir ha quinze annos e cujo plano, sempre novo, mudava todos os dias, onde seriam arruma- dos nos seus respectivos lugares. - —Compreheiides a minha intenção ? Sou 0 mais velho amigo de teus pães e o mais intimo, quero-te como se fosses, rfleu filho, eu que nunca os tive, e espero pelos afi- lhados que me darás um dia. Deves portan- to adiar natural e legitimo o interesse que tenho cm impedir essa separação. Qual seçá o resultado diíraa separação? a infelicidade e o desespero de Iodos. De lodus,-nSu,-}:x uma pessoa que ficará fciiz com esse resul- tado, mas ê alguém que não merece o sa- crifido _da lua Qmnlia, do teu futuro e da tiia-.felíeiti.ade.' '.•.'""' ., ;."- ;e.30á"Se quem f.ila.sei >.t esUiny-i!. '; coiihecer! Alan . riu gepte;'a suu.cclebvi '-piivao ;oda a gerite; a sua çcieUrbi tàritc grande ::n rocio ilo :.r.ci',i"Vnr'^,--t'utu tpste;' !h'(.'-gí •"rCO-à c. in- A" velhice e uma velhice rápida ha de sepa- rar-te d'ella muito Kreve. Sairc.í íão bem como eu qwe, idade tem ella. Podia ser tua mae; mas lu 1 lèvea-jsa- bel-o, tu que a. tens visto á luz da manha tão cruel para as mulheres da sua idade. ! xõea l. pu':-; PA"?iy& /:-r,,'1ftf7yni£c,"cen«'Tpsie;:i!!ii:i.:- .qi.-e ¦)' "confinnenros 'boatos com eí.peiieiicia- de- causa.. Sj.x Nao quero:dcsgo.slar-te nem ótTenacr-te, mas preciso dizer-te o cpie penso c não.ó^ por culpa minha que as minhas palavras não são elogios á tua amada. - i " Quem é essa mulher que preferes'»"teus pães, á tua fortuna, á tiia honra, e com'quem queres viver miseravelmente n'uma situação vergonhosa e falsa?.*. "'¦ Que merecimento tem ella para desculpar a tua loucura? —Amo-a. —Tem ella um grande talento ?,Um nome celebre na arte? Tem mocidadé e paixão que desculpem a tua loucura? Tu sucrificas-lhe tudo, por quanto tempo? 'l:oiti m.:V •1 set>--.':r.i;;0 rnaS-C ciJasè.;tem:ui'*o "01 seiil/or- ndreira: : vc .-..ibrv que.iciuc'. j qiiatido foitri nâb's'ò uórlia* —Só lhe direi que füla d'erla sem a co- nhecer. —Sim, mas não pie düás que foram as fj-ws qualidades que te seduziram. Foram os seus deíèiVo\s.. os s-us vicios, a sua sciencia do amor ou da pal>táo-<}l[e_efla possuo como •Mingueni. por tel/íi pmtiçado^e^eStiiriado du- ¦ííttité-viii.té é cíircp.-Ãiinos p'quê' c«i'ju con- séntó omí "ríc ¦ incmop.i- uno ;: tinls 2no.Ue pintou m. E; \te3. '•¦:>• uc J05 > >e£'íí.ri; n; (;iii;..-.e'nt4.anuc«. r.ap..$ adorada pelo seu amante que .linha"vinte e" oito ou vinte o nove annos. Hortencia não tem cincoènta ánnos nem talvez quarenta... 'fiáia mim ella nao terii trinta annos, ²Mas terá se^sema no dia em que tecair dos olhos n venda quo te poz. ' vE.pnia isso bastará urna palavra ou antes a voz da tua consciência que te dirá que essa mulher te prende pelo teu lado mau ou quando cpmpreheridcrès quo ella não te inspirou nunca um d'esses'bons sentimentos que são a conseqüência do amor entre dos seres dignos um do outro. Querei ás também dizer que cila è digna de ti.de ti que cu co- nheci bom, honrado, generoso, de ti que tra- zes estampadas no rosto as qualidades do ic« coração! ——-- -r< tila rtj nrn.i. ':¦. fté uinu c ruCtÇa"; ií" aáç ,!t! ;.'iíi;uef, lg assusta, çonitanto. iia-^rwJ-.. a meu pae quan- cío cu amava Magdaiena': —l)isse-lh'o. (—E não foi altendido; bem que n3o é o cofre que meus paes querem proteger pelas minhas prodigaiidades é também o meu coração que elles querem dirigir con- forme os seus interesses. Pois bem, revoltei- me, e como me impediram de casar com uma menina digna do respeito e estima dj todos, que me faria feliz com quem eu vive- ria na paz da familia, tomei por amante a mulher bastante hábil, não para me fazer esquecer a que eu amava e que amo ainda, porque nada apagará do meu coração a lem- branda de Magdalena, mas para me conso- lar. E creia que o conseguio. E' este todo o seu talento, (A seguir), r i ««*»•«•.--;-*-5- ""'-.^V -.' '.J-.-^ ':¦¦¦ T?~ - JF «L i^ """"J'~~1& 'A* *< \ MANCHADA MUTILADA ILEGÍVEL

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Page 1: J-.-^ ':¦¦¦ MANCHADA MUTILADA ILEGÍVELmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00057.pdf · n3o existir em ramo algum da arte, antiga ou moderna, uma única mulher que possa collocar-se

HEDICÇlO.JDMINISTMÇÂO E OFFICIMS'. 16—Praça da Independência—17LADO. DÁ AVENIDA l6 DE NOVEMDRO, EM DELEM

_..:, . ¦,'.., ' 'TELEPHONE 433

ESTADO DO PARÍ—ESTADOS UNIDOS 00 BRAZIL

ASSI.GNATURASPARA A AMAZÔNIA

Semestre 168000Anno 308000

"?agan-ien'io;-assiirr' de- assigriàKirãs comode quaesquer publicações, adiantado.

Absolutamente imparcial, a FOLHA DONORTE recebe e publica todos e quaesquerartigos, ..pfíGias^iLmformnçnfis,-^!^^que lançados em termos convenientes.

ASSÍGNATÜMS'PARA FO.RA DA AMAZÔNIA

Semestre, ; . . 20S000AnÇá- 388000

NUMERO AVULSO DO DIANUMERO ATRAZADO . . .

120 RS.500 »

:1lmapá

Correm desde alguns dias em Be-. lerri noticias algo alarmantes sobre- succéssos occorridos em Cayena.

Qué o consulado brazileiro, alli, es-tn-va cercado por tropas regulares fran-cézas, afim de evitar um desacato porparte" dos negros—-foi a mais graveversão que ouvimos.

Ao que 'ge. diz J»mbem, a exaspe-

ração. dos cayanezes, naturalmentephantastica, ê determinada por factosrecentes no Carswene.

A 'serem estes i-eaes, os crioulos en-tendem que nós,, braziíeiros, nos de-

.-vemos deixar despojar do que é nos-so, assim como quem não tem sanguenas veias.

Carecem, comtudo, de cunho offi-ciai essas; noticias, que bein desejamosnão se confirmem.

QUARTA-FEIRA, 26 de Fevereiro de 1896 • ~

Inaugura-se no Moianlião o pliarpl do S.JIíireos (1887)Anno I lum. 57

0 MOVÍÉNTOí FEMINISTA ÀCTJIAL

- • As^questÒes que agitam este fiiial de secu-Io sao -tantas e táo variadas, que para as-sumptos diferentes é solicitada a altençaodos observadores.

No velho e novo mundo as mulheres agi-tam-se, querem a emancipação política, que-rem a liberdade individual. Repugna-lhes opapel de tuteladas a qué até aqui têm estadoreduzidas, e a sua grande ambição é. au-gmeritarèm a confusão, o gachís, a anarchiamental, da triste hora presente com mais em-maranhada confusão, com um gachis maiscompleto, com uma piais pronunciada anar--chia. . "

j_ Ora, para os espíritos bastante desengana-jxba-da vida, para saberem que nella nao hanada absoluto, esta questão tem duas facesÜistinctas que cumpre analysar lucidamente.Nada mais justo da parte do sexo feminino

. tío que a sua aspiração á liberdade e mesmoá facilidade de conquistar pelo trabalho aindependência, e pela destruição de um pre-

fxmceitó

-absurdo, a dignidade da sua inlel-igencia e alforria da sua longa escravidão,

que deixe de ser excepcional e.por isso mes-pio quasiiridicula a situação da" mulher quese mantém dignamente por um trabalho in-jellectual de qualquer ordem e que assimcomo ha liberdade para uma mulher cavar(como nas terras do nosso Minho (carregara cabeça com pesos medonhos (como nas~aldêas é até nas cidades do Douro) fazeridênticos serviços brutaes (como em toda aparte do mundo) haja liberdade para a mu-iher escrever, esculpir, pintar, compor musi-ca, exercer

'emfim qualquer arte ou qualquer

profissão que a ponha ao abrigo da miséria—quem ha ahi que o conteste e que o con-trarie ?

Infelizmente uma . educação de séculos,deficientissima, tem conservado o cérebrofeminino em tâo completa inacçao,.que émais que provável que, durante muitos secu-

ainda, a mulher oecupe em todas estas*'*-Vr -'

Và.emancipando do preconceito secirr»Mvq>v!eía seqüestra de toda a actividade mental.

O facto de-nao ter ainda existido umagrande pensadora como Kunt ou Hegel ouSpihosa, umá*grande esculptora como Phi-dias ou Miguel Ângelo ou Jéan Gougon ouRodin; uma grande pintora como Raphaelou Rémbrandt ou Vellásquez ou Dclacroise,:uma ppe.tisa como Hugo ou Mtisset, umacompositora como Moaart, o facto emfim den3o existir em ramo algum da arte, antigaou moderna, uma única mulher que possacollocar-se a par dos artistas de outro sexo,quo representam a suprema altura a que aõgênio humano é licito ascender, se prova

muito em favor da incapacidade physiologi-ca da mulher para lutar com o homem naesphera em que elle tem incontcstavelmentereinado, prova nao menoá o axioma scienti-fico de que lodo o órgão que se não exercita seatrophia fatalmente.

Nao é realmente esta fácil objecçao quepôde ou deve demover a mulher do propo-sito de trabalhar, de trabalhar muito até con-seguir, nao direi igualar, o que considero im-possível, mas aproximar-se do homem naperfeição da arte, ou na grandeza da inspi-ração.

Tudo o que seja, porém, sahir deste cam-po para querer ser política, para se intro-metter na governaçao dos Estados, para aug-mentar a triste desordem moderna com osimpulsos do seu capricho, ou com as súbitasresoluções dos seus nervos doentes, parece-me, além de perigoso antipathico e anti-na-tura!,

Tem sido possível ao homem modificaraté certo ponto, bem restricto ainda assim,as condições exteriores do globo que habi-tamos. A arte, o engenho, a sciencia, a in-dustria têm supprimido as distancias,"furadoas montanhas,„cortado os isthmos, ligado osmares, aproxiinàdô^õ^rcÕTttftWrrteí^.ai(ej»do.a influencia doSrçlu^^^ito(.:íemfipi'^dW

m&kS^^BS^M^^Jp^.^ °

gios cuja descrip'r^^^||b*íài'siB;,çíujaprofe^cia havia de paréèe&iàiiçiiàj á: forca de hrwpossível, aos que a ouvissemhasecurcJsrOTSo que tem podido fazer o homem que alterede um modo sensível as condições- physicasdo seu próprio organismo ?

Nada. Absolutamente nada.- Elle conti-núa a ser o escravo dos seus próprios nervos,o submisso instrumento.de fatalidades orga-nicas em qué a sua vontade nao intervém, avictima de um- determinismo phvsiologicoque elle tenta em vão modificar.

Uma alteração invisível no sjsthcma ecl-lular tao complicado e milagroso de queelle é o produeto produz nellea loucura, ogênio, o crime, a demência, a paralysia detodos os membros, mil desordens, niil phc-nomenos extraímos que a sciencia analysa,classifica, sujeita a uma variada noinencla-tura mas nâo pôde explicar nem determi-nar nem evitar. Como hade pois harmoni-sar-se a natureza feminina tão mais frágil,tao. inais sujeita ás influencias externas, taomais suggestiyisável, tao mais variável, nosphenoinenos de que c o theatro constante,como ha-de ella pois hármonisar-sé cornascondições exteriores dessa vida de activida-de, de trabalho, de lueta, a que à convidamconselheiros tresloucados ?

A verdadeira mulher ê profundamenteaccessivel ás emoções de ternura, de en-thusiusmo, da piedade; sao-lhe fáceis e na-turaes os impulsos súbitos de que a brevetrecho se arrepende; o equilíbrio "entre avontade, a razão e o sentimento é nellararissimo; oscilla como um delicado pendu-lp a todas as influencias, a sua fraquesa or-ganica, irreductivel c fatal. coiidemna-a a'ser um objecto querido, venerado, mas fra-gil que a mao forte do seu companheiro na-tural, deve resguardar eternamente de todoo altricto mais duro, de toda a influenciaperniciosa, de todo o contacto brutal.

Sempre que a mulher desobedece ás leiseternas que a condicionam ou se preverte,ou se Uans.forma; degenera em todo o caso.

Nao deve ella sentir-se humilhada dapartilha natural e social que lhe coube emsorte, nem tao pouco acceitár como ver-dadeirà a sentença que a condemna á.infc-rioridadesem apello.

