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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA GABRIELLE LASKA FATORES QUE LEVAM A PRATICA DA DANCA EM DIFERENTES FAIXAS ETARIAS. CURITIBA 2005 53

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

GABRIELLE LASKA

FATORES QUE LEVAM A PRATICA DA DANCA EMDIFERENTES FAIXAS ETARIAS.

CURITIBA

2005

53

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

CURSO DE EDUCACAO FISicAGABRIELLE LASKA

FATORES QUE LEVAM A PRATICA DA DAN<;A EMDIFERENTES FAIXAS ETARIAS.

Trabalho de Conclusao do Curso deEducac;:ao Fisica, da Faculdade de CienciasBiol6gicas e da Saude, sob Orientac;:ao doProfessor Mestre Hugo De Ferrante.

CURITIBA

2005

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus pelo privilegio de estar viva, a minha familia pelo

amor, carinho e dedica~o recebidos durante todo 0 tempo, aos amigos e colegas

que de alguma forma contribuiram para a realiza<;:ao deste. Ao professor Hugo De

Ferrante pela orienta<;:ao e contribui<;:ao da elabora<;:ao deste trabalho.

Muito Obrigada.

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

CURSO DE EDUCAI;AO FISicA

A comissao examinadora abaixo assinada, aprova 0 Trabalho de Conclusaode Curso:

FATORES QUE LEVAM A PRATICA DA DANI;A EM DIFERENTES FAIXASETARIAs.

Elaborado por:

GABRIELLE LASKA

Para analise e aprovac;;ao da obtenc;;ao de grau de licenciamento em Educac;;ao

Fisica pela banca examinadora.

Orientador: Prof. Mestre Hugo De Ferrante

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SUMARIO

INTRODU<;:AO 81.1 JUSTIFICATIVA DOTEMA 81.2 OBJET1VO 9

1.2.1 Objetivo Geral 91.2.2 Objetivo Especffico 9

1.3 PROBLEMA 92. REVISAO DE LITERATURA 10

2.1 HISTORICO DA DANCA 102.2 DANCA 122.3 Componentes da Dan<;a 17

2.3.1 Espa<;o 172.3.2 Deslocamelltos 172.3.3 Posturas Corporais 172.3.4 Combilla<;i5es 172.3.5 Flexibilidade 172.3.6 Equilibrio 182.3.7 For<;a 19

2.4 EXPRESSAO CORPORAL.. 192.5 ADOLESCENCIA 202.6 TERCElRA !DADE 22

3. METODOLOCIA 263.1 TIPO DE PESQUISA 263.2 POPULACAO E AMOSTRA 26

3.2.1 Popula93o . 263.2.2 Amostra . 26

3.3 fNSTRUMENTOS 263.4 COLETA DE DADOS 273.5 ANALISE DOS DADOS 27

4. APRESENTA<;:AO E DISCUSSAO DE RESULTADOS 285. CONCLUSAO 396. REFERENCIAS BIBLIOCAAFICAS 40

6.1 Sites 417. ANEXOS 42

7.1 Questiomirio: 42

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indice de GrMicos

GRAFICO I - Faixa et,iria _9GRAFICO 2 - Atividade profissional 30GRAFICO 3 - Principal Moti 0 Que 0 (A) Le ou A Dallc;:a 31GRAFICO 4 - Faz Dan<;a Com Que Intuito .. 32GRAFICO 5 - Com que fieqiiencia participa da atividade durante a semana 33GRAFICO 6 - Esta Iniciativa Proporciona 34GRAFICO 7 - Quanto A ApresentHc;ao Em Pllblico Sente-Se Mais Desinibido 35GRAFICO 8 - Sao Notadas As Diferen as Sociais No Meio Em Que Convi ·e 36GRAFICO 9 - Quem Recomendou Ati idade 37GRAFICO 10 - Voce r comendaria esta prMica a mais pessoas 38

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RESUMO

FATORES QUE LEVAM A PRATICA DA DANC;A EM D1FERENTES FAIXASETARIAS.

Autor: Gabrielle LaskaOrientador: Professor Mestre Hugo De Ferrante

Curso de Educac;:ao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana

o objetivo do trabalho foi identificar os fatores pelo qual adolescentes eidosos buscam a danc;:a. De natureza descritiva, constou de uma amostra de vintefreql.ientadores de grupos de danc;:a, sendo dez adolescentes e dez idosos. Foiutilizado um questionario como instrumento onde os resultados nos mostraram queo principal motivo que levou os adolescentes a praticar a danc;:a foi a recreac;:ao e 0principal motivo para os idosos foi a saude. Quanto ao intuito pelo qual praticam adanc;:a, a maior parte dos adolescentes e idosos responderam que seria pelo gostode danc;:ar.Atraves do trabalho realizado foi comprovado que a danc;:a tras inumerosbeneficios fisicos, psiquicos e sociais a todos os seus participantes independente desua faixa etaria.

Palavra Chave: Danc;:a,adolescentes, idosos.

Enderec;:o: Rua Domingos Batista Vizoli, 29 - Portao.Curitiba-PR - CEP: 81.070-290E-mail:[email protected]

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1. INTRODUC;Ao

Em todas as fases da vida danyar nos tras muitos beneficios e sensay6es de

bem-estar. "Danyar causa uma sensayao de alivio, bem-estar, alegria, no entanto ecomplexo conseguirmos atraves de palavras explicar como a expressao corporal

nos pode trazer tantos beneficios. Cada passo, cada movimento, transporta nossas

sensay6es, no estado de espirito e pode determinar a facilidade com que

transpomos certos obstaculos" (CATARINO, 2002).

Dessa forma quais as diferenyas e os beneficios da dan9a na adolescencia e

terceira idade?

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA

o tema "Fatores que levam a pratica da danya na adolescencia e terceira

idade", veio atraves da curiosidade em saber 0 que desperta 0 adolescente e 0

idoso a danyar e quais os beneficios que a danya os proporciona, acredito que os

adolescentes e idosos praticam a danya por gostar das sensay6es que a mesma

tras, sabemos que grande parte das crianyas danyam por imposiyao dos pais ou

entao porque a escola oferece aulas de dan9a junto ao planejamento escolar, e

raros sao os adultos que freql.ientam um grupo de danya, muitas vezes por falta de

tempo, por esse motivo a pesquisa sera feita com adolescentes e idosos.

"A danya como atividade fisica ajuda a garantir a independencia funcional do

individuo atraves da manutenyao da sua forya muscular, principal mente de

sustentayao de equilibrio, potencia aer6bica, movimentos corporais totais e

mudanyas do estilo de vida. Danya e um recurso interessante capaz de contribuir

para a anatomia e independencia do individuo idoso, para que estes se mantenham

ativos e participativos socialmente. Desta forma, e possivel caracteriza-Ia como uma

atividade importante em programas de atividades voltados para a terceira idade

(CALDAS 2000)".

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1.20BJETIVO

1.2.1 Objetivo Geral

Identificar os fatores pelo qual adolescentes e idosos buscam a dan<;:a.

1.2.2 Objetivo Especifico.

Identificar 0 perfil dos freql.ientadores dos grupos de dan<;:a.

Descobrir os motivos que fazem pessoas de diferentes faixas etarias dan<;:ar.

Conhecer os beneficios adquiridos atraves da dan<;:a.

Identificar de que forma a dan<;:acontribui para a socializa<;:ao.

1.3 PROBLEMA

Quais os motivos que levam adolescentes e idosos a pratica da dan<;:a?

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2. REVISAo DE LlTERATURA

2.1 HISTORICO DA DAN<;A

"0 Homem ainda nao falava, se utilizou do gesto rudimentar para expressar

suas emo<foes num ritmo natural. A dan<fa na vida do homem primitiv~ tinha muito

significado, porque fazia parte de todos os acontecimentos de sua vida: nascimento,

casamento, mortes, ca<fa, guerras ... "(BREGOLATO, 2000).

