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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Erielton Carlos Pacheco ANALISE DO FUNDAMENTO PASSE ANTES E APOS 0 TREINAMENTO COLETIVO NO FUTEBOL ESCOLAR CURITIBA 2007

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Erielton Carlos Pacheco

ANALISE DO FUNDAMENTO PASSE ANTES E APOS 0

TREINAMENTO COLETIVO NO FUTEBOL ESCOLAR

CURITIBA2007

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ANALISE DO FUNDAMENTO PASSE ANTES E APOS 0

TREINAMENTO COLETIVO NO FUTEBOL ESCOLAR

CURITIBA2007

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Erielton Carlos Pacheco

ANALISE DO FUNDAMENTO PASSE ANTES E APOS 0

TREINAMENTO COLETIVO NO FUTEBOL ESCOLAR

lrabalho de Conclusllo de Curso apresentada aoCurso de Educa980 Fisica da Faculdade deCi~ncias Biol6gicas e de Saude da Universidadeluiuti do Parana, como requisito parcial para aobten9ao do titulo de licenciado em EducacaoFisica. .Orientador: Rodrigo Rezende.

CURITIBA2007

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TERMO DE APROVACAoErielton Carlos Pacheco

ANALISE DO FUNDAMENTO PASSE ANTES E APOS 0TREINAMENTO COLETIVO NO FUTEBOL ESCOLAR

Este trabalho de Conclusao de Curso foi julgado e aprovado para a obten~ao do titulo deLicenciado em Educa~ao Fisica da Universidade Tuiuti do Parana.

Curitiba, 23 de novembro de 2007.

Faculdade de Cielncias Biol6gicas e de SaudeCurso de Educac;:ao Fisica

Universidade Tuiuti do Parana

Orientador: Professor Rodrigo RezendeUniversidade Tuiuti do Parana

Professor (a) Adel

Universidade Tuiuti do Parana

Professor (a) BeatrizUniversidade Tuiuti do Parana

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2.5 CAPACIDADES FisICAS ..

2.5.1 Coordena<;:ao .

2.5.2 Mobilidade .

2.5.3 For<;:a.. . .

2.5.4 Agilidade.. . .

3. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS ..

SUMARIO

1INTRODUCAO .

2. FUNDAMENTACAO TEORICA .

2.1. HISTORICO .

2.2. A EDUCACAO FislCA ESCOLAR E 0 FUTEBOL

2.3. PREPARACAO TECNICA

2.3.1 Passe.

2.3.2 Condu<;:ao

2.3.3 Dominio

2.3.4 Cabeceio

2.3.5 Drible ....

2.3.6 Finaliza<;:ao .

2.3.7 Desarmes .

2.3.8 Precisao ....

2.4 PREPARACAo TATICA

2.4.1 Sistemas .

4. RESULTADOS E DISCUssAo

4.1 Graficos .

4.2 Comentarios .

5. CONSIDERACOES FINAlS .

REFERENCIAS .

APENDICES E ANEXOS .31

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1 INTRODUC;;Ao

1.1 JUSTIFICATIVA

o passe e um fundamento tecnico altamente coletivo, sua importancia no futebol

e demonstrada atraves da sequencia de jogadas. A falta de precisao do passe pode

dificultar a90es dentro do jogo, como desporto coletivo, portanto deve este ser jogado

com perfeito entendimento e num trabalho de onde haja absoluta coopera9ao entre

componentes da equipe.

o futebol exige uma serie de predicados de seus praticantes, que poderao ser

desenvolvidos atraves de uma pratica orientada. 0 iniciante encontrara na pratica do

exercicio tecnico uma das formas de desenvolver corretamente os fundamentos do

futebol. A eficiencia pode ser definida como 0 movimento correto para uma situa9ao

especifica em um dado. A perfei9ao do gesto tecnico e resultado de um longo processo

que requer um grande numero de repeti90es corretas em condi90es criadas pelo

professor. A prepara9ao tecnica associada ao trabalho de prepara9ao fisica possibilitara

ao praticante do futebol aluar durante uma partida execulando os fundamenlos lecnicos

com eficiencia.

Nesse sentido, consideramos como passe a a9ao que nos permite estabelecer

uma rela9ao com os demais atletas de nossa equipe, mediante 0 envio da bola com um

toque. Podemos utilizar qualquer das diferentes superficies de contato do corpo para

realizar um passe, com as quais e permitido jogar Futebol, considerando a inten9ao do

passe e a potencia do golpe podemos obter, passes curios, medios e longos, tambem

podemos variar para frente, para tras e na diagonal.

Os fundamentos basicos come9am a ser trabalhados aos 7 anos, mas seu

aprendizado nao tem um fim em si mesmo, ou seja, os fundamentos do futebol sao

meios para a aquisi9ao e amplia9ao do vocabulario motor das crian9as. A enfase do

trabalho nesta faixa eta ria paira sobre a explora9ao das habilidades motoras.

Segundo MANTOVANNI E FRISSELLI (1999, pag.20), 0 treinamento coletivo e

um treino com 0 objetivo de simular uma situa9ao real de jogo onde respeitam as regras

oficiais da modalidade.

Com este treino e possivel se analisar 0 aspecto fisico e tecnico durante todos os

60 minutos de partida, explorando seu raciocinio rapido postura do corpo e tempo de

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bola no momenta de receber e dar um passe em movimento dificultando a

interceptayao do adversario proporcionando ao aluno receber em condiyoes de dar

sequencia a uma jogada ou ate uma finalizayao em gol, segundo alguns treinadores

profissionais acredita-se que a equipe que erra men os passe geralmente consegue

vencer a maioria das partidas.

1.2 PROBLEMA

Ha diferenya na precisao do fundamento passe do futebol antes e ap6s 0

treinamento coletivo em escolares entre 12 e 13 anos?

1.30BJETIVOS

1.3.1 Objetivo geral:

Analisar a precisao do passe antes e ap6s 0 treinamento coletivo no futebol com

escolares com a idade de 13 anos.

