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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE Programa de Desenvolvimento Interno da CAIXA Econômica Federal: Um estudo de caso a partir da seleção para Gerente de Agência Bancária Por: Luiz do Nascimento Orientador Prof. Drª Karina Cunha Bazílio São Paulo 2009

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Page 1: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · etapa do Recrutamento, que por sua vez, depende de um bom planejamento profissional. E por falar em planejamento profissional,

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

Programa de Desenvolvimento Interno da CAIXA Econômica

Federal: Um estudo de caso a partir da seleção para Gerente de

Agência Bancária

Por: Luiz do Nascimento

Orientador

Prof. Drª Karina Cunha Bazílio

São Paulo

2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

Programa de Desenvolvimento Interno da CAIXA Econômica

Federal: Um estudo de caso a partir da seleção para Gerente de

Agência Bancária

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão de

Recursos Humanos.

Por: Luiz do Nascimento

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha família e amigos,

sempre presentes em todos os

momentos da minha vida, a minha

orientadora Profª Drª Karina Cunha

Basílio, a minha tutora Profª Drª Adélia

Araújo, aos professores e equipe do

IAVM, a todos que me auxiliaram

durante meu trabalho e principalmente

à Daisaku Ikeda, meu mestre da vida.

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DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia a pessoas muito

especiais: a meus amados pais, exemplos

de vida, minha esposa e filha pela

paciência, e a meu Mestre da Vida

Daisaku Ikeda, pelos constantes

incentivos e direcionamentos.

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RESUMO

Diante das rápidas e constantes mudanças devido à era da informação

e globalização, as organizações precisam enfrentar o mundo competitivo em

que vivemos, e para isso o RH precisa ser capaz de criar um ambiente propício

para identificar e manter os talentos na empresa e fazer com que os indivíduos

alcancem os objetivos organizacionais. O preenchimento dos cargos com as

pessoas mais adequadas é um processo dinâmico, por isso há a necessidade

de um bom planejamento de pessoal, para a obtenção de pessoas certas nos

lugares certos, e esse desafio para a CAIXA Econômica Federal é ainda maior,

levando-se em consideração que a admissão na CAIXA ocorre,

obrigatoriamente, por meio de aprovação em concurso público, então para a

assunção aos cargos mais complexos, a CAIXA conta com esse extrato inicial

de empregados. Este estudo teve como objetivo averiguar as ações,

mecanismos e ferramentas que a CAIXA Econômica Federal disponibiliza aos

seus empregados, para fins de encarreiramento profissional, desenvolvimento

dos talentos humanos existentes e programas de capacitação profissional para

identificação dos perfis atuais e os requeridos para os cargos em comissão

validados nos processo de recrutamentos e seleção. O modelo GPC – Gestão

de Pessoas por Competência – utilizado pela CAIXA visa alinhar o

recrutamento de pessoal, o planejamento de desenvolvimento e capacitação

da força de trabalho, a orientação profissional, bem como a sucessão de

cargos de forma integrada ao planejamento estratégico da empresa e ao

estabelecer um plano de carreira a CAIXA permite ao empregado fazer

escolhas, enxergar o futuro profissional, planejar os tempos de estudo e

aquisição de experiência.

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METODOLOGIA

O trabalho de pesquisa foi desenvolvido com base em pesquisa

bibliográfica para fundamentação teórica, tendo como principais autores que

serviram de referência ao estudo Idalberto Chiavenato, Manuel Olleros e

Benedito Rodrigues Pontes, que tratam em seus livros questões relevantes

sobre carreira e competência e planejamento, recrutamento e seleção de

pessoal.

Outras fontes como internet, artigos e revistas especializadas na área

de RH, consulta ao sítio da CAIXA na internet, acompanhado de questionários

e entrevistas, serviram de base para a pesquisa.

Para o desenvolvimento deste trabalho, também foram coletados dados

para identificar as ferramentas e estratégias de RH utilizadas para o

desenvolvimento de pessoas e qualificação dos empregados na CAIXA

Econômica Federal.

A presente pesquisa delimitou-se a 30 agências bancárias, vinculadas a

Superintendência Regional Sé, em São Paulo, da CAIXA Econômica Federal,

onde 30 questionários foram distribuídos a empregados de diferentes idades e

sexos, que exercem a função de gerente. Também foram entrevistados dois

gerentes da CAIXA, tendo como critério de escolha um gerente cuja assunção

se deu recentemente e outro há pelo menos cinco anos. Também foram

distribuídos questionários, para alguns Assistentes Regionais da Área de

Gestão de Pessoas dentre as 08 Superintendências Regionais da Região

Metropolitana de São Paulo, que trabalham com seleção no âmbito de suas

respectivas Superintendências Regionais.

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A aplicação dos mesmos foi feita através do envio via malote interno,

com o devido conhecimento e consentimento do gestor de cada unidade

(agência CAIXA), e as entrevistas foram realizadas após o expediente ao

público, durante a visita do pesquisador às respectivas agências dos

entrevistados.

Quanto aos questionários aplicados aos Assistentes Regionais da área

de Gestão de Pessoas, das Superintendências Regionais da CAIXA na Região

Metropolitana de São Paulo, os mesmos serviram como comparativo entre os

desafios do processo de PSI (Processo Seletivo Interno – da CAIXA

Econômica Federal) na Superintendência Regional Sé/SP e as demais

Superintendências, uma vez que as 08 Superintendências localizam-se na

Região Metropolitana de São Paulo e tem características e desafios

semelhantes.

Com os dados coletados acerca do Programa de Desenvolvimento

Interno da CAIXA Econômica Federal foi feita uma análise para apontar quais

ferramentas e estratégias de RH, utilizados para o desenvolvimento de

pessoas na CAIXA Econômica Federal, são validadas em seus processos

seletivos internos.

Para isso foi feito estudo de caso a partir da seleção para Gerente de

Agência Bancária.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - Recrutamento e Seleção 14

CAPÍTULO II - Treinamento e Desenvolvimento 36

CAPÍTULO III – Gestão por Competência: Gestão

Estratégica de RH da CAIXA 59

CONCLUSÃO 71

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 80

WEBGRAFIA CONSULTADA 82

ÍNDICE 84

FOLHA DE AVALIAÇÃO 87

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INTRODUÇÃO

Este trabalho terá como tema o desenvolvimento de carreira e

pretende apresentar o programa de desenvolvimento interno da CAIXA

Econômica Federal através de um estudo de caso a partir da seleção para

Gerente de Agência Bancária.

O profissional de RH em um processo seletivo deve analisar as várias

variáveis como: número de candidatos, urgência de tempo, objetivo da seleção

e disponibilidade financeira e considerando que para um processo seletivo da

CAIXA Econômica Federal a instituição dispõe apenas de um público interno

para o processo de recrutamento, a questão central deste trabalho será

identificar quais as ferramentas e estratégias de RH para o desenvolvimento

de pessoas são utilizados nos programas da CAIXA Econômica Federal e

validadas em seus processos seletivos internos para gerentes.

Pensar na qualificação dos empregados CAIXA que trabalham nas

agências vinculadas a Superintendência Regional Sé, em São Paulo, para

prepará-los para assumir cargo de gerente bancário em uma das 30 agências

vinculadas é de fundamental importância.

A forma de admissão na CAIXA Econômica Federal é feita

exclusivamente através de concurso público, portanto a etapa de

Recrutamento na CAIXA é restrita a um público interno. Considerando o

universo de candidatos restrito e os desafios da função gerencial, a empresa

precisa preparar futuros candidatos para os PSI (Processo Seletivo Interno)

para que eles sejam bem sucedidos na próxima etapa, a Seleção.

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O processo de Seleção para ser eficaz depende de um bom trabalho na

etapa do Recrutamento, que por sua vez, depende de um bom planejamento

profissional.

E por falar em planejamento profissional, o capital humano torna-se uma

fonte de desenvolvimento, não só para a questão da recolocação e promoção

na empresa, mas também para a manutenção da competitividade da empresa

frente ao progresso tecnológico e competitivo do mundo atual.

São, portanto, objetivos desta pesquisa identificar os mecanismos e

ferramentas utilizados pela CAIXA Econômica Federal para o desenvolvimento

profissional e qualificação dos empregados.

Este trabalho pretende analisar o processo de recrutamento e seleção

na Superintendência Regional Sé/SP da CAIXA Econômica Federal,

discriminar as principais dificuldades no processo de seleção tomando como

base o universo restrito de candidatos para a etapa de recrutamento, traçar um

paralelo entre as exigências do cargo de gerente bancário no âmbito CAIXA e

o perfil dos candidatos à vaga, com foco na qualificação oferecida pela

empresa, dentre outros itens, os cursos via WEB que são disponibilizados pela

CAIXA, para fins de qualificação profissional, e por fim, identificar os

mecanismos e ferramentas utilizados pela CAIXA e estudar a forma com que a

empresa tem trabalhado para a qualificação de seus empregados para assumir

o cargo de gerente bancário.

A CAIXA deve repensar constantemente na forma com que prepara

seus empregados, seu capital humano, frente a um mundo competitivo, em

constante mudança, que faz com que as empresas tenham como prioridade

seu desenvolvimento, e como fonte desse desenvolvimento seu capital

humano.

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O que é necessário para o desenvolvimento profissional no ambiente

CAIXA, fundamental à própria manutenção da competitividade da empresa?

Como manter a equipe motivada a desenvolver e adquirir novas competências

e ter seu capital intelectual e emocional bem aproveitado, ou seja, como

desenvolver e manter talentos?

Partindo do princípio que o grande desafio da Gestão de Pessoas para

a Seleção de Pessoal está justamente em identificar a pessoa certa para o

lugar certo nas empresas, se faz necessário um estudo para avaliar se o

planejamento de pessoal da CAIXA possibilita um domínio necessário para

execução de processos de seleção bem sucedido e articulado com a análise

dos perfis encontrados (candidatos) com os requisitos determinados

previamente para o cargo a ser preenchido (vaga).

Ainda, dentro do contexto acima, qual o perfil do público externo

introduzido na CAIXA através dos concursos públicos? Como a CAIXA tem

aproveitado esse capital humano?

Além de identificar quais ferramentas e estratégias de RH para o

desenvolvimento de pessoas são utilizadas nos programas de

desenvolvimento profissional da CAIXA Econômica Federal e validadas em

seus processos seletivos internos para gerentes, a presente pesquisa será de

fundamental importância para verificar se os referidos programas

proporcionam o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos necessários

para a execução de tarefas atuais e futuras de modo apropriado, necessário

para a convivência produtiva no ambiente de trabalho.

Segue o que será tratado em cada Capítulo:

No Capítulo I intitulado Recrutamento e Seleção serão abordadas, além

das etapas de Recrutamento e Seleção nas empresas, a importante etapa do

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planejamento de pessoal, a avaliação das necessidades de pessoal, a

vantagem do planejamento para a empresa e para o processo de

Recrutamento e Seleção. Será discutida a questão do desenho da vaga, com

suas características e exigências do cargo – perfil, bem como serão apontadas

as vantagens e desvantagens do recrutamento interno e externo.