E dificil determinar hoje, quando, como e por que 0 homem dan<fou pel a

primeira vez. Ha quem distinga nas figuras gravadas nas cavernas de Lascaux, pelo

homem pre-historico, figuras dan<fando. E como 0 homem da idade da Pedra so

gravava nas paredes de suas cavernas aquilo que Ihe era importante, como a ca<fa,

a alimenta<fao, a vida e a morte, e possivel que essas figuras dan<fantes fizessem

parte de rituais de cunho religioso, basicos para a sociedade de entao cujo costume

ja estaria incorporado.

A arqueologia continua a esclarecer sobre 0 nosso passado proximo ou

longinquo, ao conseguir traduzir a escrita de povos hoje desaparecidos, nao deixa

de indicar a existencia da dan<fa como parte integrante de cerimonias religiosas,

parecendo correto afirmar-se que a dan<fa nasceu da religiao, se e que nao nasceu

junto com ela.

Como todas as artes, a dan<fa e fruto da necessidade de expressao do

homem. Essa necessidade liga-se ao que ha de basico na natureza humana. Assim,

se a arquitetura veio da necessidade de morar, a dan<fa, provavelmente veio da

necessidade de aplacar os deuses ou de exprimir a alegria por algo de born

concedido pelo destin~. A razao religiosa que Ihes deu vida pouco a pouco

desaparece, cedendo lugar a manifesta<foes de origem popular, cada vez rna is

distantes de sua base religiosa. Exemplo tipico e 0 carnaval. Atualmente, a

conota<fao religiosa permanece nos livros enos mosteiros, mas 0 povo que Iota os

saloes de festas e os desfiles de escolas de samba ha muito tempo esqueceu as

origens e a razao basica da existencia dessa festa popular.

As dan<fas pouco a pouco adquirem 0 que poderiamos chamar de coreografia

propria, ou seja, passos e gestos peculiares a cada uma, com significado proprio e

que deveriam ser respeitadas no contexto de cada cerimonia especifica. Por

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exemplo, os soldados romanos executavam, antes de cad a batalha, danyas

guerreiras, nas quais pediam 0 apoio de Marte, deus da guerra, para a luta que iriam

iniciar.

Eo interessante notar que, durante varios seculos, a danya era privilegio do sexo

masculino, e s6 muito mais tarde as mulheres passaram a participar ativamente das

danyas folcl6ricas. Ate hoje em certas regioes da Uniao Sovietica, existem danyas

matrimoniais em que as mulheres s6 tomam parte passivamente: os homens

danyam em torno delas.

Nao ha duvida de que essas danyas descendem diretamente de outras, de

cunho religioso, em que s6 os homens tomavam parte.

Na india e na China, as cortes contavam com os serviyos de escravos-

bailarinos, os quais s6 danyavam para 0 deleite dos soberanos e da nobreza. Os

Bales Reais da Tailandia e do Camboja sao descendentes diretos desses grupos de

escravos que, atraves dos seculos, aperfeiyoaram a sua exibiyao, ate chegarem as

complicadissimas coreografias atuais.

Durante varios seculos, essas manifestayoes de danya, foram apanagios das

cortes, e s6 aos poucos 0 povo foi tendo acesso as exibiyoes, transformando-se

assim em teatro popular aquilo que ate entao era privilegio de uma pequena minoria.

Durante a Idade Media a Igreja Cat61ica provocou a dicotomia entre 0 corpo e 0

espirito. A danya, heranya popular de carater religioso e social restringiu-se apenas

aos cultos sacros de louvor a Deus, pel a imposiyao da Igreja Cat61ica Apost61ica

Romana, sofrendo a partir de entao todo 0 rigor de sua condenac;:ao e heresia, por

simplesmente utilizar 0 corpo como instrumento para externar os sentimentos, a

sensualidade e a forya como formas de expressao. "As danyas populares comuns

foram desde 0 seculo II, tenazmente combatidas pel a Igreja por causa do seu visivel

conteudo pagao, demasiadamente ligado as velhas religioes" (MENDES, 1985).

Desde a Antiguidade, a humanidade ja tinha na expressao corporal, atraves da

danya, uma forma de se comunicar. Encontramos influencias culturais dos paises

onde sao danyados e de onde sao originarios os ritmos. Cad a cultura transporta seu

conteudo as mais diferentes areas, dentre elas, as danyas absorvem grande parte

desta transferencia, pois sempre foi de grande importancia nas sociedades atraves

dos tempos, seja como uma forya de expressao artistica, como objetivo de culto aos

deuses ou como simples entretenimento.

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o renascimento cultural dos seculos XV / XVI trouxe diversas mudan<fas no

campo das artes, cultural, politica, dentre outras. Dentro deste contexto, a dan<fa

tambem sofreu profundas altera<foes que ja vinham se arrastando atraves dos anos.

Nesta epoca a dan<fa come<fou a ter um sentido social, isto e, agora era dan<fada

em festas pela nobreza apenas como entretenimento e como recrea<fao.

Desde entao foi se transformando e aos poucos se tornou acessivel as

camadas menos privilegiadas da sociedade que ja desenvolviam outro tipo de

dan<fa: as dan<fas populares, que inevitavelmente, com estas altera<foes de

comportamento foram se reunindo as dan<fas sociais.

"Quanto ao futuro da dan<fa, ele caminha em paralelo ao futuro da

humanidade, as novas descobertas, a necessidade do homem de reciclar

periodicamente toda a sua vida, ai incluida as artes e diversoes. Assim, seria

prematuro tentar vislumbrar 0 que acontecera nas proximas decadas" (FARO,

1998).

2.2 DAN9A

A dan<fa em suas diversas manifesta<foes esta de tal modo Iigada a ra<fa

humana que so se extinguira quando deixar de existir" (FARO, 1998).

Dan<fa e a arte que expressa a harmonia universal atraves da sensibilidade e

dos movimentos. Seus fundamentos sao eloquentes porque se enraizam na propria

natureza humana.

A dan<fa apresenta caracteristicas como, procurar a realidade atraves da

expressao, utiliza-se de movimentos e expressoes natura is, desenvolve a

flexibilidade e coordena<fao, atua na desinibi<fao da educa<fao ritmica. Os valores

trabalhados na dan<fa sao MENTAIS, FisICOS, MORAIS e SOCIAlS.

Mental, exercita a estimula<fao, a imagina<fao, a memoria, e raciocinio. Fisico

melhora 0 desenvolvimento fisico do praticante. Moral desenvolve a perseveran<fa, 0

cavalheirismo e 0 autodominio. Social desenvolve 0 senso de responsabilidade e 0

respeito as normas sociais. Estimula 0 bem estar e desenvolve 0 espirito de

amizade, facilitando a benefica convivencia entre 0 sexo feminino e masculino.

A dan<fa e uma atividade organica e nao metrica, visto que seus movimentos

vem de "dentro pra fora", atraves da emo<fao ouvir- sentir- dan<far.

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Dificilmente nosso corpo mente ao dan,<ar, 0 que nos da a oportunidade de

resgatar 0 nosso estado interior, influenciados pela musica podemos manifestar

nossas inten,<oes e fantasias, por esse motivo devemos utilizar a dan,<a para

desenvolver 0 imaginario das pessoas e suas lembran,<as.

