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UMA ANÁLISE DO EXAME PSICOLÓGICO
Esta análise se baseia em pesquisas consagradas, no estudo da literatura sobre o assunto, na experiência de realização da avaliação psicológica para o motorista, na experiência como psicólogos e psicólogos do trânsito , experiência para muitos profissionais com duração de mais de 25 anos de luta pela segurança, melhora do próprio exame , através de dedicação e estudos realizados na sua maioria com recursos próprios, sem deixar de lado o aspecto científico e prático, o respeito pela psicologia e pelo trânsito, pela ética e pela cidadania.
Para a elucidação da importância e o impacto que o exame psicológico tem na segurança veicular e preservação da vida, através da utilização da avaliação psicológica é precisa:
Elucidar a importância da Avaliação Psicológica, como um método cientifico, utilizado não só no exame do motorista , mas pelo exército, polícia militar, aviação civil e militar , indústrias , empresas em geral e de transporte , inclusive paradoxalmente ao veto aprovada para o exame dos utilitários de armas ( porte de armas ). A avaliação psicológica, no exame psicológico usa os mesmos princípios que os demais tipos de avaliação psicológica e é realizada com a utilização :
1 - de técnicas ( observação verbal e não verbal, entrevista formal e informal), 2 - de instrumentos científicos padronizados internacionalmente( validade e fidedignidade comprovadas - vide anexo ) , para o Brasil e em especial para a população de motoristas no Brasil ( Alice G.Myra Y Lopes, Dr. Matuk, Dr. Paternostro, Gloria Quintela, etc.), com tabelas especificas para esta população , 3 - da devolutiva ( exigida pelo C.F.P.- Conselho Federal de Psicologia) que envolve aconselhamento psicológico para os problemas diagnosticados no indivíduo que deverá retornar em tempo hábil após esta devolutiva, para realizar novo exame psicológico , afim de que se comprove o desaparecimento dos sinais acidentógenos evidenciados através de avaliação criteriosa no primeiro exame e em decorrência dos quais foi retirado da direção veicular temporariamente e/ou definitivamente , até que apresente condições para tal ( anexo ).4 - da ética profissional ao prestar serviços ao ser humano.
Este indivíduo com perfil acidentógeno ( anexo ) e alto potencial de risco estará fora da direção veicular no prazo de até 0 a um ano, poderá retornar à Chefia dos DETRANs , onde no caso de neste prazo ter resolvida sua problemática , poderá após novo exame assumir a condução de veículos automotores. Caso contrário , em permanecendo os sinais e potencial acidentógeno, continuará fora do trânsito.Com a devolutiva também são feitos encaminhamentos para profissionais afins e para Alcoólatras Anônimos , Narcóticos Anônimos, Neuróticos Anônimos, únicos recursos disponíveis sem ônus no Pais, para tratar da grande massa de indivíduos com problemas psicológicos, que afetam a segurança do trânsito, a deles próprios, e a vida destes indivíduos na família, na sociedade, impedindo - os de exercer sua cidadania em sua plenitude ( reportagem Estado de São Paulo e TV - EPTV campinas - SP )
Faz - se ainda necessário definir Psicologia do Trânsito ,
A Psicologia do Trânsito é a ciência que estuda por métodos científicos o comportamento de dirigir e conduzir o indivíduo no trânsito , bem como os fatores e processos internos e externos , conscientes e inconscientes que provocam ou alteram o comportamento e os métodos e técnicas de avaliação e educação utilizados para sua conscientizacão , bem como na prevenção e modificação de comportamentos de risco em prol da segurança ( MOMP- 1997) .
III - análise e correlação de dados por algumas pesquisas sobre acidentes dados da literatura nacional e internacional sobre o assunto :
O comportamento humano assume importante papel nos acidentes , citando em seu livro pesquisa que demonstra serem os fatores humanos os responsáveis por 80% dos acidentes (pesquisa na Inglaterra ), dos quais 57% devido a personalidade e 43% devido a descuido com o veiculo , atenção , concentração, descuido do veiculo e outros. Os 20% restantes são devido a fatores das vias e veículos , na tríade do trânsito. Estes índices são equivalentes internacionalmente, e devem aparecer nas estatísticas quando não controlados através de processos preventivos .Em pesquisas recentes do Ministério dos Transportes no Brasil, este índice chega a 90%.
