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UNIVERSIDADE ANHANGUERA CURSO DE CIENCIAS CONTABEIS DICIPLINA: ANALISE DE INVESTIMENTOS “PROJETO DE INVESTIMENTO – LOJA VIRTUAL LEAO LOJA” OSASCO, ABRIL DE 2013 INDICE: INTRODUÇÃO 03 CAPITULO 1 – DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO 04 - Conceito de investimento 04 - Tipos de investimentos e oportunidades de negócios 04 - O negócio 06 - Aspectos jurídicos e legais 07 CAPITULO 2 – Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante 08 - Fluxo de Caixa 08 - Composição de dados 10 CAPITULO 3 – Métodos para Avaliação de Investimentos 17 - Métodos para avaliação de investimentos 17 CAPITULO 4 – O Efeito da Inflação na Análise de Investimetos 21 - Conceito de inflação 21 - Causas e consequências da inflação 21 - Valores reais e nominais 22 CAPITULO 5 – O Imposto de Renda e a Depreciação 23

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

CURSO DE CIENCIAS CONTABEIS

DICIPLINA: ANALISE DE INVESTIMENTOS

“PROJETO DE INVESTIMENTO – LOJA VIRTUAL LEAO LOJA”

OSASCO, ABRIL DE 2013

INDICE:

INTRODUÇÃO 03

CAPITULO 1 – DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO 04

- Conceito de investimento 04

- Tipos de investimentos e oportunidades de negócios 04

- O negócio 06

- Aspectos jurídicos e legais 07

CAPITULO 2 – Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante 08

- Fluxo de Caixa 08

- Composição de dados 10

CAPITULO 3 – Métodos para Avaliação de Investimentos 17

- Métodos para avaliação de investimentos 17

CAPITULO 4 – O Efeito da Inflação na Análise de Investimetos 21

- Conceito de inflação 21

- Causas e consequências da inflação 21

- Valores reais e nominais 22

CAPITULO 5 – O Imposto de Renda e a Depreciação 23

- Conceito de depreciação e imposto de renda 23

- Depreciação 26

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¬Conclusão 27

Bibliografia 28

INTRODUÇÃO

O presente trabalho consiste em um estudo um Projeto de Investimento para a abertura uma loja de comercio eletrônico, ao qual tem o seu ramo de negocio veiculado à internet, no qual será analisada a viabilidade econômica por meio dos critérios estudados na disciplina (TIR, VPL e Payback), apontando os aspectos favoráveis, os aspectos que precisam de melhoria e as sugestões de aperfeiçoamento das práticas. É projeto de um site que permite a comercialização de produtos ou serviços na Internet, oferecendo a descrição dos itens, geralmente com fotos, formas de pagamento e condições de envio. Os seus dados foram baseados em projeções devido às pesquisas de mercado e bibliográficas realizadas. A pesquisa fundamenta-se na importância do planejamento financeiro e do fluxo de caixa no momento de empreender. Este desafio é importante para que você adquira a competência necessária para a avaliação de projetos e negócios empresariais.

CAPITULO 1 - DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO

CONCEITO DE INVESTIMENTO

Investimento é a aplicação de algum tipo de recurso com a expectativa de receber um retorno futuro superior ao aplicado. Este valor futuro deve ser compensar a perda de uso do recurso aplicado durante o periodo de aplicação (juros ou lucros, em geral ao longo prazo). Desta forma, investimento aplica-se tanto à compra de máquinas, equipamentos e imóveis para a instalação de unidades produtivas como à compra de títulos financeiros (letras de câmbio, ações). Nesses termos, investimento é toda aplicação com expectativa de lucro.

Em investimentos empresariais têm-se vários tipos de projetos e suas respectivas relações. Existem os projetos mutuamente excludentes, os não excludentes e os complementares. Nos projetos mutuamente excludentes, quando há a ocorrência de um, a realização do outro é automaticamente descartada por incompatibilidade, seja pela razão de mutua exclusão operacional ou restrição financeira. Essas alternativas excludentes, em geral, se estabelecem dadas à multiplicidade de tecnologias disponíveis, a variedade de fornecedores e a criatividade dos decisores. Nos projetos não-excludentes, a realização de um não descarta a possibilidade de realização do outro, ou seja, ambos podem ser realizados simultaneamente. Já os projetos complementares, são os

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que devem ser realizados um em complemento ao outro, como em fases de um grande projeto.

Analisaremos a seguir o projeto de abertura de um empreendimento em relação a sua viabilidade, a partir das analises de tipos de investimentos existentes.

TIPOS DE INVESTIMENTOS E OPORTUNIDADES DE NEGOCIOS

Ao se pensar em um novo empreendimento, o tipo de investimento deve ser levado em consideração, para que se analise a viabilidade ou nao de um projeto. Existem diversos tipos de investimento e a escolha do melhor deles pode trazer beneficios como a lucratividade e maior rentabilidade.

Fazendo uma analogia aos tipos de investimentos empresariais, para os investimentos pessoais são considerados três tipos: (A) investimentos recorrentes; (B) investimentos estratégicos; (C) investimentos por solicitação (Brasil, 2002). Os investimentos recorrentes são aqueles em que as técnicas envolvidas, a metodologia utilizada, bem como o comportamento do mercado já são conhecidos. Com isso, a estrutura de custos e as projeções de receitas podem ser estimadas com segurança. Como exemplos de investimentos recorrentes podem ser citados a Poupança, os fundos de investimentos de renda fixa, etc, onde os custos, as taxas de rentabilidade e as técnicas envolvidas são conhecidos e triviais. Os investimentos estratégicos são típicos de pessoas que estão começando a investir ou tem a intenção de começar. A metodologia a ser utilizada é nova e depende de bastante pesquisa para que se possa ter sucesso nesse tipo de investimento. Em vista disso, os parâmetros são dificilmente estimados e seu valor possui maior volatilidade. Como exemplos de investimentos estratégicos podem ser citados as negociações em Bolsa de Valores, a participação em clubes de investimento, os investimentos em fundos de Ações, Câmbio, imóveis, abertura de negócio, etc, onde as rentabilidades são bastante variáveis e dependem de uma gama enorme de variáveis. Os investimentos por solicitação são aqueles que não são considerados os valores intrínsecos dos bens adquiridos e sim o aumento na satisfação e na qualidade de vida das pessoas, que também devem ser considerados como investimento. Como exemplos de investimentos por solicitação podem ser citados a aquisição de automóveis para uso pessoal, imóveis para fins de residência, bem como coisas do gênero.