A dan,<a traz consigo alguns beneficios como: integra,<ao interpessoal,

contribui,<ao para ajudar pessoas timidas, terapia corporal, exterioriza,<ao de

sentimento arraigado, aceita,<ao de seu proprio corpo, "descoberta" corporal, mental,

social, recreativa e artistica, descontra,<ao, entretenimento, bem-estar psicologico,

diversao, alegria alem de melhoria ao auto-estima de quem a pratica. Voltando a

mencionar os beneficios fisicos que a dan,<a nos proporciona ela contribui ainda

para a melhoria das fun,<oes circulatorias, respiratorias, digestivas e aperfei,<oa 0

sistema muscular nervoso. Cola bora ainda para a agilidade, flexibilidade e

elasticidade de movimentos, bem como para a melhoria da resistencia fisica, pois

exige do praticante saltos, giros, corridas, movimentos e passos, desprendendo

grande energia. A dan,<a tambem pode ser empregada para a corre,<ao de ma

postura. Outro fator que a dan,<a pode contribuir e na coordena,<ao neuromuscular,

pois sao solicitados pes, pernas, bra,<os, maos, troncos, cabe,<a, ern atua,<oes

simultaneas, por vezes analisadas de forma assimetricas ou opostas. A dan,<a e

uma alternativa de trabalho aerobico, rnesrno que de baixa intensidade, e a musica

atua ate como recuo ergogenico, servindo de estimulo para 0 movimento.

Entre os valores mentais que a dan,<a proporciona, destaca-se a aten,<ao, a

memoria que exercita os aspectos de fixa,<ao, conserva,<ao e evoca,<ao; em todos

os movimentos. "A dan,<a pode contribuir para atenuar os males que afligem a

sociedade, decorrentes de impulsos reprimidos pelas conven,<oes socia is, os quais

podern ser orientados atraves da dan,<a" (GIFFONI, 1973).

Giffoni (1973) considera que a dan,<a entre todas as formas de exercicio e a

rnais completa no que diz respeito a atividade fisica e educa,<ao fisica, como

agentes educacionais, seguindo-se atraves dela, alem das qualidades fisicas

aprimoradas, 0 desenvolvirnento de atributos socia is e morais.

"Enquanto a dan,<a e praticada em passos e estilos apenas por causa da

saude, estetica, mobilidade articular, estimula,<ao circulatoria ou apenas 0 cultivo

social, ela mal difere da ginastica objetiva, pois em sua natureza existe, contido, um

outro aspecto proprio da dan,<a, que e a liberdade dos objetivos. Trata-se da

vivencia pura e simples do movimento, que se reflete a area psicoespiritual.

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Somente nesta area chegamos a verdadeira "danc;;a", somente aqui cada um sai de

si mesmo; a danc;;a produz uma sensac;;ao de liberdade e felicidade, como um desejo

no fundo de seu corac;;ao" (BAUR, EGELER, 1983).

A imagem que se tem do corpo nao se destroi apenas a partir dos dados

anatomicos ou fisiologicos, mas tambem de percepc;;ao subjetiva.

"0 corpo danc;;a num tempo que e determinado por um ritmo, e neste tempo

ele percorre um espa~o, mas para danc;;ar no tempo e no espac;;o e preciso energia,

e a energia se expande movida pelo prazer, movida pela pulsao de vida"

(BREGOLATO,2000).

"A danc;;a nasceu do ritmo. A necessidade do ritmo para a harmonia universal

esta presentemente comprovada. Tudo no universe tem um tempo, tudo nele tem

um ritmo. Na danc;;a, 0 movimento e marcado pelo ritmo. 0 ritmo determina a divisao

e a durac;;ao do tempo que se tem para realizar os movimentos, ou seja, ele

estabelece a velocidade (lento, moderado, rapido, rapidissimo), e a intensidade

(forte, fraco ou suave). Determina tambem as pausas, ou relaxamento entre os

movimentos. No balanceio, por exemplo, existe 0 intervalo entre os movimentos de

"ir e voltar" com 0 corpo. 0 ritmo pode ser compreendido como um movimento ou

ruido que se repete, no tempo, ha intervalos regulares, com acentos fortes e fracos"

(FERREIRA, 1986).

Existem varios estilos de danc;;a, entre eles irei abordar somente a Danc;;a de

Salao, Street Dance e Break.

DAN<;A DE SAL.&'O: As primeiras danc;;as socia is, como eram chamadas as danc;;as

em casais, surgiram no seculo XIV. Eram a base dance (1350-1550) e 0 Pavane

(1450-1650), danc;;adas exclusivamente por nobres e aristocratas. Nos seculos XIV e

XVII a Inglaterra foi berc;;o da Contradanse, tambem so danc;;ada pela Corte.

A popularizac;ao das danc;;as sociais deu-se em 1820 atraves do Minueto,

desenvolvendo-se 0 Cotillos e a Quadrille. Ja no inicio do seculo XIX ocorreram

rapidas transformac;;6es no estilo de danc;;ar. 0 Minueto e a Quadrille desapareceram

e a Valsa comec;;ou a ser introduzida nos sofisticados sal6es de baile. Logo, a Polka

e, no inicio do nosso seculo, 0 Two-Step, One-Step, Fox-Trot e Tango, tambem

invadiram os sal6es. A danc;;a social passa entao a ser chamada de Ballroom

Dancing. As primeiras documentac;;6es sobre Ballroom Dancing foram editadas pela

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Imperial Society of Teachers of Dancing. Profissionais ingleses percorreram varios

paises para encontrar a sintese de cada ritmo, codificando a forma de dan«a-Ios e a

maneira ideal de ensina-Ios. Foram os ingleses que criaram as primeiras

competi«6es, hoje populares mundialmente, com grandes presen«as de duplas

americanas, canadenses, alemas, francesas, escandinavas e japonesas. No Brasil a

dan«a de salao foi introduzida em 1914, quando a sui«a Louise Po«as Leitao,

fugindo da I Guerra Mundial, aportou em Sao Paulo. Ensinando Valsa, Mazurca e

outros ritmos tradicionais para a sociedade paulista, Madame Po«as Leitao nao

imaginava que iria criar uma tradi«ao tao forte, seguida por discipulos que

continuariam a divulgar a dan«a de sa lao. No Rio de Janeiro a dan«a de salao

cresceu nas maos de Maria Antonietta. Passado algum tempo foram criados 0

bolero, samba no pe, samba de gafieira, maxixe e 0 baiao famosos no mundo todo.

Pelo fato dos pares se abra«arem, as dan«as foram inicialmente consideradas

imorais e condenadas pela igreja.

STREET DANCE: E uma dan«a de dificil execu«ao porque se comp6e de sequencia

de passos realizados com muita rapidez, giros, "malabarismos" no chao e saltos,

que exigem habilidade e preparo fisico. Normalmente nao ha instrumento musical, e

o ritmo e marcado por sons.

As primeiras manifesta«6es surgiram na epoca da grande crise econemica dos

EUA, em 1929, quando os musicos e dan«arinos que trabalhavam nos cabares

fica ram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.

Hoje sua repercussao mundial, retrata 0 reconhecimento do trabalho e nao um

simples modismo.

Break: (Quebra em ingles) Tem este significado p~r que geralmente as pessoas, s6

dan«am na parte quebrada das musicas, em quem s6 se ouve a bateria. Os

movimentos sao muito dificeis e ate parecem acrobacias.

"Os primeiros a dan«ar, imitavam as pessoas que voltavam aleijadas da guerra do

Vietna 1964 - 973 como forma de protesto". Explica 0 DJ Hum.

"Cad a um procura 0 seu estilo, uns imitam as poses dos paineis egipcios,

movimentos do Kung - Fu, robes de filmes de fic«ao cientifica, dan«as africanas".

(Rooney, 2003).

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Os primeiros grupos de break eram formados por gangues, em vez de brigarem

na rua, eles se enfrentavam nas pistas de danya, cada um fazendo passos mais

dificeis. B Boy (Abreviayao de break boy) e aquele que danya no break da musica

(batida). Esta nomenclatura foi criada em Bronx, Nova lorque, faz parte da cultura

Hip Hop como 0 OJ0 Mc e 0 Graffiti.