Ainda no Brasil os motoristas habilitados de acordo com tabela anexa da pesquisa PARE , publicada pela Revista da ABRAMET , afirma que este motorista habilitado:
- “tem consciência da importância do fator humano na gênese do acidente de transito e pelo que é demonstrado nas pesquisas não se constatam causas presumíveis devido à fatores de personalidade - 57% dos humanos ( a não ser por irresponsabilidade generalizada em um caso apenas , que pode denotar problema , não necessariamente na habilitação , mas no período sem revalidação de acordo demonstração a seguir), mas sim devido aos 43% de fatores relacionados à negligência e descuido, principalmente. Ressalta - se o uso de álcool ( 32,1%) .
- Mas na correlação com o boletim Prêmio Volvo 94 sobre álcool, temos que 7% são bebedores contumazes e que não necessariamente o eram na época da habilitação, a grande maioria dos acidentes é cometida por bebedores esporádicos, não acostumados , que abusam
.ainda na analise da pesquisa PARE nas Rodovias Federais temos o seguinte quadro de causas presumíveis:
- Velocidade incompatível - 9,88% , correlacionando-se dados temos que a velocidade está ligada ao poder fictício que o carro dá ( status ,etc. ) ,à grande influência da mídia incentivando em comerciais, a velocidade, até em jogos interativos , por fatores sociológicos, ( anexo ). - Dentro dos 43% principalmente. que se referem a abordagem fator humano ao descuido e desatenção à regras.
- Ultrapassagem indevida - 5,59% geralmente devido à não aceitação de regras , ou mesmo
de esquecimento e/ou falta de conscientizacão e simbolizacão da mesmas ( trabalho de tese de Raquel Santos - PHD sobre regras e sinalização ).Ainda pelo número de anos decorridos desde a primeira habilitação e daí a introdução no Curso de Reciclagem multidisciplinar , das regras de circulação e sinalização , pela constatação de que o maior índice de acidentes está na faixa de já habilitados: 20 a 40 anos - 63,4% na pesquisa Pare 26 e 40 anos - 45,50% na pesquisa com infratores dos Cursos de Reciclagem na jurisdição da 7a’CIRETRAN - Campinas - S. Paulo. A pesquisa é dos Psicólogos do Trânsito e constata também terem os infratores mais de 10 anos de habilitação , principalmente na categoria B e C carga seca ( que não são revalidados pelo exame psicológico )- dentro dos 43% dos fatores humanos que não personalidade.
Desobediência a sinalização- 4.61% - razões semelhantes à anterior
- Defeito na máquina ou veículo - 4,31% -alguns poucos defeitos são de fábrica e a maioria por descuido , principalmente por pneus com má conservação - 55% ( anexo), bem como má conservação e idade do carro. Dentro dos 20% de veículos e vias.
- Defeito da sinalização - 0,2% - sinalização velha, não renovada ou falta dela. Dentro dos 20% de veículos e vias.
- Falta de atenção -36,60% - O indivíduo toma 45 decisões por minuto no ato de dirigir- para tal influi : problemas de estresse do próprio trânsito ou fora dele ( anexo). De acordo com pesquisa na Índia publicada pelo 13o Congresso Internacional de Medicina do Tráfego nos Abstracts, temos que por volta de 33% dos acidentes ocorrem por desatenção ligadas brigas no trabalho, principalmente no lar, em período imediatamente anterior ao percurso onde ocorreu o acidente. Após a primeira habilitação podem ocorrer AVCs, com comprometimento cognitivo que não são detectados pela aparência física ou EEGs , mas que os instrumentos psicológicos podem detectar , só que nunca mais tem oportunidade de avaliá - los, pois, que não revalidam o maior causador de acidentes , o categoria B e C carga seca.Ainda após a primeira habilitação nas categorias de maior índice acidentógeno, podem ocorrer descompensacões psicológicas, que de acordo com o Ministério da Saúde , representam 4.5% a 5% da população anualmente (anexo). Podem estar ligados aos 43% .