Quando se pensa em um novo investimento, a principal intenção é de que esse projeto modifique, de forma positiva, os fluxos de caixa da empresa hoje e no futuro. Deve-se atentar a três principais aspectos, presentes em qualquer modalidade: o risco, a rentabilidade

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e a liquidez, que é a velocidade pelo qual o investidor pode se desfazer de seu investimento.

Para avaliar uma proposta de investimento, devem-se analisar essas alterações e decidir se elas acrescentam valor à empresa ou não. Nessa análise, a primeira etapa a seguir é definir quais fluxos de caixa são relevantes e quais são irrelevantes. Um fluxo de caixa relevante para um projeto é uma alteração do fluxo de caixa da empresa toda, que resulta da decisão de fazer um investimento. Esses fluxos são definidos em termos de alterações, ou incrementos do fluxo de caixa existentes na empresa e são denominados fluxos de caixa incrementais. Um fluxo de caixa relevante em um projeto e aquele que provoca uma mudança no fluxo geral de caixa da empresa que esta vinculado à questão de se aceitar ou não este projeto. Quando se pensa no cálculo do fluxo de caixa de uma empresa, em especial de uma grande empresa em operação, pode-se imaginar quão complicado e trabalhoso seria tal procedimento. Entretanto, esse processo não é necessário. Quando se identifica o efeito da realização de um projeto proposto sobre os fluxos de caixa de uma empresa, será necessário apenas se concentrar nos fluxos de caixa incrementais. Esse conceito é chamado de miniempresa, ou seja, o projeto é visto como se fosse uma empresa, com seus próprios custos e receitas, seus ativos e fluxos de caixa. A importância desse processo é poder avaliar o projeto proposto puramente por seus próprios méritos, isoladamente das outras atividades ou outros projetos da empresa.

Modelos de negócio são as diversas formatações que os empreendimentos adquirem ao utilizar a Internet como canal primário ou secundário de comercialização. Como uma lista completa de modelos de negócio poderia se tornar quilométrica, na medida em que qualquer serviço ou produto existente pode ser comercializado via Internet, sistematizamos todas essas alternativas em três grandes grupos: Comerciante, Corretagem e Publicidade com suas respectivas variantes.

Em especial, destacando-se Comerciante, temos:

Comerciante: Modelos de negócios que envolvem a comercialização de serviços ou produtos tangíveis/digitais para pessoas físicas (e-tailers) ou jurídicas. Pode ser um negócio totalmente baseado na Internet ou com reforço de uma loja tradicional.

Variantes: Comércio Misto (Modelo de Negócio tradicional baseado em instalações físicas e que utiliza a rede como mais um canal de comercialização para os seus produtos); Comércio virtual (Comercialização de produtos/serviços exclusivamente pela Internet); Comércio virtual puro (Comercialização de produtos

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digitais ou serviços cuja entrega seja realizada pela própria Internet. É a forma mais pura de Comércio Eletrônico uma vez que todo o processo do negócio é realizado on-line. Empresas que vendem software, musica ou cursos on-line são exemplos); Mercantil (Empresas que vendem produtos ou serviços para outras empresas utilizando-se a Internet como canal de comercialização); Mercantil direto(Modelo de negócio de empresas produtoras de mercadorias que se utilizam da web como canal direto de venda para o consumidor final, eliminando total ou parcialmente os intermediaries).

Com a melhora da segurança nos sites e a presença de todos os tipos de lojas na internet, a comodidade de comprar sem sair de casa ganha espaço entre os consumidores e faz com que as empresas invistam cada vez mais em sites de vendas. Sem uma operação de comércio virtual fica mais difícil expandir os negócios. O novo cenário abre espaço para quem quer investir na formatação de lojas virtuais, seja criando uma ferramenta de e-commerce ou revendendo de terceiros.

O NEGOCIO

Este Plano de Negócio tem por objetivo fornecer informações para avaliar a possibilidade de abertura de uma loja virtual de produtos e serviços de informática, a loja virtual Leao Loja, analisando os aspectos que fazem do empreendimento em questão compatíveis e viáveis, obedecendo a todos os critérios da elaboração de um plano de negócios. A área operacional da LEAO LOJA será composta por basicamente dois colaboradores, sendo o dono e um programador. Constituirá sociedade civil composta por um sócio. Para se destacar no ramo, será importante criar a loja com técnicas de SEO (Search Engine Optimization), fazendo a página ganhar visibilidade nos sites de buscas, o qual funcionará como ferramenta de marketing e divulgação da empresa. Também será essencial que o desenvolvedor torne o site atraentepara que sirva de vitrine para o mercado. A proposta é manter conhecimento atualizado de todos os produtos servidos pelo estabelecimento, garantindo maior produtividade e aumentando a satisfação dos clientes. Tem-se a proposta também de que a empresa será aberta no mês de maio, considerado o mês ideal para o inicio das atividades, visto que retrata o inicio das férias da população, período de maior atividade. Sendo assim, é possível que a empresa se estabilize até que chegue o próximo período de férias.