1.3.2 Objetivos especificos:

- Verificar 0 nivel de acertos dos passes antes e ap6s 0 coletivo;

- Verificar 0 nivel de erros dos passes antes e ap6s a coletivo;

- Comparar 0 nivel de acertos e erros dos passes antes e ap6s 0 coletivo;

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2 FUNDAMENTA9Ao TEORICA

2.1 HISTORICO

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Segundo DUARTE (1997), a organiza<;ao do futebol coube aos ingleses, mas

sua origem perde-se no tempo, se voltassemos a 2600 antes de cristo, 0 Pais era a

China. 0 Sr. Yang-Tse inventa 0 Kemari. Oito jogadores de cada lade campo quadrado,

de 14 metros, bola redonda, com 22 centimetr~s de diametro.

Chegamos a Grecia antiga e encontramos um jogo disputado com uma bola que

era feita da bexiga do boi, coberta com uma capa de couro. Para os gregos eram

Epyskiros, regras desconhecidas, perdidas no tempo. Os romanos adotam a bola e

detalhes do jogo e fazem 0 Harpastum.

A grande transi<;ao e quando esse esporte atinge as Escolas Superiores e a

Corte. Na Fran<;a, na mesma epoca, jogava-se 0 Soule. Franceses e Ingleses querem a

primazia do evento Futebol, mas a organiza<;ao e Inglesa.

o jogo come<;ou a ser organizado ha 150 anos, surgem os que seriam depois, os

arbitros. As regras come<;am a por ordem, jovens das familias ricas da Inglaterra

come<;am a deixar de lade 0 tiro, 0 tiro, a esgrima, a ca<;a, a equita<;ao, alguns dos seus

esportes preferidos, passando para 0 Futebol.(Duarte,1997).

No Brasil, 0 Futebol chegou por intermedio de marinheiros Ingleses, Holandeses

e Franceses, na segunda metade do seculo passado. Eles jogavam em nossas praias,

na parada dos navios. lam embora e levavam as bolas. Para os nossos brasileiros 56

restava admirar 0 esporte, sem saber que esse seria 0 nosso esporte nacional, que

anos de po is seriamos campe6es do mundo. Fala-se tambem que funcionarios de Sao

Paulo Railway, Jundiai, teriam aprendido a jogar em1882.

Tambem se comenta que os funcionarios da Leopoldina Railway, do Rio, no

mesmo ano, tambem teriam experimentado 0 futebol. Comenta-se 0 sensacional que foi

o jogo de marinheiros ingleses, em 1874, nas praias do Rio, exatamente onde e 0 hotel

gloria.

Pesquisadores e estudiosos tem duvidas quanto a origem do futebol no Brasil,

mas sabe-se que como jogo de bola foi prescrito em 1746, em Sao Paulo. Seu

surgimento e atribuido a Charles Muller, brasileiro, descendente de ingleses, de volta

ao Brasil, em 1894, trouxe consigo as 2 primeiras bolas, uniformes e chuteiras. Leal

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(2000 p. 23). Ele estudava na Banister Court School. de Southampton, jogando Futebol

e gostando da modalidade. Chegou a jogar na seleyao de Hampshire, numa partida

contra os amadores do Corinthians, de Londres, que deu origem ao Corinthians do

Brasil. 0 Corinthians, de Londres, efetuou uma excursao ao Brasil em 1910, promoyao

do fluminense. Charles Miller nao trouxe so as duas bolas. Trouxe tambem calyoes,

chuteiras, camisas, bomba de encher a bola e agulha. Foi 0 inicio desta "Ioucura" que e

o futebol entre nos, (DUARTE, 1997).

Charles Miller faleceu em 1953, em Sao Paulo, cidade em que nasceu.

Foi ele, um otimo jogador, artilheiro, criador da jogada "Charles", estimulador da

pratica do futebol, bom arbitro, apaixonado "torcedor", 0 responsavel oficial por tudo 0

que aconteceu depois.

No inicio tudo era importado da Inglaterra, inclusive nomes das posiyoes e livros

de regras oficiais, (DUARTE,1997).

2.2 A EDUCAc;AO FislCA ESCOLAR E 0 FUTEBOL

De acordo com Melo (1999), nas escolas e tambem nas ruas, observamos

brincadeiras que, a principio, que pod em aparecer apenas um passatempo, porem

analisando mais profundamente as brincadeiras, verificamos a importancia destes jogos

durante esta fase da vida, pois que trarao beneficios quando chegarem a fase adulta.

2.3 PREPARAc;AO TECNICA

Podemos definir a tecnica como um processo de movimentos, atitudes e

posiyoes gerais do individuo que se realizam com uma atitude determinada. E uma

seqOencia de movimentos baseados na fisica e na biomecamica. Existem diferentes

tecnicas, conforme os esportes.

A coordenayao, a habilidade e 0 equilibrio sao as bases motoras para a melhoria

da tecnica.

A tecnica depende muito da condiyao de preparayao fisica, pois pode ser melhor

assimilada quando as condiyoes fisicas sao boas. (BARBANTI, 1997, p. 6).

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Os fundamentos tecnicos do futebol tem 0 seu desenvolvimento e

aperfei<;oamento at raves do treinamento tecnico e esse fundamentos sao conhecidos

como: dominio, condu<;ao, drible, marca<;ao, passe, chute e cabeceio.

A prepara<;ao tecnica leva ao desenvolvimento das aptid6es tecnicas individuais.

o treinamento dos fundamentos tecnicos se divide em tres fases, onde a

primeira fase visa 0 treinamento do gesto tecnico em sua forma rudimentar, na segunda

a manifesta<;ao da forma exata do gesto e sua adapta<;ao ao jogo, e a terceira a

estabiliza<;ao do gesto tecnico por meio da automatiza<;ao e seu treinamento aplicado a

competi<;ao. Mantovani e Frisselli, (1999, p.109,110).