- Outras causas - 32,6% não são elucidadas e não foi possível fazer nenhuma correlação, com a literatura e outras pesquisas.
Como podemos verificar há uma quase total ausência do fator humano 57% - personalidade, nas causas presumíveis de acidentes na atualidade e ainda a ausência de rebaixamento intelectual ideo práxico , nos leva a perguntar : “Quem retirou do trânsito os indivíduos com estes problemas , ao quais seriam de alto risco para a segurança e que com certeza fariam juz à pesquisa citada por Dr. REINIER,
elevando o índice de acidentes ,para dentro dos 57% à mais, além do que encontramos na atualidade dentro as pesquisas e de suas causas?”,
“Quem tem os instrumentos cientificos para avaliar tais caracteristicas com fidedignidade comprovada ( anexo), através do Psicodiagnóstico (anexo)?”
D - A pesquisa sobre causa de acidentes no livro do Dr. Reinier demonstra que :
falta de vigilância visual - 18,5%- Sono, Cansaço falta de atenção - 11,8%- Já comentada velocidade excessiva - 11, 7%- Já comentadaAção evasiva inadequada - 08.20%- Já comentadasuposição falsa - 08,20% - Percepção temporo espacial desatenção interna - 06,20% - Já comentada manobra inadequada - 06.1%- Já comentadatécnicas inadequadas de dirigir - 05,3%- automatização técnicas inadequadas de dirigir defensivamente - 04,6% - CONCIENTIZACAOsupercompensação - 03,6%- pode ser personalidade
Tais dados confirmam os dados anteriores, não tendo os acidentes como causas significativas, os fatores de personalidade (57%), como causadores de acidentes na atualidade.
Quem fica uma hora com candidato para a avaliação psicológica através da observação do comportamento formal e informal , verbal e não verbal?
Quem retirou os indivíduos com os problemas abaixo descritos, objeto do exame psicológico através da avaliação psicológica do trânsito, para que não aparecessem como causas presumíveis?
Problemas:
- de discernimento,
- cognitivos,
- de codificação e decodificacao de informações e estímulos,
- os de reação mediata e imediata,
- os de coordenação motora,
- de rapidez de raciocínio,
- flexibilidade mental,
- ajustamento social ,
- os autocontroles prejudicados ( não confundir com falta de educação de xingar , que advém de falhas da educação formal ( escola) e informal (família),
- capacidade de interação e cooperação,
- de agressivos - impulsivos ( não confundir com falta de educação dependente de respeito social )
- de equilíbrio tensional
- e ainda principalmente , daqueles com caracterizações típicas das constelações de personalidade limítrofe e/ou patológicas( neuroses , psicoses esquizotimias ,etc.)
- de personalidades disrítmicas- epilépticas , ( vide estudos e livros de EFFRAIN BOCALANDRO sobre disritmias e PMK),
- daqueles com distúrbios advindos de intoxicação exógena (álcool e drogas) - Vide descrição e estudos do PMK.- (anexo)
Quem retirou do trânsito esses inviduos potencialmente acidentógenos, pelo método de prevenção, que não o exame psicológico , que se utiliza de técnicas e instrumentos palpáveis de quantificação e de análise qualitativa?
Será que alguém já havia pensado nisto? , na prevenção , que trabalha no silêncio , mas funciona?
Os aspectos preventivos aqui apresentados no entanto , não ofuscam nosso dever de responsabilidade de aperfeiçoamento de nosso trabalho, ampliando ainda mais o âmbito desta prevenção em prol da segurança e da cidadania. Quem sabe assim não conseguiríamos colaborar ainda mais com a diminuição do índice de acidentes , por exemplo ao trabalharmos juntos com relação à avaliação psicológica no exame psicológico , na causa de acidentes rodoviários que tem como causa a atenção - (36,6%), o que com base na nossa experiência com o condutor de veículos no dia a dia , poderia não ser um problema de atenção , mas indicativo de um problema de concentração ?