Que a mulher nao ó inferior ao homemmas é clifferente ao homem, prova-o a suaacçao domestica e social, prova-osensibilida;l.oa vibrante, a energia e a.desa das, 8ua8,uíàcu!dadgs:_sénl;itta-&3rçfi;!da .teiMstgnpjajrrcúHniá,'à:gráça .especiai.iírh'•túcírr qn<eíéir, ,*ou-pr

Ninguém escreve cartas comparáveis áscartas femininas, o.estylo epistolar é o seutriumpho. Porque ? Porque é o único emem que ella pôde revelar-se como é, semartifícios e sem requebros, sem véos con-convencionaes e sem receios hypocritas. Noromance, a mulher revela qualidades que senao confundem com as do homem, CeorgesÉlliot, Ceorges Sand, Mis. Humphry Warde algumas mais conseguiram mostrar aomuncío que esse campo, ao menos, se a pai-ma ainda pertence ao homem ha esperan-ças justificadas de q.re elle venha a ser igua-lado senão vencido.

a $mdflicà-:

jo,sup«yi« 4 m>-.

A mulher pôde exercer no seu tempo umainfluencia enorme; que ella comprehenda asua missão, e as tristezas que revestem eslahora de civilisaçao humana, dissipar-se-hi-am pouco a pouco, desvendando um hori-sonte mais limitado e puro do que esse quehoje avistamos.

II

A decadência da familia ó visível em todaa parte. Desde as camadas populares atéás mais altas eminências da vida social, a

.familia degenera da sua primitiva organisa-çao, perde a unidade, a cohesao-e a força,como que se dissolve lamentavelmente.

Diversas sao ao causas que concorrempara este facto que é singularmente deplo-ravel.

Pertencem algumas dessas causas á ordempolítica, e econômica, mas pertencem outrase ' as principaes a uma ordem puramentemoral.

A mulher tem nessas causas grande cul-pa. E' um bom serviço a prestar-lhe e in-dicarlh'as ao menos.

Mesmo aquclla que nao aspira a emanei-^par-se. politicamente, tem da sua missão na,.fi^jr^afw^1n^r^-e*radissima..;,-,XIwas,' as "caisirIuraèrcÈSBs, "annullam-se;

Mdi^^viçíeirámefite dè siia prdfiríà^nãiyirdualidade, limitern-se a gpyeftar;máloulbémo menage e a^'eFá~s?trinrjdb-üma^êlic^éti-!^cia dividida entre deveres a que nao .'sabemdar poesia e frioleiras que a ninguém a pro-veitam. Vestem-se e despem-se, indagamanciosamente as modas, seguem-nas comexagero, e sem critica, tratam dos filhos sem

*s educarem, e do marido sem se interessa-rem no que elle pensa ou pratica.

Julgam-se sem direito algum para intervirnos negócios, nas preoecupações, nos pensa-mentos íntimos do homem a quem pertenceme que lhes pertence. Comquanto que a mesaesteja servida a horas, o fato bem cuidado, avida material emfim corrcclamente organisa-da, o mais, segundo ellas, esta fora da suaalçada especial.

O marido nao se atreve a confiar a umamulher, segundo este typo, infelizmente bemgencralisudo, nem as suas lutas, nem as suasairibulações, nem os escrúpulos da sua con-Sciencia, riem" as hMitáçõcrs'"dá"sua vontade ,•

A mulher é neste caso unia companheirasubalterna a quem toda a vida moral de seumarido está vedada como um terreno defeso.

O que significa esta união sem alma, estaassociação sem vontade e sem consciênciacommum ? Como é que uma mulher que te-nha esta noção da vida do sentimento e davida do dever pôde contribuir para a feliei-dade interior do seu lar ? que fogo pôde ahiarder que aqueça o coração dos filhos e osdeixe eternamente nostálgicos do Éden emque a primeira parte da vida lhes correu ?

Em contraste—terrivel contraste—com es-tas ha as mulheres que em tudo se intromet-tem que em tudo tentam dominar, que levamo marido á transigência que degenera emcobaídia, á docilidade que a poucos passosse transforma em humilhação. Se o maridoé político aconselham-lhe toda a casta de^traiisacçõcs commodas eaitfmjc_a dignidadelhe naufraga, se é banqueijpsü(:--"--£jarrojós e as temcridadesJ^'m=jf^;sossQbra!,:uma fortuna, se é artislajiiMfSm-^'ÍJinalisar-se até estar aoiii'do gosto que pagaf/ídõvj^ó^qúe^pularidadcsJa.céter^"-: :.:i^>'••**'

A sua<.arjgt»ãda ,vis8jâ',jjflo'' lhes permittevêr_ \^a^^aYo\csiu\0m Verdadeiro da di-gníd^aé intransigente^ do escrúpulo financei-ro;jbv[; díl,probidade intellectual, querem osuCcèss.d'*fripido que é o único que se lhesft§pGbr'é em que acreditam.^Conheço muitas individualidades dislin-ctas que neste pendor funesto têm escorre-gado a todos os abysmos.

O orgulho de assegurarem a sua própriaintegridade moral, a independência do seuentendimento e da sua vontade, leva outrasmulheres a desprezarem, por assim dizer, osexo masculino, a nao lhe reconhecerem asuperioridade nem a energia nem as facul-dades moraes e intellectuaes em que elle éverdadeiramente superior.,

D'aqui a eterna lucta, a eterna divergência,de que os filhos sao viçtimas, a guerra no in-terior da familia, a peior a mais deploráveldas guerras.

E, no entanto, se a persistência que a mu-lher sabe pôr em cousas friyolas, em çpusas

Recebem-se publicações ate' ás 8 horas da noite;

oa-;

absurdas ou em cousas nocivas ao seu bemeao dos seus fosse posta ao serviço desta di-yiiia causa da familia, que bellas conquistasella nao alcançaria em pouco tempo!

Nem emancipada como a querem os advo-gados da igualdade dos sexos, nem submissaescrava como a desejam ainda tantos espiri-tos obsecados e tantas intelligencias reaccio-nariás.

A mulher nao é inferior ao homem, é dif-forente do homem, e, portanto, seu inclispen-savel complemento, na natureza, na socieda-de e na familia.

O typo superior da humanidade nao é ohomem nem tao pouco a mulher, é o sêr du-pio que a mulher e o homem constituem,unindo-se.

Mentem os detractoresimplacáveis e men-tem os interessados lisongeiros da fraquezafeminina;assim como mentemas apostólicashysteriéás de uma emancipação e de uma re-voluçaò impossíveis. O futuro nao nos guar-da tal a mulher política, a mulher mascu/i/ii-sada ! Nilo digo que muitas profissões, quehoje sao vedadas á mulher ou de que ellavagarosamente vái tentando apossar-se, naosejao mais tarde communs aos dous sexosque hoje se combatem, mas nao hesito em

,affirmar que a familia ou tem de desappare-pejj,o quetseria o fim.dp-estado: dvilisadoiájfpe ascendemos.,ousé':Ha'âé'apériêiçoànpéT!djvisao- racional das attribuiçOes e' dos tra|j^p4fl&«^.fitr4Bde^lher pôde e deve exercer j5èr'dcr-sC^'ri-'com'-''pletamente no dia em que ella quizer disptr.tar ao homem as qualidades que delia- o dif-ferenciao. Na divina trindade que o casa.mento representa—o esposo, a esposa, o fi.lho—entidade única com attributos diversos,a missão da mulher só é profícua se fôr sü-bordinada. Q que lhe falta a elle é ella qúepossuo. Dfl acçao de um, do sentir de outro,se fôrma a virtude.educadora de que o filhoserá alimentado e nutrido.

O homem tem a intelligeneia que racioci-na; a mulher a intelligeneia que sente.

A influencia que ambos exercem só pôdeser efficaz se fôr simultânea e harmônica.

Na educação dos fi!hos,-na administsaçaòexterior dos meios, na applicação internadusrend imeh tos, na conservação dos amigos com-rtíuíiíl na felicidade moro.! -c-rciaterial do lardoméstico, ambos têm igual partilha com adiflerença que um'nâo pôde fazer o que fazo outro, que isolados nada conseguiriao, quounidos possuem uma força e uma virtude in-venciveis.

Será necessário menos intelligeneia á mu-JlieTclo que ao homem para cumprir a parte^qtiena missão commum lhe ineumbe? N;1o,de certo. O que ella precisa, porém, de ter cuma intelligeneia diversa da que elle tem.-A natureza, grande mestra, se nos a ouvisse-mos e lhe obedecêssemos, já assim o deter-minou dotando o cérebro e a sensibilidadeda mulher de predicados e faculdades tãodifferéntes daquelles que deu ao homem.

Se a mulher, em vez cie pen*r na ridículachirnera de uma emancipação e de uma in-ue.BS8Slent;i;l a que seoppõem a physiologia,

fypsyçhologia o a historia, pensasse a serio

, ló:p'rbblema da sua educação moral; se ella,ido^desuniao, que lavra na'familia e a

j8Heraç3l«Cque.- ameaça ..dis.splyels^aui-'z&SÃtàetter hpmbrôs â'emprega' swgjptca

.do,;a"salvar?se\\e^iai féV^ediildo aPpiroí"prias fonpàs,-àtlátysan'doa,própria intènigér,».cia tão subtil. mailca\?cl C' délrcáda, ;ernpré-ígando no bem a energia que emprega emfrivolidades inúteis, ella quizesse cumprir amissão que em uma sociedade bem organi-sada lhe está entregue, que passo enormenao seria este no caminho do progresso mo-ral do mundo !

dade ou do pensamento, é um espectaculoque revolta aquellas dentre as mulheres quereservao como um thesouro sagrado todosos divinos pudores do seu sexo.

Liboa, 28 de Janeiro de i8y6:MARIA AMALIA VAZ DE CARVALHO.

AS FERAS KU&MtgASFILHO VINGADOR

;--

BOLETIM DO CONGRESSO

O SEÜAOOSessão morta e pequena, apezar de haver

estado em discussão a org.-misaçao judicia-ria, que o sr. Théotonio de Britto esforça-sepor ver substituindo a mistura de grclos que,a respeito, possuímos no Estado,

Depois do expediente, em que figuraramo privilegio ao dr. Bolonha, remettido pelaCâmara; a communicaçao da saneçao da lein- 330 (que a Folha já dco) e um pedido dosr. Raul Gomes, foram apresentadas—reda-cção definitiva para o ivnjecto sobre pre-mios aos agricultores e parecer favorável aoprojecto sobre auxilio para cadeia,e,quaítéi'.J ',

.na Cachoeira.. ,'¦.- ..; .'•* '*"" ": '':''""' - '*-¦**"*

^ÍCbfno é preciso Justificar esse p sèmelhiuii||®i ? <iue âll4=i Custará um pouc o,' o sr. Ful4^'^^èq^^afòrmaçíiW'áb góvêíholj-rWqulirifò "se

tem gasto com a Penitencia-ia, o Amparo, o Instituto e o Outeiro. E'

para argumentar com os gastos da capital,naturalmente. Mas é tão fraco o argumen-to . . .

Antes disso, o mesmo sr. Fulgencio, dequem na ultima sessão já disse o sr. Amaria-jás que «cedo propõe a passagem da capitalliara Alemquer.i depositou sobre a mesadoús projectos: s. exc" quer Io que se vote10 contos dê reis pa.ia impressão e reimpres-sao de livros escolares, 2a que se faça entrenós um asylo,de mendicidade.

Quanto a este, muito bem, para livrar-nosdo repellente espectaculo que todos os diasse nos áutolliá á vista. Com tanto que n'ellenao haja tanta físcalisação como ha no deTocunduba.

F-icaram votados muitos artigos da Refpr-má -Jiidft"iã"riã é iKáís^üma-cinr.sma dcpfoje-ctos sem importância:—todos sangram oThesouro para auxílios aos municípios auto-nomos, cuja renda não chega para' cousasessenciacs.

Mas é necessário que ella tenha estes pen-¦samentos beiii presentes! Nem escrava in-consciente, nem escrava revoltada. Compa-nheira do homem e sua igual, mas nao suaimitaclòra servil. Completundo-o na família,não usurpando-lhe direitos que lhe perten-cem nem exercendo sem autoridade deveresque eile cumpre naturalmente. Que a bon-dade do coração seja aos olhos delia maisvaliosa que a vaidade do espirito, que ellaseja terna, dedicada e boa, tudo o mais lheserá dado par sincroit; como na Biblia sediz.

A natureza disse formalmente á mulher :se mãi, para isso te criei, A mãi disputandona praça publica ao marido, ao filho, os lu-gares, as profissões^os triumphos da activi-

Devido a algumas coisas um tanto desça-belladas esteve mais animada que de cos-tuine.

Depois de lido o expediente c approvadosalguns pareceres,o sr. Adriano Miranda apre-sentou um projecto approvando o acto dogoverno ampliando o plano da Exposição.

Foiappwviidd uma infinidade de proje-ctos, tendo sido regeitado o que tratava daponte em T3ck[a- Vista:

A ordem'do dia para hoje vae nos Echos.

Ânalgesiio e anestliesicoem partos

A Republica, de Porto Alegre, assim des-creve a seguinte e horrível sécna de sangue'que nao tem muitas semelhantes na historiados crimes:"

« Em um dos primeiros dias d'este mezdeu-se no Passo de Samborjá urna horrívelscena de sangues,d'ess.isque felizmente rarasvezes oceorrem.

O pròtogdriista da sangrenta tragédia foium correntino immigrado e a causa motoraparece ter sido, pelo que nos informam, umaccesso de loucura, pois é inconcebível tan-ta perversidade expontânea.

O correntino, que aliás tinha um geniomotejador, achava-se n'aquelle dia em casa -de ünofre Proença, com quem nao tinhaprevenção- alguma.

Brincava com uma criança, e como seuma subida exitàçaò o accommettcsse, co-meçou a maltratar o innocente. Onofrc foi emauxilio da victima, admoestando o. algaz.po.--;»Io seu brutal. .procedimentoi..'^e.ii^v«ltaisé"'[.'.-p, ppssesspt lançátnío dè" uma faca com á'.-'"'quálrperáégúihdd Ortólre, pròstra-ò.Mm&ü;,'

.aç$ .gplpèflídevm^i fac^tf, E-eòrfío se h"dlUicinação do sangue o alie-nasse de todo, volta á casa da victima, onde,encontrando unicamente uma velhinha inpf-fénsivá, arranca-lhe também a vida com amesma arma!