ASPECTOS JURIDICOS E LEGAIS

O empreendimento Leao Loja será enquadrado como empresa de pequeno porte (EPP), e como tal estará habilitada a aderir ao sistema SIMPLES nacional. O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos

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e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples) é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, aplicável às pessoas jurídicas consideradas como microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), nos termos definidos na Lei no 9.317, de 1996, e alterações posteriores, estabelecido em cumprimento ao que determina o disposto no art. 179 da Constituição Federal de 1988. Constitui-se em uma forma simplificada e unificada de recolhimento de tributos, por meio da aplicação de percentuais favorecidos e progressivos, incidentes sobre uma única base de cálculo, a receita bruta. Para se enquadrar neste sistema de imposto, a empresa deve ter uma receita bruta nos últimos 12 meses entre R$120.000,00 (Cento e vinte mil reais) e R$2.400.000,00 (Dois milhões e quatrocentos mil reais). A variação da alíquota do SIMPLES se apresenta de acordo com o faturamento da empresa, e como está alíquota engloba as alíquotas de IRPJ (Imposto de renda Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), PIS/PASEP (Programa de Integração Social), INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação). A inscrição no SIMPLES dispensa ainda, a pessoa jurídica do pagamento das contribuições instituídas pela União, como as destinadas ao SESC, ao SESI, ao SENAI, ao SENAC, ao SEBRAE, bem como as relativas ao salário-educação e à Contribuição Sindical Patronal.

CAPITULO 2 – ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA RELEVANTE

FLUXO DE CAIXA

Para ser possível avaliar o projeto, é necessário primeiramente que se preveja o fluxo de caixa para ele. Por isso, deve ser feita uma analise de conceitos neste âmbito. Zdanowick (2004, p.40) denomina por fluxo de caixa:

“O conjunto de ingressos e desembolsos de numerário ao longo de um período projetado. É uma representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as fontes de recursos e todas as aplicações em itens do ativo. É o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas em certo período de tempo projetado.”

É a previsão de entradas e saídas de recursos monetários, por um determinado período. Essa previsão deve ser feita com base nos dados levantados nas projeções econômico-financeiras atuais da empresa, levando porém em consideração a memória de dados que respaldará essa mesma previsão. O principal objetivo dessa previsão é fornecer informações para a tomada de decisões, tais como:

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prognosticar as necessidades de captação de recursos bem como prever os períodos em que haverá sobras ou necessidades de recursos; aplicar os excedentes de caixa nas alternativas mais rentáveis para a empresa sem comprometer a liquidez.

Resumidamente, podemos afirmar que FLUXO DE CAIXA é a demonstração visual das receitas e despesas distribuídas pela linha do tempo futuro.

Para a montagem da projeção do fluxo de caixa devemos considerar os seguintes dados:

Entradas

a) contas a receber

b) empréstimos

c) dinheiro dos sócios

Saídas

a) contas a pagar

b) despesas gerais de administração (custos fixos)

c) pagamento de empréstimos

d) compras à vista

O fluxo de caixa é considerado um dos principais instrumentos de análise e avaliação de uma empresa, proporcionando ao administrador uma visão futura dos recursos financeiros da empresa, integrando o caixa central, as contas correntes em bancos, contas de aplicações, receitas, despesas e as previsões. As decisões relacionadas a compra, venda, investimentos, aportes de capital pelos sócios captação ou pagamento de empréstimos e desinvestimentos, constituem um fluxo contínuo entre as fontes geradoras e as utilizadoras de recursos. Deve e pode ser utilizado por empresas de qualquer porte dada a sua importância e simplicidade. Entre os Micro e Pequenos Empresários se a sua necessidade ainda não foi sentida, com certeza foi intuída.

A projeção do fluxo de caixa permite a avaliação da capacidade de uma empresa gerar recursos para suprir o aumento das necessidades de capital de giro geradas pelo nível de atividades, remunerar os proprietários da empresa, efetuar pagamento de impostos e reembolsar fundos oriundos de terceiros.

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Na projeção do fluxo de caixa, indicamos não apenas o valor dos financiamentos que a empresa necessitará para desenvolver as suas atividades, mas também quando ele será utilizado. Percebemos até agora que o fluxo de caixa olha para o futuro retratando a situação real do caixa na empresa, não podendo ser confundido com os registros contábeis que se ocupam do passado e incorporam categorias relacionadas ao patrimônio físico da empresa, como por exemplo, o Ativo Imobilizado.

O fluxo de caixa é construído a partir das informações relativas a todos os dispêndios e entradas de caixa já conhecidos e dos projetados. Para a elaboração do fluxo de caixa, a empresa precisa dispor internamente de informações organizadas que permitam a visualização das contas a receber, contas a pagar e de todos os desembolsos geradores dos custos fixos. A forma de obtenção e organização dessas informações auxiliares passam pela utilização de ferramentas de gestão, cuja forma dependerá do tipo da empresa, do seu porte e disponibilidade financeira. O fluxo de caixa é um grande sistema de informações para o qual convergem os dados financeiros gerados em diversas áreas da empresa. A maior dificuldade para se ter um fluxo de caixa realmente eficaz é gerenciar adequadamente este sistema de informações. Na grande maioria das Micro e Pequenas Empresas tudo pode ser resolvido com a utilização de simples planilhas.

Quando se pensa em um novo investimento, a principal intenção é de que esse projeto modifique, de forma positiva, os fluxos de caixa da empresa hoje e no futuro. Para avaliar uma proposta de investimento, devem-se analisar essas alterações e decidir se elas acrescentam valor à empresa ou não. Nessa análise, a primeira etapa a seguir é definir quais fluxos de caixa são relevantes e quais são irrelevantes. Um fluxo de caixa relevante para um projeto é uma alteração do fluxo de caixa da empresa toda, que resulta da decisão de fazer um investimento. Esses fluxos são definidos em termos de alterações, ou incrementos do fluxo de caixa existentes na empresa e são denominados fluxos de caixa incrementais. Um fluxo de caixa relevante em um projeto e aquele que provoca uma mudança no fluxo geral de caixa da empresa que esta vinculado à questão de se aceitar ou não este projeto. Quando se pensa no cálculo do fluxo de caixa de uma empresa, em especial de uma grande empresa em operação, pode-se imaginar quão complicado e trabalhoso seria tal procedimento. Entretanto, esse processo não é necessário. Quando se identifica o efeito da realização de um projeto proposto sobre os fluxos de caixa de uma empresa, será necessário apenas se concentrar nos fluxos de caixa incrementais. Esse conceito é chamado de mini-empresa, ou seja, o projeto é visto como se fosse uma empresa, com seus próprios custos e receitas, seus ativos e fluxos de caixa. A importância desse processo é poder avaliar o

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projeto proposto puramente por seus próprios méritos, isoladamente das outras atividades ou outros projetos da empresa.