Os estilos de danya como "Lockin" e "Poppin" foram criadas na California por

este motivo nao estao inclusas nos quatro elementos originais do Hip Hop, mas

depois dos anos 80 muitos "b. boys" passaram a fazer "Lockin" e "Poppin" e vice

versa. Talvez seja por isso que a midia deu 0 rotulo de break dance na febre de

1984 para unificar estes estilos. Existem tres fundamentos basicos da danya do B.

Boy:

./ Top Rock (preparayao) - e como um passo de Funk estilizado;

./ Foot Work (trabalhos com os pes) - trayando as pernas em volta do

corpo continua mente;

./ Freeze (congelamentos) - e a finalizayao da danya do solo do B

Boy. Giros, saltos, acrobacias e todos os movimentos de ginastica foram

adicionados depois de 1980.

Os Quatro elementos do Hip Hop sao compostos da seguinte forma:

./ 0 BREAK: representa 0 corpo atraves da danya;

./ 0 MC: a consciencia, 0 cerebro;

./ 0 OJ: a alma, essencia e raiz;

./ 0 GRAFFITI: a expressao da arte, 0 meio de comunicayao

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2.3 Componentes da Danya

2.3.1 Espayo

"Nao ha saito sem base, nao h8 veo sem chao, nao ha eleva~ao sem este

contato profundo com terra que e s6lida e firme" (MILENA MOROZOWICZ, 1996).

A dan~a ao explorar a no~ao de espa~o, da a liberdade de explorar 0 espa~o

de forma espontanea e lucida. E necessaria a no~ao de espa~o para que 0 bailarino

possa se movimentar no palco, ou salao. Tambem e fundamental que tenha no~ao

de direita e esquerda, horizontal, vertical e diagonal.

2.3.2 Deslocamentos

Explorar 0 espa~o na dan~a envolve deslocamentos como andar, correr,

quadrupedar, saltar, pular, rastejar, rolar, impulsionar-se, girar, etc.

2.3.3 Posturas Corporais

Na dan~a, 0 corpo toma varias posturas, compondo desenhos que figuram 0

espa~o. 0 corpo pode estar de formas simetricas (os dois lados iguais), ou

assimetricas (os dois lados diferentes). Estas posturas podem ser estaticas

(paradas) ou dinamicas (em movimento).

2.3.4 Combinayoes

Os movimentos sao interligados, formando uma sequencia de movimentos

combinados. Uma serie de movimentos consecutivos resulta em combina~6es

coreograficas.

2.3.5 Flexibilidade

Araujo (1987) conceitua flexibilidade, ou mobilidade articular, como a amplitude

fisiol6gica passiva maxima de um determinado movimento articular.

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A flexibilidade e uma valencia fisica importante para a realiza<;:ao de atividades

cotidianas, relacionadas, por exemplo, com a higiene pessoal e os cuidados com

sua habita<;:ao, e fundamental para dan<;:a. Ha um declinio da flexibilidade com a

idade, 0 que afeta atividades importantes do dia a dia. "0 aumento ou a manuten<;:ao

da flexibilidade envolve 0 alongamento dos ligamentos e musculos que limitam a

ADM de uma articula<;:ao" (HALL, 1999).

Os alongamentos sao classificados em Ativo, Passivo, Balistico, Estatico e

Facilita<;:ao Neuromuscular Proprioceptiva.

a) Alongamento Ativo: Alongamento de musculos, tend6es e ligamentos

produzidos pel a elabora<;:ao ativa de tens6es nos musculos antagonistas

(aqueles no lado da articula<;:ao oposta aos musculos tend6es e ligamentos a

serem alongados).

b) Alongamento Passivo: Alongamento de musculos tend6es e ligamentos

produzidos por uma for<;:ade alongamento diferente da tensao dos musculos

antagonistas.

c) Alongamento Ballstico: Uma serie de alongamentos rapidos e sucessivos.

d) Alongamento Estatico: Manuten<;:ao de um alongamento lento, controlado e

sustentado, em geral por 30 segundos.

e) Facilita!(ao Neuromuscular Proprioceptiva: Um grupo de procedimentos de

alongamento envolvendo a contra<;:ao e 0 relaxamento alternados dos

musculos que estao sendo solicitados.

2.3.6 Equillbrio

Beyer (1994) conceitua equilibrio como a atividade do homem de manter seu

corpo em uma posi<;:ao controlada, com auxilio de movimentos compensatorios, em

uma posi<;:ao estavel.

Valencia fisica importante para 0 bom desempenho nas atividades da vida

diaria, utilizado em simples tarefas como caminhar, ficar de pe e fundamental na

manuten<;:ao e autonomia de todos.

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2.3.7 Forya

A literatura revela que a forc;:amuscular e atingida entre os 20 (In PERONNET,

NADEAU, 1985) e os 25 anos (HEBBELlNK, In: LANDRY, ORBAN). Apos este

periodo haveria uma gradual diminuic;:ao na velocidade e no poder de contrac;:ao

muscular por period os prolongados. Alguns estudos mostram dados em que se

observam perdas superiores a 40% da forc;:a maxima, em torno dos 65 anos

(SHEPHARD,1994).

2.4 EXPRESSAO CORPORAL

"Para ir ao encontro da linguagem do corpo e preciso desenvolver as

possibilidades do movimento corporal, que exige a descoberta do proprio corpo,

percebendo seus aspectos fisicos, psiquicos e suas inter-relac;:6es" (Lola Brikman).

o nosso corpo fala. Por outro lado, nos falamos com 0 corpo atraves de um

sistema de gestos, mimicas, deslocamentos e gritos. Imaginamos um mundo

segundo 0 modele de nosso corpo, formando assim conceitos e palavras a partir de

imagens corporais. Fazemos 0 nosso corpo falar, ao utiliza-Io como modo de

expressao de uma realidade extracorporal, e falamos com 0 corpo, na medida em

que nos servimos de gestos e mimicas corporais para transmitir informac;:6es.

Linguagem corporal e uma necessidade de exprimir-se fisicamente, uma

reac;:ao contra as inibic;:6es do seculo passado, e a necessidade de criac;:ao e

resposta ao fato de que tudo se compra, nada de fabrica pessoalmente, com isso,

os instintos de criatividade estao total mente recalcados.

"A expressao corporal nos faz tomar consciencia de lembranc;:as nostalgicas

que relegamos ao mais profundo do nosso ser. Mexer-se com liberdade e exprimir

nossos sentimentos mais escondidos, partilhar 0 que pensamos mas nao sabemos

dizer, reencontrar 0 contato com a natureza e com 0 outro, realizar um pouco nossa

necessidade de autenticidade" (BERGE, 1988).

A Linguagem Corporal e a forma que 0 corpo encontra para expressar suas

emoc;:6es interiores. E a liberac;:ao de energias para extravasa os sentimentos,

confirmar atitudes ou para significar elementos importantes na personalidade do

individuo.

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A comunica<;;ao atraves do corpo se da a partir do momento que exista, assim

como na linguagem verbal, um emissor, um receptor e um entendimento da

mensagem emitida. Isso acontece naturalmente no dia-a-dia das pessoas, nos seus

relacionamentos interpessoais e pode ser de forma consciente ou inconsciente,

agradavel ou desagradavel.

o corpo fala aquilo que a razao tenta omitir dos demais.

2.5 ADOLESCENCIA

"Periodo da vida humana que vai da puberdade a idade adulta, estendendo-se

dos 12 aos 18 anos" (MICHAELIS, 2002).

