ucdb - em foco - 681

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  • A n o VI - E d i o N 68 www.jornalemfoco.com.br C a m p o G r a n d e , M S - M a r o - 2 0 0 7

    Foto: Ncolas Godoy

    Definir a profisso que se vai seguir peloresto da vida no escolha fcil. A entradana universidade divide opinies e geradvidas em grande parte dos estudantes.No Em Foco Especial Profisses, osacadmicos de Jornalismo da UCDBbuscam desvendar algumas reas doconhecimento e ajudar na deciso defuturos profissionais.

  • E m F o c oCAMPO GRANDE - MARO - 2007

    0 2

    Em Foco Jornal laboratrio do curso de Jorna-lismo da Universidade Catlica Dom Bosco(UCDB)

    Ano VI - n 68 Maro de 2007 - Tiragem 5000

    Obs.: As matrias publicadas neste veculo de co-municao no representam o pensamento da Ins-tituio e so de responsabilidade de seus autores.

    Reitor: Pe. Jos Marinoni

    Pr-Reitor Acadmico: Pe. Jair Marques deArajo

    Coordenador do curso de Jornalismo: Jacir Al-fonso Zanatta

    Jornalistas responsveis: Jacir Alfonso ZanattaDRT-MS 108 e Cristina Ramos DRT-MS 158

    Reviso: Cristina Ramos e Inara Silva

    Edio: Jacir Zanatta, Cristina Ramos e Inara

    Silva

    Reprteres: - Arum Santos, Krita Emanuelle ,Letcia Nucci, Luiz Kelisson, Natlia Capill,Ncholas Vasconcelos, Priscila Trauer e RoseaneNascimento.

    Projeto Grfico: Formandos de Jornalismo 2007 e prof.Jacir Zanatta

    Logo Em Foco: Maria Eunice Cardoso

    Tratamento de imagens: Ncolas Godoy

    Diagramao: Ncolas Godoy

    Impresso: Jornal A Crtica

    Em Foco - Av. Tamandar, 6000 B. Jardim Semi-nrio, Campo Grande MS. Cep: 79117900 Caixa Postal: 100 - Tel:(067) 3312-3735

    Home Page universidade: www.ucdb.brHome Page Jornal: wwwjornalemfoco.com.br

    E-mail: [email protected]@yahoo.com.br

    E D I T O R I A L

    P R O F I S S E S

    Transformadores de nmerosFoto: Reproduo

    V E R S T I L - Os economistas podem atuar em mais de vinte atividades profisssionais

    Escolher a profisso no tarefafcil. Afinal esta escolha representauma das mais importantes da nossavida. Pela profisso, escolhemosqual papel vamos desempenhar jun-to sociedade. A profisso revelaainda nossas habilidades e tambmuma vocao. Quem nunca fez umteste vocacional para descobrir ap-tides? Nesta edio do Em Foco, osreprteres-acadmicos apresentamopes para quem precisa decidir,mas tambm mostram quem j atuaem determinadas profisses e comoelas tm se adaptado aos avanostecnolgicos.

    Em toda profisso, a formao importante. Aprender tcnicas eun-las teoria determinante comodiferencial no dia-a-dia do desenvol-vimento de um trabalho. As profis-ses apresentadas nesta edio doEm Foco tem cursos oferecidos pelaUniversidade Catlica Dom Bosco econtam com depoimentos dos res-pectivos coordenadores. Voc jpensou como o trabalho de umengenheiro sanitarista? Ou entoque habilidades deve ter um psic-logo e onde ele pode trabalhar.

    Na edio do Em Foco, voc vaidescobrir que o economista no lidaapenas com nmeros. Vai descobrirdetalhes sobre o curso de Engenha-ria da Computao e a rea deatuo do profissional formado pelocurso. vai conhecer um curso a dis-tncia que conta com corpo docen-te capacitado. Vai conhecer um pou-co da histria do pionerismo do cur-so de Nutrio da UCDB.