Para Leal, (2000, p.104) tecnica e 0 conjunto de fundamentos basicos

especificos que diferencia 0 futebol dos demais esportes, cuja peculiaridade esta

principalmente no uso dos pes e pernas para executar as a<;6es basicas para defender

(desarmar), manter a bola (dominar, controlar, levantar, proteger, conduzir e passar) e

atacar (fintar, driblar, assistir, chutar, cabecear e finalizar), para marcar gols. Outras

partes do corpo, como a cabe<;a, 0 peito, e os ombros, tambem sao usadas para a

execu<;ao de algumas a<;6es basicas.

A tecnica do movimento distingue da tecnica desportiva, onde define-se tecnica

de movimento como a estrutura racional de um ate motor para atingir um objetivo

determinado e seu estudo e baseado nos principios biomecanicos. A tecnica esportiva

sao habilidades esportivas executadas racionalmente, tambem base adas na

biomecanica e que correspondem a uma seqOencia de movimentos de um determinado

exercicio. Quando esses movimentos sao executados com coordena<;ao, precisao,

ritmo, leveza e facilidade, diz-se que a tecnica e boa, porem uma tecnica perfeita nao e

o suficiente para que um futebolista desenvolva seu jogo competitivo de forma

adequada.

A utiliza<;ao da for<;a pelos jogadores de futebol e especifica para cada grupo de

posi<;ao ocupada por estes em uma partida de futebol, 0 que parece indicar que os

treinamentos deveriam ser elaborados de forma a atender essa especificidade.

(ARRUDA & RINALDI, 1999, p. 42).

o treinamento esportivo e um processo organizado de aperfei<;oamento, que e

conduzido com base em principios cientificos, estimulando modifica<;6es funcionais e

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morfol6gicas no organismo, influindo significantemente na capacidade de rendimento

do esportista. Barbanti(1997).

No processo de formac;;ao e na fase de direc;;aosegundo DRUBSCKY (2003), que

comec;;am a destacar-se as habilidades motoras devido a complexidade das tecnicas de

cad a des porto, percebendo assim as diferenc;;as do nivel de aptidao esportivas dos

atletas em diferentes desportos.

2.3.1 Passe

o passe e um dos fundamentos mais importantes no futebol, e a ac;;ao mais

comum e freqliente em uma partida de futebol e 0 encanto mais apreciavel do jogo.

o passe nao se trata somente de lanc;;ar a bola a maior distancia possivel, e

necessario e primordial no futebol moderno colocar a bola com precisao. De acordo

com Busch (1971), citado por Cunha (2003, pAl, a credencial de um jogador consiste

em saber dar jogo. Se ele nao consegue realizar um passe perfeito, nao se pode

realizar uma boa jogada nem um bom jogo. Deve-se saber passar a bola a um

companheiro de equipe que esta em melhor situac;;ao para concluir a jogada que se

iniciou.

Denomina-se passe a movimentac;;ao da bola entre companheiros da mesma

equipe objetivando chegar a meta adversaria ou manter durante 0 maior tempo possivel

a posse de bola. Mantovani e Frisselli (1999 p.130).

A qualidade de bons passes dentro de uma equipe ira poupar seus atletas

quanto ao desgaste fisico, pois sabe-se que a bola corre mais rapido que 0 jogador,

com boa qualidade de passe dentro da equipe a mesma devera ganhar tempo e ter

mais oportunidades de armar as jogadas.

Passes sucessivos e corretos envolvem 0 adversario, fazendo que seu desgaste

fisico seja maior. Existem varios tipos de passes onde sao classificados quanto a

distancia, trajet6ria, execuc;;ao, direc;;ao, e os elementos do passe.

Seguindo este pensamento, Mantovani e Frisselli (1999, p.130), classifica quanto

a distancia como passe curto de ate 10 metros, passe medio de 10 a 20 metros e 0

passe longo que tem uma distancia superior a 20 metros, quanto a trajet6ria, 0 passe

pode ser rasteiro e alto.

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o passe quanto a sua execuc;:ao pode ser feita com a parte interna dos pes,

externa dos pes, com 0 dorso dos pes que pode ser rasa e alta, quanto a direc;:ao, 0

passe pode ser para frente, para tras, lateral, cruzado, em profundidade, com

cruzamento, ao centro da area, em triangulo por elevac;:ao e os elementos do passe sao

velocidade, forc;:a,direc;:ao, trajetoria e precisao.

Os autores divergem opinioes quanto a distancias do passe, pois para Leal

(2001, p.105), a distancia entre aquele que passa e aquele que recebe, divide-se em

curtos de ate 15 metros, medios de 15 a 30 metros, e longos que sao com mais de 30

metros.

Aplicar 0 passe no ponto certo da bola e com a parte certa do pe e dar maior

velocidade e precisao ao lance, pois os jogadores so podem esperar uma boa ac;:ao

tatica com uma boa exatidao nos passes.

o passe tende a fazer da bola um monopolio de uma das equipes, a perfeic;:ao

deste fator tecnico permitira tocar a bola com os pes de um aos outros jogadores ate 0

momenta do chute ao gol.

Um passe com qualidade e fundamental para a estrategia de qualquer time e

envolve pelo men os dois jogadores, 0 que passa e 0 que recebe. Os jogadores devem

desenvolver tecnicas para realizar este fundamento com sucesso. (Cunha, 2003, pAl.

2.3.2 Conduc;:ao

Eo a ac;:aoque 0 jogador realiza apos receber e dominar a bola, movimentando-se

com ela no chao, em qualquer direc;:ao, com objetivo de chegar a baliza adversaria ou

em uma determinada zona do campo para melhor dar seqOencia ao jogo com uma finta,

um drible, um passe ou uma finalizac;:ao.

A conduc;:ao e feita exclusivamente com os pes e com a bola no chao. Utilizam-se

todas as partes do pe: interna, externa, peito, sola, e raramente 0 calcanhar e com 0

bico.

Pode ser simples - quando a bola corre afastada do corpo, com toques longos.

Pode ser complexa - quando sao usados toques curtos e sucessivos, mantendo

a bola bem proxima do pe e em condic;:oes de ser jogada no momenta necessario, Esta

forma deve ser usada, quando houver adversarios por perto, ou nas zonas

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congestionadas e de finalizayao. Para manter a linha de corrida com a bola, os toque

podem ser com a mesma parte, ou diversa, do pe, ou ainda, com os pes tocando a bola

alternadamente.