Ainda neste Capítulo será apresentado um breve histórico do processo

de recrutamento e seleção na CAIXA Econômica Federal nos períodos pré e

pós-unificação e tratará acerca da padronização da sistemática dos processos

seletivos. Será abordada a questão da identificação dos valores para o

atendimento das necessidades mais complexas da CAIXA a partir do extrato

inicial - Concurso Público. Além, é claro, da abordagem sobre a questão dos

Concursos Públicos para ingresso na CAIXA, será discutida questões acerca

do Processo Seletivo Interno (PSI) da CAIXA e as vantagens do recrutamento

interno para a instituição.

Já no Capítulo II intitulado Treinamento e Desenvolvimento será

discutida a importância do Treinamento e Desenvolvimento, para possibilitar

aos colaboradores serem dotados de habilidades e conhecimentos. Tendo em

vista o advento da globalização que tornou o mundo mais competitivo, uma

aldeia global, as pessoas passaram a ser parceira dos negócios, uma

vantagem competitiva das organizações, pois o recurso mais importante

deixou de ser o capital financeiro e passou a ser o conhecimento. Com base

nessa idéia, o presente Capítulo também discutirá sobre a importância do

desenvolvimento do RH nos tempos atuais.

Este Capítulo também apresentará o Programa de Capacitação

Profissional CAIXA (PCP), suas normas e princípios, suas diretrizes gerais e

diretrizes da avaliação de aprendizagem e, principalmente, por ser foco da

questão central da presente pesquisa, as diretrizes específicas do PCP para

Gerente de Atendimento e Gerente de Relacionamento, cargos que

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representam o início da carreira gerencial na rede bancária CAIXA. Ainda, será

abordada a questão do processo seletivo BANCOP (Banco de Oportunidades)

e suas etapas, que tem por finalidade a capacitação do empregado para

assunção de cargo gerencial. Ao final do Capítulo será apresentada pesquisa

sobre a UCC (Universidade Corporativa CAIXA), um dos instrumentos de

capacitação profissional da CAIXA, que oferece diversos cursos on-line para

os seus empregados.

No Capítulo III será discutido um assunto relevante, o modelo de Gestão

por Competência utilizado pela CAIXA Econômica Federal, implementado com

o objetivo de alinhar as ações de gestão de pessoas à missão e desafios

estratégicos da Empresa e o desempenho da organização e a motivação dos

empregados. Será discutido como o modelo GPC pode subsidiar a

organização para reconhecer o universo de recrutamento para provimento de

cargos, e sobre a necessidade de ações para o desenvolvimento de

competências.

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CAPÍTULO I

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

“Para alcançar todo seu potencial de realizações, a organização precisa ter as pessoas adequadas disponíveis para o trabalho a ser realizado”.

(CHIAVENATO, 2006, p. 63)

Para as organizações terem as pessoas adequadas disponíveis para o

trabalho a ser realizado, conforme os dizeres acima de Chiavenato (2006, p.

63), as mesmas necessitam de um bom Planejamento interligado aos

processos de Recrutamento e Seleção, questões que serão abordadas a

seguir.

E para entender a importância do processo de Planejamento são

pertinentes discussões acerca de assuntos como: necessidades das empresas

para se manter num mercado competitivo, o desenho de vaga para subsidiar

os processos de Recrutamento e Seleção, bem como as vantagens e

desvantagens do processo de Recrutamento Interno e Externo para suprir o

processo de Seleção com candidatos aptos a ingressar nas organizações ou

assumir novos postos.

1.1 – A importância do Planejamento para o Recrutamento e

Seleção nas empresas.

De acordo com Pontes (2004, p. 72) “o Planejamento, Recrutamento e

Seleção estão interligados, pois a boa seleção ocorre como conseqüência de

um Planejamento e Recrutamento bem feitos”.

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Conforme Olleros (2005, p. 22), “todo processo de seleção e seu

planejamento devem responder a uma prévia avaliação das necessidades de

pessoal, baseando-se nos objetivos e estrutura da empresa”.

Sobre a mesma questão, segundo Chiavenato (2006, p. 66), como todo

sistema, o processo de provisão é vivo, adaptável e deve ser ágil e flexível.

Além disso, para que seja participativo, ele deve se descentralizado, isto é,

torna-se mister que os gerentes de linha e suas respectivas equipes estejam

envolvidas com o processo de recrutar e selecionar pessoas.

Após a análise da necessidade de Seleção, o planejamento indica a

requisição de recursos humanos, é o que diz Pontes (2004, p. 72), ao afirmar

que o planejamento solicita mão-de-obra ao recrutamento, que vai procurar

candidatos para participar do processo de seleção.

Os processos de seleção, por sua vez, têm o papel de identificar o

candidato mais indicado dentre aqueles recrutados, conforme dizeres de

Pontes (2004, p. 72). Então, neste sentido, a seleção depende do

recrutamento e este do planejamento.

Olleros (2005, p. 22) afirma que a “seleção detecta bons candidatos de

acordo com o recrutamento previamente realizado e com base no

levantamento das necessidades”. Nesse ponto, as idéias de Olleros (2005, p.

22) convergem com as de Pontes (2004, p. 72) que afirma que “quando o

planejamento funciona bem na empresa, o processo de recrutamento e

seleção também vai bem, pois o mesmo é conseqüência do planejamento”.

A partir do exposto acima, inferimos que somente será possível a

seleção a partir dos candidatos recrutados e que se a seleção não tiver bons

candidatos à vaga, é sinal de que o recrutamento foi falho, bem como a

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determinar promoções, remanejamento, planos de carreira, entre outros

processos de desenvolvimento profissional dentro da organização.

Conclui-se que se o planejamento não for realizado, as empresas

podem ter problemas em promoções internas precipitadas ou mesmo com o

recrutamento, que acaba sendo realizado em pouco tempo comprometendo

assim o sucesso da seleção.

Nos dizeres de Chiavenato (2006, p. 199), “o planejamento de pessoal

é o processo de decisão a respeito dos recursos humanos necessários para

atingir os objetivos organizacionais, em determinado período de tempo”. Trata-

se de antecipar qual a força de trabalho e os talentos humanos necessários

para a realização da ação organizacional futura.

Quando o planejamento de pessoal funciona bem o processo de

recrutamento e seleção é facilitado, pois pode ser realizado com previsão,

organização e tempo hábil. Nesse ponto compartilham da mesma idéia Olleros

(2005, p. 24) e Pontes (2004, p. 73), pois ambos afirmam que o planejamento

torna-se importante também em relação a vagas futuras, que devem ser

estimadas junto aos gestores e com base nos planos organizacionais e

estratégicos, ou seja, considerando o crescimento da empresa e novos

produtos e mercados, além de orçamento e mudanças.

1.1. 1 – Desenho da vaga

“A partir do levantamento de necessidades de contratação e após a

construção da vaga solicitada (características e exigências do cargo) é

possível ir à busca do candidato ideal”, segundo afirmação de Olerros (2005,

p. 25).

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Ainda, segundo o mesmo autor, Olerros (2005, p. 25). “o primeiro

passo para uma boa seleção é a definição do perfil, desde um cargo com

critérios claros e pontos fundamentais a serem analisados, ou seja, detectados

nos candidatos recrutados’. Dessa forma, se deve buscar no mercado

profissional características e responsabilidades que atendam às necessidades

da vaga requisitada. “Pode-se dizer que um candidato ideal é aquele que

corresponde ao ou está o mais próximo possível do perfil, da descrição da

vaga”, segundo Pontes (2004, p. 74). Portanto, esta descrição da vaga deve

ser muito clara e trazer os pontos fundamentais, ou seja, uma definição do

perfil exato do candidato ao cargo.

Conforme Chiavenato (2006, p. 201), “o desenho do cargo é a

especificação do conteúdo, dos métodos de trabalho e das relações com os

demais cargos, no sentido de satisfazer aos requisitos tecnológicos,

organizacionais e sociais, bem como aos requisitos pessoais de seu

ocupante”.

Pensando no processo de Recrutamento e Seleção, Pontes (2004, p.

75) menciona que para descrever um cargo é necessário compreender com

clareza que tipo de qualificações um cargo requer a fim de preparar uma

descrição detalhada apontando as qualificações mais experiência mínima e o

tipo de profissional ideal para a vaga.

Com relação a esse assunto, Pontes (2004, p. 75) diz ainda que “a

descrição consiste na escolha do título do cargo, linha de subordinação, as

atribuições gerais e específicas, de acordo com o título do cargo, detalhes das

condições incluindo salários e benefícios”.

Ainda, para se descrever um cargo, Olleros (2005, p. 28) e Pontes

(2004, p. 77) nos alertam às seguintes questões: O título do cargo reflete com

exatidão a responsabilidade do cargo? Houve mudança recente no enfoque do

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cargo? Ele requer alguma especialidade técnica em particular? Que salário a

empresa deve oferecer pelo emprego? Quais são os benefícios incluídos:

assistência médica, previdência privada, etc.? O cargo exige viagens

constantes? Etc.

Com base no exposto, pode-se inferir que quando o planejamento de

pessoal funciona bem o processo de recrutamento e seleção é facilitado, pois

pode ser realizado com previsão, organização e tempo hábil. Assim, o

planejamento é importante também em relação a vagas futuras, que devem ser

estimadas junto aos gestores e com base nos planos organizacionais e

estratégicos, ou seja, considerando o crescimento da empresa e novos

produtos e mercados, além de orçamento e mudanças.

1.1.2 – Processo de Recrutamento

O recrutamento é um meio de encontrar e atrair candidatos em

potencial, constituindo-se numa área que serve para abastecer a seleção, pois

segundo Pontes (2004, p. 77), “o recrutamento trabalha voltado para as fontes

de localização dos candidatos: o mercado de trabalho ou para os

colaboradores internos”. Neste sentido, deve-se entender o recrutamento

como atração de mão-de-obra.

De acordo com Chiavenato (2006, p. 197), “o recrutamento é feito a

partir das necessidades presente e futura de recursos humanos da

organização”. Segundo o autor, “o recrutamento consiste na pesquisa e

intervenção sobre as fontes capazes de fornecer à organização um número

suficiente de pessoas necessárias à consecução de seus objetivos”.

Nas palavras de Olleros (2005, p. 29) “o recrutamento de candidatos

pode ser realizado por profissionais da própria empresa, por empresas

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terceirizadas especializadas ou até por consultores, e pode ocorrer a partir de

fonte interna ou externa”. Acrescenta ainda que, no recrutamento interno, os

candidatos são recrutados na própria empresa, já no externo, são recrutados

no mercado de trabalho.

Segundo Pontes (2004, p 79), “o recrutamento deve ser desenvolvido

considerando os pontos positivos da empresa, a fim de despertar nos

profissionais o interesse em se candidatar às vagas”.

