um modelo constitutivo para o escoamento atravíls … · são feitas hipóteses de escoamento...
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UM MODELO CONSTITUTIVO PARA O
ESCOAMENTO ATRAVílS DE UM ARRANJO
DE BARRAS DE SEÇÃO CIRCULAR
Sérgio Viçosa Moller
TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS
DE PÕS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA OB
TENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS (M.Sc.)
Aprovada por:
\ Prof. Raad Yahya Qassirn
Prof'. Miguel Hiroo Hirata
Prof.
RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
AGOSTO DE 1979
i
MOLLER, SERGIO VIÇOSA
Um Modelo Constitutivo Para o Escoamento Através
de Um Arranjo de Barras de Seção Circular [ Rio de Ja
neiro J 1979.
XII, 126 p. 29,7cm (COPPE-UFRJ, M.Sc., Engenh~
ria Mecânica, 1979).
Tese, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Facul
dade de Engenharia.
1. Escoamento em Meios Porosos Anisotrôpicos.
I.COPPE/UFRJ II. Título (série).
ii
Para Lena
111
AGRADECIMENTOS
Ao Professor Raad Yahya Qassim, cuja orientação tor
nou possível a realização desta tese.
Ao Programa de Engenharia Mecânica da COPPE, em es
pecial ao Professor Miguel Hiroo Hirata pelo apoio dado durante
a fase experimental, realizada em um dos túneis de vento do Labo
ratório Pesado de Fenômenos de Transporte do Programa de Engenh~
ria Mecânica da COPPE.
Ao Programa de Engenharia Nuclear da COPPE, pelo a
poio dado durante a preparação da experiência.
Ao Instituto de Engenharia Nuclear, pelas facilida
des concedidas, em especial ao Eng. Luís Fernando Vallim Schneider.
Ao Eng. Carlos Alexandre de Jesus Miranda por seu auxílio nos
programas Fortran e ao Sr. Walter Gomes por seus desenhos, ambos
do Instituto de Engenharia Nuclear.
Ao Sr. Sebastião Fernandes Pimentel, da COPPE, pelo
inestimável auxílio dado durante a construção dos dispositivos e
a preparaçao da experiência.
À Srta. Lilian Vicentini por seus trabalhos de dati
lografia.
A todos aqueles que de alguma maneira nos ajudaram.
iv
RESUMO
Na determinação do escoamento através de um feixe de
barras de seção circular em arranjo uniforme, é usada a Teoria
das Misturas, que fornece as equações de balanço para o sistem~
São feitas hipóteses de escoamento isotérmico e regime
turbulento, plenamente desenvolvido.
Equações constitutivas para a força resistiva sao de -
terminadas a partir das correlações de Jakob e Rowe, e seu com
portamento e analisado para um caso padrão. Comparação dos re
sultados obtidos com estas equações com os resultados experime~
tais de Bottgenbach mostram boa concordãncia na direção do gra
diente de pressão não sendo possível uma comparação direta en
tre os valores obtidos com as duas expressões.
Para a confirmação do modelo foi feita uma experiência,
que consistiu em medir a queda de pressao (Número de Euler) nas
direções axial e transversal de feixes de varetas em arranjo a-
leatório e vários ângulos como funções da velocidade (Número de
Reynolds) obtendo boa concordãncia exceto na direção axial.
Por fim é formulado um exemplo prático a fim de mos-
trar a aplicabilidade do modelo - a determinação do campo de
pressao devido a influência de uma chicana.
V
ABSTRACT
The determination of the flow through a uniform array
of rod bundle is made by means of the Continuum Theories of
Mixtures, which gives balance equations for the system.
The hypotheses of isothermal and fully developed turbu
lent flow are made.
Constitutive equations for the resistive force are
determined from Jakob's and Rowe's correlations, and its
behaviour analysed for a standard case. Comparison of these
equations with Bottgenbach's experiments shows good agreement
of the direction of the pressure, although direct comparison
between present theory and his theory is not possible.
For the confirmation of the model an experiment is
performed, this consisting of measuring pressure drop (Euler's
Number) in the axial and transverse direction of a random array
rod bundle at various angles as functions of velocity (Reynold's
Number), which has good agreement, except on axial direction.
At last, a sample problem is formulated with the
purpose of showing the applicability of the model, this being
the determination of pressure field dueto the influence of a
baffle.
vi
NOMENCLATURA
A Área na equaçao (1.S-l)
A Parâmetro definido na equaçao (1.2-10)
a Metade do comprimento da chicana no exemplo
CD Coeficiente de Arraste
De Diâmetro equivalente
Dt Diâmetro maior na tomada de pressao (figura 30)
d Diâmetro de uma barra
dt Diâmetro menor na tomada de pressao (figura 30)
Eu Número de Euler
e. Vetor unitário na direção "i" -l
F Força de arraste na equação (1.S-l)
F Aceleração de campo
f* Fator de atrito
G Taxa de geração de massa
g Aceleração da gravidade
g* Vetor gravidade adimensional
H Altura manomftrica na expressao (2.1-8)
1 !ndice de coordenada
J Velocidade de transferência de massa
K Coeficiente na equaçao de Darcy (1.3-1)
K1
Coeficiente na equaçao de Brinkman (1.3-3)
K2
Coeficiente na equaçao de Brinkman (1.3-3)
L Comprimento de referência na equaçao (4.1-1)
tt Comprimento da tomada de pressão (figura 30)
m Força resistiva
m. Força resistiva na direção "i" l
N Número de fileiras de tubos para escoamento perpendicular
p
p*
Q
q
R
R
R .. lJ
Re
T
T
u
V
V m
V
v*
X
y
z
z
z*
z. 1
z~ 1
Cl l
s r.
1
y. 1
V
Vll
Pressão do fluido
Pressão adimensionalizada do fluido
Parâmetro definido pela equação (1.2-9)
Velocidade superficial medida com Pitot
Parâmetro definido pela equação (1.2-8)
Tensor resistividade
Componente do tensor resistividade
Número de Reynolds
Temperatura do ar ambiente
Tensão extra do fluido
Velocidade de referência
Velocidade não perturbada no exemplo
Velocidade na direção axial no exemplo
Velocidade na direção transversal no exemplo
Velocidade máxima entre as varetas em escoamento transversal
Velocidade do fluido no meio (velocidade de percolaçã~
Velocidade adimensional do fluido
Coordenada complexa no exemplo
Coordenada complexa no exemplo
Variável complexa no exemplo
Coordenadas do sistema
Coordenada adimensionalizada
Coordenada na direção "i"
Coordenada adimensionalizada na direção "i"
Coeficiente na equaçao (4.4-1)
Coeficiente na equaçao (4.4-1)
Razão de aspecto, definida na equação (3-1)
Função tensorial no Teorema de Wang - Eq. (2.2-4)
Função escalar no Teorema de Wang - Eq. ( 2. 2-4)
Viscosidade cinemática
E
ç
e
À
cr
X
1
viii
Porosidade
Fator definido na equaçao (3-1)
Fator de atrito na equação (6-1)
Ângulo que o vetor velocidade faz com o eixo z 2 Passo, distância entre centros das varetas
Viscosidade absoluta do fluido
Viscosidade absoluta do ar
Porosidade fictícia dada pelas eqs.(3-15) e (3-17) Massa específica do fluido
Densidade do ar
Densidade do butanol-1
Densidade do fluido na mistura
Tensor de tensão parcial do fluido
Linha de corrente no exemplo
fndice de configuração do meio
Função de corrente no exemplo
Potencial complexo do escoamento no exemplo
Tensor unitário
lX
!NDICE
1, Introdução
1.1 Descrição do Problema
1.2 Revisão Bibliográfica
L3 Objetivos do Trabalho
2. Fundamentos Teóricos
2.1 Equações de Balanço
2.2 Equações Constitutivas
2.3 Adimensionalização das Equações de Balanço
3. Alguns Parâmetros Geométricos
4. A Força Resistiva
4.1 A Perda de Carga
4.2 Determinação das Equações Constitutivas
4.3 Definição de Fator de Atrito
4.4 Escoamento Axial
4.5 Escoamento Transversal
4.6 O Tensor Resistividade
5. Comparação com Experimento
5.1 Descrição da Experiência
5.2 Analise dos Resultados
6. Comparação com Dados da Literatura
7. Conclusões e Sugestões
Apêndice I - Exemplo
Apêndice II - Figuras
Bibliografia
Pág.
1
1
2
3
6
6
8
13
15
18
18
20
21
22
25
29
33
33
38
39
41
43
80
123
X
!NDICE DE ILUSTRAÇOES pag.
1. Estrutura do Núcleo de Um Reator Rápido e Distri
buição da Densidade de Potência 81
2. Linhas de Corrente no Núcleo de Um Reator Rápido
Segundo Ziegler
3. Tipos de Arranjos de Barras
4. Posição do Sistema de Coordenadas
5. Dimensões dos Dispositivos de Rowe
6. Fatores de Atrito para a Direção Axial Segundo
Rowe
7. f 1 (E) - Coeficiente para Direção Axial
8. f 2(E) - Coeficiente para Direção Axial
9. g1 (E) - Coeficiente para Equação (4.5-21)
10. g2(E) - Coeficiente para Equação (4.5-21)
11. h1 (E) - Coeficiente para Equação (4.5-22)
12. h2(E) - Coeficiente para Equação (4.5-22)
13. g(E) - Coeficiente para Arranjo Triangular
14. g(E) - Coeficiente para Arranjo Quadrangular
15. Nomenclatura de Ângulos e Posição do Sistema de
Coordenadas em Relação a uma Barra
16. Valor de mi como Função de e, para Arranjo Trian-
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
gular - E= 0,45, Re = 10000 96
17. Valor de mi como Função de e, para Arranjo Quadra~ gular - E= 0,45, Re = 10000 97
18. Valor de m2 de Arranjo
como Função de e, para Qualquer Tipo E= 0,45, Re = 10000
19. Variação de IIIE* 11 como Função de e para Arranjo
98
Triangular - E= 0,45, Re = 10000 99
20. Variação de 11 JE* 11 como Função de e, para Arranjo Quadrangular - E= 0,45, Re = 10000 100
xi
21. Variação de q, para Re = 10000 e Arranjo Triangu-
lar - s = 0,45
2 2 . Variação de q, para Re = 10000 e Arranjo Quadran-
gular - s = 0,45
23 . Variação de o para Re = 10000, e Arranjo Triang:i::
lar s = 0,45
24. Variação de o para Re
gular - s = 0,45
10000, e Arranjo Quadra~
25. O Dispositivo de Testes
26. Os Módulos de Testes
27. Dimensões (Internas) Básicas do Dispositivo
28. Tomada de Pressão
29. Esquema do Circuito de Medidas
30. Viscosidade do Ar
31. Comparação de mi Medido e Calculado, s = 0,53,
e= 90º
32 . Comparação de mi Medido e Calculado, s = O, 53,
e = 90°
33. Comparação de m* Medido e Calculado, s = 0,53 2
34. Comparação Entre o Valor de o Medido e Calculado
35. Comparação Entre o Valor de
36. Comportamento da Função ç V
q, Medido e Calculado
37. Posição do Vetor Velocidade em Relação ao Gradi
ente de Pressão
38. Comparação dos Valores de o de Acordo com Bottgenbach e a Presente Teoria
39. Comparação dos Valores de o de Acordo com Bottgenbach e a Presente Teoria
40. Esquema para o Exemplo
41. Coeficiente de Arraste para uma Chicana - Arranjo
Quadrangular, s = 0,45
Pâg.
101
102
103
104
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106
107
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109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
xii
42. Coeficiente de Arraste para uma Chicana - Arranjo
Triangular, E= 0,45
Pâg.