Complexa tambem e a corrida sinuosa ou em ziguezague, onde entram

elementos de finta e drible.

2.3.3 Dominio

Eo a ayao que se realiza para receber a bola vinda de um passe, dominando-a e

colocando-a em condiyoes adequadas para ser jogada em seguida.Tambem chamado

de "matada".

Busca-se tirar da bola a velocidade, amortecendo-a fazendo de anteparo

qualquer parte do corpo (exceto brayos e maos, que s6 podem ser utilizados pelos

goleiros e dentro da sua area penal).

Executa-se, com a parte do corpo escolhida para 0 dominio, um movimento de

subito recuo na mesma velocidade da bola, no momento exato em que ela entra em

contato com 0 corpo, tirando-Ihe, assim, a velocidade, pondo-a a feiyao para, no

movimento seguinte, sem perda de tempo, dar 0 prosseguimento desejado.

Como a maior parte do tempo a bola rola no gramado, por ser redonda e a

superficie do campo plana, a maioria dos dominios e executada com os pes, 0 que

merece todo cuidado, pois uma recepyao correta permite ganho de tempo. 0 homem

contemporaneo percorre cerca de 10 (dez) metros em apenas 1 (um) segundo,

portanto, um dominio mal executado permite uma aproximayao indevida pelo oponente

do jogador que recebe, tirando-Ihe espayo (angulo) e tempo (raciocinio), colocando,

entao, em apuros, aquele a quem a bola se destina, passador e receptador sao co-

responsaveis pela qualidade do dominio.

2.3.4 Cabeceio

Eo 0 ato de golpear a bola com a cabeya, seja com 0 prop6sito de rechayar, de

realizar um passe ou de finalizar.

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Usualmente utilizado em bolas altas, aquelas acima dos ombros, mas quando

executado em bolas baixas ou rasteiras, no momenta e lugar certos, merecem aplausos

efusivos pela corajosa plasticidade de que se revestem.

Descabe tiro livre indireto, por jogo perigoso, quando um dos jogadores se

abaixa para cabecear, nem contra quem se abaixou, tampouco contra quem disputa

esta bola com 0 pe.

De acordo com a parte da cabec;;aque se golpeia a bola em:

Frontal:

Temporal:

Moleira: e

Posterior da cabec;;a:

2.3.5 Drible

Eo a ac;;ao que 0 jogador realiza para ultrapassar, com a bola, 0 adversario.

Tambem e drible a ac;;ao na qual 0 driblador, para bater 0 adversario, perde

momentaneamente 0 contato com a pelota, reassumindo sua posse em seguida, com 0

adversario ultrapassado.

No Brasil, muito conhecido como "drible", evidente corruptela, usada nas

camadas menDs letradas e pelas crianc;;as.

Em outros esportes, como no basquetebol, por exemplo, driblar e 0 fundamento

futebolistico, que exige grande dose de desprendimento emocional e elevado nivel de

coordenac;;ao neuro-muscular, a par de outros atributos, nem sempre encontrados em

uma s6 pessoa, tais como: noc;;ao espac;;o-temporal, ginga, agilidade fisica e mental,

forc;;aexplosiva, enfim todo um elenco de qualidades essenciais ao bom driblador.

o desprendimento, quase descaramento ou despudor, pelo modo atrevido do

agir sem medo, irreverentemente, com picardia, por implicar astucia, malicia, e outros

atributos menDs nobres. Quem executa um drible esta tentando obter uma vantagem,

iludindo 0 oponente, quase sempre ap6s brasileiros, os sul-americanos de forma geral,

nos destacamos frente aos europeus e asiaticos. Estes ultimos, por suas culturas

milenares, de moral mais rigida, e inibidora de tais procedimentos antieticos, ao passo

que por aqui, nada a objetar, ao contrario, pois tenta-se vantagem e tudo.

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Ha uma infinidade de dribles magistrais, conhecidos e famosos, merecedores de

cita9ao e mais uma quantidade incalculavel de possiveis dribles que a imagina9ao,

privilegio do ser humano, aos poucos vai liberando numa constante e permanente

capacidade de criar, que conduz os espectadores aos estadios, na certeza de que

gratas em090es, grandes novidades, e jogo bonito poderao surgir, a qualquer instante.

2.3.6 Finaliza9ao

E 0 ato de golpear a bola com qualquer parte do corpo, exceto bra90s e

maos, com 0 objetivo de coloca-Ia dentro da baliza oposta e consignar 0 tento.

Assemelham-se ao chute, quanto ao objetivo, porem mais ampla, ja que pode

ser executada com qualquer parte do corpo, permitida pelas leis do jogo, nao 56 com os

pes, como no chute. Tambem chamada de arremate, conclusao.

Alem do chute e do cabeceio, as finaliza90es podem ser feitas por outras partes

do corpo.

Quase sempre, usa-se apenas um toque na bola, razao do sucesso na

grande maioria das finaliza90es, por nao da os adversarios, inclusive ao goleiro,

oportunidade de se colocarem em posi9ao fundamental de defesa, entre a bola e 0

centro da linha de gol. Par isso os treinamentos devem habituar os jogadores a

ajeitarem 0 corpo para a bola, e nao esta para 0 corpo.

Fora 0 chute, que possui caracteristicas pr6prias, podendo oearrer nas bolas

rasteiras ou altas, as outras finaliza90es sao em bola fora do chao. Dar a bola uma

trajet6ria rasteira e nos cantos da baliza, onde os arqueiros costumam ter maiores

dificuldades para fazerem uma defesa com acerto e seguran9a e dever de oficio e tem

de estar sempre presente na cabe9a do jogador que finaliza.

2.3.7 Desarmes

De acordo com LEAL (2000), 0 desarme e 0 ato de tomar a bola do adversario,

tambem conhecido como roubada de bola.