Açodem ao conflicto dous visinhos, os srs.Emilianode Andrade e Emílio Nogueira,que sao feramente recebidos pelo assassino,e nova lucta é travada, na qual càhe mor-talúierite ferido Emílio Nogueira, escapandoEmiliano de ser igualmente victimado.

Ainda a fera humana se estava cevandono cadáver de Ernilio, quando um meninofilho de Onofre, que chegara ao theatro doscrimes, vendo o seu pai morto em um esten-dal de viçtimas esangue, arrebata-se de tan-Ia indignação e, avançando sobre o tnons-tro, o entontece com uma pancada na cabe-ça e crava-lhe a faca nas entranhas, a mes-ma com que fora.victimado seu pai.

L.-iA.jrçifdÀtína, especialmente a cirrrugia.tem/ei.td-ípjpgressíis que--reiiimbram.

A ièhtmlherapia cm mceficina parece fa-d.-ida^ a resolver grandes problemas, ehapestará longe o tempo em que o cancro, a Vir-bcrcn!ose,clc.,úeixQm de ser moléstias eminen-temente mortaes.

Na cirrurgia moderna, tiram-se laryngcs,faz-se resecção de estômago, abre-se o ven-tre quasi com a mesma simplicidade comque se corta uma unha.

Na obstetrícia, os vícios de bacia ja dei-xarárri de ter o duplo perigo para o organis-mo materno ou fetal, pois a symphysiotgmiatesolvc esse problema.

Agora é o Dr. Rodrigues dos Santos, doRio, que tem em ensaios um novo anáígèsi-co e anesthesico local, que diminue conside-ravelmente a dor da parturiÇão, sem os pe-rigos da çhloroformisaçáo, mesmo à Ia reine.

As c@ieicidencias

Ainda a propósito do naufrágio

da LAURO SODRÉ

Um curioso qualquer, naturalmente oppo-sicipnista, mas apreciador do por1"1 Jn"»""1Tavares, dirigio a este uir?({p!egíarnmaj nodia anniversario da grande Constituição,concebido n'es,tes termos:

—«Poeta,-1411c funesto acontecimento, comrelação arí Goyennador do Pará, vê você nonaufrágio da lancha TSaiiiõ Sodrc? Naó pre-vê, n'cste desastre, o aniquillamcnto da no-meada tao proclamada do primeiro governa-dor constitucional do Pará ? Nao acha que,no fim de seu período governamental, elle seoceultará em sombras espessas ?

E quanto ao facto de se terem salvo ape-nas 4 tripolantes d'essa embarcação, que re-presenta a administração de Lauro Sodré,que presentimento você tem a este resncL._

.-teiiL— ._._ "'~~Juvenal Tavares respondeu pela lancha

Tiicitnar/, do mesmo dia, nas seguintes qua-dras, com o seuestylo simples e espirito fino:

«IN VINO VERITAS

Estou comendo um pato de tücupy; res-pondo em verso:

Quanto ao naufrágio:

Esíamineí. unicõ q«eser freqüentado pelas Exms. familias.pode

• Quando, com luz fulgurante,¦' _ o sol se otufa no mar,

>ü nao naufraga; vae, ovante, .n'outro hemispherio brilhar.

*¦ -.-

Quanto ao homens salvos:

Quando desce, apedrejadoPor abyssinios cruéis,O sol vê-se abençoadoPor quatro amigos lieis.»

Folhetim da Fplha do Norte-26—2—98(3c

HECTOaMALOTfflàÊ& '..'¦¦ f—- ' ."" '*-",:'.

SECU.S";

ii-íi

PAKIT

vir(Continuação)

Giegando ao quarto andar bateu na portado lado esquerdo conforme lhe recommcn-dára o porteiro, mas foi a porta do lado di-reito que se abrio; Byasson levantou a cabe-ça admirado e vio ainda um rosto de mulherque se escondeu e a porta fechou-se.

Momentos depois, a porta do lado esquer-do abrio-se c Leão ao avistar Byasson re-cuou'.:

—Sou talvez indiscreto...—Qh! nSo, tenho muito prazer em vel-o.Byasson entrou e ficou surprehendido de

ver a casa tao mi. desta; nada lembrava quehouvesse ulli uma mulhe r e muito principal-mente uma mulher como Cara.

—Meti "filho, disse elle, creio que adivi-nha? que a rainha visita nao 6 so para ter

o prazer de te aportar a mão; sabes que tevi crescer, estimo-te como se fosses meu fi-lho e venho aqui para to falar seriamente.

Acabo de deixar teus pães doidos de dor,chorando como se estivesses morto, ao sa-

-bereniciuc-te-nuidavas da..ca&ivd.'cllcs..

'—Quem me maio1 ,'¦ ¦¦¦/.,"—E

quem os jcvou.ap. do-üír-ipr rb?.'.W'eHte*.mo-Tios de rocriiníhVçôés, não viru ::qui.pi'.'"v

.iasp, ç.çpriio não Citou' á miiilia vón^ãe,disse Byíièspn. iuthandó dcdconfiado para-as

.p^uilas,.peço-!.e„uvU5j.1(;aia3 Um iustante.paia'crtüv.èrsaruiíísVi'vontade: ,'.^ . -;''/ ;' Leão íiu'-/itei.ià,j-iiiUí5ÍibXl*lué ifixaríai dè.

livros, ¦ ' -f. \—Queria acabar a minha mudança...—Só te peço uma hora, negarás esse pe-

dido ao teu velho amigo?_. í—E onde quer que varhòs?

—Spcéga, não te preparo uma surpresa,vamos para minha ca.~a onde poderemosconversar á vorrtade com us ryrtas fechadas.

—Estou ás suas ordens, ^tíço-lhe dois mi-nutos para me preparar para sair.

¦ Passou para o quarto fechando a portaatraz de si; mas nao se demorou dois ny''tos, só voltou no fim de um quarto d'ho't. .

Byasson morava perto e levaram muitotempo a chegar a casa dVilc.

Pelo caminho falaram de coisas insignifi-cantes e"mais de uma vez Le3o deixou parara" -conversa como quem cbti seriamente

prcòçciipádp; o quarto d'hora que levara «apreparur-se» mudara-lhe as disposições comcjue recebera o amigo, via.-sc alli a mão de.Cara; Byasson, coniprchendéu isso pei feita-mente, mas preferio lular mesmo n'cslas con-dii;õcs_clcsfavoraveis do cjue cm casa d'ejja

I sabendo que ella o císciuavã e Oódenoo úr.--I*ié"'rf,mpi",l-(i no mc.ipea.Tp,;V!e.ci»ÍYt.-.',,

Ln:: ye-< dBfúçebtr LcíSo no í-,: cs,.ripl,u-rio.fel-o .iunir'"p«iâ-.;ci:se<i quarto oríilo.jiio-güéní os iriain»:ómiuó.dárb'onde.n.aò reÈ^iírijaouvidos'irillúcieUw;.'. .'..-.",/ -. ¦'.'"'-;,':¦-.;{•; -

.0 quarto.e-fíi um lúgílr sègurp 111:1- estava,l|ú}vJcJtí^; d:úrna ír.fínidáríé d<- ccitas aiirauisaqui e alli 11'uma'IjelIadcsóiclenT, que foipreciso esperar um pouco para arranjar duascadeiras.

No sopliá estava um quadro acabado defresco e no qual nao se podia tocar; pelascadeiras havia estatuetas de bronze, marfins,montes do gravuras, rolos de-tapetes, brpca-dos de seda, esperando a casa de campoque o seu senhor e dono tencionava construirha quinze annos e cujo plano, sempre novo,mudava todos os dias, onde seriam arruma-dos nos seus respectivos lugares. -

—Compreheiides a minha intenção ? Sou0 mais velho amigo de teus pães e o maisintimo, quero-te como se fosses, rfleu filho,eu que nunca os tive, e só espero pelos afi-lhados que me darás um dia. Deves portan-to adiar natural e legitimo o interesse que

tenho cm impedir essa separação. Qual seçáo resultado diíraa separação? a infelicidadee o desespero de Iodos. De lodus,-nSu,-}:xuma pessoa que ficará fciiz com esse resul-tado, mas ê alguém que não merece o sa-crifido _da lua Qmnlia, do teu futuro e datiia-.felíeiti.ade.' '.•.'"" '

., ;."-;e.30á"Se quem f.ila.sei>.t esUiny-i!.'; coiihecer! Alan . riu

gepte;'a suu.cclebvi'-piivao

;oda a gerite; a sua çcieUrbitàritc grande::n rocio ilo

:.r.ci',i"Vnr'^,--t'utu tpste;'

!h'(.'-gí

•"rCO-àc. in-

A" velhice e uma velhice rápida ha de sepa-rar-te d'ella muito Kreve.

Sairc.í íão bem como eu qwe, idade temella. Podia ser tua mae; mas lu 1 lèvea-jsa-bel-o, tu que a. tens visto á luz da manhatão cruel para as mulheres da sua idade.

! xõeal.

pu':-;PA"?iy& /:-r,,'1ftf7yni£c,"cen«'Tpsie;:i!!ii:i.:- .qi.-e ¦)'"confinnenros 'boatos com eí.peiieiicia- de-causa. . Sj.x

Nao quero:dcsgo.slar-te nem ótTenacr-te,mas preciso dizer-te o cpie penso c não.ó^por culpa minha que as minhas palavras nãosão elogios á tua amada. - i "

Quem é essa mulher que preferes'»"teuspães, á tua fortuna, á tiia honra, e com'quemqueres viver miseravelmente n'uma situaçãovergonhosa e falsa? .*.

"'¦

Que merecimento tem ella para desculpara tua loucura?

—Amo-a.—Tem ella um grande talento ?,Um nome

celebre na arte? Tem mocidadé e paixãoque desculpem a tua loucura?

Tu sucrificas-lhe tudo, por quanto tempo?

'l:oiti

m.:V

•1 set>--.':r.i;;0 rnaS-CciJasè.;tem:ui'*o "01seiil/or- ndreira: :vc .-..ibrv que.iciuc'.

j qiiatido foitri

nâb's'ò uórlia*

—Só lhe direi que füla d'erla sem a co-nhecer.

—Sim, mas não pie düás que foram asfj-ws qualidades que te seduziram. Foram osseus deíèiVo\s.. os s-us vicios, a sua scienciado amor ou da pal>táo-<}l[e_efla possuo como

•Mingueni. por tel/íi pmtiçado^e^eStiiriado du-¦ííttité-viii.té é cíircp.-Ãiinos p'quê' c«i'ju con-séntó omí "ríc ¦ incmop.i-

uno ;:tinls 2no.Ue

pintou

m. E;\te3. '•¦:>•

uc J05 >>e£'íí.ri;

n;(;iii;..-.e'nt4.anuc«. r.ap..$adorada pelo seu amante que .linha"vinte e"oito ou vinte o nove annos. Hortencia nãotem cincoènta ánnos nem talvez quarenta...'fiáia mim ella nao terii trinta annos,

Mas terá se^sema no dia em que tecairdos olhos n venda quo te poz.' vE.pnia isso bastará urna palavra ou antesa voz da tua consciência que te dirá queessa mulher só te prende pelo teu lado mauou quando cpmpreheridcrès quo ella não teinspirou nunca um d'esses'bons sentimentosque são a conseqüência do amor entre dosseres dignos um do outro. Querei ás tambémdizer que cila è digna de ti.de ti que cu co-nheci bom, honrado, generoso, de ti que tra-zes estampadas no rosto as qualidades doic« coração! ——--

-r<

tila rtjnrn.i. ':¦.

fté uinuc ruCtÇa";ií" aáç

,!t! ;.'iíi;uef,lg assusta,çonitanto.

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a meu pae quan-cío cu amava Magdaiena':—l)isse-lh'o.

(—E não foi altendido; bem vê que n3o ésó o cofre que meus paes querem protegerpelas minhas prodigaiidades é também omeu coração que elles querem dirigir con-forme os seus interesses. Pois bem, revoltei-me, e como me impediram de casar comuma menina digna do respeito e estima djtodos, que me faria feliz com quem eu vive-ria na paz da familia, tomei por amante amulher bastante hábil, não para me fazeresquecer a que eu amava e que amo ainda,porque nada apagará do meu coração a lem-branda de Magdalena, mas para me conso-lar. E creia que o conseguio.

E' este todo o seu talento, (A seguir),

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MANCHADA MUTILADA ILEGÍVEL

Page 2: J-.-^ ':¦¦¦ MANCHADA MUTILADA ILEGÍVELmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00057.pdf · n3o existir em ramo algum da arte, antiga ou moderna, uma única mulher que possa collocar-se

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Folha do Norte — 26 deX

¦ s-

^Fevereiro de 1896

i IIDa Amazônia

Manáos, 25.Partiu hoje pira o porto de Belém

o vapor Aripuanã, que leva para essa.

praça o importante carregamento de"17ÍU3SO kilos de borracha.

Dos EstadosRio, 25.Corre que o almirante Jeronymo

Gonçalves, pretendendo retirar-se doserviço activo da marinha, vae com-

prar pela avultada somniâ de 800contos de róis, importante fazendaagrícola e pecuária, no interior de Mi-nas-Geraes.

Rio, 25.A imprensa Fluminense insere hoje

muitos elogios ao relatório du sr. Pe-círo da Cunha, administrador da Rerçóbfidoria de Rendas do Paríí, relativoao movimento eeonomieo d'essa esta-çíto publica do Estado, no pretéritoanno de 1805.