Para KNOBEL (1992) 0 adolescente passa por desequilibrio e instabilidades

extremas. 0 que configura uma entidade semipatologica, denominada "sind rome

normal da adolescencia", que e perturbada e perturbadora para 0 mundo adulto,

mas necessaria, absolutamente necessaria, para 0 adolescente, que neste processo

vai estabelecer a sua identidade, sendo este um objetivo fundamental deste

momenta da vida.

Ao longo da vida, 0 corpo sofre varias modifica<;;6es e a puberdade e um dos

periodos em que elas se manifestam de forma mais significativa.

"0 esquema corporal e uma resultante intrapsiquica da realidade do sujeito, ou

seja, e a representa<;;ao mental que 0 sujeito tem de seu proprio corpo como

conseqi.iencia de suas experiencias em continua evolu<;;ao. Esta no<;;ao do individuo

vai se estabelecendo desde os primeiros movimentos dinamicos de dissocia<;;ao,

proje<;;ao e introje<;;ao que permitem 0 conhecimento do self e do mundo exterior, isto

e, do mundo interno e do mundo externo" (ABERASTURY, 1992).

Aqui sao de fundamental importancia os processos de luto com rela<;;ao ao

corpo infantil perdido, que obrigam a uma modifica<;;ao do esquema corporal e do

conhecimento fisico de si mesmo, numa forma muito caracteristica para este

periodo. Logicamente isto vai acontecendo com caracterfsticas diferentes desde 0

come<;;o da vida, mas cristaliza, em virtude do recem-indicado, de uma maneira

muito significativa e especial na adolescencia. No adolescente, as modifica<;;6es em

seu corpo levam-no a estrutura<;;ao de um novo ego corporal, it busca de sua

identidade e ao cumprimento de novos papeis: "Quem sou eu hojeT, "Quem sou

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eu?", "Se eu fosse voce?", "Eu sou como voce?", "Eu sou como todos?", sao as

perguntas que diariamente 0 adolescente se faz. Nao s6 0 adolescente padece este

longo processo, mas os pais tem dificuldades para aceitar 0 crescimento em

conseql.iencia do sentimento de rejei<;ao que experimentam frente a genitalidade e alivre expansao da personalidade que surge dela.

Na adolescencia, as gradativas transforma<;6es sofridas apontam para a

sexualidade e para a matura<;ao biol6gica, condi<;6es que possibilitam a reprodu<;ao.

Nessa fase 0 jovem passa a estranhar seu corpo, que difere daquele da infancia. A

imagem do corpo parece ter tanta importancia para a constitui<;ao do eu, que

possivelmente explica a tendencia a forma<;ao de grupos de adolescentes. Verifica-

se que 0 processo de reconhecimento da imagem corporal costuma ser uma fonte

de angustia para 0 adolescente.

Citamos algumas situa<;6es relacionadas a imagem corporal tipica da

adolescencia: paradoxo da moda: a adolescencia e um periodo fertil para a cria<;ao

de novos costumes, que colocam em xeque habitos anteriores. Em sua investiga<;ao

psicanalitica, Freud afirma que 0 ser humano deixa de ser instintivo para se tornar

pulsional quando ao chorar encontra no seio da mae a resposta do seu choro: fome.

Assim, 0 desejo pel a mae tambem se concretiza nesse momenta e a boca do be be

passa a constituir uma zona de satisfa<;ao da pulsao. Para Freud, essa experiencia

inaugural de prazer sera determinante para a constitui<;ao do sujeito e suas

experiencias futuras. Em decorrencia disso, conclui-se que tanto 0 alimento quanto

o corpo vao adquirir diversos e singulares significados para 0 sujeito:

Anorexia - desejo de emagrecer que vai tomando propor<;6es alarmastes,

podendo chegar a uma repulsa a qualquer tipo de alimento. Esse sintoma encontra

profunda rela<;ao com 0 ideal estetico que vigora na atualidade e privilegia a

magreza.

Bulimia - similar a anorexia, a Bulimia se caracteriza nao pela ausencia do

desejo de comer, mas pela recusa em absorver 0 que se ingere.

Modifica<;6es do corpo - inclui-se nesse item todas as marcas que 0

adolescente inscreve em seu corpo: tatuagem, piercing, e 0 mais recente, body

modification (talhar partes do corpo marcando momentos da vida).

Sexualidade - as transforma<;6es da puberdade estimulam 0 corpo a produzir

secre<;6es sexuais e suscitam discuss6es relacionadas ao sexo. 0 adolescente se

ve diante da exigencia de assumir 0 papel destinado a ele pela sociedade em

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func;:ao do seu sexo. Varios temas encontram-se associ ados a sexualidade na

adolescencia. Dentre eles podemos destacar: Homossexualidade, gravidez, DST /

AIDS, alcool e drogas.

o adolescente pensa e fala muito mais do que age. Acredita na comunicac;:ao

verbal e dela precisa. Frustra-se quando nao e escutado e compreendido. Quando

se produz um fracasso repetido nesta comunicac;:ao verbal, pode recorrer a

linguagem de ac;:ao e isso se toma muito evidente na compulsao a roubar ou na

realizac;:ao de pequenos atos delitivos. Na adolescencia, a comunicac;:ao verbal

adquire 0 significado singular de um preparativo para a ac;:ao e como a palavra esta

investida de uma onipotencia semelhante a que tinha na infancia, falar de amor

equivale ao proprio amor, e nao ser entendido em suas comunicac;:6es verbais

implica nao ser estimado na sua capacidade de ac;:ao. Isto explicaria a

susceptibilidade que caracteriza 0 adolescente quando nao e escutado. 0 fracasso

nesta comunicac;:ao pode conduzi-Io a ac;:ao.

A caracteristica da adolescencia e que a crianc;:a queira ou nao, ve-se obrigada

a entrar no mundo adulto; e poderiamos dizer que primeiro entra atraves do

crescimento e das mudanc;:as do seu corpo e, muito mais tarde, atraves de suas

capacidades e de seus afetos. Eo muito frequente que aos 16, 17, ou 18 anos se

mostrem muito maduros, em alguns aspectos, mas paradoxalmente imaturos em

outros. Isto surge por um jogo de defesas frente ao novo papel e frente a mudanc;:a

corporal que e vivida.

2.6 TERCEIRA IDADE

De alguns anos pra ca, um fen6meno mundial vem sendo observado - 0

envelhecimento populacional - para 0 qual varios fatores contribuiram, entre eles a

evoluc;:ao da medicina no tratamento e no controle das doenc;:as, a melhoria das

condic;:6es socio-econ6micas e a preocupac;:ao com a adoc;:ao de um estilo de vida

saudavel.

"No Brasil, esse fen6meno tambem tem sido constatado, com 0 rapido

crescimento da populac;:ao de pessoas com 60 anos ou mais, devido a reduc;:ao das

taxas de fecundidade, a queda das taxas de mortalidade e a migrac;:ao" (VERAS,

1994).

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Estudos baseados em proje90es demogri3ficas demonstram que 0 nosso pais

sera a sexta na9ao com 0 maior numero de idosos em todo 0 mundo em 2025.

"0 envelhecimento e, sem duvida, um processo biol6gico cujas altera90es

determinam mudan9as estruturais no corpo e, em decorrencia, modificam suas

fun90es. Porem, se envelhecer e inerente a todo ser vivo, no caso de homem esse

processo assume dimensoes que ultrapassam 0 "simples" cicio biol6gico, pois pode

acarretar, tambem, consequencias sociais e psicol6gicas" .(OKUMA, 1998).