    Ainda h espao para profissescomo Engenharia Mecatrnica,Zootecnia e Administrao, Cinci-as Contbeis e Farmcia. No totalso onze cursos, onze opes paraescolher ou aprender sobre a reali-dade de vrias profisses.

    Ncholas Vasconcelos

    Quando se pensa em economiaa imagem que muitos tm de umprofissional que vive em meio anmeros, clculos, teorias e queno tem contato com a realidade.Um conceito equivocado, segun-do o coordenador do curso daUniversidade Catlica Dom Bosco(UCDB), Cid Isidoro DemarcoMartins. Para ele, o profissionaltrabalha sim com nmeros, masvai muito alm, mantendo conta-to com a teoria que ir lhe pro-porcionar um slido conhecimen-to e acima de tudo um grande con-tato com a histria, para que nose repitam os erros passados.

    Se uma empresa tem desejos deavano ilimitados e recursos limi-tados, o que se deve fazer? Contra-tar um profissional de Cincias Eco-nmicas. Ele transforma dados nu-mricos em informaes necessri-as para balanos e em bases paraplanejamentos futuros para a reali-zao desses planos.

    Com mais de 30 anos de experi-ncia, o curso de Cincias Econ-micas da UCDB foi o primeiro deMato Grosso do Sul. Ele forma oacadmico para trabalhar nos seto-res pblico e privado, para auxiliarno desenvolvimento do Estado emdiversas reas. No curso, os acad-micos se deparam com situaesque enfrentam no dia-a-dia, buscan-do resolver esses problemas.

    Por exemplo, so propostas ati-vidades como o planejamento eco-nmico de uma cidade virtual, ten-do como o objetivo o seu desenvol-vimento, levando em conta todosos seus fatores caractersticos,como clima, base econmica, soci-al, histrica.

    Para Martins, o profissional

    deve trabalhar para diversificar a baseprodutiva do Estado, valorizando oagronegcio, vocao local, e associ-lo a valorizao da micro, pequenas emdias empresas j existentes.

    Ao fim do curso, que tem duraode quatro anos, os alunos so incenti-vados a escrever uma monografia ge-ralmente ligada a um problema da re-gio Centro-Oeste. Isto ocorre devido carncia em bibliografias existentessobre os problemas e as possveis so-lues para a regio.

    A t u a o

    O bacharel em Cincias Econmicaspode atuar nas seguintes reas: elabora-o da viabilidade econmica de projetos,

    economia de empresas, orientao fi-nanceira, mercado financeiro,consultoria e assessoria, assessoria deprojetos agroindustriais/agrobusiness,desenvolvimento de projetos de infra-estrutura, orientao em comrcio ex-terior, elaborao de estudosmercadolgicos, oramentos, como pro-fessor, percia, arbitragem, setor pbli-co, anlise de conjuntura econmicapesquisas, entidades, consultoria emfuso, aquisio e incorporao de em-presas, reclculo de contratos, diversasassessorias econmicas, estudo e orien-tao de viabilidade econmica de no-vas Empresas, desenvolvimento e pla-nejamento econmico e criao de pro-jetos para obteno de financiamentos.

    P i o n e i r o - O curso de Cincias Econmicas da UCDB foi o primeiro de Mato Grosso do Sul.