Nesse sentido, pode-se inferir que o recrutamento é uma tarefa

bastante ativa pela busca de potenciais. Lembrando sempre que uma boa

seleção depende de se ter recrutado bons candidatos, ou seja, o sucesso da

seleção é também o do recrutamento.

1.1.3 – Recrutamento Interno e Externo: vantagens e

desvantagens

O recrutamento interno ocorre com mais freqüência em empresas de

grande porte, e segundo Pontes (2001, p. 83), “é uma forma de valorização do

recurso humano interno e consiste no preenchimento de vagas por meio de

oportunidades de promoção, transferência de funcionários e planos de cargos

e carreiras”.

Conforme Chiavenato (2006, p. 197), “o recrutamento é interno

quando, havendo determinada vaga, a empresa procura preenchê-la através

do remanejamento de seus empregados”, que segundo o autor, podem ser

promovidos (movimentação vertical) ou transferidos (movimentação

horizontal), ou ainda transferidos com promoção (movimentação diagonal).

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Já o recrutamento externo, nas palavras de Olleros (2005, p. 29), “é a

fonte onde se busca o preenchimento de vagas ofertadas, por intermédio da

captação de candidatos qualificados no mercado”. A procura de profissionais

no mercado deve ser iniciada pela escolha de fontes de recrutamento que

disponibilizem candidatos bons e cada vez mais adequados.

Tanto o recrutamento interno quanto o externo apresentam vantagens

e desvantagens, conforme apresentado no quadro comparativo a seguir:

VANTAGENS

RECRUTAMENTO INTERNO

RECRUTAMENTO EXTERNO

Custo baixo (eliminação de

despesas com anúncios,

agências e consultoria de

recrutamento e seleção.

Aproveita os investimentos da

empresa em treinamento do

pessoal, que, muitas vezes,

tem o seu retorno quando o

empregado passa a ocupar

cargos mais elevados e

complexos.

Rapidez.

Um dos pontos de maior

vantagem é a motivação, que

funciona como um excelente

instrumento de incentivo e

satisfação do funcionário. É

uma oportunidade de

crescimento e desenvolvimento

Introdução de profissionais

com experiência, postura,

talentos, habilidades,

expectativas e idéias

renovadoras na organização.

Aumenta o capital intelectual

ao incluir novos conhecimentos

e destrezas.

Aproveitamento de

qualificações anteriores

adquiridas pelo profissional em

outras organizações (programa

de treinamento e

desenvolvimento).

Captação de profissionais com

a experiência requerida na

função e não só potencial,

como geralmente ocorre com

recrutamento interno.

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de carreira.

Desenvolve um sadio espírito

de competição entre o pessoal,

tendo em vista que as

oportunidades são oferecidas

aos que demonstrem

condições de merecê-las.

Apresenta maior índice de

validade e de segurança.

Efetivação da política de

valorização dos recursos

humanos internos,

identificando os funcionários

que estão em bom

desempenho e

desenvolvimento.

Funcionários familiarizados à

cultura e aos valores da

empresa.

Fonte: Chiavenato (2006, p. 198) e Pontes (2004, p. 81)

DESVANTAGENS

RECRUTAMENTO INTERNO

RECRUTAMENTO EXTERNO

Fornece muitas vezes um

grupo limitado de candidatos.

Inibi a empresa a trazer

candidatos de fora.

Nem sempre representam um

“sangue novo” que a empresa

Afeta negativamente a

motivação dos atuais

funcionários da organização.

Reduz a fidelidade dos

funcionários ao oferecer

oportunidades a “estranhos”

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está buscando.

Exige que os novos

empregados tenham potencial

de desenvolvimento para ser

promovidos a alguns níveis

acima do cargo em que estão

sendo admitidos e motivação

suficiente para chegar lá.

Pode gerar conflito de

interesses.

Os candidatos em potencial

podem ter sua candidatura ao

cargo dificultada pela não

liberação de seu funcionário

por parte da chefia, mesmo ele

sendo considerado capacitado.

Possível constrangimento e até

frustração dos funcionários

rejeitados no processo, além

da possibilidade de apatia dos

funcionários que permanecem

por longo período no mesmo

cargo.

Utilização de vagas para

promoção ou remanejamento

de pessoas sem perfil

adequado ao cargo quando o

recrutamento interno seja feito

de forma indiscriminada.

Risco de erro na avaliação e

seleção de candidatos ou não

adaptação do funcionário.

Custos operacionais, o

recrutamento externo é mais

oneroso, despesas maiores

com anúncios, agências,

aplicação de técnicas seletivas

para a escolha dos candidatos

externos e custos com

consultoria de recrutamento e

seleção.

Fonte: Chiavenato (2006, p. 198) e Pontes (2004, p. 81)

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1.1.4 – Processo de Seleção

Como já foi dito nos subitens anteriores, o processo de seleção tem o

papel de identificar o candidato mais indicado dentre aqueles recrutados,

portanto, a seleção depende do recrutamento e este do planejamento.

Nos dizeres de Chiavenato (2004, p. 203), “as técnicas de seleção são

agrupadas em cinco categorias: entrevista, provas de conhecimento ou

capacidade, testes psicológicos, testes de personalidade e técnicas de

simulação”. Ainda segundo o autor “(...) As técnicas de seleção permitem um

rastreamento das características pessoais do candidato através de amostras

de seu comportamento”.

A seleção constitui um conjunto de técnicas visando detectar bons

candidatos, que segundo Olleros (2005, p. 30), “são aqueles mais capazes e

aptos ao exercício de um determinado cargo, de acordo com o recrutamento

previamente realizado e com base no levantamento das necessidades”.

Conforme Chiavenato (2006, p. 197) “como a seleção de recursos

humanos é um sistema de comparação e de escolha, ela deve apoiar-se em

algum padrão ou critério para alcançar alguma validade”. O autor afirma ainda

que “o padrão ou critério é extraído com base nas características do cargo a

ser preenchido”. Assim o ponto de partida é a obtenção de informações sobre

o cargo.

Pontes (2004, p. 82) e Olleros (2005, p. 30) compartilham do mesmo

pensamento acerca do processo de seleção ao afirmarem que esse processo

baseia-se fundamentalmente na análise comparativa de dois campos:

Exigências do cargo e Características do candidato e é essencial para o

sucesso de uma empresa, pois é um exercício de previsão que busca prever

quais candidatos serão bem sucedidos, ou seja, ainda segundo Pontes (2004)

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“é um processo em que as organizações podem identificar talentos e com

potencial para manter a empresa num mercado tão competitivo”.

Afirma Chiavenato (2006, p. 197) que “a seleção de pessoal funciona

como um processo composto de várias etapas ou fases seqüenciais pelas

quais passam os candidatos”.

Para a escolha do candidato à vaga disponível, o processo de seleção

utiliza-se de alguns mecanismos, conforme o mesmo autor, a saber:

• Seleção e análise de currículos.

• Identificação de candidatos adequados ao perfil da vaga, considerando

exigências do cargo e informações dos currículos (experiência,

formação, funções e habilidades)

• Entrevistas de seleção: instrumento de seleção mais popular que se

subdivide em: estruturada e não estruturada.

• Testes diversos

• Dinâmicas

Sobre os mecanismos expostos acima, serão tecidos alguns

comentários.

A entrevista constitui-se numa etapa fundamental do processo seletivo,

e para desenvolvimento de uma boa entrevista em tempo hábil, conforme

afirma Hackett (2000, p. 75) “é importante que o entrevistador se prepare

previamente”. Além disso, o mesmo autor afirma que, “deve-se conduzir o

processo de forma objetiva e, se necessário, com utilização de um roteiro

como forma de abordar os assuntos: questionar sempre o candidato, de forma

que ele traga explicação sobre suas vivências e experiências”.

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Segundo Hackett (2000, p.75), é importante também decidir entre

entrevista individual e entrevista em grupo. Ainda, segundo o autor (2000,

p.75), “a escolha do local para realização deve levar em conta a facilidade de

acesso aos candidatos, a privacidade e a possibilidade de testar o local de

trabalho”.

A preparação do ambiente é fundamental, portanto Hackett (2000,

p.76) destaca alguns cuidados que são requeridos, tais como:

• Evitar mesa que coloque o entrevistador de um lado e o candidato do

outro.

• Evitar interrupções por parte de outras pessoas ou atender ligações.

• Preferir um ambiente tranqüilo que deixe o candidato à vontade.

Conforme Olleros (2005, p. 31), “alguns profissionais utilizam

formulário para registrar avaliações sobre as principais áreas abordadas

durante a entrevista. Caso pretenda elaborar um formulário, ele deve ser

adequado aos requisitos do cargo e reunir informação sobre o candidato”.

Quanto à utilização de dinâmicas, Olleros (2005, p. 31) nos faz um

alerta devido sua utilização freqüente nos processos de seleção, pois afirma

que é necessária criatividade na escolha e/ou criação de Dinâmica de Grupo.

Ele também nos alerta a ter atenção para aplicação da dinâmica, pois se deve

ter claro a sua intenção e objetivo, mesmo tratando-se de uma atividade lúdica.

Para que as técnicas sejam dominadas e se alcance a eficiência o

mesmo autor orienta que é necessário trabalhar no perfil do profissional de

recrutamento e seleção, algumas competências básicas: empatia, aprender a

ouvir e ter espírito investigativo, humanidade, respeito, imparcialidade e

equilíbrio.

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O fechamento do processo de seleção é muito importante e sobre essa

questão Olleros (2005, p. 38) destaca alguns pontos a serem considerados,

tais como: as expectativas dos candidatos, condução do processo,

orientações, encaminhamento e acompanhamento do candidato na entrevista

final da área (orientações e preparo para entrevista com o gestor), processo de

entrada e acolhimento na empresa – contratação e integração, e feedbacks

aos candidatos reprovados.

É necessário um trabalho amplo de seleção para o RH enfrentar um

dos maiores desafios da administração, que é a colocação de pessoal, pois

segundo Pontes (2001, p. 94), apenas através da análise de um currículo não

é possível observar o interesse do candidato pela aquisição de conhecimentos

e busca constante pelo auto-desenvolvimento, qualificação profissional, bem

como detectar quais são as características e postura deste candidato no seu

dia-a-dia.

Nesse mesmo raciocínio, Pontes (2001, p. 96) afirma ainda que “as

organizações precisam enfrentar o mundo competitivo em que vivemos, e que

portanto, o RH precisa ser capaz de criar um ambiente propício para manter os

talentos na empresa e fazer com que os indivíduos alcancem os objetivos

organizacionais”.

Conforme Chiavenato (2006, p. 65), “o recrutamento é um conjunto de

técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente

qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização”.

“Como todo sistema, o processo de provisão é vivo, adaptável e deve ser ágil e flexível. Além disso, para que seja participativo, ele deve ser descentralizado, isto é, torna-se mister que os gerentes de linha e suas respectivas equipes estejam envolvidas com o processo de recrutar e selecionar pessoas.”