Componentes do fluxo de caixa de um projeto segundo Brasil (2002):

Receita Bruta Operacional

(-) Deduções

Receita Líquida Operacional

(-) Custos e despesas Operacionais

Lucro Bruto

(-) Depreciação

Lucro Bruto Operacional

(-) Impostos sobre o lucro

+ Depreciação

(-) Investimento Bruto

(-) Variação na necessidade de Capital de Giro ( ∆ NCG)

+ Valor residual

Receita Operacional: todas as entradas de caixa provenientes da venda de serviços e produtos, oriundos do investimento.

Deduções: Tributos incidentes sobre a receita bruta, como contribuição social, PIS/PASEP, COFINS, ICMS e IPI. As alíquotas devem ser levantadas de maneira precisa.

Receita Líquida Operacional: Diferença entre a receita bruta operacional e as deduções.

Custos e despesas operacionais: Custos com operação e as despesas com vendas e marketing, despesas de administração e outras despesas gerais.

Depreciação: Não é item do fluxo de caixa pois não representa um desembolso efetivo. Está incluída devido o relevante beneficio fiscal para o projeto. A depreciação é a redução do valor do bem o tempo. Em geral ocorre de forma linear.

Lucro bruto operacional: resultado operacional do investimento.

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Impostos sobre o lucro: calculados com base no lucro bruto operacional. Se o projeto previr prejuízos operacionais em alguns períodos, ocorrerá benefício fiscal.

Investimentos brutos: são desembolsos na compra e instalação de equipamentos e outros ativos fixos que deverão ser adquiridos no projeto, incluídos os custos com frete, seguro e treinamento.

Necessidade de capital de giro: consiste na diferença entre as contas operacionais do ativo (muito bem representadas pelas contas a receber de clientes e pelos estoques) e aquelas do passivo (contas a pagar a fornecedores, salários e contribuições a pagar, impostos sobre operações a pagar, fretes a pagar, etc.).

Valor residual: diferença entre o valor contábil do projeto no último ano e o valor de mercado do empreendimento. Essa diferença é de propriedade dos agentes financiadores do investimento (credores e acionistas).

COMPOSIÇÃO DOS DADOS

Agora analisaremos as tabelas e os dados fornecidos nela para verificação de viabilidade do empreendimento. Vejamos as tabelas:

INVESTIMENTO INICIAL

DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTO

Qt $ Unit $ Total

1 - Maquinas e equipamentos

Computadores 2 R$ 1.000,00 2.000,00

2 – Instalações

softwares, telefone, banda larga 1 R$ 3.000,00 3.000,00

3 - Moveis e utensilios 4 R$ 500,00 2.000,00

4 – Treinamento 2 R$ 250,00 500,00

5 - Capital de giro 10.000,00

6 - Outros (Despesas pré-operacionais, taxas, etc.) 500,00

TOTAL 18.000,00

PROGRAMA DE PRODUÇÃO - ESTIMATIVA DE RECEITAS

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DISCRIMINAÇÃO Qt Preço Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Unitário R$ Qt Valor Qt Valor Qt Valor Qt Valor Qt Valor

Produtos/Servicos

Desenvolvimento de software 8 50.000 8 400.000 8 440.000 9 484.000 9 532.400 12 585.640

Manutençao de computadores 15 100 15 1.500 16 1.650 17 1.815 17 1.997 24 2.196

TOTAL GERAL 50.100 23 401.500 24 441.650 25 485.815 27 534.397 36 587.836

MÃO-DE-OBRA REQUERIDA

DISCRIMINAÇÃO Salário médio Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

mensal (R$) Qt Custo annual Qt Custo anual Qt Custo anual Qt Custo anual Qt Custo anual

MAO-DE-OBRA FIXA

Diretoria 5.000 1 60.000 1 66.000 1 72.000 1 80.000 1 90.000

Especializada 2.250 2 54.000 2 59.400 2 64.800 2 72.000 2 75.600

Comissão 12.045 13.250 14.574 16.032 17.635

TOTAL MÃO-DE-OBRA FIXA 126.045 138.650 151.374 168.032 183.235

ENCARGOS SOCIAIS Incidencia(%) Custo annual Custo anual Custo anual Custo anual

Sobre Honorários 70% 42.000 46.200 50.400 56.000 63.000

Sobre a Mão-de-obra Fixa 70% 37.800 41.580 45.360 50.400 52.920

TOTAL DOS ENCARGOS --- 79.800 87.780 95.760 106.400 115.920

TOTAL GERAL --- 205.845 226.430 247.134 274.432 299.155

INSUMOS REQUERIDOS

DATA-BASE:

Discriminação Un Preço Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

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Unitário Qt Valor Qt Valor Qt Valor Qt Valor Qt Valor

Materiais 10 1.300 10 13.000 15 19.500 20 26.000 22 28.600 25 32.500

Energia Elétrica 1 80 1 88 1 90 1 100 1 102 1 110

T O T A L 1.380 13.088 19.590 26.100 28.702 32.610

DESPESAS TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUIÇÕES

DISCRIMINAÇÃO Alíquota Ano 1 Ano 2 Ano 3

Valor base Total Valor base Total Valor base Total

ICMS:

(Compras-crédito) 18% 13.088 2.356 19.590 3.526 26.100 4.698

(Vendas-débitos) 18% 13.088 2.356 19.590 3.526 26.100 4.698

A recolher 0 0 0

PIS/PASEP 1,65% 401.500 6.625 441.650 7.287 485.815 8.016

COFINS 7,6% 401.500 30.514 441.650 33.565 485.815 36.922

CSSL

IRPJ

IRRF 1,5% 401.500 6.023 441.650 6.625 485.815 7.287

Outros

TOTAIS 47.873 54.530 61.621

DISCRIMINAÇÃO Alíquota Ano 4 Ano 5

Valor base Total Valor base Total

ICMS:

(Compras-crédito) 18% 28.702 5.166 32.610 5.870

(Vendas-débitos) 18% 28.702 5.166 32.610 5.870

A recolher 0 0

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PIS/PASEP 1,65% 534.397 8.818 587.836 9.699

COFINS 7,6% 534.397 40.614 587.836 44.676

CSSL

IRPJ

IRRF 1,5% 534.397 8.016 587.836 8.818

Outros

TOTAIS 67.780 74.932

DEPRECIAÇÃO

DISCRIMINAÇÃO Valor Depreciação (1)

Base (%) Mensal Valor Mensal (%) anual Valor Anual

Projetado:

- Máquinas / Equipamentos 1.000,00 0,83% 8,33 10% 100,00

- Instalações 3.000,00 0,83% 25,00 10% 300,00

- Computadores 2.000,00 1,67% 33,33 20% 400,00

- Móveis e utensílios 2.000,00 0,83% 16,67 10% 200,00

Total Geral R$ 8.000,00 R$ 83,33 R$ 0,50 R$ 1.000,00

ESTRUTURA DE CUSTOS ANUAIS

DISCRIMINAÇÃO Ano 1 Ano 2 Ano 3

Custos Fixos

1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 126.045 226.430 247.134

2 - Encargos sociais 79.800 87.780 95.760

3 - CUSTOS FIXOS 205.845 314.210 342.894

4 - Depreciação 1.000 1.000 1.000

5 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (3+4) 206.845 315.210 343.894

6- Custos Variáveis:

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7 - Insumos Requeridos (exceto embalagem) 13.088 19.590 26.100

8 - Despesas tributárias 47.873 54.530 61.621

9 - CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (7+8) 60.961 74.120 87.721

10 - CUSTOS TOTAIS (5+9) 267.806 389.329 431.616

DISCRIMINAÇÃO Ano 4 Ano 5 TOTAL

Custos Fixos

1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 274.432 299.155 1.173.196

2 - Encargos sociais 106.400 115.920 485.660

3 - CUSTOS FIXOS 380.832 415.075 1.658.856

4 - Depreciação 1.000 1.000 5.000

5 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (3+4) 381.832 416.075 1.663.856

6- Custos Variáveis:

7 - Insumos Requeridos (exceto embalagem) 28.702 32.610 120.090

8 - Despesas tributárias 67.780 74.932 306.736

9 - CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (7+8) 96.482 107.542 426.826

10 - CUSTOS TOTAIS (5+9) 478.314 523.617 2.090.682

Leao Loja

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Circulante

Caixa 3.500 5.000 15.000 15.000 20.000

Bancos 2.500 87.689 89.000 95.000 110.000

Duplicatas a Receber 172.263 93.000 102.948 130.849 128.349

Estoques 5.000 7.000 8.000 8.000 10.000

Outros 0 0 0 0 0

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Total AC 183.263 192.689 214.948 248.849 268.349

Realizável a L. Prazo

Contas Receber L.P. 200.000 220.000 243.815 250.000 280.000

Outras Contas L.P. 0 0 0 0 0

Total RLP 200.000 220.000 243.815 250.000 280.000

Permanente

Imobilizado 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000

(-) Depreciação Acum. -1.000 -1.000 -1.000 -1.000 -1.000

Total AP 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000

TOTAL..... 389.263 417.689 462.763 501.849 550.349

PASSIVO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Circulante

Contas a Pagar 13.088 19.590 26.100 28.702 32.610

Salários / Enc. a pg 206.845 315.210 343.894 381.832 416.075

Impostos a pagar 47.873 54.530 61.621 67.780 74.932

Financiamentos

Empréstimos

Total PC 267.806 389.329 431.616 478.314 523.617

Exigível a L. Prazo

Financiamentos L. P. 0 0 5.000 0 0

Outras Contas L.P. 8.000 0 0 0 0

Total ELP 8.000 0 5.000 0 0

Patrimônio Líquido

Capital Social 18.000 18.000 18.000 18.000 18.000

Lucros Acum/Retidos 95.457 10.360 8.147 5.535 8.732

Page 16: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Total PL 113.457 28.360 26.147 23.535 26.732

TOTAL.... 389.263 417.689 462.763 501.849 550.349

Leao Loja

DRE (valores) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Receita Bruta de Vendas 401.500 441.650 485.815 534.397 587.836

(-) Impostos 36.737 40.411 44.452 48.897 53.787

(=) Receita Líquida de Vendas 364.763 401.239 441.363 485.499 534.049

(-) Custo das Vendas 267.806 389.329 431.616 478.314 523.617

(=) Lucro Bruto 96.957 11.910 9.747 7.185 10.432

(-) Despesas Administrativas 500 550 600 650 700

(-) Despesas com Depreciação 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000

Lucro Operacional Antes do IR 95.456,82 10.359,75 8.147,36 5.534,98 8.732,07

(-) Provisão p/ Imp. de Renda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Lucro Líquido Após IR 95.456,82 10.359,75 8.147,36 5.534,98 8.732,07

Alíquota do IR 0,00%

DRE (AV%) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Receita Bruta de Vendas

(-) Impostos 9,15% 9,15% 9,15% 9,15% 9,15%

(=) Receita Líquida de Vendas 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

(-) Custo das Vendas 73,42% 97,03% 97,79% 98,52% 98,05%

(=) Lucro Bruto 26,58% 2,97% 2,21% 1,48% 1,95%

(-) Despesas Administrativas 0,14% 0,14% 0,14% 0,13% 0,13%

(-) Despesas com Depreciação 0,27% 0,25% 0,23% 0,21% 0,19%

Page 17: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Lucro Operacional Antes do IR 26,17% 2,58% 1,85% 1,14% 1,64%

(-) Provisão p/ Imp. de Renda 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Lucro Líquido Após IR 26,17% 2,58% 1,85% 1,14% 1,64%