    Hora da Deciso

  • 0 3E m F o c o

    CAMPO GRANDE - MARO - 2007 P R O F I S S E S

    D I V E R S O S - Aps a Universidade os bacharis podem optar por um leque variado de opes no mercado de trabalho

    Profissionais do Direito so especialistas notratamento de relaes humanas conflituosas

    B a l a n a - Ajudar os cidados a equilibrar suas desavenas e encontrar justia ser o futuro papel dos acadmicos de Direito

    Foto: Arum Santos

    Arum dos Santos

    Um dos mais tradicionais e pro-curados pelos vestibulandos, o cur-so de Direito completou 40 anos dehistria. Neste perodo, 5,4 mil alu-nos j se formaram e muitos ex-aca-dmicos da Universidade CatlicaDom Bosco (UCDB) esto no merca-do de trabalho como juzes, promo-tores e advogados. Segundo o coor-denador do curso Maucir Pauletti,para ser um profissional de Direito preciso ter perfil voltado para a reade humanas. O profissional vai tra-tar da relao das pessoas, de seusconflitos, crimes, confuses que aca-bam se metendo, problemas traba-lhistas, pessoais como os processosde divrcios. Envolvendo assim, fun-damentalmente, as relaes huma-nas, afirma o professor.

    Dentro da profisso, a rea de atu-ao um verdadeiro leque de op-es, ao sarem da universidade osrecm-formados podem optar pela ad-vocacia, juizado, promotoria, procu-radoria da repblica, procuradoria doministrio do trabalho, procuradoriado ministrio pblico militar, procu-radoria do Estado, consultoria, defen-sor publico, assessor jurdico, advo-cacia geral da unio entre outras re-as.

    Hoje no Brasil existem, 1.050 cur-sos de Direito, na UCDB 1.878 aca-dmicos esto matriculados e todoano a universidade lana no merca-do 240 profissionais do Direito e des-tes 240 somente 10 ou 15% se desta-cam pelo esforo e muito estudo. Porser um curso pioneiro, a demanda muito grande e mesmo assim o exa-me da Ordem dos Advogados do Bra-sil (OAB) preocupa muitos os que es-to saindo do curso.

    O juiz da comarca de Bataguassu,Robson Celeste Candelrio, formadona UCDB, em 2000 ressalta a impor-tncia e a competncia do curso que,alm de visar parte tcnica, visatambm o lado humano da profisso.Graas s aulas tericas e principal-mente s prticas que tive no Ncleode Prtica Jurdica (Nuprajur), pudeter a experincia e aprendizado ne-

    cessrios para passar no exame da or-dem, no concurso da Caixa Econmi-ca Federal, Procurador Federal e hojesou juiz, justifica.

    Nu p r a j u r

    O Ncleo de Prtica Jurdica, queexiste desde 1996, o laboratrio

    onde os acadmicos do 7 semestreat o 10 so obrigados a cumprir tre-zentas horas a ttulo de estgio.

    Os estagirios ficam um ano narea civil e um ano na criminal. Soao todo 640 acadmicos responsveispor 4,5 mil processos acompanhadospor doze professores que supervisio-

    nam todo a trabalho feito pelos aca-dmicos. Os alunos contam aindacom uma sala especial de audinciareal em que eles observam um rusendo julgado. O nibus itineranteque atende pessoas carentes que nopodem pagar pelos servios de um ad-vogado.

  • E m F o c oCAMPO GRANDE - MARO - 2007

    0 4 P R O F I S S E S

    Curso de Pedagogia prepara educadoresFoto: Priscila Trauer

    R E S P O N S A B I L I D A D E - O pedagogo precisa de base terica e compreenso da realidade escolar e educacional

    L d i c o - Acadmicos de Pedagogia tm um laboratrio especial onde preparam ferramentas para ensinar as crianas brincando

    Priscila Trauer

    O curso de Pedagogia a porta deentrada da formao escolar de qual-quer pessoa. A afirmao da coor-denadora do curso de Pedagogia daUniversidade Catlica Dom Bosco(UCDB), Maria Luiza Arruda de A.Serra. Ela garante que o curso temmuito mercado e campo de atuao.

    A formao acadmica do bacha-rel d possibilidade ao aluno de op-tar por administrar uma escola ou sercoordenador pedaggico, tudo nomesmo curso, mas com duas habili-taes. Outra opo oferecida odesdobramento, chamado de normalsuperior que forma o professor de en-sino fundamental. Ele pode dar aulado primeiro ao quinto ano.