(CHIAVENATO, 2006, p. 66)

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No item e subitens anteriores, foram discutidos os processos de

Planejamento, Recrutamento e Seleção e a importância da interligação de

todas essas fases para a busca de potenciais humanos.

Pensando no desafio da CAIXA Econômica Federal, cuja admissão

ocorre, obrigatoriamente, por meio de aprovação em concurso público, a

seguir, os processos de Planejamento, Recrutamento e Seleção serão

abordados no âmbito da CAIXA, com base na experiência que a instituição tem

vivenciado com o Processo Seletivo trazendo para sua equipe novos talentos e

na busca interna, para suprir cargos e funções especializadas.

1.2 – Processo de Recrutamento e Seleção na CAIXA

Econômica Federal

A CAIXA Econômica Federal nasceu a 12 de janeiro de 1861, pelo

Decreto n. 2723 com o nome de CAIXA Econômica e Monte de Socorro com a

função de captar depósitos e conceder empréstimos sob penhor, com a

garantia do governo imperial e estabeleceu seu foco social desde a criação,

uma vez que oferecia segurança aos depositantes, cobrava juros mais baratos

que outras instituições, sendo procurada pelas camadas sociais mais

populares, a exemplo dos escravos que poupavam o que podiam para

conquistar suas cartas de alforria. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2002, p.3)

O artigo “A influência do processo de seleção de recursos humanos na

identificação de novos valores”, de autoria de Zélio da Fonseca Motta

(MOTTA, 2009, p. 77 - 80), traz um breve e interessante histórico do processo

de Recrutamento e Seleção na CAIXA, do qual serão destacados alguns fatos

abaixo:

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Devido aos empréstimos sob penhor, a CAIXA necessitava no seu

quadro de empregados de apenas um tesoureiro, um guarda-livros e um perito

avaliador e segundo consta nos registros, os candidatos para o exercício

dessas funções necessitavam “comprovar experiência e capacidade para o

exercício das atribuições”, enquanto outros empregados, tais como os

porteiros, contínuos e serventes – eram nomeados sem nenhuma exigência.

(CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2002, p. 04).

Ainda, conforme consta no artigo de Zélio Motta, “o processo de

Recrutamento e Seleção da CAIXA passa por processo de transformação em

duas fases: antes e pós-unificação”, (MOTTA, 2009, p. 77 - 80), como será

comentado a seguir:

No período pré unificação, com o crescimento das Autarquias as

nomeações eram feitas sem um critério pré-determinado, mas sofreu

alterações que provocaram a sistematização dos critérios admissionais,

iniciando o processo de concursos para admissão de pessoal no nível de

escriturários, concursos esses que eram efetuados ou pelas próprias

autarquias ou através do DASP. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2002, p.

05).

A CAIXA também absorveu empregados de outras empresas, como a

Equitativa, a Loyd Brasileiro, o SAPS, a NOVACAP e outros. (CAIXA

ECONÔMICA FEDERAL, 2002, p. 05).

Já no período pós-unificação, com a fusão das 22 CAIXAS Econômicas

Federais autônomas existentes, através do Decreto-Lei nº 759, de 12.08.1969,

houve a padronização da sistemática dos processos seletivos, com elevados

padrões técnicos para torná-los confiável. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL,

2002, p. 06).

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Hoje a CAIXA atende correntistas, trabalhadores, beneficiários de

programas sociais, aposentados, bem como promove aproximações

geográficas e sociais atuando como principal agente das políticas públicas do

governo federal, consolidando-se ao longo de sua história como um banco de

grande porte, sólido e moderno, o maior banco público da América Latina.

(CAIXA ECONÕMICA FEDERAL, 2009, p. 01)

Retomando o artigo de Zélio Motta (MOTTA, 2009, p. 79), o mesmo

acredita que “o processo de seleção é abastecido adequadamente pelo

contingente de candidatos que a CAIXA Econômica Federal atrai em seus

processos seletivos, seja pela projeção de sua imagem sólida de Empresa

centenária”, conforme comentado no parágrafo anterior, pelo respaldo

governamental ou ainda pela intensa competição existente no mercado de

trabalho.

A admissão na CAIXA ocorre por meio de aprovação em concurso

público, então todo o suprimento interno da CAIXA provém desse estrato inicial

de carreira e é a partir dele que são identificados os valores para o

atendimento das necessidades mais complexas. (CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL, 2002, p. 03).

Além da abordagem sobre o processo de ingresso na CAIXA através de

concurso público, será discorrido sobre o processo seletivo interno da CAIXA

para assumir cargos em comissão, bem como as vantagens do recrutamento

interno para a instituição.

1.2.1 – Considerações sobre a realização de Concurso Público

para ingresso na CAIXA Econômica Federal

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A admissão na CAIXA ocorre, obrigatoriamente, por meio de

aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, nos termos

do artigo 37 da Constituição Federal e do Estatuto CAIXA. O recrutamento e

seleção de candidatos para o ingresso na CAIXA visam a garantir a

manutenção do Quadro de Pessoal, observadas a necessidade de provimento

e a disponibilidade orçamentária. Para fazer parte do quadro de empregados

da CAIXA é preciso atender a requisitos pré-definidos e publicados em edital.

(CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2009, p. 01)

O edital é o único instrumento oficial de divulgação do concurso

público e sua divulgação dá-se, obrigatoriamente, por meio de publicação no

DOU, na íntegra, de todas as exigências, condições e procedimentos

necessários à realização do concurso, bem como de informações quanto à

participação, admissão e aproveitamento no cargo objeto do concurso. O edital

também é divulgado em jornais de circulação nos Estados de abrangência

geográfica do recrutamento. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2009, p. 01)

A CAIXA administra o seu Quadro de Pessoal próprio praticando atos

de gestão para repor vagas de empregados desligados da Empresa. Durante o

período de validade do concurso público, os candidatos aprovados e

classificados são convocados para admissão, observado o limite de postos de

trabalho estabelecido pelo Departamento de Coordenação e Controle das

Empresas Estatais/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como

podemos ver a seguir na matéria do Jornal O DIA. (JORNAL O DIA, 2009)

Em recente notícia publicada no dia 23 de abril de 2009 no jornal O

DIA do Rio de Janeiro, o quadro de empregados CAIXA pode chegar a 82.024,

conforme portaria publicada no Diário Oficial da União pelo DEST

(Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais) vinculado

ao Ministério do Planejamento (JORNAL O DIA, 2009).

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Ainda, conforme matéria acima do Jornal O DIA, há dois grandes

concursos em validade que a CAIXA pode aproveitar o cadastro e contratar os

candidatos aprovados de acordo com as necessidades da instituição, como é o

caso do último concurso realizado em 2006 no Rio de Janeiro que aprovou

mais de 33 mil candidatos no estado para o cargo de Técnico Bancário e

esperam convocação que podem ser acompanhadas no site da Caixa

Econômica Federal (JORNAL O DIA, 2009).

1.2.2 – Processo Seletivo Interno CAIXA - PSI

Conforme pesquisa de campo junto a alguns empregados CAIXA e

artigo de Zélio da Fonseca Motta, o Processo Seletivo Interno CAIXA (PSI) é

realizado com base em Manual Normativo Interno da empresa, que tem por

objetivo identificar empregado com as competências necessárias ao exercício

de cargo em comissão, visando à composição e manutenção de equipes

qualificadas para o alcance de resultados positivos no trabalho (MOTTA, 2009,

p. 79 - 80)

A seleção de empregados ocorre por meio de aplicação de sistemática

previamente definida em edital específico por PSI, sendo este o único

instrumento de divulgação da sistemática de PSI (etapas com caráter

classificatório, eliminatório e/ou informativo) cuja divulgação é realizada por

meio de intranet, e contém as informações relativas ao processo seletivo.

(CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2007, p. 04).

Nos dizeres de Chiavenato (2006, p. 175), “o recrutamento interno

exige uma intensa e contínua coordenação e integração do órgão de

recrutamento com os demais órgãos da empresa e envolve vários sistemas e

banco de dados”.

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É o que podemos ver na CAIXA, pois, conforme pesquisa de campo

junto aos empregados que exercem a função de Assistente Regional de RH,

responsáveis pela seleção de pessoal no âmbito das respectivas

Superintendências Regionais da Região Metropolitana de São Paulo, as

etapas, duração, metodologia, instrumentos, parâmetros e os critérios de

avaliação do Processo Seletivo Interno - PSI, com as respectivas pontuações,

são definidos pela Unidade demandante em conjunto com a Centralizadora de

Recursos Humanos da CAIXA. Dentro de uma mesma etapa, a metodologia, os

instrumentos e os parâmetros para avaliação são padronizados a todos os

empregados.

As vagas oferecidas em PSI e as que vierem a surgir durante a sua

vigência são providas exclusivamente pelos empregados aprovados e

sucessivamente pelos componentes do cadastro de reserva, se houver.

Para a definição do perfil profissional e características pessoais

desejadas para o desempenho das atividades inerentes ao cargo em comissão

objeto de provimento são observadas as competências definidas nos Manuais

Normativos Internos.

Segundo Chiavenato (2006, p. 175), “as pessoas constituem o mais

valioso dos recursos da organização”.

E para o adequado aproveitamento desse mais valioso recurso da

organização, a utilização de Processo de Seleção Interna – PSI permite à

CAIXA satisfazer suas necessidades de provimento e, ao empregado,

vislumbrar oportunidades de ascensão e crescimento profissional, pois

segundo Zélio, em seu artigo “A influência do processo de seleção de recursos

humanos na identificação de novos valores”, “a CAIXA teve experiências

satisfatórias com processo seletivo interno para Advogados e para

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CAPÍTULO II

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

“Desde seu nascimento até sua morte, o ser humano vive em constante interação com seu meio ambiente, recebendo e exercendo influências em suas relações com ele.”

(CHIAVENATO, 2006, p. 175)

Pensando na lucratividade da empresa, nas mudanças que ocorrem

rapidamente e inovações que causam impacto na educação e capacitação

profissional, o treinamento deve ser visto pelas empresas como um

investimento empresarial, pois o maior desafio passa a ser a produtividade do

conhecimento.

Além do exposto acima e pensando na busca da excelência do

desempenho e dos resultados organizacionais será abordada a seguir a

importância do desenvolvimento do RH nos tempos atuais.

2.1 – A importância do desenvolvimento do RH nos tempos

atuais

Nas palavras de Chiavenato (2004, p. 89), “a Era da Informação é o

período que começou no início da década de 1990”. (...) “A informação passou

a cruzar o planeta em milésimos de segundos. A tecnologia da informação

forneceu as condições básicas para o surgimento da globalização da

economia”. A economia internacional transformou-se em economia mundial e

global.

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Podemos inferir que a competitividade entre as empresas tornou-se

intensa com a Era da Informação e transformou o mundo em uma aldeia

global, pois as mudanças ocorrem rápida e inesperadamente.

Segundo Chiavenato (1999, p. 117) “O século XXI nos trouxe grandes

inovações sociais, culturais, econômicas, políticas e principalmente

tecnológicas, onde todas essas inovações tiveram um profundo impacto na

educação e na capacitação profissional.”