Bahia, 25.Grande agitação festiva houven'es-

ta capital, por parto da população quefoi assistir á inauguração da estrada

• tle ferro de Joaseiro, ií qual concorre-,l!iun tambem-o dr. Antônio Olyntho

os Santos Pires,; ministro da^indus-tria c viação, vários deputados, niom-bros da imprensa o do commercio.

Rio, 25.O sr. Antônio Marques de Carva-

lho foi nomeado interinamente vice-cônsul do Brazil era Cayenna, afimde servir o consulado emquanio nãofor nomeado novo cônsul.

Do extrangeiroMadrÊd, 25.Noticiam de (Juba haver cabido

prisioneiro o chefe insurrecto PepeInglesito.

mew»Ym*kj 25.O banqueiro Adolpho Landesburg,

sócio da importante firma Landes-burg, Kahnann & Comp., cm passeiohoje, cahio ao mar, perecendo afogado.

Não se confirmam as noticias aquirecebidas da morte de ÂiHonio Ma-ceQj no COinbate de San Nicolau.

Aquelle caudilho continua ;í frentede suas tropas, contra as quaes tentagrande acção o general Weyler.

MONTE CARLO

O QUE PODE O JOGO

O 'Pa/lMa/l'Magazine

publicou um inte-'rcssanle artigo, que parece baseado em in-formaçOès exactas, sobre os lucros das me-sas de jogo em Monte Cario.

Publica os balancetes dos annos termina-diir em 31 de março de 1891 e 1895.

O numero dos .suicídios 110 anno que ter-minou cm 31 de março de 1895, foi de qua-tro. A companhia recebeu lbs. 30.000 dealugueis e lbs. 764.000 de receitas das me-sas d«s jogo. , ^

A receita é gasta do seguinte modo:j.—Pagamento ao príncipe de

Mônaco, pela concessfio. . . Lbs. 50.000-¦—Go\'erno e municipalida-

dcdeMontico3.—Exercito e policia . . .4.—Bispo, cleVç. e instrucção.5.—Tribunacs e funecionarios6.—Contribuição jiara o fim-

do de reserva. . . , . . . .7.—Dircctores, empregados e

agentes$.— Cro/tpicrs,. pessoij c tlcs-

pezas geraes. . . __. . .9.—Reparos C depreciação .lò.—Serviço secreto . . .11.—Thialro, orcheslra e di-

vertimentós12.—Publicidade — Subven-

ções á impteasn. . . . . .iJ.-^Tiro ao alvo, cOir/ho,

carnaval e caridade 15.00014.—O Viatico 0.00015.—Pensões 3.000

30.00012.00011.0003.000

40.000

30.000

50.0008.0005.000

25.000

62.000

Pagamento de coupons de ju-ros de 25 frs. sobre 60.000 ac-ções (lbs. 1—25 frs.). . . .

Dividendo a razão de lbs. 6.8s. por acçSo, sobre 60.000 ac-ções

350.000

60.000

384.000

«fe..

Lbs. 794 .ixx)que, ao cambio actual, de 26.$ por Ib. I, faz20.644:qoo?ooo.

O artigo abunda em grande cópia de fa-ctos curiosos. Por exemplo, eis aqui os da-dos estatísticos quanto ás receitas das mesas:

íGuarda-sc um registro eNacto dos lucros

diários de cada mesa, que é o necessáriopara o nosso fim de se chegar a uma média.

As receitas de uma mesa de roleta duran-te o inverno é na média delbs. 400(10:4008)por dia e durante o verão de lbs. 350 (9:100.?).Nas mesas de trinta e quarenta, as médiassáo de lbs. 300 e lbs. 250 por dia, respecti-vãmente.

. Uma das verbas mais vergonhosas do ha-lancete é a som ma que é destinada á sub-"vençHo da imprensa :

«Em 1893—94 a imprensa franceza tece-beu da companhia lbs. 58.000, e foram,1 pa-gas lbs. 2.000 a jornaes inglezes no" Conti-nente e a" meia dúzia de correspondentesque prestaram certos serviços no sentido de«animar» o spa/i na Rivie/ã e de «corrigir»boatos de certas irregularidades na direcçflodo Cassino que_ possam apparecer na im-prénsaíhgíèza. UmTcètefecçJornàl de Pariz(que foi fundado por ui_ amigo'pessoal doPere Blane), abre a lista dos jomaes frarree-zes com subvenção de lbs. 3.000 (75.000francos) por anno e cm troca dá «publicidà-de» de uma linha por dia dedicada ao esta-do do tempo cm Mônaco. Seguem-se depoistodos os piiricipacs jornaes de Pariz comsubvenções que vaiiam de lbs. 400 (10.000francos) a lbs. 1.500 (37.500 francos) poranno. Todos os jornaes publicados ao longoda linha da estrada de ferro de Pariz aLyao, Marselha e d'ahi para Nice e Menta-na, recebem, para ciliar factos desagrada-veis, sommas que variam de lbs. 40 (1.000francos) a(bs. 500 (12.500 francos) por anno.Jornaes de outras localidades da França, es-pccialmente das estações de recreio, estãotambém Mia listaa.

O grande campo para a imprensa subven-cionada é, porém, a P/viera. Só em Nice(cidade de 100.000 habitantes), havia até aultima assemblea gorai animal da Compa-ríliiá do Cassino nao menos de sessenta pu-blicações subvencionadas, recebendo cadauma de lbs. 50 (1.250 francos) a lbs. 500(12.500 francos) por anno. A maior partedestes jornaes vive realmente do quo rece-bem do Monte-Carlo; a sua tiragem é decincoenta a cem exemplares.

A lista das pensões é menos vergonhosa :«Monte-Carlos tem uma curiosissima lista

de pensões. Nella acham-se inscriptos osnomes dos homens e das mulheres que per-deram as suas fortunas nas mesas do jogo eaos quaes se dito pequenas sommas diáriasdurante o resto das suas pobres vidas. Estapratica, que foi inaugurada pelo Père Blancno seu carinho patemalpara com os decaves,'está sendo abandonada á proporção quemorrem os pensionistas!.. As pensões pagasvariam de cinco a quarenta francos por dia,'segundo a quanüa.que havia sido perdida-nas mesas do'jogoc a~'pnsiçftcv¦•¦social; dospensionistas.»

O privilegio para as mesas de jogo vai até1913 e a Companhia dejogotem certeza deobter renòvaçílo do contracto de concessão,pela simples razão de que se o príncipe re-çusar-sc, será deposto.

«Sé o príncipe recusar-se de usar de seupoder absoluto neste sentido, os directoresdo-Cassino já têm todos os seus planos as-sentados. Fomentarão simplesmente uma re-volução : os Monegascos erguer-se-ão una-niniemente á primeira ordem do Banco; oexercito >, que é pago pela Companhia, se

aluará a elle; o príncipe Alberto será depôs-to e o príncipe Radiiiwill ou algum outro ti-tere da empreza, eqllocado no throno dosGrimáldis».

Os direitos políticos-- das irralfieres

. Nò Estado do Massachusséts, nos Estados-Unidos, eflecluoii-se ultimamente um inte-rcssanle o curioso plebiscito sobre a questãodos direitos cleitoraes das mulheres.

Em alguns Estados da União, taes comoo Wyoming, o Colorado, o Kansas, a mulherjá tem o direito de voto em matérias ciei-toraes, ao passo que no Massachusséts não opossuem senão para questões referentes áorganisação das escolas.

Havia já muito tempo que os feministasde Boston íázião activa propaganda para aobtenção do direito eleitoral commuhal, cos seus esforços escaparão de ser coroadosde êxito. A legislatura de Massachusséts es-tava cm lermos de votar uniu lei neste sen-tido, quando um inimigo do^dircitos poli-ticos das mulheres propoz íílsidiosamenlcque se submettesse a queslãtj ao referen-dum de todos os eleitores, hoijiiens e mu-Iheres, investidos do direito d.e estatuíremsobre matérias escolares. A Legislatura deMassachusséts aceitou este alvitíçe votou aseguinte lei: _/V i».

Art. .1—São convidadas Todas as pessoas,-com direito ao suflragio escolar, a declara-tem por sim ou não a sua opinião sobre esUquestão: Deve-se dar ás mulheres o direitodo sufTragio municipal ?

Art. 2—Os homens e as mulheres têmigual'- direito a reclamar antes da eleição asua insçripção em listas cleitoraes, afim depoderem tomar parte no lefçrendnm? > "

Os sufiragios dos homens c os das jnu-Iheres serão recebidos em urnas .dificrentese recenscados á parte :

Ilomtnt mulheres'Pendo direito de rolo.'VotantesSimNãoMaioria contra. . .Maioria a favor . .

Com direito de voto.VotantesSimNão. . . . : .Maioria contra. . .Sobre 100 volantes, dos hòirfes, 68 se òp:

põem á emancipação piAilica das mulheresc 32 s.flo-Uves favoráveis. No sexo femininonó apparciêrão 4 "[„ dos volantes. Entre asmulheres que quizerãò cncotnmudar-sc paratomar parte no escrutínio, sobre 100, 96 sãofavoráveis á emancipação do seu sexo, eapenas 4 são hostis.

A conclusão a tirar de taes algarismos éque a grande maioria das mulheres do Mas-sachussels não cogita absolutamente dos direitos políticos que pretendem conferir-lhes.A legi»'i.i'....r. &'qu<ill<» listado acha-se assimdispensada de votar á lei, a qlial se haviamostrado favorável.

561.699 575.00027397r3 23-06887.000 22.204

18Ó.97O 86499-97f' • • -•. . . 21.340

Os (foas StWO

2.1 36-699297.014109204187.8 o78in6

Ijoterin «Io IDai"asaíi

30:Ó00SÒ00

Corre hoje a 17* serie 7a loteria do Para-ná da sorjté grande de 30:0008000 por 5-000.Também corre a 9a serie da 7a loteria Be-neficente Mineira da sorte grande de24:0008000 por 48000. Sabbado 29 corre a5a serie da 4a loteria do. Paraná do premiode 1 oo:oooSooo por 108000.

Na popular Agencia de Moura Ferro &C.a ú franca a venda de bilhetes.

Jornaizinlio da Moda

Já regressou da Europa, onde se achavaha longo tempo em excursão de recreio, osympathico e estimadissimo commerciantedcBelém, nosso particular amigo, sr. ManoelGonçalves de Brito, a quem afiectuosamen-te abraçamos por seu regresso ao seio dosinnumeros amigos que justamente o apre-ciam.

Mais uma merecida homenagem rende-mos hoje n'esla secçao aos honrosissimospredicados do distineto moço, proprietáriodo Pacar Paraense, o sr. João de AmorimLima, que 110 juhilosn meio da familia es-tremecida e cercado de sinceros amigos queassás o estimam, préfaz mais um anno deexistência, consagrada sempre ao trabalhohotièsto e intelligentc, que lhe tem granjea-

Ttergs mais duradouros applausos e sympa-thias. ~.""v.

Regressaram do rio Juruá a esta ca-pitai os distinetos còmmêrciarilés da nossa'praça Leão Levy e Francisco de Paula Fer-reira," da conceituada firma Levy, Ferreira& C.a, aos quaes enviamos nossas saúda-ções.

Os amigos do illustre sr. dr. Virginio San-ta Rosa, têm hoje eiísèjo para felicilal-opeloseo anniversario hàtalicio, que passa.

Com quanto ainda não estejam os respe-ctivos convites distribuídos, sabemos que éa 15 de Março que deve ter lugar o hymi-neo do sr. Raul Costa com Mlle Passos deMiranda.

Consorciam-se, no dia 29 próximo, M"1'.Gloria Chaves e o sr. dr. João Baptista deVasconcellos Chaves.

<:A PROVÍNCIA DO PARA» E O CAFÉBETRÃO

- rricontcstnycimente; ó esto um dos preparados me-(liciuites quo tem firm.iílo o seu credito pelos resulta-dos satisfatórios que òbtem todos quantos delle fazem\v/.o,

'/Chamamos a attenção dos hritoies para o quo aseu respeito começamos hoje a publicar na precisasecçao. . •

A Província do Para, do i,° de Junho de J^jVü ¦-4-N

NOTAS SPORTIVAS

Chega a meu conhecimento por pessoasfidedignas c que me pedem a publicidadede suas queixas, que a direçtoriado Jockey-Club Paraense, napessoade scumuito dignosecretario, de combinação com alguns pro-prielarios de animaes de corridas, prepara-yairi a corrida cuja insçripção foi impossívelfazer, como já noticiei nestas notas.

Torna-se cômica por demais esta corridaattendendo á má fé de sua organisação, poispara ella não foram convocados os proprieta-rios dos seguintes animaes : «Floreia», «Còn-dor», «Tupan»,«Derby», sCarámurú», «Judeu»e outros. 1

O secretario do Jpclkey-CIub Paraense nafaina, aliás louvável, de organisar corridasnão pôde passar por cima de todas as re-gras de inscripções que devem ser feitas ousob o ponto de vista de um projecto, ou porconsenso commum de todos os proprieta-rios. »

Nada d'isto se fez e d'aqui reclamo pubii-camente contra esse attentado, assim comoaconselho aosproprietarios illudidos que pro-testem contra tal corrida que não deve serlavada a cíTeito se ha ainda um pouco de ra-ciòçihiò ein quem pretende que o sport hip-pico paraense seja uma realidade.

Que quer dizer o uiàtch entre «Buenos Ay-res» e «Petronp)is»?«Bdreás» e «Tupá», dandodistancia a fLyüà» também constituem uminatch ?

Convém providencias emquanio. étêmppde evitai'. -'"''¦'J.W-'

Aos próprios proprietários que d'est^i vezforam lembrados para o bolo não cojiveirl á-cQMÉftg^porque ¦ ¦ .1/odiemi/iicrastibi.,^/gpnronistá La\Vnada.dirAcr-re5p"êito1i' *

; '. ¦ '

j J-OCKEYf

Livro da portaRecebemos e agradecemos :Relatório da direçtoria do Hanco Commer-

ciai do Pará, apresentado na ultima reuniãode assemblea geral do mesmo banco, rela-tivo á gestão do anno passado.