Segundo Confort, (1977) tratar da velhice e estabelecer diferen9as entre 0

passado e 0 presente, apontando novas dimensoes que fariam do envelhecimento

hoje, uma experiencia nova, se comparada a velhice de antigamente. Entretanto

homens e mulheres utilizam mecanismos diversos para estabelecer uma distancia

entre sua experiencia pessoal e ados velhos em geral e caracteriza de maneiras

distintas a novidade que 0 envelhecimento trouxe para eles.

Em diversos paises a idade em que se chega a velhice costuma ser fixada em

65 anos, encerrando a vida economica da pessoa, dando inicio a aposentadoria. A

Organiza9ao Mundial de Saude (OMS) considera como idosas as pessoas com mais

de 65 anos. Esse referencial, entretanto, e valido para habitantes de paises

desenvolvidos. Nos paises em desenvolvimento, como 0 Brasil, a terceira idade

come9a aos 60 anos.

Do ponto de vista biol6gico, atualmente nas na90es mais desenvolvidas, esse

limite nao parece absolutamente adequado, motivo pelo qual a Organiza9ao Mundial

da Saude (OMS) elevou a idade das pessoas idosas para 75 anos.

"A pessoa nao esta preparada para 0 envelhecimento e neste despreparo

inclui-se a aposentadoria, que e uma aspira9ao muito almejada que representa a

Iibera9ao do trabalho e de um grande numero de compromissos. As pessoas a

aguardam ansiosamente, mas, sao poucos preparados para elas" (SALGADO,

1990).

Conforme as pessoas vao envelhecendo alguns sinais organicos e biol6gicos

se caracterizam como: a perda da elasticidade e vi90 da pele, ocorrendo 0

aparecimento de rugas; diminui9ao na mobilidade da articula9ao, da agilidade e

tambem da for9a muscular; apari9ao de cabelos brancos, em alguns individuos,

normalmente do sexo masculino, ocorre a perda definitiva dos cabelos; redu9ao da

acuidade sensorial, principalmente na capacidade auditiva e visual; declfnio da

produ9ao de hormonios; disturbios nos sistemas respirat6rios, circulat6rios

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(arteriosclerose, problemas vasculares e cardiacos), urogenital, e alterayao da

memoria.

No caso do trabalho com idosos, um grande numero de programas inclui a

danya que "Nada mais e do que pura expressao, seja quando executada atraves de

tecnicas rebuscadas, seja quando realizada livremente respeitando apenas 0 ritmo

interne do individuo" (SILVA, 1996).

Maria das Grayas C. Ribeiro desenvolve a ideia de que a danya para idosos

se torna diferente de outras formas de manifestayao da atividade fisica por "permitir

que 0 idoso saia de si mesmo e sinta uma sensayao de leveza, fluencia, alegria e

liberdade". Em sua pesquisa a autora constatou ainda que a danya como atividade

fisica proporcionou ao grupo de idosos investigado novas maneiras de lidar com sua

emoyoes.

A danya como processo de intervenyao voltado para pessoas idosas apresenta

aspectos positiv~s na melhoria do que alguns autores chamam de saude mental.

Segundo Bourcier (1980) a danya para grupos especificos de idosos foi

utilizada como uma forma de exercicio que dava proporyoes corretas ao corpo e

como fonte de uma boa saude, que expulsa os maus humores da cabeya. E,

quando os velhos danyavam, conservavam os seus cabelos de anciaos, mas 0 seu

corayao era de um jovem.

No projeto IMMA, 0 grupo de intervenyao, ao optar pela inclusao de conteudos

de danya que estimulam a consciencia, a espontaneidade dos movimentos pela

manutenyao constante do corpo em atividade, verificou nos resultados obtidos que

essa pro posta vem trazendo significativos beneffcios a saude, ao equilibrio fisico e

emocional dos idosos. "Tal procedimento possibilita que os idosos reconheyam suas

proprias dificuldades e limitayoes ao executarem alguns movimentos e, ao mesmo

tempo se motivem, quando observam que os demais componentes do grupo

encontram as mesmas dificuldades por eles sentidas e experimentadas" (RIBEIRO,

1995).

"As situayoes de troca experimentadas no momenta em que danyamos sao

importantes recursos para promover a socializayao, logo os idosos quando

estimulados a vivenciarem essas mesmas experiencias, reconhecem-se como

pessoas integrantes do mesmo grupo. A socializayao nesse contexte representa os

mais variados codigos de movimentos, postura corporal, passos e gestos e ainda,

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propicia a relayao permanente e intima de troca com os semelhantes" (LINDNER,

1982).

De acordo com 0 ponto de vista de Lindner (1982) a importancia da danya no

quadro das atividades fisicas para idoso e que 0 grande campo de simulayao fisica

e intelectual possivel nas aulas de danya, tanto na terapia, recreayao ou areas de

educayao e socializayao, indica que esta forma de arte promete ajudar adultos mais

velhos a experimentar uma grande sensayao de unidade com os outros, e uma

sensayao de bem-estar fisico.

Em conclusao, a danya quando inserida no quadro de atividades fisicas torna-

se um instrumento fundamental para a promoyao de saude, manutenyao da

autonomia, parte integrante da experiencia e da consciencia dos movimentos, da

educayao e da vida social, afetiva e mesmo politica dos individuos. Portanto, essa

forma de expressao a danya, podera ser ainda utilizada como veiculo de

comunicayao e socializayao, transformando-se em uma proposta essencial para a

melhoria do cotidiano e da qualidade de vida dos idosos.

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3. METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

Para esse estudo foi desenvolvida uma pesquisa descritiva do tipo

questionario. Segundo Thomaz e Nelson (2002) "A pesquisa descritiva e relacionada

com 0 status. Das muitas tecnicas de pesquisa descritiva, a mais preponderante e 0

questionario, a justificativa principal para se utilizar um questionario e a necessidade

de se obter respostas de pessoas. Ocasionalmente, um questionario solicita

opini6es de ou conhecimento".

3.2 POPULA<;AO E AMOSTRA

3.2.1 Populac;iio

A populac;;ao foi composta por freql.ientadores do grupo Manos Crew, e

integrantes do grupo de danc;;a da terceira idade da igreja do Portao.

3.2.2 Amostra

A amostra foi de 20 praticantes de danc;;a, sendo 10 do grupo de danc;;a

Manos Crew composto por 7 integrantes do sexo masculino e 3 integrantes do sexo

feminin~, e 10 do grupo de danc;;a da terceira idade da igreja do Portao, composto

por 7 integrantes do sexo feminino e 3 integrantes do sexo masculino .

."A amostragem foi estratificada a qual caracteriza-se pela selec;;ao de uma

amostra de cada subgrupo da populac;;ao considerada. 0 fundamento para delinear

os subgrupos ou estratos pode ser encontrado em propriedades como sexo, idade

ou classe social". (GIL, 1991).

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3.3 INSTRUMENTOS

Foi utilizado 0 questionario com perguntas abertas e fechadas, buscando os

fatores que levam a pratica da danc;a na adolescencia e terceira idade. 0

questionario foi avaliado por tres professores da Universidade Tuiuti do Parana,

curso de Educac;ao Ffsica.

3.4 COLETA DE DADOS

A coleta de dados foi realizada no grupo de danc;a Manos Crew no dia 29 de

Setembro de 2005 e no dia 01 de Outubro de 2005 no grupo de Danc;a da terceira

idade da igreja do Portao. Nao houveram dificuldades para aplicac;ao do

questionario.

3.5 ANALISE DOS DADOS

Os dados foram analisados pelo conteudo e percentuais representados em

forma de quadros e graficos.

3.6 L1MITAC;OES

Durante a pesquisa houveram algumas limitac;oes como 0 numero de

entrevistados, apenas dez de cada grupo, pois 0 grupo de Street Dance e composto

por apenas dez integrantes. Outro fator foi que enquanto 0 grupo de danc;a de salao

da terceira idade era composto basicamente pelo sexo feminino, 0 grupo de Street

era composto pelo sexo masculino.