    O bacharel que escolher trabalharcomo administrador de escola vai de-senvolver projetos de ao pedaggicapara a instituio que for trabalhar. Se-gundo a coordenadora do curso, o pro-fissional tem que ser dotado de amplabase terica, compreender a realidadeescolar e educacional com esprito cr-tico, profissionalismo e tica.

    J a habilitao de Pedagogo em GestoSocial o profissional capaz de gerenciaratividades ligadas reintegrao scio-educativa de adolescentes em processo deinternao, detentos e egressos do sistemapenitencirio, com vistas integridade f-sica e moral dessas pessoas.

    O professor, que a outra opoda graduao, forma o educador dassries iniciais do Ensino Fundamen-tal, este tem que ter o domnio de co-nhecimentos gerais como: lngua por-tuguesa, cincias, histria, matem-tica e geografia. A coordenadora dizque algumas escolas colocam para

    este professor as disciplinas de artes,educao fsica e informtica.

    Ambos os cursos preparam o pro-fissional durante trs anos e capaci-tam para o mercado de trabalho. Se-gundo a coordenadora Maria Luiza

    Arruda de A. Serra, os acadmicosproduzem seu prprio material detrabalho atravs do LaboratrioInterdisciplinar das Licenciaturas(Labinter). O espao ainda oferece aoaluno estgio. Eu aconselho que

    todo profissional faa uma especia-lizao e mestrado, pois ele tem queestar bem informado e gabaritadopara formar timos profissionais,pois a alfabetizao acompanha paraa vida inteira, finaliza Maria Luiza.

  • 0 5E m F o c o

    CAMPO GRANDE - MARO - 2007

    UCDB tem primeiro Curso de Letras de MSa inserir a Literatura Regional no currculo

    P R O F I S S E S

    M E R C A D O - Os acadmicos da instituio saem aptos a lecionar lnguas estrangeiras, portuguesa e intrprete de libras

    Foto: Roseane Nascimento

    Roseane Nascimento

    Os acadmicos do curso de Le-tras possuem a grade curricular di-vidida em seis semestres, sendo quea lngua estrangeira est presente emtodos eles. A Universidade CatlicaDom Bosco (UCDB) a primeira doEstado a ter Literatura Regional im-plantada como matria na gradecurricular e ainda possui um o cor-po docente qualificado. Depois deformado, o profissional pode lecio-nar as lnguas portuguesa, inglesa,espanhola para alunos do sextoanonono ano, alm do ensino mdio eeducao para jovnens e adultos. Apessoa formada em Letras tambmpoder atuar em agncias bancriaspara aperfeioar e escrever as cor-respondncias que so enviadaspara os clientes e ainda em secreta-riado bilnge. O bacharel podertrabalhar na reviso de textos em re-vistas, jornais e televiso, alm daalfabetizao.

    H ainda um mercado novo paraos formados em Letras, o de intrpre-te de Libras a Lngua Brasileira deSinais. H uma necessidade muitogrande de intrpretes para crianassurdas. Existe uma lei que diz que aolado de cada criana surda tem queter um intrprete e no uma grandedificuldade, pois o profissional noestar lidando com uma sala de aulacheia de crianas e sim com apenasuma, explica a coordenadora do cur-so de Letras e conselheira cultural doEstado, Brbara Ann Newman.

    Te r e n a

    Segundo a coordenadora est sendodesenvolvida uma pesquisa sobre o usoda lngua indgena na aldeia Crrego doMeio prximo a Sidrolndia. Nesta al-deia descobrimos que eles decidiram noensinar a lngua terena para crianas.Agora existe uma gerao inteira que noaprendeu a lngua de seus antepassados,afirma a coordenadora. Conforme Brba-ra, a comunidade ficou arrependida etenta ensinar a lngua terena para as cri-anas na escola. Junto com isso estamosfazendo um levantamento de lendas paratentar formar uma biblioteca, para que

    P r e p a r a d o s - Alm da Literatura Regional os acadmicos tm em sua grade de disciplinas a Lngua Brasileira de Sinais

    eles possam ter essas informaesna lngua terena, porque ser muitodifcil aprender ler e falar se no ti-verem livros para estudar, finalizaBrbara.