E' impresso nitidamente na typographiada Papelaria Americana.

DESPACHOS DE HQNTEM

SECRETARIA DO GOVERNO

Raymundo João Marcellino Gaito.—Comorequer, de acordo com a informação.

—Fernandes &, Ferreira.—Indeferido.—A. Bêrncaud Si ü1.— Ao Thczouropara

pagar ein lermos.' —Álbcrlò Alotla & Ç".—Ao Thezouropara pagar cm termos.

—Arlhuí Martins ti a,. Si I va," ~àí fe? és daCompanhia de Uombeiros —Ao Thezouropara o fim requerido!

THKSOURO DO ESTADO

Bacharel Augusto Olvnipio d'Araujo eSouza, José Caidoso da Cunha Coimbra eD. Anna Crestes d'Oüvcira.—Certifique-se.

¦ T.ínacio José Baptista:—Remetta-seSr. Dr. Governador cio Estado.

—Bacharel Joaquim JímâsTTcv.erra Monte-negro.—Tendo sido apenas ouvidos os fa-zendeiros visinhòs c circumvisinhos do re-querente e não todos os fazendeiros titula-dos do município, como o exige o art. 5." dorcg. em vigor, volte o presente processo aosr. Intendcutc de Chaves, para que tal for-malídadé se preencha.—João Pedro Ferreira Beltrão.— Constar)do dosdesparhosde íls. 13 e 18 que só foramouvidos os fazendeiros visinhòs e circumyi-sinhos do requerente, e não todos os fa-zendeiros titulados do município, como o ex-ige o art. 5." do re;;. de 24 de Março de1893; volte o presente processo ao sr. In-tendente de Ponta de Pedras afim de quetal formalidade seja cumprida, sendo quono caso de se dar u circumslancia prevista

no art. 6.° do mesmo reg. deve o sr. Inten-dente mencional-a na sua informação.

—Antônio Rodrigues de Souza.—Sendoinferior â.area regulamentar a do terrenocm que o supplicante pretende fundar a suafazenda,não pôde ter andamento o presenteprocesso, que por tal motivo se devolverá aosr. Intendente de Faro.

OBRAS PUBLICAS

—Antônio de Brito Chaves.—Attcndidonesta diicta com ofiicio ao Intendente Mu-nicipal de Curuçá.

INSPECTORIA DAS ÁGUAS

Officio.—Administrador do «Diário OfTi-ciai».—Ao engenheiroMorton para orçar.

Petições.—Victorino Martins de .Oliveira,Carlos Bricio da Costa, Carlos F. Autran,Alexandre José Monteiro e Joaquim SoaresRodrigues.—Ao engenheiro Morton paraexaminar, orçar e providenciar.—Maria Francisca Chagas e Francisco H.f3tiim."ir3es Vel.lãso.—-Ao escripturorio Alva-ro para o fim solicitado. .

—José dos Santos Ferrão.—Compareçanesta Inspectoria afim de pagar o respectivoorçamento.

—Manoel Augusto Marvão.—Compareçanesta Inspectoria afim de assignar o termode responsabilidade.

—Casemiro dos Santos Barros & C.a,JoséVicente Moreira da Silva,—Attendidos.

Orçamentos.—José Santos Ferrão, CorreiaGuedes Guimarães, Joaquim Esteves F.Campos. Araújo Vianna & Cunha, Luiz An-tonio de Vilhena e Evaristo Souza & C.a—Ao escripturario Marques para extrahir guiade pagamento.

SEGURANÇA PUBLICA

Foram delidos:A' ordem dó l° Prefeito, Emílio Frazao-

por desordens.A' dp 2o Prefeito, Cesario Ferreira de Li-

ma, por desordens.A' do 3o Prefeito, João José Caldas, por

ferimentos.A' do Subprefeito da Sé, Antônio Gual-

dino da Costa, ílygino Alves Ferreira e Joséde Aguiar, por desordens.

A' do de Sant'Anna, Grato Nunes, Saty-10 Gomes Coelho, por embriaguez c desor-dens.

A' do Subprefeito da Trindade, CláudioAntônio Barreiros,' pór uso iie armas prohi-bidas, Joaquim Domingos Salgado Freire,por. óffensas á. moral;" Francisco" Jos"ê Fér-"hàndes, Júlio José da Silva, José Ferrreirada Silva e Manoel Ferreira da Silva, porembriaguez.

A' do Subprefeito de Nazareth, FranciscoAndré e Arthur Frederico Cordeiro, porembriaguez e desordens.

Foram postos em liberdade :Por ordem do 1." prefeito, Manoel Vieira

dó Nascimento.—Por 01 dom do 2." prefeito, Cesario Fer-

reira Lima.—Por ordem do subprefeito de Sant'Anna,

Manoel Soares de Souza.—Por ordem do subprefeito da Trindade,

Francisco José Fernandes, Júlio José daSilva, José Ferreira da Silva, Manoel Ferrei-ra da Silva, Cláudio Antônio Barreiro, Joa-quim Domingos Salgado Freire.

—Por ordem do dr. juiz substituto da 2.avara cómmercial, Alberto Leal de Azevedo,que havia sido recolhido por mandado domesmo juizo.

ECHOS E NOTICIAS

Só hontem, ás 10 da manhã, chegou aS. Luiz o Olinda, que d'alli partio ás 5 horasda tarde. ¦**

Por esse motivo só amanha deve chegaraBelém o emérito republicano dr. Manoel Ba-rala, sobre cujo desembarque vae um avisona secçao competente.

Encerrou, hontem, suas sessões da i.areu-.,nião ordinária, o Conselho Municipal deBelçm. ~ ¦

E' dèvjustiça dizef^sl que foi como se não-íivesse trabalhado.

..' '¦•

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£SS

O sr.* deputado^Adriano Miranda apresen-tou hontem projecto; -jia^Çamara, autorisan-do o governo" abadiar pelo tempo que julgarconveniente a exposição planTeja^da para1897, no Pará. • ''l

.; '.'*,-,... ^••,~;

Na igreja de Nazareth haverá, Jhojèy ás 7horas da manhã, sufiragios por alma do rios-iso inditoso amigo João Chaves da Costa. •

Cahio, hontem,' na Câmara o projectomandando dar 25:0008000 para uma pontecm Bella- Vista, sitio de propriedade particu-lar do commerciante Brazil, no município deItaituba.

Não ha muitos dias que a Folha se expres-sou em inteira harmonia com o correctissimovoto da Câmara de hontem.

No Senado deve-se discutir hoje:—Reforma judiciaria, do art. 210 do pro-

jecto em diante;—Auxílios aos municípios de Monte-Ale-

gre e Alemquer;—Desobstrucção do furo do Xixiá;—Auxilio á Santa Casa para conclusão do

novo hospital; e—Ponte c trapiche em Manarijó.

O dr. José Gomes de Souza Portugal, juizde direito de Mazagão, obteve 3 mezes delicença com ordenado, para tratar de suasande.

Obteve provimento o recurso do registrode posse de torras de Francisco da Trindadecontra a Intendencia de Affuá.

UCM-ft,

A':ysu- seo passaporte para a Europa o sr.e.leo Antônio Fernandes da Rocha.

Manteve o sr. director da Repartição deObras Publicas o despacho do Intendente deAbaeté, no recurso de registro de terras, in-tentado por João Maciel Parente.

O alferes Arl'ulr Martins da Silva vae re-ceber, adiantadamente, tres mezes de soldo.

Pagal-os-á descontando pela 5.a parte.

Foi a informar pelo Thesouro o requeri-mento do dr. Demosthenes Mello, pedindoajuda do custo como juiz substituto em Col-lares.

O Thesouro já está autorisado a pagar aAlberto Motta & C,a e A. Bemeaud & C.* asdiversas subvenções que ultimamente reque-rorarà,

Já está assignado o decreto concedendo aJoão Vieira Borges Júnior a serventia vitali-cia no tabellionato de Curralinho.

Foram nomeados os cidadãos—NobertoJosé da Silva, Hermenegildo Ferreira de Bri-to e Raymundo Martins Ferreira, para oscargos de l.°, z." e3.° supplentes de juiz sub-stit.uto na 5-a circumscripçao da comarca deBaião.

Foi julgada capaz de registro a posse deterras sobre a qual requereram Jeronymod'01iveira L. Souza e seo irmão.

Será mantida a contestação de RobertoFerreira Lima, afim de liquidar-se-a na de-marcação.

O sr. Raul Pinto Gomes pedio privilegioao Senado para fabricar tinta de escrever.

O dr. Pedro Miranda foi nomeado parasubstituir, durante a licença, o dr. Mariannode Aguiar, medico de saúde do porto.

Ficou hontem encerrada adinada dojury ds Belém:

.a reuniãc or-

Ordem do dia para a sessão de hoje, naCâmara:

r,a parle.—Discussão dos pareceres daCommissao de Fazenda sobre as pretençõesde Pedro Amclio C. de Macedo, pedindoaugmento de vencimentos e mandando quea Intendencia Municipal de S. Domingos daBôa-Vista apresente planta, orçamento emais esclarecimentos sobre o. auxilio de26:ooo$ooo que pede para ponte, quartel ecadeia na sede desse município.

2?parte.— i.a discussão do projecto n.° 460creando o lugar de almoxarife da ImprensaOfficial, com o vencimento de tres contosde réis annuaes, sendo dois terços de orde-nado e um de gratificação.

Sobre a varíola, na Vigia, mostraram-noshontem o seguinte tópico de uma carta, de23 do corrente:

—«Onze casos se deram já, sendo um fa-tal, o do sr. Joaquim Severino Netto. Os ou-tros continuam bem mal.

A cidade está ficando deserta; para maisde 500 pessoas se hao retirado para os su-burbios, incluindo muitas familias e outrastantas estão em véspera de viagem. A popu-laçao está em sobresalto; as escolas já fe-charam».

Pçestou hontefn sSiniiaçao, na Câmara, osr. deputado LoürençoCouto, nosso presa-dp. .«olíegàVde imprensa'a quem saudámos,vendo-o de novo entre nós.

A repartição de hygiene publica, recebeudenuncia de que na cidade da Vigia appa-receram casos de varíola, tendo já fallecidouma pessoa d'essa moléstia.

Trata-se de tomar as providencias neces-sarias, que ficarão a cargo de um .medicoque para ali vae seguir com brevidade.

A associação cómmercial, em nome dapraça do commercio, foi ante-hontem agra-decer ao illustre dr. Serzedello Corrêa osserviços prestados ao commercio e ao Pará.

Foi orador o sr. visconde de São Domin-gos.

O sr.- dr. Serzedello, agradecendo, hypothe-cou ao commercio de sua terra natal todo oseu apoio.

Apezar da insistência dos telcgrammas, arepartição de saúde do porto não teve ain-da solução aos pedidos que fez, relativos ásmedidas que com urgência são reclamadas,quanto ao isolamento e tratamento dos do-entes de febre amarella, manifestada ulti-mamente cm nosso ancoradouro.

S3o chamados a comparecer hoje, ás 8 ho-ras, Lyceo os candidatos inscriptos paraexames, geraes de preparatórios de latim.

*Os candidatos inscriptos para o exame de

geometria e trigonomclria devem compare-cer no mesmo estabelecimento no dia 27, áhora acima determinada.

Pelos médicos da inspectoria de hygieneforam hontem vaccinadas 21 pessoas.

Acha-se retido na 4." secçao do correioum pacote de jornaes, n3o franqueado, en-dereçado ao sr. Justiniano C. Bahia, residen-te cm Alemquer.

' Escrevem-nos:«A população da cidade da Vigia acaba

de ser accomrnetlida pela varíola.O collector Joaquim Netto falleceu logo

depois de atacado da terrível enfermidade,e 11 pessoas de sua familia acham-se em' estado grave.

A população está sobresaltada e já come--çqú a abandonar a cidade, ficando n'el|a so-mènteos completamente baldürdôrecafisoà':'todaS'as

escolas publicas foram.fechadas." Ha^falteiíabsòluta de farinha.^è a niiseriaá começa a aggravar a situação causada

pela moléstia.A varíola vai grassando com intensidade.Consta-nos que já seguio uma lancha com

ambulâncias, por parte da junta de hygiene.»

O cidadão Norberto da Costa Guedelha,foi nomeado fiscal da villa do Pinheiro.

O illustre sr. dr. Serzedello Corrêa tendoseguido em trem expresso até a estação daEstrada de Ferro foi recebido ao som decalorosos e enthusiasticos vivas.

Receberam-no o director dr. Nina Ri-beiro e o chefe do trafego sr. TheodomiroMartins com todos os operários e trabalha-dores.

Percorrendo as officinas levantaram vivasao dr. Serzedello Corrêa e Lauro .Sodré. '

A saudação do sr. Theodomiro ao dr. Ser-zedello Corrêa proferida em phrases pátrio-ticas emocionou grandemente.

O sr. Pereira de Mello fallou correcta-mente e de modo a enthusiasmar e salientar

,0 prestigio do illustre visitante.Trocados muitos brindes e saudações, o

sr. dr. Serzedello Corrêa saudou os opera-rios e aos trabalhadores fazendo referenciassobre a habitação do pobre, onde reina aconfiança, o trabalho e a paz e que do tectode palhn, como a mão de Deos, cahe a ben-çao ao lar—n'esse lar onde vivem os maisseguros factores do engrandecimento da Pa-tria paraense.

Ainda ao som dos vivas seguio o dr. Ser-zedello, acompanhado do director, do chefede trafego sr. Theodomiro, Pereira de Mel-Io e de todos os operários, -té o bosque mu-nicipal, d'onde voltou para a cidade.