O perfil do indivíduo que comete acidentes ( vide anexo perfil psicológico do motoristas )
A- O perfil psicológico dos causadores de acidentes, de acordo com a pesquisa PARE é basicamente:
- SEXO - 87,8% HOMENS
- ESCOLARIDADE - 85,1% ACIMA DO 2O GRAU
- IDADE - 20 A 40 ANOS
- PROFISSÃO - 33,9% PROFISSIONAIS LIBERAIS E AUTÔNOMOS
- TEMPO DE HABILITAÇÃO - 6 A 15 ANOS- 54,33%
- CATEGORIAS DE MAIOR NÚMERO DE ACIDENTES -
AMADOR -Categoria B - 53,9%
PROFISSIONAL - 29,5% - a maioria Categoria C carga seca , pois carga perigosa é uma porcentagem mínima
Categoria A - moto- 6,0%
OBS.: todos não são revalidados pelo exame psicológico a não ser a categoria C que dirige carga perigosa.
perfil dos infratores ( vide anexo pesquisas do perfil e da aplicação de testes nestes motoristas infratores, realizadas pelos Psicólogos do Trânsito, com recursos próprios)
- HOMENS- 96%
- ESCOLARIDADE - 2O GRAU EM DIANTE - 53%
- PROFISSÃO - AUTÔNOMO (nível superior)- 21% - nível de produção - 23%
- IDADE - 26 A 40 ANOS- 53%
- ANOS DE HABILITAÇÃO - MAIS DE 10 ANOS- 45,5%
- CATEGORIA DE HABILITAÇÃO -
B - 45%
C - 15%
- TIPO DE VEÍCULO -
- CARRO PASSEIO - 76%
- CARGA SECA - 16%
- MOTO - 2%
O QUE SE RESSALTA PORTANTO É :
o perfil do condutor acidentógeno comprova que os indivíduos que não se submetem à revalidação do exame psicológico são a maior porcentagem : pela categoria, tipo de veículo e pelo grande número de anos que tem já têm de habilitação .( GRUPO CONTROLE)
as pesquisas mostram que os indivíduos avaliados pelo exame psicológico no que se propõe a analisar, não estão citadas as características avaliadas dentre as causas presumíveis de acidentes , pois que indivíduos com estas causas foram retirados da direção veicular temporária ou definitivamente do trânsito.(GRUPO DE AMOSTRA)
o aumento de acidentes / ano demonstra que o número de veículos anualmente aumenta de forma exorbitante no trânsito brasileiro e consequentemente um numero maior de pessoas dirigindo, o que faz aumentar o risco de acidentes. Segundo pesquisas do Ministério da Justiça , quando por volta do início do exame psicológico, o número de mortes em acidentes de trânsito era de 30 em cada 10.0000 veículos e com a retirada gradativa de pessoas de pessoas sem condições do trânsito, também pelo exame psicológico, hoje temos 10 mortes a cada 10.000 veículos. Estamos longe dos números internacionalmente aceitos - 3 para cada 10.000 veículos .
De acordo com as correlações demonstradas , tendo aí nesta diminuição , o exame psicológico , o seu valor por ser um método preventivo e como tal não faz alarde, nos preocupamos com o fato de que nunca os índices internacionalmente aceitos , serão atingidos e os números atuais de 10 mortes a cada 10.000 veículos serão aumentados de forma assustadora e catastrófica , o que colocará nosso País em situação bastante grave e delicada frente à órgãos internacionais.
Outra pergunta que fazemos :
Estarão os Hospitais Públicos aparelhados para a demanda ainda maior dos acidentados?
E as novas viúvas que serão pensionistas do INSS?
E os acidentes de trajeto, tecnicamente considerados como acidentes de trabalho, que tanto oneram o INSS?
E os acidentados que ficarão fora do mercado de trabalho, onerando ainda mais o INSS?
E as companhias seguradoras que pensam disto?
E quem será responsabilizado direta ou indiretamente por tudo isto ?