122
CAP!TULO 1
INTRODUÇÃO
1.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
Feixes de barras ou tubos em arranjo uniforme sao comu
mente encontrados no núcleo de reatores nucleares e em trocado
res de calor convencionais. Na superfície externa destas bar
ras ou tubos escoa, usualmente em regime turbulento, um fluido,
o qual destina-se a remover o calor destas superfícies.
A figura 1 mostra os perfis de geraçao de potência no
núcleo de um reator rápido superconversor (Fast Breeder Reactor).
A baixa taxa de geração de calor na zona fértil radial (Radial
Breeding Blanket) deu origem ao conceito de canais abertos para
os reatores rápidos proposto por Weiss et.al. 1 • Desta maneira,
o refrigerante é forçado a tomar a direção radial, formando li
nhas de corrente tridimensionais devido a presença de barreiras
semi-permeáveis colocadas paralelamente aos elementos combustí
veis, envolvendo o núcleo ativo (zona interna de material fís -
sil), e da regulagem das válvulas de entrada e saída do refrig~
rante. Ziegler 2 adota o mesmo conceito, mas coloca barreiras
transversais aos elementos combustíveis. Este escoamento, mos
trado na figura 2, é verificado experimentalmente por Bottgen
bach3 que propoe equaçoes para a resistência ao fluxo. Butter
worth4 propõe um método para o desenvolvimento de um modelo pa
ra escoamentos tridimensionais em barras paralelas.
2
1.2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Vários trabalhos foram feitos para a determinação de
fatores de atrito e de parâmetros de transferência de calor em
escoamentos tanto na direção axial das barras como na direção
transversal.
No estudo do escoamento na direção transversal, Grimin
son 5 determinou curvas para o fator de atrito para tubos dispo~
tos em linha ou alternados, como os mostrados na figura 3 sob
a denominação de arranjos quadrangulares e triangulares, bem
como parâmetros de transferência de calor. Pierson 6 estudou vá
rios tipos de arranjos de tubos a fim de determinar como o tipo
de arranjo influencia o fator de atrito e a transferência de
calor (Número de Nusselt). Zukauskas 7 faz uma análise do campo!
tamento do fluido ao passar transversalmente por um arranjo de
tubos, apresentando também uma revisão dos resultados obtidos
por outros autores. Jakob 8 estudou os mesmos dados que
Griminson obtendo relações para o fator de atrito em arranjos
quadrangulares ou triangulares.
No caso do escoamento na direção axial, vários traba -
lhos devem ser citados: Lewis e Buettiker 9 fazem uma revisão das
soluções das equações de Navier - Stokes para este escoamento.
Nijsing et.al. 10 fazem uma análise teórica do escoamento em um
arranjo triangular, levando em consideração parâmetros como es-
paçamento, Números de Reynolds e de Prandtl. Eifler e
Nijsing 11 repetem experimentalmente este estudo, obtendo boa
concordância nos resultados. Tong 12 faz uma rev~são dos estu-
3
dos experimentais feitos para obtenção de fatores de atrito e
parâmetros de transferência de calor. Maubach e Rehrne 13 estu
dam a influência da rugosidade das barras. Carajilescov 1 " faz
um estudo analítico da turbulência, determinando fluxo axial e
secundário e distribuição da tensão de cisalhamento na parede
das barras. Rowe 15 faz medidas da velocidade e da turbulência
em seus dispositivos de teste usando a técnica de anernometriade
Laser-Doppler, apresenta também expressões para o fator de atri
to em cada um destes dispositivos.
As expressoes de Rowe para o fator de atrito no escoa
mento ao longo das barras, bem corno as de Jakob para o escoamen
to na direção transversal das mesmas serão usadas em capítulos
posteriores para a determinação das equações constitutivas.
1.3 OBJETIVOS DO TRABALHO
Este trabalho destina-se a desenvolver um modelo para o
cálculo de escoamentos em sistemas como trocadores de calor de
carcaça e tubo com defletores (Shell and Tube) e em reatores ra
pidos como os propostos por Weiss et.al e Ziegler.
Consiste no estudo de um sistema de barras de seçao cir
cular constante em arranjo uniforme (rod bundle), com paredes li
sas e sem espaçadores, tais como grades ou arames. Entre estas
barras escoa um fluido newtoniano, em regime permanente. Este
escoamento é turbulento, incompressível, plenamente desenvolvi
do, e não há transferência de calor.
Para o desenvolvimento do modelo parte-se da hipótese
4
de que o sistema seja um meio contínuo onde se encontram duas
fases - a fase fluida e a fase sólida (as barras). Isso permi
te que sua análise seja feita através da Teoria das Misturas 16,
que trata sistemas multifásicos (como nuvens de bolhas, leitos
fluidizados e outros meios porosos) como meios contínuos.
Esta análise pode ser dita "macroscópica" pois trata o
sistema como um todo, em contraposição a uma análise "microscó
pica", que investigaria, por exemplo o perfil de velocidade en
tre as barras.
Assim sendo, ao longo deste trabalho serao usadas infor
maçoes "microscópicas" para o estudo "macroscópico", Ao ser
descrito o sistema que é objeto deste estudo, tomou-se um enfo
que microscópico, descrevendo-se cada uma das fases individual
mente. Porém, ao se falar em mistura, determinados aspectos mi croscópicos perdem significado, por exemplo: fluido newtoniano
é a descrição do mesmo enquanto fora da mistura, pois nesta, o
escoamento é considerado invíscido, isto é, o fluido é ideal.Is
to pode ser observado na equação de Darcy 17 para o escoamento
em meios porosos*
v = - K grad p
que também pode ser escrita
1
K V - grad p
(1.3-1)
(1.3-2)
onde o termo ~/K e a força de amortecimento da massa porosa, K
é uma constante do meio.
* Ver nomenclatura
s
A fim de considerar a condiçio de fronteira~ velocida
de nula nas paredes de contorno, e assim tornar mais precisa a
análise de meios porosos, Brinkman 17 sugere a introduçio na e
quaçio de Darcy do termo viscoso da equaçio de Navier-Stokes,a~
sim a equaçio (1.3-1) fica
grad p ; - K1 v + K2 lap v (1.3-3)
Desta maneira, Brinkman estabelece que para valores al
tos de K1 o escoamento pode ser descrito apenas pela equaçao de
Darcy, e para valores de K muito pequenos, o escoamento 1
pode
ser descrito pela equaçio de Navier-Stokes. Neste caso, K2
e
igual a viscosidade do fluido.
6
CAP!TULO 2
FUNDAMENTOS TEÕRICOS
2.1 EQUAÇÕES DE BALANÇO
Seja um sistema como o proposto na Introdução, compos
to de duas fases, a fase sólida e a fase fluida, cada uma delas
contínua, coexistentes e interpenetrantes.
A Teoria das Misturas 16 estabelece as equaçoes para os
balanços de massa e de quantidade de movimento 18 para cada uma
das fases. Como uma das fases, a sólida, é fixa, as equaçõess~
rao apenas para a fase fluida, dispensando o uso de Índices.
A equaçao para o balanço de massa e dada na sua forma
geral por
onde
D ---2. + p div v = G Dt
p e a massa específica do fluido
v e a velocidade do fluido no meio
G e a taxa de geração de massa
(2.1-1)
Estabelecendo-se escoamento em regime permanente, o
fluido incompressível e que não ocorra geração de massa por meio
de reação química entre as fases, a equação (2.1-1) fica
div V= Ü (2.1-2)
O balanço da quantidade de movimento para a fase flui
da e dado pela equação
7
Dv p ; diva+ m - G (v J) + P F (2.1-3)
onde
a e a tensão parcial no fluido
m e a força resistiva
J ~
e a velocidade de transferência de massa
F e a força de campo
Pelas hip6teses citadas e considerando que as forças de
campo sejam apenas devidas a aceleração da gravidade, a equação
(2.1-3) toma a forma
p(grad y) y; div z + ~ + p ~ (2.1-4)
A tensão parcial a e devida 19 a pressão e a tensão ex-
tra do fluido, assim
(2.1-5)
Assim
diva; - grad (p !l + div T (2.1-6)
Definindo-se como porosidade E a fração de volume ocu
pada pelo fluido tem-se que
p ; E p (2.1-7)
A força resistiva~ pode ser definida como a força que
uma fase exerce sobre a outra, assim
m /fluido m ls6lido (2.1-8)
8
Pela Teoria das Misturas, a força resistiva e resultan
te da força de arraste oferecida ao escoamento pelas barras, p~
rém, através de uma análise microscópica vê-se que a mesma e de
corrente das forças viscosas em torno das barras.
Assim, a equaçao (2.1-4) pode ser escrita como
s p (grad v) v = - grad (p !) +
+ div T + m + s p g (2.1-9)
Como nao há transferência de calor, a equaçao para o
balanço de energia degenera na equação de balanço de quantidade
de movimento.
2.2 EQUAÇÕES CONSTITUTIVAS
As equaçoes de balanço para esse estudo sao
div V = Ü (2. 2-1)
s p (grad ~) v = - grad (p !) + div T +
+ m + E p g (2.2-2)
Ses, p e g forem conhecidos tem-se um sistema inde -
terminado de duas equações a quatro incógnitas, sendo estas ~.
p, T em.
Estabelecendo-se que o escoamento seja uniforme e ne
gligenciando as forças de corpo, no caso a gravidade, a equação
(2.2-2) fica
9
O= - grad (p 1) + div T + m (2.2-3)
Pelo Teorema de Wang 20 para a representação de funções
tensoriais isotrópicas e simétricas, a tensão extra T pode ser
descrita como
1 = 1, .•• N (2.2-4)
onde Yi sao funções escalares isotrópicas e ri sao funções ten
soriais dadas pelas N combinações das M variiveis no argumento.
Para o caso, tomando-sei= 1 e M = O, obtém~se o tensor uniti
r10 l, assim
rl = 1 (2. 2-5)
Para 1 = 2 e M = 1 variivel do argumento, tem-se
r 2
= V @ V (2.2-6)
Wang também estabelece que as y. devem ser funções do ]_
invariante de seus argumentos. Assim, o invariante de um esca
lar, no caso E, é o próprio escalar. Ji o invariante de um ve-
tor é o produto escalar dele por ele mesmo, portanto,
tomar a norma de v, pois
lli::11 = lv V
pode-se
(2.2-7)
Desta maneira, pode-se expressar a tensão extra por
T Y, (E, 11:::11) 1 + Y2 (E, 11:::11) Ci::@:::) (2.2-8)
Tem-se então que
10
div T = grad y, (E, 11~11) + (~@~) grad Y2 (E, 11~11)
+ Y2 E ,11~11) div (~@~) (2.2-9)
Pela hipótese de escoamento uniforme, sendo E constan-
te
grad Y1 = O
grad Y2 o (2.2-10)
div (::'.@::'.)=O
Logo 18
div T = O (2.2-11)
Esse resultado soe valido para o escoamento macrosco
pico invíscido da Teoria das Misturas, não sendo válido para um
escoamento analisado microscopicamente. Pela equação (2.l-6)v~
se que na equaçao para o balanço de quantidade de movimento so
mente a pressao p participa da tensão parcial o.
Assim, a equação (2.2-3) pode ser escrita como
m = grad p (2 .2-12)
Esta equaçao mostra que a causa da queda de pressaoque
um escoamento uniforme através de um meio poroso sofre ê devida
a força resistiva. Assim, para cada tipo de meio poroso estuda
do, deve-se procurar uma expressao para~· que pode ser determ!
nada a partir da equação (2.2-12). Esta expressão característi
ca de cada meio é chamada "Equação Constitutiva".