Termina hoje o praso para a arremataçãof'os prédios ns. 202, 204, 179 e 181 á rua

..uro Sodrc; 34 á rua S. Vicente de Fora;12 á travessa da Estrella e 88 á rua Aristi-dos Lobo, afim de serem demolidos.

Sessão especial para eleição, haverá hoje4 noite na loja maçonica R<nascu>ca,

O vapor Victoria deve sahir hoje á noitepara Cametá.

Por alma de Bernardino dò Espirito-Santode Araújo Filho, haverá hojesuffragios nacapella episcopal.

Sahe hoje para Manáos o vapor, portuguezD. Maria.

Reúne hoje no logar dò costume o Cohse-lho Administrativo da Sociedade Beneficen-te União Salvaterrense.;

O imposto de Industrias e ProfissTSes docorrente exercício, que está cobrando a Re-cebedoria do Estado, termina o praso paracobrança sem multa no dia 29 do corrente.

Terminou hontem o julgamento em pro-cesso de responsabilidade, do sr. dr. José"Pinheiro da Câmara, juiz substituto da Ca-choeira, aceusado de prevaricação e abusode poder em virtude de queixa de Antônio,,Pian.L._._ -'¦ '¦"'¦'• *¦—-~:--

Depois de largamente debatido o feitopelo respectivo relatório,o,sr. Cunha Mo-reira, e pelo sr. Accioli Lins, .0 SuperiorTribunal, em sessão secreta, absolveo que-rellado por unanimidade de votos.

Assistio ao julgamento como ProcuradorGeral do Estado, o sr. Mendes Bastos.

Devemos ao dr. Augusto Olympio, dignodeputado ao Congresso Estadual, nosso dis-tineto collega do Baixo Amazonas,;áe San-tarem e ao integro juiz substituto de Alem-quer, o dr. Manuel Caetano Corrêa a finesadeumavisitacom que hontem nos obsequia-ram, agradeccndo-lh'a aflfectuosamente.

O sr. J. O. P. Mello recebeu cartas defilicitações do sr. tenente-coronel BenedictoHemeterio Valente," commandante do l.°Corpo de Infantaria do Estado, e do sr. F.C. Cavalcante, de Itaitubs pelos .festejospromovidos para a recepção do dr. Serze-dello Corrêa e publicação do jornal Alem-querense, em edição especial e illustrada.

Sao cabíveis estas felicitações, por ter sidoo sr. P. de Mello quem realmente í maisse esfprçoú como membro dá comniís-s5o papular.

Entrou hontem em julgamento o sr. JoséAlves Cottlinho, aceusado dos crimes, derapto e de attentado ao pudor.

Acompanhou-o no Tribunal o sr. dr. Au-gusto Sanla Rosa, como advogado, tendofeito aceusaçao particular o dr. AntônioFirmo Júnior.

Foi absolvido por ri votos.

A cidade, foi policiada por 517 praças doregimento Militar, sendo 397 dos corpos deInfantéria e 120 do de Cavallaria.

O Correio d'esto Estado expediri 'as seguintes ma-Ias:

Hoje.—Pelo Correio terrestre, para Benevides, Santa-Iiabcl, Apchú e Castanhal, ,ls 5 i|2 da tarde, receben.do correspondência avuha para os pontos interme-diaiios. *

Expede-se também mala para Bemfiea, em transitopor Boncvidca.

—Pelo vapor Juritty, pira o Mosqueiro, ái } i|itia darde.

—Pela lancha Tucunari, para .0 Pinheiro, ás 4horas da tarde.—Pelo paquete portugueü D. Maria, para Manáos,

ás 5 112 da tardo.—Pela canoa Bia Esperança, para Bragança, ás 3

horas dn-tarde. ,• , • -.¦-*

As correspondências destinadas As malas acimaannunciadas serão recebidas do modo seguinte;

Cartas, cartas-bilhetes o bilhetes postaes até meiahora antes da entrega das malas; depois deste prasoo porte scra duplo, e, se taes objectos forem apresen-tados á ultima hara, ficarão sujeitos ao triplo da taxaordinária quo lhes é estabelecida.

Os jornaes, impressos, manuscriptos e amostras se-i*5o recebidas ató uma hora antes da entrega das malas.

O porto duplo das cartas bilhetes e dos bilhetes pos-taes púde ser completado por meio de sellos adhc-sivos (ordinários)»

NECROLOGIA

• Sepultaram-se :E. W. Oliinan, 30 annos, fiího de E. W.

Oliman, sueco, branco, solteiro; febre ama-rella.

—G. Jaussau, 20 annos, filho de G. Jaus-sau, sueco, branco, solteiro; febre amarella'

—Lourenço Justiniano, 35 annos, filho deRaymundo Joaquim Nonnato, maranhense,pardo, solteiro; beri-beri.

—Júlio de Siqueira Baptista, 3,. nugg&geEü16 dias, filho

"de .Laxárrí;de Si(^tóérf«ífr^j*í

ta, paraense..par_tcJ^ri^v'j„:^ -'..^iTífã'—-Féíísberta. Maria dos; Saíí|o*:#$SMl»&í?'.

fiihVde:: MaritóEiániáírMArl^^ *paraense, parda, solteira; atheromasia gene-ralisada.

:—Carl Hcauduikson, 49 annos, filho deCarl Keauduikon, norueguez^ branco, soltei-ro; dysenteria.

—José Ignacio do Carmo, 40 annos, filhode Geraldo Santos, paraense, pardo, solteiro;impaludismo.

—Joanna Maria da Conceição, 2 dias, fi- ¦lha de Joanna Marfa da Conceição, paraen-se, branca; tétano.

—Cypriana Maria de Jesus, 45 annos, fi-lha de Quiteria Maria de Jesus, paraense,preta, solteira; alcoolismo.

—Agostinho José Henriques, 40 annos,filha de Juliana Maria do Porto, paraense,branco; febres. -

—Uma creança do sexo feminino, filhade Luiza Carolina da Silva, branca; inviabi- .lidade.

—Alfredo Alcino Ferreira da Silva, 22 an-nos, filho de Joaquim Ferreira da Silva, por-tuguez, branco, solteiro; lesão cardíaca.

PUBLICAÇÕES A PEDIDO

Senador BaratoOs amigos do illustre chefe republicano

dr. Manoel Barata, esperado do Sul no Olin-da, que lhe quizerem dar prova publica doseo apreço. concorrendo-Ihe ao desembar-que, têm k sua disposição vapores no trapi-che da Companhia da Amazonas, ás 6 142da manha do dia 27.

Pastas girándolas de foguetes, queimadasno littoral, annunciarJo que O Olinda estánas águas de Belém.

Logo depois partirão o Costeira e outrasembarcações que porventura se lhe associem,em demanda do vapor cm que regressa aoPará o illustre viajante.

MANCHADA 7

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Page 3: J-.-^ ':¦¦¦ MANCHADA MUTILADA ILEGÍVELmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00057.pdf · n3o existir em ramo algum da arte, antiga ou moderna, uma única mulher que possa collocar-se

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FelicitaçãoDou graças.á Providencia por ver que o

meu distineto amigo e honrado cidadão Mar-cos de Brito, acha-se completamente resta-belecido da enfermidade que por algum tem-po, obrigou-o a guardar o. leito, privandoassim a todas as pessoas, que o estimam desua boa companhia.

. Hoje, porem, que volta perfeitamente bomde saúde, e que Deus dê-lhe por muitos an-nos, felicito-o sinceramente jubilozo.

Pará, 26—2—96. .

JOSÉ BARNABÉ FERREIRA.

O futuro governoTodos sabem que, no partido republicano,

nao.ha duas opiniões sobre a eleição .do dr.Paes de Carvalho, desde que esta exprima,como todos nunrnrn., !digic:Ji.-'Bulsa' parecidacom congraçamento geral.

- E', pois; coisa ridícula, que ande um se-nadòr, rriuito conhecido pela sua mania de

querer ser chefe e popular, a escieverparaointerior, pedindo que se façam declaraçõesno sentido das que sobre aquelle illustre cli-nicò e súa eleição tem sido publicadas na

. «Provincial.Todo o mundo vê que essas coisas ou sao

expontâneas ou exprimem o contrario do

que sequer, e, assim, o primeiro a condemnara ojftciosidadt: dos seus amigos .ursos é o illus-tre snr." dr. Paes dc Carvalho, muito acimade taes sollicitações, deprimentes para quemas faz.

' .. REPUBLICANO HISTÓRICO.

Alexandre José Pinheiro

f

A viuva e filhos do fallecido pro-fessor Alexandre José Pinheiro pre-vinem aos setis amigos e parentesque, para commcmorar c anniversa-rio de seu passamento, em 28 do cor-

¦rente, mandam rezar missas nas igrejas daSé, SanfAnriá e Nazáreth ás 6 i(2 horas damanha d'aquelle dia.

Pará, 26 dè fevereiro de 1896. (3«i-r<B».«-«™

Exames de admissão na Escola Normal

Novo recurso foi dirigido, nos seguintestermos ao Poder Executivo ;

SR. governador.—Diz F. que tendo suatutelada F. prestado com outras candidatasá matricula na Escola Normal, exames deadmissão, no dia ió de Janeiro ultimo, comapprovaçaó plena, como se vê do^doc, junto,acontece que o Conselho Superift da In-strucçao publica, a propósito de um recursodo director da Escola Normal, sobre o modode julgar os ditos exames, deliberou em suaultima reunião que fossem os mesmos con-siderados nullos e chamadas a exhibir novasprovas as examinadas que já tinham sidejulgadas habilitadas, pela commissao exa-minadora, uhica competente para isso.

Nao se conformando com essa resoluçãodo Conselho Superior por ser infundada einjusta e fora da sua alçada o acto que aca-ba de praticar, vem o recorrente baseadon;;S rasões, que passa a expor, requerer-vos,que sejam mantidos validos os ditos exames,para que possam elles produzir os seus ef-feitos legaes..

Motivou o recurso do director da Escola,o facto de ter a commissao examinadora jul-gado os exames por um artigo do Regula-mento, quando o director opinava que fosse

¦por outro.- A congregação da Escola, ouvidaa respeito, approvou-o acto da commissao,

.com o que n3ose conformando, recorreu"aodirector do conselho.

Como se vê, a questão é secundaria e deSQtnenos importância, e em nada podia ai-terar.ou prejudicar o valor das provas exhi-bidas, qualquer qüe fosse o modo de julga-niento adoptado. -

Cabendo á commissao examinadora, uni-ca competente para avaliar do gráo de ha-bilitaçüo das candidatas, julgar pelo conhe-cimento do conjuneto das provas, o resultadofinar dos exames, o modo de julgamentomuito bem podia ser regulado entre a com-missão, a directoria e a congregação e emcaso de duvida, como o dc que se trata, dc-via o facto ser levado ao conhecimento dogoverno, como determina o art. 121 § 11 doRegulamento da Escola Normal, que baixoucom o dcc. n. 409 de 24 de Setembro de1891.

Quando mesmo o recurso, em questão,devesse ser presente ao conselho, de prefe-renda ao que preceitua o cit. art. 121, aOConselho cumpria, parece racional, deliberart3o somente sobre a matéria a discutir ousobre a duvida a esclarecer, a cingir-se em-fim ao objecto do recurso, isto é, resolver, sias provas deviam ser classificadas de.umaou de oulra fôrma e julgados os exames porum outro dos artigos do Regulamento, nosentido da consulta, mas nunca sobre.a va-lidade dos exames que, feitos como foram,de conformidade com os preceitos legaes,mo podiam ser inqumados de nullidade.Pois como cousa produzida nao podiam dei-xar de ser. .

Nao se tratava de irregularidade no modopor que foram os exames feitos, o directorda Escola refere-se simplesmente á irregula-

. ridade. na classificação das provas, a estacumpria, pois, modificar ou reformar si justofosse, tendo-se• todavia, em vista o gráo dchabilitação, que teve em mira, conferir a cadauma das examinadas, a respectiva commis-sáo julgadora.

Nessas condições os exames n3o podiam,como foram, ser annullados, sem o menorfundamento, pelo conselho.

Outro tanto eqüivaleria intentar destruiras bases de um processo, pelo facto só deencontrar-se irregularidades cm suas fôrmas.;

Nem é admissível invocar-se, no caso ver-tente, as attribuições-conferidas ao conselhopelo art. 28 do Regulamento Geral da In-strucçao Publica, que baixou com o dec. n.°372 de 14 dc julho de 1891, pois que peloart 31 do mesmo regulamento as resoluçõestomadas pelo conselho, em virtude do art.28, podem ser por elle revogadas, -/.sempre quea experiência prove contra ellas.-i,

Ora, sendo esta disposição do art. 31.com-pleméntar das do art. 28 e nao sendo o actode que se trata, a annullaçao dos exames,sujeito á revogação, pelo facto de poder aexperiência provar alguma cousa contra elle,segue-se que o dito acto nao pôde ser inclui-do no numero das attribuições a que se rc-fere o art. 28.

Além do que conforme preceitua o art. 29do cit. Regulamento Geral, não cabe deforma

¦ alguma afaculdada conferida ao conselho no art.28, quando sc trata, entre outras cousas dosexames primários,

O art. 30 do mesmo regulamento estatue,Rinda, que: «N5o estarão, lambem, nos casos

do art.: 28 as resoluções tomadas pelo con-selho, que não tenham caracter geral ou quepossam picjudicar interesses e direitos de tercei-ro».

Ora o acto do Conselho a que me repor-to, diz respeitou exames primarius, nau temcaracter geral, pois visa a um caso particulare é demais prejudicial á interesses de tercei-ros e lesivos dos seus direitos legitimamenteadquiridos; está portanto fora da alçado dodito Conselho que nao tem a competênciaprecisa para decretar a annullaçao dos refe-ridos exames.