    Desde 2004, o curso passou de

    oito para seis semestres, pois houveuma reformulao e a criao de umcurrculo novo, mais dinmico ecom a implantao de algumas no-vidades, como a literatura regional.O curso de Letras pretende desen-

    volver o curso de Libras e de lnguasestrangeiras, como o Italiano, Espa-nhol e Ingls para todos os acad-micos da UCDB. Os acadmicos po-dem fazer estgio nas escolas mu-nicipais, estaduais e particulares.

  • E m F o c oCAMPO GRANDE - MARO - 2007

    0 6 P R O F I S S E S

    A N J O S - Os terapeutas ocupacionais atuam na preveno e reabilitao de pacientes que precisam de cuidados especiais

    Curso pioneiro em Terapia Ocupacional noEstado completa onze anos de existncia

    Foto: Natlia Capill

    C r i a t i v o s - Mveis projetados por acadmicos e professores do curso de Terapia Ocupacional da UCDB para facilitar a rotina dos doentes

    Natlia Capill

    Mais do que exerccios fsicos aTerapia Ocupacional reabilita pes-soas ajudando a retomarem funesdirias comuns para qualquer pes-soa. Segundo a Coordenadora docurso, Luciana Barbosa Rocha, aUCDB pioneira no estado em cur-so de Terapia Ocupacional existen-te desde 1996. O profissional inter-vm no cotidiano de pessoas queperderam a capacidade de cuidardelas mesmas, de trabalhar ou de terlazer. Atua na preveno, no trata-mento e na reabilitao.

    A finalidade do terapeuta pro-mover a sade, reduzir ou corrigir asituao patolgica, restaurar e refor-ar capacidades funcionais, facilitara aprendizagem de habilidades e fun-es essenciais, para desenvolver opotencial do homem e torn-lo apto convivncia humana e social.

    Um curso da rea da sade comdurao de quatro anos, sendo que apartir do 3 ano os acadmicos come-am a praticar o que aprendem emsala.

    As atividades que visam o trata-mento so feitas individuais ou emgrupo, atravs de tcnicas e adapta-es necessrias para poder trabalhara parte fsica, motora, e trazer facili- ENGENH E I RO S

    Computao

    Luis Kelisson

    O curso de Engenharia da Com-putao da Universidade CatlicaDom Bosco (UCDB) est em ascen-so. A declarao do coordena-dor Luciano Gonda, que explicaque os acadmicos e professoresda rea esto sempre envolvidosem pesquisas e inovaes. A gra-duao oferece toda a estrutura de

    programao, telecomunicaes,rede de computadores, incluindotambm na grade disciplinas estudosde fsica e clculos, que fazem partedas matrias obrigatrias no curso.

    Laboratrios so disponibiliza-dos aos acadmicos para a prticade informtica, fsica, hardware,eletrnica, pesquisa e desenvolvi-mento todos localizados na Univer-sidade. O coordenador explicouque, alm de pesquisas, os acad-micos tambm podem fazer cursosextracurriculares.

    O profissional de Cincia da Com-putao tambm podem disputar con-cursos pblicos com vagas, por exem-plo, em rgos como a Receita Fede-ral, Tribunal Regional do Trabalho eSecretaria de Receita e Controle. Em2007, h previso de abertura de con-curso com vaga para a rea no Tribu-nal Regional Eleitoral.

    dades para trabalhos com higiene,alimentao, vesturio, atividades re-creativas e de lazer, de trabalho, en-tre outros.