Equações constitutivas 21 sao aquelas que descrevem o
comportamento material em um dado sistema e seguem três princí-
11
pios: determinismo, açao local e indiferença em relação ao refe
rencial material. Por determinismo compreende-se que a forçar~
sistiva é determinada pela história dos movimentos jâ efetuados
pelo sistema. O princípio de ação local estabelece que o movi
mento fora de um determinado contorno arbitrariamente pequeno em
torno de um dado ponto material pode ser ignorado ao determina~
se a força resistiva nesse ponto. Por fim, o princípio de indi
ferença em relação ao referencial material estabelece que dois
observadores diferentes obteriam valores idênticos se estudas -
sem a força resistiva tomando diferentes referenciais.
A força resistiva pode ser representada por 18
m = R V (2.2-13) -x -
Onde ~X e o tensor resistividade, e e da forma
1 Rll Rl2 Rl3 l R
1 R21 R22 R23
J (2.2-14)
-X
l R31 R32 R33
e o Índice x refere-se à configuração (microscópica) do meio a
nalisado, isto e, o tipo de meio poroso analisado, e mais espe
cificamente ao tipo de arranjo adotado.
Colocando-se o sistema de coordenadas ortogonais como
indica a figura 4, e orientando-o de maneira que a disposição
das barras seja simétrica em relação a todos os planos formados
pelo sistema de coordenadas, isto e, usando-se como referência
a informação microscópica da disposição e forma das barras, tem
se que o tensor R é simétrico 22, e
-X
R .. lJ
12
o
e a equaçao (3.12) fica simplificada
Rll o o
R ; o R22 o -x o o R33
l f J (2.2-15)
(2.2-16)
Admitindo-se que o vetor velocidade v e paralelo ao
plano z1
z 2 a equaçao (2.2-16) perde o termo R33
, assim
o l
R22 J (2. 2-17)
Logo, a força resistiva pode ser expressa em termos de
suas componentes como
., -1 Rll o l
m ; ;
-m2 J o Rl2 J
(2.2-18)
ou
ml ;
Rll vl (2,2-19)
m2 ;
R22 v2 (2.2-20)
13
2.3 ADIMENSIONALIZAÇÃO DAS EQUAÇÕES DE BALANÇO
A fim de garantir a aplicabilidade da análise feitanes
te trabalho a qualquer sistema como o descrito na Introdução,as
equações de balanço devem ser adimensionalizadas.
Introduzindo-se UR e definindo-a como Velocidade de Re
ferência e D como Diâmetro Equivalente e
D = 4 e
Área da Seção Reta
Perímetro Molhado
pode-se definir como Velocidade Adimensional
V
v* =
e coordenada adimensional como
z z* =
De
A pressao adimensional
p* = p
p iiURii 2
2
(2.3-1)
(2.3-2)
(2.3-3)
(2 .3-4)
A equaçao para o balanço de massa adimensionalizada fi
ca, para v* - paralelo
a az*
1
ao
v* 1
plano z * z * 1 2
+ a az*
2
v* 2
o (2.3-5)
Tomando-se a equaçao (2.1-9) e simplificando-a através
da equação (2.2-11), tem-se
14
E p (grad v) v = - grad (p 1) + m + E p ~
Multiplicando-se ambos os lados da equaçao por
2 D e
(2.3-6)
obtém-se o mesmo que a aplicação das equaçoes (2.3-2), (2-3-3)e
(2.3-4). Assim a equação adimensionalizada para o balanço de
quantidade de movimento fica
(grad ~*) ~* = - grad (p* !) + m* + g* (2.3-7)
Tomando-se v* paralelo ao plano ZiZz a equaçao
(2.3-7) torna-se
e cl v* cl v* ) v* ~l :2 = cl z * cl z *
1 2
e cl p* cl p* : 2) + m* m* + = - :1 + :1 + :2 cl z * cl z * 1 2 1 2
+ g* E.'. 2 (2.3-8)
Assim
g* 2 (2.3-9) = g ll~RII
e 2 D
m* e (2.3-10) = m
p li \JR 112
Dessa maneira, m* pode ser representado por
m* = R* v* (2.3-11) -X
15
CAP!TULO 3
ALGUNS PARÂMETROS GEOM~TRICOS
Este capítulo destina-se a dar significado físico as
definições feitas, dentro do sistema real proposto.
São utilizados basicamente dois tipos de arranjos, qu~
drangular e triangular, cuja nomenclaruta está indicada na fig~
ra 3.
RAZÃO DE ASPECTO 8 - é a relação entre a distância entre cen
tros das barras e o diâmetro das mesmas
À 8 = d
(3-1)
POROSIDADE E - e a relação entre o volume ocupado pelo fluido e
o volume total do meio, podendo ser calculada a partir da area
da seção reta do arranjo de barras, como mostrado na figura 3.
Para um arranjo quadrangular, a porosidade e dada por
E
ou
E
e para arranjo triangular
E =
ou
E =
li 1--482
l _ 0,785 f3 2
1 -48 2
li
cos
1 0,907 -82
(3:- 2)
(3-3)
30° (3-4)
(3-5)
16
DIÂMETRO EQUIVALENTE De é definido pela expressão 12 (2.3-1)
D e
4 Área da Seção Reta
Perímetro Molhado
que para o arranjo quadrangular pode ser indicada por
Ild 2 (À 2 - )
D e
4
o que em termos de porosidade fica
D = e
E:
1- E:
4
II d
d
No caso de arranJo triangular D é dado por e
À2 cos30°
2
II d
2
o que posto em função de E: resulta
Chamando-se
D e
=
E: = d
1-E:
E:
1- E:
Ild 2
8
De pode ser indicado, para os dois tipos de arranJo por
D = r; d e
(3-6)
(3-7)
e 3-s)
(3-9)
(3-10)
(3 -11)
e 3 -12)
POROSIDADE FICTfCIA ~ - no capítulo 4 sera introduzida a por~ X
sidade fictícia com a finalidade de corrigir a velocidade de re
ferência na expressão para a perda de carga no escoamento trans
17
versal a um arranJo de barras. Assim, ç e definido por
(3-13)
Pode-se calcular ç , isto é a porosidade fictícia pao
ra arranjo quadrangular pela relação
ço À (À - d) =
E À2
a qual em termos de E apenas fica
[ 1 -1
ço = E-, 1,128 (1-E)o,s J
ç6 e calculada por
que corno função de E fica
(À-d) À cos 30°
E(À 2 COS 30°)
e 3- 14)
e 3-1s)
e 3-16)
(3-17)
VELOCIDADE DE REFERENCIA u -R
é a velocidade tornada corno pa
Pode drão para a adirnensionalização das equações de balanço.
ser igual a norma da velocidade quando o escoamento for unifor
me, ou calculada a partir do quociente da vazão volumétrica de
fluido pela área da seção reta da região por onde passa o flui
do. t utilizada também para o cálculo do Número de Reynolds.
18
CAP!TULO 4
A FORÇA RESISTIVA
4.1 A PERDA DE CARGA
Da equaçao (2.2-12) pode-se determinar uma maneira de
se obter uma expressão para a força resistiva. Este seria o
cálculo da perda de carga por unidade de comprimento em um esco
amento através de um arranjo de barras nas direções axial e
transversal.
A fórmula de Darcy para a perda de carga em dutos ou ~
canais fechados com comprimento L e
Lip = f* pv 2 L (4.1-1) 2 D
e
Semelhantemente pode-se escrever esta fórmula para o
escoamento perpendicular a um feixe de barras como
Lip f* pv 2
m
2 N (4. 2-2)
Onde v e a velocidade máxima do fluido ao passar en-m
tre as barras e N é o número de fileiras de tubos que foram cru
zadas pelo fluido. Esse tipo de escoamento é analisado usual -
mente como sendo através de obstáculos.
Para tornar as equaçoes (4.1-1) e (4.1-2) funções das
mesmas variáveis, pode-se fazer com que
L
D e
N (4.1-3)
19
e corrigir a velocidade na equaçao (4.1-2) através de um fator
~ definido no capítulo 3 por
V = V m
(4.1-4)
e chamado ''Porosidade Fictícia", e tomará valor igual a um para
o escoamento na direção axial.
Assim, as equaçoes (4.1-1) e (4.1-2) podem ser escri -
tas da mesma maneira
o
proximado
t,p =
gradiente
por
d
az. l
p =
f* ~- 2
de pressao
Q.E L
= f~ l
pv2 L
2 D e
em uma
ç:2 l
direção
pv 2 1
2 De
lf i" pode
(4.1-5)
ser a-
(4.1-6)
De acordo com o critério de adimensionalização exposto
no capítulo anterior, o gradiente de pressão adimensional na di
reção 11 i 11 é
d
az~ l
Assim
p*
d
dZ~ l
f~ l
p*
pv. 2 l
= f* ~~2 l
e
(v~) 2 l
) (4 .1-7)
(4.1-8)
20
4.2 DETERMINAÇÃO DAS EQUAÇÕES.CONSTITUTIVAS
Pelas equaçoes (2.2-12) e (2.2-13) tem-se que
m* :;;; grad p* = R* -x v* (4.2-1)
Pela equaçao (4.1-8), pode-se escrever m* em termos ele
componentes como
m~ l
a az~
l
p* = f* ~~2 (v~)2 l l
(4.2-2)
Estabelecendo-se que as componentes do tensor resisti
vidade R* são funções da porosidade e da norma da velocidade a -X
dimensional, como no Teorema de Wang, tem-se que
R* = R* (E, li~* 11 ) -X -X (4.2-3)
Como
v* = llv*llsene 1 (4.2,-4)
e
v* = li J* 11 cos e 2
(4.2-5)
e lembrando-se que ~2 = 1, pode-se escrever a equaçao (4.2-2)
com auxílio das equaçoes (4.2-3), (4.2-4) e (4.2-5) nas dire -
çoes "1 11 e "2"
m* 1 = R * ( E , li~* 11 ) v
1* =
11
f* 2
(4.2-6)
cose li~* li v* 2
(4.2-7)
21
Resta agora determinar os coeficientes fÍ e f 2 nas e
quaçoes (4.2-6) e (4.2-7), o que será feito a seguir.
4.3 DEFINIÇÃO DE FATOR DE ATRITO
O fator de atrito no escoamento dentro de um tubo e de
finido pela expressão
f* = llp
(4 .3-1)
L pv 2
D 2
que pode ser interpretado como relação entre as forças de pres
sao e de inércia, sendo igual ao dobro do Número de Euler.
Para tubos lisos de seçao circular, Moody apresenta a
correlação 12
1 2 log Re II* - 0,8 (4.3-2)
que é uma relação funcional da forma
Eu = f (Re) (4.3-3)
A relação (4.3~3) foi utilizada nos trabalhos de Rowe15
e Jakob 8 para a determinação dos fatores de atrito nos escoamen
tos em arranjos de barras de seção circular nas direções axial
e transversal.
22
4.4 ESCOAMENTO AXIAL
Rowe 15 testou seis dispositivos, com cinco porosidades
diferentes mostrados na figura 5, resultando a expressão da for
ma
(4.4-1)
Nesta expressao os coeficientes a 1 e a 2 sao resultan -
tes de cada dispositivo e estão indicados na tabela 1 como fun
çao de sua porosidade.
TABELA 1 - COEFICIENTES DA EXPRESSÃO DE ROWE
E a, ª2 0,55 0,1566 - 0,1869 O , S 3
1 0,2182 - 0,2196
' 0,49 0,2625 - 0,2410 0,43 1 0,2112 - 0,2110
i O , 4 2 0,3746 - 0,2725
Para E= 0,49 Rowe propoe duas expressoes
f* = 0,2008 Re-O,Zl 4Z
e
f* = 0,3431 Re- 0 •2678
o valor apresentado na tabela e a média das duas expressoes.