Releva ainda notar que o voto do Conse-lho é apenas consultivo, salvo nos casos es-peciaes de que trata o ait. 26 do cit. Regu-lamento Geral da Instrucção Publica e queas resoluções do Conselho ex-vi do çit. art.28, só terão força de disposições regulamen-tares depois da approvaçao do Governo.

Essa sancçíio, faltou no caso presente con-di/io sim qua non pode o acto questionadoter força de lei.

O recomnte,. á vislaLdas, caziVíS;axif/íiirli.-das baseadas nas disposições regulamenta-res, em vigor, e que tem a honra de subínèt-ter á vossa apreciação, confia que lhe fareis-justiça, ciando provimento ao presente re-curso

E.J.Belém do Pará 21 de Fevereiro de 1896.

PROTESTOVenancio Santiago da Silva protesta con-

tra qualquer venda ou alienação de bensque faça Joao da Cruz de Jesus, visto omesmo ser |seo devedor por documentovencidos.

Bujarú, 22 de Fevereiro dc 1896.-Venancio Santiago du Silva (3

João Chaves da GostaA viuva, filhos, irmãos e cunhados, aca--

brúúhádos pela dolorosissima perda queacabam de soflVer pela morte ds seu semprechorado, esposo, pai, irmão, c cunhado, JoioChaves da Costa, vêm do intimo d'almâagradecer penhorados a todas as pessoasque os acompanharam n'essá irreparávelperda, egualmente a todas as exmas. se-nhoras e distinetos cavalheiros que digna-ram-se tomar parte no sahimento fúnebre.

Devendo celebrar-se no dia 26 do cor-rente, pelas 7 horas da manha, na egreja deN. S. de Nazáreth a missa do 7.0 dia- do seupassamento, rogam de novo a todas as pes-soas de suas amisade e do finado, o caridosoobséquio de assistirem a esse acto religioso.

Por mais este obséquio confessam-se eter-namenlc gratos. • -

Belém do Pará, 23 de Fevereiro de 1896.

Aeará.AO governo DO ESTADO li AO PUBLICO

Motivos imperiosos e contra minha vou-tade determinaram vir á imprensa impetrarde quem de direito providenciai pela faltade segurança publica, de justiça e de leis no4.0 districto do Pará. Factos de attentadoscontra a vida de cidadãos inennes; indefe-sos, repetem-se, multipl.icanclo.-se diariamen-te, sem a autoridade policial do districtotomar a mínima providencia, nao obstanteas queixas e os rogos das victimas ! E' queestas pertencem á pobresa sem protecçao e osautores que sao aparentados da autoridade,possuem dinheiro e alguns tabernas, dc ma-neira que as cousas ficam pela razão inversa:as victimas quando não sao presas, sao ado-estadas e insultadas e os réos sahem com azelosa autoridade em passeios de verdadei-ros touristes apreciadores du bom e do goso!

Haja' vista ao facto occòrridó entre Mi-guel Pereira e José Francisco do Prado, emque este recebeu dous ferimentos graves agolpes de terçado, em sua própria casa ondefoi aggredido: a victima queixou-se e o re-sultádu foi uma formidável descompostura.

Três dias depois o mesmo Miguel Pereiraseviciou um preto miserável a vergaího deboi, fazendo enormes contusões c récòrdarí-do os calamitosos tempos da escravidão!

A autoridade policial aqui é um reguloprepotente, absoluto: faz leis dá sentença,tantos dias de trabalhos na minha roça. re-mando meus cascos, caçando para mim emuitos outros absurdos que constituem a es-cravidao de pessoas brancas e civilisadaspelo direito da força ! A opressão conti-nuará porque sc diz a demissão só vem dacidade, indo a proposta d'aqui, e -a pode-rosa autoridade é membro do diréctoriÓ po-litico. E' o cumulo da báixesa, da infâmiaaviltante que terminará por uma explosãotalvez mais cruel que os padecimento d'estepobre povinho.

Providencia! providencia!Aca.ni, 19 de Fevereiro de 1896.

Tupy-ássA.

Popular Agencia de LoteriasLISTA GKRALdus prêmios du 10." surte da 2."

GRANDE LOTERIA DO PARANÁ, òxtrahlda cm2 2 de Eévorchò dò 1896.Números 1'rcmlos

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7263,796.), 1029.1,1227 _>, 13206,13K79,15*15,17447,18407,2146S. 25373,27531,28870,29275,29777,35269.37133- 37579, 39144, 41081, 481.91.

Prcthioa dc 50^000

344.4037,12103,14376,18413.20.07,21480,24639,25065, 25327, 260S9, 26584,29645, 30928,31401,3'193, 3*031, 32450, 32465, 33958, 35688, 37250,39"84. 39365, 42282, 44362, 46505, 48621, ,|jj649,49156.

APPRqXlSlÃÇpKS

37472 c 37474 5oo$ooo11792 e 11,79-1 300^0007990 o 7992 20o$ooo

43315 o 43317 21.0S000

ÜKZENAS

Dc 37471 a 37489 lüo$ooqDe 11791 .1 ntíoo 50S000Dc 7991 .1 (qpoo 5<j$oooDc 43311 a 43320 50S000

TERMINAÇÕES

Todos os números terminados cm 3 ou 4 $£000'Esta importante Agenda recuso directauicí* ¦.?»»

legrammas com o resumo das cxtracçOcs e s-cos ao publico.

A venda de bilhetes cin nossa Agencia ó franca.OS AGENTES,

Afoura /"erra <£¦< C*.

i j- ¦ Pará

I

Missa

f

Tendo recebido do Porto a doloro-sa noticia do fallccimcnto de nossopresadissimo Pae, avô e amigo, Fran-,cisco Alves da' Motta, convidamosos nossos parentes e as pessoas de

nossa amisade para a missa do 30o dia, quepelo eterno descanso de sua alma mandamosresar no próximo dias dc Março, ás ó i|2da manha, na igreja de SanfAnna. A todosos que concorrerem a este acto de religião ecaridade, hypothecamos desde já os nossossinceros agradecimentos.

Pará, 24 de Fevereiro de 1896.

Alberto Alves da Motta.Cccilia Ribeiro da Moita.Cecília Alves da Motta.Alberto Alves da Moita Filho.Maria José' Alves da Motta.Ai na Ido Alves da Motta.'Augusto Justiniano dc Sonsa (ausítmte.)José

"íãartu 'Zvhiíà '\\ix.".<-c\ícc.f ¦»»»«¦

CURA DO PEITORAL DE CAMBARÁ

O infrascripto attesta, a bem da humanidade, que,tendo sido atacado de uma constipação, acompanhadodo tosses desesperadoras, e, depois de

' ter feito do

seu estômago unia completa phannaciã, sem obter alli-vio algum, lançou mao do Peitoral de Cambará de Sou-za Soares, e só este importante remédio conseguiu de-bailar os sofTrimentos quo tanto o atormentava.—

Olímpio dc AssumPção Oliveira, (Firma reconhecida)

Os agentes, Rodrigues Vidigal rS-1 C*. (4^—¥^«0»-»^KlHM»"*i^——

Purgações antigas ourecentes '

Esla provado por grande numero de experiênciasque o uiiico remédio quo deve ser usado para estas,doenças é o Bienal, o interna e externamenteO Bienal 6 um vcidadeirò especifico das doenças dasmucosas, nos homens ou nas senhoras, o o único quetem merecido ser adoptado pelas summidades médicas,n3o só por ser completamente inoffcnsivo, como 'pelascuras maravilhosas que tem produzido.

DINHEIRO A PRÈAtfO6 mezes de prazo , . . . 4 °[0 íl° mino

12 » » » 5 "1.. » »CONTAS CORRENTES

Com retiradas livres 2 "[„ ao annoCom aviso de 30 dias .... 3 "\0.» '>

SAQUESSacca constantemente sobre Maranhão, Ceaiá, Por-

nambuco, Ilalua, Rio do Janeiro, Londres. Paris;Lisboa, Porto, cidades e villas de Portugal,

Director gerente,Emílio A. dê Castro Afartiiis.

Director do semana,Francisco B. da Silva Aguiar.

O Presidente,Dr. José Paes de Carvalho,

A SYPHILISSabeis quanto são perigosas c incommõdas as doen-

ças syphiliticas ? Sc quizerdes cvital-as, ó íacilimo, por-quo nenhuma doença contagiosa se Iransmitte ou rc-produz, 50 dentro dc 6 ou 8 horas sc molhar o logardo contado com uma agna que tem o nome do Se-gttro tÍ€t Saúde.

CURA DO PEITORAL DE CAMBARÁ

O distiincto cavalheiro sr. jniío Custodio de Andra-de Juior havia mezes que soffria de uma forte e in-coinmodativa rouquidão; Usou vários medicamentossem proveito o finalmente, o Peitoral de Cambaráfde Sousa Soares, realisou o seu restabelecimento com-pleto,

Oá agentes, Rodrigues Vidigal Ô-* C* (5

O 12x1».. Barào de Camela,<Sc com o meu testemunho c assignatura posso

também concorrer para salvar os afflictos, que jazemno leito da dor, victimas das febres reinantes actual-mente em muitas comarcas dVstc Estado, o-hic sum-inaméiitc grato declarar, que o melhor serviço que te-nlío a prestar ao povo é scientifical-o, e sob minhapalavra dc honra o digo, que o verdadeiro — CAFÉBEIRA O—é digno dos maiores encomios c bem nic-reco os elogios que lhe tem feito toda a imprensa dol'ar.-t.

íSão poucos todos os louvores que se teçam ao ver-dadeiro Café contia as febres, ao Café quo é prepa-'rado pelo phnirnàçeutico sr. Marciano Beirâo, enquantoesta sublime e impagável preparação não fôr conheci-da de toda a gente, qüe bem dirá o auetor do melhorremédio que hoje se conhece para combater com ver-dadeira cíficacia as febres de mau caracter, como ne-hhiun outro o faz: o que affírmo e juro pelas experi-cheias feitas ein pessoas dc minha casa e outras aquem tenho dado o verdadeiro CAEÈ ÜILIRÃO —Barão dc Cmixetà—Scguc-se o reconhecimento do ta-belião.

(Delem, Estado do Piirá, 23 de Julho do iScjoa. (4—p

Específico rins inllnimrmçneíie corrinicntos das mucosas, re-

centes ou chronicos. nos homera ou nas senhoras.

PEITORAL DE CAMBARA

«... 6 um exccllcntc balsamico cxpcctqranto. ocomo tal o tenho empregado sempip com bom rcsul-tado nas affccções pulmonares.—Dr. Vicente Cvprianoda Maia.A (Pelotas).

. . , <^osa propriedades emollientes e facilita a ex-pectoração e o considero como òxcellento meio paranlliviar c curar a tosse, quando é convenientementepreacripto,— Itapitbcaysi (Pelotas).

Meto 11II!'s~-

25.de Fem-ciro de 1S9G.Mercado do Cambio

Os bancos abriram 110 Rio a 9, oflerecendotomara 9 i|i6, conservàndò-sc o mercadocalmo, sem tomadores, nem vendedores depapel particular a 9 ii'i6.

Aqui os. bancos abrirain a 9, dando umd'elles 9 i[i6, c oíterecendo comprar a 93132-

BorrachaDas Illias 6S200 jfj^ooscni en'radas.Do Rio Purús entraram cerca de 50 tone-

ladas; de Itaituba 73 toneladas e de Ma-náos 40 toneladas, que ficam por vender.

Havia chegado a Manáos o vapor Ari-puaná com cerca de 180.000 kls. para onosso meicado.

iovimenio da BolsaCorretor lutrtalo :VP.NDAS :Lbs; 6124-13-2, a 9 rjiO, a 90 djv, s| Londres, pa-

pai bancário o particular para esta inala.23 acertes do Banco Commercial do VarA, de 100$

sem o dividendo a 125?,10 acções da Companhia de Seguros Amazônia

com 40 "[„ com o dividendo do ultimo semestre anos.

33 títulos.Corretor Guedes da Costa ;VKXDAS: W^\. '

25 acçfles do Banco de lidem do AÍlivi-dendu a 8ó$. p

Corretor Oliveira: ^W -irVENDAS :40 acçfles do Banco de Bolem do Pará, sem divi-

dendo a 85S.

Mercadorias importadasCARGA do vapor «Maraiy»; procedente do Aruina-

theua :; Francisco Ferreira das Neves, castanha i.6?xi*bar-

ricas, couros de boi jy6",..coürOA.-hu Venlio 264, bois|it*,r«%ftHÍa 203. •r"

CARGA do vapor ^Alfredo», procedente de Mandos:MçlloM & C", borracha fina 4 966 kilos, sernamby

1.585 ditos. Veiga Rocha & C", borracha fina 5.65*3kilos, sernamby 424 ditos. Silva & Franco, borrachafina 1.390 kilos, sernamby 1.104 ditos. Velhotc Brito& C'\ borracha fina 681 kilos, sernamby 560 ditos,Bentes & Irmão, borracha fina 330 kilos, seAãmby170 ditos. Antônio Cruz & C\ borracha fina 200 kl-los, sernamby 60 ditos. Levy Ferreira & C"*, pirarucu1.020 kilos, cavallos 24. Levy & Irmão, pirarucu 1.800kilos, mixira 20 latas.