Para um bom desarme e necessario 0 posicionamento correto do corpo e uma

aproxima9ao rapida, visando nao 56 roubar a bola como tambem ficar com a posse da

mesma. Outra forma de desarme sem cometer infra9ao e 0 "tranco", a9ao de golpear

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com 0 ombro do adversario, desde que sem violencia ou com ma fe, e claro que alguns

arbitros sao mais rigorosos com esse tipo de desarme marcando falta, sempre que

houver uma forya desproporcional ao adversario.

2.3.8 Precisao

Segundo Golomazov e Shirva (1996), precisao e a capacidade que 0 individuo

possui de executar corretamente um movimento tecnico.

A contribuiyao da precisao, ou qualidade de movimento, para a melhoria do nivel

do desportista, permite-nos afirmar que essa qualidade e ate mais importante que a

forya, velocidade e resistencia.

Esta contribuiyao varia conforme a idade. Por exemplo, 12 anos, 0 mais

importante e a velocidade, aos 14-15 anos, a velocidade/forya. A precisao, porem, e

importante sempre, em qualquer idade (GOLOMAZOV e SHIRVA, 1996).

2.4 PREPARA<;:AO TATICA

Segundo Leal (2000), a preparayao tatica visa a enfatizar as caracteristicas e

potencialidades dos jogadores, coordena-Ias e harmoniza-Ias, praticando, a exaustao,

tudo voltado e dirigido para 0 planejamento tatico a adotar.

Seu desenvolvimento esta associ ado a condiyao fisica e tecnica, ao nivel

de compreensao do jogo em foco e a experiencia dos envolvidos. Esses elementos

constituem 0 alicerce da sua aplicayao.

As taticas podem ser fixas ou variaveis, mas devem sempre respeitar e

aproveitar as caracteristicas dos atletas e as situayoes que uma partida de futebol e

uma competiyao podem apresentar, tais como: jogo em casa ou fora, de dia ou noite,

sob condiyao meteorol6gica normal ou com chuva, sob frio ou calor, sob maior pressao

antes do resultado a conquistar, em superioridade ou inferioridade numerica, com

marcador parcial a favor ou contra, em campos bons ou ruins, grandes ou pequenos, e

ainda, as taticas ofensivas e as defensivas.

Todas as situayoes previstas devem ser treinadas exaustivamente, desde a

forma mais simples as mais complexas. Primeiro sem oposiyao, depois com oposiyao,

como sombra, mais a frente, com oposiyao real, e finalmente em jogos-treino, jogos

amistosos enos jogos oficiais.

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Imperativo que 0 processo de contratac;:ao seja preciso, sigiloso, rapido e

eficiente e que 0 plano de treinamento tenha por base inspirac;:ao, experiencia e acerto,

para que os objetivos propostos sejam efetivamente alcanc;:ados.

2.4.1 Sistemas

Segundo Leal (2000), entende-se por sistema de jogo a distribuic;:ao dos

jogadores de um time em campo, em estrutura organizada, coordenados e unidos por

principio de interdependencia, com func;:6es definidas que se complementam e que se

movimentam, visando men or esforc;:o possivel, alcanc;:ar 0 melhor resultado.

o futebol, par natureza, e dinamico, dai deveram ser criadas as condic;:6es de

conhecimento, treinamento e aperfeic;:oamento do sistema pelos atletas do time, de

forma que, sem descaracteriza-Io, se de a necessaria liberdade, mobilidade e confianc;:a

de criac;:ao, alem, e claro, de capacitar 0 elenco a executar sistemas alternativos dentra

da mesma partida ou de um jogo para outr~, tornando-se mais defensivo ou ofensivo,

de acordo com as circunstancias.

Quando duas equipes se equivalem pelo nivel tecnico, a distribuic;:ao das tarefas

de forma equanime, racional e inteligente, aproveitando as virtudes de cad a jogador e a

busca da complementac;:ao de estilos pode definir 0 vencedor. Sendo semelhantes as

condic;:6es tecnica e tatica, a vitoria se torna conseqOencia do estado psicologico

durante a partida.

Sendo uma equipe reconhecidamente inferior a outra, faz-se necessaria a

utilizac;:ao de um sistema de jogo de concepc;:ao mais defensivista, visando superar 0

adversario, ao menos numericamente, nas zonas de seguranc;:a (setar defensiv~) e

contrale de do jogo (setor intermediario).

Por outr~ lado, sendo uma equipe superior a adversaria. faz-se inteligente usar

um sistema de concepc;:ao ofens iva e um plano de jogo que leve ao dominio, pel a

distribuic;:ao avanc;:ada das linhas, e busca constante da criac;:ao das oportunidades que

levem ao gol.

A melhor equipe pode dar-se ao luxe de cuidar menos dos aspectos defensivos,

a fim de ter mais energia para investir nas ac;:6es ocarridas nas zonas de criac;:ao

(intermediaria) e de finalizac;:ao (ofens iva).

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2.5 CAPACIDADES FislCAS

A preparayao fisica tem por objetivo 0 aperfeiyoamento das qualidades fisicas

gerais utilizadas no futebol, bem como as especificas para 0 exercicio de cada funyao.

Dever de oficio, direcionar 0 trabalho pelas fases de preparayao, cientificamente

reconhecidas, ate 0 apice da forma, a ser atingido no momenta de azado, de acordo

com a estrategia estabelecida no planejamento do treinamento para a competiyao, ou

para a temporada.

Insere-se tambem no objetivo da preparayao fisica, condicionar os futebolistas

sob os pontos de vista organicos e neuromuscular para 0 pleno exercicio da atividade.

Segundo Leal (2000), a preparayao fisica serve de base para a preparayao

tecnico-tatica, alem de direcionar a preparayao geral ao "apogeu" da forma, (momento

em que atletas e time atingem 0 auge da performance fisico-tecnico-tatico-psicoI6gica).

Por isso, deve ser alcanyado no momenta certo da competiyao ou da temporada,

de acordo com a estrategia estabelecida no programa de trabalho. 0 apogeu, ou apice,

ou ainda, pico deve merecer estudos especiais que considerem importantes fatores,

como 0 passado da equipe, resultados e conquistas e a capacidade do time em relayao

aos outros competidores.