Os dados de Rowe estão plotados na figura 6 onde se p~
de observar seu comportamento. Dela se pode aferir que tantoos
coeficientes lineares como os coeficientes angulares das retas
mostradas sejam funções da porosidade E,
23
Escrevendo-se a expressao de Rowe apos ser aplicada a
função logaritmo a ambos os lados resulta
log f* = a 2 log Re + log a 1 (4.4-2)
da qual pode-se tirar duas funções f 1 (E) e f2
(E) as quais sao
definidas como
(4.4-3) (coeficiente linear)
(coeficiente angular) (4.4-4)
Ambas podem ser determinadas por meio de regressão li
near23 a partir dos dados da tabela com os coeficientes para as
expressões de Rowe. O resultado obtido por meio desse
numérico são as expressões
f 1 (E) = -1,724 E+ 0,205
f 2 (E) = 0,366 E - 0,403
mostradas nas figuras 7 e 8 respectivamente.
método
(4.4-5)
(4.4-6)
Sendo assim, a equaçao (6.2-7) pode ser escrita como
m* 2 11~* li v*
2 (4.4-7)
Mas o Número de Reynolds nesta equaçao refere-se ave
locidade na direção axial, então, pela equação (4.2-3), a equa
ção (4.4-7) fica
onde
24
f 1 (e:) D 11:::11 cos e f 2(e:) m* = 10 ( e ) cos e 11 v* 11 v*
2 - 2 \)
Redefinindo o Número de Reynolds por
Re = llv li De
\)
A equaçao (4.4-7) fica
m* = 2
f 1 (e:) f 2(e:) f 2 (e:)+l 10 Re (cose) 11!*11 v
Assim
(4.4-8)
(4.4-9)
(4 .4-10)
f 1 (e:) f 2(e:) f 2(e:)+l = 10 Re (cose) lly* li
(4 .4-11)
Portanto, a força resistiva será escrita como
mz = 10C-l,724e:+0,205) Re(0,366e:-0,403)(cose)C0,366e:-0,597)
li y* 11 v* 2
(4.4-12)
Rzz = 10C-1724e:+0,205)Re(0,366e:-0,403) (cose) (0,366e:-0,597)
li!* li (4.4-13)
Como se pode observar na figura 5, as expressões (4.4-
12) e (4.4-13) são resultantes de arranjos quadrangulares, tri
angulares e misto, dessa maneira, a força resistiva para um es
coamento na direção axial de um arranjo de barras de seção cir
cular é função apenas da porosidade e da velocidade.
25
4. 5 ESCOAMENTO TRANSVERSAL
Jakob 8, ao analisar os mesmos dados que Grirninson 5 ,ob-
teve duas correlações, urna para
ra arranjo quadrangular
f* = Re-0,16 [O, 25 + t,.
e
f* = Re-0,15 0,044 +
arranjo triangular e outra p~
0,1175
J (4.5-1)
cs-1)1,os
0,08 s 1 (4.5-2) 1,13
(S-l) o ,43 + J s
(Para as duas equaçoes 5000 < Re < 40000)
nas quais o Número de Reynolds refere-se ao diâmetro da vareta
(nâo ao diâmetro equivalente) e à velocidade máxima do fluidoen
tre as varetas.
Invertendo-se as equaçoes (4-3) e (4-5) obtém-se para
arranjo triangular e quadrangular, respectivamente
0,952 (4.5-3)
s = 0,886
(4.5-4)
Substituindo-se estes valores nas equaçoes (4.5-1) e
(4.5-2), obtém-se
26
0,1175 f* = O, 25 + n
fº ,952 -111,08
Re-0,16
L
í f* = O, 044 + o
LCl-slo,5 (4.5-5)
-------º~''--0_7_0_9 _________ Re -0, 15
[ 1]0,43+1,725(1-E)O,S
Cl-EJo,5 o,886 _
(1-E)o,5
(4.5-6)
Colocando-se as equaçoes (4.5-5) e (4.5-6) na forma lo ~ .
garitmica tem-se
onde
e
log f* n
log f 0
0,044 +
L
= g1 (E) - 0,16 log Re (4.5-7)
= h1 (E) - 0,15 log Re (4.5-8)
0,1175 (4.5-9)
~,952 1Jl,08 J L(l-E)o,5
0,0709
í 0,886 -1]
L c1-s)o,5
o,43+1,725(1-E)o, 5
(4.5-10)
27
Traçando-se por pontos as curvas dadas pelas equaçoes
(4.5-9) e (4.5-10) tem-se por meio de regressão linear 23 mostra
das nas figuras 9 e 10
gl(E) = - 1,148 E+ 0,369 (4.5-11)
h1 (E) = 3,003 E+ 1,34 (4.5-12)
Deve-se agora, como já estabelecido, corrigir a veloci
dade e o diâmetro no Número de Reynolds das equações (4.5-5) e
(4.5-6).
A equaçao (4.2-6) pode ser escrita, para arranjo trian
gular, aplicando-se as equações (3.12) e (3.13), como
Logo
Logo
g ( E) = 10 1 c;;2 ( sen e
V
1 l-o, 16 e li *li * sen y v 1
(4.5-13)
(4.5-14)
Para arranjo quadrangular a equaçao (4.2-6) torna-se
h1 (E) = 10 e;- 2
o ( llyll
i'; sen e
D e 1 )-0,15 sene lly*II vi
V
(4.5-15)
(4.5-16)
28
Retirando-se das equaçoes (4.5-14) e (4.5-16) os ter -
mos~ e ç pode-se escrever
(4.5-17)
(4.5-18)
as quais fornecem as expressoes
g 2 (E) = 0, 261 E + 0 , 20 7 (4.5-19)
e
h 2(€) = -1,458 E + 1,464 (4.5-20)
mostradas nas figuras 11 e 12.
Assim, as equaçoes (4.5-14) e (4.5-16) sao escritas co
mo
t, * gl(s) g2 (s) Re-0,16 (sene)0,84 li~* li v* ml = 10 10 1
(4.5-21)
e
º* h1 (s) h 2(s)
Re-0,15 (sene)o, 35 11 ~* li v* ml = 10 10
1
(4.5-22)
Chamando-se
(4.5-23)
(4.5-24)
então
29
g(E) = -0,887 E+ 0,576 (4.5-25)
e
h(E) = -4,461 E+ 2,840 (4.5-26)
cujo comportamento e mostrado nos grâficos das figuras 13 e 14.
Assim, as equaçoes (4.5-25) e (4.5-26) ficam
Íl * 10(-0,881 E + O ,576) Re-0,16 (sene)0,84 11 y* li v* ml = 1
(4.5-27)
m O. 10 (-4,467 E + 2,840) Re-0,15 (sene)º· 85 /ly* li = v* 1 1
(4.5-28) onde
R/l* = 10 (-0,881 E + 0,576) Re-0,16 (sene) O' 84 li;:"* 11 11
(4.5-29)
Rº* 10(-4,467 E + 2,840) Re-0,15 (sene)º· 85 li;:"* 11 = 11
(4.5-30)
4.6 O TENSOR RESISTIVIDADE
Nas seçoes 4.4 e 4.5 foram determinadas as funções con~
titutivas para os escoamentos através de um arranjo de barras de
seçao circular nas direções axial e transversal,
A força resistiva para o escoamento na direção axial
mostrou ser função da velocidade adimensional e da porosidade cb
meio, não importando o tipo de arranjo adotado.
30
Já no escoamento na direção transversal deve-se consi
derar a configuração do meio, isto é, deve ser levada em consi
deração a informação microscópica do tipo de arranjo adotado.Is
to se deve ao fato de que a velocidade de referência adotada por
Jakob ser a velocidade máxima entre as varetas, diferente para
os dois tipos de arranjos analisados.
Assim, a equaçao para a força resistiva adimensional de
ve ser escrita, para cada configuração de barras ou tubos anali
sada, como função de 11:::11 e E.
O Número de Reynolds que surge nas expressoes para a
força resistiva (4.4-12), (4.5-27) e (4.5-28), deve ser encara
do como um parâmetro microscópico, pois perde seu significado na
Teoria empregada.
Para escoamento através de um arranjo triangular, o
tensor resistividade fica
10 (-0,887E+0,576) Re-0,16 (sene)0,84 ll:::*II o
0 10 (-1, 724E+0,205)Re(0,366E-0,403) (cose) (0,366E+0,597)
11 :::* li
(4.6-1)
Para arranjo quadrangular
31
10 (-4,461E+2,840) Re-0,15 (sene)0,85 li~!! o
R * =
0 10 (-1, 724E+0,20S)Re(0,366E-0,403) (cose) (0,366s+0,597)
li~* 11
(4.6-2)
As expressoes (4.6-1) e (4.6-2) indicam que o gradien
te de pressão, isto é, a força resistiva, tem a direção diferen
te do vetor velocidade quando o ângulo de incidência do fluido
(velocidade), e, é diferente de zero ou noventa graus. A fig~
ra 15 mostra a nomenclatura dos ângulos que esses vetores fazem
com o eixo de uma vareta.
Como a força resistiva e dada por
m* = R* v* -x (4.6-3)
pode-se examinar seu comportamento para uma situação tomada co
mo exemplo. Sejam portanto, dois sistemas tais como o que foi
exposto na introdução deste trabalho - um com arranjo triangu -
lar, outro com arranjo quadrangular, e ambos com a mesma porosi
dade E= 0,45.
Através de cada um destes arranjos um fluido escoa com
Número de Reynolds 10000.
Nas figuras 16, 17 e 18 observa-se o comportamento das
componentes da força resistiva em* 2
em relação ao
ângulo de incidência do fluido. Note-se que no escoamento a
xial mz não é função da configuração.
Nas figuras 19 e 20 pode-se verificar o comportamento
32
da norma da força resistiva como função do ângulo de incidência
do vetor velocidade nos dois tipos de arranjo estudados.
Os gráficos das figuras 21 e 22 indicam a variação do
ângulo do gradiente de pressao, isto é, da força resistiva, com
o ângulo de incidência do vetor velocidade em arranjos triangu
lar e quadrangular respectivamente.
A diferença entre os ângulos da velocidade e da força
resistiva nos dois tipos de arranjo estudado está nas figuras
23 e 24.
33
CAPfTULO 5
COMPARAÇÃO COM EXPERIMENTO
5.1 DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA
Para verificação do modelo estabelecido neste trabalho
foi projetada uma pequena experiência 24• Foi construído um dis
positivo no qual eram instaladas quatro seções de teste diferen
tes, cada qual feita em forma de módulo, mostrados nas figuras
25 e 26.
Nesses módulos, foram colocadas varetas de alumínio com
seçao circular e diâmetro 3,2mm, afastadas entre si por anéis
plásticos de espessura 0,52mm adaptados nas extremidades de ca
da vareta. Essas varetas foram colocadas no interior dos módu
los em ângulos de 30°, 45°, 60° e 90°, em arranjo aleatório,su~
tentadas por hastes de latão e apoiadas nos extremos em colchões
de borracha macia.
O esquema do dispositivo com suas dimensões básicas es
tá mostrado na figura 27.
Através desse dispositivo, fez-se passar ar impulsion~
do por um túnel de vento marca Intertech Corporation - Low Tur
bulence Wind Tunnel. Este equipamento está situado na Laborató
rio Pesado de Fenômenos de Transporte do Programa de Engenharia
Mecânica da COPPE/UFRJ.