O quadro é preocupante e antes de mais nada, como cidadãos
preocupados com a imagem de nosso País e o bem estar do nosso povo , estamos exercendo o nosso direito de cidadania, solicitando às V.Sas. a revisão do veto ou a criação de medida que proporcione a restauração da segurança no trânsito das estradas e cidades brasileiras
Considerações extras sobre as idades que não são de maior potencial acidentogeno:
Adolescentes - apesar do maior numero de causas de mortes na adolescência ser o acidente de trânsito, não é o adolescente ,o maior causador de acidentes de acordo com o demonstrado acima.(anexo)
perfil da adolescente ao analisarmos as causas de acidentes por ele cometidas, também demonstram que este foi bem analisado e que aqueles com problemas comportamentais patológicos, foram retirados da direção veicular
Causas:
aquele que dirige com grupo de amigos se acidenta mais do que o acompanhado por um adulto ( imaturidade natural da fase e necessidade de exibir-se perante o grupo)falta de familiaridade com as leis de trânsito, apesar do conhecimento fresco e recente das mesmas.velocidade, geralmente ligada à busca de status próprio da idade e da inexperiência em lidar com veículos automotoresao tomar decisões , o adolescente perde na qualidade, pois que a habilidade do ato de dirigir para ser automatizado completamente leva tempoálcool- 5% do total dos acidentes , principalmente por abuso esporádico, do álcool ( não configurando alcoolismo).
B - Idoso - apesar de toda a polêmica , o idoso morre mais no trânsito como pedestre do que como motorista, pela própria diminuição da velocidade ao andar. Como motorista, tem limitações , mas o fato de ter maturidade para conhecer suas limitações, (bem como o portador de feitos físicos que quase nunca comete acidentes)compensa essas limitações.idoso que já tem carta há anos , que já tem automatizado o ato de dirigir, corre menos risco do que aquele que vai se habilitar já com diminuição de suas funções normais.
VI-Dos instrumentos utilizados
Embora os testes utilizados em todo o Brasil difiram às vezes de estado para estado , a ANPSITRAN , TEM TRABALHADO JUNTO AO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA ,de quem tem todo o apoio e orientação, para padronização dos mesmos.
O teste PSICODIAGNÓSTICO MIOCINÉTICO tem se mostrado bastante eficaz na análise do perfil do condutor de veículos, alem de ser padronizado para a população de
motoristas( vide anexo partes do livro de Alice G. Myra Y Lopes e pesquisas recentes sobre o mesmo).
Vale citar uma das pesquisas anexas que demonstra serem os traços de personalidade do grupo de acidentógenos X grupo de controle a seguinte:
menor auto controlemaior impulsividadeíndices acentuados de disritmiasansiedademenor coerência intrapsíquicainibição
Temos ainda em anexo pesquisas de psicólogos de S. Paulo que mostram perfil de indivíduos masculinos e femininos ao tirar sua habilitação e outros , alguns em anexo.
Do número de indivíduos retirados do trânsito:
Estão sendo levantados dados em todo o País, mas temos já alguns dados representativos para fornecer, da região mais próxima da sede. , DADOS ESTES DE INDIVÍDUOS RETIRADOS DO TRÂNSITO ATÉ QUE TENHAM CONDIÇÕES PARA DIREÇÃO VEICULAR.
Estado de S. Paulo
JUNDIAÍ - 960 INDIVÍDUOS RETIRADOS DE 1996 ATÉ JUNHO DE 1997
CAMPINAS - 80 A 150 INDIVÍDUOS POR MÊS
SANTA BÁRBARA - 50 A 90 POR MÊS
RIBEIRÃO PRETO - 13% DOS CANDIDATOS AO MÊS
SERTÃOZINHO - 15/ 20% ao mês , sendo que apresenta características particulares, a maior frota é de caminhões - letra D e E na primeira habilitação , que trabalham nas usinas, muitos não tem habilitação e são aceitos pelas empresas, dormem 4 horas por dia , bebem pela facilidade de acesso ao álcool e para agüentar a pressão , o que altera os reflexos, os impulsos mais agressivos e há casos graves de acidentes com motoristas não habilitados.