A preparayao fisica engloba as praticas sem bola e com bola tambem. As

sess6es sem bola permitem melhor aferiyao do trabalho, servindo de base para os

treinamentos de controle, nos quais se fazem os ajustes de cargas que levam ao apice.

Nas fases mais avanyadas, de polimentos e manutenyao, quando e maior a

intensidade e menor 0 volume, as atividades sem bola permitem maior seguranya ao

treinador e aos jogadores, diminuindo os riscos de contusao, em momentos importantes

da preparayao.

As praticas sem bola tambem sao llteis para darem um descanso mental aos

jogadores envolvidos em jogos sucessivos, quando algumas sess6es "sem 0 couro" ,

como se diz comumente, aumentam a "fome de bola" e 0 bom aproveitamento nos

treinos taticos enos jogos.

Alem do desenvolvimento geral de todas aquelas, com maior enfase, as

especiais para a pratica do futebol: velocidade, resistencia, forya, agilidade.

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2.5.1 Coordenayao

Coordenayao e a capacidade de realizar movimentos de forma 6tima, com

o maximo de eficacia e de economia de esforyo. Mente 0 corpo propiciando a

coordenayao motora que permitira a realizayao de uma serie de movimentos com 0

maximo de eficacia e economia (DANTAS, 1998).

Em geral, sob coordenayao compreende-se a ayao conjunta do sistema

nervoso central e da musculatura esqueletico, dentro de uma sequencia de movimento

objetivo (WEINECK, 1999).

Pode-se diferenciar entre capacidades coordenativas gerais e especificas.

As capacidades coordenativas gerais resultam da instruyao geral para movimentayao

em diversas modalidades esportivas. Estas capacidades manifestam-se em diversos

setores da vida cotidiana e esportiva, de modo que qualquer movimento possa ser

executado de modo eficiente e criativo(WEINECK,1999).

2.5.2 Mobilidade

Diferencia-se entre mobilidade especial, geral, ativa, passiva e estatica; fala-se

de flexibilidade geral quando esta encontra-se em um nivel razoavelmente desenvolvido

nos sistemas articulares mais importantes (articulayoes do ombro, coxofemural, coluna).

Aqui trata-se, portanto, de uma medida relativa ja que a mobilidade geral e

caracterizada diferencialmente de acordo com 0 nivel de exigencia (esportista de lazer,

esportista de alta performance), (MARTIN e WEINECK, 1999).

Como modalidade passiva descreve-se a maior amplitude de movimento

possivel em uma articulayao que um esportista pode alcanyar por meio da atuayao de

foryas externas (parceiro, aparelho auxiliar) via alongamento e pela capacidade de

descontrayao dos antagonistas (HARRE e WEI NECK, 1999).

Para DANTAS (1998), alongamento, forma de trabalho que visa a manutenyao

dos niveis de flexibilidade obtidos e a realizayao dos movimentos de amplitude normal

com 0 minimo de restriyao fisica possive\.

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2.5.3 For~a

Qualidade fisica que permite 0 musculo ou um grupo de musculos produzir uma

tensao, e vencer uma resistencia na a~ao de empurrar, tracionar ou elevar,

(WEINECK,1999).

For~a e a qualidade que permite um musculo ou grupo muscular opor-se a uma

resistencia. Possui tres tipos distintos:

- For~a Estatica: Para Dantas (1998), ocorre quando a for~a muscular se

iguala a resistencia nao havendo, portanto, movimento. Ja Gomes (1999), e a

capacidade de desenvolver esfor~o maximo em regime isometrico. Ela serve como

base para a manifesta~ao de outras categorias.

- For~a Dinamica: Segundo Dantas (1998), e 0 tipo de qualidade na qual a

for~a muscular se diferencia da resistencia produzindo movimento. Ja GOMES (1999) e

a capacidade de desenvolver um determinado esfor~o repetido varias vezes

consecutivas, num determinado tempo, em condi~6es de movimentos rapidos e regime

dinamico de atividade muscular. Wei neck (2000), ao contrario da for~a estatica, a

dinamica apresenta uma forma de manifesta~ao de for~a, que e utilizada no decorrer da

sequencia de um movimento. Sendo subdividida em for~a maxima, for~a rapida e

resistencia de for~a.

- For~a Explosiva: (ou potencial: Para Dantas (1998), e a capacidade de

desenvolver esfor~o maximo no minima intervalo de tempo possivel (ex: no momenta

do chute, lan~amento, entre outros).

Forca Maxima: Representa a maior for~a disponivel que 0 sistema

neuromuscular pode mobilizar atraves de uma contra~ao maxima voluntaria.

For~a Rapida: Compreende a capacidade do sistema neuromuscular de

movimentar 0 corpo ou parte do corpo (bra~os, pernas) ou ainda objetos ( bolas,

esferas, discos e outros) com uma velocidade maxima.

Resistencia de For~a: A capacidade de resistencia a fadiga em condi~6es

de desempenho prolongado de for~a. Os criterios para a resistencia de for~a sao a

intensidade do estimulo (soma das repeti~6es). 0 tipo de mobiliza~ao energetica resulta

na intensidade de for~a, do volume do estimulo e da dura~ao do mesmo.

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2.5.4 Agilidade

Eo qualidade fisica que permite mudar a posiyao do corpo no menor tempo

possivel, (WEINECK, 1999).

Valencia fisica que possibilita mudar a posiyao do corpo ou a direyao do

movimento no menor espayo de tempo possivel, (OANTAS,1998).

A agilidade e a capacidade de coordenar os movimentos de forma rapida

e certeira, com 0 objetivo de solucionar tarefas inesperadas que sao consequencias do

jogo. Ela e um complexo de fatores fisiol6gicos (capacidade de realizayao de

movimentos), (GOMES,1999).

o grau de agilidade determina-se pel a capacidade de coordenayao do

jogador na realizayao dos movimentos. Ha dois grupos de agilidades, (GOMES,1999):

agilidade geral e agilidade especifica.