CARGA do vapor ?Rio Machados», procedente doRio Purús :A. Berneaud & C*, borracha 6,629 kilos, sernam-

by i.997 ditos, garralúcs 27. Josó G. Holl & C", bor-cha 6.395 kilos sernamby 2.437 ditos o latas 2. Se-rafim F. Pereira & C", borracha 6.282 kilos, sernam-by 1.052 ditos. Alves Braga & C", borracha 3.541kilos, sernamby 679 ditos. Leito & C", borracha 2.896kilos, sernamby 1.577 ditos, pirarucu 750 ditos. Ma-noel R. de Oliveira & C", borracha 1,126 kilos. Gi-rão Cunha & C", borracha 990 kilos, sernamby 1.711ílitos. Vascoiicbllos Mendonça & C", borracha 1.612kilos. Ricardo José da.Ciúz & C", borracha 1.523 ki-los, sernamby 478 kilos. Martins Pinto & Alves,borracha 2.415 kilos, sernamby 1.906 ditos. A1 ordem,borracha 1.024 kilos, sernamby 220 ditos, ganafôes2. Cerqueira Lima & C", 245 kilos, sernamby 100 di-tos. S. Marques Irmão & C", borracha 401 kilos, ser-namby 677 ditos. Samuel & C", borracha 395 kilos,sernambv 325 ditos. V. Davld & C", borracha 500kilos. ,

CARGA do vapor "João Alfredo», procedente doManáos:Antônio S. Cardoso & C, peixe 2.250 kilos. Car-

valhos & C, borracha 5,836 kilos, seinamby 1.525 ki-los, caucho 80 ditos, couros seccos 4. Corrêa & Cn,borracha 1.300 kilos, sernamby 485 fckilos. EdmundReeck. borracha 2.084 kilos, sei namby 5 24 ditos. J. G.Hall & C* borracha 2.909 kilos sernaniby 579 ditos.Monteiro & Lisboa peixe 4.500 kilos.

'M. J. Car-

reira & C\ peixe 1.500. M. J. Nahom, borracha 523kilos, peixe 1.010 kilos," cacau 2.135 ditos, couros sec-cos 2. M. Costelho Sc C", borracha 149 kilos sernam-by 69 ditos, peixe 2.425 kilos cacau 649 ditos. Ricar-do Josó da Cunha & C". borracha 2.980 kilos, ser-namby 90 ditos. S. Paiva & C", peixe 1.650 kilos,Vieira Irmão & C", peixe 5to kilos, cacau 1.180 di-tos. Velhotc llrito & C", bonacha 50 kilps, sernambv

ditos, peixe 1.080 ditos. Diversos, borracha 2.334kilos, sernamby 1.260 ditos, peixe 4.084 ditos, cacau2.8G2 ditos, castanha 47 hectolitros, couros seccos 27.

CARGA do vapor Imperatriz Thereza, procedente deItaituba :li. A. Antunes & C.B, borracha 27391 kilos, ser-

hãiriby iootír ditos, cacau 328 ditos, peixe 270 ditos,castanhas 2 hectolitros e couros. 19: J. A. Watriri &05 borracha 9514 kilos, sernamby 8tíio ditos, cacau1767 ditos c coutos 17; Pereira de Azevedo, borra-cha 2624 kilos, sernamby 344 ditos; S. Marques Ir-mao & C*, borracha 709 kilos, sernamby. 737 ditos;M. J. Nahon & C", borracha 626 kilos, sernamby1081 ditos, couros 13; Luiz Figueiredo & C", borra-chá 597 kilos, sernamby 357 ditos, cacau 35 ditos,peixe 410 ditos e couros 12; Üagury Cohen, borraoha335 kilos, seinamby 390 ditos, cumaru 14 ditos; LeãoIsrael & Cn, sernambv 76o kilos, cacau 410 ditos, eu-marú, 49 ditos, castanhas 55 hectolitros; Arthiir Mi-randa lS: C", cacau 1336 kilos, peixe 330 ditos; Joa-quim L. de Paiva, peixe Coo kilos; a diversos, bor-racha .2544 kilos. sernamby 1796 ditos, cacau 375ditos, peixe 1005 ditos o couros 12.

ÍE^tES'XXÍÉ'©£JESS

ISanco Norte do BrazilSemana de 24 a 21) de Fevereiro de 1896

OPERAÇÕESRecebe dinheiro a prêmio por letras a praso fixo

ou em conta corrente com retiradas livres.Desconta letras c faz cauções sobre títulos devida»

mente garantidos.Orgauisa empre/as c estabelecimentos industuaes.E faz todas as operações autorisadas por lei,

DESCONTOSAtó 4 mezes do prazo » . . , 10 \ ao anno> 6 » » »"."».., u °if » ;,»

» 8 s s * . , , , 13 *|, n »

1 iardineira do dito, 6 quadros, i candieiro de por-cellana para sala, guarda roupa de cedro, I cama dcdito com colchão, i retrait com pedra, i cõmmoda,I grada louça, de cedro, rmeza de jantar, I ditame-nor, i bilheira do cedro, i talha, i filtro, i par decscairadeiras, i tapete avelludado, 2 ditos para alço-va, 1 cadeira preguiçosa, 1 guarda roupa pequeno, 2pares de vasos de porccllana, 1 banheiro de folha, 4capachos, louças diversas, etc. etc.

Venda positiva.—A1 1 hora.

J>c uiu jiiag'5iiíico cofre«le ferro a prova «le fogo,systema Marwla euntia l»a-

lança decimalPor conta e ordem de quem pertencer o prepósto

do agente Oliveira, venderá cm leilão, no armazémdos srs. M. F-. Santos & C." á travessa do dr. Fru-ctuoso Guimarães, antiga das Mercez, um magnífico co-fre de ¦ ,-\. «prnyp.jfUC fo'^>., «j^ierv.r. \rirwip de ta-manh iar e com pouco uso o bem nssim umagran; )nça decimal.

^itiva.—A's 4 horas.

D u mobília £B&fisãriaca} Íg2dila de moyeso, moveis é@aScowa, Baiercadorias} ge>neros, calçados, s'oaapas

feitas etc. etc.O agente Souza venderá em leilão na agencia Fur-

tado á rua 13 de Maio, n. 73, uma mobília austríaca,i[2 dita de mogno, toilet, camas, guarda roupa, ora-tories, banquinhas, mezinhas, consolos, cadeiras, lava-tnrios, commodas, guarda petiscos, aparador, quadros,vazòs, espelhos etc. roupas feitas, perfumadas, jóias,de valores, brilhantes, enorme sortimento de calçadostapetes etc. etc.

Venda franca c positiva, nao sc retira lote.—A's 2horas.

Defazendas e roupa» feitasArmarinho o miudezas, mezas para cortar, machi-.

nas do costura, 2 espelhos com 1 metro e 80 centi-metros de comprimento e 1 metro e 40 centímetrosde largura, armação, balcão, vitrina, carteira e maisaccessorios da bem montada Alfaiataria Fonseca, árua Conselheiro João Alfredo, 11. 96, esquina do tra-vessa Campos Salles.

Gosta Bemfica(ESCRIPTORIO Á TRAVESSA CAMPOS SÀÜ.ES, N. 20,

TELEPHONE X. 228)Plenamente auetorisado pelo sr. proprietário qvre

quida o seu negocio pira entrega da chave.

SEGUNDA-FEIIIA, 2 DEMARCOVendera cm leilão, fazendas o objectos a cima men,

cionâdòs como sejam : fazendas diversas, casimiras,sarjas, fianelias azul c pretas, elasticotina, cheviot,diagonaes, cassinetas, bons, diil II. J., riscado, pahnppreto, 2 espelhos, medindo a lamina i metro e 8ccentímetros de comprimento o i metro e 40 ceutíme-tros do largura.

Roupas feitas como sejam : fraques croisés, paletot.colletcs, calças, sobretudos guiirda-pós, cm fim todo ogrande sortimento ahi existente tanto em fazendasem peças e. cortes como a grande quantidade de rou-pas leitas de casimiras, diagonaes c brins. bonets etodas as.miudezas c objectos quo competem este bemmontado estabelecimento e bem assim : armação, bal-cão e 2 espelhos e meza para alfaiate.

Venda a retalho ao correr do martello.—A' 1 hora.

De 2 casas em ruina árua da Trindade

O agente Costa Bemfica, fará leilão positivamentepara ultimar o negocio dc 2 casinhas em mina, doporta e janella ns. 154, 156, á rua da Trindade, per-to do largo do mesmo nome

TERÇA-FEIRA 3.MARÇOMede o terreno pouco mais ou menos 5 braças de

frente e 15 de fundos.Venda franca.—A's 4 i[2.

AVISOS MARÍTIMOS

< TmliK

l>e pirarucuPor ordem dos srs. M. J. Carreira & C*, o propôs-

to do agente Oliveira venderá em leilão na Gerencia,diversas marcas de superior piratucú, vindo no vapor«João Alfredo».—A's 8 horas.

5>e pirarucuKm seguida ao leilão da Gcrenjia, o prepósto do

agente Oliveira venderá cm leilão, no trápiche Der-neaud Braga, por ordem dos srs. Levy Ferreira Si C\diversas marcas de pirarucu, vindo no vapor «Alfrc-do>.—A's 8 l|2 horas. "\

EDe tabaco, farinha e cap; Pelo agente Souza, no trápiche da Sub-Gerencia,por conta e ordem de quem pertencer.—A^s 8 horas.

De peixePelo agente Souza, por conta c ordem do quem

pertencer, no trápiche da Companhia do Amazonas.—A's 8 2[2 horas.

De farinha e tabacoPelo proposto do agente Furtado, no trápiche da

Sub-Gerenua, por conta e ordem de quem pertencer.—A's 8 limas.

VATOR «COSTEIRA»

F.ste magnífico vapor, lllummndo a luz electrica,partirá para o alto Juniá, no dia 10 de Março.

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VAPOR «PARAENSE»

liste magnífico vapor, illuminado a luz electrica, se-giiinl para o Jimia atu ao ultimo ponto, no dia 28do corrente. •

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I>c espolio-N\'igonciu Costa Bcmf.cn, á travessa Campos Salles,

n," 20, será vendido cm leilão por conta de quem per-tonem* os seguintes objectos : 2 camas, sendo uma comleito dc tella, 1 coininoda do cedro. 1 mesa para jan-tar, 1 dita do camjio, machina dc costura, lavatoriode ferro, 4 cadeiras do balanço, trens do cosinha eoutros objectos que estarão presentes no acto do leilão.

Venda ao correr do martello.—A*s 2 horas.

QUARTÃ^FEiRA, 26Na àgenciií Costa Bemfica, A traxessa Campos

Salles n. 20, so venderá em leilão, por conta de umafamilia que retira-sc d;csta capital, diversos moveis etrens dc cosinha como sejam : facas para meza, co*lher para sopa, balde de zinco, faca trinchante, assu-carcito, sopcira, terrina, manUigueira, coinpoteira,charões, copos, cálices, niolheiro, pratos-travessas,pratos para farinha, copos grandes, galheteiros, latasvasias paia farinha, rnaiUllo, machadrnha, grelha, pa-nella, cassarola, chaleira, àssadolra, etc. ?£&, lavato*rio, relógio, guardz-loir;.-., cadeiras americanas, carrí-nho para creanças, ineza pára costura o muitos outrosmoveis o trens de cosinha, teteias, etc, etc, que 50acharão presentes .1 hora do leilio.—A's 2 horas.

15 e üiijj geri coEm frente rio trápiche da Stib-Gerencia do Lloyd

Brazilcirp, o agento Oliveira renderá cm leilão, úmbonito gyricto, iroprio para montaria de menino.—A'a9 i(2 ho*ius.

í>e S€»í> eha»<éo.s dc palitaO le:1'-

'\'j -•¦'.}• ' ;*.• 5,-i.nfica, com escriptorio átiavcs5a Caninos S.tijnj . ,' ;¦•, telephone 228, com pe-lentoniente ;\i"Cl .í-"'V/c— -:tn;t casa ímportadbra destapraça, fará ve\ili^1 om ;£':Iáo db 200 chapios de palhanovos completamenNk^|'n'>*> elegantes o decentes paraserem usados por que*. Jj8"cr (llie seja; ato por aquel-les que gosam da mais alta fKUÍe&n social, em sua agen-cia, de toda partida em um só lote ou em pequenaspartidas á vontade dos sra. compradores.—A's 2.horas.

lie BHoyeisO leiloeiro Costa Bemfica, com escriptorio á traves-

sa Campos Salles. n." 20, tclephoue n." 228.Compctenlcuiento auetorisado por um cavalheiro

que retira-.ic tio Estado, venderá, em leilão

AMANHÃ110-fffedio n. 43 f"! rua do Riacbüolo

todos os moveis que guamocem a icsidencia do mes*mo sr. a saber:ija mobília de jacarandá cotn assento o encosto depatinhai I wpelho. dc crj-sts!, i etageres de jacarandá,

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-RIÒ MACHADOS»

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Recebo semente passageiros para os quaes dispõedc magníficas accommodações.

Encommendas e passagoris ato ás 5 horas da tardedo dia da sabida, no '-riptorio de A. Berneaud &C\

Declarações e avisos

Araujo Vianna & Cunh;i, mudaram seuescriplorio para a rua Nova dó Sant'Anna,n.° 60. (4

Benem.'. e Subi.-. Cap.\ Renasç/.Sess.-. esp.'. para 1í!oiç.\ de LLus.-.e 00fí.\

quarta-feira, 26 do corrente, ás horas do cos-tume.—Luz G.\ 30/., Arthcs:. Inter:.

Grêmio Literário PortuguezAULAS

Paço sciente aos dignos sócios e nssignantes queas aulas ^0 portuguezi francez b escripturação xier-cantil mantidas por este Grêmio, começarão a fuiic-danar em 2 de Março próximo, regidas pelos cxms.srs. Francisco Pacheco, Feltppo Woigtel e RobertoM^oreira.

Os quo desejarem nratricular-sc nas referidas aulasainda o poderão fazer até o dia 29 do corrente.

líelem, 20 de Fevereiro de 1896,Solheiro Júnior—i" secretario. (.¦

Ae CGET-SHSrcioEu abaixo assignado declaro quo admitli para soei'

de minha casa, o meu antigo empregado sr. Josó Antonio dc Abreu Machado Júnior.

Pará, 25 dc fevereiro de 1895.Annibal Gomes Soei» (3

INFORMAÇÕES ÚTEIS

MÉDICOS "

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