A média de acidentes nesses centros maiores é de 11%, mas se contrapõe a cidades com menores frotas de veículos onde o índice pode cair para uma media de 4,5%, dando uma media geral de 8% mais ou menos . Se o numero publicado de exames é de 3.000.000, teremos a quantia de 240.000 pessoas retiradas do transito ate que tenham condições para tal e retirados temporária ou definitivamente da direção veicular.
Entre psicólogos credenciados e estagiários de psicologia ( 5o ano) ,temos por volta de
7000 psicólogos atuando na área, sem dar ao governo qualquer ônus, pelo contrário dando horas grátis de seu trabalho para a educação do Trânsito, (vide Anexo), horas fazendo até um trabalho social de encaminhamento , trabalhando em tempo integral em prol da vida , e muitas vezes durante o plano cruzado , colocando dinheiro do próprio bolso para continuar a trabalhar, o que é fácil ser comprovado .
Trabalhamos em mercado aberto, pois que temos pelo CFP, limitado o número de exames para realizar , com a finalidade de exigir ética , qualidade e também de permitir que novos psicólogos entrem neste campo de trabalho.
Das razões do veto
De acordo com o exposto e de acordo com os anexos científicos que demonstram nosso trabalho fica patente a importância de nosso exame e ainda que até pela própria ABRAMET, além dos anexos, fica patente que o exame realizado pelo médico nada tem a ver com os exames realizados pelo psicólogo, são complementares , mas de forma nenhuma excludentes, bem porque a definição de mental pressupõe um substrato físico e não a análise de função dos processos de formação do pensamento e do comportamento em toda sua amplitude , ou dos traços específicos de personalidade que formam o perfil do bom condutor de veículos ou do acidentógeno . No sentido ainda de que avaliam o indivíduo para o ato de dirigir como motorista de um veiculo automotor e não como um condutor que pressupõe alem do ato de dirigir o comportamento ao executar o ato de dirigir , de acordo inclusive com o que é proposto pela própria resolução 734/89. Somos ainda os únicos profissionais que podem se utilizar de instrumentos específicos para avaliar sinais acidentógenos específicos deste condutor.
Quanto ao exame em outros países o nosso presidente em uma entrevista à Veja coloca que não se deve imitar países, mas aproveitar o que tem a ensinar e Brasil tinha muito a ensinar no Congresso Internacional de Avaliação Psicológica em Santa Catarina, daí o interesse da Itália, Alemanha e Porto Rico no exame psicológico, deveríamos nos orgulhar disto. Ainda A Espanha já adotou este sistema com sucesso há 10 anos , 15 anos após o Brasil, pioneiro no Assunto , a Colômbia já adotou. Quando da realização de mestrado no USA ,psicólogos do trânsito foram elogiados os trabalhos sobre testes no Brasil ( ERIE PENNSYLVANIA -COMO LIVRO DE AUTORES BRASILEIROS LÁ UTILIZADOS)
Ainda é estranho que se recomende no mesmo veto o exame para infratores contumazes (já previsto na resolução 734/89), onde esta a prevenção? , vamos esperar uma possível morte para depois retirar do trânsito o indivíduo com potencial acidentógeno? e se ele morrer também?
Além da validade do exame psicológico que se baseia na avaliação psicológica já descrita, temos o problema jurídico anexado a este trabalho e a da responsabilidade das auto escolas e seus instrutores que estarão se responsabilizando por indivíduos amplamente acidentogenos ( inclusive daqueles que estarão ou retornarão ao transito). E quem se responsabilizará pelas mortes e o caos ?
Com certeza fica difícil entender, bem porque somos psicólogos que se dedicam
integralmente ao trânsito, à sua segurança, usando nossa experiência de mais de 25 anos para a elaboração de cursos inéditos de reciclagem, consciência no transito, relações humanas, estresse no transito e tantos outros para os instrutores de auto escolas, filmes, gratuitamente em prol da vida.