DRE (AH%) - Ano 2 / 1 Ano 3 / 2 Ano 4 / 3 Ano 5 / 4

Receita Bruta de Vendas -

(-) Impostos - 10,00% 10,00% 10,00% 10,00%

(=) Receita Líquida de Vendas - 10,00% 10,00% 10,00% 10,00%

(-) Custo das Vendas - 45,38% 10,86% 10,82% 9,47%

(=) Lucro Bruto - -87,72% -18,16% -26,29% 45,19%

(-) Despesas Administrativas - 10,00% 9,09% 8,33% 7,69%

(-) Despesas com Depreciação - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Lucro Operacional Antes do IR - -89,15% -21,36% -32,06% 57,76%

(-) Provisão p/ Imp. de Renda - - - - -

Lucro Líquido Após IR - -89,15% -21,36% -32,06% 57,76%

FLUXO DE CAIXA ANUAL Pré-opera-cional Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

1. Entradas de Caixa Operacionais = (1.2) 401.500 441.650 485.815 534.397 587.836

1.2. Receita Recebida - 401.500 441.650 485.815 534.397 587.836

2. Saídas de Caixa Operacionais = (2.1) + (2.2) + (2.3) 309.656 437.234 485.949 538.079 589.732

2.1. Custos Variáveis totais pagos

2.1.1. Produção, Vendas e Distribuição 60.961 74.120 87.721 96.482 107.542

2.1.2. Tributação

ICMS (débito das vendas) - 2.356 3.526 4.698 5.166 5.870

ICMS (crédito das compras) - 2.356 3.526 4.698 5.166 5.870

Page 18: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

ICMS (saldo a recolher) = (Débito - Crédito) - - - - - -

PIS (1,65% da Receita Gerada) - 6.625 7.287 8.016 8.818 9.699

COFINS (7,6% da Receita Gerada) 30.514 33.565 36.922 40.614 44.676

2.2. Custos Fixos Pagos - 206.845 315.210 343.894 381.832 416.075

2.3. Imposto de Renda pago -

3. Saldo de Caixa Líquido operacional = (1) - (2) 91.844 4.416 (134) (3.682) (1.895)

4. Investimentos = (4.1) + (4.2) 18.000

4.1. Capital Fixo 10.000

4.2. Capital de Giro (pré operacional é formação de estoques) 8.000

5. Saldo operacional Líquido e de Investimentos

(Fluxo de Caixa Relevante) = (3) - (4)

5.1. Fluxo de Caixa Relevante acumulado 73.844 55.844 (18.134) (3.682) (1.895)

CAPITULO 3 – METODOS PARA AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO

MÉTODOS PARA A AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

A avaliação de projetos de investimentos comumente envolve um conjunto de técnicas que buscam determinar sua viabilidade econômica e financeira, considerando uma determinada Taxa Mínima de Atratividade. Desta forma, normalmente esses parâmetros são medidos pelo Payback (prazo de retorno do investimento inicial), pela TIR (Taxa Interna de Retorno) e/ou pelo VPL (Valor Presente Líquido) (CASAROTTO e KOPPITKE, 2000).

TMA Taxa Minima de Atratividade

EXEMPLO

Fundos DI Rentabilidade Bruta Taxa de Administração (-) 20% IR Taxa Líquida

Bradesco FIF Empresa DI 19,76% 0,18% 3,92% 15,66%

Itaú DI - FiF 60 20,38% 0,12% 4,05% 16,21%

Page 19: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Boston Maxi DI 18,94% 0,32% 3,72% 14,90%

HSBC DI Plus 19,63% 1,04% 3,72% 14,87%

Média 15,41%

Método do Payback

O Payback ou prazo de retorno de um projeto é a extensão de tempo necessária para que seus fluxos de caixa nominais cubram o investimento inicial. (DAMODARAN, 2002) Tem como principais pontos fracos: não considerar o valor do dinheiro no tempo, não considerar todos os capitais do fluxo de caixa, não ser uma medida de rentabilidade do investimento (LAPPONI, 2000) e exigir um limite arbitrário de tempo para a tomada de decisão (ROSS, WESTERFIELD e JORDAN, 1998). É possível incluir o custo de oportunidade no cálculo do payback, resultando no que se convenciona chamar de payback descontado (LAPPONI, 2000).

Dada as suas limitações e não obstante a sua simplicidade é muito mais provável que as empresas empreguem o período de payback de um investimento como uma norma auxiliar na tomada de decisões sobre investimentos utilizando-o seja como um parâmetro limitador (prazo máximo de retorno) sobre a tomada de decisões, seja para escolher entre projetos que tenham desempenho igual em relação à regra básica de decisão (DAMODARAN, 2002).

Payback Descontado

Fluxo de Caixa Valor Saldo a

Ano Líquido (R$) Presente Retornar

0 -18.000,00 -18.000,00 -18.000,00

1 96.456,82 83.577,52 65.577,52

2 11.359,75 8.528,68 74.106,21

3 9.147,36 5.950,67 80.056,87

4 6.534,98 3.683,58 83.740,46

5 9.732,07 4.753,22 88.493,68

TMA = 15,41% Resultado: Payback em 1 ano

A Taxa Interna de Retorno – TIR

Page 20: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

A TIR – Taxa Interna de Retorno é aquela taxa de desconto que iguala os fluxos de entradas como os fluxos de saídas de um investimento. Com ela procura-se determinar uma única taxa de retorno, dependente exclusivamente dos fluxos de caixa do investimento, que sintetize os méritos de um projeto (ROSS, WESTERFIELD e JORDAN, 1998).

Taxa Interna de Retorno (TIR)

Fluxo de Caixa

Ano Líquido (R$)

0 -18.000,00

1 96.456,82

2 11.359,75

3 9.147,36

4 6.534,98

5 9.732,07

TIR = 449,32%

O Valor Presente Líquido - VPL

O Valor Presente Líquido é a ferramenta mais utilizada pelas grandes empresas na análise de investimentos (COPELAND, 2001) e consiste em calcular o valor presente dos demais termo do fluxo de caixa para somá-los ao investimento inicial, utilizando para descontar o fluxo uma taxa mínima de atratividade (CASAROTTO e KOPITTKE, 2000).