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4. APRESENTACAO E DISCUSSAO DE RESULTADOS

A pesquisa nos revelou que:

Quadro 1: SEXO

Sexo Grupo 1 % Grupo 2 %Feminino 3 30% 7 70%Masculino 7 70% 3 30%

Identificamos que no grupo 1 ha predominancia do sexo masculino, ja no grupo 2 a

predominancia e do sexo feminino.

Sexo

60%

40%

20%

0% -t----'--

Grupo 1 Grupo 2

GRAFICO 1- Sexo

70% dos integrantes do grupo 1 sao do sexo masculino e apenas 30% sao do sexo

feminino, no grupo de 2 a porcentagem e a mesma, porem os sexos diferem 70%

feminino e 30% masculino.

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Quadro 2:FAIXA ETARIA

Faixa Etaria Grupo 1 % Grupo 2 %Ate 15 anos 3 30% 0 0%16- 20 anos 5 50% 0 0%21- 25 anos 2 20% 0 0%50- 55 anos 0 0% 2 20%56- 60 anos 0 0% 3 30%Mais de 60 anos 0 0% 5 50%

Os resultados mostram que a pesquisa realizada com 0 grupo 1, 3 individuos tem

menos de 15 anos, 5 estao na faixa eta ria de 16 a 20 anos, e somente 2 acima de

20 anos. Ja na pesquisa realizada com 0 grupo 2, 2 individuos estao na faixa etaria

de 50 a 55 anos, 3 entre 56 a 60 anos e 5 tem idade superior a 65 anos.

Ate 15 16- 20 21- 25 50- 55 56- 60 Maisanos anos anos anos anos de 60

anos

Faixa Etaria

60%50% 50%

50%

40%30% 30%

I~Grupo 130% -20% 20% .Grupo 2

20% 1-

10% I- -% % % OOA 0°" 0°/

0%

GRAFICO 2 - Faixa etaria

Avaliando 0 gratico acima, pod em os notar que 50% dos integrantes grupo de dan9a

Manos Crew (Grupo 1) estao na faixa eta ria compreendida entre 16 e 20 anos, e

50% dos integrantes do baile da terceira idade (Grupo 2) estao na faixa etaria

superior a 65 anos.

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Quadro 3: ATIVIDADE PROFISSIONAL.

Atividade Grupo 1 % Grupo 2 %ProfissionalEstudante 7 70% 0 0%Ativo (a) 3 30% 2 20%Aposentadol 0 0% 8 80%Pensionista

Dentre os individuos pesquisados no Grupo 1, 7 adolescentes sao estudantes e 3

ativos (trabalham), Sendo que apenas 1 deles e ativo e estudante. Ja no Grupo

temos 2 ativos 8 aposentados pensionistas.

100% gO i:QWO

80% n60O/C IDGrupo 1~g~_ -_Q.llt(-O-o----=Cj:..::..:..::.,O=_~__Q%_ • Grupo 2

Atividade Profissional

2cro-0::J(j)W

~ 19co .~53 - .QUJ UJo CQ. Q)<{ D...

GRAFICO 3 - Atividade Profissional

Constatamos que a grande maioria dos adolescentes sao estudantes 0 que

representa 70% e 30% sao ativos. Quanto aos idosos grande parte sao

aposentadosl pensionistas 80% sendo somente 20% ativos.

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Quadro 4: PRINCIPAL MOTIVO QUE 0 (A) LEVOU A DAN9A.

Motivo que Grupo 1 % Grupo 2 %Levou a Dan(faSaude 2 20% 6 60%Socializacao 1 10% 3 30%Recreacao 6 60% 1 10%Outro 1 10% 0 0%

Dentre os motivos que levaram 0 grupo 1 a danc;:a, 2 foram pela saude, 1 pela

socializac;:ao, 6 pela recreac;:ao e 1 por outro motiv~, Ja no grupo 2, 6 foram

motivados pela saude, 3 pela socializac;:ao e apenas 1 pel a recreac;:ao.

70% ,----blj%,-------------btJo/rr------------~60%50%40%30%20%10%0%

OGrupo 1_Grupo 2

Principal Motivo que 0 Levou a Oanc;a

GRAFICO 4 - Principal Motivo Que 0 (A) Levou A Oanc;:a

Ap6s analise do gritfico, podemos notar que 60% dos adolescentes buscam a danc;:a

pela recreac;:ao que a mesma proporciona, contra apenas 20% dos idosos que a

buscam pelo mesmo motivo. Em contrapartida 60% dos idosos foram motivadas a

danc;:ar pela saude proporcionada contra somente 20% dos adolescentes, 10% dos

adolescentes foram motivados por outr~ fator que nao os relacionados no

questionario aplicado, 30% dos idosos buscam a socializac;:ao, contra somente 10%

dos adolescentes.

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Quadro 5: FAZ DANCA COM QUE INTUITO:

Faz Dan(fa com Grupo 1 % Grupo 2 %Qual IntuitoAperfeiQoar a tecnica 4 40% 1 10%Falta de convivio 0 0% 0 0%socialImposiQao Familiar 0 0% 0 0%Gosto pela danQa 5 50% 7 70%Status 0 0% 0 0%Novos Contatos 1 10% 2 20%

Dentre os entrevistados do Grup01, 4 responderam que praticam a dan<;:a para

aperfei<;:oar a tecnica, 5 responderam que a praticam porque gostam de dan<;:ar, e

somente 1 individuo busca novos contatos. Quanto ao Grupo 2 apenas 1 individuo

busca aperfei<;:oa a tecnica, 7 tem gosto pela dan<;:a e 2 individuos dan<;:am para

manter novos contatos.

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Faz dan(fa com que intuito

80% .-------------------------~~--------------_,60% ,-~---,40% -1-,--,--------------------1 0Grupo 120% _Grupo 20% +-L-••L-,-------,-------r~

GRAFICO 5 - Faz Dan<;:aCom Que Intuito

No grilfico acima notamos que 0 principal intuito dos participantes de ambos os

grupos seria 0 gosto pela dan<;:a 50% (Grupo 1) 70% (Grupo 2), para os

adolescentes logo em seguida representado por 40% dan<;:am com 0 intuito de

aperfei<;:oar a tecnica contra somente 10% dos idosos e 10% dos adolescentes

buscam novos contatos, contra 20% dos idosos.

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Quadro 6: COM QUE FREQUENCIA PARTICIPA DA ATIVIDADE DURANTE A

SEMANA.

Frequilncia Grupo 1 % Grupo 2 %1 vez 4 40% 5 50%2 vezes 2 20% 5 50%3 vezes 2 20% 0 0%4 vezes 2 20% 0 0%Mais de 4 0 0% 0 0%vezes

Quanto a frequencia semanal que praticam a dan<;:a obtivemos no Grupo 1, 4

respostas que praticam a atividade apenas 1 vez, 2 respostas para 2 dias e 2

respostas para 4 dias. No Grupo 2tivemos 5 respostas para 1 dia e 5 respostas

para 2 dias por semana.

Com que frequEmcia participa da atividadedurante a semana

OGrupo 1_Grupo 2

1 vez por 2 vezessemana por

3 vezespor

4 vezes Mais de 4por vezes por

semana semana semana semana

GRAFICO 6 - Com que frequencia participa da atividade durante a semana.

No Grupo 2 tivemos 50% de respostas para 1 vez por semana sendo que 40% dos

entrevistados do Grupo 1 deram a mesma resposta, seguido por 50% de respostas

para 2 vezes por semana no Grupo 2, no Grupo 1 para a mesma pergunta 20%,

ainda mencionando 0 Grupo 1 20% praticam a atividade 3 dias por semana 20% e 4

dias 20%.