Para dirigir-se o ar para o dispositivo, foi feita uma
moldura retangular com bordas de seção semicircular feitas de
34
P.V.C. A seguir o ar era dirigido para a seçao de testes atra
vés de um distribuidor ali colocado com a finalidade de unifor
mizar o fluxo de ar antes de atingir o feixe de varetas.
Após a seçao de testes foi colocada uma peça com forma
de tronco de pirâmide, cuja base maior era adaptada ao túnel de
vento, e a base menor à seção de testes.
Na parede lateral de cada módulo foram feitas 3 toma -
das de pressao. Benedict 25 indica a geometria e a relação en
tre as dimensões, mostradas na figura 28, que devem ser adota -
das, assim
sendo escolhido
Dt = 2 dt
0,5 < it/dt < 6,0
dt =
tt
dt
1 mm
= 5,0
(5.1-1)
(5.1-2)
(5.1-3)
(5.1-4)
As tomadas foram feitas na parede adjacente as varetas,
dispostas em ângulo de noventa graus, separadas nas direções a
xial e transversal às varetas de uma distância igual a 10 d, is
to é, 32mm.
Na parte externa da parede, foi colocada sobre cada to
mada uma conexao para unir cada uma delas aos tubos destinados
a enviar o sinal de pressão da tomada ao manômetro.
A figura 29 indica o circuito de mangueiras que leva o
sinal de pressao a um micro-manômetro eletrônico de marca Fur-
ness Control Limited, modelo MDC. Este aparelho, com escalas
35
(lX), (2X) e (SX), e fundo de escala, em (lX) equivalente a uma
polegada de coluna de água, foi conectado a um multímetro digi
tal de marca Hewlett-Packard modelo 3490-A.
A velocidade do ar foi medida por meio de um tubo de
Pitot de marca Dwyer (F.W. Dwyer Manufacturing Co.), conectado
a um micro-manômetro CGS Scientific Corp. modelo MM-3 tipo
Prandtl com tubo inclinado móvel, contendo como líquido manomé
trico Butanol-1.
A razao de serem usados dois manômetros diferentes, r~
sidiu no fato de as pressões de velocidades serem muito baixas,
e o micro-manômetro eletrônico, influenciado pela grande varia
çao da temperatura do ar no local de teste ao longo do dia e as
oscilações na voltagem da rede elétrica, perturbava o resultado
medido. Por esta razão, usou-se o micro-manômetro tipo Prandtl
para a velocidade. Este Último não foi usado na medição de qu~
das de pressao por ter resposta muito lenta, demorando muito a
estabilizar o nível do fluido manométrico.
Com o objetivo de reduzir-se a influência da temperat~
ra do meio externo nos micro-manômetros, estes foram revestidos
de isolante térmico isopor. Este procedimento diminuiu a varia
ção de temperatura nos aparelhos, reduzindo a flutuação na lei tu
ra do multímetro digital e tornando mais lenta a variação na
densidade do Butanol-1.
Para a determinação da pressao de velocidade, a densi
dade do Butanol-1 foi calculada através da expressão 26
36
0,8239 - 6,99 . 10- 4 T - 3,2 . 10- 7 r 2 (5.1-5)
onde Te dada em graus centígrados e pB e obtida em g/cm3 .
Por meio do dispositivo de regulagem existente junto ao
ventilador do túnel pôde-se variar a velocidade do ar na seçao
de testes. Para cada velocidade foi medida a queda de pressao
nas direções axial e transversal às varetas, tomando-se como re
ferência a tomada situada no vértice do conjunto de tomadas de
pressao, indicada na figura 31 pelo número 3.
Os resultados obtidos estão na tabela 2 junto com as
características de cada módulo. As velocidades e quedas de
pressão foram representadas pelos grupos adimensionais caracte
rísticos
p q D
E e Re ; (5.1-6)
µ
QE. D
llp* 2 Eu 2 e ; ; (5.1-7)
L e .9. ) 2 p E
Nas expressoes (5.1-6) e (5.1-7) a densidade e calcula
da através da seguinte relação 28
; 0,001293 H (5.1-8)
1 + 0,00367 T 76
onde H é a pressao atmosférica dada em cm de coluna de mercúrio,
T é a temperatura em graus centígrados e a densidade pé obtida
em g/cm3 .
Para o cálculo do Número de Reynolds, a viscosidade foi
37
determinada a partir da expressao
µ = (0,05 T + 17,14) . 10- 5 A (5.1-9)
obtida por Regressão Linear 7 a partir de valores tabelados na
referência 27 e indicados junto com a expressão (5.1-9) na fig~
ra 30.
TABELA 2 - RESULTADOS DA EXPERIÊNCIA
Módulo - 90°
5974 2 mm
A 8,043 mm 2 1 vareta
AsÓlido
E = 0,53
D = 3,59 e
Módulo - 45°
Atotal
Al vareta
A sólido
E = O , 5 3
De = 3, 6 5
Módulo - 60°
1\otal
Al vareta
AsÓlido
E = 0,56
D = 4,0 e
2 2815,05 mm
mm
5162 2
mm
8,043 2 mm
2412, 9 2 mm
mm
5605 2
mm
8,043 2 mm
2469,2 mm 2
Re
1230,24
1220,65
1183,41
1054,85
Re
1334,95
1293,0
1185,70
1031,31
Re
1117,41
935,07
m* 1
0,698
0,713
0,709
0,730
m* 1
2,967
2, O 10
mi
1,082
0,989
0,945
0,935
m* 2
0,650
0,07
0,071
0,076
m* 2
0,703
0,125
38
5.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Dos quatro módulos construídos, foi abandonado o de 30°
devido as dificuldades de montagem. o o Os de 45 e 90 apresenta-
o ram porosidade E= 0,53 e o de 60 apresentou E= 0,55. Essa
diferença na porosidade foi ocasionada pela distribuição aleató
ria das varetas, o que não permitiu um controle preciso destefa
tor.
Como, para uma mesma porosidade, o valor da queda de
pressao é maior para o escoamento transversal através de um ar
ranjo quadrangular do que para um arranjo triangular, o resulta
do mostrado na figura 31 era esperado devido à desordem das va
retas no módulo.
Resultado semelhante é mostrado na figura 32 onde es
tão os valores obtidos na direção transversal do módulo de 45~
A figura 33 indica a diferença entre os valores medidos e o cal
culado na direção axial do módulo de 45°, ~
Esta diferença e a-
tribuida ao fato de que as varetas em arranjo aleatório formem
canais, na direção axial, com largura e ângulo diferente de cal
culado.
Este fenômeno foi também a causa dos valores obtidos
com o módulo de 60°, cuja porosidade medida foi maior e os valo
res obtidos na experiência foram incompatíveis com os resulta -
dos obtidos nos outros módulos.
Mesmo assim, os dados de 60° foram utilizados, junta -
mente com os de 45°, para comparação com o valor dos ângulos a
e* mostrados nas figuras 34 e 35, as quais indicam haver boa
concordância entre os valores medidos e os valores calculados.
39
CAP!TULO 6
COMPARAÇÃO COM DADOS DA LITERATURA
Bottgenbach 3 testou uma série de dispositivos com var~
tas de 2 cm de diâmetro e distância entre centros de 2,4cm. To
das elas apresentavam arranjo quadrangular e ângulo de incidên-
eia o o o o o de fluxo de 30 , 45 , 60 , 75 e 90 . Este autor apresenta
a expressão para o gradiente de pressão como
grad p = - .e. llyll l v 2
onde o fator _ç_ é dado por
413 Re- 0 •14 sino, 9 e
=
( 6. 1)
o
o 3,74 Re- 0 •0626 (cos(0,96))- 2
( 6. 2)
Sendo este resultado apresentado em forma dimensional
nao e possível fazer-se uma comparação direta desses valores.En
tretanto, a figura 36 permite observar o comportamento das ex -
pressoes acima, bem semelhante ao mostrado na figura 20.
Na figura 37 pode-se observar o comportamento de ô com
relação ao ângulo de incidência da velocidade e nos dispositi -
vos de Bottgenbach.
Na figura 38 é feita a comparaçao entre os valores de
ô teóricos e experimentais de Bottgenbach para Re = 200000 com
os obtidos usando-se as expressões (4.4-12) e (4.5-28).
40
Essa comparaçao e feita novamente da mesma maneira p~
ra o ângulo~ do gradiente de pressão na figura 39. Deve-se ob
servar que as expressões (6.1) e (6.2) são aplicáveis somente
ao sistema estudado por Bottgenbach descrito neste capítulo, a
fim de verificar uma teoria proposta por Ziegler 2• Os resulta
dos teóricos de Bottgenbach mostrados nas figuras 38 e 39 foram
obtidos através do método numérico.
As curvas obtidas com a presente teoria mostradas nas
figuras 38 e 39 resultam da extrapolação do valor de mf* acima
de Re ~ 40000.
Butterworth 4 apenas propoe um método para a obtenção de
um modelo para o escoamento tridimensional de fluidos através de
arranjos de tubos, não chegando a expressões analíticas para a
força resistiva.
41
CAP!TULO 7
CONCLUSÕES E SUGESTÕES
O presente trabalho fornece como resultado final um m~
delo constitutivo para a força resistiva que um fluido recebe ao
escoar através de um arranjo de barras de seção circular. Isto
permite levantar a indeterminação que surge ao se estudar as e
quaçoes de balanço. As funções constitutivas foram obtidas a
partir da literatura; e modificadas a fim de se adaptarem a Teo
ria das Misturas, usada com sucesso neste trabalho.
A adimensionalização das equaçoes de balanço permite a
utilização deste modelo em qualquer sistema como o proposto na
introdução deste trabalho.
A comparaçao com os resultados obtidos no experimento e
com os resultados de Bottgenbach demonstra a eficiência do mode
lo.
Os resultados também indicam que a força resistiva pa
ra escoamento axial independe do tipo de arranjo das varetas,ao
passo que para escoamento puramente transversal a força resisti
va depende do tipo de arranjo e, para uma dada porosidade, e
maior para arranjo quadrangular do que para arranjo triangular.
A consequência direta deste fato é que ao se analisar um escoa
mento completo deve-se levar em consideração a informação mi
croscópica do tipo de arranjo adotado.
Por fim, é proposto um exemplo, mostrado no Apêndice I.
Seus resultados mostram como a presença da chicana influencia o
42
campo de pressao em um escoamento através de um arranJo quadra~
gular e de um arranjo triangular para vários valores do Número
de Reynolds. Com estes dados foi possível também obter-se cur
vas para o Coeficiente de Arraste de uma chicana.
Algumas sugestões podem ser feitas tendo em vista o
cálculo hidráulico e térmico deste tipo de sistema. Inicialmen
te corrigindo-se os valores de f*, considerando-se a existência
de transferência de calor, através de correlações de Seider e
Tate, Rohsenow e Clark, e outros trabalhos citados por Tong 12•
Outro aspecto seria o da transferência de calor, anall
sada a partir da equação de Balanço de Energia 16, estudada par~
!elamente às equações de balanço de massa e quantidade de movi
mento.
Mudanças nas variáveis dependentes ao longo do tempo
também são importantes e devem ser estudadas, bem como sua vari
ação com relação a posição.
Entre as hipóteses feitas no início deste trabalho, es
tava a de rigidez da fase sólida, entretanto, flutuações na
pressao e tensões de cisalhamento induzidas por fenômenos como
separação, vorticidade, turbulência, etc. podem induzir vibra
ções na estrutura elástica causando um desgaste indesejável e
cargas estruturais dinâmicas 9. Isto explica a importância de se
estudar este problema, no qual as condições de contorno para o
escoamento do fluido e para a vibração da estrutura são acopla
das.