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21

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

3.1 TIPO DE PESQUISA

o presente estudo utilizou-se da pesquisa descritiva comparativa, Sen do que

nesta os fatos sao observados, registrados, analisados, classificados e interpretados,

sem que 0 pesquisador interfira neles. Isto significa que os fenomenos do mundo e

humane sao estudados, mas nao sao manipulados pelo pesquisador.

3.2 DESCRI<;AO DO UNIVERSO

A populac;;ao foi de alunos que praticam 0 futebol de campo, de uma determinada

escola particular da cidade de Curitiba-PR.

A amostra constou de 10 (dez) alunos do sexo masculino que praticam 0 futebol

de campo, com idade entre 12 e 13 anos de diferentes posic;;oes.

3.3 MATER lAS E INTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS

o teste foi realizado antes e ap6s um unico treino coletivo em situac;;ao real de

jogo oficial, onde foram convocados 22 (vinte e dois) alunos sendo que s6 10 (dez)

foram analisados, realizado no periodo da tarde, no qual fizeram 0 mesmo

procedimento de uma partida oficial.

Neste procedimento os alunos apresentaram-se no dia 19/10/2007, as 14:30

horas, participaram de prelec;;ao, orientac;;oes taticas e tecnicas, aquecimento,

alongamento, e 0 coletivo que iniciou as 16:00 horas.

Os atletas realizaram este protocolo de teste antes de iniciar 0 treino coletivo, e

logo ap6s 0 termino do treino coletivo. 0 material utilizado foram quatorze cones com

medidas de 15 centimetros e quatorze dardos. 0 jogador deve estar devidamente

uniformizado com camisa, calc;;ao,meiao, chuteira.

Foram utilizados sete pares de dardos fincados no solo, cada par tera 0 espac;;o de

1m e entre os pares 3m de distancia, onde duas linhas demarcat6rias (lin has de passe)

servirao de limite minimo e maximo para execuc;;ao do passe, e a distancia entre 0

primeiro par de dardos e a mais pr6xima sera de 10 metros. A distancia que separa

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estas linhas sera de 50 cm. A partir dai, os outros pares de dardos estavam

distanciados da linha de passe mais 5 metros e a distancia final sera de 40 metros.

Sera trayada uma linha (Iinha de deslocamento) a 13 metros do primeiro par de

dardos e a 43 metros do ultimo.

3.4 EXECU<;:AO

a) 0 jogador devera correr, conduzindo a bola sobre a linha de deslocamento, saindo

sempre com a mesma a 3m do ponto estabelecido para 0 passe; quando chegar na

direyao do par de dardos correspondentes, virara a esquerda e, ao chegar nas linhas

de execuyao do passe, direcionara a bola, visando faze-Ia a bola, passar par entre os

dois dardos;

b) em seguida, ele fara 0 mesmo ate 0 pr6ximo conjunto e assim sucessivamente,

obedecendo a progressao da menor para a maior distancia;

c) cada conjunto de dardos tera uma pontuayao distinta, de dois em dois pontos, ou

seja, 0 primeiro valera dois pontos e 0 ultimo, 14 pontos;

d) caso 0 jogador, ao passar a bola, ultrapasse as linhas que formam 0 espayo para tal,

o passe sera considerado perdido; e

e) ao final, ap6s a execuyao dos sete passes e computados os pontos obtidos, 0

jogador sera classificado confarme tabela a seguir:

IDADE CLASSIFICA<;:AO

Abaixo de 18 pontos

De 18 a 26 pontos

De 28 a 36 pontos

De 38 a 46 pontos

Acima de 46 pontos

Fonte: PINTO & VIANA, 1995.

Fraco

Regular

Bom

Muito bom

Excelente

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?'-~

3.5 ANALISE DOS DADOS

Os resultados foram analisados e expressos em percentuais atraves do

programa Microsoft Excel.

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4 RESULTADOS E DISCUSSAO

4.1 GRAFICOS

TABELA 1 - RESULTADOS DO PRE - TESTEATLETAS IANO 110115120125130135 140 IpONTosl

0060000600000002o 0 0 8 0 0 0 80000000 02400000624000006

07. K. 94 0 4 0 0 0 12 0 1608. Ky. 94 2 0 0 0 0 0 0 209. LB. 94 2 0 6 0 0 12 0 2010. Ld. 94 2 0 6 0 10 0 0 18TOTAL PONTOS 10 12 18 8 10 24 0 82Podemos observar que no pre-teste foi obtido 15 acertos em um total de70 execu90es, atingindo a marca de 82 pontos

01. c. 9402. L P. 9403. L. 9404. Jr. 9405. J. 9406. R. 94

TABELA 2 - RESUTADOS DO POS-TESTEATLETAS IANO 110 115 120 125 130 135 140 I PONTOS I

01. c. 94 2 0 0 0 0 0 0 202. L P. 94 2 0 0 0 0 12 0 1403. L. 94 2 0 0 0 0 0 0 204. Jr. 94 2 0 0 0 0 0 0 205. J. 94 0 0 6 0 0 0 0 606. R. 94 0 0 0 0 0 12 0 1207. K. 94 0 4 0 0 0 0 0 408. Ky. 94 2 0 0 0 10 0 0 1209. LB. 94 0 0 6 0 0 0 0 610. Ld. 94 2 0 0 0 10 0 0 12TOTAL PONTOS 12 4 12 0 20 24 0 72Podemos observar que no p6s-teste foi obtido 13 acertos em um totalde 70 execu90es, atingindo a marca de 72 pontos

TABELA 3 - COMPARATIVO % DO APROVEITAMENTO DEPONTOS OBTIDOS NO TOTAL PRE E NO POS-TESTETREINO PONTOS OBTIDOS %PRE TREINO 82 53,25POS TREINO 72 46,75TOTAL 154 100TREINO PONTOS OBTIDOS %PRE TREINO 82 53,25

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TA8ELA 4 - COMPARATIVO % DO APROVEITAMENTO DEPONTOS 08TI00S PRE E POS-TESTE