    O terapeuta levar uma melhorcondio de vida para: pessoas comseqelas neurolgicas ou sndromes,usurios de drogas, idosos que per-deram a capacidade de realizar ati-vidades normais, adultos com doen-as relacionadas ao trabalho, crian-as com distrbios de aprendizagemou comportamento, o trabalho fei-to em hospitais, clinicas e consult-rios, centros de sade, creches e ins-tituio de educao e atendimentodomiciliar.

    Como um curso relativamentenovo no nosso Estado, que tem vriasrea de atuao, no difcil de conse-guir emprego, e por lei aprovada recen-temente e obrigatrio um TerapeutaOcupacional em PFS o que fez com queaumentasse o nmero de concursos.

  • M LT I P L O S - Este profissional da comunicao pode exercer diversas funes nas agncias de publicidade e empresas

    Publicitrios divulgam sonhos para o cidado

    0 7E m F o c o

    CAMPO GRANDE - MARO - 2007 P R O F I S S E S

    Foto: Lucas de Moraes

    A o - Os estudantes de Publicidade e Propaganda da UCDB colocam em prtica suas idias e talentos na agncia experimental do curso

    Letcia Nucci

    A Publicidade e Propaganda umaprofisso na rea de comunicao social,tendo como principal funo a difuso p-blica de idias, seja em produtos, empre-sas e servios. So diversas as reas deatuao possveis nesta profisso, agnci-as de propaganda, assessorias de comu-nicao e marketing, atendimen-to, planejamento estratgico, criao,mdia, pesquisa de mercado, produoem rdio e televiso, produo em vecu-los impressos, internet, ensino e pesqui-sa. Na Universidade Catlica Dom Bosco(UCDB), o estgio no faz parte da gradecurricular, ou seja, no obrigatrio.

    Segundo a coordenadora do curso, AnaCristina Martins, na estrutura da Univer-sidade existem espaos que disponibilizamvagas para estagirios, como o caso dodepartamento de marketing, que recente-mente abriu algumas vagas de estgio paraos alunos do curso. Outros setores tam-bm oferecem possibilidade, como a agncia experimental de Publicidade e Pro-paganda e a Rdio UCDB. A coordenado-ra acrescenta que os salrios iniciais parao estgio e para o exerccio profissional,em ambos, variam. No caso dos estgios

    h o atendimento legislao, podendo teruma remunerao cuja referncia seja osalrio mnimo, ou benefcios correspon-

    dentes em bolsas, por exemplo. No caso doexerccio profissional depende tambm daempresa, da funo, do setor e do tipo de

    atividade.

    D e s b r a v a d o rNo Estado, a UCDB foi a pio-

    neira, com a criao em julho de 1994. Acoordenadora afirma que a competitivi-dade bem grande no mercado local, con-siderando cerca de cinco instituies quetm o curso em atividade, so lanadoscerca de 100 profissionais por ano no mer-cado. O nosso mercado oferece espaosinteressantes e promissores. O nos-so Estado ainda jovem e com potencialde expanso e crescimento, o que no uma realidade para muitas outras locali-dades. Temos especificidades geogrficas,culturais e econmicas que nos diferen-ciam e que podem ser exploradas,potencializadas, Pantanal, maior rebanhode carne bovina, agro-negcios, turismode eventos so, em minha opinio, pala-vrinhas promissoras para atividades eco-nmicas e profissionais, em especial paraa publicidade e propaganda, afirma AnaCristina.

    So vrias as possibilidades de es-pecializao na rea, no somente porser uma rea ampla, mas tambm porpermitir o acesso a todas as reas quede alguma forma possam contri-buir, complementar, ou que de algumaforma se relacionem com a atividadeprofissional.