43
APENDICE I
EXEMPLO
44
EXEMPLO - CAMPO DE PRESSÃO DEVIDO A PRESENÇA DE UMA CHICANA
I.l DESCRIÇÃO DO SISTEMA FÍSICO
A figura 40 representa um sistema de varetas submetido
a um escoamento uniforme na direção axial com velocidade U . O 00
sistema é limitado apenas por uma parede paralela às barras,nos
outros contornos o arranjo de barras se extende até o infinito.
Perpendicularmente à parede é colocada uma placa de al
tura 2a, comprimento muito longo e espessura muito pequena. Es
ta chicana corta as varetas também perpendicularmente e não há
fluxo através dela.
à grande distância dessa chicana o escoamento permane
ce inalterado, mas ao se aproximar da mesma e desviado,provoca~
do um grande acréscimo na queda de pressao.
Chicanas sao usadas no projeto de trocadores de calor
e no modelo de escoamento em reatores rápidos proposto por
Ziegler 2 e se destinam a aumentar a turbulência e o tempo depe!
manência do fluido refrigerante junto as superfícies de trocacle
calor.
O objetivo deste exemplo é mostrar a aplicação do mod~
lo desenvolvido neste trabalho. Isto será feito calculando-se
o campo de pressao ao longo de uma linha a jusante da chicana,
paralela a mesma.
Para a solução deste exemplo será determinado o poten
cial complexo para o escoamento, a fim de determinar-se expres-
45
soes para a velocidade nas direções axial e transversal e então
aplicar as equações (4.4-12), (4.5-27) e (4.5-28) para determi
nar a queda de pressão que o fluido sofre 28•
1.2 SOLUÇÃO DO ESCOAMENTO
Durand 29 apresenta o potencial complexo para o escoa -
mento perpendicular a uma placa. Colocando-se o sistema de coor
denadas sobre o sistema proposto, o potencial complexo fica
íl(z) ; - U00
lz 2 + 4a 2 (I. 2-1)
onde U00
e a velocidade nao perturbada e z e a coordenada compl~
xa
(I.2-2)
A separaçao do potencial complexo em partes real e i
maginária também é indicada por Durand, assim
íl(z) ; cj) + 1 1/J
e as componentes da velocidade determinadas por
u ;
do que resulta então
- -ª± ax
(R + Q + 2 y 2)
2 AQ
(I.2-3)
(I. 2-4)
(I. 2-5)
(I. 2-6)
46
V = u"' y (R + Q - 2 x 2) (I. 2-7)
2 AQ
onde
R 2 2 + 4 2 (I.2-8) = X - y a
-) 2 2 Rz (I.2-9) Q = 4 X y +
A \/ R + Q (I. 7.-10) = 2
I.3 SOLUÇÃO DO MODELO
Para se obter a queda de pressao causada pela presença
da chicana será feita a integração da equação para o balanço de
quantidade de movimento desse ponto a montante da chicana em
que a velocidade é igual a 90 por cento do valor de U até o "'
ponto a jusante onde a velocidade do fluido é novamento 90 por
cento de U00
,
Como simplificação sera adotado
div T = O
haja visto 18 pouco se saber sobre a tensão extra.
Tomando-se a equaçao (I.2-6), fazendo-se u
y = O obtém-se
o,9 u"' - - u"' X v x2 + 4 ª2
então
0,81::::
x 2 + 4 a 2
(I.3-1)
0,9U00
e
(I.3-2)
(I .3-2)
Assim
Logo
2 X
47
= 17,053 a 2 (I.3-3)
= 4,129 a (I.3-4)
e a expressao que dá o ponto em que u e igual a noventa por cen
to do valor de U00
•
A integração da equaçao de balanço da quantidade de mo
vimento ao longo da parede e da chicana foi feita através do Mé
todo Numérico de Simpson. Para isso foram desenvolvidos dois
programas Fortran. Estes programas fazem ambos basicamente as
mesmas operaçoes, apenas um destina-se ao cálculo de um arranjo
quadrangular, e o outro a um arranjo triangular. Nestes progr~
mas, o valor do gradiente de pressao e calculado no plano mos
trado na figura 34, porem a integração é feita sobre um plano
"adimensionalizado" através do critério mostrado no capítulo 4.
Os programas PREX 1/2 para solução deste exemplo estão
no fim deste Apêndice juntamente com as respectivas listagens.
O fluxograma, que é comum a ambos, também se encontra no fim
deste Apêndice.
I.4 DESCRIÇÃO DOS PROGRAMAS
I.4.1 CÁLCULO DE PARÂMETROS GEOM~TRICOS E ANAL!TICOS
Calcula a porosidade, o diâmetro equivalente, a posi -
çao onde a velocidade do fluido atinge 90% do valor de U (X90) 00
e adimensionaliza as grandezas geométricas.
48
I.4.2 CÁLCULO DA PRESSÃO NO PONTO ZERO
Faz a integração da Equação de Balanço de Quantidade de
Movimento para a direção axial ao longo da parede (primeira pa~
te) e para a direção transversal ao longo da chicana em ambos
os lados (segunda e terceira partes). A queda total de pressao
até o Ponto Zero é obtida somando-se as pressões obtidas nas
três partes citadas.
I. 4. 3 DETERMINAÇÃO DO CAMPO DE PRESSÃO E'! -X90 E Y ENTRE ZERO
E " 2 A"
Integra a Equação de Balanço de Quantidade de Movimen
to para a direção transversal, determinando a queda de pressao
em cada ponto.
I.4.4 SUBROTINA VELOZ
Calcula as expressoes (I.2-8), (I.2-9) e (I.2-10), Pa
ra a aplicação nas equações de balanço, as equações (I.2-6) e
(I.2-7) são adimensionalizadas dividindo-as por
As derivadas das componentes da velocidade são dadas
por
AQ( 3R + -ª..Q ) -au (R + Q + 2 Y2) ax ax
= - uoo u X ax 2 AQ
00 z Az Qz
49
2 (A ~ 3A) - (R + Q + 2 y) + Q (I.4.4-1) dX dX
J AQ e 3R + ~ + 4 y )
au ay ºY = u X
ay 00
2 A 2 Qz
- (R + Q + 2 yz) ( A ~ + Q 3A ) ay ay
(I .4 .4-2)
AQ ( 3R + i9. - 4 x) av u dX dX
= 00 y
ax z Az Qz
2 (A~ + Q 3A) l - (R + Q - 2 X) ax dX
1
e r. 4. 4- 3)
J
AQ ( oR + ~ 2 dV uoo (R + Q - 2 X ) + U ay ay
= 00 y 3y 2 A Q l 2 A 2 Qz
2 (A~ + Q 3A) l - (R + Q - 2 X) ay 3y
_l
(I .4 .4-4)
~ 3x
~ 3y
3A
3x
3A
3y
Onde
=
=
=
=
2
2
1
3R
3x
3R
3y
/Q
1
/Q
1
4 IA
1
4 IA
50
= 2 X
= - 2 y
(8 X 2 y + 2 x R)
(8 2 2 x R) X y -
( 3R + ~ )
ax
( 3R 3y
ax
+
I.4.5 SUBROTINA SIMPS
(I .4 .4-5)
(I. 4.4-6)
(I.4.4-7)
(I. 4. 4-8)
(I.4.4-9)
(I .4.4-10)
Entra em todas as fases do programa principal para fa
zer a integração das equações pelo Método de Simpson'º·
I.S RESISTENCIA OFERECIDA POR UMA CHICANA
Um problema derivado deste exemplo proposto e o da de
terminação do coeficiente de arraste de uma chicana como a pro
posta.
51
Batchelor 31 dá a expressao para o Coeficiente de Arras
te como
CD = F
1 u2 p A 2
00
(I.5-1)
Subs ti tuindo-s e F/A por l'lp
CD = l'lp
1 u2 p 2
00
(I.5-2)
Tomando-se
l'lp = l'IP l 1 - (I.5-3)
onde o Índice "l" refere-se ao escoamento calculado nos progra
mas PREX e o Índice "2" a um escoamento puramente axial.
Na equaçao (I.5-3) l'lpl1
é a média das quedas de pre~
sao calculadas para cada valor de Reynolds.
O resultado para arranjo quadrangular está na figura
41 e para arranjo triangular na figura 42.
52
LER d, S, a, m, n
CALCULAR E,De,a*,X90,A90
ESCREVER E, De•ª* X90, A90
l 8----;__,L_E_R_RE~Y_N_o_L_D_s_,
f O FIM DO ARQU.!_
vo ?
! NÃO
CALCULAR h (eixo "x")
CÁLCULO DOS PONTOS AO LONGO DO EIXO "x"
SUBROTINA "VELOZ"
CÁLCULO DA EQUAÇÃO DE BALANÇO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO EM CA
DA PONTO
NÃO CAL
CULOU EM TO DOS OS PON
TOS ? -
SIM
G)
PARE
NÃO
53
SUBROTINA SIMPS
PSIMPS = P PARCIAL 1
CALCULAR h (CHICANA)
CÁLCULO DOS PONTOS DA CHICANA (DIREITA)
SUBROTINA VELOZ
CÁLCULO DA EQUAÇÃO DE BALANÇO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO EM CADA
PONTO À DIREITA DA CHICANA
CALCULO EM TODOS OS
PONTOS?
SIM
SUBROTINA S IMPS
PSIMPS = P PARCIAL 2
CÁLCULO DOS PONTOS DA CHICANA ,....._____, (ESQUERDA)
SUBROTINA VELOZ
CÁLCULO DA EQUAÇÃO DE BALANÇO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO EM CADA
PONTO À ESQUERDA DA CHICANA
8
54
0 NÃO ALCULOU
EM TODOS OS PONTOS
?
l SIM
SUBROTINA SIMPS
J 1 PSIMPS = P PARCIAL 3
l PRESSÃO NO PONTO ZERO =
p PARCIAL 1 + P PARCIAL 2 + P PARCIAL
1
/ ESCREVER REYNOLDS/
P (ZERO)
1
1 P PARCIAL 4=0 ~ 1
~ DETERMINAÇÃO DOS PONTOS DE \_J ~ ; 1 AT~ M
CÁLCULO DOS PONTOS ENTRE CA DA INTERVALO
SUBROTINA VELOZ
CÁLCULO DA EQUAÇÃO DE BALANÇO DE QUAN TIDADE DE MOVIMENTO EM CADA PONTO -
NÃO CALCULOU EM TODOS OS
PONTOS?
SIM
SUBROTINA SIMPS
3
55
P PARCIAL 4 = P PARCIAL 4 + PSIMPS
P PONTO= P(ZERO) + P PARCIAL 4
ESCREVER !NDICE DO PONTO, COORDENADAS, COMPONENTES DA VELOCIDADE E PRESSÃO
NÃO ALCULO
EM TODOS OS INTERVALOS
?
56
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X'lfl:4, I ?<.J*AA A'IO=!<'lll /l'f-Cl wf.l!H{h,Jt,)
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X ) *V" <> V- ( P V X* L +()V Y <, V l hO CC1'TlNlJF
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CARACTFP[STIC'AS POPOSIOArE= .4'i llJA"ltTkC Ft.LIVAL.FNH= Ct-<IC/lfl.A ( Aíil"IFNS!Of'JALl = XQO: 4] • ?'l(I ACJO= ">l.?01
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-,91 l" -,03Wo 27,2996
-,911i3 -,044fi 27,2904
-,9?1" -.0">04 27.2872
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73
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1 -41.?QO "·ººº -.900', -.0083 26.4771
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3 -41,?<lü 6.000 -.9041 -.0?42 26.461?