_T_R~E_IN_O Llp_O_N_T_O_S_O_B_T_ID_O_SLlo_~ \PRE TESTE 82~SIT~E nTOTAL 154

14,6412,8613,75

TABELA 5 - INOICE ALCAN<;:AOO NO PRE - TESTE

INDICEALCACADO N %

FRACO 8 80,00

REGULAR 2 20,00

BOM a 0,00

TOTAL 10 100,00

TA8ELA 6 - INDICE ALCAN<;:AOO NO POS-TESTE

INDICEALCACADO N %

FRACO 10 100,00

REGULAR a 0,00

BOM a 0,00TOTAL 10 100,00

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GRAFICO 01 - COMPARATIVO % DO APROVEITAMENTO DE PONTOS 08TI00S

NO TOTAL (PRE E POS-TESTE)

COMPARATIVO % PRE TREINO E P~S TREINO

54,00%

52,00%

50,00%

48,00%

46,00%

44,00%

42,00%

53,25%

No gn3fico 1, observa-se que com a soma da obten<;:ao dos pontos, na execu<;:ao

do teste de "VIANA" e atraves dessa totalidade, partimos para um parametro

comparativo em pre treino (82 de 154 pontos) com 0 p6s treino (72 de 154 pontos),

obteremos um resultado de 53,25% no pre teste e de 46,75% no p6s teste. Atraves

deste resultado, constate-se uma involu<;:aoqualitativa ap6s 0 treino.

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GRAFICO 02 - COMPARATIVO % DO APROVEITAMENTO DE PONTOS OBTIDOS

NO PRE E P6S-TESTE

16,00%

14,00%

12,00%

10,00%

8,00%

6,00%

4,00%

2,00%

~OO%

13,75%

No grafico 2, observa-se que se buscarmos analisar 0 % do aproveitamento de

pontos obtido em relayao ao numero de pontos possiveis no pre treino (82 de 560

ponto), p6s treino (72 de 560) e total (154 de 1120), obteve-se um rendimento de

14,64% no pre teste, de 12,86% no p6s teste e de 13,75 no total. Utilizando 0 total

como um parametro medio entre as duas formas da coleta (pre e p6s-treino), tambem

evidelncia uma queda de rendimento ap6s 0 treino.

GRAFICO 03 - iNDICES ALCANvADOS NOS PERioDOS PRE-TESTE E P6S-TESTE

~20% r--------------------------------------,100%

80%

60%

40%

20%

-10% "--_L-_

PRE TREINO PQSTREINO

-------------- -----

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No grafico 3, mostra a classifica<;:ao categ6rica dos resultados obtidos durante 0

teste de "VIANA", que classifica qualitativamente em fraco, regular, bom, muito bom e

excelente, atraves do numero de pontos alcan<;:ado por aquele que executa 0 teste.

Sendo assim no pre-treino tivemos um resultado de 80% dos avaliados com um

desempenho fraco e 20% com um desempenho regular, ja no p6s-treino todos os

avaliados, ou seja, 100% tiveram um desempenho fraco, 0 que mostra uma troca de

categoria relevante em 20% dos avaliados, que passaram de um desempenho regular,

para um desempenho fraco.

A partir do conjunto de dados coletados pode-se dizer que a interferencia do

passe em diferentes distancias tiveram uma altera<;:ao, porem nao significativa. A maior

pontua<;:ao atingida foi na distancia de 30 metros, sendo que pela distancia a pontua<;:ao

e maior, mas 0 melhor indice de acertos foi constatado na distancia de 10 metros,

porem sua pontua<;:ao tem um peso menor.

Os indices alcan<;:ados no periodo pre-treino foram de 80% na classifica<;:ao

fraco, 20% classificaram-se como regular, porem no periodo p6s-treino houve uma

altera<;:ao nas classifica<;:oes, pois dos testes aplicados neste periodo 100%

classificaram-se como fracos, aumentando 0 indice dos resultados fracos em 20%, nao

tendo alunos que alcan<;:assem 0 indice bom, muito bom e excelente.

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5 CONSIDERAyOES FINAlS

Nos dad os coletados pode-se dizer que a interferencia do passe em diferentes

distancias tiveram uma altera<;:ao, porem nao significativa. A maior pontua<;:ao atingida

foi na distancia de 30 metros, sendo que pela distancia a pontua<;:ao e maior, mas 0

melhor indice de acertos foi constatado na distancia de 10 metros, porem sua

pontua<;:ao tem um peso menor.

Os indices alcan<;:ados no periodo pre-treino foram de 80% na classifica<;:ao

fraco, 20% classificaram-se como regular, porem no periodo p6s-treino houve uma

altera<;:ao nas classifica<;:oes, po is dos testes aplicados neste periodo 100%

classificaram-se como fracos, aumentando 0 indice dos resultados fracos em 20%, nao

tendo alunos que alcan<;:assem 0 indice bom, muito bom e excelente.

Os resultados obtidos mostraram uma interferencia na qualidade do passe durante

o treinamento havendo uma queda na precisao que pode ser decorrente da fadiga ou

mesmo pelo fator psicol6gico, porem para este teste aplicado ficou claro que para uma

melhor analise e necessario uma mensura<;:ao com um numero de amostra maior ao

que foi analisado para que se possa ter melhores condi<;:oes de avaliar a precisao do

teste.

Segundo Winterbottom (1954) citado por Cunha (2003, p.4) "os jogadores s6

podem esperar boa a<;:aotatica com uma boa exatidao nos passes. Portanto 0 primeiro

fator que se deve observar para criar a<;:oesconjuntas entre os jogadores e 0 passe. Se

os jogadores conseguem passar a bola entre si sem oposi<;:ao do adversario,

encontrarao facilidade para chegar ao gol adversario".

Sendo assim sugere-se uma amplia<;:ao dos estudos com pesquisas sendo feitas

com alunos de diferentes faixas etarias em variadas equipes de futebol.

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3\

ANEXOS 1

o ,,,'OCOIO

"'iIi"do, "lidado pelOmao'" de 'B"B' """if"" de ,",ebo

l

escrito e realizados pelos autores VIANA & PINTO (1995

).

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FIGURA 55 _ Diagrama rtpresentativodo teste.