33

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Quadro 7: ESTA INICIATIVA PROPORCIONA

Esta iniciativa Grupo 1 % Grupo 2 %ProporcionaAumento de 2 20% 6 60%convivio socialMelhoria no 4 40% 2 20%condicionamentofisico (saude)Melhoria no 2 20% 2 20%humorDiminuiyao no 2 20% 0 0%stressOutros 0 0% 0 0%

Quanto aos beneficios que a danya proporciona, 20% dos entrevistados do Grupo 1

responderam que hoi um aumento no convivio social, a mesma resposta foi dada por

60% dos integrantes do Grupo 2, quanto a melhoria no condicionamento fisico

tivemos 40% de respostas do Grupo 1, contra 20 do Grupo 2, 20% de ambos os

Grupos afirmam que a danya trois melhoria no humor, e ainda 20% do Grupo

responderam que a danya proporciona diminuiyao no stress.

D Adolescentes

.Idosos

Esta iniciativa proporciona

Q)~"0 0oo encOQ)SE ,-::l ~« 0o

oco1m enoen.- Q)::l ~c~._ enEi:5

ene"5o

GRAFICO 7 - Esta Iniciativa Proporciona

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Quadro 8: QUANTO A APRESENTA9Ao EM PUBLICO SENTE-SE MAIS

DESINIBIDO

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Sente-se rna is Adolescentes % Idosos %desinibidoSim 10 100% 10 100%N80 0 0% 0 0%

Todos os integrantes do Grupo 1 sentem-se mais desinibidos quanto a

apresenta<;:80 em publico, a mesma res posta foi dada pelo Grupo 2.

Quanto a apresenta~ao em publico sente·se rnais desinibido

120%100%80%60%40%20%0%

1UUU/o lUU%

-,---,---!---

:---U% U%

Grupo 1 Grupo 2

GRAFICO 8 - Quanto a Apresenta<;:80 em Publico Sente-se Mais Desinibido

~~

Analisando 0 gratico temos uma unanimidade, 100% de ambos os Grupos sentem-

se mais desinibidos na apresenta<;:80 em publico, apes terem frequentado as aulas

de dan<;:a.

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Quadro 9: SAO NOTADAS AS DIFERENC;:AS SOCIAlS NO MEIO EM QUE

CONVIVE

36

Sao Notadas Grupo 1 % Grupo 2 %Diferenc;asSim 10 100% 10 100%Nao 0 0% 0 0%

10 integrantes do Grupo 1 e 10 integrantes do Grupo 2 afirmam que sao notadas as

diferenc;:as socia is no meio em que vivem.

Sao notadas as diferenc;:as socia is no meioem que convive

120%

100%80%60%40%20%0%

1 Uuv/o 1 Uuv/o

------ 0% UV/o

Grupo 1 Grupo 2

GRAFICO 9 - Sao Notadas As Diferenc;:as Sociais no Meio em Que Convive

~~

100% de respostas de ambos os grupos mostram que a danc;:a tem grande

influencia no meio social, pois ap6s a pratica da danc;:a foram notadas diferenc;:as no

meio em que convivem.

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Quadro 10: QUEM RECOMENDOU A ATIVIDADE

Quem Grupo 1 % Grupo 2 %Recomendou aAtividadeAmigo 9 90% 8 80%Medico 0 0% 0 0%Professor 0 0% 0 0%Familiar 0 0% 1 10%Outros 1 10% 1 10%

Quanto a recomenda9ao da atividade 9 integrantes do Grupo 1 foram

recomendados a dan9ar pelos amigos, apenas 1 por outr~ motiv~, ja no Grupo 2, 8

integrantes foram recomendados por amigos 1 por familiar e 1 por outr~ motivo.

o Adolescentes

.Idosos

Quem recomendou a ativ idade

100%

80%60%

40%20%0%

9~o 0%f-

f-

f-

f- Vc·Q.?/o-tO-'f&J.?/Ooo;.{) % OO/tD% 00(. ,---f-~

GRAFICO 10 - Quem Recomendou A Atividade

Concluimos que os amigos tem grande influencia na recomenda9ao da atividade

fisica, mais especificamente na dan9a 90% dos entrevistados do Grupo 1 e 80% dos

entrevistados do Grupo 2, afirmam ter come9ado a dan9a por recomenda9ao de

amigo.

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Quadro 11: VOCE RECOMENDARIA ESTA PRATICA A MAIS PESSOAS?

Recomendaria Grupo 1 % Grupo 2 %esta praticaSim 10 100% 10 100%Nao 0 0% 0 0%

Os 20 entrevistados recomendam a pratica de danga para mais pessoas.

120%

100%

80%

60%

40%

20%

0%

100% 100%-

-------

0% 0%-

~~

Recomendaria esta pratica a mais pessoas

Adolescentes Idosos

GRAFICO 11 - Voce recomendaria esta pratica a mais pessoas?

Como podemos notar 100% dos entrevistados recomendam a danga para mais

pessoas.

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5.CONCLUSAO

o objetivo geral deste trabalho foi identificar os fatores pelo qual adolescentes

e idosos buscam a danya, quais os beneficios adquiridos, e como a danya contribui

para a socializayao.

Ap6s analise realizada com base nas respostas dos questionarios aplicados

nos grupos de danya, identificamos que 0 motivo principal que leva os adolescentes

a danyar difere dos motivos que levam os idosos a praticar a danya, os

adolescentes buscam a danya pela recreayao proporcionada, ja os idosos buscam a

danya para contribuir para manutenyao de sua saude. Quando questionados sobre

qual 0 intuito pelo qual buscam a danya, ha uma semelhanya nas respostas grande

parte de adolescentes e idosos garantem que seu intuito e 0 gosto pela danya, ainda

responderam que a danya os proporciona aumento no convivio social quando

questionados 0 que a iniciativa da danya os proporcionava.

Quanto a contribuiyao da danya na socializayao, pod em os comprovar atraves

dos questionarios respondidos que a danya sem duvida alguma contribui de forma

grandiosa para socializayao, quando questionados se sentiam-se mais desinibidos

em publico, 100% de idosos e adolescentes responderam sim, a mesma resposta foi

dada para a pergunta onde questionava se sao notadas diferenyas sociais no meio

em que convivem.

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7.APENDICE

7.1 Questionario:

1.Sexo:Masculino () Feminino (

2. Em que faixa etaria voce se enquadra:Ate 15 anos () de 16 a 20 anos ( )de 56 a 60 anos () de 60 a 65 anos( )

de 20 a 25 anos ( ) de 50 a 55 anos (mais de 65 anos( )

3. Quanto a sua atividade profissional:Estudante ( ) Ativo(a) () Aposentado/Pensionista ( )

4. Qual 0 principal motivo que 0 (a) levou a pratica da danya/baile?( ) Saude( ) Socializayao( ) Recreayao( ) Outro _

5. Faz danya/baile com que intuito:Aperfeiyoar a tecnica ( ) Falta de convivio social ( )Imposiyao familiar () Gosto pela danya/baile ( )Status ( ) Novos contatos ( )

6. Com que frequencia participa da atividade durante a semana?R. __ vezes.

7. Esta iniciativa proporciona:Aumento de convfvio social ( )Melhoria em seu condicionamento ffsico (saude) (Melhoria no humor ( )Diminuiyao no stress ( )Outro: _

8. Quanto a apresentayao em publico sente-se mais desinibido?Sim () Nao ( )

9. Sao notadas as diferenyas sociais no meio em que convive:Sim () Nao ( )

10. Quem recomendou a atividade?( )Amigo( ) Medico( ) Professor( ) Familiar( ) Outro: _

11. Voce recomendaria esta pratica a mais pessoas?Sim () Nao ( )