  • E m F o c oCAMPO GRANDE - MARO - 2007

    0 8 P R O F I S S E S

    A T I V O S - Curso prepara profissionais para a prtica da docncia em Filosofia na educao bsica e consultoria

    Filsofos motivam o pensamento crtico

    C r t i c o s - Segundo coordenador, curso destinado a pessoas que gostam de estudar, pensar e no se acomodam com o que lhe ensinado

    Montagem: Ncolas Godoy

    Krita Emanuelle

    Quando se fala em filsofos, logose pensa nos mais remotos tempos dahumanidade, na solido de um pen-sador que se preocupa em desvendarmistrios e questes complexas queenvolvem a vida e o ser humano. Mascomo so, onde esto e o que fazemos filsofos hoje em dia? Em MatoGrosso do Sul, a maioria deles saiudo curso de Filosofia da Universida-de Catlica Dom Bosco (UCDB), ni-ca graduao na rea do Estado. To-dos os anos novos graduados chegams igrejas, escolas e outras institui-es da cidade. Segundo o coordena-dor do curso, Jos Moacir de Aquino,a maioria est ensinando ou estudan-do um pouco mais em salas de aula.

    O curso da UCDB tem durao detrs anos e procura atender s de-mandas que se concentram em trseixos. O primeiro relacionado snecessidades cannicas da Igreja, jque, historicamente, as vagas docurso so ocupadas predominante-mente por acadmicos seminaristasdiocesanos e religiosos de ordens econgregaes religiosas, na maiorparte formada por salesianos efranciscanos. O coordenador infor-ma que, para esse segmento, a for-mao filosfica imprescindvel,fundamentando a oferta do curso egarantindo grande parcela da de-manda geral. Mas, alm desse gru-po, h os interessados em uma for-mao humanstica, que compemo segundo eixo. Para esses, a forma-o filosfica, geralmente suple-mentar a outra, constitui fator dereferncia humana e profissional.Moacir acrescenta que h ainda umcontingente menor, que busca lugare foco privilegiados em vista da fun-damentao, do sentido e validadedo pensar e agir humanos.

    E d u c a oCom a revogao da portaria 399/

    89, que permitia aos egressos do cur-so a possibilidade de ministrar au-las na educao bsica tambm nasdisciplinas de Histria, Psicologia ouSociologia, e a reestruturao das li-cenciaturas a partir da lei 9.394/96 Lei de diretrizes e Bases da Educa-o (LDB), existe a necessidade deprofissionalizao para o ensino defilosofia demandadas pelo setor edu-

    cacional. Segundo o coordenador, ocurso tem empreendido esforoscontnuos no sentido de articular-sepoliticamente nesse sentido.

    O curso prepara educadores paraa prtica da docncia em Filosofia naeducao bsica. Os egressos tmatuado tambm em consultorias e/ouassessorias a projetos de reforma doensino, em instituies poltico-cul-turais, meios de comunicao, servi-o pblico e Organizao da Socie-dade Civil para o Interesse Pblico(OSCIP). O graduado no curso sair

    habilitado para motivar seus alunosda educao bsica para o gosto pelopensamento crtico, inovador e inde-pendente, prprio da reflexo filos-fica, e ainda transmitir-lhes o lega-do da tradio da filosofia, afirma.

    O curso contempla ainda estgio eprojetos de extenso, como o JornalMural So Benedito e o Projeto Pensar Pensando a vida: a Filosofia na escolapblica como instrumento de constru-o da cidadania, uma proposta para aescola estadual Demstenes Martins.Tambm so oferecidas oficinas filos-

    ficas: prtica pedaggica nas escolas eatividades pedaggicas de extenso e emgrupos de estudos temticos.

    Para o coordenador, ainda h pre-conceito em relao filosofia e aocurso como o de que seja um cursoexclusivamente para padres. No, um curso para formao de educa-dores fundamentado no horizonte dafilosofia, enfatiza. De acordo comJos Moacir, um curso para quemgosta de estudar e pensar, e no seintimida nem se acomoda com o quelhe ensinado.