Com base nas idéias de Chiavenato acima expostas, podemos inferir

que a preocupação central das organizações que visam à qualidade deve ser

a gestão de pessoas, a valorização do potencial humano, pois dessa forma a

empresa pode se adequar para o presente e preparar os funcionários para o

futuro.

“Treinamento é um processo de transmissão de conhecimentos específicos relacionados ao trabalho, aplicado de maneira sistemática e organizada, onde as pessoas aprendem conhecimentos sobre atitudes, habilidades e maneiras de comportamento, para a realização dos objetivos da empresa. Também é o ato de aumentar o conhecimento para desenvolver habilidades especializadas. O treinamento é um investimento empresarial que tem por finalidade ajudar a alcançar os objetivos da empresa capacitando uma equipe e trabalho através de conhecimentos e aprimorando as habilidades individuais para reduzir ou eliminar erros de desempenho para que se possa atingir a maior lucratividade para a empresa. Assim, o treinamento não é despesa e sim um investimento precioso e necessário, pois os retornos são altamente compensatórios para a organização”.

(CHIAVENATTO, 1999, p. 189)

Pode-se inferir que as organizações devem, portanto, procurar criar e

manter um ambiente organizacional favorável a motivação das pessoas para

comprometerem-se com a excelência do desempenho e dos resultados

organizacionais e utilizar-se dos treinamentos como ferramenta de ensino que

possa desenvolver habilidades, conhecimentos, atitudes e comportamentos em

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seus colaboradores, para que produzam mais e com qualidade, gerando

lucratividade para a empresa.

As organizações devem investir nas pessoas, proporcionando

condições à sua capacitação, treiná-las para suas tarefas específicas para que

possam ter melhor desempenho possível.

Segundo Chiavenato (1999, p. 191), os principais objetivos do

treinamento são:

Preparar os trabalhadores para exercerem as diversas tarefas da

organização, através da transmissão de informações e com o

desenvolvimento das habilidades;

Criar oportunidades para o desenvolvimento pessoal, tanto para os

cargos que o trabalhador ocupa como para os que possivelmente

poderá ocupar;

Mudar as atitudes dos trabalhadores, para que convivam em harmonia,

fazendo com que fiquem motivados e que sejam mais aptos a

compreenderem as técnicas vindas da supervisão e gerência.

De acordo com Fayol (1994, p. 113), “o treinamento é realizado de uma

maneira em que de um lado está o instrutor e do outro o aprendiz”. Segundo

esse autor, os aprendizes são os empregado de qualquer nível hierárquico da

empresa que estejam necessitando aprender, ou melhorar seus

conhecimentos sobre alguma atividade de trabalho. Já os instrutores são as

pessoas de qualquer nível hierárquico da empresa que podem ser experientes

ou especializados em alguma atividade ou trabalho, que transmitem seus

conhecimentos de forma organizada e clara para os aprendizes. Então, “os

instrutores e os aprendizes podem ser os auxiliares, os chefes, os

encarregados, gerentes de treinamento ou até mesmo os gerentes da

empresa”. (FAYOL, 1994, p. 113)

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Segundo Chiavenato (2004, p. 118) “o capital financeiro deixou de ser o

recurso mais importante, cedendo lugar para o conhecimento (...)”. Afirma

ainda, “é a vez do conhecimento, do capital humano e do capital intelectual. O

conhecimento torna-se básico, e o maior desafio passa a ser a produtividade

do conhecimento”.

Podemos, então, concluir que manter uma ligação com o Planejamento

Estratégico da empresa é uma das grandes responsabilidades do RH, pois as

pessoas dotadas de habilidades e conhecimentos tornaram-se a vantagem

competitiva das organizações.

As pessoas passaram a ser vistas como parceiras do negócio, que

constituem um fator de competitividade, pois conforme Chiavenato (2004, p.

118), “as pessoas devem ser visualizadas como parceiras das organizações”.

Como tais, elas “são fornecedoras de conhecimentos, habilidades,

competências e, sobretudo, o mais importante aporte para as organizações: a

inteligência que proporciona decisões racionais e que imprime significado e

rumo aos objetivos globais”.

Portanto, com a globalização da economia e o mundo fortemente

competitivo o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro e

passou a ser o conhecimento, inclusive o conhecimento de como usá-lo e

aplicá-lo de forma rentável.

2.2 – PCP (Programa de Capacitação Profissional CAIXA) –

Normas e Princípios

“As técnicas educacionais de treinamento servem para serem utilizadas no programa de treinamento para otimizar a aprendizagem, ou seja, para alcançar uma maior

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“Treinamento é o ato intencional de fornecer os meios para possibilitar a aprendizagem”.

(CHIAVENATTO, 1994, p. 89).

O Programa de Capacitação Profissional da CAIXA Econômica Federal

(PCP) é composto por grade de módulos/cursos encontrada na página da

Universidade CAIXA na Intranet, disponível no endereço eletrônico

http://universidade.caixa/, na aba, programas / programas de capacitação

profissional. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2009, p. 01):

O PCP é composto de:

a) módulos/cursos com metodologias presencial, à distância ou

semipresencial;

b) avaliação de aprendizagem referente ao conteúdo de cada

módulo.

2.2.2 – Diretrizes da Avaliação de Aprendizagem do PCP

(Programa de Capacitação Profissional)

Nos dizeres de Chiavenato (2006, p. 266), conforme a política de RH

adotada pela organização, a responsabilidade pela avaliação do desempenho

das pessoas pode ser atribuída ao gerente, ao próprio indivíduo, ao indivíduo

e seu gerente conjuntamente, à equipe de trabalho, ao órgão de Gestão de

Pessoal ou a uma comissão de avaliação do desempenho. Cada uma dessas

seis alternativas envolve uma filosofia de ação.

A avaliação de aprendizagem é um processo contínuo que propicia a

troca de experiências, de compartilhamento de informações, de

redirecionamento de ações com foco no ensino/aprendizagem, e é realizada

por meio de:

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a) avaliação de conhecimento no módulo;

b) participação em atividades de interação para o aprendizado, tais

como: discussões, fóruns, chats, grupos de trabalho, dentre outras definidas

pela Superintendência Nacional de Desenvolvimento Humano e Profissional e

pela Gerência Nacional de Educação Corporativa e Capacitação da CAIXA.

(CAIXA ECONÔMIA FEDERAL, 2007, p. 08)

O rendimento do empregado na avaliação de aprendizagem é

considerado suficiente quando obtém aproveitamento igual ou superior a 70%

e nesse caso, a aprovação é registrada no currículo do empregado. Quando o

empregado não alcança o aproveitamento mínimo necessário, o módulo é

refeito a depender da existência de vaga na próxima turma disponível. (CAIXA

ECONÔMIA FEDERAL, 2007, p. 08)

Afirma Chiavenato (2006, p. 267) que “o treinamento é uma

responsabilidade de linha e uma função de staff. É um processo que envolve

um ciclo de quatro etapas: levantamento de necessidades, programação de

treinamento, implementação e execução e avaliação dos resultados”.

Segundo ainda Chiavenato (2006, p. 267), “a avaliação do desempenho

não é um fim em si mesmo, mas um instrumento, um meio, uma ferramenta

para melhorar os resultados dos recursos humanos da organização”.

2.3 – Diretrizes Específicas do PCP (Programa de Capacitação

Profissional CAIXA) para Gerentes de Atendimento e Gerente de

Relacionamento

Os PCP dos cargos em comissão de gerente de relacionamento e

gerente de atendimento são priorizados em função de esses cargos

representarem o início da carreira gerencial na rede de atendimento. O PCP

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inicia-se antes da designação e tem como objetivo a capacitação formal do

empregado para o exercício dos cargos em comissão de gerente de

atendimento e de gerente de relacionamento. (CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL, 2007, p. 06):

De acordo com Chiavenato (2006, p. 267), “treinamento é o processo

educacional de curto prazo, aplicado de maneira sistemática e organizada,

através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, habilidades e

competências em função de objetivos definidos”.

A capacitação do empregado oriundo do processo seletivo BANCOP

(Banco de Oportunidades) ocorre por meio do PCP específico para seu cargo

em comissão, e inicia-se, preferencialmente, por meio das seguintes ações

educacionais (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2007, p. 06):

a) CFG – cursos de fundamento em gestão;

b) Mercado de Ações;

c) Treinamento BNDES no caso de Gerente de Relacionamento da

área Pessoa Jurídica;

d) Capacitação e certificação BACEN, obrigatoriamente realizada

antes da designação do empregado para o exercício dos cargos em comissão

de gerente de atendimento e de gerente de relacionamento;

d) A partir da designação como gerente de atendimento ou de

relacionamento, é priorizada a realização do curso “Visão Integrada do

Cliente”, que deve ser concluído em até 60 dias de efetivo exercício em cargo

em comissão.

O empregado finaliza o PCP após a conclusão dos módulos/cursos

previstos na grade curricular do respectivo cargo em comissão, no prazo

máximo de até 12 meses após o início do efetivo exercício no cargo em

comissão (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2007, p. 06).

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2.3.1 – Banco de Oportunidades para provimento de vagas nos

cargos em comissão de Gerente de Atendimento e Gerente de

Relacionamento - BANCOP

O Banco de Oportunidades para provimento de vagas nos cargos em

comissão de Gerente de Atendimento e Gerente de Relacionamento –

BANCOP é baseado em Manuais Normativos da CAIXA e tem por objetivo

selecionar e qualificar empregado CAIXA, para constituição de Banco de

Habilitados por Superintendência Regional, de forma a dar-lhe oportunidade

de designação nos cargos em comissão de Gerente de Atendimento ou

Gerente de Relacionamento e garantir o provimento tempestivo de vaga nos

referidos cargos em comissão (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2007, p. 07).

A sistemática é divulgada por meio de edital publicado na intranet, no

endereço eletrônico http://www.vipes.mz.caixa, link PSI, Inscrições Abertas e

contém as informações necessárias à implementação do processo seletivo.

O BANCOP é um processo de seleção na modalidade “específico”, e

está estruturado em cinco etapas distintas e sucessivas, na forma a seguir

(CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2007, p. 08).:

1º. Inscrição;

2º. Avaliação de Conhecimentos;

3º. Análise Curricular e Funcional;

4º. Comitê de Avaliação Especial (CAE);

5º. Curso de Fundamentos Gerenciais – CFG/BANCOP.

Dentro de uma mesma etapa do processo BANCOP, a metodologia, os

instrumentos e os parâmetros para avaliação são padronizados a todos os

empregados.

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O resultado de cada etapa é divulgado na intranet, no endereço

eletrônico http://www.vipes.mz.caixa, link PSI, PSI em Andamento, opção

Etapas, conforme cronograma definido pela Gerência Nacional de

Desenvolvimento Humano e Profissional da CAIXA e expresso em edital.

(CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2007, p. 08).