4 -41,?QO 11.000 -.qn7" -.Oêllb 26.4494
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f, -41.?90 12.000 -.'llf>3 -.044H 2':i.11!'>24
7 -41.200 14.000 -.9?)'> - • 0':,04 25.8496
1-\ -41.?90 lf>.000 -.9273 -.0':,52 25.8574
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74
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PONTO ~ y li V p
l -41.?Q(I 2. 00 O -.QOO" -.0083 25.4730
2 -41.?QO 4.000 -.'lll] '1 -.Olh4 25.4667
3 -41.?Qll 6.000 - • 4 04 1 -.0242 25.4571
4 -4].?QO "·ººº -.91171., -.0316 25.4454
<, -41.?QO 10.00(i -.'llJ', -.03f'', 25.4337
11 -41.?40 12.000 -.9163 -.0448 25.4248
7 -41.240 14.000 - .Q? 1., -.0504 25.4221
f' -41.?QO 111.000 -.9?73 -,0',52 25.4299
9 -41.2Qll IH.000 -.q1:n -,O'iQ2 25.4536
l li -41,?QO ?0.000 - • Q 19f, -,01124 25,4992
NUMFRO r:F htYNOl!'S= 3ooor,r P(ZFRU)= 2". 117
PONTC., ~ y li V p
-41.2QO 2.000 -,'lQ(lt., -,001'3 25,1353
? -41.?40 4,00C -,QOJ'l -,0164 25,1291
3 -41.240 f, 0 000 -,9043 -.0242 2'>.1195
4 -4J.?QO 8,000 -.Q07L, -,0316 2':>.1078
', -4l,2QO 10,000 -.Ql I" -.0385 25,0962
f, -41.240 12.noo -,Q}f,3 -,0448 25,0873
7 -4J.?QO 14,000 -.Q?J", -,O'i04 25.0847
f' -4}.?QO 16,000 -.9273 - , O':i52 25,0927
q -41.2Qll 111,000 -,Q331 -.0">92 í:'5.116'>
1 O -4 J .?QO 20.000 -."39(, -.06?4 25.1621
75
i'Jll"'HW [lf fJ(- Y NOL PS= 3',000,(l P(lfRU): ?4, f\f,0
PONTO X y li V p
1 -41,?GO 2,000 -,QOO', -,OOH3 24,H5RO
2 -4],?QO 4,00(1 -,QOJ4 -,Olh4 ?4,H5!7
3 -4],?QO t,,1)1)[} -,Qll43 -.0?4? 24,R42!
4 -41,?<iO 8,000 -,'í(J7', -.03]1, 24,8305
', -41,?GO 10,000 -,Yl l'"' -,03fi5 ?4,8189
h -4],?CQ 12,000 -,QJ63 -,()448 24,1'101
7 -4] ,?QO 14,UOC -,Yí'}'i -.0504 24,8075
H -41,?Q(I Jt,,000 -.4?73 -,0">5? 24,1'156
4 -41,?Q(, lfi,()()(l -.91 i3 -.0:,9? 24,8395
1 () -41,?QO 20.noo -,Q"JQIS -,0624 24,88':,3
NUMFRt, l'F f<t YNOL PS= 40000,0 P(Zff<lll= ?4,f,?6
PONT<, X y li V p
1 -41,?GO 2,000 -,QIJO<, -,001<3 24,623h
? -41,?<iO 4,oon -,QO\" -,0164 24,6173
3 -4],?YO 6,000 -.4043 -.0?4i' 24,6077
4 -4],;>QO 8,()()0 -,407", -,0316 24,l:,Y6!
':, -4\,?QO 10.noo -,<JJ}', -,03R5 24,'i846
f, -41,?QO J?,1100 -,4163 -,0441' 24,5758
7 -41,?'lO 14,000 -,9?] ', -.0:,04 24.5733
fi -41,?00 1 6 • o o o -,4?73 -.oc,,2 24,5814
4 -4],2QO IH,000 -,91"l3 - • Q",Q? 24,6054
10 -41,?QO ?0,000 -,Q1Qt, -,Oh24 24,t,513
77
NlJf.'FRO DF nYNOLflS= 80000,0 p (lf-k()) = ?3,4Ql
PONTO X y li V p
1 -4),?QO 2,0110 -,Qf)Q'-, -,0083 23,4892
2 -41,?QfJ 4 , O [I O -,901Q -,Olf,4 23,4830
3 -41,?QO h,COO -,9043 -,0242 23,4735
4 -4 l ,?40 8,000 -,407':, -,03)6 23,4620
'i -41,?90 10,000 -,411':> -.038!:> 23,4506
h -4 l ,2QO 12,000 -.9)63 -,0448 23,44?0
7 -41,?Q(l 14,000 -,Q2)'i -.0504 23,4397
8 -4 1, ?9 O Jn,ooo -,9?73 -.0':>5? 23,4482
9 -41,?QO 18,000 - .,n:n -,0">92 23,4725
10 -41,?GO ?U,000 -,41Gn -,0624 23,'il88
MWFRO Df RFYNOLPS= JOOOOG,r P(Zffiül= ? 3, l "í4
PONTG X y L, V p
l -4),290 2,000 -,Q(l(l', -,001'<3 23,l':ll7
2 -4),?90 4,000 -,9019 -,Olh4 23,1455
3 -41,?0ll h,000 -,4043 -,0242 23,1360
4 -41,?90 H,OOG -,cio7.-., -,0316 23,1245
':, -4 l ,2QO 10.000 -,911'> -,038':, 23,1131
I', -41,?GO 12.000 -,9]1',3 -,0448 23,)046
7 -41,?90 14,000 -,9?1" -,0504 23,1025
8 -4),?90 lh,000 -.9273 -,0552 23,1110
9 -41,?GO 18,000 -,9133 -,0592 23,1355
10 -41,?00 20,(100 - , 91Yt, -,0624 23,1819
78
CORRESPONDENCIA DAS VARIÁVEIS FORTRAN COM AS
VARIÁVEIS DO PROBLEMA
A A
AA a
AAD 2a*
A90 x* 1 90
BET s D d
DEQ D e
DAX aA/ax
DAY aA/ay
DQX aq;ax
DQY aQ/ay
DRX aR/ax
DRY aR/ay
DUX au/ax
DUY au/ay
EPS E:
H Comprimento do intervalo de integração no Méto do Simpson
p p*
PPl p* parcial 1
PP2 p* parcial 2
PP3 p* parcial 3
PP4 p* parcial 4
PS p* Simpson
Q Q
R R
!NDICES
79
REY Re
S Comprimento do intervalo entre cada ponto no
campo de pressão
TET e
u u
V V
VN li:::· li X X
X90 Xlgo
y y
I, J, JK, M, N
80
APtNDICE II
FIGURAS
q(r)
r9"A Z~na interna de matenol ~f1ss11. 1111 Zona externo de material 1111fiss11.
;zona fért II .rod1ol
81
-- ____ ....._ __ ,tz)
m Espap, para gas
D z..,. fwrtll aX1al · utferioc
de flNÕo.
supenor ,
FIG. 1 - ESTRUTURA DO NOCLEO DE UM REATOR RÃPIDO E DISTRIBUI
ÇÃO DE DENSIDADE DE POTENCIA
82
CÂMARA DE SAIDA
t I / TANQUE DO REATOR
.
t .,_,--0:-tt-VALVULA REGJLADORA
DE FLUXO
. r CHICANA PERMEAVEL
1-R-- cÂMAIIIA ANELAR
' \ \ CAMARA DE ENTRADA
FIG. 2 - LINHAS DE CORRENTE NO NOCLEÇ DE ill+ REATOR RÃPIDO
SEGUNDO ZIEGLER
83
QllllaM.NIULAR
A
, AREA lOTM.
FIG. 3 - TIPOS DE ARRANJOS DE BARRAS
o • i1
84
FIG. 4 - POSIÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS
/
o li) N . ..,
/o.75Õ 1. 250" ---,--
' : 1 ~ N -
= ~ N -
=o rn ... d
CANAL B.
d= 111
, é =0,53
CANAL D d• 1" , t =0,42
4.00011
85
0,917 11
CANAL A
d= 111, E =0,55
d= 1,25 11, f =0,43
4.00011
1.08311
CANAL C
d= 111
, E =0,49
CANAL E d• 1" 1 1 =0,49
FIG. 5 - DIME:-.JSOES DOS DISPOSITIVOS DE ROWE
- 2 io
-1 ---·---,-------------
3 4
FIG. 6 - FATORES DE ATRITO PARA A DIREÇl\O AXIAL SEGUNDO ROWE
l ___ ~
----~----
5 log Re
oc o
87
f,<U
- l,[]...J.. ___________________ ~
-0,!I
O,!I 1. o
r = - o. 11s!I
t' 1 o = - 1.12~ E t 0,20!1
IG. 7 - f 1(s) - ca1FICIENTE PARA DIREÇÃO AXIAL
88
.o.' L------- -
• •
• •
~o
f = 0.6SB~
f-2 ( f) = 0,366é _ 0,403,J
FIG. 8 - f 2 (E) - COEFICIENTE PARA DIREÇÃO AXIAL
1,0 --------
0,5 +---
o
89
-t-------1
0,5
r -= o. 999
1
l 1
1,0
FIG. 9 - g 1 (E) - COEFICIE~TE PARA EQUAÇÃO (4.5-21)
9 ()
- 1,, ,( é)
0,5
1,0
r = •O, 998
h., (E) = - 3, 003 f.. -1- 1. 310
FIG. 10 - g2
[E) - COEFICIENTE PARA EQUAÇÃO (4.5-21)
91
1,0 ~----· -i --
o 0,5 l,Ó
V'= O, 997
0,261 E + O, Z07
FIG. 11 - h2
(E) - COEFICIENTE PARA EQUAÇÃO (4.5-22)
1,0
0,5
92
---- - -- -,-1
1
1
1
1
0,5 1,0
r.. -~ 99,-
ftz(é) =- /458 E r 1,464
FIG. 12 - h 7 (E) - COEF[CIEJ\TE PARA EQUAÇÃO (4.5-22) -
93
1,0
:/' ( f I , • º· 8 87 l ,- o, !5 76
FIG. 13 - g(E) - [OEFICIE'iTE PARA ARRANJO TRIANGULAR
94
h ( f)
1,5-+-----
1,0-+----------'l----+------------j
Q,::,...J.----------++-----------!
1,0
h ( f.) = - 4,461 f + 2,840
FIG. 14 - h(E) - COEFICIENTE PARA ARRANJO QUADRANGULAR
<[ a: a: <[ aJ
<[ o
o X
w
1
95
z ..
FIG. 15 - NOMENCLATURA DE ÂNGULOS E POSIÇÃO DO SISTEMA DE
COORDENADAS EM RELAÇÃO A UMA BARRA
A li' JJ1'
96
1
1 ! 1 i 1 1
0,5_,_______.___J 1- LJ [ __ '. 1 . 1
1 ; 1 1 1
1
1 _l...._.,.
1
10 20 30 40 50 60 70 80 90
FIG. 16 - VALOR DE mi COMO FUNÇÃO DE e, PARA ARRANJO
TRIANGULAR - s = 0,45 , Re = 10000
97
i l --4
1
1,0-+---+-~-+- -~ __ ______,, -
1
05+--,-----+---il---l----t ~-~~ 1 : I 1
1 !
FIG. 17 - VALOR DE mi COMO FUNÇAO DE e, PARA ARRANJO
QUADRANGULAR E= 0,45 - Re = 10000
98
O,I -t------,• ·-·- T- - -r·--. .,.
1
1 r-r-n 1
1
1
1 1
ops+----+ --- -- -------+-~!