Tais trabalhos tem servido à ABDETRAN -Curitiba e por psicólogos em geral. A gratificação vem quando na devolutiva, no retorno do candidato, ele agradece o inapto recebido que lhe proporcionou mudar sua qualidade de vida , por lagrimas de tristeza que se tornam um sorriso de agradecimento, pela modificação de comportamento , não só no trânsito , mas na vida ( DIRIGIMOS COMO VIVEMOS - LEONARD EVANS ).
Sabemos que temos ainda muito o que caminhar, mas barrar os passos de quem está no caminho certo, por tropeços de apenas alguns poucos, impede a marcha em prol da vida, de um trabalho sério para tantos com vistas à segurança , à cidadania, por ela trabalhando até gratuitamente na educação .
Queremos a chance de continuar provando nossa seria intenção em prol da prevenção , que é o nosso trabalho. É disto que falamos não só de empregos, é de ciência que falamos, é de seres humanos, que necessitam de orientação.
Diria até que é de saúde coletiva que falamos. Quando retiramos alguém do trânsito temos consciência de suas dificuldades( embora às vezes com tristes causas) e do impacto que terão ainda mais tristes, se ele mesmo, o seu filho, o meu filho ou avó morrerem por causa destas dificuldades aparentemente inofensivas, mas potencialmente causadoras de morte.
Recupera - los sim , mas não para colocá - los na direção veicular, até que tenham condições para tal.
O trabalho de Seleção e prevenção , para fins de diagnóstico psicológico é muito importante, básica e fundamental para atividades nos campos do trabalho, transito, pois o psicólogo conta com instrumentos que lhe permitem atingir compreensão de fenômenos psicológicos inalcançáveis de outra maneira, por qualquer profissional, a base é intervenção, porque se necessita aprofundamento e responder questões que não podem ser respondidas com eficiência por outros meios, com profundidade ( Regina Sônia F. do Nascimento SET./1997 -Especialista em Psicodiagnóstico)
XI- Das conseqüências do veto
X - Do levantamento dos acidentes no estado de S.Paulo Zona Rodoviária E Urbana, anexas , dispensam comentários , pois confirmam mais uma vez os dados acima expostos.
ANEXOS
Índice
I -O EXAME PSICOLÓGICO, A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E A PSICOLOGIA DO TRÂNSITO.
II - HISTÓRICO
III - PESQUISAS COMO BASE DA ANÁLISE
IV - O PERFIL DO MOTORISTA ( MATURIDADE)
OS TESTES - FIDEDIGNIDADE E ESTUDOS
VI - ALGUNS TRABALHOS E PESQUISAS
VII - OS USUÁRIOS E ALGUMAS CARACTERÍSTICAS ACIDENTÓGENAS RELEVANTES
VIII - DADOS IMPORTANTES PARA E CONHECIMENTO DO EXAME PSICOLÓGICO ( conscientizacão)
IX - ALGUMAS CARTAS DE APOIO DA CATEGORIA
X - BIBLIOGRAFIA
XI - CARTAS DE AUTORIDADES APOIANDO O EXAME PSICOLÓGICO
XII - CARTAS DE EMPRESAS APOIANDO O EXAME PSICOLÓGICO
DOSSIÊ
DO
EXAME PSICOLÓGICO ( Psicotécnico )
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PSICOLOGIA DO TRÂNSITO
MOMP - 1997
ANPSITRAN - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PSICOLOGIA DO TRÂNSITOAV. JABAQUARA , 2019- CEP 0405-003 - TEL.( ( 011) 275 439394 - FONE / FAX (011) 539 0585
AGRADECIMENTOS
AGRADECEMOS A TODOS QUE CONTRIBUÍRAM DE ALGUMA FORMA PARA A ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO E NA CONCIENTIZAÇÃO E ESCLARECIMENTO DA IMPORTÂNCIA E VALOR CIENTÍFICO DO EXAME PSICOLÓGICO NA SEGURANÇA, NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES, NA PRESERVAÇÃO DA VIDA.
________________________________________ DIRETORIA TÉCNICO CIENTÍFICA
ANPSITRAN - APPSITRAN
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