A inscrição é o procedimento formal que possibilita ao empregado

manifestar-se quanto ao interesse em participar do processo BANCOP e é

realizada por meio de Ficha de Solicitação de Inscrição, constante na intranet,

disponível no endereço eletrônico http://www.vipez.mz.caixa, link PSI.

O empregado inscreve-se para a Superintendência Regional de sua

vinculação e sua inscrição implica a aceitação quanto ao seu aproveitamento

em qualquer Unidade vinculada à SR (Superintendência Regional) de

vinculação/opção e em quaisquer níveis e mercado dos cargos em comissão

de Gerente de Atendimento ou Gerente de Relacionamento, conforme

indicação para composição de Banco de Habilitados específico. (CAIXA

ECONÔMICA FEDERAL, 2007, p. 08)

2.3.2 – Avaliação de Conhecimentos

A etapa Avaliação de Conhecimentos tem por objetivo avaliar o grau de

conhecimentos gerais e específicos adquiridos pelo empregado por meio do

estudo ou do exercício prático, e necessário ao adequado desempenho nos

cargos em comissão de Gerente de Atendimento ou Gerente de

Relacionamento (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2007, p. 09).

Esta etapa possui caráter eliminatório e a pontuação obtida pelos

empregados aprovados é utilizada para composição da Nota Final e

Classificação, é realizada por meio de prova, com questões de múltipla

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Veremos a seguir como a CAIXA Econômica Federal está

implementando a educação corporativa através da Universidade Corporativa

CAIXA, bem como as vantagens dessa implementação.

2.4 – Universidade Corporativa CAIXA - UCC

Devido à exigência do mercado de trabalho para a busca permanente

de novos conhecimentos, desenvolvimento de novas habilidades e atitudes, a

CAIXA vem ampliando e promovendo melhorias no processo de educação

corporativa que foi iniciado na década de 70 com treinamento e

desenvolvimento apenas para o corpo gerencial e exclusivamente presencial,

visando uma educação empresarial de excelência capaz de gerar

competências reconhecidas tanto dentro, quanto externamente à Empresa

(CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2009, p. 01):

A CAIXA passou a utilizar outras modalidades de ensino-aprendizagem,

como a Educação à Distância, o Treinamento em Serviço, o Aprendizado

Público Monitorado e o Suporte ao Desempenho (CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL, 2009, p. 01).

A Universidade Corporativa CAIXA – UCC, presente em todos os

recantos do país, nasceu em Janeiro de 2001, com o propósito de identificar e

prover os recursos necessários ao desenvolvimento do corpo de empregados

da CAIXA, seus clientes, fornecedores, parceiros e comunidade, a fim de

cumprir suas estratégias empresariais como empresa cidadã e socialmente

responsável (CAIXA ECONÕMICA FEDERAL, 2009, p. 01).

O acesso ao campus virtual da Universidade Corporativa Caixa é feito

pela intranet ou pela internet. O portal da Universidade Corporativa Caixa na

intranet está disponível para acesso aos empregados, estagiários, e

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adolescentes aprendizes cadastrados na base de dados do Correio Eletrônico

da CAIXA, pelo endereço lógico http://universidadecorporativa.caixa/. (CAIXA

ECONÕMICA FEDERAL, 2009, p. 01).

Como o desenvolvimento de conhecimentos, de habilidades ou de

atitudes são peças fundamentais para o desempenho dos negócios da

Empresa, a Universidade CAIXA não se limitada ao acesso à internet, a UCC

conta com um espaço físico para suas ações educacionais corporativas na

cidade de São Paulo (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2009, p. 01).

Com base no acima exposto é notório ser um modelo de aprendizagem

democrático que estimula o auto-desenvolvimento e o compartilhamento do

conhecimento, utilizando-se de metodologias presenciais e/ou virtuais.

A Universidade Corporativa Caixa alicerça-se em 15 premissas, que

dão forma à sua atuação e fundamenta as ações desenvolvidas, as quais

apresentadas a seguir (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2009, p. 02).

1º. A contribuição para o fortalecimento do papel da CAIXA como

agente governamental estratégico na implementação das políticas

públicas;

2º. A valorização, o desenvolvimento contínuo e a profissionalização

dos colaboradores internos, de forma integrada com os objetivos

organizacionais;

3º. A valorização, em todos os níveis da CAIXA, da cooperação, da

integração, da transparência nas ações, da atuação em equipe, do

espírito público e da gestão de pessoas;

4º. O reconhecimento e a valorização de cada colaborador interno,

inclusive daquele em vias de se aposentar, favorecendo a sua

qualidade de vida;

5º. O aproveitamento e o desenvolvimento do saber, dos aspectos

culturais desejáveis e da experiência individual e das equipes da

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CAIXA, no processo de reconstrução cultural e formação de

opinião;

6º. O reconhecimento de que aprender é um processo contínuo e de

que é na interação com pessoas e situações vivenciadas, no dia-a-

dia que o aprendizado se consolida;

7º. O estabelecimento de um sistema de deveres e direitos mútuos –

Empresa e Empregado – em relação às ações de desenvolvimento;

8º. Valorização dos parceiros da CAIXA e a participação mais direta na

sua profissionalização;

9º. A contribuição para o aumento da produtividade e melhoria dos

serviços sociais prestados aos cidadãos;

10º. A contribuição para a sedimentação da conduta de transparência

e do respeito a todos os agentes envolvidos no âmbito de atuação

da Empresa;

11º. O favorecimento do equilíbrio econômico-financeiro-social e da

sustentação ao negócio da Empresa;

12º. A preservação dos valores éticos da sociedade em todos os

negócios e áreas de atuação da CAIXA.

13º. O desenvolvimento de competências individuais e coletivas que

sustentem as competências essenciais da CAIXA e garantam

resultados sustentáveis;

14º. O desenvolvimento de competências e sua efetividade dentro de

um contexto educacional que estimule o espírito crítico, criativo e

empreendedor a respeito à autonomia dos sujeitos;

15º. A busca da excelência em gestão pública, por meio do

desenvolvimento de lideranças mobilizadoras de pessoas e

equipes para o alcance de metas organizacionais sustentáveis e

para a implantação de soluções inovadoras.

Como podemos perceber a CAIXA, por meio de sua Universidade

Corporativa, oferece grandes oportunidades de aprendizagem, atualização e

aperfeiçoamento contínuo de seus empregados, através dos programas e

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ações de desenvolvimento a seguir (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2009,

p.02).

Seminários internos destinados à atualização técnica e gerencial;

Cursos e outras ações de aprendizagem presenciais, à distância, em

serviço, auto-instrucionais;

Programas focados no desenvolvimento de competências essenciais ao

atendimento ao cliente;

Programas de desenvolvimento gerencial com foco nas competências

requeridas pela Empresa;

Programas de incentivo à elevação da escolaridade e ao

aperfeiçoamento em nível superior;

Bolsa de estudos para conclusão de curso de graduação;

Oferta de cursos seqüenciais de nível superior, à distância;

Bolsa de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização;

Incentivo à pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado e

doutorado;

Programas de incentivo ao desenvolvimento em idiomas estrangeiros;

Programas de MBA e Cursos de Pós-Graduação lato sensu

corporativos.

Ainda, conforme consulta ao sítio da Universidade CAIXA, além das

ações citadas acima, a Universidade Corporativa CAIXA desenvolve também

programas e soluções específicas para a capacitação de adolescente que

participam do Programa Adolescente Aprendiz da CAIXA, cujo objetivo é

oferecer capacitação qualificada e contribuir para a inclusão desses menores

no mercado de trabalho. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2009, p.02).

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(www.triangulomineiro.com), por sua atuação na Universidade Corporativa.

(TRIANGULO MINEIRO, 2009, p. 01)

Ainda conforme matéria do Triângulo Mineiro, a UCC já formou cerca de

96% do seu corpo funcional em diversos cursos relacionados às áreas de

negócios da CAIXA, ministrados por meio da Intranet, e para realização

desses vários cursos a CAIXA conta com parcerias com instituições como:

Universidade de Brasília, Fundação Getúlio Vargas, UFSC e USP.

(TRIÂNGULO MINEIRO, 2009, p. 01)

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CAPÍTULO III

GESTÃO POR COMPETÊNCIA: GESTÃO ESTRATÉGICA

DE RH DA CAIXA

“Competência é o saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.”

(FLEURY, 1999, p. 58)

A CAIXA Econômica Federal é um banco público federal que prioriza em

suas atividades setores como habitação, saneamento básico, infra-estrutura e

prestação de serviços, e como principal agente das políticas públicas do

governo federal, contribui para melhorar a qualidade de vida da população,

especialmente a de baixa renda, portanto, exerce um papel fundamental na

promoção do desenvolvimento urbano e da justiça social no país. (CAIXA

ECONÔMICA FEDERAL, 2009, p.01).

E para cumprir com sua missão e objetivos implanta a Gestão por

Competência que veremos a seguir, pois a CAIXA acredita na compatibilidade

entre lucratividade e sustentabilidade ambiental e reforça a importância das

instituições financeiras para apoiar a transição para modos mais sustentáveis

de produção, negócios e serviços, e para isso conta atualmente com 78 mil

empregados em seu quadro. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2009, p.01).

3.1 – Missão e objetivos da CAIXA Econômica Federal

A CAIXA Econômica Federal é um banco público federal que tem por

missão: promover a melhoria contínua da qualidade de vida da sociedade,

intermediando recursos e negócios financeiros de qualquer natureza, atuando,

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urbano, na administração e operacionalização de programas do governo

federal, cujo segmento é denominado transferência de benefícios; em

empréstimos, financiamentos, aplicação em fundos de investimento e

previdência, venda de seguros, a pessoa física e jurídica, estados e

municípios, denominado segmento de serviços bancários e, finalmente, na

administração e operação das Loterias federais, cuja arrecadação beneficia

dezenas de ações de esporte, cultura, entre outros. (CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL, 2009, p. 01)

A CAIXA é o maior banco público da América Latina na atualidade,

focado em grandes operações comerciais, mas ainda assim não perdendo seu

lado social, pois mantém a centralização de operações como o FGTS, PIS e

trabalha com a Habitação Popular (PAR – Programa de Arrendamento

Residencial). Atua ainda no financiamento de obras públicas voltadas para o

saneamento básico e faz a intermediação de verbas do Governo Federal

destinadas ao setor público. (WIKIPEDIA, 2009, p. 01)

A CAIXA recebe uma das mais importantes missões do Governo

Federal, o de participar do maior programa de redistribuição de renda do

mundo, que atende a 11.400.000 famílias, o “Bolsa Família”. (CAIXA

ECONÔMICA FEDERAL, 2009, p. 01)

Em Janeiro de 2009, a CAIXA fecha o mês com recorde de

contratação no financiamento habitacional. Em São Paulo, o crescimento foi de

220% no número de contratos. Até 31/01 foram assinados 45.975 contratos no

valor de R$1,91 bilhão, que representa um crescimento de 155% em relação

ao mesmo período de 2008. (CAIXA ECONÕMICA FEDERAL, 2009, p.01)

Para o Vice-presidente de Governo da CAIXA, Jorge Hereda, esses

recordes se devem principalmente à postura assumida pela CAIXA, desde a

instalação da crise, de manter as condições de financiamento, que têm se

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mostrado altamente favoráveis para os clientes, no que tange à taxa de juros,

quota e prazos de financiamentos. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2009,

p.01)

A CAIXA conta com importante força de trabalho para todo o desafio

apresentado acima, atualmente o banco conta com cerca de 78 mil

empregados nas unidades de todo o país podendo aumentar para 82.024

empregados (limite máximo do quadro de pessoal da CAIXA) e com o modelo

de Gestão de Pessoas por Competências – GPC. (CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL, 2009, p.01).