Valor Presente Líquido (VPL)

Fluxo de Caixa

Ano Líquido (R$)

0 -18.000,00

1 96.456,82

2 11.359,75

Page 21: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

3 9.147,36

4 6.534,98

5 9.732,07

VPL = 88.493,68

Taxa Selic

É a taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas. Esclarecemos que, neste caso, as operações compromissadas são operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante com compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidação no dia útil seguinte. Ressaltamos, ainda, que estão aptas a realizar operações compromissadas, por um dia útil, fundamentalmente as instituições financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas econômicas, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

Conclusao da analise do empreendimento Leao Loja

Conclusão Valor Obtido Conclusão Parcial

Taxa Mínima de Atratividade 15,41%

Valor Presente Líquido 88.493,68 viavel

Taxa Interna de Retorno 449,32% viavel

Payback Descontado Tempo de retorno viavel

Conclusão Geral: Viavel

CAPITULO 4 – O EFEITO DA INFLAÇÃO NA ANALISE DE INVESTIMENTOS

Conceito de Inflação

A inflação consiste na variação nominal e sustentada dos preços de bens e serviços. São comuns os estudos de viabilidade econômica ser elaborados a preços constantes, com o pressuposto de que a inflação afeta de igual modo todos os preços e custos.

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Apesar dos preços evoluírem de modo diferenciado por produtos, aspecto que deveria ser tido em consideração quando se estimam os fluxos financeiros a preços correntes - isto é quando se considera o impacto da inflação no processo de estimação -, é comum assumir-se, por comodismo ou por falta de informação detalhada, uma taxa indiferenciada de inflação para todos os custos e proveitos de um determinado período.

A inflação, constituindo num aumento geral dos preços, tem um impacto nos cash flows dos projetos de investimento a três níveis:

• Nos rendimentos nominais, que aumentam;

• Nas despesas nominais, que aumentam também;

• Nos juros e encargos ligados ao endividamento, que também aumentam.

A análise de investimentos em contexto inflacionário pode ser efetuada em termos nominais ou em termos reais. Assim, os cash flows nominais devem ser atualizados a taxas nominais e os cash flows reais devem ser atualizados a taxas reais. A inflação é medida pelos chamados índices de preços. Esses índices são a média ponderada dos preços de uma cesta de bens escolhidos, em determinado período (normalmente mensal) e em certas regiões (no Brasil, geralmente as principais capitais). A inflação é medida como o aumento do índice de preços, isto é o aumento dos preços da cesta de bens. Há basicamente, dois tipos de índices de preços:

- Índices gerais de preços (IGP) – São índices que buscam medir a inflação como um conceito amplo da economia, envolvendo preços de atacado, varejo e de construção civil.

- Índice de Preço ao consumidor (IPC) – São índices que buscam medir a inflação de varejo que atinge diretamente os consumidores (pessoas físicas).

AS CONSEQUENCIAS E CAUSAS DA INFLAÇÃO

O processo inflacionário distorce o sistema de preços e afeta o bom funcionamento do mercado. As principais consequências da inflação são:

- Impor custos à sociedade, de emissão e controle de moeda;

- Aumentar a concentração de renda, pois normalmente os ricos conseguem de proteger melhor da inflação do que os mais pobres;

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- Diminuir o crescimento econômico, pois a instabilidade econômica reduz os investimentos nacionais e estrangeiros.

As causas da inflação são diversas, porém há três tipos principais:

- Inflação de demanda;

- Inflação de custos;

- Inflação crônica.

Quando todos os custos e proveitos refletem de igual modo o impacto da inflação, a análise de investimentos a preços correntes e a preços constantes é equivalente. O impacto da inflação é neutro. No entanto há um pequeno detalhe que pode alterar essa conclusão. As amortizações são determinadas pelo valor dos ativos subjacentes. Tendo em conta que estes são contabilizados permanecem ao custo histórico no balanço das empresas, as amortizações são uma proporção constante desse custo, como tal não deverão sofrer o efeito da inflação numa análise a preços correntes. Como as amortizações são um custo não afetado pelo crescimento dos preços, mas os proveitos refletem esse crescimento, o impacto líquido vai ser um crescimento dos RAI e, por arrastamento, um aumento real dos impostos pagos. A rentabilidade real da empresa reduz-se por via da transferência de riqueza da empresa para o Estado através de impostos mais elevados.

Em países de inflação elevada podem existir reavaliações dos ativos possibilitando assim a atualização do montante a contabilizar como amortizações em cada período. Contudo isto não permite normalmente diluir totalmente o impacto da inflação na rentabilidade dos investimentos.

A inflação sempre deve ser considerada na análise de investimentos pois com a análise de investimento utiliza, em geral, um período de tempo de diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a análise se não for considerada corretamente. Uma vez que a inflação é cumulativa em progressão geométrica, ou seja, funciona como “juros sobre juros”, após certo período de tempo, pode gerar uma inflação significativa.

VALORES NOMINAIS E REAIS

Os valores nominais são os valores correntes, aqueles que incorporam a inflação, na prática, são encontrados nos supermercados, lojas, salários, dividendos e impostos. Os valores reais são os que retiram o efeito da inflação, também chamados de valores constantes, são efetivamente ganhos ou perdidos, já

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descontada a inflação do período. Eles medem de forma efetiva as mudanças de preços.

VPL e inflação

A fim de utilizar corretamente o VPL, sem distorções de valores, faz-se necessário ajustá0lo para completar corretamente a inflação. No caso de os valores do fluxo e da TMA estarem na mesma base, ou seja, ambos nominais, ou ambos reais, nenhum ajuste faz-se necessário, basta aplicar o VPL. Contudo, se estiverem em bases diferentes, há duas opções:

- Ajustar todos os valores do fluxo de caixa;

- Ajustar a TMA.

Em geral adota-se a segunda opção, ou seja, ajustar a TMA. Isso se deve à maior facilidade, já que ajustar a TMA significa transformar apenas um valor, ao passo que ajustar os valores do fluxo pode significar ajustar 5, 10, 20 ou até mais valores, o que seria muito mais trabalhoso.