10 l ) 30 40 50 60 70 80 . o
FIG. 18 - VALOR DE m2 COMO FUNÇÃO DE e, PARA QUALQUER TIPO
DE ARRANJO - E= 0,45 , Re = 10000
99
'·º +--~~----~-1 --....-----..---,- __
FIG. 19 - VARIAÇÃO DE 1[1:_1*11 COMO FUNÇÃO DE 6, PARA ARRANJO
TRIANGULAR E= 0,45, Re = 10000
•• 111-.4 11 ~
100
1,5 --+---~I -1-1 - r--r-1~~1----~ 1 ! i 1 ! i
1
1 1
1
,,,v-+---+I_ -------.--~--+-----++--- L-----+--~ 1
1
1
0,5-+------~+----,,__________.-----+------+----+--W
1
1
1
FIG. 20 - VARIAÇÃO DE ))1:1* )) COMO FUNÇÃO DE 8 PARA ARRANJO
QUADRANGULAR - E: 0,45 , Re: 10000
90
80
70
60
50
30
20
LO
101
-----r---- - -- - - ,
/ V-
1 /'
1
, 1
/
/ ,
i
'
t---1 / 1 1
i
'
i 1 1
1 '
i
li i i
1 , 1
~/ ! 1 1
' '
' 1
/ i 1
i 1 j
!
IO 20 30 40 50 60 70 80 90 e-
FIG. 21 - VARIAÇÃO DE~ PARA Re = 10000 E ARRANJO TRIANGULAR
E: = 0,45
o
102
1 . ! í 80 +---+--r-,-- --+----+. --+--·r- --+--+----l
i 1 1 1
70
60 -
-+--l--1--~- -
++- i -i-+--+-~ 50 _ i---
1
4u-t---+-+-
30-t-f--r -+ t---f--i- . f -H :nt-+--L- -- -- -t- - l--+-- ~---+----+-----!
1 1 I / 1
. - --1- - - ---+-- --+-- - --- -+---' 1 ·. 1 1
10 20 O 40 50 60 70 80 90
FIG. 22 - VARIAÇÃO DE ;, PARA Re 10000 E ARRANJO QUADRANGU-
LAR - E; 0,45
103
10 20 30 410 50 60 70 80 90
FIG. 23 - VARIAÇAO DE ó PARA Re = 10000, E ARRANJO TRIANGU
LAR - E= 0,45
104
90 ' ' . ' 1
' '
80 ! ' ' !
' i ' 1
70 '
1 ! 1 -ir '' i ' 1
1 1 -- ' 1 1
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10 !
i ~i i 1 1 ' '
IO 20 30 40 50 60 70 80 90 ()-
FIG. 24 - VARIAÇÃO DE o PARA Re = 10000, E ARRANJO QUADRAN-
GULAR E = 0,45
1 1• 1 l 1 l 1 1 1
--' 1
105
FIG. 25 - O DISPOSITIVO DE TESTES
•
'
106
FIG. 26 - OS MÓDULOS DE TESTE
60 100
1 1 _, 1 1
_J
1 1
---l 1 1 1
500
DIREÇAO DO FLUXO
FIG. 27 - DIMENSÕES (INTERNAS) BÃSICAS DO DISPOSITIVO
----------------- -------------
UI o
-CONEXAO COM O TUNEL
1
_J
Lt
PAREDE
Lt =
lt =
dt =
~t =
10 mm
5,0 mm
1,0 mm
108
2,0mm
FIG. 28 - TOMADA DE PRESSÃO
AO MANÔMETRO
LATÃO
ACRILICO
DUREPOXI
_,
109
SEÇÃO DE TESTE
2
3 o---1 o 1
1 1
19 1 1
1 1 1 1
1 1 1 1 1
í ____ J t,_t 1 r--- - _ _J
1 1
~ MICROMANÔMElRO
~MDC
: 1 : 1
' ' ' .
I= MULTIMETRO DIGITAL
0 _ TOMADAS D E PRESSÃO
1 - DIREÇÃO TRANSVERSAL
2- " AXIAL •
3_ REFERENCIA
LINHA DE PRESSÃO ,
ELETRICA
' . VALVULA DE CONTROLE
TUBO DE c:::;i-----
1 1 1 1 1 1
1 1
1
1
1
1
1
o
D
1
1
1 1
PITOT
MICROMANÔMETRO MM"-3
FIG. 29 - ESQUEMA DO CIRCUITO DE MEDIDAS
24
20
17, 14 16
12
} ~,
>--
o
----·
--
·- .
18 40
FIG. 30 - VISCOSIDADE DO AR
Jfz,o,s• = (005 i.z +
-------. - --
- .-. --- -
54
17, 14 ) -5
X 10
r = º· 99032
~"'P = 0,0501;+17, 1 40
----- -
-· --
~ .. ------·-
o e
74
10 ,o 9 8 7 6
5
4
3
2
1, o o. o
9 -1
o. 7
o,-
o,s
111
·------- ~------ ----MA.,*'
' -
1
ó - -d>=
'
---
-. 0.4 - --- ------·-- --. --- ·--0,3
0,2
1 1 1 1 1 1 1 1 1
,o~ °RJI. 0,1
l<Í RIMENTAL - E = 0,53
' e = 90° ( TRANSVERSAL) A EXPE
ICO - rn * p RA ARRANJO UADRANGULAR TEÕR 1 A Q
-·-·-· TEÕR ICO - mi PARA ARRANJO TRIANGULAR
FIG.31 - COMPAR AÇÃO DE 111* MEDIDO E CALCULADO- E=0,53, 8 1
1 1
1
1
'
1
!
1
i '
1
!
'
i
1
'
112 - --- --- - ----------------;
'* ,MA ' 1 I0,0-----------------~----------.1
------------ -~-----------+-~-~-1 1
- - ---- ----+ ---- ------1
'----- .. - --- --
1
1,0 ~=======--- --=--- -----_------_-_ -_-__ ----+---_-___ - __ -_-_ __:=__--=-------1, 1
µe.11l.,.:,, =---11.~..,,___ ~---------------+-,, --------1 1
1-------+-----~I --·- --------
0,1 1--------'-l _l~I __,_I __,_I --'--1 ~'--'-1-----, -_--_-,_-~..,,,,....i 11
1
103 D<'- ke
A EXPERIMENTAL E= 0,53, 8 = 45º (TRANSVERSAL)
-·-
FIG.
TEÕRICO - mi PARA ARRANJO QUADRANGULAR
TEÕRICO - mÍ PARA ARRANJO TRIANGULAR
32 - COMPARAÇÃO DE mi MEDIDO E CALCULADO : 90° 1
113
1---~ê· ----- - - -- --------------- ---------1 = ,___ ____ - -- -·--- - - ---------------1---------1
---- -- _______________ J_ --------I _____ , :
1 1 ~--- --- - - ---- ------ --- - - ~I ---------1, 1
1
. _i__ --j: 1 1
1---·- -- ---------- - -·--·-----
1--------------- - - - - --- - ·--- - - --- --
1 ~ i 1
0,01 1- r i --- --------- --------+---------'[" 1
------ --- ---- --------------------- -----r- -- -~- --- --~ -------- --t- --~~I
1
~- - - ---- -··- -- ------------i---------1-1
001 1 j I i 1 L--------l.------'----'---'---'--'-..1.-"'-,1-------'----J Re
1 A EXPERIMENTAL
104
E= 0,53 , 8 = 45° (AXIAL)
i- TEÕRICO m2 1 FIG. 33 - COMPARAÇÃO DE m7 MEDIDO E !=~L_CULADO __ E_=_0.:_,5_3 __ --'
o
114
90 1
80 : ' 1 ' '
7: i 1
""" 1
' ' 1
! i .... / i--,.....
/ 1 ~, '
Al'I 1 1
I
!"-& 1
-- ~+---
2,- ~ I 1
"" 10
/ "" ;
TEÕRICO (ARRANJO QUADRANGULAR) E~ 0,54
E O, 53} 0,55
Re :;; 1200
FIG. 34 - COMPARAÇÃO ENTRE O VALOR DE o MEDIDO E CALCULADO
o 9
8 o
·~ 60
5•
40
2:
10
115
'
! yv; ~ i , . y 1 --r
;• -+---~ ~-
;-----+ --/ ! ' __ _;___j
'
·+ -----t-··~ ., 1
1
I
/ -
/ 10 20 30 40 50 60 70 80 90
TEÕRICO (ARRANJO QUADRANGULAR) ~ 0,54
b. ~ = O, 5·3}
[J E= 0,55
-Re 1200
"
FIG. 35 - COMPARAÇÃO ENTRE O VALOR DE <j> MEDIDO E CALCULADO
116
110 t----.---,-----,----.-----.-----,---,,------,---,
90
t 80
t'.,. Rt! = 20 ' 7 Re = soHI 70
Re = (.O 108
Re: z.oto' 60
I.J-' EQUIVALENTE A &
•
FIG. 36 - COMPORTA:--IENTO DA FUNÇÃO ç V
ao·
50•
40'
30'
20'
10'
117
o''.JL.-.-..---.---,c--r--.-.----.---t• so' ao· 10· oo' ro· 40• 30• 20· 10· o _.,.
9radp w
d'= 45°
gradp
\J- = 90•
µ'---------w 1 grodp
I.J' - .EQUIVALENTE A 6Y
d _ E6iU!VALElvTE A cf
FIG. 37 - POSIÇÃO DO VETOR VELOCIDADE EM RELAÇÃO AO GRADIEN
TE DE PRESSÃO
10
1
118
~t---+--+--. -".!--+.-+------!
1
r--L- 0
1
10 20 30 40 50 60 70 80 90
'v BOTTGE:'JBACH EXPERIMENTAL
0 BOTTGENBACH TEÕRICO
PRESENTE TEORIA
ARRANJO QUADRANGULAR E = 0,45 , Re 200000
1 FIG. 38 - COMPARAÇÃO DOS VALORES DE li DE ACORDO COM
1 BQTTGENBACH E A PRESENTE TEORIA
90
8~
(1.
---••
-
.....
·-
119
.
-V- ~1 lll 0
/ b 'íl
I 0
~=+ ----- ~-
1
1
' ' ' i
~ ~1 --f--
-~ ~.
i 10 20 30 40 50 60 70 80 90
"l BOTTGENBACH EXPERIMENTAL
o BOTTGENBACH TEÕRI CO
PRESENTE TEORIA
ARRANJO QUADRANGULAR E:=0,45 Re 200000
FIG. 39 - COMPARAÇÃO DOS VALORES DE 'q, í:lE ACORDO COM
BOTTGENBACH E A PRESENTE TEORIA
_ 10
- 9 - 8 - 7 - 6 - 5 -4 - 3 - 2 - 1
-----------
2 i.. a.
CHICANA I
- x 90 (Ponto Zlt'O) / /
FIG. 40 - ESQUEMA PARA O EXEMPLO
------ -- ---·· ·---
u. -
--
-- EIXO DE UMA \ARETA
X 90 X
-- --------------~
121
C:t> IOO --
90 a~ -~, -.. 1
i 4'
--
1 --~l '
20~--- ---~ '
1
1
1
10 1
2 3 4 5 6 7 8 9 105 i2.e
FIG. 41 - COEFICIENTE DE ARRASTE PARA UMA CHICANA - ARRANJO QUADRANGULAR, E; 0,45
122
C:i, IOO V
IFIG.
!
1
90 8"
70 ,,,,
!'il
AI
: -
--
r
10 2 3 4 5 6 7 a 9 1Ó Pe.
42 - COEFICIENTE DE ARRASTE PARA UMA CHICANA - ARRANJO
TRIANGULAR, E = 0,45
123
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