3.2 – Gestão de Pessoas por Competência – GPC CAIXA

É um sistema integrado de gestão, construído com base no

conhecimento sobre os empregados e a organização – missão, visão e

desafios estratégicos – para estruturar, integrar, orientar e acompanhar ações

de provimento, seleção, desempenho, reconhecimento, capacitação, retenção

em busca do melhor desempenho para a organização e para os empregados.

(CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2002, p. 34).

“O papel do gestor de recursos humanos tornou-se estratégico para as organizações, passando a assumir sua principal tarefa que é a de abastecer as empresas de talentos e torná-los parte efetiva e indispensável, pois certamente esses talentos são o verdadeiro capital numa economia globalizada e competitiva como temos atualmente.”

(MARRAS, 2002, p. 84)

Foi com essa visão que a CAIXA implementou em 2000 o modelo de

Gestão de Gestão de Pessoas por Competência – GPC. A CAIXA precisava

alinhar a estratégia organizacional com o desenvolvimento de seus

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empregados, resultando em maior desempenho da empresa e maior motivação

em trabalhar pelos empregados. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2002, p. 34)

Conforme Pontes (2001, p. 101), a necessidade da empresa se

adaptar às novas práticas se tornou fundamental uma vez que, a gestão de

pessoas nas empresas necessita atuar não somente na necessidade de atrair

e reter talentos, mas também atingir seus resultados através destas mesmas

pessoas.

O Modelo de Gestão de Pessoas por Competências GPC busca tornar

transparente a Gestão de Pessoas, mediante a captação, a retenção e a

distribuição de recursos para o desenvolvimento das competências requeridas

das pessoas, necessárias ao alcance dos objetivos estratégicos da CAIXA

(CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2002, p. 35)

Cabe ressaltar também que o modelo de Gestão de Pessoas por

Competência - GPC vem ao encontro das necessidades da CAIXA em gerar

transformações, comunicar e propiciar compreensão da estratégia

organizacional, mediante a discussão e a conscientização dos empregados

quanto às suas competências e à necessidade de desenvolver outras, diante

da complexidade e tamanho da CAIXA. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL,

2002, p. 35)

Vergara (2001, p. 91), apresenta a fundamentação teórica sobre

competência, a partir das temáticas de crescimento humano. Afirma que o

conhecimento de si próprio não é tarefa fácil, nem um produto acabado, mas

sim um processo que tem início e jamais chegará ao fim. Valor se dá na atitude

da busca do auto-desenvolvimento, à carreira e à qualificação.

O modelo de Gestão de Pessoas por competências (CAIXA

ECONÔMICA FEDERAL, 2002, p. 35) tem por objetivos:

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que o entusiasma ao realizar suas atividades, pois o entusiasmo permite a

criatividade”. No mesmo artigo afirma ainda que cada empregado “importa

manter-se alerta ao que acontece dentro e fora da CAIXA, ocupar-se com a

melhor forma de fazer acontecer a estratégia organizacional, buscar a

aquisição e aplicação de competências”. (GONCZAROWSKA, 2009, p. 06)

Cabe, também, ao empregado, segundo Mônica Almeida (2006), de

forma crítica e intencional, “compreender as diversas etapas do modelo GPC,

entender as competências definidas para o seu cargo e o do seu gestor,

efetuar o mapeamento de competências proposto no modelo, participar dos

momentos de feedback e posicionar-se quanto à sua profissionalização,

buscar espaço para expressão de suas competências pessoais”.

(GONCZAROWSKA, 2009, p. 06)

Conforme Chiavenato (2006, p. 184), “os principais métodos de

avaliação do desempenho são: método das escalas gráficas, da escolha

forçada, da pesquisa de campo, da comparação pareada, das frases

descritivas e dos métodos mistos”. Nos dizeres desse autor, qualquer desses

métodos, a entrevista de avaliação do desempenho com o empregado avaliado

constitui o ponto principal do sistema. Diz ainda que, “a comunicação serve de

retroação (feedback) e reduz as dissonâncias entre o superior e o

subordinado”.

O mapeamento é o momento formal no qual ocorre a análise

comparativa dos comportamentos apresentados pelo empregado com aqueles

requeridos pela empresa e envolve o auto-mapeamento, o mapeamento pelo

gestor imediato, pela equipe vinculada e o mapeamento por pares de

diferentes níveis hierárquicos, o que se denomina competência por vinculação

técnica (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2002, p. 38).

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O mapeamento do desempenho por competências é, portanto, o

momento formal de analisar se o empregado apresenta o comportamento de

entrega, sempre que a situação o requer e constitui-se de importante etapa do

modelo de gestão de pessoas por competência por ser um fator de mudanças

no comportamento e aproveitamento produtivo dos empregados.

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CONCLUSÃO

Com a era da informação e a globalização, as organizações precisam

enfrentar o mundo competitivo em que vivemos, portanto, o RH precisa ser

capaz de criar um ambiente propício para identificar e manter os talentos na

empresa e fazer com que os indivíduos alcancem os objetivos organizacionais.

O preenchimento dos cargos com as pessoas mais adequadas é um

processo dinâmico e extremamente complexo, por isso há a necessidade de

um bom Planejamento de Pessoal, para a obtenção de pessoas certas nos

lugares certos, e para facilitar a elaboração de programas de avaliação e

desempenho, bem como determinar promoções, remanejamentos, planos de

carreira, entre outros processos de desenvolvimento profissional dentro da

organização.

O Planejamento, Recrutamento e Seleção estão, portanto, interligados,

pois a boa seleção ocorre como conseqüência de um Planejamento e

Recrutamento bem feitos e diante do atual cenário competitivo em que os

recursos humanos são mais importantes que os financeiros, a área de

recursos humanos passa a desempenhar um papel estratégico além de

conhecer a essência da organização e de cada uma de suas áreas para

garantir a melhor aplicação e alocação possível de seus recursos humanos.

A admissão na CAIXA ocorre, obrigatoriamente, por meio de aprovação

em concurso público e o contingente de candidatos que ela atrai em seus

processos seletivos abastece adequadamente o processo de seleção, tendo

em vista a diversidade de profissionais e valores jovens cheios de experiências

diversas e potencialidades que são atraídos pela imagem sólida da Empresa,

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estabilidade, oportunidade de crescimento e ascensão profissional e pela

intensa competição existente no mercado de trabalho.

O aproveitamento de qualificações anteriores à CAIXA dos profissionais

ingressos na organização, seja pela experiência adquirida, seja pelos

programas de treinamento e desenvolvimento que participaram em outras

empresas é outra vantagem que a CAIXA possui, pois com a utilização do

modelo de GPC – Gestão de Pessoas por Competência pode-se identificar o

perfil desses empregados e aprimorá-los com os programas de capacitação

profissional.

Conforme diagnóstico da pesquisa realizada junto a empregados

ocupantes do corpo gerencial, 90% desses empregados tinham nível superior

ao ingressar na CAIXA e atualmente 33% deles são pós-graduados em cursos

da área administrativa/negocial.

O diagnóstico da pesquisa também apontou que a solidez da empresa,

benefícios oferecidos, estabilidade profissional e principalmente a

oportunidade de ascensão profissional, são os grandes atrativos para se optar

em prestar o concurso público para ingresso na CAIXA.

O Processo Seletivo Interno CAIXA (PSI) tem por objetivo identificar

empregado com as competências necessárias ao exercício de cargo em

comissão e ajuste entre as necessidades da empresa e as expectativas das

pessoas, sendo, portanto, uma ferramenta democrática de acesso às carreiras

e de identificação de empregados melhor qualificados, além ser uma

ferramenta para alavancar a profissionalização.

O recrutamento interno na CAIXA conduzido considerando não só os

requisitos técnicos de uma função, mas um conjunto de habilidades e

competências, tem a grande vantagem de já possuir informações de

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desempenho e histórico de seus candidatos para suprir cargos e funções

especializadas e tem sido uma forma de valorização do recurso humano

interno devido o preenchimento de vagas por meio de oportunidades de

promoção, transferência de funcionários e planos de cargos e carreiras.

Para estar aptos aos cargos inicias de carreira na CAIXA Econômica

Federal, os empregados buscam sua capacitação com base nas regras de

ascensão a esses cargos, baseado em competências e prazos sistemáticos,

tornando o PSI (Processo Seletivo Interno da CAIXA) uma ferramenta que tem

agilizado o processo de profissionalização.

Para o desenvolvimento profissional no ambiente CAIXA, fundamental

à própria manutenção da competitividade da empresa, e para manter a equipe

motivada a desenvolver e adquirir novas competências e ter seu capital

intelectual e emocional bem aproveitados a Administração de Recursos

Humanos da CAIXA tem alinhado sua atuação com o planejamento estratégico

da empresa. O área de RH tem investido em treinamentos aos empregados,

proporcionando condições à sua capacitação, desenvolvimento de suas

habilidades, conhecimentos e atitudes por meio de Programas de Capacitação

Profissional (PCP) dinâmicos que podem sofrer alterações com o acréscimo

e/ou exclusão de cursos/módulos ao longo do tempo, em função dos desafios

do cargo efetivo ou cargo em comissão.

A capacitação do empregado oriundo do processo seletivo BANCOP

(Banco de Oportunidades) ocorre por meio de programa de capacitação

profissional específico para formação de um Banco de Habilitados por

Superintendência Regional, de forma a dar-lhe oportunidade de designação

nos cargos em comissão de Gerente de Atendimento ou Gerente de

Relacionamento e garantir o provimento tempestivo de vaga nos referidos

cargos em comissão.

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O processo seletivo BANCOP e o programa de capacitação profissional

específico tornaram-se ferramentas que oferecem reorientação da atuação do

empregado, uma vez que a avaliação dos empregados ocupantes dos cargos

em comissão de Gerente de Atendimento e Gerente de Relacionamento

requerem a convivência diária e a observação do desempenho profissional.

Dentre as etapas dos programas de capacitação profissional da CAIXA

destaca-se a UCC (Universidade Corporativa CAIXA), pois através desta

ferramenta democrática busca-se conscientizar os empregados a investir em si

mesmos, para que possam ter as habilidades e conhecimentos necessários

para a execução de tarefas atuais e futuras de modo apropriado, uma vez que

os programas de treinamentos são estruturados de modo a compatibilizar as

necessidades das funções que os empregados exercem com as funções

pretendidas.