TIR e a inflação

A fim de utilizar corretamente a TIR, sem distorções de valores, faz-se necessário contemplar corretamente a inflação. No caso dos valos do fluxo e da TMA estarem na mesma base, ou seja, ambos nominais, ou ambos reais, nenhum ajuste faz-se necessário, basta aplicar a TIR. Contudo, se estiverem em bases diferentes, há duas opções:

- Ajustar todos os valores do fluxo de caixa;

- Ajustar a TMA.

Da mesma forma que o VPL, em geral, adota-se a segunda medida, ou seja, ajustar a TMA.

CAPÍTULO 5 – O IMPOSTO DE RENDA E A DEPRECIAÇÃO

Conceito de depreciação e imposto de renda

A depreciação e o imposto de renda podem exercer um efeito positivo ou negativo sobre um investimento, dependendo das situações em análise. Esses efeitos devem ser levados sempre em consideração pelo investidor.

Imposto de renda – é um tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil,

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ou seja, a diferença entre receitas e custos/despesas. Na análise de investimento, contudo, não estamos preocupados com o lucro contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo projeto de investimento.

Depreciação - é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao longo do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro operacional e, portanto, diminui a base de cálculo do imposto de renda. Contudo, essa é uma despesa chamada de “não caixa”, ou seja, não há fluxo se caixa negativo, saída de dinheiro do caixa. Novamente, devemos nos lembrar de que a análise de investimentos se preocupa com o fluxo de caixa, e não com resultados contábeis.

A construção do fluxo de caixa também é influenciada pelos impostos e contribuições a que a empresa está sujeita. Neste começo iremos falar sobre o que é imposto de renda e depreciação, depois abrangeremos dados sobre o nosso projeto e por fim os seus efeitos sobre o projeto. O Imposto de Renda é um imposto existente em vários países, onde pessoas ou empresas são obrigadas a deduzir uma certa percentagem de sua renda média anual para o governo. Esta percentagem pode variar de acordo com a renda média anual, ou pode ser fixa em uma dada percentagem.

Do ponto de vista de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha após os impostos.

A carga tributária representa um ônus real, cujo efeito é o de reduzir o valor dos fluxos monetários resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a transformação de projetos rentáveis antes da consideração de sua incidência em antieconômicos quando o imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se importante a inclusão do imposto de renda na análise econômica de projetos.

O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação, que visam assegurar

condições para a reposição dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessário à continuidade das operações. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas

deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de cálculo do imposto de renda.

Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de uma alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a R$

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240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10% sobre o lucro que excede a este limite.

Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser considerada na análise de investimentos. Para empresas industriais a alíquota da contribuição social é de 9% sobre o lucro tributável.

Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o qual incide a alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão ser feitos alguns ajustes, chamados de inclusões ou exclusões.

No Brasil, o imposto de renda é cobrado (ou pago) mensalmente (existem alguns casos que a mensalidade é opcional pelo contribuinte) e no ano seguinte o contribuinte prepara uma declaração de ajuste anual de quanto deve do imposto (ou tem restituição de valores pagos a mais), sendo que esses valores deverão ser homologados pelas autoridades tributárias.

Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha após os impostos.

A carga tributária representa um ônus real, cujo efeito é o de reduzir o valor dos fluxos monetários resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a transformação de projetos rentáveis antes da consideração de sua incidência em antieconômicos quando o imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se importante a inclusão do imposto de renda na análise econômica de projetos.

O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação, que visam assegurar condições para a reposição dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessário à continuidade das operações. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de cálculo do imposto de renda.

Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de uma alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10 % sobre o lucro que excede a este limite. Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser considerada na análise de investimentos. Para empresas industriais a alíquota da contribuição social é de 9% sobre o lucro tributável.

Page 27: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o qual incide a alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão ser feitos alguns ajustes, chamados de inclusões ou exclusões.

Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de uma alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10% sobre o lucro que excede a este limite.

DEPRECIAÇÃO

A depreciação (ou subtrações do Imobilizado) dos Bens materiais do Ativo Imobilizado (uma vez que o Ativo Permanente divide-se em Investimentos, Imobilizado e Diferido) representa a diminuição do valor dos itens ali classificáveis, resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal.

Para efeito de imposto de renda, a Depreciação não é obrigatória, entretanto é interessante que a empresa a faça para apuração do Lucro Real do exercício (para pagar menos imposto de renda), apresentando um lucro mais próximo da realidade. Contudo, se o contribuinte deixar de depreciar num exercício, não poderá, no exercício seguinte, fazê-lo acumuladamente, em virtude do principio legal da independência dos exercícios, ou competência dos exercícios. A depreciação efetuada fora do exercício em que ocorreu a utilização dos bens do ativo, bem como a depreciação calculada a maior que as taxas permitidas, não são dedutíveis como custos, ou encargos, para fins do imposto de renda.

A depreciação é um a despesa da empresa que não corresponde a um pagamento efetivado na mesma época. Por isto, ela tem um tratamento todo especial quando se apura o fluxo de caixa livre de um investimento.

Os bens depreciáveis são todos os bens físicos, do ativo imobilizado, sujeitos a desgaste pelo uso ou por causas naturais ou obsolescência normal.

CONCLUSAO

Este trabalho teve como finalidade a busca de informações confiáveis e análise das mesmas para a elaboração de um projeto de investimento que veio a demonstrar se tratar de uma excelente oportunidade de negócio, trazendo ganhos tanto financeiros como pessoais e profissionais para os que decidirem se envolver com ele.

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Apesar de todas as vantagens que se pode ter, qualquer negócio precisa ser viável do ponto de vista econômico para receber qualquer tipo de aporte. Dessa maneira, os aspectos financeiros foram trabalhados para determinar a viabilidade ou não do respectivo projeto.

Para os três parâmetros em questão, PAYBACK, VPL E TIR,verificamos que o processo é viável em qualquer um deles. Ficam dessa maneira, descritos e analisados, todos os aspectos que tornam este investimento uma excelente oportunidade de negócio, resultando em ganhos econômicos ao investidor.

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