O planejamento de pessoal da CAIXA tem, portanto, possibilitado a

execução de processos de seleção com sucesso, articulando a análise dos

perfis encontrados (candidatos) com os requisitos determinados previamente

para o cargo a ser preenchido (vaga).

A educação no modelo GPC – Gestão de Pessoas por Competência da

CAIXA tem por objetivo fomentar o aprendizado contínuo e o desenvolvimento

de competências, objetivando o alcance de resultados sustentáveis para as

pessoas, para a CAIXA e para a sociedade e nesse modelo, que está

adequado para fazer frente às crescentes exigências do cliente, seus

empregados têm participação ativa na construção do seu desenvolvimento e a

aprendizagem não é, portanto, adquirida passivamente por eles.

O modelo GPC da CAIXA visa alinhar o recrutamento de pessoal, o

planejamento de desenvolvimento e capacitação da força de trabalho, a

orientação profissional, bem como a sucessão de cargos de forma integrada

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ao planejamento estratégico da empresa e ao estabelecer um plano de carreira

a CAIXA permite ao empregado fazer escolhas, enxergar o futuro profissional,

planejar os tempos de estudo e aquisição de experiência.

Então, o plano de carreira da CAIXA com suas regras claras de

ascensão aos cargos comissionados, prazos e formas de acesso é uma

alavanca de profissionalização que somado ao mapeamento de competências,

possibilita a formação de banco de talentos que se constitui em um banco de

dados com as informações detalhadas sobre os perfis profissionais do quadro

de pessoal.

Ressalta-se ainda que o mapeamento de competências visa

possibilitar a identificação do perfil dos empregados da empresa e das

necessidades de aprimoramento das habilidades pessoais e profissionais a fim

de coordenar esforços para suprir as necessidades de recursos.

Com base na pesquisa bibliográfica realizada e respostas dos

colaboradores da CAIXA, da Superintendência Regional Sé - SP, a um

questionário acerca das ferramentas e programas de desenvolvimento

profissional e estratégias de RH da CAIXA Econômica Federal acima citadas

para o desenvolvimento de pessoas foi possível concluir que essas

ferramentas são validadas em seus processos seletivos internos para

gerentes.

Os PSI – processos seletivos internos da CAIXA são democráticos e

tem sido uma ferramenta que estimula o empregado a se preparar para os

cargos em comissão, buscando seu aprimoramento profissional para

desenvolver as competências e perfil desejados para as vagas que surgirem.

Além de possibilitar ao empregado vislumbrar oportunidades de ascensão e

crescimento profissional, os PSI têm permitido à CAIXA satisfazer suas

necessidades de provimento.

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O Programa de Capacitação Profissional da CAIXA Econômica Federal

(PCP) tem sido uma ferramenta eficaz na continuidade do processo de

capacitação do empregado para complementar e enriquecer sua preparação,

bem como melhorar seu desempenho nos cargos efetivos ou cargos em

comissão oferecidos pela instituição, que além de capacitar os empregados

contribui para a sustentabilidade dos negócios CAIXA.

Dentre os PCP – programas de capacitação profissional da CAIXA, o

BANCOP (Banco de Oportunidades) para os cargos em comissão de gerente

de relacionamento e gerente de atendimento tem garantida a capacitação

formal do empregado para o exercício desses cargos, com destaque à UCC –

Universidade Corporativa CAIXA, uma ferramenta virtual que tem oferecido

grandes oportunidades de aprendizagem, atualização e aperfeiçoamento

contínuo de seus empregados.

O Banco de Oportunidades para provimento de vagas nos cargos em

comissão de Gerente de Atendimento e Gerente de Relacionamento –

BANCOP, constituído por Superintendência Regional de vinculação/opção tem

qualificado muitos empregados e conforme pesquisa através de questionário

aos Assistentes Regionais de RH das respectivas Superintendências

Regionais, a última atualização do banco de habilitados aponta para cerca de

15 a 20 empregados capacitados para assumir a função gerencial em suas

agências vinculadas.

O Modelo de Gestão de Pessoas por Competências GPC tem facilitado

a implementação das estratégias da CAIXA com subsídios ao desenvolvimento

e encarreiramento de seus empregados, ao conscientizá-los quanto às suas

competências e à necessidade de desenvolver outras, ao mesmo tempo em

que tem comunicado e propiciado a compreensão da estratégia

organizacional.

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Ainda que a CAIXA, ao implementar o Modelo de Gestão de Pessoas

por Competências tem demonstrado interesse em desenvolver os seus

talentos, entretanto alguns pontos do Modelo podem ser aprimorados para que

o mesmo atenda aos objetivos a que se propôs.

O mapeamento do desempenho por competências tem sido uma

ferramenta útil para analisar se o empregado apresenta o comportamento de

entrega que a situação o requer e um fator de mudanças no comportamento e

aproveitamento produtivo dos empregados.

Contudo, segundo entrevistas e pesquisas realizadas através de

questionário direcionado a empregados ocupantes de cargo gerencial, alguns

pontos de melhorias apontados foram: a necessidade de simplificar a

sistemática de mapeamento, preservando a sua qualidade, a necessidade de

intervir na cultura organizacional da CAIXA que ainda se mantém segmentada

na busca de resultados negociais e alcance de metas e nem sempre atenta ao

processo de gestão de pessoas, buscando resultados a qualquer custo.

Sobre a cultura organizacional, o diagnóstico a partir dos questionários

acima citados apontou para a necessidade de desenvolver tal cultura com uma

concepção de desenvolvimento humano e de processo de aprendizagem que

considere as relações de trabalho como determinantes para o

desenvolvimento das pessoas.

Ainda, segundo as pesquisas citadas e entrevistas realizadas com

empregados ocupantes de cargo gerencial, foi diagnosticado que os referidos

programas e ferramentas proporcionam o desenvolvimento de habilidades e

conhecimentos necessários para a execução de tarefas atuais e futuras, mas

as rotinas operacionais foram apontadas como itens a serem inclusos no

processo de treinamento para a assunção do cargo de gerente bancário, até

porque cerca de 8% dos pesquisados/entrevistados migraram de áreas meio

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da CAIXA, ou seja, áreas administrativas, não tendo, portanto, vivência na ária

negocial e experiência com os aplicativos e sistemas operacionais da CAIXA,

utilizados para o atendimento aos clientes nas Agências Bancárias.

As experiências anteriores ao ingresso na CAIXA somadas às

experiências dentro da instituição nas várias funções exercidas antes da

assunção como gerente possibilitaram maior embasamento e subsídio na

tomada de decisão e na gestão de pessoas como gerente, itens também

diagnosticados através do questionário de pesquisa.

A ascensão gradativa na CAIXA também foi apontada no diagnóstico

como ponto positivo, pois os empregados sentiram-se mais preparados para o

cargo gerencial ao participar do programa de capacitação para formação de

banco de habilitados para gerentes - BANCOP no momento oportuno.

O modelo de Gestão de Pessoas por Competência vem sendo

reformulado pela CAIXA ao longo do tempo, desde sua implantação.

Como exemplo, podemos citar o ajuste realizado no ano de 2002 no

Sistema de Avaliação de Gestão da CAIXA, o chamado AVGESTÃO, com a

inserção da dimensão Gestão de Pessoas nesse Sistema de Avaliação.

O sistema AVGESTÃO da CAIXA considerava até então as dimensões:

Índice de Rentabilidade, Metas Estratégicas, Participação de Mercado,

Qualidade de Atendimento e Objetivos de Comercialização. Além dessa

inserção da dimensão Gestão de Pessoas, atribuiu-se a esta dimensão o

mesmo peso das outras cinco dimensões, merecendo, então, a atenção dos

gestores. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2002, p. 34)

O modelo de Gestão de Pessoas por Competência da CAIXA visa

integrar o potencial dos empregados aos objetivos empresariais com foco no

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subsídio ao provimento de cargos e manutenção do banco de sucessores. Por

tratar-se de um processo contínuo, que toma como referência a estratégia da

Empresa, está em processo contínuo de reformulação e melhorias, de modo a

adequá-lo às novas diretrizes estratégicas alinhadas com os objetivos

instituídos pelo Governo Federal.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 8

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO 14

1.1 - A importância do Planejamento para o

Recrutamento e Seleção nas empresas 14

1.1.1 – Desenho da vaga 17

1.1.2 – Processo de Recrutamento 19

1.1.3 – Recrutamento Interno e Externo: vantagens

e desvantagens 20

1.1.4 – Processo de Seleção 24

1.2 – Processo de Recrutamento e Seleção na CAIXA 28

1.2.1 – Considerações sobre a realização de

Concurso Público para ingresso na CAIXA 30

1.2.2 – Processo Seletivo Interno CAIXA - PSI 32

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1.2.3 – Vantagens do Recrutamento Interno CAIXA 34

CAPÍTULO II

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 36

2.1 – A importância do desenvolvimento do RH nos

tempos atuais 36

2.2 - PCP - Programa de Capacitação Profissional

CAIXA: Normas e Princípios 39

2.2.1 – Diretrizes Gerais do PCP (Programa de

Capacitação Profissional – CAIXA) 41

2.2.2 – Diretrizes da Avaliação de Aprendizagem

do PCP (Programa de Capacitação Profissional) 42

2.3 - Diretrizes Específicas do PCP para Gerente de

Atendimento e Gerente de Relacionamento 43

2.3.1 – Banco de Oportunidades para provimento

de vagas nos cargos em comissão de Gerente

de Atendimento e de Relacionamento – BANCOP 45

2.3.2 – Avaliação de Conhecimentos 46

2.3.3 – Análise Curricular e Funcional 47

2.3.4 – Comitê de Avaliação Especial – CAE 47

2.3.5 – Curso de Fundamentos Gerenciais CFG 48

2.3.6 – Banco de Habilitados 49

2.3.7 – Avaliação do empregado designado para

Gerente de Atendimento e de Relacionamento 50

2.4 – Universidade Corporativa Caixa – UCC 52

CAPÍTULO III

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GESTÃO POR COMPETÊNCIA – GESTÃO ESTRATÉGICA

DE RH DA CAIXA 59

3.1 – Missão e Objetivos da CAIXA 59

3.2 – Gestão de Pessoas por Competência – GPC

da CAIXA 62

3.2.1 – Mapeamento de desempenho e certificação

por competência na CAIXA 65

CONCLUSÃO 71

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 80

WEBGRAFIA CONSULTADA 82

ÍNDICE 84

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FOLHA DE AVALIAÇÃO – Módulo 12

Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes – Projeto A VEZ

DO MESTRE. Instituto a Vez do Mestre – IAVM.

Título da Monografia: Programa de Desenvolvimento Interno da

CAIXA Econômica Federal: Um estudo de caso a partir da seleção

para Gerente de Agência Bancária

Autor: Luiz do Nascimento

Data da entrega: 15/09/2009

Avaliado por: _______________________________________________

Conceito: ___________________